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Artigo 1031, isso aqui é para você apurar o valor que será devido ao sócio em

razão da ... da sua cota, que a gente viu em que algumas situações, o sócio pode ser
destituído da sociedade, e como se trata de uma sociedade, cuja figura do sócio é
importante, não dá para aceitar sem a concordância dos demais, que um terceiro entre numa
sociedade. Você tem que vender aquilo. Como vai vender? Como vai liquidar aquilo? Você
tem pagar ao sócio, que vai ser excluído. O artigo 1031 prevê justamente essa ........ que vai
ser levantado um balanço especial para fins do computo do valor devido ao sócio que vai
ser excluído, vai ter que calcular o valor daquela cota.
Parágrafo primeiro. Lógico que ele vai ser excluído, a cota dele vai ser
liquidada, o capital vai ser reduzido, é matemática, você reduz na proporção daquele que
foi excluído. “salvo...pode ser que os demais sócios tenham interesse na manutenção do
capital social e queiram preservar a sua intangibilidade e sua integridade e com isso
deposite o valor daquela cota do sócio que vai ser excluído.
Parágrafo segundo. Sei lá o pagamento pode ser feito com outros bens, com um
imóvel, um carro.
Artigo 1032, via basicamente tratar da responsabilidade daquele que se retira da
sociedade. Isso é importante lembrar, digo isso mais uma vez, que as regras das sociedades
simples, também são aplicadas em relação a outros tipos de sociedades, também tem
aplicação, em relação as sociedade limitadas que a gente conhece em maior número no
Brasil. “retirada,.... é caso de subsistência da responsabilidade, mesmo após a retirada do
sócio da sociedade.

SOCIEDADE EM NOME COLETIVO

O que é mais marcante nessa sociedade é o fato de que os sócios respondem de


forma solidária e ilimitadamente. Solidária porque cada sócio pode responder por toda a
dívida e depois recupera dos demais. Ilimitada porque responde com seu patrimônio. Não
há limitação em razão do valor da contribuição. Primeiro respondem os bens da sociedade,
sendo insuficientes, a dos particulares dos sócios. Perante terceiros os sócios dessa
sociedade respondem ilimitadamente, no entanto os sócios da sociedade coletiva podem
criar uma regra que modifica a responsabilidade de cada um nas relações entre os sócios,
não sei se deu para entender, nas relações com terceiros, não adiante respondem de forma
ilimitada, senão não seria sociedade em nome coletivo, entre eles, podem fixar regras do
tipo, só respondem até 1.000.000 milhão de reais, acima não respondem mais do que isso.
Se a divida é de 10.000.000 milhões, vai pagar ao terceiro que cobrou, mas vai recuperar
dos demais sócios os 9.000.0000 milhões. Isso pode acontecer. Pode haver limitação na
responsabilidade, mas na relação entre os sócios. Nunca na relação com terceiro.
Artigo 1039, já começa com uma informação importante, “somente pessoas
físicas, podem tomar parte na sociedade em nome coletivo”..., isso não existia na
sociedade simples. Pessoas jurídicas também poderiam tomar parte na sociedades ...
“respondendo..
Parágrafo único. “...terceiros” isso até já comentei, “podem.... podem entre si,
não perante terceiro. Perante terceiro sempre responde de forma ilimitada. Entre si, de
forma limita.
Artigo 1040, ...... agora vem a parte importante, “no que seja omisso”, as regras
aplicadas são as da sociedade simples, são aplicadas de forma subsidiariamente em relação
as sociedades em nome coletivo. Você pode observar que são poucos artigos, do 1039 a
1044, o resto está lá, nos anteriores que a gente já viu.
Artigo 1041, que são todos aqueles detalhes que eu li para vocês, nacionalidade,
contrato social, das sociedades, além disso deve conter a firma social. Razão social ou
denominação social.
Artigo 1042, isso aqui é importante, a gente não viu na sociedade simples, que
muitas vezes, quem não administra muitas vezes não é o sócio, nem sempre será o sócio
que vai administrar, a sociedade em nome coletivo, quem administra é sócio, “sendo uso da
firma.... isso é bastante óbvio, só pode assinar em nome da sociedade, aquele administrador
que tenha poderes para tanto.
Artigo 1043, (posição do STJ 63, suprimir o art. 1043 ou interpretá-lo no
sentido de que só será aplico às sociedades ajustadas por prazo determinado) quem me
ajudar a explicar isso, credor particular de sócio, credor que é do Zezinho, este, sócio da
sociedade em nome coletivo. Não é credor da sociedade em nome coletivo. Credor dele!
“Não pode, antes... ele tem requerer a penhora de outros bens e não buscar a liquidação da
cota, liquidação significa retirar aquilo de circulação, acaba com aquela cota, paga a quem
tem direito de receber, vai ser cotista, quando você retira ou liquida uma cota, você está
afetando o funcionamento da sociedade, principalmente se for uma sociedade de pessoas, a
saída de um, forçada por conta de um credor que está ali exigindo a liquidação por que o
cara está atrás de dinheiro, está cobrando, não tem geladeira, não tem carro, não tem nada,
só tem aquelas cotas, é um valor patrimonial. Então ele pode exigir a liquidação? Leia-se
apuração, do termos do 1031, para vender aquilo, para depois pagar o credor. Pode exigir
isso? Não. Não há ... de dissolução da sociedade, porque a lei se preocupou a preservação
da sociedade. A lei sabe que se você liquida, você afeta a sobrevivência da sociedade, não
que dizer que vai acabar. Mas afeta. Por isso que a lei evita que a sociedade tem uma cota
sua liquidada, antes tenta penhorar os bens, se não tiver, a solução vai ser dissolver a
sociedade. De tão importante que é a sua preservação. Só pode liquidar a cota na hora da
dissolução. Não tem nada que dissolver a sociedade. Para pagar ao credor da dívida dele.
Essa regra tem exceções, I – existem sociedades que são por prazos determinados,
isso acontece na maioria dos casos. Quando o prazo é alcançado na sociedade por prazo
determinado, e esta continua a funcionar, ocorre uma prorrogação tácita, do seu
funcionamento. O legislador entendeu que essa prorrogação, não poderia impedir a
liquidação da cota, porque no inicio era a idéia até para funcionamento até a uma
determinada data. Se ultrapassou aquela data, já está no lucro. Vamos liquidar, mas vai
ameaçar a sobrevivência, mas ela já viveu o que tinha que viver, se não continuar agora,
paciência. A lógica é esse: primeiro vou preservar a sociedade, credor fica ali, só vai se não
tiver nada, mas quando ocorre a prorrogação tácita, a sociedade para funcionar resolver
funcionar alem do prazo, há um presunção de que ela pode fechar as portas, porque já
atingiu o seu objetivo principal. E o inciso dois é essa mesma linha, “tendo... se o credor se
opuser a essa prorrogação, da subsistência da sociedade, você permitir que a liquidação
aconteça da cota, são as exceções a regra geral do artigo 1043.
Artigo 1044, o artigo 1033 trata das situações de dissolução quando a sociedade,
mais uma vez o legislador faz alusão expressa das sociedades simples. “e... a primeira parte
do artigo tem aplicação, quando a sociedade em nome coletivo não é empresaria, quando
não for empresária, a dissoluaçao se dará, nas hipóteses do artigo 1033. quando ele for
empresária, exercer uma atividade.......bens e serviços, de uma forma organizada, se for
empresária, pode ser, ela também poderá ter a sua dissoluação, pela falência, e assim,
porque a lei 11.101 ela trata falência judicial ou extrajudicial, , ela limita a possibilidade,
de falência a quem exerce atividade empresária, somente o empresário pode decretar
falência.

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