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Curso de Alinhamento Vertebral (Quiropraxia)

Prof. Baruc Magno

Apostila Para Ajustes


Quiropráticos

www.barucmagno.com
barucnaturista@hotmail.com
TERMOS TÉCNICOS
QUANTO AO PACIENTE:
• Decúbito Ventral (Deitado de bruços, barriga para baixo).
• Decúbito Dorsal (Deitado de Costas, barriga para cima).
• Mão, braço ou perna Superior, a que está virada para cima, quando o paciente está deitado
lateral.
• Mão, braço ou perna Inferior, a que está virada para baixo, quando o paciente está deitado
lateral.
QUANTO AO TERAPEUTA:
• Mão, braço ou perna Superior, membros que estão mais próximos à cabeça do paciente
ou cabeceira da maca.
• Mão, braço ou perna Inferior, membros que estão mais próximos do paciente ou da maca.
• Mão Ativa, aquela que faz o ajuste ou desbloqueio.
• Mão de Apoio, aquela que estabiliza, ampara, segura o ajuste ou desbloqueio.
PACIENTE
EM
DECÚBITO VENTRAL
PACIENTE
EM
DECÚBITO DORSAL
TERAPEUTA
MEMBROS SUPERIORIORES

PACIENTE
MEMBROS SUPERIORIORES

TERAPEUTA
MEMBROS INFERIORIORES

PACIENTE
MEMBROS INFERIORIORES
QUANTO A COLUNA

VISTA ANTERIOR (FRENTE)


VISTA POSTERIOR (ATRÁS -COSTAS)
VISTA LATERAL (DE LADO)
CURVATURAS NORMAIS DA COLUNA
APÓFISES
CONCEITO SOBRE LUXAÇÃO E SUBLUXAÇÃO

SUBLUXAÇÃO

LUXAÇÃO (DESLOCAMENTO) SUBLUXAÇÃO (DESALINHAMENTO)


B. J. Palmer, responsável pela
popularidade da prática, através
da compra de rádios e canais de
televisão com intuito de promover
a Quiropraxia.
PONTOS DE CONTATO DA QUIROPRÁTICA

4
1 - Pisiforme 4
4
2 - Hipotênar ou Externo 5
3 - Metacarpo
4 -- Digital 6
4 8
5 – Interfalange Distal 9
7
6 – Interfalange Proximal
7 – Falange Metacarpal 4
8 – Dedo Médio 10
9 – Dedo Indicador 11
10 - Polegar 3
14
11 – Membrana Entre os Dedos 2
12
12 - Tênar
1 13
13 - Calcâneo
14 - Palmar
REGIÃO TORÁCICA (DORSAL)
OBSERVAÇÃO
TODOS REAJUSTES EM DECÚBITO
VENTRAL, DEVEM SER FEITOS NO FINAL
DA EXPERIÇÃO DO PACIENTE.
DESBLOQUEIOS REGIÃO TORÁCICA (DORSAL)
AJUSTE EM PRECE
AJUSTE EM PRECE:
É recomendado para T3 à T12.
PACIENTE em decúbito ventral sobre a maca, pernas esticadas ligeiramente
afastadas, os braços em cima ou pendurados na cabeceira da maca.
TERAPEUTA do lado contrário do bloqueio, tronco inclinado sobre o paciente,
Posição dos braços do
Mãos em prece em contato com a apófise transversa para efetuar o desbloqueio paciente
ou ajuste
A Mão Ativa será sempre a direita sobre a vertebra bloqueada, a mão esquerda
será a mão de Apoio.

A EXECUÇÃO é feita com um impulso com as duas mãos , obliquo e para cima,
(posição para os pés do paciente, impulso para baixo), sendo que a Mão Ativa sobre o bloqueio
pressiona mais fortemente, enquanto a Mão de Apoio com uma pressão mais suave, apenas
estabilizando.

Este Ajuste deve ser repetido no sentido Superior (para cima), Terapeuta do lado da maca.
Sentido Inferior (para baixo) Terapeuta à cabeceira da maca.
AJUSTE GERAL TORÁCICA SUPERIOR ( T 1,2 E 3)
MODO 1 MODO 2 (Menos arriscado para iniciante)
PACIENTE deitado em decúbito ventral, pernas ligeiramente afastadas, braços
lateralmente em cima da maca, cabeça virada para o lado do bloqueio.
TERAPEUTA do lado contrário ao bloqueio - Modo 1, Modo 2 do mesmo lado do
bloqueio, á altura da nuca do paciente.
Mão Inferior ( Mão Ativa) contata com a eminência tênar ou polegar –Modo 1, Modo
2 a eminência pisiforme e hipotênar sobre apófise bloqueada.
(T 1, 2 ou 3),
Mão Superior ( Mão de Apoio), toma o queixo do paciente, dedos encostados a maca,
antebraço em contado com a face – Modo 1, Modo 2 não usa o antebraço.
EXECUÇÃO: A mão de apoio rotaciona o queixo para cima até o limite do
movimento para mobilizar a articulação, enquanto a Mão Ativa dá um pequeno
impulso no sentido da maca sobre a apófise bloqueada, estabelecendo o ajuste ou
desbloqueio.
AJUSTE TORÁCO-CERVICAL ( Desde C5-T3)

PACIENTE em decúbito ventral, com a


cabeça virada, para o lado contrário ao
bloqueio, mãos e braços lateralmente em
cima da maca.
TERAPEUTA do lado do bloqueio, á nuca
do paciente, baixado sobre ele. Pé superior
mais adiantado.
Mão Superior, com polegar contatando a
vértebra, unha virada para a raque, dedos
descansando sobre a clavícula.
Mão Inferior sobre a face e mandíbula do
paciente, dedos sobre o occipital .
EXECUÇÃO: Ambas as mãos eliminam a
folga, e a mão superior se movimenta no
sentido da raque, fazendo o desbloqueio.
AJUSTE GERAL PARA TORÁCICA ANTERIOR E POSTERIOR

PARA RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM


FLEXÃO E EXTENSÃO (Excelente para
ESCOLIOSES)
PACIENTE deitado em decúbito ventral rosto enfiado
na fenda da maca, braços pendurados na cabeceira da
maca, pernas estendidas e ligeiramente separadas.
TERAPEUTA do lado contrário ao bloqueio.
Mão Superior (Ativa) , com pisiforme sobre o processo
transverso subluxado.
Mão Inferior (Apoio), com pisiforme sobre o processo
transverso do lado contrário da raque (vértebra).
EXECUSÃO: O Desbloqueio será feito pela mão
superior, no sentido que se fizer necessário ( para baixo
e oblíquo à maca, para cima em direção a cabeça, ou
ainda para baixo e em torção interna ou externa), a mão
inferior estabiliza acompanhando o movimento da outra.
AJUSTE GERAL PARA TORÁCICA POSTERIOR (SUPERIOR OU ANTERIOR)
PACIENTE em decúbito ventral, rosto na fenda da
maca, braços pendurados na cabeceira da mesma,
pernas estendidas, pés separados.
TERAPEUTA de qualquer lado da maca em ângulo
reto com o paciente.
Mão Ativa com pisiforme no processo transverso,
dedos apontados para os pés, se for uma subluxação
póstero superior e apontados para a cabeça se for
uma subluxação póstero inferior.
Mão de Apoio no processo transverso da mesma
vértebra do lado oposto da raque, dedos direcionados
para o lado oposto da mão ativa.
EXUCUÇÃO: As duas mãos pressionam para baixo,
acrescentando o torque liberará a vértebra.
Caso a fixação (bloqueio) seja póstero superior o
torque será em direção aos pés. Se for póstero inferior
o torque será em direção a cabeça.
AJUSTE PARA TRANSIÇÃO TÓRACO LOMBAR (DE T10 À L2)

PACIENTE em decúbito ventral, rosto na fenda, braços pendurados na cabeceira da maca.


TERAPEUTA do lado da mesa, virado para a cabeceira.
Mão Ativa : Direita e Esquerda. Mãos com pisiforme contatando o processo transverso ou mamilar, dedos para o lado,
pulsos tocando na linha central.
EXECUSÃO: As duas mãos se movimentam para baixo, no sentido da maca e simultaneamente para cima no sentido da
cabeça.
OBS: Se houver mais algum bloqueio na região Superior (Cervical) o desbloqueio deve ser feito primeiro em sentido Inferior.
Se houver mais algum bloqueio na região Inferior (Lombar) o desbloqueio deve ser feito primeiro na região Superior.
AJUSTE GERAL PARA TORÁCICA ANTERIOR I

Este desbloqueio alcança todas as torácicas de T1 à


T12. Na restrição do Movimento em Extensão.
PACIENTE de pé (pés afastados, braços
flexionados atrás da cabeça, mãos com dedos
entrelaçados sobre a base do crânio) ou
SENTADO na maca seguindo o mesmo princípio.
TERAPUTA de pé atrás do paciente, tronco na
área de rupturas bem abaixo das fixações
(bloqueios), um dos pés entre os pés do paciente e
alinhado com eles. O PACIENTE SENTADO, um
pé encostado a maca e o outro ligeiramente
afastado.
BRAÇOS DO TERAPEUTA passam por das
axilas, enlaçando os braços do paciente, mãos com
dedos cruzados, sobre as mãos do paciente.
SENTADO segue o mesmo princípio.
O PACIENTE inclina-se em direção ao tronco do
Terapeuta.

EXECUÇÃO: O Terapeuta impulsiona para trás e para cima. O Terapeuta inclina o Paciente para encostar o seu tronco na região
bloqueado seguindo o mesmo procedimento para o ajuste.
VARIAÇÕES
Quanto a posição dos braços do paciente que tanto podem estar cruzados com as mãos descasando
sobre os ombros, ou com os cotovelos unidos na linha medial, com o queixo apoiado na palma das
mãos, dedos para cima. O contato do Terapeuta é sempre nos cotovelos ou um pouco acima deles.
AJUSTE PARA PRIMEIRA COSTELA

Ajuste para dificuldades respiratórias, bronquite, asma, dores sem motivo


aparente no cotovelo, antebraço, punho, mãos e dedos.

PACIENTE sentado, corpo ereto, pernas afastadas um pouco além da direção


dos ombros, mãos sobre as coxas.
TERAPEUTA de pé as costas do paciente.
Mão Ativa ( a do lado bloqueio), com o indicador sobre a primeira costela à
frente do trapézio, os outros dedos sobre o ombro (apenas para estabilizar), o
polegar voltado para a raque (T1).
Mão de Apoio ( a contralateral) sobre a cabeça do paciente numa posição
confortável, dominando os movimentos.
EXECUÇÃO: Enquanto o dedo indicador firma o contato sobre a primeira
costela, a mão de apoio executa três movimentos em sequência :
• Rotaciona a cabeça para o lado contrário ao bloqueio
• Traz a cabeça em extensão e mantém a posição.
• Acrescenta uma flexão lateral (fazendo a cabeça tombar um pouco para
frente).
• O desbloqueio acontece com um pequeno impulso para baixo com a mão
de apoio.
AJUSTE PARA TORÁCICA LATERAL

Ajuste especifico para restrição de


movimento em flexão lateral, deve ser
executado bilateralmente.
PACIENTE em decúbito ventral, rosto na
fenda, braços lateralmente ou pendurados na
cabeceira da maca, pernas um pouco
afastadas.
TERAPEUTA do lado contrário ao
bloqueio, de frente para ele.
Mão Ativa (a inferior) com pisiforme sobre o
processo transverso.
Mão de Apoio estabiliza no arco posterior (à
altura do bloqueio), do lado contrário da
raque.
EXECUÇÃO: Mantendo firme os dois
contatos, o Terapeuta gira o corpo
alinhando-se com a cabeceira da maca, em
seguida dá um impulso látero-inferior,
fazendo o desbloqueio.
Repetir o ajuste do outro lado.
AJUSTE PARA TORÁCICA ANTERIORES (CIFOSE) PARA RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS EM EXTENSÃO

PACIENTE em decúbito
ventral, rosto na fenda, braços
lateralmente ou pendurados na
cabeceira da maca, pernas
afastadas.
TERAPEUTA do lado contrário
ao bloqueio, de frente pra ele.
Mão Ativa (a superior) com
pisiforme no processo transverso
da raque (vértebra) bloqueada,
firma o contato afastando o
tecido mole.
Mão de Apoio estabiliza
firmando do lado contrário da
raque sobre o arco posterior (à
altura do bloqueio).
EXECUÇÃO: Será dado um
impulso no sentido da maca para
fazer o desbloqueio.
AJUSTE PARA TORÁCICAS EM ROTAÇÃO

PACIENTE em decúbito ventral,


no rosto na fenda, braços
pendurados, pernas um pouco
afastadas.
TERAPEUTA do lado contrário
ao bloqueio e de frente para ele.
Mão Ativa ( a inferior) com
pisiforme sobre o arco posterior
da vértebra bloqueada, limpa o
tecido e aprofunda o contato.
Mão de Apoio ( a superior), sobre
a mão ativa como reforço.
EXECUÇÃO: Dá um impulso
para fazer o desbloqueio.
AJUSTE GERAL PARA ARTICULAÇÃO COSTOTRANSVERSAL (A
ARTICULAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COM AS COSTELAS)

Ajuste pra desbloquear a


articulação
costotransversal, restrita
em movimento de
extensão, rotação ou
flexão lateral, bastando
para isso, mudar o
sentido da execução do
impulso. Como veremos
a seguir
PACIENTE em decúbito ventral, rosto na fenda, braços lateralmente ou pendurados
na cabeceira da maca (de preferência), pernas um pouco afastadas.
TERAPEUTA de frente para a maca, do lado contrário ao bloqueio.
Mão Ativa (a superior), limpa a área do tecido mole e com o pisiforme contata a
vértebra firmemente a articulação costotransversal.
Mão de Apoio (a inferior) estabiliza o contato, apoiando sobre o arco posterior na
contralateral, dedos voltados para a cabeça do paciente.
EXECUÇÃO: O desbloqueio é feito com um impulso em direção a fixação ou seja:
Na Extensão, o impulso se dirige para baixo, no sentido da maca.
Na Rotação, o impulso se dirige para baixo e simultaneamente uma torção no sentido
dos pés do paciente.
Flexão Lateral, o impulso se dirige para baixo e simultaneamente para fora no sentido
da borda da maca.

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