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Índice
Introdução -------------------------------------------------------------------------------------- p.3
Desenvolvimento ----------------------------------------------------------------------------- p.3
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Introdução
Desenvolvimento
Objetivo do jogo
O objetivo do chess boxing é muito semelhante ao de todos os outros desportos:
vencer o adversário. Neste caso particular, o objetivo passa por vencer o oponente tanto
nas rondas de xadrez como nas rondas de boxe, pelo que se pode fasear o objetivo, de
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forma a conseguir a melhor prestação possível tanto na parte intelectual do desporto (o
xadrez) como na parte física (o boxe). Este desporto busca ainda competidores dotados
de lógica, estratégias bem definidas, concentração, força, agilidade física e mental.
Figura 2 - Figura ilustrativa do objetivo do jogo na parte do xadrez Figura 3 – Figura ilustrativa do objetivo do jogo na parte do boxe
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Todos os jogadores devem utilizar fones de ouvido durante o jogo de xadrez,
para que estes não sigam os concelhos do público durante os 12 minutos
disponibilizados pelo relógio para cada jogador exclusivamente para o lado do xadrez,
que é, por esse mesmo motivo, apelidado por “xadrez rápido”. Inclusive, os árbitros têm
autorização para intervir quando um jogador persiste em atrasar a sua jogada, aplicando
uma sanção de 10 segundos.
As rondas de boxe são pontuadas de acordo com uma luta de boxe normal, por
pontos. No caso de não existir vencedor no xadrez – que é o prato do dia neste desporto
– são precisamente os pontos do boxe que determinam o vencedor da partida. Ainda
num outro cenário hipotético, se também o jogo de boxe terminar empatado, a vitória irá
para o jogador que possui as peças pretas no xadrez – justa ou não, é uma das regras
base deste desporto. Certo é que, para ganhar o jogo, deve-se alcançar o famoso xeque-
mate ou a desistência do adversário, que pode, inclusivamente, ser refém do facto de o
jogador exceder o tempo que lhe é concebido para jogar. Isto tudo apenas na parte do
xadrez. Em alternativa, para se eleger um vencedor, é necessário que um dos jogadores
consiga colocar o oponente fora de combate, com um golpe decisivo, ou atingir um
maior número de pontos. Isto no boxe, obviamente.
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Sugestão para a realização do desporto na comunidade
escolar
Figura 7
Em primeiro lugar devo salientar que os desportos de combate estão cada vez mais
presentes e
entranhados no nosso
país, tal como mostra
a figura ao lado, com
a referência ao karaté
e ao judo. Deste
modo, podemos
concluir que, de facto,
a sua prática é
absolutamente
normal.
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1. Ora, tendo plena consciência de que o 1.º ciclo é, no fundo, uma preparação dos
alunos para os anos que se seguem, e sabendo também que este desporto, na sua
íntegra, não se adequa a estas idades, parece-me que seria uma mais valia
começar, pelo menos, a construir bases. Passo a explicar: tal como propõe a
Direção Geral da Educação, a disciplina de educação física para o primeiro ciclo
deve ser, na verdade, uma simples introdução de conceitos e capacidades
motoras. Assim, penso que seria uma mais valia começar deste então a
introduzir alguns conceitos de xadrez e também os mais simples conceitos do
boxe, sem ainda introduzir, obviamente, o combate. Na minha opinião, a adoção,
ainda que parcial, deste desporto deveria começar apenas no 3.º ano,
estendendo-se a sua breve introdução até ao 4.º ano. Neste curto espaço de dois
anos, seriam apenas introduzidos conceitos básicos de xadrez e de boxe,
separadamente, dando a conhecer aos alunos esta nova modalidade desportiva.
Deste modo, aboliam-se gastos financeiros em materiais de boxe, uma vez que
apenas seriam introduzidos movimentos básicos da modalidade e, por esse
mesmo motivo, não seriam necessárias as luvas de boxe. Penso que uma semana
seria suficiente para abordar a modalidade, até para não se tornar secante para os
alunos, estendendo-se, se possível, às aulas de matemática onde seriam
desenvolvidas capacidades relativas ao xadrez, criando assim uma grande
ligação entre as disciplinas.
2. Passando agora para o 2.º ciclo, mantém-se a ideia de que este deve ser o
desporto com menos carga horária, ainda que se estenda também às aulas de
matemática onde os conceitos de xadrez são desenvolvidos e trabalhados, numa
espécie de sinfonia entre as disciplinas. Penso que duas semanas seriam
suficientes para abordar este desporto no 2.º ciclo, onde o boxe seria trabalhado
à semelhança do 1.º ciclo (tratando-se apenas da introdução de movimentos e
técnicas básicas), mas, se possível com a introdução e o auxílio de um suporte
digital. No fundo seria unir as capacidades absorvidas nos anos anteriores à
replicação da utilização desses mesmos movimentos em aulas disponíveis no
YouTube ou outras plataformas, como se pode ver na imagem abaixo. Assim, os
professores e alunos teriam acesso a aulas gratuitas disponíveis na Internet e
poderiam usufruir das mesmas de forma a tornar a introdução ao desporto ainda
mais intuitiva e divertida. Mais uma vez, não seriam necessários quaisquer
gastos financeiros associados ao desporto e, no meu ponto de vista, os alunos
iriam gostar bastante desta nova forma de lecionar as aulas, interiorizando
algumas técnicas do desporto mais facilmente. Seria uma iniciativa quase
perfeita, na medida em que não só se trazia um novo desporto para a
comunidade escolar, como também se introduzia um método diferente e mais
interativo/divertido de aprendizagem. Para não falar de todas as aptidões que
este tipo de aulas desenvolve, que são, de facto, bastante estimulantes à prática
de atividade física.
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Figura 8 - Figura ilustrativa das aulas disponíveis na Figura 9 - Figura ilustrativa das aulas propostas
3. No caso do nosso agrupamento, e como estamos a falar já do terceiro ciclo,
penso que seria uma boa opção começar as primeiras aulas de educação física
com este desporto, no pavilhão municipal e já com uma breve introdução ao
combate. Mais uma vez espera-se uma boa ligação com a disciplina de
matemática, podendo esta disponibilizar pelo menos uma aula para o
desenvolvimento das competências no xadrez. Deste modo, e se assim fosse
possível, seria já necessário um pequeno investimento na compra de algumas
luvas de boxe para o desporto. Espera-se, assim, que esta modalidade seja
abordada mais aprofundadamente do que nos anos anteriores, mas ainda com
uma carga horária inferior a todas as outras modalidades desportivas, pois não
será trabalhada na sua íntegra, na medida em que não se seguirá o boxe ao
xadrez nem serão respeitadas as rondas que o desporto exige. Além disso,
mantém-se ainda de pé a ideia das aulas interativas para aperfeiçoar
movimentos, diversificar as aulas e ainda desenvolver grupos musculares, em
conjunto com a resistência.
4. Por fim, no secundário penso que já se poderia adotar por completo este
desporto, sendo que, enquanto dois alunos disputavam uma partida seriam alvo
de avaliação e os outros alunos praticavam gestos técnicos com o suporte,
novamente, das aulas disponíveis na internet. Deste modo, todos estariam a
praticar exercício e todos passariam também por uma avaliação relativa,
especificamente, a esta modalidade. Desenvolver-se-iam aptidões físicas, tal
como é suposto para estas idades e diversificar-se-iam as aulas, fazendo assim
crescer o gosto pela disciplina ao maior número de alunos possível. Além disso
estender-se-iam os horizontes dos alunos e professores, enquanto,
simultaneamente, o agrupamento se diferenciava das demais.
Em suma, penso que seria uma excelente opção adotar este desporto e trazê-lo
para o nosso agrupamento. Seríamos, enquanto agrupamento, responsáveis pelo
crescimento da modalidade e também pelo hipotético início desta mudança nas outras
escolas. Mudança essa que é, por si só, um indicador de crescimento e evolução das
mesmas. Para a disciplina de Educação Física em si, o desporto, enquadrado,
obviamente, na proposta que fiz, traria inovação e divertimento, juntamente com uma
grande carga de exercícios de preparação física e resistência. Esta carga teria que ser,
naturalmente, gerida consoante as idades dos alunos. Em adição, e seguindo,
novamente, a proposta que lancei, criar-se-ia uma maior ligação entre as disciplinas, o
que pode ser bastante vantajoso para os alunos e professores, no sentido em que se
abulia a monotonia de cada disciplina e se começaria a perspetivar o ensino como um
todo.
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Conclusão
Webgrafia
https://www.rulesofsport.com/sports/chess-boxing.html
https://www.dgeec.mec.pt/np4/476/%7B$clientServletPath%7D/?
newsId=1173&fileName=IHD_1_CEB_Final.pdf
https://chessboxingnation.com/
https://www.uscannenbergmedia.com/2021/10/10/the-sports-search-chess-boxing/
https://prezi.com/p/edespyqldh39/conheca-o-chess-boxing/
https://visao.sapo.pt/atualidade/desporto/2013-12-03-chessboxing-o-desporto-que-
funde-boxe-e-xadrezf760040/
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