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REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE

SARGENTOS (RIEFAS)

Belo Horizonte
2019
SUMÁRIO

TÍTULO I ....................................................................................................................................... 2
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................................................................... 2
TÍTULO II ...................................................................................................................................... 2
DA INSTITUIÇÃO ......................................................................................................................... 2
CAPÍTULO I.................................................................................................................................. 2
DA IDENTIFICAÇÃO, DA LOCALIZAÇÃO E DA MANTENEDORA ............................................... 2
CAPÍTULO II ................................................................................................................................. 2
DA FINALIDADE E DAS COMPETÊNCIAS .................................................................................. 2
TÍTULO III ..................................................................................................................................... 3
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .................................................................................................... 3
CAPÍTULO I.................................................................................................................................. 3
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ........................................................................................... 3
CAPÍTULO II ................................................................................................................................. 3
DAS ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................................... 3
SEÇÃO I ....................................................................................................................................... 3
DO COMANDANTE ...................................................................................................................... 3
SEÇÃO II ...................................................................................................................................... 5
DO SUBCOMANDANTE .............................................................................................................. 5
SEÇÃO III ..................................................................................................................................... 6
DA SEÇÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................... 6
SEÇÃO IV .................................................................................................................................... 7
DA SUPERVISÃO DE ENSINO .................................................................................................... 7
SUBSEÇÃO I................................................................................................................................ 9
DA SECRETARIA DE ENSINO .................................................................................................... 9
SUBSEÇÃO II............................................................................................................................... 9
DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA ................................................................................................ 9
SUBSEÇÃO III........................................................................................................................... 10
DA ASSESSORIA PSICOLÓGICA ............................................................................................ 10
SEÇÃO V .................................................................................................................................. 11
DA COORDENADORIA DE CURSO ......................................................................................... 11
SUBSEÇÃO I............................................................................................................................. 12
DA CHEFIA DE CURSO ............................................................................................................ 12
SUBSEÇÃO II............................................................................................................................ 14
DA MONITORIA DE CURSO ..................................................................................................... 14
CAPÍTULO III ............................................................................................................................. 15
DO ÓRGÃO COLEGIADO ......................................................................................................... 15
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................ 16
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ................................................................... 16
TÍTULO IV ................................................................................................................................. 16
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...................................................................................................... 16
ANEXO I - RIEFAS /2019 - RELATÓRIO DE CHEFIA DE CURSO .............................................. 17
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ANEXO II - RIEFAS /2019 .......................................................................................................... 19
ANEXO II - RIEFAS/2019 - CANÇÃO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE
SARGENTO .............................................................................................................................. 20
ANEXO IV- RIEFAS /2019 - CANÇÃO DO SARGENTO ............................................................. 21
ANEXO V - RIEFAS 2019 - RECORTE DA NOTA INSTRUTIVA Nº 30/93 - CG .......................... 22

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REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS (RI-EFAS)

O TENENTE-CORONEL PM COMANDANTE DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE


SARGENTOS (EFAS), no uso das atribuições previstas nos no inciso LXII, do artigo 173, do
Decreto 11.636, de 29 de janeiro de 1969 (RGPM), inciso IX, do artigo 30, do Decreto
18.445, de 15 de abril de 1977 (R- 100); nas Diretrizes da Educação de Polícia Militar
(DEPM) e no Regimento Interno da Academia de Polícia Militar (RIAPM),

RESOLVE:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Este Regimento tem por finalidade regular sobre a estrutura administrativa e as
atividades peculiares da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS).

TÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO, DA LOCALIZAÇÃO E DA MANTENEDORA

Art. 2º - A Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS) está situada na rua


Dr. Gordiano, nº 123, Bairro Prado, Belo Horizonte/MG, é uma Unidade de Execução
Concentrada da Educação de Polícia Militar (EPM) vinculada técnica e administrativa e
operacionalmente à Academia de Polícia Militar, a qual tem a Polícia Militar de Minas Gerais
(PMMG) como mantenedora.

CAPÍTULO II
DA FINALIDADE E DAS COMPETÊNCIAS

Art. 3º - A EFAS tem por finalidade a formação e atualização dos Sargentos da PMMG
para o exercício de polícia ostensiva de preservação da ordem pública e para o exercício
de cargos e funções próprios de cada quadro, a fim de assegurar a dignidade da pessoa
humana, as liberdades e os direitos fundamentais, primando pelos princípios da hierarquia
e disciplina e com observância aos valores da Polícia Militar de Minas Gerais.

Art. 4° - Compete à EFAS a realização dos seguintes cursos:


I - Curso de Atualização em Segurança Pública (CASP);
II - Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública/Curso de Formação de
Sargentos (CSTSP/CFS);
III - Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS).
§ 1º - A EFAS exercerá, também, a gestão técnica dos cursos de sua competência a serem
desenvolvidos nas unidades desconcentradas, nos termos das DEPM e do Regimento
Interno da APM.
§ 2º- No caso do parágrafo anterior, havendo necessidade, poderá ser criado na EFAS a

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subseção de gestão acadêmica, ficando subordinada à supervisão de ensino.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 5° - A EFAS tem a seguinte estrutura administrativa:


I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - Seção Administrativa;
IV - Supervisão de Ensino:
a) Secretaria de Ensino;
b) Assessoria Pedagógica;
c) Assessoria Psicológica;
V - Coordenadoria de Curso:
a) Chefia de curso;
b) monitoria de curso.

CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES

Seção I
Do Comandante

Art. 6º - A função de Comandante da EFAS é exercida por um Tenente-Coronel PM, que,


além do previsto em leis e regulamentos, compete:
I - orientar, coordenar e controlar todas as atividades administrativas e educacionais;
II - designar os oficiais e as praças para os cargos e encargos;
III - determinar a realização de seminários e palestras com intuito de garantir a
qualidade técnico-profissional dos corpos técnico e administrativo, docente e discente;
IV - conceder prêmios e recompensas;
V - expedir diplomas e certificados;
VI - analisar, avaliar e decidir sobre pedidos, requerimentos e
solicitações;
VII - designar comissões para tratar de assuntos acadêmicos;
VIII - demandar junto ao Comando da APM a logística e o pessoal necessários ao
desenvolvimento das atividades, observando a previsão anual de cursos;
IX - promover atividades com vistas a valorização do ambiente de trabalho e integração
dos corpos técnico e administrativo, docente e discente;
X - zelar para que o ensino acompanhe o desenvolvimento técnico-científico e o
aperfeiçoamento dos processos pedagógicos;
XI - emitir diretrizes para a produção, elaboração e execução dos Projetos Pedagógicos
de Curso (PPC);
XII – responsabilizar pelo processo interno de credenciamento de docentes da categoria
de Assistentes da Escola; (Conforme IEPM 006/19)
XIII – coordenar as atividades de credenciamento de docentes das categorias de Auxiliar

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I e Auxiliar II;
XIV - emitir parecer em recursos de primeira instância relativos ao processo de
credenciamento docente;
XV - designar e dispensar docentes, nos limites de sua competência; XVI - convocar e
presidir o Colegiado;
XVII - deliberar sobre assuntos atinentes a matrícula e desligamento dos integrantes do
corpo discente;
XVIII - instaurar e solucionar Processo Pedagógico Apuratório (PPA);
XIX - adotar as providências corretivas de falhas no processo de ensino e
aprendizagem; XX - emitir o Ato de Resultado Final de Curso para homologação pelo
Comandante da APM;
XXI - encaminhar à APM as propostas de alterações da matriz curricular e dos PPC,
bem como, das demais normas da EPM;
XXII - encaminhar à APM, o relatório final dos cursos executados pela Escola;
XXIII - homologar e enviar ao Comandante da APM, via Divisão de Ensino (DE), os
Relatórios Finais de Curso.

Seção II
Do Subcomandante

Art. 7º - A função de Subcomandante da EFAS é exercida por Major PM, que, além do
previsto em leis e regulamentos, compete:
I - substituir o Comandante em seus impedimentos;
II - coordenar e supervisionar a execução dos projetos, instruções e ordens emitidas
pelo Comandante da escola;
III - coordenar e controlar as atividades educacionais curriculares e solenidades;
IV - coordenar as escalas de serviço dos oficiais e praças;
V - coordenar, através da Seção Administrativa, a distribuição dos encargos
administrativos aos militares e funcionários civis;
VI - indicar oficiais e praças para o desempenho de funções subordinadas e missões
atribuídas que lhes forem atribuídas;
VII – controlar a jornada de trabalho dos funcionários civis e militares, mantendo o
Comandante da escola informado, diariamente, sobre quaisquer alterações;
VIII - promover e organizar reuniões administrativas;
IX - supervisionar as atividades administrativas da Escola, propondo ao Comandante
medidas corretivas necessárias;
X - integrar o Colegiado;
XI - propor medidas necessárias ao bom funcionamento da escola;
XII - supervisionar os trabalhos de preparação e nivelamento profissional do corpo técnico
e administrativo e docente, bem como de ambientação do corpo discente para início do ano
letivo;
XIII - coordenar a escala de aplicação de provas.

Seção III
Da Seção Administrativa

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Art. 8º - Á Seção Administrativa, além do previsto no Regimento Interno da Academia de
Polícia Militar (RIAPM), sem prejuízo de outras atribuições previstas em leis e regulamentos,
compete:
I - coordenar a agenda do Comandante e administrar as correspondências;
II - administrar assuntos referentes ao pessoal, boletins, serviços, justiça e disciplina;
III - controlar as atividades do corpo técnico e administrativo no que se referem às
chamadas, dispensas e licenças diversas;
IV - confeccionar e acompanhar o plano de férias do corpo técnico e administrativo;
V - controlar o comparecimento de militares à justiça;
VI - controlar a escala de designação dos encarregados de processos e procedimentos
diversos, bem como envio de documentos ao CEDMU;
VII - elaborar plano de chamadas do corpo técnico e administrativo;
VIII - consolidar a avaliação anual de desempenho do corpo técnico e administrativo;
IX - elaborar atos administrativos;
X - controlar o protocolo de entrada e saída de documentos;
XI - analisar, emitir parecer e solucionar processos e procedimentos diversos;
XII - elaborar enquadramentos disciplinares;
XIII - controlar o prazo dos processos e procedimentos administrativos;
XIV - controlar as notificações referentes às sanções aplicadas aos militares;
XV - coordenar nas respectivas caixas administrativas as publicações relacionadas à
escola;
XVI - controlar o uso e o acesso às instalações;
XVII - controlar o uso de telefones, consumo de energia elétrica, água e disciplinar a
utilização dos recursos didáticos;
XVIII - proceder à gestão logística, orçamentária e financeira;
XIX - participar das reuniões sobre administração orçamentária e financeira, representando
ou assessorando o comando;
XX - zelar pela conservação das instalações, equipamentos e materiais distribuídos à
escola, providenciando a sua manutenção e substituição quando necessária;
XXI - realizar vistoria e relatório das condições patrimoniais e das instalações prediais;
XXII - exercer o controle sobre a intendência da unidade;
XXIII - elaborar o ato de designação do Colegiado;
XXIV - assessorar o Comandante em matéria jurídica, nos limites da lei, principalmente
quanto aos aspectos disciplinares, estatutários, securitários, penais e processuais penais
militares;
XXV - gerenciar o arquivo de documentos da Unidade, exceto os relacionados ao ensino;
XXVI - emitir certidões e declarações, ressalvada a atribuição da Secretaria de Ensino;
XXVII - dar publicidade aos atos de competência do Comandante.
§ 1º - As atribuições referentes à função de Adjunto da Seção Administrativa serão
definidas/repassadas pelo Chefe da Seção Administrativa.
§ 2º - A função de Chefe da Seção de Meios Auxiliares (SMA) é exercida por um Sargento
PM que será responsável, dentre outras funções definidas pelo Chefe da Seção
Administrativa, pela execução das atribuições logísticas e orçamentárias, sob coordenação
do Tenente Adjunto.

Seção IV
Da Supervisão de Ensino

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Art. 9º - À Supervisão de Ensino, além das atribuições previstas na legislação vigente e no
RIAPM, compete:
I - coordenar a elaboração, revisão e atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
(PPC) com o devido assessoramento pedagógico e psicológico;
II – participar de eventos que tratem de assuntos relativos à educação, em especial, de
Polícia Militar;
III - orientar aos responsáveis pela elaboração do PPC, quanto o alinhamento com as
ações descritas no PDI;
IV - planejar, orientar e acompanhar a execução das atividades atividades educacionais
curriculares;
V - levantar as demandas logísticas necessárias à plena execução dos PPC;
VI - propor eventos para preparação e nivelamento profissional do corpo técnico e
administrativo e corpo docente, com foco no alinhamento de condutas e disseminação dos
PPC;
VII - supervisionar os preparativos e a execução das atividades educacionais curriculares
previstas nos PPC, no que diz respeito aos aspectos de ensino e aprendizagem;
VIII - orientar a adaptação dos programas de componentes curriculares e planos de aula
para os policiais militares discentes que tiverem direito às condições especiais para
treinamento ou curso, observando as especificidades de cada dispensa;
IX - elaborar o calendário de provas dos cursos, remetendo-o oportunamente à
Secretaria de Ensino, aos professores, e informar sobre qualquer alteração;
X - elaborar e divulgar repassar às seções competentes o Quadro de Trabalho Escolar
(QTE) com a previsão de aulas práticas para que sejam feitos os respectivos
agendamentos;
XI - elaborar as escalas de aplicação de provas;
XII - coordenar o processo de eleição dos representantes docentes e discentes do
colegiado, lavrando-se a respectiva ata;
XIII - participar do Colegiado;
XIV- arquivar e manter atualizada a documentação referente ao corpo docente;
XV - coordenar os trabalhos de preparação e nivelamento profissional do corpo técnico e
administrativo e docente, bem como de ambientação do corpo discente para início do ano
letivo;
XVI - promover reuniões periódicas com a coordenação de curso de forma a garantir pleno
alinhamento das atividades propostas com os princípios da EPM;
XVII - propor mecanismos pedagógicos adequados à melhoria do processo de ensino e
aprendizagem;
XVIII - orientação técnica às Unidades de Execução Desconcentradas no que tange aos
cursos coordenados pela EFAS;
XIX - acionar a Divisão de Ensino (DE) para deliberação junto ao comando da APM em
assuntos atinentes aos cursos descentralizados e que fujam à competência da EFAS.
XX - coordenar o processo de eleição dos representantes docentes e discentes dos
colegiados;
XXI- propor a realização de Processo Pedagógico Apuratório;
XXII - manifestar-se acerca de recursos impetrados pelo corpo discente;
XXIII – comunica
XXIV r aos docentes os resultados das avaliações de término de disciplina, com as
respectivas orientações que se fizerem necessárias.

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Subseção I
Da Secretaria de Ensino

Art. 10 - À Secretaria de Ensino compete:


I - elaborar as relações de cursos, por turma, de acordo com as diretrizes do Comando;
II - manter atualizado o controle do efetivo de discentes matriculados regularmente,
mediante ordem judicial, e prestar informações a quem de direito - Juízes de Direito,
Advocacia Geral do Estado (AGE), Seção de Recursos Humanos (SRH), dentre outros
sobre a situação pedagógica dos discentes;
III - participar, registrar e arquivar as atas do Colegiado;
IV - manter organizado o arquivo ativo e o inativo.

Subseção II
Da Assessoria Pedagógica

Art. 11 - A Assessoria Pedagógica da EFAS, subordinada à Supervisão de Ensino, é


exercida por um Pedagogo que atua conjuntamente a todos os segmentos da comunidade
escolar, dando suporte aos processos pedagógicos e educativos, conforme definido no
Regimento Interno da Academia de Polícia Militar (RIAPM).
§ 1º - São atribuições da Assessoria Pedagógica:
I - acompanhar o desenvolvimento das atividades escolares, propondo mecanismos
pedagógicos adequados à melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
II - apoiar nas reuniões pedagógicas, na elaboração e revisão dos Projetos Pedagógicos
dos Cursos (PPC);
III - apoiar na coordenação dos trabalhos de elaboração e revisão dos conteúdos
programáticos dos cursos realizados na escola;
IV - realizar supervisão pedagógica;
V - participar do processo de seleção e credenciamento do corpo docente;
VI - participar de reuniões, comissões, colegiado, estudos e pesquisas voltadas à
melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
VII - orientar na padronização do material didático a ser usado nas aulas.
§ 2º - Na inexistência de profissional formado na área de Pedagogia na EFAS, a função será
exercida por Pedagogo da APM.

Subseção III
Da Assessoria Psicológica

Art. 12 - A Assessoria Psicológica da EFAS, componente da Supervisão de Ensino, é


exercida por um Psicólogo do Quadro de Oficiais de Saúde da PMMG, que atua
combinando práticas de psicologia clínica, psicologia da educação e psicologia do trabalho,
conforme definido no Regimento Interno da Academia de Polícia Militar (RIAPM).

Art. 13 - Compete ao Oficial Psicólogo na EFAS:


I - realizar acolhimento, atendimento e acompanhamento clínico dos discentes e,
quando necessário, o encaminhamento dos beneficiários do sistema de saúde que tenham a
APM/EFAS como referência;

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II - realizar entrevistas, emitir pareceres e laudos, consoante às diversas demandas que
competem ao exercício da psicologia na PMMG;
III - prestar assessoria em gestão de pessoas às chefias e comandos nos diversos níveis
hierárquicos;
IV - contribuir com estudos e pesquisas no ambiente acadêmico com vistas a formação
do profissional de segurança pública, propondo intervenções quando necessárias;
V - assessorar no desenvolvimento de programas voltados para a ambientação à cultura
institucional da PMMG;
VI - prestar assessoria, no âmbito da psicologia clínica, educacional e organizacional, nos
assuntos referentes ao ensino e à aprendizagem policial-militar;
VII - atuar conjuntamente com a assessoria pedagógica, Supervisão de Ensino, no
planejamento, execução e avaliação de atividades voltadas para a Educação de Polícia
Militar;
VIII - propor e planejar atividades e eventos que favoreçam o aperfeiçoamento profissional
dos integrantes do sistema de EPM;
IX - participar de reuniões diversas, contribuindo com os conhecimentos específicos da
psicologia nos assuntos que versem sobre a rotina da Unidade;
X - participar do Colegiado e de comissões diversas, em cumprimento a designações do
Comando;
XI - participar das atividades relativas ao trabalho do oficial psicólogo da PMMG, quando
demandadas pela Diretoria de Saúde ou demais Comandos;
XII - acompanhar, em qualquer momento, situações de discentes que necessitem de
suporte da equipe multiprofissional, mediante acionamento do Comando.

Seção V
Da Coordenadoria de Curso

Art. 14 - À Coordenadoria de Curso compete, além do previsto na legislação e no RIAPM,


compete:
I - encaminhar sugestões à Supervisão de Ensino para a elaboração dos PPC;
II - acompanhar a execução do Programa de Recomposição de Conteúdo (PRC);
III - elaborar e acompanhar a programação de atividades educacionais interdisciplinares;
IV - auxiliar a Supervisão de Ensino na organização da eleição do representante discente
do Colegiado, conforme normas vigentes;
V - acompanhar as atividades educacionais curriculares identificando falhas, propondo à
Supervisão de Ensino a adoção de medidas saneadoras;
VI - coordenar as escalas e os encargos das atividades desenvolvidas pelos oficiais e
praças da Coordenadoria;
VII - promover, semanalmente, atividades de adequação de comportamento e nivelamento
educacional, mediante Ordem de Serviço e escala de 01 Oficial e 01 Sargento da
Coordenação para o acompanhamento;
VIII - manter vistoria permanente das estruturas físicas sob sua responsabilidade
(seções, salas de aula, vestiários, entre outros), comunicando à Seção Administrativa
quaisquer irregularidades, necessidade de reparar danos, reformas e outras demandas;
IX - fazer cumprir as requisições diversas no que tange à apresentação de discentes
sob sua coordenação, através do Chefe de Curso;
X - controlar a situação de discentes processados na Justiça Comum ou Militar,

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envolvidos em processos ou procedimentos administrativos;
XI - gerenciar a elaboração do Relatório Individual de Uso da Força (RIUF);
XII - acompanhar os discentes incluídos no programa PRO-APOIO;
XIII - acompanhar o desenvolvimento da carga horária dos cursos; XIV - elaborar escala
de corte de cabelo para os discentes;
XV - coordenar as atividades de comunicação organizacional atreladas aos respectivos
cursos;
XVI - elaborar o relatório final de curso;
XVII - controlar a execução e a publicação dos atos referentes ao Treinamento
Complementar realizado pelos discentes;
XVIII - realizar, mensalmente, apresentação dos indicadores da Gestão de Desempenho
Escolar (GDE), da Coordenação de Curso;
XIX - preparar certificados de participação em palestras, seminários e outros eventos
relacionados aos cursos.
Parágrafo único. Para a gestão dos cursos sob responsabilidade da escola, o Comandante
poderá designar dois Coordenadores de Curso, em conformidade com o DDQOD vigente.

Subseção I
Da Chefia de Curso

Art. 15 - À Chefia de Curso compete:


I - fiscalizar a assiduidade e a pontualidade do corpo docente e a execução dos
programas de componentes curriculares, em suas respectivas turmas;
II - conferir e assinar, diariamente, o Talão de Controle de Aulas (TCA);
III - confeccionar relatório circunstanciado ao Coordenador, quando for detectado
qualquer problema envolvendo corpo docente, corpo discente ou corpo Técnico e
administrativo que comprometa a qualidade do ensino;
IV - encaminhar ao Coordenador de Curso as necessidades referentes à execução do
ensino;
V - manter atualizadas as informações sobre os discentes das respectivas turmas,
fazendo registros de alterações positivas e negativas, em livros/sistemas próprios;
VI - manter atualizada a planilha de dados de identificação e alocação dos discentes e
seus materiais;
VII - conhecer o plano de chamada das turmas e acioná-los em caso de necessidade,
mediante aquiescência do Coordenador de Curso;
VIII - manter atualizado o controle de Acompanhamento Escolar de Desenvolvimento e
Produtividade Vocacional (AEDPV);
IX - acompanhar cada aluno da turma, fazendo entrevistas, visitas em residências,
pensionatos e repúblicas em que se encontrem instalados, no início do curso ou quando
houver necessidade, adotando as providências a cada caso;
X - acompanhar o aproveitamento escolar da turma, quanto às notas e frequência,
mantendo rigoroso controle e acionando o Coordenador de Curso nos casos que
comprometam a permanência do discente no curso, para subsidiar as decisões do
Comando;
XI - acompanhar os casos de licenças e dispensas médicas, mantendo rigoroso
controle, inclusive providenciando a comunicação de acidente, quando for necessária;
XII - acompanhar a respectiva turma nas atividades que exijam a sua presença;

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XIII - manter acompanhamento efetivo da situação dos discentes no que se refere à
justiça e disciplina;
XIV - confeccionar, mensalmente, relatório de Chefia de Curso, constando as
informações condensadas, conforme Apêndice A, e encaminhá-lo ao Coordenador de
Curso;
XV - encaminhar, mensalmente, ao Oficial P/3 da Coordenação de Curso, informações
atinentes ao desempenho escolar dos discentes sob sua responsabilidade, que serão
utilizadas para apresentação mensal na GDE;
XVI - promover a integração da turma;
XVII - escalar discentes para exercerem funções diversas, conforme IEPM n. 11/2019,
fazendo rodízio periódico nessas funções, com a finalidade de promover o envolvimento de
todos os discentes com o curso, exceto o discente responsável pelo TCA;
XVIII - conferir a turma/pelotão, diariamente, verificando possíveis ausências,
apresentação pessoal, adotando providências, quando necessárias, e participando ao
Supervisor/Fiscal do dia as medidas adotadas;
XIX - orientar e esclarecer dúvidas dos discentes em assuntos de caráter profissional;
XX - proceder ao encaminhamento de discentes para a equipe multiprofissional, quando
necessário;
XXI - atuar como Supervisor de Dia, de acordo com a escala da Coordenadoria, tendo
nessa função a responsabilidade por todas as chamadas dos discentes, pelo
acompanhamento das atividades escolares do dia, pelas providências imediatas referentes
às ausências, ao atraso e à apresentação pessoal ou por quaisquer outros problemas
relativos ao corpo docente e discente, anunciando as alterações ao Coordenador de Curso;
XXII - providenciar monitorias de Ordem Unida para a turma, fora do horário das aulas,
mediante avaliação da necessidade e da conveniência;
XXIII - relatar ao Coordenador de Curso considerações dos discentes acerca de fatos que
possam trazer prejuízo para o cumprimento do PPC;
XXIV - fazer apresentar à justiça ou em outros órgãos, quando requisitados, os discentes
sob sua chefia, acompanhando-os quando necessário;
XXV - acompanhar a conferência da documentação exigida para que o discente seja
matriculado no curso;
XXVI - manter o controle sobre todas as atividades educacionais curriculares da turma;
XXVII - realizar, semanalmente, com as turmas sob sua responsabilidade, o horário de
Chefe de Curso, levando aos discentes ordens gerais, orientações e instruções diversas,
conforme cronograma da coordenação;
XXVIII - realizar Supervisões Pedagógicas, em conformidade com a IEPM n. 13/2019, e de
acordo com escalas e designações;
XIX - atuar como encarregado de processos oriundos da administração e informar ao P1 da
Coordenadoria para fins de controle;
XXX - realizar inspeções/fiscalizações rotineiras de vestiários e sala de aula, observando
a manutenção da disciplina, higiene e conservação e, ainda, fiscalizar os veículos dos
discentes estacionados no pátio da Escola;
XXXI - emitir parecer fundamentado em documentos produzidos pelos discentes, quando
necessário, antes de remetê-los à administração;
XXXII - participar do Colegiado;
XXXIII - encaminhar o discente para a devolução de materiais da Fazenda Pública Estadual,
bem como providenciar o “Nada Consta”, antes da formatura ou afastamento do curso por

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qualquer motivo.

Subseção II
Da Monitoria de Curso

Art. 16 - À monitoria de curso compete, além do previsto em leis e regulamentos:


I - auxiliar e acompanhar o Chefe de Curso em todas as atribuições referentes às
respectivas turmas;
II - substituir o Chefe de Curso na ausência deste;
III - manter atualizadas as informações sobre os discentes das respectivas turmas,
fazendo registros de alterações positivas e negativas em livro/sistema próprio;
IV - fazer as chamadas diárias do curso, conferindo o anúncio do xerife-geral;
V - prestar o anúncio ao Supervisor-de-dia da Coordenadoria;
VI - proceder as inspeções diárias ou programadas, referentes aos discentes;
VII - fazer acompanhamento constante dos discentes e comunicar ao Chefe de Curso
suas necessidades e aspirações;
VIII - dar conhecimento ao Chefe de Curso e encaminhar à Supervisão de Ensino casos
de discentes que apresentem baixo rendimento escolar ou desempenho insuficiente,
problemas disciplinares recorrentes e outros que requeiram atenção da equipe
multiprofissional;
IX - primar pelo respeito à disciplina e hierarquia no ambiente escolar, dando exemplo e
orientando os discentes nas questões profissionais;
X - conhecer a Nota Instrutiva nº 30, de 1993 do Comando-Geral que versa sobre o
papel do Graduado na PMMG;
XI - realizar inspeções/fiscalizações rotineiras de vestiários e sala de aula, observando a
manutenção da disciplina, higiene e conservação, e, ainda, fiscalizar os veículos dos
discentes estacionados no pátio da escola;
XII - incentivar a boa convivência entre os discentes;
XIII - instruir e acompanhar os discentes no cumprimento do Regimento Interno da EFAS
(RIEFAS) e demais normas;
XIV - apoiar na conferência da documentação para a matrícula nos cursos.

CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO COLEGIADO

Art. 17 - O Colegiado da EFAS é órgão deliberativo de assuntos referentes a questões


educacionais, e terá como membros:
I - efetivos:
a) Comandante/Chefe, Presidente;
b) Subcomandante/subchefe, Vice-presidente;
c) Supervisor de ensino/treinamento;
d) Secretário de Ensino/Treinamento;
e) Chefe de Curso ou correspondente;
f) Pedagogo;
g) Psicólogo;
II - eleitos:
a) pelos docentes: 01 (um) representante do corpo docente;

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b) pelos discentes: 01 (um) representante do corpo discente.
§ 1º- Nas Unidades de Execução desconcentrada, o Comandante designará os membros
efetivos correspondentes dos descritos nos incisos deste artigo, observando a existência de
tais profissionais e respectiva capacidade técnica.
§ 2º - As competências e funcionamento do colegiado estão estabelecidos no RIAPM.

CAPÍTULO IV
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

Art. 18 - O Núcleo Docente estruturante (NDE) da EFAS é constituído por membros do


corpo docente com a finalidade de realizar a revisão, a atualização e o acompanhamento da
execução dos projetos pedagógicos dos cursos superiores de graduação desenvolvidos na
Escola e será composto e organizado conforme previsto no RAPM e normas específicas,
devendo o Supervisor de Ensino cuidar para que sua composição se mantenha atualizada.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 19 - Os discentes da EFAS poderão ser submetidos à avaliação de conhecimentos do


conteúdo das normas de EPM, bem como o respectivo PPC, sendo considerado como
desempenho suficiente, o aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento).
Parágrafo único. Os discentes que obtiverem desempenho insuficiente nessa avaliação
serão submetidos a atividade de nivelamento de conhecimento.

Art. 20 - Os procedimentos previstos neste Regimento não desobrigam o corpo técnico e


administrativo da EFAS de observar as demais normas vigentes na Instituição.

Art. 21 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante da EFAS.

Art. 22 - Este Regimento entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Belo Horizonte, 18 de dezembro de 2019.

MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFAS

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APÊNDICE I

RIEFAS /2019 - RELATÓRIO DE CHEFIA DE CURSO

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS

RELATÓRIO DE CHEFIA DE CURSO

(Turma XX – Referente ao período de 1º a 30 de de 20 )

1. Discentes com problemas de saúde (dispensas/licenças médicas) no mês:


PERÍODO DE DISPENSA/LICENÇA
NOME FUNCIONAL MÉDICA MOTIVO*/CÓDIGO

* em questões de caráter psicológico/intimo, deverá ser respeitado o sigilo.

2. Infrequência de discentes no mês (quadro demonstrativo):


NOME DISCIPLINA H/A Faltas PORCENTAGEM Motivo

3. Discentes que necessitam de acompanhamento (citar qual é o motivo):


PROVIDÊNCIAS
NOME FUNCIONAL MOTIVO
ADOTADAS

4. Ocorrências envolvendo discentes no mês (relato sucinto e nº BO/REDS):


NOME
Nº BO/REDS RELATO SUCINTO
FUNCIONAL

5. Três discentes destaques positivos e três discentes destaques negativos da


turma (citar o motivo):
DESTAQUE
NOME FUNCIONAL POSITIVO/ MOTIVO
NEGATIVO

6. Discentes anotados no mês


POSITIVO/
NOME FUNCIONAL NEGATIVO MOTIVO

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7. Militares matriculados na AAC:
Nr de
NOME FUNCIONAL DATA MOTIVO
AAC

8. Comunicações disciplinares (citar data, motivo, fato sucinto):


NOME FUNCIONAL DATA FATO SUCINTO

9. Recompensas e sanções disciplinares:


DATA
NOME FUNCIONAL Nº BI RECOMPENSA/SANÇÃO DISCIPLINAR
PUBLICAÇÃO

10. Discentes que não alcançaram média no Teste de Aptidão Física (TAF):
NOME PRÉ-TAF/TAF1/TAF 2/AVE TIPO DE PROVA (2.400m, 200m,
FUNCIONAL Imp. Vert., S.H., Abd. E Barra)

11. Aproveitamento escolar insuficiente (citar a disciplina, tipo de avaliação e


nota):
NOME TIPO DE AVALIAÇÃO
DISCIPLINA NOTA
FUNCIONAL (AV1, AV2, AVF, AVE) OBTIDA

12. Instruções de Chefe de Curso do mês:


NOME DO ASSUNTO DATA Obs
INSTRUTOR .

Belo Horizonte, de de 20 .

,
1º Ten PM CHEFE DE CURSO

,
2ºSgt PM MONITOR DE CURSO

MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN


CEL PM COMANDANTE DA EFAS

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APÊNDICE II

RIEFAS /2019
BRADO DE HONRA DA EFAS

LIDERA, COMANDA, ARRASTA PELO EXEMPLO.


MISSÃO DE CONFIANÇA A FIGURA DO SARGENTO.

RESPEITO E LEALDADE,
ATITUDE E VIBRAÇÃO.

PROTEGE A SOCIEDADE
POR AMOR À PROFISSÃO.

EFAS! MINAS! BRASIL!

MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFAS

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ANEXO III

RIEFAS/2019 –
CANÇÃO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTO
Letra e Música: Sgt PM QPE ADOLFO MICHEL CÂNDIDO

Nascida de um ideal em realidade se


tornou Com a missão nobre de talentos
lapidar Fundada nos pilares da
hierarquia e disciplina Majestosa reina
ó brilhante escola EFAS Fonte de
conhecimento
És um farol que nos guia
Escola de formação de
Sargento És berço da
cidadania
REFRÃO
EFAS, EFAS, EFAS, brilhante
escola... Em prol do
aperfeiçoamento
És magnífica sublime
Escola De Formação
de Sargento
Rigor e excelência na arte de ensinar
Seus mestres com perícia a ciência faz
saber Nos moldes da doutrina militar
fundamentais A polidez no trato, na
transmissão do saber À luz do
regulamento
Colunas da instituição
Vozes da experiência
alcançada Orgulho da
corporação
REFRÃO
Trilhando a disciplina dos preceitos
ministrados tenaz vai o discente no
esmero do saber
Tal qual um diamante fino sendo
lapidado Pra glória do infante o
brilho resplandecer Promotor da
disciplina
Presteza em cumprir a missão
Entre a tropa e o comando,
Sargento, És elo, és ligação
REFRÃO
MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN CEL PM
COMANDANTE DA EFAS

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ANEXO IV

RIEFAS /2019 - CANÇÃO DO SARGENTO

Letra e Música: Sargento Emídio Moreira Neves.

Quem da Polícia é o grande elo Entre a tropa e os


Oficiais, É combatente, especialista, Dos
grupamentos especiais.
Quem zela pela hierarquia, Da disciplina é guardião?

Sou eu vibrante Sargento,


Junção de honra e amor à profissão (BIS)

Quem nos rincões é referência, No cumprimento da


missão. Nas viaturas, Destacamentos, É o espelho da
Guarnição.
Quem faz na farda suas divisas, Sinal de garbo e tradição?

Sou eu vibrante Sargento,


Junção de honra e amor à profissão (BIS)

Quem traz na alma o sentimento, De humanidade, justiça


e paz. Tem lealdade, honestidade, De desistir é incapaz.
Quem nas Gerais das Alterosas, Carrega Minas no coração?

Sou eu vibrante Sargento,


Junção de honra e amor à profissão (BIS)

MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFAS

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ANEXO V

RIEFAS 2019 - RECORTE DA NOTA INSTRUTIVA Nº 30/93 - CG


(REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO GRADUADO NA PMMG)

O graduado como monitor

1) O Sargento Monitor é diretamente responsável pela formação dos novos policiais-


militares. É da maior importância que o Sargento acompanhe de perto o PM Aluno, com
vistas principalmente ao conhecimento de seu caráter. A qualidade da tropa depende da
seriedade com que foi levada sua instrução. Os reflexos da atuação do Sargento surgem
cedo, quando os PM mostram suas qualidades de bons policias ou ao contrário.
Temos exemplos recentes de policiais-militares que depois de formados foram descobertos
como marginais, toxicômanos, etc. Uma atuação eficiente do Sargento junto aos novos PM
vai pelo menos diminui estas decepções.

2) Em princípio, o graduado como monitor, deve esforçar-se para:


a) Emitir uma boa comunicação oral.
b) ter espontaneidade.
c) Ser sincero.
d) Ser simples.
e) Usar linguagem correta, sem gírias, com expressividade e ritmo normais.
f) Ser natural nos movimentos.
g) Evitar emoções fortes.
h) Não mistificar ou enganar.
i) Evitar o ritmo lento ou acelerado.

3) Alguns fatores podem causar distorções na comunicação, tais como:


a) Mensagem muito longa.
b) Mensagem muito demorada.
c) Textos prolixos.
d) Terminologia inadequada.
e) Grande número de "elos" na cadeia de comunicação.
f) O estado emocional.
g) O esquecimento.
h) Uso de siglas.

4) O instrutor deve procurar dispor o assunto em ordem para atingir o fim determinado.
Aplica um processo distinto para orientar o aluno na efetivação da aprendizagem, através da
organização e apresentação da situação estimuladora adequada.
Deve apresentar um comportamento caracterizado por uma atividade observável, realizada
pelo aluno. Todas as ações de seu organismo devem resultar em estimulação e em termos
de resposta.
Também aplicar um processo que vise a capacitar o indivíduo a agir conscientemente diante
de situações novas da vida, com aproveitamento de experiências anteriores, tendo em vista
a sua integração e o processo social, segundo a peculiaridade de cada um, para serem

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atendidas as qualidades individuais e coletivas.

5) Os exemplos do Sargento devem espelhar nos seus instruendos. Deve-se evitar a


apatia, comentários desairosos, dotar-se de polidez e capacidade.

6) O instrutor ou monitor, qualquer que seja sua técnica de ensinamento, necessita


obedecer às seguintes fases:
a) Preparação: fase pré-executiva.
b) Execução: aula propriamente dita.
c) Análise: fase pós-executiva.

6.1) Preparação é a fase anterior à aula e consiste no trabalho do monitor visando a


atender, de um modo geral, os seguintes passos:
a) Delimitação do objetivo de cada aula.
b) Consultas às fontes inerentes.
c) Seleção do assunto e escolha da técnica de ensino, de modo a atingir os objetivos.
d) Coleta de recursos audio-visuais.
e) Preparação dos equipamentos.
f) Preparação das salas (disposição, iluminação e ventilação).
g) Elaboração do plano de aula.
h) Domínio do assunto.

7) São as seguintes as missões do Sargento Monitor:


a) Auxiliar na instrução e formação da tropa.
b) Acompanhar o aluno desde o primeiro dia de aula até a formação.
c) É o responsável direto pelo selecionamento do PM Aluno.
d) É o responsável pelo embasamento geral do aluno.
e) Emitir conceitos nas fichas individuais dos alunos.

8) São requisitos gerais do Sargento Monitor:


a) Conhecer e dominar a matéria
b) Possuir o hábito de pesquisa.
c) Contatar-se com oficiais e sargentos mais experientes.
d) Aprimorar seus conhecimentos técnicos de ensino.
e) Pautar sua conduta (postura e compostura) dentro da sala de aula.

9) Exemplos que não podem acontecer:


a) O Sargento não conhecer o assunto a ser ministrado.

MARIA DE FÁTIMA RUFINO FIGUEIRÓ DE LOURDES, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFAS

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