Você está na página 1de 3

INTESTINO GROSSO

O intestino grosso, também conhecido como cólon, representa a última parte do


trato gastrointestinal. Ele se estende por toda a cavidade abdominal e pélvica, e
possui um comprimento de aproximadamente 1,5 metros.

Função

O intestino grosso é responsável por várias funções importantes: absorção de


eletrólitos (sódio, potássio, cloreto) e água (1 litro por dia), propulsão (impulso
para frente) do conteúdo intestinal e formação do bolo fecal
(quilo), armazenamento temporário e eliminação das fezes.

O intestino grosso abriga a microflora fisiológica, que é rica em bactérias


anaeróbicas , que vivem em simbiose com o corpo humano. Elas exercem funções
essenciais, como a decomposição de ingredientes não digestíveis dos alimentos
(como a celulose, por exemplo), a produção de vitaminas do complexo B e
vitamina K, a promoção do peristaltismo intestinal e suporte do sistema
imunológico. 

O intestino grosso possui uma rica flora bacteriana que auxilia na dissolução de
restos alimentícios que não podem ser digeridos pelo organismo.

INTESTINO GROSSO
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo,
mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se
estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo
mesocolo.
Absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material
alimentar toma a consistência típica do bolo fecal. O intestino grosso apresenta
algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calíbre, as tênias, os
haustros e os apêndices epiplóicos. É mais calibroso que o intestino delgado, por
isso recebe o nome de intestino grosso. O calibre vai gradativamente afinando
conforme vai chegando no canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente um
centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão.
São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. Os haustros do cólon
(saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais. Os
apêndices epiplóicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por
tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon
sigmóide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon
(ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus. A primeira é o
ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o
refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula
localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal (ileocólica). No fundo
do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme.

A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se prolonga do


ceco até o ânus.
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon Sigmóide

Cólon Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do


lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se
curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
Cólon Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele
cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo,
onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura
esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e
menos móvel do que a flexura direita do colo.
Cólon Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda
do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide.
Cólon Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de
comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A
terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15cm do ânus, indica a
junção reto-sigmóide.
Flexura Hepática - entre o cólon ascendente e o cólon transverso.
Flexura Esplênica - entre o cólon transverso e o cólon descendente.

O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino
grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do
ânus) passando a se chamar de canal anal. Este, apesar de bastante curto (3
centímetros de comprimento), é importante por apresentar algumas formações
essenciais para o funcionamento intestinal, dentre as quais citamos os
esfíncteres anais.
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de
fibras musculares lisas circulares, sendo consequentemente involuntário. O
esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se
dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este
voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa
ocorrer.

Funções do Intestino Grosso


  Absorção de água e de certos eletrólitos;
  Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
  Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
  Eliminação de resíduos do corpo (defecação).

Você também pode gostar