Você está na página 1de 25

Esses sistemas possuem valores maiores de alongamento e, por isso,

são indicados para áreas sujeitas a movimentações, trepidações e ao


intemperismo.
Os materiais geralmente utilizados nas impermeabilizações flexíveis, de
acordo com a consultora do IBI, são: mantas asfálticas; membranas
asfálticas moldadas a quente ou a frio; membranas acrílicas;
membranas de poliuretano; membranas de poliuretano com asfalto.

Aplicações: Lajes de cobertura em geral, estacionamentos, piscinas,


coberturas verdes, terraços, calhas, banheiros e lavabos, cozinhas,
áreas de serviço, jardineiras e floreiras, reservatórios de água elevados.
As impermeabilizações, em geral, podem ser aderidas ou não ao
substrato. No caso das impermeabilizações aderidas, os produtos e
técnicas de aplicação convencionais são bem conhecidos. Podemos
ainda classificar as impermeabilizações como rígidas e flexíveis, sistema
rígido ou flexível, sistema aderido ou não aderido. É uma boa pergunta,
pois quando falamos de impermeabilização é melhor avaliar os locais de
aplicação e tipo de solicitações a que os materiais estarão submetido.

Em estruturas sujeitas à baixa movimentação devida ao gradiente térmico


como, por exemplo, em áreas frias internas, a impermeabilização rígida é
bastante apropriada. Já nas áreas externas expostas ao intemperismo ou
a maiores movimentações por efeito térmico, a impermeabilização flexível
é seguramente a mais indicada
Já nas áreas externas expostas ao intemperismo ou a maiores
movimentações por efeito térmico, a impermeabilização flexível é
seguramente a mais indicada. Após uma determinada movimentação e
a consequente fissuração de uma estrutura de contenção de água
(como um tanque ou uma piscina) em que o sistema de
impermeabilização é aderido, fatalmente ocorrem falhas de
estanqueidade.
Deve ser constituído de: memorial descritivo, desenhos e detalhes específicos,
além das especificações dos materiais e dos serviços a serem empregados e
realizados.

Para a elaboração do projeto devemos considerar, conforme descreve o


Instituto Brasileiro de Impermeabilização:

• A estrutura a ser impermeabilizada – tipo e finalidade da estrutura, deformações


previstas e posicionamento das juntas.

• O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços decorrentes


deste projeto, deve ser realizado por profissionais legalmente habilitados, com
qualificação para exercer esta atividade técnica especializada. O responsável
técnico pela execução deve obedecer de forma integral o projeto (VEDACIT,
2006).
A figura ilustra um projeto de impermeabilização de uma laje de cobertura.
• É feita com material asfáltico modificado, adicionado de elastômeros, plastômeros
ou polímeros que garantem maior durabilidade e elasticidade.

• Armado com materiais diversos, sendo os mais comuns o filme polietileno,


borracha, poliéster e fibras de vidro.

• Cada um desses materiais possuem características próprias, tendo maior


resistência à perfuração, ou menor custo, maior resistência ao puncionamento,
entre outras.

• Os polímeros adicionados ao asfalto garantem o desempenho da manta asfáltica,


oferece a uns maior resistência aos raios UV, enquanto outros oferecem maior
elasticidade e resistência à fadiga.
• Asfalto à quente: Um dos mais conhecidos
no Brasil, é obtido através de várias camadas
de material asfáltico derretido intercalados com
telas ou mantas estruturantes. É indicado para
áreas menores, com muitos recortes, de forma
a evitar o uso de juntas de dilatação e
emendas.

Indicado para:
cozinhas, banheiros, áreas de serviço,
tanques, piscinas.
• Emulsões asfálticas: Diferentemente do asfalto à quente, as emulsões e
soluções asfálticas são aplicadas à frio, como primers. O tempo de cura desse tipo
de sistema de impermeabilização é maior quando comparados aos demais.
Indicado para: pequenas lajes, banheiros, cozinhas, áreas internas de floreiras.
• Poliuretano: O PU é um material aplicado à frio com grande capacidade de
aderência nas superfícies. Também possui bons índices de elasticidade e
resistência à altas temperaturas. As membranas de poliuretano são indicadas
para o uso em ambientes agressivos.
Indicado para: reservatórios de água e esgoto.
• Poliureia: A Poliureia é um material que exige uma grande atenção no momento da
aplicação. Através de um pulverizador a membrana é formada e a cura deste
material é uma questão de minutos. Portanto, sistemas de impermeabilização com
membranas de poliureia são indicados em locais que exigem uma liberação rápida.
Depois da cura, as membranas de poliureia oferecem boa resistência e elasticidade,
sendo indicado o uso também em ambientes mais agressivos.
Indicado para: pisos industriais, tanques e reservatórios.
• Membrana Acrílica: As membranas feitas com emulsão acrílica são bastante
utilizadas em reformas, devido a sua facilidade de aplicação. O material é disperso
em água e é aplicado em várias demãos, intercaladas por estruturante. A membrana
acrílica não oferece resistência mecânica, portanto deve ser instalada em local não
transitável.

• Outro ponto importante a ser Indicado para: coberturas, telhados


ressaltado é que deve haver uma
inclinação mínima na superfície
para evitar que a água fique
acumulada sobre a membrana,
com o risco de transformar a
membrana novamente em uma
emulsão e danificar o sistema de
impermeabilização.
Mantas Asfálticas e Mantas Elastoméricas.

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE: antes de iniciar a impermeabilização é necessário


correção de eventuais falhas. Em seguida deve ser feita a limpeza das superfícies a serem
impermeabilizadas, retirando-se qualquer partícula solta. Tendo a superfície limpa e
preparada, executa-se uma camada de regularização com argamassa de areia e cimento
no traço 1:3, espessura mínima de 2 cm. Cantos vivos e arestas devem ser arredondados
conforme ilustra a figura.
APLICAÇÃO DO PRIMER: sobre o substrato seco, inicia-se o
processo de imprimação conforme a figura, aplicando-se o primer, que
proporciona total aderência ao sistema impermeabilizante.
Após a secagem do primer, a superfície está pronta para receber o
sistema impermeabilizante.
APLICAÇÃO DO IMPERMEABILIZANTE: A aplicação das mantas asfálticas
podem ser aplicadas por dois processos: a quente ou com o auxílio do
maçarico.

Após secagem da camada de prime, no


PROCESSO A QUENTE: aplica-se uma camada de asfalto aquecido a uma
temperatura entre 180°C e 220°C, com auxílio de um espalhador;
posteriormente desenrola-se a bobina de manta asfáltica, tendo cuidado de
permitir um excesso de asfalto à frente da bobina, conforme mostra a figura.
COLAGEM COM MAÇARICO: direciona-se a chama para aquecer a parte
inferior da bobina e a superfície imprimada ao mesmo tempo. Conforme
derrete o asfalto da bobina e da superfície, o aplicador vai desenrolando a
bobina tomando o cuidado de deixar uma sobreposição entre as mantas de
no mínimo 10 cm, derretendo a extremidade da manta superior com uma
colher de pedreiro aquecida, formando um chanfro e selando junto à manta
inferior.
PROTEÇÃO DE RALOS E CANOS: Os ralos precisam de um rebaixo de
40x40 cm e 1 cm de profundidade para assegurar a impermeabilização da
região. As tubulações, no entanto, requerem o envelopamento do
arremate conforme ilustra a figura.
Utiliza-se um pedaço da própria manta com malha 2x2 cm, para se efetuar
o arremate.
TESTE DE ESTANQUEIDADE: após a conclusão da impermeabilização e cura
total do sistema, fechando-se as saídas para ralos, é colocando uma lâmina
d'água de 5 cm, pelo prazo mínimo de 72 horas, observa-se se há o surgimento
de algum ponto de vazamento. Se não for detectado nenhum vazamento
execute o arremate e depois a proteção mecânica apropriada.
PROTEÇÃO MECÂNICA: para a proteção da manta asfáltica contra ações
mecânicas executa-se uma camada de argamassa de areia e cimento traço 1:4,
em geral, reforçada com tela metálica galvanizada.
Sobre a manta, antes da execução da camada de argamassa, aplica-se um
chapisco de cimento e areia traço 1:3.
Recomendações

• as emendas devem ser executadas com muito cuidado. A sobreposição deve ter 10 cm
no mínimo.

• quando utilizadas duas mantas sobrepostas, a emenda superior não deve coincidir
exatamente com a inferior.

• o construtor deve se certificar da boa aderência entre a manta e o substrato, evitando,


assim, bolhas ou outros problemas que possam comprometer o desempenho do
sistema.

• para evitar atrito entre o cobrimento e a impermeabilização, coloque uma camada de


separação entre manta e proteção mecânica.

Quanto custa um sistema de impermeabilização com manta asfáltica?

Mão de obra + materiais


Entre 1% a 3% do custo total da obra.
Havendo necessidade de reparação o custo fica entre 5% a 10% do custo total da obra.
A instalação da geomembrana não tem grandes complicações, mas exige certos
cuidados, como equipamentos e práticas específicas.

• É necessário considerar o horário de instalação, uma vez que a dilatação


térmica distende a membrana durante o dia e retrai durante a noite.
• É imprescindível que se apliquem diversos testes e ensaios, durante e após a
alocação da barreira, para assegurar a estanqueidade e a durabilidade do
sistema. Uma vez verificada, a geomembrana está pronta para funcionar, sem
que sejam necessários outros tratamentos especiais.
• As fixações das membranas de PVC nas coberturas metálicas, de concreto ou
de madeira devem ser efetuadas com parafusos e arruelas especiais.
GEOMEMBRANAS DE PVC

Aplicação:

• lagos artificiais de decantação;


• aterros sanitários, hospitalares e industriais;
• construção de canais de materiais contaminantes
(para o correto descarte);
• contenção de resíduos sólidos e líquidos;
• controle de fluxo e separação de resíduos;
• obras geotécnicas;
• obras de proteção ambiental;
• mineração;
• estruturação de canais de irrigação e diques;
• impermeabilização de lajes, túneis e lagoas
de armazenamento;
• construção de tanques de criação de peixes;
• lagoas para tratamento de efluentes;
• reservatórios de água;
• biodigestores;
• esterqueiras;
• lagos ornamentais.
ALUNOS: Ana Esther
Andressa Silva
Karen Luana
Rafaela Paz
Vitor Passos

TURMA: 3º EDIF TARDE

Você também pode gostar