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Sobre as autoras
Créditos
엄마 아빠
Para Tigin, Leyla, Oltac, ,
Para Tom, Ella, Eden, אבא,אמא
Nota das autoras
Por mais de cem anos, o New York Times publicara seu jornal sob
o lema “Todas as notícias que merecem ser impressas”. O lema do
Facebook era bastante diferente: Todas as notícias sobre os seus
amigos que você nunca soube que queria.
Não demorou para que a empresa deparasse com o problema da
falta de um editor ou de princípios bem definidos. Os jornais
valiam-se de anos de experiência com decisões editoriais e
conhecimento institucional para determinar o que publicariam. A
tarefa de decidir o que o Facebook permitiria que se publicasse em
sua plataforma cabia a um grupo de funcionários que, de maneira
bastante genérica e informal, haviam assumido funções de
moderadores de conteúdo. As primeiras ideias que esboçaram se
resumiam basicamente ao seguinte: “Se alguma coisa revirar seu
estômago, tire da plataforma”. Essa diretriz era repassada em e-
mails ou em conselhos compartilhados no refeitório da empresa.
Havia listas de exemplos de itens que o Facebook havia removido,
mas sem qualquer explicação ou contexto por trás dessas decisões.
Era, na melhor das hipóteses, ad hoc.
O mesmo problema se estendia à publicidade. Os anúncios em si
eram pouco inspiradores — pequenas imagens quadriculadas
espalhadas pelo site —, e a equipe diminuta que os supervisionava
geralmente aceitava a maioria dos envios. Quando o diretor de
monetização Tim Kendall foi contratado, pouco antes do
lançamento do feed de notícias, não havia diretrizes definidas
ditando o que era considerado aceitável para os anúncios
publicitários, nem um processo de avaliação em vigor para Kendall
e a equipe de anúncios que se reportava a ele. As pessoas estavam,
na prática, tomando essas decisões no calor do momento. “Todas as
decisões envolvendo políticas de conteúdo eram completamente
orgânicas, feitas em resposta a problemas específicos”, relatou um
ex-funcionário.
Em meados de 2006, Kendall enfrentou seu primeiro dilema.
Grupos políticos do Oriente Médio estavam tentando comprar
anúncios dirigidos a estudantes universitários com o objetivo de
incitar animosidades em relação a um determinado lado do conflito
entre israelenses e palestinos. Os anúncios eram controversos,
incluindo imagens chocantes de crianças mortas. A equipe
concordou que não convinha veicular aquele material, mas não tinha
certeza de como justificar sua recusa aos solicitantes. Kendall
rapidamente elaborou algumas linhas, afirmando que a empresa não
aceitaria anúncios que incitassem ódio ou violência. Para isso, não
buscou a aprovação de seus chefes, e Zuckerberg sequer opinou.
Tudo era muito informal; não havia respaldo jurídico daquela
única folha que registrava as diretrizes. Políticas de conteúdo não
estavam entre as prioridades da empresa. “Não entendíamos o que
tínhamos em mãos na época. Éramos cem pessoas na empresa, com
5 milhões de usuários, e a questão da liberdade de expressão não
estava no nosso radar”, lembrou outro funcionário. “Mark estava
concentrado em crescimento, experiência e produto. Nosso
pensamento era: como um site de amenidades para universitários
poderia ter de resolver algum problema sério?”
O foco do CEO estava em outro lugar. Por todos os Estados
Unidos, a internet de alta velocidade vinha se expandindo. Banda
larga e acesso 24 horas por dia, sete dias por semana, criavam
condições férteis para inovações no Vale do Silício, entre as quais
novas redes sociais, que ofereciam fluxos de informação em
constante mudança. O Twitter, lançado em julho de 2006,
caminhava para atingir 1 milhão de usuários.21 Era usado por todos,
desde o adolescente mais desimportante até o homem que viria a se
tornar o “líder do mundo livre”.
Para permanecer na dianteira, o Facebook precisava se tornar
maior. Muito maior. O objetivo de Zuckerberg passou a ser conectar
todos os usuários de internet do mundo. Mas, para se aproximar
minimamente dessa meta, havia um problema intimidador: como
monetizar a plataforma. Em seu quarto ano de funcionamento, o
Facebook precisava apresentar um plano para transformar toda
aquela atenção em dólares. Era necessário incrementar sua
relevância na área de anúncios. Os investidores estavam dispostos a
tolerar custos crescentes e prejuízos — mas só até certo ponto. As
despesas aumentavam conforme Zuckerberg contratava mais
funcionários, alugava mais escritórios e investia em servidores e
equipamentos para acompanhar o crescimento no número de
usuários.
Como Don Graham percebeu, Zuckerberg era um empresário com
pouco entusiasmo pelos negócios. Um ano após a criação do
Facebook, ele aparece avaliando suas primeiras experiências como
CEO em um documentário sobre a geração dos millennials,
produzido por Ray Hafner e Derek Franzese. Na cena, reflete em
voz alta sobre a ideia de encontrar alguém para lidar com todas as
partes referentes à administração de uma empresa que considerava
cansativas.
“O papel do CEO muda com o tamanho da empresa”, diz
Zuckerberg, então com 21 anos. Está sentado em um sofá no
escritório de Palo Alto, descalço e vestindo camiseta e shorts de
ginástica. “Em uma startup muito pequena, o CEO geralmente é
como o fundador ou o idealizador. Já se você é uma empresa
grande, o CEO está apenas administrando tudo e talvez traçando
alguma estratégia, não necessariamente sendo o cara com as grandes
ideias. Então, tipo, tem uma transição em direção a isso… E é
aquela coisa: eu quero continuar fazendo isso? Ou quero contratar
alguém que faça por mim, de forma que eu possa me concentrar nas
ideias interessantes? Isso é mais divertido”, diz ele, aos risos.22
3. Qual o nosso ramo de negócios?
Quando você estiver lendo este livro, o Facebook talvez seja bem
diferente. Zuckerberg pode ter deixado a função de CEO para passar
mais tempo em seus empreendimentos filantrópicos. Talvez
ninguém mais se conecte ao Facebook pelo celular, mas por algum
outro dispositivo, como headsets de realidade aumentada. Os
serviços mais populares da empresa talvez não sejam mais as
atualizações de status e os compartilhamentos, mas algo como uma
blockchain de pagamentos para produtos no varejo ou a produção e
a distribuição de entretenimento em massa.
Com 55 bilhões de dólares em reservas financeiras, a empresa
dispõe de infinitas opções para se inserir em novas linhas de
negócios mediante aquisições ou inovações, como fez o Google
com os veículos autônomos e a Apple com os dispositivos digitais
de saúde. Até mesmo durante o annus horribilis de 2020,
Zuckerberg mirava o futuro. Buscando penetrar no terreno lucrativo
dos softwares de comunicações corporativas, no fim de novembro
daquele ano o Facebook comprou a Kustomer por 1 bilhão de
dólares. Durante a pandemia, a popularidade do Zoom explodiu, e
Zuckerberg desafiou os funcionários a criar um serviço concorrente
de videoconferência. Direcionou mais recursos de engenharia para
expandir funções em headsets de realidade virtual e de realidade
aumentada, que descreveu como a nova fronteira das comunicações
no futuro. A empresa também cogitava ferramentas de edição para
os usuários, quinze anos após Donald Graham, do Washington Post,
se oferecer para adquirir uma participação na startup de tecnologia.
E, a despeito da pressão dos órgãos reguladores, Zuckerberg se
comprometera a desenvolver seu projeto de moeda digital, a Libra,
ou Diem, como passou a ser chamada.4
Ao longo de todos os dezessete anos de sua história, os lucros
monstruosos do Facebook quase sempre vieram em detrimento da
privacidade e da segurança do consumidor, bem como da
integridade dos sistemas democráticos. Contudo, isso nunca
atrapalhou seu sucesso. Zuckerberg e Sandberg construíram um
negócio que se tornou uma irresistível máquina de lucro capaz de
provar que era poderosa demais para ser desmembrada. Ainda que
os órgãos reguladores, ou mesmo o próprio Zuckerberg, decidam
um dia encerrar o experimento do Facebook, a tecnologia que eles
trouxeram até nós veio para ficar.
Uma coisa é certa. Mesmo que a empresa passe por uma
transformação radical nos próximos anos, essa mudança
dificilmente partirá de dentro. O algoritmo que funciona como o
coração do Facebook é poderoso e lucrativo demais. E a plataforma
está construída sobre uma dicotomia fundamental, possivelmente
irreconciliável: sua suposta missão de levar progresso à sociedade
conectando as pessoas, ao mesmo tempo que lucra com elas. É o
dilema do Facebook e sua verdade incômoda.
Agradecimentos
Este livro não seria possível sem as muitas fontes que, confiando
em nosso trabalho, relataram suas histórias. Não raro, falaram
conosco sob grande risco pessoal e profissional. Somos muito gratas
por sua participação, paciência e compromisso com a busca pela
verdade. Embora algumas dessas pessoas tenham deixado o
Facebook, muitas seguem na empresa e lutam para transformar as
coisas a partir de dentro.
Agradecemos a toda a equipe da Harper por acreditar neste livro e
por assumir a enorme tarefa de guiar uma narrativa que se
desenrolava em tempo real e que foi escrita por autoras que estavam
cada uma de um lado do país. Jennifer Barth, nossa editora,
comprometeu-se com o tema e angariou o apoio da casa, liderada
por Jonathan Burnham, a um projeto que sofreu várias reviravoltas à
medida que a história do Facebook evoluía. Agradecemos a
dedicação, a curiosidade, as ideias e a tenacidade de Jennifer em um
projeto tão difícil.
A equipe de Little Brown, liderada por Tim Whiting, mostrou-se
incansável em seu entusiasmo por este livro e por nosso trabalho.
Eles acrescentaram uma perspectiva internacional ao projeto e nos
estimularam no sentido de considerar as repercussões do alcance
global do Facebook.
Também somos gratas ao New York Times, onde este livro
germinou em uma série de reportagens, com muitos colegas
trabalhando ao nosso redor e com o total apoio dos chefes de
redação. Em primeiro lugar, agradecemos à nossa obstinada e
solidária editora, Pui-Wing Tam, que, em meados de 2017, nos
propôs uma pergunta simples: O que está acontecendo no Facebook,
que acumula um escândalo atrás do outro? Ela não se deu por
satisfeita com um olhar meramente superficial e nos estimulou a
investigar mais e a mergulhar mais fundo. Suas perguntas certeiras e
seu pensamento incisivo nos tornaram jornalistas melhores.
Nossos agentes, Adam Eaglin e Elyse Cheney, estiveram ao nosso
lado a cada passo, acreditando na importância e urgência de um
livro sobre o Facebook para que o mundo pudesse compreender essa
poderosa empresa e sua força na sociedade. Leram capítulos e
esboços e foram muito além de nossas expectativas para fazer deste
livro — o primeiro para nós duas — o melhor possível. Também
somos gratas a toda a equipe da Cheney Agency por promover
nosso trabalho pelo mundo. Obrigada a Isabel Mendia, Claire
Gillespie, Alice Whitwham, Allison Devereux e Danny Hertz.
Rebecca Corbett não apenas nos orientou na redação do New York
Times, como foi uma voz importante em todo o processo do livro,
com suas sempre excelentes ideias, seu discernimento em relação às
notícias, seu ceticismo e sua mão hábil na elaboração da estrutura,
dos temas e dos personagens. Depois de dias inteiros atuando em
reportagens de grande alcance, Rebecca lançava-se de novo ao
trabalho, à noite e nos fins de semana, conversando conosco sobre
capítulos e ideias. Gareth Cook veio em nosso auxílio numa fase
ainda anterior, ajudando-nos a avaliar um grande volume de
material para definir uma visão geral e traçar nosso itinerário. Sua
paixão pelo tema e sua habilidade na estruturação e no
desenvolvimento dos argumentos imprimiram uma visão mais nítida
aos assuntos que abordamos.
Hilary McClellan e Kitty Bennett, nossas pesquisadoras e
checadoras de fatos, foram inestimáveis. Obrigadas a lidar com
carradas de informação, atuaram de maneira meticulosa, seguindo
sempre os padrões mais elevados.
Beowulf Sheehan fez um pequeno truque de mágica em relação à
nossa foto. Como não pudemos nos encontrar pessoalmente,
Beowulf fez registros de maneira remota, fundindo-os
posteriormente, numa execução perfeita. Agradecemos a Beowulf
por sua incrível arte, sua paciência e seu senso de aventura.
Fomos instigadas pelo incrível trabalho de reportagem de nossos
colegas do New York Times, numerosos demais para serem citados
todos aqui. Mas, em resumo, Nicholas Confessore, Matthew
Rosenberg e Jack Nicas eram nossa equipe de ouro, trabalhando
juntos em uma reportagem de novembro de 2018 que acertou em
cheio a consciência dos leitores, de uma forma que raramente
costuma acontecer. Mike Isaac, Kevin Roose, Scott Shane e outros
compunham uma formidável equipe de reportagem dedicada a
compreender o poder do Facebook. Devemos muito ao setor de
tecnologia, com sua equipe de repórteres incrivelmente talentosos e
trabalhadores dedicados a fazer com que os gigantes do Vale do
Silício assumam suas devidas responsabilidades. Apoiamo-nos
muito em suas investigações e somos gratas por sua colegialidade.
Nossos editores, Joe Plambeck e James Kerstetter, foram grandes
apoiadores de nossas reportagens no jornal e neste projeto. O apoio
de nossos chefes no New York Times — Dean Baquet, Joe Kahn,
Matt Purdy, Rebecca Blumenstein e Ellen Pollock — foi de grande
importância e tornou este livro possível, permitindo que tirássemos
folgas para investigar e escrever. As amáveis notas de A. G.
Sulzberger sobre nossa cobertura foram sempre uma surpresa muito
bem-vinda em nossa caixa de entrada. Seu entusiasmo por nossa
cobertura relacionada à tecnologia nos inspira.
Este livro também se apoia em reportagens de muitos outros
jornalistas que trabalharam incansavelmente para lançar luz sobre o
Facebook. Para citar alguns: Ryan Mac, Craig Silverman, Sarah
Frier, Deepa Seetharaman, Casey Newton, Kara Swisher, David
Kirkpatrick, Steven Levy, Jeff Horowitz, Lizza Dwoskin, Julia
Carrie Wong, Brandy Zadrozny e Ben Collins.
Nossos primeiros leitores — Kashmir Hill, Jessica Garrison,
Kevin Roose, Natasha Singer, Scott Shane e Brian Chen — foram
incrivelmente generosos. Eles ofereceram muitas páginas de
feedback, abordando desde temas mais abstratos e filosóficos até
desafios específicos de nossa investigação e ideias. Todos os seus
comentários foram incorporados de uma forma ou de outra na
versão final do livro.
De Cecilia: Este livro começa e termina com o apoio de minha
amorosa família, que atravessou muitas noites e fins de semana sem
mim, enquanto eu me entrincheirava para escrever. Meu querido
Oltac é meu grande parceiro. Apoiou minhas ideias e ajudou a
moldar minha compreensão dos mercados, da filosofia política e
empresarial. Meus queridos filhos, Leyla e Tigin, foram meus
editores mais afiados, com seus comentários sem papas na língua
sobre narrativa e estilo. Sempre me apoiaram e tiveram muita fé em
mim. Meus pais, William e Margaret, são meu norte. Papai tem
pastas com todos os artigos que escrevi, desde recortes de textos de
Seul, quando eu era uma repórter em início de carreira. Os percursos
dos dois me lembram que escrever é um grande privilégio; eles
tornaram minha carreira possível. Sabrina, Felicia, Grace e Drew
examinaram os capítulos, envolveram-se emocionalmente no
assunto e alimentaram minhas ambições. Felicia trouxe vigor
intelectual às discussões sobre temas relacionados à história
americana e aos clássicos. Eles me lembraram que contar a história
do Facebook era importante. Este livro é dedicado à minha família.
De Sheera: Para minha família, que sempre acreditou que eu
poderia escrever um livro — conseguimos! Eu não seria jornalista,
nem mesmo escritora, se a primeira pessoa a me incentivar, vovô
Louis, não tivesse me incutido o amor pelos jornais. Escrevi este
livro em sua velha escrivaninha de tampo móvel. Minhas avós,
Yona e Malka, que teriam quebrado um ovo na minha cabeça para
me trazer sorte. Meus pais, Mike e Irit, me educaram para encarar
desafios, fazer perguntas e nunca recuar. Talia, que traz criatividade
e paixão a todas as discussões, estava tão empolgada com o livro
quanto eu. Elan, que sempre pensa fora da caixa, me incentivou a
nunca deixar de considerar diferentes perspectivas.
Tom, meu amor, torna todos os meus sonhos possíveis. Ele me
deu o espaço, o tempo e o apoio de que eu precisava para escrever
este livro. Comecei a preparar a reportagem do NYT que originou
este livro quando estava grávida de Ella, em 2017, e trabalhei nos
capítulos iniciais quando estava grávida de Eden. Estou feliz que as
primeiras palavras das duas não tenham sido “Facebook”. Posso ter
carregado Ella e Eden nos braços ao longo desse processo, mas
foram elas que me sustentaram. Mamãe ama vocês ad hashamayim.
Notas
4. “a caçadora de ratos”
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2. Ibid.
3. Ibid.
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Título original
An Ugly Truth: Inside Facebook’s Battle for Domination
Capa
Nico Taylor/ Little, Brown Book Group
Foto de capa
Platon/ Trunk Archive
Preparação
Alexandre Boide
Revisão
Carmen T. S. Costa
Tatiana Custódio
Versão digital
Marina Pastore
ISBN 978-65-5782-306-4