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• Estudo do mercado
• Definição e descrição do processo de produção
• Definição da localização geográfica
Os contratos: a contratação das firmas especializadas pode ser feita diretamente pela empresa
ou mediante contratação de serviços a terceiros
Tipos de contratos:
• Compras de obra
• Compras técnicas
Dentre os índices normalmente utilizados no dimensionamento das obras cabe citar:
Na construção:
Estes estímulos podem vir de diversas formar, como exemplo temos a isenção/redução
de impostos e incentivos fiscais ou financeiros oferecidos pelo município. Condições
desfavoráveis também são observadas como, políticas antipoluição e áreas com restrição de
gabarito.
Indústrias que produzem produtos com baixo custo por unidade de peso ou de
volume dependerão muito mais do fator transporte. A medida que se aumenta o valor
por unidade, aumenta-se a importância dos demais fatores de produção.
O custo do seguro das instalações será mais baixo se esta estiver próxima a um
grande centro urbano ou em uma área servida por um corpo de bombeiros. Como
desvantagens devem-se considerar os riscos de espionagem industrial por parte das
concorrentes vizinhas e ainda o gasto com a possível competição salarial (que ocorre
em ocasiões de carência de mão-de-obra).
Na prática, alguns fatores devem ser suprimidos, de forma que o ponto definido pela
análise teórica coincida com o ponto de origem de um dos insumos ou de destino dos
produtos acabados.
O processo de escolha do terreno deve ter inicio com a definição aproximada da área
livre requerida e com a listagem dos requisitos mínimos que o terreno deverá apresentar,
principalmente quanto:
1. Relevo e declividade;
4. Serviços públicos;
5. Insumos industriais.
Insumos industriais, tais como água, energia elétrica e combustíveis deverão, tanto
quanto possível, ser obtidos na divisa da fronteira.
A mais importante decisão de quem projeta uma indústria, uma vez definida sua
localização e depois de feitos os levantamentos dos dados básicos para o projeto, será definir
o arranjo mais adequado de homens, máquinas e materiais sobre uma determinada área física,
dispondo esses elementos de forma a minimizar os transportes, eliminar os pontos críticos da
produção e suprimir as demoras desnecessárias entre várias operações da fabricação.
Para tomar tais decisões é preciso ter conhecimentos acerca do processo adotado, das
linhas de produção presentes e futuras, da instalação proposta e seus pontos críticos, da
legislação vigente, dos aspectos da segurança do trabalho, prevenção de acidentes e sinistros e
das condições de conforto e higiene do operador.
Primeiramente, cria-se uma tabela que liste as várias operações pelas quais deverá
passar cada produto e um quadro com as respectivas relações (elos) com as operações vizinhas
(ver quadros 3.2 e 3.3). A soma dos elos que ligam cada unidade às demais nos dá a maior ou
menor importância de cada unidade nos ciclos de fabricação dos produtos.
Com tal ciclo, podemos organizar uma ordenação seqüencial das operações de
produção, que relaciona os itens produzidos às operações executadas, ordenando-se as
operações necessárias a cada item na seqüência em que são realizadas (ver quadro 3.6)
Agora se deve determinar o tempo requerido por cada operação. Faz-se um quadro de
cargas mensais, onde consta o número necessário de horas de trabalho em um mês para cada
operação e para cada item de produção. Ainda neste quadro, determinamos o número de
equipamentos ou de postos de trabalho paralelos para cada tipo de operação com base na
suposição de que a indústria funcione em regime de um turno, operando efetivamente à
média de 180 horas por mês (ver quadro 3.7).
Como teste, pode-se abster o produto que mais contribui para alongar a seqüência,
observando o comportamento de tal produto excluído. Sua fabricação se fará com retornos a
operações anteriores, seguindo um fluxo que muitas vezes se oporá ao fluxo das demais linhas
de produção. Poder-se-á concluir da conveniência de manter esse produto em fabricação junto
aos demais, ou de produzi-lo isoladamente sem que interfira com as demais linhas de
produção.
Baseia-se na formação de uma matriz, cujas colunas registram os pontos de destino dos
materiais e cujas linhas registram seus pontos de origem. Os dois tipos de pontos (de origem e
destino) são geralmente postos de trabalho, equipamentos ou seções, e os denominaremos de
“unidades de instalação” em nosso estudo.
4) O arranjo físico ideal será aquele em que todos os valores dos transportes sejam
lançados na primeira série de casas acima da diagonal, significando isto que a produção se
desenrola sem transportes em contracorrente e que não inclui saltos de operação.
É importante que o arranjo físico atenda aos reclamos dos futuros usuários da
instalação. O uso de modelos em escala permite que idéias se façam ouvir em diversas fases
do projeto e do estudo do arranjo físico.
A=Ap+Ag+Ae
9) Se for adotada uma estrutura pré-moldada de concreto, deverão ser previstas nas
vigas e pilares, no ato da fabricação dessas peças, chumbadores, ferros de espera ou canaletas
com encaixes tipo “cauda de andorinha”, que possibilitem a fixação futura de braçadeiras para
sustentação de tubulações, eletrodutos, luminárias.
- Na climatização do ambiente;
- Na iluminação do ambiente;
- Na insonorizacão do ambiente;
- Estrutura;
- Cobertura;
- Tapamento;
- Piso;
- Fundações.
Para uma definição simplificada temos que a instalação deve ser funcional. A utilização
de materiais padronizados, modulados e de fabricação dispensa a mão-de-obra especializada
na montagem.
8.2 – Estruturas
O projeto, que começa com a marcação dos esforços presentes, considerando os
carregamentos estáticos e dinâmicos, o próprio peso da estrutura. Será finalizado com o tipo
de estrutura e dos materiais nela utilizados.
Estruturas de concreto:
Tem uma ótima relação custo/benefício, com boa resistência mecânica, baixa
inércia e baixo custo de manutenção. Mas não são recomendadas para altas
temperaturas.
Estruturas de aço:
Estruturas de madeira:
Estrutura de alumínio:
Indicações e Considerações:
Estruturas em arco: são as que melhor atendem às necessidades de grandes vãos e sua
faixa mais econômica se situa acima dos 20 m de vão, com afastamento entre os arcos
de 5 a 8 m.
Estruturas em duas águas: atendem com vantagem à faixa de 10 a 25 m de vão, com o
afastamento mais usado de 6m entre pórticos ou quadros.
Estruturas e m Shed: utilizadas para vãos que não excedam 20m, permitindo grandes
afastamento entre os pilares no sentido longitudinal, o que facilita a elaboração do
espaço físico.
Estruturas em concreto: são as mais pesadas e volumosas, não são indicadas para
grandes vãos,salvo no caso de peças protendidas.Solução: Adotar estruturam com
pilares e vigas de concreto e tesouras metálicas.
Recomendação: Em pontes rolantes usar vigas de apoio, mesmo que sejam metálicas e a
estrutura de concreto, pois as vigas de concreto não absorvem vibrações e impactos
causados pela operação da ponte.
8.7. Coberturas
3.Telhas de alumínio
Características: baixo peso, capacidade de refletir mais de 80% de calor de radiante
incidente, este valor é aumentado para 90% quando se reveste internamente com
espuma de poliestireno.
Dimensões limitadas pelas condições de transporte.
8.Domos plásticos:
Características: Montagem pode ser feito sobre a própria laje, são usados em tetos planos
com intercalações.Podem ser retangulares,circulares ou quadrados.
No projeto das edificações industriais e com vistas à segurança dos operadores, deve-se ainda
ter sempre presentes os seguintes pontos:
As saídas devem ser de tal forma distribuídas e dimensionadas que os operadores
possam deixar o local de trabalho, e momentos de perigo,com toda segurança
As portas nunca deverão ter menos que 1,20 de passagem livre e sempre abrirão no
sentido de evacuação do recinto ou então ser do tipo corrediço dimensional.Ao se
abrirem, entretanto, as portas não deverão bloquear as vias de circulação,
principalmente escadas
As portas verticais, as de enrolar e as giratórias são proibidas nas divisões internas da
edificação industrial
2.Alvenaria de tijolos:
É um tipo de fechamento somente econômico para pequenas alturas devido ao seu grande
peso próprio.Pode ser feitos de tijolos maciços ou tijolos furados, ligados com argamassa.
O material do tijolo é usualmente o barro cozido ou concreto vibrado.
Exigências:
Resistência mecânica ao esmagamento, ao choque ,às vibrações,à abrasão, etc
Resistência a agentes químicos e físicos – óleos, solventes vapores, ácidos,calor, luz
umidade....
Segurança – incombustibilidade, características antiderrapantes,...
Higiene e conforto –estabilidade física e química, não descorando,não libertando
poeiras e odores,...
Fácil manutenção – facilidade de limpeza, possibilidade de reparos localizados,...
Essas exigências não estarão sempre atendidas,em sua totalidade, pelas características de um
determinado piso.Conjugando-se, entretanto, as propriedades de material de revestimento de
um piso com as características de sua base, pode-se chegar a soluções satisfatórias para todos
os casos usuais de aplicação industrial.
A execução do piso é normalmente feita sobre o leito do terreno compactado, sobre o qual se
aplica a base do piso.A base pode ser flexível ou rígida.Bases flexíveis são a areia, a brita e as
misturas betuminosas.A base rígida é usualmente o concreto, podendo ser armado ou não.
Concreto:
O tipo clássico de piso industrial é o piso monolítico de concreto, sem revestimento especial,
com a base e o revestimento intimamente ligados e constituídos do mesmo material, variando
apenas sua granulometria.
Neste tipo de piso é importante a previsão de juntas de dilatação. As juntas(medeiras,
látex,...)devem prevenir as trincas ou fissuras, o desalinhamento entre as placas e a
penetração de umidade.
É pouco resistente aos ácidos e óleos, o que pode ser contornado em parte com a utilização de
cimentos aluminosos.
O acabamento da superfície de um piso de concreto pode ser áspero(antiderrapante) ou
liso(fácil de limpar).
A grande desvantagem do revestimento de concreto é a tendência de formação de poeira.
A fim de conferir ao concreto melhor resistência ao desgaste e para contornar a desvantagem
de formação de poeira, pode-se fazer alguns tratamentos de superfície como:
Asfalto:
A pavimentação asfáltica é obtida pela aplicação a quente ou a frio, de uma mistura de asfalto
e agregados sobre uma base de concreto ou de brita.
É flexível e aconselhável para locais de tráfego intenso e sujeitos a grandes desgastes.É
impermeável, com boas características de absorção de choques, ruídos e vibrações, não dando
origem a poeiras agressivas e resistindo bem aos agentes químicos, exceto aqueles que atuem
sobre o betume.
Pode ter acabamento liso o antiderrapante.
Revestimento de Brita
Possui propriedades de isolamento, incombustibilidade e relativa permeabilidade à águas e
líquidos em geral – aplicação em áreas externas, não submetidas diretamente ao trafego de
veículos.
Fundações