Santuário de

NOSSA SENHORA DO PORTO DE

AVE

PÓVOA DE

LANHOSO

GUIÃO TURÍSTICO
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N O S S A S E N H O R A D O P O R T O D E
A V E

Em 1730, para evitar que uma velha imagem de Nª Senhora

fosse completamente destruída, o professor primário
Francisco de Magalhães Machado pediu para que esta lhe
fosse entregue, para sua veneração particular. Construiu,
então, uma pequena capela, em madeira, onde colocou a
imagem.
Mais tarde, devido à afluência de peregrinos, que ouviam
falar da imagem e dos milagres que fazia, daí o nome de
‘Senhora dos Milagres’, tentou e conseguiu construir uma
capela em pedra, concluída em 1734. Esta capela existiu,
precisamente, no local, onde hoje está a capela do
Nascimento (Natividade) de Nª Senhora.
Francisco de Magalhães Machado fez ainda uma última
tentativa para recuperar a velha imagem. Mas, quando se preparava para a levar a um
pintor para ser analisada, esta transformou-se numa bela imagem.
Devido a este facto, aumentaram os peregrinos e os donativos. Iniciou-se, então, a
construção do actual Santuário, por ordem
do Arcebispo de Braga, D. José de
Bragança. Em 1740, tinha já sido
transferida a imagem para a primeira
parte do corpo da igreja e, como o local se
tinha tornado conhecido, foi mudado o
título de “Senhora dos Milagres” para o
de “Senhora do Porto de Ave”.
Em 1754 foi concluído o santuário, tendo
sido elevado à categoria de “Santuário
Real” por Carta Régia de 14 de Abril de
1874.

O S A N T U Á R I O
O santuário é uma igreja magnífica, em estilo barroco. A fachada possui duas torres de
estilo piramidal, encimada no vértice da empena por uma cruz de dupla travessa. A
abóbada de pedra, em xadrez de alto relevo, representa nos seus quadros, as invocações da
ladainha de Nª Senhora. O transepto é octogonal, rematado por
um belo zimbório e uma capela mor com um rico altar de talha
dourada, onde se encontra, em oratório apropriado, a imagem
de Nª Sª do Porto de Ave.

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As paredes do corpo da igreja são forradas a azulejo do séc. XVIII, com cenas bíblicas da
vida de Nossa Senhora e do Nascimento de Jesus. Junto do coro, há dois órgãos de tubos,
decorados com talha dourada, que foram danificados pelas tropas napoleónicas, aquando
da segunda invasão francesa. Existem, também,
dois púlpitos (serviam para pregar a Palavra de
Deus), encimados com as virtudes teologais - Fé,
Esperança e Caridade -, e cardeais - Pobreza,
Justiça, Fortaleza e Temperança -, e a figura de
uma pomba, simbolizando o Espírito Santo, que
inspira e assiste os oradores sagrados.
Para além do altar da capela-mor, o templo tem
mais quatro altares, de talha dourada: dois no
octógono e dois no corpo da igreja. Os do
octógono são dedicados, um, ao Sagrado Coração
de Jesus; e o outro, ao Imaculado Coração de Maria.
O tecto da sacristia possui uma bela pintura a óleo, representando a Assunção de Nossa
Senhora.

I N F R A - E S T R U T U R A S

 Museu de Arte Sacra

Numa das dependências do santuário está instalado o Museu de Arte Sacra, inaugurado em
2001, no qual se destaca uma colecção de
72 quadros que os peregrinos ofereceram
em cumprimento de promessas ou em
agradecimento por graças recebidas. São
em geral, pinturas em madeira que
reproduzem uma cena representando uma
graça recebida num momento de aflição.
Comum a todos os painéis é a imagem da
Senhora a quem se invocou protecção e
uma legenda que descreve o milagre
ocorrido. Existem, também, uma série de
objectos sagrados que o visitante pode
apreciar.

 Capelas
No adro do templo foi construída a capela de Santa Ana, onde se representa o nascimento
de sua filha, Nossa Senhora. Esta foi construída
aí, provisoriamente, na romaria de 1874 e
definitivamente em 1875.
Ao subir os escadórios encontramos oito capelas,
todas uniformes e de configuração hexagonal,
dedicadas aos passos da vida de Nossa Senhora.
A saber: Anunciação do anjo Gabriel a Maria;

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Visita de Nª Sª à sua prima Santa Isabel; Nascimento de Jesus; Circuncisão de Jesus;
Adoração dos Magos; Apresentação de Jesus no Templo; Fuga para o Egipto e Encontro
de Jesus no Templo entre os doutores. Os passos são representados por um belo, e
importante, conjunto de estátuas em tamanho natural e de excelente escultura.

 Quartéis
Num patamar superior dos escadórios
encontram-se grandes edifícios, que em
tempos serviram como quartéis dos peregrinos,
onde ficavam instalados gratuitamente.
Futuramente estas casas serão adaptadas para
vários serviços de apoio aos visitantes e
residentes, nomeadamente, um restaurante e
biblioteca.

F E S T A S E R O M A R I A S

Datas Acontecimentos

Romaria (Romaria dos bifes e dos melões) - A festa

inicia-se uma semana antes, com a novena, seguindo-
se o Festival de Folclore e prolonga-se durante a
semana, com outras actividades. Destaca-se a feira
gastronómica, (da qual deriva o nome da romaria) que
1º Domingo de Setembro se prolonga por quatro dias. A originalidade está no
facto de o peregrino, ou o visitante, poder escolher o
seu bife (meio quilo) de carne barrosã, num dos talhos
aí instalados, mandá-lo grelhar numa das tasquinhas
presentes e saborear o melão de casca de carvalho, à
sobremesa.

Festa da Natividade de Nossa Senhora- Esta festa

8 de Setembro conta com a celebração de uma missa na igreja do
santuário.

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R O T E I R O S T U R Í S T I C O S

 Passeios de automóvel

Passeio d’Ouro Terras de Lanhoso

Extensão: 43 Km
Duração: aproximadamente 1:30 h
Tipo de percurso: Patrimonial - Cultural
Ponto de partida/Chegada: Porto d’Ave/P.
Lanhoso
Principais pontos de passagem: Travassos
(Museu do Ouro); Rossas; Vieira do
Minho; P. Lanhoso (Castelo)
Extensão: 14 Km
Duração: aproximadamente 45 minutos
Tipo de percurso: Histórico - Natural
Ponto de partida/Chegada: Porto d’Ave/P.
Lanhoso
Principais pontos de passagem: Fonte
Arcada (Igreja Românico); Calvos
(Carvalho centenário); Póvoa de Lanhoso

G A S T R O N O M I A

Como já referimos, anteriormente, durante a semana de festa, em Porto de Ave, o destaque

vai para a Feira Gastronómica que se inicia na quinta-feira e se prolonga durante quatro
dias. Nos terreiros do santuário, estão instalados os talhos, as tasquinhas e os vendedores
de melões. Os romeiros escolhem o seu bife de carne barrosã no talho e levam-no à
tasquinha para cozinhar. De sobremesa há o tradicional melão casca de carvalho. Esta é
uma das originalidades desta romaria. A “Festa dos bifes e dos melões”, é um ícone da
gastronomia do concelho da Póvoa de Lanhoso, que faz com o prato “bife à romaria” seja
um dos pratos típicos do concelho. Mas existem outros pratos conhecidos, como o
bacalhau com batatas a "murro", os bifes de cebolada, a vitela de raça barrosã e o cabrito
assado. As doceiras que confeccionam o pão-de-ló, as cavacas, os charutos e os
barquilhos, também são uma referência na doçaria local.

Para melhor degustar a gastronomia tradicional, indicamos alguns restaurantes

situados nas proximidades do santuário:

Restaurante “O Restaurante Restaurante

Marco” “Hilário” Dona
(Referência) Melozinha Restaurante Velho
(s/ logo) Minho
Lugar da Costa -
R. dos Moinhos Novos,
Fontarcada (Referência)
266
4830-194 P. de (logo) 100€
4830-538 P. de Lanhoso
Lanhoso
Tel. +351 253 631 530
Tel. +351 253 634

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Alojamento
Hotel da Póvoa de Lanhoso
Logo - 100 €
R. 25 de Abril – P. de Lanhoso
Quinta S. Vicente
(a 6 Km do santuário de Porto d’Ave)
Tel. +351 253 634 243
(Referencia)
Fax. +351 253 639 336
Classificação: Hotel de 3 estrelas
Capacidade: 40 quartos / 66 camas
Hotel Rural Vila Joaquina
Logo e foto
Lgr. da aldeia – P. de Lanhoso
(a 6,5 Km do santuário de Porto d’Ave)
Tel. +351 253 639 090
Fax. +351 253 639 099
Classificação: Hotel Rura
Capacidade: 15 quartos / 32 camas

A R T E S A N A T O E T R A D I Ç Õ E S

Nas Terras de Lanhoso as artes tradicionais, têm sobrevivido ao longo dos tempos e, ainda
hoje, assumem um papel importante na economia da região. A filigrana, técnica de
trabalhar o fio de ouro, destaca-se pelo valioso património histórico, artístico e social. Na
região, esta arte é conhecida pela sua ancestralidade e características próprias, senão únicas
no mundo, produzindo belíssimas peças exclusivas da ourivesaria tradicional. As "argolas
de requife", as "contas brasileiras", as "torcidas", o "olho de perdiz" e a "filigrana de
olhete" são autênticas obras de arte e constituem a imagem de marca da ourivesaria da
Póvoa de Lanhoso. Na freguesia de Travassos, podemos visitar o Museu do Ouro, único
no país, onde se representa todo o processo de trabalho, deste mineral, numa antiga oficina
de filigrana.
Aqui, o artesanato não tem sido esquecido, prova disso são os vários
pontos onde é possível adquirir artesanato típico deste concelho:

Margarida Faleiro
Referência

Oficina do Ouro
Foto e logo
Cave Casts referencia
C O N T A C T O S Ú T E I S

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Posto de Turismo
Tel. +351 253 634 660

Confraria de Nossa Senhora do Porto d’Ave

Tel: +351 253 949 140
Web: www.confraria-portoave.pt

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

Tel: +351 253 632 412

Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Tel: +351 253 639 240

Hospital da Póvoa de Lanhoso

Tel: +351 253 639 030

GNR – [Polícia]
Tel: +351 253 631 262

Junta de Freguesia de Taíde

Tel: +351 253 943 665

Farmácia do Porto
Tel: +351 253 941 324

Ficha Técnica: Titulo: Guião Turístico de Nossa Senhora de Porto de Ave

Colecção: Guiões Turísticos dos Santuários
Propriedade e Edição: Turel|TCR – Desenvolvimento e Promoção do
Turismo Cultural e Religioso, CRL
Rua D. Diogo de Sousa,91 _ 4700-422 Braga _ Portugal
Tel.:+351 253 213 873/4 Fax:+351 253 213 875
Email: turel@turismoreligioso.org
Web Site: www.turismoreligioso.org
Direcção: Monsenhor Cónego Doutor Eduardo Melo Peixoto
Textos e Revisão: Américo Rodrigues e Varico Pereira
Fotografia: Nuno Marques e Hugo Sá
Direcção Gráfica:
Impressão:
Tiragem: 5000 exemplares
Data: Agosto de 2005

Turel|TCR – Turismo Cultural e Religioso

 Estruturação, Dinamização e Promoção de produtos de Turismo Cultural e Religioso
 Disponibilização de produtos inovadores aos Operadores Turísticos

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 Promoção de acções de formação no domínio do Turismo Cultural e Religioso
 Realização de estudos no subsector do Turismo Cultural e Religioso
 Dinamização do Turismo Cultural e Religioso regional, quer individualmente, quer
em parceria ou cooperação com outras entidades
 Acompanhamento da evolução dos diferentes produtos de Turismo Cultural e
Religioso

M A P A S

C O M O C H E G A R :

Opção 1 Opção 2
Saída de Braga pela N 103 Saída de Guimarães pela N 207-4
 Seguir na direcção P. de Lanhoso (17 Km) direcção S. Torcato e P. de Lanhoso
 Virar à direita para P.Lanhoso (N 205) (16 Km)
GUIÃO TURÍSTICO 8
 Em P. de Lanhoso seguir direcção Taíde  Em Vilela virar à direita na direcção
(N 205 – 6Km) Tarde (N 207 – 1 Km)
 Em Taíde seguir direcção Santuário de  Em Taíde seguir direcção Santuário
Porto d’Ave de Porto d’Ave