Regimento Interno Da Academia Militar Das Agulhas Negras

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
(ACADEMIA REAL MILITAR - 1811)
REGIMENTO INTERNO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
ÍNDICE DOS ASSUNTOS

Art
Capítulo I - Das Generalidades..........................................................................1º/3º
Capítulo II - Da Visão Institucional e da Proposta Pedagógica...........................4º/10 ...
Capítulo III - Do Comando
Seção I - Da Competência e da Organização.................................................11/12
Seção II - Das Atribuições
Subseção I - Do Comandante e do Subcomandante............................................13/14
Subseção II - Do Estado-Maior Pessoal.................................................................15/16
Subseção III - Do Conselho de Ensino.......................................................................17/20
Subseção IV - Da Assessoria especial.........................................................................21/22
Subseção V - Da Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos.................................23/26
Subseção VI - Da Assessoria de Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos.......27/29 .
Subseção VII - Da Ajudância Geral ............................................................................30/33
Subseção VII - Do Estado-Maior Geral.......................................................................34
Subseção VIII - Da 1ª Seção do EMG.........................................................................35
Subseção IX - Da 2ª Seção do EMG............................................................................36
Subseção X - Da 3ª Seção do EMG.......................................................................37
Subseção XI- Da 4ª Seção do EMG............................................................................38
Subseção XII - Da 5ª Seção do EMG.......................................................................39
Capítulo IV - Da Divisão de Ensino .....................................................................40/46
Capítulo V - Do Corpo de Cadetes
Seção I - Da Competência e da Organização...................................................47/49
Seção II - Da Competência e da Organização dos Cursos e Seç de Ap à Instrução.50/56
Capítulo VI - Do Corpo Administrativo
Seção I - Da Competência e da Organização....................................................57
Seção II - Do Subcomando do C Adm................................................................58
Seção III - Da Assessoria de Planejamento e Gestão...........................................59
Seção IV - Da Secretaria do C Adm ...................................................................60
Seção V - Do Ordenador de Despesa.................................................................61/73
Seção VI - Da Divisão Logística...........................................................................74/90
Seção VII - Da Divisão Administrativa.................................................................91/102
Seção VIII - Da Prefeitura Militar..........................................................................103/107
Seção IX - Da Divisão de Tecnologia da Informação.........................................118/131
Capítulo VII - Do Batalhão de Comando e Serviços
Seção I - Da Competência e da Organização....................................................132/133
Seção II - Das Atribuições
Subseção I - Do Comandante e do Subcomandante................................................134/135
Subseção II - Do Estado-Maior.................................................................................136/140
_____________________________________________________________________________________________
(Aprovado pelo BI DESMil nº 18, de 12 de março de 2015.....................................................................................Fl 1)
Subseção III - Dos Cmt de Subunidade e do Ch da Seç Mobilizadora.....................141/142
Capítulo VIII - Do Capelão Militar ...........................................................................143
Capítulo IX - Do Regime Escolar
Seção I - Das Generalidades................................................................................144/149
Seção II - Das Vagas, da Seleção e da Matrícula..................................................150/151
Seção III - Do Trancamento, do Adiamento e da Segunda Matrícula....................152/154
Seção IV - Da Classificação e da Escolha de Curso...............................................155/156
Seção V - Da Exclusão e do Desligamento...........................................................157/158
Seção VI - Da Entrega do Espadim e da Declaração de Aspirante-a-Oficial.........159/162
Capítulo X - Da Premiação........................................................................................163/174
Capítulo XI - Das Agremiações Internas.....................................................................175/177
Capítulo XII - Das Disposições Finais e Transitórias...................................................178/182
Anexo - Organograma Pormenorizado da Academia Militar das Agulhas Negras
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REGIMENTO INTERNO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS
CAPÍTULO I
DAS GENERALIDADES
Art. 1o O Regimento Interno da AMAN tem por finalidade regular a execução das
determinações contidas no Regulamento da Academia Militar das Agulhas Negras (EB10-R-
05.013) e estabelecer prescrições relativas à organização, às condições de funcionamento e às
atribuições específicas dos diferentes setores da AMAN.
Parágrafo único. Ao Cmt AMAN cabe resolver os casos omissos que se

verificarem na aplicação deste regimento.
Art. 2o A AMAN é organizada nos seguintes setores:
I - Comando:
a) Comandante (também Diretor de Ensino);
b) Subcomandante;
c) Estado-Maior Geral;
d) Assessorias; e
e) Ajudância Geral.
II - Divisão de Ensino (DE);
III - Corpo de Cadetes (CC);
IV - Corpo Administrativo (C Adm); e
V - Batalhão de Comando e Serviços (BCSv).
§ 1o Os cargos serão ocupados conforme o prescrito no QCP/AMAN.
§ 2o A organização pormenorizada da AMAN é a constante do anexo a este

regimento.
Art. 3o Paralelamente à estrutura da organização militar, existe a estrutura de

ensino, denominada Direção de Ensino, que é a seguinte:
I - Diretor de Ensino (Cmt AMAN);
II - Subdiretor de Ensino (SubCmt AMAN);
III - Divisão de Ensino; e
III - Corpo de Cadetes.

_____________________________________________________________________________________________
Parágrafo único. O Comandante/Diretor de Ensino dispõe, ainda, do Conselho de
Ensino (CE/AMAN) como órgão de assessoramento.
CAPÍTULO II
DA VISÃO INSTITUCIONAL E DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA AMAN
Art. 4º A AMAN é um estabelecimento de ensino superior, de formação, da linha

do ensino militar bélico, diretamente subordinado à Diretoria de Educação Superior Militar
(DESMil), destinado a:
I - formar o aspirante-a-oficial das Armas, do Serviço de Intendência e do Quadro

de Material Bélico, habilitando-o para exercício dos cargos de tenente e capitão não
aperfeiçoado, previstos nos quadros de organização, em tempo de guerra ou de paz;
II - graduar o bacharel em Ciências Militares;
III - iniciar a formação do chefe militar;
IV - contribuir para o desenvolvimento da doutrina militar na área de sua

competência; e
V - realizar pesquisas na área de sua competência, inclusive, se necessário, com a

participação de instituições congêneres.
Art 5º A AMAN, como visão de futuro, deseja ser um referencial de excelência,

no âmbito do Ministério da Defesa, até 2022, como estabelecimento de ensino dedicado às
ciências militares, comprometido com os valores culturais e militares, realizando:
I - a disseminação da educação e da doutrina militar terrestre, nos escalões fração

e subunidade; e
II - ações integradas de logística, administração, segurança orgânica, tecnologia

da informação e comunicações, de respeito ao meio ambiente, segurança e saúde ocupacional,
bem como, de relacionamento com seu público interno, com a comunidade resendense e a
sociedade brasileira.
Art. 6º Os principais valores cultuados e transmitidos aos Cadetes são:
I – Verdade;
II – Lealdade;
III – Probidade;
IV – Responsabilidade;
V – Patriotismo;
_____________________________________________________________________________________________
VI – Civismo;
VII – Fé na Missão do Exército;
VIII – Amor à Pátria;
IX – Espírito de Corpo; e
X – Aprimoramento Técnico Profissional.
Art. 7o Em sua proposta pedagógica, a AMAN prepara seus discentes para o

desempenho do futuro oficial caracterizado por ser um comandante que lidera os seus
subordinados, bem como um comandado que sabe obedecer, exercendo a iniciativa na ausência
de ordens específicas e orientando-se em meio às incertezas e aos sobressaltos do combate – e
uma fonte de iniciativas – capaz de adaptar suas ordens à realidade da situação mutável em que
se encontra.
Art. 8º Em sintonia com a metodologia do ensino orientado por competências,

contempla a formação integral do Oficial de Carreira da Linha do Ensino Militar Bélico do
Exército Brasileiro, prevendo ações voltadas ao desenvolvimento das áreas atitudinal, cognitiva e
psicomotora.
I - Na área atitudinal busca, junto ao futuro oficial:
a) desenvolver e avaliar as atitudes elencadas nos perfis profissiográficos;
b) fortalecer o sentimento e a convicção patriótica; e
c) preservar e cultuar os valores militares.
II - Na área cognitiva, busca oferecer ao futuro oficial:
a) uma base científica e humanística que lhe permita:
1. compreender e aplicar os conhecimentos adquiridos;
2. compreender o pensamento militar ocidental e a evolução da arte da guerra; e
3. compreender a inserção da Instituição nos contextos nacional, regional e

mundial.
b) conhecimentos técnico-profissionais que lhe permitam:
1. desenvolver as capacidades e competências necessárias ao exercício dos cargos

destinados aos oficiais subalternos e capitães de sua arma, quadro ou serviço;
2. atuar em operações de amplo espectro (guerra convencional e assimétrica), em

operações de guerra não convencional, em operações de não guerra; e no espaço cibernético;
3. atuar como agente direto e indireto da administração; e
_____________________________________________________________________________________________
4. compreender a organização geral do Exército Brasileiro e o emprego das
unidades de sua arma, quadro ou serviço.
III - Na área psicomotora, junto ao futuro oficial busca:
a) capacitá-lo a conduzir ações ordenadas de forma a atender ao padrão de

desempenho estabelecido;
b) capacitá-lo a desenvolver atividades a partir de atividades significativas e

funcionais, visualizando o seu emprego prático, de forma a facilitar a aprendizagem de seus
subordinados;
c) estimular o desenvolvimento de uma atitude favorável quanto à capacidade

física própria e da tropa sob seu comando, a fim de garantir a manutenção do vigor físico e da
higidez, além de concorrer para o fortalecimento do espírito de corpo e capacidade de liderança;
e
d) estimular a realização de ações independentes, nas quais o cadete possa

demonstrar iniciativa e competência no domínio do conteúdo aprendido, praticando a tomada de
decisão.
Art. 9º No desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, a fim de assegurar

o desenvolvimento integral de seu discente, a AMAN procura adotar os seguintes princípios:
I - propiciar ao cadete uma participação ativa;
II - estimular o cadete a buscar o autoaperfeiçoamento;
III - manter o dinamismo do processo educacional, a partir das demandas

projetadas em análises prospectivas e necessidades diagnosticadas em processos de validação
curricular;
IV - utilizar, sistematicamente, ferramentas que permitam a avaliação qualitativa e

contínua do discente, do docente, das práticas pedagógicas e do próprio currículo;
V - promover a valorização e estimular a busca de aperfeiçoamento de professores

e instrutores; e
VI - promover a interação entre as diversas Seções de Ensino, Cursos e Seções de

Instrução a fim de propiciar o enfoque interdisciplinar e contextualizado do ensino.
Art. 10. O Diretor de Ensino baixará norma interna sobre o Projeto Pedagógico do
Curso de Formação e Graduação do Oficial de Carreira da Linha do Ensino Militar Bélico do
Exército Brasileiro desenvolvido na AMAN.
_____________________________________________________________________________________________
CAPÍTULO III
DO COMANDO
Seção I
Da Competência e da Organização
Art. 11. Ao Comando compete planejar, orientar e controlar a atuação dos

diversos setores da AMAN, em suas diferentes atividades de apoio ao ensino, à instrução e à
administração e, ainda, deliberar sobre todos os assuntos concernentes ao ensino.
Art. 12. O Comando da AMAN tem a seguinte organização:
I - Comandante;
II - Subcomandante;
III - Estado-Maior Pessoal;
IV - Estado-Maior Geral;
V - Ajudância Geral;
VI - Assessorias:
a) Especial;
b) De Apoio para Assuntos Jurídicos; e
c) De Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos.
VII - Conselho de Ensino.
§ 1o O Cmt AMAN é o Diretor de Ensino.
§ 2o O SCmt AMAN desempenha, também, as funções de chefe do Estado-Maior

das grandes unidades, no que for aplicável, e de Subdiretor de Ensino.
§ 3o O Estado-Maior Pessoal do Cmt AMAN compreende o:
a) Assistente-Secretário; e
b) Auxiliar do Estado-Maior Pessoal.
§ 4o O Estado-Maior Geral da AMAN compreende:
a) 1ª Seção;
b) 2ª Seção;
c) 3ª Seção;
_____________________________________________________________________________________________
d) 4ª Seção; e
e) 5ª Seção.
§ 5o O Conselho de Ensino é um órgão de assessoramento do Diretor de Ensino,

de caráter exclusivamente técnico-consultivo, para assuntos pertinentes ao ensino, presidido por
ele e assim constituído:
I - Subcomandante;
II - Chefe da Divisão de Ensino;
III - Comandante do Corpo de Cadetes; e
IV - outros, a critério do Diretor de Ensino.
Seção II
Das Atribuições
Subseção I
Do Comandante e do Subcomandante
Art. 1.3 Ao Cmt AMAN incumbe as atribuições constantes do Regulamento da

AMAN (EB10-R-05.013), além das atribuições conferidas pela legislação vigente aos
comandantes de grandes unidades, no que for aplicável, e das indicadas no Regulamento de
Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126).
Art. 14. Ao SCmt AMAN incumbe as atribuições constantes do Regulamento da

AMAN (EB10-R-05.013), além das atribuições conferidas pela legislação vigente aos chefes de
estado-maior das grandes unidades, no que for aplicável, e das indicadas no Regulamento de
Preceitos Comuns aos Estabelecimentos de Ensino do Exército (R-126).
Subseção II
Do Estado-Maior Pessoal
Art. 15. Ao Estado-Maior Pessoal compete assessorar diretamente o Cmt AMAN

nos assuntos de natureza pessoal, nas representações e em áreas funcionais específicas.
Art. 16. O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento do

Estado-Maior Pessoal.
Subseção III
Do Conselho de Ensino
Art. 17. O Conselho de Ensino (CE) é um órgão de assessoramento de caráter

exclusivamente técnico-consultivo de que dispõe o Comandante para assuntos pertinentes ao
ensino.
Art. 18. O CE será convocado pelo Cmt AMAN, por iniciativa própria ou
mediante proposta de qualquer um dos seus membros, cabendo à Divisão de Ensino especificar e
difundir:
_____________________________________________________________________________________________
I - data, hora e local;
II - a pauta do Conselho; e
III - a composição do Conselho.
Art. 19. Compete ao CE assessorar o Diretor de Ensino:
I - no planejamento e organização das atividades ligadas ao ensino;
II - na avaliação das condições escolares dos cadetes para habilitação escolar,

quando for o caso;
III - no aprimoramento do processo ensino-aprendizagem em todos os aspectos; e
IV - na avaliação das condições morais, técnico-profissionais e disciplinares para

o exercício dos cargos para os quais os cadetes são formados.
Art. 20. As decisões do CE serão registradas em ata e publicadas em aditamento

ao boletim interno, a cargo da Divisão de Ensino.
Subseção IV
Da Assessoria Especial
Art. 21. A Assessoria Especial é um órgão de assessoramento do Cmt AMAN

para assuntos pertinentes às atividades de ensino, de controle interno de gestão, culturais e
especiais de interesse do Comando, e, ainda, a coordenação das atividades que integram o
Sistema de Excelência no Exército Brasileiro.
Parágrafo único. O Cmt AMAN baixará as normas internas para o funcionamento

detalhado da Assessoria Especial.
Art. 22. A Assessoria Especial será constituída por oficiais superiores, designados
pelo Cmt AMAN, de preferência prestadores de tarefa por tempo certo, levando em conta a
possibilidade de maior permanência na missão, e que desempenharão suas funções em estreita
ligação com aquele comando.
Subseção V
Da Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos
Art. 23. A Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos é um órgão de execução e

assessoramento do Cmt AMAN para temas jurídicos pertinentes ao processo decisório e está
constituída pelas seções de contencioso administrativo, de contencioso judicial e de uma
secretaria, com a competência de:
I - assessorar o Cmt AMAN em questões relativas à justiça militar ou comum,

bem como em processos administrativos em geral;
II - orientar os encarregados de IPM e APF;
III - orientar, excepcionalmente, os encarregados de sindicâncias e de processos

_____________________________________________________________________________________________
administrativos, por determinação do Cmt AMAN, nas situações de maior complexidade e que
necessitem de acompanhamento técnico-jurídico;
IV - submeter ao Cmt AMAN as minutas de solução de IPM e de sindicâncias e

processos administrativos enquadrados no inciso III;
V - preparar os expedientes relativos aos comunicados ao escalão superior sobre

IPM, sindicâncias, precatórias e outros assuntos relacionados à justiça e aos processos
administrativos disciplinares;
VI - manter arquivo atualizado com toda a legislação, normas gerais e particulares

da AMAN, pertinentes aos assuntos de justiça e de direito administrativo;
VII - emitir pareceres jurídicos sobre assuntos de interesse da AMAN;
VIII - comparecer às sedes da justiça local ou regional, comum ou especializada,

estadual ou federal, a fim de se inteirar sobre os processos de interesse da AMAN;
IX - acompanhar, com o devido registro documental, os processos em curso na

justiça e que sejam de interesse da AMAN;
X - assessorar o Cmt BCSv nos processos de deserção e de insubmissão de praças;

e
XI - preparar e encaminhar os expedientes relativos à justiça militar ou comum e

os relativos a processos administrativos disciplinares da competência direta do Cmdo AMAN.
Art. 24. A Seção de Contencioso Administrativo é responsável pelo

assessoramento em questões relativas às demandas jurídicas referentes às questões
administrativas (extrajudiciais), tais como:
I – temas jurídicos pertinentes ao processo decisório de competência do

Comando;
II – estudos preliminares em requerimentos e recursos que envolvam matéria

jurídica controversa;
III – análise dos recursos disciplinares;
IV – análise de sindicâncias;
V – elaboração de proposta de instauração de Conselho de Disciplina;
VI – elaboração de proposta de instauração de Conselho de Justificação; e
VII – demais assessoramentos jurídicos que se fizerem necessários, no âmbito

administrativo, desde que cometidos à Assessoria por regulamento, regimento interno ou diretriz
do Comando.
Art. 25. A Seção de Contencioso Judicial é responsável por assessorar o Cmt
_____________________________________________________________________________________________
(Aprovado pelo BI DESMil nº 18, de 12 de março de 2015.....................................................................................Fl
10)
AMAN em demandas externas referentes à questões judiciais e que envolvam diretamente os
órgãos de Segurança Pública, do Poder Judiciário e das Instituições Essenciais à Justiça, tais
como:
I – fornecer subsídios que possibilitem a defesa da União nos processos judiciais

envolvendo assuntos de interesse da AMAN;
II – apresentar subsídios em mandado de segurança, em hábeas corpus ou hábeas

data, quando a autoridade apontada como coatora for militar legalmente investido da função;
III – propor respostas aos expedientes oriundos daqueles órgãos;
IV – gerenciar o cumprimento das decisões judiciais em assuntos de interesse da

AMAN;
V – acompanhar e assessorar o trâmite da documentação referente à IPM, IPD, IPI

e APF;
VI – providenciar, junto ao Programa de Controle e Acompanhamento Processual

(PROCAP), o cadastramento e as atualizações pertinentes aos processos judiciais que envolvam
a AMAN, mantendo o efetivo controle dos mesmos; e
VII – promover ligações e estreitar relações institucionais com aqueles órgãos

com vista a esclarecer as especificidades da Força e da legislação castrense.
Art. 26. Ao chefe da Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos incumbe, além
das atribuições e deveres previstos em leis, regulamentos, instruções, portarias e diretrizes,
ainda:
I - manter sigilo sobre qualquer informação relevante que vier ao seu conhecimento
em razão da função;
II - coordenar o acompanhamento e a análise dos processos de IPM e de

sindicâncias e processos administrativos enquadrados no inciso III do Art. 19;
III - organizar e submeter ao Comando da AMAN as informações requisitadas

pelo escalão superior ou por qualquer outro órgão ou autoridade competente; e
VI - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da assessoria.
VII - ligar-se institucionalmente com os membros do Poder Judiciário, Ministério

Público e Advocacia Geral da União.
Parágrafo único. A função de Chefe da Asse de Ap para Ass Jur/AMAN é

privativa de oficial superior, de qualquer Arma, Serviço ou Quadro, bacharel em Direito.
Subseção VI
Da Assessoria de Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos.
_____________________________________________________________________________________________
11)
Art. 27. A Assessoria de Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos (AGCPP)
é um órgão de assessoramento do Cmt da AMAN para assuntos relativos à gestão do
conhecimento organizacional, do portfólio dos projetos estratégicos e dos processos empregados
na execução das diversas atividades desenvolvidas na AMAN.
Art. 28. A AGCPP é composta pela Seção de Gestão do Conhecimento, Escritório

de Projetos e Seção de Gestão de Processos, e possui as seguintes atribuições gerais:
I - estabelecer processos de criação, aquisição, codificação, compartilhamento,

disseminação e uso do conhecimento no âmbito da AMAN, dinamizando o fluxo de
conhecimento entre as diversas estruturas organizacionais e entre os integrantes da AMAN;
II - contribuir para a transformação do conhecimento disponível em valor para a

AMAN e para as pessoas que a integram;
III - contribuir na valorização e aperfeiçoamento do corpo docente;
IV - orientar a busca de intercâmbios científico-tecnológicos com outras

instituições de ensino superior (IES) de interesse da AMAN, no Brasil (com prioridade para a
EN, AFA, IME, ITA) e no exterior, buscando referenciais comparativos nas diversas áreas de
interesse;
V - orientar a busca de parcerias com organizações públicas e/ou privadas que

sejam referenciais de excelência nas áreas de gestão organizacional;
VI. - desenvolver uma cultura de Gestão do Conhecimento, incentivando

comportamentos que promovam o compartilhamento do conhecimento, criando condições para a
inserção da AMAN na Era do Conhecimento.
VII - padronizar e apoiar os processos de gestão de portfólio de projetos;
VIII - capacitar os integrantes da AMAN na área de gestão de projetos;
IX - elaborar o inventário de projetos em andamento e as propostas de novos

projetos;
X - definir a contribuição e a aderência de cada projeto para a estratégia em curso,

selecionando os projetos que comporão o portfólio estratégico e sequenciando-os, respeitando os
recursos críticos;
XI - gerenciar e monitorar o portfólio de projetos, promovendo o alinhamento

estratégico e atendendo as diretrizes de uma boa governança, preconizada pelos órgãos de
controle externos;
XII - desenvolver uma cultura de Gestão de Projetos, incentivando

comportamentos que promovam uma gestão de projetos baseada em métodos e técnicas
modernas.
XIII - assessorar e coordenar as iniciativas internas referentes ao mapeamento,

modelagem e melhoria dos processos de trabalho; e
_____________________________________________________________________________________________
12)
XIV - verificar a aderência das atividades de gestão de processos com os módulos
de sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)/SIGE (Sistema Integrado de Gestão
Empresarial), para que o sistema a ser adotado dê suporte à execução das rotinas, bem como
forneça melhores informações ao sistema de apoio ao processo decisório.
Art. 29. A Assessoria de Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos será

integrada por oficiais superiores, designados pelo Cmt da AMAN, de preferência prestadores de
tarefa por tempo certo, levando em conta a possibilidade de maior permanência na missão.
Parágrafo único. O Cmt AMAN baixará as normas internas para o funcionamento

detalhado da Assessoria de Gestão do Conhecimento e Projetos.
Subseção VII
Da Ajudância Geral
Art. 30. A Ajudância Geral tem a incumbência de realizar o gerenciamento de

todas as atividades de pessoal da AMAN, tendo para tal a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Secretaria;
III - Arquivo Geral;
IV - Seção de Pessoal Civil (SPC);
V - Serviço Postal e Protocolo Geral;
VI - Estação Rádio; e
VII - Posto de Identificação de Guarnição Nr 0104 (PI/0104).
Art. 31. À Ajudância Geral compete:
I - realizar a administração do pessoal militar, da ativa, e dos servidores civis;
II - publicar e distribuir o boletim interno ostensivo;
III - encarregar-se do Serviço Postal e do Protocolo Geral da AMAN;
IV - executar os serviços de Secretaria e Arquivo Geral;
V - expedir documentos de identidade;
VI - tratar de assuntos referentes à concessão das Medalhas Militar e Corpo de

Tropa para os oficiais da AMAN; e
VII - expedir os radiogramas de interesse da AMAN.
_____________________________________________________________________________________________
13)
Art. 32. Ao Ajudante Geral incumbe, além dos encargos conferidos pela
legislação vigente aos comandos de grandes unidades e pelo Regulamento Interno e dos Serviços
Gerais (RISG), os estabelecidos pelo Cmt AMAN.
Parágrafo único: O Ajudante Geral responsabilizar-se-á pela execução das

medidas de segurança orgânica no âmbito da Aj Geral, atentando para os preceitos estabelecidos
pela legislação vigente.
Art. 33. O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento da

Secretaria, do Arquivo Geral, da Seção do Pessoal Civil, do Serviço Postal, do Posto de
Identificação e para controle dos documentos sob responsabilidade do Protocolo Geral.
Subseção VIII
Do Estado-Maior Geral
Art. 34. Ao Estado-Maior Geral compete o planejamento, a orientação, a

coordenação e o controle das atividades da AMAN e da guarnição, nos assuntos referentes ao
pessoal, à inteligência, à segurança, às operações, ao ensino, à instrução, à administração, à
logística e à comunicação social.
Parágrafo único. O funcionamento do EMG/AMAN e as atribuições de seus
integrantes correspondem, no que for aplicável, aos de um EMG de grande unidade.
Subseção IX
Da 1ª Seção do EMG
Art. 35. A 1ª Seç/EMG é um órgão de execução e assessoramento do Cmt AMAN

para assuntos pertinentes às atividades de Pessoal, com a competência de tratar dos assuntos
referentes:
I - ao QC, ao QCP e ao recompletamento de efetivos na AMAN, em coordenação

com o Aj Geral;
II - à classificação, à nomeação, à recondução, à designação e à movimentação do

pessoal militar da AMAN, de acordo com as orientações da Diretoria de Controle de Efetivos e
Movimentações e as diretrizes do Cmt da AMAN, em coordenação com o Aj Geral;
III - à organização de mapas de efetivos e de gráficos de controle de pessoal em

coordenação com a Aj Geral;
IV - à premiação de oficiais e de cadetes, particularmente quando da formatura de

declaração de aspirantes-a-oficial;
V - à Ordem do Mérito Militar, à Medalha do Pacificador, à Medalha Marechal

Osório, à Medalha Mérito Aeroterrestre e à Medalha de Serviço Amazônico, para os militares da
AMAN e às Medalhas Marechal Hermes, Mallet e Caxias, para os cadetes;
VI - à supervisão dos trabalhos referentes à pessoal da 1a Seção do EMG/BCSv;
VII - à nomeação, à renovação e à exoneração de Prestador de Tarefa por Tempo

Certo, Professores em Comissão e Monitores;
_____________________________________________________________________________________________
14)
VIII - à nomeação de Professores Permanentes;
IX - à designação e prorrogação de militar para o Serviço Ativo;
X - à elaboração de estudos na área de pessoal, de planos de Movimentação de

Oficiais e da Avaliação Anual;
XI - ao controle do Quadro de Distribuição de Oficiais;
XII - à confecção de fichas de Candidatos a Comando, Chefia e Direção de OM;
XIII - à confecção de processo seletivo para missão no exterior;
XIV - à administração do Módulo E 1, do Sistema de Informações e Controle de

Efetivo e gerenciamento da Autoavaliação;
XV - à avaliação da necessidade de distribuição de oficiais concludentes de

cursos;
XVI - à coordenação dos processos de Movimentação com Proposta e

Nivelamento sem proposta; e
XVII - à execução das medidas de segurança orgânica no âmbito da seção.
Subseção X
Art. 36. A 2ª Seç/EMG é um órgão de execução e assessoramento do Cmt AMAN

para assuntos pertinentes às atividades de Inteligência e Segurança, com a competência de:
I - promover a coleta de informes, de acordo com as solicitações dos escalões

superiores ou com as diretrizes do Cmt AMAN;
II - processar e difundir informes e informações obtidas na área de

responsabilidade da AMAN;
III - coordenar as medidas de segurança na área acadêmica, mantendo estreita

ligação com os meios e os órgãos de segurança existentes na região;
IV - planejar e coordenar a segurança das autoridades visitantes, na área de

responsabilidade da AMAN;
V - planejar, coordenar, controlar e fiscalizar as medidas de segurança orgânica a

serem executadas pelos diversos setores da AMAN;
VI - chefiar a subcomissão permanente de acesso a documentos sigilosos;
VII - orientar e coordenar as atividades de segurança e de inteligência, no âmbito

da Área de Segurança Integrada sob responsabilidade da AMAN, em ligação com o BCSv;
_____________________________________________________________________________________________
15)
VIII - propor a redação do Boletim de Acesso Restrito;
IX - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da AMAN;
X – coordenar o atendimento de pedidos de acesso a documentos sigilosos; e
XI – coordenar as ações na SASI de responsabilidade da AMAN.
Subseção XI
3ª Seção do EMG
Art. 37. A 3ª Sec/EMG é um órgão de execução e assessoramento do Cmt AMAN

para assuntos pertinentes às atividades de ensino, às operações e à instrução dos Quadros e do
BCSv, com a competência de:
I - colaborar no planejamento, na coordenação, no controle e na supervisão do

ensino das Ciências Militares;
II - preparar e coordenar os planos de emprego da AMAN nas missões de garantia

da lei e da ordem e de defesa territorial, em ligação com o E2 e com o BCSv;
III - preparar e expedir documentação necessária ao escalão superior, solicitando a
interdição do espaço aéreo para o uso do Campo de Instrução, sempre que necessário;
IV - estudar os processos de matrícula em cursos e em estágios para oficiais,

opinando sobre sua conveniência para a AMAN;
V - planejar, coordenar e supervisionar a execução de solenidades militares;
VI - manter entendimentos e ligações com outras OM e organizações civis a

respeito de estágios e visitas que possam cooperar na instrução dos quadros e do Corpo de
Cadetes;
VII - analisar a documentação referente aos Pedidos de Cooperação de Instrução

(PCI) apresentados pelas diversas OM, para apreciação dos Corpos de Cadetes e Administrativo,
coordenando a execução dos que forem aprovados pelo Cmt AMAN, bem como a consequente
utilização do CI pelas outras OM;
VIII - manter entendimento com outras OM, quando solicitado, para a realização
dos estágios e visitas de instrução na AMAN;
IX - consolidar, realizar as ligações com as OM apoiadoras e remeter à DESMil,

após a aprovação do Comandante da AMAN, os seguintes documentos:
a) as Solicitações de Missão Conjunta (SMC);
b) os Pedidos de Missão Aérea (PMA);
c) as Missões de Observação Aérea (MOA);
_____________________________________________________________________________________________
16)
d) os Pedidos de Apoio Aéreo (PAA); e
e) os Planos de Cursos e Estágios em Nações Amigas (PCENA), de Cursos e

Estágios em outras Organizações no Brasil (PCEOBR) e de Cursos e Estágios em
Estabelecimentos de Ensino Civis (PCEECN); o Plano de Visitas e Outras Atividades em Nações
Amigas (PVANA) e o Plano de Visitas de Militares Estrangeiros ao Brasil (PVMEB).
X - consolidar os PCI dos diversos setores da AMAN, realizando as ligações

com o escalão superior;
XI - estudar os pedidos de realização de instrução e tiro real fora do Campo de

Instrução e das áreas previstas, oriundos do Corpo de Cadetes e do BCSv, propondo, se for o
caso, sua aprovação;
XII - coordenar, junto ao Corpo de Cadetes e demais setores da AMAN, as

viagens de oficiais e cadetes ao exterior, bem como as visitas de cadetes estrangeiros à AMAN;
XIII - promover estudos, pareceres, avaliações, sínteses, estimativas e propostas

com vistas à tomada de decisão, segundo a definição dos interesses do Comando da AMAN;
XIV - estimular o estabelecimento de cenários e de estudos prospectivos que

garantam a antevisão de fatores intervenientes no processo de formação do oficial combatente do
Exército;
XV - manter o Cmt AMAN informado a respeito das atividades e procedimentos
de sua Seção;
XVI - auxiliar o Subcomandante da AMAN na coordenação de todas as

atividades que se relacionem com instrução, com os demais setores acadêmicos;
XVII - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da seção;
XVIII - ficar EDC participar do planejamento e da coordenação da manobra

escolar e dos exercícios de combinação das Armas, Quadro e Serviço do Corpo de Cadetes (CC);
XIX - coordenar a elaboração de normas, ordens, planos e relatórios pertinentes

às atividades de planejamento de ensino e instrução;
XX - coordenar a elaboração do planejamento e dos documentos que regulam as

atividades de visitas, cooperações de instrução e estágios da AMAN, conforme diretrizes da
DESMil;
XXI - estabelecer a organização interna da Seção, instituindo procedimentos e

rotinas, distribuindo tarefas, fiscalizando a execução dos trabalhos e estipulando prazos a fim de
atender ao calendário de encargos estabelecidos pelo Comando da AMAN e escalões superiores;
XXII - controlar o cumprimento do calendário de tramitação de documentos

relativos à instrução e operações;
_____________________________________________________________________________________________
17)
XXIII - examinar e, se for o caso, propor o estabelecimento de convênios e
intercâmbios com instituições nacionais, públicas e privadas, visando ao aperfeiçoamento e à
atualização do processo educacional acadêmico;
XXIV - elaborar, propor e divulgar as diretrizes gerais para o planejamento

anual do ensino e da instrução na AMAN;
XXV - orientar a execução do planejamento e supervisionar todas as atividades

relacionadas com os planos operacionais e a programação de instrução militar da AMAN ao
longo do ano letivo, segundo orientação e diretrizes dos escalões superiores;
XXVI - orientar e fiscalizar a aplicação dos Testes de Avaliação Física (TAF) e

de Aptidão de Tiro (TAT) nos Quadros da AMAN, processando os resultados e providenciando a
respectiva publicação em Boletim Interno;
XXVII - regular, acompanhar e orientar o processo de aplicação dos concursos

de Admissão à ECEME, à EsPCEx e à Escola de Sargentos das Armas (EsSA), além de outros
eventualmente atribuídos à AMAN; e
XXVIII - planejar, coordenar e conduzir os diversos estágios de preparação sob

o encargo da AMAN.
Subseção XII
Art. 38. A 4ª Seç/EMG é um órgão de execução e assessoramento do Cmt

AMAN para assuntos pertinentes às atividades de Mobilização e Logística, com a competência
de:
I - elaborar e expedir planos e ordens administrativas, diretrizes, anexos

administrativos a planos, ordens, informações, instruções, propostas e relatórios sobre assuntos
logísticos e administrativos;
II - coordenar e supervisionar o cumprimento de instruções, de ordens e de

planos relativos ao apoio logístico;
III - tratar do planejamento logístico, visando ao apoio de todas as classes e tipos

de suprimento, em colaboração com o Corpo Administrativo;
IV - manter ligações com os órgãos de apoio logístico dos escalões superiores;
V - executar o planejamento e as propostas dos diversos setores da AMAN para

o emprego dos recursos destinados a diárias, indenização de passagens e fretamento de
transporte, por intermédio do Sistema de Planejamento e Execução Orçamentária e solicitar ao
escalão superior os recursos para ressarcimento de passagens destinadas a atender o
planejamento proposto pelo Corpo de Cadetes para realização de estágios durante o período de
recesso escolar;
VI - exercer coordenação de Estado-Maior quanto às inspeções técnicas, aos

relatórios e às informações sobre material bélico, material de comunicações e material de
_____________________________________________________________________________________________
18)
motomecanização;
VII - realizar inspeções administrativas, em coordenação com o Corpo

Administrativo (Div Log), de acordo com as diretrizes do Cmt AMAN;
VIII - encaminhar ao escalão superior as necessidades de material, visando a

equipar a AMAN com os meios necessários ao aumento da eficiência do ensino e da instrução;
IX - propor alterações no Quadro de Material da AMAN;
X - colaborar com a 3ª Seção/EMG e com o Corpo de Cadetes na organização,

preparação e execução de manobras, de PCI e de exercícios de combinação de armas, quadro e
serviço;
XI - executar o planejamento dos diversos setores da AMAN e informar ao

escalão superior as necessidades de recursos para custear as indenizações de representação a
serem pagas aos militares da AMAN conforme o planejamento apresentado;
XII - confeccionar e encaminhar ao escalão superior as fichas modelo 18 da

AMAN; e
XIII - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da seção.
Subseção XIII
Art. 39. À 5ª Seç/EMG compete auxiliar o Comando da AMAN em questões

relativas à área de Comunicação Social, realizando atividades de relações públicas, de
informações públicas e de divulgação institucional, incrementando as relações da Instituição com
seus públicos, com a finalidade de torná-la mais conhecida, buscando orientar o esforço da Com
Soc para a consecução dos objetivos do Exército, para vencer barreiras e para conquistar adesões
imprescindíveis, tendo a competência de:
I - programar, organizar e controlar as visitas de comitivas representantes de

estabelecimentos de ensino, de associações comerciais e industriais e de outros grupos;
II - receber e acompanhar autoridades, comitivas oficiais e convidados em

inspeções ou visitas à AMAN;
III - elaborar e expedir correspondência referente à Com Soc, destinada a efetuar a

ligação entre os diversos setores e o público externo e divulgar informações sobre a AMAN;
IV - ligar-se com as mídias da área, após autorizado pelo Cmt AMAN,

convidando-os e solicitando-lhes a cobertura e a divulgação de aspectos peculiares da AMAN,
bem como das principais solenidades e eventos programados;
V - apoiar com brindes as comitivas de cadetes da AMAN designadas para a

realização de viagens ao exterior, dentro das possibilidades da assessoria;
_____________________________________________________________________________________________
19)
VI - cooperar, dentro de suas possibilidades, com os eventos desportivos da
AMAN, apoiando a sua divulgação por meio das mídias da área;
VII - planejar, coordenar e executar as atividades sociais internas da AMAN;
VIII - organizar relações de convidados, expedir os convites correspondentes e

acompanhar o desenvolvimento das principais solenidades durante o ano letivo;
IX - estabelecer os meios necessários para manter o perfeito relacionamento da

AMAN com as autoridades militares e civis do município;
X - estabelecer ligação com entidades de caráter filantrópico, quando autorizado

pelo Comando da AMAN;
XI - apoiar a realização de eventos religiosos programados pela AMAN e os

solicitados por autoridades eclesiásticas, conforme orientação do Comando da AMAN;
XII - apoiar a realização de atividades que fortaleçam a integração entre os

convidados militares e civis com relação a AMAN;
XIII - planejar e executar as atividades de comunicação social, integrando os

planejamentos respectivos aos planos da Div Plj Coord;
XIV - apoiar o planejamento, a organização e a execução de ação cívico-social,

programada pelos setores da AMAN e autorizada pelo Comando;
XV - produzir um periódico informativo, durante o ano letivo, denominado "O

ALAMBARI", destinado a divulgar notícias da AMAN, de interesse geral, para os públicos
interno e externo;
XVI - apoiar a realização de eventos culturais em cooperação com outros setores

da AMAN;
XVII - organizar e conduzir reuniões de confraternização destinadas a

homenagear os aniversariantes, recém-chegados e promovidos;
XVIII - apoiar a organização e a execução de visitas de militares a entidades

públicas ou privadas, destinadas a ampliar a cultura técnico-profissional do público interno,
visando à integração entre civis e militares;
XIX - apoiar os eventos programados por órgãos municipais e entidades de

classes, particularmente quando do aniversário de Resende;
XX - planejar, organizar e conduzir os Aniversários de Turmas de Formação; e
XXI - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da seção.
_____________________________________________________________________________________________
20)
CAPÍTULO IV
DA DIVISÃO DE ENSINO
Art. 40. Compete à Divisão de Ensino assessorar o Diretor de Ensino nas

atividades de planejamento, programação, coordenação, execução, controle e avaliação do
ensino e da aprendizagem, assim como na seleção e orientação psicológica, educacional,
profissional e vocacional dos Cadetes.
§ 1º Incumbe ao Ch da Divisão de Ensino:
I - realizar o planejamento, a programação, a coordenação, a execução, o controle

e a avaliação do ensino e da aprendizagem na AMAN, assim como a seleção e orientação
educacional e profissional dos cadetes;
II - planejar, controlar e coordenar as atividades de coordenação pedagógica e de

orientação psicopedagógica na AMAN;
III – coordenar com o Corpo de Cadetes as ações educacionais a serem executadas

tanto pela Divisão de Ensino quanto pelo Corpo de Cadetes;
IV - participar dos trabalhos de atualização da Diretriz Setorial de Educação e

Cultura (DSEC), das instruções e normas baixadas pelo DECEx ou da DESMil, fornecendo os
subsídios necessários à elaboração desses documentos;
V - assessorar, tecnicamente, o Diretor de Ensino, nas atividades gerais de ensino

e na orientação aos cadetes;
VI - assessorar o Diretor de Ensino nas atividades de planejamento, programação,

execução, avaliação e controle do ensino no âmbito da DE;
VII - planejar, coordenar, controlar e conduzir as disciplinas das Ciências

Militares a seu cargo;
VIII - integrar o Conselho de Ensino da AMAN, na condição de membro efetivo;
IX - zelar pela manutenção da disciplina na DE;
X - assessorar o Subdiretor de Ensino nas atividades de planejamento,

programação, coordenação, controle, execução, avaliação e validação do ensino no âmbito da
divisão;
XI - planejar e controlar as atividades administrativas, assegurando a orientação, a

coordenação e a integração do ensino nas seções;
XII - zelar pela fiscalização do material distribuído, observando a manutenção das

dotações e a sua conservação;
XIII - encaminhar ao Diretor de Ensino as propostas para preenchimento de

cargos e funções das seções de ensino e das demais seções da DE;
_____________________________________________________________________________________________
21)
XIV - aplicar a justiça e a disciplina, no âmbito da DE, em conformidade com o
Regulamento Disciplinar do Exército (RDE);
XV – orientar a confecção de diplomas e certificados ao término do curso; e
XVI - baixar normas internas para o funcionamento das seções de ensino.
§ 2o O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento dos órgãos que
compõem a Divisão de Ensino.
§ 3o O Ch DE responsabilizar-se-á pela execução das medidas de segurança

orgânica no âmbito do setor.
§ 4º A organização da Divisão de Ensino compreende, entre outras, a Seção de

Coordenação Pedagógica, a Seção Psicopedagógica, a Seção de Estudos e Pesquisas Acadêmicas
e as seções de ensino.
Art. 41. À Seção de Coordenação Pedagógica, organizada em Subseção de

Planejamento, Subseção de Avaliação da Aprendizagem, Subseção de Pesquisa e Subseção de
Acompanhamento Pedagógico, incumbe, além do previsto no R-126 para Seção Técnica de
Ensino, de acordo com a orientação do Diretor de Ensino:
I – elaborar e atualizar os documentos básicos de ensino de responsabilidade da

AMAN;
II – planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades do ensino–aprendizagem

na AMAN, aplicando e atualizando os instrumentos necessários;
III – compatibilizar as atividades de ensino e instrução com as disponibilidades

financeiras e materiais a elas destinadas.
IV – acompanhar aulas e instruções visando ao aprimoramento das práticas

adotadas no processo ensino-aprendizagem;
V – planejar, coordenar e controlar as atividades do Estágio de Atualização

Pedagógica (EstAP);
VI – participar das reuniões de cunho pedagógico no âmbito da AMAN;
VII – participar de ações e atividades voltadas ao aperfeiçoamento do corpo

docente.
VIII – assessorar o Diretor de Ensino nos assuntos de natureza pedagógica, em

conjunto com a Seção Psicopedagógica; e
IX – estimular a troca de experiências pedagógicas entre as diversas Seções,

Cadeiras e Cursos da AMAN.
§ 1o A fim de amplificar o efeito do trabalho de coordenação pedagógica, o Chefe

da Divisão de Ensino, assessorado pelo Ch da seção de Coordenação Pedagógica, poderá
_____________________________________________________________________________________________
22)
solicitar ao Diretor de Ensino da AMAN, a formação de equipes de coordenação, constituídas
por docentes oriundos de cursos ou seções a serem definidos segundo as finalidades específicas a
serem atingidas pela atuação das equipes.
§ 2o As equipes de coordenação ficarão vinculadas à Subseção de

Acompanhamento Pedagógico, para os respectivos fins, desempenhando suas funções
cumulativamente com as que já exercem.
§ 3o A Subseção de Acompanhamento Pedagógico deverá providenciar a

publicação em BI da constituição das equipes e designação dos coordenadores.
Art. 42. À Seção Psicopedagógica compete, além do previsto no R-126, o

seguinte:
I – imprimir à atividade de ensino permanente ação educacional, garantindo que a

formação do futuro oficial e chefe militar contenham:
a) a perfeita compreensão dos preceitos basilares das Forças Armadas: a disciplina

e a hierarquia, bem como o culto aos vultos históricos e aos valores centrais do Exército;
b) o desenvolvimento do espírito militar, da liderança, do sentimento do dever e

do seu caráter; e
c) o aprimoramento contínuo das áreas cognitiva, afetiva e psicomotora.
II - coordenar a elaboração e atualização de projetos de documentos de ensino do

interesse da AMAN.
Art. 43. À Seção de Estudos e Pesquisas Acadêmicas compete, além do previsto

no R-126, o seguinte:
I – incentivar e orientar os corpos docente e discente na elaboração de pesquisas

científicas (artigos e projetos de pesquisa e extensão), assim como na divulgação dos resultados
em órgãos conveniados;
II – organizar eventos de divulgação científica na AMAN (simpósios, seminários,

congressos etc) e grupos de estudos regulares;
III – estruturar linhas de pesquisa para que os Cursos e Cadeiras de Ensino

desenvolvam pesquisas de forma singular e/ou interdisciplinar, tendo por base temas extraídos
das áreas de concentração estabelecidas à Força Terrestre;
IV – coordenar as atividades de pesquisas decorrentes das linhas estabelecidas

(artigos científicos, alocação de orientadores dos Trabalhos de Conclusão de Curso,
estabelecimento de parcerias institucionais com outras IES, projetos de extensão, estágios etc),
por intermédio dos canais organizacionais, com o MD/EME, demais Forças Coirmãs e Forças
Auxiliares;
V – incentivar e orientar os docentes (DE e CC) na realização de cursos de Pós-

graduação, Especialização e Extensão;
_____________________________________________________________________________________________
23)
VI – orientar e elaborar o Plano de Trabalho das áreas disciplinares (atividades de
ensino, pesquisa e extensão, com especificação de carga horária); e
VII - coordenar a publicação anual da revista científica da AMAN.
Art. 44. Compete, ainda, à Divisão de Ensino conduzir o ensino das disciplinas
acadêmicas de cunho universitário, por intermédio de suas Seções de Ensino, organizadas em
cadeiras, de acordo com o que está estabelecido no R-126 e no EB10-R-05.013 e indicar o
Decano dos professores.
Art. 45. O Decano dos professores será selecionado, dentre os professores de

carreira mais antigos da AMAN, com a respectiva aprovação do Cmt AMAN publicada em BI.
Art. 46. Ao Decano compete:
I - assessorar o Ch Div Ens nos assuntos ligados ao ensino;
II - reunir-se regularmente com os professores para inteirar-se do andamento das

atividades de ensino presenciais e não presenciais;
III - atuar junto aos coordenadores pedagógicos de ano para correlacionar a

supervisão pedagógica e as ações interdisciplinares; e
IV - acolher as sugestões e os anseios dos professores, levando-os ao

conhecimento do Ch DE, do Comandante do Corpo de Cadetes, do Subdiretor de Ensino e do
Diretor de Ensino.
CAPÍTULO V
DO CORPO DE CADETES
Seção I
Art. 47. Compete ao Corpo de Cadetes conduzir o ensino das disciplinas

acadêmicas de cunho especificamente bélico, por intermédio de seus Cursos e Seções de
Instrução, dentro dos padrões de desenvolvimento, disseminação e utilização da doutrina de
emprego militar terrestre, nos escalões fração e subunidade, criando as melhores condições para
a formação inicial de líderes militares eficazes e capacitados para a condução dos destinos da
Instituição.
§ 1º Incumbe, ainda, ao Cmt do Corpo de Cadetes:
I - assessorar o Diretor de Ensino nas atividades de planejamento, programação,

execução, avaliação e controle do ensino no âmbito do CC;
II - exercer sobre o Cadete permanente ação educacional, garantindo:
_____________________________________________________________________________________________
24)
a) a perfeita compreensão dos preceitos basilares das Forças Armadas: a disciplina
e a hierarquia, bem como dos valores centrais do Exército;
b) o desenvolvimento do espírito militar, do sentimento do dever e do seu caráter;

e
c) o aprimoramento contínuo das áreas psicomotora, afetiva e cognitiva.
III - planejar, coordenar, controlar e conduzir as disciplinas das Ciências Militares

a seu cargo;
IV - coordenar com a Divisão de Ensino as ações educacionais a serem

executadas tanto pelo Corpo de Cadetes quanto pela Divisão de Ensino;
V - coordenar a elaboração e atualização de projetos de documentos de instrução

militar do interesse da AMAN.
VI - integrar o Conselho de Ensino da AMAN, na condição de membro efetivo;
VII - zelar pela manutenção da disciplina no CC;
VIII - assessorar o Subdiretor de Ensino nas atividades de planejamento,

programação, coordenação, controle, execução, avaliação e validação do ensino no âmbito do
CC;
IX - planejar e controlar as atividades administrativas, assegurando a orientação, a

coordenação e a integração do ensino nos cursos e seções;
X - regular e orientar as atividades das agremiações internas de cadetes;
XI - zelar pela fiscalização do material distribuído, observando a manutenção das

dotações e a sua conservação;
XII - encaminhar ao Diretor de Ensino as propostas para preenchimento de cargos

e funções do comando, cursos e seções;
XIII - aplicar a justiça e a disciplina, no âmbito do CC, em conformidade com o

Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e as Normas para Aplicação de Penas Disciplinares
(NAPD);
XIV - baixar normas internas para o funcionamento dos cursos e das seções de
instrução;
XV - assessorar o Subdiretor de Ensino quanto aos assuntos pedagógicos; e
XVI - participar dos trabalhos de atualização da Diretriz Setorial de Educação e

Cultura (DSEC), das instruções e normas baixadas pelo DECEx ou da DESMil, fornecendo os
subsídios necessários à elaboração desses documentos.
§ 2o O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento dos órgãos que
_____________________________________________________________________________________________
25)
compõem o Corpo de Cadetes.
§ 3o O Comandante do Corpo de Cadetes responsabilizar-se-á pela execução das

medidas de segurança orgânica no âmbito do setor.
§ 4º A organização do CC tem a seguinte estruturação:
I – Comando:
a) Subcomandante;
b) Estado-Maior;
c) Cursos:
1. Infantaria;
2. Cavalaria;
3. Artilharia;
4. Engenharia;
5. Intendência;
6. Comunicações;
7. Material Bélico; e
8. Básico.
d) Seções de Instrução:
1. de Equitação;
2. de Tiro;
3. de Educação Física;
4. de Instrução Especializada; e
5. de Liderança Militar.
Art. 48. Ao Subcomandante do CC, além das atribuições conferidas pela

legislação vigente aos subcomandantes de corpo de tropa, incumbe:
I - chefiar o Estado-Maior do CC (EM/CC);
II - zelar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas do Comandante do CC;
III - supervisionar as escalas de serviço de oficiais subalternos e de cadetes afetas
_____________________________________________________________________________________________
26)
ao CC;
IV - supervisionar a organização do aditamento ao BI atinente ao CC;
V - planejar e coordenar, no âmbito do CC, as visitas de cadetes estrangeiros ao

Brasil e à AMAN, designando os oficiais e cadetes acompanhantes;
VI - coordenar as participações do CC em formaturas, solenidades ou atividades

cívicas, dentro ou fora da AMAN;
VII - supervisionar as atividades da Sociedade Acadêmica Militar (SAM) e

demais associações autorizadas a funcionar no âmbito do CC; e
VIII - receber a apresentação e orientar, diariamente, o oficial-de-dia aos parques

e o cadete de dia ao Corpo de Cadetes.
Art. 49. Ao EM/CC compete o planejamento, a orientação, a coordenação e o

controle das atividades do CC, no que concerne a: pessoal, inteligência, ensino, instrução e
logística.
§ 1o O funcionamento do EM/CC e as atribuições de seus integrantes

correspondem, no que for aplicável, aos de um EM de corpo de tropa.
§ 2o O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento do EM/CC.
Seção II
Da Competência e da Organização dos Cursos e das Seções de Apoio à Instrução
Art. 50. Aos cursos compete planejar, conduzir e controlar, nas suas áreas de
competência, as atividades de formação do oficial do Exército, em consonância com os
currículos e PLADIS vigentes.
Parágrafo único. A organização dos cursos e seções de apoio à instrução

compreende:
I – Comando/Chefia:
a) Comandante/Chefe; e
b) Estado-Maior.
II - Subunidades (Cia, Esqd, Bia):
a) Comandante; e
b) Pelotões ou Seções.
III - Pelotão Auxiliar (Orgânico do BCSv).
Art. 51. Aos comandantes de curso e instrutores-chefes de seções, além dos

encargos previstos para comandantes de corpo de tropa, no que for aplicável, incumbe:
_____________________________________________________________________________________________
27)
I - participar do processo de conscrição, baixa, engajamento e reengajamento das
praças do curso/seção, mediante propostas ao Cmt BCSv, obedecidos os dispositivos da
legislação vigente;
II - aplicar a disciplina às praças de seu Pel Aux, dentro de sua esfera de

atribuições, de acordo com o art. 10 do RDE;
III - elaborar as NGA do curso/seção submetendo, se for o caso, à aprovação do

Cmt CC;
IV - acompanhar os processos em que estejam envolvidos os seus comandados,

esforçando-se para que não lhes faltem os recursos legais de defesa, nem sejam aqueles
retardados;
V - realizar inspeções periódicas para determinar as condições das instalações

(alas e parque) e do material do curso, assegurando a manutenção preventiva, recuperação e/ou
reparos;
VI - mandar executar e fiscalizar a manutenção de 1o e 2o escalões do material
bélico distribuído ao curso/seção;
VII - responsabilizar-se pela elaboração e aplicação das avaliações a cargo do seu

curso, com fiel observância das normas específicas vigentes;
VIII - propor ao Cmt CC as alterações julgadas necessárias nos PLADIS e

currículos;
IX - envidar esforços para que as instruções sejam ministradas da forma mais

prática e objetiva possível, atendendo, no que couber, aos seguintes aspectos:
a) máximo realismo (imitação do combate);
b) medidas de segurança adequadas;
c) utilização criteriosa de todo o tempo disponível;
d) atribuição progressiva de responsabilidade aos cadetes, propiciando-lhes o

exercício da liderança e da iniciativa compatíveis com seu nível hierárquico; e
e) culto às tradições da AMAN e do Exército.
X - educar militarmente seus cadetes, incentivando-os a aprimorar as virtudes

militares e os valores centrais da Instituição;
XI - responsabilizar-se pelo planejamento, execução e controle do ensino das

disciplinas das Ciências Militares específicas do seu curso ou que lhe tenha sido delegada pelo
Cmt CC;
XII - rever, periodicamente, os princípios doutrinários do emprego de sua arma,

serviço ou quadro, encaminhando, por intermédio do CC, as propostas de modificações ou
_____________________________________________________________________________________________
28)
inclusões nos manuais correspondentes aos escalões estudados e praticados na AMAN;
XIII - executar as medidas de contrainteligência no âmbito do curso/seção; e
XIV - responsabilizar-se, na esfera de suas atribuições, pela verificação do

cumprimento, por seus subordinados, das normas que disciplinam a proteção do meio ambiente.
Art. 52. Ao EM dos cursos/seções compete, além das atribuições de um EM de

corpo de tropa, no que for aplicável, planejar, coordenar e controlar as atividades de seus
respectivos cursos/seções.
Art. 53. Aos comandantes de subunidade dos cursos e seus subalternos compete:
I - exercer permanente ação educadora junto aos cadetes, aprimorando e

complementando seus atributos da área afetiva;
II - assegurar, no âmbito de cada curso, o enquadramento e a vivência militar dos

Cadetes;
III - executar o controle permanente sobre cada cadete, mantendo registros

atualizados a respeito do seu desempenho pessoal;
IV - fazer cumprir, no que se referir aos cadetes, as escalas de serviço de

representação e outras que lhes forem determinadas;
V - administrar judiciosamente os bens móveis e imóveis sob sua jurisdição;
VI - zelar pela perfeita apresentação das alas dos cadetes e de instalações nos
parques sob sua responsabilidade;
VII - fornecer oportunidades aos cadetes para o exercício de funções de comando

de fração e nas funções administrativas, de modo a forjar-lhes a iniciativa e o senso de
responsabilidade;
VIII - manter ligação com a Seção Psicopedagógica, a fim de obter e fornecer

dados sobre os cadetes subordinados;
IX - acompanhar o resultado das avaliações realizadas pelos cadetes, para orientá-

los em seu preparo individual, contribuindo assim para melhorar-lhes o rendimento;
X - exercer, em todas as atividades, a liderança baseada - sempre que possível - no

exemplo pessoal, de maneira a constituir referencial e modelo inspirador para os cadetes;
XI - realizar a inspeção dos automóveis dos cadetes após o cadastramento pela

Cia PE/BCSv no tocante aos itens de segurança;
XII - executar as medidas de contrainteligência no âmbito da SU;
XIII - responsabilizar-se pela verificação do cumprimento, por seus integrantes,

das normas que disciplinam a proteção do meio ambiente; e
_____________________________________________________________________________________________
29)
XIV - exercer a supervisão das tarefas do funcionário civil que trabalha na ala, de
modo que o mesmo se dedique integralmente à manutenção da ala sob sua responsabilidade,
informando ao Ch ACP as alterações verificadas.
Art. 54. Aos comandantes de pelotão auxiliar dos cursos e seções compete:
I - apoiar a instrução, a administração e o serviço do curso/seção;
II - assegurar o enquadramento das praças do curso/seção; e
III - promover a justiça e a disciplina das praças no âmbito do curso/seção, em

ligação com o Cmdo BCSv, assessorando o Cmt curso/seção nesse mister.
Art. 55. Às seções de instrução incumbe planejar, conduzir e controlar, nas suas
áreas de competência, as atividades de formação do oficial do Exército, em consonância com os
currículos e PLADIS vigentes.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das seções de instrução seguirão,

no que for aplicável, o previsto para os cursos subordinados ao CC.
Art. 56. A Seção de Liderança Militar (SLM) do Corpo de Cadetes tem por
missão:
I - promover o desenvolvimento e orientar a aplicação do Projeto Liderança da

Academia Militar das Agulhas Negras;
II - apoiar os Cursos e Seções na correta aplicação da doutrina de emprego tático da

SU, fração e pequena fração e no desenvolvimento de pesquisas na área operacional; e
III - coordenar o desenvolvimento da disciplina Liderança Militar.
CAPÍTULO VI
DO CORPO ADMINISTRATIVO
Seção I
Art. 57. Compete ao Corpo Administrativo conduzir as atividades administrativas,
logísticas, de tecnologia de informação, patrimoniais e financeiras, por intermédio de suas
Divisões e Seções, contribuindo para o cumprimento da missão de formar os futuros oficiais
combatentes do Exército Brasileiro.
§ 1º Incumbe, ainda, ao Cmt do Corpo Administrativo:
I - supervisionar, controlar e coordenar as atividades inerentes às Divisões e

Seções orgânicas do Corpo Administrativo;
_____________________________________________________________________________________________
30)
II - assessorar o Cmt da AMAN na implantação de sistemas administrativos que
normatizem, agilizem e fiscalizem os processos afetos às áreas de administração orçamentária,
financeira e patrimonial da OM;
III - gerenciar a confecção do Plano de Apoio Administrativo da AMAN em

coordenação com a Divisão de Ensino, o Corpo de Cadetes e o Batalhão de Comando e Serviços,
permitindo avaliar as reais necessidades orçamentárias e de materiais para toda a Academia;
IV - gerenciar as ligações técnicas com os canais ligados à Administração do

Exército no que se refere à disponibilização de recursos orçamentários, devidamente autorizado
pelo comando da AMAN;
VI - gerenciar as modificações do QDM, coordenando as ações com todos os

setores da Academia, com o objetivo de constante aprimoramento da capacidade técnico-
administrativa em prol do aperfeiçoamento do processo pedagógico escolar; e
VII - participar do processo de evolução permanente dos sistemas de simulação

instalados nas dependências da AMAN.
§ 2º O Cmt AMAN baixará normas internas para o funcionamento dos órgãos que
compõem o Corpo Administrativo.
§ 3º O Comandante do Corpo Administrativo responsabilizar-se-á pela execução

das medidas de segurança orgânica no âmbito do setor.
§ 4º O Corpo Administrativo tem a seguinte organização:
I - Comando:
a) Comandante;
b) Subcomandante;
c) Assessoria de Planejamento e Gestão;
d) Secretaria; e
e) Ordenador de Despesas.
II - Divisão Logística;
III - Divisão Administrativa;
IV - Prefeitura Militar; e
V - Divisão de Tecnologia da Informação.
Seção II
Do Subcomando do Corpo Administrativo
_____________________________________________________________________________________________
31)
Art. 58. Ao Subcomandante do C Adm, além das atribuições conferidas pela
legislação vigente aos subcomandantes de corpo de tropa, incumbe:
I - coordenar as atividades das divisões e seções do Corpo;
II - zelar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas do Comandante do C Adm;
III - supervisionar as escalas de serviço de oficiais e de praças afetas ao C Adm;
IV - coordenar a organização do aditamento ao BI atinente ao C Adm; e
V - coordenar as participações do C Adm em formaturas, solenidades ou

atividades cívicas, dentro ou fora da AMAN;
Seção III
Da Assessoria de Planejamento e Gestão
Art. 59. A Assessoria de Planejamento e Gestão é um órgão de assessoramento do

Cmt C Adm para assuntos pertinentes às atividades de planejamento e gestão das atividades
administrativas, de saúde, logísticas, de tecnologia de informação, patrimoniais e financeiras
desenvolvidas na AMAN, com a competência de, na área do planejamento e da gestão, tratar dos
assuntos a seguir especificados:
I - atender a Política de Gestão da Administração Pública Federal (APF);

II - identificar lacunas de desempenho e as correspondentes demandas de
capacitação para os integrantes da administração da AMAN;
III - estabelecer processos de integração dos diversos processos de administração

em uso no âmbito da AMAN;
IV - dinamizar o fluxo de conhecimento entre as diversas divisões e seções do C

Adm visando a melhoria do seu desempenho; e
VI - planejar ações que possibilitem integrar o C Adm e os demais setores da

AMAN para facilitar o apoio cumprimento do objetivo finalístico da AMAN.
Seção IV
Da Secretaria do Corpo Administrativo
Art. 60. À Secretaria compete:
I - executar os serviços de Secretaria e Arquivo Geral de todos os documentos de

entrada e de saída do C Adm;
II - colaborar na elaboração do aditamento administrativo ao boletim interno

ostensivo; e
III - encarregar-se do Protocolo Geral, da distribuição de documentos e do Serviço

Postal do C Adm.
_____________________________________________________________________________________________
32)
Seção V
Do Ordenador de Despesas
Art. 61. O Ordenador de Despesas exerce sua função por delegação do

Comandante da AMAN, a quem se liga diretamente, incumbido da correta aplicação dos
recursos orçamentários e financeiros disponibilizados à AMAN, cabendo-lhe gerenciar todas as
atividades relativas a: Aquisições, Licitações, Contratos, Contabilidade e Finanças,
Conformidade de Registro e Gestão e Pagamento de Pessoal.
Art. 62. Ao Ordenador de Despesas compete prestar apoio às atividades da

AMAN por intermédio das seções especializadas, com as seguintes finalidades:
I - garantir a completa execução das atividades programadas pela AMAN;
II - assessorar o Comando do Corpo Administrativo e apoiar os diversos setores

da AMAN no planejamento, execução e fiscalização dos serviços financeiros da OM, em
consonância com os "Preceitos aos Agentes da Administração" e a legislação vigente.
III - assessorar o Comando do Corpo Administrativo nos assuntos referentes à

coordenação, ao controle, à fiscalização, à gestão e à aplicação dos recursos sob a
responsabilidade da AMAN; e
IV - possibilitar o atendimento às necessidades das atividades escolares do CC e

da DE, e das atividades de instrução do BCSv/ AMAN.
Art. 63. O Ordenador de despesas exerce suas funções por intermédio das Seções
Financeira; de Aquisições, Licitações e Contratos; de Conformidade de Registro de Gestão; de
Geração de Direitos de Pessoal e de Inativos e Pensionistas.
Art. 64. À Seção Financeira compete:
I - assessorar o OD nas atividades financeiras e contábeis;
II - providenciar o recebimento do numerário de responsabilidade da AMAN e a

execução de toda sua movimentação;
III - providenciar os pagamentos e recebimentos obrigatórios;
IV - providenciar a elaboração da documentação de registro e de informação

financeira, consoante com as normas e instruções específicas;
V - conferir e autenticar, antes de serem submetidos à consideração do OD, todos

os documentos que importem em alteração da situação financeira e contábil da AMAN;
VI - providenciar a apropriação e o depósito dos valores entregues à AMAN,

como garantias contratuais;
VII - conferir as importâncias e os valores depositados na conta única com as

guias de depósitos apresentadas;
_____________________________________________________________________________________________
33)
VIII - elaborar a escrituração econômico-financeira, registro e controle dos
créditos orçamentários e extraorçamentários, no que tange ao Sistema de Administração
Financeira (SIAFI), consoante com as normas e instruções específicas;
IX - levantar dados estatísticos sobre suas atividades, especialmente no que

concerne às dotações recebidas e às necessidades da AMAN, para elaboração do planejamento
administrativo de apoio ao PGE e para avaliações trimestrais e semestrais sobre o
comportamento das despesas;
X - preparar consultas à ICFEx de vinculação sobre dúvidas e omissões surgidas

em decorrência da legislação vigente, sobre os assuntos que dizem respeito à atividade do setor;
XI - prestar, de acordo com as normas vigentes, todas as informações referentes

ao andamento de programas, projetos e atividades aos escalões superiores; e
XII - preparar mensalmente o Relatório Prestação de Contas Mensal (RPCM) e

submeter à apreciação e aprovação do Ordenador de Despesas.
Art. 65. A Seção Financeira tem a seguinte estrutura:
I - Chefia;
II - Turma de Finanças; e
III - Turma de Contabilidade.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das Turmas que compõem a

Subseção Financeira serão definidas em normas internas da Seç Adm.
Art. 66. À Seção de Aquisições, Licitações e Contratos compete:
I - preparar todo o expediente relativo às aquisições de qualquer natureza, exceto

as afetas ao Serviço de Aprovisionamento, executando-as após autorização do OD;
II - manter em dia o índice e o arquivo da legislação de interesse da seção;
III - prestar as informações que forem solicitadas sobre o andamento dos

processos de aquisições, licitações e contratos ao OD;
IV - levantar dados estatísticos sobre as atividades da seção, visando a aperfeiçoar

o planejamento de novas aquisições, de acordo com as partes de solicitação de material e/ou
serviço dos cursos/seções;
V - manter o cadastro das firmas fornecedoras, com informações atualizadas sobre

seu procedimento quanto ao atendimento dos pedidos;
VI - manter em ordem e em dia o protocolo e o arquivo da seção;
VII - solicitar créditos e transposição de recursos aos órgãos setoriais e de apoio

competentes, necessários ao funcionamento dos diversos setores da AMAN;
_____________________________________________________________________________________________
34)
VIII - elaborar, quando for o caso, expediente aos diversos órgãos superiores,
detentores de créditos, objetivando a obtenção de novos créditos para atender às necessidades
administrativas eventuais ou complementares da UG; e
IX - acompanhar a contabilidade dos créditos, mantendo os saldos disponíveis

diariamente atualizados, de acordo com o controle de créditos do Setor Financeiro, tendo como
base o SIAFI.
Art. 67. A Seção de Aquisições, Licitações e Contratos tem a seguinte

organização:
I - Chefia;
II - Carteira de Licitações;
III - Carteira de Contratos;
IV - Carteira de Notas de Empenhos; e
V - Carteira de Protocolo e Arquivo, Recebimento e Expedição de documentos.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das diversas carteiras que

compõem a Subseção de Aquisições serão definidas em normas internas da Sec Adm.
Art. 68. À Seção de Conformidade de Registro de Gestão compete:
I - Realizar a conferência dos documentos emitidos no Sistema Integrado de

Administração Financeira (SIAFI), constatando se os mesmos revestem-se das formalidades
legais e se foram devidamente autorizadas as suas emissões;
II - Certificar da existência de documentos hábeis que comprovem as operações e

retratem as transações efetuadas, relativas aos atos e fatos de gestão praticados pelos agentes da
administração da Unidade Gestora; e
III - Arquivar e controlar, dentro do prazo preestabelecido e de acordo com as

orientações da Secretaria de Economia e Finanças do Exército Brasileiro (SEF), a documentação
orçamentária, financeira e patrimonial visando à prestação de contas da Unidade Gestora aos
órgãos de controle interno e externo.
Art. 69. A Seção de Conformidade de Registro de Gestão tem a seguinte estrutura:
I - Carteira de Protocolo e Arquivo; e
II - Carteira de Conformidade de Registro de Gestão.
Art. 70. À Seção de Geração de Direitos de Pessoal compete:
_____________________________________________________________________________________________
35)
I - Processar a atividade de pagamento de pessoal, processando toda a
documentação geradora de direitos, fazendo publicar em Boletim Interno os atos e fatos
administrativos;
II - Extrair as alterações do boletim interno da AMAN e dos seus aditamentos,

lançando-as no sistema de pagamento com os dados necessários à implantação das referidas
alterações para o mês considerado;
III - Consolidar toda a documentação que deverá ser publicada em Adit SGDP ao
Boletim interno. Após publicado o Aditamento, repassar para as carteiras a documentação já
publicada, para que sejam tomadas as medidas administrativas cabíveis;
IV - Receber requerimentos apresentados, relativos a pagamentos de direitos

adquiridos em exercícios anteriores, por não terem sido sacados em época oportuna;
V - Receber as partes de opção de Oficiais e Praças, os quais serão movimentados

ou realizarão cursos, por meio de publicação em Adit DCEM, conferir a documentação, fazer os
cálculos de acordo com a legislação a respeito do assunto e processar o pagamento dos direitos
por meio do SiPEO;
VI - Receber as solicitações de Auxílio Transporte (SAT), conferir e lançar no

sistema de pagamento, após a publicação dos valores; e
VII - Coordenar e orientar os trabalhos da Equipe de Exame de Pagamento e

conferir toda a documentação do Relatório de Exame de Pagamento para publicação na data
estipulada na legislação vigente.
Art. 71. A Seção de Geração de Direitos de Pessoal tem a seguinte estrutura:
I - Carteiras de Oficiais, Cadetes, Praças, Sd Ev, Civis;

II - Carteira de Aditamento;
III - Carteira de Exercícios Anteriores;
IV - Carteira do Serviço de Embarque;
V - Carteira de auxílio Transporte; e
VI - Carteira de Exame de Pagamento.
Art. 72. À Seção de Inativos e Pensionistas compete:
I - processar as atividades relativas ao pessoal da reserva, reformados, pensionistas

militares, servidores civis inativos e pensionistas;
II - manter em arquivo, em dia e em ordem, as pastas dos vinculados;
III - manter em arquivo, para fins de exame de pagamento, as fichas de controle –

inclusive dos vinculados civis, os títulos de pensão e as apostilas complementares, portarias de
transferência para a inatividade e concessórias de benefícios;
_____________________________________________________________________________________________
36)
IV - realizar o exame de pagamento dos vinculados, conforme legislação em vigor;
V - organizar e remeter à SSIP correspondente o processo de habilitação à pensão

militar, civil ou especial e REPMPC, referente aos beneficiários e dependentes de vinculados;
VI - conferir e remeter à SSIP correspondente os processos administrativos, sobre

concessão de vantagens ou benefícios dos vinculados;
VII - incluir e excluir vinculados do sistema de pagamento, bem como realizar

alterações, conforme estabelecido nas normas em vigor;
VIII - encaminhar aos órgãos competentes, devidamente instruídos e informados,

os pedidos de vinculados, desde que procedentes e cuja solução transcende a competência do OP;
IX - manter atualizado o cadastro de vinculados;
X - organizar e manter atualizado, separadamente, um cadastro de vinculados para

casos específicos;
XI - encaminhar semestralmente à SSIP, relação dos inativos que recebem auxílio

invalidez;
XII - informar ao OP de vinculação, imediatamente, para fins de processamento da

transferência de cota-parte, o óbito de pensionista, que divida a pensão com beneficiários
vinculados a outro OP;
XIII - encaminhar proposta de cancelamento do auxílio-invalidez quando o inativo

ou ex-combatente reformado não mais fizer jus ao benefício, por não atender às prescrições da
legislação em vigor;
XIV - manter controle de isentos de imposto de renda concedido pela Lei nº

7.713/88 e as datas que devem ser inspecionados de saúde, com a finalidade de manter o
benefício; e
XV - estabelecer contato com o TCU, pelos meios eletrônicos disponíveis, para

verificar a legalidade do julgamento do ato de pensão para apensar à pasta da pensionista.
Art. 73. A Seção de Inativos e Pensionistas tem a seguinte estrutura:
I - Carteiras de Inativos;
II - Carteira de Pensionistas Militares;
III - Carteira de Civis Inativos e Pensionistas;
IV - Carteira de Exercícios Anteriores;
V - Carteira de Ajuste de Contas;
_____________________________________________________________________________________________
37)
VI - Carteira de Danos ao Erário;
VII - Carteira de Consignatárias;
VIII - Secretaria/Atendimento; e
IX - Confecção de Aditamento.
Seção VI
Da Divisão Logística
Art. 74. À Divisão Logística compete:
I - planejar, executar e fiscalizar as atividades das diversas subseções que lhe são
subordinadas, devendo assegurar o apoio necessário aos demais órgãos da AMAN, referentes às
classes de suprimento III (combustíveis e óleos lubrificantes), V (Armt e Mun), VII
(comunicações e eletrônica) e IX (motomecanização) e ao apoio de transporte administrativo,
com prioridade para as atividades de ensino; e
II - coordenar com a Prefeitura Militar e demais setores as medidas de controle

ambiental, do material sob sua gestão no âmbito da AMAN, envolvendo particularmente o
adequado destino de:
a) óleos, graxas e combustíveis inservíveis, bem como das respectivas embalagens

e de estopas e panos impregnados com aqueles produtos, tudo resultante da manutenção
periódica de viaturas e de equipamentos;
b) rejeitos radioativos, quando for o caso;
c) rejeitos e sobras de produtos químicos utilizados em garagens e oficinas; e
d) pneus, câmaras de ar, baterias automotivas e de equipamento de comunicações.

III – coordenar, com a Prefeitura Militar e o Corpo de Cadetes, o uso do
equipamento de engenharia, do Curso de Engenharia do Corpo de Cadetes, nos trabalhos de
recuperação e manutenção de estradas, pontes e acessos do Campo de Instrução da AMAN.
Art. 75. A Div Log tem a seguinte organização:
I - Chefia:
a) Chefe;
b) Subchefe; e
c) Seção de Expediente e Arquivo;
II - Seção do Serviço de Comunicações (SSCom);
III - Seção do Serviço de Transporte (SSTrnp);
_____________________________________________________________________________________________
38)
IV - Seção do Serviço de Material Bélico (SSMB);
V - Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da Guarnição (SFPC-Gu);
VI - Seção de Telefonia
Art. 76. Ao Ch Div Log compete:
I - assessorar o Cmt AMAN Cmt Corpo Administrativo nos assuntos referentes ao

planejamento, à execução e à fiscalização dos serviços técnicos subordinados, referentes às
classes de suprimento III (combustíveis e óleos lubrificantes), V (Armt e Mun), VII
(comunicações e eletrônica) e IX (motomecanização) e ao apoio de transporte administrativo;
II - coordenar o planejamento e supervisionar a execução do apoio direto de todos

os serviços técnicos, de modo a assegurar elevado padrão de segurança e de operacionalidade aos
demais setores da AMAN, em particular ao CC;
III - elaborar e expedir planos e ordens administrativas, diretrizes, anexos

administrativos a planos, ordens, informações, instruções, propostas e relatórios sobre assuntos
logísticos e administrativos, coordenando e supervisionando o cumprimento das instruções neles
contidas;
IV - tratar do planejamento logístico, visando ao apoio de todas as classes e tipos

de suprimento, em colaboração com a Seção Administrativa;
V - manter fiscalização contínua, por intermédio das seções subordinadas, das

condições de emprego do material distribuído;
VI - propor, ao Cmdo AMAN, por meio do Corpo Administrativo, medidas

preventivas e corretivas que se façam necessárias para o aprimoramento das condições de
segurança e de operacionalidade do material de gestão dos órgãos técnicos;
VII - divulgar e fazer cumprir as normas, ordens e demais atos, emanados dos
órgãos técnicos, dos escalões superiores e do Cmt AMAN;
VIII - preparar os aditamentos ao boletim de acesso restrito, da AMAN, relativos

aos assuntos da SFPC;
IX - organizar e manter em dia escalas de oficiais para inquéritos técnicos e

pareceres técnicos referentes a assuntos de sua competência;
X - propor ao Cmt AMAN despachos e soluções para parecer técnico e inquérito

técnico (PT e IT);
XI - remeter aos órgãos competentes, de acordo com as instruções vigentes, os

dados relativos às necessidades de suprimento para os encargos de apoio direto dos serviços
técnicos à AMAN, para o exercício seguinte e quando se fizer necessário;
XII - remeter aos órgãos competentes mapas, relações e outros documentos

relativos aos serviços técnicos, previstos na legislação em vigor;
_____________________________________________________________________________________________
39)
XIII - assessorar o Cmt AMAN e o Cmt Corpo Administrativo nas inspeções
técnicas e administrativas, coordenando a confecção dos relatórios contendo as informações
sobre material bélico, material de comunicações e material de motomecanização;
XIV - ligar-se com os demais setores da AMAN, sempre que necessário, visando
ao entrosamento das atividades técnicas e administrativas;
XV - manter ligações com os órgãos de apoio logístico dos escalões superiores;
XVI - encaminhar ao escalão superior as necessidades de material, visando a

equipar a AMAN com os meios necessários ao aumento da eficiência do ensino e da instrução;
XVII - propor alterações no Quadro de Distribuição de Material da AMAN;
XVIII - colaborar com a Divisão de Planejamento e Coordenação e com o Corpo

de Cadetes na organização, preparação e execução de manobras e de exercícios de combinação
de armas, quadro e serviço;
XIX - responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança orgânica no

âmbito da Divisão.
Art. 77. Ao S Ch Div Log compete:
I - assessorar o Ch Div Log em suas atribuições funcionais;
II - coordenar os trabalhos da Subseção de Expediente e Arquivo da Seç Log; e
III - estar em condições de substituir o Ch Sec Log.
Art. 78. À Seção de Expediente e Arquivo compete:
I - controlar o material carga da Chefia;
II - elaborar a documentação da Chefia e providenciar sua expedição;
III - receber e protocolar a documentação encaminhando-a, após despacho da

Chefia, aos diversos serviços e setores da AMAN; e
IV - manter, em ordem e em dia, todos os regulamentos, normas e demais

documentos específicos, necessários ao desenvolvimento das atividades da Sec Log.
Art. 79. À SSCom compete:
I - assegurar apoio de manutenção de 1o e 2o escalões do material de

comunicações de campanha, bem como o suprimento de componentes eletrônicos aos diversos
setores da AMAN;
II - assegurar a instalação e operação de equipamento de som, em apoio aos

diversos setores da AMAN;
_____________________________________________________________________________________________
40)
III - realizar inspeções periódicas para verificar as condições de funcionamento e
de manutenção do material de comunicações de campanha;
IV - realizar o levantamento das atividades de manutenção e de suprimento de

comunicações na AMAN, para fins de informação e controle;
V - gerenciar a confecção de PT e IT do material de comunicações e eletrônica; e
VI - com base na previsão, na existência e nas necessidades dos setores, distribuir

o material de comunicações recebido pela AMAN.
Art. 80. A SSCom tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Turma de Expediente;
III - Subseção de Suprimento de Comunicações;
IV - Subseção de Manutenção de Comunicações; e
V – Subseção de Instalação de Som.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das diversas subseções que

compõem a Subseção do Serviço de Comunicações serão definidas em normas internas da Div
Log.
Art. 81. Ao Ch SSCom compete:
I - assessorar o Ch Div Log nos assuntos referentes aos aspectos técnicos e

operacionais do material de comunicações, no âmbito da AMAN;
II - coordenar o planejamento e a execução do apoio direto de manutenção e

suprimento de comunicações aos setores da AMAN;
III - propor, ao Ch Div Log, medidas preventivas e corretivas que se façam
necessárias ao aprimoramento das condições de segurança e de operacionalidade do material de
comunicações, distribuído aos setores da AMAN;
IV - fiscalizar a elaboração de documentos, previstos na legislação vigente,

relativos ao material de comunicações; e
V - assessorar o Ch Div nas inspeções técnicas e administrativas e na confecção

de PT e IT do material de comunicações e eletrônica.
Art. 82. Aos chefes das subseções compete assessorar o Ch SSCom nos assuntos
referentes aos aspectos administrativos da SSCom.
Art. 83. À SSTrnp compete:
_____________________________________________________________________________________________
41)
I - assegurar o apoio de transporte administrativo rodoviário aos diferentes setores
da AMAN;
II - gerenciar a utilização das ambulâncias operacionais da AMAN;
III - formar e adaptar motoristas militares da Div Log e cooperar na formação e

adaptação dos demais motoristas da AMAN, quando determinado; e
IV - participar, quando determinado, das operações de recuperação e manutenção

das estradas, pontes e acessos do Campo de Instrução da AMAN.
Art. 84. A SSTrnp tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Turma de Serviços; e
III - Turma de Transporte.

compõem a SSTrnp serão definidas em normas internas da Div Log.
Art. 85. Ao Ch SSTrnp compete:

operacionais sobre transporte administrativo rodoviário, no âmbito da AMAN;
II - planejar, coordenar e executar o apoio direto de transporte administrativo e de

ambulância operacional aos setores da AMAN; e
III - planejar e coordenar, quando determinado, os trabalhos de recuperação e

manutenção das estradas, pontes e acessos do Campo de Instrução da AMAN.
Art. 86. À SSMB compete:
I - assegurar apoio de material bélico aos demais setores da AMAN e demais

órgãos apoiados;
II - orientar e fiscalizar a manutenção de 1o escalão de material bélico distribuído

aos setores e realizar a manutenção de 2o escalão;
III - realizar inspeções periódicas para verificar as condições de funcionamento e

de manutenção do material bélico da AMAN e demais órgãos apoiados;
IV - gerenciar o Subdepósito Sup Cl IX (motomecanização), Subdepósito Sup Cl

V (Armt e Mun) e o Subdepósito Sup Cl III (Comb e óleos lubrificantes) da AMAN;
V - adquirir, receber, estocar e distribuir itens de Sup MB para a AMAN e demais

órgãos apoiados; e
_____________________________________________________________________________________________
42)
VI - prestar o socorro mecânico às viaturas acidentadas ou em pane, orgânicas da
AMAN e, quando determinado, às demais viaturas.
Art. 87. A SSMB tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Subseção de Recepção e Controle de Material Bélico:
- Subdepósito de Material Permanente.
III - Subseção de Suprimento de Material Bélico:
a) Subdepósito de Sup Cl III (Comb óleos lubrificantes);
b) Subdepósito de Sup Cl V (Mun);
c) Subdepósito de Sup Cl IX (Motomecanização).
IV - Subseção de Manutenção e Suprimento de Armamento;
V - Subseção de Manutenção de Viaturas; e
VI - Subseção de Requisição.
Art. 88. Ao Ch SSMB compete:

operacionais de material bélico no âmbito da AMAN e demais órgãos apoiados;
II - coordenar o planejamento, a execução e a fiscalização de apoio direto de

material bélico aos setores da AMAN e demais órgãos apoiados;
III - propor ao Ch Div Log medidas preventivas e corretivas que se façam

necessárias para o aprimoramento das condições de segurança e de operacionalidade do material
bélico distribuído aos setores da AMAN e demais órgãos apoiados;
IV - encarregar-se da elaboração de mapas, de relações e de outros documentos

relativos ao material bélico, previstos na legislação em vigor;
V - assessorar o Ch Div Log nas inspeções técnicas e administrativas; e
VI - coordenar a aquisição, o recebimento, a armazenagem, o controle e a

distribuição do suprimento Cl III (Comb e óleos Lub), Cl V (Armt e Mun) e Cl IX
(motomecanização) destinados à AMAN; e
VII - operar os meios de abastecimento de viaturas da AMAN.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das subseções da SSMB serão

definidas em normas internas da Div Log.
_____________________________________________________________________________________________
43)
Art. 89. Ao SFPC/Gu compete:
I - realizar inspeções de fiscalização nas empresas que utilizam produtos

controlados, conforme Plano de Inspeções e Vistorias elaborado pelo SFPC/1;
II - realizar inspeções de fiscalização no material pertencente a pessoas físicas

registradas como colecionadores, atiradores e caçadores, conforme o Plano de Inspeções e
Vistorias elaborado pelo SFPC/1; e
III - encaminhar processos de cadastramento, de renovação e de descadastramento

de registro, de empresas e pessoas físicas, ao SFPC/1.
Art. 90. Ao Ch SFPC/Gu compete:
I - assessorar o Ch Div Log nos assuntos referentes à fiscalização sobre produtos

controlados e ao Plano de Inspeções e Vistorias elaborado pelo SFPC/1; e
II - coordenar o planejamento e a execução das inspeções de fiscalização.
Parágrafo único - A organização e as atribuições do SFPC/Gu serão definidas em

normas internas da Sec Log, conforme orientação emanada da 1ª Região Militar.
Seção VII
Da Divisão Administrativa
Art. 91. À Divisão Administrativa compete prestar serviços especializados em

apoio às atividades da AMAN por intermédio de seus setores, com as seguintes finalidades:
I - garantir a completa execução das atividades programadas pela AMAN; e
II - assessorar ao Comando do Corpo Administrativo e apoiar os diversos setores

da AMAN no planejamento, execução e fiscalização dos serviços administrativos e financeiros
da OM, em consonância aos "Preceitos aos Agentes da Administração" e à legislação vigente.
Parágrafo único. O Chefe da Divisão Administrativa é, também, o Agente Diretor

da AMAN.
Art. 92. À Divisão Administrativa compete realizar a gestão dos atos e fatos
administrativos. Para tal fim ela está constituída pela Fiscalização Administrativa, pelo
Almoxarifado, pelo Aprovisionamento, pela Seção de Veterinária e pelo Hotel de Trânsito de
Oficiais (Pertence à Pref Mil).
Art. 93. À Fiscalização Administrativa, além dos encargos previstos na legislação

vigente, excetuando-se as competências atribuídas por este Regimento Interno a outros setores,
compete:
I - fiscalizar a aplicação de todas as medidas regulamentares ao controle do

material;
_____________________________________________________________________________________________
44)
II - realizar o processamento da contabilidade e da escrituração necessária ao
controle físico e patrimonial do material;
III - zelar pela fiel observância das instruções técnicas baixadas pelos órgãos de
apoio;
IV - baixar instruções aos órgãos da AMAN, orientando-os no cumprimento exato

das disposições legais referentes às suas atribuições;
V - exercer a fiscalização regulamentar de todos os serviços administrativos, de

acordo com as normas baixadas pela DA; e
VI - manter estreita ligação com os demais setores da AMAN para a solução de

problemas de interesse comum.
Art. 94. A Fiscalização Administrativa tem a seguinte estrutura:
I - Chefia (Fiscal Administrativo);
II - Subseção de Expediente, constituída de:
a) Carteira de Protocolo e Arquivo; e
b) Carteira de Aditamento Administrativo, Ostensivo e Reservado.
III - Subseção de Controle de Material, constituída das carteiras de:
a) Intendência;
b) Motomecanização;
c) Armamento e Munição;
d) Engenharia, Obras Militares e Serviços Geográficos;
e) Comunicações e Telecomunicações;
f) Informática; e
f) Saúde.
IV - Subseção de Controle Patrimonial e Contábil, constituída das carteiras de:
a) Controle Contábil; e
b) Sistema de Material do Exército (SIMATEx).
Parágrafo único. A organização e as atribuições das diversas subseções e carteiras

que compõem a Fiscalização Administrativa serão definidas em normas internas da Div Adm.
_____________________________________________________________________________________________
45)
Art. 95. Ao Almoxarifado compete:
I - prever, para fim de aquisição, os itens de materiais sob sua gestão, com o
objetivo de atender às necessidades das atividades dos diversos setores da AMAN;
II - elaborar os pedidos de material de intendência à 1a RM, de acordo com as

necessidades e dotações previstas;
III - receber e encaminhar o material necessário ao funcionamento das atividades

da AMAN, exceto os suprimentos classes I, III, V, VIII e IX;
IV - receber e encaminhar o material que deva ser recolhido aos órgãos

provedores, para qualquer fim, ou às oficinas especializadas, para fins de recuperação;
V - manter a documentação própria do material recebido, armazenado, distribuído

e recolhido;
VI - executar todas as medidas de coordenação e controle referentes ao

recebimento, ao armazenamento e à distribuição de material;
VII - zelar pela fiel observância das instruções relativas à gestão de material,
baixadas pelos órgãos provedores;
VIII - manter estreita ligação com a Seção de Aquisições e a Seção Financeira,

para a solução de problemas comuns; e
IX - manter os depósitos de material nas melhores condições de funcionamento.
Art. 96. O Almoxarifado tem a seguinte estrutura:
I - Chefia;
II - Grupo de Expediente, Protocolo e Arquivo;
III - Grupo de Fardamento;
IV - Grupo de Material de Aplicação e Consumo; e
V - Depósitos:
a) de Fardamento (D1);
b) de Equipamento e Material de Estacionamento (D2);
c) de Material de Aplicação e Consumo (D3); e
d) de Material Descarregado com matéria prima aproveitável (D4).
Parágrafo único. A organização e as atribuições dos diversos grupos e depósitos

que compõem o Almoxarifado serão definidas em normas internas da Div Adm.
_____________________________________________________________________________________________
46)
Art. 97. Ao Aprovisionamento compete:
I - planejar, dirigir, coordenar e controlar os trabalhos de aprovisionamento da

AMAN;
II - adquirir, receber, armazenar, conservar e distribuir víveres e forragem;
III - executar toda a escrituração do setor, de acordo com a legislação em vigor;
IV - executar o serviço de expediente, protocolo e arquivo do setor;
V - manter em dia o índice e o arquivo da legislação pertinente; e
VI - executar integralmente o processo licitatório referente à aquisição de

suprimento classe I.
Art. 98. O Aprovisionamento tem a seguinte estrutura:
I - Chefia:
a) Aprovisionador;
b) Adjunto Operacional; e
c) Adjunto Administrativo.
II - Subseção de Recepção e Estocagem;
III - Subseção de Distribuição;
IV - Subseção de Produção;
V - Subseção de Higienização; e
VI - Subseção de Serviços Gerais.

compõem o Aprovisionamento serão definidas em normas internas da Div Adm.
Art. 99. À Seção de Veterinária compete:

I - prestar assistência médico-veterinária, preventiva e curativa, na AMAN;
II - guardar, treinar e coordenar o emprego dos cães-de-guerra;
III - proceder à pesquisa e à análise qualitativa da água, dos víveres e da forragem

destinados ao consumo humano e animal;
IV - cooperar com o CC na instrução de hipologia (C Cav), de bromatologia e

inspeção de alimentos (C Int) e de ofidismo (C Bas);
_____________________________________________________________________________________________
47)
V - lavrar atestados de óbito, termos de necropsia e laudos referentes aos equídeos
e outros animais;
VI - proceder a exames complementares e testes de Anemia Infecciosa Equina

(AIE) no efetivo da AMAN, realizando os respectivos registros e, quando determinado, em
outros efetivos;
VII - realizar inspeções sanitárias em instalações da AMAN; e
VIII - realizar as atividades de vigilância ambiental e controle de zoonoses.
Art. 100. A Seção de Veterinária tem a seguinte estrutura:
I - Chefia;
II - Subseção de Apoio Administrativo;
III - Subseção de Clínica e Cirurgia;
IV - Subseção de Biossegurança;
V - Subseção de Estudos; e
VI - Contingente.
Parágrafo único. A organização e as atribuições das subseções que compõem a

Seção de Veterinária serão definidas em normas internas da Div Adm.
Art. 101. Ao Hotel de Trânsito de Oficiais compete propiciar hospedagem aos

seguintes usuários, em ordem de prioridade:
I - oficiais transferidos para a AMAN e seus familiares, enquanto aguardam a

distribuição do PNR;
II - demais oficiais da AMAN e seus familiares;
III - oficiais das Forças Armadas e seus familiares;
IV - familiares dos cadetes;
V - oficiais das Forças Auxiliares e seus familiares;

VI - visitantes autorizados pelo Cmdo AMAN, propostos por oficiais da AMAN
ou pelo setor interessado; e
VII - convidados civis de oficiais ou cadetes autorizados pelo Cmdo AMAN.
Art. 102. O Hotel de Trânsito de Oficiais tem a seguinte organização:
I - Administração:
_____________________________________________________________________________________________
48)
II - Portaria/Recepção;
III - Setor de governantas;
IV - Serviços Gerais;
V - Restaurante e Bar; e
VI - Copa e Cozinha.
Parágrafo único: a organização e as atribuições das diversas repartições que

compõem o HTO serão definidas em normas internas, sob a responsabilidade do Chefe da Div
Adm, e as prescrições de funcionamento serão reguladas nas NGA/AMAN.
Seção VIII
Da Prefeitura Militar
Art. 103. À Prefeitura Militar compete:
I - administrar os imóveis e instalações, sob responsabilidade do Exército, situados

na área da AMAN, de acordo com as diretrizes do Cmdo AMAN e NGA AMAN.
II - assessorar o Comando do Corpo Administrativo nos assuntos referentes à

coordenação, ao controle, à fiscalização, à conservação e à manutenção dos bens imóveis
jurisdicionados ao Exército e sob a responsabilidade da AMAN;
III - permitir o atendimento às necessidades de instrução militar do CC, do BCSv

e de outras OM em terrenos sob jurisdição da AMAN; e
IV - coordenar as medidas de controle ambiental, envolvendo particularmente:
a) a coleta de lixo;
b) os cuidados com a poda e os cortes de árvores;
c) o esgotamento sanitário, com a preservação dos lençóis freáticos;
d) o controle de água potável para consumo e de água “bruta” para lavagem de

viaturas, equipamentos e instalações;
e) a utilização do Campo de Instrução e de áreas particulares cedidas para

exercícios militares; e
f) a fiscalização do destino final de:
1. água “bruta”, após a lavagem de viaturas, equipamentos e instalações; e
2. detritos orgânicos oriundos das cozinhas.
Art. 104. A Prefeitura Militar tem a seguinte organização:
_____________________________________________________________________________________________
49)
I - Prefeito Militar;
II - SubPrefeito Militar;
III - Secretaria;
IV - Seção de Engenharia;
V - Seção Técnica;
VI - Administração da Área dos Parques;
VII - Administração da Vila Militar;
VIII - Administração do Conjunto Principal;
IX - Administração do Campo de Instrução; e
X - Oficinas Gerais.
Art. 105. Ao Prefeito Militar compete:
I - planejar, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades de manutenção,

conservação e melhoramento dos bens patrimoniais, de acordo com as diretrizes do Cmdo
AMAN;
II - divulgar e fazer cumprir as normas, ordens e demais atos, referentes aos bens
patrimoniais, emanados dos órgãos técnicos, dos escalões superiores e do Cmdo AMAN;
III - assessorar o Cmdo AMAN nas inspeções técnicas e administrativas

realizadas nos bens que integram o patrimônio da União sob controle da AMAN;
IV - propor ao Cmdo AMAN medidas preventivas e corretivas que se façam

necessárias ao aprimoramento das condições de manutenção, conservação e melhoramento dos
imóveis;
V - controlar e fiscalizar o cumprimento dos contratos de manutenção,

conservação e melhoramento, bem como os de arrendamento dos bens patrimoniais sob guarda
da AMAN, propondo, sempre que necessário, a celebração ou atualização desses contratos;
VI - manter fiscalização contínua, por intermédio das seções subordinadas, das

condições de utilização dos bens patrimoniais nas suas áreas de responsabilidade;
VII - ligar-se com os demais setores da AMAN, sempre que necessário, visando
ao entrosamento das atividades técnicas e administrativas, no que for aplicável;
VIII - propor ao Cmdo do C Adm as medidas de segurança orgânica dos sistemas:

de energia elétrica; de água; e de esgoto sanitário seguindo as regras técnico-ambientais;
_____________________________________________________________________________________________
50)
IX - elaborar, anualmente, estudos prevendo as necessidades em material e
recursos para a manutenção, conservação e melhoramentos dos imóveis e instalações da área
acadêmica, levando em conta a necessidade de manutenção de um estoque mínimo de itens de
maior emprego nessas atividades;
XII - informar ao C Adm, anualmente, a necessidade em oficiais e praças com as

especializações necessárias para comporem as seções que integram a estrutura organizacional da
PMA; e
XIII - definir as atribuições do pessoal no âmbito dos órgãos que integram a

PMA.
Art. 106. Ao Subprefeito Militar compete:
I - assessorar o Prefeito Militar em suas atribuições funcionais;
II - despachar o SPED;
III - estar em condições de substituir o Prefeito Militar; e
IV - ser o Gestor/Encarregado do Depósito da Prefeitura Militar.
Art. 107. Parágrafo único: a organização e o funcionamento da Prefeitura Militar

são estabelecidos nas NGA/AMAN.
Seção IX
Da Divisão de Tecnologia da Informação
Art. 108. À Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) compete:
I - planejar, coordenar e fiscalizar as atividades e serviços relativos à Tecnologia

da Informação (TI) na AMAN;
II - assessorar o Cmt C Adm e o Cmt AMAN nos assuntos referentes a

planejamento, a execução e a fiscalização das atividades e dos serviços de TI da OM.
III - analisar, projetar e desenvolver as aplicações de sistemas de informação da

AMAN, no que se refere ao apoio e à administração do ensino;
IV - analisar, projetar e desenvolver ferramentas de apoio à decisão para os

diversos escalões de comando dos setores da AMAN;
V - apoiar o Corpo de Cadetes no desenvolvimento de ferramentas de apoio ao

ensino;
VI - apoiar os demais setores da AMAN, no que diz respeito à formação de

recursos humanos para a utilização de aplicativos existentes na AMAN;
VII - apoiar os demais setores nas tarefas de manutenção e conservação dos

recursos de TI;
_____________________________________________________________________________________________
51)
VIII - manter a confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade da
de computadores;
IX - manter atualizadas as Normas de Utilização dos Meios de Tecnologia da

Informação (Anexo “R” às NGA/AMAN);
X - definir padrões de hardware e software para os processos de aquisição,

verificando sua observância quando da entrega dos produtos adquiridos; e
XI - estabelecer ligações técnicas com os escalões de TI compatíveis, empresas e

instituições afins, com o objetivo de manter o mais alto padrão de atualização.
Art. 109. A DTI tem a seguinte organização:
I - Chefia:
a) Chefe; e
b) Subchefe.
II - Seção de Segurança Cibernética (Sec Ciber);
III - Seção de Administração (Seç Adm);
IV - Seção de Redes (Seç R);
V - Seção de Sistemas (Seç Sist);
V - Seção de Administração de Dados (Seç Adm Dados); e
VI - Seção de Suporte Técnico (Seç Spt Tec).
Art. 110. Ao Ch DTI compete:
I - planejar, coordenar e controlar as atividades da divisão de acordo com as

diretrizes do Cmdo AMAN e a legislação em vigor;
II - divulgar e fazer cumprir as normas, ordens e demais atos, referentes à TI,

emanados dos órgãos técnicos, dos escalões superiores e do Cmdo AMAN;
III - assessorar o Cmdo AMAN nas inspeções técnicas e administrativas relativas

à TI;
IV - propor ao Cmdo AMAN medidas preventivas e corretivas que se façam

necessárias ao aprimoramento das condições de segurança e de operacionalidade dos sistemas de
TI;
V - controlar e fiscalizar o cumprimento dos contratos de manutenção dos
recursos de TI na AMAN, propondo, sempre que necessário, a celebração ou atualização desses
contratos;
_____________________________________________________________________________________________
52)
VI - manter fiscalização contínua, por intermédio das seções subordinadas, das
condições de emprego do material de TI, da segurança e confiabilidade dos dados e da
autenticidade dos acessos;
VII - encarregar-se da preparação dos aditamentos ao boletim interno e ao boletim

interno reservado da AMAN, relativos aos assuntos de TI;
VIII - ligar-se com os demais setores da AMAN, sempre que necessário, visando
ao entrosamento das atividades técnicas e administrativas, no que for aplicável;
IX - planejar e responsabilizar-se pela execução das medidas de segurança

orgânica, de redes e técnico-ambientais das instalações da DTI;
X - fomentar a participação dos membros da DTI em cursos, congressos e

seminários que mantenham os quadros em permanente atualização frente ao surgimento de novas
tecnologias;
XI - elaborar, anualmente, estudos prevendo as necessidades em pessoal, material

e recursos para treinamento especializado e para manutenção, reestruturação ou ampliação da
infraestrutura de TI da AMAN;
XII - informar ao C Adm, anualmente, os oficiais com as especializações

necessárias para comporem as comissões de recebimento de material, averiguação de material,
inquéritos técnicos e pareceres técnicos referentes ao material de informática; e
XIII - definir atribuições ao pessoal no âmbito da DTI.
Art. 111. Ao SCh DTI compete:
I - assessorar o Ch DTI em suas atribuições funcionais;
II - exercer cumulativamente a chefia da Seção de Auditoria e de Segurança da

DTI; e
III - estar em condições de substituir o Ch DTI.
Art. 112. À Sec Ciber compete:
I - fiscalizar as regras de segurança e filtros de rede quanto à sua atualização e

eficácia;
II - em contato direto com a Seç Redes monitorar os serviços, servidores e

equipamentos de segurança de rede, bem como a atualização de sistemas operacionais e
firmwares de ativos de rede; e
III - monitorar as ações, acessos e comportamentos dos usuários da rede da

AMAN em conformidade com a legislação em vigor gerando relatórios para o Cmdo do C Adm
e da AMAN.
Art. 113. A Sec Ciber tem a seguinte organização:
_____________________________________________________________________________________________
53)
I - Chefia;
II - Turma de Seg Ciber.
Art. 114. Ao Ch Seç Ciber compete:
I - assessorar o Ch DTI nos assuntos referentes aos aspectos técnicos e jurídicos

da segurança dos dados que trafegam na rede lógica da AMAN; e
II - planejar, coordenar e executar a monitoração da rede, fiscalizando protocolos,

aplicativos e usuários da rede de computadores.
Art. 115. À Seç Adm compete:
I - controlar o material carga da DTI;
II - sob a orientação do OD e seguindo as normas e procedimentos do

Almoxarifado, orientar a aquisição de material de TI da OM;
III - fiscalizando o recebimento do material de TI adquirido ou recebido pela

AMAN;
IV - receber e protocolar a documentação destinada à Chefia e providenciar sua

expedição; e
V - manter, em ordem e em dia, todos os regulamentos, normas e demais

documentos específicos, necessários ao desenvolvimento das atividades de TI.
Art. 116. A Seç Adm tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Turma da Seç Adm.
Art. 117. Ao Ch Seç Adm compete:
I - atuar como chefe de depósito de material de TI nas ações de aquisição e

recebimento de material, não nas de estocagem e distribuição, que são de responsabilidade do
Almoxarifado;
II - assessorar o Ch DTI nos assuntos referentes à documentação, normas e

regulamentos; e
III - controlar a carga da DTI.
Art. 118. À Seç R compete:
I - manter a confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade da

rede de computadores da AMAN;
_____________________________________________________________________________________________
54)
II - assessorar o Ch DTI no planejamento de expansões e atualizações da rede para
manter e melhorar os serviços que trafegam pela rede lógica; e
III - apoiar os setores da OM com a disponibilização do sinal da rede por

cabeamento ou rádio, obedecendo critérios rigorosos de segurança e seguindo as normas dos
órgãos superiores de TI.
Art. 119. A Seç R tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Subseção de Administração de Redes; e
III - Subseção de Servidores.

compõem a Seção de Redes serão definidas em normas internas da DTI.
Art. 120. Ao Ch Seç R compete:
I - assessorar o Ch DTI nos assuntos referentes aos aspectos técnicos e

operacionais da rede lógica da AMAN;
II - coordenar o planejamento da evolução e ampliação da rede da OM;
III - assessorar o Ch DTI nas inspeções técnicas; e
IV - fiscalizar a execução diária de cópias de segurança dos dados contidos nos

servidores da AMAN.
Art. 121. Aos chefes das subseções compete assessorar o Ch Seç R nos assuntos
referentes aos aspectos técnicos e administrativos da Seç R.
Art. 122. À Sec Sist compete:
I - desenvolver novos sistemas seguindo a prioridade do Cmdo da AMAN;
II - implantar e manter os sistemas específicos já existentes funcionando nas

melhores condições;
III - implantar os sistemas corporativos do EB e monitorar seu funcionamento;
IV - monitorar a correta execução das cópias de segurança dos dados dos sistemas
da OM; e
V - instruir os militares da Seç Spt Tec capacitando-os na utilização de todos os

sistemas em uso na AMAN.
Art. 123. A Seç Sist tem a seguinte organização:
_____________________________________________________________________________________________
55)
I - Chefia;
II - Subseção de Análise; e
III - Subseção de Desenvolvimento.

compõem a Seção de Sistemas serão definidas em normas internas da DTI.
Art. 124. Ao Ch Seç Sist compete:
I - assessorar o Ch DTI nos assuntos referentes à aquisição, desenvolvimento e

atualização de sistemas na AMAN;
II - planejar o desenvolvimento e implantação dos novos sistemas da AMAN; e
III - coordenar com a Seç R a instalação de cada sistema nos computadores

servidores a fim de aproveitar ao máximo a capacidade do maquinário e assim garantir o melhor
desempenho do aplicativo.
Art. 125. Aos chefes das subseções compete assessorar o Ch Seç Sist nos assuntos
referentes aos aspectos técnicos e administrativos da Seç Sist.
Art. 126. À Seç Adm Dados compete:
I - garantir a consistência, segurança e precisão dos dados contidos nos bancos de

dados da AMAN;
II - monitorar o bom funcionamento dos sistemas de gerenciamento de bancos de

dados (SGBD) da OM;
III - realizar testes de desempenho nos SGBD da AMAN; e
IV - planejar, juntamente com a Seç Sist, a melhor normalização de dados dos

novos sistemas durante a fase de desenvolvimento.
Art. 127. A Seç Adm Dados tem a seguinte organização:
I - Chefia; e
II - Turma da Seç Adm Dados.
Art. 128. Ao Ch Seç Adm compete:
I - assessorar o Ch DTI no emprego de SGBD para os sistemas, de modo a atender

o princípio da integração dos dados; e
II - manter o desempenho dos SGBD de forma a garantir velocidade e segurança

no acesso aos dados.
_____________________________________________________________________________________________
56)
Art. 129. À Seç Spt Tec compete:
I - orientar e fiscalizar a manutenção de 1º escalão do material de TI distribuído

aos setores e realizar a manutenção de 2º escalão;
II - realizar inspeções periódicas para verificar as condições de funcionamento do

material de TI da AMAN;
III - capacitar os usuários da AMAN a utilizar com correção os sistemas

corporativos do EB e os sistemas específicos desenvolvidos e mantidos pela Seç Sist;
IV - orientar e auxiliar o efetivo da OM na correta utilização dos sistemas; e
V - sugerir políticas de segurança e padrões de melhores práticas na utilização dos

meios de TI ao Cmdo da AMAN.
Art. 130. A Seç Spt Tec tem a seguinte organização:
I - Chefia;
II - Subseção de Treinamento;
III - Subseção de Manutenção; e
IV - Subseção de atendimento ao Usuário.

compõem a Seção de Sistemas serão definidas em normas internas da DTI.
Art. 131. Ao Ch Seç Spt Tec compete:
I - assessorar o Ch DTI na criação e fiscalização de políticas de segurança e

padronização de melhores práticas no uso dos meios de TI da AMAN;
II - planejar cursos e estágios de capacitação dos setores da AMAN no correto uso

da TI;
III - fiscalizar o atendimento das ordens de serviço recebidas dos setores da

AMAN; e
IV - assessorar o Ch Div Log nas inspeções técnicas e administrativas.
CAPÍTULO VII
_____________________________________________________________________________________________
57)
DO BATALHÃO DE COMANDO E SERVIÇOS
Seção I
Art. 132. A competência do Batalhão de Comando e Serviços, sem prejuízo do

que prescreve a legislação vigente para os corpos de tropa, no que for aplicável, está estabelecida
no EB10-R-05.013.
Art. 133. O Batalhão de Comando e Serviços tem a seguinte organização:
I - Comando:
a) Comandante;
b) Subcomandante; e
c) Estado-maior.
II - Subunidades:
a) Companhia de Comando:
1. Seção Mobilizadora; e
2. Seção de Corneteiros e Clarins.
b) Companhia de Serviços;
c) Companhia de Polícia do Exército:
- Seção de Investigação Criminal;
d) Companhia de Guardas:
- Grupo Contra Incêndio;
e) 1a Companhia Auxiliar do Corpo de Cadetes;
f) 2a Companhia Auxiliar do Corpo de Cadetes; e
g) Companhia de Fuzileiros.
§ 1º A Banda de Música e a Seção de Cães de Guerra, embora integrem a

estrutura organizacional da AMAN, estão enquadrados pelo BCSv para fins logísticos,
administrativos e disciplinares.
§ 2º Todas as praças que servem na AMAN estão sujeitas à subordinação

funcional e disciplinar dos setores nos quais estiverem lotados e, ainda, disciplinar e
administrativa ao BCSv.
_____________________________________________________________________________________________
58)
Seção II
Das atribuições
Subseção I
Do Comandante e do Subcomandante
Art. 134. Ao Cmt BCSv compete, além das atribuições de Cmt U previstas no
RISG, naquilo que lhe for aplicável:
I - planejar, controlar e coordenar as atividades das subunidades que integram o

BCSv;
II - planejar e conduzir as medidas de GLO sob a responsabilidade do Batalhão;
III - planejar, executar e fiscalizar as medidas de segurança na área da AMAN;
IV - distribuir os efetivos previstos para os diversos cursos, seções e repartições,

de forma equilibrada, levando em conta o quantitativo de praças disponível para os vários
serviços da AMAN;
V - controlar a Banda de Música, planejando e coordenando as apresentações em

Resende e cidades vizinhas, de acordo com as determinações do Cmdo AMAN;
VI - exercer a chefia do serviço de polícia da AMAN;
VII - fazer executar das medidas de segurança orgânica no âmbito do batalhão; e
VIII - responsabilizar-se, na esfera de suas atribuições, pelo cumprimento, por

seus subordinados, das providências e das normas que disciplinam a proteção ao meio ambiente.
Art. 135. Ao SCmt BCSv compete, além das atribuições previstas no RISG, no
que lhe for aplicável:
I - substituir o Cmt BCSv em seus impedimentos legais; e
II - orientar as reuniões do EM, dando execução às diretrizes baixadas pelo Cmt

BCSv quanto às medidas relativas à instrução, à disciplina e à administração do Batalhão.
Subseção II
Do Estado-Maior
Art. 136. Ao Estado-Maior compete o planejamento, a orientação, a coordenação

e o controle das atividades do BCSv, nos assuntos referentes ao pessoal, à inteligência, à
segurança, às operações, ao ensino, à instrução, à administração e à logística.
Art. 137. Ao Chefe da 1a Seção/BCSv compete, além das atribuições previstas no

RISG:
I - planejar, orientar e coordenar todas as atividades atribuídas à 1a Seção/BCSv;
_____________________________________________________________________________________________
59)
II - assessorar, propor e executar todas as medidas relativas ao controle e à
distribuição interna do pessoal;
III - planejar e controlar todas as escalas relativas aos serviços;
IV - proceder à parada diária do corpo;
V - exercer as funções de Aj Sect/BCSv; e
VI - tratar de assuntos referentes às Medalhas de Tempo de Serviço, de Serviço

Amazônico, Corpo de Tropa e Praça Mais Distinta para as praças da AMAN, exceto Cadetes.

RISG:
I - planejar todas as atividades atribuídas à 2a Seção/BCSv;

II - assessorar, propor e executar todas as medidas relativas às atividades de
inteligência;
III - planejar, coordenar e controlar as medidas de segurança orgânica a serem

executadas no âmbito do BCSv; e
IV - exercer as funções de relações públicas do BCSv.

RISG:
I - planejar e coordenar todas as atividades atribuídas à 3a Seção/BCSv;
II - assessorar, propor e executar todas as medidas relativas aos períodos de

instrução, aos cursos, aos estágios, às cerimônias e às paradas militares; e
III - em caso de emprego operacional do BCSv apresentar, juntamente com o

Ch 2a Sec/BCSv, as linhas de ação necessárias para a decisão do Cmt Btl.

RISG:
I - planejar e coordenar todas as atividades de apoio atribuídas à 4a Seção/BCSv;
II - assessorar, propor e executar todas as medidas relativas a material, a

instalações, a armamento, a munição, a combustível, a viaturas, a rancho e a equipamento do
BCSv;
III - solicitar aos detentores diretos de carga, semestralmente, que participem, por
escrito, a situação e o estado de conservação do material;
IV - exercer o controle dos próprios nacionais a serem distribuídos às praças,

observando as prescrições das Normas de Ocupação e Desocupação de PNR (NODIR); e
_____________________________________________________________________________________________
60)
V - exercer rigoroso controle sobre os combustíveis e os lubrificantes fornecidos
ao Batalhão.
Subseção III
Dos Comandantes de Subunidade e do Chefe da Seção Mobilizadora
Art. 141. Aos Cmt SU compete, além das atribuições previstas no RISG:
I - cumprir e fazer cumprir em suas subunidades todas as prescrições baixadas

pelo Cmt BCSv no que diz respeito à instrução, aos serviços, à disciplina e à administração;
II - propor ao Cmt BCSv a distribuição e a movimentação interna de praças na

AMAN, levando em conta as necessidades do setor apoiado;
III - manter-se em permanente ligação com os Cmt cursos, Ch seções e setores

apoiados, visando à imediata solução de problemas referentes às praças de sua subunidade; e
IV - responsabilizar-se, na esfera de suas atribuições, pelo cumprimento, por seus

subordinados, das normas que disciplinam a proteção ao meio ambiente.
Art. 142. Ao Chefe da Seção Mobilizadora compete:
I - assessorar e propor medidas relativas a todos os assuntos de mobilização do

BCSv;
II - manter permanente ligação junto à Circunscrição do Serviço Militar de

vinculação;
III - participar das reuniões de mobilização do Sistema de Mobilização e

Equipamento do Território; e
IV - planejar e coordenar os exercícios de apresentação da reserva.
CAPÍTULO VIII
DO CAPELÃO MILITAR
Art. 143. Ao Capelão Militar compete assessorar o Cmt AMAN nos assuntos
pertinentes à assistência religiosa e ao apoio ao pessoal, estando vinculado administrativamente à
Ajudância Geral.
CAPÍTULO IX
DO REGIME ESCOLAR
Seção I
Das Generalidades
Art. 144. O ensino na AMAN é estruturado em áreas que abrangem as Ciências
_____________________________________________________________________________________________
61)
Militares e que visam à formação do caráter e do espírito militar do cadete.
Parágrafo único. O ensino é complementado por atividades extraclasses.

Art. 145. Os objetivos do curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira
da Linha de Ensino Militar Bélico encontram-se especificados no Capítulo I do Título IV do
Regulamento da AMAN.
Art. 146. A avaliação da aprendizagem é procedida de acordo com o estabelecido

nas normas setoriais baixadas pelo DECEx, reguladas detalhadamente pelas Normas Internas
para Avaliação da Aprendizagem da AMAN (NIAA/AMAN).
Parágrafo único. As NIAA deverão tratar, pormenorizadamente, de assuntos como

média, aprovação, reprovação, repetência, recuperação e classificação.
Art. 147. Além do que prescreve o Regulamento da AMAN, o Cadete não pode
prosseguir no curso ou ser declarado aspirante-a-oficial se for considerado incapaz
definitivamente para o serviço do Exército em inspeção de saúde.
Art. 148. O cadete que obtiver menção “I” em qualquer atividade avaliada por
meio de menção ou nos conceitos vertical e lateral deverá ser submetido à apreciação do
Conselho de Ensino.
Parágrafo único. Caberá ao Diretor de Ensino, ouvido o Conselho de Ensino:
I - manter a reprovação; ou
II - aprovar o Cadete.
Art. 149. O cadete que obtiver duas menções “I”, considerando-se as atividades
avaliadas por meio de menção, o conceito vertical e o conceito lateral, estará enquadrado no que
prescreve o § 2º do art. 41 do regulamento da AMAN, estando inabilitado à promoção de ano ou
à declaração de aspirante, devendo ser submetido à apreciação do Conselho de Ensino.
Parágrafo único. Caberá ao Diretor de Ensino, ouvido o Conselho de Ensino:
I - decidir pela exclusão e desligamento do Cadete;
II - decidir pela reprovação e consequente repetência, caso o Cadete não tenha

sido reprovado em anos anteriores; ou
III - aprovar o Cadete.
Seção II
Das Vagas, da Seleção e da Matrícula
Art. 150. As vagas para a AMAN, a seleção e a matrícula seguem o que prescreve
o EB10-R-05.013.
Art. 151. Anualmente a AMAN detalhará as ações necessárias, por intermédio de

ordem de serviço.
_____________________________________________________________________________________________
62)
Seção III
Do Trancamento e da Segunda Matrícula
Art. 152. O trancamento da matrícula ocorre de acordo com o que prescreve o

EB10-R-05.013 e obedece à seguinte sistemática:
I - o Cmt SU, com autorização do Cmt Curso, encaminha à Seção

Psicopedagógica o cadete que manifestar a vontade de solicitar trancamento de matrícula;
II - após o retorno do cadete da Seção Psicopedagógica, a subunidade a que

pertence o cadete elabora o respectivo requerimento, segundo as normas estabelecidas na
legislação em vigor;
III - o Cmt da subunidade encaminha, ao Cmt Curso, o requerimento, a pasta de

alterações atualizada e uma declaração de próprio punho do cadete, expondo o motivo pelo qual
é solicitado o trancamento de matrícula;
IV - o Cmt Curso encaminha o processo e seu parecer ao Cmt CC;
V - o Cmt CC providencia a publicação, em aditamento ao boletim interno, da

ordem para a inspeção de saúde do cadete e determina que sejam iniciadas as demais
providências administrativas;
VI - o Cmt CC providencia a publicação do resultado da inspeção de saúde em

aditamento do CC ao boletim interno;
VII - após anexar a ata de inspeção de saúde e o parecer da Seção

Psicopedagógica, o Cmt CC emite seu parecer no requerimento e, em seguida, despachará com o
Cmt AMAN;
VIII - após o despacho do Cmt AMAN, a 1ª Sec EM/CC providencia a nota para
o Boletim Interno;
IX - após a publicação do deferimento ou indeferimento, a 1ª Sec EM/CC:
a) orientará o cadete quanto aos prazos e procedimentos para a segunda matrícula;
b) arquivará o respectivo processo até que o cadete tenha sua situação definida,
quando então será remetido ao Arquivo-Geral ou arquivado no Corpo de Cadetes; e
c) manterá o controle do cadete até que ele tenha sua situação definida, de acordo
com a legislação em vigor.
X - a Ajudância Geral:
a) providenciará o certificado correspondente para o cadete que trancar matrícula

por necessidade particular; e
_____________________________________________________________________________________________
63)
b) manterá o controle do cadete com matrícula trancada, por motivo de saúde
própria, em contato com o CC, para efeito de remuneração.
§ 1o No caso de trancamento de matrícula por motivo de saúde própria, o cadete

terá o trancamento de matrícula concedido de imediato, caso a Junta de Inspeção de Saúde de
Guarnição (JISG) o julgue incapaz temporariamente para prosseguir no curso da AMAN.
§ 2o O Cadete com matrícula trancada por motivo de saúde ficará na situação de

adido, devendo ir novamente à inspeção de saúde e, se apto, ser submetido ao exame de aptidão
física (EAF) no início do primeiro ano letivo subsequente, para a efetivação da segunda
matrícula. Caso seja julgado apto na inspeção de saúde e no EAF, poderá prosseguir no curso da
AMAN.
§ 3o Caso não seja julgado apto na inspeção de saúde de que trata o parágrafo
anterior, o Cadete permanecerá na situação de adido, até o início do segundo ano letivo
subsequente, devendo ir novamente à inspeção de saúde para definição das seguintes situações:
I - se julgado apto, obterá a segunda matrícula;
II - se julgado incapaz definitivamente para o Serviço de Exército, será desligado

ou reformado, conforme o caso, e de acordo com a legislação em vigor, sendo o processo
remetido à Ajudância Geral; e
III - se julgado incapaz temporariamente para o Serviço de Exército na inspeção

de saúde, não será submetido ao EAF, e permanecerá na situação de adido até que a JIS emita
um parecer definitivo (de acordo com a legislação em vigor) perderá o direito à segunda
matrícula e será desligado ou reformado, conforme o caso, sendo o processo remetido à
Ajudância Geral.
Art. 153. O exame físico previsto para a segunda matrícula do cadete que obteve
trancamento será regulado pelo Cmt AMAN, em ordem de ensino específica, tomando por base
os seguintes pressupostos:
I - nível de aptidão física mínimo necessário ao desempenho das atividades do

cadete; e
II - índices de aprovação da disciplina Treinamento Físico Militar.
§ 1o O Cadete com matrícula trancada, candidato à segunda matrícula, reprovado

na inspeção de saúde (IS) ou no EAF poderá submeter-se à nova IS ou EF, em grau de recurso.
§ 2o A IS em grau de recurso a que se refere o § 1o poderá ser solicitada pelo

militar reprovado, por meio de requerimento ao Cmt 1a RM, no prazo de quinze dias, a contar da
data em que tomar conhecimento, por escrito, do seu parecer.
§ 3o O EAF em grau de recurso, a que se refere o § 1o, poderá ser solicitado pelo
militar reprovado, por meio de requerimento ao Cmt AMAN, no prazo de quarenta e oito horas,
a contar do momento em que lhe for comunicada oficialmente a reprovação pela CAF/CC, sendo
a data de realização do mesmo definida pelo Cmt AMAN, assessorado pelo Cmt CC. Uma vez
_____________________________________________________________________________________________
64)
deferido pelo Cmt AMAN, O EAF em grau de recurso será aplicado nas mesmas condições do
EAF inicial, realizando-se apenas os exercícios em que o executante não tenha atingido o índice
mínimo.
Art. 154. O cadete rematriculado deverá participar de todas as atividades previstas

nos programas de ensino do ano que está cursando, independentemente de já ter sido aprovado
em alguma disciplina no ano em que efetuou o trancamento de matrícula.
Parágrafo único. Das atividades de que trata o presente artigo, serão excluídas
aquelas referentes às disciplinas em que o cadete já tenha obtido aprovação no ano em que teve
sua matrícula trancada.
Seção IV
Da Classificação e da Escolha de Curso
Art. 155. A cada ano letivo, os cadetes serão classificados por ordem decrescente
de rendimento escolar, conforme estabelecido nas NIAA/AMAN.
Art. 156. A escolha de curso seguirá, em princípio, a seguinte sistemática:
I - escolha prévia pelo cadete, ao final do primeiro ano, preenchida em ficha

específica a ser mantida em envelope individual lacrado, sob a responsabilidade da Divisão de
Ensino; e
II - escolha definitiva confirmada em ato específico, realizada antes do início das

atividades escolares do segundo ano.
Parágrafo único. Caberá a Divisão de Ensino detalhar a sistemática de que trata o

caput deste artigo.
Seção V
Da Exclusão e do Desligamento
Art. 157. A exclusão e o desligamento seguem o que prescreve o EB10-R-05.013.
Art. 158. Os cadetes desligados que, à época de seu ingresso no Curso de

Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico, já possuíam
situação militar definida na Lei do Serviço Militar podem optar por ela, desde que não haja
incompatibilidade entre a causa do desligamento e aquela situação.
Seção VI
Da Entrega do Espadim e da Declaração de Aspirante-a-Oficial
Art. 159. As solenidades anuais de entrega do espadim e declaração de Asp são

reguladas pela 3ª Seç EMG e a solenidade de colação de grau de Bacharel em Ciências Militares
é regulada pela Divisão de Ensino.
Art. 160. O Cmt AMAN propõe à DESMil a fixação das datas para as cerimônias
de entrega do espadim e de declaração de aspirantes.
_____________________________________________________________________________________________
65)
Art. 161. Na solenidade de entrega do espadim, os cadetes do primeiro ano
prestarão o seguinte compromisso: "RECEBO O SABRE DE CAXIAS COMO O PRÓPRIO
SÍMBOLO DA HONRA MILITAR”.
Art. 162. Na solenidade de declaração, os novos aspirantes-a-oficial prestarão o

seguinte compromisso: "RECEBENDO A NOMEAÇÃO DE ASPIRANTE-A-OFICIAL DO
EXÉRCITO, REAFIRMO O COMPROMISSO DE CUMPRIR RIGOROSAMENTE AS
ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO, RESPEITAR
MEUS SUPERIORES HIERÁRQUICOS, TRATAR COM AFEIÇÃO OS CAMARADAS
E COM BONDADE OS SUBORDINADOS E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO
SERVIÇO DA PÁTRIA, CUJA HONRA, INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES,
DEFENDEREI, COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA”.
CAPÍTULO X
DA PREMIAÇÃO
Art. 163. Aos cadetes, ao longo do Curso de Formação e Graduação de Oficiais de

Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico, ou aos aspirantes-a-oficial concludentes poderão ser
concedidos os seguintes prêmios:
I - "Primeiro Espadim";
II - "Porta Estandarte do Corpo de Cadetes";
III - “Disciplina e Assiduidade”;
IV - “Estímulo ao Exemplo”; e
V - outros, desde que autorizados pelo Cmt AMAN e publicados em boletim

interno.
Parágrafo único. A relação dos militares a serem premiados será submetida à

aprovação do Cmt AMAN.
Art. 164. Durante a seleção para a concessão dos prêmios e condecorações,

ocorrendo empate, após respeitadas as normas individuais de cada um deles, será contemplado o
concorrente mais velho.
Art. 165. O prêmio “Primeiro Espadim” será concedido ao cadete do primeiro ano
melhor classificado, computado o somatório das notas de aprovação das disciplinas apuradas até
o décimo dia anterior à cerimônia de entrega de espadins.
§ 1o O Cadete selecionado receberá seu espadim, em posição de destaque, na

cerimônia de entrega de espadins, das mãos do Presidente da Republica, do Ministro da Defesa
ou do Comandante do Exército.
§ 2o Em caso de impedimento do Cmt Ex, o espadim será entregue pelo oficial-

general da ativa mais antigo presente.
_____________________________________________________________________________________________
66)
Art. 166. O prêmio “Porta Estandarte do Corpo de Cadetes” será concedido ao
cadete promovido ao 4o ano que, dentre os primeiros colocados de cada curso das Armas, do
Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência, possua o maior valor na soma obtida das
notas anuais dos 1º e 2° anos da formação, bem como das notas dos 3º e 4° anos da formação,
sendo que para o cálculo da nota dos 3°, 4º e 5º anos serão computadas apenas as notas das
disciplinas comuns a todos os Cadetes e excluída a nota do conceito.
Art. 167. Os concludentes do Curso de Formação e Graduação de Oficiais de
Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico concorrerão às seguintes condecorações, respeitadas
as condições da regulamentação competente:
I - “Medalha Caxias”;
II - “Medalha Marechal Hermes - Aplicação e Estudo”; e
III - outras, ofertadas por entidades nacionais e estrangeiras.
Parágrafo único. Os concludentes dos Cursos de Artilharia e de Intendência

concorrerão, ainda, respectivamente, às “Medalha Mallet” e “Medalha Marechal Bittencourt”,
ambas reguladas em legislação específica.
Art. 168. O prêmio “Disciplina e Assiduidade” será concedido ao aspirante-a-

oficial que não tenha tido nenhum ponto perdido durante todo o Curso de Formação e Graduação
de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico.
Art. 169. Faz jus à assinatura do livro “Estímulo ao Exemplo” o aspirante-a-oficial

que, durante o Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino
Militar Bélico, não tenha sofrido qualquer punição disciplinar, publicada em boletim interno.
Art. 170. A “Medalha Caxias” e respectivo diploma serão concedidos ao

aspirante-a-oficial considerado mais distinto entre os primeiros colocados de cada curso das
armas, do Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência.
§ 1o O Aspirante-a-Oficial considerado mais distinto será aquele que, dentre os

colocados em primeiro lugar de cada curso das Armas, do Quadro de Material Bélico e do
Serviço de Intendência, possua o maior valor na soma obtida nas notas anuais dos 1o e 2º anos da
formação, bem como das notas dos 3°, 4o e 5o anos da formação, sendo que para o cálculo das
notas dos 3º, 4o e 5o anos serão computadas apenas as notas das disciplinas comuns a todos os
cadetes e excluídas as notas de conceito e do trabalho de conclusão de curso.
§ 2o Como condição para ser considerado mais distinto, impõe-se, ainda, que o
aspirante-a-oficial tenha obtido média entre as notas de conceito no Curso de Formação e
Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico equivalente, no mínimo, à
menção “MUITO BOM” e em cada ano tenha obtido no mínimo à menção “BOM”.
§ 3o Se nenhum dos primeiros colocados dos cursos atender a essas condições, o

escrutínio passará aos segundos colocados, e assim sucessivamente até ser definido o mais
distinto.
§ 4o O aspirante-a-oficial considerado mais distinto receberá sua espada, em
_____________________________________________________________________________________________
67)
posição de destaque na cerimônia de declaração, das mãos do Presidente da Republica, do
Ministro da Defesa, do Comandante do Exército ou do oficial general da ativa mais antigo
presente.
Art. 171. O prêmio “Medalha Marechal Hermes - Aplicação e Estudo” será

concedido aos Aspirantes-a-Oficial mais bem classificados de cada curso das armas, do Quadro
de Material Bélico e do Serviço de Intendência, desde que satisfaçam às demais exigências das
instruções gerais do Comando do Exército que regem o assunto.
Art. 172. A “Medalha Mallet” será concedida ao Aspirante-a-Oficial de Artilharia

que tenha obtido a maior média aritmética, computados os graus dos 3o, 4o e 5º anos da
formação, nas matérias de Comando de Linha de Fogo e Armamento, Munição e Tiro.
Art. 173. A “Medalha Marechal Bittencourt” será concedida ao Aspirante-a-

Oficial de Intendência que tenha obtido a maior média aritmética, computados os graus dos 3o, 4o
e 5º anos da formação, nas matérias de Técnicas Militares e Emprego Tático.
Art. 174. A premiação obedecerá, de modo geral, à seguinte sistemática:
I - relativa à entrega do espadim:
a) antecedendo ao dia da entrega, os prêmios de órgãos militares e entidades civis

serão concedidos em cerimônia interna na AMAN, podendo ser em formatura; e
b) no dia da entrega do espadim, na formatura no Pátio Tenente Moura, o prêmio

“Primeiro Espadim” será entregue nas condições previstas nos §§ 1o e 2o do art. 161.
II - relativa à declaração de Aspirante-a-Oficial:
a) em dias anteriores ao dia da declaração, os prêmios de órgãos militares e

entidades civis serão entregues em cerimônias internas, no âmbito da AMAN ou do CC, podendo
ser em formatura;
b) na colação de grau, antecedendo ao dia da declaração, no Teatro Acadêmico,

com a mesa composta por autoridade do DECEx e da DESMil e pelos Cmt AMAN, S Cmt
AMAN, Cmt CC, Ch DE e Decano, serão entregues os prêmios ofertados pelo Cmdo Ex,
DECEx, DESMil, AMAN, por adidos militares e serão concedidas as condecorações Medalhas
Caxias e Mallet e, se for o caso, condecorações estrangeiras; e
c) na formatura de declaração de Aspirante-a-Oficial:
1. a espada e a Medalha Marechal Hermes - Aplicação e Estudo serão entregues

ao primeiro colocado da AMAN pelo Cmt Ex; em caso de impedimento do Cmt Ex, o Chefe do
EME fará a premiação; e
2. as Medalhas Marechal Hermes - Aplicação e Estudo serão entregues aos

primeiros colocados dos demais cursos pelos oficiais-generais da ativa do Exército de maior
precedência hierárquica, presentes à cerimônia.
Parágrafo único. Nos “copos” das espadas entregues como prêmio aos aspirantes-
_____________________________________________________________________________________________
68)
a-oficial primeiros colocados de cada curso - Prêmio AMAN - será gravado:
“AMAN AO MÉRITO
Asp ______________________________________”
(nome completo com as iniciais maiúsculas)
CAPÍTULO XI
DAS AGREMIAÇÕES INTERNAS
Art. 175. A Sociedade Acadêmica Militar (SAM) é o órgão que se destina,

exclusivamente, a promover a integração social dos cadetes por meio de atividades culturais,
artísticas, recreativas, esportivas e beneficentes.
Parágrafo único. A SAM é regida por estatuto aprovado pelo Cmt AMAN.
Art. 176. Os cursos das armas, de Material Bélico, de Intendência e Básico têm
agremiações internas, destinadas, exclusivamente, à integração social dos seus cadetes, por meio
de atividades culturais, artísticas, recreativas, esportivas e beneficentes.
§ 1o As agremiações de que trata o caput deste artigo são regidas por estatutos
aprovados pelos comandantes de curso.
§ 2o Os estatutos de que trata o parágrafo anterior entram em vigor com a

publicação em aditamento do CC ao BI/AMAN.
Art. 177. A AMAN possui as seguintes agremiações de caráter religioso:
I - União Católica dos Militares (UCM);
II - Associação dos Cadetes Evangélicos (ACE);
III - Cruzada dos Militares Espíritas (CME); e
IV - Conferência Vicentina São Maurício (CVSM).
§ 1o As agremiações de que trata o caput deste artigo são regidas por normas
internas próprias, aprovadas pelo Cmt AMAN, com o objetivo de proporcionar o bem-estar
espiritual de todos os integrantes da AMAN e não podem interferir em assuntos estranhos à sua
área de ação.
§ 2o As demais agremiações recreativas, desportivas e culturais do Corpo de

Cadetes serão reguladas pela NGA/CC.
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 178. Este Regimento Interno é complementado por normas internas, normas
_____________________________________________________________________________________________
69)
específicas e normas gerais de ação, a serem baixadas pelo Cmt AMAN.
Art. 179. As NIAE/AMAN serão extintas ao término do ano letivo de 2016 ao

completar-se o ciclo de implantação do ensino por competências.
Art. 180. Aos Cadetes das nações amigas aplica-se, no que couber, o contido neste
Regimento Interno, ressalvados os entendimentos firmados em acordos bilaterais.
Parágrafo único. Os procedimentos em relação aos cadetes das nações amigas

deverão atender ao estabelecido nas Normas Reguladoras das Atividades de Ensino para
Militares das Nações Amigas no Exército Brasileiro e na Portaria nº 285-EME, de 09 de
dezembro de 2014, baixadas pelo Estado-Maior do Exército.
Art. 181. Os comandantes/chefes de setores apresentarão ao Cmt AMAN a

proposta das normas internas ou normas gerais de ação de seus setores.
Art. 182. As disposições deste Regimento não retroagem para alcançar situações
anteriormente definidas, prevalecendo o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
_____________________________________________________________________________________________
70)
ANEXO AO REGIMENTO INTERNO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS
NEGRA
ORGANOGRAMA ´PORMENORIZADO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS

NEGRAS
1. GERAL
Cmt AMAN
EM Pes Conselho de
Ensino
Scmt AMAN
Asse Esp
Asse G C Proj e
Proc
Asse Ap Ass Jur
E1
E2
E3
E4
E5
Aj Geral
Batalhão de
Corpo Divisão de Corpo de
Comando e Serviço Ensino Cadetes
Administrativo
_____________________________________________________________________________________________
71)
2. DIVISÃO DE ENSINO
Chefe
Subchefe
Decano EM
Biblioteca Editora Sec Coor Sec Pscpdg

SMAV Acadêmica SEPA
Acadêmica Pdg
Sec Ens A Sec Ens B Sec Ens C Sec Ens D Sec Ens E
3. CORPO DE CADETES
Comandante
Subcomandante
EM
C Inf C Cav C Art C Eng C Com C Int C MB
_____________________________________________________________________________________________
72)
C Bas SLM SEF Sec Equi S Tir
SIEsp
4. CORPO ADMINISTRATIVO
Comandante
Subcomandante
Ass Plj G Secretaria
DTI Div Log DA Pref Mil OD
5. BATALHÃO DE COMANDO E SERVIÇOS
Comandante
Subcomandante
EM
1a Cia 2a Cia
_____________________________________________________________________________________________
Cia Cmdo
BI DESMil Cia
nº 18,Sv Cia PE Cia Gd Cia Fuz
Aux CC(AprovadoAux
peloCC de 12 de março de 2015.....................................................................................Fl
73)
_____________________________________________________________________________________________
74)

Regimento Interno Da Academia Militar Das Agulhas Negras

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MINISTÉRIO DA DEFESA

REGIMENTO INTERNO DA ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

ÍNDICE DOS ASSUNTOS

Anexo - Organograma Pormenorizado da Academia Militar das Agulhas Negras

Parágrafo único. Ao Cmt AMAN cabe resolver os casos omissos que se

Art. 2o A AMAN é organizada nos seguintes setores:

a) Comandante (também Diretor de Ensino);

II - Divisão de Ensino (DE);

III - Corpo de Cadetes (CC);

IV - Corpo Administrativo (C Adm); e

V - Batalhão de Comando e Serviços (BCSv).

§ 1o Os cargos serão ocupados conforme o prescrito no QCP/AMAN.

§ 2o A organização pormenorizada da AMAN é a constante do anexo a este

Art. 3o Paralelamente à estrutura da organização militar, existe a estrutura de

I - Diretor de Ensino (Cmt AMAN);

II - Subdiretor de Ensino (SubCmt AMAN);

III - Divisão de Ensino; e

III - Corpo de Cadetes.

Art. 4º A AMAN é um estabelecimento de ensino superior, de formação, da linha

I - formar o aspirante-a-oficial das Armas, do Serviço de Intendência e do Quadro

II - graduar o bacharel em Ciências Militares;

III - iniciar a formação do chefe militar;

IV - contribuir para o desenvolvimento da doutrina militar na área de sua

V - realizar pesquisas na área de sua competência, inclusive, se necessário, com a

Art 5º A AMAN, como visão de futuro, deseja ser um referencial de excelência,

I - a disseminação da educação e da doutrina militar terrestre, nos escalões fração

II - ações integradas de logística, administração, segurança orgânica, tecnologia

Art. 6º Os principais valores cultuados e transmitidos aos Cadetes são:

VII – Fé na Missão do Exército;

VIII – Amor à Pátria;

X – Aprimoramento Técnico Profissional.

Art. 7o Em sua proposta pedagógica, a AMAN prepara seus discentes para o

Art. 8º Em sintonia com a metodologia do ensino orientado por competências,

I - Na área atitudinal busca, junto ao futuro oficial:

a) desenvolver e avaliar as atitudes elencadas nos perfis profissiográficos;

b) fortalecer o sentimento e a convicção patriótica; e

c) preservar e cultuar os valores militares.

II - Na área cognitiva, busca oferecer ao futuro oficial:

a) uma base científica e humanística que lhe permita:

1. compreender e aplicar os conhecimentos adquiridos;

2. compreender o pensamento militar ocidental e a evolução da arte da guerra; e

3. compreender a inserção da Instituição nos contextos nacional, regional e

b) conhecimentos técnico-profissionais que lhe permitam:

1. desenvolver as capacidades e competências necessárias ao exercício dos cargos

2. atuar em operações de amplo espectro (guerra convencional e assimétrica), em

3. atuar como agente direto e indireto da administração; e

III - Na área psicomotora, junto ao futuro oficial busca:

a) capacitá-lo a conduzir ações ordenadas de forma a atender ao padrão de

b) capacitá-lo a desenvolver atividades a partir de atividades significativas e

c) estimular o desenvolvimento de uma atitude favorável quanto à capacidade

d) estimular a realização de ações independentes, nas quais o cadete possa

Art. 9º No desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, a fim de assegurar

I - propiciar ao cadete uma participação ativa;

II - estimular o cadete a buscar o autoaperfeiçoamento;

III - manter o dinamismo do processo educacional, a partir das demandas

IV - utilizar, sistematicamente, ferramentas que permitam a avaliação qualitativa e

V - promover a valorização e estimular a busca de aperfeiçoamento de professores

VI - promover a interação entre as diversas Seções de Ensino, Cursos e Seções de

Art. 11. Ao Comando compete planejar, orientar e controlar a atuação dos

Art. 12. O Comando da AMAN tem a seguinte organização:

III - Estado-Maior Pessoal;

b) De Apoio para Assuntos Jurídicos; e

c) De Gestão do Conhecimento, Projetos e Processos.

VII - Conselho de Ensino.