Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LIMITES
SUMÁRIO
1.1- Introdução
Exemplos:
.
Para x diferente de 1, f pode ser simplificada e reescrita de forma mais simples.
3- Considere a sequência
x y
2,5 2,25
2,6 2,76
2,7 3,29
2,8 3,84
2,9 4,41
3,2 6,24
3,1 5,61
Sendo que o domínio de f(x) é o conjunto dos números reais, que f(3)=5
e que os valores de f(x) se aproximam de 5 (conforme mostra a tabela), para
valores de x próximos de 3, então
.
b) Considere a função f: R → R, tal que:
x y
2,7 4,7
2,8 4,8
2,9 4,9
3,3 10,89
3,2 10,24
3,1 9,61
Temos que:
Quando x tende a 3, com valores menores de 3, ou seja, pela esquerda,
o limite é 5.
Quando x tende a 3, com valores maiores de, ou seja, pela direita, o
limite é 9.
Nesse caso, não existe o limite de f(x) quando x tende a 3, embora f(x)
seja definida para x = 3. Para que o limite de f(x) exista, é necessário que
f(x) se aproxime de um mesmo número, seja pela esquerda ou pela direita.
Observe que:
Quando x tende a 2 para valores menores que 2, isto é, pela esquerda,
o limite de f(x) é 2.
Quando x tende a 2 para valores maiores que 2, ou seja, pela direita, o
limite de f(x) é 2.
Nesse caso , existe o limite de f(x), quando x tende a 2, mesmo que a
função não esteja definida para x = 2.
a) ( ) ( )
b) ( ) ( )
c)
d)
e) ( ) ( )
as sequências (xn) e (yn) pode-se formar as sequências (xn ± yn), (xn . yn) e ( ) no
quociente yn ≠ 0.
Definição 2: Uma sequência (xn) é dita limitada, se existe c > 0 tal que |x | < c,
para todo n . Quando uma sequência (xn) não é limitada, pode-se dizer
que ela é ilimitada.
Definição 3: Uma sequência (xn) será dita decrescente se xn + 1 < xn para todo
n . Uma sequência será não crescente se xn + 1 ≤ xn, para todo n .
Por exemplo, a sequência ( ) é classificada como não
crescente, pois tem a propriedade xn + 1 ≤ xn para todo n , mas não pode ser
decrescente, pois não satisfaz à condição xn + 1 < xn para todo n.
c) ( ) sequência decrescente
d) sequência decrescente
e) ( 1,0, 1,0, 1,0, 1,0,...) sequência não monótona
Definição 5: Subsequência
Dada uma sequência (xn) nϵ N de números reais, uma subsequência de
(xn) é a restrição da função x que define (xn) a um subconjunto infinito
1 = {n1< n2 < n3 < ... < nk < ...}. Denota-se a subsequência por (xn) n ϵ N1 , ou
(xn1< xn2 < xn3 < ... < xnk < ...) ou ainda (xni) i ϵ N .
2- Considere a sequência:
Exercícios
a)
b)
c)
Gabarito
Rascunho:
Monotonicidade de xn
Ou
a)
( ) ( )
x1 = 1, x2 = 1 + , x3 = 1 + , x4 = 1 +
b)
( ) ( )
c)
( ) ( )
b)
c)
d)
Gabarito
a) ( ) ( )
b) ( )
c) ( )
d)
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Determinação do domínio:
Simplificação da função
. logo a função
Verificação gráfica
( ) ( )
Simplificação
Análise gráfica
Observa-se que quando x tende a 1 o valor de y tende a 3, ou seja,
, pois o que importa é o comportamento da função quando se
aproxima de 1 e não o que ocorre com a função quando x = 1.
Diz-se que o limite da função f(x) quando x tende a “a” é igual ao número
real L se, e somente se, os números reais f(x) para os infinitos valores de x
permanecem próximos a L, sempre que x estiver muito próximo de “a”.
Indica-se .
Exemplo: .
2) Limite da soma.
[ ]
Exemplo:
[ ]
3) Limite da diferença.
[ ]
Exemplo:
[ ]
4) Limite do produto
[ ]
Exemplo:
5) Limite do quociente
[ ]
Exemplo:
[ ]
[ ]
Exemplo:
( )
7) Limite da raiz
√ √ √
Exemplo:
√ √ √
Exercícios
1- Calcule os limites utilizando as propriedades estudadas para justificar os
cálculos.
Se “x” se aproxima de “a” por meio de valores menores que “a” ou pela
sua esquerda, denota-se:
.
O limite de f(x) para x→a existe se, e somente se, os limites laterais à direita e
à esquerda são iguais, ou seja:
Se
Se
Exemplos:
b) Determine e , se existirem.
Como sgn = –1 se x < 0 e sgn = 1 se x > 0, tem – se
Obs.: ≠ . Como os limites à esquerda e à direita não
são iguais, o limite bilateral não existe.
b) Calcule , se existir.
Como
.
Assim sendo, quando x tende a 2 pela direita ou pela esquerda, f(x)
cresce sem limites e pode – se escrever que
.
Dos dados apresentados nas Tabelas 1 e 2 pode – se esboçar o gráfico
a seguir.
Observa –se que ambos os “ramos” da curva aproximam –se da reta
pontilhada x = 2, quando x cresce indefinidamente. Essa reta pontilhada é
denominada de assíntota vertical.
Esboço do gráfico:
Esboço do gráfico:
Observar que:
Prova: (i) Precisa –se mostrar que para todo N > 0 existe tal que
Exemplos:
Exemplos:
II- O Teorema de Limite, a seguir, trata do limite de uma função racional para a
qual o limite do denominador é 0 e o limite do numerador é uma constante não-
nula.
Prova: (i)
Para provar que é necessário mostrar que para todo N >0 existe um tal que
se
Aplicando
Aplicando o Teorema II, pode – se obter uma indicação de que o resultado será
+ ou , tomando um valor adequado de x próximo de a para assegurar de que
o quaociente é positivo ou negativo .
Exemplos:
1-Calcule.
Solução:
Então,
Solução:
Logo:
2- Ache.
Solução:
Solução:
3-Calcule.
Solução:
Exemplo:
b) , sendo x ≠ 3
Do gráfico temos,
e . Assim, não existe .
Fazendo x tender a e x tender a , temos e
c) | | , sendo x ≠ 0.
; ;
Exemplos:
Revisando: Limites Envolvendo Infinitos
Exemplo:
Introdução
Suponhamos que f(x) ≤ g(x) ≤ h(x) e que exista r > 0, tal que ,
Demonstração:
se então (2)
Tomemos .
Então se , temos
Exemplo:
Calcular √ √
Exemplos:
i)Calcular , sendo {
Solução:
ii)Calcular
Solução:
iii) Calcular
Solução:
Solução:
a)
b)
c)
x sen x
de 1. Assim, temos .
Exemplos:
c) Calcular
( ) e ( )
Gráfico Cartesiano de f
Exemplos:
c) Determinar
Solução:
d)
Solução:
Exercícios:
4.1-Conceito de Continuidade
Obs.: Dessa forma, a existência de reta tangente ao gráfico de uma função num
ponto de seu domínio acarreta necessariamente na continuidade da função
nesse ponto.
Por hipótese, temos que f é derivável num ponto x0 de seu domínio, ou seja,
existe
existe .
Demonstração:
que .
Vejamos então:
Por outro lado, f é contínua para todo x>0 ou x<0. Além disso, como 0 pertence
Observe que as funções h(x) e p(x) são descontínuas, pois existe uma
interrupção em x = 2 ( as funções “dão um salto” em x = 2). Nesse caso,
também dizemos que as funções h(x) e p(x) são descontínuas em x = 2 ( e
apenas em x = 2). Diferente do caso 1, as funções estão definidas em x = 2 e,
portanto, x = 2 faz parte do Domínio. Escrevemos então:
Exemplos:
1) Considere a função
Solução:
Temos:
x=0
x=e
Temos:
f(e)=ln e=1
pois
e .
.
2) Invente uma função definida por partes - três ou quatro - como no exemplo
anterior, que seja contínua no domínio.
Solução:
b)
x=1
Temos: g(-1)=0
sendo que
e
o que garante que , ou seja, g é contínua em x=1.
x=0
Temos: g(0)=1
sendo que
Solução:
Pela maneira como foi definida a função, f(1) = a + b + c e, para que f seja
contínua em x = 1, é necessário que a + b + c = m + n. Essa condição garante
que ,isto é, f é contínua em x = 1.
Lembretes:
4) Verifique a continuidade das funções abaixo, nos pontos indicados.
i) ; x = 0.
Solução:
(a) ∄ f(0). Assim, a primeira condição de continuidade já não é satisfeita, o que
implica que f não é contínua em x = 0. Observe a descontinuidade no gráfico.
ii) ;x=–1
Solução:
iii)
Solução:
Então,
Exemplos:
2.
3.
Resumindo:
Exemplo:
descontinuidade.
Solução:
Como
, temos que o que indica que a função é
contínua no ponto x = 3.
Para k ≤ 3,
Demonstração:
Demonstração:
e
4.6-
Composição e Continuidade
Demonstração:
Exemplo:
{ no ponto 2.
Solução:
Temos
f(2) = 2 + sen 2π = 2
Então f é contínua em x = 2.
Lembretes: Propriedades dos Limites Infinitos
Avaliação B1
Cursista: ________________________________________________________
1ª Questão: Calcular
a)
b)
c)
d)
√
3ª Questão: Calcule o seguinte limite: .
| |
a)
b)
( )
5ª Questão: Calcule .
Avaliação B2
Cursista:_______________________________________________________
1ª Questão: Determinar.
a)
b)
2ª Questão: Calcular
3ª Questão: Calcular.
a)
b)
c)
A) 4 B) C) D) E)
a) b)