O documento discute a implementação da regionalização dos serviços de saneamento no Brasil de acordo com a nova lei. A regionalização pode ocorrer através de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões, e objetiva universalizar o acesso a serviços de saneamento e gerar economias de escala para alcançar esse fim até 2033. Experiências estaduais variam, com alguns estados tendo leis e estruturas de regionalização e outros ainda desenvolvendo projetos.
O documento discute a implementação da regionalização dos serviços de saneamento no Brasil de acordo com a nova lei. A regionalização pode ocorrer através de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões, e objetiva universalizar o acesso a serviços de saneamento e gerar economias de escala para alcançar esse fim até 2033. Experiências estaduais variam, com alguns estados tendo leis e estruturas de regionalização e outros ainda desenvolvendo projetos.
O documento discute a implementação da regionalização dos serviços de saneamento no Brasil de acordo com a nova lei. A regionalização pode ocorrer através de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões, e objetiva universalizar o acesso a serviços de saneamento e gerar economias de escala para alcançar esse fim até 2033. Experiências estaduais variam, com alguns estados tendo leis e estruturas de regionalização e outros ainda desenvolvendo projetos.
Saneamento Letícia Pimentel – gerente de Saneamento Ambiental do BNDES
A gente começa apresentando quais são as formas de regionalização que o
novo Marco legal introduziu e como ele definiu a prestação regionalizada, é justamente a modalidade de prestação integrada de um ou mais competentes dos serviços públicos saneamento indeterminado a região cujo território abrangia mais de um município e aí o novo Marco legal coloca três formas de estruturação da regionalização através de região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião é instituída por lei complementar do Estado e cuja adesão dos Municípios é compulsória e deve ser estabelecida como municípios limítrofes através da unidade Regional de saneamento que deve ser instituída pelo Estado por uma lei ordinária e que pode conter municípios não limítrofes e a adesão voluntária e por fim a lei estabelece que a união pode através de decreto. E passado um ano depois da promulgação da lei a união pode passar a exercer essa atribuição destituir o bloco de referência que se daria através da gestão associada entre municípios e a entidade metropolitanas e também é de adesão voluntária. Além disso, há duas questões muito relevantes primeiro, é que apesar de ser definida como ela prestação regionalizada e a gente vai ver mais claramente na Instituição da regionalização pelos Estados, outras funções de gestão do saneamento também podem ser regionalizadas isso também tão parado na lei como no artigo que fala do planejamento e da regulação também podem ser regionalizadas dentro das estruturas criadas. Além disso, o artigo 50 ele também nos dá um certo passo a passo sobre a instituição da regionalização. Ela está completa com a instituição da sua estrutura, ou seja, com a instituição da lei e a resposta é não. Além da instituição da estrutura através da lei no caso das unidades regionais e do bloco de referência é necessário que os municípios adiram a essa estrutura e em todos os casos tanto de região metropolitana, microrregião, aglomeração urbana, unidade o ibox de referência é preciso que se constituam uma entidade de governança e ter federativa. Como está sendo a implementação da prestação regionalizada no país. É que 15 estados já possuem leis, cinco possuem projeto de lei tramitando na Câmara e seis ainda não possui um projeto de lei de que temos conhecimento, ou seja, que você está tramitando na Câmara e ainda três que ainda não possui a gente ressalta aqui três deles, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro possuem concepções regionalizadas que podem receber recursos federais pela excepcionalidade do Decreto 10588. Porque a instituição de estrutura de prestação regionalizada é condição para receber recursos federais a partir de março de 22.
O Brasil não tem e não é novidade em relação aos alimentos. Ela é antiga, na verdade quem começou a ter uma preocupação de fazer um debate mais sistematizado sobre isso foi o Ministro Celso Furtado, no início dos anos 50 e dos 60, inclusive usando a Sudene outras instituições para fomentar esse debate da regionalização que deu origem a várias iniciativas de regionalização só que geralmente para regionalizar um prestador de serviço público água, abastecimento de água e esgotamento sanitário. A partir das interativa por exemplo, em 63 surgiu a companhia Mineira de água e esgotos lá em Minas Gerais que é a antecessora da atual COPASA.
Lilia de Castro – superintendente de saneamento Básico – MG
Os municípios ele já tem essa cultura de se organizar para prestação de serviço de forma regionalizada. Aqui em Minas Gerais os consócios de resíduos urbanos ele já tem uma longa experiência em prestação de serviço de forma regionalizada tanto que na nossa proposta de regionalização e quando a gente incluiu os serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos, a gente utilizou os consórcios públicos que já tem prestação de serviço dessa área como a nossa unidade base uma vez que ele já tem essa cultura de prestação dos serviços nesse arranjo que já havia sido proposto, pro serviço água e esgoto não há ainda essa cultura de prestação de serviço é de forma consorciada a gente tem aqui em Minas quatro consórcios que atuam e de inicial status com saneamento, incluindo a água e esgoto, mas atuam mais de forma direta de prestação regionalizada desse serviço de água e esgoto justamente por essa estrutura nova e essa cultura que tem que inserir agora da prestação de serviços de forma regionalizada.
Paulo Lustosa – secretário executivo de Saneamento – CE
A nossa regionalização por opção da politica estadual foi uma regionalização
compulsória por meio de lei complementar. Mas é importante dizer que o estado e a Secretaria das cidades a gente já convive com múltiplas iniciativas de governança Inter Federativa hoje o Estado do Ceará tem 161 dos 181 municípios do estado consorciado para a política de resíduos sólidos, então na política de resíduos sólidos o modelo que a gente adotou e vem adotando já há mais de 10 anos, é o modelo do consórcio de livre adesão dos Municípios com o apoio do estado e assistência técnica e inclusive com financiamento por meio do ICMS Verde desse processo de adesão, a gente já tinha três regiões metropolitanas criadas e no município e a secretaria das cidades tem a atribuição de ser a instância articuladora dessas regiões metropolitanas, em 2018 o governador fez aprovar na Assembleia Legislativa uma lei complementar, a lei complementar 180 que criou o programa Ceará um só que expandiu para as 14 regiões de planejamento do Estado os mesmos princípios do estatuto da metrópole, ou seja, as transformou em microrregiões e para o exercício é implementação das funções públicas de interesse comum estendem processo inicial de implementação quando veio a necessidade, é por conta da lei 14.000 026 de instituímos a regionalização dos serviços de saneamento aqui no estado. A primeira escolha óbvia foi a de preservar o modelo de gestão de resíduos sólidos que já vinham uma prática já vinha sendo consolidada já alguns anos, então as microrregiões são micro regiões de água e esgoto.
Alfredo Carvalho – diretor de Financiamento de Projetos da SNS/IMDR
O objetivo primordial do processo de regionalização assim como vários
instrumentos colocados ali no mapa sobre o saneamento, é em primeiro lugar garantir a universalização dos serviços de um tempo que é digamos bastante usado na universalização agora até 2033 mais que o nosso entendimento sempre foi de que embora seja um movimento urgente é um movimento necessário a população está convivendo com uma situação de cobertura baixo do serviço na maior parte do país, nós temos 100 milhões de habitantes hoje que não tema acesso à rede de esgotamento sanitário e a serviços adequados de esgotamento sanitário o que implica em diversos problemas. Primeiramente os problemas de saúde, mas também implicações de até na economia do país, em diversos aspectos em turismo. O processo de regionalização, o papel dele a isso é trazer economia de escala, é gerar ganhos de escala para o processo.