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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperaç ão de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
RESUMO DA UNIDADE.........................................................................................................1
SUMÁRIO .................................................................................................................................2
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................3
CAPÍTULO 1 - INFLUÊNCIAS DA FENOMENOLOGIA E DO
EXISTENCIALISMO ...........................................................................................................6
1.1 O MOVIMENTO FENOMENOLÓGICO: PRIMEIROS PASSOS.......................6
1.2 EXISTENCIALISMO E SEUS FUNDAMENTOS..................................................9
1.3 A RELAÇÃO ENTRE FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO ............... 11
1.4 O PENSAMENTO DE MARTIN BUBER E SUAS CONTRIBUIÇÕES .......... 13
CAPÍTULO 2 - HUMANISMO, EXISTENCIALISMO E FENOMENOLOGIA........... 21
2.1 ASPECTOS GERAIS DO HUMANISMO, EXISTENCIALISMO E
FENOMENOLOGIA NA ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA (ACP) ................. 21
2.2 A PSICOLOGIA HUMANISTA NO BRASIL ....................................................... 25
2.3 PRINCIPAIS ASPECTOS SOBRE A ACP ......................................................... 28
CAPÍTULO 3 - MODELOS TERAPÊUTICOS DA PSICOTERAPIA
EXISTENCIAL .......................................................................................................... 37
3.1 A ORIENTAÇÃO NÃO DIRETIVA NA EDUCAÇÃO, NO
ACONSELHAMENTO E NA PSICOTERAPIA ................................................................. 37
3.2 A PSICOLOGIA DA GESTALT-TERAPIA.......................................................... 40
3.3 PSICOLOGIA CONTEMPORÂNEA E MODELOS TERAPÊUTICOS:
VIKTOR FRANKL - LOGOTERAPIA ................................................................................. 46
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 52
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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habilidades socioafetivas necessárias para uma convivência social harmoniosa e
uma congruência com o próprio self.
Diante desse contexto, trabalhar com as psicologias existencial e
fenomenológica é um desafio para o psicoterapeuta, considerando que é
imprescindível estabelecer com o cliente é a confiança, a autenticidade, a
congruência, a empatia, a consideração positiva, que são necessárias para o
entendimento sobre os sintomas decorrentes da desintegração psíquica explicitados
por fenômenos e comportamentos compensatórios baseados no sistema
toxicômano, na perda do sentido da vida, da sensação de hedonismo, que não dá
vazão aos sentimentos de sofrimento humano.
A dimensão da psicologia existencial fenomenológica está no resgate da
singularidade e da compreensão da totalidade que é o fenômeno da existência. A
filosofia é necessariamente um caminho a ser percorrido nos estudos sobre a
humanidade, pois a sua transparência atemporal é significativa para a compreensão
da essência em si, sem reduzir aspectos complexos da interação entre o EU-TU e o
EU-ISSO e de todas as outras formas que costuram as relações do tecido social.
A ótica fenomenológica-existencial é catalisadora do ser-no-mundo, no
encontro entre, no contato genuinamente humano. A psicoterapia existencial, dentro
das variáveis de modelos terapêuticos e técnicas psicoterápicas, assume de forma
central a figura da pessoa, que é singular e plural no encontro com o outro.
A psicoterapia existencial tem o seu arcabouço inegável na filosofia, na arte, na
literatura, na pintura, no movimento dramático da existência humana ao longo da
história. Essas pontes criativas estiveram e continuam presentes nas práticas de
psicoterapia e abordagem clínica de vários matizes dentro da psicologia humanista,
existencial e fenomenológica.
O simbolismo de uma concepção teórico-metodológica, de visão de mundo e
de homem revolucionou a história da psicologia. Para Martin Buber todo viver é
encontro e o estudo cuidadoso desse entre, também passou pelas análises e
contribuições de outros teóricos da psicologia existencial. Rogers complementou
dizendo que entrar na vida subjetiva de alguém significa criar um vínculo empático,
diante da realidade contextual colocada em questão nessa unidade de estudos.
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Bom trabalho e foco nos estudos, pois ciência, religião, filosofia e psicologia
caminham lado a lado, pois são parte de uma mesma humanidade.
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SAIBA MAIS:
O berço da fenomenologia foi marcado por pensadores que adotaram uma filosofia
de vida e de processos terapêuticos que marcaram uma nova era na ciência
psicológica, adotando princípios distintos das demais escolas e modelos
psicológicos até então existentes.
Para saber mais sobre esse assunto, leia o Livro “Ensaios sobre Fenomenologia”,
acessando o link:
<http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais2019/ensaio_%20sobre_fenomenologia.pdf>
SAIBA MAIS:
Entenda mais sobre o assunto acima acessando o link do estudo fenomenológico
sobre o filme “A Pele que Habito”.
Acesse o link: https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/199
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note a relevância do
assunto dentro do seu campo de atuação.
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Que seja concebida e se exerça como análise da existência, desde que por
‘existência’ se entenda o modo de ser do homem no mundo. O
existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de
questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende esse modo de
ser como modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo lugar pelo fato
de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser como já dado
ou constituído. A análise da existência não será então o simples
esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona
com o mundo, nas possibilidades cognoscitivas, emotivas e práticas, mas
também, e simultaneamente, o esclarecimento e a interpretação dos modos
como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas
possibilidades [...] (EWALD, 2008, p. 156).
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IMPORTANTE!
A concepção de indivíduo segundo Kierkegaard é central na sua obra e complexa.
Para saber mais, acesse o link:
http://www.ufscar.br/~semppgfil/wp-content/uploads/2012/05/valdineicaes.pdf
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nesse momento que self se encontra com self na esfera da ontologia do entre. O
ponto de análise é o contexto como um todo e a dialética entre as dimensões
centrais da existência. Essa relação além de técnica é humana, em que são
experienciadas relações verdadeiras com o outro e a possibilidade do diálogo
genuíno permite que o outro seja confirmado na sua legitimidade como pessoa, para
se perceber como humano. O cliente sentir-se confirmado pelo terapeuta é a pedra
angular da terapia e é nesse entre que a resposta surgirá.
O termo presença está ligado a um significado na psicoterapia dialógica, para
além de uma relação empática, há efetivamente a contribuição do próprio self do
terapeuta, para além de uma técnica, a presença certifica o outro dentro da relação
existencial, a awareness que interfere diretamente na revelação do que é mais
genuíno, essencial e vulnerável no encontro humano, sabemos intuitivamente que
estamos vivendo algo dessa natureza, porque é significativo, é o momento fértil da
terapia. Essa plenitude no setting terapêutico ajuda a caminhar na direção da cura,
pois numa sociedade moderna em que a presença é em boa parte reduzida, quase
não há expectativas de que algo dessa natureza seja vivida.
Suspender os pressupostos individuais ou “colocar entre parênteses” os
julgamentos, a visão de mundo e os conceitos é indispensável para que o terapeuta,
verdadeiramente, esteja presente no mundo do cliente, para exercitar essa
habilidade clínica, ele precisa esvaziar-se psicologicamente se si.
SAIBA MAIS:
Aprofunde seus estudos sobre a prática clínica dialógica, a psicologia
fenomenológica e a filosofia de Martin Buber. Para saber mais sobre esse assunto,
acesse: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v27n1/v27n1a09.pdf
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segurança profissional para trabalhar com essa abordagem, pois o próprio self está
em risco nesse entre, mas a chave para tal desafio e dilema do psicoterapeuta está
nas suas próprias mãos, o quanto ele está seguro de si e da sua existência como
pessoa e até onde vai estabelecer o limite necessário para essa segurança, isso
garantirá uma relação dialógica efetiva.
Se aventurar pela abordagem dialógica significa entender que a conexão entre
uma pessoa e outra é algo indescritível para experimentar uma plenitude existencial.
Partindo das práticas clínicas para a análise da vida contemporânea social, torna-se
mais evidente entender que as relações significativas entre as pessoas estão
escassas, e que essa ausência ou impossibilidade de estabelecer um laço genuíno
com o outro trouxe problemas para a modernidade (ansiedade, vazio existencial,
narcisismo, comportamento compulsivo, como por exemplo, dependência de drogas
ilícitas, álcool, sexo e internet).
A neurose é entendida como um bloqueio que surge devido à interferência da
incapacidade do humano na relação com os pares, de entender, capacitar,
considerar, confirmar e valorizar a experiência do outro. Essas são as vicissitudes
humanas, em nenhuma situação somos reconhecidos ou confirmados
completamente pelo outro e assim todo ser humano tem a possibilidade de
desenvolver as suas vulnerabilidades individuais.
Na prática clínica o inusitado é um poema a ser escrito pela contação do
cliente, ecoar as rimas deste poema significa a arte de desvelar o conteúdo que
estava escondido por situações e experiências inautênticas, infelizes e de afetos
tristes. A poesia genuína da vida é uma abertura amorosa para o belo, para a
descoberta de si mesmo. O centro dinâmico da pessoa é a alma, o cerne da
essência e o terapeuta precisa ter disponibilidade para ser essencialmente
surpreendido a cada revelação, geralmente a patologia é a sintomática que revela o
grito por socorro.
As pedras de toque foram uma forma profunda que Maurice Friedman
encontrou de apreender acontecimentos centrais que foram cristalizados e que são
significativos para as pessoas. Vários artistas, filósofos, pintores conseguiram
construir pontes geniais de comunicação profunda com o outro, se utilizando dessa
ferramenta por meio da poesia, psicologia, arte, pintura, filosofia, teologia, criando
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[...] ver a face da carência humana por trás da face da dor humana. Por trás
de cada medo está o desejo e por trás de cada ira está a dor. Precisamos
compreender o que o problema do diagnóstico está ‘dizendo’ sobre a
existência daquela pessoa. Rollo May, falando em termos gerais sobre o
comportamento neurótico, aponta para essa questão: ‘Não é a neurose
precisamente o método que o indivíduo usa para preservar seu próprio
centro, sua própria existência? Os sintomas são meios de reduzir a área de
seu mundo...de forma que a centralidade de sua existência possa ser
protegida da ameaça; é uma forma de bloquear aspectos do meio ambiente,
para que ele, indivíduo, possa então ser adequado para o restante desse
mundo (1983, p. 26 apud HYCNER, 1995, p. 128).
IMPORTANTE!
As contribuições da abordagem dialógica também aconteceram no campo da
educação e na construção de uma aprendizagem significativa estabelecida através
dos pressupostos da filosofia de Buber. Aprofunde seus conhecimentos sobre o
assunto estudando o manuscrito: "Martin Buber e o sentido da educação".
Disponível em: https://editora.ifg.edu.br/editoraifg/catalog/download/2/1/23-
2?inline=1 .
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SAIBA MAIS:
Entenda mais sobre o assunto da abordagem dialógica de Martin Buber e a relação
de zwischen, palavra, encontro, resposta, Eu-Tu, Eu-Isso e Eu-Absoluto, acessando
o link da dissertação de mestrado intitulada "A relação dialógica: a descoberta do
zwischen em Martin Buber", de Rubens Rieg. Programa de Pós-graduação da
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul, 2007.
Acesse o link: http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/2774/1/398361.pdf
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note a relevância do
assunto dentro do seu campo de atuação.
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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
CAES, V. A concepção de indivíduo segundo Kierkegaard. Anais do VII Seminário
de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar, São Carlos, UFSCar, p. 437-446, 2011.
Disponível em: <http://www.ufscar.br/~semppgfil/wp-
content/uploads/2012/05/valdineicaes.pdf>. Acesso em 23 julh. 2020.
EWALD, Ariane P. Fenomenologia e existencialismo: articulando nexos, costurando
sentidos. In: Estudos e Pesquisa em Psicologia, 8 (2), 149-165, 2008. Disponível
em: https://www.revispi.uerj.br/v8n2/artigos/pdfv8n2a02.pdf. Acesso em 22 junh.
2020.
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IMPORTANTE!
A filosofia dialógica de Martin Buber fundamenta a relação EU-ISSO de natureza
objetal, exclusivamente com as funções (cognoscitiva e utilitária), enquanto na
relação EU-TU, expressa as tendências (existencial e relacional). Em movimentos
recíprocos de aceitação e confirmação e o que os acolhe é a alteridade.
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O que está na raiz humanista é uma atitude concreta favorável ao homem, este
ser no mundo relacional, constituído na ação de suas escolhas e influenciado pelo
meio em que vive. O existencialismo foi uma ampla corrente filosófica
contemporânea, nascida na Europa, concebendo o indivíduo em que a existência é
instável e contraditória. O protagonismo, de acordo com essa filosofia, seria
indispensável para assumir a sua própria vida e as escolhas co-responsáveis.
O processo terapêutico centrado na pessoa tem sua essência intimamente
congruente com a tendência dialógica estabelecida no pensamento de Martin Buber,
num encontro livre e significativo entre terapeuta e cliente, simbolicamente baseado
na conduta de autonomia entre si e o sujeito e permeada de reciprocidade
(BEZERRA e BEZERRA, 2012).
Husserl desenvolveu conceitos importantes que fundamentam os pensamentos
humanista, fenomenológico e existencial para a ACP: essência, redução e
intencionalidade. A primeira se refere à forma do sentido primário, do ser
fenomenológico, à redução ou époque, que ao longo da evolução desse conceito
adotou duas perspectivas: como colocação entre parênteses da existência,
evidenciando a essência, e voltar-se às coisas mesmas, tais como elas eram antes
de qualquer apreensão, um elemento puro do conhecimento filosófico.
Com o tempo essa visão sobre a redução foi superada pelo conceito de
intencionalidade2.
Heidegger reinterpretou o método fenomenológico de Husserl recriando
aspectos da hermenêutica, em sua obra Ser e Tempo, que questionava o sentido do
ser, elaborou conceitos utilizados ainda nos tempos atuais: ser-no-mundo, angústia,
abertura e cuidado. No seu pensamento distinguiu o conceito de ser do ente, ou
seja, tudo aquilo que falamos, que entendemos, o que nós somos e como somos,
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Husserl denominou a análise intencional como algo fenomenológico, uma produção de consciência
e sentido que permite a percepção do fenômeno vivido (BEZERRA e BEZERRA, 2012).
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este ser questionador é designado dasein, que se relaciona de forma distinta com os
entes, um ser lançado ao mundo que Heidegger nomeou de facticidade da
existência, dessa maneira o dasein tem um caráter existencial e dotado de sentido,
seria o próprio ser-no-mundo. Heidegger se inspirou em Kierkegaard para conceituar
a angústia, não como um aspecto disfuncional, mas como uma experiência de uma
existência que se abre a si mesmo, é um entre fechamento e abertura. A abertura é
a constituição estrutural do dasein e este ente em pleno funcionamento é explicitado
e determinado pelo conceito de cuidado, portanto, aberto às possibilidades
relacionais em suas diferentes modalidades (BEZERRA e BEZERRA, 2012).
FIQUE ATENTO!
Heidegger partiu da facticidade no mundo, de um contexto histórico que é
compreendido na sua historicidade. Ele considerava a existência humana repleta da
essência plural, pois o ser humano a si se faz, na relação com o outro, uma
copresença em que o homem é um ser-no-mundo existencial e relacional.
SAIBA MAIS:
Filme sobre o assunto: Cartas ao padre Jacob (Mundial, 2009)
Acesse os links:: <https://www.youtube.com/watch?v=M2A-sF9Xxco>
Peça de teatro: Um amigo diferente (Escola de Gente, 2013)
Acesse o link: <https://www.youtube.com/watch?v=8UENWJ9DO3Y>
Observação: O filme não está disponível no Brasil e foi lançado na Finlândia. Sobre
a temática, é importante que o aluno note a relevância do assunto dentro da prática
clínica.
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IMPORTANTE!
A história das abordagens humanistas no Brasil são formulações teórico-
metodológicas e de práticas psicoterápicas convergentes com as influências da
fenomenologia e do existencialismo no mundo.
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SAIBA MAIS:
Filme sobre o assunto: Eu Maior (Higher Self), (Catalisadora, 2013)
Acesse os links: <https://www.youtube.com/watch?v=V0gquwUQ-b0>
Peça de teatro: Auto da Barca do Inferno (Grupo Gattu, 2017)
Acesse o link: <https://www.youtube.com/watch?v=bibz7FbYkwM>
Observação: Sobre a temática, é importante que o aluno note a relevância do
assunto dentro da prática clínica.
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sobre como as relações humanas têm se estabelecido diante das novas formas de
interação e comunicação por meio da internet e das redes sociais.
A segunda condição que Rogers descreveu foi a aceitação incondicional, que
ele interpretou como legítima a existência de cada um, por si só e isto já seria o
suficiente para aceitá-la como ela é, isso significa respeito, desejando que cada
pessoa possa sentir a sua própria maneira, no entanto, aceitação não corresponde à
concordância da algum comportamento inadequado, mas há o entendimento de que
ser aceito como pessoa, independente de qualquer circunstância era algo que ele
percebeu importante numa relação de ajuda.
A terceira condição e tão significativa quanto as outras é a empatia, num
desejo contínuo de compreender o humano como ele é e que a raiz dessa
humanidade tem sua beleza, mas também na mesma proporção a barbárie. Para o
autor seria experimentar uma liberdade subjetiva potente, pois estaria livre do
julgamento moral e do aprisionamento da vida.
Rogers acreditava que estabelecer uma relação baseada nessas condições
poderia levar à pessoa ao crescimento e que cada indivíduo em si possui uma
capacidade de se refazer e se reconstruir, que ele chamou de tendência atualizante,
num sentido evolutivo para esse crescimento na direção da maturidade, à
autorrealização, por vez, esse posicionamento é central na psicoterapia. A hipótese
de Rogers era de que nessa relação o indivíduo teria capacidade o suficiente para
organizar sua personalidade, os conteúdos conscientes e inconscientes de maneiras
potentes, funcionais e autônomas, tornando-se uma pessoa congruente entre
pensamento e ação, o que na prática significa chegar mais próximo da sua essência
e estar nessa condição, literalmente, e viver uma vida plena.
Se na relação terapêutica existe essa capacidade do profissional ver o
indivíduo como uma pessoa no processo de torna-se ela mesma, provavelmente
será uma relação em que não haverá aprisionamentos de si. Em congruência com
esse pensamento, Martin Buber, filósofo existencialista da Universidade de
Jerusalém, usou a expressão “confirmar o outro”, aceitando todas as suas
potencialidades que podem se desenvolver e evoluir.
Em 1930, durante uma viagem à China, Rogers veio a conhecer a importância
de um self genuíno, autônomo na formação da personalidade e esse entendimento o
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3
A aprendizagem significativa provoca um movimento na direção da mudança, seja de
comportamento futuro ou atitudinais e também na sua personalidade. É um processo profundamente
penetrante em todas as parcelas da existência da pessoa (ROGERS, 1997).
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das quais pode experimentar, provavelmente irá interagir com o seu ambiente de
forma construtiva, tanto para si, quanto para o outro.
Essas evidências encaminham-se da experiência psicoterápica em que Rogers
identificou que, quanto mais a pessoa estava aberta e expansiva, mais consciente
de si, da sua vida, de seus impulsos hostis e de todos os aspectos da sua vivência,
ele teria maior capacidade de agir com socialização, agindo com aceitação e
amizade, tomando consciência do que a sociedade espera dele e também de seus
anseios pessoais, tornando-se capaz tanto de entender seus desejos egoístas,
quanto de compreender com sensibilidade a reação do outro, comportamento este
integrativo, harmonioso e construtivo, inclinando a filogênese humana numa
experiência ontologicamente construtiva socialmente.
Analisar a teoria rogeriana na sua complexidade implica conhecer a pessoa
como um todo, seu funcionamento e o seu desenvolvimento, onde a doença ganha
novo significado, pois não é o foco da intervenção é apenas parte da existência ou
do devir da pessoa. Essa visão holística, em que corpo e mente não se separam,
significa reunir teoria e experiência, subjetividade e objetividade, numa visão
organísmica sistêmica, ultrapassando a concepção tradicional da medicina.
A totalidade organísmica assume uma experiência conjunta entre emoções,
sentimentos e pensamentos, elementos estes significativos na experiência corporal
e de saúde da pessoa. Rogers sobretudo baseou-se nos estudos de Kurt Goldstein,
dentro de uma visão de totalidade organísmica (BRANDÃO, 2002).
O processo de avaliação organísmica humana, têm suas fontes nas
experiências orgânicas, captadas possivelmente pelos sentidos. Esses processos
conduzem o organismo de acordo com as necessidades congruentes com a
tendência atualizante, mas à medida que sofre a influência educacional regulada
pelo meio cultural, ele se distancia da sua homeostase orgânica passando a sofrer
desequilíbrios dicotômicos entre corpo e mente, causando distúrbios fisiológicos e
psíquicos.
O self, ou seja, o conceito que a pessoa tem de si mesma, é central na teoria
rogeriana, pois corresponde um conjunto de percepções de si, na relação com o
outro e com o meio, valorando as percepções que ocorrem nessa interação. Esse
sistema está na gênese psicofísica da totalidade organísmica, sob a ação da
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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-
25912012000200004&lng=pt&nrm=iso . Acesso em 28 junh. 2020.
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Nacional de Práticas em Instituição – Psicologia e Políticas Públicas. Vitória: UFES,
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FIQUE ATENTO!
O trabalho em psicoterapia não diretiva indica respeito à pessoa através de uma
atitude de consideração positiva, acolhimento, aceitação, de amor incondicional, um
sentimento profundo e importante na natureza humana, partilhando uma relação
saudável, certificando de forma responsável a vida interior do outro, lembrando que
aceitar não é sinônimo de concordar.
SAIBA MAIS:
Filme sobre o assunto: Adorável Professor – Mr. Holland (PolyGram, 1995)
Acesse o link: <https://www.youtube.com/watch?v=LW9uJ0sGRH8>
Peça de teatro: Teatro del Oprimido (CelCIT TV, 2012)
Acesse o link: <https://www.youtube.com/watch?v=5_IV1vZnEYc>
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‘Rogers diz que o termo – insight – serve para indicar certos tipos de aprendizagem, como a de
perceber novas relações de causa e efeito, apreender novo sentido nas manifestações do
comportamento, etc. Diz que é um processo difícil de ser explicado: apres enta-se mais por atos do
que por palavras e toca profundamente a pessoa, dando novo sentido às suas experiências’ (RUDIO,
1976, p. 39).
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que os animais tinham para chegar repentinamente ao desfecho, que ele chamou de
(“einsicht”, o insight) que é um processo amplamente resolutivo na psique humana,
de forma estrutural.
Em 1924, Koffka apresenta num artigo o conceito de introspecção por meio do
método analítico fenomenológico, dessa maneira, as gestalten são entendidas não
só como experiência, mas também como ação, portanto, os correlatos fisiológicos da
percepção e da ação, são eventos unificados, como Wertheimer também o
evidenciou.
Köhler estudou processos da física em consonância com a psicologia e
descobriu para além de uma teoria psicológica, uma teoria gestáltica ampla sobre o
universo, mas que foi rechaçada pelos teóricos da época, por considerarem um
pensamento errôneo. Continuou seus estudos identificando o isomorfismo
psiconeural,
As gestalten fenomenológicas da consciência estão a nível psicofísico, dentro
de uma estrutura topológica da forma, estabelecidas por relações do tipo dentro ou
fora, em contato com, à distância de, sempre referenciadas por algum ponto de
contato.
Dentro dos seus estudos sobre os sistemas físicos, Köhler, identificou a força
da gestalt, de grau interdependente entre as partes, através do isomorfismo
psiconeural, tanto se enquadram processos neurais, quanto fenomenológicos.
Os três teóricos precursores da Escola da Gestalt-terapia eram conhecidos por
meio da antiga Escola de Berlim, mas ela não era a única e antes veio a precursora
de todas as outras, a Escola de Graz ou qualidade gestáltica, na Áustria,
representada principalmente por Meinong, Benussi e Ehrenfels. Outra Escola foi a
Psicologia da totalidade, em Lepizig, representada por Krueger e Sander.
A teoria Geral da Gestalt além de ser demonstrada na psicologia e na física,
também foi na biologia, pelo estudioso Von Bertalanffy, na década de 1920.
Desde 1985 veio um renascimento das pesquisas em Gestalt no mundo e
mesmo com alguns pontos divergentes e outros convergentes com as teorias
centrais de base dessa abordagem, a ideia do isomorfismo psiconeural ainda é bem
atual. No Brasil, Nilton Campos e Annita Cabral foram representantes dessa escola.
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Para compreender as leis de organização da Gestalt-terapia deve-se manter clareza sobre os
conceitos de figura-fundo, o fundo revela a figura e a figura está no todo, dentro desse todo também
se encontra o fundo (RIBEIRO, 1985).
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IMPORTANTE!
As diferenças entre as coisas que verdadeiramente são e as que parecem ser,
encontram-se entre o meio comportamental e o geográfico, a diferença entre a
aparência e a essência, uma realidade que é tanto objetiva, quanto subjetiva e
entender a relação entre essas diferenças é que constitui um belo problema a ser
resolvido.
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Uma vida expansiva exercita-nos ao potencial criativo humano.
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166X2011000300011&lng=en&nrm=iso>. Access
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