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Pato

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O pato, no sentido amplo (lato sensu), é uma ave que


pertence à família Anatidae. Pato
Em um sentido menos amplo, mas não Stricto sensu, é
uma classe de tamanho definindo aves geralmente
menores que os anserídeos (gansos e cisnes) e podem ser
encontradas tanto em água doce como salgada. Os patos
alimentam-se de vegetação aquática, moluscos e pequenos
invertebrados e algumas espécies são aves migradoras.

Podem-se identificar os machos principalmente pela


coloração diferente mais vistosa (visto que a grande
maioria das espécies de patos tem dimorfismo sexual), e
também por diferenças comportamentais.
Algumas
espécies de patos (quer selvagens, quer domesticadas ou
criadas em cativeiro) são utilizadas pelo homem na
alimentação, vestuário (as penas) e para entretenimento Classificação científica
(caça).
Reino: Animalia

O pato é um dos poucos animais da natureza que anda, Filo: Chordata

nada e voa com razoável competência.Também é um dos Classe: Aves

animais que conseguem dormir com metade do cérebro e


Ordem: Anseriformes

manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de


direção e comunidade.[1] Família: Anatidae

Sub-famílias de patos

Índice Dendrocygninae
Anatinae
Espécies domésticas Merginae
Oxyurinae
Marreco
Pato-mudo
Criação
Híbridos
Mulard
Outros híbridos derivados do gênero Cairina
Híbridos dentro do gênero Anas
Imagens de híbridos
Outras espécies
Formas selvagens das espécies domésticas
Ver também
Referências
Espécies domésticas

Marreco

Anas platyrhynchos domesticus


É descendente do pato-real e foi domesticado na China.[2]
As principais raças são o Pequim,[3] Rouen[4] e
Corredor Indiano,[5] mas existem muitas outras.[6]

Marreco da raça Marreca da raça Marrecos de Pequim


Corredor Indiano Rouen

Pato-mudo

Cairina moschata momelanotus


É o pato-selvagem da América Latina, domesticado pelos indígenas[7] da América do Sul.[2]
Não existem
raças realmente definidas, mas existe uma linhagem comercial branca, desenvolvida na França, com rápido
crescimento, usada na produção de carne.

Pato-mudo branco Pato-mudo marrom Pato-mudo


ou canela

Criação

Marrecos (ou patos-marrecos) têm sido criados há milhares de anos, possivelmente a partir do sudeste da
Ásia, e patos-mudos foram domesticados pelos indígenas na América do Sul, em data desconhecida, tendo
Ásia, e patos mudos foram domesticados pelos indígenas na América do Sul, em data desconhecida, tendo
sido encontrados já domesticados no descobrimento.[8] Eles não são tão populares como a galinha, porque
galinhas têm muito mais carne branca magra e são mais fáceis de manter confinadas, tornando o custo total
muito menor para a carne de frango, ao passo que o pato é relativamente caro e aparece com menos
frequência no mercado de alimentos e restaurantes na faixa de preço mais baixo.
Os patos são criados para
aproveitamento da carne e ovos em menos frequência.
Podem ser mantidos ao ar livre, em gaiolas, em
celeiros, ou em baterias. Para serem saudáveis, aos patos deve ser permitido o acesso à água, embora aos
patos confinados seja muitas vezes negado isto. Eles devem ser alimentados com uma dieta de grãos e
insetos. É um equívoco popular que os patos devam ser alimentados com pão, que tem valor nutritivo
limitado e pode ser mortal quando administradas aos patinhos em desenvolvimento.
Marrecos e,
possivelmente, patos-mudos, devem ser monitorados para a gripe aviária, pois eles são especialmente
propensos à infecção com o perigoso H5N1.
As fêmeas de muitas raças de patos domésticos não são
confiáveis na incubação de seus ovos e na criação de seus filhotes. Exceções notáveis incluem o marreco
Rouen e especialmente o pato-mudo. Tem sido um costume em fazendas ao longo dos séculos colocar ovos
de marreco em uma galinha choca para incubação; hoje incubadoras automáticas são usadas
frequentemente. No entanto, patinhos jovens dependem da mãe para o fornecimento de óleo para torná-los
à prova d'água, e uma galinha não produz tanto óleo como uma pata. Uma vez que o patinho cresce, as
próprias penas produzirão óleo da glândula sebácea próxima à base da cauda.[9]

Híbridos
Muitos híbridos são relatados, quer seja entre espécies do mesmo gênero ou de diferentes gêneros.[10]

Mulard

São também criados híbridos entre pato-marreco (Anas platyrhynchos domesticus) e pato-mudo (Cairina
moschata momelanotus). Esta estirpe é principalmente usada para produção de carne e foie gras, isto é, o
patê de figado de ganso atualmente é feito de figado desses híbridos.
Na maioria dos casos o macho é um pato-mudo branco e a fêmea uma marreca de Pequim,[11] para, desta
forma, se produzir uma ave maior, pois quando o macho é um marreco e a fêmea um pato-mudo o produto
é de menor porte.

Outros híbridos derivados do gênero Cairina

Ocorrem também híbridos de Cairina moschata e


Pato-de-crista.[12] A forma doméstica (Cairina moschata
momelanotus) parece ser de origem híbrida.[13]

Híbridos dentro do gênero Anas

A raça Cayuga é descendente de cruzamentos de marrecos Rouen (Anas platyrhynchos domesticus) e


marreco preto americano Anas rubripes.[14]
A raça Australian Spotted descende de cruzamentos de Anas acuta com Anas platyrhynchos
domesticus.[15]
Ocorrem vários outros híbridos dentro do gênero Anas.[10]

Imagens de híbridos

Mulard - Híbrido de Cayuga, raça de


pato-mudo e marreco,
marreco fr:Mulard descendente híbrido
de Anas rubripes x
Anas platyrhynchos
domesticusen:Cayu
ga Duck

Outras espécies


Marreca-cricri Marreca-cuco Marreca-oveira Marreca-toicinho


(Anas versicolor) (Heteronetta (Anas sibilatrix) (Anas bahamensis)
atricapilla)

Marrecão Marreco Pato-corredor Pato-de-crista


(Netta peposaca) (Anas querquedula) (Neochen jubata) (Sarkidiornis
melanotos)


Pato de asas Pato-de-dorso- Pato-de-rabo- Pato-do-Labrador


brancas branco alçado-americano (Camptorhynchus
(Asarcornis (Thalassornis (Oxyura labradorius) (extinto)
scutulata) leuconotus) jamaicensis)

Pato-ferrão Pato-mandarim
(Plectropterus (Aix galericulata)
gambensis)

Formas selvagens das espécies domésticas




Pato-selvagem Pato-real Pato-real macho, da Anas rubripes, em


(Cairina moschata) (Anas mesma espécie, inglês, American
platyrhynchos) mas emplume de Black Duck, espécie
(forma selvagem do migração. selvagem que foi
pato-marreco). cruzada com a raça
Rouen para formar a
Cayuga.

Ver também
Ver também

Ganso
Cisne

Referências
1. Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco - Introdução
(http://zip.net/bhjkJN)Acesso em 26 de jan. de 2013
2. «Características físicas do animal - Marreco de pequim» (https://sites.google.com/site/marre
codepequim/pato-x-marreco). sites.google.com
3. «Marreco Pequim - Oklahoma State University» (https://web.archive.org/web/201305270457
00/http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultry/ducks/pekin/index.htm). okstate.edu.
Consultado em 1 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.ansi.okstate.edu/
breeds/poultry/ducks/pekin/index.htm) em 27 de maio de 2013
4. «Marreco Rouen - Oklahoma State University» (https://web.archive.org/web/2012013014451
4/http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultry/ducks/rouen/index.htm). okstate.edu.
Consultado em 1 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.ansi.okstate.edu/
breeds/poultry/ducks/rouen/index.htm) em 30 de janeiro de 2012
5. «Marreco Corredor Indiano - Oklahoma State University» (https://web.archive.org/web/20110
707094339/http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultry/ducks/runner/index.htm). okstate.edu.
Consultado em 1 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.ansi.okstate.edu/
breeds/poultry/ducks/runner/index.htm) em 7 de julho de 2011
6. «Raças de Marrecos - Oklahoma State University» (https://web.archive.org/web/201201301
42937/http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultry/ducks/index.htm). okstate.edu. Consultado
em 1 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultr
y/ducks/index.htm) em 30 de janeiro de 2012
7. Comida e Antropologia - Uma breve revisão (https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:
GxE2Ou4mofIJ:www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7718.pdf+&hl=pt-PT&pid=bl&srcid=ADGE
ESgwzYV20fLTx4TUSJDhwPG8jd_RLZ17pXVMBdLc8wTkFXQgXm09L6RNy4NroNOsmU
AYACbVL6HMSB9sG0eyZeaGT6rzRO2cCxsYltK3Dn772NFN3CaSp1yZlH21fwa_a3A-ZsV
1&sig=AHIEtbT3J5cvCc1-jayzN7r-t-vxDcD-Zw&pli=1)
8. «Patos-selvagens: domesticação» (https://web.archive.org/web/20060526113305/http://ww
w.greatnorthern.net/~dye/wild_muscovy_ducks.htm). greatnorthern.net. Consultado em 11
de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.greatnorthern.net/~dye/wild_musco
vy_ducks.htm) em 26 de maio de 2006
9. Domésticas, Criação De Aves. «Aves Domésticas: Patos - Manual de orientação para
criação e engorda» (http://avesipeuna.blogspot.com/2010/11/patos-manual-de-orientacao-p
ara-criacao.html). avesipeuna.blogspot.com
10. Hybridization in the Anatide and its Taxonomic Implications (http://digitalcommons.unl.edu/c
gi/viewcontent.cgi?article=1070&context=biosciornithology&sei-redir=1&) Acesso em 26 de
jan. de 2013
11. Sercy, O.; Nie, K.; Pascalon, A.; Fort, G.; Yvoré, P. (10 de novembro de 1996). «Receptivity
and Susceptibility of the Domestic Duck (Anas platyrhynchos), the Muscovy Duck (Cairina
moschata), and Their Hybrid, the Mule Duck, to an Experimental Infection by Eimeria
mulardi» (http://www.jstor.org/stable/1592367). Avian Diseases. 40 (1): 23–27.
doi:10.2307/1592367 (https://dx.doi.org/10.2307%2F1592367) – via JSTOR
12. «Outros híbridos de Cairina moschata» (https://web.archive.org/web/20140729013625/http://
voices.yahoo.com/muscovy-ducks-unusual-bird-go-unusual-1535339.html). Consultado em
31 de julho de 2012. Arquivado do original (http://voices.yahoo.com/muscovy-ducks-unusual
-bird-go-unusual-1535339.html) em 29 de julho de 2014
13. Possivel origem híbrida de Cairina moschata momelanotus (http://www.messybeast.com/ge
netics/hybrid-birds.htm)

14. «Marreco Cayuga - Oklahoma State University» (https://web.archive.org/web/201201301540


46/http://www.ansi.okstate.edu/breeds/poultry/ducks/cayuga/index.htm). okstate.edu.
Consultado em 2 de novembro de 2011. Arquivado do original (http://www.ansi.okstate.edu/
breeds/poultry/ducks/cayuga/index.htm) em 30 de janeiro de 2012
15. «Australian Spotted Ducks» (http://www.feathersite.com/Poultry/Ducks/Spots/BRKSpots.htm
l). www.feathersite.com

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