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COMO FAZER O PPRA Marterial para Aula
COMO FAZER O PPRA Marterial para Aula
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
Seguem abaixo as orientações básicas que devem ser utilizadas como uma diretriz, para a
elaboração, avaliação ou adequação de um PPRA/DA.
Podem ocorrer pelo menos três situações diversas durante a realização de um PPRA, tais
como:
B - Empresas que já possuem o PPRA/DA, porém não foram realizadas medições dos
agentes agressivos.
As etapas anteriores já estarão cumpridas, uma vez que o PPRA/DA já existe, bastando
apenas a sua revisão.
1 – CAPA
Deverá ser utilizada uma folha de papel timbrado da empresa que estiver realizando o trabalho,
contendo o título “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais/Demonstração Ambiental”, o
nome da Empresa onde foi realizado o trabalho e a data da conclusão dos levantamentos de
campo, que passará a ser a data do Documento Base.
2 – ÍNDICE
3 - DOCUMENTO BASE
É o PPRA/DA propriamente dito, uma folha de rosto deve capear o conteúdo do trabalho, com
o título “Documento Base”.
4 – INTRODUÇÃO
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde
dos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional – PCMSO, obrigatório pela NR-7.
O PPRA/DA tem também por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens
de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência Social - MPS e do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.
5 - OBJETIVO
Tendo também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício
de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a
agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física,
em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação previdenciária vigente.
Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas específicas.
6 - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:
CNPJ Nº:
CNAE:
Atividade Principal:
Grupo:
Subgrupo:
Grau de Risco:
Endereço Completo:
Telefone:
Horário de Funcionamento da Empresa:
Jornada Diária:
Data do levantamento de campo:
Responsável pela Inspeção:
Nome do Informante da empresa:
Número de empregados:
Empregados Afastados:
Empregados Readaptados:
7 - ATIVIDADES DA EMPRESA
Sugestão de texto:
Pé Tipo de Tipo de
Setor Local Paredes Piso Divisórias
Direito Iluminação Ventilação
Nº de
Descrição do Posto de Funções
Setor Emprega Descrição das Atividades
Trabalho/ Localização Existentes
dos
Informar o nome e o cargo dos responsáveis pelo acompanhamento dos serviços nos diversos
setores da empresa.
DO EMPREGADOR:
DOS TRABALHADORES:
13 – DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR – 9, item 9.1.5, que trata do PPRA/DA, são considerados riscos ambientais
os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano a saúde do trabalhador.
De acordo com a IN-99/2003, artigo n. 150, são consideradas condições especiais que
prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme aprovado pelo Decreto nº 3048, de 06
de maio de 1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos ou a
exposição à associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de
exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a
simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.
II - permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente, durante
quinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso
ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação
do serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poderá ser considerado nocivo, mediante
laudo de inspeção do ambiente de trabalho, baseado em investigação acurada sobre o caso
concreto.
AGENTES FÍSICOS
AGENTES QUÍMICOS
São substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou
serem absorvidos pelo organismo por ingestão, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Névoas;
Neblina; Gases e Vapores.
AGENTES BIOLÓGICOS
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definições para os graus de riscos, que
podem ser classificados em cinco níveis conforme a sua categoria:
GRAU
DE CATEGORIA SIGNIFICADO
RISCO
Fatores do ambiente ou elementos materiais que não
0 Insignificante constituem nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
1 Baixo um incômodo sem ser uma fonte de risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
2 Moderado um incômodo podendo ser de baixo risco para a saúde ou
integridade física.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
3 Alto ou Sério um risco para a saúde e integridade física do trabalhador,
cujos valores ou importâncias estão notavelmente próximos
dos limites regulamentares.
Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituem
4 Muito Alto ou um risco para a saúde e integridade física do trabalhador,
Crítico com uma probabilidade de acidente ou doença, elevada.
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de
planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
GRAU DE
RISCO PRIORIDADE DESCRIÇÃO
Não é necessária a realização de avaliações quantitativas das
0e1 Baixa exposições
A avaliação quantitativa pode ser necessária porém não é
2 Média prioritária. Será prioritária somente se for necessário para
verificar a eficácia das medidas de controle e demonstrar que os
riscos estão controlados
Avaliação quantitativa prioritária para estimar as exposições e
3 Alta verificar a necessidade ou não de melhorar ou implantar
medidas de controle
Avaliação quantitativa não é prioritária, não é necessária a
Baixa realização de avaliações quantitativas para se demonstrar a
exposição excessiva e a necessidade de implantar ou melhorar
4 as medidas de controle
O PPRA/DA descrito nesse Documento Base contém os aspectos estruturais do programa, tais
como: O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os
prazos para a sua implantação; a estratégia e a metodologia de ação; a forma de registro;
manutenção e divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu
desenvolvimento.
16 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA/DA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa
de Higiene Ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
ANTECIPAÇÃO
Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos
de trabalho ou de modificação das já existentes.
RECONHECIMENTO
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos
ambientes de trabalho. As informações necessárias nesta etapa são:
A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para
aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais e informações
obtidas nos seguintes documentos:
Nota: “NR-9, item 9.1.2.1 – Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de
antecipação ou reconhecimento, descritas no item 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às
etapas previstas nas alíneas “a” ( antecipação e reconhecimento dos riscos) e “f” ( registro e
divulgação dos dados) do sub-item 9.3.1.
Informar a concentração, intensidade e tempo de exposição conforme o caso aos agentes
nocivos.
Em se tratando de agentes químicos, deverá ser informado o nome da substância ativa, não
sendo aceitas citações de nomes comerciais, devendo ser anexada a respectiva ficha
toxicológica.
RISCOS FÍSICOS
Agente Efeito
Por contato: Em contato com a pele pode causar irritação e até dermatites,
caso este contato seja prolongado. Acetona líquida é moderadamente
irritante aos olhos.
Por inalação: A inalação do produto em baixas concentrações não causa
Acetona
efeitos, porém em altas concentrações pode provocar irritação do trato
respiratório superior, dores de cabeça, desmaio, tonturas, náuseas e vômito.
Quando inalados vapores em concentrações extremamente elevados pode
ocasionar colapso, coma e morte.
Por contato: O contato com ácido acético glacial pode provocar a destruição
dos tecidos e sérias queimaduras. O contato do líquido com os olhos pode
causar sérios danos; culminando em perda total da visão. Pode causar,
Ácido Acético
ainda, erosão no esmalte dos dentes.
Por inalação: Exposição contínua a altas concentrações de vapor do ácido
pode produzir irritação no trato respiratório.
Por contato: Contato com os olhos pode causar distúrbio visual e
conjuntivite.
Ácido Bórico
Por ingestão: No caso de ingestão, pode causar náusea, vômito, dores
abdominais, colapso circulatório e convulsão.
Por contato: Leve irritação da pele em baixas concentrações podendo gerar
Ácido Cítrico queimaduras quando em altas concentrações.
Por inalação: Pode causar irritação temporária do nariz e da garganta.
Por contato: O contato direto com os olhos pode causar severa irritação,
podendo ocasionar lesões permanentes e perda total da visão. Soluções
concentradas podem ocasionar graves queimaduras na pele e soluções
diluídas podem levar ao desenvolvimento de dermatites.
Ácido Clorídrico
Por inalação: Os vapores são extremamente irritantes para o trato
respiratório, podendo causar laringite, bronquite, edema da glote, edema
pulmonar e morte. Os dentes podem tornar-se amarelados, amolecidos,
desgastando-se e podendo quebrar.
Por contato: O ácido concentrado e suas névoas produzem queimaduras nos
tecidos do organismo com os quais entra em contato, principalmente pele,
olhos e mucosas.
Por inalação: Produz irritação intensa nas mucosas do trato respiratório
superior. A irritação pode atingir o tecido pulmonar quando a concentração é
Ácido Nítrico
muito elevada e o trabalhador não pode se afastar do local. A inalação de
óxidos nitrosos, originados da reação do ácido com outras substâncias,
produz irritação direta sobre os pulmões, através de reação lenta (4 a 30
horas) com possível produção de edema pulmonar de grave risco, ou mesmo
fatal.
Por contato: O contato repetido de soluções diluídas do ácido com a pele
pode originar dermatoses irritativas; ulceração e destruição dos tecidos com
soluções concentradas. O contato nos olhos com o líquido pode produzir
conjuntivite, lesões na córnea e cegueira.
Ácido Sulfúrico
Por inalação: A exposição a vapores do ácido pode provocar irritação
imediata nas mucosas (nariz, garganta, olhos), dificuldade para respirar,
edema agudo dos pulmões, edema da laringe e morte. A corrosão dos
dentes é observada freqüentemente.
Por contato: O contato com a pele e olhos pode causar irritação grave e
possivelmente queimaduras químicas. Os vapores em contato com os olhos
Anidrido Acético podem gerar lacrimejamento.
Por inalação: A inalação dos vapores pode causar irritação do trato
respiratório e dificuldade de respirar.
Clorofórmio Por contato: O contato com a pele e olhos provoca irritação, podendo ainda
gerar dermatites e danos à córnea, respectivamente. É considerado
carcinógeno animal pela American Conferebce of Governamental Industrial
Hygienists.
Por inalação: A inalação pode causar irritação e até narcose. Pode ser
facilmente absorvido pela pele.
Por contato: O contato prolongado com a pele provoca irritação.
Etanol Por inalação: Exposição excessiva pode irritar os olhos, nariz, garganta e
pulmão.
Por contato: Os vapores podem ser irritantes aos olhos e o líquido pode
provocar queimadura da córnea. Com a pele pode causar irritação após
Éter Etílico prolongado contato.
Por inalação: Pode irritar o nariz e garganta e causar dor de cabeça,
desmaios e coma.
Por contato: Soluções de fenol têm forte ação corrosiva por contato com
qualquer tecido. O contato com a pele intacta pode provocar desde uma
eritema até necrose e gangrena dos tecidos, dependendo do tempo de
contato e da concentração das soluções. O contato com os olhos pode
Fenol provocar inchaço da conjuntiva; a córnea tornar-se branca e muito dolorida,
podendo ocorrer perda da visão.
Por inalação: O fenol em forma de vapor é irritante das membranas mucosas
provocando dispnéia e tosse. A absorção sistêmica provoca danos ao fígado,
rins e ao sistema nervoso central.
Por Inalação: Em baixas concentrações provoca leve irritação do nariz e
garganta, em altas concentrações pode provocar depressão do Sistema
Metil Etil Cetona
Nervoso Central, dor de cabeça e náusea.
Por contato: Pode provocar irritação moderada a pele.
Por inalação: A inalação dos fumos pode provocar irritação da garganta,
Óxido de Zinco náusea, vômito e doenças no pulmão.
Por contato: Apresenta baixo potencial de irritação.
Em contato com os olhos e trato respiratório, causa irritação, dor de cabeça.
Álcool Etílico
Confusão mental, fadiga, tremor e náusea.
O contato com a pele pode causar irritação e queimaduras. Se inalados, os
Amônia vapores podem produzir dificuldade respiratória e até morte por
sufocamento.
As poeiras podem ser muito irritantes para o nariz e a garganta quando
inaladas. Reagem com alguns produtos resultando em vapores de ácido
Cianeto de Potássio/
cianídrico (HCN), que em altas concentrações podem causar morte em
Cobre
minutos ou horas. Em contato com a pele é irritante. Já com os olhos, pode
produzir os mesmos efeitos da inalação.
A inalação se dá por poeiras muito finas e sobretudo de fumos. A absorção
cutânea é mínima, mas possível em casos de lesão na pele. A ingestão se
dá devido a bebidas ou alimentos contaminados.
A intoxicação por chumbo é conhecida pelo nome de saturnismo é do tipo
Chumbo
crônica. Acumula-se no fígado, baço, rins, coração, pulmões, cérebro,
músculos e sistema esquelético, sendo que suas principais ações deletérias
se manifestam sobre o sistema hematopoético, nervoso, renal,
gastrointestinal e reprodutor.
A inalação de poeira e fumos de estanho produz um tipo de pneumoconiose
Estanho chamada de Estanhose, sendo esta considerada benigna, não chegando a
ser uma doença pulmonar.
Irritante para nariz, garganta e pulmões, podendo provocar corrosão natural,
tosse e desconforto. Em contato com a pele e olhos é capaz de produzir
Hidróxido de Potássio
queimaduras extremas com ulceração. Pode ser classificado como causador
de câncer de esôfago em indivíduos que tenham inalado o produto.
O contato com a pele causa lesões com ulcerações profundas. Em contato
com os olhos pode causar danos permanentes, inclusive a cegueira. Os
efeitos da inalação podem variar desde uma irritação nas mucosas do
Hidróxido de Sódio
sistema respiratório até uma pneumonia grave. A ingestão causa severas
queimaduras nas mucosas da boca, garganta, esôfago e estômago. Pode
levar a lesões graves e irreversíveis chegando inclusive a ser fatal.
Óleo Lubrificante/ de Quando inalados podem causar irritação das vias respiratórias superiores.
Corte (graxa, Em contato constante com a pele pode causar dermatites.
querosene,
óleo diesel,
óleo lubrificante e
desengraxante)
Em contato com os olhos produz irritação. Quando inalados, os vapores
causam náusea, dor de cabeça, perda de apetite. Produzem queimaduras
Percloroetileno em contato com a pele. Em latas concentrações (1000ppm) atingem o
sistema nervoso central causando confusão, perda de memória, tremedeira
e perda de visão.
As poeiras incômodas quando inaladas em grande quantidade possuem um
Poeiras incômodas longo histórico de pequenos efeitos adversos no pulmão. São consideradas
poeiras inertes sob o ponto de vista biológico.
Causa irritação nos olhos, pele e vias respiratórias superiores. Exposição
crônica pode causar fadiga, perda de apetite e de peso, insônia e irritação.
Tolueno
Exposição aguda pode causar dor de cabeça, sonolência, fraqueza
muscular, náuseas e dilatação da pupila.
Metal e composto
de Cromo incluindo Irritação; dermatite
fumos
Ferro (fumos) Pneumoconiose
Manganês elementar e
compostos inorgânicos SNC (manganismo); Pulmões
com Mn
Níquel Dermatite; Pneumoconiose; Rins
Aspectos Toxicológicos
Setor:
Nome do informante:
Função:
Nº de
Funções Intensidade/ Tipo/ Tempo Limite de
Local Risco Emprega
Expostas Concentração de Exposição Tolerância
dos
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle
da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento,
dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas de
controle.
Exemplo de Texto:
A fim de avaliar a efetiva exposição dos trabalhadores ao agente físico ruído, foram realizadas
dosimetrias durante a jornada de trabalho utilizando dosímetro digital Instrutherm, modelo
DOS-450, previamente calibrado, operando em circuito de compensação “A”, e circuito de
resposta lenta “SLOW”, com leitura próxima ao ouvido do empregado, considerando períodos
de exposição a ruídos contínuos, de diferentes níveis.
O nível de pressão sonora equivalente (Leq), para período de 8 horas de trabalho calculado de
acordo com as instruções do dosímetro, será o mesmo que Level Average (Lavg) utilizando os
seguintes parâmetros: Limite de 85 dB(A) e fator duplicativo de dose (q = 3), de acordo com o
Decreto Presidencial n.º 4.882 de 18 de Novembro de 2003 e a metodologia e os
procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de
Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, na Norma de Higiene Ocupacional –
NHO 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído.
O Uso do Decibelímetro
Mesmo não tendo sido identificado nas etapas de antecipação e reconhecimento, a presença
de nenhum agente nocivo, previsto na legislação previdenciária, foi realizado a avaliação do
agente físico ruído conforme abaixo:
O nível de pressão sonora médio foi obtido através de utilização de medidor de leitura
instantânea, decibelímetro, que avaliou a exposição ao ruído contínuo ou intermitente estando
ajustado de forma a operar no circuito de ponderação “A” e circuito de resposta lenta (slow).
Exemplo:
Equipamento: Decibelímetro Digital
Modelo: DEC-430
Marca: INSTRUTERM
Escala: 35 a 100 dB
Exemplo:
Foi utilizado para as avaliações de calor, um conjunto de 3 sondas sendo um Termômetro de
Globo, um Termômetro de Bulbo Seco e um Termômetro de Bulbo Úmido.
Exemplo de Planilha para avaliação do Agente Físico Calor:
Exemplo:
Modelo: TGD-200
Marca: INSTRUTHERM
Agente Químico
Exemplo:
O método de coleta utilizado, foi através de um amostrador gravimétrico individual junto à zona
de respiração do operador, utilizando cassete duplo com ciclone M.S.A.
Registrar o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem, caso não exista o
agente registrar comentário pertinente.
Quando não for necessária a realização das Avaliações Químicas poderá ser utilizado o
seguinte texto:
Tendo por base os quadros desenvolvidos pela American Industrial Hygiene Association –
AIHA, os agentes químicos que eventualmente podem estar presentes nos locais de trabalho
mas que de acordo com a sua freqüência e natureza não constituem nenhum incômodo e nem
risco para a saúde ou integridade física do trabalhador, sendo assim, não foi necessária a
realização de avaliações quantitativas das exposições.
Agente Biológico:
RUÍDO
A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg) deverão ser obtidos através de utilização de
audiodosímetro, ou de decibelímetro que deverão receber os seguintes ajustes:
O empregado portador do audiodosímetro deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
A seleção do ponto de medição e a localização do objeto de medida são regidas pelo objetivo
que tenha a medição de ruído.
As medições da exposição deverão ser feitas próxima da orelha do trabalhador a uma distância
de 5 a 10 cms.
Exemplo de Medição:
Complementar a
varredura com análise de Gravação ou medição
freqüência. É por leitura direta do sinal
conveniente gravar o através de um microfone.
Medição do nível de ruído sinal de medição. Nível de pressão sonora
ou do nível de ruído Apenas devem ser do sinal de freqüência
Emissão
equivalente em diferentes efetuadas medições de analisada. Requisitos
situações de ruído. acordo com as normas específicos para medição
reconhecidas e locais a em ambientes e
medir devem cumprir aparelhos de medição
com certos requisitos.
Realizar uma supervisão
Medição do nível de ruído De acordo com o método
sistemática dos níveis de
em pontos de medição indicado para a medição
Ambiente ruído em pontos de
selecionados do ambiente de trabalho.
medição selecionados.
De ruído equivalente no
ambiente normal de
Realizar medições de De acordo com a
trabalho.
acordo com as instruções medição da exposição do
Exposição Fazer uma estimativa
de trabalho do PPRA. avaliado
aproximada dos tempos
de exposição.
AGENTES QUÍMICOS
Deverão ser avaliados, onde existirem, os agentes químicos podendo ser utilizados monitores
de difusão passiva ou métodos de amostragem instantânea para avaliação de campo dos
empregados.
O empregado portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
Após amostragem, os monitores deverão ser avaliados por laboratórios reconhecidos nacional
ou internacionalmente.
Exemplo de Medição:
A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg) deverão ser obtidos através de
utilização de audiodosímetro, ou de decibelímetro.
O empregado portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho. A metodologia e tempo de amostragem deverão
seguir as Normas da FUNDACENTRO, NIOSH e/ou ACGIH.
As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, incluindo o
monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
- Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites
previstos na NR-15 ou na ACGIH (American Conference of Governmental Industrial
Hygienists).
- Quando, após a avaliação quantitativa dos agentes, for constatada exposição acima dos
Níveis de ação, quais sejam: para agentes químicos, metade dos Limites de Tolerância; para
ruído, a dose de 0,5.
- Finalmente quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal
entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.
3 - Utilização de EPI.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação constante do PPRA/DA, após
consenso com o responsável da instalação.
Não haverá reconhecimento de atividade especial nos períodos em que houve a utilização de
EPI, nas condições mencionadas no parágrafo anterior, ainda que a exigência de constar a
informação sobre seu uso nos laudos técnicos tenha sido determinada a partir de 14 de
dezembro de 1998, data da publicação da Lei n.º 9.732, mesmo havendo a constatação de
utilização em data anterior a essa.
Numero do
Equipamentos de Periodicidade de
Certificado de Funções que Utilizam
Proteção Individual Troca
Aprovação (CA)
21 - NÍVEL DE AÇÃO
É o valor acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição
tais como:
b) Ruído: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de
trabalho.
GRAU DE DESCRIÇÃO
PRIORIDADE
RISCO
Pode-se também usar a Categoria de Risco das Normas de Higiene do Trabalho – NHT’s da
FUNDACENTRO, conforme tabela abaixo:
CONSIDERAÇÃO TÉCNICA DA EXPOSIÇÃO SITUAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
O PPRA/DA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o
objetivo de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o
monitoramento ou reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle
implementadas.
Deverá ser parte integrante do PPRA um plano de ação contemplando atividades, metas e
prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ambientais.
Devem ser relacionadas em cronograma conforme modelo abaixo, as metas estabelecidas bem
como o planejamento para o cumprimento destas metas.
O modelo do “Anexo I” poderá ser utilizado como referência para conteúdo mínimo, cabendo ao
profissional realizar inclusões, se entender pertinente.
Deverão ser transcritas no campo "Resultado da Revisão”, informações sobre as seguintes
análises:
Na coluna correspondente a análise dos requisitos da NR-9 o responsável pela avaliação deve
registrar a situação verificada de cada item.
25 - RECOMENDAÇÕES GERAIS
Este campo deve ser utilizado para o registro de recomendações de natureza geral,
adicionalmente aquelas previstas na NR-9, que podem ser importantes dentro do Programa de
Prevenção de Acidentes do estabelecimento.
Ressaltamos ainda que não foram verificados outros agentes ambientais, além dos
relacionados no corpo deste laudo.
Verificamos que os postos de trabalho são bem arejados e organizados e de forma geral
adequado ao trabalho pretendido, sem problemas de iluminação.
REGISTRO
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
DIVULGAÇÃO
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
- Treinamentos específicos;
- Reuniões setoriais;
- Palestras avulsas.
São em linhas gerais os resultados que a empresa deseja atingir após a implantação do PPRA,
conforme o cronograma anual de execuções de ações.
O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional a que
estão sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual ao Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais.
CONCLUSÕES:
Riscos
Função Setor/local Técnica Utilizada Tipo de Exposição
Existentes
Avaliação
Limite de Proteção Eficaz por
Intensidade/ Enquadramento
Tolerância EPI/EPC
Concentração
Critérios para a emissão do PPP e do Enquadramento na GFIP
Emissão Enquadrame
Consideraç PPP nto GFIP
Prioridade
Grau de Categoria do ão Técnica Situação da (Analisar (Analisar
de
Risco Risco da Exposição antes da após a
Avaliação
Exposição atenuação atenuação
por EPC/EPI) por EPC/EPI)
Insignificante Abaixo de
0e1 Baixa Aceitável Não 0
ou Baixo 50% do L.T.
50% > L.T.
2 Moderado Média De atenção Sim 1 ou 5
< 100%
Acima de
3 Alto ou Sério Alta 100% do Crítica Sim 2,3,4,6,7,8
L.T.
Muito acima
Muito Alto ou De
4 Alta/Baixa do L.T ou Sim 2,3,4,6,7,8
Crítico emergência
IPVS
29 - BIBLIOGRAFIA
Devem ser informados todos os documentos, livros, apostilas e outros materiais consultados,
durante a elaboração do PPRA.
RAZÃO SOCIAL:
ENDEREÇO:
Requisitos Da
Data Resultado da Revisão Situação Assinatura
NR-9
“ANEXO B”
Administrativo Operacional
Duração
Descrição das Tarefas Básicas Freqüência
Mensal (%)
100%
Total
________________________________ ____________________________
Nome e assinatura do gerente do órgão Nome e assinatura do empregado
“ANEXO C”
Administrativo Operacional
Duração
Descrição das Tarefas Básicas Freqüência
Mensal (%)
100%
Total
________________________________
Nome e assinatura do gerente do órgão
________________________________
Nome e assinatura do(s) empregado(s)