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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ENRIQUE SANTANA DOS SANTOS


FELIPE MOLINARI MARCONDES
GABRIEL FELIPE DAMO
GABRIEL RIZELLO PRIMON

ATIVIDADE PRÁTICA DE DIMENSIONAMENTO DE LAJES

Disciplina: Concreto Armado II


Professor: Gustavo Lacerda Dias

PATO BRANCO
OUTRUBRO/2021
5

1 OBJETIVO

Dimensionar uma laje maciça para um projeto residencial de dois pavimentos.

• Elaborar as concepções iniciais de uma laje, estipulando o fck do concreto


e o cobrimento com base na classe ambiental empregada;
• Realizar a discretização do pavimento, definindo seus vãos teóricos e
classificar cada laje e seus casos de vinculação;
• Realizar o levantamento das cargas e fazer um registro dos momentos
fletores iniciais nas lajes.

2 DIMENSIONAMENTO DA LAJE MACIÇA

Considerando:
Classe de agressividade ambiental: II
Concreto: C25
25
Adotado: 𝑓𝑐𝑘 = 25 𝑀𝑃𝑎 - 𝑓𝑐𝑑 = 1,4 = 17,86 𝑀𝑃𝑎

Cobrimento: 𝑐𝑚í𝑛 = 25 𝑚𝑚, adotado: 𝑐 = 25 𝑚𝑚

2.1 DISCRETIZAÇÃO DO PAVIMENTO E VINCULAÇÕES

Lajes que possuem armadura em uma direção são retangulares, onde a relação
entre o lado maior e o lado menor é superior a dois:
𝑙𝑦
𝜆= >2
𝑙𝑥
Lajes que possuem armadura em duas direções, ou seja, os esforços são
importantes nas duas direções, a relação entre o lado maior e lado menor é inferior a
dois:
𝑙𝑦
𝜆= <2
𝑙𝑥
6

Para o estudo, as lajes do pavimento foram discretizadas segundo as


orientações encontrados no livro do CHUST (2014) e considerando as vigas externas
com 20cm de espessura e as vigas internas com 15cm, para o cálculo dos vãos
teóricos):

Figura 1 - Discretização do pavimento

Laje L1:
𝑙𝑥 = 3,33𝑚
𝑙𝑦 = 4,18𝑚
4,18
𝜆= = 1,26 < 2
3,33
Laje armada em duas direções
Caso 4

Laje L2:
𝑙𝑥 = 3,10𝑚
𝑙𝑦 = 3,33𝑚
3,33
𝜆= = 1,07 < 2
3,10
Laje armada em duas direções
Caso 8
7

Laje L3:
𝑙𝑥 = 3,20𝑚
𝑙𝑦 = 3,33𝑚
3,33
𝜆= = 1,04 < 2
3,20
Laje armada em duas direções
Caso 8
Laje L4:
𝑙𝑥 = 2,83𝑚
𝑙𝑦 = 3,33𝑚
3,33
𝜆= = 1,18 < 2
2,83
Laje armada em duas direções
Caso 4
Laje L5:
𝑙𝑥 = 4,18𝑚
𝑙𝑦 = 4,68𝑚
4,68
𝜆= = 1,12 < 2
4,18
Laje armada em duas direções
Das orientações encontradas na apostila do Profº Libânio, para casos onde a
laje não possui continuidade em toda a borda comum, temos que:

Figura 2 - Caso específico de vinculação


8

Tabela 1 - Critério para bordas com uma parte engastada e outra parte apoiada

Figura 3 - Caso em que a borda se encontra apoiada


𝑙𝑦1 = 150 𝑐𝑚

𝑙𝑥 2 ∗ 𝑙𝑥
< 𝑙𝑥1 <
3 3
418 2 ∗ 418
< 𝑙𝑥1 <
3 3
139𝑐𝑚 < 150𝑐𝑚 < 279𝑐𝑚
Considerar os dois casos:
Para L5 apoiada em L6→ Caso 3
Para L5 engastada em L6→ Caso 4
Laje L6:
𝑙𝑥 = 1,50𝑚
𝑙𝑦 = 2,60𝑚
2,60
𝜆= = 1,73 < 2
1,50
Laje armada em duas direções
Caso 7
9

Laje L7:
Para a Laje 7, iremos ter a mesma situação que a Laje 5, ou seja, consideraremos os
dois casos (engastado e apoiado) por causa da sua borda esquerda.
𝑙𝑥 = 3,20𝑚
𝑙𝑦 = 4,18𝑚
4,18
𝜆= = 1,30 < 2
3,20
Laje armada em duas direções
𝑙𝑦 2 ∗ 𝑙𝑦
< 𝑙𝑦1 <
3 3
1 ∗ 418𝑐𝑚 2 ∗ 418𝑐𝑚
< 150 𝑐𝑚 <
3 3
139𝑐𝑚 < 150 𝑐𝑚 < 279𝑐𝑚
Considerar os dois casos:
Para L7 apoiada em L6→ Caso 4
Para L7 engastada em L6→ Caso 8

Laje L8:
𝑙𝑥 = 2,83𝑚
𝑙𝑦 = 4,18𝑚
4,18
𝜆= = 1,48 < 2
2,83
Laje armada em duas direções
Caso 8

Laje L9:
𝑙𝑥 = 1,20𝑚
𝑙𝑦 = 3,85𝑚
3,85
𝜆= = 3,20 > 2
1,20
Laje armada em uma direção
Caso 3
10

2.2 CARREGAMENTOS

2.2.1 Pré-Dimensionamento

Espessura da laje:
A espessura da laje pode ser estimada pela equação:
3𝜙
ℎ=𝑑+ +𝑐
2
onde,
d = altura útil;
𝜙 = diâmetro da barra;
C = cobrimento.

Altura útil
A altura útil da laje pode ser estimada pela equação:
𝑙∗
𝑑𝑒𝑠𝑡 = (2,5 − 0,1 ∗ 𝑛)
100
𝑙𝑥
𝑙∗ ≤ {
0,7 ∗ 𝑙𝑦
Onde,
n = número de bordas engastadas;
𝑙𝑥 = menor vão;
𝑙𝑦 = maior vão
Tabela 2 - Altura mínima estimada para cada laje

Pior situação: ℎ𝑒𝑠𝑡 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 ≅ 12 𝑐𝑚


11

Peso Próprio
De acordo com a NBR 6118 admite-se o peso específico de 2500 kgf/m³ para o concreto
armado.
A carga de peso próprio pode ser encontrada pela equação:

𝑃𝑝𝑝 = 2500𝑘𝑔𝑓/𝑚³ ∗ ℎ = 2500 ∗ 0,12 = 300𝑘𝑔𝑓/𝑚²


Onde,
h = espessura da laje.

Contrapiso
Para o contrapiso é adotado um peso específico de 2100 kgf/m³, e recomenda-se que
uma espessura mínima de 3 cm.
A carga de peso de contrapiso é expressa pela função:

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑝𝑖𝑠𝑜 = 2100 ∗ 𝑒 = 2500 ∗ 0,03 = 63𝑘𝑔𝑓/𝑚²


Onde,
e = espessura do contrapiso.

Revestimento de Piso
O revestimento de piso adotado foi porcelanato de espessura de 11mm, com peso
específico aparente de 2300 kgf/m³ de acordo com a NBR 6120.
A carga do peso de revestimento de piso pode ser encontrada por:

𝑃𝑟𝑝 = 2300 ∗ 𝑒 = 2300 ∗ 0,011 = 25,3𝑘𝑔𝑓/𝑚²


Onde,
e = espessura do porcelanato.

Revestimento de Teto
No revestimento de teto foi utilizado forro de gesso acartonado com peso de 25 kgf/m².

𝑃𝑟𝑡 = 25𝑘𝑔𝑓/𝑚²
12

Peso de parede
Para o peso das paredes com bloco cerâmico vazado com espessura nominal de 14
cm e espessura de revestimento por face de 2 cm, foi adotado o peso de 190 kgf/m² de
acordo com a NBR 6120.
A carga do peso de parede pode ser obtida a partir da equação:

190 ∗ 𝑙 ′ ∗ ℎ
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 =
𝑎
Onde,
l’ = comprimento das paredes fora de viga;
h = altura das paredes;
a = área da laje.
Laje 2:
190 ∗ (2,95 + 2,45) ∗ 2,7
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 268,76 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
3,10 ∗ 3,33
Laje 4:
190 ∗ (2,7) ∗ 2,7
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 147,46 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
2,83 ∗ 3,33
Laje 5:
190 ∗ (1,5 + 4,5) ∗ 2,7
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 157,70 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
4,18 ∗ 4,68
Laje 8:
190 ∗ (1,5 + 2,65 + 2,53) ∗ 2,7
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 282,72 𝑘𝑔𝑓/𝑚²
2,83 ∗ 4,18

Figura 4 - Paredes do pavimento superior fora das vigas


13

Sobrecarga de utilização
De acordo com a Tabela 10 da NBR 6120, pode-se adotar com uma carga
variável uniformemente distribuída, para Edificações residenciais (considerando os
ambientes de dormitórios e sanitários) de 1,5kN/m² e para varandas 2,5 kN/m².

𝑃𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 150𝑘𝑔𝑓/𝑚²
Tabela 3 - Resumo carregamentos

2.3 MOMENTOS FLETORES

Através da planilha no Excel, determinados os momentos fletores atuantes em


cada uma das lajes, utilizando os coeficientes obtidos em cada caso de vinculação das
lajes obtidas na discretização das mesmas.
14

Onde,
𝑚𝑥 𝑒 𝑚𝑥′ = Momentos fletores na direção do vão 𝑙𝑥 ;
𝑚𝑦 𝑒 𝑚𝑦′ = Momentos fletores na direção do vão 𝑙𝑦 .
E para as lajes que possuem armadura somente em uma direção, os momentos fletores
serão calculados a partir dos coeficientes adimensionais correspondentes à condição
𝑙
λ = 𝑦⁄𝑙 > 2 .
𝑥
Tabela 4 - Momentos Fletores

2.4 CORRIGINDO ALTURA DA LAJE

Para o cálculo da altura útil mínima é utilizada a equação a seguir, em


centímetros:

𝑀𝑑
𝑑𝑚𝑖𝑛 = √
𝑏𝑤 ∗ 𝐾𝑀𝐷𝑙𝑖𝑚 ∗ 𝑓𝑐𝑑

Onde,
𝑑𝑚𝑖𝑛 = altura útil mínima;
𝑀𝑑 = momento máximo majorado;
𝑏𝑤 = largura da seção = 1,00m;
𝐾𝑀𝐷𝑙𝑖𝑚 = limite entre os domínios 2 e 3 = 0,250;
𝑓𝑐𝑑 = resistência de cálculo do concreto a compressão = 17,86 𝑀𝑃𝑎.
15

Para calcular a altura mínima é utilizada as equações, em centímetros:

Momento máximo positivo:


3
ℎ𝑚𝑖𝑛 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 + ∅𝑙,𝑒𝑠𝑡 + 𝑐
2
Momento máximo negativo:
1
ℎ𝑚𝑖𝑛 = 𝑑𝑚𝑖𝑛 + ∅𝑙,𝑒𝑠𝑡 + 𝑐
2

Onde,
ℎ𝑚𝑖𝑛 = altura mínima;
∅𝑙,𝑒𝑠𝑡 = diâmetro estimada para as barras longitudinais;
𝑑𝑚𝑖𝑛 = altura útil mínima;
𝑐 = cobrimento do concreto.

Tabela 5 - Cálculo da altura mínima

Com isto, é possível definir uma nova altura para a laje, utilizaremos 10cm.
16

Tabela 6 - Novos carregamentos para a laje com altura de 10cm

Tabela 7 - Momentos Fletores para a laje com 10cm de altura


17

Tabela 8 - Cálculo da altura mínima

Ainda que a altura mínima tenha dado 8,9cm podendo ser utilizada com 9cm,
preferimos utilizar 10cm por uma questão de segurança.

2.5 VERIFICAÇÃO DE ENGASTAMENTO RECÍPROCO

Para compatibilização dos momentos em bordas de duas lajes adjacentes, é


utilizado a condição de que o momento negativo em uma das bordas que chega por
uma laje não pode ser maior que o dobro do momento que chega à borda pela outra
laje. Do Libânio: Se um dos momentos negativos for muito menor do que o outro, por
exemplo m’12< 0,5m’21, um critério melhor consiste em considerar L1 engastada e
armar o apoio para o momento m’12, admitindo, no cálculo da L2, que ela esteja
simplesmente apoiada nessa borda (página 11.14).
Lajes L5/L6:
Borda engastada L5: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′
Borda engastada L6: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′
𝐿5 𝑚𝑦′ 877
= ′ = = 9,33 > 2 → 𝑁ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿6 𝑚𝑦 94
Logo, confirma-se que L5 está apoiada em L6, logo caso 3.

Lajes L6/L7:
Borda engastada L6: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′
Borda engastada L7: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿7(𝐴) 𝑚𝑥′ 302
= ′ = = 3,21 > 2 → 𝑁ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿6 𝑚𝑌 94
Logo, confirma-se que L7 está apoiada em L6, logo caso 4.
18

Lajes L1/L2:
Borda engastada L1: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′
Borda engastada L2: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿2 𝑚𝑥′ 508
= ′ = = 1,15 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿1 𝑚𝑦 443
Lajes L1/L5(A):

Borda engastada L1: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′


Borda engastada L5(A): 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿5(𝐴) 𝑚𝑥′ 1126
= ′ = = 2,12 > 2 → 𝑁ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿1 𝑚𝑥 532
Logo, L5(A) vai virar caso 1.

Lajes L2/L3:

Borda engastada L2: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′


Borda engastada L3: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿2 𝑚𝑥′ 508
= ′ = = 1,5 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿3 𝑚𝑥 340
Lajes L2/L6:

Borda engastada L2: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′


Borda engastada L6: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿2 𝑚𝑦′ 425
= ′ = = 3,48 > 2 → 𝑁ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿6 𝑚𝑥 122
Logo, L2 vai virar caso 6.

Lajes L3/L7(A):

Borda engastada L3: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′


Borda engastada L7(A): 𝑙𝑋 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑌′
𝐿7 𝑚𝑦′ 414
= ′ = = 1,42 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿3 𝑚𝑌 292
19

Lajes L3/L4:

Borda engastada L3: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′


Borda engastada L4: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿4 𝑚𝑥′ 458
= ′ = = 1,35 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿3 𝑚𝑥 340

Lajes L4/L8:

Borda engastada L4: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′


Borda engastada L8: 𝑙𝑥 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑦′
𝐿4 𝑚𝑦′ 402
= ′ = = 1,1 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿8 𝑚𝑦 363

Lajes L7/L8:

Borda engastada L7(A): 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′


Borda engastada L8: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿8 𝑚𝑥′ 508
= ′ = = 1,0 < 2 → 𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿7(𝐴) 𝑚𝑥 507
Lajes L8/L9:

Borda engastada L8: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′


Borda engastada L9: 𝑙𝑦 → 𝑙𝑜𝑔𝑜 𝑢𝑠𝑎𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑜 𝑚𝑥′
𝐿8 𝑚𝑥′ 508
= ′ = = 4,5 > 2 → 𝑁ã𝑜 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝐸𝑁𝐺/𝐸𝑁𝐺
𝐿9 𝑚𝑥 113
Logo, a L8 será considerada caso 4.
20

Tabela 9 - Momentos fletores logo após as alterações nos casos

2.6 COMPATIBILIZAÇÃO DE MOMENTOS FLETORES

Para compatibilização dos momentos, fizemos as seguintes linhas de corte:

Figura 55 – Cortes para compatibilização dos momentos fletores


21

Lajes L1/L2/L3/L4:

Figura 6 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L1, L2, L3 e L4

0,8 × 557 = 445,6 kgf/m



m 1−2 ≥ { 557 + 443 = 500 kgf/m
= 500 kgf/m
2
0,8 × 557 = 445,6 kgf/m

m 2−3 ≥ {557 + 340 = 448,5 kgf/m
= 448,5 kgf/m
2
0,8 × 458 = 366,4 kgf/m

m 3−4 ≥ { 458 + 340 = 399 kgf/m
= 399 kgf/m
2

Para os momentos positivos:


𝐿1 → 𝑀𝑦 = 153 𝑘𝑔𝑓/𝑚
557 − 500 557 − 448,5
𝐿2 → 𝑀𝑥 = 257 + ( )+( ) = 339,75 𝑘𝑔𝑓/𝑚
2 2
𝐿3 → 𝑀𝑥 = 146 𝑘𝑔𝑓/𝑚
458 − 399
𝐿4 → 𝑀𝑥 = 198 + ( ) = 227,5 𝑘𝑔𝑓/𝑚
2
22

Lajes L5/L6/L7/L8/L9:

Figura 7 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L5, L6, L7, L8 e L9

m′5−6 = 94 kgf/m
m′6−7 = 94 kgf/m
0,8 × 675 = 540 kgf/m

m 7−8 ≥ {675 + 507 = 591 kgf/m
= 591 kgf/m
2
m′8−9 = 113 kgf/m

Para os momentos positivos:


𝐿5 → 𝑀𝑦 = 525 𝑘𝑔𝑓/𝑚
𝐿6 → 𝑀𝑦 = 28 𝑘𝑔𝑓/𝑚
𝐿7 → 𝑀𝑥 = 228 𝑘𝑔𝑓/𝑚
675 − 591
𝐿8 → 𝑀𝑥 = 306 + ( ) = 348 𝑘𝑔𝑓/𝑚
2
𝐿9 → 𝑀𝑥 = 67 𝑘𝑔𝑓/𝑚
Lajes L1/L5

Figura 8 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L1 e L5


m1−5 = 532kgf/m
Para o momento positivo
23

𝐿1 → 𝑀𝑥 = 236 𝑘𝑔𝑓/𝑚
𝐿5 → 𝑀𝑥 = 650 𝑘𝑔𝑓/𝑚

Lajes L2/L6

Figura 9 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L2 e L6

𝐦′𝟐−𝟔 = 𝟏𝟐𝟐 𝒌𝒈𝒇/𝒎


Para o momento positivo:
𝐿2 → 𝑀𝑦 = 150 𝑘𝑔𝑓/𝑚
𝐿6 → 𝑀𝑥 = 58 𝑘𝑔𝑓/𝑚

Lajes L3/L7

Figura 10 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L3 e L7

0,8 × 414 = 331 kgf/m


m′ 3−7 ≥ {292 + 414 = 353 kgf/m
= 353 kgf/m
2
Para o momento positivo:
𝐿3 → 𝑀𝑦 = 110 𝑘𝑔𝑓/𝑚
24

414 − 292
𝐿7 → 𝑀𝑦 = 139 + ( ) = 200 𝑘𝑔𝑓/𝑚
2

Lajes L4/L8

Figura 116 - Diagrama Momentos Fletores das lajes L4e L8

0,8 × 512 = 410 kgf/m


′ 512 + 402
m 4−8 ≥{ = 457 kgf/m
= 457 kgf/m
2
Para o momento positivo:
𝐿4 → 𝑀𝑦 = 147 𝑘𝑔𝑓/𝑚
512 − 402
𝐿8 → 𝑀𝑦 = 157 + ( ) = 212 𝑘𝑔𝑓/𝑚
2

2.7 CÁLCULO DAS ARMADURAS NECESSÁRIAS

2.7.1 Altura útil

Como nossa laje possui 10cm de altura, nossa altura útil pode ser estimada
através da fórmula:
𝑑 = ℎ − 𝑑′
Sendo para o momento positivo:
25

3 3
𝑑′ = ∅𝑙,𝑒𝑠𝑡 + 𝑐 → 𝑑 ′ = ∗ 1,0𝑐𝑚 + 2,5𝑐𝑚 = 4,0 𝑐𝑚
2 2

E para o momento negativo:


1 1
𝑑′ = ∅𝑙,𝑒𝑠𝑡 + 𝑐 → 𝑑 ′ = ∗ 1,0𝑐𝑚 + 2,5𝑐𝑚 = 3,0 𝑐𝑚
2 2

Logo,
𝑑𝑀. 𝑃𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜 = 10,0𝑐𝑚 − 4,0𝑐𝑚 = 6,0𝑐𝑚
𝑑𝑀. 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = 10,0𝑐𝑚 − 3,0𝑐𝑚 = 7,0𝑐𝑚

2.7.2 Armaduras Mínimas

Armadura mínima negativa:

ρs ≥ ρmin (Tabela 19.1 – NBR 6118/2014)

Como nossa seção é retangular com fck de 25MPa, logo nosso ρmin será de
0,150% através da Tabela 17.3 – NBR 6118/2019.
𝐴𝑠
ρs = ⁄𝑏 × ℎ
𝑤

𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 𝜌𝑚𝑖𝑛 × 𝐴𝑐
0,150
As,min = × 100cm × 10cm = 1,5 cm2 /m
100

Armadura mínima positiva para lajes armadas em duas direções:

ρs ≥ 0,67ρmin (Tabela 19.1 – NBR 6118/2014)


𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,67 × 𝜌𝑚𝑖𝑛 × 𝐴𝑐
0,150 cm2
As,min = 0,67 × × 100cm × 10cm = 1,005 ≈ 1,0cm2 /m
100 m
26

Armadura mínima positiva para lajes armadas em apenas uma direção:

Armadura Principal:
ρs ≥ ρmin (Tabela 19.1 – NBR 6118/2014)
0,150
As,min = × 100cm × 10cm = 1,5 cm2 /m
100

Armadura Secundária:
0,2 × 𝐴𝑠 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 ≥{ 0,90 𝑐𝑚2 /𝑚
0,5 × 𝜌𝑚𝑖𝑛 = 0,75 𝑐𝑚2 /𝑚

2.7.3 Armaduras Máximas:

𝐴𝑠,𝑚á𝑥 = 0,04 × 𝐴𝑐 = 40 𝑐𝑚²/𝑚 (Item 17.3.5.2 – NBR 6118/2014)

Tabela 10 - Dimensionamento das armaduras Momentos Positivos


27

Tabela 11 - Dimensionamento das armaduras Momentos Negativos

Agora, deve-se realizar a escolha do diâmetro das barras a serem utilizadas,


para isto, determina-se primeiro os valores máximos que podemos escolher o diâmetro
e os valores máximos de espaçamento.
A NBR 6118/2014 orienta que o diâmetro máximo das barras não seja maior que
h/8, neste caso, 100/8 = 12,5mm. Quantos aos espaçamentos, a norma orienta que não
seja maior que 2h ou 20cm para a armadura principal, neste caso 20cm será o máximo
de espaçamento permitido, e 33mm para a armadura secundária.

Diâmetro das barras Momento Positivo:

L1:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 1,31 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/22 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,84 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções
28

L2:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 1,91 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/16 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/26 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟏𝟓 𝒄𝒎

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,82 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

L3:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 0,80𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,60𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções

L4:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 1,26 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/24 𝑐𝑚
29

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,81 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções

L5:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 3,85 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/8 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/13 𝑐𝑚
∅ 10,0 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 3,04 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/10 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/16 𝑐𝑚
∅ 10,0 𝑚𝑚 𝑐/25 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟏𝟎, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções
L6:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 0,32 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30𝑐𝑚

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,15 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções
30

L7:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 1,26 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/24 𝑐𝑚
𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 1,11 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/28 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções

L8:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 1,96 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/15 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/25 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟏𝟓 𝒄𝒎

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 1,17 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,00 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/26 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

L9:
𝑀𝑥 :
𝐴𝑆 = 0,36 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
31

𝑀𝑦 :
𝐴𝑆 = 0,07 𝑐𝑚²;𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎 nas duas direções

Diâmetro das barras Momento Negativo:

𝑴′𝟏−𝟐 :
𝐴𝑆 = 2,42 𝑐𝑚²; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/12,5 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅10,0 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟖, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟐−𝟑 :
𝐴𝑆 = 2,16 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/14 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/22 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟖, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟑−𝟒 :
𝐴𝑆 = 1,91𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/16 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/26 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟏𝟓 𝒄𝒎
32

𝑴′𝟏−𝟓 :
𝐴𝑆 = 2,59 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/12 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/19 𝑐𝑚
∅ 10,0 𝑚𝑚 𝑐/30 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟏𝟎, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟐−𝟔 :
𝐴𝑆 = 0,57 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟑−𝟕 :
𝐴𝑆 = 1,69 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/18 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/28 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟖, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟒−𝟖 :
𝐴𝑆 = 2,20 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/14 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/22 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟖, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎
33

𝑴′𝟓−𝟔 :
𝐴𝑆 = 0,44 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟔−𝟕 :
𝐴𝑆 = 0,44 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟕−𝟖 :
𝐴𝑆 = 2,89 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/10 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/17 𝑐𝑚
∅ 10,0 𝑚𝑚 𝑐/26 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟏𝟎, 𝟎 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎

𝑴′𝟖−𝟗 :
𝐴𝑆 = 0,53 𝑐𝑚2 ; 𝐴𝑆,𝑚𝑖𝑛 = 1,50 𝑐𝑚²
Opções:
∅ 6,3 𝑚𝑚 𝑐/20 𝑐𝑚
∅ 8,0 𝑚𝑚 𝑐/33 𝑐𝑚
ESCOLHA: ∅ 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 𝒄/𝟐𝟎 𝒄𝒎
34

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS POSITIVAS

Agora, com a escolha dos diâmetros e espaçamentos já feitos, faremos o


detalhamento da armadura na planta das lajes, calculando seus respectivos
comprimentos.
Quanto ao comprimento das barras, elas devem se estender por 4cm a partir do
eixo teórico do apoio. Nas lajes onde não há continuidade, será feito ganchos. Tais
ganchos possuem comprimento calculado descontando das vigas e da laje o valor do
cobrimento.
Não foi considerado nos comprimentos os cm de alongamento devido à dobra do
aço.

Figura 72 – Detalhamento da Armadura Positiva


35

DETALHAMENTO DAS ARMADURAS NEGATIVAS

Agora, para o cálculo dos comprimentos de armadura negativa, calcula-se o valor


q se estende a barra para cada um dos lados da laje a partir do centro do eixo do apoio,
através da condição:
𝑎𝑙 + 𝑙 𝑏
𝑎1 ≥ {
0,25𝑙 + 10∅
Sendo
𝑎𝑙 = 1,5𝑑 = 1,5 𝑥 7 = 10,5
𝑙𝑏 = comprimento de ancoragem com gancho (Tabela 1.5, PINHEIRO, 1993)
𝑙 = comprimento que depende se há ou não engastamento recíproco entre duas lajes
adjacentes. Quando há engastamento, é adotado o maior entre os menores vãos das
duas lajes, caso contrário, adota-se o menor vão da laje admitida engastada, quando a
outra foi suposta simplesmente apoiada neste vínculo.

Figura 83 – Detalhamento da Armadura Negativa


36

REFERÊNCIAS1

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro. 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Ações para o
cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro. 2019.
CARVALHO, Roberto Chust. Cálculo e detalhamento de estruturas de concreto
armado: segundo a NBR 6118:2014/ Roberto Chust Carvalho, Jasson Rodrigues de
Figueiredo Filho. 4ed. São Carlos: EduFSCar, 2014. 415p.
Libânio M. Pinheiro; Cassiane D. Muzardo; Sandro P. Santos. Fundamentos do
Concreto e Projeto de Edifícios. São Carlos, 2007. (Apostila)
Paulo Sérgio dos Santos Bastos. Lajes de Concreto. Bauru, 2005. (Apostila)

1 De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR 6023).


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