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RESUMO
Quando há alguns anos o meio rural esteve em êxodo e era categorizado como agrícola e primário, hoje tem sua
função completamente alterada e sua definição complexa de delinear. Além disso, a busca por um ambiente
diferente do atual caos das cidades mira a população de volta ao rural, em um novo movimento de êxodo, mas,
dessa vez, urbano e pendular. O presente estudo buscou entender esse processo e utilizou como base a formação
de uma represa hidroelétrica: a UHE do Funil, localizada entre os municípios mineiros de Lavras, Perdões e Ijaci.
Foram realizados estudos de georreferenciados (SIG) e documentação fotográfica para entender como as
alterações morfológicas da paisagem ocasionaram alterações no uso e ocupação do solo ao longo das margens
do curso d’água. Assim, como objetivo final deste estudo, buscou-se entender as novas dinâmicas do rural e
como essas mudanças influenciam na paisagem.
PALAVRAS-CHAVE: Êxodo Urbano, ocupação rural, segundas residências, Represa do Funil.
LINK: https://linktr.ee/exodourbanosiaus
Antes de iniciar este estudo, faz-se necessário o esclarecimento de terminologias que serão
empregadas. Ao tratar de êxodo urbano, têm-se três conceitos: o primeiro ao que se diz respeita o ato
de emigrar (êxodo), o segundo é referente ao que é urbano e, consequentemente, o terceiro refere-
se ao que é rural.
Êxodo (cuja origem no grego clássico é "saída" ou "partida") também é o nome dado ao segundo livro
da Torá e também da Bíblia hebraica. Os documentos utilizam essa palavra para denominar a fuga dos
israelitas do Egito em direção a Israel. Já segundo o dicionário Houaiss é emigração de todo um povo
ou saída de pessoas em massa (Houaiss, 2009). Percebe-se que em um contexto semântico, a palavra
êxodo remete simplesmente a uma ação coletiva de emigrar, porém, quando no sentido histórico,
entende-se que essa movimentação está relacionada à busca por melhorias, intricadamente ligada à
uma reprovação de seu local anterior.
Com relação ao urbano e ao rural, há uma discussão mais ampla. Para Weber (1922) o meio urbano
baseia-se em determinadas características cuja junção delineia a estrutura de uma cidade. Para o
economista, as condições básicas para existência de uma cidade são: densidade demográfica,
profissões, economia urbana permanente, relações com o meio rural, força militar e independência
política. Mesmo que Weber seja assertivo em sua definição, sua totalidade vale apenas para as antigas
cidades-estados. Com a evolução da urbanização e a territorialização de espaços, observa-se que não
mais se faz necessário que os núcleos urbanos tenham características urbanas individuais, mas que
essas existam em outros núcleos e sejam compartilhadas em um conjunto de polos urbanos que pode
ser denominado de rede (FILHO, 1968). Ou seja, pode-se admitir que aglomerados populacionais que
não tenham em sua estrutura alguns dos pontos citados por Weber sejam considerados urbanos
quando importam essas funções de outros núcleos. Portanto, a adjacência entre o urbano e o rural
cresce exponencialmente com a globalização, justamente por uma diminuição da significância das
distâncias, sendo atualmente difícil definir o que é urbano e o que é rural. Essa condição se agrava
quando analisada dentro do contexto do presente estudo, que tem como objeto agrupamentos e
ocupações com características urbanas em territórios (predominantemente) rurais.
Contudo, há uma forma de distinção entre a cidade e o campo a qual podemos utilizar: a paisagem.
Semanticamente a palavra “paisagem” tem significados meramente redundantes, lacônicos e muitas
vezes ligados à fotografia e a pintura. Isso acontece pois, durante muitos anos, o conceito de paisagem
foi definido por conceituações do âmbito meramente estético (SALGUEIRO, 2001). Porém, a partir do
século XX, vários autores explicitaram que a abordagem puramente visual da paisagem era relevante,
mas insuficiente. Em 1925, o artigo “A Morfologia da Paisagem” (The Morphology of Landscape),
escrito por Carl Ortwin Sauer, defende pela primeira vez do caráter científico da paisagem. Com a
evolução dos estudos de paisagem, houve um descolamento de conceitos, o que primariamente era
ligado ao ambiente natural, passou a agregar cultura e, consequentemente, intervenções humanas,
levando o termo paisagem a conceituar também as cidades e agrupamentos rurais.
Deu-se assim os primeiros passos para construção do que hoje pode-se chamar de paisagem cultural.
Estudos seguintes avançaram na busca por maneiras mais concisas de definir a paisagem. Milton
Santos, como geógrafo contemporâneo, coloca que “a paisagem é o conjunto de formas que, num
dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre
homem e natureza” (SANTOS, 2006 p. 66). Assim, percebe-se que podemos classificar a paisagem
como um ambiente modificado ou não pelo homem e, para este estudo, consideraremos a paisagem
rural como um espaço em que o homem criou para a satisfação de suas necessidades primárias. Essa
distinção entre urbano e rural viabiliza, metodologicamente, o estudo de fluxos urbano-rurais.
2 O ÊXODO URBANO
A cidade no Brasil começa no estado da Bahia, primeiramente sustentada por motivos de assegurar e
demarcar território luso e posteriormente para servir de sede de controle da colônia para a coroa
portuguesa. Tal condição fazia com que a realidade urbana inicial fosse peculiar. A dinâmica de
distribuição facilitada de terras (para colonos) induzia a um modelo de vida centrado no meio rural.
Nos primeiros séculos da invasão e com a fixação permanente da exploração colonial, o Brasil
encontrava-se em uma condição de retaguarda agrícola para a Europa. Exportava-se,
predominantemente, o açúcar produzido pelos senhores de engenho espalhados por todo vasto
território costeiro nordestino brasileiro. Com isso, boa parte da população habitava o campo. A cidade
simbolizava um polo centralizador, mas tal só se aplicava em princípios políticos e militares. Filho
(1968), coloca que de maneira prática, a cidades só eram utilizadas pela população em eventos sociais
(principalmente ligados à religião) ou por motivos políticos. Com exceção destes, a cidade permanecia
adormecida. Tal modelo permaneceu por anos, sendo modificado somente em princípios
quantitativos. Com a evolução econômica, estabelecimento do comércio e fixação de profissões
urbanas, as cidades brasileiras se desenvolveram e a urbanização se acentuou. As fazendas
diminuíram, mas ainda assim se mantiveram.
A partir do século XIX, dentro de um contexto mundial, inicia-se um processo de industrialização dos
meios de produção que posteriormente foi chamado de “Revolução Industrial”. Esse processo atingiu
diretamente as dinâmicas espaciais anteriores: “Do ponto de vista quantitativo, a revolução industrial
é quase imediatamente seguida por um impressionante crescimento demográfico das cidades”
(CHOAY, 1965, p. 3). A população campesina iniciou uma migração, primeiramente em massa, e
atualmente contínua, do campo para cidades. No Brasil, esse fenômeno aconteceu com maior
intensidade após o ano de 1930, sinalizado principalmente por reformas urbanas que buscavam
melhorias sanitárias e de infraestrutura1 (Villaça, 1999). A migração campo-cidade, denominada êxodo
rural, se estende até os dias atuais.
Buscando dados expostos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) observa-se que eles
somente existem a partir dos anos 2000. As pesquisas revelam um crescimento no número dessa
modalidade de moradia de 830.105 em 2000 para 1.267.386 em 2010 (crescimento de
aproximadamente 52%) (IBGE, 2010). Estima-se que o crescimento se acentue ainda mais com os
próximos resultados.
Neste contexto, insere-se o presente trabalho que buscou compreender as novas características
(urbanas) do meio rural. As análises foram baseadas em um recorte geográfico no qual houve uma
perceptível modificação morfológica do território. O recorte, métodos e objetivos serão descritos a
seguir.
O milenar curso d’água conhecido como Rio Grande é, junto com os rios Paranaíba, Tietê,
Paranapanema, Iguaçu (e outros), parte da bacia do Rio Paraná, localizada na região sudeste e centro
A criação do espelho d’água modificou a região não só morfologicamente, mas também suas
estruturas econômicas e sociais. O cenário primário composto por lavouras de café, pastagens,
fazendas e todos os tipos de aparatos rurais ficou, em sua maioria, submerso. O que restou nas áreas
mais elevadas foi lentamente diminuindo e pouco a pouco uma nova configuração se formou. A
ocupação da região por residências de uso ocasional se tornou evidente. Toda essa percepção se deu
a partir de uma observação continua do autor, desde o rio até o lago.
Entende-se que as mudanças de comportamento social, assim como a cultura, são líquidas e estão em
constante transformação. Quando há alguns anos o meio rural esteve em êxodo e era categorizado
como agrícola e primário, hoje tem sua função completamente alterada e sua definição complexa de
delinear. Assim, buscou-se como objetivo final deste estudo, contribuir com o entendimento das novas
dinâmicas do rural, principalmente com relação a seu uso e ocupação e como essas mudanças
influenciaram na paisagem rural do recorte delimitado.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
O lago formado pela referida barragem tem como marco zero (último local onde pôde-se observar
corredeiras) a ponte sobre o rio Capivari, na divisa entre os municípios de Lavras e Itumirim (Minas
Gerais), formando um espelho d’água de 37,71 km² (COELHO, 2008). Para este estudo foi fixada a
porção do lago na qual as margens estão dentro dos limites municipais das cidades mineiras de
Perdões, Ijaci e Lavras. Isso se deu por ser a primeira porção do reservatório dentro de limites
municipais (no sentido barragem-nascente). O recorte tem área de espelho d’água de 21,08 km² e 51,5
km de margens analisadas. Outro fator metodológico é que o foco do estudo são ocupações
espontâneas, sendo assim, comunidades planejadas realocadas devido à inundação (como a
Comunidade do Funil) não foram incluídas nos levantamentos (Figura 1).
Com o recorte definido, foi feito o levantamento fotográfico. Este foi realizado em 6 dias diferentes, 3
dias úteis e 3 domingos, a fim de diferenciar ocupações permanentes e ocasionais. As visitas ocorreram
dos dias 2, 3, 4, 5, 9 e 16 de maio de 2021, por água, margeando todo recorte. Ao todo foram
catalogadas 139 ocupações, algumas delas estão expostas na Figura 2.
Figura 2: Ocupações documentadas.
Fonte: Autor, 2021.
1 O Estatuto da Terra, art. 4º, inciso I: imóvel rural é "o prédio rústico [...] que se destina à exploração extrativa agrícola,
pecuária ou agro-industrial [...]” (BRASIL, 1964)
2 Características comuns descritas em Diniz (2008) e Siqueira (2013) (estudos pautados na preservação da arquitetura rural
no Brasil).
Após a aplicação dos referidos critérios, cada uma das 139 ocupações observadas recebeu cinco
classificações. Os dados coletados estão dispostos no gráfico 1.
Com relação a tipologia pôde-se observar que grande parte (88%) é secundária, sendo que somente
16 de um total de 139 são primárias. Ao cruzar dados, também se observou que todas as ocupações
primárias têm arquitetura tradicional e são de uso permanente. Também é notável que a maior parte
das ocupações tem algum tipo de contato com o lago (70%). Contudo, o fator de maior assimetria é
com relação ao uso. As ocupações que só apresentaram presença humana aos domingos
correspondem a 88%. As visitas realizadas nos dias 3, 4 e 5 de maio (dias úteis) foram marcadas por
um baixíssimo grau de atividade, tanto na paisagem quanto em água, como pesca, esportes náuticos
e lazer. Com relação aos 12% de ocupações permanentes, observou-se que as estruturas agrícolas são
de escala familiar, não foram observadas grandes rebanhos e plantações. Cruzando dados de “contato
com o lago” com “tipologia” e “uso”, observou-se que a maior parte das ocupações que tem algum
tipo de contato com o lago (conectadas ou anexadas) são edificações secundárias e pendulares.
Contudo, o levantamento fotográfico evidencia uma paisagem formada por ocupações que estão
inseridas no meio rural, mas não para “satisfação de suas necessidades primárias”.
Com a caracterização das ocupações realizada, parte-se para a criação de dados SIG, com objetivo não
só de ilustrar espacialmente o atual nível de alterações antropológicas na paisagem como para
entender quando isso aconteceu e com qual velocidade. Foram analisadas 5 imagens, datadas de
forma estratégica nos períodos expostos na Tabela 2.
O Estágio 2 se ilustra o resultado dos quatorze primeiros anos após a inundação (2002 Dezembro
Estágio 2
a 2016). Seu objetivo é atuar como uma referência intermediária. de 2016
O Estágio 3 é a caracterização espacial final do recorte. Com ele é possível relacionar Março de
Estágio 3
passado e presente, além de estabelecer uma ligação com as análises in loco. 2021
Tabela 2: Recortes cronológicos estudados.
O primeiro período, devido sua data ser do ano de 2002, apresentou uma qualidade de imagem inferior
a ideal para um levantamento preciso (como foi o caso das imagens posteriores). Contudo, os
resultados encontrados, considerando que seu uso é como parâmetro inicial, se mostrou suficiente. A
Figura 4 demonstra o estado do rio e suas margens poucos meses antes do alagamento. Fica evidente
que as poucas ocupações identificadas são isoladas, muitas vezes cercadas de áreas de plantio e
compostas por construções múltiplas; conformações características de fazendas, sítios e chácaras.
Também é possível observar o início das obras para a Comunidade do Funil (realocação).
Figura 4: Período Rio Grande.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
O período “Inundação” é marcado por um primeiro aumento no número de ocupações, mas, em sua
maioria, isoladas. Há sinalização de novas ocupações a serem estabelecidas (abertura de vias, lotes
vazios). O aspecto principal deste período é a minoritária presença de condomínios (Figura 5).
Figura 6: Estágio 1.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
Figura 7: Estágio 2.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
O último estágio não revela significativas mudanças em relação ao anterior, somente em princípios
quantitativos, contudo, o padrão de distribuição segue o mesmo. Porém, analisando além das
intervenções já estabelecidas no período, percebe-se uma grande movimentação de estruturas de
suporte. Essa característica acaba sendo similar ao observado no ano de 2003, no período
“inundação”. Sendo assim, projeta-se para anos futuros um novo período de acentuada ocupação
(Figura 8).
Figura 8: Estágio 3.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2021.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O rio Grande, assim como muitos cursos d’água no mundo todo, atraiu grupamentos humanos que
buscavam terras para cultivo. Com passar do tempo, esses grupamentos se tornam sítios e fazendas,
mas sua motivação para estar naquele local continuou a mesma. Com a inundação, causada pela
construção da barragem, as terras (agora submersas) servem a outros propósitos, no caso, geração de
energia. Com a modificação da paisagem (criação do espelho d’água), inicia-se um processo de
ocupação das margens e que são, em sua maioria, por motivos não primários. O que antes era lavoura
se tornou condomínio. As imagens coletadas em levantamentos fotográficos ilustram uma ocupação
distinta da originária e, pelos mapas e recortes cronológicos, percebe-se uma sinalização para novas
intensas modificações.
A busca (ou fuga?) por um local afastado dos grandes centros tem se tornado cada vez mais comum.
Fatores como acúmulo de capital (que permite a aquisição de uma segunda residência), condição
técnica do deslocamento (carro) e as dinâmicas que envolvem a difusão da internet (que agora é
facilitada em meios rurais) apontam para uma pergunta: se há suporte para o trabalho; se há conforto;
se há, da vista da janela, uma paisagem natural; qual é então o pressuposto para se manter em um
aglomerado urbano (que sofre com violência, poluição e pandemias)? São questões elucidadas pelos
dados contidos neste estudo. Há uma necessidade de entender com maior profundidade o “êxodo
urbano” e a fuga das cidades, seus motivos e principalmente suas consequências que, a longo prazo,
podem ir desde problemas ambientais até a gentrificação rural. Além disso, a investigação da ocupação
rural busca, também, um entendimento do urbano. Ao identificar os motivos que levam o crescimento
exponencial da procura por ambientes afastados das cidades, espera-se detectar os problemas
urbanos que motivam a migração.
Com relação à região do recorte, entende-se que os dados quali-quantitativos podem contribuir para
o entendimento mais aprofundado das novas dinâmicas observadas (principalmente após relatado
que o fenômeno existe). Partindo desses dados, também será possível identificar impactos e
problemas, principalmente ao analisar as leis urbanísticas vigentes que versam sobre as ocupações
estudadas. A pesquisa iniciou o preenchimento da lacuna existente sobre os quase vinte anos pós
represamento.
Por fim, se faz importante pontuar que o trabalho desenvolvido tem seu cerne no exercício da
observação que não só está presente como metodologia, como também faz parte das motivações. O
autor é parte da história do rio e presenciou a fazenda em que viveu sua infância ser tomada pelas
águas para se tornar lago. Essa posição possibilitou observar o fenômeno de dentro, com detalhes e
por um período cronológico completo.
5 AGRADECIMENTOS
Ao meu pai, por percorrer comigo, em um pequeno barco de motor de popa, quase 60 km de margens;
à Ana e Laís por ajudarem a remar de volta, quando o motor deu defeito;
ao Instituto Federal do Espírito Santo, em especial ao campus Colatina, por me apresentar a profissão
que tanto amo;
BRASIL. Lei Nº 4.504 de 30 de novembro de 1964. Dispõe sobre o estatuto da terra e dá outras providências.
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