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Relátorio dia 05/05/22

Nesta visita de trabalho com o professor Amadeu Faria e Angela Pereira , visitamos 4 lugares 3 deles
localizados na Povoa de Varzim e 1 deles localizado na Vila do Conde.
Saimos da Escola Secundária de Caldas das Taipas sensivelmente 08:30 e partimos para rates onde
visitamos Núcleo Museológico De S.Pedro De Rates

Núcleo Museológico De S.Pedro De Rates


A igreja de S.Pedro de Rates localiza-se em Rates na Povoa de Varzim e tem as seguinte

coordenadas : 41º25 24"N de latitude , 8º40 21" de longitude e 60m de altitude

A igreja de S.Pedro de Rates surgiu como doação realizada pelo conde D.Henrique e D.Teresa do

mosteiro de rates que estava quase completamente destruido a doação foi ao Priorado de La Charité

sur Loire,Auxerre,França (ligado a ordem de Cluny) para que lá fosse implatada a Benetdina e foi ai

projetado a atual igreja que foi hoje existe . No exterior da igreja romanica vemos uma rosacea algo

pouco comum na arquitetura romanica pois só as igrejas romanicas mais importantes tinham logo,

vemos de imediato a sua importancia . Vemos também que a igreja é relativamente baixa em relação

ás igrejas góticas devido ao periodo vividao na época em essa igreja começou a ser construida ( século

XII periodo de grande instabilidade e insegurança na idade média ) é uma igreja construida em granito

com poucas janelas para não deixar passar a luz para transmitir o medo e o panico vivindo na época

que a igreja começou a ser construida . Na entrada vemos um arco de volta perfeita e suas arquivoltas

onde estão representados os apóstolos de jesus. Quando entrei na igreja a primeira coisa que eu

notei foi a existencia de arcos de volta perfeita e arcos em ogivas e achei estranho ter arcos em ogivas

sendo uma igreja romanica porém depois da explicação do guia tornou se claro. Devido a problemas

com o bispo de braga e outros problemas o orçamento foi diminuindo e foram construindo as coisas

mais lentamente oque explica os arcos em ogivas pois quando fizeram esses arcos já estavamos no

periodo de arte gótica. A quebra de orçamento explica bastantes coisas na igreja pois inicialmente o

teto foi feito em pedra e para o suportar o teto em pedra fizeram arcos e colunas pórem com a quebra
de orçamento vemos o teto feito em madeira. Outra coisa que a quebra de orçamento possivelmente

explica são as gravuras inacabadas nas paredes, as escadas feitas inacabadas. Por fim a ultima

caracteristica predominante nesta igreja foi a existencia de varios capiteis e em cada um ensinamento

biblico por exemplo, em um deles tem um animal penso que era um leão a comer um coelho porém

pelas pernas para ele sentir mais dor em outro viamos uma história parecida com a da lebre e a da

tartaruga para simbolizar que apesar de ser o caminho cristão ser mais longo é o mais correto e entre

outros capiteis. Outro exemplo é na parede onde vemos uma serpente a ser morta pela virgem maria

para simbolizar maria a matar o pecado. uma curiosidade sobre a igreja de rates é que os pedreiros

marcavam as pedras a medida que construiram não se sabe ao certo porque mas presume se que era

para marcar o preço. A igreja romanica de rates com inumeras carecteristicas romanicas citados no

texto, realmente fascinou me e certamente pretendo voltar um dia. Depois de visitar a igreja visitamos

uma especie de museu onde vimos os vestigios da antiga igreja que estava antes da igreja atual e

vimos tambem estatua mais antiga de Afonso Henriques e mais outra estatatua de alguem importante

da época entre outras coisas.

A seguir ao fascinante Núcleo Museológico De S.Pedro De Rates visitamos a cividade de terroso ,


localizada na povoa de varzim e com as seguintes coordenadas
41º24 46"N de latitude 8º 43 14"de longitude e 150m de altitude
A cividade de terroso é uma das mais importantes estações arquoeológicas da Cultura Castreja do
Noroeste Penisular. Ocupada desde o século IX-VIII a.C até ao séc I-II d, a cividade de terroso é um
local extremamente importante para o estudo do povoamento dessa região
Rocha Peixoto foi o responsavel pelos primeiros trabalhos arqueológicos na cividade entre 1906-1907
os vestigios que encontrou revelaram a grande importancia histórica do local. Depois de sua morte o
local infelizmente foi deixado ao abandono e só em 1980 é que foram retomadas as escavações por
Prof. Dr Armando Coelho F.da Silva e continuados por Dr. José Manuel Flores Gomes Do Gabinete
Municipal de Arqueologia da Povoa de Varzim.Após alguns anos de trabalho é possivel a comprensão
dos povos que habitavam a cividade ou seja é possivel saber as suas origens as suas razões de
abandono entre outros .Sabe se que o inicio da ocupacao deu se nos finais da idade do bronze e
prolongou-se até a Romanização. Conseguimos ver todas as fases desta longa presença através das
estruturas lá postas
~A paisagem do local é fenomenal pois para chegarmos ao castro de terroso ( a parte onde vemos os
vestigios da cividade) temos de fazer uma caminhada passando por umam paisagem fenomenal
constituida por uma diversidade arvores incluindo sobreiros uma arvire nada comum no norte porem
que la esta presente , passamos por diversas arvores de fruto tambem e varios tipos de flores . O
local em geral é realmente fantastico e pretendo voltar de certeza

Depois de ir á cividade fomos ao parque da cidade da povoa onde almoçamos e convivemos á 13:45
sensivelmente partimos para Villa do Conde onde as turmas se dividiram uma turma foi para a
Alfadega Régia-Museu de Construção Naval e a Outra para a Nau Quinhentista
Nau Quinhentista
A Nau Quinhentista está localizada em Vila Do Conde e tem as seguintes Coordenadas
41º 20 60 de latitude e 8º 44 36 de longitude e 0m de altitude

Na Nau Quinhentista Nós descobrimos várias novas informações sobre os descobrimentos e como

funcionavam as naus na altura, a sua composição e até a tripulação atraves s esculturas humanas . A

nau quinhestista foi fundeada em 2007 nas águas do rio ave para ser uma réplica da verdadeira nau

quinhentista construido por estaleiros Samuel&filhos. A nau é um complemento essencial para o

nucleo museologico Alfadega-Régia e além de funçao turista e ludica tem pedagógica tambem.

REpresentacao da tripulacao atraves de esculturas Humanas , na nau tinhamos a representacao da

tripulacao por esculturas humanas tinhamos, o capitão, o piloto,o escrivão,o capelão,o boticário, o

timoneiro o bombardeiro e o grumete.

A nau arvorarva tres mastros,o grande e o tanquete com pano redondo e o de mezena com pano

latino além disso tinha uma relação de 3:1 entre comprimento e largura maxima, castelos de popa e

proa, com tres e dois pavimentos .

Em uma nau tinhamos a parte de cima depois umas escadas para o convés onde temos a cutilha o

unico ponto de luz para as cobertas (os pisos inferiores) , quanto maior fosse nau mais cobertas tinha

e mais desconfortavel era porque nas cobertas o cheiro desagradavel que existia devido á mistura de

alimentos que traziam e se estragavam e devido ás poucas condicoes de higiene tambem alem do

cheiro a luz era inferior tambem porque nao importa quantos pisos tinha so tinha um conves ou seja

so uma cutilha . Mesmo com um unico piso ja era bastante desconfortavel pois tudo que os

marinheiros traziam iam nas cobertas , animais que ficavam com pulgas eventualmente e as pulgas se
alastravam, alimentos estragados, pouvco espaço tudo era um fator de desconforto entao mesmo com

um piso coberto eles preferiam dormir no convés pois até se acontecesse algo eles ja estavam la. As

meninas que eram da corte e ficavam orfãs o rei aspas ajudavas aspas isto é elas iam nas naus

durante 9 meses fechadas num compartimento onde apenas o capelão (como se fosse um padre atual,

organizava as missas teatro...) podia falar com ela

Outra aspeto muito importante a referir era que as naus iam sempre sobrelotadas de gente então

alem da sobrelotação de alimentos tambem era sobrelotada de pessoas oque as condições ainsda

piores. Sobre a sua Higiene Para eles satisfazeram as suas necessidades alguns ficavam metade

dentro metade dentro da nau e estava feito porem o resto tinha de usar coordas e um balde

compartilhado entre muitos , so os mais importantes tinham o seu baldo e corda . Um aspeto a referir

tambem é que o balde das susas necessidades ers o balde que tratavam ao alimentos tambem . Para

tratar das suas doenças eles acreditavam que as sangrias era o rémedio isto era fazer cortes a propria

pele para a doenca sair .

Para aceitar condiçoes como estas nao era toda gente entao a maioria eram criminosos entao para

medir forcas com eles existiam castigos a altura trabalhar nas pedras nas cobertas, o quebra cabecas

10 marinheiros a rodarem o quebra cabecas entre outros.

A seguir da visita da nau quinhentista fomos Alfandega Régia-Museu de Construção Naval

A alfandega Réwgia-Musey de Construção Naval surgiu em 27 de fevereiro de 1487 por carta

devD.Joao II pois como estavamos no periodo do apgogeu do comercio maritimo houve um crescente

movimento nos portos do reino, o qual o porto de vila de conde nao foi exceçao logo a carta de D.Joao

II criando a Alfandega Régia-Museu de Construção Naval. Com o tempo o edificio entra em

degradacao e em 2001 é reabilitada e convertida em espaço museologico.

Quando entramos Na alfandega vemos varias esculturas humanas tal como nau para representar o

povo da altura. Logo quando entramos do lado direito junto a parede vemos uma serie de especiarias
como o pau brasil,anil, canela e etc.. do outro lado vemos como se fosse um mural como varias

funcoes da epoca e as suas definicoes depois fomos para uma sala onde a guia explicou nos varias

coisas como funcionavam as naus, curiosidades e etc ( a maioria está no texto acima da nau

quinhentista) nessa sala tinhamos duas naus em madeira e varios murais com o tipo de

embarcaçoes,construçao naval vila do conde etc.. Depois fomos para outra sala onde a senhora

explicou a importancia das especiarias poer exemplo explicou nos que antigamente usavam o cravinho

como a nossa atual pasta de dentes e deu nos para cheirar e exorimentar cravinho. Por ultimo fomos

para a sala onde as pessoas trabalham onde tem todos os relatorios historicos de vila do conde. Nessa

sala a senhora explicou nos varias coisas como vila do conde foi importante para a expansão pois

tinha uma grande construção naval , tambem mostrou nos documentos da epoca totalmente

diferentes do agora e explicou nos que para comandar uma nau era muito dificil tinha se de fazer

testes com comandantes muito conceituados e saber muito bem pois se não reprovam no teste e

nunca iriam ser comandantes. Um facto muito interresante é que Gaspar Manuel um membro do povo

se tornou um cavaleiro-fidalgo (membro da nobreza) oque era muito incomum na altura um membro

do povo tornar s

e membro da nobreza oqye mostra o valor dos comandantes na altura.

Industria da cortiça no estado novo

Desde o século XIV que Portugal exporta cortiça para o Reino Unido e Flandres, a sua ultizacao era

para a construção de aparelhos flutuadores para a pesca.

Em 1648 um monge beneditino, Dom Pierre Pérignon utlizou pela primeira vez rolhas de cortiça para

tapar o seu vinho espumante produzido na abadia que residia na regiao francesa de champangne.

Todavia o uso de rolhas de cortiça para engarramento do vinho só chegou em portugal no séc XVIII o

que levou à valorização dos sobreiros e da cortiça.


Por volta do sec. XII surgiu a industria especializada em rolhas de cortiça , pequenas fábricas onde

faziam as rolhas de cortiça manualmente . Após a 1º Guerra Mundial houve imenso crescimento da

indústria corticeira sendo por volta de 1930 existiam cerca de 10.000 operários na indústria corticeira.

Atualmente, os sobreiros encontram-se espalhados por todo território nacional mas com

predominancia ao sul do tejo . A maior parte da cortiça atualmente é utilizada na fabricação de rolhas

de cortiça natural.

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