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CETI ELISA BESSA - Treinamento de Xadrez


1.Ana Beatriz Henrique de Holanda 7o.2 P
2.Samuel Henrique dos Santos 7o.3
3.Matheus Freitas Pimenta 7o.2 P
4.Carlos Henrique Damasceno Cabral
5.Artur Asafe Cardoso 7o.1
6.Eduardo da Silva Garcia 7o.1
7.Pedro Reis do Nascimento Brasil
8.Marcelo Henrique 6o.2 P
9.Caio Vinícius 7o.7
10.Dalerrandro 7o.7
11.Luan Henrique 9o.3
12.Gabriel Henrique 9o.3
13.Jarlyson Bruno 9o.3
14.Emilly Stephanie 9o.6
15.Jorge Alysson 9o.6
16.Marcos Paulo 6o.4
17.Otacílio Silva Viana 9o.2
18.Anderson da Silva Matos 9o.2
19.Suzana Beatriz Silva da Silva 9o.2
20.Suan Bruno Fernandes Lira 7o.1
21.Davih Guedes Siqueira Gomes 7o.4 P
22.Isaías Silva de Oliveira 6o.3 P
23.Deivison José Moreira Costa 6o.3 P
24.Lucas Eduardo de Oliveira Silva 6o.3
25.Gabriel Gomes 6o.3
26.Bruno Ferreira Batista 6o.3
27.Luis Otavio da Silva Guimarães 6o.3 P
28.Israel Carta dos Remédio 6o.3 P
29.Lauã Victor Queiroz dos Santos 6o.3 P
30.Diva Lorrany Campos de Melo 9o.2
Carmen - outra escola
CETI Sérgio Pessoa
1.Adailton
2.Amanda
3.Ester
4.Felipe Moitinho
5.Gustavo Lopes
6.Lucas Pascoal
7.Vinícius
8.Ian
9.José Henrique
10.Duda
11.Débora
12.Abinadabe

Turmas

EB61A EB61B

EB62A EB62B

EB63A EB63B

EB64A EB64B

EB71A EB71B

EB72A EB72B

EB73A EB73B

EB74A EB74B

EB75A EB75B

EB76A EB76B

EB77A EB77B

EB81A EB81B
EB91A EB91B

EB92A EB92B

EB93A EB93B

EB94A EB94B

EB95A EB95B - Rei afogado, Movimentos especiais

EB96A EB96B

SP61A SP61B
SP62A SP62B
SP71A SP71B
SP72A SP72B
SP73A SP73B

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE XADREZ PARA PROFESSORES - NÍVEL


2
CDE05/SEDUC-AM

Ministrante: Mestre FIDE Andrey Neves


Carga Horária:12 horas
Conteúdo Programático:
Aula 1:
1. O Treinamento de Xadrez nos dias de hoje
1.1 Os livros de Xadrez
1.2 Os programas de Xadrez
1.3 O Xadrez na internet
2. Mates Elementares e Mate em 1 lance
2.1 Mate de Dama contra Rei
2.2 Mate de Torre contra Rei
2.3 Mate de 2 Bispos contra Rei
2.4 Mate em 1 lance

Aula 2:
1. O Final
2. A Tática (2h)
Aula 3
1. A Abertura (1h)
2. O Meio-Jogo(2h)
Aula 4
1. A Estratégia (1h)
2. A Organização de Torneios e a Arbitragem (2h)

Aula 1:
1. O Treinamento de Xadrez nos dias de hoje (1h)
2. Mates Elementares e Mate em 1 (2h)
PROJETO DO CENTRO DE TREINAMENTO DE XADREZ DA
CDE05/SEDUC-AM

MANAUS - 2020

1.Objetivo Geral
Projeto de implantação na E.E.T.I Elisa Bessa Freire do
CENTRO DE TREINAMENTO DE XADREZ DA CDE05 - SEDUC/AM,voltado para
o desenvolvimento cognitivo, acadêmico e ético dos alunos do
ensino fundamental e médio e em especial para a preparação
técnica de enxadristas selecionados nas escolas da CDE05 visando
a participação em competições como o Jogos Escolares do Amazonas-
JEA'S,Campeonatos Municipais,Estaduais,Nacionais e
Internacionais.

2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Preparar enxadristas da CDE05 por intermédio de treinamento
adequado e sistemático para participação em competições oficiais.
-Organizar torneios de treinamento e competições oficiais.
-Capacitar professores das escolas da CDE05 que queiram
incentivar a prática e o estudo do xadrez em seu ambiente
escolar.
-Permitir ao estudante a assimilação das características do
xadrez que contribuam para o desenvolvimento cognitivo.
-Utilizar o xadrez como suporte pedagógico para outras
disciplinas e pelo seu vínculo à informática estimular o uso das
novas tecnologias.
-Oferecer uma pauta ética e de lazer ao aluno por intermédio
da prática do xadrez.

3.METODOLOGIA
O CENTRO DE TREINAMENTO DE XADREZ DA CDE05 - SEDUC/AM será
implantado na Sala de Xadrez da E.E.T.I Elisa Bessa Freire onde
se realizará o treinamento e a preparação técnica dos enxadristas
selecionados nas escolas da CDE05.
O treinamento será ministrado pelo professor da SEDUC,
Andrey Marcelo de Souza Neves, Mestre da Federação Internacional
de Xadrez - FIDE e Instrutor de Xadrez com formação pela FIDE,
que também ministrará cursos de capacitação para os professores
das escolas da CDE05 que tenham interesse em desenvolver o xadrez
em sua escola.
Serão também organizados torneios de treinamento e
competições oficiais com o objetivo de avaliar o desempenho dos
enxadristas e proporcionar a eles a prática de jogo.
.

4.JUSTIFICATIVA
Por que implantar e desenvolver o xadrez nas escolas?
A escola necessita de novas ferramentas pedagógicas, capazes
de satisfazer às exigências do ensino atual, e o xadrez atende a
esta necessidade devido as suas características, por isso tem
sido introduzido cada vez mais nas escolas de diversos países,
inclusive em todos os estados do Brasil e como não poderia ser
diferente também em Manaus, onde temos experiências bem sucedidas
de xadrez na escola.
Alguns aspectos primordiais justificam a implantação do
xadrez na escola. O xadrez:
1. Tem uma base matemática inspirada no raciocícinio lógico
concreto e abstrato (a matemática é instrumento e linguagem da
ciência, da técnica e do pensamento organizado).
2. Estimula o desenvolvimento de habilidades cogntivas tais
como: inteligência, memória e concentração – capacidades
fundamentais na evolução do estudante.
3. Permite transferências a situações da vida diária, com as
constantes resoluções de problemas, formulações de planos e
tomadas de decisões.
4. Dá uma pauta ética no momento propício à aquisição de
valores morais.
5. Tem uma perspectiva esportiva e lúdica, estimula à
competição sadia, a auto-estima, o trabalho de equipe e as
relações interpessoais.
6. Motiva o aluno a se aperfeiçoar por meio do estudo, da
preparação técnica, física e psicológica guiados pela auto-
avaliação permanente.
7. Tem um valor artístico, porque através da sua
potencialidade estética proporciona uma representação bela e
criativa.
8. É uma barreira contra as drogas – pode ser usado como
elemento de estruturação do tempo ocioso do estudante.
9. É um suporte pedagógico para outras disciplinas como a
matemática, a pedagogia, a história, a geografia, a informática,
a filosofia,línguas estrangeiras, a educação física, o direito e
a sociologia.
10.Contribui para a formação de melhores cidadãos, devido as
suas múltiplas virtudes.

5. O que é o xadrez?
O xadrez é um jogo(esporte), ciência e arte.
Jogo (esporte):
Na excelente definição de Huizinga: “O jogo é uma atividade
ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos limites de
tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas
absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo,
acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma
consciência de ser diferente da vida cotidiana”(1996, pg. 33).
Além de ser um jogo conhecido e praticado como tal em todos
os países há séculos (a última modificação da regra do jogo em si
foi realizada em 1561), o xadrez é um esporte reconhecido
oficialmente pelo Comitê Olímpico Internacional – COI desde
1999. As regras oficiais da modalidade são instituídas pela
Federação Internacional de Xadrez – FIDE e aplicadas no Brasil
pela Confederação Brasileira de Xadrez – CBX, federações de cada
estado, clubes, escolas e pelos enxadristas em geral.
Ciência:
Considerando ciência um “conjunto organizado de
conhecimentos relativos a um determinado objeto, especialmente os
obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um
método próprio” (FERREIRA,1986, pg.404), o xadrez tem um caráter
cientifico porque possui:
a) Conjunto organizado de conhecimentos – durante os mais de
mil anos que o xadrez é praticado, se gerou um conhecimento
sistemático sobre o jogo por meio de um registro próprio,
facilitando assim o seu estudo e a transmissão das partidas e
análises. Foram produzidos milhares de livros de xadrez, sendo
uma das áreas do conhecimento que mais se escreveu.
b) Conhecimentos obtidos mediante observação e experiência
dos fatos – A explicação da vitória ou derrota em uma partida ou
a avaliação de uma determinada posição no jogo é obtida pela
análise objetiva baseada na observação e experiência dos
jogadores e analistas, sujeitas atualmente à comparação com as
análises e avaliações dos melhores programas de xadrez para
computador.
c) Método próprio – as informações geradas pelas partidas e
análises foram ordenadas e classificadas surgindo assim a Teoria
do Xadrez, que se constitui em um conjunto de variáveis
concretas, formando uma base conceitual e lógica estudada por
todos os enxadristas que queiram desenvolver seu nível de jogo.
Arte:
O aspecto lógico do xadrez não impede o “mestre” de
manifestar sua criatividade, individualidade e estilo durante uma
partida. Quem estuda ou joga xadrez provavelmente já experimentou
o entusiasmo e o prazer causado pela impressão estética de beleza
provocado por uma determinada seqüência de lances ou posição no
tabuleiro de xadrez.

6.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O xadrez na sua essência é um jogo de regras. O jogo de
regras tem uma função importante no desenvolvimento social, moral
e intelectual das crianças. “Os jogos infantis constituem
admiráveis instituições sociais” (PIAGET, 1977, p. 11, apud
BRENELLI, 1996, p. 148). Piaget afirma também: “O jogo de regras
não contradiz a noção de assimilação do real ao eu, conciliando a
assimilação lúdica com as exigências de reciprocidade social”
(PIAGET, 1978, p. 216, apud BRENELLI, 1996, p. 146).
Segundo Jean Piaget, criador da chamada Epistemologia
Genética, aos 7 anos a criança inicia a fase do pensamento
lógico concreto, nesta fase ela já está apta a praticar este
tipo de jogo, porque consegue entender e respeitar as regras.
Esta fase que vai aproximadamente até os 12 anos é chamado na
teoria de Piaget de Período Operatório Concreto.
Para se tornar um Mestre de Xadrez e compreender com
profundidade a estratégia do jogo é necessária a consolidação das
estruturas intelectuais próprias do raciocínio hipotético-
dedutivo, isto segundo Piaget acontece no período dos 12 aos 16
anos, denominado Período Operatório Lógico Abstrato, o que não
impede que uma criança possa jogar xadrez melhor que um adulto.
Howard Gardner, na teoria das inteligências múltiplas,
destaca a importância do xadrez na inteligência espacial:
“Se tivéssemos que optar por uma única área para ilustrar a
centralidade da inteligência espacial, o xadrez sugeriria-se como
um forte candidato. A capacidade de antecipar jogadas e suas
conseqüências parece intimamente ligada à forte imaginação e, de
fato, os mestres de xadrez em geral tiveram extraordinária
memória visual ou imaginação visual como eles a chamam. Ainda
assim, um exame detalhado destes indivíduos revela que eles
possuem um tipo especial de memória” (GARDNER, 1994, p. 149).
A primeira pesquisa importante para explicar como se
processa o pensamento do enxadrista foi realizada por Alfred
Binet em 1894, o fundador da testagem de inteligência.
Gardner baseado nos estudos de Binet e os mais recentes de
Adrian de Groot e seus colegas em Haia comenta:
“[...] e quanto à memória no xadrez? (...) esta memória não
se reduz a mera recordação mecânica. Ao contrário, para o bom
jogador , o jogo possui um caráter distintivo e individual como
um livro específico que leu, um filme que assistiu, uma viagem
que fez,...a memória do jogador de xadrez prova ser muito mais
duradoura, pois codifica planos e idéias, não listas
mecânicas”(Gardner, 1994, p. 150).
A inteligência lógico-matemática é também bastante
desenvolvida nos enxadristas: “E outros de forte capacidade
lógico-matemática – por exemplo, jogadores de xadrez,” (Gardner,
1994, p. 117). E ainda sobre o talento precoce no xadrez:
”[...] inteligências espacial e lógico matemática são
provavelmente os contribuintes gêmeos, com sua relativa
importância diferindo em situações individuais, ...a pura
capacidade de imagem visual em si não fará um mestre: é a
capacidade de relacionar um padrão percebido a padrões passados e
cercar a posição presente com um plano de jogo geral que é o
verdadeiro sinal de talento no xadrez.” (Gardner, p. 151).

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brenelli, Rosely Palermo. Uma proposta psicopedagógica com jogo
de regras. IN Atuação Psicopedagógica e Aprendizagem Escolar.
Petrópolis: Vozes 1996.

Blanco, Uvencio. Sistema Instruccional de Ajedrez. 2ª.


Edição.Venezuela:Grupo Editorial Impacto C.A., 1996.

FEREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua


portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.

GARDNER, Howard. Estruturas da mente: A Teoria das Inteligências


Múltiplas. Trad. Sandra Costa. Porto Alegre:Artes Médicas Sul,
1994.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens. 4. ed. São Paulo: Perspectiva,


1996.

SILVA. Wilson. Curso de Xadrez Básico. Curitiba, 2002. Disponível


[www.fexpar.com.br]. Acesso em 15 de junho de 2008.

_______________. Processos Cognitivos no Xadrez. Curitiba, 2004.


Disponível [www.fexpar.com.br]. Acesso em 15 de junho de 2008.

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