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ALESSANDRA VITÓRIA VERONA

SEMINÁRIO:
REVESTIMENTO – PORCELANATO E PORCELANATO LÍQUIDO

Extrema

2024
ALESSANDRA VITÓRIA VERONA

SEMINÁRIO:
REVESTIMENTO – PORCELANATO E PORCELANATO LÍQUIDO

Seminário referente a Revestimento –


Porcelanato e Porcelanato Líquido
apresentado como requisito complementar
para aprovação na disciplina de
Construção Civil 2.

Orientador: Prof. Roberta Martins

Extrema
2024

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Sumário
1. Introdução ................................................................................................... 4

2. Normas Pertinentes .................................................................................... 4

2.1 As normas técnicas brasileiras (NBR) pertinentes que tratam sobre o uso
e aplicação do porcelanato são: ..................................................................... 4

2.2 Para o porcelanato líquido não existe uma norma própria, mas a
apresentada trata sobre sistemas de revestimento à base de resinas
epoxídicas:...................................................................................................... 5

3. Ficha técnica ............................................................................................... 5

3.1 Porcelanato Comum ................................................................................. 5

3.2 Porcelanato Líquido .................................................................................. 6

4. Aplicação e boas Práticas ........................................................................... 8

4.1 Porcelanato Comum ............................................................................ 8

4.2 Porcelanato Líquido .................................................................................. 9

5. Viabilidade................................................................................................. 11

5.1 Porcelanato Comum ............................................................................... 11

5.2 Porcelanato Líquido ................................................................................ 12

6. Vantagens ................................................................................................. 13

6.1 Porcelanato Comum ............................................................................... 13

6.2 Porcelanato Líquido ................................................................................ 14

7. Desvantagens ........................................................................................... 15

7.1 Porcelanato Comum ............................................................................... 15

7.2 Porcelanato Líquido ................................................................................ 16

8. Questões ................................................................................................... 17

8.1 Porcelanato ................................................................................................ 17

8.2 Porcelanato Líquido ................................................................................... 17

9. Referência Bibliográfica ......................................................................... 19

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1. Introdução
O porcelanato e o porcelanato líquido são revestimentos amplamente
utilizados na arquitetura e decoração de interiores. O porcelanato tradicional é
um revestimento cerâmico produzido a partir de uma mistura de argila, areia,
feldspato e outros elementos naturais. Este material é moldado e submetido a
altas temperaturas, resultando em um produto denso e robusto. Este tipo de
revestimento é valorizado por sua longevidade, resistência à umidade, facilidade
de manutenção e diversidade de acabamentos, que incluem opções brilhantes,
acetinadas e foscas. O porcelanato é composto por placas cerâmicas sólidas
que são colocadas lado a lado com a ajuda de um rejunte, criando uma
separação entre elas. Sua instalação é feita diretamente sobre o contrapiso e
tanto a aplicação quanto a substituição podem exigir um esforço considerável.

Já o porcelanato líquido, também referido como revestimento epóxi, o


porcelanato líquido é composto por resinas termofixas, agentes de cura e
pigmentos. Diferentemente do porcelanato convencional, o porcelanato líquido é
aplicado no estado líquido sobre a superfície do piso, formando uma camada
única e sem juntas. Este revestimento é apreciado pela sua versatilidade de
design, permitindo a criação de efeitos tridimensionais, cores personalizadas e
acabamentos com alto brilho. Além disso, é resistente a manchas, fissuras e
produtos químicos. Sua aplicação é simples, embora precise de mão de obra
especializada, rápida e fácil. No entanto, o custo é um pouco mais elevado em
comparação com o porcelanato convencional. Pode ser aplicado sobre um piso
de revestimento cerâmico já existente, como azulejos ou pedras, resultando em
um piso nivelado e completamente uniforme

2. Normas Pertinentes
2.1 As normas técnicas brasileiras (NBR) pertinentes que tratam sobre o uso e
aplicação do porcelanato são:
• NBR 13.753 – Revestimento de piso interno ou externo com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante;
• NBR 17.754 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas
e com utilização de argamassa colante;

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• NBR 13.755 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante;
• NBR 13.816 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;
• NBR 13.817 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;
• NBR 13.818 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e
métodos de ensaios. ABNT;
• NBR 14.081 – Argamassa colante industrializada para assentamento de
placas cerâmicas;
• NBR 14.992 – A.R. Argamassa à base de cimento Portland para
rejuntamento de placas cerâmicas – Requisitos e métodos de ensaios.
• NBR 15.463 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato.
• NBR 15.575-3 - Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 3:
Requisitos para os sistemas de pisos.
• NBR 15.825 - Qualificação de pessoas para a construção civil – Perfil
profissional do assentador e do rejuntador de placas cerâmicas e
porcelanato para revestimentos

2.2 Para o porcelanato líquido não existe uma norma própria, mas a apresentada
trata sobre sistemas de revestimento à base de resinas epoxídicas:
• NBR 14.050 – Sistemas de revestimento de alto desempenho, à base de
resinas epoxídicas e agregados minerais – Projeto, execução e avaliação
do desempenho – Procedimento;

3. Ficha técnica
3.1 Porcelanato Comum
• Acabamento Superficial: Acetinado, polido, esmaltado e texturizado;
• Acabamento Lateral: Retificado (pode ser técnico ou esmaltado,
recebendo um desbaste (tornar mais liso) lateral) ou não retificado (pode
ser técnico ou esmaltado, não recebe um desbaste (tornar mais liso)
lateral)
• Dimensão Nominal: Varia
• Superfície: Varia
• Variação de tonalidade: Varia
• Absorção de água (%): ≤ 0,5 %.

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• Módulo de resistência à flexão: ≥ 35 Mpa.
• Carga de Ruptura: ≥ 1300 N.
• COF (Coeficiente de Atrito Dinâmico): Varia:
.1 Pisos com coeficiente de atrito < 0,4: recomendados
para instalações normais, que não demandam maiores cuidados
com segurança;
.2 Pisos com coeficiente de atrito entre 0,4 a 0,7:
recomendados para locais onde se requer resistência ao
escorregamento;
.3 Pisos com coeficiente de atrito > 0,7: recomendados
para locais onde o risco de escorregamento é muito intenso.
• Expansão por Umidade: ≤ 0,6 mm/m.
• Composição: Argila, Feldspato e outras matérias-primas inorganicas
• Densidade: 2400 kg/m³ aproximadamente 23.52 KN/m³
• Resistência à tração: 29 MPa.
• Ponto de fusão: 1927 °C.
• Condutividade térmica: 1,5 W/mK. (watts por metro vezes kelvins) (essa
medida indica a capacidade do material de conduzir o calor)
• Capacidade de calor (calores específicos): 1050 J/gK.
• Resistência a ácidos e produtos químicos: Similar ao vidro, mas com
maior resistência.

Essas propriedades podem variar de acordo com o fabricante e do tipo


específico do porcelanato, é recomendado consultar a ficha técnica do produto
para obter informações precisas.

3.2 Porcelanato Líquido


• Composição: mistura de plástico termofixo, que recebe adição de um
agente catalisador (como a resina epóxi)
• Acabamento Superficial: Brilhante.
• Absorção de água (%): varia de 0,1% a 0,5%
• Processo de secagem: Cerca de 12 horas.
• Resistência: Alta resistência química à abrasão e ao impacto.

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• Aplicação: Pode ser instalado sobre qualquer superfície, desde que
esteja limpa antes da aplicação.
• Rendimento: Varia de fabricante, em média até 5m² na espessura de
1000 micras para o kit de 3,6 Litros; até 1,25m² na espessura de 1000
micras para o kit de 900ml.
• Módulo de resistência à flexão: de 30 a 50 MPa
• Carga de Ruptura: 10 a 40 MPa
• COF (Coeficiente de Atrito Dinâmico): de 0,4 a 0,6
• Expansão por Umidade: praticamente 0
• Densidade: de 1.800 a 2.500Kg/m²
• Resistência à tração: A resistência à tração do porcelanato líquido pode
variar dependendo de vários fatores, incluindo a composição específica
do material, a espessura do revestimento e o processo de aplicação
• Ponto de fusão: Como é um tipo de revestimento de resina epóxi ou
poliuretano autonivelante, e não um material sólido como o porcelanato
cerâmico não há um ponto de fusão específico para o porcelanato líquido,
pois ele não derrete como um material sólido. Em vez disso, ele cura e
endurece por meio de um processo químico quando aplicado no
substrato, formando uma superfície sólida e resistente.
• Condutividade térmica: varia dependendo da composição
• Capacidade de calor (calores específicos): varia dependendo da
composição
• Resistência a ácidos e produtos químicos: O porcelanato líquido é
resistente a uma ampla gama de produtos químicos comuns encontrados
em ambientes domésticos e comerciais, como detergentes suaves, álcool,
óleos e outros líquidos comuns. No entanto, ácidos fortes e produtos
químicos corrosivos podem danificar ou manchar o revestimento ao longo
do tempo.

As propriedades variam de fabricante para fabricante, sendo necessário


consultar a ficha técnica do produto escolhido.

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4. Aplicação e boas Práticas
4.1 Porcelanato Comum
Materiais e Ferramentas Necessários:

- Porcelanato

- Argamassa para Porcelanato

- Espaçadores de junta

- Desempenadeira dentada

- Nivelador de piso

- Martelo de borracha

- Esponja

- Serra para corte de porcelanato (se necessário)

- Rejunte

- Água

Para sua aplicação deve seguir o seguinte passo a passo:

• Preparação da Superfície: Antes da instalação do porcelanato, verifique


se a superfície está limpa, seca e nivelada. Corrija eventuais
irregularidades no piso, se necessário.
• Preparação da Argamassa: Siga as orientações do fabricante para
preparar a argamassa, garantindo a proporção correta de água e
misturando até obter uma consistência homogênea.
• Aplicação da Argamassa: Utilize a desempenadeira com o lado liso para
espalhar a argamassa de forma uniforme sobre o piso. Em seguida, passe
o lado dentado da desempenadeira para criar sulcos na argamassa.
• Assentamento do Porcelanato: Coloque as peças de porcelanato sobre a
argamassa, pressionando levemente e alinhando-as com os espaçadores
de junta para garantir uma separação uniforme entre elas.
• Nivelamento: Verifique o nivelamento do porcelanato utilizando um
nivelador de piso e ajuste conforme necessário, batendo suavemente com
um martelo de borracha.

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• Corte de Porcelanato (se necessário): Caso seja preciso realizar cortes
nas peças para encaixá-las nos cantos ou bordas, utilize uma serra
apropriada para porcelanato.
• Rejuntamento: Após o assentamento completo das peças, aguarde o
tempo de secagem da argamassa e aplique o rejunte entre as juntas,
utilizando uma desempenadeira ou espátula. Remova o excesso de
rejunte com uma esponja úmida.
• Limpeza Final: Após o rejuntamento secar completamente, limpe qualquer
resíduo de rejunte da superfície do porcelanato com uma esponja limpa e
água.
• Cura: Permita que o porcelanato assentado e rejuntado seque
completamente antes de liberar o acesso ao tráfego de pessoas sobre o
piso.

Para o cuidado após instalação deve seguir o seguinte passo a passo:

• A limpeza e manutenção do porcelanato são relativamente simples. Utilize


produtos de limpeza suaves e evite abrasivos que possam causar danos.
É importante fazer a limpeza regularmente para evitar o acúmulo de
sujeira e manter a superfície livre de arranhões.
• Apesar da resistência do porcelanato, ele pode ser danificado por
impactos fortes, como quedas de objetos pesados. Ao mover móveis ou
objetos sobre o porcelanato, tenha cuidado e utilize proteções adequadas
para evitar danos.
• Apesar da resistência do porcelanato às variações de temperatura, é
recomendável evitar expô-lo a mudanças extremas de temperatura,
especialmente durante a instalação. Isso pode ajudar a prevenir a
ocorrência de trincas ou danos.

4.2 Porcelanato Líquido


Materiais e Ferramentas Necessários:

- Porcelanato líquido (resina epóxi)

- Primer

- Espátula dentada

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- Rolo de aplicação

- Soprador térmico

- Espátula metálica

-Nivelador de piso

-Luvas de proteção

- Óculos de segurança

- Máscara de proteção respiratória

- Proteção para o piso adjacente

- Pintura decorativa (se desejado)

Para sua aplicação deve seguir o seguinte passo a passo:

• Preparação da Superfície: Antes de aplicar o porcelanato líquido,


certifique-se de que a superfície esteja limpa, seca e nivelada, sem
resíduos de poeira, óleo ou sujeira. Corrija qualquer irregularidade no piso
para garantir uma base uniforme.
• Aplicação do Primer: Uma vez preparada a superfície, aplique uma
camada de primer e aguarde a secagem completa. O primer é
fundamental para melhorar a aderência do porcelanato líquido ao
substrato.
• Preparação da Resina Epóxi: Siga as instruções do fabricante para
preparar a resina epóxi, misturando os componentes na proporção
adequada e garantindo uma mistura homogênea.
• Aplicação da Resina Epóxi: Despeje a resina epóxi no centro da área a
ser revestida e utilize uma espátula dentada para espalhá-la de maneira
uniforme sobre o piso. Trabalhe em pequenas seções para garantir uma
distribuição homogênea da resina.
• Nivelamento e Acabamento: Utilize um rolo de aplicação para nivelar a
resina epóxi e remover eventuais bolhas de ar. Se necessário, empregue
um soprador térmico para eliminar bolhas e assegurar um acabamento
liso e uniforme.

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• Secagem e Cura: Permita que a resina epóxi seque completamente,
seguindo as instruções do fabricante. O tempo de secagem pode variar
de acordo com as condições ambientais.
• Aplicação de Camadas Adicionais (opcional): Se desejar uma camada
mais espessa ou uma aparência decorativa, é possível aplicar camadas
adicionais de resina epóxi, repetindo o processo de aplicação e secagem.
• Finalização: Após a cura completa, realize os acabamentos desejados,
como polimento ou aplicação de verniz protetor, para garantir a
durabilidade e proteção do revestimento contra danos e desgaste ao
longo do tempo.
• Para o cuidado após aplicação deve seguir o seguinte passo a passo:
• Após a aplicação, é crucial manter o porcelanato líquido limpo e livre de
danos. Evite produtos de limpeza abrasivos que possam comprometer o
revestimento. Faça limpezas regulares para prevenir o acúmulo de sujeira
e mantenha a superfície livre de arranhões.
• Tenha precaução ao movimentar móveis ou objetos pesados sobre o
porcelanato líquido para prevenir danos por impacto. Utilize proteções
adequadas, como feltros, sob os móveis, para evitar arranhões na
superfície.

5. Viabilidade
5.1 Porcelanato Comum
Vários fatores influenciam a viabilidade do uso do porcelanato, como o contexto
de aplicação, o orçamento disponível, as preferências estéticas e as
necessidades específicas do projeto. Aqui estão alguns aspectos a serem
considerados ao avaliar essa viabilidade:

• Durabilidade: O porcelanato é reconhecido por sua durabilidade e


resistência a riscos, manchas e umidade, o que o torna ideal para espaços
de grande circulação, como salas de estar, cozinhas e banheiros.
• Diversidade de acabamentos e designs: O porcelanato está disponível em
uma extensa variedade de acabamentos, como brilhante, acetinado e
fosco, além de uma diversidade de designs que simulam pedras naturais,

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madeira e outros materiais. Isso proporciona uma ampla gama de opções
estéticas para complementar o estilo do ambiente.
• A manutenção do porcelanato é relativamente simples, geralmente
necessitando apenas de água e detergentes suaves para limpeza regular.
• Custo: O preço do porcelanato pode variar de acordo com a qualidade,
acabamento e marca. Apesar de ser potencialmente mais caro que outros
tipos de revestimento, sua durabilidade e facilidade de manutenção
podem justificar os custos adicionais ao longo do tempo.
• Instalação: A aplicação do porcelanato normalmente exige profissionais
especializados devido à sua composição cerâmica e à necessidade de
um assentamento preciso para garantir a qualidade do piso. Isso pode
resultar em custos adicionais para o projeto.
• Condições ambientais: O porcelanato é apropriado tanto para espaços
internos quanto externos, porém é crucial considerar elementos como
variações de temperatura e umidade ao escolher o tipo de porcelanato e
o método de instalação mais adequados.

5.2 Porcelanato Líquido


A adequação do porcelanato líquido, também chamado de piso epóxi, pode
variar de acordo com as exigências e particularidades do projeto. Abaixo, alguns
pontos a serem ponderados ao analisar sua viabilidade:

• Versatilidade de design: O porcelanato líquido proporciona uma vasta


diversidade de escolhas de design, que incluem cores personalizadas,
efeitos tridimensionais e acabamentos brilhantes. Essa versatilidade
possibilita uma personalização expressiva para satisfazer as exigências
estéticas do ambiente.
• Durabilidade: Quando instalado corretamente, o porcelanato líquido
demonstra alta durabilidade e resistência a manchas, rachaduras e
abrasão. Por essa razão, pode ser uma escolha apropriada para locais
com alto tráfego, como residências, estabelecimentos comerciais e
industriais.
• Fácil manutenção: Manter o porcelanato líquido limpo e em boas
condições é relativamente simples. Normalmente, basta realizar uma

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limpeza regular com água e detergentes suaves para preservar sua
aparência.
• Resistencia química: Por sua resistência a diversos produtos químicos, o
porcelanato líquido é frequentemente escolhido para ambientes onde há
exposição a substâncias corrosivas, como garagens, laboratórios e
instalações industriais.
• Aplicação especializada: Para garantir um acabamento de qualidade, a
aplicação do porcelanato líquido exige habilidades especializadas e
experiência. Portanto, é essencial contratar profissionais qualificados para
realizar a instalação.
• Tempo de cura: O tempo de cura do porcelanato líquido pode variar
consideravelmente, dependendo das condições ambientais e do tipo de
resina empregada. Essa variável pode impactar o tempo total exigido para
finalizar o projeto.
• Custo: Os custos do porcelanato líquido podem flutuar conforme o tipo de
resina utilizada, o design personalizado desejado e a extensão da área de
aplicação. Ainda que possa apresentar um investimento inicial mais
elevado que alguns revestimentos alternativos, sua durabilidade e vida útil
prolongada podem compensar esse custo adicional ao longo do tempo.

6. Vantagens
6.1 Porcelanato Comum
• Facilidade de limpeza: Manter o porcelanato limpo é fácil e prático. Basta
varrer diariamente e, se necessário, limpar com um pano macio
umedecido em água e detergente neutro.
• Versatilidade: Este tipo de revestimento é altamente versátil, pois está
disponível em diversas cores, tamanhos e acabamentos, tornando
possível sua aplicação em qualquer área da residência.
• Durabilidade: O porcelanato possui alta resistência mecânica e baixa
absorção de água, o que o torna um piso robusto e durável.
• Resistência: O porcelanato é reconhecido por sua resistência excepcional
devido à sua base mais rígida e maior espessura.

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• Uniformidade: Graças à sua resistência, é possível cortar o porcelanato
na máquina, obtendo quinas perfeitas, ao contrário da cerâmica
tradicional, que tende a ter bordas mais irregulares.
• Peças maiores: Com o avanço da tecnologia, novos tamanhos foram
possíveis de serem encontrados.
• Ecológico: Trata-se de um revestimento mais ecológico em comparação
com os de madeira e pedra natural.
• Resistencia ao calor e ao fogo: O porcelanato é um material que suporta
altas temperaturas e é resistente ao fogo, sendo adequado para
instalação em locais próximos a fontes de calor, como lareiras e fogões.
• Compatibilidade com aquecimento radiante: Existem variedades de
porcelanato compatíveis com sistemas de aquecimento radiante,
oferecendo conforto térmico adicional em ambientes internos.

6.2 Porcelanato Líquido


• Durabilidade: O porcelanato líquido é um dos pisos mais duráveis do
mercado, sendo resistente a impactos, ricos e manchas, além de suportar
a água e a umidade.
• Facilidade de limpeza: Como possui a superfície lisa e uniforme, facilita a
limpeza e a manutenção e não acumula sujeira por não ter juntas.
• Versatilidade decorativa: este tipo de piso é extremamente versátil por ser
líquido, e proporciona a possibilidade de diversas cores, acabamentos e
desenhos.
• Sem emendas ou juntas: Por ser líquido, sua aplicação é feita de maneira
uniforme, devido a isso não possui emendas ou juntas o que é benéfico a
saúde, pois evita a proliferação de bactérias e fungos.
• Simulação de outros materiais: O porcelanato líquido pode simular outros
materiais, como mármore, grama, água e outros desenhos.
• Resistência: O porcelanato líquido é altamente resistente a riscos,
manchas, abrasão e impacto quando aplicado corretamente, desta
maneira, o torna uma escolha adequada para áreas de alto tráfego e
ambientes comerciais e industriais. Além de ser resistente a uma
variedade de produtos químicos, como óleos, ácidos e solventes,

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tornando-o adequado para instalações industriais e comerciais, onde
pode haver exposição a substâncias corrosivas.
• Compatibilidade com aquecimento radiante: Em alguns casos, ele pode
ser instalado sobre sistemas de aquecimento radiante, proporcionando
conforto térmico adicional a ambientes internos.

7. Desvantagens
7.1 Porcelanato Comum
• Custo: O metro quadrado do porcelanato é mais caro que de pisos
cerâmicos comuns, outro ponto é que a mão de obra para fazer o
assentamento também é mais elevado.
• Lisos: Exceto nos casos de porcelanato rústico, que é antiderrapante, os
demais porcelanatos são escorregadios, e podem dificultar a locomoção
por ele, podendo oferecer riscos, ainda mais em residências que possuem
animais, idosos e crianças.
• Frio: O porcelanato é um piso frio, sendo um aspecto negativo,
especialmente em ambientes que precisam ser mais aconchegantes,
como os quartos.
• Peso: Os porcelanatos são mais densos que os pisos cerâmicos, o que
pode gerar uma sobrecarga na estrutura.
• Desgaste: O porcelanato por mais que seja um material resistente, pode
sofrer desgaste com o tempo, em ambientes com grande tráfego, como
salas comerciais e restaurantes, é preferível o uso de porcelanatos com
maior resistência.
• Dureza: A dureza do porcelanato pode torná-lo mais suscetível a quebras
ou lascas quando objetos pesados caem sobre ele, podendo resultar em
danos no piso que exigem reparos ou substituições.
• Mão de obra: A instalação do porcelanato exige habilidades
especializadas e experiencia, para que seja garantido um assentamento
adequado e evitar problemas como desníveis e rachaduras, o que pode
ocasionar custos adicionais ao projeto.
• Ruído: Ele pode produzir um ruido quando ocorre um impacto pode ser
mais alto comparado a outros revestimentos como carpete ou laminado,

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podendo ser um problema em áreas onde é desejável a redução de
ruídos, como quartos ou escritórios

7.2 Porcelanato Líquido


• Custo: O porcelanato líquido tem o custo inicial mais alto em comparação
a outros revestimentos, inclusive o porcelanato comum.
• Mão de Obra: Embora a aplicação seja simples e rápida, o porcelanato
líquido requer habilidades e experiencias especificas para garantir um
acabamento de qualidade.
• Tempo de cura: Ele pode ter um tempo de cura significativo, dependendo
das condições ambientais e tipo de resina utilizada, afetando o tempo total
necessário para a conclusão do projeto e o retorno ao uso normal do
espaço.
• Odor: Algumas resinas epóxi usadas no porcelanato podem emitir odores
fortes durante o processo de aplicação e cura, podendo ser uma
preocupação para interiores, principalmente se não houver uma boa
ventilação no local.
• Imperfeições: Caso não for aplicado corretamente, pode apresentar
imperfeições visíveis, como bolhas, manchas ou irregularidades na
superfície, afetando a estética do piso e exige retrabalho ou reparo.
• Sensibilidade: Embora seja resistente a diversos danos, o porcelanato
líquido pode ser suscetível a arranhões e danos caso não tenha os
devidos cuidados, podendo ser um problema em áreas de alto tráfego ou
onde objetos pesados são movidos regularmente.
• Reparos: Em caso de arranhões ou trincas, não se faz o reparo local, é
necessário refazer todo o piso.
• Mancha: Pode manchar em contato prolongado a líquidos escuros como
café e vinho.

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8. Questões

8.1 Porcelanato
1. Qual dos seguintes materiais é comumente utilizado na composição do
porcelanato convencional?

a) Madeira.

b) Vidro.

c) Argila.

d) Metal.

2. Qual das seguintes afirmações sobre o porcelanato comum está correta?

a) É feito apenas de porcelana pura.

b) Possui uma camada de esmalte colorido em sua superfície.

c) É mais poroso do que o porcelanato polido.

d) Não é adequado para uso em áreas externas.

3. Qual dos seguintes fatores contribui principalmente para a durabilidade do


porcelanato comum?

a) Alta porosidade.

b) Baixa resistência ao desgaste.

c) Superfície antiderrapante.

d) Densidade e baixa absorção de água.

8.2 Porcelanato Líquido


1. Qual é uma característica distintiva do porcelanato líquido em comparação
com o porcelanato convencional?

a) É feito de argila e feldspato.

b) É aplicado como uma resina autonivelante.

c) É conhecido por sua superfície brilhante e lisa.

d) É utilizado principalmente em áreas externas.


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2. Qual é um cuidado importante durante a instalação do porcelanato líquido?

a) Utilizar apenas água para limpeza da superfície.

b) Aplicar uma camada espessa para garantir resistência.

c) Proteger a área contra a entrada de poeira durante a cura.

d) Evitar o uso de primer para melhor aderência.

3. Qual característica do porcelanato líquido o torna uma escolha popular para


ambientes comerciais e residenciais?

a) Resistência ao desgaste.

b) Facilidade de quebra e reparo.

c) Absorção de água significativa.

d) Superfície porosa e antiderrapante.

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9. Referência Bibliográfica
Arquitetura & Construção. Porcelanato: Dicas práticas e muitas inspirações para
usar o revestimento. Disponível em:
<https://revista.arquiteturaeconstrucao.abril.com.br/materia/porcelanato-dicas-
praticas-e-muitas-inspiracoes-para-usar-o-revestimento>. Acesso em 06 de
março, 2024.

TUA CASA. Porcelanato Líquido: conheça tudo sobre o revestimento que está
em alta! Disponível em: <https://revista.tuacasa.com.br/porcelanato-liquido-
conheca-tudo-sobre-o-revestimento-que-esta-em-alta/>. Acesso em: 06 de
março, 2024.

MOURA, Vicente Roberto de Castro. A Técnica de Edificar. São Paulo: Oficina


de Textos, 2019.

Material Properties. Porcelanato: Densidade, Capacidade Calorífica e


Condutividade Térmica. Disponível em: <https://material-properties.org/pt-
br/porcelanato-densidade-capacidade-calorifica-condutividade-termica/>.
Acesso em: 06 de março, 2024.

CERAMICAINDUSTRIAL. Caracterização de Porcelanato. Disponível em:


<https://www.ceramicaindustrial.org.br/article/587657337f8c9d6e028b472c/pdf/
ci-12-6-587657337f8c9d6e028b472c.pdf>. Acesso em: 06 de março, 2024.

REVESTINDOACASA. Coeficiente de atrito: o que é e como levar em


consideração na escolha do piso. Disponível em:
<https://revestindoacasa.com.br/2022/06/coeficiente-de-atrito-o-que-e-e-como-
levar-em-consideracao-na-escolha-do-piso/>. Acesso em: 06 de março, 2024.

CCMD - Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais (UFSCar).


Coeficiente de atrito: a importância do seu estudo para superfícies que trabalham
em contato. Disponível em: <http://www.ccdm.ufscar.br/2021/12/14/coeficiente-
de-atrito-a-importancia-do-seu-estudo-para-superficies-que-trabalham-em-
contato/>. Acesso em: 06 de março, 2024.

REVESTEONLINE. Coeficiente de atrito: conheça os índices de resistência ao


escorregamento do seu piso cerâmico ou porcelanato. Disponível em:
<http://revesteonline.com/2020/04/09/coeficiente-de-atrito-conheca-os-indices-

19
de-resistencia-ao-escorregamento-do-seu-piso-ceramico-ou-porcelanato/>.
Acesso em: 06 de março, 2024.

DEOLINE. Ficha Técnica - Limpa Porcelanato Concentrado. Disponível em:


<https://deoline.com.br/wp-content/uploads/2021/01/FT-LIMPA-
PORCELANATO-CONCENTRADO-DEOLINE-1.pdf>. Acesso em: 06 de março,
2024.

CERAMFIX. FISPQ Multi Porcelanato Interno Cinza. Disponível em:


<https://www.ceramfix.com.br/wp-content/uploads/2017/05/FISPQ-MULTI-
PORCELANATO-INTERNO-CINZA-19-04-2021.pdf>. Acesso em: 06 de março,
2024.

C&C. Tudo sobre porcelanatos. Disponível em:


<https://www.cec.com.br/blog/tudo-sobre-porcelanatos?postId=179>. Acesso
em: 06 de março, 2024.

SATURNO. ABNT NBR 14050 - Pisos elevados - Determinação do coeficiente


de atrito. Disponível em: <https://saturno.crea-
rs.org.br/pop/profissional/ABNT_NBR_14050_1998.pdf>. Acesso em: 06 de
março, 2024.

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