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A CULTURA

SENSO COMUM: emerge do imaginário, dos hábitos de associações que fazemos entre ideias
ou entre fenômenos, a partir de uma concepção de um senso comum tiramos conclusões de
uma cultura que não conhecemos, ou seja, um preconceito ou um tipo de primeira impressão.

ADIVERSIDADE CULTURAL: Somos diferentes, não somos piores e nem melhores que os outros,
podemos aprender uns conosco mesmo ao invés de descriminar a nós mesmos, somos
diversos e com muitas culturas.

A DIVERSIDADE CULTURAL TEM três PERSPECTIVAS:

1. Negação: não reconhecimento de diferenças sua principal estratégia


2. Ação afirmativa (que não é da negação): Cria mecanismos para o convívio de
diferentes grupos sociais, convidando-os a conviver de forma harmoniosa.
3. Compreensão das diferenças: parte do principio de que estas existem e que é
fundamental aceita-las para que as relações sócias materializem aceitação e destituem
comportamentos calcados em preconceitos e discurso de ódio.

AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CULTURA COMO VISÃO DE MUNDO

A imagem da cultura como uma lente que molda o mundo que vemos é extremamente
adequada: enxergamos o que podemos entender e a partir daquilo que identificamos como
possível ou plausível. Segundo Laraia

Ruth Benedict escreveu em seu livro O crisântemo e a espada que a cultura é como uma lente
através da qual o homem vê o mundo. Homens de culturas diferentes usam lentes diversas e,
portanto, têm visões desencontradas das coisas. Por exemplo, a floresta amazônica não passa
para o antropólogo — desprovido de um conhecimento razoável de botânica — de um
amontoado confuso de árvores e arbustos, dos mais diversos tamanhos e com uma imensa
variedade de tons verdes. A visão de que um índio Tupi tem deste mesmo cenário é
totalmente diversa: cada um desses vegetais tem um significado qualitativo e uma referência
espacial (2001, p. 67).

Enxergamos e julgamos o mundo que nos cerca dessas lentes, transmitidas de geração em
geração. Nos grupos sociais nos quais nos inserimos (inicialmente, na família; em momento
posterior, na escola), aprendendo hábitos, modos e valores. Aliás, esforçamo-nos a nos
acomodar ao grupo, adquirindo o comportamento que ele considera adequado, absorvendo a
sua cultura.

Os grupos sociais podem se diferenciar entre si em função de traços culturais que estão
associados às mais diversas fases da vida dos indivíduos, ou seja, desde a criação dos filhos até
os rituais de morte. Aprendemos com o grupo e nos esforçamos para defender a cultura
aprendida.
Tais operações de pertencimento ao grupo podem levar a comportamentos indesejáveis. Por
exemplo, o grupo pode discriminar qualquer elemento estranho trazido por pessoas de outras
culturas ou, pior ainda, discriminar qualquer pessoa diferente do grupo. O grupo também pode
não cometer nenhum erro sobre o que já falamos anteriormente, qual seja, o de agir de forma
etnocêntrica. Como afirma Laraia (2001, p. 72),

O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como consequência a
propensão de considerar seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal
tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência
de numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo, de fato, é um aspecto universal. É comum a
crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo a sua única.

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