03 Aula Materiais Uninorte 2009 Ladrilho Hidraulico

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
ESQUADRIAS E ACABAMENTOS
MATERIAIS DE ACABAMENTO
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE AMBIENTES
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO HIDRÁULICO.
Composição:
Constituído basicamente de cimento e
areia e trabalhado em formas e
prensas. À argamassa de cimento e areia
são acrescentados pigmentos requeridos Ladrilho Hidráulico Padrão
São Bernardo Preto e Branco
20 x 20 x 2 cm
para a formação dos desenhos variados.
Nas variedades mais econômicas – cores
cinza, vermelho e preto – é utilizado o
cimento cinza comum. Já nas cores mais
1
claras e em ladrilhos de melhor
acabamento, se usa o cimento branco.
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO HIDRÁULICO
Camadas:
Camada Superficial:”nata” de
cimento e um pouco de areia fina
Camada intermediária: Cimento
e areia media na proporção de 1:1
Camada externa: Cimento e
areia Grossa na proporção de 1:3
2
INTERNOS E EXTERNOS
Características mecânicas:
É um piso pouco poroso e,
portanto, relativamente resistente
aos esforços mecânicos. Não tem
boa resistência ao desgaste e não
resiste bem à compressão.
3
INTERNOS E EXTERNOS
Características químicas:
Não apresentam resistência grande a
agentes químicos, como ácidos. Devem
ser limpados cuidadosamente após
sua aplicação, pois se ficar sujo de
cimento, este só pode ser removido
com solução ácida.
4
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Características físicas:
Geralmente são quadrados de lado 20cm
ou de 30,4x30,4 x 2 cm ou peças
acessórias como faixas e rodapés.
Os rodapés são ladrilhos de 20cm por 15

cm de altura, boleados na parte superior.
Sua espessura varia de 1,5 a 2 cm, e o
corante penetra cerca de 3mm ou 5mm
nos de melhor qualidade. A variedade de
5
cores é muito grande
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Variedades encontradas:
Como são produtos de confecção
artesanal, seus desenhos são obtidos
pela forma criada, no que determina a
criatividade do artesão. Muitas
variedades de cores e desenhos são
encontradas. Variedades também são
as peças que constituem as faixas e
rodapés deste mesmo material. Em
6
alguns casos, é antiderrapante.
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Peculiaridades/curiosidades:
Sua fabricação parte de uma fôrma
de ferro onde são colocados os
moldes em latão dos desenhos a
serem reproduzidos. Dentro destes
moldes é despejada uma mistura de
tinta, composta por pó de mármore,
cimento branco e óxido de ferro,
sendo que é este último que
7
determina as cores da peça.
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Fabricação
8
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Peculiaridades/curiosidades (continuação):
Acredita-se que este revestimento

recebeu o nome de ladrilho hidráulico
pelo fato de ser apenas molhado,
dispensando o processo da queima,
utilizado nos materiais cerâmicos.
9
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Produção:
São feitos, em média, 30

ladrilhos por hora, se forem
de apenas uma cor, e
decorados em média 16
por hora.
Molde de ladrilho hidráulico
sendo preenchido.
10
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Formas de assentamento:
São assentados com argamassa de
assentamento (cimento e areia 1:3)
estendida sobre a forma. No ato da
aplicação,atira-se sobre a massa
estendida, cimento em pó para enriquece-
la no contato com o ladrilho. O rejunte é
feito com cimento umedecido, formando
pasta.
11
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Indicação de uso:
No passado eram utilizados nas peças
sanitárias e cozinhas, pois não
haviam ainda surgido outras opções
mais resistentes, como os cerâmicos.
Atualmente são utilizados em
calçadas ou detalhes como faces de
escadas, muitas vezes ornamentadas
com desenhos diversos, nomes,
12
mapas...
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Vantagens X Desvantagens
Vantagens: piso econômico
(dependendo do desenho), faz boa
pega com argamassa, não é muito
poroso, uniformidade nas cores,
aspecto estético diferenciado e, em
alguns casos, antiderrapante.
13
INTERNOS E EXTERNOS
4. PISO DE LADRILHO
Desvantagens: não tem boa
resistência ao desgaste e por seu
corante penetrar cerca de 3 a 5
mm apenas, gasta muito rápido,
ficando aparente assim a sua
superfície sem corante. Não tem boa
resistência a ácidos e nem à
compressão.
Seu processo artesanal de fabricação encarece o seu custo,
14
principalmente quando apresentam desenhos mais complicados.
INTERNOS E EXTERNOS
5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL
Famosos Paviflex
Composição:
Resina incolor e translúcida de PVC,
mantas de fibra de vidro,
plastificantes, pigmentos e cargas
minerais.
15
INTERNOS E EXTERNOS
Absorvem os impactos – têm uma
camada aerada. Sua composição
confere resistência ao desgaste,
proporcionando durabilidade às
diversas intensidades de tráfego, de
acordo com sua espessura e
formulação.
16
INTERNOS E EXTERNOS
É sensível a produtos derivados de
petróleo que atacam o PVC
(gasolina, diesel, querosene).
No caso de manchas a remoção é
feita com auxílio de detergente
neutro, especificado para cada tipo de
piso.
17
INTERNOS E EXTERNOS
Características físicas (formas):

Semiflexível:podem ser encontrados
na forma de placa em vários
tamanhos: 30x30cm ou 33x33cm
(mais comum), 50x50cm, 60x60cm,
com espessuras que variam entre
1,6mm, 2,0mm ou 3,2mm.
Flexíveis: são mantas dispostas em

rolos com 90cm de largura e 1,0mm de 18
espessura. São encontrados em várias
tonalidades e texturas variadas.
INTERNOS E EXTERNOS

Alguns são condutivos - por meio
de fibras de carbono - condutividade
de eletricidade estática (para salas de
cirurgia, anestesia, indústrias
eletrônicas e de telecomunicações).
Versões de mantas para alto tráfego –

2,00m de largura e espessura de
2,0mm, com camada de PVC
19
transparente de 0,07 mm na sua
superfície.
INTERNOS E EXTERNOS

Redução acústica
Versão acústica de 3,5 mm que deve

ser aplicada em áreas de tráfego
médio, podem reduzir a acústica em
até 19 decibéis.
20
INTERNOS E EXTERNOS
Meio ambiente:
O piso de PVC tem vida-útil
de até 30 anos e ao final
deste período pode ser
totalmente reciclado.
21
INTERNOS E EXTERNOS

Sobre piso liso, regularizado, limpo,
impermeabilizado com argamassa PVA
(sica). Antes de seu emprego em
contrapiso térreo e imprescindível
verificar se o local está devidamente
impermeabilizado e seco.
pois a umidade ascendente provoca
empenamento das peças vinílicas
22
INTERNOS E EXTERNOS

A colocação das mantas é feita por
meio de adesivo acrílico ou cola de
contato à base de neoprene. Falhas
na colagem das mantas podem
acarretar em bolhas e posterior
descolamento do material.
Adesivo Acrilico: Polímero

acrílico, resina sintética,
cargas minerais e aditivos 23
INTERNOS E EXTERNOS

Indicação de uso:
Aplicação exclusiva em áreas cobertas
e fechadas. Não deve ser aplicado em
espaços expostos ao intemperismo ,
pois seu desempenho será
comprometido.
Indicados para escolas, universidades,
academias de ginástica, empresas,
escritórios, lojas, hospitais,
24
supermercados, quadras esportivas,
residências.
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
¾ anti-sépticos;
¾ não propagam chamas;
¾ impermeáveis e fáceis de limpar;
¾ produto de colocação rápida e limpa;
¾ podem ser instalados sobre pisos existentes;

¾ acabamento uniforme com aparência monolítica;
¾ boa resistência a agentes químicos de uso comum; 25
INTERNOS E EXTERNOS
Desvantagens:
¾ custo relativamente alto.
¾ não podem ser utilizados em
áreas externas;
¾ requerem mão-de-obra
especializada para o assentamento;
¾ não podem ser colocados sobre
pisos existentes de madeira
26
(umidade);
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA FLEXÍVEL
Composição:
Borracha industrializada.
Excelente resistência ao impacto,
sendo bastante indicado para alto
tráfego e locais que necessitem pisos
antiderrapantes. Não possui poros e é
antiderrapante.
Resistente a todos os produtos que
não afetem a composição da 27
borracha.
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
São encontrados em placas de 50x50
cm e espessura de 3,5mm, 4,5mm,
8,5mm (ambientes internos) ou
14mm (todas as áreas). Encontrados
na cor preta e coloridos. Apresentam
superfície com ranhaduras
diversificadas ou pastilhada.
Variedade de cores e texturas
28
superficiais.
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
Isolantes elétricos, térmicos e
acústicos (amortece o som).
As placas são assentadas com
argamassa ou cola. A primeira opção
é mais trabalhosa e exige um
contrapiso feito com argamassa de
cimento e areia no traço 1:3,
nivelado, desempenado e rústico. 29
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
Peculiaridades/curiosidades
(continuação):
Depois de seco, o contrapiso deve ser
molhado e limpo para receber uma
nata pastosa espalhada com
desempenadeira dentada. Essa nata é
composta por cimento, PVA e água e
sobre ela serão coladas as placas de
borracha que recebem argamassa de
cimento e areia traço 1:2.
30
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
Peculiaridades/curiosidades (continuação):
A opção colada é feita com aplicação

de cola no contrapiso e na placa de
borracha e, somente após atingir o
ponto de aderência da cola, as placas
são assentadas e niveladas.
31
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
Indicação de uso:
Indicado para uso em hospitais (salas
de cirurgia, terapia intensiva e parto),
clínicas e lugares onde há descarga
eletrostática. Indicado também para
quartos de crianças – por ser
emborrachado e amortecer impactos.
Indicados para locais onde se exige
que o piso seja antiderrapante:
escadas, rampas. 32
INTERNOS E EXTERNOS
6. PISO DE BORRACHA
Vantagens: não propagam chama,
possuem boa estabilidade
dimensional, antiderrapante, grande
resistência a alto tráfego, à
abrasão, isolantes elétricos,
térmicos e acústicos. Antibactericida
(não possui poros).
Desvantagens: podem descolar e desgastar com o tempo; não

são adequados a lugares muito úmidos (a cola de assentamento
33
pode soltar); não adequados para ambientes externos.
INTERNOS E EXTERNOS
7. PISO DE CONCRETO – LAJOTAS, ESTAMPADO, BLOCOS, PAVER
Composição:
-lajotas/placas de concreto: cimento,
agregados, areia, aditivos e água.
Pisos antiderrapantes e que não
aquecem quando expostos ao sol
(atérmicos), com acabamento boleado
(exemplo: pisos da marca Solarium).
O corante é adicionado à massa na
camada superior numa espessura de 1cm, fazendo com
34
que não haja desgaste pelo uso, nem desbotamento pelo
sol.
INTERNOS E EXTERNOS
Composição (continuação):
-concreto estampado: tratamento
superficial no concreto com sistema
de impressão que acrescenta
desenhos ao piso – pedras naturais,
tijolos, madeira e cerâmicas. O
concreto estampado é aplicado de
forma monolítica na obra.
35
INTERNOS E EXTERNOS
-blocos de concreto: Blocos de
concreto formado por cimento,
agregados, aditivos, pigmento e água,
em variados formatos. Segue normas
técnicas de dimensionamentos,
garantindo qualidade, uniformidade e
durabilidade.
36
INTERNOS E EXTERNOS
-paver: o pavimento intertravado,
também conhecido como paver, é
formado por blocos de concreto
(agregados, cimento, aditivos,
pigmento e água) prensado.
Caracterizado como um material
intermediário entre o asfalto e a
pavimentação em placa de concreto.
37
INTERNOS E EXTERNOS
Resistência ao ataque de derivados de
petróleo. Sofrem com eflorescências.
38
INTERNOS E EXTERNOS
-lajotas: peças de 50x50cm,
33x33cm, ou formas
retangulares, com espessuras de
2,8cm. Cores: marfim, branco,
cinza, salmão e verde água.
39
INTERNOS E EXTERNOS
- Concreto estampado: permite
grande variedade de dimensões,
cores e texturas, de acordo com os
pigmentos empregados, formas para
estampa, criatividade...
40
INTERNOS E EXTERNOS
blocos: diversidade de formatos e
dimensões, bem como cores.
Geralmente tamanhos que variam
entre 10 a 30cm e espessuras
maiores que 7cm.
41
INTERNOS E EXTERNOS
-paver: blocos com espessura mínima
de 4cm (para protegê-los de
deslocamentos verticais, giros etc.) e
máxima de 8cm para aqueles
submetidos ao tráfego de veículos
comerciais e 10cm para casos
especiais. Se necessário, os blocos
podem ser cortados com serras de
42
disco.
INTERNOS E EXTERNOS
Peças para soleiras, rodapés, grelhas,
ralos podem ser feitos com o mesmo
produto das lajotas. Tozetos para
composição com outros materiais.
Alguns blocos são vazados (piso-
grama) possibilitando o assentamento
com gramíneas, tornando o piso ainda
mais permeável e melhorando o
43
conforto térmico.
INTERNOS E EXTERNOS
Durabilidade e qualidade
dependem da matéria-prima
principal e processos
empregados.
As colorações são obtidas com
pigmentos e não com corantes
pelo fato de que o primeiro é
insolúvel, ao contrário do
44
segundo.
INTERNOS E EXTERNOS
Paver: um dos grandes diferenciais do
paver é o fato de ele poder ser
produzido em várias cores, tamanhos
e padrões, permitindo arranjos
estéticos diferenciados e valor
paisagístico ao mesmo tempo em que
garante grande capacidade estrutural.
O pigmento pode, inclusive, servir
45
como um material “de ligação” e
melhorar a resistência do concreto.
INTERNOS E EXTERNOS
-lajotas de concreto: podem ser
assentadas sobre solo compactado ou
sobre contrapiso regularizado e
nivelado, com argamassa de cimento
e areia bastante molhada, ou cimento
cola. Juntas de 4 a 8mm. Rejunte
apropriado para juntas largas,
aplicado com bisnagas somente na
46
junta, retirando excessos na linha da
junta.
INTERNOS E EXTERNOS
-concreto estampado: assentado
diretamente sobre o solo compactado.
Após o lastro de concreto ser
trabalhado inicialmente maneira usual
para um pavimento de concreto
armado, faz-se a aspersão manual do
pigmento endurecedor de superfície
sobre o concreto, e a desempena-se
47
como num processo de "queima de
cimento".
INTERNOS E EXTERNOS
Passadas 48 horas, são cortadas
juntas para o controle das
eventuais rachaduras de
retração e a superfície é lavada
com máquina lava-jato, de água
sob pressão para a retirada do
desmoldante, e, após a
secagem, são aplicados os
48
vernizes de acabamento.
INTERNOS E EXTERNOS
-blocos:
os blocos podem ser assentados
sobre areia ou argamassa formando
diversos desenhos com a utilização das
faixas e dos diversos tipos de acaba
mento. O assentamento dos blocos será
executado com junta seca de
aproximadamente 5mm, que será
49
posteriormente preenchido com areia.
INTERNOS E EXTERNOS
a) O processo será de espalhamento
da areia em uma camada de 3 a 4 cm
e assentamento dos blocos utilizando
martelo de borracha e régua metálica
para controlar o nivelamento. O
assentamento na areia é
recomendado principalmente para as
áreas em torno de piscinas a fim de
50
permitir a drenagem da água,
evitando a formação de limbo.
INTERNOS E EXTERNOS
b) O processo de assentamento com
argamassa é equivalente, devendo ser
usado uma argamassa plástica na
espessura de 3 cm. Na ocasião do
assentamento deverá ser espalhado
pó de cimento sobre a argamassa
úmida, a fim de se ter uma perfeita
aderência.
51
INTERNOS E EXTERNOS
-paver: são assentados sobre uma
camada de areia – deve estar bem
compactada. Para evitar uma
pavimentação irregular, esses blocos
são nivelados e compactados durante
a fabricação e depois da instalação.
São assentados um a um de acordo
com o projeto arquitetônico, sem uso 52
de argamassa.
INTERNOS E EXTERNOS
-Para alcançar o travamento
adequado, os pavers exigem alguma
forma de contenção lateral, como
meios-fios. Rejuntados apenas com
areia – maior drenagem.
53
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
-lajotas atérmicas: bordas de piscina,
decks, escadas, terraços, salões de
festas, garagens – suportam pequeno
tráfego de veículos.
54
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
-Concreto estampado: praças,
parques, calçadas, passeios, jardins,
garagens, postos de abastecimento.
-blocos de concreto: praças, parques,

calçadas, passeios, jardins, postos de
abastecimento, vias urbanas –
suportam o tráfego de veículos.
55
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
-paver: praças, parques e jardins,
calçadas, vias urbanas e residenciais,
condomínios, postos de
abastecimento, estacionamentos,
áreas de lazer, terminais de carga e
de ônibus, pisos industriais,
aeroportos, portos, paisagens
históricas, projetos de reurbanização 56
de centros comerciais e turísticos.
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
-lajotas: atérmicas, antiderrapantes,
rapidez na execução.
-concreto estampado: rapidez na
execução; base e acabamento numa
só peça; o pigmento endurece a
superfície, tornando-a mais
resistente; possibilita vários desenhos
57
e cores; não necessita manutenção
constante;
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
-blocos de concreto: grande
resistência mecânica; rapidez na
execução; antiderrapantes; variados
formatos, texturas e cores.
58
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
-paver (blocos de concreto
intertravados): forma segmentada
impede deslocamentos laterais;
bisotados facilitam o escoamento da
água, favorecendo a drenagem, não
alterando a infiltração em aqüíferos
naturais e contribuindo para diminuir
59
os alagamentos; decorativos; elevada
vida útil;
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens (paver):
blocos de fácil remoção e
reaproveitamento, o que ajuda na
manutenção e instalação de redes de
serviços subterrâneas. A durabilidade
do pavimento intertravado depende
da qualidade, podendo durar 40 anos
ou mais em ótimo estado e ser
60
reutilizados diversas vezes;
INTERNOS E EXTERNOS
Desvantagens: à exceção dos blocos
intertravados (paver),
impermeabilizam o solo; sofrem com
a eflorescência, que mancha a
superfície do local; tinta, marcas de
pneus e chicletes são tipos de sujeira
que interferem na beleza dos pisos;
limpeza, manutenção e pouca
61
plasticidade
INTERNOS E EXTERNOS
8. PISO DE MADEIRA NATURAL – ASSOALHOS E TACOS
Composição:
Madeiras naturais beneficiadas,
geralmente madeiras nobres, como o
mogno, ipê, jatobá, sucupira,
perobinha, marfim, cabreúva e o
cumaru.
Devem ser resistentes a choques e
duráveis, além de apresentar
estabilidade dimensional (não
62
apresentar alterações de tamanhos ao
longo de certo tempo)‫‏‬
INTERNOS E EXTERNOS
Duráveis, desde que tratadas com
impermeabilizantes e assentadas
longe de locais submetidos à umidade
variável. Resistentes aos esforços de
compressão, tração, flexão e
impactos. Seus encaixes permitem
ótima resistência à tração e absorvem
impactos.
63
INTERNOS E EXTERNOS
Sem tratamentos impermeabilizantes,
é um material poroso e absorvente. A
resistência química dependerá do
impermeabilizante utilizado. Em geral,
pouco resistentes a manchas e riscos.
64
INTERNOS E EXTERNOS
Para sua utilização em pisos, as
madeiras recebem beneficiamentos e
são comercializadas em formatos
diferenciados.
Geralmente na forma de assoalhos,
que são tábuas corridas que
apresentam de um lado o macho e do
outro a fêmea.
65
Com larguras de 5 a 20cm, comprimento variável, dependendo do
tamanho da peça, mas em torno de 1,05 a 5,50m e espessura de 1 a 2cm.
INTERNOS E EXTERNOS
Possuem sulcos longitudinais na face
inferior, para evitar empenamentos.
Outra forma de comercialização são
os tacos, de dimensões retangulares
variáveis e múltiplas, que facilitam
seu assentamento em mosaicos,
conhecidos como parquet.
As cores são as naturais das madeiras empregadas. Podem receber

66
tratamento impermeabilizante como vernizes ou stains (protegem a
madeira da entrada imediata de água e de degradação superficial).
INTERNOS E EXTERNOS
É de fácil recuperação, no caso de ter
sofrido abrasão – por ser um material
compacto e maciço, pode ser lixada e
envernizada, recuperando seu aspecto
original.
A madeira sofre com a ação de vários
agentes externos e internos, que podem
causar seu apodrecimento.
67
Recomenda-se sempre madeiras tratadas e não expostas
excessivamente à umidade e ao sol.
INTERNOS E EXTERNOS
Tabuas Corridas
Nivelar o piso e encaixar barrotes
(vigas e caibros) em sentido
perpendicular ao assentamento das
tábuas. Pregar as peças com pregos
sem cabeça ou parafusar, fechando o
buraco com ceras ou outro
acabamento. Recomenda-se duas a
68
três demãos de verniz ou resina.
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento (continuação):
Formas de assentamento
(continuação):
Os tacos são de assentamento mais
fácil do que as tábuas, pois não
exigem a colocação de barrotes, no
entanto é necessário um contrapiso
bem nivelado e seco. São colados com
cola à base de PVA
69
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
Indicados para áreas internas
residenciais secas, como salas,
dormitórios e outras que não estejam
expostas à umidade ou sol forte, ou
áreas comerciais de tráfego leve e
moderado. Em áreas externas, devem
receber tratamento hidrorrepelente.
70
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens: beleza estética, baixa
condutibilidade térmica, ótimo
isolante acústico, durabilidade,
resistência mecânica, fácil
recuperação.
Desvantagens: a madeira é muito
suscetível à umidade e ao ataque de
insetos e fungos. Necessita de
71
manutenção periódica.
INTERNOS E EXTERNOS
9. PISO DE MADEIRA LAMINADO
Composição:
Revestimento de piso formado por
uma camada superficial
consistente em uma ou mais
lâminas finas de um material
fibroso (normalmente papel)
impregnado com resinas
aminoplásticas, termo-endurecidas
(normalmente melaminas)
72
INTERNOS E EXTERNOS
Recebem uma camada superficial
transparente, denominada overlay,
que confere ao piso sua propriedade
de resistência às necessidades
superficiais (abrasão, raiado,
manchas, etc.)‫‏‬
73
INTERNOS E EXTERNOS
Através da ação combinada de calor e
pressão, as lâminas são prensadas em
conjunto (HPL, CPL, Compactos) e no
caso dos laminados HPL e CPL são
colados com colas de melamina ou de
PVA sobre um substrato de painel de
fibras de densidade média (MDF), de
fibras de alta densidade (HDF) ou de
74
painéis aglomerados também de alta
densidade
INTERNOS E EXTERNOS
O que garante a variedade de tráfego
é a película denominada overlay.
Dependendo se sua composição e
espessura, varia a resistência à
abrasão do piso: que varia de tráfego
leve a pesado. Boas características de
resistência e durabilidade, desde que
seguidas as instruções de
75
assentamento e longe de umidade.
INTERNOS E EXTERNOS
Resiste aos agentes químicos
domésticos comuns, mas
convém limpar a superfície
assim que entrar em contato
com tais produtos, pois não tem
boa resistência à umidade.
76
INTERNOS E EXTERNOS
As dimensões das réguas variam
conforme fabricantes: de 1,20m
a 3,00m de comprimento, 20cm
a30cm de largura e 2,5mm a
8mm de espessura – mais
comum 7mm. Também há
opções em formatos quadrados.
77
INTERNOS E EXTERNOS
Características físicas (continuação):

Praticamente qualquer superfície pode
ser fotografada e por tanto, é
suscetível de fazer parte dos
desenhos impressos nos pisos
laminados.
Na prática, os fabricantes utilizam em
seus desenhos imitações dos
materiais tradicionais de revestimento
78
de pisos e basicamente a madeira.
INTERNOS E EXTERNOS
Perfil T
Existem diversos tipos de Obrigatória a utilização empassagens de ambientes de mesmo

nível.
arremates e acessórios para dar

Perfil Redutor
melhor acabamento ao encontro

Permite a união na transição para outros tipos de pisos com
níveis de instalação diferente.
entre diferentes pisos, entre piso e

parede, finais de degraus de
Frontal de Escada
Acabamento emdegraus de escada ou empatamares que
dividemambientes.
escadas...
Cordão
Opção de acabamento que substitui o rodapé e o Perfil Parede.
Pode ser utilizado como acabamento emmóveis embutidos e
79
INTERNOS E EXTERNOS
Segundo a técnica de pressão do
revestimento plástico se distinguem
entre:
· Laminados de alta pressão ou HPL:
constituído por várias camadas de
material fibroso (normalmente papel)
impregnados por resinas termo
estáveis e unidas por calor e pressão.
80
A camada superior traz impresso um
desenho ou motivo decorativo.
INTERNOS E EXTERNOS
· Laminados de baixa pressão em
contínuo (CPL)
· Laminados de pressão direta (DPL)
Há pisos laminados para uso
residencial, comercial e alto tráfego –
variam os processos de fabricação,
geralmente a resistência maior à
abrasão é conseguida pelo aumento
81
da espessura da lâmina overlay.
INTERNOS E EXTERNOS

Sistema flutuante – o piso é apoiado
sobre uma espuma de polietileno de 2
ou 3 mm de espessura, utilizada para
conter possível umidade. O encaixe
das réguas é efeito pelo sistema tipo
“macho e fêmea” e colados com cola
branca.
Ou os mais modernos sem cola
82
INTERNOS E EXTERNOS
Podem formar diversas paginações,
muitas vezes um tipo diferenciado de
cor/tonalidade ou apenas de
disposição das réguas é utilizado para
criar molduras ao piso. Diversos
acessórios de acabamentos – rodapés,
cantoneiras, perfis T, perfis
redutores...
83
INTERNOS E EXTERNOS
Tipos de
Acessórios:
rodapés;
Cantoneiras;
perfis T;
perfis redutores...
84
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento (Ferramentas manuais):
1 Esquadro metálico
2 Alavanca metálica (barra)
3 Serra de esquadria manual
4 Batedor de régua
5 Martelo de borracha
6 Espaçadores
7 Punção de bico
8 Chave de fenda
9 Alicate universal
10 Martelo
11 Suta (esquadro móvel)
13 Grosa
14 Formão
16 Trena
85
17 Nível
18 Estilete
20 Cinta de tração
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento (Ferramentas eletricas):
1 Serra de meia-esquadria
2 Tupia
3 Esmerilhadeira
4 Serra tico-tico
5 Serra circular
6 Extensão elétrica
86
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento (Ferramentas eletricas):
87
INTERNOS E EXTERNOS
Armazenamento:N
o armazenamento dos acessórios
Mantenha os pisos em suas
embalagens originais, fechadas,
no sentido horizontal;
nunca em pé, afastados da parede
e sob uma base reta. Deve-se guardar
o produto em local seco e protegido,
evitando-se áreas úmidas e a exposição
direta à luz do sol e/ou outras fontes
88
de calor.
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
Muito empregados em residências –
salas, quartos, halls. Não indicados para
áreas úmidas (Cozinhas, lavanderias).
Não indicado também para areas
externas.
Podem ser empregados em espaços
comerciais e alto tráfego, desde que
atendam às exigências de tráfego locais,
com diferenciação na camada overlay. 89
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
suas cores se mantém estáveis
quando expostas aos raios solares;
superfície resistente à queima por
pontas de cigarros; fácil limpeza e
manutenção; boa resistência a riscos
e à abrasão; higiênicos e
antialérgicos.
90
INTERNOS E EXTERNOS
Desvantagens:
a absorção de umidade é um dos
principais problemas dos pisos
laminados em uso, já que o excesso
de umidade ambiental, a lavagem
intensiva ou a volta acidental de
líquidos pode provocar deformações
irrecuperáveis (curvaturas das
camadas). 91
INTERNOS E EXTERNOS
10. PISO DE CIMENTO QUEIMADO, CIMENTO QUEIMADO
POLIMÉRICO (monolítico)‫‏‬
Composição:
Composto por argamassa elaborada a
base de cimento, adesivo acrílico e
impermeabilizante acrílico. A marca
de cimento utilizada influi na cor final,
mais acinzentada ou esverdeada.
92
INTERNOS E EXTERNOS
Denomina-se polimérico o cimento
queimado composto por argamassa de
cimento branco estrutural de elevada
alvura e agregados de diferentes
granulometrias e durezas (pó de
mármore, pó de quartzo e areia
branca rolada.)‫‏‬
93
INTERNOS E EXTERNOS
Resistência mecânica elevada
(compressão, tração, flexão, impacto
e abrasão) suportando grandes
tráfegos. Dependendo da composição
e das camadas de assentamento
adquire maior plasticidade,
flexibilidade,
94
impermeabilidade,resistência ao
desgaste e adesão à argamassa.
INTERNOS E EXTERNOS
Grande resistência a produtos
químicos (ácidos, gorduras, óleos e
detergentes) e manchas por ser piso
impermeável e monolítico.
95
INTERNOS E EXTERNOS
Piso monolítico; pode ser encerado ou
envernizado, o que garante superfície
brilhosa ou siliconado, superfície
fosca. Pode ser composto por juntas
decorativas, formando desenhos.
Opções de vinte cores diferenciadas –
pigmentos misturados à argamassa de
96
cimento branco.
INTERNOS E EXTERNOS
É possível criar mosaicos, ainda mais
quando as juntas de dilatação são
feitas com materiais nobres, como
madeira, mármore ou alumínio e
plástico. Para áreas externas, essa
junta pode ser obtida com grama.
Polimérico – feito com cimento
97
branco, pode ser colorido – mais de
20 opções de cores.
INTERNOS E EXTERNOS
A cura final do piso está diretamente
ligada à umidade relativa e a
temperatura do ar, sendo que altas
temperaturas aceleram e baixas
retardam a cura final do revestimento.
Em média, o piso está liberado para
tráfego entre 24 e 48 horas após a
98
aplicação.
INTERNOS E EXTERNOS
Cimento queimdo
Inicialmente, é necessário preparar
um contrapiso com argamassa de
cimento, areia (proporção 1:5) e água
suficiente para a massa ficar macia.
Depois, aplica-se uma "nata", ou seja,
mistura de cimento branco estrutural
99
com água, sobre a base já nivelada.
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento (Cimento

queimdo):
A nata é regularizada e queimada com
desempenadeira de aço, em
movimentos circulares. Após a
secagem, o piso é polido manualmente
com lixa fina e lavado com água e
sabão de côco.
100
A superfície pode receber silicone (sem
brilho) ou cera incolor (alto brilho)‫‏‬
INTERNOS E EXTERNOS
Formas de assentamento ( Cimento Queimado Polimérico):
Como o piso anterior faz-se

necessário preparar um contrapiso.
Mistura-se os diversos tipos de
agregados e filler” com o cimento
branco estrutural,aplicando-se sobre o
contra piso nivelado com camadas de
3 cm d espessura. Após a secagem, o
101
piso é polido com lixa fina e lavado.
A superfície pode receber silicone (sem brilho) ou cera incolor (alto brilho).
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
Indicado para usos internos e
externos em ambientes de
tráfego grande e moderado.
Salas sociais de residências e
grandes lojas, garagens.
102
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
monolítico; de fácil manutenção e
limpeza; com opções de cores
diferenciadas, quando misturado ao
pó de mármore ou outros pigmentos;
impermeável; elevada resistência
mecânica e química.
103
INTERNOS E EXTERNOS
Desvantagens:
custo médio; assentamento requer
mão de obra especializada, para bons
resultados. Se a cura for mal feita
pode apresentar rachaduras e trincas.
104
INTERNOS E EXTERNOS
11. PISO POLIURETANO (monolítico sintético)‫‏‬
Composição:
Primer de poliuretano, coatings
poliuretânicos e acabamento
colorido poliuretano alifático. Várias
camadas, ex. : amortecedora,
regularizadora, autonivelante,
acabamento, vernizes.
105
INTERNOS E EXTERNOS
Elevadas propriedades
mecânicas: piso de alta
resistência, com ótimas
propriedades de resistência à
tração, compressão, flexão,
impacto e abrasão.
106
INTERNOS E EXTERNOS
Com alta resistência a óleos,
graxas, alguns ácidos,
solventes, materiais de
limpeza e de utilização
doméstica.
107
INTERNOS E EXTERNOS
Piso monolítico, possui
variedades de cores,
brilhosos e foscos, formatos
e texturas, espessuras de 2
a 6 mm.
108
INTERNOS E EXTERNOS
Diversas cores, texturas e composições,
diferenciadas para cada uso – maiores
resistências.
Formulações diferenciadas, quando
solicitadas, com propriedades específicas
de cura: a baixas temperaturas, com
elevada umidade do ar, com umidade
residual do contrapiso, com acabamento
109
final sem cheiro, com resistências químicas
específicas...
INTERNOS E EXTERNOS
Muito utilizados em quadras de
esportes, por suas características de
resistência. Indicados também como
pisos industriais.
110
INTERNOS E EXTERNOS
Aplicado sobre uma base preparada
de cimento nivelada e plana, estando
limpa e seca. Aplicados de acordo com
técnicas variadas: pintura, raspado,
multicamadas, autonivelantes e
argamassados.
111
INTERNOS E EXTERNOS
Indicação de uso:
Utilizado tanto para pisos de
indústrias quanto para residências,
decorações, academias, e quadras de
esportes, devido às suas camadas
flexíveis de aglomerado de borracha,
e outras camadas específicas para
cada tipo de piso, aplicadas de acordo
com as necessidades. Também
112
recomendado para hospitais pelo seu
nível alto de aderência.
INTERNOS E EXTERNOS
Vantagens:
impermeável, baixa expansão e
condutividade térmica, não perde a
cor e seu desgaste é mínimo. Grandes
resistências, resistente a raios U.V.,
com estabilidade de cores, facilidade
na limpeza, monolítico, utilizado em
qualquer ambiente.
113
INTERNOS E EXTERNOS
Desvantagens:
alto custo; requer mão-de-
obra especializada para o
assentamento.
114
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Composição:
O vidro é composto de mistura de
areia e outros materiais inorgânicos,
fundidos em fornos de alta fusão –
1600ºC. A mistura é fundida, afinada
e condicionada termicamente,
tornando-se uma massa homogênea,
posteriormente resfriada até 120ºC
Para a sua utilização em pisos, recomenda-se um piso de elevada 115

resistência, como o vidro blindado ou o vidro float recozido
temperado e disposto em lâminas (laminado)‫‏‬
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Vidro laminado –
uma ou mais chapas de vidro
intercaladas com uma ou mais películas
de material plástico denominado polivinil
butiral (PVB), unidas através de um
processo de pressão e calor.
São vidros de segurança que, quando
quebrados, não estilhaçam,
pois os fragmentos ficam presos ao PVB.
116
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Vidro Temperado –
Vidro de segurança, após a confecção do
vidro comum, este é aquecido a uma
temperatura de 7000C e resfriado de forma
controlada,com resistência mecânica até 5
vezes maior que um vidro comum.
Apresenta também maior resistência a
variação térmica e à abrasão. Em caso de
quebra, fragmenta-se em pedaços pouco
cortantes e bem pequenos.
117
Cortes e Furos são feitos antes da tempera
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Depende do tipo de vidro utilizado e
forma de assentamento. O vidro é
material não poroso e muito
resistente, porém o seu aspecto
vitrificado o torna frágil a impactos.
Recomenda-se consultar fabricantes
para verificar a espessura
recomendada para o uso e tráfego.
118
Recomendado para tráfego moderado
de pessoas.
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Resistentes a variados
agentes químicos e
manchas, pois é material
sem poros.
119
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Encontrados em diversos formatos,
dimensões, espessuras, cores,
texturas. Dependendo do uso e local
de assentamento, devem obedecer a
parâmetros adequados de espessura e
material para garantir a segurança.
120
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Diversos tipos de vidros: segurança,
blindados, espelhos, impressos,
aramados, float. Podem ser laminados
ou não. Diversidade de cores
(composições vidros coloridos e/ou
PVB colorido).
121
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Fabricação:
122
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Assentados sobre uma estrutura
suporte metálica ou de madeira,
suspensa do contrapiso.
Recomenda-se placas de
dimensões não muito grandes,
pois a área de contato não
estruturada é mais frágil. Uma
malha estrutural garante a
resistência de pequenas peças. 123
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Indicação de uso:
Pisos decorativos, em restaurantes,
boates ou lojas, banheiros e lavabos.
Detalhes compostos com outros tipos
de pisos.
124
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Vantagens:
grande beleza estética; aliado à
iluminação diferenciada produz efeitos
únicos de tridimensionalidade;
impermeável; fácil limpeza.
125
INTERNOS E EXTERNOS
12. PISO DE VIDRO
Desvantagens:
alto custo; requer cuidados no
transporte e assentamento; deve ser
devidamente dimensionado para o
local de uso, caso contrário, torna-se
inseguro.
126
INTERNOS E EXTERNOS
13. PISO DE PEDRAS NATURAIS – MÁRMORES, GRANITOS E
OUTRAS PEDRAS
A pedra foi usada, primeiramente,

em sua forma bruta. Hoje em dia é
empregada nas mais variadas
formas: bruta, britada, moída,
apicoada, levigada, polida, lustrada,
flameada, etc.
127
INTERNOS E EXTERNOS
13.1. Rochas ornamentais:

Rochas ornamentais são
aquelas passíveis de Corte e
polimento
Ex: granitos, gnaisses,
migmátitos, sienitos, gabros e
mármores, etc...
128
INTERNOS E EXTERNOS
13.1.1 Maciços Graníticos:

Os maciços graníticos destacam-se
na paisagem por possuírem formas
ovaladas, denominadas “pão de
açúcar”, As rochas graníticas
apresentam granulação média e
grosseira,.As colorações variam do
verde-escuro, dos gabros em
charnockitos ao cinza-claro dos
granitos.
129
INTERNOS E EXTERNOS
13. PISO DE PEDRAS NATURAIS – MÁRMORES, GRANITOS E
OUTRAS PEDRAS
13.1.2 Mármores :
MÁRMORES: Essas rochas são de
granulação média a grosseira.
Comercialmente, os mármores
classificam-se em virtude de suas
cores e locais de onde provêm.
Mármore de Carrara, etc...
130
INTERNOS E EXTERNOS
13.2 Características dos mármores e dos granitos:
O Mármore e o Granito são produtos

extraídos da natureza, oferecidos
numa ampla gama de cores, não são
produtos sintéticos, mas sim, de
produto 100% natural, destacando-se
pelas seguintes características:
• Alta carga de ruptura
• Altíssima resistência à abrasão
• Resistência a ácidos e álcalis 131
INTERNOS E EXTERNOS
13.3 Composição:
São produtos de revestimento
que combinam características
estéticas e técnicas, o que os
tornam indicados para
ambientes de alto tráfego como
escolas, hospitais, shoppings
center, supermercados,
indústrias, câmaras frigoríficas
entre outros
132
INTERNOS E EXTERNOS
13.4 Variedades
O Mármore e o Granito são
comercializados em várias versões:
Levigado, Flameado, Apicoado,
Jateado, Natural e Polido.
Disponível nos formatos 10 x 10
cm, 30 x 30 cm, 40 x 40 cm, 50 x
50 cm e 40 x 60 cm, além de peças
especiais. Com espessuras de 1,0
cm, 1,5 cm, 2,0 cm, e outras
133
espessuras sob encomenda.
INTERNOS E EXTERNOS
13.5 Características
técnicas
Grande resistência à abrasão:
o que os tornam
recomendáveis para áreas de
médio e alto tráfego
(o granito é mais resistente
que o mármore).
134
INTERNOS E EXTERNOS
13.5.1 Tipos de beneficiamentos:
Flameado: neste processo,

Mármore e Granito são
queimados utilizando-se
oxigênio, fogo e água. O
resultado é um material áspero,
porém com um acabamento
muito especial.
135
INTERNOS E EXTERNOS
Levigado: processo, Mármore e

Granito não tem o polimento
concluído, ou seja, apenas se
usa os grãos iniciais do
polimento. O resultado é um
material não áspero, porém sem
o brilho do polimento.
136
INTERNOS E EXTERNOS
Jateado: neste processo,

Mármore e Granito recebem um
forte jato de areia e granalha,
resultando num material
antiderrapante.
137
INTERNOS E EXTERNOS
Apicoado:
material com acabamento de face à
base de impacto de martelo
diamantado. Tem sido pouco utilizado
após as descobertas do flameado.
Utilização: áreas externas.
138
INTERNOS E EXTERNOS
13.6 Assentamento:
Argamassa Colante: A escolha
dos materiais de assentamento
deve basear-se numa prévia
análise da obra, tendo em conta
a sua localização (área interna ou
externa), se é piso ou parede, a
característica e estado do
suporte, a natureza do material
(sua absorção de água, formato,
139
espessura, etc)
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS DE
AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS
13.7. Outras pedras:

Basalto: pedra mais dura e
resistente à compressão, de
corte difícil, baixa absorção
de água; cores cinza claro ao
preto – pode ser polido.
Aplicado em revestimentos de
paredes, pavimentos internos
e externos e brita para
concretos.
140
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS
DE AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS
13.7 Outras pedras:

Grês ou Arenito:
(quando se decompõe dá origem ao
saibro); Pedra que conduz muito a
umidade e tem pouca resistência
mecânica; cores variam de branco
escurecido (grês calcáreo),
amarelo e vermelho (grês argiloso)
e cinza (grês silicoso) de acordo
com sua composição. Utilizado em
141
calçamentos econômicos e
revestimentos protegidos.
INTERNOS E EXTERNOS

Calcáreo: constituído por
material impuro (várias
substâncias), apresentando
grande variedade de tipos e
compacidades. Podem ser
marcados com canivetes.
Geralmente brancos. Utilizados
como cal, na fabricação de
cimentos e como revestimento.
142
MATERIAIS PARA REVESTIMENTO DE PISOS
DE AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS

Pedra de São Tomé: utilizada em
bordas de piscina – não retém e nem
conduz calor; é antiderrapante,
devido a sua porosidade, possui uma
textura que evita acidentes em beiras
de piscina e outros pisos externos
sujeitos a água ou umidade. Utilizada
em pisos, revestimentos de fachadas
ou alvenarias internas 143
INTERNOS E EXTERNOS

Pedra Ardósia:
Utilizada principalmente em
pavimentação externa.
Comercializada nas tonalidades
cinza , grafite e verde. Pode ser
polida.
144
INTERNOS E EXTERNOS

Pedra Madeira:
utilizada em
revestimentos de
fachadas ou pisos.
145
INTERNOS E EXTERNOS

Pedra Miracema: utilizada em
revestimentos de fachadas ou
pisos.
146

03 Aula Materiais Uninorte 2009 Ladrilho Hidraulico

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

03 Aula Materiais Uninorte 2009 Ladrilho Hidraulico

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:

4. PISO DE LADRILHO HIDRÁULICO

Os rodapés são ladrilhos de 20cm por 15

Acredita-se que este revestimento

São feitos, em média, 30

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

Características físicas (formas):

Flexíveis: são mantas dispostas em

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

Versões de mantas para alto tráfego –

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

Versão acústica de 3,5 mm que deve

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

Adesivo Acrilico: Polímero

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

¾ podem ser instalados sobre pisos existentes;

5. PISO VINÍLICO – SEMIFLEXÍVEL E FLEXÍVEL

A opção colada é feita com aplicação

Desvantagens: podem descolar e desgastar com o tempo; não

-blocos de concreto: praças, parques,

As cores são as naturais das madeiras empregadas. Podem receber

Formas de assentamento (continuação):

Características físicas (continuação):

Existem diversos tipos de Obrigatória a utilização empassagens de ambientes de mesmo

arremates e acessórios para dar

melhor acabamento ao encontro

entre diferentes pisos, entre piso e

Formas de assentamento (continuação):

Formas de assentamento (Cimento

Como o piso anterior faz-se

Para a sua utilização em pisos, recomenda-se um piso de elevada 115

A pedra foi usada, primeiramente,

13.1. Rochas ornamentais:

13.1.1 Maciços Graníticos:

13.2 Características dos mármores e dos granitos:

O Mármore e o Granito são produtos

13.5.1 Tipos de beneficiamentos:

Flameado: neste processo,

13.5.1 Tipos de beneficiamentos:

Levigado: processo, Mármore e

13.5.1 Tipos de beneficiamentos:

Jateado: neste processo,

13.5.1 Tipos de beneficiamentos:

13.7. Outras pedras:

13.7 Outras pedras:

13.7. Outras pedras:

13.7. Outras pedras:

13.2. Outras pedras:

13.7. Outras pedras:

13.7. Outras pedras:

Você também pode gostar