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Visão Panorâmica Bíblica

A LIBERTAÇÃO DO POVO DE ISRAEL – Parte V

Êxodo 13
Introdução:

O povo de Israel de forma dramática e espetacular, conduzidos pela poderosa Mão de Deus,
estariam atravessando pelo meio do mar Vermelho a pés enxutos. Contudo, antes desse grandioso
momento, vemos no capítulo 13, Deus instruindo a Moisés acerca de intuitos fundamentais que deveriam
ser observados pela nação de Israel. São eles:

❖ A consagração dos primogênitos (13. 1,2);

❖ A festa dos pães asmos (13. 3-10);

❖ A lei acerca dos primogênitos (13. 11-16);

Logo após Deus ter dados as instruções ao povo através de Moisés, Ele os conduziu a uma direção
imprevista. (13. 17-22).

Instruções fundamentais de Deus, dadas a Israel antes da sua saída do Egito:

I. A consagração dos primogênitos (13. 1,2);

A instrução do mandamento foi dada a Moisés. Desta forma ele deveria declarar a vontade de Deus de
que todos os primogênitos fossem consagrados ao Senhor. A ordem para a consagração foi baseada na
Páscoa. O contexto revela que os primogênitos isentos da destruição, de forma nova e especial tornaram-
se propriedade exclusiva de Deus: Os primogênitos do homem como Seus ministros, os primogênitos do
rebanho como vítimas. Posteriormente veremos que de forma especial, em vez do primogênito dos
homens, os levitas foram dedicados aos serviços do templo. De forma mais detalhada vemos em Números
3. 11-13, 40-51; 18. 15,16 sobre a consagração dos primogênitos.

II. A festa dos pães asmos (13. 3-10);

Aqui Deus relembra a Moisés sobre a instituição da Páscoa, que vimos no comentário do Capítulo 12

III. A lei acerca dos primogênitos (13. 11-16);

Algumas considerações e observações acerca desta lei:

❖ “Tudo o que abrir a madre... Os machos serão do Senhor” – Todo o primogênito de sua mãe sendo
masculino, foi reivindicado pelo Senhor. Contudo, se primeiro viesse uma mulher e depois um
homem, esse não seria dedicado a Deus, por não ser o primogênito. Desta forma, os primogênitos
homens, foram reivindicados pelos ministérios sagrados do oficio sacerdotal. Contudo, após a
comunidade judaica ser formada, os levitas foram escolhidos para oficiar em seu lugar, e o
primogênito seria resgatado a uma certa taxa, que era usada para a manutenção do sacerdote. (Nm
3.12; 18. 15,16) – Observando ainda que dos primogênitos dos animais que seriam oferecidos a
Deus, apenas um jumento seria redimido. (13. 12, 13, 14 e 15)

❖ Um sinal que deveria ser lembrado pela nação. Um memorial, um símbolo da grande libertação que
Deus impetrou libertando Israel do Egito. (13.16) Como referência temos: (Ex 13.19 em
comparação com Dt 6.8)
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IV. A estratégia de Deus levando o povo pelo deserto (13. 17-22);

❖ Deus faz o povo rodear pelo caminho do deserto perto do mar vermelho. (13.18)

Vemos nesta direção todo o agir sobrenatural de Deus. Como escravos recém libertos o povo de Israel
não teria condições de enfrentar os Filisteus que com certeza os atacaria ao passar por suas terras. Esse era
o caminho mais perto, contudo, para evitar que o povo se arrependesse ao enfrentar os Filisteus e
retornasse ao Egito, Deus os conduziu pelo caminho mais difícil, mais longo, mas o caminho da vitória.
Muitas vezes, na trajetória de nossas vidas com Deus, o caminho parece difícil e longo. Desejamos nesses
momentos pegar os atalhos para chegarmos mais rápido à vitória. Contudo, O Senhor conhece as nossas
limitações; Ele sabe o que é melhor para os seus servos. Sendo fiéis e dependentes de Deus, a vitória é
certa em nossas vidas.

❖ O poder sobrenatural de Deus através da coluna de nuvem e a coluna de fogo.

Para guiar o povo, Deus manifestou o seu Poder através da coluna de nuvem e a coluna de fogo.
(13.21,22) Durante o dia na caminhada a coluna de nuvem guiava o povo e a coluna de fogo à noite
permitia que o povo caminhasse como se fosse de dia.

Deus nunca tirou essas colunas que foram guias para a nação de Israel.

Os hebreus se viram encerrados por montanhas, pelo deserto e pelo mar. Não obstante, viram o
exército egípcio que se aproximava deles.

No próximo comentário, veremos o agir de Deus diante da nação de Israel que se encontrou
literalmente num beco sem saída.

Conclusão:

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BIBLIOGRAFIA

- Bíblia Sagrada.
- Comentário de Albert Barnes
- Comentário de Joseph Benson

Pr. Waldyr Silva do Carmo.


IGREJA CASA DE ORAÇÃO CEHAB
Itaperuna/ RJ

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