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Capítulo

6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros


CONTROLO
MEEC
1º semestre – 2017/2018
Transparências de apoio às aulas teóricas
Cap 6 – Efeitos da Realimentação e Erros em
Regime Permanente

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Isabel Ribeiro
António Pascoal

Todos os direitos reservados


Estas notas não podem ser usadas para fins disQntos daqueles para que foram
elaboradas (lecionação no InsQtuto Superior Técnico) sem autorização dos autores

CONTROLO | 1º sem 2017/2018


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvo e Sumário

Ø  Enunciar os requisitos de um sistema de controlo

Ø  Apresentar e discuQr os principais efeitos da realimentação

Ø  Especificações no projecto de controladores

Ø  Erros em regime estacionário


•  Com retroação unitária

•  Sem retroação unitária

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Ø Referências
o  Cap.4 (Secções 4.1 e 4.2) do livro de Franklin, Powel, Naemi (referência
principal)
o  Notas de Eduardo Morgado

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-2
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Sistemas de Controlo
Um sistema moderno de controlo
•  avalia as condições de operação do sistema
•  compara-as com o comportamento desejado
•  calcula ações correQvas com base num modelo do sistema
•  atua no sistema para implementar essas acções correQvas

Sistema

Sensoriamento /
Atuação Computação
Percepção

Sistema de controlo implementado em computador

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Ruído Perturbações externas Ruído

Saída
Atuadores Sistema Sensores
Processo

Relógio Controlador

D/A Computador A/D

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Entrada de referência


Cap 6-3
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Sistemas de Controlo: Nomenclatura


Variação de parâmetros
Cadeia de ação Perturbação Perturbação

Entrada de
Referência + + Variável
Transdutor + Erro
+ + Controlada
Controlador Atuador Sistema
de entrada
_ físico

Transdutor
+ de saída ou
sensor
+
Ruído nos
sensores
Sinal de comando
Cadeia de retroação

Representação esquemáQca que se uQlizará

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Controlador Sistema a controlar d
+ y
r + e u
K(s) G(s)
_ +
+ n
+
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-4
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvos Gerais de um Sistema de Controlo


REQUISITOS USUAIS
•  Um bom seguimento do sinal de referência
–  a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto
possível dos valores desejados expressos pela referência, ou seja, o erro deve ser
pequeno
•  Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído
•  Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de perturbações
•  Estabilidade
•  Pequena sensibilidade à variação de parâmetros

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


•  Robustez de estabilidade
–  RelaQvamente à variação de parâmetros
–  RelaQvamente a incertezas no modelo do sistema lsico no qual se baseou o projecto de
controlador
•  Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem por um
modelo mais simples de 2ª ordem

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 E. Morgado


Cap 6-5
Controlo, 1998
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Sistemas de Controlo: Efeitos da realimentação

Quando bem projectados

  os sistemas de controlo em cadeia fechada reduzem o efeito


o  de perturbações externas ao sistema, incluindo ruído nos
sensores
o  de variações dos parâmetros do sistema devidas ao
envelhecimento, tolerâncias de fabrico ou efeitos de carga
  Os sistemas em cadeia fechada são estáveis
o  A resposta transitória é modificada com a introdução de
realimentação, mas as condições de estabilidade podem ser
afectadas

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Especificações de controlo modos de expressar os requisitos
  Resposta transitória
  Estabilidade
  Erros em Regime Estacionário
  ....
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-6
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvos Gerais de um Sistema de Controlo


REQUISITOS USUAIS
•  Um bom seguimento do sinal de referência
–  a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto
possível dos valores desejados expressos pela referência, ou seja o erro deve ser
pequeno
•  Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído
•  Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de perturbações
•  Estabilidade
•  Pequena sensibilidade à variação de parâmetros
• Mais à frente será quantificada a

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


•  Robustez de estabilidade estabilidade relativa.
• Para sistemas estáveis, importa saber
–  RelaQvamente à variação de parâmetros
quão estável é?
–  RelaQvamente a incertezas no modelo do processo no qual se baseou o projecto de
controlador
•  Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem por um
modelo mais simples de 2ª ordem

E. Morgado
Controlo, 1998
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-7
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvos Gerais de um Sistema de Controlo


REQUISITOS USUAIS
•  Um bom seguimento do sinal de referência
–  a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto
possível dos valores desejados expressos pela referência, ou seja o erro deve ser
pequeno

•  Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído


•  Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de perturbações
•  Estabilidade
•  Pequena sensibilidade à variação de parâmetros

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


•  Robustez de estabilidade
–  RelaQvamente à variação de parâmetros
–  RelaQvamente a incertezas no modelo do processo no qual se baseou o projecto de
controlador
•  Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem por um
modelo mais simples de 2ª ordem

E. Morgado
Controlo, 1998
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-8
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação: Rejeição de Perturbações


•  Rejeição de perturbações
–  Perturbações externas na cadeia de acção

cadeia aberta W(s)


+ Y(s) = KG(s)R(s) + G(s)W (s)
R(s) + Y(s)
K G(s) sistema linear
princípio da sobreposição
Não há possibilidade de atenuar o
efeito de W sobre Y
cadeia fechada
W(s)
+
R(s) + + Y(s)

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


K G(s)
_
Y(s) = Y(s) W ( s)=0 + Y(s) R( s)=0

princípio da sobreposição
KG(s) G(s)
Y(s) = R(s) + W ( s)
1 + KG(s) 1 + KG(s)
A saída é tanto menos afectada por W quanto maior for o ganho K
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-9
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação: Rejeição de Perturbações


•  Rejeição de perturbações
–  Perturbações externas na cadeia de acção W(s)
+
R(s) + + a Y(s)
cadeia fechada K s(s + a)
_

K=2 K=8

perturbação

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Saída y(t) do
K=15 sistema em cadeia
K=30 fechada sem
perturbação

Saída y(t) do
sistema em cadeia
fechada quando
existe a
perturbação
indicada
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-10
a análise da rejeição de perturbações pode fazer-se também no domínio da frequência
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação: Rejeição de Perturbações


•  Rejeição de perturbações
–  Perturbações externas na cadeia de acção d
+
cadeia fechada R(s) + 1 + Y(s)
K
(s + 1)
_
referência r( t ) = 20 u( t )

Sem perturbação Com perturbação


1
5
1+ K
temperatura desejada K=4
K
20
1+ K
K =1

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


1
5
K 20
K 1+ K
20 1+ K
1+ K
d( t ) = 5 u( t − 5)

perturbação

Um aumento do ganho do controlador diminui o efeito da perturbação


CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-11
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação: Rejeição de Perturbações


•  Rejeição de perturbações
–  Perturbações externas na cadeia de acção +
–  Ruído nos sensores

cadeia fechada
W(s)
+
R(s) + E(s) + Y(s)
K G(s)
_ +

+ ruído nos
N(s) sensores

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


KG(s) G(s) KG(s)
Y(s) = R(s) + W(s) − N(s)
1 + KG(s) 1 + KG(s) 1 + KG(s)

Como é a rejeição das


perturbações para uma
frequência s=jw?
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-12
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação: Rejeição de Perturbações


•  Rejeição de perturbações
–  Perturbações externas na cadeia de acção +
–  Ruído nos sensores

KG(s) G(s) KG(s)


Y(s) = R(s) + W(s) − N(s)
1 + KG(s) 1 + KG(s) 1 + KG(s)

Como é a rejeição das perturbações para uma frequência s=jw?


•  Para uma frequência w
•  Boa rejeição da perturbação W aumentar |KG(jw)|
•  Bom seguimento da referência r (erro pequeno) aumentar |KG(jw)|
•  Boa rejeição do ruído diminuir |KG(jw)|
•  O ruído apresenta habitualmente componentes espectrais de mais alta

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


frequência do que as do sinal de referência
•  Estratégia de Controlo
•  Baixas Frequências |KG(jw)| >> 1
•  Altas Frequências (banda do ruído) |KG(jw) <<1
•  Frequências intermédias – as condições a impor ao ganho estão relacionadas com a estabilidade
em cadeia fechada.
Banda de frequência associada normalmente ao sinal de referência e às perturbações exteriores que
CONTROLO | 1º sem 2017/2018
são sinais relaQvamente lentos Cap 6-13
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvos Gerais de Um Sistema de Controlo


REQUISITOS USUAIS
•  Um bom seguimento do sinal de referência
–  a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto
possível dos valores desejados expressos pela referência, ou seja o erro deve ser
pequeno
•  Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído
•  Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de perturbações
•  Estabilidade
•  Pequena sensibilidade à variação de parâmetros

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


•  Robustez de estabilidade
–  RelaQvamente à variação de parâmetros
–  RelaQvamente a incertezas no modelo do processo no qual se baseou o projecto de
controlador
•  Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem por um
modelo mais simples de 2ª ordem

E. Morgado
Controlo, 1998
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-14
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Efeitos da Realimentação

•  Sensibilidade à variação de parâmetros


–  De que modo variações de parâmetros em G(s) afetam a função de
transferência em cadeia fechada ?
FT em cadeia fechada

R(s) + Y(s) Y(s) KG(s)


K G(s) M(s) = =
_ R(s) 1 + KG(s)

dM Sensibilidade de M(s) relaQvamente a G(s)


SMG = M = dM G
dG dG M
G

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


SGM =
(1 + KG(s))K − KG(s)K . G = K G(s) Estes cálculos são
(1 + KG(s))2 M (1 + KG(s) )2 KG(s) efetuados para s=jw, i.e.,
1 + KG(s) no domínio da frequência
1
SMG = Quanto maior for |KG(jw)| menos sensível se torna a
1 + KG(s) função de transferência em cadeia fechada a
variações de parâmetros no sistema a controlar, G(s)
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-15
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

ObjecQvos Gerais de Um Sistema de Controlo


REQUISITOS USUAIS
•  Um bom seguimento do sinal de referência
–  a variável que se pretende controlar deve tomar valores tão próximos quanto
possível dos valores desejados expressos pela referência, ou seja o erro
deve ser pequeno
•  Uma boa rejeição dos efeitos das perturbações, incluindo ruído
?
•  r o
Rapidez da resposta, quer no seguimento, quer na rejeição de
a erro
i z
perturbações actercar
•  Estabilidade Como
•  Pequena sensibilidade à variação de parâmetros

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


•  Robustez de estabilidade
–  RelaQvamente à variação de parâmetros
–  RelaQvamente a incertezas no modelo do processo no qual se baseou o projecto de
controlador
•  Dinâmica não modelada, resultante, por exemplo, da aproximação de um sistema de 3ª ordem
por um modelo mais simples de 2ª ordem

E. Morgado
Controlo, 1998
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-16
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Exemplo moSvador
f.t. do controlador Dynamical Systems and AutomaQc Control
f.t. da sala J.L. MarQns de Carvalho
r + e temperatura c
Gc (s) P( s) sistema de controlo de
temperatura
desejada
_ erro
temperatura de uma sala

A - Controlador Proporcional
1
r( t ) = 20 u( t ) Gc (s) = K P(s) =
s +1

temperatura desejada

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


20
ess = erro em regime estacionário
1+ K

K
20
1+ K

Sem perturbação
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-17
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Exemplo moSvador
Gc (s) = K controlador P ( proporcional )
sistema de controlo de
temperatura de uma sala
o erro em regime estacionário diminui com o
aumento do ganho do controlador

e ss e ss
K=5
e ss
K=2

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


K =1

Como levar o
erro para zero ?
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-18
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Exemplo moSvador
B - Controlador Integral
Dynamical Systems and AutomaQc Control
J.L. MarQns de Carvalho

sistema de controlo de
r c temperatura de uma sala
+ e KI m 1
P(s) =
_ s s +1 temperatura
r( t ) = 20 u( t )

KI
Gc (s) = t
s
m( t ) = KI ∫ e(σ)dσ
o

! (t ) = KI e(t )
m

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Em regime estacionário

mss = cons tan te ! (∞) = 0


m ess = 0

Se ess > 0 ! (t ) > 0


m m( t ) ↑ c(∞) ↑ e =r −c ↓
contradição
O erro em regime estacionário constante
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-19
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Exemplo moSvador
B - Controlador Integral
perturbação Dynamical Systems and AutomaQc Control
J.L. MarQns de Carvalho

sistema de controlo de
r + c temperatura de uma sala
+ e KI m 1 +
P(s) =
_ s s +1 temperatura
r( t ) = 20 u( t )
KI
Gc (s) =
s
sem perturbação com perturbação

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-20
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Exemplo moSvador
Controlador Proporcional e Controlador Integral
Dynamical Systems and AutomaQc Control
J.L. MarQns de Carvalho

r + e c sistema de controlo de
m
Gc (s) P( s) temperatura de uma sala
_
r( t ) = 20 u( t ) 1
P(s) =
s +1
Gc (s) = K controlador proporcional

KI
Gc (s) = controlador integral contribuiu com um pólo na origem na cadeia de acção
s

Com o controlador

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


K = KI = 1 K = KI = 3 Integral
com controlador I
com controlador I
•  O erro em regime
estacionário é nulo
•  ... Mas o sistema
com controlador P
com controlador P torna-se mais lento
•  ... E o transitório é
mais oscilatório

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-21


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: exemplo


Controlador Proporcional Integral (PI) Exemplo moSvador
Dynamical Systems and AutomaQc Control
J.L. MarQns de Carvalho

sistema de controlo de
K2 / s temperatura de uma sala
r +
+ e m c
K1 + P( s) 1
r( t ) = 20 u( t ) _ P(s) =
s +1

K2
Gc (s) = K1 + com controlador I
s controlador K2 = 5 K1 = 3
com controlador PIK = 5
proporcional
2

sK 1 + K 2

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Gc (s) = integral (PI)
s
com controlador P
K1 = 3

1 pólo na origem e 1 zero

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-22


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: Definição


•  ERRO = diferença entre a entrada de referência, r(t), e a saída, c(t).
e( t ) = r( t ) − c( t )
•  ERRO em regime estacionário

ess = lim e(t ) Análise vai ser feita apenas para


t →∞ sistemas estáveis
Retroacção unitária

R(s) + E(s) C(s)


Gc(s) P(s)
_

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


sinal de erro

R(s) + E(s) G(s) C(s)

_ E(s) = R(s) − C(s) = R(s) − G(s)E(s)


1
E(s) = R(s)
1 + G(s)
para retroacção unitária
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-23
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro em Regime Estacionário: Designação

designação habitual do erro


Erro de POSIÇÃO
Sinais de Teste

correspondente
Erro de VELOCIDADE

Erro de ACELERAÇÃO

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


JusSficação para a designação

r(t)=rampa variação pretende-se que o sistema sistema de controlo de posição


linear da apresente uma
posição velocidade constante
R(s) + E(s) G(s) C(s)
variação pretende-se que o sistema
r(t)=parábola linear da apresente uma _ posição
velocidade aceleração constante
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-24
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro EstáQco de Posição


1 Valor para
E(s) = R(s) ess = lime(t ) = limsE(s) retroacção unitária
1 + G(s) t →∞ s→0

Por aplicação do Teor. Valor Final

entrada escalão erro estáQco de posição

1 1 1
r( t ) = u( t ) R(s) = ess = lim =
s→0 1 + G( s) 1 + lim G(s)
s s→0

ganho de baixa frequência da f.t. em cadeia aberta


coeficiente de erro
estáQco de posição

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


Kp = limG(s) •  Se finito, o erro não é nulo
limG(s)
s→0
s→0
•  Para que o erro seja nulo limG(s) = ∞
s→0

1 G(s) ( FT cadeia aberta) com pelo menos


ess = um pólo na origem
1+ Kp
O sistema em cadeia fechada deve ser, pelo menos, de Spo 1
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-25
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Tipo de um Sistema

R(s) + E(s) G(s) C(s)

K(s + z1 )(s + z 2 )...( s + zm )


G(s) = FT em cadeia aberta
sN (s + p1 )(s + p2 )...( s + pn−N )

•  m zeros
•  n pólos
•  N pólos na origem

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


O sistema em cadeia fechada é de Spo N

O Spo de um sistema (em = número de pólos na origem da


cadeia fechada) função de transferência em
cadeia aberta (ganho de malha)
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-26
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro EstáQco de Posição


Valor para
retroacção unitária
entrada escalão erro estáQco de posição

1
ess =
1+ Kp
1
Sistema de tipo 0 K p = const. ep (∞) =
1+ Kp

Sistema de tipo 1 Kp = ∞ ep ( ∞ ) = 0

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-27
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro EstáQco de velocidade

1 Valor para
E(s) = R(s) ess = lime(t ) = limsE(s) retroacção unitária
1 + G(s) t →∞ s→0
Por aplicação do
Teor. Valor Final

entrada rampa erro estáSco de velocidade

r( t ) = tu( t )
1 1 1 1
R(s) = e v (∞) = lim s = coeficiente de erro
s2 s→0 1 + G(s) s2 lim sG(s)
s→0 estáQco de velocidade

K v = limsG(s)

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


s→0
Sistema de Qpo 0 Kv = 0 ev (∞) = ∞
1
1 e v (∞ ) =
Sistema de Qpo 1 K v = const e v (∞ ) = Kv
Kv

Sistema de Qpo 2 Kv = ∞ ev (∞) = 0

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-28


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro EstáQco de aceleração

1 Valor para
E(s) = R(s) ess = lime(t ) = limsE(s) retroacção unitária
1 + G(s) t →∞ s→0
Por aplicação do
Teor. Valor Final

entrada parábola erro estáSco de aceleração

1 2
r( t ) = t u( t )
2
1 1 1 1
R(s) = ea (∞) = lim s =
s3 s→0 1 + G(s) s 3
lim s2G(s)
s→0 coeficiente de erro
estáQco de aceleração

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


K a = lim s2G(s)
Sistema de Qpo 0, 1 Ka = 0 ea (∞) = ∞ s→0

1 1
Sistema de Qpo 2 K a = const ea (∞ ) = ea (∞ ) =
Ka Ka
Sistema de Qpo 3 Ka = ∞ ea ( ∞ ) = 0

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-29


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erros em Regime Estacionário: resumo

R(s) + E(s) C(s) 1 1 s + 0.5


G(s) G(s) = G(s) = G(s) =
s +1 s(s + 1) s2 (s + 1)
_
Resposta do sistema em cadeia fechada
Tipo 0 Tipo 1 Tipo 2

ess = lime(t ) = limsE(s)


t →∞ s→0

entrada
Qpo do escalão rampa parábola
sistema

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


0 ∞ ∞
1+ Kp

1 ∞
1 0
Kv
1
2 0 0 Ka

CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-30


Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Especificações

Ø  O valor do erro em regime estacionário é usado,


correntemente, como especificação de controlo

exemplo
R(s) + E(s) K( s + 5 ) C(s)
s(s + 6)(s + 7)(s + 8)
_

Requisito
Determinar o valor de K por forma a que o erro
estáQco de velocidade seja de 10%

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


1
e v (∞ ) = = 0.1
Kv
5K
K v = 10 = lim sG(s) =
s →0 6 x7 x8
Usando o critério de Routh-Hurwitz pode
confirmar-se que, para este valor de K, o
K = 672 sistema em cadeia fechada é estável
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-31
Capítulo 6 - Efeitos Realimentaçãoe Erros

Erro com retroacção não unitária


Retroacção não unitária
R(s) + Ea(s) C(s)
não é o sinal de G(s)
erro e(t)=r(t)-c(t) _

H(s)

G(s)
sinal de erro E(s) = R(s) − C(s) = R(s) − R(s)
1 + G(s)H(s)
1 + G(s)H(s) − G(s)
E(s) = R(s)
1 + G(s)H(s)

R(s) Ea(s) C(s)


+ +
G(s)

© Isabel Ribeiro, António Pascoal


_ _ Ge (s)

H(s) -1 R(s) + E (s) C(s)


G(s)
1 + G(s)H(s) − G(s)
_

A análise do valor estacionário do erro para este pode ser feita, com a metodologia derivada antes,
sistema (sem retroacção unitária) para este outro que tem retroacção unitária
CONTROLO | 1º sem 2017/2018 Cap 6-32

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