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SEMINÁRIO:
REVESTIMENTO – PORCELANATO E PORCELANATO LÍQUIDO
Extrema
2024
ALESSANDRA VITÓRIA VERONA
SEMINÁRIO:
REVESTIMENTO – PORCELANATO E PORCELANATO LÍQUIDO
Extrema
2024
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Sumário
1. Introdução ................................................................................................... 4
2.1 As normas técnicas brasileiras (NBR) pertinentes que tratam sobre o uso
e aplicação do porcelanato são: ..................................................................... 4
2.2 Para o porcelanato líquido não existe uma norma própria, mas a
apresentada trata sobre sistemas de revestimento à base de resinas
epoxídicas:...................................................................................................... 5
5. Viabilidade................................................................................................. 11
6. Vantagens ................................................................................................. 13
7. Desvantagens ........................................................................................... 15
8. Questões ................................................................................................... 17
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1. Introdução
O porcelanato e o porcelanato líquido são revestimentos amplamente
utilizados na arquitetura e decoração de interiores. O porcelanato tradicional é
um revestimento cerâmico produzido a partir de uma mistura de argila, areia,
feldspato e outros elementos naturais. Este material é moldado e submetido a
altas temperaturas, resultando em um produto denso e robusto. Este tipo de
revestimento é valorizado por sua longevidade, resistência à umidade, facilidade
de manutenção e diversidade de acabamentos, que incluem opções brilhantes,
acetinadas e foscas. O porcelanato é composto por placas cerâmicas sólidas
que são colocadas lado a lado com a ajuda de um rejunte, criando uma
separação entre elas. Sua instalação é feita diretamente sobre o contrapiso e
tanto a aplicação quanto a substituição podem exigir um esforço considerável.
2. Normas Pertinentes
2.1 As normas técnicas brasileiras (NBR) pertinentes que tratam sobre o uso e
aplicação do porcelanato são:
• NBR 13.753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante;
• NBR 17.754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas
e com utilização de argamassa colante;
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• NBR 13.755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante;
• NBR 13.816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
• NBR 13.817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
• NBR 13.818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e
métodos de ensaios. ABNT;
• NBR 14.081 – Argamassa colante industrializada para assentamento de
placas cerâmicas;
• NBR 14.992 – A.R. Argamassa à base de cimento Portland para
rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios.
• NBR 15.463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato.
• NBR 15.575-3 - Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3:
Requisitos para os sistemas de pisos.
• NBR 15.825 - Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil
profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e
porcelanato para revestimentos
2.2 Para o porcelanato líquido não existe uma norma própria, mas a apresentada
trata sobre sistemas de revestimento à base de resinas epoxídicas:
• NBR 14.050 – Sistemas de revestimento de alto desempenho, à base de
resinas epoxídicas e agregados minerais – Projeto, execução e avaliação
do desempenho – Procedimento;
3. Ficha técnica
3.1 Porcelanato Comum
• Acabamento Superficial: Acetinado, polido, esmaltado e texturizado;
• Acabamento Lateral: Retificado (pode ser técnico ou esmaltado,
recebendo um desbaste (tornar mais liso) lateral) ou não retificado (pode
ser técnico ou esmaltado, não recebe um desbaste (tornar mais liso)
lateral)
• Dimensão Nominal: Varia
• Superfície: Varia
• Variação de tonalidade: Varia
• Absorção de água (%): ≤ 0,5 %.
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• Módulo de resistência à flexão: ≥ 35 Mpa.
• Carga de Ruptura: ≥ 1300 N.
• COF (Coeficiente de Atrito Dinâmico): Varia:
.1 Pisos com coeficiente de atrito < 0,4: recomendados
para instalações normais, que não demandam maiores cuidados
com segurança;
.2 Pisos com coeficiente de atrito entre 0,4 a 0,7:
recomendados para locais onde se requer resistência ao
escorregamento;
.3 Pisos com coeficiente de atrito > 0,7: recomendados
para locais onde o risco de escorregamento é muito intenso.
• Expansão por Umidade: ≤ 0,6 mm/m.
• Composição: Argila, Feldspato e outras matérias-primas inorganicas
• Densidade: 2400 kg/m³ aproximadamente 23.52 KN/m³
• Resistência à tração: 29 MPa.
• Ponto de fusão: 1927 °C.
• Condutividade térmica: 1,5 W/mK. (watts por metro vezes kelvins) (essa
medida indica a capacidade do material de conduzir o calor)
• Capacidade de calor (calores específicos): 1050 J/gK.
• Resistência a ácidos e produtos químicos: Similar ao vidro, mas com
maior resistência.
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• Aplicação: Pode ser instalado sobre qualquer superfície, desde que
esteja limpa antes da aplicação.
• Rendimento: Varia de fabricante, em média até 5m² na espessura de
1000 micras para o kit de 3,6 Litros; até 1,25m² na espessura de 1000
micras para o kit de 900ml.
• Módulo de resistência à flexão: de 30 a 50 MPa
• Carga de Ruptura: 10 a 40 MPa
• COF (Coeficiente de Atrito Dinâmico): de 0,4 a 0,6
• Expansão por Umidade: praticamente 0
• Densidade: de 1.800 a 2.500Kg/m²
• Resistência à tração: A resistência à tração do porcelanato líquido pode
variar dependendo de vários fatores, incluindo a composição específica
do material, a espessura do revestimento e o processo de aplicação
• Ponto de fusão: Como é um tipo de revestimento de resina epóxi ou
poliuretano autonivelante, e não um material sólido como o porcelanato
cerâmico não há um ponto de fusão específico para o porcelanato líquido,
pois ele não derrete como um material sólido. Em vez disso, ele cura e
endurece por meio de um processo químico quando aplicado no
substrato, formando uma superfície sólida e resistente.
• Condutividade térmica: varia dependendo da composição
• Capacidade de calor (calores específicos): varia dependendo da
composição
• Resistência a ácidos e produtos químicos: O porcelanato líquido é
resistente a uma ampla gama de produtos químicos comuns encontrados
em ambientes domésticos e comerciais, como detergentes suaves, álcool,
óleos e outros líquidos comuns. No entanto, ácidos fortes e produtos
químicos corrosivos podem danificar ou manchar o revestimento ao longo
do tempo.
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4. Aplicação e boas Práticas
4.1 Porcelanato Comum
Materiais e Ferramentas Necessários:
- Porcelanato
- Espaçadores de junta
- Desempenadeira dentada
- Nivelador de piso
- Martelo de borracha
- Esponja
- Rejunte
- Água
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• Corte de Porcelanato (se necessário): Caso seja preciso realizar cortes
nas peças para encaixá-las nos cantos ou bordas, utilize uma serra
apropriada para porcelanato.
• Rejuntamento: Após o assentamento completo das peças, aguarde o
tempo de secagem da argamassa e aplique o rejunte entre as juntas,
utilizando uma desempenadeira ou espátula. Remova o excesso de
rejunte com uma esponja úmida.
• Limpeza Final: Após o rejuntamento secar completamente, limpe qualquer
resíduo de rejunte da superfície do porcelanato com uma esponja limpa e
água.
• Cura: Permita que o porcelanato assentado e rejuntado seque
completamente antes de liberar o acesso ao tráfego de pessoas sobre o
piso.
- Primer
- Espátula dentada
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- Rolo de aplicação
- Soprador térmico
- Espátula metálica
-Nivelador de piso
-Luvas de proteção
- Óculos de segurança
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• Secagem e Cura: Permita que a resina epóxi seque completamente,
seguindo as instruções do fabricante. O tempo de secagem pode variar
de acordo com as condições ambientais.
• Aplicação de Camadas Adicionais (opcional): Se desejar uma camada
mais espessa ou uma aparência decorativa, é possível aplicar camadas
adicionais de resina epóxi, repetindo o processo de aplicação e secagem.
• Finalização: Após a cura completa, realize os acabamentos desejados,
como polimento ou aplicação de verniz protetor, para garantir a
durabilidade e proteção do revestimento contra danos e desgaste ao
longo do tempo.
• Para o cuidado após aplicação deve seguir o seguinte passo a passo:
• Após a aplicação, é crucial manter o porcelanato líquido limpo e livre de
danos. Evite produtos de limpeza abrasivos que possam comprometer o
revestimento. Faça limpezas regulares para prevenir o acúmulo de sujeira
e mantenha a superfície livre de arranhões.
• Tenha precaução ao movimentar móveis ou objetos pesados sobre o
porcelanato líquido para prevenir danos por impacto. Utilize proteções
adequadas, como feltros, sob os móveis, para evitar arranhões na
superfície.
5. Viabilidade
5.1 Porcelanato Comum
Vários fatores influenciam a viabilidade do uso do porcelanato, como o contexto
de aplicação, o orçamento disponível, as preferências estéticas e as
necessidades específicas do projeto. Aqui estão alguns aspectos a serem
considerados ao avaliar essa viabilidade:
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madeira e outros materiais. Isso proporciona uma ampla gama de opções
estéticas para complementar o estilo do ambiente.
• A manutenção do porcelanato é relativamente simples, geralmente
necessitando apenas de água e detergentes suaves para limpeza regular.
• Custo: O preço do porcelanato pode variar de acordo com a qualidade,
acabamento e marca. Apesar de ser potencialmente mais caro que outros
tipos de revestimento, sua durabilidade e facilidade de manutenção
podem justificar os custos adicionais ao longo do tempo.
• Instalação: A aplicação do porcelanato normalmente exige profissionais
especializados devido à sua composição cerâmica e à necessidade de
um assentamento preciso para garantir a qualidade do piso. Isso pode
resultar em custos adicionais para o projeto.
• Condições ambientais: O porcelanato é apropriado tanto para espaços
internos quanto externos, porém é crucial considerar elementos como
variações de temperatura e umidade ao escolher o tipo de porcelanato e
o método de instalação mais adequados.
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limpeza regular com água e detergentes suaves para preservar sua
aparência.
• Resistencia química: Por sua resistência a diversos produtos químicos, o
porcelanato líquido é frequentemente escolhido para ambientes onde há
exposição a substâncias corrosivas, como garagens, laboratórios e
instalações industriais.
• Aplicação especializada: Para garantir um acabamento de qualidade, a
aplicação do porcelanato líquido exige habilidades especializadas e
experiência. Portanto, é essencial contratar profissionais qualificados para
realizar a instalação.
• Tempo de cura: O tempo de cura do porcelanato líquido pode variar
consideravelmente, dependendo das condições ambientais e do tipo de
resina empregada. Essa variável pode impactar o tempo total exigido para
finalizar o projeto.
• Custo: Os custos do porcelanato líquido podem flutuar conforme o tipo de
resina utilizada, o design personalizado desejado e a extensão da área de
aplicação. Ainda que possa apresentar um investimento inicial mais
elevado que alguns revestimentos alternativos, sua durabilidade e vida útil
prolongada podem compensar esse custo adicional ao longo do tempo.
6. Vantagens
6.1 Porcelanato Comum
• Facilidade de limpeza: Manter o porcelanato limpo é fácil e prático. Basta
varrer diariamente e, se necessário, limpar com um pano macio
umedecido em água e detergente neutro.
• Versatilidade: Este tipo de revestimento é altamente versátil, pois está
disponível em diversas cores, tamanhos e acabamentos, tornando
possível sua aplicação em qualquer área da residência.
• Durabilidade: O porcelanato possui alta resistência mecânica e baixa
absorção de água, o que o torna um piso robusto e durável.
• Resistência: O porcelanato é reconhecido por sua resistência excepcional
devido à sua base mais rígida e maior espessura.
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• Uniformidade: Graças à sua resistência, é possível cortar o porcelanato
na máquina, obtendo quinas perfeitas, ao contrário da cerâmica
tradicional, que tende a ter bordas mais irregulares.
• Peças maiores: Com o avanço da tecnologia, novos tamanhos foram
possíveis de serem encontrados.
• Ecológico: Trata-se de um revestimento mais ecológico em comparação
com os de madeira e pedra natural.
• Resistencia ao calor e ao fogo: O porcelanato é um material que suporta
altas temperaturas e é resistente ao fogo, sendo adequado para
instalação em locais próximos a fontes de calor, como lareiras e fogões.
• Compatibilidade com aquecimento radiante: Existem variedades de
porcelanato compatíveis com sistemas de aquecimento radiante,
oferecendo conforto térmico adicional em ambientes internos.
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tornando-o adequado para instalações industriais e comerciais, onde
pode haver exposição a substâncias corrosivas.
• Compatibilidade com aquecimento radiante: Em alguns casos, ele pode
ser instalado sobre sistemas de aquecimento radiante, proporcionando
conforto térmico adicional a ambientes internos.
7. Desvantagens
7.1 Porcelanato Comum
• Custo: O metro quadrado do porcelanato é mais caro que de pisos
cerâmicos comuns, outro ponto é que a mão de obra para fazer o
assentamento também é mais elevado.
• Lisos: Exceto nos casos de porcelanato rústico, que é antiderrapante, os
demais porcelanatos são escorregadios, e podem dificultar a locomoção
por ele, podendo oferecer riscos, ainda mais em residências que possuem
animais, idosos e crianças.
• Frio: O porcelanato é um piso frio, sendo um aspecto negativo,
especialmente em ambientes que precisam ser mais aconchegantes,
como os quartos.
• Peso: Os porcelanatos são mais densos que os pisos cerâmicos, o que
pode gerar uma sobrecarga na estrutura.
• Desgaste: O porcelanato por mais que seja um material resistente, pode
sofrer desgaste com o tempo, em ambientes com grande tráfego, como
salas comerciais e restaurantes, é preferível o uso de porcelanatos com
maior resistência.
• Dureza: A dureza do porcelanato pode torná-lo mais suscetível a quebras
ou lascas quando objetos pesados caem sobre ele, podendo resultar em
danos no piso que exigem reparos ou substituições.
• Mão de obra: A instalação do porcelanato exige habilidades
especializadas e experiencia, para que seja garantido um assentamento
adequado e evitar problemas como desníveis e rachaduras, o que pode
ocasionar custos adicionais ao projeto.
• Ruído: Ele pode produzir um ruido quando ocorre um impacto pode ser
mais alto comparado a outros revestimentos como carpete ou laminado,
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podendo ser um problema em áreas onde é desejável a redução de
ruídos, como quartos ou escritórios
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8. Questões
8.1 Porcelanato
1. Qual dos seguintes materiais é comumente utilizado na composição do
porcelanato convencional?
a) Madeira.
b) Vidro.
c) Argila.
d) Metal.
a) Alta porosidade.
c) Superfície antiderrapante.
a) Resistência ao desgaste.
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9. Referência Bibliográfica
Arquitetura & Construção. Porcelanato: Dicas práticas e muitas inspirações para
usar o revestimento. Disponível em:
<https://revista.arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/materia/porcelanato-dicas-
praticas-e-muitas-inspiracoes-para-usar-o-revestimento>. Acesso em 06 de
março, 2024.
TUA CASA. Porcelanato Líquido: conheça tudo sobre o revestimento que está
em alta! Disponível em: <https://revista.tuacasa.com.br/porcelanato-liquido-
conheca-tudo-sobre-o-revestimento-que-esta-em-alta/>. Acesso em: 06 de
março, 2024.
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de-resistencia-ao-escorregamento-do-seu-piso-ceramico-ou-porcelanato/>.
Acesso em: 06 de março, 2024.
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