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INTRODUÇÃO
As Alianças possuem um elo, são eventos históricos importantes que
encontramos na leitura do texto, esses eventos estudados servem para o nosso
crescimento cristão como também nos trazendo valiosas lições para os dias atuais.
Em bom relembrar o contexto histórico principalmente o numero de
pessoas eram 4 milhões de pessoas eram 600 mil jovens aptos para a guerra. O
moral do povo de Israel era alto, ao passo que o moral do inimigo (as sete nações
cananéias, que deviam ser expulsas; ver Dt 7.1-11) estava realmente baixo.
Vamos estudar a respeito de aliança que implica obediência e devoção. A
Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo em termos de “pacto” ou
“concerto”. Esta palavra aparece pela primeira vez em 6.18 e prossegue até o NT,
onde Deus fez um novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo.
Quando compreendemos o concerto entre Deus e os patriarcas (Abraão,
Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que vivamos em nosso
relacionamento pactual com Ele.
"A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará
a conhecer a sua aliança" Salmos 25.14
As alianças requeriam das partes responsabilidades e com isso ensina ao
povo a obediência e devoção, o Todo-Poderoso lhes dava mantimento, conforto e
proteção mas requeria uma atitude de fé.
Lição 05 – Confirmando o concerto
Lição 05 – Confirmando o concerto
(1) Era um sinal ou marca que denotava terem aceito o concerto com
Deus e de terem o próprio Deus como Senhor deles.
(2) Era um sinal da justiça que tinham mediante a fé (Gn15.6; Rm
4.11).
(3) Era um meio de fazer o povo lembrar-se das promessas que Deus
lhes dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante o concerto (Gn17. 14).
(5) O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um “concerto perpétuo”
(17.7). A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente.
Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim
acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas promessas. Por exemplo, a
promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus
descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de
Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24.5; Jr 31.32); por isso, Israel foi levado
para o exílio na Assíria (2Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado
para o cativeiro em Babilônia (2Rs 25; 2Cr 36; Jr 11.1-17; Ez 17.16-21).
Hb 7.13-18
Deus nos cerca de muitas promessas que nos acalmam o coração se
aprendermos de fato descansar no Senhor.
Citação Importante
“Deus está mais ansioso para conceder as suas bênçãos sobre nós, do
que nós estamos dispostos a recebê-las.” — Agostinho
Lição 05 – Confirmando o concerto
Lição 05 – Confirmando o concerto
1. Lugar de aliança
Deus frequentemente escolhe lugares especiais para atos marcantes. Alguns
desses ambientes são de incomparável beleza, como foi o caso de Cesareia de
Filipe, para onde Jesus levou os seus discípulos e ali ouviu a declaração de Pedro
de que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.13-16); outros, porém, são
bastante inóspitos e estigmatizados, tal como a Ilha de Patmos, que era utilizada
para abrigar prisioneiros do Império Romano, onde Deus revelou todo o futuro a
João. Assim, haja vista que nada acontece por acaso no Reino de Deus, o Senhor
escolheu Gilgal como o local da renovação da aliança abraâmica, amalgamando os
sentimentos de comunhão com Deus e a unidade de propósitos entre os israelitas.
Gilgal, que pode ser traduzido por Monte de Prepúcios (Js 5.7-9, ARA),
constituiu-se em um memorial às gerações futuras acerca das muitas circuncisões
ocorridas, símbolo da conversão nacional, corroborando a ideia de que os
prepúcios, quando cortados, foram amontoados em uma pilha e cobertos com terra,
formando um pequeno monte.
Aquele lugar, na verdade, por muito tempo seria um espaço de referência para
os hebreus, sendo que ali se tornou um dos três lugares em que Samuel julgava
a Israel (1 Sm 7.16), um local de sacrifícios (1 Sm 10.8; 13.8; 15.21) e onde Saul
foi proclamado rei (1Sm 11.15). Talvez lá se tenha tornado o centro da escola
de profetas no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2.1-4; 4.38). Uma localidade,
portanto, que participou de forma importante da vida política e religiosa dos
israelitas.
2. Lugar de exaltação
Em Josué 5.9, o Senhor disse que, por causa da confirmação da aliança
abraâmica, Ele tirou o opróbrio (grande desonra pública) do Egito sobre os
israelitas naquele dia, porque, naquele momento, “eles foram reconhecidos como
sendo filhos de Deus livres, tendo o selo da aliança em sua carne”, não havendo
mais nenhum resquício de influência da cultura do Egito. Isso significava que a
vergonha, a humilhação, a desgraça de ter a aliança abraâmica suspensa (Nm
14.28-30) por causa do amor ao Egito (Nm 14.2-4) — que gerou a desaprovação
do povo diante de Deus e fez milhares morrerem no deserto (Nm 14.22,23) —
resolvera-se ali!
Lição 05 – Confirmando o concerto
3. Lugar de prosperidade
Gilgal, o primeiro acampamento em Canaã, era, por excelência, um lugar do
qual manava leite e mel. Ali não havia crise hídrica e nem crise de pão. Os israelitas
sentiam-se muito felizes em Gilgal, pois estavam livres das dificuldades que
suportaram no deserto e, assim, julgavam nada mais terem o que recear.
Há um tempo na vida do servo de Deus que as coisas são inexoravelmente
difíceis, e, por isso, os milagres são abundantes, como aconteceu na caminhada
pelo deserto. Entretanto, passado o deserto, renovada a aliança com Deus e
chegado o tempo do cumprimento da promessa, os milagres da Providência
diminuíram em face da prosperidade da abundância da Terra Prometida.
Nesses dias, a dependência de Deus ainda seria necessária (antes, o povo era
saciado milagrosamente com água saída da Rocha; todavia, agora, Israel beberia
regularmente as águas das chuvas — Dt 11.11,12), mas é certo que um novo padrão
de acontecimentos, com alguma previsibilidade, desenvolver-se-ia.
Lição 05 – Confirmando o concerto
Lição 05 – Confirmando o concerto
primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse
outra forma de distingüir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao
seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o
para o advento do “Cordeiro de Deus,” que séculos mais tarde tiraria o pecado do
mundo (Jo 1.29).
Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados
para viajar (12.11). A ordem recebida era para assar o cordeiro e não fervê-lo, e
preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam
prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que
os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país.
Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (12.29-36).
discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Mt 26.1,
2, 17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa, como o Cordeiro pascoal (cf.
1Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle crêem.
Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de
celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo
para se sacrificar o cordeiro em obediência a Dt 16.1-6, a festa judaica
contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as
famílias ainda se reunem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas
judaicas, e o pai da família narra toda a história do êxodo.