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Introdução..............................................................................................................................2
Biografia de Montaigne..........................................................................................................3
Racionalismo...........................................................................................................................5
Biografia de Descartes............................................................................................................5
Descartes e a Filosofia............................................................................................................6
Cogito......................................................................................................................................8
Frases de Descartes.................................................................................................................8
Conclusão.............................................................................................................................10
Biografia...............................................................................................................................11
Introdução
O presente trabalho tem como seu principal propósito tratar da perspectiva educacional
presente no pensamento filosófico de Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592), em cuja
obra capital, Ensaios, ao discorrer sobre os mais variados temas, igualmente discute a
educação, seja para reprová-la nos moldes em que era praticada em sua época, seja para
sugerir a maneira pela qual a considerava correta.
O período histórico da Renascença estava em sua última fase quando o escritor francês
Michel de Montaigne (1533-1592) chegou à vida adulta. O otimismo e a confiança nas
possibilidades humanas já não eram os mesmos e a Europa se desestabilizava em
conseqüência dos conflitos entre católicos e protestantes. Esse ambiente refletiu-se na
produção do filósofo, marcada pela dúvida e pelo ceticismo. Seus Ensaios são leitura de
cabeceira de um grande número de intelectuais contemporâneos, entre eles Claude Lévi-
Strauss, Edgar Morin e Harold Bloom.
Foi na Apologia de Raymond Sebond, seu ensaio mais longo, mais cético e mais filosófico,
que Montaigne investiu contra as luzes naturais, quer sejam elas racionais ou empíricas
(Racionalismo/Empirismo)2 , tendo em vista que para ele o ceticismo tem o poder de
desconcertar essas duas correntes com a sua filosofia da dúvida.
Biografia de Montaigne
epicurismo
estoicismo
humanismo
ceticismo
Ensaios (1580), foi a única obra publicada por Montaigne (reunida em três volumes) sendo
considerada um marco para o nascimento do gênero ensaio pessoal. Os artigos que
merecem destaque são:
Dos canibais
Sobre a Vaidade
Sobre a Amizade
Dos livros
Jornal de Viagem
Montaigne foi um revolucionário no tema da educação. Para ele, o ensino deveria estar
atrelado com o empirismo, ou seja, através de experiências práticas.
Nesse sentido, criticou o esquema de memorização e o uso dos livros (baseado na cultura
livresca do Renascimento) que, segundo ele, afastaria os alunos do conhecimento.
Em sua obra Ensaios, escreveu alguns artigos dedicados ao assunto de educação, dos quais
se destacam: "Do Pedantismo" e "Da Educação das Crianças".
Racionalismo
Biografia de Descartes
Uma das mais famosas frases do seu Discurso é “Penso, logo existo”.
René Descartes nasceu em Haye, antiga província de Touraine (hoje Descartes), na França,
no dia 31 de março de 1596.
Entre os anos de 1607 e 1615, estudou no colégio jesuíta Royal Henry – Le Grand,
estabelecido no castelo de La Fleche, doado aos jesuítas pelo rei Henrique IV.
Com 22 anos começou a formular sua geometria analítica e seu método de raciocinar
corretamente.
Rompeu com a filosofia de Aristóteles, adotada nas academias e, em 1619, propõe uma
ciência unitária e universal, lançando as bases do método científico moderno.
Descartes alistou-se no exército do príncipe Maurício de Nassau. Entre 1629 e 1649 viveu
na Holanda, servindo ao exército em várias viagens.
Em 1649, foi para Estocolmo, Suécia, como professor a convite da rainha Cristina. No dia
11 de fevereiro de 1650, René Descartes falece, acometido por uma pneumonia.
Descartes e a Filosofia
Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse totalmente
fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza.
Sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e religioso da época.
Acreditava que a ciência deveria ser prática e não especulativa.
Para isso, Descartes criou o método da dúvida. Ao duvidar de tudo o quanto for possível,
alcançaria o conhecimento verdadeiro, algo seguro que não pode ser duvidado
(indubitável).
Inicialmente, o filósofo duvida dos sentidos, pois o sentidos podem ser fontes de engano.
Mas, percebe que mesmo nos sonhos as regras matemáticas não são alteradas. Descartes
afirma que a matemática é um conhecimento um pouco mais puro. Entretanto, podemos
estar sob a influência de um gênio maligno, um deus enganador, que nos faz acreditar em
certas coisas (por exemplo, 2 + 2 = 4 ou que um triângulo possui três lados).
Descartes convenceu-se de que a única verdade possível era sua capacidade de duvidar,
reflexo de sua capacidade de pensar.
Assim, a verdade absoluta estaria sintetizada na fórmula “eu penso”, a partir da qual
concluiu sua própria existência. Sua teoria passou a ser resumida na frase “Penso, logo
existo” (em latim, Cogito, ergo sum).
A razão e todo o conhecimento racional são inatos ao ser humano. A diferença entre o
nível de inteligência de uns e de outros é o modo como utilizamos a racionalidade.
O conhecimento filosófico, para atingir um bom resultado, deve ser claro e distinto,
afastando tudo o que pode gerar qualquer dúvida.
É necessário estabelecer um método para que o conhecimento filosófico atinja a
verdade.
Cogito
A dúvida metódica e hiperbólica de Descartes fê-lo alcançar o que ele diz ser o primeiro
conhecimento seguro por meio da dedução: o cogito. A seguir, descrevemos o passo a
passo percorrido pelo filósofo para chegar-se ao cogito:
Diz um velho ditado italiano “traduttore, traditore!” (tradutor, traidor). Essa afirmação
aponta para o fato de que, ao traduzir-se uma sentença para outra língua, ela pode perder
muito de seu sentido original. Com o cogito cartesiano não foi diferente. Apesar de
traduzirmos o cogito para o português como “penso, logo existo”, a escrita original em
francês é “je pense, donc je suis”, que também poderia ser traduzida como “penso, logo
sou”. Acontece que o verbo francês est indica duplamente “ser” (essência e identidade) e
“estar” (condição existencial). Como há uma distinção entre os verbos ser e estar na língua
portuguesa, a tradução perdeu-se um pouco e a melhor forma de compreender o cogito em
nossa língua foi com a versão “penso, logo existo”. É possível também inferir o sentido de
existência do cogito cartesiano após a segunda meditação de Meditações metafísicas, em
que Descartes explica que essência e existência, no interior de sua obra, são iguais.
Frases de Descartes
Além de sua frase mais célebre "Penso, logo existo", segue abaixo algumas sentenças do
filósofo, as quais traduzem parte de seu pensamento.
“Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado
abrir.”
“Se quiser buscar realmente a verdade, é preciso que pelo menos um vez em sua vida você
duvide, ao máximo que puder, de todas as coisas."
“Não há nada no mundo que esteja melhor distribuído do que a razão: toda a gente está
convencida de que a tem de sobra.”
“Para examinar a verdade, é necessário, uma vez na vida, colocar todas as coisas em
dúvida o máximo possível.”
Finalmente, percebemos que sim, o ceticismo é uma filosofia no sentido mais pleno da
etimologia da palavra, e ao mesmo tempo é um catalisador, é a porta de entrada, é a
liberdade que Deus carece para a ação da sua divina graça nos encontrar. Por isso tudo o
ceticismo é propedêutico à fé. Mas para demonstrar o caráter cético dessa dissertação o
ideal é concluir com uma pergunta e assim fazemos: Ceticismo de Michel de Montaigne:
propedêutico à fé?
Para René Descartes O racionalismo encontra-se assentado nas ideias inatas. Para
Descartes, todo tipo de conhecimento que não tivesse uma fonte racional
(o conhecimento empírico é um deles, pois baseia-se na experiência prática para adquirir
elementos para a constituição das ideias) era duvidoso e poderia ser enganoso. Somente o
conhecimento racional, baseado nas ideias inatas e fruto das deduções, era suficientemente
claro, distinto e absolutamente verdadeiro.
Biografia
MELANI, Ricardo. Diálogo: primeiros estudos em filosofia. São Paulo: Moderna, 2016
MILLER, James. Vidas investigadas: de Sócrates a Nietzsche. Rio de Janeiro: Rocco, 2012.
https://www.todamateria.com.br/michel-de-montaigne/
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/rene-descartes.htm
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/racionalismo.htm