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Elementos do Grupo:
Ana da Glória Juma
Laiza Júlia Dimaka Dakika
Saima Momade Aktar
Yumna Ibrahim Anis
Zeferino Saraiva Henriques
Docente:Iacumba Saide
Elementos do Grupo:
Ana da Glória Juma
Laiza Júlia Dimaka Dakika
Saima Momade Aktar
Yumna Ibrahim Anis
Zeferino Saraiva Henriques
Balanço patrimonial
SANTOS (2010, p. 57), afirma que a BP “é uma das mais importantes demonstrações
contabilísticas, por meio da qual podemos apurar a situação patrimonial e financeira de uma
entidade em determinado, momento, dentro de certas regras”. É uma demonstração estática,
sintética e ordenada do património da empresa, reflectindo à posição financeira da empresa de
forma quantitativa e qualitativa em determinado momento. Neste documento, os bens, direitos,
obrigações e participação dos sócios são explícitos a todos que tenham acesso a esses
documentos.
O Balanço Patrimonial apresenta todos os bens e direitos, assim como as obrigações em
determinada data.
Segundo MATARAZZO (1992), o Activo mostra o que existe concretamente na empresa, todos
os bens e direitos devem ter comprovantes documentais, com excepção das despesas antecipadas
e as diferidas. O Passivo exigível e o Património Líquido mostram a origem dos recursos que
estão investidos no Activo.
Para que tenha conhecimento de Análise de Balanço, MENEZES, (2001), explica que balanço
reflecte a ideia de equação, equilíbrio, igualdade. A exposição dos componentes patrimoniais
recebe esta denominação porque é apresentada em forma equacional e mostra o equilíbrio e a
igualdade existente entre componentes positivos e negativos.
Segundo GITMAN (2010, p. 43), O balanço patrimonial é uma descrição resumida da posição
financeira da empresa em uma certa data. Essa demonstração equilibra os activos da empresa
(aquilo que ela possui) contra seu financiamento, que pode ser capital de terceiros (dívidas) ou
capital próprio (fornecido pelos proprietários e também conhecido como património líquido).
A importância do Balanço Patrimonial, está na visão que ele dá sobre a aplicação dos recursos
feitos pela empresa (altivos) e quanto destes recursos são devidos a terceiros (passivo) isso
evidencia o nível de endividamento e liquidez da empresa, também apresenta a proporção do
capital próprio, denominada Património Líquido. Embora represente uma situação estática,
informando sobre o passado e o presente, principalmente o Balanço, mas assim como as demais
demonstrações financeiras possuem um poder informativo de natureza preditiva, dessa forma os
usuários pode inferir sobre o futuro. GITMAN (2010, p. 44),
Notas explicativas
Para que as necessidades dos usuários sejam atendidas, a evidenciação é um dos objectivos da
contabilidade, por isso, as notas explicativas são informações complementares que buscam
fornecer informações adicionais. Vale salientar que nem todos os usuários entendem de
contabilidade profundamente, daí a necessidade de se fornecer informações claras e objectivas
para que efectivamente as notas explicativas venham dirimir as dúvidas dos interessados nessas
informações. (PGC – NIRF).
Analise Financeira
A análise financeira, de acordo com SILVA (2013), baseia os seus relatórios em vários
documentos contabilísticos, nomeadamente o balanço, demonstração de resultados por natureza,
demonstração das alterações de capitais e demonstrações de fluxos de caixa. Ainda de acordo
com o mesmo autor, a perspectiva contabilística é diferente da perspectiva financeira. Assim,
enquanto a primeira visa o apuramento do resultado, partindo de diversos pressupostos e regras,
a análise financeira identifica e analisa os principais fluxos financeiros, de modo a assegurar o
normal funcionamento da empresa (equilíbrio financeiro).
A análise financeira de uma empresa consiste em avaliar o equilíbrio financeiro, as necessidades
de financiamento da actividade e a situação de tesouraria, ou seja, avaliar a estrutura financeira
da empresa em análise. (SILVA, 2003).
Análise Económica
A análise económica está associada ao estudo das relações que permitem à empresa obter
proveitos e incorrer em custos, ou seja, corresponde à parte real da empresa. A análise
económica compreende assim, quatro grandes áreas: a evolução dos proveitos e a evolução dos
custos, rendibilidade, indicadores de funcionamento e produtividade.
A análise económica, também designada por análise dinâmica, tem por objectivo, segundo
MATARAZZO (2003), analisar a capacidade de uma empresa em gerar lucros e remunerar os
capitais investidos para vários períodos.
Para se analisar essa capacidade, utiliza se a rácios, tais como: a rentabilidade dos capitais
próprios, a rentabilidade das vendas e a rentabilidade do activo.
Rácios de Actividade
GITMAN (2010), Estes rácios são utilizados para analisar os aspectos estritamente financeiros, a
médio e longo prazos.
Destes, os indicadores mais frequentemente usados são a estrutura financeira, o endividamento, a
solvabilidade e a autonomia financeira, sendo os dois últimos os que melhor representam a
capacidade de uma empresa em assegurar a sua sobrevivência futura. Estes podem ser:
Autonomia Financeira
Segundo GITMAN (2010), O indicador de Autonomia Financeira informa sobre a parcela dos
altivos que é financiada pelos capitais próprios e é utilizado complementarmente ao rácio de
solvabilidade. Quanto maior o valor obtido, maior a capacidade da empresa em recorrer a capital
alheio, denotando uma estrutura financeira sólida.
AF=CP×100 AT
Rácios de Liquidez
Estes rácios, de acordo com FRANCO (1992), avaliam a facilidade com que a empresa pode
aceder aos meios financeiros líquidos, subdivididos em:
O rácio de liquidez geral tem como permissão, considerar que os inventários são activos líquidos,
ou seja, têm facilidade de conversão para dinheiro.
Corresponde, em suma, ao fundo de maneio patrimonial (activos correntes – débitos correntes) e
não deve ser confundido com o fundo de maneio funcional. O valor de referência deste indicador
deve situar-se acima do valor “um”.
LG=AC PC
O rácio de liquidez imediata apenas inclui os meios financeiros líquidos, ou seja, os activos
correntes de maior facilidade de conversão.
Este rácio não costuma ter valores muito diferentes de zero, dado a remuneração da rúbrica
(caixa e depósitos à ordem) ser significativamente inferior ao custo de financiamento. GITAMN
(2010)
LI=MFL PC
Indicadores de Endividamento
Segundo MENEZES (2010), fazem parte deste grupo o endividamento (E) e autonomia
financeira (AF), sendo que “este grupo de indicadores mensura em que medida os activos são
financiados por capitais próprios ou por capitais alheios, aprofundando a tipificação desses
capitais alheios”. Para GITMAN (2010, p. 152) “o endividamento relaciona o passivo total (PT)
pelo activo total (AT)”.
GD=PT x100% AT
Avalia de forma rápida se a empresa possui condições para endividar-se e se os capitais próprios
conseguem financiar os capitais alheios de curto médio e longo prazo.
Autonomia Financeira
Para MATARAZZO (2008, p. 61) “este indicador é um factor relevante na análise e na
contratação de operações de financiamento e é um elemento importante na avaliação do risco
financeiro e global da empresa”. Para os mesmos autores este indicador relaciona os capitais
próprios com o total de activos aplicados.
AF=CP ×100%
CONCLUSÃO
Bibliografia
FRANCO, Hilário. (1992). Estrutura, análise e interpretação de balanços. 15. ed. Atlas. São
Paulo.
GALLIANO, A. G. (1986 ). O Método Cíentifico: teoria e Prática . São Paulo: Harba. GIL, A. C.
(1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social (5a ed.). São Paulo: Atlas.
GITMAN, L. J. (2010). Princípios de Administração Financeira. (12a ed). São Paulo:
LAKATOS, M. e. (2006). Técnicas de Pesquisa (5a ed.). São Paulo: Atlas. Pearson Prentice
Hall.
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6. ed. São Paulo: Atlas 2003.
MATARAZZO, Dante Carmine. (2008). Análise financeira de balanço: abordagem básica e
gerencial. 6. ed. Atlas. São Paulo.