Estabilização, Reformas e Desequilíbrios macroeconômicos: os anos de FHC (1992-2002)
Capítulo 7, Livro: Economia Brasileira Contemporânea, Fábio Giambiagi e André Villela.
Hoje, terminamos o governo FHC, as próximas aulas serão do governo Lula, os dois mandatos. Na quarta feira anterior à prova não irá ter aula (13/06/2016). A aula de hoje diz respeito aos anos e FHC, durante os seus dois mandatos, mas por que de 92? Na verdade, quando tivemos a entrada do Itamar e começa a gestação do Plano Real, com uma influência muito grande de FHC, o primeiro mandato é de 95-98 depois de 99-2002. Olhando um pouco da aula anterior, vimos a arquitetura, gestão e construção do Plano Real, ele foi um plano gradualista, não foi de choque, congelamento, apenas com alguns tipos de controle de preços, taxas de juros elevadas, aliada a um processo de abertura muito forte, desregulamentação dos mercados, maior entrada dos estrangeiros, como por meio de IED como na área especulativa, financeira, essa desregulamentação fez com que o Brasil formasse reservas. Tivemos uma sobrevalorização do real, no intuito de permitir que os produtos importados pudessem entrar mais forte, para + concorrência e queda de inflação, mas era ruim para a dívida externa do país, no quesito de abaixar a inflação o Plano Real teve sucesso, ela saiu dos milhares, foi para dezenas e depois de alguns anos estava menor que 10%. Mas o plano também teve seus problemas colaterais, não foi feito sem dor nem sofrimento, mas segundo os seus mentores, não dá para agrada todo mundo, é por isso que ele entra no segundo mandato para tentar reajustar os equilíbrios. Os dois governos foram desfavorecidos por crises internacionais, como do México, Ásia, Rússia e outros. Eles dizem que o Lula não pegou choques externos, por isso foi mais fácil. Depois do Lula, fica claro a dicotomia PSDB e PT. Para que o Fernando assumisse a presidência, ele sabia que as alianças políticas eram essenciais para governar. A experiência do Collor que tentou implementar medidas sem respaldo no Congresso, o PSDB viu que se não fizesse alianças políticas, dificilmente eles ganhariam, e se ganhassem podiam não ter governabilidade, o que é um caminho natural da política, o Lula só consegue chegar na presidência por causa das alianças políticas, só a partir destas ele consegue ser eleito e ter alguma governabilidade. O governo FHC começa a partir das alianças, pois precisava conciliá-las para a mudança das estruturas, para dar continuidade ao plano Real que foi de arroxo, pois era de estabilização, comprometendo renda, crescimento, emprego, então o PSDB teve que fazer uma série de alianças para ele avançar nisso e transformar as estruturas hierárquicas, como no setor de regulamentações, ele precisava caminhar para uma menos influencia e intervenção do Estado. Uma das grandes intenções dele era terminar o mandato, visto os governos anteriores, já que o último foi o JK que terminou o mandato. Havia uma série de governos que não conseguiram ficar os 4 anos de mandato, ele conseguiu fazer isso, no último ano de mandato consegue-se a aprovação da reeleição na Constituição como ementa. Ele é eleito por ampla maioria, começa então a batalha de estabilização, continuar com esse processo na economia brasileira. Todo o primeiro mandato, é dominado pelo tema de controle da inflação de 95-98, o Plano Real era gradualista, precisava de tempo para o efeito desejado, ele teve que mostrar isso, no final do seu governo a inflação deveria ter caído, pois se não, não ganharia mais nada. Ele cumpre e o crédito vai para o seu mandato. Em 1995 é o início do mandato com muita pressão, o Plano Real de 1994, tinha um forte arroxo, aumento da taxa de juros, moeda desvalorizada que prejudicava as exportações, arroxo salarial e de emprego, além disso, havia pressão de crescimento o país já dava sinais de recessão, o que não é estranho a um processo de estabilização, quando ela faz isso, ela tem um ritmo menor de crescimento. É nessa pressão que é assumida a presidência, a economia começa a dar sinais de recessão, vindo de um período anterior que estava aquecido, mas não era por causa do seu plano, a economia vinha em um ritmo desde antes, com mudanças, ela vai mudando. A crise do México pesou muito com as relações econômicas, respingou no Brasil, visto que BR e México são emergentes, desta forma, se um estava, o resto também estaria. Isso prejudicou no momento pois necessitávamos do capital estrangeiro para o Plano Real dar certo, precisávamos de reservas para modificar a política fiscal. A crise do México há a moratória, e uma sobrevalorização que não deu certo, o Brasil ficou como um país que podia fazer isso, mas a palavra do país que a sua moeda não iria desvalorizar como a mexicana, não contava muito, todavia. Desta forma, há uma diminuição das reservas internacionais. *Aqui estávamos no início da montagem da credibilidade, nesta fuga de capitais e o país bateu fechado que não desvalorizaria, se isso ocorresse seria micro desvalorizações, a resposta internacional foi mais confiante para com o Brasil. Depois com um plano que foi sucesso na estabilização, o FHC conseguiu terminar dois mandatos, depois o Lula, com uma condição da economia brasileira mais transparente, o BR foi adquirindo confiança. O processo de impeachment é complicado para a visão internacional do Brasil daqueles que podem aqui investir. No FHC havia uma situação política que levavam às políticas propostas, o FHC tinha governabilidade. Se um país tem mais ou menos credibilidade é preciso de um plano comum, apoiado, por menos, pela maioria. A cada plano anterior era uma surpresa, vários planos mirabolantes que não davam certo, havia uma desconfiança enorme aos planos. Se houvesse outra política de choque, de congelado, o plano estaria fadado ao insucesso. O FHC teve que contemplar problemas externos que estão além da nossa gestão, não adianta falar que o que estava acontecendo no México, não afetaria o Brasil. Porém, não é assim. Além disso, as políticas de estabilização do México, do Brasil e da Argentina eram muito parecidas, no México aconteceu e na Argentina também, então sempre se esperava que o BR seria o próximo. Com a crise mexicana há uma queda de entrada de capitais, o país é afetado, em um momento que a gente precisava de reservas para a estruturação do real. México em crise e Argentina também, queda da entrada de capitais, e ainda há a pressão da queda inflacionária, o choque que é insustentável não estava sendo feita. O FHC estava com uma bomba na mão a qual tinha que se livrar, para terminar, ao menos, o seu mandato. Da maneira que o câmbio estava sobrevalorizado, jogava por terra o processo de estabilização, o equilíbrio fiscal, boa parte das reservas tem que ir para o pagamento das dívidas, de um caminho valorizado que não e algo natural, o governo controla o mercado para a cotação ficar baixa, tem que controlar a saída e entrada de dólar no mercado, quando ele faz isso, há a queima das suas reservas. A medida então, é a desvalorização controla da taxa de cambio e a banda cambial. Além disso, também houve a alta da taxa de juros, para chamar mais capitais. *A taxa de juros e responsável por chamar o capital para dentro de um país, aqui tem um certo risco de abaixar a taxa de juros, mas quando se fala que não abaixa, permite uma maior entrada de taxa de juros, para o controle de demanda e assim, a inflação. Hoje o Brasil não tem credibilidade, há uma falta de confiança com a vinda de capitais. Continuando FHC: A Selic chegou a bater quase 30%, a alta da taxa de juros. Os efeitos positivos, os investidores retornam ao país, com uma taxa de juros nesse patamar, um atrativo para os capitais voltarem, e a crise internacional? Diante uma crise e uma alta taxa de juros, pesou o segundo e eles vieram para cá. Além disso, o mercado estava desregulamentado e a entrada e saída acontecia rápido, abaixou a inflação e aumentou as reservais cambiais . Fonte de sucesso: juros altos + liquidez internacional, ficamos diante de uma situação favorável, mas tivemos que dá rum tiro no pé, os juros altos, se eu aumento a taxa de juros eu aumento o serviço da dívida pública, esse foi um efeito negativo, o governo deveria impor mais cpital na dívida pública, além disso, taxas de juros altos diminui demandas, como famílias e empresas, principalmente, privados nacionais, o PIB assim, cai. É normal o controle da inflação seguido de recessão, nesse primeiro momento houve retração do PIB, mas o objetivo maior era o combate à inflação. Em 1995 a inflação já cai de maneira muito significativa, quando o FHC entrega o governo, a inflação já está menor que 10% ao ano. O que fica como efeitos colaterais: desequilíbrio externo e crise fiscal, o crescimento não foi tanto como desejado, herdamos isso por combater a inflação, como diz o economista não há almoço grátis. Qual as principais causas do desiquilíbrio externo? Houve um aumento de importações de maneira vertiginosa, com os juros altos e as exportações foram muito prejudicadas (cambio e baixo crescimento econômico), do outro lado foi o aumento das importações, desta forma, tivemos falências fortes na área industrial, aquela qe não faliu houve aquisições, fusões e outros, os setores de brinquedos, calçadistas, vestuário, teve um impacto muito grande com as concorrências internacionais que entravam cada vez mais. A abertura às importações, por exemplo, entrou brinquedos muito mais baratos, azendo com que as indústrias nacionais se reestruturassem, pois se não, teriam que sair do mercado, como muitas o fizeram. Isso impacta a nossa Balança Comercial, ele se estende o déficit à conta corrente, inclui os juros pagos da dívida, um salto negativo na BC, além de um salto negativo nas contas correntes de pagamento de elementos solicitados. Há uma déficit na Balança de Pagamnetos, que deve ter que financiar, o governo teve que financiar o déficit, o que aumenta o desiquilíbrio, ou ele tem que pegar empréstimos, ou aumentar a ebtrada de IED para a atração de mis capitais. Porém, para que o IED venha com segurança e volume suficiente, isso não cobriu o déficit, como fazer isso então? Se endividando externamente, procurou o FMI, a grande causa do aumento das importações e o aumentod a dívida externa é a valorização do cambio. Em nome da inflação, tudo isso irá acontecer. Mas segundo os autores, isso faz parte do processo. Por outro lado temos uma crise fiscal brava, de um lado o BR controla a inflação e não cresce como deveria a arrecadação diminui. O déficit primário irá ser maior que a receita, o que estvaa arrecadando não cobria a despesa total do governo apesar dos cortes que já tinham sido feitos. Além disso, há um déficit público nominal, soma-se aos déficiy primários o pagamento da dívida e dos seus juros, então nós vamos esse déficit 7% do PIB. A crise fiscal deve ser resolvida pelo governo,poderia colocar em cheque o governo do FHC. A inflação estava controlada, mas havia desmantelamento na área fiscal e externa. O México e a Argentina, tinham passado pelo mesmo buraco e não conseguiram sair, o BR não podia perder a credibilidade com FMI. Havia um desgaste da ancora cambial, a história de sobrevalorizar o cambio para combater a inflação, deveria se virar a pa´gina, a inflação tinha caído e isso estava prejudicando a política econômica, como os problemas da conta corrente. D eum lado há a deterioração da conta corrente, o aumento do passivo (divida) externa, com taxas de juros não tão baixas, uma atraçaõ de capitais com uma taxa de juros altas, com a compensação dos passivos com juros altos, há uma despesa nacional crescente. A nossa dívida externa é atrelado à taxa de juros da dívida pública, Selic, desta forma, se eu os aumento, eu tenho que pagar mais das minhas dívidas externas. Isso é um tiro do pé, a dívida externa que é atrelada também à Selic, está cada vez mais cara. Essa despesa financeira crescente, pressiona as contas públicas e piora o nível de atividade, não cresce a economia. Os fatores agravantes são as crises internacionais, vão fazer minar as fontes de financiamento, miná-las, pela falta de credibilidade dos países emergentes tinham no cenário internacional, em 95 a crise do México, 97 o da Ásia e 98 o da Rússia. São crises muito séries, advindas dos países emergentes como o BR, que não consolidaram o seu processo de desenvolvimento, como consequência há uma diminuição de empréstimos para os emergentes das instituições financiadores, desta forma, o Brasil teve que recorrer ao FMI. O Brasil não tinha consolidado o seu processo de estabilização para o crescimento, e em vista as crises, o FMI exige uma série de garantias para emprestar o dinheiro, tivemos que recorrer, mas nos submeter ao receituário do FMI, para que isso fosse levar adiante. O acordo com o FMI foi necessário para o enfrentamento dos problemas externos. Em 98 era o fim do governo de FHC, em crise internacional, sem consolidar o processo de inflação par ao crescimento. O governo tinha crédito, a inflação foi reduzida, além disso, fomos abalados por crises internacionais que não tínhamos controle. O FHC usou, para o seu segundo mandato, ele precisava d demais 4 anos, eles foram afetados por crises exógenas, ele precisava consolidar o que já tinha proposto, se houver rompimento, segundo ele, poderíamos jogar por terra todo o processo de estabilização da economia, era preciso continuar, ele então, foi reeleito par ao segundo mandato, com uma boa maioria de votos, em conta da credubilidade depositada no governo, em virtude do melhor mandato, já que ele tinha conseguido combater a inflação, o seu principal objetivo. Começa o segundo mandato e 99-2002, ele faz o enfrentamento ao quadro externo com o FMI, que forneceu empréstimos, mas o Brasil tinha que ter o superávit de receita mais que a despesa, um superávit primário para o pagamento da dívida, ele tinha que ser primeiro com 2,6%, depois em 1000 2,8% e em 2001 3%, isso foi imposto, era preciso de um acordo formal para o superávit primeiro, o Brasil tinha que fazer de tudo para aumentar a receita e como a economia não crescia deveria aumentar os impostos e cortar despesas, via privatizações. Quais os obstáculos? Para manter o superávit, havia uma indisposição do mercado, visto que a desvalorização cambial ia ser mais profunda e uma rejeição de aprovação de medidas fiscais no Congresso, pois o arroxo continuava, o receio era que piorasse a situação brasileira com o passar do tempo, essas medidas no primeiro momento, não foram bem aceitas. Desta forma a desvalorização cambial teve que acontecer, houve a mudança no sistema de câmbio, saímos do sistema de bandas (o Banco Central iria adotar um mínimo e máximo de câmbios que deveriam ser adotados), em 99 o governo libera o câmbio e ele passa a ser flutuante de acordo com oferta-demanda, isso pode piorar a credibilidade do BR, pois estávamos do mesmo rumo do México e Argentina. O novo presidente do Banco Central, mostrava o comprometimento do BR para sair da crise, ele escolhe o FHC um economista de NY que é o Amínio Fraga, ele tinha credibilidade externa, era ligado ao mercado financeiro e não política, dá carta branca para ele. Primeiro tinha que elevar ainda mais a taxa de juros básica, 40&. Adotou o sistema de metas de inflação, pois, toda a política monetária, no sentido proposto pela meta seria desenvolvido, isso sinalizaria para os mercados que temos o objetivo com a inflação, isso dá uma segurança forte aos mercados, no início a meta foi 8% +- 2%. Abaixou chegando aos 4,5%,. Continuidade de negociações com o FMI, aumentando o superávit primário, além disso, houve o arroxo fiscal grande, principalmente no governo federal, houve o congelamento do salário do funcionário público, corte de despesas com as estatais, o que causa uma série de dessatisfaço. Com essas medidas de arroxo e com a inflação cedendo, em 1999 e 2000, se vê uma retomada do crescimento, medidas com sucesso nas variáveis macroeconômicas, a inflação foi reduzida em 1999 ela estava em 9% e em 2000 6%, o crescimento voltou a acontecer. No Brasil, porém, nada é estável, em 2001 tivemos uma crise atrás da outra, primeiro foi o apagão, a crise da energia, o governo tinha que ter feito as privatizações, não fez e ele não tinha dinheiro para as hidroelétricas, ademais, os novos produtos de aparelhos eletrônicos que fazerem obter um maior consumo de energia. Foi um ano de muitas secas. Houve a crise argentina, com o rompimento da paridade pesos-dólar, primeiro, ele está do lado do BR, do Mercosul, então as visões exteriores, era de que estava tudo em crise, houve um olhar negativo sobre o BR em 2001, além dos atentados terroristas em 2001, desta forma, os capitais buscam países mais seguros. Esse evento de reversão faz com que o processo de crescimento fosse revertido. Qual a consequência? Aumento do risco do pais, menor disponibilidade de capitais, isso afeta a taca de juros doméstico, já que se necessitava desses capitais. Porém, houve uma melhora na Balança Comercial, por conta das desvalorizações cambiais, com cambio menor é melhor para exportar, com a retomada do crescimento exportávamos mais e importávamos mesmo, porque o câmbio foi desvalorizado, além disso, tivemos a renegociação das dívidas e o ganho de créditos. Isso por conta dos ajustes fiscais que foram feitos. O Brasil conseguiu fazer um superávit, até o primário já estava sendo feito. 10 reformas que forma feitas no governo FHC, primeiro, privatizações, que foi o grande ápice do governo, foi concluir esse processo, siderurgia, comunicações, Vale, CSN, telecomunicações teve o maior impacto nacional, em nome da eficiência da telefonia, petróleo houve a queda do seu monopólio, o fim dos monopólios estatais, é o perfil do governo reduzir a participação do estado; saneamento ao sistema financeiro, meio que em uma Lei de Darwin, só os mais fortes sobrevivem, a época que tivemos a maior concentração bancária, formando grandes conglomerados, houve o fechamento de vários bancos, o fechamento dos bancos estaduais e outros, tudo isso foi incorporado por outros grandes bancos, os pequenos saíram, os bancos obtinham lucro por conta de um processo inflacionário vigente, as pessoas aplicavam dinheiro pela inflação, quando a inflação cai, os bancos não conseguem mais viver como antes, desta forma, ficaram os grandes nomes HSBC, Bando de Boston, Itaú, Bradesco e outros. do ponto de vista social, não houve benefícios, há uma falta de concorrência, nós temos que nos subjugar às taxas de juros dos bancos, ideia do governo foi ajudar os grandes a sobreviver e não os pequenos, pois poderia haver uma linha de crédito em volume e valor maior, o próprio governo tinha que concluir os seus pagamentos e investimentos; reforma parcial da previdência social, mudança de idade, tempo de serviço, tentando fazer o ajuste fiscal; renegociação das dívidas estaduais, o governo renegociação para 30 anos essas dívidas, por meio de parcelamento de 30 anos, que os estados não pagaram agora, eles querem uma nova negociação; aprovação de lei da responsabilidade fiscal; ajuste fiscal forte que foi feito; criação das agências reguladoras que fazem parte do processo de privatização, como a Anatel, Anel, dado as empresas da área de telefonia, saneamento, água, mesmo que elas tinham sido privatizadas o governo tinha que controlar, de alguma forma, essas empresas, para a “proteção do consumidor”. *Uma das grandes críticas de Collor na privatização foi a crítica para a facilitação da venda de empresas que estavam lucrando, o sistema de privatização do governo FHC, foi a mesma, com moedas podres, financiamento do BNDES e outros. É um erro pensar que as privatizações eram para que pudéssemos cobrir déficits, também não eram para lucrar a causa sociais, ao privatizar, o Estado queria se ver livre das obrigações com as estatais do que outa coisa, mas perdemos muito, um recurso que poderia ser obtido para amenizar o déficit ou ser usado para outras coisas, não foi assim, não era para salvar as contas, nem para causas públicas. O sistema de metas de inflação foi criado no governo FHC, com uma política monetária agora explícita, transparente por meio da política de metas, alguns criticam, dizendo que é fictícia, mas ela tem muito mais um efeito psicológico e mostrar o comprometimento do que outra coisa, mas ela é benéfica. Mantém, não cumpre, mas não sofre sanção por causa disso. Depois de 2001 e 2002, o FHC não consegue a credibilidade para eleger o seu sucessor que é o Serra, depois vem o Lula.