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Diagnósticos, Tratamentos e
Patologias
SUMÁRIO
1. Introdução
2. Definição
3. Anatomia Muscular
4. Avaliação Inicial
5. Avaliações Complementares
6. Diagnóstico
7. Afecções e Patologias
8. Diagnósticos por Imagem
9. Ultrassonografia
10. Intervenções com Fisioterapia
11. Exercícios Domiciliares
12. Tratamento Conservador
13. Tratamentos de mecanismo
14. Agradecimentos
15. Bibliografias
Introdução
Músculos
Fig
ura 7 - Artrose cervical, com osteófito anterior,
diminuição do espaço intervertebral.
Figura 8 - Incidências radiográficas padronizadas do
ombro - ântero-posterior, perfil escapular e perfil axilar
A ultrassonografia pode ser um exame muito útil,
desde que seja feito por profissional acostumado com
patologias do ombro. Tem como vantagens a
possibilidade do exame ser dinâmico e de menor custo,
sendo possível identificar processos inflamatórios e
rupturas tendinosas (Figura 9). A ressonância
magnética é o exame mais confiável para o estudo das
patologias com acometimento de partes moles.O
exame tem grande sensibilidade para diagnóstico de
degenerações, lesões parciais e totais dos tendões,
assim como calcificações em seu interior. A utilização
de contraste (artrorressonância) aumenta ainda mais a
sensibilidade (Figura 10).
Afecções dolorosas do ombro
Fig
ura 9 - Ultrassonografia mostrando lesão no tendão do
manguito rotador.
Figura 10 - Imagens de ressonância magnética
mostrando rupturas do tendão supraespinal. É o exame
mais sensível para o diagnóstico das lesões do MR.
Figura 11 - Exercícios para melhora do padrão de
movimento. São indicados para programas domésticos
e/ou assistidos por fisioterapeutas.
Muitos pacientes têm evolução para um quadro
crônico, com o processo inflamatório associado à
degeneração tendinosa (tendinose). Tal condição tende
a enfraquecer a estrutura dos tendões, propiciando o
surgimento de rupturas das suas fibras. Essas lesões
podem acometer apenas uma parte da espessura dos
tendões (lesões parciais) ou toda ela (lesões totais).
Essas lesões têm grande prevalência na população,
principalmente de mais idade. Nem todos os pacientes
são sintomáticos. Há trabalhos mostrando até grande
porcentagem de pessoas assintomáticas acima de 60
anos. Os momentos em que as lesões surgem ou
quando elas aumentam em tamanho estão
relacionados com períodos de piora nos sintomas.
Fig
ura 12 - Imagem artroscópica de lesão do manguito
rotador.
Fig
ura 13 - Calcificação na região do tendão supraespinal.
Pode ser apenas um achado radiográfico quando não
relacionado com sintomas.
O tratamento conservador é a rotina inicial para as
patologias do manguito rotador (Quadro 2). Além das
medicações analgésicas e anti-inflamatórias e do
repouso relativo, deve-se indicar um programa de
fisioterapia baseado em medidas analgésicas
(ultrassom, gelo, TENS) ganho de movimento e
fortalecimento da cintura escapular (Figura 11). Não
existe consenso a respeito do tempo exato do
tratamento fisioterápico, porém não deve ser menor
que três meses para se considerar o tratamento
cirúrgico. Os pacientes que não respondem a essas
condutas iniciais passam a ser candidatos ao
tratamento cirúrgico. Este se baseia no reparo dos
tendões e na descompressão subacromial, ou seja, o
aumento do espaço do trajeto dos tendões e retirada
do tecido bursal proliferado. O desenvolvimento da
artroscopia vem trazendo menor morbidade ao
tratamento cirúrgico. Mesmo os pacientes submetidos
a este tratamento precisam de um período prolongado
de reabilitação fisioterápica.
Tendinite calcárea