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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas


Curso de Psicologia

Anamaria Roarelli Walti - R.A: B3879J-5

Talita Bueno da Silva - R.A: B23093-2

Vanessa Lucheta Lisboa – R.A: B10130-0

DESAFIOS ENCONTRADOS POR EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL FRENTE


À SOCIEDADE

SOROCABA
2014/2
2

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA


Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia

Anamaria Roarelli Walti - R.A: B3879J-5


Talita Bueno da Silva - R.A: B23093-2
Vanessa Lucheta Lisboa – R.A: B10130-0

DESAFIOS ENCONTRADOS POR EGRESSOS DO SISTEMA PRISIONAL FRENTE


À SOCIEDADE

Relatório de Pesquisa apresentado para


disciplina de Métodos de Pesquisa sob a
orientação do professor Leandro Fonseca.

Sorocaba
2014/2
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Sumário

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4

2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................6

3. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................9

4. OBJETIVOS........................................................................................................................11

5. METODOLOGIA...............................................................................................................13

6. CRONOGRAMA................................................................................................................14

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................16
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1. INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa tem como finalidade estudar os desafios encontrados pelos
egressos do sistema prisional frente à sociedade com base em pesquisas bibliográficas feitas
por nós.

Primeiramente analisamos o modo que o sistema penitenciário trabalha e como isso foi
moldado ao longo do tempo para podermos dar início ao trabalho.

Notamos que o número de presos só vem aumentando ao longo do tempo e uma


pergunta a se fazer seria o porquê desse aumento da criminalidade no Brasil?

Vamos estudar os problemas encontrados pelos presos depois de já terem cumprindo a


pena. Pelo que vimos um dos motivos para o aumento dos presos é essa falta de reintegração
deles na sociedade, pois quando eles saem da cadeia enfrentam vários problemas na sociedade
como, por exemplo: preconceito, falta de oportunidade, não conseguem se reinserir na
sociedade e com isso na maioria das vezes acabam voltando para o mundo do crime. Outro
motivo ainda são as condições em que os presos vivem na cadeia, a sociedade se preocupa em
julgar o criminoso, mas não procuram ver quais são as condições em que eles vivem. Além de
os presos e os egressos não terem assistência alguma.

A situação das penitenciárias no Brasil é calamitosa, os presídios estão superlotados


em condições degradantes, e isso afeta toda a sociedade que recebe os indivíduos que saem
desses locais da mesma forma como entraram ou piores. Não há nas penitenciárias condições
mínimas necessárias para se tratar da recuperação desses indivíduos. É direito de todos os
cidadãos, ainda que tenham cometido algum delito, serem tratados com dignidade e respeito.
A reintegração se faz através de um projeto de política penitenciária que tenha como
finalidade recuperar os indivíduos sentenciados.

Por isso cresce a importância da adoção de políticas que efetivamente promovam a


recuperação do detento no convívio social e tendo por ferramenta básica a Lei de Execução
Penal e seus dois eixos: punir e ressocializar. Pretende-se, dessa maneira, analisar os aspectos
da ressocialização para o detento e para a sociedade.

O trabalho trata do que seriam a reintegração dos egressos, seus aspectos positivos e
negativos, mostrando a situação dos presídios. Também vamos discutir a importância da
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reintegração para os detentos e que a sociedade devem ser revistas como uma maneira de
ajudar na recuperação de todo um sistema.

O objetivo de forma geral é explicar o que vem a ser a reintegração do preso. Os


objetivos específicos são apresentar os prós e os contras do trabalho de reintegração e suas
conseqüências além de mostrar de forma geral a situação prisional.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO

Alguns dos principais estudos sobre o tema da reincidência penitenciária realizados no


Brasil vêm a ser de autoria de Adorno. Dentre estes, está a pesquisa sobre a reincidência na
Penitenciária de São Paulo entre os anos de 1974 e 1985, em conjunto com Eliana Blumer T.
Bordini, na qual as principais preocupações foram a avaliação da freqüência da reincidência
penitenciária e o conhecimento e a interpretação do perfil dos reincidentes penitenciários,
quando comparados aos não-reincidentes. Neste trabalho, o autor destaca que a reincidência
se dá como expressão do funcionamento dos estabelecimentos penitenciários. Assim, diz que
índices altos de egressos que reincidem poderiam significar um sistema pouco (ou totalmente)
ineficaz, na medida em que não vai de encontro às finalidades para os quais foi criado.

Adorno e Bordini apontam o problema da fidedignidade dos dados como uma das
principais dificuldades no tratamento científico do tema. Vão além, ironizando a carência de
estudos sobre o assunto num país onde a problemática encontra-se freqüentemente inserida
nos pronunciamentos das autoridades incumbidas de realizar o controle e a vigilância e,
encontra-se não menos alastrada de forma alarmante pela imprensa.

De suma importância é a reflexão dos autores ao referirem-se ao trabalho de Castro et


alli (1984), destacando que, ao transitarem pelos aparelhos policiais e judiciais, os egressos
adquirem um novo saber que se sobrepõe ao que decorre de sua condição de subalternos na
estrutura de classes sociais. Tal saber seria desprovido de legitimidade e somente passível de
ser transmitido como experiência individualizada que, por sua vez, se restringe “ao
universo cultural de seus iguais”.

Na pesquisa de Adorno e Bordini, a taxa de reincidência penitenciária revelou-se


baixa. Em estudos anteriores, restou por eles observado que a taxa de reincidência foi maior
nos casos de condenação a penas privativas de liberdade do que nos casos de penas
alternativas. Assim, conclui que diminuiu significativamente a “magistral intuição
foucaultiana: a prisão agrava a reincidência”.

No que tange ao perfil social dos reincidentes, é necessário destacar a assertiva de que
existem estigmas que atingem intensamente a condição social dos indivíduos que cruzam as
instituições, as quais compõem o sistema de justiça criminal. Assim, são deixados de lado os
traços sociais que ocasionam as diferenciações, para atentar-se a categorizações que
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consideram os delinqüentes perversos, anti-sociais, embrutecidos e inadequados para o


convívio em sociedade. Assim, a mídia e os demais segmentos da comunidade política
continuam afeitos às teorias de impacto do encarceramento, difundindo-se a (falsa) idéia de
que a pena privativa de liberdade tende a conter o comportamento considerado criminoso.

Nas palavras de Juan Mario Fandiño Mariño, o problema da reincidência constitui a


“espinha dorsal” das chamadas carreiras criminosas. Para o professor, tal fenômeno explicita
o fracasso do esforço social pela re-socialização dos infratores e o fortalecimento de sua
exclusão. Assim, estabelece três “dimensões causais hipotéticas” da reincidência criminal: 1 -
condições carcerárias; 2 - condições socioeconômicas; e 3 - tipos de crime, para, com elas,
explorar sua principal preocupação: até que ponto a manipulação das condições prisionais
pode diminuir a reincidência?

Mariño também atenta para o problema da estigmatização, denominando-o, no


entanto, de “rotulação do processo policial-judicial” ao associá-lo à insuficiência financeira
quando trata da questão da base econômica para observar a reincidência. O autor relaciona os
dois fatores à idade, ao inferir que, depois de ter sido rotulado, o problema do jovem
sentenciado não se manifestaria na adolescência, e sim mais adiante, quando justamente as
responsabilidades econômicas e financeiras e a auto-imagem tendem a ser muito mais
importantes. De acordo com seu entendimento, “num entorno econômico de rápida mudança,
isto pode ser crucial”. Também com relação ao fator sócio-econômico, o professor destaca
que nem sempre nos níveis mais agudos de pobreza se encontram os mais altos índices de
reincidência, uma vez que esse impacto é muito mais comum nos casos de queda das
condições de vida e nos casos de dificuldade das condições de vida impostas culturalmente.

Tendo em vista o enfoque crítico da presente pesquisa, nossa base teórica reside
fundamentalmente nas obras de dois autores da sociologia: o criminólogo crítico marxista
Alessandro Baratta, nascido na Itália, e o filósofo e historiador francês Michel Foucault.

O estudioso italiano Alessandro Baratta também traz à tona o problema da


estigmatização penal e transformação da identidade social da população criminosa. A
criminalidade não seria um dado pré-existente, mas uma realidade social de que a atuação das
instâncias oficiais é elemento determinante. Mediante tal atuação, as instituições do sistema
criminal, no caso, constituem essa realidade social ao proceder em uma percepção seletiva dos
fenômenos, que acaba por se traduzir no recrutamento de uma “circunscrita” população
criminal. Por conseguinte, conectam-se dois processos: a seletividade preferencialmente
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direcionada a determinados grupos de indivíduos que, por inúmeras razões, cometem delitos e
a estigmatização exercida pelos efeitos da prisão, que, por sua vez, vem a ser um dos
principais fatores que impelem tais indivíduos a reincidir em práticas delituosas.

Para Foucault, o cárcere representa um castigo, e tem como objetivo principal a


educação dos corpos através da punição. O criminoso seria aquele que rompeu com o (mítico)
pacto social, que a ele não se adapta e por isso pode ser considerado perigoso. Assim, a lei
penal teria duas funções: reparar a perturbação causada pelo criminoso e impedir, através de
uma coerção, que males semelhantes ocorram. Ocorre que, no entanto, é o próprio sistema
prisional o responsável pelo retorno dos ex-presidiários ao crime, porquanto, nas palavras de
do autor, “constata-se que a prisão, longe de transformar os criminosos em pessoas honestas,
só serve para fabricar mais criminosos, ou para enterrar ainda mais os criminosos na
criminalidade”.
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3. JUSTIFICATIVA

Após um longo tempo enfrentado dentro de uma penitenciária, isolado e sem contato
algum com a sociedade as dificuldades encontradas pelos egressos após sua saída é inevitável.

O que deveria ser uma nova oportunidade de crescer e levar uma vida digna são na
verdade uma experiência frustrante. A sociedade com seu preconceito e sua ignorância
acabam com todas as oportunidades de mudança que eles possam ter. Mesmo tendo cumprido
com a pena de forma justa o fato de ser um ex-detento o leva a um julgamento social que
muitas vezes chega a ser muito cruel.

Ao sair do presídio eles enfrentam certa instabilidade tanto da parte financeira quanto
da física, emocional e psicológica.

Com a saída e o cumprimento legal da sua pena o cidadão considerado livre é


totalmente aprisionado pelo seu histórico, a sociedade inibe qualquer oportunidade de
mudança de vida, pois em muitos lugares para ocorrer uma contratação é necessário a
apresentação de antecedentes criminal e ao destacar que o individuo já cometeu um delito, ele
é descartado sem nenhuma importância. A desculpa sempre é a mesma, que não se pode
confiar em alguém que já cometeu um crime, que não há garantia para que isso não ocorra
novamente, mas é necessário ressaltar que o cidadão já foi punido pelo crime que cometeu, e
que o arrependimento pode ser real, mas sem oportunidade de demonstrar sua mudança, as
chances de um novo envolvimento com o crime é praticamente inevitável.

Já as suas condições físicas naturalmente estão debilitadas por conta das atividades
rotineiras vividas por anos, sem qualquer esforço diferenciado.

Quanto ao emocional e o psicológico são uma das coisas mais afetadas durante todo
esse tempo decorrente. A vontade de mudar de vida muitas vezes é grande, mas por conta da
falta de estrutura psicológica, e com o emocional abalado a dificuldade de se introduzir na
sociedade fica ainda maior.

A necessidade de um tratamento psicológico após sua liberação é inquestionável, mas


a dificuldade encontrada para que esse acompanhamento ocorra é muito grande. Sem
acompanhamento sua estrutura psicológica fica totalmente fragilizada, onde qualquer situação
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de repreensão pode causar a baixa da auto-estima. Como ele pode convencer a todos que está
bem se a insegurança e o medo de não ser aceito o acompanha.

Uma das maiores revoltas que o egresso pode passar, se trata de todas as vezes em que
ele sofre uma injustiça ou preconceito por conta do que ocorreu em seu passado, como se
nada que ele faça, vá o ajudar a mudar a visão que a sociedade tem em relação a ele.

Sem possuir condições de cuidar e sustentar sua casa e sua família, sem oportunidade
de trabalho, e muitas vezes sem amigos (pois quem irá querer ser amigo de alguém que não é
confiável), a única saída encontrada é voltar ao crime, aonde o dinheiro vem fácil e as pessoas
se aproximam sem qualquer receio. Nessa situação que ele volta a se sentir de novo dentro da
sociedade, pois se encontra em um grupo (não o mais digno), mas o único que o acolheu sem
qualquer repugnância.

A necessidade de ajuda do governo é evidente, para que se possa trabalhar na


conscientização da sociedade em relação ao egresso, na instabilidade financeira, o
introduzindo no mercado de trabalho. Caso ocorresse esse trabalho conjunto do governo na
reintegração dessas pessoas na sociedade e houvesse uma disponibilidade para um tratamento,
assim o estabilizando psicologicamente para enfrentar situações constrangedoras que podem
ocorrer por muito tempo.

Mas o governo muitas vezes deixa desamparadas essas pessoas vivendo dentro de uma
sociedade, onde uma segunda chance é só introduzida na teoria, em quanto na prática se deixa
a desejar. Os direitos iguais perante todos, é totalmente descartável quando a relação é o
egresso, como se ele, por conta de um erro cometido, em que já foi cumprida a pena não
tivesse direito algum perante a sociedade em que ele pertence.
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4. OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é esclarecer os desafios e dificuldades de um egresso do


presídio, frente à sociedade.

Após o cumprimento da pena, o infrator sai sem possibilidades de um futuro melhor,


sendo que a maioria das vezes por causa do próprio capitalismo. A sociedade impõe um
padrão de vida alto para todos, sendo que nem todos podem seguir esses padrões.

Muitas vezes é assim que os ex-presidiários voltam a cometer delitos. Com o padrão
de vida baixo, sem oportunidade de emprego por conta da discriminação (quase todos os
estabelecimentos pedem antecedentes criminais) e após a apresentação de tal, a oportunidade
se fecha, e a única saída que eles encontram é à volta para a criminalidade.

Pois enquanto à sociedade se fecha para eles, a criminalidade os procura e dá


oportunidade para crescer. E é assim que eles se perdem de novo nessa vida.

Depois que o sujeito passa um tempo na prisão, ele se sente como se estivesse
excluído. Ele vai querer fazer o possível para voltar à sua vida normal, tentando apagar os
dias terríveis de encarceramento. Na verdade, cada sujeito age de um jeito sobre a sua
condição, alguns chegam a sofrer distúrbios emocionais ou mentais severos.

Exclusão social e desigualdades são dois fatores que manifestam dentro das grades e
fora. Os sentenciados que já estão cumprindo pena, na maioria das vezes, são seres humanos
pertencentes á grupos de exclusão social, (seja por pobreza, raça ou vícios) antes mesmo de
estarem dentro do sistema prisional, ou seja, há uma exclusão social antes das grades, o que
acaba intensificando ainda mais depois que ganharem liberdade.

Em grande parte das vezes o sistema penitenciário acaba se transformando em uma


escola criminal, já que os sentenciados acabam aprendendo mais crimes com outros
sentenciados que tem mais experiências.

A liberdade do detento acaba tendo como conseqüência as limitações sociais, ou seja,


o egresso passa a ter dificuldade para desempenhar papéis sociais, já que suas possibilidades
de ações também acabam sendo limitadas pela sociedade, tais como dificuldades em arrumar
um emprego, estudar, e até mesmo lidar com a família. Todas essas limitações implicam na
sua reinserção no mundo liberto.
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Outro fator que está presente na vida dos egressos (pessoas que já ganharam liberdade)
é o preconceito por conta dos policiais, quando o egresso não praticou nenhum delito em
liberdade, mas os policiais acabam confundindo-se, ou até mesmo forjando a ocorrência de
um delito só para prenderem injustamente o egresso.

Acreditamos que todo esse preconceito, essa dificuldade em se reinserir na sociedade,


acontece por causa da rotulação de “ex-presidiário” que é dada ao egresso.

Enquanto a sociedade está limitando o egresso, é a mesma hora que a criminalidade os


procura e dá a oportunidade de "crescer", ou seja, essa exclusão da sociedade faz com que
aumente as chances de reincidência ao crime.

Temos as concepções de Bittencourt, 1993; Haney, 2001; e Thompson, 1976/1998, os


reclusos se adaptam e se naturalizam, internalizando valores, tradições, culturas, atitudes do
sistema carcerário para a sobrevivência. Devido a essa "prisionalização", possibilita o sujeito
acostumar com as condições de vida que lhe são impostas.

De acordo com uma entrevista feita com o psicólogo de um presídio, ele falou a
respeito de como a sociedade pode ajudar o egresso: "a sociedade pode ajudar possibilitando
caminhos viáveis de reorganização pessoal para o egresso, como por exemplo, viabilizar nos
campos de educação, trabalho e convívio não preconceituoso dessas pessoas que por suas
historias tornaram-se mal vistas pela sociedade, isso se torna um desafio para o sujeito que
realmente queira se reintegrar de forma satisfatória, ou seja, o aumento de possibilidades
integrativas na sociedade poderá trazer bons resultados em muitos casos. Hoje foram criados
alguns programas como o pró-egresso que possibilita o sentenciado quando em situação de
egresso, trabalhar em empresas cadastradas pelo governo".

Sabemos que parte da reintegração pertence à área de psicologia, mas a maior


responsável para que a reintegração do egresso aconteça é a sociedade, sendo assim a
sociedade contribui para que o egresso possa dar continuidade a sua vida de acordo as leis.
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5. METODOLOGIA

A nossa pesquisa será feita com indivíduos que já receberam o tratamento prisional, e
agora vivem em sociedade. Procuraremos identificar os diversos desafios e preconceitos que
egresso do sistema penitenciário encontra em liberdade com a sociedade.

A sociedade em geral será nosso campo de observação, contaremos também com o


apoio de psicólogos e assistentes sociais que trabalham em um processo multidisciplinar
dentro da penitenciaria, além de artigos científicos e livros pertinentes ao egresso do sistema
prisional.

Após estudos e pesquisas realizadas, iremos formular perguntas baseadas nas


referências bibliográficas para colhermos amostras significativas, ou seja, que possam nos
ajudar em nossa pesquisa. Essas perguntas serão feitas com psicólogos do sistema prisional e
com indivíduos que ganharam liberdade e hoje vivem em sociedade.

Compararemos então, os dados obtidos com outras pesquisas já realizadas, artigos


científicos, e idéias de autores que se dedicaram a esse tema. E assim daremos a nossa
conclusão sobre as dificuldades que o egresso encontra, o peso da sociedade sobre essa
dificuldade, como é feita e se há de fato a reintegração do egresso em sociedade.
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6. CRONOGRAMA

2014
Etapas maio jun jul ago set out nov Dez
Projetos de pesquisa
Coleta de dados
Análise e interpretação
dos dados coletados
Elaboração de sumário
(projeto de monografia)
Redação
Revisão própria
Revisão do orientador
Revisão de profissional
Depósito provisório
Defesa
Depósito definitivo
(alterações sugeridas
pelos examinadores)

2015

Etapas jan fev mar abril maio jun jul ago set out nov dez

Projetos de
pesquisa
Coleta de dados
Análise e
interpretação dos
dados coletados
Elaboração de
sumário (projeto
de monografia)
15

Redação

Revisão própria

Revisão do
orientador
Revisão de
profissional
Depósito
provisório
Defesa

Depósito definitivo
(alterações
sugeridas pelos
examinadores)

2016

Etapas jan fev mar abril maio jun jul ago set out nov dez

Projetos de
pesquisa
Coleta de dados
Análise e
interpretação dos
dados coletados
Elaboração de
sumário (projeto
de monografia)
Redação

Revisão própria

Revisão do
orientador
Revisão de
profissional
Depósito
provisório
Defesa

Depósito definitivo
(alterações
sugeridas pelos
examinadores)
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Sérgio; BORDINI, Eliana. Reincidência e reincidentes criminais em São Paulo:


1974 a 1985. RBCS. São Paulo. V.9, n. 3, p. 70 – 94 fev. 1989.

BARRETO, Mariana Leonesy da Silveira. Depois das grades: um reflexo da cultura prisional
em indivíduos libertos. Psicol. Cienc. Prof. Brasília, v.26, n.4, dez. 2006. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S141498932006000400006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  19 
mar. 2014. 

FERREIRA, Angelita Rangel. Crime-prisão-liberdade-crime: o círculo perverso da


reincidência no crime. Serv. Soc. Soc.  São Paulo, n.107, set. 2011. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S010166282011000300008&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em  22  mar. 
2014. 

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. 30 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

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