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Criminalística e Investigação
Criminal
Palhoça
UnisulVirtual
2006
Apresentação
Por falar em distância, isso não significa que você estará sozinho.
Equipe UnisulVirtual.
Maria Carolina Milani Caldas Opilhar
Criminalística e Investigação
Criminal
Livro didático
Design instrucional
Carmen Maria Cipriani Pandini
Palhoça
UnisulVirtual
2006
Copyright © UnisulVirtual 2006
N enhum a parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer m eio sem a prévia autorização desta instituição.
341.598
O69 Opilhar, Maria Carolina Milani Caldas
Criminalística e investigação criminal : livro didático / Maria Carolina Milani
Opilhar ; design instrucional Carmen Maria Cipriani Pandini. – Palhoça :
UnisulVirtual, 2006.
122 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 85-60694-33-1
ISBN 978-85-60694-33-4
Créditos
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Costa Priscilla Geovana Pagani
Sumário
Palavras da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
UNIDADE 1 – Criminalística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
UNIDADE 2 – Metodologia de redação de laudos periciais . . . . . . . . . . . 33
UNIDADE 3 – Investigação policial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
UNIDADE 4 – Técnicas de Investigação Criminal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
UNIDADE 5 – Limites da Investigação Criminal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Plano de Estudo
O plano de estudo visa a orientar você no
desenvolvimento da Disciplina. Ele possui elementos
que o ajudarão a conhecer o contexto da Disciplina e a
organizar o seu tempo de estudos.
O Livro didático.
O EVA (Espaço Unisul Virtual de
Aprendizagem).
Atividades de avaliação (complementares, a
distância e presenciais).
Ementa
Criminalística. Conceito. Perícias. Locais de crime.
Metodologia de redação de laudos periciais. Modelos
de laudos periciais. Investigação Criminal. Conceito e
histórico da polícia. Conceito de investigação criminal.
Conceito de prova. Evolução histórica da prova criminal.
Inquérito policial. Técnicas de investigação criminal.
Carga horária
60 horas-aula.
Objetivos da disciplina
Geral
Obter conhecimento teórico acerca da criminalística e da
investigação criminal.
Específicos
Conhecer os conceitos e objetivos da criminalística.
Descrever as perícias e a sua importância como prova
criminal.
Saber acerca dos locais de crime, a necessidade
do isolamento para a preservação das provas e os
procedimentos empregados no exame de levantamento
de local.
Conhecer a metodologia aplicada para a redação de
laudos periciais.
Compreender os conceitos e objetivos da investigação
criminal.
Conhecer a prova criminal, seu conceito e sua evolução
histórica.
Conhecer o inquérito policial.
Descrever as técnicas de investigação criminal e estar
apto a aplicá-las.
12
Unidades de estudo: 5
Unidade 1 - Criminalística
13
Atividades
Avaliação a Distância 1
Avaliação a Distância 2
Avaliação Presencial
Criminalística
Objetivos de aprendizagem
Compreender a Criminalística como um conjunto de
conhecimentos científicos utilizados para a elaboração
da prova pericial.
Seções de estudo
Seção 1 Criminalística: conceituação
Seção 2 Perícias
18
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Criminalistica e Investigação Criminal
SEÇÃO 2 - Perícias
A investigação policial tem como foco a obtenção de provas
criminais que podem ser testemunhais e técnicas.
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
28
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
30
Criminalistica e Investigação Criminal
Síntese
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de auto-avaliação
Saiba mais
32
2
UNIDADE 2
Metodologia de redação de
laudos periciais
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a forma como são elaborados os laudos
periciais.
Conhecer alguns modelos de laudo pericial.
Seções de estudo
Seção 1 O Laudo pericial: caracterização
34
Criminalistica e Investigação Criminal
1- Preâmbulo ou histórico.
2- Preliminares.
3- Objetivo da perícia ou quesitos.
4- Dos exames periciais.
5- Considerações técnicas ou discussão.
6- Conclusão e/ou respostas aos quesitos.
7- Fecho ou encerramento.
8- Anexos.
Preâmbulo ou Histórico
Discriminar a data, a hora e o local em que for elaborado o
laudo pericial, o nome do instituto e órgãos superiores aos
quais está subordinado, tipo de laudo, a data da requisição
e/ou solicitação, nome da autoridade que requisitou
e/ou solicitou a perícia, nome do diretor e dos peritos
signatários do laudo, bem como o objetivo geral dos
exames periciais.
Preliminares
Neste tópico, o relator vai consignar as informações referentes
à preservação e isolamento do local e quaisquer outras
alterações que forem relevantes ao caso, ou que prejudicaram
o andamento dos trabalhos periciais. Nos casos de exames
em peças, este tópico destina-se à consignação de qualquer
fato conflitante entre a requisição e o objeto de exame, tais
como número de peças distinto do constante na requisição,
peças que não estão discriminadas, objetivos do exame
incompatíveis com o tipo de peça a ser examinada.
Unidade 2 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
36
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 2 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
38
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 2 39
Universidade do Sul de Santa Catarina
Fecho ou Encerramento
Analise um modelo de laudo e verifique os elementos que ele
contém.
Anexos
É necessário incluir, ao final, todos os anexos que foram
produzidos e que sejam necessários para acompanhar o laudo,
visando a melhor compreensão do mesmo, tais como, resultado
de exames complementares, fotografias, gráficos, relatórios de
outros peritos/profissionais, etc.
40
Criminalistica e Investigação Criminal
Peças Motivantes
Trata-se de manuscritos apostos em um pedaço de papel sem pauta
medindo aproximadamente 14,7 cm e 6,7 cm.
O documento encontra-se colado em uma folha de papel sem pauta
apresentando no canto superior direito “24-Z”.
Trata-se de envelope que apresenta manuscritos feitos com caneta dita
esferográfica, tinta preta. Encontra-se ele endereçado a SS e está colado a
uma folha em branco, apresentando no canto superior direito o n. “25-z”.
1. Peças Paradigmáticas
Como espécimes de confronto, contamos com padrões autênticos de JJ e
JL, contidos em Auto de Colheita de Material Gráfico Autêntico, coletados
pela Polícia Civil de São Paulo – DEGRAN – através do Dr. AB.
3 – Dos Exames
As peças motivantes e paradigmáticas foram examinadas a olho nu e por
meios óticos adequados em busca e de hábitos gráficos característicos
que, uma vez determinados, foram confrontados entre si para uma
possível origem comum ou não. Fotomacrografias foram tomadas, e
os assinalamentos necessários foram permitindo assim um controle da
conclusão pericial.
4 – Quesitos e Respostas
1º - O autor do Auto de Colheita de Material Gráfico Autêntico, JJ, é
também autor das escritas gravadas no bilhete de fls. 24, doc 05 e
envelope, doc06, fls. 25?
Resposta: sim
Para que dois grafismos sejam aceitos como do mesmo punho, é
necessário que em ambos os seguintes valores sejam convergentes:
A) habilidade gráfica;
B) hábitos gráficos;
C) que não haja divergências estruturais entre os dois grafismos.
(...)
Unidade 2 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
PP PQ
1º Perito 2º Perito
42
Criminalistica e Investigação Criminal
PP PQ
1º Perito 2º Perito
Unidade 2 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
PP PQ
1º Médico-Legista 2º Médico-Legsita
44
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 2 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
PP PQ
1º Médico-legista 2º Médico-Legista
Síntese
1. Preâmbulo ou histórico.
2.Preliminares.
46
Criminalistica e Investigação Criminal
7.Fecho ou encerramento.
8.Anexos.
Atividades de auto-avaliação
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
48
3
UNIDADE 3
Investigação Criminal
Objetivos de aprendizagem
Compreender o conceito e o histórico da Polícia.
Seções de estudo
Seção 1 Conceito e histórico da polícia
50
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
54
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
56
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
58
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
60
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
62
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
64
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 3 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
66
Criminalistica e Investigação Criminal
Atividades de auto-avaliação
Unidade 3 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
http://www.direitonet.com.br/textos/x/15/73/1573
www.http://www.damasio.com.br/?page_name=art_05_
2005&category_id=31
68
4
UNIDADE 4
Investigação Criminal
Objetivos de aprendizagem
Estudar técnicas de investigação policial.
Seções de estudo
Seção 1 Interrogatório
Seção 3 Informante
Seção 4 Vigilância
Universidade do Sul de Santa Catarina
O que é técnica?
70
Criminalistica e Investigação Criminal
SEÇÃO 1 - Interrogatório
Interrogatório é o termo utilizado pelo Código de
Processo Penal para conceituar a inquirição do
acusado no processo penal. O procedimento do
interrogatório encontra-se disposto nos artigos
185 a 196 do Código de Processo Penal, que
foram todos alterados pela Lei n. 10792, de
1.12.2003.
Unidade 4 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
72
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 4 73
Universidade do Sul de Santa Catarina
74
Criminalistica e Investigação Criminal
Técnicas de Comportamento
São técnicas que tratam da postura, da forma como o
interrogador deve se comportar frente ao interrogando. Estas técnicas foram
mencionadas em aulas
expositivas no Curso de
Técnica da Espontaneidade Formação para Delegado
de Polícia – Ministradas
É a técnica que deve ser utilizada para o início de um
na Academia da Polícia
interrogatório. Civil de Santa Catarina.
Ano 1998.
Consiste em permitir que o interrogando, espontaneamente, sem
qualquer interferência do interrogador, narre livremente o fato
criminoso. Por esta técnica, o interrogando faz uma narrativa dos
fatos por ele praticados; da forma mais livre possível.
Unidade 4 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
Técnica da Indução
Caracteriza-se pela formulação de perguntas ao interrogando
que o induzam, pela própria maneira como são formuladas, a dar
uma resposta certa e objetiva.
76
Criminalistica e Investigação Criminal
Técnica da Persuasão
Esta técnica tem por objetivo persuadir, convencer o investigando
a primar pela verdade dos fatos. Assim o policial deve
argumentar com os benefícios da lei, mostrando ao interrogando
que somente tem a ganhar se disser a verdade. Evidentemente, o
interrogador jamais deve inventar benefícios legais inexistentes.
Unidade 4 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
Técnica do Desmentido
Esta técnica consiste em relacionar e mostrar ao suspeito que está
faltando com a verdade, mostrando a ele todas as controvérsias
que seu interrogatório apresenta, oferecendo a ele, após, a
oportunidade de dizer a verdade. Com paciência, o interrogador
deve aguardar a reação do suspeito, agindo sempre com calma e
segurança.
Técnica do Questionamento
Consiste em questionar o que foi dito pelo indiciado e que não
estiver de acordo com o que se apurou. Deve-se indagar acerca do
que foi alegado pelo indiciado que esteja mal esclarecido.
Técnica da Alternância
Consiste na aplicação das técnicas mencionadas acima, com o
diferencial de que, a aplicação de cada técnica deve ser feita
por policial diferente, alterando-se, portanto as técnicas e seus
aplicadores.
78
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 4 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
80
Criminalistica e Investigação Criminal
SEÇÃO 3 - Informante
A técnica do informante permite estabelecer procedimentos
uniformes, a serem utilizados no manejo de fontes vivas
(informantes), que se encontram inseridos na comunidade, e,
portanto, possuem informação de grande valia.
SEÇÃO 4 - Vigilância
A vigilância é a observação encoberta, contínua ou periódica
de pessoas, veículos, lugares e objetos com a finalidade de obter
informações sobre as atividades e a identidade de pessoas. Muito
freqüentemente, a vigilância é a única técnica de investigação a
que se pode recorrer para averiguar a identidade dos fornecedores,
transportadores e compradores de drogas ilícitas.
Unidade 4 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
82
Criminalistica e Investigação Criminal
a) Vigilância eletrônica
A vigilância eletrônica compreende muitas e diversas tecnologias,
algumas das quais exigem um equipamento complexo e caro. Em
muitos países, a vigilância eletrônica está estritamente limitada
pelo temor de violar o direito à intimidade das pessoas. É
extremamente importante que se levem em conta essas limitações
potenciais à estratégia de investigação, e se atue de acordo ao
planejar as operações de vigilância eletrônica.
Unidade 4 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
84
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 4 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
- Interrogatório
86
Criminalistica e Investigação Criminal
- Infiltração
– Informante
- Vigilância
Unidade 4 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de auto-avaliação
88
Criminalistica e Investigação Criminal
Saiba mais
http://direitonetcombr/artigos/x/24/32/2432
Unidade 4 89
5
UNIDADE 5
Limites da Investigação
Criminal
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a prova criminal, seu conceito e sua evolução
histórica.
Relacionar a prova às manifestações e aos princípios
constitucionais de garantia dos direitos fundamentais.
Seções de estudo
Seção 1 Sobre as provas: história e garantias
constitucionais
Universidade do Sul de Santa Catarina
92
Criminalistica e Investigação Criminal
Você sabia?
Que durante a Antigüidade e parte da Idade
Média, quando a religião era o valor supremo
das organizações e desconheciam-se os direitos
fundamentais, instituiriam-se as ordálias e os
juramentos, meios de prova que outorgavam a Deus a
capacidade de condenar ou absolver os indivíduos?
Que no final da Idade Média e grande período da
Idade Moderna, com a criação dos Tribunais da
Inquisição, a tortura era oficialmente aceita como
meio de Prova necessário para a obtenção da
confissão?
Utilizava-se o sistema das provas legais, em que a
confissão era mais valorada do que as demais provas.
Unidade 5 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
94
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 5 95
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 5 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
98
Criminalistica e Investigação Criminal
Unidade 5 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
100
Criminalistica e Investigação Criminal
Interceptação telefônica
Como já foi mencionado, há diferenciação entre esta e gravação
telefônica. Quando feita por um dos interlocutores, a captação
é chamada gravação de conversa telefônica. O entendimento
doutrinário e jurisprudencial majoritário é no sentido de dar à
gravação, telefônica ou ambiental, tratamento diferenciado da
interceptação, aceitando-se a gravação, por um dos interlocutores,
como prova lícita. Este é o entendimento pacífico do Supremo
Tribunal Federal:
Unidade 5 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
De outro lado, Greco Filho (1996), concebe que esta questão está
centrada na interpretação que se dá à expressão “último caso”,
prevista no inciso XII do artigo 5º da Constituição Federal. Este
autor entendendo que tal expressão limita-se às comunicações
telefônicas, excluindo as comunicações telegráficas e de dados, e
vislumbra os sistemas de informática e telemática como variantes
das comunicações de dados, considera inconstitucional o
dispositivo sob comento.
102
Criminalistica e Investigação Criminal
Limitações probatórias
Além dos preceitos limitativos de ordem material, existem
limitações probatórias previstas no Código de Processo Penal.
Podemos citar: a obrigatoriedade da prova pericial para a
constatação da materialidade da infração penal, quando esta
deixar vestígios, com possibilidade de suprimento pela prova
testemunhal, no caso de desaparecimento destes vestígios; a
impossibilidade de condenação embasada exclusivamente na
confissão do acusado; necessidade, em regra, dos laudos periciais
serem lavrados por dois peritos oficiais; restrições de prova
relacionadas ao estado civil das pessoas; proibição de depor como
testemunhas as pessoas que, em razão de função, ministério,
ofício, ou profissão, devam guardar segredo.
Unidade 5 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
104
Criminalistica e Investigação Criminal
Síntese
Unidade 5 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
106
Criminalistica e Investigação Criminal
Atividades de auto-avaliação
Unidade 5 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
http://www.neofito.com.br/artigos/art02/ppenal50.htm
108
Para concluir o estudo
113
Universidade do Sul de Santa Catarina
114
Sobre a professora conteudista
Unidade 1
1) Assinale V ou F
Unidade 2
1) Qual a importância do laudo pericial na investigação criminal?
R: O laudo pericial vem sendo percebido como uma das provas
cruciais para a investigação, posto que, na condição de prova objetiva,
científica, é mais difícil de ser refutado.
Unidade 3
1) Assinale verdadeiro ou falso:
118
Unidade 4
1) Assinale verdadeiro ou falso:
119
Unidade 5
1) Assinale verdadeiro ou falso:
120