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Ministros
Adventistas do Sétimo Dia
Tradução
César Luís Pagani
1. O C h a m a d o ......................................................................................... 10
5. Saúde P e ss o a l..................................................................................... 26
15. O rdenação............................................................................................ 82
-s
Agradecimentos
Recursos
A fim de atuar efetivamente nessas áreas do ministério, o pastor
adventista precisa ser bem versado nos quatro seguintes recursos es
senciais, que a igreja provê para a liderança ministerial e eclesiástica:
1. O M anual da Igreja, votado em uma sessão plenária da
A ssociação Geral.
2. O G uia Para Ministros, que fornece diretrizes para o trabalho
do pastor.
3. O G uia Para Anciãos, que ajuda o pastor na capacitação dos
anciãos locais como associados na obra e ministério da igreja.
4. Pastoral Ministry, uma compilação dos escritos de Ellen G.
White especificam ente voltados ao trabalho do pastor.
N um esforço de prover esses materiais para o pastor e enfatizar
a importância de seu uso no ministério, a Associação Ministerial
publicou em inglês esses quatro volumes, no mesmo tamanho e for
mato, a fim de compor uma coleção para uso fácil.
Visto que este G uia pressupõe que o pastor tenha acesso ao
M anual da Igreja, as referências a ele serão lim itadas em exten
são. No entanto, sendo que o M anual da Igreja perm an ece como
fonte autoritativa para o funcionam ento da igreja, e ssa s referên
cias aparecerão com frequên cia em algu m as seçõ es deste G uia.
Todos os Ministros
A ênfase essencial do G uia Para Ministros está no ministério
pastoral. Porém, ela se aplica amplamente a todos os ministérios, e
aqueles que servem em ministérios especializados e na adm inistra
ção tam bém serão beneficiados com sua utilização. A Igreja Adven-
tista do Sétim o Dia conta com os serviços de homens e mulheres e,
em reconhecimento desse ministério inclusivo, o G uia busca usar
linguagem abrangente em gênero.
Jam es C ress
Secretário M inisterial da
Associação Geral dos Adventistas do Sétimo D ia1
O Chamado
1. Colaboradores de Cristo
O m inistério é um privilégio. Çregar o evangelho de Jesus Cristo
deve ser considerado um alto privilégio concedido à humanidade pelo
próprio Senhor, porque o chamado não é de origem humana, mas di
vina. “A maior obra, o mais nobre esforço em que se possam homens
empenhar, é encaminhar pecadores ao Cordeiro de Deus. Ministros
fiéis são colaboradores do Senhor na realização de Seus desígnios"
(Obreiros Evangélicos, p. 18).
M inistério: um a design ação divina. “Deus tem uma igreja, e ela
tem um ministério designado por Ele” (Testemunhos Para Ministros, p.
52). Existem muitas oportunidades de trabalho no mundo empresarial
e estão abertas à escolha do indivíduo. Por causa da singularidade de
sua designação divina, o ministério é mais do que uma profissão. Ele
é uma vocação. “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, se
não quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão” (Hb 5:4).
P rep aro m in iste ria l. Ter recebido um cham ado ao m in isté
rio não exclui a n ecessidade de cuidadosa capacitação e preparo
para o serviço. A ntes, ele motiva e im pele os vocacionados para
0 C ham ado 111
Formação Espiritual
Métodos Devocionais
Leitura. A leitura ajuda a manter o relacionamento com Deus reno
vado e vívido. Considere a Escritura como a forma física de Sua comu
nicação com a humanidade e a fonte principal de estudo devocional e
oração. Seu plano de leitura não deve ignorar a valiosa contribuição de
Ellen White e também deve incluir alguns dos grandes clássicos devo
cionais cristãos, bem como publicações ministeriais práticas.
O ração e m editação. Enquanto a oração dá ênfase à conversa
ção, a meditação na Palavra de Deus dá relevo ao ouvir e concentrar
o pensamento em Deus. “Far-nos-ia bem passar diariamente uma
hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por
ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especial
mente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós,
nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e
seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito” (O Desejado
de Todas as Nações, p. 83).
F o r m a ç ã o E s p ir it u a l 11 7
Relacionamentos
Interpessoais
A instrução de Cristo a Seus discípulos antes da as
censão foi dirigida ao cuidado pelas pessoas. E essa diretriz estende-
se a todos os aspectos do ministério pastoral. O supremo interesse
do pastor deve estar em servir às pessoas. Por importantes que sejam
o estudo, a pregação, a administração, o ensino ou outro aspecto do
ministério, se o serviço não estiver centralizado nas pessoas, o minis
tro de Jesus Cristo não terá sucesso. As pessoas são a especialidade
do pastor. N esse trabalho, as características pessoais de integrida
de e cordialidade superam em muito as habilidades profissionais.
“O tato e o critério centuplicam a utilidade do obreiro” (Obreiros
Evangélicos, p. 119).
Amar as Pessoas
O s pastores têm de am ar as pessoas. Jesus disse: “Nisto conhece
rão todos que sois M eus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”
(Jo 13:35). Cristo empregou a figura do pastor de ovelhas para descre
ver Sua relação com Seu povo e a obra do ministério. Ele declarou:
“Eu Sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mer
cenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o
lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as
ovelhas” (Jo 10:11-13). O mercenário vê a obra de pastorear apenas
como um trabalho que pode ser facilmente abandonado sob pressão.
M oisés, suplicando por seu povo no M onte Sinai, demonstrou
notavelmente o ideal do amor pastoral. D epois de Israel haver
R e la c io n a m e n t o s I n te r p es s o a is 11 9
Am izades
As am izades existem naturalmente e são um dom de Deus. E n
tre os discípulos, Pedro, Tiago e João desfrutavam relacionamento
único e especial com Cristo. Semelhantemente, os pastores encon
trarão e desfrutarão a amizade de pessoas com quem trabalham e
servem. Am izades fidedignas e íntimas não são apenas aceitáveis,
m as indicam competência relacional e maturidade emocional da
parte do pastor.
Todo o m undo p recisa de am igos íntim os. As am izades aju
dam no desenvolvimento de uma visão realística de nossas virtudes
e limitações pessoais. Um amigo não apenas oferece apoio, como
também provê percepção adicional à vida e ao ministério. A pessoa
pode abrir-se e comunicar-se francamente com um amigo íntimo e,
obviamente, a esposa se torna uma fonte ideal desse tipo de am i
zade. Todavia, a esposa não pode ser tudo o que um amigo precisa
ser, a menos que a comunicação de ideias, ideais, planos, temores,
fracassos e frustrações seja aberta, honesta e devotadamente parti
lhada um com o outro. Embora a amizade com o cônjuge deva ser a
mais completa, se ela é a única confidente, isso torna muito pesada
a carga sobre ela.
A Associação Ministerial da A ssociação Geral deseja que o secre
tário ministerial da A ssociação/M issão seja a pessoa disponível para
R ela c io n a m e n t o s I n te r p es s o a is 12 1
Administração do Tempo
O Dom do Tempo
O tempo é concedido como um dom a todas as pessoas. A questão
não é se temos mais tempo do que os outros, mas como cada um ad
ministra esse dom. A razão de alguns parecerem realizar mais do que
outros, está nas prioridades que escolhem e como usam o tempo. Jesus
enfatizou a importância da administração do tempo quando declarou:
“E necessário que façamos as obras dAquele que Me enviou, enquanto
é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo 9:4).
Saúde Pessoal
Saúde Física
Em bora saibam os que o estilo de vida adventista seja uma es
colha sábia, ele não imuniza seus praticantes contra enfermidades.
Um check up físico feito regularmente pode detectar problemas que
precisam ser tratados prontamente, evitando assim resultados pos
teriores danosos à vida. O s empregadores denominacionais propor
cionam um a variedade de opções de saúde que devem ser seguidas
no melhor interesse tanto do indivíduo como da igreja. M anter bom
estado de saúde tam bém envolve a sábia observância de três práticas
fundamentais: dieta adequada, exercício e repouso.
1. D ieta. Ingira os alimentos certos e nas quantidades certas.
"M uitos de nossos pastores estão cavando suas sepulturas com os
dentes” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 408). “D eus não pode dei
xar que Seu Espírito Santo repouse sobre os que, embora sabendo o
que devem comer para ter saúde, persistem numa conduta que en
fraquecerá o corpo e a mente” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar,
p. 55, 56). A abundância de bons conselhos sobre dieta adequada e
alim entação não deveria ser apenas lida, m as seguida.
S a ú d e P e s s o a l 12 7
Saúde Mental
O ministério é reconhecido como um trabalho estressante. A na
tureza intrapessoal do ministério não apenas proporciona oportuni
dade para alegre intercâmbio com outros, m as também ocasiões de
lutas e tristeza. Falar em público, liderança administrativa, atender
aos doentes e enlutados —tudo contribui para o estresse. Embora um
pouco de estresse possa ajudar a concentrar os esforços na tarefa,
2 8 1G u ia P a r a M in istro s
Aparência Pessoal
Normas de Vestuário
Realmente, existe uma infinidade de estilos e opções de vestuá
rio disponíveis, e muitos desses estilos são tidos como aceitáveis.
Contudo, pelo fato de que o ministério tem a reputação de ser uma
profissão de alto nível, as pessoas esperam que as roupas do pastor
correspondam ao padrão profissional. Um a clara indicação dessa ex
pectativa em certas culturas pode facilmente ser determinada pela
observação do traje usado por outros profissionais na comunidade.
Vestir-se com roupas de segunda classe, em com paração a ou
tros profissionais na comunidade, dará a im pressão de que seu
ministério tam bém é de segunda classe. A cultura e os costum es
variam am plam ente em diferentes lugares, e a idade influencia
tam bém os estilos. M as os exageros da moda devem ser evitados.
M uitas vezes, o que é visto fala m ais audivelmente do que o que é
verbalmente expresso.
3 0 1G u ia P ara M in istro s
Finanças Pessoais
Vida Familiar
O Ministério e o Lar
R eco n h e ça as lim itaçõ es d a fa m ília com o um m odelo. Fre
quentem ente, os mem bros da igreja olham para a fam ília do pastor
como padrão de vida familiar, e esperam que seus membros repre
sentem o que a igreja ensina sobre com portam ento fam iliar e p es
soal. Conquanto essa expectativa tenha algum a validade, precisa
ser reconhecido o fato de que todas as fam ílias estão sujeitas às
fragilidades e im perfeições hum anas, e que somente pela graça de
D eus e a escolha de cada indivíduo sua vida poderá harmonizar-se
com a vontade divina.
E ncontre tem po p ara a fam ília. A urgência do serviço m iniste
rial, como um a tarefa interminável de consequências eternas, pode
colocar o trabalho da igreja acim a das necessidades familiares. Além
disso, frequentes alterações nas tarefas pastorais podem conduzir
a um senso de solidão e isolamento. A despeito disso, a família do
pastor tem prioridade máxima na vida do ministro. Porém, isso não
significa que mais tempo deve ser dedicado às preocupações fam i
liares do que ao trabalho, m as que, em todo o planejamento e trato
com os interesses m inisteriais e o cuidado da igreja, as necessidades
da família devem ser primordiais. O cuidado extremoso com a fa
mília tem ligação direta com o trato da igreja. “Pois, se alguém não
sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de D eus?” (lTm
3:5). “O s deveres do pastor jazem em torno dele, próximos e distan
tes; m as seu primeiro dever é para com seus filhos. [...] O mundo
não precisa tanto de grandes espíritos, como de homens bons, que
sejam uma bênção na própria família. C oisa alguma pode desculpar
V id a F a m ilia r 13 5
Ética Pastoral
Código de Ética
A Associação M inisterial da Associação Geral, em conselho com
os pastores e administradores da igreja, preparou e recomenda a
cada pastor adventista observar o seguinte código de ética:
Ética e Raça
O sucesso da Igreja Adventista do Sétimo Dia na missão de al
cançar o mundo pode ser visto no aumento do número de sua mem-
bresia ao redor do mundo: "a cada nação, e tribo, e língua, e povo"
(Ap 14:6). Com tal amplitude, não existe lugar para discriminação
racial. "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo
vos revestistes. D essarte, não pode haver judeu nem grego; nem e s
cravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois
um em Cristo Je su s” (G1 3:27, 28).
Ética e Lei
Im plicações legais. Servidores da igreja, congregações e vítimas
precisam estar atentos para o potencial do comportamento sexual
impróprio. Em certas circunstâncias, as exigências legais incluem
relatório de delito sexual. Em algum as jurisdições, certos indivíduos
podem ser requisitados a relatar algum as formas abusivas (como abu
so de menores ou de idosos), mesmo se o conhecimento de tal ato
foi obtido em caráter confidencial. Deve-se procurar aconselhamento
legal sobre as exigências nessa área.
Contudo, o comportamento sexual impróprio não está limitado a
menores. Ele também pode ocorrer entre adultos com suposto consen
timento. Cuidado especial deve ser tomado ao tratar com indivíduos
entre os quais existe um real ou perceptível desequilíbrio de poder.
D anos. No que concerne a danos, geralmente a lei considera as
igrejas responsáveis apenas por danos que resultem de negligência.
Passos conscientes devem ser dados para manter as instalações em
condições seguras, a fim de proteger os frequentadores da igreja.
Su perv isão negligente. A supervisão negligente trata de assuntos
que dizem respeito ao exercício de cuidado suficiente na supervisão
de empregados ou obreiros voluntários. A igreja pode ser responsabi
lizada por supervisão negligente (ou falha de supervisão) de um em
pregado ou voluntário, se essa pessoa for culpada de agravo.
A dm issão de p essoal. Q uando um indivíduo é colocado numa
função de confiança, é preciso tomar cuidado para garantir que
ele seja digno dela. As igrejas deveriam estabelecer uma políti
ca de checagem do histórico de indivíduos que ocupam funções
potencialmente susceptíveis à prática de abuso e produção de danos.
Consulte sua A ssociação/M issão, agente de seguros ou um advoga
do, quando desenvolver e implementar essa política.
Se você receber um relatório referente ao histórico de um indi
víduo que esteja sendo considerado para uma posição de confiança,
É t ic a P a s t o r a l 14 3
Desenvolvimento
Profissional
O Desenvolvim ento Com o Oportunidade
Enquanto o crescimento físico alcança um ponto final, o de
senvolvimento profissional provê a oportunidade de continuar cres
cendo e se desenvolvendo no ministério, contanto que se deseje.
A razão para o crescimento profissional não deve ser a obtenção de
posições, m as estar mais bem equipado para o serviço.
Como Desenvolver-se
Leitura. Leia intensamente. Uma biblioteca local tem um signifi
cativo acervo de livros e revistas úteis, e, se não estão disponíveis ali,
em geral, são franqueados através de empréstimos entre bibliotecas.
Partilhe livros com companheiros pastores. Visite livrarias, incluindo
aquelas que oferecem livros usados. Fixe um tempo para leitura e colo
que uma meta mensal de livros e artigos de revistas para ler. Com um
volume significativo desses materiais úteis publicados nos círculos ad
ventistas, e também selecionados de outras fontes, os pastores podem
facilmente encontrar um suprimento adequado. A revista Ministério
e o Clube do Livro da Associação Ministerial também proporcionam
uma riqueza de materiais para o crescimento profissional. Inclua tam
bém alguma leitura secular nesse índice de materiais a fim de manter-
se a par dos eventos atuais e tendências na sociedade.
Avaliação. As capacidades pastorais são mais bem desenvolvidas
mediante a prática seguida de avaliação e acompanhadas de um plano
de melhorias. A avaliação, às vezes, pode parecer ameaçadora, mas
recusá-la não apenas esconde fraquezas, mas também potenciais. Ela
proporciona encorajamento, destacando áreas de talento e sucesso, ao
mesmo tempo em que detecta áreas de fraqueza e falhas que podem
ser trabalhadas de tal modo que melhorem o desempenho ministerial.
C rescim en to espiritu al. No ministério, “o segredo do êxito está
na união do poder divino com o esforço humano. Aqueles que le
vam a efeito os maiores resultados são os que mais implicitamente
confiam no braço todo-poderoso. [...] O s homens de oração são os
homens de poder” (Patriarcas e Profetas, p. 509).
CAPÍTULO 11
Relacionamento
com a Organização da Igreja
A Organização é Necessária
Estrutura e organização, uma realidade observável tanto no mun
do físico quanto no social, permanecem como a base de toda a cria
ção. D esde as m inúsculas partículas do átomo ao grande projeto do
cosmos, a estruturadora mão de Deus pode ser vista. “A ordem é a
lei do Céu, e deveria ser a lei do povo de Deus sobre a Terra (Teste
munhos Para Ministros, p. 26).
B a se bíblica p ara a organ ização da igreja. Ao longo da histó
ria bíblica, Deus busca promover ordem e estrutura para Seu povo.
Ele deu ao antigo Israel um sistem a complexo de organização, cha
mando-o da escravidão anômala do Egito para se tornar Sua nação
escolhida. Jesu s fundou a igreja designando Seus discípulos como
líderes, e o Espírito Santo guiava a igreja do Novo Testamento en
quanto ela se desenvolvia em sua m issão e estrutura.
Cristo chamou a igreja à existência e, embora seja evidente que
ela existe como um a organização imperfeita (sendo constituída de
pessoas imperfeitas), “por débil e defeituosa que seja, é o único obje
to sobre a Terra a que Ele confere Sua suprema atenção (Testemu
nhos Para Ministros, p. 15). Ser cristão significa am ar a igreja, pois
“Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (E f 5:25).
B a se prática p ara a organ ização da igreja. Uma nação, um
negócio ou m esmo o corpo humano fracassariam sem organização.
A igreja, com a tarefa de proclamar a graça salvadora de D eus ao
mundo, certamente também falharia sem organização. No início da
história adventista, a necessidade de estrutura pôde ser claramente
R e la c io n a m e n t o co m a O r g a n iz a ç ã o d a Ig r e ja 14 7
Benefícios da Organização
M uitas e variadas formas de estrutura eclesiástica podem ser
encontradas na igreja cristã. A menos que uma igreja opere como
uma unidade autônoma, haverá necessidade de liderança e associa
ção entre as igrejas de certa denominação. O regime administrativo
da Igreja Adventista está baseado na forma representativa de gover
no, com a unidade da igreja como parte da irmandade de igrejas em
uma A ssociação/M issão, conforme exposto no M anual da Igreja e no
Livro de Regulamentos da Associação Geral.
A s A ssociações/M issões dependem quase que totalmente dos
pastores para o crescimento e a nutrição da igreja, uma vez que os
fundos da A ssociação/M issão procedem das igrejas. O evangelismo
e o desenvolvimento da igreja acontecem nas congregações locais.
O s pastores e anciãos lideram a congregação local e pastoreiam o re
banho. “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a
qual Ele comprou com o Seu próprio sangue” (At 20:28).
Apoio adm inistrativo. Através das ações da comissão diretiva da
Associação/M issão, os administradores assumem a responsabilidade
de providenciar pastores para as igrejas de seu território. No modelo
administrativo adventista, as instituições empregadoras têm a respon
sabilidade de manter um sistema salarial seguro para seus pastores.
4 8 1G u ia Para M in istro s
Ministério Cooperativo
O ministério, como um serviço essencialmente pessoal, deve ser
executado sob a guia do Espírito Santo e de acordo com a consciên
cia individual. Todavia, não é dada ao pastor uma licença para diri
gir a igreja contra os princípios desta ou assum ir posições contrárias
ao que está declarado nas crenças fundam entais da igreja. "Nunca
deve um obreiro considerar virtude a persistente conservação de sua
atitude de independência, contrariamente à decisão do corpo geral'
CTestemunhos Para a igreja, v. 9, p. 260). Um pastor adventista pode
fazer um a escolha individual em aceitar dedicar-se ao serviço da
igreja. No entanto, ao se tornar servidor e líder na igreja, deve acatar
certas obrigações para com o corpo da igreja.
1. Confie na liderança. Embora a liderança da igreja não possa ser
descrita como perfeita, ela permanece como autoridade devidamente
Serviços Departamentais
3 A maioria dos materiais mencionados nesta seção é produzida em inglês. Os interessados poderão obter
esses recursos através da área responsável na Associação Geral.
5 2 1G u ia P ara M in istro s
Missão Adventista
Propósito. O Departam ento de M issões Adventistas (DMA)
procura estabelecer a presença adventista em todos os grupos popu
lacionais, onde ela não existe, com o objetivo de levar esperança aos
não alcançados. A D M A cria uma consciência de m issão através de
materiais, recursos e programas destinados a informar e incentivar
os membros da igreja, com relação ao amplo alcance das atividades
missionárias da Igreja Adventista do Sétim o Dia. Isso inclui infor
mar os membros sobre os resultados das ofertas m issionárias, e a
importância vital do contínuo apoio dessas doações.
P ro g ram as/recu rso s.4 São disponibilizados recursos aos pastores
a fim de partilharem o desafio e as oportunidades da m issão mun
dial. E sses recursos incluem agendas missionárias, fotografias, pod-
casts, apresentações em PowerPoint, produções em vídeo, boletins
informativos, Global Mission Pioneer e histórias de m issões. O DVD
trimestral A Missão Adventista, enviado gratuitamente a cada Divi
são para distribuição às igrejas locais, contém relatórios de conteúdo
variado sobre os projetos das ofertas do décimo terceiro sábado, bem
como a ampla diversidade da obra missionária apoiada pelas ofertas
para as m issões.
4 A maioria dos materiais mencionados nesta seção é produzida em inglês. Os interessados poderão obter
esses recursos através do site www.adventistmission.org.
S er v iç o s D e p a r t a m e n t a is 15 5
Ministério da Criança
Propósito. O Departamento de Ministério da Criança busca
orientar as crianças, desde o nascimento até 14 anos de idade, num re
lacionamento de amor e serviço com Jesus mediante desenvolvimento
5 www.biblicalresearch.gc.adventist.org
5 8 1G u ia Para M in istro s
Com unicação
Propósito. O Departamento de Com unicação busca construir
pontes de esperança, enquanto se empenha em criar uma imagem
favorável da igreja e de sua missão, vida e atividades que encorajem
S e r v iç o s D e p a r t a m e n t a is 15 9
Educação
Propósito. Responsável pela coordenação, promoção e qualidade do
programa educacional da igreja, o Departamento de Educação trabalha
em cooperação com os diretores de educação das Divisões. O propósi
to do departamento é realizado mediante a coordenação das funções
da Comissão Internacional de Educação, da Comissão Internacional de
Educação Ministerial e Teológica, e da Associação Credenciada das E s
colas, Faculdades e Universidades Adventistas do Sétimo Dia. Essas três
comissões autorizam novas instituições e programas e avaliam a extensão
em que as escolas apoiam a missão e os padrões autorizados da igreja.
O departamento presta serviços às com issões, administradores e
ao corpo docente das faculdades e universidades adventistas, pro-
vendo-lhes confiabilidade e realizando seminários para professores,
congressos para administradores e aconselhamento às instituições.
O departamento ajuda os líderes das igrejas e escolas ao tratarem
de assuntos referentes à com issão diretiva da escola, planejamento
estratégico e credenciamento.
6 0 1G u ia P ara M in istro s
Ministério da Família
Propósito. O Departamento de M inistério da Família procura
fortalecer o lar como ambiente básico no qual os valores espirituais
e vivenciais e o desenvolvimento de relacionamentos íntimos com
S er v iç o s D e p a r t a m e n t a is 16 1
Ministério de Saúde
Propósito. As metas do M inistério de Saúde envolvem a re
velação da compaixão e cuidado de nosso Senhor Jesus, em Sua
preocupação com o bem-estar integral do ser humano. A bênção da
saúde deve ser ensinada, compartilhada e celebrada entre os m em
bros e a comunidade. O M inistério de Saúde, parte integrante do
ministério evangélico, incorpora pregação, ensino e cura. Enquanto
parte desse trabalho ajuda a recobrar a saúde, a essência desse m i
nistério revela Cristo em toda a Sua beleza.
O M inistério de Saúde é a expressão ativa de cuidado pelo indi
víduo, procurando envolver a congregação e toda a comunidade na
qual está inserida.
P rogram as/recu rso s. O Departamento de M inistérios de Saú
de, em cada nível organizacional, produz e fornece uma variedade
ampla de recursos. Eles incluem programas de aconselhamento aos
jovens, abandono do fumo, m udança de estilo de vida, materiais de
exposição, preparo de conferências e cursos educativos.
M ais in form ações. Visite o Departamento de Saúde da A ssocia
ção G eral ou o site Health Connection (www.healthconnection.org)
para conhecer centenas de materiais, como DVDs, C D s e outras
ajudas à promoção da saúde.
Associação Ministerial
Propósito. A Associação Ministerial da Associação Geral dos Ad
ventistas do Sétimo Dia disponibiliza apoio, educação contínua, incen
tivos e recursos para os obreiros do ministério, realização e participação
de seminários, concílio de pastores e uma variedade de recursos.
6 4 1G u ia P ara M in istro s
Publicações
Propósito. O Departamento de Publicações atende aos membros
da igreja e o mercado em geral, provendo nutrição espiritual e al
cance evangelístico da comunidade. Para cumprir esses objetivos, o
departamento trabalha para (1) motivar os membros da igreja para
distribuir literatura, como parte da m issão evangelística; (2) estim u
lar o conceito do evangelismo com literatura como um ministério de
tempo integral, para isso promovendo capacitação e supervisão; e
(3) anim ar os membros na aquisição e estudo de livros devocionais,
para seu crescimento e nutrição espiritual.
P rogram as/recu rso s. O pessoal do Departamento de Publica
ções promove sem inários de conscientização da literatura e jornadas
de evangelismo nas igrejas, visando ao envolvimento dos membros
com a literatura evangelística. O s programas de Seminário do M i
nistério da Literatura propiciam capacitação para evangelistas de
publicações, sobre como apoiar os pastores na liderança da igreja e
no evangelismo. Jovens estudantes são recrutados nas instituições
educacionais para se unirem às cam panhas de evangelismo com li
teratura durante as férias.
C ada ano, o departamento, em coordenação com as casas publi-
cadoras adventistas, seleciona o livro missionário do ano que é dis
ponibilizado ao mundo todo para divulgação evangelística. As igrejas
também são encorajadas a estabelecer uma biblioteca que empreste
livros com essa finalidade.
Eventos de vendas de livros são patrocinados através das casas
publicadoras e do Serviço Educacional Lar e Saúde (Seis) em reu
niões cam pais e nas igrejas, proporcionando literatura adventista a
preços especiais. O s livros de interesse particular para o evangelis
mo impresso incluem: O Colportor-Evangelista, Ministério de Pu
blicações e Milagres da Graça, um livro de ilustrações para sermõe>
com 365 experiências com literatura evangelística.
6 8 1G u ia P ara M in istro s
Mordomia Cristã
Propósito. O Departamento de Mordomia C ristã prepara e pro
move um a abordagem integrada da educação em mordomia, que se
centraliza no Senhorio de Jesu s Cristo. Dentro dessa moldura teoló
gica, a mordomia identifica-se com uma vida de serviço, sacrifício e
parceria com Deus. Ela abarca mordomia financeira, que busca in
formar, encorajar e lembrar os membros da igreja sobre sua respon
sabilidade espiritual de devolver o dízimo e dar ofertas de gratidão a
Deus, como consequência de seu concerto de relacionamento com
Ele. E ssas ações de fidelidade e gratidão são a expressão exterior da
obra de Deus no coração dos crentes, e uma resposta de amor que
reconhece Deus como Criador, Proprietário e Mantenedor da vida.
P rogram as/recu rso s. O departamento proporciona recursos que
podem ser usados para estudo pessoal ou como instrumentalidades
para o ensino de mordomina na igreja. E sses recursos estão cata
logados como livros e folhetos, materiais para seminários ou perió
dicos no site do departamento', que também apresenta recursos
adicionais e atualizados. Tais materiais também podem ser solicita
dos ao Departam ento de Mordomia da A ssociação Geral.
O s livros compreendem Raízes da Mordomia, uma teologia da
mordomia, dízimo e ofertas, e Dizimar nos Escritos de Ellen G.
White, um estudo sobre a influência das Escrituras que modelaram
7 www.adventiststewardship.com
S e r v iç o s D e p a r t a m e n t a is 17 1
Patrimônio White
Propósito. O Patrimônio Ellen G. White foi criado por força do
testamento de Ellen White por ocasião de sua morte, para servir
como guardador de seus escritos. Seus cinco depositários cuidam
de suas cartas e manuscritos, mantêm seus direitos autorais, promo
vem suas obras em inglês, providenciam sua tradução em outras lín
guas e produzem compilações quando necessárias. Adicionalmente,
a pedido da A ssociação Geral, o Patrimônio W hite fornece à igreja
informações sobre Ellen G. White e a história adventista. O Patri
mônio White tam bém opera centros de pesquisa em cada uma das
Divisões mundiais da igreja.
P ro g ra m as/recu rso s. Com o proprietário dos escritos de Ellen
G. W hite, o Patrimônio W hite trabalha com as editoras adventis-
tas, para m anter a im pressão de livros e incentivar sua circulação.
D esde 1990, o Patrimônio W hite tam bém disponibiliza os escri
tos da Sra. W hite eletronicam ente em C D -R O M e, desde 1995,
num site da internet.8 A equipe de membros do Patrimônio está à
8 www.whiteestate.org
7 2 1G u ia Para M in istro s
Ministérios da Mulher
Propósito. O Departamento dos M inistérios da M ulher apoia,
estim ula e desafia as mulheres adventistas do sétimo dia em sua c a
minhada diária como discípulas de Jesu s Cristo, e como membros
de Sua igreja mundial. H á seis temas desafiadores que orientam
esse propósito: saúde da mulher, abusos, pobreza, carga de trabalho
feminino, falta de capacitação de liderança, educação e analfabetis
mo. E sses assuntos afetam as mulheres de todas as culturas, posi
ções sociais e países.
Os objetivos do departamento incluem a educação de mulheres
na igreja e na comunidade, ao mesmo tempo em que as fortalecem
para se tornarem poderosas mulheres de Deus nas áreas de estudo
bíblico, oração e crescimento pessoal, promovendo também seu en
volvimento com as mulheres da comunidade.
P ro g ra m as/re cu rso s. Um programa de capacitação de quatro
níveis, cham ado Programa de C ertificação de Liderança Fem inina,
S er v iç o s D e p a r t a m e n t a is 17 3
Ministério Jovem
Propósito. O Departamento do M inistério Jovem, fundamentado
na salvação e serviço, procura facilitar e apoiar o ministério dos pas
tores e igrejas na conquista, capacitação, manutenção e recuperação
dos jovens. Ele presta apoio à igreja na formação de objetivos, metas,
planos e capacitação para equipar a congregação a fim de salvar sua
juventude e prepará-la para o ministério. Também se especializa em
atividades que estim ulam a compreensão cristã e a participação na
vida da igreja e serviços à comunidade, através de quatro focos prin
cipais: discipulado, liderança, testemunho e serviço.
P rogram as/recu rsos. O departamento disponibiliza os seguintes
materiais: M anual do Ministério da Juventude Para Pastores e Anciãos,
M anual do Ministério da Juventude, História dos Desbravadores, His
tória do Jovem Adventista, História do Aventureiro, G uia do Professor,
além do Troféu de Liderança Jovem e do Prêmio de Liderança de
Desbravadores. O livro oficial do Ministério Jovem para as igrejas
adventistas é Getting It Right, publicado pela Review and Herald.9
As funções para os vários grupos etários incluem: Liderança
Para o Program a de Líder M aster e M aster Avançado, para a faixa
etária entre 22 e 30 anos; C lube do Embaixador, para a faixa etária
dos 16 aos 21 anos; Program a dos Desbravadores, para idades en
tre 10 e 15 anos, Programa Para os Aventureiros, para idades entre
seis e nove anos.
Ação Jovem é um a revista trimestral destinada ao uso dos pasto
res e líderes de jovens da igreja. O s materiais para a Sem ana de O ra
ção da Juventude são preparados anualmente para a igreja, trazendo
matérias úteis para programas sem anais da juventude.
M anuais múltiplos proveem informação para a implementação
dos programas dos jovens, e organização do Clube de Desbravadores
9 Uma versão condensada desse material, sob o título Acene o Alvo, está sendo preparada em português
pela Casa Publicadora Brasileira.
S er v iç o s D e p a r t a m e n t a is 17 5
Normas da Igreja
Manual da Igreja
O M anual da Igreja institui diretrizes para a operacionalidade
denominacional. Estabelecido e revisado pela A ssociação Geral em
assem bleia mundial, o M anual da Igreja serve como voz autorizada
da igreja em matéria de organização e operação, e pode ser muda
do somente pela A ssociação Geral reunida em assembleia. O s p as
tores são responsáveis pela aplicação de suas diretrizes nas igrejas.
“Quando, numa assem bleia geral, é exercido o juízo dos irmãos reu
nidos de todas as partes do cam po mundial, independência e juízo
particulares não devem obstinadamente ser mantidos, mas renun
ciados” (Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 260).
O M anual da Igreja tem flexibilidade, permitindo adaptações às
variadas culturas e cenários sociais, conforme refletidos nas edições
N orm as d a Ig r e ja 17 7
Livro de Regulamentos10
O Livro de Regulamentos da Associação Geral (e as adaptações
que lhe são feitas pelas Divisões, Uniões e Associações/M issões)
proporciona diretrizes operacionais em vários níveis da organização
da igreja. E ssas normas são revisadas, modificadas e atualizadas por
ocasião do Concílio Anual da Associação Geral e nas reuniões de
fim de ano das Divisões.
Credenciais e Licenças
Propósito
O agrupamento de igrejas, através da Associação ou M issão,
confere a certos homens autoridade para representar a igreja e falar
em nome dela como ministros autorizados, pela concessão de cre
denciais e licenças. Juntamente com a administração da União, a
adm inistração do Cam po local tem a responsabilidade de supervi
sionar a em issão dessas crendenciais e licenças. “A União, as A sso
ciações ou C am pos partilham a responsabilidade de salvaguardar a
integridade do ministério, e deles se exige mediante ação e prática
denominacional, que garantam que as credenciais emitidas em seus
respectivos territórios sejam realmente certificadas e que seus pos
suidores estejam em boa e inquestionável posição, e legitimamen
te livres para aceitar convites de qualquer outro cam po de serviço”
(Livro de Regulamentos da AG, L 60 05)."
Proteção. A s credenciais e as licenças protegem as congregações
daqueles que podem iludir, deturpar ou ofender a igreja. Para que
o acesso ao púlpito seja salvaguardado, é imperioso que somente
aqueles que possuem credencial e licença ou membros constatados
da igreja sejam convidados a falar. Todavia, há vezes em que outras
pessoas como oficiais do governo, líderes cívicos ou convidados es
pecialmente reconhecidos podem falar às congregações.
D isciplin a de M in istro s. O s ministros podem ser disciplinados
por queda moral, infidelidade, apostasia, deslealdade, desfalque ou
roubo, por apoiar atividades subversivas contra a denominação, en
quanto se recusa a reconhecer a autoridade da igreja, ou continuada
11 Item L 60 05 do Livro de Regulamentos Edesiástico-Administtativos da Divisão Sul-Americana.
C r e d e n c ia is e L ic e n ç a s 17 9
12 No território da Divisão Sul-Americana, as credenciais honorárias são conferidas aos jubilados pelas
Associações/Missões, e não pelas Uniões.
C r e d e n c ia is e L ic e n ç a s 18 1
Ordenação
Ordenação Autorizada
O Livro de Regulamentos da Associação Geral, seção L 35-50,
clara e amplamente estabelece os padrões e procedimentos a serem
obedecidos no processo de ordenação ao ministério evangélico. A l
gum as Divisões autorizam a ordenação para homens e com issiona
mento para as mulheres no ministério.13 Embora a diretriz L 35-50
seja dirigida principalmente para a ordenação de homens, ela é
13 A Divisão Sul-Americana não pratica o comissionamento de ministros, nem de homens nem de mulheres.
O rd en a ç ã o 18 5
Cerimônia de Ordenação
Ministros
A cerimônia da ordenação ocorre tanto num evento da Associação/
Missão, como num concílio, campai ou congresso, ou na igreja em que o
ministro está servindo. Embora uma reunião campal proporcione ampla
e representativa audiência da irmandade das igrejas, ela tende a limitar
a oportunidade de participação da congregação à qual o ministro serve.
O rdem de serviço. O que vem a seguir é uma ordem típica do
ato de ordenação:
• Elino de abertura
• Oração
• Apresentação do(s) candidato(s)
• M úsica especial
• Sermão
• Resposta do candidato
• Oração de ordenação
• Ordenação
• Boas-vindas
8 8 1G u ia Para M in istro s
• Bênção
• Fila de cumprimentos
Oração de ordenação. A congregação normalmente perm anece
sentada, em reverente atitude de oração, enquanto ministros e can
didato se ajoelham, tendo o ordenando no meio do grupo. Aqueles
que tomam parte no ato e outros tantos que possam assim fazer,
ajoelham-se próximo ao candidato de lorma a unir-se aos celebran
tes na imposição das mãos.
A oração de ordenação reconhece o chamado de Deus ao m inis
tro para a sagrada obra, e a necessidade do poder divino para cum
prir esse chamado. E ssa oração suplica que, assim como as mãos
dos ministros estão postas sobre o candidato em reconhecimento do
divino chamado por parte da igreja, o Senhor possa conceder a bên
ção do poder do Espírito Santo. Ao ser o ato de imposição das mãos
mencionado na oração, cada ministro ordenado coloca a mão sobre
o candidato, ou sobre as mãos im postas sobre o ordenando, para que
todos estejam unidos na imposição de mãos.
Ordenação. Levantando-se da oração, os ministros se conservam
em pé enquanto a ordenação é assim pronunciada:
D eus o chamou ao trabalho do ministério, e a igreja, em reconhe
cimento desse cham ado o separou pela imposição das mãos. Agora,
você está investido de plena autoridade eclesiástica. Nenhum a hon
ra maior pode advir a qualquer pessoa. Porém, tal honra também
envolve grande responsabilidade.
Eu o ordeno ao ministério como servo, fazendo do M estre o estu
do de toda a sua vida. Despendendo tempo com Jesus, você se tor
nará como Ele, pois é pelo contemplar que somos transformados. “O
discípulo não está acim a do seu mestre, nem o servo, acim a do seu
senhor. Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o
seu senhor” (Mt 10:24, 25).
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
C er im ô n ia d e O rd en a ç ã o 18 9
Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usur
pação o ser igual a Deus; antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a
forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Fp 2:5-7).
“Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus.
Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque
o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou (2Tm 2:3, 4).
“Torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor,
na fé, na pureza” (lTm 4:12).
Eu o ordeno ao yninistério como pastor. Jesu s disse "Eu Sou o
Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário,
que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo,
abandona as ovelhas e foge” (Jo 10:11, 12).
Eu o ordeno ao ministério como sentinela. “Conjuro-te, perante Deus
e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela Sua manifestação e
pelo Seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, cor
rige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Tu, po
rém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de
um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério” (2Tm 4:1, 2, 5).
E u o ordeno ao ministério como mestre. “Expondo estas coisas aos
irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as pa
lavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Tem cuidado de ti
mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo as
sim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (lTm 4:6, 16).
“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito
Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de D eus, a
qual Ele comprou com o Seu próprio sangue” (At 20:28).
Ao terminar seu trabalho, você poderá dizer com Paulo: “C om ba
ti o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a co
roa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará
naquele dia; e não somente a mim, m as também a todos quantos
am am a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8).
9 0 1G u ia Para M in istro s
Anciãos e Diáconos
Logo após a igreja eleger novos anciãos e diáconos, deve-se m ar
car uma cerimônia de ordenação para dedicá-los aos seus encargos.
Tais cerimônias devem ser realizadas por um pastor ordenado. An
ciãos e diáconos devem ser pessoas de experiência e escolhidas com
sabedoria. Por ato do Concílio Anual de 1975, reafirmado no C oncí
lio Anual de 1984, tanto homens como mulheres são elegíveis para
servir como anciãos e receberem a ordenação para essa posição de
serviço na igreja.17
A nciãos. A forma apropriadada de ordenação de anciãos envolve
as seguintes características:
17 A Divisão Sul-Americana adota a prerrogativa conferida pelo mesmo voto mencionado aqui de não
aprovar a ordenação de mulheres como anciãs em seu território.
92 IG u ia Para M in istro s
Implantação,
Organização, União
e Dissolução de Igrejas
Com a passagem do tempo, m udanças na população,
dem ografia, m em bresia da igreja e finanças podem tornar n ecessá
rio o estabelecim ento de igrejas para servir outras áreas geográfi
cas. Com o resultado dessas variáveis, pode ser conveniente fundar
um a nova congregação e, em seguida, organizar um a nova igreja.
Unir duas ou m ais igrejas num a congregação pode ser o m ais sá
bio curso de ação, ou, por vezes, pode ser necessária a dissolução
de um a igreja existente. O M anual da Igreja apresenta detalhada
mente essas norm as e procedim entos. Para a finalidade deste ma
nual, serão abordados principalm ente os aspectos program áticos
d essas atividades.
Unindo Igrejas
A união de igrejas envolve mais que apenas a transferência de
membros de um a igreja para outra e o fechamento das antigas ins
talações. N a união de igrejas, as congregações anteriores deixam de
existir e um a nova igreja é formada. O processo para esse ato está
registrado no M anual da Igreja.
Antes da reunião para a unificação das igrejas, a questão deve
ser cuidadosamente discutida pelas igrejas unificadas com a A sso
ciação/M issão, para que a fusão possa ter lugar. As igrejas envolvi
das devem se engajar individualmente num extenso exame da opção
pela unificação e estar de acordo em que este se constitui num
sábio e desejável plano de ação a ser adotado. Somente numa reu
nião administrativa devidamente convocada pode a escolha ser fei
ta. Depois de feita a decisão mútua para a união, as igrejas podem
requerer autorização da com issão executiva da A ssociação/M issão
para realizar a unificação.
Depois de receber a recomendação da com issão diretiva da A s
sociação/M issão, as igrejas preparam um documento de acordo de
unificação que inclui as razões para a unificação, planos para dispo
nibilidade de bens, arranjos financeiros, um novo nome para a igreja
e itens relevantes para a união. N um a reunião conjunta presidida
por um ministro ordenado, as igrejas votam a aceitação do docum en
to de unificação consumando-a desse modo. Uma solicitação é,
Im p l a n t a ç ã o , O r g a n iz a ç ã o , U n ião e D is s o l u ç ã o d e Ig r e ja s 19 7
Dissolução de Igrejas
A ação de desativar igrejas raramente acontece nas congregações
adventistas. A s razões para a dissolução incluem perda de membros,
disciplina eclesiástica e apostasia ou rebelião. Quando tal ação se
torna necessária, é importante ter certeza de que todo esforço foi
feito para evitar esse processo. Deliberação cuidadosa com a lideran
ça da A ssociação/M issão deve ser levada em conta.
Nenhum critério preciso existe para decidir quando uma igreja
se torna muito pequena para continuar existindo efetivamente. O
M anual da Igreja sugere que isso ocorre quando “são perdidos tan
tos membros por m udança de suas cercanias ou por morte, ou por
apostasia, que a existência da igreja se vê am eaçada”. Todavia, se
os membros estão contentes e profundamente apegados à sua igre
ja, a dissolução se torna muito difícil e talvez imprópria. Membros,
cujo potencial em liderança não esteja sendo atualizado em outra
congregação, podem estar dispostos a transferir sua filiação e ajudar
na direção. Q uando a dissolução for a forma escolhida, os membros
procurarão transferir-se para outras igrejas, ou, se não for possível,
para a igreja da A ssociação/M issão. Com todos os membros transfe
ridos, a igreja é efitivamente dissolvida.
Normalmente, igrejas que apostataram têm algum a dissidência
teológica ou de procedimento com a igreja. Entre elas pode haver
9 8 1G u ia P ara M in istro s
Liderança da Igreja
Estabelecer Objetivos
O s objetivos esclarecem o que a igreja precisa fazer e como seus
membros planejam atingi-los. Pelo menos uma vez por ano, e prefe
rivelmente um a vez por trimestre, a igreja deve revisar as metas que
estabeleceu para si mesm a e como tais m etas estão sendo alcança
das. O tempo mais importante para a revisão dos objetivos previa
mente escolhidos e a adição de novos é por ocasião da eleição de
novos oficiais. O s líderes escolhidos e as com issões formadas devem
depender não apenas do que foi feito no passado, mas também do
que se planejou para o futuro. O s objetivos são mais bem atingidos a
partir de um diálogo com a congregação. Pastores e membros da co
m issão diretiva devem procurar a participação congregacional com
relação às aspirações e necessidades da membresia, obtendo assim
subsídios da congregação.
O bjetivos alcan çáveis. Estabeleça objetivos que sejam atingí
veis. Projetar planos financeiros irreais não apenas provoca dívidas,
como também cria desapontamento entre os membros. Sem elhan
temente, promover expectativas irreais no programa de aumento de
membros e realizações da igreja produzirá desestím ulo e anulará a
participação congregacional.
102 IG u ia Para M in istro s
Com issões
O apóstolo Paulo evoca a metáfora do corpo humano ao retratar
a função da igreja. A cooperação harmoniosa das várias partes do
corpo ou da igreja é igual a sucesso. Assim como o corpo, a igre
ja tem diversidade de funções e opiniões, m as através do sistema
de com issões essas várias funções e opiniões podem contribuir para
um todo harmonioso e produtivo. “Ao dar conselho para o avanço da
obra, homem nenhum sozinho deve ser um poder dominante, uma
voz por todos. O s métodos e planos que forem propostos devem ser
considerados com cuidado, de modo que todos os irmãos possam
pesar os méritos relativos e resolver que métodos e planos devem ser
seguidos (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 259).
Semelhantemente ao corpo, a igreja funciona na base de parti
cipação em grupo. "N ão havendo sábia direção, cai o povo, mas na
multidão de conselheiros há segurança” (Pv 11:14). Juntos, todos nós
somos mais sábios do que qualquer um de nós sozinho.
E stru tu ra da com issão. A reunião administrativa da igreja é a
mais alta autoridade da igreja local. E ssas reuniões "podem ser rea
lizadas uma vez por mês ou uma vez por trimestre, de acordo com
as necessidades da igreja” (M anual da Igreja, p. 87). Além disso, a
votação dos assuntos pelos membros é frequentemente feita durante
o culto de adoração no sábado.
A com issão da igreja é a mais elevada autoridade seguinte do sis
tema de com issões da igreja local. O pastor geralmente preside a co
m issão da igreja, m as pode transferir sua posição a outro membro
da igreja. Além dessas duas posições, o pastor deve evitar presidir
L id e r a n ç a d a Ig r e ja I 103
Ministério
de Todos os Membros
Motivando Voluntários
Liderar voluntários na igreja é muito diferente de gerenciar em
pregados remunerados, que têm de fazer um trabalho quer queiram,
quer não, a fim de ganhar a vida. Líderes servidores não presumem
M in istério d e Todos os M em br o s 11 0 7
Capacitação de Membros
“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cris
tãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos,
em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira
de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não
convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes
em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve ha
ver ensino, m as trabalho real, sob a direção de instrutores experien
tes” (A Ciência do Bom Viver, p. 149).
R ecu rsos da A sso ciação /M issão . A liderança da A ssociação/
M issão e a estrutura departamental dispõem de materiais e pessoal
de apoio para a capacitação dos membros. Eles são especializados
em seus cam pos de atuação e muito podem ajudar na condução de
seminários e cursos de capacitação.
R ecu rsos con gregacion ais. Use as habilidades disponíveis na
congregação. Alguns irmãos podem ter ocupado por muitos anos vá
rios cargos de liderança na igreja. E ssa experiência pode ser com
partilhada e transmitida aos novos oficiais. Outros podem ter sido
especialm ente capacitados em áreas úteis aos cargos da igreja. Esses
tam bém podem fazer parte do processo de capacitação.
C A P Í T U L O 20
Grandes Distritos
Reuniões Distritais
Um encontro trimestral durante o qual a membresia do distrito
seja reunida durante um fim de sem ana permite uma oportunidade
a mais para o pastor experimentar companheirismo com os m em
bros das suas igrejas. E ssas reuniões são semelhantes às reuniões
cam pais, provendo chances para:
• Com panheirism o entre os membros das várias congregações.
• Coordenação de planos evangelísticos no distrito.
• Com partilham ento das alegrias e preocupações dos membros
das várias igrejas.
• Fortalecimento do trabalho dos departam entos da igreja.
G ra n d es D ist r ito s 1 1 1 3
Crescimento da Igreja
Novos Membros
As igrejas continuam a existir somente por um consistente aumen
to de novos membros. Sem esse crescimento, a membresia diminui
rá, não apenas pelo motivo de mudança das pessoas para outro lugar,
mas, ao longo do tempo, pelo envelhecimento e morte de seus mem
bros idosos, até finalmente não ficar ninguém na congregação. Sem
novos membros, a igreja está sentenciada à extinção. H á três fontes
de crescimento numérico de membros: biológica, transferência e
evangelismo, e cada um a é vital e importante ao futuro da igreja.
C rescim en to biológico. As crianças da igreja são seu mais valio
so recurso. O desejo mais afetuoso da família da igreja e da família
sanguínea centraliza-se em seus filhos, com a oração de que eles se
jam parte do reino de D eus tanto no presente como no porvir. Por
m ais im portantes que outros meios de crescimento possam ser para
o futuro da igreja, nenhum pode ser mais importante que salvar os
próprios filhos. Seria uma imitação caricata se a igreja em penhas
se seus esforços para salvar o mundo, às custas da salvação de suas
crianças. Aqueles que crescem sob os cuidados da igreja preservarão
muito bem a sua herança. Por isso, a igreja provê os programas da
Escola Sabatina e m ateriais para suas crianças desde a mais tenra
idade, e continua trabalhando em favor delas com a educação cristã
e os ministérios jovens, para assegurar seu crescimento na graça.
A igreja precisa estar atenta e tem de exercer vigilância inten
cional sobre suas crianças em desenvolvimento, enquanto propicia,
a seu tempo, a preparação para o batismo e sua plena aceitação
como membros. “As crianças de oito, dez ou doze anos já têm idade
C r e s c im e n t o da Ig r e ja 1 1 1 5
O Culto de Adoração
Culto Congregacional
Ao longo da Bíblia, Deus convoca Seu povo à adoração, e essa
experiência deve ser tanto individual como corporativa. Uma pessoa
não tem necessariam ente de fazer parte de uma congregação para
adorar a Deus. Contudo, a Bíblia claramente recomenda a adoração
coletiva. A fim de adorar juntos, são necessários ordem e planeja
mento. O s modelos bíblicos de culto de adoração apresentam quatro
ações básicas da parte dos adoradores: cantar, orar, doar e pregar.
Elas contribuem para a experiência de adoração pessoal num am
biente corporativo. Tal culto enfatiza tanto a transcendência como
a imanência de Deus. Deus é grande e está ali; Deus está acima de
nós e está entre nós.
Em bora o culto não deva ser um entretenim ento religioso, ele
deve cativar e prender o interesse da congregação, enquanto ela é
levada ao encontro com D eus. Em bora o culto não deva ser ap e
nas para exposição doutrinária, a pureza e clareza da doutrina de
vem ser parte integrante da verdadeira adoração. A inda que não
deva ser apenas para propósitos de fazer apelos evangelísticos, ele
deve levar os adoradores a comprometer a vida com D eus. O pro
pósito da adoração corporativa é sim plesm ente entrar em com u
nhão com D eus, nosso Criador e Redentor, com oração, regozijo,
contrição e hum ildade.
C u lto inspirador. O anjo de Apocalipse 14:7 declara: “Temei a
D eus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai
Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas.”
Isso convoca os adoradores a respeitar, reverenciar e temer; o culto
1 2 0 1G u ia Para M in istro s
congregacional leva o povo à sala do trono divino. "A menos que aos
crentes sejam inculcadas ideias precisas acerca da verdadeira adora
ção e da verdadeira reverência, prevalecerá entre eles uma crescente
tendência para nivelar o que é sagrado e eterno ao que é comum. E
os que professam a verdade serão uma ofensa a D eus e um a lástima
para a religião” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 500).
A doração prazerosa. O Salm o 100 nos convida: “Celebrai com
júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apre
sentai-vos diante dEle com cântico. Sabei que o Senhor é Deus; foi
Ele quem nos fez, e dEle somos” (versos 1-3). A emoção sincera é
parte integrante do verdadeiro culto, e sua expressão pode ser aberta
e francam ente demonstrada.
A doração significativa. O culto de adoração apela à mente e é
sempre intelectualmente saudável. Deus convida Seu povo: “Vinde,
pois, e arrazoemos” (Is 1:18).
A doração experim ental. O culto não é prestado por procuração;
ele é experimental. Ninguém pode adorar em lugar de outro. O cul
to não deve ser um a rotina ou cerimônia realizada para nós através
de outras pessoas. Ele não é uma tradição, nem evento para um es
pectador passivo. A adoração compreende uma interação pessoal en
tre o Criador e a criatura —um encontro com Deus.
A doração participativa. Aqueles que dirigem o culto de adora
ção devem envolver o máximo possível de participantes, incluindo
jovens e crianças. O s oficiantes do culto devem ser representantes
dos princípios adventistas do sétimo dia e de seus valores. Quando
os membros sentem que os líderes têm um ministério a oferecer à
congregação, eles intensificam seu compromisso com a igreja e seus
programas. O s anciãos não devem achar que é sua obrigação apre
sentar e realizar cada aspecto do culto de adoração. O envolvimento
de todos aumentará o espírito de alegria. A juventude deve ser con
vidada a fazer orações, introdução para ofertas, leitura bíblica, etc.
0 C u lto d e A doração 1 1 21
Ordem no Culto
C ostum am os pensar em adoração como consistindo no pastor
como agente, em D eus como inspirador e a congregação como au
ditório. N a verdade, o culto legítimo consiste na congregação como
protagonista, o pregador como inspirador e Deus como o auditório.
“Muitos dos cultos públicos a Deus consistem em louvor e oração, e
cada seguidor de Cristo deveria envolver-se nessa adoração" (Ellen
G. White, Signs of the Times, 24 de junho de 1886). Assim, para
cada adorador, a adoração se torna um evento participativo. Modelos
de cultos de adoração podem ser encontrados no M anual da Igreja.
C A P Í T U L O 23
Companheirismo e Visitação
Antes de cirurgia:
Salm os 91; 103:1-5
Isaías 43:1-3; 58:8, 9
No sofrimento:
Isaías 26:3, 4
M ateus ] 1:28, 29
João 14:27
132 IG u ia Para M in istro s
Enfrentando a morte:
Salm os 23; 90:1-6, 10
Isaías 56:11
João 3:14-16; 14:1-4, 25-27
Romanos 8:35-39
2 Coríntios 5:1-4
N a recuperação:
Salm os 34:4-8; 107:1-9
Lucas 17:12-18
Nascimento de criança:
M ateus 18:1-6
M arcos 10:13-16
Lucas 1:46-49
Visitação Pastoral
Muitos membros da igreja entendem a visitação no lar como uma das
responsabilidades do pastor. Realmente, tal prática ajuda a estimular a vida
espiritual dos membros e ter em primeira mão o conhecimento das neces
sidades espirituais da igreja. Em algumas situações, por causa do tamanho
da congregação ou distrito, ou da distância geográfica, o pastor necessitará
de assistência na manutenção do programa de visitação com os membros.
Em algumas grandes cidades, muitos membros vivem em edifícios ou con
domínios fechados, fazendo a visitação parecer mais desafiadora.
Em tais situações, um plano que organize os membros em unidades,
sob a direção de um ancião assistido por diáconos e diaconisas, torna
essa visitação mais praticável. O ancião lidera o planejamento de visi
tação e os grupos reunidos que elevam a força espiritual dos membros.
De tempos em tempos, o pastor pode ser convidado a encontrar-se com
o grupo a fim de partilhar informações e confraternizar com eles.
C A P Í T U L O 24
Aconselhamento
A Comunidade Eclesiástica
Ministérios em Grupos
“A formação de pequenos grupos, como uma base de esforço cris
tão, é um plano que tem sido apresentado diante de mim por Aquele
que não pode errar. Se houver grande número na igreja, os mem
bros devem ser divididos em pequenos grupos, a fim de trabalharem
não somente pelos outros membros, mas também pelos descrentes"
(.Evangelismo, p. 115). O interesse na formação de tais ministérios
em grupos pode variar amplamente em diferentes localidades. Inte
resse e criatividade abrirão oportunidades a inúmeras possibilidades
para o trabalho da igreja e a irmandade. A lista seguinte inclui algu
mas das mais comuns categoriais de pequenos grupos.
G rupos de oração. A tradicional reunião noturna de oração no
meio da semana, conhecida como a mais antiga tradição de ministério
140 IG u ia Pa r a M in istro s
Promoção de Programas
Para tirar proveito do amplo conjunto de atividades e programas
disponível, é necessário fazer escolhas que se ajustem à m issão da
igreja. Também é preciso planejar as várias atividades, de tal modo
que não prejudiquem o sucesso um as das outras ou cansem os
membros com muita promoção. No entanto, sem promoção, poucos
se tornarão cientes das atividades e isso resultará em falta de parti
cipação. O que é promovido é apoiado. A questão não é promover,
m as como promover.
Planejam ento de program as. Ao fazer os planos anuais para
a igreja, reúna-se com a com issão da igreja e prepare o calendário
que inclua os principais programas. Então, através dos vários meios
de comunicação disponíveis, mantenha os membros interessados
nos eventos futuros, com o apropriado tempo para prepará-los. Os
detalhes são mais fáceis de entender quando escritos e repetidos.
A C o m u n id a d e E c l e s iá s t ic a 11 4 3
Finanças da Igreja
M aneiras de Doar
D oação sistem ática. Com o acontece no âmbito pessoal, o modo
mais efetivo de cuidar das finanças da igreja é ter um plano e um
orçamento. M ediante cuidadoso planejamento com antecedência, a
obra da igreja no lar e ao redor do mundo funciona eficiente e efe
tivamente. Com esse plano transmitido à membresia da igreja, as
pessoas são capazes de fazer sábias escolhas nas doações. A doação
sistem ática através de um sistem a de ofertas é a maneira ideal de
apoiar os ministérios da igreja. “Fazer apelos urgentes não é o melhor
plano para levantar recursos" (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 511).
D oações p o sp o sta s. O s planos de mordomia de longo prazo de
vem também incluir informações com respeito a testamentos e le
gados, estim ulando assim os membros a deixar uma doação para a
igreja em seu testamento ou legado.
P rojeto de d o ações. De vez em quando, surgem necessidades
e projetos especiais, e apelos devem ser feitos solicitando o apoio
da igreja. C onquanto uma necessidade ocasional seja frequente
mente oportunidade para dar, apelos reiterados debilitam a m issão
m ais am pla da igreja e dirigem os fundos de maneira desequ ili
brada para os projetos que têm melhor apresentação ou mais forte
atratividade emocional.
D oações por im pulso. Q uando necessário, alguém pode doar
por impulso. M as, assim como o impulso retira dos fundos pessoais
de alguém, ele pode conduzir a um esgotamento de finanças que
poderiam ter sido usadas mais sabiamente.
Assinatura: ________________________________________________
Organização:
Data: ______
C A P Í T U L O 27
Instalações da Igreja
Instalações Existentes
Os diáconos estão encarregados de cuidar do prédio da igreja.
Embora trabalhadores de manutenção e segurança possam ser em
pregados para cuidar das instalações, os diáconos devem assum ir a
responsabilidade de supervisionar esse trabalho. Instalações em es
tado precário não são atraentes aos visitantes e à comunidade próxi
ma, e causam impacto negativo sobre a percepção externa da igreja.
As pessoas facilmente podem se tornar tão acostum adas à aparência
do edifício, que os cuidados e a manutenção necessários são passa
dos por alto. Normalmente, as igrejas não são atraentes, não tanto
por causa de serem antigas ou não tão bem construídas, m as em
virtude da manutenção deficiente.
Ordem, limpeza e bom gosto na decoração devem ser cuidado
sam ente observados. O s diáconos e outros líderes da igreja n ecessi
tam vistoriar periodicam ente o edifício, como se fossem visitantes
1 5 0 1G u ia Para M in istro s
Instalações Alugadas
Às vezes, congregações adventistas acham necessário alu
gar prédios. Visto que o uso adventista do edifício da igreja acon
tece, maiormente no sábado, existe a oportunidade de partilhar o
uso com aqueles que usam basicamente a igreja aos domingos, seja
alugando para esses grupos, ou deles mesmos. Se bem que alugar
instalações de outras igrejas seja uma solução temporária para con
gregações adventistas em transição, os membros normalmente veem
isso, em longo prazo, como uma providência insatisfatória. Com o
passar do tempo, o desejo e a conveniência de ter sua própria igreja
leva a congregação a adquirir uma propriedade.
Porém, se outro grupo da igreja na comunidade perdeu seu lugar
de adoração, permitir-lhes ou mesmo convidá-los a alugar uma igreja
por certo período de tempo, pode ser a coisa mais cristã a fazer. Em
tais circunstâncias cada parte do contrato de aluguel deve ser clara
mente registrada num documento legal obrigatório, assinado pelos in
quilinos e pelo departamental da Associação/M issão designado para
cuidar das propriedades da igreja e com a aprovação da Associação/
Missão. O advogado da Associação/M issão deve ajudar na elaboração
desses documentos. A renda do aluguel pode ser passível de taxação
sob certas circunstâncias. Esteja certo de que a empresa seguradora da
igreja tenha conhecimento desse contrato de aluguel e tem plano de
cobertura. Os locatários devem fazer um seguro para cobertura para a
eventualidade de um acidente enquanto estão alugando a propriedade.
In s t a l a ç õ e s d a Ig r e ja 1151
Aluguel de edifícios em longo prazo para outras igrejas ou orga
nizações deve ser tratado com cautela. As práticas e reputação de
alguns grupos podem afetar tanto o nível de conforto da congrega
ção quanto a visão da comunidade. E sses aluguéis podem levar a
mal-entendidos, produzir gastos extras nos edifícios e aumentar os
custos de manutenção e utilidade. As congregações que alugam suas
igrejas a fim de conseguir rendas adicionais ficam frequentemente
desapontadas com os resultados.
Novas Instalações
Por várias razões, de vez em quando as igrejas precisam se mudar
para nova localidade. N essa situação, elas devem consultar a lide
rança da A ssociação/M issão local. A congregação pode ter cresci
do de tal modo que seja forçada a procurar instalações maiores, ou
implantar uma nova igreja. Pode estar procurando atender melhor
aos frequentadores, ou talvez tenha perdido a posse da propriedade.
E ssa transição pode ser realizada quer pela construção de novas ins
talações ou pela aquisição de um a já existente. Qualquer que seja o
caso, os assuntos tratados na decisão são quase os mesmos.
C en tralid ad e e acessibilidade. Um estudo demográfico vai ava
liar se o terreno está bem localizado entre as pessoas a quem a igrejj
planeja ganhar e servir, focalizando-se mais nas pessoas a serem al
cançadas do que nos membros atuais. As questões a serem conside
radas incluem padrões de crescimento, estabilidade da vizinhan^.-..
disponibilidade de transporte público e área de estacionamento. A
correta localização pode tornar as instalações da igreja utilizáveis
nos dias de sem ana como creche ou clínica médica, lugar para sem i
nários, aconselhamento e outros programas.
Visibilidade. Um edifício atraente e bem visível numa rua movi
mentada é um a propaganda constante e positiva da igreja e o que ela
representa.
152 I G u ia P a ra M in is tro s
Projeto
A traente. O equilíbrio entre atratividade e extravagância no pro
jeto deve ser cautelosamente mensurado. “Orgulho vão, que é exibido
em vistosos adornos e ornamentos desnecessários, não agrada a Deus.
M as Aquele que criou para o homem um mundo formoso e plantou
um lindo jardim no Éden, com toda variedade de árvores frutíferas e
ornamentais, que decorou a Terra com as mais encantadoras flores de
inúmeras espécies e matizes, deu provas tangíveis de que Ele Se agra
da com o que é belo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 2, p. 258).
In s t a l a ç õ e s d a Ig r e ja 11 5 3
Disciplina Eclesiástica
A Im portância da Disciplina
Em uma sociedade permissiva, a igreja precisa reconhecer que
os padrões não obrigatórios são desprezados. N a disciplina da igreja,
dois extremos são frequentemente praticados: negligência da parte
de alguns e aspereza e severidade por parte de outros. M as nenhum
1 5 6 1G u ia P ara M in istro s
Propósito da Disciplina
A disciplina deve ser considerada não um ato de punição, m as
uma tentativa de restaurar as pessoas ao discipulado. A disciplina
funciona como salvaguarda da igreja, a fim de preservar a pureza da
doutrina e do comportamento em seus membros.
A disciplin a honra a C risto. “Irmãos, se alguém for surpreendi
do nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de
brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. Levai as
cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de C risto” (G1 6:1, 2).
A disciplin a restau ra pecad ores. O Bom Pastor deu prioridade
a uma ovelha que estava perdida. Ele foi atrás dela não para culpá-la
ou puni-la, m as para levá-la de volta ao aprisco. O ato de disciplinar
deve ser um meio de alguém que está desviado voltar ao rebanho.
A d iscip lin a revela cuidado. O amor precede o castigo. Deus
diz: “Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e
arrepende-te” (Ap 3:19).
confronto, o assunto pode não ser tratado até que m eses ou m es
mo anos se passem . Então, quando o indivíduo pede transferên
cia para outra congregação, a igreja nega a carta de recom endação
com base no que aconteceu muito tempo antes. A igreja, indis
posta a agir quando o pecado se tornou claro, coloca-se a si m es
ma numa posição negligente e implacável. “Não se deve recorrer
a m edidas drásticas ao se lidar com os que erram; m edidas mais
suaves produzirão muito mais efeito. Depois de todos os m elho
res meios terem sido tentados sem sucesso, espere pacientemente
e veja se D eus não m udará o coração do errante" (Ellen G. White,
M anuscrift Releases, v. 15, p. 197).
D iscip lin a volu n tária. Se a disciplina parecer inevitável, o
ofensor, tendo oportunidade, poderá escolher retirar-se volunta
riamente. Sob tais circunstâncias, isso poupa discussão pública
desnecessária sobre o assunto e constrangimento ao indivíduo. A
disposição pessoal do ofensor em retirar-se da igreja pode fazer com
que ele se sinta menos rejeitado do que quando forçado a agir as
sim. Pode acontecer, entretanto, que seja necessário para a igreja
assum ir uma posição contra uma violação flagrante e conhecida
dos padrões eclesiásticos. Isso deve ser feito de maneira firme, o
mais bondosam ente possível.
D isciplin a im parcial. A disciplina não deve ser baseada sobre
quantos amigos ou que posição o ofensor tem na igreja e na comu
nidade. Aqueles que estão envolvidos com seu problema ou estejam
intimamente associados com ele não devem participar da decisão do
caso. Somente uma reunião administrativa da igreja está autorizada
a tomar as decisões disciplinares finais.
D efen da a con fidencialidade. Num a reunião administrativa, os
membros têm o direito de fazer perguntas detalhadas. Norm alm en
te, porém, eles farão com que os detalhes constrangedores perm a
neçam com o grupo menor, tal como o de anciãos da igreja ou a
D is c ip l in a E c l e s iá s t ic a 11 5 9
A Escola da Igreja
Batismo
Antes do Batismo
H orário. O batismo requer uma decisão individual. A experiên
cia de Filipe e o tesoureiro etíope indica o imediatismo da decisão
pelo batismo. “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar
onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui, água; que impede que
seja eu batizado? Filipe respondeu: E lícito, se crês de todo o cora
ção. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesu s Cristo é o Filho de
Deus. Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Fili
pe batizou o eunuco” (At 8:36-38).
B a t is m o 11 6 3
Durante o Batismo
A p resen tação do can d id ato . Enquanto o candidato entra no
batistério e o oficiante da cerim ônia o apresenta à congregação,
fam iliares e am igos que foram decisivos em sua vida podem ser
convidados a ficar em pé em honra à ocasião. A lgum as poucas pa
lavras sobre a experiência do candidato e como ele aceitou a C ris
to são apropriadas. Q uando vários membros de um a fam ília são
batizados na m esm a cerim ônia, é bom que eles entrem na água
juntos, se as dim ensões do tanque forem adequadas o suficiente
para acomodá-los.
Im ergindo o candidato. O oficiante do batismo precisa reco
nhecer a importância de segurar bem o candidato que está sendo
imerso, enquanto lhe permite agarrar-se firmemente ao seu braço.
Isso proporciona sensação de segurança particularmente para aque
les que têm medo de água. Colocar cuidadosamente um lenço sobre
o nariz e a boca do batizando evita o desconforto da penetração da
água nas narinas e boca enquanto ele estiver submergindo. D adas
as naturais propriedades da flutuação, o peso do indivíduo não re
presenta preocupação nem para imergi-lo nem para trazê-lo de volta
à posição vertical, quando realizadas num movimento lento e sua
ve. O s indivíduos de estatura elevada podem ser instruídos a dobrar
seus joelhos para ajudar o ato de imersão.
Identifique o compromisso do batizando numa breve declaração
tal como: “Em virtude de sua profissão de fé em Cristo como seu
Salvador e desejo de viver uma nova vida nEle, eu o batizo em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo.“
Apelo. O encerramento do batismo oferece oportunidade para
um apelo a ser feito àqueles que gostariam de ser incluídos no pró
ximo batismo e para anunciar a data de sua realização. A cerimônia
batism al é então encerrada com um a oração feita desde o batistério.
1 6 6 1G u ia Para M in istro s
Em Seguida ao Batismo
B oas-vin das. N o final da cerimônia deve ser definido um local
onde todos passam saudar os recém-batizados e recebê-los no com
panheirismo da igreja.
R efeição de con fratern ização. Quando for possível, a realização
de uma refeição de confraternização em homenagem aos batizandos
oferece oportunidade para uns minutos adicionais de apresentação e
celebração da família.
D esign an do m entores esp iritu ais. O s novos membros precisam
de apoio, amizade e estímulo por parte dos membros mais antigos
da igreja. Particularmente os anciãos devem assum ir essa responsa
bilidade como mentores espirituais para velar pelos recém-batizados.
M as outras pessoas com o dom de assistência e encorajamento po
dem também ser incluídas.
CAPÍTULO 31
O Rito da Comunhão
A Santa Ceia
O cântico de hinos relacionados com a Santa Ceia por parte da con
gregação, ou a execução de outras músicas apropriadas, ajuda a criar
um espírito de silenciosa contemplação, enquanto os líderes se prepa
ram e tomam seu lugar à M esa da Comunhão, seguidos pelos diáconos
e diaconisas que tomam assento na primeira fila de bancos. Os emble
mas da Santa Ceia devem ser cobertos antes e depois da cerimônia. O
pastor oficiante ou os anciãos descobrem o pão, seguindo-se a leitura
de um texto apropriado como 1 Coríntios 1:23, 24. A congregação per
manece sentada em atitude de reverência, e aqueles que estão à frente
ajoelham-se enquanto um ancião pede a bênção de Deus sobre o pão.
Erguendo-se da oração, o pastor e os anciãos simbolicamente
partem o pão, que já foi, em sua maior parte, fragmentado antes da
cerimônia. Com o indicação do cuidado com a higiene, uma bacia
e um recipiente com água e uma toalha devem ser colocados sobre
a m esa para a lavagem das mãos, antes do partir do pão. Então, as
bandejas são entregues aos diáconos, que distribuem o pão à con
gregação. Quando os diáconos voltarem de servir à congregação, os
anciãos e o pastor servem-se uns aos outros. O oficiante repete uma
frase apropriada como as palavras de Jesu s em 1 Coríntios i 1:24, e
pede à congregação que participe do pão com oração silenciosa.
Em seguida, o líder cobre o pão e descobre os cálices de vinho,
lendo um texto como 1 Coríntios 11:25 e 26. Um ancião profere uma
O R ito da C om unhão 1171
Preparação do Em blem a
Pão sem fermento e suco de uva não fermentado devem ser usa
dos na C eia do Senhor. Onde for impossível obter uvas ou suco de
uva, pode ser usado suco feito com passas. Em áreas isoladas onde
nenhum deles se acha prontamente disponível, a A ssociação/M issão
providenciará informações com relação aos substitutos corretos.
R eceita do pão. As congregações podem ter uma receita de pão
para a Santa C eia que seja de sua preferência, m as os ingredientes
são basicam ente os que dispomos abaixo:
Casamento
Requisitos Legais
Quem oficia um casam ento tem a responsabilidade de estar in
formado com relação às leis e aos requisitos conjugais na jurisdição
sob a qual o casam ento ocorre, cumprindo os prerreq ui sitos para o
registro e obtenção da licença. Em lugares onde o pastor não tem
autorização para realizar a cerimônia civil, os noivos podem realizar
esse ato e, em seguida, a cerimônia religiosa dirigida pelo pastor.19
valores esp iritu ais e estilos de vida. Por esta s razões, a Igreja
A dventista do Sétim o D ia d esacon selh a energicam ente o c a sa
m ento entre um adven tista do sétim o dia e um a p esso a que não
o é, e recom enda com m uita in sistên cia que os p asto res adven-
tistas do sétim o dia não realizem tais c asam en to s” (M anual da
Igreja, p. 183, 184).
“A felicidade e prosperidade da relação matrimonial depende da
unidade dos cônjuges; m as entre o crente e o incrédulo há uma dife
rença radical de gostos, inclinações e propósitos. Estão a servir dois
senhores, entre os quais não pode haver concórdia. Por mais puros e
corretos que sejam os princípios de um, a influência de um com pa
nheiro ou companheira incrédula terá uma tendência para afastar de
D eus” (Patriarcas e Profetas, p. 174).
Novo c asam en to não recom endado. O capítulo 15 do M anual
da Igreja trata do assunto do casamento, divórcio e novo casamento,
anotando dez requisitos relacionados à propriedade do novo casa
mento após um divórcio. Seguindo-se a essa lista, temos a seguinte
declaração: “Nenhum pastor adventista do sétimo dia tem o direito
de oficiar em um a cerimônia de segundas núpcias de pessoa que,
sob a estipulação dos parágrafos precedentes, não tenha o direito bí
blico de tornar a casar-se.”
C erim ôn ia im própria. O casam ento na igreja é, primeiramente,
um compromisso espiritual e um ato litúrgico. Um a cerimônia nup
cial na qual interesses seculares obscurecem as questões espirituais
caracteriza-se como cerimônia inadequada para um pastor realizar.
cerimônia; outros não têm ideia do que está envolvido. O pastor deve
evitar o papel de coordenador do casamento, embora a sequência da
cerimônia possa ser um passo de muito significado a ser influenciado
pelo pastor, provendo aconselhamento com respeito a assuntos como
a colocação dos familiares no auditório, a posição dos participantes
na plataforma e outros detalhes afins.
Ensaio. A maioria dos participantes de uma cerimônia matrimo
nial não está acostumada a aparecer perante um auditório e pode se
sentir insegura e nervosa na ocasião. Muitos deles podem também
não ser conhecidos uns dos outros. O ensaio pode reduzir grandemen
te essas tensões e promover a segurança da celebração do casamento.
A cooperação com o coordenador do casamento, reunidos os partici
pantes para a organização do processo, cria senso de companheirismo e
dá orientação espiritual para que os procedimentos se tornem valiosos.
Depois das palavras encorajadoras de abertura, uma leitura bíbli
ca e oração, a abordagem mais fácil pode ser colocar todos os parti
cipantes nos devidos lugares em que estarão durante a cerimônia, ao
mesmo tempo em que cada parte do serviço é explicada. Depois des
sa explanação, eles devem dirigir-se aos seus lugares, dos quais sairão
para a cerimônia e, então, fazer a entrada em suas devidas posições.
O pastor deve uma vez mais repassar a sequência da cerimônia e, então,
o casal deve sair como se estivessem no encerramento da cerimônia.
Ordem do Serviço
Os adventistas não prescrevem nenhuma liturgia nupcial. Os cos
tumes referentes às cerimônias de casamento variam largamente de
acordo com as tradições culturais. Em ambientes nos quais os costu
mes matrimoniais diferem daquele sugerido mais adiante, as Divisões
ou Uniões podem sugerir adaptações que produzam mais apropriada
ordem na cerimônia. Casamentos realizados nas casas são muito mais
simples do que as cerimônias realizadas em igrejas, que, por isso, são
1 7 8 1G u ia Para M in istro s
Prelúdio m u sical
Livro de a ssin a tu ra s dos convidados: O livro de convidados é
geralmente assinado pelos convidados no hall. Quando houver
grande número de convidados, as páginas podem ser separa
das e assinadas em diferentes locais, reduzindo assim o atraso
para os que entram na igreja.
Lugar dos convidados: Os coordenadores geralmente colocam os
amigos e a família da noiva sentados no lado esquerdo; e os amigos
e familiares do noivo, à direita. Um assento especial pode ser re
servado à frente dos bancos para os pais e avós da noiva e do noivo.
E n trad a dos p ais: A entrada dos pais da noiva e do noivo assina
la o início da cerimônia.
M ú sica esp ecial
E n trad a do p asto r e do noivo: Norm alm ente, o pastor entra
de um a sala do lado direito, posicionando-se no centro da
plataform a de frente para o auditório. Em seguida, entra o
noivo e perm anece em pé, ao lado esquerdo do pastor, com
os padrinhos ocupando seus lugares à esquerda do noivo.
O pastor deve assum ir a responsabilidade de dirigir calm a
mente as núpcias nas várias partes da cerimônia.
E n trad a dos acom p an h an tes d a noiva: As dam as de honra, o
menino com a Bíblia e a menina com as flores (se estiverem
incluídos) entram pelo corredor central da igreja.
C a s a m en t o 11 7 9
Entrega da Noiva
Alguns casais ou suas famílias podem preferir omitir essa tradi
ção, entendendo-a um a humilhação da mulher como sendo posses
são de seu pai ou marido. Para aqueles que desejam preservar esse
ponto tradicional, o oficiante pergunta: “Quem oferece esta mulher
para casar-se com este homem?" A resposta pode ser dada pelo pai,
dizendo: “Eu”. Ou pelos pais em uníssono: “N ós”.
Sermão
O sermão de casam ento deve durar não mais do que cinco ou
dez minutos e centralizar-se no plano de Deus para o casam ento e
a unidade da família, o amor de um para com o outro no casam ento
e a imagem do amor de Cristo pela igreja como modelo desse amor.
Embora possa ser válido partilhar alguma informação pessoal, deve-
se lembrar que essa é uma cerimônia sagrada que não admite com
portamento jocoso e secular. Algumas passagens úteis da Escritura
sobre o tema do amor e casam ento são:
G ênesis 1:26-28 Criado à imagem de Deus.
G ênesis 2:18-24 O primeiro casamento.
Cantares de Salom ão 2 Um a canção de amor.
Cantares de Solomão 8:6, 7 M uitas águas não podem
extinguir o amor.
M arcos 10:6-9 Eles não são mais dois,
m as um a só carne.
C a s a m e n t o 11 8 1
Votos
A noiva e o noivo dão-se as mãos para a troca de votos. Eles po
dem formalmente unir a mão direita ou, de maneira mais íntima,
juntar am bas as mãos.
Votos tradicion ais. No voto tradicional, o ministro se dirige ao
noivo: “Diante de Deus e na presença destas testemunhas, você
[nome do noivo] aceita esta mulher [nome da noiva], para ser sua
legítima esposa, para viverem juntos segundo a ordem divina no sa
grado estado do matrimônio? Promete amá-la, confortá-la, honrá-la,
cuidar dela na doença e na saúde, na prosperidade e na adversidade
e, recusando todas as outras, conservar-se apenas para ela enquanto
am bos viverem? Você promete?”
O noivo responde: “Sim.”
Então o pastor se dirige à noiva: "Diante de Deus e na presença
destas testem unhas, você [nome da noiva] aceita este homem [nome
do noivo], para ser seu legítimo esposo, para viverem juntos segundo
a ordem divina no sagrado estado do matrimônio? Promete amá-lo,
confortá-lo, honrá-lo, cuidar dele na doença e na saúde, na prospe
ridade e na adversidade e, recusando todos os outros, conservar-se
apenas para ele enquanto ambos viverem? Você promete?"
A noiva responde: “Sim."
O ministro põe uma das mãos sobre as mãos unidas dos noivos,
dizendo: “Visto que [nome do noivo e nome da noiva] consentiram
em se unir pelos sagrados laços do matrimônio e dão testemunho
1 8 2 1G uia Para M in istro s
Taxas e Despesas
As igrejas devem estabelecer claramente a diretriz para o uso das
instalações do templo nessas ocasiões. Geralmente, os membros da
congregação estão isentos da cobrança de taxas pelo uso da igreja no
casam ento. M as, de outros que tenham interesse de usá-la, pode-se
cobrar um a taxa para cobrir as despesas da igreja pelo uso do edifí
cio e aquelas exigíveis para o trabalho tanto do preparo antecedente
à cerimônia, como pela limpeza depois dela.
Em bora os pastores adventistas não cobrem nenhuma taxa pela
realização da cerim ônia de casam ento, quando viagens se lhes tor
nam necessárias, é justo aceitar reem bolso pelas despesas. O casal
tam bém pode querer dar um presente ao pastor por seus serviços
e se sentirão insultados se for recusado esse sinal de gratidão. O
discernim ento pessoal deve ser cautelosam ente utilizado para ava
liar essa questão.
20 A Divisão Sul-Americana recomenda enfaticamente que seus pastores realizem a cerimônia religiosa
apenas depois de todos os trâmites legais, solicitando dos noivos a apresentação antecipada da certi
dão civil antes da cerimônia religiosa.
CAPITULO 33
Dedicação de Crianças
Unção e Libertação
Ordem do Serviço
O bservações prelim in ares. O oficiante deve começar com uma
explicação do propósito da unção e como ela acontece. O enfermo
pode desejar comentar o seu pedido de unção e testificar de sua fé
em Deus. A leitura da Escritura deve confirmar:
Ministério de Libertação
O serviço da unção, conforme descrito na epístola de Tiago, re-
fere-se primariamente a enfermidades físicas e perdão. M as há tam
bém um ministério na Escritura direcionado à questão de possessão
demoníaca. "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e
sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste
mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes" (E f 6:12). Embora essa luta não se m anifeste igual em to
dos os lugares, há ocasiões durante as quais os poderes demoníacos
se tornam claramente evidentes.
192 I G u ia P a ra M in is tro s
Funerais
Tradição e Cultura
O ministério pelos enlutados exige respeito às tradições e cultura
no trato com a morte, mas sempre no contexto dos princípios cristãos
e da compreensão bíblica sobre o assunto. Ao lidar com funerais, as
igrejas tendem a estabelecer costumes e procedimentos que também
precisam ser respeitados e observados. Alguns entregam alimentos na
casa da família enlutada, enquanto outros providenciam a refeição na
igreja após o funeral. Outros, ainda, preferem o serviço fúnebre em
salões de instituições funerárias locais. Alguns expõem o falecido no
caixão, enquanto as pessoas chegam para o serviço fúnebre, outros o
fazem um pouco antes das pessoas saírem e outros não seguem nenhu
ma dessas opções. O pastor deve reconhecer a importância de conhe
cer as tradições da congregação com relação às cerimônias de funerais.
Por causa da grande variedade de culturas e congregações, ape
nas são dadas aqui diretrizes básicas que podem exigir considerável
adaptação às situações locais.
1 9 4 1G u ia Para M in istro s
F un eral de jovens
Eclesiastes 11:6-10 “Alegra-te, jovem, na tua juventude.
Eclesiastes 12 “Lembra-te do teu Criador nos dias
da tua mocidade.”
Lucas 7:11-15 O filho da viúva de Naim. “Jovem.
Eu te mando: levanta-te!”
Lançamento
de Pedra Fundamental,
Inauguração e Dedicação
de Igrejas
Um dos dias mais importantes na vida de uma con
gregação envolve o estabelecimento de uma nova casa de adoração.
Adentrar a nova igreja pela primeira vez, e convidar a presença de
Deus para reinar supremo no novo edifício, é um privilégio sagrado
e prazeroso. A tradição e a diretriz da Igreja Adventista, todavia, re
querem que a realização do serviço de dedicação ocorra apenas após
todo o endividamento pelo novo edifício ter sido pago.
Visto que as realidades financeiras relacionadas à construção e
aquisição de novas instalações geralmente envolvem alguns débitos
de longo prazo, isso cria certas tensões e dificuldades entre o desejo
de inaugurar um novo templo e esperar até a quitação do financia
mento para dedicá-lo. Como resultado, a cerimônia do corte da fita
inaugural permite a utilização do novo edifício, e uma cerimônia de
consagração ou dedicação representa a comemoração de um grande
projeto concluído com sucesso, uma propriedade livre de débitos.
O s convidados são parte importante de um serviço de consa
gração ou dedicação. Antigos membros e aqueles que apoiaram o
projeto, bem como líderes da A ssociação/M issão e os pastores que
anteriormente trabalharam no distrito, devem ser convidados a par
ticipar. Autoridades civis e pastores da comunidade também podem
ser convidados a estar presentes.
2 0 4 1G u ia P a r a M in istro s
Ordem da Cerimônia
A ordem da cerimônia quer para a inauguração ou para a dedica
ção pode ser muito semelhante, com algum as distinções específicas:
Hino de abertura
Oração
Reconhecimento dos membros, convidados e doadores
Histórico da igreja
Leitura bíblica
M ensagem m usical especial, ou hino pela congregação
Sermão
Ato de dedicação ou consagração
O ração de dedicação ou consagração
Hino
Bênção
Leitura Responsiva
E M e farão um san tuário.
No princípio Deus criou os céus e a Terra. Então o Senhor Deus plan
tou um jardim a leste do Éden, e ali pôs o homem que havia formado.
D o solo fez o Sen h or D eus brotar toda sorte de árvores ag ra
dáveis à vista e b o as p ara alim ento.
No meio do jardim estavam a árvore da vida e a árvore do conhe
cimento do bem e do mal.
Vendo a m ulher que a árvore era boa para se comer, agradável
aos olhos e árvore desejável para dar entendim ento, tomou-lhe do
fruto e com eu e deu tam bém ao m arido, e ele com eu.
A ssim , o Senhor Deus os baniu do Jardim do Éden para traba
lharem a terra da qual haviam sido formados.
Portanto, assim com o por um só hom em entrou o p ecad o no
m undo, e pelo p ecad o, a m orte, assim tam bém a m orte p asso u a
todos os hom ens, porque todos pecaram .
A iniquidade te separou de Deus. Teus pecados ocultaram Sua
face de ti.
L a n ça m en to de P e d r a F u n d a m e n t a l , In a u g u r a ç ã o e D e d ic a ç ã o de Ig r eja s 12 0 7
E desenvolverão o caráter.
(As crianças são convidadas a ir à frente para cantar depois disso.)
O uvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. Eu, po
rém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir
na face direita, volta-lhe também a outra.
L a n ça m en to de P e d r a F u n d a m e n t a l , In a u g u r a ç ã o e D e d ic a ç ã o de Ig r e ja s 12 0 9
Ordem do Serviço
H ino inicial Em razão da dificuldade de se cantar ao ar
livre, essa parte do serviço pode ser omiti
da, especialm ente se o grupo for pequeno.
O ração Se possível, envolvendo as pessoas convidadas.
2141 G u ia Para M in istro s
Oficiantes
Não é necessária nenhuma credencial ou ordenação para o ato
de abençoar uma casa. Um ancião pode oficiar a cerimônia, mas
deve fazê-lo com o conhecimento e a cooperação do pastor.
Programa
O s convidados se reúnem no maior cômodo da casa e. depen
dendo do número de assistentes, o aposento pode ficar superlotado.
2 1 6 1 G u ia P a ra M in istro s
L eitu ra R esponsiva
Líder: Eterno Deus, sobre esta casa erigida para Teu ser
viço e oferecida para Tua honra e glória,
P resen tes: N ós Te agradecemos, Senhor.
Líder: Por Tua presença, sempre que dois ou três estive
rem reunidos em Teu nome.
P resen tes: N ós Te agradecemos, Senhor.
2 1 8 1 G u ia P a r a M in istro s
Admissão
em um Novo Distrito
Sendo que a transferência de pastores é parte integran
te do ministério, o período de serviço para um pastor é, em média,
de três a seis anos. Alguns períodos se restringem a um ano ou dois.
Raramente o pastor fica em um lugar mais de 10 ou 15 anos. A mun-
dança existe como expectativa de serviço no pastorado e na vida da
igreja, m as não lhe é exclusiva. Aqueles que seguem carreiras no ser
viço militar, na política, na indústria do entretenimento, nos espor
tes profissionais e em muitas outras áreas também convivem com a
expectativa de mudança de local e liderança como parte de sua vida.
E ssas transferências podem ser tanto oportunidade como sofri
mento para a família pastoral. Geralmente, mudar-se para uma nova
localidade torna-se estressante emocional, física e financeiramente.
Por causa dessa realidade, tanto as A ssociações/M issões como as
igrejas têm a responsabilidade de se empenhar o máximo possível
para alivar as tensões sobre a família pastoral.
A transferência também pode ser estressante para a igreja. A parti
da de um pastor fiel e amoroso cria insegurança e uma lacuna no com
panheirismo e no programa da igreja. Porém, ela também abre caminho
para novas ideias, que podem proporcionar renovada visão do companhei
rismo. Nenhuma pessoa, não importa quão dotada e amada seja, tem to
das as ideias e habilidades necessárias para o progresso da congregação.
Ouvindo a Palavra
A ncião: N em só de pão viverá o homem, mas de
toda Palavra que sai da boca de Deus.
A Palavra do Senhor é viva e eficaz. .Mais
aguda do que espada de dois gumes, ela pe
netra até a divisão da alm a e espírito, juntas
e medulas. Ela julga os pensam entos e ati
tudes do coração.
C on gregação: N ada em toda a criação está oculto da vista
divina. Tudo está descoberto e patente aos
olhos dAquele a quem temos de dar contas.
Portanto, uma vez que temos um grande
Sum o Sacerdote que está nos C éus, Jesus,
o Filho de Deus, apeguemo-nos firmemen
te à fé que professamos.
L íder da A fé vem pelo ouvir a mensagem e a men
A sso ciação /M issão : sagem é dada através da palavra de C ris
to. Todos os que confiam nEle nunca
serão envergonhados. O mesmo Senhor é
Senhor de todos, e Ele abençoa ricamente a
todos os que O invocam.
C on gregação: Com o podem eles invocar Aquele em quem
não creram? E como crerão nAquele de
quem nunca ouviram? E como podem eles
ouvir sem que alguém pregue para eles?
E como podem eles pregar a menos que se
jam enviados?
222 IG u ia Pa ra M in istro s
Unindo-se ao Serviço
D iácono: Não é este o tipo de jejum que escolhi: soltar as
correntes da injustiça e desatar as cordas do jugo?
D iacon isa: N ão é partilhar sua comida com o faminto,
abrigar o pobre desamparado?
D iácono: Vestir o nu que você encontrou, e não recusar
ajuda ao próximo?
C ongregação: Então a Su a luz irrom perá com o a alvorada,
e prontam ente surgirá a su a cura. Su a ju stiça
o precederá e a glória do Senhor será a sua
retaguarda.
Conhecendo a Missão
Pastor: E este evangelho do reino será pregado em todo
o mundo, como testemunho a todas as nações,
C on gregação: E então virá o fim.
A d m is s ã o em um N o v o D istrito 12 2 3
Cântico
Su gestão: “Deus vos G uarde” (HA, 387)
Entendendo a Visão
L íder da Deus diz: “Nos últimos dias derramarei o Meu
Associação/M issão: Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vos
sas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão,
e vossos jovens terão visões.” Qual é a sua visão
para o ministério nesta congregação, em pala
vras, adoração, comunhão e serviço?
Pastor: Vejo a igreja como um a comunidade redi
mida e unida por Deus, missionária, aberta
às revelações de Deus em Sua Palavra e ao
ministério do Espírito Santo; uma igreja e s
piritual que adora a D eus como Criador e
reconhece a Cristo como Salvador, Amigo e
Senhor vindouro; uma igreja orientada por
uma m issão que proclama o evangelho de
modo significativo a todas as pessoas, uma
igreja unida que valoriza as riquezas da diver
sidade e uma entidade disciplinada que pre
para os crentes para o serviço e a liderança.
Desfrutando a Alegria
L íder da Quando vier o Filho do Homem na Sua
A sso ciação /M issão : majestade e todos os anjos com Ele, en
tão, Se assentará no trono da Sua glória.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua di
reita: Vinde, benditos de M eu Pai! Entrai na
posse do reino que vos está preparado desde
a fundação do mundo.
2 2 4 1G u ia Para M in istro s
Recebendo a Bênção
Líder da Por esta causa, me ponho de joelhos diante
A ssociação/M issão: do Pai, de quem toma o nome toda família,
tanto no Céu como sobre a Terra, para que,
segundo a riqueza da Sua glória, vos conce
da que sejais fortalecidos com poder, m e
diante o Seu Espírito no homem interior; e,
assim, habite Cristo no vosso coração, pela
fé, estando vós arraigados e alicerçados em
amor, a fim de poderdes compreender, com
todos os santos, qual é a largura, e o com
primento, e a altura, e a profundidade e co
nhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais tomados de
toda a plenitude de Deus. Ora, Àquele que
A d m is s ã o em um N o v o D istrito 12 2 5
Jubilação
22 Na Divisão Sul-Americana, os Campos locais têm a atribuição de conceder credenciais honorárias aos
pastores jubilados que residem em seus respectivos territórios.
ÍNDICE GERAL