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4º Trimestre/2021: OUT–NOV-DEZ
Assunto: A verdade presente em Deuteronômio

Lição 10: (27-11 a 03-12-2021) = Lembrem-se e não se esqueçam


Verso: “Lembre-se e não se esqueçam de como no deserto vocês provocaram o Senhor à ira.
Desde o dia em que saíram do Egito até eu chegaram a este lugar, vocês foram rebeldes contra o
Senhor” (Dt 9:7).

Pensamento: “Assim como as misericórdias de Deus renovam-se a cada manhã para Seu povo,
também Sua ira se renova todas as manhãs contra os perversos e rebeldes” (Matthew Henry).

Sábado (27/novembro/2021) Duas palavras presentes na Bíblia


Ilustração: Quando o ministro Beveredge estava acometido de Alzheimer, esqueceu-se de
todas as pessoas ao seu redor e mesmo daqueles que lhe eram próximos como a esposa e os
filhos. Uma tarde um antigo amigo de ministério veio visitá-lo e por mais que se esforçasse não
foi reconhecido pelo piedoso doente. Súbito o amigo perguntou-lhe: “O senhor conhece Jesus?”
Logo seus olhos brilharam com a chama da lembrança e ele disse: “Sim, conheço, é o meu amado
Salvador, como poderia esquecer-me dEle?” Todos se emocionaram porque nem a doença
conseguira apagar daquela mente a pessoa do Senhor Jesus”.
As palavras “esquecer e lembrar” aparecem na Bíblia e são utilizadas para se referir a atos
humanos ou atos divinos que ficam gravados na mente. Deus até em muitos momentos pediu para
o seu povo se lembrar de todas as coisas que lhes havia feito para que, com isto, sua fé e
confiança no poder divino se fortalecesse. Até os patriarcas e escritores bíblicos utilizaram essa
palavra para identificar suas decisões, como Moisés ao orientar o povo disse: “Tão somente
guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a tua alma, para que não te esqueças daquelas coisas que os
teus olhos viram” (Deut.4:9). Para Deus era importante manter diante do povo a lembrança dos
grandes milagres que foram realizados até a conquista da terra prometida para que isso passasse
para outras gerações e o povo continuasse fiel ao Senhor.
“Os israelitas haviam sido especialmente advertidos a não perder de vista os mandamentos de
Deus, em cuja obediência deviam encontrar força e bênção. As impressionantes cenas
relacionadas com a libertação do cativeiro egípcio e a entrega da lei no Sinai não deviam jamais
ser esquecidas” (Patriarcas e Profetas, p. 294).
Hoje também não podemos esquecer a forma como Deus tem guiado o Seu povo e os
milagres que tem feito para nos conduzir no caminho da Canaã celestial. É importante sempre
lembrar-se que somos filhos de Deus. Esquecer-se disto pode resultar em desapontamento e
fracasso na vida espiritual.
Ilustração: Havia um senhor que vivia alcoolizado e numa noite envolveu-se numa briga,
sendo ferido e levado ao hospital. Passou alguns dias internado com um ferimento no abdômen
até que veio a óbito por complicações que se transformou em infecção generalizada. Foi
enterrado como indigente num espaço simples num cemitério da periferia. Tempos depois
descobriu-se que aquele homem era de uma família nobre e que era herdeiro de uma grande
fortuna que lhe daria um padrão de vida satisfatório, porém morreu sem qualquer recurso por
ignorar sua origem familiar. Que lástima esquecer-se da sua origem familiar.
Deus é nosso pai e deseja o melhor para todos nós. Ele providenciou o plano da redenção para
alcançar a todos individualmente dando-lhe o título de filho de Deus. Vamos ver nesse estudo
como Deus atuou com Seu povo e como atua conosco usando o princípio do lembrar e do
esquecer. O que devemos lembrar, o que devemos esquecer? Vamos ao estudo então!

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Domingo (28/novembro/2021) Lembrando o arco-íris


Talvez já tenhas visto a frase, UM DIA DE CADA VEZ, em algum autocolante num carro,
placa, ou algum folheto. A máxima é usada muitas vezes para recuperar alcoólicos, como um
lembrete de que a pessoa não tem que vencer o álcool daqui uma semana, um mês, um ano, pois
isso, pode-lhes parecer impossível e a pessoa desista da luta. Porém, a chave para o sucesso reside
na confiança em Deus que dá a força de vencer o hábito no dia de hoje. O fato de se viver “um
dia de cada vez” foi inspirado nas Escrituras; Deus providenciou o maná para os Israelitas um dia
de cada vez. As misericórdias do nosso Pai celestial são novas cada manhã, um dia de cada vez.
O Senhor Jesus ensinou os Seus seguidores a pedirem o pão diário, sendo um dia de cada vez e a
recusarem preocupar-se com o amanhã. É uma lição que parece que aprendemos com dificuldade,
mas que detém a chave para uma vida com paz e segurança. Quando enfrentamos uma situação
que parece esmagar-nos, podemos ser impelidos para o desespero, mas devemos olhar para Noé
dentro da arca confiante na direção divina e quando saiu da arca e viu os animais saírem, talvez
sua preocupação talvez tenha sido grande, mas Deus colocou um arco colorido no céu, um arco
da aliança para lembrar que Sua proteção é uma promessa para se viver um dia de cada vez.
Lembremo-nos sempre disso, pois Aquele que nos ama, conta os nossos dias e mantém fiel sua
Palavra e Suas promessas, um dia de cada vez. Louvado seja!

1. Leia Gênesis 9:8-17. Como a palavra “lembrar” é usada aqui? O que podemos aprender
com isso?
RESPOSTA: O lembrar nesse episódio mostra Deus estabelecendo uma aliança e que cumpriria
a parte dele. A lição para nós é que devemos cumprir nossa parte na aliança.

É redundante dizer que Deus precisa de um arco-íris (o certo é dizer: arco da aliança) para se
lembrar de que não devia destruir a terra de novo com água. Sua mente infinita e Sua onisciência
cuidam disto. Ele só deixou visível isto para o ser humano lembrar de agradecer-Lhe pela
salvação que está simbolizada nisto, pois uma aliança foi feita com a visão da salvação plena em
Cristo Jesus, pois toda aliança aponta para Jesus e a aliança eterna que Ele faria com toda a
humanidade para que todos pudessem ter chance de salvação plena e vida eterna. O arco da
aliança comprova que o dilúvio existiu, pois muitos achavam que as leis da natureza não podiam
ser mudadas e descreram que um dilúvio aconteceria. Hoje a “Ciência” acredita que as leis da
natureza não podem ser mudadas e negam o dilúvio, mas o arco da aliança prova o que a Bíblia
diz e nos faz crer na Palavra de Deus.
Ilustração: Em Bombaim, Índia, um influente cavalheiro, discípulo do famoso filósofo
Zoroastro, perguntou certa vez a um colportor nosso: “Poderá o senhor arranjar-me uma de suas
Bíblias Sagradas? Leio outros livros sagrados, mas não encontro a paz, o conforto e a inspiração
que recebo quando leio o seu Livro. Por bondade, traga-me uma Bíblia Sagrada, pois preciso ler a
história do dilúvio e a história do arco-íris que vosso Deus colocou no céu como símbolo de sua
Palavra”.

Segunda (29/novembro/2021) Tempos passados


Ilustração: Muitas noções de lugares, altura e tamanho, da época de criança, sofrem grande
mudança de ponto de vista com o passar do tempo. Pude notar isso, especialmente no caso de
altura de muros, cercas e barrancos, ao distanciar-me do local quando criança e voltando somente
na fase adulta. É uma questão de quem vê, quando vê e em que circunstância vê. O povo de Israel
quando saiu do Egito e viu a mão poderosa de Deus nunca poderia imaginar o que Deus faria por
eles ainda. Ao chegar diante da terra prometida, a visão que tinham de Deus deveria ser muito
melhor do que quando iniciaram a caminhada rumo à terra prometida. Moisés fez questão de
rememorar tudo isso para eles, para que ficassem motivados na conquista da terra.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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2. Leia Deuteronômio 4:32-39. O que o Senhor pediu que se lembrassem e por que isso era tão
importante?
RESPOSTA: Porque os fatos passados mostravam Deus agindo de forma sobrenatural no meio
deles e isso mostrava quem era o Deus verdadeiro diante de todos.
Um escritor declarou que “recordar é viver duas vezes o mesmo fato” e isso se tornou uma
realidade para o povo de Israel quando Moisés relembrou diante deles toda a história vivida com
a presença divina e argumentou: “Que povo existe como o nosso?”

3. Leia Deuteronômio 4:40. A que conclusão Moisés queria que o povo chegasse a partir de
tudo que Deus havia feito por eles?
RESPOSTA: Moisés orientou o povo a guardar os mandamentos do Senhor para que fossem
felizes e um testemunho do poder de Deus dirigindo o povo do Senhor.

Deus fez uma aliança com Seu povo e cumpriu tudo que havia prometido, agora era hora do
povo cumprir sua parte, guardando os mandamentos e os estatutos a eles confiados. Muita coisa
boa poderia acontecer a partir da fidelidade do povo diante do Senhor, desde a conquista da nova
terra como as bênçãos sobre a família, os bens e os negócios.
“O procedimento de Deus com Seu povo deve ser recordado frequentemente. Como são
frequentes as provas de Sua providência em relação ao Israel antigo! Como um Deus que opera
milagres, o Senhor tem atuado em favor de Seu povo nesta geração. Necessitamos rememorar
frequentemente a bondade do Senhor e louvá-Lo pelas Suas maravilhas” (Test. Seletos, vol. 3, p. 30).
Ilustração: Certa vez ouvi de um pastor que a igreja é formada por, no mínimo, três grupos:
Os que fazem acontecer, os que esperam acontecer e os que torcem para que nada aconteça.
Dentro do povo de Israel havia esses 3 grupos e Moisés pertencia ao primeiro e ao relembrar a
história do povo com Deus, queria motivar os outros dois grupos a obedecer a Deus.

Terça (30/novembro/2021) Tenham cuidado para que não se esqueçam


Ilustração: Na segunda guerra Jacó Shazer, foi feito prisioneiro e seu coração estava
transbordando de ódio amargo pelos japoneses. Com o tempo ele começou a pensar em seus pais
crentes e começou a recordar dos cultos domésticos e isto o motivou a viver. Ele conseguiu uma
Bíblia e quando os japoneses se renderam, ele estava só, na prisão, e doente. Mas estava com um
novo coração. Após sua recuperação ele estudou e voltou para o Japão como missionário para
levar Jesus aos seus antigos inimigos. Recordar deixou-o motivado na fé.

4. Leia Deuteronômio 4:9, 23. O que o Senhor está dizendo ao povo que faça, e por que essa
admoestação é tão importante para a nação?
RESPOSTA: Deus pediu ao povo para nunca se esquecer das coisas que viram Ele fazendo por
eles. Nunca se esquecer da aliança feita com eles e não adorar ídolos.

Deus tinha um amor muito grande por Seu povo e não gostaria de ser esquecido ou deixado
de lado tendo feito tanto para trazê-los do Egito até a terra prometida. O que Deus prometera a
Abraão deveria ser cumprido e o povo deveria ser abençoado através dessa lembrança e
principalmente ao proteger sua vida espiritual através da obediência. Esse conselho para o povo
se guardar, para o povo não esquecer foi um conselho dirigido de forma pessoal, individual e
significava “não ser negligente” com as obrigações da aliança firmada.
“Paulo apontava aos coríntios as experiências do antigo Israel. Recordava-lhes a miraculosa
maneira por que os hebreus foram tirados do Egito, sob a proteção da nuvem de dia; e da coluna
de fogo de noite. Por esses atos Deus havia reconhecido Israel como Sua igreja” (Atos dos
Apóstolos, p. 315).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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5. Leia Deuteronômio 4:9 (veja também Dt 6:7 e 11:19) e concentre-se na última parte. O que
isso tem a ver com ajudá-los a não esquecer?
RESPOSTA: Deus orientou os pais a contarem para os filhos os milagres que eles viram
acontecer; assim o temor a Deus seria perpetuado nas gerações seguintes.

Preservar o conhecimento é importante principalmente no âmbito religioso, por isso era


importante para o povo de Israel transmitir para os filhos a história completa da saída deles do
Egito até a conquista da terra prometida. Deus seria glorificado e os filhos dos filhos saberiam de
sua origem miraculosa e dariam testemunho disso nas gerações seguintes. Preservar as origens é
muito importante principalmente quando Deus foi o personagem principal nessa história. Veja,
por exemplo, a nossa igreja e seu começo profético com o desapontamento e o surgimento
daqueles que seriam a base da igreja. Nossa história nunca poderá ser esquecida, pois mostra o
quanto Deus tem operado para o crescimento da igreja.
“Ao recapitular a nossa história passada, havendo percorrido todos os passos de nosso
progresso até ao nosso estado atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Quando vejo o que Deus
tem executado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo” (Mensagens
Escolhidas, vol. 3, p. 162).
Pensamento: Testemunho não é sinônimo de autobiografia! Quando estamos realmente
testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo e de tudo que já fez por nós.

Quarta (1º/dezembro/2021) Alimentados, satisfeitos e ingratos


Conforme o tempo passa nossa fé pode ser nivelada às condições da vida que levamos. Se
Deus tem sido o dirigente de nossa vida, teremos confiança plena em sua atuação e dependeremos
dEle para tudo quanto fizermos. Se o relacionamento com Deus se esfria, se distancia apelamos
para as coisas materiais e isso significa que perdemos a fé na providência divina. Nosso cartão de
crédito passa a ter mais validade do que as promessas divinas e a companhia de seguros parece
ser mais eficiente do que a mão divina nos prejuízos da vida. Nossa profissão pode adquirir um
peso de segurança maior do que a Palavra de Deus e passamos a ser pessoas mais materialistas do
que dependentes da fé sobrenatural.

6. Com essa história em mente, leia Deuteronômio 8:7-18. Que advertência o Senhor deu ao
povo, e o que significa para todos nós hoje?
RESPOSTA: Deus orientou o povo para que, havendo prosperidade, eles não viessem a se
esquecer do seu grande Benfeitor. Isso deve nos lembrar hoje de que é pela graça que Deus nos
considera Seus filhos, nos abençoa e nos dá a esperança de vida eterna.

A prosperidade pode ser uma armadilha para muitos corações que servem ao Senhor. Nem
sempre as pessoas sabem lidar com a fartura, com o sucesso, com as bênçãos sem medida. Deus
alertou para se ter cuidado com isto, inclusive com o egoísmo de achar que tudo é fruto da
capacidade pessoal de conquistas e realizações. Muitos no passado do povo de Israel ao chegar na
terra prometida e se estabelecer e usufruir da prosperidade, passaram a adorar ídolos e se
esqueceram do Deus, Criador e Provedor.
“Muitos têm dito: “Se eu fosse tão rico como Fulano, multiplicaria minhas ofertas ao tesouro
de Deus”. Deus tem provado alguns destes dando-lhes riquezas. A mente e o coração foram
tomados do empolgante desejo de possuir maiores fortunas, e fizeram-se idólatras, abandonando
os caminhos de Deus” (Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 383).

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Ilustração: Um pastor foi chamado ao lar dum certo negociante para dirigir um culto na
ocasião do enterro da sua filha. Ele havia prosperado nos negócios, mas o seu lar era inteiramente
mundano e sem Deus. Estavam somente o pai enlutado e o amigo mais íntimo deste, cada um de
um lado do caixão. Repentinamente o pai começou a falar, como se estivesse sozinho: “A nossa
vida é vã. Éramos felizes servindo a Deus até que começamos a prosperar. Deixamos de lado a
presença na igreja e passamos o sábado jogando ou passeando, e gastamos nossos domingos
passeando de carro e desfrutando os prazeres da sociedade. Pusemos em primeiro lugar o clube e
o banco, e o meu filho se perdeu no mundo da prostituição. Minha filha morreu sem Deus! Eu
deveria tê-los levado para a igreja, pois é o lugar mais seguro para se criar uma família cristã. O
único modo de se empregar bem o sábado, é adorando ao Senhor com os filhos no templo. Com o
dinheiro, o vinho, jogo, a dança e a farra todos os domingos, eu arruinei minha família. A gente
não sabe qual é o resultado de uma vida tão inútil e desregrada, senão quando é tarde demais e eu
lamento ter ficado rico e perdido meus filhos.”

Quinta (02/dezembro/2021) Lembre-se de que você foi escravo


Ilustração: Um pastor, pregando o Evangelho aos presos de uma cadeia de segurança
máxima, disse-lhes: “Vocês não devem lembrar-se só de suas brigas e crimes, quero que se
recordem também daqueles tempos quando eram bons rapazes, quando não sabiam brigar, roubar,
etc.” Com certeza, nos corações de muitos criminosos, existem reminiscências de tempos
melhores, quando não conheciam tanto o pecado, quando seus corações eram tenros e puros.
Muitas vezes uma lembrança do passado pode nos levar para mais perto de Deus e reconhecê-lo
como nosso benfeitor agora.

7. Leia Deuteronômio 5:15; 6:12; 15:15; 16:3, 12 e 24:18, 22. Do que o Senhor queria que os
israelitas nunca se esquecessem, e por quê?
RESPOSTA: Deus não queria que o povo se esquecesse de que haviam sido escravos no Egito e
que foram libertos por Seu poder e amor tornando-os Seu povo especial.

É claro que uma história como essa do povo de Israel é difícil de ser esquecida, porém as
circunstâncias, a prosperidade, as lutas e a ansiedade podem jogar qualquer experiência cristã no
esquecimento e as pessoas passam a viver aventuras e paixões. Para que o povo não se esquecesse
de sua origem e liberdade Deus instituiu a Páscoa como símbolo maior, tendo o cordeiro como
figura principal da lembrança da libertação. Tudo isso foi operado pela graça divina a um povo
que não merecia, mas recebeu a dádiva.

8. Leia Efésios 2:8-13. Do que os crentes gentios deviam se lembrar? Há uma relação com o
que os hebreus em Deuteronômio foram instruídos a lembrar?
RESPOSTA: Paulo lembrou a todos que a aceitação dos gentios na comunidade de Israel como
salvos em Cristo foi um processo da graça e não de méritos de ninguém.

A graça divina é o maior perfume exalado do sacrifício de Cristo na cruz. É a fragrância que
inundou o Calvário e se espalhou pelo mundo todo transformando inimigos e estrangeiros em
filhos amados de Deus. A lembrança da salvação em Cristo é inesquecível.
Ilustração: Um bom e corajoso rei da Polônia confessou que devia o seu excelente caráter a
um hábito secreto que havia formado. Era filho de um pai nobre, e sempre levava uma pequena
foto do mesmo para o qual olhava frequentemente. Quando entrava numa batalha contemplava a
foto, e isto o motivava nos combates, pois dizia sempre: “Não farei coisa alguma que possa
desonrar meu pai.” Seria uma boa lembrança também para um cristão o levar no coração a santa
vontade de Deus, e a cada passo agradecer-Lhe pela salvação.

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).
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Sexta (03/dezembro/2021) Conclusão


Resumo: Vamos encerrar o estudo da semana olhando para o que Deus nos indicou como
lição preciosa para nossa vida cristã ao dizer: “Nunca se esqueçam. Lembrem-se sempre”. A
história do povo de Israel é um alerta para todos nós nesse tempo em que aguardamos a volta de
Jesus e estamos nas fronteiras da Canaã celestial.
“Não deve o povo de Deus, que tem sido abençoado com grande luz quanto à verdade para
este tempo, esquecer-se de que deve estar aguardando a vinda de seu Senhor nas nuvens do Céu,
e por ela estar vigiando. Não se esqueçam de que se devem despojar das obras das trevas e
envergar a armadura da luz. Nenhum homem exalte seus ídolos de ouro, prata ou terras e dedique
o serviço de seu coração a este mundo e a seus interesses” (Conselhos sobre Mordomia, p. 231).
Ilustração - Boas lembranças: Uma senhora forte e sadia ficou cega com quarenta anos de
idade. Durante o primeiro ano a tristeza era acima de suas forças. Mas aos poucos reconquistou a
coragem e tornou-se a alegria do seu lar. Mais tarde esta senhora disse: “Há um motivo pelo qual
não deixo de dar graças ao Senhor. Desde menina, tinha o hábito de ler a Bíblia diariamente,
completando-a cada ano. Três anos antes de perder a vista, tive a boa ideia de usar meu tempo de
leitura bíblica decorando algumas passagens e visitando pessoas e receitando-lhes os versos.
Assim, decorei diversos trechos das Escrituras e vivi grandes experiências com as pessoas
visitadas que me têm trazido o maior conforto. Como agradeço a Deus por me ter dado a
lembrança de assim fazer! Parece-me que não tinha reconhecido o valor da minha memória até
ficar cega, e descobri que não sabia até então, do grande conforto que se acha na Bíblia. Hoje
compartilho minhas lembranças com as pessoas e as animo na fé.
Nessa semana aprendemos que Deus colocou no céu o arco da aliança como eterna lembrança
do Seu cuidado por este mundo. Depois vimos como Deus orientou o Seu povo a usar a memória,
lembrando-se dos seus dias passados como um alento e testemunha de sua história desde o Egito
até as fronteiras da terra prometida. Nessa instrução de serem lembrados dos milagres divinos
para conduzi-los, Moisés destacou o fato de que o esquecimento poderia levá-los a uma vida sem
sentido, desprezando o seu grande Benfeitor que sempre será o Deus Criador. O coração não
deveria se vangloriar de suas conquistas, pois eles dependeriam totalmente da mão forte do
Senhor para a conquista da terra. Moisés fez questão de lembrá-los que Deus era a fonte de força,
riqueza e paz que eles desfrutavam. Finalmente chegamos ao ponto em que a maior lembrança
deveria ser celebrada com um ritual sagrado que era a Páscoa. Nessa festa Jesus estava
simbolizado como o Cordeiro de Deus, nossa Páscoa original e nosso libertador dos pecados,
trazendo a salvação. Louvado seja!
Façamos, pois, nossa parte e obedeçamos aos preceitos divinos, pois nossa redenção se
aproxima e como disse o apóstolo Paulo: “Está agora mais perto de nós, do que quando no
principio cremos” (Rom. 13:11). Fica com Deus e na paz do Senhor e prepare-se para o melhor!

“Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; não te escondas da minha súplica” (Salmo 55:1)

Comentário: Prof. Brasiliano = Digitação, formatação e montagem final: Edson dos Reis (e-mail: edsonreis.mga@gmail.com).

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