MISSAL DOMINICAL
ROMANO-CLEMENTINO
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MISSAL DOMINICAL
ROMANO-CLEMENTINO
EXTRAÍDO DO
MISSAL ROMANO-CLEMENTINO
EDIÇÃO NÃO-COMERCIAL
BRASIL
2020
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PIO, BISPO
Servo dos Servos de Deus
Para perpétua memória
esde que fomos elevados ao ápice da Hierarquia Apostólica, de bom grado apli-
camos nosso zelo e nossas forças e dirigimos todos os nossos pensamentos no
sentido de conservar na sua pureza tudo o que diz respeito ao culto da Igreja; o
que nos esforçamos por preparar e, com a ajuda de Deus, realizar com todo o cuidado
possível.
2 - Ora, entre outros decretos do Santo Concílio de Trento cabia-nos estabelecer a edi-
ção e correção dos livros santos: Catecismo, Missal e Breviário.
3 - Com a graça de Deus, já foi publicado o Catecismo, destinado à instrução do povo,
e corrigido o Breviário, para que se tributem a Deus os devidos louvores. Outrossim,
para que ao Breviário correspondesse o Missal, como é justo e conveniente (já que é
soberanamente oportuno que, na Igreja de Deus, haja uma só maneira de salmodiar e
um só rito para celebrar a Missa), parecia-nos necessário providenciar, o mais cedo
possível, o restante desta tarefa, ou seja, a edição do Missal.
4 - Para tanto, julgamos dever confiar este trabalho a uma comissão de homens erudi-
tos. Estes começaram por cotejar cuidadosamente todos os textos com os antigos de
nossa Biblioteca Vaticana e com outros, quer corrigidos, quer sem alteração, que foram
requisitados de toda parte. Depois, tendo consultado os escritos dos antigos e de auto-
res aprovados, que nos deixaram documentos relativos à organização destes mesmos
ritos, eles restituíram o Missal propriamente dito à norma e ao rito dos Santos Padres.
5 - Este Missal assim revisto e corrigido, Nós, após madura reflexão, mandamos que
seja impresso e publicado em Roma, a fim de que todos possam tirar os frutos desta
disposição e do trabalho empreendido, de tal sorte que os padres saibam de que pre-
ces devem servir-se e quais os ritos, quais as cerimônias, que devem observar doravan-
te na celebração das Missas.
6 - E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da
Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a
Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do
que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patri-
arcais, Catedrais, Colegiais, Paroquiais, quer seculares quer regulares, de qualquer
Ordem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulheres, inclusive os das Ordens Mili-
tares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa con-
ventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebrada em voz alta com coro,
ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mesmas Igrejas,
de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de cos-
tume, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de
quaisquer outras espécies de faculdades. A não ser que, ou por uma instituição apro-
vada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a cele-
bração destas Missas nessas mesmas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a 200
anos. A estas Igrejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição,
nem seu costume de celebrar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes
agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, junto com o de todo Capí-
tulo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário,
de poder celebrar a Missa segundo este Missal.
7 - Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Constituição, que
será válida para sempre, Nós decretamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação,
que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e totalmente
rejeitados; e, quanto ao Nosso presente Missal recentemente publicado, nada jamais
lhe deverá ser acrescentado, nem supresso, nem modificado. Ordenamos a todos e a
cada um dos Patriarcas, Administradores das referidas Igrejas, bem como a todas as
outras pessoas revestidas de alguma dignidade eclesiástica, mesmo Cardeais da Santa
Igreja Romana, ou dotados de qualquer outro grau ou preeminência, e em nome da
santa obediência, rigorosamente prescrevemos que todas as outras práticas, todos os
outros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, observados
por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandonados para o futuro
e totalmente rejeitados; cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma
por Nós indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenha a audácia de
acrescentar outras cerimônias nem de recitar outras orações senão as que estão conti-
das neste Missal.
8 - Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula,
concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa
em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder
de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa
incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre.
9 - Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cô-
negos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denomi-
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nação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de
outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer
que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo
algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda
a sua força.
10 - Não obstante todas as decisões e costumes contrários anteriores, de qualquer
espécie: Constituições e Ordenações Apostólicas, ou Constituições e Ordenações, tanto
gerais como especiais, publicadas em Concílios Provinciais e Sinodais; não obstante
também o uso das Igrejas acima enumeradas, ainda que autorizado por uma prescri-
ção bastante longa e imemorial, mas que não remonte a mais de 200 anos.
11 -Queremos e, pela mesma autoridade, decretamos que, depois da publicação de
Nossa presente Constituição e deste Missal, todos os padres sejam obrigados a cantar
ou celebrar a Missa de acordo com ele: os que estão na Cúria Romana, após um mês; os
que habitam aquém dos Alpes, dentro de três meses; e os que habitam além das mon-
tanhas, após seis meses ou assim que encontrem este Missal à venda.
12 - E para que em todos os lugares da Terra este Missal seja conservado sem corrup-
ção e isento de incorreções e erros, por nossa Autoridade Apostólica e em virtude das
presentes, proibimos a todos os impressores domiciliados nos lugares submetidos,
direta ou indiretamente, à Nossa autoridade e à Santa Igreja Romana, sob pena de con-
fiscação dos livros e de uma multa de 200 ducados de ouro, pagáveis à Câmara Apos-
tólica, bem como aos outros domiciliados em qualquer outro lugar do mundo, sob
pena de excomunhão ipso facto e de outras penas a Nosso alvitre, se arroguem, por
temerária audácia, o direito de imprimir, oferecer ou aceitar esta Missa, de qualquer
maneira, sem nossa permissão, ou sem uma licença especial de um Comissário Apostó-
lico por Nós estabelecido, para estes casos, nos países interessados, e sem que antes,
este Comissário ateste plenamente que confrontou com o Missal impresso em Roma,
segundo a impressão típica, um exemplar do Missal destinado ao mesmo impressor,
que lhe sirva de modelo para imprimir os outros, e que este concorda com aquele e
dele não difere absolutamente em nada.
13 - E como seria difícil transmitir a presente Bula a todos os lugares do mundo cristão
e levá-la imediatamente ao conhecimento de todos, ordenamos que, segundo o costu-
me, ela seja publicada e afixada às portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da
Chancelaria Apostólica, bem como no Campo de Flora. Ordenamos igualmente que aos
exemplares mesmo impressos desta Bula, subscritos pela mão de um tabelião público
e munidos, outrossim, do Selo de uma pessoa constituída em dignidade eclesiástica,
seja dada, no mundo inteiro, a mesma fé inquebrantável que se daria à presente, caso
mostrada ou exibida.
14 - Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por
temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, orde-
nação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.
Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que in-
correrá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bem-aventurados Apóstolos
Pedro e Paulo.
Dado em Roma perto de São Pedro, no ano da Encarnação do Senhor mil quinhentos e
setenta, no dia 14 de Julho, quinto de Nosso Pontificado.
PIUS PP. V.
No ano de 1570, indict. 13, no dia 19 de Julho, 5º ano do Pontificado do nosso Santo
Padre em Cristo Pio V, Papa pela Providência divina, as cartas anexas foram publicadas
e afixadas nas portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da Chancelaria Apostóli-
ca e de igual maneira à extremidade do Campo Flora como de costume, por nós Jean
Roger e Philibert Cappuis, camareiros, Scipico de Ottaviani, Primeiro Camareiro.
CALENDÁRIO SANTORAL
CONFORME ESTEVE EM USO NA IGREJA DE ROMA
JANEIRO
FEVEREIRO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
DEZEMBRO
FESTAS MÓVEIS
I Domingo depois da Epifania - Sagrada Família - 2ª classe
Sexta feira da Paixão - Nossa Senhora das Dores - Comemoração
Sexta feira Santa - Paixão e Morte do Senhor - 1ª classe
Domingo depois da Sexta Feira Santa - Ressurreição do Senhor - 1ª classe
Quinta feira depois do V Domingo depois da Páscoa - Ascensão do Senhor - 1ª
classe
II Domingo depois da Ascensão - Pentecostes - 1ª classe
I Domingo depois de Pentecostes - Santíssima Trindade - 1ª classe
Quinta feira depois da Santíssima Trindade - Corpus Christi - 1ª classe
Último Domingo de outubro - Cristo Rei do Universo - 1ª classe
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JANEIRO
bissextos que recebem duas letras. Para saber-se em qual se en- DOMINGO
contrar, deve-se considerar em que dia de janeiro cai o primeiro 1º 2 3 4 5 6 7
Domingo do ano e, em seguida, verificar se o ano é bissexto ou
não. O cálculo é facilitado pela atribuição das letras dominicais
aos anos.
Quando o ano for bissexto, se TABELA 2
considerará na tabela Nº 5 para os Ano comum A B C D E F G
dias até 29 de fevereiro a primeira Ano bissexto AG BA CB DC ED FE GF
letra dominical que aparece. Depois
Até 29 de fevereiro A B C D E F G
disso, ou seja, a partir de 1º de mar-
ço, se usará a letra dominical seguin-
A partir de 1º / 03 G A B C D E F
te, como no indicado ao lado:
Let. Dom. A B C D E F G
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
JAN
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
FEV
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 [29]
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
MAR
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31 -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - - 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
ABR
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 - - - - - -
- 18 -
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L.Dom. A B C D E F G
- 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
MAI
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31 - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
JUN
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - - 1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
JUL
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31 - - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - 1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
AGO
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31 - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - 1 2
3 4 5 6 7 8 9
SET
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
L.Dom. A B C D E F G
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
OUT
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30 31 - - - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
NOV
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 - -
L.Dom. A B C D E F G
- - - - - 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
DEZ
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31 - - - - - -
Apesar da tabela acima, ela só não pode nos dar o ano litúrgico correto sempre, dada as varia-
ções astronômicas que ocorrem de tempos em tempos. Para se ter a letra dominical correta para
cada ano, usa-se outra tabela que indicará em qual tábua de letras dominicais se deve procurar o ano
corrente.
TABELA 6
QUADRO DE PERPETUAÇÃO DAS TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS
TÁBUA ANOS CENTENÁRIOS DETERMINADORES
DAS TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS (ATÉ 3999)
I 1600 2000 2400 2800 3200 3600
II 1700 2100 2500 2900 3300 3700
III 1800 2200 2600 3000 3400 3800
IV 1900 2300 2700 3100 3500 3900
Para saber a letra dominical do ano corrente deve-se, em primeiro lugar, verificar o centenário
corrente. Por exemplo, se estamos no ano de 2004, procuraremos o ano centenário “2000” na tabela
acima e correremos, na mesma linha, para a esquerda para verificar em que tábua se deve procurar a
letra dominical do ano de 2004. A tabela 6 indica que o a tábua que fornecerá a letra dominical de
2004 é a TÁBUA I, no que nos servirá a tabela 7, a seguir.
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TABELA 7
TÁBUAS DAS LETRAS DOMINICAIS
ANOS DOS SÉCULOS TÁBUA I TÁBUA II TÁBUA III TÁBUA IV
84 56 28 00 BA DC FE AG
85 57 29 01 G B D F
86 58 30 02 F A C E
87 59 31 03 E G B D
88 60 32 04 DC FE AG CB
89 61 33 05 B D F A
90 62 34 06 A C E G
91 63 35 07 G B D F
92 64 36 08 FE AG CB ED
93 65 37 09 D F A C
94 66 38 10 C E G B
95 67 39 11 B D F A
96 68 40 12 AG CB ED GF
97 69 41 13 F A C E
98 70 42 14 E G B D
99 71 43 15 D F A C
- 72 44 16 CB ED GF BA
- 73 45 17 A C E G
- 74 46 18 G B D F
- 75 47 19 F A C E
- 76 48 20 ED GF BA DC
- 77 49 21 C E G B
- 78 50 22 B D F A
- 79 51 23 A C E G
- 80 52 24 GF BA DC FE
- 81 53 25 E G B D
- 82 54 26 D F A C
- 83 55 27 C E G B
Na tabela 7 procuraremos em “anos dos séculos” o número “04” e na mesma linha deste segui-
remos até a TÁBUA I onde encontraremos “DC”, ou seja, a letra dominical do ano 2004 é DC,
sendo este ano um bissexto, pois tem duas letras dominicais. A primeira letra, como já se colocou
acima, diz respeito aos domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra serve para desde 1º de março
até 31 de dezembro.
O NÚMERO ÁUREO
O Número Áureo é uma descoberta do século V antes de Cristo mas, dadas a certas irregulari-
dades astronômicas, até então desconhecidas, com o passar do tempo ele foi apresentando falhas e
erros, no século XVI com o Papa de Roma Gregório XIII, foram feitas as correções e em lugar do
Número Áureo foi colocada a Epacta. Contudo, para se encontrar a Epacta é necessário saber o
Número áureo. Em primeiro lugar, será necessário determinar o Número Áureo do ano centenário
e, depois, o do ano do século.
TABELA 8 - NÚMEROS ÁUREOS DOS ANOS CENTENÁRIOS
NÚMERO ÁUREO ANOS CENTENÁRIOS
1 0 1900 3800 5700 7600
6 100 2000 3900 5800 7700
11 200 2100 4000 5900 7800
16 300 2200 4100 6000 7900
2 400 2300 4200 6100 8000
7 500 2400 4300 6200 8100
12 600 2500 4400 6300 8200
17 700 2600 4500 6400 8300
3 800 2700 4600 6500 8400
8 900 2800 4700 6600 8500
13 100 2900 4800 6700 8600
18 1100 3000 4900 6800 8700
4 1200 3100 5000 6900 8800
9 1300 3200 5100 7000 8900
14 1400 3300 5200 7100 9000
19 1500 3400 5300 7200 9100
5 1600 3500 5400 7300 9200
10 1700 3600 5500 7400 9300
15 1800 3700 5600 7500 9400
Sendo o ano corrente 2004, que já sabemos ser DC a sua letra dominical, agora, pela tabela aci-
ma, encontraremos o número áureo de 2000 que está na segunda linha da segunda coluna dos Anos
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Centenários e, correndo para a esquerda encontraremos o número áureo de 2000 que é “6”. Contu-
do, queremos o número áureo de 2004, o que será necessário verificar na tabela seguinte, após en-
contrar o “04”.
Primeiramente procuremos em “NÚMERO ÁUREO DO CENTENÁRIO” na tabela 9 o nú-
mero áureo de 2000, que sabemos ser “6”. O “6” se encontra em negrito na parte superior da tabela
9, na segunda coluna do Número Áureo Centenário. Então fixaremos esta posição e buscaremos, à
esquerda, em ANOS DEPOIS DOS CENTENÁRIOS, na primeira coluna e quarta linha, o número
“04” e seguiremos desta linha até a coluna onde se encontrou o “6” e no encontro destas coordena-
das haverá o número “10”. Este é o número áureo de 2004. Eis a tabela:
TABELA 9 – PERPÉTUA DO NÚMERO ÁUREO PARA OS ANOS SUB-CENTENÁRIOS
ANOS DEPOIS DOS NÚMERO ÁUREO DO CENTENÁRIO
CENTENÁRIOS 1 6 11 16 2
7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15
01 20 39 58 77 96 2 7 12 17 3
8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16
02 21 40 59 78 97 3 8 13 18 4
9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17
03 22 41 60 79 98 4 9 14 19 5
10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18
04 23 42 61 80 99 5 10 15 1 6
11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19
05 24 43 62 81 - 6 11 16 2 7
12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1
06 25 44 63 82 - 7 12 17 3 8
13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2
07 26 45 64 83 - 8 13 18 4 9
14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3
08 27 46 65 84 - 9 14 19 5 10
15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4
09 28 47 66 85 - 10 15 1 6 11
16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5
10 29 48 67 86 - 11 16 2 7 12
17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6
11 30 49 68 87 - 12 17 3 8 13
18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7
12 31 50 69 88 - 13 18 4 9 14
19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8
13 32 51 70 89 - 14 19 5 10 15
1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9
14 33 52 71 90 - 15 1 6 11 16
2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10
15 34 53 72 91 - 16 2 7 12 17
3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15 1 6 11
16 35 54 73 92 - 17 3 8 13 18
4 9 14 19 5 10 15 1 6 11 16 2 7 12
17 36 55 74 93 - 18 4 9 14 19
5 10 15 1 6 11 16 2 7 12 17 3 8 13
18 37 56 75 94 - 19 5 10 15 1
6 11 16 2 7 12 17 3 8 13 18 4 9 14
19 38 57 76 95 1 6 11 16 2
7 12 17 3 8 13 18 4 9 14 19 5 10 15
AS EPACTAS
A epacta serve para determinar as conjunções do sol e da lua, mas aqui ela TABELA 10
TABELA 11 nos servem para encontrar as festas móveis, ou seja, aquelas ANO EPACTA
0 12 cuja data não é fixa, mas muda de ano para ano. Cada ano 1700 0
11 13 centenário tem a sua epacta correspondente. Antes de seguir
nas explicações, apresentamos a Tabela das Equações das 1800 0
22 14 1900 29
3 15 Epactas:
TABELA 10 2000 29
14 16 2100 29
TÁBUA DAS EQUAÇÕES DAS EPACTAS
25 17 A tabela à direita nos dá a epacta dos anos centenários que nos 2200 28
6 18 será útil para determinar a epacta do ano corrente. Antes, 2300 27
17 19 porém, é bom lembrar que o número áureo do ano de 2004, 2400 28
28 - que tomamos por exemplo, é 10. procurando a epacta de 2000 2500 27
9 - na tabela anterior, encontraremos para 2000 o número 29, que 2600 26
20 - é a sua epacta. Contudo, para sabermos a epacta do ano 2004 2700 26
1 - teremos que usar um artifício com a próxima tabela (11). 2800 26
12 - TABELA 11 2900 25
23 - Na tabela à esquerda podemos ver que ela tem sua numera- 3000 25
4 - ção como que fora de ordem, iniciando por “0” (zero) e termi- 3100 24
15 - nando em “19”. Tomando o nosso exemplo “2004”, lembre- 3200 24
26 - mos que a epacta de 2000 é 29 e busquemos na tabela ao lado o 3300 24
7 - número 29 que encontraremos na vigésima linha. Sabemos que
18 - o número áureo de 2004 é “10” então, contemos, a partir do 29, de 1 até 10, como
29 1 se considerássemos para 29=1, 10=2, 21=3, 2=4, 13=5, 24=6, 5=7, 16=8, 27=9 e
10 2 8=10! Então o décimo lugar contado a partir de 29 corresponde ao número “8”, que
21 3 é a epacta de 2004. Guardemos na memória este número 8 e lembremos que 2004 é
2 4 DC e que isto é ano bissexto e que, logo, consideraremos a primeira letra para os
domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra para os demais domingo
13 5 Para reforçar o método para se encontrar o ano litúrgico, letra dominical, núme-
24 6 ro áureo, epacta e festas móveis, tomemos outro ano como exemplo. O ano de
5 7 1995.
16 8 Vamos até a tabela 6 e busquemos o ano centenário de 1900 que acharemos, se-
27 9 guindo para a esquerda na mesma linha, o número IV, que indica em qual das
8 10 tábuas de letras dominicais devemos procurar a do ano de 1995. encontrando o
19 11 número 95 na parte esquerda da tabela em Anos dos Séculos e correndo na mesma
linha até chegar a Tábua IV verificaremos que para 95 existe a letra A. Ou seja, o ano de 1995 tem a
letra dominical A. depois vamos na tabela 8 e procuramos o número áureo para 1900 e veremos que
para 1900 o número áureo é 1. então vamos para a tabela 9 e, na parte superior, em negrito, busca-
remos o número 1. na mesma tabela procuraremos o numero 95 na parte esquerda em “anos depois
- 21 -
________________________________________________________________________
dos centenários” e seguindo na linha do 95 até a coluna do 1, encontraremos o número 1, que é o
áureo número de 1995. Depois iremos à tabela 10 para descobrir a epacta de 1900 e veremos que a
epacta é 29. Procuramos o 29 na tabela 11 e tomamos o numero áureo de 1995, que é 1, e coloca-
mos sobre o 29 da tabela 11 e assim sabemos que a epacta de 1995 é o próprio 29. Então é só bus-
carmos a letra dominical e a epacta do ano na tabela 12 (epacta das festas) e seguir a linha corres-
pondente.
Tendo em mente esses dois exemplos, vamos para a tabela 12 que nos dirá em que dias cairão as
festas móveis. Nessa tabela “tábuas perpetuas das festas móveis” iremos, em primeiro lugar, buscar
a letra dominical do ano que queremos saber as festas móveis. Se o ano for bissexto, a primeira letra
será referente aos domingos até 29 de fevereiro e a segunda letra aos domingos a partir de 1° de
março. Isto é importante porque num ano bissexto usaremos a tábua com a primeira letra dominical
para determinar as festas antes de 1º de março e a tábua com a segunda letra dominical para deter-
minar as festas a partir de 1º de março.
*** DOM. E-
No Domingo
ASCENSÃO
ASCENSÃO
EPACTAS DAS
LET. DOM.
ADVENTO
SEPTUAG.
PIF./DOM
PENTEC.
PÁSCOA
CORPUS
CHRISTI
CINZAS
FESTAS PENT.
**
Se na 5ª feira *
Nº de Ordem
*** DOM. E-
No Domingo
ASCENSÃO
ASCENSÃO
EPACTAS DAS
LET. DOM.
ADVENTO
SEPTUAG.
PIF./DOM
PENTEC.
PÁSCOA
CORPUS
CHRISTI
CINZAS
FESTAS
PENT.
**
6 23, 22, 21, 20, 19, 18 23-1 9-2 27-3 5-5 8-5 15-5 26-5 3/26 27-11
7 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11 30-1 16-2 3-4 12-5 15-5 22-5 2-6 4/25 27-11
B 8 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4 6-2 23-2 10-4 19-5 22-5 29-5 9-6 5/24 27-11
9 3, 2, 1, 0, 29, 28, 27 13-2 2-3 17-4 26-5 29-5 5-6 16-6 6/23 27-11
10 26, xxv, 25, 24 20-2 9-3 24-4 2-6 5-6 12-6 23-6 7/22 27-11
11 23, 22, 21, 20, 19, 18, 17 24-1 10-2 28-3 6-5 9-5 16-5 27-5 3/26 28-11
12 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10 31-1 17-2 4-4 13-5 16-5 23-5 3-6 4/25 28-11
C 13 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3 7-2 24-2 11-4 20-5 23-5 30-5 10-6 5/24 28-11
14 2, 1, 0, 29, 28, 27, 26, xxv 14-2 3-3 18-4 27-5 30-5 6-6 17-6 6/23 28-11
15 25, 24 21-2 10-3 25-4 3-6 6-6 13-6 24-6 7/22 28-11
* Quando se celebra na data própria, ou seja, na quinta-feira após o 5° Domingo depois da Páscoa.
** Quando se celebra no Domingo depois do 5° Domingo depois da Páscoa. Em se celebrando na
data própria, este Domingo é o Domingo depois da Ascensão.
*** Dom. Epif./Dom Pent.: Número de Domingos depois da Epifania, antes da Septuagésima/
número de Domingos depois de Pentecostes.
**** No Último Domingo de Outubro se celebra a Festa de Cristo Rei.
►Nas últimas páginas do Missal constam as Tabelas Gerais dos Domingos.
(Martirol.)
Pentecos-
Ascensão
Dom. de
Septuag.
I D. Ad-
# Dom.
Quinta-
Corpus
Páscoa
Cinzas
Epacta
Núm.
Dom.
Letra
Feira
vent.
Áur.
Pent
Chr.
Ano
tes
(Martirol.)
Pentecos-
Ascensão
Dom. de
Septuag.
I D. Ad-
# Dom.
Quinta-
Corpus
Páscoa
Cinzas
Epacta
Núm.
Dom.
Letra
Feira
vent.
Áur.
Pent
Chr.
Ano
tes
2045 5-2 22-2 9-4 18-5 28-5 26 8-6 3-12 A 13 11(l)
2046 21-1 7-2 25-3 3-5 13-5 28 24-5 2-12 g 14 22(C)
2047 10-2 27-2 14-4 23-5 2-6 25 13-6 1-12 f 15 3(c)
RUBRICAS GERAIS
CAPÍTULO I. ¶No que se refere à concorrência, a regra a que
REGRAS GERAIS se referem os nos. 104-105.
17. O domingo, por si só, exclui a atribuição
1. As rubricas a seguir referem-se ao rito roma- perpétua de festas.
no-clementino. As exceções são:
2. Por "calendário" entende-se o calendário para a) a festa do Santíssimo Nome de Jesus,
o uso da Igreja universal e os calendários parti- que é celebrada no domingo que ocorre en-
culares. tre 2 e 5 de janeiro (caso contrário, 2 de
3. As seguintes rubricas gerais aplicam-se ao janeiro);
Breviário e ao Missal. As possíveis exceções são b) a festa da Sagrada Família de Jesus, Ma-
especificadas nas rubricas específicas encon- ria, José, que é celebrada no primeiro do-
tradas no Breviário e no Missal elaborado de mingo após a Epifania;
acordo com essas rubricas. c) a festa da Santíssima Trindade, que se
celebra no primeiro domingo após o Pente-
CAPÍTULO II costes;
DO DIA LITÚRGICO EM GERAL d) a festa de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei,
que se celebra no último domingo de ou-
4. O dia litúrgico é o dia santificado pelas ações tubro;
litúrgicas, em particular pelo sacrifício eucarís- e) as festas do Senhor da I classe que, nos
tico e pela oração pública da Igreja, ou seja, o calendários particulares, são atribuídas a
Ofício Divino; e vai da meia-noite à meia-noite. um domingo da II classe.
5. A celebração do dia litúrgico decorre, per se, ¶Essas festas substituem o domingo necessário,
das Matinas às Completas. No entanto, há al- com todos os seus direitos e privilégios: por-
guns dias solenes em que o Ofício começa nas I tanto, nenhuma comemoração é feita no do-
Vésperas do dia anterior. Finalmente, há uma mingo.
celebração litúrgica incompleta, consistindo 18. Os domingos após a Epifania impedidos
apenas em uma comemoração no Ofício e na pela Septuagésima são transferidos para após o
Missa do dia litúrgico em curso. 23º domingo após o Pentecostes, nesta ordem:
6. Cada dia é celebrado num domingo, numa a) se existem 25 domingos após Pentecos-
féria, numa véspera, numa festa ou numa oita- tes, o 24 será aquele que aparece como VI
va, de acordo com o calendário e a precedência depois de Epifania;
dos dias litúrgicos. b) se existem 26 domingos após Pentecos-
7. A precedência entre os diversos dias litúrgi- tes, o 24 será aquele que aparece como V
cos é determinada unicamente pela própria depois do Epifania; e 25 como VI;
tabela do n. 91 c) se existem 27 domingos após Pentecos-
8. Os dias litúrgicos são de primeira, segunda, tes, a 24 será aquele que aparece como IV
terceira ou quarta classe. depois de Epifania; 25 como V; e 26 como
VI;
CAPÍTULO III d) se existem 28 domingos após Pentecos-
DOS DOMINGOS tes, a 24, será aquele que aparece como III
após Epifania; 25 como IV; 26 como V; e
9. Por “domingo” entende-se o dia do Senhor 27 como VI.
que ocorre no início de cada semana. ¶Por último, coloca-se sempre o domingo 24
10. Domingos são de I ou II classe. após o Pentecostes, omitindo, se necessário, os
11. Eles são domingos de I classe: domingos que não podem ocorrer.
a) os quatro domingos do Advento; 19. Por "primeiro domingo do mês" queremos
b) os quatro domingos da Quaresma; dizer aquele que ocorre primeiro no decorrer
c) os dois Domingos da Paixão; do mês, isto é, do primeiro ao sétimo dia do
d) Ressurreição ou Domingo de Páscoa; mês; e para o "último domingo" aquele imedia-
e) Domingo “in Albis”; tamente anterior ao primeiro dia do mês se-
f) Domingo de Pentecostes. guinte.
¶Os domingos de Páscoa e de Pentecostes são, ¶Da mesma forma, para o cálculo do primeiro
ao mesmo tempo, festas de I classe com uma domingo dos meses de agosto, setembro, outu-
oitava. bro e novembro, a fim de regular a leitura das
12. Todos os outros domingos são de II classe. Escrituras, considera-se "primeiro domingo do
13. O Ofício dominical começa com as I Véspe- mês" aquele que ocorre do primeiro ao sétimo
ras, no sábado anterior, e termina depois das dia do mês.
Completas do mesmo domingo. 20. O primeiro domingo do Advento é aquele
14. O domingo é comemorado no seu dia, de que ocorre no dia 30 de novembro ou mais
acordo com as rubricas. O ofício e a Missa de próximo dessa data.
domingo impedidos não são antecipados nem
retomados. CAPÍTULO IV
15. O domingo de I classe, em caso de ocorrên- DAS FÉRIAS
cia, prevalece sobre qualquer festa.
¶No entanto, a festa da Imaculada Conceição da 21. Por “féria” queremos dizer cada um dos
Bem-Aventurada Virgem Maria prevalece sobre dias da semana, exceto domingos.
o Domingo do Advento que ocorre. 22. Os dias de féria são de primeira, segunda,
No que se refere à concorrência, a regra a que terceira ou quarta classe.
se referem os nos. 104-105. 23. São Férias de I classe:
16. O domingo da II classe, em caso de ocorrên- a) Quarta-feira de cinzas;
cia, prevalece sobre as Férias da II classe. b) todas as férias da Semana Santa.
Contudo: ¶Estes dias de féria prevalecem sobre qualquer
a) uma festa do Senhor da I ou II classe, outra féria e admitem apenas uma comemora-
que caia no domingo da II classe, substitui ção privilegiada.
o domingo, com todos os seus direitos e 24. São férias de II Classe:
prerrogativas: portanto, nenhuma come- a) Férias do Advento de 17 a 23 de dezem-
moração é feita no domingo; bro;
b) O domingo da II classe prevalece sobre a b) as férias das Quatro Têmporas do Ad-
comemoração de todos os fiéis falecidos. vento, Quaresma e Setembro.
- 25 -
________________________________________________________________________
¶Essas Férias prevalecem sobre Férias de classe c) todavia, as festas da II classe do Senhor
II específicas; e, se forem impedidas, devem ser adquirem I Vésperas cada vez que substi-
comemoradas. tuem um Domingo da II classe, caso ocor-
25. São Férias da III classe: ram.
a) Os dias de féria da Quaresma e da Pai- 38. As festas
xão, desde a quinta-feira após as cinzas até são universais ou particulares; festas particula-
ao sábado anterior ao 2.º Domingo da Pai- res são próprias ou concedidas por indulto.
xão inclusive, exceto os mencionados no 39. As festas universais são aquelas inscritas
número anterior; eles prevalecem sobre as pela Santa Sé no calendário da Igreja universal.
festas de III classe; Essas festas devem ser celebradas, de acordo
b) Férias do Advento até 16 de dezembro com as rubricas, por todos aqueles que seguem
inclusive, exceto as mencionadas no núme- o rito romano.
ro anterior; dão lugar a festas de III classe. 40. Festas particulares são aquelas que, por
Estas férias, se não impedidas, devem ser direito ou por indulto da Santa Sé, estão inscri-
comemoradas. tas em calendários particulares.
26. Todas as férias não mencionados nos Essas festas devem ser celebradas, de acordo
nn. 23-25 são Férias de IV classe, das quais com as rubricas, por todos aqueles que seguem
nunca há comemoração. este calendário, e somente por indulto especial
27. O ofício da féria começa nas matinas e da Santa Sé podem ser retiradas do calendário
termina, per si, após as completas; mas o ofício ou mudadas de classificação.
do sábado, exceto o do sábado santo, termina 41. As festas particulares que devem ser inscri-
depois de Nona. tas calendário, por direito, no são festas pró-
prias:
CAPÍTULO V a) de cada nação, região ou província, tanto
DAS VIGÍLIAS eclesiástica como civil (nº 42);
b) de qualquer diocese ou território eclesi-
28. Por "vigília" entende-se o dia litúrgico que ástico regido por um "Ordinário local" (n.
antecede a festa e tem por objeto prepará-la. 43);
A Vigília da Páscoa, porém, não sendo um dia c) de qualquer lugar, vila ou cidade (nº 44);
litúrgico, é celebrada de uma forma própria ou d) de qualquer igreja ou oratório público
Vigília Noturna. ou semi-público que substitua a igreja (nº
29. As vigílias são de I, II ou III classe. 45);
30. São vigílias de I classe: e) de cada Ordem ou Congregação (n. 46).
a) a vigília do Natal do Senhor, que, caso 42. As festas próprias de cada nação, região ou
ocorra, substitui o quarto domingo do Ad- província, tanto eclesiástica como civil, são:
vento, do qual, portanto, não se faz qual- a) a festa do patrono titular devidamente
quer comemoração; constituído (I classe);
b) a vigília de Pentecostes. b) a festa do padroeiro secundário devida-
¶Essas vigílias prevalecem sobre qualquer festa mente constituído (II classe).
e não admitem qualquer comemoração. 43. As festas próprias de cada diocese ou terri-
31. São vigílias de II classe: tórios eclesiásticos governados por um "Ordi-
a) vigília da Ascensão do Senhor; nário local" são:
b) vigília da Assunção da Bem-Aventurada a) a festa do patrono titular devidamente
Virgem Maria; constituído (I classe);
c) vigília da Natividade de São João Baptis- b) o aniversário da Dedicação da Igreja Ca-
ta; tedral (I classe);
d) vigília dos Santos Apóstolos Pedro e c) a festa do Padroeiro secundário devida-
Paulo; mente constituído (II classe);
¶Essas vigílias prevalecem sobre os dias litúrgi- d) as festas dos Santos e Bem-aventurados,
cos da III e IV classes e, caso sejam impedidas, devidamente registradas no Martirológio
devem ser comemoradas, conforme as rubricas. ou no seu Anexo, que tenham relações par-
32. A vigília de São Lourenço é vigília de III ticulares com a diocese, como origem,
classe. permanência prolongada, morte (II ou III
¶Esta vigília prevalece sobre os dias litúrgicos classe, ou comemoração).
da IV classe e, caso seja impedida, deve ser 44. As festas próprias de cada lugar, vila ou
comemorada, segundo as rubricas. cidade são:
33. A vigília de II ou III classe é completamente a) a festa do patrono titular devidamente
omitida se cair em qualquer domingo ou festa constituído (I classe);
de I classe, ou se a festa anterior foi transferida b) a festa do padroeiro secundário devida-
para outro dia ou reduzida a uma comemora- mente constituído (II classe).
ção. 45. As festas próprias de cada igreja pública ou
34. O Ofício da Vigília começa com as matinas e semi-pública ou oratório que substitui a igre-
termina quando começa o Ofício da festa se- ja são:
guinte. a) o aniversário da Dedicação, se forem
consagrados (I classe);
CAPÍTULO VI b) a festa do titular, se forem consagrados
DAS FESTAS E CALENDÁRIO ou, pelo menos, abençoados solenemente (I
classe);
A) Natureza e propriedade das Festas c) a festa do Santo, devidamente inscrita
no Martirológio ou no seu Anexo, cujo cor-
35. Por "festa" entende-se o dia litúrgico em que po ali se conserve (II classe);
o culto público da Igreja é especialmente diri- d) a festa do Beato, devidamente registrada
gido à lembrança dos mistérios do Senhor ou à no Martirológio ou em seu Anexo, cujo
veneração da Bem-Aventurada Virgem Maria, corpo ali se conserve (classe III);
dos Anjos, dos Santos ou dos Beatos. 46. As festas próprias de cada Ordem ou Con-
36. As festas são de I, II ou III classe. gregação são:
37. As festas são celebradas desta forma: a) a festa do titular (I classe);
a) as festas de I classe contam-se entre os b) a festa do Fundador canonizado (I clas-
dias mais solenes; seu Ofício começa com I se) ou beatificado (II classe);
Vésperas, no dia anterior; c) em toda a Ordem ou Congregação: a fes-
b) as festas das classes II e III têm um Ofí- ta do patrono principal devidamente cons-
cio que, por si só, vai das Matinas às Com- tituído de toda a Ordem ou Congrega-
pletas do mesmo dia; ção; em cada uma das províncias: a festa
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________________________________________________________________________
do patrono principal devidamente consti- o clero diocesano:
tuído de cada província religiosa (I classe); a) a festa do padroeiro principal da nação,
d) a festa do padroeiro secundário, con- região ou província, tanto eclesiástica co-
forme acima (II classe); mo civil, da diocese, do lugar ou vila ou ci-
e) as festas dos Santos ou Bem- dade (I classe);
aventurados membros daquela Ordem ou b) o aniversário da dedicação da Igreja Ca-
Congregação (classe II ou III, ou comemo- tedral (I classe);
ração). c) quaisquer outras festas obrigatórias,
47. As festas particulares concedidas por indul- com a mesma graduação que no calendário
to são aquelas que estão inscritas nos calendá- diocesano.
rios particulares por indulto da Santa Sé. 58. Os religiosos, na celebração das festas dos
Santos da Ordem ou da Congregação, são obri-
B) Do calendário e das Festas a increver-se gados a conformar-se ao clero diocesano quan-
to ao dia e ao Ofício mais adequado, onde esses
48. O calendário é universal ou particular, isto Santos são venerados como Patronos principais
é, próprio. (n. 57 a ).
49. O calendário universal é o calendário de uso ¶Da mesma forma, se as festas dos santos ou
da Igreja universal, colocado no início do Brevi- beatos de alguma Ordem ou Congregação são
ário e do Missal. celebradas pelo clero de alguma diocese ou
50. O calendário particular, isto é, próprio, é local com grau superior ou ofício mais próprio,
diocesano ou religioso; e é elaborado inserindo também podem ser celebradas com o mesmo
festas particulares no calendário universal. grau superior ou com o ofício mais adequado
¶Este calendário perpétuo particular deve ser também pelos Religiosos da mesma Ordem ou
elaborado respectivamente pelo Ordinário local Congregação, desde que essas festas, em ambos
ou pelo Superior Geral do Instituto religioso, os calendários, sejam registradas no mesmo
por indicação do seu próprio Capítulo ou Con- dia.
selho Geral, e deve ser aprovado pela Sagrada
Congregação dos Ritos. C) O dia próprio das Festas
51. Um calendário diocesano é o que têm cada
diocese e quaisquer outros territórios eclesiás- 59. As festas já introduzidas nos calendários
ticos governados por um "Ordinário local". são celebradas no dia que lhes é atribuído.
52. No calendário diocesano, além das festas 60. Para as novas festas universais, observa-
universais, deve ser inscrito o seguinte: se o seguinte:
a) festas próprias (nº 42) e concedidas por a) as festas dos santos serão normalmente
toda a nação, região ou província, tanto e- a de seu natalício, ou seja, o dia em que o
clesiástica como civil; santo nasceu para a vida eterna; se este
b) festas próprias (nº 43) e concedidas por dia, por qualquer motivo, for impedido, es-
toda a diocese. sas festas serão atribuídas a um dia esta-
53. Com base neste calendário diocesano, são belecido pela Santa Sé, que será considera-
elaborados os seguintes: do quase um natalício;
a) o calendário de cada local, acrescentan- b) para os outros Férias, o dia será atribuí-
do as festas próprias (n.44) e concedidas; do pela Santa Sé.
b) o calendário de cada igreja ou oratório, 61. Para as novas festas particulares, o seguin-
acrescentando as festas próprias (n. 44) e te é observado:
concedidas por indulto ao lugar, e as festas a) as festas próprias dos santos ou bem-
próprias da mesma igreja (n. 45) e as con- aventurados serão normalmente atribuídas
cedidas por indulto; ao dia do natalício, a menos que isso seja
c) o calendário das Congregações religiosas impedido ou a Santa Sé providencie o con-
ou Institutos de direito pontifício que não trário. No entanto, as festas próprias de
são obrigados a recitar o Ofício Divino, e um lugar ou de uma igreja, que também
das Congregações de direito diocesano, a- estão inscritas em grau inferior no calen-
crescentando festas próprias do lugar dário universal ou diocesano ou religioso,
(n.44) e as concedidas por indulto, bem devem ser celebradas no mesmo dia atri-
como as próprias festas das Congregações buído no calendário universal ou diocesa-
ou Institutos (nn. 45 e 46) e as concedidas no ou religioso;
por indulto. b) se o dia de natalício for ignorado, as fes-
54. Tem um calendário religioso: tas serão atribuídas, sob reserva da apro-
a) as Ordens regulares, e as Freiras e Irmãs vação da Santa Sé, a um dia que seja da IV
da mesma Ordem, bem como os Terciários classe do calendário perpétuo diocesano
a ela vinculados que vivem em comum e ou religioso;
fazem votos simples; c) se, em vez disso, o natalício for impedi-
b) As Congregações Religiosas ou Institu- do perpetuamente para toda a diocese, ins-
tos Masculinos e Femininos de direito pon- tituto religioso ou igreja própria, neste ca-
tifício, regidos por um único Superior Ge- lendário particular as festas, se forem de I
ral, se forem obrigados, por qualquer mo- ou II classe, serão atribuídas ao primeiro
tivo, a recitar o Ofício Divino. dia seguinte que não seja de I ou II clas-
55. No calendário religioso, além das festas se; se forem da III classe, serão alocados
universais, devem ser inscritas as festas pró- para o primeiro dia seguinte que estiver li-
prias (nº 46) e as concedidas à mesma Ordem vre de outras festas ou ofícios de categoria
ou Congregação. igual ou superior;
56. Com base neste calendário religioso, elabo- d) as festas especiais concedidas por indul-
ra-se: to serão inscritas no calendário no dia que
a) o calendário de cada província religiosa, a Santa Sé designar na concessão.
acrescentando as festas próprias (nº 46) e
concedidas por indulto; 62. Os Santos ou Beatos que, por qualquer
b) o calendário de cada igreja ou oratório, motivo, são inscritos no calendário em uma
acrescentando-se as festas próprias (nº 45) festa única, quando são da mesma categoria,
e concedidas por indulto, bem como as são sempre celebrados juntos como se encon-
mencionadas no número seguinte: é o ca- tram no Breviário Romano, ainda que um ou
lendário de uma casa religiosa. alguns deles fossem mais adequados.
57. Em cada diocese e lugar, os religiosos, Então:
mesmo aqueles que seguem um rito diferente a) se um ou alguns destes santos forem ce-
do romano, são obrigados a celebrar, junto com lebrados com festa da I classe, celebra-se o
- 27 -
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ofício apenas destes santos, omitindo os janeiro, inclusive.
companheiros;
b) se um ou alguns destes Santos ou Beatos C) Tempo da Septuagésima
fossem mais próprios e devessem ser cele-
brados em grau superior, celebra-se o Ofí- 73. O tempo da Septuagésima vai das I Véspe-
cio do mais adequado, com a comemora- ras do Domingo de Septuagésima até depois
ção dos companheiros. das Completas da terça-feira da semana de
Qüinquagésima.
CAPÍTULO VII
DAS OITAVAS D) A época da Quaresma
67. A oitava de II classe é a da Natividade do 76. O Tempo Pascal vai desde o início da Missa
Senhor. Os dias durante esta oitava são da II da Vigília Pascal até, e incluindo, a Nona do
classe, enquanto o oitavo dia é da I classe. sábado da oitava de Pentecostes.
68. A oitava do Natal é ordenada de uma ma- Este período inclui:
neira particular, a saber: a) o tempo Pascal, que vai desde o início da
a) no dia 26 de dezembro é celebrada a Missa da Vigília Pascal até à Nona da Vigília
festa de Santo Estêvão Protomártir (II clas- da Ascensão, inclusive;
se); b) o tempo da Ascensão, que vai das I Vés-
b) no dia 27 de dezembro celebra-se a festa peras da Ascensão do Senhor até, e inclu-
de São João Apóstolo e Evangelista (II clas- indo, a Nona na Vigília de Pentecostes;
se); c) a oitava de Pentecostes, que vai desde a
c) no dia 28 de dezembro é celebrada a fes- Missa da Vigília de Pentecostes até Nona
ta dos Santos Inocentes Mártires (II classe); do sábado seguinte.
d) (...)
e) no dia 31 de dezembro comemora-se o F) O tempo "por ano"
Papa S. Silvestre, Papa e Confessor;
f) no que diz respeito às festas particula- 77. O tempo "por ano" vai de 14 de janeiro até,
res, só são admitidas as da I classe e em inclusive, a Nona do sábado anterior ao Domin-
honra dos Santos que se celebram nestes go de Septuagésima, e das I Vésperas da festa
dias no calendário universal, ainda que da Santíssima Trindade, ou seja, do I Domingo
simples comemoração; os outros se colo- após o Pentecostes, até, inclusive, a Nona do
cam após a oitava. sábado que precede o I Domingo do Advento.
69. No domingo Dentro da Oitava do Natal, que
é o que ocorre entre 26 a 31 de dezembro, o CAPÍTULO IX
Ofício é sempre celebrado com a comemoração DE SANTA MARIA NO SÁBADO
da festa que se fizer necessária, a menos que
este domingo caia em festa de I classe: neste 78. Aos sábados, ocorrendo Féria de IV classe, é
caso, diz-se o ofício da festa, com comemora- celebrado o Ofício de Santa Maria no Sábado.
ção do domingo. 79. O Ofício de Santa Maria no Sábado começa
70. As normas particulares para a organização com as Matinas e termina depois de Nona.
do Ofício e da Missa durante a oitava do Natal
encontram-se nas rubricas do Breviário e do CAPÍTULO X
Missal. AS LADAINHAS MAIORES E MENORES
356. A "Solenidade Externa" de qualquer festa 364. Naqueles dias listados acima no nº. 362,
significa a celebração da Festa sem Ofício, para em todas as Igrejas e em todas as Missas, exce-
o bem dos fiéis, seja no dia em que a festa for to aquelas dos mortos, a coleta para o papa ou
impedida, seja no Domingo, quando a festa a coleta para o bispo é adicionada, conforme
ocorre durante a semana, ou em algum outro indicado abaixo, no. 449. Mas esta Colecta é
dia estabelecido. transferida sempre que a Missa é transferida
357. A solenidade externa ou pertence a uma em Igrejas catedrais e colegiadas.
festa de direito ou é concedida por um indulto
especial. 365. Uma Missa "No Aniversário da Coroação
358. A solenidade externa pertence de direito do Papa" é permitida, com o consentimento do
apenas: Ordinário local, como Missa votiva de II Classe,
a) (...); nas Igrejas individuais, em dia em que se reali-
b) a festa da Bem-Aventurada Virgem Maria zem celebrações especiais em honra do papa.
de Lepanto, no I Domingo de outubro;
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VII - Missa votiva por assunto de importância destino de peregrinação para os fiéis obterem
pública graças ou cumprirem os votos.
374. As missas votivas concedidas ou a conce-
366. Por "Missa votiva por causa grave e públi- der, por indulto da Santa Sé, a santuários e
ca" entende-se a Missa que, por ordem ou con- outros lugares piedosos são missas votivas de
sentimento do Ordinário local, é celebrada com segunda classe.
a participação do povo por alguma necessidade 375. Esta Missa votiva pode ser celebrada em
grave ou utilidade espiritual ou temporal, que todos os altares do santuário nos dias particu-
diga respeito toda a comunidade ou uma parte lares em que as Missas votivas de II classe são
significativa dela. permitidas, mas só por sacerdotes peregrinos,
367. Em cada igreja só pode ser rezada uma ou quando a Missa é rezada em favor dos pere-
Missa votiva por causa grave e pública; celebra- grinos.
se a Missa adequada à necessidade ou, na sua 376. Da mesma forma, em locais de piedade,
falta, a "Missa a qualquer necessidade", con- uma Missa votiva pode ser celebrada como
forme indicado no n. 366. Missa votiva de II Classe pelos sacerdotes que
368. Quando houver grave necessidade ou visitam aquele local de piedade.
calamidade pública e não houver tempo para 377. Exceto nos casos previstos nos nn. 375 e
recorrer ao Ordinário local, o pároco pode 376, a Missa votiva só pode ser celebrada como
ordenar a Missa votiva mencionada no n. 366. votiva de IV classe.
VIII - A Missa “Para a Propagação da Fé” XI - A Missa Votiva “Para Noivos” e a Missa de
Ação de Graças nos 25º e 50º Aniversário de
369. Em cada igreja, no dia em que se realizam Casamento
celebrações particulares para as Missões e por
ocasião de um Congresso missionário, só pode 378. É permitida a Missa votiva "pelos Esposos"
ser celebrada uma Missa "para a propagação da ou pelo menos a sua oração na Missa do dia
fé" como votiva de II classe. impeditivo, sempre que se celebre o casamento,
tanto fora dos tempos proibidos, como nos
IX - Missa votiva em certas ocasiões especiais tempos proibidos, se o Ordinário local, por um
justa causa, permitiu a bênção nupcial solene.
370. As Missas referidas neste parágrafo refe- 379. Além dos dias em que são proibidas as
rem-se às celebrações particulares próprias de Missas votivas da segunda classe, também é
algumas associações ou de apenas uma parte proibida a Missa "para os Esposos" aos domin-
dos fiéis. gos e quando, segundo o n. 381c , a bênção
Estas celebrações particulares são: nupcial não pode ser dada.
a) para as paróquias: início e fim da sagrada 380. Quando a Missa "para os esposos" é proi-
missão junto ao povo; os jubileus principais da bida, mas a bênção nupcial é permitida, reza-se
paróquia, do pároco ou de outro pároco resi- a Missa do Ofício do dia, à qual se acrescenta a
dente na paróquia; as celebrações extraordiná- oração da Missa votiva impedida com uma
rias solenes e similares; única conclusão, mesmo nos dias em que, de
b) para escolas, colégios, seminários e outras acordo com n. 343c , é proibida a comemoração
instituições deste tipo: o início e o fim do ano da Missa votiva de segunda classe impedida; e
letivo; jubileus extraordinários, como o cin- durante esta Missa a bênção nupcial é dada
qüentenário ou centenário de sua fundação; como de costume.
c) para as casas religiosas: as solenidades do Quando a Missa "para os esposos" e a bênção
hábito e da profissão; o início e o fim do Capí- nupcial são proibidas, a Missa juntamente com
tulo Geral e Provincial; os principais jubileus da a bênção pode ser transferida para o dia mais
religião, da província e da casa; o vigésimo apropriado não impedido após a celebração do
quinto ou qüinquagésimo aniversário da profis- casamento.
são ou ordenação sacerdotal dos membros; 381. Quanto à Missa "para os Esposos" e à bên-
d) para diversas associações, como irmanda- ção nupcial, observe-se também o seguinte:
des, sociedades piedosas, sindicatos profissio- a) a bênção nupcial é inseparável da Mis-
nais e afins: conferências gerais anuais; as sa. Portanto, não pode ser dado fora da Missa,
conferências extraordinárias de várias associa- senão por um Indulto Apostólico; neste caso,
ções do mesmo tipo; grandes jubileus e ocasi- deve ser dado de acordo com a fórmula encon-
ões semelhantes; trada no Ritual Romano, tit. VIII, cap. III;
e) para casas de retiros: início e fim do curso b) a bênção nupcial durante a Missa deve ser
de retiro ou reunião extraordinária; dada pelo padre que celebra a Missa, mesmo
f) para hospitais, quartéis, prisões e institui- que outro padre tenha assistido ao casamento;
ções similares: celebrações religiosas extraordi- c) a bênção nupcial é omitida se os cônjuges
nárias e outros feriados a celebrar de forma ou não estiverem presentes, e se ambos ou um dos
tempo extraordinários. dois já tiver recebido a bênção, sob reserva do
371. Esta Missa, única para ocasiões individu- costume de dar a bênção novamente se apenas
ais, é votiva de II classe, e pode ser celebrada o homem já a tiver recebido;
por ordem ou com o consentimento do respec- d) no dia da Comemoração de Todos os Fiéis
tivo Ordinário. Defuntos e no Tríduo sagrado, são proibidas
372. Para as circunstâncias acima mencionadas, tanto a Missa votiva como a sua comemoração
deve-se escolher a Missa adequada, de acordo na Missa do dia, bem como a bênção nupcial
com as várias ocasiões: por exemplo, a Missa do durante a Missa.
Espírito Santo, de ação de graças, de um misté- 382. Para a ação de graças no 25º ou 50º ani-
rio do Senhor, da Bem-Aventurada Virgem versário de casamento, a Missa da Santíssima
Maria ou de um Santo, ou uma das Missas voti- Trindade ou da Santíssima Virgem Maria pode
vas, para diferentes intenções. ser rezada como votiva de segunda classe,
acrescentando à primeira oração, com uma
X - Missas Votivas em Santuários única conclusão, a oração para o dia de Ação de
Graças.
373. Por "santuário" entendemos uma igreja ou No final da Missa, as orações encontradas no
edifício sagrado dedicado ao exercício público Ritual Romano, tit. VIII, cap. VII.
do culto divino que, por uma razão particular
de piedade (por exemplo, uma imagem sagrada
aí venerada, uma relíquia ali guardada, um XII - Algumas outras Missas Votivas da II
milagre que Deus operou, uma indulgência Classe
particular que ali se pode obter), tornou-se um
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383. Além das Missas votivas de II Classe lista- c) nas igrejas que tenham uma só Missa, no
das nos números anteriores, devemos lembrar dia 2 de fevereiro e na Quarta-feira de Cinzas,
das Missas votivas lidas que são permitidas, se for realizada a bênção dos círios e das cin-
como votivas de II Classe, nas celebrações de zas, respectivamente; e nos dias das Ladainhas
um Congresso Eucarístico (n. 336) e em algu- Maiores e Menores, se for rezada a Missa das
mas ocasiões extraordinárias (n. 340 b ). Rogações.
D. Missas Votivas da III Classe 394. A primeira Missa entre as relatadas no dia
da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos,
384. Por "Missa votiva da III classe" entende-se com as devidas orações atribuídas no Missal
a Missa votiva que pode ser celebrada nos dias entre as diversas orações pelos defuntos, é
litúrgicos da III e IV classe. celebrada:
385. As Missas votivas da III classe previstas a) por um Papa, cardeais, bispos e sacerdotes
nas rubricas gerais são: falecidos, em todas as Missas de I, II e III classe;
a) (...); b) nos aniversários de todos os falecidos de
b) (...); qualquer ordem clerical ou congregação.
c) (...) 395. A Missa intitulada “No Dia da Morte ou do
A estes devemos acrescentar a Missa do Santís- Enterro” é rezada para os falecidos que não
simo Sacramento da Eucaristia, que é concedida sejam sacerdotes:
a cada um dos sacerdotes nos dias do Congres- a) como Missa Exequial;
so Eucarístico (n. 337). b) como Missas pelo dia da morte;
386. Ordenam-se as Missas Votivas da III classe: c) como Missa após a recepção da notícia do
a) são ditas com Glória, mas sempre sem o falecimento;
Credo; d) no enterro final do falecido;
b) admitem duas comemorações, ou uma co- e) no 3º, 7º e 30º dia, mas com as devidas co-
memoração e a colecta ordenada pelo Ordinário branças.
local; 396. A Missa intitulada “No aniversário dos
c) se forem celebrados com canto, usa-se o defuntos” é celebrada nos aniversários dos
tom solene; defuntos que não são sacerdotes.
d) quando proibidos, não são comemorados 397. A Missa "quotidiana" é rezada por todos os
na Missa do dia. defuntos de todas as ordens e graus, exceto nos
dias acima indicados.
E. Missas Votivas da IV Classe 398. Quanto às orações nas Missas dos defun-
tos, observa-se o seguinte:
387. A Missa votiva da IV classe é a Missa votiva a) em todas as Missas pelos defuntos, canta-
que só pode ser celebrada nos dias litúrgicos da das ou lidas, normalmente se reza apenas uma
IV classe. oração, a não ser que se acrescente a oração
388. Como Missa votiva de IV classe, pode ser imperada pelos defuntos, segundo o n. 458, ou
celebrada qualquer Missa que as rubricas per- pode-se acrescentar a oração votiva pelos de-
mitam celebrar como votiva. No entanto, exige- funtos, segundo o n. 468;
se uma justa causa, como a necessidade, utili- b) nas Missas de defuntos de IV classe, se a-
dade ou devoção do sacerdote celebrante ou plicadas a defuntos específicos, reza-se a ora-
dos fiéis. ção apropriada, a tomar no Missal entre as
389. Ordenam-se as Missas Votivas da IV classe: diversas orações de defuntos; se, por outro
a) não se reza o Glória, a não ser na Missa dos lado, são aplicados aos mortos em geral, ou se
Anjos, em qualquer dia, e nas Missas da Santís- a intenção é ignorada, reza -se a oração Ó Deus,
sima Virgem que se celebram aos sábados; Criador e Redentor;
b) além da coleta da Missa, podem ser feitas c) nas Missas pelos defuntos são proibidas
duas outras coletas, entre as quais é necessário quaisquer orações que não sejam as dos defun-
incluir tanto as comemorações do Ofício do dia tos.
ou ocorridas no Ofício do dia, quanto a coleta 399. A seqüência “Dia de ira, aquele dia”:
imposta pelo Ordinário, e a coleta votiva; a) é obrigatória apenas nas Missas de I classe
c) o Credo é sempre omitido; para defuntos. No entanto, no dia da Comemo-
d) se forem celebrados com canto, utiliza-se o ração de Todos os Fiéis Defuntos, quando se
tom ferial. celebram três Missas sem interrupção, a se-
qüência deve ser rezada apenas na Missa prin-
CAPÍTULO VII cipal ou na primeira Missa; em outras Missas, a
MISSAS DOS MORTOS menos que sejam cantadas, pode ser omitida;
b) pode ser omitida nas Missas dos Mortos de
A. Missas dos Mortos em geral II, III e IV Classes.
400. Qualquer Missa de defuntos pode ser
390. As Missas dos defuntos que se celebram cantada ou lida.
no dia da Comemoração de Todos os Fiéis 401. A absolvição sobre o cadáver ou sobre o
Defuntos estão em conformidade com a ordem catafalco:
do Ofício; todas as outras Missas dos defuntos a) deve ser realizada após a Missa Exequial;
estão fora da ordem do Ofício. b) pode ser celebrada após as outras Missas
391. Nas Missas dos defuntos não se faz co- dos mortos;
memoração do ofício do dia atual. c) podem ser celebradas, por um bom motivo,
392. As Missas dos Mortos são de I, II, III ou IV mesmo depois das Missas que não são de mor-
Classe. As seções a seguir tratam das diferentes tos.
classes.
393. É proibida qualquer Missa pelos mortos, B. Missas de Mortos de Primeira Classe
incluindo a Missa Exequial:
a) nas igrejas e oratórios onde, por qualquer I - Missas de Mortos de I Classe em Geral
motivo, esteja em curso a exposição do Santís-
simo Sacramento, durante todo o tempo da 402. As missas de I classe pelos defuntos são:
exposição. Exceção é a Missa no dia da Come- a) Missas do dia da Comemoração de Todos
moração de Todos os Fiéis Defuntos (n. 352); os Fiéis Defuntos;
b) nas Igrejas onde haja apenas uma Missa, b) A Missa Exequial.
sempre que haja obrigação de Missa conventual
que não possa ser cumprida por outro sacerdo-
te; a menos que a própria Missa conventual
deva ser dita ou possa ser dita pelos defuntos;
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II - As Missas do Dia da Comemoração de Todos Pós-Comunhão.
os Finados
II - Missas pelo Dia da Morte
403. No dia da Comemoração de Todos os Fiéis
Defuntos, cada sacerdote pode celebrar três 412. Por " Missas pelo Dia da Morte " entendem-
Missas, ou seja, as que foram designadas no se as Missas que são celebradas por qualquer
Missal para este dia. pessoa falecida desde o dia da morte até ao dia
404. Ao celebrar as Missas neste dia, observe-se do sepultamento:
o seguinte: a) quer seja num Oratório privado do próprio
a) quem celebra apenas uma Missa usa a pri- falecido, enquanto o cadáver estiver fisicamen-
meira; aquele que celebra duas, a primeira e a te presente na casa;
segunda; b) quer na Igreja ou Oratório do lugar onde o
b) quem celebra uma Missa cantada ou con- defunto morreu, está sepultado ou teve o seu
ventual usa a primeira, podendo antecipar a domicílio;
segunda e a terceira; c) quer na Igreja ou Oratório em que se cele-
c) quem celebra várias Missas cantadas em bre a Missa Exequial, ainda que separada do
diferentes Igrejas deve usar sempre a primeira; funeral.
d) mas se várias Missas são cantadas na
mesma Igreja, a primeira Missa é usada primei- III - A Missa após Recebimento da Notícia da
ro, depois a segunda e finalmente a terceira. Morte
A. O salmo Julga-me, ó Deus, o Confiteor e a 433. Por "Coleta", na Missa, queremos dizer:
incensação do altar a) a oração da Missa celebrada;
b) as orações de um Ofício comemorado e de
424. O salmo Julga-me, ó Deus com sua antífo- uma comemoração ocorrente;
na, e o Confiteor com a absolvição, são ditos c) as demais orações prescritas pelas rubricas
são ditos, diante dos degraus do altar, em (nn. 447-453);
qualquer Missa, seja cantada ou lida; no entan- d) uma oração ordenada (imperada) pelo Or-
to, juntamente com os seguintes versos e as dinário local (nn. 454-460);
orações Afasta de nós e Oramos-Te, Senhor são e) a oração votiva que, em alguns dias litúrgi-
omitidos nos seguintes casos: cos, pode ser feita à escolha do sacerdote cele-
a) a Missa da festa da Purificação da Santís- brante (nn. 461-465).
sima Virgem Maria, que segue a bênção das 434. O número de orações estabelecido para
velas e a procissão; cada um dos dias litúrgicos inclui tanto a ora-
b) a Missa da Quarta-feira de Cinzas que se ção da Missa, quanto as comemorações e as
reza após a bênção e imposição das cinzas; demais orações prescritas pelas rubricas ou
c) a Missa do II Domingo da Paixão ou Domin- impostas pelo Ordinário local ou voti-
go de Ramos que segue a bênção dos ramos e a vas. Portanto, depois da oração da Missa:
procissão; a) nos dias litúrgicos da I classe, nas Missas
d) a Missa da Vigília Pascal; votivas da I classe e nas Missas não conventuais
e) Missa das Rogações que segue a procissão cantadas, não é permitida outra oração, a não
das Ladainhas maiores ou menores; ser a oração a ser rezada com uma única con-
f) certas Missas que seguem certas consagra- clusão e uma única comemoração privilegiada,
ções, de acordo com as rubricas do Pontifical salvo para o que está prescrito no n. 333;
Romano. b) aos domingos da II classe não é admitida
425. O salmo Julga-me, ó Deus é omitido: outra oração, salvo a comemoração de uma
a) nas Missas do tempo desde o I Domingo da festa da II classe, que entretanto é omitida se se
Paixão até a Quinta-feira da Ceia do Senhor; tratar de comemoração privilegiada;
b) nas Missas dos mortos. c) nos outros dias litúrgicos da II classe e nas
426. As incensações que devem ser feitas na Missas votivas da II classe, só é admitida uma
Missa solene também podem ser feitas em outra oração, ou seja, privilegiada ou ordinária;
todas as Missas cantadas. d) nos dias litúrgicos da III e IV classe e nas
Missas votivas da III e IV classe só são permiti-
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das duas orações. b) outorga de ordens sacras;
435. É omitida qualquer oração que exceda o c) bênção de um abade;
número estabelecido para cada dia litúrgico; em d) bênção de uma Abadessa;
qualquer caso, não é permitido sob nenhum e) bênção e consagração das Virgens;
pretexto exceder o número de três orações. f) benção de cemitério;
436. A Coleta própria da Missa é sempre rezada g) reconciliação de uma igreja;
com a sua conclusão, a não ser que outra ora- h) reconciliação de um cemitério.
ção se una à mesma conclusão, como se explica ¶Estas orações, que se encontram entre Missas
nos nn. 444-445. votivas para diferentes ocasiões, devem sempre
437. Dizem sempre com uma segunda conclu- ser acrescentadas sob única conclusão à oração
são: da Missa.
a) comemorações; 448. Nas Missas em que se acrescenta a oração
b) a oração ordenada pelo Ordinário local; ritual, excluem-se todas as outras orações,
c) a oração votiva. salvo as comemorações privilegiadas.
438. Se duas orações, na primeira ou na segun-
da parte, são compostas mais ou menos das V - As Coletas no Dia da Coroação do Papa e
mesmas palavras, a oração que vem em segun- nos Aniversários do Papa e do Bispo Diocesano
do lugar:
a) se pertencer ao Tempo, é substituído pela 449. No dia da coroação do Papa e em seu ani-
oração do domingo ou Féria seguinte; versário, e no aniversário da eleição, consagra-
b) se for de santo, é substituída por outra o- ção ou transferência do Bispo diocesano (no dia
ração do mesmo Comum ou Comum semelhan- a ser escolhido definitivamente pelo próprio
te; Bispo), em todas as Missas, com exceção das
c) no caso de oração imperativa, é omitida. dos defuntos, a oração da Missa é acrescentada
439. As palavras este(a) ou hoje ou dia presen- com uma única conclusão à oração pelo Papa
te, ou similares , não devem ser mudadas nas ou pelo Bispo, desde que seja um dia litúrgico
orações de um ofício transladado ou reposto. mencionado nos nn. 1, 2, 3 e 8 na tabela de
440. Quando as palavras Ajoelhemo-nos, Levan- precedência (cf. n.º 363).
tai-vos se encontram no Missal, devem ser 450. Quando impedida, a oração pelo Papa ou
pronunciadas pelo diácono na Missa solene, pelo Bispo é transferida para o dia desimpedido
pelo celebrante nas outras Missas; e depois das mais próximo, da mesma forma que a Missa
palavras Ajoelhemo-nos, todos, juntamente conventual para os mesmos aniversários é
com o celebrante, ajoelham-se e rezam em transferida nas igrejas catedrais e colegiadas (n.
silêncio por algum tempo; ao chama- 364).
do Levantai-vos, todos se levantam e o cele-
brante faz a oração. VI - A Coleta para o Próprio Sacerdote no Ani-
441. Quanto à qualidade e número das orações versário de Sua Ordenação ao Sacerdócio
nas Missas pelos defuntos, observe-se o que
consta no n. 398. 451. No aniversário da própria ordenação sa-
cerdotal, cada sacerdote pode acrescentar à
II - A Coleta em Missas com Várias Lições coleta da Missa, com uma única conclusão, a
oração por si mesmo, contanto que não ocorra
442. Nas Missas com várias leituras (nn. 467- um dia litúrgico mencionado nos nn. 1, 2, 3 e 8
468), as comemorações e outras orações sejam da tabela de precedência.
colocadas depois da oração que precede a últi- 452. Quando impedida, a oração do sacerdote
ma leitura, isto é, a Epístola; e esta oração é a celebrante pode ser transferida para o dia de-
única a ser contada para definir o número total simpedido mais próximo.
de orações.
443. Para comemorar uma Feria cuja Missa tem VII - A Coleta “Para a Propagação da Fé”
várias leituras, faz-se a primeira oração, isto é,
a que se reza nas Laudes. 453. No penúltimo Domingo de outubro, ou em
outro Domingo fixado pelo Ordinário local
III - As orações sob única conclusão com a "para as Missões", em todas as Missas, à oração
oração da Missa da Missa é acrescentada, sob única conclusão, a
Oração pela Propagação da Fé, contanto que
444. À oração da Missa se acrescenta, com uma não ocorra um dia litúrgico mencionado nos
única conclusão, outra oração, somente se se nn. 1, 2, 3 e 8 da tabela de precedência.
tratar de:
a) oração ritual (n. 447); VIII - O Coleta (Oração) Imperata
b) a oração de uma Missa votiva impedida de I
ou II classe (n. 330c , 343c ); 454. Por "oratio imperata" entende-se a Coleta
c) outra oração que as rubricas expressamen- que o Ordinário do lugar ordene que se faça em
te prescrevem ou permitem juntar-se sob uma caso de necessidade grave ou calamidade de
única conclusão à oração da Missa (nos. 110, caráter público.
355, 449, 451, 453). 455. O Ordinário do lugar pode prescrever
445. Sob única conclusão com a Oração da como imperata qualquer oração derivada de
Missa, apenas uma única oração pode ser dita. Missas que possam ser celebradas como votivas
¶Contudo, conforme as rubricas, se forem ou de orações para diversas ocasiões ou de
várias as orações que se hão de dizer sob uma orações de Missas pelos defuntos.
única conclusão, retém-se apenas uma, segundo 456. É muito oportuno que o Ordinário local
a ordem acima descrita, n. 444; as demais são não prescreva uma oração imperada permanen-
omitidas. te, mas somente por uma causa verdadeiramen-
446. A oração que se há de dizer sob única te grave e por um período de tempo que não
conclusão com a oração da Missa, computa-se exceda a duração da verdadeira necessidade.
como uma só, e deve-se dizê-la nas missas 457. A oração imperada:
Cantadas. a) deve ser apenas uma;
b) deve ser rezada por todos os sacerdotes
IV – A Oração Ritual que celebram a Missa nas igrejas e oratórios,
mesmo isentos, da diocese;
447. Por "oração ritual" entende-se a oração a c) nunca é acrescentada sob única conclusão à
ser rezada na Missa que está ligada às seguin- oração da Missa, mas é rezada depois das co-
tes bênçãos ou consagrações: memorações privilegiadas;
a) consagração de um Bispo; d) é proibido em todos os dias litúrgicos da I
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e II classe, nas Missas votivas de I e II classe, 469. Depois da Epístola diz-se o gradual,
nas Missas Cantadas, e quando as comemora- o Aleluia com seus versos ou o Tracto, confor-
ções privilegiadas completam o número de me indicado no Missal em seu lugar.
orações estabelecido para cada dia litúrgico. 470. A Seqüência é dita antes do últi-
458. A oração imperada pelos defuntos é dita mo Aleluia ou depois do Tracto. É omitida nas
apenas nas Férias da IV classe e nas Missas Missas votivas. Quanto à Seqüência Dia de ira,
votivas rezadas ou dos mortos da IV classe. veja-se as normas referidas no n. 399 .
459. Em caso de necessidade ou calamidade 471. No início do Evangelho dizemos O Senhor
pública que, por sua natureza, dura muito esteja convosco e respondemos E com teu
tempo (por exemplo, uma guerra, uma peste e espírito; depois Seqüência (ou Início) do Santo
similares), o Ordinário local pode prescrever Evangelho Segundo N., e respondemos Glória a
uma oração imperada adequada para todo o Ti, Senhor; no final, Louvor a Ti, ó Cristo é
tempo do infausto evento; porém esta oração: respondido.
a) é dito apenas às segundas, quartas e sex- 472. Na Semana Santa, antes da leitura do rela-
tas-feiras; to da Paixão do Senhor, não dizemos O Senhor
b) é proibido nos mesmos dias e Missas con- esteja convosco, nem Seqüência do Santo Evan-
forme n. 457 d. gelho Segundo N., nem Glória a Ti, Se-
460. Se surgir uma necessidade grave e pública nhor, mas Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo
ou uma calamidade particularmente urgente e segundo N. , e afinal não respondemos Louvor a
não houver tempo para recorrer ao Ordinário Ti, ó Cristo.
local, o pároco, dentro dos limites de sua paró- 473. Nas Missas cantadas, tudo o que o diáco-
quia, pode prescrever uma oração apropriada, no, subdiácono ou leitor canta ou lê em virtude
mesmo para igrejas e oratórios isentos, que se de seu ofício é omitido pelo celebrante.
dirá por três dias consecutivos. Esta oração é 474. Depois do Evangelho, especialmente nos
proibida nos mesmos dias e Missas em que é Domingos e Festas de Preceito, faça-se uma
proibida a oração imperada pelo Ordinário local breve homilia para o povo, conforme o caso.
(n. 457 d ), a qual, se prescrita, é omitida. ¶Se a homilia for proferida por outro sacerdote
que não o celebrante, não deve sobrepor-se à
IX – A Colecta (oração) Votiva celebração da Missa, impedindo a participação
dos fiéis; neste caso, portanto, a celebração da
461. Nos dias litúrgicos da IV classe, cada sa- Missa deve ser suspensa e retomada somente
cerdote pode acrescentar apenas uma oração, após o término da homilia.
de sua escolha, em todas as Missas rezadas não
conventuais. F. O Credo
462. A oração votiva pode derivar quer das
Missas que podem ser celebradas como votivas, 475. Depois do Evangelho ou da homilia, diz-se
quer das orações para diversas ocasiões, quer o Credo:
das Missas e orações pelos defuntos. a) em todos os Domingos, ainda que o seu
463 . Esta oração é colocada em último lugar, ofício dê lugar a alguma festa ou se celebre
após as demais orações, e não deve ultrapassar uma Missa votiva de II classe;
o limite das três orações. b) nas festas da I classe e nas Missas votivas
464. A oração votiva pelos defuntos só pode ser da I classe;
acrescentada às Missas lidas não conventuais c) nas festas de II classe do Senhor e da Bem-
dos defuntos de IV classe. Aventurada Virgem Maria;
465. Na oração Defende-nos, Senhor, contra d) durante as oitavas da Natividade do Se-
todos os perigos pode-se nomear o titular da nhor, Páscoa e Pentecostes, também nas festas
própria igreja, ou qualquer patrono principal, ocorrentes e nas Missas votivas;
ou o fundador ou titular da ordem ou congre- e) nas festas natalícias dos Apóstolos e Evan-
gação. Observe também as rubricas encontra- gelistas, e nas festas da Cátedra de São Pedro e
das no Missal sobre esta oração. São Barnabé, Apóstolos.
476. O Credo não é dito:
E. Das Leituras, etc., até o Evangelho a) na Missa Crismal e na Missa da Ceia do Se-
nhor, na Quinta-feira Santa, e na Missa da Vigí-
466. Depois das orações é dita a Epístola, ao lia Pascal;
final da qual se responde Graças a Deus. b) nas festas da II classe, exceto as menciona-
467. A Epístola é precedida de uma única leitu- das no n. 475 c e e;
ra: c) nas Missas votivas da II classe;
a) às quartas-feiras de Quatro Têmporas; d) nas Missas festivas e votivas da III e IV
b) na quarta-feira da IV Semana da Qua- classe;
resma; e) por motivo de comemoração ocorrida na
c) na quarta-feira da Semana Santa. Missa;
Ao final dessas leituras, Graças a Deus é res- f) nas Missas dos defuntos.
pondido.
468. A Epístola é precedida de cinco leituras G. A Antífona do Ofertório e as Orações Secre-
aos Sábados das Quatro Têmporas; ao final de tas
cada leitura, exceto a do profeta Dani-
el, responde-se Graças a Deus. 477. Depois do Credo ou, se não for necessário
¶Nas Missas conventuais e nas Missas em que dizê-lo, depois do Evangelho ou da homilia,
se conferem Ordens Sagradas, todas as leituras dizemos O Senhor esteja convosco e respon-
com orações e versos devem ser sempre ditas; demos E com teu espírito; depois acrescenta-
nas demais Missas, cantadas ou lidas, só se mos Oremos e a Antífona do Ofertório, que só
pode recitar a primeira oração (aquela confor- falta na Missa da Vigília Pascal.
me ao Ofício), precedida do Ajoelhemo-nos, se 478. No Tempo Pascal, acrescenta-se à Antífona
for preciso, e a primeira leitura com seus ver- do Ofertório um Aleluia, se já não estives-
sos; portanto, ditos como de costume O Senhor se ali. Conserva-se o Aleluia, que às vezes se
esteja convosco, E com teu espírito e Oremos, a encontra no final da Antífona do Ofertório fora
segunda oração é dita sem Ajoelhemo- do Tempo Pascal, exceto da Septuagésima à
nos, seguida de outras comemorações que se Páscoa.
façam necessárias e, omitindo as leituras sub- 479. O oferecimento da hóstia e do cálice, e o
seqüentes com seus versos e orações, diz-se de que lhes segue, realiza-se conforme indicado no
imediato a última leitura (ou seja, a Epístola), Ordinário da Missa.
seguida pelo Tracto e, no sábado depois de 480. A oração "Secreta" é dita em voz baixa,
Pentecostes, pela Seqüência. sem O Senhor esteja convosco ou Oremos. E
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são ditas tantas orações secretas quantas são 495. O Prefácio da Bem-Aventurada Virgem
as orações ditas no início da Missa. Elas são Maria é rezado nas Missas festivas e votivas da
ditas na mesma ordem e são concluídas como Bem-Aventurada Virgem Maria, exceto na festa
as outras orações. da Purificação (em que se diz o da Natividade
481. A conclusão da última oração secreta é do Senhor).
dita em voz baixa até as palavras Por todos os 496. Diz-se o Prefácio de São José às Missas
séculos dos séculos, que são pronunciadas em festivas e votivas de São José.
voz alta. 497. O Prefácio dos Apóstolos é rezado nas
Missas festivas e votivas dos Apóstolos e Evan-
H. O Prefácio gelistas.
498. O Prefácio Comum diz-se às Missas que
482. Diz-se o Prefácio próprio de cada Missa; na não têm Prefácio Próprio e não podem tomar o
falta desse, diz-se o Prefácio do Tempo, caso Prefácio do Tempo.
contrário, o Prefácio Comum. 499. O Prefácio dos Defuntos é rezado nas
482. Nunca se diz o Prefácio próprio de uma Missas dos defuntos.
comemoração que ocorre na Missa.
484. O Prefácio da Natividade do Senhor diz: I. O Cânon da Missa até Pós-comunhão
a) nas Missas da Natividade do Senhor e sua
oitava, e da Purificação da Bem-Aventurada 500. Depois do Prefácio e do Santo (triságio),
Virgem Maria, como próprio; reza-se o Cânon da Missa em voz baixa, como
b) como Prefácio do Tempo, durante a oitava no Ordinário da Missa.
do Natal, ainda que as Missas tenham Prefácio 501. Quando no Cânon houver alteração nas
próprio, salvo aquelas que tenham Prefácio fórmulas do Em comunhão, Esta oblação e Que
Próprio dos Mistérios ou das Pessoas Divinas; e na véspera, isso é indicado em seu lugar nas
de 2 a 5 de janeiro. respectivas Missas.
485. O Prefácio da Epifania do Senhor diz: 502. O momento próprio para distribuir a Sa-
a) como Prefácio da Missa da festa da Epifa- grada Comunhão aos fiéis é durante a Missa,
nia e da comemoração do Batismo de Nosso depois da Comunhão do sacerdote celebrante,
Senhor Jesus Cristo; que deve distribuí-la pessoalmente a quem a
b) como Prefácio do Tempo de 7 a 13 de ja- solicitar; porém, se o número de comungantes
neiro. for grande, é melhor que ele seja ajudado por
486. O Prefácio da Quaresma se diz: um ou mais sacerdotes.
a) como Prefácio próprio às Missas do Tempo ¶É muito inconveniente que, no mesmo altar
desde a Quarta-feira de Cinzas ao Sábado que onde se celebra a Missa, a Sagrada Comunhão
precede o I Domingo da Paixão; seja distribuída por outro sacerdote fora do
b) como Prefácio do Tempo às Missas que se momento próprio da Comunhão.
celebram neste tempo e não têm Prefácio pró- Por uma causa razoável, é permitido distribuir
prio. a Sagrada ¶Comunhão mesmo imediatamente
487. O Prefácio da Santa Cruz diz: antes ou depois da Missa, e mesmo fora da
a) como Prefácio às Missas do tempo do pri- Missa: nestes casos a forma prescrita no Ritual
meiro Domingo da Paixão até a quinta-feira da Romano, tit. V, cap. II, n. 1-10.
Ceia do Senhor; nas Missas festivas e votivas da 503. Quando se distribui a Sagrada Comunhão
Santa Cruz, da Paixão do Senhor e dos Instru- durante a Missa, o celebrante, depois de con-
mentos da Paixão do Senhor, do Preciosíssimo sumir o preciosíssimo Sangue, omite a confis-
Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, do San- são e a absolvição, diz Eis o Cordeiro de Deus e
tíssimo Redentor; três vezes Senhor, eu não sou digno, e procede
b) como Prefácio do Tempo, do I Domingo da imediatamente à distribuição da sagrada Euca-
Paixão à Quarta-feira Santa, a todas as Missas ristia. Não obstante, possa manter-se onde for
que não tenham Prefácio próprio. costume.
488. O Prefácio da Missa Crismal é rezado na 504. No final do Cânon e da Comunhão, reza-se
Quinta-feira da Ceia do Senhor, na sua Missa. a Antífona da Comunhão, ao final da qual, no
489. O Prefácio da Páscoa diz: Tempo Pascal, acrescenta-se um Aleluia, se
a) como Prefácio às Missas do Tempo desde a ainda não houver; e se conserva o Aleluia, que
Missa da Vigília Pascal até à vigília da Ascensão às vezes se encontra no final desta antífona
do Senhor; fora do Tempo Pascal, exceto da Septuagésima
b) como Prefácio do Tempo às demais Missas à Páscoa.
que se celebram neste tempo e não têm Prefá- 505. As orações Pós-Comunhão são ditas no
cio próprio. mesmo número, modo e ordem das orações do
490. O Prefácio da Ascensão do Senhor diz: início da Missa.
a) como Prefácio próprio na festa da Ascen- 506. Nas Missas das Férias da Quaresma e da
são; Paixão, com exceção do Tríduo Sagrado, depois
b) como Prefácio do Tempo, desde a sexta- da última oração Pós-Comunhão, acrescenta-se
feira depois da Ascensão até a sexta-feira ante- a Oração sobre o povo, que é sempre rezada
rior à véspera de Pentecostes, em todas as com a sua conclusão e é precedida por Oremos,
Missas que não tenham Prefácio próprio. Inclinai vossa cabeça a Deus. Esta oração tam-
491. (...). bém deve ser dita quando é precedida por três
492. O Prefácio de Nosso Senhor Jesus Cristo orações Pós-Comunhão.
Rei é rezado nas Missas festivas e votivas de
Nosso Senhor Jesus Cristo Rei. L. A Conclusão da Missa
493. O Prefácio do Espírito Santo diz:
a) como Prefácio próprio, às Missas do Tempo 507. No final da Missa se diz Ide, a Missa ter-
desde a Vigília de Pentecostes até ao sábado minou e responde-se Graças a Deus.
seguinte, e às Missas festivas e votivas do Espí- Contudo:
rito Santo; a) na Missa vespertina da Ceia do Senhor se-
b) como Prefácio do Tempo às demais Missas guida do solene reposicionamento do Santíssi-
que se celebram neste tempo e não têm Prefá- mo Sacramento e nas demais Missas seguidas
cio próprio. de procissão, e nas missas sem Glória a Deus
494. O Prefácio da Santíssima Trindade diz: nas Alturas recita-se Bendigamos ao Senhor e
a) como Prefácio próprio às Missas festivas e responde-se Graças a Deus;
votivas da Santíssima Trindade; b) na Oitava Da Páscoa, às Missas do Tempo,
b) como Prefácio do Tempo nos Domingos do acrescentam -se ao Ide, a Missa terminou dois
Advento e em todos os Domingos da II classe, Aleluias, e responde-se Graças a Deus acres-
fora dos tempos do Natal e Pascal. centando-se dois Aleluias;
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c) nas Missas pelos defuntos, diz-se todos os séculos dos séculos com a A Paz do
o Descansem em paz e responde-se o Amém. Senhor;
508. Depois de dizer o Possa agradar-te, dá-se a b) entoar a Glória e o Credo quando forem
bênção, que só é omitida quando se diz Bendi- ditos;
gamos ao Senhor ou Descansem em paz. c) diz em voz alta as fórmulas da Comunhão
509. Como último Evangelho, em todas as Mis- dos fiéis e as palavras da bênção no final da
sas, costuma-se dizer o início do Evangelho Missa;
segundo João. Exceto na festa da Natividade do d) diz com voz adequada as partes a que os
Senhor, na terceira Missa; em que se diz como ministros sagrados devem responder;
último Evangelho o da Festa da epifania. e) diz em voz baixa todas as outras coisas que
¶No entanto, no Segundo Domingo da Paixão são ditas em voz alta na Missa lida;
ou Domingo de Ramos, em todas as Missas a f) omite tudo o que é dito pelos ministros sa-
que não se segue a bênção e a procissão dos grados ou pelo leitor.
ramos, é rezado um Evangelho final próprio. 514. Nas Missas cantadas, isto é, sem ministros
510. O último Evangelho é completamente sagrados, o celebrante é obrigado a observar o
omitido: que está estabelecido no número anterior e,
a) nas Missas em que se diz Bendigamos ao além disso, a dizer em canto as partes próprias
Senhor, conforme n. 507a; dos ministros sagrados. A Epístola pode ser
b) no segundo Domingo da Paixão ou Domin- cantada por um leitor. Se não for cantada por
go de Ramos, na Missa que segue à bênção e um leitor, basta que seja lida sem canto pelo
procissão dos ramos; próprio celebrante, que pode, no entanto, can-
c) na Missa da Vigília Pascal; tá-la da maneira usual.
d) Missas pelos mortos seguidas de absolvi- 515. O tom solene, no canto das orações, do
ção no túmulo; Prefácio e do Pai Nosso, é usado:
e) Missas depois de certas consagrações, se- a) aos Domingos;
gundo as rubricas do Pontifício Romano. b) nas Missas Festivas e na Missa do Ofício de
Santa Maria no sábado;
CAPÍTULO IX c) nas Vigílias da I classe;
O QUE SE DIZ EM VOZ ALTA E BAIXA NA MISSA d) na Quinta-feira da Ceia do Senhor e na Mis-
sa da Vigília Pascal;
511. Na Missa lida, diz-se em voz alta: e) durante as Oitavas;
a) as palavras Em nome do Pai, etc.; o sal- f) nas Missas Votivas da I, II e III classe.
mo Julga-me, ó Deus, com sua antífona; a Con- 516. O tom do dia da semana é usado:
fissão e o que segue até Oremos, inclusive; as a) nos feriados;
orações Afasta de nós e Oramos-Te, Senhor são b) nas vigílias de classe II e III;
ditas em voz baixa; c) nas Missas votivas da IV classe;
b) a antífona do Intróito com seu verso e ) nas Missas dos mortos.
a Glória ao Pai; e o Kýrie, eléison;
c) o hino Glória a Deus nas Alturas; CAPÍTULO X
d) O Senhor esteja convosco, Oremos, Ajoe- A ORDEM DE AJOELHAR, SENTAR E FICAR EM
lhemo-nos - Levantai-vos, e as orações; PÉ NA MISSA
e) as leituras, a Epístola, o Gradual, o Tracto,
o Aleluia com seu verso, a Seqüência e o Evan- 517. Na Missa lida, o sacerdote celebrante ajoe-
gelho; lha-se
f) o Credo; a) quando o Rito Observado à Celebração da
g) as palavras O Senhor esteja convosco, O- Missa ou o Ordinário da Missa ou o Próprio de
remos, a Antífona do Ofertório, e as pala- cada Missa prescrever ajoelhar-se;
vras Orai Irmãos; b) quando o Santíssimo Sacramento estiver
h) o Prefácio e o Santo-Bendíto; presente no altar (fora do tabernáculo), toda
i) as palavras E a todos nós, pecadores; o Pai vez que for para o centro do altar ou dele se
Nosso com sua introdução ; Por todos os sécu- afastar.
los dos séculos e A paz do Senhor seja sempre 518. Nas Missas cantadas, o sacerdote celebran-
convosco; Cordeiro de Deus, etc.; as pala- te ajoelha-se:
vras Senhor, eu não sou digno antes da Comu- a) todas as vezes que se deve ajoelhar na Mis-
nhão do sacerdote celebrante; as fórmulas da sa lecta. Porém, às palavras que são por outros
Comunhão dos fiéis; a Antífona da Comu- cantadas, não se ajoelha, enquanto ele mesmo
nhão, O Senhor esteja convosco e as orações as lê, mas enquanto são pronunciadas pelos
Pós-Comunhão; as palavras Inclinai vossa cabe- ministros ou pelo coro, segundo as rubricas;
ça a Deus e a oração sobre o povo; b) porém, às palavras E se encarnou, no Cre-
l) Ide, a Missa terminou ou Bendigamos ao do, o sacerdote celebrante sempre se ajoelha
Senhor ou Descansem em paz; a bênção e o quando ele próprio recita estas palavras; quan-
último Evangelho. do são cantadas, se não estiver sentado, volta a
¶O resto é dito em voz baixa. ajoelhar-se, se, em vez disso, está sentado, não
512. O sacerdote cuide de pronunciar em voz se ajoelha, mas inclina profundamente a cabe-
alta o que deve ser dito de maneira clara e ça, depois de tê-la descoberto, exceto nas três
distinta, não muito depressa, para compreender Missas da Natividade do Senhor e na Missa da
o que lê, nem muito devagar, para não aborre- Anunciação da B. Virgem Maria, na qual, ao
cer os ouvintes; nem muito alto, se ele celebra cantar estas palavras, todos se ajoelham.
em um altar secundário, para não perturbar 519. Os ministros, nas Missas cantadas, sempre
aqueles que estavam celebrando ao mesmo se ajoelham junto com o sacerdote celebrante,
tempo na mesma igreja; nem em voz tão baixa exceto o subdiácono, quando segura o livro do
que não possa ser ouvida pelos que o cer- Evangelho, e os acólitos, quando carregam os
cam. Em vez disso, diga o que precisa ser dito castiçais: neste caso, não se ajoelham. E quando
em voz baixa de modo que possa ouvir a si o diácono canta aquelas palavras que exigem
mesmo, mas não o possam ouvir os fiéis pre- genuflexão, ele se ajoelha em direção ao livro, o
sentes. celebrante e todos os outros em direção ao
513. Na Missa solene, o celebrante: altar. Na Consagração, então, os ministros se
a) diz em canto: O Senhor esteja convos- ajoelham com ambos os joelhos.
co, sempre que necessário, exceto nos versos 520. No coro, os que não são Prelados ajoe-
após a Confissão; as orações; Oremos antes da lham-se na Confissão com o seu salmo e na
Antífona do Ofertório, Por todos os séculos dos bênção do celebrante no final da Missa. Os
séculos e o Prefácio; Por todos os séculos dos Prelados e Cônegos, na bênção, inclinam pro-
séculos com o Pai Nosso e sua introdução ; Por fundamente a cabeça.
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521. No coro, aliás, todos, inclusive os Prelados, Comunhão.
ajoelham-se: ¶Outras vezes ficam de pé ou ajoelham-se,
a) na Consagração; conforme explicado acima.
b) durante a Comunhão dos fiéis;
c) nas Missas dos Féria do Advento, Quaresma CAPÍTULO XI
e Paixão, das Quatro Temporas de Setembro, A PREPARAÇÃO DO ALTAR PARA A MISSA
das Vésperas da II e III classe fora da Páscoa e
nas Missas dos Defuntos: às orações que ante- 525. O altar em que se celebra o Santo Sacrifício
cedem a Epístola, depois da O Senhor esteja da Missa deve ser inteiramente de pedra e
convosco; desde o final do Santo até o Pai Nos- regularmente consagrado; ou pelo menos ter
so com sua introdução exclusive; e nas orações uma tábula de pedra, chamada ara sacra, tam-
Pós- Comunhão e “sobre o povo”; bém regularmente consagrada, que seja grande
d) quando os ministros ou o coro cantam pa- o suficiente para conter a hóstia e a maior parte
lavras que exijam genuflexão. do cálice; ou também, por indulto apostólico,
522. Da mesma forma em coro todos se ajoe- um Antimension regularmente abençoado.
lham sobre um joelho: 526. O altar deve ser coberto por três toalhas
a) quando o celebrante, no Credo, recita as brancas, regularmente benzidas, uma das quais
palavras E se encarnou, etc.; suficientemente comprida para chegar ao chão
b) quando, no último Evangelho, diz as pala- nas laterais.
vras E o Verbo se fez carne. 527. Acima do altar deve haver, no centro, uma
523. Na Missa solene o celebrante pode sentar- cruz bastante grande com o Crucifixo e, de
se entre o diácono e o subdiácono num banco ambos os lados, os castiçais exigidos pelo tipo
colocado junto ao altar, do lado da Epístola, de Missa com velas acesas. As chamadas "Sa-
enquanto se cantam o Kýrie, eléison, a Glória a cras" também devem ser colocadas lá, mas
Deus nas Alturas, a Seqüência e o Credo; outras apenas para o tempo da Missa; e, ao lado da
vezes ele fica no altar ou se ajoelha, como Epístola, uma almofada ou atril sobre o qual
explicado acima. repousa o Missal.
528. Do lado da Epístola, sobre um mesa (cre-
524. No coro, quem canta de fato não se sen- dência) arranjada para isso, preparam-se as
ta; os outros, por outro lado, podem sentar-se: galhetas de vinho e água, a bacia e o manutér-
a) quando o celebrante se senta; gio, a campainha e a patena para a Comunhão
b) enquanto se cantam as leituras, a Epístola, dos fiéis.
o Gradual, o Tracto, o Aleluia com seu verso e 529. Não se coloque sobre o altar nada que não
Seqüência; sirva ao Sacrifício da Missa ou à ornamentação
c) do Ofertório até a incensação do coro ou, do mesmo altar.
se o coro não for incensado, até o Prefácio; 530. Conserve-se o costume de acender uma
b) do final da Comunhão até o O Senhor este- vela, sobre altar, da Consagração à Comunhão,
ja convosco que precede as orações Pós- onde estiver em vigor
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PRÓPRIO DO TEMPO
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TEMPO DE ADVENTO
I DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos roxos.
II DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação em Santa Cruz em Jerusalém.
Paramentos roxos.
IV DOMINGO DO ADVENTO
Missa de I Classe.
Estação na Igreja dos Doze Apóstolos.
Paramentos roxos.
VIGÍLIA DO NATAL
24 de Dezembro
Missa de I Classe.
Estação em Santa Maria Maior.
Paramentos roxos.
rei glorioso.
Secreta. Concede-nos, nós to pedimos, ó Deus onipoten-
te, que, assim como antecipamos, pelo desejo, o adorá-
vel nascimento do teu Filho, assim alcancemos, alegres,
os seus dons eternos. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz também a Secreta
do respectivo Domingo.
Secreta do IV Domingo do Advento. Faze, Senhor, que
purificados pela poderosa virtude destes sagrados
dons, alcancemos, mais puros, Àquele que é deles o
princípio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que
Contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer fora do Domingo, diz-se o Prefácio Comum; se no
Domingo, o da Ss. Trindade.
Ant. da Comunhão. Is. 40, 5. A glória do Senhor se ma-
nifestará e toda carne verá a Salvação por nosso Deus.
Oração pós-Comunhão. Concede-nos, Senhor, que respi-
remos com o nascimento do teu Unigênito Filho, cujo
celeste mistério nos dá o alimento e o refrigério. Pelo
mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Con-
tigo vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus,
por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Se a Vigília ocorrer no IV Domingo do Advento, diz também a Oração
pós-Comunhão do respectivo Domingo.
Oração pós-Comunhão do IV Domingo do Advento. Ha-
vendo nós recebido esses dons sagrados, pedimos, Se-
nhor, que com a participação deste mistério, cresça o
efeito da nossa salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade do Espí-
rito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. ℟.
Amém.
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TEMPO DE NATAL
¶1.O Glória a Deus se diz, mesmo nas missas feriais, até o dia 13 de
janeiro. ¶2. Não há missas de Réquiem quotidianas de IV Classe. ¶3. O
Prefácio nas Missas do Tempo de Natal, mesmo para as missas que
fora deste Tempo teriam próprio, é o do Natal (de 25 de dezembro a 5
de janeiro). Do dia 6 de janeiro ao dia 13 de janeiro diz-se sempre o
Prefácio da Epifania. ¶4. A Oitava do Natal é de II Classe e o dia oitavo,
I de janeiro, é de I Classe. ¶5. A Missa do Domingo se diz no Domingo,
mas omite-se em I de janeiro. ¶6. Durante a semana 26, 27 e 28 de de-
zembro, diz-se a Missa da festa com comemoração da oitava que é pri-
vilegiada. ¶7. Omite-se a comemoração nas festas de I Classe particula-
res do Senhor e no Domingo. ¶8. A partir de I de janeiro diz-se, como
Missa da féria, a da oitava do Natal. Depois de 6 de janeiro, a da Epifa-
nia; depois do Domingo da Sagrada família até o Domingo seguinte, a
do I Domingo depois da Epifania. ¶9. O I Domingo depois da Epifania
abrange a festa da Sagrada Família e a Solenidade da Epifania. ¶10. Na
Igreja universal, a Missa do I Domingo depois da Epifania não se diz
durante a semana.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e Oração
pós-Comunhão as Orações Adicionais. (p. 116)
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EPIFANIA DO SENHOR
6 de janeiro.
Missa de I Classe.
Estação em São Pedro
Paramentos brancos.
TEMPO DA SEPTUAGÉSIMA
¶Desde a Septuagésima até a terça-feira após o Domingo da Quinqua-
gésima, inclusive, quando nas férias se toma essa Missa do Domingo,
não se diz o tracto, mas apenas o gradual.
¶Não se diz o Glória a Deus nas Missas do Tempo a partir deste Do-
mingo, nem nos Domingos e nem nas Férias, até a Quarta-feira da Se-
mana Santa, inclusive.
¶Desde 30 de dezembro até 2 de fevereiro, inclusive, não se celebrando
festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secreta e Oração
pós-Comunhão as Orações Adicionais prescritas. (***)
¶ Desde 3 de fevereiro até a Quarta-feira de Cinzas, inclusive, não se
celebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Colecta, Secre-
ta e Oração pós-Comunhão as Orações Adicionais prescritas. (***)
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶ Nos Domingos diz-se o Prefácio da Santíssima Trindade, mas o Pre-
fácio Comum durante a semana.
- 114 -
________________________________________________________________________
- 115 -
________________________________________________________________________
ORAÇÕES ADICIONAIS
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.
-I-
DESDE O I DOMINGO DO ADVENTO
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Coleta as seguin-
tes orações:
Colecta em Honra da B.S.℣.Maria. Deus, que quiseste
que o teu Verbo, pela anunciação do Anjo, assumisse
carne humana no útero da Bem-aventurada Virgem Ma-
ria, concede a teus servos suplicantes que, crendo ser
ela verdadeira Genitora de Deus, por sua intercessão,
sejamos amparados em tua presença. Pelo mesmo Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
Colecta contra a perseguição da Igreja. Senhor, nós te
suplicamos que aceites benigno as preces de tua Igreja
para que, destruídas todas as adversidades e erros, ela
te sirva com plena liberdade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e reina na unidade
do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos sécu-
los. ℟. Amém.
¶Desde o I Domingo de Advento até o dia 23 de dezembro, não se ce-
lebrando festa de algum santo, pode-se acrescentar à Secreta as se-
guintes orações:
Secreta em Honra da B.S.℣.Maria. Confirma, Senhor, em
nosso espírito, os sacramentos da verdadeira fé, para
que, proclamando verdadeiro Deus e verdadeiro Ho-
mem O que foi concebido no seio da Virgem, possamos,
pelo poder da sua preciosa ressurreição, alcançar a e-
terna alegria. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo,
- 116 -
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-II-
ORAÇÕES DESDE 30 DE DEZEMBRO
ATÉ 2 DE FEVEREIRO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
-III-
DESDE 3 DE FEVEREIRO
ATÉ A QUARTA-FEIRA DE CINZAS
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.
-IV-
DURANTE A QUARESMA
ATÉ A IV SEMANA QUARESMAL
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclue-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.
-V-
DO DOMINGO DA PAIXÃO
ATÉ O SÁBADO DA OITAVA PASCAL
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
-VI-
APÓS O DOMINGO IN ALBIS
ATÉ A ASCENSÃO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
-VII-
APÓS A FESTA DA SS. TRINDADE
E ANTES DO ADVENTO
¶Antes da primeira e segunda Colectae e Orações Pós-Comunhão se
diz Oremos, mas não antes da terceira. Diz-se a conclusão Por Nosso
Senhor... na primeira e na última Colectae (e Orações Pós-Comunhão)
mas não na segunda.
¶Para as Secretae, recita, em voz baixa, a conclusão da primeira, inclu-
sive o Amém, e prossegue com as demais, mas só recitando a conclu-
são da última até as palavras Espírito Santo, conforme as rubricas do
Ordinário da Missa.
¶Onde assinalado com N..., inclui-se o nome do Santo Titular da Paró-
quia.
DOMINGO DE SEPTUAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Lourenço extra-muros.
Paramentos roxos.
DOMINGO DE SEXAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Paulo extra-muros.
Paramentos roxos.
DOMINGO DE QUINQUAGÉSIMA
Missa de II Classe.
Estação em S. Pedro.
Paramentos roxos.
glória a Deus.
Ant. do Ofertório. Sl. 118, 12-13. Bendito és tu, ó Se-
nhor; ensina-me os teus estatutos. Com os meus lábios
declaro todas as ordenanças da tua boca.
Secreta. Senhor, nós te pedimos, que esta hóstia nos
purifique de nossos delitos e santifique os nossos cor-
pos e almas para a celebração deste sacrifício. Por Nos-
so Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive e
reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os
séculos dos séculos. ℟. Amém.
¶Prefácio da Santíssima Trindade.
Ant. da Comunhão. Sl. 77, 29-30. Comeram até se sacia-
rem: e assim Deus satisfez os seus desejos: não foram
fraudados em seus desejos.
Oração pós-Comunhão. Ó Deus Omnipotente, nós vos
pedimos que, tendo recebido celestes alimentos, por
eles sejamos protegidos contra toda adversidade. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Filho, que Contigo vive
e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos
os séculos dos séculos. ℟. Amém.
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TEMPO DE QUARESMA
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I DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. João De Latrão.
Paramentos roxos.
II DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. Maria “in Dominica”.
Paramentos roxos.
IV DOMINGO DA QUARESMA
Missa de I Classe.
Estação em S. Cruz de Jerusalém.
Paramentos roxos.
I DOMINGO DA PAIXÃO
Missa de I Classe.
Estação em São Pedro.
Paramentos roxos.
SEMANA SANTA
II DOMINGO DA PAIXÃO
DOMINGO DE RAMOS
Missa de I Classe.
Paramentos vermelhos e roxos.
SOLENE PROCISSÃO
EM HONRA DE CRISTO REI
BÊNÇÃO DOS RAMOS
Paramentos vermelhos.
1. Na hora adequada; se em coro, depois da Tertia; omitid a aspersão
de água, procede-se à bênção dos ramos. 2. A cor dos paramentos é
vermelha. 3. O Celebrante reveste-se de âmito, alva, cíngulo, estola e
pluvial; os Ministros sacros com âmito, alva, cíngulo, revestido de tuni-
cela o Subdiácono e de estola e dalmática o Diácono. 4. Os ramos, exce-
to os que estão nas mãos dos fiéis, são colocados sobre credência co-
berta de branco e posta em lugar apropriado no presbitério de modo
que se ponha de frente para o povo. 5. Tudo disposto para o rito, o
Celebrante, com os Ministros sacros, feita a devida reverência ao altar,
posta-se atrás da credência, voltado para o povo.
ORDINÁRIO DA MISSA
Devidamente paramentado, chegando ao ínfimo degrau do altar,
acompanhado pelos ministros, faz a devida reverência e, dali
mesmo, voltado para o altar, diz, fazendo o sinal da cruz como
de costume:
m nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A-
mém.
A seguir, une as mãos ao peito e diz:
℣. Irei ao altar de Deus.
O ministro responde [℟.]:
℟. Ao Deus que alegra minha juventude.
¶Nas missas de defuntos e nas do tempo da Paixão até a Quinta-feira da Ceia
do Senhor, inclusive, é omitido o Salmo Julga-me, ó Deus, com o Glória ao Pai.
Diz-se, após o Em Nome do Pai, a antífona Irei ao altar de Deus e o O nosso
auxílio.
Então, alterna com o ministro o Salmo 42.
℣. Julga-me, ó Deus, e discerne a minha causa de uma gente
não santa, do homem iniquo e doloso, livra-me.
℟. Pois Tu, ó Deus, és minha fortaleza. Por que me repeliste?
Por que ando triste quando me aflige o inimigo?
℣.Emite a tua luz e a tua verdade, elas me conduziram e me
levaram ao teu monte santo e aos teus tabernáculos..
℟. E irei ao altar de Deus, ao Deus que alegra minha juven-
tude.
℣.Louvar-te-ei com cítara, ó Deus, Deus meu. Por que estás
triste, minha alma, por que me conturbas?
℟.Espera em Deus: porque ainda irei louvá-lo. Salvação de
minha face e Deus meu.
℣.Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
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tar: Amém.
Terminado o hino, se não for omitido, pousa ambas as mãos so-
bre o altar, beija-o e, elevando-se e com as mãos unidas ao peito,
volta-se para o povo e, estende (O Senhor) e une as mãos (con-
vosco), dizendo:
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. E com teu espírito.
Volta-se para o altar, estendendo, unindo as mãos ao peito e in-
clinando-se em direção a cruz, diz:
Oremos!
Estende as mãos e diz a Oração.
COLETA
Em seqüência, o sacerdote lê a Epístola (ou profecia).
EPÍSTOLA
Ao terminar a leitura, pousa a mão esquerda sobre o altar para
sinalizar ao acólito.
Finda a Epístola, o ministro responde:
℟.Graças a Deus!
Finda a Epístola, diz-se o Gradual, Tracto, Aleluia e Sequência
conforme as normas. O Sacerdote recita do mesmo modo que fez
com a Epístola.
GRADUAL &C
Une as mãos ao peito, e vai ao centro do altar.
Profundamente inclinado, mãos juntas ao peito, recita em voz
baixa as orações seguintes:
URIFICA-ME, Deus onipotente, o coração e os lá-
bios, Tu que purificaste os lábios do profeta Isaías
com uma brasa; pela tua misericordiosa bondade,
digna-te purificar-me, de modo que eu seja digno de
proclamar o teu santo Evangelho.
¶Não se diz nas missas dos Defuntos:
IGNA-TE, SENHOR, abençoar-me. Esteja o Senhor no
meu coração e nos meus lábios, para digna e com-
petentemente proclamar o seu Evangelho. Amém.
*Nas missas solenes: o diácono se apresenta ao sacerdote e
diz, ajoelhado, após dizer o Purificai-me:
Dai-me, Senhor, a tua bênção.
*Faz três vezes o sinal da cruz sobre o diácono, dizendo em secreto:
Que o Senhor esteja em tua mente, para esclarecer teu en-
tendimento; em teus lábios, para desembaraçar-te a pala-
vra; em teu coração, para firmá-lo; para que digna e com-
petentemente tu anuncies o seu Santo Evangelho.
*Incensa o altar e o livro e entrega o turíbulo para que seja incensado o
povo que se levanta.
Eleva-se e vai, então, para o lado do Evangelho e, de mãos unidas
e voltado para o livro, diz:
℣. O Senhor esteja convosco!
℟. E com teu espírito.
Em seguida, põe a mão esquerda sobre o livro e ao pronunciar
Início, ou Seqüência do Santo Evangelho, com o polegar direito,
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________________________________________________________________________
faz uma cruz sobre o texto, depois, põe a mão esquerda no peito
e, com o polegar direito, faz uma cruz na fronte, nos lábios e no
peito e, juntando as mãos diante do peito ao dizer o nome do
Evangelista, após a resposta do ministro, lê o Evangelho.
Seqüência (Início) do Santo Evangelho segundo São (N.)
℟.Glória a Ti, Senhor!
EVANGELHO
Concluído o Evangelho, o ministro responde Louvor a Ti, ó Cris-
to! E o celebrante, tomará o livro e, dizendo com voz baixa: Pelas
palavras evangélicas, beija o texto e depois de beijar sejam
destruídos os nossos pecados. Amém.
Se prescrito o Credo, no meio do altar, estende, eleva as mãos ao
dizer Creio e, ao dizer em um só, une as mãos diante do peito e à
palavra Deus, inclina a cabeça. E prossegue com as mãos unidas
ao peito. Faz o sinal da cruz onde indicado.
REIO EM UM SÓ DEUS,Pai onipotente, Criador do céu e
da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, inclina a cabeça Jesus-Cristo,
Filho Unigênito de Deus, do Pai nascido antes de
todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro
de Deus verdadeiro, gerado não criado, consubstancial ao
Pai. Por quem tudo foi feito. Que por nós, homens, e para a
nossa salvação, desceu dos céus: genuflete aqui E se encarnou
pelo Espírito Santo, no seio de Maria Virgem, e se fez ho-
mem. Eleva-se Também por nós foi crucificado sob Pôncio
Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado
à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para jul-
gar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio
no Espírito Santo, Senhor Vivificante, que do Pai [e do Filho]
procede e que com o Pai e o Filho é inclina a cabeça simultane-
amente adorado e glorificado e que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um
só batismo para remissão dos pecados. Espero a ressurrei-
ção dos mortos e a vida do futuro século. Une as mãos A-
mém.
Então, beija o altar e volta-se para o povo e diz:
℣.O Senhor esteja convosco.
℟.E com teu espírito.
Depois diz Oremos. Logo e, seguida, com as mãos juntas ao pei-
to, lê a Antífona do Ofertório prescrita.
ANTÍFONA DO
OFERTÓRIO
No centro, toma a patena com a hóstia, e elevada diante do peito,
sobre o altar, elevando os olhos ao dizer Pai Santo, reza em voz
baixa:
¶Havendo píxide com hóstias a consagrar, após remover a pala da patena,
descobre a píxide e, ao oferecer a Hóstia da patena, faz intenção de também
oferecer as demais. Terminada a oração, cobre a píxide.
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PREFÁCIO DA EPIFANIA
Nas Missas da festa da Epifania e da comemoração do Batismo
do Senhor.
Como do Tempo, nos dias 7 a 13 de janeiro.
PREFÁCIO DA QUARESMA
Desde a quarta-feira de Cinzas, até o sábado anterior ao Domin-
go da Paixão I.
Em todas as missas celebradas no Tempo de Quaresma e que ca-
recem de prefácio próprio.
PREFÁCIO DA PÁSCOA
Desde a Vigília da Ressurreição até a Vigília da Ascensão e em
todas as missas do tempo pascal que não possuírem prefácio
próprio.
PREFÁCIO DA ASCENSÃO
Como próprio da Festa da Ascensão.
Como do tempo em todas as missas que carecem de prefácio
desde a sexta-feira depois da Ascensão até a sexta-feira anterior
à Vigília de Pentecostes.
PREFÁCIO
DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Na Festa da Santíssima Trindade, nas Missas Votivas e em todos os
Domingos do Advento e como próprio do Tempo nos Domingos de II
Classe fora do tempo do Natal e Páscoa.
℣. Por todos os séculos dos séculos.
℟. Ámem.
℣. O Senhor esteja convosco
℟. E com teu espírito.
℣. Corações ao alto.
℟. Nós os temos no Senhor.
℣. Graças demos ao Senhor Nosso Deus .
℟. É digno e justo.
PREFÁCIO DA
BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA
Nas Vigílias e Festas da B.S.V. Maria e nas Missas Votivas.
PREFÁCIO COMUM
Quando não houver prefácio próprio e nem se possa tomar pre-
fácio próprio do Tempo, usa-se o Comum.
Separa as mãos ao modo das orações Coleta e segue o Prefácio
prescrito. Faz as devidas inclinações ao nome de Jesus, de Maria
e dos Santos, quando aparecerem.
erdadeiramente é digno e justo, necessá-
rio e salutar, que sempre e em toda par-
te Te rendamos graças, Senhor, Pai San-
to, Deus Eterno e omnipotente, por Cris-
to Senhor Nosso. Por quem louvam os Anjos a
tua Majestade, as Dominações adoram-na, tre-
mem as Potestades; os Céus e as Potências Ce-
lestes, com os bem-aventurados Serafins, em
comum exultação a concelebram. Com eles, nos
te rogamos, queira admitir as nossas vozes,
quando em súplice confissão te dizemos:
Em voz média, medianamente inclinado, com as mãos juntas,
mas não apoiadas sobre o altar.
anto, Santo, Santo, Senhor Deus dos E-
xércitos. O céu e a Terra proclamam a
Tua Glória. Hosana nas alturas. Ergue-se e
lentamente faz o sinal da cruz. Bendito o que
vem em nome do Senhor. Hosana nas Alturas.
Depois do sinal da cruz, abre o Cânon com a mão esquerda, es-
tando a direita pousada sobre o altar.
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CÂNON ROMANO
Une as mãos, estende-as ante o peito, eleva-as um pouco e, ao
mesmo tempo em que as mãos, eleva os olhos à Cruz e, em se-
guida, baixa-os e, tornando a juntar as mãos ante o peito, inclina-
se profundamente com as mãos unidas sobre o altar, diz em voz
baixa:
Ti, portanto, Pai clementíssimo,
por Jesus Cristo, Teu Filho e Senhor
Nosso, súplices Te rogamos e pe-
dimos beija o altar, eleva-se e une as mãos ante o
peito que aceites e traça o sinal da cruz sobre as oblatas
abençoes estes dons, estas dádivas,
estes santos sacrifícios imaculados.
Estende as mãos diante do peito e prossegue:
rimeiramente, nós T’os oferecemos
pela Tua Igreja Santa e Católica:
para que Te dignes pacificá-la, pro-
tegê-la, uni-la e governá-la por toda
a terra: em união [com o Teu servo, o nosso
1
Papa/Patriarca inclinação de cabeça N., ] [com
nosso Antístite N.,] com todos os ortodoxos
e com todos os que professam a Fé Católi-
ca e Apostólica.
Quando bispo celebra
Estende as mãos, palma a palma, diante do peito e prossegue:
rimeiramente, nós T’os oferecemos pela
Tua Igreja Santa e Católica: para que Te
dignes pacificá-la, protegê-la, uni-la e
governá-la por toda a terra: em união com [o
Teu servo, o nosso *Papa/Patriarca inclinação de
cabeça N., e comigo, ] este Teu indigno servo,
com todos os ortodoxos e com todos os que
professam a fé Católica e Apostólica.
Quando Papa, Patriarca ou Primaz de Igreja autocéfala
celebra.
Estende as mãos, palma a palma, diante do peito e prossegue:
1
Ou Patriarca ou, ainda, Primaz, sendo o caso.
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COMMUNICANTES PRÓPRIOS
da, com a direita faz sobre ele o sinal da cruz aben çoou-
o e o tendo o cálice nas mãos, prossegue deu aos seus
discípulos, dizendo: Tomai e bebei deste
todos vós.
Tendo o cálice nas mãos, inclinado e, com os antebraços sobre o
altar, profere atenta, devota e continuamente, como dito acima,
as palavras da Consagração do Sangue:
RITO DA COMUNHÃO
Une as mãos ao dizer Oremos, fazendo máxima inclinação de
cabeça à Hóstia.
Oremos.
Prossegue em voz alta e com as mãos unidas:
Advertidos pelos salutares preceitos, e formados
pela divina instituição, ousamos dizer:
Separa e estende as mãos, continuando em voz alta.
que estás nos céus, santificado
AI NOSSO
seja o Teu Nome, venha a nós o Teu rei-
no, seja feita a Tua vontade, assim na
terra como nos céus. O pão nosso de ca-
da dia dá-nos hoje, perdoa as nossas dívidas as-
sim como nós perdoamos aos nossos devedores;
e não nos deixes cair em tentação.
℟. Mas livra-nos do mal.
Em voz baixa:
Ámem.
Com a mão direita, toma a patena entre os dedos indicador e o
médio; a qual segurando ereta sobre o altar, sobre a borda do
corporal, diz em voz baixa:
IVRA-NOS DE TODOS OS MALES, ó Senhor:
pretéritos, presentes e futuros e pela in-
tercessão da bem-aventurada, gloriosa e
sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, a
dos teus bem-aventurados Apóstolos Pedro, Pau-
lo e André, e de todos os Teus santos, , com a pate-
na o sinal da cruz sobre si mesmo concede-nos propício
a paz em nossos dias, beija a patena pela borda de
modo que ajudados com os auxílios de Tua divi-
na misericórdia coloca a patena sob a Hóstia, a qual aco-
moda com o indicador esquerdo sobre a patena sejamos
sempre livres do pecado e assegurados contra
toda a perturbação.
Descobre o Cálice, faz genuflexão; toma a Hóstia, e segurando-A
sobre o Cálice, parte-A cuidadosamente ao meio, dizendo, em
- 197 -
________________________________________________________________________
voz baixa:
Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, Teu Fi-
lho.
Depõe a metade direita da Hóstia na patena e retira um fragmen-
to da parte esquerda e o restante deposita ao lado da outra me-
tade, dizendo em voz baixa:
Que Contigo vive e reina na unidade do Espírito
Santo, Deus.
Mantendo o Fragmento seguro na mão direita sobre o Cálice,
mantém-no pego pelo nó com mão esquerda, dizendo em voz
alta:
Por todos os séculos dos séculos. ℟. Amém.
Com o Fragmento conservado na mão direita, faz três vezes o
sinal da cruz sobre o Cálice, dizendo em voz alta:
℣. A paz do Se nhor seja sem pre con vosco.
℟. E com o teu espírito.
Deixa cair o Fragmento dentro do Cálice, dizendo em voz baixa:
UE ESTA UNIÃO E CONSAGRAÇÃOdo Corpo e
do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
seja para nós, que vamos recebê-los, o
penhor da vida eterna. Amém.
E em seguida, cobre o Cálice, genuflete, levanta-se, mãos unidas
ao peito, um pouco inclinado, diz em voz alta, percutindo o
peito:
¶ Nas Missas de Defuntos, diz-se, em lugar de tem piedade de nós e de dá-nos a
paz, respectivamente, dá-lhes o repouso e dá-lhes o repouso sempiterno e não
percute o peito.
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo, tem piedade de nós. (* dá-lhes o re-
pouso.)
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo, tem piedade de nós. (* dá-lhes o re-
pouso.)
CORDEIRO DE DEUS, que tiras os pecados do
mundo, dá-nos a paz. (* dá-lhes o repouso
sempiterno.)
ABLUÇÕES
Tendo comungado, e não havendo fiéis a comungar, recita, em
voz baixa:
AZE, SENHOR, que com mente pura con-
servemos o que por nossa boca recebe-
mos; e que, dessa dádiva temporal, faça-
se para nós remédio sempiterno.
Em seguida, apresenta o Cálice ao ministro para que infunda vi-
nho e, com a patena sob o mento, bebe-o.
Então, toma o Cálice e vai para o lado da Epístola e recebe sobre
os dedos a água e o vinho, recitando em voz baixa (ou o faz após
a ablução).
UE O TEU CORPO,
Senhor, que recebi; e o
Teu Sangue que bebi, se unam às minhas
entranhas; e refeito que fui com estes
puros e santos sacramentos, faze que
em mim não reste mancha alguma de pecado. Ó
Tu que vives e reinas por todos os séculos dos
séculos. ℟. Amém.
Feita a ablução dos dedos, enxuga-os, consome a ablução, enxuga
o Cálice, e arruma tudo como no começo. Assim, no centro do
altar, ajusta o véu para que fique simétrico e cobrindo o pé do
Cálice.
AÇÃO DE GRAÇAS
Havendo sido posto o Missal no lado da epístola, vai para lá, de
mãos unidas ao peito, lê, em voz alta a Antífona da Comunhão
prescrita.
ANTÍFONA DA
COMUNHÃO
Vai ao centro, beija o altar, saúda o povo como de costume, di-
zendo:
Oremos:
- 201 -
________________________________________________________________________
Com a mãos estendidas, em voz alta, recita a(s) Oração(ões) Pós-
Comunhão.
ORAÇÃO
PÓS-COMUNHÃO
Concluído, fecha o Missal e vai para o meio do altar, inclina-se,
beija-o, e voltado para o povo, como de costume, diz:
℣.O Senhor esteja convosco.
℟.E com teu espírito.
¶ Nas Missas com Glória a Deus nas Alturas, diz-se, de mãos unidas:
℣. Ide, a Missa terminou.
℟. Graças a Deus.
¶ Nas Missas sem Glória a Deus, volta-se para o altar e diz, de mãos unidas:
℣. Bendigamos ao Senhor.
℟. Graças a Deus.
¶ Nas Missas de Defuntos, volta-se para o altar e diz, de mãos unidas:
℣. Descansem em paz.
℟. Ámem.
No centro do altar, com a cabeça inclinada e de mãos unidas e
postas sobre ele, reza em voz baixa:
OSSA AGRADAR-TE, TRINDADE SANTA,
o ob-
séquio de minha servidão e faze com
que este sacrifício, que eu, embora in-
digno, acabo de oferecer aos olhos de
Tua Majestade, seja digno de ser aceito por Ti e,
pela Tua misericórdia, seja causa de propiciação
para mim e para todos aqueles por quem ofereci.
Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
¶ Nas Missas de Defuntos, não se dá a benção final.
Depois, separa as mãos, pousa-as de um e de outro lado sobre o
altar e beija-o.
Eleva o olhos, estende e eleva as mãos, une-as ao peito, faz incli-
nação à Cruz, e diz:
Abençoe-vos o Onipotente Deus, e volta-se para o po-
vo, e abençoa-o com um sinal da Cruz Pai, Filho e Espíri-
to Santo. ℟.. Amém.
Na Missa Pontifical, o celebrante o faz com três sinais da Cruz.
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
Missa de I Classe com Oitava de I Classe.
Estação em S. Maria Maior.
Paramentos brancos.
DOMINGO IN ALBIS
I DOMINGO DEPOIS DA PÁSCOA
Missa de I Classe.
Estação em São Pacrácio.
Paramentos brancos.
VIGÍLIA DE PENTECOSTES
Missa de Vigília de I Classe.
Estação em São João de Latrão.
Paramentos vermelhos.
DOMINGO DE PENTECOSTES
Missa de I Classe com Oitava de I Classe.
Estação em São Pedro.
Paramentos vermelhos.
I DOMINGO TRANSLADADO
III DOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
II DOMINGO TRANSLADADO
IVDOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
IV DOMINGO TRANSLADADO
VI DOMINGO DA EPIFANIA
Missa de II Classe.
Paramentos verdes.
MISSAS VOTIVAS
Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
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fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Gradual. Bendita e Venerável és tu, Virgem Maria, que
sem ofensa ao pudor, foste Mãe do Salvador. ℣. Ó Vir-
gem Mãe de Deus, em teu seio se encerrou feito Homem
Aquele que o orbe inteiro não pode conter.
Aleluia. Nm. 17, 8. Aleluia, aleluia. ℣. A vara de Jessé
floresceu: a Virgem gerou o Deus-Homem: Deus resta-
beleceu a paz e em si reconciliou o ínfimo com o su-
premo. Aleluia.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Tracto. Sl. 102, 8-10. Alegra-te, ó Virgem Maria, só tu
destruíste todas as heresias. ℣. Tu que creste nas pala-
vras do Arcanjo Gabriel. ℣. Porquanto Virgem, geraste
Deus-Homem, e depois do parto, ó Virgem, inviolada
permaneceste. ℣. Mãe de Deus, intercede por nós.
Evangelho. Lc. 11, 27-28. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, falando Jesus
às turbas, eis que uma mulher, elevando a voz no meio
da multidão, Lhe disse: «Bem-aventurado o seio que Vos
trouxe; bem-aventurados os peitos que Vos amamenta-
ram». E Jesus respondeu, dizendo: «Bem-aventurados,
antes, aqueles que ouvem a palavra de Deus e a cum-
prem.»
Ant. do Ofertório. És feliz, Sagrada Virgem Maria, dig-
níssima de todo o louvor, pois de ti apareceu o Sol de
Justiça, o Cristo, nosso Deus.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
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Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Aleluia. Nm. 17, 8. Aleluia, aleluia. ℣. A vara de Jessé
floresceu: a Virgem gerou o Deus-Homem: Deus resta-
beleceu a paz e em si reconciliou o ínfimo com o su-
premo. Aleluia.
Aleluia. Lc. 1, 28. Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é
contigo: bendita és tu entre as mulheres. Aleluia.
Evangelho. Jo. 19, 25-27. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São João. Naquele tempo, estavam, junto à
cruz de Jesus, sua Mãe e a irmã de sua Mãe, Maria, mu-
lher de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua Mãe
e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse a sua
Mãe: «Mulher, eis o teu filho!». Depois disse ao discípu-
lo: «Eis a tua Mãe!». E desde aquela hora levou-a o dis-
cípulo consigo.
Ant. do Ofertório. Bem-aventurada és Virgem Maria, que
portaste o Criador de tudo: geraste Aquele que te fez, e
permaneces Virgem para sempre.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
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Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
Intróito. Sedulius.
alve Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei
que impera sobre o céu e a terra pelos séculos
dos séculos. ℣. Sl. 44, 2. Brotou de meu cora-
ção uma boa palavra, dedico ao Rei esta minha
obra. Glória ao Pai &c.† Salve Santa Mãe &c.
¶Diz-se o Glória a Deus nos sábados.
Coleta. Concede-nos, ó Senhor Deus, a nós teus servos,
a perpétua saúde do corpo e da alma, e pela intercessão
da gloriosa, bem-aventurada e sempre Virgem Maria,
faze-nos livres da presente tristeza e desfrutarmos a
eterna alegria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Eclo. 24, 14-16. Leitura do Livro do Eclesiásti-
co. Fui criada desde o princípio, antes de todos os sécu-
los, e não deixarei de existir até à eternidade. Exerci pe-
rante Ele o meu mistério; e deste modo tenho habitação
fixa em Sião. Ele deixa-me descansar na cidade santa e
tenho poder em Jerusalém. Arraiguei-me em um povo
glorioso, da parte do meu Deus e da sua herança, e
permaneço na companhia dos santos.
Gradual. Bendita e Venerável és tu, Virgem Maria, que
sem ofensa ao pudor, foste Mãe do Salvador. ℣. Ó Vir-
gem Mãe de Deus, em teu seio se encerrou feito Homem
Aquele que o orbe inteiro não pode conter.
Aleluia. Sl. 7, 2. Aleluia, aleluia. ℣. Depois do parto, ó
Virgem, inviolada permaneceste. Mãe de Deus, intercede
por nós. Aleluia.
Evangelho. Lc. 11, 27-28. Seqüência do Santo Evange-
lho segundo São Lucas. Naquele tempo, falando Jesus
às turbas, eis que uma mulher, elevando a voz no meio
da multidão, Lhe disse: «Bem-aventurado o seio que Vos
trouxe; bem-aventurados os peitos que Vos amamenta-
ram». E Jesus respondeu, dizendo: «Bem-aventurados,
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antes, aqueles que ouvem a palavra de Deus e a cum-
prem.»
Ant. do Ofertório. Lc. 1, 28 & 42. Ave Maria, cheia de
graça; o Senhor é contigo, bendita és tu entre as mulhe-
res e bendito é o fruto de teu ventre.
Secreta. Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, para a
nossa perpétua e presente paz e prosperidade, pela tua
misericórdia e pela intercessão da Bem-aventurada e
Sempre Virgem Maria. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
¶Prefácio da B. Virgem Maria, * na Veneração.
Ant. da Comunhão. Beatas vísceras da Virgem Maria
que portaram o Filho do Pai Eterno.
Oração pós-Comunhão. Tendo recebido, Senhor, os
subsídios de nossa salvação, dá-nos, te pedimos, que
nos proteja em todo o lugar o patrocínio da Bem-
aventurada e Sempre Virgem Maria, em cuja veneração
oferecemos à tua Majestade este sacrifício. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo &c.
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MISSAS VOTIVAS
PARA CADA DIA DA SEMANA
MISSA DA SS. TRINDADE
Segunda-feira.
Missa de IV Classe.
Paramentos Brancos.
Intróito.
u sou a salvação do povo, diz o Senhor; em
qualquer tribulação, quando clamarem por
mim, eu os ouvirei, e serei seu Senhor perpetu-
amente. (T. P. Aleluia, aleluia.) ℣. Sl. 77, 1. Escu-
ta a minha lei, povo meu e inclina os teus ouvidos às
palavras da minha boca. Glória ao Pai &c.† Eu sou a sal-
vação &c.
Coleta. Mostra-nos, Senhor, com clemência, a tua inefá-
vel misericórdia; e, livrando-nos dos nossos pecados,
alivia-nos dos castigos em que incorremos por causa
deles. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Epístola. Jr. 14, 7-8 & 9. Leitura do Livro do Profeta Je-
remias. Se as nossas iniqüidades servem de nossa acu-
sação diante de Vós, Senhor, sede propício para nós pe-
la glória do vosso nome; porque numerosas são as nos-
sas revoltas e os nossos pecados contra Vós! Sois a es-
perança de Israel e o seu Salvador, no tempo da tribula-
ção. Vós estais no meio de nós, Senhor, e o vosso nome
é invocado por nós. Não nos abandoneis, pois, ó Se-
nhor, nosso Deus.
¶No Tempo Pascal, em vez do Gradual e do Trato diz-se duplo Aleluia:
Gradual. Sl. 43, 8-9. Tu, Senhor, que nos salvaste dos
que nos afligiam, e confundiste os que nos tinham ódio.
℣. Em Deus nos gloriaremos todo o dia, e louvaremos o
teu nome eternamente.
¶Após a Septuagésima omite-se o Aleluia com seu verso e diz-se o
Tracto:
Aleluia. Ps. 78, 9-10. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, perdoa
os nossos pecados, para que não se diga entre os po-
vos: Onde está o seu Deus? Aleluia.
_________________________________
¶No Tempo Pascal, omite-se o Gradual e o Aleluia acima e diz-se:
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Aleluia. Ps. 78, 9-10. Aleluia, aleluia. ℣. Senhor, perdoa
os nossos pecados, para que não se diga entre os po-
vos: Onde está o seu Deus? Aleluia. ℣. Sl. 30, 8. Hei-de
alegrar-me e regozijar-me com a tua misericórdia, pois
viste o meu infortúnio e salvaste das angústias a minha
alma. Aleluia.
_________________________________
Tracto. Sl. 24, 17-18 & 1-4. Livra-me das minhas afli-
ções; olha a minha humildade e o meu trabalho e per-
doa todos os meus delitos. ℣. Para ti, Senhor, elevei a
minha alma: Meu Deus, em ti confio: que eu não seja
confundido, nem escarneçam de mim os inimigos. ℣.
Pois os que esperam em ti não serão confundidos; mas
sejam confundidos todos os que cometem iniqüidades.
Evangelho. Mc. 11, 22-26. Seqüência do Santo Evan-
gelho segundo São Marcos. Naquele tempo, disse Jesus
a seus discípulos: «Tende fé em Deus! Em verdade vos
digo: todo aquele que disser a este monte: «tira-te e
lança-te ao mar», se ele não hesitar no seu coração e,
antes, acreditar que acontecerá tudo quanto ele tiver
dito, tudo será feito, como ele tiver dito. Por isso vos
digo: tudo quanto pedirdes, orando, crede que o rece-
bereis, e que assim acontecerá. Quando fordes orar, se
tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para
que o vosso Pai, que está nos céus, perdoe também os
vossos pecados; pois se vós não perdoardes, também o
vosso Pai, que está nos céus, não perdoará os vossos
pecados.
Ant. do Ofertório. Sl. 137, 7. Embora eu ande em meio a
aflição, tu me vivificas; pois estendeste a tua mão con-
tra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me trouxe
salvação. (T.P. Aleluia.)
Secreta. Purifique-nos, Senhor, nós te pedimos, a obla-
ção dos presentes dons, e que nos faça dignos dessa
sagrada participação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
Ant. da Comunhão. Sl. 118, 49-50. Lembra-te, Senhor,
da palavra que deste ao teu servo, na qual me fizeste
pôr minha esperança: é esta a consolação na minha an-
gústia. (T.P. Aleluia.)
Oração pós-Comunhão. Faze, Senhor, nós te pedimos,
que libertos dos afetos terrenos, aspiremos à plenitude
superna do Sacramento de cujas santas espécies toma-
mos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo &c.
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MISSAS FESTIVAS