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ORGULHO E PRECONCEITO

Elisabeth Bennet e Mr. Darcy

5 DE FEVEREIRO DE 2021

Ana Carolina nº2 e Inês Almeida nº14


CURTO RESUMO DA HISTÓRIA DO FILME /LIVRO ORGULHO E PRECONCEITO

As cinco irmãs Bennet: Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty foram criadas por uma mãe
que tinha obsessão em lhes encontrar maridos que garantissem o seu futuro. Elizabeth
Bennet, como 2º filha mais velha, acaba por enfrentar uma crescente pressão por parte
dos seus pais para se casar o mais rapidamente possível. Esta é então apresentada a um
belo e rico membro da alta sociedade, Fitzwilliam Darcy. Embora haja uma química
óbvia entre os dois, a natureza excessivamente reservada e o orgulho desmesurado de
Darcy ameaça a relação. Uma série de tensões começam a aparecer, mexendo com
aquele mundo, que se revela uma sociedade rígida, em que dominam os preconceitos.

SINOPSE DA HISTÓRIA DO PAR ELISABETH BENNET E MR. DARCY

A história de Lizzy e Darcy é uma histótia “amor ódio”. Não é propriamente uma
história de amor à primeira vista, mais depressa se poderia dizer que é uma história de
ódio à primeira vista. Elizabeth despreza a arrogância de Darcy sem perceber que essa
arrogância, às vezes, funciona como uma forma de defesa. “O amor assusta mais do que
todos os fantasmas que habitam o coração humano”. Por sua vez, Mr. Darcy despreza
Elizabeth porque esta torna-se numa ameaça para o seu conforto social e sentimental.
Elizabeth e Darcy não são assim tão diferentes como parecem ser, são no seu orgulho e
preconceito, personagens rigorosamente iguais. O momento exato em que Elisabeth
percebeu que estava apaixonada, talvez tenha sido quando recebeu a carta de Mr. Darcy,
e começou a ver que, por de trás, daquela cabeça dura e daquela faceta extremamente
rigorosa e orgulhosa, havia um homem sensível, querido e doce. E foi aí que o seu amor
por ele despertou. Mas, como em todas as histórias de amor, os oponentes são: George
Wickham, Sr. William Collins, Caroline Bingley e Lady Catherine de Bourgh talvez
sejam as pessoas que mais se destacam por não estarem a favor deste par amoroso.

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George Wickham não foi bem um opositor. Ele era um protegido do pai de Mr. Darcy.
Era um oficial do exército. Mostrava ser um homem encantador, mas na verdade não
passava de um vagabundo sem princípios, muito manipulador, um sedutor, um libertino
e um mentiroso compulsivo. Foi por estas mesmas razões, que Mr. Darcy lhe tirou tudo
e o expulsou. Este acabou por fugir com a irmã de Lizzy, a Lydia Bennet. Acabou por se
casar com ela, porque Mr. Darcy obrigou-o e deu-lhe dinheiro, para ele o fazer. Darcy
percebeu que George só se queria divertir com ela, e não ter nada sério. Tratou então de
tudo, e evitou que a família de Lizzy passasse por um escândalo.

Sr. William Collins, primo dos Bennet, e o herdeiro de toda a herança da família
Bennet, queria casar com Jane. Esta já estava comprometida, por isso pediu Lizzy em
casamento. Esta recusou firmemente. Na verdade, Collins, não passava de um
interesseiro, e um insensível que se submetia às ordens de Lady Catherine. Acabou por
se casar com a melhor amiga de Lizzy, Charlotte Lucas.

Caroline Bingley, irmã de Charles Bingley, futuro marido de Jane. Tinha muitas
intenções de se casar com Mr. Darcy. Olhava para Lizzy com uma inveja horrível, e por
vezes, até lhe dirigia ofensas subtis.

Lady Catherine de Bourgh, era uma aristocrata dominadora, poderosa e orgulhosa.


Queria a toda a força que Mr. Darcy se casasse com a sua filha. Esta tinha graves
problemas de saúde. Quando se apercebeu que havia algo entre Lizzy e Darcy, foi a casa
de Lizzy, e humilho-a. Lizzy enfrentou-a, e não se deixou intimidar por ela.

MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS SURGIDAS A PARTIR DESTA HISTÓRIA

A história destes dois aborda um tema muito importante, que é o papel da mulher na
sociedade Vitoriana. Em Inglaterra, durante o século XIX, viveu-se um dos momentos
mais importantes da sua história, a Época Vitoriana. Esta época ficou conhecida pela
época em que a Rainha Vitória governou a Inglaterra. Foi sem dúvida um período de
grandes mudanças para a sociedade inglesa. Houve um grande progresso nas ciências, no

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crescimento do comércio, e sobretudo, começou a questionar-se a religião, o que se
refletia em todas as classes sociais.

O puritanismo, a repressão intelectual e sexual, eram as principais consequências desta


época. O lar/casa, começou a ser o ambiente sagrado e imperturbável, a base moral da
sociedade, onde novas ideias que ameaçassem o equilíbrio e a harmonia da família não
poderiam entrar.

A mulher tornou-se também a guardiã da família. Começou a ser a responsável pela


tranquilidade do seu lar e o símbolo da moral de toda uma sociedade. A
responsabilidade de manter a reputação da classe a que pertenciam começou também era
da sua responsabilidade.

As mulheres tinham que manter um perfil delineado. Tinham que se mostrar puras,
delicadas, passivas, submissas e belas. Acreditava-se que a alma destas mulheres era tão
pura que não podia ser corrompida com negócios ou ciência. Há uma expressão até:

«Almas tão puras não podem ser corrompidas com negócios ou ciência, e corpos tão
frágeis não têm condições de trabalhar para o próprio sustento.»

O papel da mulher na sociedade vitoriana limitava-se, apenas e exclusivamente, à vida


doméstica e aos compromissos sociais.

Desde cedo eram ensinadas de acordo com as normas rígidas de educação. Estavam
impossibilitadas de trabalhar devido à posição que ocupavam, e sem meios para
sustentar-se porque não tinham acesso ao dinheiro da família. A única maneira de uma
dama inglesa levar uma vida confortável e decente era casar-se.

No entanto o casamento, era outro assunto no qual as mulheres eram submissas e não
tinham vontade própria.

Lizzy não era bem a mulher que esta de certa forma, a ser aqui descrita. Era mais o
contrário. Era uma mulher que não suportava a ideia de ser um adorno, ou seja, não
gostava de ser inútil, por assim dizer. Gostava de ler, estudar e fazer tudo o que um
homem fazia. Não gostava também da ideia de um dia ser submissa alguém. Ela queria
ter ideias próprias. Era este tipo de coisas que encantava Darcy. Ela irritava-o,

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desobedecia-lhe, olhava-lhe nos olhos (uma coisa que não era permitido), fazia-o perder
a cabeça e enfrentava-o. Punha-lhe o sangue a fervilhar, e obrigava-o de algum modo, a
conquista-la todos os dias. Elisabeth fazia Mr. Darcy sentir-se vivo. Sentir que tinha uma
mulher de poder ao lado, uma mulher que lutava pelo que queria, e não uma peça de
artesanato que só estava lá a fazer feitio.

Mr. Darcy pode ser considerado um herói romântico. Ele é o modelo ideal de um
literário que rejeita as normas e convenções estabelecidas. É rejeitado pela sociedade, por
isso, colocou-se no centro de sua própria existência. O herói romântico costuma ser o
protagonista de uma obra literária, e o foco principal está nos pensamentos do
personagem, e não em suas ações.

Mr. Darcy e Simão Botelho, da obra “Amor de Perdição”, tem algo em comum. Ambos
são heróis românticos das suas obras.

Simão encarna na perfeição o herói romântico, não só em termos físicos, mas também
em termos psicológicos. No inicio da obra, Simão mostra-nos ser um jovem violento e
impulsivo. Tem características hereditárias como, ser um homem rebelde, determinado e
corajoso/valente. Por vezes sente-se só, face à sociedade. Simão tem na sua vida duas
grandes forças, o amor e a violência. É um rapaz constante, que não desiste dos seus
objetivos. Tem um amor puro por Teresa, que acaba por o conduzir à dor, à perdição, e
num último momento à morte. Vive então um amor transfigurador, que redime os erros.
Simão era um homem fiel aos seus princípios, por isso deixou que a justiça o
condenasse, assumindo o seu crime.

COMENTÁRIO CRÍTICO

Inês: Elizabeth e Mr. Darcy têm uma complexidade incrível, a forma como são
caracterizadas e a forma como vão evoluindo no decorrer da história é simplesmente
impressionante. Lizzy é uma jovem admirável, extramente cativante, revolucionária,
inteligente, decidida e bela. Darcy é um arquétipo do herói romântico. É um homem
com um nobre coração, mas também muito orgulhoso. Vemos perfeitamente que este

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romance foi escrito minuciosamente, de forma a captar todos os sentidos do leitor.
Ficou a ser sem dúvida, um dos meus pares amorosos favoritos. Percebemos também
que Jane Austen escrevia de modo a usar as personagens, para se poder expressara e
dizer o que pensa. Que através de Elisabeth, mostrou o seu anti romantismo.

Ana: Lizzy e do Darcy são um exemplo de um amor perdido, forte e inesperado. Lizzy é
de uma família com poucas condições financeiras. É uma jovem muito bela, muitíssimo
orgulhosa, com uma personalidade fortíssima. Quando viu Darcy pela primeira vez, tirou
logo conclusões de que ele era arrogante e orgulhoso, e fixou logo na sua postura séria e
rígida. Darcy mesmo com essa postura forte, encantou Lizzy com atitudes inesperadas e
repentinas, acabando por se declarar a ela. Este amor não era lá muito desejado devido
às condições sociais e financeiras de cada um, que eram muito diferentes, mas com a
autorização do pai de Lizzy, o amor destes jovens perdurou e teve um final feliz.

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DIÁLOGO

I: Bom dia a todos. Eu sou a Elisabeth Bennet, mas podem chamar-me Lizzy e este
é o meu marido Fitzwilliam Darcy, mas podem chamar-lhe apenas Darcy.
Ouvimos dizer que estão a dar a obra “Amor de Perdição” e que andam a
trabalhar pares amorosos, então a vossa professora convidou-nos para virmos
falar da nossa história. Posso ousar dizer que não é propriamente uma história de
amor à primeira vista, mais depressa se poderia dizer que é uma história de ódio
à primeira vista. Passo a explicar. Lembra-se do baile onde nos conhecemos Mr.
Darcy?

A: Claro que me lembro querida Lizzy. (de forma doce – a olhar para Lizzy)

I: Eu desprezava a arrogância de Darcy. Não percebia é, que essa arrogância, por


vezes, funcionava como uma forma de Darcy se defender. Qual foi a frase que
usou para me descrever naquele dia?

A: “Ela é tolerável, mas não tão bonita o suficiente para me tentar.” Certamente que se o
arrependimento matasse eu já estaria morto, não é? (riem-se os dois). Eu também
desprezava a menina Elizabeth porque esta, de certa forma, tornava-se numa ameaça
para o meu conforto social e sentimental. (com um ar meio convencido, mas sorridente
– a olhar para a turma e trocando olhares co Lizzy)

I: Pois claro, porque na verdade, nós não éramos assim tão diferentes como
parecíamos ser. Éramos, no nosso orgulho e preconceito, pessoas rigorosamente
iguais. Darcy, querido, lembra-se quando me deixou aquela carta, aquando da
minha visita à minha amiga, a menina Charlotte?

A: Claro querida. Como me poderia esquecer desse momento? Lembro-me quando a


Lizzy finalmente derreteu o gelo à sua volta e percebeu os seus sentimentos por mim?
(doce e querido, sobretudo apaixonado – a olhar para Lizzy)

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I: Tirou-me as palavras da boca. Foi nesse mesmo dia, que entendi que estava
apaixonada por si, e foi quando comecei a ver que, por de trás, dessa sua
arrogância e do seu ar altivo e extremamente rigoroso e orgulhoso, havia um
homem sensível, querido e doce. E foi aí que o meu amor por si despertou.
(sorriso doce). Mas, como em todas as histórias de amor, havia quem fosse contra
o nosso amor.

A: O protegido do meu pai, George Wickham, ele era bem contra, e mostrava ser um
homem tão encantador, mas na verdade não passava de um vagabundo sem princípios,
muito manipulador, um sedutor, um libertino e um mentiroso compulsivo. (com ar de
desprezo – a olhar para a turma)

I: É verdade. Se não fosse o Mr. Darcy, a minha família tinha caído em desgraça,
teria passado pelo maior escândalo de sempre. George seduziu a minha irmã
Lydia, e fugiu com ela. Mais tarde soube-se que Lydia estava noiva, e até já se
tinha casado com ele e ficamos todos boquiabertos, como seria possível. Mais
tarde descobri que tinha sido Darcy.

A: Eu, por si, estava disposto a fazer tudo, então tive que lhe oferecer uma quantia
bastante generosa de modo a obriga-lo a casar com Lydia, para evitar que a sua família
passasse por um escândalo. (apaixonado – a olhar para a turma)

I: Sim, George só se queria divertir com ela, e não queria assumir a relação com
ela. Era um depravado. Mas não foi o único opositor. O meu primo, Sr. William
Collins, era o herdeiro de toda a herança da família Bennet, uma vez que não
tínhamos um herdeiro do sexo masculino. Ele, ao inicio, queria casar-se com
Jane, mas ela já estava comprometida com o amigo de Darcy, Mr. Charles
Bingley, por isso pediu-me a mim em casamento. Claramente que eu recusei
firmemente.

A: Eu também tinha a menina Caroline Bingley, irmã do meu grande amigo Charles
Bingley, com muitas intenções de se casar comigo. Ela olhava para Lizzy com uma inveja
tremenda, e por vezes, até lhe dirigia ofensas subtis. Ambos sabemos que ela só estava
interessada na minha fortuna. (com ar de desprezo – a olhar para a turma)

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I: A última oponente é Lady Catherine de Bourgh. Ela era uma aristocrata
dominadora, poderosa e orgulhosa. Queria a toda a força que Mr. Darcy se
casasse com a sua filha. Alegando que estavam comprometidos desde crianças,
mas ela tinha graves problemas de saúde. Quando se apercebeu que havia algo
entre nós, teve a ousadia de aparecer em minha casa para tentar humilhar-me.
Claro que eu a enfrentei, e não deixei que ela, nem ninguém, me intimidasse.

Sabem que, em Inglaterra, durante o século XIX, viveu-se um dos momentos mais
importantes da história, viveu-se a Época Vitoriana. Ficou conhecida pela época
em que a Rainha Vitória governou a Inglaterra. Foi sem dúvida um período de
grandes mudanças para a sociedade inglesa. Houve um grande progresso nas
ciências, no crescimento do comércio, e sobretudo, começou a pôr-se em causa a
religião, que se refletia em todas as classes sociais. O puritanismo, a repressão
intelectual e sexual, eram as principais consequências desta época. A mulher
tornara-se na guardiã da família. Começou também a ser a responsável pela
tranquilidade do seu lar e o símbolo da moral de toda a sociedade. Também
tinham a responsabilidade de manter a reputação da classe a que pertenciam.
Tínhamos que manter um perfil delineado, tínhamos que nos mostrar puras,
delicadas, passivas, submissas e belas. Acreditava-se que a alma das mulheres era
tão pura que não podia ser corrompida com negócios ou ciência. Lembra-se da
expressão que retrata o papel da mulher?

A: Penso que era: “Almas tão puras não podem ser corrompidas com negócios ou
ciência, e corpos tão frágeis não têm condições de trabalhar para o próprio sustento.”
(como se estivesses a relembrar algo – a olhar para a Lizzy)

I: Tão lamentável. Mas prosseguindo. O nosso papel, na sociedade vitoriana


limitava-se, apenas e exclusivamente, à vida doméstica e aos compromissos
sociais. Desde cedo éramos ensinadas de acordo com as normas rígidas de
educação. Estávamos impossibilitadas de trabalhar devido à posição que
ocupávamos, e não tínhamos meios para nos sustentarmos, porque não tínhamos
acesso ao dinheiro da família. A única maneira de levarmos uma vida confortável

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e decente era casarmo-nos. No entanto, o casamento, era outro assunto no qual as
mulheres eram submissas e não tinham vontade própria.

A: Lizzy não era bem a mulher que está, de certa forma, a ser aqui descrita. Era mais o
contrário. Era uma mulher que não suportava a ideia de ser um adorno, ou seja, não
gostava de ser inútil, por assim dizer. Gostava de ler, estudar e fazer tudo o que um
homem fazia. Não gostava também da ideia de um dia ser submissa alguém. Ela queria
ter ideias próprias. E foi por ela ser uma mulher tão única e decidida, que me encantou
tanto. Ela irritava-me, desobedecia-me, uma vez, ousou olhar-me nos olhos, tirava-me
do sério e enfrentava-me e eu não estava habituado a isso. Punha-me o sangue a
fervilhar, e obrigava-me, de algum modo, a conquista-la todos os dias. Elisabeth fazia-me
sentir vivo. Sentir que tinha uma mulher de poder ao meu lado, uma mulher que lutava
pelo que queria, e não uma peça de arte que só estava aqui para enfeitar, a servir de
adorno. (ar carinhoso e apaixonado – a olhar para a turma, mas sobretudo para
Lizzy)

I: Fazendo aqui uma ponte com a obra que estão a dar. Tanto Mr. Darcy como
Simão Botelho, são heróis românticos. Darcy desta nossa história de romance e
Simão da obra “Amor de Perdição”. Darcy pode ser considerado um herói
romântico, porque ele é o modelo ideal de um literário que rejeita as normas e
convenções estabelecidas. É rejeitado pela sociedade, e por isso, coloca-se no
centro de sua própria existência. Por sua vez, Simão encarna na perfeição o herói
romântico, não só em termos físicos, mas também em termos psicológicos. No
inicio da obra, Simão mostra-nos ser um jovem violento e impulsivo. Tem
características hereditárias como, ser um homem rebelde, determinado e
corajoso/valente. Por vezes sente-se só, face à sociedade.

A: Nós agora temos que ir embora, porque o Charles convidou-nos para o baile desta
noite, mas chamamos aqui a Inês e a Ana para concluir este diálogo, e dar a sua opinião.
Se tiverem dúvidas coloquem-lhas, e elas comunicar-nos-ão. (um ar normal e ansioso
talvez – a olhar para a turma)

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I: Até uma próxima vez. Foi um prazer enorme contar-vos a história da nossa
vida. Darcy querido, a carruachem já chegou. (Darcy pega na mão de Lizzy e saem
os dois de cena)

(trocar de roupa)

I: Bom dia a todos, espero que tenham gostado de falar com estas duas pessoas
maravilhosas. Estamos aqui para lhes fazer uma apreciação crítica, e esclarecer
alguma dúvida se necessário.

Elizabeth e Mr. Darcy têm uma complexidade incrível, a forma como são
caracterizadas e a forma como vão evoluindo ao decorrer da história é
simplesmente impressionante. Lizzy é uma jovem admirável, extremamente
cativante, revolucionária, inteligente, decidida e bela. Darcy é um arquétipo do
herói romântico. É um homem com um coração nobre, mas também muito
orgulhoso. Vemos perfeitamente que este romance foi escrito minuciosamente, de
forma a captar todos os sentidos e sentimentos do leitor. Ficou a ser sem dúvida,
um dos meus pares amorosos favoritos. Percebemos também que Jane Austen
escrevia de modo a usar as personagens, para se poder expressar e dizer o que
pensa, que através de Elisabeth, mostrou o seu anti romantismo, pois Jane Austen
usa as suas personagens femininas para demonstrar o que pensa e por isso nesta
obra, Lizzy é o reflexo da voz da autora.

A: Lizzy e Darcy são um exemplo de um amor “quase” perdido, forte e inesperado.


Lizzy é de uma família com poucas condições financeiras. É uma jovem muito bela,
muitíssimo orgulhosa, com uma personalidade fortíssima. Quando viu Darcy pela
primeira vez, tirou logo conclusões de que ele seria arrogante e orgulhoso, e fixou-se
logo no seu ar sério e rígido. Mas, Darcy, mesmo com esse ar tão sério, encantou Lizzy
com atitudes inesperadas e repentinas, acabando por se declarar a ela. Este amor não era
lá muito desejado devido às condições sociais e financeiras de cada um, que eram muito
diferentes, mas depois de se declarar a Lizzy, mais uma vez, de ver que o seu amor era
correspondido e depois com a autorização do pai de Lizzy, o amor destes jovens
perdurou e teve um final feliz.

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