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     Na obra " Uma Janela em Copacabana" , ocorre a exposição de uma


realidade corrupta e conservadora. Analogamente à história de Luiz Alberto
Garcia Rosa, o que se observa na atualidade é uma sociedade que prega a moral
e os bons costumes, mas não agem de acordo com o imperativo categórico
kantiano . Nesse contexto, é fundamental conceber que a corrupção no Brasil é
um sintoma da histórica crise ética da sociedade brasileira resultando na atual
repressão sistemática do cidadão moralmente alinhado.

       A priori, a execração social do indivíduo ético torna-se um padrão


comportamental a ser observado como essência de uma sociedade moralmente
corrompida devido a crise ética coletiva dos brasileiros ao longo do tempo. 
Nesse sentido, ser esperto e imoral acaba por ser  mais uma qualidade do que
um defeito aos olhos da sociedade e por isso, torna-se quase inviável a
transgressão diante da corrupção. Logo, como possuir uma sociedade ética se a
cultura brasileira historicamente valoriza os atos subversivos.

         Nessa perspectiva, os acontecimentos no período colonial brasileiro


também se mostram preponderantes para um entendimento coerente dessa
realidade. Outrossim, núcleo dessa análise encontra-se na administração
lusitana que tinha como objetivo dominar, explorar e manipular e
simultaneamente , definindo um modelo comportamental para uma jovem
sociedade brasileira. Por conseguinte, criou- se hábito de ignorância deliberada
em relação às exigências éticas acarretando na crise ética coletiva dos
brasileiros.

            Dessa maneira, fica claro que a corrupção é um problema ético de uma
sociedade como um todo. Sob essa égide, fica evidente que se não houverem
mudanças vão ocorrer diversos problemas na infraestrutura e também na
economia do país. Portanto, resta esperar para ver se vai ocorrer alguma ação
concreta para melhorar a ética da sociedade brasileira como um todo.

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