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WORKSHOPS DO PGGM
- EDIÇÃO AMAZÔNICA -
09 A 13 DE NOVEMBRO DE 2020
EVENTO 100% ON-LINE E GRATUITO
PROGRAMA DE GEOLOGIA E GEOFÍSICA MARINHA
(PGGM)
ANAIS
DOS
1a Edição
Rio de Janeiro
P2GM Projetos e Produções
2020
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Lumos Assessoria Editorial
Bibliotecária: Priscila Pena Machado CRB-7/6971
ISBN 978-65-992571-1-7
CDD 551.46
Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
Comissão Organizadora
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
Atualmente o PGGM integra uma rede que engloba 27 instituições, desde o Rio
Grande do Sul até o Amapá (Tabelas I e II), dividido entre instituições efetivas
(universidades, institutos e centros de pesquisa) e intuições colaboradoras (órgãos e
empresas públicas). Desta integração resultam publicações científicas nacionais e
internacionais, livros, manuais metodológicos e guias de diretrizes, além do intercâmbio
interinstitucional.
Tabela I. Instituições efetivas que integram o PGGM. Fonte: http://pggmbrasil.org/instituições
Instituições efetivas Sigla
Universidade Federal do Rio Grande FURG
Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS
Universidade Federal de Santa Catarina UFSC
Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI
Universidade Federal do Paraná UFPR
Universidade de São Paulo USP
Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ
Universidade Federal Fluminense UFF
Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ
Universidade Federal do Espírito Santo UFES
Universidade Federal da Bahia UFBA
Universidade Federal de Pernambuco UFPE
Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN
Universidade Estadual do Ceará UECE
Universidade Federal do Ceará UFC
Universidade Federal do Maranhão UFMA
Universidade Federal do Pará UFPA
Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira IEAPM
Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá IEPA
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
Tabela II. Instituições colaboradoras que integram o PGGM. (Modificado de: http://pggmbrasil.org/instituições)
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
COMISSÃO DE APOIO
Profa. Dra. Narelle Maia de Almeida (UFC) João Paulo Ferreira da Silva (UFRN)
Divulgação em mídias sociais Monitor de minicurso
narelle@ufc.br jp.fsilva@yahoo.com
Raquel Rocha dos Santos (UEAP) Thiago Augusto Bezerra Ferreira (UFRN)
Divulgação em mídias sociais Monitor de minicurso
theraquelrocha@gmail.com ferreira.augustus@gmail.com
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
COMISSÃO CIENTÍFICA
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
REALIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
APOIO INSTITUCIONAL
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
PATROCÍNIOS
PATROCÍNIO PLATINA
PATROCÍNIO OURO
PATROCÍNIO COBALTO
PATROCÍNIO MANGANÊS
xii
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
SUMÁRIO
COMISSÃO CIENTÍFICA.................................................................................... x
REALIZAÇÃO...................................................................................................... xi
ORGANIZAÇÃO.................................................................................................. xi
APOIO INSTITUCIONAL..................................................................................... xi
PATROCÍNIOS.................................................................................................... xii
I - RESUMOS E e-PÔSTERES........................................................................... 14
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
RESUMOS
E e-PÔSTERES
WORKSHOPS DO
PGGM EDIÇÃO
AMAZÔNICA
Macapá/AP
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
DISTRIBUTION, MORPHOLOGY AND INTERNAL COMPOSITION OF REEFS ON THE VALE, N.; BRAGA, J.; BASTOS, A.;
AMAZON CONTINENTAL MARGIN SALGADO, L.; MORAES, F.; KAREZ, C.; 45
MOURA, R.
MAPEAMENTO DA PLATAFORMA AMAZONICA UTILIZANDO DADOS GEBCO - CARTA SILVA, J. P. F.; JARDIM, K. A.; REYES, Y.
BATIMÉTRICA GERAL DOS OCEANOS A.; AQUINO DA SILVA, A. G.; SANTOS, V. 47
F.; VITAL, H.
INFLUÊNCIA DOS ÍNDICES CLIMÁTICOS TROPICAIS NO CLIMA DE ONDAS DA ZONA GUERREIRO, J.S.; EL-ROBRINI, M.;
COSTEIRA AMAZÔNICA SOUZA, E. B. 49
ASPECTOS TEXTURAIS E MINERALÓGICOS DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DO RIO SOUZA, T.; BERRÊDO, J.F.; BATISTA, A.
PARÁ 51
MINERALOGIA E QUÍMICA DOS SEDIMENTOS DE FUNDO DA REGIÃO DE SOUZA, T.; ASP, N.; BERRÊDO, J.F.;
CONFLUÊNCIA ENTRE O RIO AMAZONAS E XINGU GOMES, V.; MARQUES, A.; BRAGA, A.;
GOMES, J.; SOUZA-FILHO, P.; FRICKE, A.;
53
OGSTON, A.; NITTROUER, C.
EFETIVIDADE DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS DE MANGUEZAL DA FERNANDES, G. L.; MIRANDA, Z.P.;
ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE MARACÁ-JIPIOCA MACHADO, D. S 55
APLICAÇÃO DE RECEPTORES GLOBAL NAVIGATION SATELLITE SYSTEM (GNSS) OKAJIMA, L. M. L.; GREGORIO, A. M. DA
S.; ROSÁRIO, R. P. 57
COM CORREÇÃO DIFERENCIAL PARA DETERMINAÇÃO DA MARÉ
ANÁLISE DO MODELO OTIS PARA PREVISÃO DE MARÉ NA BARRA NORTE DO RIO FERNANDES, M.; ABDON, B.; MORAES, S.;
AMAZONAS SILVA, L.; MEDEIROS, P.; VALE, L.; 59
ROSÁRIO, R.
ANÁLISE DO MODELO OTIS PARA PREVISÃO DE MARÉ NO ESTUÁRIO DO RIO PARÁ ABDON, B.; MORAES, S.; ROSÁRIO, R.P.
61
MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ONDAS INTERNAS NA FOZ DO RIO ROSA, M.; MOURA, P.; MENDONÇA, L.F.F.;
LENTINI, C.A.D. 63
AMAZONAS ATRAVÉS DO SENSOR MODIS - SATÉLITE TERRA
EVOLUÇÃO MULTITEMPORAL DAS ÁREAS DE BOTA- FORA DA BAÍA DE GUAJARÁ MENDES, C.A.C.; EL- ROBRINI, M.
(PARÁ) ATRAVÉS DO USO DE CARTAS NÁUTICAS 65
REDES NEURAIS ARTIFICIAS APLICADAS A EXTRAÇÃO DA BATIMETRIA POR ANDRADE, L.; FERREIRA, I.; PINHEIRO, L.;
SANTOS, F. 67
RESPOSTA ESPECTRAL. ESTUDO DE CASO: LAGUNA DA JANSEN-MA
DISTRIBUIÇÃO DE SEDIMENTOS DE FUNDO COMO INDICADOR DA VARIABILIDADE CARVALHO, K.L.V.; BORGES, K.K.;
SEREJO; J.H.F.; SANTOS; V.H.M. DOS;
HIDRODINÂMICA DO COMPLEXO ESTUARINO DE SÃO MARCOS, MARANHÃO – LIMA, H.F.; SOARES, R.A.; DIAS, F.J. DA
69
BRASIL SILVA
DINÂMICA DE CORRENTES E ESTRUTURA TERMOHALINA EM UM ESTUÁRIO DE SOUSA, L. L.; SANTOS, V. H. M.; LIMA, H.
MACROMARÉ NA INTERFACE AMAZÔNIA-SEMIÁRIDO: COMPLEXO ESTUARINO DE P.; SOARES, R. A.; DIAS, F. J. S.; TORRES,
A. R. 71
SÃO MARCOS
CIRCULAÇÃO HIDRODINÂMICA EM UM ESTUÁRIO DE MACROMARÉ DO NORDESTE LIMA, H. P.; SOARES, R. A.; RIBEIRO
BRASILEIRO JUNIOR, J. C. M.; SANTOS, V. H. M.; SILVA
JUNIOR, R. M.; TORRES JUNIOR, A. R.;
73
DIAS, F. J. S.
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
ANÁLISE SEDIMENTAR E DE PERFIS DE RAIOS GAMA EM TESTEMUNHOS POR NÓBREGA, T.; VITAL, H.; AQUINO DA
SILVA, A.G.; SMITH, F.S.G. 77
VIBRAÇÃO DA PORÇÃO LESTE DO DELTA DO RIO PARNAÍBA
ANÁLISE SEDIMENTAR DE CANAL DE MARÉ NA REGIÃO DE ARAIOSES, DELTA DO ROCHA, D.R. DAS C.; VITAL, H.; SMITH, F.;
PARNAÍBA (PI-MA) DA SILVA, A.A. 79
CARACTERIZAÇÃO HIDRODINÂMICA E SEDIMENTAR DO ESTUÁRIO DO RIO BORGES, K. K.; CARVALHO, K. L. V.; DIAS,
PARNAÍBA, PIAUÍ - BRASIL F. J. S.; FEITOSA, J. H. S.; DOS SANTOS, 81
V. H. M.; LIMA, H. P.; SOARES, R. A.
ESTUDO DOS EFEITOS AMBIENTAIS EM CONSEQUÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE MADRUGA, M.M.D.; MANSO, V. A. V.;
ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO COSTEIRA AO LONGO DA PRAIA ADJACENTE AO MADRUGA, J. D.; FREIRE, G. S. S.; 83
RESORT NANAI – PRAIA DE MURO ALTO-PE FERRO, I. M. M.
ARQUITETURA DEPOSICIONAL E DINÂMICA EVOLUTIVA DE CORDÕES LITORÂNEOS ARRAES, C.; FRANÇA, M.; FORNARI, M.;
SOB INFLUÊNCIA DE DELTA NO LITORAL NORTE DO ESPÍRITO SANTO (ES), BRASIL GIANNINI, P.; COHEN, M.; PESSENDA, L. 85
EVOLUÇÃO HIDROSEDIMENTOLÓGICA DO COMPLEXO DO GUAÍBA-RS CORRÊA, I.C.S.; WESCHENFELDER, J.;
NUNES, J.C.R. 87
CLIMA DE ONDAS AO LARGO DA ILHA DE TRINDADE – ARQUIPÉLAGO DE MARTIN SOUSA, M.F.; TAKASE, L. S.; SIEGLE, E.
VAZ 89
CARACTERIZAÇÃO GEOFÍSICA INTEGRADA DE SEDIMENTOS FLUIDIZADOS: TERNES, C.F.; SPERLE, M.; RAMOS,
ESTUDO DE CASO DAS LAMAS-FLUIDAS NA PRAIA DO CASSINO, RIO GRANDE/RS R.R.C. 91
GEOMORFOLOGIA, SEDIMENTOLOGIA E PROJEÇÃO DE LINHAS DE COSTA FETTER, A. P.; ARAUJO, R. S.; BERRIBILLI,
FUTURAS PARA A PRAIA BRAVA, ITAJAÍ – SC M. P.; REIS, F. H.; SILVA, S. D. 93
MORFOLOGIA DEL FONDO MARINO EN EL SECTOR DE ENTRADA DEL ESTUARIO DE SALVATIERRA, M. M.; ALIOTTA, S.;
BAHIA BLANCA (ARGENTINA) GINSBERG, S. S. 97
PADRÕES SONOGRÁFICOS DA PLATAFORMA MARINHA RASA ADJACENTE AO FABIN, C.E.G.S.O.; MANSO, V.A.V.;
PORTO DE SUAPE/PE ALMEIDA, N.M. 99
OCORRÊNCIAS DE CARBONATOS NA PLATAFORMA RASA DA BACIA DE FABIN, C.E.G.S.O.; MANSO, V.A.V.;
ALMEIDA, N.M. 101
PERNAMBUCO
FEIÇÕES MAGMÁTICAS NA BORDA SUL DA BACIA DE CAMPOS E A SUA RELAÇÃO STROBINO, E.; STANTON, N.
TECTÔNICA COM O SAL 103
GEOQUÍMICA E GEOCRONOLOGIA DO MONTE SUBMARINO TŪRANGANUI KNOLL, ENGELMANN DE OLIVEIRA, C.H.; CHIELE,
NOVA ZELÂNDIA M.B.; FIGUEIREDO, J.C.; THOMAS, G.A.; 107
GÖTZ, J.J.
INVERSÕES DE DERIVA LITORÂNEA NA EVOLUÇÃO DA BARREIRA HOLOCÊNICA DE BOGO, M.; SANTOS, S.F.; SOUZA, M.C.;
PARANAGUÁ - PR ANGULO, R.J. 109
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA PLANÍCIE COSTEIRA DA PRAIA DO FORTE, SÃO CABRAL, T.J.P.; SANTOS, M.I.F.; LUGLI-
FRANCISCO DO SUL – SC BERNARDES, D.O. 111
EVOLUÇÃO DA PLANÍCIE COSTEIRA DA PRAIA DO FORTE – SC, COM BASE NA CABRAL, T.J.P.; SANTOS, M.I.F.; LUGLI-
CARACTERÍSTICA SEDIMENTAR BERNARDES, D.O. 113
EVOLUÇÃO DESDE A ÚLTIMA ERA GLACIAL, INÍCIO DO HOLOCENO E SÉCULO XX EM SILVA, R.; MENDES, D.; VITAL, H.
CONDIÇÕES OCEÂNICAS E CLIMÁTICAS ATRAVÉS DA MODELAGEM NUMÉRICA 115
AVALIAÇÃO DE ALGORITMOS PARA A ESTIMAÇÃO DA BATIMETRIA DA BAÍA DA FILIPPI, B.; ALMEIDA, L.P.M.; KLEIN,
BABITONGA ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DO SATÉLITE SENTINEL-2 A.H.F., PINTO, M.W. 117
ANÁLISE DO RADARGRAMA NA BARREIRA PLEISTOCÊNICA DA PLANÍCIE DE SANTOS, S.F.; BOGO, M.; SOUZA, M.C.;
SUPERAGUI, PARANÁ ANGULO, R.J. 119
DEM BATIMÉTRICO DERIVADO DA BATIMETRIA MULTIESPECTRAL (LOG- DE PAULA, C.F.; LIMA, L.A.; CINTRA, J.P.;
TRANSFORMADA) UTILIZANDO IMAGENS LANDSAT 8: UM ESTUDO DE CASO PARA OLIVEIRA, H.C.; COSTA, D.C.
121
A COSTA DE FORT LAUDERDALE
IDENTIFICAÇÃO E PREPARAÇÃO BIOGÊNCIA PARA ANÁLISES ISOTÓPICAS (δ13C E SOUZA, P.C.; BARROS, C.E.;
DE δ18O) DE UM TESTEMUNHO NA LAGOA DOS PATOS DEHNHARDT, B.A.; BAITELLI, R.; CORRÊA, 123
I.C.S.
RECONSTITUIÇÃO DO FUNDO TOPOGRÁFICO EM ÁGUAS RASAS A PARTIR DA DE PAULA, C.F.; LIMA, L.A.; CINTRA, J.P.
BATIMETRIA MULTIMÍDIA APLICADA A NUVEM DE PONTOS FOTOGRAMÉTRICA 125
(IMAGE MATCHING)
CARACTERIZACIÓN DE FACIES SÍSMICAS FLUVIALES EN EL SUBSUELO DEL ALIOTTA, S.; GINSBERG, S.S.; VECCHI,
ESTUARIO DE BAHÍA BLANCA, ARGENTINA L.G.; MINOR SALVATIERRA, M.; 127
ANDREOLI, A.
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
ANÁLISE MULTIPROXI DA PASSAGEM DE CICLONE EXTRATROPICAL NA REGIÃO CABRAL, C.L.; CASTRO, J.W.A.;
DOS LAGOS FLUMINENSES, RIO DE JANEIRO, NO INÍCIO DO SÉCULO XX FERNANDES, D.; SILVEIRA, I.R.L.; 137
OLIVEIRA, D.M.V.; GOUVEIA JR., W.C.
ANÁLISE QUALITATIVA DOS MINERAIS PESADOS PRESENTES NOS SEDIMENTOS SILVA, S.; ABREU, J.G.; BERRIBILLI, M.
DEPOSITADOS EM TRÊS DIFERENTES SETORES DO ESTADO DE SANTA CATARINA 139
INVERSÃO TECTÔNICA NA BACIA DO CEARÁ, NE BRASIL: IMPLICAÇÕES PARA A VASCONCELOS, D.L.; OLIVEIRA, K.L.;
EVOLUÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL E DOS SISTEMAS PETROLÍFEROS ALMEIDA, N.M. 141
PARÂMETROS GRANULOMÉTRICOS VS. REGISTRO DE DIATOMACEAS COMO SANTOS, C.B.; CORRÊA, I.C.S.;
INDICADORES DE MUDANÇAS PALEOAMBIENTAIS OCORRIDAS DURANTE O WESCHENFELDER, J. 143
QUATERNÁRIO NO SUL DO BRASIL
CORREÇÃO DIRECIONAL DAS PARTIÇÕES DO ESPECTRO DO CSIRO PARA O SUL SAIDELLES, C.; ALBUQUERQUE, J.;
DO BRASIL E URUGUAI RAMOS, M.; FARINA, L.; NICOLODI, J. 145
LEONHARDT, A.; GONÇALVES, J.
A INFLUÊNCIA DOS PROCESSOS DE FUNDO SOBRE UM REGISTRO FÓSSIL DE
147
COCOLITOFORÍDEOS NA BACIA DE PELOTAS
O CONTROLE MORFOESTRUTURAL NA DISTRIBUIÇÃO DOS DEPÓSITOS OKOE, P.M.N.A.; TOLDO JÚNIOR, E.E.;
BIOCLÁSTICOS NA PLATAFORMA DO ALBARDÃO – RS FICK, C.; NUNES, J.C.R.; PUHL, E.; 149
CORRÊA, I.C.S.
DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DA LAGOSTA VERMELHA NA ZONA COSTEIRA DO ASANO-FILHO, M.; ABREU NETO, J.C. DE;
MUNICÍPIO DE ICAPUÍ – CE FREIRE, G.S.S. 151
DISTRIBUIÇÃO DA FORÇA DE ONDAS EM TORNO DA ILHA DE ALCATRAZES, SP TAKASE, L.S.; STEIN, L.P.; HOFF, N.T.;
SIEGLE, E. 155
CARACTERIZAÇÂO FACIOLÓGICA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DE ICAPUÍ – CE ABREU NETO, J.C. DE; FREIRE, G.S.S.
159
GEOINDICADORES DA LINHA DE COSTA: ESTUDO DE CASO DA PRAIA DA CAPONGA, MOURA DE ABREU, M. R.; ABREU NETO,
CEARÁ, BRASIL J. C. de; BARROS, V.M.de O. 161
CARACTERIZAÇÃO SEDIMENTAR DE TESTEMUNHOS RASOS E DATAÇÃO POR SANTOS, J.R.; SANTOS, L.A.; FONTES,
CARBONO-14 (14C) NA PLATAFORMA CONTINENTAL DE SERGIPE L.C.S.; CARNEIRO, M.E.R.; ARGUELHO, 163
M.L.P.M.; GARCIA, C.A.B.
ANÁLISE PALEOAMBIENTAL DE TESTEMUNHOS RASOS E DATAÇÃO POR CARBONO- SANTOS, J.R.DOS; SANTOS, L.A.;
14 NOS CÂNIONS DO TALUDE CONTINENTAL DE SERGIPE FONTES, L.C.S.; CARNEIRO, M.E.R. 165
AVALIAÇÃO MINERALÓGICA DA MINERALIZAÇÃO DE ILMENITA NO LITORAL DO RIO WUST, C.F.; CHEMALE, F., CHEMALE, L.
GRANDE DO SUL T., RIZZI, M.A.M. 167
U-Pb AND Lu-Hf ISOTOPES APPLIED TO THE PROVENANCE STUDIES OF THE Ti- RIZZI, M.A.M.; CHEMALE JR., F.;
BEARING PLACERS IN THE RIO GRANDE DO SUL COASTAL PLAIN DILLENBURG, S.R.; TAKEHARA, L.; 169
GIRELLI, T.J.; WUST, C.F.
FRAGMENTATION INTENSITY: A NEW (AND STANDARDIZED) METHOD TO ASSESS SUAREZ-IBARRA, J.Y.; FROZZA, C.F.;
DISSOLUTION EFFECTS ON PLANKTONIC FORAMINIFERA ASSEMBLAGES PETRÓ, S.M.; PIVEL, M.A.G. 171
ANÁLISE DA VULNERABILIDADE À EROSÃO DA LINHA DE COSTA DO MUNICÍPIO DE BONFIM, A.A.T.L.; SOUZA, C.R.G.;
JEQUIÁ DA PRAIA, ALAGOAS SANTOS, R.C. DE A.L.; BEZERRA, K.L.T. 173
INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICA DA BAÍA DA BABITONGA, SC, NO PLEISTOCENO GALVÃO, W.; KLEIN, A.; MAHIQUES, M.;
SUPERIOR E HOLOCENO PINTO, M.; PRADO, M.; ALMEIDA, L.; 175
PANDOLPHO, B.; DIAS, R.
OCORRÊNCIAS DE GÁS A PEQUENA PROFUNDIDADE EM AMBIENTES LAGUNARES TERRA, L.; PINHEIRO, L.; GARCIA-GIL, S.
COSTEIROS 177
TRANSPORTE DE SEDIMENTOS INDUZIDOS POR ONDAS NO SEGMENTO NORTE DA FERNANDES, D.; GOUVEA JUNIOR, W.C.;
ENSEADA DA BAÍA FORMOSA, RIO DAS OSTRAS, ESTADO DO RIO DE JANEIRO VELÁSQUEZ, D.; SILVEIRA, R.L.I.; 179
CABRAL, C.L.; CASTRO, J.W.A.
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Workshops do PGGM – Edição Amazônica
51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE INTERPOLADORES GEOESTASTÍSTICOS PARA SANTOS, F.; FERREIRA, I.; TEIXEIRA, V.;
CONFECCÇÃO DE CURVAS CAV EM RESERVATÓRIOS DE ÁGUA ANDRADE, L. 191
IMPACTO DA REOLOGIA DE SEDIMENTOS LAMOSOS NOS VALORES DE DENSIDADE MANGANELI, C.; FONSECA, D.; VINZÓN, S.
OBTIDOS COM PERFILADOR DE DENSIDADE TIPO GARFO VIBRATÓRIO NO 193
CONTEXTO DE FUNDO NÁUTICO
O CAMPO DE DUNAS ESCALONARES DA PRAIA DO PERÓ - CABO FRIO, RIO DE SILVEIRA, I.R.L.; CRUZ JR, W.G.;
JANEIRO: ANÁLISES DE DADOS HISTÓRICOS DA DINÂMICA EÓLICA E IMPACTOS OLIVEIRA, D.M.V.; FERNANDES, D.; 195
AMBIENTAIS SOBRE A PLANÍCIE COSTEIRA CABRAL, C.L.; CASTRO, J.W.A.
SEDIMENTOLOGIA E PROPRIEDADES FÍSICAS DE TESTEMUNHOS MARINHOS DA COSTA, V.; VIEIRA, R.; PORTELLA, D.;
BAÍA PORT FOSTER, ILHA DECEPTION, ANTÁRTICA MARÍTIMA AYRES, A.; SIMÕES, J. 197
ANÁLISE DE PERFIS GPR DE COQUINAS EM SAN ANTONIO ESTE, ARGENTINA SCHFFER, P.N.M.; NUNES, J.C.; ALMEIDA,
L.; FICK, C.; ALIOTTA, S.; LIMA-FILHO,
F.P., TOLDO Jr., E.E.; REIS JÚNIOR, J.A.;
199
PUHL, E.
ESTUDO DOS SEDIMENTOS QUE ATAPETAM O SISTEMA LAGUNAR JEQUIÁ E SEU SOUZA, C.R.G.; LIMA, M.L.E.; LIMA, R.C.DE
CANAL A.L. 201
MORFOESTRATIGRAFIA DOS DEPÓSITOS DO HOLOCENO DA LAGUNA SALGADA DE PEREIRA, L.L.; EL ROBRINI, M.; FREIRE,
ITAREMA - LITORAL NW DO CEARÁ G.S.S; MARINO, M. T.R.D. 203
ANÁLISE DA VULNERABILIDADE À EROSÃO DA LINHA DE COSTA DO MUNICÍPIO DE BEZERRA, K.L.T.; SANTOS, R.C. DE A.L.;
MARECHAL DEODORO, ALAGOAS SOUZA, C.R.G. 205
DESARROLLO SECUENCIAL DE FORMAS DE FONDO EN UN CANAL DE REFLUJO ANDREOLI, A.; ALIOTTA, S.; GINSBERG, S.
MESOMAREAL, ESTUARIO DE BAHIA BLANCA, ARGENTINA S. 207
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
ARAÚJO, L.1; SANTOS, V.2; JARDIM, K.3; DELAVY, F.4; SILVEIRA, O. (in memoriam)5
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
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51a Reunião Anual do Programa de Geologia e Geofísica Marinha (PGGM)
5O Workshop de Geologia e Geofísica Marinha
3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
O
The seafloor mapping in stronger dynamic locals is indispensable for safe navigation,
especially close to harbor areas. Here, we verified the morphological changes through
multitemporal analysis of exposed sandy banks in the Northeast and Southwest of Macapá
Bay, Amazon River. For this, eight LANDSAT satellite images were chosen among El-
Niño periods, from 1991 to 2014 in the low tide. Our results point to three periods,
separated into continuous periodic correlation (CPC), interval periodic correlation (IPC),
and abrupt periodic correlation (APC). Thus, in the Northeastern area, on CPC
symmetrical bedforms were observed close to sheltered locals unlike the isolated zone
with both them growing toward to upstream and downstream. There was a flattening of
some bedforms trending to accumulate sediments downstream in IPC. In the APC,
asymmetry was identified on the sheltered and isolated areas, with the predominance of
chaotic bedforms toward downstream. Moreover, in the southwest area during CPC,
symmetry was observed in the sheltered and asymmetry on isolated. Bedforms were
extended in IPC, mainly in the sheltered and new banks were exposed to isolated locals.
Whereas APC, symmetry, and flattening of the bedforms were verified in both areas.
Nevertheless, it was identified each periodic correlation among events of El-Niño showed
a key year, where the size and morphological differences of the sandy banks were more
significant than the others. On the other hand, a variety of bedforms have been identified
as tidal channels, drainages, dunes, ripples, spits, and sand waves fields. In CPC, the key
year was 1994 when bedforms showed to be irregular and bidirectional, the formation of
small banks upstream and downstream, and tidal channels at the tidal plain. In IPC, the
largest bedforms appeared in 1997 and 2014 as ridges, dunes, and spits, generally
located close to isolate areas. It was observed a size decrease of the banks and
consequently on bedforms, except for the appearance of sand wave fields during the
abrupt periods (APC) in 2006. Also, an increase of exposed sandy banks can become a
problem to navigation, especially in periods of interval correlation, where they are larger
and has greater complexity. It is estimated the fluvial discharge, the tidal variation, and the
rainfall regime are the main forcing of the sandy banks. Finally, the dispersion of sediment
plume and the bedforms behavior show the Macapá Bay has a predominant character of
transport towards to mouth of the Amazon River.
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3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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XAVIER, D.¹; SANTOS, V.²; MIRANDA, A.³; PARDAL, E.¹; BERRÊDO, J.1
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LAUT, L.1; BELART, P.2; DA MATTA, G.1; SOUZA, F.3; SANTOS, V.F.4
Os estuários são ambientes costeiros sujeitas a rápidas, e algumas vezes, extremas mudanças
nos parâmetros físico-químicos que podem ser amplificadas por processos antropogênicos,
causando a mudanças na qualidade da água e nas características dos sedimentos com influência
direta na biodiversidade. O uso de foraminíferos e tecamebas tem grande potencial como
ferramenta no monitoramento ambiental e na identificação de padrões hidrodinâmicos, uma vez
que esses organismos são encontrados em grande abundância em todos os ambientes aquáticos
(foraminíferos nos marinhos e tecamebas nos dulcícolas), respondem rapidamente as mudanças
ambientais e possuem alto grau de preservação no registro sedimentar. Embora não existam
mudanças significativas entre as estações do ano no ambiente equatorial, a variabilidade sazonal
na concentração de chuvas influencia significantemente a descarga fluvial que reflete em bruscas
mudanças nos parâmetros físico e físico-químicos da coluna d’água e nos processos costeiros. O
pouco conhecimento sobre a microfauna na região limita a sua utilização como bioindicadores
ambientais e peloambientais, assim como seu uso para estabelecimento de modelos futuros para
os cenários de mudanças climáticas globais. O presente estudo tem como objetivo caracterizar as
comunidades de foraminíferos e tecamebas do estuário do Rio Oiapoque em duas estações do
ano distintas (chuvosa – maio; e seca - outubro do ano de 2018) associado a parâmetros físico-
químicos e sedimentológicos para desenvolver um modelo microfaunístico e sedimentológico da
região. Os parâmetros físico-químicos medidos demonstraram que o estuário do Rio Oiapoque
apresenta características peculiares quando comparado a outros estuários amazônicos. Os
valores de turbidez são menores do que os encontrados em outros estuários mesmo para o
período chuvoso, enquanto que a salinidade apresenta valores mais altos para região. Os valores
mais altos de pH foram encontrados nos pontos mais externos do estuário, chegando a 8.5 no
período seco, assim como com os valores de salinidade que chegaram a 21.2 e a temperatura a
33°C. A influência marinha neste estuário reflete na riqueza de espécies na microfauna. Ao longo
das 37 estações amostrais foram identificadas 22 espécies de foraminíferos e 14 de tecamebas.
A fauna de foraminíferos predominante é composta por espécies aglutinantes típicas de
manguezal com dominância de Ammobaculites dilatatus, Miliammina fusca e Amotium morenoi
que indicam que há uma grande mistura e homogeneização na coluna d’água. Provavelmente a
cunha salina fica restrita a região da baía do Oiapoque. A influência fluvial pode ser notada pela
riqueza de espécies de tecamebas, que dominam quase toda extensão do estuário, que são
substituídas gradualmente pelos foraminíferos em direção à foz. A análise multivariada
destendenciada mostrou que a granulometria e a salinidade são dois fatores principais aos quais
as espécies estão associadas. A análise de agrupamento em CA mostrou que durante a estação
chuvosa a região estuarina tem um grande recou na zona de mistura com de águas ocorrendo
somente na foz e na baía do Oiapoque. Durante o período seco há uma grande expansão da zona
de mistura que chega muito próximo à cidade de São Jorge na margem da Guiana Francesa. Os
compartimentos estuários reconhecidos apresentam um grande potencial para o monitoramento
ambiental da região.
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DELAVY, F.1; BERREDO, J.F.2; MENDES, A.2; ROLLNIC, M.3; MIRANDA, A.G.O.3
Arco Norte Logística1 (Francielli Paula Delavy, delavy7@gmail.com); Museu Paraense Emílio
Goeldi2; Universidade Federal do Pará3
A área de estudo encontra-se a 150km da foz do rio Pará (longitudes 48,93° e 48,65° W
- latitudes 1,65° e 1,38°S) e abriga um dos maiores complexos portuários da Amazônia.
A técnica geofísica empregada na identificação das características morfológicas de fundo
consistiu de perfilagem sísmica contínua (agosto de 2013, período de baixa descarga
fluvial), além de um modelo digital de elevação (MDE) elaborado a partir da Carta Náutica
304 (2014). O MDE mostra que as principais morfologias deposicionais de macroescala
estão representadas por barras que juntamente com algumas ilhas individualizam dois
setores: Setor I, onde localiza-se o canal Principal, que corresponde ao curso principal do
rio; Setor II, onde encontra-se o canal de Acesso ao complexo portuário. Todas as barras
apresentam assimetria, tanto transversalmente como paralelamente ao seu comprimento;
as larguras variam entre 1,1km e 4km no segmento transversal ao fluxo e os
comprimentos variam de 7,3km a 23km. Os perfis sísmicos revelam a presença de dunas
muito grandes, com comprimento de onda de 111,5 a 129m (alturas entre 3,8 e 7,3m) e
dunas grandes, com comprimento de onda entre 16,5 e 99,5m (alturas que variam de 0,5
a 6,4m). Incluindo a denominação simétrica, quatro grupos de dunas se distinguem:
dunas muito grandes dominadas por vazante, dunas grandes dominadas por vazante,
dunas grandes dominadas por enchente e dunas grandes simétricas. No Setor I
encontram-se os quatro grupos, enquanto no Setor II foram registradas somente dunas
grandes dominadas por enchente. Dentre os grupos do Setor I, as dunas dominadas por
vazante possuem maior valor médio de comprimento de onda (L̅ = 119m), seguido pelo
das dunas simétricas (L̅ = 47m) e o menor valor médio de comprimento de onda foi
registrado nas dunas com assimetria de enchente (L̅ = 45.9m), no entanto, ele é
ligeiramente superior ao encontrado no Setor II (L̅ = 43.7m). A altura média das dunas
entre os setores comportou-se de forma análoga ao apresentado pelo valor médio do
comprimento de onda. O índice de simetria (Ls/Ll) variou de 1.0 (dunas simétricas) a 5.1.
As dunas grandes dominadas por vazante (Setor I) apresentaram a maior média do índice
(I̅ S̅ 2.4). Os dados dimensionais das feições apontam de forma qualitativa para o período
de baixa descarga, predominância junto ao fundo da corrente de vazante no Setor I e da
corrente de enchente no Setor II, com fluxos mais intensos no primeiro. De forma geral
os parâmetros dimensionais das dunas (H e L) apresentaram boa correlação (r = 0.73) e
a linha de tendência do conjunto revela valores médios e índices de inclinação
ligeiramente superiores aos da tendência global média, refletindo a intensidade das
forçantes hidrodinâmicas que atuam na região amazônica.
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EL-ROBRINI, M.
O litoral do Nordeste do Estado Pará caracteriza-se por um litoral de ¨falsas rias¨, segundo
orientação NW-SE, que está relacionado a eventos neotectônicos e de oscilações do nível
do mar (Holoceno). Neste litoral, está inserida a Planície Costeira de Maracanã, que é
influenciada por macromarés (>4m), predominando feições características: extensos
depósitos de lama de planície de maré com manguezais, estuários, furos, pântanos
salinos, ¨cheniers¨, dunas, praias e leques de lavagens associados. A análise
estratigráfica foi baseada na aquisição de testemunhos até 4/5m de penetração, mediante
uso de ¨vibracorer¨. Em laboratório, foram realizadas: análise da cor dos sedimentos;
granulometria (areia, silte e argila); classificação dos sedimentos (representação gráfica
triangular de Shepard e Pejrup). A região costeira de Maracanã está compartimentada
em 3 unidades geomorfológicos: Planalto Costeiro, Planície Estuarina e Planície Costeira.
A Planície Costeira é formada por 3 sucessões deposicionais, mostrando eventos
distintos durante o preenchimento por sedimentos desta região: (i) Sucessão
Transgressiva S1 - formada por areias de canal de maré e lama e areia estuarina (base);
e areias de crista de praia e paleoduna (topo); (ii) Sucessão Regressiva S2 - constituída
por areia de planície arenosa (base), e, posteriormente por lama orgânica de planície
lamosa (manguezal) e por lama de barra em pontal (topo); (iii) Sucessão Transgressiva
Atual S3 - marcada por areias praiais e dunares. Os sedimentos finos são provavelmente
provenientes dos rios da região amazônica. Os sediumentos arenosos podem indicar
fontes distintas: Cráton de São Luís e do Grupo Barreiras. As feições morfológicas e as
características estratigráficas dos depósitos sugerem que, assim como nas áreas
próximas (Bragança, Curuçá, Marapanim, Salinópolis, Soure), as oscilações do nível do
mar tiveram um papel preponderante nas mudanças da linha de costa de Maracanã,
influenciando no arranjo das sequências S1, S2 e S3, culminando com o processo atual
de migração de praias e dunas por cima dos manguezais.
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Universidade Federal do Rio Grande do Norte (João Paulo Ferreira da Silva, jp.fsilva@yahoo.com);
Universidade Federal Fluminense2; Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado
do Amapá3
A Plataforma Continental Amazônica (PCA) estende-se da foz do rio Pará até a fronteira do
Brasil com a Guiana Francesa e tem por limite externo a isóbata de 120m. Está sob influência
de um ambiente dinâmico único, resultante da superposição de fatores geológicos,
oceanográficos e climáticos, além das descargas hídrica e sedimentar do próprio Rio Amazonas.
Esta região ainda é uma fronteira de conhecimento para estudos geológicos e geofísicos,
principalmente nas porções mais rasas da plataforma interna, visto que os estudos pretéritos
realizaram mapeamentos em escala regional e em profundidade acima de 10m. Este trabalho
visa mapear, em escala de detalhe, os padrões de eco caráter presentes em uma porção da
PCA entre as isóbatas de 0m a 5m, nos arredores da Estação Ecológica Maracá-jipioca (EEMJ),
a norte da foz do Rio Amazonas. Para o mapeamento foi utilizado um sistema de perfilagem de
subfundo, Edgetech SBP 512i, do tipo chirp operado no range de frequência de 2kHz a 12kHz.
Os dados foram processados no Software Reflex win 9.1 e a interpretação ocorreu no Software
Petrel, considerando a quantidade de refletores, impedância acústica, profundidade de
penetração do sinal sísmico e geometria dos refletores. Os ecos encontrados na área foram
comparados com trabalhos pretéritos, para serem correlacionadas aos encontrados nas porções
mais profundas da PCA. Os resultados apontam a existência de cinco ecofácies (denominados
de A a E). Ecofácies A, caracterizada pela presença de um refletor de alta amplitude, plano com
pouca definição e espessura de 2m. Este tipo de ecofácies é encontrada, também, no talude
continental, mas com profundidade de penetração maior (7,5m a 13m). A ecofácies B é
caracterizada por uma camada transparente, logo abaixo do fundo marinho, com intercalações
de camadas plano paralelas, seguido de um refletor de alta amplitude a profundidade de -6 m,
o qual funciona como embasamento acústico, este padrão também é encontrado nas regiões
mais profundas a partir da isóbata de 800m. A Ecofácies C apresenta refletores bem definidos
e inclinados, com terminação em downlap na porção SW do pacote sedimentar. A Ecofácies D,
apresenta refletores com baixo contraste de impedância acústica, seguido por uma camada
transparente com espessura de 30m, indicando uma possível camada de lama fluida. Por fim,
na ecofácies E ocorre refletores bem evidenciados, seguidos pela ausência de sinal sísmico.
Essa característica de alto contraste de impedância acústica indica a presença de gás
(provavelmente biogênico). Este tipo de ecofácies é encontrado também no talude continental.
De maneira geral as ecofácies descritas, excetuando o padrão B, apresentam características
acústicas que indicam sedimentação lamosa, o que está de acordo com as amostras de fundo
coletadas na área. Além disso, foram observados arranjos de refletores que indicam a presença
de paleodrenagens. A partir dos resultados deste trabalho foi possível concluir que a área
apresenta uma evolução geológica complexa, caracterizando uma dinâmica hidrossedimentar
ímpar, a qual é influenciada tanto por processos fluviais quanto marinhos.
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VALE, N.1,2; BRAGA, J.2; BASTOS, A.3; SALGADO, L.1; MORAES, F.1; KAREZ, C.1;
MOURA, R.4
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro 1, (Nicholas Farias Lopes do Vale,
nicholasdovale@gmail.com); Universidad de Granada (Spain) 2; Universidade Federal do Espírito
Santo3; Universidade Federal do Rio de Janeiro4
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SILVA, J.P.F.1; JARDIM, K.A.2; REYES, Y.A.1; AQUINO DA SILVA, A.G.1; SANTOS, V.F.3;
VITAL, H.1
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O rio Pará, principal integrante da baía do Marajó, constitui um conjunto sem nascente,
formado principalmente pelas contribuições de vazões dos rios Tocantins, Guamá, Acará
e de forma mais restrita o rio Amazonas. Configura-se como a principal via de acesso a
regiões portuárias, com destaque para a cidade de Belém e Vila do Conde e devido a
essa importância estratégica, tal região tem sido alvo de vários estudos hidrodinâmicos
importantes para gerenciamento do tráfego de embarcações na área. Tal fato evidencia
a importância de estudos a respeito das características da composição de fundo, que
refletem a interação entre a energia hidrodinâmica do ambiente, o aporte sedimentar e a
natureza do substrato. Com base nisso, este estudo visou a caracterização dos
sedimentos de fundo, baseada em parâmetros granulométricos e mineralógicos para a
compreensão dos processos de sedimentação da área. A coleta das 30 amostras
sedimentos foi realizada com um amostrador de fundo do tipo Petersen, com posterior
eliminação de sais e matéria orgânica. A seguir, as amostras foram submetidas à análise
granulométrica, em granulômetro a laser e análises mineralógicas por difração de raios-
X (amostra total) e minerais pesados. Em relação a granulometria, o Rio Pará apresentou
valores médios de areia (59,2%), silte (38,8%) e argila (8,3%). A variação da
granulometria ao longo da região de estudo individualizou dois grandes setores, o
primeiro setor é localizado ao sul, na porção interior do Rio Pará e ainda sob influência
das contribuições dos rios Amazonas e Tocantins. Apresenta hidrodinâmica mais branda
e substrato predominantemente lamoso. A segunda região mais ao norte da área de
estudo, localizada na desembocadura do rio é caraterizada pela presença significativa de
sedimentos arenosos, de hidrodinâmica alta. Os difratogramas das amostras revelaram
uma composição composta por quartzo, caulinita, muscovita, óxidos e hidróxidos de ferro
e mais restritamente feldspatos. Quanto aos minerais pesados transparentes, foram
identificados 12 diferentes tipos, com espécies de ampla distribuição representadas por
zircão, turmalina, rutilo, cianita e estaurolita e de distribuição mais restritas, como
andaluzita, epidoto, hornblenda, granada, diopsídio. Ao longo da área de estudo há a
presença de trends composicionais específicos quando verificados a variação de minerais
pesados da porção interior do Rio Pará em direção a sua foz no oceano atlântico. Há um
aumento de zircão, turmalina e estaurolita em direção a foz. De modo inverso, as
porcentagens de anfibólio e epidoto decrescem à nas amostras mais próximas à foz. As
características granulométricas e mineralógicas apresentaram importantes variações ao
longo do rio Pará e discriminaram duas grandes áreas; a primeira de composição matura
e arenosa, próxima à foz e outra na porção interior com a tendência inversa e predomínio
de sedimentos finos e mais imaturos.
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SOUZA, T.1; ASP, N.2; BERRÊDO, J.F.3; GOMES, V.2; MARQUES, A.2; BRAGA, A.2; GOMES,
J.2; SOUZA-FILHO, P.4; FRICKE, A.5; OGSTON, A.5; NITTROUER, C.5
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A foz do rio Pará é um estuário localizado no nordeste paraense. Uma das suas
principais importâncias se dá pelo fato dessa região ser entrada dos principais portos
do estado do Pará, tendo o canal do Quiriri como passagem, que atualmente tem
profundidade que permite a passagem de embarcações de até 13,8 metros. Especula-
se que esses portos movimentam mais de 670 milhões de reais todos os anos. Os
métodos de medir a maré são diversos, sendo um dos mais utilizados, a aplicação de
marégrafos do tipo boia-contrapeso. Contudo, as metodologias tiveram um grande
avanço nesse âmbito. Atualmente o GPS de dupla frequência ou DGPS (Differential
Global Positioning System) possui elevada acurácia, devido suas medições
basearem-se em duas constelações de satélites, as redes GPS (Global Positioning
System) / GLONASS (Global NavigationSatellite System), juntamente com uma
antena instalada em terra (Sistema RTG - Real Time Gipsy). Com isso, esse
equipamento demonstra-se capaz de medir a maré, através da variação da altitude
elipsoidal. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho é analisar e comparar a
acurácia e precisão do método de maregrafia por rastreio DGPS em relação ao
marégrafo digital do tipo boia-contrapeso, em um sistema estuarino tropical da região
amazônica, em duas situações, a primeira onde os equipamentos estavam distantes
um do outro e a segunda no qual estavam próximos. As séries temporais de GPS e
de maré foram analisadas através de regressões lineares e ondeleta de coerência. Os
resultados das regressões lineares e das ondeletas de coerência demostraram uma
forte correlação e coerência entre os dois métodos. Foi observado que quanto menor
a distância entre os dados coletados, maior correlação entre os dados de maré. Dessa
forma, concluiu-se que o método de obtenção de maré através da diferença da altitude
elipsoidal dos rastreios DGPS, apresentaram-se eficientes quando comparados com
o marégrafo digital do tipo boia-contrapeso. Vale ressaltar que a maregrafia por DGPS
é um método de custo elevado quando comparado com o marégrafo digital, devido a
isso, o mesmo é indicado para aqueles que visam obter a maré local e já possuem o
equipamento e uma embarcação.
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FERNANDES, M.; ABDON, B.; MORAES, S.; SILVA, L.; MEDEIROS, P.; VALE, L.; ROSÁRIO, R.
O canal da Barra Norte do Rio Amazonas é uma das principais rotas de escoamento de
produtos e commodities da região norte do Brasil. Esta região é caracterizada com regime de
macromarés semidiurnas e alta descarga fluvial e sedimentológica. O canal apresenta
limitações relacionadas à navegação, devido a presença de um calado de navegação
dinâmico, em virtude da ocorrência de lama fluida, característica da região, ocasionando
variações de nível em função da profundidade local e da maré. Devido a isso, estudos para
análise e obtenção de dados de maré são importantes. Diversos métodos para previsão das
marés nos oceanos e zonas costeiras são necessários e a utilização de modelos
globais/regionais para obter dados de maré de forma remota são de fundamental importância.
Portanto, o presente trabalho tem como objetivo analisar a acurácia entre os dados
provenientes do modelo OTIS - Oregon State University (OSU) Tidal Inversion Software
(OTIS) - e os dados provenientes das previsões de maré da Diretoria de Hidrografia e
Navegação (DHN). Foram adquiridos dados de maré provenientes da DHN no canal da Barra
Norte - Arco Lamoso (01°26, -49°13'), no ano de 2020, durante o intervalo de 01/03 - 16/03,
compreendendo as fases de quadratura e sizígia. Os dados foram interpolados linearmente a
fim de apresentar uma variação horária. O modelo OTIS foi executado em interface Matlab
chamada Tidal Model Driver (TMD). Os dados foram gerados a partir de um modelo regional
para a foz do Amazonas (Ams2010), que utiliza as seguintes constantes harmônicas: M2, S2,
N2, K2, K1, O1, P1, Q1, M4, MS4, MN4. As principais conclusões obtidas com a análise dos
dados foram: (1) durante o período da maré de quadratura, os valores máximos (preamar) e
mínimos (baixamar) apresentaram uma defasagem de aproximadamente 4 horas entre os
dados obtidos pelo modelo OTIS e os disponibilizados pela DHN, (2) em contrapartida,
durante a maré de sizígia a defasagem entre os valores máximos foram de aproximadamente
4 horas e de cerca de 3 horas entre os valores mínimos, (3) a variação de altura nas presentes
previsões foram de 3,8 (DHN) e 3,68 (OTIS) durante a maré de sizígia e 1,5 (DHN) e 1,55
(OTIS) durante a quadratura. Desse modo, as previsões de maré geradas pelo modelo OTIS
apresentaram uma defasagem média de 03h45min em relação aos dados de previsões da
DHN. Havendo também subestimação dos dados de altura do OTIS, fator este relevante para
a segurança da navegação. Estudos comparativos com dados in situ são necessários, para
melhor entendimento da aplicabilidade do modelo regional OTIS na foz do Amazonas.
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O estudo das marés no mundo tem diversas aplicações, nas quais podemos destacar o
auxílio à navegação, gestão de áreas portuárias e da zona costeira etc. Dentro deste
contexto está o estuário do rio Pará, que abriga diversos portos importantes para a região
norte do Brasil: porto de Vila do Conde, terminal petroquímico de Miramar e porto de
Belém. Com isso, a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) mantém previsões de
maré atualizadas em suas tábuas desde a desembocadura do estuário até seu interior.
Como destaque, podemos citar as previsões de maré na Ilha dos Guarás (05°09', 47°54'),
localizada na zona costeira e na ilha de Mosqueiro (01°09', -48°28') situada no estuário
médio, no qual apresenta um fundeadouro. Embora tenhamos uma rede satisfatória de
previsão de maré disponibilizada pela DHN, será que um modelo regional de maré pode
ser utilizado para melhorar a previsão dentro do estuário do rio Pará? Dessa forma, o
presente trabalho tem como a finalidade avaliar a acurácia dos dados previstos pela DHN
em relação aos dados gerados pelo modelo de maré da Oregon State University (OSU)
Tidal Inversion Software (OTIS). Foram adquiridas séries temporais de dados de marés
da primeira quinzena do mês de março de 2020 previstos pela DHN, na ilha dos Guarás
e Mosqueiro. Posteriormente, o modelo OTIS foi executado para os mesmos pontos em
interface Matlab chamada Tidal Model Driver. Os dados foram gerados a partir de um
modelo regional para a foz do Amazonas (Ams2010), que utiliza as constantes
harmônicas M2, S2, N2, K2, K1, O1, P1, Q1, M4, MS4 e MN4. Foi feito o cálculo da
defasagem e comparativos das alturas entre os resultados. As principais conclusões
obtidas na análise dos dados para a Ilha dos Guarás foram: (1) durante o período das
marés de quadratura, os valores máximos (preamar) apresentaram uma defasagem de 4
horas e os valores mínimos (baixarmar), defasagem de 3 horas em relação à previsão da
DHN, (2) enquanto durante as marés de sizígia a defasagem foi de 2 horas na preamar e
na baixamar, (3) a diferença entre o máximo e mínimo foi de 0,61m na quadratura e 0,86m
na sizígia em relação aos dados da DHN. Já para Ilha de Mosqueiro, observou-se: (4)
diferença de 3 horas na máxima e mínima das marés de quadratura, (5) na sizígia a
defasagem foi de 2 horas na preamar e 3 horas na baixamar, (6) a variação de nível
máximo e mínimo na quadratura foi de 0,24m, e 0,11m na máxima e mínima durante a
sizígia em comparação aos dados da DHN. Conforme exposto, as previsões de maré
geradas pelo modelo OTIS apresentaram uma defasagem média de 2h45min em relação
às realizadas pela DHN tanto para a Ilha de Mosqueiro, quanto para a Ilha dos Guarás.
As variações de níveis podem afetar a segurança da navegação no estuário do rio Pará,
tendo em vista a complexidade da dinâmica estuarina.
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Ao largo da Foz do Rio Amazonas, Ondas Internas Solitárias (OISs), ou sólitons, são
observadas desde meados dos anos 90 por fotografias aéreas tiradas a bordo de
estações espaciais e de imagens de satélites operando tanto na faixa do espectro visível
como no de micro-ondas. Essas observações apontam para a importância relativa dessas
feições na dinâmica da região, com aplicações na indústria de extração de óleo e gás, na
produtividade primária, no transporte de larvas e sedimentos, bem como nos estudos
numéricos de circulação oceânica. O escopo deste trabalho consiste em utilizar dados
derivados de sensores imageadores que atuam na faixa do espectro de energia
eletromagnética do visível em condição de sunglint, para investigar a presença e o
comportamento dessas OIs ao largo da Foz do Rio Amazonas. Com base em 11 anos
(2008 a 2019) de imagens diárias registradas pelo sensor Moderate Resolution Imaging
Spectroradiometer (MODIS), a bordo do satélite TERRA da plataforma Earth Observing
System (EOS), foram identificadas 414 OISs em 66 imagens, durante os meses de agosto
a outubro devido às condições favoráveis de sunglint e sem cobertura de nuvens. Desse
total, foram observadas 243 OISs em 92 pacotes, com uma média de ~ 3 ondas/pacote.
O restante das OISs apresenta apenas a onda interna principal. Essas ondas se formam
na região do talude devido à maré e se propagam em direção ao oceano aberto. O ângulo
de propagação predominante está em 30º do Norte Verdadeiro, enquanto o comprimento
de crista associado à direção predominante encontra-se entre pouco menos de 50km até
200km. Nota-se que à medida que os meses avançam, não só uma parte dessas ondas
passa a se propagar em 45º, mas também aumenta o comprimento das cristas, atingindo
valores de 50 a 300km. O histograma de distribuição de classes de comprimento de crista
de onda apresenta uma distribuição unimodal, deslocada para a esquerda em direção a
comprimentos de crista inferiores a 150km, que juntos perfazem um total de ~ 80% das
observações. O comprimento médio para o período analisado é de 85km. A classe
dominante (~ 42%) corresponde a comprimentos de onda de 50 a 100km. A frequência
de distribuição do número de observações versus a distância entre ondas de um mesmo
pacote e a distância entre pacotes de OISs para todo o período investigado (2008 a 2019)
também apresenta uma distribuição unimodal, sendo que a distância média total entre
ondas de um mesmo pacote é de ~ 8km, e a distância média da classe mais frequente é
de ~ 5km. Desta forma, a capacidade de usar imagens MODIS em condição de glint, em
combinação com imagens de radar de abertura sintética (SAR), tem aplicações
importantes no estudo da evolução do campo de OIS. Essa combinação pode fornecer
estimativas precisas da velocidade média de propagação, direção predominante de
propagação e regiões preferenciais de formação, cujos desdobramentos fornecerão
informações necessárias e relevantes para estudos numéricos de processos
biogeofísicoquímicos em sub e meso escalas.
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CARVALHO, K.L.V.; BORGES, K.K.; SEREJO; J.H.F.; SANTOS; V.H.M. DOS; LIMA, H.F.;
SOARES, R.A.; DIAS, F.J. DA SILVA
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SOUSA, L. L.; SANTOS, V. H. M.; LIMA, H. P.; SOARES, R. A.; DIAS, F. J. S.; TORRES, A. R.
O presente estudo tem como objetivo estudar a variação temporal das propriedades
hidrográficas e da circulação durante 8 ciclos de maré (≈ 98 horas) no Complexo
Estuarino de São Marcos (CESM), em marés de quadratura e sizígia no final do período
chuvoso de 2018, classificar o estuário através do diagrama Estratificação – Circulação
proposto por Hansen & Rattray (1966), calcular o transporte advectivo de sal e a
contribuição dos termos advectivos. Os dados da estrutura termohalina (temperatura e
salinidade) foram adquiridos com um CTD (EXO2, YSI) e a circulação no sistema
estuarino foi medida com um ADCP de 500 kHz (Sontek, YSI). Os perfis da componente
longitudinal (u) apresentaram um escoamento bidirecional, com uma leve predominância
das correntes de vazante (u < 0) sobre as de enchente (u < 0). Durante a maré de
quadratura, a componente longitudinal variou entre -1,48ms-1 (enchente) e 1,87ms-1
(vazante), enquanto na maré de sizígia apresentou valores entre -1,54ms-1 (enchente) e
1,99ms-1 (vazante). Os valores obtidos da estrutura termohalina mostraram um
comportamento quase homogêneo verticalmente e leve distinção entre quadratura e
sizígia. As temperaturas variaram de 28,5 e 29,1°C, as salinidades entre 20,8 e 27 g kg-1
e sigma-t entre 10,5 e 18,6kgm-3. Sendo assim, a análise dos índices termohalinos
sugerem a presença da massa Água de Rio (AR) durante o final do período chuvoso. O
número de Richardson por camada apresentou uma condição de instabilidade vertical
durante o período amostral no CESM, corroborando com os valores da Anomalia da
Energia Potencial (10,2 x 10-5 a 6,6 x 10-5 J m-3 s-1) e mostrando um elevado potencial
energético associado à energia via maremotriz. Este ambiente foi classificado como do
tipo 1a (bem misturado e fracamente estratificado verticalmente). As principais parcelas
responsáveis pelo transporte advectivo de sal foram: descarga fluvial (98,14 a 133kg m-1
s-1), deriva de Stokes (-9,29 a -4,33 kg m-1 s-1) e correlação de maré (8,65 a 10,06 kg m-1
s-1). A descarga fluvial atuou como o principal mecanismo exportador de sal no CESM,
ao passo que a deriva de Stokes foi o principal mecanismo importador de sal,
apresentando um sentido contrário ao esperado. A longa série temporal realizada neste
trabalho mostrou um avanço para o melhor entendimento da hidrodinâmica em estuários
de macromaré.
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LIMA, H. P.; SOARES, R. A.; RIBEIRO JUNIOR, J. C. M.; SANTOS, V. H. M.; SILVA JUNIOR, R.
M.; TORRES JUNIOR, A. R.; DIAS, F. J. S.
Estuários são ambientes complexos que precisam ser compreendidos, onde questões
ambientais, por exemplo, poluição, hipóxia e salinização, tornaram-se uma causa
crescente de preocupação nas últimas décadas. Nesse contexto, este trabalho tem como
objetivo estudar a variação temporal das variáveis de estado (TS), material particulado
em suspensão (MPS), oxigênio dissolvido (OD) e da circulação, durante ciclos completos
de maré (13 horas) ao longo do Complexo Estuarino de São Marcos (CESM). Para esse
estudo foram realizados dois fundeios, localizados ao norte (F-I) e ao sul (F-II) no CESM,
durante o período chuvoso (fevereiro) do ano de 2017. Os dados da estrutura termohalina
e OD foram adquiridos com um CTD (EXO2, YSI, Ohio, USA), a circulação estuarina foi
medida com um ADCP de 500 kHz (Sontek, YSI, CA, USA) e as amostras de água para
determinação do MPS foram obtidas com o auxílio de uma garrafa do tipo Niskin, em
superfície e a 1 metro do fundo. Os perfis da velocidade (V) apresentaram um
escoamento bidirecional, com uma pequena predominância das correntes de vazante (V
> 0) sobre as de enchente (V < 0). Geralmente, o Fundeio – I apresentou valores médios
maiores que o Fundeio – II, com as médias em (F-I) variando entre -0,92 m s-1 na enchente
a 0,98 m s-1 na vazante, enquanto que (F-II) apresentou valores médios de -0,66 a 0,96
m s-1. A estrutura termohalina mostraram um comportamento quase homogêneo na
vertical e pequena distinção entre os fundeios (F-I e F-II). As temperaturas variaram entre
28,7 e 29,1 °C, salinidades variaram entre 32,7 e 35,5 g kg-1 e sigma-t entre 20,26 a 22,49
kg m-3. A análise dos índices termohalinos sugerem a presença de uma Água Costeira
(AC) durante o período chuvoso. Na região foram observadas elevadas concentrações
de MPS (>500 mg l-1), com valores médios maiores que 285 mg l-1 ao longo das 13 horas
coletadas. O ambiente manteve elevadas concentrações de oxigênio dissolvido (OD >
195 µmol kg-1), apesar dos elevados valores de MPS encontrados na região, estando
estes dentro dos limites mínimos estabelecidos pelo órgão regulador (CONAMA). O
número de Richardson por camada indicou uma condição de instabilidade vertical ao
longo de todo o estudo realizado no CESM, corroborando com os resultados da Anomalia
da Energia Potencial (7,0x10-6 a 1,8x10-5 J m-3 s-1). Este ambiente foi classificado como
do tipo 1a (bem misturado e fracamente estratificado). A descarga fluvial foi o principal
mecanismo exportador de sal da região, enquanto que a deriva de Stokes foi o principal
mecanismo importador de sal, apresentando um sentido contrário ao esperado. Esses
resultados melhoraram o conhecimento da dinâmica em estuários de macromaré
localizados na interface Amazônia-semiárido e podem servir de base para a gestão da
qualidade da água.
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ROCHA, D.R. DAS C.; VITAL, H.; SMITH, F.; DA SILVA, A.A.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Dhulya Rafaelly das Chagas Rocha,
dhulyarafaelly@hotmail.com)
Este estudo foi realizado na porção oeste do Delta do Parnaíba, em um canal de maré
nas proximidades da cidade de Araioses (MA) e teve como objetivo principal investigar o
registro sedimentar e estratigráfico, e processos associados nessa porção da margem
equatorial brasileira. Foram obtidos quatro testemunhos por vibração, método empregado
por recuperar testemunhos contínuos e não perturbados de materiais pouco
consolidados, o que permite observar o sedimento da maneira que foi depositado, sendo
possível distinguir estruturas sedimentares existentes. Um total de 5,02 metros de
material foi recuperado. Cada testemunho foi dividido em duas partes; uma das quais foi
arquivada e a outra descrita e analisada em laboratórios da UFRN. Inicialmente foi feito
uma descrição do topo para a base, observando características como cor, granulometria,
presença/ausência de matéria orgânica, conchas e estruturas sedimentares. Após a
descrição, os testemunhos foram amostrados em intervalos de quatro centímetros, nos
quais foram feitas análise granulométrica e quantificação do carbonato de cálcio (CaCO3)
dos sedimentos. O testemunho VC17031301 recuperou 1,31 metros predominantemente
de sedimentos finos (silte/argila) de cor escura, com apenas pequenas variações na
coloração; a presença de raízes e galhos de plantas foi observada em alguns intervalos.
O teor de carbonato de cálcio apresentou variação entre 8,1% e 17,9%, com os maiores
valores encontrados entre os 4 testemunhos analisados. No testemunho PC17031302
foram recuperados 0,86 metros de sedimentos; caracterizados por intervalos com
laminações marcadas pela alternância de areia fina de coloração mais clara e silte/argila
de cor mais escura; neste testemunho não há presença significativa de matéria orgânica
apresentando apenas algumas pequenas raízes de plantas na porção superior. O teor de
carbonato de cálcio variou entre 1,9% e 5,4%, registrando os maiores valores (5,4 a 4,4%)
na profundidade entre 0 e 40 centímetros. O testemunho VC17031303, recuperou 2,14
metros, constituído principalmente por sedimentos finos (silte/argila) apresentando em
poucos intervalos intercalações de areia muito fina; destaca-se a presença de pedaços
de madeira e folha na profundidade de 30 centímetros. O teor de carbonato de cálcio
variou entre 3,4 e 12,9%. No testemunho PC17031304, a recuperação foi de apenas 0,71
metros, sendo constituído de areia muito fina e silte/argila com pequenas variações na
coloração; a presença de raízes e folhas foi observada na profundidade de 45
centímetros. Esse testemunho apresentou teores de carbonato com variação entre de 4,8
a 12,6%. O predomínio de sedimento de granulometria fina permite inferir que se trata de
um ambiente com baixa energia.
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BORGES, K. K.; CARVALHO, K. L. V.; DIAS, F. J. S.; FEITOSA, J. H. S.; DOS SANTOS,
V. H. M.; LIMA, H. P.; SOARES, R. A.
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MADRUGA, M.M.D.¹; MANSO, V. A. V.²; MADRUGA, J. D.²; FREIRE, G. S. S.¹; FERRO, I. M. M.¹
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ARRAES, C.1; FRANÇA, M.1,2,3; FORNARI, M.4; GIANNINI, P.5; COHEN, M.1; PESSENDA, L.5
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Iran Carlos Stalliviere Corrêa, iran.correa@ufrgs.br)
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El estuario de Bahía Blanca está ubicado al sur de la provincia de Buenos Aires (Argentina).
Presenta una configuración regional que se caracteriza por una densa red de canales de diversas
dimensiones, generalmente de tipo divagante o meandroso. El canal Principal del estuario, fue
relevado con sonda multihaz y perfilador sísmico de 3.5kHz para identificar, analizar y mapear
los rasgos morfológicos del fondo y características del subfondo. Sobre el flanco norte del canal
se identificó un fondo rocoso con terrazas y desniveles escarpados con bordes irregulares, a los
13m de profundidad. En dirección sur hacia las mayores profundidades (15-19m), se identifican
afloramientos aislados, de la misma configuración sonográfica que las terrazas, los cuales
aparecen en forma de relictos mesetiformes. Los sismogramas muestran fuerte reflectividad en
el techo y piso de esta unidad y ausencia de sedimentos superficiales. Su configuración interna
se halla integrada por reflectores horizontales paralelos, que en algunos sectores tienen gran
continuidad lateral. Estos reflectores pueden aparecer intersectando la superficie del fondo con
terminaciones "top lap", lo cual evidencia la intervención de intensos procesos erosivos durante
la transgresión holocena. En el sector centro-sur del canal se presenta un gran campo de dunas
que adquieren diversas formas y tamaños, localizándose en el sector de mayor profundidad
(entre 19 y 24m del área estudiada). El mismo posee una configuración elongada ONO-ESE,
coincidente con la orientación del canal. Las crestas de las grandes geoformas se disponen con
una orientación aproximadamente perpendicular al eje del canal. En general, las crestas de las
dunas grandes y muy grandes, adquieren una configuración sinuosa, aunque también se
reconocieron dunas tipo barján. Esta cubierta sedimentaria, en general, no presenta una
configuración acústica definida y alcanza un espesor máximo de 4m en el sector sur del canal.
Las muestras sedimentológicas extraídas del campo de dunas, evidencian que el sedimento
principal es arena mediana con cantidades menores de fango o grava. Entre el campo de dunas
y la plataforma rocosa del flanco norte del canal se exhibe un fondo relativamente plano y de
suave pendiente hacia el sur. Este fondo tiene escasa o nula cubierta sedimentaria. Lindante con
la parte este del campo de dunas se presenta un fondo arenoso plano, sin la presencia de rasgos
morfológicos notables. A partir de la correlación de los datos batimétricos con registros sísmicos
y muestras sedimentológicas fue definida la distribución areal de cuatro tipos de fondos. Un fondo
rocoso con niveles aterrazados y estructuras relícticas, vinculadas a una antigua plataforma de
abrasión, labrada por el último proceso transgresivo marino, durante el Holoceno Temprano. Este
tipo de fondo se extiende a lo largo de gran parte del canal Principal y constituye una
característica morfológica regional. En dirección al centro del canal una franja con escasa o nula
cubierta sedimentaria separa a un amplio sector arenoso donde se desarrollan grandes dunas
de formas y dimensiones diversas. Como límite sur y este del mencionado campo se ubica un
fondo plano constituido por arena mediana-fina.
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Feições morfológicas que evoluem sob influência das correntes de deriva litorânea, como
esporões e canais de maré, podem indicar mudanças nos padrões de transporte
longitudinais à costa e a ocorrência de eventos extremos na evolução de barreiras
costeiras. Na barreira holocênica de Paranaguá, sul do Brasil, evidências de migração
destas feições têm sido observadas tanto em superfície como em subsuperfície,
preservadas no interior da planície. O objetivo deste estudo é definir os padrões de
migração destes elementos, a forma como modificaram a arquitetura deposicional da
barreira regressiva e as conexões com um paleoestuário. A aquisição dos dados, em
perfis longitudinais e transversais aos cordões litorâneos, foi executada com coletor SIR-
3000 da GSSI™ (Geophysical Survey Systems, Inc.) e antena de frequência central de
200 MHz em arranjo Common Off-set, acoplada a um sistema GNSS (Global Navigation
Satellite System). Os radargramas foram processados com aplicação de filtros passa-
banda e de ganho de sinal, e interpretados com o software Prism® 2.5., utilizando
conceitos adaptados da sismoestratigrafia, com radarfácies definidas por sua amplitude,
geometria externa e terminação das reflexões. Em afloramentos no campo foram
descritas fácies sedimentares, posteriormente correlacionadas com as radarfácies, e
coletadas amostras para datação LOE (Luminescência Opticamente Estimulada). A
interpretação dos radargramas permitiu a definição de quatro unidades, delimitadas por
superfícies de radar, constituídas por fácies dos ambientes de face praial, face litorânea,
esporões e canais de maré. Truncamentos por mudança de ângulo dos estratos indicam
a ocorrência de eventos extremos. Reflexões em downlap sobre superfícies de
paleocanais, inseridas nestas unidades, são definidas pela migração lateral de esporões
erodindo sedimentos da barreira. Sentidos opostos de migração destes elementos
indicam que inversões de deriva litorânea e a dinâmica do paleoestuário condicionaram
o desenvolvimento de um esporão e de um paleoinlet migrando no sentido inverso ao da
atual deriva litorânea predominante, com idades LOE entre 4.0 ± 0.3 e 5.4 ± 0.4 ka.
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A Praia do Forte está localizada na Baía da Babitonga, norte na Ilha de São Francisco do
Sul, litoral norte de SC. Nesta praia, a dinâmica entre os depósitos praiais atuais e antigo
quaternários é constante, com retrabalhamento dos sedimentos pela força das marés,
das ondas e do vento. A região apresenta, além de depósitos de planície arenosa, de
marisma e mangues. O transporte predominante de sedimentos ocorre do mar em direção
à Praia do Capri, a sudoeste, tornando a linha de costa da Praia do Forte naturalmente
instável, com formação de esporões arenosos e bancos de areia. O estudo objetivou
avaliar o desenvolvimento da porção leste da Planície Costeira (PC) da Praia do Forte,
comparando fotografias aéreas (FA) e imagens de satélites (IS) pretéritas (2003 a 2019)
para observação da história de remobilização e acúmulo sedimentar, mudança
geomorfológica e de ocupação da área de estudo. Foram usadas IS em alta resolução
obtidas pelo Google Earth Pro de 2019, 2018, 2017, 2016, 2014, 2012, 2011, 2009 e 2003
e a FA de 1995 dos arquivos de dados do LOG/UNIVALI. O georreferenciamento foi
realizado no software ArcMap 10.2.2 para análise da variação da linha de costa (LC).
Sete pontos referenciais em cada imagem foram posicionados no mapa base e calculada
a ocupação e uso do solo com um shape de polígono para o cálculo área total e
identificadas subáreas: Área alagada, Banco de areia, Esporão arenoso, Faixa de areia,
Floresta, Manguezal, Marisma, Oceano e Urbanização e calculadas as diferenças dos
dados ao longo dos anos investigados. Para variação de LC, foram usadas as imagens
georreferenciadas, criando um shape de linha, e gerando a LC de cada imagem e, um
mapa com os shapes na IS de 2019. A configuração da LC da Praia do Forte apresentou
constante mudança, passando por processos erosivos e de progradação, predominando
a acresção alimentada pelo grande aporte sedimentar. Em 1995 um pequeno esporão
arenoso se formou na porção oeste. Em 2003 houve aumento de 19,6637ha da PC, uma
retração de 3,1516ha em 2009, 2011 a LC retrocedeu 3,2409ha, 2012, o esporão cresceu
4,4749 ha e 2014 mais 3,4214ha. Em 2016 houve perda de 2,3092ha, em 2017 e 2018 o
esporão acresce para leste, 8,4396 e 4,8602ha sucessivamente, e mesmo cenário para
a LC em 2019 com acréscimo de 4,5876ha. As ocupações na área sofreram constantes
mudanças devido à grande dinâmica sedimentar verificada no período. Obtendo um
acréscimo sedimentar total de 36,76ha, aumentou Área alagada 15,67%, Banco de areia
15,19%, Esporão arenoso 17,42%, Floresta 0,27%, Manguezal 8,88%, Marisma 4,86%,
e Urbanização 2,23%, com redução Faixa de Areia 3,84% e Oceano 5,79%. As principais
mudanças foram o surgimento do esporão arenoso e o crescimento do manguezal,
sucedendo a marisma, processo atestado pela presença de propágulos de mangue em
meio aos marismas em 2019.
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A Praia do Forte está localizada na Baía da Babitonga, norte na Ilha de São Francisco do
Sul, litoral norte de SC. Nesta praia, a dinâmica entre os depósitos praiais atuais e antigo
quaternários é constante, com retrabalhamento dos sedimentos pela força das marés,
das ondas e do vento. A região apresenta, além de depósitos de planície arenosa, de
marisma e mangues. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento da porção leste da Planície
Costeira (PC) da Praia do Forte, comparando as características sedimentares em
superfície e em perfil estratigráfico nos subambientes espraiamento, berma, duna,
marisma e manguezal. Nas três campanhas de amostragem, estabelecidos dois
transectos (T1 e T2) perpendiculares à linha de costa (LC) abrangendo todos
subambientes, ao longo dos quais foram coletadas amostras superficiais e amostras
estratigráficas: até de 30 cm com tubos de PVC e, com trado holandês até o lençol freático
no marisma e manguezal. Também, obtidos dados de campo para cálculo da constante
de permeabilidade na berma, duna, marisma e manguezal. Foram feitas as topografias
do T1 e T2 segundo o método de Borges (1977) e, foram subdivididos de acordo com a
mudança aparente das fácies sedimentares. Nas amostras foi realizada a separação
textural pelo método de peneiramento. Não foi realizado a pipetagem devido todas as
amostras apresentarem porcentual de lama inferior ao necessário para a prática. Os
parâmetros estatísticos foram obtidos através do software SYSGRAN, segundo método
de Folk; Ward (1957). A dosagem de carbono orgânico e carbono inorgânico foi
quantificada no marisma e manguezal, o inorgânico por queima com Ácido Clorídrico e o
orgânico por combustão em mufla, e obtido o carbono total. Parâmetros estatísticos
(média, seleção, assimetria e curtose) foram comparados na busca de um padrão de
textura e teor de CO e CT para cada subambiente. Todas as amostras classificadas como
areia fina e as, as estratigráficas seleção iguais (bem selecionado), usando-se a
assimetria e curtose na comparação. O perfil do transecto 1, com a fácies A - marisma, B
- duna e C – berma, comparando-se os parâmetros dos subambientes do T1. No transecto
2, o ponto de mangue sem mudança nas fácies, o de marisma 3 também não mudou com
característica de um marisma 4 de menor topografia. O Marisma 1 com fácies A e B de
marisma e na fácies C – duna, devido a curtose e assimetria serem semelhantes às
classificações dos parâmetros dos subambientes superficiais correlacionados. CO e CT
com maior valor nas zonas de influência direta da lagoa que se encontra no transecto. A
permeabilidade foi mais alta nos ambientes com melhor selecionamento (berma, duna,
marisma 1), e a concentração de matéria orgânica no substrato causa a redução do
coeficiente de permeabilidade (marisma 2, marisma 4 e mangue).
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O presente trabalho teve como objetivo realizar um comparativo entre tempos geológicos
distintos referente a resposta da circulação termohalina global sob condições de entrada
de água doce no Oceano Atlântico Norte, com destaque para a circulação oceânica
Equatorial. Para desenvolvimento da pesquisa, inicialmente foi realizado um
levantamento bibliográfico dentro da temática, posteriormente, foram utilizados dados de
três tempos geológicos distintos, provenientes de simulações numéricas conduzidas com
o modelo acoplado SPEEDY-HYCOM, em seguida através do software Panoply, foram
gerado mapas sazonais em Dezembro-Janeiro-Fevereiro e Junho-Julho-Agosto, com
enfoque nas mudanças de variáveis do oceano como cobertura de gelo e neve, cobertura
de neve, evaporação sobre o gelo glacial, cobertura de gelo no oceano, precipitação e
F1DT (que representa a refletividade da radiação solar sobre o gelo glacial), de dados
referentes à última era glacial, período do início do holoceno e do tempo presente (século
XX), para compreensão do comportamentos destas variáveis ao longo da evolução
geológica. Os resultados obtidos no estudo comprovou que ocorreram mudanças
abruptas desde a última era glacial se comparado ao período do início do holoceno, e
desta até a idade atual, cuja resposta evidenciou na influência do aquecimento global ao
longo do tempo geológico. Tais interpretações foram obtidas através dos mapas
sazonais, que evidenciaram um aumento na refletividade da radiação solar sobre o gelo
glacial (F1DT), e associado a isso, uma diminuição abrupta da cobertura de gelo e neve,
justificado pelo derretimento das geleiras, e assim causando um incremento do fluxo de
água doce no Atlântico Norte em padrões oceânicos, que afeta na formação de água
profunda, pois ela é intensamente sensível às mínimas variações de salinidade,
influenciando na perda de calor e também na densidade em águas profundas pelo
transporte da Circulação Termohalina Global (CTG), também denominada de Esteira
Transportadora (do inglês Conveyor Belt) oceânica. Como resultado da diminuição da
cobertura de gelo e neve, os mapas também apresentaram uma diminuição da
evaporação do gelo glacial, visto que a cobertura de gelo nos mapas do período do
holoceno diminuiu abruptamente desde a última era glacial, e mais intensamente entre
os mapas do holoceno com aqueles do tempo presente, motivo pelo qual essa
evaporação sobre o gelo glacial se destacou nos mapas da última era glacial, tendo em
vista ser o tempo geológico menos afetado pela incidência solar. Em relação a variável
de precipitação, é denominada pela forma líquida da água transformada em gotas. Na
última era glacial esta variável está acentuada devido ao aumento da umidade relativa na
atmosfera, decorrente da predominância de neve e gelo. Enquanto no início do Holoceno
a precipitação diminuiu, justificado pela redução de neve e gelo; e no tempo presente,
houve uma maior diminuição da umidade relativa na atmosfera.
Palavras-chave: Correntes oceânicas. Circulação. Atlântico Equatorial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes métodos para a estimação da batimetria
por satélite com sensor multispectral e indentificar qual o melhor algoritmo que representa
a batimetria da Baía da Babitonga, um estuário localizado ao Norte de Santa Catarina.
Um levantamento batimétrico monofeixe classificado com categoria B de acordo com a
NORMAM-25 foi realizado para calibração e validação dos algoritmos de derivação
batimétrica. Foi utilizada uma imagem do satélite Sentinel-2 aquisitada na mesma data
da execução do levantamento batimétrico. O processamento da imagem consistiu na
correção atmosférica para reflectância da superfície e aplicação de filtros para remoção
de ruídos. Foram testados diversos algoritmos compreendendo as bandas da região do
visível (bandas 1 a 5) das imagens multiespectrais, estes dados da reflectância do satélite
foram correlacionados com os dados medidos da batimetria para encontrar um algoritmo
para cada método avaliado. Os algoritmos foram aplicados para profundidades inferiores
a 20 m e áreas que apresentaram concentrações de material particulado em suspensão
estimado menor do que 10g/m3. A profundidade máxima encontrada no levantamento
batimétrico atingiu 28m, no canal de acesso aos portos da baía, e uma profundidade
mínima de 0,1m referenciada ao datum vertical da DHN. Como resultado, a raiz do erro
quadrático médio (RMSE) entre a batimetria medida em campo e estimada pelo satélite,
apresentou-se entre 2 e 3m para os diversos algoritmos avaliados. Dentre os métodos
testados, o índice NDWI utilizando as bandas 5 (infravermelho) e 3 (verde) apresentou os
menores erros (RMSE= 2,4m), estimando uma profundidade máxima de 18m e mínima
de 0,6 m. Com o objetivo de aumentar a acurácia do algoritmo, a área foi dividida em
duas zonas, a entremarés e a permanentemente submersa, e novas equações foram
aplicadas para cada zona. O RMSE para a zona entremarés reduziu 0,3m do encontrado
para toda a área da baía, enquanto o erro para a zona permanentemente submersa
aumentou 0,4m. Portanto, conclui-se que método utilizando o índice NDWI para as
bandas infravermelho e verde foi o melhor em representar a batimetria da Babitonga. A
derivação da batimetria por satélite mostrou-se mais robusta para zonas menos
profundas, e em áreas com maior profundidade, a acurácia do algoritmo diminui. Os
resultados do modelo são considerados satisfatórios para estimação batimétrica em
águas estuarinas e possibilitaram a identificação de feições morfológicas, visto as
limitações do material em suspensão e da profundidade.
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DE PAULA, C.F.1; LIMA, L.A.2; CINTRA, J.P.1; OLIVEIRA, H.C.2; COSTA, D.C.2
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SOUZA, P.C.; BARROS, C.E.; DEHNHARDT, B.A.; BAITELLI, R.; CORRÊA, I.C.S.
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Conhecer a topografia submersa do oceano não é uma tarefa trivial, assim como modelar
a topografia nas porções terrestres. Possuir um Modelo Digital de Elevação (MDE) ou de
profundidades do fundo oceânico compreende um insumo de grande importância
econômica, social e ecológica, sendo este material utilizado em estudos da dinâmica
costeira tais como erosão e depósito de sedimentos, uma vez que a partir deste modelo
pode-se avaliar e monitorar a da topografia do fundo do mar, auxiliando diretamente na
segurança da navegação, principalmente em águas rasas. As técnicas de batimetria por
sonar, apesar de serem largamente empregadas na estimativa de profundidades,
apresentam limitações na coleta de informações em águas rasas, bem como despendem
um grande tempo na coleta dos dados devido a pequena área de cobertura proporcionada
pelo equipamento. O Green LiDAR, se já estivesse inserido no contexto do Brasil, seria
uma excelente alternativa de mapeamento costeiro devido ao seu alto desempenho na
coleta dos dados, possibilitando a cobertura de extensas áreas e representação
batimétrica acurada em função da densa nuvem de pontos, ainda que sua capacidade e
qualidade de mapeamento submerso estejam diretamente relacionados com a turbidez
da água. Neste sentido, a batimetria ótica desenvolvida por meio de imagens
multiespectrais, pode ser considerada uma alternativa nos mapeamentos em regiões
submersas próximas da costa, em profundidades compreendidas entre 15 m – 20 m,
porém, a limitação e efetividade desta técnica podem sofrer algumas variações ocorridas
por fatores como resolução espacial e espectral da imagem, turbidez da água, reflexão
especular e presença de nuvens ou sombras. Outra técnica de batimetria que vem sendo
empregada na constituição de modelos batimétricos compreende na batimetria
multimídia, que é fundamentada na correção da refração da luz quando um feixe passa
de um meio para outro com diferentes coeficientes de refração (lei de Snell). Sua
aplicação é realizada sobre uma densa nuvem de pontos, obtida por meio da correlação
de pixels em pares imagens fotogramétricas (Image Matching). Para imageamento em
um corpo d’água, o feixe de luz refletido do fundo topográfico percorre um caminho que
se origina na água, passando pela atmosfera até ser registrado pelo sensor e, nesta
trajetória existem diferentes índices de refração. O Modelo Digital de Elevação (MDE)
derivado do Image Matching apresenta um deslocamento posicional aparente nas
coordenadas tridimensionais que deve ser corrigido com base na lei de Snell. É
importante dizer que assim como as demais técnicas mencionadas, a batimetria
multimídia apresenta limitações principalmente se as imagens fotogramétricas para o
corpo d’água possuírem reflexão especular (sun-glint). Este trabalho, realizado para uma
região do Mar Báltico Alemão com profundidade máxima de 10 metros, tem como objetivo
apresentar o modelo topográfico submerso derivado a partir da batimetria multimídia bem
como discutir a eficiência da remoção do efeito sun-glint nas imagens antes de realizar o
Image Matching. Os modelos batimétricos obtidos antes e após a correção da reflexão
especular apresentaram uma boa adaptação com o modelo derivado do Green LiDAR.
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ALIOTTA, S.1; GINSBERG, S.S.2; VECCHI, L.G.1; MINOR SALVATIERRA, M.1; ANDREOLI, A.1
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O setor oeste do Oceano Atlântico Sul, próximo à costa leste da América do Sul, é
conhecido como uma região favorável à gênese de ciclones. No litoral do Estado do Rio
de Janeiro, a passagem desse tipo de evento ocorre de forma episódica, porém
significativa, com grande impacto nos ambientes de sedimentação costeira e estruturas
urbanas locais. No hemisfério sul, estudos a partir de modelagens numéricas,
combinados a técnicas sedimentológicas e geocronológicas são relativamente comuns.
Estes estudos abordam principalmente questões relacionadas a passagens de frentes
frias e ondas de tempestades, no entanto, não abordam questões ligadas ao registro
sedimentar oriundo da passagem desses eventos. O presente estudo insere uma
abordagem multiproxi, apontando evidências da passagem de um ciclone extratropical,
de grande magnitude, na Região dos Lagos Fluminenses - Rio de Janeiro, Sudeste do
Brasil. Foram coletadas quatro amostras de lama orgânica superficial em quatro pontos
distintos, inseridos em uma área de pântanos costeiros dos Municípios de Cabo Frio e
Armação dos Búzios. As principais técnicas empregadas neste trabalho envolvem
análises sedimentológicas, faciológicas e palinológicas, complementadas por técnicas
geocronológicas inovadoras, a partir do percentual de carbono moderno – pMC e análise
de isótopos estáveis de carbono. Resultados geocronológicos de 108,3 ± 0.3 pMC, de
isótopos de δ13C = -21,9 ‰ somados a identificação de foraminíferos marinhos e demais
características sedimentares, sugerem passagem de um ciclone extratropical, que teria
rompido cordões litorâneos pela ação de ondas de tempestade, no início do século XX.
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3 Workshop de Hidrografia Portuária e Petrolífera
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Os sedimentos depositados nas regiões costeiras, são originados dos aportes fluviais das
drenagens continentais, que chegam ao mar, sendo retrabalhados pelas ondas e
correntes, agentes hidrodinâmicos costeiros. Os sedimentos praiais são
predominantemente constituídos por quartzo e feldspatos que possuem densidade
inferior aos minerais pesados. Os minerais pesados são associados e relacionados aos
principais tipos de rochas fontes encontradas na Terra, fazem parte da composição
mineralógica de ambientes costeiros como praias e planícies. São considerados
traçadores ou indicadores, pois indicam a rocha fonte, direção e intensidade do
transporte. Foram identificadas espécies de minerais pesados nas frações 0,090mm e
0,063mm dos sedimentos depositados nas praias de Itapoá e Barra Velha, localizadas no
setor Norte; das praias de Joaquina e Garopaba, localizadas no setor Central; das praias
de Balneário Rincão e Morro dos Conventos localizada no setor Sul, ambas do litoral
catarinense. Para a análise mineralógica foram aplicados os métodos clássicos da
sedimentologia para separação das classes granulométricas, seguindo para a separação
gravitativa das frações pesadas e leves por líquido denso (Bromofórmio) e, por fim, a
identificação dos minerais pesados em lupa binocular. Foram analisadas 48 amostras,
identificando as espécies de minerais opacos: Ilmenita, Magnetita, Leucoxênio, Hematita
e Cassiterita; minerais não opacos: Epidoto, Turmalina, Augita, Diopsídio, Zircão,
Hornblenda, Cianita, Estaurolita, Rutilo, Silimanita, Hiperstênio, Granada, Andaluzita,
Almadina, Espessartita, Coríndon e Tremolita. Foi aplicada a análise estatística de
cluster, para identificar a similaridade média da composição mineralógica entre as praias
de cada setor. Ocorreu uma diferença significativa na similaridade média da composição
mineralogia das praias do setor Sul com as demais praias dos setores Central e Norte,
sendo observado que ambas as praias apresentaram uma similaridade média de 65 %
devido a ocorrência dos minerais pesados Zircão, Ilmenita, Epidoto, Turmalina e
Estarulita em todas as praias. Os minerais pesados possivelmente se originaram,
primeiro, do produto de intemperismo das rochas dos domínios geológicos do entorno
dos setores estudados e, segundo, dos processos hidrodinâmicos costeiros, como as
correntes de deriva litorânea e ondas, que são importantes agentes oceanográficos,
contribuindo com o transporte dos sedimentos, os redistribuindo e depositando nas
praias. O presente estudo pode suprir uma carência de informações sobre as espécies
mineralógicas existentes nas praias estudadas, contudo fica evidenciada a necessidade
da continuidade de estudos mineralógicos para a melhor compreensão dos dados
descritos.
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A Bacia do Ceará está inserida na Margem Equatorial Brasileira (MEB), que representa
uma margem continental do tipo transformante, controlada por zonas de fraturas
oceânicas, cadeias de vulcões submarinos e uma complexa estruturação litosférica. O
arranjo estrutural do sistema crosta-litosfera na MEB governa, em primeira instância, o
complexo desenvolvimento tectônico e o variado empilhamento estratigráfico das bacias
equatoriais. Pesquisas recentes mostraram evidências de inversão tectônica moderada
na sub-bacia Mundaú, em outras bacias do NE brasileiro e nas bacias da contraparte
Africana. Em diversos casos, essa deformação possui implicações positivas e negativas
nos sistemas petrolíferos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é mostrar os resultados
preliminares da investigação de inversão tectônica na Bacia do Ceará e suas possíveis
implicações para a evolução desta bacia e para os seus sistemas petrolíferos. Essa
pesquisa é norteada com os seguintes questionamentos: 1) quais fatores podem ter
induzido a inversão tectônica na Bacia Ceará? 2) quais os períodos de inversão
tectônica? 3) quais as implicações dessa inversão tectônica para a evolução da bacia e
da MEB? 4) quais os impactos no sistema petrolífero? Para isso, foram analisados dados
sísmicos 2D e 3D em conjunto com dados de poços. Os resultados preliminares indicam
que a inversão tectônica possui pelo menos três fases distintas, as quais estão
associadas a possíveis fontes de estresses diferentes. A primeira, ocorrida nos estágios
iniciais da fase rifte (110-100 Ma), está associada aos movimentos transpressivos da
Zona de Fratura Romanche relacionados à abertura do Oceano Atlântico Equatorial. A
segunda, ocorrida entre Cretáceo Superior e o Paleógeno (90-50 Ma), está associada a
estresses far-field. E a terceira fase, ocorrida entre o Oligoceno e possivelmente se
estendendo ao Pós-Mioceno (30 Ma ao presente), está associada tanto a estresses far-
field como possivelmente a intrusões magmáticas. A inversão tectônica mais intensa
ocorreu na primeira fase, onde os maiores rejeitos inversos e o desenvolvimento de
anticlinais foram mais registrados. Além disso, uma deformação transpressiva foi
observada. Esse tipo de deformação gera diversas armadilhas que podem atuar
acumulando hidrocarbonetos na Bacia Ceará. No entanto, as outras fases também são
importantes e podem estar associadas à migração de hidrocarbonetos, assim como
observado em bacias sedimentares na contraparte Africana. Por fim, a partir desse estudo
na Bacia do Ceará, sugere-se que a inversão tectônica nas bacias sedimentares do
Nordeste Brasileiro possui mais de uma fase e pode estar associada a diversas fontes.
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Cristiane Bahi dos Santos, cristianebahi@gmail.com)
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OKOE, P.M.N.A.; TOLDO JÚNIOR, E.E.; FICK, C.; NUNES, J.C.R.; PUHL, E.; CORRÊA, I.C.S.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Paul Michael Nii Anang Okoe, paulokoe@yahoo.com)
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As ondas são as principais forças que atuam nos arquipélagos, interagindo com a
comunidade bentônica e alterando a morfologia das costas. Assim, investigamos a
distribuição da energia das ondas ao redor da ilha de Alcatrazes, pertencente ao
arquipélago de Alcatrazes, uma reserva marinha protegida no sudeste do Brasil e que já
foi alvo de diversos estudos relacionados a biota marinha. Para isso, uma série temporal
de 14 anos (2005-2018) extraída do WaveWatch III - um modelo global desenvolvido pela
NOAA - foi usada para obter o clima das ondas ao largo, definindo as condições de
contorno para o modelo de propagação de onda local (Delft3D Wave). As ondas mais
frequentes são de leste, sudeste e sul, com alturas entre 1,0 e 2,0m ao longo do ano e
períodos mais frequentes de 7 a 10s. Devido à incidência da direção das ondas
dominantes, a força das ondas é maior no lado leste mais exposto da ilha, com seu lado
oposto ao fluxo ficando à sombra dos trens de ondas principais. Com base na distribuição
geral da energia das ondas, as magnitudes variam sazonalmente, com o inverno e o
outono apresentando ondas mais energéticas ao sul e, consequentemente, maior força
das ondas ao longo das costas rochosas das ilhas. Embora Alcatrazes não seja habitada,
conhecer a variação da força de ondas em seu entorno é de especial importância nos
estudos de biota, uma vez que estudos em outras ilhas e praias demonstraram que a
exposição a diferentes forças de ondas influencia na distribuição das comunidades
marinhas, como de peixes e bentos. Com base nos resultados, concluímos que a
distribuição da energia das ondas é uma consequência das características das ondas
incidentes e da geomorfologia da ilha. Nossos achados, por fim, trazem a primeira
avaliação sobre o clima das ondas local e distribuição de energia das ondas ao longo da
costa rochosa da Ilha de Alcatrazes, fornecendo informações básicas importantes para a
compreensão de diferentes aspectos de seu funcionamento e gestão.
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Cerca de 70% da superfície terrestre encontra-se abaixo do nível do mar, sendo, ainda,
relativamente pouco conhecida. Entre esses ambientes marinhos existe a margem
continental que separa os domínios continentais dos oceânicos, representando uma zona
de transição entre a crosta continental e a oceânica, com um processo de sedimentação
influenciado pela profundidade e morfologia do fundo, além do clima e correntes
marinhas. Os sedimentos marinhos são conhecidos por se formarem através de
depósitos de sedimentos terrígenos em áreas de bacias oceânicas. Devido à distância
das zonas submersas profundas para a costa, os sedimentos vão se modificando por
meio de sua granulometria ou do modo como foram depositados. A área de estudo se
localiza no extremo leste do estado do Ceará, na fronteira com o estado do Rio Grande
do Norte e está inserida no contexto geológico da Bacia Potiguar, que compreende uma
parte emersa e outra submersa, ocupando grande parte do Estado do Rio Grande do
Norte e uma pequena porção do Estado do Ceará. Assim, tendo em vista a importância
de conhecer a distribuição do substrato marinho, este trabalho tem como objetivo
caracterizar a distribuição dos sedimentos da plataforma continental adjacente ao
município de Icapuí, no estado do Ceará. Os pontos de amostragem utilizados para a
confecção das cartas faciológicas, foram classificados segundo Larsonneur, que
classifica os sedimentos levando em consideração as proporções de areia, cascalho,
lama e carbonato de cálcio. Para a melhor determinação da fácies, utilizou-se a batimetria
para compreender a influência da morfologia do fundo oceânico na distribuição das fácies.
No total foram utilizadas 64 amostras, sendo assim possível a geração de um mapa
faciológico da área. As fácies presentes na plataforma continental interna modificam-se
de acordo com a morfologia do fundo marinho, onde puderam ser identificadas 5 fácies
em toda a área da plataforma. Na plataforma interna, há uma falha que se prolonga saindo
do continente e mar adentro, que funciona como um divisor entre as fácies areia
bioclástica e areia litoclástica. A fácies predominante é a areia bioclástica, que ocupa uma
área de 1838,44km², seguida das fácies areia litoclástica (779,59km²), cascalho
bioclástico (158,25km²), lama litoclástica (14,07km²) e areia bio-litoclástica com 6,57km².
A plataforma interna apresenta predominância de areia litoclástica, sofrendo uma intrusão
de areia bioclástica na região oeste. Tal ocorrência possivelmente fica limitada por um
sistema de falhas e o contraste entre fácies fica marcado por uma descontinuidade do
relevo. Na plataforma externa os sedimentos bioclásticos recobrem a maior parte do
fundo, com uma pequena ocorrência de areia litoclástica e cascalho bioclástico. O padrão
se repete no talude superior, com exceção de uma ocorrência localizada de lama
litoclástica.
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As faixas de praia são conhecidas por ambientes dinâmicos e sua constante mudança na
configuração morfológica. Essa dinâmica torna estes ambientes instáveis, o que pode
acarretar em modificações devido, na maioria das vezes, aos processos erosivos
desenvolvidos pelos aspectos naturais e as atividades humanas. A Praia da Caponga se
localiza no litoral leste do Ceará e vem apresentando ao longo de décadas,
geoindicadores de erosão costeira associados as mudanças no perfil morfológico da
praia. Tais mudanças ocorrem devido a rápida ocupação da orla marítima, aparecendo
um grande número de construções em áreas acentuadamente dinâmicas como os
manguezais, campos de dunas móveis e faixa de praia. Uma alternativa de análise dos
espaços litorâneos são estudos e metodologias baseados na análise de geoindicadores.
Neste sentido, a presente pesquisa teve como objetivo identificar e analisar os
indicadores da linha de costa e os geoindicadores relacionados as mudanças no perfil
morfológico da praia da Caponga, avaliando sua vulnerabilidade à erosão, utilizando-se
de metodologias propostas pela literatura e o uso de geoprocessamento e práticas de
campo. A realização se deu através de metodologia aplicada entre Março/2018 e
Janeiro/2020, por meio de dados georreferenciados e monitoramento de campo. Foram
duas metodologias aplicadas onde a primeira analisa a representação da verdadeira
posição dessa linha em um determinado momento do tempo; e a segunda apresenta um
simples método baseado em indicadores ambientais e geoindicadores, que apresentam
variáveis de caráter tanto ambiental quanto social. Constatou-se que a praia possui uma
média de 60-100m de extensão, diferenciando-se em períodos de baixa-mar e preamar,
onde o perfil se torna mais inclinado e, em certos períodos do ano, apresenta
paleomangues, feições de berma, desenhos dos grãos de areia movimentados pelas
correntes, dentre outros. Verificou-se que houve um recuo de 1,75m por ano neste ponto
da praia. Quanto aos geoindicadores destaca-se a feição de berma, que teve uma
variação entre 1,5 e 2m. Esta se tornou estável durante três meses monitorados, sendo
considerada o indicador com menor variação nos levantamentos realizados, todavia, este
mostrou ser satisfatório para monitoramento costeiro, em especial onde há recorrência
de eventos erosivos, pois as ondas atingem a base da duna frontal nos períodos de
preamar e maré meteorológica positiva, quando as ondas ficam com alturas mais
elevadas. Já a presença de paleomangues também se tornou um indicador compatível
com perda de sedimentos e processos erosivos na área. Os geoindicadores corroboraram
com os demais autores que já trabalharam os processos morfodinâmicos da área e
definiram esta como sendo um ambiente de vulnerabilidade alta e que sofre com a erosão
costeira há mais de três décadas.
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A importância dos estudos dos testemunhos é que através deles podemos reconstituir as
mudanças na evolução da sedimentação e a interação rio-mar nos últimos milênios, da região
costeira e marinha. Estes estudos tiveram como objetivos a ampliação das informações sobre
a geologia da margem continental de Sergipe e Alagoas, além da interação terra-mar na foz
dos rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris e Piauí-Real. Os testemunhos foram
coletados durante as campanhas oceanográficas do projeto MARSEAL, utilizando-se os
amostradores Box Corer e Testemunhador, sendo o testemunho armazenado com o uso do
tubo de PVC de 30 a 50cm de comprimento. Os tubos foram orientados no sentido vertical
com o topo para cima e preservados sob congelamento, com o cuidado de manter a posição
vertical. Em laboratório, um total de 19 testemunhos rasos foram descritos, observando-se as
mudanças macroscópicas na granulometria e cor, identificação dos estratos e estruturas
sedimentares, além da presença de restos de organismos macroscópicos no laboratório
Georioemar, da Universidade Federal de Sergipe. Posteriormente foi realizado o processo de
subamostragem para retirada de sedimentos com intervalos de 1cm. As datações foram
realizadas no Laboratório Beta Analytic, através do método de Espectrometria de Massas com
Aceleradores (AMS). Do total de testemunhos selecionados para datação por Carbono 14
(14C), em apenas 10 deles obteve-se a quantidade mínima de material exigida pelo método
AMS. O peso de biodetritos (bivalves) obtidos nos testemunhos da zona lamosa associada ao
rio São Francisco, em geral na quantidade mínima exigida pelo método, foi bastante inferior
ao obtido nos testemunhos da região do Japaratuba. O rio São Francisco foi responsável no
Quaternário por um elevado aporte de sedimentos que influenciaram diretamente a
sedimentação da plataforma continental adjacente, sendo encontradas 4 fases de
sedimentação em um testemunho, com as suas taxas de sedimentação e idade em torno de
100 anos, sendo a 1ª Fase no topo, com uma taxa de sedimentação de aproximadamente
0,79cm/ano (2011-2007); na 2ª Fase com 0,26cm/ano (2007 a 1988); na 3ª Fase de 0,08
cm/ano (1988-1955) e a 4ª Fase na base com 0,03cm/ano (1955-2013). A partir dos resultados
obtidos, foi possível estabelecer uma clara diferenciação entre os setores ao norte e ao sul da
foz, em função da distribuição dos sedimentos siliciclásticos de origem continental. Os
componentes biogênicos dos sedimentos superficiais datados por Carbono-14 (C14),
permitiram distinguir em três conjuntos de sedimentos com diferentes idades, um na zona
lamosa do São Francisco, outro na zona lamosa do Japaratuba, e outro nas demais regiões
da plataforma. Nos sedimentos da plataforma continental as idades correspondem até 570
anos A.P. (Holoceno). Enquanto, no cânion Japaratuba as idades variam entre 890 a 5.300
anos A.P. No cânion São Francisco as idades das carapaças são mais recentes,
apresentando idades de percentagem do carbono moderno, indicando carapaças modernas.
As diferenças na idade dos sedimentos biogênicos podem estar associadas ao ambiente de
deposição, como também a remobilização e transporte dos grãos na área estudada.
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Este trabalho teve como objetivo obter informações sobre os cânions São Francisco e
Japaratuba na região do talude continental e avaliadas a contribuição destes para a
sedimentação marinha. A importância dos estudos dos testemunhos é que através deles
podem-se reconstituir as mudanças na evolução da sedimentação e a interação rio-mar
nos últimos milênios. O planejamento da malha de amostragem do fundo marinho, com a
utilização do Box Corer, buscou atingir os canais submarinos e as áreas entre eles, entre
50m até uma profundidade de 3.000m. Um total de 38 testemunhos foram coletados
durante a campanha oceanográfica SED3 do projeto MARSEAL. Os testemunhos foram
obtidos através de um cano plástico com 50cm de comprimento, inserido no amostrador
Box Corer. Em laboratório, um total de 15 testemunhos rasos foram descritos,
observando-se as mudanças macroscópicas na granulometria e cor, identificação dos
estratos e estruturas sedimentares, além da presença de restos de organismos
macroscópicos e determinação do teor em matéria orgânica no Laboratório Georioemar,
da Universidade Federal de Sergipe. O processo de subamostragem para retirada de
sedimentos obedeceu ao intervalo de 1 cm. As analises granulométricas foram realizadas
através de granulômetro a laser, na UNESP. Amostras de foraminíferos, moluscos e
restos vegetais encontrados nos testemunhos, foram datadas na Beta Analitc, através do
método do Carbono 14 (14C) com contagem através de Espectrometria do Acelerador de
Massa (MAS). Os resultados obtidos, através das datações de Carbono 14, nos
testemunhos rasos, nos revelam taxas de sedimentação da ordem de 37-39cm/1000 anos
no cânion São Francisco e de apenas 7cm/1000 anos no cânion Japaratuba, mostrando
um aporte de sedimentos muito maior no cânion São Francisco, com expressiva redução
nas profundidades superiores a 1.300m. O cânion Japaratuba apresenta taxas de
sedimentação bem menores (6,7-12,8cm/1000 anos) e contrasta também por apresentar
um aumento na taxa de sedimentação em regiões profundas. Nas áreas entre os cânions
Sergipe, Vaza-Barris e Piauí-Real, na porção sul da Bacia SEAL, as taxas de
sedimentação são baixas (7-9cm/1000 anos na isóbata de 1.000m e 4-2cm/1000 anos na
isóbata de 3.000m) e diminuem em direção a regiões profundas, como esperado para
sedimentos hemipelágicos. Na última estação do cânion São Francisco, na profundidade
de 3.000m, a datação por 14C em fragmentos de madeira na profundidade de 23cm do
testemunho, apresentou a idade de 2.130 anos A.P. e taxa de sedimentação de
10,8cm/1000 anos, sendo o evento turbidítico mais recente registrado. No cânion
Japaratuba, também a 3.000m de profundidade, foi amostrada uma areia turbidítica
cascalhosa que provavelmente tenha sido depositado por um fluxo turbidítico. A datação
de biodetritos da camada superior forneceu idade de 940 anos e a datação de bivalves
na camada intermediária, forneceu idade superior a 43.500 anos A.P., demostrando uma
atividade recente nesse cânion. Se a cobertura hemipelágica sobre a areia foi depositada
imediatamente após o evento deposicional, provavelmente este ocorreu há cerca de
1.000 anos A.P., tendo remobilizado material muito mais antigo. Isto pode demostrar que
o cânion ainda transporta, eventualmente, sedimentos grossos oriundos da plataforma
continental até o sopé.
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Universidade do Vale do Rio dos Sinos1 (Cássia Fatima Wust, wustcassia@gmail.com); Serviço
Geológico do Brasil2, Universidade Federal do Rio Grande do Sul3
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Palavras-chave: U-Pb and Lu-Hf isotopes. Provenace. Rio Grande do Sul Coastal Plain.
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Dissolution effect on planktonic Foraminifera tests involves partial damage and weight loss, easily
measured by the classical fragmentation index (broken and fragmentation tests indexes).
Nevertheless, since they were first proposed, they have been used indistinctly, and usually mixing
both of them. Separate fragment and broken counting involves an observer bias, since it is visually
difficult to pinpoint the difference between fragments (<50% of the original test) and broken (> 50%).
Also, tests with minor damage can be considered as either broken or whole, depending on the
observer. Additionally, attempts to correct the exponential increase of the number of fragments
tests in higher dissolution effects use arbitrary chosen denominator numbers to avoid an apparent
increase in tests counts by successive subdivisions. Thus, here we propose an improved and
standardized method for the planktonic Foraminifera fragmentation assessment. First, we consider
both broken and fragments together – so the investigator does not have to decide whether the
observed remains correspond to more or less than half a test –, relative to the whole planktonic
Foraminifera tests counted in the subsamples. Second, we divide the former number by the ratio
between the area and perimeter of the remains. The Fragmentation Intensity is thus defined as:
[(fragments + broken)/(fragments + broken + whole tests)]/(area/perimeter). Our theoretical basis
estimates that, for example, in tests (and assemblages) under intense dissolution, a broken shell
can divide into new fragments, while the total area can remain similar, and the new total perimeter
is increased. The formula was tested on 40 samples of a core from the Pelotas Basin continental
slope. For the counting and area/perimeter measurements, all planktonic Foraminifera remains
(broken tests and fragments) need to be disposed on a dark background for subsequent
photographing and scaling. An Axiocam105 camera attached to a Discovery.V8 Zeiss
stereomicroscope was used. The open source image analysis software ImageJ2 was used for
counting the broken tests and fragments and calculate their average area (μm 2) and perimeter
(μm). Given that our census counts were performed on the > 150 μm size fraction, all fragments
smaller than the mesh size area (22500 μm²) were automatically selected and removed from
calculations using the Analyze Particles tool. In order to evaluate the Fragmentation Intensity, we
applied it to a sediment core together with other traditionally used dissolution indexes, namely the
planktonic Foraminifera broken and fragment indexes, the bulk sand fraction (%), the number of
planktonic Foraminifera per gram and the CaCO 3 content (%). When compared to calcium
carbonate content, grain sand content and planktonic foraminifera tests per gram, the
Fragmentation Intensity provided better correlation values than the former broken and fragments
indexes. Future studies, under different oceanographic settings, must further test this method in
order to give more confidence, and eventually adapt the index into a proxy of calcium carbonate
undersaturation. [IODP-CAPES, process 88887.091727/2014-01]
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GALVÃO, W.¹; KLEIN, A.¹; MAHIQUES, M.²; PINTO, M.1; PRADO, M.¹; ALMEIDA, L.³;
PANDOLPHO, B.¹; DIAS, R.²
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O gás natural é uma mistura de gases que consiste principalmente em metano. Métodos
geofísicos, associados a dados geotécnicos, têm sido usados em várias partes do globo
para investigar a presença de gás a pequena profundidade. Este resumo apresenta
resultados da investigação de acumulações e escape de gás em regiões distintas de dois
ambientes costeiros, a Ria de Aveiro e Ria de Vigo. No Terminal Portuário Norte da Ria
de Aveiro foram utilizados dados duas campanhas geofísicas combinando Chirp e
Sidescan, assim como, dados de sondagens e coleta de sedimentos. Na baía de San
Simon e Estreito de Rande da Ria de Vigo foram utilizados dados de Chirp de três
campanhas geofísicas, a Varigas-1, Galeones e Osmetria-3. Evidências de acumulação
nos sedimentos e escapes de gás foram encontradas em ambas as áreas de estudo.
Essas evidências incluem: Turbidez Acústica e Colunas Acústicas em subsuperfície,
Pockmarks nos fundos lagunares e Plumas Acústicas na coluna de água. No Terminal
Norte foram cartografados 3 campos de gás. Na Baía de San Simon da Ria de Vigo se
cartografou 1 campo de gás e no Estreito de Rande, também na Ria de Vigo, 2 campos
foram cartografados. A análise estratigráfica do Terminal Norte da Ria de Aveiro
apresentou três unidades distintas: U1 que consiste nas argilas e margas do Cretácico
Superior, U2 que consiste em areias médias c/ seixos com provável idade relativa do
Pleistocênico Tardio e U3 que consiste em areias médias a finas do Holocênico. As
acumulações de gás no Terminal Norte se encontram na unidade U3. A análise
estratigráfica no Estreito de Rande e Baía de San Simon da Ria de Vigo apresentou
quatro unidades distintas: U1 que consiste em um embasamento granítico e metamórfico
irregular altamente falido, U2 que consiste em sedimentos da idade do Pleistocênico, U3
que em sedimentos da idade do Pleistocênico Tardio e U4 que consiste em sedimentos
do Holocênico. As acumulações de gás nas áreas da Ria de Vigo encontram-se entre as
unidades U3 e U4. Nas duas áreas de estudo as acumulações de gás se encontram nas
unidades com sedimentos lagunares do Pleistocênico Tardio ou Holocênico. Estima-se
que a origem do gás seja biogênica e resulte da degradação das acumulações de matéria
orgânica depositada por canais fluviais oriundos da regressão do nível do mar após o
último máximo glacial. As variações do nível do mar mostraram ser um fator importante
que controla o tipo (fino vs. grosso) e distribuição de fácies (lateral e vertical) que
permitem a migração, acúmulo ou escape de gás.
Palavras-chave: Metano. Gás. Reflexão Sísmica. Laguna. Ria de Aveiro. Ria de Vigo.
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FERNANDES, D.1,2; GOUVEA JUNIOR, W.C.2; VELÁSQUEZ, D.2; SILVEIRA, I.R.L.2; CABRAL,
C.L.1,2; CASTRO, J.W.A.1,2
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MUNIZ, A.L.1; AYRES NETO, A.1; RAMALHO, A.S.1; FREITAS, B.L.1; GALLEA, C.G.1; CLUA,
E.W.G.1; BIONDI, M.1; CARVALHO, L.F.R.2
Com a crescente demanda da exploração de óleo e gás nas regiões offshore cada vez
mais profunda, avaliar riscos em um projeto de engenharia submarina se tornou mais
custoso devido à complexidade ambiental associada a essa região. Estudos de riscos
geológicos e de geotecnia desses projetos, seja para ancoragem ou assentamento de
estrutura de produção, requerem análises de variáveis geológicas, geofísicas e
geotécnicas, que possibilitem uma melhor compreensão das condições do leito marinho.
Com isso, esse trabalho tem o objetivo de abordar as relações existentes entre as
variáveis supracitadas, a partir de correlações e regressões nos conjuntos de dados,
fornecidos pela Petrobras, localizados no Campo de Jubarte na Bacia de Campos. Desta
forma, correlações entre a impedância acústica, parâmetros geotécnicos como
resistências do cone, poropressão, coeficiente de poropressão, atrito lateral e tensão
vertical, e os atributos sísmicos relacionados à geometria e amplitude do sinal sísmico
monocanal, permitiram inferências matemáticas dessas relações a partir de modelos
criados pela distinção de padrões de valores da impedância acústica para os furos
estudados. Tais padrões, correspondem a uma variação média dos valores de
impedância entre 2338 à 2391 kg/m².s , nomeados de Grupo 1, e uma outra variação de
2486 à 2603 kg/m².s equivalente ao Grupo 2, aumentando os coeficientes de
determinação (R²) nas correlações. Aplicando as equações que modelam as relações da
impedância com as demais variáveis, referente aos grupos, foi possível a partir dos
atributos extraídos dos dados sísmicos prever os parâmetros geotécnicos, que ao
comparar com os valores originalmente adquiridos auxiliaram na validação desses
modelos. O resultado preliminar desse trabalho indica a existência de correlações entre
a geofísica, geologia e geotecnia capazes de prever variáveis importantes para avaliação
de risco, que em paralelo à aplicação de rede neurais para o aprendizado de máquinas,
levará à otimização os dados e uma possível diminuição dos custos operacionais.
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O litoral costeiro do município de Icapuí-CE é constituído por praias arenosas compostas por
falésias, dunas e planícies de maré. Esses ambientes são áreas de interface entre o mar e
continente, que geralmente são constituídos por sedimentos inconsolidados e são altamente
dinâmicos. Para estudo destes sedimentos e de sua variedade textural, a análise granulométrica
dos sedimentos se apresenta como uma ferramenta importante que pode ser usada para entender
a dinâmica de transporte e deposição de sedimentos, gerando informação que pode auxiliar na
execução de projetos de obras de proteção costeira, com intuito de conter a erosão. Assim, este
trabalho tem como objetivo a caracterização granulométrica das praias de Peroba e Redonda,
analisando os sedimentos superficiais de praia, numa extensão cerca de 5 km ao longo da linha
de costa em apreço. O trabalho foi realizado por meio de etapa de campo com coleta de amostras
de sedimento e análise laboratorial, onde foram coletadas 21 amostras, distribuídas nas zonas
pós-praia, praia e antepraia, sendo 9 amostras coletadas na praia de Peroba e 12 na praia de
Redonda, ao longo de 9 perfis. A etapa de laboratório consistiu na análise das frações
granulométricas, onde primeiramente as amostras passaram pelo processo de peneiramento
úmido, seguido do mecânico. Após as duas etapas, os resultados da granulometria, foram
inseridos no software ANASED, disponível no Laboratório de Geologia Marinha e Aplicada –
LGMA, onde foram obtidos os parâmetros estatísticos, como diâmetro médio, desvio padrão,
assimetria e curtose, seguido da classificação faciológica e a respetiva representação no mapa de
faces. No geral, os resultados obtidos nas praias de Peroba e Redonda são na maioria fração de
sedimentos com percentual médio superior a 75% correspondente a areia, com valores que variam
entre 80,43% à 99,88%, com pequenas quantidades de lama, com percentual entre 0,09% à
16,44% e cascalhos com variação entre 0% à 7,44%. Na região da pós-praia, das duas praias
analisadas, predominou areia média. Na praia de Peroba, na zona de praia, nota-se domínio de
areia fina, com alguns pontos localizados com areia muito fina e areia média, enquanto que a
antepraia apresenta um equilíbrio entre areia fina e muito fina. As zonas de praia e antepraia da
praia de Redonda, são caracterizados por areia muito fina, com um ponto localizado na zona de
praia, com areia fina. A assimetria indica maior predominância para aproximadamente simétrica,
seguido da muito negativa. Em relação a análise parâmetro curtose, as amostras da pós-praia,
das duas praias, indicam uma distribuição normal, com tendências a uma maior distribuição em
um ponto localizado na praia da Redonda. Na zona de praia da praia de Peroba, existe um
equilíbrio entre mesocúrtica e platicúrtica, já na praia de Redonda, a distribuição varia de
platicúrtica a muito leptocúrtica. Para a zona da antepraia, na praia de Peroba, domina a
distribuição leptocúrtica, enquanto que na praia de Redonda, varia de mesocúrtica e muito
leptocúrtia, com domínio para a muito leptocúrtica. No geral, as praias apresentam a mesma
característica sedimentar, por serem adjacentes e apresentarem as mesmas condições
morfodinâmicas.
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Os reservatórios de água afetam a realidade socioeconômica de uma região, uma vez que estes
são responsáveis por regularizar o abastecimento de água e geração de energia, além de
fornecerem alternativas de renda, como pesca e irrigação. Faz-se necessário o reconhecimento
da dinâmica e morfologia do fundo submerso desses corpos d’água, para aplicação e melhor
execução da gestão hídrica. Para tal, existem diversas técnicas de determinação da profundidade,
sendo o levantamento batimétrico tradicional um dos métodos mais empregados. Em
reservatórios, a batimetria com sistema monofeixe vem sendo amplamente utilizada e
recomendada por diversos órgãos de regulamentação, nacionais e internacionais, como a Agência
Nacional de Águas e o Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, além de validada
por estudiosos do meio hidrográfico. Através dos dados de profundidade é possível gerar curvas
Cota x Área x Volume (CAV) a fim de, principalmente, monitorar a distribuição da sedimentação,
caracterizando o assoreamento. Para isso, é necessário usar interpoladores, possibilitando a
espacialização dos dados de forma contínua. O TIN (Triangular Irregular Network) é um método
de interpolação determinístico, demasiadamente utilizado. Todavia, apresenta problemas em
áreas de borda, além de adversidades na suavização das superfícies, o que prejudica a acurácia
dos dados, podendo descaracterizar a estrutura do reservatório. Uma alternativa a ele é a
krigagem, que é um interpolador probabilístico, pouco difundido para tais objetivos, mas que
apresenta produtos satisfatórios. Isto posto, este trabalho objetivou desempenhar estudos na
Laguna da Jansen em São Luís – MA, onde efetuou-se levantamento batimétrico monofeixe, com
uso de plataformas não tripuladas. Após processamento dos dados, o volume do reservatório foi
calculado aplicando os interpoladores TIN e krigagem (Simples - KS, Universal - KU e Ordinária -
KO). Os resultados preliminares mostram que o uso de diferentes interpoladores causa alteração
no volume e área associados à cada cota. Em suma, o interpolador TIN é menos acurado quando
comparado às variações de krigagem estudadas, e a KU é mais robusta, comparativamente, à KS
e KO. Após as interpolações, confeccionou-se a curva CAV a cada 50 cm, do NA até o mínimo
volume útil do reservatório. Em termos quantitativos, os interpoladores geraram volumes iguais.
KO e KS apresentaram mesmo volume, mantendo a magnitude até 1m abaixo da cota do NA. KU
mostrou decaimento inferior a 1% em relação aos volumes obtidos na cota do NA dos
interpoladores KO e KS, ao passo que a área calculada entre estes três teve diferenças pequenas.
O TIN foi a metodologia que apresentou menor volume, aproximadamente 6% inferior a KS, que
denotou o maior volume entre os interpoladores. Em contrapartida, foi o que apresentou a maior
área da lâmina d’água. Apesar da pequena diferença entre os volumes calculados, ressalta-se que
a KU é estatisticamente superior e, por isso, é o interpolador recomendado para geração de
superfícies batimétricas. Por meio dos resultados foi possível verificar a potencialidade dos
interpoladores, além de fornecer dados que possibilitem monitorar o assoreamento do reservatório
e atualizar as curvas CAV.
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SILVEIRA, I.R.L.1; CRUZ JUNIOR, W.G.1; OLIVEIRA, D.M.V.1; FERNANDES, D.1,2; CABRAL,
C.L.1,2; CASTRO, J.W.A.1,2
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COSTA, V.1; VIEIRA, R.1; PORTELLA, D.1; AYRES, A.1; SIMÕES, J.2
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SCHFFER, P.N.M.¹; NUNES, J.C.¹; ALMEIDA, L.²; FICK, C.¹; ALIOTTA, S.³; LIMA-FILHO, F.P.²,
TOLDO Jr., E.E.¹; REIS JÚNIOR, J.A.4; PUHL, E.1
Na costa norte do Golfo San Matías, Argentina, se desenvolve a Bahía San Antonio, com
área aproximada de 160 km². A região apresenta uma diversidade de sistemas
deposicionais, tanto na parte interna como na parte externa da baía, morfologicamente
representados pelos depósitos de planícies e canais de maré, cristas de praia (beach
ridges), praias e dunas. Neste ambiente relativamente protegido pela Península Villarino,
contra a elevada energia das ondas provenientes do golfo, a circulação das águas é
governada por um regime macromareal semi-diurno com amplitudes de sizígia de até 9m,
que ingressam através do único canal, comunicando a baía ao oceano. As bordas da
Península Villarino apresentam uma grande quantidade de cristas de praia, na forma de
modernos e extensos depósitos de coquinas marinhas, onde predominam bivalves com
valvas inteiras, fragmentadas e gastrópodes. O objetivo deste trabalho consiste no
desenvolvimento de modelos de arquitetura deposicional das coquinas da Península
Villarino, através de mapeamento do terreno (DGPS) e aquisição de linhas por radar de
penetração do solo (GPR), além de compreender a dinâmica sedimentar Holocênica-
moderna desta região. Levantamentos com GPR foram realizados em três diferentes
setores de depósitos bioclásticos, num total de 50 linhas GPR que se estenderam por
6,93km, totalizando 0,19km² de área investigada: (A) 14 linhas nas praias de Punta Verde,
onde foram registradas sucessões de cristas de praia Pleistocênicas-Holocênicas
progradantes encobertas parcialmente por depósitos eólicos, (B) 23 linhas em Punta
Perdices, onde se observam vários conjuntos decristas de praia (Holocênicas) com
largura média de 100m, que se estendem por mais de 1km, localizados na área abrigada
da baía, (C) 13 linhas em Punta Rodriguez, onde se encontram extensos depósitos
modernos recurvados que se desenvolvem na extremidade oeste da península. Os dados
GPR processados e interpretados serão utilizados para investigar as relações laterais e
verticais das fácies, as geometrias deposicionais e assinaturas geofísicas, desenvolvidas
por mecanismos de progradação induzidos pela hidrodinâmica das ondas e marés.
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O ambiente costeiro alagoano vem sendo ocupado desde a colonização para diversos
fins. No princípio, esta ocupação se processou de forma lenta, com uma série de
fortificações. A partir da década de 1940, lagunas, rios, riachos, mangues e alagadiços
passaram a ser aterrados para que se processasse a expansão urbana, principalmente
Maceió e outras cidades costeiras, como Jequiá da Praia. A proposta dessa pesquisa
corresponde ao levantamento de dados sobre a sedimentologia de fundo do sistema
lagunar Jequiá e seu canal. Para tanto foram coletadas 45 amostras em pontos
previamente determinados, segundo perfis transversais ao eixo alongado da laguna e seu
canal, com barco dotado de amostrador tipo Van Veen, para se investigar as variações
texturais, e as influenciais marinha, continental e fluvial no sistema. Os sedimentos
coletados foram analisados no setor de oceanografia geológica do LABMAR-UFAL, onde
as amostras passaram por dois processos: o peneiramento úmido, para separar as
frações cascalho, areia e finos; e o peneiramento seco, para classificar fração grossa,
média, fina e muito fina, para depois serem submetidos a classificação com o auxílio do
software SysGran 3.0. Após as análises realizadas e com a distribuição textural dos
sedimentos da laguna do Jequiá e seu canal, verificamos as seguintes frações: Cascalho,
Areia e Lamas (silte/argilas). As concentrações de cascalho no canal de ligação da laguna
estão associadas às maiores energias devido aos fluxos e refluxos das marés, fazendo
que no choque destes fluxos esses materiais de tamanhos maiores se depositem. A
fração arenosa predomina em todo sistema lagunar e canal, sempre com teores acima
de 80%, provavelmente estes sedimentos estão associados a formação Barreiras e aos
sedimentos quaternários da planície flúvio-lagunar e costeira, que circunda todo o
sistema, às vezes formando falésias e cordões litorâneos com vegetação preservada e
outras já antropizadas. As maiores concentrações de finos (silte/argila) com no máximo
24%, foram verificadas distribuindo-se entre o meio do sistema e o início do canal.
Configurando-se assim na zona de baixa energia. Verifica-se que a maioria dos
sedimentos que atapetam a laguna e o canal são compostos por areias médias a muito
fina, essa característica da sedimentação caracteriza um ambiente de baixa energia.
Desta forma, a caracterização sedimentológica da Laguna do Jequiá, e os dados
adquiridos por esta pesquisa, serão de garantido aporte científico e potencialmente de
grande importância para trabalhos costeiros, além de contribuir para a elaboração de
políticas para a preservação e uso adequado do ambiente Lagunar e da RESEX –
Reserva Extrativista Marinha Laguna do Jequiá.
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