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Lição 05 – Confirmando o concerto

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Lição 05 – Confirmando o concerto

INTRODUÇÃO
As Alianças possuem um elo, são eventos históricos importantes que
encontramos na leitura do texto, esses eventos estudados servem para o nosso
crescimento cristão como também nos trazendo valiosas lições para os dias atuais.
Em bom relembrar o contexto histórico principalmente o numero de
pessoas eram 4 milhões de pessoas eram 600 mil jovens aptos para a guerra. O
moral do povo de Israel era alto, ao passo que o moral do inimigo (as sete nações
cananéias, que deviam ser expulsas; ver Dt 7.1-11) estava realmente baixo.
Vamos estudar a respeito de aliança que implica obediência e devoção. A
Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo em termos de “pacto” ou
“concerto”. Esta palavra aparece pela primeira vez em 6.18 e prossegue até o NT,
onde Deus fez um novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo.
Quando compreendemos o concerto entre Deus e os patriarcas (Abraão,
Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que vivamos em nosso
relacionamento pactual com Ele.
"A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará
a conhecer a sua aliança" Salmos 25.14
As alianças requeriam das partes responsabilidades e com isso ensina ao
povo a obediência e devoção, o Todo-Poderoso lhes dava mantimento, conforto e
proteção mas requeria uma atitude de fé.
Lição 05 – Confirmando o concerto
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I - CIRCUNCISÃO, UM PACTO DE DEUS COM OS HEBREUS


1. A aceitação do pacto abraâmico.
2. Uma marca de Deus.
3. Uma marca que era um requisito para ser guerreiro.
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO.
(1) Deus, ao estabelecer comunhão com Abraão, mediante o concerto
(cap. 15), fez-lhe claramente várias promessas: Deus como escudo e recompensa
de Abraão (15.1), descendência numerosa (15.5) e a terra de Canaã como sua
herança (15.7; ver 15.6 nota; 17.8 nota; cf. 12.1-3; ver o estudo A CHAMADA DE
ABRAÃO).
(2) Deus conclamou Abraão a corresponder a essas promessas por fé,
aceitá-las, e confiar nEle como seu Senhor. Por Abraão assim fazer, Deus o aceitou
como justo (15.6) e foi confirmado mediante comunhão pessoal com Ele.
(3) Não somente Abraão precisou, de início, expressar sua fé para a
efetuação do concerto, como também Deus requereu que, para a continuação das
bênçãos do referido concerto, Abraão devia, de coração, agradar a Deus, através
de uma vida de obediência.
(a) Deus requereu que Abraão andasse na sua presença e que fosse
“perfeito” (ver 17.1 nota). Noutras palavras, se a sua fé não fosse acompanhada de
obediência (Rm 1.5), ele estaria inabilitado para participar dos eternos propósitos
de Deus.
(b) Num caso especial, Deus provou a fé de Abraão ao ordenar-lhe que
sacrificasse seu próprio filho, Isaque (22.1,2). Abraão foi aprovado no teste e, por
conseguinte, Deus prometeu que o seu pacto com ele (Abraão) ia continuar (ver
22.18 nota).
(c) Deus informou diretamente a Isaque que as bênçãos continuariam
imutáveis e que seriam transferidas para ele porque Abraão lhe foi obediente e
guardou os seus mandamentos (26.4,5).
(4) Deus ordenou diretamente a Abraão e aos seus descendentes que
circuncidassem cada menino nascido na sua família (17.9-13). O Senhor
determinou que cada criança do sexo masculino não circuncidada fosse
excluída do seu povo (17.14) por violação do concerto. Noutras palavras, a
desobediência a Deus levaria à perda das bênçãos do concerto.
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(1) Era um sinal ou marca que denotava terem aceito o concerto com
Deus e de terem o próprio Deus como Senhor deles.
(2) Era um sinal da justiça que tinham mediante a fé (Gn15.6; Rm
4.11).
(3) Era um meio de fazer o povo lembrar-se das promessas que Deus
lhes dera, e das suas próprias obrigações pessoais ante o concerto (Gn17. 14).
(5) O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um “concerto perpétuo”
(17.7). A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente.
Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim
acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas promessas. Por exemplo, a
promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus
descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de
Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24.5; Jr 31.32); por isso, Israel foi levado
para o exílio na Assíria (2Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado
para o cativeiro em Babilônia (2Rs 25; 2Cr 36; Jr 11.1-17; Ez 17.16-21).

Hb 7.13-18
Deus nos cerca de muitas promessas que nos acalmam o coração se
aprendermos de fato descansar no Senhor.

Cl 2.11-12 Todas as regras cerimonias estão apontando para Cristo.


A Páscoa foi transmudada em ceia do Senhor e que a circuncisão foi
ressignificada pela ordenança do batismo.
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No cristianismo não adianta nada a pessoa apresentar santidade exterior


se não houver fidelidade, pureza e bondade no interior.
Sepulcro caiado bonito por fora e cheio de podridão por dentro Mt 23.27
É a etica do Reino de Deus.

Marca no sentido fisico como no caso de Caim ou espiritual com se vê


em Ezequiel 9.4
Havia costume no oriente que escravo e soldados levassem o nome ou o
sinal de seu mestre marcado em seu corpo, assim tabém procedia os devotos de
outros deuses. Os homens, porém, não deveriam permitir nenhuma inscrição na
sua pele (Lv 19.28) a fim de denotarem que as suas vidas eram consagradas
exclusivamente ao Senhor, que os marcara.
É mister recordar, porém, que a geração que saiu do Egito, não obstante
circuncidada na carne, não tinha coração e lábios circuncidados (Êx 6.12; Lv
26.41; Rm 2.25)e, por isso, morreu no deserto. Nesse passo, em Gálatas 6.17,
Paulo fez lembrar que trazia no seu corpo as marcas (gr. stigma – sinal perfurado
ou marca “a ferro e fogo”) de Cristo. Essas marcas espirituais (embora ele possa
aqui estar fazendo um trocadilho pelas cicatrizes que possuía, em face das 195
cruéis chicotadas recebidas dos judeus.
Quando Conhecer não é Suficiente
A diferença é que as pessoas de Jericó decidiram resistir de qualquer
maneira, ao passo que Raabe decidiu comprometer-se com o Deus do inimigo.
Eu suspeito que muitos, hoje, que não são crentes, compartilham a
convicção do povo de Jericó. Eles também sabem que “o Senhor, vosso Deus, é
Deus”.
Mas, de alguma maneira, ainda são inimigos. Eles erigem muros, não de
pedras, mas de boas obras, de desculpas, de zombaria, de crença na evolução ou
até mesmo de religião, e desesperadamente tentam se esconder por trás deles. Eles
sabem. Mas somente o conhecimento não pode salvar.
Raabe nos ensina a diferença entre conhecer a Deus como um ato
intelectual, e conhecer a Deus pessoalmente. O que Raabe fez foi agir, no seu
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conhecimento de que “Deus é”. Raabe estava disposta a comprometer-se


completamente com Deus, certa de que, de outra maneira, ela não teria esperança.

Citação Importante
“Deus está mais ansioso para conceder as suas bênçãos sobre nós, do
que nós estamos dispostos a recebê-las.” — Agostinho
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1. Lugar de aliança
Deus frequentemente escolhe lugares especiais para atos marcantes. Alguns
desses ambientes são de incomparável beleza, como foi o caso de Cesareia de
Filipe, para onde Jesus levou os seus discípulos e ali ouviu a declaração de Pedro
de que Ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16.13-16); outros, porém, são
bastante inóspitos e estigmatizados, tal como a Ilha de Patmos, que era utilizada
para abrigar prisioneiros do Império Romano, onde Deus revelou todo o futuro a
João. Assim, haja vista que nada acontece por acaso no Reino de Deus, o Senhor
escolheu Gilgal como o local da renovação da aliança abraâmica, amalgamando os
sentimentos de comunhão com Deus e a unidade de propósitos entre os israelitas.
Gilgal, que pode ser traduzido por Monte de Prepúcios (Js 5.7-9, ARA),
constituiu-se em um memorial às gerações futuras acerca das muitas circuncisões
ocorridas, símbolo da conversão nacional, corroborando a ideia de que os
prepúcios, quando cortados, foram amontoados em uma pilha e cobertos com terra,
formando um pequeno monte.
Aquele lugar, na verdade, por muito tempo seria um espaço de referência para
os hebreus, sendo que ali se tornou um dos três lugares em que Samuel julgava
a Israel (1 Sm 7.16), um local de sacrifícios (1 Sm 10.8; 13.8; 15.21) e onde Saul
foi proclamado rei (1Sm 11.15). Talvez lá se tenha tornado o centro da escola
de profetas no tempo de Elias e Eliseu (2 Rs 2.1-4; 4.38). Uma localidade,
portanto, que participou de forma importante da vida política e religiosa dos
israelitas.

2. Lugar de exaltação
Em Josué 5.9, o Senhor disse que, por causa da confirmação da aliança
abraâmica, Ele tirou o opróbrio (grande desonra pública) do Egito sobre os
israelitas naquele dia, porque, naquele momento, “eles foram reconhecidos como
sendo filhos de Deus livres, tendo o selo da aliança em sua carne”, não havendo
mais nenhum resquício de influência da cultura do Egito. Isso significava que a
vergonha, a humilhação, a desgraça de ter a aliança abraâmica suspensa (Nm
14.28-30) por causa do amor ao Egito (Nm 14.2-4) — que gerou a desaprovação
do povo diante de Deus e fez milhares morrerem no deserto (Nm 14.22,23) —
resolvera-se ali!
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Da mesma forma, para os cristãos entrarem no descanso que Deus tem


preparado àqueles que o amam, deve ser removido todo resquício de influência do
mundo (o que Deus considera “opróbrio”), e isso se dá quando acontece a
verdadeira conversão, pois, “se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

3. Lugar de prosperidade
Gilgal, o primeiro acampamento em Canaã, era, por excelência, um lugar do
qual manava leite e mel. Ali não havia crise hídrica e nem crise de pão. Os israelitas
sentiam-se muito felizes em Gilgal, pois estavam livres das dificuldades que
suportaram no deserto e, assim, julgavam nada mais terem o que recear.
Há um tempo na vida do servo de Deus que as coisas são inexoravelmente
difíceis, e, por isso, os milagres são abundantes, como aconteceu na caminhada
pelo deserto. Entretanto, passado o deserto, renovada a aliança com Deus e
chegado o tempo do cumprimento da promessa, os milagres da Providência
diminuíram em face da prosperidade da abundância da Terra Prometida.
Nesses dias, a dependência de Deus ainda seria necessária (antes, o povo era
saciado milagrosamente com água saída da Rocha; todavia, agora, Israel beberia
regularmente as águas das chuvas — Dt 11.11,12), mas é certo que um novo padrão
de acontecimentos, com alguma previsibilidade, desenvolver-se-ia.
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Antes da invasão, três coisas precisavam ser feitas, a saber:


1. A renovação da circuncisão, sinal do Pacto Abraâmico. Ver as
informações sobre esse pacto, nas notas sobre Gên. 15.18. Ver Gên. 17.9 ss. quanto
à circuncisão com o o sinal do Pacto Abraâmico. A guarda do sábado era o sinal
do Pacto Mosaico (ver Êxo. 31.13 ss.).
2. A páscoa precisava ser celebrada, unindo assim a invasão da terra de
Canaã com a libertação da opressão egípcia (vs. 10).
3. Também deveria haver a apropriação do produto agrícola da terra (vss.
11 e 12). Quando isso sucedeu, cessou o milagre do maná. O maná foi substituído
pela dieta da Terra Prometida. Uma nova provisão acompanharia o Novo Dia da
possessão da Terra Prometida.
A informação de Paulo de que o Reino de Deus consiste em justiça, paz
e alegria no Espírito (Rm 14.17)
Êx 12.11 “Assim, pois, o comereis: Os vossos lombos cingidos, os
vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente;
esta é a páscoa do Senhor.”

Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar


“todo primogênito... desde os homens até aos animais” (12.12).
Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam
escapar do anjo destruidor?
O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa
ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos
primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade,
sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias
menores podiam repartir um único cordeiro entre si (12.4).
Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas
duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por
aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido
sobre elas (daí o termo Páscoa, do hb. pesah, que significa “pular além da marca”,
“passar por cima”, ou “poupar”). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os
israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os
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primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse
outra forma de distingüir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao
seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o
para o advento do “Cordeiro de Deus,” que séculos mais tarde tiraria o pecado do
mundo (Jo 1.29).
Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados
para viajar (12.11). A ordem recebida era para assar o cordeiro e não fervê-lo, e
preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam
prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que
os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país.
Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (12.29-36).

A PÁSCOA NA HISTÓRIA ISRAELITA.


A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a Páscoa
toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celabração seria
“estatuto perpétuo” (12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o
sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção do
templo, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias,
sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas
amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais
experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão
ao Faraó. Assim, de geração em geração, o povo hebreu relembrava a redenção
divina e seu livramento do Egito (ver 12.26 nota). Uma vez construído o templo,
Deus ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem
realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). O AT registra várias ocasiões em que uma
Páscoa especialmente relevante foi celebrada na cidade santa (2Cr 30.1-20; 35.1-
19; 2Rs 23.21-23; Ed 6.19-22).
Nos tempos do NT, os judeus observavam a Páscoa da mesma maneira.
O único incidente na vida de Jesus como menino, que as Escrituras registram, foi
quando seus pais o levaram a Jerusalém, aos doze anos de idade, para a celebração
da Páscoa (Lc 2.41-50). Posteriormente, Jesus ia cada ano a Jerusalém para
participar da Páscoa (Jo 2.13). A última Ceia de que Jesus participou com os seus
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discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Mt 26.1,
2, 17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa, como o Cordeiro pascoal (cf.
1Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle crêem.
Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de
celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo
para se sacrificar o cordeiro em obediência a Dt 16.1-6, a festa judaica
contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as
famílias ainda se reunem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas
judaicas, e o pai da família narra toda a história do êxodo.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO.


Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de
Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas “são sombras das
coisas futuras” (Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo.
Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e
do seu propósito para conosco.
(1) O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus
tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque
Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente,
a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus
(Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).
(2) O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da
morte o filho primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do
sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o
pecado (12.13, 23, 27; Hb 9.22).
(3) O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (12.27) a servir de substituto
do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente
(ver Rm 3.25 nota). Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa,
que foi sacrificado por nós (1Co 5.7).
(4) O cordeiro macho separado para morte tinha de ser “sem mácula”
(12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo
8.46; Hb 4.15).
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(5) Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade


israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1Co
10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial,
a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz.
Realizamos em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, “em
memória” dEle (1Co 11.24).
(6) A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé
obediente (12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção
mediante o sangue (12.7, 13). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém
somente através da “obediência da fé” (Rm 1.5; 16.26).
(7) O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos
(12.8). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a
corrupção (ver 13.7 nota; Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota), esses pães asmos
representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, i.e., o mundo e
o pecado (ver 12.15 nota). Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado
para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a Deus

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