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Modelo Laudo Tecnico de Engenharia
Modelo Laudo Tecnico de Engenharia
1. LOCAL DA PERÍCIA
4. OBJETOS ATESTADOS
4.1.1. – Fachadas totais do Edifício, muros de divisa, guarita e gradil – (folha 04)
4.1.2. – Paredes externas em alvenaria (pavimento térreo) – (folha 24)
4.1.3. (A) – Lajes do pavimento térreo – (folha 32)
4.1.3. (B) – Laje de cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores) – (folha 43)
4.1.4. – Jardineiras frontais e periféricas (pavimento térreo) – (folha 50)
4.1.5. – Quadra de esportes (pavimento térreo) – (folha 57)
4.1.6. – Piscina (pavimento térreo) – (folha 65)
4.1.7. – Playground (pavimento térreo) – (folha 69)
4.1.8. – Grelhas e Ralos de captação de águas pluviais (pavimento térreo) – (folha 76)
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4.2. – Setores “internos” do “corpo” do Edifício.
6. LEGENDA
7. CONCLUSÃO DO LAUDO
e-mail: eucaliptoconstrucao@eucaliptoconstrucao.com.br
site: www.eucaliptoconstrucao.com.br
O presente Laudo Técnico, com um total de 112 folhas (frente) de detalhamentos técnicos,
numeradas e rubricadas, do início ao fim, de forma seqüencial, com assinatura do perito na
última folha e um total de 148 fotos (datadas), também numeradas, dos setores vistoriados,
têm como finalidade:
* Fornecer subsídios técnicos a este Condomínio para decisões futuras pertinentes aos
objetos atestados em questão, conforme detalhado em anexo.
Considerações preliminares
1. Finalidade
Item 4.1.1. – Pintura e tratamento de fissuras (fachadas totais do Edifício + muros de divisa +
guarita) + pintura do gradil (frontal) de proteção – fotos (01 a 16)
A pintura (acrílica) das fachadas totais deste Edifício, circunscritas a (04 prumadas do 1º
pavimento até a laje de cobertura da casa de máquinas e reservatórios superiores) e seus
perímetros correspondentes, encontra-se em estado de conservação e desgaste
“moderado”, ou seja, não se percebe grandes sinais visuais de destacamento da tinta
(acrílica) imobiliária sobre as superfícies aplicadas.
Somente nas regiões de fissuras e trincas existentes é que a pintura começa a se destacar
do substrato (camada de reboco), principalmente na fachada lateral (esquerda) do Edifício.
Convém ressaltar e alertar a este Condomínio que, conforme disposto em lei municipal (lei nº
10.518/88 – Decreto nº 33008), que regulamenta a obrigatoriedade quanto à conservação de
fachadas (pinturas e lavagens) neste município, todos os Condomínios deste município
(residenciais e comerciais) se responsabilizam pela obrigatoriedade de conservação e
manutenção, referente à pintura e lavagem de “suas” fachadas, por um período mínimo a
cada 05 (cinco) anos
Obs: O descritivo completo da lei mencionada foi digitalizado e anexado juntamente com as
fotos referentes, ao item 4.1.1., e apresentado abaixo após o descritivo destes serviços –
folhas (19 e 20) – fotos (27 e 28).
Com relação aos muros de divisa, os mesmos encontram-se com os seus revestimentos
acabados somente em forma de chapisco fechado e necessitam de uma pintura completa
sobre as suas superfícies, caso contrário, as camadas de revestimento (chapisco) existentes
poderão se destacar com o passar do tempo.
Com relação ao gradil de fechamento e proteção do Edifício, os ferros estão com suas
camadas de pintura (esmalte sintético) em fase de desgaste quanto à resistência ao
destacamento da película protetora (tinta).
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA CIVIL 5
Item 4.1.1. – Pintura e tratamento de fissuras (fachadas totais do Edifício + muros de divisa +
guarita) + pintura do gradil (frontal) de proteção
Sugerimos ao Condomínio, para que seja executada uma “nova” etapa completa dos
serviços de pintura externa das fachadas (corpo do Edifício, casa de máquinas e
reservatórios superiores, muros de divisa, guarita) e pintura do gradil de proteção.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
1.4. LIXAMENTO
As superfícies deverão passar por um processo de lixamento leve com a utilização de lixas
de gramatura específica para esta etapa, fazendo com que sejam removidas as películas de
tinta destacadas das superfícies a serem tratadas.
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1.5. CALAFETAÇÃO DE FISSURAS
Após a lavagem das superfícies, as fissuras deverão ser calafetadas e seladas com a
utilização de mastique elástico acrílico (SELATRINCA/SUVINIL) ou similar, para vedação
elástica das aberturas acima de 5 mm.
As fissuras com aberturas, abaixo de 5 mm, deverão ser calafetadas e seladas com
aplicação de massa corrida acrílica de 1ª linha.
1.9. PINTURA
Deverão ser aplicadas 02 (duas) demãos de tinta acrílica semi brilho (SHERWIN WILLIANS
OU SIMILAR DE 1ª LINHA) em cores padronizadas conforme catálogo do fabricante, como
pintura final de acabamento.
2.1. LIXAMENTO
As superfícies deverão passar por um processo de lixamento leve com a utilização de lixas
de gramatura específica para esta etapa, fazendo com que sejam removidas as películas de
tinta destacadas das superfícies a serem tratadas.
2.2. PINTURA
Sobre as superfícies de pintura em esmalte sintético, as mesmas deverão ser repintadas
com 02 (duas) demãos de pintura conforme o padrão de cor exigido pelo Condomínio.
Nos casos onde for detectado início de corrosão, nas barras de ferro, será aplicada 01 (uma)
demão de protetor anti corrosivo sobre as superfícies atacadas pela oxidação.
Caso ocorra este tipo de deficiência de cobertura na pintura executada com 02 demãos, a
CONTRATANTE deverá solicitar, antes do fechamento dos serviços, o preço extra para
uma 3º(terceira) demão total como pintura final de acabamento das superfícies.
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# Obs 2: O sistema de sustentação dos funcionários utilizado durante a execução dos
serviços deverá ser o de “cadeirinhas”, fixado com cordas deslizantes, cordas de segurança
auxiliares e cintos de segurança interligando funcionários às cordas auxiliares.
Item 4.1.2. – Paredes externas em alvenaria (pavimento térreo) – fotos (29 a 40)
Em outras superfícies destas mesmas paredes revestidas com este material, com área total
estimada em aproximadamente 20 m², o revestimento (argamassa acrílica texturizada)
existente encontra-se destacado parcialmente de suas bases (reboco) de assentamento
originais e “não” sofreram quaisquer tipos de reparos ou retoques até a presente data.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
Os pontos de origem das infiltrações, para os ambientes inferiores (1º subsolo), localizam-se
exatamente sobre as superfícies das lajes expostas do piso do térreo.
As causas das infiltrações detectadas são ocasionadas por falhas de rompimento da manta
asfáltica existente ou descolagem das bordas de ancoragem da mesma.
Se for sanado o problema destas infiltrações visíveis, rapidamente, o Condomínio não terá
que se preocupar com a substituição e tratamento de ferragens internas atacadas pela
corrosão, pois as mesmas, até a presente data, mesmo se encontrando em estado corrosivo
“superficial e moderado tendendo a agressivo”, “não” existe a presença de destacamentos de
placas superficiais de concreto sobre a “zona” de recobrimento das ferragens internas da
estrutura atacadas pela corrosão.
Existe também, na face inferior das lajes de piso (térreo e 1º subsolo), a presença de “formas
metálicas” que foram utilizadas na época da concretagem das lajes deste Edifício e não
foram removidas.
Estes tipos de formas, normalmente não costumam ser removidas após a execução destes
serviços, ou seja, não existe nada errado quanto à permanência das mesmas nestes locais,
o único inconveniente é que “elas” escondem visualmente e acabam mascarando o avanço
ou o surgimento de “novas” infiltrações.
FOTO – 52 – formas metálicas (1º e 2º subsolos) assentadas sob as áreas totais das
lajes de piso (térreo e 1º subsolos) e “não” removidas na época da construção do
Edifício
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Após terem sido detectados a existência de vários pontos de infiltração, no interior das lajes
do térreo e em direção ao 1º subsolo, sugerimos 02 opções de correções definitivas para a
deficiência de estanqueidade nos setores afetados:
Obs: Caso o Condomínio venha optar pela execução deste sistema parcial, mesmo
enfrentando dúvidas quanto à eficácia da eliminação definitiva das infiltrações existentes, a
relação (custo/benefício) para esta opção será benéfica, ou seja, os vazamentos poderão ser
sanados com 90% de acerto definitivo a um custo total estimado entre (10 a 15%) se
comparado ao valor para a execução total.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
b) Colagem de uma camada de manta asfáltica pré-fabricada, estruturada com não tecido de
poliéster, com espessura mínima de 4 mm. A colagem será executada através de soldagem
autógena com maçarico a GLP em toda a superfície e as emendas entre panos de manta
terão sobreposição de 10 cm.
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1.4. BANHO ASFÁLTICO À QUENTE
Após a colagem da manta asfáltica, as bordas de sobreposição da manta asfáltica deverão
receber um “banho” completo de asfalto policondensado, aquecido a 120º C e aplicado com
a utilização de meadas específicas para este tipo de serviço.
Item 4.1.3. (B) – Laje de cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores) – fotos (55
a 63)
As causas das infiltrações detectadas são ocasionadas por falhas de rompimento da manta
asfáltica existente ou descolagem das bordas de ancoragem da mesma.
Com relação aos fios de antenas de TV, os mesmos estão expostos às intempéries e
amarrados uns aos outros de forma improvisada, causando percolações de água para o
interior dos conduítes de passagem dos mesmos até as suas respectivas caixas de fixação.
Esta fiação, da forma como está instalada, poderá provocar riscos de queda humana, pois
impede parcialmente o trânsito normal de pessoas neste trecho da laje de cobertura do
Edifício. A fiação deverá estar necessariamente embutida em tubos apropriados, em forma
de “anzol”, e de forma organizada.
Após terem sido detectados a existência de pontos isolados de infiltração, no interior da laje
de cobertura (casa de máquinas e reservatórios superiores), em direção aos respectivos
ambientes citados, sugerimos 02 opções de correções definitivas para a deficiência de
estanqueidade nos setores afetados:
Após a remoção, deverá ser refeito o processo integral de assentamento de manta asfáltica
aluminizada em 100% da área exposta da laje de cobertura.
Remoção parcial da manta aluminizada, somente nos pontos onde houver detecção de
falhas de aplicação ou rompimento do material impermeabilizante.
Sobre a laje de cobertura deverá ser refeito o processo de assentamento parcial de manta
asfáltica aluminizada, somente nos trechos afetados por pontos de infiltração “ativos”
provenientes da laje de cobertura.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
Item 4.1.4. – Jardineiras do térreo (frontais, laterais, anexas e suspensas) – fotos (64 a 74)
Na região das jardineiras frontais, existentes no térreo, na área (frontal) do Edifício, mesmo
estando situadas 100% em zona de aterro, “não’ foram detectados quaisquer sinais de
percolação de água em direção as cortinas de concreto frontais existentes no (1º e 2º
subsolos).
Na região frontal do térreo existe uma jardineira suspensa (lateral direita) do Edifício, apoiada
sobre a laje de cobertura da caixa de ventilação do 2º subsolo. Nesta jardineira também
“não” foram detectados sinais de percolação de água em direção ao 2º subsolo.
Na região das jardineiras periféricas (frontal), situadas sobre a laje do térreo e anexas ao
“corpo” do Edifício, também “não” apresentam sinais de infiltração em direção ao 1º subsolo.
FOTO – 68 – jardineiras (frontais), sobre zona de aterro, limitada pelo eixo da foto à
esquerda
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O acabamento do piso, referente à área total, deverá ser removido integralmente até o limite
da impermeabilização existente, e em seguida, refeito na sua totalidade a argamassa de
proteção mecânica acabada conforme o existente.
Os “arranques” metálicos de fixação das traves, na altura dos rodapés, estão fixados de
forma incorreta, contribuindo com o surgimento de infiltrações pontuais sob a laje no setor do
1º subsolo, tudo isto pelo fato de terem sido executadas perfurações de fixação em regiões
de arremates de impermeabilização “não” recomendadas.
Também deverão ser verificadas as condições de fixação das traves nas bases verticais de
apoio, no interior do piso, pois os arremates da manta impermeabilizante existente nestas
regiões, necessitam de cuidados especiais para que não cause problemas de infiltrações
nestes pontos específicos da laje para o 1º subsolo.
Com relação aos itens de reparos a serem executados no interior da Quadra de esportes,
conforme citados anteriormente, sugerimos para que o Condomínio, nos serviços de quebra
e remoção do piso, contrate uma empresa especializada em assentamento de
impermeabilização com manta asfáltica.
Com relação à execução do “novo” piso, o Condomínio deverá contratar estes serviços
também com a mesma empresa que for escolhida para a quebra e a remoção, caso
contrário, a garantia sobre a integridade da manta existente nos serviços de remoção ficará
comprometida, pois trata-se de “garantia” de serviços agregados assumidos pela empresa
responsável de remoção.
A garantia ficaria “sem” efeito com a (1ª contratada - remoção), isto, devido ao fato de que a
empresa (2ª contratada - acabamento) poderá provocar danos ao material impermeabilizante
existente durante a execução de seus serviços.
Os serviços de execução de “massa acabada”, sobre a área total do piso, poderão ser
executados apenas com misturas e traços de argamassa de cimento e areia (1: 3) em
volume, com acabamento final em massa desempenada e feltrada.
A nossa sugestão é de que sejam reparados todos os itens destacados acima, de forma a
proporcionar a este ambiente esportivo, no tocante aos acabamentos, totais condições de
uso e segurança exigidas para a prática de esportes coletivos.
Após vistoria executada na área da piscina na laje do térreo, “não” foram detectados
quaisquer problemas de infiltração no interior da mesma que esteja provocando
percolamento de água de armazenamento para o 1º subsolo, o que existe sim, são falhas da
impermeabilização provenientes da laje do deck lateral da mesma, sendo que a correção
definitiva destes pontos “falhos” está sugerida no item 4.1.3. (A) – OPÇÃO 1 e 2 deste laudo.
A base de apoio do brinquedo (escorregador) foi executada com contra piso de cimento e
areia, em “ressalto”, provocando um desnível de aproximadamente 5 cm em relação ao piso
adjacente, e com isto, a possibilidade de ocorrerem acidentes físicos com as crianças é
ampliado de forma visível.
Com relação ao muro de divisa (lateral direita do Edifício), o acabamento do mesmo foi
executado em chapisco “aberto”, estando na mesma prumada da parede da quadra de
esportes, e este tipo de revestimento “não” é recomendado para este tipo de local, acidentes
de impacto podem ocasionar ferimentos.
Quanto à altura deste mesmo muro citado, o mesmo encontra-se muito baixo na sua cota
final e poderá causar quedas eventuais com as crianças, pois propicia uma eventual
escalada para o telhado vizinho.
A cerâmica existente não é compatível para utilização em áreas externas, o piso possui uma
superfície altamente escorregadia e vem provocando uma série de “quedas” e “acidentes”
com os moradores deste Edifício, portanto deverá ser removido e substituído por outro
material antiderrapante ou adotando-se o mesmo tipo de pedra mineira assentada
originalmente na época da construção do Edifício e existente nas áreas adjacentes até a
presente data.
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA CIVIL 70
A nossa sugestão é para que sejam removidas integralmente as bases de apoio dos
brinquedos, ou então, que se faça em “enchimento” na área total do playground com a
utilização de argamassa de cimento e areia com traço (1 : 3) em volume até o nível da base
existente (5 cm aproximadamente), deixando a área total nivelada.
O muro interno do playground deverá ser revestido, em sua totalidade, com argamassa de
cimento e areia com acabamento desempenado e feltrado.
Item 4.1.8. – Grelhas e ralos de captação de águas pluviais – fotos (102 a 110)
Na região das grelhas e ralos de captação de águas pluviais, localizados sobre a laje de piso
externo do térreo, existem falhas de arremates na manta impermeabilizante que envolve os
respectivos bocais de captação na região superior dos mesmos.
FOTO – 108 – vista inferior (1º subsolo) das tubulações de captação de águas pluviais
da laje do térreo
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Sugerimos que os reparos das infiltrações provocadas por falhas de impermeabilização nos
bocais externos das grelhas e ralos, sejam executados de forma individual, ou seja, abrindo-
se o bocal dos mesmos em forma de “anel” e efetuando-se a colagem de uma “nova” faixa
de manta asfáltica, reforçada com aplicação de asfalto policondensado à quente sobre os
seus contornos de acabamento.
Sob as lajes dos forros (1º e 2º subsolos), na altura limite dos mesmos, existem infiltrações
onde foram assentadas uma série de calhas provisórias de captação de águas pluviais, com
o objetivo de “desviar” as infiltrações existentes, criando desta forma um método paliativo de
proteção dos veículos estacionados abaixo das mesmas.
A existência destas calhas, com o passar do tempo, além de jamais conseguirem interromper
os ataques progressivos de corrosão das ferragens no interior das estruturas envolvidas,
ainda acabam dificultando a visualização dos avanços das infiltrações, e com isto,
prorrogando as decisões a serem tomadas de forma definitiva e segura para a solução de
correção destes vazamentos.
A nossa sugestão seria para que as calhas existentes sejam removidas integralmente após a
execução dos serviços de impermeabilização asfáltica na laje do térreo, pois com estes
serviços concluídos não existirá mais a necessidade de utilização das mesmas.
Em alguns pontos de fixação das tubulações de captação de águas pluviais, poderão conter
vazamentos de “escape” entre tubos e conexões (cotovelos), fixados sob a laje de forro no
(1º e 2º) subsolos, e os mesmos deverão ser corrigidos e fixados corretamente para que não
produzam os vazamentos mencionados.
O melhor período de verificação, quanto à qualidade dos engates entre tubos e conexões
nestas regiões, seria durante a execução dos serviços de impermeabilização na laje do
térreo. As tubulações de captação de águas pluviais deverão ser testadas, uma a uma,
lançando-se água no interior das mesmas para que se tenha a real condição da eficácia de
fixação das conexões (cotovelos) com as tubulações correspondentes.
A nossa sugestão é de que seja contratado um serviço de encanador especializado para que
sejam corrigidas as eventuais falhas de “engates” e “fixação” das conexões em PVC e
FERRO dos condutores de água afetados e visíveis no 1º e 2º subsolos.
Item 4.2.3. – Cortina frontal em concreto (2º subsolo) – fotos (120 a 124)
Na região da cortina frontal de concreto (2º subsolo), situada na mesma prumada da entrada
principal de veículos do 1º subsolo e lateral esquerda adjacente, existe uma infiltração
“média” proveniente de percolação de água depositada nos trilhos de deslizamento dos
portões de entrada da garagem do 1º subsolo.
Sugerimos que seja executada uma impermeabilização acrílica semi flexível sobre a cortina
citada, com alicação do material impermeabilizante pelo lado interno da garagem do 2º
subsolo.
Os itens de execução destes serviços, por nós sugeridos, serão destacados abaixo e contam
com um detalhamento e roteiro de execução para as diversas etapas de trabalho a serem
executadas.
Na região do rodapé, do lado esquerdo da cortina frontal de quem olha para a mesma no 2º
subsolo, existe uma “mina” d’água permanente proveniente de percolações naturais de
lençol freático.
Existe uma tubulação de captação de águas que foi instalada pelo condomínio, sob o piso da
garagem neste subsolo, com o objetivo de amenizar o volume de escoamento de águas
pluviais e transportar o excesso de forma tubular, o qual era lançado “livremente” sobre o
piso das vagas das garagens de forma ininterrupta.
Esta tubulação tem início na vertente da “mina d’água e o seu término desembocando na
grelha de captação de águas do piso, situado a aproximadamente a 6m da mesma.
A nossa sugestão é de que esta mina d’água seja contida de forma contínua, ou seja, com
assentamento de tijolo maciço comum no interior da parede e assentamento de 01
“buzinote”, no interior da alvenaria, com o objetivo de propiciar o escoamento “livre” e
direcionado.
Após a execução destas etapas, deverá ser removida integralmente a tubulação horizontal
instalada, da mina até a grelha de captação, pois a mesma encontra-se com cota de
profundidade insuficiente.
Após terem sido executadas as etapas de canalização e estucamento das superfícies, inicia-
se o processo de aplicação de produto específico de pega ultra rápida para tamponamento
de águas de subsolo sobre pressão. Após a utilização deste produto, deverá ser executada
uma impermeabilização definitiva com aplicação de 04 demãos de argamassa polimérica
acrílica semi flexível no interior dos nichos (parede e piso) existentes.
FOTO – 140 – vista externa dos 02 reservatórios superiores à esquerda – laje de cobertura
(reservatórios superiores e casa de máquinas) – impermeabilização estanque
FOTO – 141 – vista externa dos 02 reservatórios superiores à direita – laje de cobertura
(reservatórios superiores e casa de máquinas) – impermeabilização estanque
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA CIVIL 105
No interior do salão de jogos, na região abaixo das janelas e estendida à esquerda de quem
olha para a mesma, observamos infiltrações extensas provenientes da falta de calafetação
da caixilharia existente.
Observamos também, que a janela foi instalada de forma equivocada, ou seja, de forma
invertida, pois a face inferior (bandeiras basculantes) da mesma, deveria necessariamente se
localizar na parte superior da esquadria, e desta forma como se encontra, o acumulo de
água na face inferior da janela aumenta consideravelmente.
A calafetação deverá ser executada com aplicação de material semi flexível base acrílica
(SELATRINCA OU SIMILAR) com a utilização de “pistola” com gatilho manual, produzindo
desta forma, uma vedação perfeita nestas regiões.
FIM
MODELO DE LAUDO TÉCNICO DE ENGENHARIA CIVIL 112
O objeto ATESTADO em questão, a qual se refere este LAUDO TÉCNICO EMITIDO, após
terem sido analisados e investigados todos os itens destacados acima, definem um
documento com pareceres técnicos no setor da Engenharia Civil em forma de atestado legal
perante aos órgãos competentes ou a quem possa interessar.
Qualquer alteração, sem prévio aviso, seja no tocante à substituição de materiais ou mesmo
em ampliação de estruturas, com o objetivo de correções em forma de manutenção
preventiva, eximirá o ENGENHEIRO CIVIL (PERITO) CONTRATADO da responsabilidade
dos pareceres técnicos inclusos, em anexo, para emissão deste ATESTADO.
_____________________________________
ENGº MAURICIO GOUVÊA TINTORI
CREA - 0600972170
CPF – xxx.xxx.xxx-xx
RG – x.xxx.xxx