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Aula 01
Ao falar em solução de conflitos, o Estado deve pensar em regras iguais para todos, ou
seja, a mesma regra utilizada por ele para solucionar um conflito deve ser a mesma para o
particular.
INTRODUÇÃO
O processo não é um fim em si mesmo, mas um meio de gerar a melhor solução para
os conflitos.
Ramo: é um ramo do direito que contém regras e princípios que tratam da jurisdição
civil.
Observação: o processo civil cuida das normas processuais, se aplicando a tudo, sejam
questões de direito privado ou questões de direito público.
O processo civil cuida das normas processuais, que são direcionadas à solução
de conflitos, seja o interesse envolvido público ou privado.
Isso faz com que o direito processual tenha uma autonomia com relação ao
direito material.
Instrumentalidade das formas: como o processo é um meio utilizado para alcançar
uma determinada formalidade não haverá o apego a certas formalidades.
Aula 02
NORMAS PROCESSUAIS
Norma processual no espaço: tem a ver com o local que a norma será aplicada, que é
todo o território nacional.
PILARES DO CPC2015
a. Contraditório substancial;
b. Boa fé objetiva;
c. Cooperação;
d. Efetividade;
e. Respeito ao auto-regramento da vontade.
Aula 03
NORMAS FUNDAMENTAIS
A Cf88 é a norma maior, sendo que as regras processuais devem ser interpretadas de
acordo com a Constituição.
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial,
salvo as exceções previstas em lei.
OBSERVAÇÃO: o juiz vai ter que julgar uma ameaça ou lesão que lhe forem
apresentadas.
Questão: Se não houver lei para um determinado caso, o juiz vai ter que julgar
de qualquer jeito.
Pontos importantes:
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.
Este princípio fala que o juiz deve julgar o mérito, seja da inicial, pedido
recursal etc.
Observação: sempre que houver vícios que sejam corrigíveis, o juiz, antes de
qualquer coisa, deve oportunizar as partes a possibilidade de correção dos
vícios.
Enunciado 374, do FPPC + Enunciado 1, da JPC: diz que a violação da boa-fé objetiva
dispensa a comprovação do animus do sujeito processual, porque exige de todo mundo que
participa do processo condutas que sejam corretas, leais e coerentes.
Aula 04
Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha,
em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.