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Nome: Francislayne Vieira Gomes

Acredito que a importância de saber onde brota essa visão de natureza entre nós, está
diretamente ligado à questão de como tratamos a natureza. Pego como exemplo uma
passagem do livro Filosofia da Natureza de Márcia Gonçalves, onde diz: “a filosofia da
natureza parece ter oscilado sempre entre duas tendências opostas: Uma que pensa a
natureza como divina, animada ou como um imenso organismo vivo, e outra que a concebe
como uma grande máquina, secularizada e desprovida de alma.” Nas pessoas em que a
visão da natureza é semelhante à segunda citada no trecho, a natureza é semelhante à um
objeto, à uma máquina que produz para o benefício do homem e para servir às suas
necessidades. Essas pessoas, quem tem essa visão, tratam a natureza sem respeito, sem
carinho, desmatam, só querem saber de degradação e lucro a partir dela.
Já as pessoas que têm uma visão da natureza como divina, como um organismo vivo,
procuram sempre preservá-la e procuram viver em harmonia com ela. Os índios são ótimos
exemplos na relação homem-natureza, onde eles a protegem, sabendo que sem ela não
tem vida, pois tudo vem da natureza, pois nós somos a natureza. Nós somos a natureza por
que tudo que nós consumimos, tudo que nós vestimos e o ar que respiramos, também é a
natureza. Os índios trazem essa boa relação com a natureza a partir também da sua
experiência cultural em adoração à natureza, seguindo seus antepassados, e assim criando
uma tradição de respeito e troca com a natureza e com os frutos que ela nos oferece.
Concluo assim, que saber de onde brota essa visão de natureza entre nós é crucial para
saber o rumo que vamos tomar em relação a ela. Proteger ou desmatar?

https://www.brasildefato.com.br/2019/08/26/na-contramao-do-agronegocio-terras-indigenas-l
ideram-preservacao-e-reflorestamentos

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