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PortuguesInstrumental Completo
PortuguesInstrumental Completo
A competência de expressar-se por escrito é uma exigência cada vez mais emergente
no meio profissional.
O curso Português Instrumental busca mais que qualquer outra coisa, deixar claro
que a viabilidade dessa aprendizagem existe e depende essencialmente de um
esforço pessoal em conquistá-la. Quem sabe até, depois de aprendida, possa ser a
escrita uma enorme fonte de prazer, como insinua Frei Beto:
Há um tempo para cada coisa, diz o Eclesiastes. Nas letras há um tempo para ler e
um tempo para ruminar o que se leu; há um tempo para engravidar de uma
situação, idéia, imagem ou história, e um tempo para levá-las ao papel em sinais
gráficos. Não vazes o teu talento em ansiedade. Dedica-te pacientemente ao
trabalho e tem coragem de soltar feras, anjos, legiões de demônios e fantasmas
que povoam cavernas e vulcões de tua topografia interior. A alma é mais
geográfica que histórica. Tem acidentes, relevos, vales e montanhas; está sujeita a
secas e tempestades, varia de estações e climas. Ninguém embarcaria se antes
considerasse os perigos do mar. Toda travessia exige confiança no risco.
Construção lingüística
Ou seja, cada um de nós é sujeito ativo que decide, intencionalmente ou não, entre
as múltiplas possibilidades de construção lingüística.
É importante neste momento reportar-se ao título deste módulo, pois trata da língua
como sistema e o sujeito como interlocutor ativo, ou seja, apesar de se configurar
como uma experiência essencialmente social, a língua se concretiza a partir de uma
ação individual de um sujeito que mobiliza saberes sociais, lingüísticos e cognitivos.
A fala
Variação lingüística
Por isso, os lingüistas afirmam que não existe certo ou errado, mas uso dos
registros padrão ou não-padrão.
Quando você diz: Me dê este pacote..., está usando o registro não-padrão, pois
gramaticalmente, não se inicia frases com pronomes pessoais oblíquos.
Já na frase: Dê-me este pacote..., você está usando o registro padrão, atendendo à
regra gramatical que acabou de ser citada.
Adaptação da linguagem
A maior parte dos brasileiros, em seu dia-a-dia, usa mais o registro não-padrão.
Na tirinha abaixo, com muito humor e muita perspicácia, Luís Fernando Veríssimo
trata exatamente disto. Como você deve falar para que seja entendido?
Fonte: http://literal.terra.com.br/verissimo/biobiblio/ostipos/ostipos.shtml?biobiblio2
Funções da linguagem
Função fática
Função metalingüística
Centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala
da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto.
Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
Postura comunicativa
Talvez a resposta esteja no fato de que, muitas vezes, as pessoas não analisam
como falam ou como escrevem e apenas agem por intuição...
Fonte: BRAIT, Beth. Escrever, argumentar, seduzir. Revista Língua. Disponível em: <http: www.
revistalingua.com.br>. Acesso em: 25 out 2007.
A consciência de que escrever exigirá muito trabalho, não quer dizer que tal ação
seja impossível. Ao contrário, você é chamado a uma atividade que impõe reflexão
e conhecimento. Se por um lado define-se o que escrever e como fazê-lo, impõe-se
que se pense também na natureza dessa escritura como algo dirigido a mais alguém
e, portanto, coletivo.
Quando você escreve um texto, seu papel é de emissor e como tal, responsável pela
elaboração da mensagem e a escolha mais adequada dos elementos que permearão
todo o texto e que determinarão o interesse do receptor.
Em seu cotidiano, das mais diversas maneiras e com os mais diversos propósitos,
você pensa e argumenta: seja no trabalho para apresentar uma nova idéia aos
colegas ou ao chefe; seja em época de eleição para convencer que o seu voto em
determinado político tem razão de ser; seja no comércio, ao tentar convencer
alguém de que é preciso lhe dar um desconto; seja em casa, ao tentar convencer os
filhos de que ler é melhor do que conversar com os amigos no Messenger...
Consistência argumentativa
Fonte: http://www.depositodocalvin.blogspot.com/
Componentes do discurso
Com uma definição antecipada é possível evitar que o texto se torne um amontoado
de idéias que pouco se correlacionam ou que não contribuam efetivamente para a
construção de um tecido argumentativo que produza o sentido desejado.
O sentido do texto
Leia o poema de Clarice Lispector a seguir e depois volte a ler de baixo para cima.
Perceba o quanto a ordenação das afirmações feitas muda completamente o sentido
final do texto.
Argumentação eficiente
É possível utilizar vários recursos para alcançar uma argumentação eficiente, entre
eles, destacam-se:
Construção de textos
Além de todos os recursos, lembre-se de que a construção de textos é uma
atividade relacionada diretamente à capacidade argumentativa, o que implica o
estabelecimento de relações, confronto de idéias, análise, problematização e
criticidade.
Antes de terminar o estudo desta aula leia as dicas do texto 10 Dicas para Aumentar
seu Poder de Persuasão.
Quando você escreve um texto, seu papel é de emissor e como tal, responsável pela
elaboração da mensagem e a escolha mais adequada dos elementos que permearão
todo o texto e que determinarão o interesse do receptor.
É possível utilizar vários recursos para alcançar uma argumentação eficiente, entre
eles, destacam-se: a citação, as evidências, os exemplos, as ilustrações,
argumentos de valor universal e a relação de causalidade.
Curso Português Instrumental – Módulo 1
SENASP/MJ - Última atualização em 09/10/2009
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Módulo 2
Produzindo Textos
►Elaborar dissertações; e
Ledo Ivo
Comunicação interpessoal
A comunicação diária entre as pessoas se realiza sem que se reflita sobre as teorias e
as regras mobilizadas intuitivamente no processo de comunicação.
São gêneros textuais: e-mails, poemas, bilhetes, postais, artigos, orações, anúncios,
avisos, memorandos, requerimentos, editais, resenhas, crônicas, relatórios, listas,
ofícios, propagandas, receitas, notícias, provérbios, cartas, bulas, entre outros.
Narração
Contar histórias faz parte da natureza humana. As pessoas contam o que lhes
acontece de bom e de ruim, partilham experiências, compartilham acontecimentos.
Assim, a narração se vincula irremediavelmente à vida.
Exemplos de narração
Curso Português Instrumental – Módulo 2
SENASP/MJ - Última atualização em 24/10/2008
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Veja alguns exemplos de narração:
No dia 10/11/2007, um grave acidente tirou a vida de uma jovem na manhã deste
sábado, na Asa Sul. Sabrina Damasceno Alencar Viana, 28 anos, seguia pelo Eixão
no sentido norte-sul, quando ao fazer uma manobra, colidiu com a mureta de um
viaduto localizado em frente ao Banco Central.
Presa nas ferragens do Pólo (placa JHH-1228) que conduzia, a vitima morreu na
hora. O acidente aconteceu por volta das 8h. O caso será investigado pela 1ª DP
(Asa Sul). De acordo com as primeiras informações, Sabrina dirigia a 90 km/h no
momento do acidente, pois o velocímetro do veículo teria travado apontando essa
velocidade – que representa apenas 10 km/h acima da velocidade permitida na
via. As informações são do Centro Integrado de Atendimento e Despacho (Ciade)
da Polícia Militar.
Fonte:http://noticias.correioweb.com.br/materias.php?id=2725177&sub=Distrito%
20Federal
Maneira de amar
O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante
dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora,
depois de assinar a carteira de trabalho. Depois que o jardineiro saiu, as flores
ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar
de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a
ausência do homem. “Você o tratava mal, agora está arrependido.” “Não”,
respondeu, “estou triste porque agora não posso tratá-lo mal.
É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.”
Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Record,
1998.
Patativa do Assaré
Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.
Tipos de descrição
Não são raras vezes em que as descrições ultrapassam o mero retrato da realidade,
apresentando uma interpretação desta. As pinturas e as fotografias são exemplo
disso. Embora retratem a realidade, permitem a expressão de um sem-número de
impressões. Veja os exemplos a seguir:
Fonte: http://www.confoto.art.br/bienal07autor.php
Fonte: http://www.historiadaarte.com.br/expressionismonobrasil.html
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
A subjetividade da linguagem
A percepção da realidade pode, sem dúvida, variar de uma pessoa para outra, por
isso é que em textos técnicos prevalece a objetividade e, em outros textos, a
subjetividade. Nesse sentido, Leonardo Boff, ao falar de Leitura nos traz um belo
quadro do que representa a subjetividade no uso da linguagem, sejamos nós leitores
ou produtores do discurso:
Curso Português Instrumental – Módulo 2
SENASP/MJ - Última atualização em 24/10/2008
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“Ler significa reler e compreender, interpretar . Cada um lê com os olhos que
tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é
necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da
leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender é essencial
conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer, como alguém vive, com que
convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume
os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão
sempre uma interpretação.
Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e
relê com os olhos que tem, pois compreende e interpreta a partir do mundo que
habita .”
Leonardo Boff
Dissertação
Fergal Keane
Estima-se que 200 mil pessoas já tenham morrido em Darfur, província no oeste
do Sudão, nos últimos dois anos, desde que grupos locais se rebelaram contra o
que dizem ser a marginalização da maioria negra pelo governo central de
Kharthoum. Desde então, 2,4 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar as
suas casas por causa da violência e os problemas da fome e das doenças se
agravaram no país.
A própria ONU foi muito criticada na época do genocídio de Ruanda por não
tomar providências apesar dos avisos da equipe baseada no Sudão. No caso de
Darfur, Annan tem pressionado por medidas internacionais, mas as suas
declarações à BBC são as mais incisivas que ele já fez sobre o assunto. Há uma
pequena força da União Africana para monitorar a situação. Nas áreas em que a
força está presente, a situação melhorou.
Um relatório da ONU divulgado no início deste ano indicou que tanto rebeldes
como as milícias árabes que atuam no país poderão ser responsabilizados por
crimes cometidos nos últimos dois anos.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2005/07/050702_annansudaoc
g.shtml
Quem ri?
O texto merece ser lido: Ban Ki-moon, o atual secretário-geral das Nações Unidas,
publicou artigo de opinião no "Washington Post" onde oferece explicação curial
para a tragédia do Darfur. Que se passa naquela região do mundo, com 300 mil
mortos (mínimo) e um número incontado e incontável de refugiados?
Ban Ki-moon tem nova tese. Para o secretário-geral, o Darfur explica-se com o
aquecimento global, essa vulgata secular que tudo absolve e simplifica. Os
islamitas do Sudão andam a matar africanos com uma violência semelhante à do
Ruanda? É do tempo. Ou seja, é a nossa ganância energética que aquece os
ânimos dos islamitas sudaneses. Quando se consome energia com selvática
ferocidade, a temperatura sobe, a chuva diminui, os recursos escasseiam e,
atenção ao salto lógico, um governo africano resolve armar milícias terroristas e
iniciar a expulsão, o estupro e o extermínio de milhões de sudaneses. A
explicação é audaz, admito. Mas, infelizmente, ela não salva Ban Ki-moon e a
nobre organização que ele atualmente dirige.
Primeiro, não salva a impotência das Nações Unidas. Uma vez mais, e depois do
Ruanda em 1994, a ONU presencia mais um genocídio perante os seus olhos, um
cenário de horror que, muito compreensivelmente, obriga os burocratas do clube
Ban Ki-moon pode acreditar que, sem tropas no terreno e com menos
desodorante matinal nas cidades do Ocidente, talvez o regime sudanês seja mais
compassivo com as populações do Darfur. As palavras do secretário-geral são
uma piada grotesca. Mas eu duvido que, a prazo, ainda haja alguém no Darfur
para rir dela.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult2707u306792.shtml
Introdução
Desenvolvimento
É nesta etapa que a idéia central ganha corpo no sentido de que são apresentados os
argumentos que comprovarão a validade do posicionamento inicial do autor. Por
isso, essa é a parte mais extensa do texto dissertativo, pois é aqui que se apresentam
causas e conseqüências, detalhamento do assunto, análise de dados e situações que
sirvam de exemplos, analogias, entre outros.
Importante!
Lembre-se de que as partes que compõem a dissertação são complementares e
irremediavelmente interconectadas
Para fechar esta aula, leia o texto: “Qual é a maior estupidez brasileira?” . Exemplo
de um texto eminentemente dissertativo, tendo em vista que o autor apresenta e
defende seu ponto de vista sobre o assunto em questão.
Gilberto Dimenstein
Faz dois meses que os médicos da Unifesp (antiga Escola Paulista de Medicina)
desenvolvem um piloto numa escola e encontraram uma galeria de horrores. É como
se crianças estivessem apodrecendo por falta de tratamento médico. Algumas
doenças são de fácil resolução como baixa acuidade visual e de audição. A taxa de
sobrepeso é de 30%; 60% têm cáries.
O que os médicos estão constatando ocorre em todas as escolas brasileiras --e ocorre
porque não se consegue um melhor entrosamento entre as áreas de educação e
saúde. Estamos falando aqui de um problema que, segundo as estatísticas, atinge
40% dos alunos da rede pública. Ou seja, algo como 25 milhões de estudantes. Sei
de meninos tratados como surdos, mas que não limpavam o ouvido. E de outros
considerados retardados pelos professores, mas que tinham distúrbios psicológicos
provocados pela violência doméstica. Há disléxicos considerados burros. Ou
anêmicos chamados de preguiçosos.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u32686
8.shtml
A partir de agora você estudará alguns recursos que poderão lhe auxiliar na
produção de textos, são eles: reflexão sobre o tema, elaboração do esquema,
rascunho, reflexão sobre o estilo pessoal de escrever e revisão do texto.
Para facilitar a produção de um texto, o primeiro passo é pensar sobre o tema que
nos foi dado. É preciso que você questione: sei o suficiente sobre o assunto? Diante
da resposta a essa questão, você deverá, se preciso for, buscar textos que subsidiem
a argumentação.
Lembre-se sempre de que os textos que você lê não são apenas fonte de informação
como também modelo de escrita. Normalmente, as pessoas que lêem muito têm
maior facilidade ao escrever até por estarem habituadas aos diferentes textos
socialmente disponibilizados, como bons livros, jornais e revistas.
A partir desse ponto, você passará a delimitação do assunto. Muitas vezes são
ofertados temas amplos e é preciso, então, restringi
Após delimitar o tema, é preciso definir o pressuposto que gerará a idéia central do
texto, o que possibilitará a análise do ponto de vista adotado, sua forma e suas
variantes.
O que escrever?
Como escrever?
Elaboração do esquema
A violência
nos grandes
centros
urbanos.
Iniciativas da
Condições Aumento de sociedade civil
socioeconômicas; crimes bárbaros; organizada;
1 – Causas.
1.1 Condições socioeconômicas.
1.2 Impunidade.
1.3 Precariedade da educação básica.
2 – Conseqüências.
2.1 Aumento de crimes bárbaros.
2.2 Descontrole social.
2.3 Fragilização das instituições.
3 – Soluções.
3.1 Iniciativas da sociedade civil organizada.
3.2 Reestruturação do sistema prisional.
3.3 Revisão do código penal.
Rascunho
Para a produção de uma dissertação, depois de escolhido o esquema, passe para a
próxima etapa, o rascunho, que será a primeira versão do texto.
É importante também que você reflita sobre seu estilo pessoal de escrever, pois,
cada pessoa se expressa de uma forma particular a partir de suas vivências. Por
isso reflexão sobre seu estilo pessoal de escrever é mais um passo na elaboração
de uma dissertação.
Revisão
Uma boa maneira de sedimentar seu estilo é observar os textos que lê. Quando se
deparar com textos que julgar agradáveis, bem construído e cuja argumentação é
apropriada, analise como o autor iniciou o texto, que recursos utilizou, como
concluiu sua idéia. Assim, vão se criando laços a partir dos modelos que são
apresentados e aos poucos se vão incorporando os elementos que, em conjunto,
formarão seu estilo pessoal de escrever.
Um dos aspectos que deve ser considero antes de definirmos a versão final de um
texto é a revisão dos aspectos textuais, essa é a última etapa, da qual destacam-se
os seguintes aspectos:
O parágrafo de introdução:
Alusão histórica: Nas savanas da África, nos idos do Paleolítico inferior, quando o
chopper (um raspador de pedra) era a nossa mais moderna tecnologia, nosso
cérebro tinha acabado de vencer o salto triplo para ultrapassar a barreira dos 1500
cm cúbicos de volume – um fato espetacular. Com isso deu-nos as vantagens do
funcionamento do neocórtex dos lobos frontais, temporais, parietais, que se
encarregam de registrar informações, envio de ordens precisas, arquivo de múltiplas
recordações, reutilização de experiências passadas, centro de associações lógicas e
complexas; nos deu o isocórtex homo típico, encarregado da ação refletida, do
conhecimento, da memória, da linguagem e da faculdade de previsão. Com todo
esse aparato, tivemos condições de elaborar todas as características formadoras da
cultura, a partir de uma essência básica: o espírito de colaboração.
Fonte: http://personal.telefonica.terra.es/web/crearmundos/Revista/Edicao01/Educacion/Edu_Outro.htm
Interrogação: “Por que motivo as crianças de modo geral, são poetas e, com o
tempo, deixam de sê-lo?” Por que razão este questionamento do grande poeta
Carlos Drummond de Andrade, em 1974, parece-nos ainda tão atual?
Fonte: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2003/lll/tetxt4.htm
Citação: Segundo Ana Paula Corti, pesquisadora da Ação Educativa, de São Paulo, "a
questão está muito presente no horizonte das gerações mais novas, mas as escolas
não a incorporaram como fonte de intervenção pedagógica". O desconforto em
relação ao assunto é fácil de entender. Trazer os temas do medo e da agressividade
para a sala de aula não parece combinar com o papel construtivo e pacificador que o
universo escolar, com razão, costuma chamar para si. Mas algumas experiências,
descritas nas próximas páginas, indicam que vale a pena abandonar essa suposta
neutralidade e encarar uma realidade que, de um modo ou de outro, interfere
diretamente na vida de todos nós.
Fonte: http://www.codic.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=174
Parágrafo de conclusão
Proposição de soluções: Embora o mundo não seja como você gostaria que fosse,
lembre-se de que o seu ideal de mundo talvez não seja o que outros estão
Curso Português Instrumental – Módulo 2
SENASP/MJ - Última atualização em 24/10/2008
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almejando. A solução dos conflitos não reside na guerra, mas na tolerância, ninguém
sabe qual mundo é o melhor, por mais convicto que esteja. Portanto, se você
pretende fazer um mundo melhor, desconfie um pouco mais das teorias, aprimore
seu próprio faro e senso de observação, reavalie de tempos em tempos as suas
premissas, e seja muito tolerante.
Fonte: Revista Veja, edição 1723, ano 34, nº42, 24 de Outubro de 2001.
Fonte: http://www.segurancahumana.org.br/biblioteca/cdrom/enpc_textos/textos4/enpc_04_8.pdf
Organização textual
Ao iniciar esta aula, você viu que os parágrafos são unidades textuais que em
conjunto formam o texto. Não basta, portanto, que você elabore bem os parágrafos
como se fossem unidades isoladas, pois se assim o fizer construirá, na verdade, uma
enorme colcha de retalhos.
Para que um texto não seja apenas um amontoado de palavras e frases que fazem
sentido separadamente, é preciso que você cuide dos aspectos relacionados à
coesão que estabelece a ligação,ou seja, a relação entre os elementos de um texto.
→ Referencial
→ Seqüencial:
Recursos de coesão
Veja alguns recursos de coesão que o ajudarão a dar maior unidade aos textos, além
de chamar atenção para o sentido que neles está implícito:
Causa e conseqüência: como resultado/ em virtude de/ em função de/ em razão de/
de fato/ assim/ portanto/ por causa de/ por motivo de/ porquanto
Acréscimo: além disso/ outrossim/ ainda mais/ por outro lado/ desta feita/ nesse
sentido/ em função disto/ a esse respeito
Ratificar a análise: não podemos deixar de lado a questão de/ é preciso frisar ainda que/
não podemos nos esquecer também/ é essencial lembrar ainda/ é fundamental insistir/ não
há como negar que/ é possível alegar ainda que/ além do mais/ paralelamente/ acrescente-
se a isso/ é inegável/ é provável também/ há ainda a possibilidade de.
Encerrar uma análise: por conseguinte/ conseqüentemente/ por isso/ desta forma/ em
suma/ em síntese, é possível dizer que/ portanto/ definitivamente/ a partir desse contexto, é
plausível afirmar/ finalmente.
Enumerar outros fatores: não podemos excluir/ uma segunda causa a ser apontada é/
outro aspecto a ser considerado/ além desse fator, chama a atenção/ como terceira razão, é
preciso salientar.
Estabelecer oposição: a despeito desta posição/ ao passo que/ não obstante sua avaliação/
vai de encontro a/ malgrado/ em que pese tal afirmação... é preciso considerar/ ainda que/
muito embora reconheça... há que se levar em conta/ entretanto, no entanto.
Ler e escrever bem são habilidades e, portanto, requerem treino para serem
adquiridas.
Aprendemos na escola a utilizar os textos segundo sua tipologia, qual seja narração,
descrição e dissertação. Essa concepção é válida como modalidade utilizada no
processo de composição dos diversos gêneros discursivos, mas não dá conta da
classificação e análise de todos os textos utilizados pelos falantes de uma língua.
Dentre os recursos que poderão auxiliar ao escrever textos é possível citar: reflexão
sobre o tema, elaboração de um esquema, elaboração de rascunho, reflexão sobre
seu estilo pessoal e revisão de texto.
Os parágrafos são unidades textuais que em conjunto formam o texto. A coesão liga
termos e orações dentro de um parágrafo, bem como liga um parágrafo a outro.
Ler e escrever bem são habilidades e, portanto, requerem treino para serem adquiridas.
(In:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.reporterbrasil.org.br/images/articles/2
0070424familiamuda2.jpg&imgrefurl)
Claro que, como uma placa que apresenta visivelmente um registro coloquial, o
sentido é cômico. Mas, pense você no mesmo processo em um texto escrito que
tenha uma construção mais formal. A ambigüidade irá prejudicar o sentido do
escrito e, neste caso, nada restará do cômico, pois o texto provocará o não
entendimento, ou mesmo, uma enorme confusão.
(In:http://images.google.com.br/imgres?imgurl=h
ttp://sergeicartoons.blogs.sapo.pt/arquivo/Manu
elD.jpg&imgrefurl)
É preciso conhecer mais do que a estrutura gramatical de uma língua para que se
seja um bom leitor e um bom “escritor”.
Erro de concordância
Erro de regência
Exemplo:
Importante!
O pleonasmo tem emprego legítimo em muitos casos. Quando afirmo “vi com
meus próprios olhos”, há um pleonasmo, pois só posso ver com os olhos. No
entanto, posso querer reforçar a idéia de que “realmente”, “verdadeiramente” vi.
Em textos objetivos é melhor não utilizar o pleonasmo, mas fica aqui a ressalva de
que nem sempre onde encontro um pleonasmo encontro um erro. O mesmo vale
para outros desvios.
→ Troca de letras
Exemplo: “atrazo” em vez de atraso.
→ Inadequação de flexões.
Exemplo: Sairei “menas” vezes em vez de menos vezes.
→ Inadequação de sentido.
Importante!
É preciso ter cuidado para que o uso dos estrangeirismos não seja exacerbado (o
que muitas vezes ocorre no Brasil, sobretudo em relação à língua inglesa). O texto
“A Gestação do Portinglês” faz uma crítica ao estrangeirismo.
No site humorístico (“site” é estrangeirismo) “eu falo difícil” há uma seção que brinca
com a prolixidade.
Veja o quadrinho.
Repare que no texto há um juízo sobre as ações dos governos que não está expresso
explicitamente no texto, ou seja, os quadrinhos não afirmam “com todas as letras”
que “os governos nada fazem”, mas as idéias estão implícitas, pois são
subentendidas. Dessa forma, é possível entender que, para que você descubra o real
sentido do que está escrito, é imprescindível saber ler.
A leitura não é um procedimento simples. Muitos acreditam que sabem ler, mas na
verdade o que fazem é decodificar códigos. Ler é muito mais do que isso. Envolve o
conhecimento da linguagem, mas envolve também a experiência do ser.
→ Contexto lingüístico
É formado pelo material lingüístico que estrutura os enunciados. Em atividades de
leitura o contexto lingüístico nos ajuda a inferir o significado de palavras que não
conhecemos.
→ Contexto situacional
São os significados acessíveis aos participantes de uma comunicação, que se
encontram no mesmo espaço físico. Quando alguém diz: “Abaixe a música” o
enunciado só terá sentido dentro de um contexto específico (alguém está ouvindo
música alta).
→ Contexto sociocultural
São enunciados que precedem de condicionamentos sociais e culturais. Como
decidir se trato uma pessoa por “você” ou “senhor”?
Domínio da língua
Quando se domina uma língua, no nosso caso a língua portuguesa, é forçoso ler as
mensagens, mas para compreendê-las, é preciso ir além da simples leitura de
Pressuposto
Exemplos:
O policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos automóveis.
Finalmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos
automóveis.
Felizmente, o policial afirmou que Pedro não era o culpado pelo choque dos
automóveis.
Subentendidos
Subentendido é a idéia não expressa, que não foi dita ou escrita, mas que se
deduz.
Miguel de Cervantes
Quando se afirma que: “Reconheço que não é este o trabalho que deveria ser
apresentado, mas mesmo que seja inadequado, devo ser reconhecido pelo meu
esforço e pelo tempo que empenhei neste projeto. – O que é preciso perceber?
Você estudou que quando se busca convencer e fazer aceitar determinada hipótese
utiliza-se da argumentação. Se as premissas que você utilizar forem legítimas então a
argumentação tem fundamento e se justifica. No entanto, se as premissas forem
duvidosas ou não se justificarem a argumentação é falaciosa.
As falácias devem ser evitadas em textos escritos e orais, mas isso não acontece, ao
contrário, têm um uso bem amplo e, para aumentarem sua força de argumento
falho, têm um grande poder psicológico. O que é importante perante a isso é ao
menos, saber identificá-las, para que não se seja ludibriado por argumentos falsos.
Importante!
Não confunda um argumento falacioso com uma mentira. Quando você “mente”
comete um erro proposital em relação aos fatos da realidade, afirma ser
verdadeiro o que é falso; engana, dissimula. Quando você constrói uma assertiva
falaciosa afirma uma verdade, mas manipula certas evidências e provoca
determinadas conclusões que são erradas.
Ora, o argumento “casado e com filhos” não exime o réu de poder cometer um crime
e tê-lo, realmente, cometido, ou seja, o advogado afirma uma verdade “homem
casado e com filhos” e tenta descaracterizar o crime (repare que ele afirma: “não
poderia cometer” e não: “não cometeu”). O advogado mente? Não, mas “manipula”
os fatos.
Identificando falácias
Quando você começar a identificar as falácias vai perceber que elas aparecem por
todos os lados: nos discursos dos políticos, na voz de vendedores, nos jornais e
revistas, nos candidatos a cargos políticos, dentre tantas outras situações. Por isso é
tão importante entendê-las.
Fredric Litto
Todo mundo sabe o que é uma mentira. Feita de uma pessoa para outra, ou
para muitas outras, é uma afirmação cujos fatos enunciados não correspondem à
verdade. Mentiras são maneiras de evitar uma possível punição ou de encobrir
uma situação ridícula; pode ser também uma estratégia para não comprometer
outras pessoas injustamente. Afinal, ninguém gosta de ser, ou merece ser, vítima
de mentiras no que elas têm de condenável porque escondem a verdade. Por
exemplo, houve uma época no Brasil, quando todos sabiam que se o governo
federal anunciasse que não ia fazer alguma coisa, como criar um novo imposto,
baixar uma nova lei de emergência.... isso infalivelmente seria feito, e dentro de
pouco tempo. A vítima de uma mentira sempre está em desvantagem porque
não sabe a verdade, não tem a informação correta para tomar uma decisão
acertada, podendo ainda se sentir em dúvida, num ceticismo perturbador, até
que a verdade se imponha. A vítima de uma mentira age sob a influência de um
ardil verbal. Acredita naquilo que supõe ser verdadeiro quando não o é. Podemos
ser vitimados também por um outro tipo de desvio de pensamento que é tão
perigoso e enganador quanto a mentira: a falácia.
Enquanto a mentira é uma informação falsa, uma falácia é um argumento
falso, ou uma falha num argumento, ou ainda, um argumento mal direcionado ou
conduzido. A origem da palavra "falaz" remete à idéia do fraudulento, do ardiloso,
do enganador, do quimérico. Para entender bem isso, é preciso lembrar que
quando pessoas esclarecidas tentam convencer outras também esclarecidas a
acreditar em suas afirmações, precisam usar argumentos, isto é, exemplos,
evidências ou casos ilustrativos que confirmem a veracidade do enunciado. Como
se vê, estamos falando de discursos, de enunciados, de declarações feitas com o
fim de persuadir, levando alguém ou um grupo a acreditar numa coisa ou outra.
Você acredita em tudo o que escuta ou lê? Claro que não. A diferença entre uma
pessoa esclarecida e uma não- esclarecida é a maneira como ambas lidam com
Curso Português Instrumental – Módulo 3
SENASP/MJ - Última atualização em 12/06/2008
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discursos: a primeira tem critérios para aceitar ou rejeitar argumentos; a segunda
ainda não aprendeu os critérios para distinguir argumentos que carecem de
fundamentação.(...)
Assim, uma falácia não é apenas um erro; é um erro de um certo tipo, que
resulta do raciocínio impróprio ou fraudulento. A falácia tem todo o aspecto de
um argumento correto e válido, embora não o seja. Esse é seu grande perigo:
parece correto, mas não é, além do que, leva a outros erros de pensamento, como
conclusões erradas. Existem três grandes categorias de falácias: (A) aquelas
baseadas em ''truques de palavras''; (B) aquelas que representam a perversão de
métodos de argumentos legítimos, especialmente o indutivo; e (C) aquelas que
representam argumentos extraviados ou desencaminhados.
(www2.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/f_litto/index.htm)
Petição de princípio
Outra característica de um argumento que pode levá-lo a não ser considerado como
aceitável é quando sua conclusão é meramente a afirmação da premissa. Isso é o
que faz um argumento ser classificado como uma “petição de princípio”.
O argumento inicial apresenta um condicional “se” que nos faz pensar se Deus existe
ou não. A conclusão afirma que “Deus existe” como verdade partindo da premissa
“um ser bom que criou o mundo”, ou seja, ela apenas afirma de forma conclusiva
uma possibilidade da premissa sem apresentar nenhum outro argumento mais
consistente.
O texto “Principais Falácias” ilustra os diversos tipos de falácias. Claro que não há
qualquer necessidade de memorizar todas elas. Leia apenas com a curiosidade e a
percepção de quem será capaz de, a partir de agora, identificar recursos utilizados
que possam induzir a uma compreensão incorreta de um discurso qualquer.
Principais Falácias
1) Ignorância da questão ou Conclusão Irrelevante (Ignoratio elenchi)- Caracteriza-se
por um "desvio temático" na intenção de substituir o assunto em pauta por outro.
10) Paradoxo ou Oxímoro - Construto intelectual onde parte-se de uma premissa que leva
os contra-argumentadores a duas conclusões que se excluem mutuamente.
11) Falsa Causa - Argumento falacioso que conclui a partir de uma relação de causa e efeito
fundamentada numa mera antecedência de fatos.
12) Causa Comum - Trata-se de uma "confusão entre causas e efeitos". Isso se dá quando
dois acontecimentos são tomados como causa um do outro, esquecendo-se, porém, que
ambos são causados por um terceiro.
14) Equívoco e Ambigüidade - Apesar de serem duas falácias distintas, ambas induzem-nos
ao erro através dos múltiplos sentidos das palavras. Se no equívoco o argumentador utiliza-
se de uma mesma palavra com sentidos diferentes para coisas igualmente distintas; na
ambigüidade vê-se o emprego de palavras que nos levam a uma interpretação duvidosa do
assunto em questão.
15) Pergunta Complexa - Consiste em elaborar uma pergunta cuja resposta implicará
necessariamente na aceitação de outras premissas logicamente independentes.
16) Falácia da Composição - Ocorre quando atribuímos as características das partes ou dos
indivíduos, considerados isoladamente, ao grupo.
17) Falácia da Divisão - Inverso da falácia anterior, a divisão ocorre quando atribuímos as
características do todo ou do grupo às partes.
19) Ênfase – Ocorre quando algumas palavras são destacadas com o intuito de induzir o
receptor ao erro devido a aparente mudança de significado.
20) Falsa Analogia – Falácia que conclui, a partir de uma semelhança acidental ou
superficial outras de maior importância. Trata-se, portanto de uma comparação inválida.
A compreensão do que se lê e daquilo que se fala pode ser garantida pelos seguintes
contextos: lingüístico, situacional e sociocultural.
Falácias são enunciados que reproduzem raciocínios falsos, mas que, entretanto,
simulam uma “ar” de verdade.
As características do texto
De acordo com Lucília Garcez, aquele que conhece bem sua língua passa por todo o
caminho de compreensão do texto “mentalmente” em processos “interiorizados”,
mas para se tornar um bom “usuário” de uma língua é preciso um estudo contínuo e
a consciência do tempo que se leva para que determinado conhecimento realmente
se torne de nosso domínio.
A fábula inumana
A imagem que decompõe o homem em porções para definir “de forma exata do
que ele é feito” reduz o corpo humano a um quase nada, poucas qualidades de
matéria e quantidades irrisórias?
O artigo publicado na revista Documents, assinado pelo “eminente químico
inglês, o
Dr. Charles Henry Maye” parte de um princípio radicalmente materialista?
De acordo com as quantidades de gordura, fósforo, ferro e magnésio imagina-se
o potencial correspondente de sabonetes, palitos, pregos e fotografias, reduzindo
o homem a nada além de 25 francos?
No título a palavra “inumana” refere-se à degradação dos corpos que parecem
não pertencer à condição humana já que desprovido de sentimentos?
A construção do texto
O primeiro texto foi escrito pela professora Helide Santos Campos. O segundo pelo
advogado Sabatini Giampietro Netto:
Tradução: Um recurso, para ser recebido pelos tribunais superiores, deve abordar
matéria explicitamente tocada peio tribunal inferior ao julgar a causa. Isso não
ocorrendo, será pura e simplesmente rejeitado, sem exame do mérito da questão.
Resumo
Neste módulo, você pode verificar que existem habilidades essenciais à intelecção
textual e as principais características que devem ser identificadas em um texto para
saber o nível de informação que será disponibilizado ao interlocutor são: delimitação,
coerência, relevância, clareza, economia, cooperação, simetria, exatidão, convicção/
assertividade, objetividade e correção;
Neste curso você aprendeu como aprimorar sua produção escrita e que para tal não
basta apenas conhecer a gramática de uma língua ou ter o dicionário como material
de consulta. É importante perceber e entender que a forma como você escreve vai
além das questões de estilo pessoal ou subjetividade, pois existem outros recursos
essenciais para que se consiga uma comunicação eficiente, como: reconhecer a
importância de se adequar a inúmeros contextos; perceber os diferentes aspectos
envolvidos no processo comunicativo; saber distinguir os diversos gêneros textuais e
a estrutura de um texto; e compreender os pressupostos, os subentendidos, as
falácias e os vícios de linguagem.
GARCEZ, Lucília H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
SERAFINI, M. T. Como escrever textos. 7a. ed. São Paulo: Globo, 1995.