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Índice
Teoria 02
Coeficientes Constantes
Incompletas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC – Independente
MVC – Dependente
Completas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC – Independente
MVC – Dependente
Completas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC – Independente
MVC – Dependente
Metodo de Bernouille
Metodo de Riccati
Trajectorias Ortogonais
Euler
Pontos Singulares
2ª Ordem
Linearmente Independente
Sabendo uma solução Particular
Coeficiente Constante
Incompletas
Equação Caracteristica
MVC - Independente
MVC - Dependente
Completas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC - Independente
MVC - Dependente
Coeficiente Não Constante
Incompletas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC - Independente
MVC - Dependente
Serie de Potencia
Completas
Factor de Integração
Por Inspecção
MVC - Independente
MVC - Dependente
Bernouille
Ricatti
Trajectorias Ortogonais
Euler
Regular
Pontos Singulares
Numeros Complexos
Teorema dos Residuos
Serie de Laurent
Serie de Taylor
Ensino teórico-prático
Luís Elias Ribeiro Rodrigues
Ano 2008/2009
3
Quero uma solução para os pontos ( 0, 0 ) e para o ponto ln ( 2 ) , .
4
Para y = 0 → y= Be − x
Ae x + ⇔ 0 = Ae0 + Be0 ⇔ 0 = A+ B ⇔ A = −B
y1 y2
1 x 1 −x
Assim a solução pedida é y= e − e = sh ( x )
2
2
y1 y2
Solução Singular
1 1
∫ y + 1 dy = ∫ x dx, com y ≠ -1
Mas se c = 0 , então o -1 já faz parte do domínio. Se o -1 não pudesse fazer parte, e o “c” não me pudesse ajudar,
teria que procura uma solução singular.
Diferenciável
M ( x, y ) dx + N ( x, y ) dy = 0
∂f ∂f
Se ∃ f ( x, y ) → df = dx + dy = Mdx + Ndy
∂x ∂y
∂M ∂N ∂M ∂N
Se e , são duas funções continuas, então a equação é exacta se = , então posso afirmar que
∂y ∂x ∂y ∂x
∂f ∂f
∃ f : =M e =N
∂x ∂y
∂N ∂ ∂f ∂ 2 f
Para a 2ª derivada também = =
∂x ∂x ∂y ∂y∂x
Equações Homogeneas
para algum número real n , então dizemos que f é uma Função Homogénea de grau n .
f ( x, y ) = x 2 − 3xy
2
f ( tx, ty ) = ( tx ) − 3 ( tx )( ty )
f ( tx, ty ) = t 2 x 2 − 3xyt 2
f ( tx, ty ) = t 2 ( x 2 − 3xy ) Logo posso concluir que é homogenea, e de grau 2
= f ( x, y )
f ( x, y ) = x 2 + y
2
f ( tx, ty ) = ( tx ) + ty
f ( tx, ty ) = t 2 x 2 + ty
f ( tx, ty ) = t ( tx 2 + y ) Logo posso concluir que NÃO é homogenea.
≠ f ( x, y)
O truque é ter a mesma potencia em TODOS os termos (tratar as diferentes variaveis como se fosse uma só )
M ( x, y ) dx + N ( x, y ) dy = 0
é chamade uma Equação Diferencial Homogênea se ambos os coeficientes M e N são funções homogéneas do
mesmo grau.
Equações Exactas
Definição 1: Uma forma diferencial do tipo M ( x, y ) dx + N ( x, y ) dy , diz-se exacta numa certa região se ela
corresponder à diferencial total de alguma função f .
seja uma equação diferencial exacta é necessario e suficiente que, para quaisquer “x” e “y” pertencentes a um
certo dominio D, convexo, se verifique a igualdade
∂M ∂N
=
∂y ∂x
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
− ( h ( y ) ) dy 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I =e ∫ se − é apenas uma função de y , com h ( y ) = −
M ∂y ∂x M ∂y ∂x
1
- I= se M ( x, y ) = yf ( xy ) e N ( x, y ) = xg ( xy )
xM ( x, y ) − yN ( x, y )
y '+ p ( x ) y = q ( x )
Definição – chama-se equação diferencial linear de ordem “n” com coeficientes constantes a uma equação
diferencial do tipo:
an y ( ) + an −1 y (
n −1)
+ ... + a2 y ( ) + a1 y ( ) + a0 y ( ) = f ( x )
n 2 1 0
Outra nota importante é “ … com Coeficientes Constantes ”, os coeficientes são SÓ os que afectam o “y”.
Equação de Bernoulli
Com n ≠ 0 e n ≠ 1 .
Através da substituição da variavel z = y1− n a Equação de Bernoulli pode ser reduzida a uma Equação
Diferencial Linear de 1ª Ordem (e que depois já sei resolver).
Equação de Riccati
y '+ a ( x ) y 2 + b ( x ) y + c ( x ) = 0
Observação: se y1 = u ( x ) é solução particular de uma Equação de Riccati então, através da mudança de variavel
1
y = u ( x) + , a Equação de Riccati reduz-se a uma Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem.
z
Trajectorias Ortogonais
Onde “c” é uma constante, define uma familia de curvas. As trajectorias ortogonais são outra familia de curvas
que intersectam a primeira familia perpendicularmente: em cada ponto de uma das curvas da primeira familia
passa uma curva da segunda familia, formando um angulo de 90º.
Para encontrar a familia de trajectorias ortogonais às curvas f ( x, y ) = c , começamos por encontrar uma equação
diferencial cuja solução geral seja f ( x, y ) = c ; essa equação encontra-se derivando implicitamente a equação
anterior:
∂f
∂f ∂f ∂y ∂y
+ =0 ⇔ = − ∂x
∂x ∂y ∂x ∂x ∂f
∂y
∂y
A derivada representa em cada ponto o declive da curva que passa por esse ponto. O declive da curva
∂x
∂y ∂x
ortogonal será o simetrico do inverso de , isto é, − .
∂x ∂y
∂f
∂y
Assim, a solução geral da equação = − ∂x , representa a familia de trajectorias ortogonais.
∂x ∂f
∂y
a) ( y ) ''− e x = 0 b) y ' = x2
2
c) ( y ) ''+ ( y ) ' +1 = 0
Resolução 1.a):
( y ) ''− e x = 0 , trata-se de uma equação de 2ª ordem (é a segunda derivada de “y”). Vou por isso integrar para a 1ª
derivada, e só depois integro para a primitiva.
⇔ ( y ) '' = e x ⇔ (
y)' = ∫ ( e x ) dx ⇔ ( y ) ' = ex c , com c ∈
+ ⇔
N ão
integrar para esquecer!
a 1ª derivada
⇔ y = ∫ ( e x + c ) dx ⇔ y = e x + cx +
K ⇔
Não esquecer!
É diferente
do primeiro
Resolução 1.b): nota, apesar do “x” estar ao quadrado, este facto não interessa, pois a sua classificação está
dependente da derivada de maior ordem, o que neste exercício o seu grau é 1 (o “y” está com uma potencia de 1)
e Ordem 1 (Primeira Derivada).
x3
y ' = x2 ⇔ y = ∫ x 2 dx ⇔ y = +c( )
3
x3
Assim sendo, a Solução Geral é y = + c, com c ∈
3
Resolução 1.c): trata-se de uma equação quadrática de 2ª ordem, pois o seu grau é 2 (o “y” está com uma
potencia de 2, a primeira derivada) e Ordem 2 (pois temos uma segunda derivada).
2
( y ) ''+ ( y ) ' + 1 = 0 , tenho que ter cuidado, pois não tenho o “x”, logo não posso integrar.
2 2
Fica: ( z ) '+ ( z ) + 1 = 0 ⇔ (z)' = −(z) −1
dz
Não tenho! Só tenho a dependente. ⇔
dx
2
= − ( z ) −1 ⇔ ( 2
dz = − ( z ) − 1 dx ) ⇔
2
Agora vou ter que separar as variaveis, para depois poder integrar, dividindo TUDO por − ( z ) − 1 :
1 1
⇔ dz = (1) dx ⇔ ∫ − ( z ) dz = ∫ (1) dx
− ( z ) −1
2 2
− 1
Pode não parecer, mas faz-me jeito multiplicar TUDO por ( −1) , para ter no denominador z 2 + 1 :
1
⇔ ∫ z 2 dz = − ∫ (1) dx ⇔ arctg ( z ) = − x + c, com c ∈
+1
π π
Ora também sei que arctg (1) = e a tg = 1 , assim através desta analogia: z = tg ( − x + c )
4 4
Agora vou repor as variaveis iniciais: z = ( y ) ' e ( z ) ' = ( y ) '' , então ( y ) ' = tg ( − x + c )
Vou primitivar: y = ∫ tg ( − x + c ) dx
Agora uma atenção especial, pois facilita IMENSO os calculos se eu conseguir perceber que vale a pena fazer
isto:
sin ( − x + c )
y = ∫ tg ( − x + c ) dx ⇔ y=∫ dx ⇔
cos ( − x + c )
E antes de avançar, tenho que recordar que: sin ( −α ) = − sin (α ) ∧ cos ( −α ) = cos (α )
− sin ( x − c )
Prosseguindo: y = ∫ tg ( − x + c ) dx ⇔ y=∫ dx ⇔
cos ( x − c )
1.1 (1 + y ) dy = ( 2 cos ( x ) − 3x ) dx
2
1.2 y ' = 3x 2 − 4sin ( x )
1.3 (1 + y ) dx + ( xy ) dy = 0
2
1.4 x 1 + y 2 + yy ' 1 + x 2 = 0
Nota: tenho que ter o cuidado de não multiplicar o yy ' (exercicio 1.4), pois as variaveis são diferentes, enquanto
que a primeira é “y”, a segunda é a derivada de “y”.
y3 3x 2
y+ + c1 = 2sin ( x ) − + c2
3 2
Nota para não termos o "+ c1 " no primeiro membro, faço c1 + c2 = c , e assim fica:
y3 3x2
y+ = 2sin ( x ) − + c, com c ∈
3 2
Resolução –
dy
1.2 y ' = 3 x 2 − 4 sin ( x ) ⇔ = 3 x 2 − 4sin ( x ) ⇔ dy = 3 x 2 − 4 sin ( x ) dx ⇔
dx
3 x3
∫ (1) dy = ∫ 3x − 4 sin ( x ) dx + 4 cos ( x ) y = x3 + 4 cos ( x ) + c, com c ∈
2
⇔ ⇔ y= ⇔
3
Resolução – 1.3 (1 + y ) dx + ( xy ) dy = 0
2
⇔ (1 + y ) dx = − ( xy ) dy
2
Assim vou dividir por “x” e por "1 + y 2 " (cuidado pois é também com “1+…”), vou fazer um de cada vez:
1 + y2
⇔ dx = − ( y ) dy ⇔
x
1 y
⇔ dx = − 2 dy ⇔
x 1+ y
1 y 1 2y 1
∫ x dx = ∫ − 1 + y dy ⇔ ln x = − ∫
2
⇔ 2 dy ⇔ ln x = − ln 1 + y + c ⇔
2 1 + y2 2
1
B2 A
⇔ ln x = ln (1 + y 2 )
−
2 + ln ec ⇔ x2 = ⇔ y= − 1, com A ∈
( )
2
1+ y 2 x2
Resolução –
1.4 x 1 + y 2 + yy ' 1 + x 2 = 0 ⇔ x 1 + y 2 + y
dy
dx
1 + x2 = 0 ⇔ x 1 + y 2 + y 1 + x2
dy
dx
=0 ⇔ ( )
⇔ ( x 1 + y ) dx = ( − y 1 + x ) dy
2 2
⇔ x ( )
1 + y 2 dx = − y ( )
1 + x 2 dy ⇔
x y
⇔ dx = − dy ⇔
1+ x
2
1+ y2
x 2 −2 2 −2
1 1
y
⇔ ∫ 1 + x 2 dx = ∫ −
2
dy
⇔ ∫
x (1 + x ) dx = − ∫
y (1 + y ) dy ⇔
1+ y
n +1
u
∫ ( u '.u ) dx = n + 1
n
Recordar a formula da potencia:
1 1
(1 + x 2 ) 2 (1 + x )
− +1 2 2
2 −2
1
2 2
1
∫ (1 + x 2
) ' (1 + x ) dx =
1
⇔ ∫ ( 0 + 2 x ) (1 + x ) dx = 1
⇔
− +1
2 2
1 1
1
∫ 2x (1 + x ) dx = 2 (1 + x ) 2 , falta-me o “2”, logo acrescento .
2 2 2
2
1 1
1 2 − 1 2 −
⇔ ∫ 2 x (1 + x ) 2 dx = − ∫ 2 y (1 + y ) 2 dy ⇔
2 2
1 1
1 1
⇔ . 2 . (1 + x 2 ) 2 = − . 2 . (1 + y 2 ) 2 + c ⇔ 1 + x 2 + 1 + y 2 = c, com c ∈
2 2
( ) +( )
2 2
Cuidado pois , não posso fazer esta simplicação: 1 + x2 1+ y2 = c2 ⇔ y 2 = c2 − x2 − 2
(1 + e ) yy ' = e
x x
⇔ (1 + e ) y dy
dx
=ex x
⇔ (1 + e x ) y dy = ( e x ) dx
⇔
ex ex
⇔ ( y ) dy =
x
dx ⇔ ∫ ( y ) dy = ∫ x
dx ⇔
1 + e
1+ e
as variáveis já estão separadas
y2
Solução Geral
2
2 2
( )
= ln 1 + e x + c ⇔ ln e y = ln (1 + e x ) + ln e d ⇔ e y = A (1 + e x )
2 2
e
e1 = A (1 + e0 )
2 2
⇔ e = 4A ⇔ A=
4
Agora vou a solução geral e substituiu o valor de “c” pelo valor obtido:
2
2 1 + ex
Solução Particular ey = e
2
1.1 xy ' = x 2 − y 2 + y
1.2 ( 4 x − 3 y ) dx + ( 2 y − 3x ) dy = 0
dy
Resolução 1.1 xy ' = x 2 − y 2 + y ⇔ x = x2 − y 2 + y ⇔
dx
⇔ ( x ) dy = ( )
x 2 − y 2 + y dx ⇔
Nota: se fosse uma Equações com Variaveis Separadas, não havia maneira de separar! Mas como não é isso que
é pedido, adiante:
⇔ y + y ) dx − ( x ) dy = 0
(x −
2 2
⇔
Grau 1
2 2
x −y é grau 1, pois apesar de estar elevado ao quadrado, tem a raiz quadrada.
Como TODOS os termos são de grau 1, posso afirmar de que se trata de uma Equação Homogenea de Grau 1.
M ( x, y ) = x 2 − y 2 + y
2 2
M ( tx, ty ) = ( tx ) − ( ty ) + ty ⇔ M ( tx, ty ) = t 2 x 2 − t 2 y 2 + ty ⇔
⇔ M ( tx, ty ) = t 2 ( x 2 − y 2 ) + ty ⇔ M ( tx, ty ) = t x 2 − y 2 + ty ⇔
2
logo é homogenea e de grau 1
= M ( x, y )
⇔ (x −
y + y ) dx − ( x ) dy = 0
2
2
Grau 1
⇔
Grau 1
homogenea e de grau 1
Equação Diferencial Homogenea
Como já identifiquei a equação, vou utilizar o metodo de resolução, que é a introduzir uma nova variável u , tal
que y = ux (com dy = ( u ) dx + ( x ) du ).
Ou seja se não conseguisse identificar que a equação era homogenea, poderia não conseguir resolver este
exercicio. Como consegui saber, e sei qual é o metodo de resolução, vou seguir em frente:
( )
x 2 − y 2 + y dx − ( x ) dy → x 2 − ( ux )2 + ux dx − x ( ( u ) dx + ( x ) du )
y
y2 dy
( x ) dy
x 2 − ( ux ) 2 + ux dx − x ( u ) dx + ( x ) du = 0 ⇔
⇔ ( )
x 2 − u 2 x 2 + ux dx − ( xu ) dx − ( x 2 ) du = 0 ⇔
⇔ ( )
x 2 (1 − u 2 ) + ux dx − ( xu ) dx − ( x 2 ) du = 0 ⇔
⇔ (
x 1 − u + ux ) dx − ( xu ) dx − ( x ) du = 0
2
2
⇔
Vou agrupar
⇔ ( x 1− u 2
)
+ux − xu dx − ( x 2 ) du = 0 ⇔ ( x 1 − u ) dx − ( x ) du = 0
2 2
⇔
⇔ ( x 1 − u ) dx = ( x ) du
2 2
⇔
x 1 1 1
⇔ 2 dx = du ⇔ dx = du ⇔
x 1− u
2
x 1− u
2
1 1
⇔ ∫ x dx = ∫ du ⇔ ln x = arcsin ( u ) + c ⇔
2
1− u
⇔ arcsin ( u ) = ln x − c ⇔ arcsin ( u ) = ln x − ln ( e c ) ⇔
Vou criar uma nova constante, que é K = ±ec , e assim sendo, fica:
x
⇔ arcsin ( u ) = ln ⇔
K
π π
Como sei que arcsin (1) = ∧ tg = 1 , então ⇔ u = sin ( ln ( Kx ) ) ⇔
4 4
y y
E como u = , então = sin ( ln ( Kx ) )
x x
Resolução 1.2 ( 4 x − 3 y ) dx + ( 2 y − 3x ) dy = 0
Como já identifiquei a equação, ela é homogenea, vou utilizar o metodo de resolução, que é a introduzir uma
nova variável u , tal que y = ux e dy = ( u ) dx + ( x ) du .
Substituindo: ( 4 x − 3 ( ux ) ) dx + ( 2 ( ux ) − 3x ) ( ( u ) dx + ( x ) du ) = 0 ⇔
⇔ ( 4 x − 3ux ) dx + ( 2ux − 3 x ) ( ( u ) dx + ( x ) du ) = 0 ⇔
⇔ ( 4 x − 3ux + 2u 2
x − 3 xu ) dx + ( 2ux 2 − 3 x 2 ) du = 0 ⇔
⇔ ( 4 x + 2u 2
x − 6 xu ) dx + x 2 ( 2u − 3) du = 0 ⇔
Vou criar condições para separar as variaveis, que é por em evidencia o que vou passar para o outro membro:
⇔ x ( 4 + 2u 2 − 6u ) dx + x 2 ( 2u − 3) du = 0 ⇔
x 2u − 3 2u − 3 1
⇔ 2 dx + 2 du = 0 ⇔ 2 du = − dx ⇔
x 4 + 2u − 6u 4 + 2u − 6u x
2u − 3 1 1 2. ( 2u − 3) 1
⇔ ∫ 4 + 2u 2 du = − ∫ dx
− 6u x
⇔
2 ∫ 2u 2 − 6u + 4
du = − ∫ dx
x
⇔
1
⇔ ln 2u 2 − 6u + 4 = − ( ln x + c ) ⇔ ln 2u 2 − 6u + 4 = 2 ( − ln x − c ) ⇔
2
⇔ ln 2u 2 − 6u + 4 = −2 ln x − 2c ⇔
y
Sei que u = ( y = ux )
x
2
y y K
⇔ 2 − 6 + 4 = 2 ⇔ (vou multiplicar por x 2 )
x x x
K
⇔ 2 y 2 − 6 xy + 4 x 2 = K ⇔ y 2 − 3 xy + 2 x 2 = ⇔
2
A
2 2
y − 3 xy + 2 x = A, com A ∈
2 - Muitas das vezes as Equações Homogéneas resolvem-se utilizando o metodo que consiste n transformação em
coordenadas polares.
Resolução:
( 3x 2
+ y 2 ) y + ( y 2 − x 2 ) xy ' = 0
dy
⇔ ( 3x 2
+ y 2 ) y + ( y 2 − x 2 ) x
dx
=0 ⇔
dy
( 3x 2 + y 2 ) y .dx + ( y 2 − x 2 ) x
⇔ dx . dx = 0 ⇔
⇔ ( 3x 2 + y 2 ) y .dx + ( y 2 − x 2 ) x dy = 0 ⇔
Mas neste exercicio não posso utilizar o metodo de resolução de uma Equação Homogenea, que é a introduzir
uma nova variável u , tal que y = ux e dy = ( u ) dx + ( x ) du , pois é-me pedido para resolver o exercicio pelas
coordenadas polares.
( 2
) ( 2 2
)
⇔ 3 ( ρ cos (θ ) ) + ( ρ sin (θ ) ) ρ sin (θ ) . ( cos (θ ) d ρ − ρ sin (θ ) dθ ) + ( ρ sin (θ ) ) − ( ρ cos (θ ) ) ρ cos (θ ) . ( sin (θ ) d ρ + ρ cos (θ ) dθ ) = 0 ⇔
2
⇔ ( 3ρ 2 cos 2 (θ ) + ρ 2 sin 2 (θ ) ) ρ sin (θ ) . ( cos (θ ) d ρ − ρ sin (θ ) dθ ) + ( ρ 2 sin 2 (θ ) − ρ 2 cos 2 (θ ) ) ρ cos (θ ) . ( sin (θ ) d ρ + ρ cos (θ ) dθ ) = 0 ⇔
Vou dividir a equação ao meio para não se tornar confuso, e irei utilizar a designação de termo 1 e termo 2:
( )
Termo 1: 3ρ 2 cos 2 (θ ) + ρ 2 sin 2 (θ ) ρ sin (θ ) . ( cos (θ ) d ρ − ρ sin (θ ) dθ )
( )
Termo 2: ρ 2 sin 2 (θ ) − ρ 2 cos 2 (θ ) ρ cos (θ ) . ( sin (θ ) d ρ + ρ cos (θ ) dθ )
( )
3ρ 2 cos 2 (θ ) + ρ 2 sin 2 (θ ) ρ sin (θ ) . ( cos (θ ) d ρ − ρ sin (θ ) dθ ) ⇔
⇔ 3ρ 3 cos3 (θ ) sin (θ ) d ρ + ρ 3 sin 3 (θ ) cos (θ ) d ρ − 3ρ 4 cos 2 (θ ) sin 2 (θ ) dθ + ρ 4 sin 2 (θ ) sin 2 (θ ) dθ ⇔
⇔ ( ρ 3
) (
sin (θ ) cos (θ ) ( 3cos2 (θ ) + sin 2 (θ ) ) d ρ − ρ 4 sin 2 (θ ) ( 3cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) ) dθ )
( )
ρ 2 sin 2 (θ ) − ρ 2 cos 2 (θ ) ρ cos (θ ) . ( sin (θ ) d ρ + ρ cos (θ ) dθ ) ⇔
⇔ (ρ 3
sin 3 (θ ) cos (θ ) d ρ − ρ 3 cos3 (θ ) sin (θ ) d ρ ) + ( ρ 4 sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) dθ − ρ 4 cos 4 (θ ) dθ ) ⇔
⇔ ( ρ 3
) (
sin 3 (θ ) cos (θ ) − ρ 3 cos3 (θ ) sin (θ ) d ρ + ρ 4 sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) − ρ 4 cos 4 (θ ) dθ ) ⇔
⇔ ( ρ 3
) (
cos (θ ) sin (θ ) ( sin 2 (θ ) − cos 2 (θ ) ) d ρ + ρ 4 cos 2 (θ ) ( sin 2 (θ ) − cos 2 (θ ) ) dθ )
Agora, tudo junto, mas só vou agrupar as da mesma ordem de derivada, vou começar por d ρ :
⇔ (ρ 3
sin (θ ) cos (θ ) ( 3cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) + sin 2 (θ ) − cos 2 (θ ) ) d ρ ) ⇔
⇔ ρ 3 sin (θ ) cos (θ ) 2 cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) d ρ ⇔
=1
⇔ ( 2.ρ 3
sin (θ ) cos (θ ) ) d ρ
( ) (
− ρ 4 sin 2 (θ ) ( 3cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) ) dθ + ρ 4 cos 2 (θ ) ( sin 2 (θ ) − cos2 (θ ) ) dθ ) ⇔
⇔ ( −ρ 4
3sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) sin 2 (θ ) + sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) − cos 2 (θ ) cos 2 (θ ) . ( −1) dθ
) ⇔
⇔ ( −ρ 4
3sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) sin 2 (θ ) − sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) + cos 2 (θ ) cos 2 (θ ) dθ ) ⇔
⇔ ( −ρ 4
2 sin 2 (θ ) cos 2 (θ ) + sin 4 (θ ) + cos 4 (θ ) dθ ) ⇔
???
2
É mais simples perceber assim: a 2 + 2ab + b 2 = ( a + b ) , mas cuidado que aqui os termos “a” e “b” ficam ao
quadrado, pois o resultado é a quarta:
a 4 + 2a 2 b 2 + b 4 = ( a 2 + b 2 )
2
Assim fica:
2
⇔ − ρ 4 cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) dθ ⇔
=1
⇔ ( −ρ ) dθ
4
Agora já posso somar os dois termos (1 e 2) que separei para facilitar os calculos:
( 2.ρ 3
sin (θ ) cos (θ ) ) d ρ + ( − ρ 4 ) dθ = 0 (vou dividir TUDO por ρ 3 )
⇔ ( 2.sin (θ ) cos (θ ) ) d ρ − ( ρ ) dθ = 0 ⇔
⇔ ( 2.sin (θ ) cos (θ ) ) d ρ = ( ρ ) dθ ⇔
Agora deparo-me com outro problemas. As variaveis estão trocadas! Bem esta também é facil, basta dividir o
termo do qual não queremos a variavel.
2 1
⇔ d ρ = dθ ⇔
ρ sin (θ ) cos (θ )
Nota: o 2 é uma constante, logo pode ficar em qualquer lado. Vou deixar no mesmo sitio.
Outra coisa que me vai dar jeito é a de saber a formula fundamental da trigonometria: cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) = 1 .
Só que aqui vou utilizar de modo inverso a que tenho o habito de utilizar, pois interresa-me ter no numerador
cos 2 (θ ) + sin 2 (θ ) .
⇔ 2 ln ρ = − ln cos (θ ) + ln sin (θ ) + A ⇔
Cuidado com o sinal, pois a primitiva do sin (θ ) é o − cos (θ ) . Outra nota importante a não esquecer é a
constante, que aqui denominei de “A”.
Para poder “cortar” os “ln”, vou transforma o “A” numa solução equivalente. Não me posso esquecer de “retirar”
o 2 donde está, pois só tem validade precedido do “ln”.
sin (θ ) .e A
= − ln cos (θ ) + ln sin (θ ) + ln ( e A )
2 2
⇔ ln ρ ⇔ ln ρ = ln ⇔
cos (θ )
2 sin (θ ) .e A 2
⇔ ρ = ⇔ ρ = tg (θ ) .e A ⇔
cos (θ )
Assim fica:
( ) y A
2
2
ρ = tg (θ ) .e A ⇔ x2 + y 2 = . e ⇔ x 2 + y 2 = y.c, com c ∈
x C
Aqui, neste exercico temos que notar de maneira diferente de Calculo 2, que é:
x 2 + y 2 − cy = 0 , com c ∈
Se observar bem a equação vejo logo de que se trata de uma equação homogenea de grau 3. Em caso de duvidas
poderia sempre confirmar utilizando a definição: f ( tx, ty ) = t n . f ( x, y )
Nota: este calculo é feito termo a termo. Vou começar pelo lado esquerdo:
M ( x, y ) = 3 y3 − x3
N ( x, y ) = 3 xy 2
N ( tx, ty ) = 3txy 2 ⇔ N ( tx, ty ) = t ( 3xy 2 ) logo também este termo é homogenea e de grau 3
N ( x, y)
Como já identifiquei a equação, vou utilizar o metodo de resolução, que é a introduzir uma nova variável u , tal
que y = ux e dy = ( u ) dx + ( x ) du .
Ou seja se não conseguisse identificar que a equação era homogenea, poderia não conseguir resolver este
exercicio. Como consegui saber, e sei qual é o metodo de resolução, vou seguir em frente:
(3 y 3
− x 3 ) dx = ( 3 xy 2 ) dy → 3 ( ux )3 − x 3 dx = 3 x ( ux ) 2 ( ( u ) dx + ( x ) du )
→
y y dy
⇔ ( 3u x
3 3
− x3 ) dx − ( 3u 2 x3 ) ( ( u ) dx + ( x ) du ) = 0 ⇔ ( 3u x
3 3
− x3 ) dx − ( 3u 2 x3 ) ( u ) dx + ( 3u 2 x3 ) ( x ) du = 0
⇔ ( 3u x
3 3
− x3 ) dx − ( 3u3 x3 ) dx + ( 3u 2 x4 ) du = 0 ⇔ ( 3u x
3 3
− x3 ) dx − ( 3u3 x3 ) dx − ( 3u 2 x4 ) du = 0 ⇔
Agora vou agrupar pela mesma derivada, para DEPOIS ser mais facil separar as variaveis:
⇔ ( 3u x
3 3
− x3 − 3u 3 x3 ) dx = ( 3u 2 x 4 ) du ⇔ ( 3u x
3 3
)
− x3 −3u 3 x3 dx = ( 3u 2 x 4 ) du ⇔
Mesmo assim continuo com um problema, que é o de ter o “x” no membro onde está a derivada de du .
Pois assim sendo esse “x” é uma constante se permanecer nesse membro. Para isso vou dividir TUDO por x .
No fundo poderia ter dividido logo tudo de uma vez só, mas tornar-se-ia mais confuso, estaria a passar este
passo. Assim sendo:
1 1
⇔ 2
− dx = 3u du
x
⇔ ( ) ∫ − dx = ∫ 3u du
x
2
⇔ ( )
u3
⇔ − ln x = 3 + c, com c ∈ ⇔ − ln x = u 3 + c, com c ∈ ⇔
3
⇔ u 3 = − ln x − c, com c ∈
y
Ora sei que y = ux , logo u =
x
3
y y3
= − ln x − c, com c ∈ ⇔ = − ln x − c, com c ∈
x x3
No enunciado é-me dito que “sabendo que quando x = 1 se tem y = 2 ”, e não me posso esquecer que o ln
também tem variavel que é “x”, fica:
23
= − ln 1 − c, com c ∈ ⇔ 8 = −0 − c, com c ∈ ⇔ c = −8, com c ∈
13
Ou seja, ao me dizerem que quando x = 1 , y = 2 , ajudou-me a encontrar o valor da constante “c”. Agora já
posso escrever a Equação Geral para todos os “x”.
y3
Assim sendo a resposta a pergunta é = − ln x + 8 ⇔ y 3 = x3 ( − ln x + 8 ) .
x3
Outra nota importante é a de que o objectivo do exercicio é eliminar a derivação, integrando a equação.
x = X −a e y =Y −b
Não é uma Equação Homogenea, pois num dos membros tem “-4” e no outro tem “5”, em que o grau destes
termos é 0. Os outros dois termos de cada um dos membros tem grau 1. A regra diz que TUDO (tantos os termos
com os membros) tem que estar definidos pelo mesmo grau.
Pedem-me, no exercicio, para fazer a mudança de variavel (cuidado com a caligrafia para não trocar o “x” pelo
“X” e o “y” pelo “Y”:
Fica:
dx = dX
dy = dY
⇔ ( 2 ( X − a ) − (Y − b ) − 4 ) dY = ( 2 (Y − b ) − ( X − a ) + 5) dX ⇔
⇔ ( 2 X − 2a − Y + b − 4 ) dY = ( 2Y − 2b − X + a + 5) dX ⇔
Tenho que ter cuidado com os sinais! Pois afecta o interior das parentesis.
⇔ ( 2 X − Y − 2a + b − 4 ) dY = ( 2Y − X − 2b + a + 5) dX ⇔
Entre muitas coisas, também (ainda) não sei resolver esta equação. Se ela fosse uma Equação Homogenea, seria
facil pois sei resolver a equação, utilizando o Método de Solução que consiste em introduzir uma nova variável
u , tal que y = ux (com dy = ( u ) dx + ( x ) du ).
Então se existe uma possibilidade de resolver, optimo! O que tenho que fazer é fazer “desaparecer” a minha
dificuladade. Ou seja, fazer com que “ −2a + b − 4 ” e “ −2b + a + 5 ” sejam zero! Pois:
Nota que esta variaveis “a” e “b” não são as mesmas variaveis de integração, pois neste ambiente elas são é
constantes. Não sei é ainda o seu valor.
A diferença de terminologia é a de que a variavel “x”, conforme a equação da função, faz variar o “y”. “a” e “b”
uma vez descobertos, serão sempre o mesmo valor independentemente do valor que “x” venha a tomar.
Preciso então de fazer o seguinte calculo:
−2a + b − 4 = 0 b = 2a + 4 b = 2a + 4 b = 2
⇔ ⇔ ⇔
a − 2b + 5 = 0 a − 2 ( 2a + 4 ) + 5 = 0 a − 4a − 8 + 5 = 0 a = −1
Assim:
⇔ ( 2 X − Y ) dY = ( 2Y − X ) dX
a = −1
b=2
Agora que a equação é homogena, vou então utilizar o Método de Solução que consiste em introduzir uma nova
variável u , tal que Y = uX (com dY = ( u ) dX + ( X ) du ). Cuidado com a nova notação.
Y = uX
dY = ( u ) dX + ( X ) du
⇔ ( 2 X − uX ) ( ( u ) dX + ( X ) du ) = ( 2 ( uX ) − X ) dX ⇔
a = −1
b=2
⇔ ( 2 X − uX )( u ) dX + ( 2 X − uX )( X ) du = ( 2uX − X ) dX ⇔
a = −1
b=2
⇔ uX ( 2 − u ) dX + X 2 ( 2 − u ) du = X ( 2u − 1) dX ⇔
a = −1
b=2
⇔ X ( 2 − u ) du = 2u − 1 − u ( 2 − u ) dX ⇔
a = −1
b=2
a = −1 a = −1
b=2 b=2
Bom, o 2º membro não me oferece nenhuma dificuldade na sua integração. Mas quanto ao 1º, este não é
imediato. Vou fazer um pequeno arranjo:
2−u 1
⇔ ∫ (u − 1)( u + 1) du = ∫ X dX ⇔
a = −1
b=2
Para poder integrar vou utilizar o metodo do coeficiente indeterminado (MCI) que é um dos metodos utilizado
quando a integração não é imediata.
2−u A B A ( u + 1) + B ( u − 1) Au + A + Bu − B
MCI: = + = =
( u − 1)( u + 1) ( u − 1).(u +1) ( u + 1).(u −1) ( u − 1)( u + 1) ( u − 1)( u + 1)
Sei que “A” e “B” tem a haver com o -2, e que “Au” e “Bu” tem a haver com “u”
3 1
A − B = 2 A = 2 + B A = 2 + B A = 2 − 2 A = 2
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
A + B = −1 ( 2 + B ) + B = −1 2 B = −3 B = − 3 B = − 3
2 2
1 3
2 2 1
⇔ ∫ u − 1 − u + 1 du = ∫ X dX
⇔
a = −1
b=2
1 3
2 2 1
⇔ ∫ u − 1 du + ∫ − u + 1 du = ∫ X dX ⇔
a = −1
b=2
1 1 3 1 1
⇔ ∫ du − ∫
2 u −1
du = ∫ dX
2 u +1 X
⇔
a = −1
b=2
1 3
⇔ ln u − 1 − ln u + 1 = ln X + c, com o c ∈ ⇔
2 2
a = −1
b=2
Antes de “apagar” os “ln” tenho ter cuidade de elevar o argumento a respectiva potencia:
1 3
= ln X + ln ( ec ) , com o c ∈
−
⇔ ln u − 1 2 + ln u + 1 2 ⇔
a = −1
b=2
1
⇔ u −1 + = X + ec , com o c ∈ ⇔
3
( u + 1)
a = −1
b=2
1
⇔ X = u −1 + + K , com o K ∈ ⇔
3
( u + 1)
a = −1
b=2
y+b 1
⇔ x−a = −1 + + K , com o K ∈ ⇔
x−a y+b
3
+ 1
x−a
a = −1
b=2
y+2 1
x +1 = −1 + + K , com o K ∈
x +1 y+2
3
+ 1
x +1
Esta é mesmo dificil! Não me dá pistas nenhumas, por isso vou por tentativa e erro (pelo menos espero que
tenha solução). Nota: esta pergunta saiu numa frequencia!
Resolução da 5:
( xy − 2 x ) y '− 2 y
2 2
+ 3 xy = 0
( xy − 2 x ) dy
2
dx
2
− 2 y + 3 xy = 0
( xy − 2 x ) dy + ( −2 y + 3xy ) dx = 0
2 2
Seja y = ux ∧ dy = ( x ) du + ( u ) dx
( ) (
Substituindo: x ( ux ) − 2 x 2 ( x ) du + ( u ) dx + −2 ( ux ) + 3 x ( ux ) dx = 0
2
)
⇔ ( −2u 2
x 2 + 3 xux ) dx + ( xux − 2 x 2 ) ( x ) du + ( u ) dx = 0 ⇔
⇔ ( −2u 2
x 2 + 3 x 2 u ) dx + ( x 2 u − 2 x 2 ) ( x ) du + ( u ) dx = 0 ⇔
⇔ ( −2u x 2 2
+ 3x 2 u ) dx + ( x 2 u − 2 x 2 ) ( x ) du + ( x 2 u − 2 x 2 ) ( u ) dx = 0 ⇔
⇔ ( −2u 2
x 2 + 3 x 2 u ) dx + ( x 3u − 2 x3 ) du + ( x 2 u 2 − 2 x 2 u ) dx = 0 ⇔
⇔ ( −2 x u 2 2
+ 3 x 2 u + x 2 u 2 − 2 x 2 u ) dx + ( x 3u − 2 x 3 ) du = 0 ⇔
⇔ ( x u − x u ) dx + x (u − 2 ) du = 0
2 2 2 3
⇔ ( x ( u − u ) ) dx = − x ( u − 2) du
2 2 3
⇔
O 1º membro é facil de integrar, mas o 2º não é imediato. Vou ter que usar o metodo do coeficiente
indeterminado (MCI):
u−2 A B A ( u − 1) + bu Au − A + bu
MCI: = + = =
u ( u − 1) u u − 1 u ( u − 1) u ( u − 1)
A + B =1 B = 1 − 2 B = −1
⇔ ⇔
− A = −2 A = 2 A = 2
1 1 1
⇔ ∫ x dx = 2∫ u du + ∫ − u − 1 du ⇔ ln x + A = 2 ln u − ln u − 1 ⇔
u2
⇔ ln x + ln ( e ) = 2 ln u − ln u − 1
A
⇔ ln x . ( e ) = ln
A
⇔
u −1
=A =B
u2 u2
⇔ x .B = ⇔ ± x.B = ⇔
u −1 u −1
u2
cx =
u −1
Como: y = ux ∧ dy = ( x ) du + ( u ) dx
2
y y2 y2
x y2
x
cx =
2 2
⇔ ⇔ cx = x ⇔ cx = x ⇔ cx = ⇔
y y y−x x 2 ( y − x)
−1 −1
x x x
y2
Solução Geral da Equação dada: x2 =
c ( y − x)
A equação dada é ( xy − 2 x 2 ) y '− 2 y 2 + 3 xy = 0 , e é-me pedido uma Solução Singular. Ora uma Solução Singular
é aquela solução da equação que não pertence a Solução Geral.
Tentativa 1- se y = 1:
( x (1) − 2 x ) (1) '− 2 (1)
2 2
+ 3x (1) = 0 ⇔ ( x − 2 x ) .0 − 2 + 3x = 0
2
⇔ − 2 + 3x = 0
É impossivel, pois o 1º membro tem variavel e o 2º membro é uma constante, vou partir para outra tentativa.
Tentativa 2 - se y = 0 :
( x ( 0) − 2 x ) ( 0) '− 2 ( 0)
2 2
+ 3x ( 0 ) = 0 ⇔ ( 0 − 2 x ) .0 − 0 + 0 = 0
2
⇔ 0=0
É possivel, pois o 1º membro de facto é igual ao 2º, mas não é Solução Singular, pois advém da Solução Geral.
Tentativa 3 - se y = A :
( x ( A) − 2 x ) ( A) '− 2 ( A)
2 2
+ 3x ( A ) = 0 ⇔ ( Ax − 2 x ) .0 − 2 A
2 2
+ 3 Ax = 0 ⇔ − 2 A2 + 3 Ax = 0
Tentativa 4 - se y = x :
( x ( x ) − 2 x ) ( x ) '− 2 ( x )
2 2
+ 3x ( x ) = 0 ⇔ (x 2
− 2 x 2 ) .1 − 2 x 2 + 3x 2 = 0 ⇔
É Solução Singular, pois criou uma proposição verdadeira, e não pertence a Solução Geral.
Pode facilmente constatar que o 1º membro não tem variaveis, nem o segundo, e é uma igualdade.
Resolução:
x ( 2 x2 + y 2 ) + y ( x2 + 2 y2 ) y ' = 0
dy
⇔ x ( 2 x 2 + y 2 ) + y ( x 2 + 2 y 2 ) =0 ⇔
dx
1º vou verificar se é uma Equação Diferencial Exacta, vou começar por Multiplicar por dx :
dy
⇔ x ( 2 x 2 + y 2 ) dx + y ( x 2 + 2 y 2 ) dx = 0 ⇔
dx
x ( 2 x + y ) dx + y ( x + 2 y ) dy = 0
⇔ 2 2
2 2
⇔
⇔ (2x 3
+ xy 2 ) dx + ( x 2 y + 2 y 3 ) dy = 0 ⇔
Consigo ver de que se trata de uma Equação Homogenea. Mas não posso resolver o exercicio por este caminho,
pois este exercicio diz respeito a Equação Diferencial Exacta. Para isso vou renomear os termos:
⇔ (
2 x + xy ) dx + ( x y + 2 y ) dy = 0
3
2
2 3
⇔
M N
⇔ ( M ) dx + ( N ) dy = 0 ⇔
∂M ∂N
= 2 xy e = 2 xy
dy dx
No Calculo 2, vi que existiam mais condições a serem verificadas, mas no Calculo 3 não é preciso, pois dos 4
passos o que realmente interressa é este. Assim sendo posso afirmar de que a equação é uma Equação Diferencial
Exacta.
∂u ∂u
dx + dy = ( 2 x + xy ) dx + ( x y + 2 y ) dy
3 2 2 3
dx
dy
∂u 3 2
= 2 x + xy
∂x
∂u
= x2 y + 2 y3
∂y
∂u
Vou começar com = 2 x 3 + xy 2 , pois pretendo determinar o “u”:
∂x
x4 x2 2
u = ∫ ( 2 x 3 + xy 2 ) ∂x ⇔ u=2 + y + f ( y) ⇔
4 2
1 4 1 2 2
u= x + x y + f ( y)
2 2
∂u 1 1
Agora vou fazer o = x 2 y + 2 y 3 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ x 4 + x 2 y 2 + f ( y ) , ficando:
∂y 2 2
=u
1 1
∂ x4 + x2 y 2 + f ( y ) '
2 2 = x2 y + 2 y3 1 4 1 2 2
x + x y + f ( y) = x y + 2y
2 3
⇔ ⇔
∂y 2 2 y
2 2 '
⇔ 0+ x y + f ( y ) y = x2 y + 2 y3 ⇔
2
Tenho que ter em atenção, que pela força do habito derrivo em ordem a “x”, mas aqui é em ordem a “y”:
' '
1 2 1 2 1
Correcto: x 2 y 2 = x 2 y 2 −1 = x 2 y Incorrecto: x 2 y 2 = x 2 −1 y 2 = xy 2 x 2 y 2
2 y 2 2 y 2 2
' '
Assim sendo: ⇔ x2 y + f ( y ) y = x2 y + 2 y3 ⇔ f ( y ) y = 2 y3 ⇔
y 3+1
Vou integrar: ⇔ f ( y ) = ∫ ( 2 y3 ) dy ⇔ f ( y) = 2 + c, com c ∈ ⇔
3 +1
y 3+1 1 4
⇔ f ( y) = 2 +c ⇔ f ( y) = y + c, com c ∈ ⇔
3 +1 2
1 4 1 2 2 1 4
Resposta ao exercicio, e como u = 0 : u= x + x y + y + c , com c ∈
2 2 2
f ( y)
1 3
2 – Qual a solução geral da equação ( 3x + 6 ) y 2
y '+ 2 y 2
− 2x = 0
Resolução 2 -
1 3
( 3x + 6 ) y 2
y '+ 2 y 2
− 2x = 0
Nota: o facto de não ser homogenea não implica que não seja Diferencial Exacta.
( 3x + 6 ) y 1 2 dy + 2 y 3 2 − 2 x = 0
dx
⇔
( )
( 3x + 6 ) y 1 2 dy + 2 y 3 2 dx − ( 2 x ) dx = 0
⇔
Posso juntar este dois termos
( 3x + 6 ) y 1 2 dy + 2 y 3 2 − 2 x dx = 0
N M
Outra nota importante: como este exercicios são “mecanicos”, convém por isso ordenar a equação, de forma a
não ser traido pela “mecanica”.
2 y 3 2 − 2 x dx + ( 3x + 6 ) y 1 2 dy = 0 ⇔ ( M ) dx + ( N ) dy = 0 ⇔
M N
∂M ∂N
Agora para poder ser uma Equação Diferencial Exacta, tem que se verificar a seguinte igualdade: = .
dy dx
3 23 −1 1−1 1
( )
( )( )
2 y 3 2 + ( −2 x ) dy + 3xy 1 2 + 6 y 1 2 dx = 0
⇔ 2 y + ( 0 ) dy + 3x y 2 + ( 0 ) dx = 0
2
⇔
∂M 1 ∂N 1
= 3y 2 e = 3y 2
dy dx
∂M ∂N
Como = , posso afirmar de que a equação é uma Equação Diferencial Exacta.
dy dx
= 2 y 2 − 2x
∂x
∂u ∂u 1
2
3
dx + dy = ( 3x + 6 ) y dy + 2 y − 2 x dx
dx dy
2
( ) →
1
∂u = ( 3x + 6 ) y 2
∂y
3
∂u
Vou começar com = 2 y 2 − 2 x , pois pretendo determinar o “u”:
∂x
3
3 3
u ' = 2 y 2 − 2x ⇔ u = ∫ 2 y 2 − 2 x ∂x ⇔ u = 2 xy 2 − x 2 + f ( y )
1
∂u 3
Agora vou fazer o = ( 3 x + 6 ) y 2 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ 2 y 2 x − x 2 + f ( y ) , ficando:
∂y
=u
3
∂ 2 y 2 x − x2 + f ( y ) '
1
= 3x + 6 y 2 23 1
( ) ⇔ 2 y x − x + f ( y ) = ( 3x + 6 ) y 2
2
⇔
∂y y
3 12 '
1 1
⇔ 2. . y .x + f ( y ) y = 3 xy 2 + 6 y 2 ⇔
2
1
'
1 1
'
1
1
⇔ 3xy 2 + f ( y ) y = 3 xy 2 + 6 y 2 ⇔ f ( y)y = 6 y 2 ⇔ f ( y ) = ∫ 6 y 2 dy ⇔
1 3
+1 3
y2 y2
⇔ f ( y) = 6 ⇔ f ( y ) = 2.6 ⇔ f ( y) = 4y2 + c
1 3
+1
2
3 3
Reposta ao exercicio (Solução Geral da Equação): 2 xy 2 − x 2 + 4 y 2 + c = 0, com c ∈
dy
Resolução - (3 y 2
+ x 2 + 1) y '+ 2 xy = 0 ⇔ (3 y 2
+ x 2 + 1)
dx
+ 2 xy = 0
dy
Vou multiplicar TUDO por dx → (3 y 2
+ x 2 + 1)
dx
dx + ( 2 xy ) dx = 0 ⇔ ( 3 y 2 + x 2 + 1) dy + ( 2 xy ) dx = 0
M N
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
= 2x e = 2x
dy dx
∂M ∂N
Como = , então posso afirmar que é uma Equação Diferencial Exacta.
dy dx
∂u
= 2 xy
∂x
∂u ∂u
dx + dy = ( 2 xy ) dx + ( 3 y + x + 1) dy
2 2
→
dx dy ∂u
= 3x 2 + x 2 + 1
∂y
∂u
Vou começar com = 2 xy , pois pretendo determinar o “u” : u = ∫ ( 2 xy ) ∂x ⇔ u = x2 y + f ( y )
∂x
∂u
Agora vou fazer o = 3x 2 + x 2 + 1 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ ( x 2 y + f ( y ) ) , ficando:
∂y
=u
∂ ( x y + f ( y ))
2
(x y + f ( y ) ) = 3x 2 + x 2 + 1
'
= 3x 2 + x 2 + 1 ⇔ 2
⇔
∂y y
f ( y ) = ∫ ( 3x 2 + 1) dy
' '
⇔ x 2 + f ( y ) y = 3x 2 + x 2 + 1 ⇔ f ( y ) y = 3x 2 + 1 ⇔ ⇔
y3
⇔ f ( y) = 3 +y ⇔ f ( y ) = y3 + y + c
3
A Solução Geral da equação é x 2 y + y 3 + y + c = 0 , e como me dito no enunciado que quando x for zero, y é 1,
então fica:
2 3
( 0 ) (1) + (1) + (1) + c = 0 ⇔ 0 + 1 + 1 = −c ⇔ c = −2
M N
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
=2 e = −1
dy dx
∂M ∂N
Como ≠ , então posso afirmar que não é uma equação diferencial exacta.
dy dx
Resolução 4.2 - vou multiplicar a equação dada por x n de modo a que a equação passa a ser uma uma equação
diferencial exacta:
( x + 2 y ) dx − ( x ) dy = 0 .x
2 n ⇔ (x (x
n 2
)
+ 2 y ) dx + ( x n ( − x ) ) dy = 0 ⇔
(
x + 2 x y ) dx + ( − x ) dy = 0
n+2
n
n +1
M N
∂M ∂N
= 2 xn e = − ( n + 1) x n
dy dx
Como pretendo que seja uma equação diferencial exacta, então tenho que fazer respeitar a seguinte igualdade:
∂M ∂N
=
dy dx
Então faço:
2 x n = − ( n + 1) x n
( x 2 + 2 y ) dx − ( x ) dy = 0 .x −3 ⇔
(x (x
−3 2
)
+ 2 y ) dx + ( x −3 ( − x ) ) dy = 0 ⇔ (x −1
+ 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy = 0
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
= 2 x −3 e = 2 x −3
dy dx
∂M ∂N
Como = , então posso afirmar que a equação ( x −1 + 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy = 0 é uma equação diferencial
dy dx
exacta.
∂u
=M
∂x
∂u ∂u
dx + dy = (
x −1 + 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy →
dx
dy
∂u
M N
=N
∂y
∂u
Vou começar com = x −1 + 2 x −3 y , pois pretendo determinar o “u”:
∂x
x −2
u = ∫ ( x −1 + 2 x −3 y ) ∂x ⇔ u = ln x + 2 y − + f ( y) ⇔ u = ln x − x −2 y + f ( y )
2
∂u
Agora vou fazer o = − x −2 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ ( ln x − x −2 y + f ( y ) ) , ficando:
∂y
=u
∂ ( ln x − x −2 y + f ( y ) )
= − x −2 ⇔
∂y
( ln x − x y + f ( y ) ) = − x −2
' '
⇔ −2
⇔ 0 − x −2 + f ( y ) y = − x −2 ⇔
y
Cuidado!
'
⇔ f ( y)y = 0 ⇔ f ( y ) = ∫ ( 0 ) dy ⇔ f ( y) = 0 + c
Regra Geral: as perguntas não costumam ter pistas para a sua resolução como aconteceu com a pergunta 4, que
tem 3 perguntas associadas, em que a resposta da anterior ajuda a resolver a seguinte.
Vou repetir a pergunta 4, mas sem pistas. Só a pergunta, para me habituar ao estilo da professora:
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
=2 e = −1
dy dx
∂M ∂N
Como ≠ , então posso afirmar que não é uma equação diferencial exacta.
dy dx
∂M ∂N
A minha esperança é que − = 2 − ( −1) = 3 3 → f ( x)
dy dx
⇔ (
2 x + xy ) dx + ( x y + 2 y ) dy = 0
3 2
2 3
⇔ ( M ) dx + ( N ) dy = 0 ⇔
M N
∂M ∂N
= 2 xy e = 2 xy
dy dx
Outra nota importante: neste exercício obtive um 3, que é uma constante! Sendo assim posso fazer depender ou
do “x” ou do “y”
Existem pelo menos duas situações (mais utilizadas) em que se pode determinar I ( x, y ) .
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
− ( h ( y ) ) dy 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I =e ∫ se − é apenas uma função de y , com h ( y ) = −
M ∂y ∂x M ∂y ∂x
∂ ln ( u ) ∂ ln ( u ) ∂M ∂N ∂ ln ( u )
N −M = − ⇔ −
x − ( x 2 + 2 y ) .0 = 3 ⇔
dx dy dy dx N dx
(x 2
)
+ 2 y .0 =3
∂ ln ( u ) 3 3 1
=− ⇔ ln ( u ) = ∫ − dx ⇔ ln ( u ) = −3∫ dx ⇔
dx x x x
−3
⇔ ln ( u ) = −3ln ( x ) ⇔ ln ( u ) = ln ( x ) ⇔ u = x −3
⇔ (x (x
−3 2
)
+ 2 y ) dx + ( x −3 ( − x ) ) dy = 0 ⇔ (x −1
+ 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy = 0
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
= 2 x −3 e = 2 x −3
dy dx
∂M ∂N
Como = , então posso afirmar que a equação ( x −1 + 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy = 0 é uma Equação
dy dx
Diferencial Exacta.
∂u
=M
∂x
∂u ∂u
dx + dy = (
x −1 + 2 x −3 y ) dx + ( − x −2 ) dy →
dx dy ∂u
M N
=N
∂y
∂u
Vou começar com = x −1 + 2 x −3 y , pois pretendo determinar o “u”:
∂x
x −2
u = ∫ ( x −1 + 2 x −3 y ) ∂x ⇔ u = ln x + 2 y − + f ( y) ⇔ u = ln x − x −2 y + f ( y )
2
∂u
Agora vou fazer o = − x −2 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ ( ln x − x −2 y + f ( y ) ) , ficando:
∂y
=u
∂ ( ln x − x −2 y + f ( y ) )
( ln x − x y + f ( y ) ) = − x −2
'
= − x −2 ⇔ −2
⇔
∂y y
'
⇔ 0 − x −2 + f ( y ) y = − x −2 ⇔
Cuidado!
'
⇔ f ( y)y = 0 ⇔ f ( y ) = ∫ ( 0 ) dy ⇔ f ( y) = 0 + c
5.1 ( x + y ) dx − ( 2 xy ) dy = 0
2
5.2 ( 2 xy ln ( y ) ) dx + ( x 2
)
+ y 2 y 2 + 1 dy = 0
5.3 ( xy 2
+ y ) dx + ( x 3 y 2 − 2 x ) dy = 0 5.4 (1 − x 2 y ) dx + ( x 2 ( y − x ) ) dy = 0
Resolução 5.1 - Será que consigo determinar a solução geral a partir da Equação Homogenea?
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M ∂N
= 2y e = −2 y
dy dx
∂M ∂N
Como ≠ , então posso afirmar que não é uma equação diferencial exacta.
dy dx
Existem pelo menos duas situações (mais utilizadas) em que se pode determinar I ( x, y ) .
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
− ( h ( y ) ) dy 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I =e ∫ se − é apenas uma função de y , com h ( y ) = −
M ∂y ∂x M ∂y ∂x
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
1 ∂M ∂N 1 x + y 2 −2 xy 1 4 y 2
− =
N ∂y ∂x −2 xy ∂y
− = ( 2 y − ( −2 y ) ) = − = −
∂x −2 xy 2x y x
2
− → g ( x)
x
Cuidado a ter nesta fase - se tivesse obtido qualquer coisa diferente, em que a variavel “x” não estivesse sozinha,
teria que avançar para o 2º passo.
2 y xy yx
− −
xy xz
2 1
( g ( x ) ) dx ∫ − x dx ∫
−2 dx 1
I = e∫
−2
−2ln ( x ) ln ( x ) −2
⇔ I =e ⇔ I =e x
⇔ I =e ⇔ I =e ⇔ I = ( x) ⇔ I=
x2
Nota: quando primitivo (integro) é sempre necessário adicionar o “+c”. Mas neste caso não é preciso, pois é-me
pedido um e um só factor integrante.
∂M ∂N
A minha esperança é que − = 2 y − ( −2 y ) = 4 y 4 y → f ( x)
dy dx
∂ ln ( u ) ∂ ln ( u ) ∂M ∂N ∂ ln ( u )
N −M = − ⇔ − 2
xy − ( x + y 2 ) .0 = 4 y ⇔
dx dy dy dx dx
N
( x + y ).0
2 =4 y
∂ ln ( u ) ∂ ln ( u ) 4y
⇔ − 2
xy = 4y ⇔ =− ⇔
N
dx dx 2 xy
4y y 1
⇔ ln ( u ) = ∫ − dx ⇔ ln ( u ) = −2 ∫ dx ⇔ ln ( u ) = −2 ∫ dx ⇔
2 xy xy x
−2
⇔ ln ( u ) = −2 ln ( x ) ⇔ ln ( u ) = ln ( x ) ⇔ u = x −2
⇔ ( x ( x + y ) ) dx + ( x
−2 2 −2
( −2 xy ) ) dy = 0 ⇔ (
x + x y ) dx + ( −2 x y ) dy = 0
−1
−2
2
−1
M* N*
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M * ∂N *
= 2 x −2 y e = 2 x −2 y
dy dx
( −2 x y )
'
Explicado passo a passo: −1
= −2 ( −1) x −1−1 y = 2 x −2 y
x
∂M * ∂N *
Como = , então posso afirmar que a equação ( x −1 + x −2 y 2 ) dx + ( −2 x −1 y ) dy = 0 é uma Equação
dy dx
Diferencial Exacta.
∂u
=M
∂x
∂u ∂u
dx + dy = (
x −1 + x −2 y 2 ) dx + ( −2 x −1 y ) dy →
dx
dy
∂u
M* N*
=N
∂y
∂u
Vou começar com = x −1 + x −2 y 2 , pois pretendo determinar o “u” → u = ∫ ( M *) ∂x ⇔
∂x
x −2 +1
⇔ u = ∫ ( x − 1 + x − 2 y 2 ) ∂x ⇔ u = ln x + y 2 . + f ( y) ⇔ u = ln x − x −1 y 2 + f ( y )
−2 + 1
∂u
Agora vou fazer o = −2 x −1 y , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ ( ln x − x −1 y 2 + f ( y ) ) , ficando:
∂y
=u
∂ ( ln x − x −1 y 2 + f ( y ) )
( ln x − x y 2 + f ( y ) ) = −2 x −1 y
'
= −2 x −1 y ⇔ −1
⇔
∂y y
' '
⇔ 0 −2x −1 y + f ( y ) y = −2 x −1 y ⇔ f ( y )y = 0 ⇔ f ( y ) = ∫ ( 0 ) dy ⇔ f ( y) = 0 + c
Cuidado!
Resolução 5.2 ( 2 xy ln ( y ) ) dx + ( x 2
)
+ y 2 y 2 + 1 dy = 0
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
'
Cuidado antes de avançar: 2 xy ln ( y ) y , temos aqui um PRODUTO!
'
2x y.ln ( y ) = ( Ky ) y .ln ( y ) + Ky. ( ln ( y ) ) y
' '
k y
∂M ∂M 1
= ( 2 xy ) y .ln ( y ) + 2 xy ( ln ( y ) ) y
' '
⇔ = 2 x.ln ( y ) + 2 x y ⇔
dy dy y
∂M ∂N
= 2 x.ln ( y ) + 2 x e = 2x
dy dx
∂M ∂N
Como ≠ , então posso afirmar que não é uma equação diferencial exacta.
dy dx
Existem pelo menos duas situações (mais utilizadas) em que se pode determinar I ( x, y ) .
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
− ( h ( y ) ) dy 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
- I =e ∫ se − é apenas uma função de y , com h ( y ) = −
M ∂y ∂x M ∂y ∂x
( g ( x ) ) dx 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
I = e∫ se − é apenas uma função de x , com g ( x ) = −
N ∂y ∂x N ∂y ∂x
1 ∂M ∂N 1 2 x ln ( y )
− = . 2 x ln ( y ) +2 x −
2x =
N ∂y ∂x x 2 + y 2 y 2 + 1 ∂N x2 + y2 y 2 + 1
∂M ∂x
N ∂y
Não é uma função de “x”, pois tem também a variavel “y”. Sendo assim vou para o passo 2, que é:
− ( h ( y ) ) dy 1 ∂M ∂N 1 ∂M ∂N
I =e ∫ se − é apenas uma função de y , com h ( y ) = −
M ∂y ∂x M ∂y ∂x
1 ∂M ∂N 1 2 x ln ( y ) 1
− = . 2 x ln ( y ) +2 x −
2x = =
M ∂y ∂x 2 xy ln ( y ) ∂N 2x y ln ( y ) y
∂M
∂x
M ∂y
1
− ∫ dy 1
( h ( y ) ) dy
I =e ∫
− −1
⇔ I = e ( ) ⇔ I = e ( ) ⇔ I = ( y)
− ln y ln x −1
⇔ I = e y ⇔ I=
y
Nota: quando primitivo (integro) é sempre necessário adicionar o “+c”. Mas neste caso não é preciso, pois é-me
pedido um e um só factor integrante.
( )
( 2 xy ln ( y ) ) dx + x 2 + y 2 y 2 + 1 dy = 0 . y −1 ⇔
(2x y y −1
) (
ln ( y ) dx + x 2 y −1 + y 2
y −1 )
y 2 + 1 dy = 0 ⇔
⇔ ( 2 x ln ( y ) ) dx + ( x 2
)
y −1 + y y 2 + 1 dy = 0 ⇔ x ln ( y ) ) dx + ( x
(2
2 −1
y + y y 2 + 1 dy = 0
)
M* N*
Vou agora verificar se é uma equação diferencial exacta (vou verificar uma das 4 condições, a mais importante)
∂M * ∂N *
= 2 xy −1 e = 2 xy −1
dy dx
∂M * ∂N *
Como = , então posso afirmar que a equação ( x −1 + x −2 y 2 ) dx + ( −2 x −1 y ) dy = 0 é uma Equação
dy dx
Diferencial Exacta.
∂u
=M*
∂x
∂u
∂u
dx + dy = (
dx dy
(
2 x ln ( y ) ) dx + x 2 y −1 + y y 2 + 1 dy
) →
∂u
M* N*
= N*
∂y
∂u
Vou começar com = 2 x ln ( y ) , pois pretendo determinar o “u”:
∂x
u = ∫ ( M * ) ∂x ⇔ u = ∫ ( 2 x ln ( y ) ) ∂x ⇔ u = x 2 ln ( y ) + f ( y )
∂u
Agora vou fazer o = x 2 y −1 + y y 2 + 1 , mas aproveito e actualizo o ∂u por ∂ ( x 2 ln ( y ) + f ( y ) ) , ficando:
∂y
=u
∂ ( x 2 ln ( y ) + f ( y ) )
( x ln ( y ) + f ( y ) )
'
= x 2 y −1 + y y 2 + 1 ⇔ 2
= x 2 y −1 + y y 2 + 1 ⇔
∂y y
⇔
'
x 2 y −1 + f ( y ) y = x 2 y −1 + y y 2 + 1 ⇔
'
f ( y)y = y y2 +1 ⇔ ( )
f ( y ) = ∫ y y 2 + 1 dy ⇔
2 1
+1
1
f ( y ) = ∫ y ( y 2 + 1) dy ⇔
1 1
1 ( y + 1) 2
f ( y) = 2 y ( y + 1) dy ⇔ f ( y) = ∫
2 ∫
2
⇔ 2 2
dy ⇔
2 1
+ 1
2
3
1 2
f ( y) =
3
( y + 1) 2 + c
3
1 2
A Solução Geral da equação é x 2 ln ( y ) +
3
( y + 1) 2 + c = 0, com c ∈
1 - Determine a equação da curva que passa pelo ponto (0, -2) e tal que o declive da tangente em qualquer dos
seus pontos seja igual à ordenada desse ponto, acrescida de três unidades.
dy dy
Resolução - ou seja m = e = y + 3 , em que o “y” é a ordenada.
dx dx
1
Assim sendo, fica: dy = ( y + 3 ) dx ⇔ dy = (1) dx ⇔
y +3
1
⇔ ∫ y + 3 dy = ∫ (1) dx ⇔ ln y + 3 = x + c
x = 0
Como , então ln −2 + 3 = 0 + c ⇔ ln 1 = c ⇔ c=0
y = −2
A resposta é ln y + 3 = x ⇔ ln y + 3 = ln e x ⇔ y + 3 = ±e x ⇔ y = ± ( e x − 3)
2 - Uma bala penetra numa tábua com espessura h = 10cm à velocidade v = 200m / s e saí dela à velocidade de
80m / s . Sabendo que a força de resistência da tábua ao movimento da bala é proporcional ao quadrado da
velocidade, determine o tempo que a bala demora a atravessar a tábua.
Outra nota: é a resistência da tábua, logo é contrária a sentido da velocidade. Fica F = − k .v 2 , com k > 0 .
Sei também a 2ª Lei de Newton: F = m.a , e que a “a” é a = ( v ) ' - derivada da velocidade.
dv 1 k
⇔ m.a = −k .v 2 ⇔ m. = −k .v 2 ⇔ 2 dv = − dt ⇔
dt v m
1 k 1 k
⇔ ∫ v
2
dv = ∫ − dt
m
⇔ −
v
= − .t + A, com A ∈
m
Constante
Agora vou saber o valor de A, que é uma constante, independentemente do valor de “t”. Assim faço t = 0.
t = 0 1 k 1
⇔ − = − .0 + A ⇔ A=−
v = 200m / s 200 m 200
1 k 1 1 k 1
Substituindo na Solução Geral → − = − .t − ⇔ = .t +
v m 200 v m 200
Ora também sei a velocidade de saída, que é v1 = 80m / s , posso por isso calcular o tempo que demora a
atravessar a tábua:
1 k 1 m 1 1 m 5 2 3m
⇔ = .t1 + ⇔ . − = t1 ⇔ . − = t1 ⇔ t1 =
80 m 200 k 80 200 k 400 400 400k
1 k 1 1 k 1 dt k 1
Por outro lado = .t + ⇔ = .t + ⇔ = .t + ⇔
v m 200 dx m 200 dx m 200
dt
k 1 1
⇔ dt = .t + dx ⇔ dt = (1) dx ⇔
m 200 k .t + 1
m 200
1
Como já separei as variáveis, vou poder integrar → ∫ k dt = ∫ (1) dx ⇔
1
.t +
m 200
k
m m m k 1
k ∫ k
⇔ . dt = x + B ⇔ .ln .t + = x + B, com B ∈
1 k m 200
.t +
m 200
m k 1 m 1
t = 0: .ln . ( 0 ) + = ( 0) + B ⇔ B= .ln
k m 200 k 200
m k 1 m 1 m k 1 1
Assim, x= .ln .t + − .ln ⇔ x= . ln .t + − ln ⇔
k m 200 k 200 k m 200 200
k 1
.t +
m m 200 m 200k
⇔ x = .ln ⇔ x= .ln .t + 1
k 1 k m
200
1 1 m 200k 1 m 200 k 3 m
Para t = t1 , x = .m : {t = t1} → = .ln .t1 + 1 ⇔ = .ln . + 1 ⇔
10 10 k m 10 k m 400 k
1 m 600 1 m 1 m
⇔ = .ln + 1 ⇔ = .ln (1,5 + 1) ⇔ = .ln ( 2,5 ) ⇔
10 k 400 10 k 10 k
k m 1
⇔ = 10.ln ( 2, 5 ) ⇔ =
m k 10.ln ( 2, 5 )
3 m 3 1
Sei que ⇔ t1 = . , logo ⇔ t1 = .
400 k 400 10.ln ( 2, 5 )
3
Assim, a resposta ao exercício é: t1 = s
4.103.ln ( 2, 5 )
3 - De acordo com a lei de Newton, a taxa de arrefecimento (velocidade) de um certo corpo exposto ao ar é
proporcional à diferença entre a temperatura T do corpo e a temperatura To do ar. Sabendo que a temperatura do
ar é de 20° C e que o corpo arrefeceu em 20 minutos de 100º C para 60° C, ao fim de quanto tempo a sua
temperatura baixará para 30° C ?
Resolução:
dy
Nota: quando é taxa é , em que o “y” é a variável dependente e aqui é a Temperatura, e o “x” a variável
dx
independente que aqui é o tempo.
dT
k . (
= − T − T0 ) “é proporcional à diferença entre a temperatura T do corpo e a temperatura T0 do ar”.
dt é propor
-cional diferença de
temperatura
dT
= − k . (T − T0 ) ⇔ dT = − k . (T − T0 ) dt
dt
Tenho que separar as variáveis, para isso vou dividir TUDO por T − T0 :
1 1
⇔ dT = ( −k ) dt ⇔ ∫ T − T dT = ∫ ( −k ) dt
T − T0 0
1
Agora o que fazer com isto ∫ T − T0
dT ?
1
Se fosse ∫ T − 1 dT , seria fácil, pois é dá um logaritmo!
1
∫ T − 1 dT = ln T − 1 + c
Ou seja a variável T0 está-me a dificultar a integração!
Apesar de não estar, na equação, um número mas sim uma “etiqueta”, na realidade é uma CONSTANTE e o seu
valor está no enunciado.
T0 = 20º C
1
Assim sendo, posso concluir que ∫ dT = ∫ ( −k ) dt são na realidade dois integrais imediatos:
T − T0
⇔ ln T − T0 = −kt + A, com A ∈
Vou eliminar o ln:
⇔ T − T0 = e − kt + A , com A ∈
⇔ T − T0 = e − kt .
e A , com A ∈
B
Nota explicativa: com e A criei outra constante, por isso em vez de trabalhar com a constante e A , vou baptizá-la
de “B”, para não confundir com a constante “A” já utilizada neste exercício.
⇔ T − T0 = e− kt .B, com B ∈ +
Agora vou retirar o módulo, e como vou obter o sinal de ± , vou criar OUTRA variável para essa mesma
constante, pois em vez de ter ± B , vou passar a ter C .
⇔ T − T0 = ±
B .e − kt , com B ∈ +
=C
Porquê \ {0} ? Simplesmente porque ± e A será sempre positivo (ou negativo) mas nunca zero!
!
Cuidado
( 0)
⇔ T = T0 + C.e − kt ⇔ 100 = 20 + C.e − k . ⇔ 100 − 20 = C.e0 ⇔ C = 80
Como no exercício me pedem ao fim de 20 minutos, agora é só substituir o tempo. Agora surge mais uma
dúvida: no sistema internacional (SI), o tempo é calculado ao segundo. No exercício dão-me em minutos. Será
que vale a pena (será que é obrigatório) passar de minutos para segundos?
Não! Pois no fim dos cálculos irei então obter o tempo em minutos que é mais fácil interpretar o tempo.
40 1 1
1
⇔ = e−20 k ⇔ = e −20 k ⇔ e( ln ) 2 = e−20 k ⇔ ln = −20k ⇔
80 2 2
⇔ − 20k = ln ( 2 −1 ) ⇔ − 20k = ( −1) ln ( 2 ) ⇔ − 20k = − ln ( 2 ) ⇔
ln ( 2 )
k=
20
Agora que já sei o valor do “k”, vou procurar a formula geral em que a temperatura apenas dependa do tempo.
ln ( 2 ) t
( )
− t −
T = 20 + 80.e 20
⇔ T = 20 + 80. eln ( 2) 20
t
ln ( 2 ) −
Ora, eu sei que e = 2 , assim sendo, fica ⇔ T = 20 + 80.2 20
Pronto, já tenho a solução geral. No exercício querem saber “ao fim de quanto tempo a sua temperatura baixará
para 30° C”, ou seja, é-me pedido uma solução particular:
t t t t
− − 1 −
−3
−
⇔ 30 = 20 + 80.2 20
⇔ 10 = 80.2 20
= 2 20 ⇔ ⇔ 2 = 2 20
8 ↓
t
Como a base é igual, igualamos apenas a potência: − 3 = − ⇔ t = 60 minutos.
20
4 - A taxa de desintegração (velocidade) do Rádio (elemento químico radioactivo de número atómico 88) é
directamente proporcional à sua massa.
4.1. Determine a lei de variação da massa do Rádio em função do tempo, sabendo que no instante inicial a sua
massa era m0 .
4.2. Em que instante, em função da constante de proporcionalidade, é que a massa de Rádio fica reduzida à terça
parte da massa inicial?
Resolução 4.1 - ora, é-me dito que é proporcional (logo é vezes “k”).
dm
k . m
= − “é directamente proporcional à sua massa”.
dt é propor a massa
-cional
1
Tenho que separar as variáveis, por isso vou dividir por “m”: dm = ( −k ) dt
m
1
Agora que já separei, posso integrar ⇔ ∫ m dm = ∫ ( −k ) dt
⇔ m = e − kt .
e A , com A ∈ ⇔ m = B.e − kt , com B ∈ +
B
m0 = B, com B ∈ +
Resolução 4.2, ora a constante de proporcionalidade é “k”, por isso o instante em que fica reduzida a uma terça
1
parte é:
3
1
ln
1 1 1 3
.m0 = m0 . e − kt ⇔ = e − kt ⇔ − kt = ln ⇔ t=
3 3 3 −k
ln ( 3−1 ) ( −1) ln ( 3) − ln ( 3) ln ( 3)
⇔ t= ⇔ t= ⇔ t= ⇔ t=
−k −k −k k
ln ( 3)
Solução Particular: t= segundos.
k
y '+ p ( x ) y = q ( x )
Exercicios
Eu já sabia que estes ultimos processos não me resolveriam a minha equação. É só para se entender que existe
varios processo de resolver uma equação diferencial. O segredo é descobrir qual é o processo certo para a
resolver. Como estes exercicios são Equações Lineares de 1ª Ordem, logo é por aí que vou avançar.
Equação Linear é toda a equação de grau 1, logo tem a potencia da derivada de maior ordem a um.
Exemplo de uma Equações Lineares y '+ 2 y = e − x (o “e” está a uma potencia variavel, mas não interressa)
y '+ 2 y = e − x
p ( x ) = 2 e q ( x ) = e− x
Há varios metodos de resolver, vou por isso utilizar o Metodo do Factor Integrante – MFI (e este factor só tem
um preposito, o de servir para multiplicar a equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
I ( x ) = e∫
( 2 ) dx
⇔ I ( x ) = e2 x
y '+ 2 y = e − x .e 2 x
⇔ ( e ) y '+ 2 ( e ) y = ( e ) e
2x 2x 2x −x
⇔ e 2 x y '+ 2e 2 x y = e − x + 2 x ⇔
... para multiplicar
⇔ ( e2 x y ) ' = e x ⇔ e 2 x y = ∫ ( e x ) dx ⇔ e2 x y = e x + c ⇔
O objectivo de multiplicar
pelo MFI
c
Solução Geral: y = e − x + , com c ∈
e2 x
x 2 + xy ' = y
x 2 + xy ' = y y
⇔ x + y' =
x x
Como ainda estou no inicio da materia, vou reorganizar os termos de modo a ter o aspecto da formula de
resolução:
1
y '+ p ( x ) y = q ( x ) ⇔ y '− y = −
x
x q( x)
p( x) y
1
Agora já sei os valores para p ( x ) = − e q ( x) = −x
x
Vou por isso utilizar o metodo do factor integrante – MFI (e este factor só tem um preposito, o de servir para
multiplicar a equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
1
∫ − x dx −1
I ( x) = e ⇔ I ( x ) = e− ln ( x ) ⇔ I ( x ) = eln ( x )
ln ( A)
Ora sei do 12º ano que e =A
1
⇔ I ( x ) = x −1 ⇔ I ( x) =
x
'
1 1 1
y = −1 ⇔ y = ∫ ( −1) dx ⇔ y = − x + c, com c ∈
x x x
2
y '+ 2 xy = e− x
Vou utilizar o metodo do factor integrante – MFI (e este factor só tem um preposito, o de servir para multiplicar a
equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
I ( x ) = e∫
( 2 x ) dx
I ( x) = ex
2
⇔
y '+ 2 xy = e − x .e x
2 2
⇔ ( e ) y '+ ( e ) 2 xy = ( e ) e
x2 x2 x2 − x2
⇔
2 2
e x y '+ 2e x xy = 1 ⇔
... para multiplicar
(e y ) = 1
'
x2
e x y = ∫ (1) dx
2 2
⇔ ⇔ e x y = x + c, com c ∈
x+c
Solução Geral: y = 2
, com c ∈
ex
y 'cos ( x ) − y sin ( x ) = 2 x
sin ( x ) 2x
y 'cos ( x ) − y sin ( x ) = 2 x / cos ( x ) ⇔ y '− y =
cos ( x ) cos ( x )
y '+ p ( x ) y = q ( x )
2x
y '− tg ( x ) y =
cos ( x )
2x
Agora já sei os valores para p ( x ) = −tg ( x ) e q ( x ) =
cos ( x )
Vou por isso utilizar o metodo do factor integrante – MFI (e este factor só tem um preposito, o de servir para
multiplicar a equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
sin ( x )
( − tg ( x ) ) dx ∫ − cos( x ) dx
I ( x ) = e∫ I ( x) = e (
ln cos ( x ) )
⇔ I ( x) = e ⇔
ln ( A)
Ora sei do 12º ano que e =A
I ( x ) = cos ( x )
2x 2x
y '− tg ( x ) y = .cos ( x ) ⇔ cos ( x ) y '− cos ( x ) tg ( x ) y = cos ( x ) ⇔
cos ( x ) cos ( x )
... para multiplicar
sin ( x )
⇔ cos ( x ) y '− cos ( x ) y = 2x ⇔ y 'cos ( x ) − y sin ( x ) = 2 x ⇔
cos ( x )
Voltei a estaca zero (ao inicio)!
( cos ( x ) y − sin ( x ) y )
'
= 2x ⇔ cos ( x ) y = ∫ ( 2 x ) dx ⇔ cos ( x ) y = x 2 + c, com c ∈
x2 + c
Solução Geral: y = , com c ∈
cos ( x )
2
2 – Resolva a equação diferenciais y '+ 2 xy − 2 xe − x = 0 , usando o Metodo da Variação da Constante (MVC).
Resolução 2:
2
y '+ 2 xy − 2 xe − x = 0
Este exercicio é a de uma Equações Lineares de 1ª Ordem, logo é por aí que vou avançar.
Mas desta vez vou ter que usar outro metodo, que é o Metodo da Variação da Constante (MVC).
1º passo – resolver a Equação Incompleta. TODOS os termos que não tenham a variavel “y” passam para o 2º
membro:
2
y '+ 2 xy = 2 xe − x → y '+ 2 xy = 0
Ou seja, faz-se “desaparecer” o 2º membro, mas não posso afirmar que é uma equação equivalente, daí a
termologia de Equação Incompleta
Assim:
dy 1 1
y '+ 2 xy = 0 ⇔ = −2 xy ⇔ dy = ( −2 x ) dx ⇔ ∫ y dy = ∫ ( −2 x ) dx ⇔
dx y
− x2 + K
ln y = ln ( e )
2
⇔ ln y = − x 2 + K ⇔ ⇔ y = e− x +K
, com K ∈ ⇔
2 2 2
⇔ y = e K e− x ⇔ y=±
e K e− x ⇔ y = Ae − x , com A ∈
A
y = A ( x ) e− x
2
( )
'
Para substituir na equação, preciso també da 1ª derivada: y ' = A ( x ) e − x
2
Regra da derivada do produto, e é em ordem a “x” e aproveito para notar a variavel constante de maneira mais
simples, retirando o ( x ) :
( )
'
( y )x = ( A ( x ) )x e− x
' '
⇔ y ' = A ' e − x + −2 xA ( x ) e − x ⇔
2
+ A ( x ) e− x
2 2 2
x
y ' = A ' e − x − 2 xA ( x ) e − x
2 2
Agora vou subsituindo na equação dada, e não me posso esquecer do resultado obtido no 1º passo:
2 2 2 2 2
y '+ 2 xy = 2 xe− x ⇔ A ' e − x − 2 xAe − x + 2 x
Ae − x = 2 xe − x
y
( y )'x
2 2 2 2 2 2
A ' e− x −2 xAe − x +2 xAe − x = 2 xe− x ⇔ A ' e− x = 2 x e − x ⇔
⇔ A ' = 2x ⇔ A = ∫ ( 2 x ) dx ⇔ A ( x ) = x2 + c
y = A ( x ) e− x
2
Resposta, cuidado que a formula está no inicio do 2º passo:
( )
2
Solução Geral: y = x 2 + c e− x , com c ∈
Resolução 3.1:
2 y '+ xy = x 3
TODOS os termos que não tenham a variavel “y” passam para o 2º membro, e iguala-se o 2º membro a zero:
2 y '+ xy = x 3 → 2 y '+ xy = 0
Já estava!
Assim:
x2 A
x2 x2 A − +
⇔ 2ln y = − +A ⇔ ln y = − + ⇔ y =e 4 2
, com A ∈ ⇔
2 4 2
x2 x2 x2
− +B − −
⇔ y =e 4
, com B ∈ ⇔ y=±
eB e 4
⇔ y = Ke 4
, com K ∈
K
x2
−
2º passo – Metodo da Variação da Constante (MVC). É o “K” que passa a variar: y = K ( x)e 4
'
2
x
' −
Agora vou derrivar, não me esquecendo de que se trata de um produto: ( y )x = K ( x)e 4
x
'
x2 −x
2
x2 x 2
− − 1 −
y ' = K 'e 4
+ K e 4 ⇔ Y ' = K '.e 4
− .x.K .e 4
2
x
Agora vou subsituindo na equação dada, e não me posso esquecer do resultado obtido no 1º passo:
−x
2 2 2
x x
− 1 −
2 y '+ xy = x 3 ⇔ 2 K '.e 4 − .x.K .e 4 + x Ke 4 =x
3
⇔
2
x2 x2 x2 1
2 2
− − − x 3 x4 x
⇔ 2 K '.e 4
− x.K .e 4
+ x.Ke 4
= x3 ⇔ K ' = .e ⇔ K ( x ) = ∫ x3 .e 4 dx
2 2
1
x 1 x
2 2
Calculo Auxiliar: e 4 = x .e 4
2
x
1 1 1
Ou seja, preciso de ter x , e tenho x 3 , por isso é só separar o “x”: x .x 2
2 2 2
Isto foi um calculo auxiliar que visou ter uma ideia mais clara do caminho a tomar. Ou seja vou ter que obtar
por fazer uma integração utilizando o Metodo de Primitivação por Partes - MPP.
MPP:
2
x2
1 x
u=e 4
u ' = x.e 4
2
v = x2 v' = 2 x
x x
2 2 2 2
x x
K = e 4 .x 2 − ∫ e 4 .2 x dx ⇔ K = e 4 .x 2 − 2∫ e 4 .x dx ⇔
1 x 1 x
2 2 2 2
x x
⇔ K = e 4 .x 2 − 2∫ 2. e 4 .x dx ⇔ K = e 4 .x 2 − 2.2 ∫ e 4 .x dx ⇔
2
2
x2 x2
K ( x ) = e .x − 4.e 4 2 4
+ c, com c ∈
x2 x
2 2
x2 x
− −
Agora vou substituir K ( x ) em y = K ( x ) e 4
, que fica y = e 4
. e 4 .x 2 − 4.e 4 + c , com c ∈
x2 x2 x2 x2 x2
− − −
2
y= e 4
. e .x − 4. e
4 4
.e 4
+e 4
.c, com c ∈
x2
−
2
Solução Geral y = x − 4 + ce 4
, com c ∈
2 y '+ xy = x 3
O termo sem “y” vai para o 2º membro (já está) e iguala-se o resto a zero:
dy 2
2 y '+ xy = 0 ⇔ ( 2 ) = − xy ⇔ ( 2 ) dy = ( − xy ) dx ⇔ dy = ( − x ) dx ⇔
dx y
1 x 1 x x2
⇔ dy = − dx
y
2
⇔ ∫ y dy = ∫ − 2 dx ⇔ ln y = −
4
+ A, com A ∈ ⇔
x2 x2
− +A −
⇔ ln y = ln ( e ) 4 , com A ∈ ⇔ y=±
e e A 4
, com A ∈ ⇔
K
x2
−
y = Ke 4
, com K ∈
x2
−
Nova notação para o “y” da associada: ya , assim sendo a resposta da Equação Associada é ya = Ke 4
Então vou seguir um procedimento gradual, que consiste em começar de um “y” ser igual a qualquer coisa, mas
de grau 0. Depois salto para um de grau 1, e assim por diante.
Grau 0: y = ax 0 ⇔ y=a
Grau 1: 1
y = ax + bx 0
⇔ y = ax + b
Grau 2: 2
y = ax + bx + c 1
4ax + 2b + ax3 + bx 2 + cx = x 3
Apesar de ainda não ser a solução, esta equação permite-me fazer algo mais, que possa tornar a equação numa
preposição verdadeira!
4ax1 = 0
0
2bx = 0
a =1 ∧ 2
bx = 0
cx1 = 0
Isto está ERRADO! Pois o que eu devo de fazer é agrupar pelo mesmo grau e tirar os “x”!
4a + c = 0
Assim sendo, fica: 2b = 0
b = 0
Nota muito importante: como se separa por graus e se retira o “x”, não devo de confundir depois as mesmas
variaveis que ficam “despidas” do “x”.
Por exemplo, o “ 2bx 0 = 0 ” não fica junto com o “ bx 2 = 0 ”. Mas o “ 4ax1 = 0 ” e o “ cx1 = 0 ” já ficam juntos
pois são do mesmo grau.
4a + c = 0 c = −4
2b = 0 b = 0 c = −4
⇔ ⇔ b = 0
b = 0 b = 0 a = 1
a = 1 a = 1
y = x2 − 4
x2
−
A resposta a pergunta 3.2 é y = ya + y p → y = Ke 4
+ x 2 − 4, com K ∈
4 – Seja (x 3
− x ) y ' + (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0
Verifique que a equação admite uma solução polinomial de segundo grau e determine a Solução Geral.
Resolução 4:
(x 3
− x ) y ' + (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0 ⇔ (x 3
− x ) y ' + (1 − 2 x 2 ) y = −1
dy
Iguala-se o 1º membro a zero → (x 3
− x ) y ' + (1 − 2 x 2 ) y = 0 ⇔ (x 3
− x)
dx
= y ( 2 x 2 − 1) ⇔
1 2 x2 − 1 1 2 x2 − 1
⇔ (x 3
− x ) dy = y ( 2 x 2 − 1) dx ⇔ dy = 3 dx ⇔ ∫ y dy = ∫ x 3 dx
y x −x −x
O 1º membro é facil de integrar, pois é imediato, quanto ao 2º membro, vou ter que utilizar o Método dos
Coeficientes Indeterminados (MCI):
2 x2 − 1 2 x2 − 1 2 x2 − 1 A B C A ( x − 1)( x + 1) + Bx ( x + 1) + Cx ( x − 1)
MCI: = = = + + = =
x − x x ( x − 1) x ( x − 1)( x + 1) x x − 1 x + 1
3 2
x ( x − 1)( x + 1)
A ( x 2 − 1) + B ( x 2 + x ) + C ( x 2 − x ) Ax 2 − A + Bx 2 + Bx + Cx 2 − Cx
= = =
x ( x − 1)( x + 1) x ( x − 1)( x + 1)
1
C = 2
A + B + C = 0 1 + C + C = 0
1
B − C = 0 ⇔ B = C ⇔ B =
− A = −1 A =1 2
A = 1
1 1 1 1
1 1 2 2 1 1 2 2
∫ y dy = ∫ x + x − 1 + x + 1 dx ⇔ ∫ y dy = ∫ x dx + ∫ x − 1 dx + ∫ x + 1 dx ⇔
1 1 1 1 1 1
∫ y dy = ∫ x dx + 2 ∫ x − 1 dx + 2 ∫ x + 1 dx
1 1 1 1
A
ln y = ln x + ln x − 1 + ln x + 1 + A, com A ∈ ⇔ ln y = ln x + ln x − 1 2 + ln x + 1 2 + ln ( e ) ⇔
2 2
1 1
⇔ y = x ( x − 1) 2 ( x + 1) 2 eA , com A ∈ ⇔ y = Cx x − 1 x + 1, com C ∈ ⇔
c
⇔ y 2 = x ( x + 2 ) + c, com c ∈ ⇔ y = x ( x + 2 ) + c , com c ∈
Então vou seguir um procedimento gradual, que consiste em começar de um “y” ser igual a qualquer coisa, mas
de grau 0. Depois salto para um de grau 1, e assim por diante.
Grau 0: y = ax 0 ⇔ y=a
Grau 1: 1
y = ax + bx 0
⇔ y = ax + b
Grau 2: 2 1
y = ax + bx + c
⇔ ax 3 −ax + ax + b − 2 x 2 ax − 2 x 2 b = −1 ⇔
⇔ ( 2axx 3
− 2axx + bx 3 − bx ) + ( ax 2 + bx + c − 2 x 2 ax 2 − 2 x 2 bx − 2 x 2 c ) = −1 ⇔
Apesar de ainda não nenhuma solução, esta equação permite-me fazer algo mais, que possa tornar a equação
numa preposição verdadeira!
Nota importante é acautelar-me de que o grau do “-1” é o mesmo do “c”.
Fica
−b = 0 −b = 0 b = 0
− a − 2c = 0 ⇔ − a − 2 ( −1) = 0 ⇔ a = 2
c = −1 c = −1 c = −1
5 – Resolva a equação (x 2
+ 1) y '' − 2 y = 0
Resolução 5:
Nota: a variavel independente é o “x”, pois não depende de nada, o “y” é que é uma variavel dependente, pois
estará sempre dependente do valor de “x” e da função.
dy
Bem, sei que y ' = (esta é a 1ª derivada)
dx
dy dϕ
Neste tipo de exercicio, tenho que usar a regra da cadeia: y ' = .
dϕ dx
1 dϕ dy dϕ
Posso usar uma anologia que me ajuda a perceber: y ' = dy. . =
dx dϕ dϕ dx
Assim sendo:
dy d dy 1
y' =
dϕ dx
( arctg ( x ) ) = .
dϕ 1 + x 2
Como no meu exercico tenho a 2ª derivada do “y” ( y '' ) , vou agora derivar a 1ª derivada:
d 2 y dy d d dy 1
y '' = 2
= ( arctg ( x ) ) = . 2
dx dx dx dx d ϕ 1 + x
'
d 2 y dy ' dy 1
Nota, que poderia ter notado da seguinte maneira: y = 2 = ( arctg ( x ) ) x =
''
. 2
. Mas este modo
dx dx dϕ 1 + x x
não se usa pois torna a parte que segue mais confusa.
dy 1
d d 2
d dy 1 dy d 1 d ϕ 1 dy 1+ x
y '' = . 2
+ . ⇔ y '' = . + . ⇔
dx dϕ 1 + x dϕ dx 1 + x 2 dx 1 + x 2 dϕ dx
dy
d
dϕ 1 dy 2x
⇔ y '' = . + . − ⇔
dx 1 + x 2 dϕ (1 + x 2 ) 2
Vou voltar a usar a regra da cadeia (vou fazer de modo infantil, mas facilita os raciocinio):
dy
d
dy dϕ 1
⇔ y '' = d . . .
1
+ − 2x dy ⇔ y '' = dϕ . d arctg ( x ) . 1 + − 2 x dy ⇔
dϕ 1 + x 2 (1 + x 2 )2 dϕ
(1 + x )
2 2 2
d ϕ d ϕ dx 1 + x dϕ dx
d2y 1 1 − 2x dy d2 y 1 − 2x dy
⇔ y '' = . . + ⇔ y '' = . +
d ϕ 1 + x 1 + x (1 + x 2 ) 2
2 2 2
dϕ d ϕ (1 + x ) (1 + x 2 ) 2
2 2 2
dϕ
Agora que já sei o valor de y '' , vou então a equação dada e substituir: (x 2
+ 1) y '' − 2 y = 0
2
d y 1 − 2x dy − 2 y = 0
⇔ (x 2
+ 1) 2 . +
dϕ 1 + x 2 2 1 + x 2 2 dϕ
⇔
( ) ( )
2 dy
d y . 1 2x
⇔ . ( x 2 + 1) + − . ( x 2 + 1) − 2y = 0 ⇔
dϕ 2 (1 + x 2 ) 2 (1 + x 2 ) 2 dϕ
d2y 1 2 x dy
⇔ . +− − 2y = 0 ⇔
dϕ (1 + x ) (1 + x 2 ) dϕ
2 2
d2y 1 − 2 x . x 2 + 1 dy − 2 y x 2 + 1 = 0
⇔ .
dϕ 2 (1 + x 2 )
. ( x 2
+ 1) +
( ) dϕ ( ) ⇔
(1 + x 2 )
d2y dy d2y dy
⇔ + ( −2 x ) − 2 y ( x 2 + 1) = 0 ⇔ + ( −2 ) x + y ( x 2 + 1) = 0 ⇔
dϕ 2 dϕ dϕ 2 d ϕ
Ora como sei que ϕ = arctg ( x ) , logo posso afirmar que tg (ϕ ) = x , então tg 2 (ϕ ) = x 2
1
, e também sei que: sin 2 (ϕ ) + cos 2 (ϕ ) = 1 ⇔ tg 2 (ϕ ) + 1 = , então:
cos (ϕ )
2
1 1
⇔ tg 2 (ϕ ) + 1 = ⇔ x2 + 1 =
cos 2 (ϕ ) cos 2 (ϕ )
d2y dy 1
⇔ + ( −2 ) ( tg (ϕ ) ) + y = 0 ⇔
cos (ϕ )
2 2
dϕ dϕ
Quando chegar a esta fase, a da substituição, tenho que ter em atenção, que tenho sempre uma derivada de um
produto.
d2y d d2y d
⇔
dϕ 2
− 2.
dϕ
( tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔ −
dϕ 2 dϕ
( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
d dy d d dy
⇔ −
dϕ d ϕ d ϕ
( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
dϕ dϕ
− ( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
=K
dy
Para que a derivada de − ( 2.tg (ϕ ) . y ) dê zero, tem que ser uma constante.
dϕ
dy
− ( 2.tg (ϕ ) . y ) = K , com K ∈
dϕ
Nota – poderia ter feito assim, que talvez seja menos confuso:
Calculando a 1ª derivada:
dy d dy 1 dy 1 dy 1
y' =
d ϕ dx
( arctg ( x ) ) = .
dϕ 1 + x 2
= . 2
=
d ϕ 1 + tg (ϕ ) d ϕ
.
1
=
cos 2 (ϕ )
Porquê?
1 1 1 1
Bem porque = = , logo posso afirmar que = cos 2 (ϕ ) .
1 + tg (ϕ ) cos (ϕ ) + sin (ϕ )
2 2 2
1 1 + x2
cos 2 (ϕ ) cos 2 (ϕ )
dy 1 dy
y' = . = .cos 2 (ϕ )
dϕ 1 dϕ
cos 2 (ϕ )
d 2 y d dy d dϕ dy d dy dϕ d dy d ( arctg ( x ) )
y '' = 2
= = .cos2 (ϕ ) = .cos 2 (ϕ ) = .cos 2 (ϕ ) =
dx dx dx dϕ dx dϕ dϕ dϕ dx dϕ dϕ dx
dy
d d cos (ϕ )
2
y '' =
d dy 1
.cos 2 (ϕ ) . = dϕ .cos 2 (ϕ ) + dy . cos 2 (ϕ ) =
2
dϕ
dϕ dϕ 1+ x dϕ dϕ
d2y dy
y '' = 2 .cos 2 (ϕ ) +
d ϕ d ϕ
( −2cos (ϕ ) sin (ϕ ) ) .cos2 (ϕ ) =
d2 y dy
y '' =
dϕ 2
.cos2 (ϕ ) .cos 2 (ϕ ) −
dϕ
( 2 cos (ϕ ) sin (ϕ ) ) . cos2 (ϕ ) =
Agora que já sei o valor de y '' , vou então a equação dada e substituir: (x 2
+ 1) y '' − 2 y = 0
1 d2y dy
2 .cos (ϕ ) . cos (ϕ ) −
2 2
( 2 cos (ϕ ) sin (ϕ ) ) . cos 2 (ϕ ) − 2 y = 0
cos (ϕ ) d ϕ
2
dϕ
d2y dy
.cos 2 (ϕ ) − ( 2cos (ϕ ) sin (ϕ ) ) − 2y = 0
dϕ 2 dϕ
1
Agora MULTIPLICAR tudo por
cos 2 (ϕ )
d2y 1 1 dy 1
.cos 2 (ϕ ) . 2 − 2cos (ϕ ) sin (ϕ ) . − 2 y. =0
dϕ 2
cos (ϕ ) cos (ϕ ) dϕ
2
cos (ϕ )
2
d2 y dy 2y
− ( 2tg (ϕ ) ) − =0
dϕ 2
dϕ cos 2 (ϕ )
d2y dy y
− 2 ( tg (ϕ ) ) + =0
dϕ 2
dϕ cos (ϕ )
2
d2y d d2y d
⇔
dϕ 2
− 2.
dϕ
( tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔ −
dϕ 2 dϕ
( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
d dy d d dy
⇔ −
dϕ d ϕ d ϕ
( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
dϕ dϕ
− ( 2.tg (ϕ ) . y ) = 0 ⇔
=K
dy
Para que a derivada de − ( 2.tg (ϕ ) . y ) dê zero, tem que ser uma constante.
dϕ
dy
− ( 2.tg (ϕ ) . y ) = K , com K ∈
dϕ
A partir daqui é igual…
Como se trata de uma Equações Lineares de 1ª Ordem, tenho 3 metodos para resolver está equação:
Como é que eu sei de que se trata de uma Equações Lineares de 1ª Ordem? Ver a pagina 58.
y '+ p ( x ) y = q ( x )
O meu p ( x ) = −2tg (ϕ ) e q ( x) = K
Vou utilizar o metodo do factor integrante. Este resultado depois será para utilizar na MULTIPLICAÇÃO da
equação.
sin (ϕ )
( p (ϕ ) ) d ϕ ( −2 tg (ϕ ) ) dϕ ∫
2 −
cos (ϕ )
dϕ
Assim, fica: I (ϕ ) = e ∫ ⇔ I (ϕ ) = e ∫ ⇔ I (ϕ ) = e
⇔
I (ϕ ) = e (
2 ln cos (ϕ ) )
I (ϕ ) = e (
ln cos (ϕ ) )
⇔ ⇔ ⇔ I (ϕ ) = cos 2 (ϕ )
dy
Assim, e voltanto a minha equação, fica: − ( 2.tg (ϕ ) . y ) = K , com K ∈ .cos (ϕ )
2
dϕ
dy
cos 2 (ϕ ) − ( 2.tg (ϕ ) . y ) .cos2 (ϕ ) = K .cos 2 (ϕ ) , com K ∈
dϕ
Quando chegar a esta fase, a da multiplicação, tenho que ter em atenção, que tenho sempre uma derivada de um
produto (alias, essa foi a razão calculei o factor integrante).
d
cos 2 (ϕ ) . y = K .cos 2 (ϕ ) , com K ∈
dϕ
O exercicio ainda não acabou! Pois começou com “x” e “y”, logo só acaba quando chegar a fase de já não ter
derivadas, nem (ϕ ) .
d
cos 2 (ϕ ) . y = ∫ K .cos2 (ϕ )
dϕ
1 + cos ( 2ϕ )
Ora sei que cos 2 (ϕ ) = , fica:
2
1 + cos ( 2ϕ ) d K d
cos 2 (ϕ ) . y = ∫ K . cos 2 (ϕ ) . y = 1 + cos ( 2ϕ )
2 ∫
⇔ ⇔ ⇔
2 dϕ dϕ
K 1 K ϕ 1 sin (ϕ ) .cos (ϕ ) c
⇔ cos 2 (ϕ ) . y = ϕ + .2.sin (ϕ ) .cos (ϕ ) + c ⇔ y = + .2. + ⇔
2 2 2 cos (ϕ ) 2
2
cos (ϕ )
2 2
cos (ϕ )
ϕ c
y = A + tg (ϕ ) +
cos 2 (ϕ ) cos (ϕ )
2
1 1
Agora vou substituir a variavel ϕ = arctg ( x ) , tg (ϕ ) = x , x 2 + 1 = ⇔ cos 2 (ϕ ) = 2
cos 2 (ϕ ) x +1
arctg ( x ) c
⇔ y = A + x+ ⇔
1 1
1 + x2 1 + x2
Pronto, já só tenho “x” e “y”, já está resolvido, vou só dar um pequeno arranjo:
⇔ (
y = A (1 + x 2 ) arctg ( x ) + x + (1 + x 2 ) c ) ⇔
1
1
6 – Considere a equação x2 y' − y = x2 − x + 1 e a primitiva F ( x ) = ∫ 1 − e x dx .
x
6.1 – Use o Metodo da Variação da Constante (MVC) para calcular a Solução Geral da equação dada e exprima o
resultado em termos de F ( x ) (que não deve calcular).
6.2 – Determine outra vez a Solução Geral da equação, mas agora sabendo que esta equação admite uma Solução
Particular sob a forma de um polinómio de primeiro grau.
Resolução 6.1: 1º ler bem as perguntas. A 6.1, por exemplo, salienta que não é preciso calcular o F ( x ) ,
apenas se deve de representar na Solução Geral.
x2 y' − y = 2
x −+1
x
=0
dy
x2 y' − y = 0 ⇔ x2
dx
=y ⇔ ( x ) dy = ( y ) dx
2
⇔
Como as variaveis estão separadas, vou dividir ambos os memebros de modo a resolver esta situação:
1 1 1 1 1
⇔ dy = 2
y
x
dx
⇔ ∫ y dy = ∫ x 2
dx ⇔ ln y = − + c
x
⇔
− 1 +c −
1
−
1
⇔ ln y = ln e x ⇔ y = ec .e x
⇔ y=±
ec .e x
⇔
=K
1
−
ya = K .e x
Fim do 1º passo.
2º passo – utilizando a equação do 1º passo, vou calcular a sua derivada, em ordem a “x” (aqui estou a utilizar
outro metodo, que é da varição da constante, por isso não vou obter a equação particular neste 2º passo).
'
−
1
y ' = K .e x
−
1
−1 −
1
1 −
1
−
1
−
1
y ' = K 'e x
+ K e x ' ⇔ y ' = K 'e x
+ K − 'e x ⇔ y ' = K 'e x
+ Kx −2 e x
x
Cuidado, pois como é pelo Metodo da Variação da Constante (MVC), o “K” é uma função de “x”.
−
1
−
1
−
1
−
1
−
1
−
1
x 2 K ' e x + Kx −2 e x − Ke x = x 2 − x + 1 ⇔ K ' x 2 e x + K x −2 x 2 e x − Ke x = x 2 − x + 1 ⇔
1 1 1 1
− − − − x2 − x + 1
⇔ K ' x2e x
+ Ke x
− Ke x
= x2 − x + 1 ⇔ K ' x2 e x
= x2 − x + 1 ⇔ K ' = 1
⇔
−
x2 e x
1
' − ' x2 − x + 1 ' x2 x 1
⇔ ( K ) .e x
.x 2 = x 2 − x + 1 ⇔ (K ) =
−
1
⇔ (K ) =
−
1
−
−
1
+
−
1
⇔
2 2 2 2
x .e x
x .e x
x .e x
x .e x
1
' 1 1 1 ' 1 1
⇔ (K ) = 1 − + 2 . 1 ⇔ (K ) = 1 − + 2 .e x
x x −x x x
e
1
1
No exercicio, é-me dito “…e a primitiva F ( x ) = ∫ 1 − e x dx ”, e não me pedem para resolver, fica:
x
1 1 1
K = ∫ 1 − + 2 .e x dx
x x
Então fica:
1 1 1 1 1 1 1
K = ∫ 1 − .e x dx + ∫ 2 .e x dx ⇔ K = F ( x ) + ∫ 2 .e x dx ⇔ K = F ( x ) − e x + A, com A,c∈
x x x
1
−
3º Passo – Solução Geral, é obtida substituindo o valor do “K” do 1º passo - ya = K .e x
1
−1
y = F ( x ) − e x + A .e x , com A ∈
Resolução 6.2: o 1º passo é igual ao 1º passo do exercício 6.1, pois o que pretendo é a equação associada.
dy
x2 y' − y = 0 ⇔ x2
dx
=y ⇔ ( x ) dy = ( y ) dx
2
⇔
Como as variaveis estão separadas, vou dividir ambos os memebros de modo a resolver esta situação:
1 1 1 1 1
⇔ dy = 2
y x
dx
⇔ ∫ y dy = ∫ x 2
dx ⇔ ln y = − + c
x
⇔
− 1 +c −
1
−
1
−
1
⇔ ln y = ln e x ⇔ y = ec .e x
⇔ y=±
ec .e x
⇔ ya = K .e x
=K
Fim do 1º passo.
2º Passo – Sabe-se que existe um “a” e um “b”, tal que ( ∃ a, b ) y = ax + b que é solução da equação dada.
x 2 a − ax − b = x 2 − x + 1
a = 1
a = 1
x 2 a − ax − b = x 2 (1) − (1) x + ( −1)1 ⇔ −a = −1 ⇔
−b = 1 b = −1
Assim já sei Equação Particluar: ( ∃ a, b ) y p = ax + b ⇔ yp = x −1
1
−
3º Passo – Solução Geral: y = ya + y p ⇔ y = K .e x
+ x −1
Resolução 6.3: Os Exercício 6.1 e 6.2 são duas maneiras diferentes de calcular a equação
x2 y' − y = x2 − x + 1
E é me pedido para calcular o F ( x ) , vou então igualar as expressões de ambas as Soluções Gerais:
1
− 1x −
1
F ( x ) − e x
+ A .e = K
.e x
−1
+ x
Solução Geral 6.2
Solução Geral 6.1
1
−
1 1
−
1
−
1
−
1
F ( x) ex A K
F ( x ) .e x
− e .e
x x
+ A.e x
= K .e x
+ x −1 ⇔ 1
− 1
+ 1
= 1
+ x −1 ⇔
e x
e x
e x
ex
F ( x) A K F ( x) K A K 1 1
A 1
⇔ 1
−1 + 1
= 1
+ x −1 ⇔ 1
= 1
+ x− 1
⇔ F ( x) = . e x + x.e x − .ex ⇔
1 1
ex ex ex ex ex ex e x
e x
1 1 1
⇔ F ( x ) = K + x.e x − A ⇔ F ( x ) = x.e x +
K−A ⇔ F ( x ) = e x .x + c, com c ∈
=C
(esta materia não tem muita importancia, só vou fazer uma para cada situação)
y '+ p ( x ) y = q ( x ) y n
Com n ≠ 0 e n ≠ 1 .
Através da substituição da variavel z = y1− n a Equação de Bernoulli pode ser reduzida a uma Equação
Diferencial Linear de 1ª Ordem (e que depois já sei resolver).
y '+ a ( x ) y 2 + b ( x ) y + c ( x ) = 0
Observação: se y1 = u ( x ) é solução particular de uma Equação de Riccati então, através da mudança de variavel
1
y = u ( x) + , a Equação de Riccati reduz-se a uma Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem.
z
Exercicios
xy '+ y = y 2 ln ( x )
1º vou dividir tudo por “x”, de forma a ficar com y ' no 1º termo:
1 ln ( x ) 2
y '+ y= y
x x
Ora sei que através da substituição da variavel z = y1− n a Equação de Bernoulli pode ser reduzida a uma Equação
Diferencial Linear de Primeira Ordem:
1 1
z = y1− n → z = y1− 2 ⇔ z = y −1 ⇔ z= ⇔ y=
y z
1 z' 1 ln ( x ) 2
Como já sei y = e y ' = − 2 , vou substituir os valores na equação y '+ y = y :
z z x x
z ' 1 1 ln ( x ) 1
2
− 2 + =
z xz x z
z ' 1 1 ln ( x ) 1 2 1 ln ( x )
.( − z )
2
− 2 + = ⇔ z '− z=−
z x z x z x x
1 ln ( x )
Já tenho a Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem, em que p ( x ) = − e q ( x) = −
x x
Vou por isso utilizar o metodo do factor integrante – MFI (e este factor só tem um preposito, o de servir para
multiplicar a equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
1
∫ − x dx −1
I ( x) = e ⇔ I ( x ) = e− ln ( x ) ⇔ I ( x ) = eln ( x )
ln ( A)
Ora sei do 12º ano que e =A
1
⇔ I ( x ) = x −1 ⇔ I ( x) =
x
Agora que já sei qual é o factor de integração, vou multiplicar a minha equação por este factor:
1 ln ( x ) 1 1 1 1 1 ln ( x ) 1 1 ln ( x )
z '− z = − . ⇔ z '− . z = − ⇔ z '− 2 z = − 2
x
x x x
x
x x x x x x
... para multiplicar
Ora o objectivo de multiplicar pelo factor integrante era a de que os dois termos do 1º membro fossem a derivada
de TODO o 1º termo:
1 1 ln ( x ) 1 ln ( x ) 1 ln ( x )
⇔ z '− 2 z = − 2 ⇔ z' = − 2 ⇔ z = ∫ − 2 dx ⇔
x
x x x x x x
1
z'
x
1 1
⇔ z = ∫ − 2 .ln ( x ) dx ⇔
x x
Ora chegando aqui, noto que não consigo fazer uma integração imediata, vou por isso utilizar um dos metodos de
integração não imediata, que será a de Método de integração por partes:
'
Formula: u v = u.v − u.v ∫
'
v = ln ( x ) v' =
1
x
1 1 1 1 1 1 1
⇔ z = .ln ( x ) − ∫ . dx ⇔ z = .ln ( x ) + + c, com c ∈ R ⇔
x x x x x x x
1 1 1
x z = x .ln ( x ) + x + c .x ⇔ z = ln ( x ) + 1 + cx
1 1
Sei também o valor de “z”, que é z = ⇔ y= :
y z
1
y= , com c ∈ R
ln ( x ) + 1 + cx
Vou reescrever a equação para ela ser mais semelhante a formula das equações de Bernoulli
1
y '+ ( −2e x ) y = 2ex y 2
q( x)
p( x)
Ora sei que através da substituição da variavel z = y1− n a Equação de Bernoulli pode ser reduzida a uma Equação
Diferencial Linear de Primeira Ordem:
1 1
1− 1 − 12
z = y1− n → z=y 2
⇔ z = y2 → z' = y y'
2
1
Como já sei y = z 2 e y ' = 2 y 2 z ' , vou substituir os valores na equação y '− 2 ye x = 2 ye x :
1 1
2 y 2 z '− 2 ( z 2 ) e x = 2 z 2 e x ⇔ 2 ( z 2 ) 2 z '− 2 ( z 2 ) e x = 2 z 2 e x ⇔
z '− e x z = e x
1 1
⇔ z ' = ex z ⇔ dz = ( e x z ) dx ⇔ dz = ( e ) dx
x
⇔ ∫ z dz = ∫ ( e ) dx
x
⇔
z
x x
⇔ ln z = ln ee + ln ec ⇔ z = Aee
( ) x
⇔ z ' = A ' ee + A ( e x ) ' ee
x x
⇔
x
z ' = A ' e e + Ae x ee
x
( A'e ex x
) (
+ Ae x e e − e x Ae e
x
)=e x
⇔
x
A ' e e + Ae x ee − Ae x ee = e x
x x
⇔
x
A ' ee = e x ⇔
⇔ A ' = e x e−e
x
⇔ (
A = ∫ e x e − e dx
x
x
A = −e − e + c
Assim, substituindo
z = Ae e
x
⇔ ( x
z = −e − e + c e e ) x
⇔
x x
z = −e − e e e + e e c
x
⇔
x
z = −1 + ee c
Vou reescrever a equação para ela ser mais semelhante a formula das equações de Bernoulli
2 y3 x3 2 x 2 −2
y '− = ⇔ y '− y= y
3 xy 2 3 xy 2 3x 3
2 x2
y '− y = y −2
3x
3
p( x) q( x)
1−( −2 )
z = y1− n ⇔ z=y ⇔ z = y3
Ora sei que através da substituição da variavel z = y1− n a Equação de Bernoulli pode ser reduzida a uma Equação
Diferencial Linear de Primeira Ordem:
z' 2 x 2 −2
Como já sei z = y 3 e z ' = 3 y 2 y ' ⇔ y ' = 2 , vou substituir os valores na equação y '− y= y :
3y 3x 3
z' 2 x 2 −2
2 − y= y
3 y 3x 3
z ' 2 x 2 −2 2 z ' 2 3 x2 2
2 − y = y y = − y = = z '− z = x2
3 y 3x 3 3 3x 3 x
2
Já tenho a Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem, em que p ( x ) = − e q ( x ) = x2
x
2
1º passo, solução geral da equação incompleta z '− z=0
x
⇔ ln x = ln x 2 + ln e k ⇔ z = Ax 2
z = Ax 2
2
Agora vou substituir na equação dada: z '− z = x2
x
2 2 Ax 2
( A' x 2
+ 2 Ax ) −
x
( Ax2 ) = x2 ⇔ A ' x 2 + 2 Ax −
x
= x2 ⇔
⇔ A' = 1 ⇔ A= x+c
Assim, substituindo
z = Ax 2 ⇔ z = ( x + c ) x2 ⇔ z = x 3 + cx 2
y 3 = x3 + cx 2
x +1
2 – Integre a seguinte equação de Riccati x 4 y ' = 1 − x 4 y 2 , sendo dado a sua solução particular y1 =
x2
1
Obtive a Equação de Riccati em que a ( n ) = 1 , b ( n ) = 0 , c ( n ) = −
x4
A observação diz-me que se y1 = u ( x ) é solução particular de uma Equação de Riccati então, através da mudança
1
de variavel y = u ( x ) + , a Equação de Riccati reduz-se a uma Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem.
z
x +1
Para este exercicio, y1 = é solução particular da Equação de Riccati então, através da mudança de variavel
x2
x +1 1
y= + , a Equação de Riccati reduz-se a Equação Diferencial Linear de Primeira Ordem seguinte:
x2 z
x +1 1 x 1 1 1 1 1
y= 2 + ⇔ y= 2 + 2 + ⇔ y= + 2 +
x z x x z x x z
Substituindo, fica:
2
2 1 1 2 z' 1 1 1 1
⇔ y '+ y − 4 = 0 ⇔ − 2 − 3 − 2 + + 2 + − 4 = 0 ⇔
x x x z x x z x
1 2 z ' 1 1 1 1 1 1 1
⇔ − 2 − 3 − 2 + + 2 + + 2 + − 4 = 0 ⇔
x x z x x z x x z x
1 2 z' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
⇔ − 2 − 3 − 2 + + 2
+ + 2 + 2 2 + 2 + + + − =0 ⇔
x x z x x x x x z x x x x x z z x z x2 z z x4
1 2 z' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
⇔ − 2 − 3 − 2 + 2 + 3 + + 3 + 4 + 2 + + 2 + 2 − 4 = 0 ⇔
x x z x x xz x x x z xz x z z x
1 2 z' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
⇔ − 2
− 3
− 2
+ 2 + 3 + + 3 + 4 + 2 + + 2 + 2 − 4 =0 ⇔
x x z x x xz x x x z xz x z z x
1 2 z' 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
⇔ − − − + 2 + + + 3 + 4 + 2 + + + − 4 =0 ⇔
x2 x3 z2 x x3 xz x x x z xz x 2 z z 2 x
z' 2 2 1
⇔ − + + + =0 ⇔
z 2 xz x 2 z z 2
2 2
⇔ z' − z − 2 z −1 = 0 ⇔
x x
2 2
⇔ z' + − − 2 z =1 ⇔
x x
2 2
Já tenho a Equação Diferencial Linear de 1ª Ordem, em que p ( x ) = − − 2 e q ( x ) = 1
x x
Vou por isso utilizar o metodo do factor integrante – MFI (e este factor só tem um preposito, o de servir para
multiplicar a equação diferencial):
( p ( x ) ) dx
I ( x ) = e∫
2 2 2 2
∫ − x − x2 dx −2 ln ( x ) + −2
I ( x) = e ⇔ I ( x) = e x
⇔ I ( x ) = eln ( x ) e x
ln ( A)
Ora sei do 12º ano que e =A
2 2
1
⇔ I ( x ) = x −2 .e x ⇔ I ( x) = ex .
x2
Agora que já sei qual é o factor de integração, vou multiplicar a minha equação por este factor:
' 2 2 2x 1 2x 1 ' 2 1 2 2 2
1
z + − x − x 2 z = 1 .e . x 2 ⇔ e . 2
x
z + ex . 2 − − 2 z = ex . 2
x x x x
⇔
... para multiplicar
2 2
2
ex ex 2 2 1
⇔ 2
z '+ 2 − − 2 z = e x
. 2
x x x x x
Ora o objectivo de multiplicar pelo factor integrante era a de que os dois termos do 1º membro fossem a derivada
de TODO o 1º termo:
'
2 2
2x 2
ex ex 2 2 2
1 e
2
1 ex 2x 1
⇔ 2
z '+ 2
− − 2
z = e x
. 2 ⇔ x2 z = e x . 2 ⇔ z = ∫ e . x 2 dx ⇔
x
x
x x x x x2
'
2
ex
2 z
x
2 2
ex 1 2 2x ex 1 2x
2 ∫ x2
⇔ z = − − e dx ⇔ z = − e +c ⇔
x2 x2 2
x2
Como pretendo o “z” sozinho, vou multiplicar TUDO por 2
:
e x
2x 2 2 2
e z = − 1 e x + c . x ⇔
1 −
z = − x 2 + c.e x .x 2
x2 2 2 2
e x
Calculo Auxiliar:
x +1 1 x +1 1 1 x 1 1 1 1
y= + ⇔ y− = ⇔ = y− 2 − 2 ⇔ = y− − 2
x2 z x2 z z x x z x x
2
1 − 1 1
Ora como sei que z = − x 2 + c.e x .x 2 ⇔ = 2
2 z 1 −
− x 2 + c.e x .x 2
2
Substituindo fica
1 1 1 1 1 1 1 1 1
= y− − 2 ⇔ = y− − ⇔ y = 1 + + .
z x x 1 −
2
x x2 x x
− x 2 + c.e .x 2
x
− 1 + c .x
2 2 2
ex
Trajectorias Ortogonais
Onde “c” é uma constante, define uma familia de curvas. As trajectorias ortogonais são outra familia de curvas
que intersectam a primeira familia perpendicularmente: em cada ponto de uma das curvas da primeira familia
passa uma curva da segunda familia, formando um angulo de 90º.
Para encontrar a familia de trajectorias ortogonais às curvas f ( x, y ) = c , começamos por encontrar uma equação
diferencial cuja solução geral seja f ( x, y ) = c ; essa equação encontra-se derivando implicitamente a equação
anterior:
∂f
∂f ∂f ∂y ∂y
+ =0 ⇔ = − ∂x
∂x ∂y ∂x ∂x ∂f
∂y
∂y
A derivada representa em cada ponto o declive da curva que passa por esse ponto. O declive da curva
∂x
∂y ∂x
ortogonal será o simetrico do inverso de , isto é, − .
∂x ∂y
∂f
∂y
Assim, a solução geral da equação = − ∂x , representa a familia de trajectorias ortogonais.
∂x ∂f
∂y
Exercicios
1 1 2
2.5 x2 − y 2 = a2 2.6 y = x−a
3 4
Resolução 2.1 –
(y + 2ax ) = ( 0 )
' '
1º passo y 2 + 2ax = 0 ⇔ 2
1
2º passo – resolver a equação: yy '+ a = 0 ⇔ y− + a = 0 ⇔
y'
y y dy
⇔ − +a =0 ⇔ =a ⇔ y = ay ' ⇔ y=a ⇔
y' y' dx
a a
⇔ ( y ) dx = ( a ) dy ⇔ (1) dx = dy ⇔ ∫ (1) dx = ∫ y dy ⇔
y
1 x+c x c
⇔ ∫ (1) dx = a ∫ y dy ⇔ x + c = a ln y ⇔ ln y =
a
⇔ ln y = +
a a
⇔
x+c x c
+
x c 0 x
⇔ ln y = ln e a a ⇔ y = ea a
⇔ y = e a .e a ⇔ y=±
e a .e a ⇔
K
x
y = K .e a , com c ∈
y ''+ p ( x ) y '+ q ( x ) y = r ( x )
Exercicios
Resolução 1.1:
Teorema:
y y2
Se 1 ≠ 0 , então as funções y1 e y2 são linearmente independentes (Wronskiano)
y '1 y '2
y1 = e x → y1 ' = e x
y2 ' = ( 2 x ) e x + 2 x ( e x )
' '
y2 = 2 xe x → ⇔ y2 ' = 2e x + 2 xe x ⇔ y2 ' = 2e x (1 + x )
y y2 e x 2 xe x
W = 1 = 2e (1 + x ) − 2 xe = 2e (1 + x − x ) = 2e ( ≠ 0)
2x 2x 2x 2x
=
y '1 y '2 e x 2e (1 + x )
x
( 2 xe ) − 2 ( 2 xe x ) + ( 2 xe x ) = 0
x x '
y2 = 2 xe x , é a solução da equação y ''− 2 y '+ y = 0 porque ⇔
( 2e (1 + x ) ) − 2 ( 2e (1 + x ) + 2e x ) = 0
'
x x x
⇔ 2e x (1 + x ) + 2e x − 4e x (1 + x ) + 2e x x = 0 ⇔
⇔ 0 = 0 (p.v.)
Resolução 1.2:
Observação:
“… Linear”, porque o “y” e só o “y” não está elevado a nenhuma potencia (de facto está, mas a potencia de 1).
Linear ou Grau 1.
“… Homogenea”, porque o 2º membro é zero. Nota que no 1º membro SÓ posso ter termos com “y”, seja de que
maneira for (ou vezes uma constante, uma variavel ou uma derivada).
“… de Coeficientes não Constantes”, porque antes de cada “y” tenho coeficientes, e fica-se pelo pior.
Nota 1:
Se uma Equação é Linear e Incompleta = Equação Associada.
Mas se ela for Homogenea n ão significa que seja Linear Incompleta.
Nota 2:
Cuidado com as funções trigonometricas, pois enganam na sua interpretação de linearidade. Pois apesar de não
estarem elevadas a nenhuma potencia, elas não são linares.
Exemplo: sin ( y ) − 3 y ' = 0 , não é linear.
Tenho o valor de “y”, mas preciso também da 2ª derivada de “y” (pois a minha equação é x 2 y ''− 6 y = 0 ).
Assim sendo
y1 = x 3 ( y1 ) ' = 3x 2 ( y1 ) '' = 6 x
1 2 6
y2 = = x −2 ( y2 ) ' = −2 x −3 = − ( y2 ) '' = 6 x −4 =
x2 x3 x4
6
x
( )
Substituindo x 2 y ''− 6 y = 0 ⇔ x 2 4 − 6 x −2 = 0 ⇔ 6 x −2 − 6 x −2 = 0 ⇔ 0 = 0 (p. v.)
Serão as duas soluções independentes? Vou utilizar o seguinte teorema para fazer a verificação:
Teorema:
y y2
Se 1 ≠ 0 , então as funções y1 e y2 são linearmente independentes (Wronskiano)
y '1 y '2
x3 x −2
y y2 3 2
W = 1 2 = x . − 3 − ( 3x .x ) = −2 − 3 = −5 ( ≠ 0)
2 −2
=
y '1 y '2 3x 2 − 3 x
x
Posso por isso concluir que y1 e y2 são Linearmente Independentes. Se obtivesse zero, nada poderia concluir.
Exemplo de duas soluções particulares em que estas não são linearmente independente: y1 = x 3 e y2 = 2 x 3 ,
pois na realidade é y = Cx 3
y = c1 y1 + c2 y2 , com c1 e c2 ∈
1
y = c1 x 3 + c2 , com c1 e c2 ∈
x2
1
y = c1 x3 + c2 , com c1 e c2 ∈
x2
3 – A função y1 = x 2 é uma solução da equação x 2 y ''− 3 xy '+ 4 y = 0 . Encontre a solução geral da equação.
Resolução 3 – nota, regra geral, uma Equação Diferencial Linear de Segunda ordem não se consegue resolver.
Em teoria, para conseguir chegar a solução geral, preciso de das duas soluções paticulares. Mas de facto o que se
faz é procurar a solução geral, que depois obtenho a 2ª solução particular.
Seja y1 = x 2 , fica y = x 2 z
Agora as suas respectivas derivadas (cuidado que é um produto):
y = x2 z
( y ) ' = 2 xz + x 2 z '
Vou agora dividir TUDO por x 4 , de modo a isolar a variavel “z” com maior ordem de derivada, que neste caso é
2ª ordem.
⇔ ( x 4 z ''+ x3 z ' = 0 ) / x 4 ⇔ z ''+ 1x z ' = 0 ⇔
Vou agora batizar o z ' = w → z '' = w '
1 1 dw 1 1 1
⇔ w '+ w = 0 ⇔ w' = − w ⇔ =− w ⇔ dw = − dx ⇔
x x dx x w x
1 1 −1
⇔ ∫ w dw = ∫ − x dx ⇔ ln w = − ln x + c ⇔ ln w = ln x + ln ec
⇔
K
1 K K A
⇔ ln w = ln + ln K ⇔ ln w = ln ⇔ w= ⇔ w= , com A ∈
x x x x
A
Como z ' = w → z' = ⇔ z = A∫ ( x ) dx ⇔ z = A.ln x + B
x
Sei que uma solução particular é y1 = x 2 , se olhar para a solução geral, é o 2º termo. Então a 2ª solução particular
está no 1º termo y2 = x 2 .ln x .
Ou seja, eu sei que a equação x 2 y ''− 3 xy '+ 4 y = 0 tem uma infinidade de soluções, mas as duas linearmente
independentes são y1 = x 2 e y2 = x 2 .ln x .
Resolução 4 – nota, regra geral, uma Equação Diferencial Linear de Segunda ordem não se consegue resolver.
Em teoria, para conseguir chegar a solução geral, preciso de das duas soluções paticulares. Mas de facto o que se
faz é procurar a solução geral, que depois obtenho a 2ª solução particular.
Seja y1 = x , fica y = xz
y = xz
( y ) ' = z + xz '
dw 1 1
w '− w = 0 ⇔ =w ⇔ dw = (1) dx ⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx ⇔
dx w
⇔ ln w = x + c ⇔ ln w = ln ( e x + c ) ⇔ w = ec e x ⇔ w=±
ec e x ⇔
K
w = K .e x
Como sei que w = z ' → w ' = z '' , então fica w = K .e x → z ' = K .e x
⇔ z = ∫ ( K .e x ) dx ⇔ z = ∫ ( K .e x ) dx ⇔ z = K .e x + A
Nota a saber
y= K .e x x
+ Ax , com A e K ∈
Uma Solução Particular A outra Solução Particular
Além das Soluções Gerais, existe sempre duas Particulares
Nota: como todos com COEFICIENTES CONSTANTES, utilizo sempre a Equação Característica.
r 2 − 4r 1 = 0 ⇔ r 2 − 4r = 0 ⇔ r ( r − 4) = 0 ⇔
r=0 ∨ r=4
– 2º passo, Solução Geral (o método é SEMPRE este, as raízes vão para a potencia):
y = C1 + C 2 e 4 x , com C1 e C2 ∈
r=2 ∨ r =3
– 2º passo, Solução Geral (o método é SEMPRE este, as raízes vão para a potencia):
y = C1e ? x + C2 e ? x ⇔ y = C1e 2 x + C2 e 3 x ⇔
y = C1e 2 x + C2 e3 x , com C1 e C2 ∈
r 2 + 6r1 + 9r 0 = 0 ⇔ r 2 + 6r + 9 = 0 ⇔
r = −3 ∨ r = −3
Raízes duplas! O 2º passo é preciso ter cuidado.
– 2º passo, Solução Geral (o método é SEMPRE este, as raízes vão para a potencia, mas como são duplas,
acrescento um “x” ao 2º termo):
y = C1e ? x + C2 e ? x ⇔ y = C1e −3 x + C2 xe −3 x ⇔
y = C1e −3 x + C2 xe −3 x , com C1 e C2 ∈
– 1º passo, resolver a equação característica (os coeficientes são um, -10 e 25):
−b ± b 2 − 4ac
r 2 − 10r1 + 25r 0 = 0 ⇔ r 2 − 10r + 25 = 0 ⇔ ⇔
2a
r =5 ∨ r =5
– 2º passo, Solução Geral (o método é SEMPRE este, as raízes vão para a potencia, mas como são duplas,
acrescento um “x” ao 2º termo):
Nota 1, se fosse uma equação de grau maior e obtivesse mais do que duas raízes duplas, faria SEMPRE deste
modo:
r =6 ∨ r=6 ∨ r =6 ∨ r=6 ∨ r =6 ∨ r =6
y = C1e 6 x + C2 xe 6 x + C3 x 2 e 6 x + C4 x 3 e 6 x + C5 x 4 e 6 x + C6 x 5 e 6 x , com C1 , C2 , C3 , C4 , C5 e C6 ∈
Nota 2, se fosse uma equação de grau maior e obtivesse mais do que duas raízes duplas mas de dois grupos, faria
SEMPRE deste modo:
y = C1e 7 x + C2 xe 7 x + C3 x 2 e 7 x + C4 x 3 e 7 x + C5 e 7 x + C6 xe 7 x , com C1 , C2 , C3 , C4 , C5 e C6 ∈
−b ± b 2 − 4ac
r 2 + 4r 0 = 0 ⇔ r2 + 4 = 0 ⇔ ⇔
2a
r = ± −4 ⇔ r = ±2i
Números Complexos
Nota explicativa:
r = 2i ∨ r = −2i
y = C1e ?x
+ C2 e ?x
⇔ y = C1e 2i x + C2 e −2i x ⇔
Mas a formula é:
z z
y = C1e (
i 2 x)
+ C2 e (
i −2 x )
eiz = cos ( z ) + i sin ( z ) , com C1 e C2 ∈ ⇔ , com C1 e C2 ∈
−b ± b 2 − 4ac
r 2 + 4r1 + 13r 0 = 0 ⇔ r 2 + 4r + 13 ⇔ ⇔
2a
r = −2 ± 3i
( ( )
y = e −2 x A cos 3 x + B sin 3 x ( )) , com A e B ∈
r = −2 ± 3i ∨ r = 5±i ∨ r = −4
y=e −2 x
(
( )
( )) ( ( )
Ee −4 x , com A, B, C , D e E ∈ `
A cos 3 x + B sin 3x + e C cos x + D sin x +
r =−4
5x
( ))
r =−2 ± 3i r =5±i
y = Ae − x + Bxe − x
– 2º passo, Solução Particular. Vou lá por inspecção. Como a incompleta, os coeficentes são constantes, tenho
que olhar para o 2º membro. Aí vejo de que se trata de um polinómio de grau zero. E como não obtive raiz zero,
não é preciso multiplicar por “x”.
Tabela que me irá ajudar a fazer boas opções na tentativa da resolução da Solução Particular
.
Formas de Solução Particulares
Formas de Solução
Caso Segundo Membro Raízes da Equação Característica Particular
1 Pm ( x )
2. O número zero não é raiz da Equação
Característica com multiplicidade “s”. x s Pm ( x )
2 Pm ( x ) eα x
2. O número α é raiz da Equação
Característica com multiplicidade “s”. x s Pm ( x ) eα x
Pk ( x ) cos ( β x ) +
1. Os números ±i β não são raízes da
+Q ( x ) sin ( β x )
k
Equação Característica.
Nota : k = max ( n, m )
3 Pn ( x ) cos ( β x ) +
+Qm ( x ) sin ( β x )
(
x s Pk ( x ) cos ( β x ) +
Os números ±i β são raízes da Equação
2.
Característica com multiplicidade “s”.
+Q k ( x ) sin ( β x ) )
Nota : k = max ( n, m )
( P ( x ) cos ( β x ) +
k
Os primeiros três tipos de segundos membros são casos particulares do tipo IV.
Nota: como todos com COEFICIENTES CONSTANTES, utilizo sempre a Equação Característica.
Os exercícios seguintes são com equações Completas, logo preciso de fazer mais um passo que é calcular a
solução particular. Essa solução tanto pode ser feita por inspecção ou pela utilização de uma mudança de
variável.
De modo a evitar confusões com as homogéneas, vou designar por Equações Incompletas as equações que tem o
2º membro igual a zero, apesar de haver livros que falem em Equações Homogéneas.
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são um, -5 e 4):
y ''− 5 y '+ 4 y = 0
−b ± b 2 − 4ac
r 2 − 5r 1 + 4 r 0 = 0 ⇔ r 2 − 5r + 4 = 0 ⇔ ⇔ r =1 ∨ r=4
2a
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação dada (recorrendo a tabela dada no inicio do exercício):
Acrescentei ( +0 x1 + 0 x 0 ) , pois apesar de não estar na equação, de facto existe! E vai-me ajudar no passo
seguinte.
Vou resolver o sistema, e se este tiver uma solução possivel, então posso resolver a Solução Geral.
3 3
a = a =
x2 → 4a = 3 4 4
1 3 15
x → − 10a + 4b = 0 ⇔ −10 + 4b = 0 ⇔ b = ⇔
0 4 8
x → 2a − 5b + 4c = 0 3 3 15
2 − 5b + 4c = 0 2 − 5 + 4c = 0
4 4 8
3
a = 4
15 3 2 15 63
b = → yP = x + x+
8 4 8 32
63
c = 32
3 2 15 63
y = Ae x + Be 4 x + x + x + , com A e B ∈
4 8 32
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são um e -6):
y ''+ y '− 6 y = 0
−b ± b 2 − 4ac
r 2 + r1 − 6r 0 = 0 ⇔ r2 + r − 6 = 0 ⇔ ⇔
2a
r = −3 ∨ r=2
−3 x 2x
yLHA = Ae + Be ⇔ yLHA = Ae −3 x + Be 2 x , com A e B ∈
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação dada (é um polinomio de grau 1), por isso fica:
y = ax + b → y'= a → y '' = 0
⇔ a − 6ax − 6b = −3 x + 4 ( x 0 )
Acrescentei ( x 0 ) , pois apesar de não estar na equação, de facto existe! E vai-me ajudar no passo seguinte.
Vou resolver o sistema, e se este tiver uma solução possivel, então posso resolver a Solução Geral.
1
a=
x1 → − 6a = −3 2 1 2
0 ⇔ → yP = x−
x → − 6b = 4 b = − 2 2 3
3
1 2
y = Ae −3 x + Be 2 x + x − , com A e B ∈
2 3
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são dois e -6):
2 y ''− 6 y ' = 0
2r 2 − 6r1 = 0 ⇔ 2r 2 − 6r = 0 ⇔ r ( 2r − 6 ) = 0 ⇔ r=0 ∨ r =3
Situação nova r = 0 , que olhando para a tabela é o caso 1, 2ª opção e com um zero (multiplicidade de 1, s = 1).
No entanto, vou resolver como se não tivesse a tabela, para se perceber, que numa situação de não nos
recordarmos da tabela, consegue-se resolver na mesma, mas será só através de tentativas, e as vezes o tempo é
escasso para resolver os exames.
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação dada (é um polinomio de grau 1), por isso fica:
1ª Tentativa:
y = ax + b → y'= a → y '' = 0
2.0 − 6a = 5 x − 3
− 6a = 5 x − 3 ( x 0 )
Acrescentei ( x 0 ) , pois apesar de não estar na equação, de facto existe! E vai-me ajudar no passo seguinte.
Vou resolver o sistema, e se este tiver uma solução possivel, então posso resolver a Solução Geral.
x1 → − 6a = −3
0 ⇔ 5=0 → É IMPOSSIVEL!
x → 5=0
⇔ 4a − 12ax − 6b = 5 x − 3 ( x 0 )
Acrescentei ( x 0 ) , pois apesar de não estar na equação, de facto existe! E vai-me ajudar no passo seguinte.
Vou resolver o sistema, e se este tiver uma solução possivel, então posso resolver a Solução Geral.
5
x1 → 4a − 6b = −3 a = − 12 5 2 2
0 ⇔ → yP = − x + x
x → − 12a = 5 b = 2 12 9
9
Se tivesse ido logo pela tabela dada (opção 1.2, com s = 1), saltaria de imediato para a 2ª tentativa → x s Pm ( x )
5 2 2
3º passo – Solução Geral, y = ya + y p , é de notar que ya = yLHA : y = A + Be3 x − x + x, com A e B ∈
12 9
6.4 y ''− 9 y = 5e 2 x
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são um e -9):
y ''− 9 y = 0
r 2 − 9r 0 = 0 ⇔ r2 − 9 = 0 ⇔ r =3 ∨ r = −3
Cuidado, pois 3 ≠ −3 (obviamente), mas as vezes são estes pequenos erros que me leva a “ruina”, assim sendo
não posso fazer:
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação dada (é um polinomio de grau zero: 5e2 x x 0 ), por isso fica:
a = −1 → yP = ae 2 x ⇔ yP = −e 2 x
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são um, 5 e 6):
y ''+ 5 y '+ 6 y = 0
r 2 + 5r 1 + 6 r 0 = 0 ⇔ r 2 + 5r + 6 = 0 ⇔ r = −2 ∨ r = −3
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação (da tabela dada é o caso 2.2 - x s Pm ( x ) eα x ), por isso fica:
y = x ( ax + b ) e −2 x ⇔ y = ( ax 2 + bx ) e −2 x
(
y '' = 2a −4ax −2b −4ax −2b + 4ax 2 + 4bx e−2 x ) ⇔ y '' = ( 2a − 8ax − 4b + 4ax 2 + 4bx ) e−2 x
( 2a − 8ax − 4b + 4ax 2
( ) ( )
+ 4bx ) e −2 x + 5 ( 2ax + b − 2ax 2 − 2bx ) e −2 x + 6 ( ax 2 + bx ) e−2 x = ( 5 x − 3) e−2 x
( ) ( )
( 2a − 8ax − 4b + 4ax 2 + 4bx ) e −2 x + 5 ( 2ax + b − 2ax 2 − 2bx ) e −2 x + 6 ( ax 2 + bx ) e −2 x = ( 5 x − 3) e −2 x / e 2 x
( 2a − 8ax − 4b + 4ax 2
+ 4bx ) + 5 ( 2ax + b − 2ax 2 − 2bx ) + 6 ( ax 2 + bx ) = 5 x − 3
2a + 2ax + b = 5 x − 3
b = − 8
x
1
→ 2 a + b = −3 5
0 ⇔ 5 → y P = x 2 − 8 x e −2 x
x → 2a = 5 a = 2 2
5
y = Ae −2 x + Be −3 x + x 2 − 8 x e −2 x , com A e B ∈
2
y ''− 2 y '− 15 y = (1.) cos ( 3 x ) + 0.
P( x ) ( )
Nota: de facto o que eu tenho é sin 3 x ⇔
P0 ( x ) 0
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.(os coeficientes são um, -2 e -15):
y ''− 2 y '− 15 y = 0
r 2 − 2r1 − 15r 0 = 0 ⇔ r 2 − 2r − 15 = 0 ⇔ r = −3 ∨ r =5
- da tabela dada é o caso 3.1 - Pk ( x ) cos ( β x ) + Q k ( x ) sin ( β x ) ), por isso fica:
y = a cos ( 3x ) + b sin ( 3x ) ∧ y ' = −3a sin ( 3x ) + 3b cos ( 3x ) ∧ y '' = −9a cos ( 3 x ) − 9b sin ( 3x )
( −9a cos ( 3x ) − 9b sin ( 3x ) ) − 2 ( −3a sin ( 3x ) + 3b cos ( 3x ) ) − 15 ( a cos ( 3x ) + b sin ( 3x ) ) = cos ( 3x ) +
sin ( 3 x )
=0
−9a cos ( 3x ) − 9b sin ( 3x ) + 6a sin ( 3x ) − 6b cos ( 3x ) − 15a cos ( 3x ) − 15b sin ( 3x ) = cos ( 3 x ) + sin ( 3x )
=0
1
cos ( 3 x ) → − 24a − 6b = 1 b=−
102 2 1
⇔ → yP = − cos ( 3 x ) − sin ( 3 x )
sin ( 3 x ) → − 24b + 6a = 0 a = − 2 51 102
51
2 1
y = Ae −3 x + Be5 x − cos ( 3 x ) − sin ( 3 x ) , com A e B ∈
51 102
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um):
y ''+ y = 0
r2 + r0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
Errado!
yLHA = Ae ? x + Be ? x ⇔ yLHA = Ae −i x + Be i x ⇔
- da tabela dada é o caso 3.1 - Pk ( x ) cos ( β x ) + Q k ( x ) sin ( β x ) ), por isso fica:
y = a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x ) → y ' = −2a sin ( 2 x ) + 2b cos ( 2 x ) → y '' = −4a cos ( 2 x ) − 4b sin ( 2 x )
Agora substituindo na fórmula y ''+ y = 5sin ( 2 x ) − cos ( 2 x ) , fica:
5
cos ( 2 x ) → − 3a = −1 b = − 3 1 5
⇔ → yP = cos ( 2 x ) − sin ( 2 x )
sin ( 2 x ) → − 3b = 5 a = 1 3 3
3
1 5
y = A cos ( x ) + B sin ( x ) + cos ( 2 x ) − sin ( 2 x ) , com A e B ∈
3 3
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um e +9):
y ''+ 9 y = 0
r 2 + 9r 0 = 0 ⇔ r2 + 9 = 0 ⇔ r = ±3i
- da tabela dada é o caso 3.1 - Pk ( x ) cos ( β x ) + Q k ( x ) sin ( β x ) ), por isso fica:
Cuidado, ver na tabela o caso 3.2: y = x a cos ( 3 x ) + b sin ( 3 x ) , tive que multiplicar TUDO por “x”.
Agora na derivada tenho que ter o devido cuidado, pois agora tenho um PRODUTO:
y '' = a ( 3 x ) x ( − sin ( 3x ) ) + ( 3bx ) x cos ( 3x ) + 3bx ( cos ( 3x ) ) x + b ( 3 x ) x cos ( 3x ) − ( 3ax ) x sin ( 3x ) + 3ax ( sin ( 3x ) ) x
' ' ' ' ' '
⇔
y '' = 3a ( − sin ( 3x ) ) + 3b cos ( 3x ) − 9bx sin ( 3x ) + 3b cos ( 3x ) − 3a sin ( 3x ) + 9ax cos ( 3x ) ⇔
y '' = −3a sin ( 3x ) +3b cos ( 3x ) − 9bx sin ( 3x ) +3b cos ( 3x ) −3a sin ( 3x ) − 9ax cos ( 3x ) ⇔
−6a sin ( 3 x ) + 6b cos ( 3 x ) − 9bx sin ( 3 x ) − 9ax cos ( 3 x ) + 9 ax cos ( 3 x ) + bx sin ( 3 x ) = 2 sin ( 3 x )
−6a sin ( 3 x ) + 6b cos ( 3 x ) −9bx sin ( 3 x ) −9ax cos ( 3 x ) +9ax cos ( 3 x ) +9bx sin ( 3 x ) = 2 sin ( 3x )
cos ( 3 x ) → 6b = 0 b = 0
1
⇔ 1 → yP = x − cos ( 3 x )
sin ( 3 x ) → − 6 a = 2 a = − 3
3
1
y = A cos ( 3 x ) + B sin ( 3 x ) − x cos ( 3 x ) , com A e B ∈
3
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um e +3):
y = e 2 x ( a cos ( x ) + b sin ( x ) )
y '' = 2e 2 x 2a cos ( x ) + b cos ( x ) + 2b sin ( x ) − a sin ( x ) + e2 x −2a sin ( x ) − b sin ( x ) + 2b cos ( x ) − a cos ( x )
y '' = e 2 x 4a cos ( x ) +2b cos ( x ) +4b sin ( x ) −2a sin ( x ) −2a sin ( x ) −b sin ( x ) +2b cos ( x ) −a cos ( x )
(e 2x
)
( 3a + 4b ) cos ( x ) + ( 3b − 4a ) sin ( x ) + 3 e2 x ( 2a + b ) cos ( x ) + ( 2b − a ) sin ( x ) = e 2 x cos ( 3x )
cos ( 3x ) → 9a + 7b = 1
⇔ Ver o Truque!
sin ( 3 x ) → − 7a + 9b = 0
Truque:
Para o Quociente faz-se do seguinte modo (mas 1º tenho que ordenar do modo do exemplo):
9 7
yP = e 2 x cos ( x ) + sin ( x )
130 130
9 7
y = A + Be −3 x + e 2 x cos ( x ) + sin ( x ) , com A e B ∈
130 130
Nota importante!
O 2º membro tem 3 termos, logo vou ter 3 equações particulares (ou seja vou ter que fazer o passo 2 três vezes).
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um, -7 e 10):
y ''− 7 y '+ 10 y = 0
r 2 − 7 r 1 + 10r 0 = 0 ⇔ r 2 − 7 r + 10 = 0 ⇔ r=2 ∨ r =5
y LHA = Ae 2 x + Be 5 x , com A e B ∈
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação (aqui vou ter que executar 3 vezes!):
− 7a + 10ax + 10b = x
(1X10 ) − ( 0 X 0 ) 10 1
a =
X 10 ) − ( 0 X ( −7 ) )
(10 a= a=
a → 10a + 0b = 1 100 10
⇔ ⇔ ⇔
b → − 7 a + 10b = 0 (1X ( −7 ) ) − ( 0 X 10 ) b = − 7 b = − 7
b = (10 X10 ) − 0 X ( −7 )
( ) 100 100
1 7
yP1 = ax + b ⇔ yP1 = x−
10 100
yP 2 → y = axe 2 x
y '' = ( ae2 x ) (1 + 2 x ) + ae 2 x (1 + 2 x ) x
' '
yP 2 → ⇔
x
( ) (
e 2x ( 4ax + 4a ) − 7 e 2 x ( a + 2ax ) + 10 ax e 2 x = e 2 x
) ⇔
1
⇔ − 3a = 1 ⇔ a=−
3
1
yP 2 = axe 2 x ⇔ yP 2 = − xe 2 x
3
yP 3 → y = a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x )
−4a cos ( 2 x ) −4b sin ( 2 x ) + 14a sin ( 2 x ) − 14b cos ( 2 x ) +10a cos ( 2 x ) +10b sin ( 2 x ) = sin ( 3x )
( 0 X 6 ) − (1X ( −14 ) ) 14 7
a = a=
( − 14 X 14 ) − ( 6 X 6 ) −232 a = − 116
cos ( 2 x ) → 6a − 14b = 0
⇔ ⇔ ⇔
sin ( 2 x ) → 14a + 6b = 1
b = ( 0 X14 ) − (1X 6 )
−6 3
b = b =
( −14 X14 ) − ( 6 X 6 ) −232 116
7 3
yP 3 = a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x ) ⇔ yP 3 = − cos ( 2 x ) + sin ( 2 x )
116 116
1 7 1 2x 7 3
Ae 2 x + Be5 x +
y = x− − xe − cos ( 2 x ) + sin ( 2 x ) , com A e B ∈
yLHA 10 100
3
116
116
yP1 yP 2 yP 3
O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes.
r 2 − 5r + 6 = 0 ⇔ r=2 r =3
2º passo, vou lá por inspecção ou pela mudança da variável (mais trabalhoso mas certo).
Mas aqui vou lá por inspecção, pois não me parece difícil. O que é que me leva a pensar assim? Bem os
coeficientes são constantes logo é dos mais acessíveis. Vou olhar para o 2º membro, pois é daí que vai sair a
particular. É um polinómio do 2º grau. E eu sei (do 12º ano) que um polinómio do 2º grau escreve-se da seguinte
forma: ax 2 + bx + c
Então vou começar por aqui, pois nada me garante que estou no caminho certo, pois por inspecção só se lá vai
por tentativas. Mas quando assim é, é bom seguir-se uma certa lógica, pois evita muitos erros desnecessários.
Outra coisa que eu sei, é que pelo facto de não me ter dado nenhuma raiz zero, pois obtive r = 2, r = 3 também
me dá uma orientação. Pois se tivesse obtido uma raiz zero, teria que calcular um polinómio com o seguinte
aspecto
x ( ax 2 + bx + c )
Pois é, teria que multiplicar por um “x”. Mas vamos por partes. Vou calcular as possíveis 1ª e 2ª derivadas.
Agora tenho que fazer um sistema de modo a obter uma preposição verdadeira, que é a de igualar o 1º membro
ao 2º.
1
a =
6
Grau Zero = 1 6 a = 1
1
1º Grau = 0 −10a + 6b = 0 ⇔ −10 + 6b = 0 ⇔
2º Grau = -3 2a − 5b + 6c = −3 6
1
2 − 5b + 6c = −3
6
1 1 1
a = 6 a =
6 a = 6
10 5 5
⇔ 6b = ⇔ b = ⇔ b = ⇔
6 18 18
1 1 5 6 25 54
3 − 5b + 6c = −3 − 5 + 6c = −3 18 − 18 + 6c = − 18
3 18
1 1
a = 6 a = 6
5 5
⇔ b = ⇔ b =
18 18
35 35
6c = − 18 c = − 108
1 2 5 35
y = Ae 2 x + Be3 x + ax 2 + bx + c ⇔ y = Ae2 x + Be3 x + x + x−
6 18 108
7 – Considere a equação (e x
+ e2 x ) y '+ ( 2e x + e2 x ) y = 2 (I )
Resolva a equação ( I ) .
'
Resolução 7 – (e x
+ e 2 x ) y '+ ( 2e x + e 2 x ) y = 2 ⇒ ( e x + e 2 x ) y '+ ( 2e x + e 2 x ) y = 2 '
Nota do sinal de implicação, pois só posso respeitar este sentido! Porque de facto falta o “ +c ”.
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um, 3 e 2):
y ''+ 3 y '+ 2 y = 0
r 2 + 3r 1 + 2r 0 = 0 ⇔ r 2 + 3r + 2 = 0 ⇔ r = −2 ∨ r = −1
y LHA = Ae −2 x + Be − x , com A e B ∈
(e x
+ e 2 x )( −2 Ae −2 x − Be − x ) + ( 2e x + e 2 x )( Ae −2 x + Be − x ) = 2
−2 Ae −2 x ( e x + e2 x ) − Be− x ( e x + e2 x ) + Ae −2 x ( 2e x + e 2 x ) + Be − x ( 2e x + e 2 x ) = 2
−2 Ae −2 x e x − 2 Ae −2 x e 2 x − Be − x e x − Be − x e 2 x + 2e x Ae −2 x + e 2 x Ae −2 x + 2e x Be − x + e 2 x Be− x = 2
yLHA = Ae −2 x + ( A + 2 ) e − x , com A ∈
B = A+ 2
−2 x −x
y LHA = Ae + Ae + 2e − x , com A ∈
yLHA = A ( e −2 x + e − x ) + 2e − x , com A ∈
Resolva a equação ( II ) .
'
Resolução 8 – xy '− ( x − 1) y = 0 ⇒
xy '− ( x − 1) y = 0 '
Cuidado
xy '− ( x − 1) y = ∫ ( 0 ) dx
xy '− ( x − 1) y = c
dy 1 ( x − 1)
– 1º passo, xy '− ( x − 1) y = 0 ⇔ x = ( x − 1) y ⇔ dy = dx ⇔
dx y
x
1 1
⇔ ∫ y dy = ∫ (1) dx + ∫ − x dx ⇔ ln y = x − ln x + c ⇔
ex
⇔ ln y = ln ( e x ) − ln x + ln ec ⇔ ln y = ln + ln ( A ) ⇔
=A x
ex ex
ln y = ln A ⇔ y=A , com A ∈
x x
Vou utilizar o Metodo da Variação da Cosntante (MVC), e tenho que ter cuidado que agora o “A” é A ( x ) , logo
a sua derivada não dá zero!:
ex
Como y=A , com A ∈ , então :
x
' ( e x ) ' x − e x ( x )'
ex ex ex
y ' = ( A ( x )) y ' = ( A ( x )) + A( x)
' '
+ A( x) ⇔ ⇔
x x x x2
ex ex x − ex ex e x ( x − 1)
y ' = ( A ( x )) y ' = ( A ( x))
' '
+ A( x) 2 ⇔ + A( x) , com A ∈
x x x x2
' e
x
e x ( x − 1) ex
x ( A ( x ) ) + A( x) 2 − ( x − 1) A ( x ) = c
x x x
' e
x
e x ( x − 1) ex ex
( A ( x ) ) x x + A ( x ) x − A( x) x − A( x) =c
x2 x x
x ( x − 1) x 1 c
( A ( x ) ) e + A ( x ) e
'
− A( x) e − A( x) e
x x
= x
x x e
1 1 c
( A( x)) + A( x ) − A( x ) x − A( x) + A ( x) x = e
'
x
( x −1)
= A( x )
x
1 1 c
( A( x))
'
+ A( x) − A( x) − A( x) + A( x) = x
x x e
( A( x )) A ( x ) = ∫ ( ce − x ) dx
'
= ce − x ⇔ ⇔ A ( x ) = −ce − x + D
ex ex
y=A ⇔ y = ( −ce − x + D ) , com C , D ∈
x x
1
9 – Resolva a equação y ''+ y = , usando o metodo da variação das constantes.
cos ( x )
Resolução 9 –
Esta situação não está na tabela! Por isso é que a única solução é a de utilizar o método da variação das
constantes (logo nem sequer era preciso dizer no enunciado).
Ou seja da Tabela, poderia resolver se a equação fosse assim (Método da Solução Particular):
1º Caso y ''+ y = x 2 − 3 x
2º Caso y ''+ y = e x
2º Caso y ''+ y = ( x 2 − 4 x + 1) e5 x
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um):
y ''+ y = 0 ⇔ r 2 + 1r 0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
Se fosse ±2i , seria 2 vezes “x”, ou seja yLHA = A cos ( 2 x ) + B sin ( 2 x ) , com A e B ∈
'
Então y ' = A ( x ) cos ( x ) + B ( x ) sin ( x )
' '
y ' = A ( x ) cos ( x ) + A ( x ) − sin ( x ) + B ( x ) sin ( x ) + B ( x ) cos ( x )
Agora vou impor uma condição, pois como existem infidaveis de soluções possiveis:
' '
A ( x ) cos ( x ) + B ( x ) sin ( x ) = 0
' '
e y '' = − A ( x ) sin ( x ) − A cos ( x ) + B ( x ) cos ( x ) − B ( x ) sin ( x )
1
Agora substituindo na fórmula y ''+ y = , fica:
cos ( x )
' ' 1
− A ( x ) sin ( x ) − A cos ( x ) + B ( x ) cos ( x ) − B ( x ) sin ( x ) + A ( x ) cos ( x ) + B ( x ) sin ( x ) =
cos ( x )
' ' 1
− A ( x ) sin ( x ) + B ( x ) cos ( x ) =
cos ( x )
1
' sin ( x )
2
1 ' 1
B ( x ) + cos ( x ) = B ( x) =
cos ( x ) cos ( x )
cos ( x ) cos ( x )
⇔ ⇔
A ( x )' = − B ( x )' sin ( x ) A ( x )' = −B ( x )
' sin ( x )
cos ( x ) cos ( x )
'
B ( x) = 1
A ( x )' = sin ( x )
cos ( x )
( )
Substituindo, fica y = ln cos ( x ) + C cos ( x ) + ( x + D ) sin ( x ) , com C e D ∈
d2y dy
− 10 + 29 y = 0
dx 2 dx
10.1 – Escreva a sua solução geral e, utilizando o metodo da variação das constantes arbitrarias, determine a
solução geral de
d2y dy
− 10 + 29 y = 2e5 x
dx 2 dx
1
10.2 – Utilzando a substituição x → t , definida por t= , determine a solução geral de
x
1
d2y 2 dy
t4
dt 2
+ ( 2t 3
+ 10t ) dt
+ 29 y = 2e t
d2y dy
− 10 + 29 y = 0 ⇔ y ''− 10 y '+ 29 y = 0
dx 2 dx
d2y dy
− 10 + 29 y = 2e5 x ⇔ y ''− 10 y '+ 29 y = 2e5 x
dx 2 dx
– O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um, -10 e 29):
y ''− 10 y '+ 29 y = 0
( )
'
Então y ' = e5 x C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x )
y ' = 5e5 x C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) + e5 x ( C ( x ) ) cos ( 2 x ) + C ( x ) ( cos ( 2 x ) ) + ( D ( x ) ) sin ( 2 x ) + D ( x ) ( sin ( 2 x ) )
' ' ' '
⇔
Ora como vou impor uma condição, pois como existem infidaveis de soluções possiveis:
' '
C ( x ) cos ( x ) + D ( x ) sin ( x ) = 0
( )
'
e y '' = e5 x ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x )
(
y '' = ( e5 x ) ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + e5 x ( 5C ( x ) + 2D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) )
' '
(
... + e5 x ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5 D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + ( 5 D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x )
' ' ' '
)
y '' = e5 x ( 25C ( x ) + 10 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 25D ( x ) − 10C ( x ) ) sin ( 2 x ) + ...
(( ) (
... + e5 x 5C ( x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) + ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) ( −2 ) sin ( 2 x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) 2cos ( 2 x )
' ' ' '
) )
y '' = e5 x ( 25C ( x ) + 10 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 25D ( x ) − 10C ( x ) ) sin ( 2 x ) + ...
(( ' '
) (
... + e5 x 5C ( x ) + 2 D ( x ) + 10 D ( x ) − 4C ( x ) cos ( 2 x ) + −10C ( x ) − 4 D ( x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
' '
) )
(
y '' = e5 x 25C ( x ) + 10 D ( x ) + 5C ( x ) + 2 D ( x ) + 10 D ( x ) − 4C ( x ) cos ( 2 x ) + ...
' '
)
(
... + 25 D ( x ) − 10C ( x ) − 10C ( x ) − 4 D ( x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
' '
)
(
' '
) (
y '' = e5 x 21C ( x ) + 20 D ( x ) + 5C ( x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) + 21D ( x ) − 20C ( x ) + 5D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
' '
)
( )
... − 10 ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5 D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + 29 ( C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) ) = 2
( ) (
5C ( x )' + 2 D ( x )' cos ( 2 x ) + 5 D ( x )' − 2C ( x )' sin ( 2 x ) = 2 )
⇔
' '
C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) = 0
Condição Imposta!
' sin ( 2 x )
2
' ' '
−5D ( x ) sin ( 2 x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) +5 D ( x ) sin ( 2 x ) + 2 D ( x ) =2
cos ( 2 x )
⇔
C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x )
cos ( 2 x )
' sin ( 2 x )
' cos ( 2 x ) + sin ( 2 x )
2 2
2
'
2 D ( x ) cos ( 2 x ) + 2 D ( x ) =2 2 D ( )
x = 2
cos ( 2 x ) cos ( 2 x )
⇔ ⇔
C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x ) C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x )
cos ( 2 x ) cos ( 2 x )
' 1
D ( x ) = 1
cos ( )
2 x
'
D ( x ) = cos ( 2 x )
⇔ ⇔
C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x ) C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x )
cos ( 2 x ) cos ( 2 x )
'
D ( x ) = cos ( 2 x ) D ( x )' = cos ( 2 x )
⇔
C ( x )' = − cos ( 2 x ) sin ( 2 x )
'
C ( x ) = − sin ( 2 x )
cos ( 2 x )
1
D ( x ) = ( cos ( 2 x ) ) dx
∫ D ( x ) = 2 sin ( 2 x ) + E
Agora vou primitivar: ⇔
C ( x ) = ∫ ( − sin ( 2 x ) ) dx
1
C ( x ) = cos ( 2 x ) + F
2
1 1
y = e5 x cos ( 2 x ) + F cos ( 2 x ) + sin ( 2 x ) + E sin ( 2 x ) , com E e F ∈
2 2
1
d2y 2 dy
Resolução 10.2 – t4
dt 2
+ ( 2t 3
+ 10t ) dt
+ 29 y = 2e t
1 1
Vou então fazer uma de mudança variavel - t= ⇔ x=
x t
dy dy dx dy 1
Agora vou aplicar a regra da cadeia - = . = = . − =
dt
dx dt dx t 2
y' y'
1 1
Como x' = − ⇔ x' = − ⇔ x ' = − x2
t2 1
x2
dy dy dx dy 1 1 2
= = − = y ' − 1 = y'x
dt dx dt dt t 2
− 2
x
d 2 y d dy d dy dx
= . = . . =
dt 2 dt dt dx dt dt
d 2 y d dy d dy dx d ( − x y ' ) 1
2
' 1
2
= = = . − 2 = ( − x2 y ') . − 2
dt dt dt dt dx dt dx t x
t
d2y
= ( − x 2 ) ' y '+ ( − x 2 ) ( y ') ' . ( − x 2 )
dt 2
d2y
= ( −2 xy '− x 2 y '' )( − x 2 )
dt 2
d2y
= x3 ( 2 y '+ xy '')
dt 2
Substituindo na equação:
1
d2y 2 dy d2y dy
t4
dt 2
+ ( 2t 3
+ 10t ) dt
+ 29 y = 2 e t
⇔
dx 2
− 10 + 29 y = 2e5 x
dx
1
4
1 3
1
2
x 3 ( 2 y '+ xy '' ) + 2 + 10
. ( − y ' x ) + 29 y = 2e
2 5x
1 2 10
. x 3 ( 2 y '+ xy '') + 3 + 2 ( − y ' x 2 ) + 29
4 y = 2e5 x
x
x x 29 y 2 e5 x
d2y dy
−10
dx 2 dx
Parece igual mas não, tenho que ter o devido cuidado com as variaveis que estou a usar em cada uma das
equações.
1 2 10
. x3 ( 2 y '+ xy '') + 3 + 2 − y ' x 2 + 29 y = 2e5 x
x4 x x
( )
1 3 2 10
x
. x ( 2 y '+ xy '' ) + 3 +
4 x
x 2
2
(
− y ' x + 29 y = 2e
5x
)
1 2
. ( 2 y '+ xy '' ) + + 10 ( − y ') + 29 y = 2e5 x
x x
1 1 2
2 y' + x y '' − y ' − 10 y '+ 29 y = 2e5 x
x x x
O 1º passo consiste em transformar a equação dada numa Equação Associada (também designada de
Incompleta), depois para poder fazer o calculo, e uma vez que é uma Equação Linear com Coeficientes
Constantes, vou utilizar a Equação Caracteristicas para determinar as raízes (os coeficientes são um, -10 e 29):
( )
'
Ora se y = e5 x C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) , então y ' = e5 x C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x )
y ' = 5e5 x C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) + e5 x ( C ( x ) ) cos ( 2 x ) + C ( x ) ( cos ( 2 x ) ) + ( D ( x ) ) sin ( 2 x ) + D ( x ) ( sin ( 2 x ) )
' ' ' '
⇔
Ora como vou impor uma condição, pois como existem infidaveis de soluções possiveis:
' '
C ( x ) cos ( x ) + D ( x ) sin ( x ) = 0
( )
'
e y '' = e5 x ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x )
(
y '' = ( e5 x ) ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + e5 x ( 5C ( x ) + 2D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) )
' '
(
... + e5 x ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5 D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + ( 5 D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x )
' ' ' '
)
(( ) ( )
... + e5 x 5C ( x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) + ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) ( −2 ) sin ( 2 x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) 2cos ( 2 x )
' ' ' '
)
y '' = e5 x ( 25C ( x ) + 10 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 25D ( x ) − 10C ( x ) ) sin ( 2 x ) + ...
(( ' '
) (
... + e5 x 5C ( x ) + 2 D ( x ) + 10 D ( x ) − 4C ( x ) cos ( 2 x ) + −10C ( x ) − 4 D ( x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
' '
) )
(
' '
)
y '' = e5 x 25C ( x ) + 10 D ( x ) + 5C ( x ) + 2 D ( x ) + 10 D ( x ) − 4C ( x ) cos ( 2 x ) + ...
( ' '
)
... + 25 D ( x ) − 10C ( x ) − 10C ( x ) − 4 D ( x ) + 5 D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
(
' '
) (
y '' = e5 x 21C ( x ) + 20 D ( x ) + 5C ( x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) + 21D ( x ) − 20C ( x ) + 5D ( x ) − 2C ( x ) sin ( 2 x )
' '
)
( )
... − 10 ( 5C ( x ) + 2 D ( x ) ) cos ( 2 x ) + ( 5D ( x ) − 2C ( x ) ) sin ( 2 x ) + 29 ( C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) ) = 2
( ) ( )
5C ( x )' + 2 D ( x )' cos ( 2 x ) + 5D ( x )' − 2C ( x )' sin ( 2 x ) = 2
⇔
' '
C ( x ) cos ( 2 x ) + D ( x ) sin ( 2 x ) = 0
Condição Imposta!
' sin ( 2 x )
2
' ' '
−5D ( x ) sin ( 2 x ) + 2 D ( x ) cos ( 2 x ) +5 D ( x ) sin ( 2 x ) + 2 D ( x ) =2
cos ( 2 x )
⇔
C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x )
cos ( 2 x )
' sin ( 2x )
' cos ( 2x ) + sin ( 2x ) ' 1
2 2
2
2 D ( x) D ( x)
'
2D ( x) cos ( 2x) + 2D ( x ) =2
=2
= 1
cos ( 2x) cos ( 2x) cos ( 2x)
⇔ ⇔
C ( x)' = −D ( x)' sin ( 2x) C ( x )' = −D ( x)' sin ( 2x) C ( x)' = −D ( x)' sin ( 2x)
cos ( 2x ) cos ( 2x) cos ( 2x)
' '
D ( x )' = cos ( 2 x )
D ( x ) = cos ( 2 x ) D ( x ) = cos ( 2 x )
⇔ ⇔ ⇔
C ( x )' = − D ( x )' sin ( 2 x ) C ( x )' = − cos ( 2 x ) sin ( 2 x )
'
C ( x ) = − sin ( 2 x )
cos ( 2 x ) cos ( 2 x )
1 1
y = e5 x cos ( 2 x ) + F cos ( 2 x ) + sin ( 2 x ) + E sin ( 2 x ) , com E e F ∈
2 2
1
y = e5 x + K1 cos ( 2 x ) + K 2 sin ( 2 x )
2
1
Como x =
t
Fica:
5
1 2 2
y = e t + K1 cos + K 2 sin , com K1 , K 2 ∈
2 t t
(
x ) ' y ''+ x ( y '') ' + ( x ) ' y '+ x ( y ') ' + ( − y ) ' = 0
3
3
( x y '') ' −
3
PRODUTO ! ( xy ') ' − PRODUTO !
( 3x 2
y ''+ x3 y ''' ) + y ' + xy '' − y ' = 0
É muito simples, posso usar uma variavel de substituição que me simplifica as (confusão) constas sem alterar o
valor logico da resolução. Assim sendo faço:
Agora é só substituir:
3x 2 Z + x3 Z '+ xZ = 0
Vou agora agrupar para ser mais facil depois separar as variaveis:
dZ dZ
⇔ x3 Z '+ ( 3 x 2 Z + xZ ) = 0 ⇔ x3 + Z ( 3x 2 + x ) = 0 ⇔ x3 + Z ( 3x 2 + x ) = 0 ⇔
dx dx
1 x ( 3x + 1) 1 3x + 1
⇔ ( x ) dZ = −Z ( 3x
3 2
+ x ) dx ⇔ dZ = −
Z x x2
dx ⇔ dZ = − 2 dx
Z x
⇔
1 3 1 1
⇔ ∫ Z dZ = ∫ − x dx + ∫ − x 2
dx ⇔ ln Z = −3ln x + − ln + c
x
⇔
↓
↓
1
−3 1 1x 1 1x
⇔ ln Z = ln x + ln e x + ln ec ⇔ ln Z = ln .e .K ⇔ Z = K. .e
x3 x3
K
1 1x 1 1x
Agora vou substituir o valor de Z = y '' por Z = K . .e , e fica y '' = K . .e
x3 x3
1 1 1 1 1
y ' = ∫ K . 3 .e x dx ⇔ y ' = K ∫ . 2 .e x dx ⇔
x x x
Esta separação é só para me faciclitar o proximo passo, que é a de poder fazer a primitivação utilizando o metodo
de substituição por partes (MSPP).
1
1 1 x
y ' = K ∫ . 2 .e dx
x
x
v u'
1
1 1x
u = −e x u' = .e
Fazer a caixa auxiliar: x2
1 1 1 1 1 1 1 1
Fica: uv ' = −e x . − ∫ 2 .e x . dx ⇔ uv ' = − e x − −e x
x x x x
1 1 1
y ' = K − ex + ex + A
x
Não me posso esquecer do “+A”.
1 1 1
1
y = ∫ K − e x + e x + A dx ⇔ y = Kxe x + Ax + B, com A, B e K ∈
x
Agora vou substituir na equação dada, uma vez que já tenho todas as derivadas:
x 3 y ''+ xy '− y = 1
1 1 1 1 1
1
x 3 K . 3 .e x + x K − e x + e x + A − Kxe x + Ax + B = 1
x x
1 1
1 1 1
1
K . x3 . .e x + K .x − e x + e x + A − Kxe x − Ax − B = 1
x3 x
1
1 1x 1 1
K .e x − K . x e + K .xe x + K .xA − Kxe x − Ax − B = 1
x
1 1
⇔ K .e x − K .e x + K .xA − Ax − B = 1 ⇔ K .xA − Ax − B = 1 ⇔
⇔ Ax ( K − 1) − B = 1 ⇔
B = −1
1
A solução da equação dada é: y = Axe x + Bx − 1, com A, B ∈
12 – As equações lineares de 2ª ordem com a forma ax 2 y ''+ bxy '+ cy = f ( x ) , com a, b, c ∈ , é designada
por equação de Euler de 2ª ordem. Por meio da substituição da variavel independente x = et , estas equações
podem ser reduzidas a equações lineares de 2ª ordem de coeficientes constantes.
x 2 y ''+ 2 xy '− 6 y = 0
Nota a forma de um polinómio de grau 2 é y = ax 2 + bx + c , e para ser incompleto tem que ter a seguinte forma:
y = ax 2
O mesmo se passa com os outros termos, em que o 2º termo é um polinómio de grau um, que tem a forma
y = bx + c , sendo o seu polinómio incompleto y = bx .
(x 2
+ 1) y ''+ ( 3 x − 1) y '− 6 y = 0 , pois mesmo o 1º termo não seja completo, no entanto tem o “+c”.
2
( x + 1) y ''+ ( 3 x − 1) y '− 6 y = 0 , pois o 1º termo é de facto x 2 + 2 x + 1 , sendo um polinomio completo.
2
Mas este ultimo tem um truque! Pois se igual t = ( x + 1) , fica t 2 , e agora já é uma Equação de Euler.
Paciencia, pois mais adiante vou praticar este tipo de malabarismos.
x 2 y ''+ 2 xy '− 6 y = 0
Vou utilizar a Regra da Cadeia para poder resolver o exercicio. Este passo que segue é sempre a mesma coisa:
dy dy dt dy 1 dy 1
y' = ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔ y' = .
dx dt dx dt x dt et
d2y d dy d dy dt d dy 1 1
y '' = 2
⇔ y '' = . ⇔ y '' = . . ⇔ y '' = . . t ⇔
dx dx dx dt dx dx dt dt e x
d dy 1 dy d 1 1 d 2 y 1 dy 1
⇔ y '' = . . t + . . t . t ⇔ y '' = 2 . t + .( −e− t ) . t ⇔
dt dt e dt dt e e dt e dt e
d2y 1 1 dy
y '' = . −
dt 2 e2 t e 2 t dt
Agora é só substituir:
d2y 1 1 dy dy 1
x 2 y ''+ 2 xy '− 6 y = 0 ⇔ x 2 2 . 2t − 2t + 2x . t − 6y = 0
dt e e dt dt e
d2y 1 1 dy t dy 1 d 2 y 2t 1 1 dy dy 2et
et 2 2 . 2 t − 2 t + 2e . t − 6y = 0 ⇔ . e − e t2
+ . t − 6y = 0 ⇔
dt e e dt dt e dt 2 e2t e 2t dt dt e
d 2 y dy dy d 2 y dy
⇔ − +2 − 6y = 0 ⇔ − − 6y = 0
dt 2 dt dt dt 2 dt
Agora vou resolver a Equação Característica (os coeficientes são um, -1 e -6):
−b ± b 2 − 4ac
y ''− y '− 6 y = 0 r 2 + r1 − 6r 0 = 0 ⇔ r2 + r − 6 = 0 ⇔ ⇔
2a
r = −3 ∨ r=2
yLHA = Ae ( ) + Be ( )
−3 2
−3 ln ( x ) 2 ln ( x ) ln ( x ) ln ( x )
⇔ yLHA = Ae + Be ⇔
y LHA = Ax −3 + Bx 2 , com A e B ∈
Nota a forma de um polinómio de grau 2 é y = ax 2 + bx + c , e para ser incompleto tem que ter a seguinte forma:
y = ax 2
O mesmo se passa com os outros termos, em que o 2º termo é um polinómio de grau um, que tem a forma
y = bx + c , sendo o seu polinómio incompleto y = bx .
x 2 y ''− 2 y = sin ( ln ( x ) )
Vou utilizar a Regra da Cadeia para poder resolver o exercicio. Este passo que segue é sempre a mesma coisa:
dy dy dt dy 1 dy 1
y' = ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔ y' = .
dx dt dx dt x dt et
d2y d dy d dy dt d dy 1 1
y '' = ⇔ y '' = . ⇔ y '' = . . ⇔ y '' = . . t ⇔
dx 2 dx dx dt dx dx dt dt e x
d dy 1 dy d 1 1 d 2 y 1 dy −t 1
⇔ y '' = . . + . . . t ⇔ y '' = 2 . t + .( −e ) . t ⇔
dt dt et dt dt et e dt e dt e
d 2 y dy
y '' = e −2t 2 −
dt dt
Agora é só substituir:
d 2 y dy
x 2 y ''− 2 y = sin ( ln ( x ) ) ⇔ x 2e −2t 2 − − 2 y = sin ( ln ( x ) )
dt dt
d 2 y dy
− − 2 y = sin ( t )
dt 2 dt
Agora vou resolver a Equação Característica (os coeficientes são um, -1 e -2):
y ''− y '− 2 y = 0
−b ± b 2 − 4ac
r 2 − r 1 − 2r 0 = 0 ⇔ r2 − r − 2 = 0 ⇔ ⇔
2a
r = −1 ∨ r=2
−1 t 2t
yLHA = Ae + Be ⇔ yLHA = Ae 2t + Be− t , com A e B ∈
( 0 X ( −3) ) − ( −1X1) 1 1
a =
( −3X ( −3) ) − ( −1X1) a = 9 + 1 a = 10
cos ( t ) → − 3a − b = 0
⇔ ⇔ ⇔
sin ( t ) → a − 3b = 1
b = (1X ( −3) ) ( 0 X1)
−3 3
b = b = −
( −3X ( −3) ) − ( −1X1) 9 +1 10
1 3
yP = a cos ( t ) + b sin ( t ) ⇔ yP = cos ( t ) − sin ( t )
10 10
1 3
y = Ae 2t + Be − t + cos ( t ) − sin ( t ) , com A e B ∈
10 10
1 3
y = Ae ( ) + Be ( ) + cos ( ln ( x ) ) − sin ( ln ( x ) ) , com A e B ∈
2 ln ( x ) − ln ( x )
10 10
1 3
y = Aex 2 + Bex −1 + cos ( ln ( x ) ) − sin ( ln ( x ) ) , com A e B ∈
10 10
13 – Resolva a equação (x 2
+ 1) y ''+ xy '− a 2 y = 0 , com a ∈ \ {0} , usando a mudança de variavel
x = sh ( t )
Resolução 13 -
Por outro lado sei que (1ºdia aula de Calculo II, com a Profª Drª Maribel Gomes Gonçalves Gordon):
ch 2 ( t ) − sh 2 ( t ) = 1
ch 2 ( t ) = 1 + sh 2 ( t )
Vou utilizar a Regra da Cadeia para poder resolver o exercicio. Este passo que segue é sempre a mesma coisa:
dy dy dt dy 1 dy 1
y' = ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔
dx dt dx dt 1 + x 2 dt 1 + sh 2 ( t )
dy 1
y' = .
dt ch ( t )
d2y d dy d dy dt d dy 1 1
y '' = ⇔ y '' = . ⇔ y '' = . . ⇔ y '' = . . ⇔
dx 2
dx dx dt dx dx dt dt ch ( t ) ch ( t )
d dy 1 dy 1 1 d2y 1 dy sh ( t ) 1
⇔ y '' = . . + . ⇔ y '' = 2 . − . 2 . ⇔
dt dt dt dt ch ( t ) ch ( t ) d t ch ( t ) dt ch ( t ) ch ( t )
d 2 y sh ( t ) dy 1
y '' = 2 − . .
dt ch ( t ) dt ch 2 ( t )
Recordar:
Agora é só substituir:
(x 2
+ 1) y ''+ xy '− a 2 y = 0
(( sh (t )) + 1) ddt y ch 1(t ) − chsh ((tt )) . dydt ch 1(t ) + dydt . ch1(t ) sh (t ) − a y = 0
2 2
2
2 2 2
Tenho que ter cuidado aqui, pois se observar bem, posso aplicar aqui um truque. Este truque só fica na cabeça
com a devida pratica diaria (para quem não tiver mais nada para fazer!):
ch 2 ( t ) − sh 2 ( t ) = 1 ⇔ ch 2 ( t ) = sh 2 ( t ) + 1
d2y 1 sh ( t ) dy 1 dy 1
ch 2 ( t ) 2 2 − . + . sh ( t ) − a 2 y = 0
dt ch ()
t ch ( t ) dt ch 2 ( t ) dt ch ( t )
d 2 y ch 2 ( t ) sh ( t ) dy ch 2 ( t ) dy sh ( t ) d 2 y dy sh ( t ) dy sh ( t )
⇔ 2 2 − . + . − a2 y = 0 ⇔ − . + . − a2 y = 0 ⇔
dt ch ( t ) ch ( t ) dt ch ( t ) dt ch ( t ) dt 2 dt ch ( t ) dt ch ( t )
2
d2y
− a2 y = 0
dt 2
− a .arg sh ( x ) a .arg sh ( x )
yLHA = Ae − a t + Be a t ⇔ yLHA = Ae + Be , com A e B ∈
Resolução 14 - Esta situação não está contemplada nos 4 casos da tabela da pagina 100. Por isso posso ir pelo
metodo da variação da cosntante.
e x + e− x
Mas antes de “arranca” para metodo, posso também fazer o seguinte: ch ( x ) =
2
Também foi dado no 1ºdia aula de Calculo II, com a Profª Drª Maribel Gomes Gonçalves Gordon.
e x e− x
Assim y ''+ 2 y '+ y = +
2 2
Agora já me posso socorrer da tabela da pagina 100! É ir pelo Metodo da Variação da Constante (MVC) é mais
trabalhoso e mais dificil, apesar de ser a formula geral. Mas se poder simplificar, é por aí que eu vou.
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Completa, que consiste em torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica (os coeficientes são um, e 2):
y ''+ 2 y '+ y = 0
r 2 + 2r 1 + r 0 = 0 ⇔ r 2 + 2r + 1 = 0 ⇔ r = −1 ∨ r = −1
Nota como tenho 2 termos no 2º membro, tenho que calcular 2 soluções particulares, um para cada termo.
i) y P1 = ae x
ex e− x
Agora substituindo na equação dada y ''+ 2 y '+ y = +
2 2
yP 2
x
1 1
( ae ) + 2 ( ae ) + ( ae ) = e2
x x x
⇔ 4a =
2
⇔ a=
8
Agora, como se comentem erros basicos, no caso de não se praticar, pois a tendencia é fazer isto:
ii) y P 2 = bxe − x
( y ) ''P 2 = −e− x ( b − bx ) + e− x ( −b ) ⇔
( y ) ''P 2 = e− x ( −b + bx − b ) ⇔ ( y ) ''P 2 = e− x ( bx − 2b )
e− x
Agora substituindo na equação dada y ''+ 2 y '+ y =
2
−x
e− x
( e ( bx − 2b ) ) + 2 ( e ( b − bx ) ) + ( bxe ) = e2
−x −x −x
⇔ e − x bx − 2e− x b + 2e − x b − 2e − x bx + bxe− x =
2
⇔
e− x e− x
⇔ e− x bx −2e − x b +2e − x b −2e− x bx + e− x bx = ⇔ 0=
2 2
Simplesmente, como é raiz DUPLA (igual), tenho que elevar o “x” ao quadrado: y P 2 = bx 2 e − x
ii) y P 2 = bx 2 e − x
, o dois é devido a raiz ser dupla.
e− x
Agora substituindo na equação dada y ''+ 2 y '+ y =
2
e− x
(e b ( x
−x 2
) ( )
− 4 x + 2 ) + 2 e − x ( 2bx − bx 2 ) + ( bx 2 e − x ) =
2
⇔
e− x
⇔ e − x bx 2 −4e − x bx + 2e − x b +4e − x bx −2e − x bx 2 + e− x bx 2 = ⇔
2
e− x 1
⇔ 2 e− x b = ⇔ b=
2 4
Assim sendo, fica:
1 1 2 −x
yP1 = ae x ⇔ y P1 = e x e yP 2 = bx 2 e − x ⇔ yP 2 = xe
8 4
1 1
y = Ae − x + Bxe − x + e x + x 2 e − x , com A e B ∈
8 4
2
15 – Resolva a equação y ''+ 2 ( y ' ) tg ( y ) + sin ( y ) cos ( y ) = 0 , utilizando a mudança de função incognita
z = tg ( y )
Resolução 15 – Seja z = tg ( y ) , então:
y = arctg ( z )
Na 2ª derivada também enho a mesma restrição. Por isso cuidado, tanto no 1º como no 2º termo.
1 1
Sei que sin 2 ( y ) + cos 2 ( y ) = 1 ⇔ tg 2 ( y ) + 1 =
cos 2 ( y )
⇔ (z 2
+ 1) =
cos 2 ( y )
1 1 1 2 1
1º Vou multiplicar TUDO por : y ''+ 2 ( y ') tg ( y ) + sin ( y ) cos ( y ) =0
cos 2 ( y ) cos 2
( y) cos 2
( y) cos 2
( y)
1 2 2 sin ( y )
y ''+ ( y ') tg ( y ) + =0
cos 2
( y) cos 2
( y) cos ( y )
1 2 2
y ''+ ( y ') tg ( y ) + tg ( y ) = 0
cos 2 ( y ) cos 2 ( y )
(1 + z )
2 + 2 (1 + z 2 ) z ' tg ( y ) + tg ( y ) = 0
(1 + z 2 )
2 2
1+ z
z = tg ( y ) z = tg ( y )
2z 2 2z 2
z '' − ( z ') + 2 ( z ' ) + z = 0
1+ z2 1+ z
z ''+ z = 0
z ''+ z = 0
r2 + r0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
Como z = tg ( y ) , fica:
tg ( y ) = A cos ( x ) + B sin ( x ) , com A e B ∈
1
Resolução 16 – função trigonometrica: y ''+ y = sec 2 ( x ) ⇔ y ''+ y =
cos 2 ( x )
y ''+ y = 0
r2 + r0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
Então y ' = ( A ( x ) ) 'cos ( x ) + A ( x ) ( cos ( x ) ) ' + ( B ( x ) ) 'sin ( x ) + B ( x ) ( sin ( x ) ) '
1
Agora vou substituir na equação - y ''+ y =
cos 2 ( x )
1
( f ( x ) '− A 'sin ( x ) − A cos ( x ) + B ' cos ( x ) − B sin ( x ) ) + ( A cos ( x ) + B sin ( x ) ) = cos 2
( x)
1
f ( x ) '− A 'sin ( x ) − A cos ( x ) + B 'cos ( x ) − B sin ( x ) + A cos ( x ) + B sin ( x ) =
cos 2 ( x )
1
f ( x ) '− A 'sin ( x ) + B 'cos ( x ) =
cos 2 ( x )
1
− A 'sin ( x ) + B 'cos ( x ) = f ( x ) '+
cos 2 ( x )
Ora tenho duas variáveis e duas igualdades, uma que eu impus e outra obtida agora:
Fica
A 'cos ( x ) + B 'sin ( x ) = f ( x )
1
− A 'sin ( x ) + B 'cos ( x ) = f ( x ) '+ cos 2 ( x )
Agora vou utilizar a regra de Krmaer, mas para isso vou 1º recordar a regra
A regra de Kramer é um teorema em álgebra linear, que dá a solução de um sistema de equações lineares em
termos de determinantes.
Gabriel Kramer - matemático suíço - 1704/1752.
A chamada “Regra de Kramer” nos dá uma fórmula para resolver sistemas lineares do tipo
em termos de determinantes. A regra nos fornece instruções precisas para o cálculo das incógnitas em função
Observe que o sistema acima consiste de equações lineares com incógnitas . Assim, o
número de equações é igual ao número de incógnitas. A fórmula de Kramer só se aplica a sistemas lineares dessa
espécie.
Nesta notação arcaica, é o determinante do sistema (1), isto é, o determinante da matriz dos coeficientes:
Os numeradores em (2) também são determinantes, os quais se relacionam com da seguinte maneira:
Para cada de a , é o determinante que se obtém de substituindo-se a sua -ésima coluna pela
Os termos constantes do sistema (1) são ; eles não dependem das incógnitas. De acordo com o
parágrafo precedente, devemos ter:
Nas páginas que se seguem, usaremos ocasionalmente o termo “determinantes de Kramer” para nos referirmos a
em geral. Em breve daremos dois exemplos concretos de aplicação da regra.
Nos textos actuais, a notação matricial tem um papel maior. Houve época em que se falava em “teoria dos
determinantes” (na tradição de Laplace, Cauchy e Gauss); as matrizes não eram mencionadas. Hoje já não se fala
mais em “determinante”, mas em “determinante de uma matriz”. As matrizes estão no centro das atenções. O
determinante é apenas uma função de matrizes: para cada matriz quadrada (de números reais) , temos o
número real
onde
onde é a matriz que se obtém de colocando (os elementos de) em sua -ésima coluna.
Há mais um detalhe importante sobre a Regra de Kramer: ela só se aplica a sistemas para os quais
, isto é
Esta restrição torna-se evidente a partir da própria regra tal como apresentada em (2) ou em (6). Como as
incógnitas são expressas por fracções nas quais o determinante do sistema figura nos denominadores, é
necessário supor que esse determinante seja não-nulo uma vez que a divisão por zero é impossível.
Em resumo, a Regra de Kramer nos diz que para toda matriz quadrada tal que , o sistema
(seja qual for ) tem solução única, e esta solução é dada por
2 x − 3 y = 4
Exemplo:
5 x + 5 y = 10
2 −3
D= = 2.5 − ( −3) .5 = 25
5 5
4 −3
Dx = = 4.5 − ( −3) .10 = 50
10 5
2 4
Dy = = 2.10 − 4.5 = 0
5 10
Dx 50
2 x − 3 y = 4 x = D = 25 = 2
⇔ S = {( x = 2, y = 0 )} S = {( 2,0 )}
5 x + 5 y = 10 y = Dy = 0 = 0
D 25
Voltando ao exercício:
cos ( x ) sin ( x )
D= = −1
sin ( x ) − cos ( x )
f ( x) sin ( x )
sin ( x )
DA ' = 1 = − f ( x ) cos ( x ) − f ( x ) 'sin ( x ) + =0
f ( x ) '− − cos ( x ) cos 2 ( x )
cos 2 ( x )
cos ( x ) f ( x)
1
DB ' = 1 = f ( x ) 'cos ( x ) − − f ( x ) sin ( x ) = 0
sin ( x ) f ( x ) '− cos ( x)
cos ( x )
2
f ( x) = 0 e f ( x)' = 0
sin ( x )
A' = DA ' cos 2 ( x ) sin ( x )
= =−
A' = 4 D −1 cos 2 ( x )
⇔
B ' = 10 −
1
DB ' cos ( x ) 1
B ' = = =
D −1 cos ( x )
sin ( x )
A = ∫ − dx = ∫ ( − sin ( x ) cos ( x ) ) dx =
−2
cos 2
( x )
1
B = ∫ cos x dx =
( )
Vou recordar uma igualdade, pois é através dessa igualdade vou tornar compreensível a integração.
Agora vou realizar uma igualdade, que é a de utilizar os ângulos complementares, pode parecer mais confuso,
mas tem um objectivo:
π π x π x π x
sin − x = sin 2 − = 2sin − cos −
2 4 2
4 2 4 2
2α
α
2 sin (α ) cos (α )
sin ( 2α )
Numa situação em que não se domina bem o calculo, para não se parar, ou devido aos nervos, não bloquear, usar
o seguinte truque: aquilo de que não se sabe o que vai dar, notamos g ( x )
sin ( x )
A = ∫ − dx = ∫ ( − sin ( x ) cos ( x ) ) dx
−2
cos −2 +1 ( x )
cos ( x ) A = ∫ ( ( cos ) 'cos ( x ) ) dx =
2 −2
1
⇔ −2 + 1 = − +C
1 B = g ( x ) + D cos ( x)
B = ∫ cos x dx =
( )
1
Calculo Auxiliar de B = ∫ dx
cos ( x )
1
1 1
B = ∫ dx ⇔ B = ∫ dx ⇔ B = ∫ dx ⇔
cos ( x ) π π x
sin − x sin 2 −
2 4 2
1
⇔ B = ∫ dx ⇔
π x π x
2sin −
4 2 cos −
4 2
π x
Agora vou dividir TUDO por cos −
4 2
1
x π
cos −
2 4
⇔ B = ∫ dx ⇔
x π
2tg − .1
2 4
1
x π
cos −
1 2 4 dx
⇔ B = − ∫ ⇔
2 x π
tg −
2 4
1
x π 2
Sei que se u = tg − → u' =
2 4 2 x π
cos −
2 4
1
2
cos 2 x − π
2 4 dx x π
Assim B = −∫ ⇔ B = − ln tg −
x π
tg −
2 4
2 4
sin ( x ) 1
A = ∫ − dx = ∫ ( − sin ( x ) cos ( x ) ) dx =
−2
− +C
cos 2
( x ) cos ( x )
1
2
cos 2 x − π
1 2 4 x π
B = ∫ cos x dx = − ∫ x π
dx = − ln tg − + D
( ) tg −
2 4
2 4
1 x π
cos ( x ) + − ln tg 2 − 4 + D sin ( x ) , com C, D ∈
Assim a resposta ao exercício é: y = c −
cos ( x )
2 1
17 – Resolva a equação x 4 yy ''− 2 x 4 ( y ' ) + 2 x 3 yy '+ y 2 ( y − 1) = 0 , utilizando como função incognita z = ,
y
1
e como variavel independente t = .
x
Resolução 17 – a nivel de dificuldade esta está no Red Line. Tem DUAS mudança de variaveis, “t” e “z”. O
exercicio tem que acabar com “x” e “y”!.
Aqui vai.
1 1
z = y
y=
z
Sejam ⇔
t = 1 x = 1
x t
( t 2 z ' ) '.z 2 − t 2 z '.( z 2 ) ' 1
y '' = . − ( )
( t 2 ) '.z '+ t 2 .( z ' ) ' .z 2 − ( t 2 z '.2 z.z ')
. −
1
2= 1 2
( )
z 2 2
x ( )z 2 2
t
y '' =
( 2t.z '+ t .z '' .z ) − ( t z '.2 z.z ') .( −t ) = 2t.( −t ).z '.z
2 2 2
2
2 2
+ t 2 .( −t 2 ) .z ''.z 2 − t 2 .( −t 2 ) ( z ' ) .2 z
2
(z )
2 2
(z )2 2
2
2t 3 .z ' t 4 .z '' 2t . ( z ')
4
−2t 3 .z '.z − t 4 .z ''.z + 2t 4 .z '
y '' = 3
=− 2 − 2 +
z z z z3
2 1 1
Agora substituindo: x 4 yy ''− 2 x 4 ( y ' ) + 2 x 3 yy '+ y 2 ( y − 1) = 0 , e tambem sei que y = e que x =
z t
2
1 1 2t .z ' t .z '' 2t . ( z ' )
2
4 3 4 4 4
1 t z '
2 3 2
1 1 t z ' 1 1
2
− 2 − 2 + − 2 2 + 2 2 + − 1 = 0
t z z z z3 t z t z z z z
2
1 1 2t 3 .z ' t 4 .z '' 2t . ( z ' )
2
4 1 t2z ' 1 1 t2z ' 1 1
− 2 − 2 + − 2 4 2 + 2 3 2 + 2 − 1 = 0
t 4 z z z z3
t z t z z z z
( t 2 z ') + 2 t 2 z ' + 1 − 1 = 0
2 2
2t 3 .z ' t 4 .z '' 2t . ( z ')
4
− 4 3 − 4 3 + − 2
t z t z t 4 z4 t4 z4 t 3 z3 z3 z 2
2 2
2 t 3 .z ' t 4 .z '' 2 t 4 .( z ') t 4 ( z ') t2 z ' 1 1
− − + −2 +2 + − =0
t z 4 3 4
t z 3 4
t z 4 4
t z 4 3
t z 3
z3 z 2
2 2
2.z ' z '' ( z ') ( z ') z' 1 1 z '' 1 1 3
− − 3 +2 4 −2 4 + 2 3 + 3 − 2 = 0 ⇔ − z 3 + z 3 − z 2 = 0 .z ⇔
tz 3 z z z tz z z
z 3 z '' z 3 z 3
⇔ − + 3 − 2 =0 ⇔ − z ''+ 1 − z = 0 ⇔ − z ''− z = −1 ⇔ z ''+ z = 1
z3 z z
z ''+ z = 0 ⇔ r2 + r0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
– 2º passo, calcular a solução particular, 1ª tentativa, grau zero, z = a , logo tenho z ' = 0 e z '' = 0 :
Substituindo z ''+ z = 0 ⇔ 0+ a =1 ⇔ a =1
1 1 1
Como sei que y = e x = , então y= , com A e B ∈
z t 1 1
A cos + B sin + 1
x x
18 – Mostre que existem dois polinomios P e Q tais que o lad esquerdo da equação (1+ x ) y ''+ 4xy '+ 2 y = 0 é,
2
para todo o x ∈ , a derivada de P ( x ) y '+ Q ( x ) y . Deduza então a solução geral da equação dada.
2 Produtos!
P ( x ) = 1 + x2 P ( x ) = 1 + x2 P ( x ) = 1 + x2
P ( x ) = 1 + x
2
( P ( x ) ) '+ Q ( x ) = 4 x ⇔ 2 x + Q ( x ) = 4 x ⇔ Q ( x ) = 4 x − 2 x ⇔
Q ( x ) = 2 x
( Q ( x ) ) ' = 2 ( Q ( x ) ) ' = 2 Q ( x ) = 2 x
Então como (1 + x 2 ) y ''+ 4 xy '+ 2 y = 0 , fica P ( x ) y '+ Q ( x ) y ' = (1 + x 2 ) y '+ 2 xy '
(1 + x ) y '+ 2 xy = K
2
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Incompleta, que consiste em torna-la homogénea:
(1 + x ) y '+ 2 xy = 0
2
(1 + x ) y '+ 2 xy = 0
2
⇔ (1 + x ) dy
2
dx
= −2 xy ⇔ (1 + x ) dy = ( −2 xy ) dx
2
⇔
1 2x 1 2x
⇔ dy = −
y
dx
1 + x2
⇔ ∫ y dy = ∫ − 1 + x 2
dx ⇔ ln y = − ln 1 + x 2 + c ⇔
−1 −1 B
⇔ ln y = ln 1 + x 2 + ln ec ⇔ ln y = ln 1 + x 2 +B ⇔ ln y = ln ⇔
1 + x2
A
y=
1 + x2
– 2º passo, vou calcular a equação particular, utilizando o método da variação da constante (MVC):
Agora vou substituir na equação, (1 + x 2 ) y '+ 2 xy = K (cuidado que não é igual a zero, pois isso já calculei):
A ' (1 + x 2 ) − 2 Ax
(1 + x )
2 + 2 x A = K
(1 + x )
2 2
2
1+ x
A ' (1 + x 2 ) − 2 Ax A A ' (1 + x 2 ) 2 Ax 2 Ax
⇔ + 2x =K ⇔ − + =K ⇔
1 + x2 1 + x2 1 + x2 1 + x2 1 + x 2
⇔ A' = K ⇔ A = ∫ ( K ) dx ⇔ A = Kx + D
A Kx + D
y= ⇔ y= , com D e K ∈
1 + x2 1 + x2
Fazendo a mudança de função incognita z = e y obtém uma nova equação em “z” e “x” que admite como solução
particular um polinomio de 1º grau. Determine então a solução geral da equação dada.
Resolução 19.1
( )
x2 ( ln ( x ) − 1) y ''+ ( y ') − xy '+ 1 = 0
2
z '' z'
x2 ( ln ( x ) −1) − x +1 = 0
z z
2 z '' z'
x ( ln ( x ) −1) z − x z + 1 = 0 .z
x 2 ( ln ( x ) − 1) z ''− xz '+ z = 0
z = ax + b → z'= a → z '' = 0
→ x 2 ( ln ( x ) − 1) ( 0 ) − x ( a ) + ( ax + b ) = 0 ⇔ x 2 ( ln ( x ) − 1) ( 0 ) − ax + ax + b = 0 ⇔ b = 0
Assim z = ax + b ⇔ z = ( a ) x + 0 → z=x
2ª Mudança de Variavel - z = xw , e assim sendo z ' = w + xw ' e z '' = w '+ w '+ xw '' = 2w '+ xw ''
Como tenho uma 3ª e 2ª derivada, e NÃO tenho uma 1ª derivada, vou voltar a utilizar uma nova mudança de
variavel.
1 2 ln ( x ) − 3
⇔ ( ln ( x ) x − x ) du = − ( 2 ln ( x ) − 3) u dx ⇔ du = − dx ⇔
u ln ( x ) x − x
1 2 ln ( x ) − 3 2 ln ( x ) − 3
⇔ ∫ u du = − ∫ ln ( x ) x − x dx ⇔ ln u = − ∫ dx ⇔
x ( ln ( x ) − 1)
e2 x + 2e3 x
Vou recordar, por isso vou calcular ∫ 1 − ex
dx , que é assim:
(e )
x 2
+ 2 (ex )
3
'
dx 1 1
4º substituir o dx, por dt: = ⇔ dx = dt
dt t t
3 →2
(t ) 2 + 2 (t ) 1 t + 2t 2
5º reescrever o integral: ∫ 1− t t
dt = ∫
1− t
dt =
Sempre que tiver um polinómio do numerador, superior ao do divisor, posso fazer a divisão:
t2 t 2 +t −t + 1
Algoritmo da Divisão:
1− t − 2t − 3
−2t 2 + 2t
+ 3t
− 3t + 3
+3
t + 2t 2 3 3
=∫ dt = ∫ −2t − 3 + dt = ∫ −2t dt + ∫ −3 dt + ∫ dt =
1− t 1− t 1− t
1
− ∫ 2t dt − 3∫ 1 dt + 3∫ dt = −t 2 − 3t − 3log (1 − t )
1− t
dx
= et ⇔ dx = ( et ) dt ⇔ dx = ( et ) dt
dt
2 ln ( x ) − 3 2t − 3 t
Fica: ⇔ ln u = − ∫ dx ⇔ ln u = − ∫ e dt ⇔
ln ( x ) x − x e t ( t − 1)
2t − 3
⇔ ln u = − ∫ dt ⇔
t −1
Calculo auxiliar:
2t − 3 2t − 3 t −1
Algoritmo da Divisão:
t −1 2
−2t + 2
−1
1
⇔ ln u = − ∫ 2 − dt ⇔ ln u = −2t + ln t − 1 + c ⇔
t − 1
ln u = −2 ln ( x ) + ln ln ( x ) − 1 + ln ( e c ) ⇔ ln u = ln ( x −2 ) + ln ln ( x ) − 1 + ln ( e c ) ⇔
=A
( ln ( x ) − 1) .B
⇔ (
ln u = ln x −2 . ln ( x ) − 1 . A ) ⇔ ln u = ln ( ) ⇔ u=
x2
B ( ln ( x ) − 1) B ( ln ( x ) − 1)
Então e como w ' = u , w ' = ⇔ w = ∫ dx ⇔
x 2 x2
1
w = B ∫ 2 ( ln ( x ) − 1) dx
x
1 1
m=− m' =
x x2
n = ln ( x ) − 1 1
n' =
x
1 1 1
w = B m.n − ∫ ( m.n ') dx ⇔ w = B − . ( ln ( x ) − 1) − ∫ − . dx ⇔
x x x
1 1 1 1 1 1
⇔ w = B − . ( ln ( x ) − 1) − ∫ − . dx ⇔ w = B − . ( ln ( x ) − 1) + ∫ . dx ⇔
x x x x x x
1 1 1 1
⇔ w = B − . ( ln ( x ) − 1) + ∫ 2 dx ⇔ w = B − ln ( x ) + + ∫ ( x −2 ) dx ⇔
x x x x
1 1 x −2 +1 1 1 1
⇔ w = B − ln ( x ) + + +D ⇔ w = B − ln ( x ) + − + D ⇔
x x −2 + 1 x x x
B ln ( x ) K ln ( x )
⇔ w=− +D ⇔ w= +D ⇔ xw = K ln ( x ) + Dx ⇔
x x
Z = K ln ( x ) + Dx
Assim sendo, ln ( Z ) = ln ( K ln ( x ) + Dx ) ⇔ y = ln ( K ln ( x ) + Dx )
1º passo, como não me é dado pistas, vou lá por inspecção (é um método, é mais fácil do que pela variação da
constante). O objectivo é baixar um grau, como a ED é de 2ª ordem, vou tentar “transpô-la” para de 1ª ordem.
Tentativa 1 - y = ax 2 + bx + c , logo a sua primeira derivada é y ' = 2a + b e a 2ª é y '' = a . Agora vou substituir
na equação dada.
a + ax − ax 2 − c = 0 (p.f.)
Como (1 − x ) é um polinómio do 1º grau, de certeza que tenho solução por aqui. Vou então fazer uma 2ª
tentativa com um polinómio do 2º grau.
Tentativa 2 - y = ax + b , logo a sua primeira derivada é y ' = a e a 2ª é y '' = 0 . Agora vou substituir na equação
dada.
(1 − x )( 0 ) + x ( a ) − ( ax + b ) = 0 ⇔ ax − ax − b = 0 ⇔ b=0 (p.v.)
Logo yP = ax + 0 ⇔ y P = ax
Agora tornou-se fácil, pois se sei uma solução particular é fácil calcular a segunda, é só multiplicar essa mesma
solução por uma função qualquer. Nota que não poderia escolher um valor de “a” qualquer, e multiplicar por “x”,
pois teria a mesma solução. Ou seja esta nova solução não seria linearmente independente, o que é uma condição
da 2ª solução face a 1ª. Vou então utilizar a mudança da variável dependente.
Assim, seja y = f ( z ) x , mas tornar mais fácil o desenvolvimento dos cálculos, representa-se por y = zx .
Tenho que ter o devido cuidado de que este “z” não é bem uma constante, é uma função.
Assim a sua primeira derivada é (cuidado que é um produto) y ' = z ' x + zx ' ⇔ y' = z'x+ z
Vou agrupar:
⇔ ( x − x ) z ''+ ( 2 − 2 x + x ) z ' = 0
2 2
⇔
Agora vou simplificar, pois vou utilizar uma mudança de variável para “transportar” a equação para uma
Equação Linear de 1ª Ordem.
( x − x ) w '+ ( 2 − 2 x + x ) w = 0
2 2
⇔ ( x − x ) dw
2
dx
+ (2 − 2x + x ) w = 0
2
⇔
⇔ ( x − x ) dw
2
dx
+ (2 − 2x + x ) w = 0
2
⇔ ( x − x ) dw = ( − ( 2 − 2 x + x ) w ) dx
2 2
⇔
1 2 − 2 x + x2 1 2 − 2x + x2
⇔
w
dw = −
x − x2
dx ⇔ ∫ w dw = − ∫ x − x 2 dx
⇔
Antes de tentar integrar o 2º membro, tenho que ter o cuidado de notar que a potência do numerador é igual ao
denominador, por isso vou ter que 1º executar a regra de Ruffini (se a potencia do numerador fosse maior,
também teria que utilizar esta regra).
Mais uma nota, pode parecer fútil e estúpido, mas garanto que não o é, pois vai facilitar. O sinal menos que está
fora do integral, vou voltar a pô-lo dentro, mas no DENOMINADOR!
2 − 2 x + x2 x2 − 2 x + 2
Assim, fica ⇔
x2 − x x2 − x
Regra de Ruffini:
1 2 − 2 x + x2 1 −x + 2
⇔ ∫ w dw = ∫ x2 − x
dx
⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ x
2
−x
dx ⇔
O 2º termo do 2º membro não é imediato, por isso vou lá utilizando o método de integração dos coeficientes
indeterminados.
−x + 2 −x + 2 A B A ( x − 1) + Bx Ax − A + Bx
→ → + ⇔ ⇔
2
x −x x ( x − 1) x x −1 x ( x − 1) x ( x − 1)
A + B =1 B = 1
⇔
− A = 2 A = −2
1 −x + 2 1 2 1
⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ x 2
−x
dx ⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ − x dx + ∫ x − 1 dx ⇔
e x ( x − 1)
⇔ ln w = ln e x − 2 ln x + ln x − 1 + ln e c ⇔ w= A
x2
Agora não me posso esquecer que tenho que devolver o resultado em ordem a “x” e “y”, pois foi assim que me
foi apresentado. A variável que fui utilizando para progredir no cálculo tem que ser anuladas, tanto o “w” como o
“z”.
Assim vou começar por anular o w, ora sei que w = z ' , então fica:
e x ( x − 1) e x ( x − 1)
z' = A ⇔ z = ∫A dx ⇔
x2 x2
Muito cuidado aqui, pois se não se conseguir perceber este pequeno truque, torna-se muito difícil a sua
integração. É simples, mas muito eficaz, que é o de multiplicar o e x com o ( x − 1) , e com isto vou criar mais
dois termos para integrar em vez de um.
ex x − ex ex x ex ex ex
⇔ z = A∫ 2 dx ⇔ z = A ∫ x2
dx + ∫ x 2
− dx ⇔ z = A ∫ x
dx + ∫ − x 2 dx
x
Agora é uma questão de sorte, pois apesar de nenhum dos dois termos obtidos serem de integração imediata, ao
escolhermos um deles e utilizando o método de integração por partes, temos uma solução que nos permite cortar
o 2º termo. Qual deles? Aqui só se lá vai por experiencia. É o 1º termo que tenho que integrar.
Não é uma integração imediata, vou ter que utilizar o método de substituição por partes (MPP).
u = ex u' = ex
Fazer a caixa auxiliar:
1 1 ex ex
Fica (só o 1º termo): uv ' = ( e x ) . − ∫ ( e x ) . − 2 dx ⇔ uv ' = + ∫ 2 dx
x x x x
A x
z= e +B
x
A
y = ex + B x ⇔ y = Ae x + Bx
x
Confirmação - ora eu sei que uma Equação Linear de 2ª Ordem tem duas soluções particulares. Como descobri,
por inspecção a 1ª, que é y1 = x , onde é que ela está?
É o segundo termo!, pois se B = 1 , tenho com y1 = x . Logo também consigo saber o valor de y 2 , pois basta-me
igualar o B = 0 e o A = 1 , e fica y2 = e x .
2
19.3 – Calcular 2 yy '+ xyy ''− x ( y ' ) + 4 xy 2 ln ( y ) = 0
1º passo, agora em vez de ir pela inspecção vou por uma caminho mais complexo, mas seguro, pois pela
mudança de variável dependente, nunca falha.
z
z
z
z
z ' x − z xz
y = ex → ( y)' = ex ' ⇔ y ' = 'ex ⇔ y' = .e
x x2
z'x − z z
z'x − z x z'x − z x
z z
→ ( y ') ' = 2
.e x ' ⇔ y '' = 2 '.e + 2
. e '
x x x
z
z'x z z ' x − z z xz z ' x z z
x z'x − z z'x− z x
z
⇔ y '' = 2 − 2 '.e x + . ' e ⇔ y '' = 2 '+ − 2 '
.e + . e ⇔
x x x2 x x x x2 x2
2
Substituindo 2 yy '+ xyy ''− x ( y ' ) + 4 xy 2 ln ( y ) = 0 , fica:
z z
Ora como sei que ln e x =
x
2
z ' x − z xz '' 2 xz ' 2 xz x ( z ') 2 xzz ' xz 2
2
z'x − z z
2 + − 2 + 3 + − 3 + 4 − x + 4 x ln e x = 0
x
2
x x x x 2
x x x
2
2 2
z ' x − z z ' x − xz
2
Cuidado, pois não posso multiplicar tudo por “x”, x 2 ≠ , pois está elevado ao quadrado!
x x2
2
z ' x − z x z '' 2 x z ' 2 x z x ( z ') 2
2 x zz ' x z 2 z'x − z z
2 +
− + + − + − x +4x =0
x
2
x x 2
x 3
x 2
x3 x4 x 2
x
2
2 z ' 2z ( z ') 2 zz ' z 2
2
2 z ' 2z z'x− z
− 2 + z '' − + 2 + − 2 + 3 − x 2 + 4z = 0
x x x x x x x x
2
( z ') 2 zz ' z 2 z'x − z
2
z ''+ − 2
+ 3 − x 2 + 4z = 0
x x x x
Calculo auxiliar:
2 2
( z ') 2 zz ' z 2 x ( z ' ) − 2 x zz '+ z
3 3 2
2
x 4 ( z ') − 2 x 4 zz '+ xz 2 x 3 z ' 2 − 2 x 3 zz '+ z 2
( ) z'x − z
2
= = x = x
x4 ( x2 )
2 2
x
2
( z ') 2 zz ' z 2 z'x− z
2
z'x − z
2
z'x − z
2
z ''+ − 2
+ 3 − x 2 + 4z = 0 ⇔ z '' + x 2 −x 2 + 4z = 0
x x x x x x
z ''+ 4 z = 0
r2 + 4 = 0 ⇔ r = ±2i
z
z z
E como sei que y = e x ⇔ ln ( y ) = ln e x ⇔ ln ( y ) = ⇔ z = ln ( y ) .x
x
1º passo, aqui muito cuidado! Pois no exercício dois, era a variável dependente, mas aqui é a variável
INDEPENDENTE. Aqui a chamada de atenção deve ao facto de que agora vou tratar de “t” como se fosse uma
função e não uma constante. Logo não pode ir a zero. Vou ter que usar a regra da cadeia. O problema surge na 2ª
derivada, pois começa a complicar, por isso vou fazer “devagarinho”.
1
Como sei que t = x3 , então também sei que x = t 3 . Vou calcular as respectivas derivadas (1ª e 2ª), de “y”, para
poder substituir na equação dada.
dy
Assim sendo fica y ' = , mas como não tenho mais a variável independente “x”, mas sim “t”, tenho que
dx
dt
multiplicar por .
dt
dy dy dt dy dy dt
y' = = . , e agora vou fazer com que seja possível derivar “y” com a nova variável “t”. y ' = = .
dx dx dt dx dt dx
dt
= ( x 3 ) = 3 x 2 . Assim fica
'
Agora, com sei que t = x3 , posso derivar em ordem a “t”, e fica ( t ) ' =
dx x
dy dy dt dy 2
y' = = . = .3 x
dx dt dx dt
Agora tenho aqui um passo importante, que é o de substituir o “x” pelo “t”. Quanto ao 3, como é uma constante
pode vir para o inicio.
2
dy dy dt dy 2 dy 1 dy 2
y' = = . = .3x = 3 . t 3 = 3 .t 3
dx dt dx dt dt dt
Já está. Este passo era o mais fácil. O passo que requer mais atenção é o próximo, pois é a 2ª derivada.
Nota, não devo de começar pelo valor da 1ª derivada, pois como se está no inicio, poderá não se perceber as
trocas de variável. Por isso vou começar desde do inicio, na certeza porém, que as regras são as mesmas.
d 2 y d dy
y '' = =
dx 2 dx dx
d 2 y d dy d dy 23
y '' = = = 3 .t
dx 2 dx dx dx dt
d 2 y d dy d dy 23 dt d dy 23 dt
y '' = = = 3 .t . = 3 .t .
dx 2 dx dx dx dt dt dt dt dx
dt
é fácil de calcular, pois é ( x3 ) = 3 x 2 .
'
Ora como sei que t = x3 , então o valor de
dx x
d 2 y d dy d dy 32 dt d dy 23 dt d dy 23
y '' = 2
= = 3 .t . = 3 .t . = 3 .t . ( 3 x 2 )
dx dx dx dx dt dt dt dt dx dt dt
d dy 23 2
y '' = 9 .t . ( x )
dt dt
Aqui faço a mesma observação que fiz na 1ª derivada, que é a de fazer “desaparecer” o “x”, pois a minha
variável é “t”.
2
d dy 2 1 d dy 2 2
y '' = 9 .t 3 . t 3 = 9 .t 3 .t 3 =
dt dt dt dt
d dy 23
Agora vou derivar .t , mas tenho que ter cuidado pois é um produto! É aqui que se dá o engano (e não
dt dt
só). Nestes passos é preciso ter-se muito cuidado, pois aparecem muitos termos repetidos, e é necessário trocar-se
de “t” por “x”, e no fim de “x” por “t”. Mas como é mecânico, basta fazer uns três ou quatro exercícios, e depois
é sempre a mesma coisa.
d dy 23 d dy 23 dy d 23 d 2 y 23 dy d 32
.t = .t + t = 2 .t + t
dt dt dt dt dt dt dt dt dt
d 2
O termo a ter cuidado é este t 3 , pois essencialmente, se eu notar de outra forma matematicamente fica
dt
mais visualmente atraente de resolver.
'
d 32 23 2 23 −1 2 − 13
t = t = t = t
dt t 3 3
d dy 23 d dy 23 dy d 23 d 2 y 23 dy d 32
Pronto, agora vou substituir na fórmula .t = .t + t = 2 .t + t
dt dt dt dt dt dt dt dt dt
d dy 23 d dy 23 dy d 23 d 2 y 23 dy 2 − 13
E fica .t = .t + t = 2 .t + t
dt dt dt dt dt dt dt dt 3
2
d dy 32 13 d dy 23 23
Agora vou substituir na fórmula anterior y '' = 9 .t . t
= 9 .t .t
dt dt dt dt
2
d dy 2 1 d 2 y 2 dy 2 − 1 2
y '' = 9 .t 3 . t 3 = 9 2 .t 3 + t 3 .t 3
dt dt dt dt 3
2
d2y 2 2
dy 2 − 13
y '' = 9t 3 2 .t 3 + 9t 3 t
dt dt 3
Agora com uma apresentação mais “limpa”, pois é aquela que estou habituado a ver as equações diferenciais
(apesar de a notação não ser relevante, mas ajuda).
4
1
y '' = 9 y '' t 3 + 6 y ' t 3
Agora muito cuidado!
Finalmente cheguei ao fim das derivadas. Mas o exercício ainda não acabou. Mas a partir daqui já é fácil, pois é
só substituir.
xy ''− ( 2 + 15 x 3 ) y '+ 54 x 5 y = 0
13 4
( 2) 3 (1) 3
1 13 dy 23
3
13
5
t 9 ( y )t t + 6 ( y )t t − 2 + 15 t 3 .t + 54 t y = 0
dt
Não posso substituir y , por não sei o seu valor, uma vez que o que eu substitui no inicio do exercício foi a
variável independente e não a dependente.
13 13 2
3 5
4 1 2
13 13
3
9 y '' t t + 6 y ' t t − 2 3 y ' t + 15 t 3 y ' t + 54 t y = 0
3 3 3
5 2
2
5
5
5 2 2 5 5
9 y '' t 3 +6 y ' t 3 −6 y ' t 3 − 45 y ' t 3 + 54t 3 y = 0
2
Vou dividir TUDO por t 3
dy
9 y ''− 45 + 54 y = 0
dt
Vou dividir TUDO por 9
y ''− 5 y '+ 6 y = 0
r 2 − 5r + 6 = 0 ⇔ r=2 ∨ r =3
2t 3t
Solução Geral y = Ae + Be
Mas ainda não é bem a geral, pois tem a variável “t” associada a equação, e eu sei que se recebo a equação com
as variáveis “x” e “y”, é com estas variáveis que termino o exercício. Como sei o valor de “t”, é só substituir.
t = x3
3 3
Fica para a Solução Geral y = Ae 2 x + Be3 x
Uma nota: quando se utilizou a mudança de variável, só tinha um objectivo, que era a de chegar a uma equação
em que poderia utilizar a equação característica, essa sim é de fácil resolução.
Terminou!
1
19.5 – Calcular t 4 y ''+ ( 2t 3 + 10t 2 ) y '+ 29 y = 0 , utilizando a mudança de variável t =
x
1º passo, aqui muito cuidado! Pois é igual ao exercício três, é com mudança de variável INDEPENDENTE.
Aqui a chamada de atenção deve ao facto de que agora vou tratar de “x” como se fosse uma função e não uma
constante. Logo não pode ir a zero. Vou ter que usar a regra da cadeia. O problema surge na 2ª derivada, pois
começa a complicar. Outra das dificuldades é o fingir que se troca de uma variável independente de “t” para “x”.
É apenas uma pequena ilusão que visa baralhar o pensamento, pois está-se habituado a fazer do modo do
exercício três. Mas não há que recear. Temos é de ter em atenção a mecanização, pois aí é que se comete o
engano.
Vou calcular as respectivas derivadas (1ª e 2ª), de “y”, para poder substituir na equação dada.
dy
Assim sendo fica y ' = , mas como não tenho mais a variável independente “t”, mas sim “x”, tenho que
dt
dx
multiplicar por.
dx
dy dy dx dy dy dx
y' = = . , e agora vou fazer com que seja possível derivar “y” com a nova variável “t” y ' = = .
dt dt dx dt dx dt
'
1 dx 1 1
Agora, com sei que x = , posso derivar em ordem a “x”, e fica ( x ) ' = = = − 2 . Assim fica
t dt t t t
dy dy dx dy 1
y'= = . = . −
dt dx dt dx t 2
Agora tenho aqui um passo importante, que é o de substituir o “t” pelo “x”.
dy dy dx dy 1 dy 1
y' = = . = . − 2 = −
dt dx dt dx t dx 1 2
x
dy dy dx dy dx dy dx dy 1 dy
y' = = = .
dt dt dx dx dt
= ⇔ = .
dx dt
= . − 2
dx t
⇔ y' =
dx
( −x2 )
Já está. Este passo era o mais fácil. O passo que requer mais atenção é o próximo, pois é a 2ª derivada.
Nota, não devo de começar pelo valor da 1ª derivada, pois como se está no inicio, poderá não se perceber as
trocas de variável. Por isso vou começar desde do inicio, na certeza porém, que as regras são as mesmas.
d 2 y d dy
y '' = =
dt 2 dt dt
d 2 y d dy d dy dx d dy dx
y '' =
= = = =
dt 2 dt dt dt dt dx dx dt dt
dy dx
Já sei , e também consigo saber = − x 2 . Agora é só substituir.
dt dt
Cálculo Auxiliar:
d dy 2
Agora vou derivar ( − x ) , mas tenho que ter cuidado pois é um produto! É aqui que se dá o engano (e
dx dx
não só). Nestes passos é preciso ter-se muito cuidado, pois aparecem muitos termos repetidos, e é necessário
trocar-se de “x” por “t”, e no fim de “t” por “x”. Mas como é mecânico, basta fazer uns três ou quatro exercícios,
e depois é sempre a mesma coisa.
d dy 2 d dy dy d 2 d2y dy
( − x ) = ( − x ) + ( − x ) = 2 ( − x ) + ( −2 x ) =
2 2
dx dx dx dx dx dx dx dx
2d y
2
d dy 2 dy
(−x ) = x 2 + 2x
dx dx dx dx
d 2 y d dy d dy dx d dy dx 2 d 2 y dy dx
y '' = 2
= = = = x 2 + 2 x =
dt dt dt dt dt dx dx dt dt dx dx dt
Foi o cálculo auxiliar que fiz!
dx
Como também sei o valor de = x 2 , valor que foi calculado aquando da 1ª derivada, fica
dt
d2y dy d2y dy
y '' = x 2 2 + 2 x x 2 = ⇔ y '' = x 2 + 2 x 3
dx dx dx dx
1
Também sei o valor de “t” que é t =
x
1
4
d2 y dy 1
3
1 dy
2
x 2 + 2 x 3 + 2 + 10 ( − x 2 ) + 29 y = 0
x dx dx x x
dx
1 d2y dy 3 1 1 dy 2
x 2 + 2 x + 2 3 + 10 2 ( − x ) + 29 y = 0
x4 dx dx x x dx
x.x 3 d 2 y 2 x 3 dy 1 dy 1 dy
4 2 + 4 + 2 3 ( − x 2 ) + 10 2 ( − x 2 ) + 29 y = 0
x dx x dx x dx x dx
x d y 2 x dy 1 dy
4 2 3
1 dy
4 2
+
x dx x dx x dx
4
+ 2 3
(
− x 2 + 10 )
x dx
2
( )
− x 2 + 29 y = 0
d 2 y 2 dy 2 dy dy
2 + − − 10 + 29 y = 0
dx x dx x dx dx
y ''− 10 y '+ 29 y = 0
r 2 − 10r + 29 = 0 ⇔ r = 5 ± 2i
Mas ainda não é bem a geral, pois tem a variável “x” associada a equação, e eu sei que se recebo a equação com
as variáveis “t” e “y”, é com estas variáveis que termino o exercício. Como sei o valor de “x”, é só substituir.
1
x=
t
2 2
Fica para a Solução Geral y = e5 x A cos + B sin (não esquecer de multiplicar por 2.
t t
Uma nota: quando se utilizou a mudança de variável, só tinha um objectivo, que era a de chegar a uma equação
em que poderia utilizar a equação característica, essa sim é de fácil resolução.
Terminou!
20 – Sabendo que a equação diferencial y ''+ 4 xy '+ Q ( x ) y = 0 admite duas soluções da forma y1 = u e
y2 = xu , onde u ( 0 ) = 1 , determine a solução geral da equação.
Resolução 20 - Ora se y2 = xu , então y2 ' = x ' u + xu ' (cuidado com as confusões pois é em ordem a “x”).
Assim, y2 ' = x ' u + xu ' = u + xu ' e a 2ª derivada é y2 '' = u '+ u '+ xu '' = 2u '+ xu ''
Agora vou dar uma arrumação, para se ter uma melhor visibilidade daquilo que pretendo fazer a seguir:
Aqui é preciso ter muito cuidado, por este agrupamento não é feito ao acaso, pois secorri-me da equação dada,
que é
y ''+ 4 xy '+ Q ( x ) y = 0
du 1
⇔ 2 = −4 xu ⇔ ( 2 ) du = ( −4 xu ) dx ⇔ du = ( −2 x ) dx ⇔
dx u
1
∫ u du = ∫ ( −2 x ) dx
2
⇔ ⇔ ln u = − x 2 + c ⇔ ln u = ln e − x +c
⇔
2 2 2
⇔ ln u = ln e − x ec ⇔ u = ± De − x ⇔ u = Ke − x
=D
2
−( 0)
Como no enunciado me é dito que u ( 0 ) = 1 , → Ke = 1 ⇔ K .1 = 1 ⇔ K =1
2 2
Se K = 1 , então → u = Ke − x ⇔ u = e− x
2 2
Substituindo na equação dada, fica y = y1 + y2 = Au + Bxu = Ae − x + Bxe − x , com A e B ∈ .
Nota: y1 + y2 são as duas soluções particulares independentes que me são dadas no enunciado.
21 – Determine a solução geral da equação x 2 y ''+ xy '− y = 0 , sabendo que se u ( x ) é uma solução então
1
também é solução (é de notar de que se trata de uma equação de Euler).
u ( x)
1
Cuidado aqui! Pois há a tendencia de fazer − , mas derivada não é em ordem a “u” mas sim em ordem a “x”.
u2
2 2
−u ''.u 2 − 2uu ' ( −u ' ) −u ''.u 2 + 2u ( u ') −u ''.u + 2 ( u ' )
A 2ª derivada é y '' = = = .
(u )2 2 u4 u3
2
−u ''.u + 2 ( u ' )2 u' 1 x 2 .u '' 2.x . ( u ')
2
x.u ' 1
2
x + x − 2 − = 0 ⇔ − 2 + − 2 − =0 ⇔
u3 u u u u 3
u u
2
− x 2 .u.u ''+ 2.x 2 . ( u ') − x.u.u '− u 2 = 0
Sei que (
x 2 y ''+ xy '− y = 0 , então −u x 2 .u ''+ x.u '+ u + 2.x 2 . ( u ' ) = 0
) 2
= x 2 y '' + xy ' − y
Tenho um problema, pois não é igual! O 3º termo tem sinal contratrio. Então forço para que seja igual da
seguinte forma:
2
−2u 2 + 2 x 2 ( u ') = 0 2 2
⇔ ⇔ − u 2 + x 2 ( u ') = 0 ⇔ ( xu ') = u2 ⇔
2
xu ' = u ∨ xu ' = −u ⇔
du u du u
⇔ = ∨ =− ⇔
dx x dx x
1 1 1 1
⇔ du = dx ∨ du = − dx ⇔
u x u x
⇔ ln u = ln x + c ∨ ln u = − ln x + d ⇔
⇔ ln u = ln x + ln e c ∨ ln u = ln x −1 + ln e d ⇔
⇔ ln u = ln K1 x ∨ ln u = ln K 2 x −1 ⇔
A2
⇔ u = A1 x ∨ u= ⇔
x
B
Solução Geral y = Ax + , com A, B ∈
x
Resolução 22 - Não posso utilizar a equação caracteristica, pois o coeficiente não é uma constante!
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Incompleta, que consiste em torna-la homogénea:
x 2 y ''+ xy '− y = 0
Recordar –
As equações lineares de 2ª ordem com a forma ax 2 y ''+ bxy '+ cy = f ( x ) , com a, b, c ∈ , é designada por
equação de Euler de 2ª ordem. Por meio da substituição da variavel independente x = et , estas equações podem
ser reduzidas a equações lineares de 2ª ordem de coeficientes constantes.
Vou utilizar a Regra da Cadeia para poder resolver o exercicio. Este passo que segue é sempre a mesma coisa:
dy dy dt dy 1 dy 1
y' = ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔ y' = .
dx dt dx dt x dt et
d2y d dy d dy dt d dy 1 1
y '' = ⇔ y '' = . ⇔ y '' = . . ⇔ y '' = . . t ⇔
dx 2 dx dx dt dx dx dt dt e x
d dy 1 dy d 1 1 d 2 y 1 dy −t 1
⇔ y '' = . . + . . . t ⇔ y '' = 2 . t + .( −e ) . t ⇔
dt dt et dt dt et e d t e d t e
d2y 1 1 dy
y '' = 2
. 2t − 2t
dt e e dt
Agora é só substituir:
d2y 1 1 dy dy 1
x 2 y ''+ xy '− y = 0 ⇔ x 2 2 . 2t − 2t + x . t − y = 0
d t e e dt dt e
d2y 1 1 dy t dy 1 d 2 y 2t 1 1 dy dy et
et 2 2 . 2 t − 2 t +e . t − y =0 ⇔ 2
.e − e t2
+ . t −y=0 ⇔
dt e e dt dt e dt e 2t e 2t dt dt e
d 2 y dy dy d2y
⇔ − + −y=0 ⇔ −y=0
dt 2 dt dt dt 2
Aqui é preciso olho bem vivo, pois parece confuso, mas não é, é a notação que está diferente, pois na realidade
o que tenho é:
y ''− y = 0
Agora vou resolver a Equação Característica (os coeficientes são um, -1 e -6):
−b ± b 2 − 4ac
y ''− y = 0 ⇔ r 2 − 1r 0 = 0 ⇔ r2 −1 = 0 ⇔ ⇔ r = ±i
2a
B
y LHA = Ax + , com A e B ∈
x
2º passo, e não posso socorrer-me da tabela da pagina 97, pois também aqui tenho os coeficiente variaveis!
B ' B
y ' = A' x + + A − 2
x x
B'
Vou então impor que A ' x + = 0 , ficando assim com a seguinte igualdade
x
B
y'= A−
x2
B
'
B '.x − B. ( x
2
)
2 '
B '.x 2 − 2 Bx B ' x 2 2B x B ' 2B
y '' = A − 2 = A '− = A '− = A '− + = A '− +
( x2 )
2
x x4 x 4 → 2 x 4 →3 x 2 x3
B ' 2B B B
x 2 A '− 2 + 3 + x A − 2 − Ax + = x 2e −2 x
x x x x
B ' x 2 2B x 2 Bx B
A ' x2 − 2 + + Ax − 2 2 −2 x
− Ax + x = x e
x x3 x
2B B B
A ' x 2 − B '+ + Ax − − Ax − = x 2 e −2 x
x x x
A ' x 2 − B ' = x 2 e −2 x
B'
Vou utilizar a condição que impus A ' x + = 0 , é de notar que o que vou fazer matém a igualdade e facilita-me
x
os calculos:
B' B' x
A ' x + x = 0 .x ⇔ A ' x2 + =0 ⇔ A ' x2 + B ' = 0 ⇔ A ' x2 = −B '
x
e −2 x
B' A ' =
A ' x = − B ' A ' x = − B '
2 2
A' x + =0 2
x ⇔ 2 −2 x
⇔ 2 −2 x
⇔ 2 −2 x
A ' x 2 − B ' = x 2 e −2 x − B '− B ' = x e −2 B ' = x e B ' = − x e
2
e −2 x e −2 x
Calculando individualmente, fica A ' = ⇔ A = ∫ dx ⇔
2 2
1 1
⇔ A= ( −2 ) ∫ − e−2 x dx ⇔ A = −e −2 x + K1
2 2
x 2 e −2 x x 2 e −2 x 1
E para o B, fica B ' = − ⇔ B = −∫ dx ⇔ B = − ∫ x 2 e −2 x dx
2 2 2
1 m ' = e −2 x
m = − e −2 x
2
1 n' = −x
n = − x2
2
1 1 1
B = m.n − ∫ ( m.n ') dx ⇔ B = − e −2 x − x 2 − ∫ − e −2 x . ( − x ) dx ⇔
2 2 2
1 −2 x 2 1
⇔ B= e x − ∫ xe −2 x dx ⇔
4 2
Vou voltar, de novo, a utilizar, na integração, o metodo de substituição por partes (MSPP):
1 m ' = e −2 x
m = − e −2 x
2
1 1
n= x n' =
2 2
1 −2 x 2 1 −2 x 1 1 −2 x 1
B = m.n − ∫ ( m.n ') dx ⇔ B= e x − − e . x − ∫ − e . dx ⇔
4 2 2 2 2
1 −2 x 2 1 −2 x 1 −2 x 1 −2 x 2 1 −2 x 1 −2 x
⇔ B= e x − − xe − e + K 2 ⇔ B= e x + xe + e + K 2
4 4 8 4 4 8
B
3º passo – Solução Geral, como y = Ax + , com A e B ∈ ,
x
e A = −e −2 x + K1 ,
1 −2 x 2 1 −2 x 1 −2 x
e B= e x + xe + e + K 2
4 4 8
Fica:
1 1 1
e −2 x x 2 + x + + K 2
4 4 8
y = ( −e −2 x
+ K1 ) x + , com A e B ∈
x
23 – Sabendo que y = C1 x + C2 x 2 é a solução da equação x 2 y ''− 2 xy '+ 2 y = 0 , utilize o metodo da variação das
constantes para determinar a solução geral da equação x 2 y ''− 2 xy '+ 2 y = x ln ( x ) .
Resolução 23 – Ora, é-me dito que y = Ax + Bx 2 , é a solução geral da equação x 2 y ''− 2 xy '+ 2 y = 0 . Vou utilizar o
MVC para resolver a eqação.
x 2 y ''− 2 xy '+ 2 y = x ln ( x )
Aplicando o MVC - y = Ax + Bx 2
⇔ x 2 ( A '+ 2 B + 2 B ' x ) − 2 x ( A + 2 Bx ) + 2 ( Ax + Bx 2 ) = x ln ( x ) ⇔
⇔ ( A' x 2
+ 2 Bx 2 + 2 B ' x3 ) − ( 2 Ax + 4 Bx 2 ) + 2 Ax + 2 Bx 2 = x ln ( x ) ⇔
⇔ A' x 2
+ 2 B ' x 3 → 2 = x ln ( x ) ⇔
A ' x + 2 B ' x 2 = ln ( x )
ln ( x ) ln ( x ) 1 ln 2 ( x )
A' = − ⇔ A = ∫− dx ⇔ A = − ∫ ln ( x ) dx ⇔ A=− + K1 ⇔
x x x 2
1
A = − ln 2 ( x ) + K1
2
Agora para o “B” .
ln ( x ) ln ( x ) 1 ln ( x )
B' = 2
⇔ B = ∫ 2 dx ⇔ B = ∫ dx ⇔
x x x x
1 1
m=− m' =
x x2
n = ln ( x ) 1
n' =
x
1 1 1
B = m.n − ∫ ( m.n ' ) dx ⇔ B = − ln ( x ) − ∫ − . dx ⇔
x x x
1 1 1
⇔ B = − ln ( x ) − + K 2
x x
⇔ B=−
x
( ln ( x ) + 1) + K 2
Solução Geral
y = Ax + Bx 2
1 1
y = − ln 2 ( x ) + K1 x + − ( ln ( x ) + 1) + K 2 x 2
2 x
Resolução 24 – cuidado com a leitura, pois y (1) = 2 , significa que quando x = 1, então y = 2. Não é indice.
Recordar –
As equações lineares de 2ª ordem com a forma ax 2 y ''+ bxy '+ cy = f ( x ) , com a, b, c ∈ , é designada por
equação de Euler de 2ª ordem. Por meio da substituição da variavel independente x = et , estas equações podem
ser reduzidas a equações lineares de 2ª ordem de coeficientes constantes.
Vou utilizar a Regra da Cadeia para poder resolver o exercicio. Este passo que segue é sempre a mesma coisa:
dy dy dt dy 1 dy 1
y' = ⇔ y' = . ⇔ y' = . ⇔ y' = .
dx dt dx dt x dt et
d2y d dy d dy dt d dy 1 1
y '' = 2
⇔ y '' = . ⇔ y '' = . . ⇔ y '' = . . t ⇔
dx dx dx dt dx dx dt dt e x
d dy 1 dy d 1 1 d 2 y 1 dy −t 1 d2y 1 1 dy
⇔ y '' = . . + . . . t ⇔ y '' = 2 . t + .( −e ) . t ⇔ y '' = 2 . 2t − 2t ⇔
dt dt et dt dt et e d t e dt e dt e e dt
d 2 y dy
y '' = 2 − e −2t
dt dt
Agora é só substituir:
d 2 y dy dy
x 2 y ''+ xy '+ 2 y = −6 x 2 ⇔ x 2 2 − e −2t + xe − t + 2 y = −6 x 2 ⇔
d t d t dt
d 2 y dy dy e 2t d 2 y dy et dy
⇔ e t 2 2 − e − 2 t + e t e − t + 2 y = −6 x 2 ⇔ − + + 2 y = −6 x
2
⇔
dt dt dt e 2t dt 2 dt et dt
d 2 y dy dy d2y
⇔ − + + 2 y = −6 x 2 ⇔ + 2 y = −6 x 2
dt 2 dt dt dt 2
Aqui é preciso olho bem vivo, pois parece confuso, mas não é, é a notação que está diferente, pois na realidade
o que tenho é:
y ''+ 2 y = −6 x 2
Agora já consigo perceber qual o caminho a tomar para a resolução desta equação, pois vou resolver a Equação
Característica (os coeficientes são um, e 2):
y ''+ 2 y = 0
−b ± b 2 − 4ac
r 2 + 2r 0 = 0 ⇔ r2 + 2 = 0 ⇔ ⇔ r = ± 2i
2a
yLHA = A cos ( )
2.t + B sin ( )
2.t , com A e B ∈
⇔ 4 a e 2 t + 2 a e 2 t = −6 e 2 t ⇔ 6 a = −6 ⇔ a = −1
yLHA = A cos ( )
2. ln ( x ) + B sin ( )
2. ln ( x ) − x 2 , com A e B ∈
Mas neste momento já consigo calcular o “A” e o “B”, pois é-me dado no enunciado: “ … com y (1) = 2 e
y ' (1) = 0 ”.
Assim sendo
( ) ( − sin ( )) ( ) ( cos ( ))
' '
y'= A 2. ln ( x ) 2. ln ( x ) + B 2. ln ( x ) 2. ln ( x ) − 2 x, com A e B ∈
1
y ' = − A 2. sin
x
( ( )) 1
2. ln ( x ) + B 2. cos
x
( ( ))
2. ln ( x ) − 2 x, com A e B ∈
−A 2 B 2
y' =
x
sin ( 2.ln ( x ) + ) x
cos ( )
2.ln ( x ) − 2 x, com A e B ∈
y (1) = 2
( )
y (1) = A cos 2.ln (1) + B sin 2.ln (1) − 12
( )
⇔ −A 2 B 2 ⇔
y ' (1) = 0 y ' (1) =
(1)
sin 2.ln (1) +( (1)
)
cos 2.ln (1) − 2 (1) ( )
=1
=0
A cos ( 0 ) + B sin ( 0 ) − 1 = 2 A = 3
A − 1 = 2
⇔ ⇔ ⇔ 2 2 ⇔
− A 2 sin
( 0 ) + B 2 cos
( 0) − 2 = 0 B 2 = 2 B =
2 2
=0 =1
A = 3
A = 3
⇔ 2 2 ⇔
B = B = 2
2
Resposta y = 3cos ( )
2.ln ( x ) + 2 sin ( )
2.ln ( x ) − x 2 , com A e B ∈
Foi-me solicitado para chegar a esta equação x (1 + x 2 ) z ''+ 4 xz '+ 2 z + 2 (1 + x 2 ) z '+ 2 xz = 0.
Assim sendo, não agrupo deste modo 2 z '+ xz '' +2 x 2 z ' + x3 z '' +4xz +4 x 2 z ' + 2 xz = 0
Mas sim, executo um arranjo de modo a ter a equação pedida ( 2 z '+ xz ''+ 2 x z '+ x z '') + ( 4 xz + 4 x z ') + 2 xz = 0 .
2 3 2
Ainda há diferenças! Falta-me o que esta a azul x (1 + x 2 ) z ''+ 4 xz '+ 2 z + 2 (1 + x 2 ) z '+ 2 xz = 0 , e tenho a mais no
2º termo x 2 z '
Também me é dito que u = (1 + x 2 ) z '+ 2 xz , e apesar de não me pedirem directamente, sou obrigado a calcular a 1ª
derivada, que é (cuidado, pois é um produto):
Agora se olhar para a equação x (1 + x 2 ) z ''+ 4 xz '+ 2 z + 2 (1 + x 2 ) z '+ 2 xz = 0 , posso então reescrever da seginte
forma:
x [u '] + 2 [u ] = 0
du 2u 2u 1 2
xu '+ 2u = 0 ⇔ =− ⇔ du = − dx ⇔ du = − dx ⇔
dx x x u x
1 2
⇔ ∫ u du = ∫ − x dx ⇔ ln u = −2ln x + c ⇔ ln u = ln x −2 + ln ( ec ) ⇔
A
⇔ ln u = ln x −2 .ec ⇔ u = Ax −2 ⇔ u=
x2
dz 2 xz 1 2x
(1 + x ) z '+ 2 xz = 0
2
⇔
dx
=−
1 + x2
⇔ dz = −
z
2
1+ x
dx ⇔
1 2x
ln z = ln (1 + x 2 ) + ln ( e B )
−1
⇔ ∫ z dz = ∫ − 1 + x 2
dx ⇔ ln z = − ln 1 + x 2 + B ⇔ ⇔
E
ln z = ln (1 + x 2 ) .D
−1
⇔ ⇔ z=
1 + x2
2º passo, vou utilizar o Metodo da variação da constante (MVC), e como é uma Equação Diferencial Linear de
Primeira Ordem, torna-se simples!
E ' (1 + x 2 ) − E (1 + x 2 ) E ' (1 + x 2 ) − 2 Ex
'
z' = =
(1 + x )2 2
(1 + x )2 2
E ' (1 + x 2 ) − 2 Ex
Substituindo, fica (1 + x ) z '+ 2 xz = xA
2
⇔ (1 + x )
2 + 2x E = A
2
⇔
(1 + x ) 1 + x x
2 2
2 2
E ' (1 + x 2 ) − 2 Ex E ' (1 + x 2 )
+ 2x E = A 2 Ex + 2 Ex = A
⇔ (1 + x )
2
⇔
1 + x2
−
1 + x2 x2
⇔
(1 + x )
2 2
1 + x2 x2 (
) 1+ x
2
A
E' =
x2
A A x −2 +1
E' = ⇔ E = ∫ 2 dx ⇔ E = A∫ ( x −2 ) dx ⇔ E=A +F ⇔
x2 x −2 + 1
1
E = −A + F
x
1
−A + F
E 1 x
Assim, como z = , e E = − A + F , fica z = ⇔ ( vou multiplicar TUDO por “x” )
1 + x2 x 1 + x2
1
− A x + Fx
x − A + Fx A Fx
⇔ zx = ⇔ zx = ⇔ zx = − + ⇔
1 + x2 1 + x2 1 + x2 1 + x2
A Fx 1 x
Como y = xz , fica y = − + ⇔ y = F1 2
+F 2
1 + x2 1 + x2 1+ x 1+ x
26 – Mostre que a equação y ''cos ( x ) + y 'sin ( x ) − y cos 3 ( x ) = 0 admita a solução da forma e a sin ( x ) .
( )
Resolução 26 – como y = e a sin ( x ) , então y ' = ea sin ( x) ' = a sin ( x ) ' ea sin ( x ) = a cos ( x ) ea sin ( x ) = a cos ( x ) ea sin ( x)
⇔ (
y '' = ( a cos ( x ) ) ' ea sin ( x ) + a cos ( x ) ea sin ( x ) ' ) ⇔ y '' = −a sin ( x ) ea sin ( x ) + a cos ( x ) ( a sin ( x ) ) ' ea sin ( x ) ⇔
a sin ( x )
y '' = a 2 cos 2 ( x ) − a sin ( x ) e
Subsituindo na equação, fica y ''cos ( x ) + y 'sin ( x ) − y cos 3 ( x ) = 0 ⇔
Ou seja como o “a” pode tomar o valor de 1 e -1, e se eu substituir na 1ª solução dada, que é y = esin ( x ) , e a 2ª
solução é y = e − sin ( x ) .
Mas tenho que ter cuidado, pois basta duas soluções, mas estas tem que ser independente, e para poder afirmar
que elas são independentes, tenho que verificar.
sin ( x ) − sin ( x )
y1 y2 e e
w= = = − cos e0 − cos ( x ) e0 = −2cos ( x ) ( ≠ 0)
y '1 y '2 cos ( x ) esin ( x ) − cos ( x ) e
− sin ( x )
Posso por isso, agora, afirmar que y1 e y2 são soluções independentes da equação dada.
sin ( x ) − sin ( x )
Assim, y = Ae + Be
π
27 – Resolva a equação y ''+ 9 y = cos ( 2 x ) com y ( 0 ) = 1 e y = −1.
2
Resolução 27 – É sempre conveniente fazer a sua classificação, pois fico com uma ideia do caminho a tomar para
a sua resolução. Assim sendo posso classificar esta equação como sendo:
Outra nota muito importante, pois apesar de não estar na equação, falta o seno! Assim a equação correcta é
Posso utilizar a Equação Caracterisitca, pois os coeficientes são constantes (um e nove).
y ''+ 9 y = 0 ⇔ r 2 + 9r 0 = 0 ⇔ r2 + 9 = 0 ⇔ r = ±3i
Não me posso esquecer que quando tenho uma solução complexa, fica y = A cos ( ? ) + B sin ( ? ) , com A e B ∈
– 2º passo, calcular a solução particular. É aqui que se torna importante o facto de se saber que tenho no 2º
membro um segundo termo, que está “escondido”, pois é igual a zeo que é “ + sin ( 2 x ) ”.
y ' = a ( 2 x ) ' ( cos ( 2 x ) ) '+ b ( 2 x ) ' ( sin ( 2 x ) ) ' ⇔ y ' = −2a sin ( 2 x ) + 2b cos ( 2 x ) , com a e b ∈
Substituindo, fica y ''+ 9 y = cos ( 2 x ) ⇔ ( −4a cos ( 2 x ) − 4b sin ( 2 x ) ) + 9 ( a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x ) ) = cos ( 2 x ) ⇔
⇔ b=
(1 − 5a ) cos ( 2 x ) ⇔ b=
1 − 5a
cotg ( 2 x ) ⇔
1
b = − a tg −1 ( 2 x )
5sin ( 2 x ) 5 5
1
- 3º passo, a solução geral é y = A cos ( 3 x ) + B sin ( 3 x ) + cos ( 2 x ) , com A e B ∈
5
Aqui posso realizar mais um calculo, que é o de calcular o valor de A e B, pois é-me fornecido os seguintes
dados:
π
“ … com y ( 0 ) = 1 e y = −1. ”
2
y ( 0) = 1 1 4
A+ =1 A=
5 5
π ⇔ ⇔ →
y = −1 − B − 1 = −1 B = 4
2 5 5
4 1
Assim sendo fica: y= cos ( 3 x ) + sin ( 3 x ) + cos ( 2 x )
5 5
1
28 – Determine a solução geral da equação x 2 y ''+ xy '− y = x ln ( x ) , sabendo que y1 = x e y2 = são duas
x
soluções da equação sem segundo membro.
Resolução 28 – É sempre conveniente fazer a sua classificação, pois fico com uma ideia do caminho a tomar para
a sua resolução. Assim sendo posso classificar esta equação como sendo:
B
1º passo, ora bem, sei que a solução da equação associada x 2 y ''+ xy '− y = 0 é y = Ay1 + By2 ⇔ y = Ax +
x
Agora vou utilizar o MVC para poder prosseguir na resolução da equação dada (cuidado com a derivada dos
produtos):
B
y = Ax +
x
'
B B ' x Bx ' B' B
y ' = ( Ax ) '+ = ( A ) ' x + A ( x ) '+ 2 − 2 = A ' x + A + − 2
x
x x x x
B'
Agora vou impor uma igualdade a zero dos termos com derivadas A' x + =0
x
B
Assim fica y' = A −
x2
Cuidado com o sinal, pois a fração está precedida de menos, e como o 2º termo também é negativo, fica positivo.
B ' 2B B B
x 2 A '− 2 + 3 + x A − 2 − Ax + = x ln ( x ) ⇔
x x x x
B ' x2 2B x 2 Bx B
⇔ A ' x2 − + + Ax − − Ax − = x ln ( x ) ⇔
x 2
x3 x2 x
2B B B
⇔ A ' x2 − B ' + − − = x ln ( x ) ⇔ A ' x 2 − B ' = x ln ( x )
x x x
Agora socorrer-me de um sistema, sendo a segunda linha a igualdade a zero que impus:
A ' x 2 − B ' = x ln ( x ) x ln ( x )
A ' x − B ' = x ln ( x ) − B '− B ' = x ln ( x )
2
B ' = −
B' ⇔ 2
⇔ 2
⇔ 2
A' x + =0 B ' = − A ' x B ' = − A ' x B ' = − A ' x2
x
1 1
B ' = − 2 x ln ( x ) B ' = − x ln ( x )
2
⇔ ⇔
A ' x 2 = 1 x ln ( x ) A ' = 1 ln ( x )
2 2 x
Agora para evitar muita confusão, vou integrar individualmente “A” e “B”.
1 ln ( x ) 1 ln ( x )
Vou começar pelo “A”, → A' = ⇔ A = ∫ dx ⇔
2 x 2 x
1 ln ( x ) ln 2 ( x )
2
1 1
ln ( x ) dx
2 ∫ x
⇔ A= ⇔ A = + K1 ⇔ A= + K1
2 2 4
Nota que esta integração é imediata! (e simples) pois respeita seguinte regra
u n +1 1 ln 2 ( x )
∫ ( u '.u ) dx = n +1
→ ∫ x
ln ( ) dx =
x
2
u' u
1
Agora o “B”, → B ' = − x ln ( x ) .
2
Este já não é imediato, vou ter que ir pelo método de substituição por partes (MSPP):
1
B' = − ∫ x .ln ( x ) dx
2 u v'
1 2 u' = x
u= x
Fazer a caixa auxiliar: 2
1 1 2 1 2 1 1 1 2 1
Fica: B= x ln ( x ) − ∫ x . dx ⇔ B= x ln ( x ) − ∫ ( x ) dx ⇔
2 2 2 x 2 2 2
1 1 2 1 x2 x 2 ln ( x ) x2
⇔ B= x ln ( x ) − + K2 ⇔ B= − + K2
2 2 2 2 4 8
x 2 ln ( x ) x2
B= − + K2
4 8
1 x 2 ln ( x ) x 2
B ' = − 2 x ln ( x )
B =
4
− + K2
8
⇔
A ' = 1 ln ( x ) ( )
2
ln x
2 x A = 4 + K1
B
E como y = Ax + ⇔
x
x 2 ln ( x ) x 2
− + K 2
ln 2 ( x ) 4 8
y = + K1 x +
4 x
29 – Considere a equação 4 xy ''+ 2 y '+ y = 0 . Resolva a equação, sabendo que y1 = cos ( x) é uma solução
particular.
Resolução 29 – Esta é mesmo dificil! E tenho que ter em atenção ao indice da solução particular, pois não é “y”,
mas sim y1 , uma solução particular da equação dada.
Ora bem, é-me dito no enunciado que y1 = cos ( x ) é uma solução particular da equação dada. Vou BAIXAR o
grau da equação de uma unidade, tornando a equação numa equação de primeira ordem (ou seja uma equação
com solução certa, pois só as de segunda ordem podem não ter solução).
1
Assim sendo fica: y = y1 z ⇔ y = cos ( x)z ⇔ y = z cos x 2
1 1 1 1 1 −1 1 1 1 −1 1
y ' = z 'cos x 2 + x 2 ' − sin x 2 z = z 'cos x 2 + − x 2 sin x 2 z = z 'cos x 2 − x 2 sin x 2 z
2 2
' '
1 1 −1
'
1 1 −1 1 1 1 −1 1 1 −1 1
y '' = z 'cos x 2 − x 2 sin x 2 z = z ''cos x 2 + z ' − x 2 sin x 2 − x 2 sin x 2 z + x 2 sin x 2 z '
2 2 2
2
1 1 −1 1 1 −3 1 1 1 1 −1 1 1 −1 1
y '' = z ''cos x 2 − x 2 sin x 2 z '− − x 2 sin x 2 z + x 2 . x 2 cos x 2 z + x 2 sin x 2 z '
4
2 2 2 2
1 1 −1 1 1 −3 1 1 1 1 −1 1 1 −1 1
y '' = z ''cos x 2 − x 2 sin x 2 z ' + x 2 sin x 2 z − x 2 . x 2 cos x 2 z − x 2 sin x 2 z '
2 4 2 2 2
1 −1 1 1 −3 1 1 1 1 −1 1 1 −3 1 1
y '' = z ''cos x 2 − x 2 sin x 2 z '+ x 2 sin x 2 z − cos x 2 z ⇔ y '' = z ''cos x 2 − x 2 sin x 2 z '+ z x 2 sin x 2 − cos x 2
4 4 4
1 −1 1 1 −3 1 1 1 1 −1 1 1
4 x z ''cos x 2 − x 2 sin x 2 z '+ z x 2 sin x 2 − cos x 2 + 2 z 'cos x 2 − x 2 sin x 2 z + z cos x 2 = 0
4
2
1 1
1 −
1
1 1 1 −
1
1 1
4 xz ''cos x 2 − 4 x 2 z 'sin x 2 + x 2 z sin x 2 − xz cos x 2 + 2 z 'cos x 2 − x 2 sin x 2 z + z cos x 2 = 0
1 1
1 −
1
1 1 1 −
1
1 1
4 xz ''cos x 2 − 4 x 2 z 'sin x 2 + x 2 z sin x 2 − z cos x 2 + 2 z ' cos x 2 − x 2 z sin x 2 + z cos x 2 = 0
1 1
1 1
4 xz ''cos x 2 − 4 x 2 z 'sin x 2 + 2 z 'cos x 2 = 0
Agora uma nora importante – tenho no 1º termo uma derivada de 2ª ordem, e no 2º e 3º termo tenho uma
derivada de 1ª ordem. Como é dificil resolução, e as vezes mesmo impossovel, vou baixar uma grau a ordem,
utilizando uma variavel de substituição.
1 1
1 1 1 dw 1
1 1
4 xw 'cos x 2 − 4 x 2 w sin x 2 + 2w cos x 2 = 0 ⇔ 4 x cos x 2 = 4 x 2 w sin x 2 − 2w cos x 2 ⇔
dx
1 1 1 1 1 1
4 x 2 sin x 2 − 2cos x 2 2 x 2 sin x 2 − cos x 2
dw 1
⇔ = w
⇔
dw =
dx
⇔
dx 12 w 12
4 x cos x 2 x cos x
1 1 1
sin x 2 cos x 2 1 sin x 2
1 1 1 1 − 1 1
⇔ ∫ w dw = ∫ 1 1 dx + ∫ − 2 x 1 dx ⇔ ∫ w dw = ∫ x 2 1 dx − 2 ∫ x dx ⇔
x 2 cos x 2 cos x 2 cos x 2
Cuidado neste passou, pois passa despercebido o “-2”. A tendencia é cortar, mas o que se passa é que temos
1
DUAS situações em que vai ocorrer o − e pela regra de integração tenho que voltar a equilibrar com o “-2”.
2
1
1
sin x 2
1 − dx − 1 1 dx
ln w = −2∫ − x 2
2 ∫ x
⇔ ⇔
2 1
cos x 2
1
1
Outra nota importante é a de que ao integrar para logaritmo ln cos x 2 , apesar do cos x 2 passar para o
1
−
1
denominador, o x não fica negativo. Ou seja é errado fazer isto ln cos x .
2 2
1 1 1 F
⇔ ln w = −2 ln cos x 2 − ln ( x ) + ln e D ⇔ ln w = ln .E ⇔ w=
2 2 1
12 1
1
cos x x
2
cos 2 x 2 x 2
Como já atingi o meu objectivo com a variavel “w”, vou voltar a substituir pela variavel “z”. e fica:
F F F 1
w= ⇔ z' = ⇔ z = ∫ dx
⇔ z = F ∫ dx
⇔
1
1 1
1 1
1 1
1
cos 2 x 2 x 2 cos 2 x 2 x 2 cos 2 x 2 x 2 cos 2 x 2 x 2
1
1
Como u = x 2 e u' = 1
2x 2
1 1 1
⇔ z = 2 F ∫ 1 . 1
dx ⇔ z = 2 F .tg x 2 + G ⇔
2 x 2 cos 2 x 2
1
Agora vou MULTIPLICAR TUDO por x 2
1 1 1 1
⇔ z cos x 2 = 2 F .tg x 2 .cos x 2 + G.cos x 2 ⇔
1
Sei que y = z cos x 2
1 1
y = A.cos x 2 + B.sin x 2 ⇔ y = A.cos ( x ) + B.sin ( x )
Já está!
Mas havia outra maneira muita mais facil de resolver. O objectivo é a de que se tem que se perceber de que
existe varias maneiras de resolver. Na pratica tenho o habito de escolher sempre o pior caminho. Por isso melhor
solução do que a do treino não há.
Vou então passar a resolver de um modo mais simples e eficaz. O melhor caminho a seguir está sempre
dissimulado na pergunta.
Como me é dito “ … sabendo que y1 = cos ( x) “ a resolução do problema passa SEMPRE pela mudança de
variavel!
Seja então x =t ⇔ x = t2
dy dy dt dy 1 dy 1 1 1 dy 1
y' = = . = . = . . = . .
dx dt dx dt 2 x dt 2 t 2 dt t
d 2 y d dy d dy dt d 1 dy 1 1 1 1 1 d 2 y 1 dy
y '' = = . = . . = . . . = . − .
dx 2 dx dx dx dx dx dx 2 dt t 2 t 4 t 2 dt 2 t dt
d 2 y 1 dy dy 1 d2y
⇔ − . + . + y=0 ⇔ + y=0 ⇔
dt 2 t dt dt t dt 2
r2 + r0 = 0 ⇔ r2 +1 = 0 ⇔ r = ±i
Solução Geral:
y = A.cos ( t ) + B.sin ( t ) ⇔ y = A.cos ( x ) + B.sin ( x )
Agora é só comparar com o resultado obtido e a quantidade de calculo de cada um dos dois metodos. Por isso a
importancia, de antes de avançar, ler bem a pergunta para se poder iniciar o processo de resolução mais simples e
eficaz.
π
x ' = −2 x + y x = −1
1 – Determine a Solução Geral da equação 3
y ' = −13 x + 2 y com y ( 0) = 2
x ' = −2 x + y x ' −2 1 x
Resolução – Nota que é igual a ⇔ = ⇔
y ' = −13x + 2 y y ' −13 2 y
Y' A Y
−2 1
1º passo, seja A = , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores próprios
−13 2
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
−2 − λ 1 =0
−13 2−λ
( −2 − λ )( 2 − λ ) − (1)(13) = 0
λ2 + 9 = 0 ⇔ λ = ±3i
2º passo, como obtive números Complexos, vou escolher ao acaso um Vector Próprio Associado a λ = −3i
Nota, não é obrigatório, mas facilita os cálculos escolher o número imaginário negativo.
( A − λI ) X = 0
−2 1
A=
−13 2
Nota:
( −2 + 3i ) x + y = 0 y = − ( −2 + 3i ) x y = ( 2 − 3i ) x
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
−13 x + ( 2 + 3i ) y = 0 −13 x + ( 2 + 3i ) y = 0 −13x + ( 2 + 3i ) y = 0
y = ( 2 − 3i ) x y = ( 2 − 3i ) x y = ( 2 − 3i ) x
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
−13x + ( 2 + 3i )( 2 − 3i ) x = 0 −13 x + ( 4 + 9 ) x = 0 0 = 0 é uma preposição verdadeira
Isto é para uma situação em que escolhi que x = 1 . Assim se eu multiplicar o um por 2 − 3i , fica y = 2 − 3i .
−3 ti
e
1 YP = cos ( −3t ) + i sin ( −3t ) 1
YP = cos ( −3t ) + i sin ( −3t ) ⇔ ⇔
2 − 3i 2 − 3i
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
(
( ) ( ) ( ) ( ) ) (
cos 3t . 2 + cos 3t . −3i − i sin ( 3t ) . ( 2 ) + i sin ( 3t ) . ( −3i ) )
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
( 2 cos ( 3t ) − 3i cos ( 3t ) ) − ( 2i sin ( 3t ) − 3ii sin ( 3t ) )
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
( 2 cos ( 3t ) − 3i cos ( 3t ) ) − ( 2i sin ( 3t ) − 3 ( −1) sin ( 3t ) )
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
( 2 cos ( 3t ) − 3i cos ( 3t ) ) − ( 2i sin ( 3t ) + 3sin ( 3t ) )
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
2 cos ( 3t ) − 3i cos ( 3t ) − 2i sin ( 3t ) − 3sin ( 3t )
YP = cos ( 3t ) − i sin ( 3t )
⇔ ⇔
2 cos ( 3t ) − 3i cos ( 3t ) − 2i sin ( 3t ) − 3sin ( 3t )
YP = cos ( 3t ) −i sin ( 3t )
⇔ + ⇔
2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) −3i cos ( 3t ) − 2i sin ( 3t )
YP = cos ( 3t ) ( −i ) sin ( 3t )
⇔ + ⇔
2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) 3cos ( 3t ) + 2 sin ( 3t )
YP = cos ( 3t ) i sin ( 3t )
⇔ − ⇔
2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) 3cos ( 3t ) + 2sin ( 3t )
São duas soluções linearmente independentes!
Y = A cos ( 3t ) B sin ( 3t )
Solução Geral: ⇔ + ⇔
2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t
) 3cos ( 3t ) + 2sin ( 3t
)
Como tem constantes, é designado Solução Geral da Equação dada
π π π
x = −1 x = −1 x = −1
Tenho uma condição inicial, que é 3 ⇔ 3 ⇔ 3 2
y (0) = 2 y ( 0) = 2 y ( 0)
π
x x ( 0 ) = −1
Cuidado que não é 3 = −1 ou , fica
π 2 y (0) 2
y
3
π
x = −1 Y = A cos ( 3t ) B sin ( 3t ) = −1
3 ⇔
2 cos ( )
3 − 3sin 3
+
( ) 3cos ( )
3 + 2si n 3
( ) 2
y (0) 2 t t t t
π π π
x = −1 Y = A cos 3 B sin 3 = −1
3 ⇔ 3 + 3
y (0) 2 2 cos ( 3 ( 0 ) ) − 3sin ( 3 ( 0 ) ) 3cos ( 3 ( 0 ) ) + 2sin ( 3 ( 0 ) ) 2
π
x = −1 Y = A cos (π ) B sin (π ) = −1
3 ⇔ +
y (0) 2 2 cos ( 0 ) − 3sin ( 0 ) 3cos ( 0 ) + 2sin ( 0 ) 2
π
x = −1 Y = A −1 B 0 = −1
3 2 ⇔ +
y (0) 2 (1) − 0 3 (1) + 0 2
π
x = −1 Y = A −1 B 0 = −1
3 2 ⇔ +
y (0) 2 3 2
− A = −1 A = 1 A = 1 A =1
⇔ ⇔ ⇔
2 A + 3B = 2 2 (1) + 3B = 2 3B = 2 − 2 B = 0
π
x = −1 Y = A cos (π ) B sin (π ) = −1
3 ⇔ +
y (0) 2 2 cos ( 0 ) − 3sin ( 0 ) 3cos ( 0 ) + 2sin ( 0 ) 2
x = 1 cos ( 3t ) 0 sin ( 3t ) = −1
⇔ +
y 2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) 3cos ( 3t ) + 2 sin ( 3t ) 2
x = 1 cos ( 3t ) = −1
⇔
y 2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) 2
x = cos ( 3t )
y = 2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t )
Para confirmar
π
x = cos ( 3t ) x = cos 3
⇔ 3 cuidado com as variáveis, posso dá azo ao erro
y = 2 cos ( 3t ) − 3sin ( 3t ) y = 2 cos 3 0 − 3sin 3 0
( ( )) ( ( ))
x = cos ( π ) x = −1 x = −1
⇔ ⇔ ⇔
y = 2 cos ( 0 ) − 3sin ( 0 ) y = 2 (1) − 0 y = 2
Está confirmado!
x ' = 4x − 5 y x ( 0 ) = 0
2 – Determine a Solução Geral da equação
y' = x com y ( 0 ) = 1
x ' = 4x − 5 y x ' 4 −5 x
Resolução – Nota que é igual a ⇔ = ⇔
y' = x y ' 1 0 y
Y' A Y
4 −5
1º passo, seja A = , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores próprios
1 0
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
4−λ −5 = 0
1 0−λ
λ 2 − 4λ + 5 = 0 ⇔ λ = 2±i
Nota, tenho recordar a forma algébrica para resolver o problema das fracções, utiliza-se o conjugado para fazer
desaparecer o “i” no denominador. Conforme se faz com uma racionalização. Exemplo:
2 2 ( 5 + 3i ) 10 + 6i 10 6i
= = = +
5 − 3i ( 5 − 3i )( 5 + 3i ) 29 29 29
2º passo, como obtive números Complexos, vou escolher ao acaso um Vector Próprio Associado a λ = 2 − i
Nota, não é obrigatório, mas facilita os cálculos escolher o número imaginário negativo.
( A − λI ) X = 0
4 −5
A=
1 0
YP = e( 2 − i )t 2 − i YP = e 2t e − it 2 − i
⇔
1 1
−it
e
2 −i YP = e 2t cos ( −t ) + i sin ( −t ) 2 − i
YP = e 2t cos ( −t ) + i sin ( −t ) ⇔ ⇔
1 1
x ( 0 ) = 0 0
Tenho uma condição inicial, que é ⇔ Y (0) =
y ( 0 ) = 1 1
Y = A.1 2 − 0 B.1 0 + 1 = 0
⇔ + ⇔
1 0 1
2 A + B = 0 B = −2
⇔
A = 1 A =1
A Solução Particular é
Para confirmar
x = 2 − 0 − 0 − 2 x = 0
⇔ ⇔
y = 1− 0 y =1
Está confirmado!
y1 ' = y2 + y3
3 – Determine a Solução Geral da equação y2 ' = y1 + y3
y ' = y + y
3 1 2
y1 ' = y2 + y3 y1 ' 0 1 1 y1
Resolução – Nota que é igual a y2 ' = y1 + y3 ⇔ y2 ' = 1 0 1 y2 ⇔
y ' 1 1 0 y
y3 ' = y1 + y2 3 3
Y' A Y
0 1 1
1º passo, seja A = 1 0 1 , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores
1 1 0
próprios
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
0−λ 1 1
=0
1 0−λ 1
1 1 0−λ
− λ3 +1+1+ λ + λ + λ ⇔ − λ 3 + 3λ − 2 = 0 ⇔ λ 3 − 3λ + 2 = 0
λ = −1 ∨ λ = −1 ∨ λ=2
Agora poderei ter um problema, pois tenho dois valores iguais. Se esses dois valores me derem um único vector
(indiferentemente do outro valore, que é o 2), tenho que executar mais calculo, porque realmente preciso de três
vectores próprios linearmente independente. Preciso de saber se de facto vou ter ou não dois vectores próprios.
( A − λI ) X =0
y1 x
y nisto y
Para evitar confusões, vou transformar 2
y z
3
0 − ( −1) 1 1 x 0 1 1 1 x 0
A= 1 0 − ( −1) 1 y = 0 ⇔ A = 1 1 1 y = 0 ⇔
1
1 0 − ( −1) z 0 1 1 1 z 0
x + y + z = 0
⇔ A = x + y + z = 0 = ⇔ x+y+z=0 ⇔ z = −x − y ⇔
x + y + z = 0 Como são todos iguais, basta um
Ou seja, o “z” depende de duas variáveis. É um sistema Indeterminado que depende de duas variáveis.
Quando se esta presente de um Sistema Indeterminado de que depende de apenas uma variável, fica
x x
y = 2x
→ 2x
z = 2x 3x
x = x + 0
y 0 y
−x − y −x − y
Agora os representantes mais simples (que multiplicado por uma constantes me ira “dar” vários submúltiplos,
logo não independentes.
x 1 + 0
0 1
−1 −1
Dois vectores proprios Linearmente Independentes Associados a λ = -1
( A − λI ) X =0
0 − ( 2) 1 1 x 0 −2 1 1 x 0
A= 1 0 − ( 2) 1 y = 0 ⇔ A = 1 −2 1 y = 0 ⇔
1
1 0 − ( 2 ) z 0 1
1 −2 z 0
−2 x + y + z z = 2x − y z = 2x − y
⇔ A = x − 2y + z = ⇔ x − 2 y + 2x − y = 0 ⇔ x − 2 y + 2x − y = 0 ⇔
x + y − 4x + 2 y = 0
x + y − 2z x + y − 2 ( 2x − y ) = 0
z = 2x − y
⇔ 3 x − 3 y = 0 ⇔ [3x − 3 y = 0].( −1) = −3x + 3 y = 0 Logo são iguais!
−3 x + 3 y = 0
z = 2x − y z = 2x − x z = x
⇔ ⇔ ⇔
y = x y = x y = x
YP = e − x 1 + e − x 0 + e 2 x 1
0 1 1
−1 −1 1
YP = C1e − x 1 + C2 e− x 0 + C3 e 2 x 1
0 1 1
−1 −1
1
YP = C1e − x + 0 + C3 e2 x
−x 2x
0 C 2 e C3 e
−C e− x −C e− x C e2 x
1 2 3
YP = C1e − x + C3 e2 x
−x 2x
C2 e + C3 e
−C e − x − C e− x + C e 2 x
1 2 3
YP = C1e − x + C3 e 2 x x = y1 = C1e − x + C3 e 2 x
−x 2x −x 2x
C2 e + C3 e ⇔ y = y2 = C2 e + C3 e
−C e − x − C e − x + C e 2 x −x −x 2x
1 2 3 z = y3 = −C1e − C2 e + C3 e
x ' = y1
4 – Determine a Solução Geral da equação
y ' = y1 + y2
x ' = y1 x ' 1 0 y1
Resolução – Nota que é igual a ⇔ = ⇔
y ' = y1 + y2 y ' 1 1 y2
Y' A Y
1 0
1º passo, seja A = , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores próprios.
1 1
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
1 − λ 0 =0
1 1− λ
(1 − λ )(1 − λ ) − [ 0 ] = 0
2
(1 − λ ) =0 ⇔ λ =1 (Duplo)
Como obtive um valor duplo, tenho que ter cuidado em verificar se vou ter um ou dois vectores próprios.
2º passo, como obtive números Complexos, vou escolher ao acaso um Vector Próprio Associado a λ = +1
Nota, não é obrigatório, mas facilita os cálculos escolher o número imaginário negativo.
( A − λI ) X =0
1 − 1 0 0 0
A= ⇔ A=
1 1 − 1 1 0
Notar que:
y 0
é um representante de um vector próprio.
1
Como só deu origem a UM vector próprio, vou ter que ir a procura de uma outra solução para poder continuar.
Neste momento tenho
ex 0
∴ é uma solução particular
1
Não é preciso teoria, basta aceitar este facto. Só se aplica em valores duplos.
Recordar a equação Característica, quando tenho a raiz dupla, também faço o 2º termo vezes “x”.
y = Ae x + Bxe x
e x A + Bx e x ( A + Bx ) y1 = e x ( A + Bx )
= x ⇔
C + Dx e ( C + Dx ) y2 = e ( C + Dx )
x
Agora vou derivar, pois no enunciado tenho a derivada (e cuidado, pois é um produto):
x ' = y1
y ' = y1 + y2
y1 ' = e x ( A + Bx ) + e x B y1 ' = e x ( A + B + Bx )
⇔ ⇔
y2 ' = e ( C + Dx ) + e D y2 ' = e ( C + D + Dx )
x x x
x ' = y1 e x ( A + B + Bx ) = e x ( A + Bx )
⇔ x ⇔
y ' = y1 + y2 e ( C + D + Dx ) = e ( A + Bx ) + e ( C + Dx )
x x
A + B + Bx = A + Bx B = 0
⇔ ⇔ ⇔
C + D + Dx = A + Bx + C + Dx D = A + Bx
B = 0 B = 0
⇔ ⇔
D = A + ( 0 ) x D = A
e x A + Bx ex A + 0
∴ ⇔ ∴
C + Dx C + Ax
Posso atribuir valores quaisquer a A e C, assim vou atribuir a “A” e a “C” o valor de um. Notar que não posso
atribuir o valor de zero.
e x A + Bx ex A + 0 ex 1
⇔ ⇔
C + Dx C + Ax 1 + x
e x A + Bx ex A + 0 ex 1
⇔ ⇔
C + Dx C + Ax x
YP 2 = e x 1 ⇔ YP 2 = e x
x
x xe
ex 1
é uma solução particular do sistema
1 + x
YP1 = e x 0 YP 2 = e x 1
Como e então
1 1 + x
YP = e x 0 + e x 1
1 1 + x
Solução Geral (há um “x” que vou trocar por “c”, pois são “x´s” diferentes!):
Y = K1e x 0 + K 2 e x 1 Y = 0 + 1. ( K 2 e x )
x
⇔ ⇔
1. ( K1e ) 1. K e x + c. K e x
1 1 + c ( 2 ) ( 2 )
y1 = K 2 e
x
Y = 0 + K2ex Y = K2ex
x x x
⇔ x x
⇔
K1e K 2 e + cK 2 e
x x
K1e + K 2 xe y2 = K1e + K 2 xe
y1 ' = y1 + y3
5 – Determine a Solução Geral da equação y2 ' = − y3
y ' = y
3 2
y1 ' = y1 + y2 y1 ' 1 1 0 y1
Resolução – Nota que é igual a y2 ' = − y3 ⇔ y2 ' = 0 0 −1 y2 ⇔
y ' = y y ' 0 1 0 y
3 2 3 3
Y' A Y
1 1 0
1º passo, seja A = 0 0 −1 , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores
0 1 0
próprios
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
1− λ 1 0
=0
0 0−λ −1
0 1 0−λ
2
(1 − λ )( −λ )( −λ ) + 0 + 0 − 0 + ( −1)(1)(1 − λ ) + 0 ⇔ (1 − λ )( −λ ) − (1 − λ )
λ =1 ∨ λ = ±i
Como há complexos, vou utilizar só um, e será o numero negativo. Assim só vou calcular dois vectores.
( A − λI ) X = 0
y1 x
y nisto y
Para evitar confusões, vou transformar 2
y z
3
y = 0 y = 0 y = 0 y = 0
⇔ − y − z = 0 ⇔ − z − z = 0 ⇔ −2 z = 0 ⇔ z = 0 são iguais!
y − z = 0 y = z y = z
y = z
y = 0
⇔
z = 0
YP1 = e x 1 → y1 = e x
0 y2 = 0
0 y = 0
3
( A − λI ) X = 0
1 − ( −i ) 1 0 x 0 1 + i 1 0 x 0
A= 0 0 − ( −i ) −1 y = 0 ⇔ A = 0 i −1 y = 0 ⇔
0 1 0 − ( −i ) z 0 0 1 i z 0
(1 + i ) x + y = 0 (1 + i ) x + y = 0
⇔ iy − z = 0 ⇔ iy − z = 0
y + iz = 0 y + iz = 0 são iguais, pois é multiplo de -i
iz
(1 + i ) x + y = 0 (1 + i ) x − iz = 0 (1 + i ) x = iz x =
⇔ ⇔ ⇔ ⇔ 1+ i ⇔
y = −iz y = −iz y = −iz y = −iz
i
x = z
1+ i ,agora vou utilizar o conjugado
y = −iz
i (1 + i ) 1+ i
x = z x = z
⇔ (1 + i )(1 + i ) ⇔ 2
y = −iz y = −iz
1+ i 1+ i
z
x = 2 = z 2
∴
y −iz −i
z z 1
x = (1 + i ) z = 2 z 1 + i
∴
Para retirar o traço de fracção, vou usar um múltiplo: y −2 z −2i
z 2z 2
Nos complexos só calculo para um deles, mas sei que tenho que obter dois.
Definição – chama-se equação diferencial linear de ordem “n” com coeficientes constantes a uma equação
diferencial do tipo:
an y ( ) + an −1 y (
n −1)
+ ... + a2 y ( ) + a1 y ( ) + a0 y ( ) = f ( x )
n 2 1 0
Outra nota importante é “ … com Coeficientes Constantes ”, os coeficientes são SÓ os que afectam o “y”.
Exercicios
y( ) + 6 y ( ) + 11y '+ 6 y = 1 y( ) − y = 2
3 2 4
1.1) 1.2)
y ( ) + 2 y ( ) + y ( ) = e− x y( ) + y = x
4 3 2 3
1.3) 1.4)
y ( ) + 4 y ( ) + 4 y = cos ( x ) y ( ) − y ( ) − 7 y ( ) + 7 y ( ) − 8 y '+ 8 y = 0
4 2 7 6 4 3
1.5) 1.6)
y ( ) − y ( ) + y '− y = x 2 + x y( ) − 3 y '+ 2 y = xe x
3 2 2
1.7) 1.8)
y( ) + 6 y ( ) + 11y '+ 6 y = 1
3 2
Resolução 1.1)
Equação Cartesiana
r 3 + 6r 2 + 11r1 + 6r 0 = 0 ⇔ r 3 + 6r 2 + 11r1 + 6 = 0
−b ± b 2 − 4ac
Como a formula resolvente só me permite calcular até a potencia de dois, vou usar a regra de
2a
Ruffini para baixar o grau da equação.
Mais, tenho uma dica no primeiro e ultimo termo. Pois bem neste caso como o coeficiente do primeiro termo é
um, torna mais facil a resolução. Pois bem, basta por isso olhar para o coeficiente do 4º termo, que neste
exercicio é 6, e ver quais são os seus divisores:
−6, − 3, − 2, − 1, 1, 2, 3, 6
1 6 11 6
−1 − 1 −5 −6
1 5 6 0
Fica: ( x + 1) ( x 2 + 5 x + 6 )
y = C1e − x + C2 e −3 x + C3 e −2 x
y=a
y' = 0
y '' = 0
y ( 3) = 0
1
Substituindo fica: y (3) + 6 y ( 2 ) + 11 y '+ 6 y = 0 → 0 + 0 + 6a = 0 ⇔ a=
6
1
3º passo, Solução Geral y = C1e − x + C2 e −3 x + C3 e −2 x +
6
y( ) − y = 2
4
Resolução 1.2)
Equação Cartesiana
r 4 − 1r 0 = 0 ⇔ r 4 −1 = 0 ⇔ (r 2
− 1)( r 2 + 1) = 0
y = C1e − x + C2 xe − x + C3 e x + C4 xe x
Depois faço …
2 – Escreva a equação diferencial e a sua solução geral sabendo que o polinomio caracteristico tem três raizes
duplas iguais a: 0, i e –i.
Resolução 2 –
Vou começar com um exemplo fácil para poder prosseguir. Se tivesse como raízes o 3 e o 4, seria assim:
r =3 ∨ r =4 → ( r − 3)( r − 4 ) = 0 ⇔ r 2 − 4r − 3r + 12 = 0 ⇔ r 2 − 7r + 12 = 0
Assim, aplicando esta mecânica ao exercício 2, fica (não me posso esquecer de que são três raízes DUPLAS):
r =0 ∨ r =0 ∨ r = −i ∨ r = −i ∨ r =i ∨ r =i
2
Assim ( r − 0 )( r − 0 )( r − i )( r − i )( r + i )( r + i ) = 0 ⇔ r ( r − i )( r + i ) = 0 ⇔
2
( )
2
r ( r 2 + 1) = 0
2
r r 2 +ir −ir + i 2 = 0
⇔ r ( r − i )( r + i ) = 0 ⇔
⇔ ⇔
r ( r + 1) = 0 r ( r + 2r + 1) = 0
⇔ 2 2 2
⇔ 2 4 2
⇔ r 6 + 2r 4 + r 2 = 0
y( ) + 2 y( ) + y( ) = 0
6 4 2
Equação Diferencial
y( ) + 2 y( ) + y( ) − 2 = 6 x
6 4 2
3 – Determine a solução geral da equação
Resolução 2 – Cuidado com o “-2”, pois pertence ao segundo membro, assim sendo fica:
y( ) + 2 y( ) + y( ) = 6 x + 2
6 4 2
y( ) + 2 y( ) + y( ) = 0
6 4 2
Equação Associada
r 2 ( r 2 + 1) = 0
2
Equação Cartesiana r 6 + 2r 4 + r 2 = 0 ⇔ r 2 r 4 + 2r 2 + 1 = 0 ⇔
2
( )
= r 2 +1
r =0 ∨ r=0 ∨ r = ±i ∨ r = ±i
Como tenho uma raiz zero, e o 2º membro é do grau 1, fica (nota yi = incompleto ):
Fica yi = Ax 0 e 4 x + Bx1e 4 x + Cx 2 e 4 x + Dx 0 e 2 x
y = x 2 ( ax + b ) = ax 3 + bx 2
y ' = 3ax 2 + 2bx
y '' = 6ax + 2b
y ( 3) = 6 a
y( ) = 0
4
y( ) = 0
5
y( ) = 0
6
y ( ) + 2 y ( ) + y ( ) − 2 = 6 x , fica
6 4 2
Substituindo na equação
0 + 0 + 6ax + 2b = 6 x + 2 ⇔ 6ax + 2b = 6 x + 2 .
Agora vou fazer o sistema e tenho que agrupar por grau, pois os coeficientes de um determinado grau não podem
ir para junto dos coeficientes de um outro grau diferente.
Grau 0 → 2b = 2 b = 1
⇔
Grau 1 → 6a = 6 a = 1
3º passo, y = yi + yP , e como e0 x = 1
2 y ( ) + 13 y ( ) + 28 y ( ) + 23 y '+ 6 y = f ( x )
4 3 2
4 – Considere a equação
4.2 – Se f ( x ) = x sin ( x ) , indique, sem calcular, o que faria para determinar a solução geral da equação.
Como não sei resolver em ordem a quarta, vou utilizar a regra de Ruffini:
No terceiro termo tenho o 1, 2, 3 e 6. Agora vou dividir os possiveis do 3º termo pelos possiveis do segundo.
Não me posso esquecer dos numeros negativos.
Assim sendo é:
1 2 3 6 1 2 3 6 1 2 3 6 1 2 3 6
, , , ∧ − , − , − , − ∧ , , , ∧ − , − , − , −
1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2
1 3 1 3
1, 2, 3, 6 ∧ − 1, − 2, − 3, − 6 ∧ , 1, , 3 ∧ − , − 1, − , − 3
2 2 2 2
3 1 1 3
−6, − 3, − 2, − , − 1, − , , 1, , 2, 3, 6
2 2 2 2
Vou então utilizar primeiro o -1 (não esquecer que o lote deste 12 números são apenas CANDIDATOS):
2 13 28 23 6
−1 −2 −11 − 17 −6
2 11 17 6 0
Mas como tenho um grau superior ao 2º grau, logo não consigo utilizar a formula resolvente, vou tentar baixar
mais um grau, e utilizando desta vez o “-2”.
2 11 17 6
−2 −4 −14 − 6
2 7 3 0
Pronto agora já posso utilizar a formula resolvente, e não me posso esquecer das duas raizes já encontradas (-1 e
-2).
As raizes são:
r = −1 ∨ r = −2 ∨ 2r 2 + 7 r + 3 = 0
1
r = −1 ∨ r = −2 ∨ r = −3 ∨ r = −
2
1
− x
Solução Geral da Equação: y = Ae− x + Be−2 x + Ce−3 x + De 2
2 y = ( ax + b ) sin ( x ) + ( cx + d ) cos ( x )
y( ) + 2 y ( ) + 4 y ( ) − 2 y '− 5 y = 0
4 3 2
5 – Calcule a solução geral da equação
r 4 + 2 r 3 + 4 r 2 − 2 r 1 − 5r 0 = 0 ⇔ r 4 + 2r 3 + 4r 2 − 2r − 5 = 0
Como não sei resolver em ordem a quarta, vou utilizar a regra de Ruffini:
No terceiro termo tenho o 1, e 5. Agora vou dividir os possiveis do 3º termo pelos possiveis do segundo. Não me
posso esquecer dos numeros negativos.
1 2 4 −2 −5
1 1 3 7 5
1 3 7 5 0
Mas como tenho um grau superior ao 2º grau, logo não consigo utilizar a formula resolvente, vou tentar baixar
mais um grau, e utilizando desta vez o “-1”.
1 3 7 5
−1 −1 −2 −5
1 2 5 0
Pronto agora já posso utilizar a formula resolvente, e não me posso esquecer das duas raizes já encontradas (-1 e
1).
As raizes são:
r = −1 ∨ r = 1 ∨ r 2 + 2r + 5 = 0
r = −1 ∨ r = 1 ∨ r = −1 ± 2i
1º passo, como não é igual a zero, vou primeiro calcular a equação associada y ''+ y '+ y = 0
1 3
r 2 + r1 + r 0 = 0 ⇔ r2 + r +1 = 0 ⇔ r=− ± i
2 2
1
− x 3 3
yi = e 2
A cos x + B sin
2
x
2
Agora o 2º passo, a primeira equação particular (pois o 2º membro tem dois termos):
y1 = ( ax + b ) e x
y1 ' = ae x + ( ax + b ) e x = ( ax + a + b ) e x
y1 '' = ae x + ( ax + a + b ) e x = ( ax + 2a + b ) e x
( ( ax + 2a + b ) e ) + ( ( ax + a + b ) e ) + ( ( ax + b ) e ) = ( 2 x + 1) e
x x x x
( ax + 2a + b ) e x + ( ax + a + b ) e x + ( ax + b ) e x = ( 2 x + 1) e x
ax + 2a + b + ax + a + b + ax + b = 2 x + 1
3ax + 3a + 3b = 2 x + 1
Agora vou fazer o sistema e tenho que agrupar por grau, pois os coeficientes de um determinado grau não podem
ir para junto dos coeficientes de um outro grau diferente.
1
b=−
Grau 0 → 3a + 3b = 1 3
⇔
Grau 1 → 3a = 2 a = 2
3
2 1
yP1 = x − e x é uma Solução Particular (falta a 2ª)
3 3
y=a
y'= 0
y '' = 0
1
− x 3 3 2 1
y=e 2
A cos x + B sin x + x − ex − 1
2 2 3 3
Resolução da 7 – Aqui tenho uma novidade de notação. Pois estou habituado a que o “x” seja a variável
independente. Mas neste caso “x” depende de “t” e este é que é independente. Posso afirmar que estou presente
de uma equação de física, pois a variável independente “t” é usada em física.
x '' = ( ( 2 z + z ' ) e 2t ) ' = ( 2 z + z ' ) ' e 2t + ( 2 z + z ' ) ( e2 t ) ' = ( 2 z '+ z '' ) e 2t + ( 4 z + 2 z ') e 2t = ( z ''+ 4 z '+ 4 z ) e 2t
1 1 1 1
z '' = ⇔ z' = ∫ 2 dt ⇔ z' = − + A ⇔ z = ∫ − + A dt ⇔
t2 t t t
z = − ln t + At + B
x
Como sei que x = e 2t z ⇔ z=
e 2t
Fica:
x e A e B et
e 2t
= − ln t + At + B ⇔ ( ( )
x = e2 t ln t −1 + ln e At + ln e B ( )) ⇔ x = e 2t ln ⇔
t
Ket
x = e 2t ln
t
Resolução da 8 – Recordar. Será que a equação é homogénea? Não, não é! Porquê? Simplesmente porque não é
igual a zero, mas sim cos ( ax ) .
Ou seja para ser homogénea, tem que ser SEMPRE igual a zero.
Agora, será que os coeficientes são constantes? Sim, pois apesar de não sabermos o valor de “a”, logo que se
saiba, esse valor será sempre esse, independentemente da evolução das variáveis.
Este passo é essencial para se ter uma orientação para a resolução da equação. Por exemplo, sei que muito
dificilmente uma equação de 2ª ordem tem resolução!
y ''+ a 2 y = 0 → r 2 + a2 r 0 = 0 ⇔ r 2 = −a 2 ⇔ r = −a 2 ⇔ r = ± ai
y A = A cos ( ax ) + B sin ( ax )
2º passo – Solução Particular da equação dada, e tendo em atenção de que a solução tem que ter em conta de que
o seno existe
y = x b.cos ( ax ) + c.sin ( ax )
(
y ' = b.cos ( ax ) + c.sin ( ax ) + x b.cos ( ax ) '+ c.sin ( ax ) ' )
( )
y ' = b.cos ( ax ) + c.sin ( ax ) + x [b ] '.cos ( ax ) + b cos ( ax ) '+ [ c ] '.sin ( ax ) + c sin ( ax ) '
Agora a 2ª derivada:
y '' = b.cos ( ax ) '+ c.sin ( ax ) '+ x ( b '.cos ( ax ) − a.b.sin ( ax ) + c '.sin ( ax ) + a.c.cos ( ax ) ) '
Agora substituindo na equação dada (aqui não tem “ + sin ( ax ) ”), mas o “y” já TEM a função trigonométrica
seno, sendo assim o seu valor
y = x b.cos ( ax ) + c.sin ( ax )
y ''+ a 2 y = cos ( ax )
( )
−2ab sin ( ax ) + 2ac cos ( ax ) + x ( −a 2 b cos ( ax ) − a 2 c sin ( ax ) ) + a 2 x b.cos ( ax ) + c.sin ( ax ) = cos ( ax )
1
− 2 b = 0
sin ( ax ) = 0 −2ab = 0 2c b = 0
→ ⇔ ⇔
2ac = 1
cos ( ax ) = 1 a =
1
c =
1
2c 2a
1
y p = x b.cos ( ax ) + c.sin ( ax ) ⇔ y p = x ( 0 ) .cos ( ax ) + .sin ( ax )
2a
x
yp = .sin ( ax )
2a
x
3º passo – Solução Geral y = A cos ( ax ) + B sin ( ax ) + .sin ( ax )
2a
4º passo – Solução particular com y ( 0 ) = y ' ( 0 ) = 0.
1 ax
y ' = − aA sin ( ax ) + aB cos ( ax ) + .sin ( ax ) − .cos ( ax )
2a 2a
1 x
y ' = − aA sin ( ax ) + aB cos ( ax ) + .sin ( ax ) − .cos ( ax )
2a 2
(0)
A cos ( a ( 0 ) ) + B sin ( a ( 0 ) ) + .sin ( a ( 0 ) ) = 0
2a
=0
y (0) = 0 =0
=0
⇔ ⇔ ⇔
y ' 0 = 0
( ) − aA sin ( a ( 0 ) ) + aB cos ( a ( 0 ) ) + 1 .sin ( a ( 0 ) ) − ( ) .cos ( ax ) = 0
0
2a 2
=0
=0
=0
=0 =0
A cos ( a ( 0 ) ) = 0 A = 0
⇔ ⇔
B = 0
aB cos ( a ( 0 ) ) = 0
Asssim fica
x
y= .sin ( ax )
2a
Ou seja se f1 f2 ≠ 0
f1 ' f2 '
De um modo geral
f1 f2 fm ≠0
(1) (1) , então f1 , f 2 , ... , f m são soluções linearmente independentes.
f m( )
1
f1 f2
( n −1) ( n −1) ( n −1)
f1 f2 fm
1
Agora para a segunda, y2 = , e calcular a 1ª e 2ª derivada: y2 ' = x −2 = −2 x −3 e y2 '' = 6 x −4 .
x2
Ou seja o que eu concluo é que são ambas soluções da equação, mas serão de facto linearmente independente?
Tenho que utilizar o Wronskiano. Basta fazer para a função e sua 1ª derivada. Assim
x3
3
(−3 −2 2
)
x −2 = x . ( −2 x ) − ( x .3x ) = −2 − 3 = −5 ( ≠ 0)
2 −3
3x −2 x
Agora sim posso concluir que são ambas soluções particulares da equação dada e são linearmente independentes.
B
Uma possível Solução Geral da Equação dada seria y = Ax 3 + .
x2
Escrevo então a sua solução geral y = Ax + Be x , logo y ' = ( Ax + Be x ) ' ⇔ y ' = A + Be x , e a 2ª derivada
é y '' = ( A + Be x ) ' ⇔ y '' = Be x .
y1 y2 y3 = 0 x ex y =0
x
y1 ' y2 ' y3 ' ⇔ 1 e y'
x
y1 '' y2 '' y3 '' 0 e y ''
A regra diz-me que posso por uma das COLUNAS em evidência, logo fica
ex x 1 y =0 x 1 y =0
x
⇔ 1 1 y' ⇔ Divido AMBOS os membros por e 1 1 y' ⇔
0 1 y '' 0 1 y ''
x 1 y = ( x.1. y '' ) + (1. y '.0 ) + ( y.1.1) − ( y.1.0 ) + ( y '.1.x ) + (1.1. y '' )
1 1 y'
0 1 y ''
Tenho que utilizar o Wronskiano. Basta fazer para a função e sua 1ª derivada. Assim
w = x e x = ( x.e x ) − ( e x .1) = xe x − e x ≠ 0
1 ex
Agora sim posso concluir que são ambas soluções particulares da equação dada e são linearmente independentes.
Seja y = zx , e em que z é uma escrita abreviada de uma função qualquer em ordem a “z” f ( z ) .
y '' = ( z ' ) ' x + z ' ( x ) '+ ( z ) ' = z '' x + z '+ z ' = z '' x + 2 z '
Agora vou torna-la da 1ª ordem, pois é mais fácil, e não posso utilizar a equação característica.
⇔ ( x − x ) dw
2
dx
= −(x 2
− 2x + 2) w ⇔ ( x − x ) dw = − ( x
2 2
− 2 x + 2 ) w dx ⇔
1 x2 − 2 x + 2
⇔ dw = − dx ⇔
w x − x2
Antes de tentar integrar o 2º membro, tenho que ter o cuidado de notar que a potência do numerador é igual ao
denominador, por isso vou ter que 1º executar a regra de Ruffini (se a potencia do numerador fosse maior,
também teria que utilizar esta regra).
Mais uma nota, pode parecer fútil e estúpido, mas garanto que não o é, pois vai facilitar. O sinal menos que está
fora do integral, vou voltar a pô-lo dentro, mas no DENOMINADOR!
2 − 2x + x2 x2 − 2 x + 2
Assim, fica ⇔
x2 − x x2 − x
Regra de Ruffini:
1 2 − 2 x + x2 1 −x + 2
⇔ ∫ w dw = ∫ x 2 − x dx
⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ x 2
−x
dx ⇔
O 2º termo do 2º membro não é imediato, por isso vou lá utilizando o método de integração dos coeficientes
indeterminados.
−x + 2 −x + 2 A B A ( x − 1) + Bx Ax − A + Bx
→ → + ⇔ ⇔
x2 − x x ( x − 1) x x −1 x ( x − 1) x ( x − 1)
A + B =1 B = 1
⇔
− A = 2 A = −2
1 −x + 2 1 2 1
⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ x
2
−x
dx ⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx + ∫ − x dx + ∫ x − 1 dx ⇔
e x ( x − 1)
⇔ ln w = ln e x − 2 ln x + ln x − 1 + ln ec ⇔ w= A
x2
Agora não me posso esquecer que tenho que devolver o resultado em ordem a “x” e “y”, pois foi assim que me
foi apresentado. A variável que fui utilizando para progredir no cálculo tem que ser anuladas, tanto o “w” como o
“z”.
Assim vou começar por anular o w, ora sei que w = z ' , então fica:
e x ( x − 1) e x ( x − 1)
z' = A ⇔ z = ∫A dx ⇔
x2 x2
Muito cuidado aqui, pois se não se conseguir perceber este pequeno truque, torna-se muito difícil a sua
integração. É simples, mas muito eficaz, que é o de multiplicar o e x com o ( x − 1) , e com isto vou criar mais
dois termos para integrar em vez de um.
ex x − ex ex x ex ex ex
⇔ z = A∫ 2 dx ⇔ z = A ∫ x2
dx + ∫ x 2
− dx ⇔ z = A ∫ x
dx + ∫ − x 2 dx
x
Agora é uma questão de sorte, pois apesar de nenhum dos dois termos obtidos serem de integração imediata, ao
escolhermos um deles e utilizando o método de integração por partes, temos uma solução que nos permite cortar
o 2º termo. Qual deles? Aqui só se lá vai por experiencia. É o 1º termo que tenho que integrar.
Não é uma integração imediata, vou ter que utilizar o método de substituição por partes (MPP).
u = ex u' = ex
Fazer a caixa auxiliar:
1 1
∫
' '
Formula: u v = u.v − u.v
v= v' = −
x x2
1 1 ex ex
Fica (só o 1º termo): uv ' = ( e x ) . − ∫ ( e x ) . − 2 dx ⇔ uv ' = + ∫ 2 dx
x
x x x
A x
z= e +B
x
A
y = ex + B x ⇔ y = Ae x + Bx
x
Confirmação - ora eu sei que uma Equação Linear de 2ª Ordem tem duas soluções particulares. Como descobri,
por inspecção a 1ª, que é y1 = x , onde é que ela está?
É o segundo termo!, pois se B = 1 , tenho com y1 = x . Logo também consigo saber o valor de y2 , pois basta-me
igualar o B = 0 e o A = 1 , e fica y 2 = e x .
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Incompleta, tenho que torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica.
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação. Como o 2º membro é do grau zero, basta um polinómio de
grau zero. Mas ….. tenho que ter cuidado, pois obtive uma raiz zero, logo é de grau zero vezes “x”! Se fosse zero
duplo, teria que multiplicar por x 2 .
y = xa → y' = a → y '' = 0
Dois cuidados a ter agora, 1º é o “a” é que é “-1”, e 2º tenho que substituir y = xa , logo fica
y = x ( −1) ⇔ y = −x
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Completa, tenho que torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica.
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação. Como o 2º membro é do grau um, basta um polinómio de
grau um. Mas ….. tenho que ter cuidado, pois obtive uma raiz zero, logo é de grau zero vezes “x”! Se fosse zero
duplo, teria que multiplicar por x 2 .
b = 0 b = 0
8b = 0 2
⇔ 8 ⇔ 2
18a = 8 a = 18 a =
3
2 2
2 2x
yP = x 2 + ( 0 ) x ⇔ yP =
3 3
2
2x
- 3º passo, a Solução Geral da Equação dada y ''+ 8 y ' = 8 x → y = A + Be −8 x + , com A e B ∈
3
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Completa, tenho que torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica.
y ''+ 4 y '+ 4 y = 0 → r 2 + 4r + 4 = 0 ⇔ r = −2
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação. Como o 2º membro é uma potencia!,Vou ter que utilizar a
tabela, Caso II, nº2 (PDF de Calculo III – Modulo I, na pagina 93).
Não esquecer que α é a raiz, e como a minha raiz é dupla, indiferentemente do seu valor ser diferente, existem
duas e pronto. Assim sendo, olhando para a tabela, o s = 2. O “s” é o factor de multiplicidade.
Exemplo:
x2 + 1
→ ax 2
+ bx + c
Px
Px
Porque se não fizer isto, vou, no fim, acabar por cortar tudo, e vou ter que repetir os cálculos todos.
y P = x 2 ae −2 x
Não é yP = x 2 ( ax 2 + bx + c ) e −2 x
Porque o meu 2º membro da equação é do grau zero, logo só vou aproveitar o grau zero.
Recordar
Grau zero y=a
Grau um y = ax + b
Grau dois y = ax 2 + bx + c
yP ' = a ( x 2 ) ' e−2 x + x 2 ( e −2 x ) ' ⇔ yP ' = a 2 xe −2 x + x 2 ( −2 x ) ' e −2 x ⇔ yP ' = 2axe −2 x − 2ax 2 e−2 x
⇔ ( 2a − 8ax + 4ax ) e 2 −2 x
+ ( 8ax − 8ax 2 ) e−2 x + 4 x 2 a e−2 x = 8 e−2 x ⇔
⇔ 2a = 8 ⇔ ⇔ a=4
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Completa, tenho que torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica.
y ''+ 3 y ' = 0 → r 2 + 3r = 0 ⇔ r = 0 ∨ r = −3
– 2º passo, resolver a Solução Particular da equação, vou por inspecção. O correcto seria uma solução com o
seguinte aspecto y = ax + b , pois é um polinómio do grau 1. Também tenho o
α =r Em que uma das raízes é zero. Logo vou ter que multiplicar yP = ax + b por “x”. O “x” é
elevado a potência de um, pois só tenho um zero. Assim fica:
yP = x1 ( ax + b ) ⇔ yP = ax 2 + bx
Mas falta uma coisa, pois o segundo membro tem mais e−3x , logo é só multiplicar a solução particular.
yP = ( ax 2 + bx ) e−3x
⇔ yP ' = ( 2ax + b ) e −3 x − 3 ( ax 2 + bx ) e −3 x ⇔
Por norma, mete-se o e−3x em evidencia, e fica yP ' = ( 2ax + b − 3ax 2 − 3bx ) e−3 x
((9ax 2
) (
− 12ax + 2a + 9bx − 6b ) e−3 x + 3 ( 2ax + b − 3ax 2 − 3bx ) e−3 x = 3x e−3 x )
( 9ax 2
− 12ax + 2a + 9bx − 6b ) + ( 6ax + 3b − 9ax 2 − 9bx ) = 3 x
1 1
−2a + 3b = 0 −2 − 2 + 3b = 0
3b = 1 b = − 3
⇔ ⇔ ⇔ ⇔
1
6a = −3 a = − 1 a = − 2 a = − 1
2 2
1 1
Tenho que substituir yP = ( ax 2 + bx ) e −3 x , logo fica yP = − x 2 − x e−3 x
2 3
1 1
y ''+ 3 y ' = 3 xe−3 x → y = A + Be−3 x − x 2 + x e −3 x , com A e B ∈
2 3
– 1º passo, resolver a Equação Diferencial Linear Completa, tenho que torna-la Incompleta, e só depois a
Equação Característica.
y ''+ 4 y '− 2 y = 0 → r 2 + 4r − 2 = 0 ⇔ r = −2 ± 6
( −2 + 6 ) x ( −2 − 6 ) x
y Inc = Ae + Be , com A e B ∈
yP = a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x )
4 16
a= b a=−
8b − 6a = 0 3 25
⇔ ⇔
−8a − 6b = 8 6b = −8 − 8 4 b b = − 12
3 25
16 12
Tenho que substituir yP = a cos ( 2 x ) + b sin ( 2 x ) , logo fica yP = − cos ( 2 x ) − sin ( 2 x )
25 25
( −2 + 6 ) x ( −2 − 6 ) x 16 12
y ''+ 4 y '− 2 y = 8sin ( 2 x ) → y = Ae + Be − cos ( 2 x ) − sin ( 2 x ) , com A e B ∈
25 25
yP = A cos ( x ) + B sin ( x )
Tenho que ter cuidado em não igualar as variáveis de “A” com “B”, ou seja para “A” fica A = ax + b e para o
“B” fica B = cx + d .
Agora muito cuidado. Sei que i = 1 e que o ângulo do 2º membro é “x”, e que na realidade é 1.x (um vezes
“x”), logo vou acrescentar um “x” a equação. Nota que não por ser “x”, mas sim 1 (se fosse 2x teria que
2
colocar x ).
yP = x ( ax + b ) cos ( x ) + x ( cx + d ) sin ( x )
yP = ( ax 2 + bx ) cos ( x ) + ( cx 2 + dx ) sin ( x )
Agora vou calcular a 1ª e 2ª derivada (cuidado, que tem-se um produto (não vou fazer mais porque é trabalhoso,
e a partir de agora é sempre a mesma coisa).
x ' = x − 2 y
1 – Determine a Solução Geral da equação
y ' = 2x + y
x ' = x − 2 y x ' 1 −2 x
Resolução – Nota que é igual a ⇔ = ⇔
y ' = 2x + y y ' 2 1 y
Y' A Y
1 −2
1º passo, seja A = , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores próprios
2 1
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
1− λ −2 = 0
2 1− λ
2 2
(1 − λ ) +4 =0 ⇔ (1 − λ ) = −4 ⇔ λ = 1 ± 2i
2º passo, como obtivemos números Complexos, vou escolher ao acaso um Vector Próprio Associado a λ = 1 − 2i
( A − λI ) X = 0
1 − 1 + 2i −2 = 0 2i −2 = 0 2ix − 2 y = 0
⇔ ⇔ ⇔
2 1 − 1 + 2i 0 2 2i 0 2 x + 2iy = 0
y = ix y = ix
⇔ ⇔
2 x − 2 x = 0 0 = 0 (p.v.)
Assim
x x x 1
= =
y ix i
3º passo,
YP = e(1− 2i )t 1 ⇔ YP = et − 2it 1 ⇔ YP = et e −2it 1
i i i
Q ( x) 2 R ( x)
lim ( x − x0 ) ∈ ∧ lim ( x − x0 ) ∈
x → x0 P ( x )
x → x0 P ( x )
Esquematicamente
x0 é …
Ou seja, no ponto Singular, basta falhar uma das duas condições para ser Irregular.
Exercicios
Resolução 1.1 y ''− xy '− 2 y = 0 (nota este é igual ao exercicio 29, do modulo I, pagina 182)
+∞
Seja y = ∑ an x n ⇔ y = a0 x0 + a1 x1 + a2 x 2 + a3 x3 + a4 x 4 + ...
n =0
+∞
Então y ' = 0 + a1 + 2a2 x + 3a3 x 2 + 4a4 x3 + ... ⇔ y ' = ∑ nan x n −1
n =1
+∞
E y '' = 0 + 2a2 + 6a3 x + 12a4 x 2 + ... ⇔ y '' = ∑ n ( n − 1) an x n − 2
n=2
+∞ n−2 +∞ n −1 +∞ n
Substituindo y ''− xy '− 2 y = 0 , fica ∑
n=2
n ( n − 1) a n x
− x ∑
n =1
n a n x
− 2 ∑ an x = 0
n=0
Vou também fazer com que TODOS os somatorios comecem por " n = 0" , não me esquecendo então de
decompor o somatorio. Assim
+∞ +∞ +∞ +∞
y ' = ∑ nan x n = ∑ nan x n −1 e y '' = ∑ n ( n − 1) an x n − 2 = ∑ ( n + 2 )( n + 2 − 1) an + 2 x n + 2 − 2
n =1 n=0 n=2 n =0
+∞ n−2 +∞ n −1 +∞ n
⇔ ∑
n=2
n ( n − 1) a n x
− x ∑
n =1
n an x
− 2 ∑ an x = 0
n =0
⇔
+∞
∑ ( n + 2 )( n + 2 − 1) an + 2 x n − x ∑ nan x n −1 − ∑ 2an x n = 0
+∞ +∞
⇔ ⇔
n=0 n=0
n=0 = n +1
+∞ +∞ +∞
⇔ ∑ ( n + 2 )(n+
n=0
2 − 1) an + 2 x n − ∑ nan x n −1+1 − ∑ 2an x n = 0
n=0 n=0
⇔
= n +1
+∞
∑ ( n + 2)( n + 1) a
n=0
n+2 − nan − 2an x n = 0
É uma sucessão, mas ainda não sei o Termo Geral. Vou lá por condições (aleatorias, mas convém trabalhar com
valores baixos, pois facilita os calculos). Assim a0 = 0 , e a1 = 1 .
O terceiro termo é obtido quando o n = 0 (cuidado com estas igualdades para não se ficar baralhados):
n=0
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → ( 0 + 2 )( 0 + 1) a0 + 2 − ( 0 ) a0 − 2a0 = 0 ⇔
⇔ 2a2 − 0 − 2a0 = 0 ⇔
n =1
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → (1 + 2 )(1 + 1) a1+ 2 − (1) a1 − 2a1 = 0 ⇔
⇔ 6a3 − 3a1 = 0 ⇔
1
Ora sei que a1 = 1 , então fica 6a3 − 3.1 = 0 ⇔ 6a3 = 3 ⇔ a3 =
2
Como ainda só tenho dois resultados diferentes de zero, vou continuar a procura de mais termos.
n=2
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → ( 2 + 2 )( 2 + 1) a2 + 2 − ( 2 ) a2 − 2a2 = 0 ⇔
⇔ 12a4 − 4 ( a2 ) = 0 ⇔
n =3
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → ( 3 + 2 )( 3 + 1) a3+ 2 − ( 3) a3 − 2a3 = 0 ⇔
⇔ 20a5 − 5a3 = 0 ⇔
1 1 5 1
Ora sei que a3 = , então fica 20a5 − 5 = 0 ⇔ 20a5 = ⇔ a5 =
2 2 2 8
Uma informação extra deste exercicio, é que para “n” par, tenho sempre zero no resultado.
1 3 1
y1 = 0 + x + 0 + x + 0 + x5 + 0 + ...
2 8
1 3 1 5
y1 = x + x + x + ...
2 8
Como é de 2ª ordem, preciso de uma segunda solução particular y2 , que tem que ser linearmente independente.
Para conseguir isso, basta trocar os valores de atribuição dos “a”. Assim a0 = 1 , e a1 = 0 (são os 2 primeiros
termos).
O terceiro termo é obtido quando o n = 0 (cuidado com estas igualdades para não se ficar baralhados):
n=0
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → ( 0 + 2 )( 0 + 1) a0 + 2 − ( 0 ) a0 − 2a0 = 0 ⇔
n =1
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → (1 + 2 )(1 + 1) a1+ 2 − (1) a1 − 2a1 = 0 ⇔
Como ainda só tenho dois resultados diferentes de zero, vou continuar a procura de mais termos.
O quinto termo é obtido quando o n = 2 :
n=2
( n + 2 )( n + 1) an + 2 − nan − 2an = 0 → ( 2 + 2 )( 2 + 1) a2 + 2 − ( 2 ) a2 − 2a2 = 0 ⇔
1
⇔ 12a4 − 4 ( a2 ) = 0 ⇔ 12a4 − 4 (1) = 0 ⇔ a4 =
3
Uma informação extra deste exercicio, é que para “n” impar, tenho sempre zero no resultado.
1
y2 = 1 + x 2 + x 4 + ...
3
1 1 1
E a Solução Geral é y = y1 + y2 = A x + x3 + x5 + ... + B 1 + x 2 + x 4 + ...
2 8 3
+∞
Então y ' = 0 + a1 + 2a2 x + 3a3 x 2 + 4a4 x3 + ... ⇔ y ' = ∑ nan x n −1
n =1
+∞
E y '' = 0 + 2a2 + 6a3 x + 12a4 x 2 + ... ⇔ y '' = ∑ n ( n − 1) an x n − 2
n=2
+∞ n−2 +∞ n
Substituindo y ''− xy = 0 , fica ∑ n ( n − 1) a n x − x ∑ an x = 0
n=2 n=0
+∞ +∞
∑ n ( n − 1) a x
n=2
n
n−2
− ∑ an x n +1 = 0
n=0
Nota, no primeiro termo se " n = 2" , a potencia de " x n − 2 " passa a " x0 " . E no segundo termo, quando " n = 0" a
potencia de " x n +1 " passa a " x1 " .
Assim sendo vou decompor o primeiro termo do seguinte modo
+∞ +∞ +∞
∑ n ( n − 1) a x
n=2
n
n−2
⇔ 2 ( 2 − 1) a2 x 2 − 2 + ∑ n ( n − 1) an x n − 2
n =3
⇔ 2a2 + ∑ n ( n − 1) an x n − 2
n =3
n ( n −1) an x n− 2 com n = 2
+∞ +∞
Tudo fica: 2a2 + ∑ ( n + 3)( n + 2 ) an + 3 x n +1 − ∑ an x n +1 = 0
n =0 n=0
+∞
2a2 + ∑ ( n + 3)( n + 2 ) an + 3 − an x n +1 = 0
n=0
2a2 = 0 2a = 0
2
⇔
n+3 n+2 a −a = 0
( )( ) n +3 n an + 3 =
an
( n + 3)( n + 2 )
an
Relação de Recorrencia - an + 3 =
( n + 3)( n + 2 )
Assim, vou SUPOR que a0 = 0 e a1 = 1 , e eu sei que a2 = 0 , pois eu digo que 2a2 = 0 .
Agora vou a procura de três resultados diferentes de zero, e para isso vou começar com o n = 0 , e vou evoluindo
passo a passo:
Assim com n = 0 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a0 = 0 ):
an n=0 a0 0
an + 3 = → a3 = ⇔ a3 = ⇔ a3 = 0
( n + 3)( n + 2 ) ( 0 + 3)( 0 + 2 ) 6
Assim com n = 1 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a1 = 1 ):
an n =1 a1 1 1
an + 3 = → a4 = ⇔ a4 = ⇔ a4 =
( n + 3)( n + 2 ) (1 + 3)(1 + 2 ) 4.3 12
Assim com n = 2 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a2 = 0 ):
an n=2 a2 0
an + 3 = → a5 = ⇔ a5 = ⇔ a5 = 0
( n + 3 )( n + 2 ) ( 2 + 3 )( 2 + 2 ) 5.4
Assim com n = 3 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu JÁ CALCULEI que a3 = 0 ):
an n =3 a3 0
an + 3 = → a6 = ⇔ a6 = ⇔ a6 = 0
( n + 3)( n + 2 ) ( 3 + 3)( 3 + 2 ) 6.5
1
Assim com n = 4 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu JÁ CALCULEI que a4 = ):
12
1
an n=4 a4 12 1
an + 3 = → a7 = ⇔ a6 = ⇔ a6 =
( n + 3)( n + 2 ) ( 5 + 3)( 5 + 2 ) 8.7 504
Nota, fui até ao n = 4 , pois preciso pelo menos de 3 numeros diferentes de zero, ora tenho:
- a1 = 1 (que eu imponho)
1
- a4 =
12
1
- a6 =
504
1 4 1 7
Assim a minha 1ª solução particular é y1 = x + x + x + ...
12 504
Como é de 2ª ordem, preciso de uma segunda solução particular y2 , que tem que ser linearmente independente.
Para conseguir isso, basta trocar os valores de atribuição dos “a”. Assim a0 = 1 , e a1 = 0 (são os 2 primeiros
termos).
Assim com n = 0 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a0 = 1 ):
an n=0 a0 1
an + 3 = → a3 = ⇔ a3 =
( n + 3 )( n + 2 ) ( )( 0 + 2 )
0 + 3 6
Assim com n = 1 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a1 = 0 ):
an n =1 a1 0
an + 3 = → a4 = ⇔ a4 = ⇔ a4 = 0
( n + 3 )( n + 2 ) ( )(1 + 2 )
1 + 3 4.3
Assim com n = 2 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu afirmo que a2 = 0 ):
an n=2 a2 0
an + 3 = → a5 = ⇔ a5 = ⇔ a5 = 0
( n + 3)( n + 2 ) ( 2 + 3)( 2 + 2 ) 5.4
1
Assim com n = 3 , tenho (aqui tenho que ter cuidado, pois eu JÁ CALCULEI que a3 = ):
6
1
an n =3 a3 1
an + 3 = → a6 = ⇔ a6 = 6 ⇔ a6 =
( n + 3)( n + 2 ) ( 3 + 3)( 3 + 2 ) 6.5 180
1 3 1 6
Assim a minha 2ª solução particular é y2 = 1 + x + x + ...
6 180
1 1 7 1 1 6
A Solução Geral da equação dada é y = y1 + y2 = A x + x 4 + x + ... + B 1 + x3 + x + ...
12 504 6 180
2
2 – Determine os pontos singulares da equação 2 ( x − 2 ) xy ''+ 3 xy '+ ( x − 2 ) y = 0 e classificque-os em regulares
ou irregulares.
2
P ( x ) = 2 ( x − 2) x Q ( x ) = 3x R ( x) = x − 2
Para poder determinar os pontos singulares (Lineares de 1ª ordem), tenho que ter P ( x ) = 0 .
2
Assim sendo, fica 2 ( x − 2 ) x = 0 , e para isto acontecer, x = 0 ∨ x = 2. Posso por isso afirmar que os
pontos singulares desta equação dada é 0 e 2.
Vou agora iniciar a classificação, começando pelo 1º ponto singular, que é o zero. Esta ordem é indiferente.
Q ( x) 3x 3x 3 x 3 0
lim ( x − x0 ) = lim x . = lim = lim 2 = lim = 0 (< ∞)
( ) 2 2 x →0 x − 4 x + 4
x → x0
P x
x →0
2 ( x − 2 )
x x→0
(
2 x − 2 ) 2 2 x →0 4
Passou na 1ª condição, vou agora ver a 2ª, e sempre no mesmo ponto, que neste caso é o zero.
2 R ( x)
2 x−2 x
lim ( x − x0 )
= lim x . = lim =0 (< ∞)
x → x0
P ( x) x → 0
2 ( x − 2 ) x
2 x → 0
2 ( x − 2 )
Como os dois criterios deram inferior a infinito, posso por isso, agora, afirmar que o zero é um Ponto Singular da
equação dada.
Q ( x) 3x 3 3 1 3
lim ( x − x0 )
= lim ( x − 2 ) . = lim = = .∞ = ∞
x → x0
P ( x )
x→2
2 ( 2)
x − 2
x x → 2 2 ( x − 2 ) 2 2 − 2 2
Como não passou na 1ª condição, nem é preciso verificar a 2ª, já posso concluir que o 2 não é ponto singular
regular. O 2 é por isso classificado como sendo um Ponto Singular Irregular.
3 – Para as equações diferenciais das seguintes alineas, determinar algumas parcelas da solução em forma de
serie na vizinhança dos pontos singulares, correspondente ao maior valor das raizes da Equação Indicial. Se as
raizes da equação indicial não diferirem por um inteiro, determine também a solução particular correspondente à
menor raiz.
1
3.4 x 2 y ''+ xy '+ x 2 − y = 0
9
P ( x) = 0 Q ( x) = 1− x R ( x ) = −1
Para poder determinar os pontos singulares (Lineares de 1ª ordem), tenho que ter P ( x ) = 0 .
Como x = 0 , o zero e ponto singular (mas não sei se é regular, tenho que ver os limites!).
+∞ +∞ +∞
∑ a ( x − 0) y = x r ∑ an x n y = ∑ an x n + r
r n
Agora, seja y = ( x − 0 ) n ⇔ ⇔
n=0 n=0 n =0
Outra nota importante, e que leva a muito engano por descuido. Se o “x” que esta fora do somatorio tivesse a
potencia elevado a “n” em vez de ser em “r”, NÃO poderia ir para dentro so somatorio!
+∞ +∞
y = x n ∑ an x n ⇔ y = ∑ an x 2 n ERRADO !
n=0 n=0
Nota, se em vez de ter como Ponto Singular zero, tivesse 2 ( x − 2 ) , que é vulgarmente designado Serie de
+∞
Potencia ( x − 2 ) , a notação seria y = ( x − 2 ) ∑ a ( x − 2) . Se fosse -2 seria ( x − ( −2 ) ) = ( x + 2 ) .
r n
n
n=0
'
+∞ +∞
A sua 1ª derivada é y ' = ∑ an x n + r ⇔ y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1
n =0 n=0
Outra nota importante é o do indice do “n”, que continua a ficar a zero, não passa para 1.
'
+∞ +∞
y ' = ∑ an x n + r ⇔ y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1 ERRADO !
n=0 n =1
Este erro é só devido ao facto de ter no somatorio o “+r”. Pois se não tivesse, não me afligia, pois o 1º termo
daria zero.
y = a0 + a1 x1 + a2 x 2 + a3 x 3 + ...
+∞
Ou seja posso notar matematicamente deste modo y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1 , e é designado por (em torno dos
n =0
pontos singulares):
Serie Frobenius
'
+∞ +∞
y ' = ∑ an x n + r ⇔ y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1
n =0 n=0
'
+∞ +∞
2ª derivada - y '' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1 ⇔ y '' = ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2
n=0 n=0
+∞ +∞ +∞
x ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2 + (1 − x ) ∑ ( n + r ) an x n + r −1 − y = ∑ an x n + r = 0
n=0 n =0 n=0
+∞
+∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n + r − 2 +1
+ (1 − x ) ∑ ( n + r ) an x n + r −1 − ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0
+∞
Chamada de atenção ao 2º termo: (1 − x ) ∑ ( n + r ) an x n + r −1 , pois vou multiplicar o (1 − x ) .
n=0
+∞
+∞ +∞ +∞
∑ (n + r ) a x
n=0
n
n + r −1
− x ∑ ( n + r ) an x n + r −1
n=0
⇔ ∑ (n + r ) a x
n=0
n
n + r −1
− ∑ ( n + r ) an x n + r −1+1
n=0
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n + r −1
+∑ ( n + r ) an x n + r −1 − ∑ ( n + r ) an x n + r − ∑ an x n + r
n =0 n=0 n=0
Ou seja vou ao somatorio do 1º termo, e coloco fora do somatorio o 1º termo. Cuidado com a leitura desta linha.
Vou DENTRO do somatorio, e “saco” cá para “fora” a 1ª contagem. Faço isto também ao 2º somatorio. Assim
no fim, em vez de 4 termos, fico com 6.
+∞ +∞ +∞ +∞
( 0 + r )( 0 + r − 1) a0 x0 + r −1 + ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −1 + ( 0 + r ) a0 x0 + r −1 +∑ ( n + r ) an x n + r −1 − ∑ ( n + r ) an x n + r − ∑ an x n + r =0
n =1 n =1 n=0 n=0
+∞ +∞ +∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −1 + ra0 x r −1 +∑ ( n + r ) an x n + r −1 − ∑ ( n + r ) an x n + r − ∑ an x n + r = 0
n =1 n =1 n=0 n =0
+∞ +∞ +∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + r + 1)( n + r − 1 + 1) .an +1 x n + r −1+1 + ra0 x r −1 +∑ ( n + r + 1) .an +1 x n + r −1+1 − ∑ ( n + r ) .an x n + r − ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0 n=0 n =0
+∞ +∞ +∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + r + 1)( n + r ) .an +1 x n + r + ra0 x r −1 +∑ ( n + r + 1) .an +1 x n + r − ∑ ( n + r ) .an x n + r − ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0 n=0 n=0
+∞ +∞ +∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + r + 1)( n + r ) .an +1 x n + r + ra0 x r −1 +∑ ( n + r + 1) .an +1 x n + r − ∑ ( n + r ) .an x n + r − ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0 n =0 n=0
+∞ +∞ +∞ +∞
r ( r − 1) + r a0 x r −1 + ∑ ( n + r + 1)( n + r ) .an +1 x n + r +∑ ( n + r + 1) .an +1 x n + r − ∑ ( n + r ) .an x n + r − ∑ .an x n + r = 0
n=0 n=0 n=0 n=0
+∞
r ( r − 1) + r a0 x r −1 + ∑ ( n + r + 1)( n + r ) .an +1 + ( n + r + 1) .an +1 + ( n + r ) .an − an x n + r = 0
n=0
r ( r − 1) + r = 0 r 2 = 0
⇔
( n + r + 1) ( n + r + 1) .an +1 − ( n + r + 1) .an = 0 ( n + r + 1) .an +1 − an = 0
Chama-se
ea
r = 0
an
an +1 =
n + r +1
É-me solicitado a MAIOR das raizes, mas como é dupla, faço para o zero, pois r = 0 .
an
Ou seja, quando r = 0 , tem-se que an +1 = .
n + r +1
n=0 →
an a0 1
a n +1 = ⇔ a1 = ⇔ a1 = ⇔ a1 = 1
n + r +1 0 + 0 +1 1
an a1 1
n =1 → a n +1 = ⇔ a2 = ⇔ a2 =
n + r +1 1+ 0 +1 2
1
an a2 1
n=2 → an +1 = ⇔ a3 = ⇔ a3 = 2 ⇔ a3 =
n + r +1 2 + 0 +1 3 6
1
an a3 1
n=3 → an +1 = ⇔ a4 = ⇔ a4 = 6 ⇔ a4 =
n + r +1 3 + 0 +1 4 24
+∞ +∞
1 1
Assim: y1 = x0 ∑ an x n = ∑ an x n = a0 x0 + a1 x1 + a2 x 2 + a3 x3 + ... = 1 + x + x 2 + x3 + ...
n =0 n =0 2 6
E pronto fico por aqui. Se houvesse outra raiz, também ficaria por aqui, pois é-me solicitado a maior das raizes!
É linear, porque o “y” está a potencia de um. Homogenea, porque é igual a zero.
P ( x ) = x2 Q ( x ) = − x ( x + 3) R ( x) = x + 3
Para poder determinar os pontos singulares (Lineares de 1ª ordem), tenho que ter P ( x ) = 0 .
Mas não sei se é regular, pois se o for, utilizao a Serie de Frobenius e em que x0 = 0 .
Q ( x) − x ( x + 3) − x ( x + 3)
lim ( x − x0 ) = lim ( x − 0 ) = lim x = lim ( − x + 3) = −3 ∈
x → x0 P ( x ) x →0 x 2 x →0
x2
x →0
2 R ( x) 2 x+3 x+3
lim ( x − x0 ) = lim ( x − 0) 2
= lim x 2 = lim ( x + 3) = 3 ∈
x → x0 P ( x) x → 0
x x → 0 x 2 x →0
Como este dois limites deu verdadeiro, posso afirmar que o zero é um ponto Singular Regular, logo posso
utilizar a Serie de Forbenius para calcular a solução.
+∞ +∞ +∞
∑ a ( x − 0) y = x r ∑ an x n y = ∑ an x n + r
r n
y = ( x − 0) n ⇔ ⇔
n =0 n =0 n=0
'
+∞ +∞
y ' = ∑ an x n + r ⇔ y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1
n =0 n =0
'
+∞ +∞
y '' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1 ⇔ y '' = ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2
n =0 n=0
+∞ +∞ +∞
x 2 ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2 − x ( x + 3 ) ∑ ( n + r ) an x n + r −1 + ( x + 3) ∑ an x n + r = 0
n=0 n =0 n=0
+∞ +∞ n + r −1 +∞ n+r
x 2 ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −2 − ( x + 3 x ) ∑ ( n + r ) an x + ( x + 3) ∑ an x = 0
2
+∞
+∞ +∞ +∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n+ r
− x 2 ∑ ( n + r ) an x n + r −1 − 3 x ∑ ( n + r ) an x n + r −1 + x ∑ an x n + r + 3 ∑ an x n + r = 0
n=0 n =0 n=0 n=0
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) an xn + r − x 2 ∑ ( n + r ) an x n + r −1 − 3 x ∑ ( n + r ) an xn + r −1 + x∑ an xn + r + 3∑ an xn + r
n=0 n=0 n=0 n=0 n=0
=0
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n+ r
− ∑ ( n + r ) an x n + r +1 − ∑ 3 ( n + r ) an x n + r + ∑ an x n + r +1 + ∑ 3an x n + r = 0
n=0 n =0 n=0 n =0
r r +1 r r +1 r
r r +1 r r +1 r
r +1 r+2 r +1 r+2 r +1
r r +1 r r +1 r
r +1 r+2 r +1 r+2 r +1
É o r + 1 , logo vou faxer com que a potencia do “x”, seja em TODOS os termos r + 1 .
Ou seja vou ao somatorio do 1º termo, e coloco fora do somatorio o 1º termo. Cuidado com a leitura desta linha.
Vou DENTRO do somatorio, e “saco” cá para “fora” a 1ª contagem. Faço isto também ao 3º e 5º somatorio.
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n+ r
− ∑ ( n + r ) an x n + r +1 − ∑ 3 ( n + r ) an x n + r + ∑ an x n + r +1 + ∑ 3an x n + r = 0 ,
n=0 n =0 n=0 n =0
Com n = 0 , mas para os termos que meto cá “fora”, pois a partir daí o 1º, 3º e 5º termo começam com n = 1
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
( 0+ r)( 0 + r −1) a0 x0+r + ∑( n + r)( n + r −1) an xn+r −∑( n + r) an xn+r+1 −3( 0+ r) an x0+r −∑3( n + r) an xn+r + ∑an xn+r+1 +3a0x0+r + ∑3an xn+r = 0
n=1 n=0 n=1 n=0 n=1
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
r ( r −1) a0 xr + ∑ ( n + r )( n + r −1) an xn+ r −∑ ( n + r ) an xn+ r +1 − 3ra0 xr − ∑3 ( n + r ) an xn+ r + ∑ an xn + r +1 + 3a0 xr + ∑3an xn +r = 0
n =1 n =0 n =1 n= 0 n =1
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
r ( r −1) a0 xr + ∑( n + r +1)( n + r −1+1) an+1xn+r+1 −∑( n + r) an xn+r+1 −3ra0 xr −∑3( n + r +1) an+1xn+r+1 + ∑an xn+r+1 +3a0 xr + ∑3an+1xn+r+1 = 0
n=0 n=0 n=0 n=0 n=0
+∞ +∞ +∞ +∞ +∞
r ( r −1) a0 xr + ∑( n + r +1)( n + r ) an+1xn+r +1 −∑( n + r ) an xn+r +1 − 3ra0 xr − ∑3( n + r +1) an+1xn+r +1 + ∑an xn+r +1 + 3a0 xr + ∑3an+1xn+r +1 = 0
n=0 n=0 n=0 n=0 n=0
+∞
r ( r − 1) − 3r + 3 a0 x r + ∑ ( n + r + 1)( n + r ) an +1 − ( n + r ) an − 3 ( n + r + 1) an +1 + an + 3an +1 x n + r +1 = 0
n=0
Como já tenho a potencia do “x” igual, vou a equação, e vou separar a Equação Indicial da Relação de
Recorrencia.
r ( r − 1) − 3 ( r + 1) = 0
( n + r + 1)( n + r ) − 3 ( n + r + 1) + 3 an +1 + − ( n + r ) + 1 an = 0
Chama-se
r ( r − 1) − 3 ( r + 1) = 0 - Equação Indicial
ea
( n + r + 1)( n + r ) − 3 ( n + r + 1) + 3 an +1 + − ( n + r ) + 1 an = 0 - Relação de Recorrencia.
Equação Indicial
r ( r − 1) − 3 ( r + 1) = 0 ⇔ r 2 − r − 3r + 3 = 0 ⇔ r 2 − 4r + 3 = 0 ⇔ r =1 ∨ r = 3
r = 1 ∨ r = 3
a = ( n + r ) − 1 an
n +1
( n + r + 1)( n + r ) − 3 ( n + r + 1) + 3
( n + 3 ) − 1 an [ n + 3 − 1] an
⇔ an +1 = ⇔ a n +1 = ⇔
( n + 3 + 1)( n + 3) − 3 ( n + 3 + 1) + 3 ( n + 4 )( n + 3) − 3 ( n + 4 ) + 3
( n + 2 ) an ( n + 2 ) an ( n + 2 ) an
⇔ an +1 = ⇔ an +1 = ⇔ an +1 =
2
n +3n + 4n +12 −3n −12 + 3 2
n + 4n + 3 ( n + 1)( n + 3)
+∞ +∞
Seja y1 = x3 ∑ an x n = ∑ an x n + 3
n =0 n =0
Agora vou atribuir a a0 = 1 (mas pode ser um numero qualquer, menos o zero, no entanto o um é melhor) e vou
começar com
n=0 →
( n + 2 ) an ( 0 + 2 ) a0 2.1 2
an +1 = ⇔ a1 = ⇔ a1 = ⇔ a1 =
( n + 1)( n + 3) ( 0 + 1)( 0 + 3) 3 3
n =1 →
2
3
( n + 2 ) an (1 + 2 ) a1 1
an +1 = ⇔ a2 = ⇔ a2 = 3 ⇔ a2 =
( n + 1)( n + 3) (1 + 1)(1 + 3) 2.4 4
n=2 →
1
4.
( n + 2 ) an ( 2 + 2 ) a2 1
an +1 = ⇔ a3 = ⇔ a3 = 4 ⇔ a3 =
( + 1)( n + 3)
n ( + 1)( 2 + 3)
2 3.5 15
+∞
2 1 1
Assim: y1 = ∑ an x n + 3 = a0 x3 + a1 x 4 + a2 x5 + a3 x 6 + ... = x3 + x 4 + x5 + x6 + ...
n=0 3 4 15
E pronto fico por aqui. Não faço para r = 1 , pois é-me solicitado a maior das raizes!
É linear, porque o “y” está a potencia de um. Homogenea, porque é igual a zero.
P ( x) = x Q ( x) = 0 R ( x) = 1
Para poder determinar os pontos singulares (Lineares de 1ª ordem), tenho que ter P ( x ) = 0 .
Mas não sei se é regular, pois se o for, utilizao a Serie de Frobenius e em que x0 = 0 .
Q ( x) 0 0
lim ( x − x0 ) = lim ( x − 0 ) = lim x =0 ∈
x → x0 P ( x) x → 0
x x → 0
x
2 R ( x) 2 1 1
lim ( x − x0 ) = lim ( x − 0 ) = lim x 2
= lim ( x) = 0 ∈
P ( x ) x →0 x x →0 x
x → x0
x →0
Como este dois limites deu verdadeiro, posso afirmar que o zero é um ponto Singular Regular, logo posso
utilizar a Serie de Forbenius para calcular a solução.
+∞ +∞ +∞
∑ a ( x − 0) y = x r ∑ an x n y = ∑ an x n + r
r n
y = ( x − 0) n ⇔ ⇔
n =0 n =0 n=0
'
+∞ +∞
y ' = ∑ an x n + r ⇔ y ' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1
n =0 n =0
'
+∞ +∞
y '' = ∑ ( n + r ) an x n + r −1 ⇔ y '' = ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2
n =0 n=0
+∞ +∞
x ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r − 2 + ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0
+∞ +∞
x ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −2 →−1 + ∑ an x n + r = 0
n=0 n =0
+∞ +∞
∑ ( n + r )( n + r − 1) a x
n=0
n
n + r −1
+ ∑ an x n + r = 0
n=0
Com n = 0
+∞ +∞
0 + r )( 0 + r − 1) a0 x 0 + r −1 + ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −1 + ∑ an x n + r
( =0
n =1 n =0
n=0
+∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + r )( n + r − 1) an x n + r −1 + ∑ an x n + r = 0
n =1 n=0
+∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + 1 + r )( n + 1 + r − 1) an +1 x n +1+ r −1 + ∑ an x n + r = 0
n=0 n =0
+∞ +∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + 1 + r )( n + r ) an +1 x n + r + ∑ an x n + r = 0
n=0 n=0
+∞
r ( r − 1) a0 x r −1 + ∑ ( n + 1 + r )( n + r ) an +1 + an x n + r = 0
n=0
Como já tenho a potencia do “x” igual, vou a equação, e vou separar a Equação Indicial da Relação de
Recorrencia.
r ( r − 1) = 0
n +1+ r n + r a + a = 0
( )( ) n +1 n
Chama-se
r ( r − 1) = 0 - Equação Indicial
ea
( n + 1 + r )( n + r ) an +1 + an = 0 - Relação de Recorrencia.
Equação Indicial : r ( r − 1) = 0 ⇔ r = 0 ∨ r =1
r = 0 ∨ r = 1
n +1+ r n + r a + a = 0
( )( ) n +1 n
an
( n + 1 + 1)( n + 1) an +1 + an = 0 ⇔ an +1 = −
( n + 2 )( n + 1)
+∞ +∞
Seja y1 = x1 ∑ an x n = ∑ an x n +1
n=0 n=0
Agora vou atribuir a a0 = 1 (mas pode ser um numero qualquer, menos o zero, no entanto o um é melhor) e vou
começar com
n=0 →
an 1 −1 1
a n +1 = − ⇔ a1 = − ⇔ a1 = ⇔ a1 = −
( n + 2 )( n + 1) ( 0 + 2 )( 0 + 1) 2.1 2
n =1 →
1
−
an a1 1
an +1 =− ⇔ a2 = − ⇔ a2 = 2 ⇔ a2 = −
( n + 2 )( n + 1) (1 + 2 )(1 + 1) 3.2 12
n=2 →
1 1
− −
an 12 1
an +1 =− ⇔ a3 = − ⇔ a3 = 12 ⇔ a3 = −
( n + 2 )( n + 1) ( 2 + 2 )( 2 + 1) 4.3 144
+∞
1 1 1 4
Assim: y1 = ∑ an x n +1 = a0 x1 + a1 x 2 + a2 x3 + a3 x 4 + ... = x − x 2 + x3 − x + ...
n =0 2 12 144
E pronto fico por aqui. Não faço para r = 0 , pois é-me solicitado a maior das raizes!
Exercicio 4 – Seja ( x3 − x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0 , verifique que a equação admite uma solução polinomial de 2º
grau e determine a soluçõ geral.
Vou criar um pequeno exemplo mais simples para ajudar a perceber o que se pretende fazer:
dy 1
y '+ 2 y = 0 ⇔ y ' = −2 y ⇔ = −2 y ⇔ dy = ( −2 ) dx ⇔
dx y
⇔ ln ( y ) = −2 x + c ⇔ ln ( y ) = ln ( e −2 x ) + ln ( ec ) ⇔ y = Ae −2 x
Como a equação é uma equação diferencial linear de 1ª ordem, de coeficiente constante, tenho dois metodos para
fazer o 2º passo:
- ou vou por inspeção
- ou vou pela mudança da variavel constantes.
Mas como já sei a particular, que é y1 = e − x , já está resolvido, pois a solução geral deste exercicio é
y = Ae −2 x + e − x
Resumindo, se tiver uma solução particular é muito mais facil e rapido, pois basta fazer o 1º passo e associar a
particular.
Bem, falta-me a solução particular, em comparação ao exercicio do exemplo. Não interressa. Vou então fazer o
1º passo, e depois resolvo esse problema.
(x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0
Cuidado pois parece que a equação é homogenea, mas não o é, esta lá um intruso que é o “1”. Vou retira-lo.
(x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0 → (x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y = −1
Assim, o 1º passo
(x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y = 0
Não posso ir pela Equação caracteristica, pois a equação não tem coeficiente constantes.
1 1 − 2 x 2
(x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y = 0 ⇔ (x 3
− x ) dy = − (1 − 2 x 2 ) y dx ⇔ dy = − 3 dx ⇔
y x −x
1 2 x2 − 1
⇔ ∫ y ∫ x3 − x dx
dy = ⇔
O 2º membro não me permite fazer uma integração imediata, vou por isso utilizar um dos metodos disponivel, e
neste caso vou utilizar o metodo do Coeficiente Indeterminado (MCI).
Nota, primeiro vou “transformar” x 3 − x = x ( x 2 − 1) , facilita imenso para se conseguir perceber que posso fazer
uma outra igualdade que é x3 − x = x ( x 2 − 1) ⇔ x 3 − x = x ( x − 1)( x + 1)
1 − 2 x2 A B C A ( x 2 − 1) Bx ( x − 1) Cx ( x + 1)
Agora o MCI: → + + ⇔ + + ⇔
x3 − x x x + 1 x −1 x x +1 x −1
⇔
Ax 2 − A + Bx 2 − Bx + Cx 2 + Cx
⇔
( Ax 2
+ Bx 2 + Cx 2 ) + ( − Bx + Cx ) + ( − A)
⇔
x3 − x x3 − x
Ax 2 + Bx 2 + Cx 2 = 2 x 2 ( A + B + C ) x 2 = 2 x 2
1 + B + C = 2 B + C = 2 −1
− Bx + Cx = 0 x ⇔ ( C − B ) x = 0 x ⇔ C − B = 0 ⇔ C = B
− A = −1 A = 1 A = 1
− A = − 1
1
C = 2
C + C = 1
1
⇔ C = B ⇔ B =
A = 1 2
A = 1
Assim
1 1
1 2 x2 − 1 1 2 2
⇔ ∫ y dy = ∫ x3 − x dx ⇔ ln y = ∫ dx + ∫
x
dx + ∫
x + 1
dx
x − 1
⇔
1 1 1
1 1
⇔ ln y = ln ( x ) + ln ( x + 1) + ln ( x − 1) + k ⇔ ln y = ln ( x ) + ln x + 1 2 + ln x − 1 2 + ln e k ⇔
2 2 2
x −1
yi = Ax
x +1
Agora vou para o 2º passo, e vou fazer por inspeção. E uma dica está no enunciado:
“…verifique que a equação admite uma solução polinomial de 2º grau e determine a soluçõ geral”
(x 3
− x ) y '+ (1 − 2 x 2 ) y + 1 = 0 ⇔ (x 3
− x ) ( 2ax + b ) + (1 − 2 x 2 )( ax 2 + bx + c ) + 1 = 0 ⇔
⇔ 2 ax 4 − 2 ax 2 + bx 3 − bx + ax 2 − 2 ax 4 + bx − 2bx 3 + c − 2cx 2 + 1 = 0 ⇔
⇔ − bx 3 − ax 2 − 2cx 2 + c + 1 = 0 ⇔
−b = 0 b = 0
⇔ − a − 2c = 0 ⇔ a = 2
c + 1 = 0 c = −1
x2 − 1
3º passo é y = yi + y p ⇔ y = yi + y p ⇔ y = Ax + 2 x2 − 1
2
x +1
Forma Algebrica - z = x + yi ρ = x2 + y 2
π
i
π π
Exemplo: ρ e 2 = cos + i sin = ?
2 2
π π
cos = 0 e sin = 1
2 2
π
i
π π
Então ρ e 2 = cos + i sin = i
2 2
O circulo indica-nos TODOS os ponto que estão a uma distancia de ρ ao centro do eixo ortonormado. Ou seja
posso afirmar que o ρ é o raio, e para saber o ponto no plano, só me falta o angulo. O angulo é me dado pelo eiθ .
π
i
Outro exemplo: z = 3e 4
3
πi
E quanto vale e como se representa 4e 2 = ?? ? = −4i
Outros exemplos:
2e −π i = ?? ? = −2
3e 4π i = ?? ? =3
π π2 i π π
e = ?? ? = i , muito cuidado com este, pois o ρ= e o angulo coincide com o eixo dos “yy”.
3 3 3
Exercicio - Complexos
( )
18
Exercicio 1 – Calcule w = −1 + 3i
Resolução – a potencia 18 atrapalha? Não é apenas fogo de vista! Podia estar lá 2009 que era facil!
( )
2
Aqui vai. Se fosse z = −1 + 3i ⇔ z = 1 − 2 3i − 3 ⇔ z = −2 − 2 3i .
Mas como está elevado a 18 (e não 2 como foi o meu exemplo de “z”) vou fazer um calculo auxiliar.
Calculo Auxiliar:
Sei que
i1 = i i 2 = −1 i 3 = −i i4 = 1 i5 = i
( 3)
2 2
t = −1 + 3i → ρ= w= ( −1) + ⇔ ρ =2
3
Quanto vale o angulo θ ?
y
θ = π − arctg = π − arctg = π − arctg ( 3 ) = π − π3 = 2
π
x 1 3
Nota, apesar de “x” ser um numero negativo, no arco de tangente não se mete.
2 2
πi πi
Assim fica t = −1 + 3i = 2e 3 , em que t = −1 + 3i é a Forma Algebrica e t = 2e 3 é a Forma Polar.
Com este calculo auxiliar, vou resolver o meu problema da potencia estar elevado a 18.
18
2π i 2
( )
18 π i .18
w = −1 + 3i = 2e 3 = 218 e 3 = 218 e12π i
( )
18
E 12π são 6 voltas ao circulo, ou seja volta a origem. Assim fica w = −1 + 3i = 218.1 = 218 .
∫ f ( z ) dz = 2π i ( k
C
1 + k2 + ... + kn )
Seja “C” um caminho fechado tal que uma função f é analitica sobre “C” e no interior de “C” excepto num
numero finito de pontos singulares isolados z1 , z2 ,..., zn interiores a “C”.
∫ f ( z ) dz = 2π i ( k
C
1 + k2 + ... + kn )
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
Serie de Laurent
z 2 z3 z 4 z5
ez = 1 + z + + + + + ...
2! 3! 4! 5!
1
= 1 + z + z 2 + z 3 + z 4 + z 5 + ..., com z < 1
1− z
z < 1 significa, TODOS os pontos que estão dentro de uma circunferencia com raio de 1
Exemplos de Serie de Laurent, e com z0 é um polo simples, sendo este z0 ∉ D . Esta ultima definição, a z0 ∉ D ,
significa que é uma singularidade remomivel.
Exemplo 1:
1 2 3
f ( z ) = a0 ( z − z0 ) + a1 ( z − z0 ) + a2 ( z − z0 ) + a3 ( z − z0 ) + ...
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f (z)
⇔ Res ( f , z0 ) = b1 = 0
Exemplo 2:
−1 1 2 3
f ( z ) = b1 ( z − z0 ) + a0 ( z − z0 ) + a1 ( z − z0 ) + a2 ( z − z0 ) + a3 ( z − z0 ) + ...
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
⇔ Res ( f , z0 ) = b1
Exemplo 3:
−3 −1 1 2 3
f ( z ) = b3 ( z − z0 ) + b1 ( z − z0 ) + a0 ( z − z0 ) + a1 ( z − z0 ) + a2 ( z − z0 ) + a3 ( z − z0 ) + ...,
com b3 ≠ 0
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
⇔ Res ( f , z0 ) = b1
−2
Nota 2 – não tem + b2 ( z − z0 ) , isso significa que não existe, e logo é porque é zero.
Exemplo 4:
−2 −1 1 2 3
f ( z ) = ..... + b2 ( z − z0 ) + b1 ( z − z0 ) + a0 ( z − z0 ) + a1 ( z − z0 ) + a2 ( z − z0 ) + a3 ( z − z0 ) + ...,
com b3 ≠ 0
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
⇔ Res ( f , z0 ) = b1
5
Nota f ( z ) = 2
. Como ler?
( z − 3)
O 3 é um polo duplo! Posso confirmar com esta teoria
5 −2
f ( z) = 2
⇔ f ( z ) = 5 ( z − 3)
( z − 3)
Como esta a potencia −2 , posso então afirmar que b2 = 5 .
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
f ( z)
) ⇔
1 d 2 −1 2 5
Res ( f ,3) = .lim 2 −1 ( z − 3)
( 2 − 1)! z →3 dz ( z − 3)
2
1
1 d 5
Res ( f ,3) = .lim 1 ( z − 3)
2
1!
dz 2
z → 3
( z − 3)
z →3
Res ( f ,3) = 0
−2
A esta serie f ( z ) = 5 ( z − 3) , chama-se Serie de Potencia de Laurent (devido a potencia negativa).
2z 1 −
2
a) f ( z) = 2
b) f (z) = 2 c) f (z) = e z
( z − 1)( z + 1) z +1
Resolução a) – como saber se os polos são simples ou duplos e qual o seu valor?
É facil, vou tomar o exemplo do exericio. ( z − 1) , a sua raiz é 1, logo 1 é o seu polo, e como ( z − 1) , tem a
1
2 2
( z + 1) , a sua raiz é -1, logo -1 é o seu polo, e como ( z + 1) , tem a potencia de dois, logo é duplo.
8
Outro que não está no exercicio a) é z 8 , a sua raiz é 0, pois na realidade não é z 8 , mas sim ( z − 0 ) , e zero é o
seu polo, e como tem a potencia de oito, então é octal.
Esta introdução foi só para se perceber que com os polos podemos calcular os Residuos.
1 d n −1
Formula: Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
Em que “n” representa o facto do polo ser simples, duplo, … e o “a” o polo. Cuidado porque nesta parte do
exercicio, o “a” é igual ao “n”!
1 d 1−1 1 d0
Res ( f ,1) = .lim 1−1
(1 − 1)! z →1 dz (( z − 1) f ( z ))
1
⇔ Res ( f ,1) = .lim 0
0! z →1 dz
( ( z − 1) f ( z ) )
⇔
=1
d0
Nota – está convencionado que 0! = 1 e, também por convenção, =1
dz 0
2z
2z
⇔ Res ( f ,1) = lim ( z − 1) 2
⇔ Res ( f ,1) = lim 2
⇔
z →1
( z − 1) ( z + 1) z →1
( z + 1)
f (z)
2 (1) 2 1
⇔ Res ( f ,1) = ⇔ Res ( f ,1) = ⇔ Res ( f ,1) =
( (1) + 1)
2
4 2
d n −1 d 2 −1
Res ( f , a ) =
1
.lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
)
f ( z ) ⇔ Res ( f , −1) =
1
. lim 2 −1
( 2 − 1)! z →−1 dz (( z − ( −1)) 2
)
f (z) ⇔
1 d1
(( z + 1) )
'
Res ( f , −1) = lim ( z + 1) f ( z )
2 2
⇔ Res ( f , −1) = . lim 1 f (z) ⇔ ⇔
z → −1
(1)! z → −1 dz
d
dz
'
'
2z 2z
Res ( f , −1) = lim ( z + 1)
2
⇔ ⇔ Res ( f , −1) = lim ⇔
z →−1 z →−1 z − 1
( z − 1) ( z + 1)
2
E antes de subsituir o “z” por −1 , tenho que primeiro derivar! Não me posso esquecer que é uma divisão.
2 z '. ( z − 1) − 2 z. ( z − 1) ' 2. ( z − 1) − 2 z
⇔ Res ( f , −1) = lim ⇔ Res ( f , −1) = lim ⇔
z →−1 2
z →−1 2
( z − 1) ( z − 1)
2 z − 2 −2z −2
⇔ Res ( f , −1) = lim ⇔ Res ( f , −1) = lim ⇔
z →−1 2
z →−1 2
( z − 1) ( z − 1)
−2 −2 1
Res ( f , −1) = 2
⇔ Res ( f , −1) = ⇔ Res ( f , −1) = −
( −1 − 1) 4 2
1
Resolução b) f (z) =
z2 +1
Estava a espera de que fosse TODO o denominador elevado a uma potencia, e não só o “z”.
i1 = i i 2 = −1 i 3 = −i i4 = 1 i5 = i
1 1
Assim fica f ( z) = . Esta quase lá! Falta o parentesis. Vou desdobrar e fica f (z) =
z2 − i2 ( )( z + i )
z − i
Agora está facil, pois tenho dois polos simples que é o polo −i e o polo +i
1 d n −1
Vou agora a plicar a formula Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
Em que “n” representa o facto do polo ser simples, duplo, … e o “p” o polo. Cuidado porque nesta parte do
exercicio, o “p” é igual ao “n”!
d 1−1 d0
Res ( f , +i ) =
1
. lim 1−1
(1 − 1)! z → + i dz ( ( z − ( +i ) ) f ( z ) )
1
⇔ Res ( f , +i ) =
1
. lim 0
0! z → + i dz
( ( z − ( +i ) ) f ( z ) )
⇔
=1
d0
Nota – está convencionado que 0! = 1 e, também por convenção, =1
dz 0
1 ⇔ Res f , +i = 1 1
⇔ Res ( f , +i ) = lim ( z − i ) ( ) ⇔ Res ( f ,1) =
z →+ i
( z − i ) ( z + i ) (i + i ) 2i
f (z)
d n −1 d 1−1
Res ( f , a ) =
1
.lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
)
f ( z ) ⇔ Res ( f , −i ) =
1
. lim 1−1
(1 − 1)! z →−i dz (( z − ( −i ))1
)
f (z) ⇔
d0 d0
⇔ Res ( f , −i ) = lim 0 ( ( z + i ) f ( z ) ) ⇔ Res ( f , −i ) = lim 0 ( ( z + i ) f ( z ) ) ⇔
z → − i dz z → − i dz
1 1 1
⇔ Res ( f , −i ) = lim ( z + i ) ⇔ Res ( f , −i ) = ⇔ Res ( f , −i ) = −
z →− i
( z − i ) ( z + i ) ( −i − i ) 2i
2
−
Resolução c) f (z) = e z
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
2 ( −2 ) ( −2 ) ( −2 ) ( −2 ) ( −2 )
z z z z z
= 1+ + + + +
−
f (z) → e z
+ ...
1! 2! 3! 4! 5!
2
− 2 −1 4 −2 8 −3 16 −4
f ( z) → e z
= 1− z + z + z + z
1! 2! 3! 4!
2 −1
Nota, na equação, o 2º termo é que tem a potencia elevado a menos um , z , logo é aqui que está o residuo
1!
( b1 ) e o seu valor é −2 . Assim
1 d n −1
Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
)
f ( z)
⇔ Res ( f , 0 ) = −2
z 2 z3 z 4 z5
ez = 1 + z + + + + + ...
2! 3! 4! 5!
E adapata-la.
2z dz
a) ∫ ( z − 1)( z + 1) 2
dz
b) ∫ ( z 2
+ 1)( z 2 − 4 )
z =2 z= 2
2z
Seja f ( z) = 2
, sei, agora, duas coisas
( z − 1)( z + 1)
2
A 2ª é que o -1 é um polo duplo ( z + 1)
2z
E pelo Teorema dos Residuos, sei que ∫ ( z − 1)( z + 1) dz = 2π i ( k1 + k2 )
2
z =2
1 d n −1
k1 = Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
f (z) ⇔
)
1 d 1−1
⇔ k1 = Res ( f ,1) = .lim 1−1
(1 − 1)! z →1 dz (( z − 1)1
)
f (z) ⇔
2z 2 (1)
⇔ k1 = Res ( f ,1) = lim ( z − 1) ⇔ k1 = Res ( f ,1) = lim ⇔
( )
2 2
z →1
( z − 1) ( z + 1)
z →1
(1) + 1
1
k1 = Res ( f ,1) =
2
1 d n −1
k2 = Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
)
f (z) ⇔
d 2 −1
⇔ k2 = Res ( f , −1) =
1
. lim 2 −1
( 2 − 1)! z →−1 dz (( z − ( −1)) 2
)
f ( z) ⇔
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim ( z + 1)
2 2z ' ⇔ k = Res ( f , −1) = lim 2 z ' ⇔
z →−1
z →−1 z − 1
2
( z − 1) ( z + 1)
2
( 2 z ) ' ( z − 1) − 2 z ( z − 1) ' 2 ( z − 1) − 2 z
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim 2
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim 2
⇔
z →−1
( z − 1) z →−1
( z − 1)
2 z − 2 −2z 2
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim 2
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim − 2
⇔
z →−1
( z − 1) z →−1
( z − 1)
2
⇔ k2 = Res ( f , −1) = lim − 2
⇔
z →−1
( −1 − 1)
1
k2 = Res ( f , −1) = −
2
2z
Assim na formula fica: ∫ ( z − 1)( z + 1) dz = 2π i ( k1 + k2 )
2
z =2
2z 1 1 2z
∫ ( z − 1)( z + 1) 2
dz = 2π i + −
2 2
⇔ ∫ ( z − 1)( z + 1) 2
dz = 0
z =2
z =2
1
Seja f ( z) = , não consigo saber os seus polos! Vou fazer uma equivalencia:
(z 2
+ 1)( z 2 − 4 )
1
f (z) =
( z − i )( z + i )( z − 2 )( z + 2 )
Agora já consigo saber os polos, e são quatro:
Mas é preciso ter cuidado, por só me interressam os que estão DENTRO da circunferencia de raio 2 , logo os
polo 2 e -2 não me interressam.
1
E pelo Teorema dos Residuos, sei que ∫ ( z − i )( z + i )( z − 2 )( z + 2 ) dz = 2π i ( k
1 + k2 )
z =2
1 d n −1
k1 = Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z → a dz (( z − a ) n
f (z) ⇔
)
1 d 1−1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = .lim 1−1
(1 − 1)! z →i dz (( z − i )
1
)
f (z) ⇔
1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = lim ( z − i ) ⇔
z →i
( z − i ) ( z + i )( z − 2 )( z + 2 )
1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = lim ⇔
z → i ( z + i )( z − 2 )( z + 2 )
1 1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = ⇔ k1 = Res ( f , i ) = ⇔
( i + i )( i − 2 )( i + 2 ) 2i ( i 2 + 2i − 2i − 4 )
Sei que i 2 = 1
1 1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = ⇔ k = Res ( f , i ) = ⇔
( i + i )( i − 2 )( i + 2 )
1
2i i 2
+ 2i −2i − 4 ( )
1 1
⇔ k1 = Res ( f , i ) = ⇔ k1 = Res ( f , i ) = −
2i ( −1 − 4 ) 10i
1 d n −1
k2 = Res ( f , a ) = .lim n −1
( n − 1)! z →a dz (( z − a ) n
)
f (z) ⇔
d 1−1
⇔ k2 = Res ( f , −i ) =
1
. lim 1−1
(1 − 1)! z →−i dz ( ( z − ( −i ) )
1
)
f (z) ⇔
1
⇔ k2 = Res ( f , −i ) = lim ( z + i ) ⇔
z →− i
( z − i ) ( z + i ) ( z − 2 )( z + 2 )
1 1
⇔ k2 = Res ( f , −i ) = ⇔ k2 = Res ( f , −i ) = ⇔
( ( −i ) − i ) ( ( −i ) − 2 ) ( ( −i ) + 2 ) −2i ( i 2 − 4 )
1
k2 = Res ( f , −i ) =
10i
2z
Assim na formula fica: ∫ ( z − 1)( z + 1) dz = 2π i ( k1 + k2 )
2
z =2
dz 1 1 dz
∫ ( z 2 + 1)( z 2 − 4 ) = 2π i − 10i + 10i
⇔ ∫ 2
=0
z = 2 ( z + 1)( z − 4 )
z= 2
2
1
ez − e z
3 - Seja f ( z ) =
z
z 2 z3 z 4 z5
ez = 1 + z + + + + + ...
2! 3! 4! 5!
1
= 1 + z + z 2 + z 3 + z 4 + z 5 + ..., com z < 1
1− z
Mas só vou precisar da 1ª, e ao mesmo tempo vou criar uma outra igualdade invertendo-a.
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
1 (1) (1) (1) (1) (1)
z z z z z
e = 1+
z
+ + + + + ...
1! 2! 3! 4! 5!
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
1 1
1 1 1 1 1
z z z z z
⇔ e z = 1 + + + + + + ... ⇔ e z = 1 + 1 + 2
+ 3
+ 4
+ + ... ⇔
1! 2! 3! 4! 5! 1! z 2! z 3! z 4! z 5! z 5
1
1 1 1 1 1
ez = 1+ + + + + + ...
z 2! z 2 3! z 3 4! z 4 5! z 5
Assim
z 2 z3 z4 z5 1 1 1 1 1
1
1 + z + + + + + ... − 1 + + 2
+ 3
+ 4
+ 5
+ ...
z
e −e z 2! 3! 4! 5! z 2! z 3! z 4! z 5! z
f (z) = ⇔ f (z) = ⇔
z z
z2 z3 z 4 z5 1 1 1 1 1
1+ z + + + + + ... −1 + + + + + + ...
2! 3! 4! 5! z 2! z 2 3! z 3 4! z 4 5! z 5
⇔ f (z) = ⇔
z
z z 2 z3 z 4 1 1 1 1
⇔ f ( z) = 1+ + + + + ... + + + + + ... ⇔
2! 3! 4! 5! 2! z 3 3! z 4 4! z 5 5! z 6
z z 2 z3 z 4 z −3 z −4 z −5 z −6
⇔ f ( z) = 1+ + + + + ... + + + + + ... ⇔
2! 3! 4! 5! 2! 3! 4! 5!
Agora vou reordenar, de modo a que os de expoente negativo fique do lado esquerdo.
z −6 z −5 z −4 z −3 z z 2 z3 z 4
⇔ f ( z ) = ... + + + + + 1 + + + + + ... ⇔
5! 4! 3! 2! 2! 3! 4! 5!
k1 = Res ( f , 0 ) = 0
∫ ( f ( x ) ) dz = 2π i ( k )
z =1
1 ⇔
z =1
∫ ( f ( x ) ) dz = 2π i ( 0 ) ⇔ ∫ ( f ( x ) ) dz = 0
z =1
1
4 - Seja f ( z ) = z 3 e z
a) Classifique as singularidades de f
∫ (e )
2π
b) Calcule 4 iθ
.ecos (θ ) − i sin (θ ) dθ = .
0
1 1
Resolução a) - a única singularidade é o ZERO, pois o “z” não pode ser zero , porque de facto é .
z z −0
1
Outra coisa que eu sei, é que como esta a expoente e z , só consigo resolver por serie de potencias.
Recordar a formula
z 2 z3 z 4 z5
ez = 1 + z + + + + + ...
2! 3! 4! 5!
Mas só vou precisar da 1ª, e ao mesmo tempo vou criar uma outra igualdade invertendo-a.
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
1 (1) (1) (1) (1) (1)
z z z z z
ez = 1+ + + + + + ...
1! 2! 3! 4! 5!
1 2 3 4 5
1 1 1 1 1
1 1
1 1 1 1 1
z z z z z
⇔ e z = 1 + + + + + + ... ⇔ e z = 1 + 1 + + + + + ... ⇔
1! 2! 3! 4! 5! 1! z 2! z 2 3! z 3 4! z 4 5! z 5
1
1 1 1 1 1
ez = 1+ + + + + + ...
z 2! z 3! z 4! z 5! z 5
2 3 4
Assim
1
1 1 1 1 1
f ( z ) = z 3e z ⇔ f ( z ) = z 3 . 1 + + 2
+ 3
+ 4
+ 5
+ ... ⇔
z 2! z 3! z 4! z 5! z
z3 z3 z3 z3 z3 z 1 1 1
⇔ f ( z ) = z3 + + + + + + ... ⇔ f ( z ) = z 3 + z 2 + + + + + ... ⇔
z 2! z 3! z 4! z 5! z 5
2 3 4
2! 3! 4! z1 5! z 2
z 3 z 2 z 1 1 −1 1 −2
⇔ f ( z) = + + + + .z + .z + ... ⇔
0! 1! 2! 3! 4! 5!
A função cresce para o infinito do lado direito, logo a tendencia do expoente de z, tende para o infinito
1 −∞
Agora vou reordenar, de modo a que os de expoente negativo fique do lado esquerdo: .z , logo o “b” tende
∞!
para o infinito, e quando assim é posso afirmar de que se trata de uma Singularidade Essencial.
1 1
Res ( f , 0 ) = =
4! 24
Nota 1: se fosse
5 4 2
f ( z) = 3
+ 2 + 1 + 1 + z + z 2 + z 3 + ... ⇔ f ( z ) = 5 z −3 + 4 z −2 + 2 z −1 + 1 + z + z 2 + z 3 + ...
z z z
Res ( f , 0 ) = 2
O b3 = 5 e o b2 = 4
Nota 2: se fosse
2 2 3 −1 2 3
f ( z) = 1
+ 5 + ( z − 3) + ( z − 3) + ... ⇔ f ( z ) = 2 ( z − 3) + 5 + ( z − 3) + ( z − 3) + ...
( z − 3)
O 3 é polo simples
Res ( f ,3) = 2
E como
1 1
Res ( f , 0 ) = =
4! 24
Fica:
3 1z 1
∫ z =1 z e dz = 2π i. 24
1 −∞
Nota – como o expoente negativo fique do lado esquerdo: .z , logo o “b” tende para o infinito, e quando
∞!
assim é posso afirmar de que se trata de uma Singularidade Essencial.
3 1z πi
∫ z =1 z e dz = 12
Calculo Auxiliar:
dz
= ieiθ ⇔ dz = ( ieiθ ) dθ
dθ
3 1z πi
∫ z =1
z e dz =
12
⇔
iθ 3 e iθ iθ
1
2π πi
∫ 0 ( )
e .e .i.e dθ =
12
iθ 3 e iθ iθ iθ 3 e iθ iθ
1 1
2π πi :i 2π π
⇔ ∫ ( e ) .e .i.e dθ = ⇔ ∫ ( e ) .e .e dθ = ⇔
0
12 0
12
3iθ iθ e iθ 4iθ e iθ
1 1
2π π 2π π
⇔ ∫ ( e .e ) .e dθ = ⇔ ∫ e .e dθ = ⇔
0
12 0
12
∫ (e ) dθ = 12π ∫ (e ) dθ = 12π
2π cos ( −θ ) + i sin ( −θ ) 2π cos (θ ) −i sin (θ )
4 iθ 4 iθ
⇔ .e ⇔ .e
0 0
2π
Intergrais do tipo ∫ G ( sin (θ ) , cos (θ ) ) dθ , com função G racional de sin (θ ) e cos (θ ) .
0
z − z −1 z + z −1 dz
A mudança de variavel z = eiθ sin (θ ) = , cos (θ ) = e dθ =
2i 2 iz
z =e(
i −θ )
⇔ z = cos (θ ) − i sin (θ )
Exemplo:
2π 1 1 dz 1 2 dz
∫ 0
2 − cos
dθ =
( )
θ ∫z =1 z + z −1 = ∫
i z i z =1
4 − z + z −1
z
=
2−
2
1 2 1 2
i z∫=1 4 z − z 2 + 1
= dz = ∫ 2 dz =
i z =1 − z + 4 z + 1
2 1 −b ± b 2 − 4ac 4 ± 12
=−
i ∫z =1 z 2 − 4 z − 1 dz = z =
2a
=
2
= 2 ± 3
=
2 1 dz =
i ∫ z − 2 − 3 z − 2+ 3
=−
( )(
)
=−
2 1 dz = − 2 2π i .Res ( f , z ) = −4π Res f , 2 − 3
i ∫ z − 2 − 3 z − 2 + 3
( )( i ) 0 ( ) ( ( )) =
Calculo Auxiliar:
1
( )
Res f , 2 − 3 = lim ( z − z0 ) . f ( z ) = lim z − 2 − 3 . ( = )
z →2− 3 z →2− 3
z−2− 3 z− 2+ 3
( )( ( ))
1 1 1
= lim = =
z →2 − 3
( )
z − 2 + 3 2 − 3 −2 − 3
−2 3
Continuando:
1 2 3π
( (
= −4π Res f , 2 − 3 )) = − 4π
−2 3
=
3
Exercicios
π dθ
Exercicio 1 – Calcule ∫
0
2 + cos θ
( )
Resolução – a 1ª coisa que noto, é que a função do integral é uma Função Par e Periodica ( 2π ) .
π 2π
1
Com estas caracteristicas posso fazer ∫ f ( x ) dx = 2 ∫ f ( x ) dx
0 0
2π
Assim vou transporta o integral para um Intergral do tipo ∫ G ( sin (θ ) , cos (θ ) ) dθ
0
π dθ 1 2π dθ 1 2π 1
∫0
2 + cos
= ∫0
( )
θ 2 2 + cos
= ∫0
( )
θ 2 2 + cos
dθ
( )
θ
z − z −1 z + z −1 dz
A mudança de variavel z = eiθ sin (θ ) = , cos (θ ) = e dθ =
2i 2 iz
1 2π 1 1 1 dz
= ∫ dθ = ∫z =1 z + z −1
2 2 + cos (θ ) 2 iz
0
2+
2
z + z −1
cos (θ ) =
2
dz dz dz
= ieiθ ⇔ = iz ⇔ dθ = e
dθ dθ iz −1
sin (θ ) = z − z
2i
1 2 dz 1 1 2 1 1
=
2 ∫ 4 + z + z −1 =
i z 2 i ∫
z =1
4 ( z ) + z ( z ) + z −1
( z )
dz = ∫
i z =1
4 z + z 2
+ 1
dz =
z =1
−b ± b 2 − 4ac −4 ± 12 1 1 dz =
i ∫ z − −2 − 3 z − −2 + 3
= z = = = −2 ± 3 =
2a 2
( ( )) ( ( ))
=
1 1 dz = 1 2π i .Res ( f , z ) = 2π Res f , −2 + 3
i ∫ z + 2 − 3 z + 2 + 3
( )( i ) 0 ( ) ( ( )) =
Calculo Auxiliar:
1
( )
Res f , −2 + 3 = lim ( z − z0 ) . f ( z ) = lim z + 2 + 3 . (
= )
z →−2 + 3 z →−2 + 3
z+2+ 3 z +2− 3
( )( )
1 1 1
= lim = =
z → −2 + 3 z + 2 + 3 −2 + 3 +2 + 3 2 3
Continuando:
1 3π
( (
= 2π Res f , −2 + 3 )) = 2π
2 3
=
3
2π dθ
Exercicio 2 – Calcule ∫
0 2 + sin (θ )
Resolução –
2π 1 1 dz
=∫ dθ = ∫z =1 z − z −1
2 + sin (θ ) iz
0
2+
2i
Esta troca só me é permitido se eu considerar z = eiθ e com 0 ≤ θ ≤ 2π . “z” é uma circunferencia de centro em
zero e de raio um.
z + z −1
cos (θ ) =
2
dz dz dz
= ieiθ ⇔ = iz ⇔ dθ = e
dθ dθ iz −1
sin (θ ) = z − z
2i
2 dz 2 1 2 1
= ∫ 4i + z − z −1 =
iz i
∫ 4i ( z ) + z ( z ) − z ( z ) dz = i ∫ z
−1 2 dz =
+ 4 zi − 1
z =1 z =1 z =1
−b ± b 2 − 4ac −4i ± 12i 1
= z = = = −2i ± 3i = 2∫ dz =
2a 2
( (
z − −2i − 3i z − −2i + 3i
)) ( ( ))
= 2∫
(
1 dz = 2 ( 2π i.Res ( f , z ) ) = 2 2π i Res f , −2i + 3i =
z + 2i + 3i z + 2i − 3i )( ) 0 ( ( ))
Calculo Auxiliar:
1
( )
Res f , −2i + 3i = lim ( z − z0 ) . f ( z ) = lim z + 2i + 3i . ( = )
z →−2 i + 3i z →−2 i + 3i
z + 2i + 3i z + 2i − 3i
( )( )
1 1 1
= lim = =
z → −2 i + 3i
z + 2i + 3i −2i + 3i +2i + 3i 2 3i
1 2 3π
Continuando: ( (
= 4π Res f , −2i + 3i )) = 4π i
2 3i
=
3
π dθ
Exercicio 3 – Calcule ∫ π 1 + sin (θ )
− 2
dθ
θ +π = t ⇔ θ = t −π ∧ =1 ⇔ dθ = dt
dt
2π 1 2π 1
=∫ dt = ∫0 dt =
0 1 + sin 2 t − π
( ) 1 + sin ( t )
2
Esta troca só me é permitido se eu considerar z = eiθ e com 0 ≤ θ ≤ 2π . “z” é uma circunferencia de centro em
zero e de raio um.
z + z −1
cos (θ ) =
2
dz dz dz
= ieiθ ⇔ = iz ⇔ dθ = e
dθ dθ iz −1
sin (θ ) = z − z
2i
1 dz 1 dz 4i 2 dz
= ∫ iz = ∫z =1 z 2 − 2 + z −2 = ∫ 4i =
z =1 z − z −1
2
iz
2
+ z − 2 + z −2 iz
2
1+ z =1
1 + 2i 4i 2
1 −4 dz 4 1
i
= ∫ −4 + z
z =1
2 =−
− 2 + z −2 z i ∫ −4 z + z
z =1
3 dz =
− 2 z + z −1
Ter o expoente elevado a “-1” é um problema! ( z −1 ) , por isso vou multiplicar por “z”.
4 z −b ± b 2 − 4ac
= −
i ∫ z 4 2 dz
− 6z + 1
= z =
2a
= ± 3 ± 2 2 = ± 1± 2
( ) =
z =1
4 z dz =
=− ∫
i z − 1 + 2
( ( ) ) ( z − (1 − 2 ) ) ( z − ( −1 + 2 ) ) ( z − ( −1 − 2 ) )
4 z dz = − 4 2π i .Res ( f , z ) =
=−
i ∫ z −1 − 2
( )
( )( z − 1 + 2 )( z + 1 − 2 )( z +1+ 2
)i
0
( ( )
= −8 π Res f , z + 1 − 2 + Res f , z − 1 + 2 =
( ))
Calculo Auxiliar:
( )
Res f , z + 1 − 2 = lim ( z − z0 ) . f ( z ) =
z →1− 2
z
(
= lim z − 1 + 2 . ) =
z →1− 2
z −1 − 2 ( ) ( z − 1 + 2 ) ( z + 1 − 2 )( z +1+ 2
)
z 1− 2
= lim = =
z →1− 2
(z −1 − 2 )( z + 1 − 2 )( z +1+ 2
) (
1 − 2 −1 − 2 )( 1 − )(
2 +1 − 2 1 − 2 + 1 + 2 )
1− 2 1− 2 1
= = = −
(
2 2 − 2 2 −2 2 )( ) (
−8 1 − 2 ) 2 8 2
( )
Res f , z − 1 + 2 = lim ( z − z0 ) . f ( z ) =
z →1− 2
z
(
= lim z + 1 − 2 . ) =
z → −1+ 2
z −1 − 2 ( )( z − 1 + 2 ) ( z + 1 − 2 ) ( z +1+ 2
)
z −1 + 2
= lim = =
z →−1+ 2
(
z −1 − 2 )( z − 1 + 2 )( z +1+ 2
) ( )(
−1 + 2 − 1 − 2 −1 + 2 − 1 + 2 −1 + 2 + 1 + 2 )( )
−1 + 2 −1 + 2 1
= = = −
(
−2 −2 + 2 2 2 2 )( ) (
−8 −1 + 2 ) 2 8 2
Continuando:
( ( ) (
= −8 π Res f , z + 1 − 2 + Res f , z − 1 + 2 =
))
− 8π −
1
−
1
8 2 8 2
= π 2
+∞
dx
Exercicio 4 – Calcule ∫−∞ x2 + 1 2
( )
dz
Calculo o Integral ∫C z 2 + 1 2
( ) Analise Complexa
Calculo Auxiliar: z2 +1 = 0 ⇔ z = ±i
1 1
= ∫ dz =
∫ dz
( z − 1)( z + 1) 2
C
2
C ( z − 1) ( z + 1)
2
Vou então calcular o residuo para z = i , e tenho que ter cuidado, pois é duplo!
Esta informação é importante, pois a partir do segundo, tenho derivadas. Assim, fica:
1
= 2π i Res ( f , i ) = 2π i lim ( z − i ) =
2
z →i 2 2
( z − i) ( z + i )
−2 ' −3
1 1
= 2π i lim ( z + i ) = Regra da Potencia = 2π i lim −2 ( z + i ) = −4π i lim = −4π i =
z →i z →i 3
( i + i )3
z →i
( z + i )
1 1 4 1 1 π
= −4π i = −4π i 3 = − π i = π =
( 2i )3 8i 8 −i 2 2
dz =π
Assim ∫C z 2 + 1 2 2
( )
dz + dz =π lim ∫
dz dz = lim π
∫C1 z 2 + 1 ∫C2 z 2 + 1 2
⇔
R →+∞ C1 R →+∞ ∫C2 z 2 + 1 2 R →+∞ 2
2
+ lim ⇔
( ) ( ) ( ) ( )
2 2
z 2
+ 1
Aplicando os limites a ambos os membros, quando R →+∞
Como C1 é uma circunferencia, logo o seu limite é zero, só fico com o limite da recta C2 ,
+∞
dx =π +∞ dx =π
⇔ 0+∫
−∞ 2
⇔ ∫−∞ x 2 + 1 2 2
( x + 1) ( )
2 2
+∞ 0
Se fosse ∫
0
ou ∫
−∞
, e como é função par, ficaria:
1 +∞ dx = 1 .π 1 +∞ dx =π
2 ∫−∞ ( x 2 + 1) 2 2 ∫−∞ ( x 2 + 1)2
⇔
2 2 4
+∞ ( x 2 ) dx
Exercicio 5 – Calcule ∫−∞ 1 + x 4
⇔ x = 4 ρ eθ i ⇔ x = 4 1.eπ i ⇔ x = 4 1. 4 eπ i ⇔
π + 2 kπ
i
⇔ x = 4 1.e 4
, com K ∈ {0,1, 2,3} ⇔
π 3π 5π 7π
i i i i
x = e4 ∨ x=e4 ∨ x=e4 ∨ x=e4
( z 2 ) dz
Calculo o Integral ∫C 1 + z 4
Analise Complexa
dz = 2π i Res f , e 4 i + Res f , e 4 i =
2 π 3π
z
= ∫ π 3π
C
i i
z − e4 z − e 4
Como os polos não são duplos, torna-se mais facil os calculos, pois não tenho que derivar. Também vou fazer um
reziduo de cada vez, pois não fica tão confuso.
π4 i
2
e
π
i π
i π
i z 2 π4 i π
i
Para Res f , e , fica = limπ z − e . f ( z ) = limπ z − e .
4 4 4
4
= e − e .
4
4
=
z →e 4
i
z →e 4 i 1 + z π
4i
1+ e
π4 i
2
2 π
i
e z z − e 4 '
=
= 0. 4
Regra de Gauchy = limπ =
π
1+ e 4i
i
z →e 4 (1 + z ) '
4
2 2
2 π
i
2
π
i π
i πi πi π4 i
z ' z − e 4 + z z − e 4 ' + z (1)
2
2
z z − e 4
2 e 4 .0 + e 4 e
= =
= limπ = limπ i
i
z →e 4 ( )
1 + z 4
' z →e 4
0 + 4 z 3
iπ
4 e4
3
πi
4 e 4
3
2
πi πi
2 e 4 .0 + e 4
1
Muito cuidado, pois não posso fazer =
3
=
π (1)
π
i 4e 4
i
4e4
34π i
2
e
3π
i 3π
i 3π
i z 2 34π i 3π
i =
Para Res f , e , fica = lim3π z − e . f ( z ) = lim3π z − e .
4 4 4
4
= e − e .
4
4
z →e 4
i
z →e 4 i 1 + z 34π i
1 + e
34π i
2
2 3π
i
e z z − e 4 '
=
= 0. 4
Regra de Gauchy = lim3π =
3π
1+ e 4 i
i
z →e 4 (1 + z ) '
4
2 2
2 3π
i
2
3π
i 3π
i 34π i 34π i 34π i
2 z z − e + z (1) 2 e .0 + e
2
z ' z − e + z z − e '
4 4 4
e
= =
= lim3π = lim3π i
i
z →e 4 (1 + z ) '
4
z →e 4
0 + 4z 3
π
i
3
4 e 4
3 3π
4i
4 e
3
2
3π i 3π i
2 e 4 .0 + e 4
= 1
Muito cuidado, pois aqui também não posso fazer
3π 3 3π ( 2)
i 4e 4
i
4e 4
π i 2 34π i
2
e
4
e
z2 π
i 3π
i =
= ∫ π 3π dz = 2π i Res f , e + Res f , e = 2π i
4 4
3
+ 3
i i π 3π
4 e 4i 4 e 4 i
C
z − e4 z − e 4
i −i
Assim fica = 2π i + = , e vou agora multiplicar os denominadores
3π i π i
4 e 4 e 4
4
π
i
O 1º termo por 1, e o 2º termo por e 2 = i , para ficar com o mesmo denominador. Recordar que −iXi = 1
Assim fica
πi
−i. e 2
i. (1) i −i. ( −i ) 2 i + 1
= 2π i + = 2π i + = π i 3π =
3π i π
i
π
i 3π i 3π i 4 4i
4 e 4 . (1) 4 e 4 . e 2 4e 4 4e 4 e
1 i +1 1 i +1 i +1
= πi = πi = πi =
2 3π 3π 2 2 2 − 2 + 2i
cos 4 + i sin
4 − 2 + 2 i
( π i )1 + ( π i ) i π i 1+ i π i (1 + i )(1 + i )
= = − . = − . =
− 2 + 2i 2 1− i 2 (1 − i )(1 + i )
π i 1 + 2i + i 2 π i 2i π i2 π
= − . = − . = − =
2 1+1 2 2 2 2
( z 2 ) dz π
Assim ∫C 1 + z 4 = 2
( z 2 ) dz ( z 2 ) dz π ( z 2 ) dz ( z 2 ) dz π
+ lim ∫ = lim
⇔ ∫C1 1 + z 4 + ∫C 2 1 + z 4 = 2
⇔
R →+∞ ∫C1 1 + z 4
lim
R →+∞ C2 1 + z 4 R →+∞
2
⇔
Aplicando os limites a ambos os membros, quando R →+∞
Como C1 é uma circunferencia, logo o seu limite é zero, só fico com o limite da recta C2 ,
+∞ dx π dx 2 π
2
+∞
⇔ 0+∫ = ⇔ ∫ =
−∞ 1 + x 4 −∞ 1 + x 4
2 2
( cos ( x ) ) dx
+∞
Exercicio 6 – Calcule ∫
−∞ 2
x +4
( eiz ) dz
Calculo o Integral ∫C z 2 + 4
Analise Complexa
Cuidado, pois não esta “limpo”, de facto z 2 + 4 é na realidade ( z − 2i )( z + 2i ) , e assim já consigo “ver” os
polos.
eiz
= ∫ dz = 2π i Res ( f , 2i ) =
C(
z − 2i )( z + 2i )
Como o polo não é duplo, torna-se mais facil os calculos, pois não tenho que derivar.
eiz eiz ei ( 2 i )
Fica = 2π i lim ( z − 2i ) . f ( z ) = 2π i lim ( z − 2i ) . = 2π i lim = 2π i =
z → 2i z → 2i
( z − 2i ) ( z + 2i ) z → 2 i z + 2i
2i + 2i
e −2 1 π
= 2π i = π e −2 =
4i 2 2e 2
Nota, no fim dos calculos nunca se pode ter “i”, pois nunca depende dele.
( eiz ) dz ( eiz ) dz π
= lim 2
R →+∞ ∫C1 z 2 + 4
⇔ lim + lim ∫ 2 ⇔
R →+∞ C2 z + 4 R →+∞ 2e
Como C1 é uma circunferencia, logo o seu limite é zero, só fico com o limite da recta C2 ,
+∞ ( e ) dx ( eix ) dx π
ix
π +∞
⇔ 0+∫ 2 = 2 ⇔ ∫−∞ x 2 + 4 = 2e2
−∞ x + 4 2e
+∞ ( cos ( x ) ) dx π
∫ = 2
−∞ x + 4 2e
2
+∞ ( i sin ( x ) ) dx = 0i
∫−∞ x 2 + 4
Exame de 2007/08
dy x
1 – Resolva a equação = fazendo a mudança de variavel independente.
dx x 2 y + y 3
Resolução - já me é dito qual o procedimento a seguir, que é a de mudança de variavel independente (MVC).
Seja t = x 2 , então x = t .
dy dy d ( x )
2
dy dy dt dy dt
Vou utilizar a regra da cadeia: = = ⇔ = ⇔
dx dx dt dt dx dx dt dx
dy dt dy dt
Ao fazer isto = é para poderfazer a mudança de variavel independente para dependente
dx dt dt dx
d ( x2 )
= ( x2 )
'
Notar que
dx x
dy dy dy dy dy dy
⇔ = ( 2x )
dx dt
⇔ =
dx dt
2 ( t ) ⇔ = 2 t
dx dt
dy x dy x dy t
Substituindo = ⇔ 2 t= 2 ⇔ 2 t= ⇔
dx x 2 y + y 3 x y + y3
( )
2
dt dt t y + y3
⇔
dy
dt
( )
2 t =
t
ty + y 3
⇔
dy
dt
( 2) =
1
ty + y 3
⇔
Bem agora estou com um problema! Não consigo sair daqui. Mas como isto é um exame de 90 minutos, e ainda
falta 4 exercicio para fazer, tenho que ser rapido na procura de uma solução!
Vou fazer algo que é matematicamente correcto, e dá-me imenso jeito, que é a inversão. Mas nesta inversão,
tenho que ter em atenção uma coisa muito importante, que é que também inverto as variaveis independentes e
dependentes. Assim após a inversão, o “y” passa a independente (algo novo) e o “t” passa a depender do “y”.
dt 1 3 dt
= ty + y ⇔ = 2ty + 2 y 3
dy 2 dy
dt
Sei que = t ' e que ty = yt , e que neste exercicio o “ y ” é o P ( x ) , ficando t '− 2 yt = 2 y 3
dy
Cuidado pois como o y 3 não tem no seu termo a variavel “t”, logo passa para o 2º membro, e a sua designação
passa a Q ( x ) .
dt 1 1
t '− 2 yt = 2 y 3 ⇔ = 2 yt ⇔ dt = ( 2 yt ) dy ⇔ dt = ( 2 y ) dy ⇔ ∫ t dt = ∫ ( 2 y ) dy ⇔
dy t
y2 2 2 2
⇔ ln t = 2 + c ⇔ ln t = ln e y + c ⇔ ln t = ln e y .ec ⇔ ln t = ln e y .B ⇔
2
2
t = A.e y
Como a equação não é igual a zero, mas sim igual a y 3 , vou então inicio ao 2º passo.
2º passo, tenho dois processo, ou vou pela Solução Particular, ou vou pelo metodo da mudança de variavel
(MMV). Neste exercicio vou utilizar o MMV.
2
Como t = A.e y , vou agora calcular a 1ª derivada, pois preciso dela para depois poder substituir na equação
t '− 2 yt = 2 y 3 .
( ) ( )
' '
⇔ t ' = A' .e y + A. ( y 2 ) e y
' '
⇔ t ' = ( A ) .e y + A. e y
2 2 2 2 2
t ' = A.e y É um produto! ⇔
2 2
t ' = A' .e y + A.2 y.e y
Agora uma nota importante, e o porquê de ter chamado a atenção da inversão da variavel dependente e a
independente.
'
Ora eu sei que se a variavel for DEPENDENTE, a derivada é assim x ' = ( x ) x = 1 .
'
Foi facil porque estava notado correctamente na 2ª vez ( x ) x , pois na primeira tenho x ' , e de facto não sei em que
é que derivo!
'
Agora quando a variavel é INDEPENDENTE, fica x ' = ( x ) y = x ' .
2 2
Esta explicação visou o facto de que em t ' = A' .e y + A.2 y.e y tenho A' no 1º termo, e que no 2º termo tenho
y.
( A .e
' y2 2
) (
+ A. y.e y − y A.e y
2
)= y 3 2
⇔ A' .e y = 2 y 3 ⇔ A' = 2 y 3 .e − y
2
⇔ ( 2
A = ∫ 2 y 3 .e − y dy )
2
Não há maneira de primitivar e − y vou por isso decompor.
Agora para fazer esta integração, vou ter que utilizar o Metodo de Integração por Partes (MPP).
Assim
2 2
v = e− y v ' = −2 ye − y
Fazer a caixa auxiliar:
Fica: ( ) − ∫ (( e ) .( −2 y ) ) dy
A = ( − y 2 ) e− y
2
− y2
⇔
2
A = − y 2e− y − e− y + c
2
2 2
t = A.e y ⇔ A = t.e− y
2 2 2
t.e − y = − y 2 e − y − e − y + c ⇔ ( 2 2
t = − y 2 e − y − 2 e− y + c .e + y) 2
⇔ t = − y 2 − 1 + ce y
2
2
Ora como também sei que t = x 2 , fica x 2 = − y 2 − 1 + ce y , com K ∈ R
Já, pois já não tenho derivadas na equação, e ela está com as variáveis “x” e “y”, variáveis essas que são as com
que iniciei o exercício.
Bom como já passou meia hora e ainda me falta QUATRO exercício, e só tenho mais uma ora pela frente, vou
ter que acelerar!
Resolução – nota, regra geral, uma Equação Diferencial Linear de Segunda ordem não se consegue resolver.
Em teoria, para conseguir chegar a solução geral, preciso de das duas soluções paticulares. Mas de facto o que se
faz é procurar a solução geral, que depois obtenho a 2ª solução particular.
Seja y1 = x , fica y = xz
y = xz
( y ) ' = z + xz '
dw 1 1
w '− w = 0 ⇔ =w ⇔ dw = (1) dx ⇔ ∫ w dw = ∫ (1) dx ⇔
dx w
⇔ ln w = x + c ⇔ ln w = ln ( e x + c ) ⇔ w = ec e x ⇔ w=±
ec e x ⇔
K
w = K .e x
⇔ z = ∫ ( K .e x ) dx ⇔ z = ∫ ( K .e x ) dx ⇔ z = K .e x + A
Nota a saber
y= K .e x x
+ Ax , com A e K ∈
Uma Solução Particular
A outra Solução Particular
Além das Soluções Gerais, existe sempre duas Particulares
Bem esta era facil. Já passou mais 15 minutos. Metade do tempo já lá vai, e ainda me falta 3 exercicios.
y( ) + 2 y( ) + y( ) − 2 = 6 x
6 4 2
3 – Determine a solução geral da equação
Resolução – cuidado com o “-2”, pois pertence ao segundo membro, assim sendo fica:
y( ) + 2 y( ) + y( ) = 6 x + 2
6 4 2
y( ) + 2 y( ) + y( ) = 0
6 4 2
Equação Associada
r 2 ( r 2 + 1) = 0
2
Equação Cartesiana r 6 + 2r 4 + r 2 = 0 ⇔ r 2 r 4 + 2r 2 + 1 = 0 ⇔
2
(
= r 2 +1 )
r =0 ∨ r=0 ∨ r = ±i ∨ r = ±i
são TODAS DUPLAS.
Como tenho uma raiz zero, e o 2º membro é do grau 1, fica (nota yi = incompleto ):
Fica yi = Ax 0 e 4 x + Bx1e 4 x + Cx 2 e 4 x + Dx 0 e 2 x
y = x 2 ( ax + b ) = ax 3 + bx 2
y ' = 3ax 2 + 2bx
y '' = 6ax + 2b
y ( 3) = 6 a
y( ) = 0
4
y( ) = 0
5
y( ) = 0
6
y ( ) + 2 y ( ) + y ( ) − 2 = 6 x , fica
6 4 2
Substituindo na equação
0 + 0 + 6ax + 2b = 6 x + 2 ⇔ 6ax + 2b = 6 x + 2 .
Agora vou fazer o sistema e tenho que agrupar por grau, pois os coeficientes de um determinado grau não podem
ir para junto dos coeficientes de um outro grau diferente.
Grau 0 → 2b = 2 b = 1
⇔
Grau 1 → 6a = 6 a = 1
3º passo, y = yi + yP , e como e0 x = 1
Bem esta também era facil. Já passou mais 10 minutos. Ainda me falta 2 exercicios.
dz
4 – Calcule ∫
C 6
z +1
em que o caminho é o caminho indicado na figura.
dz
Resolução: ∫ 6 = 2π i ( K1 .....???? )
C
z +1
z6 +1 = 0 ⇔ z 6 = −1 ⇔ z = 6 −1
z= 6
Distancia ao centro da circunferencia vezes eθ i
θ + 2 kπ
i
Vou recordar a formula n
ρ .eiθ = n ρ .e n
π + 2 kπ
i
Pois é, tenho 6 polos! Mas será que TODOS estão dentro da minha circunferencia? Vou ver.
Vou verificar onde ficam os seis polos, substituindo o valores dos “k´s”.
θi
Nota, na formula, para representar o ponto não “ligo” ao é nem ao “i” z = ρ .e , pois só me interressa o raio, que
é o ρ , e ao angulo formado por este, que é o θ .
π + 2( k )π π π
i i i
6 6 6
Assim para k = 0 , fica z = 6 1.e = 6 1.e = 1.e , ou seja ρ = 1 , logo o raio é um.
π + 2( k )π π +2 π π
i i i
6 6 2
Para k = 1 , fica z = 6 1.e = 6 1.e = 1.e = i
π + 2( 2 )π 5π π
i i i
6 6 6 6 6
Para k = 2 , fica z = 1.e = 1.e = 1.e
π + 2( k )π π +6π 7π
i i i
6 6 6
Para k = 3 , fica z = 6 1.e = 6 1.e = 1.e
π + 2( k )π π +8 π 3π
i i i
6 6 2
Para k = 4 , fica z = 6 1.e = 6 1.e = 1.e
π + 2( k )π π +10 π 11π
i i i
6 6 6
Para k = 5 , fica z = 6 1.e = 6 1.e = 1.e
Como se pode ver nos graficos, dos 6 polos, só um pertence a area do exercicio, que é para quando k = 0 .
π
dz i
Nota se as “setas” fossem ao contrario, seria ∫C z 6 + 1 = −2π i.Res
f , e 6
π
dz i
∫ 6
C z +1
= 2π i.Res f , e 6
π
i
π
i π
i π
i 1 z − e 6
Res f , e = limπ z − e f ( z ) = limπ z − e 6 = limπ
6 6 6
6
z →e 6 i z →e 6 i z + 1 z →e 6 i z + 1
Tenho 6 zeros!
π
i
π
i z − e6
Res f , e = limπ
6
=
π π π π
z →e 6 i i 5
i
7
i 11
i
z − e .( z − i ) . z − e . z − e . ( z + i ) . z − e
6 6 6 6
π
i
1 =
Res f , e = limπ
6
i
5π 7π 11π
z →e z − i . z − e 6 . z − e 6 . z + i . z − e 6
i i i
6
( ) ( )
π
π i
i
z − e 6
=0
Res f , e 6 = limπ
i z 0
6
z →e 6 + 1 Regra de Gauchy
Nota -
π
π i 5π
i
z − e6 1− 0 1 1 − i
Res f , e = limπ
6
= limπ 5 = limπ 5 = = 6e 6
6 5
z →e 6 i z + 1 z →e 6 i 6 z + 0 z →e 6 i 6 z π6 i
6e
e2 z
5 – Calcule o valor de ∫ ( z + 1) 4
dz
z =3
e2 z
∫ ( z + 1) dz = 2π i.Res ( f , −1)
4
z =3
Vou utilizar outro teorema para não ter que derivar 4 vezes. Vou utilizar por isso a Formula Integral de Gauchy.
Seja f analítica no interior e sobre uma curva fechada C . Se z0 é qualquer ponto no interior de C , então:
f ( z) 2π i n
∫ ( z − z ) dz = . f ( z0 )
n +1
n!
C 0
Assim fica:
e2 z 2π i ( 3)
∫ dz = . f ( −1)
z = 3 ( z + 1)
4
3!
f ( z ) = e2 z
f ( ) ( z ) = 2e 2 z
1
f ( 2) ( z ) = 4e 2 z
f(
3)
( z ) = 8e2 z
e2 z 2π i (3) e2 z 2π i 2( −1)
∫ dz = . f ( −1) ⇔ ∫ dz = .8e ⇔
z = 3 ( z + 1)
4
3! z = 3 ( z + 1)
4
6
e2 z πi e2 z 8π i
⇔ ∫
z = 3 ( z + 1)
4
dz = .8e −2
3
⇔ ∫
z = 3 ( z + 1)
4
dz = 2
3e
Exame de 2006/07
Resolução - a equação é homogenea e exacta. Logo tenho tenho, pelos menos, dois processos de resolução. Vou
seguir o processo da equação exacta.
(
x + y ) dx + ( x + 2 y ) dy = 0
M N
∂M ∂ ( x + y ) '
Vou primeiro verificar = = ( x + y )y = 0 +1 = 1
y y
∂N ∂ ( x + 2 y ) '
Agora o 2º termo, = = ( x + 2 y )x = 1 + 0 = 1
x x
Seja u = f ( x, y )
∂u ∂u
du = dx + dy
∂x ∂y
Pretendo determinar “u” tal que (t.q.)
∂u ∂u
=M = x+ y
∂x ∂x
⇔
∂u ∂u
=N = x + 2y
∂y ∂y
∂u x2
Se = x+ y ⇔ u = ∫ ( x + y ) dx ⇔ u= + xy + f ( y )
∂x 2
x2
∂ + xy + f ( y ) '
∂u 2 = x + 2 y ⇔ x + xy + f y = x + 2 y ⇔
2
Por outro lado = x + 2y ⇔ ( )
∂y ∂y 2 y
y2
⇔ f ( y ) = ∫ ( 2 y ) dy ⇔ f ( y) = 2 ⇔ f ( y ) = y2 + c
2
x2 x2
Assim, u = + xy + f ( y ) ⇔ u= + xy + y 2 + c , e como u = 0 ,
2 2
x2
A Solução Geral é + xy + y 2 + c = 0
2
Cuidado, pois o exercicio ainda não acabou, pois no enunciado tenho também uma solução particular y ( 2 ) = 3 ,
logo consigo determinar “c”.
2
( 2) 2
y ( 2) = 3 → + ( 2 )( 3) + ( 3) + c = 0 ⇔ 2+6+9+c = 0 ⇔ c = 17
2
x2
Assim a Equação Geral é + xy + y 2 + 17 = 0 .
2
Nota importante – só tive uma constante (c), pois trata-se de uma Equação de 1ª Ordem. Se fosse uma de 2ª
Ordem, teria duas constantes, que normalmente denomino de “A” e “B”.
1
2 – Determine a solução geral da equação x 2 y ''+ xy '− y = x ln ( x ) , sabendo que y1 = x e y2 = são duas
x
soluções da equação sem segundo membro.
Resolução – É sempre conveniente fazer a sua classificação, pois fico com uma ideia do caminho a tomar para a
sua resolução. Assim sendo posso classificar esta equação como sendo:
- É uma Equação Diferencial Linear de 2ª Ordem Não Homogenea de Coeficientes Não Constantes.
B
1º passo, ora bem, sei que a solução da equação associada x 2 y ''+ xy '− y = 0 é y = Ay1 + By2 ⇔ y = Ax +
x
Agora vou utilizar o MVC para poder prosseguir na resolução da equação dada (cuidado com a derivada dos
produtos):
B
y = Ax +
x
'
B B ' x Bx ' B' B
y ' = ( Ax ) '+ = ( A) ' x + A ( x ) '+ − 2 = A' x + A + − 2
x
x 2 x x x
B'
Agora vou impor uma igualdade a zero dos termos com derivadas A' x + =0
x
B
Assim fica y' = A−
x2
B ' x2 − B ( x2 ) ' B ' x2 2B x B ' 2B
y '' = A '− 4
= A '− + = A '− +
x x 4 →2
x 4 →3
x 2 x3
Cuidado com o sinal, pois a fração está precedida de menos, e como o 2º termo também é negativo, fica positivo.
Substituindo na equação dada x 2 y ''+ xy '− y = x ln ( x ) , fica
B ' 2B B B
x 2 A '− 2 + 3 + x A − 2 − Ax + = x ln ( x ) ⇔
x x x x
B ' x2 2B x 2 Bx B
⇔ A ' x2 − + + Ax − − Ax − = x ln ( x ) ⇔
x 2
x 3
x 2 x
2B B B
⇔ A ' x2 − B ' + − − = x ln ( x ) ⇔ A ' x 2 − B ' = x ln ( x )
x x x
Agora socorrer-me de um sistema, sendo a segunda linha a igualdade a zero que impus:
A ' x 2 − B ' = x ln ( x ) x ln ( x )
A ' x − B ' = x ln ( x ) − B '− B ' = x ln ( x )
2
B ' = −
B' ⇔ 2
⇔ 2
⇔ 2
A' x + =0 B ' = − A ' x B ' = − A ' x B ' = − A ' x2
x
1 1
B ' = − 2 x ln ( x ) B ' = − 2 x ln ( x )
⇔ ⇔
A ' x 2 = 1 x ln ( x ) A ' = 1 ln ( x )
2 2 x
Agora para evitar muita confusão, vou integrar individualmente “A” e “B”.
1 ln ( x ) 1 ln ( x )
Vou começar pelo “A”, → A' = ⇔ A = ∫ dx ⇔
2 x 2 x
1 ln ( x ) ln 2 ( x )
2
1 1
⇔ A= ∫ ln ( x ) dx ⇔ A= + K1 ⇔ A= + K1
2 x 2 2 4
Nota que esta integração é imediata! (e simples) pois respeita seguinte regra
u n +1 1 ln 2 ( x )
∫ ( u '.u ) dx = → ∫ x
ln ( x ) dx =
n +1 2
u' u
1
Agora o “B”, → B ' = − x ln ( x ) .
2
Este já não é imediato, vou ter que ir pelo método de substituição por partes (MSPP):
1
B' = − ∫ x .ln ( x ) dx
2 u v'
1 2 u' = x
u= x
2
Fazer a caixa auxiliar:
1 1 2 1 2 1 1 1 2 1
Fica: B= x ln ( x ) − ∫ x . dx ⇔ B= x ln ( x ) − ∫ ( x ) dx ⇔
2 2 2 x 2 2 2
1 1 2 1 x2 x 2 ln ( x ) x2
⇔ B= x ln ( x ) − + K2 ⇔ B= − + K2
2 2 2 2 4 8
x 2 ln ( x ) x 2
− + K 2
B ln ( x )
2
4 8
E como y = Ax + ⇔ y= + K1 x +
x 4 x
2 −3
4 – Determine a Solução Geral da equação Y ' = Y
3 2
x ' = 2x − 3 y x ' 2x − 3y
Resolução – Nota que é igual a ⇔ = ⇔
y ' = 3x + 2 y y ' 3x + 2 y
x ' 2 −3 x
=
y ' 3 2 y
Y' A Y
2 −3
Seja A = , vou ter que calcular os valores próprios de A. Não confundir com vectores próprios
3 2
Só na Diagonal Principal:
2−λ 3 3
1 4−λ 3 =0
−1 −5 −4 − λ
2−λ 3 3
1 4−λ 3 =0 ⇔
−1 −5 −4 − λ
( 2 − λ ) .( 4 − λ ) .( −4 − λ ) + 3.3.( −1) + 3.1.( −5) − 3.( 4 − λ ) .( −1) + 3.1.( −4 − λ ) + 3.( −5) .( 2 − λ ) = 0
( 2 − λ ) . ( λ 2 − 16 ) − 9 − 15 − ( 3λ − 12 ) + ( −12 − 3λ ) + (15λ − 30 ) = 0
( 2 − λ ) . ( λ 2 − 16 ) − 24 − [ 3λ − 12 − 12 − 3λ + 15λ − 30 ] = 0
( 2 − λ ) . ( λ 2 − 16 ) − 15λ + 30 = 0
( 2 − λ ) . ( λ 2 − 16 ) + 15. ( 2 − λ ) = 0
( 2 − λ ) . ( λ 2 − 1) = 0
2−λ = 0 ∨ λ 2 −1 = 0
λ=2 ∨ λ = −1 ∨ λ =1
Uma prova dos nove, que ajuda a ganhar autoconfiança neste ponto do exercício, é:
Se somarmos os valores dado nas raízes, o valor é o mesmo da soma da Diagonal Principal
A − λI = 0
Só na Diagonal Principal:
2−λ −3 = 0
3 2−λ
( 2 − λ )( 2 − λ ) − ( −3 )( 3)
2 2
(2 − λ ) +9 = 0 ⇔ (2 − λ ) = −9 ⇔ λ = 2 ± 3i
Como obtivemos números Complexos, atingi a complexidade máxima deste tipo de exercício. Bom, o melhor é
não desanimar, e seguir em frente.
2 − 3i 0
Nota Λ = , só se coloca os valores próprios na diagonal principal.
0 2 + 3i
2º passo, agora vou procurar pelo Vectores próprios da associada a λ = 2 − 3i (é uma ao acaso, pois qualquer
que eu escolha dará o mesmo resultado).
( A − λI ) X =0
Vou utilizar uma seguinte Multiplicidade Algébrica para este exemplo: ma ( −1)
( A − λI ) X =0 ⇔ ( A − ( −1) I ) X = 0
( A + 1I ) X =0
Cuidado que não é para multiplicar o λ por I , mas sim uma informação de que na matriz A, o 1 vai somar a
3 3 3
( A − ( −1) I ) = 1 5 3
−1 −5 −3
3 3 3 x 0 3x 3 y 3z 0
1 5 3 y = 0 ⇔ x 5y 3z = 0
−1 −5 −3 z 0 − x −5 y −3z 0
3x 3 y 3z /3 0 x y z 0
x 5y 3z = 0 ⇔ x 5 y 3z = 0
− x −5 y −3 z X ( −1) 0 x 5 y 3z 0
x y z 0
x 5 y 3 z = 0
x + y + z = 0 z = − x − y z = −x − y
⇔ ⇔
x + 5 y + 3z = 0 x + 5 y + 3 ( − x − y ) = 0 x + 5 y − 3x − 3 y = 0
z = −x − y z = −x − x
⇔ ⇔ ⇔
−2 x + 2 y = 0 y = x
z = −2 x
y = x
Vλ =−1 = {( x, x, − 2 x ) : x ≠ 0}
Vλ =−1 = {(1, 1, − 2 ) : x ≠ 0}
( A − λI ) X =0
( A − ( 2 − 3i ) I ) X = 0
2 − ( 2 − 3i ) −3 x = 0
3
2 − ( 2 − 3i )
y
X
( A − ( 2 − 3i ) I )
2 − 2 + 3i −3 x = 0
3 2 − 2 + 3i y
3i −3 x = 0
3 3i y
3 ix − 3 y = 0 y = ix
⇔ ⇔
3 x + 3 iy = 0 x + i ( ix ) = 0
Recordar que
( ) ( )
2
i = −1 → i.i = −1. −1 → i2 = −1 → i2 = −1 2
→ i 2 = −1
y = ix y = ix y = ix
⇔ ⇔ ⇔
x + i ( ix ) = 0 x − x = 0 0 = 0 (p.v.)
Nota tenho que obter SEMPRE uma preposição verdadeira, indiferentemente se é com o “y” ou com o “x”.
Vectores proprios → Vλ = 2 − 3i = {( x, y ) : y = ix ∧ x ≠ 0}
( A − λI ) X =0 ⇔ ( A − ( 2 + 3i ) I ) X = 0 ⇔
2 − ( 2 + 3i ) −3 x = 0 −3i −3 x = 0
⇔ ⇔ ⇔
3 2 − ( 2 + 3i ) y 3 −3i y
X
( A − ( 2 + 3i ) I )
− 3 ix − 3 y = 0 −i ( iy ) − y = 0 y − y = 0 0 = 0 (p.v.)
⇔ ⇔ ⇔
3 x − 3 iy = 0 x = iy x = iy x = iy
Nota tenho que obter SEMPRE uma preposição verdadeira, indiferentemente se é com o “y” ou com o “x”.
Vectores proprios → Vλ = 2 + 3i = {( x, y ) : x = iy ∧ y ≠ 0}
Vλ = 2 − 3i = { x (1, i ) : x ≠ 0} ∧ Vλ = 2 + 3i = { y ( i, 1) : y ≠ 0}
Posso por isso concluir que (as cores ajudam a se perceber a disposição na matriz, pois como são iguais, pode
confundir).
1 i
∴S =
i 1
1 1 i
A sua inversa é S −1 = .
2 i 1
Agora um truque, que só funciona para matrizes de 2x2. Os números que estão na diagonal positiva, trocam de
posição. Os que estão na diagonal negativa, trocam de sinal.
Exemplo:
2 4
A= → A = ( 2. ( −3) ) − ( 4. ( −1) ) = −6 + 4 = −2
−1 −3
1
Ora o inverso de −2 é − , assim e continuando o exemplo, fica
2
3
2 2
1 −3 −4
A−1 = − ⇔ A−1 =
2 1 2 − 1
1
2
1 i
2 −
1 1 −i 2
Assim, continuando, fica S −1 = ⇔ S −1 =
2 −i 1 − i 1
2 2
4º passo,
Y(t ) = Se Λt S −1Y0
Λt
1 i
( 2 − 3i ) t 0 −
1 −i 0 ( 2 + 3i )t 2 2 x0
Y(t ) = e
−i 1 − i 1 y0
S
2 2 Y0
S −1
1 i
( 2 − 3i )t 0
2 −
1 −i 0
( 2 + 3i )t 2 x0
Y(t ) = e
−i 1 − i 1 y0
2 2
y = Ae(
2 − 3i ) x
+ Be(
2 − 3i ) x
Nota 1:
5 0 e5 0
B= → eB =
0 −1 0 e −1
Nota 2:
y = Ae(
2 − 3i ) x
+ Be(
2 − 3i ) x
⇔ y = Ae2 x e−3ix + Be2 x e−3ix ⇔
Ora sei, pela regras da trigonometria que cos ( −3t ) = cos ( 3t ) e que sin ( −3t ) = − sin ( 3t ) , então fica:
Vou refazer os cálculos mas com outro processo mais simples, porque estou presente de números complexos, o
que por isso há um processo mais simples para resolver. Aqui vai.
Para as raízes Complexas, posso escolher um valor próprio ao acaso. Vou escolher números que me facilitam a
vida.
i 2 + 3i t i
YP = e( ) = e 2t e3it
1 1
Eu sei que eiθ = cos (θ ) + i sin (θ ) , se o ângulo for π , então fica eiπ = cos (π ) + i sin (π )
eiπ = −1 + 0 ⇔ eiπ + 1 = 0
− sin ( 3t ) cos ( 3t )
Resposta, Solução Geral: Y = Ae 2t + Be
2t
cos ( 3t ) sin ( 3t )
z4 + z2 +1 = 0
Resolução – como tem a potencia é elevada a quatro, esta equação, em C (numeros complexos), tem quatro
soluções complexas.
z4 + z2 +1 = 0
−b ± b 2 − 4ac −1 ± 12 − 4 (1)
w2 + w + 1 = 0 ⇔ w = ⇔ w= ⇔
2a
2 (1)
1 3 1 3
w=− − i ∨ w=− + i
2 2 2 2
2 2
2 2 1 3
Como calculo a sua Forma Algebrica? ρ= x +y ⇔ ρ = − + ⇔ ρ =1
2 2
2 2
1 3
Nota: como os valores estão elevados ao Quadrado, não é necessario o sinal, ficando ρ = +
2 2
Representação Grafica:
3
Quanto vale o angulo θ ? θ = π − arctg
2
1
=
π − arctg ( 3)
2
Agora, pelo facto de não etar habituado a calcular o angulo ao contrario, que é o caso de arctg ( 3) , o
3
sin
sin ( ?? ) 2 = 3
raciocionio que é necessario fazer é: tg ( ?? ) = 3 ⇔ = 3 ⇔
cos ( ?? ) 1
cos
2
π
tg = 3
3
3
Assim θ = π − arctg
2
1
= π − arctg
( 3 ) = π − π3 = 2
3
π
2
2 2
1 3 πi πi
Concluo então que w=− +
2 2
i= ( ρe ) θi
= 1.e 3 = e3
E como w = z2 ⇔
2 2
1 3 1 3 πi − πi
⇔ z2 = − + i ∨ z2 = − − i ⇔ z2 = e3 ∨ z2 = e 3
⇔
2 2 2 2
2 2
πi − πi
⇔ z = e3 ∨ z= e 3
⇔
θ + 2 kπ
i
Agora vou usar a regra n
ρ eθ i = n ρ e 2
, com n ∈ {0,1,..., n − 1}
2 2
π i + 2 kπ π i + 2 tπ
3 3
z= e 2
, com K ∈ {0,1} ∨ z= e 2
, com t ∈ {0,1}
2π i + 6 kπ 2π i + 6 kπ
z= e 6
, com K ∈ {0,1} ∨ z= e 6
, com t ∈ {0,1}
“…como a potencia é elevada a quatro, esta equação tem quatro soluções complexas.”
π 4 π 2
i πi − i πi
z = e3 ∨ z = e3 ∨ z=e 3
∨ z = e3
Vou ter que desenhar num plano. Mas nem tudo é mau, pois neste exercicio, as 4 soluções tem o ρ = 1 , logo
estão TODOS a mesma distancia do centro, visto que o ρ é o raio para os 4 pontos.
cos x
+∞
( ) dx
7 – Usando o Teorema dos Resíduos, calcule e justifique, o valor de ∫ 1 + 9 x2 2
( )
0
1
Calculo Auxiliar: 1 + 9 x2 ⇔ x=± i
3
1
Seja “C” a linha/caminho formada por C1 e C2 , com R >
3
( eiz ) dz
Calculo o Integral ∫C 1 + 9 z 2 2
( ) Analise Complexa
Nota, se fosse :
(
cos 3 x ei 3 z ) dz
+∞
( ) dx
∫ 1 + 9 x2 2
⇒ ∫C 1 + 9 z 2 2
( ) ( )
0
Só vou calcular para o que está no interior, e tenho que ter cuidado pois é duplo, assim
( eiz ) dz
eiz dz 1
∫C 1 + 9 z 2 2
= ∫C 1 2 1 2
= 2π i Res f , i =
( ) 3
1 + i 1 − i
3 3
d 1
2
d 1
2
eiz
= 2π i lim z − i . f ( z ) = 2π i lim z − i . =
z → 1 i dz 3
z → 3 i dz
1 3 2 2
3 1 1
z + i z − i
3 3
'
d e iz e iz
= 2π i lim = 2π i lim =
1 dz 2 1 2
3 z + 1 i z → 3i 1
z→ i
z + i
3 3
1
Res f , i Derivada, pois é polo DUPLO
3
iz 1
2
1 iz 1
iz
i.e z + i − 2e z + i i.e z + i − 2e
iz
3 3 3
= 2π i lim =
2π i lim =
z → i
1
1
4 z → i
1
1
3
3 z + i 3 z + i
3 3
i 1 i 1 1 1
i i 1 i2 2
1
i2 −1 2 −
1
i.e 3 i + i − 2e 3 i.e 3 i − 2 e 3
i.e 3 i − 2e 3
= 2π i 3 3 = 2π i 3 = 2π i 3 =
3 3 3
1 1 2 2
3i + 3i i i
3 3
2i 2 2 2 2 − ( 2 + 6)
1 − 1 − 1 − 1 1
3 3e 3
2π i 3e 3 e 2π i 3e 3e
3 3 3
= = = 2π i =
8
2 i3 − 2 i − i
3 3 27
= 2π i
( )
− 8 . 3 .9
=
2π i 1
9
=
18π
= 18π e
−
1
3
1 1
− 3e3 8i e3 i e3
( eiz ) dz −
1
∫C 1 + 9 z 2 2
= 18π e 3
( )
( eiz ) dz ( eiz ) dz
+ ( )
1 eiz dz 1
= 18π e− 3 = 18π e− 3
∫C 1 + 9 z 2 2
⇔ ∫C1 1 + 9 z 2 2 ∫C 2 1 + 9 z 2 2
⇔
( ) ( ) ( )
eiz dz eiz dz
lim ∫
( ) + lim ( )
1
= lim 18π e − 3
R →+∞ ∫C2 1 + 9 z 2 2
⇔ ⇔
R →+∞ R →+∞
1 1+ 9z2 )
( ( )
C 2
Como C1 é uma circunferencia, logo o seu limite é zero, só fico com o limite da recta C2 ,
( eiz ) dz 1 ( eiz ) dz 1
0+∫
+∞
= 18π e − 3 +∞
= 18π e − 3
⇔
−∞
⇔ ∫−∞ 1 + 9 z 2 2
(1 + 9 z ) ( )
2 2
−
1
−
1
O limite de 18π e 3
é o seu proprio valor, pois não tem variaveis 18π e 3 .
cos x dx
+∞ ( ( )) 1
−
∫
−∞ 1 + 9 z 2
= 18π e 3
( )
2
+∞ ( i sin ( x ) ) dx
∫−∞ = 0i
(1 + 9 z )
2 2
+∞
( cos ( x ) ) dx −
1
∫−∞ 1 + 9 z 2 2 = 18π e 3
( )
+∞ ( cos ( x ) ) dx
1 ( cos ( x ) ) dx 1
2 .∫ = 2 .9π e − 3 +∞
= 9π e − 3
0 2 2
⇔ ∫ 1 + 9z2 2
(1 + 9 z ) ( )
0