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MISSAL DOMINICAL
ROMANO-CLEMENTINO

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MISSAL DOMINICAL
ROMANO-CLEMENTINO
EXTRAÍDO DO
MISSAL ROMANO-CLEMENTINO

TRADUÇÃO ANOTADA E ADAPTADA DO


MISSALE ROMANUM
CONFORME FOI USO NA IGREJA DE ROMA
REFORMADO, CORRIGIDO E PROMULGADO
POR PIO PP.V
COM AS RUBRICAS REFORMADAS POR
JOÃO P.P. XXIII

EDIÇÃO NÃO-COMERCIAL
BRASIL
2020
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PIO, BISPO
Servo dos Servos de Deus
Para perpétua memória
esde que fomos elevados ao ápice da Hierarquia Apostólica, de bom grado apli-
camos nosso zelo e nossas forças e dirigimos todos os nossos pensamentos no
sentido de conservar na sua pureza tudo o que diz respeito ao culto da Igreja; o
que nos esforçamos por preparar e, com a ajuda de Deus, realizar com todo o cuidado
possível.
2 - Ora, entre outros decretos do Santo Concílio de Trento cabia-nos estabelecer a edi-
ção e correção dos livros santos: Catecismo, Missal e Breviário.
3 - Com a graça de Deus, já foi publicado o Catecismo, destinado à instrução do povo,
e corrigido o Breviário, para que se tributem a Deus os devidos louvores. Outrossim,
para que ao Breviário correspondesse o Missal, como é justo e conveniente (já que é
soberanamente oportuno que, na Igreja de Deus, haja uma só maneira de salmodiar e
um só rito para celebrar a Missa), parecia-nos necessário providenciar, o mais cedo
possível, o restante desta tarefa, ou seja, a edição do Missal.
4 - Para tanto, julgamos dever confiar este trabalho a uma comissão de homens erudi-
tos. Estes começaram por cotejar cuidadosamente todos os textos com os antigos de
nossa Biblioteca Vaticana e com outros, quer corrigidos, quer sem alteração, que foram
requisitados de toda parte. Depois, tendo consultado os escritos dos antigos e de auto-
res aprovados, que nos deixaram documentos relativos à organização destes mesmos
ritos, eles restituíram o Missal propriamente dito à norma e ao rito dos Santos Padres.
5 - Este Missal assim revisto e corrigido, Nós, após madura reflexão, mandamos que
seja impresso e publicado em Roma, a fim de que todos possam tirar os frutos desta
disposição e do trabalho empreendido, de tal sorte que os padres saibam de que pre-
ces devem servir-se e quais os ritos, quais as cerimônias, que devem observar doravan-
te na celebração das Missas.
6 - E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da
Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a
Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do
que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patri-
arcais, Catedrais, Colegiais, Paroquiais, quer seculares quer regulares, de qualquer
Ordem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulheres, inclusive os das Ordens Mili-
tares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa con-
ventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebrada em voz alta com coro,
ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mesmas Igrejas,
de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de cos-
tume, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de
quaisquer outras espécies de faculdades. A não ser que, ou por uma instituição apro-
vada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a cele-
bração destas Missas nessas mesmas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a 200
anos. A estas Igrejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição,
nem seu costume de celebrar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes
agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, junto com o de todo Capí-
tulo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário,
de poder celebrar a Missa segundo este Missal.
7 - Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Constituição, que
será válida para sempre, Nós decretamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação,
que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e totalmente
rejeitados; e, quanto ao Nosso presente Missal recentemente publicado, nada jamais
lhe deverá ser acrescentado, nem supresso, nem modificado. Ordenamos a todos e a
cada um dos Patriarcas, Administradores das referidas Igrejas, bem como a todas as
outras pessoas revestidas de alguma dignidade eclesiástica, mesmo Cardeais da Santa
Igreja Romana, ou dotados de qualquer outro grau ou preeminência, e em nome da
santa obediência, rigorosamente prescrevemos que todas as outras práticas, todos os
outros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, observados
por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandonados para o futuro
e totalmente rejeitados; cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma
por Nós indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenha a audácia de
acrescentar outras cerimônias nem de recitar outras orações senão as que estão conti-
das neste Missal.
8 - Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula,
concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa
em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder
de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa
incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre.
9 - Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cô-
negos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denomi-
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nação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de
outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer
que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo
algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda
a sua força.
10 - Não obstante todas as decisões e costumes contrários anteriores, de qualquer
espécie: Constituições e Ordenações Apostólicas, ou Constituições e Ordenações, tanto
gerais como especiais, publicadas em Concílios Provinciais e Sinodais; não obstante
também o uso das Igrejas acima enumeradas, ainda que autorizado por uma prescri-
ção bastante longa e imemorial, mas que não remonte a mais de 200 anos.
11 -Queremos e, pela mesma autoridade, decretamos que, depois da publicação de
Nossa presente Constituição e deste Missal, todos os padres sejam obrigados a cantar
ou celebrar a Missa de acordo com ele: os que estão na Cúria Romana, após um mês; os
que habitam aquém dos Alpes, dentro de três meses; e os que habitam além das mon-
tanhas, após seis meses ou assim que encontrem este Missal à venda.
12 - E para que em todos os lugares da Terra este Missal seja conservado sem corrup-
ção e isento de incorreções e erros, por nossa Autoridade Apostólica e em virtude das
presentes, proibimos a todos os impressores domiciliados nos lugares submetidos,
direta ou indiretamente, à Nossa autoridade e à Santa Igreja Romana, sob pena de con-
fiscação dos livros e de uma multa de 200 ducados de ouro, pagáveis à Câmara Apos-
tólica, bem como aos outros domiciliados em qualquer outro lugar do mundo, sob
pena de excomunhão ipso facto e de outras penas a Nosso alvitre, se arroguem, por
temerária audácia, o direito de imprimir, oferecer ou aceitar esta Missa, de qualquer
maneira, sem nossa permissão, ou sem uma licença especial de um Comissário Apostó-
lico por Nós estabelecido, para estes casos, nos países interessados, e sem que antes,
este Comissário ateste plenamente que confrontou com o Missal impresso em Roma,
segundo a impressão típica, um exemplar do Missal destinado ao mesmo impressor,
que lhe sirva de modelo para imprimir os outros, e que este concorda com aquele e
dele não difere absolutamente em nada.
13 - E como seria difícil transmitir a presente Bula a todos os lugares do mundo cristão
e levá-la imediatamente ao conhecimento de todos, ordenamos que, segundo o costu-
me, ela seja publicada e afixada às portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da
Chancelaria Apostólica, bem como no Campo de Flora. Ordenamos igualmente que aos
exemplares mesmo impressos desta Bula, subscritos pela mão de um tabelião público
e munidos, outrossim, do Selo de uma pessoa constituída em dignidade eclesiástica,
seja dada, no mundo inteiro, a mesma fé inquebrantável que se daria à presente, caso
mostrada ou exibida.
14 - Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por
temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, orde-
nação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.
Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que in-
correrá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bem-aventurados Apóstolos
Pedro e Paulo.
Dado em Roma perto de São Pedro, no ano da Encarnação do Senhor mil quinhentos e
setenta, no dia 14 de Julho, quinto de Nosso Pontificado.

PIUS PP. V.
No ano de 1570, indict. 13, no dia 19 de Julho, 5º ano do Pontificado do nosso Santo
Padre em Cristo Pio V, Papa pela Providência divina, as cartas anexas foram publicadas
e afixadas nas portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da Chancelaria Apostóli-
ca e de igual maneira à extremidade do Campo Flora como de costume, por nós Jean
Roger e Philibert Cappuis, camareiros, Scipico de Ottaviani, Primeiro Camareiro.

Carta Apostólica dada Motu Proprio


RUBRICARUM INSTRUCTUM
com o qual se aprova o novo conjunto das Rubricas do
Breviário e do Missal Romanos, do

JOÃO PP. XXIII

A Sé Apostólica definiu e ordenou continua e minuciosamente, sobretudo depois do


Concílio de Trento, o conjunto das Rubricas que ordenam e regulam o culto público da
Igreja.
Por isso, todo o sistema das Rubricas tem sido aumentado por causa das numerosas
correções, mudanças e adições introduzidas no transcurso do tempo, nem sempre com
uma ordem sistemática e, portanto, não sem detrimento da simplicidade e clareza
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primitivas.
Não é, pois, de se estranhar que nosso Predecessor Pio XII, de feliz memória, aco-
lhendo numerosos pedidos de Bispos, decidiu simplificar, pelo menos parcialmente, as
Rubricas do Breviário e do Missal Romanos, o qual se levou a cabo pelo Decreto geral
da Sagrada Congregação dos Ritos do dia 23 de março de 1955.
De fato, no ano seguinte, em 1956, enquanto prosseguiam os estudos preparatórios
para a reforma da Liturgia, nosso Predecessor quis ouvir o parecer dos Bispos acerca
duma futura reforma litúrgica do Breviário Romano. Porém, depois de examinar aten-
tamente as respostas dos Bispos, decidiu que se abordasse o problema de uma refor-
ma general e sistemática das Rubricas do Breviário e do Missal, confiando-a a Comis-
são especial de peritos, à qual já se havia encomendado o estudo da reforma general
da Liturgia.
Nós, porém, depois de, por inspiração divina, decidirmos convocar o Concílio Ecumê-
nico, mais de uma vez temos pensado sobre o que seria mais conveniente fazer a res-
peito desta iniciativa de nosso Predecessor. E depois de haver ponderado bem, chega-
mos à determinação de propor aos Padres no próximo Concilio Ecumênico os princí-
pios fundamentais referentes à reforma litúrgica, mas que não se deve diferir por mais
tempo a reforma das Rubricas do Breviário e do Missal.
Por isso, de motu proprio, em plena consciência, com nossa Autoridade apostólica
decidimos aprovar o conjunto das Rubricas do Breviário e do Missal Romanos, prepa-
rado por alguns peritos da Sagrada Congregação dos Ritos e examinado diligentemente
pela Pontifícia Comissão para a reforma general da Liturgia, determinando o seguinte:
Mandamos que todos os que seguem o Rito Romano observem, desde o dia 1º de ja-
neiro do ano de 1961, o novo Código de Rubricas do Breviário e do Missal Romanos,
dividido em três partes, a saber: Rubricas gerais, Rubricas gerais do Breviário Romano
e Rubricas gerais do Missal Romano, que em breve será promulgado por Nossa Sagrada
Congregação dos Ritos. Os que observam outro rito latino estão obrigados a confor-
mar-se o quanto antes seja ao novo Código de Rubricas, seja ao Calendário em tudo
aquilo que não for estritamente próprio de seu rito.
No mesmo dia 1º de janeiro de 1961 deixam de ter vigência as Rubricas gerais do
Breviário e do Missal Romanos, assim como as Adições e Variações às Rubricas do
Breviário e do Missal Romanos conforme a norma da Bula Divino afflatu de nosso Pre-
decessor São Pio X, que agora se encontram no começo desses livros litúrgicos. Igual-
mente cessa o vigor do Decreto geral da Sagrada Congregação dos Ritos sobre a simpli-
ficação das Rubricas, do dia 23 de março de 1955, que foi assumido na nova redação
das Rubricas.
São ab-rogados também os decretos e respostas às dúvidas da mesma Sagrada Con-
gregação, que não concordam com a nova redação das Rubricas. Do mesmo modo fi-
cam revogados os estatutos, os privilégios, os indultos e os costumes de qualquer gê-
nero, mesmo os seculares e imemoráveis, inclusive os dignos de especialíssima e parti-
cular menção que se oponham a estas Rubricas.
Os editores de livros litúrgicos, devidamente aprovados e permitidos pela Santa Sé,
podem preparar as novas edições do Breviário e do Missal Romanos em conformidade
com o novo Código de Rubricas. Mas, para assegurar a necessária uniformidade das
novas edições, a Sagrada Congregação dos Ritos facilitará indicações especiais.
Nas novas edições do Breviário ou do Missal, omitidos os textos das Rubricas de que
se fala no n. 2, seja inserido o texto das novas Rubricas: no Breviário, as Rubricas ge-
rais e as Rubricas gerais do Breviário Romano; no Missal, as Rubricas gerais e as Rubri-
cas gerais do Missal Romano.
Finalmente, todos aos quais compete, procurem que os Calendários e Próprios, tanto
diocesanos como religiosos, sejam revisados o quanto antes conforme as normas e ao
espírito da nova redação das Rubricas e do Calendário, e sejam aprovados pela Sagrada
Congregação dos Ritos.
Depois de ter decretado quanto precede, cremos ser conforme a nosso ofício apostó-
lico acrescentar algumas exortações.
Com essa nova disposição das Rubricas, por uma parte, o conjunto das Rubricas do
Breviário e do Missal Romanos fica redatado de forma mais perfeita, disposto uma
ordem mais clara e reunido em um único texto; por outra parte, são introduzidas mo-
dificações oportunas, que reduzem um pouco a extensão do Ofício Divino.
Este era o desejo de muitíssimos Bispos, principalmente em atenção a muitos sacer-
dotes que estão a cada dia mais sobrecarregados pelas preocupações pastorais.
Portanto, exortamos com coração paternal, a estes e a todos os que estão obrigados a
recitar o Ofício Divino, a que procurem compensar o que foi abreviado no mesmo Ofí-
cio Divino com maior diligência e devoção em sua oração. E dado que as lições dos
Santos Padres foram um tanto diminuídas, exortamos insistentemente a todos os sa-
cerdotes para que tenham assiduamente em suas mãos, como texto de leitura e medi-
tação, as obras dos Padres, cheias de tanta sabedoria e piedade.
Tudo o que decretamos e estabelecemos por esta Nossa Carta, dada de motu próprio,
permaneça firme e de modo estável, sem que obste qualquer disposição contrária,
inclusive digna de especialíssima e particular menção.
Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 25 do mês de julho de 1960, segundo de
Nosso Pontificado.
IOANNES PP. XXIII
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CALENDÁRIO SANTORAL
CONFORME ESTEVE EM USO NA IGREJA DE ROMA
JANEIRO

2 - Santíssimo Nome de Jesus - 2ª classe


5 - São Telésforo, Papa e Mártir – Comemoração
6 - Epifania - 1ª classe - A
11 - Santo Higino, Papa e Mártir – Comemoração
13 - Batismo do Senhor - 2ª classe - A
14 - Santo Hilário de Poitiers, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
São Félix, Presbítero e Mártir – Comemoração
15 - São Paulo Eremita, Confessor - 3ª classe
São Mauro, Abade - Comemoração
16 - São Marcelo I, Papa e Mártir - 3ª classe
17 - Santo Antão, Abade - 3ª classe
18 - Confissão de São Pedro - 2ª classe
Santa Prisca, Virgem e Mártir - Comemoração
19 - Santos Mário, Marta, Audíface e Ábaco, Mártires - Comemoração
20 - São Fabião, Papa e Mártir e São Sebastião, Mártir - 3ª classe
21 - Santa Inês, Virgem e Mártir - 3ª classe
22 - São Vicente e Santo Anastácio, Mártires - 3ª classe
23 - Santa Emerenciana, Virgem e Mártir - Comemoração
24 - São Timóteo, Bispo e Mártir - 3ª classe
25 - Conversão de São Paulo - 3ª classe
Comemoração de São Pedro
26 - São Policarpo, Bispo e Mártir - 3ª classe
27 - São João Crisóstomo, Bispo e Confessor - 3ª classe
28 - Santa Inês (2ª festa), Virgem e Mártir - Comemoração
30 - Santa Martinha, Virgem e Mártir - 3ª classe

FEVEREIRO

1 - Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir - 3ª classe


2 - Purificação de Nossa Senhora - 2ª classe
3 - São Brás, Bispo e Mártir - Comemoração
4 - Santo Isidoro de Pelúsio, Confessor - 3ª classe
5 - Santa Águeda, Virgem e Mártir - 3ª classe
6 - São Tito, Bispo e Confessor - 3ª classe
Santa Dorotéia, Virgem e Mártir - Comemoração
7 - São Romualdo de Ravena, Abade - 3ª classe
9 - São Cirilo de Alexandria, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
Santa Apolônia, Virgem e Mártir - Comemoração
10 - Santa Escolástica de Núrsia, Virgem - 3ª classe
14 - São Valentim, Presbítero e Mártir - 2ª classe
15 - Santos Faustino e Jovito, Mártires - Comemoração
18 - São Simeão, Bispo e Mártir - Comemoração
22 - Cátedra de São Pedro em Antioquia - 2ª classe
24 ou 25 - São Matias, Apóstolo - 2ª classe
No mês de fevereiro dos anos bissextos, quando fevereiro tem 29 dias, as festas a partir de
hoje são celebradas no dia seguinte ao marcado.
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MARÇO

4 - São Lúcio I, Papa e Mártir Comemoração


7 - Santas Perpétua e Felicidade, Mártires - 3ª classe
9 - Santos Quarenta Mártires de Sebaste - 3ª classe
12 - São Gregório Magno, Papa, Confessor e Doutor - 3ª classe
17 - São Patrício, Bispo e Confessor - 3ª classe
18 - São Cirilo de Jerusalém, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
19 - São José, Esposo de Nossa Senhora - 1ª classe
21 - São Bento de Núrsia, Abade - 3ª classe
24 - São Gabriel, Arcanjo - 3ª classe
25 - Anunciação - 1ª classe
27 - São João Damasceno, Confessor e Doutor - 3ª classe

ABRIL

4 - Santo Isidoro de Sevilha, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe


11 - São Leão Magno, Papa, Confessor e Doutor - 3ª classe
13 - Santo Hermenegildo, Mártir - 3ª classe
14 - São Justino, Mártir - 3ª classe
Santos Tibúrcio, Valeriano e Máximo, Mártires - Comemoração
17 - Santo Aniceto, Papa e Mártir - Comemoração
22 - Santos Sotero e Caio, Papas e Mártires - 3ª classe
23 - São Jorge, Mártir - 3ª classe
25 - São Marcos, Evangelista - 2ª classe
26 - Santos Cleto e Marcelino, Papas e Mártires - 3ª classe
28 - São Vital, Mártir - 3ª classe

MAIO

1 - Santos Filipe e Tiago, Apóstolos - 2ª classe


2 - Santo Atanásio, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
3 - Invenção da Santa Cruz, - 2ª classe
Santo Alexandre I, Papa e Mártir; Santos Evêncio e Teodulo, Mártires; São
Juvenal, Bispo e Confessor – Comemoração nas Missas Privadas
4 - Santa Mônica, Viúva - 3ª classe
8 - Aparição de São Miguel - 3ª classe
9 - São Gregório Nazinzeno, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
10 - Santos Gordiano e Epímaco, Mártires - Comemoração
12 - Santos Nereu, Aquileu, Pancrácio, Mártires
Santa Domitila, Virgem e Mártir - 3ª classe
14 - São Bonifácio de Tarso, Mártir - Comemoração
18 - São Venâncio de Camerino, Mártir - 3ª classe
19 - Santa Pudenciana, Virgem - Comemoração
25 - São Urbano, Papa e Mártir - Comemoração
26 - Santo Eleutério, Papa e Mártir - Comemoração
27 - São Beda o Venerável, Confessor e Doutor - 3ª classe
São João I, Papa e Mártir - Comemoração
28 - Santo Agostinho de Cantuária, Bispo e Confessor - 3ª classe
30 - São Félix I, Papa e Mártir - Comemoração
31 - Santa Petronila, Virgem - 3ª classe

JUNHO

2 - Santos Marcelino e Pedro, Mártires


Santo Erasmo, Bispo e Mártir - Comemoração
5 - São Bonifácio de Mogúncia, Bispo e Mártir - 3ª classe
7 - Santos Primo e Feliciano, Mártires - Comemoração
11 - São Barnabé, Apóstolo - 3ª classe
12 - Santos Basílides, Cirino, Nabor e Nazário, Mártires - Comemoração
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14 - São Basílio Magno, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
15 - Santos Vito, Modesto e Crescência, Mártires - Comemoração
18 - Santo Efrém da Síria, Diácono, Confessor e Doutor - 3ª classe
Santos Marcos e Marceliano, Mártires - Comemoração
19 - Santos Gervásio e Protásio, Mártires - Comemoração
20 - São Silvério, Papa e Mártir - Comemoração
22 - São Paulino, Bispo e Confessor - 3ª classe
23 - Vigília de São João Batista - 2ª classe
24 - Nascimento de São João Batista - 1ª classe
26 - Santos João e Paulo, Mártires - 3ª classe
28 - Vigília dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo - 2ª classe
29 - São Pedro e São Paulo, Apóstolos - 1ª classe
30 - Comemoração de São Paulo - 3ª classe

JULHO

2 - Visitação de Nossa Senhora - 2ª classe


Santos Processo e Martiniano, Mártires - Comemoração
3 - Santo Irineu, Bispo e Mártir - 3ª classe
10 - Os Sete Irmãos Mártires,
Santas Rufina e Secunda, Virgens e Mártires - 3ª classe
11 - São Pio I, Papa e Mártir - Comemoração
12 - Santos Nabor e Félix, Mártires - Comemoração
17 - Santo Aleixo, Confessor - Comemoração
18 - Santa Sinforosa e seus Sete Filhos, Mártires - Comemoração
20 - Santa Margarida, Virgem e Mártir - 3ª classe
21 - Santa Praxedes, Virgem - Comemoração
22 - Santa Maria Madalena, Penitente - 3ª classe
23 - Santo Apolinário, Bispo e Mártir - 3ª classe
São Libório, Bispo e Confessor - Comemoração
24 - Santa Cristina de Tiro, Virgem e Mártir - 3ª classe
25 - São Tiago, Apóstolo - 2ª classe
São Cristovão, Mártir Comemoração
26 - Santa Ana, Mãe de Nossa Senhora - 2ª classe
27 - São Pantaleão, Mártir - Comemoração
28 - Santos Nazário e Celso, Mártires
São Vitor I, Papa e Mártir
Santo Inocêncio I, Papa e Confessor - 3ª classe
29 - Santa Marta, Virgem - 3ª classe
Santos Félix, Simplício, Faustino e Beatriz, Mártires - Comemoração
30 - Santos Abdão e Sénen, Mártires - Comemoração

AGOSTO

1 - Santos Macabeus, Mártires - Comemoração


2 - Santo Estevão I, Papa e Mártir - Comemoração
5 - Dedicação da Igreja de Santa Maria Maior - 3ª classe
6 - Transfiguração do Senhor - 2ª classe
São Sisto II, Papa
Santos Felicíssimo e Agapito, Mártires - Comemoração
7 - São Donato, Bispo e Mártir - Comemoração
8 - Santos Ciríaco, Largo e Esmaragdo, Mártires - Comemoração
9 - Vigília de São Lourenço - 3ª classe
São Romão, Mártir - Comemoração
10 - São Lourenço, Mártir - 2ª classe
11 - Santos Tibúrcio e Susana, Mártires - Comemoração
13 - Santos Hipólito e Cassiano, Mártires - Comemoração
14 - Vigília da Assunção - 2ª classe
Santo Eusébio, Confessor - Comemoração
15 - Assunção de Nossa Senhora - 1ª classe
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16 - São Joaquim, Pai de Nossa Senhora - 2ª classe
18 - Santo Agapito, Mártir - Comemoração
22 - Santos Timóteo, Hipólito e Sinforiano, Mártires - Comemoração
24 - São Bartolomeu, Apóstolo - 2ª classe
26 - São Zeferino, Papa e Mártir - Comemoração
28 - Santo Agostinho, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
São Hermes, Mártir - Comemoração
29 - Degolação de São João Batista - 3ª classe
Santa Sabina, Mártir - Comemoração
30 - Santos Félix e Adauto, Mártires - Comemoração
SETEMBRO

1 - Santo Egídio, Abade - 3ª classe


Os Doze Irmãos Mártires de Benavente - Comemoração
8 - Natividade de Nossa Senhora - 2ª classe
Santo Adriano, Mártir - Comemoração
9 - São Gorgônio, Mártir - Comemoração
11 - Santos Proto e Jacinto, Mártires - Comemoração
14 - Exaltação da Santa Cruz - 2ª classe
15 - São Nicomedes, Mártir - Comemoração
16 - São Cornélio, Papa e Mártir & São Cipriano, Bispo e Mártir - 3ª classe
Santas Eufêmia, Lúcia e São Germiniano, Mártires - Comemoração
17 - Santa Hildegarda von Bingen, Virgem – 3ª classe
19 - São Januário, Bispo e Mártir e seus Companheiros, Mártires - 3ª classe
20 - Santo Eustáquio e Companheiros, Mártires - Comemoração
21 - São Mateus, Apóstolo e Evangelista - 2ª classe
22 - São Maurício e Companheiros, Mártires - Comemoração
23 - São Lino, Papa e Mártir - 3ª classe
Santa Tecla, Virgem e Mártir - Comemoração
26 - São Cipriano, Mártir & Santa Justina, Virgem e Mártir - Comemoração
27 - Santos Cosme e Damião, Mártires - 3ª classe
29 - Dedicação de São Miguel Arcanjo - 1ª classe
30 - São Jerônimo, Presbítero, Confessor e Doutor - 3ª classe
OUTUBRO
1 - São Remígio, Bispo e Confessor - Comemoração
2 - Santos Anjos da Guarda - 3ª classe
7 - São Marcos I, Papa e Confessor - 3ª classe
Santos Sérgio, Baco, Marcelo e Apuleio, Mártires - Comemoração
9 - São Dinis, Bispo e Mártir; Santos Rústico e Eleutério, Mártires - 3ª classe
14 - São Calisto I, Papa e Mártir - 3ª classe
18 - São Lucas, Evangelista - 2ª classe
21 - Santo Hilário de Palestina, Abade - 3ª classe
Santa Úrsula e suas Companheiras, Virgens e Mártires - Comemoração
24 - São Rafael, Arcanjo -3ª classe
25 - São Crisanto e Santa Daria, Mártires - Comemoração
26 - Santo Evaristo, Papa e Mártir - Comemoração
28 - Santos Simão e Judas, Apóstolos - 2ª classe
NOVEMBRO
1 - Todos os Santos - 1ª classe
2 - Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos - 1ª classe
4 - Santos Vital e Agrícola, Mártires - Comemoração
8 - Santos Quatro Coroados, Mártires - Comemoração
9 - Dedicação do Basílica do Latrão - 2ª classe
São Teodoro, Mártir - Comemoração
10 - Santos Trifão e Respício, Mártires; e Santa Ninfa, Virgem e Mártir - Co-
memoração
- 13 -
________________________________________________________________________
11 - São Martinho de Tours, Bispo e Confessor - 3ª classe
São Mena, Mártir - Comemoração
12 - São Martinho I, Papa e Mártir - 3ª classe
14 - São Josafá, Bispo e Mártir - 3ª classe
17 - São Gregório Taumaturgo, Bispo e Confessor - 3ª classe
18 - Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo - 3ª classe
19 - São Ponciano, Papa e Mártir - Comemoração 21 – Apresentação
22 - Santa Cecília, Virgem e Mártir - 3ª classe da B. V. Maria – 3ª classe
23 - São Clemente I, Papa e Mártir - 3ª classe * 1º Classe para a Frat. S. Clemente
Santa Felicidade, Mártir - Comemoração
24 - São Crisógono, Mártir - Comemoração
25 - Santa Catarina, Virgem e Mártir - 3ª classe
26 - São Silvestre, Abade - 3ª classe
São Pedro de Alexandria, Bispo e Mártir - Comemoração
29 - São Saturnino, Mártir - Comemoração
30 - Santo André, Apóstolo - 2ª classe

DEZEMBRO

2 - Santa Bibiana, Virgem e Mártir - 3ª classe


4 - São Pedro Crisólogo, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
Santa Bárbara, Virgem e Mártir - Comemoração
5 - São Sabás, Abade - 3ª classe
6 - São Nicolau, Bispo e Mártir - 3ª classe
7 - Santo Ambrósio, Bispo, Confessor e Doutor - 3ª classe
8 - Concepção da Imaculada Virgem Maria - 1ª classe
10 - São Melquíades, Papa e Mártir - Comemoração
11 - São Dâmaso, Papa e Confessor - 3ª classe
13 - Santa Lúcia, Virgem e Mártir - 3ª classe
16 - Santo Eusébio de Vercelli, Bispo e Mártir - 3ª classe
21 - São Tomé, Apóstolo - 2ª classe
25 - Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo - 1ª classe
26 - Santo Estevão, Protomártir - 2ª classe
27 - São João, Apóstolo e Evangelista - 2ª classe
28 - Santos Inocentes, Mártires - 2ª classe
31 - São Silvestre I, Papa e Mártir - Comemoração

FESTAS MÓVEIS
I Domingo depois da Epifania - Sagrada Família - 2ª classe
Sexta feira da Paixão - Nossa Senhora das Dores - Comemoração
Sexta feira Santa - Paixão e Morte do Senhor - 1ª classe
Domingo depois da Sexta Feira Santa - Ressurreição do Senhor - 1ª classe
Quinta feira depois do V Domingo depois da Páscoa - Ascensão do Senhor - 1ª
classe
II Domingo depois da Ascensão - Pentecostes - 1ª classe
I Domingo depois de Pentecostes - Santíssima Trindade - 1ª classe
Quinta feira depois da Santíssima Trindade - Corpus Christi - 1ª classe
Último Domingo de outubro - Cristo Rei do Universo - 1ª classe
- 14 -
________________________________________________________________________

PRECES PARA ANTES E DEPOIS DA MISSA


FÓRMULA E INTENÇÃO
u tenho firme intenção de celebrar o Santo Sacrifício da
Missa e consagrar o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor
Jesus Cristo, segundo o rito da Santa Igreja Católica e
Apostólica, para louvor do nosso Deus Todo-Poderoso e
de toda a Cúria Triunfante, para minha utilidade e a de toda a
Cúria Militante, por todos os que se encomendaram às minhas
orações, tanto em gênero quanto em espécie, e pela feliz situação
da Santa Igreja. Amém.
ue o Senhor Todo-Poderoso e misericordioso nos conceda
alegria e paz, correção de vida, espaço para verdadeiro ar-
rependimento, a graça e a consolação do Espírito Santo e a
perseverança nas boas obras. Amém.

Oração de Santo Ambrósio – Antes da Missa


h dulcíssimo Senhor Jesus Cristo! Eu, indigno pecador,
confiando em tua misericórdia e bondade, mais do que
em meus próprios méritos, aproximo-me, com temor e
tremor, para participar deste suavíssimo banquete do
Altar. Pois reconheço que tanto meu coração quanto meu corpo
estão maculados por muitos pecados; e que minha mente e mi-
nha língua não foram cuidadosamente guardadas. Portanto, ó
Deus misericordioso! oh tremenda Majestade! Eu, miserável, no
meio de tantas angústias, recorro a ti, que és fonte de misericór-
dia; Venho a ti em busca de saúde e coloco-me sob a tua prote-
ção; e como me é impossível suportar teu olhar de juiz, desejo
sinceramente contemplá-lo como meu Salvador. A Ti, Senhor, re-
velo as minhas feridas e a minha vergonha: sei que te ofendi
muitas vezes e gravemente, e por isso me inspiras medo. Mas
espero em tua infinita misericórdia; olha para mim com olhos
misericordiosos, Senhor Jesus Cristo, Rei eterno, Deus e homem,
crucificado pelos homens. Ouve-me, pois: em Ti tenho a minha
esperança; tem piedade de mim, pois estou cheio de misérias e
pecados, tu que és a fonte incessante de misericórdia. Salve, ví-
tima da salvação, oferecida no patíbulo da cruz por mim e por
toda a linhagem humana. Salve, nobre e precioso sangue que bro-
ta das chagas de nosso Senhor Jesus Cristo crucificado, e lava
todos os crimes do mundo. Lembra-te, Senhor, desta tua criatura
que tu redimiste com teu sangue. Arrependo-me de ter pecado e
proponho corrigir-me no futuro. Pai misericordioso, tira de mim
todas as minhas iniqüidades e todos os meus pecados, para que
purificado de alma e corpo, eu mereça entrar dignamente no San-
to dos Santos, e que este Corpo e este Sangue que, embora indig-
no, desejo receber, sirvam para a remissão de meus pecados, pa-
ra a purificação de minhas culpas, o fim de meus maus pensa-
mentos e o regeneração dos bons sentimentos, para dar eficácia
às obras que lhe agradam e, finalmente, para a mais firme prote-
ção contra o armadilhas dos inimigos da minha alma e do meu
corpo. Amém.
- 15 -
________________________________________________________________________

Oração de São Basílio – depois da Missa


ós te damos graças, Senhor nosso Deus, por esta partici-
pação nos teus santos, imortais e celestes mistérios que
nos deste para o bem, a santificação e a cura das nossas
almas e dos nossos corpos. Mestre de todas as coisas,
concede que a comunhão do Santo Corpo e Sangue do teu Cristo
se converta para nós em fé destemida, em amor sem fingimento,
em plenitude de sabedoria, em cura da nossa alma e do nosso
corpo, em vitória contra todo o inimigo, em cumprimento dos
teus mandamentos e em defesa eficaz no temível tribunal do teu
Cristo. Porque, tu és a nossa santificação, e nós te glorificamos,
agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Oração de Despedida – Liturgia Bizantina


enhor Jesus Cristo, nosso verdadeiro Deus (aos domingos:
que ressuscitaste dentre os mortos) pela intercessão de
tua Mãe Puríssima, pelo poder de tua Cruz preciosa e
vivificante, pela proteção das veneráveis e celestes po-
tências incorpóreas, pelas súplicas do venerável e glorioso Profe-
ta e Precursor João Batista, dos Santos e Gloriosos Apóstolos,
dignos de todo louvor; dos Santos, Gloriosos e Vitoriosos Márti-
res, de nossos Santos Padres Teóforos, de nosso Pai, entre os
Santos, São Clemente, Papa de Roma ( e/ou São João Crisósto-
mo, arcebispo de Constantinopla), [de S. N. ..., patrono desta igre-
ja], dos santos e justos Joaquim e Ana, avós do Senhor; • de S.
NN. ..., cuja festa comemoramos hoje, • e de todos os santos, tem
piedade de nós e salva-nos, por tua infinita bondade e filantropi-
a. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
- 16 -
________________________________________________________________________
- 17 -
________________________________________________________________________

SOBRE O ANO E SUAS PARTES


Existem 28 anos litúrgicos diferentes quanto a letra domini- TABELA 1
cal. A letra dominical é usada para se encontrar os domingos e os
outros dias da semana. Cada ano recebe uma letra, exceto os A B C D E F G

JANEIRO
bissextos que recebem duas letras. Para saber-se em qual se en- DOMINGO
contrar, deve-se considerar em que dia de janeiro cai o primeiro 1º 2 3 4 5 6 7
Domingo do ano e, em seguida, verificar se o ano é bissexto ou
não. O cálculo é facilitado pela atribuição das letras dominicais
aos anos.
Quando o ano for bissexto, se TABELA 2
considerará na tabela Nº 5 para os Ano comum A B C D E F G
dias até 29 de fevereiro a primeira Ano bissexto AG BA CB DC ED FE GF
letra dominical que aparece. Depois
Até 29 de fevereiro A B C D E F G
disso, ou seja, a partir de 1º de mar-
ço, se usará a letra dominical seguin-
A partir de 1º / 03 G A B C D E F
te, como no indicado ao lado:

TABELA 3 :PARA DEFINIR AG BA CB DC ED FE GF


O DIA DA SEMANA EM Quinta Quarta Terça Segunda Domingo Sábado Sexta
QUE CAI 1º DE MARÇO EM
ANOS BISSEXTOS:

COMO DEFINIR O DIA DA SEMANA DE ACORDO COM O ANO LITÚRGICO.


A tabelas acima se referiam aos Domingos do ano, porém, para facilitar a previsão dos dias da
semana, fez-se a tabela abaixo. Por exemplo, no ano A, em que 1º de janeiro é Domingo, as letras
dominicais B,C,D,E,F e G, passam a referirem às férias, ou seja, às segundas, terças, quartas, quin-
tas, sextas (feiras) e sábados.
Ano TABELA 4 - Letras dominicais referentes ao Domingo e férias
Litúrg. Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
A A B C D E F G
B B C D E F G A
C C D E F G A B
D D E F G A B C
E E F G A B C D
F F G A B C D E
G G A B C D E F
TABELA (5) ANUAL: A tabela abaixo serve não só para definir-se o ano litúrgico, quanto para
encontrar-se os dias de Domingo e de férias.

Let. Dom. A B C D E F G
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
JAN

15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
FEV

12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 [29]
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
MAR

12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31 -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - - 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
ABR

16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 - - - - - -
- 18 -
________________________________________________________________________
L.Dom. A B C D E F G
- 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13

MAI
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31 - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
JUN
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - - 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
JUL

16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31 - - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - 1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
AGO

13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31 - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - 1 2
3 4 5 6 7 8 9
SET

10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
L.Dom. A B C D E F G
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
OUT

15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
NOV

12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
DEZ

17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31 - - - - - -

Apesar da tabela acima, ela só não pode nos dar o ano litúrgico correto sempre, dada as varia-
ções astronômicas que ocorrem de tempos em tempos. Para se ter a letra dominical correta para
cada ano, usa-se outra tabela que indicará em qual tábua de letras dominicais se deve procurar o ano
corrente.
TABELA 6
QUADRO DE PERPETUAÇÃO DAS TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS
TÁBUA ANOS CENTENÁRIOS DETERMINADORES
DAS TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS (ATÉ 3999)
I 1600 2000 2400 2800 3200 3600
II 1700 2100 2500 2900 3300 3700
III 1800 2200 2600 3000 3400 3800
IV 1900 2300 2700 3100 3500 3900
Para saber a letra dominical do ano corrente deve-se, em primeiro lugar, verificar o centenário
corrente. Por exemplo, se estamos no ano de 2004, procuraremos o ano centenário “2000” na tabela
acima e correremos, na mesma linha, para a esquerda para verificar em que tábua se deve procurar a
letra dominical do ano de 2004. A tabela 6 indica que o a tábua que fornecerá a letra dominical de
2004 é a TÁBUA I, no que nos servirá a tabela 7, a seguir.
- 19 -
________________________________________________________________________
TABELA 7
TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS
ANOS DOS SÉCULOS TÁBUA I TÁBUA II TÁBUA III TÁBUA IV
84 56 28 00 BA DC FE AG
85 57 29 01 G B D F
86 58 30 02 F A C E
87 59 31 03 E G B D
88 60 32 04 DC FE AG CB
89 61 33 05 B D F A
90 62 34 06 A C E G
91 63 35 07 G B D F
92 64 36 08 FE AG CB ED
93 65 37 09 D F A C
94 66 38 10 C E G B
95 67 39 11 B D F A
96 68 40 12 AG CB ED GF
97 69 41 13 F A C E
98 70 42 14 E G B D
99 71 43 15 D F A C
- 72 44 16 CB ED GF BA
- 73 45 17 A C E G
- 74 46 18 G B D F
- 75 47 19 F A C E
- 76 48 20 ED GF BA DC
- 77 49 21 C E G B
- 78 50 22 B D F A
- 79 51 23 A C E G
- 80 52 24 GF BA DC FE
- 81 53 25 E G B D
- 82 54 26 D F A C
- 83 55 27 C E G B
Na tabela 7 procuraremos em “anos dos séculos” o número “04” e na mesma linha deste segui-
remos até a TÁBUA I onde encontraremos “DC”, ou seja, a letra dominical do ano 2004 é DC,
sendo este ano um bissexto, pois tem duas letras dominicais. A primeira letra, como já se colocou
acima, diz respeito aos domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra serve para desde 1º de março
até 31 de dezembro.

O NÚMERO ÁUREO
O Número Áureo é uma descoberta do século V antes de Cristo mas, dadas a certas irregulari-
dades astronômicas, até então desconhecidas, com o passar do tempo ele foi apresentando falhas e
erros, no século XVI com o Papa de Roma Gregório XIII, foram feitas as correções e em lugar do
Número Áureo foi colocada a Epacta. Contudo, para se encontrar a Epacta é necessário saber o
Número áureo. Em primeiro lugar, será necessário determinar o Número Áureo do ano centenário
e, depois, o do ano do século.
TABELA 8 - NÚMEROS ÁUREOS DOS ANOS CENTENÁRIOS
NÚMERO ÁUREO ANOS CENTENÁRIOS
1 0 1900 3800 5700 7600
6 100 2000 3900 5800 7700
11 200 2100 4000 5900 7800
16 300 2200 4100 6000 7900
2 400 2300 4200 6100 8000
7 500 2400 4300 6200 8100
12 600 2500 4400 6300 8200
17 700 2600 4500 6400 8300
3 800 2700 4600 6500 8400
8 900 2800 4700 6600 8500
13 100 2900 4800 6700 8600
18 1100 3000 4900 6800 8700
4 1200 3100 5000 6900 8800
9 1300 3200 5100 7000 8900
14 1400 3300 5200 7100 9000
19 1500 3400 5300 7200 9100
5 1600 3500 5400 7300 9200
10 1700 3600 5500 7400 9300
15 1800 3700 5600 7500 9400
Sendo o ano corrente 2004, que já sabemos ser DC a sua letra dominical, agora, pela tabela aci-
ma, encontraremos o número áureo de 2000 que está na segunda linha da segunda coluna dos Anos
- 20 -
________________________________________________________________________
Centenários e, correndo para a esquerda encontraremos o número áureo de 2000 que é “6”. Contu-
do, queremos o número áureo de 2004, o que será necessário verificar na tabela seguinte, após en-
contrar o “04”.
Primeiramente procuremos em “NÚMERO ÁUREO DO CENTENÁRIO” na tabela 9 o nú-
mero áureo de 2000, que sabemos ser “6”. O “6” se encontra em negrito na parte superior da tabela
9, na segunda coluna do Número Áureo Centenário. Então fixaremos esta posição e buscaremos, à
esquerda, em ANOS DEPOIS DOS CENTENÁRIOS, na primeira coluna e quarta linha, o número
“04” e seguiremos desta linha até a coluna onde se encontrou o “6” e no encontro destas coordena-
das haverá o número “10”. Este é o número áureo de 2004. Eis a tabela:
TABELA 9 – PERPÉTUA DO NÚMERO ÁUREO PARA OS ANOS SUB-CENTENÁRIOS
ANOS DEPOIS DOS NÚMERO ÁUREO DO CENTENÁRIO
CENTENÁRIOS 1 6 11 16 2
7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15
01 20 39 58 77 96 2 7 12 17 3
8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16
02 21 40 59 78 97 3 8 13 18 4
9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17
03 22 41 60 79 98 4 9 14 19 5
10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18
04 23 42 61 80 99 5 10 15 1 6
11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19
05 24 43 62 81 - 6 11 16 2 7
12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1
06 25 44 63 82 - 7 12 17 3 8
13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2
07 26 45 64 83 - 8 13 18 4 9
14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3
08 27 46 65 84 - 9 14 19 5 10
15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4
09 28 47 66 85 - 10 15 1 6 11
16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5
10 29 48 67 86 - 11 16 2 7 12
17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6
11 30 49 68 87 - 12 17 3 8 13
18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7
12 31 50 69 88 - 13 18 4 9 14
19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8
13 32 51 70 89 - 14 19 5 10 15
1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9
14 33 52 71 90 - 15 1 6 11 16
2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10
15 34 53 72 91 - 16 2 7 12 17
3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11
16 35 54 73 92 - 17 3 8 13 18
4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12
17 36 55 74 93 - 18 4 9 14 19
5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13
18 37 56 75 94 - 19 5 10 15 1
6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14
19 38 57 76 95 1 6 11 16 2
7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15
AS EPACTAS
A epacta serve para determinar as conjunções do sol e da lua, mas aqui ela TABELA 10
TABELA 11 nos servem para encontrar as festas móveis, ou seja, aquelas ANO EPACTA
0 12 cuja data não é fixa, mas muda de ano para ano. Cada ano 1700 0
11 13 centenário tem a sua epacta correspondente. Antes de seguir
nas explicações, apresentamos a Tabela das Equações das 1800 0
22 14 1900 29
3 15 Epactas:
TABELA 10 2000 29
14 16 2100 29
TÁBUA DAS EQUAÇÕES DAS EPACTAS
25 17 A tabela à direita nos dá a epacta dos anos centenários que nos 2200 28
6 18 será útil para determinar a epacta do ano corrente. Antes, 2300 27
17 19 porém, é bom lembrar que o número áureo do ano de 2004, 2400 28
28 - que tomamos por exemplo, é 10. procurando a epacta de 2000 2500 27
9 - na tabela anterior, encontraremos para 2000 o número 29, que 2600 26
20 - é a sua epacta. Contudo, para sabermos a epacta do ano 2004 2700 26
1 - teremos que usar um artifício com a próxima tabela (11). 2800 26
12 - TABELA 11 2900 25
23 - Na tabela à esquerda podemos ver que ela tem sua numera- 3000 25
4 - ção como que fora de ordem, iniciando por “0” (zero) e termi- 3100 24
15 - nando em “19”. Tomando o nosso exemplo “2004”, lembre- 3200 24
26 - mos que a epacta de 2000 é 29 e busquemos na tabela ao lado o 3300 24
7 - número 29 que encontraremos na vigésima linha. Sabemos que
18 - o número áureo de 2004 é “10” então, contemos, a partir do 29, de 1 até 10, como
29 1 se considerássemos para 29=1, 10=2, 21=3, 2=4, 13=5, 24=6, 5=7, 16=8, 27=9 e
10 2 8=10! Então o décimo lugar contado a partir de 29 corresponde ao número “8”, que
21 3 é a epacta de 2004. Guardemos na memória este número 8 e lembremos que 2004 é
2 4 DC e que isto é ano bissexto e que, logo, consideraremos a primeira letra para os
domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra para os demais domingo
13 5 Para reforçar o método para se encontrar o ano litúrgico, letra dominical, núme-
24 6 ro áureo, epacta e festas móveis, tomemos outro ano como exemplo. O ano de
5 7 1995.
16 8 Vamos até a tabela 6 e busquemos o ano centenário de 1900 que acharemos, se-
27 9 guindo para a esquerda na mesma linha, o número IV, que indica em qual das
8 10 tábuas de letras dominicais devemos procurar a do ano de 1995. encontrando o
19 11 número 95 na parte esquerda da tabela em Anos dos Séculos e correndo na mesma
linha até chegar a Tábua IV verificaremos que para 95 existe a letra A. Ou seja, o ano de 1995 tem a
letra dominical A. depois vamos na tabela 8 e procuramos o número áureo para 1900 e veremos que
para 1900 o número áureo é 1. então vamos para a tabela 9 e, na parte superior, em negrito, busca-
remos o número 1. na mesma tabela procuraremos o numero 95 na parte esquerda em “anos depois
- 21 -
________________________________________________________________________
dos centenários” e seguindo na linha do 95 até a coluna do 1, encontraremos o número 1, que é o
áureo número de 1995. Depois iremos à tabela 10 para descobrir a epacta de 1900 e veremos que a
epacta é 29. Procuramos o 29 na tabela 11 e tomamos o numero áureo de 1995, que é 1, e coloca-
mos sobre o 29 da tabela 11 e assim sabemos que a epacta de 1995 é o próprio 29. Então é só bus-
carmos a letra dominical e a epacta do ano na tabela 12 (epacta das festas) e seguir a linha corres-
pondente.
Tendo em mente esses dois exemplos, vamos para a tabela 12 que nos dirá em que dias cairão as
festas móveis. Nessa tabela “tábuas perpetuas das festas móveis” iremos, em primeiro lugar, buscar
a letra dominical do ano que queremos saber as festas móveis. Se o ano for bissexto, a primeira letra
será referente aos domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra aos domingos a partir de 1° de
março. Isto é importante porque num ano bissexto usaremos a tábua com a primeira letra dominical
para determinar as festas antes de 1º de março e a tábua com a segunda letra dominical para deter-
minar as festas a partir de 1º de março.

QUANDO SE CONSIDERAR O XXV DA TABELA 12


Num ano comum não há este detalhe, mas em qualquer caso, devemos prestar atenção na epac-
ta do ano, sem a qual não se pode determinar as festas móveis. Na tabela 12, por vezes, em meio aos
números arábicos, se encontra um número em romano (xxv). Sobre isso, deve-se considerar o se-
guinte: quando a letra dominical for “C” e o número áureo do ano for 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 ou 19, e só
nestes, e a epacta for “25”, deve-se buscar na tabela não o 25 (em algarismos arábicos), mas o XXV
(em algarismos romanos). Por exemplo, o ano de 1734 é C, número áureo “6”, epacta 25. Buscando
em C a epacta das festas 25, encontraremos 21 de fevereiro para a Septuagésima, 10 de março para
as Cinzas, 25 de abril para a Páscoa, 6 de junho para a Ascensão, 13 de junho para pentecostes, 24
de junho para Corpus Christi e 28 de novembro para o Advento.
Outro exemplo. 1954 a letra dominical é “C” e o seu número áureo é “17”. A epacta de 1900 é 29 e
contando 17 desde o 29 da tabela 11, chegamos à epacta “25”. Contudo, sabendo que que o número
áureo é “17”, a letra dominical é “C”, em vez de considerar, na tabela a seguir, a epacta 25 (em alga-
rismos arábicos), usaremos a epacta XXV (em algarismos romanos) o que nos dará 14/2 para a
Septuagésima, 3/3 para as Cinzas, 18 de abril para a Páscoa, 27 de maio para a Ascensão, 6 de
junho para Pentecostes, 17 de junho para Corpus Christi e 28 de novembro para o Advento.
TABELA 12 – FESTAS MÓVEIS
Se na 5ª feira *
Nº de Ordem

*** DOM. E-
No Domingo
ASCENSÃO

ASCENSÃO

EPACTAS DAS
LET. DOM.

ADVENTO
SEPTUAG.

PIF./DOM
PENTEC.
PÁSCOA

CORPUS
CHRISTI
CINZAS

FESTAS PENT.
**

16 23 18-1 4-2 22-3 30-4 3-5 10-5 21-5 2/27 29-11


17 22, 21, 20, 19, 18, 17, 16 25-1 11-2 29-3 7-5 10-5 17-5 28-5 3/26 29-11
D 18 15, 14, 13, 12, 11, 10, 9 1-2 18-2 5-4 14-5 17-5 24-5 4-6 4/25 29-11
19 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 8-2 25-2 12-4 21-5 24-5 31-5 11-6 5/24 29-11
20 1, 0, 29, 28, 27, 26, xxv, 25, 15-2 4-3 19-4 28-5 31-5 7-6 18-6 6/23 29-11
24
21 23, 22 19-1 5-2 23-3 1-5 4-5 11-5 22-5 2/27 30-11
22 21, 20, 19, 18, 17, 16, 15 26-1 12-2 30-3 8-5 11-5 18-5 29-5 3/26 30-11
E 23 14, 13, 12, 11, 10, 9, 8 2-2 19-2 6-4 15-5 18-5 25-5 5-6 4/25 30-11
24 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 9-2 26-2 13-4 22-5 25-5 1-6 12-6 5/24 30-11
25 0, 29, 28, 27, 26, xxv, 25, 24 16-2 5-3 20-4 29-5 1-6 8-6 19-6 6/23 30-11
26 23, 22, 21 20-1 6-2 24-3 2-5 5-5 12-5 23-5 2/27 1-12
27 20, 19, 18, 17, 16, 15, 14 27-1 13-2 31-3 9-5 12-5 19-5 30-5 3/26 1-12
F 28 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7 3-2 20-2 7-4 16-5 19-5 26-5 6-6 4/25 1-12
29 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0 10-2 27-2 14-4 23-5 26-5 2-6 13-6 5/24 1-12
30 29, 28, 27, 26, xxv, 25, 24 17-2 6-3 21-4 30-5 2-6 9-6 20-6 6/23 1-12
31 23, 22, 21, 20 21-1 7-2 25-3 3-5 6-5 13-5 24-5 2/27 2-12
32 19, 18, 17, 16, 15, 14, 13 28-1 14-2 1-4 10-5 13-5 20-5 31-5 3/26 2-12
G 33 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6 4-2 21-2 8-4 17-5 20-5 27-5 7-6 4/25 2-12
34 5, 4, 3, 2, 1, 0, 29 11-2 28-2 15-4 24-5 27-5 3-6 14-6 5/24 2-12
35 28, 27, 26, xxv, 25, 24 18-2 7-3 22-4 31-5 3-6 10-6 21-6 6/23 2-12
1 23, 22, 21, 20, 19 22-1 8-2 26-3 4-5 7-5 14-5 25-5 2/27 3-12
2 18, 17, 16, 15, 14, 13, 12 29-1 15-2 2-4 11-5 14-5 21-5 1-6 3/26 3-12
A 3 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5 5-2 22-2 9-4 18-5 21-5 28-5 8-6 4/25 3-12
4 4, 3, 2, 1, 0, 29, 28 12-2 1-3 16-4 25-5 28-5 4-6 15-6 5/24 3-12
5 27, 26, xxv, 25, 24 19-2 8-3 23-4 1-6 4-6 11-6 22-6 6/23 3-12
- 22 -
________________________________________________________________________

Se na 5ª feira *
Nº de Ordem

*** DOM. E-
No Domingo
ASCENSÃO

ASCENSÃO
EPACTAS DAS

LET. DOM.

ADVENTO
SEPTUAG.

PIF./DOM
PENTEC.
PÁSCOA

CORPUS
CHRISTI
CINZAS
FESTAS

PENT.
**
6 23, 22, 21, 20, 19, 18 23-1 9-2 27-3 5-5 8-5 15-5 26-5 3/26 27-11
7 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11 30-1 16-2 3-4 12-5 15-5 22-5 2-6 4/25 27-11
B 8 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4 6-2 23-2 10-4 19-5 22-5 29-5 9-6 5/24 27-11
9 3, 2, 1, 0, 29, 28, 27 13-2 2-3 17-4 26-5 29-5 5-6 16-6 6/23 27-11
10 26, xxv, 25, 24 20-2 9-3 24-4 2-6 5-6 12-6 23-6 7/22 27-11
11 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17 24-1 10-2 28-3 6-5 9-5 16-5 27-5 3/26 28-11
12 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10 31-1 17-2 4-4 13-5 16-5 23-5 3-6 4/25 28-11
C 13 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3 7-2 24-2 11-4 20-5 23-5 30-5 10-6 5/24 28-11
14 2, 1, 0, 29, 28, 27, 26, xxv 14-2 3-3 18-4 27-5 30-5 6-6 17-6 6/23 28-11
15 25, 24 21-2 10-3 25-4 3-6 6-6 13-6 24-6 7/22 28-11

* Quando se celebra na data própria, ou seja, na quinta-feira após o 5° Domingo depois da Páscoa.
** Quando se celebra no Domingo depois do 5° Domingo depois da Páscoa. Em se celebrando na
data própria, este Domingo é o Domingo depois da Ascensão.
*** Dom. Epif./Dom Pent.: Número de Domingos depois da Epifania, antes da Septuagésima/
número de Domingos depois de Pentecostes.
**** No Último Domingo de Outubro se celebra a Festa de Cristo Rei.
►Nas últimas páginas do Missal constam as Tabelas Gerais dos Domingos.

TABELA DAS FESTAS MÓVEIS

(Martirol.)
Pentecos-
Ascensão
Dom. de
Septuag.

I D. Ad-
# Dom.
Quinta-

Corpus
Páscoa
Cinzas

Epacta
Núm.
Dom.
Letra
Feira

vent.

Áur.
Pent

Chr.
Ano

tes

2016 24-1 10-2 27-3 5-5 15-5 27 26-5 27-11 cb 3 21(B)


2017 12-2 1-3 16-4 25-5 4-6 25 15-6 3-12 A 4 2(b)
2018 28-1 14-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 g 5 13(n)
2019 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 6 24(E)
2020 9-2 26-2 12-4 21-5 31-5 25 11-6 29-11 ed 7 5(e)
2021 31-1 17-2 4-4 13-5 23-5 26 3-6 28-11 c 8 16(r)
2022 13-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 b 9 27(H)
2023 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 10 8(h)
2024 28-1 14-2 31-3 9-5 19-5 27 30-5 1-12 gf 11 19(u)
2025 16-2 5-3 20-4 29-5 8-6 24 19-6 30-11 e 12 0(P)
2026 1-2 18-2 5-4 14-5 24-5 26 4-6 29-11 d 13 11(l)
2027 24-1 10-2 28-3 6-5 16-5 27 27-5 28-11 c 14 22(C)
2028 13-2 1-3 16-4 25-5 4-6 25 15-6 3-12 bA 15 3(c)
2029 28-1 14-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 g 16 14(p)
2030 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 17 XXV(F)
2031 9-2 26-2 13-4 22-5 1-6 25 12-6 30-11 e 18 6(f)
2032 25-1 11-2 28-3 6-5 16-5 27 27-5 28-11 dc 19 17(s)
2033 13-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 b 1 29(N)
2034 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 2 10(k)
2035 21-1 7-2 25-3 3-5 13-5 28 24-5 2-12 g 3 21(B)
2036 10-2 27-2 13-4 22-5 1-6 25 12-6 30-11 fe 4 2(b)
2037 1-2 18-2 5-4 14-5 24-5 26 4-6 29-11 d 5 13(n)
2038 21-2 10-3 25-4 3-6 13-6 23 24-6 28-11 c 6 24(E)
2039 6-2 23-2 10-4 19-5 29-5 25 9-6 27-11 b 7 5(e)
2040 29-1 15-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 Ag 8 16(r)
2041 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 9 27(H)
2042 2-2 19-2 6-4 15-5 25-5 26 5-6 30-11 e 10 8(h)
2043 25-1 11-2 29-3 7-5 17-5 27 28-5 29-11 d 11 19(u)
2044 14-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 cb 12 0(P)
- 23 -
________________________________________________________________________

(Martirol.)
Pentecos-
Ascensão
Dom. de
Septuag.

I D. Ad-
# Dom.
Quinta-

Corpus
Páscoa
Cinzas

Epacta
Núm.
Dom.
Letra
Feira

vent.

Áur.
Pent

Chr.
Ano

tes
2045 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 13 11(l)
2046 21-1 7-2 25-3 3-5 13-5 28 24-5 2-12 g 14 22(C)
2047 10-2 27-2 14-4 23-5 2-6 25 13-6 1-12 f 15 3(c)

TEMPO DEPOIS DA EPIFANIA


Para saber-se o número de Domingos depois da Epifania e os reposicionados Du-
rante o Ano após o 23º Domingo depois de Pentecostes.
Desde 14 de janeiro até a Septuagésima.
Quando a Septuagésima e a Páscoa caírem nas Os Domingos depois da Epifania
datas abaixo indicadas: serão:
Septuagésima Páscoa Celebrados Omitido Postos
no próprio depois do
lugar: 23o Dom.
Pós-
Pentecostes
18/1 – 20/1 22/3 – 24/3 1 2 3,4,5,6
21/1 – 22/1 25/3 – 26/3 1,2 - 3,4,5,6
ANOS COMUNS

23/1 – 27/1 27/3 – 31/3 1,2 3 4,5,6


28/1 – 29/1 1/4 – 2/4 1,2,3 - 4,5,6
30/1 – 3/2 3/4 – 7/4 1,2,3 4 5,6
4/2 – 5/2 8/4 – 9/4 1,2,3,4 - 5,6
6/2 – 10/2 10/4 – 14/4 1,2,3,4 5 6
11/2 – 12/2 15/4 – 16/4 1,2,3,4,5 - 6
13/2 – 17/2 17/4 – 21/4 1,2,3,4,5 6 -
18/2 – 21/2 22/4 – 25/4 1,2,3,4,5,6 - -
19/1 – 20/1 22/3 – 23/3 1 2 3,4,5,6
21/1 – 23/1 24/3 – 26/3 1,2 - 3,4,5,6
ANOS BISSEXTOS

24/1 – 27/1 27/3 – 30/3 1,2 3 4,5,6


28/1 – 30/1 31/3 – 2/4 1,2,3 - 4,5,6
31/1 – 3/2 ¾ - 6/4 1,2,3 4 5,6
4/2 – 6/2 7/4 – 9/4 1,2,3,4 - 5,6
7/2 – 10/2 10/4 – 13/4 1,2,3,4 5 6
11/2 – 13/2 14/4 – 16/4 1,2,3,4,5 - 6
14/2 – 17/2 17/4 – 20/4 1,2,3,4,5 6 -
18/2 – 22/2 21/4 – 25/4 1,2,3,4,5,6 - -
- 24 -
________________________________________________________________________

RUBRICAS GERAIS
CAPÍTULO I. ¶No que se refere à concorrência, a regra a que
REGRAS GERAIS se referem os nos. 104-105.
17. O domingo, por si só, exclui a atribuição
1. As rubricas a seguir referem-se ao rito roma- perpétua de festas.
no-clementino. As exceções são:
2. Por "calendário" entende-se o calendário para a) a festa do Santíssimo Nome de Jesus,
o uso da Igreja universal e os calendários parti- que é celebrada no domingo que ocorre en-
culares. tre 2 e 5 de janeiro (caso contrário, 2 de
3. As seguintes rubricas gerais aplicam-se ao janeiro);
Breviário e ao Missal. As possíveis exceções são b) a festa da Sagrada Família de Jesus, Ma-
especificadas nas rubricas específicas encon- ria, José, que é celebrada no primeiro do-
tradas no Breviário e no Missal elaborado de mingo após a Epifania;
acordo com essas rubricas. c) a festa da Santíssima Trindade, que se
celebra no primeiro domingo após o Pente-
CAPÍTULO II costes;
DO DIA LITÚRGICO EM GERAL d) a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei,
que se celebra no último domingo de ou-
4. O dia litúrgico é o dia santificado pelas ações tubro;
litúrgicas, em particular pelo sacrifício eucarís- e) as festas do Senhor da I classe que, nos
tico e pela oração pública da Igreja, ou seja, o calendários particulares, são atribuídas a
Ofício Divino; e vai da meia-noite à meia-noite. um domingo da II classe.
5. A celebração do dia litúrgico decorre, per se, ¶Essas festas substituem o domingo necessário,
das Matinas às Completas. No entanto, há al- com todos os seus direitos e privilégios: por-
guns dias solenes em que o Ofício começa nas I tanto, nenhuma comemoração é feita no do-
Vésperas do dia anterior. Finalmente, há uma mingo.
celebração litúrgica incompleta, consistindo 18. Os domingos após a Epifania impedidos
apenas em uma comemoração no Ofício e na pela Septuagésima são transferidos para após o
Missa do dia litúrgico em curso. 23º domingo após o Pentecostes, nesta ordem:
6. Cada dia é celebrado num domingo, numa a) se existem 25 domingos após Pentecos-
féria, numa véspera, numa festa ou numa oita- tes, o 24 será aquele que aparece como VI
va, de acordo com o calendário e a precedência depois de Epifania;
dos dias litúrgicos. b) se existem 26 domingos após Pentecos-
7. A precedência entre os diversos dias litúrgi- tes, o 24 será aquele que aparece como V
cos é determinada unicamente pela própria depois do Epifania; e 25 como VI;
tabela do n. 91 c) se existem 27 domingos após Pentecos-
8. Os dias litúrgicos são de primeira, segunda, tes, a 24 será aquele que aparece como IV
terceira ou quarta classe. depois de Epifania; 25 como V; e 26 como
VI;
CAPÍTULO III d) se existem 28 domingos após Pentecos-
DOS DOMINGOS tes, a 24, será aquele que aparece como III
após Epifania; 25 como IV; 26 como V; e
9. Por “domingo” entende-se o dia do Senhor 27 como VI.
que ocorre no início de cada semana. ¶Por último, coloca-se sempre o domingo 24
10. Domingos são de I ou II classe. após o Pentecostes, omitindo, se necessário, os
11. Eles são domingos de I classe: domingos que não podem ocorrer.
a) os quatro domingos do Advento; 19. Por "primeiro domingo do mês" queremos
b) os quatro domingos da Quaresma; dizer aquele que ocorre primeiro no decorrer
c) os dois Domingos da Paixão; do mês, isto é, do primeiro ao sétimo dia do
d) Ressurreição ou Domingo de Páscoa; mês; e para o "último domingo" aquele imedia-
e) Domingo “in Albis”; tamente anterior ao primeiro dia do mês se-
f) Domingo de Pentecostes. guinte.
¶Os domingos de Páscoa e de Pentecostes são, ¶Da mesma forma, para o cálculo do primeiro
ao mesmo tempo, festas de I classe com uma domingo dos meses de agosto, setembro, outu-
oitava. bro e novembro, a fim de regular a leitura das
12. Todos os outros domingos são de II classe. Escrituras, considera-se "primeiro domingo do
13. O Ofício dominical começa com as I Véspe- mês" aquele que ocorre do primeiro ao sétimo
ras, no sábado anterior, e termina depois das dia do mês.
Completas do mesmo domingo. 20. O primeiro domingo do Advento é aquele
14. O domingo é comemorado no seu dia, de que ocorre no dia 30 de novembro ou mais
acordo com as rubricas. O ofício e a Missa de próximo dessa data.
domingo impedidos não são antecipados nem
retomados. CAPÍTULO IV
15. O domingo de I classe, em caso de ocorrên- DAS FÉRIAS
cia, prevalece sobre qualquer festa.
¶No entanto, a festa da Imaculada Conceição da 21. Por “féria” queremos dizer cada um dos
Bem-Aventurada Virgem Maria prevalece sobre dias da semana, exceto domingos.
o Domingo do Advento que ocorre. 22. Os dias de féria são de primeira, segunda,
No que se refere à concorrência, a regra a que terceira ou quarta classe.
se referem os nos. 104-105. 23. São Férias de I classe:
16. O domingo da II classe, em caso de ocorrên- a) Quarta-feira de cinzas;
cia, prevalece sobre as Férias da II classe. b) todas as férias da Semana Santa.
Contudo: ¶Estes dias de féria prevalecem sobre qualquer
a) uma festa do Senhor da I ou II classe, outra féria e admitem apenas uma comemora-
que caia no domingo da II classe, substitui ção privilegiada.
o domingo, com todos os seus direitos e 24. São férias de II Classe:
prerrogativas: portanto, nenhuma come- a) Férias do Advento de 17 a 23 de dezem-
moração é feita no domingo; bro;
b) O domingo da II classe prevalece sobre a b) as férias das Quatro Têmporas do Ad-
comemoração de todos os fiéis falecidos. vento, Quaresma e Setembro.
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¶Essas Férias prevalecem sobre Férias de classe c) todavia, as festas da II classe do Senhor
II específicas; e, se forem impedidas, devem ser adquirem I Vésperas cada vez que substi-
comemoradas. tuem um Domingo da II classe, caso ocor-
25. São Férias da III classe: ram.
a) Os dias de féria da Quaresma e da Pai- 38. As festas
xão, desde a quinta-feira após as cinzas até são universais ou particulares; festas particula-
ao sábado anterior ao 2.º Domingo da Pai- res são próprias ou concedidas por indulto.
xão inclusive, exceto os mencionados no 39. As festas universais são aquelas inscritas
número anterior; eles prevalecem sobre as pela Santa Sé no calendário da Igreja universal.
festas de III classe; Essas festas devem ser celebradas, de acordo
b) Férias do Advento até 16 de dezembro com as rubricas, por todos aqueles que seguem
inclusive, exceto as mencionadas no núme- o rito romano.
ro anterior; dão lugar a festas de III classe. 40. Festas particulares são aquelas que, por
Estas férias, se não impedidas, devem ser direito ou por indulto da Santa Sé, estão inscri-
comemoradas. tas em calendários particulares.
26. Todas as férias não mencionados nos Essas festas devem ser celebradas, de acordo
nn. 23-25 são Férias de IV classe, das quais com as rubricas, por todos aqueles que seguem
nunca há comemoração. este calendário, e somente por indulto especial
27. O ofício da féria começa nas matinas e da Santa Sé podem ser retiradas do calendário
termina, per si, após as completas; mas o ofício ou mudadas de classificação.
do sábado, exceto o do sábado santo, termina 41. As festas particulares que devem ser inscri-
depois de Nona. tas calendário, por direito, no são festas pró-
prias:
CAPÍTULO V a) de cada nação, região ou província, tanto
DAS VIGÍLIAS eclesiástica como civil (nº 42);
b) de qualquer diocese ou território eclesi-
28. Por "vigília" entende-se o dia litúrgico que ástico regido por um "Ordinário local" (n.
antecede a festa e tem por objeto prepará-la. 43);
A Vigília da Páscoa, porém, não sendo um dia c) de qualquer lugar, vila ou cidade (nº 44);
litúrgico, é celebrada de uma forma própria ou d) de qualquer igreja ou oratório público
Vigília Noturna. ou semi-público que substitua a igreja (nº
29. As vigílias são de I, II ou III classe. 45);
30. São vigílias de I classe: e) de cada Ordem ou Congregação (n. 46).
a) a vigília do Natal do Senhor, que, caso 42. As festas próprias de cada nação, região ou
ocorra, substitui o quarto domingo do Ad- província, tanto eclesiástica como civil, são:
vento, do qual, portanto, não se faz qual- a) a festa do patrono titular devidamente
quer comemoração; constituído (I classe);
b) a vigília de Pentecostes. b) a festa do padroeiro secundário devida-
¶Essas vigílias prevalecem sobre qualquer festa mente constituído (II classe).
e não admitem qualquer comemoração. 43. As festas próprias de cada diocese ou terri-
31. São vigílias de II classe: tórios eclesiásticos governados por um "Ordi-
a) vigília da Ascensão do Senhor; nário local" são:
b) vigília da Assunção da Bem-Aventurada a) a festa do patrono titular devidamente
Virgem Maria; constituído (I classe);
c) vigília da Natividade de São João Baptis- b) o aniversário da Dedicação da Igreja Ca-
ta; tedral (I classe);
d) vigília dos Santos Apóstolos Pedro e c) a festa do Padroeiro secundário devida-
Paulo; mente constituído (II classe);
¶Essas vigílias prevalecem sobre os dias litúrgi- d) as festas dos Santos e Bem-aventurados,
cos da III e IV classes e, caso sejam impedidas, devidamente registradas no Martirológio
devem ser comemoradas, conforme as rubricas. ou no seu Anexo, que tenham relações par-
32. A vigília de São Lourenço é vigília de III ticulares com a diocese, como origem,
classe. permanência prolongada, morte (II ou III
¶Esta vigília prevalece sobre os dias litúrgicos classe, ou comemoração).
da IV classe e, caso seja impedida, deve ser 44. As festas próprias de cada lugar, vila ou
comemorada, segundo as rubricas. cidade são:
33. A vigília de II ou III classe é completamente a) a festa do patrono titular devidamente
omitida se cair em qualquer domingo ou festa constituído (I classe);
de I classe, ou se a festa anterior foi transferida b) a festa do padroeiro secundário devida-
para outro dia ou reduzida a uma comemora- mente constituído (II classe).
ção. 45. As festas próprias de cada igreja pública ou
34. O Ofício da Vigília começa com as matinas e semi-pública ou oratório que substitui a igre-
termina quando começa o Ofício da festa se- ja são:
guinte. a) o aniversário da Dedicação, se forem
consagrados (I classe);
CAPÍTULO VI b) a festa do titular, se forem consagrados
DAS FESTAS E CALENDÁRIO ou, pelo menos, abençoados solenemente (I
classe);
A) Natureza e propriedade das Festas c) a festa do Santo, devidamente inscrita
no Martirológio ou no seu Anexo, cujo cor-
35. Por "festa" entende-se o dia litúrgico em que po ali se conserve (II classe);
o culto público da Igreja é especialmente diri- d) a festa do Beato, devidamente registrada
gido à lembrança dos mistérios do Senhor ou à no Martirológio ou em seu Anexo, cujo
veneração da Bem-Aventurada Virgem Maria, corpo ali se conserve (classe III);
dos Anjos, dos Santos ou dos Beatos. 46. As festas próprias de cada Ordem ou Con-
36. As festas são de I, II ou III classe. gregação são:
37. As festas são celebradas desta forma: a) a festa do titular (I classe);
a) as festas de I classe contam-se entre os b) a festa do Fundador canonizado (I clas-
dias mais solenes; seu Ofício começa com I se) ou beatificado (II classe);
Vésperas, no dia anterior; c) em toda a Ordem ou Congregação: a fes-
b) as festas das classes II e III têm um Ofí- ta do patrono principal devidamente cons-
cio que, por si só, vai das Matinas às Com- tituído de toda a Ordem ou Congrega-
pletas do mesmo dia; ção; em cada uma das províncias: a festa
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do patrono principal devidamente consti- o clero diocesano:
tuído de cada província religiosa (I classe); a) a festa do padroeiro principal da nação,
d) a festa do padroeiro secundário, con- região ou província, tanto eclesiástica co-
forme acima (II classe); mo civil, da diocese, do lugar ou vila ou ci-
e) as festas dos Santos ou Bem- dade (I classe);
aventurados membros daquela Ordem ou b) o aniversário da dedicação da Igreja Ca-
Congregação (classe II ou III, ou comemo- tedral (I classe);
ração). c) quaisquer outras festas obrigatórias,
47. As festas particulares concedidas por indul- com a mesma graduação que no calendário
to são aquelas que estão inscritas nos calendá- diocesano.
rios particulares por indulto da Santa Sé. 58. Os religiosos, na celebração das festas dos
Santos da Ordem ou da Congregação, são obri-
B) Do calendário e das Festas a increver-se gados a conformar-se ao clero diocesano quan-
to ao dia e ao Ofício mais adequado, onde esses
48. O calendário é universal ou particular, isto Santos são venerados como Patronos principais
é, próprio. (n. 57 a ).
49. O calendário universal é o calendário de uso ¶Da mesma forma, se as festas dos santos ou
da Igreja universal, colocado no início do Brevi- beatos de alguma Ordem ou Congregação são
ário e do Missal. celebradas pelo clero de alguma diocese ou
50. O calendário particular, isto é, próprio, é local com grau superior ou ofício mais próprio,
diocesano ou religioso; e é elaborado inserindo também podem ser celebradas com o mesmo
festas particulares no calendário universal. grau superior ou com o ofício mais adequado
¶Este calendário perpétuo particular deve ser também pelos Religiosos da mesma Ordem ou
elaborado respectivamente pelo Ordinário local Congregação, desde que essas festas, em ambos
ou pelo Superior Geral do Instituto religioso, os calendários, sejam registradas no mesmo
por indicação do seu próprio Capítulo ou Con- dia.
selho Geral, e deve ser aprovado pela Sagrada
Congregação dos Ritos. C) O dia próprio das Festas
51. Um calendário diocesano é o que têm cada
diocese e quaisquer outros territórios eclesiás- 59. As festas já introduzidas nos calendários
ticos governados por um "Ordinário local". são celebradas no dia que lhes é atribuído.
52. No calendário diocesano, além das festas 60. Para as novas festas universais, observa-
universais, deve ser inscrito o seguinte: se o seguinte:
a) festas próprias (nº 42) e concedidas por a) as festas dos santos serão normalmente
toda a nação, região ou província, tanto e- a de seu natalício, ou seja, o dia em que o
clesiástica como civil; santo nasceu para a vida eterna; se este
b) festas próprias (nº 43) e concedidas por dia, por qualquer motivo, for impedido, es-
toda a diocese. sas festas serão atribuídas a um dia esta-
53. Com base neste calendário diocesano, são belecido pela Santa Sé, que será considera-
elaborados os seguintes: do quase um natalício;
a) o calendário de cada local, acrescentan- b) para os outros Férias, o dia será atribuí-
do as festas próprias (n.44) e concedidas; do pela Santa Sé.
b) o calendário de cada igreja ou oratório, 61. Para as novas festas particulares, o seguin-
acrescentando as festas próprias (n. 44) e te é observado:
concedidas por indulto ao lugar, e as festas a) as festas próprias dos santos ou bem-
próprias da mesma igreja (n. 45) e as con- aventurados serão normalmente atribuídas
cedidas por indulto; ao dia do natalício, a menos que isso seja
c) o calendário das Congregações religiosas impedido ou a Santa Sé providencie o con-
ou Institutos de direito pontifício que não trário. No entanto, as festas próprias de
são obrigados a recitar o Ofício Divino, e um lugar ou de uma igreja, que também
das Congregações de direito diocesano, a- estão inscritas em grau inferior no calen-
crescentando festas próprias do lugar dário universal ou diocesano ou religioso,
(n.44) e as concedidas por indulto, bem devem ser celebradas no mesmo dia atri-
como as próprias festas das Congregações buído no calendário universal ou diocesa-
ou Institutos (nn. 45 e 46) e as concedidas no ou religioso;
por indulto. b) se o dia de natalício for ignorado, as fes-
54. Tem um calendário religioso: tas serão atribuídas, sob reserva da apro-
a) as Ordens regulares, e as Freiras e Irmãs vação da Santa Sé, a um dia que seja da IV
da mesma Ordem, bem como os Terciários classe do calendário perpétuo diocesano
a ela vinculados que vivem em comum e ou religioso;
fazem votos simples; c) se, em vez disso, o natalício for impedi-
b) As Congregações Religiosas ou Institu- do perpetuamente para toda a diocese, ins-
tos Masculinos e Femininos de direito pon- tituto religioso ou igreja própria, neste ca-
tifício, regidos por um único Superior Ge- lendário particular as festas, se forem de I
ral, se forem obrigados, por qualquer mo- ou II classe, serão atribuídas ao primeiro
tivo, a recitar o Ofício Divino. dia seguinte que não seja de I ou II clas-
55. No calendário religioso, além das festas se; se forem da III classe, serão alocados
universais, devem ser inscritas as festas pró- para o primeiro dia seguinte que estiver li-
prias (nº 46) e as concedidas à mesma Ordem vre de outras festas ou ofícios de categoria
ou Congregação. igual ou superior;
56. Com base neste calendário religioso, elabo- d) as festas especiais concedidas por indul-
ra-se: to serão inscritas no calendário no dia que
a) o calendário de cada província religiosa, a Santa Sé designar na concessão.
acrescentando as festas próprias (nº 46) e
concedidas por indulto; 62. Os Santos ou Beatos que, por qualquer
b) o calendário de cada igreja ou oratório, motivo, são inscritos no calendário em uma
acrescentando-se as festas próprias (nº 45) festa única, quando são da mesma categoria,
e concedidas por indulto, bem como as são sempre celebrados juntos como se encon-
mencionadas no número seguinte: é o ca- tram no Breviário Romano, ainda que um ou
lendário de uma casa religiosa. alguns deles fossem mais adequados.
57. Em cada diocese e lugar, os religiosos, Então:
mesmo aqueles que seguem um rito diferente a) se um ou alguns destes santos forem ce-
do romano, são obrigados a celebrar, junto com lebrados com festa da I classe, celebra-se o
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ofício apenas destes santos, omitindo os janeiro, inclusive.
companheiros;
b) se um ou alguns destes Santos ou Beatos C) Tempo da Septuagésima
fossem mais próprios e devessem ser cele-
brados em grau superior, celebra-se o Ofí- 73. O tempo da Septuagésima vai das I Véspe-
cio do mais adequado, com a comemora- ras do Domingo de Septuagésima até depois
ção dos companheiros. das Completas da terça-feira da semana de
Qüinquagésima.
CAPÍTULO VII
DAS OITAVAS D) A época da Quaresma

A) As oitavas em geral 74. A Quaresma vai desde as Matinas da Quar-


ta-feira de Cinzas até a Missa da vigília Pascal,
63. A oitava é a celebração das grandes festas exclusive.
que duram oito dias consecutivos. Este período inclui:
64. Somente as oitavas da Natividade do Se- a) a tempo da Quaresma, que vai das Mati-
nhor, Páscoa e Pentecostes são celebra- nas da Quarta-feira de Cinzas até a Nona,
das; todas as outras, tanto no calendário uni- inclusive, do sábado anterior ao primeiro
versal quanto nos calendários particulares, Domingo da Paixão;
estão abolidas. b) o tempo da Paixão, que vai das I Véspe-
65. As oitavas são de classe I ou II. ras do primeiro Domingo da Paixão até a
Missa da Vigília Pascal, exclusive.
B) As oitavas da I classe 75. A semana que vai do 2º Domingo da Paixão
ou Domingo de Ramos até o Sábado Santo,
66. As oitavas da I classe são as da Páscoa e do inclusive, é chamada de Semana Santa; os últi-
Pentecostes. Os dias durante essas oitavas são mos três dias daquela semana são chamados
de I classe. de Tríduo Sagrado.

C) A oitava da II classe E) A época da Páscoa

67. A oitava de II classe é a da Natividade do 76. O Tempo Pascal vai desde o início da Missa
Senhor. Os dias durante esta oitava são da II da Vigília Pascal até, e incluindo, a Nona do
classe, enquanto o oitavo dia é da I classe. sábado da oitava de Pentecostes.
68. A oitava do Natal é ordenada de uma ma- Este período inclui:
neira particular, a saber: a) o tempo Pascal, que vai desde o início da
a) no dia 26 de dezembro é celebrada a Missa da Vigília Pascal até à Nona da Vigília
festa de Santo Estêvão Protomártir (II clas- da Ascensão, inclusive;
se); b) o tempo da Ascensão, que vai das I Vés-
b) no dia 27 de dezembro celebra-se a festa peras da Ascensão do Senhor até, e inclu-
de São João Apóstolo e Evangelista (II clas- indo, a Nona na Vigília de Pentecostes;
se); c) a oitava de Pentecostes, que vai desde a
c) no dia 28 de dezembro é celebrada a fes- Missa da Vigília de Pentecostes até Nona
ta dos Santos Inocentes Mártires (II classe); do sábado seguinte.
d) (...)
e) no dia 31 de dezembro comemora-se o F) O tempo "por ano"
Papa S. Silvestre, Papa e Confessor;
f) no que diz respeito às festas particula- 77. O tempo "por ano" vai de 14 de janeiro até,
res, só são admitidas as da I classe e em inclusive, a Nona do sábado anterior ao Domin-
honra dos Santos que se celebram nestes go de Septuagésima, e das I Vésperas da festa
dias no calendário universal, ainda que da Santíssima Trindade, ou seja, do I Domingo
simples comemoração; os outros se colo- após o Pentecostes, até, inclusive, a Nona do
cam após a oitava. sábado que precede o I Domingo do Advento.
69. No domingo Dentro da Oitava do Natal, que
é o que ocorre entre 26 a 31 de dezembro, o CAPÍTULO IX
Ofício é sempre celebrado com a comemoração DE SANTA MARIA NO SÁBADO
da festa que se fizer necessária, a menos que
este domingo caia em festa de I classe: neste 78. Aos sábados, ocorrendo Féria de IV classe, é
caso, diz-se o ofício da festa, com comemora- celebrado o Ofício de Santa Maria no Sábado.
ção do domingo. 79. O Ofício de Santa Maria no Sábado começa
70. As normas particulares para a organização com as Matinas e termina depois de Nona.
do Ofício e da Missa durante a oitava do Natal
encontram-se nas rubricas do Breviário e do CAPÍTULO X
Missal. AS LADAINHAS MAIORES E MENORES

CAPÍTULO VIII A) As principais ladainhas


OS TEMPOS DO ANO
80. As Ladainhas Maiores são atribuídas em 25
A) Tempo do Advento de abril; no entanto, se esse dia cair no Domin-
go de Páscoa ou na Segunda-feira, eles passam
71. O tempo do Santo Advento vai das I Véspe- para a terça-feira seguinte.
ras do I Domingo do Advento até Nona, inclusi- 81. No Ofício, nada se faz das Ladainhas Maio-
ve, na véspera do Natal. res, mas apenas à Missa. Sua comemoração não
deve ser considerada uma comemoração "do
B) Tempo de Natal Tempo".
82. De acordo com as condições e costumes das
72. A época do Natal vai das I Vésperas da igrejas e lugares, dos quais o único juiz é o
Natividade até 13 de janeiro, inclusive. Ordinário, neste dia há uma procissão em que a
Este período inclui: Ladainha dos Santos é recitada (mas não dupli-
a) o tempo da Natividade, que vai das I cada) com as respectivas orações.
Vésperas da Natividade do Senhor até 5 de 83. Mas se tal procissão não puder ocorrer, os
janeiro inclusive; Ordinários devem instituir súplicas especiais,
b) o tempo da Epifania, que vai desde as I entre as quais a Ladainha dos Santos e as ou-
Vésperas da Epifania do Senhor até 13 de tras orações que são feitas normalmente duran-
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te a procissão. 12. Festas de I Classe “próprias”, a saber:
84. Todos aqueles que são obrigados a recitar o 1) Festa do padroeiro principal devidamen-
Ofício Divino e não comparecem à procissão ou te constituída:
súplicas especiais a que se refere o número a) da nação,
anterior, são obrigados a rezar a Ladainha dos b) da região ou província, tanto eclesiás-
Santos com as respectivas orações desse dia, tica como civil,
em latim. c) da diocese.
85. Se, segundo o costume dos lugares, as Lada- 2) Aniversário da Dedicação da Igreja Ca-
inhas dos Santos com suas orações forem reci- tedral.
tadas na procissão ou nas outras súplicas espe- 3) Festa do padroeiro principal devidamen-
ciais, em língua vulgar, junto com os fiéis, te constituído de um lugar, vila ou cidade.
aqueles que são obrigados a recitar o Ofício 4) Festa e aniversário da dedicação da pró-
Divino e que atendem a essas súplicas, não têm pria igreja, ou do oratório público ou se-
obrigação de repetir essas orações na língua mipúblico que substitui a igreja.
latina. 5) Festa do Titular da própria igreja.
86. A Missa das Rogações é normalmente cele- 6) Festa do Titular da Ordem ou Congrega-
brada após a procissão, conforme estabelecido ção.
nos nn. 346-347. No entanto, convém que a 7) Festa do Fundador canonizado da Or-
Missa das Rogações seja celebrada mesmo dem ou Congregação.
depois das súplicas especiais que substituem a 8) Festa do padroeiro principal devidamen-
procissão, ainda que ocorram à tarde. te constituído da Ordem ou Congregação e
da Província religiosa.
B) As Ladainhas menores ou Rogações 13. As festas da 1ª classe, concedidas por in-
dulto, primeiro as móveis, depois as fixas.
87. As Ladainhas menores ou Rogações, per se,
são atribuídas à Segunda, Terça e Quarta-feira Dias litúrgicos de II classe
antes da festa da Ascensão do Senhor.
Os Ordinários locais, porém, têm a faculdade 14. Festas do Senhor da II classe, primeiro as
de transferi-las para outros três dias consecuti- móveis, depois as fixas.
vos mais adequados, de acordo com a situação, 15. Domingos da II classe.
costume ou necessidade das diferentes regiões. 16. Festas de II classe da Igreja universal que
88. No Ofício, nada se faz das Ladainhas meno- não são do Senhor.
res, mas apenas à Missa ligada à procissão ou a 17. Dias durante a oitava da Natividade do
outras súplicas especiais. Senhor.
89. Quanto à procissão ou outras súplicas es- 18. Férias de II classe, isto é: Férias do Adven-
peciais e à Missa ou comemoração, observe-se o to de 17 a 23 de dezembro inclusive, e férias
que se estabelece a respeito das ladainhas das Quatro Têmporas do Advento, Quaresma e
maiores (nn. 81-83 e 86). Setembro.
90. Nestes dias, a Ladainha dos Santos com as 19. As Festas “próprias” de II classe, a saber:
respectivas orações são recitadas apenas du- 1) Festa do padroeiro secundário devida-
rante a procissão ou outras súplicas (cf. n. mente constituído:
85). Portanto, aqueles que são obrigados a a) da nação,
recitar o Ofício Divino e não comparecem à b) da região ou província, tanto eclesiás-
procissão ou outras súplicas especiais, nestes tica como civil,
dias não são obrigados a dizer a Ladainha dos c) da diocese,
Santos com as orações relativas. d) do lugar, vila ou cidade.
2) Festas dos Santos ou Beatos conforme
CAPÍTULO XI n. 43 d.
A PRECEDÊNCIA DOS DIAS LITÚRGICOS 3) Festas dos Santos próprios de uma igre-
ja (nº 45 c ).
91. A precedência de dias litúrgicos, omitido 4) Festa do Fundador beatificado da Ordem
qualquer outro título ou regra, é regulada ex- ou Congregação (nº 46 b ).
clusivamente pelo seguinte. 5) Festa do Padroeiro Secundário devida-
mente constituído da Ordem ou Congrega-
TABELA DE DIAS LITÚRGICOS ção e da Província religiosa (nº 46 d ).
Arranjados na ordem de precedência 6) Festas dos Santos ou Beatos conforme
n. 46 e.
Dias litúrgicos de I classe 20. As Festas concedidas por indulto, de II
1. Festa da Natividade do Senhor, Domingo da Classe, primeiros as móveis, em seguida, as
Ressurreição e Domingo de Pentecostes (I clas- fixas.
se com oitava). 21. Vigílias da II classe.
2. Tríduo sagrado.
3. Festas da Epifania e da Ascensão do Se- Dias litúrgicos da III classe
nhor, da Santíssima Trindade, do Santo Corpo
de Cristo e de Cristo Rei. 22. Férias da Quaresma e da Paixão, desde a
4. Festas da Conceição da Imaculada Virgem Quinta-feira após as Cinzas até o sábado ante-
Maria e da Assunção da Bem-Aventurada Vir- rior ao 2º Domingo da Paixão inclusive, exceto
gem Maria. as Férias das Quatro Têmporas.
5. Vigília e Oitavo dia da Natividade do Se- 23. Festas da III Classe inscritas em calendá-
nhor. rios particulares, primeiro as festas próprias,
6. Domingos de Advento, Quaresma, Paixão e a saber:
Domingo “in albis”. 1) Festas dos Santos ou Beatos conforme
7. Férias de I classe não mencionadas acima, n. 43 d.
nomeadamente: Quarta-feira de Cin- 2) Festas de Beatos próprios de uma igreja
zas; Segunda, Terça e Quarta-feira da Semana (nº 45 d ).
Santa. 3) Festas dos Santos ou Beatos conforme
8. Comemoração de todos os fiéis falecidos, n. 46 e; e depois as Festas concedidas por
que no entanto dá lugar ao domingo ocorrente. indulto, primeiro as móveis, depois as fi-
9. Vigília de Pentecostes. xas.
10. Dias durante a oitava da Páscoa e do Pen- 24. Festas da III classe inscritas no calendário
tecostes. da Igreja universal, primeiro as móveis, depois
11. Festas de I classe da Igreja universal não as fixas.
mencionadas acima. 25. Férias do Advento até 16 de dezembro
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inclusive, exceto as férias das Quatro Têmpo- quando estão impedidos em toda a Diocese, em
ras. toda a Ordem ou Congregação ou na própria
26. Vigília da III classe. Igreja.
Por outro lado, as festas da III classe da Igreja
Dias litúrgicos da IV classe universal perpetuamente impedidas em deter-
minado calendário, bem como as festas da III
27. Ofício de Santa Maria no sábado. classe da diocese, ou da Ordem ou Congrega-
28. Férias da IV Classe. ção, perpetuamente proibidas apenas em algu-
mas igrejas, são comemoradas ou omitidas
CAPÍTULO XII totalmente, de acordo com as rubricas.
A OCORRÊNCIA DE DIAS LITÚRGICOS 101. As festas a se repor, se forem de I ou de II
classe, serão atribuídas para o dia seguinte que
92. A coincidência de dois ou mais Ofícios no não seja de I ou II classe; se forem da III classe,
mesmo dia é denominada “ocorrência”. serão atribuídas ao primeiro dia seguinte que
A ocorrência é considerada acidental quando estiver livre de ofícios de classe igual ou supe-
um dia móvel e um dia fixo coincidem apenas rior.
em certos anos; e perpétua quando dois dias 102. O dia em que se hão de colocar as festas
litúrgicos coincidem a cada ano. perpetuamente impedidas é considerado dia
93. Em decorrência da ocorrência, o Ofício do próprio, e a festa colocada tem o mesmo grau
Dia Litúrgico de grau inferior cede lugar ao de sua localização original.
Ofício de grau superior, que pode ocorrer por
omissão do menos nobre, comemoração, trans- CAPÍTULO XV
ladação ou reposição do Ofício menos nobre, DA CONCORRÊNCIA DE DIAS LITÚRGICOS
conforme indicado nos números subseqüentes.
94. A comemoração estabelecida para um dia 103. O encontro das Vésperas do dia litúrgico
fixo não se translada ou repõe com a festa que atual com as primeiras Vésperas do dia litúrgi-
há de ser reposta ou transladada, mas ou se faz co seguinte é denominado "concorrência".
sem eu dia, ou seja omitida, conforme as rubri- 104. Em caso de concorrência, prevalecem as
cas. Vésperas do dia litúrgico de grau superior e as
demais são comemoradas, segundo as rubricas.
CAPÍTULO XIII 105. Porém, quando os dias litúrgicos cujas
OCORRÊNCIA ACIDENTAL E TRANSLADAÇÃO Vésperas estão em concorrência são da mesma
DE DIAS LITÚRGICOS classe, são ditas na íntegra as Vésperas do
Ofício em curso e se comemora o Ofício seguin-
95. O direito de transladação para outro dia, te, segundo as rubricas.
devido à ocorrência acidental com dia litúrgico
de categoria superior na tabela de precedência, CAPÍTULO XVI
pertence apenas às festas da I classe. As outras AS COMEMORAÇÕES
festas, acidentalmente impedidas por um Ofício
de grau superior, são comemoradas ou total- 106. O que aqui se estabelece a respeito das
mente omitidas naquele ano, de acordo com as comemorações vale tanto para a Missa como
rubricas. Mas se duas festas da mesma Pessoa para o Ofício, tanto em caso de ocorrência
Divina ou do mesmo Santo ou Beato caírem no como de concorrência.
mesmo dia, a festa de maior categoria na tabela 107. As comemorações são privilegiadas ou
de precedência é celebrada e a outra é omitida. ordinárias.
96. Uma festa de I classe, impedida por um dia 108. As comemorações privilegiadas são feitas
que esteja em posição superior na tabela de nas Laudes e Vésperas, e em todas as Missas; as
precedência, é transferida para o dia seguinte comemorações ordinárias são feitas apenas nas
que não seja de I ou II classe. Laudes, nas Missas Conventuais e em todas as
Contudo: Missas lidas.
a) a festa da Anunciação da Bem- 109. As seguintes comemorações são privilegi-
aventurada Virgem Maria, quando é trans- adas:
ferida para depois da Páscoa, é transferida, a) no domingo;
como seu próprio dia, para a segunda-feira b) um dia litúrgico de I classe;
após o domingo “in albis”; c) dos dias da oitava do Natal;
b) a Comemoração de Todos os Fiéis Fale- d) as férias das Quatro Têmporas em se-
cidos, quando cair no Domingo, é transfe- tembro;
rida, como dia próprio, para a segunda- e) as férias do Advento, Quaresma e Pai-
feira seguinte. xão;
97. Se várias festas de I classe caírem no mesmo f) das Ladainha maiores, na Missa.
dia, nesse dia é celebrada a festa de maior grau Todas as outras comemorações são comemora-
na tabela de precedência, e as demais são ções comuns.
transferidas de acordo com a ordem em que 110. No Ofício e na Missa de São Pedro há sem-
são inscritas na tabela mencionada. pre uma comemoração de São Paulo e vice-
98. Da mesma forma, se várias festas de I clas- versa. Esta comemoração é considera-
se, que ocorrem nos dias subseqüentes, forem da inseparável; e as duas orações devem ser
transferidas, conserve-se a ordem com que consideradas fundidas em uma, de modo que,
foram inscritas na tabela de precedência; mas no cálculo do número de orações, elas são
em igualdade de Ofício, a primeira impedida consideradas como uma.
precede. Portanto:
99. As festas transladadas têm o mesmo grau a) no Ofício de São Pedro ou São Paulo, nas
de sua localização original. Laudes e Vésperas, a oração do outro A-
póstolo é acrescentada à oração do dia
CAPÍTULO XIV com uma única conclusão, sem antífona ou
OCORRÊNCIA PERPÉTUA DE DIAS LITÚRGICOS verso;
E SUA REPOSIÇÃO b) na Missa de São Pedro ou de São Paulo,
a oração do outro Apóstolo é adicionada à
100. O direito de reposicionamento para outro oração do dia com uma única conclusão;
dia, devido à perpétua ocorrência com dia litúr- c) quando a oração de um destes Apósto-
gico que na tabela de precedência é de grau los deve ser acrescentada à forma de co-
superior, pertence a todas as festas de I e II memoração, a oração do outro Apóstolo é
classe, bem como às festas particulares do III imediatamente acrescentada a esta oração,
classe que não caiam no Advento ou Quaresma, antes de qualquer outra comemoração.
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111. As regras de admissão de comemorações
são as seguintes: 117. O antepêndio do altar e as vestes do cele-
a) nos dias litúrgicos da I classe e nas Mis- brante e ministros devem ser da cor adequada
sas cantadas não conventuais, apenas é ao ofício e Missa do dia ou a qualquer outra
permitida uma comemoração privilegiada; Missa que se celebre, conforme a prática da
b) aos domingos da II classe só é permitida Igreja Romana, que costuma usar cinco cores:
uma comemoração, ou seja, a festa da II branco, vermelho, verde, violeta e preto.
classe, a qual, porém, é omitida se for para No entanto, indultos e costumes legítimos
fazer uma comemoração privilegiada; quanto ao uso de outras cores permanecem em
c) nos demais dias litúrgicos da II classe, só vigor.
se admite uma comemoração, privilegiada Em países de missão, no entanto, pode ser que
ou ordinária; o significado de uma ou outra cor litúrgica da
d) nos dias litúrgicos da III e IV classes a- Igreja Romana não esteja de acordo com o
penas são permitidas duas comemorações. significado atribuído a essa cor por uma antiga
112. No que diz respeito às comemorações e tradição estabelecida da população nativa.
orações, também deve ser observado o seguin- Nesse caso, é dada à Conferência Episcopal
te: daquela região, ou de um território maior, se
a) o ofício, Missa ou comemoração de uma for conveniente, a faculdade de substituir a cor
festa ou mistério de uma Pessoa Divina ex- imprópria por outra cor mais adequada. Isso
clui a comemoração ou oração de outra não deve ser feito, no entanto, sem consultar a
festa ou mistério da mesma Pessoa divina; Sagrada Congregação dos Ritos.
b) o Ofício, Missa ou comemoração do do- 118. Quanto à cor das vestimentas nas Missas
mingo exclui a comemoração ou oração de votivas de IV classe lidas, veja-se as prescrições
uma festa ou mistério do Senhor, e vice- do n. 323.
versa;
c) O Ofício, Missa ou comemoração do Pró- B) A cor branca
prio do Tempo excluem outra comemora-
ção do Próprio do Tempo; 119. A cor branca deve ser usada no Ofício e
d) o Ofício, Missa ou comemoração da Missa do Tempo:
Bem-aventurada Virgem Maria, de um San- a) desde a festa da Natividade do Senhor
to ou de um Beato exclui outra comemora- até o final do tempo da Epifania;
ção ou oração em que seja invocada a in- b) desde a Missa da Vigília Pascal até à
tercessão da própria Bem-Aventurada Vir- Missa da Vigília de Pentecostes, exclusive.
gem Maria, do mesmo Santo ou de Bea- 120. A cor branca deve ser usada no Ofício e na
to; isso, entretanto, não se aplica à oração Missa das festas:
do domingo ou à féria em que o mesmo a) do Senhor, com exceção das festas dos
santo é invocado. mistérios e dos instrumentos da Paixão;
113. A comemoração do Próprio do Tempo é b) da Bem-Aventurada Virgem Maria, tam-
feita primeiro. Para admitir e ordenar as demais bém na bênção e procissão das velas no
comemorações, observe-se a ordem da tabela dia 2 de fevereiro;
de precedências. c) dos Santos Anjos;
114. Qualquer comemoração que ultrapasse o d) de Todos os Santos (1 de novembro);
número estabelecido para cada dia litúrgico é e) dos santos não mártires;
omitida. f) de São João Apóstolo e Evangelista (27
de dezembro); da Cátedra de São Pedro (22
CAPÍTULO XVII de fevereiro); da Conversão de São Paulo
A CONCLUSÃO DAS ORAÇÕES (25 de janeiro); da Natividade de São João
Batista (24 de junho).
115. A conclusão das orações, tanto na Missa 121. A cor branca é exigida nas missas votivas:
como no Ofício, é esta: a) que correspondam às festas a que se re-
fere o número anterior;
a) se a oração é dirigida ao Pai, conclui: Por b) de Nosso Senhor Jesus Cristo Sumo e E-
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que terno Sacerdote;
Contigo vive e reina na unidade do Espírito c) a coroação do Sumo Pontífice e os ani-
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. versários do Sumo Pontífice/ Pàtri-
℟. Amém.; arca/Primaz e do Bispo diocesano;
b) se a oração é dirigida ao Pai, mas o Filho é d) “para os esposos”.
mencionado no início, conclui: Pelo mesmo
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con- 122. Finalmente, a cor branca deve ser usada na
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Quinta-feira Santa na Missa Crismal e na Missa
Deus, por todos os séculos dos séculos. A- da Ceia do Senhor; do mesmo modo, deve ser
mém.; utilizado pelo diácono para o canto do Precônio
c) se a oração é dirigida ao Pai, mas o Filho é Pascal e pelo celebrante para a renovação das
mencionado no final, termina: Ele, que Contigo promessas batismais, na Vigília Pascal.
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. Amém; C) A cor vermelha
d) se a oração for dirigida ao Filho, termi-
na : Ó Tu que vives e reinas com Deus Pai na 123. A cor vermelha deve ser usada no Ofício e
unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os na Missa do tempo desde a Missa da Vigília de
séculos dos séculos. Amém.; Pentecostes até a Nona do sábado seguinte.
e) se o Espírito Santo é mencionado na ora- 124. A cor vermelha deve ser usada no Ofício e
ção, na conclusão diz: Por Nosso Senhor Jesus na Missa das festas:
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na a) dos mistérios e instrumentos da Paixão
unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, por do Senhor;
todos os séculos dos séculos. Amém. b) dos Santos Apóstolos e Evangelistas no
116. As conclusões particulares relatadas em dia do natalício, exceto na festa de São Jo-
seu lugar nos livros litúrgicos devem ser man- ão (27 de dezembro);
tidas. c) a comemoração do Apóstolo São Paulo
(30 de junho);
CAPÍTULO XVIII d) a comemoração de todos os Santos Pon-
A COR DOS PARAMENTOS tífices;
e) dos Santos Mártires, quando se celebra
A) A cor das vestimentas em geral martírio, invenção ou translado;
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f) das Sagradas Relíquias. fiéis falecidos que se celebram durante a
125. A cor vermelha é exigida nas Missas Voti- exposição do Santíssimo Sacramento para
vas: a devoção das Quarenta Horas.
a) da Paixão do Senhor; 131. As vestes de cor rosa podem ser usadas no
b) do Espírito Santo; III domingo do Advento e no IV domingo da
c) dos Mistérios e Santos referidos no nú- Quaresma, mas somente no Ofício e na Missa
mero anterior; no domingo.
d) para a eleição do Sumo Pontífi-
ce/Patriarca/Primaz. F) A cor preta
132. A cor preta deve ser usada:
126. Por fim, a cor vermelha deve ser usada no a) na ação litúrgica da Sexta-Feira Santa,
II Domingo da Paixão ou Domingo de Ramos até a Comunhão, exclusive;
para a bênção e procissão dos ramos. b) no Ofício e na Missa dos Defuntos, ex-
ceto no caso a que se refere o n. 130 d .
D) A cor verde
127. A cor verde deve ser usada no Ofício e na CAPÍTULO XIX
Missa do Tempo: USO E NATUREZA DOS PARAMENTOS
a) de 14 de janeiro ao sábado anterior à
Septuagésima; 133. Na Missa, o sacerdote celebrante usa sem-
b) da segunda-feira seguinte ao I Domingo pre a casula sobre os demais paramentos.
após o Pentecostes até o sábado anterior 134. O Bispo e os demais que gozam do uso da
ao Advento. insígnia pontifícia, quando celebram solene-
As exceções são as Férias das Quatro Têmporas mente, carregam a planeta sobre a dalmática e
em setembro e as vigílias de II e III classes, fora a tunicela. O Bispo carrega o planeta sobre a
da época da Páscoa. dalmática e a tunicela também para a Missa
lida:
E) A cor roxa a) para a consagração de um Bispo;
b) para a colação de ordens sagradas;
128. A cor roxa deve ser usada no Ofício e na c) para a bênção de um abade;
Missa do Tempo: d) para a bênção de uma abadessa;
a) do I domingo do Advento até a véspera e) para a bênção e consagração das Vir-
do Natal, inclusive; gens;
b) do Domingo da Septuagésima à Vigília f) para a consagração de uma igreja ou al-
da Páscoa, exceto: na bênção e procissão tar.
dos ramos no II Domingo da Pai- No entanto, os Bispos e outros mencionados
xão; Quinta-feira Santa na Missa do Crisma acima podem abster-se, por justa causa, de
e na Missa da Ceia do Senhor; na ação li- trazer a dalmática e a tunicela debaixo da pla-
túrgica da Sexta-Feira Santa até a Comu- neta.
nhão, exclusive; ao canto do Precônio Pas- 135. O Pluvial é usado:
cal (para o diácono) e à renovação das a) ao Ofício de Laudes e Vésperas, quando
promessas batismais (para o celebrante) na forem celebradas solenemente;
vigília pascal; b) às bênçãos que são feitas no altar;
c) durante as férias das Quatro Têmporas c) às procissões;
em setembro; d) absolvição sobre o cadáver ou sobre o
d) nas vigílias das II e III classes, fora do túmulo;
tempo pascal. e) na Missa Pontifical, pelo presbítero as-
129. A cor roxa é exigida nas Missas Votivas: sistente;
a) para a propagação da Fé; f) nas orações solenes, na ação litúrgica da
b) para a defesa da Igreja; Sexta Feira Santa;
c) pela unidade da Igreja; g) na Vigília Pascal.
d) em tempos de guerra; 136. Quando o celebrante veste o Pluvial, ele
e) pela paz; nunca usa o manípulo; e se não pode ter o
f) para evitar mortalidade; Pluvial, nas bênçãos que se fazem no altar, o
g) para remissão de pecados; sacerdote usa alva e estola, sem casula nem
h) para peregrinos e viajantes; manípulo.
i) para os enfermos; 137. O diácono e o subdiácono vestem, respec-
l) pedir a graça de morrer bem; tivamente, a dalmática e a tunicela ao servir o
m) para qualquer necessidade. sacerdote:
130. A cor roxa também deve ser usada: a) na Missa;
a) na procissão e na Missa das Ladainhas b) nas bênçãos no altar;
maiores e menores; c) às procissões.
b) a bênção das cinzas; No entanto, quando o presbítero está sem plu-
c) à Comunhão na ação litúrgica da Sexta vial, os ministros também ficam sem dalmática
Feira Santa; e tunicela. As casulas dobradas e o estolão
d) nas Missas de comemoração de todos os caem em desuso.

RUBRICAS GERAIS DO MISSAL


CAPÍTULO I da ordem do ofício, nomeadamente Missas
NOÇÕES E NORMAS GERAIS votivas ou Missas de defuntos.
271. Existem dois tipos de Missas: Missa canta-
269. O sacrifício santíssimo da Missa, celebrado da e Missa baixa ou lecta. Uma Missa é chamada
segundo os cânones e as rubricas, é um ato de cantada se o sacerdote celebrante realmente
culto público, prestado a Deus em nome de canta as partes que devem ser cantadas por ele
Cristo e da Igreja. Portanto, a expressão "Missa de acordo com as rubricas. Caso contrário, é
privada" deve ser evitada. chamado de baixa ou lecta.
270. A Missa com o ofício divino constitui a Além disso, a Missa cantada (in cantu), se for
expressão máxima do culto cristão. Portanto, a celebrada com a assistência de ministros sa-
própria Missa deve estar de acordo com o ofício grados, é chamada de Missa solene; se for cele-
do dia. brada sem ministros sagrados, é chamada sim-
No entanto, também são permitidas Missas fora plesmente de Missa cantada (cantata).
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Por fim, a Missa solene celebrada por um bis- osos adjunto, que se comunica com a Igreja
po ou por outro que tenha a faculdade de cele- apenas por meio de uma grade;
brar com as solenidades prescritas nos livros c) nas Igrejas e Oratório s de religiosos de
litúrgicos, é chamada de Missa Pontifical. ambos os sexos que não tenham calendário
272. Por sua natureza, a Missa exige que todos próprio, acrescentando-se, porém, festas pró-
os presentes participem, da maneira que lhes é prias e indultadas;
própria. d) nas Igrejas e Oratório s de religiosos que
Deve ser feita uma escolha, no entanto, entre as estejam a cargo do clero diocesano ou que
várias maneiras pelas quais os fiéis podem tenham um coro de cônegos anexo; mas não se
participar ativamente no santo sacrifício da a Igreja ou Oratório foi confiado a algum padre
Missa, de forma que qualquer perigo de abuso em particular;
possa ser removido, e o objetivo especial da e) na Igreja e Oratório principal de seminário,
participação possa ser realizada, a saber, a ainda que a cargo de religiosos, mas com facul-
adoração a Deus e a edificação para os fiéis. dade concedida para agregar as festas previstas
Esta participação ativa dos fiéis foi tratada no nº. 154
com mais detalhes na Instrução, Música Sacra e 283. O calendário religioso, com a edição das
Liturgia Sagrada, dada pela Sagrada Congrega- festas especificada no nº. 57 e das festas pró-
ção dos Ritos em 3 de setembro de 1958. prias de Igreja ou Oratório , devem ser segui-
273. As seguintes rubricas aplicam-se tanto às das:
Missas cantadas como às Missas Baixas, a me- a) nas Igrejas e Oratório s principais de religi-
nos que uma aplicação mais restrita seja ex- osos que tenham calendário próprio, ainda que
pressamente indicada. paroquiais;
b) nas Igrejas e Oratório s do clero diocesano
CAPÍTULO II que estão a cargo de religiosos ou que os ser-
O CALENDÁRIO A SEGUIR NA CELEBRAÇÃO DA vem para a recitação pública do ofício divino,
MISSA ainda que sejam Igrejas paroquiais; mas não se
a Igreja ou Oratório foi confiado a algum reli-
274. A Missa deve ser celebrada de acordo com gioso em particular;
o calendário da Igreja ou Oratório em que a c) nas Igrejas e Oratório s dos terciários de
Missa é celebrada, ou do lugar, ou do próprio ambos os sexos, ainda que recitem apenas o
sacerdote que celebra, ou da Igreja universal, pequeno ofício da Bem-Aventurada Virgem
conforme explicado a seguir. Maria;
275. Na Igreja ou Oratório público, todo sacer- d) nos Oratório s secundários de um seminá-
dote, diocesano ou religioso, é obrigado a cele- rio a cargo de religiosos, se esses Oratório s
brar de acordo com o calendário dessa Igreja servirem apenas a esses religiosos.
ou Oratório público. 284. O sacerdote que celebra em Igreja ou Ora-
A mesma regra deve ser observada no Oratório tório onde predomina um rito diferente, deve
semi-público principal de seminário, casa reli- respeitar o calendário dessa Igreja ou Oratório
giosa, colégio, hospital, prisão e semelhantes. no que diz respeito às festas e à sua categoria,
276. Nos Oratório s secundários de seminários, às comemorações e à colecta imperada. Quanto
casas religiosas, colégios, hospitais, prisões e à ordem da Missa, no entanto, ele deve tomar
semelhantes, qualquer sacerdote pode seguir o as partes variáveis próprias do rito daquela
calendário desse Oratório ou o seu próprio. Igreja e manter as cerimônias e o ordinário de
277. Nos Oratório s privados, e quando celebra seu próprio rito.
em altar portátil fora de lugar sagrado, qual-
quer sacerdote pode seguir o calendário do CAPÍTULO III
lugar ou o seu próprio. A MISSA CONVENTUAL
278. Todo sacerdote, mesmo que de outra
forma fosse permitido seguir seu próprio ca- 285. Por "Missa conventual" entende-se a Missa
lendário, deve celebrar a Missa das festas de que deve ser celebrada diariamente em conexão
um patrono principal da nação, da região ou com o ofício divino por aqueles que são obriga-
província, eclesiástica ou civil, da diocese, da dos ao coro pelas leis da Igreja.
cidade ou da vila, bem como a Missa de aniver- 286. Em cada dia deve ser celebrada apenas
sário da dedicação da Igreja catedral e quais- uma Missa conventual, que deve coincidir com
quer outras festas atualmente obrigatórias. o ofício recitado em coro, exceto nos dias abai-
279. Um Oratório permanente estabelecido em xo indicados nos nn. 289-294.
um navio é um Oratório público; e o calendário Permanece em vigor, porém, a obrigação de
da Igreja universal deve ser seguido nele. celebrar outras Missas em coro, por motivos
Quando alguém celebra em um altar portátil piedosos ou por outra causa legítima.
fora de qualquer Oratório desse tipo, no entan- 287. A Missa conventual deve ser rezada depois
to, pode seguir o calendário da Igreja universal da Tercia, a menos que o superior da comuni-
ou seu próprio calendário. O mesmo vale para dade, por motivo grave, julgue que deve ser
quem celebra legitimamente durante uma via- rezada depois da Sexta ou Nona.
gem aérea, fluvial ou ferroviária. Na vigília de Pentecostes, a Missa conventual é
280. Nos seminários diocesanos e colégios rezada depois de Nona.
diocesanos de clérigos, a cargo de religiosos, e 288. Por si mesma, a Missa conventual deve ser
também nos seminários interdiocesanos, regio- solene, ou pelo menos cantada. Mas onde leis
nais, nacionais e internacionais igualmente a particulares ou indultos particulares dispensa-
cargo de religiosos, segue-se o mesmo calendá- ram a solenidade da Missa em coro, é apropria-
rio que é prescrito para a recitação de o ofício do que os membros do coro contribuam com
divino em comum (n. 154-155). participação litúrgica direta para a Missa con-
281. Nos colégios e casas de religiosos inter- ventual lecta, recitando pelo menos partes do
provinciais, nacionais e internacionais, siga-se o ordinário da Missa. Além disso, os membros do
calendário próprio de toda a ordem ou congre- coro estão proibidos de recitar suas horas
gação (nº 55), acrescentando-se apenas as fes- canônicas de modo coral durante a Missa con-
tas especificadas no nº. 57 ventual.
282. O calendário diocesano, com o acréscimo 289. Em todas as Férias da IV classe, salvo
das festas próprias do lugar e da Igreja ou ordem em contrário, em lugar da Missa conven-
Oratório , deve ser seguido: tual correspondente ao ofício, poderá ser dita
a) nas Igrejas catedrais, ainda que a cargo de uma das seguintes, com comemoração da féria
religiosos; em curso:
b) nas Igrejas e Oratório s atribuídos ao clero a) ou a Missa correspondente a uma comemo-
diocesano, ainda que tenham um coro de religi- ração eventualmente ocorrida no ofício do dia;
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b) ou a Missa de Mistério, santo ou beato
mencionado naquele dia no martirológio ou em CAPÍTULO V
apêndice do martirológio aprovado para as MISSAS FESTIVAS.
respectivas Igrejas;
c) uma das Missas votivas que no Missal são 301. A Missa de festa, no sentido próprio, é
dispostas de acordo com os dias da semana entendida como a Missa do Mistério, santo ou
para a Missa conventual; beato celebrada segundo a ordem do ofício.
d) qualquer outra Missa que possa ser cele- 302. Em sentido mais amplo, porém, também
brada como votiva. são chamadas Missas de festa:
290. Exceto durante o Natal e Páscoa, uma a) Missa de festa de III Classe impedida por
Missa conventual para padres falecidos, benfei- outra festa do mesmo nível;
tores e outros: b) a Missa de comemoração ocorrida no ofício
a) deve ser celebrada em todos os meses, ex- do dia;
ceto no mês de novembro, no primeiro dia da c) a Missa de Mistério, santo ou beato cuja
semana da IV classe; inscrição nesse dia se dê no martirológio ou em
b) pode-se dizer, todas as semanas, no pri- apêndice ao martirológio aprovado para as
meiro dia da semana da IV classe. respectivas Igrejas.
É celebrada a Missa "quotidiana" com a colecta 303. As Missas festivas enumeradas no número
Óh Deus, que concedes o perdão. anterior gozam de todos os privilégios litúrgi-
291. Nos dias das Ladainhas maiores e meno- cos a que teriam direito se a festa fosse cele-
res, em que haja procissão ou outras súplicas brada com todo o seu ofício. Porém:
especiais, a Missa conventual deve ser a das a) a Missa de festa impedida da III Classe só
Rogações (nn. 346-347). pode ser rezada no seu dia se a festa impediti-
292. No dia da coroação do Papa de Roma, e va também for também da III Classe;
nos aniversários do Papa e do Bispo diocesano, b) a Missa de comemoração ocorrida no ofício
a Missa conventual nas Igrejas catedrais e cole- do dia, e a Missa do Mistério do santo ou beato
giadas é a Missa desses aniversários, segundo cujo elogio nesse dia se dê no martirológio ou
nos. 362-363. em apêndice ao martirológio aprovado para as
293. No aniversário do bispo recentemente respectivas Igrejas, pode ser dita apenas se
falecido, e também no aniversário que é cele- ocorrer um dia litúrgico da IV Classe.
brado dentro da oitava após a comemoração de 304. As Missas ditas festivas em sentido lato
todos os fiéis que partiram pelas almas de são proibidas nas Igrejas que possuem apenas
todos os bispos falecidos e de todos os cônegos uma Missa:
falecidos da Igreja catedral, a Missa conventual a) sempre que haja a obrigação de uma Missa
na própria catedral é a Missa desses aniversá- conventual que não possa ser satisfeita por
rios. outro sacerdote, a menos que a Missa possa ser
294. Nos aniversários de todos os falecidos de dita como conventual de acordo com n. 289;
algum Capítulo, Ordem ou Congregação com a b) sempre que, nos dias das litanias, a Missa
obrigação de coro, a Missa de tais aniversários das rogações for celebrada, segundo as rubri-
deve ser celebrada como Missa Conventual. cas.
295. Na comemoração de todos os fiéis faleci- 305. Para a escolha da fórmula da Missa festiva
dos, a Missa assinalada como a primeira desse fora da Missa conventual observem-se as se-
dia deve ser utilizada para a Missa conventual; guintes regras:
e os membros do coro são obrigados a partici- a) para as festas que se celebram no próprio
par apenas dessa Missa. dos santos, toma-se a Missa indicada no dia da
296. Na festa do Natal são rezadas duas Missas festa no Missal. Em lugar das Missas do co-
conventuais em coro, a saber, uma de noite e mum, porém, pode ser celebrada uma Missa
outra de dia. própria, à escolha do celebrante, se houver
297. Quando um bispo celebra a Missa solene- Missa adequada entre as “Missas para determi-
mente ou a assiste, ou quando é cantada uma nados lugares”.
Missa em coro que não corresponda ao ofício, b) Para as festas que não constam no próprio
por motivo de alguma solenidade externa, os dos santos, a Missa é tomada do Comum.
membros do coro são obrigados a participar Quando existem várias fórmulas no mesmo
desta Missa apenas, mesmo se não for aplicada comum, a escolha cabe ao sacerdote celebrante.
a seus benfeitores; sem prejuízo da obrigação E nos diferentes comuns, as Epístolas e Evange-
de requerer para eles outra Missa por parte lhos dados nas Missas próprias ou no final de
daquele a quem se refere. todo o comum podem ser tomados em qual-
quer Missa desse comum.
CAPÍTULO IV
A MISSA AOS DOMINGOS E FÉRIAS. CAPÍTULO VI
MISSAS VOTIVAS
298. Todos os domingos, sejam de I ou II clas-
se, têm uma Missa própria. Os domingos após a A. Missas votivas em geral
Epifania que são transferidos entre o XXIII e o
XXIV domingo após o Pentecostes, porém, 306. O termo "Missa votiva" refere-se a uma
tomam as antífonas do Introito, Ofertório e Missa que se reza fora da ordem do ofício ou
Comunhão, bem como o Gradual e o Aleluia da comemoração do dia em curso, ou que não é
com o seu verso, a partir do XXIII Domingo de um Mistério ou de um santo inscrito nesse
após o Pentecostes, mantendo as próprias dia no martirológio.
orações, Epístola e Evangelho. 307. A Missa votiva pode ser:
299. Da mesma forma, todas as Férias da Qua- a) dos Mistérios do Senhor;
resma e da Paixão e os dias das Têmporas do b) da Bem-Aventurada Virgem Maria;
Advento e de setembro têm uma Missa própria. c) dos Anjos;
No resto das férias, é rezada a Missa do domin- d) dos Santos;
go anterior, e desta Missa também as coletas e) para várias ocasiões e intenções.
são tomadas sempre que a féria deve ser co- 308. Podem ser celebradas como Missas votivas
memorada, a menos que as rubricas estabele- dos Mistérios do Senhor:
çam o contrário. a) na Igreja universal:
300. Nos sábados de Têmporas e no sábado 1) da Santíssima Trindade;
Sitientes (da IV semana da Quaresma), a Missa 2) do Santíssimo Nome de Jesus;
durante a qual são conferidas as ordens sagra- 3) do Santíssimo Coração de Jesus;
das é no sábado, mesmo que ocorra uma festa 4) do Preciosíssimo Sangue de nosso Senhor
da I ou II classe. Jesus Cristo;
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5) de Cristo Rei; tas apropriadas à necessidade em questão são
6) do santíssimo sacramento da Eucaristia; usadas em vez das coletas desta Missa, se elas
7) de nosso Senhor Jesus Cristo, eterno Su- forem encontradas entre as "várias coletas".
mo Sacerdote; 317. É proibida qualquer Missa votiva dos Mis-
8) da Santa Cruz; térios do Senhor, da Bem-aventurada Virgem
9) da Paixão de Nosso Senhor; Maria ou de um santo, sempre que ocorrer um
10) da Sagrada Família, Jesus, Maria e José; dia litúrgico de I ou II Classe em que o Ofício
11) do Espírito Santo; seja da mesma Pessoa. Em lugar, a Missa do
b) Em cada Igreja, além das Missas menciona- ofício atual deve ser celebrada em vez da Missa
das acima, todas as Missas das festas do Senhor votiva. Mas quando ocorre o dia litúrgico da III
que estão inscritas nos calendários particulares, ou IV Classe, pode-se escolher a Missa do ofício
e outras Missas votivas especialmente concedi- do dia ou a Missa votiva, sem comemoração do
das. Missas que se referem aos Mistérios da outro.
vida de nosso Senhor, porém, não podem ser 318. A colecta da Missa votiva impedida, acres-
celebradas como votivas. centa-se sob única conclusão, à colecta da Mis-
309. Podem ser celebradas como Missas votivas sa do dia apenas se a Missa votiva for de I ou II
da Bem-aventurada Virgem Maria: Classe, e apenas quando não ocorra um dia
a) na Igreja universal, as Missas atribuídas listado nos n. 1, 2, 3 e 8 na tabela de precedên-
para “Santa Maria no Sábado”, para os diferen- cia.
tes tempos, e também todas as Missas das De Missa votiva de III Classe impedida não se
festas de a Bem-Aventurada Virgem Maria que faz nada na Missa do Ofício em curso.
estão inscritas no calendário universal; 319. As regras estabelecidas abaixo (nn. 330b,
b) Em cada Igreja, além das Missas menciona- 343b, 386b, 389b) para as diferentes classes de
das acima, todas as Missas de festas da Santís- Missas votivas devem ser observadas na admis-
sima Virgem Maria que estão inscritas nos são e ordenação das coletas nas Missas votivas.
calendários particulares, e outras Missas voti- 320. As orientações relativas à Glória e ao Cre-
vas especialmente concedidas. do nas Missas votivas são dadas nos respecti-
As partes variáveis, de acordo com os dife- vos lugares, quando se trate das diferentes
rentes tempos do ano, que estiverem faltando classes de Missas votivas, abaixo nos nn. 431-
nessas Missas, são tomadas do comum das 432 e 475-476.
festas da Bem-aventurada Virgem Maria. Não se 321. Se houver uma Seqüência, ela é omitida
podem celebrar, contudo, como votivas, as nas Missas votivas.
Missas que se referem aos Mistérios da vida da 322. O Prefácio se diz o que é próprio para cada
Ssma. Virgem, exceto a da Concepção da Imacu- Missa votiva; na falta desse, diz-se o Prefácio do
lada Virgem Maria. Tempo ou do comum, conforme as normas
310. Podem ser celebradas como Missas votivas gerais.
dos Anjos: 323. A cor das vestimentas nas Missas votivas
a) Missas das festas individuais dos Santos deve ser a cor apropriada a cada Missa; mas nas
Anjos; Missas votivas rezadas da IV Classe, não con-
b) A Missa votiva dos Santos Anjos atribuída ventuais, também é permitido usar a cor do
à terça-feira. ofício do dia, desde que, no entanto, o roxo e o
311. É admissível celebrar como Missas votivas preto sejam reservados apenas para as Missas a
dos santos as Missas de qualquer santo canoni- que pertencem.
zado inscrito no martirológio romano, ou em 324. A menos que as rubricas particulares
apêndice ao martirológio aprovado para as prescrevam o contrário, uma Missa votiva pode
respectivas Igrejas. ser uma Missa cantada ou uma Missa rezada.
312. Missas votivas de beatos são permitidas, 325. As Missas Votivas são de I, II, III ou IV
por indulto apostólico, apenas no tríduo que se Classe. Cada uma delas será tratada em particu-
celebra em sua honra dentro de um ano a partir lar nas seções a seguir.
da sua beatificação. 326. É proibida qualquer Missa votiva nas Igre-
313. As Missas votivas "em várias ocasiões" (ad jas que tenham uma só Missa:
diversa) são celebradas no Missal, ou em anexo a) sempre que haja a obrigação de uma Missa
ao Missal aprovado para certas Igrejas, a cele- conventual que não possa ser satisfeita por
brar em ocasiões especiais ou em virtude de outro sacerdote, exceto para as Missas votivas
necessidades especiais. que podem (n ° 289) ou devem (nn. 290-294) ser
314. Para a Missa votiva dos Mistérios do Se- rezadas como Missa conventual em certos dias;
nhor é celebrada a Missa da respectiva festa, a b) no dia 2 de fevereiro, se ocorrer a bênção
menos que seja expressamente indicado que das velas;
outra deve ser usada; ou uma Missa votiva c) nas Ladainhas maiores e menores, se for
especial. rezada a Missa das Rogações (n. 346).
315. Para a Missa votiva da Bem-Aventurada 327. Sempre que uma Missa é indicada nas
Virgem Maria, dos Anjos e dos Santos, a Missa rubricas ou por um indulto especial como uma
da respectiva festa é celebrada se for dada no Missa votiva de uma determinada classe, deve
Missal, seja no próprio dos Santos ou entre as ser arranjada de acordo com as regras e privi-
Missas "para certos lugares”, a menos que outra légios estabelecidos para essa classe de Missas
Missa seja expressamente indicada no Missal votivas.
como Missa votiva.
Mas se a festa não estiver no Missal, a Missa é B. Missas votivas da primeira classe.
tomada do comum. Quando existem várias
fórmulas no mesmo comum, a escolha cabe ao I - Missas Votivas da Primeira Classe em Geral
sacerdote celebrante. E nos diferentes Comuns,
as Epístolas e Evangelhos dados nas Missas 328. Por Missa votiva de I Classe entende-se
próprias ou no final do Comum podem ser uma Missa votiva que pode ser celebrada em
tomados em qualquer Missa desse Comum. todos os dias litúrgicos, exceto aqueles listados
As rubricas devem ser observadas, no entan- nos nn. 1-8 na tabela de precedência; salvo o
to, no que diz respeito à mudança de algumas prescrito em n. 332.
partes ou palavras, de acordo com os tempos 329. As Missas Votivas da I Classe, previstas
do ano e de acordo com o caráter puramente nas rubricas gerais, são:
votivo desta Missa. a) Missas de Dedicação, quando da consagra-
316. Para alguma necessidade peculiar, é cele- ção de uma Igreja (nn. 331-334);
brada a Missa votiva apropriada, se uma for b) Missas cantadas do Santíssimo Sacramento
dada no Missal. Se nenhuma for dada, a "Missa da Eucaristia, nas celebrações mais solenes de
por qualquer necessidade" é tomada, e as cole- um Congresso Eucarístico (n.º 335);
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c) Missas cantadas de Mistérios do Senhor, da Senhor, da Bem-aventurada Virgem Maria, do
Bem-aventurada Virgem Maria, de um santo ou Santo ou Beato em cuja honra se realizam as
beato, por ocasião de uma celebração extraor- celebrações, como Missa votiva de I Classe;
dinária (n. 340a). b) todas as Missas Baixas [rezadas], como aci-
330. São privilégios das Missas votivas de I ma, como Missas votivas de II Classe.
Classe:
a) serem ditas com Glória e Credo; C. Missas votivas da II classe
b) excluem todas as comemorações não privi-
legiadas e a Colecta ordenada pelo Ordinário I - Missas Votivas da II Classe em Geral
local;
c) a Colecta da Missa votiva impedida adicio- 341. Por Missa votiva de II Classe entende-se
na-se, sob única conclusão, à Colecta da Missa uma Missa votiva que pode ser celebrada em
do dia, desde que não ocorra em dia listado nos todos os dias litúrgicos da II, III e IV Classe. A
n. 1, 2, 3 e 8 na tabela de precedência; Missa dos Noivos e a Missa de Ação de Graças
d) se forem cantadas, usa-se o tom solene. no 25º ou 50º aniversário de casamento são
proibidas, porém, em todos os Domingos.
II - Missas de Dedicação na Consagração de 342. Missas votivas de II Classe, previstas nas
uma Igreja rubricas gerais, são:
a) a Missa na bênção solene de uma Igreja ou
331. Embora a consagração de Igrejas possa ser Oratório e na consagração de um altar (n.º 345);
feita por direito em qualquer dia, é mais apro- b) a Missa das Rogações nas Ladainhas maio-
priado que seja feita aos domingos e dias festi- res e menores (nn. 346-347);
vos. É proibido, no entanto, na vigília e na festa c) Missas votivas por ocasião da devoção das
de Natal, nas festas da Epifania e Ascensão do Quarenta Horas ou alguma outra exposição do
Senhor e de Corpus Christi, nos dias desde o Santíssimo (nn. 348-355);
Segundo Domingo da Paixão ou Domingo de d) Missas de solenidade externa das festas
Ramos até o Domingo de Páscoa, inclusive, no (nn. 356-361);
Domingo de Pentecostes e no dia da Comemo- e) A Missa do dia da coroação do Pa-
ração de Todos os Fiéis Defuntos. pa/Patriarca e dos aniversários do Pa-
332. A Missa de Dedicação no ato da Consagra- pa/Patriarca e do Bispo diocesano (nn. 362-
ção de uma Igreja ou Oratório , é parte inte- 365);
grante de todo o rito da Consagração, portanto, f) Missa por assunto de importância pública
deve ser celebrada sempre que for consagrada (pro re gravi et publica simul causa) (nn. 366-
uma Igreja ou Oratório , mesmo nos dias em 368);
que sejam proibidas outras Missas votivas de I g) A Missa “para a propagação da Fé” (n.º
Classe. 369);
333. Na Missa de Dedicação no ato da Consa- h) Missas em certas ocasiões especiais (nn.
gração de uma Igreja ou Oratório, a colecta do 370-372);
Mistério ou santo em cuja honra a Igreja ou i) Missas votivas em santuários (nn. 373-377);
Oratório está sendo consagrado é acrescentada j) A Missa votiva “para Noivos” e a Missa de
sob uma única conclusão, e nenhuma outra Ação de Graças no 25º e 50º aniversário de
comemoração, mesmo que privilegiada, é admi- casamento (nn. 378-382).
tida. 343. São privilégios das Missas votivas de II
334. Outras Missas celebradas na Igreja ou Classe:
Oratório no dia da Consagração, depois de a) São ditas com Glória, a não ser que se usem
terminado o rito, podem ser ditas da Dedica- paramentos violáceos; mas sem Credo, a menos
ção, como Missas votivas de I Classe. que seja dito em razão de um domingo ou
oitava;
III - Missas em Congressos Eucarísticos b) admitem uma só comemoração, excluindo
a Colecta ordenada pelo Ordinário local;
335. Em cada dia de um Congresso Eucarístico c) a Colecta da Missa votiva impedida soma-
diocesano, regional, nacional ou internacional, a se, sob única conclusão, à Colecta da Missa do
Missa principal celebrada, desde que cantada, dia, desde que não ocorra em dia listado nos n.
pode ser do Santíssimo Sacramento, como 1, 2, 3 e 8 na tabela de precedência; a prescri-
Missa votiva de I Classe. ção em n. 380 é observada, no entanto;
336. Nas restantes celebrações públicas dos d) se forem cantadas, usa-se o tom solene.
mesmos congressos, a Missa do Santíssimo 344. As Missas Votivas de II classe regem-se
Sacramento pode ser celebrada como Missa pelas normas gerais mencionadas no n. 343;
votiva de II Classe. mas as coisas próprias de cada Missa são indi-
337. Cada um dos sacerdotes que participam cadas abaixo.
no congresso eucarístico podem celebrar a
Missa do Santíssimo Sacramento como Missa II - A Missa Votiva na Bênção Solene de uma
votiva da III Classe. Igreja ou Oratório e na Consagração de um
Altar
IV - Missas votivas em certas celebrações
extraordinárias 345. Na bênção solene de uma Igreja ou Orató-
rio, e na consagração de um altar, terminado o
338. Os privilégios indicados neste parágrafo rito, é rezada, como Missa votiva de II Classe, a
aplicam-se às Missas: Missa do Mistério ou do santo em cuja honra a
a) no tríduo ou oitava que é celebrada em Igreja ou Oratório foi abençoado, ou o altar foi
honra de qualquer Santo ou Beato dentro de consagrado.
um ano a partir da canonização ou beatificação;
b) em certas celebrações extraordinárias pro- III - A Missa das Rogações nas Ladainhas Mai-
longadas por um tríduo ou uma oitava, por ores e Menores
exemplo, por ocasião de um centenário. Cele- 346. Nas Ladainhas maiores e menores (nn. 80-
brações extraordinárias em honra de beatos são 90), nas Igrejas em que haja procissão ou nas
excluídas, no entanto. quais se realizem súplicas especiais por ordem
339. O indulto especial da Sé Apostólica é exi- do Ordinário local (n. 83), a Missa das Rogações
gido para a realização das celebrações especifi- é rezada em Missa votiva da II Classe (ver nº
cadas no número anterior. 86).
340. Em cada dia dessas celebrações, é permiti- 347. A Missa das Rogações, ou Missa do dia que
da: substitui a Missa votiva impedida, é considera-
a) Uma única Missa cantada do Mistério do da como parte de todo o serviço litúrgico; e se
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diz regularmente após o término da procissão c) as festas de I ou II Classe relacionadas com
ou após o término das súplicas especiais. algum serviço litúrgico especial, se esse serviço
litúrgico for transferido para um Domingo com
IV - Missas Votivas por Ocasião da Devoção a aprovação da Santa Sé, apenas para a Missa
das Quarenta Horas, ou Alguma Outra Exposi- celebrada em conexão com o serviço litúrgico
ção do Santíssimo acima referido;
d) a festa de um patrono principal devida-
348. Para a exposição e reserva do Santíssimo mente constituído;
Sacramento pela devoção das Quarenta Horas, e) o aniversário da dedicação da própria Igre-
contínua ou interrompida, a Missa do Santíssi- ja em que se reza a Missa;
mo Sacramento da Eucaristia é cantada como f) a festa titular da própria Igreja;
Missa votiva de II Classe no altar da exposição. g) a festa titular da Ordem ou Congregação;
349. O segundo dia da exposição, num altar h) a festa do Santo Fundador da Ordem ou
onde o Santíssimo Sacramento não estiver Congregação;
exposto, pode ser cantada, como votiva de II i) festas de I e II classe que são celebradas
Classe, uma Missa do Santíssimo Sacramento com uma assiduidade especialmente grande
da Eucaristia ou outra Missa votiva adequada às dos fiéis; desta matéria o ordinário local é o
necessidades particulares do lugar. juiz.
350. Nos dias em que as rubricas permitem as 359. Solenidade externa, se for de direito, sem
Missas votivas da IV Classe, convém que sejam prejuízo do estabelecido no n. 358 para algu-
do Santíssimo Sacramento da Eucaristia as mas solenidades externas, pode ser celebrada
Missas celebradas numa Igreja em que se reali- no mesmo dia em que a festa for impedida, ou
za a Devoção das Quarenta Horas. no domingo imediatamente anterior ou seguin-
351. Na Comemoração de todos os Fiéis Faleci- te ao ofício da festa impedida, ou em outro dia
dos: a ser determinado pelo Ordinário local, con-
a) não se suspende a exposição do Santíssimo forme às rubricas.
Sacramento, mas a reserva deve preceder a Se, pelo contrário, for concedida por indulto
Missa cantada ou Missa principal; especial, a solenidade externa é atribuída a um
b) durante o tempo da exposição, as Missas dia fixo.
do Ofício do dia são rezadas com vestes viole- 360. Da festa em que se realiza a solenidade
tas e fora do altar da exposição. externa, podem ser celebradas uma Missa can-
352. No dia 2 de fevereiro, Quarta-feira de tada e uma Missa baixa, ou duas Missas baixas,
cinzas e no II Domingo da Paixão ou Domingo como Missas votivas de II Classe, salvo no caso
de Ramos, se houver a bênção de velas, cinzas previsto no n. 358c.
ou palmas respectivamente, o Ssmo. Sacramen- 361. As solenidades externas já concedidas por
to, exposto à adoração das Quarenta Horas, indulto especial a dioceses, igrejas ou famílias
durante o tempo da bênção e da procissão, ou religiosas permanecem em vigor com as seguin-
da imposição das cinzas, ou se o translada a tes restrições: são proibidas nos dias litúrgicos
outro altar no qual se possa continuar a adora- de I Classe e não podem ser celebradas mais de
ção sem detrimento da piedade dos fiéis, ou se duas Missas da mesma solenidade.
reserva, e a adoração se continua depois de
concluída a bênção, procissão ou imposição das VI - Missas Votivas no Dia da Coroação do
cinzas com a Missa. O que convém que se ob- Papa
serve também na Comemoração de Todos os (...)
Fiéis Defuntos, e na Missa Principal e sua con- 362. No dia da coroação do papa; no aniversá-
seguinte absolvição sobre o catafalco. rio da coroação do papa; no aniversário da
353. Para a exposição do Santíssimo Sacramen- eleição ou da consagração ou da transferência
to para adoração pública que dura um dia, a do bispo diocesano (uma vez, isto é, no dia
Missa do Santíssimo Sacramento da Eucaristia escolhido pelo próprio bispo), para a Missa
pode ser rezada como Missa votiva da II classe. conventual nas Igrejas catedrais e colegiadas, é
354. Para a exposição do Santíssimo Sacramen- rezada a Missa votiva própria após a forma de
to para adoração pública, que persiste apenas Missas votivas da II Classe.
algumas horas, no entanto, a Missa do dia é
rezada sem qualquer comemoração do Santís- 363. Se esta Missa votiva for impedida, no en-
simo. tanto, observam-se as seguintes regras:
Nos dias em que são permitidas Missas votivas a) se o aniversário da coroação do Papa for
da IV Classe, porém, é mais adequado que seja impedido permanentemente para a Igreja uni-
celebrada a Missa do Santíssimo Sacramento da versal, ou se o aniversário do bispo for impedi-
Eucaristia. do permanentemente para toda a diocese , é
355. Nas Missas celebradas por indulto no altar reatribuído definitivamente para o dia seguinte
de exposição durante a adoração, a coleta do ao dia seguinte, o que não é impedido de forma
Santíssimo Sacramento da Eucaristia é acres- semelhante. O aniversário do bispo diocesano é
centada sob uma única conclusão, desde que igualmente reatribuído se o dia da coroação do
não seja Domingo e não haja ofício, nem Missa, papa ou seu aniversário ocorrer no mesmo dia;
nem comemoração de Cristo Senhor. b) Se forem apenas acidentalmente impedidos
por um dos dias indicados nos nºs. 1, 2, 3 e 8
V - Missas Votivas na Solenidade Externa das na tabela de precedência, são transferidos para
Festas o dia seguinte que não seja da I Classe.

356. A "Solenidade Externa" de qualquer festa 364. Naqueles dias listados acima no nº. 362,
significa a celebração da Festa sem Ofício, para em todas as Igrejas e em todas as Missas, exce-
o bem dos fiéis, seja no dia em que a festa for to aquelas dos mortos, a coleta para o papa ou
impedida, seja no Domingo, quando a festa a coleta para o bispo é adicionada, conforme
ocorre durante a semana, ou em algum outro indicado abaixo, no. 449. Mas esta Colecta é
dia estabelecido. transferida sempre que a Missa é transferida
357. A solenidade externa ou pertence a uma em Igrejas catedrais e colegiadas.
festa de direito ou é concedida por um indulto
especial. 365. Uma Missa "No Aniversário da Coroação
358. A solenidade externa pertence de direito do Papa" é permitida, com o consentimento do
apenas: Ordinário local, como Missa votiva de II Classe,
a) (...); nas Igrejas individuais, em dia em que se reali-
b) a festa da Bem-Aventurada Virgem Maria zem celebrações especiais em honra do papa.
de Lepanto, no I Domingo de outubro;
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VII - Missa votiva por assunto de importância destino de peregrinação para os fiéis obterem
pública graças ou cumprirem os votos.
374. As missas votivas concedidas ou a conce-
366. Por "Missa votiva por causa grave e públi- der, por indulto da Santa Sé, a santuários e
ca" entende-se a Missa que, por ordem ou con- outros lugares piedosos são missas votivas de
sentimento do Ordinário local, é celebrada com segunda classe.
a participação do povo por alguma necessidade 375. Esta Missa votiva pode ser celebrada em
grave ou utilidade espiritual ou temporal, que todos os altares do santuário nos dias particu-
diga respeito toda a comunidade ou uma parte lares em que as Missas votivas de II classe são
significativa dela. permitidas, mas só por sacerdotes peregrinos,
367. Em cada igreja só pode ser rezada uma ou quando a Missa é rezada em favor dos pere-
Missa votiva por causa grave e pública; celebra- grinos.
se a Missa adequada à necessidade ou, na sua 376. Da mesma forma, em locais de piedade,
falta, a "Missa a qualquer necessidade", con- uma Missa votiva pode ser celebrada como
forme indicado no n. 366. Missa votiva de II Classe pelos sacerdotes que
368. Quando houver grave necessidade ou visitam aquele local de piedade.
calamidade pública e não houver tempo para 377. Exceto nos casos previstos nos nn. 375 e
recorrer ao Ordinário local, o pároco pode 376, a Missa votiva só pode ser celebrada como
ordenar a Missa votiva mencionada no n. 366. votiva de IV classe.

VIII - A Missa “Para a Propagação da Fé” XI - A Missa Votiva “Para Noivos” e a Missa de
Ação de Graças nos 25º e 50º Aniversário de
369. Em cada igreja, no dia em que se realizam Casamento
celebrações particulares para as Missões e por
ocasião de um Congresso missionário, só pode 378. É permitida a Missa votiva "pelos Esposos"
ser celebrada uma Missa "para a propagação da ou pelo menos a sua oração na Missa do dia
fé" como votiva de II classe. impeditivo, sempre que se celebre o casamento,
tanto fora dos tempos proibidos, como nos
IX - Missa votiva em certas ocasiões especiais tempos proibidos, se o Ordinário local, por um
justa causa, permitiu a bênção nupcial solene.
370. As Missas referidas neste parágrafo refe- 379. Além dos dias em que são proibidas as
rem-se às celebrações particulares próprias de Missas votivas da segunda classe, também é
algumas associações ou de apenas uma parte proibida a Missa "para os Esposos" aos domin-
dos fiéis. gos e quando, segundo o n. 381c , a bênção
Estas celebrações particulares são: nupcial não pode ser dada.
a) para as paróquias: início e fim da sagrada 380. Quando a Missa "para os esposos" é proi-
missão junto ao povo; os jubileus principais da bida, mas a bênção nupcial é permitida, reza-se
paróquia, do pároco ou de outro pároco resi- a Missa do Ofício do dia, à qual se acrescenta a
dente na paróquia; as celebrações extraordiná- oração da Missa votiva impedida com uma
rias solenes e similares; única conclusão, mesmo nos dias em que, de
b) para escolas, colégios, seminários e outras acordo com n. 343c , é proibida a comemoração
instituições deste tipo: o início e o fim do ano da Missa votiva de segunda classe impedida; e
letivo; jubileus extraordinários, como o cin- durante esta Missa a bênção nupcial é dada
qüentenário ou centenário de sua fundação; como de costume.
c) para as casas religiosas: as solenidades do Quando a Missa "para os esposos" e a bênção
hábito e da profissão; o início e o fim do Capí- nupcial são proibidas, a Missa juntamente com
tulo Geral e Provincial; os principais jubileus da a bênção pode ser transferida para o dia mais
religião, da província e da casa; o vigésimo apropriado não impedido após a celebração do
quinto ou qüinquagésimo aniversário da profis- casamento.
são ou ordenação sacerdotal dos membros; 381. Quanto à Missa "para os Esposos" e à bên-
d) para diversas associações, como irmanda- ção nupcial, observe-se também o seguinte:
des, sociedades piedosas, sindicatos profissio- a) a bênção nupcial é inseparável da Mis-
nais e afins: conferências gerais anuais; as sa. Portanto, não pode ser dado fora da Missa,
conferências extraordinárias de várias associa- senão por um Indulto Apostólico; neste caso,
ções do mesmo tipo; grandes jubileus e ocasi- deve ser dado de acordo com a fórmula encon-
ões semelhantes; trada no Ritual Romano, tit. VIII, cap. III;
e) para casas de retiros: início e fim do curso b) a bênção nupcial durante a Missa deve ser
de retiro ou reunião extraordinária; dada pelo padre que celebra a Missa, mesmo
f) para hospitais, quartéis, prisões e institui- que outro padre tenha assistido ao casamento;
ções similares: celebrações religiosas extraordi- c) a bênção nupcial é omitida se os cônjuges
nárias e outros feriados a celebrar de forma ou não estiverem presentes, e se ambos ou um dos
tempo extraordinários. dois já tiver recebido a bênção, sob reserva do
371. Esta Missa, única para ocasiões individu- costume de dar a bênção novamente se apenas
ais, é votiva de II classe, e pode ser celebrada o homem já a tiver recebido;
por ordem ou com o consentimento do respec- d) no dia da Comemoração de Todos os Fiéis
tivo Ordinário. Defuntos e no Tríduo sagrado, são proibidas
372. Para as circunstâncias acima mencionadas, tanto a Missa votiva como a sua comemoração
deve-se escolher a Missa adequada, de acordo na Missa do dia, bem como a bênção nupcial
com as várias ocasiões: por exemplo, a Missa do durante a Missa.
Espírito Santo, de ação de graças, de um misté- 382. Para a ação de graças no 25º ou 50º ani-
rio do Senhor, da Bem-Aventurada Virgem versário de casamento, a Missa da Santíssima
Maria ou de um Santo, ou uma das Missas voti- Trindade ou da Santíssima Virgem Maria pode
vas, para diferentes intenções. ser rezada como votiva de segunda classe,
acrescentando à primeira oração, com uma
X - Missas Votivas em Santuários única conclusão, a oração para o dia de Ação de
Graças.
373. Por "santuário" entendemos uma igreja ou No final da Missa, as orações encontradas no
edifício sagrado dedicado ao exercício público Ritual Romano, tit. VIII, cap. VII.
do culto divino que, por uma razão particular
de piedade (por exemplo, uma imagem sagrada
aí venerada, uma relíquia ali guardada, um XII - Algumas outras Missas Votivas da II
milagre que Deus operou, uma indulgência Classe
particular que ali se pode obter), tornou-se um
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383. Além das Missas votivas de II Classe lista- c) nas igrejas que tenham uma só Missa, no
das nos números anteriores, devemos lembrar dia 2 de fevereiro e na Quarta-feira de Cinzas,
das Missas votivas lidas que são permitidas, se for realizada a bênção dos círios e das cin-
como votivas de II Classe, nas celebrações de zas, respectivamente; e nos dias das Ladainhas
um Congresso Eucarístico (n. 336) e em algu- Maiores e Menores, se for rezada a Missa das
mas ocasiões extraordinárias (n. 340 b ). Rogações.

D. Missas Votivas da III Classe 394. A primeira Missa entre as relatadas no dia
da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos,
384. Por "Missa votiva da III classe" entende-se com as devidas orações atribuídas no Missal
a Missa votiva que pode ser celebrada nos dias entre as diversas orações pelos defuntos, é
litúrgicos da III e IV classe. celebrada:
385. As Missas votivas da III classe previstas a) por um Papa, cardeais, bispos e sacerdotes
nas rubricas gerais são: falecidos, em todas as Missas de I, II e III classe;
a) (...); b) nos aniversários de todos os falecidos de
b) (...); qualquer ordem clerical ou congregação.
c) (...) 395. A Missa intitulada “No Dia da Morte ou do
A estes devemos acrescentar a Missa do Santís- Enterro” é rezada para os falecidos que não
simo Sacramento da Eucaristia, que é concedida sejam sacerdotes:
a cada um dos sacerdotes nos dias do Congres- a) como Missa Exequial;
so Eucarístico (n. 337). b) como Missas pelo dia da morte;
386. Ordenam-se as Missas Votivas da III classe: c) como Missa após a recepção da notícia do
a) são ditas com Glória, mas sempre sem o falecimento;
Credo; d) no enterro final do falecido;
b) admitem duas comemorações, ou uma co- e) no 3º, 7º e 30º dia, mas com as devidas co-
memoração e a colecta ordenada pelo Ordinário branças.
local; 396. A Missa intitulada “No aniversário dos
c) se forem celebrados com canto, usa-se o defuntos” é celebrada nos aniversários dos
tom solene; defuntos que não são sacerdotes.
d) quando proibidos, não são comemorados 397. A Missa "quotidiana" é rezada por todos os
na Missa do dia. defuntos de todas as ordens e graus, exceto nos
dias acima indicados.
E. Missas Votivas da IV Classe 398. Quanto às orações nas Missas dos defun-
tos, observa-se o seguinte:
387. A Missa votiva da IV classe é a Missa votiva a) em todas as Missas pelos defuntos, canta-
que só pode ser celebrada nos dias litúrgicos da das ou lidas, normalmente se reza apenas uma
IV classe. oração, a não ser que se acrescente a oração
388. Como Missa votiva de IV classe, pode ser imperada pelos defuntos, segundo o n. 458, ou
celebrada qualquer Missa que as rubricas per- pode-se acrescentar a oração votiva pelos de-
mitam celebrar como votiva. No entanto, exige- funtos, segundo o n. 468;
se uma justa causa, como a necessidade, utili- b) nas Missas de defuntos de IV classe, se a-
dade ou devoção do sacerdote celebrante ou plicadas a defuntos específicos, reza-se a ora-
dos fiéis. ção apropriada, a tomar no Missal entre as
389. Ordenam-se as Missas Votivas da IV classe: diversas orações de defuntos; se, por outro
a) não se reza o Glória, a não ser na Missa dos lado, são aplicados aos mortos em geral, ou se
Anjos, em qualquer dia, e nas Missas da Santís- a intenção é ignorada, reza -se a oração Ó Deus,
sima Virgem que se celebram aos sábados; Criador e Redentor;
b) além da coleta da Missa, podem ser feitas c) nas Missas pelos defuntos são proibidas
duas outras coletas, entre as quais é necessário quaisquer orações que não sejam as dos defun-
incluir tanto as comemorações do Ofício do dia tos.
ou ocorridas no Ofício do dia, quanto a coleta 399. A seqüência “Dia de ira, aquele dia”:
imposta pelo Ordinário, e a coleta votiva; a) é obrigatória apenas nas Missas de I classe
c) o Credo é sempre omitido; para defuntos. No entanto, no dia da Comemo-
d) se forem celebrados com canto, utiliza-se o ração de Todos os Fiéis Defuntos, quando se
tom ferial. celebram três Missas sem interrupção, a se-
qüência deve ser rezada apenas na Missa prin-
CAPÍTULO VII cipal ou na primeira Missa; em outras Missas, a
MISSAS DOS MORTOS menos que sejam cantadas, pode ser omitida;
b) pode ser omitida nas Missas dos Mortos de
A. Missas dos Mortos em geral II, III e IV Classes.
400. Qualquer Missa de defuntos pode ser
390. As Missas dos defuntos que se celebram cantada ou lida.
no dia da Comemoração de Todos os Fiéis 401. A absolvição sobre o cadáver ou sobre o
Defuntos estão em conformidade com a ordem catafalco:
do Ofício; todas as outras Missas dos defuntos a) deve ser realizada após a Missa Exequial;
estão fora da ordem do Ofício. b) pode ser celebrada após as outras Missas
391. Nas Missas dos defuntos não se faz co- dos mortos;
memoração do ofício do dia atual. c) podem ser celebradas, por um bom motivo,
392. As Missas dos Mortos são de I, II, III ou IV mesmo depois das Missas que não são de mor-
Classe. As seções a seguir tratam das diferentes tos.
classes.
393. É proibida qualquer Missa pelos mortos, B. Missas de Mortos de Primeira Classe
incluindo a Missa Exequial:
a) nas igrejas e oratórios onde, por qualquer I - Missas de Mortos de I Classe em Geral
motivo, esteja em curso a exposição do Santís-
simo Sacramento, durante todo o tempo da 402. As missas de I classe pelos defuntos são:
exposição. Exceção é a Missa no dia da Come- a) Missas do dia da Comemoração de Todos
moração de Todos os Fiéis Defuntos (n. 352); os Fiéis Defuntos;
b) nas Igrejas onde haja apenas uma Missa, b) A Missa Exequial.
sempre que haja obrigação de Missa conventual
que não possa ser cumprida por outro sacerdo-
te; a menos que a própria Missa conventual
deva ser dita ou possa ser dita pelos defuntos;
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II - As Missas do Dia da Comemoração de Todos Pós-Comunhão.
os Finados
II - Missas pelo Dia da Morte
403. No dia da Comemoração de Todos os Fiéis
Defuntos, cada sacerdote pode celebrar três 412. Por " Missas pelo Dia da Morte " entendem-
Missas, ou seja, as que foram designadas no se as Missas que são celebradas por qualquer
Missal para este dia. pessoa falecida desde o dia da morte até ao dia
404. Ao celebrar as Missas neste dia, observe-se do sepultamento:
o seguinte: a) quer seja num Oratório privado do próprio
a) quem celebra apenas uma Missa usa a pri- falecido, enquanto o cadáver estiver fisicamen-
meira; aquele que celebra duas, a primeira e a te presente na casa;
segunda; b) quer na Igreja ou Oratório do lugar onde o
b) quem celebra uma Missa cantada ou con- defunto morreu, está sepultado ou teve o seu
ventual usa a primeira, podendo antecipar a domicílio;
segunda e a terceira; c) quer na Igreja ou Oratório em que se cele-
c) quem celebra várias Missas cantadas em bre a Missa Exequial, ainda que separada do
diferentes Igrejas deve usar sempre a primeira; funeral.
d) mas se várias Missas são cantadas na
mesma Igreja, a primeira Missa é usada primei- III - A Missa após Recebimento da Notícia da
ro, depois a segunda e finalmente a terceira. Morte

III - A Missa Exequial 413. Por "Missa depois de receber a notícia da


morte" entende-se uma única Missa que pode
405. Por "Missa Exequial” entende-se a única ser celebrada por qualquer pessoa falecida em
Missa dos defuntos que está diretamente ligada qualquer Igreja ou Oratório, no dia mais opor-
ao funeral de um defunto. Esta Missa, por si só, tuno, após a chegada da notícia da morte.
deve ser celebrada com o cadáver presente;
mas, por justa causa, também pode ser cele- IV - A Missa de Sepultamento Definitivo do
brada ausente o cadáver ou já sepultado. Falecido
406. É proibida a Missa Exequial:
a) Nos dias indicados nos n. 1, 2, 3, 4, 5 e 6 na 414. Por "Missa de Sepultamento Definitivo do
tabela de precedência; Falecido" significa a única Missa que pode ser
b) nas festas de preceito incluídas entre as celebrada na igreja ou oratório do lugar onde o
mencionadas no n. 11 na tabela de precedência; corpo do defunto, já sepultado, é trasladado
c) no aniversário da Dedicação e na festa do para o sepultamento definitivo, no mesmo dia
Titular da igreja onde se realiza o funeral; do sepultamento definitivo.
d) na festa do patrono principal de uma vila
ou cidade; D. Missas de III Classe pelos Defuntos
e) na festa do Titular e do Santo Fundador da
Ordem ou Congregação a que pertença a igreja I - Missa dos Mortos de III Classe em Geral
em que se realiza o funeral. 415. As Missas dos Mortos de terceira classe
407. Se o Ofício de qualquer festa especificada são:
no nº. 406 for acidentalmente transferida para a) a Missa do 3º, 7º e 30º dias a contar da
outro dia, segundo as rubricas, a Missa Exequial morte ou sepultamento;
é proibida no dia em que a festa for impedida e b) uma Missa “no aniversário”;
permitida no dia em que o ofício for transferi- c) Missas dos mortos nas Igrejas e capelas do
do; mas se a solenidade externa de uma festa cemitério;
for realizada em um domingo, a Missa Exequial d) Missas dos mortos na oitava da comemora-
é proibida no dia em que a solenidade externa ção de todos os fiéis falecidos.
for celebrada, mas não no dia da festa.
408. Quando a Missa Exequial for proibida ou, II - A Missa no 3º, 7º e 30º Dia da Morte ou
por justa causa, e não puder ser celebrada ao Enterro
mesmo tempo que o funeral, pode ser transfe-
rida para o primeiro dia desimpedido. 417. Aos 3, 7 e 30 dias, a contar da morte ou
409. No dia da Comemoração de Todos os Fiéis sepultamento do falecido, pode ser rezada uma
Defuntos, toma-se como Missa Exequial a pri- única Missa pelo falecido em qualquer Igreja ou
meira Missa do dia com as orações que seriam Oratório a partir do dia do falecimento, com a
rezadas na Missa Exequial do respectivo defun- devida Colecta conforme que se encontra no
to. No entanto, se a primeira Missa for celebra- final desta Missa.
da pelo Ofício do dia, a segunda é considerada Sempre que esta Missa for impedida por rubri-
Missa Exequial ou, se já tiver sido celebrada, a cas, poderá ser transferida para o dia seguinte
terceira. sem impedimento.
Pode haver várias Missas desse tipo nos dias
C. Missas de II classe pelos Defuntos em geral em que são permitidas Missas de mortos de IV
Classe.
I - Missas de II Classe pelos Defuntos em Geral
III - A Missa “No Aniversário”
410. Missas de segunda classe pelos mortos
são: 418. "Aniversário" considerado estritamente
a) Missas no dia da morte; significa a recorrência anual do dia da morte ou
b) A Missa após a recepção da notícia do fale- sepultamento de qualquer pessoa falecida. Em
cimento; sentido amplo, no entanto, significa ou o ani-
c) A Missa de sepultamento definitivo do fale- versário a ser celebrado uma vez por ano, con-
cido. forme estabelecido por uma "fundação", fora do
411. Todas as Missas de II Classe pelos mortos dia da morte ou do sepultamento, ou uma
são ditas como no dia da morte; elas são permi- celebração que é realizada para todos os faleci-
tidas, entretanto, somente se: dos de algum grupo , também uma vez por ano,
a) forem aplicadas para o próprio falecido; quer em dia estabelecido por uma "fundação"
b) não ocorra em dia litúrgico de I Classe ou ou por costume do grupo, ou em dia a ser esta-
Domingo. belecido pelo grupo ou pelo sacerdote celebran-
Se a Missa do dia da morte for rezada mais de te.
oito dias após a morte ou sepultamento do
falecido, o advérbio hoje é omitido da Oração e 419. Nestes dias, em qualquer Igreja ou Orató-
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rio , é permitida uma Missa, a ser rezada como B. A Antífona na Introito e o Kyrie, Eleison
no aniversário; e sempre que proibido pelas
rubricas, poderá ser transferido para o dia 427. No Intróito é dita a antífona com o verso
seguinte não impedido. do salmo e o Glória ao Pai; no final, a antífona é
Pode haver várias Missas desse tipo nos dias repetida, mas não o verso.
em que são permitidas Missas de mortos de IV A antífona do Intróito com o salmo e o Glória
Classe. ao Pai falta, porém, na Missa da Vigília Pascal.
428. O Glória ao Pai no Intróito é omitido nas
IV - Missas em Igrejas e Capelas de Cemitérios Missas do tempo desde o I Domingo da Paixão
até a Quinta-feira da Ceia do Senhor, e nas
420. Entende-se por "igrejas ou capelas de Missas dos mortos.
cemitérios": 429. No Tempo Pascal, depois da Antífona do
a) a Igreja ou Oratório público principal de Intróito, acrescentam-se dois Aleluias, se já não
cemitério em que se encontrem atualmente estivessem ali. Pelo contrário, em qualquer
sepultados corpos, desde que tal igreja ou antífona do Intróito, o Aleluia é omitido quando
oratório não tenha anexado o encargo do coro a Missa é rezada fora da Páscoa, salvo indicação
ou o cuidado das almas; em contrário para certas Missas.
b) a capela de um cemitério particular, regu- 430. O Kyrie, eleison é dito nove vezes após a
larmente erguida dentro dos limites do cemité- repetição da Antífona do Intróito, ou seja, três
rio. vezes Kýrie, eléison, três vezes Christe, eléison,
421. As Missas celebradas nestes lugares, desde e três vezes Kýrie, eléison.
que aplicadas aos defuntos, podem ser "de
réquiem"; a Missa "Quotidiana" é rezada com a C. O Hino Glória a Deus nas Alturas
oração apropriada.
431. O hino Glória a Deus nas Alturas diz-se:
V - Missas dos Mortos na Oitava da Comemora- a) nas Missas de acordo com o ofício do dia,
ção de Todos os Fiéis Defuntos quando nas Matinas se recita o hino A Ti ó
Deus louvamos;
422. No prazo de oito dias contados a partir do b) nas Missas festivas referidas no n. 302;
dia da Comemoração de Todos os Fiéis Defun- c) nas Missas da Quinta-feira da Ceia do Se-
tos, inclusive, todas as Missas solicitadas por nhor e na Missa da Vigília Pascal;
todos ou alguns dos falecidos podem ser ditas d) nas Missas votivas de I, II e III classe, salvo
como Missas de Réquiem. É utilizada a Missa se se usarem paramentos roxos;
“diária”, com a devida coleta. e) nas Missas votivas da IV classe dos Anjos,
em qualquer dia, e nas Missas da Virgem Maria
E. Missas de IV Classe pelos Defuntos ou “Quo- que se celebram aos sábados.
tidiana” 432. O hino Glória a Deus nas Alturas é omiti-
do:
423. Missas de quarta classe pelos mortos são a) nas Missas de acordo com o ofício do dia,
outras Missas "diárias" dos mortos, que podem quando nas Matinas não se recita o hino A Ti ó
ser celebradas em vez da Missa correspondente Deus louvamos;
ao ofício do dia, apenas nas Férias da quarta b) em todas as Missas em que se usem para-
classe fora do Natal. mentos roxos;
É muito apropriado que essas Missas de IV c) nas Missas votivas de IV Classe, exceto as
Classe pelos mortos sejam ditas apenas quando especificadas no nº. 431e;
realmente forem aplicadas aos falecidos em d) nas Missas dos mortos.
geral ou a certas pessoas falecidas designadas.
D. As Coletas
CAPÍTULO VIII
AS VÁRIAS PARTES DA MISSA I - As Coletas em Geral

A. O salmo Julga-me, ó Deus, o Confiteor e a 433. Por "Coleta", na Missa, queremos dizer:
incensação do altar a) a oração da Missa celebrada;
b) as orações de um Ofício comemorado e de
424. O salmo Julga-me, ó Deus com sua antífo- uma comemoração ocorrente;
na, e o Confiteor com a absolvição, são ditos c) as demais orações prescritas pelas rubricas
são ditos, diante dos degraus do altar, em (nn. 447-453);
qualquer Missa, seja cantada ou lida; no entan- d) uma oração ordenada (imperada) pelo Or-
to, juntamente com os seguintes versos e as dinário local (nn. 454-460);
orações Afasta de nós e Oramos-Te, Senhor são e) a oração votiva que, em alguns dias litúrgi-
omitidos nos seguintes casos: cos, pode ser feita à escolha do sacerdote cele-
a) a Missa da festa da Purificação da Santís- brante (nn. 461-465).
sima Virgem Maria, que segue a bênção das 434. O número de orações estabelecido para
velas e a procissão; cada um dos dias litúrgicos inclui tanto a ora-
b) a Missa da Quarta-feira de Cinzas que se ção da Missa, quanto as comemorações e as
reza após a bênção e imposição das cinzas; demais orações prescritas pelas rubricas ou
c) a Missa do II Domingo da Paixão ou Domin- impostas pelo Ordinário local ou voti-
go de Ramos que segue a bênção dos ramos e a vas. Portanto, depois da oração da Missa:
procissão; a) nos dias litúrgicos da I classe, nas Missas
d) a Missa da Vigília Pascal; votivas da I classe e nas Missas não conventuais
e) Missa das Rogações que segue a procissão cantadas, não é permitida outra oração, a não
das Ladainhas maiores ou menores; ser a oração a ser rezada com uma única con-
f) certas Missas que seguem certas consagra- clusão e uma única comemoração privilegiada,
ções, de acordo com as rubricas do Pontifical salvo para o que está prescrito no n. 333;
Romano. b) aos domingos da II classe não é admitida
425. O salmo Julga-me, ó Deus é omitido: outra oração, salvo a comemoração de uma
a) nas Missas do tempo desde o I Domingo da festa da II classe, que entretanto é omitida se se
Paixão até a Quinta-feira da Ceia do Senhor; tratar de comemoração privilegiada;
b) nas Missas dos mortos. c) nos outros dias litúrgicos da II classe e nas
426. As incensações que devem ser feitas na Missas votivas da II classe, só é admitida uma
Missa solene também podem ser feitas em outra oração, ou seja, privilegiada ou ordinária;
todas as Missas cantadas. d) nos dias litúrgicos da III e IV classe e nas
Missas votivas da III e IV classe só são permiti-
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das duas orações. b) outorga de ordens sacras;
435. É omitida qualquer oração que exceda o c) bênção de um abade;
número estabelecido para cada dia litúrgico; em d) bênção de uma Abadessa;
qualquer caso, não é permitido sob nenhum e) bênção e consagração das Virgens;
pretexto exceder o número de três orações. f) benção de cemitério;
436. A Coleta própria da Missa é sempre rezada g) reconciliação de uma igreja;
com a sua conclusão, a não ser que outra ora- h) reconciliação de um cemitério.
ção se una à mesma conclusão, como se explica ¶Estas orações, que se encontram entre Missas
nos nn. 444-445. votivas para diferentes ocasiões, devem sempre
437. Dizem sempre com uma segunda conclu- ser acrescentadas sob única conclusão à oração
são: da Missa.
a) comemorações; 448. Nas Missas em que se acrescenta a oração
b) a oração ordenada pelo Ordinário local; ritual, excluem-se todas as outras orações,
c) a oração votiva. salvo as comemorações privilegiadas.
438. Se duas orações, na primeira ou na segun-
da parte, são compostas mais ou menos das V - As Coletas no Dia da Coroação do Papa e
mesmas palavras, a oração que vem em segun- nos Aniversários do Papa e do Bispo Diocesano
do lugar:
a) se pertencer ao Tempo, é substituído pela 449. No dia da coroação do Papa e em seu ani-
oração do domingo ou Féria seguinte; versário, e no aniversário da eleição, consagra-
b) se for de santo, é substituída por outra o- ção ou transferência do Bispo diocesano (no dia
ração do mesmo Comum ou Comum semelhan- a ser escolhido definitivamente pelo próprio
te; Bispo), em todas as Missas, com exceção das
c) no caso de oração imperativa, é omitida. dos defuntos, a oração da Missa é acrescentada
439. As palavras este(a) ou hoje ou dia presen- com uma única conclusão à oração pelo Papa
te, ou similares , não devem ser mudadas nas ou pelo Bispo, desde que seja um dia litúrgico
orações de um ofício transladado ou reposto. mencionado nos nn. 1, 2, 3 e 8 na tabela de
440. Quando as palavras Ajoelhemo-nos, Levan- precedência (cf. n.º 363).
tai-vos se encontram no Missal, devem ser 450. Quando impedida, a oração pelo Papa ou
pronunciadas pelo diácono na Missa solene, pelo Bispo é transferida para o dia desimpedido
pelo celebrante nas outras Missas; e depois das mais próximo, da mesma forma que a Missa
palavras Ajoelhemo-nos, todos, juntamente conventual para os mesmos aniversários é
com o celebrante, ajoelham-se e rezam em transferida nas igrejas catedrais e colegiadas (n.
silêncio por algum tempo; ao chama- 364).
do Levantai-vos, todos se levantam e o cele-
brante faz a oração. VI - A Coleta para o Próprio Sacerdote no Ani-
441. Quanto à qualidade e número das orações versário de Sua Ordenação ao Sacerdócio
nas Missas pelos defuntos, observe-se o que
consta no n. 398. 451. No aniversário da própria ordenação sa-
cerdotal, cada sacerdote pode acrescentar à
II - A Coleta em Missas com Várias Lições coleta da Missa, com uma única conclusão, a
oração por si mesmo, contanto que não ocorra
442. Nas Missas com várias leituras (nn. 467- um dia litúrgico mencionado nos nn. 1, 2, 3 e 8
468), as comemorações e outras orações sejam da tabela de precedência.
colocadas depois da oração que precede a últi- 452. Quando impedida, a oração do sacerdote
ma leitura, isto é, a Epístola; e esta oração é a celebrante pode ser transferida para o dia de-
única a ser contada para definir o número total simpedido mais próximo.
de orações.
443. Para comemorar uma Feria cuja Missa tem VII - A Coleta “Para a Propagação da Fé”
várias leituras, faz-se a primeira oração, isto é,
a que se reza nas Laudes. 453. No penúltimo Domingo de outubro, ou em
outro Domingo fixado pelo Ordinário local
III - As orações sob única conclusão com a "para as Missões", em todas as Missas, à oração
oração da Missa da Missa é acrescentada, sob única conclusão, a
Oração pela Propagação da Fé, contanto que
444. À oração da Missa se acrescenta, com uma não ocorra um dia litúrgico mencionado nos
única conclusão, outra oração, somente se se nn. 1, 2, 3 e 8 da tabela de precedência.
tratar de:
a) oração ritual (n. 447); VIII - O Coleta (Oração) Imperata
b) a oração de uma Missa votiva impedida de I
ou II classe (n. 330c , 343c ); 454. Por "oratio imperata" entende-se a Coleta
c) outra oração que as rubricas expressamen- que o Ordinário do lugar ordene que se faça em
te prescrevem ou permitem juntar-se sob uma caso de necessidade grave ou calamidade de
única conclusão à oração da Missa (nos. 110, caráter público.
355, 449, 451, 453). 455. O Ordinário do lugar pode prescrever
445. Sob única conclusão com a Oração da como imperata qualquer oração derivada de
Missa, apenas uma única oração pode ser dita. Missas que possam ser celebradas como votivas
¶Contudo, conforme as rubricas, se forem ou de orações para diversas ocasiões ou de
várias as orações que se hão de dizer sob uma orações de Missas pelos defuntos.
única conclusão, retém-se apenas uma, segundo 456. É muito oportuno que o Ordinário local
a ordem acima descrita, n. 444; as demais são não prescreva uma oração imperada permanen-
omitidas. te, mas somente por uma causa verdadeiramen-
446. A oração que se há de dizer sob única te grave e por um período de tempo que não
conclusão com a oração da Missa, computa-se exceda a duração da verdadeira necessidade.
como uma só, e deve-se dizê-la nas missas 457. A oração imperada:
Cantadas. a) deve ser apenas uma;
b) deve ser rezada por todos os sacerdotes
IV – A Oração Ritual que celebram a Missa nas igrejas e oratórios,
mesmo isentos, da diocese;
447. Por "oração ritual" entende-se a oração a c) nunca é acrescentada sob única conclusão à
ser rezada na Missa que está ligada às seguin- oração da Missa, mas é rezada depois das co-
tes bênçãos ou consagrações: memorações privilegiadas;
a) consagração de um Bispo; d) é proibido em todos os dias litúrgicos da I
- 42 -
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e II classe, nas Missas votivas de I e II classe, 469. Depois da Epístola diz-se o gradual,
nas Missas Cantadas, e quando as comemora- o Aleluia com seus versos ou o Tracto, confor-
ções privilegiadas completam o número de me indicado no Missal em seu lugar.
orações estabelecido para cada dia litúrgico. 470. A Seqüência é dita antes do últi-
458. A oração imperada pelos defuntos é dita mo Aleluia ou depois do Tracto. É omitida nas
apenas nas Férias da IV classe e nas Missas Missas votivas. Quanto à Seqüência Dia de ira,
votivas rezadas ou dos mortos da IV classe. veja-se as normas referidas no n. 399 .
459. Em caso de necessidade ou calamidade 471. No início do Evangelho dizemos O Senhor
pública que, por sua natureza, dura muito esteja convosco e respondemos E com teu
tempo (por exemplo, uma guerra, uma peste e espírito; depois Seqüência (ou Início) do Santo
similares), o Ordinário local pode prescrever Evangelho Segundo N., e respondemos Glória a
uma oração imperada adequada para todo o Ti, Senhor; no final, Louvor a Ti, ó Cristo é
tempo do infausto evento; porém esta oração: respondido.
a) é dito apenas às segundas, quartas e sex- 472. Na Semana Santa, antes da leitura do rela-
tas-feiras; to da Paixão do Senhor, não dizemos O Senhor
b) é proibido nos mesmos dias e Missas con- esteja convosco, nem Seqüência do Santo Evan-
forme n. 457 d. gelho Segundo N., nem Glória a Ti, Se-
460. Se surgir uma necessidade grave e pública nhor, mas Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
ou uma calamidade particularmente urgente e segundo N. , e afinal não respondemos Louvor a
não houver tempo para recorrer ao Ordinário Ti, ó Cristo.
local, o pároco, dentro dos limites de sua paró- 473. Nas Missas cantadas, tudo o que o diáco-
quia, pode prescrever uma oração apropriada, no, subdiácono ou leitor canta ou lê em virtude
mesmo para igrejas e oratórios isentos, que se de seu ofício é omitido pelo celebrante.
dirá por três dias consecutivos. Esta oração é 474. Depois do Evangelho, especialmente nos
proibida nos mesmos dias e Missas em que é Domingos e Festas de Preceito, faça-se uma
proibida a oração imperada pelo Ordinário local breve homilia para o povo, conforme o caso.
(n. 457 d ), a qual, se prescrita, é omitida. ¶Se a homilia for proferida por outro sacerdote
que não o celebrante, não deve sobrepor-se à
IX – A Colecta (oração) Votiva celebração da Missa, impedindo a participação
dos fiéis; neste caso, portanto, a celebração da
461. Nos dias litúrgicos da IV classe, cada sa- Missa deve ser suspensa e retomada somente
cerdote pode acrescentar apenas uma oração, após o término da homilia.
de sua escolha, em todas as Missas rezadas não
conventuais. F. O Credo
462. A oração votiva pode derivar quer das
Missas que podem ser celebradas como votivas, 475. Depois do Evangelho ou da homilia, diz-se
quer das orações para diversas ocasiões, quer o Credo:
das Missas e orações pelos defuntos. a) em todos os Domingos, ainda que o seu
463 . Esta oração é colocada em último lugar, ofício dê lugar a alguma festa ou se celebre
após as demais orações, e não deve ultrapassar uma Missa votiva de II classe;
o limite das três orações. b) nas festas da I classe e nas Missas votivas
464. A oração votiva pelos defuntos só pode ser da I classe;
acrescentada às Missas lidas não conventuais c) nas festas de II classe do Senhor e da Bem-
dos defuntos de IV classe. Aventurada Virgem Maria;
465. Na oração Defende-nos, Senhor, contra d) durante as oitavas da Natividade do Se-
todos os perigos pode-se nomear o titular da nhor, Páscoa e Pentecostes, também nas festas
própria igreja, ou qualquer patrono principal, ocorrentes e nas Missas votivas;
ou o fundador ou titular da ordem ou congre- e) nas festas natalícias dos Apóstolos e Evan-
gação. Observe também as rubricas encontra- gelistas, e nas festas da Cátedra de São Pedro e
das no Missal sobre esta oração. São Barnabé, Apóstolos.
476. O Credo não é dito:
E. Das Leituras, etc., até o Evangelho a) na Missa Crismal e na Missa da Ceia do Se-
nhor, na Quinta-feira Santa, e na Missa da Vigí-
466. Depois das orações é dita a Epístola, ao lia Pascal;
final da qual se responde Graças a Deus. b) nas festas da II classe, exceto as menciona-
467. A Epístola é precedida de uma única leitu- das no n. 475 c e e;
ra: c) nas Missas votivas da II classe;
a) às quartas-feiras de Quatro Têmporas; d) nas Missas festivas e votivas da III e IV
b) na quarta-feira da IV Semana da Qua- classe;
resma; e) por motivo de comemoração ocorrida na
c) na quarta-feira da Semana Santa. Missa;
Ao final dessas leituras, Graças a Deus é res- f) nas Missas dos defuntos.
pondido.
468. A Epístola é precedida de cinco leituras G. A Antífona do Ofertório e as Orações Secre-
aos Sábados das Quatro Têmporas; ao final de tas
cada leitura, exceto a do profeta Dani-
el, responde-se Graças a Deus. 477. Depois do Credo ou, se não for necessário
¶Nas Missas conventuais e nas Missas em que dizê-lo, depois do Evangelho ou da homilia,
se conferem Ordens Sagradas, todas as leituras dizemos O Senhor esteja convosco e respon-
com orações e versos devem ser sempre ditas; demos E com teu espírito; depois acrescenta-
nas demais Missas, cantadas ou lidas, só se mos Oremos e a Antífona do Ofertório, que só
pode recitar a primeira oração (aquela confor- falta na Missa da Vigília Pascal.
me ao Ofício), precedida do Ajoelhemo-nos, se 478. No Tempo Pascal, acrescenta-se à Antífona
for preciso, e a primeira leitura com seus ver- do Ofertório um Aleluia, se já não estives-
sos; portanto, ditos como de costume O Senhor se ali. Conserva-se o Aleluia, que às vezes se
esteja convosco, E com teu espírito e Oremos, a encontra no final da Antífona do Ofertório fora
segunda oração é dita sem Ajoelhemo- do Tempo Pascal, exceto da Septuagésima à
nos, seguida de outras comemorações que se Páscoa.
façam necessárias e, omitindo as leituras sub- 479. O oferecimento da hóstia e do cálice, e o
seqüentes com seus versos e orações, diz-se de que lhes segue, realiza-se conforme indicado no
imediato a última leitura (ou seja, a Epístola), Ordinário da Missa.
seguida pelo Tracto e, no sábado depois de 480. A oração "Secreta" é dita em voz baixa,
Pentecostes, pela Seqüência. sem O Senhor esteja convosco ou Oremos. E
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são ditas tantas orações secretas quantas são 495. O Prefácio da Bem-Aventurada Virgem
as orações ditas no início da Missa. Elas são Maria é rezado nas Missas festivas e votivas da
ditas na mesma ordem e são concluídas como Bem-Aventurada Virgem Maria, exceto na festa
as outras orações. da Purificação (em que se diz o da Natividade
481. A conclusão da última oração secreta é do Senhor).
dita em voz baixa até as palavras Por todos os 496. Diz-se o Prefácio de São José às Missas
séculos dos séculos, que são pronunciadas em festivas e votivas de São José.
voz alta. 497. O Prefácio dos Apóstolos é rezado nas
Missas festivas e votivas dos Apóstolos e Evan-
H. O Prefácio gelistas.
498. O Prefácio Comum diz-se às Missas que
482. Diz-se o Prefácio próprio de cada Missa; na não têm Prefácio Próprio e não podem tomar o
falta desse, diz-se o Prefácio do Tempo, caso Prefácio do Tempo.
contrário, o Prefácio Comum. 499. O Prefácio dos Defuntos é rezado nas
482. Nunca se diz o Prefácio próprio de uma Missas dos defuntos.
comemoração que ocorre na Missa.
484. O Prefácio da Natividade do Senhor diz: I. O Cânon da Missa até Pós-comunhão
a) nas Missas da Natividade do Senhor e sua
oitava, e da Purificação da Bem-Aventurada 500. Depois do Prefácio e do Santo (triságio),
Virgem Maria, como próprio; reza-se o Cânon da Missa em voz baixa, como
b) como Prefácio do Tempo, durante a oitava no Ordinário da Missa.
do Natal, ainda que as Missas tenham Prefácio 501. Quando no Cânon houver alteração nas
próprio, salvo aquelas que tenham Prefácio fórmulas do Em comunhão, Esta oblação e Que
Próprio dos Mistérios ou das Pessoas Divinas; e na véspera, isso é indicado em seu lugar nas
de 2 a 5 de janeiro. respectivas Missas.
485. O Prefácio da Epifania do Senhor diz: 502. O momento próprio para distribuir a Sa-
a) como Prefácio da Missa da festa da Epifa- grada Comunhão aos fiéis é durante a Missa,
nia e da comemoração do Batismo de Nosso depois da Comunhão do sacerdote celebrante,
Senhor Jesus Cristo; que deve distribuí-la pessoalmente a quem a
b) como Prefácio do Tempo de 7 a 13 de ja- solicitar; porém, se o número de comungantes
neiro. for grande, é melhor que ele seja ajudado por
486. O Prefácio da Quaresma se diz: um ou mais sacerdotes.
a) como Prefácio próprio às Missas do Tempo ¶É muito inconveniente que, no mesmo altar
desde a Quarta-feira de Cinzas ao Sábado que onde se celebra a Missa, a Sagrada Comunhão
precede o I Domingo da Paixão; seja distribuída por outro sacerdote fora do
b) como Prefácio do Tempo às Missas que se momento próprio da Comunhão.
celebram neste tempo e não têm Prefácio pró- Por uma causa razoável, é permitido distribuir
prio. a Sagrada ¶Comunhão mesmo imediatamente
487. O Prefácio da Santa Cruz diz: antes ou depois da Missa, e mesmo fora da
a) como Prefácio às Missas do tempo do pri- Missa: nestes casos a forma prescrita no Ritual
meiro Domingo da Paixão até a quinta-feira da Romano, tit. V, cap. II, n. 1-10.
Ceia do Senhor; nas Missas festivas e votivas da 503. Quando se distribui a Sagrada Comunhão
Santa Cruz, da Paixão do Senhor e dos Instru- durante a Missa, o celebrante, depois de con-
mentos da Paixão do Senhor, do Preciosíssimo sumir o preciosíssimo Sangue, omite a confis-
Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, do San- são e a absolvição, diz Eis o Cordeiro de Deus e
tíssimo Redentor; três vezes Senhor, eu não sou digno, e procede
b) como Prefácio do Tempo, do I Domingo da imediatamente à distribuição da sagrada Euca-
Paixão à Quarta-feira Santa, a todas as Missas ristia. Não obstante, possa manter-se onde for
que não tenham Prefácio próprio. costume.
488. O Prefácio da Missa Crismal é rezado na 504. No final do Cânon e da Comunhão, reza-se
Quinta-feira da Ceia do Senhor, na sua Missa. a Antífona da Comunhão, ao final da qual, no
489. O Prefácio da Páscoa diz: Tempo Pascal, acrescenta-se um Aleluia, se
a) como Prefácio às Missas do Tempo desde a ainda não houver; e se conserva o Aleluia, que
Missa da Vigília Pascal até à vigília da Ascensão às vezes se encontra no final desta antífona
do Senhor; fora do Tempo Pascal, exceto da Septuagésima
b) como Prefácio do Tempo às demais Missas à Páscoa.
que se celebram neste tempo e não têm Prefá- 505. As orações Pós-Comunhão são ditas no
cio próprio. mesmo número, modo e ordem das orações do
490. O Prefácio da Ascensão do Senhor diz: início da Missa.
a) como Prefácio próprio na festa da Ascen- 506. Nas Missas das Férias da Quaresma e da
são; Paixão, com exceção do Tríduo Sagrado, depois
b) como Prefácio do Tempo, desde a sexta- da última oração Pós-Comunhão, acrescenta-se
feira depois da Ascensão até a sexta-feira ante- a Oração sobre o povo, que é sempre rezada
rior à véspera de Pentecostes, em todas as com a sua conclusão e é precedida por Oremos,
Missas que não tenham Prefácio próprio. Inclinai vossa cabeça a Deus. Esta oração tam-
491. (...). bém deve ser dita quando é precedida por três
492. O Prefácio de Nosso Senhor Jesus Cristo orações Pós-Comunhão.
Rei é rezado nas Missas festivas e votivas de
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei. L. A Conclusão da Missa
493. O Prefácio do Espírito Santo diz:
a) como Prefácio próprio, às Missas do Tempo 507. No final da Missa se diz Ide, a Missa ter-
desde a Vigília de Pentecostes até ao sábado minou e responde-se Graças a Deus.
seguinte, e às Missas festivas e votivas do Espí- Contudo:
rito Santo; a) na Missa vespertina da Ceia do Senhor se-
b) como Prefácio do Tempo às demais Missas guida do solene reposicionamento do Santíssi-
que se celebram neste tempo e não têm Prefá- mo Sacramento e nas demais Missas seguidas
cio próprio. de procissão, e nas missas sem Glória a Deus
494. O Prefácio da Santíssima Trindade diz: nas Alturas recita-se Bendigamos ao Senhor e
a) como Prefácio próprio às Missas festivas e responde-se Graças a Deus;
votivas da Santíssima Trindade; b) na Oitava Da Páscoa, às Missas do Tempo,
b) como Prefácio do Tempo nos Domingos do acrescentam -se ao Ide, a Missa terminou dois
Advento e em todos os Domingos da II classe, Aleluias, e responde-se Graças a Deus acres-
fora dos tempos do Natal e Pascal. centando-se dois Aleluias;
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c) nas Missas pelos defuntos, diz-se todos os séculos dos séculos com a A Paz do
o Descansem em paz e responde-se o Amém. Senhor;
508. Depois de dizer o Possa agradar-te, dá-se a b) entoar a Glória e o Credo quando forem
bênção, que só é omitida quando se diz Bendi- ditos;
gamos ao Senhor ou Descansem em paz. c) diz em voz alta as fórmulas da Comunhão
509. Como último Evangelho, em todas as Mis- dos fiéis e as palavras da bênção no final da
sas, costuma-se dizer o início do Evangelho Missa;
segundo João. Exceto na festa da Natividade do d) diz com voz adequada as partes a que os
Senhor, na terceira Missa; em que se diz como ministros sagrados devem responder;
último Evangelho o da Festa da epifania. e) diz em voz baixa todas as outras coisas que
¶No entanto, no Segundo Domingo da Paixão são ditas em voz alta na Missa lida;
ou Domingo de Ramos, em todas as Missas a f) omite tudo o que é dito pelos ministros sa-
que não se segue a bênção e a procissão dos grados ou pelo leitor.
ramos, é rezado um Evangelho final próprio. 514. Nas Missas cantadas, isto é, sem ministros
510. O último Evangelho é completamente sagrados, o celebrante é obrigado a observar o
omitido: que está estabelecido no número anterior e,
a) nas Missas em que se diz Bendigamos ao além disso, a dizer em canto as partes próprias
Senhor, conforme n. 507a; dos ministros sagrados. A Epístola pode ser
b) no segundo Domingo da Paixão ou Domin- cantada por um leitor. Se não for cantada por
go de Ramos, na Missa que segue à bênção e um leitor, basta que seja lida sem canto pelo
procissão dos ramos; próprio celebrante, que pode, no entanto, can-
c) na Missa da Vigília Pascal; tá-la da maneira usual.
d) Missas pelos mortos seguidas de absolvi- 515. O tom solene, no canto das orações, do
ção no túmulo; Prefácio e do Pai Nosso, é usado:
e) Missas depois de certas consagrações, se- a) aos Domingos;
gundo as rubricas do Pontifício Romano. b) nas Missas Festivas e na Missa do Ofício de
Santa Maria no sábado;
CAPÍTULO IX c) nas Vigílias da I classe;
O QUE SE DIZ EM VOZ ALTA E BAIXA NA MISSA d) na Quinta-feira da Ceia do Senhor e na Mis-
sa da Vigília Pascal;
511. Na Missa lida, diz-se em voz alta: e) durante as Oitavas;
a) as palavras Em nome do Pai, etc.; o sal- f) nas Missas Votivas da I, II e III classe.
mo Julga-me, ó Deus, com sua antífona; a Con- 516. O tom do dia da semana é usado:
fissão e o que segue até Oremos, inclusive; as a) nos feriados;
orações Afasta de nós e Oramos-Te, Senhor são b) nas vigílias de classe II e III;
ditas em voz baixa; c) nas Missas votivas da IV classe;
b) a antífona do Intróito com seu verso e ) nas Missas dos mortos.
a Glória ao Pai; e o Kýrie, eléison;
c) o hino Glória a Deus nas Alturas; CAPÍTULO X
d) O Senhor esteja convosco, Oremos, Ajoe- A ORDEM DE AJOELHAR, SENTAR E FICAR EM
lhemo-nos - Levantai-vos, e as orações; PÉ NA MISSA
e) as leituras, a Epístola, o Gradual, o Tracto,
o Aleluia com seu verso, a Seqüência e o Evan- 517. Na Missa lida, o sacerdote celebrante ajoe-
gelho; lha-se
f) o Credo; a) quando o Rito Observado à Celebração da
g) as palavras O Senhor esteja convosco, O- Missa ou o Ordinário da Missa ou o Próprio de
remos, a Antífona do Ofertório, e as pala- cada Missa prescrever ajoelhar-se;
vras Orai Irmãos; b) quando o Santíssimo Sacramento estiver
h) o Prefácio e o Santo-Bendíto; presente no altar (fora do tabernáculo), toda
i) as palavras E a todos nós, pecadores; o Pai vez que for para o centro do altar ou dele se
Nosso com sua introdução ; Por todos os sécu- afastar.
los dos séculos e A paz do Senhor seja sempre 518. Nas Missas cantadas, o sacerdote celebran-
convosco; Cordeiro de Deus, etc.; as pala- te ajoelha-se:
vras Senhor, eu não sou digno antes da Comu- a) todas as vezes que se deve ajoelhar na Mis-
nhão do sacerdote celebrante; as fórmulas da sa lecta. Porém, às palavras que são por outros
Comunhão dos fiéis; a Antífona da Comu- cantadas, não se ajoelha, enquanto ele mesmo
nhão, O Senhor esteja convosco e as orações as lê, mas enquanto são pronunciadas pelos
Pós-Comunhão; as palavras Inclinai vossa cabe- ministros ou pelo coro, segundo as rubricas;
ça a Deus e a oração sobre o povo; b) porém, às palavras E se encarnou, no Cre-
l) Ide, a Missa terminou ou Bendigamos ao do, o sacerdote celebrante sempre se ajoelha
Senhor ou Descansem em paz; a bênção e o quando ele próprio recita estas palavras; quan-
último Evangelho. do são cantadas, se não estiver sentado, volta a
¶O resto é dito em voz baixa. ajoelhar-se, se, em vez disso, está sentado, não
512. O sacerdote cuide de pronunciar em voz se ajoelha, mas inclina profundamente a cabe-
alta o que deve ser dito de maneira clara e ça, depois de tê-la descoberto, exceto nas três
distinta, não muito depressa, para compreender Missas da Natividade do Senhor e na Missa da
o que lê, nem muito devagar, para não aborre- Anunciação da B. Virgem Maria, na qual, ao
cer os ouvintes; nem muito alto, se ele celebra cantar estas palavras, todos se ajoelham.
em um altar secundário, para não perturbar 519. Os ministros, nas Missas cantadas, sempre
aqueles que estavam celebrando ao mesmo se ajoelham junto com o sacerdote celebrante,
tempo na mesma igreja; nem em voz tão baixa exceto o subdiácono, quando segura o livro do
que não possa ser ouvida pelos que o cer- Evangelho, e os acólitos, quando carregam os
cam. Em vez disso, diga o que precisa ser dito castiçais: neste caso, não se ajoelham. E quando
em voz baixa de modo que possa ouvir a si o diácono canta aquelas palavras que exigem
mesmo, mas não o possam ouvir os fiéis pre- genuflexão, ele se ajoelha em direção ao livro, o
sentes. celebrante e todos os outros em direção ao
513. Na Missa solene, o celebrante: altar. Na Consagração, então, os ministros se
a) diz em canto: O Senhor esteja convos- ajoelham com ambos os joelhos.
co, sempre que necessário, exceto nos versos 520. No coro, os que não são Prelados ajoe-
após a Confissão; as orações; Oremos antes da lham-se na Confissão com o seu salmo e na
Antífona do Ofertório, Por todos os séculos dos bênção do celebrante no final da Missa. Os
séculos e o Prefácio; Por todos os séculos dos Prelados e Cônegos, na bênção, inclinam pro-
séculos com o Pai Nosso e sua introdução ; Por fundamente a cabeça.
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521. No coro, aliás, todos, inclusive os Prelados, Comunhão.
ajoelham-se: ¶Outras vezes ficam de pé ou ajoelham-se,
a) na Consagração; conforme explicado acima.
b) durante a Comunhão dos fiéis;
c) nas Missas dos Féria do Advento, Quaresma CAPÍTULO XI
e Paixão, das Quatro Temporas de Setembro, A PREPARAÇÃO DO ALTAR PARA A MISSA
das Vésperas da II e III classe fora da Páscoa e
nas Missas dos Defuntos: às orações que ante- 525. O altar em que se celebra o Santo Sacrifício
cedem a Epístola, depois da O Senhor esteja da Missa deve ser inteiramente de pedra e
convosco; desde o final do Santo até o Pai Nos- regularmente consagrado; ou pelo menos ter
so com sua introdução exclusive; e nas orações uma tábula de pedra, chamada ara sacra, tam-
Pós- Comunhão e “sobre o povo”; bém regularmente consagrada, que seja grande
d) quando os ministros ou o coro cantam pa- o suficiente para conter a hóstia e a maior parte
lavras que exijam genuflexão. do cálice; ou também, por indulto apostólico,
522. Da mesma forma em coro todos se ajoe- um Antimension regularmente abençoado.
lham sobre um joelho: 526. O altar deve ser coberto por três toalhas
a) quando o celebrante, no Credo, recita as brancas, regularmente benzidas, uma das quais
palavras E se encarnou, etc.; suficientemente comprida para chegar ao chão
b) quando, no último Evangelho, diz as pala- nas laterais.
vras E o Verbo se fez carne. 527. Acima do altar deve haver, no centro, uma
523. Na Missa solene o celebrante pode sentar- cruz bastante grande com o Crucifixo e, de
se entre o diácono e o subdiácono num banco ambos os lados, os castiçais exigidos pelo tipo
colocado junto ao altar, do lado da Epístola, de Missa com velas acesas. As chamadas "Sa-
enquanto se cantam o Kýrie, eléison, a Glória a cras" também devem ser colocadas lá, mas
Deus nas Alturas, a Seqüência e o Credo; outras apenas para o tempo da Missa; e, ao lado da
vezes ele fica no altar ou se ajoelha, como Epístola, uma almofada ou atril sobre o qual
explicado acima. repousa o Missal.
528. Do lado da Epístola, sobre um mesa (cre-
524. No coro, quem canta de fato não se sen- dência) arranjada para isso, preparam-se as
ta; os outros, por outro lado, podem sentar-se: galhetas de vinho e água, a bacia e o manutér-
a) quando o celebrante se senta; gio, a campainha e a patena para a Comunhão
b) enquanto se cantam as leituras, a Epístola, dos fiéis.
o Gradual, o Tracto, o Aleluia com seu verso e 529. Não se coloque sobre o altar nada que não
Seqüência; sirva ao Sacrifício da Missa ou à ornamentação
c) do Ofertório até a incensação do coro ou, do mesmo altar.
se o coro não for incensado, até o Prefácio; 530. Conserve-se o costume de acender uma
b) do final da Comunhão até o O Senhor este- vela, sobre altar, da Consagração à Comunhão,
ja convosco que precede as orações Pós- onde estiver em vigor
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O RITO DA CELEBRAÇÃO DA MISSA


Ritus Servandus
MISSA REZADA

PREPARAÇÕES GERAIS coloca sobre os ombros, e o dispõe de


forma que cubra o colarinho do hábito e,
Da preparação da Credência então segura-se as cordas [ou fitas] e as
cruza ao peito, passando-as sob os braços
1. Quando se vai rezar Missa, é mister fá-las circundar e entrecruzar no dorso e,
que antes se prepare tudo quanto se vai trazendo as partes restantes à frente, ata
usar durante ela. Se há ministro que auxi- suas pontas ao peito.
lie o sacerdote, é preparada a credência da 8. Então toma a alva, enrolando a parte
forma como será indicada a baixo: inferior o quanto seja suficiente para mais
2. Primeiramente, a credência deve co- facilmente colocá-la sobre a cabeça, ves-
berta com uma toalha branca, pelo menos, tindo-a. Depois enfia o braço direito na
ou com duas, uma da cor litúrgica e outra manga direita e o esquerdo na sua respec-
branca suficiente para cobrir a superfície. tiva. Então ajusta-a, desenrolando o que
Sua localização é dentro do santuário, do estiver ainda enrolado, de forma que ela
lado da epístola e próxima ao altar. cubra todo o hábito.
3. Sobre ela será colocada, no centro, os 9. Depois toma o cíngulo pelo centro e o
vasos sagrados para a missa, à direita se ajusta, por traz, à alva, trazendo suas
colocam as galhetas com vinho e água, e o pontas para frente e atando-o. Havendo
prato com o manustérgio. À esquerda muita sobra, faz com ele mais uma volta
reserva-se para os candelabros dos cerufe- sobre o corpo e torna a atá-lo; ajusta-o de
rários, para a campainha e para a caldeiri- modo que as partes pendentes fiquem em
nha e o aspersório, se houver aspersão. mesma altura e nunca arrastando ao chão.
4. Se não há ministro, o sacerdote coloca 10. Então, tomará o manípulo, beijando-o
as galhetas e o prato com o manustérgio na cruz central antes, e colocá-lo-á no
na extremidade do lado da epístola no braço esquerdo. Depois tomará a estola,
altar, de forma a lhe facilitar usá-los. beijá-la-á no centro, sobre a cruz, e pelo
meio impõe-na sobre o colo, trazendo-a
Da Preparação do sacerdote para celebrar por sobre os ombros e a cruzando sobre o
peito. Com as extremidades do cíngulo ata
5. Quando o sacerdote for celebrar Mis- as partes da estola para que permaneçam
sa, cuide para que não esteja em estado em seu lugar.
de pecado e que já tenha recitado as Mati- 11. Após colocar a estola e prendê-la cor-
nas e a Prima. Além disso, deve recitar retamente, o celebrante tomará a casula e
uma das orações antes da Missa, confor- a revestirá sobre tudo. Se ela possuir cor-
me se encontra no apêndice Orações do dões, fará com eles como fez com os do
Sacerdote. Então vai a sacristia, ou onde âmicto.
estiverem os paramentos preparados, 12. Se o celebrante é um bispo ou abade ,
toma o Missal, localiza a Missa a ser cele- não cruzará a estola, mas deixará que
brada, as orações ou leituras próprias e cada extremidade penda em seu lado cor-
tudo marca convenientemente com as respondente. Porém, antes de colocar a
fitas do missal. Depois lava as mãos reci- estola, coloca a cruz peitoral, beijando-a
tando a oração prescrita para isso con- antes e o manípulo não o revestirá antes
forme se encontra no apêndice Orações do de ir ao altar, mas durante a Confissão
Sacerdote. Então prepara o cálice. Sobre o tomá-lo-á do altar, beijando-o e colocan-
cálice coloca o sanguinho, obviamente do-o no braço esquerdo.
limpo, de forma que penda igualmente
para cada lado e, sobre ele, a patena com RITO DA MISSA REZADA
uma hóstia integra, ou seja, perfeita, a
qual antes passará um dos dedos em toda Da saída da Sacristia à chegada frente o
a borda e a soprará, com cuidado para não Altar
lhe colocar saliva, de forma que não haja
fragmentos soltos. Sobre a patena com a 1. O Celebrante põe o barrete – se o usar
hóstia colocará a pala e sobre tudo o Véu; –, pega no cálix pelo nó com a mão es-
sobre o Véu a bolsa do corporal com um querda, leva-o à altura do peito, estende a
corporal engomado e dobrado. direita sobre a bolsa ( com a abertura
6. Estando o acima disposto corretamen- voltada para fora), faz a devida reverência
te, tomará os paramentos, que não devem à Cruz ou Imagem que estiver na Sacristia
estar sujos, nem rasgados, nem rotos, mas e se dirige ao altar com os olhos baixos,
íntegros e limpos, e abençoados. O cele- passo grave e moderado, corpo erecto,
brante deve estar calçado conveniente- levando o Cálice diante do peito a altura
mente, nunca de chinelos ou descalço; regular, nem alto e nem baixo demais, e
deve estar revestido de veste talar, ou nem tocando o corpo e nem muito afasta-
seja, do hábito religioso. do dele.
7. O primeiro paramento a ter tomado 2. À porta da Igreja, sem descobrir a
será o âmicto. Pega-se ele pelas extremi- cabeça, com o indicador e médio da mão
dades, beija-o no centro sobre a cruz e o direita, toma do ministro a água benta e
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benze-se, se comodamente pode fazê-lo, tas as mãos e diz o Confesso a Deus Todo-
mas omitindo em caso contrário. poderoso, põe a mão esquerda sobre o
3. Se a sacristia estivar por trás do altar, peito, estendida, batendo no peito por três
sai pelo lado do Evangelho. vezes com a mão direita, estando os de-
4. Tendo chegado junto do ínfimo de- dos um pouco curvados de modo que o
grau do Altar, pára, descobre-se, entrega o indicador e polegar se toquem, ao minha
barrete ao ministro (se o usar), põe nova- culpa, minha culpa, minha máxima culpa.
mente a mão direita sobre a bolsa e faz 15. Até o fim permanecendo inclinado,
inclinação profunda à cruz, ou genuflexão inclusive quando o ministro disser o Deus
simples no plano, se há no sacrário o SS. Onipotente tenha compaixão ao qual,
Sacramento ou exposta uma Relíquia da terminando, o sacerdote se eleva.
Paixão. 16. Então o ministro e os fiéis fazem sua
5. Sobe lentamente ao supedâneo e põe confissão e substituem o vós irmãos por ti
o cálice para o lado do Evangelho, junto padre. Após a confissão do ministro e
da Ara. Pega na bolsa, tira o corporal com fiéis o sacerdote diz as absolvições, ou
a mão direita, põe-no sobre o centro do seja, dirá o Deus Onipotente tenha com-
altar e coloca a bolsa encostada à banque- paixão e o O Senhor Onipotente e miseri-
ta, junto da sacra central, do lado do E- cordioso fazendo o sinal da cruz sobre si
vangelho, com a abertura ou para o lado mesmo iniciando pela fronte ao dizer
da Sacra central ou para baixo, como ficar indulgência, peito ao dizer remissão, num
mais estável. ombro absolvição e no outro ombro ao
6. Desdobra o corporal, primeiro para o dizer dos nossos pecados. Une as mãos ao
lado do Evangelho, depois para o lado da Ámem.
Epístola, depois para o lado da Cruz e por 17. Então, com as mãos unidas ao peito,
fim para a borda anterior do altar. O cor- mediocremente inclinado, voltado para o
poral, no entanto, deve estar afastado uns altar, diz o Ó Deus, voltado para nós e
dois dedos de distancia da borda do altar. alterna os demais versículos com o minis-
7. Toma o cálice pelo nó com a mão tro ou o povo.
esquerda e, sustentando a patena com o 18. Dali mesmo, no ínfimo degrau, não
véu com a direita sobre ele, coloca-o sobre mais inclinado, estende e junta as mãos
o coentro do corporal. dizendo Oremos e, de mãos unidas, en-
8. Ajusta o véu do cálice de modo a co- quanto sobe ao altar, diz o Afasta de nós.
bri-lo inteiramente ou, pelo menos, pela 19. Então, ao chegar junto do altar, apoia
parte da frente, devendo cobrir, se as ambas as mãos sobre ele, unidas e de
houver, as partículas postas sobre o cor- maneira que as pontas dos dedos míni-
poral, mas sem as tocar. mos toquem a borda da frente do altar e
9. Junta, depois, as mãos ao peito e vai os demais descansem sobre ele (assim o
para o lado da Epístola, volta-se para o fará sempre nos casos semelhantes), en-
Missal, abre-o no lugar do Introito, junta tão, inclina-se mediocremente e diz em
novamente as mãos e volta para o centro voz baixa o Oramos-te, Senhor. Após as
do altar. Faz inclinação máxima à Cruz e palavras pelos méritos dos teus Santos,
desce, voltando as costas para o altar. pousa as mãos sobre o altar, dum e dou-
10. Para no plano, diante do ínfimo de- tro lado do corporal, beija-o, ergue-se,
grau, ou diante do supedâneo, se não junta as mãos e termina, entretanto, a
houver nenhum degrau, e volta-se para o oração. Em não havendo relíquias, omite
altar. as palavras cujas relíquias aqui estão, e de
todos os Santos. Se tiver de recuar um
Da chegada ao Altar até o Glória a Deus pouco para facilitar inclinar-se e beijar o
nas Alturas altar, faça-o.
20. Depois vai ao lado da epístola, mas
11. Feita a devida reverência, faz sobre si indo a sua direção com o ombro esquerdo
o sinal da cruz: põe a mão esquerda, aber- voltado para o altar, e chegando diante do
ta, dedos juntos e esticados e, com a direi- missal volta-se para o altar, faz o sinal da
ta faz o sinal da cruz da testa ao peito e cruz sobre si mesmo ao iniciar, com voz
do ombro esquerdo ao direito, dedos jun- clara, o Intróito e prossegue com as mãos
tos e esticados, dizendo em voz alta Em unidas ao peito. Quando diz o Glória ao
Nome do Pai etc. Pai, tem as mãos juntas e inclina a cabeça
12. À palavra Ámem, junta as mãos ao em direção à Cruz - sem levantar os olhos,
peito e, deste modo, prossegue rezando a virando um pouco os ombros juntamente
antífona Irei ao altar de Deus, alternando com a cabeça – até dizer Espírito Santo,
com o ministro, se houver, o salmo Julga- depois, repete o Intróito, mas não torna a
me, ó Deus. Ao Glória ao Pai até Espírito fazer o sinal da cruz. Sempre que pronun-
Santo, faz inclinação máxima de cabeça. ciar o nome de Jesus, inclina-se para a
Nas missas de defuntos e nas do tempo da cruz, se de Maria ou outro santo a quem
Paixão até a Quinta-feira da Ceia do Se- se celebre ou comemore, inclina a cabeça
nhor, inclusive, é omitido o Salmo Julga- ao Missal.
me, ó Deus, com o Glória ao Pai. Diz-se, 21. A seguir, vai ao centro do altar, agora
após o Em Nome do Pai, a antífona Irei ao com o ombro direito voltado para o altar e
altar de Deus e o O nosso auxílio. chegando ao centro fica de frente para ele,
13. Ao dizer O Nosso auxílio está no no- e ali estando com as mãos unidas ao pei-
me do Senhor faz o sinal da cruz sobre si to, diz claramente o Kyrie eleison três
mesmo, mas a mão esquerda posta junto vezes, depois Christe eleison três vezes e
ao peito, estendida. Kyrie eleison três vezes. Havendo minis-
14. Então inclina-se profundamente, jun- tro, alterna as invocações com ele. Ainda,
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se o ministro ou o povo não responde, Gradual, o Aleluia, o Tracto e a Seqüência,
dirá o sacerdote as nove invocações. se houver prescrição.
22. Findo o qual se vai ao centro (nos 27. Convém sinalizar ao ministro o fim da
domingos fora da quaresma e advento, e Epístola, seja elevando um pouco a mão
sempre que for prescrito o Glória a Deus esquerda, seja mudando a inflexão da voz.
nas alturas) estende e eleva as mãos ao Sendo preciso fazer genuflexão durante a
dizer Glória..., une-as diante da face e epístola, põe ambas as mãos sobre o altar,
desce até o peito, fazendo uma inclinação dobra o joelho para o livro e levanta-se
de cabeça ao a Deus, e segue de mãos logo a seguir.
unidas ao peito desde o nas alturas até o 28. Em seguida vai ao meio do altar, le-
fim, mas inclina profundamente a cabeça vanta os olhos à cruz faz inclinação pro-
ao dizer nós te adoramos, nós te damos funda do corpo sem apoiar as mãos no
graças, Jesus Cristo, acolhe a nossa súpli- altar, e diz em voz baixa Purifica-me e o
ca , mas benze-se, como antes já indica- Digna-te, Senhor. Depois vai para o lado
do, ao com o Santo Espírito, e não une as do evangelho, virando o ombro direito
mãos ao Ámem. para o altar, volta-se para o missal trans-
portado pelo ministro. Se o próprio cele-
Da Oração Coleta brante deve mudá-lo, passando pelo meio
do altar, faz inclinação profunda da cabe-
23. Concluído o Hino, ou se não é dito, ça e não genuflexão e tendo colocado o
mas omitido, o celebrante beija o altar no missal no lado do evangelho, volta ao
centro, da maneira já indicada, colocando meio para dizer Purifica-me.
as mãos sobre ele; ergue-se e com os o- 29. Tendo dito isto, vai ao missal, onde
lhos postos no pavimento a dois metros estando de pé voltado para ele, com as
de distância mais ou menos, volta-se pela mãos juntas ante o peito, diz com voz
direita para o povo, estende as mãos dian- inteligível: Senhor esteja convosco.
te do peito ao O Senhor e une-as ao con- 30. Em seguida, põe a mão esquerda so-
vosco (na largura do tronco sem levantá- bre o livro e ao pronunciar Início, ou Se-
las, paralelas entre si, sem afastar os co- qüência do Santo Evangelho, com o pole-
tovelos do corpo) e diz em voz alta: O gar direito, faz uma cruz sobre o texto,
Senhor esteja convosco. (Repetirá o mes- depois, põe a mão esquerda no peito e,
mo gesto se houver outras orações de com o polegar direito, faz uma cruz na
colecta) Ao que o ministro e/ou o povo fronte, nos lábios e no peito e, juntando
responde: E com teu espírito. as mãos diante do peito ao dizer o nome
24. Então, voltando-se pela esquerda, vai do evangelista, após a resposta do minis-
para o lado da epístola, mãos juntas ao tro, lê o Evangelho em voz alta.
peito, volta-se para o Missal, ao dizer O- 31. Concluído o Evangelho, o ministro
remos, separa e une as mãos e, voltando o responde Louvor a Ti, ó Cristo! E o cele-
corpo um pouco para a Cruz, faz inclina- brante, tomará e elevará o livro com am-
ção máxima de cabeça. Então estende as bas as mãos, inclinando-se um pouco, e
mãos diante do peito – e os dedos estejam beijará o texto, dizendo com voz baixa:
juntos entre si e estendidos de modo que Pelas palavras evangélicas, beija o texto,
as mãos não ultrapassem a altura dos elevando um pouco o missal e inclinando
ombros e estejam paralelas uma em rela- um pouco a cabeça, e depois de beijar
ção à outra, tendo as palmas mutuamente sejam destruídos os nossos pecados. A-
voltadas, atitude que sempre seguirá ao mém. Recoloca o missal sobre a estante
repetir o gesto –, e diz a Oração Colecta. ou almofada e aproxima-o do meio do
Quando diz Por Nosso Senhor..., junta as altar. durante o Evangelho, qualquer incli-
mãos ao peito e inclina a cabeça em dire- nação ou genuflexão faz-se ao Missal.
ção à cruz, mas se for outra conclusão, 32. Une as mãos e vai ao meio do altar e,
juntará as mãos ao na unidade. Só após a ali, volta-se para a cruz.
conclusão é que separa as mãos e vira a 33. Quando oportuno, diz a homilia. Se
página, se for o caso. Faz-se breve inclina- ela é dita a partir do lado do Evangelho,
ção aos nomes de Maria e dos demais diante do altar, o celebrante apenas depõe
santos. o manípulo sobre o missal. Se for outro
25. Só depois de terminar a conclusão é sacerdote que irá pregar, ele deve trazer
que separa as mãos e vira a folha, se hou- sobre a batina a sobrepeliz e estola, ao
ver outra oração. Se houver, antes da pri- menos branca se fora da quaresma, ou da
meira e segunda Colectae e Orações Pós- cor litúrgica do dia, se possível. Se a pre-
Comunhão diz-se Oremos, mas não antes gação se faz em púlpito, havendo minis-
da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso tro, ambos vão à cadeira e este ajuda o
Senhor... na primeira e na última Colectae celebrante a depor a casula e o manípulo,
(e Orações Pós-Comunhão) mas não na que se colocarão no espaldar da cadeira.
segunda. Finda a pregação, o celebrante retorna ao
altar e recoloca o manípulo – ou, se for o
Da Epístola ao Credo caso, vai com o ministro até à cadeira e lá
reveste os paramentos despidos e depois
26. Dali mesmo, eendo dito as Orações, o retorna ao altar – e aproxima o missal do
Celebrante, com suas mãos colocadas no corporal.
livro ou no Altar, de modo que as palmas 34. No centro do altar, se é dito o credo, o
das mãos toquem o livro, ou (se preferir) celebrante estende as mãos diante do
segurando o livro, leia a Epístola em uma peito na largura do tronco sem levantá-
voz inteligível, à qual o ministro responde las, paralelas entre si, sem afastar os co-
Graças a Deus. Do mesmo modo, ele lê o tovelos do corpo e diz em voz alta: Creio,
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eleva-as e junta-as à altura da face ao em ção de as oferecer e consagrar juntamente
um só, e abaixando as mãos unidas faz com a hóstia do sacrifício, descobre a
uma inclinação com a cabeça ao dizer píxide, reza o Recebe, Pai Santo e cobre a
Deus, prosseguindo com as mãos ao peito píxide. O pavilhão, só se põe nela, quando
e unidas. Fará a mesma inclinação ao di- contém hóstias consagradas e só quando,
zer Jesus Cristo. depois da comunhão, se guarda no sacrá-
35. É feita genuflexão às palavras E se rio.
encarnou... até o e se fez homem. Inclina- 40. Deixada a patena sob o corporal, junta
se ao adorado e glorificado, fazendo o as mãos ao peito e, feita e reverência à
sinal da cruz - como supra indicado – cruz, e vai ao lugar onde deixou o cálice e,
sobre si mesmo ao vida do futuro século... tomando-o com a mão esquerda pelo nó,
36. Ainda no centro, põe as mãos espal- toma, com a direita, o sanguinho, e limpa
madas sobre o altar – colocando as pal- suavemente o interior da copa e depois
mas das mãos até os punhos, inclusive, e deixa o purificador sobre a parte da pate-
não só os dedos, sobre o altar, dos dois na que sai fora do corporal.
lados do corporal e, em sendo necessário, 41. Tendo assim agarrado o cálix, e assen-
põe o pé direito um pouco para trás – e tado-o sobre o altar, toma com a mão
beija o corporal e, elevando-se, volta-se ao direita a galheta do vinho e, colocada uma
povo, pelo lado direito, estende as mãos moderada quantidade do líquido, devolve
diante do peito na largura do tronco sem a galheta ao ministro.
levantá-las, paralelas entre si, sem afastar 42. Segurando o cálice do mesmo modo,
os cotovelos do corpo e diz, como já des- faz o sinal da cruz sobre a galheta da
crito, em voz alta: O Senhor esteja con- água, dizendo em voz baixa: Ó Deus que
vosco. Volta-se pela sua esquerda para o maravilhosamente, derrama devagar, às
altar e, novamente separando e unindo as palavras desta água e deste vinho, com a
mãos, fazendo inclinação máxima de ca- colherinha ou sem ela, algumas gotas ou
beça diz em voz alta o Oremos e, em se- uma só de água no vinho, e limpa com o
guida, recita a Antífona do Ofertório, com sanguinho as gotas que por acaso aderi-
as mãos unidas ao peito e a cabeça levan- rem à parede Interior do cálix. Tendo che-
tada. gado às palavras Jesus Cristo, ou para um
momento e faz inclinação à cruz e conti-
O Ofertório nua, ou acaba a ação e continua depois de
Jesus Cristo, fazendo inclinação devida.
37. Levantando com ambas as mãos as 43. Em seguida aproxima, se for preciso,
extremidades posteriores do véu, coloca-o com a mão esquerda, o cálix do corporal,
dobrado junto do corporal para o lado da cobre inteiramente com o sanguinho do-
epístola ou dá-o a dobrar ao ministro, se brado a patena, de modo que as extremi-
for costume. Pousa a mão esquerda sobre dades fiquem voltadas para a cruz, ou
o altar, e, com a mão direita, põe o cálix leva-o, colocando-o sobre os dedos da
para o lado da epístola, tira a pala e põe- mão direita, para o meio do altar e esten-
na ou sobre o véu do cálix ou junto do de-o sobre a patena. Tendo a mão esquer-
corporal ou a encosta à sacra; pega a pa- da sobre o altar, fora do corporal, pega,
tena entre o dedo polegar e os outros com a mão direita, o cálix pelo nó, põe a
dedos da mão direita e da mesma forma mão esquerda no bordo do pé, de modo
com os da mão esquerda, de modo que os que o bordo superior da copa fique à altu-
dedos mínimos e os punhos se toquem ra dos olhos rezando em voz baixa Nós te
debaixo da patena, levanta-a à altura do oferecemos com os olhos elevados para a
peito, com os cotovelos encostados ao cruz, em sinal de confiança.
corpo e recita o Recebe, Pai Santo. A esta 44. Concluída esta oração, desce o cálix e
palavra eleva os olhos à cruz e fixa-os faz com ele uma cruz sobre o quadrado
logo na hóstia. central, igual à que fizera com a patena e
38. Depois da oração, separa os dedos o põe neste quadrado. Cobre-o com a pala,
mínimos e sustentando a patena com os conservando sempre em tal caso a mão
polegares e indicadores, baixa-a ao mesmo esquerda pousada sobre o pé do cálix.
tempo até quatro dedos de distância pou- 45. Ao inclinar-se sobre o altar, coloca as
co mais ou menos do corporal. Traça com mãos juntas no altar, de maneira que as
ela uma cruz no quadrado anterior do pontas dos dedos mínimos toquem na
meio do corporal e do tamanho desta frente do altar; os polegares estejam cru-
parte, para a qual deixa escorregar a hós- zados, estando o polegar direito sobre o
tia. Evite-se deixar a hóstia cair sobre a esquerdo. Apoiando ambas as mãos sobre
dobra do corporal, para que não se ve- o altar, com discreta inclinação do corpo,
nham depositar fragmentos nos vincos; e reza em voz baixa o Em espírito de hu-
com a mão direita, põe a patena debaixo mildade.
do corporal de modo que fique meio co- 46. Depois de terminar, endireita-se, eleva
berta. os olhos, estende as mãos, levanta-as à
39. Se for preciso consagrar algumas par- altura dos ombros (como no Glória), junta-
tículas, o celebrante põe-nas sobre a pa- as diante do peito, como em geral se faz
tena, oferece-as com a hóstia grande e, antes de benzer alguma coisa, e acompa-
feita a cruz com a patena, coloca-as entre nha este gesto, sem fazer inclinação da
o cálix e a hóstia ou à esquerda dela. Se o cabeça, com as palavras Vem Santificador,
número das partículas for grande, mande pousa a mão esquerda sobre o altar e, às
pô-las no altar numa píxide ou cálix co- palavras abençoa este sacrifício, faz com a
berto com a pala. Coloca-as ao lado ou mão direita o sinal da cruz sobre o cálix e
atrás do cálix da missa, fazendo a inten- a hóstia ao mesmo tempo. Ao benzer as
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ofertas, pousa a mão esquerda sobre o poral, diz em voz alta: Por todos os sécu-
altar e, com a mão direita, tendo seus los dos séculos.
dedos juntos e estendidos, traça, horizon-
talmente e sem inclinar a mão, o sinal da Do Prefácio ao Cânon
cruz sobre o cálice e a patena simultane-
amente, primeiro, começando por cima da 52. Depois, sem levantar as mãos, diz em
pala, faz-se uma linha meridiana reta até o clara voz O Senhor esteja convosco.
peito e a outra linha, perpendicular à pri- 53. Ao dizer o Corações ao alto, eleva as
meira, desde a lateral da pala pelo lado do mãos, sem elevar os olhos, do mesmo
evangelho até o outro lado da pala; e junta modo como à Colecta.
depois as mãos, sem reconduzir a mão 54. Nessa posição conserva as mãos até
direita ao meio. As bênçãos se devem dizer Graças demos ao Senhor Nosso Deus
fazer devagar, não apressadamente, para e, à palavra Deus, eleva os olhos à Cruz,
guardar a dignidade litúrgica. baixando-os imediatamente, fazendo uma
47. Tendo juntado as mãos ao peito e sem grande inclinação de cabeça e juntando as
prévia reverência à cruz, vai para o lado mãos à altura em que estavam.
da Epístola, próximo ao canto do altar, 55. Finda a resposta do acólito [É digno e
onde lavará as extremidades dos indica- justo], separa as mãos, mantém-nas, du-
dores e polegares dizendo o Lavarei as rante o Prefácio, do mesmo modo como
minhas mãos em voz baixa. Enquanto o ao dizer a Secreta, fazendo as devidas
celebrante lava os dedos polegares e indi- inclinações aos nomes de Jesus, de Maria
cadores, conservando estendidos e unidos e dos santos, quando aparecerem. Ao
os demais, permanece voltado para o mi- nome de Jesus, inclina-se em direção à
nistro; mas ao enxugá-los com o manus- Cruz; ao nome de Maria ou dos Santos, em
térgio apresentado pelo ministro, volta-se direção ao missal.
para o retábulo e ali mesmo conclui todo 56. Para dizer o Santo, Santo, Santo, incli-
o salmo, inclinando a cabeça à Cruz ao na-se medianamente, com as mãos juntas
Glória ao Pai. ao peito, sem com elas tocar o altar: assim
48. Depois, com as mãos juntas ao peito, diz os três Santo, em voz média; ao Bendi-
vai ao centro do altar e dali, elevando os to, eleva-se e persigna-se, pondo a mão
olhos à Cruz e logo tornando-os a baixar, esquerda à altura do plexo, até o Hosana
inclina-se medianamente sobre o altar e, nas Alturas quando, dito, em seguida,
postas sobre ela as mãos unidas [de ma- pousa a direita sobre o altar e, com a es-
neira que as pontas dos dedos mínimos querda, muda a página do Missal para o
toquem na frente do altar; os polegares princípio do Cânon.
estejam cruzados, estando o polegar direi- 57. O modo de persignar-se ao Bendito é
to sobre o esquerdo], diz em voz baixa o o seguinte: ao Bendito, toca a fronte, ao
Recebe, Trindade Santa. que vem, toca o peito; ao em nome do
49. No fim beija o altar, endireita-se, junta Senhor, toca o ombro esquerdo e ao Ho-
as mãos e volta-se pela direita para o po- sana nas alturas, toca o ombro direito. (Se
vo, com os olhos postos no pavimento. o sinal da cruz for feito ao modo antigo,
Estendendo e juntando as mãos, diz em troca-se o esquerdo pelo direito)
meia voz as palavras Orai irmãos, conti- 58. Junta as mãos à altura do peito, es-
nuando em voz baixa para que este sacri- tende-as, eleva-as um pouco (de modo que
fício, continua voltando-se pela direita as pontas dos dedos não ultrapassem a
completando o círculo. O ministro aguar- altura da fronte) e ao mesmo tempo os
da que o sacerdote diga Pai Onipotente olhos, baixa-os logo devotamente, junta as
para responder Receba o Senhor. Não mãos, inclina-se profundamente, pousa as
havendo quem responda, diz o próprio mãos juntas sobre o altar [de maneira que
celebrante Receba o Senhor por minhas as pontas dos dedos mínimos toquem na
mãos etc. frente do altar; os polegares estejam cru-
50. Voltado para o altar, junta à resposta zados, estando o polegar direito sobre o
do ministro, em voz baixa, Amém. esquerdo], diz em voz baixa o A Ti, por-
51. Ainda no centro, tendo as mãos es- tanto, Pai Clementíssimo, prosseguindo,
tendidas diante do peito e um pouco vol- com a mesma voz.
tado para o missal, sem dizer Oremos, diz 59. Ao dizer te rogamos, põe sobre o altar
a oração Secreta, ou as orações, em voz as mãos estendidas, fora do corporal,
média (pessoas próximas ao altar conse- separadas de um e doutro lado do corpo-
guem ouvir). Se houver mais de uma ora- ral e logo que tenha concluído diz e pedi-
ção, ao Por Nosso Senhor da primeira, mos e beija o altar, logo elevando-se e
junta as mãos ante o peito e, ao Jesus unindo as mãos ao peito para dizer que
Cristo, inclina a cabeça à Cruz e responde, aceites e, em seguida, separa-as, pousa a
na mesma voz, o Amém. Voltando a es- mão esquerda sobre o altar e com a direita
tender as mãos, prossegue com as demais estendida, com os dedos unidos e esten-
orações. Havendo chegado ao final da didos, faz três cruzes sobre as oblatas –
última oração, só recitando a conclusão da de modo a abranger o cálice, a hóstia e as
última até as palavras Espírito Santo, an- partículas (se as houver) – dizendo aben-
tes de dizer o Por todos os séculos dos çoes estes ƒ dons, estas dádivas ƒ, estes
séculos, posta a mão direita sobre o altar, santos ƒ sacrifícios imaculados.
seleciona, com a esquerda, a página do 60. Elevando a mão esquerda, tendo es-
Prefácio e com a mesma mão virará, en- tendidas as mãos ante o peito, prossegue
quanto estiver no centro do altar, sempre, com o Primeiramente, inclinando a cabeça
as páginas do missal. Depois, estende em direção ao missal quando pronunciar o
ambas as mãos sobre o altar, fora do cor- nome do Patriarca (ou, se for o caso, do
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Papa ou do Primaz) em em união com o céu, para Ti ó Deus, seu Pai onipotente, e
teu servo, nosso Papa N. inclinando um pouco a cabeça, diz: dando-
61. Se for um bispo a celebrar ele dirá: em Te graças, e tendo a hóstia entre o polegar
união com o Teu servo, o nosso *Papa N., e o indicador da mão esquerda, faz com a
e comigo, Teu indigno servo. mão direita o sinal da cruz sobre a mes-
62. Se for o Papa, Patriarca ou Primaz de ma, dizendo: aben çoou-o, partiu-o e o
Igreja autocéfala, dirá: em união com este deu a seus discípulos, dizendo: Tomai e
Teu indigno servo, a quem constituíste comei todos vós.
guia de Teu rebanho. 68. Se há um vaso com outras hóstias a
63. Estando vacante a Sé Patriarcal, Pri- serem consagradas, antes de pegar a hós-
macial: omitem-se as palavras em união tia para dizer Que na véspera de padecer,
com o Teu servo, o nosso Papa N. Em sen- descobre com a mão direita o cálice, ou o
do Sé arquidiocesana ou diocesana: omi- vaso das outras hóstias.
tem-se as palavras com nosso Antístite N. 69. Quando, porém, terminar de pronun-
Estando vacantes todas elas: omitem-se as ciar as preditas palavras, com os antebra-
palavras em união com o Teu servo, o ços postos sobre o altar, inclinado, pro-
nosso Papa N., com nosso Antístite N. nuncia distinta e reverentemente as pala-
64. Enquanto diz Lembra-Te, Senhor, de vras da Consagração ao mesmo tempo
todos os Teus servos, eleva e une as mãos sobre a hóstia e todas as outras, se as
diante do peito, com a cabeça ligeiramente houver de consagrar; e tendo apenas a sua
inclinada, permanece por um instante em hóstia entre os polegares e indicadores,
silêncio comemorando os vivos pelos diz: POIS ISTO É O MEU CORPO.
quais se quer rezar e, logo depois, eleva-se 70. Pronunciadas as palavras, o celebran-
e estende as mãos, continuando a oração. te tendo a Hóstia sobre o corporal entre
Pode nomeá-los oral ou mentalmente ou os preditos polegares e indicadores, com
antecipadamente, determinando antes da os outros dedos das mãos estendidos, e
missa os vivos (ou mortos) pelos quais ao mesmo tempo juntos, pulsos no bordo
quer rezar, e dizendo ou pensando, ao anterior do altar, adora-A fazendo genu-
Lembra-Te, Senhor: pelos quais tenciono flexão simples. Então, eleva-se e com os
rezar. O Memento não exceda a duração olhos fixos na Hóstia, eleva-A verticalmen-
de um Padre Nosso, conforme o uso. te por um breve momento e logo desce-A
65. Depois, feita a Comemoração dos lentamente.
vivos, abaixando e estendendo as mãos, 71. Imediatamente, apenas com a mão
como antes, continua: e de todos os cir- direita reverentemente repõe-nA sobre o
cunstantes, etc. corporal no mesmo lugar de onde elevou-
66. Mantendo os braços abertos, prosse- A e, a partir de agora, não separa os pole-
gue com a Memória dos Santos Em Co- gares e os indicadores, a não ser quando
munhão, veneramos etc., tendo o cuidado tiver de tocar ou manusear a Hóstia con-
de, em havendo própria, recitar aquela sagrada, e assim até a ablução dos dedos
prescrita. Ao dizer Virgem Maria, inclina a depois da Comunhão.
cabeça ao Missal (o mesmo se pronunciar 72. Reposta a Hóstia consagrada sobre o
o nome do Santo cuja festa se celebrar) e corporal, adora-A fazendo genuflexão; se
ao dizer Jesus Cristo, faz inclinação má- há um vaso com outras Hóstias, cobre-o
xima de cabeça à Cruz. Ao dizer Por Cris- em seguida.
to Senhor Nosso. Amém., une as mãos. 73. Nessa genuflexão, como nas seguin-
67. Quando diz: Esta oblação estende as tes, as mãos põe-se sobre o corporal de
mãos – abertas e unidas pelos polegares, modo que os indicadores e polegares uni-
direito sobre o esquerdo, com indicadores dos pairem sobre o quadro centro-médio
se tocando lateralmente pelas extremida- do corporal, sem tocá-lo.
des – de tal modo que as palmas estejam 74. Tendo adorado o Sacramento, o cele-
abertas, voltadas e sobre as oblatas, e as brante, elevado, pousa as extremidades do
mantém assim até às palavras: Por Cristo médio e anular esquerdos sobre o pé do
Nosso Senhor. Amém. Então, junta as cálice, pega a pala entre o indicador e
mãos, e assim prossegue: Que esta obla- médio direitos e descobre o cálice, colo-
ção, ó Deus, nós te pedimos: e faz o sinal cando a pala encostada à sacra. Se neces-
da cruz três vezes sobre a hóstia e o cálice sário, purifica os dedos esfregando-os
ao mesmo tempo quando sobre o cálice, o que sempre faz caso al-
diz: aben çoada, ads crita, e, lentamen- gum Fragmento aderir aos dedos; e, entre-
te, rati ficada. Depois quando diz: que se tanto, em pé e ereto diz: em voz baixa: Do
torne para nós faz o sinal da cruz sobre a mesmo modo, após ter ceado, então toma
hóstia Cor po e sobre o cálice San gue o cálice em ambas as mãos, elevando-o
de Teu Dilectíssimo Filho e Senhor Nosso minimamente sobre o altar.
e inclina a cabeça para a cruz Jesus Cristo. 75. Quando disser Ele tomou este precio-
E, então, limpa, se for necessário, os pole- so, toma com as mãos no cálix pelo nó, a
gares e indicadores no corporal, e diz em direita acima da esquerda, de modo que o
voz baixa, como antes: Que na véspera de cálix esteja entre os dois dedos unidos e
padecer: e tomando a hóstia com o pole- os três livres, eleva-o um pouco, pousa-o
gar e o indicador da mão direita, e segu- logo, inclina a cabeça para a S. Hóstia,
rando-a também com o polegar e o indi- dizendo imediatamente dando graças
cador da mão esquerda, estando em pé novamente e, segurando o cálice pelo nó
ereto diante do meio do altar, diz: tomou com a mão esquerda, com a direita faz
o pão em suas santas e veneráveis mãos, e sobre ele, horizontalmente, o sinal da cruz
elevando os olhos ao Céu e abaixando-os ao aben çoou-o. E, enquanto diz deu aos
imediatamente, diz: elevou os olhos ao seus discípulos, dizendo: Tomai e bebei
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deste todos vós, apoia os antebraços so- 81. Separa as mãos para pronunciar toda
bre o altar e, tomando o cálice pelo nó a fórmula Lembra-te, ainda, ó Senhor até
com a mão direita, postos o médio, anular no sono da paz, inclusive. E com os olhos
e mínimos esquerdos sob a base, inclina- voltados para o Sacramento sobre o altar,
do um pouco sobre o cálice, sustenta-o, faz a comemoração dos fiéis defuntos do
um pouco elevado sobre o corporal e mesmo modo como foi dito para a come-
prossegue proferindo atenta e continua- moração dos vivos, isto é, eleva e une as
mente, como dito acima, as palavras da mãos diante do peito, com a cabeça ligei-
Consagração do Sangue: POIS ESTE É O ramente inclinada, permanece por um
CÁLICE DO MEU SANGUE, etc. Pousa, en- instante em silêncio comemorando-os.
tão, o Cálice sobre o corporal e diz, em Feita a comemoração, estando de pé como
voz baixa Todas as vezes que isto fizer- antes, com as mãos estendidas, prosse-
des, fazei-o em memória de mim. gue: A esses, Senhor, e a todos aqueles
76. Pousa as mãos sobre o corporal, de que repousam em Cristo, etc., e no final
modo que os polegares e indicadores para: Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor.
permaneçam unidos sobre o quadrado Amém., junta as mãos, e, excepcionalmen-
médio-anterior sem tocar no corporal, faz te aqui, inclina a cabeça.
genuflexão simples, eleva-se e, tomando o 82. Separa as mãos, pousa a esquerda
Cálice pelo nó com a mão direita e susten- sobre o corporal e com a extremidade do
tando-o por baixo da base com a esquer- médio, anular e mínimo direitos bate no
da, eleva-o verticalmente, com olhos fixos peito, sempre mantendo os indicadores e
nele, e após um momento, desce-o e de- polegares unidos, inclinando-se, dizendo
põe-no sobre o corporal no lugar em que em voz média o E a todos nós pecadores.
estava. Continua, então, de mãos estendidas e em
77. Apoiando a base do Cálice com a mão voz baixa. Se algum dos santos nomeados
esquerda, como já indicado, pega a pala for celebrado no dia, ao nomeá-lo, faz
entre o indicador e médio da mão direita e inclinação de cabeça ao Missal.
cobre-o. Em seguida, torna a genuflectir 83. Quando diz: Pelo Cristo Nosso Senhor.
como dantes. Por quem, Senhor, sempre crias, junta as
mãos ante o peito e, então, pousa a mão
Depois da Consagração até o final do Câ- esquerda sobre o corporal e, com a direita,
non traça três sinais da cruz, simultaneamen-
te, sobre os Dons ao dizer santi ficas,
78. Em pé, com as mãos separadas e es- vivi ficas, ben dizes e nos distribuis
tendidas diante do peito [polegares e indi- estes dons.
cadores sempre unidos], diz em voz baixa: 84. Descobre o Cálice, genuflete, toma a
Nós, os Teus servos etc. Hóstia entre o indicador e polegar da mão
79. Quando diz: dos dons de que Tu direita, tendo o Cálice e na mão esquerda,
mesmo nos fizeste mercê, junta as mãos próxima do nó abaixo da copa, com a
diante do peito e tendo a mão esquerda Hóstia, faz três vezes o sinal da cruz so-
sobre o altar dentro do corporal, faz com bre o Cálice, de lábio a lábio na borda
a direita o sinal da cruz três vezes sobre a interior, sem toca-la, ao Por Ele, com
Hóstia e o Cálice: quando diz: a Hóstia Ele e n’ Ele e, mais duas vezes, mas
pura, a Hóstia santa, a Hóstia imacu- partindo do Cálice em direção a si ao
lada, e uma vez só sobre a Hóstia, enquan- Deus Pai Omni potente e na unidade do
to diz: o Pão Santo da vida eterna, e Espírito Santo. Em seguida, sustenta a
uma vez apenas sobre o Cálice, dizen- Hóstia sobre o Cálice, este com a mão
do: Cálice da perpétua salvação; em esquerda e aquela com a direita, à mesma
seguida, de pé como antes e com as mãos altura da copa, e conjuntamente eleva-os
estendidas, prossegue: Sobre estas ofe- um pouco sobre o altar ao dizer toda hon-
rendas, etc. ra e toda glória.
80. Ao Suplicantes Te rogamos, faz pro- 85. Coloca o Cálice e a hóstia em seus
funda inclinação do corpo, recua um pou- devidos lugares, esfrega os dedos indica-
co se necessário, prosseguindo a oração, dores e polegares sobre a copa do Cálice,
inclina-se profundamente sobre o altar, cobre-o com a pala – como já descrito –,
pondo as mãos unidas sobre ele, mas de genuflete, eleva-se e, conservando as mãos
modo que apenas os dedos mínimo to- pousadas sobre o corporal, diz em voz
quem sua parte frontal e não sobre o cor- alta: Por todos os séculos dos séculos e,
poral, separa ambas as mãos, pousa-as em voz baixa, Amém. E, quando
sobre o corporal, uma a cada lado, e beija diz: Oremos, junta as mãos, inclinando a
o altar ao dizer participação deste altar, cabeça ao Sacramento.
endireita-se, junta as mãos, põe a mão
esquerda sobre o corporal e com a direita Do Pai Nosso até a retomada da Patena
faz o sinal da cruz sobre a s. Hóstia di-
zendo Cor po e sobre o cálix, dizendo 86. Quando inicia: Pai nosso, estende as
San gue. Coloca a mão esquerda abaixo mãos, e de pé com os olhos voltados para
do peito, tendo o cuidado de que o pole- o Sacramento, prossegue até o final. Con-
gar e o indicador não toquem a casula, e tinua nesta posição até depois de o minis-
faz o sinal da cruz sobre si mesmo, di- tro ter dito E livra-nos do mal. Em voz
zendo cumulados (tocando na testa), to- baixa responde Amém. Sem juntar as
das as bênçãos (no peito), graças (no om- mãos, retira com a mão direita a patena
bro esquerdo), celestes (no ombro direito). um pouco para fora do corporal, limpa-a
Ao Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Se- com o sanguinho, sem separar o polegar e
nhor. Amém., junta as mãos. o indicador, servindo-se também, se for
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preciso, da mão esquerda. Põe o sangui- 92. Nas Missas de Defuntos, diz-se, em
nho no lugar que antes ocupava, pega a lugar de tem piedade de nós e de dá-nos a
patena entre o indicador e o médio e sus- paz, respectivamente, dá-lhes o repouso e
tenta-a de pé, pousada no altar sobre a dá-lhes o repouso sempiterno e não percu-
borda do corporal, com a parte côncava te o peito e nem diz o Senhor Jesus Cristo,
voltada para o cálix. Com a mão esquerda que disseste aos Teus Apóstolos.
sobre o corporal, diz em voz baixa: Livra-nos 93. Continua, então, em voz baixa, pro-
de todos os males, etc. fundamente inclinado e de mãos unidas
87. Eleva com a mão direita a patena do sobre o altar (de modo que as extremida-
altar e, com a mão esquerda no peito, faz, des dos dedos mínimos toquem na frente
com a patena, o sinal da cruz sobre si do altar) e com os olhos voltados para o
mesmo dizendo concede-nos propício a Sacramento, em voz baixa: Senhor Jesus
paz em nossos dias, e beija a parte supe- Cristo, que disseste aos Teus Apóstolos
rior da patena, pela borda, e prossegue etc.; Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus
dizendo de modo que ajudados com os Vivo etc. e Que da recepção de Teu Corpo
auxílios de Tua divina misericórdia, então, etc.
coloca a patena sob a Hóstia, a qual aco- 94. Genuflete – apoiando as mãos sobre o
moda com o indicador esquerdo (calcan- corporal – e, após pôr-se em pé, diz, em
do-a levemente pelo lado esquerdo) sobre voz submissa: Tomarei o pão Celestial, e
a patena enquanto diz sejamos sempre invocarei o nome do Senhor.
livres do pecado e assegurados contra 95. Pressiona, com o indicador esquerdo,
toda a perturbação. Põe, se possível, a a junção inferior das partes da Hóstia e,
patena com a Hóstia um pouco para o conservando sua aparência redonda, em-
lado da Epístola, sobre o corporal, para purra para a borda da patena. Toma a
prevenir que alguma partícula da S. Hóstia Hóstia, pela parte superior, com os dedos
adira à parte convexa da patena. indicador e polegar direitos, levanta-A e
segura-A, agora, por baixo, com os dedos
Da Fração da Hóstia à Comunhão indicador e polegar esquerdos, sustentan-
do-A sobre o corporal.
88. Descobre o Cálice, sempre o apoiando 96. Toma a patena entre os dedos indica-
com a mão esquerda sobre a base, e faz dor e médio direitos, os demais por baixo
genuflexão; erguendo-se, toma a Hóstia da patena, e introdu-la sob a Hóstia de
entre o polegar e o indicador da mão di- modo que a patena fique apoiada sobre o
reita, e com estes e com o polegar e o médio, anular e mínimo esquerdos, esten-
indicador da mão esquerda, segurando a didos e separados.
Hóstia sobre a copa do Cálice, parte-A 97. Inclinado parcamente, toma ambas as
reverentemente ao meio, dizendo, em voz partes da Hóstia entre o indicador e pole-
baixa: Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus gar da mão esquerda, e sustentando a
Cristo, Teu Filho. Depõe a metade direita patena, como acima indicado, a pequena
da Hóstia na patena e retira um fragmento altura do corporal, sem apoiar-se no altar,
da parte esquerda e o restante deposita ao percute por três vezes o peito com a mão
lado da outra metade, dizendo em voz direita (como em E a nós pecadores), uma
baixa: Que Contigo vive e reina na unidade vez a cada Senhor, eu não sou digno, di-
do Espírito Santo, Deus. Mantendo o Fra- zendo com voz média e prosseguindo em
gmento seguro na mão direita sobre o voz baixa o que entres em minha morada
Cálice, mantém-no pego pelo nó com mão etc.
esquerda, dizendo em voz alta: Por todos 98. Outro modo de tomar a patena e a
os séculos dos séculos. ℟. Amém. Hóstia: neste modo, toma do corporal, com
89. Com o Fragmento conservado na mão as duas mãos, a patena com o SS. Sacra-
direita, faz três vezes o sinal da cruz so- mento, segura-a entre o dedo indicador e o
bre o Cálice, de lábio a lábio na borda médio da mão esquerda, toma reverente-
interior, sem toca-la, mantendo-o pego mente da patena as duas partes da hóstia
pelo nó com mão esquerda, dizendo em com o polegar e o indicador da mão direita
voz alta: A paz do Se nhor seja sem pre e as põe entre o polegar, e o indicador da
con vosco. Tendo o ministro respondido mão esquerda.
E com o teu espírito, deixa cair o Fragmen- 99. Eleva-se, toma com o polegar e o indi-
to dentro do Cálice, dizendo em voz baixa: cador da mão direita, pela parte superior,
Que esta união e consagração etc. as duas metades da S. Hóstia. Com o pole-
90. E em seguida, purifica um pouco os gar e o indicador da mão esquerda pega,
polegares e indicadores sobre o Cálice e pelo bordo exterior e à meia altura, na
os une, apoia a mão esquerda no pé do metade da esquerda; a esta sobrepõe a
Cálice, toma a pala entre o indicador e o metade direita, introduzindo-a sob o po-
médio da mão direita e cobre o Cálice com legar da esquerda.
a pala, pousa as mãos sobre o corporal e 100. Pega, com o polegar e o indicador da
genuflete. mão direita, nessas duas metades sobre-
91. De pé, com as mãos unidas ao peito, postas pela extremidade inferior e faz
um tanto inclinado, diz em voz alta o com elas, verticalmente, o sinal da cruz
Cordeiro de Deus que tiras os pecados do diante de si por cima da patena que é tida
mundo, então, pousa a mão esquerda na mão esquerda diante do peito. Fá-lo-á
sobre o corporal e, com o médio, anular e lentamente e sem ultrapassar a borda da
mínimo da direita, um tanto curvados, patena e dizendo: O Corpo de Nosso Se-
percute o peito ao dizer nas duas vezes o nhor etc., fazendo inclinação de cabeça às
tem piedade de nós e, por último, no dá- palavras Jesus Cristo.
nos a paz. 101. Inclinando-se, com os antebraços
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sobre o altar, comunga reverentemente ou descer a S. Hóstia, em voz alta: Eis o
ambas as partes da S. Hóstia: tendo co- Cordeiro de Deus etc., e, depois, diz por
mungado, depõe a patena em seu lugar três vezes: Senhor, eu não sou digno etc.
sobre o corporal, limpa os dedos sobre 109. Desce e vai para o lado da Epístola,
ela, e, erguendo-se, junta os indicadores e na balaustrada coberta por toalha branca,
os polegares, une as mãos ante a face, e para dar a comunhão ao povo. Sempre
permanece por um pouco de tempo em começando pelo lado da Epístola em dire-
meditação sobre o Santíssimo Sacramento. ção ao do Evangelho, com a píxide na mão
102. Separa as mãos, apóia a esquerda esquerda, eleva uma Partícula e faz o sinal
sobre a base do Cálice e com a direita o da cruz com ela diante do fiel, dizendo: O
descobre, mas sem separar os indicadores Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo etc.
e polegares, dizendo em voz baixa: Que 110. O fiel recebe-A sob a língua estendida
retribuirei ao Senhor por tudo que tem me sobre o lábio inferior segurando, cada um,
concedido? caso não haja ajudante, sob o queixo, a
103. Genuflete, eleva-se e toma a patena patena de comunhão e que é passada de
com a mão direita e, se houver nela algu- um para outro.
ma partícula, passará a patena para a 111. Os fiéis tendo comungado, o cele-
mão esquerda e com o indicador e polegar brante retorna ao altar. Depois, se houvera
direitos fará a partícula cair no cálice. Partículas postas sobre o corporal, purifi-
Depois, examina o corporal e recolhe com ca-o com a patena, e se nesta ficarem Fra-
a patena os fragmentos que poderiam ter gmentos, põe-nos no cálice.
ficado sobre ele, logo os depositando no 112. Se na píxide restaram Partículas,
Cálice e, em seguida, purifica os dedos depõe-na sobre o corporal, genuflete, co-
sobre o cálice. Se necessário, pode afastá- bre-a, repõe-na no tabernáculo, genuflete
lo um pouco para o lado do Evangelho. e fecha a porta. Depois, deita-se no cálice
104. Com os polegares e os indicadores os Fragmentos que porventura se encon-
unidos, toma o Cálice com a mão direita traram na patena usada sob o mento dos
pelo nó abaixo da copa, e na esquerda a comungantes.
patena, dizendo: Tomarei o Cálice da Sal-
vação etc., e, a seguir, faz o sinal da cruz, As Abluções e a Ação de Graças
com o cálice, diante de si mesmo dizendo
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo 113. Tendo comungado, e não havendo
etc., fazendo máxima inclinação de cabeça fiéis a comungar, pousa, sobre o corporal,
às palavras Jesus Cristo, o que diz ao bai- a mão esquerda com a patena e com a
xar o cálice. direita apresenta o Cálice ao ministro – se
105. Com a mão direita leva-o à boca, e houver – para que deite vinho dentro do
com a esquerda sustenta a patena acima Cálice. Não deve ser o Cálice afastado do
do peito, debaixo do mento e do cálice. corporal e a quantidade de vinho é aquela
Toma o Preciosíssimo Sangue com a partí- mesma anteriormente colocada.
cula antes depositada, com reverência e 114. Enquanto isso, fazendo o vinho colo-
num só hausto, se possível. Caso fique a cado passar pelas paredes da copa de
Partícula aderida ao cálice, pode ou traze- modo a recolher gotículas a ela aderidas,
la ao bordo com o indicador ou toma-la recita, em voz baixa: Faze, Senhor, que
com vinho na primeira ablução. com mente pura.
115. Em seguida, posicionando a patena
Comunhão dos Fiéis sob o mento, bebe a ablução e deposita a
patena sobre o corporal, mais para o lado
106. Se houver fiéis a comungar na Missa, do Evangelho e o Cálice no quarto central.
um pouco antes, o ministro os adverte Põe os dedos indicadores e polegares so-
com um sinal de campainha. O sacerdote, bre o Cálice, juntos uns dos outros, com
porém, depois de consumir o Sangue, os demais dedos abraçando a copa exter-
coloca o cálice um pouco para o lado do namente, e vai com ele diante do peito
Evangelho, mas dentro do corporal, e o para o lado da Epístola.
cobre com a pala. Afasta a Sacra e põe-na 116. Estando naquele lado, apresenta-o ao
à direita. acólito que deita sobre os dedos, sem
107. Em seguida, conservando juntos os tocá-los, vinho e depois água [contudo, é
dedos polegares e indicadores, abre o lícito que se use, nesta ablução, apenas
sacrário, faz genuflexão, coloca a píxide água]. Enquanto isso, vai recitando, em
sobre o corporal, descobre-a, e genuflete. voz baixa, o Que o teu Corpo, Senhor, a
108. Havendo fiéis para comungar, estes que conclui ou ali mesmo ou até chegar ao
recitam a Confissão Geral e, concluída, o centro do altar.
sacerdote genuflete, volta-se com as mãos 117. Vai ao centro do altar levando o Cáli-
juntas para o povo e recita: Deus Onipo- ce do mesmo modo que o trouxe ao lado
tente tenha compaixão de vós etc., e fa- da Epístola. Põe o cálice sobre o altar e
zendo o sinal da cruz sobre o povo, diz: enxuga os dedos com o sangüinho. Feito
Que o Senhor Omnipotente e misericordi- isso, já não mantém os indicadores e po-
oso etc. Volta-se para o altar, genuflete, legares unidos.
pega com a mão esquerda a píxide, toma 118. Voltado para a cruz, põe o sanguinho
uma partícula com o indicador e o polegar sobre a mão esquerda entre o polegar e o
da mão direita, tendo os outros três dedos indicador, depois, esta mão sobre o cor-
dobrados sobre a palma da mão ou esten- poral e pega com a direita o cálice pelo nó
didos e a píxide na altura do coração, e move-o ao redor para reunir as gotas.
eleva a S. Hóstia um pouco sobre a píxide, Levando o cálice à boca, põe o sanguinho
volta-se para o povo e reza, sem levantar com a mão esquerda sob o mento, toma a
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ablução, limpa os lábios com o sanguinho nhor.
e pousa o cálice no corporal e o enxuga: 128. Porém, nas Missas de defuntos, do
estende o sanguinho, sem desdobrá-lo, mesmo modo de pé voltado para o altar,
sobre o cálice e pressiona-o sobre o inte- diz: Descansem em paz.
rior da copa, girando-o. 129. Entretanto, na Quaresma, da IV
119. Estende sobre o Cálice o sanguinho e, Feira de cinzas até a IV Feira da Semana
sobre ele, a patena e cobre-a com a pala. Santa, na Missa da féria, depois que o ce-
Põe-no fora do corporal, para o lado do lebrante disse as orações Pós-Comunhão
Evangelho e, então, dobra o corporal do com suas conclusões de costume, antes que
seguinte modo: a parte anterior sobre diga: O Senhor esteja convosco, de pé, no
média, a posterior sobre a anterior, o qua- mesmo lugar ante o Missal diz: Oremos.
drado da direita sobre o do meio, o qua- Inclinai vossas cabeças a Deus, inclinando
drado da esquerda sobre o da direita. a cabeça e, com as mãos estendidas, acres-
120. Toma a bolsa e nela coloca o corporal centa no mesmo tom de voz a Oração so-
dobrado de modo que a dobra final fique bre o povo colocada aí, a qual acabada,
para o fundo. Pousa a bolsa sobre o centro vai ao centro, beija o altar e, voltando-se
do altar, pega o véu com ambas as mãos para o povo, diz: O Senhor esteja convosco,
pelas extremidades e põe-no sobre o cálice e o restante como acima.
já coberto pelo sanguinho e pela patena 130. Em seguida, no centro, pousa as
com a pala, de modo que a parte anterior mãos unidas sobre o altar e, com a cabeça
esteja coberta totalmente. Sobre tudo, põe profundamente inclinada, diz, em voz
a bolsa, mas com a abertura voltada para baixa: Possa agradar-Te, Trindade Santa
o retábulo. Coloca-os, assim, no centro do etc.
altar, ajusta o véu para que fique simétri- 131. Depois, separa as mãos, pousa-as
co e cobrindo o pé do Cálice. de um e de outro lado sobre o altar e bei-
121. Havendo sido posto o Missal no lado ja-o. Ergue-se e une as mãos diante do
da epístola, vai para lá, de mãos unidas ao peito e, em seguida, separa-as e eleva,
peito e, assim mesmo, voltado para o Mis- elevando os olhos à Cruz, e diz em voz
sal, lê a Antífona da Comunhão prescrita. alta Abençoe-vos o Onipotente, baixa os
122. Com as mãos juntas ante o peito, vai olhos e inclina a cabeça Deus, une as mãos
ao meio do altar, e tendo-o osculado no à altura dos ombros e desce-as ao peito.
centro, volta-se para o povo pela a direita, Voltando-se, pela direita, ao povo, com
estende (O Senhor) e une as mãos (con- olhos modestamente baixos, mão esquer-
vosco), dizendo: O Senhor esteja convos- da junto ao peito, aberta, com a direita faz
co. o sinal da cruz sobre o povo dizendo em
123. Depois, vai diretamente para o Missal voz alta: Pai, Filho e Espírito Santo.
e, separando e unindo as mãos, fazendo 132. Nas Missas de Defuntos, não se dá a
inclinação de cabeça à Cruz, diz: Oremos. benção final e nem naquelas em que se
Com a mãos estendidas, fazendo as devi- diga Bendigamos ao Senhor seguida de
das inclinações aos nomes de Jesus e Ma- procissão ou outra ação litúrgica.
ria, em voz alta, recita a(s) Oração(ões) 133. Então, se já não foi lido durante a
Pós-Comunhão do mesmo modo, número Missa, volta-se pela direita e vai para o
e ordem, como foram ditas no início da lado do Evangelho e lá diz, de mãos uni-
Missa. das ao peito: O Senhor esteja convosco. Se
124. Antes da primeira e segunda Orações outro Evangelho for dito, em lugar de
Pós-Comunhão diz-se Oremos, mas não Início do Santo Evangelho, diz-se Seqüên-
antes da terceira. Diz-se a conclusão Por cia do Santo Evangelho. E, se não houver
Nosso Senhor... na primeira e na última sacra com o texto, lê-se do Missal que é,
Oração Pós-Comunhão, mas não na se- depois do Pós-Comunhão, levado para o
gunda. lado do Evangelho.
125. Caso haja outro Evangelho Final que 134. Fazendo o sinal da cruz sobre o
se tenha de ler do Missal, em razão de não altar, põe a mão esquerda sobre o altar;
haver sacra, deixa o livro aberto e o minis- fazendo-a sobre o livro, a mão esquerda
tro leva-o para o lado do Evangelho após está sobre o livro; persignando-se, a mão
concluir-se o Pós-Comunhão. esquerda está abaixo do peito.
126. Concluído, fecha o Missal de modo 135. Fazendo com o polegar direito o
que a lombada fique voltada para o lado sinal da cruz primeiramente sobre o altar
da Epístola, vai com as mãos juntas para o ou o livro no início do Evangelho, em se-
meio do altar, inclina-se, separa as mãos, guida na fronte, nos lábios e no peito, diz:
pousa-as de um e de outro lado sobre o Início do Santo Evangelho e, então, de
altar beija-o, elevando-se e tendo-se volta- mãos unidas ao peito, recita o Evangelho
do para o povo pela direita, estende (O No Princípio era o Verbo da sacra.
Senhor) e une as mãos (convosco), dizen- 136. Quando diz: E o Verbo se fez car-
do: O Senhor esteja convosco, o qual dito, ne, genuflete voltado para o lado do Evan-
de pé com as mãos juntas ante o peito gelho, e levantando-se prossegue como
voltado para o povo, diz, se deve ser dito: antes: tendo-o terminado, o ministro de
Ide, a Missa terminou, e pelo mesmo ca- pé do lado da Epístola responde: Graças a
minho volta-se para o altar. Deus.
127. Se, porém, não dever ser dito Ide, a 137. Havendo as Preces Leoninas, vai
Missa terminou, dito o O Senhor esteja ao centro do altar, faz inclinação e depois
convosco, volta-se do mesmo modo e pelo desce ao supedâneo, faz a devida reverên-
mesmo caminho ao meio do altar, onde de cia, ajoelha-se e recita-as. Depois, vai ao
pé e voltado para este, com as mãos jun- altar, toma os vasos sagrados, desce ao
tas ante o peito, diz: Bendigamos ao Se- supedâneo, faz a devida reverência e vai à
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sacristia tendo, à sua frente, o ministro. a) Na primeira e na segunda Missa, se
138. Tendo terminado tudo, o sacerdo- deve celebrar a outra imediatamente, con-
te, toma o cálice com a mão esquerda, sumido o divino Sangue, não purifica nem
colocando a direita sobre a bolsa, para enxuga o cálice, mas coloca-O sobre o
que não caia, desce ante o ínfimo degrau corporal e cobre com a pala.
do altar e, aí se voltando para o meio da- Em seguida, com as mãos juntas,
quele, inclina-se profundamente (ou, se diz: Faze, Senhor, que com mente pura, e
nele está o tabernáculo com o Santíssimo depois lava os dedos com a água prepara-
Sacramento, genuflete; e feita a reverência, da no vaso, dizendo: Que o teu Corpo,
recebe o barrete do ministro, cobre a ca- Senhor, e enxuga. Feito isso, permanecen-
beça, e precedido pelo mesmo ministro, do o cálice ainda sobre o corporal, retira-
do mesmo modo como veio, retorna à da a pala, novamente arruma e cobre,
sacristia. como é de costume, a saber, com o san-
guíneo de linho, depois a patena com a
As coisas que devem ser omitidas na Mis- hóstia a ser consagrada, e a pala, e final-
sa dos defuntos mente com o véu.
Se, no entanto, consumir as abluções
139. Na Missa dos defuntos, antes da com vinho por inadvertência, pode cele-
confissão não se diz o salmo Faze-me brar a segunda e a terceira Missa mesmo
justiça, mas, pronunciada a antífona: Irei antes das três horas, se for necessá-
ao altar de Deus, e respondido pelo minis- rio. Sobre as outras Missas completará
tro: Ao Deus que alegra, etc., diz-se: O como de costume.
Nosso auxílio está no nome do Senhor, e a b) Na segunda e na terceira Missa, se ou-
confissão, com o que segue como acima. tra Missa foi celebrada imediatamente
140. Quando o celebrante no altar co- antes, para o Ofertório, retirado o véu do
meça a antífona para do Intróito, não faz cálice, coloca um pouco para o lado da
o sinal da cruz sobre si, mas, com a mão Epístola, entretanto, dentro do corporal; e
direita estendida, faz o sinal da cruz sobre feito o oferecimento da hóstia, não purifi-
o livro, como benzendo alguém, tendo a ca o cálice com o sanguíneo, mas deixan-
mão esquerda posta sobre o altar. Não se do-o dentro do corporal, eleva levemente,
diz: Glória ao Pai, mas depois do salmo e infunde o mesmo vinho e água, e no
repete-se: Dá-lhes, Senhor, o eterno re- mesmo cálice, oferece, de nenhum modo
pouso; não se diz: Gloria a Deus nas altu- enxugando por dentro. Faz todas as ou-
ras, nem Alleluia, nem Digna-te, Senhor, tras coisas como de costume.
nem Esteja o Senhor no meu coração; no 145. O sacerdote que celebra várias Mis-
fim não oscula o livro, nem diz Pelas pala- sas com interrupções, deve consumir as
vras evangélicas. abluções prescritas pelas rubricas em suas
141. Não se diz o Credo, não benze a primeiras Missas.
água que será infundida no cálice; no en- Se a Missa seguinte deve ser celebrada
tanto, diz-se a oração: Ó Deus que maravi- antes das três horas, somente a água deve
lhosamente, etc. Quando lava as mãos, no ser utilizada para as abluções; porém, se
fim do salmo Lavo as minhas mãos, não por inadvertência consumiu também o
diz o Glória ao Pai. Para o Cordeiro de vinho, pode, no entanto, celebrar a Missa
Deus que tiras os pecados do mundo não seguinte mesmo antes das três horas, se
diz: tem piedade de nós, em cujo lugar se necessário for.
diz: dá-lhes o repouso; na terceira vez não
diz: dá-nos a paz, mas em seu lugar Dos Defeitos Durante a Missa
diz: dá-lhes o repouso sempiterno; e nem
se bate no peito. Não se diz a primeira a) Em caso de profanação ou violação da
oração antes da Comunhão, a sa- igreja: se for antes do Cânon, o Celebrante
ber: Senhor Jesus Cristo, que disseste aos retira-se do altar; se for durante o Cânon,
Teus Apóstolos, etc., nem se dá a paz. continua a Missa.
142. Aos nomes dos santos no Cânon b) O mesmo observa se entrar ostensi-
omite a inclinação da cabeça, que em ou- vamente um excomungado vitando, e não
tras missas se deveria fazer; mas os no- houver meio de o fazer sair.
mes de Maria e do Papa/Patriarca sempre c) Se ocorrer um perigo iminente (ataque
exigem a inclinação devida. de inimigos, inundação, ruína da igreja), o
143. No fim não diz: Ide, a Missa termi- Celebrante, se ainda não tiver consagrado,
nou, nem Bendigamos ao Senhor, retira-se; se já tiver consagrado, pode
mas: Descansem em paz. E não dará a comungar imediatamente e omitir as res-
bênção: mas dito o Possa agradar-te, Trin- tantes cerimônias.
dade Santa, e osculado o altar, diz-se, d) Se antes da consagração, ou depois da
como acima: No Princípio era o Verbo, etc. Comunhão, o Celebrante morrer ou cair
todas as outras coisas como nas outras numa enfermidade grave que não lhe
Missas. permita concluir o sacrifício, este é sus-
pendido. Se isto lhe suceder entre a pri-
Quando o sacerdote bina ou trina meira Consagração e a Comunhão, a Missa
deve ser continuada, a partir do lugar em
144. O sacerdote, que na festa Natividade que foi interrompida, por outro sacerdote.
do Senhor ou na Comemoração de todos Em caso de necessidade, mesmo por um
os Fiéis defuntos, celebra duas ou três sacerdote que não esteja em jejum. (Se
Missas sem interrupção, ou seja, sem reti- não se souber ao certo o lugar em que o
rar-se do altar: outro ficou, deve-se julgar segundo a po-
sição do Missal, da hóstia, etc. Se se duvi-
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dar se tinha feito a Consagração, deve-se pega noutra, e consome a hóstia oferecida
repetir a Consagração sub conditione, so- depois de ter tomado o Preciosíssimo
bre a mesma ou nova matéria). Se o sacer- Sangue.
dote que adoeceu puder comungar, o Sa- j) Se por causa do frio, ou por descuido,
cerdote que continua a Missa dá-lhe a uma parte da hóstia cair no cálice, o Cele-
comungar uma das hóstias, se houver brante continua a Missa, fazendo todas as
duas, senão dá-lhe a metade da sua. cerimônias, se for possível, com a outra
Se o acidente sobrevier quando o cele- parte da hóstia. Se cair no cálice a hóstia
brante estiver a meio da forma da primei- inteira, o Celebrante não a extrai, mas
ra Consagração, não é necessário continu- omite na continuação da Missa as cerimô-
ar a Missa. Se porém sobrevier a meio da nias que devia fazer com ela. Toma jun-
forma da segunda Consagração, o Sacer- tamente o corpo e o Sangue de Jesus, di-
dote que continuar a Missa repete a forma zendo: O Corpo e o Sangue de Nosso Se-
da Consagração a partir de Do mesmo nhor Jesus, etc.
modo, após ter ceado, ou sobre o mesmo l) Se no inverno o Preciosíssimo Sangue
cálice, ou sobre outro oferecido mental- se congelar, cerca o cálice de panos quen-
mente; e neste caso toma o vinho do pri- tes e, se for preciso, mete-o num vaso com
meiro cálice depois de comungar o Precio- água quente, junto do altar, até a espécie
síssimo Sangue, antes das abluções. se liquefazer.
e) Se um inseto ou qualquer outra impu- m) Se alguma gota do Preciosíssimo San-
reza cair no cálice antes da Consagração, gue cair no pavimento ou em qualquer
o Celebrante deita aquele vinho num vaso outro lugar de madeira, o Celebrante deve
que depois da Missa esvaziará na piscina; recolhê-la com a língua, sendo possível,
deita no cálice outro vinho e água, ofere- senão com um pano de linho ou estopa;
ce-o mentalmente, e continua a Missa. Se em seguida raspa a madeira, deixa enxu-
for depois da Consagração e puder tomar gar as raspas e pano; queima tudo e deita-
sem repugnância aquela impureza junta- o na piscina, bem como a água com que
mente com o Preciosíssimo Sangue, conti- purificou o instrumento de que serviu
nua a Missa sem se perturbar; se sentir para raspar. Se cair na pedra de ara, ou na
repugnância, extrai a impureza, põe-na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como
num vaso, purifica-a com vinho (se for acima. Se cair no corporal, nas toalhas,
inseto, tenha o cuidado de o não deixar nos paramentos ou no tapete, lava por
fugir), e continua a Missa. Depois da Missa três vezes o dito lugar, e deita a ablução
queima aquela impureza, e deita na pisci- na piscina.
na a cinza e o vinho que a purificou. n) Se se derramar a sagrada espécie de
f) Se cair no cálice, antes da Consagra- maneira a ficarem apenas algumas gotas,
ção, alguma coisa venenosa ou que provo- toma estas na Comunhão, e, quanto à
que vômitos, o Celebrante procede como parte derramada, procede como acima. Se
na alínea anterior. Se cair depois da Con- não ficar nada no cálice, tem de preparar,
sagração, ou se, tendo caído antes, só for oferecer e consagrar novo vinho com á-
notada depois da Consagração, o Cele- gua.
brante deita o vinho consagrado noutro o) Se o Celebrante tiver um vômito de-
cálice, prepara novo vinho com água, ofe- pois da Comunhão e lançar as espécies
rece-o, consagra-o, e continua a Missa. eucarísticas de modo que se distingam,
Depois da Missa, embebe o Preciosíssimo deve recebê-las de novo com toda a reve-
Sangue em linho ou estopa e põe-no no rência. Se, porém, sentir repugnância,
Sacrário até a espécie do vinho estar intei- deve retirá-las e pô-las num vaso no Sa-
ramente seca. Queima-o depois e deita a crário até ficarem corrompidas, deitando-
cinza na piscina. as depois na piscina. Se as espécies não
g) Se alguma coisa venenosa tocar na aparecem, todo o vômito deve ser embe-
hóstia, põe-na noutra patena ou num cáli- bido em estopa e queimado. A cinza será
ce, para guardar no Sacrário até se cor- deitada na piscina.
romper, e continua a Missa, depois de ter p) Se uma hóstia ou fragmento cair no
oferecido e consagrado outra hóstia. De- chão, recolhe-se com reverência, lava-se o
pois de corrompida, deita a primeira na lugar, raspa-se, e deitam-se as raspas na
piscina. piscina. Se cair numa toalha ou em qual-
h) Se, ao tomar o Preciosíssimo Sangue, a quer pano, lava-se o lugar com todo o
partícula ficar no cálice, trá-la com o indi- cuidado e deita-se a ablução na piscina.
cador até ao lábio do cálice, e toma-a an- q) Se se encontra sobre o altar, na patena
tes da ablução; ou deita um pouco de ou num vaso, uma hóstia, e houver dúvida
vinho no cálice, e toma-a com o vinho. se oi consagrada, guarda-se no Sacrário,
i) Se a hóstia aparecer partida ou fendida mas não na píxide, para ser consumida na
antes da oblação, o Celebrante deve con- Missa depois da Comunhão do cálice.
sagrá-la; mas, se isso escandalizar os fiéis,
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PRÓPRIO DO TEMPO
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TEMPO DE ADVENTO
I DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos roxos.

¶Sempre, onde assinalado, faz-se o sinal da cruz sobre si com a mão


direita, tendo os dedos juntos e estendidos, desde a fronte até a cintu-
ra e do ombro esquerdo ao direito.
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e
Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 115)
Intróito. Sl. 24, 1-3. Ib. 4.
ara ti, Senhor, elevo minha alma. Meu Deus,
em ti confio: não seja eu confundido, nem es-
carneçam de mim meus inimigos. Pois todos
os que esperam em ti não serão confundidos.
℣. Mostra-me, Senhor, os teus caminhos e ensina-me as
tuas veredas. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre e pelos séculos
dos séculos. Amém. † Para ti, Senhor, elevo o meu espí-
rito. Meu Deus, em ti confio: não seja confundido, nem
escarneçam de mim os inimigos. Pois todos os que es-
peram em ti não serão confundidos.
¶Repete-se sempre dessa maneira, em todas as Missas, a primeira parte
do Intróito até o Salmo, exclusive. Não se reza o Glória a Deus nos Do-
mingos e férias do Advento, exceto nas festas dos Santos.

¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão diz-


se Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.

¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-


sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
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Coleta. Manifesta, Senhor, nós te pedimos, o teu poder


e vem para que, pela tua proteção, mereçamos ser livres
dos perigos iminentes de nossos pecados e, com teu
auxílio, alcancemos a salvação. Ó Tu que vives e reinas
com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Rm. 13, 11-14. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos: Irmãos: Sabeis em que
tempo vivemos: já é hora de acordardes do sono, pois a
salvação está agora mais perto de nós do que quando
começamos a acreditar. A noite adiantou-se e o dia está
próximo. Despojemo-nos, por isso, das obras das trevas
e revistamo-nos das armas da luz. Como quem vive em
pleno dia, comportemo-nos honestamente: nada de co-
mezainas e bebedeiras, nada de devassidão e libertina-
gens, nada de discórdias e invejas. Pelo contrário, re-
vesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não vos entregueis às
coisas da carne, satisfazendo os seus desejos.
Gradual. Sl. 24, 3.4. Todos os que esperam em ti não se-
rão confundidos. ℣. Mostra-me, Senhor, os teus cami-
nhos, e ensina-me as tuas veredas.
Aleluia. Sl. 84, 8. Aleluia, aleluia. ℣. Mostra-nos, Senhor,
a tua misericórdia, concede-nos a tua salvação. Aleluia.
¶Nas férias do Advento, quando pela semana se retoma a Missa do
Domingo, não se diz o Aleluia e nem o versículo que lhe segue.
Evangelho. Lc. 21, 25-33. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas: Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas es-
trelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados
com o bramido e a agitação do mar; os homens morre-
rão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao u-
niverso, pois as forças celestes serão abaladas. Então,
hão de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com
grande poder e glória. Quando estas coisas começarem
a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a
vossa redenção está próxima.” E disse-lhes uma compa-
ração: “Reparai na figueira e nas restantes árvores.
Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a
saber que o Verão está próximo. Assim também, quan-
do virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus
está próximo. Em verdade vos digo: Não passará esta
geração sem que tudo se cumpra. O céu e a terra passa-
rão, mas as minhas palavras não hão-de passar.”
¶Em todos os Domingos se diz o Creio, tanto no dia em que ocorrem
como em sua antecipação. Não se diz, contudo, nas férias, quando se
retoma a Missa do Domingo precedente.
Ant. do Ofertório. Sl. 24, 1-3. Para ti, Senhor, elevo o
meu espírito. Meu Deus, em ti confio: não seja confun-
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dido, nem escarneçam de mim os inimigos. Pois todos


os que esperam em ti não serão confundidos.
Secreta. Faze, Senhor, que purificados pela poderosa
virtude destes sagrados dons, alcancemos, mais puros,
Àquele que é deles o princípio. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 84, 13. O próprio Senhor nos da-
rá os seus bens e a nossa terra produzirá os seus fru-
tos.
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, que no meio de
teu templo recebamos a tua misericórdia, a fim de que
as solenidades de nossa redenção, que se aproximam,
preparemos com o devido respeito. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-
nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
¶Antes da primeira e segunda Orações Pós-Comunhão se diz Oremos,
mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso Senhor... na
primeira e na última Orações Pós-Comunhão, mas não na segunda.

II DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação em Santa Cruz em Jerusalém.
Paramentos roxos.

Intróito. Is. 30, 30.


ovo de Sião, eis que o Senhor virá para salvar
as nações; e o Senhor fará ouvir a glória de sua
Voz para a alegria de vosso coração. ℣. Sl. 79,
2. Ó pastor de Israel, escuta, Tu que conduzes
José como a uma ovelha. Glória ao Pai &c.† Povo de Sião,
eis que o Senhor &c.
Coleta. Excita, Senhor, os nossos corações para prepa-
rarmos os caminhos do Teu Unigênito, a fim de que,
por sua vinda, mereçamos servir-Te com as nossas al-
mas purificadas. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Epístola. Rm. 13, 11-14. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos: Irmãos: Tudo quanto ou-
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trora foi escrito, foi escrito para a nossa instrução, a


fim de que, pela paciência e consolação que dão as Es-
crituras, tenhamos esperança. O Deus da perseverança
e da consolação vos conceda o mesmo sentimento uns
para com os outros segundo Jesus Cristo, para que, u-
nânimes e a uma só voz, glorifiqueis a deus, Pai de nos-
so Senhor Jesus Cristo. Por isso, acolhei-vos uns aos ou-
tros, como também Cristo vos acolheu para a glória de
Deus. Digo que Cristo Jesus se tornou Ministro da cir-
cuncisão, para manifestar a veracidade de deus para
cumprimento das promessas feitas aos Patriarcas.
Quanto aos pagãos, eles só glorificam a deus em razão
de sua misericórdia, como está escrito: Por isso eu te
louvarei, Senhor, entre canções e cantarei louvores ao
teu nome. Noutro lugar: alegrai-vos, nações, com o seu
povo. E ainda diz: Louvai o Senhor, nações todas, e glo-
rificai-o, todos os povos! Isaias também diz: Da raiz de
Jessé surgirá um rebento que governará as nações; nele
esperarão os gentios. O Deus da esperança vos encha
de todo o gozo e de paz na vossa fé, para que, pelo po-
der do Espírito Santo, superabundeis na esperança!
Gradual. Sl. 49, 2-3 & 5. De Sião, cheia de beleza, Deus
mostra o seu esplendor. ℣.Reuni junto a mim os que me
são fiéis, os que selaram a minha aliança com um sacri-
fício.
Aleluia. Sl. 121,1. Aleluia, aleluia. ℣. Alegrei-me no que
foi dito: Iremos para a casa do Senhor. Aleluia.
¶Nas férias do Advento, quando pela semana se retoma a Missa do
Domingo, não se diz o Aleluia e nem o versículo que lhe segue.
Evangelho. Mt 11, 2-10. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo: Tendo João,
em sua prisão, ouvido falar das obras de Cristo, man-
dou-lhe dizer pelos seus discípulos: “És tu aquele que
há de vir, ou devemos esperar outro?” Respondeu-lhes
Jesus: “Ide e contai a João o que ouvistes e o que vistes:
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são limpos,
os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, o Evangelho é
anunciado aos pobres… Bem-aventurado aquele para o
qual eu não for ocasião de queda!” Tendo eles partido,
disse Jesus à multidão à respeito de João: “Que fostes
ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fos-
tes ver então? Um homem vestido de roupas luxuosas?
Mas os que estão revestidos de tais roupas, vivem nos
palácios dos reis. Mas então, por que fostes para lá? Pa-
ra ver um profeta? Sim digo-vos eu, mais que um profe-
ta. É dele que está escrito: Eis que eu envio meu mensa-
geiro diante de ti para te preparar o caminho.”
¶Em todos os Domingos se diz o Creio, tanto no dia em que ocorrem
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como em sua antecipação. Não se diz, contudo, nas férias, quando se
retoma a Missa do Domingo precedente.
Ant. do Ofertório. Sl. 84, 7-8. Volta-Te para nós, ó Deus,
e dá-nos a vida, para que o Teu povo se alegre em Ti.
Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, concede-nos a
tua salvação.
Secreta. Aplaca-te, Senhor, nós Te pedimos, com as pre-
ces e sacrifícios da nossa humildade, e já que não po-
demos apresentar-Te quaisquer méritos próprios, so-
corre-nos com a Tua proteção. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Bar 5, 5; 4, 36. Jerusalém, levanta-te
e firma-te no alto, e vê o gozo que te virá de Deus.
Oração pós-Comunhão. Saciados, Senhor, com este ali-
mento espiritual, humildemente Te suplicamos que, pe-
la participação deste Mistério, nos ensines a desprezar
os bens terrestres e amar aqueles celestiais. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.

III DOMINGO DO ADVENTO


Missa de I Classe.
Estação em São Pedro do Vaticano.
Paramentos róseos ou roxos.

Intróito. Fil. 4, 4-6.


legrai-vos sempre no Senhor: novamente di-
go: alegrai-vos. Seja a vossa modéstia conheci-
da de todos os homens: porque o Senhor está
próximo. Nada vos preocupe, mas em toda a
oração fazei os vossos pedidos subir a Deus. ℣. Senhor,
Tu abençoaste a tua terra e restauraste a liberdade de
Jacob. Glória ao Pai &c.† Alegrai-vos sempre &c.
Coleta. Inclina, Senhor, nós Te pedimos, os Teus ouvi-
dos às nossas preces, e pela graça de Tua visita, ilumina
as trevas de nosso espírito. Ó Tu que vives e reinas com
Deus Pai na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Fil 4, 4-7. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Filipenses. Irmãos: alegrai-vos sempre no
Senhor, repito, alegrai-vos. Seja conhecida de todos os
homens a vossa mansidão. O Senhor está perto. Não
vos inquieteis por coisa alguma, mas, em todas as cir-
cunstâncias apresentai os vossos pedidos diante de
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Deus com muita oração e preces e com ação de graças.


A paz de Deus, que sobrepuja todo o entendimento,
guarde vossos corações e vossos pensamentos em Cris-
to Jesus, nosso Senhor.
Gradual. Sl. 79, 2,3 & 2. Tu, Senhor, que tens o teu trono
sobre os querubins! Mostra o teu Poder, e vem. ℣. Ó
pastor de Israel, escuta, Tu que conduzes José como a
uma ovelha.
Aleluia. Sl. 79, 3 Aleluia, aleluia. ℣.Mostra, Senhor, o teu
Poder, e vem salvar-nos. Aleluia.
Evangelho. Jo 1, 19-28. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São João. Naquele tempo: Os judeus de Jerusa-
lém enviaram a João sacerdotes e levitas para pergun-
tar-lhe: “Quem és tu?” Ele fez esta declaração, que con-
firmou sem hesitar: “Eu não sou o Cristo”. “Pois então
quem és, perguntaram-lhe eles. És tu Elias?” Disse ele:
“Não o sou”. “És tu o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
Perguntaram-lhe de novo: “Dize-nos, afinal quem és,
para que possamos dar uma resposta aos que nos envi-
aram. Que dizes de ti mesmo?” Ele respondeu: “Eu sou
a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do
Senhor, como o disse o profeta Isaias”. (Os emissários
eram fariseus). Continuaram a perguntar-lhe: “Como,
pois, batizas se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o
Profeta?”. João respondeu: “Eu batizo com água, mas no
meio de vós está quem vós não conheceis. Esse é quem
virá depois de mim. Eu não sou digno de lhe desatar a
correia do calçado”. Esse diálogo se passou em Betânia,
além do Jordão, onde João estava batizando.
Ant. do Ofertório. Sl. 84, 2-3. Senhor, Tu abençoaste a
tua terra; Restauraste a liberdade de Jacob e perdoaste
as iniquidades do teu povo.
Secreta. Faze, Senhor, que o sacrifício da nossa devoção
Te seja perpetuamente imolado; o qual, realizando o
efeito para o qual instituíste o sagrado mistério, opere
admiravelmente em nós a Tua salvação. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Is 35, 4. Dizei aos que têm o cora-
ção indeciso: “Tomai ânimo, não temais!” Eis que nosso
Deus vem salvar-nos.
Oração pós-Comunhão. Imploramos, Senhor, a Tua cle-
mência a fim de que este subsídio divino nos prepare,
expurgados dos vícios, para as solenidades futuras. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
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e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos


os séculos dos séculos. ℟. Amém.

IV DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação na Igreja dos Doze Apóstolos.
Paramentos roxos.

Intróito. Is. 45, 8. Sl. 18, 2.


rvalhai, ó céus, sobre nós, e que as nuvens
chovam o justo. Que a terra se abra, e germine
o Salvador. ℣. Os céus proclamam a glória de
Deus e o firmamento anuncia as obras de suas
mãos. Glória ao Pai &c.† Orvalhai &c.
Coleta. Excita, Senhor, Teu poder e vem e socorre-nos
com Tua grande força para que, com o auxílio da Tua
graça, Tua misericordiosa indulgência acelere o que os
nossos pecados demoram. Ó Tu que, sendo Deus, vives
e reinas com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Cor 4,1-5. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Assim, que todos nos
considerem como Ministros de Cristo, e despenseiros
dos mistérios de Deus. Ora, o que se requer nos des-
penseiros é que sejam fiéis. Quanto a mim, pouco me
importa ser julgado por vós, ou em juízo humano; pois
nem sequer a mim mesmo me julgo. É fato que a minha
consciência de nada me acusa; todavia, nem por isso
me dou por justificado, porque o Senhor é quem me
julga. Portanto, não julgueis antes do tempo, até que
venha o Senhor: Ele não só porá às claras o que se acha
escondido nas trevas, mas também descobrirá os de-
sígnios dos corações: e cada um receberá, então, de
Deus, o louvor que merece.
Gradual. Sl. 144, 18 & 21. O Senhor está perto de todos
os que o invocam, dos que o invocam sinceramente. ℣.
Cante a minha boca os louvores do Senhor, e toda carne
bendiga o Seu Santo Nome.
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Vem, Senhor, e não tardes, e
perdoa os crimes de Israel, o Teu povo.
Evangelho. Lc. 3, 1-6. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. No ano décimo quinto do impera-
dor Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da
Judeia; Herodes, Tetrarca da Galiléia; Filipe, seu irmão,
Tetrarca da Itureia e da província da Traconítida; e Li-
sânias, Tetrarca da Abilena; sendo Pontífices Anás e
Caifás: o Senhor falou a João, filho de Zacarias, no de-
serto. Percorreu ele toda a zona do Jordão, pregando o
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batismo do arrependimento para a remissão dos peca-


dos, como está escrito no livro dos oráculos do profeta
Isaías: “Uma voz clama no deserto: Preparai os cami-
nhos do Senhor, e endireitai as suas veredas: que todos
os vales subam, e que todos os montes e colinas se a-
baixem; que os maus caminhos se tornem direitos, e
que os escarpados se aplanem: e todo o homem verá a
salvação de Deus.”
Ant. do Ofertório. Lc. 1, 28. 42. Ave Maria, cheia de Gra-
ça. O Senhor é contigo. Bendita és Tu entre as mulheres
e bendito é o Fruto de Teu ventre.
Secreta. Senhor, nós te suplicamos, olha apaziguado pa-
ra esses sacrifícios que ora Te oferecemos, e escuta-nos,
concedendo-nos o aumento da devoção e a salvação que
esperamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Is 7, 14. Eis que a virgem conceberá
e dará à luz um filho, e há de pôr-lhe o nome de Ema-
nuel.
Oração pós-Comunhão. Havendo nós recebido esses
dons sagrados, pedimos, Senhor, que com a participa-
ção deste mistério, cresça o efeito da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

VIGÍLIA DO NATAL
24 de Dezembro
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos roxos.

Intróito. Êx. 16, 6-7; Sl. .23, 1.


oje sabereis que o Senhor vai vir, e nos há de
salvar; e amanhã vereis a sua glória. ℣. Ao Se-
nhor pertence a terra e o que nela existe: o
mundo inteiro e os que nele habitam. Glória ao
Pai &c.† Hoje sabereis &c.
Coleta. Ó Deus que todos os anos nos alegras com a ex-
pectativa da nossa salvação, concede-nos que vejamos
confiadamente vir, como Juiz, o teu Filho Unigênito, Je-
sus Cristo Nosso Senhor, a quem agora recebemos com
alegria, como Redentor. Pelo mesmo Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
- 68 -
________________________________________________________________________
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz também a Coleta
do respectivo Domingo.
Coleta do IV Domingo do Advento. Manifesta, Senhor,
nós te pedimos, o teu poder e vem para que, pela tua
proteção, mereçamos ser livres dos perigos iminentes
de nossos pecados e, com teu auxílio, alcancemos a sal-
vação. Ó Tu que, sendo Deus, vives e reinas com Deus
Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Rm. 1, 1-6. Leitura da Epístola de Beato Paulo
Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Paulo, servo de Jesus
Cristo, escolhido para ser apóstolo, reservado para a-
nunciar o Evangelho de Deus; este Evangelho Deus
prometera outrora pelos seus profetas na Sagrada Es-
critura, acerca de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor,
descendente de Davi quanto à carne, que, segundo o
Espírito de santidade, foi estabelecido Filho de Deus no
poder por sua ressurreição dos mortos; e do qual temos
recebido a graça e o apostolado, a fim de levar, em seu
nome, todas as nações pagãs à obediência da fé, entre
as quais também vós sois os eleitos de Jesus Cristo.
Gradual. Êx. 16, 6 & 7. Sl. 79, 2-3.Hoje sabereis que o
Senhor vai vir, e nos há de salvar; e amanhã vereis a sua
glória. ℣.Ó pastor de Israel, escuta. Tu que conduzes
José como a uma ovelha. Tu, Senhor, que tens o teu
trono sobre os querubins! Mostra-Te a Efraim, Benja-
mim e Manassés.
¶Não se diz o Aleluia e seu verso, exceto se a Vigília ocorrer no Domin-
go.
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Amanhã será apagada a ini-
quidade da terra e sobre nós reinará o Salvador do
Mundo. Aleluia.
Evangelho. Mt. 1, 18-21. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus: Naquele tempo, disse Jesus
aos seus discípulos: Eis como nasceu Jesus Cristo: Ma-
ria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coa-
bitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Es-
pírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem,
não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamen-
te. Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor
lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi,
não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi
concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um fi-
lho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará
o seu povo de seus pecados.
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 23, 7. Ó portas, levantai os vossos
umbrais! Alteai-vos, pórticos eternos, que vai entrar o
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rei glorioso.
Secreta. Concede-nos, nós to pedimos, ó Deus onipoten-
te, que, assim como antecipamos, pelo desejo, o adorá-
vel nascimento do teu Filho, assim alcancemos, alegres,
os seus dons eternos. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz também a Secreta
do respectivo Domingo.
Secreta do IV Domingo do Advento. Faze, Senhor, que
purificados pela poderosa virtude destes sagrados
dons, alcancemos, mais puros, Àquele que é deles o
princípio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer fora do Domingo, diz-se o Prefácio Comum; se no
Domingo, o da Ss. Trindade.
Ant. da Comunhão. Is. 40, 5. A glória do Senhor se ma-
nifestará e toda carne verá a Salvação por nosso Deus.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Senhor, que respi-
remos com o nascimento do teu Unigênito Filho, cujo
celeste mistério nos dá o alimento e o refrigério. Pelo
mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz também a Oração
pós-Comunhão do respectivo Domingo.
Oração pós-Comunhão do IV Domingo do Advento. Ha-
vendo nós recebido esses dons sagrados, pedimos, Se-
nhor, que com a participação deste mistério, cresça o
efeito da nossa salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
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TEMPO DE NATAL

¶1.O Glória a Deus se diz, mesmo nas missas feriais, até o dia 13 de
janeiro. ¶2. Não há missas de Réquiem quotidianas de IV Classe. ¶3. O
Prefácio nas Missas do Tempo de Natal, mesmo para as missas que
fora deste Tempo teriam próprio, é o do Natal (de 25 de dezembro a 5
de janeiro). Do dia 6 de janeiro ao dia 13 de janeiro diz-se sempre o
Prefácio da Epifania. ¶4. A Oitava do Natal é de II Classe e o dia oitavo,
I de janeiro, é de I Classe. ¶5. A Missa do Domingo se diz no Domingo,
mas omite-se em I de janeiro. ¶6. Durante a semana 26, 27 e 28 de de-
zembro, diz-se a Missa da festa com comemoração da oitava que é pri-
vilegiada. ¶7. Omite-se a comemoração nas festas de I Classe particula-
res do Senhor e no Domingo. ¶8. A partir de I de janeiro diz-se, como
Missa da féria, a da oitava do Natal. Depois de 6 de janeiro, a da Epifa-
nia; depois do Domingo da Sagrada família até o Domingo seguinte, a
do I Domingo depois da Epifania. ¶9. O I Domingo depois da Epifania
abrange a festa da Sagrada Família e a Solenidade da Epifania. ¶10. Na
Igreja universal, a Missa do I Domingo depois da Epifania não se diz
durante a semana.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e Oração
pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 116)
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MISSA DA NOITE DO NATAL


25 de Dezembro
Missa de I Classe com Oitava de II Classe.
Estação em Santa Maria Maior, no altar do Presépio
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 2, 7.1.


Senhor me disse: “Tu és meu filho e hoje Eu
te gerei. ℣.Porque se amotinam as nações; e os
povos fazem planos insensatos? Glória ao Pai
&c.† O Senhor &c.
Coleta. Ó Deus que fizeste esta noite santíssima res-
plandecer com o fulgor da Verdadeira Luz, concede, te
pedimos, que assim como conhecemos os Mistérios
dessa Luz na Terra, também nos céus gozemos as suas
alegrias. Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Es-
pírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. Tt. 2, 11-15. Leitura da Epístola de Beato Paulo
Apóstolo a Tito. Irmãos: Manifestou-se, com efeito, a
graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens.
Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às pai-
xões mundanas e a viver neste mundo com toda sobri-
edade, justiça e piedade, na expectativa da nossa espe-
rança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e
Salvador, Jesus Cristo, que se entregou por nós, a fim
de nos resgatar de toda a iniqüidade, nos purificar e
nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática
do bem. Eis o que deves ensinar, pregar e defender com
toda a autoridade. E que ninguém te menospreze!
Gradual. Sl. 109, 3.1. No dia de teu nascimento, já pos-
suis a realeza no esplendor da santidade; semelhante
ao orvalho, eu te gerei antes da aurora. ℣. Disse o Se-
nhor ao meu senhor: Senta-te à minha direita, e Eu farei
dos teus inimigos um estrado para os teus pés.
Aleluia. Sl. 2, 7. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor me disse:
“Tu és meu filho e hoje Eu te gerei. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 1-14. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas: Naquele tempo apareceu um decre-
to de César Augusto, ordenando o recenseamento de
toda a terra. Este recenseamento foi feito antes do go-
verno de Quirino, na Síria. Todos iam alistar-se, cada
um na sua cidade. Também José subiu da Galiléia, da
cidade de Nazaré, à Judéia, à Cidade de Davi, chamada
Belém, porque era da casa e família de Davi, para se a-
listar com a sua esposa Maria, que estava grávida. Es-
tando eles ali, completaram-se os dias dela. E deu à luz
seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, recli-
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nou-o num presépio; porque não havia lugar para eles


na hospedaria. Havia nos arredores uns pastores, que
vigiavam e guardavam seu rebanho nos campos durante
as vigílias da noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes e
a glória do Senhor refulgiu ao redor deles, e tiveram
grande temor. O anjo disse-lhes: Não temais, eis que
vos anuncio uma boa nova que será alegria para todo o
povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador,
que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: achareis
um recém-nascido envolto em faixas e posto numa
manjedoura. E subitamente ao anjo se juntou uma mul-
tidão do exército celeste, que louvava a Deus e dizia:
Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos
homens, objetos da benevolência (divina).
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 95, 11.13. Alegrem-se os céus e
exulte a terra diante do Senhor, retumbe o oceano e o
que ele contém, porque já veio.
Secreta. Senhor, nós te suplicamos, aceita a oferta da
presente festividade, a fim de que, com a tua graça, por
esse sacratíssimo mistério, assemelhemo-nos Àquele no
qual se uniu a Ti a nossa natureza. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Sl. 109, 3. No esplendor da santida-
de; eu te gerei em meu seio antes da aurora.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Senhor nosso
Deus, te pedimos, pois que nos alegramos celebrar com
estes Mistérios a festividade de Nosso Senhor Jesus
Cristo, mereçamos, também, por uma vida digna, alcan-
çar um dia a união com Ele, que Contigo vive e reina na
unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
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MISSA DA AURORA DO NATAL


25 de Dezembro
Missa de I Classe.
Estação em Santa Anastásia.
Paramentos brancos.

Intróito. Is. 9, 2.6; Sl. 92, 1.


Luz brilhará hoje sobre nós: porque nasceu-
nos o Senhor, e será chamado Admirável, Deus,
Príncipe da Paz, Pai dos séculos futuros, cujo
reino não terá fim. ℣.O Senhor é rei, vestido de
majestade; revestido e cingido de poder está o Senhor.
Glória ao Pai &c. † A Luz brilhará &c.
Coleta. Concede-nos, nós Te pedimos, ó Deus Onipoten-
te, que iluminados pela nova luz do Teu Verbo Encar-
nado, resplandeça em nossas obras aquilo que pela fé
brilha em nosso espírito. Pelo mesmo Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
¶ E em seguida diz a comemoração de Santa Anastásia:
Colecta em Honra de Santa Anastásia. Concede-nos,
Deus onipotente, que tendo celebrado as solenidades
da bem-aventurada Anastásia, tua Mártir, sintamos jun-
to de Ti a sua intercessão. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Epístola. Tito 3, 4-7. Leitura da Epístola de Beato Paulo
Apóstolo a Tito. Caríssimo: Apareceu-nos a bondade de
Deus, nosso Salvador, e o seu amor pelos homens; não
foi pelas obras de justiça, que nós tivéssemos feito; mas
foi pela sua misericórdia que Ele nos salvou, mediante o
Batismo da regeneração e renovação do Espírito Santo,
que Ele difundiu sobre nós abundantemente por Jesus
Cristo, nosso Salvador; a fim de que, justificados pela
sua graça, sejamos herdeiros da vida eterna, segundo a
esperança que temos de a possuir um dia, em Jesus
Cristo, Nosso Senhor.
Gradual. Sl. 117, 26-27.23. Bendito o que vem em nome
do Senhor; o Senhor Deus nos manifestou a sua Luz. ℣.
Isto foi feito pelo Senhor; e é admirável aos nossos o-
lhos.
Aleluia. Sl. 92,1.
Aleluia, aleluia. ℣.O Senhor é rei, vestido de majestade;
revestido e cingido de poder está o Senhor. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 15-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo: Os pastores di-
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ziam entre si: Vamos a Belém e vejamos o que lá acon-


teceu, e o que o Senhor nos manifestou. Partiram, pois,
a toda pressa, e encontraram Maria e José, e o Menino
deitado na manjedoura. Ao verem isto, reconheceram
que era o que lhes tinha sido dito acerca do Menino. E
todos os que os ouviram, se admiraram das coisas que
lhes diziam os pastores. Maria, por seu lado, conserva-
va todas estas coisas, meditando-as no seu coração. En-
tão, os pastores voltaram, glorificando e louvando a
Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme
lhes tinha sido anunciado.
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 92,1-2. Deus firmou o orbe da ter-
ra, que não vacilará. O teu trono, Senhor, está firme
desde sempre; e Tu existes desde a eternidade.
Secreta. Nós te pedimos, Senhor, que as nossas oferen-
das estejam à altura dos mistérios deste Natal que cele-
bramos, e nos infundam uma paz perpétua para que,
assim como Aquele que nasceu homem brilhou como
Deus, também esta substância terrena nos confira o que
é divino. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
¶ E em seguida diz a comemoração de Santa Anastásia:
Secreta em Honra de Santa Anastásia. Aceita, Senhor,
nós te pedimos, os dons que respeitosamente oferece-
mos e, pelos sufrágios e méritos de tua Santa Mártir
Anastásia, faze que se tronem auxílio para nossa salva-
ção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Zac 9, 9. Exulta, filha de Sião; canta,
filha de Jerusalém: eis que vem o teu Santo Rei e Salva-
dor do mundo.
Oração pós-Comunhão. Conforte-nos sempre, Senhor, a
novidade natalícia deste sacramento: d’Aquele cuja na-
tividade singular afastou a humana velhice. Pelo mesmo
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ E em seguida diz a comemoração de Santa Anastásia:
Oração pós-Comunhão em Honra de Santa Anastásia.
Saciaste, Senhor, a vossa família com os dons sagrados:
pedimos-Te que nos reanimes sempre com a interces-
são daquela cuja festa celebramos. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-
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nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos


dos séculos. ℟. Amém.

MISSA DO DIA DO NATAL


25 de Dezembro
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos brancos.

Intróito. Is. 9,6. Sl. 97, 1.


asceu-nos um menino e foi-nos dado um Fi-
lho; o império repousa sobre seus ombros e se-
rá chamado o Anjo do grande conselho. ℣. Can-
tai ao Senhor um cântico novo; porque Ele ope-
rou maravilhas. Glória ao Pai &c.† Nasceu-nos &c.
Coleta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nasci-
mento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós, a
quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.
Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Heb. 1, 1-12. Epístola de Beato Paulo Apóstolo
aos Hebreus. Irmãos: Deus, tendo falado outrora, mui-
tas vezes e de muitos modos, a nossos pais, pelos pro-
fetas; ultimamente, nos nossos dias, falou-nos por meio
de seu Filho, a Quem constituiu herdeiro de todas as
coisas, por Quem criou também os séculos; o qual, sen-
do, como é, resplendor da sua glória e imagem da sua
substância; e sustentando tudo com a sua palavra po-
derosa, depois de ter feito a purificação dos pecados,
foi-se sentar à· direita da majestade de Deus, no mais
alto dos Céus, feito tanto mais superior aos Anjos,
quanto herdou um nome superior ao deles. Com efeito,
a qual dos Anjos disse Ele alguma vez: ‘Tu és meu Filho:
Hoje mesmo Te gerei’?! E noutra passagem: ‘Eu serei
para Ele um Pai, e Ele será para Mim um Filho’?! E no-
vamente, quando introduzir o seu primogênito no
Mundo, dirá: Que todos os Anjos de Deus O adorem.
Falando dos Anjos, diz: Ele fez seus Anjos os ventos, e
seus Ministros a chama de fogo. Porém, acerca do Filho,
diz: “O teu trono, Ó Deus, subsistirá pelos séculos dos
séculos; é um cetro de equidade o cetro do teu reino.
Amaste a justiça, e aborreceste a iniquidade: por isso, ó
Deus, o teu Deus ungiu-Te com o óleo da alegria, de
preferência aos teus pares.” E ainda: “Tu; Senhor, no
princípio, fundaste a Terra, e os. Céus são obra das tuas
mãos. Eles perecerão, mas Tu permanecerás; todos en-
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velhecerão como. um vestido: Tu os enrolarás como a


uma capa, e, [tal qual um vestido], serão mudados. Tu,
porém, és sempre o mesmo, e os teus anos nunca terão
termo”.
Gradual. Sl. 97, 3 e 2. Todos os confins da terra con-
templaram a Salvação do nosso Deus. Aclamai o Se-
nhor, terra inteira! ℣.O Senhor manifestou a sua Salva-
ção; e aos olhos das nações revelou sua justiça.
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Um dia santificado brilhou
para nós, vinde, ó gentes, adorai ao Senhor, porque uma
grande luz hoje desceu sobre a Terra. Aleluia.
Evangelho. Jo. 1, 1-14. Princípio do Santo Evangelho
segundo São João. No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava em Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no prin-
cípio em Deus. Tudo foi feito por Ele, e nada de quanto
se fez foi feito sem Ele. N’Ele estava a vida, e a vida era
a luz dos homens; esta luz brilhou nas trevas, e as tre-
vas não a sufocaram. Surgiu um homem enviado por
Deus, chamado João, o qual veio como testemunho, pa-
ra dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditas-
sem por intermédio dele. Não era ele a luz, mas devia
dar testemunho da luz. Ele [o Verbo] era a luz verdadei-
ra, que a todo homem ilumina, vindo ao Mundo. Estava
no Mundo, e o Mundo foi feito por Ele, mas o Mundo
não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus
não O acolheram. A todos, porém, quantos O recebe-
ram, deu Ele o poder de se tornarem filhos de Deus: is-
to é, àqueles que creem no seu nome; que nasceram,
não do sangue, nem do desejo da carne, nem da vonta-
de do homem, mas só de Deus. E o (genuflectir) Verbo fez-
se carne e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória,
glória como de Filho Único do Pai, cheio de graça e de
verdade.
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 12.15. O céu é teu, tua é a ter-
ra; fundaste o mundo e tudo o que nele existe. A justiça
e a eqüidade são as bases de teu trono.
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Sl. 97, 3. Todos os confins da Terra
viram a salvação por nosso Deus.
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
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como é o Autor de nossa divina geração, também a i-


mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Nesta Missa, o último Evangelho é o da Epifania, p. 93.
¶ Se ocorrer, dentro da oitava do natal, de se dizer Missa votiva do Se-
nhor, tome-se a Missa Nasceu-nos um menino (p. 75), Missa do Dia do
Natal, que se encontra nas páginas anteriores.

DOMINGO INTRA OITAVA DO NATAL


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Sab. 18, 14-15; Sl. 92,1.


nquanto tudo repousava em profundo silên-
cio, e a noite ia pelo meio de seu curso, a tua
Palavra omnipotente, Senhor, do seu trono real
dos Céus desceu. ℣. O Senhor reinou e se reves-
tiu de esplendor; o Senhor revestiu-se e cingiu-se de
fortaleza. Glória ao Pai &c. † Enquanto tudo &c.
Coleta. Ó Deus sempiterno e Omnipotente, dirige as
nossas ações conforme o teu beneplácito para que em
nome de teu amado Filho mereçamos abundar em boas
obras. Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶ Comemoração da festa ocorrente de II Classe, conforme as rubricas,
e não a da oitava.
Epístola. Gál. 4, 1-7. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Gálatas. Irmãos: Explico-me: enquanto o
herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que
seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administra-
dores, até o tempo determinado por seu pai. Assim
também nós, quando menores, estávamos escravizados
pelos rudimentos do mundo. Mas quando veio a pleni-
tude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de
uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de
remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos
a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus en-
viou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que
clama: Aba, Pai! Portanto já não és escravo, mas filho. E,
se és filho, então também herdeiro por Deus.
Gradual. Sl. 44, 3.2. És belo, o mais formoso dos filhos
dos homens. Expande-se a graça em teus lábios. ℣.
Transbordam palavras sublimes do meu coração; ao
Rei dedico o meu canto; minha língua é como o estile-
te de um ágil escriba.
Aleluia. Sl. 92,1. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor é Rei, e se
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revestiu de majestade: Ele se cingiu com um cinto de


poder. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 33-40. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, Maria e José es-
tavam admirados das coisas que dele se diziam de Je-
sus. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis
que este menino está destinado a ser uma causa de
queda e de soerguimento para muitos homens em Isra-
el, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim
de serem revelados os pensamentos de muitos cora-
ções. E uma espada transpassará a tua alma. Havia
também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel,
da tribo de Aser; era de idade avançada. Depois de ter
vivido sete anos com seu marido desde a sua virginda-
de, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não
se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em
jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a
Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusa-
lém esperavam a libertação. Após terem observado tu-
do segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à
sua cidade de Nazaré. O menino ia crescendo e se forti-
ficava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus re-
pousava nele.
Ant. do Ofertório. Sl. 92, 1-2. Deus firmou o orbe da
Terra, o qual não será abalado; desde então, ó Deus, es-
tá o teu trono preparado; Tu és desde toda a e-
ternidade.
Secreta. Concede, ó Deus onipotente, nós te pedimos,
que o sacrifício oferecido aos olhos de tua majestade,
não só nos obtenha a graça de uma piedosa devoção,
mas nos alcance também o efeito de uma eternidade
feliz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da festa ocorrente de II Classe, conforme as rubricas,
e não a da oitava.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Mt 2, 20. Toma o Menino e sua Mãe
e vai para a terra de Israel, pois já morreram os que
buscavam tirar a vida do Menino.
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, pela virtude deste
mistério, que sejamos purificados de nossos vícios e
satisfeitos nossas justas aspirações. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-
nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da festa ocorrente de II Classe, conforme as rubricas,
e não a da oitava.
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________________________________________________________________________

SANTO ESTEVÃO, PROTOMÁRTIR


26 de Dezembro
Missa de II Classe.
Estação em Santo Estevão no Monte Célio.
Paramentos vermelhos.
¶ Ocorrendo esta festa no Domingo Intra Oitava do Natal, celebra-se a
festa, fazendo-se comemoração do Domingo.

Intróito. Sl. 118, 23.86.


entaram-se os príncipes e falavam contra
mim; os iníquos me perseguiram. Ajuda-me,
Senhor, meu Deus, porque o teu servo seguia
os teus mandamentos. ℣. Bem-aventurados os
que caminham sem mácula; os que andam na lei do Se-
nhor. Glória ao Pai &c. † Sentaram-se &c.
Coleta. Faze, Senhor, nós te pedimos, imitar o que hon-
ramos para que aprendamos a amar nossos inimigos,
pois que festejamos aquele que soube implorar pelos
seus perseguidores a Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que sendo Deus, Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Coleta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nasci-
mento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós, a
quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.
Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Atos 6, 8-10; 7, 54-60. Leitura do Livro dos A-
tos dos Apóstolos. Naqueles dias, Estêvão, cheio de gra-
ça e fortaleza, fazia grandes milagres e prodígios entre
o povo. Mas alguns da sinagoga, chamada dos Libertos,
dos cirenenses, dos alexandrinos e dos que eram da Ci-
lícia e da Ásia, levantaram-se para disputar com ele.
Não podiam, porém, resistir à sabedoria e ao Espírito
que o inspirava. Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de
raiva e rangiam os dentes contra ele. Mas, cheio do Es-
pírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e
Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os
céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de
Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os
ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele.
Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo.
As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de
um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estêvão, que
orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. Pos-
to de joelhos, exclamou em alta voz: Senhor, não lhes
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leves em conta este pecado... A estas palavras, expirou.


Gradual. Sl. 118, 23.86; 6.5. Sentaram-se os príncipes e
falavam contra mim; os iníquos me perseguiram. ℣. A-
juda-me, Senhor, meu Deus, porque o teu servo seguia
os teus mandamentos.
Aleluia. Atos 7, 55. Aleluia, aleluia. ℣. Vejo os céus aber-
tos e Jesus, de pé, à direita do Poder de Deus. Aleluia.
Evangelho. Mt 23, 34-39. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
aos Escribas e Fariseus: Vede, eu vos envio profetas, sá-
bios, doutores. Matareis e crucificareis uns e açoitareis
outros nas vossas sinagogas. Persegui-los-eis de cidade
em cidade, para que caia sobre vós todo o sangue ino-
cente derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel,
o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a
quem matastes entre o templo e o altar. Em verdade vos
digo: todos esses crimes pesam sobre esta raça. Jerusa-
lém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas a-
queles que te são enviados! Quantas vezes eu quis reu-
nir teus filhos, como a galinha reúne seus pintinhos de-
baixo de suas asas... e tu não quiseste! Pois bem, a vos-
sa casa vos é deixada deserta. Porque eu vos digo: já
não me vereis de hoje em diante, até que digais: Bendito
seja aquele que vem em nome do Senhor.
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Atos 6, 5; 7, 59. Escolheram os Após-
tolos o levita Estevão, cheio de fé e do Espírito Santo; os
judeus, porém, lapidaram-no enquanto ele orava e dizi-
a: Senhor Jesus, recebe meu espírito, aleluia.
Secreta. Santifica, senhor, com o novo nascimento de
teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-nos
das manchas do pecado. Pelo mesmo Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Atos 7, 56. 58-59. Vejo os céus a-
bertos e Jesus, de pé, à direita do Poder de Deus; rece-
be, Senhor Jesus, o meu espírito e não lhes imputes este
pecado.
Oração pós-Comunhão. Auxiliem-nos, Senhor, os misté-
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rios recebidos e, pela intercessão do beato Estevão, teu


Mártir, assegurem-nos eterna proteção. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
como é o Autor de nossa divina geração, também a i-
mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

SÃO JOÃO APÓSTOLO E EVANGELISTA


27 de Dezembro
Missa de II Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos brancos.
¶ Ocorrendo esta festa no Domingo Intra Oitava do Natal, celebra-se a
festa, fazendo-se comemoração do Domingo.
Intróito. Eclo. 15,5; Sl. 91,2.
o meio da Assembléia, o Senhor a fez
falar e 0 encheu com o Espírito de sabedo-
ria e inteligência. E o revestiu com um manto
de glória. ℣. É bom louvar o Senhor; e cantar o
teu nome, ó Altíssimo. Glória ao Pai &c.† No meio da As-
sembléia &c.
Coleta. Ilustra, Senhor, benignamente, a tua Igreja para
que, iluminada pelos ensinamentos do bem-aventurado
Apóstolo e Evangelista João, alcance os bens eternais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Coleta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nasci-
mento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós, a
quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.
Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Sab. 15,1-6. Leitura do Livro da sabedoria. O
que teme a Deus fará boas obras, e o que está firme na
justiça possuirá a Sabedoria, que lhe sairá ao encontro
como mãe cheia de dignidade. Ela o nutrirá com o pão
da vida e da inteligência, e lhe dará a beber a água da
sabedoria salutar. Ela se fortalecerá nele e o tornará i-
nabalável, ela o sustentará para que não seja confundi-
do, e o exaltará entre os seus próximos. Abrir-lhe-á a
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________________________________________________________________________

boca no meio da assembléia, enchê-lo-á do espírito de


sabedoria e de inteligência, e o revestirá com um manto
glorioso. Acumulará sobre ele um tesouro de alegria e
de júbilo, e lhe dará por herança um nome eterno.
Gradual. Jo. 21, 23.19. Espalhou-se entre os irmãos o
boato de que aquele discípulo não morreria; Jesus, po-
rém, não disse que : Não morre. ℣. Mas: Eu quero que
ele assim fique até que eu venha; então, segue-me tu.
Aleluia. Jo. 21,24. Aleluia, aleluia. ℣. Este é aquele discí-
pulo que dá testemunho dessas coisas, e nós sabemos
que o seu testemunho é verdadeiro. Aleluia.
Evangelho. Jo 21, 19-24. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Por estas palavras, ele indicava o gêne-
ro de morte com que havia de glorificar a Deus. E de-
pois de assim ter falado, acrescentou: Segue-me! Vol-
tando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que
Jesus amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu
peito, durante a ceia, e lhe perguntara: Senhor, quem é
que te há de trair?). Vendo-o, Pedro perguntou a Jesus:
Senhor, e este? Que será dele? Respondeu-lhe Jesus:
Que te importa se eu quero que ele fique até que eu ve-
nha? Segue-me tu. Correu por isso o boato entre os ir-
mãos de que aquele discípulo não morreria. Mas Jesus
não lhe disse: Não morrerá, mas: Que te importa se
quero que ele fique assim até que eu venha? Este é o
discípulo que dá testemunho de todas essas coisas, e as
escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemu-
nho.
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 91,13. O justo florescerá como a
palmeira, e subirá alto como o cedro do Líbano.
Secreta. Recebe, Senhor, as ofertas que te apresentamos
na solenidade daquele por cujo patrocínio confiamos
ser livres de todo o mal. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Jo. 21, 23. Espalhou-se entre os ir-
mãos o boato de que aquele discípulo não morreria; Je-
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sus, porém, não disse que: Não morre, mas: Eu quero


que ele assim fique até que eu venha.
Oração pós-Comunhão. Fortalecidos com este Alimento
e Bebida celestes, nós te pedimos, suplicantes, ó nosso
Deus, que sejamos auxiliados pelas preces daquele em
cuja festa os recebemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
como é o Autor de nossa divina geração, também a i-
mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

OS SANTOS MÁRTIRES INOCENTES


28 de Dezembro
Missa de II Classe.
Estação em São Paulo Extra Muros
Paramentos vermelhos.
¶ Ocorrendo esta festa no Domingo Intra Oitava do Natal, celebra-se a
festa, fazendo-se comemoração do Domingo.

Intróito. Sl. 8,3. Ibid,2.


a boca das crianças e dos lactentes fizeste
sair, ó Deus, um louvor que confunde teus ini-
migos. ℣. Ó Senhor, nosso Deus; como é admi-
rável o teu nome em toda a terra! Glória ao Pai
&c. † Da boca das crianças &c.
Coleta. Ó Deus, cujo louvor, neste dia, os Inocentes
Mártires proclamaram não em palavras, mas sofrendo a
morte, faze morrer em nós todos os males dos vícios,
para que a tua Fé, que nossa língua proclama, a confes-
se também a nossa vida por santos costumes. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Coleta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nasci-
mento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós, a
quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.
Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Apoc. 14, 1-5. Leitura do Livro de Apocalipse.
Naqueles dias: Eu vi ainda: o Cordeiro estava de pé no
monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil
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pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o


nome de seu Pai. Ouvia, entretanto, um coro celeste
semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de
potente trovão. Esse coro que eu ouvia era ainda seme-
lhante a músicos tocando as suas cítaras. Cantavam
como que um cântico novo diante do trono, diante dos
quatro Animais e dos Anciãos. Ninguém podia aprender
este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e qua-
tro mil que foram resgatados da terra. Estes são os que
não se contaminaram com mulheres, pois são virgens.
São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer
que vá; foram resgatados dentre os homens, como pri-
mícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro. Em sua boca
não se achou mentira, pois são irrepreensíveis.
Gradual. Sl. 123, 7-8. A nossa vida escapou como um
pássaro do laço de caçadores. ℣. Rompeu-se o laço e
nós libertámo-nos. O nosso auxílio está no nome do Se-
nhor, que fez o céu e a terra.
Aleluia. Sl. 112, 1. Aleluia, aleluia. ℣. Louvai, Crianças, o
Senhor; louvai o nome do Senhor.
¶ Nas Missas votivas depois da Septuagésima, omite-se o Aleluia e seu
verso, dizendo-se o Tracto.
Tracto. Sl. 78,3 & 10. Derramaram o seu sangue como
água, em torno de Jerusalém. ℣. E ninguém lhes deu se-
pultura. ℣. Vinga, Senhor, o sangue dos teus Santos que
foi derramado sobre a terra.
Evangelho. Mt 2, 13-18. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo: Depois de sua
partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José
e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge pa-
ra o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes
vai procurar o menino para o matar. José levantou-se
durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu pa-
ra o Egito. Ali permaneceu até a morte de Herodes para
que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta:
Eu chamei do Egito meu filho (Os 11,1). Vendo, então,
Herodes que tinha sido enganado pelos magos, ficou
muito irado e mandou massacrar em Belém e nos seus
arredores todos os meninos de dois anos para baixo,
conforme o tempo exato que havia indagado dos ma-
gos. Cumpriu-se, então, o que foi dito pelo profeta Je-
remias: Em Ramá se ouviu uma voz, choro e grandes
lamentos: é Raquel a chorar seus filhos; não quer con-
solação, porque já não existem (Jer 31,15)!
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 123, 7. A nossa vida escapou co-
mo um pássaro do laço de caçadores; rompeu-se o laço
- 85 -
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e nós nos libertámos.


Secreta. A piedosa oração de teus santos, Senhor, não
nos falte, a qual não só torne agradáveis as nossas ofer-
tas, mas também possa obter-nos a tua misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Mt. 2, 18. Em Ramá se ouviu uma
voz, choro e grandes lamentos: é Raquel a chorar seus
filhos; não quer consolação, porque já não existem.
Oração pós-Comunhão. Havendo nós participado dos
dons que te oferecemos, Senhor, concede-nos, pelas
orações de teus Santos, o auxílio para a vida presente e
para a vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
como é o Autor de nossa divina geração, também a i-
mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

MISSA INFRA OITAVA DO NATAL


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.
¶ Esta Missa se omite e se substitui pela do Domingo na Oitava do Na-
tal quando o Natal ocorrer em um Domingo, ou o Domingo na Oitava
ocorrer nos dias 26, 27 e 28 ou no próprio dia 30 de dezembro. Ocor-
rendo no sábado o dia 30 de dezembro, diz-se a Missa da Oitava e não
a da SS. Virgem aos Sábados.
Intróito. Is. 9,6.
asceu-nos um menino e foi-nos dado um Fi-
lho; o império repousa sobre seus ombros e se-
rá chamado o Anjo do grande conselho. ℣. Can-
tai ao Senhor um cântico novo; porque Ele ope-
rou maravilhas. Glória ao Pai &c.† Nasceu-nos &c.
Colecta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nas-
cimento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós,
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a quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.


Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
¶ Em 29 de dezembro, comemoração de S. Tomás De Cantuária, mas
com as orações da Missa seguinte.
¶ Em 31 de dezembro, comemoração de S. Silvestre I, mas com as ora-
ções da Missa Comum dos Sumos Pontífices (Se me amas, Simão Pe-
dro).

Epístola. Tito 3, 4-7. Leitura da Epístola de Beato Paulo


Apóstolo a Tito. Caríssimo: Apareceu-nos a bondade de
Deus, nosso Salvador, e o seu amor pelos homens; não
foi pelas obras de justiça, que nós tivéssemos feito; mas
foi pela sua misericórdia que Ele nos salvou, mediante o
Batismo da regeneração e renovação do Espírito Santo,
que Ele difundiu sobre nós abundantemente por Jesus
Cristo, nosso Salvador; a fim de que, justificados pela
sua graça, sejamos herdeiros da vida eterna, segundo a
esperança que temos de a possuir um dia, em Jesus
Cristo, Nosso Senhor.
Gradual. Sl. 97, 3 e 2. Todos os confins da terra con-
templaram a Salvação do nosso Deus. Aclamai o Se-
nhor, terra inteira! ℣.O Senhor manifestou a sua Salva-
ção; ℟. E aos olhos das nações revelou sua justiça.
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Um dia santificado brilhou
para nós, vinde, ó gentes, adorai ao Senhor, porque uma
grande luz hoje desceu sobre a Terra. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 15-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo: Os pastores di-
ziam entre si: Vamos a Belém e vejamos o que lá acon-
teceu, e o que o Senhor nos manifestou. Partiram, pois,
a toda pressa, e encontraram Maria e José, e o Menino
deitado na manjedoura. Ao verem isto, reconheceram
que era o que lhes tinha sido dito acerca do Menino. E
todos os que os ouviram, se admiraram das coisas que
lhes diziam os pastores. Maria, por seu lado, conserva-
va todas estas coisas, meditando-as no seu coração. En-
tão, os pastores voltaram, glorificando e louvando a
Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme
lhes tinha sido anunciado.
¶ Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 12.15. O céu é teu, tua é a ter-
ra; fundaste o mundo e tudo o que nele existe. A justiça
e a eqüidade são as bases de teu trono.
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
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na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-


los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Sl. 97, 3. Todos os confins da Terra
viram a salvação por nosso Deus.
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
como é o Autor de nossa divina geração, também a i-
mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

DIA V INFRA OITAVA DO NATAL


29 de dezembro.
Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

¶ Missa Nasceu-nos um menino, conforme acima (p. 75).

DIA VI INFRA OITAVA DO NATAL


30 de dezembro.
Missa de II Classe.
Paramentos brancos.
¶ Missa Nasceu-nos um menino, conforme acima (p. 75).

DIA VII INFRA OITAVA DO NATAL


31 de dezembro.
Missa de II Classe.
Paramentos brancos.
¶ Missa Nasceu-nos um menino, conforme acima (p. 75).
Faz-se comemoração de S. Silvestre com as orações da Missa seguinte.

SÃO SILVESTRE I, PAPA


31 de dezembro.
Comemoração.
Paramentos brancos.

¶Se dia 31 de dezembro ocorrer em um Domingo, diz-se a Missa do


Domingo na Oitava, com a comemoração de S. Silvestre com as orações
abaixo.
¶ Em 31 de dezembro, comemoração de S. Silvestre I, mas com as ora-
ções abaixo.
¶ Onde a festa de S. Silvestre I é celebrada em grau de I Classe, diz-se a
Missa Comum dos Sumos Pontífices (***) (Se me amas, Simão Pedro),
fazendo comemoração da Oitava do natal.
Coleta. Atende, Pastor eterno, com solicitude ao teu re-
banho, e pelo teu bem-aventurado Papa Silvestre, a
quem constituíste Pastor da Igreja de Roma, guarda-o
com uma proteção constante. Por Nosso Senhor Jesus
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Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade


do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Coleta. Concede, Deus Omnipotente, que o novo nas-
cimento pela carne de Teu Unigênito nos liberte, a nós,
a quem a antiga escravidão retém sob o jugo do pecado.
Ele, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Secreta. Pelos sacrifícios oferecidos, Senhor, ilumina a
tua Igreja, para que em todo lugar progrida o teu reba-
nho e que os pastores, cujo Mestre és, sejam agradáveis
ao teu Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Secreta. Santifica, Senhor, com o novo nascimento do
Teu Unigênito, os dons que te oferecemos e purifica-
nos das máculas de nossos pecados. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Oração pós-Comunhão. Governa, Senhor, com indulgên-
cia, a tua Igreja, agora alimentada com a santa refeição,
para que, dirigida pela tua poderosa mão, receba um
aumento da liberdade e persista na integridade da reli-
gião. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Comemoração da Oitava do natal:
Oração pós-Comunhão. Faze, ó Deus Omnipotente, que
o Salvador do Mundo, hoje nascido, da mesma forma
como é o Autor de nossa divina geração, também a i-
mortalidade igualmente nos conceda. Ele, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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MISSA DA OITAVA DO NATAL


CIRCUNCISÃO DO SENHOR
1.º janeiro.
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Além do Tibre
Paramentos brancos.

Intróito. Is. 9,6.


asceu-nos um menino e foi-nos dado um Fi-
lho; o império repousa sobre seus ombros e se-
rá chamado o Anjo do grande conselho. ℣. Can-
tai ao Senhor um cântico novo; porque Ele ope-
rou maravilhas. Glória ao Pai &c.† Nasceu-nos &c.
Coleta. Ó Deus, que concedeste ao género humano, por
meio da fecunda virgindade da Bem-aventurada virgem
Maria, o prémio da salvação eterna, faze que experi-
mentemos a intercessão daquela pela qual merecemos
receber o Autor da Vida, Nosso Senhor Jesus Cristo, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.
Epístola. Tito 2, 11-15. Leitura da Epístola de Beato Pau-
lo Apóstolo a Tito. Irmãos: Manifestou-se, com efeito, a
graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens.
Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às pai-
xões mundanas e a viver neste mundo com toda sobri-
edade, justiça e piedade, na expectativa da nossa espe-
rança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e
Salvador, Jesus Cristo, que se entregou por nós, a fim
de nos resgatar de toda a iniqüidade, nos purificar e
nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática
do bem. Eis o que deves ensinar, pregar e defender com
toda a autoridade. E que ninguém te menospreze!
Gradual. Sl. 97, 3 e 2. Todos os confins da terra con-
templaram a Salvação do nosso Deus. Aclamai o Se-
nhor, terra inteira! ℣.O Senhor manifestou a sua Salva-
ção; e aos olhos das nações revelou sua justiça.
Aleluia. Heb 1, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Muitas vezes fa-
lou Deus, pelos profetas, a nossos pais; ultimamente,
em nossos dias, falou-nos por seu Filho.
Evangelho. Lc. 2, 21. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. Naquele Tempo: Depois que se
completaram os oito dias para ser circuncidado o Meni-
no, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha cha-
mado o anjo, antes que fosse concebido no ventre ma-
terno.
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 12.15. O céu é teu, tua é a ter-
ra; fundaste o mundo e tudo o que nele existe. A justiça
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e a eqüidade são as bases de teu trono.


Secreta. Pedimos-Te, Senhor, que aceites as nossas ofer-
tas e as nossas preces, e que nos purifiques com os
mistérios celestes, e nos escutes com benevolência. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.
¶ Dizem-se o Prefácio e o Communicantes próprios do Natal.
Ant. da Comunhão. Sl. 97, 3. Todos os confins da Terra
viram a salvação por nosso Deus.
Oração pós-Comunhão. Esta comunhão, limpe-nos de
todos os crimes, e pela intercessão do teu Bem-
aventurado Mártir e Pontífice Tomás, faça-nos partici-
par do remédio celestial. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.

SS. NOME DE JESUS


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.
¶Domingo entre a Oitava do Natal e a Epifania, ou no dia 2 de janeiro,
se não ocorrer Domingo.

Intróito. Fil. 2, 10-11 – Sl. 8, 2.


o nome de Jesus todo o joelho se dobre nos
Céus, na Terra e nos Infernos; e que toda lín-
gua confesse que o Senhor Jesus Cristo está na
Glória de Deus Pai. ℣. Ó Senhor, Senhor nosso,
como é admirável o teu Nome em toda a Terra. Glória
ao Pai &c.† Ao nome de Jesus &c.
Coleta. Ó Deus que constituíste a teu Filho Unigénito
Salvador do gênero humano, e ordenaste que fosse
chamado Jesus, benignamente concedei que, venerando
na terra o seu santo Nome, gozemos de sua presença
nos Céus. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.
Epístola. At. 8, 4-12. Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naquele tempo: Então Pedro, cheio do Espírito Santo,
respondeu-lhes: Chefes do povo e anciãos, ouvi-me: se
hoje somos interrogados a respeito do benefício feito a
um enfermo, e em que nome foi ele curado, ficai saben-
do todos vós e todo o povo de Israel: foi em nome de
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Jesus Cristo Nazareno, que vós crucificastes, mas que


Deus ressuscitou dos mortos. Por ele é que esse homem
se acha são, em pé, diante de vós. Esse Jesus, pedra que
foi desprezada por vós, edificadores, tornou-se a pedra
angular. Em nenhum outro há salvação, porque debaixo
do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo
qual devamos ser salvos.
Gradual. Sl. 105, 47. Salva-nos, Senhor nosso Deus, e re-
colhe-nos de entre as nações para que confessemos o
teu Santo Nome e nos gloriemos na tua glória. ℣. Tu,
Senhor, és nosso Pai e nosso Redentor. E teu Nome é pe-
los séculos.
Aleluia. Sl. 144, 21. Aleluia, aleluia. ℣. Que minha boca
cante louvores do Senhor e que toda carne bendiga seu
Santo nome. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 21. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. Naquele Tempo: Depois que se
completaram os oito dias para ser circuncidado o Meni-
no, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha cha-
mado o anjo, antes que fosse concebido no ventre ma-
terno.
Ant. do Ofertório. Sl. 85, 12 & 5. Louvar-te-ei, Senhor
meu deus, de todo o meu coração e glorificarei teu No-
me para sempre, porque Tu, Senhor, és suave e benig-
no, cheio de misericórdia para com todos os que te in-
vocam. Aleluia.
Secreta. Clementíssimo Deus, a tua bênção, pela qual
vive toda criatura, santifique este nosso sacrifício que
te oferecemos para a glória do Nome de teu Filho, Nos-
so Senhor Jesus Cristo, a fim de que sirva para louvor
de tua Majestade e proveito à nossa salvação. Pelo
mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.
Ant. da Comunhão. Sl. 85, 9-10. Senhor, todas as nações
que criaste virão e prostrar-se-ão diante de Ti, glorifi-
cando o Teu Nome, pois que és grande e fazes maravi-
lhas: Só tu és Deus.
Oração pós-Comunhão. Deus Eterno e omnipotente, que
nos criaste e remiste, olha propiciamente para nossos
votos e digna-te receber, com face serena e benigna, o
sacrifício da hóstia salutar que te oferecemos em honra
do nome de Teu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, para
que, pela infusão de tua graça, sob o glorioso Nome de
Jesus, título da eterna predestinação, possamo-nos ale-
grar em ter nossos nomes inscritos nos céus. Pelo
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________________________________________________________________________

mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-


tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Não se faz nenhuma comemoração.

MISSAS FERIAIS DE 2 A 5 DE JANEIRO


¶Onde não for festa de S. Telésforo, faz-se sua comemoração com as
orações abaixo.
¶Missa da Oitava do Natal (p. 89), com Glória e sem Credo.
Paramentos brancos.

SÃO TELÉSFORO, PAPA E MÁRTIR


5 de janeiro.
Memória.
Paramentos vermelhos.
¶ Onde a festa de S. Telésforo é celebrada em grau de I Classe, diz-se a
Missa Comum dos Sumos Pontífices (***) (Se me amas, Simão Pedro),
com as orações seguintes.
Coleta. Atende, Pastor eterno, com solicitude ao teu re-
banho, e pelo teu bem-aventurado Papa e Mártir Telés-
foro, a quem constituíste Pastor da Igreja de Roma,
guarda-o com uma proteção constante. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Secreta. Pelos sacrifícios oferecidos, Senhor, ilumina a
tua Igreja, para que em todo lugar progrida o teu reba-
nho e que os pastores, cujo Mestre és, sejam agradáveis
ao teu Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Oração pós-Comunhão. Governa, Senhor, com indulgên-
cia a tua Igreja, agora alimentada com a santa refeição,
para que, dirigida pela tua poderosa mão, receba um
aumento da liberdade e persista na integridade da reli-
gião. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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EPIFANIA DO SENHOR
6 de janeiro.
Missa de I Classe.
Estação em São Pedro
Paramentos brancos.

Intróito. Mal. 3,1; I Crôn. 29,12; Sl. 71,1.


is que vem o Senhor, o dominador, tendo na
sua mão o reino, o poder e o império. ℣. Ó
Deus, dá o teu discernimento ao Rei, e a tua
justiça ao filho do rei. Glória ao Pai &c.† Eis que
vem o Senhor &c.
Coleta. Ó Deus, que no dia de hoje manifestaste o teu
Unigênito aos gentios, guiados por uma estrela, conce-
de propício que, conhecendo-Te pela Fé, sejamos leva-
dos à contemplação do esplendor de tua Majestade. Pe-
lo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Is. 60, 1-6. Leitura do Livro do Profeta Isaias.
Eis o que diz o Senhor Deus: Levanta-te, sê radiosa, eis
a tua luz! A glória do Senhor se levanta sobre ti. Vê, a
noite cobre a terra e a escuridão, os povos, mas sobre ti
levanta-se o Senhor, e sua glória te ilumina. As nações
se encaminharão à tua luz, e os reis, ao brilho de tua
aurora. Levanta os olhos e olha à tua volta: todos se re-
únem para vir a ti; teus filhos chegam de longe, e tuas
filhas são transportadas à garupa. Essa visão tornar-te-á
radiante; teu coração palpitará e se dilatará, porque pa-
ra ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os tesouros
das nações. Serás invadida por uma multidão de came-
los, pelos dromedários de Madiã e de Efá; virão todos
de Sabá, trazendo ouro e incenso, e publicando os lou-
vores do Senhor.
Gradual. Is. 60, 6.1. Todos virão de Sabá, trazendo ouro,
incenso e cantando louvores ao Senhor. ℣. Levanta-te,
Jerusalém, e enche-te de luz, porque se levantou sobre
ti a glória do Senhor.
Aleluia. Mt. 2,2. Aleluia, aleluia. ℣. Vimos a sua estrela
no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor.
Aleluia.
Evangelho. Mt. 2, 1-12. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Tendo, pois, Jesus nascido em Be-
lém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos
vieram do oriente a Jerusalém. Perguntaram eles: Onde
está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua
estrela no oriente e viemos adorá-lo. A esta notícia, o
rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele.
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Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do


povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo.
Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim foi
escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, não és
de modo algum a menor entre as cidades de Judá, por-
que de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo
(Miq 5,2). Herodes, então, chamou secretamente os ma-
gos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o as-
tro lhes tinha aparecido. E, enviando-os a Belém, disse:
Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o
tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu tam-
bém vá adorá-lo. Tendo eles ouvido as palavras do rei,
partiram. E eis que e estrela, que tinham visto no orien-
te, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde es-
tava o menino e ali parou. A aparição daquela estrela os
encheu de profunda alegria. Entrando na casa, acharam
o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante de-
le, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, oferece-
ram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra. Avisa-
dos em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram
para sua terra por outro caminho.
Ant. do Ofertório. Sl. 71, 10-11. Os reis de Társis e da
ilha trarão ofertas; os reis da Arábia e de Sabá irão a-
presentar seus dons. Todos os reis da terra O adorarão
e O servirão todos os povos.
Secreta. Nós te suplicamos, Senhor, olhar propício para
os dons de tua Igreja, que não mais oferece ouro, in-
censo e mirra, mas Aquele mesmo que por esses dons é
figurado, imolado e recebido, que é Nosso Senhor Jesus
Cristo, teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Mt. 2,2. Vimos a sua estrela no Ori-
ente e viemos com presentes adorar o Senhor.
Oração pós-Comunhão. Faze, nós te pedimos, ó Deus
Omnipotente, que alcancemos com inteligência e pure-
za de alma o Mistério que celebramos com esse ofício
solene. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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I DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Esta Missa se diz durante as Férias da semana.
Diz-se o Glória a Deus mesmo à semana até o dia 13 de janeiro.
Paramentos brancos.
Se após 13 de janeiro, usa-se paramentos verdes.

¶Da Missa do primeiro Domingo depois da Epifania, no seu dia, nada


se diz, mas toma seu lugar a Festa da Sagrada Família, com todos os
direitos e privilégios de Domingo. Nas férias ocorrentes entre 7 e 12 de
janeiro, antes do I Domingo depois da Epifania, diz-se a Missa da Epi-
fania; mas se ocorrem depois, usa-se a Missa do I Domingo depois da
Epifania (Em trono elevado) com Glória e Prefácio da Epifania, mas sem
Credo e sem Communicantes próprio.
Intróito. Sl. 99,1.
m trono elevado vi sentar-se um homem que
uma multidão de anjos adorava, cantando em
coro: este é Aquele cujo império é eterno. ℣.
Cantai com júbilo a Deus, toda a terra, servi ao
Senhor com alegria. Glória ao Pai &c.† Em trono elevado
&c.
Coleta. Senhor, nós te pedimos, atende, com celeste mi-
sericórdia, as preces do povo que te suplica a fim de
que saiba como agir e, sabendo, tenha forças para fazê-
lo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Rm. 13, 11-14. Leitura da Epístola de Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos. Rogo-vos, irmãos, pela
misericórdia de Deus, que ofereçais os vossos corpos
como uma vítima viva, santa, agradável a Deus: É este o
culto racional que Lhe deveis. Não tomeis por modelo
este mundo; ao contrário, transformai-vos, pela renova-
ção do vosso espírito, para que reconheçais qual a von-
tade de Deus – boa, agradável e perfeita. Digo, pois, pe-
la graça que me foi dada, a todos os que estão entre
vós, que não saibam mais do que convém saber, mas
que saibam com moderação, e conforme a medida da
fé, distribuída por Deus a cada um. Porque, assim como
num só corpo temos muitos membros, e nem todos os
membros têm a mesma função; assim, (ainda que) mui-
tos, somos um só corpo em Cristo, e cada um de nós
membros uns dos outros, em Cristo Jesus, Nosso Se-
nhor.
Gradual. Sl. 71, 18.3. Bendito é o Senhor, Deus de Israel,
porque só Ele faz coisas grandiosas desde o princípio.
℣. Que as montanhas dêem a paz aos povos, e que as
colinas derramem a justiça.
Aleluia. Sl. 99,1. Aleluia, aleluia. ℣. Aclamai a Deus, toda
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a terra; servi ao senhor com alegria. Aleluia.


Evangelho. Lc. 2, 42-52. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Tendo ele atingido doze anos,
subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Aca-
bados os dias da festa, quando voltavam, ficou o meni-
no Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o perce-
bessem. Pensando que ele estivesse com os seus com-
panheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o
buscaram entre os parentes e conhecidos. Mas não o
encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. Três
dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos
doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o
ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas
respostas. Quando eles o viram, ficaram admirados. E
sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que
teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição.
Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíe-
is que devo ocupar-me das coisas de meu Pai? Eles, po-
rém, não compreenderam o que ele lhes dissera. Em se-
guida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso.
Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E
Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante
de Deus e dos homens.
¶Não se diz o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 99, 1-2. Aclamai a Deus, toda a
terra; servi ao senhor com alegria. Vinde à sua presença
com alegre canto, porque só o Senhor é Deus.
Secreta. O sacrifício que te oferecemos, Senhor, sempre
nos vivifique e defenda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶Depois de 13 de janeiro, à semana, Prefácio Comum; entre 7 e 12 de
janeiro, Prefácio da Epifania.
Ant. da Comunhão. Lc. 2, 48-49. Filho, que nos fizeste?!
Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de
aflição. Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo
ocupar-me das coisas de meu Pai?
Oração pós-Comunhão. Súplices, nós te rogamos, Deus
Omnipotente, que àqueles que alimentaste com os teus
sacramentos, concedas servirem-te com dignos costu-
mes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA


Domingo depois da Epifania
Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Prov.23, 24.25. Sl. 83, 2-3.


xulte de alegria o pai do Justo, alegrem-se o
teu Pai e a tua Mãe, exulte a que Te gerou. ℣.
Como são amáveis os teus tabernáculos, Se-
nhor dos Exércitos! Desfalece minh’alma, sus-
pirando pelos átrios do Senhor. Glória ao Pai &c.† Exulte
de alegria &c.
Coleta. Senhor Jesus Cristo, que por tua obediência a
Maria e José, consagraste a vida doméstica com inefá-
veis virtudes, faze que, auxiliados por ambos, sejamos
instruídos pelos exemplos de tua Santa Família e consi-
gamos alcançar sua eterna companhia. Ó Tu que vives e
reinas com Deus Pai na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Não se faz comemoração do I Domingo depois da Epifania.
Epístola. Col. 3, 12-17. Leitura da Epístola de Beato Pau-
lo Apóstolo aos Colossenses. Portanto, como eleitos de
Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada mi-
sericórdia, de bondade, humildade, doçura, paciência.
Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente,
toda vez que tiverdes queixa contra outrem. Como o
Senhor vos perdoou, assim perdoai também vós. Mas,
acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo
da perfeição. Triunfe em vossos corações a paz de Cris-
to, para a qual fostes chamados a fim de formar um ú-
nico corpo. E sede agradecidos. A palavra de Cristo
permaneça entre vós em toda a sua riqueza, de sorte
que com toda a sabedoria vos possais instruir e exortar
mutuamente. Sob a inspiração da graça cantai a Deus
de todo o coração salmos, hinos e cânticos espirituais.
Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o
em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus
Pai.
Gradual. Sl. 26, 4; 83, 5. Uma só coisa peço ao Senhor, e
ardentemente a desejo: é habitar na casa do Se-
nhor todos os dias da minha vida. ℣. Bem-
aventurados, Senhor, os que habitam a tua casa: eis que
te louvarão pelos séculos dos séculos.
Aleluia. Is. 45, 15. Aleluia, aleluia. ℣. Verdadeiramente
és um Rei escondido, ó Salvador, Deus de Israel.
¶Nas Missas Votivas depois da Septuagésima, omite-se o Aleluia e o
seu verso, dizendo-se:
Tracto. Heb. 10, 5. Sl. 39, 7-8. Heb. 10,7. Tu não quiseste
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sacrifício nem oferenda, mas preparaste-me um corpo.


℣. Holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Então disse: Eis que venho. ℣. Como está escrito no li-
vro a meu respeito - para fazer, ó Deus, a tua vontade.
¶Sendo tempo Pascual, omite-se o Gradual e, em seu lugar, diz-se:
Aleluia. Prov.8, 34. Col. 3, 3. Aleluia, aleluia. ℣. Feliz o
homem que me ouve e que vela todos os dias à minha
porta. ℣. A nossa vida está escondida com Cristo em
Deus. Aleluia.
Evangelho. Lc. 2, 42-52. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo: Tendo ele atin-
gido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o cos-
tume da festa. Acabados os dias da festa, quando volta-
vam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os
seus pais o percebessem. Pensando que ele estivesse
com os seus companheiros de comitiva, andaram cami-
nho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhe-
cidos. Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à
procura dele. Três dias depois o acharam no templo,
sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interro-
gando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilha-
dos da sabedoria de suas respostas. Quando eles o vi-
ram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho,
que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua
procura, cheios de aflição. Respondeu-lhes ele: Por que
me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das
coisas de meu Pai? Eles, porém, não compreenderam o
que ele lhes dissera. Em seguida, desceu com eles a Na-
zaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas
coisas no seu coração. E Jesus crescia em estatura, em
sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Lc. 2, 22. Os pais de Jesus levaram-no
a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor.
Secreta. Oferecemos-te, Senhor, a hóstia de propiciação,
suplicando-te que, pela intercessão da Virgem Deípara e
de São José, sejam as nossas famílias na tua graça e paz
firmemente consolidadas. Pelo mesmo Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
¶Não se faz comemoração do I Domingo depois da Epifania.
¶Prefácio da Epifania. No Cânon, sem Comunicantes próprio.
Ant. da Comunhão. Lc. 2, 51. Desceu Jesus com eles e
veio para Nazaré e lhes era submisso.
Oração pós-Comunhão. Aos que nutriste com os teus
celestes sacramentos, faze, Senhor Jesus, imitar conti-
nuamente os exemplos de tua Santa Família, para que à
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hora de nossa morte acorram-nos a gloriosa Virgem


Maria, Tua Mãe, com o bem-aventurado José, e mereça-
mos ser recebidos em teus eternos tabernáculos. Ó Tu
que, sendo Deus, vives e reinas com Deus Pai na unida-
de do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
¶Não se faz comemoração do I Domingo depois da Epifania.

MISSAS FERIAIS DE 7 A 12 DE JANEIRO


Onde não for festa de S. Higino, faz-se sua comemoração em 11 de ja-
neiro. Missa do Domingo depois da Epifania (p. 95).
Paramentos brancos.

SANTO HIGINO, PAPA E MÁRTIR


11 de janeiro
Memória.
Paramentos vermelhos.

¶ Onde a festa de S. Higino é celebrada em grau de I Classe, diz-se a


Missa Comum dos Papas de Roma (***) (Se me amas, Simão Pedro), com
as orações seguintes.
Coleta. Atende, Pastor eterno, com solicitude ao teu re-
banho, e pelo teu bem-aventurado Sumo Pontífice e
Mártir Higino, a quem constituíste Pastor de toda a Igre-
ja, guarda-o com uma proteção constante. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Secreta. Pelos sacrifícios oferecidos, Senhor, ilumina a
tua Igreja, para que em todo lugar progrida o teu reba-
nho e que os pastores, cujo Mestre és, sejam agradáveis
ao teu Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Oração pós-Comunhão. Governa, Senhor, com indulgên-
cia a tua Igreja, agora alimentada com a santa refeição,
para que, dirigida pela tua poderosa mão, receba um
aumento da liberdade e persista na integridade da reli-
gião. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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BATISMO DE NOSSO SENHOR


13 de janeiro.
Missa de II Classe.
Comemoração do Batismo do Senhor.
Paramentos brancos.

¶Se ocorre no mesmo dia do I Domingo depois da Epifania, diz-se a


Missa da Sagrada Família (***), sem comemoração nem do Domingo,
nem do Batismo do Senhor.
Intróito. Mal. 3,1; I Crôn. 29,12; Sl. 71,1.
is que vem o Senhor, o dominador, tendo na
sua mão o reino, o poder e o império. ℣. Ó
Deus, dá o teu discernimento ao Rei, e a tua
justiça ao filho do rei. Glória ao Pai &c.† Eis que
vem o Senhor &c.
Coleta. Ó Deus, cujo Filho Unigénito apareceu na subs-
tância de nossa carne, concede, nós te pedimos, que por
Ele, a quem reconhecemos exteriormente semelhante a
nós, mereçamos ser interiormente reformados. Ele, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Is. 60, 1-6. Leitura do Livro do Profeta Isaias.
Eis o que diz o Senhor Deus: Levanta-te, sê radiosa, eis
a tua luz! A glória do Senhor se levanta sobre ti. Vê, a
noite cobre a terra e a escuridão, os povos, mas sobre ti
levanta-se o Senhor, e sua glória te ilumina. As nações
se encaminharão à tua luz, e os reis, ao brilho de tua
aurora. Levanta os olhos e olha à tua volta: todos se re-
únem para vir a ti; teus filhos chegam de longe, e tuas
filhas são transportadas à garupa. Essa visão tornar-te-á
radiante; teu coração palpitará e se dilatará, porque pa-
ra ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os tesouros
das nações. Serás invadida por uma multidão de came-
los, pelos dromedários de Madiã e de Efá; virão todos
de Sabá, trazendo ouro e incenso, e publicando os lou-
vores do Senhor.
Gradual. Is. 60, 6.1. Todos virão de Sabá, trazendo ouro,
incenso e cantando louvores ao Senhor. ℣. Levanta-te,
Jerusalém, e enche-te de luz, porque se levantou sobre
ti a glória do Senhor.
Aleluia. Mt.2,2. Aleluia, aleluia. ℣. Vimos a sua estrela
no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor.
Aleluia.
Evangelho. Jo. 1, 29-34. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, João viu Jesus
que vinha a ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo. É este de quem eu disse: Depois de
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________________________________________________________________________

mim virá um homem, que me é superior, porque existe


antes de mim. Eu não o conhecia, mas, se vim batizar
em água, é para que ele se torne conhecido em Israel.
(João havia declarado: Vi o Espírito descer do céu em
forma de uma pomba e repousar sobre ele.) Eu não o
conhecia, mas aquele que me mandou batizar em água
disse-me: Sobre quem vires descer e repousar o Espíri-
to, este é quem batiza no Espírito Santo. Eu o vi e dou
testemunho de que ele é o Filho de Deus.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 71, 10-11. Os reis de Társis e da
ilha trarão ofertas; os reis da Arábia e de Sabá irão a-
presentar seus dons. Todos os reis da terra O adorarão
e O servirão todos os povos.
Secreta. Nós te oferecemos, Senhor, estes sacrifícios em
memória da aparição de teu Filho e suplicantes te ro-
gamos que assim como Jesus Cristo, Nosso Senhor, é o
autor destes dons, do mesmo modo os aceite miseri-
cordiosamente. Ele, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Prefácio da Epifania.
Ant. da Comunhão. Mt. 2,2. Vimos a sua estrela no Ori-
ente e viemos com presentes adorar o Senhor.
Oração pós-Comunhão. Nós te pedimos, Senhor, assis-
tir-nos, sempre e em toda a parte, com tua Celeste Luz
para que com olhos puros contemplemos e com afeto
condigno recebamos o Mistério do qual nos fizeste par-
tícipes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
- 102 -
________________________________________________________________________

TEMPO DEPOIS DA EPIFANIA


Desde 14 de janeiro até a Septuagésima.
¶1. O Tempo depois da Epifania começa a 14 de janeiro e termina na
Septuagésima. A data da Septuagésima varia com a da Páscoa: oscila
entre 18 de janeiro e 22 de fevereiro, podendo situar-se entre o segun-
do e sétimo Domingo depois da Epifania. ¶2. O número de domingos
depois da Epifania pode variar de 1 a 6, conforme a data da Páscoa. Os
domingos que não puderam ser celebrados antes da Septuagésima são
repostos a seguir ao 23o Domingo Pós-Pentecostes; caso falte um lugar,
omite-se o primeiro destes domingos. ¶3. Diz-se o Glória em todos os
domingos antes da Septuagésima e nos sábados antecipados, mas não
se di-lo-á nos demais dias feriais. ¶4. Diz-se o Aleluia com seu verso
depois do Gradual em todos os Domingos depois da Epifania, mesmo
que a Missa dominical seja retomada durante a semana. ¶5. Diz-se, aos
domingos, o Credo. ¶6. Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos
Domingos depois da Epifania.

Quando a Septuagésima e a Páscoa Os Domingos depois da Epifania se-


caírem nas datas abaixo indicadas: rão:
Septuagésima Páscoa Celebra- Omitidos Postos de-
dos pois do 23o
no próprio Domingo
lugar: depois de
Pentecostes
18/1 – 20/1 22/3 – 24/3 1 2 3,4,5,6
21/1 – 22/1 25/3 – 26/3 1,2 - 3,4,5,6
ANOS COMUNS

23/1 – 27/1 27/3 – 31/3 1,2 3 4,5,6


28/1 – 29/1 1/4 – 2/4 1,2,3 - 4,5,6
30/1 – 3/2 3/4 – 7/4 1,2,3 4 5,6
4/2 – 5/2 8/4 – 9/4 1,2,3,4 - 5,6
6/2 – 10/2 10/4 – 14/4 1,2,3,4 5 6
11/2 – 12/2 15/4 – 16/4 1,2,3,4,5 - 6
13/2 – 17/2 17/4 – 21/4 1,2,3,4,5 6 -
18/2 – 21/2 22/4 – 25/4 1,2,3,4,5,6 - -
19/1 – 20/1 22/3 – 23/3 1 2 3,4,5,6
21/1 – 23/1 24/3 – 26/3 1,2 - 3,4,5,6
ANOS BISSEXTOS

24/1 – 27/1 27/3 – 30/3 1,2 3 4,5,6


28/1 – 30/1 31/3 – 2/4 1,2,3 - 4,5,6
31/1 – 3/2 ¾ - 6/4 1,2,3 4 5,6
4/2 – 6/2 7/4 – 9/4 1,2,3,4 - 5,6
7/2 – 10/2 10/4 – 13/4 1,2,3,4 5 6
11/2 – 13/2 14/4 – 16/4 1,2,3,4,5 - 6
14/2 – 17/2 17/4 – 20/4 1,2,3,4,5 6 -
18/2 – 22/2 21/4 – 25/4 1,2,3,4,5,6 - -

¶Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, exclusive, não se


celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 118)
- 103 -
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II DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

¶ Se a Missa é celebrada depois do XXIII Domingo depois de Pentecos-


tes, diz-se em lugar do próprio dos Domingos da Epifania o Introito,
Gradual, Aleluia, Ant. do Ofertório e Ant. de Comunhão tomados do
XXIII Domingo depois de Pentecostes.
Intróito. Sl. 65, 4. 1-2.
terra inteira te adore, ó Deus, e cante em teu
louvor, entoe um cântico ao teu Nome, ó Altís-
simo. ℣. Aclamai a Deus, toda a terra, cantai
salmos ao seu Nome, dai-Lhe glória e louvor.
Glória ao Pai &c.† A terra inteira &c.
¶Diz-se o Glória nas missas dos domingos após a Epifania, mas não se
a Missa for retomada à semana.
Coleta. Omnipotente e Eterno Deus, Tu que governas
simultaneamente as coisas celestes e terrestres, atende,
clemente, as súplicas de teu povo e concede a tua paz
aos nossos tempos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Rm. 12, 6-16. Leitura da Epístola de Beato Pau-
lo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Temos dons diferen-
tes, conforme a graça que nos foi conferida. Aquele que
tem o dom da profecia, exerça-o conforme a fé. Aquele
que é chamado ao ministério, dedique-se ao ministério.
Se tem o dom de ensinar, que ensine; o dom de exortar,
que exorte; aquele que distribui as esmolas, faça-o com
simplicidade; aquele que preside, presida com zelo; a-
quele que exerce a misericórdia, que o faça com afabili-
dade. Que vossa caridade não seja fingida. Aborrecei o
mal, apegai-vos solidamente ao bem. Amai-vos mutua-
mente com afeição terna e fraternal. Adiantai-vos em
honrar uns aos outros. Não relaxeis o vosso zelo. Sede
fervorosos de espírito. Servi ao Senhor. Sede alegres na
esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na
oração. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos
na prática da hospitalidade. Abençoai os que vos perse-
guem; abençoai-os, e não os praguejeis. Alegrai-vos com
os que se alegram; chorai com os que choram. Vivei em
boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar
pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisa
modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos.
Gradual. Sl. 106, 20-21. Enviou o Senhor a sua Palavra e
os curou; e os resgatou de sua perdição. ℣. Louvem o
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________________________________________________________________________

Senhor pela sua misericórdia e pelas maravilhas que faz


pelos filhos dos homens.
Aleluia. Sl. 148, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Louvai o Senhor,
todos os seus Anjos; louvai-o todos os seus exércitos.
¶Diz-se o Aleluia com seu verso depois do Gradual em todos os Do-
mingos depois da Epifania, mesmo que a Missa dominical seja retoma-
da durante a semana.
Evangelho. Jo. 2, 1-11. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São João. Naquele tempo: Celebravam-se bodas
em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
Também foram convidados Jesus e os seus discípulos.
Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe:
Eles já não têm vinho. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, is-
so compete a nós? Minha hora ainda não chegou. Disse,
então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos dis-
ser. Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as pu-
rificações dos judeus, que continham cada qual duas ou
três medidas. Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de á-
gua. Eles encheram-nas até em cima. Tirai agora , disse-
lhes Jesus, e levai ao arquitriclino. E levaram. Logo que
o arquitriclino provou da água tornada vinho, não sa-
bendo de onde era (se bem que o soubessem os serven-
tes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo e disse-
lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e, depois,
quando os convidados já estão quase embriagados, ser-
vir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até
agora. Este foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o
em Caná da Galiléia. Manifestou a sua glória, e os seus
discípulos creram nele.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 65, 1-2. 16. Aclamai a Deus, toda a
terra, cantai salmos ao seu Nome. Vinde e ouvi, e vos
narrarei, a vós todos que temeis a Deus, o quanto fez o
Senhor pela minha alma. Aleluia.
Secreta. Santifica, Senhor, estes dons oferecidos e puri-
fica-nos das máculas dos nossos pecados. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
¶Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos Domingos depois da
Epifania.
Ant. da Comunhão. Jo. 2, 7-11. O Senhor disse: enchei
as talhas de água e levai ao arquitriclino. Tendo prova-
do a água feita vinho, disse o arquitriclino ao esposo: tu
guardaste o bom vinho até agora. Este foi o primeiro
milagre que Jesus fez diante de seus discípulos.
Oração pós-Comunhão. Senhor, nós te suplicamos, au-
menta em nós os efeitos de teu poder e que a recepção
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________________________________________________________________________

dos divinos sacramentos prepare-nos para recolher os


bens de que eles são a promessa. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.

III DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
¶ Se a Missa é celebrada depois do XXIII Domingo depois de Pentecos-
tes, diz-se em lugar do próprio dos Domingos da Epifania o Introito,
Gradual, Aleluia, Ant. do Ofertório e Ant. de Comunhão tomados do
XXIII Domingo depois de Pentecostes.
Intróito. Sl. 96, 7-8. 1.
dorai a Deus todos os seus Anjos. Sião ouviu
isto e se alegrou e exultaram as filhas de Judá.
℣. O Senhor reinou: Exulta a terra e se alegrem
as muitas ilhas. Glória ao Pai &c.† Adorai a Deus
&c.
Coleta. Deus Omnipotente e Eterno, olha propício para
a nossas fragilidades e estende-nos a proteção da des-
tra de tua Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. Rm. 12, 16-21. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Vivei em boa
harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo
gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modes-
tas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não
pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer
o bem diante de todos os homens. Se for possível,
quanto depender de vós, vivei em paz com todos os
homens. Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos,
mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A
mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor
(Dt 32,35). Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;
se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amon-
toarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr 25,21s).
Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com
o bem.
Gradual. Sl. 101, 16-17. Temem as nações o teu Nome,
Senhor, e todos os reis da terá a tua glória. ℣. Porque o
Senhor edificou a Sião e se fez ver em sua Majestade.
Aleluia. Sl. 96, 1. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor reinou:
Exulta a terra e se alegrem as muitas ilhas. Aleluia.
Evangelho. Mt. 8, 1-13. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele Tempo: Tendo Jesus des-
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________________________________________________________________________

cido da montanha, uma grande multidão o seguiu. Eis


que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele,
dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. Jesus es-
tendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No
mesmo instante, a lepra desapareceu. Jesus então lhe
disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mos-
trar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moi-
sés em testemunho de tua cura. Entrou Jesus em Cafar-
naum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e
sofre muito. Disse-lhe Jesus: Eu irei e o curarei. Res-
pondeu o centurião: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu ser-
vo será curado. Pois eu também sou um subordinado e
tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai, e
ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze is-
to, e ele o faz... Ouvindo isto, cheio de admiração, disse
Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encon-
trei semelhante fé em ninguém de Israel. Por isso, eu
vos declaro que multidões virão do Oriente e do Oci-
dente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão,
Isaac e Jacó, enquanto os filhos do Reino serão lança-
dos nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger
de dentes. Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: Vai,
seja-te feito conforme a tua fé. Na mesma hora o servo
ficou curado.
Ant. do Ofertório. Sl. 117, 16s. A destra do Senhor
mostrou o seu poder, a destra do Senhor me exaltou:
não morrerei, mas viverei e narrarei as obras do Senhor.
Secreta. Senhor, nós te pedimos, que esta hóstia nos
purifique de nossos delitos e santifique os nossos cor-
pos e almas para a celebração deste sacrifício. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos Domingos depois da
Epifania.
Ant. da Comunhão. Lc. 4, 22. Maravilhavam-se todos
das palavras que procediam da boca de Deus.
Oração pós-Comunhão. Senhor, pelo que nos enrique-
ceste pela participação nesses grandes mistérios, pedi-
mos-te que te dignes fazer-nos verdadeiramente mere-
cedores de seus efeitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
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IV DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
¶ Se a Missa é celebrada depois do XXIII Domingo depois de Pentecos-
tes, diz-se em lugar do próprio dos Domingos da Epifania o Introito,
Gradual, Aleluia, Ant. do Ofertório e Ant. de Comunhão tomados do
XXIII Domingo depois de Pentecostes.

Intróito. Sl. 96, 7-8. 1.


dorai a Deus todos os seus Anjos. Sião ouviu
isto e se alegrou e exultaram as filhas de Judá.
℣. O Senhor reinou: Exulta a terra e se alegrem
as muitas ilhas. Glória ao Pai &c.† Adorai a Deus
&c.
Coleta. Ó Deus, que conheces a nossa humana fragili-
dade, a qual nos incapacita de subsistir em meio a tan-
tos perigos, concede-nos a saúde do corpo e da alma
para que vençamos, com teu auxílio, o que por nossos
pecados sofremos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. Rm. 13, 8-10. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; por-
que aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei.
Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não mata-
rás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros man-
damentos que existam, eles se resumem nestas pala-
vras: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A cari-
dade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a
caridade é o pleno cumprimento da lei.
Gradual. Sl. 101, 16-17. Temem as nações o teu Nome,
Senhor, e todos os reis da terra a tua glória. ℣. Porque o
Senhor edificou a Sião e se fez ver em sua Majestade.
Aleluia. Sl. 96, 1. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor reinou:
Exulta a terra e se alegrem as muitas ilhas. Aleluia.
Evangelho. Mt. 8, 23-27. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo: Subiu ele a
uma barca com seus discípulos. De repente, desencade-
ou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as
ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. Os dis-
cípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: Se-
nhor, salva-nos, nós perecemos! E Jesus perguntou: Por
que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se,
deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande
calmaria. Admirados, diziam: Quem é este homem a
quem até os ventos e o mar obedecem?
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________________________________________________________________________

Ant. do Ofertório. Sl. 117, 16s. A destra do Senhor


mostrou o seu poder, a destra do Senhor me exaltou:
não morrerei, mas viverei e narrarei as obras do Senhor.
Secreta. Concede-nos, pedimos-te, ó Deus Omnipotente,
que a oferta deste sacrifício purifique e sempre defenda
de todo o mal a nossa fragilidade. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
¶Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos Domingos depois da
Epifania.
Ant. da Comunhão. Lc. 4, 22. Maravilhavam-se todos
das palavras que procediam da boca de Deus.
Oração pós-Comunhão. Teus Dons, ó Deus, nos desli-
guem dos liames dos deleites terrenos e constantemen-
te nos fortaleçam com Celeste Alimento. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.

V DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
¶ Se a Missa é celebrada depois do XXIII Domingo depois de Pentecos-
tes, diz-se em lugar do próprio dos Domingos da Epifania o Introito,
Gradual, Aleluia, Ant. do Ofertório e Ant. de Comunhão tomados do
XXIII Domingo depois de Pentecostes.
Intróito. Sl. 96, 7-8. 1.
dorai a Deus todos os seus Anjos. Sião ouviu
isto e se alegrou e exultaram as filhas de Judá.
℣. O Senhor reinou: Exulta a terra e se alegrem
as muitas ilhas. Glória ao Pai &c.† Adorai a Deus
&c.
Coleta. Senhor, com piedade, guarda continuamente a
tua família para que, confiada somente na esperança da
graça celestial, seja sempre amparada por tua proteção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Col. 3, 12-17. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Colossenses. “Irmãos: Sendo vós esco-
lhidos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entra-
nhas de misericórdia, de benignidade, de humildade, de
modéstia, de paciência; sofrendo-vos uns aos outros, e
perdoando-vos mutuamente, se algum tem razão de
queixa contra o outro; assim como o Senhor vos perdo-
ou a vós, assim também vós deveis perdoar aos outros.
Mas, sobre tudo isto, tende caridade, que é o vínculo da
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perfeição; e triunfe em vossos corações a paz de Cristo,


à qual também fostes chamados para formar um só
corpo; e sede agradecidos. Que a palavra de Cristo habi-
te em vós abundantemente, de tal modo que vos instru-
ais e admoesteis uns aos outros, em toda a sabedoria,
com salmos hinos e cânticos espirituais, cantando, sob
a ação da graça, em vossos corações, a Deus. Tudo o
que fizerdes, em palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a
Deus Pai.
Gradual. Sl. 101, 16-17. Temem as nações o teu Nome,
Senhor, e todos os reis da terá a tua glória. ℣. Porque o
Senhor edificou a Sião e se fez ver em sua Majestade.
Aleluia. Sl. 96, 1. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor reinou:
Exulta a terra e se alegrem as muitas ilhas. Aleluia.
Evangelho. Mt. 13, 24-30. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, propôs Jesus
ao povo esta parábola: O reino dos céus é semelhante a
um homem que semeou boa semente no seu campo.
Porém, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo, e
semeou joio no meio do trigo, e foi-se. Tendo crescido a
erva e dado fruto, apareceu então também o joio. Então
os servos do pai de família foram ter com ele, e disse-
ram-lhe: Senhor, porventura não semeaste tu boa se-
mente no teu campo? Donde veio, pois o joio? E ele dis-
se-lhes: Foi o inimigo quem fez isto. Os servos disse-
ram-lhe então: Queres que vamos arrancá-lo? Ele res-
pondeu-lhes: Não; para se não dar o caso de acontecer
que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo: Dei-
xai crescer uma e outra coisa até a ceifa, que no tempo
da ceifa direi aos segadores: colhei primeiramente o
joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém,
recolhei-o no meu celeiro.
Ant. do Ofertório. Sl. 117, 16s. A destra do Senhor
mostrou o seu poder, a destra do Senhor me exaltou:
não morrerei, mas viverei e narrarei as obras do Senhor.
Secreta. Estas hóstias de reconciliação, Senhor, nós te
oferecemos para que, misericordioso, absolva-nos de
nossos delitos e nos dirijas os corações inconstantes.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos Domingos depois da
Epifania.
Ant. da Comunhão. Lc. 4, 22. Maravilhavam-se todos
das palavras que procediam da boca de Deus.
Oração pós-Comunhão. Digna-te, ó Deus Omnipotente,
fazer com que alcancemos o efeito salutar cujo penhor
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já recebemos por estes mistérios. Por Nosso Senhor Je-


sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.

VI DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
¶ Se a Missa é celebrada depois do XXIII Domingo depois de Pentecos-
tes, diz-se em lugar do próprio dos Domingos da Epifania o Introito,
Gradual, Aleluia, Ant. do Ofertório e Ant. de Comunhão tomados do
XXIII Domingo depois de Pentecostes.
Intróito. Sl. 96, 7-8. 1.
dorai a Deus todos os seus Anjos. Sião ouviu
isto e se alegrou e exultaram as filhas de Judá.
℣. O Senhor reinou: Exulta a terra e se alegrem
as muitas ilhas. Glória ao Pai &c.† Adorai a Deus
&c.
Coleta. Concede-nos, Senhor Deus Omnipotente, que
constantemente meditando nas coisas espirituais, exe-
cutemos em palavras e obras aquilo que é de teu agra-
do. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Tess. 1, 2-10. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses. Irmãos: Não ces-
samos de dar graças a Deus por todos vós, e de lem-
brar-vos em nossas orações. Com efeito, diante de
Deus, nosso Pai, pensamos continuamente nas obras da
vossa fé, nos sacrifícios da vossa caridade e na firmeza
da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, sob o
olhar de Deus, nosso Pai. Sabemos, irmãos amados de
Deus, que sois eleitos. O nosso Evangelho vos foi pre-
gado não somente por palavra, mas também com po-
der, com o Espírito Santo e com plena convicção. Sabeis
o que temos sido entre vós para a vossa salvação. E vós
vos fizestes imitadores nossos e do Senhor, ao receber-
des a palavra, apesar das muitas tribulações, com a ale-
gria do Espírito Santo, E vós vos fizestes imitadores
nossos e do Senhor, ao receberdes a palavra, apesar das
muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo, Em
verdade, partindo de vós, não só ressoou a palavra do
Senhor pela Macedônia e Acaia, mas também se propa-
gou a fama de vossa fé em Deus por toda parte, de ma-
neira que não temos necessidade de dizer coisa alguma.
De fato, a nosso respeito, conta-se por toda parte qual
foi o acolhimento que da vossa parte tivemos, e como
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abandonastes os ídolos e vos convertestes a Deus, para


servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, e aguardardes dos
céus seu Filho que Deus ressuscitou dos mortos, Jesus,
que nos livra da ira iminente.
Gradual. Sl. 101, 16-17. Temem as nações o teu Nome,
Senhor, e todos os reis da terra a tua glória. ℣. Porque o
Senhor edificou a Sião e se fez ver em sua Majestade.
Aleluia. Sl. 96, 1. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor reinou:
Exulta a terra e se alegrem as muitas ilhas. Aleluia.
Evangelho. Mt. 13, 31-35. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, Jesus, em se-
guida, contou-lhes esta parábola: O Reino dos céus é
comparado a um grão de mostarda que um homem to-
ma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as
sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto
maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros
vêm aninhar-se em seus ramos. Disse-lhes, por fim, esta
outra parábola. O Reino dos céus é comparado ao fer-
mento que uma mulher toma e mistura em três medi-
das de farinha e que faz fermentar toda a massa. Tudo
isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De
outro modo não lhe falava para que se cumprisse a pro-
fecia: Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revela-
rei coisas ocultas desde a criação (Sl. 77,2)
Ant. do Ofertório. Sl. 117, 16s. A destra do Senhor
mostrou o seu poder, a destra do Senhor me exaltou:
não morrerei, mas viverei e narrarei as obras do Senhor.
Secreta. Pedimos-te, ó Deus, que esta oblação nos puri-
fique, renove, guie e ampare. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade nos Domingos depois da
Epifania.
Ant. da Comunhão. Lc. 4, 22. Maravilhavam-se todos
das palavras que procediam da boca de Deus.
Oração pós-Comunhão. Alimentados, Senhor, com as
delícias deste celeste banquete, pedimos-te que sempre
nos apeteça aquilo pelo que verdadeiramente vivemos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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- 113 -
________________________________________________________________________

TEMPO DA SEPTUAGÉSIMA
¶Desde a Septuagésima até a terça-feira após o Domingo da Quinqua-
gésima, inclusive, quando nas férias se toma essa Missa do Domingo,
não se diz o tracto, mas apenas o gradual.
¶Não se diz o Glória a Deus nas Missas do Tempo a partir deste Do-
mingo, nem nos Domingos e nem nas Férias, até a Quarta-feira da Se-
mana Santa, inclusive.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e Oração
pós-Comunhão as Orações Adicionais prescritas. (***)
¶ Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais prescritas. (***)
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶ Nos Domingos diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade, mas o Pre-
fácio Comum durante a semana.
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________________________________________________________________________
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ORAÇÕES ADICIONAIS
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.

-I-
DESDE O I DOMINGO DO ADVENTO
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Coleta as seguin-
tes orações:
Colecta em Honra da B.S.℣.Maria. Deus, que quiseste
que o teu Verbo, pela anunciação do Anjo, assumisse
carne humana no útero da Bem-aventurada Virgem Ma-
ria, concede a teus servos suplicantes que, crendo ser
ela verdadeira Genitora de Deus, por sua intercessão,
sejamos amparados em tua presença. Pelo mesmo Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Secreta as se-
guintes orações:
Secreta em Honra da B.S.℣.Maria. Confirma, Senhor, em
nosso espírito, os sacramentos da verdadeira fé, para
que, proclamando verdadeiro Deus e verdadeiro Ho-
mem O que foi concebido no seio da Virgem, possamos,
pelo poder da sua preciosa ressurreição, alcançar a e-
terna alegria. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo,
- 116 -
________________________________________________________________________

Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-


rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Oração pós-
Comunhão as seguintes orações:
Oração pós-Comunhão em Honra da
B.S.℣.Maria.Infunde, Senhor, nós te pedimos, a tua graça
em nossas almas, para que nós que conhecemos pela
anunciação do Anjo a encarnação de Cristo, teu Filho,
pela sua Paixão e Cruz, sejamos conduzidos à glória da
Ressurreição. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.

-II-
ORAÇÕES DESDE 30 DE DEZEMBRO
ATÉ 2 DE FEVEREIRO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.

¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando


festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta as seguintes ora-
ções:
Colecta em Honra da B.S.℣.Maria. Ó Deus que deste ao
gênero humano pela fecunda virgindade da bem-
aventurada e sempre Virgem Maria o prêmio da salva-
ção eterna, concede-nos sentir a intercessão daquela
por quem merecemos receber o Autor da Vida, nosso
- 117 -
________________________________________________________________________

Senhor Jesus Cristo que sendo Deus, Contigo vive e rei-


na na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Secreta as seguintes ora-
ções:
Secreta em Honra da B.S.℣.Maria. Aproveite-nos, Senhor,
esta oblação, para a nossa perpétua e presente paz e
prosperidade, pela tua misericórdia e pela intercessão
da Bem-aventurada e Sempre Virgem Maria. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Oração pós-Comunhão as
seguintes orações:
Oração pós-Comunhão em Honra da B.S.℣.Maria. Purifi-
que-nos de nossas culpas, Senhor, esta comunhão e, pe-
la intercessão da Bem-aventurada e Sempre Virgem Ma-
ria, Mãe de Deus, faça-nos participar do celeste remé-
dio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
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________________________________________________________________________

-III-
DESDE 3 DE FEVEREIRO
ATÉ A QUARTA-FEIRA DE CINZAS
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.

¶Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, exclusive, não se


celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta as se-
guintes orações:
Colecta pela intercessão dos Santos. Defende-nos, Se-
nhor, contra todos os perigos da alma e do corpo e pela
intercessão da bem-aventurada Mãe de Deus, a Gloriosa
e Sempre Virgem Maria, com o bem-aventurado José, e
dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo [do
(a) bem-aventurado(a) N.] e de todos os santos, benig-
namente conceda-nos a salvação e a paz, para que des-
truídas as adversidade e todos os erros, sirva-te a tua
Igreja com segura liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, exclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Secreta as se-
guintes orações:
Secreta pela intercessão dos Santos. Ouve-nos, Deus de
nossa salvação, para que pela força deste sacramento
sejas nossa defesa contra todos os inimigos do corpo e
da alma, concedendo-nos a graça no presente e a glória
no futuro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
- 119 -
________________________________________________________________________

que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,


Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, exclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Oração pós-
Comunhão as seguintes orações:
Oração pela intercessão dos Santos. Pedimos-te, Senhor,
que a oblação deste divino sacrifício nos purifique e
fortaleça e, pela intercessão da bem-aventurada Mãe de
Deus, a Sempre Virgem Maria, com o bem-aventurado
José, e dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro e
Paulo [do (a) bem-aventurado (a) N.] e de todos os san-
tos, seja-nos expiação a toda perversidade e defesa con-
tra as adversidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.

-IV-
DURANTE A QUARESMA
ATÉ A IV SEMANA QUARESMAL
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.

¶Desde a Quarta-feira de Cinzas até o sábado da IV Semana da Qua-


resma, inclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se a-
crescentar à Colecta as seguintes orações:
Colecta pela intercessão dos Santos. Defende-nos, Se-
nhor, contra todos os perigos da alma e do corpo e pela
intercessão da bem-aventurada Mãe de Deus, a Gloriosa
e Sempre Virgem Maria, com o bem-aventurado José, e
dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo [do
(a) bem-aventurado(a) N.] e de todos os santos, benig-
namente conceda-nos a salvação e a paz, para que des-
truídas as adversidade e todos os erros, sirva-te a tua
Igreja com segura liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
- 120 -
________________________________________________________________________

Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade


do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Colecta pelos vivos e defuntos. Deus omnipotente e e-
terno, que sobre os vivos e mortos governas e te com-
padeces de todos quantos por sua fé e boas obras sabes
que serão teus, nós te deprecamos, súplices, que estes
por quem oramos, quer o presente século os retenha na
carne, quer o mundo futuro já os tenha recebido despo-
jados de seus corpos, pela intercessão de todos os teus
Santos, que recebam de tua piedade o perdão de todos
os seus pecados. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Desde a Quarta-feira de Cinzas até o sábado da IV Semana da Quares-
ma, inclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acres-
centar à Secreta as seguintes orações:
Secreta pela intercessão dos Santos. Ouve-nos, Deus de
nossa salvação, para que pela força deste sacramento
sejas nossa defesa contra todos os inimigos do corpo e
da alma, concedendo-nos a graça no presente e a glória
no futuro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Secreta pelos vivos e defuntos. Ó Deus, tu que és so-
mente quem conhece o número dos eleitos à superna
felicidade, concede, nós te pedimos, pela intercessão de
todos os teus Santos, que os nomes de tosdos os fiéis
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Desde a Quarta-feira de Cinzas até o sábado da IV Semana da Quares-
ma, inclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acres-
centar à Oração pós-Comunhão as seguintes orações:
Oração pós-Comunhão pela intercessão dos Santos. Pe-
dimos-te, Senhor, que a oblação deste divino sacrifício
nos purifique e fortaleça e, pela intercessão da bem-
aventurada Mãe de Deus, a Sempre Virgem Maria, com o
bem-aventurado José, e dos teus bem-aventurados A-
póstolos Pedro e Paulo [do (a) bem-aventurado (a) N.] e
de todos os santos, seja-nos expiação a toda perversi-
dade e defesa contra as adversidades. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-
nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
Oração pós-Comunhão pelos vivos e defuntos. Purifi-
quem-nos, ó Deus omnipotente e misericordioso, os sa-
- 121 -
________________________________________________________________________

cramentos que recebemos. E, pela intercessão de todos


os teus Santos, concede-nos que este Sacramento não
nos seja causa de castigo, mas intercessão salutar para
o perdão, absolvição dos crimes, força aos fracos, defe-
sa contra todos os perigos do mundo e remissão de to-
dos os pecados, tanto para os vivos quanto para os
mortos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

-V-
DO DOMINGO DA PAIXÃO
ATÉ O SÁBADO DA OITAVA PASCAL
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.

¶ Desde o Domingo da Paixão até a Quarta-feira Santa, inclusive, não se


celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta a se-
guinte oração:
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶ Desde o Domingo da Paixão até a Quarta-feira Santa, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Secreta a se-
guinte oração:
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Desde o Domingo da Paixão até a Quarta-feira Santa, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Oração pós-
Comunhão a seguinte oração:
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
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________________________________________________________________________

los dos séculos. ℟. Amém.

-VI-
APÓS O DOMINGO IN ALBIS
ATÉ A ASCENSÃO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.

¶ Desde a Segunda-Feira in Albis, inclusive, até a Vigília de Pentecostes,


exclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar
à Colecta a seguinte oração:
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶ Desde a Segunda-Feira in Albis, inclusive, até a Vigília de Pentecostes,
exclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar
à Secreta a seguinte oração:
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶ Desde a Segunda-Feira in Albis, inclusive, até a Vigília de Pentecostes,
exclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar
à Oração pós-Comunhão a seguinte oração:
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
- 123 -
________________________________________________________________________

-VII-
APÓS A FESTA DA SS. TRINDADE
E ANTES DO ADVENTO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclui-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.

¶Desde a Segunda-Feira após a Festa da SS. Trindade, inclusive, até o I


Domingo do Advento, exclusive, não se celebrando festa de algum san-
to, pode-se acrescentar à Colecta as seguintes orações:
Colecta pela intercessão dos Santos. Defende-nos, Se-
nhor, contra todos os perigos da alma e do corpo e pela
intercessão da bem-aventurada Mãe de Deus, a Gloriosa
e Sempre Virgem Maria, com o bem-aventurado José, e
dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo [do
(a) bem-aventurado(a) N.] e de todos os santos, benig-
namente conceda-nos a salvação e a paz, para que des-
truídas as adversidade e todos os erros, sirva-te a tua
Igreja com segura liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Desde a Segunda-Feira após a Festa da SS. Trindade, inclusive, até o I
Domingo do Advento, exclusive, não se celebrando festa de algum san-
to, pode-se acrescentar à Secreta as seguintes orações:
Secreta pela intercessão dos Santos. Ouve-nos, Deus de
nossa salvação, para que pela força deste sacramento
sejas nossa defesa contra todos os inimigos do corpo e
da alma, concedendo-nos a graça no presente e a glória
no futuro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Secreta contra a perseguição da Igreja. Protege-nos, Se-
nhor, a nós que celebramos os teus mistérios, para que,
entregando-nos às coisas divinas, possamos te servir de
corpo e alma. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
- 124 -
________________________________________________________________________

que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,


Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Desde a Segunda-Feira após a Festa da SS. Trindade, inclusive, até o I
Domingo do Advento, exclusive, não se celebrando festa de algum san-
to, pode-se acrescentar à Oração pós-Comunhão as seguintes orações:
Oração pela intercessão dos Santos. Pedimos-te, Senhor,
que a oblação deste divino sacrifício nos purifique e
fortaleça e, pela intercessão da bem-aventurada Mãe de
Deus, a Sempre Virgem Maria, com o bem-aventurado
José, e dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro e
Paulo [do (a) bem-aventurado (a) N.] e de todos os san-
tos, seja-nos expiação a toda perversidade e defesa con-
tra as adversidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Oração pós-Comunhão contra a perseguição da Igreja.
Não permitas, Senhor, nós te suplicamos, que incorram
nos perigos humanos aqueles aos quais concedeste a
alegria de tomar parte dos divinos mistérios. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
- 125 -
________________________________________________________________________

DOMINGO DE SEPTUAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Lourenço extra-muros.
Paramentos roxos.

¶Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, exclusive, não se


celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 118)
¶ Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais prescritas acima.
(***)
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.

Intróito. Sl. 17, 5-7.2-3


ercaram-me gemidos de morte, dores de in-
ferno me cingiram e na minha tribulação invo-
quei o Senhor que, do seu Santo templo, ouviu
a minha voz. ℣. Amar-te-ei, Senhor, minha for-
taleza. O Senhor é o meu firmamento, o meu refúgio e o
libertador. Glória ao Pai &c.† Cercaram-me gemidos &c.
Coleta. Senhor, escuta as preces de teu povo a fim de
que, justamente afligidos pelos nossos pecados, cle-
mentemente deles sejamos libertos para a glória de teu
Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Cor. 9, 24-29; 10, 1-5. Leitura da Epístola do
Beato Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Nas corri-
das de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que
um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que
o consigais. Todos os atletas se impõem a si muitas
privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptí-
vel. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. Assim,
eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas
não no ar. Ao contrário, castigo o meu corpo e o man-
tenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser ex-
cluído depois de eu ter pregado aos outros. Não quero
que ignoreis, irmãos, que os nossos pais estiveram to-
dos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar;
todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar;
todos comeram do mesmo alimento espiritual; todos
beberam da mesma bebida espiritual, pois todos bebi-
am da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era
- 126 -
________________________________________________________________________

Cristo. Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus,


pois seus cadáveres cobriram o deserto.
Gradual. Sl. 9, 10-11. 19-20. O Senhor será também um
alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tem-
pos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu
nome; porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te
buscam. ℣. O necessitado não será esquecido para sem-
pre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetua-
mente. Levanta-te, Senhor; não prevaleça o homem.
¶Desde a Septuagésima até a terça-feira após o Domingo da Quinqua-
gésima, inclusive, quando nas férias se toma esta Missa do Domingo,
não se diz o tracto, mas apenas o gradual.
Tracto. Sl. 129, 1-4. Das profundezas a ti clamo, ó Se-
nhor. ℣. Senhor, escuta a minha voz. ℣. Sejam os teus
ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.℣. Se tu, Se-
nhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsisti-
rá? ℣. Porque em Ti está o perdão, e por causa de tua
lei, em ti espero, Senhor.
Evangelho. Mt. 20, 1-16. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo: Com efeito, o
Reino dos céus é semelhante a um pai de família que
saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários
para sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e
enviou-os para sua vinha. Cerca da terceira hora, saiu
ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer na-
da. Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e
vos darei o justo salário. Eles foram. À sexta hora saiu
de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda ou-
tros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o
dia sem fazer nada? Eles responderam: - É porque nin-
guém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós
também para minha vinha. Ao cair da tarde, o senhor
da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e pa-
ga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. Vie-
ram aqueles da undécima hora e receberam cada qual
um denário. Chegando por sua vez os primeiros, julga-
vam que haviam de receber mais. Mas só receberam ca-
da qual um denário. Ao receberem, murmuravam con-
tra o pai de família, dizendo: - Os últimos só trabalha-
ram uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que su-
portamos o peso do dia e do calor. O senhor, porém,
observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça.
Não contrataste comigo um denário? Toma o que é teu
e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. Ou
não me é permitido fazer dos meus bens o que me a-
praz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?
Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primei-
- 127 -
________________________________________________________________________

ros serão os últimos. Muitos serão os chamados, mas


poucos os escolhidos.
Ant. do Ofertório. Sl. 91, 2. É bom louvar o Senhor, e
cantar salmos ao teu nome, ó Altíssimo.
Secreta. Recebe, Senhor, nós te pedimos, as nossas ofer-
tas e preces, e pelos celestes mistérios, purifica-nos e
atende-nos clemente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade.
Ant. da Comunhão. Sl. 30, 17-18. Brilhe sobre o teu ser-
vo a luz da tua face; salva-me pela tua misericórdia. Se-
nhor, que eu não seja confundido, pois te invoquei.
Oração pós-Comunhão. Os teus fiéis, ó Deus, sejam for-
talecidos pelos teus dons para que destes recebendo,
desejem-nos, e desejando-os, recebam-nos para sempre.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

DOMINGO DE SEXAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Paulo extra-muros.
Paramentos roxos.

Intróito. Sl. 43, 23-26. 2.


esperta, Senhor, por que dormes? Acorda,
não nos rejeites para sempre. Por que escondes
a tua face, e te esqueces da nossa miséria e da
nossa opressão? O nosso ventre se apega à ter-
ra. Levanta-te em nosso auxílio, e resgata-nos. ℣. Ó
Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos
pais no-lo têm anunciado. Glória ao Pai &c.† Desperta,
Senhor &c.
Coleta. Ó Deus, tu que vês que em nenhuma de nossas
ações confiamos, concede-nos, propiciamente, que con-
tra todas as adversidades tenhamos a proteção do Dou-
tor dos Gentios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. II Cor. 11, 19-33; 12, 1-9. Leitura da Epístola do
Beato Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Vós, sendo
homens sensatos, suportais de boa mente os loucos...
Sim, tolerais a quem vos escraviza, a quem vos devora,
a quem vos faz violência, a quem vos trata com orgu-
- 128 -
________________________________________________________________________

lho, a quem vos dá no rosto. Sinto vergonha de o dizer;


temos mostrado demasiada fraqueza... Entretanto, de
tudo aquilo de que outrem se ufana (falo como um in-
sensato), disto também eu me ufano. São hebreus?
Também eu. São israelitas? Também eu. São Ministros
de Cristo? Falo como menos sábio: eu, ainda mais. Mui-
to mais pelos trabalhos, muito mais pelos cárceres, pe-
los açoites sem medida. Muitas vezes vi a morte de per-
to. Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta açoites
menos um. Três vezes fui flagelado com varas. Uma vez
apedrejado. Três vezes naufraguei, uma noite e um dia
passei no abismo. Viagens sem conta, exposto a perigos
nos rios, perigos de salteadores, perigos da parte de
meus concidadãos, perigos da parte dos pagãos, peri-
gos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, peri-
gos entre falsos irmãos! Trabalhos e fadigas, repetidas
vigílias, com fome e sede, freqüentes jejuns, frio e nu-
dez! Além de outras coisas, a minha preocupação coti-
diana, a solicitude por todas as igrejas! Quem é fraco,
que eu não seja fraco? Quem sofre escândalo, que eu
não me consuma de dor? Se for preciso que a gente se
glorie, eu me gloriarei na minha fraqueza. Deus, Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, que é bendito pelos séculos,
sabe que não minto. Em Damasco, o governador do rei
Aretas mandou guardar a cidade dos damascenos para
me prender. Mas, dentro de um cesto, desceram-me por
uma janela ao longo da muralha, e assim escapei das
suas mãos. Importa que me glorie? Na verdade, não
convém! Passarei, entretanto, às visões e revelações do
Senhor. Conheço um homem em Cristo que há catorze
anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo,
não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe.
E sei que esse homem - se no corpo ou se fora do corpo,
não sei; Deus o sabe - foi arrebatado ao paraíso e lá ou-
viu palavras inefáveis, que não é permitido a um ho-
mem repetir. Desse homem eu me gloriarei, mas de
mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas
fraquezas. Pois, ainda que me quisesse gloriar, não se-
ria insensato, porque diria a verdade. Mas abstenho-me,
para que ninguém me tenha em conta de mais do que
vê em mim ou ouve dizer de mim. Demais, para que a
grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-
me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para
me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três
vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele
me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza
que se revela totalmente a minha força.
- 129 -
________________________________________________________________________

Gradual. Sl. 82, 19.14. Que saibam que tu, a quem só


pertence o nome de Senhor, és o Altíssimo sobre toda a
terra. ℣. Faze-os como folhas secas levadas no redemoi-
nho, ó meu Deus, como palha ao vento.
¶Desde a Septuagésima até a terça-feira após o Domingo da Quinqua-
gésima, inclusive, quando nas férias se toma essa Missa do Domingo,
não se diz o tracto, mas apenas o gradual.
Tracto. Sl. 59, 4.6. Sacudiste a terra e abriste-lhe fendas.
℣. Repara suas brechas, pois ameaça desmoronar-se. ℣.
Mas aos que te temem deste um sinal para que fugis-
sem das flechas e fossem libertos aqueles a quem amas.
Evangelho. Lc. 8, 4-15. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. Naquele tempo: Havia se reunido
uma grande multidão: eram pessoas vindas de várias
cidades para junto dele. Ele lhes disse esta parábola:
Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear,
parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e
as aves do céu a comeram. Outra caiu no pedregulho; e,
tendo nascido, secou, por falta de umidade. Outra caiu
entre os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e su-
focaram-na. Outra, porém, caiu em terra boa; tendo
crescido, produziu fruto cem por um. Dito isto, Jesus
acrescentou alteando a voz: Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça! Os seus discípulos perguntaram-lhe a signi-
ficação desta parábola. Ele respondeu: A vós é concedi-
do conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos
outros se lhes fala por parábolas; de forma que vendo
não vejam, e ouvindo não entendam. Eis o que significa
esta parábola: a semente é a palavra de Deus. Os que
estão à beira do caminho são aqueles que ouvem; mas
depois vem o demônio e lhes tira a palavra do coração,
para que não creiam nem se salvem. Aqueles que a re-
cebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de
Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz,
porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a
abandonam. A que caiu entre os espinhos, estes são os
que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho, são
sufocados pelos cuidados, riquezas e prazeres da vida,
e assim os seus frutos não amadurecem. A que caiu na
terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto
e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.
Ant. do Ofertório. Sl. 16, 5-7. Dirige os meus passos nos
teus caminhos, para que as minhas pegadas não vaci-
lem. Inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as mi-
nhas palavras. Faze maravilhosas as tuas misericórdias,
ó tu que livras aqueles que em ti confiam, Senhor.
Secreta. Faze, Senhor, que sempre nos fortaleça e vivifi-
que este sacrifício que te é oferecido. Por Nosso Senhor
- 130 -
________________________________________________________________________

Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-


nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade.
Ant. da Comunhão. Sl. 42, 4. E irei ao altar de Deus, do
Deus que alegra minha juventude.
Oração pós-Comunhão. Súplices, nós te rogamos, Deus
Omnipotente, que àqueles que alimentaste com os teus
sacramentos, concedas servirem-te com dignos costu-
mes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

DOMINGO DE QUINQUAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Pedro.
Paramentos roxos.

Intróito. Sl. 30, 3-4.2.


ê a minha firme rocha, uma casa fortíssima
que me salve. Porque tu és a minha rocha e a
minha fortaleza; assim, por amor do teu nome,
guia-me e encaminha-me. ℣. Em ti, Senhor, me
refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua
justiça! Glória ao Pai &c.† Sê a minha firme rocha &c.
Coleta. Senhor, nós te pedimos, ouve clemente as nos-
sas preces e, libertos dos vínculos dos pecados, guarda-
nos contra toda a adversidade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Epístola. I Cor. 13, 1-13. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Ainda que eu fa-
lasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címba-
lo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia,
e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mes-
mo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar mon-
tanhas, se não tiver caridade, não sou nada. Ainda que
distribuísse todos os meus bens em sustento dos po-
bres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser
queimado, se não tiver caridade, de nada valeria! A ca-
ridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja.
A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem es-
candalosa. Não busca os seus próprios interesses, não
se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injus-
tiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tu-
- 131 -
________________________________________________________________________

do crê, tudo espera, tudo suporta. A caridade jamais


acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas
cessará, o dom da ciência findará. A nossa ciência é
parcial, a nossa profecia é imperfeita. Quando chegar o
que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando eu
era criança, falava como criança, pensava como criança,
raciocinava como criança. Desde que me tornei homem,
eliminei as coisas de criança. Hoje vemos como por um
espelho, confusamente; mas então veremos face a face.
Hoje conheço em parte; mas então conhecerei total-
mente, como eu sou conhecido. Por ora subsistem a fé,
a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas
é a caridade.
Gradual. Sl. 76, 15 & 16. Tu és o Deus que fazes maravi-
lhas; tu tens feito notória a tua força entre os povos. ℣.
Com o teu braço remiste o teu povo, os filhos de Jacó e
de José.
¶Desde a Septuagésima até a terça-feira após o Domingo da Quinqua-
gésima, inclusive, quando nas férias se toma essa Missa do Domingo,
não se diz o tracto, mas apenas o gradual.
Tracto. Sl. 85, 8. Cantai com júbilo a Deus, toda a terra,
servi ao Senhor com alegria. ℣. Apresentai-vos a ele com
cântico; sabei que o Senhor é Deus. ℣. Foi ele quem nos
fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu
pasto.
Evangelho. Lc. 18, 31-43. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele Tempo: Jesus tomou à
parte os Doze e disse-lhes: Eis que subimos a Jerusa-
lém. Tudo o que foi escrito pelos profetas a respeito do
Filho do Homem será cumprido. Ele será entregue aos
pagãos. Hão de escarnecer dele, ultrajá-lo, desprezá-lo;
bater-lhe-ão com varas e o farão morrer; e ao terceiro
dia ressurgirá. Mas eles nada disto compreendiam, e es-
tas palavras eram-lhes um enigma cujo sentido não po-
diam entender. Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava
um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o
que havia. Responderam-lhe: É Jesus de Nazaré, que
passa. Ele então exclamou: Jesus, filho de Davi, tem pi-
edade de mim! Os que vinham na frente repreendiam-
no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda
mais forte: Filho de Davi, tem piedade de mim! Jesus
parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele per-
to, perguntou-lhe: Que queres que te faça? Respondeu
ele: Senhor, que eu veja. Jesus lhe disse: Vê! Tua fé te
salvou. E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus,
glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu
- 132 -
________________________________________________________________________

glória a Deus.
Ant. do Ofertório. Sl. 118, 12-13. Bendito és tu, ó Se-
nhor; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios
declaro todas as ordenanças da tua boca.
Secreta. Senhor, nós te pedimos, que esta hóstia nos
purifique de nossos delitos e santifique os nossos cor-
pos e almas para a celebração deste sacrifício. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade.
Ant. da Comunhão. Sl. 77, 29-30. Comeram até se sacia-
rem: e assim Deus satisfez os seus desejos: não foram
fraudados em seus desejos.
Oração pós-Comunhão. Ó Deus Omnipotente, nós vos
pedimos que, tendo recebido celestes alimentos, por
eles sejamos protegidos contra toda adversidade. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
- 133 -
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TEMPO DE QUARESMA
- 134 -
________________________________________________________________________

I DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. João De Latrão.
Paramentos roxos.

¶Desde a Quarta-feira de Cinzas até o sábado da IV Semana da Qua-


resma, inclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se a-
crescentar à Colecta, Secreta e Oração pós-Comunhão as Orações Adi-
cionais. (p. 119)

Intróito. Sl. 90, 15-16 e 1.


le me invocará, e eu lhe responderei; estarei
com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorifi-
carei. Hei-de recompensá-lo com longos dias. ℣.
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,
à sombra do Onipotente descansará. Glória ao Pai &c.†
Ele me invocará &c.
Coleta. Ó Deus que purificas anualmente a tua Igreja
com a observância quaresmal, concede à tua família re-
alizar em boas obras aquilo que almeja receber de ti
por sua abstinência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Epístola. II Cor. 6, 1-10. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Na qualidade de
colaboradores seus, exortamo-vos a que não recebais a
graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo
favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora
é o tempo favorável, agora é o dia da salvação. A nin-
guém damos qualquer motivo de escândalo, para que o
nosso ministério não seja criticado. Mas em todas as
coisas nos apresentamos como Ministros de Deus, por
uma grande constância nas tribulações, nas misérias,
nas angústias, nos açoites, nos cárceres, nos tumultos
populares, nos trabalhos, nas vigílias, nas privações; pe-
la pureza, pela ciência, pela longanimidade, pela bon-
dade, pelo Espírito Santo, por uma caridade sincera, pe-
la palavra da verdade, pelo poder de Deus; pelas armas
da justiça ofensivas e defensivas, através da honra e da
desonra, da boa e da má fama. Tidos por impostores,
somos, no entanto, sinceros; por desconhecidos, somos
bem conhecidos; por agonizantes, estamos com vida;
por condenados e, no entanto, estamos livres da morte.
Somos julgados tristes, nós que estamos sempre con-
tentes; indigentes, porém enriquecendo a muitos; sem
- 135 -
________________________________________________________________________

posses, nós que tudo possuímos!


Gradual. Sl. 90, 1-12. Aos seus anjos dará ordem a teu
respeito, para te guardarem em todos os teus cami-
nhos. ℣. Eles te sustentarão nas suas mãos, para que
não tropeces com o teu pé em pedra.
Tracto. Sl. 90, 1-7. 11-16. Aquele que habita no escon-
derijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansa-
rá. ℣. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio,
a minha fortaleza, e nele confiarei. ℣. Porque ele te li-
vrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa. ℣.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas a-
sas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e bro-
quel. ℣. Não terás medo do terror de noite nem da seta
que voa de dia. ℣. Nem da peste que anda na escuridão,
nem da mortandade que assola ao meio-dia. ℣. Mil cai-
rão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará
a ti. ℣. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respei-
to, para te guardarem em todos os teus caminhos. ℣.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não trope-
ces com o teu pé em pedra. ℣. Pisarás o leão e a cobra;
calcarás aos pés o filho do leão e a serpente. ℣. Por-
quanto tão encarecidamente me amou, também eu o li-
vrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu
nome. ℣. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei
com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. ℣.
Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha
salvação.
Evangelho. Mt. 4, 1-1. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele tempo: Em seguida, Jesus
foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado
pelo demônio. Jejuou quarenta dias e quarenta noites.
Depois, teve fome. O tentador aproximou-se dele e lhe
disse: Se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se
tornem pães. Jesus respondeu: Está escrito: Não só de
pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da
boca de Deus (Dt 8,3). O demônio transportou-o à Cida-
de Santa, colocou-o no ponto mais alto do templo e dis-
se-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te abaixo, pois está es-
crito: Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; prote-
ger-te-ão com as mãos, com cuidado, para não machu-
cares o teu pé em alguma pedra (Sl 90,11s). Disse-lhe
Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu
Deus (Dt 6,16). O demônio transportou-o uma vez mais,
a um monte muito alto, e lhe mostrou todos os reinos
do mundo e a sua glória, e disse-lhe: Dar-te-ei tudo isto
se, prostrando-te diante de mim, tu me adorares. Res-
pondeu-lhe Jesus: Para trás, Satanás, pois está escrito:
- 136 -
________________________________________________________________________

Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás (Dt


6,13). Em seguida, o demônio o deixou, e os anjos apro-
ximaram-se dele para servi-lo.
Ant. do Ofertório. Sl. 90, 4.5. Ele te cobrirá com as suas
penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua ver-
dade será o teu escudo e broquel.
Secreta. No início da Quaresma, Senhor, oferecendo-te
solenemente este sacrifício, suplicamos-te que, pela res-
trição de alimentos carnais, abstenhamo-nos também
dos prazeres nocivos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Ant. da Comunhão. Sl. 90, 4.5. Ele te cobrirá com as su-
as penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua
verdade será o teu escudo e broquel.
Oração pós-Comunhão. Senhor, renove-nos a santa re-
cepção de teu sacramento e, purificados dos antigos er-
ros, que nos leve a participar do mistério de nossa sal-
vação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

II DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. Maria “in Dominica”.
Paramentos roxos.

Intróito. Sl. 24, 6.3 e 22. 1-2.


embra-te, Senhor, das tuas misericórdias e
das tuas benignidades, porque são desde a e-
ternidade, para que não triunfem sobre nós os
nossos inimigos. Livra-nos de todas as nossas
angústias, ó Deus de Israel. ℣. Ib., 1-2. A Ti, Senhor, ele-
vo minh’alma; meu Deus, em ti confio, não serei enver-
gonhado. Glória ao Pai &c.† Lembra-te, Senhor &c.
Coleta. Ó Deus que sabes sermos destituídos de toda
força, guarda-nos interior e exteriormente para que
nosso corpo seja preservado de todas as adversidades e
a nossa alma purificada de toda a má cogitação. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Tes. 4, 1-7. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Tessalonicenses. Irmãos, rogamos-vos e
exortamos no Senhor Jesus, que assim como recebestes
de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus,
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________________________________________________________________________

assim andai, para que possais progredir cada vez mais.


Porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos
dado pelo Senhor Jesus. Porque esta é a vontade de
Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da forni-
cação; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em
santificação e honra; Não na paixão da concupiscência,
como os gentios, que não conhecem a Deus. Ninguém
oprima ou engane a seu irmão em negócio algum, por-
que o Senhor é vingador de todas estas coisas, como
também antes vo-lo dissemos e testificamos. Porque
não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a
santificação em Jesus Cristo nossso Senhor.
Gradual. Sl. 24, 17-18. As ânsias do meu coração se têm
multiplicado; tira-me das minhas angústias.℣. Olha para
a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os
meus pecados.
Tracto. Sl. 105, 1-4. Louvai ao Senhor, porque ele é bom;
porque a sua benignidade dura para sempre. ℣. Quem
pode referir os poderosos feitos do Senhor, ou anunciar
todo o seu louvor? ℣. Bem-aventurados os que obser-
vam o direito, que praticam a justiça em todos os tem-
pos. ℣. Lembra-te de nós, Senhor, quando mostrares fa-
vor ao teu povo; visita-nos com a tua salvação.
Evangelho. Mt. 17, 1-9. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele tempo, Jesus tomou con-
sigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à
parte a uma alta montanha. Lá se transfigurou na pre-
sença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes
tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que a-
pareceram Moisés e Elias conversando com ele. Pedro
tomou então a palavra e disse-lhe: Senhor, é bom es-
tarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para
ti, uma para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda,
quando veio uma nuvem luminosa e os envolveu. E da-
quela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: Eis o meu
Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição;
ouvi-o. Ouvindo esta voz, os discípulos caíram com a
face por terra e tiveram medo. Mas Jesus aproximou-se
deles e tocou-os, dizendo: Levantai-vos e não temais.
Eles levantaram os olhos e não viram mais ninguém,
senão unicamente Jesus. E, quando desciam, Jesus lhes
fez esta proibição: Não conteis a ninguém o que vistes,
até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.
Ant. do Ofertório. Sl. 118, 47 e 48. Meditarei nos teus
mandamentos que me são diletos, e elevarei minhas
mãos para cumpri-los, porque os amei.
Secreta. Senhor, benignamente olha para os presentes
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sacrifícios e que eles sejam proveitosos à nossa devo-


ção e salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
Ant. da Comunhão. Sl. 5, 2-4. Atende à voz do meu
clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a ti que imploro.
Oração pós-Comunhão. Súplices, nós te rogamos, Deus
Omnipotente, que àqueles que alimentaste com os teus
sacramentos, concedas servirem-te com dignos costu-
mes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

III DOMINGO DA QUARESMA


Missa de I Classe.
Estação em S. Lourenço “extra muros”.
Paramentos roxos.

Intróito. Sl. 24, 15-16.


eus olhos estão sempre no Senhor, pois ele
livrará do laço os meus pés. Olha para mim e
tem piedade, Senhor, pois sou pobre e só. ℣.Ib.
1-2. A Ti, Senhor, elevo minh’alma; meu Deus,
em ti confio, não serei envergonhado. Glória ao Pai &c.†
Meus olhos estão &c.
Coleta. Ó Deus omnipotente, atende às suplicas dos
humildes, nós te pedimos, e em nossa defesa estende a
destra de tua Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. Ef. 5, 1-9. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Sede, pois, imitadores de
Deus, como filhos muito amados. Progredi na caridade,
segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós
se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agra-
dável odor. Quanto à fornicação, à impureza, sob qual-
quer forma, ou à avareza, que disto nem se faça men-
ção entre vós, como convém a santos. Nada de obsceni-
dades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coi-
sas não convêm; em vez disto, ações de graças. Porque
sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento
- verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cris-
to e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discur-
sos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus so-
bre os rebeldes. Não vos comprometais com eles. Ou-
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trora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor: com-


portai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é
bondade, justiça e verdade.
Gradual. Sl. 9, 20 & 4. Levanta-te, Senhor, não prevaçle-
ça o homem e na tua presença sejam julgadas as na-
ções. ℣. Fizeste retroceder meus inimigos que foram en-
fraquecidos e diante de tua face pereceram.
Tracto. Sl. 122, 1-3. A Ti, que habitas nos céus, elevei
meus olhos. ℣. Como os olhos dos servos estão fixos
nas mãos dos seus senhores. ℣. E como os olhos da ser-
va se fixam nas mãos de sua senhora, assim nossos o-
lhos se voltam ao Senhor nosso Deus, até que tenha pi-
edade de nós. ℣. Tem piedade de nós, Senhor, tem pie-
dade de nós.
Evangelho. Lc. 11, 14-22. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo: Jesus expulsava
um demônio que era mudo. Tendo o demônio saído, o
mudo pôs-se a falar e a multidão ficou admirada. Mas
alguns deles disseram: Ele expele os demônios por Be-
elzebul, príncipe dos demônios. E para pô-lo à prova,
outros lhe pediam um sinal do céu. Penetrando nos
seus pensamentos, disse-lhes Jesus: Todo o reino divi-
dido contra si mesmo será destruído e seus edifícios
cairão uns sobre os outros. Se, pois, Satanás está divi-
dido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois
dizeis que expulso os demônios por Beelzebul. Ora, se é
por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o
expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os
vossos juízes! Mas se expulso os demônios pelo dedo
de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.
Quando um homem forte guarda armado a sua casa,
estão em segurança os bens que possui. Mas se sobrevi-
er outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará
todas as armas em que confiava, e repartirá os seus
despojos. Quem não está comigo, está contra mim;
quem não recolhe comigo, espalha. Quando um espírito
imundo sai do homem, anda por lugares áridos, bus-
cando repouso; não o achando, diz: Voltarei à minha
casa, donde saí. Chegando, acha-a varrida e adornada.
Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores
do que ele e entram e estabelecem-se ali. E a última
condição desse homem vem a ser pior do que a primei-
ra. Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a
voz do meio do povo e lhe disse: Bem-aventurado o
ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!
Mas Jesus replicou: Antes bem-aventurados aqueles que
ouvem a palavra de Deus e a observam!
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¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 18, 9.10.11 & 12. Os preceitos do
Senhor são retos e alegram o coração; e seus juízos são
mais doces que o mel que sai dos favos, por isso guar-
da-os o teu servo.
Secreta. Senhor, nós te pedimos, que esta hóstia nos
purifique de nossos delitos e santifique os nossos cor-
pos e almas para a celebração deste sacrifício. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Sl. 83, 4-5. Até o pássaro encontra
casa para si, e a rola, um ninho para por seus filhotes.
Assi9m me sejam os teus altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus: bem-aventurados os que habitam
em tua casa, pois pelos séculos te louvarão.
Oração pós-Comunhão. Digna-te, Senhor, nós te supli-
camos, benignamente livrar-nos dos pecados e perigos
aos que deste participar de tão grandes mistérios. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.

IV DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. Cruz de Jerusalém.
Paramentos roxos.

Intróito. Is. 66, 10-11.


legra-te, Jerusalém e vós todos os que a ama-
is, dai-vos à alegria, vós que estivestes na tris-
teza, para que exulteis e fiqueis saciados da
abundância de vossa consolação. ℣. Sl. 121, 1.
Alegrei-me no que me foi dito: iremos para a acsa do
Senhor. Glória ao Pai &c.† Alegra-te, Jerusalém &c.
Coleta. Nós te rogamos, ó Deus omnipotente, pelo que
somos merecidamente castigados por causa de nossas
ações, concede-nos respirar da consolação de tua graça.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Gal. 4, 22-31. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Gálatas. Irmãos: A Escritura diz que
Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre.
O da escrava, filho da natureza; e o da livre, filho da
promessa. Nestes fatos há uma alegoria, visto que aque-
las mulheres representam as duas alianças: uma, a do
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monte Sinai, que gera para a escravidão, é Agar. (O


monte Sinai está na Arábia.) Corresponde à Jerusalém
atual, que é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém lá
do alto é livre e esta é a nossa mãe, porque está escrito:
Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e can-
ta, tu que não tinhas dores de parto, pois são mais nu-
merosos os filhos da abandonada do que daquela que
tem marido (Is 54,1). Como Isaac, irmãos, vós sois fi-
lhos da promessa. Como naquele tempo o filho da na-
tureza perseguia o filho da promessa, o mesmo se dá
hoje. Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava
e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro
com o filho da livre (Gn 21,10). Pelo que, irmãos, não
somos filhos da escrava, mas sim da que é livre.
Gradual. Sl. 121, 1 & 7. Alegrei-me no que me foi dito:
iremos para a acsa do Senhor. ℣. Faça-se a paz em tuas
muralhas, e a abundância nas tuas torres.
Tracto. Sl. 124, 1-2. Os que confiam no Senhor são co-
mo o monte Sião, eternamente firme, assim será o que
habita em Jerusalém. ℣. Como Jerusalém está toda cer-
cada de montanhas, assim o Senhor envolve seu povo,
agora e sempre.
Evangelho. Jo. 6, 1-15. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São João. Naquele tempo: Jesus atravessou o
lago da Galiléia (que é o de Tiberíades. Seguia-o uma
grande multidão, porque via os milagres que fazia em
beneficio dos enfermos. Jesus subiu a um monte e ali se
sentou com seus discípulos. Aproximava-se a Páscoa,
festa dos judeus. Jesus levantou os olhos sobre aquela
grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe:
Onde compraremos pão para que todos estes tenham o
que comer? Falava assim para o experimentar, pois bem
sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: Duzen-
tos denários de pão não lhes bastam, para que cada um
receba um pedaço. Um dos seus discípulos, chamado
André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: Está aqui um
menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes...
mas que é isto para tanta gente? Disse Jesus: Fazei-os
assentar. Ora, havia naquele lugar muita relva. Senta-
ram-se aqueles homens em número de uns cinco mil.
Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, dis-
tribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igual-
mente dos peixes lhes deu quanto queriam. Estando e-
les saciados, disse aos discípulos: Recolhei os pedaços
que sobraram, para que nada se perca. Eles os recolhe-
ram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que so-
braram, encheram doze cestos. À vista desse milagre de
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Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o pro-


feta que há de vir ao mundo. Jesus, percebendo que
queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se so-
zinho para o monte.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 134, 3 & 6. Louvai o Senhor, pois
ele é bom, salmodiai ao seu Nome, porque ele é suave.
Tudo o que desejou, ele o fez, nos céus e na terra.
Secreta. Senhor, benignamente, volve teu olhar para os
presentes sacrifícios e que eles sejam proveitosos à
nossa devoção e salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Sl. 121, 3-4. Jerusalém, cidade tão
bem edificada, que forma um tão belo conjunto! Para lá
sobem as tribos, as tribos do Senhor, para celebrar o
teu nome, ó Senhor.
Oração pós-Comunhão. Dá-nos, ó Deus misericordioso,
nós te suplicamos, a graça de dispensarmos sincero ob-
séquio aos teus Santos Mistérios com os quais somos
incessantemente saciados e que fiéis sempre os rece-
bamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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I DOMINGO DA PAIXÃO
Missa de I Classe.
Estação em São Pedro.
Paramentos roxos.

¶ A partir deste domingo até a Quinta-Feira Santa inclusive, nas Missas


do Tempo, não se diz o Salmo Julga-me, ó Deus [Iudica me] nas ora-
ções ao pé do altar; nem se diz o Glória ao Pai no Intróito e nem no
Lavarei.
¶ Desde o Domingo da Paixão até a Quarta-feira Santa, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 121)

Intróito. Sl. 42, 1-2, 3.


aze-me justiça, ó Deus, e toma minha causa
contra uma gente ímpia. Livra-me do homem
doloso e iníquo. Pois Tu és o meu Deus e a mi-
nha Força. ℣. Emite a tua luz e a tua verdade:
que elas me guiem e conduzam ao teu monte santo e
aos teus tabernáculos. † Faze-me justiça &c.
Coleta. Deus Omnipotente, pedimos-te olhar propicia-
mente para tua família a fim de que, por tua liberalida-
de, seja regida na vida corpórea e, com tua proteção,
defendida na vida espiritual. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Epístola. Heb. 9, 11-15. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Hebreus. Irmãos: Cristo porém, já
veio Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de
um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não
construído por mãos humanas (isto é, não deste mun-
do), sem levar consigo o sangue de carneiros ou novi-
lhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez
por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção
eterna. Pois se o sangue de carneiros e de touros e a
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cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros,


santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto
mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se o-
fereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a
nossa consciência das obras mortas para o serviço do
Deus vivo? Por isso ele é mediador do novo testamento.
Pela sua morte expiou os pecados cometidos no decor-
rer do primeiro testamento, para que os eleitos rece-
bam a herança eterna que lhes foi prometida.
Gradual. Sl. 142, 9.10; 17, 48-49. Ó Senhor, livra-me dos
meus inimigos e ensina-me a fazer a tua vontade. ℣. Se-
nhor, tu és quem me livra dos povos furiosos; quem me
exalta sobre os que se insurgem contra mim, que m me
salva do homem perverso.
Tracto. Sl. 85, 8. Combateram-me, muitas vezes, desde
minha mocidade. ℣. E que diga Israel: combateram-me
muitas vezes desde minha mocidade. ℣. Porém, não
prevaleceram sobre mim, mas em meu dorso lavraram
os pecadores. ℣. Eles prolongaram as suas iniquidades:
mas o Senhor, que é justo, abaterá a cerviz dos pecado-
res.
Evangelho. Jo. 8, 46-59. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo: Disse Jesus:
Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a ver-
dade, por que me não credes? Quem é de Deus ouve as
palavras de Deus, e se vós não as ouvis é porque não
sois de Deus. Responderam então os judeus: Não dize-
mos com razão que és samaritano, e que estás possesso
de um demônio? Respondeu-lhes Jesus: Eu não estou
possesso de demônio, mas honro a meu Pai. Vós, po-
rém, me ultrajais! Não busco a minha glória. Há quem a
busque e ele fará justiça. Em verdade, em verdade vos
digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá ja-
mais a morte. Disseram-lhe os judeus: Agora vemos que
és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também
os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua pa-
lavra, jamais provará a morte... És acaso maior do que
nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu... e os pro-
fetas também. Quem pretendes ser? Respondeu Jesus:
Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é na-
da; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis
ser o vosso Deus e, contudo, não o conheceis. Eu, po-
rém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria
mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua pa-
lavra. Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de
ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria. Os judeus
lhe disseram: Não tens ainda cinqüenta anos e viste A-
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braão!... Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade


vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou. A essas pala-
vras, pegaram então em pedras para lhas atirar. Jesus,
porém, se ocultou e saiu do templo.
Ant. do Ofertório. Sl. 118, 17.107. Cantarei a Ti, ó Se-
nhor, com todo o meu coração. Faze bem ao teu servo
para que viva e guarde os teus mandamentos: vivifíca-
me, Senhor, conforme tua palavra.
Secreta. Senhor, suplicamos-te, que estes dons libertem-
nos dos liames de nossas iniquidades e nos alcancem
os dons de tua misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santa Cruz.
Ant. da Comunhão. I Cor. 11, 24-25. Isto é o Corpo que
será entregue por vós; este é o Cálice do Novo Testa-
mento em meu Sangue, diz o Senhor: todas as vezes
que os receberdes, fazei isto em memória de Mim.
Oração pós-Comunhão. Atendei-nos, ó Senhor nosso
Deus, e defende com teus auxílios aqueles a quem res-
tauraste com teus Mistérios. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
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SEMANA SANTA

II DOMINGO DA PAIXÃO
DOMINGO DE RAMOS
Missa de I Classe.
Paramentos vermelhos e roxos.

SOLENE PROCISSÃO
EM HONRA DE CRISTO REI
BÊNÇÃO DOS RAMOS
Paramentos vermelhos.
1. Na hora adequada; se em coro, depois da Tertia; omitid a aspersão
de água, procede-se à bênção dos ramos. 2. A cor dos paramentos é
vermelha. 3. O Celebrante reveste-se de âmito, alva, cíngulo, estola e
pluvial; os Ministros sacros com âmito, alva, cíngulo, revestido de tuni-
cela o Subdiácono e de estola e dalmática o Diácono. 4. Os ramos, exce-
to os que estão nas mãos dos fiéis, são colocados sobre credência co-
berta de branco e posta em lugar apropriado no presbitério de modo
que se ponha de frente para o povo. 5. Tudo disposto para o rito, o
Celebrante, com os Ministros sacros, feita a devida reverência ao altar,
posta-se atrás da credência, voltado para o povo.

Canta-se, então, a seguinte antífona:


Antífona. Mt. 21,9. Hosana, ao Filho de David! Bendito o
que vem em nome do Senhor. Ó Rei de Israel! Hosana
nas alturas!

6. Então, o Celebrante, com as mãos unidas, abençoa os ramos, dizen-


do, em tom ferial de oração:

℣. O Senhor esteja convosco.


℟. E com o teu espírito.
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7. Fazendo o sinal da cruz sobre os ramos onde indicado, diz:


Oração I. Oremos. Nós te suplicamos, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, que te dignes aben çoar e
santi ficar estes ramos, criaturas que fizeste brotar do
tronco da oliveira, e que a pomba trouxe em seu bico ao
regressar à arca. Permite que todos aqueles que recebe-
rem estes ramos recebam de ti a proteção do corpo e da
alma, convertendo-se esse sinal de tua Graça, Senhor,
em remédio para nossa salvação. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
7a. Fazendo o sinal da cruz sobre os ramos onde indicado, acrescenta:
Oração II. Oremos. Ó Deus, tu que congregas o disperso
e conservas o congregado, tal como abençoaste o povo
que com ramos veio ao encontro de Jesus, também a
estes ramos de oliveira e palma digna-te aben çoar.
Concede que o povo os receba com fé, em honra de teu
Nome e, onde quer que esses ramos sejam colocados,
recebam tua bênção os que ali habitarem e, afastada
toda a adversidade, que a Tua Destra proteja os que fo-
ram remidos por Teu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor,
que sendo Deus, Contigo vive e reina na unidade do Es-
pírito Santo, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
7b. Fazendo o sinal da cruz sobre os ramos onde indicado, acrescenta
também as orações:
Oração III. Oremos. Ó Deus, que anunciaste a paz à ter-
ra por meio de uma pomba levando um ramo de olivei-
ra, santi fica com tua celeste bên ção estes ramos de
oliveira e doutras árvores para que promovam a salva-
ção de todo teu povo. Por Cristo Nosso Senhor. ℟. A-
mém.
Oração I℣. Oremos. Digna-te, Senhor, aben çoar estes
ramos de oliveira e palma e concede ao teu povo que
espiritualmente realize com máxima devoção o que ho-
je faz, corporalmente, em tua honra; e que obtenha a
vitória sobre o inimigo e ame imensamente a obra de
tua misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
8. Por três vezes, o Celebrante asperge os ramos, na credência, com
água benta; depois vai pela nave da igreja aspergindo os ramos que
têm os fiéis, dizendo, entretanto, a antífona Aspergi-me, ó Senhor e
depois, retornando ao presbitério, por três vezes incensa os ramos
postos na credência e, depois, percorre a nave da igreja incensando os
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ramos que os fiéis têm.
9. Os Ministros, tanto na aspersão quanto na incensação, seguram as
bordas do pluvial.
DISTRIBUIÇÃO DOS RAMOS
9. Completada a bênção, faz-se a distribuição dos ramos, conforme o
costume local.
10. O membro mais digno do clero, tomando um dos ramos da credên-
cia, aproximando-se do altar, dá-o ao Celebrante. Este, em seguida, dis-
tribui os ramos, primeiramente ao clero, depois aos fiéis.
11. Todos se ajoelham e beijam o ramo e a mão do Celebrante.
12. Durante a distribuição, o coro canta as antífonas seguintes:
Antífona I. Crianças dos hebreus, portando ramos de
oliveira, foram ao encontro do Senhor, clamando e di-
zendo: Hosana nas alturas.

Salmo 23, 1-2. 7-10


1
Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe,
o mundo e os que nele vivem;
2
pois foi ele quem a estabeleceu sobre os mares
e a firmou sobre as águas.
Antífona I. Crianças &c.
7
Abram-se, ó portais; abram-se, ó portas antigas, para
que o Rei da glória entre.
8
Quem é o Rei da glória? O Senhor forte e valente, o Se-
nhor valente nas guerras.
Antífona I. Crianças &c.
9
Abram-se, ó portais; abram-se, ó portas antigas, para
que o Rei da glória entre.
10
Quem é esse Rei da glória? O Senhor dos Exércitos; ele
é o Rei da glória!
Glória ao Pai &c.

Antífona I. Crianças dos hebreus, portando ramos de


oliveira, foram ao encontro do Senhor, clamando e di-
zendo: Hosana nas alturas.
Antífona II. Crianças dos hebreus deitavam suas vesti-
mentas na via, e clamavam dizendo: Hosana ao Filho de
David, bendito o que vem em nome do Senhor.
Salmo 46
1
Batei palmas, todos os povos; aclamai a Deus com voz
de triunfo.
2
Porque o Senhor Altíssimo é tremendo, e Rei grande
sobre toda a terra.
Antífona II. Crianças &c.
3
Ele nos subjugará os povos e as nações debaixo dos
nossos pés.
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4
Escolherá para nós a nossa herança, a glória de Jacó, a
quem amou.
Antífona II. Crianças &c.
5
Deus subiu com júbilo, o Senhor subiu ao som de
trombeta.
6
Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvo-
res ao nosso Rei, cantai louvores.
Antífona II. Crianças &c.
7
Pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com
inteligência.
8
Deus reina sobre os gentios; Deus se assenta sobre o
trono da sua santidade.
Antífona II. Crianças &c.
9
Os príncipes do povo se ajuntam, o povo do Deus de
Abraão; porque os escudos da terra são de Deus. Ele es-
tá muito elevado! Glória ao Pai &c.
Antífona II. Crianças dos hebreus, deitavam suas vesti-
mentas na via, e clamavam dizendo: Hosana ao Filho de
David, bendito o que vem em nome do Senhor.
13. Não sendo suficiente o canto das antífonas e salmos anteriores,
repete-se desde o começo a primeira antífona com seu salmo e, sendo
necessário, a segunda antífona com o seu salmo.
LEITURA DO EVANGELHO
14. Concluída a distribuição dos ramos, removida a credência, o Cele-
brante lava as mãos – nada dizendo -; sobe ao altar, beija-o no centro, e
põe incenso no turíbulo.
14. O Diácono leva ao altar o Evangeliário e o coloca como se costuma
fazer nas Missas, pede e recebe a bênção e, logo, canta o Evangelho,
acompanhado do SubDiácono e dos acólitos com círios.
Evangelho. Mt. 21, 1-9. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele tempo: como Jesus se a-
proximasse de Jerusalém e chegasse a Bétfage, já perto
do monte das Oliveiras, mandou dois dos seus discípu-
los, dizendo-lhes: «Ide à aldeia fronteira e lá encontra-
reis uma jumenta presa e com ela um jumentinho. Des-
prendei-a e trazei-os. Se alguém vos disser alguma coi-
sa, respondei: «O Senhor precisa deles». E logo os dei-
xarão trazer». Tudo isto aconteceu para se cumprir o
que fora anunciado pelo Profeta: «Dizei à filha de Sião:
«Eis o teu Rei, que vem a ti com doçura, montado em
uma jumenta e sobre um jumentinho, filho da que está
sob o jugo». Foram os discípulos e fizeram tudo como
Jesus lhes ordenara, trazendo a jumenta e o jumenti-
nho. Então puseram em cima deles as suas capas e fize-
ram-n’O montar. Ora a multidão, que era numerosa, es-
tendia as suas capas na estrada e cortava ramos das ár-
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vores, com que atapetava o caminho. E os da multidão,


tanto os que O precediam, como os que O seguiam,
clamavam: «Hosana ao Filho de David! Bendito seja o
que vem em nome do Senhor!».
15. Finda a leitura do Evangelho, o Subdiácono toma o livro e leva-o ao
Celebrante para osculá-lo, porém, não é incensado pelo Diácono.
16. Terminado o canto do Evangelho, o Celebrante põe e abençoa o in-
censo como de costume, no mesmo altar, ministrando-lhe o Diácono e
elevando a fímbria do pluvial o Subdiácono, pela direita do Celebrante.
O outro Subdiácono, ou outro Ministro como cruciferário, toma a cruz
processional, sem véu, e entre os ceruferários, precedido do turiferário
com turíbulo e naveta, coloca-se à entrada do presbitério.
17. Todos voltados para o altar, imposto e abençoado o incenso, o Diá-
cono, com os devidos ósculos, entrega a palma ao Celebrante; o Subdi-
ácono e o Diácono tomam as suas das mãos do Cerimoniário e, voltan-
do-se ao povo, o Diácono canta, em tom ferial:
℣. Em paz procedamos.
Após uns instantes, diz:
℟. Em nome de Cristo. Ámem.
E começa a procissão como de costume. A Cruz Processional não vai
velada, mas ornada com dois ramos.
PROCISSÃO
18. A procissão se ordena assim: turiferário, cruciferário – ladeado de
dois ceruferários –; clero, segundo a ordem: Celebrante, ladeado pelo
Diácono e Subdiácono, demais Ministros e depois os fiéis, com os ra-
mos nas mãos.
19. A um sinal do Cerimoniário, o Celebrante e os demais Ministros
descem ao ínfimo do altar, fazem a devida reverência, recebem e se
cobrem com os barretes. Então, põe-se em marcha a procissão.
20. Ao princípio da procissão, podem-se cantar as antífonas 1 a 4, ou
alguma delas; avançando a procissão, canta-se o canto
Glória, louvor (Glória, laus), repetindo o povo – se possível – os dois
primeiros versos depois de cada estrofe. E, depois, cantam-se as de-
mais Antífonas, primeiro a de número 5, com o salmo 147, e as de-
mais, caso o tempo permitir, mas, por fim, ao entrar na Igreja, deve-se
cantar a antífona 8.
Antífona 1. As multidões saem com flores e palmas ao
encontro do Redentor, prestando homenagem ao ven-
cedor triunfante. As nações proclamam a grandeza do
Filho de Deus, e as suas vozes ecoam pelas nuvens em
louvor de Cristo. Hosana nas alturas!
Antífona 2. Com os anjos e as crianças, unamos a nos-
sas vozes para cantar ao triunfador da morte: Hosana
nas alturas!
Antífona 3. Turba numerosa, que viera para o dia da
festa, clamava ao Senhor: Bendito o que vem sem nome
do Senhor: Hosana nas alturas!
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Antífona 4. Lc 19, 37 & 38. A turba que o acompanhava


começou, gaudiosa, a louvar a Deus com alta voz, por
todas as maravilhas que vira, dizendo: bendito o que
vem em Nome do Senhor; paz na Terra e Glória nas Al-
turas!
22. Prosseguindo a procissão, canta-se o seguinte hino:
HINO A CRISTO REI

Coro. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-


tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Coro. 1. És de Israel Tu o Rei, de Davi ínclita prole: *
que em Nome do Senhor, Rei Bendito, vens.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Coro. 2. No excelso céu os seres celestiais te louvam, * e
o Homem mortal, e tudo que foi criado.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Coro. 3. O povo hebreu com palmas ao teu encontro
vem; * com preces, votos e hinos, ei-nos aqui.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Coro. 4. A ti que padeceria ofereciam um tributo de
louvor, * a Ti que reinas, nós oferecemos estes cânticos.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.
Coro. 5. Eles te agradaram, que nossa devoção também
te agrade, * ó Bom Rei, Rei Clemente, a quem agrada
tudo o que é bom.
Todos. Glória, louvor e honra seja a ti, Cristo Rei Reden-
tor, * a quem juvenil coro cantou Hosana pio.

Antífona 5. Todos louvam o teu Nome e dizem: “Bendi-


to o que vem em Nome do Senhor! Hosana nas Alturas!”
Salmo 147
Louva, ó Jerusalém, ao Senhor, * louva, ó Sião, ao teu
Deus,
2
porque reforçou as trancas das tuas portas, * e aben-
çoou teus filhos que em ti habitam;
3
arranjou na paz as tuas fronteiras, * e da medula do
trigo te sacia.
4
É Ele que emite as suas ordens à terra, * velozmente
corre a sua palavra.
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5
Ele faz descer como lã a neve, * e a geada como cinza
que se espalha
6
Lança o seu gelo como nacos de pão; * à sua friagem
se congelam as águas.
7
Emite a sua palavra e se liqüefazem; * ordena soprar
seu vento e as águas fluem.
8
Ele anunciou a sua palavra a Jacó, * e seus estatutos e
preceitos a Israel.
9
Não fez assim a nenhuma outra nação: * os seus pre-
ceitos não lhes manifestou.
Glória ao Pai &c.
E repete-se a Antífona:
Antífona 5. Todos louvam o teu Nome e dizem: “Bendi-
to o que vem em Nome do Senhor! Hosana nas Alturas!”
Antífona 6. Com fulgentes palmas prostramo-nos dian-
te do Senhor que vem. Com hinos e cânticos acorramos,
e glorifiquemo-lO dizendo: “Bendito seja o Senhor!”
Antífona 7. Ave, Nosso Rei, Filho de Davi, Redentor do
Mundo, a quem os profetas predisseram ser o venturo
Salvador da Casa de Israel. A ti, como vítima de salva-
ção, enviou-te o Pai ao mundo; por ti, desde a origem do
mundo, esperavam os santos que agora clamam: Hosa-
na Filho de Davi. Bendito o que vem em Nome do Se-
nhor. Hosana nas alturas.
23.a. Nada impede que, ao menos, seja cantado pelos fiéis o hino
Christus Vincit, ou outro canto em honra de Cristo rei.
23.b. Entrando a procissão na Igreja, enquanto o celebrante passa pelas
portas da igreja, começa-se a última antífona.
Antífona 8. Ingressando o Senhor na cidade santa, as
crianças dos hebreus preanunciavam a Ressurreição da
vida. * Com ramos de palmeira, clamavam: Hosana nas
Alturas. ℣. Quando o povo ouviu que Jesus viria a Jeru-
salém, saiu-Lhe ao encontro. * Com ramos de palmeira,
clamavam: Hosana nas Alturas.
24. Quando o Celebrante e os Ministros chegarem ao altar, descobrem-
se, entregam as palmas ao Cerimoniário, fazem a devida reverência,
sobem os degraus e se voltam ao povo.
25. Aproxima-se o primeiro Acólito com o Missal, genuflecte no plano e
sobe para colocar-se diante do Celebrante, com o livro aberto.
26. Com as mãos unidas, voltado para o povo, o Celebrante canta, em
tom ferial, a oração final:
℣. O Senhor esteja convosco.
Após uns instantes, diz:
℟. E com o teu espírito.
Oremos.
Oração. Senhor Jesus Cristo, nosso Rei e Redentor, em
cuja honra, cantando solenes louvores, portamos estes
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ramos. Concede, propício, que em qualquer lugar para


onde forem levados estes ramos, ali desça a graça de
tua bênção e seja derrotada toda a demoníaca iniqüida-
de ou perversa ilusão, sendo por tua Destra protegidos
aqueles a quem redimiste. Ó Tu que, sendo Deus, vives
e reinas com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
27. Depois, o Celebrante e os ministros voltam-se para o altar, fazem
inclinação à Cruz e descem ao plano. Ali, fazem a devida reverência ao
altar e vão às cadeiras ou à sacristia para trocar os paramentos de
vermelhos para roxos. Caso o clero vá à sacristia para lá trocar os pa-
ramentos, ao voltar, fá-lo solenemente, precedido de turiferário e acóli-
tos, ao canto do Intróito pelo coro.
28. Devidamente revestidos, o Celebrante e os Ministros dirigem-se ao
altar, precedidos de acólitos e turiferário, como de ordinário, enquanto
o coro inicia o canto do Intróito. Diante do altar, omitindo todas as
preces ao plano, sobrem imediatamente ao altar, o Celebrante o beija e
o turiferário se aproxima para que se proceda à incensação.

MISSA DO DOMINGO DE RAMOS


Missa de I Classe.
Estação em S. João de Latrão.
Paramentos roxos.
¶No tempo da Paixão, até a Quinta-Feira Santa inclusive, nas Missas
do Tempo, não se diz o Salmo Julga-me, ó Deus [Iudica me] nas ora-
ções ao pé do altar; nem se diz o Glória ao Pai no Intróito e nem no
Lavarei.
Intróito. Sl. 21, 20 & 22. Ibid. 2.
enhor, não afastes de mim o teu auxílio, vol-
ta-te para minha defesa; livra-me da boca do
leão e salva a minha humildade dos cornos dos
unicórnios. ℣. Ó Deus, Deus meu, volta teu o-
lhar para mim: por que me abandonaste? O clamor de
meus pecados me afasta a salvação. † Senhor, não afas-
tes &c.
Coleta. Omnipotente e sempiterno Deus, que fizeste
que nosso Salvador assumisse nossa carne e padecesse
a Cruz, para que a espécie humana imitasse o exemplo
de sua humildade: concede-nos, propício, que tomando
as lições de sua paciência mereçamos a participação de
sua ressurreição. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Epístola. Fil. 2, 5-11. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Filipenses. Irmãos: tende em vós os mes-
mos sentimentos que teve Jesus Cristo que, sendo Deus
por natureza, não se arvorou ser igual a Deus, mas es-
vaziou a si mesmo, tomando a forma de servo, feito à
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semelhança dos homens, sendo reconhecido na condi-


ção de homem. Ele a si mesmo humilhou-se, e se fez
obediente até a morte, e morte de cruz. pelo que Deus o
exaltou e lhe deu um nome que está acima de todo no-
me (genuflectir) a fim de que em nome de Jesus dobre-se
todo joelho, celeste, terrestre e infernal: e toda língua
confesse que o Senhor Jesus Cristo está na glória de
Deus Pai.
Gradual. Sl. 72, 24 & 1-3. Tomaste minha destra e con-
forme tua vontade me conduziste e com glória me re-
cebeste. ℣. Quão bom é o Deus de Israel aos retos de
coração. Meus pés, porém, quase resvalaram, quase se
desviaram meus passos por invejar o ímpio e por ver a
paz dos pecadores.
Tracto. Sl. 21, 2-9, 18, 19, 22, 24 & 32. Ó Deus, Deus
meu, volta teu olhar para mim: por que me abandonas-
te? ℣.O clamor de meus pecados me afasta a salvação.
℣. Meu Deus, clamo de dia e não me respondes; de noi-
te, e não me atendes. ℣. Tu, pois, habitas no santuário,
louvor de Israel. ℣. Em Ti esperaram nossos pais, e tu
os livraste. ℣. Por Ti clamaram e foram salvos, por Ti
esperaram e não os confundiste. ℣. Eu, porém, sou um
verme e não homem: opróbrio dos homens e abjeção da
plebe. ℣. Todos os que me viam zombavam de mim:
moviam os lábios e meneavam a cabeça, dizendo: ℣. Es-
perou no Senhor, pois que o liberte, que o salve, se o
querer bem. ℣. Consideraram-me e espreitaram-me: di-
vidiram entre si minhas vestes e sobre elas lançaram
sortes. ℣. Livra-me da boca do leão e salva a minha hu-
mildade dos cornos dos unicórnios. ℣. Louvai ao Se-
nhor, vós que O temeis: glorificai-O, vós que sois da ra-
ça de Jacó. ℣. A geração futura falará do Senhor; e os
céus anunciarão a sua Justiça. ℣. Ao povo que nascerá e
a quem o Senhor fez.
Evangelho. Mt. 26, 36-75; 27, 1-60. Paixão de Nosso Se-
nhor Jesus Cristo segundo São Mateus. C. Naquele
tempo: Retirou-se Jesus com eles para um lugar cha-
mado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, en-
quanto eu vou ali orar. C. E, tomando consigo Pedro e
os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a
angustiar-se. Disse-lhes, então: Minha alma está triste
até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo. C. Adiantou-se
um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim
rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cá-
lice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que
tu queres. C. Foi ter então com os discípulos e os en-
controu dormindo. E disse a Pedro: Então não pu-
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destes vigiar uma hora comigo... Vigiai e orai para que


não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a
carne é fraca. C. Afastou-se pela segunda vez e orou,
dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice
passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade! C. Vol-
tou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque
seus olhos estavam pesados. Deixou-os e foi orar pela
terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Voltou então
para os seus discípulos e disse-lhes: Dormi agora e
repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser en-
tregue nas mãos dos pecadores... Levantai-vos, vamos!
Aquele que me trai está perto daqui.
C. Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos
Doze, e com ele uma multidão de gente armada de es-
padas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes
e pelos anciãos do povo. O traidor combinara com eles
este sinal: S. Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o! C.
Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: S. Salve,
Mestre. C. E beijou-o. Disse-lhe Jesus: É, então, para
isso que vens aqui? C. Em seguida, adiantaram-se eles e
lançaram mão em Jesus para prendê-lo. Mas um dos
companheiros de Jesus desembainhou a espada e feriu
um servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada,
porque todos aqueles que usarem da espada, pela es-
pada morrerão. Crês tu que não posso invocar meu Pai
e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legi-
ões de anjos? Mas como se cumpririam então as Escri-
turas, segundo as quais é preciso que seja assim?
C. Depois, voltando-se para a turba, falou: Saís-
tes armados de espadas e porretes para prender-me,
como se eu fosse um malfeitor. Entretanto, todos os di-
as estava eu sentado entre vós ensinando no templo e
não me prendestes. C. Mas tudo isto aconteceu porque
era necessário que se cumprissem os oráculos dos pro-
fetas. Então os discípulos o abandonaram e fugiram. Os
que haviam prendido Jesus levaram-no à casa do sumo
sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os escribas e
os anciãos do povo. Pedro seguia-o de longe, até o pátio
do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se junto aos cria-
dos para ver como terminaria aquilo. Enquanto isso, os
príncipes dos sacerdotes e todo o conselho procuravam
um falso testemunho contra Jesus, a fim de o levarem à
morte. Mas não o conseguiram, embora se apresentas-
sem muitas falsas testemunhas. Por fim, apresentaram-
se duas testemunhas, que disseram: S. Este homem dis-
se: Posso destruir o templo de Deus e reedificá-lo em
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três dias. C. Levantou-se o sumo sacerdote e lhe per-


guntou: S. Nada tens a responder ao que essa gente de-
põe contra ti? C. Jesus, no entanto, permanecia calado.
Disse-lhe o sumo sacerdote: S. Por Deus vivo, conjuro-te
que nos digas: és o Cristo, o Filho de Deus? C. E Jesus
respondeu: Tu disseste. Além disso, eu vos declaro
que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à di-
reita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do
céu. C. A estas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas
vestes, exclamando: S. Que necessidade temos ainda de
testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia! Qual o
vosso parecer? C. Eles responderam: S. Merece a morte!
C. Cuspiram-lhe então na face, bateram-lhe com os
punhos e deram-lhe tapas, dizendo: S. Adivinha, ó Cris-
to: quem te bateu? C. Enquanto isso, Pedro estava sen-
tado no pátio. Aproximou-se dele uma das servas, di-
zendo: S. Também tu estavas com Jesus, o Galileu. C.
Mas ele negou publicamente, nestes termos: S. Não sei o
que dizes. C. Dirigia-se ele para a porta, a fim de sair,
quando outra criada o viu e disse aos que lá estavam: S.
Este homem também estava com Jesus de Nazaré. C.
Pedro, pela segunda vez, negou com juramento: Eu nem
conheço tal homem. C. Pouco depois, os que ali esta-
vam aproximaram-se de Pedro e disseram: S. Sim, tu és
daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer. C. Pedro
então começou a fazer imprecações, jurando que nem
sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou
o galo. Pedro recordou-se do que Jesus lhe dissera: An-
tes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. E saindo,
chorou amargamente.
C. Chegando a manhã, todos os príncipes dos sa-
cerdotes e os anciãos do povo reuniram-se em conselho
para entregar Jesus à morte. Ligaram-no e o levaram ao
governador Pilatos. Judas, o traidor, vendo-o então
condenado, tomado de remorsos, foi devolver aos prín-
cipes dos sacerdotes e aos anciãos as trinta moedas de
prata, dizendo-lhes: S. Pequei, entregando o sangue de
um justo. C. Responderam-lhe: S. Que nos importa? Isto
é lá contigo! C. Ele jogou então no templo as moedas de
prata, saiu e foi enforcar-se. Os príncipes dos sacerdo-
tes tomaram o dinheiro e disseram: S. Não é permitido
lançá-lo no tesouro sagrado, porque se trata de preço
de sangue. C. Depois de haverem deliberado, compra-
ram com aquela soma o campo do Oleiro, para que ali
se fizesse um cemitério de estrangeiros. Esta é a razão
por que aquele terreno é chamado, ainda hoje, Campo
de Sangue. Assim se cumpriu a profecia do profeta Je-
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remias: Eles receberam trinta moedas de prata, preço


daquele cujo valor foi estimado pelos filhos de Israel; e
deram-no pelo campo do Oleiro, como o Senhor me ha-
via prescrito.
C. Jesus compareceu diante do governador, que o
interrogou: S. És o rei dos judeus? C. Respondeu-lhe Je-
sus: Tu o dizes. C. Ele, porém, nada respondia às
acusações dos príncipes dos sacerdotes e dos anciãos.
Perguntou-lhe Pilatos: S. Não ouves todos os testemu-
nhos que levantam contra ti? C. Mas, para grande admi-
ração do governador, não quis responder a nenhuma
acusação. Era costume que o governador soltasse um
preso a pedido do povo em cada festa de Páscoa. Ora,
havia naquela ocasião um prisioneiro famoso, chamado
Barrabás. Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: S. Qual
quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se
chama Cristo? C. (Ele sabia que tinham entregue Jesus
por inveja.) Enquanto estava sentado no tribunal, sua
mulher lhe mandou dizer: S. Nada faças a esse justo.
Fui hoje atormentada por um sonho que lhe diz respei-
to. C. Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos per-
suadiram o povo que pedisse a libertação de Barrabás e
fizesse morrer Jesus. O governador tomou então a pa-
lavra: S. Qual dos dois quereis que eu vos solte? C. Res-
ponderam: S. Barrabás! C. Pilatos perguntou: S. Que fa-
rei então de Jesus, que é chamado o Cristo? C. Todos
responderam: S. Seja crucificado! C. O governador tor-
nou a perguntar: S. Mas que mal fez ele? C. E gritavam
ainda mais forte: S. Seja crucificado! C. Pilatos viu que
nada adiantava, mas que, ao contrário, o tumulto cres-
cia. Fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos
diante do povo e disse: S. Sou inocente do sangue deste
homem. Isto é lá convosco! C. E todo o povo respondeu:
S. Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos! C.
Libertou então Barrabás, mandou açoitar Jesus e lho en-
tregou para ser crucificado.
C. Os soldados do governador conduziram Jesus
para o pretório e rodearam-no com todo o pelotão. Ar-
rancaram-lhe as vestes e colocaram-lhe um manto es-
carlate. Depois, trançaram uma coroa de espinhos, me-
teram-lha na cabeça e puseram-lhe na mão uma vara.
Dobrando os joelhos diante dele, diziam com escárnio:
S. Salve, rei dos judeus! C. Cuspiam-lhe no rosto e, to-
mando da vara, davam-lhe golpes na cabeça. Depois de
escarnecerem dele, tiraram-lhe o manto e entregaram-
lhe as vestes. Em seguida, levaram-no para o crucificar.
C. Saindo, encontraram um homem de Cirene, cha-
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mado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.


Chegaram ao lugar chamado Gólgota, isto é, lugar do
crânio. Deram-lhe de beber vinho misturado com fel.
Ele provou, mas se recusou a beber. Depois de o have-
rem crucificado, dividiram suas vestes entre si, tirando
a sorte. Cumpriu-se assim a profecia do profeta: Repar-
tiram entre si minhas vestes e sobre meu manto lança-
ram a sorte (Sl 21,19). Sentaram-se e montaram guarda.
Por cima de sua cabeça penduraram um escrito trazen-
do o motivo de sua crucificação: Este é Jesus, o rei dos
judeus.
C. Ao mesmo tempo foram crucificados com ele
dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e di-
ziam: S. Tu, que destróis o templo e o reconstróis em
três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus,
desce da cruz! C. Os príncipes dos sacerdotes, os escri-
bas e os anciãos também zombavam dele: S. Ele salvou
a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de
Israel, desça agora da cruz e nós creremos nele! Confi-
ou em Deus, Deus o livre agora, se o ama, porque ele
disse: Eu sou o Filho de Deus! C. E os ladrões, crucifica-
dos com ele, também o ultrajavam. Desde a hora sexta
até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.
C. Próximo da hora nona, Jesus exclamou com
grande voz: Eli, Eli, lammá sabactáni? - C. o que quer
dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonas-
te? C. A estas palavras, alguns dos que lá estavam dizi-
am: S. Ele chama por Elias. I C. mediatamente um deles
tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresen-
tou-lha na ponta de uma vara para que bebesse. Os ou-
tros diziam: S. Deixa! Vejamos se Elias virá socorrê-lo.
C. Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a
alma.
Aqui se genuflecte e faz-se uma breve pausa.
C. E eis que o véu do templo se rasgou em duas
partes de alto a baixo, a terra tremeu, fenderam-se as
rochas. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos
justos ressuscitaram. Saindo de suas sepulturas, entra-
ram na Cidade Santa depois da ressurreição de Jesus e
apareceram a muitas pessoas. O centurião e seus ho-
mens que montavam guarda a Jesus, diante do estre-
mecimento da terra e de tudo o que se passava, disse-
ram entre si, possuídos de grande temor: S. Verdadei-
ramente, este homem era Filho de Deus! C. Havia ali
também algumas mulheres que de longe olhavam; ti-
nham seguido Jesus desde a Galiléia para o servir. Entre
- 161 -
________________________________________________________________________

elas se achavam Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago


e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
C. À tardinha, um homem rico de Arimatéia, cha-
mado José, que era também discípulo de Jesus, foi pro-
curar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ce-
deu-o. José tomou o corpo, envolveu-o num lençol
branco e o depositou num sepulcro novo, que tinha
mandado talhar para si na rocha. Depois rolou uma
grande pedra à entrada do sepulcro e foi-se embora.
¶Depois da leitura ou canto da História da Paixão do Senhor não se
responde Louvor a Ti, ó Cristo, e o celebrante não oscula o livro nem o
incensa; o que se conserva ainda na III Feira, IV Feira e VI Feira, quando
a História da paixão do Senhor é cantada ou lida.
¶Diz-se o Credo.
_________________________________
¶O que hoje celebra outra ou uma terceira Missa rezada, não faz a lei-
tura da Paixão do Senhor, mas em seu lugar lê o seguinte evangelho,
mais sucinto.
Evangelho. Mt. 27, 45-52. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Após terem crucificado a Je-
sus, desde a hora sexta até à hora nona, houve trevas
sobre toda a terra. E, perto da hora nona, exclamou Je-
sus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamma sabacthani? is-
to é: Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?
Alguns, porém, dos que ali estavam, e que ouviram isto,
diziam: Este chama por Elias. E logo, correndo um de-
les, tendo tomado uma esponja, ensopou-a em vinagre,
e pôs sobre uma cana, e lhe dava de beber. Porém os
outros diziam: Deixa; vejamos se vem Elias livrá-lo. E
Jesus, tornando a dar um alto grito, rendeu o espírito.
Aqui se genuflecte e se faz uma breve pausa.
E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes de
alto a baixo, e a terra tremeu, e partiram-se as pedras, e
abriram-se as sepulturas; e muitos corpos de santos,
que tinham adormecido (no Senhor), ressuscitaram.
¶Diz-se o Credo.
_________________________________
Ant. do Ofertório. Sl. 68, 21-22. O meu coração espera
somente impropérios e misérias. Esperei que alguém se
condoesse de mim, e não houve ninguém; esperei que
alguém me consolasse, e não achei. E deram-me fel por
comida e, na minha sede, deram-me vinagre.
¶Prefácio da Santa Cruz.
Secreta. Concede-nos, Senhor, nós te pedimos, que os
dons oferecidos aos olhos de Tua Majestade nos obte-
nham a graça da devoção e o efeito de uma feliz eterni-
dade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
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por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.


Ant. da Comunhão. Mt. 26,42. Pai, se não é possível
que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua
vontade!
Oração pós-Comunhão. Pela operação deste mistério,
Senhor, sejam purgados os nossos vícios e cumpridos
os nossos justos desejos. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
¶No final da Missa, dada a Bênção como de costume, omite-se o ùltimo
evangelho, e volta-se para a Sacristia.
¶Nas Missas em que não se faça Procissão nem Bênção dos ramos, diz-
se como último Evangelho:
Ùltimo Evangelho. Mt. 21, 1-9. Seqüência do Santo
Evangelho segundo São Mateus. Naquele tempo: como
Jesus se aproximasse de Jerusalém e chegasse a Bét-
fage, já perto do monte das Oliveiras, mandou dois dos
seus discípulos, dizendo-lhes: «Ide à aldeia fronteira e
lá encontrareis uma jumenta presa e com ela um ju-
mentinho. Desprendei-a e trazei-os. Se alguém vos dis-
ser alguma coisa, respondei: «O Senhor precisa deles». E
logo os deixarão trazer». Tudo isto aconteceu para se
cumprir o que fora anunciado pelo Profeta: «Dizei à fi-
lha de Sião: «Eis o teu Rei, que vem a ti com doçura,
montado em uma jumenta e sobre um jumentinho, fi-
lho da que está sob o jugo». Foram os discípulos e fize-
ram tudo como Jesus lhes ordenara, trazendo a jumen-
ta e o jumentinho. Então puseram em cima deles as su-
as capas e fizeram-n’O montar. Ora a multidão, que era
numerosa, estendia as suas capas na estrada e cortava
ramos das árvores, com que atapetava o caminho. E os
da multidão, tanto os que O precediam, como os que O
seguiam, clamavam: «Hosana ao Filho de David! Bendito
seja o que vem em nome do Senhor!».
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ORDINÁRIO DA MISSA
Devidamente paramentado, chegando ao ínfimo degrau do altar,
acompanhado pelos ministros, faz a devida reverência e, dali
mesmo, voltado para o altar, diz, fazendo o sinal da cruz como
de costume:
m nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A-
mém.
A seguir, une as mãos ao peito e diz:
℣. Irei ao altar de Deus.
O ministro responde [℟.]:
℟. Ao Deus que alegra minha juventude.
¶Nas missas de defuntos e nas do tempo da Paixão até a Quinta-feira da Ceia
do Senhor, inclusive, é omitido o Salmo Julga-me, ó Deus, com o Glória ao Pai.
Diz-se, após o Em Nome do Pai, a antífona Irei ao altar de Deus e o O nosso
auxílio.
Então, alterna com o ministro o Salmo 42.
℣. Julga-me, ó Deus, e discerne a minha causa de uma gente
não santa, do homem iniquo e doloso, livra-me.
℟. Pois Tu, ó Deus, és minha fortaleza. Por que me repeliste?
Por que ando triste quando me aflige o inimigo?
℣.Emite a tua luz e a tua verdade, elas me conduziram e me
levaram ao teu monte santo e aos teus tabernáculos..
℟. E irei ao altar de Deus, ao Deus que alegra minha juven-
tude.
℣.Louvar-te-ei com cítara, ó Deus, Deus meu. Por que estás
triste, minha alma, por que me conturbas?
℟.Espera em Deus: porque ainda irei louvá-lo. Salvação de
minha face e Deus meu.
℣.Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
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℟. Como era no princípio, agora e sempre e pelos séculos


dos séculos. Amém
℣. Irei ao altar de Deus.
℟. Ao Deus que alegra minha juventude.
Faz o sinal da cruz sobre si, dizendo:
℣.O nosso auxílio está no nome do Senhor.
℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
Então, tendo as mãos juntas, inclina-se profundamente e recita a
confissão:
ONFESSO A DEUS Omnipotente, e à bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria, a São Miguel Arcanjo, a São Jo-
ão Batista, aos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a to-
dos os Santos e a vós irmãos, que pequei muitas vezes, por
pensamentos, palavras e obras [bate no peito por três vezes]
por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por is-
so, peço à bem-aventurada e Sempre Virgem Maria, a São
Miguel Arcanjo, a São João Batista, aos Santos Apóstolos
Pedro e Paulo, a todos os Santos e a vós irmãos, que rogueis
por mim a Deus Nosso Senhor. Amém.
Então, o ministro responde:
Deus Onipotente tenha compaixão de ti, perdoe os teus pe-
cados e te conduza à vida eterna.
O Sacerdote diz Amém, e se eleva.
Então o ministro repete a confissão, mudando vós irmãos por ti
padre.
Depois o sacerdote, de mãos juntas, faz a absolvição, dizendo.
Deus Onipotente tenha compaixão de vós, perdoe os vossos
pecados e vos conduza à vida eterna. ℟. Amém.
¶Entretanto, se não houver ministro ou se o sacerdote celebre
sem assistência, dirá o Confesso a Deus, mas omitindo o e a vós
irmãos e após a confissão, recitará: Deus Onipotente tenha com-
paixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida
eterna. Amém. Então, eleva-se e segue:
Faz o sinal da cruz sobre si mesmo, dizendo.
O Senhor Onipotente e misericordioso nos conceda indul-
gência, remissão e absolvição dos nossos pecados.
℟.Amém.
Ainda, voltado para o altar e medianamente inclinado, diz:
℣. Ó Deus, voltado para nós, nos darás a vida.
℟. E o teu povo se alegrará em Ti.
℣. Ostende-nos, Senhor, a tua misericórdia.
℟. E dá-nos a tua salvação.
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a Ti o meu clamor.
℣.O Senhor esteja convosco.
℟. E com teu espírito.
Estendendo e juntando as mãos, diz Oremos, e diz em voz baixa,
enquanto sobe ao altar :
Oremos.
Afasta de nós, pedimos, Senhor, as nossas iniqüidades, para
que mereçamos entrar, com mente pura, no Santo dos San-
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tos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.


Chegando ao altar, tendo as mãos juntas sobre ele, inclinado diz:
Oramos-Te, Senhor, pelos méritos dos teus Santos, pousa as
mãos de um e de outro lado do corporal e beija o altar [cujas
relíquias aqui estão, e de todos os Santos,] eleva-se e com as
mãos juntas ao peito, prossegue para que Te dignes perdoar
todos os meus pecados. Amém.
¶O texto entre colchetes é omitido quando o altar tenha Ara sem relíquias por
especial indulto (Brasilia Pontificia Sive Speciales Facultates Pontificiae quae
Brasiliae Episcopis conceduntur Liber IV Sec. V, §§ 234-236).
¶Em missa solene, que não seja de defuntos, o celebrante, antes de começar o
Introito, abençoa o incenso, dizendo:
Que sejas aben çoado por Aquele, em cuja honra serás queima-
do.
¶E, recebido o turíbulo do diácono, incensa o altar, nada dizendo. Depois o diá-
cono, recebido o turibulo do celebrante, incensa-o também.
¶Nas Missas de Defuntos e nas do Tempo da Paixão, não se diz o
Glória ao Pai. Ainda, não se faz o sinal da cruz sobre si mesmo,
mas, pousando a mão esquerda sobre o altar, fá-lo sobre o missal
ao começar o Introito.
Então, com as mãos unidas, vai para o lado da Epístola e se colo-
ca diante do Missal. Ao começar o Intróito, faz o sinal da cruz, e
prossegue de mãos unidas. Ao final, diz o Glória ao Pai, repetin-
do a antífona.
INTROITO
Isto feito, vai ao centro do altar e, com as mãos unidas ao peito,
diz, só ou alternando com o ministro:
℣.Kyrie, eleison.
℟.Kyrie, eleison
℣.Kyrie, eleison
℟.Christe, eleison.
℣.Christe, eleison.
℟.Christe, eleison.
℣.Kyrie, eleison.
℟.Kyrie, eleison
℣.Kyrie, eleison
Estende as mãos à palavra Glória, eleva-as, une-as e desce-as, in-
clinando a cabeça à palavra Deus, prosseguindo, ereto, de mãos
unidas ao peito.
LÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, e na terra paz aos homens
de boa vontade! Nós te louvamos, nós te bendize-
mos, inclina a cabeça nós te adoramos, nós te glorifi-
camos, inclina a cabeça nós te damos graças por tua
imensa glória. Senhor Deus, Rei celeste, Deus Pai onipoten-
te. Senhor, Filho unigênito, inclina a cabeça Jesus Cristo. Se-
nhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Tu, que ti-
ras os pecados do mundo, tem piedade de nós. Tu, que tiras
os pecados do mundo, inclina a cabeça acolhe a nossa súplica.
Tu, que estas sentado à direita do Pai, tem piedade de nós.
Porque só Tu és Santo, só Tu és o Senhor, só Tu, o Altíssi-
mo, inclina a cabeça Jesus-Cristo, benze-se com o Santo Espí-
rito na glória de Deus Pai. Sem unir as mãos, pousa-as sobre o al-
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tar: Amém.
Terminado o hino, se não for omitido, pousa ambas as mãos so-
bre o altar, beija-o e, elevando-se e com as mãos unidas ao peito,
volta-se para o povo e, estende (O Senhor) e une as mãos (con-
vosco), dizendo:
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com teu espírito.
Volta-se para o altar, estendendo, unindo as mãos ao peito e in-
clinando-se em direção a cruz, diz:
Oremos!
Estende as mãos e diz a Oração.
COLETA
Em seqüência, o sacerdote lê a Epístola (ou profecia).
EPÍSTOLA
Ao terminar a leitura, pousa a mão esquerda sobre o altar para
sinalizar ao acólito.
Finda a Epístola, o ministro responde:
℟.Graças a Deus!
Finda a Epístola, diz-se o Gradual, Tracto, Aleluia e Sequência
conforme as normas. O Sacerdote recita do mesmo modo que fez
com a Epístola.
GRADUAL &C
Une as mãos ao peito, e vai ao centro do altar.
Profundamente inclinado, mãos juntas ao peito, recita em voz
baixa as orações seguintes:
URIFICA-ME, Deus onipotente, o coração e os lá-
bios, Tu que purificaste os lábios do profeta Isaías
com uma brasa; pela tua misericordiosa bondade,
digna-te purificar-me, de modo que eu seja digno de
proclamar o teu santo Evangelho.
¶Não se diz nas missas dos Defuntos:
IGNA-TE, SENHOR, abençoar-me. Esteja o Senhor no
meu coração e nos meus lábios, para digna e com-
petentemente proclamar o seu Evangelho. Amém.
*Nas missas solenes: o diácono se apresenta ao sacerdote e
diz, ajoelhado, após dizer o Purificai-me:
Dai-me, Senhor, a tua bênção.
*Faz três vezes o sinal da cruz sobre o diácono, dizendo em secreto:
Que o Senhor esteja em tua mente, para esclarecer teu en-
tendimento; em teus lábios, para desembaraçar-te a pala-
vra; em teu coração, para firmá-lo; para que digna e com-
petentemente tu anuncies o seu Santo Evangelho.
*Incensa o altar e o livro e entrega o turíbulo para que seja incensado o
povo que se levanta.
Eleva-se e vai, então, para o lado do Evangelho e, de mãos unidas
e voltado para o livro, diz:
℣. O Senhor esteja convosco!
℟. E com teu espírito.
Em seguida, põe a mão esquerda sobre o livro e ao pronunciar
Início, ou Seqüência do Santo Evangelho, com o polegar direito,
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faz uma cruz sobre o texto, depois, põe a mão esquerda no peito
e, com o polegar direito, faz uma cruz na fronte, nos lábios e no
peito e, juntando as mãos diante do peito ao dizer o nome do
Evangelista, após a resposta do ministro, lê o Evangelho.
Seqüência (Início) do Santo Evangelho segundo São (N.)
℟.Glória a Ti, Senhor!
EVANGELHO
Concluído o Evangelho, o ministro responde Louvor a Ti, ó Cris-
to! E o celebrante, tomará o livro e, dizendo com voz baixa: Pelas
palavras evangélicas, beija o texto e depois de beijar sejam
destruídos os nossos pecados. Amém.
Se prescrito o Credo, no meio do altar, estende, eleva as mãos ao
dizer Creio e, ao dizer em um só, une as mãos diante do peito e à
palavra Deus, inclina a cabeça. E prossegue com as mãos unidas
ao peito. Faz o sinal da cruz onde indicado.
REIO EM UM SÓ DEUS,Pai onipotente, Criador do céu e
da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, inclina a cabeça Jesus-Cristo,
Filho Unigênito de Deus, do Pai nascido antes de
todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro
de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao
Pai. Por quem tudo foi feito. Que por nós, homens, e para a
nossa salvação, desceu dos céus: genuflete aqui E se encarnou
pelo Espírito Santo, no seio de Maria Virgem, e se fez ho-
mem. Eleva-se Também por nós foi crucificado sob Pôncio
Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado
à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para jul-
gar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio
no Espírito Santo, Senhor Vivificante, que do Pai [e do Filho]
procede e que com o Pai e o Filho é inclina a cabeça simultane-
amente adorado e glorificado e que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um
só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurrei-
ção dos mortos e a vida do futuro século. Une as mãos A-
mém.
Então, beija o altar e volta-se para o povo e diz:
℣.O Senhor esteja convosco.
℟.E com teu espírito.
Depois diz Oremos. Logo e, seguida, com as mãos juntas ao pei-
to, lê a Antífona do Ofertório prescrita.

ANTÍFONA DO
OFERTÓRIO
No centro, toma a patena com a hóstia, e elevada diante do peito,
sobre o altar, elevando os olhos ao dizer Pai Santo, reza em voz
baixa:
¶Havendo píxide com hóstias a consagrar, após remover a pala da patena,
descobre a píxide e, ao oferecer a Hóstia da patena, faz intenção de também
oferecer as demais. Terminada a oração, cobre a píxide.
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ECEBE , PAI SANTO,


Deus eterno e onipotente, esta
Hóstia imaculada que eu, teu indigno servo, o-
fereço a Ti, meu Deus Vivo e Verdadeiro, pelos
meus inumeráveis pecados, ofensas e negligên-
cias, bem como por todos os circunstantes e por todos
os fiéis cristãos vivos e defuntos: a fim de que tanto a
mim quanto a eles, aproveite à salvação na vida eterna.
Amém.
Então, segurando a patena com ambas as mãos, faz uma cruz
com a patena sobre o corporal, depõe a hóstia sobre o quarto
central anterior do corporal e a patena sob o corporal, à direita,
meio coberta.
O diácono ministra o vinho, o subdiácono, a água no cálice.
Toma o cálice e vai para o lado da Epístola. Deita um pouco de
vinho no cálice. Benze a galheta de água, fazendo uma cruz so-
bre ela, dizendo em voz baixa:
¶Em Missa de defuntos, diz-se a oração a seguir, mas não se benze a água.
H DEUS, QUE maravilhosamente criaste a digni-
dade da substância humana e mais prodigio-
samente ainda a restauraste, concede-nos, que
deita a gota d’água no cálice pelo mistério desta água
e deste vinho, sejamos participantes da divindade da-
quele que se dignou revestir-se de nossa humanidade,
inclina a cabeça Jesus Cristo, Teu Filho, Nosso Senhor, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
Vai ao centro, e toma o cálice, eleva-o à altura do peito, e recita
em voz baixa a oração seguinte.
ÓS TE OFERECEMOS,
Senhor, o cálice de salvação,
implorando a tua clemência: que ele ascenda
com suave odor à presença da tua Divina Ma-
jestade, pela nossa salvação e a de todo o mun-
do. Amém.
Faz horizontalmente uma cruz com o cálice sobre o corporal e
cobre-o com a pala. Une as mãos sobre o altar e medianamente
inclinado, diz em voz baixa:
M ESPÍRITOde humildade e coração contrito, se-
jamos por Ti acolhidos, Senhor. E assim se faça
hoje este nosso sacrifício em Tua presença, de
modo que te seja agradável, ó Senhor Deus.
Ergue-se, eleva os olhos à cruz, separa, eleva e une as mãos ao
peito, dizendo em voz baixa a oração que segue.
EM SANTIFICADOR omnipotente, Eterno Deus, faz
sobre as oblatas o sinal da cruz. e aben çoa une as
mãos este sacrifício preparado para o Teu santo
Nome. Ámem.
¶Depois, se solenemente celebra, abençoa o incenso, dizendo:
Pela intercessão do bem-aventurado Arcanjo Miguel, de pé à
direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos, digne-
Se o Senhor aben çoar este incenso e aceitá-lo em odor de
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suavidade. Por Cristo Senhor nosso. Amém.


¶Recebido o turíbulo do diácono, incensa as oblatas como prescrito nas
rubricas, dizendo:
Este incenso, por Ti abençoado, suba a Ti, Senhor; e desça
sobre nós a tua misericórdia.
¶Incensa o altar, dizendo:
Que se dirija, Senhor, a minha oração, qual incenso em tua
presença e a elevação de minhas mãos seja qual sacrifício
vespertino. Põe, Senhor, um guarda em minha boca e uma
porta em volta de meus lábios de modo que não decline o
meu coração em palavras de malícia a dar desculpas para
pecar.
¶Quando entregar ao diácono o turíbulo, diz:
O Senhor acenda em nós o fogo de seu amor e as chamas da
eterna caridade. Amém.
¶Depois de incensado o sacerdote pelo diácono, incensa-se os outros pela
ordem. Nesse ínterim, o sacerdote lava as mãos.
¶Nas missas de defuntos, apenas o sacerdote é incensado pelo diácono.
Com as mãos juntas, vai ao lado da Epístola, e ali lava os dedos
indicadores e polegares.
AVAREI AS MINHAS MÃOS entreos inocentes une as mãos
ao peito e volta-se para o altar e
acercar-me-ei do teu al-
tar, Senhor, para ouvir a voz de louvor e narrar to-
das as tuas maravilhas. Amei, Senhor, a decência da
tua casa e o lugar onde reside a tua glória. Não percas, ó
Deus, com os ímpios a minha alma, nem com os homens
sanguinários a minha vida. Em cujas mãos estão as iniqüi-
dades, e a destra d’eles repleta de subornos. Eu, porém, an-
dei na minha inocência; redime-me e tem compaixão de
mim! Os meus pés seguem por caminho reto; nas Igrejas,
que eu te bendiga, ó Senhor.
¶Nas Missas de Defuntos e no tempo da Paixão se omite o Glória ao
Pai.
Faz uma inclinação à Cruz ao dizer Glória ao Pai.
Glória ao Pai &c. Como era &c.
Vai ao centro, eleva os olhos à cruz, baixa-os, pousa as mãos u-
nidas sobre o altar, inclina-se mediocremente e diz em voz baixa:
ECEBE, TRINDADE SANTA,
esta oblação, que Te ofe-
recemos em memória da Paixão, da Ressurrei-
ção e da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cris-
to; e em honra da Bem-aventurada e sempre
Virgem Maria, do Bem-aventurado João Batista, dos san-
tos Apóstolos Pedro e Paulo, [e destes] e de todos os
Santos: Seja para a honra deles e a nossa salvação, e por
nós se dignem interceder nos céus aqueles cuja memó-
ria celebramos na terra. Pelo mesmo Cristo Senhor Nos-
so. Amém.
¶O texto entre colchetes é omitido quando o altar tenha Ara sem relíquias por
especial indulto (BP, Liber IV Sec. V, §§ 234-236).
Separa e pousa as mãos sobre o altar, beija-o, une as mãos ao
peito, e com olhos baixos, volta-se, pela direita, para o ministro e,
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estendendo as mãos diante do peito, com as palmas uma para a
outra, diz Orai irmãos, une-as, prosseguindo com a oração, mas
em voz baixa, e voltando-se para o altar pela direita.
Orai Irmãos, e volta-se para o altar para que este sacrifício,
meu e vosso, seja aceitável a Deus Pai Onipotente.
Ministro:
Receba o Senhor, por tuas mãos, este sacrifício para louvor e gló-
ria do seu Nome, à nossa utilidade e a de toda a sua Santa Igreja.
Entretanto, se o ministro não pode responder, ou se celebra só:
Receba o Senhor, por minhas mãos, este sacrifício para louvor e
glória do seu nome, à nossa utilidade e a de toda a sua Santa I-
greja.
O celebrante, voltado para o altar diz o Amém em voz baixa.
E, em seguida, de braços abertos, sem dizer Oremos, recita, em
voz baixa, a Secreta.
SECRETA
Depois das palavras na unidade do Espírito Santo da última Se-
creta, diz em voz alta o Por todos os séculos dos séculos.
℣. Por todos os séculos dos séculos.
℟. Ámem.
Depois de o ministro responder o Amém, conservando ambas as
mãos pousadas no altar, diz em voz alta:
℣.O Senhor esteja convosco
℟.E com o teu espírito.
Eleva as mãos à altura dos ombros, paralelamente, mantendo as
palmas frente a frente.
℣.Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
Une as mãos diante do peito e eleva os olhos à cruz ao dizer
Graças demos, inclinando a cabeça à cruz ao Senhor Nosso Deus.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus.
℟. É digno e justo.
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PREFÁCIOS SEM CANTO


PREFÁCIO DO NATAL
Nas Missas do Natal e da Oitava do Natal, assim como na Festa
da Purificação da SS. Virgem Maria.
Como do Tempo, dentro da Oitava da natividade, ainda nas Mis-
sas que levam consigo prefácio próprio, exceto aquelas cujos
prefácios se referem a Mistérios das Pessoas Divinas; do dia 2 a 5
de janeiro.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus.
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, porque, pe-
lo mistério do Verbo Encarnado, nova luz da Tua
glória brilhou sobre nós, para que, contemplan-
do a Deus visível aos nossos olhos, aprendamos
a amar o que é invisível. Por isso, com os Anjos e
os Arcanjos, com os Tronos e as Dominações,
com toda milícia do Celeste Exército, cantamos
um hino à Tua glória, sem cessar entoando:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 172 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA EPIFANIA
Nas Missas da festa da Epifania e da comemoração do Batismo
do Senhor.
Como do Tempo, nos dias 7 a 13 de janeiro.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, porque Teu
Filho Unigênito, aparecendo revestido de nossa
condição mortal, restaurou-nos com a nova luz
da sua imortalidade. Por isso, com os Anjos e os
Arcanjos, com os Tronos e as Dominações, com
toda milícia do Celeste Exército, cantamos um
hino à Tua glória, sem cessar entoando:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 173 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA QUARESMA
Desde a quarta-feira de Cinzas, até o sábado anterior ao Domin-
go da Paixão I.
Em todas as missas celebradas no Tempo de Quaresma e que ca-
recem de prefácio próprio.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, que por
meio de jejum corporal, reprimes os vícios, ele-
vas o espírito, nos fortaleces e nos premias, por
Cristo Nosso Senhor. Por quem louvam os Anjos
a tua Majestade, as Dominações adoram-na, tre-
mem as Potestades; os Céus e as Potências Ce-
lestes, com os bem-aventurados Serafins, em
comum exultação a concelebram. Com eles, nos
te rogamos, queira admitir as nossas vozes,
quando em súplice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 174 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA SANTA CRUZ


E DA PAIXÃO
Como próprio, nas Missas do Tempo desde I Domingo da Paixão
até a Quinta-feira Santa; nas Missas tanto festivas quanto votivas
da santa Cruz, da Paixão do Senhor e dos instrumentos da Pai-
xão, do Preciosíssimo Sangue de N. S. Jesus Cristo e do SS. Re-
dentor;
Como do Tempo, nas Missas desde o I Domingo da Paixão até
Quarta-feira Santa, que carecem de prefácio.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.
erdadeiramente é digno e justo, necessá-
rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, que no ma-
deiro da cruz puseste a salvação do gênero hu-
mano, a fim de que, donde nascera a morte, daí
ressurgisse a vida, e aquele que no madeiro ven-
cera, no madeiro fosse vencido, por Cristo Se-
nhor nosso. Por quem louvam os Anjos a tua Ma-
jestade, as Dominações adoram-na, tremem as
Potestades; os Céus e as Potências Celestes, com
os bem-aventurados Serafins, em comum exulta-
ção a concelebram. Com eles, nos te rogamos,
queira admitir as nossas vozes, quando em sú-
plice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 175 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA MISSA CRISMAL


Este prefácio se diz na Quinta-feira Santa da Ceia do Senhor.
℣. Por todos os séculos dos séculos.
℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que supliquemos à Tua
clemência para que, aos que irão ser re-
novados pelo lavacro espiritual do ba-
tismo, faças do Crisma, criatura tua, sacramento
de salvação e vida perfeita, de modo que, infusa
a unção de santificação, extinta a corrupção do
primeiro nascimento, o santo templo de cada um
rescenda o perfume de aceitável vida de inocên-
cia, para que, segundo o sacramento de tua
constituição, sejam impregnados de honra real,
sacerdotal e profética e revestidos de veste de
incorrupção, por Cristo Nosso Senhor. Por quem
louvam os Anjos a tua Majestade, as Dominações
adoram-na, tremem as Potestades; os Céus e as
Potências Celestes, com os bem-aventurados Se-
rafins, em comum exultação a concelebram. Com
eles, nos te rogamos, queira admitir as nossas
vozes, quando em súplice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 176 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA PÁSCOA
Desde a Vigília da Ressurreição até a Vigília da Ascensão e em
todas as missas do tempo pascal que não possuírem prefácio
próprio.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que em todo tempo Te lou-
vemos, mas com maior solenidade [nes-
ta noite • neste dia • neste tempo], em
que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o
verdadeiro Cordeiro de Deus que tirou os peca-
dos do mundo: morrendo destruiu a morte e
ressuscitando restaurou a vida. Por isso, com os
Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domi-
nações, com toda milícia do Celeste Exército,
cantamos um hino à Tua glória, sem cessar en-
toando:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 177 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DA ASCENSÃO
Como próprio da Festa da Ascensão.
Como do tempo em todas as missas que carecem de prefácio
desde a sexta-feira depois da Ascensão até a sexta-feira anterior
à Vigília de Pentecostes.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, por Cristo
Senhor Nosso. Que Depois da sua ressurreição,
apareceu a todos os discípulos e à vista deles
subiu aos céus, para nos tornar participantes da
sua divindade. Por isso, com os Anjos e os Ar-
canjos, com os Tronos e as Dominações, com
toda milícia do Celeste Exército, cantamos um
hino à Tua glória, sem cessar entoando:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 178 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DE CRISTO REI


Nas Festas e nas Missas Votivas de Cristo Rei.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, que ungiste,
com óleo de exultação, como Eterno sacerdote e
Rei dos universos, o teu Filho Unigênito e Senhor
Nosso Jesus Cristo, a fim de que, a si mesmo
oferecendo-se na ara da Cruz como Vítima ima-
culada e pacífica, realizasse o mistério da reden-
ção humana, e estando todas as criaturas ao seu
Império sujeitas, um reino eterno, imenso e uni-
versal entregou à tua Majestade. Reino de verda-
de e de vida, reino de santidade e de graça, reino
de justiça, de amor e de paz. Por isso, com os
Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domi-
nações, com toda milícia do Celeste Exército,
cantamos um hino à Tua glória, sem cessar di-
zendo:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 179 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DO ESPÍRITO SANTO


Desde a Vigília de Pentecostes até sábado da Semana de Pente-
costes. Nas Missas Votivas do Espírito Santo.
℣. Por todos os séculos dos séculos.
℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar que sempre e em toda parte
Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
onipotente e Eterno Deus, por Cristo Se-
nhor Nosso. O qual, subindo acima de todos os
céus e sentando-se à Tua direita, (neste dia) der-
ramou sobre os filhos da adoção o Espírito Santo
que havia prometido. Por isso, com profuso gáu-
dio, o mundo todo no orbe da terra exulta. E as
supernas Virtudes e angélicas Potestades cantam
um hino à Tua Glória, sem cessar dizendo:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 180 -
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PREFÁCIO
DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Na Festa da Santíssima Trindade, nas Missas Votivas e em todos os
Domingos do Advento e como próprio do Tempo nos Domingos de II
Classe fora do tempo do Natal e Páscoa.
℣. Por todos os séculos dos séculos.
℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, Tu que és
com o Teu Filho Unigênito e o Espírito Santo um
só Deus, um só Senhor, não na unicidade de
pessoas, mas na Trindade de uma só substância.
Portanto, o que revelaste de Tua Glória, cremos
de Teu Filho, de Teu Espírito Santo, sem diferen-
ça assentimos para que na confissão da vera e
sempiterna Deidade, seja adorada nas Pessoas a
propriedade; a essência na unidade e a igualdade
na Majestade. Por isso, com os Anjos e os Ar-
canjos, com os Tronos e as Dominações, com
toda milícia do Celeste Exército, cantamos um
hino à Tua glória, sem cessar dizendo:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 181 -
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PREFÁCIO DA
BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA
Nas Vigílias e Festas da B.S.V. Maria e nas Missas Votivas.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, e Te louve-
mos, bendigamos e exaltemos na ● [Veneração]
[Anunciação] [Visitação] [Natividade [Apresenta-
ção] [Concepção] [Transfixão] [Festividade] [Co-
memoração] ● da Bem-aventurada e Sempre Vir-
gem Maria, que concebeu o Teu Filho Unigénito
sob a sombra do Espírito Santo e, na glória per-
manente de sua virgindade, deu ao mundo a luz
eterna, Jesus Cristo, nosso Senhor. Por quem
louvam os Anjos a tua Majestade, as Dominações
A adoram, tremem as Potestades. Os Céus e as
Potências Celestes, com os bem-aventurados Se-
rafins, em comum exultação a concelebram. Com
eles, nos te rogamos, queira admitir as nossas
vozes, quando em súplice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 182 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DE SÃO JOSÉ


Nas Missas Festivas e Votivas de S. José.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar que sempre e em toda parte
Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, e ● [nesta
festa] [em veneração] ● do Bem-aventurado José
em que mais te devemos engrandecer, bendizer
e louvar. Ele é o homem justo que foi dado como
esposo à Virgem Deípara; servo fiel e prudente,
constituído em tua família, afim de que como
um pai guardasse ao teu Unigénito, sob a som-
bra do Espírito Santo concebido, Jesus Cristo Se-
nhor Nosso. Por quem louvam os Anjos a tua
Majestade, as Dominações A adoram, tremem as
Potestades. Os Céus e as Potências Celestes, com
os bem-aventurados Serafins, em comum exulta-
ção a concelebram. Com eles, nos te rogamos,
queira admitir as nossas vozes, quando em sú-
plice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 183 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS


Nas festas e Missas Votivas dos Apóstolos e Evangelistas.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar, a Ti, Senhor, Pastor Eterno,
súplices deprecarmos que não abando-
nes teu rebanho, mas que, por teus san-
tos Apóstolos, com contínua proteção o custodi-
es e governes pelos mesmos mestres a quem
constituíste vigários e pastores para continuar
tua obra. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos,
com os Tronos e as Dominações, com toda milí-
cia do Celeste Exército, cantamos um hino à Tua
glória, sem cessar dizendo:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 184 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO DOS DEFUNTOS


Nas Missas Exequiais, nas Missas pelos Mortos, na Solenidade de Todos
os Fiéis Defuntos.

℣. Por todos os séculos dos séculos.


℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.

erdadeiramente é digno e justo, necessá-


rio e salutar que sempre e em toda parte
Te rendamos graças, Senhor Santo, Pai
Omnipotente e Eterno Deus, por Cristo
Senhor Nosso. E Nele a esperança da beata res-
sureição para nós refulge e aos que entristece a
certeza da morte, haja consolação na promessa
da futura imortalidade. Pois, dos teus fiéis, Se-
nhor, não é tirada a vida, mas transformada; dis-
solvida a casa da morada terrena, nos céus uma
eterna habitação é preparada. Por isso, com os
Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domi-
nações, com toda milícia do Celeste Exército,
cantamos um hino à Tua glória, sem cessar en-
toando:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 185 -
________________________________________________________________________

PREFÁCIO COMUM
Quando não houver prefácio próprio e nem se possa tomar pre-
fácio próprio do Tempo, usa-se o Comum.
Separa as mãos ao modo das orações Coleta e segue o Prefácio
prescrito. Faz as devidas inclinações ao nome de Jesus, de Maria
e dos Santos, quando aparecerem.
erdadeiramente é digno e justo, necessá-
rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor, Pai San-
to, Deus Eterno e omnipotente, por Cris-
to Senhor Nosso. Por quem louvam os Anjos a
tua Majestade, as Dominações adoram-na, tre-
mem as Potestades; os Céus e as Potências Ce-
lestes, com os bem-aventurados Serafins, em
comum exultação a concelebram. Com eles, nos
te rogamos, queira admitir as nossas vozes,
quando em súplice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
- 186 -
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- 187 -
________________________________________________________________________

CÂNON ROMANO
Une as mãos, estende-as ante o peito, eleva-as um pouco e, ao
mesmo tempo em que as mãos, eleva os olhos à Cruz e, em se-
guida, baixa-os e, tornando a juntar as mãos ante o peito, inclina-
se profundamente com as mãos unidas sobre o altar, diz em voz
baixa:
Ti, portanto, Pai clementíssimo,
por Jesus Cristo, Teu Filho e Senhor
Nosso, súplices Te rogamos e pe-
dimos beija o altar, eleva-se e une as mãos ante o
peito que aceites e traça o sinal da cruz sobre as oblatas
abençoes estes dons, estas dádivas,
estes santos sacrifícios imaculados.
Estende as mãos diante do peito e prossegue:
rimeiramente, nós T’os oferecemos
pela Tua Igreja Santa e Católica:
para que Te dignes pacificá-la, pro-
tegê-la, uni-la e governá-la por toda
a terra: em união [com o Teu servo, o nosso
1
Papa/Patriarca inclinação de cabeça N., ] [com
nosso Antístite N.,] com todos os ortodoxos
e com todos os que professam a Fé Católi-
ca e Apostólica.
Quando bispo celebra
Estende as mãos, palma a palma, diante do peito e prossegue:
rimeiramente, nós T’os oferecemos pela
Tua Igreja Santa e Católica: para que Te
dignes pacificá-la, protegê-la, uni-la e
governá-la por toda a terra: em união com [o
Teu servo, o nosso *Papa/Patriarca inclinação de
cabeça N., e comigo, ] este Teu indigno servo,
com todos os ortodoxos e com todos os que
professam a fé Católica e Apostólica.
Quando Papa, Patriarca ou Primaz de Igreja autocéfala
celebra.
Estende as mãos, palma a palma, diante do peito e prossegue:

1
Ou Patriarca ou, ainda, Primaz, sendo o caso.
- 188 -
________________________________________________________________________

rimeiramente, nós T’os oferecemos pela


Tua Igreja Santa e Católica: para que Te
dignes pacificá-la, protegê-la, uni-la e
governá-la por toda a terra: em união com es-
te Teu indigno servo, a quem constituíste guia
de Teu rebanho, com todos os ortodoxos e
com todos os que professam a fé Católica e
Apostólica.
Com as mãos estendidas diante do peito, prossegue:
embra-Te, Senhor, dos Teus servos
e servas [N..., & N...,] junta as mãos e por um
momento ora na intenção dos vivos e de todos
os circunstantes, cuja fé e a devo-
ção são por Ti conhecidas. Por eles ofere-
cemos, ou eles Te oferecem este sacrifício
de louvor, por si e por todos os seus, pela
redenção de suas almas, pela esperança de
sua salvação e de sua incolumidade, ren-
dem suas ofertas a Ti, o Deus eterno, vivo e
verdadeiro.
Mantendo os braços abertos, prossegue com a Memória dos San-
tos, tendo o cuidado de, em havendo própria ►, recitar aquela
prescrita:
m comunhão, veneramos e honra-
mos a memória, em primeiro lugar,
da gloriosa e sempre (inclina a cabeça ao
Missal) Virgem Maria, Mãe de Nosso
Deus e Senhor (inclina a cabeça à Cruz) Jesus Cris-
to: E também dos Teus bem-aventurados
Apóstolos e Mártires: Pedro, Paulo, André,
Tiago, João, Tomé, Tiago, Felipe, Bartolo-
meu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Anacle-
to, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano,
Lourenço, Crisogno, João e Paulo, Cosme e
Damião, e de todos os Teus santos. Pelos
seus méritos e preces, concede-nos, em tu-
do, o auxílio da tua proteção. Une as mãos: Pe-
lo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém. ►191
- 189 -
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COMMUNICANTES PRÓPRIOS

►Para o dia de Natal e durante a Oitava:


m comunhão e celebrando o dia santís-
simo [a noite santíssima], em que a Vir-
gindade intemerata da bem-aventurada
(inclina a cabeça ao Missal) Maria deu ao mundo
o Salvador, veneramos e honramos a memória,
em primeiro lugar, da mesma gloriosa e sempre
(inclina a cabeça ao Missal) Virgem Maria, Mãe do Nosso
mesmo Deus e Senhor (inclina a cabeça à Cruz) Jesus
Cristo: E também dos Teus bem-aventurados
Apóstolos e Mártires: Pedro, Paulo, André, Tiago,
João, Tomé, Tiago, Felipe, Bartolomeu, Mateus,
Simão e Tadeu, Lino, Anacleto, Clemente, Xisto,
Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisogno, João e
Paulo, Cosme e Damião, e de todos os Teus san-
tos. Pelos seus méritos e preces, concede-nos,
em tudo, o auxílio da tua proteção. Une as mãos:
Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém.
►Para a Festa da Epifania:
m comunhão e celebrando o dia santís-
simo em que o Teu Filho Unigénito, coe-
terno contigo na glória, apareceu visi-
velmente na realidade de nosso corpo de
carne, veneramos e honramos a memória, em
primeiro lugar, da gloriosa e sempre (inclina a cabe-
ça ao Missal) Virgem Maria, Mãe do Nosso mesmo
Deus e Senhor (inclina a cabeça à Cruz) Jesus Cristo: E
também dos Teus bem-aventurados Apóstolos e
Mártires: Pedro, Paulo, André, Tiago, João, Tomé,
Tiago, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Ta-
deu, Lino, Anacleto, Clemente, Xisto, Cornélio,
Cipriano, Lourenço, Crisogno, João e Paulo,
Cosme e Damião, e de todos os Teus santos. Pe-
los seus méritos e preces, concede-nos, em tudo,
o auxílio da tua proteção. Une as mãos: Pelo mesmo
Cristo Nosso Senhor. Amém.
- 190 -
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►Desde a Vigília Pascal até o Sábado In Albis:


m comunhão e celebrando o dia santís-
simo [na Vigília Pascal se diz a noite santíssi-
ma] da ressurreição de Nosso Senhor (in-
clina a cabeça à Cruz) Jesus Cristo segundo a
carne, veneramos e honramos a memória, em
primeiro lugar, da gloriosa e sempre (inclina a cabe-
ça ao Missal) Virgem Maria, Mãe do Nosso mesmo
Deus e Senhor (inclina a cabeça à Cruz) Jesus Cristo: E
também dos Teus bem-aventurados Apóstolos e
Mártires: Pedro, Paulo, André, Tiago, João, Tomé,
Tiago, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Ta-
deu, Lino, Anacleto, Clemente, Xisto, Cornélio,
Cipriano, Lourenço, Crisógno, João e Paulo,
Cosme e Damião, e de todos os Teus santos. Pe-
los seus méritos e preces, concede-nos, em tudo,
o auxílio da tua proteção. Une as mãos: Pelo mesmo
Cristo Nosso Senhor. Amém.
►Na Festa da Ascenção:
m comunhão e celebrando o dia santís-
simo em que Nosso Senhor (inclina a cabeça à
Cruz) Jesus Cristo, Teu Filho Unigénito, co-
locou à direita da Tua glória a nossa frá-
gil natureza humana unida à sua divindade, ve-
neramos e honramos a memória, em primeiro
lugar, da gloriosa e sempre (inclina a cabeça ao Missal)
Virgem Maria, Mãe do Nosso mesmo Deus e Se-
nhor (inclina a cabeça à Cruz) Jesus Cristo: E também
dos Teus bem-aventurados Apóstolos e Mártires:
Pedro, Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago,
Felipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino,
Anacleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano,
Lourenço, Crisogno, João e Paulo, Cosme e Da-
mião, e de todos os Teus santos. Pelos seus mé-
ritos e preces, concede-nos, em tudo, o auxílio
da tua proteção. Une as mãos: Pelo mesmo Cristo
Nosso Senhor. Amém.
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►Desde a Vigília de Pentecostes e em sua Oitava:


m comunhão e celebrando o dia santís-
simo de Pentecostes, em que o Espírito
Santo Se manifestou aos Apóstolos em
numerosas línguas de fogo, veneramos e
honramos a memória, em primeiro lugar, da glo-
riosa e sempre (inclina a cabeça ao Missal) Virgem Mari-
a, Mãe de Nosso Deus e Senhor (inclina a cabeça à
Cruz) Jesus Cristo: E também dos Teus bem-
aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro, Paulo,
André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Felipe, Barto-
lomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Anacleto,
Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço,
Crisogno, João e Paulo, Cosme e Damião, e de
todos os Teus santos. Pelos seus méritos e pre-
ces, concede-nos, em tudo, o auxílio da tua pro-
teção. Une as mãos: Pelo mesmo Cristo Nosso Se-
nhor. Amém.

Estendendo as mãos voltadas e sobre as oblatas, diz:
sta oblação prossegue em voz baixa de
nossa servidão, mas também de
toda a tua família, •[Nas Festas e Oitavas
de Páscoa e Pentecostes: e que te oferece-
mos também por aqueles a quem te dig-
naste regenerar pela água e pelo Espírito
Santo, dando-lhes a remissão dos pecados]
•pedimos-te, Senhor, que aplacado aceites:
dispõe nossos dias em tua paz, livra-nos da
eterna condenação e ordena que sejamos
contados no rebanho de teus eleitos. Une as
mãos ao peito Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Conserva as mãos unidas e, ao abençoar os dons, pousa a es-
querda sobre o altar.
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ue esta oblação, ó Deus, nós te


pedimos, seja em tudo sobre o cálice e a
hóstia, simultaneamente aben çoada,
ads crita, lentamente rati ficada,
racional e aceitável: a fim de que se torne
para nós sobre a hóstia o Cor po e sobre o cálice
o San gue de Teu Dilectíssimo Filho e
Senhor Nosso inclina a cabeça para a cruz Jesus
Cristo.
Se houver, descobre a píxide e a seguir esfrega os polegares e indica-
dores nas laterais anteriores do corporal enquanto diz, em voz baixa:
ue na véspera de padecer •[Na Quinta-
Feira Santa, na Missa da ceia do Senhor, acrescenta:
por nossa salvação e a de todos, isto
é, hoje], tomando entre os dedos a hóstia, diz:
tomou o pão em suas santas e veneráveis
mãos e, eleva os olhos e os torna a baixar elevou os
olhos ao céu, para Ti ó Deus, seu Pai oni-
potente, inclina a cabeça dando-Te graçasfaz da
cruz sobre a hóstia, dizendo: aben çoou-o, partiu-o
e o deu a seus discípulos, dizendo: Tomai
e comei todos vós.
Tendo a hóstia entre os polegares e indicadores de ambas as
mãos, inclinado e, com os antebraços sobre o altar, pronuncia
distinta e reverentemente ao mesmo tempo sobre a hóstia e to-
das as outras, se as houver de consagrar:

POIS ISTO É O MEU CORPO.


Pronunciadas essas palavras, tendo a hóstia consagrada entre os
dedos, genuflecte; eleva-se, ostende-A ao povo, repõe-nA sobre o
corporal, novamente genuflecte e adora. Não mais separa os po-
legares e índices, exceto quanto para tomar a Hóstia, e isso até a
ablução dos dedos. Então, descoberto o Cálice, diz:
o mesmo modo, após ter ceado,
toma o cálice em ambas as mãos, elevando-o mini-
mamente sobre o altar Ele tomou este
precioso cálice em suas santas e
veneráveis mãos, inclina a cabeça dando graças
novamente segurando o cálice pelo nó com a mão esquer-
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da, com a direita faz sobre ele o sinal da cruz aben çoou-
o e o tendo o cálice nas mãos, prossegue deu aos seus
discípulos, dizendo: Tomai e bebei deste
todos vós.
Tendo o cálice nas mãos, inclinado e, com os antebraços sobre o
altar, profere atenta, devota e continuamente, como dito acima,
as palavras da Consagração do Sangue:

POIS ESTE É O CÁLICE


DO MEU SANGUE .
DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO :
O MISTÉRIO DA FÉ :
QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS
E POR MUITOS
PARA A REMISSÃO DOS PECADOS .
Pousa o Cálice sobre o corporal, dizendo em voz baixa:

Todas as vezes que isto


fizerdes, fazei-o em memória de mim.
Genuflecte, adora, eleva-se e ostende-O ao povo; depõe-nO sobre
o altar, cobre-O e genuflecte novamente.

Em pé, com as mãos separadas e estendidas, diz em voz baixa:


ós, os Teus servos e também a Tua
plebe santa, Senhor: celebramos a
bendita paixão do mesmo Cristo
Teu filho e Senhor Nosso, a sua
ressurreição ao deixar o inferno, e a sua
gloriosa Ascensão aos céus, e oferecemos à
Tua preclara Majestade, de teus Dons e Dá-
divas, une as mãos ao peito e faz os sinais da cruz simultane-
amente sobre o Cálice e a Hóstia a Hóstia pura, a
Hóstia santa, a Hóstia imaculada, sobre
a Hóstia o Pão Santo da vida eterna e o sobre o
Cálice Cálice da perpétua salvação.
Estende as mãos e diz, em voz baixa:
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obre estas oferendas, digna-Te vol-


tar tua Face propícia e complacen-
te; aceitando-as, assim como acei-
taste os dons do justo Abel, Teu
servo, o sacrifício de Abraão, nosso Patri-
arca, e o que Te ofereceu o Teu sumo sa-
cerdote Melquisedeque, sacrifício santo e
Hóstia imaculada.
De mãos unidas sobre o altar, inclinado, prossegue, benzendo os
S. Dons onde estiver indicado e a si mesmo no final:
uplicantes Te rogamos, Omnipo-
tente Deus, ordena que estas ofer-
tas sejam levadas pelas mãos do
Teu Santo Anjo para o Teu sublime
altar, à presença de Tua Divina Majestade,
a fim de que a todos nós que temos beija o
altar, participação deste altar, eleva-se e une as mãos
ao recebermos os benze a Hóstia sacrossantos
Cor po e benze o Cálice San gue do teu Filho,
sejamos cumulados faz o sinal da cruz sobre si mesmo
de todas as bênçãos e graças celestes. Une
as mãos Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor.
Amém.
Não mais inclinado, em voz baixa, prossegue, de mãos estendi-
das diante do peito , unindo-as ao dizer no sono da paz.
embra-Te, ainda, ó Senhor, de Teus
servos e servas N... e N... que nos
precederam com o sinal da Fé e
que dormem no sono da paz.
Com mãos unidas ao peito, faz mentalmente a comemoração dos
falecidos. Prossegue, com as mãos estendidas diante do peito:
esses, Senhor, e a todos aqueles
que repousam em Cristo, nós Te
pedimos, concedas o lugar de re-
frigério, de luz e de paz. Pelo
mesmo une as mãos e inclina a cabeça Cristo Nosso
Senhor. Amém.
Separa as mãos e com a extremidade do médio, anular e mínimo
direitos bate no peito, inclinando-se, dizendo em voz média:
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a todos nós, pecadores, continua de bra-


ços abertos e em voz baixa Teus servos, que
esperamos na multidão de tuas
misericórdias, digna-Te conceder-
nos alguma parte e sociedade com Teus
Santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão,
Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marce-
lino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda,
Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com todos
os Teus santos, em cujo consórcio Te pe-
dimos que nos admitas com Tua liberali-
dade, já não em consideração dos nossos
méritos, mas de Tua indulgência. Une as mãos
Por Cristo Nosso Senhor.
Continua de mãos unidas até dizer sempre crias:
or quem, Senhor, sempre crias, traça
três sinais da cruz, simultaneamente, sobre os Dons
santi ficas, vivi ficas, ben dizes e
nos prestas estes dons.
Descobre o Cálice, genuflete, toma a Hóstia entre o indicador e
polegar da mão direita, tendo com a esquerda o Cálice e, com a
Hóstia, faz três vezes o sinal da cruz sobre o Cálice, de lábio a
lábio dizendo:
or Ele, com Ele e n’ Ele, do Cáli-
ce em direção a si a Ti, Deus Pai Oni po-
tente, na unidade do Espírito
Santo, é dada Em seguida, eleva um pouco o Cálice com a
Hóstia , dizendo toda honra e toda glória.
Coloca o Cálice e a hóstia em seus devidos lugares, cobre-o com
a pala, genuflete, eleva-se e, conservando as mãos pousadas so-
bre o corporal, diz em voz alta:
Por todos os séculos dos séculos. ℟. Ámem.
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RITO DA COMUNHÃO
Une as mãos ao dizer Oremos, fazendo máxima inclinação de
cabeça à Hóstia.
Oremos.
Prossegue em voz alta e com as mãos unidas:
Advertidos pelos salutares preceitos, e formados
pela divina instituição, ousamos dizer:
Separa e estende as mãos, continuando em voz alta.
que estás nos céus, santificado
AI NOSSO
seja o Teu Nome, venha a nós o Teu rei-
no, seja feita a Tua vontade, assim na
terra como nos céus. O pão nosso de ca-
da dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas as-
sim como nós perdoamos aos nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação.
℟. Mas livra-nos do mal.
Em voz baixa:
Ámem.
Com a mão direita, toma a patena entre os dedos indicador e o
médio; a qual segurando ereta sobre o altar, sobre a borda do
corporal, diz em voz baixa:
IVRA-NOS DE TODOS OS MALES, ó Senhor:
pretéritos, presentes e futuros e pela in-
tercessão da bem-aventurada, gloriosa e
sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, a
dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro, Pau-
lo e André, e de todos os Teus santos, , com a pate-
na o sinal da cruz sobre si mesmo concede-nos propício
a paz em nossos dias, beija a patena pela borda de
modo que ajudados com os auxílios de Tua divi-
na misericórdia coloca a patena sob a Hóstia, a qual aco-
moda com o indicador esquerdo sobre a patena sejamos
sempre livres do pecado e assegurados contra
toda a perturbação.
Descobre o Cálice, faz genuflexão; toma a Hóstia, e segurando-A
sobre o Cálice, parte-A cuidadosamente ao meio, dizendo, em
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voz baixa:
Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho.
Depõe a metade direita da Hóstia na patena e retira um fragmen-
to da parte esquerda e o restante deposita ao lado da outra me-
tade, dizendo em voz baixa:
Que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus.
Mantendo o Fragmento seguro na mão direita sobre o Cálice,
mantém-no pego pelo nó com mão esquerda, dizendo em voz
alta:
Por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Com o Fragmento conservado na mão direita, faz três vezes o
sinal da cruz sobre o Cálice, dizendo em voz alta:
℣. A paz do Se nhor seja sem pre con vosco.
℟. E com o teu espírito.
Deixa cair o Fragmento dentro do Cálice, dizendo em voz baixa:
UE ESTA UNIÃO E CONSAGRAÇÃOdo Corpo e
do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
seja para nós, que vamos recebê-los, o
penhor da vida eterna. Amém.
E em seguida, cobre o Cálice, genuflete, levanta-se, mãos unidas
ao peito, um pouco inclinado, diz em voz alta, percutindo o
peito:
¶ Nas Missas de Defuntos, diz-se, em lugar de tem piedade de nós e de dá-nos a
paz, respectivamente, dá-lhes o repouso e dá-lhes o repouso sempiterno e não
percute o peito.
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo,  tem piedade de nós. (* dá-lhes o re-
pouso.)
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo,  tem piedade de nós. (* dá-lhes o re-
pouso.)
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo,  dá-nos a paz. (* dá-lhes o repouso
sempiterno.)

¶ Nas Missas de Defuntos, omite-se a oração a seguir.

Une as mãos sobre o altar, e inclinado dize em voz baixa:


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ENHOR JESUS CRISTO,


que disseste aos Teus
Apóstolos: “Deixo-vos a paz, dou-vos a
minha paz”, não olhes para os meus pe-
cados, mas para a fé da Tua Igreja, e
digna-te conceder-lhe, segundo a Tua vontade, a
paz e a união. Tu que vives e reinas, Deus, pelos
séculos dos séculos. Amém.
Continua em voz baixa, profundamente inclinado e de mãos uni-
das sobre o altar.
ENHOR JESUS CRISTO,Filho do Deus Vivo,
que, pela vontade do Pai e cooperando o
Espírito Santo, pela tua morte, vivificaste
o mundo; livra-me, por este Teu Sacros-
santo Corpo e Sangue, de todas as minhas ini-
qüidades e males; e faze com que eu guarde
sempre os Teus mandamentos e não me permi-
tas jamais separar-me de Ti que vives e reinas
com o mesmo Deus Pai e o Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
UE DA RECEPÇÃO DE TEU CORPO, Senhor Je-
sus Cristo, que eu, indigno, tenho a pre-
sunção de tomar, não me provenha jul-
gamento e condenação; mas, pela tua pi-
edade, aproveite-me à proteção e remédio para a
alma e para o corpo. Ó Tu que vives e reinas com
Deus Pai na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Genuflete e, após pôr-se em pé, diz, em voz submissa:
Tomarei o pão Celestial, e invocarei o nome do
Senhor.
Inclinado parcamente, toma ambas as partes da Hóstia entre o
indicador e polegar da mão esquerda, e sustentando a patena,
entre os mesmos indicador e médio, e percute por três vezes o
peito com a mão direita, dizendo com voz média:
Senhor, eu não sou digno prossegue em voz baixa que
entres em minha morada, mas dize uma só pala-
vra e minha alma será salva.
Eleva-se, com a destra faze o sinal da cruz com a Hóstia sobre a
patena, dizendo:
O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde
minha alma para a vida eterna. Amém.
Inclinando-se, comunga reverentemente ambas as partes: tendo
comungado, depõe a patena em seu lugar sobre o corporal, e,
erguendo-se, une as mãos ante a face, e permanece por um pou-
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co de tempo em meditação sobre o Santíssimo Sacramento.
Descobre o Cálice, mas sem separar os indicadores e polegares,
dizendo em voz baixa:
Que retribuirei ao Senhor por tudo que tem me
concedido?
Genuflete, eleva-se e toma a patena e recolhe os fragmentos, lo-
go depositando-os no Cálice.
Toma o Cálice com a mão direita e na esquerda a patena, di-
zendo:
Tomarei o Cálice da Salvação e invocarei o Nome
do Senhor. Louvando, invocarei o Senhor e serei
salvo de meus inimigos.
Fazendo o sinal da cruz sobre si com o Cálice, diz:
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guar-
de minha alma para a vida eterna. Amém.
E com a mão esquerda põe a patena sob o Cálice, e reverente-
mente, comunga todo o Sangue com os Fragmentos lançadas no
Cálice. ►200.

COMUNHÃO DOS FIÉIS


Se houver fiéis a comungar na Missa, um pouco antes, o minis-
tro os adverte com um sinal de campainha. O sacerdote, porém,
depois de consumir o Sangue, coloca o cálice um pouco para o
lado do Evangelho, mas dentro do corporal, e o cobre com a pala.
Afasta a Sacra e põe-na à direita.
Em seguida, abre o sacrário, faz genuflexão, coloca a píxide so-
bre o corporal, descobre-a, e genuflete.
Os fiéis recitam a Confissão Geral e, concluída, o sacerdote ge-
nuflete, volta-se com as mãos juntas para o povo e recita:
Deus Onipotente tenha compaixão de vós, perdoe os
vossos pecados e vos conduza à vida eterna. Amém.
Fazendo o sinal da cruz sobre o povo, diz:
O Senhor Omnipotente e misericordioso vos conceda
indulgência, absolvição e remissão dos vossos peca-
dos. Amém.
Volta-se para o altar, genuflete, pega com a mão esquerda a píxi-
de, toma uma partícula e a píxide na altura do coração, eleva a S.
Hóstia um pouco sobre a píxide, volta-se para o povo e diz em
voz alta:
Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.
E, depois, diz por três vezes:
Senhor, eu não sou digno que entres em minha morada,
mas dize uma palavra e minha alma será salva.
Desce e vai para o lado da Epístola, na balaustrada coberta por
toalha branca, para dar a comunhão ao povo. Sempre começando
pelo lado da Epístola em direção ao do Evangelho, com a píxide
na mão esquerda, eleva uma Partícula e faz o sinal da cruz com
ela diante do fiel, dizendo:
- 200 -
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O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde tua
alma para a vida eterna. Amém.
Depois, deita-se no cálice os Fragmentos que porventura se en-
contraram na patena usada sob o mento dos comungantes.

ABLUÇÕES
Tendo comungado, e não havendo fiéis a comungar, recita, em
voz baixa:
AZE, SENHOR, que com mente pura con-
servemos o que por nossa boca recebe-
mos; e que, dessa dádiva temporal, faça-
se para nós remédio sempiterno.
Em seguida, apresenta o Cálice ao ministro para que infunda vi-
nho e, com a patena sob o mento, bebe-o.
Então, toma o Cálice e vai para o lado da Epístola e recebe sobre
os dedos a água e o vinho, recitando em voz baixa (ou o faz após
a ablução).
UE O TEU CORPO,
Senhor, que recebi; e o
Teu Sangue que bebi, se unam às minhas
entranhas; e refeito que fui com estes
puros e santos sacramentos, faze que
em mim não reste mancha alguma de pecado. Ó
Tu que vives e reinas por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
Feita a ablução dos dedos, enxuga-os, consome a ablução, enxuga
o Cálice, e arruma tudo como no começo. Assim, no centro do
altar, ajusta o véu para que fique simétrico e cobrindo o pé do
Cálice.

AÇÃO DE GRAÇAS
Havendo sido posto o Missal no lado da epístola, vai para lá, de
mãos unidas ao peito, lê, em voz alta a Antífona da Comunhão
prescrita.
ANTÍFONA DA
COMUNHÃO
Vai ao centro, beija o altar, saúda o povo como de costume, di-
zendo:

℣.O Senhor esteja convosco.


℟.E com o teu espírito.
Depois, vai para o Missal e, como de costume, diz:

Oremos:
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Com a mãos estendidas, em voz alta, recita a(s) Oração(ões) Pós-
Comunhão.
ORAÇÃO
PÓS-COMUNHÃO
Concluído, fecha o Missal e vai para o meio do altar, inclina-se,
beija-o, e voltado para o povo, como de costume, diz:
℣.O Senhor esteja convosco.
℟.E com teu espírito.
¶ Nas Missas com Glória a Deus nas Alturas, diz-se, de mãos unidas:
℣. Ide, a Missa terminou.
℟. Graças a Deus.
¶ Nas Missas sem Glória a Deus, volta-se para o altar e diz, de mãos unidas:
℣. Bendigamos ao Senhor.
℟. Graças a Deus.
¶ Nas Missas de Defuntos, volta-se para o altar e diz, de mãos unidas:
℣. Descansem em paz.
℟. Ámem.
No centro do altar, com a cabeça inclinada e de mãos unidas e
postas sobre ele, reza em voz baixa:
OSSA AGRADAR-TE, TRINDADE SANTA,
o ob-
séquio de minha servidão e faze com
que este sacrifício, que eu, embora in-
digno, acabo de oferecer aos olhos de
Tua Majestade, seja digno de ser aceito por Ti e,
pela Tua misericórdia, seja causa de propiciação
para mim e para todos aqueles por quem ofereci.
Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
¶ Nas Missas de Defuntos, não se dá a benção final.
Depois, separa as mãos, pousa-as de um e de outro lado sobre o
altar e beija-o.
Eleva o olhos, estende e eleva as mãos, une-as ao peito, faz incli-
nação à Cruz, e diz:
Abençoe-vos o Onipotente Deus, e volta-se para o po-
vo, e abençoa-o com um sinal da Cruz Pai, Filho e Espíri-
to Santo. ℟.. Amém.
Na Missa Pontifical, o celebrante o faz com três sinais da Cruz.

Então, se já não foi lido durante a Missa, volta-se pela direita e


vai para o lado do Evangelho e lá diz, de mãos unidas ao peito:
℣.O Senhor esteja convosco.
℟.E com teu espírito.
¶Se outro Evangelho for dito, em lugar de Início do Santo Evange-
lho, diz-se Seqüência do Santo Evangelho. E, se não houver sacra
com o texto, lê-se do Missal que é, depois do Pós-Comunhão, le-
vado para o lado do Evangelho.
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Fazendo com o polegar direito o sinal da cruz primeiramente so-


bre o altar ou o livro no início do Evangelho, em seguida na fron-
te, nos lábios e no peito, diz:

Início do Santo Evangelho Segundo São João


℟.Glória a Ti, Senhor!
E então, de mãos unidas ao peito, recita o Evangelho da sacra.
O PRINCÍPIO ERA O VERBO, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava
no princípio com Deus. Todas as coisas fo-
ram feitas por ele, e sem ele nada do que foi fei-
to se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz
dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as
trevas não a compreenderam. Houve um homem
enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio
como testemunha, a fim de dar testemunho da
luz, para que todos cressem por meio dele. Ele
não era a luz, mas veio para dar testemunho da
luz. O Verbo era a luz verdadeira, que vindo a
este mundo, ilumina todo homem. Estava ele no
mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo
não o conheceu. Veio para o que era seu, e os
seus não o receberam. Mas a todos quantos o re-
ceberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o
poder de se tornarem filhos de Deus; os quais
não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
(genufletir) E O VERBO SE FEZ CARNE, E HABITOU ENTRE
NÓS, e vimos a sua glória, como a glória do uni-
gênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
℟.Graças a Deus.
Este Evangelho é substituído na III Missa do Natal pelo da Festa
da Epifania (Mt. 2, 1-2: Tendo, pois, Jesus nascido, p. 93), e no
Domingo de Ramos, quando não se realiza a bênção e a procis-
são, pelo Mt. 21, 1-9: como Jesus se aproximasse, p. 162.
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DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
Missa de I Classe com Oitava de I Classe.
Estação em S. Maria Maior.
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 138, 18 & 5-6, 1-2


essuscitei e ainda estou contigo, aleluia: co-
locaste tua mão sobre mim, aleluia: admirável
mostrou-se tua sabedoria, aleluia, aleluia.
℣.Senhor, provaste-me, e conheceste-me; tu sa-
bes quando repouso e quando ressurjo. Glória ao Pai &c.
† Ressuscitei e ainda &c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Ó Deus, que no dia hodierno, vencida a morte
pelo teu Filho Unigénito, abriste-nos o acesso à eterni-
dade: acompanha com teu auxílio os votos que previa-
mente nos inspiras. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
Epístola. I Cor. 5, 7-8. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Purificai-vos do velho
fermento, para que sejais uma nova massa, assim como
sois ázimos. Porquanto Cristo, nosso cordeiro pascal,
foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com fermen-
to velho, nem com fermento da malícia e da perversi-
dade, mas com os ázimos da pureza e da verdade.
Gradual. Sl. 117, 24 & 1. Este é o dia que fez o Senhor;
regozijemo-nos e alegremo-nos nele. ℣.Louvai o Senhor,
porque ele é bom, porque a sua misericórdia é eterna.
Aleluia. I Cor. 5, 7. Aleluia, aleluia. ℣.Cristo, nosso cor-
deiro pascal, foi imolado.
Seqüência.
¶Esta Seqüência diz-se até o Sábado “In Albis”, inclusive.
À Vítima Pascal louvores
Dediquem-nos os cristãos.
O Anho as ovelhas redimiu
Cristo inocente do Pai
Reconciliou os pecadores.
A morte e a vida o duelo
Travaram-no estranho
O Rei da Vida, morto,
Reina vivo.
Dize-nos, Maria:
No caminho, que havia?
- 205 -
________________________________________________________________________
O sepulcro de Cristo vivente,
E a glória vi ressurgente.
Os Anjos testemunham,
E o sudário e as vestes.
Ressurgiu Cristo, minha esperança,
Precedendo-vos na Galiléia.
Sabemos: Cristo ressurgiu
Dentre os mortos, é vero:
Tu Vitorioso Rei,
Tem piedade.
Amém. Aleluia.
Evangelho. Mc. 16, 1-7. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele tempo: Maria Madalena, e
Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para
irem embalsamar Jesus. E, partindo, no primeiro dia da
semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro, quando
o sol já era nascido. E diziam entre si: Quem nos há-de
revolver a pedra da boca do sepulcro? Mas, olhando, vi-
ram revolvida a pedra, a qual era muito grande. E, en-
trando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado
direito, coberto com um vestido branco, e ficaram as-
sustadas. 6 E ele disse-lhes: Não temais; buscais a Jesus
Nazareno (que foi) crucificado: ressuscitou, não está
aqui; eis o lugar onde o depositaram. Mas ide, dizei a
seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós pa-
ra a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse.
Ant. do Ofertório. Sl. 75, 9-10. A terra tremeu e ficou
em sossego quando Deus se levantou para fazer justiça,
aleluia.
Secreta. Recebe, Senhor, nós te pedimos, com a oblação
destas hóstias, as preces de teu povo, para que, consa-
grados pelos mistérios pascais, por ação de tua graça,
aproveite-nos como remédio para a eternidade. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio Pascal com parte própria.
¶ No Cânon: Em comunhão e Esta oblação próprios.
¶ E assim se diz até o sábado “in Albis”, inclusive.
Ant. da Comunhão. I Cor. 5, 7-8. Cristo, nosso cordeiro
pascal, foi imolado. Aleluia. Celebremos, pois, com os
ázimos da pureza e da verdade. Aleluia, aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Infunde-nos, Senhor, o Espírito
de tua caridade, para que tu faças concordes na pieda-
de aqueles que saciaste com os sacramentos pascais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
- 206 -
________________________________________________________________________

DOMINGO IN ALBIS
I DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA
Missa de I Classe.
Estação em São Pacrácio.
Paramentos brancos.

¶ Desde a Segunda-Feira in Albis, inclusive, até a Vigília de Pentecostes,


exclusive, não se celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar
à Colecta, Secreta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p.
122)

Intróito. I Pe. 2,2. Sl. 80, 2.


omo crianças recém-nascidas, aleluia: desejai
ardentemente o puro leite espiritual, aleluia,
aleluia. ℣. Exultai a Deus, nosso protetor; cantai
com alegria em honra do Deus de Jacó. Glória
ao Pai &c.† Como crianças &c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Faze, Deus Omnipotente, nós te pedimos, que
tendo concluído as festas pascais, conservemo-las na
vida e nos costumes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. I Jo. 5, 4-10. Leitura da Epístola do Beato João
Apóstolo. Caríssimos: Tudo o que nasceu de Deus, ven-
ce o mundo; e a vitória que vence o mundo é a nossa fé.
Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que
Jesus é o Filho de Deus? Este Jesus Cristo é aquele que
veio com água e com sangue; não com água somente,
mas com água e com sangue. E o Espírito é o que dá
testemunho que Cristo é a verdade. Porque são três os
que dão testemunho no céu: O Pai, o Verbo, e o Espírito
Santo; e estes três são uma só coisa. E são três os que
dão testemunho na terra: O espírito a água e o sangue:
e estes três são um só. Se admitimos o testemunho dos
homens, o testemunho de Deus é maior; ora este teste-
munho de Deus, que é maior, é o que ele deu de seu Fi-
lho. O que crê no Filho de Deus, tem em si o testemu-
nho de Deus.
Aleluia. Mt. 28,7; Jo. 20, 26. Aleluia, aleluia. ℣. No dia de
minha ressurreição, disse o Senhor, preceder-vos-ei na
Galiléia. Aleluia. ℣. Depois do oitavo dia, estando cer-
radas as portas, estava Jesus em pé entre seus discípu-
los, e disse: A paz seja convosco. Aleluia.
Evangelho. Jo. 20, 19-31. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, chegada, pois, a
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________________________________________________________________________
tarde daquele dia, que era o primeiro da semana, e es-
tando fechadas as portas da casa onde os discípulos se
achavam juntos, com medo dos Judeus, veio Jesus, e
pôs-se no meio deles, e disse-lhes: A paz seja convosco.
E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-
se, pois, os discípulos ao ver o Senhor. E ele disse-lhes
novamente: A paz seja convosco. Assim como o Pai me
enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito estas
palavras, soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Es-
pírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados,
ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes,
ser-lhes-ão retidos. Porém Tomé, um dos doze, que se
chama Dídimo, não estava com eles, quando veio Jesus.
Disseram-lhe pois, os outros discípulos: Nós vimos o
Senhor. Mas ele disse-lhes: Se não vir nas suas mãos a
abertura dos cravos, e não meter o meu dedo no lugar
dos cravos, e não meter a minha mão no seu lado, não
creio. E, oito dias depois, estavam os seus discípulos
outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estan-
do as portas fechadas, e pôs-se no meio, e disse: A paz
seja convosco. Depois disse a Tomé: Introduze aqui o
teu dedo, e vê as minhas mãos,- aproxima também a
tua mão, e coloca-a no meu lado; e não sejas incrédulo,
mas fiel. Respondeu Tomé, e disse-lhe: Senhor meu, e
Deus meu. Disse-lhe Jesus: Tu creste, Tomé, porque me
viste; bem-aventurados os que não viram, e creram. Ou-
tros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de
seus discípulos, que não foram escritos neste livro. Es-
tes, porém, foram escritos a fim de que vós creiais que
Jesus é o Cristo, Filho de Deus, e para que, crendo, te-
nhais a vida em seu nome.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Mt. 28, 2.5.6. O anjo desceu do Céu e
disse às mulheres: aquele a quem buscais ressuscitou,
como disse. Aleluia.
Secreta. Recebe, Senhor, nós te pedimos, as ofertas de
tua Igreja exultante, a quem deste razão de tanto gáu-
dio, e concede-lhe por fruto a alegria perpétua. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio Pascal com parte própria.
¶ No Cânon: Em comunhão e Esta oblação próprios.
Ant. da Comunhão. Jo. 20, 27. Coloca tua mão e reco-
nhece o lugar dos cravos, aleluia; e não sejas incrédulo,
mas fiel, aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Pedimos-te, Senhor Nosso Deus,
que os sacrossantos mistérios, que estabeleceste para a
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________________________________________________________________________
segurança de nossa regeneração, sejam-nos remédio
presente e futuro. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.

II DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 32, 5-6. 1.


terra está cheia da misericórdia do Senhor.
Pela palavra do Senhor se firmaram os céus,
aleluia, aleluia. ℣.Exultai, ó justos, no Senhor;
aos rectos fica bem louvá-lo. Glória ao Pai &c. †
A terra está cheia &c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Ó Deus, que na humildade de teu Filho levantas-
te o mundo decaído, concede aos fiéis a perpétua ale-
gria a fim de que, aos que arrebataste do infortúnio da
morte eterna, seja dado gozar de sempiterna felicidade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Ped. 2, 21-25. Leitura da Epístola do Beato
Pedro Apóstolo. Caríssimos: Cristo também sofreu por
nós, deixando-vos o exemplo, para que sigais as suas
pisadas; ele não cometeu pecado, nem se encontrou en-
gano na sua boca; quando o amaldiçoavam, não amaldi-
çoava; sofrendo, não ameaçava, mas entregava-se àque-
le que o julgava injustamente; foi ele mesmo que levou
os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro a fim
de que, mortos para os pecados, vivamos para a justiça;
por suas chagas fostes curados. Porque vós éreis como
ovelhas desgarradas, mas agora vos convertestes ao
pastor e bispo das vossas almas.
Aleluia. Lc. 24,35; Jo. 10,14. Aleluia, aleluia. ℣. Na fração
do pão, os discípulos reconheceram o Senhor. ℣.Eu sou
o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas, e as mi-
nhas ovelhas conhecem-me. Aleluia.
Evangelho. Jo. 10, 11-16. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
fariseus: Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua
vida pelas suas ovelhas. Porém, o mercenário e o que
não é pastor, de quem não são próprias as ovelhas, vê
vir o lobo, deixa as ovelhas, e foge; e o lobo arrebata e
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________________________________________________________________________
faz desgarrar as ovelhas. O mercenário foge, porque é
mercenário, e porque não se importa com as ovelhas:
Eu sou o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas, e as
minhas ovelhas conhecem-me. Como o Pai me conhece,
assim eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas mi-
nhas ovelhas. Tenho também outras ovelhas que não
são deste aprisco; e importa que eu as traga, e elas ou-
virão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só
pastor.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 62, 2, 5. Ó Deus, ó meu Deus, em
ti estou vigilante desde o raiar da aurora. E, invocando
o teu nome, levantarei as minhas mãos.
Secreta. Esta sagrada oblação, Senhor, alcance-nos sem-
pre a tua bênção salutar de modo que na sua força
complete o que no Mistério se representa. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Jo. 10,14. Eu sou o bom pastor, e
conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas conhe-
cem-me. Aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Alcança-nos, Senhor Deus Om-
nipotente, nós te pedimos, a graça resultante de tua vi-
vificação pela qual sempre nos gloriemos em teus dons.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

III DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 65, 1-2.3.


ubilai a Deus toda a Terra, dizei salmos ao
seu Nome, aleluia: dai glória a seu louvor, ale-
luia, aleluia, aleluia. ℣.Dizei a Deus: Quão terrí-
veis são, Senhor, as tuas obras! Pela grandeza
de tua virtude imitam-te até teus inimigos. Glória ao Pai
&c. † Jubilai a Deus &c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Ó Deus, tu que manifestas a luz da verdade para
que os que jazem no erro possam retomar o caminho
da justiça, concede aos que professam a fé cristã seguir
o que lhe é consoante e rejeitar tudo quanto é inimigo
deste nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
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________________________________________________________________________
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. I Ped. 2, 11-19. Leitura da Epístola do Beato
Pedro Apóstolo. Caríssimos: rogo-vos que, como es-
trangeiros e peregrinos, vos abstenhais dos desejos
carnais que combatem contra a alma, tendo bom pro-
ceder entre os gentios, para que, assim como agora
murmuram de vós como de malfeitores, considerando-
vos por vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia
em que os visitar. Sêde, pois, submissos a toda a insti-
tuição humana, por amor de Deus: Quer ao rei, como a
soberano; quer aos governadores, como enviados por
ele para tomar vingança dos malfeitores, e para louvar
os bons; porque é esta a vontade de Deus, que, fazendo
o bem, façais emudecer a ignorância dos homens insen-
satos, (procedendo) como (homens) livres, e não como
tendo a liberdade por véu para encobrir a malícia, mas
como servos de Deus. Honrai a todos, amai os irmãos,
temei a Deus, respeitai o rei. Servos, sêde obedientes
aos vossos senhores com todo o amor, não só aos bons
e moderados, mas também aos díscolos. Este está pois
na graça em Cristo Jesus, Nosso senhor.
Aleluia. Sl. 110,9. Lc. 24, 46. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor
enviou a redenção ao seu povo. ℣. Era necessário que o
Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos: e assim
entrasse na sua glória. Aleluia
Evangelho. Jo. 16, 16-22. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Um pouco, e já me não vereis; e outra
vez um pouco, e ver-me-eis, porque vou para o Pai. Dis-
seram então entre si alguns dos seus discípulos: Que é
isto, que ele nos diz: Um pouco, e já me não vereis, e
outra vez um pouco, e ver-me-eis, porque vou para o
Pai? Diziam pois: Que é isto que ele diz: Um pouco? Não
sabemos o que ele quer dizer. E Jesus conheceu que
queriam interrogá-lo, e disse-lhes: Vós perguntais uns
aos outros porque é que eu disse: Um pouco, e já me
não vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis. Em ver-
dade, em verdade vos digo que vós haveis de chorar e
gemer, e o mundo se há-de alegrar; e haveis de estar
tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em ale-
gria. A mulher, quando dá à luz, está em tristeza, por-
que chegou a sua hora, mas, depois que deu à luz um
menino, já se não lembra da (sua) aflição, pelo gozo que
tem, porque nasceu ao mundo um homem. Vós, pois,
sem dúvida também estais agora tristes, mas eu hei-de
ver-vos de novo, e o vosso coração se alegrará, e nin-
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________________________________________________________________________
guém vos tirará a vossa alegria.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 145, 2. Louva, ó minha alma, o Se-
nhor; eu louvarei o Senhor durante a minha vida; canta-
rei salmos ao meu Deus porquanto viver. Aleluia.
Secreta. Por estes mistérios, Senhor, seja-nos conferido
mitigar os terrenos desejos e aprender a amar os celes-
tes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Jo. 16, 16. Um pouco, e já me não
vereis, aleluia; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, por-
que vou para o Pai.
Oração pós-Comunhão. Os Sacramentos que recebemos,
Senhor, sejam-nos alimento espiritual que nos renove e
protetor auxílio corporal. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.

IV DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 97, 1.2.


antai ao Senhor um cântico novo, aleluia,
porque o Senhor fez maravilhas, aleluia; reve-
lou a sua justiça aos olhos das nações, aleluia,
aleluia, aleluia. ℣. Salvou-se pela sua destra e
pelo seu braço santo. Glória ao Pai &c.† Cantai ao Senhor
&c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Deus, que produzes unidade de vontade na al-
ma dos fiéis: dá aos teus povos amar o que ordenas e
desejar o que prometes para que, entre as variedades
mundanas, sejam nossos corações firmados onde estão
as verdadeiras alegrias. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. Tg. 1, 17-21. Leitura da Epístola do Beato Tiago
Apóstolo. Caríssimos: Toda a dádiva excelente e todo o
dom perfeito vem do alto e descende do Pai das luzes,
no qual não há mudança, nem sombra de vicissitude.
Porque por sua vontade nos gerou pela palavra da ver-
dade, a fim de que sejamos como que as primícias das
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________________________________________________________________________
suas criaturas. Vós o sabeis, meus dilectíssimos Irmãos.
E assim todo o homem seja pronto para ouvir, porém
tardo para falar, e tardo para se irar. Porque a ira do
homem não cumpre a justiça de Deus. Pelo que, renun-
ciando a toda a impureza e abundância de malícia, re-
cebei com mansidão a palavra enxertada em vós, a qual
pode salvar as vossas almas.
Aleluia. Sl. 117, 16; Rm. 6, 9. Aleluia, aleluia. ℣.A dextra
do Senhor mostrou o seu poder; a destra do Senhor me
exaltou. Aleluia. ℣. Cristo, ressuscitado dos mortos, já
não morre, nem mais terá a morte domínio sobre Ele.
Aleluia.
Evangelho. Jo. 16, 5-14. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: agora vou para aquele que me enviou; e
nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Mas, por-
que eu vos disse estas coisas, a tristeza encheu o vosso
coração. Mas eu digo-vos a verdade: A vós convém que
eu vá, porque, se eu não for, não virá a vós o Paráclito;
mas, se for, eu vo-lo enviarei. E ele, quando vier, con-
vencerá o mundo, quanto ao pecado, e à justiça, e ao
juízo. Quanto ao pecado, porque não creram em mim;
quanto à justiça, porque vou para o Pai, e vós não me
vereis mais; e quanto ao juízo, porque o príncipe deste
mundo já está julgado. Tenho ainda muitas coisas a di-
zer-vos, mas vós não as podeis compreender agora.
Quando vier, porém, aquele Espírito de verdade, ele vos
ensinará toda a verdade, porque não falará de si mes-
mo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e anunciar-vos-á
as coisas que estão para vir. Ele me glorificará, porque
receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 65, 1-2. 16. Jubilai a Deus toda a
Terra, dizei salmos salmos ao seu Nome: Vinde, ouvi
todos os que temeis a Deus e eu vos narrarei quão
grandes coisas ele fez à minha alma. Aleluia.
Secreta. Deus, que pela veneranda participação deste
sacrifício fizeste-nos partícipes de tua suma e única Di-
vindade, concede, nós te pedimos, que assim como co-
nhecemos a tua Verdade, por dignos costumes a alcan-
cemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Jo. 16, 8. O Paráclito, quando vier,
convencerá o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao
juízo.
Oração pós-Comunhão. Assiste-nos, Senhor Nosso
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________________________________________________________________________
Deus, para que por meio destes dons que recebemos,
não só sejamos purgados dos vícios, mas também reti-
rados de todos os perigos. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.

V DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA


Missa de II Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 25, 1-3.4.


nunciai com vozes de júbilo e que se ouça.
Aleluia. Anunciai até às extremidades da terra.
Dizei: O Senhor libertou o seu povo. Aleluia.
Aleluia. ℣. Jubilai a Deus toda a Terra, dizei
salmos ao seu Nome, dai glória a seu louvor. Glória ao
Pai &c.† Anunciai com vozes &c.
¶Diz-se o Glória a Deus neste e nos seqüentes domingos depois da
Páscoa, ainda quando dentro da semana retomar-se a Missa do domin-
go precedente.
Coleta. Ó Deus, de quem procedem todos os bens, a nós
que te suplicamos concede que, por Ti inspirados, te-
nhamos reto pensamento e, por Ti governados, o que é
reto façamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Tg. 1, 22-27. Leitura da Epístola do Beato Tiago
Apóstolo. Caríssimos: Sede, pois, realizadores da pala-
vra, e não ouvintes somente, enganando-vos a vós
mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não
realizador, será comparado a um homem que contem-
pla num espelho o seu rosto dado pela natureza; ape-
nas se contemplou, e, tendo-se retirado, logo esqueceu
como era. Mas quem fixar a sua vista na lei perfeita da
liberdade e perseverar nela, não sendo ouvinte esque-
cediço, mas executor da obra, esse será bem-aventurado
no que fizer. Se alguém, pois, julga que é religioso, não
refreando a sua língua, mas seduzindo o seu coração, a
sua religião é vã. A religião pura e sem mácula aos o-
lhos de Deus nosso Pai é esta: visitar os órfãos e as viú-
vas nas suas tribulações, e conservar-se puro de toda a
mancha deste mundo.
Aleluia. Jo. 16, 28. Aleluia, aleluia. ℣. Cristo Ressuscitou
e fez brilhar sua luz sobre nós, os que redimiu pelo seu
Sangue. Aleluia. ℣. Saí do Pai e vim ao mundo; outra
vez deixo o mundo e vou para o Pai. Aleluia.
Evangelho. Jo. 16, 23-30. Seqüência do Santo Evange-
- 214 -
________________________________________________________________________
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Em verdade, em verdade, vos digo que,
se pedirdes a meu Pai alguma coisa em meu nome, ele
vo-la dará. Até agora não pedistes nada em meu nome;
pedi e recebereis, para que o vosso gozo seja completo.
Tenho-vos dito estas coisas em parábolas. Mas vem o
tempo em que não vos falarei já por parábolas, mas a-
bertamente vos falarei do Pai. Nesse dia pedireis, em
meu nome, e não vos digo que hei-de rogar ao Pai por
vós, porque o mesmo Pai vos ama, porque vós me a-
mastes e crestes que saí do Pai. Saí do Pai e vim ao
mundo; outra vez deixo o mundo e vou para o Pai.” Os
seus discípulos disseram-lhe: “Eis que agora falas cla-
ramente e não usas nenhuma parábola. Agora conhe-
cemos que sabes tudo, e que não é necessário que al-
guém te interrogue. Por isso cremos que saíste de
Deus”.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 65, 8-9. 20. Bendizei, nações, o
nosso Deus, e fazei que se ouça a voz do seu louvor. É
ele que tem conservado a minha vida, e não permitiu
que os meus pés vacilassem. Bendito seja Deus, que não
rejeitou a minha oração, nem retirou de mim a sua mi-
sericórdia. Aleluia.
Secreta. Recebe, Senhor, com as oblações destes sacrifí-
cios, as preces dos fiéis e faze com que, por estes pie-
dosos ofícios de devoção, passemos à celeste glória. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Sl. 95, 2. Cantai ao Senhor, aleluia,
cantai ao e bendizei o seu nome; anunciai todos os dias
a sua salvação, aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Senhor, que saci-
aste-nos com a virtude da mesa celeste, que desejemos
as coisas que são retas e que, desejando-as, delas to-
memos posse. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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- 216 -
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FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR


Missa de I Classe.
Estação em São Pedro.
Paramentos brancos.

Intróito. At. 1, 11; Sl. 46,2.


omens da Galileia, porque estais olhando
admirados para o céu? Aleluia. Do mesmo mo-
do que o vistes ir para o céu, assim ele virá, ale-
luia, aleluia, aleluia. ℣. Todas as Nações, aplau-
di com as mãos; celebrai a Deus com voz exultante.
Glória ao Pai &c.† H omens da Galileia &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Concede-nos, nós te pedimos, Deus Omnipoten-
te, como cremos que teu Filho Unigênito e Redentor
Nosso, neste dia, ascendeu aos céus, assim, cada um de
nós, em espírito nos céus habite. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. At. 1, 1-11. Leitura dos Atos dos Apóstolos. Na
primeira narração, ó Teófilo, falei d as coisas que Jesus
começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, tendo
dado preceitos por meio do Espírito Santo aos Apósto-
los que tinha escolhido, foi arrebatado ao céu; aos quais
também se manifestou vivo, depois da sua Paixão, com
muitas provas, aparecendo-lhes por quarenta dias, e fa-
lando do reino de Deus. E, estando à mesa com eles, or-
denou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas
que esperassem a promessa do Pai, dizendo: “a qual
ouvistes da minha boca; porque João na verdade bati-
zou em água, mas vós sereis batizados no Espírito San-
to, daqui a poucos dias.” Então os que se tinham con-
gregado interrogavam-no, dizendo: Senhor, porventura
chegou o tempo em que restabelecereis o reino de Isra-
el? E ele disse-lhes: “Não vos pertence saber os tempos
nem os momentos que o Pai reservou ao seu poder;
mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que descerá
sobre vós, e me sereis testemunhas em Jerusalém, e em
toda a Judeia, e na Samaria, e até às extremidades da
terra.” E, tendo dito isto, elevou-se à vista deles; e uma
nuvem o ocultou aos seus olhos. E, como estivessem
olhando para o céu, quando ele ia subindo, eis que se
apresentaram junto deles dois personagens vestidos de
branco, os quais lhes disseram: Homens da Galileia,
porque estais olhando admirados para o céu? Esse Je-
sus que, separando-se de vós, foi arrebetado ao céu, vi-
rá do mesmo modo que o vistes ir para o céu.
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Aleluia. Sl. 46, 6; 67, 18-19. Aleluia, aleluia. ℣. Subiu
Deus entre vozes de júbilo; aleluia, e o Senhor ao som
da trombeta. ℣. O Senhor no seu santuário, como no Si-
nai, ascendendo ao alto, levou consigo cativa a escravi-
dão. Aleluia.
Evangelho. Mc. 16, 14-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Marcos. Naquele tempo, apareceu Je-
sus aos onze apóstolos, quando estavam à mesa, e cen-
surou-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por
não terem dado crédito aos que o viram ressuscitado. E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a
toda a criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o
que, porém, não crer, será condenado. E eis os milagres
que acompanharão os que crerem: Expulsarão os de-
mônios em meu nome; falarão novas línguas; manusea-
rão as serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera,
não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os enfermos,
e serão curados. E o Senhor Jesus, depois que assim
lhes falou, elevou-se ao céu, e está sentado à direita de
Deus. E eles, tendo partido, prègaram por toda a parte
cooperando com eles o Senhor, e confirmando a sua
pregação com os milagres que a acompanhavam.
¶Dito o Evangelho, apaga-se o Círio Pascal.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 46, 6. Subiu Deus entre vozes de
júbilo; e o Senhor ao som da trombeta. Aleluia.
Secreta. Recebe, Senhor, os dons que oferecemos pela
Gloriosa Ascensão de Teu Filho e, propiciamente, con-
cede-nos que sejamos libertos dos presentes perigos e
alcancemos a vida Eterna. Pelo mesmo Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na uni-
dade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Ascensão do Senhor.
¶Diz-se o Em comunhão da Ascensão do Senhor.
¶Nas férias após a Ascensão, férias de IV classe, diz-se a Missa da As-
censão, com Glória a Deus, sem Credo, prefácio da Ascensão, mas Em
comunhão comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 67, 33-34. Cantai salmos ao Se-
nhor que ascendeu aos céus dos céus, ao Oriente. Ale-
luia.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, nós te pedimos,
Deus omnipotente e misericordioso, que, pela recepção
destes mistérios visíveis, participemos dos seus efeitos
invisíveis. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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DOMINGO DEPOIS DA ASCENSÃO


Missa de II Classe
Paramentos brancos.

Intróito. Sl. 26, 7-9.1.


uve, Senhor, a minha voz, com que clamei a
ti, aleluia. O meu coração falou-te, procurei a
tua face; hei-de buscar o teu semblante, Senhor.
Não apartes de mim a tua face, aleluia, aleluia.
℣. O Senhor é a minha luz e a minha salvação, a quem
temerei ? Glória ao Pai &c.† Ouve, Senhor &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Deus omnipotente e eterno, faze-nos sempre le-
var-te devota a nossa vontade e servir à tua majestade
com coração sincero. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. I Pe. 1, 4. 7-11. Leitura da Epístola do Beato
Pedro Apóstolo. Caríssimos: sêde prudentes e vigiai nas
orações. E, sobretudo, tende perseverante entre vós
mesmos a caridade mútua, porque a caridade cobre a
multidão dos pecados. Exercei a hospitalidade uns com
os outros, sem murmuração; cada um, segundo o dom
que recebeu, comunique-o aos outros, como bons dis-
penseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala,
fale com palavras de Deus; se alguém exerce um minis-
tério, exerça-o como por uma virtude que Deus dá, para
que em todas as coisas seja Deus honrado por Jesus
Cristo.
Aleluia. Sl. 46, 9; Jo. 14,18. Aleluia, aleluia. ℣. Deus rei-
nará sobre as nações; Deus está sentado sobre o seu
santo trono. Aleluia. ℣. Não vos deixarei órfãos; vou e
venho a vós e o vosso coração se alegrará. Aleluia.
Evangelho. Jo. 15, 26-27; 16, 1-4. Seqüência do Santo
Evangelho segundo São João. Naquele tempo, disse Je-
sus aos seus discípulos: Quando, porém, vier o Parácli-
to, que eu vos enviarei do Pai, o Espírito de verdade,
que procede do Pai, ele dará testemunho de mim; e vós
também dareis testemunho, porque estais comigo des-
de o princípio. Eu disse-vos estas coisas, para que vos
não escandalizeis. Lançar-vos-ão fora das sinagogas; e
virá tempo em que todo o que vos matar, julgará pres-
tar serviço a Deus. E tentar-vos-ão assim, porque não
conheceram nem o Pai, nem a mim. Ora eu disse-vos es-
tas coisas, para que, quando chegar esse tempo, vos
lembreis de que eu vo-las disse.
¶Diz-se o Credo.
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Ant. do Ofertório. Sl. 46, 6. Subiu Deus entre vozes de
júbilo; e o Senhor ao som da trombeta. Aleluia.
Secreta. Senhor, que estes sacrifícios imaculados nos
purifiquem e concedam a nossas almas o vigor da su-
perna graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Ascensão do Senhor.
Ant. da Comunhão. Jo. 17, 12-13. 15. Pai, quando eu es-
tava com eles, eu conservei os que me deste. Aleluia.
Mas agora vou para ti. Não peço que os tires do mundo,
mas que os guardes do mal. Aleluia.
Oração pós-Comunhão. Concede, Senhor, que saciados
com esses dons sagrados sempre persevermos na ação
de graças. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

VIGÍLIA DE PENTECOSTES
Missa de Vigília de I Classe.
Estação em São João de Latrão.
Paramentos vermelhos.

Intróito. Ez. 36, 23.24.25-26. Sl. 33,2.


uando eu houver sido santificado em vós, eu
vos congregarei de todos os países e derrama-
rei sobre vós uma água pura; sereis purifica-
dos de todas as vossas impurezas e dar-vos-ei
um novo espírito. Aleluia, aleluia. ℣. Bendirei o Senhor
em todo o tempo; o seu louvor estará sempre na minha
boca. Glória ao Pai &c. † Quando eu houver &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Concede, pedimos-te, Deus Omnipotente, que
refulja sobre nós o esplendor de tua claridade e que o
brilho de tua Luz, pela iluminação do Santo Espírito,
firme os corações dos renascidos por tua graça. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do mesmo Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. At. 19, 1-8. Leitura do Livro dos Atos dos A-
póstolos. Naqueles dias, aconteceu que, estando Apolo
em Corinto, Paulo, depois de ter atravessado as provín-
cias superiores, chegou a Éfeso, e aí encontrou alguns
discípulos; e disse-lhes: Vós recebestes o Espírito Santo,
quando abraçastes a fé? E eles responderam-lhe: Nós
nem sequer ouvimos dizer que há Espírito Santo. E ele
disse-lhes: Em que batismo, pois, fostes vós batizados?
E eles responderam: No batismo de João. Então disse
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Paulo: João batizou o povo com batismo de penitência,
dizendo que cressem naquele que havia de vir depois
dele, isto é, em Jesus. Ouvindo isto, foram batizados em
nome do Senhor Jesus. E, tendo-lhes Paulo imposto as
mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam diver-
sas línguas, e profetizavam. Eram ao todo cerca de doze
pessoas. E tendo entrado na sinagoga, falou com liber-
dade durante três meses, disputando e persuadindo-os
acerca do reino de Deus.
Aleluia. Sl. 106, 1. Aleluia. ℣. Louvai o Senhor, porque é
bom, porque é eterna a sua misericórdia.
¶Não se repete Aleluia, mas imediatamente prossegue:
Tracto. Sl. 116, 1-2. Nações, louvai todas o Senhor; po-
vos, louvai-o todos. ℣. Porque sobre nós foi confirmada
a sua misericórdia, e a verdade do Senhor permanece
eternamente.
Evangelho. Jo. 14, 15-21. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Se me amais, observai os meus man-
damentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro
Paráclito, para que fique eternamente convosco, o Espí-
rito de verdade, a quem o mundo não pode receber,
porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conhece-
reis, porque habitará convosco, e estará em vós. Não
vos deixarei órfãos; voltarei avós. Resta ainda um pou-
co, e depois já o mundo me não verá. Mas ver-me-eis
vós, porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia vós co-
nhecereis que eu estou em meu Pai, e vós em mim, e eu
em vós. Aquele que retém os meus mandamentos e os
guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama, será
amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a
ele.
¶Não se diz o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 103, 30-31. Emite o teu espírito, e
serão criados, e renovarás a face da terra. Seja a glória
do Senhor pelos séculos, aleluia.
Secreta. Santifica, Senhor, nós te suplicamos, os dons
oferecidos e purifica os nossos corações pelo fulgor do
Santo Espírito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho, que Contigo vive e reina na unidade do mesmo Es-
pírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶Diz-se o Prefácio do Espírito Santo como próprio nas Missas do tem-
po desde a Vigília de Pentecostes até o sábado seguinte, inclusive;
também nas Missas festivas e votivas do Espírito Santo como do tempo
nas demais Missas que se celebrem durante o mesmo tempo e carecem
de prefácio próprio.
¶ No Cânon: Em comunhão e Esta oblação próprios.
¶ E assim se diz até o sábado seguinte, inclusive.
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Ant. da Comunhão. Jo. 7, 37-39. E, no último grande dia
da festa, Jesus dizia: O que crê em mim, do seu ventre
fluirão rios de água viva. Ele isto dizia do Espírito que
haviam de receber os que cressem nele. Aleluia.
Oração pós-Comunhão. Que a efusão do Santo Espírito,
Senhor, purifique os nossos corações e os fecunde por
íntima aspersão de seu orvalho. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do mesmo Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.

DOMINGO DE PENTECOSTES
Missa de I Classe com Oitava de I Classe.
Estação em São Pedro.
Paramentos vermelhos.

Intróito. Sb. 1,7. Sl. 67, 2.


Espírito do Senhor encheu o orbe da Terra,
aleluia: e O que contém todas as coisas tem a
ciência da palavra. Aleluia, aleluia, aleluia. ℣.
Levante-se Deus, e sejam dispersos os seus i-
nimigos, e fujam da sua presença os que o detestam.
Glória ao Pai &c.† O Espírito do Senhor &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, na festa e durante toda a oitava.
Coleta. Ó Deus que neste dia instruíste os corações dos
fiéis com a iluminação do Santo Espírito, dá-nos, no
mesmo Espírito, saber o que é reto e sempre nos ale-
grarmos com sua consolação. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do mesmo Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. At. 2, 1-11. Leitura do Livro dos Atos dos A-
póstolos. quando se completaram os dias do Pentecos-
te, estavam todos juntos no mesmo lugar; e, de repente,
veio do céu um estrondo, como de vento que soprava
impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam senta-
dos. E apareceram-lhes repartidas umas como línguas
de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. E foram
todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar vá-
rias línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem. Ora estavam então residindo em Jerusa-
lém Judeus, homens religiosos de todas as nações que
há debaixo do céu. E, logo que se deu este ruído, acu-
diu muita gente, e ficou pasmada, porque cada um os
ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, todos
atônitos, e admiravam-se, dizendo: Porventura não são
Galileus todos estes que falam? 8 E, como é que os ou-
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vimos falar cada um de nós a nossa língua, a do país
em que nascemos? Partos, e Medos, e Elamitas, e os que
habitam a Mesopotâmia, a Judéia e a Capadócia, o Pon-
to e a Ásia, a Frigia e a Panfília, o Egito e várias partes
da Líbia, que é vizinha de Cirene, e os vindos de Roma,
tanto Judeus como prosélitos, Cretenses e Árabes; to-
dos os ouvimos falar nas nossas línguas das maravilhas
de Deus.
Aleluia I. Sl. 103, 30. Aleluia, aleluia. ℣. Emite o teu es-
pírito, e serão criados, e renovarás a face da terra.
Aleluia II. Aleluia. (aqui genuflete) ℣. Vem, Espírito Santo,
enche os corações dos teus fiéis e neles acende o fogo
de teu amor.
Seqüência.
Vem, Santo Espírito
E emite dos céus
O raio de tua luz.
Vem, ó Pai dos pobres,
Vem, ó doador de dons,
Vem, ó lume dos corações.
Ó Consolador ótimo,
Doce hóspede das almas
Doce refrigério.
No labor o repouso,
No esto o frescor,
No pranto o consolo.
Ó Luz beatíssima,
Repleta os corações
Dos teus fiéis.
Sem o teu nume,
Nada há no homem,
Nada há sem o mal.
Lava-nos do que é sórdido,
Rega o que é arido,
Sana o qu’é enfermo.
Curva o que é rígido,
Aquece o que é frígido,
Rege o que é dévio.
Dá, pois, aos teus fiéis,
Que em Ti confiam,
O Sacro Septenário.
Dá da virtude o mérito,
Da salvação o êxito,
Dá o perene gáudio.
Ámem. Aleluia.
¶Diz-se a Seqüência durante a oitava até o sábado seguinte, inclusive.
Evangelho. Jo. 14, 23-31. Seqüência do Santo Evange-
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lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e fare-
mos nele morada. O que não me ama, não observa as
minhas palavras. E a palavra que ouvistes, não é minha,
mas do Pai, que me enviou. Eu disse-vos estas coisas,
permanecendo convosco. Mas o Paráclito, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos en-
sinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos
tenho dito. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz; não
vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso co-
ração, nem se assuste. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e
venho a vós. Se vós me amásseis, certamente haveríeis
de folgar de eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do
que eu. E eu vo-lo disse agora, antes que suceda, para
que, quando suceder, acrediteis. Já não falarei muito
convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele
não tem em mim coisa alguma. Mas para que o mundo
conheça que amo o Pai, e que faço como ele me orde-
nou.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 67, 29-30. Confirma, ó Deus, aqui-
lo que fizeste entre nós. No teu templo em Jerusalém,
os reis te oferecerão dádivas. Aleluia.
Secreta. Santifica, Senhor, nós te suplicamos, os dons
oferecidos e purifica os nossos corações pelo fulgor do
Santo Espírito. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho, que Contigo vive e reina na unidade do mesmo Es-
pírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶Diz-se o Prefácio do Espírito Santo como próprio nas Missas do tem-
po desde a Vigília de Pentecostes até o sábado seguinte, inclusive;
também nas Missas festivas e votivas do Espírito Santo como do tempo
nas demais Missas que se celebrem durante o mesmo tempo e carecem
de prefácio próprio.
¶ No Cânon: Em comunhão e Esta oblação próprios.
¶ E assim se diz até o sábado seguinte, inclusive.
Ant. da Comunhão. At. 2, 2 & 4. De repente, veio do céu
um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam sentados, aleluia. E
foram todos repletos do Espírito Santo, falando das
grandezas de Deus, aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Que a efusão do Santo Espírito,
Senhor, purifique os nossos corações e os fecunde por
íntima aspersão de seu orvalho. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do mesmo Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.
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DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE


I DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES
Missa de Festa de I Classe.
Paramentos brancos.

Intróito. Tb. 12, 6. Sl. 8, 2.


endita seja a Santa Trindade e a indivisa U-
nidade: reconheçamo-La, pois procedeu com
sua misericórdia para conosco. ℣. Ó Senhor,
nosso Senhor, quão admirável é o teu nome em
toda a terra! Glória ao Pai &c.† Bendita seja a Santa Trin-
dade &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Omnipotente e eterno Deus, que deste aos teus
servos na confissão da verdadeira fé conhecer a glória
da Eterna Trindade e na potência da majestade adorar
sua Unidade, faze, pedimos-te, que na solidez desta
mesma fé, sejamos fortificados contra toda adversida-
de. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶E faz comemoração do I Domingo depois de Pentecostes.
Coleta. Ó Deus, fortaleza daqueles que em Ti esperam,
sê propício às nossas súplicas; e pois que sem Ti nada
pode a mortal fragilidade, concede-nos o auxílio da tua
graça, para que, cumprindo os teus mandamentos, com
a nossa vontade e acções Te agrademos. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Rm. 11, 33-36. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos. Õ profundidade das ri-
quezas da sabedoria e da ciência de Deus; quão incom-
preensíveis são os seus juízos, e imperscrutáveis os
seus caminhos! Porque, quem conheceu o pensamento
do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem
lhe deu alguma coisa primeiro, para que tenha de rece-
ber em troca? Porque dele, e por ele, e para ele são to-
das as coisas; a ele seja dada glória por todos os sécu-
los. Amen.
Gradual. Dn. 3, 55-56. Tu és bendito, tu que penetras o
fundo dos abismos, e estás sentado sobre os Queru-
bins. ℣. Tu és bendito no firmamento do céu, e digno
de louvor pelos séculos.
Aleluia. Dn. 3, 52. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és bendito, Se-
nhor Deus de nossos pais; , e digno de louvor pelos sé-
culos. Aleluia.
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Evangelho. Mt. 28, 18-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
aos seus discípulos: Foi-me dado todo o poder no Céu e
na Terra. Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-
as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, en-
sinando-as a observar todas as coisas que vos mandei; e
eis que eu estou convosco todos os dias, até à consu-
mação dos séculos.
Ant. do Ofertório. Tb. 12, 6. Bendito seja Deus Pai, e o
Unigênito Deus Filho e também o Santo Espírito, pois
procedeu com sua misericórdia para conosco.
Secreta. Santifica, pedimos-te, Senhor nosso Deus, pela
invocação de teu santo Nome, a hóstia desta oblação e,
por ela, faze que para ti sejamos um dom eterno. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶E faz comemoração do I Domingo depois de Pentecostes.
Secreta. Esses dons, Senhor, que Te oferecemos, supli-
camos que os aceites benignamente e concedas que nos
sejam perpétuo subsídio. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
¶Prefácio da Ss. Trindade.
Ant. da Comunhão. Tb. 12, 6. Bendizemos o Deus do
céu e diante de todos os viventes O confessaremos,
pois procedeu com sua misericórdia para conosco.
Oração pós-Comunhão. Senhor nosso Deus, que a re-
cepção deste Sacramento e a confissão da santa e eter-
na Trindade e de sua indivisa Unidade sirva-nos para a
salvação do corpo e da alma. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶ E faz comemoração do I Domingo depois de Pentecostes.
Oração pós-Comunhão. Repletos, Senhor, com tantos
Dons, concede, nós te suplicamos, que não só receba-
mos esses dons salutares, como também nunca cesse-
mos o teu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
¶Desde a Segunda-Feira após a Festa da SS. Trindade, inclusive, até o I
Domingo do Advento, exclusive, não se celebrando festa de algum san-
to, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e Oração pós-Comunhão as
Orações Adicionais. (p. 123)
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I DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe
Paramentos verdes.

¶A Missa do I Domingo depois de Pentecostes não é dita no domingo,


em razão da Festa da SS. Trindade, mas retomada durante a semana
como Missa da Féria.
¶Diz-se o Glória a Deus e o Credo em todos os domingos depois de
Pentecostes, mas não quando a missa é retomada como Missa da Féria
durante a semana.

Intróito. Sl. 12, 6. ib., 1.


enhor, esperei na tua misericórdia. Exultou
meu coração por tua salvação; cantarei ao Se-
nhor que bens me concedeu. ℣. Até quando,
por fim, Senhor, de mim te esquecerás? Até
quando afastarás de mim tua face? Glória ao Pai &c.†
Senhor, esperei &c.
Coleta. Ó Deus, fortaleza daqueles que em Ti esperam,
sê propício às nossas súplicas; e pois que sem Ti nada
pode a mortal fragilidade, concede-nos o auxílio da tua
graça, para que, cumprindo os teus mandamentos, com
a nossa vontade e acções Te agrademos. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. 1 Jo. 4, 8-21. Leitura da Epístola do Beato João
Apóstolo. Deus é caridade. Nisto se manifestou a cari-
dade de Deus para connosco, em que Deus enviou o seu
Filho unigénito ao mundo, para que por ele tenhamos a
vida (da graça). A caridade (de Deus) consiste nisto: Em
não termos sido nós os que amamos a Deus, mas em
que ele foi o primeiro que nos amou a nós, e enviou o
seu Filho como vítima de propiciação pelos nossos pe-
cados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, devemos
nós também amarmo-nos uns aos outros. Ninguém ja-
mais viu a Deus. (Porém) se nos amarmos mutuamente,
Deus permanece em nós, e a sua caridade é„ em nós
perfeita. Por isto conhecemos que estamos nele e ele
em nós: Porque nos comunicou o seu Espírito. E nós
vimos e testificamos que o Pai enviou o seu Filho (para
ser o) Salvador do mundo. Todo aquele que confessar
que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele
em Deus. E nós conhecemos e cremos na caridade que
Deus tem por nós. Deus é caridade, e quem permanece
na caridade, permanece em Deus, e Deus nele. Nisto
(conhecemos que) é perfeita em nós a caridade de Deus,
se tivermos confiança para o dia do juízo; pois, assim
como ele é (santo), também nós o somos neste mundo.
- 227 -
________________________________________________________________________
Na caridade não há temor; mas a caridade perfeita lança
fora o temor, porque o temor supõe pena; e (por isso)
aquele que teme, não é perfeito na caridade. Nós, por-
tanto, amemos a Deus, porque Deus nos amou primei-
ro. Se alguém disser: Eu amo a Deus, e odiar o seu ir-
mão, é um mentiroso. Porque aquele que não ama o seu
irmão, a quem vê, como pode amar a Deus, a quem não
vê? E nós temos de Deus este mandamento: Que aquele
que ama a Deus, ame também o seu irmão.
Gradual. Sl. 40, 5 & 2. Eu disse: Senhor, compadece-te
de mim; cura a minha alma, porque pequei contra ti. ℣.
Bem-aventurado o que cuida do necessitado e do pobre;
o Senhor o livrará no dia mau.
Aleluia. Sl. 5, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, dá ouvidos às
minhas palavras, escuta o meu clamor.
Evangelho. Lc. 6, 36-42. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: Sêde pois misericordiosos, como tam-
bém vosso Pai é misericordioso. Não julgueis, e não se-
reis julgados; não condeneis, e não sereis condenados.
Perdoai, e sereis perdoados. Dai, e dar-se-vos-á; (dai
generosamente e) uma medida boa, cheia c recalcada e
acogulada, vos será lançada no seio. Porque, com a
mesma medida com que medirdes (para os outros), será
medido para vós. E dizia-lhes também esta comparação:
Pode porventura um cego guiar outro cego? Não cairão
ambos no barranco? O discípulo não é mais que o mes-
tre; mas todo (o discípulo) será perfeito, se for como
seu mestre. Porque vês tu a aresta no olho do teu ir-
mão, e não reparas na trave que tens no teu olho? Ou
como podes tu dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu
tire do teu olho a aresta, não vendo tu mesmo a trave
que tens no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu
olho, e depois verás para tirar a aresta do olho de teu
irmão
¶Como Missa de Féria não se diz o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 5, 3-4. Atende a voz de minha ora-
ção, meu Rei e meu Deus: pois a ti orarei, Senhor.
Secreta. Esses dons, Senhor, que Te oferecemos, supli-
camos que aceites benignamente e concedas que nos
sejam perpétuo subsídio. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do
Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.
℟. Amém.
Ant. da Comunhão. Sl. 9, 2-3. Narrarei todas as tuas
maravilhas: alegrar-me-ei, e exultarei em ti; cantarei o
teu nome, ó Altíssimo.
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________________________________________________________________________
Oração pós-Comunhão. Repletos, Senhor, com tantos
Dons, concede, nós te suplicamos, que não só receba-
mos esses dons salutares, como também nunca cesse-
mos o teu louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu
Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. A-
mém.
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FESTA DO CORPO E DO SANGUE DO SENHOR


QUINTA-FEIRA DEPOIS DA SS. TRINDADE
Missa de Festa de I Classe.
Paramentos brancos.

¶Na Missa, que é seguida imediatamente pela Procissão Eucarística,


consagra-se a Hóstia grande a ser usada na Procissão.
¶No fim da Missa que precede a Procissão, diz-se Bendigamos ao Se-
nhor, no lugar do Ide, a Missa terminou, reza-se o Aceita, com agrado e
omite-se a bênção final e o último Evangelho.
¶Onde se fizer a procissão nos dias da oitava, permitem-se duas Mis-
sas votivas do Ssmo. Sacramento, 2a. classe.
¶Finda a missa, o Celebrante tira a casula e o manípulo e toma o pluvi-
al, os ministros tiram o manípulo. O Celebrante põe incenso em dois
turíbulos e com um dêles incensa o SS. Sacramento, recebe o véu de
ombros, sobe ao supedâneo, onde o D lhe entrega com as devidas reve-
rências a custódia, de modo que a s. hóstia fique voltada para o Diáco-
no. Ao sair não dá a bênção, Está prescrito o pálio.
1) A procissão do Corpo de Deus é obrigatória nas igrejas paroquiais
(Cân. 1293); 2) o Celebrante da missa (exceto se for bispo) deve levar o
SS. Sacramento durante tôda a procissão;
3) o Celebrante durante a procissão recita hinos e salmos com os mi-
nistros,
4) podem se fazer duas, três ou quatro estações numa igreja ou diante
dos altares preparados. Neste caso incensa-se o SS. Sacramento e pode-
se dar a bênção com o Santíssimo depois do canto do Tão sublime Sa-
cramento, etc.
5) não é adequado ao clero e ao côro dos músicos nas procissões com
o SS. Sacramento, como em geral perante o SS. Sacramento exposto,
cantar os cânticos litúrgicos em língua vernácula. Se os cânticos pres-
critos pela Liturgia não bastam, podem repetir-se ou ajuntar-se-lhes
outros apropriados;
6) o povo acompanha a procissão cantando cânticos em língua verná-
cula ou rezando devotamente;
7) devem repicar os sinos das igrejas e casas religiosas, diante das
quais passa a procissão.
Intróito. Sl. 80, 17.
limentou-os da flor do trigo, e saciou-os de
mel saído da pedra. ℣. Exultai a Deus, nosso
auxílio; cantai com alegria em honra do Deus
de Jacob. Glória ao Pai &c.† alimentou-os da
flor do trigo &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Ó Deus, que sob o admirável sacramento nos
deixaste a memória da tua paixão, dá-nos de tal modo
venerar o mistério do teu Corpo e Sangue, que sintamos
constantemente em nós os efeitos da tua redenção. Ó
Tu que vives e reinas com Deus Pai na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. 1 Cor. 11, 23-29. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: o que eu recebi
do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Se-
nhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão,
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e, dando graças, o partiu, e disse: Tomai e comei; isto é
o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em
memória de mim. Igualmente também, depois de ter
ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo tes-
tamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim
todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice, anuncia-
reis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto to-
do aquele que comer este pão ou beber o cálice do Se-
nhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do
Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim
coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que
o come e bebe indignamente, come e bebe para si a
condenação, não distinguindo o corpo do Senhor
Gradual. Sl. 144, 15-16. Os olhos de todos esperam em
ti, Senhor, e tudo lhes dás o sustento em tempo opor-
tuno. ℣. Tu abres a tua mão, e enches de bênção todos
os viventes
Aleluia. Jo. 6, 56-57. Aleluia, aleluia. ℣. A minha carne é
verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadei-
ramente bebida. O que come a minha carne, e bebe o
meu sangue, fica em mim e eu nele.
Seqüência.
Sião, louva o Salvador,
Louva o teu guia e pastor,
Nos teus hinos e cânticos.
Tanto podes, tanto ouses.
Em louvá-lo não repouses
Sempre excede o teu louvor.
Louva o tema especial:
O pão vivo, o pão vital,
Que hoje é proposto.
O qual da Ceia na mesa,
Foi dado, temos certeza,
À turba dos doze irmãos.
Seja pleno, seja forte.
Sonoro no seu transporte,
O eterno louvor da mente.
É hoje a solene festa,
Que nos recorda o que atesta
A sagrada instituição.
Na mesa do novo Rei,
A Páscoa da nova lei
Põe um fim à fase antiga,
A sombra foge a verdade.
A velhice a novidade,
A luz elimina a noite.
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________________________________________________________________________
O que o Cristo faz na ceia,
Manda a turba que O rodeia
Fazê-lo em sua memória.
Herdeiros da tradição,
A Hóstia da salvação,
Pão e vinho, consagramos.
Dado é um dogma ao cristão:
Em Carne se muda o pão.
O vinho se muda em Sangue.
Aquilo que tu não vês,
Pela fé que o afirma crês,
Superando a natureza.
Sob espécies diferentes,
Sinais apenas, latentes,
Se ocultam coisas exímias,
Alimento verdadeiro.
Permanece o Cristo inteiro.
Quer no vinho quer no pão.
Não o parte quem celebra,
Não o rompe quem o quebra,
Mas inteiro é recebido.
Um come. Mil comem dele.
Quanto estes, tanto ele.
Nem comido se consome.
Comungam, justo e perverso,
Mas seu destino é diverso,
Pois recebem vida e morte.
Morte do mau; do bom vida:
Vê como a mesma comida
Produz efeitos contrários.
Se é partido o sacramento:
Não vaciles um momento:
Tanto está no fragmento
Como no todo encerrado.
O Corpo não é partido;
Só o símbolo é rompido.
Mas não é diminuído.
Nem se muda o que contém.
Eis o pão que os Anjos comem.
Transformado em pão do homem,
Só os filhos o consomem:
Não seja lançado aos cães.
Em tipos prefigurados.
Foi em Isaac imolado;
No Cordeiro aos pais foi dado.
E, no deserto, em maná.
Bom Pastor, pão de verdade,
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________________________________________________________________________
Piedade, Jesus, piedade.
Guarda-nos na caridade.
Transporta-nos à cidade,
Onde os vivos te contemplam.
Tu que a tudo sustentas,
Que aos homens apascentas,
Faze a nós comensais,
Coherdeiros imortais,
Dos santos concidadãos.
Amém. Aleluia.
Evangelho. Jo. 6, 56-59. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus à
turba dos judeus: a minha carne é verdadeiramente
comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O
que come a minha carne, e bebe o meu sangue, fica em
mim e eu nele. Assim como me enviou o Pai que vive, e
eu vivo pelo Pai, assim o que me comer a mim, esse
mesmo também viverá por mim. Este é o pão que des-
ceu do céu. Não como vossos pais que comeram o ma-
ná, e, não obstante, morreram. O que come deste pão
viverá eternamente.
Ant. do Ofertório. Lev .21, 6. Os sacerdotes do Senhor
oferecem incenso e pães a Deus: serão santos para o
seu Deus, e não profanarão o seu nome. Aleluia.
Secreta. Rogamos-te, Senhor, concede benignamente à
Tua Igreja os dons da unidade e da paz, misticamente
simbolizadas nos dons que Te oferecemos. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. 1 Cor. 11, 26-17. Todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice, anuncia-
reis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto to-
do aquele que comer este pão ou beber o cálice do Se-
nhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do
Senhor. Aleluia.
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, nós te suplica-
mos, que cheguemos à eterna fruição de Tua Divindade
prefigurada na recepção temporal de teu precioso Cor-
po e Sangue. Ó Tu que, sendo Deus, vives e reinas com
Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os sé-
culos dos séculos. ℟. Amém.
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II DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 17, 19-20. Ib., 2-3 .


Senhor fez-se meu protector, e conduziu-
me ao largo; salvou-me porque me amava. ℣.
Eu te amarei, Senhor, que és a minha fortaleza.
O Senhor é o meu firmamento, o meu refúgio e
o meu libertador. Glória ao Pai &c.† O Senhor fez-se
meu protector &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Faze, Senhor, que tenhamos perpetuamente o
temor e o amor do teu santo nome, porquanto nunca
retiras tua condução aos que estabeleceste na firmeza
de teu amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo,
Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. 1 Jo. 3, 13-18. Leitura da Epístola do Beato Jo-
ão Apóstolo. Caríssimos: Não vos admireis, irmãos, de
que o mundo vos tenha ódio. Nós sabemos que fomos
trasladados da morte (do pecado) para a vida (da graça),
porque amamos os nossos irmãos. Aquele que não ama,
permanece na morte. Todo o que tem ódio a seu irmão,
é um homicida. E vós sabeis que a vida eterna não tem
morada em nenhum homicida. Nisto conhecemos o a-
mor de Deus, em que ele deu a sua vida por nós; e nós
devemos também dar a vida pelos nossos irmãos. O que
tiver bens deste mundo, e vir o seu irmão em necessi-
dade, e lhe fechar as suas entranhas, como está nele a
caridade de Deus? Meus filhinhos, não amemos (somen-
te) de palavra e com a língua, mas por obra e em verda-
de.
Gradual. Sl. 119, 1-2. Na minha tribulação, clamei ao
Senhor, e ele ouviu-me.℣. Senhor, livra a minha alma
dos lábios iníquos, e da língua enganadora.
Aleluia. Sl. 7, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, meu Deus,
em ti esperei; salva-me de todos os que me perseguem,
e livra-me. Aleluia.
Evangelho. Lc. 14, 16-24. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus aos
fariseus esta parábola: Um homem fez uma grande ceia,
e convidou muitos. E, à hora da ceia, mandou um seu
servo dizer aos convidados que viessem, porque tudo
estava preparado. 1 E todos à uma começaram a escu-
sar-se. O primeiro disse-lhe: Comprei uma quinta, e é-
me necessário ir vê-la; rogo-te que me dês por escusa-
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do. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou
experimentá-los; rogo-te que me dês por escusado. Dis-
se também outro: Casei-me, e por isso não posso ir. E,
voltando o servo, referiu estas coisas ao seu senhor. En-
tão, irado o pai de família, disse ao seu servo: Vai já pe-
las praças e pelas ruas da cidade; e traze cá os pobres e
aleijados, e cegos e coxos. E disse o servo: Senhor, está
feito como mandaste, e ainda há lugar. E disse o Senhor
ao servo: Vai pelos caminhos e ao longo dos cercados; e
força-os a vir, para que se encha a minha casa. Porque
eu vos digo que nenhum daqueles que foram convida-
dos provará a minha ceia.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 6, 5. Volta-te, Senhor, e livra a mi-
nha alma; salva-me pela tua misericórdia.
Secreta. Esta oblação, Senhor, que te será consagrada
sirva para nos purificar e de dia em dia conforme nosso
agir ao da vida celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 12, 6. Senhor, esperei na tua mi-
sericórdia. Exultou meu coração por tua salvação; can-
tarei ao Senhor que bens me concedeu.
Oração pós-Comunhão. Havendo nós recebido esses
dons sagrados, pedimos, Senhor, que com a participa-
ção deste mistério, cresça o efeito da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo
vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.

III DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 24, 16 & 18. Ib., 1-2 .


olta teu olhar para mim e tem piedade, Se-
nhor: porque eu vejo-me só e pobre. Vê a mi-
nha humildade e o meu esforço e perdoa, ó
Deus, todos os meus pecados.
℣. Para ti, Senhor, elevo o meu espírito. Meu Deus, em ti
confio: não seja eu confundido. Glória ao Pai &c.† Volta
teu olhar &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus, protetor dos que em Ti esperam, sem o
qual nada é válido e nada é santo: multiplica sobre nós
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________________________________________________________________________
a tua misericórdia a fim de que, por ti governados e di-
rigidos, passemos pelos bens temporais de modo a não
perdermos os eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
Epístola. 1 Pe. 5, 6-11. Leitura da Epístola do Beato Pe-
dro Apóstolo. Caríssimos: Humilhai-vos, pois, sob a
mão poderosa de Deus, para que ele vos exalte no tem-
po da sua visita; descarregando sobre elt toda a vossa
solicitude, porque ele tem cuidado de vós. Sêde sóbrios
e vigiai, porque o demônio, vosso adversário, anda ao
redor, como um leão que ruge, buscando a quem devo-
rar. Resisti-lhe fortes na fé, sabendo que os vossos ir-
mãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem as
mesmas coisas. Mas o Deus de toda a graça, o que nos
chamou em Jesus Cristo à sua eterna glória, depois que
tiverdes sofrido um pouco, vos aperfeiçoará, fortificará
e consolidará. A ele seja dada glória, e império pelos
séculos dos séculos. Amen.
Gradual. Sl. 54, 23, 17 & 19. Lança sobre o Senhor as
tuas preocupações, e ele te nutrirá. ℣. Quando clamei ao
Senhor, Ele ouviu a minha voz e afastou os que me cer-
cavam.
Aleluia. Sl. 7, 12. Aleluia, aleluia. ℣. Deus é um juiz jus-
to, forte e paciente; ira-se porventura todos os dias? A-
leluia.
Evangelho. Lc. 15, 1-10. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, iam-se aproxi-
mando dele os publicanos e os pecadores para o ouvir.
E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este
recebe os pecadores, e come com eles. E ele propôs-lhe
esta parábola, dizendo: Qual de vós, tendo cem ove-
lhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove
no deserto, e vai procurar a que se tinha perdido, até
que a encontre? E, tendo-a encontrado, a põe sobre os
ombros alegremente; e, indo para casa, chama os seus
amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Congratulai-vos comi-
go, porque encontrei a minha ovelha, que se tinha per-
dido? Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior jú-
bilo no céu por um pecador que fizer penitência, que
por noventa e nove justos que não têm necessidade de
penitência. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas,
e perdendo uma, não acende a candeia, e não varre a
casa, e não procura diligentemente até que a encontre?
E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizi-
nhas, dizendo: Congratulai-vos comigo, porque encon-
- 236 -
________________________________________________________________________
trei a dracma que tinha perdido? 10 Assim vos digo eu
que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um peca-
dor que faz penitência.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 9, 11-12 & 13. Em ti, pois, esperem
os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor, não
desamparaste os que te buscam. Cantai ao Senhor, que
habita em Sião: Ele não se esqueceu do clamor dos po-
bres.
Secreta. Volta, Senhor, o teu olhar sobre as ofertas de
tua Igreja suplicante e concede aos teus fiéis, que as i-
rão receber, a santificação e a perpétua salvação. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Lc. 15, 10. Assim vos digo eu que
haverá júbilo entre os anjos de Deus por um pecador
que
faz penitência.
Oração pós-Comunhão. Senhor, que nos vivifiquem os
teus santos dons que recebemos e, já purificados, pre-
parem-nos as eternas misericórdias. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na u-
nidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos
dos séculos. ℟. Amém.

IV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 26, 1 & 2. Ib., 3.


Senhor é a minha luz e a minha salvação, a
quem temerei? O Senhor é o defensor da minha
vida, diante de quem terei medo? Estes meus
inimigos que me angustiam, eles mesmos se
debilitaram e caíram. ℣. Ainda que acampem exércitos
contra mim, o meu coração não temerá. Glória ao Pai
&c.† O Senhor é a minha luz &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Dá-nos, Senhor, nós te pedimos, que o curso dos
eventos do mundo, sob a direção de tua providência,
decorram pacificamente e a tua Igreja se alegre em
tranqüila devoção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Rm. 8, 18-23. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Tenho por certo que
os sofrimentos do tempo presente não têm proporção
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________________________________________________________________________
com a glória vindoura, que se manifestará em nós. Pelo
que este mundo criado espera ansiosamente a manifes-
tação dos filhos de Deus. Porque o mundo criado foi
sujeito à vaidade, não por seu querer, mas pelo daquele
que o sujeitou com a esperança de que também o mun-
do criado será livre da sujeição à corrupção, para parti-
cipar da liberdade gloriosa dos filhos de Deus. Porque
sabemos que todas as criaturas gemem e estão como
que com dores de parto até agora. E não só elas, mas
também nós mesmos, que temos as primícias do Espíri-
to; também nós gememos dentro de nós mesmos, espe-
rando a adopção de filhos de Deus, a redenção do nos-
so corpo: em nosso Senhor Jesus Cristo.
Gradual. Sl. 78, 9 & 10. Perdoa os nossos pecados, Se-
nhor, para que não se diga entre os gentios: Onde está o
Deus deles? ℣. Ajuda-nos, ó Deus, nosso salvador, e pe-
la honra do teu nome, Senhor, livra-nos.
Aleluia. Sl. 9, 5 & 10. Aleluia, aleluia. ℣. Deus, que te
sentas sobre o trono, tu que julgas com eqüidade: sê o
refúgio do pobre na tribulação. Aleluia.
Evangelho. Lc. 5, 1-11. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. Naquele tempo, comprimindo-se as
multidões em volta dele para ouvir a palavra de Deus,
ele estava junto do lago de Genesaré. E viu duas barcas
que estacionavam à borda do lago; e os pescadores ti-
nham saído, e lavavam as redes. Entrando numa destas
barcas, que era a de Simão, rogou-lhe que se afastasse
um pouco da terra. E, estando sentado, ensinava o povo
da barca. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-
te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Res-
pondendo Simão, disse-lhe: Mestre, tendo trabalhado
toda a noite, não apanhamos nada; porém, sobre a tua
palavra, lançarei a rede. E, tendo feito isto, apanharam
tão grande quantidade de peixes, que a sua rede rompi-
a-se. E fizeram sinal aos companheiros, que estavam na
outra barca, para que os viessem ajudar. E vieram, e en-
cheram tanto ambas as barcas, que quase se afunda-
vam. Simão Pedro, vendo isto, lançou-se aos pés de Je-
sus, dizendo: Retira-te de mim, Senhor, pois eu sou um
homem pecador. 9 Porque tanto ele como todos os que
se encontravam com ele ficaram possuídos de espanto,
por causa da pesca que tinham feito. E o mesmo tinha
acontecido a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que e-
ram companheiros de Simão. E Jesus disse a Simão: Não
tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de
homens. E, trazidas as barcas para terra, deixando tudo,
seguiram-no.
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________________________________________________________________________
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 12, 4-5. Ilumina os meus olhos pa-
ra que eu nunca durma na morte; para que nunca o
meu inimigo diga: prevaleci contra ele.
Secreta. Senhor, nós te rogamos, aplaca a tua ira, acei-
tando as nossas oblações, e faze, benigno, que por ti
sejam atraídas as nossas vontades rebeldes. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 17, 3. O Senhor é o meu firma-
mento, o meu refúgio e o meu libertador: meu Deus e
meu auxílio.
Oração pós-Comunhão. Purifiquem-nos, Senhor, nós te
suplicamos, os Mistérios que recebemos e que pelo seu
dom sejamos protegidos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.

V DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 6, 7 & 9. Ib., 1.


uve, Senhor, a minha voz, com que clamei
a ti; sê o meu auxílio; não me deixes, nem me
desprezes, ó Deus meu Salvador. ℣. O Senhor é
a minha luz e a minha salvação, a quem teme-
rei? Glória ao Pai &c.† Ouve, Senhor, a minha &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus, que preparaste os bens invisíveis para
aqueles que te amam, infunde em nossos corações o a-
fecto de teu amor, a fim de que, amando-te em tudo e
acima de tudo, alcancemos os bens prometidos, os
quais superam todos os nossos desejos. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 1 Pe. 3, 8-15. Leitura da Epístola do Beato Pe-
dro Apóstolo. Caríssimos: sede todos de um mesmo
coração, compassivos, amantes dos irmãos, misericor-
diosos, modestos, humildes, não retribuindo mal por
mal, nem maldição por maldição, mas, pelo contrário,
bendizendo; pois para isto fostes chamados, a fim de
que possuais a bênção celeste como herança. Porque o
que quer amar a vida, e ver dias felizes, refreie a sua
língua do mal, eos seus lábios não profiram engano.
Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, e vá após
ela; porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e
os seus ouvidos estão atentos às suas orações; mas o
rosto do Senhor está contra os que fazem o mal. E
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________________________________________________________________________
quem é que vos poderá fazer mal, se vós fordes zelosos
pelo bem? E até, se alguma coisa sofreis pela justiça,
sois bem-aventurados. Portanto não temais as suas a-
meaças, e não vos turbeis. Mas bendizei Cristo Senhor
em vossos corações.
Gradual. Sl. 83, 10 & 9. Ó Deus nosso protetor, olha pa-
ra nós,e põe os olhos sobre os teus servos. ℣. Senhor,
Deus dos exércitos, atende as preces dos teus servos.
Aleluia. Sl. 20, 1. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, em teu po-
der se alegrará o Rei: e muito exultou pela salvação que
lhe deste. Aleluia.
Evangelho. Mt. 5, 20-24. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
aos seus discípulos: eu vos digo que, se a vossa justiça
não exceder a dos escribas e a dos fariseus, não entra-
reis no reino dos céus. Ouvistes que foi dito aos anti-
gos: Não matarás, e quem matar será condenado em ju-
ízo. Pois eu digo-vos que todo aquele que se irar contra
seu irmão, será condenado em juízo. E o que chamar
raka a seu irmão será condenado no Conselho. E o que
lhe chamar louco, será condenado ao fogo da geena.
Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante do al-
tar, e te lembrares aí que teu irmão tem alguma coisa
contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai re-
conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem fazer
a tua oferta.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 15, 7 & 8. Bendirei o Senhor, que
me deu inteligência; eu contemplava sempre o Senhor
diante de mim; porque ele está à minha direita para que
eu não vacile.
Secreta. Sê propício, Senhor, às nossas súplicas, e rece-
be, benévolo, estas oblações de teus servos e servas, pa-
ra que seja útil à salvação de todos o que cada um ofe-
rece para a honra de teu Nome. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 26, 4. Uma só coisa pedi ao Se-
nhor, esta solicitarei, é que habite eu na casa do Senhor
todos os dias da minha vida.
Oração pós-Comunhão. Senhor, que com o celeste dom
nos saciaste; concede, nós te pedimos, que sejamos pu-
rificados de nossos pecados ocultos, e livres das insí-
dias de nossos inimigos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
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VI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 27, 8-9. Ib.,1.


Senhor é a fortaleza do seu povo e o prote-
tor e salvador do seu Cristo. Salva, Senhor, o
teu povo: abençoa a tua herança: e governa-os
pelos séculos. ℣. A ti clamarei, Senhor; Deus
meu, não te silencies aos meus rogos; e não suceda que,
ao te calares, seja eu semelhante àqueles que descem à
sepultura. Glória ao Pai &c.† Senhor é a fortaleza &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus dos exércitos, a Quem pertence tudo o
que é bom, insere em nossos corações o amor de teu
Nome, e faze aumentar em nós o espírito religioso, nu-
tra em nós o que é bom, e que, pelo zelo da piedade,
seja em nós conservado o que é nutrido. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Rm. 6, 3-11. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Nós todos, que fomos
batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua
morte. Nós fomos, pois, sepultados com ele, a fim de
morrer para o pecado pelo batismo, para que, assim
como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai,
assim nós vivamos uma vida nova. Porque, se nós pelo
batismo fomos enxertados à semelhança da sua morte,
sê-lo-emos também à semelhança da sua ressurreição,
sabendo nós que o nosso homem velho foi crucificado
juntamente com ele, a fim de que seja destruído o cor-
po ido pecado, para que não sirvamos jamais ao peca-
do. Por aquele que morreu, justificado está do pecado.
E, se morremos com Cristo, creiamos que viveremos
também juntamente com Cristo, sabendo que Cristo,
ressuscitado dos mortos, não morre mais, nem a morte
terá sobre ele mais domínio. Porque, quanto a ele mor-
rer pelo pecado, morreu uma só vez; mas, quanto a vi-
ver, vive uma vida imortal para glória de Deus. Assim
também vós considerai-vos como estando mortos para
o pecado, mas vivos para Deus, em Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Gradual. Sl. 89, 13 & 1. Volta-te um pouco para nós, Se-
nhor; sê favorável para com os teus servos. ℣. Senhor
tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
Aleluia. Sl. 30, 2-3. Aleluia, aleluia. ℣. Em ti, Senhor, es-
perei, que não seja eu para sempre confundido, e pela
tua justiça, livra-me e regasta-me. Inclina para mim os
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________________________________________________________________________
teus ouvidos, e salva-me sem demora.
Evangelho. Mc. 8, 1-9. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Marcos. Naquele tempo, havendo nova-
mente grande multidão, e, não tendo que comer, cha-
mados os discípulos, disse-lhes: Tenho compaixão des-
te povo, porque há já três dias que não se afastam de
mim, e não têm que comer; e, se os despedir em jejum
para suas casas, desfalecerão no caminho, porque al-
guns deles vieram de longe. E os discípulos responde-
ram-lhe: Como poderá alguém saciá-los de pão aqui no
deserto? E Jesus perguntou-lhes: Quantos pães tendes?
Responderam: Sete. E ordenou ao povo que se recostas-
se sobre a terra; e tomando os sete pães, dando graças,
partiu-os e deu a seus discípulos, para que os distribu-
íssem; e eles os distribuíram pelo povo. Tinham tam-
bém uns poucos de peixinhos; e ele os abençoou, e
mandou que fossem distribuídos. Comeram e ficaram
saciados, e, dos pedaços que sobejaram, levantaram se-
te cestos. Ora os que comeram eram cerca de quatro
mil. Em seguida Jesus despediu-os.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 16, 5 & 6-7. Firma os meus passos
nas tuas yeredas, para que os meus pés não vacilem.
Inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas pa-
lavras. Faze brilhar dum modo maravilhoso as tuas mi-
sericórdias, tu que salvas aqueles que esperam em ti.
Secreta. Acolhe propício, Senhor, as nossas súplicas e
recebe benignamente estas ofertas do teu povo; e, para
que ninguém te ofereça votos inúteis, nem petições vãs,
permite que obtenhamos eficazmente aquilo que com
fé te pedimos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 26, 6. Circundarei e irei imolar
no seu tabernáculo uma hóstia de júbilo: cantarei e di-
rei salmos ao senhor.
Oração pós-Comunhão. Saciados com os teus Dons, Se-
nhor, concede, suplicamos, que sejamos purgados por
seu efeito e protegidos por seu poder. Por Nosso Se-
nhor Jesus Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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VII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 46, 2. Ib., 3 .


odos os povos, aplaudi com as mãos: acla-
mai jubilosos a Deus com voz exultante. ℣.
Porque o Senhor é excelso e terrível, rei supre-
mo sobre toda a terra. Glória ao Pai &c.† Todos
os povos, &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus, cuja Providência em suas disposições
não falha, súplices, nós te pedimos: afasta de nós tudo
quanto nos é nocivo, e concede-nos tudo quanto nos
aproveita. Por Nosso Senhor Jesus Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
Epístola. 6, 19-23. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Falo à maneira dos ho-
mens, por causa da fraqueza da vossa carne; porque,
assim como oferecestes os vossos membros para servi-
rem à imundície e à iniqüidade, a fim de chegar à ini-
qüidade, assim oferecei agora os vossos membros para
servirem à justiça, a fim de chegar à santificação. Por-
que, quando éreis escravos do pecado, estivestes livres
quanto à justiça. Que fruto tirastes então daquelas coi-
sas, de que agora vos envergonhais? Nenhum, pois o
fim delas é a morte espiritual. Mas agora, que estais li-
vres do pecado e feitos servos de Deus, tendes por vos-
so fruto a santificação, e por fim a vida eterna. Porque o
estipêndio do pecado é a morte. Mas a graça de Deus é
a vida eterna em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Gradual. Sl. 33, 12 & 6. Vinde, filhos, ouvi-me; eu vos
ensinarei o temor do Senhor. ℣. Aproximai-vos dele, e
sereis iluminados; e os vossas faces não serão cobertas
de confusão.
Aleluia. Sl. 46, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Todos os povos,
aplaudi com as mãos: aclamai jubilosos a Deus com
voz exultante. Aleluia.
Evangelho. Mt. 7, 15-21. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: Guardai-vos dos falsos profetas, que
vêem a vós com vestidos de ovelhas, e por dentro são
lobos rapaces. Pelos seus frutos os conhecereis. Porven-
tura colhem-se uvas dos espinhos, ou figos dos abro-
lhos? Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e a árvo-
re má dá maus frutos. Não pode uma árvore boa dar
maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda
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________________________________________________________________________
a árvore, que não dá bom fruto, será cortada e lançada
no fogo. Vós os conhecereis pois pelos seus frutos.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no rei-
no dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que
está nos céus, esse entrará no reino dos céus.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Dan. 3,40. Assim se consuma hoje na
tua presença o nosso sacrifício, e que te seja agradável,
como se fosse um holocausto de carneiros e de touros,
e como se te oferecêssemos mil cordeiros gordos, por-
que jamais são confundidos aqueles que em ti confiam.
Secreta. Ó Deus, que uniste na perfeição de um só sacri-
fício as diferentes hóstias da antiga lei, aceita o Sacrifí-
cio que os teus devotos servos te oferecem e santificai-
o, como santificastes o de Abel; para que aproveite à
salvação de todos, o que cada um ofereceu em honra de
tua Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 30, 3. Inclina para mim os teus
ouvidos, e salva-me sem demora.
Oração pós-Comunhão. Pela tua operação medicinal e
clemência, Senhor, livra-nos das nossas perversidades e
faze-nos sempre aceder aos teus mandamentos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

VIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 47, 10-11. Ib., 2.


ecebemos, ó Deus, a tua misericórdia, no
meio do teu templo. Como o teu nome, ó Deus,
assim também o teu louvor se estende até aos
confins da terra, a tua destra está cheia de jus-
tiça.℣. Grande é o Senhor e muito digno de louvor, na
cidade do nosso Deus, no seu monte santo. Glória ao
Pai &c.† Recebemos, ó Deus, &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Concede-nos, Senhor, nós te suplicamos, o espí-
rito de pensar e de agir sempre com retidão, para que,
não podendo existir sem ti, vivamos segundo com a tua
vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Rm. 8, 12-17. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: não somos devedo-
res à carne, para que vivamos segundo a carne. Porque,
se viverdes segundo a carne, morrereis para a vida da
graça; mas se, pelo espírito, fizerdes morrer as obras
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________________________________________________________________________
da, carne isto é, as paixões, vivereis. Porque todos aque-
les que são conduzidos pelo Espírito de Deus, são filhos
de Deus. Porque vós não recebestes o espírito de escra-
vidão para estardes novamente com temor, mas rece-
bestes o espírito de adoção de filhos, mercê do qual
clamamos, dizendo: Abba (Pai). Porque o mesmo Espíri-
to dá testemunho ao nosso espírito, de que somos fi-
lhos de Deus. E, se somos filhos, também somos her-
deiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo.
Gradual. Sl. 30, 3; 70, 1. Sê para mim um Deus prote-
tor, e uma casa de refúgio para me pores a salvo. ℣. Em
ti, Senhor, esperei, não permitas que eu seja para sem-
pre confundido.
Aleluia. Sl. 47, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Grande é o Senhor
e muito digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no
seu monte santo. Aleluia.
Evangelho. Lc. 16, 1-9. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus aos
seus discípulos esta parábola: Havia um homem rico
que tinha um feitor; e este foi acusado diante dele de
ter dissipado os seus bens. E ele chamou-o, e disse-lhe:
Que é isto que ouço dizer de ti? Dá conta da tua admi-
nistração; porque não mais poderás ser meu feitor. En-
tão o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu
senhor me tira a administração? Cavar não posso, de
mendigar tenho vergonha. Sei o que hei-de fazer, para
que, quando for removido da administração, haja quem
me receba em sua casa. Tendo chamado, pois, cada um
dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quan-
to deves ao meu senhor? Ele respondeu: Cem vasos de
azeite. Então disse-lhe: Toma a tua obrigação, senta-te
depressa, e escreve cinqüenta. Depois disse a outro; E
tu quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de tri-
go. E disse-lhe o feitor: Toma as tuas letras, e escreve
oitenta. E o Senhor louvou o feitor iníquo, por ter pro-
cedido sagazmente, porque os filhos deste século são
mais hábeis na sua geração que os filhos da luz. Portan-
to eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da i-
neqüidade, para que, quando vierdes a precisar, vos re-
cebam nos tabernáculos eternos.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 17, 28 & 32. Tu, Senhor, salvas o
povo humilde, e humilharás os olhos dos soberbos.
Pois, quem é Deus senão Tu, Senhor?
Secreta. Digna-te aceitar, Senhor, os dons que recebe-
mos da tua generosidade, e faze com que pela virtude
operante de tua graça, estes santos mistérios nos santi-
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________________________________________________________________________
fiquem na vida presente e nos conduzam às alegrias e-
ternas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 33, 9. Provai e vede como o Se-
nhor é suave: Bem-aventurado o varão que n’Ele espera.
Oração pós-Comunhão. Que este divino mistério, Se-
nhor, nos restaure a alma e o corpo, a fim de sentirmos
o efeito do sacrifício que celebramos. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.

IX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 53, 6-7. Ib., 3 .


is que Deus vem em meu auxílio, e o Senhor
é o protector da minha alma. Faze recair os ma-
les sobre os meus inimigos, e extermina-os na
tua verdade, Senhor, meu protetor. ℣. Salva-
me, ó Deus, por teu nome, e com o teu poder, livra-me.
Glória ao Pai &c.† Eis que Deus vem &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Abre, Senhor, os ouvidos da tua misericórdia às
preces daqueles que te suplicam e, para que lhes con-
cedas o que desejam, faze com que te peçam o que é de
teu agrado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 1 Cor. 10, 6-13. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Não cobicemos
coisas más, como os judeus, cobiçaram; nem vos tor-
neis idólatras, como alguns deles, conforme está escri-
to: O povo sentou-se a comer e a beber, e levantaram-se
todos para se divertirem. Nem forniquemos, como al-
guns deles fornicaram, e morreram num dia vinte e três
mil. Nem tentemos a Cristo, como alguns deles o tenta-
ram, e foram mortos pelas serpentes. Nem murmureis,
como murmuraram alguns deles, e foram mortos pelo
Anjo exterminador. Ora todas estas coisas lhes aconte-
ciam em figura; e foram escritas para advertência de
todos nós, para quem o fim dos séculos chegou. Aque-
le, pois, que crê estar de pé possuindo a graça de Deus,
veja não caia no pecado. Ainda não vos surpreendeu
nenhuma tentação que não fosse proporcionada à fra-
queza humana; e Deus é fiel, o qual não permitirá que
sejais tentados além do que podem as vossas forças,
antes fará que tireis ainda vantagem da mesma tenta-
ção, para a poderdes suportar.
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Gradual. Sl. 8, 2. Senhor, nosso Senhor, quão admirável
é o teu nome em toda a terra! ℣. Porque é elevada a tua
magnificência sobre os céus.
Aleluia. Sl. 58, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Salva-me dos meus
inimigos, meu Deus, e livra-me dos que se levantam
contra mim. Aleluia.
Evangelho. Lc. 19, 41-47. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, havendo Jesus
chegado próximo de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou
sobre ela, dizendo: Se ao menos neste dia, que te é da-
do, tu também conhecesses o que te pode trazer a paz!
Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. Porque
virão para ti dias em que os teus inimigos te cercarão
de trincheiras, e te sitiarão, e te apertarão por todos os
lados; e derribarão por terra a ti e aos teus filhos, que
estão dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pe-
dra; porque não conheceste o tempo da tua visita. E,
tendo entrado no templo, começou a expulsar os que
vendiam e compravam nele, dizendo-lhes: Está escrito:
A minha casa é casa de oração, e vós fizestes dela um
covil de ladrões. E todos os dias ensinava no templo.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 18, 9, 10, 11 & 12. As justiças do
Senhor são retas, alegram os corações; e os seus juízos
são mais doces do que o mel e o favo: por isso o teu
servo os guarda.
Secreta. Concede-nos, Senhor, freqüentar dignamente
estes mistérios, porque, todas as vezes em que é cele-
brada a memória deste sacrifício, opera-se o fruto da
nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Jo. 6, 57. Aquele que come a minha
Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu
permaneço nele, diz o Senhor.
Oração pós-Comunhão. Pedimos-te, Senhor, que a co-
munhão de teu Sacramento confira-nos a purificação e
conceda-nos a unidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
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X DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 54, 17, 18, 20 & 23. Ib., 2.


uando clamei ao Senhor, Ele ouviu a minha
voz e afastou os que me cercavam, e humilhou-
os Aquele que existe antes dos séculos e per-
manece eternamente. ℣. Ouve, ó Deus, a minha
oração, e não desprezes a minha súplica. Glória ao Pai
&c.† Quando clamei ao Senhor &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus, que manifestas tua omnipotência má-
xime perdoando e tendo compaixão: multiplica sobre
nós a tua misericórdia para que, indo ao encontro de
tuas promessas, faça-nos consortes dos bens celestiais.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 1 Cor 12, 2-11. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Sabeis que, quan-
do éreis Gentios, concorríeis aos simulacros mudos, con-
forme éreis levados. Portanto faço-vos saber que nin-
guém, que fala pelo Espírito de Deus, diz anátema a Je-
sus. E ninguém pode dizer Senhor Jesus, senão pelo Es-
pírito Santo. Há, pois, diversidade de graças, mas um
mesmo é o Espírito; e os ministérios são diversos, mas
um mesmo é o Senhor; e as operações são diversas, mas
o mesmo Deus é o que opera tudo em todos. E a cada
um é dada a manifestação do Espírito para utilidade
comum. Porque a um é dada pelo Espírito a linguagem
da sabedoria; a outro, porém, a linguagem da ciência,
segundo o mesmo Espírito; a outro a fé, pelo mesmo Es-
pírito; a outro o dom das curas, pelo mesmo Espírito; a
outro o dom de operar milagres; a outro a profecia; a
outro o discernimento dos espíritos; a outro a variedade
de línguas; a outro a interpretação das palavras. Mas to-
das estas coisas as opera um só e o mesmo Espírito, re-
partindo a cada um como quer.
Gradual. Sl. 16, 8 & 2. Guarda-me, Senhor, como a pupi-
la do olho. Protege-me à sombra das tuas asas. ℣. Do
teu vulto benigno apareça a minha sentença; vejam teus
olhos a eqüidade da minha causa.
Aleluia. Sl. 64, 2. Aleluia, aleluia. ℣. A ti, ó Deus, são
devidos os hinos em Sião, e a ti serão prestados votos
em Jerusalém. Aleluia.
Evangelho. Lc. 18, 9-14. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus
também esta parábola a uns que confiavam em si mes-
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mos, como se fossem justos, e desprezavam os outros.
Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um fari-
seu e outro publicano. O fariseu, de pé, orava no seu in-
terior desta forma: Graças te dou, ó Deus, porque não
sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlte-
ros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes na se-
mana; pago o dízimo de tudo o que possuo. O publica-
no, porém, conservando-se a distância, não ousava nem
ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, di-
zendo: Meu Deus, tem piedade de mim pecador. Digo-
vos que este voltou justificado para sua casa, e não o
outro; porque 'quem se exalta será humilhado, e quem
se humilha será exaltado.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 24, 1-3. Para ti, Senhor, elevo o
meu espírito. Meu Deus, em ti confio: não seja confun-
dido, nem escarneçam de mim os inimigos. Pois todos
os que esperam em ti não serão confundidos.
Secreta. A ti, Senhor, são consagrados estes sacrifícios
que nos concedeste para te serem oferecidos para a
honra de teu Nome: que eles se tornem remédio para
nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 50, 21. Aceitarás os sacrifícios de
justiça, as oferendas e os holocaustos sobre o teu altar,
Senhor.
Oração pós-Comunhão. Pedimos-te, Senhor Nosso Deus:
não destituas de teu benigno auxílio aqueles a quem
não cessas de revigorar com teus divinos sacramentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 67, 6-7 & 36. Ibid., 2.


eus está na sua santa morada: Deus dará
morada na sua casa àqueles que possuem o
mesmo espírito: Ele dará ao seu povo fortaleza
e constância. ℣. Erga-se Deus e sejam disper-
sos os seus inimigos: Que aqueles que o odeiam fujam
da sua presença. Glória ao Pai &c.† Deus está na &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Deus omnipotente e sempiterno, que pela abun-
dância da tua bondade excedes os méritos e os desejos
dos suplicantes, derrama sobre nós, a tua misericórdia
de modo que nos sejam perdoados aqueles castigos,
- 249 -
________________________________________________________________________
que a nossa consciência teme, e nos sejam concedidas
aquelas graças, que não ousamos pedir: Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 1 Cor. 15, 1-10. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmão: Declaro-vos, Ir-
mãos, o Evangelho que vos preguei, o qual recebestes, e
no qual perseverais, pelo qual sois também salvos, se o
conservais como eu vo-lo preguei, exceto se tiverdes cri-
do em vão. Porque, antes de tudo, ensinei-vos o que eu
mesmo aprendi: Que Cristo morreu por nossos pecados,
segundo as Escrituras ; e que foi sepultado, e que res-
suscitou ao terceiro dia, segundo as mesmas Escrituras;
e que foi visto por Cefas, e depois pelos onze; depois foi
visto por mais de quinhentos irmãos por uma só vez,
dos quais ainda hoje vivem muitos, e alguns já morre-
ram; depois foi visto por Tiago, em seguida por todos os
Apóstolos; e por último, depois de todos, foi também
visto por mim, como por um aborto. Porque eu sou o
mínimo dos Apóstolos, que não sou digno de ser cha-
mado Apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Mas,
pela graça de Deus, sou o que sou, e a sua graça, que es-
tá em mim, não foi vã, antes tenho trabalhado mais que
todos eles; não eu, porém, mas a graça de Deus, que está
comigo.
Gradual. Sl. 27, 7 & 1. O Senhor é a minha ajuda e o
meu protetor; nele esperou o meu coração, e fui ajuda-
do. E refloresceu a minha carne; e o louvarei de todo o
meu coração. ℣. A ti clamarei, Senhor; Deus meu, não
sejas surdo aos meus rogos; não te afastes de mim.
Aleluia. Sl. 80, 2-3. Aleluia, aleluia. ℣. Exultai de alegria
em Deus, que é o nosso protetor: Cantai hinos em hon-
ra de Deus de Jacob: Tocai em tom alegre o saltério e a
cítara. Aleluia.
Evangelho. Mc. 7, 31-37. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Marcos. Naquele tempo saindo Jesus
do território de Tiro, veio por Sidónia, ao mar da Gali-
léia, atravessando o território da Decápole. E trouxeram-
lhe um surdo e mudo, e suplicavam-lhe que lhe impu-
sesse a mão. Então Jesus, tomando-o à parte dentre a
multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos, e, cuspindo,
com saliva tocou a sua língua. E, levantando os olhos ao
Céu, deu um suspiro, e disse-lhe: Ephpheta, que quer di-
zer, abre-te. E imediatamente se lhe abriram os ouvidos,
e se lhe soltou a prisão da língua, e falava claramente. E
ordenou-lhes que a ninguém o dissessem. Porém, quanto
mais lho proibia, tanto mais o publicavam, e tanto mais
se admiravam, dizendo: Tudo tem feito bem; fez que
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________________________________________________________________________
ouçam os surdos, e falem os mudos.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 29, 2-35. Eu te exaltarei, Senhor,
pois me atendeste e não deixaste que meus inimigos
rissem de mim. A ti clamei, Senhor, e tu me curaste.
Secreta. Rogamos-te, Senhor, que atendas benignamen-
te a homenagem do nossa servidão, a fim de que a
nossa oferta te seja agradável e sirva de amparo a
nossa fraqueza. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Pr. 3, 9-10. Honra o Senhor com os
teus haveres, e dá-lhe das primícias de todos os teus
frutos; e se encherão os teus celeiros de fartura, e tras-
bordarão de vinho os teus lagares.
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, que sintamos, pe-
la recepção deste Sacramento, o subsídio para a alma e
para o corpo, e numa e noutro salvos, possamos nos
gloriar da plenitude do remédio celestial. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
XII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 69, 2-3. Ibid., 4.


h Deus, vem em meu auxílio. Senhor, apres-
sa-te em meu socorro. Sejam confundidos e en-
vergonhados os que procuram tirar-me a vida.
℣. E Voltem atrás, e sejam envergonhados os
que me desejam mal. Glória ao Pai &c.† Oh Deus, vem &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus omnipotente e misericordioso, de quem
vem o múnus de servir-te de modo digno e louvável,
concede-nos a graça, te suplicamos, de procurarmos
sempre, sem qualquer impedimento, os bens que nos
prometeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 2 Cor. 3, 4-9. Leitura da Leitura da Epístola do
Beato Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Eis que
temos esta confiança em Deus por Cristo; não que seja-
mos capazes por nós mesmos de pensar alguma coisa
como vinda de nós mesmos; mas a nossa capacidade
vem de Deus; o qual também nos fez idôneos ministros
do Novo Testamento; não pela letra, mas pelo Espírito,
porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Ora, se o
ministério da morte gravado com letras sobre pedras, foi
acompanhado de tal glória, que os filhos de Israel não
podiam olhar para o rosto de Moisés, por causa do es-
plendor transitório do seu semblante, como não será
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________________________________________________________________________
de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o
ministério (da lei antiga, não obstante ser ocasião) de
condenação, foi glorioso, de muito maior glória é o mi-
nistério da justiça.
Gradual. Sl. 33, 2-3. Bendirei o Senhor em todo o tempo
; o seu louvor estará sempre na minha boca. ℣. No Se-
nhor se gloriará a minha alma. Ouçam-no e alegrem-se
os humildes.
Aleluia. Sl. 87, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor Deus da
minha salvação, de dia e de noite clamei diante de ti.
Aleluia.
Evangelho. Lc. 10, 23-37. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: Ditosos os olhos que vêem o que vós
vedes. Porque eu vos afirmo que muitos profetas e reis
desejaram ver o que vós vedes, e não viram; e ouvir o
que vós ouvis, e não o ouviram. E eis que se levantou
um certo doutor da lei, e lhe disse para o tentar: Mestre,
que devo eu fazer para alcançar a vida eterna? Jesus
disse-lhe: O que é que está escrito na lei? Como lês tu?
Ele, respondendo, disse: Amarás o Senhor teu Deus com
todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todas
as tuas forças, e com todo o teu entendimento, e o teu
próximo como a ti mesmo. E Jesus disse-lhe: Respon-
deste bem; faze isso, e viverás. Mas ela, querendo justi-
ficar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu pró-
ximo? Jesus, retomando a palavra, disse: Um homem
descia de Jerusalém para Jerico, e caiu nas mãos dos
ladrões, que o despojaram e, tendo-lhe feito feridas,
retiraram-se, deixando-o meio morto. Ora aconteceu
que descia pelo mesmo caminho um sacerdote, o qual,
quando o viu, passou de largo. Igualmente um levita,
chegando perto daquele lugar, e, vendo-o, passou adi-
ante. Mas um Samaritano, que ia a seu caminho, chegou
perto dele; e, quando o viu, moveu-se de compaixão. E,
aproximando-se, ligou-lhe as feridas, lançando nelas
azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu jumento levou-o
a uma estalagem, e teve cuidado dele. No dia seguinte
tirou dois dinheiros, e deu-os ao estalajadeiro, e disse-
lhe: Tem cuidado dele; e quanto gastares a mais, eu to
satisfarei quando voltar. Qual destes três te parece que
foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? E
ele respondeu: O que usou com ele de misericórdia. En-
tão Jesus disse-lhe: Vai, e faze tu o mesmo.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Ex. 32, 11, 13 & 14. Moysés porém
suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: Senhor, porque
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se acende o teu furor contra o teu povo? Aplaque-se a
tua ira! Lembra-te de Abrahão, de Isaac, e de Jacob, a
quem por ti mesmo juraste, dar à sua posteridade toda
esta terra onde fluem o leite e o mel. E o Senhor se a-
placou, e não fez ao seu povo o mal que tinha dito.
Secreta. Digna-te olhar propício, Senhor, para as hóstias
que depositamos sobre os teus sacros altares, para que,
obtendo-nos o perdão, sirvam para honrar o teu santo
nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 103, 13 & 14-15. Com o fruto das
tuas obras, Senhor, será saciada a terra. Tu fazes da
terra sair o pão e o vinho que alegra o coração do ho-
mem: e o azeite, para que se felicite o seu rosto, e o pão
que fortalece-lhe o coração.
Oração pós-Comunhão. Vivifique-nos, Senhor, nós te
pedimos, esta participação nos santos mistérios e, do
mesmo modo, obtenha-nos teu perdão e defesa. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 73, 20,19 & 23. Ib., 1 .


lha para a tua aliança, e não esqueças para
sempre as almas dos teus pobres. Levanta-te, ó
Deus, julga a tua causa; não te olvides das vo-
zes dos que te buscam. ℣. Por que razão, ó
Deus, nos desamparaste para sempre e se acendeu o
teu furor contra as ovelhas do teu pasto? Glória ao Pai
&c.† Olha para a tua aliança &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus omnipotente e sempiterno, concede-nos
o aumento da fé, da esperança e da caridade; e, a fim de
merecermos alcançar o que nos prometeste, faze que
amemos o que nos preceituas. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Epístola. Gl. 3, 16-22. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Gálatas. Irmãos: As promessas foram fei-
tas a Abraão e à sua descendência. Não foi dito: E às
descendências, como se tratando de muitos; mas como
de um só: E à tua descendência, a qual é Cristo. Ora, eis
o que eu quero dizer: O testamento, confirmado por
Deus, não foi anulado pela lei, feita quatrocentos e trin-
ta anos depois, de modo a tornar vã a promessa. Por-
que, se pela lei é que vem a herança, já não vem pela
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________________________________________________________________________
promessa. Ora pela promessa é que Deus a deu a Abra-
ão. Para que é então a lei? Foi acrescentada por causa
das transgressões, até que viesse a Descendência a
quem tinha sido feita a promessa, e foi promulgada pe-
los anjos na mão de um mediador. Ora um mediador,
não o é de um só; e Deus é só um. Logo, a lei é contra as
promessas de Deus? De nenhuma sorte. Porque, se fos-
se dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça viria re-
almente da lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo
do pecado para que a promessa fosse dada aos crentes
mediante a fé em Jesus Cristo.
Gradual. Sl. 73, 20, 19 et 22. Olha para a tua aliança, e
não esqueças para sempre as almas dos teus pobres. ℣.
Levanta-te, ó Deus, julga a tua causa; lembra-te dos o-
próbrios que sofreram os teus servos.
Aleluia. Sl. 89, 1. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor tu tens sido
o nosso refúgio, de geração em geração. Aleluia.
Evangelho. Lc. 17, 11-19. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, indo Jesus a
Jerusalém: atravessava a Samaria e a Galiléia. E, ao en-
trar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens
leprosos, que pararam ao longe; e levantaram a voz, di-
zendo: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós. Tendo-os
ele visto, disse-lhes: Ide, mostrai-vos aos sacerdotes. E
aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos. Um de-
les, quando viu que tinha ficado limpo, voltou atrás,
glorificando a Deus em alta voz, e prostrou-se por terra
a seus pés, dando-lhe graças; e este era Samaritano. Je-
sus disse: Não são dez os que foram curados? E os ou-
tros nove onde estão? Não se encontrou quem voltasse,
e desse glória a Deus, senão este estrangeiro. E disse
para ele: Levanta-te, vai; a tua fé te salvou.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 30, 15-16. Em ti eu esperei, Se-
nhor, e disse: Tu és meu Deus; nas tuas mãos está o
meu destino.
Secreta. Sê propício, Senhor, ao teu povo que te oferece
esses dons e, aplacado por esta oblação, concede-nos
indulgência e deferimento a nossas súplicas. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sb. 16, 20. Deste-nos, Senhor, o pão
dos céus, o que contém toda a delícia e toda suavidade
de sabor.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido os celestes sa-
cramentos, nós te pedimos, Senhor, que alcancemos o
crescimento para a eterna salvação. Por Nosso Senhor
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Jesus Cristo &c.

XIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 83, 10-11.


H Deus nosso protetor, olha para nós: e a-
tenta para o rosto de teu Cristo. Porque melhor
é um dia nos teus átrios que milhares fora de-
les. ℣. Sl. 83, 2-3. Quão amáveis são os teus
tabernáculos, ó Senhor dos Exércitos! A minha alma
suspira ansiosa pelos átrios do Senhor. Glória ao Pai
&c.† Ó Deus nosso &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Senhor, guarda a tua Igreja com tua perpétua
misericórdia; e, como sem Ti nada pode a fraqueza hu-
mana, seja por teu auxílio livre de todo mal e dirigida
para a salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Gál. 5, 16-24. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Gálatas. Irmãos: Andai em espírito e
não satisfareis os desejos da carne. Porque a concupis-
cência da carne é adverso ao espírito, e o espírito é
também adverso à carne; pois ambos são contrários en-
tre si; assim que, não façais tudo quanto queirais. Por-
quanto se vos conduzirdes em espírito, não estais sujei-
tos à lei. Manifestas são, porém, as obras da carne, que
são a fornicação, a impureza, a impudicícia, a luxúria, A
idolatria, os envenenamentos, as inimizades, as con-
tendas, as emulações, as iras, as rixas, as dissensões, os
sectarismos, As invejas, os homicídios, a embriaguez, a
gula e outras coisas semelhantes, das quais eu vos de-
claro, como já vos disse, que os tais que agem assim,
conseqüentemente não [adentrarão] o Reino de Deus.
Mas o fruto do espírito é a caridade, a alegria, a paz, a
paciência, a benignidade, a bondade, e a longanimidade,
A mansuetude, a fé, a modéstia, a continência, a casti-
dade. Contra estas coisas não há lei. E os que são do
Cristo, crucificaram sua carne com os seus vícios e con-
cupiscências.
Gradual. Sl. 117,8-9. É melhor confiar no Senhor que
confiar-se nos homens. ℣. É melhor esperar no Senhor
que por esperança nos poderosos.
Aleluia. Sl. 94,1. Aleluia, aleluia. ℣. Vinde, exultemos no
Senhor; enchemo-nos de júbilo em Deus nosso Salva-
dor. Aleluia.
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________________________________________________________________________
Evangelho. Mt. 6, 24-33. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: Ninguém pode servir a dois senhores,
pois ou há-de odiar um e amar o outro, ou respeitar es-
te e desprezar aquele. Não podeis servir a Deus e às ri-
quezas. Eis porque digo: não vos inquieteis pelas cou-
sas da vossa vida, se tereis o que comer; nem do vosso
corpo, se tereis o que vestir. Porventura não é a vida
mais do que o alimento e o corpo mais do que o vesti-
do? Reparai nas aves do céu: nem semeiam, nem cei-
fam, nem arrecadam nos celeiros; contudo o Pai celesti-
al sustenta-as. Acaso não valeis mais do que elas? Qual
de vós será capaz, ainda que empregue todas as dili-
gências, de acrescentar um côvado à sua altura? E,
quanto ao vestir, porque vos inquietais? Reparai como
os lírios dos campos crescem! Eles não trabalham, nem
fiam; contudo nem Salomão, apesar de toda sua magni-
ficência, teve um vestido como eles. Ora, se Deus veste
assim as ervas dos campos, que hoje existem e amanhã
serão lançadas no fogo, quanto mais terá cuidado de
vós, homens de pouca fé! Não vos inquieteis, pois, di-
zendo: “Que havemos de comer e de beber; e como nos
vestiremos?”. Os pagãos é que têm cuidados com estas
cousas. Vosso Pai celestial sabe bem aquilo de que ca-
receis. Procurai primeiramente o reino de Deus e a sua
justiça, e todas estas coisas vos serão dadas.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 33, 8-9. O anjo do Senhor andará à
roda dos que o temem: E os livrará. Gostai, e vede quão
suave é o Senhor.
Secreta. Concede-nos, Senhor, nós te suplicamos, que
esta hóstia salutar nos purifique os nossos delitos e nos
torne propício o teu poder. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 6,33. Procurai primeiramente o
reino de Deus, e tudo vos será dado por acréscimo, diz
o Senhor.
Oração pós-Comunhão. Que os teus Sacramentos, ó
Deus, sempre nos purifiquem, protejam e por seus efei-
tos nos conduzam à perpétua salvação. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
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XV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 85,1-3.


nclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve-me, por-
que eu sou desvalido e pobre. Guarda a minha
alma, porque sou santo; salva, Deus meu, o teu
servo, que espera em ti. Senhor, tem misericór-
dia de mim, porque a ti clamei todo dia, ℣. Alegra a al-
ma do teu servo, porque a ti, Senhor, elevei a minha al-
ma. Glória ao Pai &c.† Inclina, Senhor &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Guarda, Senhor, e purifica a tua Igreja com tua
contínua misericórdia, e como não pode salvar-se sem
Ti, seja sempre por Ti governada. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
Epístola. Gl. 5, 25-26; 6,1-10. Leitura da Epístola do Bea-
to Paulo Apóstolo aos Gálatas. Irmãos: Se vivemos pelo
espírito, tenhamos uma conduta também pelo espírito.
Não procuremos a vanglória, provocando-nos uns aos
outros e tendo mútua inveja. Meus irmãos, se algum
caiu em pecado por inadvertência, vós, que sois espiri-
tuais, admoestai-o com espírito de mansidão, e acaute-
lai-vos, também, para não cairdes na tentação. Que se
auxiliem uns aos outros a levar os seus fardos, pois
deste modo cumprireis a lei de Cristo. Se algum se julga
alguma cousa, engana-se; porque não é nada. Que cada
um examine as suas ações, e então conhecerá se poderá
gloriar-se de si próprio, e não comparando-se com os
outros, visto que cada um levará o seu próprio fardo.
Aquele que foi catequizado nas verdades da fé comuni-
que todos seus bens com aquele que o catequizou. Não
vos iludais; pois de Deus se não zomba. Cada ente hu-
mano colherá aquilo que tiver semeado. Aquele, pois,
que semeia na carne não colherá da carne senão a cor-
rupção; e aquele que semeia no espírito colherá do es-
pírito a vida eterna. Não nos fatiguemos de praticar bo-
as ações, porque colheremos o fruto, se não desfale-
cermos. Assim, pois, enquanto temos tempo, pratique-
mos boas ações uns para com os outros e principal-
mente para com os nossos companheiros na fé.
Gradual. Sl. 91, 2-3. Bom é louvar ao Senhor: E cantar
salmos ao teu nome, ó Altíssimo. ℣. Para publicar pela
manhã a tua misericórdia: E a tua verdade pela noite.
Aleluia. Sl. 94, 3. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor é o grande
Deus e o grande Rei, sobre toda a terra. Aleluia.
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Evangelho. Lc. 7,11-16. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, Jesus ia para
uma cidade chamada Naim, sendo acompanhado pelos
discípulos e muito Povo. Tendo chegado próximo da
porta da cidade, viu que levavam um morto daquela
terra, filho único de sua mãe, que era viúva e ia acom-
panhada por muitas pessoas da cidade. Vendo, então, o
Senhor tudo isto, encheu-se de Compaixão da mãe e
disse-lhe: “Não chores”. Depois, aproximando-se do de-
funto, tocou no esquife pois aqueles que o levavam ha-
viam parado e disse: “Jovem, ordeno-te eu, levanta-te!”.
E no mesmo instante se ergueu e sentou o que estava
morto, começando a falar! Então Jesus entregou-o a sua
mãe. E toda a multidão ficou aterrada; e glorificavam
Deus, dizendo: “Apareceu entre nós um grande Profeta:
Deus visitou o seu povo”.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 39, 2, 3 & 4. Aguardei com expec-
tação ao Senhor, e me atendeu: E ouviu os meus rogos:
E pôs um cântico novo na minha boca, um hino ao nos-
so Deus.
Secreta. Que os teus sacramentos nos guardem, Senhor;
e que sempre nos defendam dos ataques diabólicos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Jo. 6, 52. O Pão que eu darei é mi-
nha carne, para a vida do mundo.
Oração pós-Comunhão. Senhor, nós te rogamos, que a
virtude deste dom celeste dirija a nossa alma e nosso
corpo de modo que não sejamos dominados pelos nos-
sos sentidos, mas pelo efeito desse sacramento. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 85, 3 e 5.


enhor, tem misericórdia de mim; porque a ti
clamei todo o dia: porque tu, Senhor, és suave e
brando, e de muita misericórdia para todos os
que te invocam. ℣. Ib., 1. Inclina, Senhor, o teu
ouvido, e ouve-me; porque eu sou desvalido e pobre.
Glória ao Pai &c.† Senhor, tem misericórdia&c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
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Coleta. Que a tua graça, Senhor, sempre nos preceda e
acompanhe, de modo que estejamos sempre empenha-
dos na prática das boas obras. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Epístola. Ef. 3, 13-2.1 Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Peço-vos que não desa-
nimeis com as tribulações que suporto por vossa causa;
pois isto constitui a vossa glória. Por causa disto ajoe-
lho diante do Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o
princípio desta grande família no céu e na terra, para
que segundo as riquezas da sua glória sejais fortifica-
dos pelo seu Espírito e revestidos com a graça de ho-
mens interiores, para que Jesus Cristo habite pela fé
nos vossos corações, e que, enraizados e imbuídos na
caridade, possais compreender com todos seus santos a
largura, o comprimento, a altura e a profundidade deste
mistério, e conhecer o amor de Cristo, o qual ultrapassa
toda a ciência, a fim de que sejais repletos da plenitude
dos dons de Deus. Que Aquele que é poderoso, e que,
por isso, pode fazer infinitamente mais do que Lhe pe-
dimos, ou mesmo pensamos, segundo a virtude que o-
pera em nós, seja glorificado na Igreja e em Jesus Cris-
to, por todas as gerações e em todos os séculos dos sé-
culos. Amen.
Gradual. Sl. 101,16-17. As nações temerão o teu nome,
Senhor, e todos os reis da terra publicarão a tua glória.
℣. Pois o Senhor edificou Sião, onde fará resplandecer a
sua majestade.
Aleluia. Sl. 7, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Cantai ao Senhor um
cântico, pois Ele fez maravilhas. Aleluia.
Evangelho. Lc. 14,1-11. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, em um sábado,
entrou Jesus em casa de um dos principais fariseus, pa-
ra aí tomar uma refeição, observando os fariseus tudo o
que Ele fazia, Estava diante dele um homem hidrópico,
Então Jesus tomou a palavra e perguntou aos doutores
da Lei e aos fariseus: “É permitido curar os enfermos ao
sábado?”. Eles se calaram. E Jesus tocou neste homem,
curou-o e mandou-o embora. Depois, dirigindo-se aos
outros, continuou: “Qual é de vós aquele que, se o seu
boi ou o seu jumento cai em um poço no dia de sábado,
o não retira logo, mesmo nesse dia?”. Eles não puderam
responder-Lhe. Ainda Jesus, notando que os convivas
escolhiam os principais lugares à mesa, disse: “Quando
vos convidarem para assistirdes às bodas, não procu-
reis o primeiro lugar, pois pode acontecer que, tendo
sido convidada outra pessoa de maior dignidade do que
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________________________________________________________________________
vós, aquele que vos convidou diga: “Cedei o vosso lugar
a este convidado”. E, então, tereis de ir, cheios de ver-
gonha, ocupar o último lugar. Pelo contrário, ide ocupar
o último lugar, de modo que aquele que vos houver
convidado diga: “Amigo, vinde para lugar mais digno”,
o que será motivo de glória para vós, diante dos outros
convivas. Aquele que se exaltar será humilhado; e aque-
le que se humilhar será exaltado”.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 39, 14 e 15. Senhor, volta-me teu
olhar e vem em meu socorro. Fiquem confundidos e en-
vergonhados os que procuram tirar-me a vida. Senhor,
volta-me teu olhar e vem em meu socorro.
Secreta. Purifica-nos, nós te suplicamos, Senhor, pelo
efeito do presente sacrifício, e faze que, por tua miseri-
córdia, mereçamos dele participar. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 70,16-18. Senhor, só farei memó-
ria da tua justiça. Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha
mocidade; e até à velhice e idade avançada, ó Deus, não
me desampares.
Oração pós-Comunhão. Senhor, digna-te benignamente
purificar e renovar as nossas almas com teus celestiais
sacramentos, a fim de que neles os nossos corpos en-
contrem auxílio, tanto para a vida presente, como para
a futura. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XVII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 118, 137 e 124.


u és justo, Senhor, e é reto o teu juízo. Age
com teu servo segundo a tua misericórdia. ℣.
Sl. Ib., 1. Bem-aventurados os que se conservam
sem mácula no caminho, os que andam na lei
do Senhor. Glória ao Pai &c.† Tu és justo &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Dá, Senhor, nós te pedimos, ao teu povo evitar o
contágio diabólico e a Ti, seu único Deus, servir com
alma pura. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Ef. 4, 1-6. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Peço-vos eu, que me en-
contro em prisão, nas cadeias, pelo Senhor que vivais
de modo digno da vocação a que fostes chamados, pra-
ticando a humildade, a mansidão e a paciência, supor-
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tando-vos uns aos outros com caridade e esforçando-
vos em conservar a unidade do espírito pelo laço da
paz. Sede um só corpo e um só espírito, como, pela
vossa vocação, sois todos chamados à mesma esperan-
ça. Não há senão um só Senhor, uma só fé, um só ba-
tismo e um só Deus que é Pai de todos os homens, e es-
tá acima de todos, penetra em todos, vive em todos e é
bendito em todos os séculos dos séculos. Amen.
Gradual. Sl. 32, 12 e 6. Feliz a nação que tem por Deus o
Senhor, o povo que Ele escolheu para sua herança. ℣.
Pela palavra do Senhor os céus se firmaram, e pelo Es-
pírito de sua boca todas as suas virtudes.
Aleluia. Sl. 101, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, atende a
minha oração, e chegue a ti o meu clamor. Aleluia.
Evangelho. Mt. 22, 34-46. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, chegaram-
se a Jesus os fariseus, e um deles, que era doutor da lei,
tentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande
mandamento da lei? Jesus lhe disse: Amarás ao Senhor
teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todo o teu entendimento. Este é o maior, e o primei-
ro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás a teu próximo, como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos depende toda a lei e os profetas. Estando
os fariseus reunidos, lhes fez Jesus esta pergunta Que
vos parece a vós do Cristo? De quem é ele filho? Res-
ponderam-lhe: De David. Jesus lhes replicou: Pois como
lhe chama David em espírito, Senhor, dizendo: Disse o
Senhor ao meu Senhor, senta-te à minha mão direita até
que eu reduza os teus inimigos a servirem de escabelo
a teus pés? Se, pois, David o chama seu Senhor, como é
ele seu filho? Não houve quem lhe pudesse responder
uma só palavra; e daquele dia em diante ninguém mais
ousou fazer-lhe perguntas.
¶No domingo, diz-se o Credo.

Ant. do Ofertório. Dn. 9, 17, 18 e 19. Eu, Daniel, orei ao


meu deus, dizendo: atende, Senhor, as preces do teu
servo, faze resplandecer a tua Face no teu santuário, e
olha propício para este povo sobre o qual foi invocado,
ó Deus, o Teu Nome.
Secreta. Nós suplicamos, Senhor, à tua Majestade, para
que que estes santos Mistérios que celebramos nos li-
bertem dos delitos passados e futuros. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.

¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.


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________________________________________________________________________
Ant. da Comunhão. Sl. 75, 12-13. Fazei votos ao Senhor,
vosso Deus, e cumpri-os, todos os que ao redor dele lhe
trazeis oferendas ao terrível, e ao que tira o espírito aos
príncipes, ao que é terrível aos reis da terra.
Oração pós-Comunhão. Pelas tuas santificações, óh
Deus Omnipotente, sejamos curados dos nossos vícios
e nos venham os teus remédios eternos. Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.

XVIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Eclo. 36, 18.


á a paz, Senhor, aos que confiam em ti , a
fim de que os teus Profetas sejam julgados fi-
éis: Ouve as preces de Israel, teu servo e teu
povo. ℣. Sl. 121, 1. Eu me alegrei com o que me
disseram: vamos para a casa do Senhor. Glória ao Pai
&c.† Dá a paz, Senhor &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.

Coleta. Dirige, Senhor, nós te pedimos, os nossos cora-


ções pela operação de tua misericórdia: pois sem Ti
não podemos te agradar. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to &c.
Epístola. 1 Cor. 1, 4-8. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Rendo contínuas a-
ções de graças a Deus por vós, visto que vos foi dada a
graça de Deus, em Jesus Cristo. Pois pela vossa união
com Cristo ficastes repletos de riquezas espirituais,
particularmente pelo que respeita ao dom da palavra e
da ciência. O testemunho, que vos tinha sido dado de
Jesus Cristo, foi assim confirmado em vós, de modo
que não cedeis a ninguém em nenhum dom da graça,
esperando com confiança a manifestação de nosso Se-
nhor. E ainda até ao fim Deus vos confirmará, para que
vos encontre irrepreensíveis no dia da vinda de Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Gradual. Sl. 121, 1. Eu me alegrei com o que me disse-
ram: vamos para a casa do Senhor. ℣. Ib., 7. S Que haja
paz dentro dos teus muros, * e a abundância nas tuas
torres.
Aleluia. Sl. 101, 16. Aleluia, aleluia. ℣. E temerão as
gentes o teu nome, Senhor, e todos os reis da terra a
tua glória. Aleluia.
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________________________________________________________________________
Evangelho. Mt. 9, 1-8. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele tempo, subindo Jesus pa-
ra uma barca, passou o lago e foi para a cidade de Ca-
farnaum, onde Lhe apresentaram um paralítico, deitado
num leito. Vendo Jesus a fé de todos, disse ao paralíti-
co: “Tem confiança, meu filho, os teus pecados ficam-te
perdoados”. Logo alguns dos escribas disseram inti-
mamente: “Este homem blasfema!”. Jesus, conhecendo
os seus pensamentos, disse-lhes: “Para que cogitais mal
nos vossos corações? Qual é mais fácil dizer: Os teus
pecados ficam-te perdoados, ou levanta-te e caminha?
Pois, para que conheçais que o Filho do homem tem na
terra poder de perdoar os pecados, levanta-te continu-
ou Ele, dirigindo-se ao paralítico, leva a tua cama e vai
para tua casal”. E o paralítico levantou-se e foi para ca-
sa. Vendo as turbas do povo este acontecimento, fica-
ram cheias de temor e deram glória a Deus, que havia
dado tal poder aos homens!
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Ex. 24, 4 e 5. Moisés santificou um
altar ao Senhor, oferecendo sobre ele holocaustos e i-
molando vítimas: e celebrou o sacrifício da tarde em
odor de suavidade ao Senhor na presença dos filhos de
Israel.
Secreta. Óh Deus, que pelo venerando comércio deste
Sacrifício nos tornas partícipes da única e suprema Di-
vindade, concede, nós te pedimos, que assim como co-
nhecemos a tua verdade, assim com dignos costumes a
mereçamos adquirir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 95, 8-9. Tomai hóstias e entrai
nos seus átrios, adorai o Senhor no seu Templo Santo.
Oração pós-Comunhão. Nós te damos graças, Senhor,
por nos haveres alimentado com o dom sacratíssimo; e
imploramos da tua misericórdia que nos tornes dignos
desta participação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XIX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 17, 19-20. Ib., 2-3 .


u sou a salvação do povo, diz o Senhor; em
qualquer tribulação clamarão por mim e os ou-
virei, pois serei o seu Senhor perpetuamente.
℣. Sl. 77, 1. Escutai a minha lei, povo meu; in-
clinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca.
Glória ao Pai &c.† Eu sou a salvação &c.
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________________________________________________________________________
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Afasta de nós, ó Deus onipotente e misericordi-
oso, as coisas que nos são adversas, a fim de que, de-
sembaraçados de corpo e de alma, com liberdade de
espírito possamos te servir. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Epístola. Ef. 4, 23-28. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Renovai-vos no íntimo da
vossa alma e revesti-vos do “homem novo”, que foi cri-
ado à semelhança de Deus na justiça e santidade ver-
dadeiras. Eis porque deveis renunciar à mentira, e falar
a cada um, nas relações com o próximo, segundo a ver-
dade, pois somos todos membros uns dos outros. Se
vos irardes, que seja sem pecar; e que o sol se não es-
conda sem que a vossa ira desapareça. Não deis lugar
no vosso coração ao demônio. Aquele que furtava não
torne a furtar, mas trabalhe, empregando as mãos em
alguma obra boa e útil, para socorrer os que padecem
de necessidade.
Gradual. Sl. 140, 2. Eleve-se, Senhor, a minha oração
como incenso em tua presença. ℣. E a elevação das mi-
nhas mãos como o sacrifício vespertino.
Aleluia. Sl. 104, 1. Aleluia, aleluia. ℣. Louvai ao Senhor,
e invocai o seu nome; anunciai entre as povos as suas
obras. Aleluia.
Evangelho. Mt. 22,1-14. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, falando Jesus
aos príncipes dos sacerdotes e aos fariseus por meio de
parábolas, disse-lhes: O reino dos céus é semelhante a
um rei que, que rendo celebrar as bodas do filho, man-
dou os servos chamar aqueles que haviam sido convi-
dados para assistir. Eles, porém, não quiseram vir. No-
vamente mandou outros servos com esta participação:
“Preparei o banquete; estão já mortos os bois e os ani-
mais gordos; tudo está preparado; vinde, pois, às bo-
das”. Mas nenhuma atenção lhes dispensaram; e um foi
para a sua casa de campo, outro para os seus negócios,
e ainda outros detiveram os servos, ultrajando-os e ma-
tando-os. Então o rei, tendo conhecimento do que se
passara, ficou cheio de ira e mandou os seus exércitos
matar os assassinos e queimar a sua cidade. Depois
disse aos servos: “As bodas estão preparadas, mas a-
queles que haviam sido convidados não eram dignos.
Ide vós, pois, pelas encruzilhadas dos caminhos e cha-
mai para as bodas todos quantos encontrardes”. Saíram
os servos pelos caminhos e reuniram todos quantos en-
contraram, quer bons, quer maus, ficando cheia de con-
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________________________________________________________________________
vivas a sala das bodas. Entretanto o rei entrou para ver
os que estavam. E tendo visto um dos convivas sem as
vestes das bodas, disse-lhe: “Amigo, como te atreveste a
entrar sem a veste das bodas?”. O conviva guardou si-
lêncio. Então o rei disse aos servos: “Amarrai-o de pés e
mãos e lançai-o fora nas trevas, nesse lugar de choro e
de ranger de dentes; pois muitos são os chamados, mas
poucos os escolhidos”.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 137,7. Se eu andar no meio da tri-
bulação, tu me vivificarás; pois estendeste a tua mão
contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me trou-
xe salvação.
Secreta. Concede, Senhor, nós te suplicamos, que nos
sejam salutares estes dons que oferecemos diante dos
olhos de tua Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 4-5. Tu ordenaste que os
teus mandamentos fossem fielmente guardados. Que os
meus caminhos sejam dirigidos no cumprimento dos
teus mandamentos.
Oração pós-Comunhão. Pela tua operação medicinal e
clemência, Senhor, livra-nos das nossas perversidades e
faze-nos sempre aceder aos teus mandamentos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Dn. 3, 31. 29 e 35 .


udo quanto fizeste contra nós, Senhor, foi
com justiça, pois pecamos e não obedecemos
aos teus mandamentos; mas glorifica o teu
nome e faze-nos segundo a multidão da tua
misericórdia. ℣. Sl. 118, 1. Felizes os que seguem o ca-
minho sem mácula e andam conforme a lei do Senhor.
Glória ao Pai &c.† Tudo quanto &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Derrama, Senhor, benignamente sobre os teus
fiéis a indulgência e a paz, para que, purificados de to-
da culpa, possam te servir com um coração seguro. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Ef. 5, 15-21. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Tende cuidado de vos
conduzirdes com prudência, não como insensatos, mas
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________________________________________________________________________
como prudentes, aproveitando o tempo, pois os dias
são maus. Assim, pois, não sejais imprudentes, mas
procurai conhecer qual é a vontade de Deus. Não bebais
vinho com excesso, o que é luxúria. Enchei-vos do Espí-
rito Santo, entretendo-vos uns aos outros com Salmos,
Hinos, cânticos espirituais e outros cânticos e louvores,
saídos do íntimo dos vossos corações, para glória do
Senhor, dando graças sempre e em tudo a Deus Pai, em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo, e submetendo-vos
uns aos outros no temor de Cristo.
Gradual. Sl. 144, 15-16. Os olhos de todos esperam em
ti, Senhor; e tu lhes dás o sustento em tempo oportuno.
℣. Tu abres a tua mão, e enches a todo o animal de bên-
çãos.
Aleluia. Sl. 107, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Pronto está o meu
coração, ó Deus, pronto está o meu coração: a ti canta-
rei e salmodiarei, minha glória. Aleluia.
Evangelho. Jo. 4, 46-53. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, havia um oficial
em Cafarnaum, cujo filho estava enfermo. Tendo ele
sabido que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter
com Ele, rogando-Lhe que fosse a sua casa curar seu fi-
lho, que principiava a agonizar. Disse-lhe Jesus: “Se não
vedes prodígios e milagres não acreditais!”. Respondeu-
Lhe o oficial: “Senhor, vinde, antes que meu filho mor-
ra”. Jesus disse-lhe: “Vai; o teu filho vive!”. Acreditou
este homem na palavra de Jesus e partiu. Ia já no cami-
nho, e eis que seus servos foram ao seu encontro, a-
nunciando-lhe que o filho vivia! Então perguntou-lhes
qual a hora em que se achara melhor o filho. Os servos
responderam: “Ontem, à hora sétima, deixou-o a febre”.
E o pai reconheceu ter sido aquela a hora em que Jesus
lhe dissera: “O teu filho vive”. Ele, pois, assim como to-
da sua família, acreditou.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 136, 1. Junto aos rios da Babilônia,
ali nos sentamos a chorar: quando nos recordávamos
de Sião.
Secreta. Estes mistérios, Senhor, nós te pedimos, sejam-
nos celeste remédio e expurguem nossos corações de
todos os vícios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 49-50. Lembra-te da palavra
que deste ao teu servo, na qual me fizeste pôr minha
esperança. Isto me consolou na minha angústia.
Oração pós-Comunhão. Para sermos dignos dos dons
sagrados, Senhor, nós te pedimos que nos faças sempre
obedecer aos teus mandamentos. Por Nosso Senhor Je-
- 266 -
________________________________________________________________________
sus Cristo &c.

XXI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Est. 13, 9 et 10-11.


a tua vontade, Senhor, a universidade das
coisas está posta e não há quem possa resistir
à tua vontade: Tu, pois, fizeste tudo, o céu e a
terra e tudo quanto está no âmbito do céu. Tu
és o Senhor de todas as coisas. ℣. Sl. 118, 1. Felizes os
que seguem o caminho sem mácula e andam conforme
a lei do Senhor. Glória ao Pai &c.† Na tua vontade &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Guarda, Senhor, com a tua contínua piedade, a
tua família para que seja livre e protegida contra toda a
adversidade, e que pelo teu Nome se devote às boas o-
bras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Ef. 6, 10-17. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: Confortai-vos no Senhor e
no seu poder omnipotente. Revesti-vos de todas armas
de Deus, a fim de que possais suportar as ciladas do
demônio; pois temos de combater, não só contra a car-
ne e o sangue, mas também contra os príncipes e as po-
testades do inferno, contra os dominadores deste mun-
do de trevas e contra os espíritos malignos, espalhados
nas regiões do ar. Tomai, então, as armas de Deus, a
fim de que, estando preparados para tudo, possais re-
sistir no dia mau e ficar de pé e perfeitos em todas as
cousas. Sede firmes, pois! Que a verdade seja o cinto
dos vossos rins, e a justiça a vossa couraça. Calçai vos-
sos pés para vos preparardes para seguir o Evangelho
da paz. Empunhai sempre o escudo da fé, para poder-
des quebrar os dardos inflamados do espírito maligno.
Revesti-vos, também, com o capacete da salvação e com
a espada espiritual, que é a palavra de Deus.
Gradual. Sl. 89, 1-2. Senhor, tu tens sido o nosso refú-
gio, de geração em geração. ℣. Antes que os montes
fossem feitos, antes de a terra e o mundo formados, Tu
és Deus desde sempre e para sempre.
Aleluia. Sl. 113, 1. Aleluia, aleluia. ℣. No êxodo de Israel
do Egito, e a casa de Jacob de um povo bárbaro. Aleluia.
Evangelho. Mt. 18, 23-35. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
esta parábola: O reino dos céus é semelhante a um rei
que quis fazer contas com seus servos. Logo que come-
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________________________________________________________________________
çou as contas, apresentou-se um servo que lhe devia
dez mil talentos. Ora, como este não tinha com que pa-
gar, mandou o senhor que o vendessem, assim como
sua mulher, filhos e tudo quanto possuía, para liquidar
a dívida. Então este servo, prostrando-se aos pés do rei,
pedia-lhe: “Tende paciência para comigo, e pagarei tu-
do”. E o senhor compadeceu-se do servo, deixou-o ir
embora e perdoou-lhe a dívida. Apenas o servo saiu,
encontrou ele um seu companheiro, que lhe devia cem
dinheiros. Logo, agarrou-o até quase o sufocar e disse-
lhe: “Paga-me o que me deves”. O companheiro pros-
trou-se a seus pés, suplicando-lhe nestes termos: “Ten-
de paciência para comigo, e pagarei tudo”. Mas não quis
atendê-lo. Foi dali e mandou metê-lo na cadeia, até que
lhe pagasse a dívida. Vendo os outros servos, seus
companheiros, o que acontecera, ficaram profundamen-
te tristes, indo narrar tudo ao senhor. Então o senhor
mandou chamar o servo e disse-lhe: “Perdoei-te toda
tua dívida, porque assim me rogaste; portanto não de-
vias tu, também, ter piedade do teu companheiro, como
tive de ti?”. Imediatamente se encolerizou o senhor, en-
tregando-o aos algozes da justiça, até que lhe pagasse a
sua dívida. Pois bem, terminou Jesus, assim vos tratará
meu Pai celeste se cada um não perdoar do íntimo do
coração a sua dívida ao seu irmão.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Jó. 1. Vivia no país de Hus um ho-
mem chamado Job, que era simples, justo e temente a
Deus. Então Satanás pediu licença ao Senhor para o ten-
tar, o que lhe foi permitido, mas somente quanto aos
bens e ao corpo: e Satanás fez-lhe perder todos os bens
e os filhos, e ainda lhe afligiu o corpo com uma chaga.
Secreta. Recebe, Senhor, propiciamente, estas hóstias
pelas quais desejaste ser aplacado e, em tua potente pi-
edade, restitui-nos a salvação. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 81, 84 e 86. Desfaleceu a
minha alma pela tua salvação: mas tenho esperado na
tua palavra. Quando castigarás os que me perseguem?
Socorre-me contra os ímpios que me perseguem, Se-
nhor, meu Deus.
Oração pós-Comunhão. Recebido o imortal alimento,
nós te pedimos, Senhor, que guardemos em coração pu-
ro o em nossa boca recebemos. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
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XXII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Sl. 129, 3-4.


e nossas iniqüidades observares, Senhor: Se-
nhor, quem poderá subsistir? Pois em ti en-
contramos clemência, ó Deus de Israel. ℣. Ib.,
1-2. Das profundezas clamei a ti, Senhor! Se-
nhor, escuta a minha voz! Glória ao Pai &c.† Se nossas
iniqüidades &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Óh Deus, nosso refúgio e fortaleza, atende às
pias súplicas de tua Igreja e concede que aquilo que te
pedimos com fé, ó autor da piedade, com eficácia con-
sigamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Fl. 1, 6-11. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Filipenses. Irmãos: Tenho firme confiança
de que aquele que começou em vós o bom trabalho há-
de continuá-lo até ao dia de Jesus Cristo. Justo é que
assim pense de vós, porque sinto no coração que com-
participais da minha alegria, quer seja nas minhas pri-
sões, quer na defesa e confirmação do Evangelho. Deus
é testemunha do modo como vos amo a todos, no afeto
íntimo de Jesus Cristo. Rogo-lhe que a vossa caridade
cresça cada vez mais em luz e inteligência, a fim de que
possais distinguir aquilo que é melhor, para serdes pu-
ros e sem mancha até ao dia de Cristo e cheios dos fru-
tos da justiça por Jesus Cristo, em louvor e glória de
Deus.
Gradual. Sl. 132, 1-2. Eis como é bom e jucundo, em u-
nião viverem os irmãos. ℣. É como o perfume derrama-
do na cabeça, que desceu sobre toda a barba de Arão
Aleluia. Sl. 113, 19. Aleluia, aleluia. ℣. Os que temem ao
Senhor, nele esperam, Ele é seu auxílio e proteção. Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 22, 15-21. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, retirando-se
os fariseus, combinaram em conselho surpreender Je-
sus nas suas palavras, para O acusarem. Mandaram-Lhe,
pois, os seus discípulos com os herodianos, que Lhe
disseram: “Mestre, sabemos que sois verdadeiro e que
ensinais o caminho de Deus com verdade, sem vos pre-
ocupardes com quem quer que seja, pois não olhais à
situação das pessoas. Dizei-nos, portanto, o que Vos
parece a este respeito: É lícito pagar ou não o tributo a
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César?”. Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu-
lhes: “Hipócritas, porque me tentais? Mostrai-me a mo-
eda do tributo”. Apresentaram-Lhe um dinheiro. Então
Jesus continuou: “De quem é esta imagem e esta inscri-
ção?”. Responderam eles: “De César”. E Jesus continu-
ou: “Dai, portanto, a César o que pertence a César, e dai
a Deus o que a Deus pertence”.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Est. 14, 12 et 13. Lembra-te de mim,
Senhor, Tu que estás acima de todo potentado: dá pala-
vras retas à minha boca para que sejam agradáveis di-
ante do príncipe.
Secreta. Concede, ó misericordioso Deus, que esta salu-
tar oblação nos livre completamente das cadeias de
nossas próprias culpas e nos defenda de todas as ad-
versidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 16, 6. Eu clamei a ti, ó Deus,
porque me tens ouvido; inclina para mim os teus ouvi-
dos, e ouve as minhas palavras.
Oração pós-Comunhão. Havendo recebido os sacrossan-
tos dons deste mistério, Senhor, humildemente te im-
ploramos que este sacrifício, que nos mandaste celebrar
em tua memória, sirva de auxílio à nossa fraqueza. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

XXIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

¶Se houver apenas 23 domingos depois de Pentecostes, este Domingo


é omitido, exceto se puder ser celebrado no sábado anterior.
Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.
iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Perdoa, Senhor, os delitos do teu povo, a fim de
que pela tua benignidade sejamos livres dos liames dos
pecados em que contraímos por nossa fragilidade. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Fl. 3, 17-21; 4, 1-3. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Filipenses. Irmãos: Sede meus imi-
tadores e segui aqueles que se conduzem segundo o
- 270 -
________________________________________________________________________
modelo que tendes em nós; porque há muitos, de quem
vos tenho falado e ainda falo deles com lágrimas, que
se portam como inimigos da cruz de Cristo. Seu fim se-
rá a condenação; pois fazem do estômago o seu deus,
põem a sua glória naquilo que deveria ser motivo de
vergonha e não têm prazer senão nas cousas terrenas.
Mas, quanto a nós, o nosso pensamento está nos céus,
donde também esperamos o Salvador, N. S. Jesus Cris-
to, que renovará o nosso corpo vil, tornando-o seme-
lhante ao seu corpo glorioso, por meio daquela virtude,
que Ele possui, de sujeitar a si todas as cousas. Portan-
to, queridos e amados irmãos, que sois a minha alegria
e a minha coroa, permanecei firmes no Senhor, meus
caríssimos irmãos. Peço a Evódia e suplico a Sintiquene
que tenham os mesmos sentimentos no Senhor. Tam-
bém vos rogo, ó fiel companheiro, que auxilieis aqueles
que trabalharam comigo pelo Evangelho, com Clemente
e com os outros meus coadjutores, cujos nomes estão
no livro da vida.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 9, 18-26. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, falando Jesus
ao povo, um dos príncipes da sinagoga aproximou-se
d’Ele e, adorando-O, disse-Lhe: «Senhor, a minha filha
acaba de morrer, mas vinde, colocai vossas mãos sobre
ela e recobrará a vida». Levantando-se então, Jesus se-
gui-o com os discípulos. Logo, uma mulher que padecia
dum fluxo de sangue havia doze anos aproximou-se
d’Ele por detrás e tocou-Lhe na franja do vestido,
pois dizia de si para si, se eu tocar, somente que seja,
no seu vestido, serei curada. Então Jesus, voltando-se e
vendo-a, disse-lhe: «Tende confiança, minha filha, a
vossa fé salvou-vos». E naquela hora foi curada esta
mulher! Quando Jesus chegou a casa do príncipe da si-
nagoga, vendo os tocadores de flauta e a turba do povo,
carpindo muito, disse: «Retirai-vos, porque a menina
não está morta, mas adormecida». Eles riam-se de Je-
sus! Havendo, porém, saído a turba, entrou Jesus e pe-
gou na mão da menina, que logo ressuscitou! E correu a
fama deste acontecimento em todo o país.
¶No domingo, diz-se o Credo.
- 271 -
________________________________________________________________________
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Para aumento do nosso zelo em teu serviço,
Senhor, nós te oferecemos um sacrifício de louvor, a
fim de que pela tua bondade alcancemos o efeito dos
dons que nos concedeste sem merecimentos da nossa
parte. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Ó Deus omnipotente, nós te su-
plicamos, não permitas que aqueles a quem concedeste
a alegria de participarem dos divinos mistérios fiquem
expostos aos perigos humanos. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.

I DOMINGO TRANSLADADO
III DOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.


iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Deus Omnipotente e Eterno, olha propício para
a nossas fragilidades e estende-nos a proteção da des-
tra de tua Majestade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Rm. 12, 16-21. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: Vivei em boa
harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo
gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modes-
tas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não
pagueis a ninguém o mal com o mal. Aplicai-vos a fazer
o bem diante de todos os homens. Se for possível,
quanto depender de vós, vivei em paz com todos os
homens. Não vos vingueis uns aos outros, caríssimos,
mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A
mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor
(Dt 32,35). Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer;
- 272 -
________________________________________________________________________
se tiver sede, dá-lhe de beber. Procedendo assim, amon-
toarás carvões em brasa sobre a sua cabeça (Pr 25,21s).
Não te deixes vencer pelo mal, mas triunfa do mal com
o bem.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 8, 1-13. Seqüência do Santo Evangelho
segundo São Mateus. Naquele Tempo: Tendo Jesus des-
cido da montanha, uma grande multidão o seguiu. Eis
que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele,
dizendo: Senhor, se queres, podes curar-me. Jesus es-
tendeu a mão, tocou-o e disse: Eu quero, sê curado. No
mesmo instante, a lepra desapareceu. Jesus então lhe
disse: Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mos-
trar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moi-
sés em testemunho de tua cura. Entrou Jesus em Cafar-
naum. Um centurião veio a ele e lhe fez esta súplica:
Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico, e
sofre muito. Disse-lhe Jesus: Eu irei e o curarei. Res-
pondeu o centurião: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu ser-
vo será curado. Pois eu também sou um subordinado e
tenho soldados às minhas ordens. Eu digo a um: Vai, e
ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze is-
to, e ele o faz... Ouvindo isto, cheio de admiração, disse
Jesus aos presentes: Em verdade vos digo: não encon-
trei semelhante fé em ninguém de Israel. Por isso, eu
vos declaro que multidões virão do Oriente e do Oci-
dente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão,
Isaac e Jacó, enquanto os filhos do Reino serão lança-
dos nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger
de dentes. Depois, dirigindo-se ao centurião, disse: Vai,
seja-te feito conforme a tua fé. Na mesma hora o servo
ficou curado.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Senhor, nós te pedimos, que esta hóstia nos
purifique de nossos delitos e santifique os nossos cor-
pos e almas para a celebração deste sacrifício. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
- 273 -
________________________________________________________________________
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Senhor, pelo que nos enrique-
ceste pela participação nesses grandes mistérios, pedi-
mos-te que te dignes fazer-nos verdadeiramente mere-
cedores de seus efeitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

II DOMINGO TRANSLADADO
IVDOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.


iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Ó Deus, que conheces a nossa humana fragili-
dade, a qual nos incapacita de subsistir em meio a tan-
tos perigos, concede-nos a saúde do corpo e da alma
para que vençamos, com teu auxílio, o que por nossos
pecados sofremos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Rm. 13, 8-10. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Romanos. Irmãos: A ninguém fiqueis
devendo coisa alguma, a não ser o amor recíproco; por-
que aquele que ama o seu próximo cumpriu toda a lei.
Pois os preceitos: Não cometerás adultério, não mata-
rás, não furtarás, não cobiçarás, e ainda outros man-
damentos que existam, eles se resumem nestas pala-
vras: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A cari-
dade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a
caridade é o pleno cumprimento da lei.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 8, 23-27. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo: Subiu ele a
uma barca com seus discípulos. De repente, desencade-
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________________________________________________________________________
ou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as
ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia. Os dis-
cípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: Se-
nhor, salva-nos, nós perecemos! E Jesus perguntou: Por
que este medo, gente de pouca fé? Então, levantando-se,
deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande
calmaria. Admirados, diziam: Quem é este homem a
quem até os ventos e o mar obedecem?
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Concede-nos, pedimos-te, ó Deus Omnipotente,
que a oferta deste sacrifício purifique e sempre defenda
de todo o mal a nossa fragilidade. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Teus Dons, ó Deus, nos desli-
guem dos liames dos deleites terrenos e constantemen-
te nos fortaleçam com Celeste Alimento.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

III DOMINGO TRANSLADADO


V DOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.


iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Senhor, com piedade, guarda continuamente a
tua família para que, confiada somente na esperança da
graça celestial, seja sempre amparada por tua proteção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Col. 3, 12-17. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo aos Colossenses. “Irmãos: Sendo vós esco-
lhidos de Deus, santos e queridos, revesti-vos de entra-
nhas de misericórdia, de benignidade, de humildade, de
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________________________________________________________________________
modéstia, de paciência; sofrendo-vos uns aos outros, e
perdoando-vos mutuamente, se algum tem razão de
queixa contra o outro; assim como o Senhor vos perdo-
ou a vós, assim também vós deveis perdoar aos outros.
Mas, sobre tudo isto, tende caridade, que é o vínculo da
perfeição; e triunfe em vossos corações a paz de Cristo,
à qual também fostes chamados para formar um só
corpo; e sede agradecidos. Que a palavra de Cristo habi-
te em vós abundantemente, de tal modo que vos instru-
ais e admoesteis uns aos outros, em toda a sabedoria,
com salmos hinos e cânticos espirituais, cantando, sob
a ação da graça, em vossos corações, a Deus. Tudo o
que fizerdes, em palavras ou por obras, fazei tudo em
nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a
Deus Pai.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 13, 24-30. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, propôs Jesus
ao povo esta parábola: O reino dos céus é semelhante a
um homem que semeou boa semente no seu campo.
Porém, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo, e
semeou joio no meio do trigo, e foi-se. Tendo crescido a
erva e dado fruto, apareceu então também o joio. Então
os servos do pai de família foram ter com ele, e disse-
ram-lhe: Senhor, porventura não semeaste tu boa se-
mente no teu campo? Donde veio, pois o joio? E ele dis-
se-lhes: Foi o inimigo quem fez isto. Os servos disse-
ram-lhe então: Queres que vamos arrancá-lo? Ele res-
pondeu-lhes: Não; para se não dar o caso de acontecer
que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo: Dei-
xai crescer uma e outra coisa até a ceifa, que no tempo
da ceifa direi aos segadores: colhei primeiramente o
joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém,
recolhei-o no meu celeiro.
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Estas hóstias de reconciliação, Senhor, nós te
oferecemos para que, misericordioso, absolva-nos de
nossos delitos e nos dirijas os corações inconstantes.
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________________________________________________________________________
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Oração pós-Comunhão. Digna-
te, ó Deus Omnipotente, fazer com que alcancemos o
efeito salutar cujo penhor já recebemos por estes mis-
térios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

IV DOMINGO TRANSLADADO
VI DOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.


iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Concede-nos, Senhor Deus Omnipotente, que
constantemente meditando nas coisas espirituais, exe-
cutemos em palavras e obras aquilo que é de teu agra-
do. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. I Tess. 1, 2-10. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses. Irmãos: Não ces-
samos de dar graças a Deus por todos vós, e de lem-
brar-vos em nossas orações. Com efeito, diante de
Deus, nosso Pai, pensamos continuamente nas obras da
vossa fé, nos sacrifícios da vossa caridade e na firmeza
da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, sob o
olhar de Deus, nosso Pai. Sabemos, irmãos amados de
Deus, que sois eleitos. O nosso Evangelho vos foi pre-
gado não somente por palavra, mas também com po-
der, com o Espírito Santo e com plena convicção. Sabeis
o que temos sido entre vós para a vossa salvação. E vós
vos fizestes imitadores nossos e do Senhor, ao receber-
des a palavra, apesar das muitas tribulações, com a ale-
gria do Espírito Santo, E vós vos fizestes imitadores
nossos e do Senhor, ao receberdes a palavra, apesar das
muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo, Em
verdade, partindo de vós, não só ressoou a palavra do
Senhor pela Macedônia e Acaia, mas também se propa-
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________________________________________________________________________
gou a fama de vossa fé em Deus por toda parte, de ma-
neira que não temos necessidade de dizer coisa alguma.
De fato, a nosso respeito, conta-se por toda parte qual
foi o acolhimento que da vossa parte tivemos, e como
abandonastes os ídolos e vos convertestes a Deus, para
servirdes ao Deus vivo e verdadeiro, e aguardardes dos
céus seu Filho que Deus ressuscitou dos mortos, Jesus,
que nos livra da ira iminente.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 13, 31-35. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, Jesus, em se-
guida, contou-lhes esta parábola: O Reino dos céus é
comparado a um grão de mostarda que um homem to-
ma e semeia em seu campo. É esta a menor de todas as
sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto
maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros
vêm aninhar-se em seus ramos. Disse-lhes, por fim, esta
outra parábola. O Reino dos céus é comparado ao fer-
mento que uma mulher toma e mistura em três medi-
das de farinha e que faz fermentar toda a massa. Tudo
isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De
outro modo não lhe falava para que se cumprisse a pro-
fecia: Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revela-
rei coisas ocultas desde a criação (Sl. 77,2).
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Pedimos-te, ó Deus, que esta oblação nos puri-
fique, renove, guie e ampare. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Alimentados, Senhor, com as
delícias deste celeste banquete, pedimos-te que sempre
nos apeteça aquilo pelo que verdadeiramente vivemos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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XXIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES


Último Domingo depois de pentecostes.
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.

Intróito. Jr. 29, 11, 12 et 14.


iz o Senhor: tenho desígnios de paz, e não de
aflição: Vós me invocareis e eu vos atenderei, e
farei voltar os vossos cativos de todos os luga-
res. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a tua ter-
ra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Glória ao Pai &c.†
Diz o Senhor: tenho &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Excita, Senhor, nós te pedimos, a vontade dos
teus fiéis, para que procurando ansiosamente o fruto
das obras divinas, de tua piedade recebam os maiores
remédios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Cot 1, 9-14. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Colossenses. Irmãos: Não cessamos de o-
rar a Deus por vós e de pedir-Lhe que vos conceda o
verdadeiro conhecimento da sua vontade em toda a
plenitude da sabedoria e da inteligência espiritual, para
que tenhais uma conduta digna de Deus, agradando-Lhe
em todas as cousas, dando frutos em todas as espécies
de boas obras e progredindo no conhecimento de Deus.
Que sejais fortificados com o poder da glória de Deus
para suportardes tudo com paciência, longanimidade e
alegria, dando graças a Deus Pai, que nos tornou dignos
de tomar parte na herança dos Santos na luz e nos li-
vrou do poder das trevas, para nos transportarmos ao
reino do seu amantíssimo Filho, em quem alcançamos
pelo seu Sangue a Redenção e a remissão dos pecados.
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu nos salvaste dos que nos afligi-
am e confundiste os que nos odiavam. ℣. Em Deus nos
gloriaremos todo o dia, e o teu nome louvaremos para
sempre.
Aleluia. Sl. 129, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Ale-
luia.
Evangelho. Mt. 24, 15-35. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos: Quando virdes a abominação da de-
solação, anunciada pelo Profeta Daniel, reinando no lu-
gar santo, que aquele que lê entenda: Então, aqueles
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________________________________________________________________________
que estão na Judéia fujam para as montanhas; aquele
que se achar em cima do telhado não desça para ir bus-
car qualquer cousa a casa; e aquele que estiver nos
campos não volte a casa para procurar algum vestido.
Ai das mulheres que estiverem prestes a ser mães: ou a
amamentar seus filhos nesses dias! Rogai ao Senhor
que a vossa fuga não seja nem no Inverno, nem ao sá-
bado; pois a aflição será tão grande que não houve cou-
sa semelhante desde o princípio do mundo até ao pre-
sente, como não haverá nunca mais; e, se esses dias não
fossem abreviados e sê-lo-ão em atenção aos escolhi-
dos, ninguém seria salvo. Então, se alguém vos disser:
«O Cristo está aqui, ou está acolá», não acrediteis; pois
aparecerão falsos cristos e falsos profetas, que pratica-
rão grandes maravilhas e prodígios até mesmo seduzi-
rem se tal fora possível os próprios escolhidos. Eu vo-lo
anuncio, desde já. Se, pois, vos disserem: «Ei-l’O no de-
serto», não saiais; ou se vos disserem: «Ei-l’O aqui, no
lugar mais retirado de casa», não acrediteis também;
pois, assim como o relâmpago parte do Oriente e brilha
até ao Ocidente, assim será também a vinda do Filho do
homem. Em qualquer lugar em que estiver o cadáver aí
se reunirão as águias. Imediatamente após a tribulação
destes dias o sol se obscurecerá, a lua não projetará
luz, as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus se-
rão abalados. E aparecerá no céu o sinal do Filho do
homem, e todas as tribos da terra se lamentarão: e ve-
rão o Filho do homem sobre as nuvens do céu, revesti-
do de grande poder e majestade! Ele enviará os seus
Anjos, que farão retinir a trombeta em som estridente,
e logo convocarão os escolhidos dos quatro ventos,
desde uma extremidade dos céus até à outra! Compre-
endei isto por esta parábola, tirada da figueira: «Quan-
do os seus ramos estão tenros e as folhas começam a
despontar, conheceis que está próximo o estio; assim
também, quando virdes todas estas cousas, sabereis
que o Filho do homem está próximo, que está à porta».
Em verdade vos digo: «Esta geração não passará sem
que isto aconteça. Passarão o céu e a terra; mas as mi-
nhas palavras não passarão!».
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 129, 1-2. Das profundezas clamei
a ti, Senhor! Senhor, escuta a minha voz! Das profunde-
zas clamei a ti, Senhor!
Secreta. Sê propício, Senhor, às nossas súplicas, e, de-
pois de teres recebido as ofertas e as orações do teu
povo, converte a ti os nossos corações, a fim de que,
- 280 -
________________________________________________________________________
sendo livres das cobiças deste mundo, não tenhamos
outra aspiração senão a dos bens do céu. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mc. 11, 24. Em verdade vos digo:
Tudo o que pedirdes na oração, crede que o haveis de
conseguir, e que o obtereis.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Senhor, nós te
suplicamos, que pela virtude destes sacramentos, que
recebemos, tudo quanto houver de vicioso na nossa al-
ma seja curado pelo efeito deste remédio divino. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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________________________________________________________________________

MISSAS VOTIVAS

MISSAS VOTIVAS DE NOSSA SE-


NHORA NOS SÁBADOS
¶A Missa Votiva de Nossa Senhora no Sábado pode-se dizer sempre
que não houver uma festa no Sábado.

I MISSA DE NOSSA SENHORA


Durante o Advento.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Is. 45, 8.


rvalhai, ó céus, sobre nós, e que as nuvens
chovam o justo. Que a terra se abra, e germine
o Salvador. ℣. Sl. 84, 2. Abençoaste, Senhor, a
tua terra; e libertaste a Jacob do cativeiro. Gló-
ria ao Pai &c.† Orvalhai, &c.
Coleta. Òh Deus que pela anunciação do Anjo quiseste
que o teu Verbo assumisse nossa carne no seio da Bem-
aventurada Virgem Maria, concede-nos, suplicamos,
pois que cremos ser Ela verdadeira Mãe de Deus, que
sejamos amparados diante de Ti pela sua intercessão.
Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Is. 7, 10-15. Leitura do Livro do Profeta Isaías.
Naqueles dias, falou o Senhor a Acaz e disse-lhe: «Pedi
ao Senhor, vosso Deus, um prodígio nas profundezas
do inferno ou nas alturas do céu». Acaz respondeu:
«Não pedirei tal coisa e não tentarei o Senhor». E Isaías
disse: «Escutai, então, casa de David: Porventura vos
não basta que fatigueis paciência dos homens, senão
que queirais fatigar a do meu Deus? Eis porque o Se-
nhor vos dará um sinal: «Uma virgem conceberá e dará
à luz um filho, e o seu nome será Emanuel: Ele comerá
manteiga e mel, para que saiba condenar o mal e esco-
lher o bem».
Gradual. Sl. 23, 7. Levantai, ó príncipes, as vossas por-
tas, levantai-vos, ó portas eternas: E entrará o rei da
glória. ℣. Ib. 3-4. Quem subirá ao monte do Senhor? Ou
quem estará no seu santo lugar? O inocente de mãos e
limpo de coração.
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Aleluia. Lc. 1, 28. Aleluia, aleluia. ℣. Ave Maria, cheia de
graça, o Senhor é contigo: bendita és tu entre as mulhe-
res. Aleluia.
Evangelho. Lc. 1, 26-38. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, foi mandado
por Deus o Anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, cha-
mada Nazaré, a uma Virgem, desposada com um varão,
cujo nome era José, da casa de David; e o nome da Vir-
gem era Maria. Entrando o Anjo onde ela estava, disse:
«Eu te saúdo, cheia de graça: o Senhor é contigo: bendi-
ta és tu entre todas as mulheres». Ouvindo ela isto, per-
turbou-se; e pensava na significação desta saudação.
Então, disse-lhe o Anjo: «Não temas, Maria, porquanto
alcançaste graça diante do Senhor: eis que conceberás
no teu seio e darás à luz um Filho; e o seu nome será
Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssi-
mo; o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai;
reinará eternamente na casa de Jacob; e o seu reino não
terá fim. Porém, Maria disse ao Anjo: «Como acontecerá
isso, se não conheço varão?», O Anjo, respondendo,
disse-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti, e a virtude
do Altíssimo te tocará com sua sombra. Por isso o San-
to, que nascer de ti, será chamado Filho de Deus. E eis
que Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhi-
ce: este é o sexto mês daquela que é chamada estéril:
porque nada é impossível a Deus». Então disse Maria:
«Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo
a tua palavra».
Ant. do Ofertório. Lc. 1, 28 & 42. Ave Maria, cheia de
graça; o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulhe-
res e bendito é o fruto de teu ventre.
Secreta. Confirma, Senhor, em nossas almas, os misté-
rios da Verdadeira Fé, afim de que nós que confessa-
mos que Aquele que foi concebido da Virgem é verda-
deiro Deus e Homem, pelo poder de sua salutífera res-
surreição, mereçamos alcançar a eterna alegria. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Is. 7, 14. Eis que a virgem conceberá
e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.
Oração pós-Comunhão. A tua graça, Senhor, nós te pe-
dimos, infunde em nossas almas, para que, conhecendo
pela anunciação do Anjo a encarnação do Cristo teu Fi-
lho, pela sua paixão e cruz, sejamos conduzidos à gló-
ria da Ressurreição. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
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II MISSA DE NOSSA SENHORA


Da Natividade do Senhor à Purificação.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 44, 13.15 e 16.


or teu olhar suplicarão todos os ricos do po-
vo. Serão apresentadas ao Rei, depois dela, as
virgens; as suas companheiras te serão condu-
zidas com alegria e com exultação. ℣. Ib. 2.
Brotou de meu coração uma boa palavra, dedico ao Rei
esta minha obra. Glória ao Pai &c.† Por teu olhar &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Deus, que prestaste ao gênero humano o prêmio
da salvação eterna, pela fecunda virgindade da bem-
aventurada Maria, concede-nos, suplicamos, que a sin-
tamos interceder por nós, por quem merecemos receber
o autor da vida, teu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo
que Contigo vive e reina &c.
Epístola. Tt. 3, 4-7. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo a Tito. Caríssimo: A bondade e o amor de
Deus, nosso Salvador, se manifestaram. Ele salvou-nos,
não por causa das obras de justiça que houvéssemos
praticado, mas pela sua misericórdia, lavando-nos em
um banho de regeneração e de renovação do Espírito
Santo, que lançou copiosamente sobre nós por Jesus
Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados pela
sua graça, nos tornemos herdeiros da vida eterna, se-
gundo a esperança que depositamos em Jesus Cristo,
nosso Senhor.
Gradual. Sl. 44, 3. Superas em formosura os filhos dos
homens e a graça se derramou em teus lábios ℣. Ib. 2.
Brotou de meu coração uma boa palavra, dedico ao Rei
esta minha obra. A minha língua é como cálamo de es-
criba, que escreve velozmente.
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Depois do parto, ó Virgem,
inviolada permaneceste. Mãe de Deus, intercede por
nós. Aleluia.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Tracto. Sl. 102, 8-10. Alegra-te, ó Virgem Maria, só tu
destruíste todas as heresias. ℣. Tu que creste nas pala-
vras do Arcanjo Gabriel. ℣. Porquanto Virgem, geraste
Deus-Homem, e depois do parto, ó Virgem, inviolada
permaneceste. ℣. Mãe de Deus, intercede por nós.
Evangelho. Lc. 2, 15-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disseram os
pastores uns aos outros: «Vamos até Belém e vejamos o
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que foi isto que aconteceu, que o Senhor nos revelou».
Vieram, então, a toda a pressa, e encontraram Maria,
José e o Menino deitado no presépio. Vendo isto, co-
nheceram a verdade, do que lhes havia sido revelado
acerca deste Menino. E todos quantos ouviam falar os
pastores ficavam admirados do que eles diziam. Ora
Maria conservava todas estas coisas e meditava-as no
seu íntimo. E os pastores retiraram-se, glorificando e
louvando Deus pelo que tinham visto e ouvido, segundo
o que lhes havia sido revelado.
Ant. do Ofertório. És feliz, Sagrada Virgem Maria, dig-
níssima de todo o louvor, pois de ti apareceu o Sol de
Justiça, o Cristo, nosso Deus.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Purifique-nos de nossas culpas,
Senhor, esta comunhão e, pela intercessão da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, faça-
nos participar do celeste remédio. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.

III MISSA DE NOSSA SENHORA


De 3 de Fevereiro à IV Feira da Semana Santa.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
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fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Gradual. Bendita e Venerável és tu, Virgem Maria, que
sem ofensa ao pudor, foste Mãe do Salvador. ℣. Ó Vir-
gem Mãe de Deus, em teu seio se encerrou feito Homem
Aquele que o orbe inteiro não pode conter.
Aleluia. Nm. 17, 8. Aleluia, aleluia. ℣. A vara de Jessé
floresceu: a Virgem gerou o Deus-Homem: Deus resta-
beleceu a paz e em si reconciliou o ínfimo com o su-
premo. Aleluia.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Tracto. Sl. 102, 8-10. Alegra-te, ó Virgem Maria, só tu
destruíste todas as heresias. ℣. Tu que creste nas pala-
vras do Arcanjo Gabriel. ℣. Porquanto Virgem, geraste
Deus-Homem, e depois do parto, ó Virgem, inviolada
permaneceste. ℣. Mãe de Deus, intercede por nós.
Evangelho. Lc. 11, 27-28. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, falando Jesus
às turbas, eis que uma mulher, elevando a voz no meio
da multidão, Lhe disse: «Bem-aventurado o seio que Vos
trouxe; bem-aventurados os peitos que Vos amamenta-
ram». E Jesus respondeu, dizendo: «Bem-aventurados,
antes, aqueles que ouvem a palavra de Deus e a cum-
prem.»
Ant. do Ofertório. És feliz, Sagrada Virgem Maria, dig-
níssima de todo o louvor, pois de ti apareceu o Sol de
Justiça, o Cristo, nosso Deus.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
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IV MISSA DE NOSSA SENHORA


Durante o Tempo Pascal.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Aleluia. Nm. 17, 8. Aleluia, aleluia. ℣. A vara de Jessé
floresceu: a Virgem gerou o Deus-Homem: Deus resta-
beleceu a paz e em si reconciliou o ínfimo com o su-
premo. Aleluia.
Aleluia. Lc. 1, 28. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é
contigo: bendita és tu entre as mulheres. Aleluia.
Evangelho. Jo. 19, 25-27. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, estavam, junto à
cruz de Jesus, sua Mãe e a irmã de sua Mãe, Maria, mu-
lher de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua Mãe
e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse a sua
Mãe: «Mulher, eis o teu filho!». Depois disse ao discípu-
lo: «Eis a tua Mãe!». E desde aquela hora levou-a o dis-
cípulo consigo.
Ant. do Ofertório. Bem-aventurada és Virgem Maria, que
portaste o Criador de tudo: geraste Aquele que te fez, e
permaneces Virgem para sempre.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
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Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.

V MISSA DE NOSSA SENHORA


Da Festa da SS. Trindade ao Sábado antes do Advento.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Gradual. Bendita e Venerável és tu, Virgem Maria, que
sem ofensa ao pudor, foste Mãe do Salvador. ℣. Ó Vir-
gem Mãe de Deus, em teu seio se encerrou feito Homem
Aquele que o orbe inteiro não pode conter.
Aleluia. Sl. 7, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Depois do parto, ó
Virgem, inviolada permaneceste. Mãe de Deus, intercede
por nós. Aleluia.
Evangelho. Lc. 11, 27-28. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, falando Jesus
às turbas, eis que uma mulher, elevando a voz no meio
da multidão, Lhe disse: «Bem-aventurado o seio que Vos
trouxe; bem-aventurados os peitos que Vos amamenta-
ram». E Jesus respondeu, dizendo: «Bem-aventurados,
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antes, aqueles que ouvem a palavra de Deus e a cum-
prem.»
Ant. do Ofertório. Lc. 1, 28 & 42. Ave Maria, cheia de
graça; o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulhe-
res e bendito é o fruto de teu ventre.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
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MISSAS VOTIVAS
PARA CADA DIA DA SEMANA
MISSA DA SS. TRINDADE
Segunda-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Tb. 12, 6. Sl. 8, 2.


endita seja a Santa Trindade e a indivisa U-
nidade: reconheçamo-La, pois procedeu com
sua misericórdia para conosco. ℣. Ó Senhor,
nosso Senhor, quão admirável é o teu nome em
toda a terra! Glória ao Pai &c.† Bendita seja a Santa Trin-
dade &c.
Coleta. Omnipotente e eterno Deus, que deste aos teus
servos na confissão da verdadeira fé conhecer a glória
da Eterna Trindade e na potência da majestade adorar
sua Unidade, faze, pedimos-te, que na solidez desta
mesma fé, sejamos fortificados contra toda adversida-
de. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. 2 Cor. 13, 11 & 13. Leitura da Epístola do Bea-
to Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Regozijai-vos,
sede perfeitos» confortai-vos reciprocamente, sede uni-
dos em vossos sentimentos, vivei em paz; e Deus da
paz e do amor permanecerá convosco. Que a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comuni-
cação do Espírito Santo estejam sempre convosco. A-
mém.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Dn. 3, 55-56. Tu és bendito, tu que penetras o
fundo dos abismos, e estás sentado sobre os Queru-
bins. ℣. Tu és bendito no firmamento do céu, e digno
de louvor pelos séculos.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Dn. 3, 52. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és bendito, Se-
nhor Deus de nossos pais; e digno de louvor pelos sécu-
los. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Dn. 3, 52. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és bendito, Se-
nhor Deus de nossos pais; e digno de louvor pelos sécu-
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los. Aleluia. ℣.Bendigamos ao Pai e ao Filho com o Espí-
rito Santo. Aleluia.
_________________________________
Tracto. A Ti Deus * Pai não gerado, a Ti, Filho Unigênito;
a Ti Espírito Santo Paráclito, Santa e Indivisa Trindade,
com todo o coração confessamos, louvamos e bendize-
mos. ℣. Porque tu és grandioso e fazes maravilhas: tu
és o único Deus. ℣. A Ti o louvor, a glória e ação de gra-
ças, ó Beata trindade, pelos sempiternos séculos.
Evangelho. Jo. 15, 26-27; 16, 1-4. Seqüência do Santo
Evangelho segundo São João. Naquele tempo, disse Je-
sus a seus discípulos: Quando vier o Paráclito, o Espíri-
to da verdade que procede do Pai, que Eu vos enviarei
do Pai. Ele dará testemunho de mim, e vós, que estais
comigo desde o princípio, Lhe dareis também testemu-
nho de mim. Digo-vos estas coisas para que vos não es-
candalizeis: expulsar-vos-ão das sinagogas; e vem a ho-
ra em que qualquer que vos mate, julgará que presta
um serviço a Deus. Tratar-vos-ão deste modo, porque
não conhecem nem o Pai, nem me conhecem a mim. Di-
go-vos estas coisas para que, quando chegar a hora, vos
lembreis de que vo-las disse.
Ant. do Ofertório. Tb. 12, 6. Bendito seja Deus Pai, e o
Unigênito Deus Filho e também o Santo Espírito, pois
procedeu com sua misericórdia para conosco.
Secreta. Santifica, pedimos-te, Senhor nosso Deus, pela
invocação de teu santo Nome, a hóstia desta oblação e,
por ela, faze que para ti sejamos um dom eterno. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém
¶Prefácio da Santíssima Trindade.
Ant. da Comunhão. Tb. 12, 6. Bendizemos o Deus do
céu e diante de todos os viventes O confessaremos,
pois procedeu com sua misericórdia para conosco.
Oração pós-Comunhão. Senhor nosso Deus, que a re-
cepção deste Sacramento e a confissão da santa e eter-
na Trindade e de sua indivisa Unidade sirva-nos para a
salvação do corpo e da alma. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
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MISSA DOS ANJOS


Terça-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 17, 19-20.


endizei ao Senhor todos os seus anjos; pode-
rosos em virtude, que executais sua palavra,
ouvindo o som de sua voz. ℣. Ib., 1. Bendize, ó
minha alma, ao Senhor; e tudo em mim bendiga
o seu santo nome. Glória ao Pai &c.† Bendizei ao Senhor
&c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Ó Deus, que com ordem admirável regulas os
ministérios dos Anjos e dos homens, concede, propício,
que sejamos protegidos nesta vida na terra por aqueles
que nos céus te assistem para sempre. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Apoc. 5, 11-14. Leitura do Livro do Apocalipse.
Naqueles dias, olhei, e ouvi a voz de muitos anjos em
volta do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o
número deles milhares de milhares, os quais diziam em
alta voz: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber a
virtude, e a divindade, e a sabedoria, e a fortaleza, e a
honra, e a glória, e a bênção. E a toda a criatura que há
no céu, e sobre a terra, e debaixo da terra, e as que há
no mar, e todas as coisas que nestes lugares se encon-
tram, a todas ouvi dizer: Ao que está sentado sobre o
trono e ao Cordeiro, bênção, e honra, e glória, e poder
pelos séculos dos séculos. E os quatro animais diziam:
Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se sobre
os seus rostos, e adoraram aquele que vive pelos sécu-
los dos séculos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 148, 1-2. Louvai ao Senhor desde os céus;
louvai-o nas alturas! ℣. Louvai-o, todos os seus anjos;
louvai-o, todos os seus exércitos!
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 137, 1-2. Aleluia, aleluia. ℣. A vista dos An-
jos te cantarei salmos; e te farei adoração no teu templo
santo, e glorificarei o teu nome. Aleluia.
¶No Tempo Pascal, acrescenta-se:
Aleluia. Mt. 28, 2. Um Anjo do Senhor desceu do céu, e,
aproximando-se, revolveu a pedra do sepulcro, e sen-
tou-se sobre ela. Aleluia.
Tracto. Sl. 102, 20. Bendizei ao Senhor todos os seus
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anjos; poderosos em virtude, que executais sua palavra.
℣.Ib. 21-22. Bendizei ao Senhor todos os seus exércitos:
vós, ministros seus, que fazeis a sua vontade. ℣. Bendi-
zei ao Senhor todas as suas obras; em todos os seus
domínios; bendize, ó alma minha, ao Senhor.
Evangelho. Jo. 1, 47-51. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, viu Jesus a Nata-
nael, que ia ter com ele, e disse dele: Eis um verdadeiro
Israelita, em quem não há dolo. Natanael disse-lhe:
Donde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe:
Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, quando estavas
debaixo da figueira. Natanael respondeu-lhe, e disse:
Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel. Jesus
respondeu, e disse-lhe: Porque eu te disse que te vi de-
baixo da figueira, crês; verás coisas maiores que estas. E
disse-lhe: Em verdade, em verdade vos digo, vereis o
céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo so-
bre o Filho do homem.
Ant. do Ofertório. Apoc. 8, 3 et 4. Estava um Anjo junto
ao Altar, tendo em sua mão um turíbulo de ouro e fo-
ram-lhe dados muitos perfumes e a fumaça aromática
ascendia até diante de Deus.
Secreta. Nós te oferecemos, Senhor, estas hóstias de
louvor, pedindo-te suplicantes, pela intervenção de an-
gélico sufrágio, que as recebas benignamente e que elas
nos sejam úteis à nossa salvação. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
¶Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Anjos, Arcanjos, Tronos e Domina-
ções, Principados e Potestades, Virtudes dos Céus, Que-
rubins e Serafins, bendizei ao Senhor eternamente.
Oração pós-Comunhão. Repletos, Senhor, com a bênção
celestial, súplices imploramos: que este ofício que ce-
lebramos, apesar de nossa fragilidade, seja-nos útil pa-
ra que sintamos o auxílio dos teus santos Anjos e Ar-
canjos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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MISSA DE SÃO JOSÉ


Quarta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos

Intróito. Sl. 32, 20-21.


Senhor é nosso amparo e protetor: nosso
coração nele se alegrará, e no seu santo nome
temos esperado. ℣. Sl. 79, 2. Tu que governas
Israel, escuta, Tu que conduzes a José como
uma ovelha. Glória ao Pai &c.† Senhor é nosso &c.
Coleta. Ó Deus, que pela inefável providência te dignas-
te eleger o beato José para esposo de tua Mãe Santís-
sima, concede, nós te pedimos, que o venerando na
terra como nosso protetor, mereçamos ter sua interces-
são nos céus. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Epístola. Gn. 49, 22-26. Leitura do Livro do Gênesis. Jo-
sé, filho que cresce, filho que se aumenta, e formoso de
aspecto; os moças andarão por cima do muro. Mas e-
xasperaram-no, e estimularam-no, e o invejaram os que
tinham dardos. O seu arco susteve-se no forte; e as pri-
sões dos seus braços e das suas mãos foram rotas pela
mão do forte de Jacob; dali ele saiu para ser o pastor, a
pedra de Israel. O Deus de teu pai será o teu protetor; e
o Todo-Poderoso te abençoará com bênçãos do alto céu;
com as bênçãos do abismo inferior; com as bênçãos dos
seios maternos e do fruto de suas entranhas. As bên-
çãos de teu pai excederam às que ele recebeu de seus
pais; e elas durarão até que venha o desejo dos outeiros
eternos. Derramem-se estas bênçãos sobre a cabeça de
José, e sobre o alto da cabeça daquele, que é como um
Nazareno entre seus irmãos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 20, 4-5. Senhor, tu o preveniste com bên-
çãos de doçura, e puseste sobre a sua cabeça uma coroa
de pedras preciosas. ℣. Pediu-te vida, e concedeste-lhe
largos dias, pelos séculos dos séculos.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Faze, José, que sem mancha
decorra nossa vida, e sempre seja protegida pelo teu
patrocínio. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Em qualquer tribulação cla-
marão por mim e eu os ouvirei, e serei seu protetor pa-
ra sempre. Aleluia. ℣. Faze, José, que sem mancha de-
- 294 -
________________________________________________________________________
corra nossa vida, e sempre seja protegida pelo teu pa-
trocínio. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 111, 1-3. Feliz o homem que teme o Senhor e
se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos. ℣. Glória e riqueza haverá na sua casa e a sua jus-
tiça permanecerá pelos séculos.
Evangelho. Lc. 3, 21-23. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, aconteceu que
como todo o povo recebesse o batismo, depois de bati-
zado também Jesus, e estando em oração abriu-se o
céu. E desceu sobre ele em forma corpórea como uma
pomba, o Espírito Santo, e soou do céu uma voz que di-
zia: És meu filho amado, em ti tenho posto toda minha
complacência. E o próprio Jesus quando começou tinha
quase trinta anos e, como se julgava, era filho de José.
Ant. do Ofertório. Sl. 147, 12 & 13. Louva, ó Jerusalém,
ao Senhor, porque reforçou as trancas das tuas portas,
e abençoou teus filhos que em ti habitam, aleluia, ale-
luia.
Secreta. Amparados pelo patrocínio do esposo de tua
Mãe Santíssima, nós rogamos, Senhor, à tua clemência
que nos faças desprezar as coisas terrenas e com per-
feita caridade amar a Ti que és verdadeiro Deus. Ó Tu
que vives e reinas com Deus &c.
¶Prefácio de S. José, * em Veneração.
Ant. da Comunhão. Mt, 1, 16. Jacob gerou José, esposo
de Maria, de quem nasceu Jesus, que se chama Cristo.
(T. P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Na fonte dos divinos Dons saci-
ados, nós te suplicamos, Senhor nosso Deus, que assim
como nos alegras com a proteção do bem-aventurado
José, da mesma forma, pelos seus méritos e interces-
são, faze-nos participantes da glória celeste. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
- 295 -
________________________________________________________________________

MISSA DOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO


Quarta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Vermelhos.

¶ Fora do Tempo Pascal:


Intróito. 138, 17. Ib., 1-2.
or mim, Senhor, são muito honrados os teus
amigos, e é muito fortalecido o seu principado.
℣. Senhor, tu me provaste e me conheceste, Tu
conheceste o meu repouso e a minha ressurrei-
ção. Glória ao Pai &c.† Por mim, Senhor &c.
_________________________________
¶ No Tempo Pascal:
Intróito. Sl. 63, 3. Ib., 2.
u me defendeste da conspiração dos malig-
nos, aleluia; da multidão dos que obram ini-
qüidade, aleluia, aleluia. ℣. Ouve, ó Deus, a mi-
nha oração quando te rogo; livra a minha alma
do temor do inimigo. Glória ao Pai &c.† Tu me defendes-
te &c.
_________________________________
Coleta. Ó Deus, cuja destra sustentou o beato Pedro,
andando sobre as águas, não deixando que afundasse, e
salvaste do fundo do mar o seu co-apóstolo Paulo em
seu terceiro naufrágio, ouve-nos propício para que pe-
los méritos de ambos os Apóstolos obtenhamos a glória
da eternidade. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Epístola. Act. 5, 12-16. Leitura do Livro dos Atos dos
Apóstolos. Naqueles dias, eram feitos pelas mãos dos
Apóstolos muitos milagres e prodígios entre o povo. E
todos estavam unidos num mesmo espírito no pórtico
de Salomão. E nenhum dos outros ousava juntar-se
com eles; mas o povo dava-lhes grandes louvores. E ca-
da vez aumentava mais a multidão dos homens e mu-
lheres que criam no Senhor, de maneira que traziam os
doentes para as ruas, e punham-nos em leitos e enxer-
gões, a fim de que, ao passar Pedro, cobrisse ao menos
a sua sombra algum deles, e ficassem livres das suas
enfermidades. Concorria também muita gente das cida-
des vizinhas a Jerusalém, trazendo enfermos e vexados
dos espíritos imundos, os quais eram curados todos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 44, 17 & 18. Tu os constituis príncipes so-
bre toda a terra: e farão memória do teu Nome. ℣. Em
lugar dos teus pais te nascerão filhos: por isso os povos
te louvarão.
- 296 -
________________________________________________________________________
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Ps. 138, 17. Aleluia, aleluia. ℣. Por mim, Senhor,
são muito honrados os teus amigos, e é muito fortale-
cido o seu principado. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 88, 6. Aleluia, aleluia. ℣. Os céus anunciarão
as tuas maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a
tua verdade será louvada. Aleluia. ℣. Puseste, Senhor,
sobre a sua cabeça, uma coroa de pedras preciosas. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Sl. 125, 5-6 . Os que semeiam com lágrimas, ha-
verão de ceifar com alegria. ℣. Partiam chorando, lan-
çando suas sementes. ℣. Mas com seus feixes voltarão
jubilosos.
Evangelho. Mt. 19, 27-29. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Pedro
a Jesus: eis aqui estamos nós que deixamos tudo e te
seguimos. Que galardão pois será o nosso? Responden-
do, Jesus lhes disse: Em verdade vos digo que, vós que
me seguistes, quando na regeneração estiver o Filho do
Homem sentado no trono da sua glória, também esta-
reis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze tri-
bos de Israel. E todo aquele que, por amor do meu no-
me, tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou
mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, receberá o cêntu-
plo e possuirá a vida eterna.
Ant. do Ofertório. Sl. 18, 5. Seu som se espalhou por
toda a terra, e até os confins da terra as suas palavras.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 6. Os céus anunciarão as tuas
maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a tua ver-
dade será louvada. Aleluia, aleluia.
_________________________________
Secreta. Nós te oferecemos, Senhor, preces e oblações e,
para que sejam dignas diante de Ti, que sejam ajudadas
pelas preces dos teus Apóstolos Pedro e Paulo. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Apóstolos.
Ant. da Comunhão. Mt. 19, 28. Vós que me seguistes,
estareis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze
tribos de Israel.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. da Comunhão. Sl. 63, 11. Alegrar-se-á o justo no
Senhor e nele esperará, e todos os retos de coração se-
- 297 -
________________________________________________________________________
rão louvados. Aleluia, aleluia.
_________________________________
Oração pós-Comunhão. Protege, Senhor, o teu povo: e
confiando no patrocínio dos teus Apóstolos Pedro e
Paulo, conserva-o com perpétua defesa. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.

MISSA DE TODOS OS APÓSTOLOS


Quarta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Vermelhos.

¶ Fora do Tempo Pascal:


Intróito. 138, 17. Ib., 1-2.
or mim, Senhor, são muito honrados os teus
amigos, e é muito fortalecido o seu principado.
℣. Senhor, tu me provaste e me conheceste, Tu
conheceste o meu repouso e a minha ressurrei-
ção. Glória ao Pai &c.† Por mim, Senhor &c.
_________________________________
¶ No Tempo Pascal:
Intróito. Sl. 63, 3. Ib., 2.
u me defendeste da conspiração dos malig-
nos, aleluia; da multidão dos que obram ini-
qüidade, aleluia, aleluia. ℣. Ouve, ó Deus, a mi-
nha oração quando te rogo; livra a minha alma
do temor do inimigo. Glória ao Pai &c.† Tu me defendes-
te &c.
_________________________________
Coleta. Ó Deus, que pelos teus santos Apóstolos conce-
deste que conhecêssemos o teu Nome, dá-nos a graça
de celebrar sua eterna glória progredindo no bem e, e
celebrando-a, alcancemos novos progressos. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Ef. 4, 7-13. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: A cada um de nós foi nos
dada a graça, segundo a medida dos dons do Cristo. Pe-
lo que diz: Subindo ao Alto, levou cativo o cativeiro;
deu dons aos homens. Como, porém, subiu? que é isto?
senão porque, com efeito, havia descido primeiro às
partes inferiores da Terra. Aquele que desceu, esse
mesmo é também o que subiu acima de todos os Céus,
para dar cumprimento a tudo. E ele mesmo deu certa-
mente a uns a missão de ser apóstolos, a outros profe-
tas, a outros evangelistas, a outros pastores e doutores.
Para a confirmação dos santos nas obras do ministério,
na edificação do corpo do Cristo. Até que cheguemos
todos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de
- 298 -
________________________________________________________________________
Deus, a homem perfeito, na medida da plena idade do
Cristo
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 44, 17 & 18. Tu os constituis príncipes so-
bre toda a terra: e farão memória do teu Nome. ℣. Em
lugar dos teus pais te nascerão filhos: por isso os povos
te louvarão.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Ps. 138, 17. Aleluia, aleluia. ℣. Por mim, Senhor,
são muito honrados os teus amigos, e é muito fortale-
cido o seu principado. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 88, 6. Aleluia, aleluia. ℣. Os céus anunciarão
as tuas maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a
tua verdade será louvada. Aleluia. ℣. Jo. 15, 16. Eu vos
elegi do mundo, para que vades e deis frutos, e para
que vosso fruto permaneça. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 125, 5-6 . Os que semeiam com lágrimas, ha-
verão de ceifar com alegria. ℣. Partiam chorando, lan-
çando suas sementes. ℣. Mas com seus feixes voltarão
jubilosos.
Evangelho. Mt. 19, 27-29. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Pedro
a Jesus: eis aqui estamos nós que deixamos tudo e te
seguimos. Que galardão pois será o nosso? Responden-
do, Jesus lhes disse: Em verdade vos digo que, vós que
me seguistes, quando na regeneração estiver o Filho do
Homem sentado no trono da sua glória, também esta-
reis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze tri-
bos de Israel. E todo aquele que, por amor do meu no-
me, tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou
mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, receberá o cêntu-
plo e possuirá a vida eterna.
Ant. do Ofertório. Sl. 18, 5. Seu som se espalhou por
toda a terra, e até os confins da terra as suas palavras.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 17-18. Tu os constituis prínci-
pes sobre toda a terra: e farão memória do teu Nome,
Senhor, de geração em geração. Aleluia, aleluia.
_________________________________
Secreta. Venerando, Senhor, a glória perpétua de teus
santos Apóstolos, nós te pedimos, que purificados pe-
los sacros mistérios, possamos celebrá-los mais digna-
mente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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________________________________________________________________________
¶Prefácio dos Apóstolos.
Ant. da Comunhão. Mt. 19, 28. Vós que me seguistes,
estareis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze
tribos de Israel.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. da Comunhão. Sl. 18, 5. Seu som se espalhou por
toda a terra, e até os confins da terra as suas palavras.
Aleluia, aleluia.
_________________________________
Oração pós-Comunhão. Recebidos, Senhor, os teus sa-
cramentos, suplicantes te pedimos: pela intercessão dos
teus bem-aventurados Apóstolos, sirva-nos de remédio
que fizemos para venerar o seu martírio. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.

MISSA DO ESPÍRITO SANTO


Quinta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Sb. 1,7. Sl. 67, 2.


Espírito do Senhor encheu o orbe da Terra,
aleluia: e O que contém todas as coisas tem a
ciência da palavra. (T.P. Aleluia, aleluia.) ℣. Le-
vante-se Deus, e sejam dispersos os seus ini-
migos, e fujam da sua presença os que o detestam. Gló-
ria ao Pai &c.† O Espírito do Senhor &c.
Coleta. Ó Deus que instruíste os corações dos fiéis com
a iluminação do Santo Espírito, dá-nos, no mesmo Espí-
rito, saber o que é reto e sempre nos alegrarmos com
sua consolação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo... na u-
nidade do mesmo Espírito Santo &c.
Epístola. Act. 8, 14-17. Leitura do Livro dos Atos dos
Apóstolos. Naqueles dias, quando os Apóstolos, que es-
tavam em Jerusalém, souberam que a Samaria recebera
a palavra de Deus, enviaram lá Pedro e João, os quais,
apenas lá chegaram, oraram por aqueles, para que re-
cebessem o Espírito Santo que não havia descido sobre
nenhum deles; porquanto haviam sido batizados so-
mente em nome do Senhor Jesus. Então impuseram-
lhes as mãos e eles receberam o Espírito Santo.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 32, 12 & 6. Feliz a nação que tem por Deus
o Senhor, o povo que Ele escolheu para sua herança. ℣.
Pela palavra do Senhor os céus se firmaram, e pelo Es-
pírito de sua boca todas as suas virtudes.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
- 300 -
________________________________________________________________________
Tracto:
Aleluia. Aleluia, aleluia. (aqui genuflete) ℣. Vem, Espírito
Santo, enche os corações dos teus fiéis e neles acende o
fogo de teu amor. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Emite o teu Espírito, e será
criado, e renovarás a face da terra. Aleluia. (aqui genuflete)
℣. Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis
e neles acende o fogo de teu amor. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 103, 30 . Emite o teu Espírito, e será criado, e
renovarás a face da terra. ℣. Ó quão bom e suave é, Se-
nhor, o teu Espírito em nós. (aqui genuflete) ℣. Vem, Espíri-
to Santo, enche os corações dos teus fiéis e neles acen-
de o fogo de teu amor.
Evangelho. Jo. 14, 23-31. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: Se alguém me ama, guardará a minha
palavra, e meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e fare-
mos nele morada. O que não me ama, não observa as
minhas palavras. E a palavra que ouvistes, não é minha,
mas do Pai, que me enviou. Eu disse-vos estas coisas,
permanecendo convosco. Mas o Paráclito, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos en-
sinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos
tenho dito. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz; não
vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso co-
ração, nem se assuste. Ouvistes que eu vos disse: Vou, e
venho a vós. Se vós me amásseis, certamente havíeis de
folgar de eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que
eu. E eu vo-lo disse agora, antes que suceda, para que,
quando suceder, acrediteis. Já não falarei muito con-
vosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele não
tem em mim coisa alguma. Mas para que o mundo co-
nheça que amo o Pai, e que faço como ele me ordenou.
¶Depois da Septuagésima, ao final da antífona seguinte, omite o Ale-
luia.
Ant. do Ofertório. Sl. 67, 67, 29-30. Confirma, ó Deus,
aquilo que fizeste entre nós. No teu templo em Jerusa-
lém, os reis te oferecerão dons. Aleluia.
Secreta. E Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio do Espírito Santo.
¶Depois da Septuagésima, ao final da antífona seguinte, omite o Ale-
luia.
Ant. da Comunhão. At. 2, 2 & 4. De repente, veio do céu
um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e
encheu toda a casa onde estavam sentados, aleluia. E
- 301 -
________________________________________________________________________
foram todos repletos do Espírito Santo, falando das
grandezas de Deus. Aleluia, aleluia.
Oração pós-Comunhão. Que a efusão do Santo Espírito,
Senhor, purifique os nossos corações e os fecunde por
íntima aspersão de seu orvalho. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo... na unidade do mesmo Espírito Santo &c.

MISSA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO


Quinta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 80, 17.


limentou-os da flor do trigo, e saciou-os de
mel saído da pedra. (T.P. Aleluia, aleluia.) ℣.
Exultai a Deus, nosso auxílio; cantai com ale-
gria em honra do Deus de Jacob. Glória ao Pai
&c.† alimentou-os da flor do trigo &c.
Coleta. Ó Deus, que sob o admirável sacramento nos
deixaste a memória da tua paixão, dá-nos de tal modo
venerar o mistério do teu Corpo e Sangue, que sintamos
constantemente em nós os efeitos da tua redenção. Ó
Tu que vives e reinas com Deus &c.
Epístola. 1 Cor. 11, 23-29. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: o que eu recebi
do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Se-
nhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão,
e, dando graças, o partiu, e disse: Tomai e comei; isto é
o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em
memória de mim. Igualmente também, depois de ter
ceado, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo tes-
tamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim
todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice, anuncia-
reis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto to-
do aquele que comer este pão ou beber o cálice do Se-
nhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do
Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim
coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que
o come e bebe indignamente, come e bebe para si a
condenação, não distinguindo o corpo do Senhor
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 144, 15-16. Os olhos de todos esperam em
ti, Senhor, e tudo lhes dás o sustento em tempo opor-
tuno. ℣. Tu abres a tua mão, e enches de bênção todos
os viventes
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________________________________________________________________________
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Jo. 6, 56-57. Aleluia, aleluia. ℣. A minha carne é
verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadei-
ramente bebida. O que come a minha carne, e bebe o
meu sangue, fica em mim e eu nele. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. .Lc. 24, 35. Os discípulos re-
conheceram o Senhor pela fração do pão. ℣. Jo. 6, 56-
57. A minha carne é verdadeiramente comida, e o meu
sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha
carne, e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Ml. 1, 11. Desde o nascer do sol até ao poente, o
meu nome é grande entre as nações. ℣. E em todo o lu-
gar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação
pura; porque o meu nome é grande entre as nações. ℣.
Pr. 9, 5. Vinde, comei o pão que eu vos dou, e bebei o
vinho que vos preparei.
Evangelho. Jo. 6, 56-59. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus à
turba dos judeus: a minha carne é verdadeiramente
comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O
que come a minha carne, e bebe o meu sangue, fica em
mim e eu nele. Assim como me enviou o Pai que vive, e
eu vivo pelo Pai, assim o que me comer a mim, esse
mesmo também viverá por mim. Este é o pão que des-
ceu do céu. Não como vossos pais que comeram o ma-
ná, e, não obstante, morreram. O que come deste pão
viverá eternamente.
Ant. do Ofertório. Le℣.21, 6. Os sacerdotes do Senhor
oferecem incenso e pães a Deus: serão santos para o
seu Deus, e não profanarão o seu nome. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Rogamos-te, Senhor, concede benignamente à
Tua Igreja os dons da unidade e da paz, misticamente
simbolizadas nos dons que Te oferecemos. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina
na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os sécu-
los dos séculos. ℟. Amém.
Ant. da Comunhão. 1 Cor. 11, 26-17. Todas as vezes
que comerdes este pão e beberdes este cálice, anuncia-
reis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto to-
do aquele que comer este pão ou beber o cálice do Se-
nhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do
Senhor. (T.P. Aleluia.)
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________________________________________________________________________
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, nós te suplica-
mos, que cheguemos à eterna fruição de Tua Divindade
prefigurada na recepção temporal de teu precioso Cor-
po e Sangue. Ó Tu que, sendo Deus, vives e reinas com
Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os sé-
culos dos séculos. ℟. Amém.

MISSA DE CRISTO SUMO E ETERNO SACERDOTE


Quinta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 109, 4. Ib., 1.


is que o Senhor jurou, e não se arrependerá:
Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem
de Melquisedec. ℣. Disse o Senhor ao meu Se-
nhor: Senta-te à minha direita. Glória ao Pai &c.†
Eis que o Senhor &c.
Coleta. Ò Deus, que para a glória de tua Majestade e
salvação do gênero humano constituíste teu Unigênito
como Sumo e Eterno Sacerdote, concede aos que esco-
lheste ministros e dispensadores dos seus mistérios,
que permaneçam fiéis ao ministério recebido. Pelo
mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo &c
Epístola. Hb. 5, 1-11. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Hebreus. Irmãos: Todo o pontífice é esco-
lhido entre os homens e estabelecido para os homens
no que respeita às suas relações com Deus, a fim de
que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados, e se com-
padeça daqueles que pecam por ignorância e por erro,
lembrando-se de que também está cheio de fraquezas e
deve oferecer sacrifícios de expiação dos pecados por si
e pelo povo. Ninguém assuma por si próprio esta honra,
mas espere que seja chamado por Deus, como Aarão;
pois Cristo não assumiu por si próprio a glória do pon-
tificado, mas recebeu-a d’Aquele que Lhe disse: «Tu és
o meu Filho; gerei-te hoje». E também Lhe disse em ou-
tra ocasião: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a
ordem de Melquisedec», o qual, nos dias da sua Carne,
oferecendo com grande clamor e com lágrimas, preces e
súplicas a Quem o podia salvar da morte, foi atendido
pela sua reverência; e, embora fosse Filho de Deus, a-
prendeu a obediência por aquilo que sofreu; e pela sua
imolação tornou-se a causa da salvação eterna para to-
dos os que Lhe obedecem, sendo chamado por Deus
Pontífice segundo a ordem de Melquisedec: sobre cujo
assunto tínhamos muito a dizer a respeito de coisas di-
- 304 -
________________________________________________________________________
fíceis de explicar.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Lc. 4, 18. O Espírito do Senhor repousou sobre
mim: e ungiu-me. ℣. Enviou-me a evangelizar os pobres
e a sarar os contritos de coração.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Hb. 7, 24. Aleluia, aleluia. ℣. Jesus, porque per-
manece para sempre, tem um sacerdócio sempiterno.
Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Hb. 7, 24. Aleluia, aleluia. ℣. Jesus, porque per-
manece para sempre, tem um sacerdócio sempiterno.
Aleluia.℣. O Espírito do Senhor repousou sobre mim: e
ungiu-me. Enviou-me a evangelizar os pobres e a sarar
os contritos de coração. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 9, 34 & 36. Levanta-te, Senhor Deus, eleve-se
a tua mão, não te esqueças dos pobres. ℣. Vê, pois que
tu consideras o trabalho e a dor. ℣. A ti se abandona o
pobre; tu serás o amparo do órfão.
Evangelho. Lc. 22, 14-20. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, assentou-se Je-
sus à mesa e com Ele os Doze Apóstolos. E disse-lhes
Jesus: «Tenho desejado ardentemente comer convosco
esta Páscoa antes de morrer; pois, digo-vos, não beberei
mais do fruto da videira até que venha o reino de
Deus». E, havendo tomado o pão, deu graças, partiu-o e
deu-lho, dizendo: «Isto é o meu Corpo, que se dá por
vós. Fazei isto em memória de mim». Tomou, também,
igualmente o cálice depois de cear e disse: «Este cálice é
o Novo Testamento no meu sangue, que será derrama-
do por vós».
Ant. do Ofertório. Hb. 10, 12-14. Cristo oferecendo uma
só hóstia pelos pecados, está sentado para sempre à di-
reita de Deus, e com uma só oblação consumou eter-
namente os que foram santificados. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Estes dons, Senhor, nosso Mediador Jesus Cris-
to torne aceitáveis a Ti e, unidos com ele, ofereça-nos
como hóstias agradáveis a Ti. Ele, que Contigo vive e
reina &c.
Ant. da Comunhão. 1 Cor. 11, 24-25. Isto é o meu cor-
po, que será entregue por vós. Este cálice é o novo tes-
tamento no meu sangue, diz o Senhor; todas as vezes
que o beberdes, fazei isto em memória de mim. (T.P.
Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Vivifique-nos, Senhor, nós te
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________________________________________________________________________
pedimos, a Hóstia divina que oferecemos e recebemos,
para que unidos a ti por perpétua caridade, aufiramos o
fruto que permanece para sempre. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.

MISSA DA SANTA CRUZ


Sexta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Gl. 6, 14. Sl. 66, 2.


ós, porém, devemos nos gloriar na Cruz de
Nosso Senhor Jesus Cristo: em que está a nossa
salvação, vida e ressurreição, por quem fomos
salvos e libertos. (T.P. Aleluia.) ℣. Deus tenha
piedade de nós, e nos abençoe: faça brilhar sobre nós a
luz do seu rosto e tenha piedade de nós. Glória ao Pai
&c.† Nós, porém, devemos &c.
_________________________________
¶Fora do Tempo Pascal:
Coleta. Ó Deus, que pelo precioso Sangue do teu Filho
Unigênito quiseste santificar o estandarte vivificante da
Cruz, nó te pedimos, concede àqueles que se alegram
honrando esta mesma santa Cruz, que gozem sempre e
em todo o lugar da tua proteção. Pelo mesmo Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Coleta. Ó Deus, que desejaste que por nós o teu Filho
subisse ao patíbulo da Cruz para que fôssemos livres
das potências do inimigo, concede-nos, a nós que so-
mos teus servos, que alcancemos a graça da ressurrei-
ção. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
Epístola. Fl. 2, 8-11. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Filipenses. Irmãos: Meus irmãos: Cristo,
por nós, fez-se obediente até à morte, e morte na cruz.
Eis porque Deus o exaltou e lhe deu um nome que é su-
perior a todo nome. (genuflectir) De sorte que ao ser pro-
nunciado o nome de Jesus todos os joelhos se devem
dobrar no céu, na terra e nos infernos: e todas as lín-
guas devem confessar que o senhor Jesus está na glória
de Deus Pai.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Fl. 2, 8-9. Cristo, por nós, fez-se obediente até
à morte, e morte na cruz. ℣. Eis porque Deus o exaltou e
lhe deu um nome que é superior a todo nome.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
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Tracto:
Aleluia. Jo. 6, 56-57. Aleluia, aleluia. ℣. Ó doce Lenho, ó
doces cravos, doce peso suportais: que somente foste
digno de sustentar o Senhor Rei dos Céus. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Sl. 95, 10. Proclamai entre os
povos que o Senhor reinou pelo Lenho. Aleluia. ℣. Ó do-
ce Lenho, ó doces cravos, doce peso suportais: que so-
mente foste digno de sustentar o Senhor Rei dos Céus.
Aleluia.
_________________________________
Tracto. Nós te adoramos, ó Cristo, e te bendizemos,
porque pela tua Cruz redimiste o mundo. ℣. Nós ado-
ramos, Senhor a tua Cruz e honramos a tua gloriosa
Paixão: tem piedade de nós, Tu que por nós padeceste.
℣. Cruz bendita, só tu foste digna de sustentar o Senhor
Rei dos Céus.
Evangelho. Mt. 20, 17-19. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, subindo Jesus
para Jerusalém, chamou de parte os seus doze discípu-
los e disse-lhes: «Eis que subimos; e aí o Filho do ho-
mem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos
escribas, que O condenarão à morte e O entregarão aos
pagãos para zombarem d’Ele, e depois será flagelado e
crucificado; porém ao terceiro dia ressuscitará».
Ant. do Ofertório. Protege, Senhor, o teu povo pelo sinal
da Santa Cruz, contra todas insídias de todos os inimi-
gos: para que a ti exibamos uma grata servidão e seja-te
agradável este nosso sacrifício. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Esta oblação, Senhor, nós te pedimos, purifi-
que-nos de todas as ofensas, pois no altar da Cruz ela
tirou toas as ofensas do mundo. Pelo mesmo Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santa Cruz.
Ant. da Comunhão. Pelo sinal da Cruz, livra-nos dos
nossos inimigos, ó nosso Deus. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Atende-nos, Senhor nosso Deus,
e como nos fazes alegres pela honra da Santa Cruz, de-
fende-nos por seu perpétuo auxílio. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
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MISSA DA PAIXÃO DO SENHOR


Sexta-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Roxos.

Intróito. Fl. 2, 8-9.


Senhor Jesus Cristo humilhou-se a si mesmo
até a morte, e morte de Cruz: Eis porque Deus
o exaltou e lhe deu um nome que é superior a
todo nome. ℣. Sl. 88, 2. As misericórdias do
Senhor cantarei eternamente de geração em geração.
Glória ao Pai &c.† O Senhor Jesus Cristo &c.
Coleta. Senhor Jesus Cristo, que desceste dos Céus à
terra desde o seio do Pai, e derramaste teu precioso
sangue em remissão dos nossos pecados, humildemen-
te te suplicamos: que no dia do juízo, à tua direita me-
reçamos ouvir: Vinde, benditos. Tu que com o mesmo
Deus Pai e o Espírito Santo vives e reinas, Deus, por to-
dos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Epístola. Zc. 12, 10-11; 13, 6-7. Leitura do Livro do pro-
feta Zacarias. Eis que disse o Senhor: «Espalharei sobre
a casa de David e sobre os moradores de Jerusalém o
espírito da graça e da oração. Então ver-me-ão e conhe-
cerão a quem traspassaram; e chorarão com lágrimas e
suspiros, como quando se chora um filho único, pene-
trados de dor, como quando se pranteia a morte de um
filho querido. Nesse dia haverá grande pranto em Jeru-
salém, perguntando-se: «Que chagas são estas no meio
das vossas mãos?». E Ele responderá: «Com elas fui fe-
rido em casa daqueles que me amavam!». Ó espada, que
tu sejas desembainhada! Vem contra o meu pastor e
contra aquele que é meu companheiro, diz o Senhor
dos exércitos, fere este pastor, e as ovelhas serão dis-
persas», diz o Senhor omnipotente.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 68,21-22. O meu coração esperou por im-
propérios e misérias. Esperei que alguém se condoesse
de mim, e não houve ninguém; esperei que alguém me
consolasse, e não achei. ℣. E deram-me fel por alimento,
e na minha sede, deram-me a beber vinagre.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Ave! Nosso rei! Só Tu tiveste
misericórdia de nossos erros. Obediente ao Pai, foste
conduzido à crucifixão, como manso cordeiro ao sacri-
fício. Aleluia.
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¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Ave! Nosso rei! Só Tu tiveste
misericórdia de nossos erros. Obediente ao Pai, foste
conduzido à crucifixão, como manso cordeiro ao sacri-
fício. Aleluia. ℣. A ti glória, hosana: a Ti triunfo e vitó-
ria; a Ti o sumo louvor e a coroa de glória. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Is. 53, 4-5. E nós o reputamos como um leproso,
e como um homem ferido por Deus e humilhado. ℣. Ele
foi ferido por causa das nossas iniqüidades, foi ferido
por causa dos nossos crimes. ℣. A disciplina que nos
trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos
curados.
Evangelho. Jo. 19, 28-35. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, sabendo Jesus
que todas as coisas estavam completas, para que se
cumprisse a Escritura, disse: «Tenho sede!». Estava ali
um vaso cheio de vinagre. Então embeberam uma es-
ponja no vinagre e, atando-a a um hissope, levaram à
sua boca. E Jesus, havendo tomado o vinagre, disse:
«Tudo está consumado!». Depois, tendo inclinado a ca-
beça, expirou. Porém os judeus, para que os corpos não
ficassem na cruz, no sábado (porque era o dia da Prepa-
ração, e aquele sábado era dia solene) pediram licença a
Pilatos que lhes fosse permitido quebrarem-lhes as
pernas, e tirarem-nos. Vieram então os soldados e que-
braram as pernas ao primeiro. Depois as do outro que
havia sido crucificado com Ele. E, tendo vindo ao pé de
Jesus e encontrando-O já morto, Lhe não quebraram as
pernas, mas um dos soldados abriu-Lhe o lado com
uma lança, donde logo saiu sangue e água. Aquele que
viu isto, dá testemunho e o seu testemunho é verdadei-
ro.
Ant. do Ofertório. Levantaram-se contra mim homens
iníquos, sem misericórdia procuraram matar-me. Não
hesitaram em escarrar na minha face. Feriram-me com
suas lanças, ficando abalados todos meus ossos. (T.P.
Aleluia.)
Secreta. Este sacrifício, a Ti oferecido, Senhor, pelos
méritos da Paixão de Teu Filho Unigênito, sempre que
nos vivifique e nos proteja. Ele, que Contigo vive e rei-
na &c
¶Prefácio da Santa Cruz.
Ant. da Comunhão. Sl. 21, 17-18. Trespassaram as mi-
nhas mãos e os meus pés: e contaram todos os meus
ossos. (T.P. Aleluia.)
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Oração pós-Comunhão. Senhor Jesus Cristo, Filho de
Deus, que na hora sexta subiste ao patíbulo da Cruz pe-
la redenção do mundo, e o teu precioso Sangue derra-
maste em remissão dos nossos pecados, humildemente
te pedimos que, após a nossa morte, conceda-nos en-
trar alegremente pelas porta do paraíso. Ó Tu que vives
e reinas com Deus &c.
¶Nos sábados, se diz a Missa votiva de Santa Maria aos Sábados, de
acordo com o Tempo, se não houver alguma Festa de classe superior.

MISSA EM QUALQUER NECESSIDADE


Missa de IV Classe.
Paramentos Roxos.

Intróito.
u sou a salvação do povo, diz o Senhor; em
qualquer tribulação, quando clamarem por
mim, eu os ouvirei, e serei seu Senhor perpetu-
amente. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Sl. 77, 1. Escu-
ta a minha lei, povo meu e inclina os teus ouvidos às
palavras da minha boca. Glória ao Pai &c.† Eu sou a sal-
vação &c.
Coleta. Mostra-nos, Senhor, com clemência, a tua inefá-
vel misericórdia; e, livrando-nos dos nossos pecados,
alivia-nos dos castigos em que incorremos por causa
deles. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Jr. 14, 7-8 & 9. Leitura do Livro do Profeta Je-
remias. Se as nossas iniqüidades servem de nossa acu-
sação diante de Vós, Senhor, sede propício para nós pe-
la glória do vosso nome; porque numerosas são as nos-
sas revoltas e os nossos pecados contra Vós! Sois a es-
perança de Israel e o seu Salvador, no tempo da tribula-
ção. Vós estais no meio de nós, Senhor, e o vosso nome
é invocado por nós. Não nos abandoneis, pois, ó Se-
nhor, nosso Deus.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu, Senhor, que nos salvaste dos
que nos afligiam, e confundiste os que nos tinham ódio.
℣. Em Deus nos gloriaremos todo o dia, e louvaremos o
teu nome eternamente.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Ps. 78, 9-10. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, perdoa
os nossos pecados, para que não se diga entre os po-
vos: Onde está o seu Deus? Aleluia.
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¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
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Aleluia. Ps. 78, 9-10. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, perdoa
os nossos pecados, para que não se diga entre os po-
vos: Onde está o seu Deus? Aleluia. ℣. Sl. 30, 8. Hei-de
alegrar-me e regozijar-me com a tua misericórdia, pois
viste o meu infortúnio e salvaste das angústias a minha
alma. Aleluia.
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Tracto. Sl. 24, 17-18 & 1-4. Livra-me das minhas afli-
ções; olha a minha humildade e o meu trabalho e per-
doa todos os meus delitos. ℣. Para ti, Senhor, elevei a
minha alma: Meu Deus, em ti confio: que eu não seja
confundido, nem escarneçam de mim os inimigos. ℣.
Pois os que esperam em ti não serão confundidos; mas
sejam confundidos todos os que cometem iniqüidades.
Evangelho. Mc. 11, 22-26. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Marcos. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos: «Tende fé em Deus! Em verdade vos
digo: todo aquele que disser a este monte: «tira-te e
lança-te ao mar», se ele não hesitar no seu coração e,
antes, acreditar que acontecerá tudo quanto ele tiver
dito, tudo será feito, como ele tiver dito. Por isso vos
digo: tudo quanto pedirdes, orando, crede que o rece-
bereis, e que assim acontecerá. Quando fordes orar, se
tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para
que o vosso Pai, que está nos céus, perdoe também os
vossos pecados; pois se vós não perdoardes, também o
vosso Pai, que está nos céus, não perdoará os vossos
pecados.
Ant. do Ofertório. Sl. 137, 7. Embora eu ande em meio a
aflição, tu me vivificas; pois estendeste a tua mão con-
tra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me trouxe
salvação. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Purifique-nos, Senhor, nós te pedimos, a obla-
ção dos presentes dons, e que nos faça dignos dessa
sagrada participação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 49-50. Lembra-te, Senhor,
da palavra que deste ao teu servo, na qual me fizeste
pôr minha esperança: é esta a consolação na minha an-
gústia. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, nós te pedimos,
que libertos dos afetos terrenos, aspiremos à plenitude
superna do Sacramento de cujas santas espécies toma-
mos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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PARA MISSA DE ORDENAÇÕES


Missa de Classe conforme o dia.
Paramentos conforme o dia.

¶No Sábado das Quatro Têmporas e no sábado da IV Semana da Qua-


resma, diz-se a Missa do Sábado; nas demais, a Missa do dia. Mas, sob
única conclusão com a 1ª oração acrescenta-se as orações seguintes;
outra comemorações, exceto as privilegiadas, são excluídas.
Coleta. Atende, Senhor, nós te pedimos, as nossas hu-
mildes súplicas e guarda sob a tua constante proteção
aqueles que te servem com toda a devoção, para que,
desimpedidos de toda perturbação, sempre exerçamos
com toda liberdade nosso ministério. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
Secreta. Faze, Senhor, pela virtude destes sagrados mis-
térios que, com digna disposição, nós te ofereçamos es-
tes dons. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Oração pós-Comunhão. Senhor, aos que fortaleces com
teus sacramentos, benignamente, sustenta com teus
contínuos auxílios para que alcancemos destes misté-
rios, com bons costumes, os efeitos de tua redenção. Ó
Tu que vives e reinas com Deus &c.

PARA MISSA DE CONSAGRAÇÃO EPISCOPAL


Missa de Classe conforme as rubricas.
Paramentos Brancos.

¶Supletivamente, toma-se ou a Missa Votiva de Cristo Sumo e Eterno


Sacerdote ou a Votiva dos Santos Apóstolos. Sendo essa a escolhida, o
eleito vestirá paramentos brancos.
Coleta. Atende, óh Deus omnipotente, às nossas súpli-
cas, a fim de que aquilo que fazemos pelo nosso hu-
milde ministério, pelo teu poder tenha seu pleno efeito.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Secreta. Aceita, Senhor, as oblatas que te oferecemos
em favor deste teu servo, a fim de que, propiciamente,
nele conserves os teus dons. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Oração pós-Comunhão. Dá, Senhor, em nós, o pleno e-
feito do remédio de tua misericórdia, e que, propicia-
mente, eles de tal modo nos fortifiquem e alentem que
te consigamos agradar em todo nosso ministério. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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MISSAS FESTIVAS

CRISTO REI DO UNIVERSO


Último Domingo de Outubro
Missa de I Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Apoc. 5, 12; 1, 6.


Cordeiro que foi imolado é digno de rece-
ber o poder, a divindade, a sabedoria, a fortale-
za, a honra: A Ele a glória e o império em todos
os séculos dos séculos. ℣. Sl. 71, 1. Ó Deus, dá
ao rei o teu juízo, e ao filho do rei a tua justiça. Glória
ao Pai &c.† O Cordeiro que foi &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Omnipotente e eterno Deus, que tudo quiseste
restaurar no teu dileto Filho, Rei de todas as coisas,
concede-nos propício que todas as famílias do mundo,
livres da chaga do pecado, se submetam ao Seu suavís-
simo império. Ele, que Contigo vive e reina &c.
¶Não faz comemoração do Domingo.
Epístola. Cl. 1, 12-20. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Colossenses. Irmãos: Damos graças a
Deus Pai, porque nos fez dignos de participar da heran-
ça dos Santos na luz, nos livrou do poder das trevas e
nos conduziu para o reino do seu muito amado Filho,
no qual possuímos a redenção pelo seu sangue e a re-
missão dos pecados. Ele é a imagem de Deus invisível e
o primogênito de todas as criaturas; porquanto n’Ele
foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, visí-
veis e invisíveis, quer sejam os Tronos, quer as Domi-
nações, quer os Principados, quer as Potestades. Tudo
foi criado por Ele e n’Ele próprio. Ele existe antes de to-
das as coisas e todas as coisas subsistem por Ele. Ele é
a cabeça do corpo da Igreja e o princípio e o primogêni-
to de todos os mortais, para que assim conserve a pri-
mazia de todas as coisas, pois foi do agrado do Pai que
n’Ele residisse toda a plenitude e por Ele se reconciliem
em si próprio todas as coisas, pacificando pelo seu san-
gue na Cruz tanto o que está na terra, como o que está
no céu, em nosso Senhor Jesus Cristo.
Gradual. Sl. 71, 8 & 11. Dominará de mar a mar: e desde
o rio até aos confins da órbita terrestre ℣. E O adorarão
todos os reis da terra; e o servirão todas as gentes.
Aleluia. Dn. 7, 14. Aleluia, aleluia. ℣. Seu poder é um
poder eterno, que não lhe será tirado, e seu Reino ja-
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mais perecerá. Aleluia.
Evangelho. Jo. 18, 33-37. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Pilatos a
Jesus: «Tu és o rei dos Judeus?». Respondeu Jesus: «Tu
dizes isso de ti mesmo, ou foram outros que to disse-
ram de mim?». Respondeu Pilatos: «Sou, porventura,
judeu? Foram os teus compatriotas e os pontífices que
te entregaram nas minhas mãos. O que fizeste?». Jesus
respondeu: «Meu reino não é deste mundo. Se o meu
reino fosse deste mundo, certamente os meus ministros
haviam de pelejar para que Eu não fosse entregue aos
judeus; porém, Eu o declaro agora, o meu reino não é
daqui». Disse-Lhe, então, Pilatos: «És, portanto, rei?».
Jesus respondeu: «Tu dizes que Eu sou rei. Eu para isso
nasci e para isso vim a este mundo, a fim de dar teste-
munho da verdade. Todo aquele que é da verdade, es-
cuta a minha voz».
¶Na festa, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 2, 8. Pede-me: e dar-te-ei as nações
como herança; e como domínio os confins da terra!
Secreta. Nós te oferecemos, Senhor, a hóstia para a re-
conciliação dos Homens e concede, nós te pedimos,
que Aquele que no presente sacrifício imolamos, a to-
das as nações conceda os dons da união e da paz, Jesus
Cristo, teu Filho e Nosso Senhor, que Contigo vive e rei-
na &c.
¶Não faz comemoração do Domingo.
¶Prefácio de Cristo Rei.
Ant. da Comunhão. Sl. 28, 10 et 11. Como Rei o Senhor
se assentará para sempre. O Senhor abençoará na paz o
seu povo.
Oração pós-Comunhão. Tendo alcançado o Alimento da
imortalidade, Senhor, nós te suplicamos: em nos glori-
ando por militar sob o estandarte de Cristo Rei, com Ele
possamos reinar na sede celeste. Ele, que Contigo vive e
reina &c.
¶Não faz comemoração do Domingo.
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SÃO JOSÉ, ESPOSO DE NOSSA SENHORA


19 de março
Missa de I Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 91, 13-14. Ib., 2.


justo florescerá como a palmeira, e crescerá
como o cedro do Líbano. Plantados na casa do
Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus. (T.P.
Aleluia.) ℣. Bom é louvar ao Senhor, e cantar
salmos ao teu nome, ó Altíssimo!. Glória ao Pai &c. † O
justo florescerá &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é tomada como Missa
Votiva.
Coleta. Sejamos auxiliados, Senhor, pelos méritos do
esposo de tua Mãe Santíssima, a fim de obtermos por
ele o que por nossas forças não conseguimos. Ó Tu que
vives e reinas com Deus &c
¶Durante a Quaresma, faz-se a comemoração da Féria.
Epístola. Eclo. 45, 1-6. Leitura do Livro do Eclesiástico.
Foi amado de Deus e dos homens; a sua memória é uma
bênção. O Senhor deu-lhe uma glória, semelhante à dos
Santos; tornou-o temeroso e invencível perante seus i-
nimigos; e com suas palavras aplacou os monstros. O
Senhor honrou-o diante dos reis; deu-lhe as suas ordens
diante do seu povo; e mostrou-lhe a sua glória. O Se-
nhor santificou-o pela sua fé e mansidão; e escolheu-o
entre todos os homens. Deus escutou-o; ouviu a sua
voz; e fê-lo entrar na nuvem. Então, deu-lhe face a face
os seus preceitos e a lei da vida e da doutrina.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 20, 4-5. Senhor, tu o preveniste com bên-
çãos de doçura, e puseste sobre a sua cabeça uma coroa
de pedras preciosas. ℣. Pediu-te vida, e concedeste-lhe
largos dias, pelos séculos dos séculos.
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¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e diz-se:
Aleluia. Eclo. 45, 9. Aleluia, aleluia. ℣. O Senhor o amou
e o ornou, e o revestiu com uma túnica de glória. ℣. Os.
14, 6. O justo germina como o lírio, e eternamente flo-
resce diante do Senhor. Aleluia.
_________________________________
¶Após a Septuagésima diz-se o Tracto:
Tracto. Sl. 111, 1-3. Feliz o homem que teme o Senhor e
se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos. ℣. Glória e riqueza haverá na sua casa e a sua jus-
tiça permanecerá pelos séculos.
Evangelho. Mt. 1, 18-21. Seqüência do Santo Evange-
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lho segundo São Mateus. Naquele tempo, estando Maria,
Mãe de Jesus, desposada com José, achou este que, sem
que os dois houvessem coabitado, havia ela concebido
por obra do Espírito Santo. Então José, seu marido, que
era justo e não queria difamá-la, resolveu abandoná-la
secretamente. E, pensando nisto, apareceu-lhe um Anjo
do Senhor em sonhos, dizendo-lhe: «José, filho de Da-
vid, não temas receber Maria como tua esposa porque
Aquele que ela gerou vem do Espírito Santo. Ela dará à
luz um filho, e tu Lhe darás o nome de Jesus, O qual
salvará o seu povo, livrando-o dos seus pecados».
¶No domingo, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 25. A minha verdade e a minha
misericórdia estarão com ele; e o seu poder será exalta-
do em meu nome. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Nós te rendemos, Senhor, o tributo de nossa
servidão e rogando, súplices, para que conserves em
nós os teus dons, pelo sufrágio do esposo da Mãe de
teu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, o bem-aventurado
José, em cuja veneranda festividade a Ti imolamos hós-
tias de louvor. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 1, 20. José, filho de David, não
temas receber Maria como tua esposa, porque Aquele
que ela gerou vem do Espírito Santo. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Atende-nos, Deus misericordio-
so, nós te pedimos, e pela intercessão do bem-
aventurado José, teu Confessor, conserva propiciamen-
te os teus dons em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
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SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS


29 de junho
Missa de I Classe.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. At. 12, 11. Sl. 138, 1-2.


gora reconheço, verdadeiramente, que o Se-
nhor enviou o seu Anjo: e me livrou das mãos
de Herodes e daquilo que esperava o povo ju-
daico! ℣. Senhor, tu me provaste e me conhe-
ceste, Tu conheceste o meu repouso e a minha ressur-
reição. Glória ao Pai &c.† Agora reconheço &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Ó Deus, que consagraste o presente dia com o
martírio dos teus Apóstolos Pedro e Paulo, por quem a
religião teve princípio, concede à tua Igreja em tudo se-
guir os seus preceitos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
Epístola. At. 12, 1-11. Leitura do Livro dos Atos dos A-
póstolos. Naqueles dias: mandou o rei Herodes que per-
seguissem alguns membros pertencentes à Igreja. En-
tão, mandou matar à espada Tiago, irmão de João; e,
vendo que isto agradava aos judeus, mandou também
prender Pedro. Isto aconteceu no dia dos Ázimos. Ha-
vendo, pois, Pedro sido preso, mandou-o para o cárcere,
encarregando a sua guarda a quatro esquadras de qua-
tro soldados cada uma; e querendo que, depois da Pás-
coa, comparecesse diante de todo o povo. Enquanto Pe-
dro estava guardado no cárcere, a Igreja dirigia inces-
santes preces a Deus em seu favor. Ora, durante a noite
precedente ao dia que Herodes designara para o suplí-
cio, dormia Pedro entre dois soldados, estando ligado
com duas correntes e guardando os soldados a porta da
prisão. E eis que um Anjo do Senhor apareceu e uma
luz brilhou na prisão, o qual, tocando no lado de Pedro,
acordou-o, dizendo: «Ergue-te depressa». Logo as cadei-
as caíram das suas mãos. Então disse-lhe o Anjo: «Toma
o teu cinto e calça-te». Ele assim fez. E o Anjo continu-
ou: «Enverga a tua capa e segue-me». Pedro saiu e se-
guiu-o, não sabendo se aquilo que o Anjo fazia era rea-
lidade, mas pensando que era uma visão. Logo que pas-
saram o primeiro e o segundo posto dos guardas, che-
garam à porta de ferro que conduz à cidade, a qual se
abriu por si diante deles. Tendo-a passado, entraram
em uma rua, em cuja extremidade o Anjo deixou Pedro.
Então este, voltando a si, disse: «Agora reconheço, ver-
dadeiramente, que o Senhor enviou o seu Anjo e me li-
vrou de Herodes e daquilo que esperava o povo judai-
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co!».
Gradual. Sl. 44, 17 & 18. Tu os constituis príncipes so-
bre toda a terra: e farão memória do teu Nome. ℣. Em
lugar dos teus pais te nascerão filhos: por isso os povos
te louvarão.
Aleluia. Mt. 16, 18. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és Pedro e so-
bre esta pedra edificarei a minha Igreja. Aleluia.
Evangelho. Mt. 16, 13-19. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, foi Jesus
para a região de Cesaréia, de Filipe, e interrogou os seus
discípulos, dizendo-lhes: «Quem dizem os homens que
é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem
que é João Baptista, outros que é Elias e outros que é
Jeremias ou algum dos Profetas». Jesus disse-lhes: «E
quem dizeis vós que eu sou?». Respondendo, Simão-
Pedro disse: «Tu és Cristo, Filho de Deus vivo!». E Jesus
disse-lhe: «Bem-aventurado és tu, Simão Barjona, por-
que não foi a carne nem o sangue que te revelaram o
que dizes, mas meu Pai, que está nos céus. E Eu digo-te:
tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja;
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu
te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que liga-
res sobre a terra será ligado também nos céus; e tudo o
que desatares sobre a terra será desatado também nos
céus».
¶Na Festa, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 17 & 18. Tu os constituis prín-
cipes sobre toda a terra: e farão memória do teu Nome,
Senhor, por todas as gerações.
Secreta. Senhor, que a oração apostólica acompanhe as
hóstias que serão consagradas e que oferecemos ao teu
Nome, e concede-nos que esta oblação nos purifique e
proteja. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Apóstolos.
Ant. da Comunhão. Mt. 16,18. Tu és Pedro e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja.
Oração pós-Comunhão. Digna-te, Senhor, pela interces-
são dos teus Apóstolos, preservar de todas as adversi-
dades aqueles que saciaste com o alimento celestial. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


15 de agosto
Missa de I Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Ap. 12, 1. Sl. 97, 1.


m grande sinal apareceu no céu: uma mulher
revestida de Sol, tendo a lua sob os seus pés e
na cabeça uma coroa com doze estrelas. ℣.
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele
fez maravilhas. Glória ao Pai &c.† Um grande sinal &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Omnipotente e sempiterno Deus, que elevaste
em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe de teu
Filho, até à glória celestial, concede-nos, nós te supli-
camos, que, tendo sempre atento o nosso espírito ao
que é celeste, mereçamos tornar-nos participantes da
mesma glória. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
Epístola. Jt. 13, 22-25; 15, 10. Leitura do Livro de Judite.
Abençoou-te o Senhor com seu poder e por ti aniquilou
os nossos inimigos. Bendita és tu, ó filha, entre todas as
mulheres, ante o Senhor Deus Altíssimo, e bendito é o
Senhor, que criou o céu e a terra e dirigiu os teus pas-
sos para cortares a cabeça do chefe dos nossos inimi-
gos; pois, hoje, de tal modo Ele engrandeceu o teu no-
me que nunca mais o teu elogio se apagará na boca dos
que eternamente se lembrarem do poder do Senhor, por
amor dos quais não poupaste a tua vida, ao ver as an-
gústias e tribulações do teu povo, antes impediste a sua
ruína na presença do nosso Deus. Tu és a glória de Je-
rusalém, a alegria de Israel e a honra do nosso povo.
Gradual. Sl. 44, 11-12 & 14. Ouve, filha, e vê, e inclina o
teu ouvido, e o Rei desejará a tua formosura. ℣. Toda a
glória da filha do rei está no interior, adornada de fím-
brias de ouro, vestida de vários adornos.
Aleluia. Sl. 7, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Assunta é Maria aos
Céus, alegre-se o exército dos Anjos. Aleluia.
Evangelho. Lc. 1, 41-50. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, Isabel ficou
cheia do Espírito Santo e exclamou, em voz alta: «Bendi-
ta sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do
vosso ventre. E donde me vem a mim que a mãe do meu
Senhor venha até mim? Porquanto, desde que a voz da
vossa saudação chegou a meus ouvidos, o meu filho
exultou de alegria no meu seio! Bem-aventurada sois,
porque acreditastes que se há-de cumprir o que vos foi
dito da parte do Senhor». Maria disse então: «Minha al-
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ma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em
Deus, meu Salvador, que se dignou olhar para a humil-
dade da sua serva; por isso, eis que todas as gerações
me chamarão bem-aventurada. Pois Aquele que é omni-
potente, e o seu nome é santo, operou em mim maravi-
lhas, e a sua misericórdia multiplicar-se-á de geração
em geração sobre os que O temem».
¶Na Festa, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Gn. 3, 15. Porei inimizades entre ti e
a Mulher, e entre a tua semente e a sua semente.
Secreta. Ascenda a Ti, Senhor, a oblação da nossa devo-
ção; e, por intercessão da beatíssima Virgem Maria, as-
sunta ao céu, permite que, inflamados nossos corações
no fogo da caridade, por ti aspirem continuamente. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria.
Ant. da Comunhão. Lc. 1, 48-49. Todas as gerações me
chamarão bem-aventurada, pois Aquele, que é omnipo-
tente, operou em mim maravilhas.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os teus
salutares sacramentos, dá-nos, pedimos, pelos méritos
e intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, assunta
aos Céus, que sejamos conduzidos à glória da ressur-
reição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS


1º de novembro
Missa de I Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito.
legremo-nos todos no Senhor, neste dia de
festa celebrando a honra de todos os Santos:
de cuja solenidade alegram-se os Anjos e lou-
vam ao Filho de Deus. ℣. Sl. 32, 1. Exultai, ó
justos, no Senhor; aos retos convém que o louvem. Gló-
ria ao Pai &c.† Alegremo-nos todos &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Omnipotente e eterno Deus, que nos dás cele-
brar numa só solenidade os méritos de todos os santos,
derrama sobre nós, multiplicados os intercessores, a
abundância da graça que desejamos. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
Epístola. Ap 7, 2-12. Leitura do Livro do Apocalipse.
Naqueles dias, eu, João, vi um outro Anjo que subia do
lado do nascer do sol, tendo na mão o sinal de Deus vi-
vo e clamando com voz forte aos quatro Anjos, que ha-
viam recebido o poder de ferirem a terra e o mar, e di-
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zendo: «Não prejudiqueis nem a terra, nem o mar, nem
as árvores, enquanto não houvermos marcado na fronte
os servos do nosso Deus». E ouvi que o número daque-
les que haviam sido marcados com o sinal, eram cento
e quarenta e quatro mil de todas as tribos de Israel: ha-
via doze mil da tribo de Judá, marcados com o sinal;
doze mil da tribo de Ruben, marcados com o sinal; do-
ze mil da tribo de Gad, marcados com o sinal; doze mil
da tribo de Aser, marcados com o sinal; doze mil da
tribo de Naftali, marcados com o sinal; doze mil da tri-
bo de Manassés, marcados com o sinal; doze mil da tri-
bo de Simeão, marcados com o sinal; doze mil da tribo
de Levi, marcados com o sinal; doze mil da tribo de Is-
sacar, marcados com o sinal; doze mil da tribo de Zabu-
lão, marcados com o sinal; doze mil da tribo de José,
marcados com o sinal; e doze mil da tribo de Benjamim,
marcados com o sinal. Depois disto vi uma grande mul-
tidão que ninguém podia contar de todas as nações, de
todas as tribos, de todos os povos e de todas as línguas,
que estavam de pé, diante do trono e do Cordeiro, ves-
tidos com túnicas brancas, empunhando palmas e cla-
mando com voz forte: «Glória ao nosso Deus, que está
assentado no trono, e ao Cordeiro!». E todos os Anjos
se conservaram em volta do trono, dos anciãos e dos
quatro animais. E, prostrados diante do trono e com o
rosto em terra, adoravam Deus, dizendo: «Amém! Bên-
ção, glória, sabedoria, ação de graças, honra, soberania
e império ao nosso Deus em todos os séculos. Amém».
Gradual. Sl. 33, 10 & 11. Temei ao Senhor, todos vós os
seus Santos, pois nada falta aos que o temem. ℣. Os ri-
cos empobrecem e passam fome, mas aos que procu-
ram o Senhor nenhum bem há de faltar.
Aleluia. Mt. 11, 28. Aleluia, aleluia. ℣. Vinde a mim to-
dos os que trabalhais e vos achais carregados, e Eu vos
aliviarei. Aleluia.
Evangelho. Mt. 5, 1-12. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, vendo Jesus
as turbas do povo, que O seguiam, subiu para uma
montanha. Então assentou-se, aproximando-se d’Ele os
discípulos. Depois, tomando a palavra, pregou assim
aos seus discípulos: «Bem-aventurados os pobres de
espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-
aventurados os mansos, porque possuirão a terra. Bem-
aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados. Bem-aventurados os misericor-
diosos, porque serão tratados com misericórdia. Bem-
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________________________________________________________________________
aventurados os que possuem o coração puro, porque
verão Deus. Bem-aventurados os pacíficos, porque se-
rão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que
sofrem perseguição por amor da justiça, porque lhes
pertencerá o reino dos céus. Bem-aventurados, vós,
quando os homens vos amaldiçoarem, perseguirem e
caluniarem por minha causa: regozijai-vos, então, e e-
xultai de alegria, pois uma copiosa recompensa vos está
preparada nos céus».
¶Na Festa, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sb. 3, 1, 2 & 3. As almas dos justos
estão na mão de Deus, e não as tocará o tormento da
morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam;
mas eles estão em paz.
Secreta. Estes dons de nossa devoção, nós te oferece-
mos, Senhor: que te sejam agradáveis e em honra de
todos os Justos, e, por tua misericórdia, sejam-nos salu-
tares. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 5, 8-10. Bem-aventurados os que
possuem o coração puro, porque verão Deus. Bem-
aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos
de Deus. Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça, porque lhes pertencerá o reino dos
céus.
Oração pós-Comunhão. Concede, Senhor, nós te pedi-
mos, que todos os povos fiéis sempre se alegrem na ve-
neração de todos os teus Santos e sejam perpetuamente
protegidos por suas súplicas. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
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COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS


2 de novembro
Missa de I Classe.
Paramentos Pretos.

PRIMEIRA MISSA
¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o
Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta. Ó Deus, Criador e Redentor de todos de todos
os fiéis, concede às almas de teus servos e servas a re-
missão de todos os pecados a fim de que, pelas nossas
súplicas, alcancem a indulgência que sempre deseja-
ram. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Epístola. 1 Cor. 15, 51-57. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Eis um mistério
que vos revelo: Ressuscitaremos todos certamente; mas
não seremos todos mudados. Num instante, num abrir
e fechar de olhos, ao som da última trombeta, porque,
então a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incor-
ruptíveis, e nós seremos transmudados. Pois é preciso
que este corpo corruptível se revista da incorruptibili-
dade, e que este corpo mortal se revista da imortalida-
de. Quando este corpo corruptível se revestir da incor-
ruptibilidade e este corpo mortal se revestir da imorta-
lidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: «A
morte foi absorvida pela vitória. Onde está, ó morte, a
tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?». Ora, o
aguilhão da morte é o pecado; e a força do pecado é a
lei. Graças, pois, sejam rendidas a Deus, que nos conce-
deu a vitória por Jesus Cristo, Senhor nosso.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
Seqüência.
Dia de ira, aquele dia
- 323 -
________________________________________________________________________
Dissolverá o mundo em cinza,
Testemunha Davi com a Sybila.
Quanto tremor é futuro,
Quando o Juiz venturo
A tudo examinar.
A tuba espargindo o som,
Pela região dos sepulcros,
Reunindo todos ante o trono.
Morte e natureza espantadas,
Quando ressurge a criatura
Para responder ao Juiz.
Um livro escrito apresentado
Em que tudo está contido
Pelo que o mundo será julgado.
Quando Juiz tomar assento,
Todo oculto aparecendo,
Nada ficará sem castigo.
Pobre de mim que direi?
A que patrono rogarei?
Se nem o justo é seguro?
Rei de tremenda Majestade,
Que salvando, salvas grátis,
Salva-me, fonte de piedade.
Recorda, Jesus Piedoso,
Que sou causa de te tua vinda
Não me percas naquele dia.
Procurando-me, sentaste lasso,
Pela Cruz me redimiste,
Tanto labor não seja casso.
Justo Juiz da Vingança,
Dá-me o dom da remissão
Antes do dia do Juízo.
Gemendo como réu,
A culpa enrubesce-me a face,
Ao suplicante, perdoa, ó Deus.
Tu que à Maria absolveste,
E ao ladrão atendeste,
A mim esperança deste.
Minhas preces não são dignas,
Mas Tu, o Bom, é benigno,
Não me queimes para sempre.
Dá-me lugar entre as ovelhas,
De entre os bodes me seqüestra,
Colocando-me na parte destra.
Já confundidos os malditos,
Em amargas flamas colocados,
Chama-me com os benditos.
- 324 -
________________________________________________________________________
Oro suplicante e abatido,
Coração contrito, como cinza,
Cuida do meu destino.
Lacrimoso aquele dia,
Em que ressurge desde as cinzas
A ser julgado o homem-réu.
A ele, perdoa, ó Deus,
Senhor, Jesus Piedoso,
E dá-lhes o repouso. Amém.
Evangelho. Jo. 5, 25-29. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus às
turbas dos judeus: «Em verdade, em verdade vos digo:
A hora chega ela chegou já em que os mortos ouvirão a
voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão. Por-
que, assim como o Pai tem a vida em si, assim Ele deu
ao Filho o poder de ter a vida em si; e deu-lhe, também,
o poder de julgar, pois Ele é o Filho do homem. Não vos
admireis disto, pois vem a hora em que todos aqueles
que estão nos túmulos ouvirão a voz do Filho de Deus.
Então, aqueles que tiverem praticado obras boas sairão
para a ressurreição da vida eterna; e aqueles que tive-
rem praticado obras más ressuscitarão para a condena-
ção».
¶Não diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta. Olha propício, Senhor, nós te pedimos, para as
hóstias que te oferecemos pelas almas dos teus servos
e servas, a fim de que, depois de lhes teres concedido o
mérito da fé cristã, lhes entregues a prêmio. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Defuntos.

Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-


deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
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________________________________________________________________________
Oração pós-Comunhão. Concede, Senhor, às almas dos
teus servos e servas, que lhes sejam proveitosas as nos-
sas suplicantes orações para que sejam livres de seus
pecados e as faças partícipes de tua redenção. Ó Tu que
vives e reinas com Deus &c.

SEGUNDA MISSA
¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o
Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta. Deus, Senhor das indulgências, dá às almas dos
teus servos servas um lugar de refrigério, de quieta be-
atitude e de luminosa claridade. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
Epístola. 2 Mc. 12, 43-46. Leitura do Livro dos Maca-
beus. Naqueles dias, o fortíssimo Judas, tendo feito
uma coleta, mandou doze mil dracmas de prata a Jeru-
salém, para serem oferecidos em sacrifício pelos peca-
dos dos mortos, sentindo bem e religiosamente da res-
surreição, porque, se ele não esperasse que os que ti-
nham sido mortos haviam um dia de ressuscitar, teria
por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos; e
porque ele considerava que aos que tinham falecido na
piedade estava reservada uma grandíssima misericór-
dia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos
mortos, para que sejam livres dos seus pecados.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
Seqüência.
Dia de ira, aquele dia
Dissolverá o mundo em cinza,
Testemunha Davi com a Sybila.
Quanto tremor é futuro,
Quando o Juiz venturo
A tudo examinar.
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A tuba espargindo o som,
Pela região dos sepulcros,
Reunindo todos ante o trono.
Morte e natureza espantadas,
Quando ressurge a criatura
Para responder ao Juiz.
Um livro escrito apresentado
Em que tudo está contido
Pelo que o mundo será julgado.
Quando Juiz tomar assento,
Todo oculto aparecendo,
Nada ficará sem castigo.
Pobre de mim que direi?
A que patrono rogarei?
Se nem o justo é seguro?
Rei de tremenda Majestade,
Que salvando, salvas grátis,
Salva-me, fonte de piedade.
Recorda, Jesus Piedoso,
Que sou causa de te tua vinda
Não me percas naquele dia.
Procurando-me, sentaste lasso,
Pela Cruz me redimiste,
Tanto labor não seja casso.
Justo Juiz da Vingança,
Dá-me o dom da remissão
Antes do dia do Juízo.
Gemendo como réu,
A culpa enrubesce-me a face,
Ao suplicante, perdoa, ó Deus.
Tu que à Maria absolveste,
E ao ladrão atendeste,
A mim esperança deste.
Minhas preces não são dignas,
Mas Tu, o Bom, é benigno,
Não me queimes para sempre.
Dá-me lugar entre as ovelhas,
De entre os bodes me seqüestra,
Colocando-me na parte destra.
Já confundidos os malditos,
Em amargas flamas colocados,
Chama-me com os benditos.
Oro suplicante e abatido,
Coração contrito, como cinza,
Cuida do meu destino.
Lacrimoso aquele dia,
Em que ressurge desde as cinzas
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A ser julgado o homem-réu.
A ele, perdoa, ó Deus,
Senhor, Jesus Piedoso,
E dá-lhes o repouso. Amém.
Evangelho. Jo. 6, 37-40. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus à
turba dos judeus: Todo aquele que o Pai me dá, virá a
mim; e o que vem a mim, não o lançarei fora. Porque eu
desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que
me enviou, é que eu não perca nenhum daqueles que
me deu, mas que o ressuscite no último dia. E a vontade
de meu Pai que me enviou, é que todo o que vê o Filho e
crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no úl-
timo dia.
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta. Sê propício, Senhor, às nossas súplicas pela
almas de teus servos e servas por quem oferecemos es-
te sacrifício de louvor a fim de que as admitas em con-
sórcio de teus Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Defuntos.
Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-
deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
Oração pós-Comunhão. Concede, ó Deus Onipotente,
nós te pedimos, que almas de teus servos e servas por
este sacrifício sejam purificadas e libertas dos pecados,
e igualmente recebam o perdão e o repouso sempiter-
no. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
- 328 -
________________________________________________________________________
TERCEIRA MISSA
¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o
Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta. Ó Deus, que amas o perdão e a salvação dos
homens; nós imploramos a tua clemência, pela inter-
cessão da Virgem Maria e de todos os teus santos, em
favor das almas dos teus servos que deixaram este
mundo, para que lhes concedas participação da perpé-
tua bem-aventurança. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Apoc. 14, 13. Leitura do Livro do Apocalipse.
Naqueles dias, então, ouvi uma voz do Céu que me di-
zia: Escreve: Bem-aventurados os mortos, que morrem
no Senhor. De hoje em diante diz o Espírito, que des-
cansem dos seus trabalhos; porque as obras deles os
seguem.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
¶Nesta Missa, pode ser omitida a Seqüencia Dia de Ira.
Evangelho. Jo. 6, 51-57. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João Naquele tempo, disse Jesus à tur-
ba de judeus: Eu sou o pão vivo, que desci do céu.
Quem comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que
eu darei, é a minha carne (que será sacrificada) para a
salvação do mundo. Disputavam, pois, entre si os Ju-
deus, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua
carne? E Jesus disse-lhes: Em verdade, em verdade vos
digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e
não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O
que come a minha carne, e bebe o meu sangue, tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a
minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue
é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne, e
bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele.
- 329 -
________________________________________________________________________
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta. Deus, cuja misericórdia é sem limites, recebe,
propício, nossas humildes preces e, por este sacramen-
to de nossa salvação, concede às almas de todos os fiéis
defuntos a quem deste confessar o teu Nome, a remis-
são de todos os seus pecados. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio dos Defuntos.
Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-
deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
Oração pós-Comunhão. Concede, Deus omnipotente e
misericordioso, nós te pedimos, que as almas de teus
servos e servas, pelos quais oferecemos este sacrifício
de louvor à tua Majestade, pela virtude deste sacramen-
to, recebam misericordiosamente a purificação de todos
os pecados, e a beatitude da luz perpétua . Ó Tu que
vives e reinas com Deus &c.
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MISSAS PELOS FIÉIS DEFUNTOS


MISSA EXEQUIAL
Missa de I Classe.
Paramentos Pretos.

¶Diz-se esta Missa nas exéquias de todos os que não são sacerdotes.
Diz-se igualmente (como II classe) em todas as Missas de Requiem ce-
lebradas por um defunto desde o dia da morte até o do enterro, e (uma
só) no dia mais oportuno depois de recebida a notícia do falecimento.
¶Pelos sacerdotes e hierarcas eclesiásticos, diz-se como Missa exequial
a Primeira Missa do dia 2 de novembro, mas com as orações próprias.

¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o


Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta. Óh Deus, de quem é próprio sempre ter miseri-
córdia e perdoar, súplices, nós te pedimos pela alma de
teu (tua) servo (a) N., que hoje mandaste deixar este
mundo, a fim de que não a entregues às mãos do inimi-
go, nem dela te esqueças para sempre: mas ordenes que
seja recebida pelos santos anjos e que a levem para a
pátria do Paraíso, já que tendo em ti acreditado e espe-
rado, não sofra as penas do inferno, mas possua a ale-
gria eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. 1 Ts. 4, 13-18. Leitura da Epístola do Beato
Paulo Apóstolo aos Tessalonicenses. Irmãos: Não que-
remos, que vós ignoreis os adormecidos, para que não
vos entristeçais, como os demais que não têm esperan-
ça. Porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também os que dormiram por Jesus, Deus trá-
los-á com ele. Por isso vos dizemos na palavra do Se-
nhor, que nós, os que vivemos, que tenhamos restado
para o advento do Senhor, não precederemos aqueles
que dormiram. Porque o mesmo Senhor com mandato e
voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus, descerá do
Céu, e os mortos que estão em Cristo, ressurgirão pri-
meiro. Depois nós os que vivemos, os que restamos, se-
remos arrebatados juntamente com eles nas nuvens ao
encontro do Cristo nos ares, e assim estaremos para
sempre com o Senhor. Portanto consolai-vos uns aos
outros com estas palavras.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
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pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
Seqüência.
Dia de ira, aquele dia
Dissolverá o mundo em cinza,
Testemunha Davi com a Sybila.
Quanto tremor é futuro,
Quando o Juiz venturo
A tudo examinar.
A tuba espargindo o som,
Pela região dos sepulcros,
Reunindo todos ante o trono.
Morte e natureza espantadas,
Quando ressurge a criatura
Para responder ao Juiz.
Um livro escrito apresentado
Em que tudo está contido
Pelo que o mundo será julgado.
Quando Juiz tomar assento,
Todo oculto aparecendo,
Nada ficará sem castigo.
Pobre de mim que direi?
A que patrono rogarei?
Se nem o justo é seguro?
Rei de tremenda Majestade,
Que salvando, salvas grátis,
Salva-me, fonte de piedade.
Recorda, Jesus Piedoso,
Que sou causa de te tua vinda
Não me percas naquele dia.
Procurando-me, sentaste lasso,
Pela Cruz me redimiste,
Tanto labor não seja casso.
Justo Juiz da Vingança,
Dá-me o dom da remissão
Antes do dia do Juízo.
Gemendo como réu,
A culpa enrubesce-me a face,
Ao suplicante, perdoa, ó Deus.
Tu que à Maria absolveste,
E ao ladrão atendeste,
- 332 -
________________________________________________________________________
A mim esperança deste.
Minhas preces não são dignas,
Mas Tu, o Bom, é benigno,
Não me queimes para sempre.
Dá-me lugar entre as ovelhas,
De entre os bodes me seqüestra,
Colocando-me na parte destra.
Já confundidos os malditos,
Em amargas flamas colocados,
Chama-me com os benditos.
Oro suplicante e abatido,
Coração contrito, como cinza,
Cuida do meu destino.
Lacrimoso aquele dia,
Em que ressurge desde as cinzas
A ser julgado o homem-réu.
A ele, perdoa, ó Deus,
Senhor, Jesus Piedoso,
E dá-lhes o repouso. Amém.
Evangelho. Jo. 11, 21-27. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Marta a Je-
sus: Senhor, se houveras estado aqui, meu irmão não
teria morrido. Mas também sei agora que tudo o que
pedires a Deus, Deus to concederá. Respondeu-lhe Je-
sus: Teu irmão ressuscitará. Disse-lhe Marta: Eu sei que
ele há de ressuscitar, na ressurreição que haverá no úl-
timo dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida;
o que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E to-
do o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente.
Crês no que lhe digo? Ela lhe disse: Sim, Senhor, eu
creio que és o Cristo, Filho de Deus vivo, que vieste a
este mundo.
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta. Tem piedade, Senhor, nós te pedimos, da alma
de teu servo (tua serva) N... por quem oferecemos esta
Hóstia de louvor, pedindo, súplices, à tua Majestade:
que por meio deste piedoso ofício de expiação, mereça
- 333 -
________________________________________________________________________
alcançar o repouso sempiterno. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
¶Prefácio dos Defuntos.
Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-
deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
Oração pós-Comunhão. Concede, ó Deus Onipotente,
nós te pedimos, que a alma do teu servo (tua serva) N...,
que hoje partiu deste mundo, por este sacrifício purifi-
cado(a) e liberto(a) dos pecados, igualmente receba o
perdão e o repouso sempiterno. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.

MISSA DO ANIVERSÁRIO
Missa de III Classe.
Paramentos Pretos.

¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o


Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta. Deus, Senhor das indulgências, dá a alma do teu
servo (tua serva) N..., cujo aniversário do dia de depo-
sição comemoramos, um lugar de refrigério, de quieta
beatitude e de luminosa claridade. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
Epístola. 2 Mc. 12, 43-46. Leitura do Livro dos Maca-
beus. Naqueles dias, o fortíssimo Judas, tendo feito
uma coleta, mandou doze mil dracmas de prata a Jeru-
salém, para serem oferecidos em sacrifício pelos peca-
dos dos mortos, sentindo bem e religiosamente da res-
surreição, porque, se ele não esperasse que os que ti-
nham sido mortos haviam um dia de ressuscitar, teria
por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos; e
porque ele considerava que aos que tinham falecido na
piedade estava reservada uma grandíssima misericór-
dia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos
mortos, para que sejam livres dos seus pecados.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
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Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
Seqüência.
Dia de ira, aquele dia
Dissolverá o mundo em cinza,
Testemunha Davi com a Sybila.
Quanto tremor é futuro,
Quando o Juiz venturo
A tudo examinar.
A tuba espargindo o som,
Pela região dos sepulcros,
Reunindo todos ante o trono.
Morte e natureza espantadas,
Quando ressurge a criatura
Para responder ao Juiz.
Um livro escrito apresentado
Em que tudo está contido
Pelo que o mundo será julgado.
Quando Juiz tomar assento,
Todo oculto aparecendo,
Nada ficará sem castigo.
Pobre de mim que direi?
A que patrono rogarei?
Se nem o justo é seguro?
Rei de tremenda Majestade,
Que salvando, salvas grátis,
Salva-me, fonte de piedade.
Recorda, Jesus Piedoso,
Que sou causa de te tua vinda
Não me percas naquele dia.
Procurando-me, sentaste lasso,
Pela Cruz me redimiste,
Tanto labor não seja casso.
Justo Juiz da Vingança,
Dá-me o dom da remissão
Antes do dia do Juízo.
Gemendo como réu,
A culpa enrubesce-me a face,
Ao suplicante, perdoa, ó Deus.
Tu que à Maria absolveste,
E ao ladrão atendeste,
A mim esperança deste.
Minhas preces não são dignas,
Mas Tu, o Bom, é benigno,
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Não me queimes para sempre.
Dá-me lugar entre as ovelhas,
De entre os bodes me seqüestra,
Colocando-me na parte destra.
Já confundidos os malditos,
Em amargas flamas colocados,
Chama-me com os benditos.
Oro suplicante e abatido,
Coração contrito, como cinza,
Cuida do meu destino.
Lacrimoso aquele dia,
Em que ressurge desde as cinzas
A ser julgado o homem-réu.
A ele, perdoa, ó Deus,
Senhor, Jesus Piedoso,
E dá-lhes o repouso. Amém.
Evangelho. Jo. 6, 37-40. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, disse Jesus à
turba dos judeus: Todo aquele que o Pai me dá, virá a
mim; e o que vem a mim, não o lançarei fora. Porque eu
desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a
vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que
me enviou, é que eu não perca nenhum daqueles que
me deu, mas que o ressuscite no último dia. E a vontade
de meu Pai que me enviou, é que todo o que vê o Filho e
crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no úl-
timo dia.
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta. Sê propício, Senhor, às nossas súplicas pela
alma de teu servo (tua serva) N..., cujo aniversário co-
memoramos, por quem oferecemos este sacrifício de
louvor a fim de que o(a) admitas em consórcio de teus
Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

¶Prefácio dos Defuntos.


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Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-
deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
Oração pós-Comunhão. Concede, ó Deus Onipotente,
nós te pedimos, que a alma do teu servo (tua serva) N...,
cujo aniversário de deposição comemoramos, por este
sacrifício seja purificado(a) e liberto(a) dos pecados, i-
gualmente receba o perdão e o repouso sempiterno. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

MISSA QUOTIDIANA DOS DEFUNTOS


Missa de IV Classe.
Paramentos Pretos.

¶Permite-se essa Missa em todas as Férias de IV classe, fora do Tempo


do Natal.

¶Ao Intróito, nas Missas de Réquiem, faz-se o sinal da cruz sobre o


Missal.
Intróito. 4 Esd. 2, 34 & 35.
á-lhes, Senhor, [ ] o eterno repouso, e que lhes
resplandeça a luz perpétua. ℣. Sl. 64, 2-3. A ti
convém um hino, ó Deus, em Sião; e a ti se pa-
garão os votos em Jerusalém. Ouve a minha o-
ração, a ti virá toda a carne.† Dá-lhes, Senhor &c.
Coleta por todos. Ó Deus, Criador e Redentor de todos
de todos os fiéis, concede às almas de teus servos e
servas a remissão de todos os pecados a fim de que, pe-
las nossas súplicas, alcancem a indulgência que sempre
desejaram. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Coleta pelos irmãos, parentes e benfeitores. Ó Deus,
que amas o perdão e a salvação dos homens; nós im-
ploramos a tua clemência, pela intercessão da Virgem
Maria e de todos os teus santos, em favor das almas
dos nossos irmãos, parentes e benfeitores que deixa-
ram este mundo, para que lhes concedas participação
da perpétua bem-aventurança. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Coleta pelos Bispos e Sacerdotes. Óh Deus, que elevaste
o(s) teu(s) servo(s) N. à dignidade de • Pontífice(s) •
Presbítero(s), dando-lhe(s) que tomasse(m) parte entre
os sacerdotes apostólicos, concede-lhe(s), nós te pedi-
mos, a eles juntar(em)-se em perpétuo consórcio. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Apoc. 14, 13. Leitura do Livro do Apocalipse.
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Naqueles dias, então, ouvi uma voz do Céu que me di-
zia: Escreve: Bem-aventurados os mortos, que morrem
no Senhor. De hoje em diante diz o Espírito, que des-
cansem dos seus trabalhos; porque as obras deles os
seguem.
Gradual. 4 Esd. 2, 34 & 35. Dá-lhes, Senhor, o eterno re-
pouso, e que lhes resplandeça a luz perpétua. ℣. Em e-
terna memória será a lembrança do justo. Das más no-
tícias não terá receio.
Tracto. Absolve, Senhor, as almas de todos os fiéis de-
funtos de todo o vínculo de seus delitos. ℣. E a tua gra-
ça a eles socorrendo, que mereçam escapar do juízo de
vingança. ℣. E que desfrutem da beatitude da luz eter-
na.
¶Nesta Missa, pode ser omitida a Seqüencia Dia de Ira.
Evangelho. Jo. 6, 51-57. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João Naquele tempo, disse Jesus à tur-
ba de judeus: Eu sou o pão vivo, que desci do céu.
Quem comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que
eu darei, é a minha carne (que será sacrificada) para a
salvação do mundo. Disputavam, pois, entre si os Ju-
deus, dizendo: Como pode este dar-nos a comer a sua
carne? E Jesus disse-lhes: Em verdade, em verdade vos
digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e
não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O
que come a minha carne, e bebe o meu sangue, tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a
minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue
é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne, e
bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele.
Ant. do Ofertório. Senhor Jesus Cristo, Rei da Glória,
libera as almas de todos os defuntos das penas do in-
ferno e do profundo lago: livra-as d aboca do leão, não
lhes absorva o Tártaro, nem caiam em trevas. Mas que o
porta-estandarte São Miguel as apresente na luz santa.
• Como outrora prometeste a Abraão e à sua posteri-
dade. ℣. Senhor, nós te oferecemos preces e hóstias de
louvor: recebe-as, pois, por aquelas almas, das quais ho-
je fazemos memória; faze-as que elas transitar da mor-
te à vida. Como outrora prometeste a Abraão e à sua
posteridade.
Secreta por todos. Olha propício, Senhor, nós te pedi-
mos, para as hóstias que te oferecemos pelas almas dos
teus servos e servas, a fim de que, depois de lhes teres
concedido o mérito da fé cristã, lhes entregues a prê-
mio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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________________________________________________________________________
Secreta pelos irmãos, parentes e benfeitores. Deus, cuja
misericórdia é sem limites, recebe, propício, nossas
humildes preces e, por este sacramento de nossa salva-
ção, concede às almas de todos nossos irmãos, parentes
e benfeitores a quem deste confessar o teu Nome, a re-
missão de todos os seus pecados. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
Secreta pelos Bispos e Sacerdotes. Recebe, Senhor, nos
te pedimos, as hóstias que te oferecemos pela(s) alma(s)
do(s) teu(s) servo(s) N. • Pontífice(s) (ou) • Presbítero(s),
e ordena que aqueles(s) a quem concedeste neste mun-
do o mérito • pontifical (ou) • sacerdotal, seja(m) admi-
tido(s) no Reino Celeste em consórcio dos teus Santos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Defuntos.
Ant. da Comunhão. 4 Ed. 2, 35 & 34. Que lhes resplan-
deça a luz perpétua. * Com os teus Santos eternamente,
porque és piedoso. ℣. Dá-lhes, Senhor, o eterno repouso,
e que lhes resplandeça a luz perpétua. * Com os teus
Santos eternamente, porque és piedoso.
Oração pós-Comunhão por todos. Concede, Senhor, às
almas dos teus servos e servas, que lhes sejam provei-
tosas as nossas suplicantes orações para que sejam li-
vres de seus pecados e as faças partícipes de tua reden-
ção. Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Oração pós-Comunhão pelos irmãos, parentes e benfei-
tores. Concede, Deus omnipotente e misericordioso,
nós te pedimos, que as almas de todos nossos irmãos,
parentes e benfeitores, pelos quais oferecemos este sa-
crifício de louvor à tua Majestade, pela virtude deste
sacramento, recebam misericordiosamente a purifica-
ção de todos os pecados, e a beatitude da luz perpétua.
Ó Tu que vives e reinas com Deus &c.
Oração pós-Comunhão pelos Bispos e Sacerdotes. Sejam
proveitosas, Senhor, nós te pedimos, à(s) alma(s) do(s)
teu(s) servo(s) N. • Pontífice(s) (ou) • Presbítero(s) a im-
plorada clemência de tua misericórdia, e porque em Ti
esperou (esperaram) e creu (creram), por tua misericór-
dia alcance(m) teu eterno consórcio. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
- 339 -
________________________________________________________________________

ORAÇÕES DIVERSAS PELOS DEFUNTOS

POR UM OU MAIS DEFUNTOS

Coleta. Inclina, Senhor, teu ouvido às nossas preces pe-


las quais imploramos a tua misericórdia, para que esta-
beleças na região da luz e da paz a(s) alma(s) do(s)
teu(s) servo(s) N., que mandaste sair deste mundo, e a(s)
associes à companhia dos teus santos. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Secreta. Consente, Senhor, nós te pedimos, que esta
oblação seja proveitosa a teu(s) servo(s) N., pois por sua
imolação concedeste serem perdoados os delitos de to-
do o mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Oração pós-Comunhão. Absolve, Senhor, nós te pedi-
mos, a(s) alma(s) do(s) teu(s) servo(s) N., de todo o vín-
culo de pecado, para que, na glória da Ressurreição, en-
tre os teus Santos e eleitos, ressuscitado(s) reviva(m).
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

POR UMA OU MAIS DEFUNTAS

Coleta. Por tua piedade, Senhor, tem compaixão da(s)


alma(s) da(s) tua(s) serva(s) N.. libertando-a(s) do contá-
gio da mortalidade e restabelece-a(s) na herança da e-
terna salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Secreta. Por estes sacrifícios, Senhor, sem os quais nin-
guém pode estar sem culpa, nós te pedimos, que a(s)
alma(s) de tua(s) serva(s) N... seja(m) purificada(s) de
todos os pecados, a fim de que, por esses ofícios de pia
propiciação, ela(s) alcance(m) a perpétua misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Oração pós-Comunhão. Senhor, nós te pedimos, que
que a(s) alma(s) de tua(s) serva(s) N... receba(m) o con-
sórcio da luz eterna, pois que já recebia(m) os sacra-
mentos da perpétua misericórdia. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.

PELOS PAIS DO CELEBRANTE

Coleta. Ó Deus que preceituaste honrar pai e mãe, por


tua clemência, tem piedade da alma • (de meu pai ou de
minha mãe) • (de meus pais): perdoa-lhe os pecados e
faze-me vê-lo(a)(s) na alegria da glória eterna. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo &c.
- 340 -
________________________________________________________________________
Secreta. Recebe, Senhor, o sacrifício que te ofereço pe-
la(s) alma(s) • (de meu pai ou de minha mãe) • (de
meus pais): concede-lhes a felicidade sempiterna na re-
gião dos vivos, e a mim, faze poder reunir-me a eles na
felicidade dos Santos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Oração pós-Comunhão. Pela nossa participação nos ce-
lestes mistérios, Senhor, nós te pedimos, que a(s) al-
ma(s) • (de meu pai ou de minha mãe) • (de meus pais)
obtenha(m) o repouso e a luz perpétua; e a mim, por
tua graça, com ele(a)(eles) possa alcançar a eterna coro-
a. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

COMUM DOS SANTOS


¶As Missas aqui apresentadas são supletivas e não contemplam todas
aquelas apresentadas no Missal Pleno, mas destinada a suprir as ne-
cessidades do celebrante para a celebração diária conforme o Calendá-
rio.

COMUM DAS FESTAS DE NOSSA SENHORA


Missa de I, II ou III Classe.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Sl. 44, 2.
Brotou de meu coração uma boa palavra, dedi-
co ao Rei esta minha obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa
Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Bendita e Venerável és tu, Virgem Maria, que
- 341 -
________________________________________________________________________
sem ofensa ao pudor, foste Mãe do Salvador. ℣. Ó Vir-
gem Mãe de Deus, em teu seio se encerrou feito Homem
Aquele que o orbe inteiro não pode conter.
_________________________________
¶No Advento:
Aleluia. Lc. 1, 28. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é
contigo: bendita és tu entre as mulheres. Aleluia.
_________________________________
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Depois do parto, ó Virgem,
inviolada permaneceste. Mãe de Deus, intercede por
nós. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Nm. 17, 8. Aleluia, aleluia. ℣. A vara de Jessé
floresceu: a Virgem gerou o Deus-Homem: Deus resta-
beleceu a paz e em si reconciliou o ínfimo com o su-
premo. Aleluia. ℣. Lc. 1, 28. Ave Maria, cheia de graça, o
Senhor é contigo: bendita és tu entre as mulheres. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Sl. 102, 8-10. Alegra-te, ó Virgem Maria, só tu
destruíste todas as heresias. ℣. Tu que creste nas pala-
vras do Arcanjo Gabriel. ℣. Porquanto Virgem, geraste
Deus-Homem, e depois do parto, ó Virgem, inviolada
permaneceste. ℣. Mãe de Deus, intercede por nós.
Evangelho. Lc. 11, 27-28. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, falando Jesus
às turbas, eis que uma mulher, elevando a voz no meio
da multidão, Lhe disse: «Bem-aventurado o seio que Vos
trouxe; bem-aventurados os peitos que Vos amamenta-
ram». E Jesus respondeu, dizendo: «Bem-aventurados,
antes, aqueles que ouvem a palavra de Deus e a cum-
prem.»
¶Nas Festas de I ou II Classe, diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Lc. 1, 28 & 42. Ave Maria, cheia de
graça; o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulhe-
res e bendito é o fruto de teu ventre. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Festividade.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
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________________________________________________________________________
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.

COMUM AS FESTAS DOS APÓSTOLOS E EVANGE-


LISTAS
Missa de II Classe.
Paramentos Vermelhos.
Para São João: Paramentos Brancos.

¶Fora do Tempo Pascal:


Intróito. 138, 17. Ib., 1-2.
or mim, Senhor, são muito honrados os teus
amigos, e é muito fortalecido o seu principado.
℣. Senhor, tu me provaste e me conheceste, Tu
conheceste o meu repouso e a minha ressurrei-
ção. Glória ao Pai &c.† Por mim, Senhor &c.
_________________________________
¶ No Tempo Pascal:
Intróito. Sl. 63, 3. Ib., 2.
u me defendeste da conspiração dos malig-
nos, aleluia; da multidão dos que obram ini-
qüidade, aleluia, aleluia. ℣. Ouve, ó Deus, a mi-
nha oração quando te rogo; livra a minha alma
do temor do inimigo. Glória ao Pai &c.† Tu me defendes-
te &c.
_________________________________
¶Diz-se o Glória a Deus.
¶Se Apóstolo apenas:
Coleta. Ó Deus, que pelo(s) teu(s) santo(s) Apóstolo(s)
N... concedeste que conhecêssemos o teu Nome, dá-nos
a graça de celebrar sua eterna glória progredindo no
bem e, e celebrando-a, alcancemos novos progressos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
¶Diz-se o Glória a Deus.
¶Se Apóstolo e Evangelista, ou somente Evangelista:
Coleta. Sejamos auxiliados, Senhor, pelos méritos do
teu(s) (Apóstolo(s)) (e) (Evangelista(s)) N... a fim de ob-
termos por ele(s) o que por nossas forças não conse-
guimos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
Epístola. Ef. 4, 7-13. Leitura da Epístola do Beato Paulo
Apóstolo aos Efésios. Irmãos: A cada um de nós foi nos
dada a graça, segundo a medida dos dons do Cristo. Pe-
lo que diz: Subindo ao Alto, levou cativo o cativeiro;
deu dons aos homens. Como, porém, subiu? que é isto?
senão porque, com efeito, havia descido primeiro às
- 343 -
________________________________________________________________________
partes inferiores da Terra. Aquele que desceu, esse
mesmo é também o que subiu acima de todos os Céus,
para dar cumprimento a tudo. E ele mesmo deu certa-
mente a uns a missão de ser apóstolos, a outros profe-
tas, a outros evangelistas, a outros pastores e doutores.
Para a confirmação dos santos nas obras do ministério,
na edificação do corpo do Cristo. Até que cheguemos
todos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de
Deus, a homem perfeito, na medida da plena idade do
Cristo
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se os dois Alelui-
as:
Gradual. Sl. 44, 17 & 18. Tu os constituis príncipes so-
bre toda a terra: e farão memória do teu Nome. ℣. Em
lugar dos teus pais te nascerão filhos: por isso os povos
te louvarão.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Ps. 138, 17. Aleluia, aleluia. ℣. Por mim, Senhor,
são muito honrados os teus amigos, e é muito fortale-
cido o seu principado. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 88, 6. Aleluia, aleluia. ℣. Os céus anunciarão
as tuas maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a
tua verdade será louvada. Aleluia. ℣. Jo. 15, 16. Eu vos
elegi do mundo, para que vades e deis frutos, e para
que vosso fruto permaneça. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 125, 5-6 . Os que semeiam com lágrimas, ha-
verão de ceifar com alegria. ℣. Partiam chorando, lan-
çando suas sementes. ℣. Mas com seus feixes voltarão
jubilosos.
Evangelho. Mt. 19, 27-29. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Pedro
a Jesus: eis aqui estamos nós que deixamos tudo e te
seguimos. Que galardão pois será o nosso? Responden-
do, Jesus lhes disse: Em verdade vos digo que, vós que
me seguistes, quando na regeneração estiver o Filho do
Homem sentado no trono da sua glória, também esta-
reis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze tri-
bos de Israel. E todo aquele que, por amor do meu no-
me, tiver deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou
mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, receberá o cêntu-
plo e possuirá a vida eterna.
¶Diz-se o Credo.
Ant. do Ofertório. Sl. 18, 5. Seu som se espalhou por
toda a terra, e até os confins da terra as suas palavras.
_________________________________
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________________________________________________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 17-18. Tu os constituis prínci-
pes sobre toda a terra: e farão memória do teu Nome,
Senhor, de geração em geração. Aleluia, aleluia.
_________________________________
¶Se Apóstolo apenas:
Secreta. Venerando, Senhor, a glória perpétua de teu(s)
santo(s) Apóstolo(s) N..., nós te pedimos, que purifica-
dos pelos sacros mistérios, possamos celebrá-lo(s) mais
dignamente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
¶Se Apóstolo e Evangelista, ou somente Evangelista:
Secreta. Pelas súplicas do(s) teu(s) bem-aventurado(s)
(Apóstolo(s)) (e) (Evangelista(s)) N..., Senhor, nós te pe-
dimos, que te seja agradável a oblação de tua Igreja,
magnificamente instruída por seus ensinamentos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio dos Apóstolos.
Ant. da Comunhão. Mt. 19, 28. Vós que me seguistes,
estareis sentados sobre doze tronos e julgareis as doze
tribos de Israel.
_________________________________
¶No Tempo Pascal:
Ant. da Comunhão. Sl. 18, 5. Seu som se espalhou por
toda a terra, e até os confins da terra as suas palavras.
Aleluia, aleluia.
_________________________________
¶Se Apóstolo apenas:
Oração pós-Comunhão. Refeitos com o alimento e a
bebida celestiais, súplices te pedimos, ó nosso Deus,
que sejamos protegidos pelas preces daquele(s) em cuja
memória recebemos este augusto sacramento. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo &c.
_________________________________
¶Se Apóstolo e Evangelista, ou somente Evangelista:
Oração pós-Comunhão. Recebidos, Senhor, os teus sa-
cramentos, suplicantes te pedimos: pela intercessão
do(s) teu(s) bem-aventurado(s) (Apóstolo(s)) (e) (Evange-
lista(s)) N..., sirva-nos de remédio o que fizemos para
venerar a sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
- 345 -
________________________________________________________________________

COMUM DOS MÁRTIRES

MISSA DE UM OU MAIS PAPAS MÁRTIRES


Classe: como no Calendário.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Sl. 17, 19-20. Ib., 2-3 .


e me amas Simão Pedro, apascenta os meus
cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. (T. P.
Aleluia, aleluia.) ℣. Sl. 29, 2. Eu te exaltarei, Se-
nhor, porque me recebeste, e não permitiste
que meus inimigos de deleitasse sobre mim. Glória ao
Pai &c.† Se me amas &c.
Coleta. Atende, Pastor eterno, com solicitude ao teu re-
banho, e pelo(s) teu(s) bem-aventurado(s) Papa(s) e Már-
tir(es) N., a quem constituíste Pastor(s) da Igreja de Ro-
ma, guarda-o com uma proteção constante. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Coleta. Ó Deus, que do terror das portas do inferno li-
vraste a tua Igreja, fundada na solidez da pedra apostó-
lica, concede-nos, suplicamos, que, por intercessão
do(s) bem-aventurado(s) N., teu(s) Mártir(es) e Papa(s),
sempre persista na tua verdade e seja protegida em
contínua segurança. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. l Pe. 5, 1-4 & 10-11. Leitura da Epístola do Bea-
to Pedro Apóstolo. Caríssimos: Aos sacerdotes que es-
tão entre vós rogo eu, sacerdote como eles e testemu-
nha dos sofrimentos de Cristo e que tomarei parte com
eles naquela glória que será manifestada um dia: apas-
centai o rebanho de Deus que vos está confiado, cuidai
dele não constrangidos, mas de boa vontade, segundo
Deus; não por amor de lucro vil, mas por dedicação;
não como para dominar sobre a herança (do Senhor),
mas fazendo-vos modelos do rebanho. E quando apare-
cer o príncipe dos pastores, recebereis a coroa imarces-
cível da glória. Foi Deus de toda a graça que nos cha-
mou em Jesus Cristo à sua eterna glória; e, depois de
terdes sofrido um pouco, vos aperfeiçoará, fortificará e
consolidará. A Ele: glória e império pelos séculos dos
séculos. Amen.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 106, 32, 31. Que seja exaltado na assem-
bléia do povo; que seja louvado no conselho dos an-
ciãos. ℣. Glorifiquem o Senhor pelas suas misericór-
dias: e pelas suas maravilhas em favor dos filhos dos
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________________________________________________________________________
homens.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Mt. 16, 18. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Mt. 16, 18. Tu és Pedro, e so-
bre esta pedra edificarei a minha Igreja. ℣. Sl. 44, 17, 18.
Tu os constituis príncipes sobre toda a terra: e farão
memória do teu Nome. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 39, 10-11. Anunciei a tua justiça na grande
assembléia; Tu bem sabes, Senhor, que não fechei os
meus lábios. ℣. Não escondi a tua justiça no meu cora-
ção; publiquei a tua verdade e a salvação que vem de ti.
℣. Não escondi a tua misericórdia, nem a tua verdade à
congregação numerosa.
Evangelho. Mt. 16, 13-19. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, foi Jesus
para a região de Cesareia, de Filipe, e interrogou os seus
discípulos, dizendo-lhes: «Quem dizem os homens que
é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem
que é João Baptista, outros que é Elias e outros que é
Jeremias ou algum dos Profetas». Jesus disse-lhes: «E
quem dizeis vós que eu sou?». Respondendo, Simão-
Pedro disse: «Tu és Cristo, Filho de Deus vivo!». E Jesus
disse-lhe: «Bem-aventurado és tu, Simão Barjona, por-
que não foi a carne nem o sangue que te revelaram o
que dizes, mas meu Pai, que está nos céus. E Eu digo-te:
tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja;
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu
te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que liga-
res sobre a terra será ligado também nos céus; e tudo o
que desatares sobre a terra será desatado também nos
céus».
Ant. do Ofertório. Jr. 1, 9-10. Eis que pus as minhas pa-
lavras na tua boca: eis que te constituí sobre os povos e
sobre os reinos para arrancares e destruíres, e para edi-
ficares e plantares. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Com as ofertas destes dons, nós te suplicamos,
Senhor, ilumina benignamente a tua Igreja, a fim de que
não só o teu rebanho triunfe em toda a parte, mas tam-
bém pelo poder do teu nome os pastores sejam bem
acolhidos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Secreta. Recebe benignamente, Senhor, os dons que
com alegria te oferecemos, e faze que, por intercessão
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________________________________________________________________________
do bem-aventurado N., a tua Igreja se alegre com a in-
tegridade da sua fé e sempre exulte com a tranqüilida-
de dos tempos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 16, 18. Tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Senhor, nós te suplicamos, go-
verna com mansidão a tua Igreja, agora que foi alimen-
tada com a sagrada refeição, a fim de que, dirigida com
firme suavidade, alcance o incremento da sua liberdade
e persista na integridade da sua doutrina. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Oração pós-Comunhão. Multiplica na tua Igreja, Senhor,
nós te suplicamos, o espírito da graça, que lhe conce-
deste, a fim de que, pela oração do(s) bem-aven-
turado(s) N., teu(s) Mártir(es) e Papa(s) não falte ao pas-
tor a obediência do rebanho, nem ao rebanho a dedica-
ção do pastor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

MISSA DE UM PONTÍFICE MÁRTIR


Classe: como no Calendário.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Eclo. 45, 30. Sl. 131, 1.


Senhor fez com ele uma aliança de paz e
proclamou-o príncipe, para que a dignidade sa-
cerdotal lhe pertencesse eternamente. (T. P. A-
leluia, aleluia.) ℣. Lembra-te, Senhor, de David,
e de toda a sua mansuetude. Glória ao Pai &c.† O Senhor
fez &c.
Coleta. Olha para a nossa fraqueza, ó Deus omnipoten-
te; e, visto que estamos oprimidos sob o peso dos nos-
sos pecados, faze que nos proteja a gloriosa intercessão
do(s) Bem-aventurado(s) N., teu(s) Pontífice(s) e Már-
tir(es). Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Coleta. Óh Deus que nos alegras anualmente com a so-
lenidade do(s) Bem-aventurado(s) N., teu(s) Pontífice(s) e
Mártir(es), concede-nos, propício, gozarmos da proteção
daquele(s) cujo(s) natalício(s) celebramos. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Tg. 1, 12-18. Leitura da Epístola do Beato Tiago
Apóstolo. Caríssimos: bem-aventurado o varão que so-
fre a tentação, porque, quando acabar a provação, rece-
berá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que O
amam. Ninguém, quando for tentado, diga que é Deus
quem o tenta, pois Deus não é tentador que arraste pa-
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________________________________________________________________________
ra o mal, nem tenta ninguém. Porém, cada um é tentado
pela sua própria concupiscência, que o atrai e solicita; e
depois, quando a concupiscência já concebeu, gera o
pecado, e o pecado, logo que é consumado, gera a mor-
te. Não vos enganeis, pois, irmãos diletíssimos. Todo o
dom excelente e todo o dom perfeito vêm do alto e de-
rivam do Pai das luzes, em quem não há mudanças,
nem sombra de alteração; pois foi Ele quem por sua es-
pontânea vontade nos gerou pela palavra da verdade, a
fim de que fôssemos como primícias das suas criaturas.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 88, 21-23. Encontrei David, meu servidor, e
o ungi com óleo santo. ℣. O inimigo sobre ele não terá
vantagem, nem o oprimirá o filho da iniqüidade.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Jo. 6, 56-57. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és sacerdote
eternamente, segundo a ordem de Melquisedec. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 88, 6. Aleluia, aleluia. ℣. Os céus anunciarão
as tuas maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a
tua verdade será louvada. Aleluia. ℣. Puseste, Senhor,
sobre a sua cabeça, uma coroa de pedras preciosas. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Sl. 20, 3-4. Tu lhe cumpriste o desejo de seu co-
ração: E não o defraudaste da vontade de seus lábios. ℣.
Senhor, tu o preveniste com bênçãos de doçura. ℣. E
puseste sobre a sua cabeça uma coroa de pedras preci-
osas.
Evangelho. Lc. 14, 26-33. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus às
turbas: «Se alguém vem a mim e não despreza seu pai,
sua mãe, sua mulher e filhos, seus irmãos e irmãs e até
mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
E todo aquele que não leva a sua cruz não pode ser meu
discípulo. Com efeito, qual é de vós que, querendo edi-
ficar uma torre, não calcula primeiramente com cuida-
do os gastos necessários, para ver se possui meios para
a acabar? Pois poderá acontecer que, depois de haver
lançado os alicerces e não podendo acabar a torre, co-
mecem a zombar dele aqueles que o vêem, dizendo:
«Este homem começou a edificar e não pôde acabar!».
Ou qual é o rei que, preparando-se para pelejar com ou-
tro rei, não considera primeiramente se com um exérci-
to de dez mil homens poderá fazer frente ao inimigo,
que avança contra ele com vinte mil homens? Se vê que
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________________________________________________________________________
não pode combater, estando ainda o outro longe, man-
da-lhe uma embaixada a pedir-lhe a paz. Assim, pois,
todo aquele de vós que não renunciar a tudo quanto
possui não pode ser meu discípulo».
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 25. E a minha verdade, e a mi-
nha clemência serão com ele: E no meu Nome será exal-
tado o seu poder. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Recebe benigno, Senhor, as hóstias que te ofe-
recemos pelos merecimentos do(s) Bem-aventurado(s)
N., teu(s) Pontífice(s) e Mártir(es), e faze que elas nos
alcancem o teu perpétuo socorro. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 88, 36 & 37-38. Uma vez jurei pe-
la minha santidade: A sua descendência permanecerá
eternamente. E o seu trono será para sempre como o
sol diante de mim, e como a lua cheia: E como o teste-
munho fiel no céu. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Fortalecidos com a participação
do dom sacratíssimo, nós te pedimos, Senhor, nosso
Deus, que, por intercessão do(s) Bem-aventurado(s) N.,
teu(s) Pontífice(s) e Mártir(es), sintamos o efeito do mis-
tério que hoje celebramos. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to &c.

MISSA DE UM MÁRTIR
Classe: como no Calendário.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Sl. 20, 2-3. Ib., 4 .


enhor, o rei se alegrará na tua fortaleza: E na
tua salvação se regozijará em grande maneira.
Tu lhe cumpriste o desejo de seu coração. (T. P.
Aleluia, aleluia.) ℣. Porque tu o preveniste de
bênçãos de doçuras: E puseste sobre a sua cabeça uma
coroa de pedras preciosas. Glória ao Pai &c.† Senhor, o
rei &c.
Coleta. Concede-nos, óh Deus Omnipotente, que cele-
brando o natalício do(s) Bem-aventurado(s) N., teu(s)
Mártir(es), por sua intercessão sejamos confirmados no
amor de teu Nome. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Coleta. Óh Deus Omnipotente, nós te suplicamos que
pela intercessão do(s) Bem-aventurado(s) N., teu(s) Már-
tir(es), sejamos livres de toda adversidade corporal e
nossa alma seja purificada dos maus pensamentos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Sb. 10, 10-14. Leitura do Livro da Sabedoria. O
- 350 -
________________________________________________________________________
Senhor conduziu o justo por caminhos direitos; mos-
trou-lhe o reino de Deus; transmitiu-lhe a ciência das
coisas santas; enriqueceu-o nos seus trabalhos; e fez
frutificar esses seus labores. O Senhor auxiliou-o contra
os que queriam enganá-lo com suas fraudes e fê-lo ad-
quirir riquezas. Protegeu-o contra os seus inimigos; de-
fendeu-o de seus sedutores; e alcançou a vitória em um
rude combate em seu favor, para lhe ensinar que a sa-
bedoria é a mais poderosa de todas as coisas. O Senhor
não abandonou o justo quando este foi vendido, mas
até o preservou das mãos dos pecadores; desceu com
ele á prisão; e o não abandonou nas cadeias, enquanto
lhe não entregou o cetro do império e o poder sobre os
seus opressores. O Senhor, nosso Deus, provou que e-
ram mentirosos aqueles que o desacreditaram e tornou-
o ilustre para sempre.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 111, 1-2. Feliz o homem que teme o Senhor
e se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 20, 4. Aleluia, aleluia. ℣. E puseste sobre a
sua cabeça uma coroa de pedras preciosas. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 88, 6. Aleluia, aleluia. ℣. Os céus anunciarão
as tuas maravilhas, ó Senhor, e na igreja dos santos a
tua verdade será louvada. ℣. Sl. 20, 4. E puseste sobre a
sua cabeça uma coroa de pedras preciosas. Aleluia. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Sl. 20, 3-4. Tu lhe cumpriste o desejo de seu co-
ração: E não o defraudaste da vontade de seus lábios. ℣.
Porque tu o preveniste de bênçãos de doçuras. ℣. E pu-
seste sobre a sua cabeça uma coroa de pedras precio-
sas.
Evangelho. Mt. 10, 34-42. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos: «Não penseis que vim trazer a paz à
terra; não vim trazer a paz, mas o gládio; pois vim se-
parar o homem de seu pai; a filha de sua mãe; e a nora
de sua sogra. O homem terá como inimigos os seus
próprios criados. Aquele que ama seu pai ou sua mãe
mais do que a mim não é digno de mim; e aquele que
ama seu filho ou filha mais do que a mim não é digno
de mim. Quem não toma a sua cruz e me não segue não
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________________________________________________________________________
é digno de mim. Aquele que conserva a sua vida perdê-
la-á; e aquele que por amor de mim a perder achá-la-á.
Aquele que vos recebe recebe-me a mim; e o que me re-
cebe, recebe Aquele que me enviou. Aquele que recebe
um profeta na qualidade de profeta receberá a recom-
pensa de profeta; e aquele que recebe um justo na qua-
lidade de justo receberá a recompensa de justo. Todo
aquele que der de beber, mesmo que seja um copo de
água fria, a um destes pequenos, como sendo meu dis-
cípulo, eu vos digo, na verdade, que não perderá a re-
compensa.
Ant. do Ofertório. Sl. 8, 6-7. De glória e de honra Tu o
coroaste. E o constituíste sobre as obras das tuas mãos.
(T.P. Aleluia.)
Secreta. As nossas dádivas e preces, Senhor, nós te pe-
dimos, que aceites e te dignes purificar-nos com teus
celestes mistérios e ouvir-nos com clemência. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
Ant. da Comunhão. Mt. 16, 24. Se alguém quer vir após
mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!
(T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Dá-nos, Senhor, nós te pedimos,
que assim como nos alegramos no tempo com a come-
moração de teus Santos, da mesma forma exultemos
perpetuamente em sua presença. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
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________________________________________________________________________

COMUM DOS CONFESSORES


MISSA DE UM CONFESSOR PONTÍFICE
Classe: como no Calendário.
Paramentos Brancos.

Intróito. Eclo. 45, 30. Sl. 131, 1.


eus estabeleceu com ele aliança de paz e
tornou-o príncipe, para que possuísse eterna-
mente a dignidade sacerdotal. (T. P. Aleluia, a-
leluia.) ℣. Lembra-te, Senhor, de David, e de to-
da a sua mansuetude. Glória ao Pai &c.† Deus estabele-
ceu &c.
_________________________________
¶Se for um Doutor:
Intróito. Eclo. 15, 5. Sl. 91, 2.
o meio da Igreja, abriu-lhe o Senhor a boca,
encheu-o com o espírito da sabedoria e da inte-
ligência e revestiu-o com a túnica da glória. (T.
P. Aleluia, aleluia.) ℣. Bom é louvar ao Senhor, e
cantar salmos ao teu nome, ó Altíssimo! Glória ao Pai
&c.† No meio da Igreja &c.
¶Se Confessor Doutor:
Coleta. Óh Deus, que a deste a teu povo o(s) bem-
aventurado(s) N. como ministro(s) de sua eterna salva-
ção, concede, nós te pedimos, que mereçamos ter por
intercessor(es) nos céus aquele(s) que tivemos na terra
como Doutor(es) da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
_________________________________
¶Se Papa de Roma:
Coleta. Atende, Pastor eterno, com solicitude ao teu re-
banho, e pelo(s) teu(s) bem-aventurado(s) Papa(s) N., a
quem constituíste(s) Pastor(es) da Igreja de Roma,
guarda-o com uma proteção constante. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
¶Se Pontífice:
Coleta. Concede-nos, nós te pedimos, óh Deus Omnipo-
tente, que a venerável solenidade do(s) bem-aven-
turado(s) N., teu(s) Confessor(es) e Pontífice(es), faça
crescer em nós a devoção e a salvação. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 44, 16-27; 45, 3-20. Leitura do Livro do
Eclesiástico. Eis o grande sacerdote, que nos dias da sua
vida agradou a Deus e foi julgado justo; e no tempo da
ira se tornou a reconciliação dos homens. Ninguém o
igualou na observância das leis do Altíssimo. Eis porque
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________________________________________________________________________
o Senhor jurou que o tornaria grande no meio do seu
povo. O Senhor abençoou nele todos os povos; e com
ele ratificou a sua aliança. O Senhor deu-lhe as suas
bênçãos e continuou a dispensar-lhe a sua misericórdia,
vendo-se bem que este homem achou graça aos olhos
do Senhor, que, por isso mesmo, o engrandeceu diante
dos reis e lhe deu uma coroa de glória. Estabeleceu com
ele uma aliança eterna, elevou-o ao sumo sacerdócio, e
tornou-o feliz na glória para exercer o sacerdócio, lou-
var o seu nome e oferecer-lhe dignamente incenso de
odor agradável.
_________________________________
¶Se Confessor Doutor:
Epístola. 2, Tm. 4, 1-8. Leitura da Epístola do Beato Pau-
lo Apóstolo a Timóteo. Caríssimo: Conjuro-te diante de
Deus e de Jesus Cristo, que há-de julgar vivos e mortos
na sua vinda e no seu reino, a que pregues a palavra;
instes oportuna e inoportunamente; repreendas; supli-
ques; e ameaces com toda a paciência e doutrina; pois
virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, mas,
indo ao sabor dos seus desejos, procurarão para si mui-
tos mestres, que lhes preguem o que os ouvidos gostam
de escutar, e fechem os ouvidos à verdade, para os a-
brirem às fábulas. Tu, porém, vigia, trabalha em tudo,
cumpre o ministério de evangelista e desempenha o teu
ministério. Sê sóbrio. Pois quanto a mim sou como uma
vítima já aspergida para o sacrifício. O tempo da minha
morte já se aproxima. Pelejei o bom combate; acabei a
vida; permaneci na fé. Não me falta mais do que esperar
a coroa da justiça, que me está reservada, a qual o Se-
nhor, como justo juiz, me dará no grande dia: e não
somente a mim, mas também àqueles que amam a sua
vinda.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Eclo. 44, 16. Eis o grande sacerdote que nos
dias da sua vida agradou a Deus. ℣. ibid., 20. Não foi
encontrado outrem semelhante a ele na observância das
leis do Altíssimo.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 109, 4. Aleluia, aleluia. ℣. Tu és sacerdote e-
ternamente, segundo a ordem de Melquisedec. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Sl. 109, 4. Tu és sacerdote
eternamente, segundo a ordem de Melquisedec. Aleluia.
℣. Este é o sacerdote que o Senhor coroou. Aleluia.
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_________________________________
Tracto. Sl. 111, 1-3. Feliz o homem que teme o Senhor e
se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos. ℣. Glória e riqueza haverá na sua casa e a sua justi-
ça permanecerá pelos séculos.
Evangelho. Mt. 25, 14-23. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos: esta parábola: Indo um homem viajar
para longe, chamou os seus servos e entregou-lhes os
bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e ao tercei-
ro um. Deu a cada um segundo a sua capacidade; par-
tindo imediatamente. Aquele que havia recebido cinco
talentos partiu, e, negociando com este dinheiro, ga-
nhou outros cinco talentos. Semelhantemente, o que re-
cebera dois lucrou outros dois. Mas aquele que havia
recebido só um talento foi, cavou a terra e aí ocultou o
dinheiro do senhor. Passado muito tempo, veio o se-
nhor daqueles servos e fez contas com eles. Aproxi-
mando-se, então, o que recebera cinco talentos, apre-
sentou outros cinco, dizendo: «Senhor, entregastes-me
cinco talentos, eis outros cinco, que lucrei». Disse-lhe o
seu senhor: «Muito bem, servo bom e fiel: visto que fos-
te fiel em poucas coisas, estabelecer-te-ei acima de mui-
tas coisas: entra no gozo do teu senhor». Aproximando-
se também o que recebera dois talentos, disse: «Senhor,
entregastes-me dois talentos, eis outros dois que lu-
crei». E o senhor lhe disse: «Muito bem, servo bom e fi-
el: visto que foste fiel em poucas coisas, eu te estabele-
cerei acima de muitas coisas: entra no gozo do teu se-
nhor».
_________________________________
¶Se Confessor Doutor:
Evangelho. Mt. 5, 13-19. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: «Sois o sal da terra. Se o sal perde a
força, com que salgará? Para nada mais presta, senão
para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Sois a
luz do mundo. Uma cidade situada no cimo de um
monte não pode ficar escondida. Nem se acende uma
luz para a meter debaixo do alqueire, mas para a colo-
car no candeeiro, a fim de alumiar todos os que estão
em casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos ho-
mens, para que vejam as vossas boas obras e glorifi-
quem vosso Pai, que está nos céus. Não penseis que vim
ab-rogar a Lei ou os Profetas: não vim ab-rogar, mas a-
perfeiçoar; porque em verdade vos digo: até que passe
- 355 -
________________________________________________________________________
o céu e a terra, nem um iota, nem um til se omitirá na
Lei. Quem quer, pois, que transgrida, ainda um dos
mais pequenos mandamentos, ou ensine os homens a
violá-los, será chamado o menor no reino dos céus. Po-
rém, quem os cumprir e ensinar será chamado grande
no reino dos céus.
_________________________________
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 21-22. Achei a Davi meu servo:
Com o meu santo óleo o ungi. Porque a minha mão lhe
assistirá: E o meu braço o confortará. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Que os teu santos, Senhor, nós te suplicamos,
em toda a parte nos alegrem, a fim de que, recordando
os seus méritos, sintamos o efeito do seu patrocínio.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Ant. da Comunhão. Lc. 12, 42. Eis o servo fiel e pruden-
te que o Senhor estabeleceu acima da sua família para
distribuir, oportunamente, a cada um a sua medida de
trigo. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Deus Omnipoten-
te, nós te pedimos, que prestando graças pelos dons re-
cebidos, pela intercessão do(s) bem-aventurado(s) N.,
teu(s) • Confessor(es) e Pontífice(es) • Papa(s) • Dou-
tor(es), alcancemos maiores benefícios. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.

MISSA DE UM CONFESSOR
Classe: como no Calendário.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 36, 30-31. Ib., 1.


boca do justo meditará sabedoria, e a sua
língua falará prudência. A lei do seu Deus está
no seu coração. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Não
queiras imitar aos malignos: Nem invejes aos
que obram iniqüidade. Glória ao Pai &c.† A boca do justo
&c.
Coleta. Óh Deus que nos alegras com a solenidade anu-
al do(s) bem-aventurado(s) N., teu(s) confessor(es), con-
cede-nos propiciamente que imitemos as ações daque-
le(s) cujo natalício celebramos. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Epístola. Eclo. 31, 8-11. Leitura do Livro do Eclesiástico.
Bem-aventurado o homem que foi julgado sem mácula;
que não correu após o ouro; e não pôs as esperanças
nem no dinheiro, nem nos tesouros! Quem é ele, para
que o louvemos? Porquanto operou coisas admiráveis
durante a vida. Aquele que foi provado pelo ouro e foi
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________________________________________________________________________
julgado perfeito alcançará a glória eterna; pois poderia
ter violado o mandamento, e o não violou; poderia ter
praticado ações más, e as não praticou. É por esta razão
que seus bens lhe estarão assegurados no Senhor e que
toda a assembléia dos justos proclamará as boas ações
que praticou.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 91, 13 & 14. O justo florescerá como a pal-
meira, e crescerá como o cedro do Líbano na casa do
Senhor. ℣. ibid., 3. Para publicar pela manhã a tua mise-
ricórdia, e pela noite a tua verdade.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Tg. 1, 12. Aleluia, aleluia. ℣. Bem-aventurado o
varão que sabe sofrer a tentação, porque, quando aca-
bar a tentação, receberá a coroa da vida. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Tg. 1, 12. Aleluia, aleluia. ℣. Bem-aventurado o
varão que sabe sofrer a tentação, porque, quando aca-
bar a tentação, receberá a coroa da vida. Aleluia. ℣. Ec-
clo. 45, 9. O Senhor amou-o, ornou-o e revestiu-o com a
túnica da glória. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 111, 1-3. Feliz o homem que teme o Senhor e
se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos. ℣. Glória e riqueza haverá na sua casa e a sua justi-
ça permanecerá pelos séculos.
Evangelho. Lc. 12, 35-40. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos: : «Estejam cingidos os vossos rins; ten-
de nas vossas mãos lâmpadas acesas; sede semelhantes
a homens que esperam o seu senhor quando volta das
bodas, para que, quando chegar e bater à porta, logo a
abram. Bem-aventurados aqueles servos que seu se-
nhor, quando chegar, os achar vigilantes. Em verdade
vos digo que se cingirá, e, mandando-os sentar à mesa,
passará por entre eles e os servirá. E, se chegar na se-
gunda ou terceira vigília e assim os achar, bem-
aventurados são esses servos. Ora, sabei que, se o pai
de família conhecesse a hora em que viria o ladrão, vi-
giava, sem dúvida, para que sua casa não fosse assalta-
da. Vós, pois, estai preparados, porque o Filho do ho-
mem virá à hora em que menos cuidais».
Ant. do Ofertório. Sl. 88, 25. A minha verdade, e a mi-
nha clemência serão com ele: E no meu Nome será exal-
tado o seu poder. T.P. Aleluia.)
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________________________________________________________________________
Secreta. Imolamos, Senhor, estas hóstias de louvor em
comemoração de teus Santos, pelas quais confiamos es-
tar livres dos males presentes e futuros. Por Nosso Se-
nhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 24, 46-47. Bem-aventurado o
servo que o Senhor, quando vier, achar vigilante. Em
verdade vos digo que lhe dará a administração de todos
seus bens. T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Fortalecidos com este Alimento
e Bebida celestes, nós te pedimos, suplicantes, ó nosso
Deus, que sejamos auxiliados pelas preces daquele em
cuja festa os recebemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.

MISSA DE UM ABADE
Classe: como no Calendário.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 36, 30-31. Ib., 1.


boca do justo meditará sabedoria, e a sua
língua falará prudência. A lei do seu Deus está
no seu coração. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Não
queiras imitar aos malignos: Nem invejes aos
que obram iniqüidade. Glória ao Pai &c.† A boca do justo
&c.
Coleta. A intercessão, Senhor, do teu bem-aventurado
Abade N. seja-nos favorável de modo que por seu pa-
trocínio alcancemos o que não podemos por nossos
méritos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 45, 1-6. Leitura do Livro do Eclesiástico.
Foi amado de Deus e dos homens; a sua memória é uma
bênção. O Senhor deu-lhe uma glória, semelhante à dos
Santos; tornou-o temeroso e invencível perante seus i-
nimigos; e com suas palavras aplacou os monstros. O
Senhor honrou-o diante dos reis; deu-lhe as suas ordens
diante do seu povo; e mostrou-lhe a sua glória. O Se-
nhor santificou-o pela sua fé e mansidão; e escolheu-o
entre todos os homens. Deus escutou-o; ouviu a sua
voz; e fê-lo entrar na nuvem. Então, deu-lhe face a face
os seus preceitos e a lei da vida e da doutrina.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 20, 4-5. Senhor, tu o preveniste com bên-
çãos de doçura, e puseste sobre a sua cabeça uma coroa
de pedras preciosas. ℣. Pediu-te vida, e concedeste-lhe
largos dias, pelos séculos dos séculos.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
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Aleluia. Aleluia, aleluia. ℣. Sl. 91, 13. O justo florescerá
como a palmeira, e crescerá como o cedro do Líbano na
casa do Senhor. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 91, 13. Aleluia, aleluia. ℣. O justo florescerá
como a palmeira, e crescerá como o cedro do Líbano na
casa do Senhor. Aleluia. ℣. Os. 14, 6. O justo germina
como o lírio, e eternamente floresce diante do Senhor.
Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 111, 1-3. Feliz o homem que teme o Senhor e
se compraz nos seus mandamentos. ℣. Será poderosa
sua semente sobre a terra, e bendita, a geração dos jus-
tos. ℣. Glória e riqueza haverá na sua casa e a sua jus-
tiça permanecerá pelos séculos.
Evangelho. Mt. 19, 27-29. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Pedro
a Jesus: «Eis que deixamos tudo e Vos seguimos. Que
recompensa teremos por isso?». Jesus disse-lhes: «Em
verdade vos digo: vós, que me seguistes, quando, no
tempo da regeneração, o Filho do homem se sentar no
trono da sua glória, também vos sentareis sobre doze
tronos para julgar as doze tribos de Israel. Todo aquele
que deixar a sua casa, ou os seus irmãos, ou os seus
campos, ou o seu pai, ou a sua mãe, ou a sua mulher
por causa do meu nome receberá o cêntuplo e possuirá
a vida eterna».
Ant. do Ofertório. Sl. 20, 3-4. Tu lhe cumpriste o desejo
de seu coração: E não o defraudaste da vontade de seus
lábios. E puseste sobre a sua cabeça uma coroa de pe-
dras preciosas. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Que o Santo Abade N..., Senhor, nós te pedi-
mos, rogue fervorosamente por nós afim de que as hós-
tias oferecidas sobre teu sagrado altar sejam proveito-
sas para nossa salvação.Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Lc. 12, 42. Eis o servo fiel e pruden-
te que o Senhor estabeleceu acima da sua família para
distribuir, oportunamente, a cada um a sua medida de
trigo. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Proteja-nos, Senhor, com a per-
cepção do teu sacramento, o Beato N..., teu Abade, para
que imitando os insignes exemplos da sua vida, sinta-
mos os efeitos da sua intercessão. Por Nosso Senhor Je-
sus Cristo &c.
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COMUM DAS SANTAS


MISSA DE VIRGEM MÁRTIR
Classe: como no Calendário.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Sl. 118, 46-47. Ib., 1.


iante dos reis falava dos teus testemunhos e
deles não tive vergonha. E meditava nos teus
mandamentos, nos teus preceitos em que pus
meu afeto. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Felizes os
que seguem o caminho sem mácula e andam conforme
a lei do Senhor. Glória ao Pai &c.† Diante dos reis &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Óh Deus que outros milagres de tua potência
conferiste ainda ao sexo frágil a vitória do martírio,
propício concede-nos que celebrando o natalício da
bem-aventurada N., tua Virgem e Mártir, pelos seus e-
xemplos a ti ascendamos. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to &c.
¶Se houver comemoração de outro:
Coleta. Nós te pedimos, Senhor, que a bem-aventurada
N., Virgem e Mártir, implore por nós a tua indulgência,
ela que sempre foi de teu agrado pelos méritos da cas-
tidade e pela confissão de teu poder. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c.
¶Se várias Virgens Mártires:
Coleta. Concede-nos, nós te pedimos, óh Senhor Nosso
Deus, que veneremos com incessável devoção os triun-
fos das tuas Santas Virgens e Mártires N. e N., pois não
podendo venerá-las devidamente, aos menos as honrá-
las com nosso humilde serviço. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo &c.
Epístola. Eclo. 51, 1-8 et 12. Leitura do Livro do Eclesi-
ástico. Quero glorificar-te, Senhor e Rei; quero louvar-te,
ó Deus, meu salvador. Quero glorificar o teu nome,
porque foste o meu sustentáculo e protetor e livraste o
meu corpo da perdição, do laço da língua iníqua e dos
lábios daqueles que tramam a mentira. Na presença dos
meus adversários foste o meu auxílio. Tu me livraste,
segundo a grandeza da misericórdia do teu nome, dos
que rugiam prestes a devorar-me; tu me livraste das
mãos dos que procuravam tirar-me a vida; tu me livras-
te das aflições, que me cercavam; tu me livraste da vio-
lência das chamas, que me rodeavam, no meio das
quais não senti o calor do fogo; tu me livraste do abis-
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mo profundo do inferno; da língua impura; das pala-
vras mentirosas; do rei iníquo; e da língua injusta! Mi-
nha alma louvará o Senhor até à morte, porque tu, Se-
nhor, nosso Deus, livras dos perigos aqueles que confi-
am em ti, salvando-os do poder dos inimigos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 44, 8. Amaste a justiça, e odiaste a iniqüi-
dade. ℣. Por isso te ungiu Deus o teu Deus com óleo de
alegria sobre tuas companheiras.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 44, 15 & 16. Aleluia, aleluia. ℣. Serão apre-
sentadas ao Rei, depois dela, as virgens; as suas com-
panheiras te serão conduzidas com alegria. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 44, 15 & 16. Aleluia, aleluia. ℣. Serão apre-
sentadas ao Rei, depois dela, as virgens; as suas com-
panheiras te serão conduzidas com alegria. Aleluia. ℣.
Ib. 5. Em tua formosura e tua beleza, vem, avança pros-
peramente e reina. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Vem, esposa de Cristo, recebe a coroa, a que o
Senhor eternamente para ti preparou, pois que derra-
maste teu sangue por amor a Ele. ℣. Sl. 44, 8. Amaste a
justiça, e odiaste a iniqüidade. Por isso te ungiu Deus o
teu Deus com óleo de alegria sobre tuas companheiras.
℣. Sl. 44, 5. Em tua formosura e tua beleza, vem, avança
prosperamente e reina.
Evangelho. Mt. 25, 1-13. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos esta parábola: «O reino dos céus é se-
melhante a dez virgens que, empunhando suas lâmpa-
das, saíram ao encontro do esposo e da esposa. Porém,
cinco destas virgens eram loucas e as outras cinco eram
prudentes. Ora, as cinco loucas, empunhando suas
lâmpadas, não levaram azeite. Ao contrário, as pruden-
tes tomaram azeite em seus vasos para suas lâmpadas.
Como o esposo se demorasse em chegar, tiveram sono
e dormiram. Quando era meia-noite, ouviu-se um cla-
mor dizer: «Eis que chega o esposo; ide ao seu encon-
tro». Então todas estas virgens se ergueram e prepara-
ram as suas lâmpadas. As loucas disseram às pruden-
tes: «Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpa-
das apagam-se». As prudentes responderam-lhes: «Não,
porque pode suceder que, como a vós, nos falte o azei-
te; ide antes aos que o vendem, e comprai-o». Ora, en-
quanto elas foram comprar o azeite, veio o esposo. En-
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tão, as que estavam preparadas entraram com ele para
as bodas; e fechou-se a porta. Por fim vieram as outras
virgens, e disseram: «Senhor, senhor, abri-nos a porta».
Ele respondeu: «Na verdade vos digo: não vos conheço.
Vigiai, pois, visto que não sabeis nem o dia nem a ho-
ra».
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 15 & 16. Serão apresentadas ao
Rei, depois dela, as virgens; as suas companheiras te
serão conduzidas com alegria e com exultação: Serão
conduzidas ao templo do rei. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Recebe, Senhor, os dons que te oferecemos na
solenidade de tua(s) bem-aventurada(s) N..., Virgem(ns)
e Mártir(es), em cujo patrocínio nos confiamos para ob-
termos nossa liberdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 78 & 80. Sejam confundidos
os soberbos, pois contra mim maquinam iniqüidades;
para que eu não seja confundido, sigo nos teus precei-
tos e pratico teus mandamentos. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Auxiliem-nos, Senhor, os misté-
rios recebidos e, pela intercessão de tua(s) bem-aven-
turada(s) N..., Virgem(ns) e Mártir(es), assegurem-nos
eterna proteção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

MISSA DE VIRGEM NÃO MÁRTIR


Classe: como no Calendário.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 17, 19-20. Ib., 2-3 .


maste a justiça, e odiaste a iniqüidade. Por
isso te ungiu Deus o teu Deus com óleo de ale-
gria sobre tuas companheiras. (T. P. Aleluia, a-
leluia.) ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu coração uma
boa palavra, dedico ao Rei esta minha obra. Glória ao
Pai &c.† Amaste a justiça &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Escuta-nos, óh Deus, nossa salvação, para que
assim como nos alegramos com a festividade da bem-
aventurada N., Virgem, assim sejamos instruídos com o
afeto de piedosa devoção. Por Nosso Senhor Jesus Cris-
to &c.
Epístola. 2 Cor. 10, 17-18; 11, 1-2. Leitura da Epístola do
Beato Paulo Apóstolo aos Coríntios. Irmãos: Aquele que
se gloria, glorie-se no Senhor; pois não é aprovado o
que se louva a si mesmo, mas aquele a quem Deus re-
comenda. Queira Deus que possais suportar um pouco
- 362 -
________________________________________________________________________
ainda a minha loucura; mas suportai-me ainda, pois es-
tou zeloso de vós da parte do zelo de Deus. Com efeito,
desposei-vos com o único esposo, para vos apresentar a
Cristo como virgem pura.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 44, 5. Em tua formosura e tua beleza, vem,
avança prosperamente e reina. ℣. Por meio da verdade
e da mansidão, e da justiça: E a tua destra te conduzirá
a coisas maravilhosas.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 44, 15 & 16. Aleluia, aleluia. ℣. Serão apre-
sentadas ao Rei, depois dela, as virgens; as suas com-
panheiras te serão conduzidas com alegria. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 44, 15 & 16. Aleluia, aleluia. ℣. Serão apre-
sentadas ao Rei, depois dela, as virgens; as suas com-
panheiras te serão conduzidas com alegria. Aleluia. ℣.
Ib. 5. Em tua formosura e tua beleza, vem, avança pros-
peramente e reina. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 44, 11 & 12. Ouve, filha, e vê, e inclina o teu
ouvido, e o Rei desejará a tua formosura. ℣. Ib., 13 et
10. Serão apresentadas ao Rei, depois dela, as virgens;
as suas companheiras te serão conduzidas com alegria.
℣. Ib., 15-16. Serão conduzidas com alegria e com exul-
tação: Serão conduzidas ao templo do rei.
Evangelho. Mt. 25, 1-13. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus a
seus discípulos esta parábola: «O reino dos céus é se-
melhante a dez virgens que, empunhando suas lâmpa-
das, saíram ao encontro do esposo e da esposa. Porém,
cinco destas virgens eram loucas e as outras cinco eram
prudentes. Ora, as cinco loucas, empunhando as suas
lâmpadas, não levaram azeite. Ao contrário, as pruden-
tes tomaram azeite em seus vasos para suas lâmpadas.
Como o esposo se demorasse em chegar, tiveram sono
e dormiram. Quando era meia-noite, ouviu-se um cla-
mor dizer: «Eis que chega o esposo; ide ao seu encon-
tro». Então todas estas virgens se ergueram e prepara-
ram as suas lâmpadas. As loucas disseram às pruden-
tes: «Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpa-
das apagam-se». As prudentes responderam-lhes: «Não,
porque pode suceder que, como a vós, nos falte o azei-
te; ide antes aos que o vendem e comprai-o». Ora, en-
quanto elas foram comprar o azeite, veio o esposo. En-
tão, as que estavam preparadas entraram com ele para
- 363 -
________________________________________________________________________
as bodas; e fechou-se a porta. Por fim vieram as outras
virgens e disseram: «Senhor, senhor, abri-nos a porta».
Ele respondeu: «Na verdade vos digo: não vos conheço.
Vigiai, pois, visto que não sabeis nem o dia nem a ho-
ra».
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 10. Filhas de reis são tuas da-
mas de honra, a rainha está à tua destra, ornada com
ouro de Ofir. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Seja, Senhor, aceita por ti a oblação de teu sa-
grado povo em honra dos teus santos: cujos méritos re-
conhece tendo alcançado auxílio na tribulação. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Mt. 25, 4 & 6. As cinco virgens pru-
dentes levaram azeite em seus vasos para suas lâmpa-
das. Ora, no meio da noite, ouviu-se este clamor: «Eis
que chega o esposo; comparecei diante de Cristo, vosso
Senhor». (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Saciaste, Senhor, a tua família
com os teus dons sagrados, pelo que te pedimos que
sempre nos favoreça pela intervenção daquela cuja so-
lenidade celebramos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

COMUM DAS SANTAS MULHERES


MISSA DE NÃO-VIRGEM MARTIR
Classe: como no Calendário.
Paramentos Vermelhos.

Intróito. Sl. 118, 95-96.


ara me perder os ímpios me esperaram, mas
eu me instruía nos teus testemunhos. Tenho
visto o fim de tudo quanto foi feito, mas os
teus mandamentos são infinitos. (T. P. Aleluia,
aleluia.) ℣.Ib., 1. Felizes os que seguem o caminho sem
mácula e andam conforme a lei do Senhor. Glória ao Pai
&c.† Para me perder &c.
Coleta. Óh Deus que outros milagres de tua potência
conferiste ainda ao sexo frágil a vitória do martírio,
propício concede-nos que celebrando o natalício da
bem-aventurada N., tua Mártir, pelos seus exemplos a
tua ascendamos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶ Se Várias Mártires:
Coleta. Concede-nos, nós te pedimos, óh Senhor Nosso
Deus, que veneremos com incessável devoção os triun-
fos das tuas Santas Mártires N. e N., pois não podendo
- 364 -
________________________________________________________________________
venerá-las devidamente, aos menos as honrá-las com
nosso humilde serviço. Por Nosso Senhor Jesus Cristo
&c.
Epístola. Eclo. 51, 1-8 et 12. Leitura do Livro do Eclesi-
ástico. Quero glorificar-te, Senhor e Rei; quero louvar-te,
ó Deus, meu salvador. Quero glorificar o teu nome,
porque foste o meu sustentáculo e protetor e livraste o
meu corpo da perdição, do laço da língua iníqua e dos
lábios daqueles que tramam a mentira. Na presença dos
meus adversários foste o meu auxílio. Tu me livraste,
segundo a grandeza da misericórdia do teu nome, dos
que rugiam prestes a devorar-me; tu me livraste das
mãos dos que procuravam tirar-me a vida; tu me livras-
te das aflições, que me cercavam; tu me livraste da vio-
lência das chamas, que me rodeavam, no meio das
quais não senti o calor do fogo; tu me livraste do abis-
mo profundo do inferno; da língua impura; das pala-
vras mentirosas; do rei iníquo; e da língua injusta! Mi-
nha alma louvará o Senhor até à morte, porque tu, Se-
nhor, nosso Deus, livras dos perigos aqueles que confi-
am em ti, salvando-os do poder dos inimigos.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 44, 8. Amaste a justiça, e odiaste a iniqüi-
dade. ℣. Por isso te ungiu Deus o teu Deus com óleo de
alegria sobre tuas companheiras.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 44, 5. Aleluia, aleluia. ℣. Em tua formosura e
tua beleza, vem, avança prosperamente e reina. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 44, 5. Aleluia, aleluia. ℣. Em tua formosura e
tua beleza, vem, avança prosperamente e reina. Aleluia.
℣. Por meio da verdade e da mansidão, e da justiça: E a
tua destra te conduzirá a coisas maravilhosas. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Vem, esposa de Cristo, recebe a coroa, a que o
Senhor eternamente para ti preparou, pois que derra-
maste teu sangue por amor a Ele. ℣. Sl. 44, 8. Amaste a
justiça, e odiaste a iniqüidade. Por isso te ungiu Deus o
teu Deus com óleo de alegria sobre tuas companheiras.
℣. Sl. 44, 5. Em tua formosura e tua beleza, vem, avança
prosperamente e reina.
Evangelho. Mt. 13, 44-52. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos esta parábola: «O reino dos céus é
semelhante a um tesouro escondido no campo, o qual
um homem achou e esconde; e, alegre com o achado,
- 365 -
________________________________________________________________________
vai, vende tudo o que tem e compra o campo. Igualmen-
te o reino dos céus é semelhante a um negociante, que
busca pedras preciosas; e, achando uma de grande pre-
ço, vai, vende tudo o que tem e compra-a. O reino dos
céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao
mar, prende toda a casta de peixes, e, estando já cheia,
os pescadores a puxam para a praia, escolhem os bons
peixes para os vasos e deitam fora os maus. Assim será
no fim dos séculos: virão os Anjos e separarão os maus
do meio dos justos e os lançarão na fornalha do fogo,
onde não haverá senão fogo e ranger de dentes. Haveis
compreendido tudo isto?». «Sim» , responderam eles. E
Jesus disse-lhes: «Por esta razão todo o escriba douto,
no que diz respeito ao reino dos céus, é semelhante a
um pai de família, que tira dos seus tesouros coisas no-
vas e velhas».
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 3. A graça se derramou nos
teus lábios. Por isso Deus te abençoou para sempre.
(T.P. Aleluia.)
Secreta. Recebe, Senhor, os dons que te oferecemos na
solenidade de tua(s) bem-aventurada(s) N..., Mártir(es),
em cujo patrocínio nos confiamos para obtermos nossa
liberdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da Santíssima Trindade; durante a semana, Prefácio Comum.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 161-162. Sem razão me per-
seguiram os príncipes; mas o meu coração só temeu a
tua palavra. Alegrei-me nas tuas palavras, como quem
muito espólio recolhe. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Auxiliem-nos, Senhor, os misté-
rios recebidos e, pela intercessão de tua(s) bem-aven-
turada(s) N..., Mártir(es), assegurem-nos eterna prote-
ção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.

MISSA DE NEM-VIRGEM NEM-MÁRTIR


Classe: como no Calendário.
Paramentos Brancos.

Intróito. Sl. 118, 75 & 120. Ib., 1 .


enhor eu sei que as tuas sentenças são jus-
tas e na tua verdade me humilhaste. Com o teu
temor, minha carne transpassa, pois a teus juí-
zos tenho temido. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Fe-
lizes os que seguem o caminho sem mácula e andam
conforme a lei do Senhor. Glória ao Pai &c.† O &c.
¶Diz-se o Glória a Deus, mas não quando a missa é retomada como
Missa da Féria durante a semana.
Coleta. Escuta-nos, óh Deus, nossa salvação, para que
assim como nos alegramos com a festividade da(s) bem-
- 366 -
________________________________________________________________________
aventurada(s) N., assim sejamos instruídos com o afeto
de piedosa devoção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Prov. 31, 10-31. Leitura do Livro dos Provér-
bios. Quem encontrará uma mulher forte? Seu valor é
maior do que o das pérolas que vêm dos confins do
mundo. Nela confia o coração do marido, que por isso
lhe não faltará proveito. Ela procurará praticar o bem, e
não o mal, em todos os dias da sua vida. Ela procurará
a lã e o linho, e, diligentemente, trabalhará neles com
suas mãos. Ela é como um navio de mercador que traz
de longe o seu pão! Levanta-se quando ainda é noite, e
dá alimento à família e trabalho aos servos. Ela pensa
em um campo, compra-o e planta uma vinha com o tra-
balho de suas mãos. Cinge com vigor os seus rins e es-
força os seus braços. Examina e vê que seu negócio é
bom e que sua lâmpada se não apagará durante a noite.
Emprega suas mãos em trabalhos rudes e seus dedos
no fuso. Estende a sua mão ao indigente e o seu braço
ao pobre. Não receia na sua casa nem o frio, nem a ne-
ve, porque todos os criados têm roupa em duplo. Fabri-
ca para si tapeçarias e faz os seus vestidos de bom li-
nho e de púrpura. Seu marido será enobrecido, quando
se sentar às Portas da cidade com os senadores da ter-
ra. Faz vestidos, que vende, e cintas, que entrega aos
mercadores. Revestiu-se de coragem e de glória, e, ale-
gre, aguarda o futuro. Fala com sabedoria e a sua língua
é clemente. Vigia os caminhos de sua casa e não come o
pão na ociosidade. Erguem-se seus filhos e a procla-
mam bem-aventurada, e seu marido a louva também:
«Muitas filhas reuniram virtudes, mas tu excedeste-las».
Enganadora é a graça e vã é a formosura. Só a mulher,
que teme o Senhor, será louvada. Dai-lhe o produto de
suas mãos, e que a louvem às portas da cidade, por
causa das suas obras.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 44, 3 & 5. A graça se derramou nos teus lá-
bios. Por isso Deus te abençoou para sempre. ℣. Por
meio da verdade e da mansidão, e da justiça: E a tua
destra te conduzirá a coisas maravilhosas.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 44, 5. Aleluia, aleluia. ℣. Em tua formosura e
tua beleza, vem, avança prosperamente e reina. Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Aleluia. Sl. 44, 5. Aleluia, aleluia. ℣. Em tua formosura e
tua beleza, vem, avança prosperamente e reina. Aleluia.
℣. Por meio da verdade e da mansidão, e da justiça: E a
- 367 -
________________________________________________________________________
tua destra te conduzirá a coisas maravilhosas. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Vem, esposa de Cristo, recebe a coroa, a que o
Senhor eternamente para ti preparou. ℣. Sl. 44, 8. A-
maste a justiça, e odiaste a iniqüidade. Por isso te ungiu
Deus o teu Deus com óleo de alegria sobre tuas compa-
nheiras. ℣. Sl. 44, 5. Em tua formosura e tua beleza,
vem, avança prosperamente e reina.
Evangelho. Mt. 13, 44-52. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Mateus. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos esta parábola: «O reino dos céus é
semelhante a um tesouro escondido no campo, o qual
um homem achou e esconde; e, alegre com o achado,
vai, vende tudo o que tem e compra o campo. Igualmen-
te o reino dos céus é semelhante a um negociante, que
busca pedras preciosas; e, achando uma de grande pre-
ço, vai, vende tudo o que tem e compra-a. O reino dos
céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao
mar, prende toda a casta de peixes, e, estando já cheia,
os pescadores a puxam para a praia, escolhem os bons
peixes para os vasos e deitam fora os maus. Assim será
no fim dos séculos: virão os Anjos e separarão os maus
do meio dos justos e os lançarão na fornalha do fogo,
onde não haverá senão fogo e ranger de dentes. Haveis
compreendido tudo isto?». «Sim», responderam eles. E
Jesus disse-lhes: «Por esta razão todo o escriba douto, a
respeito do reino dos céus, é semelhante a um pai de
família, que tira dos seus tesouros coisas novas e ve-
lhas».
Ant. do Ofertório. Sl. 44, 3. A graça se derramou nos
teus lábios. Por isso Deus te abençoou para sempre.
(T.P. Aleluia.)
Secreta. Seja, Senhor, aceita por ti a oblação de teu sa-
grado povo em honra dos teus santos: cujos méritos re-
conhece tendo alcançado auxílio na tribulação. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo &c.
Ant. da Comunhão. Sl. 44, 8. Amaste a justiça, e odiaste
a iniqüidade. Por isso te ungiu Deus o teu Deus com ó-
leo de alegria sobre tuas companheiras. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Saciaste, Senhor, a tua família
com os teus dons sagrados, pelo que te pedimos que
sempre nos favoreça pela intervenção daquela cuja so-
lenidade celebramos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
- 368 -
________________________________________________________________________

COMUM DA DEDICAÇÃO DE UMA


IGREJA
NO ANIVERSÁRIO OU NA DEDICAÇÃO DE UMA
IGREJA
Missa de I ou II Classe.
Paramentos conforme as Rubricas.

¶A Festa de Dedicação de uma Igreja é uma Festa do Senhor.

Intróito. Gen. 28, 17. Sl. 83, 2-3.


errível é este lugar! Aqui é a casa de Deus e a
porta do Céu e será chamado habitação de
Deus. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Quão amável é o
teu tabernáculo, ó Senhor dos Exércitos! A mi-
nha alma suspira ansiosa pelos átrios do Senhor. Glória
ao Pai &c.† O &c.
¶No próprio dia da Dedicação da Igreja
Coleta. Óh Deus que sustentas invisivelmente todas as
coisas, e todavia, para a salvação do gênero humano,
visivelmente manifestas os sinais do teu poder; honra
este templo com a força de tua presença, fazendo com
que todos quantos aqui se reunirem para orar, claman-
do a Ti em qualquer tribulação, alcancem os benefícios
da tua consolação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c
¶No aniversário da Dedicação:
Coleta. Óh Deus que nos trazes cada ano o dia da con-
sagração deste teu santo templo, e nos dás assistir in-
cólumes aos sagrados mistérios; acolhe as preces do
teu povo e concede, a todo aquele, que adentrar no seu
recinto, a alegria de obter o que pede. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c
Epístola. Apoc. 21, 2-5. Leitura do Livro do Apocalipse.
Naqueles dias, vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que
vinha de Deus e descia do céu, ornada como uma espo-
sa que se prepara para receber o esposo. E ouvi uma
voz forte, que falava do trono, e dizia: «Eis aqui o ta-
bernáculo de Deus no meio dos homens. O Senhor habi-
tará com eles, que serão o seu povo; e o próprio Deus
permanecerá com eles e será o seu Deus, enxugando-
lhes todas as lágrimas dos seus olhos. Então já não e-
xistirão nem a morte, nem as lágrimas, nem os clamo-
res, nem as dores, porque o primeiro estado das coisas
terá acabado». E aquele que estava sentado no trono
disse: «Eu vou renovar todas as coisas!».
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
- 369 -
________________________________________________________________________
Gradual. Este lugar foi feito por Deus, inestimável mis-
tério e irrepreensível. ℣. Deus, diante de Quem está o
Coro dos Anjos, atende as preces de teus servos.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Sl. 137, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Eu te farei adora-
ção no teu templo santo, e glorificarei o teu Nome. Ale-
luia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
Sl. 137, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Eu te farei adoração no teu
templo santo, e glorificarei o teu Nome. Aleluia. ℣. Bem
fundada está a Casa do Senhor sobre pedra firme. Ale-
luia.
_________________________________
Tracto. Sl. 124, 1-2. Os que confiam no Senhor estão
firmes, firmes como o monte de Sião; Aquele que habi-
ta em Jerusalém, jamais será abalado. ℣. Como Jerusa-
lém cercada de montanhas, está o Senhor ao redor do
seu povo, desde agora e para sempre.
Evangelho. Lc. 19, 1-10. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, havendo Jesus
entrado em Jericó, atravessava a cidade. Ora, havia ali
um homem, chamado Zaqueu, príncipe dos publicanos
e muito rico, que procurava ver Jesus para o conhecer;
mas o não conseguia por causa das turbas do povo,
pois ele era de baixa estatura. Correu, pois, adiante e
subiu para um sicômoro, para ver Jesus, que devia pas-
sar por aquele lugar. Chegando Jesus ali, ergueu os o-
lhos e, vendo-o, disse-lhe: «Zaqueu, descei depressa,
porque me convém hospedar-me hoje em vossa casa».
Imediatamente Zaqueu desceu e recebeu Jesus com ale-
gria. Vendo as pessoas isto, começaram a murmurar,
dizendo que Jesus ia hospedar-se em casa de um peca-
dor. Entretanto Zaqueu estava perante o Senhor e dizia-
Lhe: «Senhor, eis que vou dar metade dos meus bens
aos pobres; e, se defraudei alguém, restituirei o quá-
druplo». Jesus disse então: «Esta casa recebeu hoje a
salvação, pois este também é filho de Abraão. O Filho
do homem veio para procurar e salvar o que estava
perdido!».
¶Nas Festas de I Classe ou II Classe, diz-se o Credo.
¶Depois da Septuagésima, omite-se o Aleluia ao fim do Gradual.
Ant. do Ofertório. 1 Cr. 29, 17 et 18. Senhor, meu Deus,
foi com simplicidade de coração e com alegria que Vos
oferecer todas as coisas: foi com intenso júbilo que vi
reunido o vosso povo. Ó Deus de Israel, conservai em
minha alma estas boas disposições. •Aleluia.
¶No Aniversário da Dedicação na Igreja dedicada:
- 370 -
________________________________________________________________________
Secreta. Digna-te, Senhor, anuir às nossas preces: para
que a todos que estamos dentro deste templo, cujo ani-
versário de dedicação celebramos, de corpo e alma te
agrademos por uma perfeita devoção. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c
¶Fora da Igreja dedicada:
Secreta. Digna-te, Senhor, anuir às nossas preces: para
que, porquanto rendemos esses votos em tua presença,
mereçamos alcançar, com teu auxílio, o prêmio na eter-
nidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c
¶No dia da Dedicação na Igreja dedicada e no seu Oitavário:
Secreta. Ó Deus, que és o autor dos dons que te consa-
gramos, lança a tua bênção sobre esta casa de Oração, a
fim de que todos aqueles que aqui invocarem o teu
Nome sintam o auxílio da tua defesa. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo &c
Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c
Ant. da Comunhão. Mt. 21, 13. A minha casa será cha-
mada casa de oração, diz o Senhor: e todo aquele que aí
pede, recebe: e o que procura, acha: e ao que bate, será
aberto.
Oração pós-Comunhão. Ó Deus, que preparas para a tua
majestade um Templo de pedras vivas e escolhidas pa-
ra nele habitares eternamente, auxilia o teu povo supli-
cante, a fim de que o aumento dos templos materiais
faça crescer em proveito da Igreja os seus bens espiri-
tuais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶No dia da Dedicação na Igreja dedicada e no seu Oitavário:
Oração pós-Comunhão. Digna-te conceder-nos, ó Deus
omnipotente, que neste lugar, que, ainda que indignos,
dedicamos ao teu nome, ouças benignamente todos os
que te implorarem. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
- 371 -
________________________________________________________________________

ILUSTRAÇÕES

PREPARAÇÃO DO CÁLICE
- 372 -
________________________________________________________________________
- 373 -
________________________________________________________________________

PARAMENTAÇÃO DO SACERDOTE
- 374 -
________________________________________________________________________

INCENSAÇÃO
- 375 -
________________________________________________________________________

TABELA DAS FESTAS MÓVEIS

(Martirol.)
Pentecos-
Ascensão
Dom. de
Septuag.

I D. Ad-
# Dom.
Quinta-

Corpus
Páscoa
Cinzas

Epacta
Núm.
Dom.
Letra
Feira

vent.

Áur.
Pent

Chr.
Ano

tes

2016 24-1 10-2 27-3 5-5 15-5 27 26-5 27-11 cb 3 21(B)


2017 12-2 1-3 16-4 25-5 4-6 25 15-6 3-12 A 4 2(b)
2018 28-1 14-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 g 5 13(n)
2019 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 6 24(E)
2020 9-2 26-2 12-4 21-5 31-5 25 11-6 29-11 ed 7 5(e)
2021 31-1 17-2 4-4 13-5 23-5 26 3-6 28-11 c 8 16(r)
2022 13-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 b 9 27(H)
2023 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 10 8(h)
2024 28-1 14-2 31-3 9-5 19-5 27 30-5 1-12 gf 11 19(u)
2025 16-2 5-3 20-4 29-5 8-6 24 19-6 30-11 e 12 0(P)
2026 1-2 18-2 5-4 14-5 24-5 26 4-6 29-11 d 13 11(l)
2027 24-1 10-2 28-3 6-5 16-5 27 27-5 28-11 c 14 22(C)
2028 13-2 1-3 16-4 25-5 4-6 25 15-6 3-12 bA 15 3(c)
2029 28-1 14-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 g 16 14(p)
2030 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 17 XXV(F)
2031 9-2 26-2 13-4 22-5 1-6 25 12-6 30-11 e 18 6(f)
2032 25-1 11-2 28-3 6-5 16-5 27 27-5 28-11 dc 19 17(s)
2033 13-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 b 1 29(N)
2034 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 2 10(k)
2035 21-1 7-2 25-3 3-5 13-5 28 24-5 2-12 g 3 21(B)
2036 10-2 27-2 13-4 22-5 1-6 25 12-6 30-11 fe 4 2(b)
2037 1-2 18-2 5-4 14-5 24-5 26 4-6 29-11 d 5 13(n)
2038 21-2 10-3 25-4 3-6 13-6 23 24-6 28-11 c 6 24(E)
2039 6-2 23-2 10-4 19-5 29-5 25 9-6 27-11 b 7 5(e)
2040 29-1 15-2 1-4 10-5 20-5 27 31-5 2-12 Ag 8 16(r)
2041 17-2 6-3 21-4 30-5 9-6 24 20-6 1-12 f 9 27(H)
2042 2-2 19-2 6-4 15-5 25-5 26 5-6 30-11 e 10 8(h)
2043 25-1 11-2 29-3 7-5 17-5 27 28-5 29-11 d 11 19(u)
2044 14-2 2-3 17-4 26-5 5-6 24 16-6 27-11 cb 12 0(P)
2045 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 13 11(l)
2046 21-1 7-2 25-3 3-5 13-5 28 24-5 2-12 g 14 22(C)
2047 10-2 27-2 14-4 23-5 2-6 25 13-6 1-12 f 15 3(c)
- 376 -
________________________________________________________________________

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO A
Nas datas indicadas em negrito celebra-se a Festa da Santíssima Trindade, omite-se a Missa do
Primeiro Domingo pós-Pentecoste que passa a ser rezada nas férias da semana. No último Domingo
de outubro é celebrada a Festa de Cristo Rei.
Os Domingos depois da Epifania que se transladam entre os Domingos XXIII e XXIV depois de
Pentecostes tomam o Intróito, Gradual, Aleluia e Antífona do Ofertório e da Comunhão do XXIII
Domingo depois de Pentecostes, mas conservando as Orações, a Epístola e Evangelho do Domingo
depois da Epifania transladado.

LETRA DOMINICAL
A
Nº DE ORDEM 1 2 3 4 5
DOMINGO DATAS
DOM.INTRA OITAVA NA- - - - - -
TAL
OITAVA DO NATAL [DOM] 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
SS. NOME DE JESUS [2ªF] 2-1 2-1 2-1 2-1 2-1
EPIFANIA [6ª] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 8-1 8-1 8-1 8-1 8-1
2 DOM EPIF. 15-1 15-1 15-1 15-1 15-1
3 DOM EPIF. - 22-1 22-1 22-1 22-1
4 DOM EPIF. - - 29-1 29-1 29-1
5 DOM EPIF. - - - 5-2 5-2
6 DOM EPIF. - - - - 12-2
SEPTUAG. 22-1 29-1 5-2 12-2 19-2
SEXAG. 29-1 5-2 12-2 19-2 26-2
QUINQUAG. 5-2 12-2 19-2 26-2 5-3
4ª Feira cinzas 8-2 15-2 22-2 1-3 8-3
1 D. QUAR 12-2 19-2 26-2 5-3 12-3
2 D. QUAR 19-2 26-2 5-3 12-3 19-2
3 D. QUAR 26-2 5-3 12-3 19-3 26-3
4 D. QUAR 5-3 512-3 19-3 26-3 2-4
1 D. PAIXÃO 12-3 19-3 26-3 2-4 9-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 19-3 26-3 2-4 9-4 16-4
5ª FEIRA STA 23-3 30-3 6-4 13-4 20-4
6ª FEIRA STA 24-3 31-3 7-4 14-4 21-4
SÁBADO STO 25-3 1-4 8-4 15-4 22-4
DOM PASC 26-3 2-4 9-4 16-4 23-4
1 D PÓS PASC 2-4 9-4 16-4 23-4 30-4
2 D PÓS PASC 9-4 16-4 23-4 30-4 7-5
3 D PÓS PASC 16-4 23-4 30-4 7-5 14-5
4 D PÓS PASC 23-4 30-4 7-5 14-5 21-5
5 D PÓS PASC 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
2ª FEIRA ROG 1-5 8-5 15-5 22-5 29-5
3ª FEIRA ROG 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
4ª FEIRA ROG 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
VIG ASCENS 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
ASCENSÃO 4-5 11-5 18-5 25-5 1-6
D PÓS ASCENS 7-5 14-5 21-5 28-5 4-6
PENTECOSTES 14-5 21-5 28-5 4-6 11-6
SS. TRINDADE 21-5 28-5 4-6 11-6 18-6
2 PÓS PENT. 28-5 4-6 11-6 18-6 25-6
3 PÓS PENT. 4-6 11-6 18-6 25-6 2-7
4 PÓS PENT. 11-6 18-6 25-6 2-7 9-7
5 PÓS PENT. 18-6 25-6 2-7 9-7 16-7
6 PÓS PENT. 25-6 2-7 9-7 16-7 23-7
7 PÓS PENT. 2-7 9-7 16-7 23-7 30-7
8 PÓS PENT. 9-7 16-7 23-7 30-7 6-8
9 PÓS PENT. 16-7 23-7 30-7 6-8 13-8
- 377 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
A
Nº DE ORDEM 1 2 3 4 5
DOMINGO DATAS
10 PÓS PENT. 23-7 30-7 6-8 13-8 20-8
11 PÓS PENT. 30-7 6-8 13-8 20-8 27-8
12 PÓS PENT. 6-8 13-8 20-8 27-8 3-9
13 PÓS PENT. 13-8 20-8 27-8 3-9 10-9
14 PÓS PENT. 20-8 27-8 3-9 10-9 17-9
15 PÓS PENT. 27-8 3-9 10-9 17-9 24-9
16 PÓS PENT. 3-9 10-9 17-9 24-9 1-10
17 PÓS PENT. 10-9 17-9 24-9 1-10 8-10
18 PÓS PENT. 17-9 24-9 1-10 8-10 15-10
19 PÓS PENT. 24-9 1-10 8-10 15-10 22-10
20 PÓS PENT. 1-10 8-10 15-10 22-10 29-10
21 PÓS PENT. 8-10 15-10 22-10 29-10 5-11
22 PÓS PENT. 15-10 22-10 29-10 5-11 12-11
23 PÓS PENT. 22-10 29-10 5-11 12-11 19-11
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. 29-10 - - - -
**4 DOM EPIF. 5-11 5-11 - - -
**5 DOM EPIF. 12-11 12-11 12-11 - -
**6 DOM EPIF. 19-11 19-11 19-11 19-11 -
ÚLTIMO DOM 26-11 26-11 26-11 26-11 26-11
1 DOM ADV 3-12 3-12 3-12 3-12 3-12
2 DOM ADV 10-12 10-12 10-12 10-12 10-12
3 DOM ADV 17-12 17-12 17-12 17-12 17-12
4 DOM ADV * 24-12 24-12 24-12 24-12 24-12
DOM. OITAVA NATAL * 31-12 31-12 31-12 31-12 31-12
* Coincidindo o 4º Domingo do Advento com a Vigília de Natal, omite-se a Missa do 4º Domingo
do Advento.
* Celebra-se o Domingo da Oitava com comemoração de São Silvestre.

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO B
LETRA DOMINICAL
B
Nº DE ORDEM 6 7 8 9 10
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
[SÁB]
SS. NOME DE JESUS 2-1 2-1 2-1 2-1 2-1
EPIFANIA [5ªF] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 9-1 9-1 9-1 9-1 9-1
2 DOM EPIF. 16-1 16-1 16-1 16-1 16-1
3 DOM EPIF. - 23-1 23-1 23-1 23-1
4 DOM EPIF. - - 30-1 30-1 30-1
5 DOM EPIF. - - - 6-2 6-2
6 DOM EPIF. - - - - 13-2
SEPTUAG. 23-1 30-1 6-2 13-2 20-2
SEXAG. 30-1 6-2 13-2 20-2 27-2
QUINQUAG. 6-2 13-2 20-2 27-2 6-3
4ª Feira cinzas 9-2 16-2 23-2 2-3 9-3
1 D. QUAR 13-2 20-2 27-2 6-3 13-3
2 D. QUAR 20-2 27-2 6-3 13-3 20-3
3 D. QUAR 27-2 6-3 13-3 20-3 27-3
4 D. QUAR 6-3 13-3 20-3 27-3 3-4
1 D. PAIXÃO 13-3 20-3 27-3 3-4 10-3
2 D. PAIXÃO - RAMOS 20-3 27-3 3-4 10-4 17-4
5ª FEIRA STA 24-4 31-3 7-4 14-4 21-4
- 378 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
B
Nº DE ORDEM 6 7 8 9 10
DOMINGO DATAS
6ª FEIRA STA 25-3 1-4 8-4 15-4 22-4
SÁBADO STO 26-3 2-4 9-4 16-4 23-4
DOM PASC 27-3 3-4 10-4 17-4 24-4
1 D PÓS PASC 3-4 10-4 17-4 24-4 1-5
2 D PÓS PASC 10-4 17-4 24-4 1-5 8-5
3 D PÓS PASC 17-4 24-4 1-5 8-5 15-5
4 D PÓS PASC 24-4 1-5 8-5 15-5 22-5
5 D PÓS PASC 1-5 8-5 15-5 22-5 29-5
2ª FEIRA ROG 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
3ª FEIRA ROG 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
4ª FEIRA ROG 4-5 11-5 18-5 25-5 1-6
VIG ASCENS 4-5 11-5 18-5 25-5 1-6
ASCENSÃO 5-5 12-5 19-5 26-5 2-6
D PÓS ASCENS 8-5 15-5 22-5 29-5 5-6
PENTECOSTES 15-5 22-5 29-5 5-6 12-6
SS. TRINDADE 22-5 29-5 5-6 12-6 19-6
2 PÓS PENT. 29-5 5-6 12-6 19-6 26-6
3 PÓS PENT. 5-6 12-6 19-6 26-6 3-7
4 PÓS PENT. 12-6 19-6 26-6 3-7 10-7
5 PÓS PENT. 19-6 26-6 3-7 10-7 17-7
6 PÓS PENT. 26-6 3-7 10-7 17-7 24-7
7 PÓS PENT. 3-7 10-7 17-7 24-7 31-7
8 PÓS PENT. 10-7 17-7 24-7 31-7 7-8
9 PÓS PENT. 17-7 24-7 31-7 7-8 14-8
10 PÓS PENT. 24-7 31-7 7-8 14-8 21-8
11 PÓS PENT. 31-7 7-8 14-8 21-8 28-8
12 PÓS PENT. 7-8 14-8 21-8 28-8 4-9
13 PÓS PENT. 14-8 21-8 28-8 4-9 11-9
14 PÓS PENT. 21-8 28-8 4-9 11-9 18-9
15 PÓS PENT. 28-8 4-9 11-9 18-9 25-7
16 PÓS PENT. 4-9 11-9 18-9 25-7 2-10
17 PÓS PENT. 11-9 18-9 25-7 2-10 9-10
18 PÓS PENT. 18-9 25-7 2-10 9-10 16-10
19 PÓS PENT. 25-7 2-10 9-10 16-10 23-10
20 PÓS PENT. 2-10 9-10 16-10 23-10 30-10
21 PÓS PENT. 9-10 16-10 23-10 30-10 6-11
22 PÓS PENT. 16-10 23-10 30-10 6-11 13-11
23 PÓS PENT. 23-10 30-10 6-11 13-11 19-11*
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. - - - - -
**4 DOM EPIF. 30-10 - - - -
**5 DOM EPIF. 6-11 6-11 - - -
**6 DOM EPIF. 13-11 13-11 13-11 - -
ÚLTIMO DOM 20-11 20-11 20-11 20-11 20-11
1 DOM ADV 27-11 27-11 27-11 27-11 27-11
2 DOM ADV 4-12 4-12 4-12 4-12 4-12
3 DOM ADV 11-12 11-12 11-12 11-12 11-12
4 DOM ADV 18-12 18-12 18-12 18-12 18-12
* Celebrada no sábado.
- 379 -
________________________________________________________________________
TABELA GERAL DOS DOMINGOS
ANO C

LETRA DOMINICAL
C
Nº DE ORDEM 11 12 13 14 15
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL [6ªF] 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
SS. NOME DE JESUS 3-1 3-1 3-1 3-1 3-1
EPIFANIA [4ª F] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 10-1 10-1 10-1 10-1 10-1
2 DOM EPIF. 17-1 17-1 17-1 17-1 17-1
3 DOM EPIF. - 24-1 24-1 24-1 24-1
4 DOM EPIF. - - 31-1 31-1 31-1
5 DOM EPIF. - - - 7-2 7-2
6 DOM EPIF. - - - - 14-2
SEPTUAG. 24-1 31-1 7-2 14-2 21-2
SEXAG. 31-1 7-2 14-2 21-2 28-2
QUINQUAG. 7-2 14-2 21-2 28-2 7-3
4ª Feira cinzas 10-2 17-2 24-2 3-3 10-3
1 D. QUAR 14-2 21-2 28-2 7-3 14-3
2 D. QUAR 21-2 28-2 7-3 14-3 21-3
3 D. QUAR 28-2 7-3 14-3 21-3 28-3
4 D. QUAR 7-3 14-3 21-3 28-3 4-4
1 D. PAIXÃO 14-3 21-3 25-3 26-3 11-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 21-3 28-3 4-4 11-4 18-4
5ª FEIRA STA 25-3 1-4 8-4 15-4 22-4
6ª FEIRA STA 26-3 2-4 9-4 16-4 23-4
SÁBADO STO 27-3 3-4 10-4 17-4 24-4
DOM PASC 28-3 4-4 11-4 18-4 25-4
1 D PÓS PASC 4-4 11-4 18-4 25-4 2-5
2 D PÓS PASC 11-4 18-4 25-4 2-5 9-5
3 D PÓS PASC 18-4 25-4 2-5 9-5 16-5
4 D PÓS PASC 25-4 2-5 9-5 16-5 23-5
5 D PÓS PASC 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
2ª FEIRA ROG 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
3ª FEIRA ROG 4-5 11-5 18-5 25-5 1-6
4ª FEIRA ROG 5-5 12-5 19-5 26-5 2-6
VIG ASCENS 5-5 12-5 19-5 26-5 2-6
ASCENSÃO 6-5 13-5 20-5 27-5 3-6
D PÓS ASCENS 9-5 16-5 23-5 30-5 6-6
PENTECOSTES 16-5 23-5 30-5 6-6 13-6
SS. TRINDADE 23-5 30-5 6-6 13-6 20-6
2 PÓS PENT. 30-5 6-6 13-6 20-6 27-6
3 PÓS PENT. 6-6 13-6 20-6 27-6 4-7
4 PÓS PENT. 13-6 20-6 27-6 4-7 11-7
5 PÓS PENT. 20-6 27-6 4-7 11-7 18-7
6 PÓS PENT. 27-6 4-7 11-7 18-7 25-7
7 PÓS PENT. 4-7 11-7 18-7 25-7 1-8
8 PÓS PENT. 11-7 18-7 25-7 1-8 8-8
9 PÓS PENT. 18-7 25-7 1-8 8-8 15-8
10 PÓS PENT. 25-7 1-8 8-8 15-8 22-8
11 PÓS PENT. 1-8 8-8 15-8 22-8 29-8
12 PÓS PENT. 8-8 15-8 22-8 29-8 5-9
13 PÓS PENT. 15-8 22-8 29-8 5-9 12-9
14 PÓS PENT. 22-8 29-8 5-9 12-9 19-9
15 PÓS PENT. 29-8 5-9 12-9 19-9 26-9
16 PÓS PENT. 5-9 12-9 19-9 26-9 3-10
17 PÓS PENT. 12-9 19-9 26-9 3-10 10-10
- 380 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
C
Nº DE ORDEM 11 12 13 14 15
DOMINGO DATAS
18 PÓS PENT. 19-9 26-9 3-10 10-10 17-10
19 PÓS PENT. 26-9 3-10 10-10 17-10 24-10
20 PÓS PENT. 3-10 10-10 17-10 24-10 31-10
21 PÓS PENT. 10-10 17-10 24-10 31-10 7-11
22 PÓS PENT. 17-10 24-10 31-10 7-11 14-11
23 PÓS PENT. 24-10 31-10 7-11 14-11 20-11*
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. - - - - -
**4 DOM EPIF. 31-10 - - - -
**5 DOM EPIF. 7-11 7-11 - - -
**6 DOM EPIF. 14-11 14-11 14-11 - -
ÚLTIMO DOM. 21-11 21-11 21-11 21-11 21-11
1 DOM ADV 28-11 28-11 28-11 28-11 28-11
2 DOM ADV 5-12 5-12 5-12 5-12 5-12
3 DOM ADV 12-12 12-12 12-12 12-12 12-12
4 DOM ADV 19-12 19-12 19-12 19-12 19-12
DOM. OITAVA NATAL* 26-12 26-12 26-12 26-12 26-12
* Celebrada no sábado.
* Celebra-se Festa ocorrente com comemoração do Domingo.

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO D
* A data de 29/2 assinalada entre colchetes deve ser considerada apenas nos anos bissextos.
LETRA DOMINICAL
D
Nº DE ORDEM 16 17 18 19 20
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
[5ªF]
SS. NOME DE JESUS 4-1 4-1 4-1 4-1 4-1
EPIFANIA [3ª F] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 11-1 11-1 11-1 11-1 11-1
2 DOM EPIF. - 18-1 18-1 18-1 18-1
3 DOM EPIF. - - 25-1 25-1 25-1
4 DOM EPIF. - - - 1-2 1-2
5 DOM EPIF. - - - - 8-2
6 DOM EPIF. - - - - -
SEPTUAG. 18-1 25-1 1-2 8-2 15-2
SEXAG. 25-1 1-2 8-2 15-2 22-2
QUINQUAG. 1-2 8-2 15-2 22-2 1-3 [29-2]
4ª Feira cinzas 4-2 11-2 18-2 25-2 4-3
1 D. QUAR 8-2 15-2 22-2 1-3 [29-2] 8-3
2 D. QUAR 15-2 22-2 1-3 [29-2] 8-3 15-3
3 D. QUAR 22-2 1-3 [29-2] 8-3 15-3 22-3
4 D. QUAR 1-3 [29-2] 8-3 15-3 22-3 29-3
1 D. PAIXÃO 8-3 15-3 22-3 29-3 5-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 15-3 22-3 29-3 5-4 12-4
5ª FEIRA STA 19-3 26-3 2-4 9-4 16-4
6ª FEIRA STA 20-3 27-3 3-4 10-4 17-4
SÁBADO STO 21-3 28-3 4-4 11-4 18-4
DOM PASC 22-3 29-3 5-4 12-4 19-4
1 D PÓS PASC 29-3 5-4 12-4 19-4 26-4
2 D PÓS PASC 5-4 12-4 19-4 26-4 3-5
3 D PÓS PASC 12-4 19-4 26-4 3-5 10-5
4 D PÓS PASC 19-4 26-4 3-5 10-5 17-5
5 D PÓS PASC 26-4 3-5 10-5 17-5 24-5
2 ª FEIRA ROG 27-4 4-5 11-5 18-5 25-5
- 381 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
D
Nº DE ORDEM 16 17 18 19 20
DOMINGO DATAS
3 ª FEIRA ROG 28-4 5-5 12-5 19-5 26-5
4 ª FEIRA ROG 29-4 6-5 13-5 20-5 27-5
VIG ASCENS 29-4 6-5 13-5 20-5 27-5
ASCENSÃO 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
D PÓS ASCENS 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
PENTECOSTES 10-5 17-5 24-5 31-5 7-6
SS. TRINDADE 17-5 24-5 31-5 7-6 14-6
2 PÓS PENT. 24-5 31-5 7-6 14-6 21-6
3 PÓS PENT. 31-5 7-6 14-6 21-6 28-6
4 PÓS PENT. 7-6 14-6 21-6 28-6 5-7
5 PÓS PENT. 14-6 21-6 28-6 5-7 12-7
6 PÓS PENT. 21-6 28-6 5-7 12-7 19-7
7 PÓS PENT. 28-6 5-7 12-7 19-7 26-7
8 PÓS PENT. 5-7 12-7 19-7 26-7 2-8
9 PÓS PENT. 12-7 19-7 26-7 2-8 9-8
10 PÓS PENT. 19-7 26-7 2-8 9-8 16-8
11 PÓS PENT. 26-7 2-8 9-8 16-8 23-8
12 PÓS PENT. 2-8 9-8 16-8 23-8 30-8
13 PÓS PENT. 9-8 16-8 23-8 30-8 6-9
14 PÓS PENT. 16-8 23-8 30-8 6-9 13-9
15 PÓS PENT. 23-8 30-8 6-9 13-9 20-9
16 PÓS PENT. 30-8 6-9 13-9 20-9 27-9
17 PÓS PENT. 6-9 13-9 20-9 27-9 4-10
18 PÓS PENT. 13-9 20-9 27-9 4-10 11-10
19 PÓS PENT. 20-9 27-9 4-10 11-10 18-10
20 PÓS PENT. 27-9 4-10 11-10 18-10 25-10
21 PÓS PENT. 4-10 11-10 18-10 25-10 1-11
22 PÓS PENT. 11-10 18-10 25-10 1-11 8-11
23 PÓS PENT. 18-10 25-10 1-11 8-11 15-11
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. 25-10 - - - -
**4 DOM EPIF. 1-11 1-11 - - -
**5 DOM EPIF. 8-11 8-11 8-11 - -
**6 DOM EPIF. 15-11 15-11 15-11 15-11 -
ÚLTIMO DOM. 22-11 22-11 22-11 22-11 22-11
1 DOM ADV 29-11 29-11 29-11 29-11 29-11
2 DOM ADV 6-12 6-12 6-12 6-12 6-12
3 DOM ADV 13-12 13-12 13-12 13-12 13-12
4 DOM ADV 20-12 20-12 20-12 20-12 20-12
DOM. INTRA OITAVA* 27-12 27-12 27-12 27-12 27-12
* Celebra-se Festa ocorrente com comemoração do Domingo.

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO E
LETRA DOMINICAL
E
Nº DE ORDEM 21 22 23 24 25
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL [4ªF] 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
SS. NOME DE JESUS 5-1 5-1 5-1 5-1 5-1
EPIFANIA [2ªF] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 12-1 12-1 12-1 12-1 12-1
2 DOM EPIF. - 19-1 19-1 19-1 19-1
3 DOM EPIF. - - 26-1 26-1 26-1
4 DOM EPIF. - - - 2-2 2-2
- 382 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
E
Nº DE ORDEM 21 22 23 24 25
DOMINGO DATAS
5 DOM EPIF. - - - - 9-2
6 DOM EPIF. - - - - -
SEPTUAG. 19-1 26-1 2-2 9-2 16-2
SEXAG. 26-1 2-2 9-2 16-2 23-2
QUINQUAG. 2-2 9-2 16-2 23-2 2-3
4ª Feira cinzas 5-2 12-2 19-2 26-2 5-3
1 D. QUAR 9-2 16-2 23-2 2-3 9-3
2 D. QUAR 16-2 23-2 2-3 9-3 16-3
3 D. QUAR 23-2 2-3 9-3 16-3 23-3
4 D. QUAR 2-3 9-3 16-3 23-3 30-3
1 D. PAIXÃO 9-3 16-3 23-3 30-3 6-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 16-3 23-3 30-3 6-4 13-4
5ª FEIRA STA 20-3 27-3 3-4 10-4 17-4
6ª FEIRA STA 21-3 28-3 4-4 11-4 18-4
SÁBADO STO 22-3 29-3 5-4 12-4 19-4
DOM PASC 23-3 30-3 6-4 13-4 20-4
1 D PÓS PASC 30-3 6-4 13-4 20-4 27-4
2 D PÓS PASC 6-4 13-4 20-4 27-4 4-5
3 D PÓS PASC 13-4 20-4 27-4 4-5 11-5
4 D PÓS PASC 20-4 27-4 4-5 11-5 18-5
5 D PÓS PASC 27-4 4-5 11-5 18-5 25-5
2 ª FEIRA ROG 28-4 5-5 12-5 19-5 26-5
3 ª FEIRA ROG 29-4 6-5 13-5 20-5 27-5
4 ª FEIRA ROG 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
VIG ASCENS 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
ASCENSÃO 1-5 8-5 15-5 22-5 29-5
D PÓS ASCENS 4-5 11-5 18-5 25-5 1-6
PENTECOSTES 11-5 18-5 25-5 1-6 8-6
SS. TRINDADE 18-5 25-5 1-6 8-6 15-6
2 PÓS PENT. 25-5 1-6 8-6 15-6 22-6
3 PÓS PENT. 1-6 8-6 15-6 22-6 29-6
4 PÓS PENT. 8-6 15-6 22-6 29-6 6-7
5 PÓS PENT. 15-6 22-6 29-6 6-7 13-7
6 PÓS PENT. 22-6 29-6 6-7 13-7 20-7
7 PÓS PENT. 29-6 6-7 13-7 20-7 27-7
8 PÓS PENT. 6-7 13-7 20-7 27-7 3-8
9 PÓS PENT. 13-7 20-7 27-7 3-8 10-8
10 PÓS PENT. 20-7 27-7 3-8 10-8 17-8
11 PÓS PENT. 27-7 3-8 10-8 17-8 24-8
12 PÓS PENT. 3-8 10-8 17-8 24-8 31-8
13 PÓS PENT. 10-8 17-8 24-8 31-8 7-9
14 PÓS PENT. 17-8 24-8 31-8 7-9 14-9
15 PÓS PENT. 24-8 31-8 7-9 14-9 21-9
16 PÓS PENT. 31-8 7-9 14-9 21-9 28-9
17 PÓS PENT. 7-9 14-9 21-9 28-9 5-10
18 PÓS PENT. 14-9 21-9 28-9 5-10 12-10
19 PÓS PENT. 21-9 28-9 5-10 12-10 19-10
20 PÓS PENT. 28-9 5-10 12-10 19-10 26-10
21 PÓS PENT. 5-10 12-10 19-10 26-10 2-11
22 PÓS PENT. 12-10 19-10 26-10 2-11 9-11
23 PÓS PENT. 19-10 26-10 2-11 9-11 16-11
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. 26-10 - - - -
**4 DOM EPIF. 2-11 2-11 - - -
**5 DOM EPIF. 9-11 9-11 9-11 - -
**6 DOM EPIF. 16-11 16-11 16-11 16-11 -
ÚLTIMO DOM. 23-11 23-11 23-11 23-11 23-11
- 383 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
E
Nº DE ORDEM 21 22 23 24 25
DOMINGO DATAS
1 DOM ADV 30-11 30-11 30-11 30-11 30-11
2 DOM ADV 7-12 7-12 7-12 7-12 7-12
3 DOM ADV 14-12 14-12 14-12 14-12 14-12
4 DOM ADV 21-12 21-12 21-12 21-12 21-12
DOM. INTRA OITAVA * 28-12 28-12 28-12 28-12 28-12
* Celebra-se Festa dos Santos Inocentes com comemoração da oitava de Natal.

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO F

LETRA DOMINICAL
F
Nº DE ORDEM 26 27 28 29 30
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
(3ªF)
SS. NOME DE Jesus (4ªF) 2-1 2-1 2-1 2-1 2-1
EPIFANIA 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 13-1 13-1 13-1 13-1 13-1
2 DOM EPIF. - 20-1 20-1 20-1 20-1
3 DOM EPIF. - - 27-1 27-1 27-1
4 DOM EPIF. - - - 3-2 3-2
5 DOM EPIF. - - - - 10-2
6 DOM EPIF. - - - - -
SEPTUAG. 20-1 27-1 3-2 10-2 17-2
SEXAG. 27-1 3-2 10-2 17-2 24-2
QUINQUAG. 3-2 10-2 17-2 24-2 3-3
4ª Feira cinzas 6-2 13-2 20-2 27-2 6-3
1 D. QUAR 10-2 17-2 24-2 3-3 10-3
2 D. QUAR 17-2 24-2 3-3 10-3 17-3
3 D. QUAR 24-2 3-3 10-3 17-3 24-3
4 D. QUAR 3-3 10-3 17-3 24-3 31-3
1 D. PAIXÃO 10-3 17-3 24-3 31-3 7-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 17-3 24-3 31-3 7-4 14-4
5ª FEIRA STA 21-3 28-3 4-4 11-4 18-4
2 D PÓS PASC 7-4 14-4 21-4 28-4 5-5
6ª FEIRA STA 22-3 29-3 5-4 12-4 19-4
SÁBADO STO 23-3 30-3 6-4 13-4 20-4
DOM PASC 24-3 31-3 7-4 14-4 21-4
1 D PÓS PASC 31-3 7-4 14-4 21-4 28-4
3 D PÓS PASC 14-4 21-4 28-4 5-5 12-5
4 D PÓS PASC 21-4 28-4 5-5 12-5 19-5
5 D PÓS PASC 28-4 5-5 12-5 19-5 26-5
2 ª FEIRA ROG 29-4 6-5 13-5 20-5 27-5
3 ª FEIRA ROG 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
4 ª FEIRA ROG 1-5 8-7 15-5 22-5 29-5
VIG ASCENS 1-5 8-7 15-5 22-5 29-5
ASCENSÃO 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
D PÓS ASCENS 5-5 12-5 19-5 26-5 2-6
PENTECOSTES 12-5 19-5 26-5 2-6 9-6
SS. TRINDADE 19-5 26-5 2-6 9-6 16-6
2 PÓS PENT. 26-5 2-6 9-6 16-6 23-6
3 PÓS PENT. 2-6 9-6 16-6 23-6 30-6
4 PÓS PENT. 9-6 16-6 23-6 30-6 7-7
5 PÓS PENT. 16-6 23-6 30-6 7-7 14-7
6 PÓS PENT. 23-6 30-6 7-7 14-7 21-7
- 384 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
F
Nº DE ORDEM 26 27 28 29 30
DOMINGO DATAS
7 PÓS PENT. 30-6 7-7 14-7 21-7 28-7
8 PÓS PENT. 7-7 14-7 21-7 28-7 4-8
9 PÓS PENT. 14-7 21-7 28-7 4-8 11-8
10 PÓS PENT. 21-7 28-7 4-8 11-8 18-8
11 PÓS PENT. 28-7 4-8 11-8 18-8 25-8
12 PÓS PENT. 4-8 11-8 18-8 25-8 1-9
13 PÓS PENT. 11-8 18-8 25-8 1-9 8-9
14 PÓS PENT. 18-8 25-8 1-9 8-9 15-9
15 PÓS PENT. 25-8 1-9 8-9 15-9 22-9
16 PÓS PENT. 1-9 8-9 15-9 22-9 29-9
17 PÓS PENT. 8-9 15-9 22-9 29-9 6-10
18 PÓS PENT. 15-9 22-9 29-9 6-10 13-10
19 PÓS PENT. 22-9 29-9 6-10 13-10 20-10
20 PÓS PENT. 29-9 6-10 13-10 20-10 27-10
21 PÓS PENT. 6-10 13-10 20-10 27-10 3-11
22 PÓS PENT. 13-10 20-10 27-10 3-11 10-11
23 PÓS PENT. 20-10 27-10 3-11 10-11 17-11
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. 27-10 - - - -
**4 DOM EPIF. 3-11 3-11 - - -
**5 DOM EPIF. 10-11 10-11 10-11 - -
**6 DOM EPIF. 17-11 17-11 17-11 17-11 -
ÚLTIMO DOM. 24-11 24-11 24-11 24-11 24-11
1 DOM ADV 1-12 1-12 1-12 1-12 1-12
2 DOM ADV 8-12 8-12 8-12 8-12 8-12
3 DOM ADV 15-12 15-12 15-12 15-12 15-12
4 DOM ADV 22-12 22-12 22-12 22-12 22-12
DOM. INTRA OITAVA 29-12 29-12 29-12 29-12 29-12

TABELA GERAL DOS DOMINGOS


ANO G

LETRA DOMINICAL
G
Nº DE ORDEM 31 32 33 34 35
DOMINGO DATAS
OITAVA DO NATAL (2ªF) 1-1 1-1 1-1 1-1 1-1
SS. NOME DE Jesus (3ªF) 2-1 2-1 2-1 2-1 2-1
EPIFANIA [SÁB] 6-1 6-1 6-1 6-1 6-1
1 DOM EPIF. 7-1 7-1 7-1 7-1 7-1
2 DOM EPIF. 14-1 14-1 14-1 14-1 14-1
3 DOM EPIF. - 21-1 21-1 21-1 21-1
4 DOM EPIF. - - 28-1 28-1 28-1
5 DOM EPIF. - - - 4-2 4-2
6 DOM EPIF. - - - - 11-2
SEPTUAG. 21-1 28-1 4-2 11-2 18-2
SEXAG. 28-1 4-2 11-2 18-2 25-2
QUINQUAG. 4-2 11-2 18-2 25-2 4-3
4ª Feira cinzas 7-2 14-2 21-2 28-2 7-3
1 D. QUAR 11-2 18-2 25-2 4-3 11-3
2 D. QUAR 18-2 25-2 4-3 11-3 18-3
3 D. QUAR 25-2 4-3 11-3 18-3 25-3
4 D. QUAR 4-3 11-3 18-3 25-3 1-4
1 D. PAIXÃO 11-3 18-3 25-3 1-4 8-4
2 D. PAIXÃO - RAMOS 18-3 25-3 1-4 8-4 15-4
5ª FEIRA STA 22-3 29-3 5-4 12-4 19-4
- 385 -
________________________________________________________________________
LETRA DOMINICAL
G
Nº DE ORDEM 31 32 33 34 35
DOMINGO DATAS
6ª FEIRA STA 23-3 30-3 6-4 13-4 20-4
SÁBADO STO 24-3 31-3 7-4 14-4 21-4
DOM PASC 25-3 1-4 8-4 15-4 22-4
1 D PÓS PASC 1-4 8-4 15-4 22-4 29-4
2 D PÓS PASC 8-4 15-4 22-4 29-4 6-5
3 D PÓS PASC 15-4 22-4 29-4 6-5 13-5
4 D PÓS PASC 22-4 29-4 6-5 13-5 20-5
5 D PÓS PASC 29-4 6-5 13-5 20-5 27-5
2 ª FEIRA ROG 30-4 7-5 14-5 21-5 28-5
3 ª FEIRA ROG 1-5 8-5 15-5 22-5 29-5
4 ª FEIRA ROG 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
VIG ASCENS 2-5 9-5 16-5 23-5 30-5
ASCENSÃO 3-5 10-5 17-5 24-5 31-5
D PÓS ASCENS 6-5 13-5 20-5 27-5 3-6
PENTECOSTES 13-5 20-5 27-5 3-6 10-6
SS. TRINDADE 20-5 27-5 3-6 10-6 17-6
2 PÓS PENT. 27-5 3-6 10-6 17-6 24-6
3 PÓS PENT. 3-6 10-6 17-6 24-6 1-7
4 PÓS PENT. 10-6 17-6 24-6 1-7 8-7
5 PÓS PENT. 17-6 24-6 1-7 8-7 15-7
6 PÓS PENT. 24-6 1-7 8-7 15-7 22-7
7 PÓS PENT. 1-7 8-7 15-7 22-7 29-7
8 PÓS PENT. 8-7 15-7 22-7 29-7 5-8
9 PÓS PENT. 15-7 22-7 29-7 5-8 12-8
10 PÓS PENT. 22-7 29-7 5-8 12-8 19-8
11 PÓS PENT. 29-7 5-8 12-8 19-8 26-8
12 PÓS PENT. 5-8 12-8 19-8 26-8 2-9
13 PÓS PENT. 12-8 19-8 26-8 2-9 9-9
14 PÓS PENT. 19-8 26-8 2-9 9-9 16-9
15 PÓS PENT. 26-8 2-9 9-9 16-9 23-9
16 PÓS PENT. 2-9 9-9 16-9 23-9 30-9
17 PÓS PENT. 9-9 16-9 23-9 30-9 7-10
18 PÓS PENT. 16-9 23-9 30-9 7-10 14-10
19 PÓS PENT. 23-9 30-9 7-10 14-10 21-10
20 PÓS PENT. 30-9 7-10 14-10 21-10 28-10
21 PÓS PENT. 7-10 14-10 21-10 28-10 4-11
22 PÓS PENT. 14-10 21-10 28-10 4-11 11-11
23 PÓS PENT. 21-10 28-10 4-11 11-11 18-11
**2 DOM EPIF. - - - - -
**3 DOM EPIF. 28-10 - - - -
**4 DOM EPIF. 4-11 4-11 - - -
**5 DOM EPIF. 11-11 11-11 11-11 - -
**6 DOM EPIF. 18-11 18-11 18-11 18-11 -
ÚLTIMO DOM. 25-11 25-11 25-11 25-11 25-11
1 DOM ADV 2-12 2-12 2-12 2-12 2-12
2 DOM ADV 9-12 9-12 9-12 9-12 9-12
3 DOM ADV 16-12 16-12 16-12 16-12 16-12
4 DOM ADV 23-12 23-12 23-12 23-12 23-12
DOM. OITAVA NATAL 30-12 30-12 30-12 30-12 30-12
- 386 -
________________________________________________________________________

Sumário
MISSAL DOMINICAL ........................................................................................... - 1 -
BULA QUO PRIMUM ....................................................................................... - 5 -
PRECES PARA ANTES E DEPOIS DA MISSA ............................................. - 14 -
SOBRE O ANO E SUAS PARTES................................................................... - 17 -
TEMPO DEPOIS DA EPIFANIA (TABELAS) ................................................ - 23 -
I DOMINGO DO ADVENTO ........................................................................... - 60 -
II DOMINGO DO ADVENTO ......................................................................... - 62 -
III DOMINGO DO ADVENTO ........................................................................ - 64 -
IV DOMINGO DO ADVENTO ........................................................................ - 66 -
VIGÍLIA DO NATAL ....................................................................................... - 67 -
MISSA DA NOITE DO NATAL ...................................................................... - 71 -
MISSA DA AURORA DO NATAL ................................................................. - 73 -
MISSA DO DIA DO NATAL ........................................................................... - 75 -
DOMINGO INTRA OITAVA DO NATAL ...................................................... - 77 -
SANTO ESTEVÃO, PROTOMÁRTIR ............................................................ - 79 -
SÃO JOÃO APÓSTOLO E EVANGELISTA................................................... - 81 -
OS SANTOS MÁRTIRES INOCENTES .......................................................... - 83 -
MISSA INFRA OITAVA DO NATAL ............................................................. - 85 -
DIA V INFRA OITAVA DO NATAL .............................................................. - 87 -
DIA VI INFRA OITAVA DO NATAL ............................................................. - 87 -
DIA VII INFRA OITAVA DO NATAL ........................................................... - 87 -
SÃO SILVESTRE I, PAPA ............................................................................... - 87 -
MISSA DA OITAVA DO NATAL ................................................................... - 89 -
CIRCUNCISÃO DO SENHOR......................................................................... - 89 -
SS. NOME DE JESUS ...................................................................................... - 90 -
MISSAS FERIAIS DE 2 A 5 DE JANEIRO ..................................................... - 92 -
SÃO TELÉSFORO, PAPA E MÁRTIR ............................................................ - 92 -
EPIFANIA DO SENHOR ................................................................................. - 93 -
I DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA ............................................................. - 95 -
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA................................................................... - 97 -
MISSAS FERIAIS DE 7 A 12 DE JANEIRO ................................................... - 99 -
SANTO HIGINO, PAPA E MÁRTIR ............................................................... - 99 -
BATISMO DE NOSSO SENHOR .................................................................. - 100 -
II DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA .......................................................... - 103 -
III DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA ........................................................ - 105 -
IV DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA ........................................................ - 107 -
V DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA ......................................................... - 108 -
VI DOMINGO DEPOIS DA EPIFANIA ........................................................ - 110 -
DOMINGO DE SEPTUAGÉSIMA ................................................................ - 125 -
DOMINGO DE SEXAGÉSIMA ..................................................................... - 127 -
DOMINGO DE QUINQUAGÉSIMA ............................................................. - 130 -
I DOMINGO DA QUARESMA...................................................................... - 134 -
II DOMINGO DA QUARESMA .................................................................... - 136 -
III DOMINGO DA QUARESMA ................................................................... - 138 -
IV DOMINGO DA QUARESMA ................................................................... - 140 -
I DOMINGO DA PAIXÃO ............................................................................. - 144 -
II DOMINGO DA PAIXÃO ........................................................................... - 148 -
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO ................................................................ - 204 -
DOMINGO IN ALBIS .................................................................................... - 206 -
I DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA ............................................................. - 206 -
- 387 -
________________________________________________________________________
II DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA ............................................................. - 208 -
III DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA ........................................................... - 209 -
IV DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA ........................................................... - 211 -
V DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA ............................................................ - 213 -
FESTA DA ASCENSÃO DO SENHOR ......................................................... - 216 -
DOMINGO DEPOIS DA ASCENSÃO ........................................................... - 218 -
VIGÍLIA DE PENTECOSTES ........................................................................ - 219 -
DOMINGO DE PENTECOSTES .................................................................... - 221 -
DOMINGO DA SANTÍSSIMA TRINDADE .................................................. - 224 -
I DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................... - 224 -
I DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................... - 226 -
FESTA DO CORPO E DO SANGUE DO SENHOR ...................................... - 229 -
II DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES .................................................. - 233 -
III DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................ - 234 -
IV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................ - 236 -
V DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................. - 238 -
VI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................ - 240 -
VII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................... - 242 -
VIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES.............................................. - 243 -
IX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................ - 245 -
X DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................. - 247 -
XI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ................................................ - 248 -
XII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................... - 250 -
XIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES.............................................. - 252 -
XIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................. - 254 -
XV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................... - 256 -
XVI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................. - 257 -
XVII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................ - 259 -
XVIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ........................................... - 261 -
XIX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................. - 262 -
XX DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................... - 264 -
XXI DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................. - 266 -
XXII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ............................................ - 268 -
XXIII DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES ........................................... - 269 -
I DOMINGO TRANSLADADO ..................................................................... - 271 -
II DOMINGO TRANSLADADO .................................................................... - 273 -
III DOMINGO TRANSLADADO ................................................................... - 274 -
IV DOMINGO TRANSLADADO .................................................................. - 276 -
XXIV DOMINGO DEPOIS DE PENTECOSTES .......................................... - 278 -
MISSAS VOTIVAS ............................................................................... - 281 -
MISSAS VOTIVAS DE N. SENHORA NOS SÁBADOS ................... - 281 -
I MISSA DE NOSSA SENHORA ................................................................... - 281 -
II MISSA DE NOSSA SENHORA .................................................................. - 283 -
III MISSA DE NOSSA SENHORA................................................................. - 284 -
IV MISSA DE NOSSA SENHORA ................................................................ - 286 -
V MISSA DE NOSSA SENHORA.................................................................. - 287 -
MISSAS VOTIVAS POR DIA DA SEMANA .................................... - 289 -
MISSA DA SS. TRINDADE ........................................................................... - 289 -
MISSA DOS ANJOS ....................................................................................... - 291 -
MISSA DE SÃO JOSÉ .................................................................................... - 293 -
MISSA DOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO ............................................. - 295 -
MISSA DE TODOS OS APÓSTOLOS ........................................................... - 297 -
MISSA DO ESPÍRITO SANTO ...................................................................... - 299 -
MISSA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO ............................................... - 301 -
MISSA DE CRISTO SUMO E ETERNO SACERDOTE................................ - 303 -
- 388 -
________________________________________________________________________
MISSA DA SANTA CRUZ ............................................................................ - 305 -
MISSA DA PAIXÃO DO SENHOR ............................................................... - 307 -
MISSA EM QUALQUER NECESSIDADE ................................................... - 309 -
PARA MISSA DE ORDENAÇÕES ............................................................... - 311 -
PARA MISSA DE CONSAGRAÇÃO EPISCOPAL ...................................... - 311 -
MISSAS FESTIVAS ............................................................................. - 312 -
CRISTO REI DO UNIVERSO ........................................................................ - 312 -
SÃO JOSÉ, ESPOSO DE NOSSA SENHORA............................................... - 314 -
SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS ................................................ - 316 -
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA ............................................................ - 318 -
SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS ..................................................... - 319 -
COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS ............................... - 322 -
MISSAS PELOS FIÉIS DEFUNTOS ................................................... - 330 -
ORAÇÕES DIVERSAS PELOS DEFUNTOS................................................ - 339 -
COMUM DOS SANTOS ...................................................................... - 340 -
COMUM DAS FESTAS DE NOSSA SENHORA ............................... - 340 -
COMUM AS FESTAS DOS APÓSTOLOS E EVANGELISTAS .................. - 342 -
COMUM DOS MÁRTIRES .................................................................. - 345 -
MISSA DE UM OU MAIS PAPAS MÁRTIRES ........................................... - 345 -
MISSA DE UM PONTÍFICE MÁRTIR .......................................................... - 347 -
MISSA DE UM MÁRTIR ............................................................................... - 349 -
COMUM DOS CONFESSORES .......................................................... - 352 -
MISSA DE UM CONFESSOR PONTÍFICE .................................................. - 352 -
MISSA DE UM CONFESSOR ....................................................................... - 355 -
MISSA DE UM ABADE ................................................................................ - 357 -
COMUM DAS SANTAS ...................................................................... - 359 -
MISSA DE VIRGEM MÁRTIR...................................................................... - 359 -
MISSA DE VIRGEM NÃO MÁRTIR ............................................................ - 361 -
COMUM DAS SANTAS MULHERES .......................................................... - 363 -
MISSA DE NÃO-VIRGEM MARTIR ............................................................ - 363 -
MISSA DE NEM-VIRGEM NEM-MÁRTIR ................................................. - 365 -
COMUM DA DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA ................................. - 368 -
NO ANIVERSÁRIO OU NA DEDICAÇÃO DE UMA IGREJA ................... - 368 -
PREPARAÇÃO DO CÁLICE ......................................................................... - 371 -
PARAMENTAÇÃO DO SACERDOTE ......................................................... - 373 -
TABELA GERAL DOS DOMINGOS ............................................................ - 376 -
- 389 -
________________________________________________________________________

APÊNDICE
- 390 -
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ORAÇÕES PARA A VESTIÇÃO


DOS PARAMENTOS SACERDOTAIS
Enquanto lava as mãos, diz:
Dá às minhas mãos, Senhor, o poder de apagar toda mácula: para
que eu te possa servir sem mácula do corpo e da alma. Amém.
Enquanto passa o Amito sobre a cabeça, diz:
Coloca, Senhor, na minha cabeça o elmo da salvação para que
possa repelir as incursões diabólicas. Amém.
Ao vestir a Alva, diz:
Reveste-me de alvura, Senhor, e limpai o meu coração, para que,
banhado no Sangue do Cordeiro, mereça gozar das alegrias eter-
nas. Amém.
Ao passar o Cíngulo, diz:
Cinge-me, Senhor, com o cíngulo da pureza, e extingue nos meus
rins o humor da luxúria, para que permaneça em mim a virtude
da continência e da castidade. Amém.
Ao colocar o Manípulo, no braço esquerdo:
Faze, Senhor, que mereça trazer o manípulo do pranto e da dor,
para que receba com alegria a recompensa do meu trabalho. A-
mém.
Ao colocar a Estola, sobre os ombros:
Restitui-me, Senhor, a estola da imortalidade, que perdi na pre-
varicação do primeiro pai, e, apesar de indigno acercar-me de
teus sacros mistérios, faze que mereça alcançar as alegrias eter-
nas. Amém.
Quando vestir a Casula:
Senhor, que disseste: O meu jugo é suave e o meu fardo é leve,
faze que eu mereça portá-lo de maneira a alcançar a tua graça.
Amém.

ORAÇÕES PARA A VESTIÇÃO


DOS PARAMENTOS EPISCOPAIS
Ao colocar as Caligas, diz:
Calça meus pés, Senhor, para a preparação do evangelho da paz,
e protege-me sob a cobertura de tuas asas. Amém.
Despindo a Capa ou Mozeta, diz:
Tira de mim, ó Senhor, o velho homem com seus costumes e o-
bras: e veste-me o novo homem, que segundo Deus é criado na
justiça e na santidade da verdade. Amém.
Enquanto lava as mãos, diz:
Dá virtude às minhas mãos, ó Senhor, para que, limpo de toda
imunda mancha, eu possa servi-lo com pureza de mente e corpo.
Amém.
Ao colocar o âmito, diz:
Impõe, ó Senhor, o elmo da salvação sobre minha cabeça, para
derruir todos os enganos diabólicos, vencendo a selvageria de
todos os meus inimigos. Amém.
Ao vestir a Alva, diz:
Reveste-me de alvura, ó Senhor, e purifica o meu coração, para
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________________________________________________________________________
que eu possa alegrar-me eternamente com aqueles que lavaram
as suas vestes no sangue do Cordeiro. Amém.
Ao passar o Cíngulo, diz:
Cinge-me, ó Senhor, com o cinto da fé, meus rins com a virtude
da castidade, e extingue neles o humor da luxúria, para que a
força de toda castidade possa sempre permanecer em mim. A-
mém.
Ao colocar a Cruz Peitoral:
Digna-te, Senhor Jesus Cristo, guardar-me, de todas as armadi-
lhas de todos os inimigos, com o sinal da tua santíssima Cruz;
pondo sobre meu peito esta Cruz [com as relíquias de Teus San-
tos,] para que eu possa sempre ter em mente a memória da Pai-
xão e as vitórias dos Santos Mártires. Amém.
Ao colocar a Estola, sobre os ombros
Restitui-me, ó Senhor, eu Vos suplico, a estola da imortalidade,
que perdi pela transgressão de nossos primeiros pais, e por mais
indigno que seja, visto que me atrevo a aproximar-me de teu san-
to Mistério com este ornamento, concede-me que eu seja digno
de alegrar-me nele por toda a eternidade. Amém.
Quando vestir a Tunicela:
Com a túnica da felicidade e com a veste da alegria, veste-me ó
Senhor. Amém.
Quando vestir a Dalmática:
Revesti-me, ó Senhor, com a vestimenta da salvação e da alegria,
e que sempre me possa envolver a dalmática da justiça. Amém.
Quando vestir as Quirotecas:
Coloca em minhas mãos, Senhor, a pureza do novo homem, que
desceu do céu; que, assim como Jacó, teu amado, cobrindo as
mãos com peles de bodes, e oferecendo a seu pai comida e bebi-
da mais agradáveis obteve a bênção de seu pai, assim também a
hóstia de salvação oferecida por nossas mãos, mereça a bênção
de tua graça. Por nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que em
semelhança de carne do pecado se ofereceu por nós. Amém.
Quando vestir a Casula:
Senhor, que disseste: O meu jugo é suave e o meu fardo é leve,
faze que eu mereça portá-lo de maneira a alcançar a tua graça.
Amém.
Quando vestir a Mitra:
Coloca sobre minha cabeça, Senhor, a mitra e o elmo da salvação;
para que eu possa avançar sem impedimentos contra as armadi-
lhas do Antigo Inimigo e de todos os meus inimigos. Amém.
Ao colocar o Anel:
Adorna, Senhor, com virtude os dedos do meu corpo e do meu
coração, e envolve-os com a santificação do Espírito Septiforme.
Amém.
Ao colocar o Manípulo, no braço esquerdo:
Eu te rogo, Senhor, que eu possa merecer carregar o manípulo do
lamento; para que com alegria eu receba uma porção entre os
justos. Amém.
- 392 -
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EXCERTO DO RITUAL

RITO PARA FAZER ÁGUA BENTA


Prepara-se sal e água limpa para ser benta. O sacerdote, de veste talar, sobre-
peliz e estola roxa, diz:
℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.
℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
Então começa o exorcismo do sal:
u te exorcizo, criatura sal, pelo Deus vivo, pelo Deus
verdadeiro, pelo Deus santo pelo Deus que ordenou ao
profeta Eliseu que te lançasse à água, a fim de curar a sua esteri-
lidade para que te tornes sal exorcizado em proveito dos fiéis,
dando a saúde da alma e do corpo aos que te usarem, fazendo
fugir para longe dos lugares em que fores lançado, ilusões, male-
fícios e fraudes diabólicas, assim como todo espírito impuro, in-
timado por Aquele que há de vir julgar vivos e mortos, e o mun-
do pelo fogo. ℟. Amém.
Oremos.
eus eterno e todo-poderoso, imploramos humildemente à tua
demência, que aben çoes e santi fiques esta criatura sal,
que puseste a serviço dos homens, para que proporcione a saúde
da alma e do corpo a todos os que o tomarem, e que desapareça,
de tudo o que for por ele tocado ou aspergido, qualquer impure-
za e ataque dos espíritos malignos. Por Cristo, nosso Senhor. ℟.
Amém.
Exorcismo da água:
u te exorcizo, criatura água, em nome de Deus Pai todo-
poderoso, em nome de Jesus Cristo, seu Filho e nosso Se-
nhor, e na força do Espírito Santo, para que te tornes água e-
xorcizada, a fim de pôr em fuga toda a potestade do inimigo e
possas extirpar o próprio inimigo com os seus anjos apostáticos,
pela virtude do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor, que há devir
julgar vivos e mortos, e o mundo pelo fogo. ℟. Amém.
Oremos.
eus, que operaste pela água os maiores mistérios da salvação
dos homens, atende, propício, às nossas invocações, e infun-
de neste elemento, preparado por várias purificações, a força da
tua bênção para que esta criatura, servindo aos teus mistérios,
tenha a eficácia da graça divina para expulsar os demônios e ba-
nir as doenças, e que guarde de qualquer impureza e malefício as
casas dos fiéis e outros lugares em que ela for aspergida. Não se
demorem ali miasmas nem ares insalubres. Afastem-se para lon-
ge as ciladas do inimigo oculto, e, se algum perigo ameaça a se-
gurança ou a tranqüilidade dos moradores, dissipe-o sem demo-
ra a aspersão desta água, protegendo contra qualquer ataque à
salubridade conseguida pela invocação do teu santo nome. Por
Cristo, nosso Senhor. ℟. Amém.
Põe o sal na água com um gesto em forma de cruz, dizendo uma vez:
Faça-se esta mistura de sal e água, igualmente, em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo. Amém.
℣. O Senhor esteja convosco.
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℟. E com o teu espírito.
Oremos.
eus, inspirador de toda força invencível e Rei de um império
insuperável, que és sempre o triunfador magnífico, a reprimir
os assaltos da potência adversária e o furor e rugido do inimigo,
derrotando decisivamente suas manobras hostis. Em tremor, nós
te rogamos e suplicamos, Senhor, que olhes para esta tua criatu-
ra, a água com sal, e benignamente a ilustres, a santi fiques com
o orvalho da tua piedade para que, onde quer que ela seja asper-
gida, pela invocação do teu Santo Nome, seja afastada toda infes-
tação do espírito imundo, banido para longe o terror da veneno-
sa serpente, e que em todo lugar se faça, para nós que implora-
mos a tua misericórdia, a presença do teu Santo Espírito. ℟. A-
mém.
BÊNÇÃO DO ÓLEO
Para ser usado para dar bênção da saúde e para alimentar a lâmpada do Altar
e as de diante dos ícones. Caso se use outro óleo que não o de oliva, convém
que se misture algum azeite para não destoar da fórmula, por concessão de
Paulo V (+ 1621) às Índias Ocidentais e Orientais.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
Então começa o exorcismo:

u te exorcizo, ó criatura de óleo, por Deus Pai Todo-


Poderoso, que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles
há. Que seja erradicado e posto em fuga todo o poder do adver-
sário, todo o exército do diabo, todo incurso e todo fantasma de
Satanás para longe desta criatura óleo, para que produza em to-
dos os que o usarem, a saúde do corpo e da alma, em nome de
Deus Pai Todo-Poderoso, e de Jesus Cristo, seu Filho nosso
Senhor, e do Espírito Santo, o Consolador, e na caridade do
mesmo Senhor Jesus Cristo, que há de vir a julgar os vivos e os
mortos, e o mundo pelo fogo. ℟. Amém.
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
enhor Deus Todo-Poderoso, diante de quem o exército de an-
jos põe-se com tremor, cujo serviço espiritual é conhecido,
digna-te olhar, aben çoar e santi ficar esta criatura óleo, que tu
tiraste do suco das olivas, e com o que ordenaste que os enfer-
mos fossem ungidos, para que recebida a sanidade, dessem gra-
ças a Ti, Deus Vivo e Verdadeiro, concede, nós te suplicamos, que
aqueles que fizerem uso deste óleo, que em teu nome aben-
ço amos, sejam libertos de todo abatimento, de toda enfermi-
dade e de todas as insidias do inimigo; que se aparte da tua cria-
tura, redimida pelo Sangue de teu Filho, toda a adversidade, e
que jamais possa ser ferida pela antiga serpente. Pelo mesmo
nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que contigo vive e reina na
unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os éculos dos séculos.
℟. Amém.
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BÊNÇÃO TRADICIONAL DE UMA CRUZ
Se as cruzes são destinadas à veneração pública, são benzidas solenemente, e
esta bênção é reservada ao Ordinário, que, no entanto, pode atribuí-la a qual-
quer Sacerdote.
Mas se for para uso privado, qualquer sacerdote a pode efetuar sem necessi-
dade de licença do Ordinário.
℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.
℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
uplicamos-te, ó Pai Santo, Deus Eterno e Todo-Poderoso, que
te dignes aben çoar este emblema da Cruz para que seja um
remédio para a salvação do gênero humano; seja a solidez da fé,
o progresso das boas obras, a redenção das almas; que seja con-
forto, proteção e guarda contra os dardos cruéis do inimigo. Por
Cristo nosso Senhor. ℟. Amém.
Oremos.
ben çoa, Senhor Jesus Cristo, esta Cruz, pela qual tu livraste
o mundo do poder dos demônios e superaste por tua paixão
o instigador do pecado que se alegrou na transgressão do pri-
meiro homem que tomou da árvore proibida. ℟. Amém.
Asperge com água benta.
anti ficado seja este emblema da Cruz em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo; para que aqueles que ora-
rem e se inclinarem por amor do Senhor diante desta Cruz, obte-
nham a saúde do corpo e da alma. Pelo mesmo Cristo nosso Se-
nhor. ℟. Amém.
Em seguida, o sacerdote, ajoelhado diante da Cruz, a adora e a beija, e todos
quantos quiserem o façam também.

BÊNÇÃO DAS VELAS


Esta bênção serve para as velas de uso dos fiéis, para as velas votivas, para as
velas que se usem como lâmpada do Sacrário e para as velas usadas no Altar.
℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.
℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
enhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, atende as nossas sú-
plicas e aben çoa estas velas: derrama sobre elas, ó Senhor,
a bênção celestial pelo poder da tua Santa Cruz, já que as con-
cedeste à raça humana para repelir as trevas; que elas recebam
tal bênção com o selo da Santa Cruz, para que das habitações
dos fiéis e de qualquer lugar onde forem acesas ou colocadas:
sejam afastados os príncipes das trevas e todos os seus minis-
tros: que fujam aterrorizados, e não mais ousem perturbar ou
incomodar aqueles que te servem, óh Deus Todo-Poderoso: Tu
que vives e reinas pelos séculos dos séculos. ℟. Amém.
Asperge com água benta.
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________________________________________________________________________
BÊNÇÃO DE ALGO COMESTÍVEL
Esta bênção serve para a qualquer coisa comestível, ou mesmo bebidas.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
ben çoa, ó Senhor, esta criatura N., para que seja um remé-
dio salutar para o gênero humano, e concede-nos, pela invo-
cação de seu Santo Nome, que todos os que o/a receberem aufi-
ram a sanidade do corpo e da alma. Por Cristo Nosso Senhor. ℟.
Amém.
Asperge com água benta.

BÊNÇÃO PARA O HÁBITO CLERICAL


Esta bênção serve para o hábito clerical ou religioso.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
enhor Jesus Cristo, que voluntariamente te revestiste de nos-
sa mortalidade; nós te suplicamos, pela imensa abundância
de tua generosidade, que te dignes aben çoar esta indumentária
que os santos padres sancionaram como sinal de inocência e
simplicidade. Que deixando de lado a vaidade das roupas secula-
res, estes Teu(s) servo(s), portando essa vestimenta, possa(m)
igualmente ser(em) revestido(s) de Ti e reconhecido(s) entre os
outros homens, pela sua santa conversação, como homem(ns)
dedicado(s) ao Teu ministério. Tu que vives e reinas, Deus, pelos
séculos dos séculos. Amém.
Asperge com água benta.

BÊNÇÃO PARA PARAMENTOS SACERDOTAIS


Esta bênção serve para as vestes usadas na liturgias, em geral e em espécie.
À bênção, diz-se as três orações.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.

Oremos.
eus Eterno e Todo-Poderoso, que por meio de teu servo Moi-
sés determinaste que fossem feitas vestes pontifícias e sa-
cerdotais ou levíticas para honra e decoro de teu Nome e para o
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exercício de seu ministério diante de Ti: Recebe, propício, as nos-
sas invocações, e faze descer sobre esta(s) veste(s) a tua graça e
benção abundante: e pelo serviço de nossa humildade, digna-te
puri ficar, aben çoar e consa grar esta(s) veste(s) sacerdotal (-is),
para que seja(m) apta(s) e abençoada(s) para o culto divino e os
sagrados mistérios; e, vestidos com esse(s) ornamento(s) sagra-
do(s), teus Pontífices, sacerdotes e levitas mereçam ser protegi-
dos de todos os impulsos ou tentações dos espíritos malignos: e
que permaneçam e sirvam em teus mistérios de modo competen-
te e condigno, e nisto te agradem e perseverem com devoção. Por
Cristo Nosso Senhor. ℟. Amém.
Oremos.
h Deus de potência invicta e triunfal, Criador e Santificador
de todas as coisas, atende, propício, as nossas preces: e dig-
na-te, por insuflação de teu espírito, aben çoar, santi ficar e
consa grar esta(s) veste(s) levítica(s), sacerdotal(is) e de glória
pontifical, destinada(s) ao uso de teus ministros, e concede-lhes
que sejam aptos aos teus mistérios e te sirvam com gratidão, de-
voção e louvor. Por Cristo Nosso Senhor. ℟. Amém.
Oremos.
h Senhor, Deus Todo-Poderoso, que ordenaste a Moisés, teu
servo, que fizesse vestes para os Pontífices, sacerdotes e levi-
tas no serviço do Tabernáculo da antiga Aliança, e que o enches-
te do Espírito de sabedoria para os executar: digna-te aben çoar,
santi ficar e consa grar esta(s) vestimenta(s) destinada(s) ao
teu culto e a teus mistérios, e, aos ministros de teu altar que a(s)
revestir(em), seja(m) repleto(s) com a graça septiforme do teu
Espírito Santo e dotado(s) da estola da castidade, para que, ser-
vindo a Ti fielmente, seja(m) recompensado(s) com uma imorta-
lidade abençoada. Por Cristo Nosso Senhor. ℟. Amém.
Asperge com água benta.

BÊNÇÃO DA PALA E CORPORAL


Esta bênção serve para a Pala e o Corporal.
Tanto o Corporal quanto as demais alfaias sagradas, devem ser de linho, ou
pelo menos de bom algodão ou cânhamo, nunca de tecidos sintéticos.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.

Oremos.
enhor Clementíssimo, cujo poder é indescritível, cujos misté-
rios são celebrados com arcanos magníficos: concede, nós te
suplicamos; que este(s) tecidos seja(m) santi ficado(s) pela bê-
n ção da tua propiciação, para que sirva(m) na consagração do
Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho: que
Contigo vive e reina &c.
Oremos.
eus Todo-Poderoso e Eterno digna-te aben çoar, santi ficar
e consa grar este(s) tecido(s) de linho para cobrir e envolver
o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, que
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Contigo vive e reina &c.
Oremos.
eus Todo-Poderoso, por nossas mãos, infunde o auxílio da
tua bênção: para que, pela nossa bên ção, seja(m) este(s)
tecido(s) santi ficado(s) e se faça(m), pela graça do Espírito San-
to, tal novo Sudário para o Corpo e Sangue de nosso Redentor.
Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Asperge com água benta.

CONSAGRAÇÃO DA PATENA E DO CÁLICE


FORMA BREVE
A consagração de uma patena e de um cálice pode ser delegada a um sacerdo-
te, que segue o mesmo rito dado aqui para um bispo, omitindo, no entanto, as
instruções que não pertencem a um padre.
A consagração da patena e do cálice pode ser feita em qualquer dia e em
qualquer lugar conveniente.
O seguinte É preparado: o santo crisma e quaisquer materiais necessários para
limpar o cálice e patena, bem como as mãos do bispo. O cálice e a patena de-
vem ser colocados sobre uma mesa coberta com um pano de linho branco ou
no altar.

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.

Consagração da Patena
Oremos.
Deus Eterno e Todo-poderosos, que és quem instituis as leis sa-
crificais e que ordenaste, entre outras coisas, que fina farinha
fosse trazida em pratos de ouro e prata ao teu Altar: agora, dig-
na-te aben çoar, santi ficar e consa grar esta Patena para a
administração da Eucaristia de teu Filho Jesus Cristo que a Ti,
Deus Pai, pela salvação de todos, a si mesmo quis sacrificar-se no
patíbulo da Cruz. Ele, que Contigo vive e reina &c.
Tendo colocado a mitra, o Bispo mergulha o polegar da mão direita no santo
crisma, unge a patena de borda a borda em forma de cruz e depois esfrega o
santo crisma por toda a parte superior da patena, enquanto diz a seguinte
fórmula:
igna-te, Senhor Deus, consa grar e santi ficar esta Patena
por esta santa unção e por nossa bên ção em Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que Contigo vive e reina &c.
Depõe a Mitra.

Consagração do Cálice
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
igna-te, Senhor nosso Deus, aben çoar este Cálice feito pela
pia devoção de teu servos para uso nos teus Mistérios e nele
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infunde aquela santi ficação que derramaste sobre o sagrado
cálice de teu servo Melquisedec: e aquilo que pela arte ou pela
natureza do metal não podemos fazer digno de teus altares, pela
tua bên ção seja santificado. Por Cristo Nosso Senhor. ℟. A-
mém.
Tendo colocado a mitra, o Bispo mergulha o polegar da mão direita no santo
crisma, unge o Cálice por dentro, de lábio a lábio, em modo de cruz, dizendo:
igna-te, Senhor Deus, consa grar e santi ficar este Cálice
por esta santa unção e por nossa bên ção em Jesus Cristo,
Nosso Senhor, que Contigo vive e reina &c.
Deposta a Mitra, diz sobre o Cálice e a Patena:
empiterno e Onipotente Deus, nós te pedimos, infunde, pelas
nossas mãos, o auxílio de tua bendição: para que este Cálice
e esta Patena, pela nossa bên ção, sejam santi ficados, e se
tornem, pela ação da graça do Santo Espírito, tal novos sepulcros
para o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, que Con-
tigo vive e reina na unidade do mesmo Espírito Santo &c.
Asperge com água benta. Terminada a consagração, o sacerdote limpa o cálice
e a patena com migalhas de pão ou algodão e os purifica completamente. Es-
ses materiais de limpeza são colocados no sacrário (sumidouro da sacristia).

ADMINISTRAÇÃO DO SANTO CRISMA


O ministro ordinário da confirmação é apenas o bispo. O ministro extraordi-
nário é o sacerdote a quem esta faculdade foi concedida. Quando o sacerdote
administra a crisma em virtude da faculdade que lhe foi conferida, veste so-
brepeliz, estola branca e até pluvial da mesma cor.
Na Confirmação administrada fora da Missa, o bispo reveste-se de roquete -
ou, se for religioso, de sobrepeliz - Âmito, estola, pluvial branco e mitra. As-
sim paramentado, vai ao faldistório, que está colocado à frente do altar, no
meio, ou, se for conveniente, em outro lugar. Voltado para o povo, com o bá-
culo na mão esquerda, instrui os fiéis sobre este sacramento e lembra que só
o bispo é ministro ordinário. Adverte os presentes de que nenhum confir-
mando se retire antes da bênção que ele dará após concluir a Confirmação de
todos. Convida os padrinhos a sustentarem no braço direito as crianças pe-
quenas que, por uma causa justa, ele tiver admitido; quanto aos outros, con-
vida os padrinhos ou as madrinhas a porem a mão direita sobre o ombro di-
reito da criança ou do adulto a ser confirmado. Sentado, lava as mãos. Os con-
firmandos, homens à direita e mulheres à esquerda, ficam de joelhos e de
mãos postas.
Em seguida, o bispo, depondo a mitra, levanta-se e, voltado para os confir-
mandos, de mãos postas, diz:
℣. Desça sobre vós o Espírito Santo e a força do Altíssimo vos
guarde dos pecados.
℟. Amém.
Em seguida, faz o sinal da Cruz:
℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.
℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Estendendo a mão para os confirmandos, diz:
Oremos.
eus eterno e todo-poderoso, que fizeste renascer da água e
do Espírito Santo estes teu servos e lhes concedeste o perdão
de todos os pecados, envia sobre eles, do alto do céu, o teu Espí-
rito Santo Paráclito com seus sete dons. ℟. Amém.
℣. O Espírito de Sabedoria e de Inteligência. ℟. Amém.
℣. O Espírito de Conselho e de Fortaleza. ℟. Amém.
℣. Espírito de Ciência e de Piedade. ℟. Amém.
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mpregna-os do Espírito do teu Temor e assinala-os propício
com sobre os confirmandos o sinal da Cruz de Cristo para a
vida eterna. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho,
que Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por
todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
O bispo, de mitra, sentado no faldistório, ou de pé, se o grande número dos
confirmandos o exigir, os confirma. Estes ficam de joelhos nos degraus do
presbitério ou em outro lugar, os homens à direita e as mulheres à esquerda.
O bispo os confirma por ordem, primeiro os homens, depois as mulheres.
Confirmada uma fila, êles levantam-se. Outros ajoelham-se e são confirmados.
E assim até o fim. 0 bispo pergunta o nome de cada confirmando que, de joe-
lhos, é apresentado pelo padrinho ou pela madrinha. Umedece o polegar da
mão direita no santo crisma, e enquanto diz essas palavras, põe a mão direita
sobre a cabeça do confirmando e traça-lhe com o polegar o sinal da cruz na
fronte,
N., eu te assinalo com o sinal da Cruz, e prossegue: e te confirmo
com o crisma da salvação, o bispo abençoa três vezes o confirmando em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Nesta fórmula, se não for o bispo, mas o sacerdote, faça-se apenas um sinal
da cruz. A seguir, toca-lhe levemente no rosto, dizendo:
A paz esteja contigo.
Cubra-se a fronte do crismado com uma fita branca. Onde não há costume de
usá-la, um sacerdote ou ministro assistente enxuga a fronte do crismado com
algodão, que depois seja queimado.
Tendo confirmado a todos, o bispo limpa o polegar com miolo de pão e lava
as mãos numa vasilha. A água, o pão e as cinzas do algodão serão depois dei-
tados na piscina.
Tendo confirmado a todos, o bispo limpa o polegar com miolo de pão e lava
as mãos numa vasilha. A água, o pão e as cinzas do algodão serão depois dei-
tados na piscina.
Enquanto lava as mãos, os ministros, se os houver, cantam ou lêem a antífona,
o que se deve observar em casos semelhantes:

Ant. Confirma, ó Deus, o que fizeste por nós, do teu templo san-
to que está em Jerusalém.
℣. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. ℟. Como era no
princípio, agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Ant. Confirma, ó Deus, o que fizeste por nós, do teu templo san-
to que está em Jerusalém.
0 bispo, depondo a mitra, levanta-se. Voltado para o altar, de mãos juntas ao
peito, diz:

℣. Ostende-nos, Senhor, a tua misericórdia.


℟. E dá-nos a tua salvação.
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a Ti o meu clamor.
℣.O Senhor esteja convosco.
℟. E com teu espírito.
Os confirmandos se ajoelham. O bispo, ainda de mãos unidas ao peito, diz:

Oremos.
eus, que deste o Espírito Santo aos teus Apóstolos e quiseste
que ele fosse transmitido também aos outros fiéis pelos
mesmos apóstolos e por seus sucessores, digna-te olhar com
bondade o nosso humilde ministério. Concede-lhe o mesmo Espí-
rito Santo desça aos corações daqueles que ungimos na fronte
com o santo crisma, e assinalamos com o sinal da santa Cruz, e
estabeleça neles a sua morada, fazendo deles o templo da sua
glória. Ó Tu que vives e reinas com Deus Pai na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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Em seguida, diz:
Assim será abençoado todo homem que teme o Senhor.
Volta-se para os confirmandos, e os abençoa, dizendo:
bençoe-vos o Senhor desde Sião: para vejais os bens de Je-
rusalém todos os dias de vossa vida e tenhais a vida eterna.
℟. Amém.
Terminada a Confirmação, o bispo se assenta, toma a mitra, e exorta os pa-
drinhos e madrinhas a instruírem seus afilhados sobre os deveres da vida
cristã, para que fujam do mal e pratiquem o bem. Ensinem-lhes também o
Creio, o Pai nosso e a Ave Maria, pois a isto são obrigados.
Se a Confirmação for conferida durante a Missa, continua-se agora a Missa.
A Confirmação fora da Missa pode ser conferida com menos solenidade, em
qualquer dia, hora e lugar, por motivos que ficam a critério do bispo.

BÊNÇÃO DE IMAGENS OU ÍCONES

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com o teu espírito.
Ou:
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
eus Eterno e Todo-poderoso, que não reprovas a escultura ou
a pintura de imagens (ou estátuas) dos santos, para que tan-
tas vezes as vejamos com os olhos do nosso corpo, tantas vezes
ponderemos as suas ações e tenhamos como exemplo sua santi-
dade. Nós te pedimos que aben çoes e santi fiques esta ima-
gem, feita para recordar e honrar o • teu Filho e nosso Senhor,
Jesus Cristo (• ou a beatíssima Virgem Maria, Mãe de nosso Se-
nhor Jesus Cristo; • ou teu(tua) Santo(a) N.). Concede a todos os
que diante dela desejarem venerar e glorificar o • teu Filho Uni-
gênito (• ou a beatíssima Virgem Maria, Mãe de nosso Senhor Je-
sus Cristo; • ou teu(tua) Santo(a) N.)., que, por seus merecimentos
e intercessão, alcancem no presente a tua graça e no futuro a
glória eterna. Por Cristo, nosso Senhor. ℟. Amém.
Asperge com água benta.

BÊNÇÃO GERAL

℣. O nosso auxílio está no nome do Senhor.


℟. Do Senhor que fez o céu e a terra.
℣. Senhor, atende a minha oração.
℟. E chegue a ti o meu clamor.
Oremos.
eus, cuja palavra santifica todas as coisas, infunde sobre es-
ta(s) criatura(s) N. a tua bên ção e concede que todo aquele
que, com ação de graças, dela(s) fizer uso, segundo tua lei e tua
vontade, pela invocação do teu Santíssimo Nome, de Ti, Criador,
receba a saúde do corpo e a proteção da alma. Por Cristo, nosso
Senhor. ℟. Amém.

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