O Meio Atmosfé
Atmosférico
Características e composição
• Inicialmente formada por CO2 e água.
• Algas e vegetais produção de CO2 até os níveis
atuais
Composição de gases da atmosfera
Gases %
Nitrogênio (N2) 78,11
Oxigênio (02) 20,95
Argônio 0,93
Gás carbônico (CO2) 0,033
Neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio, metano, ozônio, dióxido de nitrogênio
Características e composição
• Vapor de água – 1 a 4%
• Partículas (pólen, microorganimos, poeiras inorgânicas)
– Coalescência – formação de nuvens
• Ar: troposfera (10 a 12 km)
8,5 Km Troposfera
Km
Termosfera (ionosfera) 10,5 Km
80 Mesopausa
Mesosfera
16,5 Km
50 Estratopausa
Estratosfera
10
Troposfera Tropopausa
Características e composição
Características e composição
Poluentes atmosféricos:
• Gases, partículas, calor e som
• Primários: lançados diretamente (CO2, SO2, NOx, CO,
poeira)
• Secundários: produzidos em reações químicas
Chuva Ácida
Poluentes
• CO: Combustão incompleta de carbono
• CO2: Combustão completa de combustíveis e outros
compostos com carbono, respiração
• Óxidos de Enxofre (SO2 e SO3): queima de combustíveis
com enxofre, processos orgânicos
• Óxidos de Nitrogênio: processos de combustão e descargas
elétricas na atmosfera
• Hidrocarbonetos: Queima incompleta de combustíveis e
solventes orgânicos
• Oxidantes fotoquímicos: Reação entre hidrocarbonetos e
NOx
• Material pariticulado: Poeira, fuligem, óleos, pólen
• Asbesto: mineração de amianto
Poluentes
• Metais: Mineração, combustão e siderurgia
• Gás fluorídrico (HF): produção de alumínio, fertilizantes e
petróleo
• Amônia (NH3): Indústrias químicas, fertilizantes, processos
biogênicos
• Gás sulfídrico (H2S): refino de petróleo , ind. Química,
celulose e papel, manguezal
• Pesticidas e herbicidas: agricultura (organoclorados,
organofosforados e carbamatos
• Substâncias radioativas: depósitos naturais, usinas
nucleares, armamento nuclear e queima de carvão.
• Calor: emissão de gases quentes
• Som: estilo de vida industrial e urbano
Poluição global do ar
• EFEITO ESTUFA
• DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
• CHUVA ÁCIDA
Poluição global do ar
• EFEITO ESTUFA
15 OC
Poluição global do ar
• EFEITO ESTUFA Gases
Estufa
Aquecimento
Global
Outras evidências
30
29,8
25 26,2
25,4
20
15
5,8 7,6
10
2 3,2
5
0
Norte da África e Europa A. Norte A. Central A. Sul Ásia
África e Oceania
Oriente
Médio
35000
200000
Number of fire spots in Brazil
30000
Desflorestation (km ² per year)
25000
150000
20000
15000 100000
10000
50000
5000
0
0
77/88*
88/89
89/90
90/91
91/92
92/94
94/95
95/96
96/97
97/98
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
Inventá
Inventário de emissões de CO2 do Brasil
3%
4000
2960 0%
3000 v
74%
2000 1660
1200 1030 861
1000 Energia Processos Industriais
Agropecuária Desmatamento e queimadas
0 Tratamento de resíduos
Estados China Russia Japão Brasil Índia
Unidos
O Brasil é o quinto maior emissor mundial de A maior parte (74%) das emissões brasileiras
CO2 em 1994, valor que é maior em 2005. está relacionada ao desmatamento e
Sem as emissões de queimadas seria o 16º. queimadas.
Diferentes
Projeções
As linhas tracejadas são
diferentes cenários do
IPCC.
1940
2000
Furacões:
• Temperatura do mar acima de 26oC leva a formação
de furacões. Simulações mostram que um
aquecimento de 2oC é suficiente para aumentar a
intensidade de furacões em 12%.
Furacões
Efeitos diretos sobre a saúde
• Temperatura
• Eventos climáticos extremos
• Desastres naturais
• Proliferação de algas tóxicas
• Contaminação da água
OBSV
Aumento na freqüência de
noites quentes até 2100
Aumento na freqüência de
noites quentes entre 1961-
2000
Capacidade adaptativa
A capacidade adaptativa precisa ser melhorada em
todo o mundo; os impactos recentes de furacões e
ondas de calor mostraram que mesmo os países de
renda alta não estão preparados para lidar com os
eventos climáticos extremos
Enchentes:
Enchentes:
Enchentes:
• Assentamentos populacionais de
alta densidade, sem proteção a
enchentes, sem abrigos
adequados ou acessíveis são
especialmente vulneráveis aos
efeitos das tempestades.
Aumento do nível do mar:
Seca
• Altas temperaturas levam a um aumento na
precipitação, mas o aumento da média de
temperatura leva a diminuição da umidade do solo
e seca devido a aumento da evaporação.
Seca
• Secas têm um efeito dominó para a saúde:
• Redução da produção de alimentos, fome e
desnutrição;
• Imigração e surgimento de favelas e locais sem
saneamento;
Seca – efeito dominó
• Depleção de fontes de água, consumo de água
contaminada gerando:
• Desnutrição
• Raquitismo
• Infecções respiratórias oportunistas
• doenças virais
• Bacterianas
• parasitárias.
Mundo (2080)
• 3,2 bilhões sem acesso à água
• 600 milhões em regime de escassez alimentar
• 2-7 milhões deslocados por inundações costeiras
IPCC, 2007
América Latina (2080)
IPCC 2007
Brasil - vulnerabilidades
Endemias: mudanças nos períodos de transmissão e
na distribuição espacial
•Malária
•Dengue
•Leishmanioses
(WHO, 2000)
Vulnerabilidade
Os impactos adversos na saúde serão maiores nos
países de renda baixa. Os grupos populacionais sob
maior risco, em todos os países, incluem as
populações pobres de zonas urbanas; idosos; crianças;
as sociedades tradicionais; agricultores de subsistência
e comunidades costeiras
Ações necessárias
• Informar a população sobre possíveis riscos
• Aumentar eficácia dos programas de controle de
endemias
• Melhoria do sistema de saúde
• Estabelecimento de sistemas de alerta precoce
•Produç
Produção e consumo de energia e maté
matérias primas terão que ser repensados
•Implantaç
Implantação em larga escala de programas de energias renová
renováveis tais como
biocombustí
biocombustíveis, solar, eó
eólica e outras formas
O3
Chuva ácida
Gases nitrogenados e sulfonados ác. Nítrico e
sulfúrico
pH< 5,6
Europa: pH 3
América do Sul: pH 4,7
Chuva ácida natural: decomposição e queima de
biomassa (Amazônia) com produção de H2S
Consequências da chuva ácida
• Acidificação dos solos – lixiviação e morte de
organismos
• Acidificação da água – desgaste de concreto,
tubulações, turbinas e bombas de hidrelétricas.
• Morte de peixes e plâncton
• Destruição de vegetação
• Destruição de monumentos históricos
– Atenas deterioração de 2000 anos em 40.
• Problemas respiratórios (NH4)2SO4
• Exemplo: Cubatão, SP
• Destruição de esculturas
Controle da chuva ácida
•Controle de emissão de NOx e S02.
•O problema é global
– Florestas da escandinávia destruídas por poluição da
Inglaterra e Alemanha.
– 50% da chuva ácida do Canadá é dos EUA
Poluição local
• “Smog” industrial
• “Smog” fotoquímico
Dependem dos poluentes e das condições
climáticas
Industrial: SO2 e Material particulado (MP) da queima
de carvão em clima frio.
Partículas > 10 µm – deposição
Partículas < 1 µm – dispersão pela atmosfera e
precipitação (aumento do albedo)
Poluição local
• “Smog” industrial
Compostos de flúor, mercúrio e asbestos
Acidentes: Índia, 1984 – Union Carbide (milhares de vítimas)
Smog fotoquí
fotoquímico:
mico Picos de poluição em cidades com sol e
clima quente e seco.
• Poluição de veículos
• Marrom avermelhado
• Pico entre 10 e 12h
• Os dois smogs podem ocorrer simultaneamente.
Smog fotoquímico
Padrões de qualidade do ar
• IQA: Índice de qualidade do ar
• Baseia-se na concentração de cada poluente em um
determinado período
• Nivel primário: seguro para grupos sensíveis
(crianças e idosos)
• Nível secundário: seguro para agricultura,
visibilidade, animais e conforto
IQA
IQA Qualidade do ar
0-50 Boa
51-100 Aceitável
101-199 Inadequada
200-299 Má
300-399 Péssima
400 Crítica
Níveis de alerta
• Nível de atenção: baixa resistência física, agravamento de
doenças cardiorespiratórias
– Pessoas idosas ou doentes devem ficar em casa e reduzir
atividades físicas
• Nível de alerta: aparecimento prematuro de doenças,
agravamento de sintomas, decréscimo de resistência física
de pessoas saudáveis
– Idosos e pessoasdoentes devem ficar em casa e evitar esforço
físiso. Evitar atividades exteriores
• Nível Crítico: morte prematura de idosos e doentes.
Sintomas em pessoas saudáveis.
– Permanecer em casa sem fazer esforço físico, minimizar
atividades e evitar tráfego.
Controle de poluição do ar
• Transporte de massa menos poluente (VLT)
• Catalizador
• Usar dispositivos de remoção de MP
• Modificar estilo de vida (planejamento urbano)
• Motores menos poluentes
• Aumentar eficiência dos combustíveis
• Brasil: PROCONVE – Programa Nacional de Controle
de Poluiçao por Veículos Automotores.
PLANO DIRETOR DE
TRANSPORTE E
MOBILIDADE URBANA
DA CIDADE DE VITÓRIA
Terminal
Laranjeiras (Serra)
VLT
VLT
Itália