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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU


AVM FACULDADE INTEGRADA

LIDERANDO COM EXCELÊNCIA EM UMA VISÃO


ESTRATÉGICA

Por: Valterlene Costa Cutrim Vaz

Orientador: Profº. Mario Luiz Trindade Rocha


Co-orientadora: Profª Gloria Jesus de Oliveira

São Luís
2014

0
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

LIDERANDO COM EXCELÊNCIA EM UMA VISÃO


ESTRATÉGICA

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do


Mestre – Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Gestão Estratégica e Qualidade

Por: Valterlene Costa Cutrim Vaz

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Deus pela vida, força e


coragem que Dele recebi para a
realização deste trabalho;
A minha família pelo seu apoio
incansável;
Aos professores Glória Jesus de
Oliveira e Mário Luiz Trindade pelas
boas orientações para que este
trabalho se tornasse real.

2
3
DEDICATÓRIA

Aos meus pais Valter e Nazaré que


sempre me ensinaram valores para uma
vida feliz; ao meu esposo Edmilson Vaz
por sempre me apoiar quando dele
preciso; as minhas duas lindas filhas
Evilly e Estevilly por trazer tantas alegrias
para as nossas vidas.

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RESUMO

O presente trabalho trata da importância da liderança dentro da gestão


estratégica, onde são citados alguns aspectos capazes de contribuir de forma
negativa como positiva na obtenção de resultados. Diante de um cenário de
mudanças turbulentas, surge a necessidade da liderança buscar a todo
instante a excelência nas suas atividades, através de uma visão estratégica
para que os objetivos pretendidos sejam alcançados de forma satisfatória.

5
METODOLOGIA

O presente estudo será fundamentado em pesquisa bibliográfica, onde o


mesmo terá como base instrumentos bibliográficos, referentes a obras de
diferentes autores, como livros, artigos de sites, jornais e revistas os quais
tratam sobre o respectivo assunto.

Para Gil (2007, p.44), os exemplos mais característicos desse tipo de pesquisa
são sobre investigação sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise
das diversas posições acerca de um problema.

A pesquisa bibliográfica abrange e interpretação da leitura do assunto o qual o


pesquisador está buscando atender certas expectativas, fazendo-se
acompanhar de anotações e fichamentos que poderão servir de
fundamentação teórica.

6
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................. 09

CAPÍTULO I - UMA ABORDAGEM SOBRE LIDERANÇA E GESTÃO


ESTRATÉGICA ................................................................................................ 12
1.1 – O que é liderança......................................................................................13
1.1.1 – Definindo liderança..............................................................................14
1.2 – Estilos de liderança...................................................................................15
1.3 - Liderança estratégica.............................................................................. 17
1.4 Formulação das estratégias........................................................................ 18
1.5 Tipos de estratégias.................................................................................... 20
1.5.1 – Estratégias segundo Thompson e McEwen........................................ 21
1.5.2 – Estratégias segundo Michael Porter................................................... 24

CAPÍTULO II – FATORES QUE INTERFEREM NEGATIVAMENTE A


LIDERANÇA NA GESTÃO ESTRATÉGICA..................................................... 26
2.1 – Falta de preparo da liderança.................................................................. 26
2.2 – Ausência de foco......................................................................................28
2.2.1 – Cinco aspectos negativos que ocorrem quando não há foco................30
2.2.2 – Cinco razões positivas que o líder deve possuir para ter foco............ 31
2.3 – Estresse laboral .......................................................................................34
2.3.1 – Tipos de estresse laboral ......................................................................35
2.3.2 – Estresse e liderança............................................................................. 36
2.3.3 – Fases do estresse ................................................................................37
2.3.4 – Métodos para reduzir o estresse ..........................................................39

CAPÍTULO III – LIDERANDO COM EXCELÊNCIA EM UMA VISÃO


ESTRATÉGICA..................................................................................................41
3.1 – Motivação .................................................................................................41
3.2 – Planejar as atividades...............................................................................42
3.3 – Aprender a aprender.................................................................................44
3.4 – Busca constante pela excelência..............................................................46

7
3.5 – Atitudes proativas.....................................................................................47

CONCLUSÃO....................................................................................................49

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................51

ANEXOS........................................................................................................... 54

8
INTRODUÇÃO

Dentro de uma visão estratégica o líder poderá alcançar resultados


positivos, os quais certamente servirão para ajudá-los no alcance dos objetivos
organizacionais. Sabe-se que as ferramentas existentes dentro da gestão
estratégica fornecem ao líder uma maior probabilidade de desempenhar suas
funções com maior qualidade. Porém, isto será possível quando o líder estiver
preparado para essa nova etapa, ou seja, quando o mesmo identificar que
precisa da sua equipe para que juntos consigam somar forças para o alcance
dos objetivos que desejam.

A liderança na gestão estratégica deverá ser a liderança preparada, a qual


poderá proporcionar novos rumos para as organizações, de modo que a
ausência de líderes prontos para essa nova época seja suprida.

Em todo grupo, empresa ou organização a liderança sempre existirá, pois


esta possui um papel fundamental no desenvolvimento e alcance dos objetivos.
Pois o líder é capaz de determinar o futuro de todo e qualquer
empreendimento. Vivemos em um período onde surge com grande intensidade
uma mudança na forma de liderar, e isto nos leva a perceber que é preciso ser
observado e deixado de lado a velha ideia de chefia. O líder não é aquele que
apenas gerencia processos, mas sim, contribui para o desenvolvimento e
crescimento dos seus liderados, sendo identificados líderes em potencial e
ajudando-os a se desenvolverem para um futuro promissor.

A palavra líder deriva-se do vocábulo inglês leader e significa guia. Liderar


significa guiar, conduzir, orientar, etc. Na gestão estratégica o líder deverá ser
alguém que possua uma visão holística de todo o sistema organizacional,
observando os principais fatores que contribuem para a existência da
organização no mundo dos negócios.

Onde quer que exista um bom líder, a equipe melhora, a organização


melhora, o departamento ou a divisão melhora. E onde houver um
mau líder, todo mundo que recebe a influência dessa pessoa passará
por uma situação muito difícil. (Maxwell, 2011, p.90).

9
Segundo essa premissa pode-se observar que o líder possui um papel
fundamental para o crescimento ou paralização de todo e qualquer negócio. É
preciso possuir uma mente fotográfica, ou seja, identificar tudo que possa
contribuir para o crescimento da organização como também verificar aquilo que
impede o desenvolvimento. O que irá contribuir para o crescimento acatar e até
aprimorar dia após dia, e o que irá prejudicar saber afastar, e só assim será
possível competir no mercado.

O líder que possui uma visão estratégica saberá trabalhar de forma eficaz,
pois este busca utilizar-se das ferramentas ideais para alcançar o sucesso.
Possui uma mente aberta para as mudanças, busca coragem e determinação
para vencer os desafios. E para tanto Jones (2006, p.66) considera que ´´os
líderes não desistem quando sofrem uma derrota. Eles insistem em obter a
vitória``.

As organizações enfrentam diariamente problemas por falta de uma


liderança treinada e capacitada, isto é, liderança preparada sabe correr riscos,
pois sabe aonde quer chegar. E para chegar ao topo entende que precisa da
sua equipe, pois sozinho, jamais conseguirá fazer tudo. Warren (2005, p.135)
afirma que ´´Juntos podemos causar impacto.

Busca aprender a cada dia, não se julga superior, mas sabe da


importância de possuir humildade e estar renovando e aprimorando o seu
conhecimento sempre. ´´ As pessoas que aprendem são capazes de criar,
adquirir e transferir conhecimentos para refletir esses novos
conhecimentos``(Galvin, a. Et al, 2002,p. 135).

O presente trabalho abordará temas sobre a liderança na gestão


estratégica, visando esclarecer a sua importância para o desenvolvimento das
organizações, sendo este dividido em três capítulos para melhor compreensão
do assunto abordado.

No capítulo I, destaca-se a importância da liderança estratégica, seus


diferentes estilos e diferentes tipos de estratégias segundo diferentes autores.

10
No capítulo II, enfatiza-se alguns aspectos considerados negativos para a
liderança no desenvolvimento estratégico e atuação com excelência.

Para concluir, apresenta-se no capítulo III, alguns fatores importantes os


quais contribuem para liderar com excelência através de uma visão estratégica.

11
CAPÍTULO I
UMA ABORDAGEM SOBRE LIDERANÇA E GESTÃO
ESTRATÉGICA

´´Liderança estratégica significa que alguém dedica tempo simplesmente para


pensar, meditar, avaliar os objetivos e de como ser mais eficientes para
alcança-los``.( Addington)

Neste primeiro capítulo será explorado os diferentes estilos de liderança e


alguns tipos de estratégias empresariais, os quais dentro da gestão estratégica
podem ser considerados verdadeiros aliados no alcance dos objetivos
organizacionais. Isto irá requerer a união de esforços, em uma visão ampla e
holística das mais diversas realidades que a organização se encontra,
refletindo que a valorização das ideias, assim como a valorização das pessoas
é o indicador de desempenho, o qual é capaz de mostrar os resultados e as
ferramentas fundamentais para alcançar-se um futuro promissor.

Para entendermos sobre a importância da gestão estratégica para uma


liderança eficaz, tornar-se necessário identificarmos alguns pontos
fundamentais, os quais permitem melhor desempenho na realização das
tarefas e alcance dos objetivos.

A gestão estratégica pode ser compreendida como o fator principal para


alcançar os resultados que se busca partindo do planejamento estratégico,
sendo estabelecidos objetivos para melhorar os resultados pretendidos,
disponibilizando informações para quem toma as decisões estratégicas.

Tornar-se fundamental compreendermos a diferença entre administração


e gestão. Desta forma, Gaby e Gaby (2012, p.35)´´ afirma que administração é
o procedimento que estabelece objetivos e coordena as ações para que se
realizem``.

Segundo afirma Montosa (2012, apud, Gaby e Gaby, 2012, p.35)

12
a gestão é o exercício da liderança na direção da missão, com o foco
em pessoas, dentro dos princípios e valores que se preconiza por
meio de boas técnicas e procedimentos, fazendo acontecer os
resultados que se tem como alvo.

Nesse contexto, observa-se que nem sempre um administrador será um


líder, pois liderança é acima de tudo uma posição de serviço, haja vista que a
administração é voltada para as habilidades técnicas, enquanto que liderança
exige sempre as habilidades humanas, onde a capacidade de trabalhar com as
pessoas predomina.

Para ALDAY (Coleção Gestão Empresarial – art. Estratégias Empresariais,


p.21), afirma que:
Administração estratégica ou gestão estratégica é um termo mais
amplo que abrange não somente a administração dos estágios já
identificados, mas também os estágios iniciais de determinação da
missão e os objetivos da organização no contexto de seus ambientes
externo e interno. A gestão estratégica pode ser vista como uma série
de passos em que a alta administração deve realizar as seguintes
tarefas:

1) analisar oportunidades e ameaças ou limitações que existem no


ambiente externo;
2) analisar os pontos fortes e fracos de seu ambiente interno;
3) estabelecer a missão organizacional e os objetivos gerais;
4) formular estratégias (no nível empresarial, no nível de unidades de
negócios e no nível funcional) que permitam à organização combinar
os pontos fortes e fracos da organização com as oportunidades e
ameaças do ambiente;
5) implementar as estratégias;
6) realizar atividades de controle estratégico para assegurar que os
objetivos gerais da organização sejam atingidos.

A liderança da gestão estratégica possui uma visão holística, busca


perceber as partes do todo, onde as metas traçadas servirão para alcançar
resultados com eficiência e eficácia.

1.1 O que é liderança

Muitos escritores e até especialistas neste assunto definem liderança


como influência. Porém, de algum modo, o líder é alguém que influencia
fazendo os seus liderados seguirem algo sugerido por ele. O líder é alguém
que consegue despertar nos outros o desejo de aceitação e seguir

13
determinados projetos, isto é, gera algum tipo de influência, conforme explica
Chiavenato na tabela abaixo:

TIPOS DE INFLUÊNCIA
Coação Forçar a fazer algo sem aceitação
Pressão Forçar a aceitação, ameaçar
Persuasão Prevalecer com conselhos ou indução
Sugestão Propor algo sem forçar a aceitação
Emulação É algo espontâneo
Tabela1- Adaptado de:CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: uma
abordagem contingencial – 3 ed. – São Paulo: Makron Books, 1994.

Observar-se que liderança é sinônimo de influência, de modo que é


preciso alcançar certo nível de harmonia e confiança no relacionamento com as
pessoas que estão sob sua liderança, fortalecendo o relacionamento a ponto
de mobilizá-los para a realização de algo.

1.1.1 Definindo liderança

São muitas definições para este termo, porém, citaremos a seguir algumas
na compreensão de diferentes autores:
Para Maximiano (2000, p.388) ´´liderança é o uso da influência não coerciva
para dirigir e leva-los à realização dos objetivos do grupo.``

Maxwell (2011, p. 13) afirma que:

Liderança é a disposição de assumir riscos; é se sentir incomodado


com a realidade; é enxergar as possibilidades de uma situação
enquanto outros só conseguem vê as dificuldades; é o poder de
potencializar muitas vidas.

Gonçalves (2008, p. 14) enfoca que ´´liderança é o processo de estímulo pelo


qual, mediante ações recíprocas bem sucedidas, as diferenças individuais,
encaminha-se em benefício de uma causa comum.´´

14
Deste modo, observa-se que liderar é uma arte, pois o líder lidera pessoas
e gerencia processos. Desta forma, entende-se que o líder pode fazer total
diferença para a organização, pois as pessoas são responsáveis pelo bom
funcionamento de todo sistema organizacional, e, quando essas pessoas
possuem líderes capazes de guiá-los, orientá-los de forma assertiva, os
resultados serão promissores. Portanto, liderar é acima de tudo uma posição
de serviço. ´´Bons líderes são aqueles indivíduos que fizeram a transição,
deixando de ser produtores independentes e passaram a liderar através de
uma equipe.``(ADDINGTON, 2011, p. 123).

Segundo essa premissa, compreende-se que a liderança será cada vez


com mais excelência quando o nível de influência for positiva, haja vista que
sozinho não será possível realizar tudo. Porém, quando o líder concentrar-se
em capacitar pessoas para a realização das tarefas, as prioridades desejadas
serão cada vez mais possíveis.

1.2 Estilos de liderança

Chiavenato (1994, p.532 – 535) apresenta alguns estilos de liderança,


que segundo o autor, explicam a liderança através de estilos de
comportamentos, veja a seguir:

Estilo Autocrático: O líder fixa as diretrizes, é dominador, determina as


tarefas que cada um haverá de realizar. A ênfase é no próprio líder.

Estilo Democrático: É o estilo de liderança, onde os participantes do grupo


ou equipe possuem a liberdade de expor as suas opiniões, sendo que o líder
assiste e auxilia as discussões, limitando-se aos fatos em suas críticas e
elogios. A ênfase estar no líder e nos subordinados.

Estilo Liberal: A participação do líder é mínima, deixa as tomadas de


decisão sempre a cargo do grupo, o que contribui para que as tarefas possam

15
acontecer de maneira que cada um desejar, ou seja, o líder não dá
direcionamento para as atividades. A ênfase está nos subordinados.

Uris (apud, Chiavenato, 535) aponta as seguintes conclusões:

Sob certas circunstâncias, a liderança autocrática dá resultados e


funciona quando falham os processos anárquicos e liberais; sob
certas circunstâncias, a liderança democrática dá resultados e
funciona quando falham os processos autocráticos e liberais; sob
certas circunstâncias, a liderança liberal dá resultados e funciona
quando falham os processos autocráticos e democráticos.

Isto nos faz entender que por vezes o líder precisa desempenhar os
diferentes estilos de liderança, os quais passarão a existir mediante a
necessidade ou situação. Ainda compartilhando da mesma ideia, Chiavenato
(1994, p.535) chega a concluir que ´´a principal problemática é saber quando
aplicar qual processo com quem e dentro de que circunstâncias e atividades a
serem desenvolvidas.``

Likert (apud, Chiavenato, 1994, p.536 – 538) apresenta outros estilos de


liderança, ´´partindo da pressuposição de que a liderança é um processo
relativo, para o qual não existem princípios universais e imutáveis válidos para
todas as situações possíveis.`` São eles:

Liderança centrada nas tarefas: Decorrente da Administração Científica de


Taylor, esta tende fragmentar o trabalho concentrando-se basicamente na
realização das tarefas, sendo realizado de acordo com os métodos
preestabelecidos. A ênfase é nas tarefas.

Liderança centrada nos subordinados: Esta por sua vez é voltada 100%
para os aspectos humanos, sendo considerando a realidade da cada um, e
ajudando-os a realizarem o trabalho, melhorando sempre o desempenho para
que a equipe fique cada vez mais fortalecida.

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Liderança voltada para a produção: Busca sempre os resultados das
tarefas, através dos esforços de cada um que a realiza. O principal ponto desse
estilo de liderança são os resultados, independente dos métodos designados.

Liderança com ênfase nas pessoas: É voltada para todos os envolvidos no


processo (líder e liderados), buscando sempre atender as necessidades e
expectativas dos mesmos, de modo que venha a gerar melhor qualidade de
vida. Acreditando-se realizar com mais eficiência as tarefas, melhorar a
produção, alcançar melhores resultados quando as pessoas estão bem e
motivadas.

1.3 Liderança estratégica

No artigo ´´A importância da visão estratégica`` da autoria de Jerônimo


Mendes (2014), diz que:

Quem não pensa de maneira estratégica nunca será capaz de


conceber e gerir negócios por conta própria. Isso requer lidar com
variáveis que vão além do conhecimento técnico e das habilidades
gerenciais. Tem a ver com a emoção, o sonho, o idealismo, o sentido
de contribuição e a vontade de querer fazer as coisas da melhor
maneira possível.

Dentro desse contexto, é notável que exista uma necessidade nos dias
atuais, de líderes que priorizam a liderança estratégica, significando dizer que
não basta apenas liderar, é preciso resultados positivos, de modo que a
liderança é determinada pelo trabalho realizado e os frutos desse trabalho.

Para Peter Drucker (apud, Mendes, 2014) ´´empreendedores bem


sucedidos, tentam criar valor e fazem uma contribuição efetiva para a
sociedade.`` compartilhando da mesma opinião, o artigo e seu autor acima
citado afirma que ´´a única maneira de fazer isso é pensar de maneira
estratégica e sonhar aquilo que todos sonham, mas não tem coragem de
realizar.``(MENDES, 2014).

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Nesses termos, a liderança estratégica traz novos rumos para as
organizações, de maneira que o líder deixa de pensar individualmente e
assume ideias de coletividade, buscando sempre a qualidade e a excelência de
todo o trabalho realizado.

Os líderes estratégicos precisam reconhecer e compreender os


componentes do macro ambiente, os quais envolvem o sistema econômico,
político e social, influenciando nas tomadas de decisões.

Addington (2011, p. 142) enfatiza que ´´liderança estratégica consiste em


manter os objetivos da organização como um assunto central, e fazer com que
a equipe tenha congruência na busca dos objetivos.``

Observa-se que o líder deve ser capaz de perceber as perspectivas


amplas e trabalhar de forma unificada com a sua equipe. Utilizando as
habilidades individuais para transformar as dificuldades em competitividade e
oportunidades de desenvolvimento.

Ainda em conformidade com o mesmo autor (2011, p.143) ´´Líderes


estratégicos trabalham constantemente para esclarecer o motivo de cada
atividade e mostrar a direção em que o trabalho está seguindo``.

É de grande relevância compreender a importância da comunicação


eficiente para que sejam compartilhadas as tarefas e refletindo os pontos
positivos e negativos, desenvolvendo com mais exatidão cada tarefa para se
alcançar os objetivos pretendidos. São esclarecedoras as palavras de
Chiavenato (1994, p.218) quando informa que ´´as decisões estratégicas não
são programadas e muito menos previstas com antecipação. Elas são tomadas
quando as oportunidades e os problemas ocorrem.`` O que nos faz
compreender que de acordo com a situação, ocorrerá a necessidade de ser
formuladas estratégias sendo estas baseadas nas informações e determinando
as escolhas mais apropriadas para o momento.

1.4 Formulação das estratégias


18
´´Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o
resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo,
para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece
nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas``( Sun Tzu).

A palavra estratégia tem origem na Grécia ´´strategia`` seu surgimento


aconteceu na atividade militar. Com o tempo a estratégia passou a ser usada
nas funções administrativas, buscando soluções para diferentes problemas.

Porém se pararmos para alisar, chega-se a conclusão que a estratégia é


algo que já existe desde o tempo dos nossos ancestrais. Como exemplo pode-
se colocar a questão da descoberta do fogo ou mesmo da caverna, isto nada
mais seria que uma forma de buscar algo para viver melhor. Compreendendo
que na vida é preciso pensar de forma estrategicamente para alcançar o
diferencial, sendo que com o desenvolvimento tecnológico contribui de forma
macro para o surgimento de novas estratégias.

Quando as decisões são formuladas e implantadas de forma assertiva, a


probabilidade de ter efeito positivo é sempre presente. ´´A dor em busca do
sucesso diminuirá de forma significativa, se houver uma estratégia clara, bem
montada, bem estruturada``(CALDAS, 2003, p. 129).

Em todas as áreas da vida é importante ter planos, porém, a estratégia


poderá ser a grande aliada na realização desses planos e alcance dos
objetivos.

Chiavenato (1994, p.218) cita que:

A estratégia resulta de dois tipos diferentes de atividades inteligentes:


algumas decisões estratégicas são motivadas por problemas
impostos aos dirigentes, enquanto outras resultam da busca ativa em
direção a novas oportunidades. No primeiro caso temos estratégias
de solução de problemas e, no segundo caso as estratégias de
procura de novas alternativas.

19
Wheelwright (aput, Chiavenato, p.225) ressalta que a formulação da
estratégia é complexa e dependerá de algumas variáveis, a saber:

Os tomadores de decisão (os estrategistas): trata do conhecimento que as


pessoas possuem da situação para então tomar as decisões, assim como os
papéis os quais desempenham e sua bagagem profissional.

O ambiente: refere-se aos fatores que incitam o desenvolvimento


organizacional como motivação da liderança, o tempo para a implantação da
estratégia, etc.

A situação estratégica: são as alternativas para a implantação das


estratégias assim como a posição competitiva que a organização se encontra
no momento.

Observa-se que é preciso identificar o que pode contribuir para que as


estratégias formuladas possam surtir efeitos positivos para a organização,
baseando-se nas interpretações da liderança e nas questões relevantes que
existe em todo o sistema.

Segundo Alday (Rev.FAE /Curitiba 2000, p.14) ´´formular estratégias é


projetar e selecionar estratégias que levem à realização dos objetivos
organizacionais. O enfoque central está em como lidar satisfatoriamente com a
concorrência.``

Ressalta-se que não basta apenas querer fazer, mas é preciso identificar
cada fator positivo ou negativo, ou seja, oportunidades ou ameaças. Isto
poderá mudar o rumo das estratégias organizacionais, empresariais ou dos
diferentes departamentos.

1.5 Tipos de estratégias


Cada estratégia implantada deverá ser conforme a necessidade do
momento, o que em algumas lideranças podem ser significantes, para outras

20
não são relevantes. Portanto, as estratégias devem ser vistas como uma
verdadeira aliada no que se refere ao alcance dos objetivos. Sendo vista como
um instrumento, estimulando a liderança pensar em termos importantes para a
organização.

Segundo Caldas (2003, p. 127) ´´A estratégia é um instrumento utilizado


para reunir e utilizar sabiamente todas as suas forças, todos os seus recursos,
todas as suas armas.``

Nesses termos, observa-se que haverá sempre uma necessidade de


implantarmos no momento certo as estratégias de acordo com o que estamos
pretendendo alcançar. É preciso estar motivado, sabendo que muitos desafios
surgirão, porém identificar os recursos a serem utilizados e cada passo a ser
dado é muito relevante para uma estratégia positiva.

As estratégias são implementadas para atingir objetivos estratégicos,


sejam eles recuperar uma empresa em má situação, manter um bom
desempenho, alcançar um novo patamar de resultados, crescer ou
manter-se no mercado. (MAXIMIANO, 2000, P.225).

A liderança que busca aplicar estratégias positivas haverá de ter como


base sempre nos tipos de desafios para adaptar-se ao ambiente, procurando
oportunidades novas ou atuar em situações diferentes. O mundo está em
constante processo de transformação, o que exige cada vez mais, bons
resultados. O líder precisa estar conectado com as inovações e mutações que
permeiam a cada dia.

1.5.1 Estratégias segundo Thompson e McEwen

Existem várias tipologias de estratégias, sendo essas aplicadas conforme


a situação atual. Porém, Thompson e McEwen apresentam em dois diferentes
grupos e subdividem da seguinte forma:

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CLASSIFICAÇÃO SUBDIVISÃO

Defensiva
Estratégias de Competição Ofensiva
Analítica
Reativa
Ajuste ou Negociação
Estratégias de Cooperação Cooptação ou Coopção
Coalizão

Tabela 2. Fonte- Adaptado de: CHIAVENATO, Idalberto. Administração de


Empresas: uma abordagem contingencial – 3 ed. – São Paulo: Makron Books,
1994.

Estratégia de Competição: a competição é uma estratégia a qual envolve


várias variáveis para o alcance do objetivo. Entre essas variáveis surgem a
participação e preparação da mão de obra, mercado, produtos e serviços. A
competição passa a ser uma rivalidade entre duas ou mais empresas do
mesmo ramo.

Estratégia de Competição Defensiva: Busca defender sempre a


participação da empresa no mercado, haja vista que o planejamento será
contínuo, afim de que o desempenho seja cada vez mais positivo.

Estratégia de Competição Ofensiva: Busca em como explorar novas


oportunidades, voltada para novas perspectivas ambientais de modo que o
planejamento apenas poderá ser concluído no momento em que a ação seja
continuada.

Estratégia de Competição Analítica: Neste caso, a liderança do nível


institucional passa a observar com mais precisão as ideias que surgem de fora
(concorrência), e começam a adotar aquelas que são consideradas mais
promissoras. A analítica permite uma visão mais abrangente de todos os
sistemas que envolvem a organização (político, social, econômico e religioso).

22
Estratégia de Competição Reativa: Adotar este tipo de estratégia nem
sempre terá o resultado que se espera. Pois neste caso, as ações
implementadas, serão sempre de forma improvisada, sendo aplicadas a
períodos curtos de tempo, e, isto faz com que as atividades realizadas nos
diferentes níveis da organização não sejam integradas, pois as ameaças não
são neutralizadas.

Estratégias de Cooperação: São as estratégias implantadas sempre com a


junção de duas ou mais empresas. Isto ocorre para que possa tornar-se com
mais aptidão alcançar os objetivos pretendidos. Haja vista que nem sempre é
fácil concorrer quando não há o domínio de algum produto ou serviço. Deste
modo, as estratégias cooperativas surgem com o intuito de fortalecer e unificar
as empresas para que haja ajustes e melhor desempenho diante da
concorrência.

Estratégias de Cooperação Ajuste ou Negociação: Prevê uma negociação


ou compromisso entre empresas do mesmo ramo, buscando estabilidade no
ramo de atuação. Portanto, é necessário avaliação periódica dos relatórios com
fornecedores, como por exemplo: pedidos de compra, orçamentos, etc.
ajustando cada vez mais a melhoria e permitindo a sua existência no mundo
dos negócios.

Estratégia de Cooperação Cooptação ou Coopção: Surge com a


finalidade de absorver indivíduos provindos de outras entidades com o intuito
de evitar pressões ou ameaças causadas pela concorrência. A aceitação de
outros de determinada organização dentro do grupo, possibilita ações
antiéticas entre as empresas, permitindo maior força no mercado.

Estratégia de Cooperação Coalizão: Trata da combinação de duas ou mais


organizações ou empresas que se juntam para alcançar um objetivo em
comum, isto é, através da coalizão surge um compromisso com relação a
determinados objetivos, assegurando novas possibilidades de atuação. As
tomadas de decisão acontecerá de forma conjunta, pois as duas empresas

23
agem como se fossem apenas uma decidindo quanto a atividades que haverão
de acontecer.

1.5.2 Estratégias segundo Michael Porter

Maximiano, 2000, p.226-227 apresenta outros tipos de estratégias de


acordo com Porter, classificadas em categorias genéricas: diferenciação,
liderança de custo e foco.

Estratégia de Diferenciação: ´´consiste em procurar projetar uma forte


identidade própria para o serviço ou produto que o torne nitidamente distinto da
concorrência``. Isto contribui para criar uma imagem singular aponto da
empresa não ser confundida com outra.

Estratégia de Liderança de Custo: ´´na estratégia que busca a liderança


por meio do custo, o objetivo não é diferenciar-se dos concorrentes, mas
oferecer um produto ou serviço mais barato.`` Neste caso, visa-se acabar com
o mito de que produto bom é produto caro, ou seja, as empresas que adotam
esse tipo de estratégia buscam oferecer produtos bons por um preço aceitável.

Estratégia de Foco: ´´consiste em selecionar um nicho no mercado e


dominar os recursos para explorá-lo da melhor forma possível, em vez de
procurar enfrentar todos os concorrentes no grande mercado.`` A empresa se
especializará em um alvo restrito para atuar com eficiência e garantir o espaço
que deseja no mundo dos negócios.

.´´Não há nenhum mistério em formular uma estratégia, o problema é fazê-la


funcionar.`` (H. Igor Ansoff )

Nota-se que a formulação das estratégias, assim como a sua implantação


é um processo decisório para alcançar com eficiência os resultados que se
busca, tornando as atividades mais dinâmicas e produtivas. Cabe a liderança

24
identificar a melhor estratégia a qual deverá ser aplicada, para que a realização
de um serviço com excelência possa acontecer.

Para Gaby e Gaby (2012, p.60)

As estratégias correspondem, assim, ao conjunto de atividades


intencionais e planejadas, estratégicas, operacionais e
organizacionais, que visa adequar e integrar a capacidade interna da
organização ao ambiente externo.

É notável que as atividades planejadas quase sempre trarão resultados


diferenciados. Isto acontece em torno de muitas ações as quais são
influenciadas pelo ambiente interno e externo da organização. Entre as
variáveis referente ao ambiente interno, cita-se: a política, a missão, os
recursos (humanos, tecnológicos, financeiros, etc.) o grau de preparo das
pessoas. No ambiente externo temos: concorrência, clientes, mudanças
mercadológicas e tecnológicas, regiões geográficas, etc. Todas essas variáveis
são relevantes nas tomadas de decisão e implantação de estratégias, gerando
um fator preponderante no alcance dos objetivos.

´´Gestão estratégica é tentar compreender onde você estará amanhã, e não


onde você espera estar; avaliar onde você será capaz de estar e decidir onde
você deseja estar``. (John F. Welch Jr).

Contudo, observa-se que independente do estilo de liderança exercida, há


a necessidade de saber gerenciar com mais eloquência cada plano a ser
implantado. Pois, líderes de qualidade buscam pensar estrategicamente,
enfrentam os desafios, buscam sair da acomodação que os impede de
melhorar e crescer profissionalmente.

25
CAPÍTULO II
FATORES QUE INTERFEREM NEGATIVAMENTE A
LIDERANÇA NA GESTÃO ESTRATÉGICA

´´O ato de pensar é o trabalho mais pesado que há, e talvez seja essa a razão
para tão poucos se dedicarem a isso``. (Henry Ford)

Neste capítulo serão apresentados alguns aspectos básicos que


contribuem de maneira negativa com a formulação ou implantação das
estratégias administrativas, departamentais, organizacionais ou empresariais.

´´ Quando o estrategista erra, o soldado morre´´. (Lincoln)

Ao pensar em estratégias é preciso trazer a mente tudo que será


necessário para obter resultados positivos. Quando isso não acontece, a
chance de maximizar os prejuízos ocorre com frequência. A estratégia é uma
ação que visa o futuro com o foco em objetivos positivos.

Enfatiza-se que a liderança enfrenta diferentes desafios, porém, muitos


são os fatores capazes de interferir dentro desse contexto. Deste modo, cita-se
abaixo, alguns aspectos correlacionados com esse assunto, vejamos:

2.1 Falta de preparo da liderança

´´A estratégia não é, evidentemente, o único fator determinante no


sucesso ou fracasso de uma empresa; a competência de sua cúpula
administrativa é tão importante quanto a sua estratégia`` (OLIVEIRA, 2013,
p.193). O preparo técnico da liderança permite que os objetivos pretendidos
sejam alcançados no tempo previsto.

Ao tratar-se de preparo da liderança, enfatizar-se a questão da


importância do total conhecimento da real situação em que tal órgão se

26
encontra, para poder formular as estratégias que são necessárias para resolver
problemas ou encaminhar tais empresas, etc. para um novo rumo, um novo
patamar.

Nesses termos, o líder estratégico antes de formular as estratégias, é


preciso:

Conhecer o órgão o qual ele lidera (empresa, organização, instituição,


departamento, etc). Isto será de extrema importância para alcançar resultados
promissores. Há diversos componentes que envolvem tais órgãos, cita-se
então:
Missão É a razão de ser; é aquilo que o órgão realmente é;
Valores O que é importante para nós;
Visão O que queremos alcançar;
Estratégia Quais são os caminhos, os programas de ação que devem
ser seguidos para alcançar as metas estabelecidas;
Mapa Descrever de forma clara o que se pretende mobilizar na
Estratégico realização das estratégias (pessoas, recursos, informações);
Metas e O que é preciso fazer;
Iniciativas
Resultados São todos os resultados alcançados após a implantação da
Estratégicos estratégia.
Tabela 3. Fonte- Adaptado: Gaby e Gaby. Planejamento e Gestão Eclesiástica.- Rio
de Janeiro: CPAD, 2012.

Todos os aspectos apresentados acima são fundamentais, os quais a


liderança precisa conhecer, ou seja, sem conhecer o que tal empreendimento
busca, seus anseios, sua razão de existir, etc. não será possível um resultado
eficaz. Portanto, para competir no mercado é preciso possuir significante
vantagem competitiva, conforme a explicação abaixo:

27
´´A vantagem competitiva de uma empresa pode ser o resultado do
ambiente onde ela opera, da situação geral da empresa, bem como da postura
de atuação de sua alta administração`` (OLIVEIRA, 2013, p.133). Desta forma,
é notável que competir é preciso possuir preparo técnico, pessoal e emocional.

Aprimorar os conhecimentos é uma necessidade a qual a liderança deve


estar atenta, investindo em treinamentos e capacitação profissional, como
também treinar a sua equipe, pois sozinho não conseguirá concretizar os
objetivos. ´´A capacitação, assim como a alimentação, é um processo
contínuo`` (MAXWELL, 2006, p.77). Pessoas capacitadas conseguem realizar
as tarefas com mais eficiência e alcançar qualidade naquilo que realiza.

Ainda na opinião do mesmo autor (2006, p. 82) ´´Não capacite pessoas


que estejam meramente interessadas. Capacite pessoas que estejam
comprometidas``.

Ainda sobre este assunto, ADDINGTON (2011, p.262) afirma o seguinte:

A maioria das organizações não procura identificar e treinar um


´´banco de reservas`` de líderes. Algumas nem sequer criam um
ambiente receptivo para os líderes. Líderes de qualidade sempre
procuram identificar outros líderes em potencial e desenvolvem um
processo para prepará-los e levá-los a alcançar o próximo nível na
estrutura de liderança``.

O líder precisa compreender que liderar significa assumir


responsabilidades, e, se eles não estiverem prontos para tal ato, sua
liderança não terá resultados eficazes.

2.2 Ausência de foco

´´Quando você perde o foco, você perde o poder. No mundo


contemporâneo, o foco é o que move o sucesso de uma empresa`` (Al Ries).

Quando o homem tem um foco, o caminho a percorrer poderá ser mais


curto para chegar aonde deseja. Os líderes em especial precisam e devem

28
estar focados em objetivos. Sem um foco não será possível formular alguma
estratégia. Pois como irá conseguir realizar algo sem saber o que deseja?
´´Não mude de ideia ou de projeto todos os dias. Quando você muda de projeto
com frequência, está sempre voltando a estaca zero. É puro desperdício de
energia, de tempo e de dinheiro`` (CALDAS, 2003, p.133).

Ainda em consonância com a mesma ideia, Maxwell (2008, p. 35) informa


que deve-se ´´priorizar, concentrar e gastar energia em coisas que trazem
retorno``. E esse retorno somente será possível quando se sabe o que deseja e
traçar os métodos para alcançar as metas.

Muitos líderes são idealistas, ou seja, é o estilo de liderança que tem


muitas ideias, estimula as pessoas, mas não conseguem transformar essas
ideias em realizações. Isso desmotiva a equipe, fazendo com que a sua
credibilidade como líder fique comprometida.

Sobre esse assunto (HYBELS, 2002, p. 49) diz o seguinte:

Um líder que não tem como mostrar real progresso, acabará tendo de
responder a uma embaraçosa pergunta de alguém da sua equipe:
Quando poderemos ter alguma indicação de que nos aproximamos
de nosso objetivo?. Uma pergunta como essa deveria advertir tal líder
de que os membros da sua equipe não suportarão indefinidamente a
mera pregação da visão. Eles precisam de resultados.

Essa situação acontece por falta de foco, nunca se auto determina e


reflete naquilo que é proveitoso o qual irá cooperar para uma nova história na
vida profissional ou mesmo pessoal.

Para ADDINGTON (2012, p.156) ´´O foco resulta na canalização de


energia criativa para a grande comissão.`` Os líderes estratégicos elaboram um
plano e trabalham com clareza na realização das escolhas feitas.

Ainda de acordo com o mesmo autor (2012, p. 157) ´´ Para os líderes,


decidir é muito mais fácil quando sabem o que desejam alcançar e o que não
querem.``

29
Segundo a opinião de HYBELS (2002, p.139, 140)

Líderes orientados estrategicamente formam um plano estratégico


que todos podem compreender e no qual todos podem participar. Em
seguida, desafiam os membros da equipe a realizar o plano. Eles
dizem: ´´Não saíam pela tangente``. Não se distraiam. Apenas
ponham um pé na frente do outro de acordo com o plano. Sigam o
plano e alcançaram o objetivo.

Nesses termos, observa-se que possuir um foco vai muito além do que
ideias é determinar o futuro. Seguindo passo a passo será possível transformar
planos em realidade.

2.2.1 Cinco aspectos negativos que ocorrem quando não há


foco

Citaremos a seguir, alguns aspectos que mostram de forma clara e


objetiva o que ocorre quando o líder trabalha sem estar focado em algo.
Vejamos:

Desperdício de recursos (tempo, energia, dinheiro, etc.) ´´ A diferença


entre um líder de sucesso e o fracassado, está na forma como cada um
administra o seu tempo``(GONÇALVES, 2008, p. 53). Em todas as áreas da
nossa vida, é relevante que seja identificado o que queremos e aonde
desejamos chegar, sendo definido as metas e os métodos para chegar-se aos
objetivos pretendidos. Quando isso não acontece, caminha-se por muitos
caminhos e não se consegue chegar a lugar nem um.

MAXWELL, (2008, p. 101) sobre esse assunto, afirma que: ´´A maneira
como você pensa diariamente é muito importante porque ela é a base de todas
as suas ações e o resultado delas poderá lhe trazer vantagens ou
desvantagens.``

Não dá para viver com desperdício, pois sem estar focado naquilo que
busca alcançar, sempre surgirá desperdício de algo como também aumento do
estresse, o qual retardará a realização das conquistas.

30
Problemas de produtividade: A chance de produzir com qualidade é
sempre inferior, o que significa dizer que sem saber o que se quer, as
atividades realizadas acontecerão sempre de maneira negativa, permitindo
que a má qualidade seja sempre sua principal referência.

Compromisso negativo com os resultados: Quando o trabalho é realizado


sem foco, não há uma programação ou mesmo elaboração de planos para
alcançar resultados com excelência. Os resultados acontecerão de qualquer
modo, sem nenhuma intervenção de melhorias.

Determinação comprometida: A determinação é a base principal para


realizar as coisas com qualidade. Sem esse aspecto tão valioso, a capacidade
para vencer os obstáculos e potencializar-se estará sempre em um estágio que
irá requerer maior desenvolvimento, caso contrário, a chance de estagnar-se é
muito presente.

Falta de comprometimento: O comprometimento é fator determinante para


alcançar os objetivos. Deste modo, quando não se está comprometido também
não há foco. Isto levará para uma sequência de pontos negativos os quais
influenciarão em todo processo de atuação. ´´Uma das regras primárias da boa
administração é que os líderes não devem pedir a seus funcionários que façam
qualquer coisa que eles próprios não estão dispostos a fazer``(JONES, 2006,
p. 67). Estar comprometido ser algo essencial deve na vida dos seres humanos
como algo que esteja presente diariamente, sendo que as prioridades devem
vistas como prioridades, para conseguir chegar ao alvo.

2.2.2 Cinco razões positivas que o líder deve possuir para ter
foco

Porque possuir um foco?

O que faz a diferença na vida das pessoas e principalmente na vida do


líder de sucesso é quando este sabe o que deseja e como fazer para alcançar.

31
Sabendo o que se quer, tornar-se mais fácil vencer os obstáculos e conseguir
os objetivos.

Deste modo, cita-se a seguir cinco razões fundamentais nas quais são
relevantes para a existência de estar focado nos objetivos. Sendo estes
primordiais nos resultados com eficiência. Vejamos:

Melhoria na realização do trabalho: a base para um bom resultado é


melhorar diariamente o trabalho que está sendo realizado, buscando sempre
melhoria contínua para que este seja visto como o melhor de todos já
realizado.

Ampliação dos limites: a existência de foco na liderança permite realizar


coisas que irão além do horizonte. Permite maior visão dos objetivos, buscando
sempre novas conquistas.

Tratando desse assunto JONES (2006, p.62) faz menção de que ´´os
líderes constantemente devem procurar modos de expandir sua visão, sua
influência e sua contribuição. Há sempre mais possibilidades do que nossos
olhos podem vê.``

Em consonância com essa ideia, MAXWELL (2011, p.114) lembra que


´´todo líder aprende a importância de não se limitar a agir para cumprir a visão
e começar a selecionar e capacitar outras pessoas a fazê-lo. Quem não
aprende essa lição nunca chega a ser um líder eficaz.``

Deste modo, a ampliação dos limites leva o indivíduo a crescer tanto


profissionalmente como nas demais áreas, compreendendo que é possível ser
alcançado sempre um degrau a mais.

Aproveitamento com mais eficiência dos recursos (tempo, energia,


dinheiro, etc.): A direção dos objetivos levará a valorização dos vários
recursos indispensáveis para o sucesso, pois quando o indivíduo sabe o que

32
deseja alcançar haverá maior concentração de suas potencialidades, a fim de
conseguir com excelência os melhores resultados. ´´Seu tempo deve ser gasto
com coisas que sejam exigidas, que tragam retorno ou que se revelem muito
gratificantes`` (Maxwell, 2011, p. 118). Focar nos objetivos almejados torna-se
mais fácil trabalhar de forma eficiente, sem desperdício e atraso nas atividades.

Novo rumo, novas conquistas: focar naquilo que é almejado, permite o


alcance de conquistas que certamente contribuirão para maior
desenvolvimento nas diferentes áreas profissionais e também pessoais. ´´As
pessoas que alcançam resultados significativos em seu trabalho pensam
diferente da maioria. Em vez de focarem atividades, elas buscam resultados.
Escolhem viver de modo proposital em vez de ter uma vida acidental``
(Addington, 2011, p. 188).

Líderes que possuem uma visão estratégica e que são focados em


resultados positivos, possuem propósitos para que novos rumos possam surgir.

Ainda em conformidade com o mesmo autor (2011, p. 190) existem


algumas características as quais identificam viver de forma acidental e viver de
forma proposital, conforme explica a tabela abaixo:
LIDERANÇA ACIDENTAL LIDERANÇA PROPOSITAL

Vive de momento em momento Busca sempre possuir uma vida


estruturada
Estar sempre apressado Estar sempre tranquilo
O planejamento é pouco Planejamento de qualidade
Não sabe fazer a diferença entre o Diferencia entre as coisas importantes
que é prioridade e o que é supérfluos e as que não são
Está sempre muito atarefado Planeja com eficácia o seu trabalho,
sem acúmulo de tarefas
O seu cronograma é determinado As prioridades são a base para o seu
sem muito planejamento cronograma
Tabela 4. Fonte- Adaptado: Addington. A caixa de areia e a arte de liderar. Belo Horizonte,
Betânia, 2011.

33
Desenvolvimento de atitudes positivas: As atitudes poderão mudar
qualquer situação, e quando existe um foco essas atitudes surgirão de forma
positiva correspondendo a melhores resultados, redução do estresse e
amplitude nos projetos. ´´Ninguém disse que boas decisões são sempre
simples, mas elas são necessárias para se alcançar o sucesso`` (MAXWELL,
2008, p.13).

Presume-se que as atitudes corretas diariamente são muito mais que


ações, trata-se de algo que fará com que o líder possa trabalhar com eficiência,
cooperando para recompensas futuras.

Liderar com excelência em uma visão estratégica significa saber-se o que


se busca para traçar os métodos para alcançar as metas. Trabalhando focando
nos objetivos almejados, para que novos horizontes se abram e a qualidade
esteja presente nos resultados.

2.3 Estresse Laboral

Com o avanço da tecnologia, o trabalho humano tem sofrido diversas


mudanças, tais mudanças tem afetado a natureza humana tanto física como
psicológica, causando distúrbio no estado normal do indivíduo.

De acordo com SELYE (1979), o estresse laboral é considerado o


resultado de algumas situações do trabalho que tem efeitos sobre a maioria
das pessoas em determinadas circunstâncias, estando ligado a medicina
psicossomática, descrevendo os sintomas sob o nome de (SGA) Síndrome
Geral de Adaptação, sendo considerado como a causa de muitas doenças.

Nesses termos, SERAFIM (apud Carvalho, 2004, p.122)

Vive-se hoje uma época moderna, progressista, onde a sucessão dos


fatos externos ocorrem com muita rapidez, obrigando o homem a
mexer no seu ritmo interno encontrando, muitas vezes, dificuldades
para elaborar seus conflitos. Enquanto a tecnologia avançada satisfaz
grande parte de suas necessidades materiais, fazendo praticamente
tudo pelo homem, por outro lado, provoca nele, muitas vezes,

34
consequências que podem ser negativas, deixando-o incapacitado de
resistir a tantos desgastes.

Desta maneira, percebe-se que o aumento excessivo do ritmo de trabalho


provocado pela pressão do tempo, como fatores internos e externos, tem
causado sérias consequências dentro do ambiente de trabalho. Logo, as
pessoas tem modificado o seu comportamento e com isso surgem as
repercussões psicológicas e sociológicas.

Segundo BACCARO (1997), os fatores estressantes no cotidiano do


trabalho podem ser classificados em três categorias: Físicos, Emocionais e
Sociais.

Fatores Físicos – estão relacionados com o ambiente interno, ou seja, a


instalação da empresa provocando calor, frio, barulho, luz muito forte ou muito
fraca, máquinas perigosas, etc. Contudo esses fatores poderão ser controlados
pelo líder que zela pelo bem estar dos seus trabalhadores.

Fatores Emocionais – Trata-se das tarefas de alto risco, riscos financeiros,


expectativas de aprovação ou desaprovação do seu superior, criando um certo
desconforto entre as pessoas.

Fatores Sociais – É a relação com os chefes, os colegas de trabalho, os


clientes, fornecedores e avaliação pelas atividades desempenhadas.

Nessa premissa, observa-se que muitos aspectos estão ligados ao


surgimento do estresse dentro do ambiente de trabalho, o qual prejudica tanto
líderes como liderados. E na formulação de estratégias, esse mal tem um
grande efeito negativo, a ponto das estratégias não ocorrerem como almejado
na solução das dificuldades.

2.3.1 Tipos de estresse laboral

Especialistas afirmam que nem todo estresse é prejudicial, um grau leve


serve para desencadear maior atenção do indivíduo com a sua saúde. Porém,

35
quando o estresse é considerado intenso, prejudica a atenção e
desenvolvimento das tarefas.

Estresse Objetivo: Trata-se de problemas causados pelo medo, situações


de ansiedade, irritabilidade e depressão por parte dos trabalhadores, ou seja,
as condições físicas do local de trabalho e o tipo de atividade contribuem para
o estresse psicológico. ALTHOUSE e HURRELL (1977).

Estresse Subjetivo: A pouca participação na tomada de decisões, a


ambiguidade do cargo, a insegurança e a má utilização dos conhecimentos e
das capacidades dos trabalhadores, estão correlacionados com a tensão e
insatisfação no trabalho, contribuindo para o aparecimento de sintomas
psicossomáticos nos trabalhadores de qualquer empresa. ARGYRIS, (1964) e
LIKERT, (1961).

Esse é um aspecto o qual o líder precisa dispor de atenção especial para


que as consequências negativas não afetam o ambiente de trabalho,
impedindo de realizar e alcançar melhores resultados.

2.3.2 Estresse e liderança

Esse é um aspecto que deve ser observado com maior atenção, pois o
líder estressado é capaz de transformar o sucesso de uma empresa em fator
negativo, sendo levado para decadências.

Uma pessoa trabalha produtivamente quando executa com


competência tarefas que trazem algum tipo de recompensa. Para
uma empresa atingir os seus objetivos, é necessário que se busque
um certo equilíbrio entre as necessidades de produção e os
interesses do funcionário, pois o próprio executivo pode sentir a
pressão como um componente normal do trabalho (Baccaro, 1997,
p.55).

Quando o líder está enfrentando esse problema também denominado de


´´mal do século`` o meio no qual ele estar inserido, será altamente afetado,
através das suas atitudes e decisões. Na formulação e implantação de

36
estratégias, o estresse influencia de modo negativo, pois uma pessoa
estressada é sempre atingida por sintomas os quais prejudicam a sua
produtividade, conforme mostra a tabela abaixo:

PRINCIPAIS SINTOMAS DO ESTRESSE

Sinais de cansaço Angústia Fala desordenada


Dor na coluna Esgotamento Melancolia

Irritação Sudorese intensa Aceleração do batimento


cardíaco
Mau humor Aflição Grande agitação
Perda da memória Dores de cabeça Roer unhas
frequente
Nó na garganta Medo Isolamento
Tabela 5. Fonte – Adaptado: Serafim. Administração de Recursos Humanos. São Paulo:
Pioneira Thonson Learning, 2004.

O mundo sofre atualmente constantes mudanças nas áreas


mercadológicas, sociais, econômicas e políticas. Essas mudanças interferem
direta ou indiretamente na vida das pessoas, sendo necessário estar sempre
em alerta para tais influências. Saber administrar tais fases será algo que
poderá contribuir com resultados positivos.

2.3.3 Fases do estresse

No mundo atual, percebe-se que o estresse tem atingido pessoas de


todas as classes sociais, o qual tem modificado o comportamento humano. Isto
ocorre devido as inúmeras pressões do meio em que se depara, deixando o
organismo em tensão e inquietude, pois ele é provocado por qualquer emoção
a qual pode ser positiva ou negativa, contudo, torna-se algo muito natural e
inevitável que acontece na vida das pessoas.

37
De acordo com Baccaro (1997), o estresse é uma reação emocional com
componentes psicológicos e físicos, que ocorrem na presença de qualquer
evento que confunda, amedronte ou excite a pessoa.

Essas reações acontecem em três fases diferentes que podem ser


classificadas como:
1ª – Fase de alerta: Esta é a fase inicial, quando se começa a ficar exposto aos
agentes estressores. Surgem algumas reações como, tensão muscular, mãos
frias e suadas, a respiração fica mais acelerada, o coração e os pulmões
aumentam o ritmo de funcionamento. Nesse período o estresse pode ser visto
de forma positiva, a pessoa tem condições para lutar e conseguir o equilíbrio
interno, a adrenalina no organismo é liberada sem excesso, tendo, portanto
mais energia e vitalidade.

2ª - Fase intermediária ou de resistência: O organismo está tentando conseguir


um maior equilíbrio, os sintomas da 1ª fase já passaram, porém começa
aparecer outros como, dificuldade com a memória e a sensação de mal-estar,
pois podem surgir diversas patologias e geralmente os órgãos mais afetados
são o estômago, a pele e o coração.

Começa então uma liberação muito grande de adrenalina na corrente


sanguínea, o indivíduo precisa adquirir novos hábitos saudáveis para que o
estresse seja administrado com sabedoria e evite que se torne prolongado,
prejudicando o seu desempenho no trabalho e nas demais áreas da vida.

3ª – Fase da exaustão: Nessa fase é preciso um cuidado maior por parte do


indivíduo. Muitos sintomas da 1ª fase persistem, além de outros, como insônia,
problemas estomacais e cardiovasculares, hipertensão arterial, dentre outras
manifestações. Torna-se necessário um tratamento especializado, pois esse
mal pode agredir tanto física, mental e emocional provocando doenças graves.

Faz-se necessário que o estresse seja identificado logo na 1ª fase, pois


a proporção que esse mal vai se evoluindo, dificulta cada vez a recuperação do
indivíduo. O que no início poderia ser visto como algo positivo se não for

38
tratado com seriedade torna-se sérias complexidades ultrapassando os limites
e condições do homem.

2.3.4 Métodos para reduzir o estresse

Baccaro (1997) apresenta um dos métodos mais promissores de que


dispõem os líderes para reduzir o estresse e aumentar a produtividade. Trata-
se de uma nova ciência chamada – Engenharia do Trabalho, a qual é realizada
através das seguintes etapas:

Definir os objetivos do trabalho: definir cada etapa das atividades assim


como conhecer as competências de cada membro da empresa para que seja
identificado quem está qualificado para exercer determinada função, é um dos
aspectos fundamentais para obter êxito nas estratégias formuladas e alcançar
retorno positivo.

Defina as condições de trabalho: É preciso conhecer o espaço físico,


limitações de tempo e horário assim como a forma que a atividade deverá ser
planejada e executada.

Otimize o equilíbrio produtividade / satisfação: analisa-se o


funcionamento da empresa e o desempenho do funcionário, isto é, identificar
as recompensas que ele espera alcançar da organização, assim como também
o que pode aumentar ou diminuir a sua pressão psicológica na realização das
tarefas.

Reesquematize o trabalho quando necessário: Torna-se fundamental


conhecer passo a passo de cada tarefa. No momento em que é identificado
que algo não está saindo conforme o planejado é preciso verificar os pontos
negativos e positivos para que sejam traçadas novas metas e possa ser
realizado de forma satisfatória.

39
Compartilhando desse assunto, Chiavenato (2004) apresenta algumas
providências capazes de reduzir o estresse. Veja a seguir:

Planejamento: disponha de tempo para planejar seus objetivos pessoais e


profissionais, organizando de forma criativa para que sejam alcançados no
tempo determinado. Deve ser evitado as tarefas repetitivas e monótonas, as
tarefas devem ser organizadas de forma que os trabalhadores possam mudar
de tarefas e manter contato uns com os outros.

Líderes de qualidade planejam suas ações, buscam melhores estratégias


através de planejamento para obter melhores resultados.

Exercício físico: um bom exercício ajuda a ter melhor qualidade de vida,


realizando suas tarefas com qualidade, motivação e excelência.

Biofeedback: é uma técnica terapêutica utilizada no tratamento de dores de


cabeça, pressão sanguínea elevada, tensão muscular e outros problemas que
podem prejudicar o crescimento pessoal e profissional do indivíduo.

Psicoterapia: com a ajuda de profissionais da área, existe uma variedade de


técnicas que poderão proporcionar um maior equilíbrio orgânico e psíquico os
quais farão da pessoa alguém mais preparado para vencer as diversidades que
surgem com o estresse.

Nessa perspectiva, observa-se que são vários os fatores responsáveis


pelo surgimento do estresse o qual prejudica o desenvolvimento das pessoas e
por consequências chega a atingir o crescimento do órgão do qual faz parte.
Pois, quando o líder estar vivendo situações estressantes, tende a realizar as
atividades com desmotivação, falta de interesse e qualidade, apresentando
baixo rendimento nos resultados organizacionais.

40
CAPÍTULO III
LIDERANDO COM EXCELÊNCIA EM UMA VISÃO
ESTRATÉGICA

´´Uma coisa é certa. Temos que fazer alguma coisa. Temos que fazer o melhor
que sabemos neste momento... se não der certo, podemos modificá-lo a
medida que avançamos`` (Franklin D. Roosevelt).

No decorrer deste capítulo, estaremos apresentando algumas


características relevantes para que haja liderança com excelência. Tratando de
assuntos claros e objetivos para a existência de líderes eficazes.

Liderar com excelência tem sido um desafio enfrentado por muitos líderes
atualmente. Isso acontece devido as grandes mudanças que ocorrem a todo
momento no âmbito organizacional, necessitando de um novo perfil por parte
da liderança que almeja alcançar bons resultados.

Diante desse contexto, entende-se que o líder que possui uma visão
estratégica, é o líder capaz de se superar através de algumas características
que o fazem possuir vantagens competitivas. Entre essas características
principais cita-se as seguintes:

3.1 Motivação
´´Se o homem não descobre algo pelo qual deve morrer, não está preparado
para viver`` (Martin Luther King).

A motivação é o elemento principal o qual nos impulsiona a enfrentar as


crises, tornando-as como fonte de energia para alcançar os objetivos.
´´Pessoas motivadas carregam dentro de si um sentimento de alegria, porque
amam o que fazem. Porém, quando a motivação é o resultado da alegria
produzida por um fato novo, é preciso ficar atento ao comportamento do
grupo`` (GONÇALVES, 2008, p.87).

41
Nessa perspectiva, pode-se compreender a importância da motivação na
vida do líder, mesmo sendo que a motivação é algo interno de cada pessoa,
mas passa a ser visto através do seu comportamento nas diversas situações.

Na obtenção de resultados positivos, o líder motivado possui uma visão


estratégica e busca a todo tempo desempenhar ações positivas. Sendo que
essas ações são percebidas através:

- do comprometimento com o seu trabalho;


- da criatividade dispensada para implantação de novos planos de ação;
- da inovação diante de um mercado competitivo;
- da busca por mudanças que beneficiam todo o grupo;
- da coragem para vencer os desafios e trabalhar por novas conquistas;
- da capacidade de identificar o potencial dos membros da equipe, colocando-
os para realizar cada atividade mediante as habilidades individuais.

(MAXWELL), 2006, P.113 mostra como muda o ambiente conforme a


colocação das pessoas.
A pessoa errada no lugar errado: Regressão; A pessoa errada no
lugar certo: Frustração; A pessoa certa no lugar errado:
Confusão; A pessoa certa no lugar certo: Progressão; As
pessoas certas nos lugares certos: Multiplicação.

Liderar significa possuir diferentes habilidades, mas principalmente


identificar cada melhoria a ser aplicada dentro do órgão. As necessidades
serão satisfeitas quando a motivação estiver presente constantemente nos que
pensam no funcionamento e desenvolvimento da empresa, permitindo novas
conquistas e incentivando-os a novos patamares.

3.2 Planejar as atividades

´´A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não
planejar``(John L. Backley).

42
Entre tantas características importantes as quais identificam o líder eficaz,
o planejamento surge como uma linha de frente para a formulação de novos
planos de ação na concretização de projetos.

CAMPUS (apud Gaby e Gaby 2012, p.40)

O Planejamento Estratégico, é um processo gerencial que diz


respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de
ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e
externas à organização e sua evolução esperada.

Tratando sobre esse assunto, (OLIVEIRA) 2013, p.4, informa que:

O planejamento estratégico corresponde ao estabelecimento de um


conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a
situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; é ainda,
um processo contínuo, um exercício mental que é executado pela
empresa, o qual pressupõe a necessidade de um processo decisório
que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e
implementação na empresa.

Deste modo, o planejamento positivo contribui diretamente com a


melhoria e crescimento de todo empreendimento, pois todas as atividades na
empresa deverão resultar de decisões e atitudes que visam melhorar o
desempenho sistemático da organização. Assim sendo, de uma visão
estratégica, o líder terá a possibilidade de concretizar diversos projetos
excelentes e alcançar resultados eficientes.

O mesmo autor (2013, p.5) salienta que ´´o processo de planejar envolve,
portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve
indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer, como,
quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde``.

São questionamentos indispensáveis para a realização do planejamento


eficiente e positivo o qual permite novas frentes de atividades, influenciando
diretamente no processo decisório. ´´Sem um plano não há maneira de saber
como chegar, aonde é necessário chegar. Os grandes líderes são hábeis
planejadores`` (Warren,2008, p. 43).

43
Planejar as atividades permite ao líder:

Alcançar com mais precisão os objetivos pretendidos;


redução do estresse quanto aos resultados;
especificação de situações futuras;
definição dos objetivos a curto, médio ou a longo prazo;
desenvolver um pensamento contínuo sobre o futuro, mediante a
avaliação de cursos de ações alternativas;
implicações futuras de decisões presentes.

Compartilhando dessa ideia, (ADDINGTON) 2011, p. 189, informa que

Pessoas que alcançam resultados significativos em seu trabalho


pensam diferente da maioria. Em vez de enfocarem atividades, elas
buscam resultados. Esses indivíduos identificam os objetivos que
desejam ver manifestados em sua vida, e então criam uma estratégia
para direcionar suas atividades em busca desses resultados.

Portanto, o planejamento é um processo o qual contribui para a melhoria


dos resultados estabelecidos, maximizando a utilização dos recursos
disponíveis e minimizando as deficiências existentes na empresa.

3.3 Aprender a aprender

Possuir a capacidade de adquirir novos conhecimentos fará grande


diferencial para uma gestão com mais excelência. A capacidade de aprender é
uma característica fundamental que diferencia o líder bem sucedido do líder
medíocre. Isto implica dizer que é preciso possuir uma mente aberta para
agregar novos conhecimentos os quais servirão como patamar para a
transformação de uma época, considerando que o crescimento é um processo
contínuo.

No artigo ´´Aprendendo a aprender: a persistência supera o talento`` o


Profº Paulo Campos, informa que ´´o núcleo de todo processo de aprendizado
é a transformação de ações ineficazes em ações eficazes``.

44
Ainda em conformidade com o mesmo autor no mesmo artigo, existem
quatro passos importantes que contribuem para desenvolver a habilidade de
aprender a aprender. Vejamos:

Assumir a responsabilidade de aumentar a sua competência: O líder


eficaz tomará a iniciativa para adquirir novos conhecimentos, requerendo
responsabilidade e compromisso com essa ação.

Reconhecer-se como principiante e permitir-se cometer erros: A busca


pela excelência ocorre em muitas ocasiões a existência de erros. Isto servirá
como um meio de aprendizagem, pois errar é também uma forma de aprender
a aprender.

Busque ajuda de alguém dando-lhe permissão para ajudá-lo: Aceitar


ajuda de alguém no processo de aprendizagem é uma maneira eficiente de
estar adquirindo novos conhecimentos. Isto permite uma aprendizagem através
de experiências, informações e dados que compõem os pontos relevantes para
a conquista da excelência.

Dedique tempo e recursos para a prática: A dedicação e perseverança


para aprender é sempre um ponto capaz de contribuir com as novas formas de
aprendizagem, pois o líder de qualidade não visa simplesmente a utilização de
ferramentas, mas visa o aprimoramento dos conhecimentos na busca de novas
conquistas.

Sobre esse assunto, (MAXWELL) 2011, p. 142 afirma que:

Se quer liderar, precisa aprender. Se pretende continuar liderando,


não pode parar de aprender. Isso garantirá sua disposição de
continuar buscando realizações cada vez maiores, e ajudará a manter
a credibilidade diante das pessoas que seguem sua liderança.

Aprender a aprender é um processo que mantêm o sucesso, sendo visto


como essencial para a eficácia do líder.

45
3.4 Busca constante pela excelência

Dentro da gestão estratégica, um dos aspectos de grande relevância é


trabalhar com a visão de alcançar a excelência em todas as ações da
liderança. Isto requer uma concentração de esforços diariamente com a
finalidade de melhorias contínuas.

No processo de liderança os objetivos serão alcançados com o apoio de


toda a equipe, pois o líder não lidera sozinho, precisará sempre da contribuição
das pessoas.

(ADDINGTON) 2011, P. 123, informa o seguinte:

Bons líderes não se concentram mais em como eles pessoalmente


fariam determinada atividade, mas se dedicam a capacitar outras
pessoas habilidosas para realizar essas tarefas em congruência com
seus dons e talentos. Bons líderes não se envolvem mais com todos
os detalhes, e passam a definir as linhas gerais do trabalho,
permitindo que outros se ocupam das minúcias.

No processo da gestão com excelência, é fundamental que o líder tenha


uma equipe capacitada, que compreenda a sua visão para tornar concreto
todos os projetos da organização.

Abaixo, cita-se alguns aspectos fundamentais para a realização do trabalho


com excelência, vejamos:

Começar pelo seu próprio desenvolvimento pessoal: Líderes de


qualidade buscam garantir de maneira intencional o seu crescimento,
renovando os seus conhecimentos e buscando sempre um equilíbrio
emocional, intelectual e profissional.

Liderar com uma visão estratégica: Entender a importância do trabalho


dentro de uma visão estratégica ajuda a desenvolver a excelência para a
organização e seus envolvidos.

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Equipe comprometida e preparada: Diante desse cenário, a equipe
preparada e capacitada para realizar seu trabalho com estratégias visando os
melhores resultados.

Preparar os líderes em potencial: As pessoas devem ser preparadas para


o trabalho atual como futuro, de modo que esses novos líderes darão
prosseguimento aquilo que o líder almeja para um determinado período.

Melhor aproveitamento dos recursos (tempo, financeiro, mão de obra,


etc.): A excelência vai acontecer quando todos os envolvidos no processo, mas
principalmente o líder possuir a capacidade para administrar com êxito todos os
recursos disponíveis para que sejam evitados desperdícios e haja maior e
melhor aproveitamento dos mesmos.

´´A excelência a superioridade da qualidade, é aquilo que é primoroso,


perfeito, exímio, distinto e magnífico`` (Gaby e Gaby, 2012, p.61). A excelência
maximiza as oportunidades dentro de um processo proativo, permitindo a
multiplicação e inovação de novas formas de trabalhos, com a intenção de
agregar valores que beneficiam o crescimento da organização como também
dos seus envolvidos.

3.5 Atitudes Proativas

´´O segredo do sucesso não é prever o futuro. É preparar-se para um futuro


que não pode ser previsto`` (Michel Hammer).

A pro-atividade é uma característica indispensável para obter com


excelência a realização da missão e conseguir alcançar a visão. Sendo
proativo é possível transformar os momentos de crise em oportunidades de
sucesso, levando em consideração que as atitudes proativas são base para
uma liderança estruturada.

(ADDINGTON) 2011, p. 203 cita que as atitudes proativas está

47
No compromisso de pensar a respeito do que precisa ser feito e na
maneira de realizar o trabalho. Essa é a diferença entre uma vida
acidental e uma vida proposital. Isso pode ser penoso para algumas
pessoas que não estão acostumadas a um planejamento detalhado.
No entanto elas acabam se acostumando, e os resultados serão
melhores.

Dentro desse ponto de vista a pro-atividade permite ao líder uma visão


mais ampla de encontrar soluções adequadas e ideias para desenvolver ações
eficazes e com qualidade dentro de todo processo e sistema organizacional.

Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, ´´pro-atividade é o


comportamento de antecipação e de responsabilização pelas próprias escolhas
e ações frente às situações impostas pelo meio``.

Ainda em consonância com a mesma fonte, o uso da palavra proativo foi


limitado ao domínio da psicologia experimental na década de 1930, tendo
maior formação teórica nos campos de concentração nazistas, onde Viktor
Frankl, perdeu sua família, mas decidiu que mesmo nas piores circunstâncias,
há sempre uma solução, agindo com criatividade.

Líderes proativos buscam sempre oportunidades de mudanças;


planejamento na execução dos projetos, superando com êxito os obstáculos
que surgem diariamente.

48
CONCLUSÃO

Atualmente a necessidade de liderar dentro de uma visão estratégica,


surge como parte de um processo capaz de definir com muita precisão os
recursos a serem tomados pela liderança para melhor desenvolvimento da
organização.

Líderes estratégicos buscam desempenhar ações proativas com o objetivo


de alavancar os seus empreendimentos. Isto requer comprometimento,
determinação, coragem, planejamento, conhecimento da real situação, entre
outros. Sendo assim, a gestão estratégica surge como uma ferramenta
relevante no alcance dos resultados organizacionais.

Para (OLIVEIRA), 2013, P.68

É interessante utilizar de forma ampla e intensa, o debate das frases


da visão e dos valores da empresa para despertar o pensamento
estratégico dos executivos e profissionais da empresa. Sendo este a
postura do executivo voltada para a otimização interativa da empresa
com o ambiente externo e não controlável em tempo real.

Deste modo, o líder deve possuir a capacidade para observar todos os


elementos capazes de influenciar o desenvolvimento empresarial na
formulação e implantação de cada estratégia, tais como: pontos fortes, pontos
fracos, oportunidades e ameaças, podendo estes ser considerados como o
diagnóstico estratégico em todo o processo interno e externo da organização.

Ainda segundo o mesmo autor, 2013, p. 194


Uma empresa pode ou não ter uma ou mais estratégias explícitas,
mas, seguramente, tem um perfil estratégico, que se baseia nas
diversas ações que adota e na forma como define seus propósitos e
sua postura estratégica perante o ambiente empresarial.

Com referência a esse assunto, pode-se compreender que o sucesso de


uma organização acontecerá quando a liderança possuir a habilidade de

49
identificar quais as reais necessidades que tal órgão está enfrentando, e então
implantar estratégias que permitam a satisfação das mesmas.

50
BIBLIOGRAFIA

ADDINGTON, T.J, A caixa de areia e a arte de liderar . 1ª edição, Belo


Horizonte, Betânia, 2011.

ADDINGTON, T.J, Líderes de Alto Impacto. 1ª da edição, Belo


Horizonte: Betânia, 2012.

BACCARO, Archimedes Baccaro, Vencendo o estresse: como detectá-lo


e superá-lo. 6ª edição, Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.

CALDAS, Rogério Caldas, A vida é um combate, sucesso é dor: Manual


de sobrevivência para um mercado de alta competição. Recife:
Markação, 2003.

CHIAVENATO, Idalberto Chiavenato, Administração de empresas: uma


abordagem contingencial. 3ª edição, São Paulo: Makron Books, 1994.

CHIAVENATO, Idalberto Chiavenato, Gestão de pessoas e o novo papel


dos Recursos Humanos nas organizações. 2ª edição, Rio de Janeiro:
Elsivier, 2004.

GONÇALVES, Josué Gonçalves, 37 Qualidades do líder que ninguém


esquece. 1ª edição, São Paulo: Mensagem Para Todos, 2008.

GABY e GABY, Eliel Gaby e Wagner Gaby, Planejamento e Gestão


Eclesiástica. 1ª edição, Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

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JONES, Laurie Beth Jones, Jesus, o maior líder que já existiu. Rio de
Janeiro: Sextante, 2006.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru Maximiano, Introdução a


Administração. 5ª edição. São Paulo: Atlas S.A, 2000.

51
MAXWELL, John C. Maxwell, Segredos da Capacitação. São Paulo:
Mundo Cristão, 2006.

MAXWELL, John C. Maxwell, Faça o hoje valer a pena: o segredo do


seu sucesso é determinado por sua agenda diária. 1ª edição, Belo
Horizonte: Bello Publicações, 2008.

MAXWELL, John C. Maxwell, O livro de ouro da liderança. 2ª edição, Rio


de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2011.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira, Planejamento


Estratégico. 31ª edição, São Paulo: Atlas S.A, 2013.

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Site: Student. Dei.uc./ gestão – acesso 10/ 02/ 2014

Site: www.rh.com .br: artigo ´´a importância da visão estratégica /


Jerônimo Mendes. Acesso 20/04/2014

Site: http:// qwiki.com. Acesso 10/06/2014

Site: http:// www.administradores.com.br / artigo: O profissional proativo


e reativo. Onde você se enquadra? Autor: Ladmir Carvalho. Acesso
10/06/2014.

Site: http: // exame.abril.com.br / artigo: aprendendo a aprender: a


persistência supera o talento. Autor: Prof. Paulo Campos. Acesso
10/06/2014.

52
WARREN, Rick Warren, Liderança com propósitos: princípios eficazes
para o líder no século XXI. 1ª edição, São Paulo: Vida, 2008.

53
ANEXOS
Índice de anexos

Anexo 1 >> Títulos de tabelas;


Anexo 2 >> Formulário de estabelecimento de estratégias;
Anexo 3 >> Formulário de estabelecimento da prioridade das estratégias;
Anexo 4 >> Formulário de avaliação de estratégias;

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ANEXO 1

Títulos de tabelas:

Tabela 1: Tipos de influência, página 12;

Tabela 2: Tipos de estratégias segundo Thompson e McEwen (classificação


e subdivisão), página 21;

Tabela 3: Componentes que envolvem empresa, organização, instituição,


Departamento, etc. página 26;

Tabela 4: Liderança Acidental x Liderança Proposital, página 31;

Tabela 5: Principais sintomas do estresse, página 35.

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ANEXO 2

Formulário de estabelecimento de estratégias

Planos Estabelecimento de Data ___ / ___/__ Nº


estratégias

Fonte: Oliveira, Planejamento Estratégico; 31ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.

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ANEXO 3

Formulário de estabelecimento da prioridade das estratégias

Planos Prioridade das estratégias Data Nº


__ / __/ __
Nº Estratégia Objetivo Prioridade Justificativa
correlacionado

Fonte: Oliveira, Planejamento Estratégico; 31ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.

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ANEXO 4

Formulário de avaliação de estratégias

Planos Avaliação de estratégias Data Nº


__ / __/ __
Objetivo ou
Nº Estratégia desafio Resultados Comentários
correlacionado apresentados

Fonte: Oliveira, Planejamento Estratégico; 31ª edição. São Paulo: Atlas, 2013.

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