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12 – INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO

As instalações de esgoto sanitário e sistema de tratamento foram projetadas de


acordo com as seguintes normas técnicas:
- ABNT NBR 8.160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto
e execução;
- ABNT NBR 13.969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e operação;
- ABNT NBR 7.229:1993 - Projeto, construção e operação de sistemas de
tanques sépticos.

As tubulações não deverão ser concretadas dentro de pilares, vigas, lajes e


demais elementos estruturais nos quais fiquem solidárias e sujeitas às
deformações próprias dessas estruturas. Quando houver necessidade de
passagem de tubulação por esses elementos estruturais, deverá ser
previamente deixado um tubo com diâmetro superior ao do tubo final, antes do
lançamento do concreto. Quando da instalação e durante a realização dos
trabalhos de construção, os tubos deverão ser vedados com bujões ou tampões
nas extremidades correspondentes aos aparelhos e pontos de consumo, sendo
vedado o uso de buchas de papel, pano ou madeira. Todas as valas no terreno
para instalação de canalizações só poderão ser aterradas após a contratante
constatar o estado dos tubos, das juntas, das proteções e caimentos das
tubulações e seu preenchimento deverá ser feito em camadas sucessivas de 10
cm, bem compactadas e molhadas, isentas de entulhos, pedras, etc. Os
caimentos das canalizações deverão obedecer às indicações contidas em planta
para cada caso e quando estas não existirem, obedecerão às normas usuais em
vigor. As caixas de inspeção e passagem serão locadas conforme projeto e não
poderão ter suas tampas recobertas com pavimentações ou outros
revestimentos que impeçam a localização dos mesmos.

12.1 - Tubulações primárias

São consideradas tubulações primárias todos os ramais provenientes das bacias


sanitárias e pias de despejo, que possam ter acesso de gases, isto é, as
descargas que vão dos desconectores até o sistema de tratamento de esgoto.

12.2 - Tubulações secundárias

São consideradas tubulações secundárias todas aquelas que não têm acesso
de gases provenientes do coletor público, isto é, as descargas vão até as caixas
sifonadas, ralos sifonados, sifões e demais.

12.3 - Tubos de queda sanitários


É a tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e
ramais de descarga. Cada tubo de queda sanitário está acompanhado de um
tubo vertical de ventilação. Este tem por objetivo conduzir os gases para
atmosfera evitando o acesso dos mesmos ao interior da edificação, bem como a
ruptura do fecho-hídrico.
Para o perfeito funcionamento do sistema e seguindo a NBR 8.160:1999 da
ABNT, os tubos de queda deverão ser os mais verticais possíveis, e sempre que
possível também, empregar conexões com visita junto às curvas, quando houver
mudanças de direção. Isto auxilia na inspeção e limpeza do mesmo. Para os
tubos de ventilação, os mesmos deverão ser prolongados até 30 cm, no mínimo,
acima da coberta.

12.4 - Coletores e subcoletores prediais

Entende-se por subcoletor a tubulação que recebe efluentes de um ou mais


tubos de queda ou ramais de esgoto, e conduz os mesmos até a caixa de
inspeção mais próxima. Entende-se por coletor predial a tubulação
compreendida entre caixas de inspeção, que por sua vez, conduzem os efluentes
ao coletor público. Os coletores e subcoletores, normalmente são redes
horizontais enterradas, portanto, devem-se tomar as seguintes precauções:
- Os tubos deverão ser assentados na valeta, sobre uma camada mínima
de 10cm de areia média e o reaterro poderá ser feito com material retirado
da própria escavação, devidamente selecionado;
- As caixas de inspeção deverão ter dimensões mínimas internas de 60
cm x 60 cm, com profundidade variável. Será confeccionado em alvenaria
de tijolo maciço com revestimento interno. No fundo das caixas deverão
existir canaletas de direção com caimento, para o rápido escoamento dos
dejetos;
- O sistema de caimento de tubulações e caixas de inspeção deverá seguir
rigorosamente o que especifica o projeto;
- Todo o projeto de esgoto cloacal está previsto para ser executado em
tubos e conexões de PVC. Todo o traçado e dimensionamento estão
especificados no projeto.
O sistema de tratamento de esgoto será composto por tanque séptico (fossa) e
filtro anaeróbio. Esses elementos deverão ser pré-fabricados em concreto. O
volume, dimensões e instalação deverão ser de acordo com projeto específico.

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