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Sumário

COSMOGÊNESE
COSMOGÊNESE DE AKBEL RELACIONADA RELACIONADA COM A ANTROPOGÊNESE............................................
ANTROPOGÊNESE............................................ ......2
COSMOGÊNESE
COSMOGÊNESE DO SENHOR AKBEL RELACIONADA RELACIONADA COM ANTROPOGÊNESE...................................12
ANTROPOGÊNESE...................................12
TROCA DE IDÉIAS SOBRE A COSMOGÊNESE DO SENHOR AKBEL RELACIONADA COM
ANTROPOGÊNESE...............................................................................................................................................19
POR QUE O EXCELSO “TERCEIRO KUMARA” SE ACHA NOS PORTAIS DA OITAVA ESFERA SEN!O
 NO LIMITE ENTRE A TERRA E O CONE CONE DA LUA LUA NO “ON NE PASSE PAS”..".................................
PAS”.."................................. ........2#
........ 2#
CHAVE DE P$SHKARA......................................................................................................................................%&
MECANOGÊNESE
MECANOGÊNESE DO QUARTO UNIVERSO ' QUARTO SISTEMA.............................................................&(
DE EVOLU)!O...................................................................................................................
EVOLU)!O.....................................................................................................................................................&(
..................................&(
COMENT*RIO
COMENT*RIO ACERCA DO TRECHO DE UM LIVRO DA BIBLIOTECA DO MUNDO DE DUAT..........((
TRECHO DE FR*'DI*VOLO
FR*'DI*VOLO ' ESTUDO II........................................................................................................#1
O SENTIDO DO ACIDENTE DE LISBOA ........................................................................................................##
INICIA)!O............................................................................................................................................................+,
INICIA)!O -IVA..................................................................................................................................................9
INICIA)!O ASS$RICA................................................................................................................................
ASS$RICA......................................................................................................................................11 ......11
INICIA)!O KUM*RICA.........................................................................................................................
KUM*RICA....................................................................................................................................11
...........11
RESTOS K*RMICOS.........................................................................................................................................
K*RMICOS......................................................................................................................................... .11#
RESTOS K*RMICOS.........................................................................................................................................
K*RMICOS......................................................................................................................................... .122
COSMOGÊNESE
COSMOGÊNESE E ANTROPOGÊNESE...........................................................................................................129
ANTROPOGÊNESE...........................................................................................................129
VIGILANTE SILENCIOSO................................................................................................................................
SILENCIOSO................................................................................................................................ .1&%

1
AULA Nº 01

COSMOGÊNESE DE AKBEL RELACIONADA COM A


ANTROPOGÊNESE

No grande Universo há uma linguagem própria para cada estágio, para


cada plano em Evolução. Para se entender a natureza de Deus é preciso usar
sua linguagem. ra, para !ue se tenha per"eita conscientização da gloriosa
#$% D E&E$N, de DEU', de #$%()*, condicionada aos planos limitados,
os !uais os teóso"os denominam de primeiro, segundo e terceiro +ogos os
ca-alistas, dos &rs 'óis/ %ziluth, #eriah ou #riah, 0etzirah e %siah, senão, os
planos das 1deias mani"estadas 2 Plano dos Princ3pios, Plano das 4ausas, Plano
das +eis e o )undo dos E"eitos. s (indus "alam em #rahmã, 5ishnu e 'hiva os
Eg3pcios em s3ris, 6sis e (orus os 4ristãos em Pai, 7ilho e Esp3rito 'anto os
8nósticos em Pai, )ãe e 7ilho. 9(' "alou em Primeiro, 'egundo e &erceiro
&ronos. s gregos nas trs hipóstases do +ogos há outras &r3ades, em outras
"iloso"ias.
De modo !ue há necessidade de !ue se ad!uira uma ideia glo-al da!uilo
!ue representa o Universo imani"estado e o !ue são os Universos mani"estados.
Para
Para !ue
!ue se tenh
tenha
a uma
uma idei
ideia
a :esp
:espac
acia
ial;
l; do %-so
%-solu
luto
to para
para o $ela
$elati
tivo
vo,, do
imani
imani"es
"estad
tado
o para
para o mani"e
mani"esta
stado
do,, da 'uprem
'uprema
a Unidad
Unidade
e su-div
su-dividi
idindo
ndo2se
2se na
multi
ultipl
plic
icid
idad
ade
e de "orm
"ormas
as,, ve3c
ve3cul
ulos
os,, pers
person
onal
alid
idad
ades
es,, e para
para o per"
per"ei
eito
to
entendimento de tudo isso necessário se torna usar a 1nteligncia %-strata.
&em2se com e"eito, de usar a a-stração. 4omo usá2la< 'e a a-stração não é uma
inte
inteli
lig
gnc
ncia
ia de natu
nature
reza
za conc
concre
reta
ta,, limi
limita
tada
da,, cond
condic
icio
iona
nada
da<< Pois
Pois -em,
-em, há
nece
necess
ssid
idad
ade
e de se usar
usar uma
uma ling
lingua
uage
gem
m de natu
nature
reza
za a-st
a-stra
rata
ta.. =ual
=ual será
será<<
+ançan
+ançando
do2se
2se )ão da lingu
linguage
agem
m sim-ó
sim-ólic
lica.
a. Usando
Usando,, sim,
sim, elem
element
entos,
os, cu>os
cu>os
conceitos >á se acham "irmados por todos a!ueles !ue se dispuseram a estudar,

2
AULA Nº 01

COSMOGÊNESE DE AKBEL RELACIONADA COM A


ANTROPOGÊNESE

No grande Universo há uma linguagem própria para cada estágio, para


cada plano em Evolução. Para se entender a natureza de Deus é preciso usar
sua linguagem. ra, para !ue se tenha per"eita conscientização da gloriosa
#$% D E&E$N, de DEU', de #$%()*, condicionada aos planos limitados,
os !uais os teóso"os denominam de primeiro, segundo e terceiro +ogos os
ca-alistas, dos &rs 'óis/ %ziluth, #eriah ou #riah, 0etzirah e %siah, senão, os
planos das 1deias mani"estadas 2 Plano dos Princ3pios, Plano das 4ausas, Plano
das +eis e o )undo dos E"eitos. s (indus "alam em #rahmã, 5ishnu e 'hiva os
Eg3pcios em s3ris, 6sis e (orus os 4ristãos em Pai, 7ilho e Esp3rito 'anto os
8nósticos em Pai, )ãe e 7ilho. 9(' "alou em Primeiro, 'egundo e &erceiro
&ronos. s gregos nas trs hipóstases do +ogos há outras &r3ades, em outras
"iloso"ias.
De modo !ue há necessidade de !ue se ad!uira uma ideia glo-al da!uilo
!ue representa o Universo imani"estado e o !ue são os Universos mani"estados.
Para
Para !ue
!ue se tenh
tenha
a uma
uma idei
ideia
a :esp
:espac
acia
ial;
l; do %-so
%-solu
luto
to para
para o $ela
$elati
tivo
vo,, do
imani
imani"es
"estad
tado
o para
para o mani"e
mani"esta
stado
do,, da 'uprem
'uprema
a Unidad
Unidade
e su-div
su-dividi
idindo
ndo2se
2se na
multi
ultipl
plic
icid
idad
ade
e de "orm
"ormas
as,, ve3c
ve3cul
ulos
os,, pers
person
onal
alid
idad
ades
es,, e para
para o per"
per"ei
eito
to
entendimento de tudo isso necessário se torna usar a 1nteligncia %-strata.
&em2se com e"eito, de usar a a-stração. 4omo usá2la< 'e a a-stração não é uma
inte
inteli
lig
gnc
ncia
ia de natu
nature
reza
za conc
concre
reta
ta,, limi
limita
tada
da,, cond
condic
icio
iona
nada
da<< Pois
Pois -em,
-em, há
nece
necess
ssid
idad
ade
e de se usar
usar uma
uma ling
lingua
uage
gem
m de natu
nature
reza
za a-st
a-stra
rata
ta.. =ual
=ual será
será<<
+ançan
+ançando
do2se
2se )ão da lingu
linguage
agem
m sim-ó
sim-ólic
lica.
a. Usando
Usando,, sim,
sim, elem
element
entos,
os, cu>os
cu>os
conceitos >á se acham "irmados por todos a!ueles !ue se dispuseram a estudar,

2
a vivenciar a matéria. Estes elementos podem ser/ "rases, "iguras mitológicas,
e?press@
e?press@es
es corporais,
corporais, teatrali
teatralizaç@e
zaç@es,
s, "iguras
"iguras geomét
geométricas,
ricas, con"igura
con"iguração
ção das
constelaç@es
constelaç@es Ae?pressão grá"ica dos Planetas, segundos os 4aldeusB.
)uito -em, os s3m-olos e?pressam a ideia sintética e !ue não é poss3vel
de deturpação, de de"ormação.
&oda
&oda a idei
ideia
a da 4osm
4osmog
ogn
nes
ese
e do 'upr
'uprem
emo
o $eve
$evela
lado
dorr %C#E
%C#E+
+ está
está
condicionada
condicionada a uma "rase/
:D UN &$1N 'U$81$%) ' 'E&E %U&28E$%D';

'1)#+81% D &E$) :UN;/

UN 2 tem o sentido de : %#'+U&,  E'P% 'E) +1)1&E'; o


:4E%N 'E) P$%1%';, o +( 'E) P+PE#$%';, o :+( D% D151N%
P$51DFN41%;, &%&, ou se>a %=U1+, 91N%N%&%, % $18E) DE &D%' %'
41'%', % 4%U'% D%' 4%U'%'.
 % 'UP$E)% UN1D%DE A UNB para se mani"estar espelhou2se nos
Plano
Planoss mani"
mani"es
estad
tados.
os. 4ondi
4ondicio
cionou
nou2se
2se,, por
por vez
vez prime
primeira
ira,, so- o aspect
aspecto
o do
triGng
triGngulo
ulo com o vérti
vértice
ce para
para cima,
cima, senão,
senão, dos
dos Polo
Polos/
s/ Posit
Positivo
ivo,, Negat
Negativ
ivo
o e
Neutro 7ohat, Cundalini e Prana.

V
^
/\
S /___\ A

Deste triGngulo e em várias teogonias surgem diversas trilogias ou


trindades, ve>amos/
 5ontade %mor 'a-edoria
'a-edoria %tividade
%tividade 2 con"orme 4incia
4incia das 1dades
1dades
'at 4hit %nanda 2 con"orme o 'anHIa
#rahmã 5ishnu 'hiva 2 con"orme o (indu3smo
(indu3smo

3
s3ris 6sis (orus 2 con"orme os Eg3pcios
Pai )ãe 7ilho 2 con"orme os 8nósticos
Pai 7ilho Esp3rito 'anto 2 con". os 4ristãos
Primeiro 'egundo &erceiro +ogos 2 os 8regos e &eóso"os
Primeiro 'egundo &erceiro &ronos 2 con". 9('
$ei $ainha 5alete 2 con". os 4iganos
Pithis %leph Jadu 2 a 0oga Universal
 %H-el %shim #eloi 2 segundo a l3ngua &iro27en3cia
+orenza 4rivatza '.8ermano ou +orenzo2 con"orme nossa -ra
 9ing (eve 'uss 2 con"orme a l3ngua da %gartha
+orenzo %Hgorge %Hdorge 2 segundo a "utura mani"estação do %vatara
do 4iclo de %!uarius..
 43rculo 2 a 4ruz, em -ai?o deste, e uma meia +ua, em cima, s3m-olo
de )ercKrio.
)ercKrio 5nus )arte
Dragão de uro Dragão %zul Dragão 5ermelho
4a-eça &ronco )em-ros
4a-eça 4oração órgãos criadores "3sicos

Poder2se2ia enumerar inKmeras trilogias tais como/


&rans"ormação 'uperação )etástase
4orpo %lma Esp3rito
'atLa $a>as &amas
 %H-el %ra-el $a-i2)uni
)atra2Devas )ahat )anasaputras

'e "Mssemos citar todas as &r3ades, s3m-olos da polaridade, não se

4
terminaria, pois !ue, a sim-ologia é in"inita. Não se pode es!uecer o velho
Pitágoras/;o nKmero trs reina por toda a parte, a Unidade é seu Princ3pio;.
Do Uno a seguir surge no cenário da evolução, o grande setenário, os
sete %uto2gerados, !ue surgiram do Uno2&rino.
Do misterioso &eotrim 4eleste Ado UN surgiram os trs elementos da
polaridade
universal, senão, o UN se "ez trsB.
ra, deste UN trino, surgiram os sete %U&28E$%D', sim,
mani"estação pelo processo da simultaneidade. ra, o %-soluto, a 'uprema
Unidade polarizou2se, surgindo deste evento o &ernário, o &riGngulo da
mani"estação. s trs Polos ou os elementos da polaridade mani"estando2se, em
com-inação, dois a dois...desdo-ram2se no setenário.
-servação/  UN AB, o &ernário, o &riGngulo e "inalmente, o
'etenário AOB, o !ue e!uivale a dizer, !ue temos em ação a 4have numérica 22
O, senão,   O como mani"estação de Deus, do &odo. 'ente2se, portanto, a
mani"estação da +ei da evolução, através do , do , e do O, ou se>a O.

 5e>amos a sim-ologia do nKmero O/


2 e!uivale Qs +eis, aos valores do Primeiro &rono 2 )ercKrio
2 corresponde ao tra-alho do 'egundo &rono 2 5nus
O2 alegoriza a missão do terceiro trono 2 )arte
Para melhor esclarecimento so-re este assunto de 4osmognese de
 9('/

A
8 7
6 /\5
/1\
/ \
B ------- C

5
1234

 nKmero  AcentralB representa o %-soluto, a 8rande Unidade, o


&D, o Espaço sem +imites.
 &riGngulo %,#,4 e?pressa o Pai, )ãe e 7ilho 2 o &rino, os trs Polos
da mani"estação, a &r3ade 'uperior, a 'uprema 4oroa. s nKmeros ,R,,S e
noutro Plano T, e O 2 alegorizam os O +uzeiros, os O %n>os diante do &rono.
$epresentam, respectivamente, o %-soluto, o ceano sem Praias, o Primeiro
&rono o &riGngulo, o 'egundo &rono e o 'etenário, o &erceiro.  :U); 4entral,
o lho, e?pressão da ação no Plano da +uz o &ernário, o &riGngulo/ %,#,4,
e?pressão da ação no campo do &empo, do compasso, da 4onscincia, e os raios/
,R,,S,T, e O e!uivalem Q ação de Deus, da +ei, no Plano do Espaço2Espaço, no
plano condicionado.
1maginemos um grande c3rculo rodeado de O c3rculos menores, tendo
no centro um triGngulo e!uilátero.
Neste es!uema, temos o '+ 4EN&$%+ D 1&%5 '1'&E)%,
representado pelo grande c3rculo em termos de Energia, de 7orça, temos o
triGngulo e?pressando/ 7ohat, Q direita, Cundalini, Q es!uerda e 5ida Una
APranaB no vértice.
s 'ete 'óis do itavo 'istema, cada um dos !uais é o '+ 4entral de
cada Universo, de cada 'istema. Em termos de 4onscincia temos/ os E?celsos
 %C#E+, Q direita 2 7ace da )isericórdia o Planetário do 7acho +uminoso,
 %$%#E+, Q es!uerda 2 7ace do $igor. E o 5enerável $%#12)UN1, acha2se no
centro, como uma 5ida2Una, Planos ->etivados. s 'ete 'óis sa3ram do itavo,
cada um com uma tMnica di"erente, como soe acontecer com as notas da escala.
Por a3 começamos a sentir o valor das (ierar!uias 4riadoras. Nosso estudo está
no sentido do Espaço sem +imites para o Espaço com +imites.
 % ca-eça humana Aalegorizando o %5V D UN15E$'B, constitui uma

6
demonstração clara da mani"estação espontGnea e simultGnea da Divindade em
O direç@es di"erentes. % ca-eça é o UN, o cére-ro e duas "aces é o &$1N, as
narinas, os ouvidos, os olhos e a -oca são os 'E&E %U&28E$%D'. 'a3ram do
seio da Divindade. 7ace direita, o 'enhor %C#E+, 7ace es!uerda, o 'enhor
 %$%#E+ e o 4entro e?pressa o 5enerável $%#1 )UN1. Por isso o E&E$N "ala
através DE'&E, !uando o 'e?ta2&eo não está avatarizado no )undo dos
(omens.
 c3rculo AWB o c3rculo com um ponto no centro AB o c3rculo cortado
por um diGmetro, tendo a parte superior AB e a parte in"erior ARB o c3rculo com
uma cruz no centro, dividindo2o em S partes A,R,,SB

|
1|2
  ---------
3|4
|

 '+ 4U+&, o zero AWB, origem de tudo, alegoriza o 'ol Espiritual,


Primeiro &rono os algarismos  e R 2 e?pressam a polaridade, 'egundo &rono,
Pai e )ãe 4ósmicos, as duas 7aces do E&E$N. s dois lhos !ue tudo veem
 %s duas serpentes da rvore da 5ida.  c3rculo com a 4ruz dentro A,R,,SB,
representa a &erra, o &erceiro &rono, % Divindade em )ovimento, em atividade.
X a &erra, tendo em seu interior as (ierar!uias 'uperiores. %dicionando os trs
43rculos temos a soma O, posto !ue toda 1deia, toda 4onscincia,  Deus
YN14, para agir na &erra precisa se desdo-rar em O é por isso !ue o sistema
de numeração de %gartha é setimal. Esta alegoria está dentro das teorias de
Pitágoras/ temos o nKmero trs Aos  c3rculosB os !uais se derivam do 8rande
43rculo AWB !ue é a Unidade, o Princ3pio. Estes trs c3rculos representam,
tam-ém, a ca-eça, o cére-ro o de nKmero , o coração, o c3rculo com os
nKmeros  e R alegorizando os órgãos criadores "3sicos, o terceiro c3rculo com
uma cruz no 4entro.

7
De con"ormidade com este estudo há um trecho de um +ivro de Duat 2
 +15$ D% $&U$% D 4XU 2 P14$%&' 2 'ecção T 2 4ódice R/
: grande setenário !ue a-arca o Universo não vi-ra unicamente nas
sete cores do %$4 6$1', nas sete notas da escala, mas, ainda, na constituição
do (omem !ue é tr3plice na sua essncia, porém, sétupla na sua evolução. )as,
como viva E+E no !uaternário da &erra, esta só pode ser governada pelos
=uatro %nimais da Es"inge e as trs #rumas 4elestes. (ora há, entretanto, em
!ue as trs #rumas tomam "orma humana para au?iliar os !uatro;.
4omo se pode veri"icar, há sempre um !uaternário o->etivo e um
ternário comandando tudo su->etivamente. 4ompreendemos, pois, a Divindade
tem o valor &ernário no )undo Divino, no céu, mas na &erra é representada
pelo nKmero Z.  nKmero Z é "ormado de dois zeros ou c3rculos e mais um
pe!ueno traço. &emos o valor O nos trs c3rculos e mais a origem o !ue é igual a
Z.
s 4aldeus primitivos com-inaram trs s3m-olos Ac3rculo com um
ponto no centro, o c3rculo com o diGmetro e o c3rculo com uma cruz no centroB e
"izeram a e?pressão grá"ica dos sete Planetas primitivos, e!uivalendo Qs sete
notas da escala, aos sete &atLas.
4om a miniatura do primeiro s3m-olo Ao c3rculo com um ponto no
centroB, representavam o Planeta 'ol, o %rcan>o )iHael com a metade do
segundo s3m-olo, e?pressavam o Planeta +ua, "ormaram o crescente lunar com
os cornos para cima, %rcan>o 8a-riel com o c3rculo Aprimeiro s3m-oloB, e mais a
cruz do terceiro, com a inclinação de R graus, representavam o Planeta )arte,
e, por uma !uestão de a-reviação ou melhor de deturpação, e?pressam este
Planeta com um c3rculo e uma cruz, com uma inclinação de R graus. '3m-olo
do %rcan>o 'amael o c3rculo com a cruz em -ai?o e a meia lua em cima,
reproduz o s3m-olo de )ercKrio. '3m-olo do %rcan>o $a"ael a cruz do terceiro

8
s3m-olo, acrescida de uma meia lua, na e?tremidade es!uerda da linha
horizontal, temos o s3m-olo de 9Kpiter, %rcan>o 'a!uiel o c3rculo com a cruz em
-ai?o, temos o s3m-olo do Planeta 5nus, %rcan>o %nael a cruz, com uma meia
lua na e?tremidade direita da linha horizontal, a-ai?o da citada linha, temos o
s3m-olo do Planeta 'aturno, %rcan>o 4assiel.
Eis, portanto, uma demonstração de !ue do UN, o grande 43rculo
A'3m-olo do Esp3ritoB, surgiram os trs menores "ormando o ternário, e a seguir,
os trs "oram desdo-rados no 'etenário.
s s3m-olos de 9Kpiter e 'aturno unidos, deram origem a 'Lástica ou
se>a a 5ida em )ovimento constante.
&udo isso está relacionado com os sete &atLas e mais um, ou se>a, o
itavo do mais grosseiro para o mais sutil/ +%), 5%), $%), P%), (%), '%&,
&%& e ), senão, as sete notas da escala/ D[, $X, )1, 7\, '+, +\, '1.
s sete grandes 1'(]%$%', como sendo e?pressão das sete matrizes
ou Divinas )ães Primordiais, aliás, aspectos "emininos dos +uzeiros, temos/
)U...)^...)%...)F...)X...)1...1'1'...]%$%...
Estão a!ui, ótimos temas de meditação para os no-res 1nstrutores.
ra, meditação é o ato de se trans"ormar a )ente "inita em )ente 1n"inita, logo,
da natureza do 'upremo 'enhor do itavo 'istema.
 %cerca de nosso estudo há um trecho de um +ivro da #i-lioteca de
Duat, o !ual nos esclarece e nos o"erece in"ormaç@es so-re as nossas pes!uisas
neste campo de imensa a-stração.
&rechos de +ivros 9inas/
: D$%8* dorme no seio do 1n"inito, en!uanto os outros &$F' !ue
são ao mesmo tempo, seus 7ilhos e 1rmãos, são encarregados da E?istncia dos
=uatro )enores, "ormando a 4adeia 'etenária da Evolução geral do Universo.
4ada um da!ueles possui 'E&E 71+(' e 1rmãos, !ue são em verdade, os

9
construtores dos Drag@es )enores nascidos do 5 D UN15E$';.
 Dragão !ue dorme no seio do 1n"inito, alegoriza o 'upremo +ogos, o
itavo do 7uturo na sua e?pressão 4ósmica, sem a ideia de antropomor"ização.
Deste Dragão !ue dorme no seio do 1n"inito se originaram os nomes de/ Dragão
4eleste, Dragão de uro e outros nomes do mesmo étimo. s outros &rs e os
=uatro menores, são os sete +uzeiros. s =uatro menores são o->etivados, os
!uatro Cumaras, e, os outros &rs, são Cumaras superiores Alogo, +uzeiros em
"ormaçãoB.
 Dragão !ue dorme no seio do 1n"inito é a essncia do itavo do
7uturo, !ue se mani"esta na sua tr3plice "orma de/ Pai, )ãe e 7ilho 2 %H-el,
 %llahmirah e )aitréIa.
Para e"eito de meditação e ao mesmo tempo de ilustração vamos
reproduzir outro trecho do +15$ D% 'U#+1)%* DE DEU', de autor
desconhecido, mas com o pseudMnimo de D)141%N 2 'ecção T 2 4ódice /
:4omo Deus, E+E se oculta em si mesmo. Para todos os e"eitos é o
P%1. 4omo seu duplo, apresenta2se aos possuidores de maior luminosidade em
"orma de mulher e, portanto de )ãe. X a Divina )ãe 4eleste, cercada de %n>os,
mas, tam-ém, traz nos pés, em "orma de serpente, a própria +ua. 4omo Ele só,
é o P%12)*E 4ósmico. Dele e Dela surgiram os O Pais menores e as sete )ães
da mesma natureza. a3 é onde está o grande mistério do 'a!ue contra o "uturo,
em nossa 4adeia;.
-servamos os eventos de grande importGncia para o estudo de
cosmognese ligado ao de antropognese/ de &utmés 111 e Nere-2&it, os !uais
são dois itavos 'eres ou representantes do itavo do 7uturo na época e, deles
nasceram os O DhIanis %gnisLatas ou $ishis 9Knior. De Cunaton e Nepher2&it
ADois itavos, em S a.4.B, nasceram as sete Pliades e mais uma...!ue teve
uma con"usão com o so-rinho de Cunaton. De +orenzo A'ão 8ermanoB e +orenza

10
A os dois itavos em OZ_B, nasceram os sete DhIanis Cumaras. No acidente de
+is-oa, para nascer o segundo corpo de %llahmirah nasceram os sete DhIanis2
#udhas, "ilhos do )aha2$ishi com as O "ilhas de Cunaton e Nepher2tit. (á oito
1ocanans há sete mais Um !ue é o E?celso 4a"arnaum.
 nKmero oito é "ormado pelos dois c3rculos ou dois zeros, e?pressão
do segundo &rono. 8lória aos itavos ou Deuses mani"estados.

11
AULA Nº 02

COSMOGÊNESE DO SENHOR AKBEL RELACIONADA COM


ANTROPOGÊNESE

$epetimos o !ue "oi dito na aula anterior, isto é, a 4osmognese do


e?celso 'enhor %H-el é -aseada na céle-re "rase/ :D UN &$1N 'U$81$%)
' 'E&E %U&28E$%D';. ra, o UN e o &$1N >á "oram o->etos de estudos
em nossa aula anterior. 7oram de"inidos e muito -em es!uematizados. %gora
partimos para uma pergunta/
:=uais são os %uto28erados<...;
'im, a e?pressão :os sete %uto28erados; é uma -ela alegoria dos O
+uzeiros !ue "ormam o +ampadário 4eleste, isto é, em termos de
4N'41FN41%' 'UPE$1$E'. Em termos de Energias Universais
denominar3amos 2 nas de O 'óis !ue saem ou se originam do '+ 4EN&$%+ D
1&%5 '1'&E)%.
4omo sendo os O %uto28erados ou +uzeiros possuem outras
designaç@es/
a 2 4onsoante a linguagem sideral são os O Planetas Primordiais,
girando em torno do '+ Ao itavo 'ol ou '+ 4EN&$%+ D' 1&%5'
'1'&E)%'B
- 2 'egundo a tradição do cidente temos os O %rcan>os so- a direção
do %$=UE2`N8E+U'
c 2 'ão os O %n>os diante do trono de Deus ou se>am os O %n>os da
Presença
d 2 4on"orme a tradição he-raica temos os O E+(1)
e 2 (á os sete $ishis Primitivos so- a 4he"ia do )aha2$ishi Ao itavoB

12
" 2 &emos os O +ogoi Alogoi é plural da palavra +ogosB
g 2 s (indus "alam nos O Pra>apatis, sa3dos da &r3ade 'uperior Apor
isso diz (.P.#./ :os Pra>apatis são O e dez ao mesmo tempo;B.
h 2 Encontramos na tradição ca-alista uma concepção semelhante a
dos Pra>apatis/ :as O 'ephiroth e mais a 'uprema
4oroa ACether 2 4oroa, 4hoHmah 2 'a-edoria e #inah 2 1ntelignciaB.
i 2 s O 4hoans so- a 'uprema che"ia do )aha24hoan.
 > 2 'ão os O 1']%$%' ou +uzeiros.
Pes!uisando so-re o assunto em pauta conclu3mos !ue o termo
:1'(]%$%; 2 sGnscrito 2 alegoriza os :()EN' 4^')14';, os %ndróginos
!ue se mani"estam em separado 2 como Pai e )ãe cósmicos 2, como )anu
masculino e "eminino, como ain e ioni.
Pois -em, o desdo-ramento do termo 1'(]%$% é 1' b ]%$%.
1' 2 é o étimo de 1'1' o !ue e!uivale a de"inição de )ãe divina.
]%$% 2 é o grande 5%$*, ou se>a o )anu masculino, o +uzeiro.
s +uzeiros mani"estam2se numa escala menor do !ue a do segundo
&rono, posto !ue, !uando age no Plano condicionado tem a designação de
Planetário. sim, o +uzeiro ou o 1shLara, segundo as revelaç@es do e?celso
'enhor 9(', estando em "ormação tem a denominação de Planetário.
Planetários 2 consoante as revelaç@es de 9('/;s Planetários possuem
a parte Divina e possuem a parte material, logo, possuem duplo aspecto/ um
"uncionando como #E) e a outra como )%+, agindo, portanto, dentro da +ei da
Polaridade. E diz mais ainda/ :&odo Planetário é sempre o :5181+%N&E
'1+EN41'; de um 'istema para utro ou sua $epresentação, tam-ém, de
uma 4adeia para utra;...
 +uzeiro ou 1shLara é a parte Essencial, 4eleste...ra, todo o
+uzeiro avatarizado na escala humana, no )undo dos (omens em evolução, tal

13
como >á "oi dito, é Planetário. 4ada +uzeiro ou 1shLara, em cada Universo ou
'istema, "unciona como sendo o +ogos ou 'ol 4entral. Eis por!ue em realização,
em "ormação, é um +ogos Planetário.
 termo +uzeiro ou 1shLara representa um dos O grandes +ogoi.
 termo 1'(]%$% 2 repetimos 2 é composto dos elementos 1', 1'1' e
]%$%, com o sentido de 5%$*, o princ3pio masculino do Universo. ra, a
própria palavra em si, e!uivale a e?pressão/ P%1 e )*E cósmicos ou ) )%N0
P%D)E (U). Na l3ngua portuguesa poder3amos dizer/ +UE1$ e +UE1$%,
+$EN e +$EN%<
De modo !ue +UE1$ ou 1'(]%$% "unciona na -ase da )ente
Universal 2 )anu )asculino, $ei de )elHi2&sedeH. E há os 1'(]%$%
7E)1N1N' !ue agem como :1'(]%$% 7E)1N1N;, portadores do %)$
UN15E$'%+. logo, a ternura, a >ustiça, o e!uil3-rio, o princ3pio gerador. 4om
e"eito, há -em semelhança entre +uzeira...+orenza...+aHshimi...
ra, num Universo em "ormação o 1'(]%$% 7eminino "unciona como
sendo )*E D151N%, com sendo o Poder Universal, en!uanto !ue o +uzeiro ou
 %specto )asculino, age com a categoria de Planetário, Esp3rito. X como se
estivesse sua Essncia dividida na )Mnadas numeradas, nos )anasaputras e,
"inalmente, nas (umanidades ou (ierar!uias mani"estadas.
 +uzeiro ou 1shLara mani"estado no segundo &rono está no plano da
+U, da 1DX1%. )as, !uando está agindo no Plano condicionado 2 Espaço2Espaço
2, chama2se Planetário da $onda. %ge, portanto, em várias escalas, segundo as
necessidades c3clicas.
4onsoante a 4osmognese de 9(' conce-emos a escala hierár!uica
o-edecendo a orientação/
 2 Universo ou 'istema e!uivale a sete 4adeias
 2 4adeia corresponde a O 8lo-os

14
 2 8lo-o e!uivale a sete $ondas

Em uma $onda evoluem sete $aças2)ães


 2 $aça )ãe tem sete su-2raças
 2 'u-2raça tem sete $amos...

Em termos de +uzeiros temos o seguinte/


 2 +uzeiro desdo-ra em O Cumaras
 2 Cumara em sete DhIanis2Cumaras
 2 DhIani Cumara em O %raths de 7ogo
 2 %rath de 7ogo em O %deptos
 2 %depto em O disc3pulos.
ra, o +uzeiro ou 1shLara é responsável por um Universo ou 'istema.
Um Cumara o é por uma 4adeia e um DhIani2Cumara por um 8lo-o.
&rata2se de uma escala própria para a aplicação da didática ou
processo de comunicação da 1deia, mas, na realidade esse tra-alho se
interpenetra. )ani"esta2se de acordo com as necessidades c3clicas.
)uito -em, segundo a cronologia da :4incia das 1dades;, o 'istema
de evolução onde se encontra nossa (umanidade é o !uarto dos sete de !ue se
comp@e a longa >ornada do 'upremo %r!uiteto do Universo até o &rono do
deci"rador da Palavra Perdida. 'e estamos no !uarto sistema os trs anteriores
se relacionam com os $einos/ )ineral, 5egetal e %nimal, posto !ue pertencemos
ao !uarto sistema.

15
07
|
50 ^ 06
\/\/
/ \
/ 0 \
2º /_______\
Trono |1 |2 |3 |4
0 0 0 0
-----------
3º | | | |
Trono A B C D

 2 Neste es!uema, imaginemos o primeiro +uzeiro ou 1shLara, o


!ual realizou sua evolução, através das sete 4adeias, do primeiro 'istema. Este
'istema relacionamos com o $eino )ineral, segundo as e?perincias da 4incia
das 1dades. &eve todas as suas su-divis@es.. 4omo resultado evolucional deu
como produto o primeiro #uda !ue se acha no interior da )ontanha )ore-, com
o precioso nome de %821)2)UN1. ra, no ponto de vista cósmico houve
integração do mKltiplo no &D, das 4onscincias individualizadas como sendo
parte do &D. No caso trata2se do primeiro +uzeiro. 4hamemo2lo de
D$1&%$%'&($%, senão, o primeiro 1mperador 4eleste. Esse evento "oge Q nossa
percepção, no momento evolucional e segundo a :4incia (umana; poder3amos
chamá2lo de $eino )ineral, mas consoante a 4incia das 1dades,
denominar3amos de :Primeira $onda;. 4om e"eito, segundo os ensinamentos de
 9(', seria o primeiro Universo ou 'istema.
R 2 No es!uema,Ana letra #B, temos uma pálida ideia do !ue "oi a
evolução do segundo Universo. Deu como resultado evolucional a criação do
#uda )%821)2)UN1, e como +uzeiro temos o e?celso 51$UD%C%, o 'enhor do
'ul do 8lo-o &errestre. 'egundo $eino25egetal. No aspecto Espiritual há o
)ahara>a :51$UD%C%;.
 2 Na letra 4 do es!uema, há a alegoria do terceiro Universo,
&erceira $onda, onde houve como resultado evolucional a criação do #uda &U$2
1)2)UN1. No aspecto Espiritual temos o +uzeiro realizado !ue tomou o nome

16
de :51$UP%C'(%;.
S 2 Na letra D do es!uema, há o !uarto Universo, o !ual é o mais
importante para todos nós. X o !ue se acha em relação com o 'istema em !ue
 vivemos. Neste "uncionou a +ei da Polaridade. 'eu #uda deve estar ainda em
"ormação. Em-ora se>a citado o E?celso 'enhor $a-i2)uni, entretanto, deverá
estar su-stituindo o !ue se acha em "ormação. 'erá E+E o #uda &erreno<
s teóso"os de grande cele-ridade admitem !ue as e?perincias das
mMnadas do $eino )ineral passaram para o 5egetal deste para o %nimal e,
"inalmente, deste Kltimo para o $eino (ominal. )as, segundo a teoria de 9(',
isso não acontece. (á sete linhas evolucionais paralelas, há sete $einos, sete
Universos...
&emos S +uzeiros voltados para a
&erra e  outros pro>etados para o "uturo/
 2  1shLara )ineral segue sua linha desde o mineral simples até
atingir ao #uda :%821)2)UN1;. 7irmou o centro de conscincia no "3sico2
"3sico
R 2  1shLara ou +uzeiro do $eino 5egetal é deste $eino desde o
 vegetal mais simples até ao #uda deste $eino/ :)%821)2)UN1;/ a rvore de
aitGnia, de +eda, de %H-u...7irmou o centro de conscincia no 4orpo 5ital, na
 5ida, no Prana.
 2  1shLara ou +uzeiro do $eino %nimal tem a sua (ierar!uia
"irmada neste terceiro $eino ou $onda. 4omeçou com suas "ormas simples até
atingir a (ierar!uia do #uda/ :&U$21)2)UN1;. 7irmou o centro de conscincia
no a"etivo2emocional.
S 2  !uarto 1shLara ou +uzeiro pertence ao $eino (ominal, em-ora
grande parte desta (ierar!uia descesse ao estado de conscincia anterior, ou
se>a o a"etivo2emocional. ra, o verdadeiro (omem integrado em seu $eino é o

17
 %DEP&. Durante este $eino ou !uarto Universo a +ei procurou "irmar na
humana criatura o mental concreto. s (omens ilustres devem ter seu centro de
conscincia "ocado no )ental cósmico, superior.
No "inal de cada sistema, as conscincias superiores vão para a
 %gartha, como &otem as consideradas restolhos, seguem para os 'istemas
seguintes como Carma pendente. s  $einos/ )ineral, 5egetal e %nimal, é
apenas uma representação mais evolu3da do !ue teria sido a evolução dos 
primeiros 'istemas, sendo !ue as conscincias retardatárias apenas vi-ram
so-re esses  $einos ou Naturezas, por isso v2se !ue na Natureza há uma certa
interdependncia, mas um não se trans"orma no outro/ cada sistema é
independente no processo evolutivo.
8+^$1% ' 4N'41FN41%' +U)1N'%' N%' 'U%'
)%N17E'&%E'

18
AULA Nº 03

TROCA DE IDÉIAS SOBRE A COSMOGÊNESE DO SENHOR AKBEL


RELACIONADA COM ANTROPOGÊNESE

Partindo da Unidade, para termos uma noção espacial com limites,


 vemos !ue a mani"estação progressiva parte da Unidade. Esta Unidade vem se
condensando, ,até chegar Q criatura (umana. De modo !ue, por e?emplo, se nós
considerarmos o &D espaço sem limites, o 43rculo é uma limitação dentro do
ceano 4entral do espaço sem limites. Do %-soluto houve uma limitação, !uer
dizer, o %-soluto sentiu a necessidade, uma carncia, se>a ela !ual "or, por
conseguinte houve uma mani"estação. X como se "osse uma itava parte do
 %-soluto.
'e nós considerarmos o %-soluto como uma laran>a, o oitavo gomo
pertence a gente. Então é o c3rculo com um ponto no centro.
 %gora, essa "oi a primeira mani"estação, logo após houve uma
segunda limitação a !ual nós chamamos de segundo +ogos, segundo &rono ou
Plano da )ãe Divina, etc...é o c3rculo cortado por um diGmetro.
 % terceira limitação é o terceiro &rono/ c3rculo com uma cruz no
centro.
De maneira !ue o !ue está virado para nós é essa mani"estação o !ue
está virado para o outro lado não se sa-e, tem mais O coisas !ue não adianta
cogitar, por!ue não pertence a gente. X um pensamento praticamente inKtil.
Por conseguinte temos/ , R e  +ogos. 1maginemos um c3rculo com
R c3rculos internos.  c3rculo e?terno chamar3amos de  +ogos, ao
intermediário de R +ogos, e o circulo interno de  +ogos !ue é onde nós
navegamos.
Por conseguinte temos o &D/ ,R,...no entanto é !uatro, !uatro

19
coisas...
(á um es!uema em Niterói !ue esclarece isso mesmo. X o &D
 %#'+U&. &udo para se mani"estar polariza. %ssim temos/
 &rono R &rono  &rono
f )ani"estação Rf )ani"estação f )ani"estação
f +imitação Rf +imitação f +imitação
+ogo, !uer dizer Deus para se mani"estar no nosso Plano necessita de
O coisas di"erentes.
 rosto humano é uma e?pressão !ue poder3amos chamar de %vM do
Universo.
&emos então como e?emplo a narina direita e a narina es!uerda,
ouvido direito e o ouvido es!uerdo, o olho direito e o olho es!uerdo mais a -oca
isso é para dar ideia da mani"estação simultGnea, são coisas di"erentes.
s 4aldeus representavam esse O, como um desdo-ramento do
ternário/ o c3rculo, a meia lua e a cruz.
Da3 temos o 'ol em miniatura a !ue chamamos de Netuno Ao c3rculo
com um ponto no centroB. % metade do c3rculo !ue é a +ua. Um circulo com uma
cruz, com o !uaternário mais ou menos a R A)arteB. &ransmutando esse glo-o
com o !uaternário temos 5nus e este s3m-olo encimado pela meia +ua, temos
)ercKrio. % cruz com a meia lua do lado direito, temos 9Kpiter. % cruz com a
meia +ua do lado es!uerdo, voltada para -ai?o, temos 'aturno.
Esses sete s3m-olos sa3ram do &ernário. 5amos entender a!uela "rase
de #lavatsHI/ Do UN &$1N surgiram os O %uto 8erados. Entendemos a
mesma coisa com outro es!uema, é o olho sem pálpe-ra, o s3m-olo da Divina
Providncia. X o !ue chamam 'upremo %r!uiteto.
Do UN &$1N sa3ram os O %uto28erados. =uem são os sete %uto2
8erados<

20
'ão os %n>os da Presença, os O %rcan>os, os O Cumaras Primordiais.
Um, dois, trs, !uatro, cinco, seis, sete 2 temos o s3m-olo do itavo
'istema. X a 4osmognese de 9('/

O
O | O
 \ .. /
O-- . ^ .—O
. /_\ .
..
/ \
O

Da!ui saem os O %uto28erados. Por isso !ue o )estre "ala no oitavo 2 é


uma itava 4oisa, mas em si é &ernário.
 nKmero oito é o s3m-olo do R &rono.
 !ue é trs no )undo Divino, é oito no )undo &erreno.
Por isso temos O b   W, dai o velho Pitágoras em vez de sistema
setimal, deu2nos o sistema decimal divinizou a humanidade, completou a
humanidade.
Em %gartha o sistema é setimal, cosmicamente é Decimal.
 % nossa vida o->etiva, antropognica, é setimal. 4om o #uda 5ivo e
seus  Dharanis, "ormam os doze aspectos da mani"estação.
&emos o nKmero oito !ue é o s3m-olo da %tlGntida, é o s3m-olo da
mani"estação cósmica na sua mani"estação antropognica.
Por isso temos os órgãos criadores masculinos e os órgãos criadores
"emininos, um o inverso do outro um se pro>eta, o outro se interioriza. s dois
olhos e o nariz são e?pressão dos órgãos criadores masculinos. % -oca é a
e?pressão dos órgãos criadores "emininos.
4hamam de '(U, a S_f letra do al"a-eto sGnscrito, !ue é a 4have de
PKshHara, !ue tam-ém é s3m-olo do órgão criador do )anu, com todas as

21
medidas, logo, a cosmognese o->etivada.
&am-ém podemos chamar/ a Pedra 7iloso"al e a Pedra 4K-ica, é o
mundo a-strato das hierar!uias %rrKpicas e $Kpicas.
'e tomarmos a "igura do c3rculo com um triGngulo no centro, cortado
por uma linha vertical, temos/ na "ace direita, o 8rande 'enhor %C#E+ Aa "ace
da )isericórdiaB a "ace es!uerda é a mani"estativa, o 8rande 'enhor %$%#E+ 2
7ohat e Cundalini do itavo 'istema, e no centro, o 8rande 'enhor $%#12)UN1.
Nos espaços intermediários temos os 1nterplanetários e os 1nter2
1shLaras.
1nterplanetário é o !ue e?iste entre um Planetário e outro.
1nter21shLara é o !ue serve de elemento entre um 'istema e outro.
1nterplanetário e 1nter21shLara é !uestão de dinamismo.
1nterplanetário é o !ue serve entre o grande 4osmo e o mundo
o->etivo.
X sempre o ciclo da polaridade "uncionando.
Poder3amos chamar os )unis, os e?celsos )unis, os )anasaputras, os
e?celsos )anasaputras, os )atra2Devas, os e?celsos )atra2Devas são as trs
linhagens !ue se desdo-raram na imensa humanidade.
Na parte superior temos a concavidade do su->etivo a-soluto, é o
in"inito, é a a-ó-ada celeste. Na parte in"erior temos os )undos interiores, é a
concavidade do concretismo a-soluto. Em cima temos os O +uzeiros, os sete
 %rcan>os diante do &rono. 1sso se re"lete em -ai?o nos sete Cumaras.
4om o s3m-olo de 9Kpiter e 'aturno temos o s3m-olo do governo da
"ace da &erra e do interior da mesma.

Esse s3m-olo é a palavra %'8%2+%J%. Em movimento é 9Kpiter e

22
'aturno, de onde se originou a 'Lástica, !ue é o s3m-olo da Divindade em
movimento.
 % !uadratura do 43rculo é Deus mani"estado, é Deus "eito (omem. %
sutilização da energia é a circulação do !uadrado APitágorasB.
No per3odo de condensação, de o->etivação, temos a !uadratura do
c3rculo !ue depois começa a sutilizar, voltando ao princ3pio de origem, mas
conscientemente.
 % "orça centr3peta do Universo 2 !uadratura do c3rculo a "orça
centr3"uga 2 a circulação do !uadrado.
u então como diz o 8rande 'enhor CU&2(U)1, em !ue a matéria é a
cristalização da ideia, e a ideia é a sutilização da matéria. Por isso !ue desde
Deus até uma cadeira é a mesma essncia em "re!uncia vi-ratórias di"erentes.
 itavo do passado é representado numa linha reta, é o in"inito, é o
oito horizontal.  itavo do "uturo vem -om-ardeando2o Aao itavo do passadoB
para !ue o mesmo possa despertar da matéria -ruta. X a circulação do
!uadrado.
Esse é o tra-alho do 'upremo %r!uiteto !ue vai de glo-o em glo-o, de
sistema em sistema, -om-ardeando os %vataras. &ra-alho de geração. Por isso é
!ue a geração é como se "osse a união dos dois oito.
Desse s3m-olo surgiu a %ntropognese. Por isso !ue dizem !ue o
homem "isicamente é masculino e psi!uicamente é "eminino. % mulher
"isicamente é "eminina, psi!uicamente é masculina.  tra-alho dos
1nterplanetários é "ormar uma linhagem masculina, e todo tra-alho "eminino é
dos 1nter21shLaras, !ue é "ormar outra linhagem. X como dizer !ue todos os
aspectos "emininos vão dar os %ndróginos2+uni2'olares e os homens vão dar os
 %ndróginos2'oli2+unares. 4omo os dois #udas, por e?emplo/ o #uda 4eleste
considerado como mulher, e o #uda &erreno considerado como homem.

23
 >ogo da polaridade em movimento é !ue dá a evolução.
Primeiramente vem os 8meos Espirituais como Pai e )ãe. (enri!ue
e (elena vieram como #uda semente. Depois vem )aitréIa com #uda colheita.
Por isso !ue no princ3pio da 'ociedade havia uma ordem para chamar as 1rmãs
de 1rmãos, por!ue um casal dentro da -ra não é uma polaridade "eminina e
masculina e sim dois indiv3duos tra-alhando para uma "unção. 'ão duas
e?perincias !ue no "inal vão colher. &anto assim !ue "oi nomeado +orenza o
1shLara "eminino. Por!ue no mundo desde a época mais remota sempre um
elemento masculino dominou socialmente, positivamente. +ogo, para o
 %ndrógino "alta uma e?perincia, a e?perincia lunar.
 % sucessão masculina e "eminina no "im de tudo dará o %ndrógino.
 % maçonaria não adotou mulheres, por!ue é uma instituição de
com-ate, só positiva, de tra-alho. )as no itavo do "uturo os dois tra-alhos são
"eitos simultaneamente, tem sempre os dois elementos Amasculino e "emininoB.
Em todas as pro>eç@es do %vatara há sempre dois elementos.
(o>e, caminhando para o %ndroginismo, am-os tem um ponto de
conhecimento comum, por!ue caminham para o =uinto 'istema. 'e o nosso
tra-alho atualmente é -isse?ual, tem !ue haver Pramantha, para haver uma
geração nova, com novas caracter3sticas, um novo tipo.
=uando se mani"estou o %vatara, !uando 9(' nasceu, !uando ele
passou por este am-iente A7ace da &erraB, é como se "osse um relGmpago,
conseguiu salvar SR.WWW almas. =uando nasceram os DhIanis, salvaram mais
SR.WWW almas. Em vários rituais da -ra "oram salvas SR.WWW almas.
'alvar a alma, !uer dizer/ tirar deste am-iente, da super"3cie da
&erra, e levar para o mundo de Duat. )as, elas não podem "icar engarra"adas,
então estas almas vão nascer na 7ace da &erra, no novo Pramantha.
8+^$1% % &D' %=UE+E' =UE 4N&$1#UE) P%$% 4) 

24
P$%)%N&(%, )%N&END %4E'  78 '%8$%D D% 8E$%*, =UE
PE$)1&E % E5+U* D% )VN%D% E) 'EU 4%)1N(%$ %'4ENDEN&E %
EN4N&$ D 1&%5 '1'&E)%.
#19%)

25
AULA Nº 04

POR QUE O EXCELSO “TERCEIRO KUMARA” SE ACHA NOS


PORTAIS DA OITAA ES!ERA" SEN#O NO LIMITE ENTRE A
TERRA E O CONE DA LUA NO “ON NE PASSE PAS”$$%

 5imos em nossas aulas anteriores, como é orientada a direção dos


'istemas ou Universos em Evolução/
2  +uzeiro dirige um 'istema ou um Universo em evolução.
=uando está mani"estado no Plano do Espaço2Espaço, no plano denso, Ele se
desdo-ra em O Planetários ou Cumaras, dependendo da l3ngua !ue se !ueira
usar.
R2  Cumara ou Planetário dirige uma 4adeia AO 4adeias "ormam
um UniversoB.
2 Para "acilitar nosso entendimento chamamos de Planetários aos
sete !ue sa3ram do itavo do "uturo e Cumaras aos !ue se originaram do itavo
do Passado.
S2 %dmitimos a e?istncia da primorosa dinGmica evolucional, logo,
há uma elevação de (ierar!uia...&udo evolui...1sto posto, compreendemos a
e?istncia da evolução dos Deuses, das 4onscincias mani"estadas no Plano
condicionado. ra, a humana linguagem é grosseira e por isso dir3amos, há no
processo ascendente da evolução da )Mnada...promoção, elevação de categoria,
de (ierar!uia...
T2 No curso de um 'istema, um DhIani Aconsoante o conceito de
nossa Escola de Eu-ioseB passará aos graus, Q prática da "unção de um Cumara
o Cumara, Q "unção de um )ahara>a e E'&E Q de um +uzeiro
2 %tualmente, há S )ahara>as realizados e trs acham2se em

26
"ormação. +ogo, no "inal do 'étimo 'istema, haverá O )ahara>as em vez de S.
Eis !ue os O se "undirão no itavo do "uturo. ra, todos estão reunidos no seio
do 1n"inito.
Passemos agora, a "alar no !uarto 'istema de Evolução, aliás, a!uele
!ue nos diz respeito, neste processamento da :DinGmica Evolucional;. 'im,
!uarto dos sete !ue "ormam a tra>etória da marcha do +ogos 4riador, através
dos Espaços 'iderais. 5amos pensar, portanto, no !uarto 'enhor dos sete !ue
tomam assento nos sete &ronos, diante do Deus Knico e 5erdadeiro.
Pois -em, dentro da técnica de comunicação das coisas iniciáticas
sa-emos, segundo a 4have Numérica dos acontecimentos, !ue este !uarto
'istema possui sete 4adeias. Estas sete 4adeias, com suas conscincias, em
atividade, acham2se em pleno desenvolvimento. 4omeçaram a sua técnica
evolucional da 4adeia '3ntese, a itava do passado, com todos os res3duos dos
'istemas anteriores, a denominada 4adeia das &revas, a !ue saiu do 4orpo de
#rahmã.
Esta 4adeia deu origem a mais sete, "ormando o =uarto 'istema
Arepetimos com o sentido de "i?ação de ideiasB.
'egundo o !ue deduzimos das valiosas $evelaç@es de 9(',
denominamos de primeira 4adeia Q :4adeia de 'aturno;.
a 2 '%& 2 %!uilo 2 o !ue procede do 1n"inito 2 da 1deia Una
- 2 U$ 2 !uer dizer, 78, o "ogo !ue se cristaliza com a mudança de
temperatura, de Plano.
c 2 N ou ) m e?pressão do 'om 1ne"ável, o itavo &atLa..
4om e"eito, 'aturno é o mais antigo, o %vM do Universo, o portador da
'uprema %mpulheta !ue marca os 4iclos, o 1menso )atra %Hasha.
Usando um pouco de devaneio de nossa parte dir3amos, o glo-o "3sico
da primeira 4adeia deverá ser este, !ue a astronomia pro"ana denomina de

27
Estrela 5nus, Estrela Dalva o da segunda 4adeia, é provável ser,
precisamente, a !ue os astrMnomos chamam de )arte e, "inalmente, onde
"loresceu a terceira 4adeia, >á esta -em conhecida dos %mericanos e dos
'oviéticos. X denominada de 4adeia +unar. Eis por!ue Adas citadasB é a !ue se
acha mais pró?ima de nosso 8lo-o &errestre. % nossa !uarta 4adeia, o
conhecido 8lo-o &errestre, onde está vivendo a (ierar!uia (umana é,
realmente a :4adeia )arciana;.
2 Primeira 4adeia 2 de saturno, relacionada com o dia de 'á-ado,
segundo o calendário adotado o"icialmente, nesta época.
R2 'egunda 4adeia 2 de sol, relacionada com o dia de domingo A'ole
dieB
2 &erceira 4adeia 2 de +ua 2 relacionada com o dia de segunda
"eira.
S2 % itava 4adeia conce-emo2+% como se "osse um '+ 4entral,
em torno do !ual girassem os sete Planetas, representados pelas gra"ias dadas
pelos 4aldeus primitivos.
4ada 4adeia Arepresentada por um dos PlanetasB divide2se, tam-ém,
em sete glo-os, senão, em sete ciclos menores. 'e tomarmos o relógio como
elemento de comparação, dir3amos Apartindo do má?imo ao m3nimoB dia, horas,
minutos e segundo...% 4adeia Planetária possui sem dKvida sete glo-os ou ciclos
menores.
ra, cada 8lo-o é dirigido por um su-2aspecto de um Cumara, Aa "im
de "acilitar nossas pes!uisas chamemo2lo de DhIani, segundo os conceitos da
Escola de Eu-ioseB. E, não nos es!ueçamos de !ue o itavo do passado, o
e?celso 'enhor %$%#E+, mantinha e mantém a supervisão de todos os 8lo-os e,
conse!uentemente, de todas as 4adeias no 'istema.
4onsoante os ensinamentos de 9(', houve grande atraso na terceira

28
4adeia ou se>a a 4adeia +unar.  e?celso 'enhor %$%#E+, usando seu +ivre
 %r-3trio Planetário, contrariando, portanto, o es!uema total, tentou acelerar a
evolução, dando conhecimentos, práticas e outros processos, a "im de dar a
tMnica do =uinto Universo. %s (ierar!uias em "ormação, porém, ainda não
possu3am ca-edal, evolução, não estavam com os ve3culos su"icientemente
preparados para suportar uma vivncia, num estágio muito elevado. Por isso
houve, por assim dizer, uma !ueda de Plano, de n3vel, uma distorção no
plane>amento do E&E$N. ra, o itavo do Passado preocupou2se com o
'istema, do !ual era o 5igilante 'ilencioso, posto !ue, no caso, ocupava um
&rono imediato ao do =uarto 'enhor.
 % (ierar!uia humana na terceira 4adeia do =uarto 'istema, possu3a
um estágio evolucional, semelhante ao 'istema anterior, Acom centro de
conscincia "ocado no :%"etivo Emocional;, de anima, animismo, animalB, o
&erceiro.
De modo !ue, no sentido de promover um aprestamento evolucional,
da (ierar!uia dos 9ivas, resolveu "ornecer2lhes conhecimentos e práticas de
natureza superior, aliás, muito acima da capacidade de aprendizagem dos
componentes desta (ierar!uia. De modo !ue para promover a rápida evolução
dos 9ivas, tentou realizar uma série de coisas, em relação ao interesse de sua
(ierar!uia, sem o-edecer Qs rdens do &D, da Direção 8lo-al, no caso, do
E&E$N. =uando o tra-alho não o-edece a uma certa harmonia, surge,
naturalmente, a corrupção. Esta trans"orma os interesses gerais, nos
particulares, os coletivos em individuais.
 % evolução na terceira 4adeia vinha2se processando dentro de um
ritmo natural, até atingir o !uinto 8lo-o. =uando chegou neste 8lo-o, surgiu a
natural re-eldia congnita dos %ssuras. %s +eis Universais passaram a não ser
o-edecidas. 1sto posto, começou a haver a depressão.  orgulho e a vaidade

29
Acomo sendo o aspecto negativo da 5ontade do EternoB passaram a ter uma
"unção predominante.  desvio da Programação começou a ser sentida. Eis o
"ato de podermos dizer !ue a 4adeia +unar encerrou seu tra-alho evolucional,
no !uinto 8lo-o. % responsa-ilidade evolucional pertencia, é natural, ao &erceiro
'enhor, ao terceiro +uzeiro ou 1shLara, na !ualidade de 4onscincia má?ima.
'e nos se?to e sétimo 8lo-os da 4adeia +unar não houve evolução
!ue poderia ter acontecido< s princ3pios !ue não "oram desenvolvidos na!ueles
8lo-os, vieram a ser a !uarta 4adeia. Esses eventos lunares pre>udicaram o
nascimento da !uarta 4adeia, pois, esta "icou com dois galhos podres, não pode
lançar mão de dois 4iclos evolucionais/ as primeira e segunda $aças. ra, $aças
constitu3das de "antasmas< Devido a todos esses acontecimentos negativos a
evolução começou, realmente, nesta !uarta 4adeia, na &erceira $aça2)ãe
Ao-edecendo a mesma chave numéricaB.
&omando2se como -ase o 8lo-o &errestre Aonde evolui a 4adeia
)arciana do !uarto 'istemaB temos dois pontos e?tremos/ o interior deste
8lo-o, representando o '+, o "uturo, o !ue virá, o rumo ao Divino, aos "uturos
'istemas. Da 'uper"3cie da &erra ao in"inito, há uma distGncia in"inita !ue
e!uivale Q 4adeia +unar ou Qs suas vi-raç@es. +ogo, compreendemos/ Q medida
em !ue se vão distanciando de nossa %tmos"era, do ponto gravitacional de
nossas &erra, vão se apro?imando do 4one da +ua Aou melhor do 4one da &erraB.
1sto acontece até !ue se atin>a o vórtice !ue conduz as almas ao 'ol Negro,
negativo, a itava Es"era negativa. &emos a considerar !ue os $ussos e
 %mericanos estão indo "isicamente ao 8lo-o +unar, entretanto, a +ua possui as
suas dimens@es Ps3!uicas...%s %lmas regridem para a +ua através de outras
dimens@es. 5ão Q +ua ou regridem Q Ela, depois !ue perdem o corpo "3sico e a
estrutura vital. Não vão nos módulos e, sim, com os ve3culos/ Emocional e
)ental 4oncreto. Por outras palavras, os $ussos e %mericanos vão ao 8lo-o

30
+unar, usando aparelhos mecGnicos, mas com um estado de conscincia
(umano, com os ve3culos humanos, dentro de outro mecGnico. Noutro aspecto, o
indiv3duo ou a alma !ue "oi humana, poderá se encontrar no 4one da +ua,
segundo o seu estado de 4onscincia.  céle-re Plano %stral, )undo %stral, das
teogonias teosó"icas, corresponde ao 4one da +ua, o !ual tem suas gradaç@es.
ra, lua no sentido real ou iniciático e?pressa, de"ine o !ue é passado,
saudosismo. 'ol é "uturo. Evolução para os !ue se acham na 7ace da &erra, é
encaminhar para o seu interior. 1nvolução é o "ato de permanecer2se na
super"3cie dela, !ue "isicamente, !uer psi!uicamente, !uando se perde o 4orpo
"3sico. X por isso !ue grande nKmero de esp3ritas ou animistas se encontram no
4one da +ua, pois vivenciam, eternamente, este Plano.
=uando "alecia um mem-ro da -ra, sem estado de 4onscincia,
nosso grande 'enhor o encaminhava para o )undo de Duat. No caso, estava
encaminhando para o 'ol e, ao mesmo tempo retirava2o de um suave cone da
+ua. 7oram encaminhados para o &a-ernáculo dos Deuses no )undo de Duat,
grande nKmero de 'eres, %lmas tra-alhadas. 1sto se deu antes do >ulgamento.
)uito -em, antes do 9U+8%)EN&, +E5%D % E7E1& N D1% R
DE )%$ DE _T, as almas humanas não podiam ultrapassar em
determinado ponto Asendo determinado estado de conscinciaB !ue nosso 'enhor
 9(' denominava de :N NE P%''E P%';. X o limite má?imo de a"astamento da
7ace da &erra. Deste determinado ponto começa a entrar no vórtice, conduzindo
as almas ao 'ol negro, ao não ser. Para !ue as almas não passem desse ponto
:N NE P%''E P%';, perdendo a possi-ilidade de voltar a encarnar, o &erceiro
1'(]%$%, como o maior responsável pela !ueda do 8lo-o +unar, assumiu a
responsa-ilidade de "icar nesse ponto a "im de não permitir a passagem das
 %lmas penadas. %legoricamente, nosso 8rande 'enhor dizia !ue estava de
ca-eça para -ai?o. E, "icará nesse limite até o momento de conduzir os >ulgados

31
maus para o 'ol negro. 'u-stituiu2o, no papel evolucional, o terceiro Cumara,
em 'ham-allah.
4omp
4ompre
reen
ende
demo
mos/
s/ o tra-
tra-al
alho
ho evol
evoluc
ucio
iona
nall do !uart
!uarto
o sist
sistem
ema
a de
Evolução mantém o sacri"3cio dos !uarto, !uinto, se?to e sétimo +uzeiros. ra,
além do !uarto, todos contri-uem com sua porcentagem para a redenção da
!uarta (ierar!uia, sem "alar no &erceiro, cu>o sacri"3cio é incomensurável. 'e
tomarmos como -ase de racioc3nio o &riGngulo com o olho no centro dir3amos/

^6 
  /4\
5 /___\ 3 A ! "#n$o%

 & '# Pithis, Piedade 2 % de %mor, %lma do )undo, a "im de e!uili-rar

o sacri"3cio e?presso pelo Jadu. ra, P 2 Pai, %H-el % 2 %lma, %llahmirah,


e?altando na 7ace da &erra, diminuindo o 'acri"3cio do &erceiro 1shLara, para
salvar a (umanidade do !uarto A!ue no triGngulo está representado pelo PontoB.
'urge, no caso, uma pergunta. nde se acha o &erceiro 1shLara<
7isicamente deverá estar numa &%+%, a-ai?o de %gartha.
Por isso há um trecho de determinado +ivro do )undo de Duat, onde
se acha
acham
m escri
critas as palav
alavra
rass/ :'o-re a 4av
4averna
rna &ene-r
ne-ro
osa riam
riam e
con"a-ulavam os Deuses;.
(.P.#lav
(.P.#lavatsHI
atsHI,, na sua monumen
monumental
tal -ra,
-ra, % DU&$1N%
DU&$1N% 'E4$E&%,
'E4$E&%,
aconselhou a seus disc3pulos/
:Não desças 7ilho meu,
por!ue a escada da descida tem O
degraus, por -ai?o dos !uais
e?iste a itava Es"era, o 43rculo
das tristes necessidades...;
necessidades...;

32
 e?celso &erceiro 'enhor ou 1shLara comanda os %ssurins, categoria
especial de %ssuras. s %ssurins devolvem Q &erra todas as almas !ue iam até o
ponto má?imo, antes de atingir o vórtice vertiginoso do não 'er, da negação da
 5ida.

33
AULA Nº 05

CHAE DE P&SHKARA
Pedido por Emmanuel

&emo
&emoss a cons
consid
ider
erar
ar,, no caso
caso,, a e?is
e?ist
tnc
ncia
ia de vári
várias
as ou in"i
in"ini
nita
tass
4haves do 4onhecimento. 1sto em se tratando do ponto de vista iniciático !uanto
ao método de ministrar ensinamento, é pouco di"erente do usado pela aplicação
da didát
didática
ica no mundo
mundo pro"an
pro"ano.
o. Estamo
Estamoss procur
procurand
ando
o aplica
aplicarr o méto
método
do dos
dos
conhec
conhecim
iment
entos
os a-solu
a-solutos
tos,, senão
senão,, no ponto
ponto de vista
vista da 'a-edo
'a-edoria
ria Divina
Divina e
Eterna.
Destas chaves do conhecimento re"eridas citaremos, apenas, as sete
principais, aliás, adotadas pelos eminentes ca-alistas/
 2 Numérica
R 2 8eométrica
 2 %strológica
S 2 % do
do E!uil
E!uil3-
3-rio
rio entre
entre os
os post
postos
os 2 % +ei da Polar
Polarida
idade
de..
T 2 (istórica
 2 #iológica
O 2 )eta"3sica

Nas e?empli"icaç@es de nossas pes!uisas tomemos como parte -asilar


o )ovimento Universal, provindo da mani"estação da -ra do E&E$N na 7ace
da &erra, orientado pelo 'enhor %H-el. Podemos representar a estrutura, a
programação da -ra do E?celso 'enhor %C#E+, através das sete 4haves do
4onhecimento. 5e>amos/
 2 CHAV
CHAVE
E NUMÉ
NUMÉRICA  2 %"im
RICA  "im de res
resguard
uardar
ar os misté
stério
rios

34
encerrados na grandiosa -ra do 'enhor %C#E+, realizamos a comunicação de
sua imensa 'a-edoria e ainda para resguardá2la dos deturpadores e
industrializadores da 'a-edoria do E&E$N, através da 4have Numérica dos
4onhecimentos 1niciáticos.
=uais são esta 4haves Numéricas< ra, em relação Q (istória da
-ra do e?celso 'enhor %H-el temos/ , R, , O, Z...AOB há os misteriosos
nKmeros/ RR, S_, TR, T, OZ, , OOO, ZZZ, WW e TTS.
 nKmero  representa o &eotrim, pois, sua gra"ia e?pressa a metade
do nKmero Z.
1maginemos o nKmero Z deitado As3m-olo do in"initoB cortado ao
centro por uma linha horizontal. % parte superior e a in"erior do nKmero Z
"ormam dois .   superior representa o &eotrim 4eleste o  in"erior
representa o &eotrim &erreno. Unindo as duas partes temos o nKmero Z deitado
A(e?ágono sagradoB.  nKmero   O / o O invertido e!uivale ao :+;, o trs ao
:E; e o um ao :1;, ou se>a :+E1;.
 nKmero :TR; é uma 4have numérica importante para a nossa -ra
Aa -ra do EternoB representa os S_ %deptos 1ndependentes !ue au?iliaram
 9(', em Niterói Avalor do O DhIanis vezes O  S_B, acrescendo a este nKmero, a
&r3ade 'uperior. Para poder vir a 4have de PKshHara para a nossa -ra,
realizaram2se TR $ituais em dois sentidos 2 de  a TR e de TR ao nKmero  ATR b
TR b O  B.
R 2 CHAVE GEOMÉTRICA  2 4omo poderemos apresentar os
ensinamentos de 9(', através desta chave< &omemos por -ase o Ponto,
deslocando2se em várias direç@es, "ormando linhas retas. E representamos a
(istória da -ra de 9(', com "iguras geométricas/
a 2 Por um triGngulo com um lho no centro Alho sem pálpe-rasB
- 2 Por S Gngulos retos ou um !uadrado

35
c 2 Por um !uadrilátero encimado por um triGngulo
d 2 Por um !uadrilátero com um triGngulo no centro
e 2 Pela e?pressão grá"ica das W sephirots
" 2 Pelo c3rculo, e por ele dividido ao meio por um diGmetro horizontal
ou vertical, e por um c3rculo com uma cruz no centro temos as e?press@es de
 várias cruzes (á ainda, o grandioso s3m-olo !ue é o &emplo.
 2 % taça do 'anto 8raal, encimada por um triGngulo, com o lho
do 'upremo %r!uiteto no 4entro, primeiro &rono.
R 2 )ercKrio e?pressa 9(' e 5nus %llahmirah, segundo &rono.
 2 )ercKrio sim-oliza os 5elsungos, os 1rmãos e 5nus as 1rmãs,
 5al!u3rias. ra, os 1rmãos e do lado de 5nus, "ormando um J. +ogo, temos a
trilogia/ P1&(1', %+EP( e J%DU.
Neste s3m-olo ou e?pressão geométrica está representada toda a
nossa -ra.
)uito -em, o :J; "echado em cima e em -ai?o, reproduz o nKmero Z,
logo, a Divindade mani"estada na &erra.
P.%.J. Prudncia, %mor AUniversalB para resolver o J ou se>a a
incógnita da -ra e dos ensinamentos de 9(' ou $evelaç@es.
 2 CHAVE ASTROLÓGICA  2 Esta chave é constitu3da pela
representação grá"ica dos Planetas, dos 'óis, dos 'ignos do od3aco, pela
e?pressão de determinadas e misteriosas 4onstelaç@es, tais como a do 4ruzeiro
do 'ul, a de ^rion, de &aurus, do 4ão )aior, as Pliades e muitas outras. 'e
unirmos as constelaç@es/ do 4ruzeiro do sul Acom T EstrelasB, e so-re ela a de
^rion Acom O EstrelasB e so-re am-as a de &aurus, e ligando2as por linhas retas
imaginárias, temos uma PirGmide.
4 - CHAVE DO EQUILÍBRIO DOS OPOSTOS - LEI DA

POLARIDADE

36
ra, todas as vezes em !ue se mani"esta o E&E$N, na divina Pessoa
de seu 'e?to 71+(, %C#E+, como sendo o itavo do 7uturo, conscincia
8lo-al, 'enhor de todos os &ronos, o itavo do Passado Ao E?celso 'enhor
 %$%#E+B é o-rigado a se mani"estar como oposição estratégica. &odas as vezes
em !ue os lunares assumem a predominGncia do 4iclo na 7ace da &erra, há o
 %vatara do Esp3rito de 5erdade, de %H-el, a "im de esta-elecer o per"eito
E!uil3-rio. Na %tlGntida, esta polaridade se mani"estou como %ssuras som-rios e
+uminosos, como NirmanaHaIas #rancos e negros. s restos :Cármicos; de trs
4adeias anteriores, em oposição Qs trs do 7uturo A!uinta, se?ta, e sétimaB. (á
os %manasas A os sem mentalB em oposição aos valiosos )anasaputras. (á
Devas e Devatas. (á a itava Es"era negativa e há o itavo 'ol, positivo Ao 'ol
4entral do itavo 'istema de EvoluçãoB. Não podemos dei?ar de "alar nos
e?tremos/ ignorGncia AmalB 'a-edoria A-emB. s !ue tem ódio concentrado no
coração Aos magos negrosB e os !ue possuem %mor Universal no 4oração
Amagos -rancosB
5 - CHAVE HISTÓRICA / Esta 4have poderemos de"ini2la em

poucas linhas.
a 2 X constitu3da por tudo !ue se acha escrito no +ivro da 8rande +uz
- 2 4om o relato dos eventos, das realizaç@es, das e?perincias
realizadas pelo =uinto2&eo, pelo Planetário da $onda, pelo 'enhor da 7%4E D
$18$ 2 N C`)%P%.
c 2 é constitu3da de !ue se acha, como sendo $evelaç@es no sentido
4ósmico, do !ue haverá nos 'istemas "uturos, registrados no +15$ D%
8$%NDE )%0%.
d 2 % história individual dos %ssuras +uminosos ou não, dos 'eres em
evolução, gravada no +ivro dos +3piHas. +ivro dos +3piHas ou dos erros, pois, nele
só se escrevem os erros, o !ue está su>eito a recuperação, a redenção, a

37
corrigenda.
7 - CHAVE METAFÍSICA  2 mencionamos esta 4have, antes da

'e?ta, por!ue será o->eto de nossas pes!uisas, nesta monogra"ia. % chave


)eta"3sica tem a "inalidade de comunicar o !ue se acha muito além do "3sico, do
material. X o processo !ue o 'upremo $evelador usou a"im de o->etivar o
su->etivo. ra, as revelaç@es acerca do 'ol 4entral do itavo 'istema, a descida
dos )atra2Devas, dos DhIanis do =uinto 'ol Ados O !ue rodeiam o Z 'ol 4entral
do itavo 'istemaB.
=uando nosso grande 'enhor %H-el começou a revelar a e?istncia
dos 7uturos 'istemas, 4adeias...das T (ierar!uias, as !uais nunca "oram
re"eridas por nenhum %depto...a realização do D1''N%1. 4onsideramos tudo
isso como sendo a 4have )eta"3sica ou se>a o !ue se acha além do 8lo-o 73sico
do !uarto 'istema. +em-remos, pois, dos termos/ )etraton, )itra, )elhor,
)ente, e muitos outros.
6 - CHAVE BIOLÓGICA  2 % 4have #iológica é -aseada no processo

da geração superior, manKsica Asangue azulB. 5amos tomar para -ase de nossas
pes!uisas, o precioso e no-re s3m-olo !ue é a 4have de PKshHara.. Ela a-re as
portas de todos os mistérios, inclusive os relativos Q geração, senão, Q rvore de
Cuma2)ara, rvore 8enealógica dos Cumaras. 5amos procurar pensar so-re a
4have de PKshHara/
a 2 é a chave com !ue o $ei )elHi2&sedeH a-re, ciclicamente, os
misteriosos Portais de 'ham-allah.
- 2 e?pressa os órgãos criadores do )anu Primordial
c 2 é o cGnone real e sagrado, com o !ual se determinam as medidas,
as dimens@es sagradas ou não. %s PirGmides do Egito, a 1gre>a de Notre Dame,
para e?emplos, e "oram constru3das com os cGnones originários da 4have de
PKshHara.. X a matriz de todas as dimens@es.

38
d 2 7ormato/ é constitu3da de trs peças/ dois c3rculos unidos, na
 >unção de am-os há a e?pressão grá"ica do signo do od3aco denominado de
Piscis, pei?e, logo, ligado ao sentido de se?o de geração de um cilindro com
mais ou menos  mil3metros de comprimento, com RR mm de diGmetro e
possui os terminais, em "orma de cone a terceira peça é constitu3da de uma
chapa retangular, com uma concavidade no centro. % parte cil3ndrica liga2se aos
dois c3rculos por um dos cones terminais, pois, penetra na >unção dos dois
c3rculos.  cone do outro terminal, é introduzido na concavidade da chapa
retangular.
e 2 'o-re a peça cil3ndrica há um Dragão, em alto relevo, sendo !ue a
cauda "ica na 9unção desta, com os dois c3rculos e, a ca-eça, penetra na
concavidade da chapa retangular.  Dragão está dividido em O partes ou
escamas e mais a ca-eça, "ormando uma oitava coisa. Na !uarta divisão ou
escama há o s3m-olo de +i-ra, #alança. Na ca-eça há uma pe!uena coroa, com
O pedrinhas ou um loto com Z pétalas.
" 2 7oi con"eccionada com o metal co-re/ metal de 5nus e de
 %gartha. X de co-re, mas, em %gartha e, em determinados $ituais trans"orma2
se, em ouro.
g 2 e?pressa a #alança do segundo &rono.
h 2 No interior da parte cil3ndrica, havia/ um roteiro um mapa do
'istema 8eográ"ico 'ul )ineiro, su-terraneamente um anel do 7araó Cunaton,
de pedra verde, com o !ual dominava todos os elementos do ar um anel da
$ainha Nepher2&it, de pedra vermelha trazia, ainda pe!uenos o->etos !ue
pertenceram ao e?celso 'enhor %H-el, em vários avataras anteriores.
i 2 =uando o $ei de )elHi2&sedeH a erguia com a chapa para cima
tinha determinado sentido, era para determinada ação. =uando o "izesse com a
chapa retangular para -ai?o, os e"eitos eram -em outros.

39
 > 2  ines!uec3vel %l-ert 9e""erson )oore 2 descendente da cMrte
inglesa Adeveria ser 9orge 5B trou?e2a para o $ei de )elHi2&sedeH, em RZ de
setem-ro de _. Em-ora tenha vindo ao #rasil pela 7ace da &erra, entretanto,
entregou2a no &emplo do )eHa2&ulan. % seguir 9(' levou2a para o $io de
 9aneiro, Q rua 5isconde 7igueiredo, O.
H 2 esta-elecendo2se uma relação entre a 4have de PKshHara e o
dissonai, notamos uma semelhança -em acentuada/ os dois c3rculos e o signo
de Piscis e!uivalem a Pithis, %leph e Jadu as O escamas do Dragão, Qs O pautas/
+uz, Nome, 'entença, 5ontade, $ealização, E?pansão, &rono de Deus a chapa,
com a ca-eça do Dragão/ Jadu, %leph, Pithis.
-servação/  Dragão indica a tra>etória do espermatozoide,
en!uanto !ue o dissonai, indica a descida da 4onscincia, a tra>etória da
4entelha Divina até chegar ao cére-ro humano.
s dois c3rculos, na vertical "ormam o nKmero Z e deitado é s3m-olo
do in"inito. Estes dois c3rculos divididos ao meio encontramos o nKmero trs,
em-ora em duas posiç@es di"erentes, assim sendo temos a e?pressão grá"ica dos
dois &eotrins, 4eleste Aa parte superiorB e &erreno Aa parte in"eriorB.  cilindro
dividido ao meio e mais metade da 4hapa retangular, temos o :+; para a direita
e para a es!uerda, senão, o es!uadro, !ue é a medida iniciática. s %deptos da
letra :+;, são os !ue não ca3ram na 4adeia +unar, por isso, se mantém até o
presente 4iclo seguindo os passos do %5%&%$%, o 'enhor da 4have de PKshHara
e 4riador da 0oga Universal ou dissonai.
 "ormato da 4have de PKshHara deu origem Qs "ormas grá"icas das
S_ letras do :%l"a-eto 'Gnscrito; Ao esotéricoB, o !ual "oi acrescido de mais O
letras Acompletando o nKmero T, arcanos menoresB. Estas O Kltimas letras são
"ormadas pela 4have de PKshHara, em O posiç@es di"erentes. Eis por!ue nosso
grande 'enhor, nos deu a :1oga do 4ard3aco 'uperior, posto !ue as R letras

40
deste 4haHra AR pétalasB e!uivalem Qs R primeiras letras de tal al"a-eto.
 % assinatura secreta de 'ão 8ermano lem-ra esta chave em estudo.
No homem vemos este s3m-olo muito -em de"inido, por ser ele
representante do )icrocosmo. Possui este s3m-olo em sentido e posiç@es
opostas/ Na ca-eça Asim-olizando o segundo &ronoB há os dois olhos, o nariz e a
-oca Ae?pressão -em semelhante Q letra 'hu, S_f do al"a-eto sGnscrito. ra, é a
chave de PKshHara mane>ada de cima para -ai?o. =uando o (omem é visto em
condiç@es de "ecundar, temos a chave de PKshHara de -ai?o para cima.
#aseados nesta alegoria das posiç@es da 4have de PKshHara,
o-servamos, !ue, !uer no Egito, !uer nos mundo interiores e, o mesmo
aconteceu em 'ri2Nagar, !uando "oram gerados os O DhIanis #udas e mais
 %damita, antes do relacionamento entre o )anu Primordial Ao )aha2$ishiB, e a
cada uma das )ães, am-os tomavam determinado +icor Aalgo semelhante ao
+icor Eucar3sticoB, a "im de entrarem em :certo tipo de 'amadhi;, logo,
trans"erindo o Estado de 4onscincia para o Plano da +uz. Neste ato,
geralmente, eram a>udados por um 'acerdote e uma 'acerdotisa..
Por !ue a 4have de PKshHara veio para a 7ace da &erra<
Por!ue os celestiais 8meos Espirituais se encontravam nesta parte
do 8lo-o &errestre, e precisavam ad!uirir a"inidade com este estágio universal.
Eis por!ue "icou enterrada so- a escadaria da 5ila (elena, durante O anos, isto
é, de RZ de setem-ro de _ a RZ de setem-ro de _SW. Devemos lem-rar !ue
"icou parte deste per3odo enterrada e, parte no 'antuário da 5ila (elena.
No dia RZ de setem-ro de _SW, os mem-ros da '.&.#. na época/ Dr.
Eduardo 43cero de 7aria, Pureza 4achau, sLaldo 7igueira e 'e-astião 5ieira
 5idal, vieram em )issão a 'ão +ourenço, -uscá2la por rdem do 'enhor %H-el.
$etiraram2N% da 5ila (elena e, no automóvel do Dr. Ural Prazeres, "izeram uma
passeata pela cidade, indo Q porteira da Pensão 'ão #enedito Aentrada da $ua

41
$oso de +unaB e a seguir até a Estação da $ede 'ul )ineira. 7oram pelos
com-oios da $ede 4entral do #rasil até a Estação de D.Pedro 11. Desta gare "oi
ela levada Apassando pelo meio do povoB, até Q mesa do Diretor 8eral da via
7érrea. % seguir "oi ter Q $ua #uenos %ires, Z, segundo andar, onde "icou em
e?posição pK-lica, durante OZ horas, sendo !ue durante essas OZ horas, tam-ém
em caravana de automóvel, passearam2na pela 4idade do $io de 9aneiro.
 %o "im das OZ horas de e?posição, no dia W de setem-ro de _SW, Qs
 horas, o $ei de )elHi2&sedeH, saiu da $ua #uenos %ires, Z, indo até o 9ornal
do #rasil, onde tomou o automóvel até o posto da 8lória, indo Q $égia
$esidncia do #udha 5ivo do riente. % seguir "oi Q 8ávea, Q Plata"orma dos
carros de trilho de vidro, Q altura da estação de 'ão 7rancisco Javier rumando
para o 4ai>ah. Do 4ai>ah "oi Q sétima 4idade %garthina, numa condição -em
semelhante a :)erca-ah;. +ogo, "oi a 7ace da &erra ao &emplo do 4ai>ah deste
Q sétima cidade %garthina e, desta, em corpo 7luog3stico ao 'egundo &rono ou
em-rião do 'e?to 'istema de Evolução.
Para terminar esta aula com a 4have de PKshHara, vamos transcrever
um su-lime trecho de uma $evelação do E?celso 'enhor %H-el.
CHAVE DE PÚSHKARA 

:'emelhante s3m-olo chegou Qs nossas mãos com mais dois outros


presentes...&razidos os &$F', por trs $E1' 5E$D%DE1$'. &ão 5erdadeiros
como %!ueles dos  4avalos %lados, !ue em nada di"erem, como se viu, dos de
 %C#E+2%'(1)2#E+1. Não se diz !ue trs $eis levaram ao P$E'XP1 DE
#E+X) 2 trs preciosas dádivas< 1N4EN' para o 4risto2%vatara, )1$$% para
a )ãe revelada, em-ora !ue velada. E, para 9osé, o 4arpinteiro, !ue como Pai
ou 4he"e da 'anta 7am3lia, "ormava o &]%'(&$1, aparelho de "azer "ogo. 
78 D 71+( N 'E1 )%&E$N.  seio do 71+( como %8N1, o 7ogo
'agrado.  Pai está no Pai, como está na )ãe, como está no 7ilho.  Pai está no

42
Pai, o Pai está em )1).  Pai na )ãe, a )ãe em )1).  Pai está no 7ilho, o
7ilho em )1), para maior glória do &eotrim;.
4ontinua o e?celso 'enhor do 'a-er Universal/
:4omo se sa-e, a 4have de PKshHara representa todos os cGnones da
evolução (umana. Por isso !ue, antes de ser dada a presente revelação, "oram
dadas as revelaç@es so-re a %gartha, da +uz da Estrela Polar, das cores, das
su-stGncias ou espécies de matéria. )uito antes >á havia dado a revelação so-re
a :'E$$% DE '1N&$%; !ue, tam-ém, é "ormada de O su-stGncias. +á nasceu a
nossa -ra no %vatara de .ZWW. +á, essa mesma -ra se ocultou em seu seio,
 velada por dois Cumaras, en!uanto dois outros acompanhavam as duas cascas
das duas cigarras !ue "icaram na!uele tKmulo "rio e pétreo como o maior e mais
digno de todos os tKmulos. P$&U8%+ &u és a origem da $aça #rasileira E
esta é "ormada por O elos raciais !ue &u guardavas, tam-ém, no teu régio
 %r!uivo, como provam as tuas ru3nas, a própria pro"ecia da 'erra de 'intra. De
lá vieram as duas imagens !ue representam a tragédia do =uinto #odhisatLa.
s ca-elos do #odhisatLa e depois, os de 9(' narra os mistérios do $ei de
)elHi2&sedeH...
 9U#1+%$U) E $E9U#1+%$U), por!ue todos os 9u-ileus, maiores e
menores 2 como contas raciais, etapas gloriosas da (istória, concorrem para !ue
o Povo na %gartha e na 7ace da &erra com E+E se re>u-ilem por sua "ormal
 5itória/ % 5itória, não apenas da Praça onde se acham os &emplo e -elisco,
mas a!uela de ter dado como %poteose 7inal de todas as suas revelaç@es e
 %!uela !ue ho>e serve de tema de meditação a esse mesmo Povo Aa revelação
so-re a 4have de PKshHaraB.
8+^$1% Qs si-ilas de Duat na 7ace da &erra
8+^$1% ás 7ilhas de %llahmirah
'alve as sete $ainhas de Edom, com seus régios nomes

43
E?altada se>a a rdem do 8raal
'alve a rdem do %$%$%&
8lória aos sete Pr3ncipes !ue acompanharam a suprema Princesa, !ue
depois se trans"ormou em $ainha )ãe, a de )elHi2&sedeH;.
E sua )a>estade, atualmente, poderá dizer/
:51N1 51D1 51N41;.
para outros/ 51N1 51D1 51N41
para E+E/ %5E, 9E(5%(, morituri &E salutant...

por!ue só %!uele $ei dos $eis, o R! M"#!-T$%#  se pode


curvar...;
Podemos nos re>u-ilar pela 5itória da ação da chave de PKshHara,
posto !ue estão em plena "unção Universal/ os dois #udas do 4iclo de %!uarius
os dois #udas 4olunas/ %Hdorge e %Hgorge os DhIanis2#udhas, os Dharanis, os
Druvas A1ocanansB, DLid>as, os 7ilhos do Pecado e o %P&%, da 7ace da &erra.
Pensai, mem-ros da gloriosa -ra do 'enhor %H-el, neste s3m-olo em
estudo. perscrutai como E+E vos "ala de todas as $evelaç@es >á dadas.
'alve  % 4(%5E DE PY'(C%$% 

44
AULA Nº 06

MECANOGÊNESE DO QUARTO UNIERSO ' QUARTO SISTEMA


DE EOLU(#O

'e tomarmos como -ase de racioc3nio o -em conhecido es!uema do


'egundo &rono, senão da própria polaridade cósmica, ou, ainda, o c3rculo
separado por um diGmetro horizontal no centro, a parte superior e?pressa as
hierar!uias %rrKpicas, sem "orma o->etiva. 'egundo as aulas do Dr. 4astao
7erreira, chamemo2las de :(ierar!uias do $aio Divino; 2 as !ue se acham
 voltadas para o itavo 'istema, ou parte luminosa. 4onsoante a 4osmognese
do e?celso 'enhor %C#E+ denominamo2la de )%(%&)%', )%N%'2DE5%',
)%&$%&)%', )%&$%2DE5%', os %N9' D1%N&E D &$N. 'im, são os !ue
representam os 5igilantes 'ilenciosos entre um Universo e outro, !uando se
trata de grande escala e, de uma 4adeia para outra, !uando de uma meia
escala de um glo-o para outro, de uma raça para outra, !uando se "ala em
termos de um -em menor. 'ão os !ue se acham sempre Q "rente de um 4iclo em
evolução.
  guisa de esclarecimento, passamos a citar um trecho de +ivro de
Duat, melhor dizendo, do +ivro da Estrela2)ater2 'ecção R 2 4ódice RS 2
:Pantolitos;/
: E+ !ue une e desune uma 4adeia das demais é o &rono onde se
assenta sempre o 1mediato, entre os O 'enhores do +ampadário 4eleste...;
 % parte in"erior Ade -ai?oB do s3m-olo do 'egundo &rono, está voltada
para os Planos densos, materiais, o->etivos. Encontramos nesta parte as
(ierar!uias $Kpicas, com "orma "3sica, logo, com possi-ilidades de se
o->etivarem nos Planos mais densos da matéria ou energia universal,

45
denominados de :&erceiro &rono;.
Estão nestes terceiros &ronos 2 mundos densos 2 os campos onde as
conscincias cósmicas ad!uirem e?perincias através das Personalidades, ou do
 9iva 'ideral.  eminent3ssimo 7rá Diávolo classi"icou a parte superior do
'egundo &rono Aa de cima do s3m-olo deste &ronoB de 4N4%51D%DE D
'U#9E&15 %#'+U& e a in"erior Aa de -ai?oB de 4N4%51D%DE D
4N4$E&1') %#'+U&. ra, o racioc3nio dentro da 4osmognese do
'enhor %C#E+ conduz Q compreensão de tratar2se do modo pelo !ual é
denominado o mundo o->etivo de :4oncavidade do 4oncretismo %-soluto; A para
não se dizer da e?istncia dos mundos interiores...B. X precisamente desta ideia
de 4oncavidade !ue surgiram os termos N%5E, #%$4%, designativos das
miss@es, dos movimentos redentores da (umanidade 9iva, na !ualidade de
conscincias em evolução, em a!uisição[o de e?perincias, posto !ue são os
seres, as 4onscincias, as (ierar!uias, !ue estimulam, impulsionam os !ue
estão seguindo os rumos traçados pela dinGmica evolucional.
4ompreendemos por 'egundo &rono o Espaço, o Plano entre os
Universos 1mani"estados e os )ani"estados. X o divinal tapete !ue separa o
Esplendor da -scuridade. 1menso tapete !ue, nos mundos da in"ra2evolução[o,
serve para ser pisado pelos divinos $eis, a "im de !ue os seus pés não se>am
maltratados pelas pedras do Carma Negativo da (umanidade materializada.
4omo alegoria deste &rono encontramos a lenda !ue diz/ :% )ãe separa o Pai do
7ilho, para !ue este vingue a morte da!uele...;. No caso, a morte é a
conscincia do Pai !ue "oi assimilada pelo 7ilho, em per"eita consonGncia, pois,
com o caso dos %vataras '3ntese/  Pai "ecunda a )ãe e morre em seguida para,
depois, nascer no 7ilho depois a )ãe morre e se "unde na terceira pessoa, no
7ilho, "ormando, assim, o &eotrim. 7enMmeno idntico encontramos na vida das
a-elhas/ o heroico zangão "ecunda a a-elha rainha e morre a seguir nasce a

46
geração, a prole, o en?ame, os ha-itantes das colmeias.
Eis, a t3tulo de ilustração, o s3m-olo do 'egundo &rono/

1
-------^--------
  ----------------
2

2 (ierar
(ierar!ui
!uias
as %rrKpi
%rrKpicas
cas,, +uzeiro
+uzeiros,
s, 1shLar
1shLaras,
as, )atra
)atra2De
2Devas
vas,, )anas2
)anas2
Devas, (ierar!uias do $aio Divino, e
R2 (ier
(ierar
ar!u
!uia
iass $Kpi
$Kpica
cas,
s, Huma
Humara
ras,
s, )ana
)anasa
sapu
putr
tras
as,, (i
(ier
erar
ar!u
!uia
ia do
$aio Primordial.
Na con"ormidade da cronologia !ue apresenta a 4incia das 1dades, o
grande ciclo, ou idade, denominado de =uarto 'istema ou =uarto Universo, dos
sete !ue "ormam o imenso mundo, ou itavo 'istema evolucional, é o !ue
estamos vivenciando. Este =uarto Universo é dividido em 4adeias, graças ao
encadeamento de causas e e"eitos...'im, 4%U'%' no Plano %rrKpico, divino, e
E7E1
E7E1&
&'
' no Plan
Plano
o $Kpi
$Kpico
co,, mate
materi
rial
al,, o->e
o->eti
tivo
vo.. Este
Este =uar
=uarto
to 'ist
'istem
ema
a nós
nós o
podemos imaginar como um 8rande Universo, ou se>a, um imenso '+ deste
sa3ram sete sóis menores, sendo o original o Z. 'im, este itavo 'ol como
alegoria Qs divinais designaç@es de 4adeia das &revas, 4adeia do 4orpo de
#rahmã, a s3ntese dos 'istemas anteriores Ade uma série anteriorB, ou, então do
nome
nome do itav
itavo
o 'iste
'istema
ma do Passad
Passado,
o, "azend
"azendo
o polar
polarid
idade
ade com o itavo
itavo do
7utu
7uturo
ro.. &r
&rev
evas
as no sent
sentid
ido
o de !ue
!ue tudo
tudo se acha
acha em pote
potenc
ncia
ial,
l, em esta
estado
do
em-rionário.
Em termos de orientação consciente temos o Cumara $ei Ao itavo do
PassadoB, tendo como s3m-olo o do in"inito.
X com e"eito, a ca-eça orientadora universal. +ogo, compreendemos,
passou a tomar "orma o->etiva a parte in"erior do 'egundo &rono, senão, as
(ierar!uias do $aio Primordial, as $Kpicas, o 9iva 'ideral.

47
Este Cumara $ei tem como au?iliares permanentes, como sendo o
princ3pio de e?pansão, os sete Cumaras2Planetários, os !uais são os dirigentes
de uma 4adeia Planetária.
Pois -em, esta itava (ierar!uia ->etiva, do $aio Primordial, está
dividida em trs categorias. $epetimos, pois/ esta (ierar!uia do passado, !ue
saiu
saiu da 4ade
4adeia
ia das
das &r
&rev
evas
as,, do 4orp
4orpo
o de #rah
#rahmã
mã,, da 4a-e
4a-eça
ça de Deus
Deus,, "oi
"oi
apresentada na !ualidade de portadora de trs categorias/
Zf 4adeia a 2 Cumaras, "ilhos do Xter,
Xter, de
de Deus
itava - 2 )aHaras, )erHaras, )ercKrio,
(ierar!uia "ilhos do 7ogo e envoltos pela
pela grande %lma do Universo
Universo
ativo, e
c 2 %ssuras, "ilhos do (álito, do 5er-o, da (armonia.
CU)%$%' 2 representando a glo-alidade, o &D
)%C%$%' 2 e?pressando o 'e?to 'istema, o Universo de )ercKrio, e
 %''U$% 2 alegorizando o 'egundo &rono. A'ão, pois, os !ue deveriam
ser os 5igilantes 'ilenciosos em relação ao =uarto 'istema de Evolução, ou se>a,
as 4onscincias !ue se encontram num estágio acima ao do presente 'istemaB.
4ada
4ada Univ
Univer
erso
so poss
possui
ui O 4ade
4adeia
ias,
s, em corr
corres
espo
pond
ndn
nci
cia
a com
com o
desen
desenvol
volvim
viment
ento
o de sete
sete estági
estágios
os,, de O estado
estadoss de consci
conscinc
ncia,
ia, no senti
sentido
do
progressivo. 'e um Universo possui O 4adeias ou O ciclos impulsionados pelo
misterioso
misterioso encadeamento de 4ausas e E"eitos,
pensemos no desdo-ramento das 4adeias Planetárias, mas, do =uarto
'istema/
P&!'!&( C(%!( 2 a dos %ssuras A dos 7ilhos do (álito 4elesteB "oi
P&!'!&(

"undada, criada, o->etivada pelo Eterno, através do e?celso 'enhor Dritarasthra.


&eve como supremo resultado a criação do #udha, relacionado com o Deus
 %staroth. (ouve a o->etivação do (álito, do ver-o, do 'upremo 'om. Nesta

48
primeira 4adeia a ideia individualizou2se tomando "orma o->etiva através da
(ierar!uia dos %ssuras.  UN &$1N &$NU2'E )Y+&1P+/ %t Niat Niatat.
Nest
Nesta
a (i
(ier
erar
ar!u
!uia
ia houv
houve
e a pred
predom
omin
inGn
Gnci
cia
a da 5ont
5ontad
ade
e do Eter
Eterno
no
agindo no Espaço com +imites, nos seus trs aspectos muito importantes nesta
prim
primei
eira
ra 4ade
4adeia
ia as #rum
#rumas
as 4ele
4elest
stes
es pass
passara
aram
m a ter
ter "orm
"ormas
as o->e
o->eti
tiva
vas,
s, e
começaram a "uncionar os aspectos da densi"icação.  (álito, como 5ida, como
Unidade, se encaminhou ao regime da multiplicidade de "ormas, de ve3culos Aa
(ierar!uia do $aio Primordial entrou em desdo-ramentoB. &emos a 4adeia !ue
se desenvolveu com o nome de 'aturno, ou se>a a primeira do =uarto 'istema.
Devemos considerar 8lo-o no sentido de lugar onde se desenvolve
uma (ierar!uia, uma (umanidade ou uma $aça. +ogo, é local de "ormação de
consci
conscinc
ncias
ias,, em diver
diverso
soss estág
estágio
ioss e, assim
assim,, temo
temoss o desen
desenvo
volv
lvime
imento
nto da
 5ontade do Eterno nos trs admiráveis aspectos/ 5N&%DE D E&E$N
A'upra25ontade
A'upra25ontade 2 Divina
A%uto25ontade
A%uto25ontade 2 4riadora, e
A'u-25ontade 2 1nstintiva.
Pois -em % (ierar!uia dos %ssuras representa o (álito de Deus, de
#rahmã, condensado. 'im, o (álito soprado pelo Eterno, impulsionando a 5ida
num ve3culo humano, e eis a mecGnica da estética, da ética, do intelecto e da
meta"3sica da (ierar!uia humana.
Esta-elecemos,
Esta-elecemos, portanto, o relacionamento
relacionamento das 4adeias com os nomes
dos Planetas e os dos elementos universais por nós conhecidos. %s 4adeias se
encaminharam para a o->etivação de modo -em mais gradativo/ 5ontade, )ente
e Emoção, o-edecendo aos seguintes elementos/
elementos/ o X&E$ se trans"orma em %$ o
 %$ em 78 o 78 em 8U% e a 8U% em &E$$% estes cinco elementos
elementos
 valem por Prana, e Prana corresponde ao (álito de #rahmã. &emos os cinco
&atLas, ou a e?pressão do &etragrGmaton..

49
 %''U$%', segundo as $evelaç@es do grande 'enhor 9(', não
signi"icam, apenas, (álito, 'opro. 5m do termo %''U$ ou %'U$, o !ual
segundo as tradiç@es antigas, é o (+1&, 'P$ A(álito ou 'opro de #rahmãB,
soprado nas narinas de %D%), ou %D*. Decorre da3, !ue este (álito A'oproB
 vem através de sete Elohins, DhIanis24hoans, %rcan>os !ue, ho>e se sa-e, são os
'ete Cumaras com re"le?os na &erra, tanto "rente Q 4osmognese tanto !uanto Q
 %ntropognese.
4riaram am-as as coisas para depois dirigirem2nas, guiarem2nas.
 %'U$ 2 no seu verdadeiro sentido !uer dizer N* +15$, N*
 5E64U+. E?empli"icação das nossas pes!uisas/ 'U$% 111 do 4orão, !uer dizer
Não 4ódigo, como a signi"icar !ue :>á era portador da Divina 'a-edoria;, logo,
não precisava de +ivro e, por isso, tem o t3tulo de N* +15$. Posteriormente,
deu2se a !ueda, na terra, proporcionando se con"undirem os Deuses, ou se
unirem com as 7ilhas dos (omens, !ueda !ue haveria de o-rigar a entrarem em
"unção os %gnisLatas e os #arishads de terceira classe Avamos "alar mais
adianteB "rente a semelhante cegueira. =ueda no sentido de !ue ca3ram, de !ue
houve !ueda de poder criador, !ue passou do mental para o humano Ase?ualB.
 %'U$ 2 %U$ 2 %0U$ ou %9U$/ !uer dizer 1+U)1N%* A de onde
adveio o termo %1U$U4%.
ra, %''U$%', %'U$E', %''U$%', vieram dar origem aos termos
'uras e 'eres, senão os portadores do conhecimento, da 'a-edoria Eterna e,
tam-ém da vida, da3 poder2se entender o processo de modo 'U$% ANão +ivroB,
sendo de perguntar2se como é poss3vel o ensino com o :não livro;, :sem livro;<
Em determinadas iniciaç@es ensinam :sem +ivro; AsuramenteB, isto é, são
promovidos os meios para !ue os disc3pulos se convertam em clarividentes, e,
através desta clarividncia, ve>am em !uarta dimensão uma série de s3m-olos.
Depois, haverão de pes!uisar, de pensar, de meditar, a "im de deci"rá2los e deste

50
processo originou2se o termo 5ED%, isto é, :apreender vendo;.
 %''U$%' 2 são os componentes da primeira (ierar!uia, os !uais
evolu3ram e se realizaram na primeira 4adeia, modelando o %&)* mani"estado
como sendo 5ida, 5ontade Energia, trans"ormando2a em 5ontade 4onsciente.
$elacionamos o nome desta 4adeia com o de '%&U$N, sim '%&2U$2N ou
N.
'%& 2 corresponde ao Plano da +uz, %!uilo, a Essncia.
N 2 e!uivale ao 'om, (armonia, ao Plano do &empo, da 4onscincia,
agindo como #eleza, e
U$ 2 !uer dizer 7ogo, relacionado com o Plano do Espaço2Espaço,
4ondicionado.
Em con"ronto com os &atLas, guardam consonGncia com os elementos
 %r, 5aIu, 7ohat, ao passo !ue, em -ase es"ingética de interpretação, a relação
se esta-elece com as asas.
 % primorosa (ierar!uia dos %ssuras divide2se em trs 4ategorias, a
sa-er/

 ASSURAS

P&!'!&( H!&(&)*!(

a 2 %ssuras !ue vão aumentando de nKmero e de estado de


conscincia na con"ormidade com a realização da evolução nos 'istemas. E+E',
no "im do 'istema, possuem as e?perincias de todas as 4adeias, por isso !ue
são portadores da revolta congnita Aou re-eldia congnitaB. 'ão meio
dia-ólicos, como inverso dos Deuses. 'im, %tmã agindo como e?pansão...
-serve2se !ue, outrora, na instituição, !uando nosso 'enhor %C#E+
pronunciava/ :Desperta EN4C; é como se estivesse a estimular2nos, a nós,
mem-ros da -ra, para o despertar da 4onscincia %''Y$14%, de modo

51
especial na!ueles !ue tinham necessidade de atingir o estágio evolucional
semelhante ao do %5%&%$% %C#E+.
Não nos es!ueçamos !ue os %''U$%' passam de 4adeia em 4adeia,
até a "ormação da Kltima e até chegarem, tam-ém, ao sétimo 'istema de
Evolução, onde essa (ierar!uia, essa (umanidade %ssKrica será a mesma do
ponto de vista original, mas, com as e?perincias de todos os 'istemas, com a
e?perincia glo-al deste la-or de trans"ormação do %tmã A5ida EnergiaB em
 5ida 'upra24onsciente. 'im % 4adeia da &revas trans"ormou2se na 4adeia
+uminosa.
- 2 %s2'uras, os portadores do +ivro dos destinos humanos os não
+ivros, os Escri-as...os +ipiHas.
c 2 %s2%tmãs, os portadores da e?istncia, os Deuses dos elementos da
Natureza.
d 2 Nesta (ierar!uia há, tam-ém, os %''U$1N', denominados de
Cama2Deva2CaHim. 8uardam semelhança com o tra-alho !ue se relaciona com
:'atLa; e :&amas; 2 a!ueles >ulgam e estes e?ecutam o 9ulgamento.
 % SEGUNDA CADEIA   está relacionada com a 'egunda (ierar!uia,
ou se>a, a dos %8N1']%&%', os vates, os poetas, os portadores da 'upra2
1nteligncia. $elacionamo2la com o nome do Planeta '+, com os elementos
78, &E9%', CUND%+1N1. Em con"ronto com o sim-olismo apresentado como
mem-ros do corpo da Es"inge, a relação se esta-elece com as suas garras, posto
estarem a indicar os )undos 1nteriores. &rata2se da (ierar!uia dos +e@es
 %rdentes ou de 7ogo. 7oi "undada pelo Eterno através do 'enhor 5irudaHa.
7azemos presente estarmos a nos re"erir ao '+ meta"3sico e, não, ao da
astronomia pro"ana.  tra-alho desta 4adeia teve por escopo o->etivar, dar
e?pansão mani"estativa da )ente Universal, para !ue ha>a evolução deste
Princ3pio Universal, através de trs categorias/

52
a2 P1&$1' %8N1']%&%' 2 os DhIanis 2 os che"es, a parte dirigente
- 2 %8N1'2#(U5%' 2 os intelectuais, os "ilóso"os...e
c 2 %8N12C%0% 2 os !ue cuidam da geração.
 A TERCEIRA CADEIA   "oi "undada pelo Eterno através do 'enhor

 5irupaHsha e teve como resultado evolucional a criação do #udha relacionado


com o 'enhor 0%)%. 'egundo a linguagem 'ideral, está em relação com o
Plane
Planeta
ta +U%,
+U%, onde
onde se desen
desenvo
volv
lveu
eu a &erce
&erceira
ira (ierar
(ierar!ui
!uia,
a, a dos
dos #arish
#arishads
ads..
4on"orme a teoria da 4incia das 1dades, esta 4adeia o"ereceu Q (ierar!uia
(umana o :a"etivo2emocional; e a :estrutura vital; e a missão de o->etivar a
parte emotiva do Universo. Esta 4adeia teve a sua atividade de modo normal até
o !uinto glo-o, mas, neste, houve a mani"estação da $e-eldia 4ongnita dos
 %ssuras, arrastando trs (ierar!uias para os reinos tene-rosos
tene-rosos da matéria
-ruta. X como as demais anteriores possui trs categorias de 'eres, a "im de
dar "orma vivente ao aspecto emocional ou sens3vel do grande Universo. Estas
trs categorias são/
&erceira (ierar!uia, a dos #arishads.
a 2 Pitris #arishads, os Pais da (umanidade, os DhIanis +unares, a
4he"ia da (ierar!uia em estudo
- 2 %tmã2'oma, os intermediários entre as duas categorias Aprimeira e
terceiraB, e
c 2 %tavGniHas, os !ue salvam as almas, ou melhor, as recolhem ao
mundo de Duat A8lo-os som-riosB.
N&% 71N%+/
s %gnisLat
%gnisLatas
as e #arishads
#arishads de terceira
terceira categori
categoria
a "oram escolhidos
escolhidos
pela +ei, a "im de "uncionarem em dualidade para a criação dos ve3culos da
mani"estação da Unidade, agindo como multiplicidade, ou se>a, o Uno no &odo.
Depois deste !uarto 'istema, apresenta2se o movimento do mKltiplo a se "undir

53
no UN/ a análise volta a agir como s3ntese.
8+^$1%, +U E )U1& E'P+END$ aos !ue "oram e?altados na
4adeia +unar, por terem em seus nomes a +etra :+; por inicial Esta letra da
l3ngua portuguesa lem-ra o céle-re es!uadro
Desceu, verticalmente, a Divindade e passou a evoluir como se "ora
uma linha horizontal

54
AULA Nº 07

COMENT)RIO ACERCA
ACERCA DO TRECHO DE UM LIRO DA
BIBLIOTECA DO MUNDO DE DUAT

: 8rande 'etenário !ue a-arca o Universo não vi-ra :unicamente,


nas
nas sete
sete core
coress do arco
arco 3ris
3ris e nas
nas sete
sete nota
notass da esca
escala
la,, mas,
mas, aind
ainda,
a, na
cons
consti
titu
tuiç
ição
ão huma
humana
na,, poré
porém
m sétu
sétupl
pla
a na evol
evoluç
ução
ão.. )as
)as como
como viva
viva E+E
E+E no
!uaternário da &erra, esta só pode ser governada pelos S animais da Es"inge e
as trs #rumas 4elestes. (oras há, entretanto, !ue as #rumas tomam "orma
humana para au?iliar os !uatro...;
Perguntas/
 2 =uem
=uem é o autor
autor des
deste
te tra-
tra-alh
alho
o do +ivro
+ivro de
de Duat<
Duat<
X o e?celso 7rá Diávolo, tal como é conhecido em a nossa Escola
1niciática de Eu-iose. X um proeminente mem-ro da =uinta +inha do 5elho
Pramantha
Pramantha.. X um dentre
dentre os sete %raths de 7ogo, "ormado na ação do primeiro
primeiro
Pram
Praman
anth
tha,
a, port
portad
ador
or da )ent
)ente
e Univ
Univer
ersa
sal,
l, cons
consid
ider
erad
ado
o como
como send
sendo
o uma
uma
 verdadeira enciclopédia
enciclopédia cósmica. X portador de várias "unç@es >unto aos
 %vataras. 5e>amos
5e>amos essas duas adoráveis
adoráveis "unç@es/
"unç@es/
a 2 é che"e da #i-lioteca
#i-lioteca do )onte %rarat, logo do &emplo de #aal2#eI
Ana 'erra do $oncadorB
- 2 X autor de uma su-lime pro"ecia !ue "oi inserida na mensagem de
)ont
)onte
e +3-a
+3-ano
no,, a !ual
!ual "oi
"oi entr
entreg
egue
ue ao $ei
$ei de )elH
)elHi2
i2&s
&sed
edeH
eH,, no dia
dia RZ de
setem
setem-ro
-ro de _T,
_T, pelo
pelo grande
grande %dep
%depto
to )ohaId
)ohaIdin2
in21-n
1-n2r
2ra-e
a-e.. Para
Para chegar
chegar Q
nossa -ra e para ad!uirir dinheiro com a "inalidade de custear a viagem,
 vendia água na entrada do deserto. Esta mensagem "oi enviada pelo E?celso
'enhor PolIdorus 1surenus, 4oluna 9 do $ei do )undo, na época. Eis, portanto,

55
a )ensagem/
:Dizem as prodigiosas si-ilas !ue o verdadeiro sinal da Era redentora
do )undo se mostrará pela -oca dj%=UE+E !ue "alando de +adaH, e?plicará seu
real sentido aos !ue se "izerem dignos DE+E. )as, primeiro, é necessário !ue os
mais sagrados montes da &erra, iluminados pelos Deuses, alcancem a dignidade
de :mansão das almas redimidas pelos seus próprios es"orços, ainda !ue
aureolados pela supra citada palavra +%D%C;. %ssim so-ressairão o nome de
)%NU2P14(U A)anchu2PichuB, disse 9(', entrelaçando2se, su-terraneamente,
com o !ue se eleva do outro lado...com o seu pouco conhecido nome de
 %$%$%&...X, assim, o prodigioso marco do )onte 'anto mais e?celso, situado ao
'ul, cu>o nome não é, nem poderia ser conhecido, sendo do mesmo 'enhor
deci"rador da palavra Perdida/ 2&al )onte 'anto, de ignorado nome e rincão, é
régia morada de (élios e 'elene, protótipos do androginismo per"eito, ainda !ue
trazendo so-re seus om-ros o pesado cruzeiro do se?o. % "enda, ou portal, de
tão suntuoso &emplo não "oi até ho>e a-erta, aguardando somente o momento
 >usto em !ue os "ogos internos se dignem romper suas colossais e rochosas
camadas e?ternas, lançando para o espaço o 3gneo sinete 9(', como s3ntese de
todas as s3nteses espirituais. Entretanto, os aspectos duais di"erem !uando o
(omem "ala como o próprio 5er-o Divino, e a )ulher acalenta em seu materno
e régio seio o ine?tingu3vel e prodigioso 7ogo da Kltima $aça (umana/ o 7ilho
"eito carne, porém nascido de 'i mesmo, como Pai.  mesmo acontecerá
na!uele tempo ao Dragão de uro, como poderoso guardião da Palavra Perdida,
!ue há de vi-rar radiosa e e?celsa no peito do grande 'enhor dos &rs $einos ou
)undos, com o seu prodigioso nome de E+2$14CE, trazendo em sua mão o
sacrossanto s3m-olo da sétima 4have, muito -em assinalado no +ivro 4(%N2
4(1N824(%N8, !ue o mesmo Dragão de uro escrever com as suas prodigiosas
garras...;

56
'%N4&U) '%N4&$U) 2 7$ D15+
c 2 7oram escritos !uatro +ivros para os divino %5%&%$%' do 4iclo de
 %!uarius e demais )em-ros do Novo Pramantha !ue >á começou a +uzir/ o 
"oi escrito pelos O %deptos Primordiais o R pelos %raths de 7ogo mais antigos.
 e?celso 7rá Diávolo dirigiu esta comissão, logo "oi "igura principal no caso o
 "oi escrito pelos e?celsos DhIanis2#udhas e o S "oi escrito pelo grande
'enhor e )anu Primordial 2 %C#E+.
d 2 %raths de 7ogo são a!ueles !ue se acham mais pró?imos dos
mistérios avatáricos eis por!ue compreendemos !ue o 'enhor e 'á-io 7rá
Diávolo, provavelmente, vem "uncionando ao lado Apertencendo Q 4orteB dos
 %vataras desde a %tlGntida até os nossos dias, neste %vatara do e?celso %C#E+.
'erá um dos S_ %deptos 1ndependentes< 'eu incomparável valor leva2nos a
pensar desta "orma, deste modo.
e 2 Em _S 2 por volta do ms de >unho 2 esteve por vários dias no
Posto da 8lória e Pedra da 8ávea. 7oi DD. 4he"e da adorável )issão, pois
trou?e em sua divinal companhia uma >ovem norte2americana. Esta >ovem veio
ao encontro do )anu Primordial e DE+E levou, da 8lória para $oncador, a
:preciosa semente;, a "im de salvar o ciclo nas mãos da '&# Anome da épocaB. 
celestial re-ento dessa 9ovem com o )aha2$ishi, El $icH, deveria ter nascido
"ilho ou "ilha de 4léa 4osta Pinto. Eis, portanto, uma "alha na 1nstituição. &rata2
se de um :Harma; pendente de +avoisin, a !ual pre>udicou o nascimento de um
#odhisatLa. Este #odhisatLa deveria ter nascido "ilho da $ainha )agdaleine de
+a )otte. ra, a $ainha )agdaleine, a conselho de +avoisin, a-ortou um
re-ento, "ruto de um amor il3cito Aporém legal dentro das +eis do PramanthaB...
'E$ !ue "aleceu ou não nasceu, na!uela época a-ortado, neste %vatara de
 %H-el, encarnou como um Dharani, "ilho do )aha2$ishi com uma "ilha de %depto
(indu. &rata2se, pois, de 9oel Crishnamurti. Por isso os %deptos o denominam de

57
a-orto de #odhisatLa. +ogo, é "ilho da -ra...do 43rculo E?terno. ra, pensando
em termos de Essncia, poder3amos dizer sem erro/;%!uela !ue outrora "oi )ãe,
neste %vatara é Pai e P%1 na !ualidade de )anu Primordial;.
" 2 Da Pedra da 8ávea 8lória, su-terraneamente, "oi para a 'erra do
$oncador, onde construiu, no seio da selva, -em selvagem, um &emplo -ranco
Asemelhante a este de 'ão +ourençoB, o !ual aguarda a construção do de
Javantina, se os Deuses au?iliarem os munindras, modi"icando2lhes o estado de
conscincia a "avor da -ra do Eterno na "ace da &erra. -s.2 Este &emplo de
Javantina "oi inaugurado em _O.
g 2Em RS de >unho de _TW, !uando o +ivro do 8raal "icou em
e?posição num %ltar improvisado armado no salão da $ua #uenos %ires, Z, R
andar, o e?celso 7rá Diávolo e suas venerandas colunas estiveram na!uele
'alão, Qs  horas, visitando o $ei de )elHi2&sedeH e homenageando o +ivro. Na
antevéspera estiveram, tam-ém, visitando nossa )a>estade as lKcidas 5al!u3rias
(elena 1racI e Eloisa. s trs %raths de 7ogo A7rá Diávolo e colunasB
a>oelharam2se e oscularam com todo o respeito o +ivro do 8raal. Nossa
)a>estade o $ei )elHi2&sedeH perguntou ao sá-io e santo 7rá2Diávolo/ :Dese>a
escrever alguma palavras neste +ivro<; 2$espondeu o valioso 4he"e da
#i-lioteca de $oncador/ :)anda !uem pode;. 'entou2se na mesa da 'ecretaria
e escreveu este trecho no +ivro do 8raal/ :-ediente aos dese>os do 8rande
'enhor, digo apenas o seguinte/
 %inda anteontem a!ui esteve uma 9ovem, !ue a -em dizer "oi a
:&(%1' de %le?andria A(elena 1racIB. E !ue "az lem-rar a!uela :misteriosa
passagem em !ue o "ilóso"o e o asceta contemplando a :5irgem 'acerdotisa não
ouviram, entretanto, o !ue disse (écu-a Q sua "ilha/ :&enta comover Ulisses.
7az com !ue "alem as tuas lágrimas, a tua -eleza, a tua mocidade;. E &(%1'
dei?ou cair o :pano da sua &enda e deu um passo, e todos os coraç@es "icaram

58
domados, menos o de Ulisses. 5endo !ue tudo era inKtil, dei?ou2se matar por
a!uele !ue levava o nome de P(0$$U'. Este mergulhando a sua adaga no peito
da 5irgem, o sangue >orrou para !ue E+% ca3sse desamparada ao solo. %!uela
&(%1' de outrora não mais repudia a guerreiro Ulisses, trans"ormado em cantor
de P$^+8 de uma iniciática revista, para outra &(%1', de "ato verdadeira.
Do seu encontro ho>e com o No-re 8uerreiro, -rotou, tam-ém, o sangue
genealógico de um dos mais dignos de seus 7ilhos. 7rá2Diávolo saKda o
)istério E a!ui assinala o seu nome. AaB :7rá2Diávolo;
N+,(/ No livro do 8raal, original, há a divinal assinatura do 'á-io dos

'á-ios.
h 2 Em _TZ, o $ei de )elHi2&sedeH determinou !ue "osse,
"isicamente, au?iliar '.'. 9oão JJ111. =ual "oi o processo usado para tal au?ilio<
4om sua augusta presença procurou manter o citado Papa 9oão JJ111 com a
mesma essncia, com o mesmo estado de 4onscincia do antecessor Pio J11. Por
e?emplo/ algo como se o Papa Pio J11 continuasse avatarizado em 9oão JJ111.
i 2  discurso lido por '.'. 9oão JJ111 para o #rasil, pelo rádio na
inauguração de #ras3lia, "oi escrito ou inspirado pelo DD.4he"e da #i-lioteca do
$oncador. Este Papa, em-ora velhinho, trans"ormou o 5aticano.
 > 2 &em como divinal )issão passar para a l3ngua portuguesa toda a
&eogonia relativa Q "utura 4ivilização, ao Novo Pramantha !ue >á começou a
luzir no 4éu do #rasil.
H 2  trecho ora analisado, estuda e meditado representa a
4osmognese do 'upremo $evelador %C#E+.
l 2 Usando a )%0%5%D%, ou )%0% #UD1'&%, de !uando em vez, está
na "ace da &erra, procurando aliciar %!ueles !ue descendem do 'angue do
)anu.
 'á-io dos 'á-ios, 7rá2Diávolo, representa ao vivo a )ente

59
Universal. ra, os ensinamentos !ue se acham nas #i-liotecas dos 'istemas
8eográ"icos A$oncador, )ato 8rosso e 'ão +ourençoB possi-ilitam aos %deptos
desenvolverem plenamente a 1nteligncia %-strata, Universal, senão, o )ahat,
ou se>a, o )ental 4ósmico. 'im, os componentes da -ra do 'enhor %H-el na
"ace da &erra necessitam possuir uma percentagem, em-ora m3nima, de )ental
Universal, em "orma de 'a-edoria Eternal. %s $evelaç@es de nosso 8rande
'enhor %H-el tm a tMnica de %tmã, do Princ3pio 4r3stico. Ensinamentos de
natureza glo-al !ue permitem Q )ente (umana atingir a glo-alidade. ra, os
)unindras necessitam, tam-ém, da 'a-edoria da &erra. De modo !ue,
o-ediente Qs determinaç@es do 'upremo $evelador 9(', o e?celso 7rá2Diávolo
o"ereceu aos )unindras trechos dos +ivros !ue constituem as Divinas &eogonias
do "uturo e mais ainda, as 4osmogneses e %ntropogneses reais, a "im de
manter a tMnica dos )undos 1nteriores na 1nstituição. s !ue leem meditem
so-re os trechos de 7rá2Diávolo e "icarão com a tMnica do =uinto 'istema,
=uinto Plano 4ósmico. s !ue leem e comentam o conteKdo das $evelaç@es do
'enhor %H-el, "icam com a tMnica do 'e?to 'istema. %i encontram2se a
4osmognese e a %ntropognese simultaneamente. %dotam os métodos da
analogia e correspondncia.

60
AULA Nº 08

TRECHO DE !R)'DI)OLO ' ESTUDO II

CONTNUA!"O #O E$TU#O #E AN%L$E #O $U&L'E T(EC)O #O E*CEL$O +(%,


#%-OLO. O /UAL $E AC)A NA NTE(A NO E$TU#O . AULA ANTE(O(

4ontinuando com os comentários acerca da análise de tal trecho,


 vamos procurar esclarecer, dentro do nosso ponto de vista, o !ue !uis dizer o
DD. 4he"e da #i-lioteca do =uinto 'istema de Evolução. 4ontinuamos da Rf
pergunta em diante, con"orme nossas pes!uisas, em con>unto, numa reunião de
!uarta "eira. &omemos como -ase de racioc3nio a "rase/; 8$%NDE
'E&EN$1 =UE %#%$4%  UN15E$';. Pensamos re"erir2se esta "rase/
a 2 ao Universo segundo a 4osmognese do 'enhor %H-el seria o '+
4EN&$%+ D 1&%5 '1'&E)%, e o 8$%NDE 'E&EN$1 seriam os O 'óis
!ue saem DE+E.
- 2 o Universo seria o Espaço sem +imites e o 8rande 'etenário
seriam os sete Planos Universais, senão, tudo o !ue se acha dentro do Espaço
com +imites.
c 2 'eguindo a mesma ordem de racioc3nio, dir3amos/ o ceano sem
Praias, a 8lo-alidade, dando origem aos Planos 4ondicionados, +imitados.
d 2 o 8rande 'etenário seria os aspectos "3sicos dos sete 'istemas de
Evolução, os 4ampos de E?perincias para a "ormação dos 1shLaras ou
+uzeiros, agindo dentro do imenso Espaço sem +imites, ao !ual
denominar3amos/  8$%NDE E'P% D% 4N4%51D%DE D 'U#9E&15
 %#'+U&, senão,  E'P% D% 8$%NDE )%0%, aliás, o !ue se acha su>eito a
Evolução.
e 2 'e tomarmos como e?emplo o nosso corpo "3sico, ter3amos o
registro de tudo !ue se desenvolve ao nosso redor, através dos sete sentidos

61
Aem-ora tenhamos em atividade cincoB.
" 2 'e adotarmos como alegoria nossa ca-eça, a relacionaremos com o
Universo e o 8rande 'etenário, com os dois olhos, dois ouvidos, duas narinas e a
-oca.
g 2 'ão os 'ete %n>os diante do trono de Deus, os 'ete %rcan>os so- o
comando do %r!ue2`ngelus os 'ete DhIanis24hoans como "ilhos do )aha2
4hoan os 'ete 1shLaras so- a direção de )aha21shLara os 'ete $ishis
primitivos so- a che"ia do )aha2$ishi os 'ete +uzeiros !ue "ormam o
lampadário 4eleste.
 8$%NDE 'E&EN$1 =UE %#%$4%  UN15E$' N* 51#$%,
UN14%)EN&E, N%' 'E&E 4$E' D %$426$1' E N%' 'E&E N&%' D%
E'4%+%, )%', %1ND%, N% 4N'&1&U1* (U)%N% =UE X &$6P+14E N%
'U% E''FN41% E 'X&UP+% N% E5+U*.
'entimos neste trecho a 5ida Una desdo-rando2se nos trs &ronos,
agindo como sendo as trs !ualidades da matéria, em trs dimens@es di"erentes,
porém, harmMnicas entre si.  'ol oculto mani"estando2se através dos  'óis da
tradição ca-al3stica, Nahoas, da +ei da Polaridade.
Esta-elecemos o seguinte relacionamento/
 2 %s sete cores do %rco23ris relacionam2se com a gama setenária do
primeiro &rono, +ogos, da pro>eção dos sete 'óis no Painel do 'egundo &rono
R2 %s notas da escala relacionar3amos com os sete Planetas
Primordiais, com as sete gamas do 'egundo &rono, com os sete 'óis ou +uzeiros
!ue "ormam o lampadário 4eleste. 'ão os sete &ronos ou mantos das divinas
)ães ou 1shLaras "emininos
2 &emos a sim-ologia do &erceiro &rono, +ogos. No aspecto
antropognico !ue é a 4osmognese numa escala menor, humana,
representando seu desdo-ramento na multiplicidade de "ormas.

62
4ompreendemos !ue a criatura humana tem como origem, como Essncia, os
átomos permanentes ou -i>ans dos primeiros, segundo e terceiros &ronos, mas,
desenvolvem2se através de sete estados evolucionais, sete estados de
conscincias, sete ciclos ou estágios. Por isso se "ala nos )anus/ Primordiais
ADivino, 4eleste e (umanoB.
ra, a constituição humana é caracter3stica do terceiro +ogos ou
&rono. Eis por!ue evolui na 4oncavidade do 4oncretismo a-soluto, ou se>a, nos
)undos ou Planos "ormais. 'entimos, com e"eito, a mani"estação da 5ida Una
desde o ponto original do 8rande Universo, do 8rande Espaço sem +imites até o
ponto mais denso. 1sto através do plane>amento do +ogos 4riador, ou se>a/
a 2 das sete cores do %rco23ris
- 2 das notas da escala
c 2 da constituição humana, !ue é sétupla em sua evolução.
No ponto de vista da limitação cósmica, esta-elecemos um
relacionamento destes trs elementos com a alegoria do segundo &rono/
2 %s sete cores do %rco23ris com o setenário relativo Q parte do
segundo &rono Aparte superiorB, senão, os O +uzeiros "ormando o +ampadário
4eleste, os 'ete 1shLaras.
R2 %s sete notas da escala seriam uma alegoria do setenário da
parte in"erior do citado 'egundo &rono, senão, os sete Cumaras, Planetários.
2  diGmetro horizontal e!uivale Q constituição (umana, !ue é
sétupla em sua evolução.
&omando2se como alegoria o corpo humano, podemos "azer o
relacionamento/ as O cores do %rco23ris com os O 4haHras, O elementos, os O
&atLas, os O sentidos. %s O notas da escala, com os órgãos do conhecimento/ R
olhos, R ouvidos, R narinas e  -oca. % 4onstituição (umana com os O Princ3pios
ou estágio evolucionais. ra, de O em O anos há uma modi"icação celular na

63
estrutura "3sica do ser humano. E, após _ ciclos setenários, ou se>a, aos  anos
de idade, a!uele !ue ainda não se encontrou, >amais o "ará. %liás, +ei
promulgada pelo =uinto 'enhor, !uando nosso 'enhor 9(' residia Q $ua
Domingos de )oraes, n O, em 'ão Paulo, 4apital.
Passemos, agora, a analisar o trecho/ :)%' 4) 515% E+E N
=U%&E$N$1 D% &E$$%, E'&% '^ PDE 'E$ 85E$N%D% PE+' S
 %N1)%1' D% E'71N8E E %' &$F' #$U)%' 4E+E'&E';. Este pe!ueno trecho
induz2nos a pensar !ue o 8rande 'etenário tam-ém se esta-elece na &erra do
=uarto 'istema Evolucional. Por isso ela só pode ser dirigida por um
!uaternário, de modo "i?o e será dirigido pelas trs #rumas 4elestes de modo
provisório. % e?pressão :viva E+E no !uaternário da &erra; e!uivale a dizer/ :
8rande 'etenário; !ue a-arca o Universo condiciona2se, tam-ém, ao !uarto
'istema !ue é da mesma natureza do Universo, apenas está agindo com outra
distri-uição de 7orça ou Energia;. Eis por!ue a &erra Ado !uarto 'istemaB é
dirigida pelos !uatro animais da Es"inge. ra, os !uatro animais da Es"inge são
uma alegoria dos seguintes elementos cósmicos/
2 dos !uatro )ahara>as, admitindo2se uma escala maior
R 2 alegoria dos !uatro Cumaras, conce-endo2os numa escala média,
2 dos !uatro poderes/ )anu 2 poder legislativo 0ama 2 poder
e?ecutivo Caruna 2 poder >udiciário e %staroth 2 poder coordenador 2 adotando2
se uma escala m3nima ou humana.
Em determinado sentido, podemos "azer o relacionamento DE+E'
com os !uatro #udhas da )ontanha )ore-/ %g2im2)uni )ag2im2)uni &ur2
im2)uni e o 8rande 'enhor $a-i2)uni.
4ompreendemos desde logo, !ue o 8rande 'etenário no mundo
limitado está dividido num !uaternário e num ternário.  !uaternário da &erra
e?pressa o tra-alho do passado até o presente 'istema e o ternário a missão do

64
"uturo, agindo nos ciclos presentes. Pitágoras chamou a estes dois elementos de
 % =U%D$%&U$% D 46$4U+ e % 41$4U+%&U$% D =U%D$%D. %s trs
#rumas 4elestes representam os trs +uzeiros A!uinto, se?to e sétimo, adotando
uma escala maiorB, senão os trs Cumaras, Planetários Atam-ém !uinto, se?to e
sétimoB, aplicando uma escala menor. Neste =uarto 'istema há os !uatro
Cumaras agindo no aspecto cósmico, e há os sete DhIanis2Cumaras
representando2os no aspecto antropognico. No nosso !uarto 8lo-o do =uarto
'istema, há, no interior da &erra, os S Cumaras com uma permanncia eterna,
dirigindo este 8lo-o e há os Planetários das $ondas A!uinta, se?ta e sétimaB,
com a "unção, de !uando em vez, realizar um %vatara na "ace da &erra. +ogo, a
"unção das trs #rumas 4elestes é agir no seio da (umanidade, tomar parte no
drama humano. ra, elas au?iliam os !uatro, tomando e?pressão "3sica, !uer
como %H-el, Crivatza e 'ão 8ermano, !uer como %HtalaIa, %Hdorge e %Hgorge.
Em determinado momento, ao saudarmos os !uatro )ahara>as, se a
seguir, reverenciarmos %H-el, %shim e #eloi, estamos "azendo vi-rar dentro de
nós, no éter !ue nos rodeia, : 8$%NDE 'E&EN$1 =UE %#%$4% 
UN15E$';.

65
AULA Nº 0

O SENTIDO DO ACIDENTE DE LISBOA"


E' (ELA!"O CO' A )$T(A #A O&(A. #O 'O-'ENTO CULTU(AL E$P(TUAL$TA.
C(A#O PELO $EN)O( )$

E-ENTO$ (ET(O$PECT-O$ #A )$T(A #O AC#ENTE #E L$&OA

 %os T dias de agosto de ZWW, consoante o calendário da "ace da


&erra, nasceram nos mundos interiores A%gartha ou DuatB os 8meos
Espirituais, conhecidos em nossa Escola de Eu-iose, com os privilegiados nomes
de (enri!ue e (elena ou, respectivamente, %C#E+ e %++%()1$%(. %pós o
nascimento "oram Q %gartha e a seguir vieram aos mundos de Duat, #adagas e
7ace da &erra.
 %os RZ dias de setem-ro de ZWW "oram apresentados aos preclaros
mem-ros da rdem de )aris, em 4oim-ra, Portugal, passando trs horas na
7ace da &erra. %presentaram2N' aos no-res componentes da augusta rdem
de )aris, os #odhisatLas/ 9E77E$'U' e )$0%(, os !uais viviam, na!uela
época, no admirável 'antuário de 'intra, su-terraneamente.
 %pós essa avatárica apresentação o aspecto masculino A9('B, "oi para
determinado lugar, cu>a posição geográ"ica "ica na cidade de granito de nome
 5ila 5elha, Estado do Paraná. Na tradição ind3gena possui a valiosa designação
de :#%''U4%N8%;. s divinais nomes das sacerdotisas dessa 4on"raria 9ina
são/
 2 4E)% 8%$ 
R 2 (%$% 8%$ 
 2 0%5%(X 8%$ 
S 2 0%P1$ 8%$ 
T 2 C%P 8%$ 

66
 2 %CP%N% 8%$ 
O 2 &1%)%& 8%$ 
 totem desta 4on"raria é o +eão.
 aspecto "eminino A(elena ou %llahmirahB "oi ter ao lugar 9ina
conhecido com o valoroso nome de :'erra do $oncador;. s principais 'eres
!ue dirigiam esta 4idade 9ina, tam-ém denominada de )onte %rarat eram os
seguintes/
2 %$%2&UP%N24%#%0U
R2 %$%2%)U24%#%0U
2 %$%2%P124%#%0U
S2 %$%2%)%NU24%#%0U
T2 %$%2%4%N8%24%#%0U
2 %$%28U%$%N024%#%0U
O2 %$%2%$%#U&%N24%#%0U
Na 4on"raria 9ina de :#oassucanga; A5ila25elha, estado do ParanáB,
tam-ém estavam adormecidos Asono2paranishpGnicoB os 4orpos dos #anth2
 9ahuls, masculinos. Estavam neste estado de vivncia desde _ZT de nossa Era,
senão, desde a !ueda do &i-ete. s 4orpos 7emininos de tal (ierar!uia,
permaneceram nesta estado de ser, no monte %rarat A'erra do $oncadorB.
Na!uela cidade 9ina havia o &rono do $ei )%$ e, nesta, o $ei '%+ am-os
militaram na %tlGntida.
 )onte %rarat ou 'erra do $oncador é de"endido pelos valorosos
:Javantes;, cu>a missão está por terminar, com o in3cio do Novo 4iclo. (á nessa
região dois totens/ A&(&( C(.(  A&(&( U( .
ra, os promovedores da =ueda &i-etana A_ZT de nossa EraB vieram
redimir2se nesses dois a-ençoados lugares, citados neste estudo.
Pois -em, nos lugares mencionados em nossa pes!uisas, os divinos

67
8meos Espirituais passaram Z anos, em estado de hi-ernação cósmica,
durante o per3odo de carncia, a "im de amadurecer as células, principalmente
as cere-rais e como é natural todas as demais. % e?emplo do !ue escrevemos/
 vieram com aspectos, com as dimens@es de crianças de pouca idade, mas, as
células, eram de 'eres desenvolvidos.
-servamos, com e"eito, a coincidncia muito curiosa/ os e?celsos
DhIanis Cumaras nasceram de +$EN e +$EN%, em OZ_ e  anos após
nasceram os 8meos Espirituais Aem T de agosto de ZWWB. s 8meos
Espirituais, Z anos depois de nascidos, são trocados na 7ace da &erra AZ mais 
é igual a B. )ani"estaram2se, sem dKvida, as duas "aces do 'enhor das
Eternidades para e?altar a !uarta (ierar!uia 4riadora.
Esse imenso e la-orioso tra-alho para preparar a mentalidade
-rasileira e mundial para a vinda dos %vataras Pais, e a seguir o %vatara 7ilho,
cou-e ser realizado pelos &ulHus do )anu Primordial :%C#E+;/
2 %&2N%&2D]1D9%
R2 9%$%2+(%8P%
2 '%)%E+ A4he"e da ).'agradaB
S2 %C%D1$
T2 C%D1$
2 %&%N'1 4(U4(U
O2 9'X +U1 DE 'U% 2 A"aleceu em de"esa da
-ra, em $eci"eB e os 8oros das 4atedrais/
2 %#%D1% DE ]E'&)1N'&E$ 2 +ondres 2 1nglaterra 2 &emplo da
 9ustiça 2 'ida 2 +a? 2 Espada 7lam3gera
R2 '%N&% )%$1% )%81$E 2 $oma 2 1tália 2 &emplo do %n>o
Paciente 2 )are 2 )at 2 'enhora ou $ainha das guas
2 #%'6+14% D P$E41' '%N8UE 2 #ruges 2 #élgica 2 o &emplo

68
da $essurreição 2 'at 2 ain 2 a &aça de Deus
S2 'X P%&$1%$4%+ 2 +is-oa 2 Portugal 2 &emplo da +uz 2 +%1'1N Aas
 4hamas ou +uzB
T2 ]%'(1N8&N 2 Estados Unidos da %mérica do Norte 2  &emplo
da Penitncia 2 #%& 2 $+ A4apacete de #ronze ou Portal de %çoB
2 4%&ED$%+ D )XJ14 2  &emplo #i2Partido ou %!uele !ue
tem duas 7aces %N%'%& A% 4orte ensom-rada ou envolvida em guaB
O2 #%'6+14% ou 4%&ED$%+ DE '%+5%D$ 2 Estado da #ahia 2 
&rono de Deus %1N 8$'' 2 %s #ar-as do Eterno ou do %ncião das 1dades.
s preciosos N)E' dos R 8oros desta Kltima 4atedral são/
2 +orenzo de 'arzo 7errato
R2 %ntMnio 5ieira
2 9oão Nepomuceno
S2 9oão do Esp3rito 'anto
T2 1saias +eão de 9esus
2 Daniel 8omes da 'ilva
O2 'e-astião da 'ilva +eme
Z2 +uiz %ntunes das Neves
_2 9osé 1zidro de 9esus
W2 )arco da 5irgem )aria
2 8racioso das +uzes do Esp3rito 'anto
R2 +eonel #ento de 9esus.
 %os T dias de setem-ro de ZZ, nasceu na cidade do 'alvador 2
Estado da #ahia, "ilho de (onorato 9osé de 'ouza e %mélia 8uerra de 'ouza, o
menino o !ual rece-eu o nome de :(N$%&;. Essa criança "oi trocada por
a!uela outra !ue se achava na 4on"raria de #oassucanga A%C#E+ ou 9('B. Essa
troca "oi realizada pelo e?celso %C%D1$, %&(%N1 4(U4(U e outros 'eres

69
!ue viviam em 'alvador, Estado da #ahia. s anos se passaram e chegou o
momento >usto para se cumprir a P$8$%)%* D +8' 4$1%D$.
 e?celso 9(', no seio da 7am3lia 9(', "oi tido como sendo uma
criança privilegiada, portadora de uma inteligncia "ora do comum. Possu3a
poderes estranhos para a época. Produzia, com naturalidade, o !ue se conce-e
como sendo milagres. (á mem-ros da 7am3lia !ue compreenderam a
troca...)istérios dos adoráveis 8oros de 'alvador, #ahia...
Nesse per3odo de ZZ a _WW tentaram realizar um )ovimento
paralelo ou de natureza e?terna. (elena P. #lavatsHI nasceu em Z e, em
ZOT, "undou o )ovimento &eosó"ico, na %mérica do Norte, mas retrocedeu
para )adras, na 3ndia. 7icaram no )undo os notáveis elementos !ue deviam

continuar o tra-alho de #lavatsHI. ra, da 4on"raria de C%+E#, situada aos R o


de latitude Norte, trópico de 4Gncer, sa3ram O 'eres ou 4onscincias, com a
"inalidade de preparar a #$%, no ponto de vista social. Não entenderam a
no-re )issão !ue lhes "oi con"iada, e?ceto o valoroso %&2N1%&2D]1D9%
A(N$%&B. 'ão seus admiráveis nomes/
2 (N$%& 9'X DE 'U% 2 trocado por 9(', nascido em
'alvador, a T de setem-ro de ZZ.
R 2(E$46+1% 8N%+5E' 2 de 'alvador 2 #ahia 2 !ue, com (onorato,
deveriam "undar o )ovimento no ponto de vista pro"ano e prepararem a
mentalidade humana para a vinda dos %vataras/ P%1, )*E e 71+( A%C#E+,
 %++%()1$%( e )%1&$X0%B.
 2 (E+EN 5%N (C 2 %mérica do Norte 2 disc3pulo de 'tevenson
David 2 criou uma doutrina de Carma e $eencarnaç[o e amarrou2se nela. 7oi
su-stitu3do por um 'er, da #élgica. 5eio cumprir sua pena, em #arra do Pira3,
como sendo um =u3mico e onde veio a "alecer. &odas as vezes !ue os 8meos
Espirituais, passavam a!uela cidade "luminense, "icava chorando por trás das

70
 >anelas de sua residncia.
S2 $UD+7 '&E1NE$ 2 %lemanha 2 criou a antroposo"ia e com ela
"oi ter ao :Pó; 2 (omem genial, con!uistou muitos %deptos na %lemanha. &entou
"ormar um 4olégio 1niciático Atipo PitagóricoB. Errou, por!ue hipnotizava os
comerciantes para o-ter recursos para sua Escola. Escreveu várias o-ras de
 valor. 7oi salvo pelo )estre #E02%+2#$D1 Aestava no 4one da +uaB.
T2 )$1 $' DE +UN% A"ilho de (P#B 2 trocado pelo grande
 %depto 5eneziano 2 %rtur #ernal, o !ual esteve na $égia $esidncia de 9(',
Niterói conversou muito com a adorável 4oluna 9, Dr. 7erreira. Dr. $oso de
+una tentou criar um nKcleo na %mérica do 'ul. )arcou encontros, em !uarta
dimensão, e, em determinados lugares. )as, in"elizmente não "oi reconhecido
pelos seus disc3pulos e admiradores. Um desses "oi o grande Dario 5eloso,
"undador do 1nstituto Neo2Pitagórico, em 4uriti-a, Estado do Paraná. =uando
chegou a vez de e?perimentar nosso )estre e 'enhor 9(', "oi surpreendido..
)arcou encontro com nosso )estre 9(', por carta/ ms, dia, hora e local.
=uando chegou no determinado lugar, previamente marcado, 9(' lá se
encontrava. 'urpreso $oso de +una e?clamou/ :ca-rero;, em sentido
pe>orativo. 9(' respondeu com as palavras/ :4%#$E$;, sim, no sentido de
:CU)%$%;. Desde esse encontro "icou reconhecendo a grande (ierar!uia de
 9('. )andou con"eccionar um sinete com o monograma 9('. &odas as cartas
dirigidas ao nosso )estre, lacrava, e colocava tal sinete so-re o lacre. %pós esse
evento "az uma série de con"erncias pelo Norte da "rica. Encontrou2se com o
)estre #eI2%l2#ordi, o !ual denominava de :E+ )$ 1+U'&$E;.
2 7E$D1N%ND ''END]'C0 2 $usso -ranco. 7ugiu da $Kssia
indo ao &i-ete, 4hina e, "inalmente, Q Europa. "oi rece-ido pelo divino
)ensageiro do #udha 5ivo da )ongólia, 'enhor Dalma Dorge. Entrevistou o
&rigésimo Primeiro #udha 5ivo da )ongólia, o #8D28(E8(EN, &U2C&U

71
DE N%$%#%N4(1 CU$E, em Urga. Esta 'antidade o"ereceu ao escritor russo
ssendoLsHI um :anel;, com o !ual livrou2se de ser assassinado nas Estepes
'i-erianas. Depois !ue o escritor russo chegou Q 7rança escreveu o admirável
+ivro/ #E'&%', ()EN' E DEU'E';. &rou?e para o cidente ótimas
in"ormaç@es so-re a -ra, representada pela '#E, na 7ace da &erra.
O2 91N%$%9%D%'% 2 3ndia 2 "icou na '.&. de %dIar, adiando sua
evolução para outras Eras. Esteve no #rasil e não reconheceu a #$% e, ao
contrário, teve a pretensão de se apresentar como o 4he"e da )issão dos O
$aios de +uz Aa nossa -raB.

Esses O %rautos tinham a )issão de criar seus NKcleos e tornarem2se


l3deres. =uando surgisse 9(', com sua -ra, no #rasil, eles a-onariam o grande
'enhor %C#E+.  Pro>eto do +ogos seria e?ecutado normalmente, sem cismas.
 %pesar de possu3rem, talvez, um por cento da conscincia dos DhIanis #udhas,
"ariam esse tra-alho de maneira su-lime. )as tudo o !ue "oi lançado na 7ace da
&erra "alhou, por isso nossa -ra é uma colcha de retalhos. 4onvém o-servar
!ue acompanhando nosso mestre %C#E+, vários 8nios nasceram, em várias
partes do )undo, principalmente na área da Educação.
De ZTW a _WW surgiram a 7ace da &erra uma série de 8nios, em
todos os setores da atividade humana, modi"icando totalmente o modo de
pes!uisar as cincias positivas inclusive tentativas para modi"icar o aspecto
social e econMmico do )undo. (ouve, com e"eito, a trans"ormação dos
acontecimentos para !ue no pró?imo %5%&%$% 1N&E8$%+, ha>a a superação e
metástase. % su-lime trilogia de 9('.
s insignes )em-ros da )açonaria dos &raichu2)arutas, a !ual é
apresentada pelas rdens/ de )aris, )açonaria Escocesa e outras, prepararam
um )ovimento para trazer a 'alvador, #ahia, #rasil, uma comitiva de 'eres de

72
superior (ierar!uia.
 %llahmirah não teve necessidade de so"rer o processo de :trocas;. 7oi
criada so- a responsa-ilidade do #arão (enri!ue %ntunes da 'ilva Neves e da
#aronesa (elena da 'ilva Neves.  #arão residia no Palácio %pola, em 8oa,
3ndia Portuguesa Ana!uela épocaB. &odos os dias a >ovem (elena depositava
"lores na estátua de %polo, e?istente na )ansão do 4he"e da rdem dos )ariz.
7oi educada pelo )estre %#$%J1', o 'enhor do $aio das %rtes. 4onvém
o-servar a chave do 4onhecimento %C#E+ "oi trocado e viveu na 4idade do
'alvador 2 inicial :'; 2 e %++%()1$%( Aprimeiro corpoB o "oi, em 8oa 2 inicial
:8;. Pois -em, as letras ' e 8 dos lugares onde "oram criados os 8meos
Espirituais, possuem as mesmas iniciais do tradicional nome de 'ão 8ermano.
7oi organizada uma 4ompanhia de &eatro Acom elenco de outras
&errasB, em-ora possuindo a "isionomia, a e?pressão de 'eres (umanos, com 
primaveras. Essa 4ompanhia, provavelmente, chegou a 'alvador 2 #ahia 2 por
 volta de RS de "evereiro de Z__.  elenco da 4ompanhia era constitu3do de O
Pliades e mais uma Aa itava, %llahmirah, primeiro corpoB e de O $ishis AO
rapazes e mais um A+ucas ou se>a o próprio (onorato !ue voltava Q casa
paterna, como "ilho pródigoB.
Esta 4ompanhia, em 'alvador, #ahia, no &eatro 'ão 9oão levou a
peça/ &1)2&1) P$ &1)2&1), a !ual "icou constando nos anais da!uele &eatro,
como sendo uma das melhores !ue por ali passaram.
Num determinado ensaio, o >ovem das  Primaveras, estava na
plateia  oitavo $ishi, "altou ao ensaio, mas a or!uestra tomou posição e o deu
por iniciado. 9(', sentiu uma "orça estranha no seu interior, dirigindo2se para o
palco do &eatro 'ão 9oão. Passou, desde logo a realizar um divinal dueto com
 %llahmirah 2 primeiro corpo, a !ual possu3a o nome de (elena da 'ilva Neves.
No dia RS de >unho de Z__, "oram Q 1lha de 1taparica, num local

73
denominado de :1lhota;, na régia residncia do velho (onorato. Nessa
residncia havia os trs $eis )agos, esculpidos em Pitangueiras. 7oram ter Q
Praia, onde realizaram um ritual )anKsico. %pós o $itual, surgiu o E&E$N, em
"orma de imensa onda e logo os a-ençoou. Dirigiu2lhes as palavras/ :'e>am
cautelosos )uito cuidado, por!ue as "orças do )al, espreitam de perto e de
longe, a "im de dar o -ote "atal, contra esta criança !ue será a 9oia mais
preciosa ca3da dos 4éus;. $egressaram a 'alvador no mesmo saveiro :Deus te
8uie;. E no mesmo dia RS de >unho de Z__, Qs %ve )arias, no Navio )inho,
sa3ram "ora da #arra. E o navio )inho passou a singrar o ceano %tlGntico,
como imenso manto co-rindo o corpo da velha %tlGntida, com todos os seus
admiráveis mistérios. 4hegaram Q cidade de +is-oa, como sendo contraparte do
luso Pa3s, ar!uivo dos eventos universais.
Navegando por )ares e ceanos tempestuosos atingiram a 4apital de
Portugal, Porto 8auls, Porto28raal. Na 4apital de Porto 8raal, deu2se o 'anto
"3cio do 8raal, ou se>a, o acidente de +is-oa.
=ue é o acidente de +is-oa 2 tantas vezes re"erido nos nossos estudos
e pes!uisas<
 acidente de +is-oa constitui uma peça 4have, na história do
)ovimento criado pelo senhor 9(', como l3dimo representante do E&E$N,
senão, do +8' 4$1%D$, na 7ace da &erra. ra, aos vinte e sete dias de
 >ulho de Z__, numa se?ta "eira, veri"icou2se um trágico acidente com a e?celsa
 %llahmirah A 4orpoB Q rua %ugusta, em +is-oa, Portugal. X interessante
lem-rar a!ui, !ue essa rua é margeada pelas do uro e da Prata. =uando
 %llahmirah passeava pela 4apital do tradicional Portugraal, houve o acidente,
promovido por um :NirmanaHaIa Negro;, o !ual se encontrava de tocaia, na
admirável #oa2+iz, +is-oa Aa 7lor de +iz, !ue é -oa, isto é, no sentido de ser o
em-lema do 8overno Espiritual do )undoB, aguardando o momento >usto para

74
dar o -ote "atal contra a $ainha )ãe, a !ual >á levava no divino ventre, os
-enditos "rutos ca3dos dos 4éus, ou se>am, os Em-ri@es dos dois #udhas do 4iclo
de %!uarius. 4om este "atal evento, o E&E$N "oi o-rigado a tomar novas
diretrizes, a "im de !ue seu plane>amento, para os 4iclos/ %riano, de Piscis e
 %!uarius, não so"resse secção de continuidade. Determinou !ue a 4aravana
 %vatárica continuasse viagem até o e?tremo riental. 1sto acontecendo, o
'enhor da +ei houve por -em lançar mão de recursos universais, para !ue a
 5ida não parasse com sua tra>etória, através das $aças, 4adeias e "uturos
'istemas. )udou, com e"eito, as diretrizes do 5elho Pramantha, de modo a
realizar sua )issão, por outros meios desconhecidos das 7orças do )al, senão,
da!ueles !ue estavam representando o saudosismo universal. 4om o cho!ue dos
polos Apositivo e negativoB o mundo deu centenas de passos para "rente, a "avor
da dinGmica cósmica, em-ora este evento tenha custado rios de lágrimas ao
 %moroso do 'egundo &rono. % esta altura ca-em os versos/ :5eio o tempo, veio
a 5ida e veio a )orte;. )as, tam-ém, veio a $essurreição, através do
nascimento dos DhIanis #udhas.
Em virtude do %cidente de %llahmirah, os 8oros da 'é Patriarcal, e
outros 'eres conseguiram, através da maia -udista, conduzir os 4orpos de
am-os, para o 'antuário de 'intra. Entraram pela 'é Patriarcal.
s %ssuras som-rios, ou se>am, os !ue esta-elecem a +ei, a
Polaridade, do Poder dos postos, prepararam duas armadilhas para destru3rem
os 8meos Espirituais. 7icaram, pois, espreitando de perto a passagem da
suprema $ainha )ãe. Em +is-oa "icaram um NirmanaHaIa Negro e outros da
mesma natureza, aguardando o momento para darem o -ote "atal e deram. Em
8oa, na época, era 3ndia Portuguesa, "icou outro monstro, de natureza
lemuriana A)onstro !ue possu3a, no centro das mãos, uma espécie de glGndulas,
as !uais e?alavam, por meio de secreç@es, um cheiro horr3vel e algo como se

75
"ora poderoso magnetismo negativo, elementos mort3"eros, destruidores. Para
neutralizar a ação deletéria deste )onstro, o 5enerável %C%D1$, dei?ou a
cidade de 4armo de )inas, indo para 8oa, 3ndia Portuguesa.
Em 8oa, o 5enerável %C%D1$, aguardou a passagem do )anu
Primordial com a caravana %vatárica. Em-ora, o suntuoso Palácio de %polo,
tivesse hasteado a :#andeira 7Kne-re;, passou dias, em companhia do >ovem de
 Primaveras. 4onversando com este >ovem disse2lhe, com os olhos "itando o
in"inito/;25eio até a!ui apreender :1oga;, mas irá mais adiante. =uando voltar a
sua &erra natal, irá se encontrar com amigos e irá cuidar de crianças;.
De 8oa, "oram Q cidade de PondcherrI e desta Q 1lha de 4eilão. Nesta
1lha 4ontinente, encontraram2se com os dois Kltimos Cumaras/ '%N%& E '%&0%
CU)%$%', os !uais acompanharam a 4aravana %vatárica até 'rinagar, Norte
da 3ndia, 4achemir. s dois primeiros/ D1%N%ND% E '%N%& 'U9%& CU)%$%'
"oram para a 'erra de 'intra, manter a vitalidade dos 4orpos dos 8meos
espirituais, posto !ue, suas Essncias, 4onscincias, passaram para os 4orpos
dos Cumaras +$EN e +$EN%.  mudar de 4onscincia entre corpos é
"ácil para a técnica dos )undos 1nteriores. De modo !ue a +ei sempre usa de
su-limes recursos para resolver os pro-lemas da dinGmica evolucional.
No Norte da 3ndia, )undo de Duat, a +ei e?igiu o nascimento dos
DhIanis2#udhas, antes do &empo, como um aprestamento, a "im de !ue pudesse
nascer novamente %llahmirah, com o nome de %damita. Para corrigir o pre>u3zo
provocado pelo acidente de +is-oa, houve necessidade de nascerem os O
DhIanis2#udhas para !ue, como itava, nascesse %D%)1&%. Esta nasceu de
+$EN e +$EN% e a!ueles das 7ilhas de Cunaton com o )aha2$ishi.
Este acidente deu2se como sendo um somatório das !uedas/ %tlante, e
diversas na $aça %riana, da "alha do 4ristianismo, da !ueda do &i-ete, e outras.
4onsoante o Carma pendente, o cocheiro !ue conduzia a carruagem,

76
encarnou sete anos depois, em Portugal, com o nome de %delino )artins de
 %-reu. %s circunstGncias da 5ida trou?eram2no para o #rasil. Entrou para as
"ileiras da 1nstituição Aoutrora '&# e atualmente '#EB. 7oi um ótimo militante,
um valioso tri-utário. $esidia, ultimamente, em 'ão +ourenço. 7aleceu em O de
a-ril de _O. Dei?ou seu es"orço econMmico para a 7undação (enri!ue 9osé de
'ouza.
4om o acidente de +is-oa, "aleceu, tam-ém, em 'alvador, #ahia, o
primeiro &ulHu de 9(', (onorato. Este "oi o-rigado a ser levado, como
emergncia, para os )undos 1nteriores e 9(', regressou Q 7ace da &erra, tido
como :"u>ão; da casa dos Pais terrenos. De modo !ue nosso )estre regressou Q
7ace da &erra para anunciar a si próprio e salvar os #hante29auls.
8+^$1%, portanto, Q 8rande 53tima de todos os tempos e de todos os
 %5%&%$%'.
$E''U$$E1* $E''U$$E1* $E''U$$E1*

77
AULA Nº 10

INICIA(#O

(Co)o *) +r#+,r,o +,r, o #"*'o '# n,#" , - A""r, # *)r,...

Damos in3cio a esta aula, como sendo um preparo aos estudos de


1niciaç@es/ 9iva 2 %ssKrica e Cumárica, com uma pergunta simplória 2/ =ue é
1N141%*<...4onsoante o Dicionário 1lustrado da +3ngua Portuguesa, de
autoria do )estre desta +3ngua no #rasil, o Pro"essor %ntenor Nascentes,
pu-licação da %cademia de +etras, é a seguinte/ :%to ou e"eito de iniciar
cerimMnia pela !ual se inicia alguém nos mistérios de uma religião ou doutrina
Ado latim :initiato mais onis;B.
INICIADO/ é portanto 2 começado, principiado, admitido Q 1niciação.

Pessoas !ue "oram iniciadas nos mistérios de religião, seita, sociedade...Ado


latim 1nitiatusB.
1N141%*, para a Eu-iose, principia !uando a pessoa começa a
so"rer uma trans"ormação 3ntima. =uando se prop@e a iniciar, a realizar atos, em
!ue se comece a adotar outro comportamento, -uscando a realizar per"eito
e!uil3-rio entre as 4onscincias/ "3sica, ps3!uica e espiritual AintelignciaB
!uando as pessoas passam a pautar suas vidas, dese>ando re2ligar Averdadeiro
sentido de religiãoB a Personalidade Q 1ndividualidade. ra, a Personalidade no
sentido da ação dos princ3pios denominados de/ "3sico, vital, a"etivo emocional e
mental concreto a 1ndividualidade/ o mental a-strato Ainteligncia criadoraB,
#udhi e %tmã, senão, respectivamente/ 1nteligncia %-strata, 1ntuição e o
Princ3pio 4r3stico. utras de"iniç@es para os elementos essenciais aos nossos
estudos/ Personalidade e 1ndividualidade.
P&$+("!%(% / é o elemento !ue muda nos homens, a parte

transitória, transmutável, ilusória e trans"ormável. X a persona, per2sone, a

78
máscara, aliás, como a!uela com !ue os histri@es representavam os homens
elementais no in3cio, su>avam o rosto com a -orra do vinho, nas "estas de
Dion3sio.  !ue e!uivale a dizer/ o transitório, o ilusório. X a :veste; com !ue se
reco-re a 1ndividualidade verdadeira, através de suas mKltiplas mani"estaç@es
nos mundos "ormais.
I%!/!%**$0 I%!/!%*(0 I%!/!%**' 1I%!/!%*("!%(%2  2 !uer dizer/

:o !ue é essencial e, em tal aspecto, não pode ser separado; ou como dir3amos,
segundo nossas pes!uisas/ :DU' 1N D151; ou se>a, a Divindade mani"estada e
imani"estada. )ani"estada em sua conscincia atual, de cada caso, de cada 4iclo
e, todavia, por se mani"estar na 4onscincia superior ou ulterior !ue terá de se
revelar, posteriormente.
4ompreendemos !ue iniciação, no sentido eu-iota é a terapia do
corpo, da alma e do esp3rito.
4a-e, a!ui, para compreensão dos vocá-ulos usados, vermos o !ue se
entende por terapia. 'egundo 4aldas %ulette/ :terapia 2 vem do grego 2
&herapéia 2 tratamento, e é usada no sentido de método de curar ou de tratar os
doentes.  Psicoterapeuta, isto é, o psicólogo !ue e?erce a arte da terapia, cuida
dos pro-lemas da psi!ue !ue podem não ser contudo, propriamente doenças,
mas desa>ustes, con"litos. 4ontinuando nosso intuito de -em esclarecer o
sentido dos vocá-ulos !ue possamos usar, ve>amos !ue se entende por :NU';.
Diz (.P.#. em seu 8lossário &eosó"ico/ palavra grega/ termo com o !ual Platão
designava a mente superior. 'igni"ica esp3rito, opostamente, a alma animal ou
psi!ue. X a mente conscincia divina no (omem;.
Prosseguindo, então, !uanto ao !ue consideramos por iniciação, no
sentido eu-iota, podemos chamá2la de/ :'oma2Psico2nousterapia, se nos
permitem a inovação.
 % e?emplo do !ue estamos pes!uisando/ na 8récia, a 1niciação nos

79
grandes mistérios de Eleusis, começava pela ginástica, pelo -ailado, pela
harmonização do corpo "3sico. % seguir, Q harmonia con!uistada no "3sico, com a
capacidade plástica e per"eitamente controlada pela )ente, passava2se para as
iniciaç@es dos )istérios )aiores, logo, do a>ustamento da PsIH, da estrutura
ps3!uica. =uando era atingida a harmonia da Psi!ue e do 'oma, começaria
então, a ser e?ecutado o e!uil3-rio destes dois elementos. % seguir ao
a>ustamento entre estas duas estruturas, passaria ao tra-alho, Q iniciação ou ao
a>ustamento da estrutura :NU')&14%; AespiritualB e as duas outras >á
citadas anteriormente.  e!uil3-rio, a :'oma2Psico2&erapia; é muito mais "ácil
de ser conseguida, relativamente, ao da !ue denominamos como terapia do
Nous ou Esp3rito. Esta é muito mais pro"unda, atingindo, com e"eito, as raias dos
atavismos. %tavismos esses !ue a"etaram a parte essencial, a 1ndividualidade.
 %tavismos !ue, ainda pesam como responsa-ilidades de 'E$E' de hierar!uias
superiores. ra, estão relacionados com os dese!uil3-rios, com as tradicionais
!uedas dos deuses, das 1ndividualidades. ra, as !uedas, as depress@es das
1ndividualidades, dos Deuses são, todavia, recuperadas através das
Personalidades. 'egundo os acontecimentos e, respectivamente, os )estres, os
Egos Aas 1ndividualidadesB !uando são o-rigadas por +E1, a descerem em suas
miss@es aos 8lo-os in"eriores, o-scuros, em decadncia A4adeias/ +unar,
)arciana 2 a nossa &erraB o voltar a per"eita posição primitiva, a recuperação do
e!uil3-rio, é levado a e"eito pelos disc3pulos, posto !ue estes representam a
:Personalidade;. No caso dos #hantes29auls, dir3amos, os disc3pulos da 7ace da
&erra, rece-endo inspiração dos )estres, das 4onscincias superiores !ue se
acham no seu interior. Diz2se Deus interior, por!ue, Deus representado pelas
(ierar!uias superiores, acha2se no interior da &erra. ra, os )estres so"rem
moralmente Aa 1ndividualidadeB e os disc3pulos so"rem na carne, no aspecto
"3sico ou somático, senão, a Personalidade.

80
No ponto de vista da Eu-iose esse é o ato de começar a tomar contato
com a 'a-edoria de Planos superiores ao !ue se vive é o "ato de se começarem
a viver as coisas do "uturo, o !ue virá. X a penetração no )undo da 8rande
)aIa, senão, nos 8lo-os, 4adeias, 'istemas, os !uais, em "uturos ciclos virão a
se o->etivar. 1niciação Eu-iótica é o ato de se iniciar a vivncia das cincias, das
artes, das "iloso"ias, religando2se aos ciclos "uturos, seguindo, entretanto, a
dinGmica evolucional. 'e estamos no !uarto 'istema de Evolução, os !ue
começarem a se preocupar com a 'a-edoria relativa aos !uinto, se?to e sétimo
'istemas estarão, com e"eito, iniciando2se no "uturo estágio evolucional. Por
e?emplo/ se estamos vivendo na 7ace da &erra, o iniciar é o ato de se começar a
 vivenciar, estudar, apreender o !ue está se realizando nos )undo 1nteriores.
utrora a 1niciação )açMnica era a!uela em !ue os homens de maior
capacidade, de grandes valores Aintelectual e realizativoB, da 7ace da &erra,
eram escolhidos, senão, selecionados para apreenderem a (istória, a 4incia, a
 %rte e a &écnica de tra-alhar a "avor da evolução da (umanidade, relativas aos
)undos 1nteriores. Estes conhecimentos relativos aos )undos e?tra2"3sicos,
eram ministrados pelos e?celsos %deptos, ligados Qs no-ilitantes rdens/ tais
como da :)açonaria Escocesa A)ister $alph )oore, %l-ert 9e""erson )oore e
outrosB rdem de )ariz A#arão %ntunes da 'ilva Neves e seus correligionáriosB
"ranco2maçonaria, rdem de )alta, da verdadeira $osa 4ruz Ade 'ão 8ermanoB
da rdem do 'ol e muitas outras. 'urgiu destarte o conceito de conhecimentos
secretos, de segredos. 4onhecimentos secretos, os segredos eram relativos aos
4iclos "uturos, o !ue pertencia Q posteridade. &eoso"ia, cultismo no sentido de
conhecimentos dos "uturos 4iclos, cu>a compreensão estava muito além dos
homens vulgares ou pro"anos. ra, na 7ace da &erra vive2se com o estado de
conscincia/ :a"etivo2emocional; e :mental2concreto;. (omens há, dirigentes de
povos, condutores de almas, orientadores, conselheiros !ue precisavam

81
desenvolver a inteligncia a-strata, a intuição e o princ3pio 4r3stico. 1sto por!ue
cego não pode conduzir cegos. 4onsoante ao Pai da 'a-edoria Eterna, 9('
:inteligncia é o ato de se ter conhecimento, pro"undos ensinamentos intuição é
o ato de se poder ter a 'a-edoria Divina diretamente pela inspiração e a
inteligncia 4r3stica é o ato de se ter os ensinamentos e a 'a-edoria, no ponto
de vista glo-al, integral, cósmico.
Podemos esta-elecer uma comparação, para e"eito de melhor
entendimento/ assim como se tra-alha para a>ustar a estrutura ps3!uica das
humanas criaturas, usando o processo da entrevista, do diálogo, as técnicas
psicoterápicas, en"im, com o "ito de conduzir o entendimento do cliente a ponto
de !ue possa desco-rir as origens do desa>uste, do dese!uil3-rio, "ar2se2á, o
mesmo no sentido de a>ustar a estrutura espiritual. Para tra-alhar esta
estrutura há necessidade da ritual3stica, como elemento principal deste tipo de
iniciação. Ela e?alta, e!uili-ra a parte espiritual, da humana criatura. %
ritual3stica, tão somente, porém, não é o su"iciente. (á necessidade, tam-ém, do
estudo, da pes!uisa, da meditação. % ritual3stica para o a>ustamento da
4onscincia espiritual é, por e?emplo, como se "osse a entrevista, o diálogo. 
estudo dos ensinamentos transcendentais, seria a técnica e, a meditação
"uncionará como sendo o :psicoterapeuta;. De modo !ue a iniciação do ponto de
 vista da Eu-iose deverá ser associada Q psicologia, Q "iloso"ia, Q sociologia e
outros tipos de conhecimentos, próprios para o desenvolvimento da 1nteligncia.
 % ritual3stica, somente e?cita, estimula a estrutura ps3!uica. $e"ina2a, até certo
ponto, mas não "ornece a conscincia dos eventos iniciáticos operando na
pessoa. 1sto é, sentido o e"eito dela, sem a percepção mental, o praticante será
conduzido a uma religiosidade erótica. o !ue, aliás, acontece por vezes, nas
áreas de nossas realizaç@es. Da3 a grandeza do sentido das palavras do 'upremo
$evelador 9('/

82
ESCOLA - TEATRO E TEMPLO

E'4+% 2 para desenvolvimento da inteligncia, através dos estudos,


das pes!uisas, da meditação, da a!uisição[o dos ensinamentos relativos a todos
os setores da 5ida (umana.
&E%&$ 2 como processo do a>ustamento ps3!uico e!uil3-rio da
Personalidade. &eatro no sentido iniciático, para "azer desa-rochar o potencial
da estrutura ps3!uica, para -urilar a Personalidade como sendo a máscara da
1ndividualidade.
&E)P+ 2 no sentido de preparar a Personalidade para se integrar na
1ndividualidade, logo, tratamento do NU' AEsp3ritoB. X onde se processa a
"i?ação da 4onscincia superior no disc3pulo onde se veri"ica a soldagem dos
trs tipos de 4onscincia/ "3sica, ps3!uica e espiritual. Nosso supremo orientador
 9(', o"ereceu Q sua 4Mrte da 7ace da &erra a preciosa 08% DE %C#E+ Apara
harmonizar, divinizar o corpo "3sico com as e?press@es corporaisB a mKsica para
promover o engrandecimento da estrutura ps3!uica e o canto para amadurecer a
4onscincia superior Arepresentada por um )%&$%2DE5%B no )unindra. +ogo,
a>ustamento da estrutura espiritual, senão, a aplicação da :NU'&E$%P1%;. s
)unindras !ue realizarem e entenderem, de "ato, esses trs movimentos da arte
sagrada, cósmica, estão realizando, com e"eito, e, respectivamente/ Escola,
&eatro e &emplo universais. (ouve, portanto, a aplicação da Psico2'omática, da
Psico2terapia e da :NU'&E$%P1%;. Eis, portanto, como o disc3pulo se
trans"orma em %DEP& e como E+E' '* 7E1&'.
Não podemos dei?ar na área do es!uecimento as prodigiosas palavras
do e?celso 'enhor %C#E+, pronunciadas no Portal do &emplo, nos grandes e
no-res $ituais, levados a e"eito nos dias RS de "evereiro de todos os anos,
!uando se encontrava na 7ace da &erra.  intérprete do ') e da Universal
linguagem, o->etivava a 5ontade do E&E$N.  'upremo $evelador o"ereceu2

83
nos ótimas in"ormaç@es para realizarmos, como )unindras, nossa :'oma2
Ps3!uica2Nousterapia; evolucional. Eis, portanto, as divinais palavras de 9('
Acarta de Z de dezem-ro de _S_B/
:4aminho a-erto a per"eição harmMnica entre corpo, alma e esp3rito.
ra, pensemos sempre nas trs primorosas palavras com !ue eram realizados
nossos mais do !ue e?celsos $ituais/

TRANSFORMA)!O SUPERA)!O MET*STASE

'im, trans"ormação do caráter e da inteligncia


a superação da %lma ligada ao Esp3rito
)etástase da 4onscincia li-erta de todos os liames terrenos, so- a
égide gloriosa do 'anto 8raal, ou se>a com outras palavras/ a 5 D%
N%&U$E% unida a 5 UN15E$'%+.
 % e?celsa entrada no $eino Divino, como sendo a glori"icação das
glori"icaç@es;.
De modo !ue o )anu2Primordial, agindo na 7ace da &erra, como o
'upremo $evelador, procurou, com muito sacri"3cio, o santo o"3cio, trans"ormar
as Personalidades dos )unindras em 1ndividualidades 9inas, trans"ormar o
homem comum num 'E$ superior, portador, sem dKvida, da 5 UN15E$'%+,
senão, da valiosa '%#ED$1% D %5%&%$%2'6N&E'E. Por isso é considerado o
:trigésimo terceiro dos #udhas25ivos ou se>a o #udha #ranco do cidente, posto
!ue superou, domina, comanda os trinta e dois Portais da 'a-edoria, do
conhecimento E&E$N, a-ertos para todos os setores da evolução da )Mnada
(umana. De modo !ue o valor evolucional da Personalidade está no "ato de
prepará2la para servir de apoio, de -ase Q 4onscincia Universal, part3cula da
1ntegral, da 8lo-al, da 4ósmica. 'im, preparar os cére-ros humanos a "im de

84
!ue possam dar "orma Qs superiores 1deias Por tudo isso disse muito -em o
pensador 9ean Paul 'artre/
: pensamento é um ato inconsciente do Esp3rito !ue, para se tornar
consciente, tem necessidade de imagens e palavras;.
4ompreendemos, pois, !ue o Esp3rito age como sendo o 1nconsciente,
!uando a Personalidade não está -urilada pelos "atores da inteligncia, os !uais
são/ 4onhecimento e 'a-edoria.  grande psicólogo, !ue para nós, é iniciado
 9.4.9UN8 disse/
: !ue "az com !ue o homem se>a verdadeiramente ()E) é ser
consciente;.
4ompletando o dito anterior/ :o !ue é capaz de "azer com !ue o
(omem se>a consciente é o "ato de ser portador da :71+'71% D %5%&%$%;.
ra, o %5%&%$% 1N&E8$%+ Ano nosso caso, 9('B o"ereceu aos homens
elementos Aimagens e palavrasB capazes de trans"ormá2lo de :inconsciente em
4onsciente; das +eis Divinas, das +eis Universais, das +eis !ue regem os planos
menores, mais limitados. ra, os %5%&%$%', por necessidade da +eis Universais
precisam viver no )undo dos (omens comuns. % vivncia DE+E', no seio da
humanidade constitui, verdadeiramente, "atos, eventos !ue conduzem os
homens Q e?altação má?ima no Planeta &erra.
Devemos, tam-ém, meditar so-re as su-limes palavras de #1NE&/
:Não se pode atingir nenhuma +ei, sem se passar, primeiramente,
pelos "atos/
Nada e?iste, em suma, a não serem coisas essas coisas entram em
relação umas com as outras e constituem, assim uma coleção !ue se chama
4onscincia. E a imagem nada mais é do !ue a coisa na medida em !ue se
mantém com outras coisas, um certo tipo de relaç@es;.
X de tal importGncia o aprimoramento da Personalidade, a"im de !ue

85
ha>a a mani"estação da 1deia, da 'a-edoria Divina, dos ensinamentos do )anu2
Primordial, !ue levou o sá-io Plutarco a escrever estas palavras/
:'omos, em cada momento, uma 4onscincia mani"estada
somos, em todos os momentos, uma 4onscincia su-limada !ue
conhece a si mesmo, como distinta dos mundos ou planos, nos !uais,
sinceramente, se mani"estou  planos !ue "ormam sua realidade transitória ou
maIávica até !ue a 4onscincia este>a ao n3vel deles, porém, resultaram por "im,
ante seus olhos, pura ilusão ou maIa, assim !ue ascendeu, evolutivamente, aos
planos ou )undos 'uperiores;.
 ilustre 7romm teve muita razão em elevar :os atos humanistas; os
!uais valorizam o 'E$ humano. 1sto por!ue a 1ndividualidade necessita da
Personalidade, assim como esta, da!uela.
4ompreendemos, pois, com as divinais in"ormaç@es de 9(', !ue há
necessidade do estudo, da ela-oração mental, intelectual, "ilosó"ica. ra, há
grande necessidade dos conhecimentos divinos e, tam-ém, dos humanos. Estes
ad!uiridos, através da cincia estat3stica, e?perimental, materialista, portanto.
Pois -em, o supremo )estre 9(', preparou seus disc3pulos para depois o"erecer2
lhes sua 'a-edoria eterna, a vida eternal. 'em esse la-or !ue poderá acontecer<
s disc3pulos rece-em grande porcentagem da 'a-edoria Eterna, dos
conhecimentos transcendentais, mas não possuem elementos/ intelectuais,
cient3"icos, art3sticos e "ilosó"icos para lhes darem "orma o->etiva. Passam eles,
então, a realizar elucu-raç@es eróticas, sem resultado prático, sem "inalidade
o->etiva. $esultado/ o cére-ro vai se atro"iando, vai se tornando estéril e as
ideias se apresentam, sem o->etividade, -rumosamente. 'ão os teóricos
sonhadores, os !uais vivem procurando os aspectos da 5erdade, onde não
e?istem A:procurando chi"res na ca-eça de cavalos;B. Neste caso nunca atingem
a realidade. 'ão os m3sticos2devocionais. $eclamam tudo e nada "azem a "avor

86
do pró?imo. %comodam2se pelo peso da inércia ou :&amas; em demasia. ra, a
respeito de :)isticos2Devocionais;, 9(' escreveu numa revelação, este -elo
trecho/
: )3stico2Devocional, !ue procura se salvar, apenas pelo amor, sem
se ligar ao mental ou a 5ida Universal, não possui o mesmo valor do :)3stico2
1ntelectual;, ou &eóso"o AEu-iotaB !ue sa-e a razão por!ue ama e por!ue pensa.
E, como tal pode dirigir os demais 'E$E' da &erra, consciente de seu DE5E$
para com a +ei, !ue de humana nada tem, a não ser, através do termo evolução,
!ue se diga de passagem, é &UD, tanto em cima como em -ai?o;.
'im, temos grande e?emplo de 1niciação na preciosa 5ida e na divina
)issão do E?celso 'enhor %C#E+. =ual seria a Divina )issão do 'enhor 9(' < %
)issão de Planetário da $onda, de 9(', "oi despertar a 4onscincia dos 'E$E'
de determinada (ierar!uia, denominados de :#hantes29auls; ou #hante2%>ur;.
 %liás, o "ez como 9eoshua, por meio de palavras, s3m-olos, lei dos nKmeros,
arcanos, pará-olas, maIa -udista, Eu-iose. 'im, de modo maIávico para o povo,
para o pro"ano, por pará-olas para a posteridade Aenco-rindo a parte essencial
da 'a-edoriaB e usando o método $E5E+%D$ para os disc3pulos. ra, a )issão
de despertar 4onscincia nos 'eres, 'eras, 'uras, %suras, %sures, %ssuras,
através da :)aIavada; ou )aIa2#udista;, através das miss@es, das tare"as, do
tra-alho e da ação...positiva.
 % iniciação de 9(' é tão per"eita !ue os !ue a-andonam a sua #$%,
na 7ace da &erra, os !ue repudiam o &emplo, com seus mistérios, por acharem,
talvez !ue sua luz é demais para sua inteligncia, ainda, pertur-ada pelas
atraç@es da &erra Ase?o, v3cios, vaidade de muito sa-er, o casamento do orgulho
com a vaidadeB es!uecem2se, por completo, dos conhecimentos ad!uiridos na
1niciação dada pela revelação do %5%&%$%. )orreram espiritualmente. 5ivem
pelos impulsos instintivos, se perderam os conhecimentos do 8rande )estre,

87
conse!uentemente, perderam a inteligncia.
#aseado na certeza da e?istncia da morte ps3!uica, da alma e da
morte do esp3rito AespiritualB Plutarco, em 6sis e s3ris, escreveu/
:=uando ocorre a primeira morte ou "3sica, (ermes, o eterno 5igilante
!ue preside o con>unto :(omem;, arranca, violentamente, a %lma do corpo para
levá2la Q região lunar ou de Perse"ona, evocando2a do mundo in"erior ou do
rco, onde >á era como aprisionada e peregrina;...
'ão dignos de compai?ão os !ue a-andonam as "ileiras da '#E, como
l3dima representante da -ra do Eterno na 7ace da &erra. Para !ue ha>a,
per"eito prosseguimento na :')%2P'142NU'&E$%P1%;, no mundo dos
homens, Crishna o"ereceu a posteridade, o :#hagavad28hitG; Ao canto do
'enhorB, &utmés 11 e Nere-2&it, os "ilhos do 7ogo Cunaton e Nepher2&it, as 'ete
)usas da poética %garthina 'ão 8ermano e +orenza os 'ete +uzeiros )enores,
do +ampadário do 5elho Pramantha, da &erra r"eu deu ao )undo sua preciosa
+1$%, cu>a harmonia é uma -nção aos !ue possuem sensi-ilidade art3stica,
superior David, os 'almos os #udhas25ivos, os Dharanis o 'enhor %ra-el, o
'almo TS o 'enhor %H-el, !uatro 'almos inéditos, os hinos da -ra Asuas
mKsicas, portantoB o D1''N%1. % %gartha, a co-ertura do &emplo, em !uarta
dimensão, sua linguagem é mKsica, é ritual3stica e é poética.
8loriosos são todos a!ueles !ue a-riram os portais da inteligncia, a
"im de darem entrada Q luz "eérica do '+ de R $aios, e?istente no interior da
&erra, a tudo penetrando, iluminando, vivi"icando, e?altando, clareando aos
lhos do E&E$N, os la-ores de sua 4riação.
'alve dez vezes, os !ue procuram se iniciar na 5ida e nos )istérios
das "uturas/ 4adeias, 'istemas, Universos, através do 'enhor %C#E+, ou %D2
C%D)N.
Nosso E?celso 'enhor %C#E+, o $E5E+%D$ o"ereceu Q sua 4orte da

88
7ace da &erra, as su-limes palavras/
 E'P6$1& 'P$% NDE =UE$
:)as no caso vertente, onde a +ei deli-erou, por!ue se tratasse do
'enhor do =uinto 'istema, au?iliando o =uarto, não haveria todo esse
meta-olismo redentor. =ue se diga de passagem, não é para !ual!uer ca-eça. E
!ue a )1) Adisse 9('B não revele mais nada, !uando !ual!uer me "aça
perguntas a respeito. u desco-re em cima, ou espera descer para sa-er o
resto. %demais, devem todos estar preparados, tam-ém, em cima e em -ai?o
para se avatarizarem nos respectivos corpos, sendo !ue, igualmente ao )istério2
'3ntese, passarão por corpos...)ahátmicos Ade )ahates, )ahatmas, em DuatB.
&odo e !ual!uer %5%&%$% é o Esp3rito !ue sopra no corpo correspondente. E o
"ato de soprar onde !uer, pertence aos %DEP&', na razão de au?iliar Q!ueles
!ue lhes merecem semelhante processo. 7inalmente, só os corpos aper"eiçoados
pelo Esp3rito, podem "azer tal coisa. 'im, um corpo idntico ao Esp3rito, desde
!ue a %lma  se>a, por sua vez, aper"eiçoada ou Q!uele ligada. X a razão pela
!ual, na )itologia 8rega/ :P'0=UF; ainda em -usca de seu -em amado...;
4onclu3mos/ 1niciação de 9(' é a cura do 4orpo, da %lma e do
Esp3rito.
#19%)

89
AULA Nº 11

INICIA(#O *IA

 tra-alho de pes!uisa em nosso meio e?ige sempre, esclarecimentos


e?tras ao conhecimento central da monogra"ia. % respeito de iniciação demos
esclarecimentos na aula anterior. 1mplantamos, antes de dar curso ao nosso
estudo, vários signi"icados acerca do termo :915%; e alguns de seus derivados.
 9iva não é termo de nossa valiosa l3ngua lusitana, por isso e?ige esclarecimentos.
 5e>amo2los/
 915% 2 sGnscrito 2 !uer dizer/ vida, no sentido a-soluto signi"ica,
tam-ém, a )Mnada, constitu3da dos princ3pios/ )anas 'uperior, #udhi e %tmã,
segundo (.P.#.. Possui ademais os signi"icados/ princ3pio vital, alma vivente
ser, alma ou esp3rito individual o EU humano criatura ou ser vivente, a
e?istncia. 4omo elemento de uma palavra composta, tem o sentido de/ vivo,
 vivente, vivi"icador.
Eis portanto, os compostos deste termo 915%/
 915%2#(U&%/ vivente, vivo, vital, !ue são elementos ou derivados do
princ3pio de 5ida !ue anima seres viventes convertido em esp3rito individual, o
Eu humano. (á so-re o assunto um trecho de (.P.#./ :uma eterna parte de mim
mesmo, convertida em esp3rito individual A915%#(U&%B e nos mundos viventes,
atrai o sentido interno e os outros T sentidos !ue tm seu assento na natureza
material;...
 915%2+C% 2 sGnscrito 2 o mundo dos viventes.
 915%N% 2 sGnscrito 2 vida, e?istncia, su-stGncia, sustento.
 915%N%'0[ 2 sGnscrito 2 %mor ou apego Q vida.
 915%N)UC&% 2 sGnscrito 2 AliteralmenteB :li-ertado ou emancipado

90
em vida. Um adepto ou 18U1 !ue chegou ao Kltimo estado de santidade e se
emancipou da matéria o !ue alcançou o Nirvana, durante a 5ida.  !ue logrou
a li-ertação do EU... !ue eliminou o estado de condicionamento;.
 915%&)*[ ou 915%&)%N 2 sGnscrito 2 % Knica 5ida Universal.
'igni"ica, porém, a si mesmo, o Esp3rito divino no (omem o 'enhor de si
mesmo.  esp3rito animador de vida, esp3rito individual, encarnado em um ser
 vivente, o esp3rito individual em contraposição ao Esp3rito ou P%$%)%&)*.
P%$%)%&)* 2 sGnscrito 2 % %lma 'uprema, o Universo o Esp3rito
Universal ou 'upremo, Deus o EU 'UP$E) !ue é um com o Esp3rito
Universal. Em nossa linguagem da Eu-iose, seria a Personalidade "undida na
1ndividualidade.
4onsideremos com e"eito, 915% como sendo a vida organizada,
orgGnica, "uncionando no aspecto antropognico. Nesse sentido podemos
conceituá2la como sendo uma hierar!uia 4riadora. 1sto é, 915% 2 vida energia 2
trans"ormada em 5ida 4onscincia 2 915%&)*[. Personalidade, 915% e
1ndividualidade, 915%&)*[, ou se>a, o %tmã Universal, agindo como conscincia
limitada Q humana criatura. 7ace da &erra  915% e nos )undos 1nteriores 
 915%&)*[.
 % (ierar!uia (umana sempre constituiu grandes mistérios para
nossas pes!uisas, posto !ue só poderiam ser revelados aos 'E$E' da 7ace da
&erra por %=UE+E !ue representa a #oca da 5erdade, conhecido nas tradiç@es
das Escolas e?tra2"3sicas pelo valioso nome de %C#E+.
 A   2 elemento inicial da palavra %D%), o (omem Per"eito, o (omem

4ósmico.
K  2 inicial do nome C%D)N, su-lime 'emente provinda do 'ol

4entral do itavo 'istema.


BEL 2 em eg3pcio é 'enhor.

91
 AKBEL 2 tem, portanto, o sentido de o 'enhor %D%)2C%D)N,

senão, %!uele !ue veio dos 9ardins de C%D)N, %C%D)N, dos 4elestes
 9ardins do 'egundo &rono.
4ompreendemos, pois, !ue a humanidade era e é para ser salva
através de seus guias 4elestes, humanizados na &erra, de vários modos ou por
diversos processos. Usando outras palavras/ :era para ser orientada pelas
4onscincias, provindas dos 4éus, do 'egundo &rono, avatarizadas no terceiro
Ana nossa &erraB. s e?celsos Cumaras A)aha2&amasB em-ora tivessem dado
mental e se?o aos humanos seres, entretanto estes mantiveram, -em marcantes
os vest3gios da 4adeia anterior a !ue vivemos. (ouve, portanto, uma enorme
trans"ormação no aspecto "3sico dos :9ivas;. ra, mantiveram o centro de
conscincia na estrutura :a"etivo emocional;. Por isso nos nossos dias possuem
di"iculdades para compreender e aceitar a suprema "iloso"ia do %5%&%$%. Esta
permite !ue os 4iclos avancem demasiadamente.
-servando a )ecanognese da mani"estação da Divindade, ou se>a,
da 5ida Energia para ser trans"ormada em 5ida 4onsciente, sentimos uma +ei
ou processamento gradativo do mais sutil para o mais grosseiro. 'endo !ue o
mais sutil conce-emos como sendo uma energia de maior "re!uncia vi-ratória
e esta vai caindo, perdendo a intensidade até se tornar grosseira Acom pouca
"re!uncia vi-ratóriaB. Esta densidade no ponto de vista cósmico, seguiu uma
direção, e no antropognico seguiu outra.
Por e?emplo, no sentido ou ordem de mani"estação "oi a seguinte/
P&!'!&( C(%!(, dos %ssuras, dos Deuses, %tmã como sendo vida

energia so- as vi-raç@es do Planeta 'aturno organização do Poder de 5ontade


do Eterno. 7oi dirigida pelos 'ete Cumaras, os !uais estavam so- o 4omando do
Cumara2$ei Ao itavoB.
S.*%( C(%!(, dos %gnisLatas, dos 'emi2Deuses #udhi como

92
sendo a 5ida Energia so- as vi-raç@es do '+ organização do Poder da )ente
Universal. 7oi dirigida pelos 'ete %gnisLatas Primordiais, tam-ém, estavam so-
o comando de um itavo, senão, os sete $ishis, estando como che"e o )aha2
$ishi.
T&3!&( C(%!(, dos #arishads )anas 'uperior como sendo 5ida

Energia so- as vi-raç@es do Planeta +ua organização do elemento emoção,


sensi-ilidade "oi dirigida pelos DhIanis #arishads. % (umanidade da época era
de natureza animal, animam. 1sto é, com o centro de 4onscincia "ocado no
 %"etivo2Emocional, na 'ensi-ilidade instintiva.
Q*(&,( C(%!(, dos 9ivas, dos (omens )ental 4oncreto realização

dos princ3pios anteriores o->etivados ação no campo condicionado, limitado


so- as vi-raç@es do Planeta )arte. %ção do processo para a organização do
corpo "3sico, como -ase, sustentáculo das 4onscincias anteriores Aprimeira,
segunda e terceira 4adeiasB e das posteriores A"uturas/ !uinta, se?ta e sétimaB.
 tra-alho humano representa o espelho do universal, eis por !ue se
processa em sentido contrário, para !ue se esta-eleça o per"eito e!uil3-rio.
No campo da antropognese, a e?emplo do !ue vimos e?pondo,
houve, com e"eito, um tra-alho inverso ao da mani"estação dos no-res
elementos das 4adeias. +ogo, vamos "alar, agora, na escala de $aças ou se>am
ciclos menores do !ue os das hierar!uias >á descritas, com as 4adeias. Por
e?emplo/ os animais "eito homens, nas duas primeiras $aças, naturalmente, com
o centro de conscincia "ocado na estrutura :a"etivo2emocional;. Nos meados da
terceira $aça2)ãe, +emKria, houve a tentativa de se modi"icar o centro de
conscincia do citado :a"etivo2emocional;, para o mental concreto. o !ue se
poderia dizer/ os animais trans"ormados em homens. 7oi !uando surgiram os
)anasaputras A4entauros, )entauros, )anastauros e )anasaputrasB. ra,
possuem Eles a estrutura "3sica -em semelhante ao da Es"inge, conhecida das

93
4incias dos (omens de nosso 4iclo, os !uais são classi"icados, ainda, como
sendo animais racionais. Pois -em, os Cumaras criaram os ve3culos Amasculinos
e "emininosB da "utura humanidade :9iva;, em relação Q!uela época Aa !uarta
raça, a %tlanteB.
 % marcha dos acontecimentos do pro>eto do +ogos 4riador, através
das (ierar!uias 4riadoras, "oi so"rendo modi"icaç@es, con"orme o resultado
2positivo ou negativo2 das e?perincias levadas a e"eito na área dos mundos
limitados. s resultados positivos "oram solicitando a criação de novos modelos,
novas "ormas, para !ue a o->etivação das ideias universais "ossem e?ecutadas
com maior per"eição. Posto !ue a Divindade, a 1deia, a 4onscincia não pode
agir, através de um corpo horripilante, dis"orme, desarmMnico.
Na %tlante, por e?emplo, os :9ivas; deveriam ter atingido a
1nteligncia %-strata, para depois atingirem #udhi AintuiçãoB e %tmã
A1nteligncia 4r3sticaB, nas $aças su-se!uentes/ a =uinta, principalmente, 'e?ta
e 'étima. 1sto é, na %tlGntida, deveriam "ocar o centro de 4onscincia na
1nteligncia %-strata, dada a presença dos Deuses, na!uela $aça. s outros dois
estados de 4onscincia Ase?to e sétimoB, seriam "ocados de modo iniciático,
oculto, secreto, nos )istérios )aiores de cada $aça. 4ompreendemos, então
!ue, os :9ivas; deveriam ser, propriamente, na !uarta $aça, homens a caminho
do )ental %-strato, #udhi e %tmã, senão e respectivamente, 1nteligncia
'uperior, criativa 1ntuição e 1nteligncia 4r3stica. 'eriam, portanto, os ve3culos
da =uinta Essncia Divina o->etivada no plano limitado, o->etivo. )as os 9ivas
desenvolveram, melhoraram a "orma "3sica, entretanto não progrediram no
aspecto ps3!uico. % estrutura ps3!uica, o centro de 4onscincia, de interesse
continuou a "uncionar no :%"etivo2Emocional;. Por isso passaram a ser
:homens; 2 e?ternamente 2 e animal, anima, a"etivo2emocional 2 internamente.
Depreendemos, consoante as in"ormaç@es rece-idas do )estre 9(' e

94
per!uirindo outras "ontes do conhecimento !ue/ a (ierar!uia 9iva está em
"ormação, em evolução e num estágio pouco amadurecido. 'ua parte -asilar é,
ainda, muito nova, em relação Qs outras trs (ierar!uias anteriores. Não possui
a poeira dos séculos, dos 4iclos, das Eternidades. Eis por!ue seus componentes
não penetram na grandeza dos 4onhecimentos Universais, dos %rcanos )aiores
do 1menso Universo. s (omens, os 9ivas, são v3timas de grav3ssimo
desa>ustamento, o !ue aliás, tem pre>udicado a -oa marcha das realizaç@es
desta humana hierar!uia. 'e -em !ue houve -oa marcha das realizaç@es desta
digo, um grande desenvolvimento na estrutura "3sica, a ps3!uica não a
acompanhou. % in"ra2estrutura logrou ótima desenvoltura, o !ue não aconteceu
com a superior. 4on!uistaram o sistema cére-ro espinhal, entretanto, o centro
de conscincia permaneceu no :a"etivo2emocional;. Em-ora possuindo um
cére-ro não o utilizaram plenamente. 1sto posto, o-servamos !ue a capacidade
dedutiva do :915%; não atingiu as raias devidas, no ciclo !ue vivemos e dev3amos
 vivenciar. ra, são conduzidas mais pelas e?press@es e?ternas do !ue pelas
internas. Eis por!ue tiveram necessidade do au?3lio dos $eis Divinos, dos
'enhores do 7uturo, do 'egundo &rono. (ouve, por assim dizer, a necessidade
da mani"estação dos %vataras, repetidamente, em ciclos menores, a "im de
revolucionarem o 3ntimo, o Eu 1nterno dos valiosos componentes da !uarta
hierar!uia criadora. Pre"erem eles procurar a realidade das coisas no aspecto
e?terior, aos invés de "az2lo interiorizando2se. 'eus princ3pios, a capacidade de
aprendizagem, pendem mais para o lado dos conhecimentos relativos do !ue dos
 %-solutos. 'ão, ainda, em-ora neste ciclo em !ue vivemos, com raras e?ceç@es,
portadores do mental an3mico da 4adeia +unar Aa terceiraB. Por isso e?igem os
métodos de repetiç@es, racioc3nio lento, programado, sistemático. Unem2se pelo
comportamento, pela rigidez da conduta, Q 5ida Universal e, por isso são
considerados %DEP&' D% #% +E1. Evoluem mais pelo sentimento do !ue pelo

95
entendimento. Pre"erem os conhecimentos detalhados, com minKcias, relativos
ao corpo "3sico, aos conhecimentos da "iloso"ia do %5%&%$%. 4onsideramo2los
como sendo :m3sticos2devocionais;, no per"eito sentido deste termo. 'ão
devocionais por!ue devotaram a vida Q +ei, a Deus...mas não possuem o valor do
:m3stico2intelectual;, "ilosó"ico, sá-io, portador da 1nteligncia Universal, o !ue
e!uivale a dizer/ 'enhor dos conhecimentos transcendentais, da 'a-edoria do
 %5%&%$%. Domina os conhecimentos do passado, do presente e penetra nos do
"uturo.
De modo !ue, na aplicação da 1niciação 915%, adotamos processo do
cho!ue do :%"etivo2Emocional;, posto !ue os componentes desta !uarta
(ierar!uia, reconheceu como verdadeiro, e?tra2humano, o !ue surge, através do
"enMmeno e?terior. Dão mais valor a uma materialização do !ue a WW aulas da
"iloso"ia do %5%&%$%. Precisam adotar a técnica de transmitir os ensinamentos
pelo cho!ue, pela chicotada ps3!uica. Eis o por!ue da manutenção dos regimes,
estatutos, regulamentos.
 tipo de iniciação mais próprio para o despertar da conscincia do
homem A9ivaB é a sim-ólica, posto !ue a real está mais de acordo com a evolução
do %ssura. )uito -em, a iniciação sim-ólica age através dos elementos/
2 s3m-olos, pará-olas, -ailados, imagens, pompa, lu?o, grandeza
material e muito mistério
R 2 e?ige métodos r3gidos, curr3culos, graus, medalhas, "ai?as, ricas
indumentárias A-ordadas com "io de ouro, prata..B enormes listas de proi-iç@es,
rivalização, posição social, dese>o de dom3nio, milagres, cho!ues ps3!uicos,
pelas materializaç@es e prática de tudo a!uilo !ue "oge ao alcance da
compreensão lógica, regras r3gidas...tudo isso, porém pouco conhecimento
"ilosó"ico, transcendental...
Por e?emplo/ se viesse um %DEP& 915% Q nossa Escola de Eu-iose

96
Ano &emploB, nossos e?celsos )estres precisavam apresentar toda a
:pompa;..."ormar a guarda do 'anto 8raal colocarem2se em &rono lu?uosos,
pomposos. % presença DE+E' seria anunciada por clarins. Usariam a palavra de
modo circunspetos.. 'e os )estres dissessem alguma piada, ou -rincadeira, os
seus valores espirituais seriam postos em dKvida. ra, não deveriam conviver
com os 9ivas, por!ue estes não compreenderiam suas atitudes, comportamento.
'eriam >ulgados pelos disc3pulos 9ivas e não entendidos. Por esse motivo,
!uando o 8rande 'enhor 9(' solicitava alguma coisa ou distri-u3a ordem para
se levar a e"eito uma realização !ual!uer, os disc3pulos, os diretores, os
encarregados da parte "3sica, civil, da instituição, censuravam seus atos,
esta-eleciam celeuma, ao invés de cumpri2las. 'e "ossem disc3pulos %ssKricos,
realizariam imediatamente as ordens emanadas dos )estres. % convivncia dos
)estres, >unto de nós, os disc3pulos da 7ace da &erra, propicia2nos maior
curiosidade pelos mistérios, pelos milagres, pelo so-renatural, do !ue
propriamente, pela motivação para apreender e e?ecutar sua "iloso"ia, sua
sa-edoria.
De modo !ue os )estres só deveriam aparecer de pK-lico nos
grandes rituais, nas no-res datas/ W e RS de "evereiro W de agosto RZ de
setem-ro R,RR e R de março.
=uando o 'upremo $evelador o"erecia Q sua 4orte da 7ace da &erra,
revelaç@es, muitos 9ivas não lhe davam a devida importGncia. +iam2nas, não as
entendiam. % seguir pediam ao )estre uma receita e, o principal "icava no reino
do mistério.
4onclu3mos !ue o (omem A9ivaB deve ser mais orientado no aspecto
sim-ólico e, naturalmente, com menos sa-edoria. itenta por cento de s3m-olo e
 vinte por cento de sa-edoria. Para !ue desenvolva a inteligncia a-strata,
ministram2se2lhe tare"as e pes!uisas de estudo desta natureza. Possui pouca

97
auto2valorização, por isso necessita de elogios, de promoç@es, de graus,
comendas, a "im de !ue possa resistir Qs asperezas da 5ida. 'e os !ue entraram
para as "ileiras da -ra de 9(', não "ossem 9ivas, Aem pe!ueno estágioB não
teriam sa3do Dela, e não teriam deturpado os ensinamentos do 'upremos
$evelador e não teriam encontrado de"eito ou valor na sua Personalidade, no
aspecto "3sico. Dizem mal do )estre por!ue e?igiu es"orço "3sico dos seus
disc3pulos es!uecem2se, no entanto, dos ensinamentos rece-idos de graça, com
caridade cósmica.
=uem primeiro denominou a (ierar!uia (umana com o valioso nome
de :915%;, "oi sua %lteza o DhIani %ntMnio 9osé #rasil de 'ouza, em )ensagem
enviada ao %ugusto Pai de 'ua )a>estade, de todos os 'istemas, :%C#E+;. Esse
preciso evento deu2se no dia RZ de outu-ro de _T, no $io de 9aneiro, Q $ua
#uenos %ires, Z 2 R andar. 'ua %lteza "ez re"erncia Qs !uatro hierar!uias
"ormais e na ordem de antiguidade/ %ssuras, %gnisLatas, #arishads e 9ivas. 
'upremo $evelador, posteriormente, em Z de >ulho de _SZ, !uando o 8uerreiro
4eleste esteve visitando seus divinos Pais, e, encerrando o $itual dos DhIanis2
#udhas, na!uele ano, 'ua )a>estade o $ei de )elHi2&sedeH, -atizou a
hierar!uia em estudo de :%&%#1)`N14%;.
 % respeito desse tipo de iniciação :9iva;, isto é, o"erecendo os temas
para meditação e pes!uisas, disse 9('/
:% )issão :0; não é mais do !ue :duas hastes;/ a relacionada com o
=uinto 'istema A+unarB, dirigida pelo 'enhor %$%#E+ e com o nome altamente
signi"icativo de :#1)`N14%;, portador do mental ligado ao #Kdico e a do 'e?to
'istema A'olarB dirigida pelo 'enhor %C#E+, portadora do nome maravilhoso/
 %&%#1)`N14;. %&%#1)`N14%, prodigiosa $aça constitu3da dos Princ3pios/
:)%N%'2#UD(1 e %&)*, senão da &r3ade 'uperior !ue se "irmaram de modo
esplendoroso, na &erra, no dia RT de 9unho de _T, !uando o =uinto "oi

98
trans"erido para o )onte %rarat, com todos os componentes de sua divina 4orte
!uintessenciada. E tudo realizado depois do >ulgamento de _T, assim como os
maus, estariam so- a égide do =uarto 'enhor, atualmente, devido aos
acontecimentos universais está isento do tra-alho na &erra. E a prova está em
!ue as duas #ocas -e-eram na mesma &aça, cu>o sentido é/ os Dois +uzeiros
A=uinto e 'e?toB, as Duas )iss@es tra-alham >untos em harmonia, em con>unto,
ou se au?iliam mutuamente, do presente 4iclo para os "uturos. 4onvém o-servar
o "ato de !ue au?iliam este universal tra-alho os :)anus25olantes;, tais como o
4oronel 7aLcet e seu valioso 7ilho, representando condignamente a )Mnada
 %nglo2'a?Mnica. E temos a semente 1nca2&upi entremesclada com a #rasileira ou
'ul %mericana, ela-orando os tipos, a mentalidade, a "im de e?altar a )Mnada
+uso2#rasileira. 4ola-oraram, grandemente, para a "irmação das $aças
#imGnica e %ta-imGnica na %mérica do 'ul, os preciosos tra-alhos de #adezir,
 0et2#aal, 0et2#aal2#el, o 1-ero2%mer3ndio de 4olom-o, 4a-ral, de %nchieta, 9oão
$amalho.
Para encerrar não há como e?altar os 9ivas com esta saudação/
:E?altados se>am os )atra2Devas !ue cercam este &emplo do %mor,
da 5erdade e da 9ustiça Divinos, os !uais "azem com !ue E+E A&emploB se
con"unda com o 'antuário da )ontanha )ore- e, a 3gnea Pedra com a Pedra
43clica. Do mesmo modo, os demais 'E$E' !ue procuram, tam-ém, con"undir
os :(omens de #arro;, da argila da &erra Aos 9ivasB, com as Pedras "aiscantes do
4éu, !ue são as Estrelas. E o "ogo tanto sai do +enho como da Pedra.
E?altemos -em alto o 'enhor de )arte 2 no metal !ue é -em seu, o
7erro e as centelhas se multiplicaram na 7or>a de Netuno, assim como as
próprias Estrelas...
8lória ao 'enhor de )arte 2 %Hdorge 2 montado em seu 4avalo
#ranco, com %rmadura de 7erro...

99
100
AULA Nº 12

INICIA(#O ASS&RICA

 %cerca de iniciação :%ssKrica;, será impropriedade !uerer "alar so-re


Ela nesses termos, posto !ue os e?celsos componentes desta valiosa (ierar!uia
constituem2na como a mais antiga de nosso !uarto 'istema de evolução, no
campo mani"estado. ra, seus augustos componentes são por "orça de evolução
supra iniciados. )uito -em, ao invés de :1niciação2%ssKrica;, poderemos dizer/
:$ecuperação %ssKrica;. No !uarto 'istema A!ue é o mais denso dos sete !ue
"ormam a escala dinGmica da mani"estação do +ogos 4riadorB não haverá 1deia
sem cére-ro. 1sto posto, os %ssuras nas demais 4adeias 2 além da primeira 2
necessitam de personalidade para !ue através delas, se mani"estassem as
1ndividualidades Ao !ue 9(' denominou de )Mnadas Numeradas, senão, pedaços
dos Cumara2$ei ou %ssura 4he"eB. 1sto posto, compreendemos o "ato de !ue as
Personalidades assKricas "alhassem em muitos ciclos, em-ora, agindo so- a
responsa-ilidade das 1ndividualidades Aos )anasaputrasB.
ra, nos vários pro>etos do +ogos 4riador houve "alhas, no sentido
e?ecutivo e não na parte essencial. )as, tam-ém, ad!uiriu2se muita e?perincia.
 % luz !ue ilumina, !ue liga as 1ndividualidades Qs Personalidades é a do #i>am
dos %vataras, nas suas sucessivas mani"estaç@es, através dos ciclos, os !uais o
sá-io DhIani )iHael denominou de itavos $amos $aciais.
De maneira !ue os %ssuras, mesmo agindo como Personalidades e
muitas vezes, com o estado de 4onscincia relativo aos componentes da
(ierar!uia dos :9ivas; a natureza da 1niciação deverá ser $eal e não sim-ólica..
 %os %ssuras poder2se2ão o"erecer os aspectos da 5erdade, realmente, como se
mani"estam, posto !ue >á são portadores Dela internamente. Por isso são os !ue

101
aceitam o %vatara com toda a comple?idade.
Para o %ssura, se 9(' se apresentasse como $ei, com toda a pompa,
ou como mendigo, como doente, comendo carne ou não, seria reconhecido como
sendo o $ei de )elHi2&sedeH. Por ele será compreendido na 7ace da &erra,
assim como o será em -ai?o nos )undos de Duat e %gartha.
 % e?emplo do !ue estamos dizendo, a sua 4orte na 7ace da &erra,
deveria ser constitu3da de %ssuras Ae )aHarasB a "im de rece-er os
conhecimentos, a "iloso"ia do supremo $evelador 9(', entend2la e aplicá2la,
segundo o estado de 4onscincia do )undo dos (omens em evolução.  grande
'enhor rece-eu nas "ileiras de sua augusta -ra, elementos de todas as
(ierar!uias, sendo !ue os de natureza 9iva não  entenderam, não
compreenderam seu primorosos ensinamentos, por isso estão degradados,
 vendo neles, apenas, a letra de "orma e não o sentido !ue os vivi"ica, o sentido
!ue constitui a Knica luz !ue os ilumina e ligando todos entre si, como sendo
7ilhos do P%1 E&E$N. Na 7ace da &erra, em via de regra, !uando se "ala em
Deus interior, de cada criatura humana, e!uivale a se dizer/ é o %ssura Ao
)anasaputraB vi-rando em cada 'er vivente e no interior de cada disc3pulo.
Nosso e?celso 'enhor 9(', dizia, antes de _/ :Em 'ão +ourenço
deveriam residir  4asais de :)aHaras; ARRR pessoasB e, nas O cidades do
'istema 8eográ"ico 'ul )ineiro, tam-ém,  4asais em cada uma delas, logo,
nas sete re"eridas haveria um total de OOO Parelhas )anKsicas Ae?pressando os
8meos EspirituaisB com .TTS :%ssuras; luminosos. De modo !ue o %ssura
deduziria, desde logo, OOO mais RRR e mais R Aos 8meos EspirituaisB igual a
.WW. 4onclu3mos !ue o valor da 4orte do %5%&%$%2)%1&$X0%, na "ace da
&erra, deveria ser constitu3da de .WW elementos andróginos, senão, de .OOZ
Pessoas ATTS mais RRR e mais R igual a .OOZB.
s 9ivas ou se>am os (omens mais evolu3dos da (ierar!uia humana

102
deveriam ser mantidos pelos !uatro graus &ri-utários e através dos
Departamentos e?istentes nos Estado #rasileiros e nos !ue, por ventura e?istam
"ora do #rasil.
4ompreendemos, pois, !ue a :1niciação %ssKrica; e!uivale a dizer2se
realização do tra-alho do 4iclo, no sentido de preparar a mentalidade humana
para rece-er e entender a "iloso"ia, a palavra, os ensinamentos do %vatara
'3ntese.
No &i-ete este tra-alho evolucional era separado, segundo as
respectivas (ierar!uias. % !ueda ti-etana !ue se deu em _ZT de nossa Era,
permitiu !ue o #i>am dos %vataras, em "orma dual viessem a "uncionar na 7ace
da &erra. No caso e?posto, os 9ivas, os (omens tiveram o direito de ser aliciado
nas "ileiras da -ra. 4om a divina Presença do %dam2Cadmon Ao #i>am do
 %vatarasB na 7ace da &erra, com a dos valorosos componentes do Dragão de
uro e, mais ainda, com a augusta permanncia dos DhIanis2#udhas no meio
dos homens pro"anos, nas Universidades de vários 4ontinentes, até
completarem SW anos de idade "3sica, permitiram !ue OOO %deptos de natureza
 9iva, espalhados pelo )undo, em RS de setem-ro de _S_, descessem para a
 %gartha, os !uais "oram elevados Q categoria de %ssuras luminosos. Este evento
se veri"icou por Eles, em _TZ, rece-eram de sua )a>estade o $ei de )elHi2
&sedeH, ordem para vir "icar nas O cidades do 'istema 8eográ"ico 'ul )ineiro,
su-stituindo os )unindras de cima. 4om e"eito, todos a!ueles !ue entraram
para as "ileiras da -ra do 'enhor %H-el e, nele permaneceram até sa3rem deste
!uarto 8lo-o, pelo pseudo "enMmeno da morte, são considerados %ssuras ou
)aHaras, consoante o !ue realizou nas "ileiras da 1nstituição.
)uito -em, 9(' aplicou as 1niciaç@es/ 915%, %''Y$14%, )%C$14% E
CU)$14%, posto !ue, a não ser E+E, todos os demais mem-ros da -ra, no
)undo (umano "oram e estão sendo iniciados. 'im, 1niciação no sentido de

103
sa-er se aproveitar dos erros !ue se cometem como elementos para a "i?ação da
4onscincia superior A%ssKrica, )aHáricaB.
Para se conhecer !uem é %ssura ou )aHara, -asta veri"icar se
aceitam como realidade a e?istncia dos )undos interiores. s 9ivas comuns
dão mais valor a uma materialização de medalhas do !ue WW aulas de "iloso"ia
de 9(', en!uanto !ue a notável materialização para o %ssura é um "enMmeno
comum da natureza da !uarta dimensão. ra, é o "enMmeno !u3mico para o
pro"issional deste ramos o "3sico para a 73sica. 4om e"eito, o melhor processo
para se retornar a ser %ssura ou )aHara é o "ato de procurar se ligar aos
)undos interiores, pelos ensinamentos dados pelo 'enhor %C#E+, pela vivncia
nos rituais no &emplo e pela permanente ideia nos preclaros )em-ros do
Pramantha. 1sto e!uivale a dizer/ conseguir o desenvolvimento dos/ se?to e
sétimos princ3pios ou sentidos. %ceitar os tais )undos interiores com todos os
seus mistério, sem se preocupar com o pró?imo, sem realizar pes!uisas, sem
estudos iniciáticos, sem pensar, sem meditar, sem sentir a sua realidade no
3ntimo, é "az2lo sem 4onscincia, senão, como sendo uma cadeira cativa para o
após morte< =ue sentido terá isso<
Passemos agora, a pensar nas pes!uisas realizadas, acerca do termo
 %''U$% ou %'U$%, segundo a 4have 7ilológica/
 %'U$% 2 é uma palavra composta de :%'U; mais :$%;
=uando no ritualismo ou dogma se pretende dar um cunho relativo Q
superioridade da $eligião 'a-edoria, no sentido de $e2+igar Q 4onscincia
cósmica, a letra inicial :a; era adotada como sendo um pre"i?o negativo AnãoB e
a palavra em !uestão aca-ou por signi"icar :não;. No caso de nosso estudo/
 %sura/ não Deus Anão #rahmãB.  elemento :'U$%;, somente, isolado, e?pressa
a Divindade. Nos 5edas, porém, os 'U$%' estão relacionados com os 'U$0%',
ou se>a, o '+, considerados, portanto, como Divindade, Devas.

104
Em sua acepção primitiva, esotérica das Escolas &ranshimalaianas,
-aseando em outras etimologias mais pro"undas, mas de acordo com a 4incia
das 1dades, temos/
 %'U 2 5ida, esp3rito vital, hálito ADeusB
$% 2 &em o sentido de posse, !ue possui algo. ra, signi"ica, portanto,
o supremo Esp3rito, e!uivalente ao 8rande %(U$% dos oroastrinos.
 %'U ARB signi"ica, tam-ém, (álito, mas os Pra>apatis, os Cumaras
mane>ando este AhálitoB criaram os %ssuras.. ra, isso aconteceu no meado da
terceira $aça2)ãe.
 %'U$%)%0% 2 "oi um "a-uloso astrMnomo %tlante, conhecido,
tam-ém, com o nome de )%0%'U$%. 7oi considerado um grande )ago !ue
"igura em muitas -ras sGnscritas e como sempre pelos med3ocres, "oi tido
como sendo "eiticeiro. )as, na realidade tinha o dom dos admiráveis :"eito
divinos;. 5emo2lo, em outros %vataras como 4agliostro, 5enerável %Hadir,
#ernardino...DD. &ulHu do 'enhor %C#E+
 %'U$%2)%D% 2 na l3ngua sGnscrita é %(U$%2)%'D%, em end, é o
mesmo $)U ou )%DE, sim, o Deus dos oroastrinos e dos Parsis.
 % 2 'U$0% 2  sentido/ Espiritual, Divino, Divindade e
R/ Demon3aco.
 %'U 2 (álito, 5ida, Esp3rito 5ital.
 %(U$%2)%D% 2 % Divindade personi"icada, o Princ3pio da Divina +uz
Universal dos Parsis.
 %(U$% ou %'U$% 2 (álito espiritual, divino. ra, no mais antigo do
$ig25eda, "oi degradada pelos #rGhmanes ortodo?os em :%2%'U$%; não Deus
de igual modo !ue os mazdeistas degradaram os Devas ADeusesB (indus em
D%E5% ADemMniosB. % (ura, %gura é mesmo %''U$%, o 'anto, o parecido, o
hálito.

105
Não se devem con"undir os termos citados com os !ue se seguem/
 %'U$% 2 'Gnscrito 2 Demon3aco
 %'U$%2)%0% 2 )agia ou prest3gio demon3aco magia negra.
'egundo um esclarecimento de 9(', em conversa com os seus
disc3pulos ve>amos/
:s %''U$%'; vão aumentando de nKmero de acordo com os
'istemas. 1sto nos "az compreender !ue os %ssuras possuem as e?perincias de
todos os 'istemas, e, no caso particular do !uarto 'istema terá o potencial das
sete 4adeias, sendo !ue até o presente 4iclo o possui de !uatro 4adeias apenas.
Numa $evelação do +ivro da Pedra, há um trecho/ :s %ssuras
possuem as e?perincias de todas as 4adeias, por isso tem a revolta congnita
Are-eldia congnitaB. Eis por!ue são todos meio dia-ólicos. Pois -em, outrora,
!uando se dizia, principalmente, nos rituais de 'ão 9oão/ :Desperta 9oão; e no
Egito/ :Desperta EnocH;, é o mesmo evento do !ue se estivesse dizendo/
:Desperta, 4onscincia dos %ssuras nos augustos )em-ros da '.&.#.,
atualmente '#E, ou se>a, os 'eres !ue se encontravam no #rasil.
 % prodigiosa (ierar!uia dos %ssuras divide2se em trs classes e,
talvez, em mais uma, não revelada pelo grande 'enhor dos &rs )undos/
f 4ategoria 2 %''U$%' 2 propriamente ditos 2 "ilhos do (álito
4eleste, de #rahmã, de Deus. s portadores da 4onscincia e das e?perincias
dos 'istemas e 4adeias.
Rf 2 ' %'2'U$%' 2 s Escri-as, os +3piHas, os portadores do +ivro do
destino da )Mnada (umana.
f s %'2%&)*' 2Portadores da e?istncia.
s %ssuras são portadores de muitas glórias, na economia da evolução
da )Mnada (umana ou de Deus mani"estado na multiplicidade.
Palavras do 'upremo $evelador de todos os tempos e épocas/

106
a 2 %'U$ 2 não !uer dizer apenas (álito, 'opro...posto !ue as
tradiç@es dizem/ :(álito de #rahmã, de Deus, soprado nas narinas de %dam,
 %dão. +ogo, compreende2se, esse (álito, sopro vem através dos sete E+(1),
D(0%N1'24(%N', %$4%N9', os !uais atualmente, se sa-e, são os O
Cumaras, com re"le?os na &erra, tanto da 4osmognese como da
 %ntropognese. ra, criaram am-as as coisas para depois dirigirem2nas,
guiarem2nas.
- 2 %'U$ 2 no seu verdadeiro sentido !uer dizer/ :não livro, não
 vers3culo; 2 e?emplo 2 'ura 111 do 4orão 2 não códice como !uem diz/ :>á
portadores da Divina 'a-edoria e dela não precisam lançar mão. =uem é sá-io
não precisa de +ivros. 'ão os !ue dominam os registros universais.  CGmapa é
mantido por %'2'U$%' Q guisa de gnios protetores ou guardas.
c 2 )as a !ueda posterior na &erra, onde os Deuses se con"undiram
com os homens e uniram2se com suas 7ilhas, promoveu uma depressão nas
conscincias superiores. 4om a tradicional !ueda do Plano, de dimensão,
desceram para a terceira categoria, Q vista do "ato de haver o predom3nio da
matéria tamásica. 4om esses acontecimentos, não previstos no Plane>amento do
+ogos de terceira categoria. 5ieram, portanto, para a área da 8eração (umana.
d 2 'U$, %U$, %9U$ 2 !ue tem o sentido de 1luminação, deu origem ao
termo %0U$U4% A4averna da +uzB. 'U$%', em l3ngua %garthina !uer dizer/
4onhecimento.
e 2 s #hantes29auls, #hante20aul, #hante2%>ur 2 #hante2%sura, logo,
trata2se de assuras luminosos ou se>a #ranco2%ssura, %ssura de 5este -ranca.
Eis, portanto, os !ue pertenceram ao primeiro 'istema 8eográ"ico, no &i-ete,
cu>o 4entro ou itavo era o &emplo de )ercKrio, !ue "oi destru3do no ano de
_ZT de nossa Era.
" 2 dos termos citados no item :d; surgiram os !ue se seguem/

107
:%suras, %sures, 'uras, 'eres, 'er;.
g 2  mesmo acontece com o nome :gente;, dando origem a gnio,
 >nio, >ina logo, conclu3mos/ o termo gente designa os ha-itantes do )undo dos
 9inas.
h 2 1n"ormação muito importante !ue se encontra no +ivro da Pedra,
 de maio de _T/ A<B
:)aHaras e %ssuras, os mais elevados acham2se em "orma humana, no
'e?to 'istema evolucional, acompanhando o e?celso 'enhor %C#E+.
 9ivas e %ssuras, em "orma humana, mas de outra categoria,
acompanhando o =uinta2&eo, o #em2%venturado 'enhor %$%#E+.
Não es!uecer !ue os %ssuras passam de 4adeia em 4adeia até a
"ormação da Kltima, até chegar Q sétima, onde a sua (umanidade será da
mesma (ierar!uia original de todos os 'istemas, senão, o itavo do Passado.
'im, a 4adeia dos %ssuras, da &revas, da ca-eça de #rahmã !ue deu origem a
primeira de nosso !uarto 'istema esta a segunda e, assim por diante, até a
nossa !uarta 4adeia e irá até atingir o "im, isto é, 4adeias dando origem Qs
4adeias e 'istemas, dando origem aos 'istemas, dependendo da escala !ue
dese>amos adotar;.
Para encerrar esta aula escolhemos um trecho do +ivro dos %vataras,
anunciando a vinda do e?celso #udha2&erreno !ue é o 4he"e dos %ssuras2
#rancos, #hantes20auls.
:)1&$%2DE5% virá cercado de %''U$%' +U)1N'' e re"letirá nas
&$F' $E81E' !ue se completam, por serem o N1N( onde dorme a %5E DE
(%N'%. 'eus trs &emplos  rece-erão de Portas a-ertas.
No começo nem todos  reconhecerão. Depois seu 1$)* terreno
tomará o seu lugar para !ue o &rono de Deus se "irme na &erra.
s trs $eis do riente virão antes como solicitadores do 4iclo;.

108
8lória a todos a!ueles !ue reconhecerão o che"e dos %ssuras
+uminosos. E isto acontecerá aos %''U$% !ue não precisam de 1niciação e de
livros. 'ão, portanto, %'21N141%*, %'2'U$%' ou %'2+15$'.
8lória ao 8rande %ssuramaIa

109
AULA Nº 13

INICIA(#O KUM)RICA

Usamos a palavra :1niciação;, tam-ém com o sentido real de nossas


pes!uisas, posto !ue os :CU)%$%'; não precisam de 1niciação. Eles são,
naturalmente, %'2'U$%', não +ivro, não precisam de +ivros, de codi"icação,
por!ue são os +ivros 4ósmicos, a 'a-edoria Universal. Na primeira 4adeia
E+E' iniciaram os :%''U$%';, ou melhor dito, os criaram pelo poder da )ente
4ósmica. 5amos aplicar a e?pressão :1niciação Cumárica;, no sentido de !ue, o
:Cumara2$ei; 2 o )anu2Primordial 2, !uando "az %vatara na 7ace da &erra, nos
itavos $amos $aciais, ministra aos disc3pulos, aos (omens, tra-alhados pelos
 valiosos %deptos, determinados conhecimentos, relativos a aplicação de certas
+eis Universais, !ue comandam o ato da geração, por conseguinte, a "ormação
de nova raça, nova geração, nova civilização.
&odas as vezes em !ue os e?celsos )anus Primordiais Aos 8meos
EspirituaisB se mani"estam na 7ace da &erra Anos oitavos $amos $aciais, como
 %vatara de 5ishnuB cuidam desta realização programada pelo +ogos 4riador.
No 4éu, no 'egundo &rono, é o :()E) 4^')14,  %ND$^81N
PE$7E1&;. No ato da mani"estação, desdo-ra2se em Pai e )ãe cósmicos.
Usando a 4have %strológica dir3amos/ no 'egundo &rono são denominados de
)ercKrio e 5nus no &erceiro Ana &erraB, 'ol e +ua, principalmente, !uando
precisam "uncionar como Pais de 'eres, na 7ace da &erra.
4onclu3mos, pois, :1niciação Cumárica; é o processo adotado pelo
)anu Primordial ACumara2$eiB, a "im de ensinar aos !ue se "izeram seus
disc3pulos, o processo de promover a geração dentro dos preceitos da +ei
adotada pelo Pramantha Dharma, em cada 4iclo.

110
 % primeira adoção, no 8lo-o &errestre, da :1niciação Cumárica;, "oi
na &erceira $aça2)ãe, no seu itavo $amo $acial, !uando os Cumaras criaram
o processo de geração :#isse?ual;, evocando para esse "im, as "unç@es dos
primorosos/ :%gnisLatas e #arishads; de terceira categoria. Deram Q
(umanidade o se?o, "azendo2o "uncionar como elemento de geração e "izeram o
mesmo em relação ao mental, dando conhecimentos aos humanos 'eres. %
e?emplo do !ue pes!uisamos, a Es"inge, segundo in"ormaç@es transcendentais,
era um Deus de natureza 4ósmica Aeis a razão de ser, de sua "orma "3sicaB e era
andrógino, mas segundo a dinGmica da evolução, trans"ormou2se ou desdo-rou2
se em dois outros Deuses 2 s3m-olos dos Pai e )ãe 4ósmicos/ em )U1'C% E
)U1'1'. Estes tentaram realizar, e?ecutar a :1niciação Cumárica; na %tlGntida.
4onclu3mos, com e"eito, !ue a :1niciação Cumárica;, consoantes de
nossas pes!uisas, é o processo pelo !ual o Cumara $ei, o %vatara, instrui seus
disc3pulos, a "im de !ue ha>a uma geração per"eita e harmMnica. ra, geração é
Pramantha, é o atrito para produzir o 7ogo da 5ida, o 7ilho. Eis por!ue da
necessidade de se sa-er e?erc2lo, dentro dos moldes das +eis )anKsicas
ditadas pelo :)anu2Primordial;, conhecido no cidente como sendo o $ei de
)elHi2&sedeH.
&omando2se como paradigma a e?ecução da realização dos Cumaras,
no aspecto prático, o->etivo, em-ora "azendo parte da transcendncia dos
acontecimentos Universais, desconhecidos dos homens comuns, vamos
enumerar os casos principais dos "eitos dos Cumaras, Planetários, agindo no
mundo dos homens, mas temos necessidade de os conhecer ou pelo menos ter
suas not3cias. 5e>amos os tra-alhos dos Cumaras de Pro>eção/
2 &U&)X' 111 e NE$E#2&1&, o"ereceram ao mundo os O $ishis
 9Kniors ou se>am os O DhIanis %gnisLatas.
R2 CUN%&N e NEP(E$2&1&, e?altaram o mundo com a dádiva das

111
O Pliades e mais a oitava, a %damita.
2 +$EN A'ão 8ermanoB e +$EN%, o"ereceram ao 'enhor
das Eternidades os O DhIanis Cumaras, os !uais representam os O Cumaras
Primordiais, no seio do Pramantha ou da (ierar!uias !ue vivem nos )undos
interiores.
S2 %C#E+ e %++%()1$%(, "izeram nascer, neste ciclo, as duas
preciosas 4olunas de )%1&$X0%/ %CD$8E e %C8$8E.
T2 s 8F)E' E'P1$1&U%1', $ei e $ainha de )elHi2&sedeH,
promoveram o nascimento dos dois #udhas do 4iclo de %!uarius/ o #udha
'3ntese e o 4risto Universal.
2  )aha2$ishi 2 %C#E+ 2 com as e?celsas Pliades A7ilhas de
Cunaton e Nepher2&itB, trou?eram do itavo 'istema para a &erra Ao !uartoB os
O DhIanis2#udhas, ou se>am, os !ue representam os O sentidos do 'enhor das
Eternidades.
O2 %pós o %cidente de +is-oa, o Eterno, em "orma de Netuno,
ordenou !ue %H-el e de !uatro categorias de 7lores da )aternidade A)ães de
 %gartha, de Duat, de #adagas e da 7ace da &erraB, nascessem cinco categorias
de 'eres, 'ares, 'uras, 'urias. Esse evento teve a "inalidade de salvar nossa
-ra, na super"3cie da &erra e a (umanidade em Evolução. E, tudo isso
aconteceu, !uando 9(' completou suas  Primaveras, isto é, a idade dos
Cumaras. ra, o %rcano  representa trs 4oroas. utrora uma "oi destronada,
mas >á se recuperou gloriosamente.
 %s cinco categorias de 'eres da (ierar!uia dos 9ivas, "ilhos do 'enhor
 %H-el são constitu3das dos elementos !ue se acham nos Postos $epresentativos
e os !uais deveriam estar nas "ileiras da rdem do 'anto 8raal. 'ão os
seguintes/
a 2 O DhIanis2#udhas 2 'rinagar............................. O

112
- 2 S_ Dharanis, cu>as )ães são de %gartha............S_
c 2 S_ Druvas, cu>as )ães são de Duat...................S_
d 2 S_ DLid>as, cu>as )ães são de #adagas,
"ilhas de %deptos............................................S_
e 2 Z 7ilhos do Pecado, cu>as )ães são da Face da
&erra...............................................................Z
  &otal..............................................................RRR
Z2 Esses RRR 'eres A)aHarasB, deveriam morar em 'ão +ourenço,
como sendo o 4entro do 'istema 8eográ"ico 'ul )ineiro, "uncionando na
manutenção do &emplo e da -ra, em cima.
Procuremos, agora, "alar so-re os Cumaras, consoante os e?celsos
estudos de 9('/
 % (ierar!uia dos Cumaras tem  classes e acima dela há a 8rande
)aIa, o !ue virá...ra, os Cumaras dividem2se em/ CU)%$%', )%C%$%',
 %''U$%'. 'im, os citados Cumaras são os 'E$E', Deuses criados do 4orpo de
#rahmã, de Deus, como sendo +uzeiros. 'ão, com e"eito, os %uto28erados, %n>os
da Presença, diante do &rono.  !ue possui os nomes/ +uz-el, %ra-el 2 sendo o
itavo da primeira 4adeia, não podia dei?ar de ser/ : portador das
e?perincias do 'istema anterior. No caso não podia ser a outra 7ace do Eterno
2 Daemon est Deus inversus 2. Usando outras palavras, poder3amos tam-ém
dizer/;Cumaras2Cumaras, Cumaras2)aHaras, e Cumaras2%ssuras.
utra e?plicação, para nosso !uarto 'istema/
S Cumaras2%ndróginos latentes, os construtores dos )undos e 'eres.
S Cumaras2%ndróginos "meas ou "uncionando em separados, senão,
"emininos 2 #arishads.
S %ssuras2%ndróginos machos ou masculinos em separado 2 os
 %gnisLatas.

113
No desenvolvimento da -ra do Eterno na 7ace da &erra, o e?celso
'enhor 9(' aplicou e como o "ez para ministrar a :transcendental; 1niciação
Cumárica, no sentido de realização e ensinamentos, em DhGranG, '&# e,
atualmente '#E<
$espondemos com outra pergunta/ !ual é a )issão de 9(' e por !ue
"undou a 1nstituição, como representante dos )undos interiores<
&em como escopo preparar, em primeiro lugar a sua 4orte, os #hante2
 9auls, para a realização deste tipo de iniciação ou para a geração em segunda
etapa preparar a mentalidade humana para rece-er o %vatara 43clico.
4om e"eito, a 7undação )aterial do )ovimento teve como escopo
aliciar os elementos ligados aos 8meos Espirituais, em "ormas duais/ 5elsungos
e 5al!u3rias, isso e!uivale a dizer/ organizar o +ivro de )Mnadas Numeradas. %
tentativa "oi organizar casais/ o 1rmão teria um certo nKmero e a irmã o mesmo
nKmero acrescido da letra :%;. Por e?emplo/ )Mnada n S 2 Dr. 7rancisco
)artins de %-reu 2 )Mnada n S % 2 +u-élia do 5alle )artins de %-reu.
Em 'ão +ourenço, a princ3pio, teria !ue residir  casais 2 RRR
pessoas.
No 'istema 8eográ"ico teria, tam-ém, !ue residir  em cada
4idade, num total de OOO casais  a TTS pessoas.
&odos esses casais seriam preparados mentalmente com o estudo das
$evelaç@es, das tare"as, das meditaç@es. Psi!uicamente com os (inos do 8raal,
da Duas +inhas, %ve )aria, #Kdico, %gni, (ino ao %mor e, "inalmente, com a
 0oga Universal e a seguir o dissonai.
4omo preparo "3sico, para !ue pudessem ser Pais e )ães Cumáricos2
)aHáricos e Cumáricos2%ssKricos, "oi realizado o $itual Eucar3stico. ra, este
tipo de ritual é realizado com um licor "eito com o sangue dos Cumaras, com o
leite das 7lores da )aternidade e com elementos vegetais e minerais da

114
 %gartha.
(á, na 1nstituição, e no )undo pro"ano vários "ilhos do Cumara2$ei 2
 %C#E+ 2 trocados, a "im de realizar a )escla entre os ha-itantes dos dois
)undos.
'e todos os casais tivessem O "ilhos cada um, o Novo Pramantha
estaria "ormado na 7ace da &erra, sem haver necessidade de trocas e outros
movimentos, os !uais poder3amos denominar de :'acro2"3cio; da +ei ou da
1niciação )anKsica ou Cumárica. Por isso !ue poucos compreenderam a
7iloso"ia de 5ida de 9(' e muito menos a sua -ra, posto !ue possui sua
galharia na super"3cie da &erra, mas suas ra3zes são E&E$N%' e pro"undas. &em
podado sua galharia, mas suas ra3zes permitem a rvore do Cumara
re>uvenescer..
1N141%* U $E%+1%* CU)$14% 

115
AULA Nº 14

RESTOS K)RMICOS

 %tendendo a um pedido de nossos pes!uisadores acerca de :$estos


Cármicos;, procuramos "az2lo na medida de nossos conhecimentos so-re o
assunto.
 %pesar de ser voz geral considerar o sentido da palavra Carma como
sendo um castigo, entretanto, isso não se veri"ica. &em um sentido de ação.
X uma +ei Universal, é uma +ei de E!uil3-rio. 'endo uma +ei de
E!uil3-rio, "unciona não ar-itrariamente. -edece em seu "uncionamento, a um
grupo de 4onscincias. Essas 4onscincias são regidas por um #udha, por uma
4onscincia geral, ou de natureza integral, conhecida com o nome de
:C%$UN%; ou $%9%(2C%$)*;. +ogo, é uma +ei Universal e, assim sendo, como
a vamos compreender< =ue Ela "unciona de uma maneira impessoal. Esta +ei de
Carma podemos dividi2la em dois aspectos/ Determinismo e +ivre %r-3trio. 
Determinismo tem uma ação geral e +ivre %r-3trio uma ação particular. %
e?emplo do !ue estamos estudando/ eu sou 5idal, o senhor é Daniel, o outro é
 %lcIr e assim por diante. &emos, portanto, nosso +ivre %r-3trio relativo.
7azemos o !ue !ueremos, mas dentro de um per3metro. )as nós, como
-rasileiros, dei?amos de ser 5ida, de ser Daniel, %lcIr, )anoel, 9osé... para
sermos :-rasileiros;. (á a3, por conseguinte, uma ação coletiva. ra, dentro de
um todo, a +ei de Carma "unciona de determinado modo, age de certa maneira.
No ponto de vista particular, age de modo diverso. Por isso a +ei de Carma
"unciona duplamente, como >á de"inimos. Eis por!ue os grandes Pro"etas dizem
as coisas, não pensando na realização imediata tomam por -ase o tra-alho
coletivo da (umanidade. Podem predizer um evento e este não se dar na data

116
e?ata/ o dia, horas e minutos. ra, o +ivre %r-3trio, dese>ando algo, !ue poderá
so"rer modi"icaç@es. Por e?emplo, "oi prevista a destruição da cidade do $io de
 9aneiro, por um grande maremoto, em RZ de setem-ro de Qs T horas. 
tra-alho da -ra, positivamente, em relação com a modi"icação das +eis !ue
dirigem o #rasil, esta +ei "oi prorrogada. Diremos apenas, há uma ação do
Carma coletivo !ue chamamos de Determinismo, mas tam-ém, um Carma
pessoal a !ue denominamos de :+ivre %r-3trio;.  elo de eventos pode levar a
uma ação determinante. s acontecimentos "oram acumulando, acumulando,
levando, conduzindo o +ivre %r-3trio a uma ação determinante en!uanto o
tra-alho dos %deptos não atingir a ação do Poder determinante, a 5ontade da
maioria ainda prevalece no ponto de vista universal. E, en!uanto o tra-alho da
(umanidade não atingir o determinista, os %deptos, os 1luminados 2 !ue são os
senhores da +ei, podem promover a ação da +ei de Carma, realizando certas
modi"icaç@es. )as depois !ue a coletividade leva a um determinado ponto, esse
+ivre %r-3trio perdeu o e"eito. Então !ue acontece< s "atos se dão de modo
irremediável. Pois -em, durante séculos 2 talvez in"luenciados pelas vi-raç@es do
4iclo de )arte 2 de _W_ a _SS 2 os homens de responsa-ilidade preocuparam2
se com o pro-lema armamentista. &oda a desco-erta cient3"ica, todo o resultado
das pes!uisas, em vários setores da atividade humana, "oi dedicado Q guerra. 
'er humano prima em pensar nele tão somente. 8eneralizando esse sentimento
 vamos encontrar as disputas entre naç@es e entre povos ha-itantes de grandes
continentes. 'urge a ideia de con!uista através das armas o poder imperante
do 4olonialismo, mercantiliza o sentimento dos povos.  sentimento de dom3nio,
da concorrncia, leva os dirigentes A$eis, 8overnadores, os poderes temporaisB
a se digladiarem. E, !uando os tratados e aç@es diplomáticas esgotam seus
recursos, surgem as guerras. 4om as guerras aumentam os consumos e
diminuem as produç@es vitais 2 alimentos, indKstrias civis 2 conse!uentemente

117
aparecem as di"iculdades. %s di"iculdades e o pavor levam ao revanchismo,
"azem nascer a guerra de e?term3nio.. Esta promove a criação de um :Harma
coletivo;. )as ódio gera ódio, maldade gera pavor de ser e?ecutado por Ela.
Nasce o dese!uil3-rio dos dirigentes dos povos, a "im de romper o e!uil3-rio do
inimigo, das "orças do mal. %s guerras começam com lutas militares e a seguir
degeneram2se na ação perversa contra os civis Avelhos, inválidos, crianças...B %
+ei começa a agir. =uando pelo menos Rk da população da humanidade so"re a
ação trágica das guerras, a +ei representada pelas (ierar!uias de :#elovedIe;,
ad!uirem o direito de intervir. 1sto acontecendo, os poderes -eligerantes,
começam a declinar até a proposição da Paz. s !ue não possuem
conhecimentos !ue transcendem o plano humano, "icam perple?o, apelando
para todos os tipos de milagres.  motivo dos !ue, sem se conhecerem as causas
promovem o pavor m3stico. No caso entra a ação do sentimento totmico. s
apavorados tanto apelam para o nome de Deus, de 9ehovah, como para a "igura
do totem/ +eão, tigre, touro, 5aca ou 5ach, os !uais são tomados como sendo
uma imagem heroica dai a origem dos )ascotes muito usados nos -atalh@es. s
"azendeiros ou agricultores usam tam-ém esses mascotes para evitar pestes,
miasmas, doenças nos re-anhos. Usam de pre"erncia o :#ode;, talvez pela sua
 vi-ração AcatingaB 2 animal relacionado com os Cumaras.
=uando os so"rimentos humanos saem da +ei das disputas,
convencionadas pelos homens, passando para a prática da perversidade e, Qs
 vezes com re!uinte, o 'enhor C%$UN% ou o encarregado de "azer "uncionar a
+ei de Carma, pode inter"erir, promovendo tréguas, ou o ponto "inal na luta
armada. % Kltima grande guerra não parou, houve entretanto uma trégua. Não
parou por!ue há, espalhadas por !uase todos os recantos da &erra, guerrilhas,
su-versão da rdem, se!uestros...mantendo os povos intran!uilos
=ue o-servamos< &oda a 4onscincia, toda a ideia divina ou

118
Universal, na atual época e !ue "unciona no campo da limitação, so"re
conse!uentemente modi"icaç@es. %s diretrizes passam a ser outras, consoante
as necessidades do ciclo. %s guerras criam causas, cu>as conse!uncias
"unestas, perduram por muitos anos, e talvez por séculos e mais séculos.
Disse nosso 'enhor 9(' e, tam-ém por um e?celso DhIani/ : +ogos
criador pro>eta um sistema de evolução, mas se entra no campo da ação, do
mundo condensado, esse pro>eto pode tomar diretrizes di"erentes, sem contudo,
perder a estrutura )ater. De modo !ue, as tentativas de Deus, do +ogos, vão
criando um encadeamento de 4ausas e E"eitos. ra, as causas dos ciclos
passados vão criar e"eitos nos "uturos.  !ue canaliza o encadeamento de
4ausas e E"eitos é a +ei de Carma.
De maneira !ue/  +ogos, Deus, a 4onscincia Una, o 'upremo
 %r!uiteto do Universo "unciona Q guisa de um grande pro"essor !ue "az um
programa de ensino e esse é posto em prática. ra, na sua e?ecução poderá
so"rer uma série de modi"icaç@es. Pois -em, se e?iste ação não podemos dizer/
:&oda a ação é positiva;. X de acordo com a dinGmica evolucional. Posto !ue
tudo a!uilo !ue passa a ser a "avor da dinGmica, das +eis Universais, ação da
Evolução, vamos dizer/ é Carma positivo tudo a!uilo !ue contraria, pre>udica a
+ei de evolução, chamar2se2á Carma negativo. Entramos, então, na ideia da
harmonia e da desarmonia. 4ompreendemos pois, toda a ação ou reação passa a
agir dentro de seu próprio plano. Em-ora estando nós, na área do plano
condicionado, temos dentro de nós uma conscincia, uma part3cula divina
somos um pe!ueno "rasco com a Essncia de Deus.
=ue acontece nos planos limitados< &udo a!uilo !ue constitui
:C%$)% P'1&15;, segue o ritmo da evolução, "oi superado, e irá "azer parte
de uma outra organização, aliás, num plano mais acima, dentro dessa espiral
evolucional, su-indo a sim-ólica escada de 9aco- 2 a dos &itans Ao -emB.

119
 %contece porém !ue, tudo a!uilo !ue saturou, "icou como res3duo, agora vai
constituir a natureza, o aspecto inconsciente, a negação da evolução Ao malB, dos
"uturos ciclos. ra, na "ace da &erra estamos no mundo das 4ausas se criamos
um :C%$)% P'1&15;, pro>etamo2nos no "uturo, caso contrário, vamos nos
materializando, cada vez mais. +ogo, com nossa atitude, comportamento,
iniciativa, de"inimos nosso "uturo, nossa "utura encarnação. 'egundo nossas
criaç@es, tomaremos o rumo do polo positivo ou do negativo. ra, !uem pensa,
cria. 4onsoante a criação, "ar2se2á um Deus, ou um DemMnio. Praticou o perdão,
criou Deus praticou o ódio, criou um DemMnio. Por isso precisamos controlar o
a"etivo emocional.
Usando um pouco a imaginação acerca do sentido da +ei de Carma ou
Carmã/ :em sGnscrito;, encontramos o termo Carma2#andhana, com o
maravilhoso sentido/ :laço com !ue o Carma liga a 5ida terrestre. 4omo
 %d>etivo, signi"ica/ ligado ou encadeado pelas suas -ras. 4om este sentido
podemos imaginar/ &oda a conscincia, todo o Deus, agindo no )undo
condicionado está su>eito Q +ei de Carma. +ogo, passa a criar 4ausas e E"eitos,
com seus comple?os e encadeamentos.
s %vataras !uando entram no Plano humano estão su>eitos Q +ei de
Carma, em-ora sendo seu 'enhor %-soluto.  #i>am dos %vataras >ulgou a
humanidade, mas, tam-ém "oi >ulgado pelos homens, pelos "alsos disc3pulos. Ele
os >ulgou no ponto de vista universal, entretanto, "oi >ulgado pela mediocridade
humana nos atos "3sicos, o->etivos. 4omentam Q -oca pe!uena seu
comportamento como homem da "ace da &erra, mas não "azem re"erncia Q sua
7iloso"ia, Q sua -ra, aos seus primorosos ensinamentos. Por !ue isto< 7alando
para 'eres, cu>a inteligncia, modo de vida está num plano humano, cu>o grupo
ou humanidade, >ulgada como sendo, ainda, portadora da inteligncia da 4adeia
+unar, assim sendo Ele só pode estar num plano superior a!uele, apega2se ela,

120
portanto, aos atavismos anteriores, dos 'istemas !ue >á se "oram. ra, os
humanos 'E$E', vulgarmente "alando, agem de modo di"erente dos animais.
Estes entendem as coisas, mas não "alam e, a!ueles não entendem e "alam,
aliás, muitas coisas !ue não devem. (á o termo/ :C%$)%29;/  nascido das
aç@es das -ras. (á outros como/ C%$)%C(1+% 2 a totalidade dos atos, a
per"eição deles. 4itamos/ C%$)%N%ND% 2 a 4incia ou mistério do Carma.
=ue é mistério do Carma ou esta su-lime +ei de e!uil3-rio Universal<
Em sGnscrito tem o termo C%$%, com o sentido de/ :)ão, $aio do 'ol
ou da +ua, agente, autor, e?ecutor, causador, produtor, e, há a palavra UN%,
!ue !uer dizer/ algo !ue está em -ai?o, su-ordinado. +ogo, conclu3mos o sentido
"ilosó"ico dos termos/ C%$)%bUN%, C%$%UN%, C%$UN% ou se>a o e?ecutar
tudo a!uilo !ue "oi outorgado pelo 'enhor da +ei.  termo !ue estudamos
possui o étimo :C%;, posto !ue é o inverso de %C. %C  é o designativo de tudo
a!uilo !ue pertence ao segundo trono ou +ogos, e para designar os trs )undos
ou &ronos há a e?pressão :C%2%C2C1);.
C% 2 designativo da &erra 2  &rono.
%C 2 e?pressa o %Hasha médio.
C1) 2 é alegoria do Primeiro &rono.
4onclu3mos/ C%$ 2 C%$)% 2 representa a +ei do E&E$N, do
'upremo 9ulgador, agindo na &erra APlano condicionadoB, como sendo os
Poderes/ E?ecutivo AC% 9udiciário A%CB e +egislativo AC1)B.

121
AULA Nº 15

RESTOS K)RMICOS
Eudo 

4ontinuando as nossas pes!uisas para a ela-oração deste Estudo 11


so-re :$estos Cármicos;, somos levados a penetrar em conceitos -em novos
acerca da conceituação da 4osmognese e da %ntropognese de modo a
permitir melhores esclarecimentos do tema so- estudo.
Evolução consiste na eterna &$%N'7$)%*, 'UPE$%* e
)E&'&%'E avatáricas. %vatara no sentido da )EN&E D151N% "uncionando
como semente de novos tipos de vida, nos aspectos de melhoramento crescente
de todas as coisas. Para um melhor entendimento da ideia desenvolvida neste
estudo, tomemos como e?emplo o livro da natureza. =ue acontece com a
alimentação<  alimento é ingerido, passa por uma série de meta-olismos,
promovendo a seleção/ o !ue é seiva, o elemento da natureza positiva, o
organismo assimila, torna2se vida o !ue se tornou elemento nocivo ao
organismo, perdeu a vitalidade, trans"ormou2se em e?cremento, logo, será
e?pelido, colocado "ora da corrente sangu3nea, "ora da corrente vital. De modo
!ue, $E'&' C$)14' são a!ueles !ue, dentro de um ciclo avatárico, grande
ou pe!ueno, não se su-limaram, não se trans"ormaram em seiva durante um
ciclo de atividades, em e?perincias positivas. Eis a razão pela !ual se "ala em
)%N%'%PU&$%' e P$%+%0%'. )%NU`N&%$% 2 per3odo de atividade de um
:)anu; Aum 'istema de Evolução, uma 4adeia, etc.B. P$%+%0% 2 é um per3odo
de repouso. Este possui a dura-ilidade da!uele. (á um )anuGntara 2 per3odo de
atividade 2 de alimentação e a seguir virá o PralaIa, ciclo de alimentação, de
digestão, senão, per3odo de esta-elecimento da programação para N5 414+
DE %&151D%DE UN15E$'%+. % vida energia de um ciclo, !ue "oi trans"ormada

122
em 5ida Pensamento, em 5ida 4onscincia para constituir a 4orrente Espiritual,
as 'upremas +eis do 4iclo imediato.
ra, tudo a!uilo !ue não "oi superado, su-limado, trans"ormado
durante um 414+ 2 grande ou pe!ueno 2, passa a ser res3duo, :resto Hármico;
portanto, em uma nova nda de 5ida.  !ue não evoluiu não se trans"ormou, na
con"ormidade das +eis !ue regem os processos evolucionais passa Q categoria
de res3duo, de saldo negativo, de uma metodização evolucional. Não nos
es!ueçamos !ue tudo o-edece a uma escala relativa 2 maior ou menor das
escalas do maior ao menor/ duração de um 'istema de Evolução, de uma
4adeia, de um 8lo-o, de uma $aça, etc.
Devemos considerar !ue, consoante a teoria teosó"ica vulgarizada, as
linhas evolucionais são sucessivas/ as 4onscincias do $eino )ineral passam ao
 5egetal, deste ao %nimal e, "inalmente, ao 'er (umano. )as, con"orme os
ensinamentos dados pela ines!uec3vel 4oluna 9 da -ra 2 4%7 2, con"irmados
pelo 'upremo $evelador 9(', as linhas evolucionais são paralelas e portadoras
de caracter3sticas próprias.
'e tomarmos como -ase de racioc3nio a 4have %strológica, temos o
8rande '3m-olo 2 o 'ol 4entral do itavo 'istema, do !ual saem O 'óis de
natureza menor. 'e tomarmos como -ase de estudo a 4have 8eométrica,
encontramos o s3m-olo do 'upremo %r!uiteto do Universo 2 o olho dentro de um
triGngulo Ao triGngulo inde"ormávelB. Deste olho com o triGngulo no centro
pro>etam2se O $aios, O Planetas Primordiais, O linhas paralelas. ra, cada 'ol,
$aio, Planeta, +inha Paralela dos O, das O !ue "ormam o +ampadário 4eleste,
constitui um 1shLara, um +uzeiro, um 'ol de cada 'istema de Evolução.
Dai os es!uemas dos O Planos, das O +inhas do dissonai.
Esta-eleceremos a classi"icação segundo os dados da 4incia (umana/ Primeiro
'istema 2 )ineral 'egundo 'istema 2 5egetal &erceiro 'istema 2 %nimal e

123
=uarto 'istema 2 (ominal.  =uinto, dos %ndróginos Per"eitos, o 'e?to dos
Deuses %lados e o 'étimo dos Deuses 7log3sticos. (ouve a realização da
evolução do $eino )ineral, o !ual possui a sua (ierar!uia 4riadora, sua +inha
de Evolução. Nele há do mineral grosseiro Q pedra preciosa e ao &otem ADeusB
deste $eino. 4riou seu #udha 2 %821)2)UN1 2 e possui "ormado, realizado, o
seu +uzeiro, 1shLara Ao primeiroB. =uando houve o 9ulgamento 8eral, Universal,
deste 'istema, os elementos positivos "ormaram os Deuses, os &otens deste
$eino, os !uais "oram os #erços, os &Kmulos dos E?celsos )%N%'%PU&$%'.
além do !ue "oi dito, constituem, ainda, os ornamentos das 4oroas dos $eis 2 dos
$eis 2 Deuses dos )undos 4elestes e dos )undos &errenos A)undos 1nterioresB.
 %pós a e?ecução do 9ulgamento Universal na!uele 'istema, as %lmas, as
Personalidades !ue não "oram >ulgadas aptas passaram a ser o res3duo, o :$esto
Cármico; para o 'istema seguinte, o 5egetal. Eis, portanto, as Essncias
Elementais do segundo 'istema de Evolução.
 %s realizaç@es do 'egundo 1shLara, do 'egundo +uzeiro, tiveram
como per3odo de tra-alho intenso e, através das 4adeias, 8lo-os, $aças, etc.,
criaram uma (ierar!uia 4riadora criaram um #udha 2 )%821)2)UN1. s
Deuses vegetais Ase é !ue podemos dar essa de"iniçãoB passaram pela
trans"ormação, pela superação e pela metástase avatárica, 1shLárica do
'egundo 'istema. %s De3"icas rvores estão envolvendo os tKmulos dos
 valorosos )anasaputras. Em %gartha há vários tipos de árvores sagradas,
 vitalizando os corpos dos !ue lutam pelo dever na "ace da &erra. s seus nomes/
aitGnia, +eda, %H-u, de Cuma2)ara e muitos outros.  res3duo passou a ser a
essncia elemental do &erceiro 'istema, o %nimal. % seguir surgiu no palco e no
cenário da Evolução da )Mnada de Deus o =uarto 'istema 2 o hominal. Neste
Universo a evolução passou a ser a do 'E$ (U)%N. ra, >á houve, tam-ém, o
 9ulgamento desta (ierar!uia. Pois -em Em-ora as essncias do $eino )ineral

124
tenham uma tMnica, uma evolução especializada ao seu $eino, no entanto, os
:restos Hármicos; vão sendo trans"eridos para os reinos imediatos, como
elementos au?iliares, como serventuários, de acordo com a natureza de cada
um. No Primeiro $eino, o centro de 4onscincia era "ocado na dura-ilidade, em
imensos per3odos, !uase eternidades. No 'egundo $eino A5egetalB, o centro
estava "ocado na 'eiva. s componentes deste $eino "oram au?iliados pela seiva
mineral, pelos sais minerais do Primeiro Universo. No &erceiro Universo, o
centro de 4onscincia "oi "ocado no %"etivo Emocional, no 4orpo %stral logo, os
componentes deste $eino tiveram como au?iliares as seivas, sais minerais e
mais elementos do $eino 5egetal, as gram3neas e outros elementos "uncionado
como alimento e como teraputica. %tente2se para !ue todos os animais !uando
passam mal devido a dese!uil3-rio orgGnico, procuram a erva própria para cada
caso. E, "inalmente, estamos no =uarto Universo, cu>o centro de 4onscincia
devia estar no )ental cósmico, por!ue a mente é poder de Deus, do +ogos
criador. % (ierar!uia (umana deveria ser representada no nosso ciclo pelo
 %depto, pelo 1luminado, mas isso não acontece. Nossa (ierar!uia humana caiu
para o %"etivo2Emocional, logo, desceu Qs condiç@es, ao estado de 4onscincia
do $eino anterior, o %nimal. 1sto está acontecendo não pela "orma mas pelo
Estado de 4onscincia.  'E$ (U)%N deste !uarto Universo está sendo
au?iliado pelos elementos dos trs reinos anteriores para manter um corpo
"3sico em condiç@es de alcançar o estado de ser de um %depto ou 1luminado,
teve necessidade de uma medicina, usando elementos dos reinos anteriores.
 %limenta2se dos mesmos reinos. vive copiando, vampirizando o seu semelhante.
1mita e procura copiar indevidamente, se apropriar da ideia alheia. X muito
importante "irmar a seguinte ideia/
 2 $eino )ineral 2 possui seu pantheon. 'uas conscincias seguem
o processo gradativo desde o mineral conhecido pelos homens até o DhIani de

125
tal $eino. Por e?emplo/ as verdadeiras Pedras dos $aios Planetários.  ponto
alto é constitu3do pelas Pedras !ue "ormam os tKmulos dos )anasaputras. s
!ue "oram >ulgados como mal, constituem os minerais conhecidos na "ace da
&erra.
R 2 $eino 5egetal 2 seu divino pantheon consta das rvores 'agradas
!ue envolvem os tKmulos dos e?celso )anasaputras. 'eus &otens, seus DhIanis,
seus Pr3ncipes, são constitu3dos pelas rvores 'agradas e?istentes em %gartha,
Duat e #adagas. s $estos Cármicos ou res3duos dos !ue "oram >ulgados maus,
inaptos para o Novo 4iclo, constituem a vegetação da "ace da &erra. +ogo,
alimentos para os $einos posteriores.
 2 $eino %nimal 2 a verdadeira seiva deste $eino é o sangue !ue
circula a "orma "3sica da vida, mantidas neste 'istema de Evolução seres em
!ue a coluna verte-ral é horizontal, permitindo com isto !ue o 4entro de
4onscincia "osse "ocado no %"etivo2Emocional, possi-ilitando desta "orma o
desenvolvimento da sensi-ilidade e não da inteligncia. 4omo e?emplo desta
e?perincia do +ogos 4riador temos as tradiç@es da E'71N8E, dos
)EN&%U$', dos 4EN&%U$' e outras e?press@es mitológicas. De modo !ue
o padrão deste reino é o sangue. s representantes deste $eino sentem as
coisas sem sa-er discernir o !ue estão a sentir e a origem da sensi-ilidade. %
"orça psico2dinGmica age apenas no aspecto chamado instintivo 2 o poder da
manutenção da espécie. Por isto, este $eino com suas "ormas evolucionadas de
modo gradativo, !ue vão dos animais comuns até aos &otens !ue representam os
DhIanis deste $eino.  sangue !ue corre nas veias dos )anasaputras é o animal
trans"ormado no hominal, o !ual há passa a possuir outras propriedades. +ogo,
uma ação de trans"ormação para a superação. &emos como representante
má?imo deste $eino o &ouro 2 &U$21)2)UN1. Por isso !ue os animais tam-ém
tm direito aos rituais se estiverem higienicamente preparados.

126
S 2 =uarto $eino 2 $eino (ominal/ a real vida deste $eino (ominal é
o 'angue Eucar3stico, o sangue !ue corre nas veias do =uarto Cumara, !ue
sempre "oi representado no seio da (umanidade pelos )anus Primordiais. Por
isso dizem as tradiç@es !ue, na &erceira $aça2)ãe, Eles, os Cumaras, deram aos
(omens o )ental e o 'e?o. 1sto e!uivale a dizer/ deram Q hierar!uia humana o
sistema cére-ro2espinhal como sendo a possi-ilidade de Deus na criatura
humana, por isto !ue "oi modelada como sendo uma estrela, ou se>a, a!ueles
!ue, realmente, deveriam e?pressar o Pentagrama 'agrado. ra, o verdadeiro
representante deste $eino é o %depto, o 1luminado por isso chamemo2lo de
(omem, com ( maiKsculo, ou se>a o mesmo :(; !ue ocupa o !uarto lugar na
palavra sagrada :E%(%;. s homens normais da "ace da &erra, em-ora
pertencendo Q evolução do =uarto 1shLara, ou +uzeiro, entretanto ca3ram ou
trans"eriram o centro de 4onscincia do )ental 2 )ente Universal, para o
 %"etivo2Emocional. Por isso passaram a ser animais racionais. Um animal com
grande possi-ilidade de imaginação. Para restaurar esta hierar!uia
consangu3neo "oi esta-elecido o processo dos $ituais Eucar3sticos, eucaristia
dos Deuses, a "im de retornar o humano 'er Q real , a sua verdadeira hierar!uia.
s verdadeiros representantes da hierar!uia humana estão em %gartha. s da
"ace da &erra são "ormas humanas, mas, com o estado de evolução da 4adeia
anterior, a +unar. Estão no estado de trans"ormação, por isso pensam e agem a
trs dimens@es. Por !ue nossa -ra, sendo de uma grandeza cósmica, no
entanto, poucos a compreendem e, realmente, vivenciam seus ensinamentos< E
mantém a %lma ou o 4aráter orientados pelo )anu<  "ato é !ue o 'er (umano
Ada "ace da &erraB, apoia2se no passado, repudiando as novas ideias, os novos
métodos de orientação dados pelos %vataras, num aspecto progressivo, o !ue
está a demonstrar muito -em a sua natureza ainda ligada ao $eino %nterior.
4onclu3mos/ os !ue "oram >ulgados maus no >ulgamento do terceiro

127
para o !uarto 'istema, são os animais de ho>e, servindo de pasto ao 'er (umano
comum. s !ue "oram >ulgados maus no 9ulgamento de R de março de _T,
serão para o =uinto 'istema algo semelhante ao !ue os animais são para os
(omens de nossa época. 1sto não !uer dizer !ue o homem vá passar andar de S
pés, mas mantém o centro de 4onscincia no %"etivo2Emocional é como !ue se
animal "osse.

128
AULA Nº 16

COSMOGÊNESE E ANTROPOGÊNESE

Por solicitação dos mem-ros do Departamento de 4armo de )inas,


 vamos apresentar um estudo so-re 4osmognese e %ntropognese. Esta trata
da "ormação do 'er (umano e a!uela do 4osmos. 'egundo o Pro"essor %ntenor
Nascentes, as palavras essas dentro do vernáculo 2 para de"inir am-os os termos
seriam/ 4')8N1% e %N&$P8EN1%. ra, 4osmognese e %ntropognese
são galicismos mas !ue >á "azem parte da l3ngua lusa. 'ão, portanto, mem-ros
da nossa comunidade lingu3stica. 4')8N1% 2 4osmognese 2 X um con>unto
de teorias ou hipóteses para e?plicar a origem e a "ormação do Universo Ado
grego :Cosmos; mais :8onia;, igual a criação do mundoB.
4') 2 igual a Universo. Da3 o termo :4osmogonia;  con>unto de
leis cósmicas ou universais Ado grego Cosmos  Universo, mais Nemos  a lei,
mais iaB.
 %N&$P8FNE'E e ou %N&$P8EN1% 2 teoria dos "enMmenos da
geração, considerada na espécie humana estudos dos "enMmenos da reprodução
humana Ado grego/ antropos  homem e gonos  geração, mais iaB.
8FNE'1' 2 geração, origem e "ormação dos 'eres vivos. Por e?tensão
2 processo de "ormação de uma ideia, de uma instituição, de uma teoria. X nome
ou t3tulo do %ntigo &estamento Ado grego 8neses  a geração. Em latim é
gnesisB.
4onsoante os ensinamentos do e?celso 'enhor 9.(.'., o 'upremo
rientador da!ueles !ue pensam além da área humana, para o estudo da
4osmognese precisamos ter a mente de natureza in"inita, universal, dada a
necessidade de ser usada a má?ima a-stração. 4omo analisar com a
mentalidade concreta, limitada, a!uilo !ue é de natureza a-strata< Da3 ser a

129
linguagem usada para a comunicação dessas ideias universais, a '1)#^+14%, a
)U'14%+, a 8E)X&$14%, senão, as 'E&E 4(%5E' D 4N(E41)EN&/
numérica, astrológica, geométrica, a +ei da Polaridade ou da %ção dos postos,
a -iológica, a histórica, a meta"3sica.
 5amos partir da ideia do 1+1)1&%D para o +1)1&%D, da 'uprema
Escala para a menor, da Unidade para a multiplicidade, da 'uprema Unidade
para a divisi-ilidade dos elementos !ue a comp@em. Pois -em Partamos da
ideia do &D para, depois, se ter a ideia do detalhe torna2se, assim, mais "ácil
conhec2lo. Da s3ntese para a análise. % e?emplo do !ue estamos a pes!uisar/ se
não conhecssemos o cavalo, seria muito mais "ácil nos "osse apresentada a
"igura, ou o cavalo inteiro, pois !ue a apresentação anatMmica de uma peça
depois da outra 2 um casco, a pata, a outra pata...para conhecermos o cavalo
inteiro consumiria muito tempo...uma eternidade. 'e part3ssemos dos m3nimos
detalhes para o conhecimento integral do animal, na certa !ue haver3amos de
despender muito tempo.
Pois -em No estudo da Eu-iose iniciamos os nossos e?ames, as
nossas pes!uisas a partir de ideias gerais para, a seguir, analisá2las nos seus
detalhes. No caso vertente se apresenta, em primeiro lugar, o cavalo e, a seguir,
passa2se aos estudos dos seus aspectos anatMmicos, "isiológicos eis por!ue
estudamos a 4osmognese nos seus aspectos Universais, %-stratos. Descemos
aos detalhes e, a seguir, Q %ntropognese. Esta é %!uela numa escala -em
menor. &rata2se, segundo os gregos, de )acro24osmos Ao UniversoB e o )icro2
4osmos Ao 'er (umanoB. %tente2se para o "ato de !ue as +eis !ue regem o
)acro são as mesmas !ue regem o )icro. &omando2se por -ase de racioc3nio o
!ue se achava inscrito no &emplo de Del"os/ :4onhece2te a ti mesmo e
conhecerás o Universo e os Deuses; 2 compreendemos !ue estudando todas as
nossas estruturas, generalizando conheceremos o )acro24osmos.

130
'e usarmos como -ase de nossas pes!uisas a 4(%5E NU)X$14%
para e?plicar a 4osmognese, lançaremos mão da numeração "racionária e não
da usada no plano da nossa evolução, posto !ue entre os nKmeros  e R, do
ponto de vista "ilosó"ico, há um imenso espaço.
)ane>ando a 4(%5E NU)X$14% para a comunicação da ideia da
4osmognese, "aremos o seguinte relacionamento/ as e?press@es 2 o 1n"inito, o
&odo, o Espaço sem +imites, o ceano sem Praias, o lho sem Pálpe-ra,
#rahmã, Deus, eus, o %-soluto 2 são representados pelo zero AWB. 1sto nos
conduz Q lem-rança do termo E$%'&$ ou $%'&$.  :W; é s3m-olo do
 %-soluto !ue, para se encontrar, se mani"esta. )ani"esta2se para ter conscincia
das suas carncias. &E5E NE4E''1D%DE DE +1)1&%$2'E P%$% 'E
4N(E4E$, P%$% 'E %5%+1%$. +imitando2se "ez surgir, naturalmente, a
primeira e imensa limitação. Esta é denominada de Primeiro &rono Asegundo os
ca-alistasB. Primeiro +ogos Ados gregosB, 'ol Espiritual Ados Eu-iotasB.
'UP$E)% UN1D%DE é o nome !ue lhe ca-e muito -em logo, deve ser
representada pelo nKmero AB. Da3 por diante, tudo !ue se apresenta no campo
do )%N17E'&%D será DEN)1N%D$ 4)U) desta Unidade 'uprema
ADeusB.
 % segunda limitação 2 ou intermediária 2 será a metade da primeira e
não o do-ro. ra, o 'egundo &rono A+ogos, 'ol 1ntermediárioB e?pressa a
polaridade do Primeiro, e não o seu do-ro. Denominamo2lo de )UND
4E+E'&E, P+%N U )%N& D% D151N% )*E Aé o 5XU de %1N2'UP(, é o
)%N& D% 51$8E)B segundo nossa tradição do cidente. 'e é polaridade da
Primeira +imitação APrimeiro &ronoB, corresponderá, sem dKvida, Q
'%N&6''1)% &$1ND%DE, senão, Qs &r3ades usadas em todas as teogonias do
nosso plano evolucional/ )uisHa, )uisis e )uHa #rahmã, 5ishnu e 'hiva
s3ris, 6sis e (orus Pai, )ãe e 7ilho Pai, 7ilho e Esp3rito 'anto Primeiro,

131
'egundo e &erceiro &ronos os &rs +ogos.
4om e"eito, do resultado do desdo-ramento do 'egundo +ogos ou
&rono surgiu o &erceiro no cenário da mani"estação universal. ra, o &erceiro
&rono ou +ogos é a nossa &erra Ao Primeiro &rono  )ercKrio o 'egundo 
 5nus e o &erceiro  )arteB. % nossa &erra corresponde a &erceira +imitação,
ou se>a, a mais densa em relação Qs duas anteriores. &entemos dar uma ideia
das trs limitaç@es Ados  +ogos, dos  &ronosB, através dos trs c3rculos
concntricos.
Estes trs c3rculos concntricos nos dão uma per"eita ideia da
mani"estação gradativa da Divindade, desde o 1n"inito ao 7inito, do )acro ao
)icro 4osmos. Progressivamente, a 1deia cristalizou2se na )atéria houve, como
diria Pitágoras, a !uadratura do c3rculo. %!uela "oi perdendo a "re!uncia
 vi-ratória até chegar ao estado desta. 4om e"eito, esta mecanognese poderia
ser es!uematizada da maneira seguinte/ o %-soluto, o Espaço sem +imites, pelo
zero :W;, !ue se desdo-ra na Primeira +imitação, sim-olizada pelo zero :W;, com
um ponto no centro.
Este ponto central alegoriza o Poder da germinação. % segunda
+imitação será o zero :W; dividido ao meio por um diGmetro horizontal. X
e?pressão da Polaridade do Pai e )ãe cósmicos, duas 7aces, etc.
 % terceira +imitação será alegorizada por um zero :W; com uma cruz
no centro.
 % somatória dos s3m-olos do Primeiro, 'egundo e &erceiro &ronos dá
o nKmero O. Note2se como a Unidade trans"orma2se na Dualidade e, a seguir, no
=uaternário. #om %!uilo !ue no Plano da 1deação cósmica é um AB, no Plano
da Polaridade é dois ARB, e no da %ção é !uatro ASB. sim %!uilo !ue no Plano da
1deia é U), corresponde a sete AOB no da %&151D%DE UN15E$'%+. )uito -em
Deus como ideação é a 'uprema Unidade no da programação trans"orma2se em

132
dois ARB 2 duas "aces, Pai e )ãe 2 e, no da realização e!uivale a sete AOB. Neste
ponto podemos associar a nossa ideia com a tradição, !uando diz/ :Deus "ez o
)undo em sete dias...; Asete etapas, sete 4adeiasB. 'e o "ez em sete ciclos, sete
etapas, E+E é, em si, uma 1&%5% 41'%. Nosso )estre e 'enhor 9.(.'. sempre
dizia/ :o nKmero oito representa a Divindade mani"estada no homem;. Na
4(%5E NU)X$14% dos 4N(E41)EN&' há sempre uma oitava coisa, U)
1&%5 E+E)EN&, do !ual se pro>etam mais sete. &udo mais é pro>eção do
8rande 'etenário !ue a-arca a &udo e a &odos. Por e?emplo/ se houver no
8lo-o &errestre A&erceiro &ronoB, um -ilhão de criaturas humanas, cada
criatura está a representar um -ilhão de avos de Deus. Usamos a e?pressão
DEU' por ser ela da l3ngua portuguesa. #aseados neste conceito, poder3amos
deduzir a 4have Numérica para e?plicar a 4osmognese.
4(%5E NU)X$14% 2 Usando esta chave do conhecimento,
poder3amos dizer !ue o %#'+U&, a 'UP$E)% UN1D%DE, DEU', será
alegorizado pelo nKmero U) Ada3 a ideia de )Mnada, do ponto de vista universal
cósmicoB. s demais elementos mani"estados, os Planos, 'u-2Planos, serão
"raç@es do &odo. Dentro da Eu-iose, Deus mani"estado é representado pelos OOO
)anasaputras 2 são as células do &odo, do 'upremo +ogos. +ogos  e?pressão
numérica do &odo, do Espaço sem +imites. Deus, como sendo a 'uprema
Unidade, dividiu2se nas OOO individualidades, constituindo o P%N&(EN de
'(%)#%++%(. 1ndividualidades no sentido de !ue são as menores partes em
!ue se dividiu o grande &odo. Num outro Plano estas individualidades se
dividem, ou su-dividem, em PE$'N%+1D%DE', personalidades !ue >á se
encontram no campo da %ntropognese. 'im 4ada )anasaputra A4ada
individualidadeB divide2se, no campo da cosmogenia, em OOO Personalidades. 
8rande %vatara, durante um ciclo Aum Universo, uma 4adeia, uma $aça 2
usando a relatividade das coisasB toma, com sua 4orte, e?pressão humana OOO

133
 vezes, ou esse valor no campo das realizaç@es. 1sto !uer dizer OOO %vataras ou
Encarnaç@es.
4(%5E %'&$+^814% 2 Nesta 4have do conhecimento tomamos
como sim-ologia o '+, para e?pressar o 8rande )undo, o &odo, %!uilo. %
e?pressão '+ dá2nos ideia da!uilo !ue a-arca o &D, glo-almente. N* N'
'U8E$E  4N4E1& D %'PE4& %N&$P)$7 D%' 41'%'.
'egundo os vernaculistas, '+ vem do latim '+E A%stronomiaB.
 %stro luminoso, centro de nosso 'istema Planetário. +U, 4%+$ ou 1N7+UJ
deste %stro. &omemo2lo como centro do nosso racioc3nio. Nosso )estre 9.(.'.
representava o %#'+U&, o 1N71N1&, por um imenso '+, a !ue denominou
de '+ 4EN&$%+ D 1&%5 '1'&E)% e do !ual se pro>etam mais O 'óis
menores em relação a E+E.
 e?celso 'enhor 9.(.'. denominou2o de 1&%5 '1'&E)% ou
UN15E$', por!ue dele surgiram todos os demais 'istemas ou Universos. 4ada
'+ do 1&%5 '1'&E)% é, por sua vez, centro de Universos ou 'istemas
menores. Para "azer >us a esta chave do conhecimento, os caldeus primitivos
representavam todos os aspectos da 4osmognese so- um sentido todo
astrológico. 5e>amos/ as Primeira, 'egunda e &erceira limitaç@es
representavam2nas pelo  'óis ca-al3sticos, cu>os s3m-olos >á conhecemos 2
respectivamente, o c3rculo com o ponto no centro, o c3rculo dividido ao meio por
um diGmetro e o c3rculo tendo no centro uma cruz.
Destas trs e?press@es tiraram os sete s3m-olos do Planetas, de todos
conhecidos/
 'ol 2 representado por um c3rculo, com o ponto no centro Aminiatura
do s3m-olo da Primeira +imitaçãoB
 % +ua 2 metade do s3m-olo da segunda limitação
)arte 2 com o c3rculo e a cruz, com a inclinação de R

134
)ercKrio 2 e?presso pelo c3rculo com uma cruz em -ai?o e uma meia
lua em cima.
 9Kpiter 2 por uma cruz tendo na e?tremidade es!uerda da haste
horizontal uma meia lua
 5nus 2 por um c3rculo com uma cruz em -ai?o
'aturno 2 por uma cruz, tendo na e?tremidade direita da haste
horizontal, em -ai?o, uma meia lua.
-servamos/  'óis e?pressando as trs limitaç@es Aos &rs &ronosB,
mais os O Planetas e mais, ainda, os R 'ignos do od3aco, conduzindo2nos ao
total de RR e?press@es siderais. ra, os RR %rcanos )aiores alegorizam a
mani"estação dos RR 'óis ou 4N'41FN41%' D 7U&U$, mani"estados no
nosso =uarto 'istema. Por e?emplo/ O em relação ao T Universo O ao  O ao
O e mais o Z na sua grandiosidade, igual a RR elementos. % tradição do
cidente enumera os O atri-utos do Eterno, de Deus, com a sim-ologia sideral/
)1C%E+ A'olB 8%#$1E+ A+uaB '%)%E+ A)arteB $%7%E+ A)ercKrioB '%=U1E+
A9KpiterB %N%E+ A5nusB e 4%''1E+ A'aturnoB. 'ão os O %rcan>os so- o
comando do %r!ueGngelus 2 o 'ol dos 'óis.
4(%5E 8E)X&$14% 2 %s pes!uisas acerca da 4osmognese so- um
aspecto geométrico levam2nos ao seguinte/ a 'UP$E)% UN1D%DE e o
&E$N$1, sim-olicamente, são representados pelo &riGngulo com um olho no
centro. 4onsoante os maçons, é a representação do 8$%NDE %$=U1&E& D
UN15E$' segundo as tradiç@es do cidente é o +( D% D151N%
P$51DFN41%. X o lho sem Pálpe-ra !ue tudo v As3m-olo do imani"estado.
Esta ideia tam-ém pode ser representada da seguinte maneira/ um
!uadrilátero encimado por um triGngulo.
 % %ntropognese o será por um !uadrilátero com um triGngulo dentro.
 % criatura humana, de -raços e pernas a-ertos, "orma uma estrela de

135
cinco pontas 2 e?pressão dos cinco tatLas, dos cinco sentidos em "unção no
homem de nosso sistema de evolução. Eis, portanto, a 4osmognese
apresentada por um aspecto geométrico.
4(%5E D% +E1 D% P+%$1D%DE ou %* D' 4N&$$1' 2 Para
 >usti"icar a +ei da %ção da Polaridade recorremos Q 'uprema 'a-edoria de
(ermes, o &rimegistro. Ele sempre ensinou !ue em tudo há dois polos/ positivo
e negativo. Um de seus oito princ3pios ou 4N4E1&' DE 51D% o"erece2nos
uma per"eita ideia do "uncionamento da +ei da Polaridade e no aspecto mais
transcendente. Eis o princ3pio do te?to, em !ue disse/ : !ue está em cima é o
mesmo do !ue está em -ai?o, e o !ue está em -ai?o é o mesmo do !ue está em
cima;. ra, este conceito hermético 2 segundo a 4have 8eométrica 2 é e?presso
pelo (EJ8N '%8$%D. 4om e"eito, os dois triGngulos entrelaçados
alegorizam a cosmognese e a antropognese simultaneamente. Eis por!ue
David e outros tomaram2no como Em-lema 'agrado.
Pensando um pouco mais alto/ em cima há o 8rande 4osmos, dirigido
pelo Poder Espiritual e, em -ai?o, há a &erra, comandada pelo Poder &emporal.
Do 'egundo &rono 2 do 4éu 2 pro>eta2se a nipotncia de 7(%& so-re nós e, do
interior da &erra, so-re a %rmipotncia de CUND%+1N1, o 7ogo do Esp3rito
'anto. E nós, dentro do &emplo, dever3amos ser o E+E)EN& E=U1+1#$%N&E.
'im, o elemento da união entre o 4éu e a &erra. &emos, pois, o Poder Espiritual 2
 >ustiça do 4éu e o Poder &emporal, >ustiça da &erra. % (umana acha2se em
"ormação. Esta e?istirá !uando na 7ace da &erra estiver o 'enhor da Espada de
Dois 8umes. &emos nesta chave de conhecimentos humanos o real sentido da
ação das  "orças/ centr3peta, centr3"uga e e!uili-rante. Na história de nossa
-ra esta chave se nos apresenta ao vivo, posto !ue tivemos conhecimento da
e?istncia e da ação dos )atra2Devas e dos )anasaputras. s primeiros são
conscincias, inteligncias descidas do 4éu, do 'egundo &rono, e os segundos

136
são as geradas na &erra, no mundo mani"estado. s )atra2Devas são +uzes
 vindas do %lto, do Espaço sem +imites, e os )anasaputras são "orças geradas na
&erra, através de e?perincias, de lutas, de coragem para vencer a inércia da
matéria -ruta. Pensemos, pois, nas duas )ontanhas/ )ore-, em 'ão +ourenço e
no )onte %rarat, em $oncador 2 )ato 8rosso. ra, a criatura humana cria com
a ca-eça 2 "orça do pensamento 2 e cria tam-ém com os órgãos criadores 2
"3sicos, possuindo, com e"eito, o coração para e!uili-rar os dois e?tremos.
=uando o 'upremo Deus, a 'uprema 4onscincia age na "ace da &erra, entre os
homens, o seu oposto, a e?pressão má?ima do )al, tam-ém tem o direito de
agir. Por isso !ue a criatura humana está sempre entre dois "ogos/ do lado
direito há um %n>o e do es!uerdo um DemMnio/ o livre ar-3trio é o "iel da
-alança.  8rande )istério é "azer conseguir do #E) e do )%+ o PE$7E1&
E=U1+6#$1 o 9U'&U' E& PE$7E4&U'.
 %s antigas tradiç@es "alam no Dragão de dorso luminoso e de ventre
som-rio. Dorso por!ue o luminoso está voltado para o 1N71N1& e o ventre
por!ue o som-rio está voltado para o 71N1&. Estamos num ponto e!uili-rante
por!ue o ciclo em !ue vivemos é denominado de =U%$&% 4%DE1%, do =U%$&
'1'&E)%. Neste 'istema houve a reunião do Carma negativo de !uatro
'istemas Ainclusive o deste =U%$&B, !ue "oi e!uili-rado com as $E5E+%E',
com os EN'1N%)EN&' e o->etivação de UN15E$'' 7U&U$'/ =uinto,
'e?to, 'étimo e parte do itavo. De modo !ue os %vataras integrais vm
promovendo a neutralidade septerna entre o #E) e o )%+, o C%$)% P'1&15
e o NE8%&15, através da +U&% PE+ DE5E$, !ue vem do 1n"inito e irá para o
1n"inito, passando, todavia, pelo eterno "inito. E os dois pratos da #alança do
'egundo &rono continuam pesando o la-or humano.
4(%5E #1+^814% 2 %presentando a 4have #iológica do
4onhecimento (umano, diremos !ue é o mesmo !ue "alássemos acerca da

137
 %ntropognese, posto estar a relacionar2se com o )14$24')', o 'er
(umano. % e?emplo do !ue estamos a a"irmar, a criatura humana, no seu
con>unto, e?pressa o &D é, portanto, a UN1D%DE AB.  (umano corpo é
dividido em trs partes principais/ ca-eça, tronco e mem-ros. logo, Q
semelhança das trs grandes limitaç@es A&ronos, +ogos...B 4omo setenário
possui/
2 estrutura óssea
R2 nervosa
2 circulatória
S2 respiratória
T2 glandular
2 sistema cére-ro2espinhal
O2 a constitu3da pelos nadis Aestes estão localizados na espinha
dorsalB. 'e pensarmos em termos das principais glGndulas do corpo humano,
teremos/
2 próstata Ano homemB Ktero Ana mulherB
R2 -aço
2 rins
S2 "3gado
T2 coração
2 laringe Acom as tiroides e para2tiroidesB
O2 hipó"ise
Z2 Ep3"ise.
Pois -em &emos um 'istema Universal numa escala menor agindo no
homem. Na estrutura ps3!uica encontramos O chaHras principais e mais um
oitavo, o 51#(U&1 Aeste, tam-ém, possui Z pétalasB. X de o-servar2se ser a
ca-eça humana uma itava coisa da !ual se pro>etam mais O/

138
R olhos
R ouvidos
R narina
 -oca
s olhos com a "ormação do 1n"inito.
'im, tanto o s3m-olo do in"inito como o do Z alegorizam o 'egundo
&rono, o 4éu. 'ão "ormados de R c3rculos Aa mesma "orma da 'egunda
+imitação, do R +ogos, do R &ronoB, o !ue e!uivale a dizer/ :o céu na ca-eça
da criatura humana;. utrora havia muitas re"erncias aos  humores vitais/
o>as, -3lis e "leuma, responsáveis pelos hormMnios humanos. s órgãos criadores
masculinos são constitu3dos por um ternário.  em-rião prepara2se para nascer
num per3odo de _ meses, em consonGncia com uma rotação completa do Planeta
 5nus.  touro, por e?emplo, sim-oliza a gra"ia do Primeiro &rono, do &odo s
chi"res 2 uma meia lua o corpo e?pressa o c3rculo e as S patas a cruz As3m-olo
do planeta )ercKrio.
De O em O anos as células humanas so"rem uma grande transição ou
trans"ormação, aliás, com muita semelhança da dinGmica evolucional através
dos Universos, até atingir o ponto má?imo da evolução, o 1&%5 '1'&E)%.
4(%5E (1'&^$14% 2 % 4have (istórica dos 4onhecimentos, em
relação Q 4osmognese e Q %ntropognese está muito -em e?pressa na (istória
da )ani"estação dos %vataras, desde o in3cio das coisas até o presente, 9.(.'.
1sto é, a mesma essncia divina agindo através de vários %vataras, mas não
repetindo as mesmas palavras, as mesmas coisas, os mesmos costumes, os
mesmos pensamentos 2 em cada ciclo apresentam2se de uma maneira di"erente.
 % e?emplo disto temos a "iloso"ia desenvolvida pelo #udha, a desenvolvida pelo
4risto e a do 'enhor %H-el Ase houvesse repetiç@es por certo não haveria
evoluçãoB. Esta chave está muito -em representada pelas teogonias de todos os

139
tempos.
Estudando a (istória da -ra do Eterno na 7ace da &erra, a criada
por 9.(.'., ter2se2á escrita, com palavras de uro, % 5N&%DE D E&E$N
mani"estada como %vatara. 7iloso"ia, 4incia, (istória, $eligião, Pol3tica,
Eu-iose...
 %s religi@es e?istentes são aspectos da chave histórica dessa imensa
tra>etória dos grandes e pe!uenos ciclos avatáricos.  nKmero de religi@es
e?istentes no mundo é o mesmo dos %vataras !ue >á se mani"estaram 2 são
cap3tulos do !ue >á "oi escrito nos %nais da (istória dos %vataras !ue >á
e?istiram. =uando começa a ter lugar a decadncia do !ue >á "oi revelado, do
!ue >á e?istiu, vem U&$, como sendo um PDE$ $EN5%D$, dai por!ue
C$1'(N%, #UD(%, 4$1'& e utros representam aspectos da 5erdade Knica,
sendo !ue Esta, na sua integridade, não tem "im e, se tivesse, desapareceria a
ideia da dinGmica evolucional.
4(%5E )E&%76'14% 2 )eta"3sica, segundo o Pro"essor %ntenor
Nascentes, é a disciplina "ilosó"ica !ue trata da realidade Kltima, transcende dos
"enMmenos "3sicos, através da investigação sistemática da natureza das 4ausas e
dos Princ3pios primeiros Ado grego/ meta phIsiHé 2 pelo latim metaphIsicaB.
'e a )eta"3sica investiga as causas e os princ3pios primeiros e estes
são representados pelo '), pelo 5E$# D151N, por 'EN%$, os princ3pios e
as pes!uisas das causas nos conduzem Q realidade Kltima, !ue é o 5E$#, o
'). E?pressar pelo 5er-o o !ue "oi "eito pelos s3m-olos, pela linguagem
escrita e "alada. Dei?aremos o aspecto anal3tico para cairmos no sintético e ao
invés de escrevermos -i-liotecas so-re 4osmognese e %ntropognese, usamos
a "rase/ D UN &$1N 'U$81$%) ' 'E&E %U&28E$%D'. % realidade
Kltima corresponde ao !ue virá, ao !ue será. Para o estudo da 5erdadeira
Eu-iose, a 4have )eta"3sica é o elemento com !ue se pode e?plicar a

140
mecanognese da 4osmognese e da %ntropognese numa linguagem, num
processo de comunicação !ue representa o "uturo. Essa linguagem não poderá
ser outra !ue não o D1''N%1, agindo de diversas modalidades. 
D1''N%1 será chave da )eta"3sica, ou se>a, a 4osmognese e a
 %ntropognese descritas pelo ') o D1''N%1.  Espaço sem +imites é a
representação do %#'+U&, D 8$%NDE )UND.  Espaço com +imites é a
&erra Ao eu interiorB as sete pautas alegorizam os sete Planos Universais, onde
se processa a evolução dos O Universos 2 são os O +uzeiros desdo-rando2se nos O
Planetários. 'endo O para cada, logo, haverá no total S_ coisas. P1&(1', %+EP(,
J%DU estão em correspondncia com o )undo 4eleste e J%DU, %+EP(,
P1&(1', com a &erra, o &erceiro &rono.  Primeiro é a e?pressão da
4oncavidade do 'u->etivo %-soluto e o 'egundo a 4oncavidade do 4oncretismo
 %-soluto, tal como diria o e?celso 7rá2Diávolo. $ealizando o D1''N%1, no
aspecto cosmognico e a e?celsa 08% DE %C#E+, no sentido %ntropognico,
estamos nos universalizando num tempo m3nimo, assim como um átomo vive no
pe!ueno per3odo de uma vida microscópica. Para de"inir a %N&$P8FNE'E
de modo sintético, não há como repetir as Divinais Palavras, "ilhas do 5E$#
'%8$%D DE 9.(.'.
$18E) D ()E)
 % essncia do (omem é representada pelas Estrelas, por isso dizem/
E'&$E+% X 915% 
 915% é uma palavra da l3ngua sGnscrita !ue !uer dizer/ vida, alma,
personalidade
=uando o homem atinge o 1&%5 P$1N46P1 !ue, geralmente, está
"ora dele, se trans"orma num 9ivatmã, ou num 1luminado, num 4hoan ou 4isne
#ranco, num 9ina ou 8nio.
 9ivatmã ou 1luminado é !uando o (omem se liga a uma Estrela ou ao

141
seu Esp3rito, ao seu %tmã.
Diz o poeta/ :Do "ogo !ue e?iste nas Estrelas, nós nascemos.
 (omem, en!uanto não se une ao Esp3rito é animal, animal ou
passional
Por isso devemos olhar para as Estrelas, alegres, sorrindo.
#19%)

142
AULA Nº 17

IGILANTE SILENCIOSO

 %cerca do 5181+%N&E '1+EN41', devemos dizer !ue !uem


esclareceu este tema "oi o 'upremo $evelador 9.(.'., posto !ue, antes, mui
 vagamente "alaram so-re este assunto os antigos mem-ros de %dhIar. . (oult
disse/ :5igilantes 2 nomes dados a certos seres celestiais ADhIanis 4hoansB, !ue
guiam e inspecionam as mani"estaç@es da 5ida de uma $aça, $onda ou Planeta;.
(.P.#. escreveu/ :5igilante 'ilencioso/ é a )Mnada, o Deus interno no (omem;.
(á um conceito e uma "unção de 5igilante 'ilencioso/ é o !ue serve de
intermediário entre um Plano material e outro de maior transcendncia. %
e?emplo/ no nosso planeta &erra temos várias hierar!uias, cada uma com
determinado estágio de desenvolvimento, mas o con>unto atingiu um certo grau.
'upondo2se !ue todas Elas tivessem alcançado o )ental 4oncreto, dai para
cima, logicamente, seria necessário um re"orço. !ueles !ue atravessassem esse
ponto intermediário Aessa -arreiraB, em au?3lio da (umanidade, dar3amos com
e"eito, os nomes de 5igilantes 'ilenciosos. Estamos, atualmente, segundo os
ensinamentos de nosso e?celso )estre 9(', no =uarto 'istema e no estágio do
)ental 4oncreto Ana parte in"erior do )ental 4ósmicoB e, para sairmos dele, há
necessidade de uma pro>eção, de uma "i?ação de elementos relativos aos =uinto
e 'e?to planos ora os +ogois !ue dirigem esses planos tm uma tMnica relativa
Q sua rdem, mas o =uarto 'enhor, como o )á?imo, como o =uarto +uzeiro ou
 %rcan>o Adeste !uarto planoB, possui tam-ém a sua tMnica, !ue lhe é
caracter3stica. %ssim, para atingir as Da!ueles, "az2se necessário a a>uda dos
+uzeiros de rdens 'uperiores. )as o =uinto e 'e?to 'enhores >á tm uma
"unção antropognica >á se acham num plano limitado, logo sua ação, sua
conscincia e sua visão >á são limitadas como poderiam, então, ligarem2se a um
ou mais planos e?tra2cósmicos A'étimo e itavo, p.e?.B< Nesse caso o e?celso

143
'étimo +uzeiro será o 5181+%N&E '1+EN41' por!ue está no limite entre dois
planos Ao ilimitado e o limitadoB, por isso é !ue gradua o !ue vai "uncionar mais
condicionado e é, portanto, o intermediário entre os planos a-solutos e relativos
2 ilimitado e limitado. 'e, por e?emplo, o 'étimos 'enhor ou +uzeiro >á tivesse
suas hierar!uias em "uncionamento no 8lo-o &errestre, antropogenicamente, o
itavo passaria Q condição de 5181+%N&E '1+EN41'. Da3 a origem
transcendental das iniciais 9.(.'./ :9; relacionada com o T Plano :(; com o 
e :'; com o O +uzeiros. 'im, o O +uzeiro está representado no !uadro do
Pantheon de 'ham-allah por um 'E$ deitado a-ai?o do &riGngulo, com o lho
do Eterno no centro. sim, repetimos, é %!uele !ue gradua o !ue deve ser
aprendido, vivenciado, realizado no plano concreto, reservando, assim, a
potencialidade da!uilo !ue pertence aos ciclos "uturos. Por isso dai surgiu a
sim-ologia do %D$)E41D, dado !ue está com a parte "rontal, a "rente, para
o 1n"inito, e as costas, o dorso, para o 7inito a "rente para o %lém2%Hasha e as
costas para o %!uém2%Hasha a "rente para o 'ol e as costas para 'ham-allah.
Eis por!ue se "ala no su-lime Dragão celeste, ou se>a, %!uele cu>o dorso está
 voltado para o 'ol dos 'óis, e o 5entre para a &erra.  !ue deu origem Qs
e?press@es/ D$%8* DE U$, D$%8* 4^')14, a E'71N8E...Em escala
menor, 5181+%N&E '1+EN41' é o !ue está entre um )undo, um Plano, um
Universo e outro. Um 1nterplanetário Aentre uma 4adeia e outraB um 1nter2
1shLara Aentre um Universo e outroB. Numa posição a cincia humana e noutra
a cincia universal, ej, precisamente, o !ue a-sorve a intermediação entre uma
e outra. 'ão os %vataras 2 grandes e pe!uenos 2 !ue, com suas respectivas
cortes, denominam2se de 5181+%N&E' '1+EN41''. E?iste, "irmado, um
conceito humano mas o )estre 9(' nos deu uma nova 7iloso"ia !ue está
revolucionando as criaturas humanas deste ciclo, de nossos dias e nós, em-ora
num estágio evolucional pe!ueno, entretanto estamos a servir de elementos

144
intermediários entre o )estre e o )undo, logo, estamos no caso do 'étimo
'enhor. Na suposição de !ue a &erra "osse )arte, mas !ue e?istisse um outro
Universo Q sua "rente há algumas eternidades, o !ue chamar3amos de 5nus 2
seria como a &erra e o 4éu, o 'egundo &rono. os !ue adotassem uma "iloso"ia
intermediária entre )arte e 5nus, ou se>a, uma "iloso"ia muito Q "rente de
)arte, apro?imando2se de 5nus, seriam, tam-ém, considerados :5igilantes
'ilenciosos; de )arte.  'étimo 'enhor vive cosmicamente, mas ainda não tem
e?pressão humana e apoio na humanidade, e não tem apegos,
responsa-ilidades, :Harmas; humanos, por isso serve de :5igilante 'ilencioso.
$epetimos e?emplos anteriores, por!ue o repetir "oge ao estilo su-limado mas
permite a per"eita comunicação para o melhor entendimento. s !uinto e se?to
'enhores >á tm suas hierar!uias, cortes, "uncionando na &erra tm, por
conseguinte, uma "unção, missão concreta, condicionada. X como se .o 5igilante
'ilencioso ocupasse um posto de eterna vigilGncia entre o 1mani"estado e o
)ani"estado, tendo a seu cargo as realizaç@es de acordo com o !ue >á "oi
con!uistado. Eis por!ue se diz/ :Deus não é a-soluto, radical;. E+E "az
tentativas dentro dos seus pro>etos e !uem as gradua, as disciplina é o 5igilante
'ilencioso. Esse 5igilante "unciona em várias escalas/ se o )estre 9.(.'. não
tivesse sua conscincia graduada desde _RS, !uando "undou este )ovimento
no aspecto civil, até o ano de _, !uando desceu da "ace da &erra para o
$eino dos 1mortais, não poderia ter mantido uma disciplina progressiva até
chegar ao má?imo, sem -aralhar as ideias dos )unindras. Pois -em Entre
Deus, El2$icH e os disc3pulos, os e?celsos %deptos, %raths de 7ogo, os DhIanis
representam os 5igilantes 'ilenciosos, no sentido de transmitir apenas o !ue a
criatura humana ou o ser vivente é capaz de assimilar e usar. 'im &ransmissão
dos aspectos da 5erdade de uma maneira progressiva, na con"ormidade da
capacidade evolucional dos !ue os rece-em. Por isso, !uando os 5igilantes

145
'upremos Aos %vatarasB desaparecem, a!uilo !ue Eles ensinaram com carinho e
escrKpulo, se trans"orma numa religião erótica, com uma su-stituição do
conteKdo interior pela e?teriorização. Usando isso, os valorosos %deptos
acharam por -em criar várias rdens )açMnicas, com pompas, aproveitando o
a"etivo2emocional dos seres humanos, para !ue tra-alhem eles um pouco em
prol do pró?imo. Nosso e?celso 'enhor 9(' dese>ava !ue nós, seus disc3pulos,
"Mssemos vanguardeiros do )undo, so- todos os pontos de vista pensássemos
um pouco di"erente dos 'eres considerados pro"anos. &ivéssemos o estilo de
interplanetários, a "im de transmitir as -oas2novas, a ideia do vir a ser, posto
!ue os ensinamentos !ue nos o"ereceu nos permitiriam estarmos Q "rente do
mundo moderno. )as, in"elizmente, isso não aconteceu 2 imitamos o mundo em
todas as suas ideias ne"astas. Para melhor compreensão deste assunto,
esta-eleceremos uma proporção/ os 9inas, do )undo dos #adagas, representam
os 5igilantes 'ilenciosos em relação Q "ace da &erra, por isso !ue os ha-itantes
desta não os conhecem nem reconhecem. s de Duat o serão em relação ao
)undo dos 9inas os de %gartha o serão em relação aos de Duat os
)anasaputras de 'ham-allah o serão em relação a %gartha e, "inalmente o
'enhor #aal2#eI 2 o %dormecido 2 o será em relação aos 5asos 1nsignes de
Eleição. Do ponto de vista universal, os )atra2Devas o serão em relação aos !ue
se acham no Pantheon de 'ham-allah. ra, as (ierar!uias %rrKpicas o serão em
relação Qs $Kpicas, com "orma "3sica. %ssim, a !uem tem uma conscincia
universal, não se lhe e?ige a mesma disciplina, o mesmo conceito de !uem tem
conscincia limitada. Nosso )estre 9(' tinha a conscincia 1ntegral, a itava
Parte do &odo, de 5ishvaHarman, logo, é o 'upremo 5igilante 'ilencioso !uando
estava avatarizado na "ace da &erra o 'étimo 'enhor assumia essa no-re
missão. 4omo dissemos, o 5igilante 'ilencioso é %!uele !ue está sempre Q
"rente da evolução vigente 2 e, como as palavras são de prata e o silncio é de

146
ouro, e, por!ue sendo de ouro gradua, não permitindo "alas
desnecessárias...não graduando as $evelaç@es, "ugiriam aos entendimentos
humanos...havendo o perigo da deturpação do sentido real das palavras de ouro.
Por essa razão, na Eu-iose real, o instrutor pede os temas a serem e?postos,
por!ue, neste caso, o !ue "oi sugerido está dentro do entendimento dos ouvintes
e >á está impl3cita a graduação do interessado.
4onvém o-servar !ue tudo tem uma "unção relativa, nada é radical.
+ogo, não se deve interpretar nada Q luz da letra !ue mata e, sim, do sentido
real do !ue "oi e?posto. Por e?/ partindo do 1limitado para o +imitado temos as
trs hipóstases do +ogos Knico Arepresentado pelo s3m-olo de )ercKrioB o
segundo pelo s3m-olo de 5nus o terceiro, e?presso pelo s3m-olo de )arte. 'ão
trs tipos di"erentes de energias, planos, com sentido completamente di"erente
do !ue são comumente conceituados, do !ue se conce-e como planetas.
4once-emos, atualmente, a graduação da energia com a e?pressão :maior ou
menor "re!uncia vi-ratória;, portanto, mais ou menos densas, o->etivas. s
maçons >á "oram, em determinado ciclo, considerados os vigilantes silenciosos
do mundo pro"ano. 'im, os &emplos, dos !uais os o-reiros tinham as medidas
canMnicas, eram considerados no-res, iniciáticos, por!ue lhes tinham sido
transmitidas tais medidas pelos %deptos relacionados com o =uinto 4onstrutor.
Eram &emplos com per"eita acKstica e determinada ar!uitetura, para produção
de vi-raç@es no-res e !ue se não espedaçassem as mKsicas e?ecutadas eram de
acordo com as +eis !ue regem a harmonia, a permitir uma psico2terapia
transcendental Ae, em algumas rdens, até os nossos diasB os maçons eram os
:pedreiros livres;. -servamos, pois/ a 2 os !ue representavam os &emplos
canMnicos so"riam uma mudança radical em seu interior. 1am, naturalmente,
modi"icando o estado de conscincia, de dentro para "ora viam o )undo por
Gngulos mais amplos, so"rendo uma trans"ormação radical Aatravés de uma

147
psico2terapia ritual3sticaB mudavam sua natureza 3ntima e aparncia, com uma
espécie de repulsa de "azer determinadas coisas "ora de sua vida estética
aprimoravam o caráter A!ue, segundo 9(', é %lmaB re"inavam a sensi-ilidade -
2 todos %!ueles !ue, em-ora tenham tra-alhado pelos %vataras em outras eras e
!ue NE'&E e nesse 4iclo >untaram2se Anum con>untoB, pela +ei da a"inidade.
$ece-eram conhecimentos superiores ao dos ha-itantes desta =uarta 4adeia
Ana "ace da &erraB. 'e aproveitaram per"eitamente o ensinado deveriam estar
aptos Q comunicação Aaos homens vulgaresB, de uma nova "iloso"ia, uma
'a-edoria para a "rente e relativa a outros planos, a outros 'istemas mais
elevados c 2 se estamos no n3vel !ue 9(' nos deu através das $evelaç@es e
ensinamentos relativos aos ciclos "uturos d 2 nós, os disc3pulos de 9(' não
podemos ser meros copistas temos a necessidade de criar, transmitir as
mensagens do "uturo. +ogo não podemos usar da mentalidade do passado não
podemos dormir em travesseiros de tradiç@es >á deturpadas e 2 a "inalidade da
8uarda do 'anto 8raal é criar uma nova ritual3stica ligada Q 4incia e Q %rte,
a"im de manter o Deus interior nas criaturas humanas " 2 traduzir as mensagens
de 9(', em-ora sendo de um "uturo -em distante, para o momento presente g 2
os !ue mantém o reconhecimento do %5%&%$% estão em harmonia com a +ei
por conseguinte, "oram >ulgados -ons para o novo ciclo h 2 todas as citaç@es
destes itens o-edecem Q +ei da $elatividade das 4oisas, numa escala maior ou
menor são 5igilantes 'ilenciosos para os !ue estão mais atrasados na marcha da
evolução. X de o-servar2se, segundo os conhecimentos de 9(', !ue os
ha-itantes do )undo dos 9inas estão Q "rente dos ha-itantes da "ace da &erra
A=uarta $aça2)ãeB a"etivo2emocional em ação, dominante os duatinos estão Q
"rente dos 9inas os %garthinos Q "rente dos duatinos os de 'ham-allah Q "rente
de todos. Eis, portanto, vários tipos de 5igilantes 'ilenciosos.  importante
dessa missão está em não permitir !ue deturpem !ue estraguem o acervo das

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