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Sonda de perfuração

Impasse na contratação da sonda da Margem Equatorial 


Dificuldades na licitação para contratação da unidade de perfuração trazem mais
um fator de complicação para a Petrobras na região 

Por Claudia Siqueira    Em 8/02/2022

O plano da Petrobras de iniciar a campanha de perfuração na Margem Equatorial pode esbarrar


em um novo problema. Além da complexidade para obtenção da licença ambiental junto ao
Ibama, a petroleira vem enfrentando dificuldades para contratar a sonda que será empregada na
região.

Quatro meses após receber as propostas da licitação, a petroleira conseguiu fechar o


afretamento da unidade de perfuração, embora o plano mais recente divulgado pela empresa
planeje o início da campanha para o segundo semestre de 2022. O problema, contudo, está
relacionado à falta de acordo em relação às taxas diárias apresentadas pelas empresas na
concorrência. 

Os preços vieram acima das expectativas da Petrobras, sendo que dessa vez as empresas não se
mostraram abertas a negociar com a petroleira. O impasse decorre do fato de que o orçamento
determinado pela Petrobras para o serviço é compatível ao de campanhas no pré-sal. 
As empresas argumentam que os custos de operação na Margem Equatorial são muito mais
altos e que, por conta disso, é impossível adotar taxas semelhantes às utilizadas nas bacias de
Campos e de Santos. A Petrobras tentou abrir negociação com mais de um proponente, mas não
teve sucesso com nenhuma empresa. 

Além da dificuldade de chegar a um acordo sobre o valor da taxa diária para a campanha da
Margem Equatorial, a Petrobras se deparou com o fato de que parte das unidades ofertadas na
licitação já foram contratadas em outros processos, não estando mais disponíveis .

A falta de consenso sobre o valor da taxa diária pode obrigar a Petrobras a ter que fazer rebid da
licitação ou solicitar aprovação da Diretoria para ampliar o orçamento previsto para a campanha.
Na opção pelo rebid, a petroleira levaria, no melhor dos cenários, pelo menos mais quatros meses
de trabalho.

O mercado já antevia que a Petrobras pudesse enfrentar dificuldades na licitação, destinada a


uma sonda para perfurar em lâmina d’água de 3 mil m. O contrato prevê a perfuração de apenas
dois poços firmes, o que é visto com certa reserva no que se refere à operação na Margem
Equatorial. Os poços firmes do contrato são direcionados às bacias Potiguar e Barreirinhas.

Outro ponto desfavorável do contrato está relacionado ao fato de o prazo de afretamento da


unidade poder ser estendido ou cancelado antecipadamente, a depender dos resultados
alcançados na campanha, a partir de 180 dias.

O plano da Petrobras para a Margem Equatorial prevê a perfuração de até 17 poços exploratórios.

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