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SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

NORMAS DE SEGURANÇA ............................................................................................. 3


SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 1

INTRODUÇÃO, NORMAS DE SEGURANÇA,


DECALQUES DE SEGURANÇA
INTRODUÇÃO
O presente Manual do operador é o guia para a cor- CERTIFICADO DE CONFORMIDADE “CE”
reta colocação em funcionamento, utilização e Este documento certifica que a referida retroesca-
manutenção da retroescavadeira. vadeira foi concebida e construída no cumprimento
Leia com atenção este Manual do operador e das seguintes diretrizes europeias:
guarde-o na retroescavadeira para um acesso e • 98/37/CE: segurança da máquina;
consulta rápidas.
• 2000/14/CE: emissões acústicas;
As recomendações relativas à segurança, ao funci-
onamento e à manutenção da retroescavadeira • 89/336/EEC: compatibilidade eletromagnética.
foram desenvolvidas para permitir uma utilização e Juntamente com a máquina, é fornecido o original
um funcionamento seguros. de um certificado, que deverá ser cuidadosamente
Caso tenha questões ou sugestões relativas à guardado pelo proprietário. (No futuro só podem ser
retroescavadeira, não hesite em contatar o seu con- fornecidas fotocópias mediante pedido).
cessionário. Os concessionários têm pessoal quali-
PEÇAS SOBRESSALENTES
ficado e com formação, bem como as peças
sobressalentes originais, os meios e o equipamento As peças sobressalentes “não genuínas” não foram
adequado para executar toda a manutenção neces- controladas e autorizadas pelo fabricante. A instala-
sária. ção e/ou utilização destes produtos poderá prejudi-
car as características de concepção da
Não utilize a retroescavadeira para fins diferentes
retroescavadeira e pode colocar em risco a segu-
dos especificados neste manual. Se utilizar a retro-
rança operacional. O fabricante não se responsabi-
escavadeira em serviços que requer a montagem
liza por quaisquer danos causados por peças
de acessórios, equipamentos e ferramentas especi-
sobressalentes ou acessórios “não genuínos”.
ais, consulte o seu concessionário para se certificar
de que as adaptações ou modificações efetuadas GARANTIA
respeitam as especificações técnicas da retroesca-
vadeira e as normas de segurança em vigor. Esta retroescavadeira encontra-se amparada de
uma garantia em conformidade com os regulamen-
Quaisquer modificações ou adaptações efetuadas tos vigentes no país de aquisição e com o contrato
sem a aprovação do fabricante anulam a conformi- de venda feito pelo concessionário. No entanto, a
dade original da retroescavadeira face aos requisi- garantia expira se as instruções de funcionamento
tos de segurança. e manutenção para esta retroescavadeira, constan-
Antes de entregar a retroescavadeira ao operador, tes deste manual, não forem seguidas.
assegure-se de que:
• o operador recebeu a formação necessária
quanto ao acionamento correto e seguro da
retroescavadeira num dos nossos centros de for-
mação ou numa entidade credenciada;
• o operador leu e compreendeu inteiramente as
instruções deste manual.
Guarde sempre este manual no compartimento pró-
prio, no interior da retroescavadeira. Certifique-se
de que o mantém sempre completo e em boas con-
dições.
Consulte o seu concessionário se precisar de mais
exemplares ou de manuais em outras línguas.
O seu concessionário está à disposição para pres-
tar todas as informações necessárias.
2 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Leia com atenção as regras de segurança constan- As mensagens de segurança dadas nesta seção
tes do presente manual e siga as precauções reco- referem-se a situações que podem ocorrer durante
mendadas para evitar eventuais riscos e para o trabalho normal da máquina. Indicam também
salvaguardar a sua segurança e integridade física. diferentes formas de lidar com estas situações. Ao
Neste manual constam as seguintes indicações: longo do manual surgem outras mensagens de
segurança que assinalam situações perigosas
específicas.
ATENÇÃO
Qualquer que seja o tipo de trabalho, os sistemas
Este símbolo chama a atenção para a possibilidade
de segurança aplicáveis nos locais de trabalho,
de eventuais danos na retroescavadeira, que po-
públicos ou privados, são os correspondentes às
dem implicar a segurança do operador.
normas em vigor no país e que regulamentam a ati-
vidade (exemplo trabalho em minas, pedreiras, no
subsolo).
PERIGO
As informações dadas neste capítulo constituem
Advertências específicas sobre eventuais perigos um resumo das regras básicas que devem ser sem-
para a integridade física do operador ou de tercei- pre respeitadas e não substituem as regras de trân-
ros, direta ou indiretamente envolvidos. sito ou as exigências das companhias de seguros.
O equipamento standard desta máquina destina-se
A não observância dos avisos precedidos pelas a trabalhos de movimentação de terras e manusea-
palavras mencionadas (ATENÇÃO e PERIGO) mento de cargas. Se utilizar a máquina para elevar
pode causar acidentes graves ou, até mesmo, a cargas (tubos, vigas etc.) certifique-se de que a
morte das pessoas envolvidas. máquina está devidamente equipada para este tipo
Além disso, o presente manual possui algumas ins- de trabalho.
truções em itálico precedidas pelas palavras NOTA Não utilize a retroescavadeira para fins diferentes
e ADVERTÊNCIA. dos especificados neste manual. Se utilizar a retro-
NOTA: Estas frisam e chamam a atenção do ope- escavadeira em serviços que requerem a monta-
rador para a técnica ou procedimento correto a gem de acessórios, equipamentos e ferramentas
seguir. especiais, consulte o seu concessionário para se
certificar de que as adaptações ou modificações
ADVERTÊNCIA efetuadas respeitam as especificações técnicas da
retroescavadeira e as normas de segurança em
Adverte o operador para um potencial risco de da- vigor.
nos na retroescavadeira, caso não siga o procedi-
mento estipulado. Quaisquer modificações ou adaptações efetuadas
sem a aprovação do fabricante anulam a conformi-
dade original da retroescavadeira face aos requisi-
A sua segurança e a das pessoas que trabalham tos de segurança.
perto da retroescavadeira dependem de si. É Qualquer anomalia funcional, especialmente se afe-
essencial que compreenda as instruções deste tar a segurança da retroescavadeira, deve ser ime-
manual para que possa proceder à correta utiliza- diatamente retificada.
ção, inspeção, lubrificação e manutenção da retro-
escavadeira.
Leia este manual atentamente e verifique se:
• compreende os símbolos dos comandos e as
indicações de segurança utilizados neste manual
e na máquina;
• compreende perfeitamente as características de
velocidade, estabilidade, travagem e direção da
máquina. Em caso de dúvida, consulte o seu
Concessionário.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 3

ANTES DE UTILIZAR A MÁQUINA


Leia e compreenda as instruções e chamadas de
atenção contidos neste manual antes de iniciar o
trabalho com a retroescavadeira.
A presença de graxa, óleo, lama ou gelo (no
Inverno) nos degraus e alça de apoio pode causar
acidentes. Certifique-se de que os mantém sempre
limpos.
Retire todos os objetos que possam obstruir a visi-
bilidade. Limpe os parabrisas, as janelas e os espe-
lhos retrovisores.
Antes de trabalhar ou de iniciar um deslocamento
de noite, verifique se os sistemas de iluminação e
sinalização estão devidamente operacionais. 1
Antes de iniciar um deslocamento, certifique-se de
que as portas e a cobertura do motor estão correta-
mente fechadas.
Certifique-se de que não existem objetos ou ferra-
mentas solta na retroescavadeira ou na cabine.O
operador deve ser a única pessoa na retroescava-
deira. Certifique-se de que não se encontra nin-
guém em cima da retroescavadeira ou na
proximidade desta.
Ao subir e descer, faça-o sempre de frente para a
retroescavadeira e utilize os degraus e alça de
apoio situados no lado esquerdo.
Utilize vestuário justo ao corpo e equipamentos de
segurança adequados ao trabalho:
• capacete;
• calçado de segurança;
• luvas de proteção;
• vestuário com bandas refletoras;
• vestuário impermeável.
Se as condições do ambiente o requererem, mante-
nha o equipamento pessoal de segurança na mão:
• respiradores (ou máscaras antipoeira);
• tampões auditivos ou protetores auriculares;
2
• óculos com viseira lateral ou máscaras para pro-
teção dos olhos.
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, peças de
vestuário desabotoadas ou soltas como gravatas,
roupas rasgadas, cachecóis, casacos ou camisas
com os fechos abertos que possam prender-se nas
peças em movimento.
Assegure-se de que conhece a posição e o funcio-
namento de cada comando. A operação incorreta
dos comandos pode provocar danos físicos graves.
4 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

Antes de começar a trabalhar com a máquina, veri-


fique os comandos da retro utilizados na máquina.
Se não respeitar esta instruções poderá provocar o
movimento inesperado da máquina, ferimentos gra-
ves ou a morte.
Assegure-se de que conhece a significado de cada
adesivo de segurança na máquina. Certifique-se de
que os mantém sempre limpos e perfeitamente legí-
veis.
Esteja preparado para todas as emergências. Man-
tenha um estojo de primeiros socorros e um extintor
a mão, dentro da retroescavadeira. Não esqueça
que o extintor requer manutenção periódica, de
acordo com as instruções do fabricante.
Verifique a existência de danos ou defeitos na retro-
escavadeira, pelo menos, uma vez por turno.
Comunique quaisquer alterações (relevantes para o
funcionamento) imediatamente. Se necessário,
pare imediatamente a máquina e trave-a. 3

Aperte sempre o cinto de segurança antes de pôr o


motor em funcionamento. A retroescavadeira está
equipada com um sistema de proteção contra capo-
tamento (ROPS) que garante a segurança do ope-
r a d o r. O c i n t o d e s e g u r a n ç a i r á p r o t e g ê - l o
eficazmente se estiver corretamente apertado e se
o utilizar sempre. O cinto de segurança não deve
estar demasiado largo. Não deve estar torcido nem
preso no banco.
Conheça as formas de sair (saída de emergência
pela porta do lado direito) no caso da retroescava-
deira capotar e a porta do lado esquerdo ficar blo-
queada. Certifique-se de que a porta do lado direito
não se encontra trancada. 4
Verifique o estado e a pressão dos pneus regular-
mente.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 5

DESLOCAMENTO EM ESTRADA
(4WD) antes de iniciar qualquer deslocamento em
estrada, selecione a posição de tração nas rodas
traseiras e levante a tampa para travar o interruptor
nesta posição.
Antes de iniciar o deslocamento em estrada, certifi-
que-se de que a tração dianteira está desativada,
que os dois pedais do freio se encontram bloquea-
dos em conjunto e que as portas da cabine se
encontram corretamente fechadas.
Antes de iniciar o deslocamento na via pública, blo-
queie os acessórios de trabalho e instale os disposi-
tivos de segurança exigidos por lei. Suba totalmente
os estabilizadores e bloqueie-os de forma mecâ-
nica.
Antes de circular na estrada, certifique-se que a
carga em cada eixo, dependendo da configuração
da máquina, está conforme as normas de tráfego
rodoviário do país.

OPERAÇÕES NO LOCAL DE TRABALHO


Manejar a retroescavadeira requer a sua atenção
permanente. Um operador atento e cuidadoso pode
evitar muitos acidentes. Conheça as possibilidades
e os limites da retroescavadeira e o espaço neces-
sário para manobrar. Há zonas com pouca visibili-
dade na área de trabalho da máquina, recorra aos
serviços de um ajudante sempre que a visibilidade
não for suficiente.
Faça diariamente uma inspeção na retroescava-
deira para ver se há vazamentos. Elimine esses
vazamentos antes de continuar o trabalho.
Certifique-se de que conhece todos os sinais manu-
ais utilizados no seu local de trabalho, de forma a
poder ser orientado quando efetuar manobras deli- 5
cadas ou trabalhos sem visibilidade direta.
Antes de iniciar o trabalho, verifique, numa área
segura e desimpedida, se todos os comandos e os
dispositivos de segurança funcionam corretamente.
Mantenha-se afastado de áreas perigosas tais
como valas, montes de terra, terrenos moles, etc.
Inspecione o local de trabalho antes de utilizar a
máquina e localize os locais de perigo.
Antes de começar Inspecione a área de trabalho.
Os buracos, obstáculos, resíduos e outros perigos
na área de trabalho podem provocar acidentes gra-
ves.
6 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

UTILIZAÇÃO DA RETROESCAVADEIRA
Esta máquina foi concebida para executar trabalhos
de movimentação de terra.
Siga com atenção as instruções deste Manual do
operador. Não utilize esta retroescavadeira para fins
ou aplicações diferentes dos especificados neste
manual.
O uso incorreto da máquina pode provocar aciden-
tes graves ou mesmo a morte.
Se utilizar a retroescavadeira em serviços que
requerem a montagem de acessórios, equipamen-
tos e ferramentas especiais, consulte o seu conces-
sionário para se certificar de que as adaptações ou TB601001

modificações efetuadas respeitam as especifica- 6


ções técnicas da retroescavadeira e as normas de
segurança em vigor.
Quaisquer modificações ou adaptações efetuadas
sem a aprovação do fabricante anulam a conformi-
dade original da retroescavadeira face aos requisi-
tos de segurança.

DESLOCAMENTO EM ESTRADA E NO LOCAL


DE TRABALHO
Nunca transporte ninguém pendurado na máquina.
As pessoas podem cair e provocar um acidente.
Só acione os comandos depois de sentado correta-
mente no assento do operador.
Adapte o seu estilo de condução às condições do
trabalho (terrenos inclinados ou acidentados), ao
estado da estrada e às condições atmosféricas.
Use os comandos gradualmente para que a
máquina trabalhe suavemente.
Desligue o motor e tire a chave da ignição, mesmo
nas paragens curtas.
Nunca abandone a cabine com o motor em funcio-
namento.
Pó, fumo ou nevoeiro podem reduzir a visibilidade e
causar um acidente. Pare a máquina ou pelo menos
reduza a velocidade nestas condições.
Não tente subir ou descer da máquina em movi-
mento. Quando sair da cabine, faça-o sempre de
frente para a máquina e utilize os degraus e as
alças.
Sempre que estacionar a máquina em terrenos
inclinados, coloque calços nas rodas para imobilizar
a máquina.
Nunca circule com grande velocidade se a caçamba
frontal está totalmente na posição superior ou se a TB601002

caçamba frontal diminuir a visibilidade. Pode provo- 7


car um acidente.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 7

DESLOCAMENTO EM ESTRADA
É obrigatório verificar se os pedais estão travados
antes de iniciar o deslocamento em estrada ou cir-
cular em terceira ou quarta velocidades. O desres-
peito por estas instruções pode provocar um
acidente.
Se necessário, ligue o farol rotativo e as luzes.
(4WD) antes de iniciar qualquer deslocamento em
estrada, selecione a posição de tração em 2 rodas e
levante a tampa para travar o interruptor nesta posi-
ção.

OPERAÇÕES NO LOCAL DE TRABALHO


Nos locais de trabalho na via pública, utilize as sina-
lizações regulamentares tendo em conta o raio de
trabalho da retroescavadeira. As normas nacionais
e locais determinam o número e a localização das
sinalizações.
Evite pôr o motor em funcionamento em recintos
fechados. Se isto não puder ser evitado garanta
uma boa ventilação.
Não trabalhe debaixo de cabos de alta tensão sem
primeiro respeitar as distâncias mínimas: 5 metros.
Se a máquina entrar em contato com os cabos de
alta tensão: TB601003

• não deixe a máquina; 8


• conduza a máquina fora da área de perigo;
• advirta pessoas não aproximar e não tocar na
máquina;
• corte o fornecimento de energia do cabo elétrico;
• não abandone a retroescavadeira até ter sido
cortado, com segurança, o fornecimento de ener-
gia à linha danificada.
Antes de iniciar o trabalho, certifique-se de que
conhece a localização dos tubos e dos cabos enter-
rados. Os cabos elétricos, as tubulações de gás ou
outras instalações subterrâneas podem provocar
acidentes graves.
Não permita a presença de ninguém na área de tra-
balho da retroescavadeira. Se o operador realizar
uma manobra incorreta, tal poderá causar um aci-
dente. Pare todos os movimentos da retroescava-
deira até que as pessoas se afastem.
Antes de acionar os estabilizadores afaste todas as
pessoas das imediações.
Para carregar ou descarregar a retroescavadeira de
um caminhão, engate a 1ª velocidade. Mantenha a
caçamba frontal a cerca de 20 cm do solo.
A elevação de cargas deve ser efetuada de acordo
com as instruções indicadas neste manual e respei-
tando as normas em vigor.
Antes de começar a trabalhar com a caçamba da
retro, levante a retroescavadeira do solo com os
estabilizadores e a caçamba frontal.
8 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

Qualquer movimento descontrolado da máquina


pode provocar um acidente. Antes de girar o
assento do operador para a posição de trabalho
com a retro, é vital que as alavancas da direção de
deslocamento e das velocidades estejam em ponto
neutro e que a máquina seja imobilizada com o freio
de estacionamento.
Para trabalhar com a retro ou durante os trabalhos
de manutenção, use a alavanca/botão do acelera-
dor. O uso da alavanca/botão do acelerador em
outros trabalhos pode provocar acidentes.
Se tiver alguma dificuldade ou uma avaria, assente
imediatamente as caçambas no solo, desligue o
motor, tire a chave da ignição e acione o freio de
estacionamento. Identifique a causa da avaria ou
chame um mecânico especializado. Tome as pre-
cauções necessárias para outra pessoa utilize a
retroescavadeira.
Quando a máquina estiver a ser içada, não permita
a presença de pessoas perto da máquina.

SISTEMA DE COMANDO DE FUNCIONAMENTO


“GLIDE RIDE” (OPCIONAL)
Nunca ligue o comando de funcionamento “glide
ride” quando a retroescavadeira estiver apoiada na
caçamba frontal. A retroescavadeira cairia, o que
pode provocar uma acidente grave.
Se ligar o comando de funcionamento “glide ride”
com a chave de ignição ligada ON, os braços da
carregadeira frontal podem subir ou descer ligeira-
mente devido ao efeito do acumulador hidráulico.
Nunca utilize o sistema de comando de funciona-
mento “glide ride” durante operações de nivela-
mento precisas ou quando trabalhar com a retro.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 9

CABINE (OU ESTRUTURA DE SEGURANÇA)


Nunca tente soldar ou endireitar a cabine ROPS/
FOPS (ou estrutura de segurança).
Não faça quaisquer modificações na cabine ROPS/
FOPS (ou estrutura de segurança). As modifica-
ções não aprovadas, tais como soldas, furos, corte
e aplicação de acessórios, bem como os danos
resultantes de colisões ou da queda da máquina
podem enfraquecer a estrutura e reduzir a sua pro-
teção. Se a máquina capotar ou se a cabine sofrer
danos, substitua a cabine ROPS/FOPS (ou estru-
tura de segurança). Não tente repará-la.
Se trabalhar sem cabine ROPS/FOPS (ou estrutura F37035-2
de segurança) e a máquina capotar, o operador
pode ferir-se gravemente. Tire a cabine ROPS/ 9
FOPS apenas para efetuar reparações ou para a
substituir. Nunca trabalhe com a máquina sem
cabine ROPS/FOPS (ou estrutura de segurança).
Não monte acessórios (fixos ou não), que aumen-
tem o peso da máquina. Isto pode provocar aciden-
tes graves. Não exceda o peso máximo indicado na
placa de identificação da cabine ROPS/FOPS (ou
estrutura de segurança).
A inspeção ou manutenção deficientes da cabine
ROPS/FOPS (ou estrutura de segurança) podem
provocar acidentes graves. Efetue os procedimen-
tos de inspeção da cabine ROPS/FOPS (ou estru-
tura de segurança) recomendados que se indicam
neste manual. Se for necessário substituir peças
ROPS/FOPS ou a cabine ROPS/FOPS (ou estru-
tura de segurança), utilize apenas peças de origem
indicadas no Catálogo de Peças da sua máquina.
10 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

ESTACIONAR A MÁQUINA
Quando estacionar a máquina, tome as precauções
de segurança necessárias.
Desloque a máquina para uma superfície nivelada e
firme, afastada de terra solta, escavações, ou zonas
mal escoradas.
Apoie a carregadeira frontal no solo.
Coloque a retro na posição de deslocamento em
estrada.
Coloque a alavanca de direção da deslocamento e
das mudanças em ponto neutro.
Acione o freio de estacionamento para imobilizar a TB603001
máquina.
10
Suba totalmente os estabilizadores e bloqueie-os
de forma mecânica.
Desligue o motor e tire a chave da ignição.
Alivie a pressão do hidráulico acionando as alavan-
cas de comando em todas as direções. Em máqui-
nas com comando hidráulico, rode a chave na
posição ON para aliviar a pressão acionando as ala-
vancas de comando em todas as direções.
Coloque calços por baixo das rodas para evitar que
a máquina se desloque.
Certifique-se de que a porta e a tampa motor se
encontram corretamente fechadas e tranque as por-
tas da cabine.
Verifique se a retroescavadeira não interfere, ainda
que parcialmente, com a via publica. Se não puder
evitar esta situação, coloque sinalizações em con-
formidade com as normas em vigor.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 11

MANUTENÇÃO E AJUSTES
Não proceda a operações de assistência técnica
sem previamente ter lido e compreendido as instru-
ções e avisos contidos neste manual.
Respeite as atividades e intervalos de manutenção
e inspeção descritos nas instruções de funciona-
mento, incluindo as informações sobre substituição
de peças e equipamento, pois este serviço diz res-
peito exclusivamente a pessoal qualificado.
Use equipamento de segurança e vestuário apropri-
ado para executar a manutenção da máquina.
Colocar uma placa que advirta durante a manuten-
ção.
11
Utilize sempre óculos de proteção quando utilizar
qualquer ferramenta que possa projetar partículas
de metal. Para a colocação de pinos utilize um mar-
telo com face macia, como de cobre.
Se a manutenção ou os ajustes forem realizadas
incorretamente podem provocar danos físicos gra-
ves. Se não compreender algum procedimento de
manutenção ou ajuste, contate o seu concessionário.

12
Antes de executar qualquer trabalho de manuten-
ção nesta máquina, certifique-se das condições de
segurança.
Desloque a máquina numa superfície nivelada e
firme, afastada de terra solta, escavações, ou zonas
mal escoradas.
Coloque a carregadeira frontal sobre o solo, caso
não seja necessário proceder com as operações de
manutenção nela. Caso contrário, eleve a carrega-
deira frontal e monte a tranca de segurança.
Coloque a caçamba da retroescavadeira na posição
de deslocamento em estrada, caso não seja neces- TB603001

sário proceder com as operações de manutenção 13


nela. Caso contrário, coloque-a sobre o solo.
Coloque a alavanca de direção de deslocamento e
do cambio na posição neutro.
Acione o freio de estacionamento para imobilizar a
máquina.
Suba totalmente os estabilizadores e bloqueie-os
de forma mecânica.
Desligue o motor e tire a chave da ignição.
Alivie a pressão do hidráulico acionando as alavan-
cas de comando em todas as direções. Em máqui-
nas com comando hidráulico, rode a chave na
posição ON para aliviar a pressão acionando as ala-
vancas de comando em todas as direções.
12 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

Coloque calços por baixo das rodas para evitar que


a máquina se desloque.
Modificações não autorizadas, podem provocar aci-
dentes graves. Não faça modificações na retroesca-
vadeira sem a autorização prévia do seu
Concessionário. Todas as alterações devem respei-
tar as especificações técnicas da retroescavadeira
e estar de acordo com as normas de segurança.
Não efetue soldas na máquina sem a autorização
prévia do seu Concessionário.
Alguns dos componentes da retroescavadeira estão
sujeitos a aprovações especiais. Ao substituir estes
componentes tem que respeitar as homologações.
O óleo hidráulico ou graxa sob pressão que penetre
na pele pode causar danos físicos graves. Tome as
precauções de segurança necessárias (vestuário
adequado e proteções para o rosto e mãos) para
evitar estes riscos. Para além disso, leia as instru-
ções de utilização específicas do fabricante antes
de utilizar estes produtos. Se o óleo do hidráulico
penetrar na pele, chame o médico imediatamente.
Antes de fazer uma solda, sempre de acordo com
as instruções do fabricante e com estas especifica-
ções, desligue o alternador e ligue a tomada da
máquina de soldar ao componente no qual será efe-
tuada a solda. Nunca ligue o cabo de terra a um
componente do sistema hidráulico. 14
O rompimento de um pneu pode provocar danos
físicos graves. Verifique regularmente o estado dos
pneus e respeite sempre as pressões determinadas
de acordo com o tipo de pneu e as condições do
solo.
Quando for verificar a pressão dos pneus ou
quando estiver a encher um pneu, nunca perma-
neça de frente para o pneu; coloque-se de frente
para a superfície do piso. Recorra sempre a uma
caixa de proteção quando a roda se encontra reti-
rada da retroescavadeira. Mantenha as outras pes-
soas afastadas da área.
Nunca faça soldas perto de um pneu. É essencial
retirar o pneu antes de qualquer operação de solda.
Tome as medidas de segurança necessárias para
proteger o rosto quando utilizar ar comprimido.
O chassis da retroescavadeira está em conformi-
dade com as normas FOPS e “ROPS”. Qualquer 15
modificação (furos, solda, etc.) pode invalidar essa
conformidade.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 13

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS OU EXPLOSÕES


O combustível do motor pode provocar uma explo-
são ou um incêndio.
Nunca reabasteça o reservatório de combustível
com o motor em funcionamento.
Não fume enquanto estiver reabastecendo o reser-
vatório de combustível.
Tome todas as medidas de segurança necessárias
quando for utilizar soldas, trabalhos com a esmeri-
lhadeira ou quando estiver perto de chamas nuas.
Utilize um produto não inflamável para limpar as
peças.

16
As faíscas ou chamas podem provocar a explosão
do eletrólito da bateria. Para evitar qualquer perigo
de explosão, cumpra as seguintes instruções:
• quando desligar os cabos da bateria, desligue
sempre o cabo negativo (-) primeiro;
• para voltar a ligar os cabos da bateria, coloque o
negativo (-) em último lugar;
• nunca provoque curto-circuitos nos terminais da
bateria com objetos metálicos;
• não solde, esmerile ou fume perto da bateria.

17
Guarde sempre as baterias num local seguro, fora
do alcance das crianças.
O escape do motor pode produzir faíscas. Antes de
usar a retroescavadeira numa área com risco de
conter gases inflamáveis, assegure uma ventilação
adequada.
Tenha sempre um extintor na retroescavadeira.
Assegure a sua correta manutenção de acordo com
as instruções do fabricante.
Limpe a retroescavadeira regularmente, retirando
todos os resíduos e materiais que se possam incen-
diar.
Verifique se existem vazamentos. Substitua as 18
tubulações e conexões danificadas. Limpe a retro-
escavadeira após uma reparação, antes de voltar a
trabalhar com ela.
14 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

PREVENÇÃO CONTRA QUEIMADURAS


O eletrólito da bateria causa queimaduras graves. A
bateria contém ácido sulfúrico. Evite o contato com
a pele, os olhos ou o vestuário.
Antídotos:
• EXTERNO: lave com água abundante e retire as
roupas sujas.
• INTERNO: evite vomitar. Beba água para enxa-
guar a boca. Consulte um médico.
• OLHOS: lave com bastante água durante 15
minutos e consulte rapidamente um médico.
Quando o eletrólito da bateria estiver congelado,
esta pode explodir se tentar carregar ou se tentar
ligar o motor recorrendo a uma bateria auxiliar. 19
Mantenha sempre a bateria carregada para evitar
que o eletrólito congele.
As baterias produzem gases explosivos. Mantenha
a bateria afastada de chamas, faíscas e cigarros.
Assegure uma boa ventilação quando trocar a bate-
ria ou se usar a bateria num recinto fechado. Pro-
teja os olhos sempre que trabalhar perto de
baterias.
Nunca toque com as mãos nos terminais da bateria.
Isto pode conduzir a um estado de eletrólise e com-
prometer o funcionamento dos órgãos principais do
corpo.

20
Gire a tampa do radiador lentamente, para descar-
regar a pressão do sistema, antes de retirá-la.
Eventuais adições de líquido refrigerante devem ser
feitas com motor frio ou a baixa rotação.

21
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 15

PREVENÇÃO DE RISCOS ASSOCIADOS A VIBRAÇÕES


As vibrações da máquina causam o desconforto do
operador e, em alguns casos, colocam em risco a
sua saúde e segurança.
Certifique-se de que a máquina, a carregadeira
frontal e a retro são indicados para o tipo de traba-
lho a executar.
Certifique-se de que a máquina está em boas con-
dições e de que o intervalo de manutenção foi cum-
prido corretamente.
Verifique a pressão dos pneus, os sistemas de dire-
ção e trava.
Verifique se o assento do operador e os comandos
de ajuste estão em boas condições e regule o 22
assento conforme o tamanho e o peso do operador.
O assento está em conformidade com a norma
ISO 7096.

NO LOCAL DE TRABALHO
Acione todos os comandos progressivamente para
que a máquina funcione suavemente.
Altere o seu estilo de condução de modo a adequar-
se às condições de trabalho.
Durante o deslocamento, ajuste a sua velocidade e
reduza, se necessário.
Certifique-se de que a máquina está trabalhando
em solo firme, sem buracos nem obstáculos.
16 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

PRECAUÇÕES PARA A ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS


A eliminação incorreta dos resíduos pode ser uma
ameaça para o meio ambiente.
Cada país tem os seus próprios regulamentos
sobre esta matéria. É por isso recomendável prepa-
rar coletores adequados para recolher e armazenar
temporariamente todos os materiais sólidos e líqui-
dos, que não devem ser derramados no meio ambi-
ente a fim de evitar a poluição.
Em intervalos predefinidos, estes produtos serão
entregues em centros de eliminação de resíduos
legitimamente reconhecidos que existam no país.
Em seguida é apresentada uma lista de produtos da
máquina que requer eliminação: 23
• óleo hidráulico;
• óleo do sistema de freios;
• mistura de líquido de arrefecimento, resíduos de
condensação e anticongelante puro;
• óleo diesel;
• elementos dos filtros de óleo do motor e óleo die-
sel;
• elementos dos filtros de ar do motor e do ar con-
dicionado;
• bateria.
Também os panos, papéis, serragem e luvas
poluentes devem ser eliminados de acordo com os
mesmo procedimentos.
Não utilize recipientes de comida ou bebida, pois
podem levar alguém a bebê-los por engano. Não
despeje resíduos no solo, esgotos ou em qualquer
fonte de água. Os refrigerantes dos sistemas de ar
condicionado podem causar danos na atmosfera. A
legislação em vigor pode exigir que centros especi-
alizados e autorizados recolham e reciclem os líqui-
dos refrigerantes do ar condicionado. Obtenha
informações junto do centro ambiental ou de reci-
clagem local, ou do seu concessionário, sobre a
maneira adequada de reciclar ou eliminar os resí-
duos.
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 17

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES


Quando for pedir peças sobressalentes ou pedir
informações ou assistência técnica, forneça sempre
ao concessionário o modelo e o número de série da
retroescavadeira e do componente pretendido.

MÁQUINA (RETROESCAVADEIRA)
Modelo
Número de série

CNH LATIN AMERICA

MODELO-MODEL

NUMERO DE SERIE DO PRODUTO-PRODUTC SERIES NUMBER

PESO DE OPERACAO-OPERATION MASS Kg PESO DO MOTOR

ANO DE FABRICACAO-YAER OF CONSTRUCTION


MADE IN BRAZIL
TB601004

24

MOTOR ASPIRADO 70 KW – 94 HP – TIER ZERO (PARA MODELOS B90B)


Modelo
Número de série

25
18 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

MOTOR TURBO 75 KW – 100 HP (PARA MODELOS B95B E B110B)


Modelo
Número de série

26

TRANSMISSÃO – 4X2 POWERSHUTTLE


Número de modelo
Número de série

27

TRANSMISSÃO – 4X4
Número de modelo
Número de série

TB601102

28
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 19

EIXO DIANTEIRO
Tipo de eixo
Número de série
Relação

TB601041

29

EIXO TRASEIRO
Tipo de eixo
Número de série
Relação

TB601042

30
20 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

CABINE
Número de série
Data

CNH LATIN AMERICA

NUMERO DE SERIE DATA

TB601005

31

ESTRUTURA DE SEGURANÇA
Número de série
Data

CNH LATIN AMERICA

NUMERO DE SERIE DATA

TB601006

32
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA 21

COMPONENTES PRINCIPAIS

33
1. CAÇAMBA FRONTAL 8. BRAÇO DE LEVANTAMENTO
2. BRAÇOS DA CARREGADEIRA FRONTAL 9. BRAÇO DE PENETRAÇÃO
3. EIXO DIANTEIRO 10. CAÇAMBA DA RETRO
4. RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL 11. ESTABILIZADORES
5. EIXO TRASEIRO 12. CAIXA DA BATERIA
6. CABINE DO OPERADOR 13. RESERVATÓRIO DO ÓLEO HIDRÁULICO
7. TAMPA DO MOTOR 14. CILINDROS DE ROTAÇÃO
22 SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA

LADOS DA RETROESCAVADEIRA
Os termos “direita”, “esquerda”, “frente” e “traseira”
utilizados neste manual indicam os lados da retro-
escavadeira vistos a partir do lugar do operador.
Operador na posição de trabalho com a
carregadeira frontal:
1. Parte da frente
2. Parte de trás
3
3. Lado direito
4. Lado esquerdo 1
2

4
TB601101

34
Operador na posição de trabalho com a retro:
1. Parte da frente
2. Parte de trás 4
3. Lado direito
4. Lado esquerdo
2 1

3
TB601100

35
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ......................................................................................... 3


SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 3

INFORMAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


MOTOR 70 kW – 94 HP (ASPIRADO) para Modelos B90B
Especificações ....................................................................................................... 70 kW – 94 HP a 2200 rpm
Modelo ................................................................................................................................ NEF TIER 0 – 4,5L
Tipo ........................................................................................................................................ Diesel, Mecânico
Nº de cilindros ................................................................................................................................................. 4
Válvulas para cada cilindro ............................................................................................................................. 2
Diâmetro .............................................................................................................................................. 104 mm
Curso ................................................................................................................................................... 132 mm
Cilindrada ........................................................................................................................................... 4485 cm3
Taxa de compressão ............................................................................................................................... 17,5:1
Torque máximo (CE) ........................................................................................................ 350 Nm @ 1400 rpm
Rotação da marcha lenta sem carga ........................................................................................... 950 ± 25 rpm
Rotação máxima com carga total ................................................................................................. 2200 ± 5 rpm
Admissão de ar .................................................................................................................... Natural – Aspirado

Abastecimento
Tipo ............................................................................................................................................. Injeção Direta
Bomba injetora ........................................................................................................................................ Delphi
Sequência de injeção ............................................................................................................................. 1-3-4-2

Arrefecimento
Tipo de bomba .......................................................................................................................................... Água
Acionamento da bomba .............................................................................................. Correia de Transmissão
Comutador de temperatura (início de abertura) .................................................................................. 81 ± 2°C
4 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MOTOR 75 kW – 100 HP (TURBO) para Modelos B95B e B110B)


Especificações ..................................................................................................... 75 kW – 100 HP a 2200 rpm
Modelo ................................................................................................................................ NEF TIER 0 – 4,5L
Tipo ........................................................................................................................................ Diesel, Mecânico
Nº de cilindros ................................................................................................................................................. 4
Válvulas para cada cilindro ............................................................................................................................. 2
Diâmetro .............................................................................................................................................. 104 mm
Curso ................................................................................................................................................... 132 mm
Cilindrada ........................................................................................................................................... 4485 cm3
Taxa de compressão ............................................................................................................................... 17,5:1
Torque máximo (CE) ........................................................................................................ 400 Nm @ 1400 rpm
Rotação da marcha lenta sem carga ........................................................................................... 950 ± 25 rpm
Rotação máxima com carga total ................................................................................................ 2200 ± 5 rpm
Admissão de ar ........................................................................................................... TAA – Turbocompressor

Abastecimento
Tipo ............................................................................................................................................. Injeção Direta
Bomba injetora ........................................................................................................................................ Delphi
Sequência de injeção ............................................................................................................................. 1-3-4-2

Arrefecimento
Tipo de bomba .......................................................................................................................................... Água
Acionamento da bomba .............................................................................................. Correia de Transmissão
Comutador de temperatura (início de abertura) .................................................................................. 81 ± 2°C
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 5

TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO 2WD / 4WD
Modelo .............................................................................................................................................. CARRARO
Tipo 4x4 .......................................................................... 4 velocidades para a frente e 4 velocidades para trás
Relação do conversor de torque.................................................................................................................. 2,38
Relações de transmissão:
1ª marcha à frente .................................................... relação 5,603:1................. marcha ré, relação 4,643:1
2ª marcha à frente .................................................... relação 3,481:1................. marcha ré, relação 2,884:1
3ª marcha à frente .................................................... relação 1,584:1................. marcha ré, relação 1,313:1
4ª marcha à frente .................................................... relação 0,793:1................. marcha ré, relação 0,657:1

EIXOS
EIXOS DIANTEIRO
EIXO DIANTEIRO 2WD
Modelo .................................................................................................................................. CARRARO 26.00
Tipo ....................................................................................................................................................... Direção

EIXO DIANTEIRO 4WD


Modelo .................................................................................................................................. CARRARO 16.00
Tipo ....................................................................................................................................................... Direção

EIXO TRASEIRO
Modelo .................................................................................................................................. CARRARO 28.44
Tipo ......................................................................................................................................................... Rígido
Bloqueio do diferencial ....................................................................................................................... Mecânico

FREIOS
FREIO DE SERVIÇO
Tipo .............................................................. Discos múltiplos em banho de óleo, 4 por eixo, (2 por semieixo)

FREIO DE ESTACIONAMENTO
Tipo do freio de estacionamento .............. Aplicados individualmente, assistidos, acionados hdráulicamente,
livres de manutenão, auto-ajustáveis, montados externamente, disco úmidos, dois por lado

DIREÇÃO
DIREÇÃO HIDRÁULICA
Modelo ..................................................................................................................... DANFOSS OSPC 160 LS
Cilindrada ....................................................................................................................................... 125 cm3/rev
Ajuste da válvula de arranque .............................................................................................................. 225 bar
Ajuste da válvula de libertação de pressão ................................................................................ 172 a 180 bar
6 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

SISTEMA HIDRÁULICO
BOMBA HIDRÁULICA
Modelo ..................................................................................................... CASAPPA KP 30.34 – 05 S6 – LMF
Tipo ................................. Bomba de engrenagens duplas: sistema hidráulico e sistema de direção prioritário
Cilindrada .................................................................................................................................... 34,56 cm3/rev

CONTRAPESO DIANTEIRO
Standard ............................................................................................................................................... 125,5 kg
Média ................................................................................................................................................... 366,5 kg
Extra (opcional) ....................................................................................................................................... 125 kg

NÍVEIS DE RUÍDO E VIBRAÇÃO


NÍVEL DE RUÍDO
Nível de ruído interno (LpA) ..................................................................................................................... 77 db
Nível de ruído externo (LwA) ................................................................................................................. 102 db

NÍVEL DE VIBRAÇÃO DENTRO DA CABINE


Membros superiores .................................................................................................... Nível inferior a 2,5 m/s2
Abdómen ...................................................................................................................... Nível inferior a 0,5 m/s2

CAÇAMBAS
CAÇAMBAS DA CARREGADEIRA
6x1
Modelo 0,88 m3 standard 1 m3 standard 4x1
(com garfos)
Capacidade máxima 0,88 m3 1,0 m3 1,0 m3 1,0 m3
Largura 2250 mm 2250 mm 2250 mm 2250 mm
Peso 310 kg 400 kg 750 kg 950 kg

CAÇAMBAS DA RETRO

Largura 305 mm 457 mm 610 mm 762 mm 910 mm


Capacidade 0,067 m3 0,108 m 3
0,149 m 3
0,190 m 3
0,231 m3
Capacidade máxima 0,081 m3 0,137 m3 0,198 m3 0,260 m3 0,323 m3
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 7

PNEUS
TIPOS DE PNEUS
Pneus dianteiros Pneus traseiros
14 x 24 10PR
2WD 11L-16 F3 10PR 16.9 x 24 10PR
19.5 x 24 10PR
16.9 x 24 10PR
4WD 12.5 / 80 - 18 10PR
19.5 x 24 10PR

TORQUES DAS PORCAS


2WD
Porcas das rodas dianteiras ................................................................................................................. 176 Nm
Porcas das rodas traseiras ........................................................................................................... 305 ± 35 Nm

4WD
Porcas das rodas dianteiras ................................................................................................................. 270 Nm
Porcas das rodas traseiras ................................................................................................................... 305 Nm

TABELA DA PRESSÃO DOS PNEUS


Trabalho cíclico à 10 km/h e transporte a 40 km/h.

DIANTEIROS
4x2 ............................................................................. 11L-16 F3 10PR...............................52 PSI (3,60 BAR)
4x4 ........................................................................ 12.5 / 80 - 18 10PR...............................50 PSI (3,45 BAR)

TRASEIROS
4x2 ................................................................................. 14 x 24 10PR...............................32 PSI (2,20 BAR)
4x4 .............................................................................. 19.5 x 24 10PR...............................28 PSI (1,93 BAR)

VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO EM ESTRADA


As tabelas que se seguem indicam as velocidades aproximadas em km/h à velocidade nominal do motor.

Pneus traseiros 19.5 x 24 10PR Pneus traseiros 14 x 24


Frente (Km/h) Ré (Km/h) Frente (Km/h) Ré (Km/h)
1ª 5.5 6.6 6.0 7.2
2ª 8.9 10.7 9.6 11.5
3ª 19.0 22.8 20.5 24.6
4ª 36.2 43.4 38.4 46.1
8 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DIMENSÕES E DESEMPENHO
DIMENSÕES

1
Pneus dianteiros ................................................................................................................ 12.5 / 80 - 18 10PR
Pneus traseiros ......................................................................................................................... 19.5 x 24 10PR
Caçamba frontal standard ..................................................................................................................... 0,88 m3
Caçamba da retro standard ................................................................................................................. 910 mm

A Comprimento total da máquina 7030 mm


B Alcançe da caçamba da carregadeira 1930 mm
C Distância entre eixos 2175 mm
D Dimensões da caçamba da retroescavadeira 2925 mm
E Distância do eixo traseiro – apoio de rotação da retroescavadeira 1120 mm
F Altura máxima da máquina 3815 mm
G Largura da estabilizadora 2300 mm
H Altura da cabine 2870 mm
I Largura da caçamba frontal 2250 mm
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 9

DESEMPENHO DA CARREGADEIRA FRONTAL


B90B, B95B E B110B (COM CAÇAMBA STANDARD 1 M3)

TB60-8-001

2
‘ Contrapeso dianteiro
A. Altura máxima/dimensões
B. Altura máxima do pino/eixo da caçamba da carregadeira
C. Altura máxima de descarga
D. Profundidade de escavação
E. Alcance da carregadeira frontal quando elevada na posição de descarga
F. Alcance da carregadeira frontal quando baixada com a caçamba retraída
G. Alcance do acessório na posição de escavação
H. Alcance do acessório quando baixado
α. Ângulo da caçamba fechada baixada
β. Ângulo da caçamba fechada à altura máxima
χ. Ângulo de descarga

Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G H α β χ


12.5 / 80 - 18 10PR 19.5 x 24 10PR 4309 3481 2784 100 706 1423 1417 1491 45° 47,8° 39,2°
10 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

B90B, B95B E B110B (COM CAÇAMBA 4X1 1 M3)

TB60-8-002

3
‘ Contrapeso dianteiro
A. Altura máxima/dimensões
B. Altura máxima do pino/eixo da caçamba da carregadeira
C. Altura máxima de descarga
D. Profundidade de escavação
E. Alcance da carregadeira frontal quando elevada na posição de descarga
F. Alcance da carregadeira frontal quando baixada com a caçamba retraída
G. Alcance do acessório na posição de escavação
H. Alcance do acessório quando baixado
α. Ângulo da caçamba fechada baixada
β. Ângulo da caçamba fechada à altura máxima
χ. Ângulo de descarga

Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G H α β χ


12.5 / 80 - 18 10PR 19.5 x 24 10PR 4478 3481 2784 100 706 1559 1502 1610 45° 47,8° 39,2°
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 11

DESEMPENHO DA CARREGADEIRA FRONTAL COM GARFO

*
TB60-8-003

4
‘ Contrapeso dianteiro
A. Altura máxima do pino/eixo da caçamba da carregadeira com garfos elevados
B. Altura máxima dos garfos
C. Altura do pino/eixo da caçamba da carregadeira com garfos baixados
D. Alcance do garfo quando elevado
E. Alcance do garfo quando baixado

Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E


12.5 / 80 - 18 10PR 19.5 x 24 10PR 3537 3143 433 2136 2577
11L-16 F3 10PR 14 x 24 10PR 3286 2889 433 2374 2723
12 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DESEMPENHO DA RETROESCAVADEIRA
B90B E B110B SIDESHIFT (COM BRAÇO STANDARD CURTO)

F A

D C

F37142-2

5
A. Altura máxima de escavação
B. Altura máxima com carga total
C. Profundidade máxima de escavação
D. Profundidade de escavação (L = 2438,4 mm)
E. Alcance de escavação à altura máxima
F. Alcance máximo quando carregado
G. Alcance máximo de escavação com a caçamba baixada
α. Ângulo de escavação da caçamba

Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G α


11L-16 F3 10PR 14 x 24 10PR 5441 3585 4426 4034 1556 1160 5186 204,6°
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 13

B110B COM BRAÇO STANDARD LONGO

6
A. Altura máxima de escavação
B. Altura máxima com carga total
C. Profundidade máxima de escavação
D. Profundidade de escavação (L = 2438,4 mm)
E. Alcance de escavação à altura máxima
F. Alcance máximo quando carregado
G. Alcance máximo de escavação com a caçamba baixada
α. Ângulo de escavação da caçamba

Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G α


11L-16 F3 10PR 19.5 x 24 10PR 5624 3768 4727 4356 1810 1418 5450 204°
14 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

B110B COM BRAÇO TELESCÓPICO CURTO

D C

2438. 4
F37147-2

7
A. Altura máxima de escavação
B. Altura máxima com carga total
C. Profundidade máxima de escavação
D. Profundidade de escavação (L = 2438,4 mm)
E. Alcance de escavação à altura máxima
F. Alcance máximo quando carregado
G. Alcance máximo de escavação com a caçamba baixada
α. Ângulo de escavação da caçamba

BRAÇO RETRAÍDO
Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G α
11L-16 F3 10PR 19.5 x 24 10PR 5539 3684 4586 4206 1684 1266 5327 203,8°

BRAÇO ESTENDIDO
Pneus dianteiros Pneus traseiros A B C D E F G α
11L-16 F3 10PR 19.5 x 24 10PR 6206 4351 5623 5310 2495 2078 6279 203,8°
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 15

CAPACIDADES DE ELEVAÇÃO PARA A RETRO


Capacidades de elevação durante o funcionamento normal – SAE
As tabelas que se seguem refletem as capacidades
de elevação do braço na posição (A) e (B) da retro.
NOTA: As capacidades indicadas poderão variar
ligeiramente de uma máquina para a outra, con-
forme os acessórios instalados, as definições de A B
pressão e os requisitos de mercado.
São indicadas em kg as capacidades de elevação
para um braço standard e para um braço telescópico.

F37099-2

Altura/
Flecha Braço telescópico (retraído) Braço telescópico (estendido)
Profundidade
Braço A Braço B Braço A Braço B Braço A Braço B m
590 +5,4
1230 1035 830 +4,9
1515 1345 1610 975 +4,3
2180 1670 1920 1455 1535 1040 +3,6
2105 1690 1855 1465 1515 1065 +3,0
2165 1690 1895 1445 1545 1075 +2,4
2425 1600 2070 1410 1625 1075 +1,8
3620 1540 2725 1355 1800 1065 +1,2
1520 3495 1330 2215 1060 +0,6
1525 1305 3635 1050 0 (solo)
1495 1275 1040 -0,6
1470 1255 1040 -1,2
1465 1240 1040 -1,8
1485 1250 1050) -2,4
1590 1315 1080 -3,0
1735 1500 1155 -3,6
1385 -4,2
1725 -4,8
16 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

CARGAS MÁXIMAS DE ELEVAÇÃO


TABELA DAS CARGAS MÁXIMAS DE ELEVAÇÃO PARA A CARREGADEIRA FRONTAL

(Pt) (m)

13.12 4

11,48 3,5

9,84 3

8,20 2,5

6,56 2
1000kg
4,92 1,5

3,28 1

1,64 0,5

0
(M) 3 2 1 0
(Pt) 9,84 6,58 3,28

F37103-2

9
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 17

TABELA DE CARGAS MÁXIMAS DE ELEVAÇÃO PARA A RETRO


2WD

(Pt) (m)

21.33 6,5

19.65 6

18,04 53
450 kg
16,40 5

14,76 4,5

13.12 4

11,48 3.5

9,84 3

8,20 2,5
450 kg
6,56 2

4,92 1,5
1000 kg
3,28 1

1,64 0,5

F37105-2

10

4WD

(Pt) (m)

21.33 6,5
500 kg

19.65 6

18,04 53

16,40 5

14,76 4,5

13.12 4

11,48 3.5

9,84 3 500 kg

8,20 2,5
1000 kg
6,56 2

4,92 1,5

3,28 1

1,64 0,5 500 kg 1000 kg


0 7 6 5 4 3 2 1 0
22,97 19,85 16,40 13,12 9,84 6,56 3,28
F37106-2

11
18 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PESOS DE MATERIAIS
MATERIAL kg/m3 lb/pé3 MATERIAL kg/m3 lb/pé3
Alumina – Bloco 881 55 Aveia 416 26
Pulverizada 759 48 Amendoim – Com Casca 280 17
Cinzas 561-833 35-52 Ervilha 789 48
Bauxita 1202-1922 75-120 Ervilha – Sólida 753 47
Grãos 769 48 Fosfato – Granulado 1442 90
Carvão Vegetal 368 23 Potassa 1089 68
Cavacos 288 18 Batatas 769 48
Carvão 1282 80 Quartzo – Granulado 1762 110
Coque – Bloco – Solto 849-1009 53-63 Arroz 769 48
Argila 368-513 23-32 Centeio 705 44
Concreto 1378-1778 86-111 Sal – Pedra – Sólido 2163 135
Minério de Cobre 1666 104 Areia e Cascalho – Seco 1730 108
Milho – com casca 673 42 Úmido 2003 125
Semente de Algodão 401 25 Areia – Fundição 1522 95
Terra – Barro Seco 929-1089 58-68 Xisto 1410 88
Úmido 1602-1666 100-104 Escória – Britada 1121 70
Terra – Areia Cascalho 1570 98 Ardósia 2243 130
Pasto 577 36 Neve 240-801 15-50
Granito 1490-1778 93-111 Soja 743 46
Cascalho – Seco 1522 95 Polpa de Beterraba 561 35
Úmido 1906 119 Açúcar – Não Refinado 961 60
Gelo – Moído 593 37 Enxofre – Em Pedaços 1330 83
Minério de Ferro 2323 145 Taconita 1714 107
Calcário – Solto – Britado 1538-1602 96-100 Trigo 769 48
SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 19

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DE APERTO – DECIMAL


Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados. Estes torques de aperto se aplicam para elementos de fixação com rosca UNC e UNF, con-
forme recebidos do fornecedor. As roscas poderão estar secas ou lubrificadas com óleo de motor. Os torques
não se aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite, graxas de bissulfeto de molibidênio ou
outros de alta pressão.

Parafusos, Porcas e Prisioneiros de Parafusos, Porcas e Prisioneiros de


Classificação 5 Classificação 8

Tamanho Lb.ft N•m Tamanho Lb.ft N•m

1/4 pol 108 a 132 12 a 15 1/4 pol 144 a 180 16 a 20

5/16 pol 204 a 252 23 a 28 5/16 pol 288 a 348 33 a 39

3/8 pol 420 a 504 48 a 57 3/8 pol 540 a 648 61 a 73

7/16 pol 54 a 64 73 a 87 7/16 pol 70 a 84 95 a 114

1/2 pol 80 a 96 109 a 130 1/2 pol 110 a 132 149 a 179

9/16 pol 110 a 132 149 a 179 9/16 pol 160 a 192 217 a 260

5/8 pol 150 a 180 203 a 244 5/8 pol 220 a 264 298 a 358

3/4 pol 270 a 324 366 a 439 3/4 pol 380 a 456 515 a 618

7/8 pol 400 a 480 542 a 651 7/8 pol 600 a 720 814 a 976

1.0 pol 580 a 696 787 a 944 1.0 pol 900 a 1080 1220 a 1465

1-1/8 pol 800 a 880 1085 a 1193 1-1/8 pol 1280 a 1440 1736 a 1953

1-1/4 pol 1120 a 1240 1519 a 1681 1-1/4 pol 1820 a 2000 2468 a 2712

1-3/8 pol 1460 a 1680 1980 a 2278 1-3/8 pol 2380 a 2720 3227 a 3688

1-1/2 pol 1940 a 2200 2631 a 2983 1-1/2 pol 3160 a 3560 4285 a 4827
NOTA: Utilizar porcas de espessura maior com
parafusos de classificação 8.
20 SEÇÃO 02 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DE APERTO – MÉTRICO


Utilizar os torques de aperto relacionados nas tabelas a seguir quando torques de aperto especiais não são
mencionados.
Estes valores se aplicam para elementos de fixação com filete de rosca grosso, conforme recebidos do forne-
cedor, com tratamento superficial ou não, ou quando lubrificados com óleo para motor. Os torques não se
aplicam quando utilizados lubrificantes especiais como grafite ou graxas e óleos de bissulfeto de molibidênio.

Parafusos, Porcas e Prisioneiros de Parafusos, Porcas e Prisioneiros de


Classificação 8.8 Classificação 10.9

8.8 10.9

Tamanho Lb.ft N•m Tamanho Lb.ft N•m

M4 24 a 36 3a4 M4 36 a 48 4a5

M5 60 a 72 7a8 M5 84 a 96 9 a 11

M6 96 a 108 11 a 12 M6 132 a 156 15 a 18

M8 228 a 276 26 a 31 M8 324 a 384 37 a 43

M10 456 a 540 52 a 61 M10 54 a 64 73 a 87

M12 66 a 79 90 a 107 M12 93 a 112 125 a 150

M14 106 a 127 144 a 172 M14 149 a 179 200 a 245

M16 160 a 200 217 a 271 M16 230 a 280 310 a 380

M20 320 a 380 434 a 515 M20 450 a 540 610 a 730

M24 500 a 600 675 a 815 M24 780 a 940 1050 a 1275

M30 920 a 1100 1250 a 1500 M30 1470 a 1770 2000 a 2400

M36 1600 a 1950 2175 a 2600 M36 2580 a 3090 3500 a 4200

Parafusos, Porcas e Prisioneiros de


Classificação 12.9

12.9

Geralmente, os valores especificados para o


torque de aperto dos elementos de fixação de
classificação 10.9, podem ser aplicados satisfato-
riamente para os de classificação 12.9.
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 16 - MOTOR

DIAGNÓSTICO.....................................................................................................5
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MOTOR ..............................................................................11
DADOS - FOLGAS DE MONTAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .............12
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE..............................................................................................19
FERRAMENTAS ESPECIAIS.....................................................................................................21
GENERALIDADES.....................................................................................................................27
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO POR INJEÇÃO COM BOMBA MECÂNICA ROTATIVA.........31
REVISÃO DO MOTOR COM BOMBA MECÂNICA ROTATIVA...............................................36
LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES ELÉTRICOS.............................................................60
REVISÃO DO MOTOR................................................................................................................65
SEÇÃO 16 - MOTOR 3

DIAGNÓSTICO

SOLUÇÕES OU
ANOMALIA CAUSA POSSÍVEL PROVAS NOTAS
SINALIZADA (se presente na aplicação)
ACONSELHADAS
Verificar e recarregar a
Bateria descarregada ou
bateria. Se necessário
danificada.
subistituí-la.
Limpar, examinar e ajustar
as porcas dos terminais
Conexões ou terminais
da bateria. Substituir os
da bateria corroídos ou
terminais e porcas se es-
frouxos.
tiverem demasiadamente
corroídos.
Verificar e rrealizar
Fasamento incorreto da Dirigir-se à Assistência
fasamento da bomba de
bomba de injeção. Técnica .
injeção.
Retirar as tubulações e
limpá-las com jato de ar-
comprimido.
Sempre efetuar a sangria
Sedimentos ou água no Desmontar e limpar a
no sistema de alimenta-
depósito de combustível. bomba de injeção. Elimi-
ção.
nar a água do depósito de
O motor não dá partida combustível e reabaste-
cer.
Reserva de combustível
Reabastecer.
insuficiente.
Recondicionar ou sub-
stituir a a bomba de ali-
Alimentação insuficiente.
mentação ou de transfe-
rência.
Verificar as tubulações e
a bomba de alimentação
para determinar a causa
Bolhas na tubulação de da presença de ar. elimi-
combustível ou na bomba nar o ar interior da bomba
de injeção. de injeção desenroscando
o bujão correspondente e
acionando manualmente
a bomba de alimentação.
Motor de partida Reparar ou substituir o
defeituoso. motor de partida.
Obstrução da instalação Substituir o combustível
de alimentação, por for- por outro adequado para
O motor não dá partida
mação de cristais devido baixas temperaturas.
em baixas temperaturas.
ao uso de combustível Substituir os filtros de
inadequado. combustível.
4 SEÇÃO 16 - MOTOR

SOLUÇÕES OU
ANOMALIA CAUSA POSSÍVEL PROVAS NOTAS
SINALIZADA (se presente na aplicação)
ACONSELHADAS
Regular mendiante os
Marcha lenta muito baixa.
parfusos de regulagem.
Fluxo irregular da bomba Dirigir-se à Assistência
Regular o fluxo.
de injeção. Técnica.
Retirar as tubulações e
limpá-las com jato de ar-
comprimido.
Sempre efetuar a sangria
Impurezas ou água no Desmontar e limpar a
no sistema de alimenta-
depósito de combustível. bomba de injeção. Elimi-
ção.
nar a água do depósito de
combustível e reabaste-
cer.
Obstrução do filtro de Desmontá-lo e se
combustível. necessário substituí-lo.
O motor não desliga.
Verificar se as tubulações
apresentam furos ou as
Presença de ar no sistema
conexões das mesmas
de alimentação e injeção.
estão frouxas. Substituir
as peças desgastadas.
Comando da bomba de Substituir a bomba de in-
injeção danificado. jeção.
Folga anormal entre os
Regular as folgas
excêntricos do eixo co-
substituindo as pastilhas
mando de válvulas e os
de regulagem.
tuchos.
Substituir as válvulas e
Válvulas queimadas, cor-
retificar ou substituir as
roídas ou com ranhuras.
sedes no cabeçote.
Verificar o grupo e even-
Bomba d’água com
tualmente substituí-lo.
defeito.
Substituir a junta.
Termostato avariado. Substituir.
Incrustações nos con- Efetuar uma cuidadosa
dutos de passagem do lavagem. Seguir as nor-
líquido de refrigeração no mas previstas conforme
cabeçote e no grupo de o tipço de desencrustador
cilindros. empregado.
Para os motores dotados
Tensão insuficiente na
Verificar e regular a ten- de tensor automático as-
correia de acionamento
Motor esquenta em da bomba d’água. são da correia. segurar o correto funcio-
demasia. namento do dispositivo.
Nível do líquido de refri- Completar o nível do líqui-
geração muito baixo. do de refrigeração.
Fasar corretamente o mo-
Fasamento incorreto do
tor e proceder a uma cali-
motor.
bragem precisa.
Corrigir na bancada o
Bomba de injeção des-
fluxo da bomba colocan- Dirigir-se à Assistência
calibrada por excesso ou
do a injeção dentro dos Técnica.
por defeito.
valores prescritos.
Limpar o filtro de ar e se
Filtro de ar obstruído.
necessário substituí-lo.
SEÇÃO 16 - MOTOR 5

SOLUÇÕES OU
ANOMALIA CAUSA POSSÍVEL PROVAS NOTAS
SINALIZADA (se presente na aplicação)
ACONSELHADAS
Verificar o grupo e even-
Bomba d’água defeituo-
tualmente substituí-lo.
sa.
Substituir a junta.
Verificar o funcionamento
da bomba de injeção na
bancada. Se os valores
Variador automático do Dirigir-se à Assistência
encontrados não cor-
avanço defeituoso. Técnica.
respondem aos prescritos
substitua a mola do varia-
dor.
Dispositivo automático
Regular ou substituir a
de partida a frio K.S.B
bomba de injeção.
avariado.
Revisar o motor e substi-
Pistão demasiadamente
tuir as peças que se en-
desgastado.
contram desgastadas.
Verificar e efetuar uma
Regulador de velocidade Dirigir-se à Assistência
correta calibragem do
calibrado incorretamente. Técnica.
regulador.
Limpar com uma ferra-
Obturação parcial dos menta adequada os orifí-
pulverizadores ou defeito cios dos pulverizadores e
nos injetores. efetuar uma revisão com-
pleta dos injetores.
O motor não tem potên-
cia e o funcionamento é Impureza ou água no Efetuar uma limpeza cui- Sempre efetuar sangria
irregular. sistema de alimentação e dadosa e reabastecer de no sistema de alimenta-
de injeção. combustível. ção.
Folga anormal entre os
excêntricos do eixo co-
Verificar e regular a folga.
mando de válvulas e os
tuchos.
Limpar o filtro de ar ou
Filtro de ar obstruído.
substituí-lo.
Verificar se a membrana
não está perfurada, se a
mola de contraposição
é adequada e possui a
carga correta (verificar na
Dispositivo L.D.A. defeitu- bancada). Dirigir-se à Assistência
oso. Certificar-se que haja Técnica.
uma pressão de ar ade-
quada dentro do conduto
de aspiração em relação
à rotação do motor em
plena carga.
Regular os tirantes de
Tirantes de comando en-
forma que possam levar
tre o pedal do acelerador
a alavanca de comando
e a alavanca do regulador
até a posição de fluxo
descalibrados.
máximo.
6 SEÇÃO 16 - MOTOR

SOLUÇÕES OU
ANOMALIA CAUSA POSSÍVEL PROVAS NOTAS
SINALIZADA (se presente na aplicação)
ACONSELHADAS
Funcionamento defeituo-
Substituir os injetores.
so dos injetores.
Desmontar as tubulações.
Tubulações de combus- Limpar e substituir as que
tível obstruídas. estejam muito deforma-
das.
Corrigir a regulagem da
bomba de forma que a
Regulagem incorreta da Dirigir-se à Assistência
injeção seja produzida
bomba de injeção. Técnica.
no ângulo de avanço
prescrito.
Barulho do virabrequim
Retificar os munhões e
por causa de folga exces-
montar casquilhos de
siva de um ou mais cas-
submedida. substituir os
quilhos, ou demasiada
semi-anéis.
folga do mancal.
Virabrequim desba- Verificar o balanceamento
lanceado. do virabrequim.
O motor apresenta Substituir os parafusos
barulho anormal Parafusos de fixação do frouxos e apertar todos
volante frouxos. os parafusos ao torque
prescrito.
Bielas desalinhadas. Substituir as bielas.
Ruído dos pinos dos
pistões por causa de folga Substituir os pinos dos
excessiva das sedes dos pistões e\ou os pistões e
pinos nos pistões e nos casquilhos de biela.
casquilhos de biela. Substituir os casquilhos
Casquilhos na sede da por outros novos.
biela soltos.
Regular a folga entre os
excêntricos do eixo co-
mando de válvulas e os
tuchos e que não haja mo-
Ruídos na distribuição.
las de válvula quebradas,
que não haja folga entre
as hastes e as guias de
válvula, tuchos e sedes.
Retirar a boma e regular o
Fluxo máximo da bomba Dirigir-se à Assistência
fluxo conforme os dados
excessivo. Técnica.
da tabela de calibragem.
Dispositivo K.S.B. mal ca- Regular ou substituir a Dirigir-se à Assistência
librado ou não funciona. bomba de injeção. Técnica.
A bomba de injeção está
excessivamente retar- Corrigir a calibragem e
O motor emite fumaça dada (ou o variador de verificar o variador.
negra ou cinza escura de avanço está com defeito).
modo anormal A bomba de injeção está
excessivamente adian- Corrigir a calibragem.
tada.
Os orifícios dos pulveriza- Substituir os injetores por
dores (ou alguns deles) outros novos, ou limpar
estão parcialmente ou bem e recondicionar os
completamente obstruí- originais com ferramental
dos. adequado.
SEÇÃO 16 - MOTOR 7

SOLUÇÕES OU
ANOMALIA CAUSA POSSÍVEL PROVAS NOTAS
SINALIZADA (se presente na aplicação)
ACONSELHADAS
Filtro de ar obstruído ou Limpar ou substituir o
deteriorado. elemento filtrante.
Perda de compressão no
motor devido a:
-anéis do pistão quebra-
Revisar motor ou limitar
dos ou desgastados;
as interveções às partes
-desgaste das camisas
envolvidas.
O motor emite fumaça dos cilindros;
negra ou cinza escura de -válvulas deterioradas ou
modo anormal mal calibradas.
Tipos de injetores inade-
Substituir os injetores.
quados ou descalibrados.
Tubos de injeção de
Verificar as condições das
diâmetro interno inad-
extremidades das con-
equado, extremidade dos
exões e eventualmente
tubos achatadas devido à
substituir os tubos.
bloqueios repetidos.
Retardo de injeção exces- Corrigir a calibragem da Dirigir-se à Assitência
sivo. bomba. Técnica.
Dispositivo automático Calibrar a bomba de in-
Dirigir-se à Assitência
de partida a frio K.S.B. jeção ou substituir o grupo
Técnica.
avariado K.S.B.
Injetores defeituosos. Substituir os injetores.
Passagem de óleo pelos
anéis de pistões devido a
Fumaça azul, cinza azu- anéis quebrados ou des- Revisar o motor.
lada ou cinza com tendên- gastados ou por desgaste
cia a branco. das paredes das cami-
sas.
O óleo do motor passa
através das guias de vál-
vula de admissão devido Revisar o motor.
ao desgaste das guias ou
das hastes de válvulas.
Motor muito frio (termo-
stato bloqueado ou inefi- Substituir o termostato.
ciente).
SEÇÃO 16 - MOTOR 9

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MOTOR


10 SEÇÃO 16 - MOTOR

DADOS - FOLGAS DE MONTAGEM


SEÇÃO 16 - MOTOR 11
12 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 13
14 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 15
16 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 17

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE
TORQUE
PEÇA
Nm kgm
Pulverizadores de óleo do pistão (M8X1,25X10) 15 ± 3 1,5 ± 0,3
Mancais do virabrequim - 1ª fase 50 ± 6 5,0 ± 0,6
2ª fase 80 ± 6 8,0 ± 0,6
3ª fase 90º ± 5º
Caixa de engrenagens traseira - M8X1,25X40 24 ± 4 2,4 ± 0,4
M8X1,25X25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
M10X1,5 49 ± 5 4,9 ± 0,5
Tampa da caixa dianteira - Bomba de óleo - M8X1,25X45 24 ± 4 2,4 ± 0,4
M8X1,25X30 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Capa das bielas - M11X1,25 - 1“ fase 30 ± 3 3,0 ± 0,3
- 2ª fase 60 ± 5 6,0 ± 0,5
- 3ª fase 60º ± 5º
Montagem abraçadeira - M10X1,25X25 43 ± 5 4,3 ± 0,5
Bujões do bloco - M10X1 6±1 0,6 ± 0,1
- M14x1,5 11 ± 2 1,1 ± 0,2
Montagem do tubo de sucção de óleo - M8x1.25x20 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Instalação do cárter de óleo - M8x1,25x25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
- M18x1,50 60 ± 9 6,0 ± 0,9
Instalação do pino de bloqueio do eixo comando de válvulas(parafusos torx M5 T25) 5±1 0,5 ± 0,1
Instalação da bomba de alimentação - Parafusos M8 24 ± 4 2,4 ± 0,4
- Parafusos M6 10 ± 1 1,0 ± 0,1
- Porcas M6 10 ± 1 1,0 ± 0,1
Porcas de fixação da bomba de alimentação - M10x1.5 - Pré-ajuste 10 - 15 1,0 - 1,5
- Final 50 - 55 5,0 - 5,5
Porca de fixação da engrenagem da bomba de alimentação - de precisão 15 - 20 1,5 - 2,0
- Final 85 - 90 8,5 - 9,0
Tampa de inspeção da caixa de engrenagens 30 - 35 3,0 - 3,5
Fixação do balancim no cabeçote - M8 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Parafusos de fixação da tampa do cabeçote - M12x70 50 + 90º 5,0 + 90º
- M12x140 40 + 180º 4,0 + 180º
- M12x180 70 + 180º 7,0 + 180º
Coberturas dos balancins - M8x1.25x25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação do coletor de admissão - M8x1.25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Montagem da conexão de admissão de ar - M8x1.25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação da válvula by-pass de óleo na cabeça do filtro (porca hexagonal M22x1.5x10) 80 ± 8 8,0 ± 0,8
Bujão - M12x1.5x12 10 ± 1 1,0 ± 0,1
Fixação do coletor de descarga - M10x1.5x65 43 ± 6 4,3 ± 0,6
Fixação da bomba d’água - M8x1.25x25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Montagem do conector de entrada de água - M8x1,25x35 24 ± 4 2,4 ± 0,4
- M8x1,25x70 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação do cubo do ventilador - M10x1.5x20 33 ± 5 3,3 ± 0,5
Fixação da polia do ventilador - M6 10 ± 2 1,0 ± 0,2
- M10 43 ± 6 4,3 ± 0,6
18 SEÇÃO 16 - MOTOR

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE (continuação)


TORQUE
PEÇA
Nm kgm
Fixação da abraçadeira posterior de elevação - M12x1.75x30 77 ± 12 7,7 ± 1,2
Polia do virabrequim - M12x1.75x10.9 110 ± 5 11,0 ± 0,5
Fixação da tampa do volante do motor - M12x120 85 ± 10 8,5 ± 1,0
- M12x80 85 ± 10 8,5 ± 1,0
- M10x80 49 ± 5 4,9 ± 0,5
- M10x40 49 ± 5 4,9 ± 0,5
Fixação do volante no virabrequim - M10x40 - 1ª fase 30 ± 4 3,0 ± 0,4
- 2ª fase 60º ± 5º
Cobertura da engrenagem da bomba de aspiração - M8x1.25x16 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Injetores de combustível 60 ± 5 6,0 ± 0,5
Fixação da bomba de sangria de combustível 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação do turboventilador no coletor de descarga - M10 43 ± 6 4,3 ± 0,6
Fixação da tubulação de alimentação de óleo no filtro 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação do alternador ao suporte - M8x1.25x30 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Montagem do suporte do alternador na tampa do termostato - M8x1.25x30 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Montagem do suporte inferior - M10x1.25x25 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Fixação da parte superior do alternador no suporte - M10 49 ± 5 4,9 ± 0,5
Fixação do suporte do alternador - M12x1.75x120 43 ± 6 4,3 ± 0,6
Conexões elétricas no alternador - porca M6x1.0 10 ± 2 1,0 ± 0,2
Fixação do motor de partida na carcaça do volante - M10 49 ± 5 4,9 ± 0,5
Parafusos M12 de fixação das capas de mancal do virabrequim - 1ª fase 50 ± 6 5 ± 0,6
- 2ª fase 80 ± 6 8 ± 0,6
- 3ª fase 90º ± 5º
Parafuso M8 fixação chapa retenção longitudinal eixo comando válvulas 24 ± 4 2,4 ± 0,4
Parafuso M8 de fixação da engrenagem do eixo comando de válvulas 36 ± 4 3,6 ± 0,4
Parafuso M10 de fixação das capas de biela - 1ª fase 60 ± 5 6 ± 0,5
- 2ª fase 60º ± 5º
SEÇÃO 16 - MOTOR 19

FERRAMENTAS ESPECIAIS
20 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 21
22 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 23
24 SEÇÃO 16 - MOTOR
SEÇÃO 16 - MOTOR 25

GENERALIDADES
LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação com circulação forçada é efetuada pela bomba de óleo de lóbulos, alojada na
parte dianteira do motor, dirigida pelo casquilho ranhurado montado no virabrequim.
A partir do cárter de óleo, este é enviado ao virabrequim, e ao eixo comando de válvulas.
O circuito de lubrificação também compreende o trocador de calor e eventual compressor
para instalação de ar-comprimido.
Estes componentes variam de acordo com a aplicação e serão especificamente tratados.

Esquema da lubrificação
1. Filtro de óleo
2. Corpo do trocador de calor
3. Trocador de calor
4. Bomba de óleo
26 SEÇÃO 16 - MOTOR

RECIRCULAÇÃO DOS VAPORES DE ÓLEO

Na tampa dos tuchos (3) encontra-se uma válvula (1), cuja função é condensar os vapores
de óleo fazendo-os cair por gravidade na tampa de tuchos (3) que se encontra abaixo.
Os vapores restantes não condensados são enviados oportunamente mediante o purgador
(2), tendo como exemplo na aspiração (a conexão de tais vapores deve ser prevista pelo
encarregado do equipamento).

1. Válvula
2. Purgador
3. Tampa dos tuchos
SEÇÃO 16 - MOTOR 27

REFRIGERAÇÃO

O sistema de refrigeração do motor, do tipo de circulação forçada com circuito fechado é


constituída pelos seguintes componentes:

• depósito de expansão: a colocação, forma e dimensão pode variar conforme o equipa-


mento do motor.
• radiador que cumpre a função de dissipar o calor que o líquido refrigerante subtrai do mo-
tor. Este dispositivo também pode variar de colocação e dimensão conforme o motor.
• ventilador que possui a função de aumentar o poder dissipante do radiador, também de
forma específica em função do tipo de motor.
• trocador de calor para refrigeração do óleo de lubrificação, também com forma específica
em função do tipo de motor.
• bomba d’água do tipo centrífugo alojada na parte dianteira do motor.
• termostato que regula a circulação do líquido refrigerante.
• o circuito extende-se também ao compressor de ar-comprimido se o equipamento possuí-lo.
SEÇÃO 16 - MOTOR 29

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO POR INJEÇÃO COM BOMBA MECÂNICA


ROTATIVA
GENERALIDADES

A instalação de alimentação de combustível é composta de:

• Depósito de combustível (localizado na máquina).


• Tubulação de combustível de envio e retorno ao depósito.
• Pré-filtro de combustível (normalmente localizado próximo ao motor no chassis da
máquina).
• Bomba de combustível, montada no motor e dirigida pelo eixo comando de válvulas.
• Pré-filtro de combustível (posicionado em posição variável no motor conforme a
aplicação).
• Bomba de alimentação rotativa.
• Tubulação de alimentação dos injetores (desde a bomba de alimentação até os
injetores).
• Injetores.

1. Tubulação para alimentação dos injetores


2. Tubulação de descarga de combustível dos injetores
3. Bomba rotativa de alimentação de combustível
4. Conector para tubo de elevação de pressão no coletor de admissão para L.D.A.
5. Bulbo térmico para K.S.B.
6. Eletroválvula
7. Injetor
30 SEÇÃO 16 - MOTOR

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

O combustível é aspirado do depósito por meio de uma bomba de combustível posicionada


no motor e acionada pelo eixo de distribuição.
Através do filtro, o combustível é enviado à conexão de entrada que comunica com a câ-
mara de admissão da bomba de transferência (para uso em climas frios, o filtro possui um
aquecedor).
A bomba de transferência está localizada no interior da bomba de alimentação e é do tipo
a paletas e tem a função de incrementar a pressão do combustível conforme a rotação do
motor.
Logo, o combustível chega à válvula que regula a pressão no interior da bomba de alimenta-
ção. O pistão distribuidor posteriormente incrementa esta pressão e envia o combustível
aos injetores mediante conexão de envio.
O combustível que sobra nos injetores é recuperado e enviado novamente ao depósito.

1. Filtro de combustível
2. Tubulação de alimentação do filtro à bomba
3. Tubulação de alimentação da bomba de combustível ao filtro
4. Bomba de combustível
SEÇÃO 16 - MOTOR 31

BOMBA DE ALIMENTAÇÃO

A bomba de injeção do tipo rotativo é acionada por uma engrenagem acoplada à engrena-
gem do eixo omando de válvulas.

Exemplo de identificação:

V= de pistão disribuidor rotativo


E= tamanho da bomba
6= para motores de 6 cilindros
12= pistão distribuidor em mm
1150= número de giros por minuto da bomba
LV= sentido de rotação esquerdo.

Seção longitudinal da bomba de injeção

1. Membrana 9. Variador de avanço


2. Porca de regulagem 10. Pistão distribuidor
3. Pino de encosto 11. Conexão de envio
4. Alavanca de comando 12. Cabeçote hidráulico
5. Regulador de velocidade 13. Chapa de comando
6. Bomba de transferência 14. Pino de regulagem
7. Eixo de comando 15. Contra-mola
8. Prato de excêntricos
32 SEÇÃO 16 - MOTOR

BOMBA DE COMBUSTÍVEL

A bomba tem a função de levar o combustpivel do depósito para a entrada da bomba de


alimentação. Está posicionada no motor e é acionada pelo eixo comando de válvulas.

1. Saída de combustível para o filtro


2. Alavanca de comando
3. Entrada de combustível vindo do depósito

1. Bomba
2. Alavanca de comando
3. Árvore de distribuição
SEÇÃO 16 - MOTOR 33

FILTRO DE COMBUSTÍVEL

O filtro de combustível está montado próximo às bombas de alimentação e de combustível


e possuem a função de reter as impurezas e separar a água contida no combustível.
Na base do elemento filtrante está presente um parafuso de drenagem de água por meio do
qual descarregar a água periódicamente sinalizada por meio de um sensor de presença de
água. Na parte inferior do suporte do filtro, para emprego em climas frios, pode ser colocado
um aquecedor e um sensor de temperatura.

1. Suporte do filtro de combustível


2. Elemento filtrante
3. Parafuso para drenagem de água

1. Suporte do filtro de combustível


2. Aquecedor
3. Elemento filtrante
4. Sensor de presença de água
34 SEÇÃO 16 - MOTOR

REVISÃO DO MOTOR COM BOMBA MECÂNICA ROTATIVA


INFORMAÇÕES INICIAIS

Parte das operações da presente seção po-


dem ser realizadas diretamente com o motor
montado na máquina, conforme a acessi-
bilidade ao compartimento no qual este está
instalado. NOTA: Recolher e eliminar o óleo do
motor segundo as normas vigentes
NOTA: Para as operações de re-
moção do motor recomenda-se con-
sultar a publicação específica. Tanto
as operações de remoção quanto as
de revisão devem ser realizadas por
pessoal experiente e com as ferra-
mentas específicas necessárias.
A descrição a seguir corresponde às opera-
ções de revisão do motor que se limitam aos
componentes que o diferenciam por uso es-
pecífico.
NOTA: Alguns grupos podem ser co- • O motor de partida:
locados no motor em posições dife- -- suspender o motor (2) de modo a per-
rentes por exigências da aplicação. mitir desenroscar os parafusos de fixa-
ção (1);
Na seção “Revisão Geral” foram incluídas to- -- montar a flange de sustentação
das as operações de revisão do bloco, e por 99361037 utilizando os orifícios rosca-
isto ela será apresentada na seção a seguir. dos presentes no bloco.

OPERAÇÕES DE PREPARAÇÃO DO
MOTOR PARA MONTAGEM NO CAVALETE
GIRATÓRIO

Do lado esquerdo:
• Conectar a segunda flange 99361037
utilizando os orifícios roscados (1).
• Levantar o motor com o balancim
Para aplicar no bloco as flanges 99361037 99361037 e posicioná-lo no cavalete gi-
de fixação do motor ao cavalete 99322205 e ratório 99322205.
realizar a revisão, operar do seguinte modo: • Descarregar o óleo através do bujão
posicionado embaixo do cárter.
Do lado direito desmontar: ATENÇÃO: Evitar contato do óleo
do motor com a pele. Em caso posi-
• A vareta do nível de óleo (1); tivo lavar com água corrente.
• O filtro de óleo (2). O óleo é altamente contaminante.
eliminá-lo conforme as normas.
SEÇÃO 16 - MOTOR 35

REMOÇÃO DOS COMPONENTES • Desconectar as tubulações de combus-


tível (2 e 3) da bomba de combustível ao
suporte do filtro e este da bomba de ali-
mentação.
• Desmontar o suporte (4) do filtro de com-
bustível da flange fixada no cabeçote do
motor.

• Colocar um recipiente debaixo do filtro de NOTA: Para desconectar as tubu-


combustível e desenroscar a tampa de lações de combustível (2 e 3) em
dreno do líquido de condensação posi- baixa pressão das conexões cor-
cionada debaixodo filtro. Descarregar respondentes é necessário pres-
completamente o combustível contido. sionar a presilha (1) como mostra a
• Desenroscar completamente a manopla figura B. Após haver desconectado
e com a ferramenta 99360076 desmon- a tubulação colocar a presilha (1)
tarar o filtro de combustível (1). na posição de bloqueio mostrada na
figura A, para evitar deformações na
mesma.

Algumas versões possuem filtro de


combustível com sensor de pre-
sença de água na base do elemento
filtrante e/ou aquecedor intercalado
entre o suporte do filtro e o elemen-
to filtrante. Para estas versões, an-
tes de retirar o filtro de combustível
desconectar as conexões elétricas.

• Desconectar a tubulação (1) do LDA do


cabeçote e da bomba de alimentação.
Colocar tampões nas extremidades da tu-
bulação, na bomba de alimentação e no
cabeçote do motor.
36 SEÇÃO 16 - MOTOR

1. Parafuso de fixação da flange traseira (fixada no coletor de admissão)


2. Tubulação de retorno do combustível à bomba
3. Bomba de alimentação rotativa
4. Porca de união dos bombeadores
5. Injetor
6. Parafuso de fixação da flange - lado bomba de injeção
7. Parafuso de fixação da flange dianteira (fixada no coletor de admissão)

--
desenroscar os parafusos que retêm
as flanges de fixação das tubulações
(1, 5, 6 e 7).
-- colocar os tampões nas extremidades
das tubulações.
• Desmontar os injetores e extraí-los de
sua sede. recuperar as juntas.

• Desmontar as tubulações (1 e 2) que


constituem a alimentação e a recupera-
ção do combustível entre a bomba e os
injetores.
-- desenroscar as porcas que fixam as tu-
bulações aos bombeadores. •
-- liberar o colar da tubulação de recu-
peração de combusrtível de retorno à • Desenroscar os dois parafusos de fixa-
bomba de injeção. ção (2) e desmontar a bomba de com-
-- intervir nas porcas montadas nos inje- bustível (1).
tores e desenroscar os parafusos que
fixam o conduto de recuperação de
combustível.
SEÇÃO 16 - MOTOR 37

• Desmontar os suportes dos balancins:


-- desenroscar os parafusos de fixação
(2) e desmontar o suporte com os bal-
ancins; extrair as hastes dos tuchos.
Repetir a operação para os suportes de
balancins restantes.
• Desmontar o transmissor (1) de tempera-
tura da água.

• Desmontar a tampa dos tuchos:


-- desenroscar os 4 parafusos de fixação
(1) e levantar as tampas (2);
-- recuperar as juntas.
NOTA: Na figura a tampa dianteira
está desmontada. Na tampa central
está a válvula de dreno dos vapores
de óleo (blow-by). • Afrouxar os parafusos (1) de regulagem
Todas as juntas deverão ser sempre do tensor da correia para afrouxá-la (3) e
substituídas no momento da monta- permitir sua retirada.
gem. • Retirar os parafusos (2) e retirar o tensor
da correia (4).

• Desmontar os coletores de admissão e de • Prender o alternador (2) separando-o de


descarga: seu suporte desenroscando os parafusos
-- desenroscar os parafusos (1) que fixam (3) e da flange desenroscando o parafu-
o suporte do coletor de admissão ao so (1). Recuperar porcas e arruelas.
cabeçote. Do lado do coletor de des-
carga desenroscar os parafusos (2) de
fixação: recuperar as juntas.
38 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Desmontar o corpo do termostato; de-


senroscar os três parafusos (1) de fixa- • Desenroscar os parafusos de fixação
ção e desmontar o grupo termostato (2), (4) e retirar o suporte do filtro de óleo
a junta (3) e o termostato (4). (5) com as juntas (1 e 3) e o trocador de
calor (2).
• Desmontar a bomba de injeção (veja
procedimento específico) e a tomada de
força sob ela (se presente).

• Retirar os parafusos (2) e desmontar o


suporte do alternador (1).

• Desenroscar os parafusos de fixação (3)


e retirar a polia de comando do ventila-
dor (2).
• Desmontar o suporte (1).
SEÇÃO 16 - MOTOR 39

• Desmontar o cabeçote:
-- desenroscar os parafusos (1 e 2) de
fixação do cabeçote (3); montar as
flanges com os cabos de aço e com o
auxílio de uma talha separar o cabeçote
do bloco.
• Retirar a junta (4).

• Retirar os parafusos (1) e desmontar a


bomba d’água (2).
• desenroscar os parafusos (3) e retirar a
polia (4).

• Aplicar na carcaça do volante (1) a ferra-


menta 9960339 para bloquear a rotação
do volante (2) (usar os prisioneiros e as
torcas de fixação do motor de partida). • Extrair o retentor do virabrequim da tampa
• Afrouxar os parafusos (3) de fixação do dianteira. Aplicar na espiga dianteira (2) do
volante ao virabrequim. virabrequim a ferramenta 99340055 (4).
Através dos orifícios-guia da ferramenta,
perfurar o retentor (1) com broca (Ø 3,5
mm) em uma profundidade de 5 mm.
Fixar a ferramenta ao retentor en-
roscando os parafusos desta.
Extrair o retentor enroscando o parafuso
(3).
40 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Com o tirante apropriado (3) da ferra- • Retirar os parafusos (1) contrapostos e


menta 99363204 e com ajuda da ala- introduzir os pinos de extração (veja a
vanca (4) extrair o retentor (1) da tampa figura seguinte).
dianteira (2). • Desenroscar os parafusos restantes de
fixação do volante (3) ao virabrequim
(2).
• Retirar a ferramenta de bloqueio do vol-
ante.

• Retirar os parafusos (2) e desmontar a


bomba de óleo (1).
• Retirar as juntas.
• Enroscar os parafusos de comprimento
médio nos orifícios (4) para prender o
volante com uma talha.
NOTA: Anotar a posição de monta- • Mediante os pinos-guia enroscados an-
gem dos parafusos (1) uma vez que teriormente nos orifícios do virabrequim
são de comprimentos distintos. (3) dirigir a extração do volante do motor
(1) com o auxílio de uma talha.
SEÇÃO 16 - MOTOR 41

• Dar 1/2 volta no motor de forma que o


cárter fique virado para cima.
• Desenroscar os parafusos (2) e retirar o
• Extrair o retentor da carcaça do volante cárter de óleo (1), recuperando a junta.
colocando na espiga traseira do vira-
brequim (5) a ferramenta 99340056 (3).
Mediante os orifícios-guia da ferramenta
perfurar o retentor interno com uma broca
(Ø 3,5 mm), em uma profundidade de 5
mm.
• Fixar a ferramenta 99340056 (3) no re-
tentor (1) enroscando os parafusos (4) da
ferramenta.
• Extrair o retentor (1) enroscando o reten-
tor (2).
• Com o tirante correspondente da ferra-
menta 99343204 e uma alavanca, extrair
o retentor externo da carcaça do volante. Com o pino (1) bloquear as massas adicio-
nais (2) no PMS. Desenroscar os parafusos
(3) de fixação das massas adicionais (2).

• Retirar os parafusos (2) e desmontar a


carcaça do volante (1).

NOTA: Anotar a posição de monta-


gem dos parafusos (2) uma vez que
são de comprimentos distintos.
• Retirar a engrenagem (1) que trans-
mite movimento à bomba de injeção e o
respectivo suporte.
42 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Retirar os parafusos (1) e desmontar as


engrenagens (3 e 4) do eixo omndo de
válvulas (2). • Posicionar o comparador (1) na engrena-
• Retirar a tomada de força (se presente). gem da distribuição (2) e verificar se a
folga entre as engrenagens (2 e 3) está
INSTALAÇAO DOS COMPONENTES compreendida entre 0,076 ÷ 0,280 mm.

• Com um marcador, evidenciar o dente da


engrenagem condutora (1) montada no • Introduzir os parafusos (1) de fixação
virabrequim (2) em cuja superfície está da engrenagem (2) ao eixo comando
gravada a seta (→) para o fasamento. de válvulas (3) e ajustá-los ao torque
prescrito.
NOTA: Enroscar dois pinos para
agilizar a operação de rotação do
virabrequim.

• Montar a engrenagem (1) que transmite


• Orientar o virabrequim (3) e o eixo co- movimento à bomba de injeção.
mando de válvulas (4) de forma que os
sinais gravados nas engrenagens (1 e 2)
coincidam.
SEÇÃO 16 - MOTOR 43

• Introduzir a engrenagem da tomada de • Voltar a montar a carcaça (1) ao bloco


força (2) (se presente) em sua sede e do motor.
ajustar os parafusos (1). • Ajustar os parafusos de fixação (2) na
posição na qual se encontravam na des-
montagem.

NOTA: Antes de cada montagem


verificar se as roscas dos orifícios
dos parafusos não apresentam si-
nais de deterioração ou traços de
sujeira.

Esquema da zona de aplicação do selador


LOCTITE 5205

NOTA:A limpeza da superfície a ser


selada é necessária e imprescin-
dível a fim de se obter uma boa es-
tanqueidade.
Aplicar selador LOCTITE 5205 na
carcaça de maneira a formar uma
película de alguns mm de diâmetro.
Ela deve ser uniforme (sem falhas), • Aplicar na espiga traseira (3) do vi-
sem bolhas, zonas delgadas ou dis- rabrequim a peça (6) da ferramenta
continuidade. 99346253, fixá-la com os parafusos (1)
As eventuais imperfeições devem e acoplar sobre a mesma um novo reten-
ser corrigidas o quanto antes pos- tor (2).
sível. • Colocar a peça (1) na peça (6), enroscar
evitar uso excessivo de selador. a porca (4) até completar a montagem do
o uso demasiado tenderá a vazar retentor (2) na carcaça do volante.
por ambos lados da junta durante a
montagem e obstruir a passagem de
lubrificante.
Após completar a aplicação do se-
lador, as juntas requerem imediata
montagem (10 a 20 minutos).
44 SEÇÃO 16 - MOTOR

Ajustar os parafusos (1) de fixação do


• Verificar a superfície (1) de apoio do volante do motor (2) em duas fases:
disco de embreagem e se apresentar ra- • 1ª fase: ajuste com chave dinamométrica
nhuras torneá-lo. com torque de de 30 ± 4 Nm;
• Controlar a condição dos dentes da coroa • 2ª fase: aperto em ângulo de 60º ± 5º.
dentada (2), e se a mesma apresen-
NOTA: O aperto angular é realizado
tar rupturas ou desgaste excessivo dos
com a ferramenta 99395216.
dentes substituí-la. Montar uma nova,
Verificar sempre antes de cada mon-
previamente aquecida a uma tempera-
tagem se a rosca dos orifícios e os
tura de 150°C durante 15’÷20’.
parafusos não apresentam sinais de
desgaste ou sujeira.

• Colocar a junta.
• Enroscar os pinos (2) de comprimento • Montar a bomba de óleo (1).
apropriado nos orifícios do virabrequim • Introduzir os parafusos de fixação (2) e
(3) e montar com a embreagem o volante ajustá-los.
do motor (1).

• Montar o volante (1) no virabrequim aju-


stando os parafusos (2) manualmente.
• Bloquear convenientemente o volante • Coincidir as marcas gravadas (A) nas
antes de ajustar com o torque indicado engrenagens para o fasamento.
os respectivos parafusos.
SEÇÃO 16 - MOTOR 45

• Aplicar na espiga dianteira (3) do vi-


• Introduzir o pino no orifício (B) presente rabrequim a peça (4) da ferramenta
no grupo de massas adicionais para blo- 99346252, fixá-la com os parafusos (5) e
quear momentaneamente a rotação. montar na mesma o novo retentor (6).
• Colocar a peça (1) na peça (4), enroscar
a porca (7) até completar a montagem do
retentor (6) na tampa dianteira (2).

• Montar as massas adicionais (2) e ajustar


os parafusos (3) de acordo com o torque
prescrito. • Montar no virabrequim a polia (2) e
• Retirar o pino de bloqueio (1) das mas- ajustar com torque angular adequado os
sas adicionais. parafusos (1).

• Colocar uma nova junta no bloco.


• Montar o cárter de óleo (1). • Aplicar na bomba d’água (1) um novo
• Introduzir os parafusos (3) e apertá-los anel de retenção (2).
ao torque prescrito.
• Ajustar os bujões roscados (2) ao torque
prescrito.
46 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Montar a bomba d’água (1). • Voltar a colocar a flange (1) para fixar o
• Enroscar os parafusos (2) e ajustá-los alternador (2) ao bloco do motor. Ajustar
com o torque prescrito. os parafusos (3) de fixação do alternador
no suporte.

• Montar no bloco: uma nova junta (1), o


trocador de calor (2), uma nova junta (3)
e o suporte do filtro de óleo (5). • Montar a junta (1) no bloco.
• Introduzir os parafusos (1) e ajustá-los NOTA: Verificar que o plano de apoio
com o torque prescrito. do bloco esteja limpo.
NOTA: Verificar sempre antes de Não colocar graxa na junta. É acon-
cada montagem se a rosca dos orifí- selhável manter a mesma no interior
cios e os parafusos não apresentam de sua embalagem até o momento
sinais de desgaste ou sujeira. da montagem do cabeçote.
O lado de montagem da junta deve
ser tal que a gravação desta seja
legível como indicada na figura aci-
ma.

• Montar o suporte do alterna-


dor (1) e enroscar os parafu-
sos (2) ajustando-os ao torque
prescrito.
SEÇÃO 16 - MOTOR 47

PEÇAS QUE COMPÕEM O GRUPO DE


BALANCINS

• Posicionar a junta e o cabeçote no bloco


e introduzir os parafusos de fixação con- 1. Anel elástico
forme o esquema indicado acima, e ap- 2. Espaçador
ertá-los conforme a sequência indicada 3. Balancim
abaixo: 4. Suporte

• 1ª fase de ajuste con chave dinamomé- • Realizar a montagem do grupo de


trica: balancins verificando previamente todas
-- Parafuso M12 x 1,75 x 70: 50 Nm ÷ 5 as peças.
Nm (ref. 3-6-11-14).
-- Parafuso M12 x 1,75 x 140: 40 Nm ÷ 5 DADOS PRINCIPAIS DO EIXO DE
Nm (ref. 1-2-7-8-9-10-15-16-17-18). BALANCINS
-- Parafuso M12 x 1,75 x 180: 70 Nm ÷ 5
Nm (ref. 4-5-12-13)
• 2ª fase Aperto em ângulo de 90° para to-
dos los parafusos.
• 3ª fase aperto em ângulo de 90° somente
para parafusos de comprimento de 140
e180 mm.

A = Lado ventilador

NOTA: Se as válvulas foram des-


montadas do cabeçote será
necessário montá-las antes de colo- • Verificar as superfícies de união entre o
car o cabeçote no bloco. suporte e o eixo: não devem apresentar
sinais de desgaste excessivo e danos.
NOTA: Antes de reutilizar os para- Substituir se necessário.
fusos de fixação, realizar duas
medições no diâmetro como indica- PRINCIPAIS DADOS DO PARAFUSO DE
do na figura abaixo, verificando os REGULAGEM DO BALANCIM
diâmetros D1 e D2:
Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso
poderá ser reutilizado.
Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso de-
verá ser substituído.

• Se estiver desmontado verificar a cota de


regulagem. Ajustar a porca (1) ao torque
de 4 - 6 Nm.
48 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Antes de realizar a montagem verificar • Ajustar os parafusos (1) ao torque pre-


as barras de comando dos balancins que scrito e montar o sensor de temperatura
não devem apresentar deformações. de água (2).
Verificar também as sedes esféricas de
contato com o parafuso de regulagem e
com os tuchos (veja as setas na figura
acima) e não devem possuir traços de
engripamento ou desgaste. Em caso
positivo substituir.

• Regular a folga dos balancins e válvu-


• Introduzir as barras de comando dos tu- las mediante uma chave Allen (1), uma
chos e o grupo de balancins. chave sextavada (3) e um calibre de
lâminas (2). A folga deverá ser de:
Antes de reutilizar os parafusos de fixação, -- válvulas de admissão: 0,25
realizar duas medições (D1 e D2) no diâme- -- válvulas de descarga: 0,50 ± 0,05 mm
tro dos parafusos como indicado na figura
NOTA: Para realizar mais rapida-
acima:
mente a regulagem da folga de fun-
Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso poderá ser
cionamento dos balancins e válvu-
reutilizado.
las, proceder da seguinte maneira:
Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso deverá ser
girar o virabrequim, equilibrar as vál-
substituído.
vulas do cilindro nº 1 marcadas com
asterisco como se indica na tabela
abaixo:
nº cilindro 1 2 3 4 5 6
admissão - - * - * *
descarga - * - * - *

Girar o virabrequim, equilibrar as


válvulas do cilindro nº 6 e regular
as válvulas marcadas com asterisco
como indicado na tabela abaixo:
nº cilindro 1 2 3 4 5 6
admissão * * - * - -
descarga * - * - * -
SEÇÃO 16 - MOTOR 49

• Substituir a junta (1) e montar os inje-


tores.
NOTA: Ao montar os injetores
verificar que a esfera do injetor
corresponda com a sede no
cabeçote.

• Montar as tampas do cabeçote (2) com


as respectivas juntas.
• Introduzir os calços de vedação e ajustar
os parafusos ao torque prescrito.
NOTA: Introduzir sempre juntas no-
vas.
Verificar as roscas dos parafusos de
fixação: elas não devem apresentar
sinais de desgaste ou de sujeira.
Os calços de vedação não devem
• Enroscar os parafusos de fixação (2) e apresentar deformações evidentes.
montar o coletor de descarga completo
Neste caso substituir por peças no-
com as novas juntas.
vas.
• Aplicar na superfície de união do suporte
do coletor de admissão a junta e ajustar
os parafusos (1) com o torque prescrito.
• Se o conduto do suporte do coletor de
admissão tiver sido desmontado, remon-
tá-lo depois de haver colocado as juntas
e o aquecedor.

• Montar os parafusos (1), o corpo do ter-


mostato (2) com o termostato (4) e a
guarnição (3).
• Apertar os parafusos ao torque prescrito.

NOTA: A junta (3) deverá ser


nova.
50 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Montar o corpo da bomba de injeção (1)


em seu assento da caixa de engrena-
gens (2) e fixá-lo sem ajustar os parafu- • Montar o tensor da correia (1) com o
sos (3). parafuso (2), apertando-o ao torque
prescrito.

• Montar o suporte (1) da polia do venti-


lador com os parafusos (2) ajustando-os
com o torque prescrito. • Montar a correia Poli-V (3) na polia do
virabrequim, na bomba d’água (4), no al-
ternador (1) e na polia do ventilador (2).

NOTA: Regular a tensão da correia


acionando o tensor (5).
No caso de remontagem da mesma
correia verificar precisamente quan-
to a cortes ou sinais evidentes de
afrouxamento.

• Montar a polia do ventilador (2) no supor-


te (1) com os parafusos (3) ajustando-os
com o torque prescrito.
SEÇÃO 16 - MOTOR 51

• Montar a bomba de combustível (1) com • Montar as abraçadeiras de fixação das


nova junta e ajustar os parafusos (2) ao tubulações de combustível.
torque prescrito. • Montar as tubulações (1 e 2) que con-
stituem a alimentação e a recuperação
do combustível entre a bomba e os inje-
tores:
-- enroscar as porcas que fixam as tubu-
lações aos bombeadores;
-- posicionar o colar da tubulação de re-
cuperação do combustível de retorno à
bomba de injeção;
-- ajustar as porcas e os injetores e en-
roscar os parafusos que fixam o con-
duto de recuperação do combustível;
-- fixar as tubulações aos injetores através
das flanges montadas anteriormente.

1. Parafuso de fixação da flange traseira (fixada no coletor de admissão)


2. Tubulação de retorno do combustível à bomba
3. Bomba de alimentação rotativa
4. Porca de união dos bombeadores
5. Injetor
6. Parafuso de fixação da flange - lado bomba de injeção
7. Parafuso de fixação da flange dianteira (fixada no coletor de admissão)
52 SEÇÃO 16 - MOTOR

NOTA: Para conectar as tubula-


• Fixar a tubulação (1) do LDA no cabeçote ções de combustível (2 e 3) em
do motor e na bomba de alimentação. baixa pressão das correspondentes
conexões é necessário presionar a
presilha (1) como indicado na figura
B.
Depois de conectar a tubulação vol-
tar a presilha (1) para a posição de
bloqueio como indicado na figura A.

Para completar a montagem do motor falta


retirá-lo do cavalete giratório.
• Montar o suporte (4) do filtro de combus- • Com ajuda do balancim 99360595 pren-
tível na flange fixada no cabeçote. der o motor e enroscar os parafusos que
• Conectar as tubulações de combustível prendem as flanges ao cavalete giratório
(2 e 3) respectivamente da bomba de 99322205.
combustível ao suporte do filtro e deste • Desmontar as flanges do motor depois
à bomba de alimentação. de apoiá-lo adequadamente sobre um
• Com a ferramenta 99360076 montar o suporte de madeira.
filtro de combustível (1).

NOTA: O filtro deverá ser previa-


mente enchido com combustível
para facilitar as operações de drena-
gem da instalação de alimentação.
Para as versões que possuem sen-
sor de presença de água e aquece-
dor realizar as conexões elétricas.
SEÇÃO 16 - MOTOR 53

MONTAGEM COMPLETA DO MOTOR

• O motor de partida. Prender conve-


nientemente o motor (2) e enroscar os
parafusos de fixação (1) com o torque
Montar do lado direito prescrito.
• Colocar óleo no motor.
• A vareta do nível de óleo (4). • Instalar o motor na máquina (para as
• O filtro de óleo (3). operações de instlação veja publicação
específica).
54 SEÇÃO 16 - MOTOR

PROCEDIMENTO DE MONTAGEM E Busca do ponto morto superior com a fer-


DESMONTAGEM DA BOMBA DE ramenta 99360339
ALIMENTAÇÃO ROTATIVA

NOTA: Este procedimento prevê:


• Que as tubulações de combus-
tível (dos bombeadores aos
injetores, de recuperação dos
injetores à bomba, a tubulação
LDA e a alimentação que vem
da bomba de combustível) foram
desmontadas.
• Que as conexões elétricas da
bomba de alimentação foram
desconectadas. • Montar a abraçadeira da ferramenta
• Que o cabo do acelerador foi 99360339 (1) de retenção do volante
desconectado. junto ao pinhão de rotação (2).
• Girar com cautela o volante em seu sen-
Caso seja necessário substituir a bomba tido de rotação para anular a folga das
de alimentação, esta é fornecida como re- engrenagens.
posição já predisposta. • Girar o volante até que o pino (4) que é
Por outro lado, caso deva ser desmontada parte integrante da ferramenta 99360339
e logo montada sem sofrer reparações, seá não trave na cavidade do volante (3)
necessário predispô-la montado no motor e
depois então desmontá-la. Busca do ponto morto superior com a fer-
O procedimento seguinte prevê esta segunda ramenta 99395097 - Falso injetor
hipótese uma vez que é a mais completa.

Extrair o primeiro injetor, montar a ferramen-


• Desmontar o motor de partida (2) retiran- ta 99395097 (2) e o comparador respectivo
do os parafusos (1). 99395604 (1) e retirar a tampa de tuchos
(3).
Utilizar a ferramenta 99360339 para girar o
virabrequim.
A localização do 1º cilindro no PMS no fi-
nal da etapa de compressão é encontrada
quando no comparador a agulha alcança o
valor máximo e as válvulas de admissão e
escape estão fechadas e não em estado de
equilíbrio.
Uma vez obtido o PMS, bloquear o volante
utilizando a ferramenta 99360339.
SEÇÃO 16 - MOTOR 55

• Depois de desconectar as tubulações de


combustível da bomba de combustível, • Do lado da distribuição, retirar da caixa
desenroscar os parafusos de fixação (2) de engrenagens a tampa de modo a ac-
e extrair a bomba (1) do bloco. essar a porca de fixação da engrenagem
de comando da bomba.
• Retirar as três porcas (2, 3 e 5) que fixam
a bomba de injeção (1) ao bloco (4) e ex-
traí-la de seu alojamento.
• Voltar a montar a bomba de injeção
seguindo a ordem inversa das operações
efetuadas na desmontagem.

• Verificar na sede da bomba de combustí-


vel se o eixo comando de válvulas (1) está
em fase (PMS) de fim de compressão por
meio das marcas (2) presentes no eixo.
se as marcas não são visíveis, desblo-
quear o volante e girar o motor 360º até
que elas sejam visualizadas. Bloquear o
volante. • Na hora de montar a bomba de alimenta-
ção no motor é necessário possuir as
condições de PMS do cilindro nº 1 em
fase de compressão como descrito an-
teriormente.
• Montar o corpo da bomba de injeção (1)
previamente ajustada na sede da caixa
de engrenagens (2) e fixá-lo, sem aper-
tar seus parafusos (3).

NOTA: A junta extraída no momen-


to da desmontagem da bomba não
deverá ser reutilizada. Usar sempre
• Afrouxar os parafusos (2), retirar o espa-
peças originais.
çador em “L” (1) e bloquear o parafuso
(2) para manter em fase a bomba com o
volante do motor.
• Conservar o espaçador em “L” com o
corpo da bomba.
56 SEÇÃO 16 - MOTOR

• Girar a bomba em sentido anti-horário se


o curso for inferior, ou horário se superior
até obter o curso prescrito.
• Verificando o cumprimento destas
condições, bloquear a bomba ajustan-
do as respectivas porcas com o torque
prescrito.

NOTA: CALIBRAGEM DA BOMBA


DE INJEÇÃO
As intervenções de revisão e calibra-
• Desaparafusar parcialmente o parafuso gem são de competência da Bosch.
(1) de bloqueio da rotação do eixo da As especificações com os dados
bomba e introduzir a chapa (2). Ajustar para calibragem da bomba na ban-
o parafuso (1) bloqueando a chapa (2). cada sçao identificadas com o códi-
Desta maneira o eixo da bomba de ali- go presente no corpo da bomba de
mentação pode girar livremente. injeção e estão disponíveis na Rede
• Desbloquear o volante do motor. de Assistência Bosch.
• Desmontar a ferramenta 99360339 de Caso contrário, dirigir-se ao serviço
bloqueio e rotação do volante. Colocar o de Assistência Técnica.
motor de partida em sua sede.

Verificação do fasamento da bomba de in-


jeção

• Montar a bomba de combustível (1) no


bloco (3) e ajustar os parafusos de fixa-
ção (2) com o torque prescrito.
• Com a bomba de injeção posicionada • Conectar todas as tubulações (dos bom-
em sua sede e os parafusos de fixação beadores aos injetores, de recuperação,
frouxos, retirar a tampa de fechamento de perdas dos injetores à bomba, a tubu-
colocada na cobertura da bomba. lação LDA e a alimentação proveniente
• Montar o comparador 99395603 (2) e a da bomba de combustível).
ferramenta respectiva 99395100 (1) com • Realizar as conexões elétricas aos mag-
uma carga prévia na vareta de 2,5 mm. netos elétricos no cabeçote hidráulico e
• Girar o virabrequim para levá-lo ao es- no KSB.
tado de 1º cilindro em PMS em fim de
fase de compressão.
• Zerar os comparadores e girar o vira-
brequim no sentido oposto até chegar ao NOTA: Se a remoção da bomba foi
estado de 1º cilindro em PMS em fase de realizada com o motor montado,
compressão. conectar o cabo do acelerador.
• Nesta posição, o comparador aplicado
na bomba deve mostrar o valor de pré-
configuração que dever ser de 1 ± 0,05
mm.
SEÇÃO 16 - MOTOR 57

PROCEDIMENTO PARA DRENAGEM DA VERIFICAÇÕES E CONTROLES


INSTALAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO
NOTA: As verificações seguintes
deverão ser realizadas assim que o
motor for montado na máquina.
Verificar previamente que o nível
dos líquidos estão corretamente
reabastecidos.

Funcionar o motor, deixá-lo em movimento


em uma rotação um pouco superior à da
marcha lenta e esperar que a temperatura
do líquido de refrigeração alcance o valor
para a abertura do termostato. Verificar que:

Uma vez que foram realizadas operações • Não existam vazamentos de água nas
sobre os componentes do circuito de ali- mangueiras de conexão das tubulações.
mentação, torna-se necessário efetuar a • Verificar cuidadosamente a conexão das
drenagem do ar da instalação. tubulações de combustível.
• Desconectar a tubulação (1) de combus- • Não existam vazamentos de óleo entre a
tível do filtro e intervir repetidamente na tampa e o cabeçote dos cilindros, entre o
alavanca de drenagem (2) da bomba de cárter de óleo e o bloco, entre o filtro de
combustível. óleo, trocador de calor e as sedes cor-
• Continuar com as operações até que respondentes, entre as distintas tubula-
saia combustível. ções do circuito de lubrificação.
• Conectar a tubulação (1) ao filtro. • Não existam vazamentos de combustível
nas respectivas tubulações.
TOMADA DE FORÇA • Não existam vazamento de ar nas tubu-
lações pneumáticas (se presentes).
• Constatar o correto funcionamento das
lâmpadas espia no painel de instru-
mentos e dos dispositivos que foram
desconectados no momento da desmon-
tagem do motor.
• Verificar e retirar o ar com muita atenção
da instalação de refrigeração do motor
com repetidas ações de drenagem.

Nos motores nos quais está previsto a toma-


da de força fazer o seguinte:
• Desenroscar os dois parafusos de fixa-
ção (1) e retirar a tampa (2).
• Introduzir o dispositivo aproveitando os
pontos de fixação presentes.
58 SEÇÃO 16 - MOTOR

LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES ELÉTRICOS

1. Sensor de temperatura do líquido refrigerante


2. Motor de partida
3. Sensor de temperatura da água para KSB
4. Eletroimãs montados na bomba de alimentação: (A) no corpo do cabeçote hidráulico e (B) no
KSB
5. Aquecedor de combustível (C) e sensor de presença de água (D) (se presentes)
6. Interruptor de pressão de óleo
7. Sensor de rotação
8. Resistência para partida a frio (se presente)
9. Alternador
SEÇÃO 16 - MOTOR 59

SENSOR DE TEMPERATURA DO LÍQUIDO MOTOR DE PARTIDA


REFRIGERANTE

A partida normalmente é acionada mediante


chave no painel de instrumentos da máquina
e fornece uma tensão positiva ao telerruptor
localizado no motor de partida (1).

Características:

BOSCH 3 kW - 12V

É um componente que integra o sensor de


temperatura. RESISTÊNCIA PRÉ-PÓS AQUECIMENTO
Está montado no cabeçote próximo ao cor-
po do termostato e tem a função de medir a
temperatura do líquido refrigerante do motor

Características:

Faixa de temperatura de trabalho:

Lado conector : -40 ÷ 130 °C (150 ºC


por períodos < 10 min.)

Lado bulbo do motor: -40 ÷ 140 ºC


É uma resistência localizada no conduto de
Tensão de trabalho: 6 ÷ 28 V admissão e é utilizada para aquecer o ar du-
rante as operações de pré-pós aquecimen-
to.
Calibragens: É alimentada por um telerruptor localizado
normalmente próximo ao motor.
A 80 ºC 0,304 ÷ 0,342 kΩ
A 20 ºC 2,262 ÷ 2,760 kΩ Características:
A -10 ºC 8,244 ÷ 10,661 kΩ
Tensão de trabalho: 12 V
Máximo fluxo de ar possível: 2 cc / min.
(À pressão de 138 kPa)
60 SEÇÃO 16 - MOTOR

CENTRAL DE PRÉ-PÓS AQUECIMENTO SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA


PARA KSB

F= Fusível Está posicionado no cabeçote do lado es-


R= Resistência de pré-pós aquecimento querdo do motor.
T= Telerruptor
GHC= Central de pré-pós aquecimento Características:

PIN OUT DO ESQUEMA ELÉTRICO Tensão de trabalho: 12 ÷ 24 V


Carga elétrica: 2,5 A (indutiva)
PIN DESCRIÇÃO 5,0 A (resistiva)
1 Saída para a linha da espia “cold start”
Calibragem:
2 Não conectado
Entrada do sinal de feedback da resistên- • Abertura de contatos com temperatura
3
cia de pré-pós aquecimento (FB)
crescente - 63±3 ºC
Entrada do sinal do motor em funciona- • Fechamento de contatos com tempera-
4
mento (D) tura decrescente - 53±3 ºC
5 Entrada do sinal de partida (50)
Saída para o sinal do telerruptor de ali-
6 mentação da resistência pré-pós aqueci-
mento (GH)
7 Positivo de alimentação (15)
8 Negativo de alimentação (31)
9 Não conectado
Entrada do sinal analógico de tempera-
10
tura (NTC)

É uma central que controla, mediante teler-


ruptor, a resistência de pré-pós aquecimento
em função da temperatura do líquido refri-
gerante do motor.

Características:

Tensão de trabalho: 12 V
Tensão de funcionamento: 7 V ÷ 16 V
Temperatura de funcionamento:
- 40°C ÷ 85°C
Corrente máxima na linha GH: 0,3 A
SEÇÃO 16 - MOTOR 61

ELETROÍMÃS DA BOMBA DE ALIMENTA- FILTRO DE COMBUSTÍVEL


ÇÃO

1. Eletroímãs do cabeçote hidráulico da bomba


2. Eletroímãs do KSB

INTERRUPTOR DE PRESSÃO DE ÓLEO

1. Aquecedor
2. Sensor de presença de água

Na base do filtro de combustível encotra-se


um sensor de presença de água. Para uti-
lização em climas frios pode ser intercalado
entre o suporte do filtro e o elemento filtrante
um aquecedor para a resistência de aqueci-
mento do filtro de combustível.
Está montado no bloco do lado esquerdo do
motor.

Características:

Tensão de trabalho: 12 ÷ 24 V

Fechamento dos contatos:


Com diminuição da pressão: 0,6 bar

Abertura dos contatos


Com aumento da pressão: 0,9 bar
62 SEÇÃO 16 - MOTOR

SENSOR DE ROTAÇÕES ALTERNADOR

É um sensor do tipo indutivo e está loca-liza-


do na parte dianteira do motor. Gera sinais
obtidos por linhas de fluxo magnético.

Está posicionado frontalmente do lado


direito do motor e é acionado mediante cor-
reia dentada.

Características:

Tensão de trabalho: 12 V
Intensidade da corrente: 90 A (a 6000
giros /min.)
Consumo em stand-by: ≤ 1 mA
Sentido de rotação: Horário

PIN OUT

PIN DESCRIÇÃO
1 Sinal
2 Sinal
3 Blindagem
SEÇÃO 16 - MOTOR 63

REVISÃO DO MOTOR

DESMONTAGEM DO MOTOR NA BANCADA

As operações seguintes prevêm que o mo-


tor está montado em um cavalete giratório e
que foram extraídos todos os componentes
específicos da aplicação.
Serão evidenciados os procedimentos mais
importantes de revisão do bloco do motor.

O penúltimo mancal (1) e o respectivo


suporte possuem o casquilho (2) com apoio
lateral.
NOTA: Anotar a posição de des-
montagem dos casquilhos inferiores
e superiores pois em caso de reuti-
lização deverão ser montados na
mesma posição da desmontagem.

Retirar os parafusos (1) de fixação das ca-


pas de biela (2) e desmontá-las.
Extrair o conjunto de pistões e bielas pela
parte superior do bloco.

NOTA: Manter os casquilhos em


seus respectivos alojamentos, pois
no caso de sua reutilização deverão
estar na mesma posição da des-
montagem.

Remover o virabrequim (1) do bloco.

Retirar os parafusos (1) e desmontar os


mancais (2). Para os motores sobrealimentados desmon-
tar os casquilhos do virabrequim (1). Retirar
os parafusos (2) e desmontar os pulveriza-
dores de óleo (3). Para os motores aspira-
dos, se necessário retirar os injetores (4) dos
suportes do virabrequim.
64 SEÇÃO 16 - MOTOR

GRUPO DE CILINDROS - Controles e Medições

Retirar os parafusos (1) e desmontar o Após a desmontagem do motor, proceder a uma


suporte (2) de retenção do comando de vál- cuidadosa limpeza do grupo de cilindros e do blo-
vulas (3). co. Para transporte do grupo de cilindros utilizar
os anéis apropriados. Verificar cuidadosamente
NOTA: Anotar a posição de monta- o bloco quanto a trincas.Verificar as condições
gem do suporte (2). dos bujões. Se houverem deformações ou
dúvidas quanto a sua estanqueidade, substituí-
los.Examinar as superfícies das camisas dos
cilindros. Elas não devem apresentar marcas de
engripamento, ranhuras, formas ovaladas, coni-
cidade ou desgaste excessivo. A verificação do
diâmetro interno das camisas de cilindros a fim
de se constatar o grau de conicidade, desgaste
e forma ovalada é rea-lizado com um calibre
para diâmetros internos (1) composto de um
comparador previamente zerado no calibre de
anel (2) com o diâmetro da camisa de cilindros.
NOTA: Na falta de um calibre de
anel utilizar um micrometro para a
Retirar com cuidado o eixo comando de vál- zeragem.
vulas (1) do bloco do motor.

As medições deverão ser realizadas em cada


um dos cilindros, em três alturas distintas da
camisa, em dois planos perpendiculares entre
si: um paralelo ao eixo longitudinal do motor (A)
Retirar os tuchos (1) do bloco do motor. e outro perpendicular (B). Neste último, e em
correspondência com a primeira medição é de-
tectado em geral o desgaste máximo. Se for de-
tectada conicidade, desgaste ou formas ovala-
das, retificar as camisas. A retificação deve ser
realizada tomando-se em conta o diâmetro de
reposição dos pistões, com incremento de 0,5
mm de valor nominal com a folga de montagem
prescrita.
SEÇÃO 16 - MOTOR 65

Verificar as sedes dos casquilhos do vi-


rabrequim procedendo como indicado a
seguir:
• Montar os mancais nos suportes sem os
casquilhos.
• Apertar os parafusos de fixação com o
torque prescrito.
• Com o comparador apropriado para me-
didas internas verificar se o diâmetro das
sedes possuem o valor prescrito.
Caso seja detectado um valor superior
substituir o bloco.

NOTA: Antes de reutilizar os para-


fusos de fixação, realizar duas
medições no diâmetro como indica-
do na figura abaixo, verificando os
diâmetros D1 e D2:
Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso
poderá ser reutilizado.
Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso de-
verá ser substituído.

NOTA: Em caso de retífica, todas as Controle da superfície de apoio do cabeçote


camisas deverão ter a mesma so- Depois de constatar as eventuais zonas de
bremedida (0,4). deformação, aplanar a superfície de apoio
com uma retificadora.
O erro na superfície do plano deve ser supe-
rior a 0,075 mm.
Verificar as condições dos bujões (1) do
grupo de cilindros. Se estiverem deformados
o houver dúvidas sobre sua estanqueidade,
substituí-los.

DISTRIBUIÇÃO - Comando de válvulas

DADOS PRINCIPAIS

Os dados referem-se ao diâmetro normal (em mm) dos munhões.


A. Excêntrica das válvulas de admissão
S. Excêntrica das válvulas de descarga
66 SEÇÃO 16 - MOTOR

Controle do levantamento dos excêntricos CASQUILHOS


e controle do alinhamento dos mancais

Colocar o eixo em um suporte e mediante um


comparador centesimal colocado no suporte
central verificar se o erro de alinhamento é
superior a 0,04 mm. Em caso positivo sub-
stituir o eixo.

A bucha do eixo para o eixo comando de vál-


vulas deve possuir interferência no seu alo-
jamento.
A superfície interna não deverá apresentar
traços de engripamento ou desgaste.
Medir com o alesômetro (3) o diâmetro da
bucha (2) e dos alojamentos intermediários
Verificar o diâmetro dos mancais de suporte (1) do eixo.
do eixo comando de válvulas (2) com o mi- As medições deverão ser efetuadas sobre
crômetro (1) em dois eixos perpendiculares os eixos perpendiculares entre si.
entre si.
SEÇÃO 16 - MOTOR 67

DADOS PRINCIPAIS PARA AS BUCHAS DO EIXO COMANDO DE VÁLVULAS E SEUS


ALOJAMENTOS
* A cota é obtida depois da instalação da caixa de engraxamento (em mm).

Substituição das buchas Tuchos

Para substituir as buchas (1) executar a mon- DADOS PRINCIPAIS DO TUCHO E SUA
tagem e desmontagem das mesmas usando RESPECTIVA SEDE NO BLOCO (em mm)
um batedor 99360362 (2) e a empunhadura
99370006 (3).

NOTA: Na montagem a bucha (1)


deverá estar orientada de forma que
os orifícios para lubrificação coinci-
dam com os do seu alojamento no
bloco
68 SEÇÃO 16 - MOTOR

Montagem dos tuchos - eixo comando de


válvulas

Controlar a folga axial do eixo comando de


valvulas (1). Ela deve ser de 0,23 ± 0,13
mm.
Lubrificar os tuchos (1) e montá-los nas
respectivas sedes do bloco.

Para os motores sobrealimentados:


Montar os pulverizadores (2) e ajustar
Lubrificar as buchas de suporte do eixo co- os parafusos (1) de fixação com o torque
mando de válvulas (1) cuidando para que prescrito.
elas não se danifiquem durante a montagem
do eixo. Para motores aspirados:
Montar (se desmontados) os injetores (3)
nos mancais do bloco.

Colocar o suporte (1) de retenção do eixo


comando de válvulas (3) com a ranhura
orientada para o lado superior do bloco e a
gravação virada para o operador. ajustar os
parafusos (2) com o torque prescrito.
SEÇÃO 16 - MOTOR 69

Medição dos munhões e moentes do As classes de submedida são de 0,250


virabrequim - 0,500 mm

NOTA: Os munhões e moentes de-


vem ser retificados sempre com a
mesma classe de submedida.
A submedida realizada nos mu-
nhões e moentes deverão distinguir-
se com uma gravação efetuada em
um lado do virabrequim.
Para os moentes gravar a letra “M”.
Para os munhões gravar a letra “B”.
Para os munhões e moentes gravar
as letras “MB”.
Se forem detectadas marcas de engripamen-
to, estrias ou formas ovaladas nos mancais,
será necessário proceder o ajuste dos man-
cais (2) mediante retífica. Antes de execu-
tá-la porém, medir com um micrômetro (1)
o diâmetro para o qual os mancais deverão
ser reduzidos.

Medições dos munhões e moentes

TABELA PARA ANOTAR OS VALORES DE MEDIÇÃO RESPECTIVOS DOS MUNHÕES E MOENTES


(Valor nominal com dimensões em mm)
70 SEÇÃO 16 - MOTOR

* Medidos en um raio maior que 45,5 mm


** entre munhões adjacentes
TOLERÂNCIAS PRINCIPAIS DO VIRABREQUIM

TOLERÂNCIAS CARACTERÍSTICA DA TOLERÂNCIA SÍMBOLO GRÁFICO


Circular
DE FORMA
Cilíndrica
Paralelismo
DE ORIENTAÇÃO Perpendicularidade
Linha reta
DE POSIÇÃO Concêntrica ou coaxial
Oscilação circular
DE OSCILAÇÃO
Oscilação total

CLASSE DE IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA À CARACTERÍSTICA DO PRODUTO SÍMBOLO GRÁFICO


CRÍTICA
IMPORTANTE
SECUNDÁRIA
SEÇÃO 16 - MOTOR 71

Substituição da engrenagem de comando Determinação da folga e montagem dos


da bomba de óleo munhões

Verificar se os dentes da coroa dentada (1) Montar o virabrequim (1). Verificar a folga
montada no eixo do virabrequim (2) não entre os munhões e os respectivos casqui-
estão avariados ou desgastados. Em caso lhos como mostrado a seguir:
contrário efetuar duas canaletas iguais e
diametralmente opostas na coroa dentada
(1) e efetuar a remoção por meio de um
extrator apropriado. Para a montagem da
nova coroa dentada será necessário aquecê-
la em um forno por 60 segundos no máximo,
com uma temperatura constante de 160º C.
Logo em seguida montá-la no virabrequim.

Montagem dos casquilhos do virabrequim

• Realizar limpeza cuidadosa das peças,


eliminando toda marca de óleo.
• Colocar nos munhões (4) do virabrequim,
paralelamente ao eixo logitudinal, uma
fio calibrado (3).
• Montar as capas de mancal (1) com os
casquilhos.

NOTA: Se não houver necessidade


de substituir os casquilhos do vi-
rabrequim, montar os mesmos na
mesma ordem e posição em que se Na montagem definitiva, antes de reutilizar os
encontravam na desmontagem. parafusos de fixação das capas de mancal,
efetuar duas medições no diâmetro comol
Os casquilhos (1) são reposicionados em indicado na figura, registrando os diâmetros
submedidas do diâmetro interno de 0,250 - D1e D2.
0,500 mm.
NOTA: Não efetuar nenhuma adapta- Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso poderá ser
ção nos casquilhos. reutilizado.

Limpar cuidadosamente os casquilhos com Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso deverá ser


os orifícios de lubrificação e montá-los nas substituído.
respectivas sedes. O penúltimo casquilho
contém semi-anéis de apoio lateral.
72 SEÇÃO 16 - MOTOR

Conrole da folga de apoio lateral do


virabrequim

Enroscar os parafusos (1) previamente lubri-


ficados e ajustá-los entre fases sucessivas:

1ª fase: com chave dinamométrica a 50 ±


6Nm. O controle da folga de apoio lateral é real-
2ª fase: com chave dinamométrica a 80 ± izado colocando um comparador (2) com
6Nm. base magnética no virabrequim (3) como
indicado na figura. a folga normal de monta-
gem é de 0,068÷0,410mm.. Se for detectada
uma folga superior, substituir os casquilhos
do penúltimo suporte do virabrequim (1) e
repetir o controle da folga entre o munhão e
casquilho.

GRUPO BIELA - PISTÃO

3ª fase: com a ferramenta 99395216 (1) na


posição como mostrada na figura, seguida-
mente apertar os parafusos com ângulo de
90º ± 6º.

PEÇAS QUE COMPÕEM O GRUPO


BIELA-PISTÃO

1. Anéis de retenção
2. Pino do pistão
3. Pistão
4. Anéis do pistão
• Desmontar as capas de mancal. 5. Parafusos
A folga entre os casquilhos e suportes é 6. Casquilhos de biela
medida comparando-se a abertura encon- 7. Biela
trada no fio calibrado (2) e no ponto de maior 8. Bucha do pé da biela
achatamento, com a graduação da escala de
embalagem do fio calibrado (1). Os números NOTA: Os pistões contam com
da escala indicam a folga em milímetros. Se peças de reposição com dimensões
a folga encontrada for diferente da prescrita standard ou de sobremedida 0,4
substituir os casquilhos e repetir a verifica- mm.
ção. quando a folga estiver correta lubrificar
os casquilhos, montálos e apertar os parafu-
sos como descrito anteriormente.
SEÇÃO 16 - MOTOR 73

Medição do diâmetro dos pistões

Desmontagem dos anéis do pistão (1) do


pistão (2) com pinça 99360183 (3). A medição do diâmetro do pistão (1) é rea-
lizada com um micrômetro (2) para determi-
nar a folga de montagem.
NOTA: A medição do pistão deve ser
efetuada a 12 milímetros da base da
camisa do pistão.

A desmontagem dos anéis de retenção (2)


do pino do pistão (1) é realizada com uma
punção (3)

A folga entre o pistão e camisa do cilindro


pode ser medida também através de um ca-
libre de lâminas (1) como indicado na figura.

DADOS PRINCIPAIS DO PISTÃO MONDIAL MAHLE, DOS PINOS E ANÉIS DO PISTÃO


(dimensões em mm)
74 SEÇÃO 16 - MOTOR

Pino dos pistões Anéis elásticos

Medições do diâmetro do pino do pistão (1)


com micrômetro (2).
Verificar a espessura dos anéis de retenção
(2) com micrômetro (1).
Condições para o correto acoplamento
pino-pistão

Verificar a folga entre os anéis de retenção


(3) da segunda e terceira ranhuras e suas
Lubrificar com óleo do motor o pino (1) a respectivas sedes no pistão (2) com calibre
respectiva sede do pistão. O pino deve ser de lâminas (1).
inserido no pistão com uma ligeira pressão
dos dedos e não deve deslizar-se por gravi-
dade.
SEÇÃO 16 - MOTOR 75

ESQUEMA PARA MEDIÇÃO DA FOLGA “X”


ENTRE A PRIMEIRA RANHURA DO PISTÃO E
ANEL TRAPEZOIDAL

Para o formato específico do primeiro anel de


retenção trapezoidal, a folga entre a ranhura
e o anel é medida da seguinte maneira: deix-
ar o pistão sobresair (1) do bloco de forma DADOS PRINCIPAIS DA BIELA, DO
que o anel (2) emerja aproximadamente a CASQUILHO DO PÉ DA BIELA, DO PINO DO
metade em relação à camisa do cilindro (3). PISTÃO E DOS CASQUILHOS DE BIELA
Nesta posição, com um calibre de lâminas
verificar a folga “X” entre o anel e a ranhura *Cota do diâmetro interno a ser obtida de-
que deve estar dentro do valor prescrito. pois da fixação do pé da biela após retífica.

NOTA: As superfícies de acoplamen-


to biela - capa de biela são chan-
fradas para permitir melhor acopla-
mento. Este chanfro não pode ser
retirado.

Medições da folga entre as extremidades dos


anéis do pistão (2) introduzidos na camisa
do cilindro (3) através de calibre de lâminas.
76 SEÇÃO 16 - MOTOR

NOTA: Cada biela está marcada:


Casquilhos
• No corpo e na capa com um
número que indica em qual
Verificar se o casquilho do pé da biela nçao
pistão ela deve ser montada.
está folgado e que não possui estrias ou
Assim, em caso de reposição,
marcas de engripamento. Se possuir substi-
é necessário enumerar a nova
tuí-lo.
biela com o mesmo número da
A desmontagem e montagem são realiza-
substituída.
das com ferramentas adequadas.
• Sobre o corpo e sobre a capa com
Na fixação observar cuidadosamente se os
números indicativos o número da
orifícios para a passagem de óleo no cas-
biela e data de produção, com
quilho estão em correspondência com os do
marca de identificação colorida.
pé da biela.
• No corpo da biela por uma letra
Através de ferramenda de retífica polir o cas-
que indica a classe de peso da
quilho de modo a se obter o diâmetro pre-
biela montada em fábrica:
scrito.
-- S V, 1600 ÷ 1640 g (marcada
com cor amarela);
-- S W, 1641 ÷ 1680 g (marcada
comcor verde);
-- S X, 1681 ÷ 1720 g (marcada
com cor azul);
-- As bielas de reposição são da
classe Wy e marcadas com a
cor verde*.
Não é permitido extrair material.
SEÇÃO 16 - MOTOR 77

Verificação das bielas Controle da flexão

Verificar a flexão da biela (5) através dos


Verificar o paralelismo dos eixos das bielas punhos C e D do passador (3) no plano verti-
com a ferramenta 99395363 (5) como indi- cal do eixo da biela.
cado a seguir: Colocar o suporte vertical (1) do comparador
• Montar a biela (1) no mandril da ferra- de modo que este se apoie no passador (3),
menta 99395363 (5) e bloqueá-la com o no ponto (C).
parafuso (4). Oscilar a biela para frente e para trás bus-
• Colocar o mandril (3) nos prismas em “V” cando a posição mais elevada do passador,
apoiando a biela (1) na barra de deten- e nesta condição zerar o comparador (2).
ção (2). Deslocar o mandril com a biela (5) e repe-
tir a verificação do ponto mais alto do lado
Controle da torção oposto D do passador (3). A diferença entre
o ponto C e o ponto D não dve ser superior
a 0,08 mm.

Montagem e acoplamento biela - pistão

Na parte superior do pistão estão gravadas


as seguintes referências:
Controlar a torção da biela (5) verificando os
punhos (Ae B) do passador (3) no plano hori- 1. Número da peça de reposição e número
zontal do eixo da biela. de modificação do desenho.
Colocar o suporte (1) do comparador (2) 2. Seta indicando a posição de montagem
com uma carga prévia de ~ 0,5 mm no ponto do pistão na camisa do cilindro, orienta-
A do passador (3)e zerar o comparador (2). da para o lado dianteiro do bloco.
Deslocar o mandril (4) com a biela (5) e veri- 3. Data de fabricação
ficar o desvio eventual do lado oposto (B) 4. Gravação indicando a prova de inserto
do passador (3). A diferença entre A e B não da primeira ranhura.
deve ser superior a 0,08 mm.
78 SEÇÃO 16 - MOTOR

NOTA: As peças de reposição


dos anéis de pistão possuem as
seguintes medidas:
• Standard
• Com sobremedida de 0,4

Com o pino (3) conectar o pistão (2) e a bie-


la (4) de modo que a seta (1) de referência
para a montagem do pistão (2) na camisa do
cilindro e os números (5) gravados na biela
(4) estejam como indicado na figura acima.

Montar os casquilhos (1) na biela e na capa


de biela.

NOTA: Se não for necessário sub-


stituir os casquilhos de biela, montar
os originais na mesma posição em
que estavam durante a desmonta-
gem. Não realizar nenhuma opera-
ção de adaptação nos casquilhos.
Introduzir os anéis (2) de travamento do pino
(1). Montagem do frupo biela - pistão na cami-
sa do cilindro
Montagem dos anéis do pistão

Lubrificar bem os pistões, incluindo os anéis


e o interior das camisas de cilindro.
Com auxílio da ferramenta 99360605 (2)
Para a montagem dos anéis do pistão (1) montar os grupos biela - pistão (1) nas cami-
usar a pinça 99360183 (3). sas verificando que:
Os anéis deverão ser montados com a in- • O número da cada biela corresponda ao
scrição TOP virada para cima. Além disso número de acoplamento de sua capa
orientar as aberturas doa anéis de modo que
fiquem deslocadas 120º entre si.
SEÇÃO 16 - MOTOR 79

NOTA: Antes de reutilizar os para-


fusos de fixação, realizar duas
medições no diâmetro como indi-
cado na figura, estabelecendo os
diâmetros D1 e D2 dos parafusos:
Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso
poderá ser reutilizado.
Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso de-
verá ser substituído.

ESQUEMA PARA MONTAGEM DO GRUPO


BIELA - PISTÃO NO CILINDRO

• As aberturas dos anéis do pistão devem


estar defasadas 120º entre si.
• Os grupos bielas - pistões devem possuir
o mesmo peso.
• A seta gravada na parte superior dos
pistões deve estar orientada para o lado
dianteiro do bloco, e que a cavidade
existente na camisa dos pistões deve
corresponder à posição dos pulveriza-
dores de óleo.
Ajustar os parafusos (1) previamente lubri-
ficados com óleo do motor com chave dina-
Determinação da folga de montagem dos mométrica (2) com o torque de 60 ± 5 Nm.
moentes

Aplicar a ferramenta 99395216 (1) e apertar


Para determinar a folga realizar as seguintes em seguida os parafusos (2) a 60º.
operações:
• Limpar cuidadosamente as peças e elim-
inar qualquer vestígio de óleo.
• Colocar nos moentes (1) do virabrequim
um fio calibrado (2).
• Montar as capas de biela (3) com os re-
spectivos casqulhos (4).
80 SEÇÃO 16 - MOTOR

Controle da saliência dos pistões

• Desmontar a capa de biela e determinar


a folga existente comparando o achata-
mento do fio calibrado com a escala (2).

Ao final da montagem dos grupos biela -


pistão, verificar com o comparador 99395603
(1) completo da base 99370415 (2) a saliên-
cia dos pistões (3) em PMS em relação ao
plano superior do bloco.
Esta deve ser de 0,28 ± 0,52 mm.

Se for encontrada uma folga diferente da


prescrita substituir os casquilhos e repetir a
verificação.
Assim que a folga prescrita for alcançada,
lubrificar os casquilhos e montá-los defini-
tivamente ajustando os parafusos de fixação
como descrito anteriormente.
Verificar manualmente o deslocamento axial
das bielas (1) no moente do virabrequim, e
que a folga das mesmas medida com calibre
de lâminas (2) seja de 0,250÷0,275 mm.
SEÇÃO 16 - MOTOR 81

CABEÇOTE - Desmontagem das válvulas

A desmontagem das válvulas é realizada


com a ferramenta 99360268 (1) que exerce
As válvulas de admissão (1) e descarga (2) uma pressão no prato superior da mola da
têm a cabeça com diâmetros diferentes. válvula (3) de maneira que, comprimindo-se
as molas (4), seja possível retirar os semi-
NOTA: Antes de desmontar as vál- cones (2). Retirar em seguida o prato supe-
vulas do cabeçote enumerá-las a rior (3) e as molas (4).
fim de poder montá-las na mesma Repetir a operação em todas as válvulas.
posição da desmontagem, caso elas Girar o cabeçote para que ele fique em
não sejam substituídas. posição oposta e retirar a válvulas (6).
A = admissão

Desmontar os anéis de retenção (1 e 2) das


respectivas guia de válvulas.
82 SEÇÃO 16 - MOTOR

Verificação da retenção hidráulica do


cabeçote

A espessura nominal A do cabeçote é de


95+0,25 mm, e a extração máxima permitida
DHL metal não deve superar uma espessura
B de 0,13 mm.

Verificar a retenção hidráulica com equipa- NOTA: Depois da retífica verificar o


mento adequado. assentamento das válvulas e even-
Introduzir, mediante bomba, água aquecida tualmente retificar seus assentos
a ~ 90 ºC a uma pressão de 2 ÷ 3 bar. para que o assentamento esteja
se forem detectados vazamentos através dos dentro dos valores prescritos.
bujóes côncavos (1) proceder à substituição,
utilizando para a desmontagem - montagem
do cabeçote ferramentas adequadas.
NOTA: Antes de desmontar os bu-
jões aplicar na superfície de reten-
ção dos mesmos um selador que
seja repelente a água.

Se forem detectados vazamentos no


cabeçote será necessário substituir os bu-
jões.

Verificação da superfície de apoio do


cabeçote

A deformação detectada em todo o compri-


mento do cabeçote não deve ser superior a
0,10 mm.
Se os valores forem superiores retificar o
cabeçote levando em consideração os va-
lores e advertência informados na figura
seguinte.
SEÇÃO 16 - MOTOR 83

VÁLVULAS

Com o mecrômetro (2) medir a haste das


válvulas (1) que devem estar entre 7,960 ÷
7,980.
DADOS PRINCIPAIS DAS VÁLVULAS DE AD-
MISSÃO E DESCARGA

Verificação da folga entra a haste e a guia


de válvula. Centralização das válvulas.
Verificação de inscrustações e retífica
das válvulas

As verificações são realizadas com um com-


Eliminar os depósitos de carbono das válvu- parador (1) com base magnética, montado
las utilizando uma escova metálica. como mostra a figura acima. A folga de mon-
Verificar se as válvulas apresentam sinais de tagem deverá ser de 0,052 ÷ 0,092 mm.
engripamento, trincas ou queimaduras. Girando a válvula (2) verificar se existe erro
Se for necessário, retificar os assentos de de centralização superior a 0,03 mm.
válvulas com a retificadora 99305018, reti-
rando a menor quantidade de material pos-
sível.
84 SEÇÃO 16 - MOTOR

GUIA DE VÁLVULAS ASSENTO DE VÁLVULAS


Retificação e substituição dos assentos

Verificar os assentos de válvulas (2). Se


forem detectados ligeiras estrias ou queima-
duras retificar com a ferramenta 99305019
(1) segundo os valores de inclinação indica-
dos na figura abaixo.

Com o calibre para diâmetros internos medir


o diâmetro interno das guias de válvulas que
deve estar dentro dos valores indicados na
figura acima.

Dimensões em mm - cota das sedes de válvulas

A = Válvula de descarga
B = Válvula de admissão
SEÇÃO 16 - MOTOR 85

Dimensões em mm - cota das sedes de válvulas


A = Válvula de descarga
B = Válvula de admissão
No caso em que os assentos de válvulas não possam ser reataurados somente retifi-
cando-os, é possível substituí-los como peças de reposição. Com a mesma ferramenta
99305019 (1) e prestando atenção em não atingir o cabeçote, eliminar a maior quantidade
possível de material dos assentos de válvulas a serem substituídos, e com uma punção
extrair as sobras.
Aquecer o cabeçote a 80° ÷ 100ºC com um dispositivo apropriado e montar os novos
assentos devidamente resfriados. Em seguida, com a ferramenta 99305019 retificar os
novos assentos conforme os valores informados na figura acima.

MOLA DAS VÁLVULAS

DADOS PRINCIPAIS PARA A VERIFICAÇÃO


DAS MOLAS DE VÁLVULA DE ADMISSÃO E
DESCARGA

Depos da retífica, com a base 99370415 (2) Antes da montagem, verificar a flexibilidade
e o comparador 99395603 (1), verificar o as- das molas com a ferramenta 99305047.
sentamento das válvulas (3) que deve pos- Confrontar os dados de carga e deformação
suir o valor prescrito. elástica com os dados de mola nova indica-
dos na tabela abaixo.

Altura (mm) Com carga de (N)


H(livre) 63,50 Nenhuma carga
H1 49,02 P1 329
H1 39,20 P2 641
86 SEÇÃO 16 - MOTOR

MONTAGEM DO CABEÇOTE Montagem do cabeçote

Lubrificar as hastes das válvulas (1) e intro- Certificar-se de que o plano de montagem
duzí-las nas respectivas guias conforme a do cabeçote e do bloco estejam limpos.
posição marcada na desmontagem. Verificar a limpeza da junta.
Montar os anéis de retenção (2 e 3) nas Colocar a junta (1) com a inscrição TOP
guias de válvulas. (1) orientada para cima, em direção ao
cabeçote.
A seta indica o ponto onde está anotado a
espessura da junta.

NOTA: É aconselhável manter a jun-


ta dentro da embalagem até o mo-
mento de sua montagem.

NOTA: Existem dois tipos de juntas


do cabeçote: 1,25 mm tipo A e 1,15
mm tipo B.

Completar a montagem do cabeçote obser-


Montar no cabeçote: o capucho de proteção vando o que está descrito na seção “Instala-
(5), a mola (4) e o prato superior (3). ção dos componentes da aplicação” na pá-
Através da ferramenta 99360268 (1) com- gina 48 deste manual.
primir a mola (4) e vincular as peças com a
válvula (6) através dos semi-cones (2).

Antes de reutilizar os parafusos de fixação


das capas de mancal, efetuar duas medições
no diâmetro comol indicado na figura, regist-
rando os diâmetros D1e D2.

Se D1 - D2 < 0,1 mm o parafuso poderá ser


reutilizado.

Se D1 - D2 > 0,1 mm o parafuso deverá ser


substituído.
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................ 3
TORQUES DE APERTO .................................................................................................... 3
FERRAMENTAS ESPECIAIS ............................................................................................ 4
CARCAÇA DA TRANSMISSÃO . ....................................................................................... 6
VISTA EXPLODIDA DO EIXO DE ENTRADA .................................................................. 24
EIXO PRIMÁRIO . ............................................................................................................ 71
EIXO DA MARCHA A RÉ . ............................................................................................... 74
BOMBA DE ÓLEO ........................................................................................................... 76
EIXO DA TRAÇÃO 4x4 .................................................................................................... 83
CARCAÇA DO MECANISMO DE MUDANÇAS ............................................................... 91
VÁLVULA DA TRAÇÃO 4x4 (SE EQUIPADO) ................................................................. 96
VÁLVULA DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO . ............................................................ 99
FREIO DE ESTACIONAMENTO .................................................................................... 112
CARCAÇA DA TRANSMISSÃO . ................................................................................... 119
3 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ESPECIFICAÇÕES
Tipo de óleo para transmissão MS-1209, Hy-Tran® Ultra
Capacidades
Tração 4x2:
Sistema total 18.5 litros (19.5 U.S. quarts)
Enchimento (com ou sem troca de filtro) 16.0 litros (16.9 U.S. quarts)
Tração 4x4:
Sistema total 21.0 litros (22 U.S. quarts)
Enchimento (com ou sem troca de filtro) 18.5 litros (19.5 U.S. quarts)
Folga do disco da embreagem 2.3 a 4.3 mm (0.09 a 0.17 in)

TORQUES DE APERTO
Bujão do tubo da extremidade do eixo da tração 4x4 30 Nm (266 lb-in)
Válvula solenóide da válvula da tração 4x4 22 Nm (195 lb-in)
Porca dos solenóides da válvula de controle da transmissão 7 a 10 Nm (62 a 89 lb-in)
Conexões do tubo da embreagem da tração 4x4 30 Nm (265 lb-in)
Parafusos Allen da placa da válvula da carcaça dianteira 23 Nm (204 lb-in)
Bujões dos orifícios de ensaio 23 Nm (204 lb-in)
Bujões retentores 80 Nm (59 lb-ft)
Parafusos da tampa traseira 50 Nm (37 lb-ft)
Parafuso do flange de saída 139 Nm (103 lb-ft)
Parafusos Allen do conjunto do mecanismo de mudanças 23 Nm (204 lb-in)
Parafusos ôcos do tubo da carcaça dianteira 40 Nm (354 lb-in)
Parafusos de fixação das carcaças dianteira e traseira 50 Nm (37 lb-ft)
Parafusos de fixação da tampa sob o flange da tração 4x423 Nm (204 lb-in)
Parafuso do flange da tração 4x4 139 Nm (103 lb-ft)
Parafusos da bomba de óleo 23 Nm (204 lb-in)
Conexão do filtro de óleo 50 Nm (37 lb-ft)
Parafusos de fixação da válvula da tração 4x4 à carcaça dianteira 23 Nm (204 lb-in)
Parafusos de fixação da tampa da tela de filtragem do óleo 23 Nm (204 lb-in)
Parafusos da válvula de controle da transmissão 23 Nm (204 lb-in)
Bujão de drenagem 80 Nm (59 lb-ft)
Parafusos Allen para fixação do suporte da bomba à carcaça da mesma 10 Nm (89 lb-in)
Porca da bobina solenóide da tração 4x4 8 Nm (71 lb-in)
Parafusos Allen da tampa de modulação11 Nm (97 lb-in)
Parafusos Allen da tampa de modulação 23 Nm (204 lb-in)
Parafusos de fixação do suporte da bomba à carcaça traseira 50 Nm (37 lbf.ft)
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 4

FERRAMENTAS ESPECIAIS

BD05A046
3380040161
JOGO DE FERRAMENTAS PARA INSTALAÇÃO DE VEDADORES DE TEFLON DA TRANSMISSÃO M SÉRIE 2

380001928
PRESSIONADOR NÃO MOSTRADO
5 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

BP95F658 BP95F659
CAS-2379 CAS-2378
PRENDEDOR E COMPRESSOR DE MOLAS JOGO DE SUPORTES DA TRANSMISSÃO
DO EIXO DE ENTRADA
Utilizados para prender a transmissão por ocasião
dos reparos. Não mostrados em utilização nesta
seção.

4
2

BP95F661 1
CAS-2381
GUIA DE VEDADORES
BC04D094
CAS2771A
JOGO DE FERRAMENTAS
PARA INSTALAÇÃO DE VEDADORES DE TEFLON
FERRAMENTAS USADAS EM EIXOS 4X4
1. CAS2771-2 EXPANSOR / PROTETOR DO VEDADOR
2. CAS2771-1 COMPRESSOR DO VEDADOR
3. CAS2771-3 ESPAÇADOR
4. CAS2327 PRESSIONADOR
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 6

CARCAÇA DA TRANSMISSÃO

Desmontagem ETAPA 3
NOTA: Algumas fotos podem não representar a
transmissão da máquina em reparos. O procedi-
mento é o mesmo.

ETAPA 1

BD01B009

Remover os dois parafusos que prendem a tampa


da tela de filtragem do óleo. Remover a tampa.

ETAPA 4
BD01B002

Pr end er a carca ça trase ira e m um su por te


adequado para desmontagem. Recomenda-se a
utilização de um equipamento que permita girar a
transmissão.

ETAPA 2

BD01B011

Remover a tela de filtragem do óleo e o anel-O.


NOTA: As etapas 8 a 10 servem somente para
transmissões de tração 4x4. Se estiver trabalhando
em transmissões para tração 4x2, passar para a
etapa 11.

BD01B003 ETAPA 5
Remover o bujão de drenagem e escoar o óleo da
transmissão.
NOTA: A ilustração mostra a transmissão para a
tração 4x4. Para a transmissão da tração 4x2, o
bujão de drenagem encontra-se na parte traseira
da mesma.

BD01B016

Remover o filtro de óleo.


7 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 6 ETAPA 9

BD01B021 BD01B020

NUNCA remover o bujão (1), a menos que estejam Remover a mola.


vazando. O bujão (1) é vedado com Loctite 542 ou
Loctite 262 (vermelho) e é difícel de ser removido. ETAPA 10
Se for preciso removê-los, limpar bem o óleo de
suas roscas e aplicar Loctite 542 ou Loctite 262
antes de reinstalar o mesmo.

ETAPA 7

BP95F023

Remover a válvula principal da tração 4x4,


utilizando um sacador para furos cegos.
NOTA: A válvula principal da tração 4x4 é ajus-
tada na fábrica. NUNCA tentar desmontá-la ou
BD01B017
ajustar a mesma. Se houver alguma peça danifi-
Remover a conexão do filtro de óleo.
cada, substituir a válvula principal por uma nova.
NOTA: As etapas 8 a 10 servem somente para
transmissões de tração 4x4. Se estiver trabalhando ETAPA 11
em transmissões para tração 4x2, passar para a
etapa 11.

ETAPA 8

BP95F025

Remover a vareta de medição do nível.

BD01B019

Remover o carretel.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 8

ETAPA 12 ETAPA 16

BP95F026 BD07J002-01

Remover o tubo da vareta. Remover os três parafusos que prendem a válvula


da tração 4x4 à carcaça dianteira.
ETAPA 13
ETAPA 17
Remover a válvula da tração 4x4 e a guarnição.

ETAPA 18

BD01B176

Remover a conexão do tubo da vareta.

ETAPA 14
BD07J005-01

Remova os sete parafusos que fixam o suporte da


bomba à carcaça traseira.

ETAPA 19

BD07J001-01

Remover os parafusos que prendem a válvula de


controle da transmissão à carcaça dianteira.

ETAPA 15
Remover a válvula de controle da transmissão e a BD07J006-01

guarnição. Remova a carcaça de montagem da bomba.


9 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 20 ETAPA 23

BD03N028

BD07J007-01 Remova o anel de trava do eixo da bomba.


Use um martelo plástico e bata na ponta do eixo
que sai da carcaça traseira da transmissão. ETAPA 24

ETAPA 21

BD03N027

Remova o rolamento do eixo de acionamento da


bomba, utilizando um guia apropriado.
BD07J008-01

Puxe o eixo para fora da transmissão. ETAPA 25

ETAPA 22

BD07J009-01

BD03N036 Remova o interruptor sensor de pressão da


Remova o vedador do eixo. carcaça do freio.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 10

ETAPA 26 ETAPA 29

BD07J010-01 BD07J013-01

Remova o solenóide da carcaça do freio. Remova o parafuso e o flange de saída.

ETAPA 27 ETAPA 30

BD07J011-01 BD07J014-01

Certifique-se de que o orifício permanece na Remover o flange de saída.


carcaça do freio.
ETAPA 31
ETAPA 28

BD07J015-01

BD07J012-01 Remova três dos parafusos da tampa do freio de


Remover os três parafusos Allen que prendem a estacionamento. Solte os outros três parafusos
carcaça do mecanismo de mudanças à tampa restantes uniformemente, uma volta de cada vez
traseira. Remover o conjunto do mecanismo de para liberar a pressão da mola da carcaça do freio.
mudanças e o anel-O.
ATENÇÃO: A carcaça está sob pressão de
mola, qualquer falha ao executar as
instruções poderá resultar em ferimentos
sérios e danos ao equipamento.
M1221
11 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 35

ETAPA 32

BD07J019-01

BD07J015-01

Remova o disco de freio da carcaça do freio.

ETAPA 33

BD07J020-01

BD07J017-01

Remova o flange do disco de freio do eixo de


saída.

ETAPA 34

BD07J021-01

Use uma espátula nos três pontos mostrados, para


soltar e remover a carcaça traseira da
transmissão.

BD07J018-01

Remova os parafusos de fixação da carcaça


traseira.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 12

ETAPA 36 ETAPA 40

BD07J022-01 BD01B063
Remova a carcaça traseira da transmissão. Remover os dois parafusos Allen que prendem a
placa entre as duas hastes de mudanças.
ETAPA 37
Remover o vedador da tampa traseira. ETAPA 41

ETAPA 38

BD01B065

Remover a placa.
BD01B060

Com uma punção, remover os pinos que prendem ETAPA 42


os colares às hastes de mudanças.

ETAPA 39

BD01B066

Remover as duas esferas de detenção da


cavidade entre as duas hastes de mudanças.
BD01B062

Remover os colares das hastes de mudanças.


13 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 43 ETAPA 47

BD01B067 BD01B069

Remover um dos bujões de detenção do lado Empurrar o eixo secundário para atrás, de modo
direito da carcaça traseira. que haja uma folga entre o anel de trava e a
carcaça traseira. Remover o anel de trava.
ETAPA 44 NOTA: Se o rolamento não estiver muito apertado
sobre o eixo secundário, peças poderão cair do
mesmo durante a sua remoção da carcaça trasei-
ra. Para evitar isso, instalar uma braçadeira para
mangueira na extremidade de saída do eixo se-
cundário. Isso manterá o rolamento no lugar du-
rante a remoção do eixo secundário.

ETAPA 48

BD01B068

Remover a mola de retenção.

ETAPA 45

BD01B023

Remover todos os parafusos que prendem a


carcaça traseira à carcaça dianteira. Existem 13
parafusos para a tração 4x4 e 14 parafusos para a
tração nas duas rodas. Na tração 4x2 dois dos
parafusos são mais compridos que os outros.
Marcar o local desses dois parafusos.

BP95G005

Remover a esfera de retenção.

ETAPA 46
Repetir as etapas 43 a 45 para remover o outro
bujão de retenção, a mola e a esfera.
NOTA: Vire a transmissão no suporte de reparos a
fim de evitar a queda dos eixos durante a remoção
do anel de trava.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 14

ETAPA 49 ETAPA 51

BD01B042

Girar a transmissão de modo que a carcaça BD01B027

dianteira fique para cima. Somente nas Remover a arruela.


transmissões com tração 4x4, existem três
parafusos que prendem a carcaça dianteira à ETAPA 52
carcaça traseira. Remover esses parafusos.
NOTA: As etapas 50 a 57 servem somente para
transmissões de tração 4x4. Se estiver
trabalhando em transmissões para tração 4x2,
passar para a etapa 58.

ETAPA 50

BD01B028

Remover o flange da tração 4x4.

ETAPA 53

BD01B025

Instalar dois parafusos (1) no flange para tração


nas quatro rodas, conforme mostrado. Com uma
barra posicionada entre os dois parafusos e contra
a carcaça dianteira, segurar o flange enquanto
estiver removendo o parafuso do eixo para a
tração 4x4.

BD01B029

Remova o anel-O do flange da tração 4x4.


15 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 54 ETAPA 57

BD01B031 BP95F350

Remover os três parafusos que prendem a tampa Remover o vedador da tampa.


à carcaça dianteira.
ETAPA 58
ETAPA 55

BD07J026-01

BD01B033
Fazer uma marcação sobre a junção entre a
Remover a tampa. bomba de óleo e a carcaça do conversor de
torque, de modo que a bomba possa ser
reinstalada na mesma posição.
ETAPA 56
ETAPA 59

BD01B034

Remover o anel-O da tampa.


BD07J027-01

Remover os seis parafusos que prendem a bomba


de óleo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 16

ETAPA 60 ETAPA 63

BD01B038 BD01B041

Utilizar duas barras para levantar a bomba de óleo Remover a anel de trava.
por igual até poder removê-la.
ETAPA 64
ETAPA 61

BD01B043

BD01B039 Prender um equipamento de içamento adequado


Remover a bomba de óleo. na carcaça dianteira, conforme mostrado. Utilizar
barras nas duas extremidades das carcaças para
ETAPA 62 separar a dianteira da traseira.

BD01B040

Puxar para cima o eixo de entrada para obter folga


enquanto estiver soltando o anel de trava.
17 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 65 ETAPA 67

BP95F044 BP95F047

Enquanto estiver levantando a carcaça dianteira, Nas máquinas com tração 4x4, remover o
continuar a usar as barras a fim de garantir que rolamento do eixo da tração 4x4 da carcaça
essa saia por igual. Também, provavelmente, será dianteira.
necessário bater com um martelo macio na
extremidade do eixo da tração 4x4, se equipado, e ETAPA 68
na extremidade do eixo de entrada, de modo que
os dois eixos saiam da carcaça dianteira e
permaneçam na carcaça traseira.
NOTA: Os rolamentos, nas etapas 66 e 67, são de
encaixe justo sem força. Se for difícil removê-los,
provavelmente eles estão tortos. Nesse caso,
empurrá-los novamente para a posição de monta-
gem e tentar novamente.

ETAPA 66

BP95F373

Remover o tubo da carcaça dianteira, somente se


o mesmo estiver danificado ou vazando.

ETAPA 69

BD01B047

O rolamento do eixo primário, bem como o do eixo


secundário, pode permanecer em qualquer um dos
eixos ou na carcaça dianteira. Remover os dois
rolamentos.

BP95F081

Remover os três anéis-O do flange da carcaça


traseira.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 18

ETAPA 70 ETAPA 73

BD01B047 BP95F067

Nas máquinas com tração 4x4, remover o eixo de Com o equipamento de içamento, começar a levan-
tração. tar o eixo secundário enquanto, com as mãos,
levanta o eixo primário. Ao mesmo tempo, mover o
ETAPA 71 eixo primário para a frente e para atrás para
mantê-lo livre. Poderá ser necessário bater nas
extremidades das hastes de mudanças (por sob a
carcaça traseira), de modo que os conjuntos das
hastes e dos garfos continuem a se movimentar
livremente. Quando liberar o eixo primário da car-
caça traseira e do eixo secundário, remover o
mesmo.

ETAPA 74

BP95F083

Remover o eixo de entrada e o de marcha a ré


juntos.
NOTA: Efetue uma marcação na extremidade
superior do eixo de marcha a ré de modo que o
mesmo possa ser montado na mesma
extremidade durante a montagem.

ETAPA 72 BP95F068

Continuar a levantar o eixo secundário até livrá-lo


dos garfos de mudanças. Remover o eixo
secundário.

BP95F066

Girar a carcaça traseira de modo que o lado aberto


fique para cima. Prender um equipamento de
içamento adequado na engrenagem superior do
eixo secundário.
19 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 75 ETAPA 77

BP95F069 BD01B076

Continuar a levantar o eixo secundário até livrá-lo Remover a engrenagem da embreagem da tração
dos garfos de mudanças. Remover o eixo 4x4.
secundário.
ETAPA 78
ETAPA 76

BP95F073

BP95F070 Remover o rolamento.


Remover o conjunto da haste e garfo de mudanças
da terceira e quarta marchas da carcaça traseira. ETAPA 79
Lembrar-se de que esse conjunto estava instalado
no furo mais próximo à parte superior da carcaça 2
1
traseira.
NOTA: As etapas 77 e 78 servem somente para
transmissões de tração 4x4. Se estiver trabal- 1
hando em transmissões para tração 4x2, passar 1 3
para a etapa 79.

BP95F074

Não é necessário, remover os bujões dos orifícios


de ensaio (1), o respiro (2) e o sensor de
temperatura (3) da carcaça traseira a menos que
estejam vazando ou danificados.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 20

ETAPA 80 ETAPA 83
Inspecione o furo do eixo de entrada na carcaça
traseira. Se houver ranhuras causadas pelos anéis
de vedação, substituir a carcaça traseira por uma
nova. Remover qualquer canto vivo nas
extremidades do furo do eixo de entrada e nos
furos de distribuição de fluido.

ETAPA 81

BP95F369

Remover a placa da válvula da carcaça dianteira.

ETAPA 84

BP95F366

Se o tubo da embreagem da tração 4x4 (1), estiver


vazando, estiver danificado, ou for substituir a
carcaça, remova o tubo (somente para máquinas
4x4).

ETAPA 82

BP95F371

Remover a guarnição.

BP95F370

Remover os três parafusos Allen que prendem a


placa da válvula à carcaça dianteira.
21 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

12
13 16 17
15
11 11
10 14

10
9 18
7 8
6
20

5 19
21
4
3 7

19
2
20 22
1

9 23
2
3 21 24
BS08B406
1. TUBO 13. RESPIRO
2. PARAFUSO OCO 14. TUBO RESPIRO
3. ARRUELA DE COBRE 15. FLANGE DA TOMADA DE FORÇA
4. ARRUELA DE COBRE 16. ANEL-O
5. BUJÃO 17. PARAFUSO
6. BUJÃO 18. TAMPA TRASEIRA
7. BUJÃO 19. PARAFUSO
8. ANEL-O 20. PINO-GUIA
9. CONEXÃO 21. BUJÃO DE DRENAGEM
10. ARRUELA DE COBRE 22. CARCAÇA TRASEIRA
11. BUJÃO DOS ORIFÍCIOS DE ENSAIO 23. TUBO DA EMBREAGEM DA TRAÇÃO 4X4
12. TUBO DE PRESSÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO 24. CARCAÇA DIANTEIRA

VISTA EXPLODIDA DA TRANSMISSÃO DE TRAÇÃO 4X4


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 22

14 15
12
13
9
10
8
8
7
11
16
4 6
4
5
4
18
17
3
2

11 17
4
1 19

20 4
2 3
BS08B405
1. TUBO 11. PINO-GUIA
2. PARAFUSO OCO 12. TUBO DE PRESSÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
3. ARRUELA DE COBRE 13. TAMPA TRASEIRA
4. BUJÃO 14. FLANGE DA TOMADA DE FORÇA
5. ARRUELA DE COBRE 15. PARAFUSO
6. ANEL-O 16. ANEL-O
7. ARRUELA DE VEDAÇÃO 17. PARAFUSO
8. BUJÃO DOS ORIFÍCIOS DE ENSAIO 18. BUJÃO DE DRENAGEM
9. RESPIRO 19. CARCAÇA TRASEIRA
10. TUBO RESPIRO 20. CARCAÇA DIANTEIRA

VISTA EXPLODIDA DA TRANSMISSÃO DE TRAÇÃO 4X2


23 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

VISTA EXPLODIDA DO EIXO DE ENTRADA

14
13
12
11
10
9
8
7
6
4 5
12
3 13
2 14
15
1
16
17
18
21 25

24
23
20 7
19 5
18
22 29
17
7
16
8
15 9
28

11 26 27
10
BC04B062
1. ANEL DE VEDAÇÃO 16. ÊMBOLO DA EMBREAGEM
2. ANEL DE TRAVA 17. ANEL DE VEDAÇÃO
3. ROLAMENTO 18. ANEL DE VEDAÇÃO
4. ESPAÇADOR 19. EIXO INTERNO
5. ROLAMENTO DE AGULHAS 20. CONTRAPINO
6. ENGRENAGEM 21. REBITE
7. ARRUELA DE ENCOSTO 22. ENGRENAGEM
8. ANEL DE TRAVA 23. ROLAMENTO
9. ANEL DE TRAVA DA PLACA DA EMBREAGEM 24. ANEL DE TRAVA
10. PLACA DE ACIONAMENTO DA EMBREAGEM (14) 25. ANEIS DE VEDAÇÃO
11. PLACA DA EMBREAGEM (12) 26. ANEL DE TRAVA
12. ANEL DE TRAVA 27. ROLAMENTO
13. TAMPA DA MOLA-TRAVA 28. EIXO DE ACIONAMENTO DA BOMBA
14. MOLA 29. ANEL DE VEDAÇÃO
15. LUVA DA EMBREAGEM
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 24

Desmontagem ETAPA 87
NOTA: Execute as etapas 85 e 86 antes de des-
montar o eixo de entrada. Isso irá ajudá-lo a
encontrar quaisquer problemas. Após a montagem
do eixo de entrada, os testes deverão ser executa-
dos novamente para certificar que o eixo de
entrada esteja funcionando corretamente.

ETAPA 85
Veja a ilustração na página anterior. Aplique ar
comprimido a pressão de 620 kPa (90 psi) aproxi-
madamente a passagem para a embreagem das
marchas a frente. Fique atento para escutar o
ruído do êmbolo se deslocando para travar as BD01B145
embreagens das marchas a frente. Tente girar a Utilizar a parte inferior da ferramenta especial
engrenagem das marchas a frente. A engrenagem CAS-2379, conforme mostrado, para prender o
das marchas a frente não deverá girar sobre o eixo e ix o d e e n t r a d a n a m o r s a , d e m o d o q u e a
de entrada. Tente girar a engrenagem da marcha a embreagem da marcha a ré fique para cima.
ré. A engrenagem da marcha a ré deverá girar
l i v r ement e sobr e o e i x o d e e nt ra d a . S e as ETAPA 88
embreagens não funcionarem corretamente,
inspecione cuidadosamente as peças durante a
desmontagem, desta forma você poderá encontrar
e corrigir o problema.

ETAPA 86
Veja a ilustração na página anterior. Aplique ar
comprimido a pressão de 620 kPa (90 psi) aproxi-
madamente a passagem para a embreagem das
marchas a ré. Fique atento para escutar o ruído do
êmbolo se deslocando para travar as embreagens
da marcha a ré. Tente girar a engrenagem da mar-
cha a ré. A engrenagem da marcha a ré não
deverá girar sobre o eixo de entrada. Tente girar a BD01B147

engrenagem das marchas a frente. A engrenagem Remover o anel de vedação.


das marchas a frente deverá girar livremente sobre
o eixo de entrada. Se as embreagens não funcio- ETAPA 89
narem corretamente, inspecione cuidadosamente
as peças durante a desmontagem, desta forma
você poderá encontrar e corrigir o problema.

BD01B146
Remover o anel de trava localizado acima do
rolamento.
25 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 90 ETAPA 93

BD01B148 BD01B151

Instalar um separador de rolamentos sob a Remover a engrenagem.


engrenagem, conforme mostrado. NÃO instalar
o separador entre a engrenagem e o rolamento. ETAPA 94
Instalar um sacador no separador de
rolamentos. Utilizar um protetor de eixo entre o
sacador e a extremidade do eixo de entrada.
Lubrificar o protetor do eixo e a extremidade do
sacador com graxa a base de molidissulfureto.
Certificar-se de que tenha puxado apenas o
suficiente para livrar o rolamento. Se for puxar
mais que isso, poderá danificar as peças.

ETAPA 91

BD01B152

Remova a rolamento de agulhas.

ETAPA 95

BD01B149

Remover o rolamento.

ETAPA 92

BD01B153

Remova a arruela de encosto.

BD01B150

Remover o espaçador.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 26

ETAPA 96 ETAPA 99

BD01B154 BD01B157

Remova o pino cilindríco. Instalar a parte superior da ferramenta especial


CAS-2379, conforme mostrado. Instalar as três
ETAPA 97 hastes rosqueadas e as porcas para prender as
duas peças juntas.

ETAPA 100

BD01B155

Bater levemente sobre a placa de extremidade


para deslocá-la para baixo, a fim de obter folga
entre o anel de trava e a mesma. BD01B160

Apertar as porcas por igual para comprimir a


ETAPA 98 mola. Comprimir a mola apenas o suficiente para
obter acesso ao anel de trava.

ETAPA 101

BD01B156

Bata levemente na placa de encosto e mova a


placa de encosto para baixo para que haja folga
entre o anel trava e a placa de encosto. Remova BD01B158

o anel trava. Remover o anel de trava.


27 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 102 ETAPA 105

BD01B160 BKOOC514

Afrouxar as porcas e as hastes rosqueadas para


a liv ia r a ten são da mo la. Re mo ver a pa rte
superior da ferramenta especial CAS-2379.

ETAPA 103

BK00C515

Faça uma marca abaixo de uma rabhura da


carcaça. Faça uma marca equivalente em cada
disco de aço, de fricção e placa de encosto.
Estas marca serão usadas como referência
BP95F093 durante a montagem.
Utilizando duas barras, levantar uniformemente
a placa de encosto. ETAPA 106

ETAPA 104

BK00C517

Faça uma marca na parte superior de cada disco


BD01B178 de aço, de fricção e placa de encosto, assim que
Levantar a placa de encosto e os discos de aço forem removidos. Estas marca serão usadas
e de fricção como uma unidade completa. Apoiar como referência durante a montagem.
a unidade completa na parte superior do corpo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 28

ETAPA 107 ETAPA 110

BK00C518 BD01B164

Remova a placa de pressão e a mola. Remova o êmbolo.

ETAPA 108 ETAPA 111

BD01B175 BP95F103

Remova a luva. Colocar o eixo de saída na parte inferior da fer-


ramenta especial CAS-2379, conforme mos-
IMPORTANTE: Utilize uma mangueira de ar com
trado, de modo que a embreagem para a marcha
bico de controle liga/desliga de segurança, com
a frente fique para cima.
pressão máxima no bico de 2.1 bar (30 psi). Use
proteção facial.
ETAPA 112
ETAPA 109

BD03N042

Remover os quatro anéis de vedação (1).


BD01B163

Aplique ar comprimido no orifício mostrado para


remover o êmbolo.
29 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 113 ETAPA 116

BP95F105 BP95F108

Remover o anel de trava. Remover a arruela de encosto.

ETAPA 114 NOTA: É possível que a engrenagem saia parcial-


mente do conjunto de discos da embreagem
durante a remoção do rolamento. Caso isso
ocorra, será difícil remover o pino cilíndrico. Mova
a engrenagem conforme necessário para remover
o pino cilíndrico.

ETAPA 117

BP95F106

Instalar um separador de rolamentos sob a


engrenagem, conforme mostrado. NÃO instalar
o separador entre a engrenagem e o rolamento.
Instalar um sacador adequado no separador de
rolamentos. Utilizar um protetor de eixo entre o
sacador e a extremidade do eixo de entrada.
Lubrificar o protetor do eixo e a extremidade do BP95F110

sacador com graxa molidiosulfureto. Remover a engrenagem.


Certificar-se de que tenha puxado apenas o
suficiente para livrar o rolamento. Se puxar mais
que isso, poderá danificar as peças.

ETAPA 115

BP95F107

Remover o rolamento.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 30

ETAPA 118 ETAPA 121

BP95F112 BP95F114

Remover o rolamento de agulhas. Remover o anel de trava.

ETAPA 119 ETAPA 122

BP95F113 BP95F116

Remover a arruela de encosto. Com duas barras, levantar por igual a placa de
extremidade e removê-la.
ETAPA 120
ETAPA 123

BP95F115

Bater levemente sobre a placa de extremidade BP95F117

para deslocá-la para baixo, a fim de obter folga Remover o pino cilíndrico.
entre o anel de trava e a mesma.
31 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 124 ETAPA 127

BP95F118 BP95F121

Instalar a parte superior da ferramenta especial Afrouxar as porcas e as hastes rosqueadas para
CAS-2379, conforme mostrado. Instalar as três a livia r a t ens ão da mo la . Re mo ver a pa rte
hastes rosqueadas e as porcas para prender as superior da ferramenta especial CAS-2379.
duas peças juntas.
ETAPA 128
ETAPA 125

BP95F122

BP95F119 Remover a placa retentora.


Apertar as porcas por igual para comprimir a
mola. Comprimir a mola apenas o suficiente para ETAPA 129
obter acesso ao anel de trava.

ETAPA 126

BP95F123

Remover a mola.

BP95F120

Remover o anel de trava.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 32

ETAPA 130 IMPORTANTE: Utilize uma mangueira de ar com


bico de controle liga/desliga de segurança, com
pressão máxima no bico de 2.1 bar (30 psi). Use
proteção facial.

ETAPA 133

BP95F124

Levantar a placa de encosto e os discos de aço


e de fricção como uma unidade completa. Apoiar
a unidade completa na parte superior do corpo.

ETAPA 131 BD01B167

Siga o mesmo procedimento das etapas 105 e Aplique ar comprimido no orifício mostrado para
106 para marcar a parte superior da placa de remover o êmbolo.
encosto e os discos de aço e de fricção, assim
que forem removidos da carcaça.

ETAPA 132

BD01B174

Remova a luva.
33 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 134 ETAPA 135

BD01B164 BD01B173

Remova o êmbolo. Remover os anéis de vedação do OE e OI de


cada êmbolo.

14
13
12
11
10
9
8
7
6
4 5
12
3 13
2 14
15
1
16
17
18
21 25

24
23
20 7
19 5
18
22 29
17
7
16
8
15 9
28

11 26 27
10
BC04B062
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 34

1. ANEL DE VEDAÇÃO 16. ÊMBOLO DA EMBREAGEM


2. ANEL DE TRAVA 17. ANEL DE VEDAÇÃO
3. ROLAMENTO 18. ANEL DE VEDAÇÃO
4. ESPAÇADOR 19. EIXO INTERNO
5. ROLAMENTO DE AGULHAS 20. CONTRAPINO
6. ENGRENAGEM 21. REBITE
7. ARRUELA DE ENCOSTO 22. ENGRENAGEM
8. ANEL DE TRAVA 23. ROLAMENTO
9. ANEL DE TRAVA DA PLACA DA EMBREAGEM 24. ANEL DE TRAVA
10. PLACA DE ACIONAMENTO DA EMBREAGEM (14) 25. ANEIS DE VEDAÇÃO
11. PLACA DA EMBREAGEM (12) 26. ANEL DE TRAVA
12. ANEL DE TRAVA 27. ROLAMENTO
13. TAMPA DA MOLA-TRAVA 28. EIXO DE ACIONAMENTO DA BOMBA
14. MOLA 29. ANEL DE VEDAÇÃO
15. LUVA DA EMBREAGEM
35 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Inspeção ETAPA 140


Ve r i f i q u e o s r o l a m e n t o s d e e s f e r a s e o s
ETAPA 136 rolamentos de agulhas quanto a desgaste,
Verifique as molas quanto a quebras e trincas "pitting" e outros danos. Utilizar peças novas
nas espiras. Compare a altura das duas molas. conforme necessário.
Se ambas não estiverem com aproximadamente
a mesma altura, substitua as molas. A altura ETAPA 141
correta é de aproximadamente 85.5 mm (3.4 in).

ETAPA 137
Verificar as cavidades dos anéis de vedação
(grandes e pequenos) quanto a desgaste e
danos. Utilizar peças novas conforme
necessário.

ETAPA 138
Verificar os dentes das engrenagens quanto a
desgaste e danos. Se um dente estiver severa-
mente danificado,é aconselhável verificar tam-
bém a engrenagem ou o entalhado que engrena BD01B172
com o mesmo. Utilizar peças novas conforme Se os discos de embreagem devem ser
necessário. reinstalados, manter os conjuntos separados e
anotar a posição dos mesmos em cada
ETAPA 139 embreagem. Ver a ilustração acima quanto ao
Verificar o entalhado do eixo de saída quanto a número e o arranjo dos discos. Utilizar peças
desgaste e danos. Verificar as passagens do novas conforme necessário.
eixo de saída quanto a entupimento, certifi-
cando-se de que estejam livres de impurezas.
Utilizar peças novas conforme necessário.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 36

ETAPA 142 ETAPA 143


Inspecione o furo e o eixo na carcaça do eixo de
1 sa ída q uan to a dan os qu e po der ão ca usar
vazamentos quando a embreagem for montada.
Inspecione os entalhes nas laterais da carcaça
do eixo de entrada quanto a danos provocados
pelas lingüetas dos discos de aço. Utilizar peças
novas conforme necessário.

ETAPA 144

BP95F130

BD03N041

Inspecione a extremidade dos furos da linha da


carcaça do conjunto de discos da embreagem. Se
algum rebite estiver saindo da carcaça (seta), sub-
stitua o rebite.
BP95F131

Utilizar uma superfície plana para verificar cada


disco de aço (1) e de fricção (2) quanto ao
empenamento. Se um desses discos estiver
deformado, substituí-lo por um novo durante a
montagem do conjunto. Se os discos de fricção
(2) estiverem lisos ou quase lisos, substituí-los
por novos. Verificar os discos de aço (1) quanto
a “pitting”, riscos ou outros danos, substitu-
indo-os por novos se houver qualquer um destes
defeitos. Verificar também, as estrias quanto a
desgaste. Verificar o furo e o eixo da carcaça da
embreagem quanto a danos que podem causar
vazamento após a montagem da embreagem.
Se necessário, substituir as peças danificadas.
Se forem utilizados novos discos de fricção,
esses devem ser encharcados com óleo para
transmissão limpo, pelo menos por uma hora,
antes de serem montados. Se for utilizar nova-
mente os discos de fricção velhos, certificar-se
de que as superfícies de fricção estejam
recobertas com óleo para transmissão limpo,
antes de montá-los.
37 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Montagem ETAPA 148

ETAPA 145

BD01B174

Use óleo para transmissão limpo para lubrificar


BP95F127
as bordas e o furo interno do êmbolo. Instale o
Lubrificar os anéis de vedação com óleo para êmbolo.
transmissão limpo. Instalar um anel vedador em
cada êmbolo. ETAPA 149

ETAPA 146

BP95F207

Instalar a mola.
BD01B170

Deslize a ferramenta de instalação do êmbolo ETAPA 150


380001926 sobre o eixo de entrada.

ETAPA 147
Utilize óleo para transmissão limpo para
lubrificar as borda e furo do êmbolo. Remova a
ferramenta de instalação do êmbolo 380001926
do eixo de entrada.

BP95F208

Instalar a placa retentora. O lado com a área


elevada em volta do furo deve ficar para baixo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 38

ETAPA 151 ETAPA 153

BP95F209 BP95F211

Instalar a parte superior da ferramenta especial Lubrificar a arruela de encosto com óleo para
CAS-2379. Utilizar as três hastes rosqueadas e transmissão limpo. Instalar a arruela de encosto
as porcas para prender as duas peças juntas. de modo que o dente na sua borda interna
Apertar as porcas por igual para comprimir a encaixe por cima do pino. Certificar-se de que o
mola apenas o suficiente, para obter acesso a lado com as cavidades de óleo esteja para cima.
cavidade do anel de trava no eixo de entrada.
Instalar o anel de trava. Afrouxar as porcas para ETAPA 154
aliviar a tensão da mola e remover a ferramenta
especial CAS-2379. Certificar-se de que a borda
externa do anel de trava esteja assentada na
cavidade da placa de retentora.

ETAPA 152

BP95F213

Lubrificar os rolamentos de agulhas com óleo


para transmissão limpo. Instalar o rolamento de
agulhas.

ETAPA 155
BP95F210

Instalar o pino.

BP95F232

Para instalar o conjunto de discos da


embreagem, iniciar colocando a engrenagem na
bancada. Instalar a placa de enconsto de forma
q u e a m a r c a d e r e f e r ê n c i a f e i ta d u r a n t e a
desmontagem esteja voltada para o lado da
engrenagem.
39 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 156 ETAPA 159

BP95F234 BP95F226

Instale um disco de aço seguido por um disco de Certificar-se de que as lingüetas, com as marcas
fricção com as marcas feitas durante a desmon- de referência, de todos os discos de aço estejam
tagem voltadas para o lado da engrenagem. alinhadas entre si. Segurar o conjunto de modo
que as peças não se movimentem e, em
NOTA: Se for utilizar discos de fricção novos, seguida, virá-lo deixando os discos de
estes deverão ser embebidos em óleo para trans- embreagem voltados para baixo. Colocar o
missão limpo no mínimo por uma hora antes de conjunto na carcaça da embreagem conforme
serem montados. Se for utilizar os discos de mostrado, de modo que as lingüetas dos discos
fricção velhos, certifique-se de que as superfícies de aço estejam quase entrando nas fendas da
de fricção estejam cobertos com óleo de transmis- carcaça com as marcas de referência.
são antes de serem montados.
ETAPA 160
ETAPA 157

BP95F227

BP95G003 Com duas chaves-de-fenda introduzidas em


Instale um disco de aço fricção com a marca duas fendas opostas da carcaça, apoiar o con-
feita durante a desmontagem voltadas para o junto sobre as mesmas e iniciar a instalação do
lado da engrenagem. conjunto na carcaça. Abaixar o conjunto lentam-
ente e por igual, certificando-se de que as
ETAPA 158 lingüetas, com as marcas de referência, estejam
Repita as etapas 156 e 157 até que todos os se encaixando nas fendas e a engrenagem
discos da embreagem estejam instalados. O descendo com o conjunto.
conjunto da embreagem deve conter 7 discos
de aço e 6 discos de fricção.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 40

ETAPA 161 ETAPA 164

BP95F228 BP95F108

Quando a engrenagem descer até onde a placa Lubrificar a arruela de encosto com óleo para
d e e x t r e m i d a d e p e r m i t i r, r e m o v e r a s transmissão limpo e instalar a mesma, de modo
chaves-de-fenda. Use um punção e um martelo que o dente localizado na sua borda interna,
para mover o conjunto até ter acesso a ranhura encaixe por cima do pino. Certificar-se de que o
do anel trava. lado com as cavidades do óleo esteja voltado
para baixo.
ETAPA 162
ETAPA 165

BP95F229

Instalar o anel de trava. BP95F231

Com um colocador adequado, instalar o


ETAPA 163 rolamento no eixo de entrada até tocar a arruela
de encosto.

ETAPA 166

BP95F230

Com duas chaves-de-fenda, movimentar a placa


de encosto até encostá-la contra o anel de trava.
Existe um rebaixo na borda externa da placa de BP95F105

encosto. Quando a placa de encosto estiver Instalar o anel de trava.


totalmente para cima, a borda interna do anel de
trava encaixará nesse rebaixo.
41 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

NOTE: Para esclarecimentos quanto ao ETAPA 169


procedimento de instalação do anel de vedação
Teflon, as ilustrações abaixo não mostram o conjunto
de discos da embreagem, a engrenagem, o
espaçador, o rolamento e o anel de trava montados
no eixo de entrada. As etapas de 145 a 166 devem
ser realizadas antes da instalação do anel de
vedação Teflon no eixo de entrada.

ETAPA 167

BD05A079

Instale a ferramenta pressionadora 380001928


sobre o expansor/protetor e deslize o anel de
vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as
ferramentas de instalação do eixo.

ETAPA 170

BD05A032

Coloque o espaçador 380001929 dentro do


expansor/protetor 380001933.

ETAPA 168

BD05A080

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o
380001927 com a extremidade do chanfro pro-
fundo voltada para o lado do eixo e sobre o anel
de vedação. Use um movimento de oscilação
para frente e para trás, permitindo que o com-
pressor deslize sobre o anel de vedação e faça
BD05A072 seu assentamento dentro da ranhura. Cuidado
Deslize o expansor/protetor 380001933 e o para não danificar o anel de vedação. Após o
espaçador no eixo de entrada. Aqueça o anel de assentamento do anel de vedacão, remova o
vedação de teflon de 80ºC a 100ºC (176ºF a compressor de anéis do eixo.
212ºF). Instale o anel de vedação de teflon no
expansor/protetor.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 42

ETAPA 171 ETAPA 174

BD05A081 BD05A078

Gire o compressor de anéis do outro lado e Instale a ferramenta pressionadora 380001928


deslize a extremidade com o chanfro estreito sobre o expansor/protetor e deslize o anel de
sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de ferramentas de instalação do eixo.
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da runhura. Após este ETAPA 175
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.

ETAPA 172

BD05A080

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o
380001927 com a extremidade do chanfro
profundo voltada para o lado do eixo e sobre o
BD05A033 anel de vedação. Use um movimento de
Coloque o espaçador 380001930 dentro do oscilação para frente e para trás, permitindo que
expansor/protetor 380001933. o compressor deslize sobre o anel de vedação e
faça seu assentamento dentro da ranhura.
ETAPA 173 Cuidado para não danificar o anel de vedação.
Após o assentamento do anel de vedacão,
remova o compressor de anéis do eixo.

BD05A073

Deslize o expansor/protetor e o espaçador no


eixo de entrada. Aqueça o anel de vedação de
teflon de 80ºC a 100ºC (176ºF a 212ºF). Instale o
anel de vedação de teflon no expansor/protetor.
43 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 176 ETAPA 179

BD05A081 BD05A077

Gire o compressor de anéis do outro lado e Instale a ferramenta pressionadora 380001928


deslize a extremidade com o chanfro estreito sobre o expansor/protetor e deslize o anel de
sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de ferramentas de instalação do eixo.
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da ranhura. Após este ETAPA 180
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.

ETAPA 177

BD05A080

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o
3 8 0 0 0 1 9 27 c om a ex t re m i d a de d o c h a n f r o
profundo voltada para o lado do eixo e sobre o
BD05A034 anel de vedação. Use um movimento de
Coloque o espaçador 380001931 dentro do oscilação para frente e para trás, permitindo que
expansor/protetor 380001933. o compressor deslize sobre o anel de vedação e
faça seu assentamento dentro da ranhura.
ETAPA 178 Cuidado para não danificar o anel de vedação.
Após o assentamento do anel de vedacão,
remova o compressor de anéis do eixo.

BD05A074

Deslize o expansor/protetor e o espaçador no


eixo de entrada. Aqueça o anel de vedação de
teflon de 80ºC a 100ºC (176ºF a 212ºF). Instale o
anel de vedação de teflon no expansor/protetor.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 44

ETAPA 181 ETAPA 184

BD05A081 BD05A076

Gire o compressor de anéis do outro lado e Instale o colocador 380001928 por cima do
deslize a extremidade com o chanfro estreito expansor/protetor e deslize o anel de vedação
sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de até a cavidade no eixo. Remova o colocador, o
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de expansor/protetor, e o espaçador do eixo.
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da ranhura. Após este ETAPA 185
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.

ETAPA 182

BD05A080

Instale a extremidade do compressor de vedado


380001927 com a extremidade chanfro fundo no
eixo e por cima do anel de vedação. Movimente
BD05A035 e oscile para frente e para trás a fim de permitir
Coloque o espaçador 380001932 dentro do que o compressor deslize por cima da parte
expansor/protetor 380001933. s u p e r io r d o a n e l d e v e d a ç ã o e a s s e n ta r o
mesmo na cavidade. Tomar cuidado para não
ETAPA 183 danificar o anel de vedação. Após assentar o
anel de vedação, remova o compressor do eixo.

BD05A075

Deslize o expansor/protetor por cima do eixo.


Aqueça o anel de vedação de Teflon de 80ºC a
1 0 0 º C ( 1 7 6 º F a 2 1 2 º F ) . I n s ta l e o a n e l d e
vedação Teflon no expansor/protetor.
45 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 186 ETAPA 189

BD05A081 BK00C519

Vire o compressor do vedador do outro lado e Instale a luva.


deslize a extremidade com o chanfro estreito
sobre o eixo e o anel de vedação. Deixe o com- ETAPA 190
pressor do vedador no lugar por 15 minutos até
o anel de vedação esfriar e assentar-se correta-
mente na cavidade. Após o vedador tenha esfri-
ado, remova o compressor do eixo.

ETAPA 187

BK00C518

Instalar a placa retentora e a mola. O lado com a


área elevada em volta do furo da placa retentora
deve ficar para baixo. O lado com a cavidade em
volta do furo deve ficar para cima. Após a
montagem das peças, a borda externa do anel
BD05A037 de trava deve encaixar nessa cavidade.
Colocar o eixo de entrada na parte inferior da
ferramenta especial CAS2379, de modo que a
carcaça da embreagem da marcha a ré fique
para cima. Deslize a ferramenta de instalação do
êmbolo 380001926 no eixo de entrada.

ETAPA 188
Use óleo para transmissão limpo para lubrificar
as bordas e o furo interno do êmbolo. Instale o
êmbolo. Remova a ferramenta de instalação do
êmbolo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 46

ETAPA 191 ETAPA 193

BP95F237 BP95F240

Instalar a parte superior da ferramenta especial Lubrificar a arruela de encosto com óleo para
CAS-2379. Utilizar as três hastes rosqueadas e transmissão limpo. Instalar a arruela de encosto
as porcas para prender as duas peças. Apertar de modo que o dente na sua borda interna fique
as porcas por igual para comprimir a mola por cima do pino. Certificar-se de que o lado com
apenas o suficiente, para obter acesso a as cavidades do óleo esteja para cima.
cavidade do anel de trava no eixo de entrada.
Instalar o anel de trava. Afrouxar as porcas para
aliviar a tensão da mola e remover a ferramenta
especial CAS-2379. Certificar-se de que a borda
externa do anel de trava esteja assentada na
cavidade da placa retentora.

ETAPA 192

BP95F239

Instalar o pino.
47 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 194 NOTA: Se forem utilizados novos discos de


fricção, esses devem ser encharcados com óleo
para transmissão limpo, pelo menos por uma hora,
antes de serem montados. Se for utilizar
novamente os discos de fricção velhos,
certificar-se de que as superfícies de fricção
estejam recobertas com óleo para transmissão
limpo, antes de montá-los.

ETAPA 196

BD01B152

Lubrificar o rolamento de agulha com óleo para


transmissão limpo e instalar o mesmo.

ETAPA 195

BP95F234

Instale um disco de aço seguido por um disco de


fricção com as marcas feitas durante a desmon-
tagem voltadas para o lado da engrenagem.

ETAPA 197

BP95F232

Para instalar o conjunto de discos da


embreagem, iniciar colocando a engrenagem na
bancada. Instalar a placa de enconsto de forma
q u e a m a r c a d e r e f e r ê n c i a f e i ta d u r a n t e a
desmontagem esteja voltada para o lado da
engrenagem.

BP95G003

Instale um disco de aço com a marca feita


durante a desmontagem voltadas para o lado da
engrenagem.

ETAPA 198
Repita as etapas 196 e 197 até que todos os
discos da embreagem estejam instalados. O
conjunto da embreagem deve conter 7 discos de
aço e 6 discos de fricção.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 48

ETAPA 199 ETAPA 201

BP95F242 BP95F244

Certificar-se de que as lingüetas, com as marcas Quando a engrenagem descer até onde a placa
de referência, de todos os discos de aço estejam d e e x t r e m i d a d e p e r m i t i r, r e m o v e r a s
alinhadas entre si. Segurar o conjunto de modo chaves-de-fenda. Use um punção e um martelo
que as peças não se movimentem e, em para mover a placa de encosto por igual o
seguida, virá-lo deixando os discos de suficiente para ter acesso a ranhura do anel
embreagem voltados para baixo. Colocar o trava.
conjunto na carcaça da embreagem conforme
mostrado, de modo que as lingüetas dos discos ETAPA 202
de aço estejam quase entrando nas fendas da
carcaça com as marcas de referência.

ETAPA 200

BP95F245

Instalar o anel de trava.

ETAPA 203
BP95F243

Com duas chaves-de-fenda introduzidas em


duas fendas opostas da carcaça, apoiar o con-
junto sobre as mesmas e iniciar a instalação do
conjunto na carcaça. Abaixar o conjunto lentam-
ente e por igual, certificando-se de que as
lingüetas, com as marcas de referência, estejam
se encaixando nas fendas e a engrenagem
descendo com o conjunto.

BP95F246

Com duas chaves-de-fenda, movimentar a placa


de encosto até encostá-la contra o anel de trava.
Existe um rebaixo na borda externa da placa de
encosto. Quando a placa de encosto estiver
totalmente para cima, a borda interna do anel de
trava encaixará nesse rebaixo.
49 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 204 ETAPA 206

BP95F248 BD05A038
Lubrificar o espaçador (1) com óleo para Instale o espaçador 380001429 no expansor/pro-
transmissão limpo e instalar o mesmo, no eixo tetor 380001428.
de entrada Instalar o rolamento (2) no bloco de
entrada com um colocador adequado (3), até ETAPA 207
que o mesmo encoste no espaçador (1).

ETAPA 205

BD05A070

Deslize o expansor/protetor e o espaçador no eixo


de entrada. Aqueça o anel de vedação de teflon de
BP95F077 80ºC a 100ºC (176ºF a 212ºF). Instale o anel de
Instalar o anel de trava. vedação de teflon no expansor/protetor
NOTA: Para maior clareza do processo de insta- 380001428.
lação do anel de vedação, as fotos a seguir NÃO
mostram o conjunto de embreagens, engrenagem, ETAPA 208
espaçador, rolamento e anel trava instalados no
eixo de entrada. As etapas 187 a 205 devem ser
executadas antes da instalação dos anéis vedação
de teflon no eixo de entrada.

BD05A071

Instale a ferramenta pressionadora 380001928


sobre o expansor/protetor e deslize o anel de
vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as
ferramentas de instalação do eixo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 50

ETAPA 209 ETAPA 211


]

BD05A082 BP95F249

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o Medir a folga dos discos de cada conjunto de


38 0 0 0 1 4 2 7 c o m a e x t r e m i d a d e d o c h a n f ro embreagem. A tampa de extremidade deve estar
profundo no eixo e sobre o anel de vedação. Use totalmente para cima contra o anel de trava.
um movimento de oscilação para frente e para Com um calibrador de lâminas, medir a distância
trás, permitindo que o compressor deslize sobre entre a tampa de extremidade e o primeiro disco
o anel de vedação e faça seu assentamento de metal. Essa distância deve ser de 2.3 a 4.3
dentro da ranhura. Cuidado para não danificar o mm (0.09 a 0.17 in). Se a medida não estiver
anel de vedação. Após o assentamento do anel correta, provavelmente a embreagem foi
de vedacão, remova o compressor de anéis do montada errada. O desgaste de uma placa de
eixo. embreagem não fará com que a distância fique
fora da especificada.
ETAPA 210

BD05A039

Gire o compressor de anéis do outro lado e


deslize a extremidade com o chanfro estreito
sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da runhura. Após este
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.
51 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

5 4 3
6

2 1
7

2 1

5 4
BS01B056
1. PASSAGEM PARA A EMBREAGEM DAS MARCHAS A FRENTE 5. CONJUNTO DE EMBREAGENS DA MARCHA A RÉ
2. PASSAGEM PARA A EMBREAGEM DA MARCHA A RÉ 6. ENGRENAGEM DA MARCHA A RÉ
3. ENGRENAGEM DAS MARCHAS A FRENTE 7. EIXO DE ENTRADA
4. CONJUNTO DE EMBREAGENS DAS MARCHAS A FRENTE

NOTA: A ilustração acima mostra um conjunto de embreagem sem PTO (Tomada de Força). Os
procedimentos para as etapas 212 e 213 são os mesmos.

ETAPA 212 ETAPA 213


Veja a ilustração anterior. Aplique ar comprimido Veja a ilustração anterior. Aplique ar comprimido
a pressão de 620 kPa (90 psi) a passagem para a pressão de 620 kPa (90 psi) a passagem para
a embreagem das marchas a frente. Fique a embreagem das marchas a ré. Fique atento
atento para escutar o ruído do pistão de para escutar o ruído do pistão de acionamento
acionamento das embreagens das marchas a das embreagens das marchas a ré. Tente girar a
frente. Tente girar a engrenagem das marchas a engrenagem das marchas a ré. A engrenagem
frente. A engrenagem das marchas a frente não das marchas a ré não deverá girar sobre o eixo
deverá girar sobre o eixo de entrada. Tente girar de entrada. Tente girar a engr en age m das
a engrenagem das marchas a ré. A engrenagem marchas a frente. A engrenagem das marchas a
das marchas a ré deverá girar livremente sobre o frente deverá girar livremente sobre o eixo de
eixo de entrada. Se as embreagens não entrada. Se as embreagens não funcionarem
funcionarem corretamente, inspecione corretamente, inspecione cuidadosamente as
cuidadosamente as peças durante a peças durante a desmontagem, desta forma
desmontagem, desta forma você poderá você poderá encontrar e corrigir o problema.
encontrar e corrigir o problema.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 52

EIXO SECUNDÁRIO

Desmontagem ETAPA 216

ETAPA 214

BD01B126

Remover o rolamento.
BD01B124

Apoiar o eixo secundário sobre blocos em cima ETAPA 217


de uma bancada, conforme mostrado.

ETAPA 215

BD01B127

Remover a arruela de encosto.

BD01B125

Instalar um separador de rolamentos sob a


engrenagem, conforme mostrado. NÃO instalar
o separador entre a engrenagem e o rolamento.
Se o separador possuir uma borda chanfrada,
e s s a d e v e f i c a r pa r a b a i x o . N ã o a p e r ta r o
separador muito de maneira que empurre o
sincronizador para baixo. Instalar um sacador
adequado no separador de rolamentos. Utilizar
um protetor de eixo entre o sacador e a
extremidade do eixo secundário. Lubrificar o
protetor do eixo e a extremidade do sacador com
graxa de molidissulfureto. Certificar-se de que
tenha puxado apenas o suficiente para livrar o
rolamento. Se puxar em damasia, poderá
danificar as peças.
53 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 218 ETAPA 220

BD01B128

Remover a engrenagem da terceira do eixo.

ETAPA 219

BD01B129 BC01C095

Remover o conjunto sincronizador.


1

3 2

BD01C003
1. ANEL DA EMBREAGEM
2. ANEL DE FRICÇÃO CÔNICO
3. FOLGA

Utilize um calibrador de lâminas para medir a folga


entre o anel da embreagem e a borda do anel de
fricção cônico. Esta folga deve ser aproximada-
mente de 1,0 mm (0.04 inch) com peças usadas
em boas condições. Caso a folga seja 0,5 mm
(0,02 inch) ou menos, utilize peças novas, con-
forme necessário. Repita a medição para o lado
oposto do conjunto de sincronismo antes da des-
montagem.

ETAPA 221
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 54

ETAPA 224

BD03N039

Remova o anel de engate de cada lado do BK00C536


conjunto do sincronizador. Remova a luva do cubo sincronizador. Quando a
luva for removida do cubo sincronizador as pla-
ETAPA 222 cas mola, os pinos e molas do cubo serão libera-
dos para for a. Cuidado para não perder
nenhuma destas peças.

ETAPA 225

1
2
3
4

BD03N038
2 3 3 2
Remova o anel de fricção cônico de cada lado do
conjunto do sincronizador. 1
1
ETAPA 223 BP95F168

Esta foto mostra a posição relativa entre as


esferas (1), placas de molas (2), molas (3) e
cubo sincronizador (4).

ETAPA 226

BC03N037

Inspecione os dentes do anel da embreagem.


Desgaste acima de 0,5 mm (0,02 inch), substitua o
anel.
NOTA: As peças poderão pular para for a ao real-
izar as etapas a seguir. Coloque o conjunto do sin-
cronizador dentro de uma caixa de papelão para BD01B130

evitar a perda de peças. Remover a engrenagem da quarta.


55 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 227 ETAPA 229

BD01B131 BD01B133

Virar o eixo secundário de modo que a Remover a pista do rolamento do eixo.


engrenagem da segunda fique para cima. Pode
ser utilizada uma morsa com mordentes macios ETAPA 230
para manter o eixo secundário em posição.

ETAPA 228

BD01B134

Remova o anel de trava do eixo.

BD01B132 ETAPA 231


Instalar um separador de rolamentos sob a pista
de rolamento, conforme mostrado. Se o
instalador possuir uma borda chanfrada, essa
deve ficar para baixo. Não apertar o separador
de maneira que empurre o sincronizador para
baixo. Instalar um sacador adequado no
separador de rolamentos. Utilizar um protetor de
eixo entre o sacador e a extremidade do eixo
secundário. Lubrificar o protetor do eixo e a
extremidade do sacador com graxa de
m olidisulfu reto. Certificar-se de qu e tenha
puxado apenas o suficiente para livrar o
rolamento. Se puxar em damasia, poderá
danificar as peças. BD01B135

Remover o(s) calço(s) e a arruela de encosto.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 56

ETAPA 232 ETAPA 235

BD01B136 BD01B139

Remover o pino. Remover o anel sincronizador e o sincronizador


de primeira-segunda, como um conjunto.
ETAPA 233
ETAPA 236

3
4

BD01B137

Remover a engrenagem da segunda.

ETAPA 234

BD01B138
5
Remover o espaçador. BC01C094
1. ANEL DE FRICÇÃO CÔNICO
2. ANEL DE BRONZE
3. ANEL DE AÇO
4. ANEL DE SINCRONIZAÇÃO
5. FOLGA
57 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Utilize um calibrador de lâminas para medir a ETAPA 239


folga entre a parte inferior dos dentes do anel de
sincronismo a a borda da luva no lado externo
do conjunto de sincronismo. Esta folga deve ser
aproximadamente de 1,0 mm (0.04 inch) com
peças usadas em boas condições. Caso a folga
seja 0,5 mm (0,02 inch) ou menos, utilize peças
novas, conforme necessário. Repita a medição
para o lado oposto do conjunto de sincronismo
antes da desmontagem.

ETAPA 237

BP95F163
1
Virar o conjunto sincronizador e remover o anel
sincronizador do lado oposto.
2
ETAPA 240

BP95F164 2
Remover os anéis de aço (1) e de bronze (2).

ETAPA 238

BP95F164

Remover os anéis de aço (1) e de bronze (2)


juntos.

ETAPA 241

BP95F165

Remover o anel de fricção cônico.

BP95F165

Remover o anel de fricção cônico.


NOTA: Durante a execução da etapa a seguir, as
peças cairão para fora do cubo. Para evitar a perda
de peças durante essa etapa, recomenda-se colo-
car o conjunto sincronizador dentro de uma caixa
de papelão.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 58

ETAPA 242 ETAPA 245

BP95F167 BD01B141

Apoiar a luva sobre blocos. Pressionrar o cubo Caso esteja equipada com tração nas quatro
para baixo enquanto estiver empurrando, com rodas, remova o anel de trava da engrenagem
um punção, os conjuntos de retenção para fora de tração nas quatro rodas.
da luva e do cubo. Remover a luva do cubo.
ETAPA 246
ETAPA 243

1
2
3
4

2 3 3 2
1
1 BD01B142

BP95F168 Remova a engrenagem de tração nas 4 rodas,


A ilustração mostra a localização das esferas se equipada. Nas transmissões para a tração
(1), das placas mola (2), das molas (3) e do cubo nas duas rodas, existe uma área elevada no
(4). eixo.

ETAPA 244

BD01B140

Remover a engrenagem da primeira.


59 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 247

BD01B143

Caso esteja equipada com tração nas quatro rodas,


não remova o anel de trava da engrenagem de
tração nas 4 rodas a menos que este esteja
danificado.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 60

5
4
3 16
1 2

6
7
15 8
13 14 9
10 20
12 21
11 15
10 14
9
8
7 13
6 28
12 27
21 11
20

19

26
18
25
24
23
21 22

17
BS00E042

1. ANEL DE TRAVA 15. LUVA


2. ROLAMENTO 16. ENGRENAGEM
3. CALÇO 17. CONTRAPINO
4. ARRUELA DE ENCOSTO 18. EIXO SECUNDÁRIO
5. ENGRENAGEM 19. ENGRENAGEM
6. ESPAÇADOR 20. ANEL DA EMBREAGEM
7. ANEL DE SINCRONISMO 21. ANEL DE SINCRONISMO
8. ANEL DE AÇO 22. ARRUELA DE ENCOSTO
9. ANEL REVESTIDO 23. ROLAMENTO
10. ANEL DE FRICÇÃO CÔNICO 24. VEDADOR
11. CUBO 25. FLANGE
12. MOLA 26. ARRUELA
13. ESFERA 27. ANEL-O
14. ESFERA 28. PARAFUSO
61 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Inspeção Montagem
NOTA: Antes de instalar as engrenagens do eixo
ETAPA 248 secundário, certificar-se de que o furo de cada
Verificar os dentes das engrenagens quanto a uma delas e o diâmetro externo do eixo estejam
desgaste e danos. Se um dente for severamente totalmente lubrificados com óleo para transmissão
danificado, é aconselhável verificar também a limpo.
engrenagem ou o entalhado que engrena com o
mesmo. NOTA: Quando instalar os anéis de trava no eixo
secundário, certificar-se de que as extremidades
dos mesmos estejam assentadas nas respectivas
ETAPA 249
cavidades. Não instalar os anéis de trava com suas
Verificar o entalhado do eixo secundário quanto extremidades em uma fenda axial do eixo
a desgaste e danos. Verificar as passagens do secundário.
eixo secundário quanto a entupimento,
certificando-se de que estejam livres de
ETAPA 253
impurezas.

ETAPA 250
Verificar os rolamentos quanto a desgaste,
“pitting” e outros danos. Se necessário,
substituí-los.

ETAPA 251
Ve r i f i c a r o s d e n t e s d o s c o n j u n t o s
sincronizadores quanto a desgaste e danos. Se
necessário, substituí-los.

ETAPA 252
BD01B143
Verificar os anéis de aço e os anéis de bronze
dos conjuntos de sincronismo, quanto a Caso esteja equipada com tração nas quatro
desgaste ou danos. Verificar as molas dos rodas, e se os anel de trava foi removido do eixo
conjuntos sincronizadores quanto a desgaste, secundário, instale o anel de trava conforme
rachaduras, deformação por aquecimento e mostrado.
outros danos. Se necessário, substituir as peças
defeituosas. ETAPA 254

BD01B142

Coloque o eixo secundário sobre a bancada de


modo que e extremidade da engrenagem de
primeira-segunda fique para cima. Poderá ser
usada uma morsa de mordentes macios para
segurar o eixo secundário em posição. Instale a
engrenagem de tração nas quatro rodas, se
equipada.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 62

ETAPA 255 ETAPA 258

BD01B141 BP95F172

Caso esteja equipada com tração nas quatro A ilustração mostra as posições corretas do
rodas, instale o anel de trava da engrenagem de cubo, da luva, das molas, dos blocos e das
tração nas quatro rodas. esferas, antes da montagem final. As molas
estão instaladas no cubo e os blocos estão
ETAPA 256 sobre as molas. Os blocos, ainda não estão
empurrados para dentro da luva e prendem o
cubo fora da luva. As esferas estão soltas no
rebaixo dos blocos.

ETAPA 259

BP95F159

Instalar a engrenagem da primeira.

ETAPA 257
1 BP95F173

3 Com um punção ou chave-de-fenda, empurrar


as esferas para dentro dos blocos e os blocos
3 para baixo, de modo que as esferas fiquem nas
2 faces planas dos dentes, porém, sem entrarem
nas cavidades de retenção. Quando todas as
2 2 esferas estiverem na posição, empurrar para
baixo o cubo e os blocos até que as esferas se
encaixem nas cavidades de retenção.
1
3 1

BP95F169

A ilustração mostra o posicionamento correto


entre o cubo e a luva para a montagem do sin-
cronizador da primeira-segunda. As lingüetas (1)
no diâmetro interno da luva, encaixam nos
pequenos rebaixos (2) do diâmetro externo do
cubo. Os grandes rebaixos (3) no cubo servem
para a montagem dos conjuntos de retenção, os
quais ainda não estão instalados.
63 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 260 ETAPA 263

BP95F165 BP95F165

Instalar o anel de fricção cônico sobre o conjunto Virar o conjunto sincronizador e instalar o anel
sincronizador. de fricção cônico do lado oposto.

ETAPA 261 ETAPA 264

2 2

1
1

BP95F164 BP95F164

Lubrifique com óleo para transmissão limpo o Lubrifique com óleo para transmissão limpo o
anel de bronze (1) e o anel de aço (2), conforme anel de bronze (1) e o anel de aço (2), conforme
mostrado. Instalar os anéis de bronze (1) e de mostrado. Instalar os anéis de bronze (1) e de
aço (2), conforme mostrado. aço (2), conforme mostrado.

ETAPA 262

BP95F163

Instalar o anel sincronizador conforme mostrado.


Os lados planos dos dentes deve ficar para
cima.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 64

ETAPA 265 ETAPA 267


Instale o anel de sincronismo superior no con-
junto sincronizador. Certifique-se de que os
dentes do anel de sincronismo superior estejam
alinhado s com os dentes internos da luva.
Empurre a luva até que esta encaixe os dentes
no anel de sincronismo superior. Para realizar
isso, deverá exercer bastante força a fim de
vencer a resistência das molas e das esferas de
retenção. Quando o anel de sincronismo supe-
rior e a luva estiverem totalmente encaixados, o
re t é m d e v e s e g ur a r a l u v a n e s s a p os i ç ã o .
Empurre a luva para trás à posição neutra, vire o
conjunto sincronizador do outro lado, e repita o
procedimento para o anel de sincronismo infe- BD01B138
rior. Se a luva não engata os dentes suavemente Instalar o espaçador.
ou não permanece em posição quando é
deslocada para qualquer uma das três posições, ETAPA 268
o anel de sincronismo tem peças danificadas ou
não foi corretamente montado. Desmonte o con-
junto sincronizador a fim de localizar o problema.

ETAPA 266

BD01B137

Instalar a engrenagem da segunda. Os dentes


do diâmetro interno do espaçador devem
encaixar nos dentes inferiores da engrenagem
da segunda, antes de instalar a mesma.
BD01B139

Instale o anel de sincronismo e o sincronizador ETAPA 269


da primeira-segunda juntos como um conjunto.
Certifique-se de que o anel de sincronismo
superior esteja instalado de modo os lados
planos dos dentes estejam para cima.
NOTA: Existe uma cavidade no furo em uma das
extremidades do cubo de sincronismo. O conjunto
sincronizador deve ser instalado de modo que a
cavidade esteja para baixo.

BD01B136

Instalar o pino.
65 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Ajustagem da folga entre os ETAPA 273


dentes
ETAPA 270

BD01B135

Lubrificar a arruela de encosto com óleo para


transmissão limpo. Instale o(s) calço(s). Instalar
a arruela de encosto sobre os calços.
BD01B134
Certificar-se de que o lado com as cavidades do
Instale a arruela de encosto e o anel de trava. óleo esteja para baixo.

ETAPA 271 ETAPA 274


Utilize um calibrador de lâminas para medir a
folga entre a engrenagem e a arruela de
encosto. Anote esta medida (a). Subtraia a
medida (a) de 0,20 a 0,42 mm (0,0079ª 0,0165
inch) (b). Selecione o(s) calço(s) necessário(s)
(c).
Exemplo:
a. 1.14 mm 0.0449 inch
b. − 0.31 mm 0.0122 inch
c. 0.83 mm 0.0327 inch

Utilize calço(s) de 0,83 ± 0,11 mm (0,0327 ±


0,0043 in). BD01B133

Posicione a pista do rolamento no eixo.


ETAPA 272
ETAPA 275

BD01B134

Remova o anel de trava e a arruela de encosto. BD01B144

Com um colocador adequado, instalar a pista do


rolamento no eixo secundário, até tocar o anel
de trava.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 66

ETAPA 276 ETAPA 278

BD01B130 BP95F173

Virar o eixo secundário de modo que a Instale os 3 jogos de molas, pinos e


engrenagem da segunda fique em baixo Apoiar placas-molas no cubo do sincronizador. Use
o eixo secendário sobre bloc os . Instalar a uma chave de fenda para comprimir as
engrenagem da quarta no eixo secundário. placas-molas enquanto estiver introduzindo o
cubo sincronizador na luva. Certifique-se de que
ETAPA 277 as placas-molas estejam alinhadas com as
ranhuras da luva.
3 1
ETAPA 279

1
2 2 3

1
BD01C004

Esta foto mostra a posição relativa entre o cubo


e a luva quando montados para o sincronizador
da terceira-quarta marchas. As linguetas (1) no BK00C535

diâmetro interno da luva encaixam nos Instale o anel de fricção cônico de cada lado do
pequenos recessos (2) do diâmetro externo do conjunto sincronizador.
cubo. Os recessos grandes (3) do cubo servem
para a montagem dos conjuntos de retenção, ETAPA 280
mostrados montados.

BK00C534

Use óleo para transmissão limpo para lubrificar e


i n s ta l a r o a n e l d e e n g a t e d e c a d a l a d o d o
conjunto sincronizador.
67 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 281 ETAPA 283

BD01C003 BD01B128
Instale o anel sincronizador superior sobre o Instalar a engrenagem da terceira.
conjunto sincronizador. Certifique-se de que os
dentes do anel sincronizador superior estejam ETAPA 284
alinhados com os dentes internos da luva .
Empurre a luva para cima, até que ela engrene
com os dentes do anel sincronizador superior.
Para que isso seja possível é necessário usar
uma força maior do que a resistência causada
pelas molas de retenção e as esferas. Quando o
anel sincronizador e a luva estiverem
completamente engrenados as placas-trava
manterão a luva nesta posição. Empurre a luva
para baixo para a posição neutra, vire o conjunto
sincronizador e repita esta operação para o
conjunto sincronizador inferior. Se a luva não
engrenar facilmente com os dentes ou não
permanecer fixa em uma das 3 posições, o
BD01B127
conjunto do sincronizador tem peças danificadas
Lubrificar a arruela de encosto com óleo para
ou não foi montado corretamente. Desmonte o
transmissão limpo e instalar no eixo.
conjunto sincronizador e monte novamente para
encontar o problema.

ETAPA 282

BD01B129

Instalar o conjunto sincronizador no eixo.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 68

ETAPA 285

BD01B126

Posicionar o rolamento sobre o eixo secundário.


Certificar-se de que a cavidade para o anel de
trava esteja na parte superior.

ETAPA 286

BP95F193

Com um colocador adequado, instalar o


rolamento no eixo secundário até que toque na
arruela de encosto.
NOTA: Se o rolamento não estiver muito justo
sobre o eixo secundário, peças poderão cair do
mesmo durante a sua montagem da carcaça
traseira. Para evitar isso, instalar uma braçadeira
para mangueira na extremidade de saída do eixo
secundário. Isso manterá o rolamento no lugar
durante a instalação do eixo secundário.

ETAPA 287
Verificar ambos os conjuntos sincronizadores
quanto ao funcionamento correto. Se não
estiverem mudando suavemente, com os dentes
do anel de sincronismo alinhado com as estrias
da luva, existe algum problema. Desmontar o
conjunto e sanar o problema.
69 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

EIXO PRIMÁRIO
NOTA: As fotos a seguir mostram um eixo ETAPA 290
primário antigo. Veja a ilustração na página 72
quanto ao eixo correto. Realize o procedimento a
seguir para o eixo primário em uso.

Desmontagem
ETAPA 288

BP95F196

Remover o rolamento.

ETAPA 291

BP95F194

Colocar o eixo primário sobre a bancada com a


extremidade de rolamento para cima. Remover o
anel de trava.

ETAPA 289

BP95F197

Remover a arruela de encosto.

ETAPA 292

BP95F195

Instalar um separador de rolamentos sob a


engrenagem, conforme mostrado. NÃO instalar
o separador entre a engrenagem e o rolamento.
Instalar um sacador adequado no separador de
rolamentos. Utilizar um protetor de eixo entre o BP95F200
sacador e a extremidade do eixo primário. Lubri-
Instalar um separador de rolamentos sob a
ficar o protetor do eixo e a extremidade do saca-
borda da pista de rolamento, conforme
dor com gr axa. Puxar o ro lamento do eixo
mostrado. Instalar um sacador adequado no
primário.
separador de rolamentos. Utilizar um protetor de
eixo entre o sacador e a extremidade do eixo
primário. Lubrificar o protetor do eixo e a
extremidade do sacador com graxade
molidissulfureto. Puxar a pista do rolamento do
eixo primário.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 70

Inspeção ETAPA 294


Verificar o entalhado do eixo primário quanto a
ETAPA 293 desgaste e danos.
Verificar os dentes das engrenagens quanto a
desgaste e danos. Se um dente for severamente ETAPA 295
danificado, é aconselhável verificar também a Verificar os rolamentos quanto a desgaste,
engrenagem ou o entalhado que engrena com o “pitting” e outros danos. Se necessário,
mesmo. substituí-los.

BS00E040

1. ROLAMENTO DE ESFERAS
2. EIXO PRIMÁRIO
3. ROLAMENTO DE ROLETES

Montagem Com um colocador adequado, instalar a pista do


rolamento no eixo primário.
ETAPA 296

BP95F201
71 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 297 ETAPA 299

BP95F197 BP95F203

Lubrificar a arruela de encosto com óleo para Com um colocador adequado, instalar o
transmissão limpo. Instalar a mesma com as rolamento no eixo primário até que toque na
cavidades do óleo para baixo. arruela de encosto.

ETAPA 298 ETAPA 300

BP95F196 BP95F194

Posicionar o rolamento de modo que a cavidade Instalar o anel de trava.


do anel de trava de seu diâmetro externo fique
para cima.

EIXO DA MARCHA A RÉ

1
1

BS00E039

1. ROLAMENTO
2. EIXO DA MARCHA A RÉ
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 72

Desmontagem Inspeção
Os rolamentos são as únicas peças que Verifique os dentes das engrenagens quanto a
recebem manutenção. Se os rolamentos serão desgaste e danos. Se um dente for severamente
removidos, utilize um protetor de eixo entre danificado, inspecione também a engrenagem
protetor de eixo entre o extrator e a extremidade que engrena com o mesmo.
do eixo de marcha a ré. Utilize graxa de
Ve r i f i q u e o s r o l a m e n t o s q u a n t o a p o s t o s
molidissulfureto para lubrificar o protetor do eixo
achatados, "pitting", e outros danos.
e a extremidade do extrator.
Substitua-os se necessário.

Montagem
Utilize um guia apropriado para instalar cada
rolamento no eixo da marcha a ré até que os
rolamentos façam contato com o ombro do eixo.
73 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

3
4

4
6
5

7
8

14 4 9
15 16 10
13
17 19

18 5
21 13 11
12
22

21
20

23
BS00E044
1. PROTETOR DE POEIRA 13. ESFERA DE RETENÇÃO
2. BRAÇADEIRA 14. BUJÃO DE RETENÇÃO
3. ALAVANCA DE MUDANÇAS 15. ARRUELA
4. PINO 16. MOLA DE RETENÇÃO
5. PARAFUSO ALLEN 17. PARAFUSO
6. CARCAÇA DO MECANISMO DE MUDANÇAS 18. ARRUELA DE COBRE
7. ANEL-O 19. HASTE DE MUDANÇA DA TERCEIRA E QUARTA MARCHAS
8. MOLA 20. HASTE DE MUDANÇA DA PRIMEIRA E SEGUNDA MARCHAS
9. BUCHA 21. PINO
10. ANEL DE TRAVA 22. GARFO DE MUDANÇA DA TERCEIRA E QUARTA MARCHAS
11. PONTEIRA 23. GARFO DE MUDANÇA DA PRIMEIRA E SEGUNDA MARCHAS
12. PLACA
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 74

BOMBA DE ÓLEO
NOTA: Parafusos (6), Anéis-O, buchas e vedadores são os únicos componentes removiveis na bomba de
óleo. A desmontagem completa da bomba de óleo é mostrada apenas como referência.

Desmontagem ETAPA 304

ETAPA 301

BP95F254

Remover a engrenagem grande da carcaça da


BP95F251
bomba.
Remover o anel-O.

ETAPA 302

BP95F252

Remover os dois parafusos Allen que prendem o


suporte à carcaça da bomba.

ETAPA 303

BP95F253

Separar o suporte da carcaça da bomba.


75 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

NOTE: Instale um bujão plástico nos rolamentos ETAPA 307


para evitar que estes caiam quando a pequena
engrenagem for removida da carcaça da bomba de
óleo.

ETAPA 305

BP95F257

Virar a carcaça da bomba e apoiá-la sobre


blocos. Remover a bucha do furo da carcaça da
bomba, utilizando um sacador adequado.

BP95F255 ETAPA 308


Remover a engrenagem pequena da carcaça da
bomba.
NOTA: Tomar cuidado ao remover o bujão de
plástico da pequena engrenagem, pois os rola-
mentos de agulhas poderão cair. Tomar nota do
número de rolamentos de agulhas removidos da
pequena engrenagem para utilizar na remonta-
gem.

ETAPA 306

BP95F262

Apoiar a engrenagem grande sobre blocos,


conforme mostrado, e remover a bucha de seu
furo utilizando um punção e um martelo.

ETAPA 309

BP95F256

Remover o vedador da carcaça da bomba.

BP95F264

Remover o rolamento de agulhas da


engrenagem pequena, utilizando um sacador
adequado.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 76

ETAPA 310 ETAPA 313

BP95F261 BP95F268

Remover o eixo da engrenagem pequena, Remover o bujão, a mola e a esfera da válvula


somente se estiver danificado. Provavelmente, de alívio do conversor de torque.
será difícil remover este eixo.
ETAPA 314
ETAPA 311

BP95F269

BP95F265 Remover o pino da válvula de alívio da bomba


Sacar a bucha do eixo do suporte da bomba, de óleo. Tomar muito cuidado ao remover o pino,
utilizando um sacador para furos cegos e um pois a alta pressão da mola forçará as peças
martelo. para fora.

ETAPA 312 ETAPA 315

BP95F267 BP95F599

Remover o pino da válvula de alívio do Remover o bujão, a mola, o pino e o embolo da


conversor de torque. válvula de alívio da bomba de óleo.
77 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Inspeção Montagem
ETAPA 316 ETAPA 322
Inspecionar as engrenagens grande e pequena
quanto a desgaste e danos. Se os dentes
estiverem riscados, excessivamente
desgastados ou com cantos vivos, substituir a
e n g r e n a g e m p o r u m a n o v a . Ve r i f i q u e a s
lingü etas da e ngre nag em gr and e qua nto a
danos. Se estiverem danificadas, verificar o
cubo do conversor de torque quanto a danos
similares. Substituir a engrenagem grande e o
conversor de torque conforme necessário.

ETAPA 317
Inspecionar as cavidades das engrenagens na
BP95F603
carcaça da bomba, quanto a desgaste e danos.
Se estiverem riscadas ou excessivamente Instalar o êmbolo da válvula de alívio da bomba
desgastadas, substituir a bomba por uma nova. de óleo.

ETAPA 318 ETAPA 323


I n s p e c i o n a r o e n ta l h a d o d o e i x o q u a n t o a
desgaste e danos. Se estiver danificado,
inspecionar a peça que monta com eixo.

ETAPA 319
Inspecionar todas as passagens e certificar-se
de que estejam desentupidas.

ETAPA 320
Ve ri f i car o rola me n t o d e a g ul ha s qu a nto a
desgaste, “pitting” ou outros danos.

ETAPA 321 BP95F602

Inspecionar as peças das válvulas de alívio do Instalar o pino da válvula de alívio da bomba de
conversor de torque e da bomba de óleo, quanto óleo. A extremidade usinada do pino deve ficar
a desgaste e danos. voltada para o êmbolo. Certificar-se de que o
pino esteja introduzido no êmbolo.

ETAPA 324

BP95F601

Instalar a mola.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 78

ETAPA 325 ETAPA 328

BP95F600 BP95F271

Instalar o bujão. Instalar o pino através dos furos do suporte da


bomba e do bujão.
ETAPA 326
ETAPA 329

BP95F269

Essa etapa será difícil uma vez que a mola BP95F266

estará sob alta pressão. Empurrar o bujão para Instalar uma nova bucha no eixo do suporte da
dentro do furo do pino cilíndrico. Instalar o pino bomba, utilizando um colocador adequado.
cilíndrico. Instale o pino.
ETAPA 330
ETAPA 327

BP95F264

BP95F268 Instala r um no vo rola me nto de agulh as na


Instalar a esfera, a mola e o bujão da válvula de pequena engrenagem, utilizando um colocador
alívio do conversor de torque. Certificar-se de adequado. Empurrar o rolamento de agulhas até
que o furo do bujão esteja alinhado com o furo aproximadamente o centro do furo da engrena-
do pino cilíndrico. gem.
79 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 331 ETAPA 334

BP95F261 BP95F260

Se o eixo da pequena engrenagem foi removido, limpar I n s ta l a r a b u c h a , u t i l i z a n d o u m c o l o c a d o r


bem suas superfícies de contato e, antes de instalar o adequado.
mesmo, aplicar Loctite 640 (verde) ou Loctite 642
(amber). ETAPA 335
ETAPA 332

BP95F259

Instalar um novo vedador na extremidade da


BP95F263
carcaça da bomba, utilizando um colocador
Apoiar a engrenagem grande sobre blocos de adequado.
modo que o lado com os ressaltos fique para
baixo. Instalar uma nova bucha, empurrando-a
ETAPA 336
com um colocador adequado à extremidade do
furo.

ETAPA 333

1
2

BP95F255

Lubrificar a pequena engrenagem, o rolamento de


agulhas, e o furo na carcaça da bomba com óleo
BP95F258
para transmissão limpo. Instalar a pequena engre-
Posicionar uma nova bucha de modo que seu nagem sobre o eixo na carcaça da bomba. Instalar
recesso (1) esteja alinhado com o furo de o mesmo número de rolamentos de agulhas removi-
drenagem do óleo (2) da carcaça da bomba. dos na desmontagem, entre a pequena engrena-
gem e o eixo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 80

ETAPA 337 ETAPA 340


Instalar uma braçadeira grande (braçadeira de
mangueira de radiador) na engrenagem
helicoidal em volta da parte externa da carcaça
da bomba e seu suporte. A braçadeira deve
cobrir as duas peças e estar em contato com
ambas. Apertar a braçadeira.
Bata a carcaça com um martelo macio. Apertar
novamente a braçadeira.
Bata mais uma vez a carcaça com um martelo
macio. Apertar de novo a braçadeira.
Apertar os parafusos Allen com um torque de 10
Nm (89 pound-inches). Remover a braçadeira.
BP95F254

Lubrificar a engrenagem grande, a sua bucha e


o furo da carcaça da bomba. Instalar a
ETAPA 341
engrenagem grande com os lados dos ressaltos Coloque a bomba de óleo sobre uma superfície
para baixo. de trabalho limpa de modo que a carcaça da
bomba fique voltada para cima. Inserir uma
ETAPA 338 pequena chave de fenda ou punção através do
furo localizado no cubo do conversor de torque e
gire a grande engrenagem empurrando uma das
lingüetas. A grande engrenagem deve girar livre-
mente. Caso a grande engrenagem não girar
livremente, afrouxe os parafusos Allen e repita a
etapa 340.
Se a grande engrenagem girar livremente, abas-
tecer a bomba de óleo com óleo para transmis-
são limpo e gire a grande engrenagem três
voltas antes de instalar a bomba de óleo na
transmissão.

ETAPA 342
BP95F253

Instalar o suporte na carcaça da bomba. Certifi-


car-se de que todos os furos dos parafusos este-
jam alinhados.

ETAPA 339

BP95F251

Instalar um novo anel-O.

BP95F252

Instalar os dois parafusos Allen para prender o


s u p o r t e n a c a r c a ç a d a b o m b a . A p e r ta r o s
parafusos Allen apenas até encostarem.
81 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

EIXO DA TRAÇÃO 4X4

Desmontagem ETAPA 345

ETAPA 343

BK00C527

Remover o anel de trava do eixo.


BK00C525

Existe um bujão no fundo do furo na extremidade ETAPA 346


do eixo. NÃO remover esse bujão a menos que
esteja danificado.

ETAPA 344

BK00C528

Remover o espaçador.

ETAPA 347
BK00C526

Prensar o retentor da mola, utilizando uma


ferramenta adequada, até obter acesso ao anel
de trava (1). Remover o anel de trava da
cavidade. Aliviar a tensão e remover a
ferramenta.
NOTA: A ferramenta mostrada na ilustração é um
pedaço de tubo, com um furo retangular para
acesso.

BK00C529

Remover a arruela especial.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 82

ETAPA 348 ETAPA 351

BK00C530 BK00C532

Remover as molas. Remover os dois aneis de vedação de teflon do


eixo.
ETAPA 349
Inspeção
ETAPA 352
I n s p ec i o n a r o s r e s s a l t o s d a l u v a q u a n t o a
“pitting” ou outros danos. Caso estejam
danificados, inspecionar também a engrenagem
da embreagem da tração 4x4 (ver a Etapa 77).

ETAPA 353
Verificar o entalhado do eixo e da luva quanto a
desgaste e danos.

BK00C531 ETAPA 354


Remover a luva. Verificar as passagens no eixo, certificando-se
de que estejam limpas e desentupidas.
ETAPA 350
ETAPA 355
Ve r i f i c a r a s m o l a s q u a n t o a d e s g a s t e ,
rachaduras, deformação devido à aquecimento e
outros danos. Substituir conforme necessário.

BK00C532

Remover os dois anéis-O do eixo.


83 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

11
10
8
7
6
3
5
1
4

1 2 3

14 16
3
13

12 15

BS00E043

1. PARAFUSO 9. ARRUELA RETENTORA DAS MOLAS


2. ARRUELA 10. ANEL DE TRAVA
3. ANEL-O 11. ESPAÇADOR
4. FLANGE DA TRAÇÃO 4X4 12. MOLA
5. TAMPA 13. LUVA
6. VEDADOR 14. BUJÃO
7. ROLAMENTO 15. EIXO
8. ANEL DE VEDAÇÃO DE TEFLON 16. ENGRENAGEM DA TRAÇÃO 4X4
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 84

Montagem ETAPA 358


NOTA: As ferramentas especiais utilizadas até a
etapa 361 fazem parte do jogo de ferramentas
CAS2771A, transmissão padrão sem acionador da
bomba traseira.

ETAPA 356

BK00E012

Aqueça o anel de vedação de teflon de 80ºC a


100ºC (176ºF a 212ºF). Instale o anel de
vedação de teflon no expansor/protetor.

ETAPA 359
BK00C532

Instale novos anéis-O de vedação no eixo. Use


óleo para transmissão limpo para lubrificar os
anéis-O.

ETAPA 357

BK00E014

Instale a ferramenta pressionadora CAS-2327


sobre o expansor/protetor e deslize o anel de
vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as
ferramentas de instalação do eixo.

BK00E011

Instale o expansor/protetor CAS-2771-2 no eixo.


NOTA: Para esclarecimentos, a foto a seguir não
mostra as luvas resistentes ao calor. Para evitar
lesões lembre-se de utilizar as luvas resistentes ao
calor durante a instalação do anel de vedação de
Teflon.
85 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 360 ETAPA 362

BK00E015 BK00E017

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o Coloque o espaçador CAS-2771-3 na


CAS-2771-7 com a extremidade do chanfro pro- extremidade do eixo.
fundo voltada para o lado do eixo e sobre o anel
de vedação. Use um movimento de oscilação ETAPA 363
para frente e para trás, permitindo que o com-
pressor deslize sobre o anel de vedação e faça
seu assentamento dentro da ranhura. Cuidado
para não danificar o anel de vedação. Após o
assentamento do anel de vedacão, remova o
compressor de anéis do eixo.

ETAPA 361

BK00E018

Deslize o expansor/protetor CAS 2771-2 e o


espaçador CAS 2771-3 no eixo. O expansor/pro-
tetor encontrará um batente na posição correta
para inatalação do anel de vedação na ranhura.

BK00E016

Gire o compressor de anéis do outro lado e


deslize a extremidade com o chanfro estreito
sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da runhura. Após este
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 86

NOTA: Para esclarecimentos, a foto a seguir não ETAPA 366


mostra as luvas resistentes ao calor. Para evitar
lesões lembre-se de utilizar as luvas resistentes ao
calor durante a instalação do anel de vedação de
Teflon.

ETAPA 364

BK00E022

I n s ta l e o c o m p r e s s o r d e a n e l d e v e d a ç ã o
CAS-2771-1 com a extremidade do chanfro pro-
fundo voltada para o lado do eixo e sobre o anel
de vedação. Use um movimento de oscilação
para frente e para trás, permitindo que o com-
BK00E019 pressor deslize sobre o anel de vedação e faça
Aqueça o anel de vedação de teflon de 80ºC a seu assentamento dentro da ranhura. Cuidado
1 0 0 º C ( 1 7 6 º F a 2 1 2 º F ) . I n s ta l e o a n e l d e para não danificar o anel de vedação. Após o
vedação de teflon no expansor/protetor. assentamento do anel de vedacão, remova o
compressor de anéis do eixo.
ETAPA 365
ETAPA 367

BK00E021

Instale a ferramenta pressionadora CAS-2327 BK00E023

sobre o expansor/protetor e deslize o anel de Gire o compressor de anéis do outro lado e


vedação até a ranhura do eixo. Remova todas as deslize a extremidade com o chanfro estreito
ferramentas de instalação do eixo. sobre o anel de vedação. Deixe o compressor de
anéis no lugar por 15 minutos até que o anel de
vedação tenha esfriado e assentado
corretamente dentro da runhura. Após este
período, quando o anel de vedação já estiver
frio, remova o compressor de anéis do eixo.
87 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 368 ETAPA 371

BK00C531 BK00C528

Instale a luva no eixo. Cuidado para não Instale o espaçador no eixo.


danificar os anéis de vedação de Teflon e os
anéis-O quando estiver instalando a luva. ETAPA 372

ETAPA 369

BK00C527

Instale o anel trava no eixo.


BK00C530

Instale as molas. ETAPA 373

ETAPA 370

BK00C526

Prensar o retentor da mola, utilizando uma


BK00C529 f e r r a m e n ta a d e q u a d a , a t é o b t e r a c e s s o à
Instale a arruela especial. cavidade do anel de trava. Instalar o anel de
trava à cavidade. Aliviar a tensão e remover a
ferramenta. Certifique-se de que o anel de trava
esteja correta mente assentado na ranhura
retentora das molas.
NOTA: A ferramenta mostrada na ilustração é um
pedaço de tubo, com um furo retangular para
acesso.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 88

ETAPA 374

BP95F279

Se o bujão no fundo do furo na extremidade do


eixo foi removido, instale um novo aplicando
Loctite 242 ou 262 na sua rosca, antes de
instalar o mesmo. Instalar e apertar o bujão com
um torque de 30 Nm (266 lb-in).
89 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

CARCAÇA DO MECANISMO DE MUDANÇAS

Desmontagem ETAPA 377

ETAPA 375

BP95F343

Remover os dois pinos (um em cada lado da


BP95F341
carcaça). Com uma chave-de-fenda, levantar
Com um alicate de corte, corte a cinta que cada pino até poder segurá-lo com os dedos e,
prende o protetor de poeira à carcaça do em seguida, puxá-lo para fora.
mecanismo de mudanças. Remova a cinta.
ETAPA 378
ETAPA 376

BP95F345

BP95F342
Remover o anel de trava da alavanca de
Remover o protetor de poeira da carcaça do mudanças.
mecanismo de mudanças.
ETAPA 379

BP95F349

Remover a bucha da alavanca de mudanças.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 90

ETAPA 380

BP95F347

Remover a mola.

ETAPA 381

BP95F346

Remover a alavanca de mudanças da carcaça


do mecanismo de mudanças.

Hastes e Garfos de Mudanças


ETAPA 382

BP95F132

Se houver necessidade de uma desmontagem,


remover os pinos cilíndricos e separar os garfos
de mudanças de suas hastes. Memorizar como
as peças estão montadas e aquelas que são
instaladas juntas. Os garfos são as únicas peças
não intercambiáveis. Inspecione todas as peças
quanto a rebarbas e desgaste excessivo. A
montagem é na ordem inversa da desmontagem.
91 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

3
4

4
6
5

7
8

14 4 9
15 16 10
13
17 19

18 5
21 13 11
12
22

21
20

23
BS00E044
1. PROTETOR DE POEIRA 13. ESFERA DE RETENÇÃO
2. BRAÇADEIRA 14. BUJÃO DE RETENÇÃO
3. ALAVANCA DE MUDANÇAS 15. ARRUELA
4. PINO 16. MOLA DE RETENÇÃO
5. PARAFUSO ALLEN 17. PARAFUSO
6. CARCAÇA DO MECANISMO DE MUDANÇAS 18. ARRUELA DE COBRE
7. ANEL-O 19. HASTE DE MUDANÇA DA TERCEIRA E QUARTA MARCHAS
8. MOLA 20. HASTE DE MUDANÇA DA PRIMEIRA E SEGUNDA MARCHAS
9. BUCHA 21. PINO
10. ANEL DE TRAVA 22. GARFO DE MUDANÇA DA TERCEIRA E QUARTA MARCHAS
11. PONTEIRA 23. GARFO DE MUDANÇA DA PRIMEIRA E SEGUNDA MARCHAS
12. PLACA
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 92

Montagem ETAPA 386

ETAPA 383

BP95F349

Instalar a bucha.
BP95F346

Lubrificar as esferas da alavanca de mudanças ETAPA 387


com graxa a base de lítio. Instalar a alavanca na
carcaça do mecanismo de mudanças.

ETAPA 384

2
4

BP95F344

Posicionar o anel de trava sobre a alavanca de


mudanças e empurrá-lo, utilizando um soquete
1 profundo, até encaixar na cavidade.
BP95F352

A ilustração mostra o alinhamento correto da ETAPA 388


alavanca e da carcaça do mecanismo de mudan-
ças. A fenda (1) da alavanca deve ser voltada
para o lado liso (2) do flange da carcaça. As fen-
das (3) em cada lado da alavanca devem ser ali-
nhadas com os furos (4) em cada lado da
carcaça do mecanismo de mudanças.

ETAPA 385

BP95F343

Instalar os pinos nos furos da carcaça,


empurrando-os até encaixarem nas fendas da
alavanca.

BP95F347

Instalar a mola.
93 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 389 ETAPA 390

BP95F342 BP95F341

Instalar o protetor de poeira de modo que sua Instalar a cinta conforme mostrado. Travá-la,
borda encaixe sobre as extremidades dos pinos. utilizando o alicate de corte.
Tomar cuidado para que os pinos não caiam
durante essa operação.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 94

VÁLVULA DA TRAÇÃO 4X4 (SE EQUIPADO)

Desmontagem ETAPA 394

ETAPA 391

BD01B083

Remover a válvula de retenção do corpo da


BD01B077
válvula solenóide. NÃO TENTAR desmontar a
Remover a porca. válvula de retenção. Não existem peças para
manutenção da mesma. Se houver algum
problema, substituí-la por uma nova.
ETAPA 392
ETAPA 395

BD01B080

Remover a bobina solenóide.


BD01B084

Remover os três anéis-O da válvula solenóide.


ETAPA 393

BD01B081

Remover a válvula solenóide.


95 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

10
9
2
8
1
11
3
7

5
12

BT95G182

BC05D053

1. PARAFUSO 7. ANÉIS-O
2. BUJÃO 8. VÁLVULA SOLENÓIDE
3. ARRUELA DE COBRE 9. BOBINA SOLENÓIDE
4. CORPO DA VÁLVULA SOLENÓIDE 10. CONECTOR
5. VÁLVULA DE RETENÇÃO 11. PORCA
6. JUNTA 12. FIO PONTE

NOTA: Os itens 7 a 11 não são vendidos separadamente. Para as máquinas M Série 2 antigas o item 12 será
exigido em substituição do solenóide.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 96

Montagem ETAPA 399

ETAPA 396

BD01B080

Instalar a bobina solenóide na válvula solenóide.


BD01B084

Instalar os três novos anéis-O na válvula solenóide, ETAPA 400


lubrificando-os antes com óleo para transmissão
limpo.

ETAPA 397

BD01B079

Instalar a porca.

ETAPA 401
BD01B083

Instalar a válvula de retenção no corpo da


válvula, conforme mostrado.

ETAPA 398

BD01B078

Apertá-la com um torque de 8 Nm (71 lb-in).

BD01B082

Instalar a válvula solenóide em seu corpo e


apertá-la com um torque de 22 Nm (266 lb-in).
97 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

VÁLVULA DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO

Desmontagem ETAPA 405


NOTA: Algumas fotos no procedimento a seguir
podem não serem iguais às do modelo em
reparos. O procedimento é o mesmo.

ETAPA 402

BD01B093

Remover o anel-O da bobina ou do êmbolo do


solenóide.

ETAPA 406
BD01B085

Remover a porca do solenóide para


frente/marcha-a-ré.

ETAPA 403

BD01B094

Remover a segunda bobina do solenóide.

ETAPA 407

BD01B087

Remover o vedador.

ETAPA 404

BD01B095

Remover o anel-O da segunda bobina.

BD01B092

Remover a primeira bobina solenóide.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 98

ETAPA 408 ETAPA 410

BD01B096 BP95F295

O anel-O remanescente pode permanecer na Soltar a lingüeta de trava do terminal, utilizando


bobina ou no êmbolo do solenóide. Remover o um pequeno punção.
anel-O remanescente.
NOTA: As etapas 409 a 412 são para as ETAPA 411
máquinas M Série2 antigas, as atuais tem conec-
tores de 2 fios por solenóide.

ETAPA 409

BP95F296

Puxar o fio e o terminal para fora do conector.

ETAPA 412
BP95F293 Repetir as etapas 409 e 411 para o restante dos
Remover o retentor da parte traseira do conector fios e terminais.
das bobinas.
ETAPA 413
NOTA: Antes de remover qualquer fio do conector,
anotar a posição dos mesmos para servir como
referência durante a montagem.

BD01B101

Remover a porca do solenóide de bloqueio do


diferencial.

ETAPA 414
99 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 417

BD01B103

Remover a bobina do solenóide. BD01B107

Soltar e remover o êmbolo do solenóide junto


ETAPA 415 com o carretel da marcha para a
Frente/Marcha-a-ré.

ETAPA 418

BD01B104

Soltar e remover o êmbolo do solenóide.

ETAPA 416 BP95F335

Com uma pequena chave-de-fenda, empurrar


para baixo a mola conforme mostrado, para
poder soltar a extremidade dentada do carretel
do borne na extremidade do êmbolo.

ETAPA 419

2
BD01B106 3
Remover os anéis-O do êmbolo do solenóide.
4

BP95F333

Separar o êmbolo (1), a mola (2), o espaçador


da mola (3) e o carretel (4).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 100

ETAPA 420 ETAPA 423

BP95F334 BD01B118

Remover o anel-O do êmbolo do solenóide. Remover o bujão da extremidade oposta do furo.

ETAPA 421 ETAPA 424

3
2

4
5 1

BD01B104 BD01B114

Remover os quatro parafusos Allen que prendem Remover do furo o bujão (1), o anel de trava (2),
a tampa de modulação no corpo da válvula de o eixo divisor do fluxo (3), a mola (4), e o êmbolo
controle. divisor do fluxo (5).

ETAPA 422 ETAPA 425

7 10 11
1

8 5 6
9
2 3
4
BD01B112 BD01B119

Remover o êmbolo de modulação externo (1) da Remover o bujão do furo do carretel das
tampa de modulação (2). Remover as duas marchas para a Frente/Marcha a ré.
juntas (3) da tampa e a junta do espaçador (4).
Remover a esfera(5) e a mola (6) de retenção.
Remover a mola do êmbolo de modulação
externo (7), as molas interna (8) e externa (9), e
o pino do êmbolo de modulação interno (10) e o
êmbolo (11).
101 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 426

BD01B120

Remover a mola. do furo do solenóide das


marchas para frente/marcha-a-ré.

ETAPA 427

BD01B121

Remover o espaçador da mola.

ETAPA 428

1 1
1
1

BD01B122

Remover os quatro bujões sextavados (1) e o


bujão Allen (2), somente se estiverem
danificados ou vazando. Sob os bujões existem
arruelas de cobre.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 102

22 4 1
31 5 2 7
23
25
21 3 8
5

3
6
0 2 3
25 3 9

11 10
20 19 18 9
12
13
19 14
15
26
27 16
19 17
26
3
25

9
24
29
23
19
28 7
32 30
25 3
9
BC05D030
1. PORCA 17. ANEL DE TRAVA – NÃO DESMONTÁVEL
2. VEDADOR 18. ESFERA
3. ANEL-O 19. MOLA
4. CONECTOR 20. CORPO DA VÁLVULA DE CONTROLE
5. BOBINA DO SOLENÓIDE 21. PARAFUSO
6. ÊMBOLO DO SOLENÓIDE 22. BUJÃO DE CABEÇA SEXTAVADA
7. PARAFUSO ALLEN 23. ARRUELA DE COBRE
8. TAMPA DA MODULAÇÃO 24. BUJÃO DE CABEÇA ALLEN
9. JUNTA 25. BUJÃO
10. PLACA 26. ESPAÇADOR DA MOLA
11. ÊMBOLO EXTERNO DE MODULAÇÃO 27. CARRETEL PAR FRENTE/MARCHA A RÉ
12. MOLA PEQUENA 28. ÊMBOLO DIVISOR DO FLUXO
13. MOLA MÉDIA 29. EIXO DIVISOR DO FLUXO
14. MOLA GRANDE 30. PLACA DA VÁLVULA
15. PINO DO ÊMBOLO 31. VÁLVULA SOLENÓIDE DE BLOQUEIO DO DIFERENCIAL
16. ÊMBOLO INTERNO DE MODULAÇÃO 32. ANEL DE TRAVA
103 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

Inspeção Montagem
NOTA: Algumas fotos no procedimento a seguir
ETAPA 429 podem não serem iguais às do modelo em
Limpar todas as peças metálicas com solvente reparos. O procedimento é o mesmo.
limpo.
ETAPA 434
ETAPA 430
Ve r i f i c a r a s m o l a s q u a n t o a d e s g a s t e , 1
rachaduras, deformação devido à aquecimento e 1
outros danos. Substituir conforme necessário. 1

ETAPA 431 1
Verificar o carretel e os êmbolos quanto a danos
ou desgaste. Certifique-se de que o orifício do
êmbolo externo de modulação esteja 2
desobstruído. Utilizar peças novas conforme
necessário.

ETAPA 432
BD01B122
Verificar o corpo da válvula de controle quanto a
rachaduras, corrosão e danos. Verificar os furos Se os bujões sextavados (1) e o bujão allen (2)
quanto a desgaste. Localizar o furo de onde foi fo ram rem ovidos ante riorm ente , in stale as
removida a esfera. Existe um pequeno orifício arruelas de cobre e os bujões.
em um dos lados desse furo. Certifique-se de
que esse orifício esteja desobstruído. Se o corpo ETAPA 435
da válvula de controle estiver danificado,
substituí-la por uma nova. 1
4
ETAPA 433
Localizar a placa que segurava a esfera no
lugar. Instale a esfera no furo da placa de modo
que a esfera fique em contato com a borda que
tem o raio. Segure a placa e a esfera para cima
contra uma luz clara e observe na parte inferior
da placa e da esfera. Não deve haver passagem
de luz entre a placa e a esfera. Se houver 2
3 5
passagem de luz, substituir a placa por uma
nova.
BD01B114

Use óleo para transmissão limpo para lubrificar o


eixo sepa ra do r de flux o (1). Instale o eixo
separador de fluxo (1). O lado fechado do eixo
separador de fluxo (1) deve estar voltado para o
lado interno do corpo da válvula de controle. Use
óleo para transmissão limpo para lubrificar o
pistão separador de fluxo (3). Instale a mola (2),
o pistão separador de fluxo (3) e o anel trava (4)
no furo. Instale novo anel de vedação no bujão
(5 ). Use óleo para tra nsm iss ão limp o pa ra
lubrificar o anel-O do bujão (5). Instale o bujão
(5).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 104

ETAPA 436 ETAPA 438

BD01B118 BD01B104

Instale e aperte o bujão. Instale a tampa do modulador no corpo da


válvula. Instale os 4 parafusos allen na tampa e
ETAPA 437 aperte-os com um torque de 11 Nm (97 lb-in).

7 10 11 ETAPA 439
1

8 5 6
9
2 3
4
BD01B112

Lubrifique o novo pistão modulador interno (11)


com óleo para transmissão limpo. Instale o novo BP95F334

pistão modulador interno (11) de forma que a Instale um novo anel-O no êmbolo do solenóide.
extremidade com o furo mais profundo fique Use óleo para transmissão limpo para lubrificar o
voltada para o lado de fora do corpo da válvula. anel-O.
Instale a mola (6) no furo menor. Instale uma
junta de cobertura (3) no corpo da válvula de
controle. Instale a esfera de retenção (5) sobre a
mola (6) no mesmo furo. Instale o espaçador (4)
de modo que a face arredondada toque a esfera.
Instale a outra junta (3) sobre o espaçador (4).
Instale o pino (10) a mola interna (8), a mola
externa (9) e a mola (7) do pistão de modulação
externo no furo. Use óleo de transmissão limpo
para lubrificar o pistão modulador externo (1) e
instale-o na tampa do modulador (2), com a
extremidade fechada voltada para a tampa.
105 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 440 ETAPA 442

2
3
4
BP95F333 BD01B108

Monte o êmbolo do solenóide (1), a mola (2), o Instale o êmbolo do solenóide e o carretel de
espaçador da mola (3) e o carretel de marcha marcha para frente/marcha-a-ré no corpo da
para frente/marcha-a-ré (4), conforme mostrado válvula de controle.
na figura. Um dos lados o espaçador da mola (3)
tem um chanfro no furo. Instale o espaçador da ETAPA 443
mola (3) de modo que o chanfro esteja voltado
para o carretel de marcha para
frente/marcha-a-ré.

ETAPA 441

BD01B107

Aperte o êmbolo do solenóide com um torque de


23 Nm (204 lb-in).
NOTA: As fotos a seguir NÃO mostram o
solenóide das marchas para frente/marcha-a-ré
BP95F335
montados, mas ele deve ser montado antes das
Use uma chave de fenda pequena para empurrar
etapas 444, 445 e 446.
a mola para baixo conforme mostrado, de modo
a encaixar a extremidade do êmbolo com fenda
na parte ranhurada do carretel de marcha para
frente/marcha-a-ré. Quando a extremidade
encaixar na parte ranhurada do carretel, solte a
mola para manter o carretel na posição.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 106

ETAPA 444 ETAPA 447

BD01B121 BD01B107

Instale o espaçador da mola no orifício. Um dos Instale novos anéis-O no êmbolo do solenóide
lados, o espaçador da mola possui um chanfro d e b l o q u e i o d o d i f e r e n c i a l . U s e ó l e o pa r a
no furo. Instale o espaçador da mola de modo transmissão limpo para lubrificar os anéis-O.
que o chanfro fique voltado para a parte interna
do corpo da válvula de controle. Certifique-se ETAPA 448
que a extremidade do carretel de marcha para
frente/macha-a-ré passe através do orifício do
espaçador da mola.

ETAPA 445

BD01B107

Instale e aperte o êm bolo do solenóide de


bloqueio do diferencial com um torque de 15 Nm
(133 lb-in).

BD01B120

Instale a mola.

ETAPA 446

BD01B119

Instale um anel-O novo no bujão. Use óleo para


transmissão limpo para lubrificar o anel-O.
Instale o bujão no orifício.
107 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

NOTE: As etapas 449 a 451 são para as máquinas ETAPA 451


M Série2 antigas, as atuais tem conectores de 2
fios por solenóide.

ETAPA 449

BP95F293

Quando todos os terminais tiverem sido


introduzidos no conector, instale a trava dos
pinos atrás do conector.
BP95F298

Antes de introduzir um terminal no conector, use ETAPA 452


uma chave de fenda pequena para abrir um
pouco a aba de trava, de forma que ela encaixe
na aba de plástico ao inserir o terminal no
conector.

ETAPA 450

BD01B089

Instale a bobina no êmbolo do solenóide de


bloqueio do diferencial.

ETAPA 453
BP95F296

Introduza o terminal no conector até que a aba


de retenção e a aba plástica se encaixem,
travando assim cada terminal no conector.

BD01B088

Instale a porca e aperte com um torque de 7 a 10


Nm (62 a 89 lb-in).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 108

ETAPA 454 ETAPA 457

BP95F291 BD01B093

Instale um novo anel-O no êmbolo do solenóide, Instale um novo anel-O no êmbolo do solenóide.
junto ao corpo da válvula de controle. Use óleo Use óleo para transmissão limpo para lubrificar o
para transmissão limpo para lubrificar o anel-O. anel-O.

ETAPA 455 ETAPA 458

BD01B095 BD01B092

Instale um novo anel-O na bobina do solenóide. Instale a última bobina do solenóide no êmbolo.
Use óleo para transmissão limpo para lubrificar o
anel-O.

ETAPA 456

BD01B094

Instale a bobina do solenóide no êmbolo.


109 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 459 ETAPA 460

BD01B087 BD01B086

Instale o anel de vedação. Instale a porca e aperte com um torque de


7 a 10 Nm (62 a 89 lb-in).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 110

FREIO DE ESTACIONAMENTO

Desmontagem ETAPA 463

NOTA: Algumas das imagens a seguir podem não


representar a sua transmissão, mas os procedi-
mentos são os mesmos.

ETAPA 461

BD08A033-01
Remova o anel-O e o flange.
NOTA: A transmissão foi removida da máquina
apenas para efeito de clareza, não é necessário
remover a transmissão.

BD08A031-01 ETAPA 464


Solte o parafuso do flange.

ETAPA 462

BD08A501-01
Solte os parafusos da carcaça do freio.

BD08A032-01
Remova o parafuso do flange e a arruela.

ETAPA 465

BC08B292

Remova os parafusos (A) e alternadamente solte


os parafusos (B) para aliviar a carga das molas
belleville.
111 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 469
ATENÇÃO: A carcaça está sob pressão de
mola, qualquer falha ao executar as
instruções poderá resultar em ferimentos
sérios e danos ao equipamento.
M1221

ETAPA 466

BD08A505-01
Remova as molas e o disco de fricção.

ETAPA 470

BD08A502-01
Remova a carcaça do freio da transmissão.

ETAPA 467

BD08A506-01
Remova as placas de reação.

ETAPA 471

BD08A503-01
Remova e descarte o anel-O.

ETAPA 468

BD08A507-01

Remova o cubo.

BD08A504-01

Remova a placa de encosto.


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 112

ETAPA 472 ETAPA 475

BD08A508-01 BD08A511-01
Remova a placa de retenção. Remova o pistão da carcaça do freio.

ETAPA 473 ETAPA 476

BD08A509-01 BD08A512-01
Remova e descarte o anel-O e o anel de encosto Remova e descarte o anel-O e o anel de encosto
da placa de retenção. do pistão.

ETAPA 474 ETAPA 477

BD08A510-01 BD08A513-01
Use a ferramenta CAS2379 para comprimir as Remova as molas belleville da carcaça do freio.
molas belleville, remova o anel de retenção.
113 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 478 Inspeção


ETAPA 480
Limpe todas as peças com solvente para limpeza.

ETAPA 481
Inspecione os discos de freio e as placas de
reação quanto a “pitting” (remoção de material),
riscos, desgaste excessivo e outros danos. Use
peças novas conforme necessário.

ETAPA 482
Inspecione as molas belleville quanto a trincas e
BD08A514-01 desgaste excessivo nas superfícies de contato.
Remova a vedação da carcaça do freio. Use peças novas conforme necessário.

ETAPA 479 ETAPA 483


Inspecione os pistões de freio e a carcaça quanto
a riscos na superfície de deslizamento; pistões de
freio quanto a “pitting”, riscos e desgaste excessivo
da supefície de contato do freio. Use peças novas
conforme necessário.

ETAPA 484
Substitua os anéis-O nos cilindros de freio e
pistões.
NOTA: Use apenas peças genuínas. NÃO USE
anéis-O do mercado paralelo, eles certamente irão
falhar.
BD08A515-01
Remova e descarte o anel-O da carcaça do freio.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 114

Montagem ETAPA 488


NOTA: Algumas das imagens a seguir podem não
representar a sua transmissão, mas os procedi-
mentos são os mesmos.

ETAPA 485

BD08A517-01
Instale o anel de encosto, instale o anel de
vedação.
NOTA: Certifique-se de que o anel de vedação
não fique torcido durante a instalação.
BD08A516-01
Instale um novo anel-O na carcaça do freio. ETAPA 489

ETAPA 486

BD08A511-01
Lubrifique a vedação do pistão com fluido da
transmissão, instale o pistão na carcaça do freio.
BD08A514-01

ETAPA 487 ETAPA 490

BD08A510-01
BC08B293
Use a ferramenta CAS2379 para comprimir as
Instale as molas belleville conforme mostrado.
molas belleville, instale o anel de retenção.
IMPORTANTE: Certifique-se de que o anel de
retenção esteja corretamente assentado antes de
remover a ferramenta de compressão das molas.
115 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 491 ETAPA 494

BD08A509-01 BD08A506-01

Instale novos anéis-O e anel de encosto na placa Instale a placa de retenção em primeiro lugar.
de retenção.
ETAPA 495
ETAPA 492

BD08A505-01

BD08A508-01
Instale uma placa de fricção e uma arruela
Lubrifique os anéis-O na placa de renção, instale a ondulada, continue instalando uma placa de
placa na carcaça do freio. reação, uma placa de fricção e uma arruela
ondulada até que todos os componentes estejam
ETAPA 493 instalados.

ETAPA 496

BD08A507-01
Instale o cubo no eixo de saída conforme mostrado
pela figura. BD08A504-01
Instale a placa de encosto conforme mostrado.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 116

ETAPA 497 ETAPA 500

BD08A503-01 BD08A033-01
Instale um novo anel-O. Instale o flange e um novo anel-O.

ETAPA 498 ETAPA 501

BD08A502-01 BD08A032-01
Instale a carcaça do freio. Instale o parafuso e a arruela.

ETAPA 499 ETAPA 502

BD08A501-01 BD08A048-01
Instale os parafusos, execute um padrão de aperto Aperte o parafuso com um torque de 139 Nm (103
alternado até que a carcaça do freio esteja lbf.ft).
completamente assentada sobre a transmissão.
Aperte os parafusos com um torque de 50 Nm
(37 lbf.ft).
117 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

CARCAÇA DA TRANSMISSÃO

Montagem ETAPA 505

ETAPA 503

BP95F366

Tampar as três passagens de óleo localizados


BP95F366
na borda da carcaça dianteira. (Na ilustração
Se o tubo de embreagem da tração 4x4 foi acima as passagens não estão tampadas.)
removido da carcaça dianteira (somente para Raspar todo o material de vedação velho da
máquinas com tração 4x4), instalar o mesmo e superfície de vedação da carcaça dianteira.
apertar as conexões a um torque de 40 Nm Preparar essa superfície, esfregando-a com uma
(265 lb-in). almofada de fibra 3M Scotch-Brite ou
e q u i v a l e n t e . N Ã O u t i l i z a r pa l h a d e a ç o o u
qualquer outro material que pode deixar
ETAPA 504
resíduos sobre a superfície de vedação. Lavar a
carcaça dianteira com solvente.

ETAPA 506

BP95F374

Tampar as três passagens de óleo localizados


na borda da carcaça traseira. Raspar todo o
material de vedação velho da superfície de
BP95F371
vedação da carcaça traseira. Preparar essa
superfície, esfregando-a com uma almofada de Instalar a guarnição da placa da válvula na
fibra 3M Scotch-Brite ou equivalente. NÃO carcaça dianteira.
utilizar palha de aço ou qualquer outro material
que pode deixar resíduos sobre a superfície de
vedação. Lavar a carcaça traseira com solvente.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 118

ETAPA 507 ETAPA 510

BP95F369 BP95F073

Posicionar a placa da válvula. Posicionar o rolamento do eixo da tração 4x4, na


carcaça traseira.
ETAPA 508
ETAPA 511

BP95F370

Instalar os três parafusos Allen para prender a BD01B076

placa da válvula na carcaça dianteira e Instalar a engrenagem da embreagem da tração


apertá-los a um torque de 23 Nm (204 lb-in). 4x4 com o lado das lingüetas virado para cima.

ETAPA 509 ETAPA 512


1 1 2

1
3

BP95F074 BP95F375

Se os bujões dos orifícios de ensaio (1), o Prender um equipamento de içamento adequado


respiro (2) e o sensor de temperatura (3) foram na engrenagem superior do eixo secundário e
removidos da carcaça traseira, reinstalar os levantar o mesmo por cima da carcaça traseira.
mesmos. Apertar os bujões dos furos de ensaio Encaixar os garfos de mudança com os
(1) com um torque de 23þNm (204 lb-in). sincronizadores, conforme mostrado. Começar a
abaixar o conjunto na carcaça traseira.
NOTA: As etapas 510 a 511 ervem somente para
as transmissões de máquinas com tração 4x4. Se
estiver trabalhando em transmissões para máqui-
nas com tração 4x2, passar para a etapa 512.
119 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 513 NOTE: As ilustrações das etapas 515 a 517,


mostram as peças de retenção superiores já
instaladas. É necessário instalar tanto as
superiores como as inferiores, de acordo com as
instruções no procedimento. Lembre-se de
começar com ambas as hastes de mudanças
na posição NEUTRO.

ETAPA 515

BP95F067

Enquanto estiver abaixando o conjun to na


carcaça traseira, começar a instalar também o
eixo primário engrenando suas engrenagens
com as engrenagens do eixo secundário.
Continuar a abaixar as peças, certificando-se de
que cada conjunto está sendo inserido no furo
correto da carcaça traseira. (Lembrar-se de que
o conjunto da haste e garfo da terceira e quarta BP95G005

deve ser introduzido no furo mais próximo a Instalar a esfera de retenção inferior.
parte superior da carcaça traseira). Quando
todas as peças estiverem no lugar, remover o ETAPA 516
equipamento de içamento.

ETAPA 514

BD01B068

Instalar a mola de retenção inferior.

BD01B069 ETAPA 517


Empurrar o eixo secundário para a parte traseira
da carc aç a, a fim de ob ter espa ço entre a
cavidade do anel de trava e a carcaça traseira.
Instalar o anel de trava.

BD01B067

Instalar o bujão de retenção inferior com a


arruela de cobre e apertá-lo com um torque de
80 Nm (59 lb-pé).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 120

ETAPA 518 ETAPA 522


]
Repetir as etapas 515 a 517 para instalar a
esfera de retenção superior, a mola e o bujão.

ETAPA 519

BD01B062

Instalar as ponteiras nas hastes de mudanças.

ETAPA 523
BD01B066

Instalar as duas esferas de retenção na


cavidade entre as duas hastes de mudança.

ETAPA 520

BD01B061

Instalar os pinos para prender as ponteiras nas


hastes de mudanças.

ETAPA 524
BD01B065 Raspar todo o material de vedação velho da
I n s ta l a r a p l a c a s o b r e a s d u a s e s f e r a s d e s u p e r f í c i e d e v e d a ç ã o d a ta m p a t r a s e i r a .
retenção. Preparar essa superfície, esfregando-a com uma
almofada de fibra 3M Scotch-Brite ou
ETAPA 521 equiva lente. N ÃO u t i l i z a r pa l h a d e a ç o o u
qualquer outro material que pode deixar
resíduos sobre a superfície de vedação. Lavar a
superfície de vedação com Solvente de
Segurança Loctite ou equivalente. Aplicar uma
camada de Loctite 518 ou Super bond 539 sobre
essa superfície.

BD01B064

Aplicar Loctite 542 ou Super bond 321 na rosca


dos dois parafusos Allen. Instalar os parafusos
para prender a placa no lugar e apertá-los com
um torque de 50þNm (37 lb-ft).
121 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 525 ETAPA 527

BD07J018-01 BD01B055

Posicione a tampa traseira. Certifique-se de que Instale os três parafusos Allen de fixação do
o pino-guia (1) esteja instalado na carcaça conjunto do mecanismo de mudanças à tampa
traseira e através do furo da tampa traseira. traseira. Aperte-os com um torque de 23 Nm
Inste os sete parafusos de fixação da tampa (204 lb-in).
traseira à carcaça traseira. Se necessário, bata a
tampa traseira com um martelo macio para ETAPA 528
eliminar a folga entre a carcaça traseira e a
tampa traseira, antes de apertar definitivamente
os parafusos. Aperte os sete parafusos,
sequencialmente, com um torque de 50 Nm (37
lb-pé).
NOTA: A foto acima mostra o mecanismo de
mudanças instalado, o mesmo não deve ser insta-
lado nessa operação

ETAPA 526

BP95F373

Se o tubo foi removido da carcaça dianteira,


reinstalar o mesmo. Apertar os parafusos ôcos
com um torque de 40 Nm (354 lb-in).

ETAPA 529

BD01B056

Instale um novo anel-O no conjunto do


mecanismo de mudanças. Lubrifique o anel-O
com óleo limpo. Posicione o conjunto do
mecanismo de mudanças na tampa traseira.

BP95F083

Instalar juntos os eixos de entrada e de marcha


a ré. Se estiver utilizando o mesmo eixo de
marcha a ré, certifique-se de que esteja
instalado com a mesma extremidade para cima
como na remoção.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 122

ETAPA 530 ETAPA 532

BD01B044 BP95F081

Para as máquinas com tração 4x4, instalar o Destampar as três passagens de óleo da
eixo da tração. Lubrificar as superfícies dos carcaça traseira. Instalar três anéis-O novos
rolamentos no eixo com óleo para transmissão nessas passagens. Destampar as três
limpo. Certificar-se de que o eixo passa através passagens de óleo da carcaça dianteira.
da engrenagem de embreagem, a arruela de
encosto e o rolamento da tração 4x4. ETAPA 533

ETAPA 531

BD01B047

Lubrificar os rolamentos dos eixos primário e


BP95F378 secundário, utilizando óleo para transmissão
Limpar as superfícies de vedação das carcaças limpo, e instalar os mesmos.
traseira e dianteira com Solvente de Segurança
Loctite ou equivalente. Aplicar uma camada de ETAPA 534
Loctite 518 ou Super bond 529 sobre a
superfície de vedação da carcaça traseira.

BD01B043

Instalar a carcaça dianteira sobre a traseira,


certificando-se de que os rolamentos dos eixos
estejam encaixando corretamente nos
respectivos furos na carcaça dianteira. Empurrar
a carcaça dianteira totalmente sobre a traseira.
123 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 535 ETAPA 537

BD01B023 BP95F383

Instalar todos os parafusos de fixação da car- Lubrificar o rolamento do eixo da tração 4x4 com
caça traseira à carcaça dianteira. Nas transmis- óleo para transmissão limpo e instalar o mesmo
sões para a tração 4x4 existem 13 parafusos e no eixo.
nas de tração 4x2, 14 parafusos. Apertá-los uni-
formemente até encostar a carcaça dianteira ETAPA 538
sobre a carcaça traseira, em seguida apertá-los
com um torque de 50 Nm (37 lb-ft).
NOTA: As etapas 536 a 545 servem somente para
as transmissões de máquinas com tração 4x4. Se
estiver trabalhando em transmissões para
máquinas com tração 4x2, passar para a etapa
546.

ETAPA 536

BP95F353

Instalar um novo vedador na tampa, utilizando a


ferramenta especial CAS-2381, até parar de se
movimentar. NÃO forçar de mais. Encher a
cavidade sob a borda do vedador com graxa
para rolamentos de rodas, de altas
temperaturas.

ETAPA 539
BP95F382

Instalar os três parafusos de fixação da carcaça


dianteira à traseira, e apertá-los com um torque
de 50þNm (37 lb-ft).

BD01B034

Instalar um novo anel-O na tampa, lubrificando-o


com óleo para transmissão limpo.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 124

ETAPA 540 ETAPA 543

BD01B033 BD01B028

Instalar a tampa na carcaça dianteira. Instale o flange de acionamento no eixo da tração


nas quatro rodas.
ETAPA 541
ETAPA 544

BD01B032

Instalar os três parafusos de fixação da tampa à BD01B027

carcaça dianteira e apertá-los com um torque de Instalar a arruela.


23þNm (204 lb-in).
ETAPA 545
ETAPA 542

BK98D067

BD01B029 Instalar o parafuso do eixo da tração 4x4 e


Instalar um novo anel-O no flange da tração 4x4, apertá-lo com um torque de 139 Nm (103 lb-ft).
lubrificando-o antes com óleo para transmissão
limpo.
125 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 546 ETAPA 549

BP95F380 BP95F386

Puxar o eixo de entrada para a frente da Lubrificar o anel-O da bomba de óleo, utilizando
transmissão a fim de obter folga para o anel de óleo para transmissão limpo. Instalar a bomba
trava. de óleo. Certificar-se de que as marcações feitas
por ocasião da desmontagem, estejam
ETAPA 547 alinhadas.

ETAPA 550

BP95F381

Instalar o anel de trava no rolamento.


BD01B037

ETAPA 548 Se foi utilizado um prisioneiro-guia, remover o


mesmo. Instalar os seis parafusos de fixação da
bomba de óleo e apertá-los com um torque de 23
Nm (204 lb-in).

ETAPA 551

BP95F387

A instalação da bomba de óleo será mais fácil se


for utilizado um prisioneiro-guia, conforme
mostrado. Esse prisioneiro-guia pode ser feito
cortando a cabeça de um parafuso M8.
BD08A507-01
Instale o cubo no eixo de saída conforme mostrado
pela figura.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 126

ETAPA 552 ETAPA 555

BD08A506-01 BD08A503-01
Instale a placa de retenção em primeiro lugar. Instale um novo anel-O.

ETAPA 553 ETAPA 556

BD08A505-01 BD08A502-01
Instale uma placa de fricção e uma arruela Instale a carcaça do freio.
ondulada, continue instalando uma placa de
reação, uma placa de fricção e uma arruela ETAPA 557
ondulada até que todos os componentes estejam
instalados.

ETAPA 554

BD08A501-01
Instale os parafusos, execute um padrão de aperto
alternado até que a carcaça do freio esteja
completamente assentada sobre a transmissão.
BD08A504-01 Aperte os parafusos com um torque de 50 Nm
Instale a placa de encosto conforme mostrado. (37 lbf.ft).
127 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 558 ETAPA 561

BD08A033-01 BD07J011-01
Instale o flange e um novo anel-O. Certifique-se de que o orifício esteja instalado na
carcaça do freio, instale um novo anel-O.
ETAPA 559
ETAPA 562

BD08A032-01
Instale o parafuso e a arruela.
BD07J010-01

Instale o solenóide do freio, aperte o solenóide


ETAPA 560
com um torque de 20 Nm (15 lbf.ft).

ETAPA 563

BD08A048-01
Aperte o parafuso com um torque de 139 Nm
(103 lbf.ft).
BD07J009-01

Instale o interruptor sensor de pressão na carcaça


do freio.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 128

ETAPA 564 ETAPA 567

BD05E088 BD05E091

Deslize o expansor/protetor sobre o eixo de Instale a extremidade com o chanfro profundo do


acionamento da bomba. compressor de vedador 380001427 no eixo e por
cima do anel de vedação. Execute um
ETAPA 565 movimento para de rotação para frente e para
trás a fim de permitir que o compressor de
vedador deslize por cima da parte superior do
anel de vedação e assentar o mesmo na
cavidade. Tomar cuidado para não danificar o
anel de vedação. Após o anel de vedação tenha
sido assentado na cavidade, remova do eixo o
compressor de vedador.

ETAPA 568

BD05E089

Aqueça o anel de vedação de Teflon de 80ºC a


1 0 0 º C ( 1 7 6 º F a 2 1 2 º F ) . I n s ta l e o a n e l d e
vedação de Teflon sobre o expansor/protetor
380001428.

ETAPA 566

BD05E092

Vire o compressor de vedador e deslize a sua


extremidade com o chanfro estreito por cima do
eixo e do anel de vedação. Deixe o compressor
n o luga r po r 15 minu tos até que o an el de
vedação esfrie e assentado na cavidade. Após
este período, quando o anel de vedação estiver
frio, remova do eixo o compressor do vedador.

ETAPA 569
Instale o rolamento e o anel de trava no eixo de
BD05E090 acionamento da bomba. Instale o eixo na carcaça
Instale o extrator 380001928 sobre o expansor/ traseira.
protetor e deslize o anel de vedação até atingir a
cavidade no eixo. Remova o extrator e o
expansor/protetor do eixo.
129 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 570 ETAPA 573

BD07J006-01 BD01B176

Instale o eixo da tomada de força na transmissão. Instalar a conexão do tubo da vareta de medição
do nível de óleo.
ETAPA 571
Remova todo material selante da superfície de ETAPA 574
vedação do suporte da bomba e da carcaça
traseira da bomba. Prepare a superfície de
vedação esfregando com fibra Scotch-Brite 3M
ou equivalente. NÃO USE palha de aço ou nada
que possa deixar material na superfície de
vedação. Limpe a superfície de vedação com
Solvente de Segurança Loctite ou equivalente.
Aplique uma camada de Loctite 518 ou Super
Bond 539 à superfície de vedação.

ETAPA 572

BP95F026

Instalar o tubo da vareta de medição do nível de


óleo.

BD07J005-01

Instale o suporte da bomba na carcaça traseira,


aperte os parafusos com um torque de 50 Nm (37
lbf.ft).
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 130

ETAPA 575 ETAPA 577

BP95F025 BP95F389

Instalar a vareta de medição do nível de óleo. Instalar a válvula principal da tração 4x4, no furo
do filtro de óleo.
NOTA: As etapas 576 a 579 servem somente para
as transmissões de máquinas com tração 4x4. Se
estiver trabalhando em transmissões para ETAPA 578
máquinas com tração 4x2, passar para a etapa
580.
NOTA: A foto a seguir mostra a válvula principal
de acionamento da tração nas quatro rodas e é
somente para referência do bujão.

ETAPA 576

BD01B020

Instalar a mola.

ETAPA 579

BD01B021

Se o bujão foi removido, certificar-se de que a


rosc do mesmo esteja limpa e aplicar-lhe Loctite
543 ou Loctite 262 (vermelho), antes de ser
instalado, apertando-o em seguida com um
torque de 40 Nm (354 lb-in).

BD01B019

Instalar o carretel.
131 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

ETAPA 580 ETAPA 583

BD01B018 BD01B014

Instalar a conexão do filtro de óleo, apertando-a Posicionar a válvula da tração 4x4 sobre a
com um torque de 50 Nm (37 lb-ft). guarnição.

ETAPA 581 ETAPA 584

BD01B016
BD01B013
Lubrificar a guarnição do filtro de óleo com óleo Instalar os três parafusos de fixação da válvula à
para transmissão limpo e instalar o mesmo. carcaça dianteira e apertá-los com um torque de
NOTA: As etapas 582 a 584 servem somente para 23þNm (204 lb-in).
as transmissões de máquinas com tração 4x4. Se
estiver trabalhando em transmissões para ETAPA 585
máquinas com tração 4x2, passar para a etapa
585.

ETAPA 582

BD01B011

Instalar um novo anel-O na tela de filtragem do


óleo, lubrificando-o antes com óleo para
transmissão limpo. Instalar a tela de filtragem e o
BK98D055 anel-O.
Instalar a guarnição da válvula da tração 4x4.
SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 132

ETAPA 586 ETAPA 588

BD01B010 BD01B006

Instalar a tampa da tela de filtragem do óleo. Instalar os parafusos de fixação da válvula de


Instalar os dois parafusos de fixação da tampa controle à carcaça dianteira. Apertar os
da tela de filtragem do óleo e apertá-los com um parafusos numa seqüência alternada de frente
torque de 23 Nm (204 lb-in). para trás e de um lado para o outro, até o torque
de aperto final de 23 Nm (204 lb-in).
ETAPA 587 NOTA: A foto a seguir mostra o bujão de drena-
gem para as máquinas com tração nas quatro
rodas.consulte a ilustração na página 137 quanto a
localização correta para as máquinas com tração
nas duas rodas.

ETAPA 589

BD01B007

Instalar a guarnição da válvula de controle da


transmissão. Posicionar a válvula de controle da
transmissão sobre a guarnição.

BD01B003

Instale um anel-O novo no bujão de drenagem,


lubrificando-o antes com óleo para transmissão
limpo. Instale o bujão de drenagem e aperte-o
com um torque de 80 Nm (59 lb-ft).
133 SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO

12
13 16 17
15
11 11
10 14

10
9 18
7 8
6
20

5 19
21
4
3 7

19
2
20 22
1

9 23
2
3 21 24
BS08B406
1. TUBO 13. RESPIRO
2. PARAFUSO OCO 14. TUBO RESPIRO
3. ARRUELA DE COBRE 15. FLANGE DA TOMADA DE FORÇA
4. ARRUELA DE COBRE 16. ANEL-O
5. BUJÃO 17. PARAFUSO
6. BUJÃO 18. TAMPA TRASEIRA
7. BUJÃO 19. PARAFUSO
8. ANEL-O 20. PINO-GUIA
9. CONEXÃO 21. BUJÃO DE DRENAGEM
10. ARRUELA DE COBRE 22. CARCAÇA TRASEIRA
11. BUJÃO DO ORIFÍCIO DE TESTE 23. TUBO DA EMBREAGEM DA TRAÇÃO NAS QUATRO RODAS
12. TUBO DE PRESSÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO 24. CARCAÇA DIANTEIRA

VISTA EXPLODIDA DA TRANSMISSÃO COM TRAÇÃO 4X4


SEÇÃO 21 - TRANSMISSÃO 134

14 15
12
13
9
10
8
8
7
11
16
4 6
4
5
4
18
17
3
2

11 17
4
1 19

20 4
2 3
BS08B405
1. TUBO 11. PINO-GUIA
2. PARAFUSO OCO 12. TUBO DE PRESSÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
3. ARRUELA DE COBRE 13. TAMPA TRASEIRA
4. BUJÃO 14. FLANGE DA TOMADA DE FORÇA
5. ARRUELA DE COBRE 15. PARAFUSO
6. ANEL-O 16. ANEL-O
7. ARRUELA DE VEDAÇÃO 17. PARAFUSO
8. BUJÃO DO ORIFÍCIO DE TESTE 18. BUJÃO DE DRENAGEM
9. RESPIRO 19. CARCAÇA TRASEIRA
10. TUBO RESPIRO 20. CARCAÇA DIANTEIRA

VISTA EXPLODIDA DA TRANSMISSÃO COM TRAÇÃO 4X2


SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

CARACTERÍSTICAS ......................................................................................................... 3
LUBRIFICAÇÃO...................................................................................................................... 5
DESMONTAGEM E MONTAGEM........................................................................................... 8
DIAGNÓSTICO DE FALHAS..............................................................................................1 3
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 3

EIXO TRASEIRO 2WS (B90B ‒ B100B ‒ B100BTC)

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
4 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

Fabricante CARRARO
Modelo 28.50
Redução da engrenagem cônica 2.75/1
Redução do redutor epicicloidal 6.40/1
Redução total 17.6/1
Rotação na entrada direção horária
Peso líquido 472 Kg
Tipo de diferencial Acionado mecanicamente
Pressão de bloqueio do diferencial 12 ÷ 35 bar
Folga do acoplamento da engrenagem cônica 0,20 ÷ 0,35 mm
Pré-carga dos rolamentos do pinhão (*) (medido em Ø = 39,7 mm
FPm = 10,0 ÷ 12,0 daN
sem o anel de retenção)
Pré-carga total dos rolamentos da coroa-pinhão (*) (medido em
FTm = (FPm + 2,76) ÷ (FPm + 4,16) daN
Ø = 39,7 mm sem o anel de retenção)
Rolamento duplo (*) dos rolamentos do pinhão medido sem o anel
MPm = 2,0 ÷ 2,4 Nm
de retenção
Rolamento duplo total (*) dos rolamentos da coroa-pinhão medido
MTm = (MPm + 0,55) ÷ (MPm + 0,83) Nm
sem o anel de retenção
(*) Apenas para rolamentos novos

FREIO DE SERVIÇO

Tipo de freio A disco em banho de óleo


Temperatura de funcionamento dos freios -20 °C ÷ 150 °C
Pressão máxima de funcionamento 55 bar
Volume de óleo para o acionamento dos freios (por lado) 16 cm³

A. Espessura da contraplaca nova = 8,0 ± 0,05 mm


B. Espessura do disco de atrito novo =
6,73 ± 0,1 mm
Espessura mínima do disco desgastado =
5,8 mm
C. Espessura da contraplaca nova = 5,0 ± 0,05 mm
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 5

LUBRIFICAÇÃO

Capacidade de óleo (diferencial) 15,5 litros


Tipo de óleo Ambra TRX 80W ‒ 140 NH600 / TR

1. Nível do bujão e carga de óleo do diferencial


2. Bujão de drenagem do óleo do diferencial
3. Respiro de óleo
4. Bujão de drenagem do óleo
5. Respiro dos freios
6 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

Antes de drenar o óleo do corpo do eixo, agir no


respiro adequado (3) para eliminar eventuais
pressões internas.

    ATENÇÃO   
Risco de liberação violenta de óleo.

Para drenar o óleo do corpo central, desparafusar o


bujão de nível (1) e o bujão de drenagem (2).

    ATENÇÃO   
Risco de liberação violenta de óleo.

Deixar o óleo drenar.


Limpar o bujão (2), parafusar e fechar o torque de
aperto de 80 Nm.
Através do furo do bujão (1), desempenhar o
preenchimento.
Verificar o nível e, se necessário, preencher.
Limpar o bujão (2), parafusar e fechar o torque de
aperto de 80 Nm.
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 7

REMOÇÃO DA MÁQUINA
Levar a máquina para um terreno plano e sólido,
longe de áreas instáveis, escavadas ou escoradas.
Apoiar o equipamento traseiro no solo.
Bloquear os comandos do equipamento traseiro
com a perna apropriada (se previsto).
Posicionar o equipamento traseiro no solo.
Posicionar a alavanca do sentido da marcha e a
alavanca de câmbio da marcha na posição neutra.
Imobilizar a máquina acionando a alavanca do freio
de estacionamento.
Abaixar os estabilizadores no solo, para levantar
levemente as rodas traseiras do solo (aliviando o
peso da máquina sobre as rodas).
Desligar o motor e remover a chave de acionamento.
Descarregar a pressão hidráulica agindo nas
alavancas de comando em todas as direções.
Nas máquinas com acionamento hidráulico, girar
a chave em ON (Ligado) e descarregar a pressão
movendo os manipuladores em todas as direções.
Desconectar a instalação elétrica através do
isolador de bateria.
Fixar o eixo traseiro em um equipamento para o
levantamento ou em um suporte.
Nesse ponto é possível efetuar a desmontagem
dos 2 pneumáticos traseiros, desparafusando
e removendo as porcas de fixação (9) relativas
(torque de aperto = 700 Nm).
Retirar as juntas universais (6) desparafusando e
removendo os parafusos (7) e o gancho (8).
Desparafusar e remover os parafusos (4) junto
com as porcas (2) e as anilhas (3) e (5) (torque de
aperto = 610 ÷ 678 Nm).
Continuar com a remoção do eixo traseiro (1).
8 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Algumas figuras a seguir podem não exibir
exatamente o seu eixo, mas o procedimento
descrito está correto.

TORQUE DE APERTO E APLICAÇÕES


VEDANTES / ADESIVAS

A. Loctite 510
B. Loctite 270
C. Loctite 638
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 9

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO DO FLANGE DIANTEIRO


10 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

FLANGE DIANTEIRO

Desmontagem

Remover a anilha de paragem (1) e o flange


dianteiro (2).
Recuperar o espaçador (4) e o anel ‟O” (3).

Retirar o anel de retenção (5) do corpo central (6).

    ATENÇÃO   
O anel de retenção pode ser danificado.
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 11

Se necessário, remover a proteção (7) do flange


dianteiro (2).

Montagem

Montar o flange dianteiro (2) na proteção (7) usando


o equipamento CA716058.

Utilizar o equipamento CA716058 para montar a


proteção (7) no flange dianteiro (2).

Inserir no corpo central (6) um novo anel de retenção


(5) utilizando o equipamento CA716056.
12 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

Utilizo do equipamento CA716056 para montar o


anel de retenção (5) no corpo central (6).

Lubrificar o anel ‟O” (3).


Inserir a arruela (4), o anel ‟O” (3) e o flange
dianteiro (2) no pinhão.
Fixar os detalhes inseridos montando o anel de
retenção (1).
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 61

DIAGNÓSTICO DE FALHAS

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Vibração na roda. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Eixo defeituoso. Verificar o eixo e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo dobrado. Substituir o semi-eixo.
Resistência do pneu. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo dobrado. Substituir o semi-eixo.
Semi-eixo quebrado. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo dobrado. Substituir o semi-eixo.
A direção é difícil; o carro Instalação incorreta. Corrigir instalação.
vai para a direita durante a
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
direção.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
62 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Ação diferencial ausente; Instalação incorreta. Corrigir instalação.
bloqueio durante a direção.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
Rumor excessivo. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
Alinhamento errado da roda. Verificar a integridade da estrutura
e dos rolamentos.
Montagem incorreta das peças do Verificar a montagem.
eixo.
Desgaste excessivo do pneu. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Sobrecarga. Remover o peso em excesso.
O raio de rotação do pneu não é Substituir o pneu ou regular a
adequado. pressão em ambos os pneus.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
Diferencial bloqueado. Verificar a montagem.
Ângulo de direção excessivo. Reduzir o ângulo da direção.
Alinhamento errado da roda. Verificar a integridade da estrutura
e dos rolamentos.
Rumor de atrito. Instalação incorreta. Corrigir instalação.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
Peças do eixo danificadas ou Substituir as peças do eixo
desgastadas. danificadas.
Montagem incorreta das peças do Verificar a montagem.
eixo.
Regulação errada da engrenagem Regular a engrenagem cônica.
cônica.
Vibração durante a Instalação incorreta. Corrigir instalação.
condução.
Eixo defeituoso. Verificar e reparar.
Distribuição do peso incorreta. Redistribuir o peso.
Semi-eixo quebrado ou dobrado. Substituir o semi-eixo.
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 63

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Quebra em direção à Carga excessiva da engrenagem Substituir a engrenagem cônica.
extremidade externa do em relação àquela prevista.
dente da coroa dentada.
Regulação incorreta da Executar atentamente as
engrenagem (folga excessiva). operações de regulação
recomendadas da folga da coroa
Porca do pinhão folgada.
dentada e do pinhão, e para a
detecção das impressões do dente.
Quebra em direção à Atingido por uma carga. Substituir a engrenagem cônica.
extremidade interna do dente
Regulação incorreta da Executar atentamente as
da coroa dentada.
engrenagem (folga insuficiente). operações de regulação
recomendadas da folga da coroa
Porca do pinhão folgada.
dentada e do pinhão, e para a
detecção das impressões do dente.
Dentes do pinhão e da coroa Lubrificação insuficiente. Substituir a engrenagem cônica.
dentada desgastados ou
Lubrificante sujo. Substituir os rolamentos do pinhão,
riscados.
tendo atenção para acomodar
Lubrificante incorreto ou com
corretamente a coroa, o pinhão e
aditivos empobrecidos.
as pré-cargas dos rolamentos.
Rolamentos do pinhão Usar o lubrificante correto,
desgastados, que provocam uma preencher até o nível correto
folga axial do pinhão e um contato e substituir nos intervalos
incorreto entre o pinhão e a coroa. recomendados.
Dentes da coroa e do pinhão Funcionamento prolongado em Substituir a engrenagem cônica.
superaquecidos. Verificar se temperatura excessiva.
os dentes da engrenagem
Lubrificante incorreto. Usar o lubrificante correto,
perderam a cor.
preencher até o nível correto
Nível de óleo baixo.
e substituir nos intervalos
recomendados.
Lubrificante sujo.
Dente do pinhão de Use extremamente intenso. Substituir a engrenagem cônica.
comando furados.
Lubrificação insuficiente. Usar o lubrificante correto,
preencher até o nível correto
e substituir nos intervalos
recomendados.
Corpo da viga do eixo Sobrecarga do veículo. Substituir o corpo da viga do eixo.
dobrado.
Veículo acidentado.
Atingido por uma carga.
Rolamentos desgastados ou Lubrificação insuficiente. Substituir os rolamentos.
furados.
Lubrificante sujo. Usar o lubrificante correto,
preencher até o nível correto
Use extremamente intenso.
e substituir nos intervalos
Consumo normal. recomendados.
Porca do pinhão folgada.
64 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


As juntas estão perdendo Funcionamento prolongado com a Substituir as juntas e a superfície
óleo. temperatura do óleo excessiva. de acoplamento, se danificada.
Juntas do óleo montadas
incorretamente.
Borda da juntas cortada ou Usar o lubrificante correto,
corroída. preencher até o nível correto
e substituir nos intervalos
Lubrificante sujo.
recomendados.
Desgaste excessivo dos Uso intenso. Substituir o flange.
sulcos do flange de entrada.
Porca do pinhão folgada. Verificar se os sulcos do pinhão
não estejam excessivamente
Folga axial do pinhão.
desgastados.
Substituir a engrenagem cônica, se
necessário.
Quebra por corrosão do Uso intenso. Substituir a engrenagem cônica.
dente da engrenagem do
Sobrecarga contínua.
pinhão. Verificar se a linha
de fratura em ondas está
bem delineada (linha de
parada).
Quebra dos dentes do Choque de carga dos componentes Verificar e/ou substituir outros
pinhão e coroa. do diferencial. componentes do diferencial.
Sulcos da engrenagem Uso intenso. Substituir o grupo de engrenagens
consumidos (folga do diferencial.
excessiva).
Substituir o semi-eixo, se
necessário.
Superfície da placa de ajuste Lubrificação insuficiente. Substituir todas as placas
desgastada ou arranhada. arranhadas e aquelas com uma
Lubrificação incorreta.
espessura 0,1mm menor que as
placas novas.
Lubrificante sujo. Usar o lubrificante correto,
preencher até o nível correto
e substituir nos intervalos
recomendados.
Diâmetro interno do Uso intenso. Substituir o rolamento.
rolamento com rolos cônicos
Folga axial do pinhão excessiva. Verificar a folga axial do pinhão.
do pinhão desgastado.
Lubrificação inadequada. Usar o lubrificante correto,
preencher até o nível correto
Lubrificante sujo.
e substituir nos intervalos
recomendados.
Semi-eixo retorcido ou Funcionamento intenso do veículo, Substituir o semi-eixo.
quebrado. sobrecarga.
Semi-eixo quebrado pela Suporte da roda folgado. Substituir o semi-eixo.
roda do flange.
Corpo da viga dobrado. Verificar a distorção do corpo da
viga. Certificar-se de que o suporte
da roda não esteja consumido ou
mal regulado.
SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO 65

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Rumor durante a direção. Folga excessiva entre a coroa Regular a folga entre a coroa
dentada e pinhão. dentada e pinhão.
Pinhão e coroa dentada Substituir o pinhão e a coroa
desgastados. dentada.
Rolamentos do pinhão Substituir os rolamentos do pinhão.
desgastados.
Rolamentos do pinhão folgados. Regular os rolamentos do pinhão.
Folga axial do pinhão excessiva. Regular a folga axial do pinhão.
Rolamentos do diferencial Substituir os rolamentos do
desgastados. diferencial.
Rolamentos do diferencial folgados. Regular os rolamentos.
Descentralização excessiva da Substituir a coroa dentada.
coroa dentada.
Nível de lubrificante baixo. Restaurar o nível.
Má qualidade do lubrificante ou Substituir o lubrificante.
lubrificante incorreto.
Semi-eixo dobrado. Substituir o semi-eixo.
Rumor durante a marcha em Os rumores provenientes do eixo Regular a folga entre a coroa
ponto morto. com o veículo em movimento dentada e o pinhão ou substituir o
geralmente são ouvidos durante a pinhão e a coroa.
marcha em ponto morto, mesmo se
não muito fortes.
Folga incorreta entre o pinhão e a Regular a folga entre o pinhão e a
coroa (o rumor que é sentido na coroa.
desaceleração desaparece com o
aumento da velocidade).
Desgaste dos sulcos do pinhão ou Substituir o pinhão.
na entrada do flange.
Rumor intermitente. Coroa dentada danificada. Substituir a engrenagem cônica.
Parafusos da caixa do diferencial Fechar os parafusos da
folgados. engrenagem.
Rumor constante. Danos nos dentes da coroa Substituir a engrenagem cônica.
dentada ou do pinhão.
Rolamentos desgastados. Substituir os rolamentos.
Sulcos do pinhão desgastados. Substituir o pinhão.
Semi-eixo dobrado. Substituir o semi-eixo.
66 SEÇÃO 27 - EIXO TRASEIRO

FALHAS CAUSA POSSÍVEL SOLUÇÃO


Rumor na curva. Satélites planetárias do diferencial Substituir as satélites planetárias.
desgastados.
Caixa de diferencial e/ou pernas do Substituir a caixa do diferencial.
diferencial desgastados.
Placas de ajuste do diferencial Substituir as placas.
desgastadas.
Sulcos do semi-eixo desgastados. Substituir o semi-eixo.
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 33 - FREIOS

ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................ 3
FERRAMENTAS ESPECIAIS ............................................................................................ 3
CILINDRO MESTRE .......................................................................................................... 4
PEDAL DO FREIO.............................................................................................................. 6
SANGRIA DOS FREIOS . .................................................................................................. 8
DESMONTAGEM . ............................................................................................................. 9
MONTAGEM .................................................................................................................... 15
FREIO DE ESTACIONAMENTO....................................................................................... 22
SEÇÃO 33- FREIOS 3

ESPECIFICAÇÕES
Eixo Traseiro
Capacidade ........................................................................................................................................... 17 litros
Tipo de Fluido .................................................................................................................AMBRA TRX 80W-140
Torques Especiais do Eixo
Parafusos Allen da carcaça do cubo ...................................................................................... 226 Nm (166.5 lb-ft)
Bujões dos furos de drenagem nos cubos das rodas.................................................................... 60 Nm (44 lb-ft)
Bujões dos furos de drenagem e de enchimento no diferencial .................................................... 80 Nm (59 lb-ft)
Parafuso de rebordo auto-ajustável dos freios ........................................................................ 16 Nm (141.5 lb-in)
Sangrador dos freios.................................................................................................... 8 a 12 Nm (71 to 106 lb-in)
Prisioneiros das rodas ................................................................................................................ 70 Nm (51.5 lb-ft)
Torques Especiais das Porcas das Rodas
RWD - rodas dianteiras.............................................................................................................................. 330 Nm
RWD - rodas traseiras ............................................................................................................................... 540 Nm
AWD - rodas dianteiras e traseiras ................................................................................................... 700 +- 35 Nm

Torques Especiais da Transmissão


Carcaça do freio de estacionamento ............................................................................................. 50 Nm (37 lb-ft)
Parafuso do flange de saída ...................................................................................................... 139 Nm (103 lb-ft)
Solenóide do freio de estacionamento........................................................................................... 20 Nm (15 lb-ft)

FERRAMENTAS ESPECIAIS

BD07N331-01 BP95F658
FERRAMENTAS PARA OS FREIOS AUTO-AJUSTÁVEIS CAS-2379 PRENDEDOR DO EIXO DE ENTRADA E
380002435 COMPRESSOR DE MOLAS
NOTA: Pertence ao jogo de ferramentas de NOTA: Pertence ao jogo de ferramentas de
manutenção do eixo traseiro. manutenção da transmissão.
4 SEÇÃO 33- FREIOS

CILINDRO MESTRE

Remoção ETAPA 5

ETAPA 1
Estacione a máquina em uma superfície nivelada.
Levante a pá-carregadeira e trave o suporte de
sustentação para segurar a pá-carregadeira.

ETAPA 2
Abra o capuz.

ETAPA 3

BD08A429-01

Remova os contrapinos e os pinos de forquilhas.


Remova as porcas de fixação do cilindro mestre à
estrutura.

ETAPA 6
Remova o cilindro mestre da estrutura.

BD08A430-01

Desconecte as mangueiras de alimentação e de


retorno do cilindro mestre. Tampe as extremidades
das mangueiras e das conexões.
NOTA: As mangueiras de alimentação e as
conexões estão localizadas atrás do cotovelo de
retorno.

ETAPA 4

BD08A430-01

Desconecte os tubos do cilindro mestre. Tampe as


conexões e as extremidades dos tubos.
SEÇÃO 33- FREIOS 5

Instalação ETAPA 10

ETAPA 7
Segure o cilindro mestre alinhado com os furos na
estrutura e instale as porcas de fixação do cilindro
mestre à estrutura.

ETAPA 8

BD08A429-01

Posicione a forquilha do cilindro mestre sobre o


pedal de freio.Instale o pino de fixação da forquilha
ao pedal de freio. Instale o contrapino no pino de
fixação da forquilha.

ETAPA 11
Ajuste a haste impulsora a fim de obter uma folga
BD08A430-01
livre de 1 a 3 mm (0.039 a 0.118 in) medida na
Conecte os tubos ao cilindro mestre. almofada do pedal.

ETAPA 9 ETAPA 12
Consulte a página 8 e sangre o sistema de freios.
2
1 ETAPA 13
Verifique quanto a vazamentos no cilindro mestre.

4
3

BC08A207-01

Conecte a linha de alimentação (1) da transmissão à


conexão de alimentação (2) do cilindro mestre, e
conecte a linha de retorno (3) à conexão de retorno (4).
6 SEÇÃO 33- FREIOS

AJUSTAGEM DA ALTURA DO PEDAL DE FREIO


ETAPA 1 ETAPA 2
Ajuste a haste impulsora do cilindro mestre a fim de
obter uma folga livre de 1 a 2 mm medida na
almofada do pedal.

BC08A206-01

Utilizando os parafusos de ajustagem, ajuste os


pedais do LE e do LD para 106-108 mm (sem tapete)
ou 126-128 mm (com tapete).
SEÇÃO 33- FREIOS 7

BC08A205-01

1. PORCA 10. PARAFUS0


2. ARRUELA 11. ARRUELA
3. SUPORTE 12. MOLA
4. PINO 13. PINO
5. PARAFUS0 14. PARAFUS0
6. BUCHAS 15. ANEL TRAVA
7. PEDAL ESQUERDO 16. PINO
8. PEDAL DIREITO 17. PARAFUS0
9. INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO 18. ARRUELA
19. ARRUELA
20. PORCA
21. PINO TRAVA
22. PINO
23. CILINDRO MESTRE
8 SEÇÃO 33- FREIOS

SANGRIA DO SISTEMA DE FREIOS


NOTA: São necessárias duas pessoas para a ETAPA 8
realização desse procedimento, uma para acionar o Repita a mesma operação para o LE.
cilindro mestre e a outra para abrir e fechar a válvula
de sangria do sistema de freios, localizada no eixo
ETAPA 9
traseiro.
Certifique-se de que o freio de estacionamento
esteja desaplicado. Certifique-se de que os freios de
ETAPA 1
serviço irão travar ambas as rodas traseiras com o
Levante a máquina com os estabilizadores na altura trator em 2ª marcha a 1500 rpm, e com as almofadas
total. Apóie a parte traseira da máquina sobre dos pedais a 30mm (1.181in) acima da parte
cavaletes adequados. superior da placa do assoalho, (37mm [1.456 in]
acima da parte superior da placa do assoalho, para
ETAPA 2 as unidades que serão equipadas com tapete).
Remova as rodas traseiras.
Se os freios de serviço não travarem ambas as
rodas traseiras, abra cada sangrador e repita as
ETAPA 3 etapas 7 e 8 até observar fluido limpo sem bolhas de
Instale mangueiras transparentes para sangria de ar nas mangueiras dos sangradores do LE e LD.
freios aos orifícios de sangria do LE e LD. Certifique-se de que os freios de serviço estejam
segurando o trator em 2ª marcha a 1500 rpm,
ETAPA 4 conforme descrito acima.
Afrouxe os sangradores de freio do LE e LD.
ETAPA 10
ETAPA 5 Desligue o motor.
Dê partida ao motor e deixe-o funcionando em
marcha lenta. Verifique se o nível de fluido da ETAPA 11
transmissão está correto. Remova as mangueiras de sangria dos freios.

ETAPA 6 ETAPA 12
Comprima 15 vezes ambos os pedais ao mesmo Substitua as capas dos sangradores dos freios do
tempo. LE e LD.

ETAPA 7
Comprima individualmente o pedal do LD até
observar que fluido limpo sem bolhas de ar esteja
fluindo pelas mangueiras transparentes. Feche o
sangrador do LD.
SEÇÃO 33- FREIOS 9

FREIOS DA MÁQUINA

Desmontagem
ETAPA 1 ETAPA 6
Estacione a máquina sobre uma superfície nivelada
e aplique o freio de estacionamento.

ETAPA 2
Levante as rodas traseiras afastando-as do chão e
apóie a maquina sobre cavaletes apropriados.

ETAPA 3
Remova as rodas da máquina.

ETAPA 4

BD07N341-01
Coloque um recipiente para óleo sob as carcaças
externas do eixo e drene o óleo.

ETAPA 7

BD08B471-01

Remova os parafusos de fixação do protetor da


mangueira de freio e desconecte a mangueira.
Tampe as extremidades da mangueira e da conexão.

ETAPA 5
BD07N327-01
Coloque um recipiente para óleo sob o suporte do
diferencial e drene o óleo.

BD07N340-01
Remova o respiro do eixo para aliviar toda a pressão
de dentro do eixo.
10 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 8 ETAPA 10

BD07N338-01 BD07N350-01
Remova todos os parafusos de fixação exceto dois. Remova o restante dos parafusos de fixação.
NOTA: Remova os parafusos de fixação
lentamente, pois uma grande quantidade de Loctite ETAPA 11
foi utilizada durante a montagem. Se o parafuso
emperrar, volte a aperta-lo e em seguida
desaparafuse o mesmo.

ETAPA 9

BD07N351-01
Separe o cubo do eixo efetuando alavanca utilizando
as fendas.

ETAPA 12
BD07N349-01
Insira 3 hastes-guias longas, (número de
ferramenta), para serviços no veículo ou duas
hastes-guias curtas, (número de ferramenta), para
serviço na bancada.

BD07N352-01

Afaste lentamente o cubo do eixo, certificando-se de


que os discos dos freios e as placas permaneçam
com o cubo.

ETAPA 13
SEÇÃO 33- FREIOS 11

ETAPA 16

BD07N353-01
Puxe para fora o semi-eixo junto com o cubo e os BD07N253-01
freios. Remova o semi-eixo das engrenagens planetárias.

ETAPA 14 ETAPA 17

BD07N354-01 BD07N320-01
Coloque o cubo, os freios e o semi-eixo sobre uma O comprimento do eixo esquerdo é de 807 mm
bancada de trabalho apropriada. (31.7 in) e o comprimento do eixo direito é de
701 mm (27.5 in).
ETAPA 15
ETAPA 18

BD07N355-01
Coloque o cubo de pé, e marque a placa de reação BD07N254-01
que estava contra a carcaça do eixo. Remova a Remova os parafusos de rebordo, e as arruelas de
reação e os discos de freio. pressão do auto-ajustador de freios.
NOTA: Caso sejam reutilizados, mantenha as
superfícies dos freios relacionando uma com a outra.
12 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 19 ETAPA 22

BD07N357-01 BD07N360-01
Verifique as molas e os parafusos de rebordo quanto Coloque o auto-ajustador sobre a (número da
a danos. Se os freios estão sendo substituídos, ferramenta).
substitua as molas e os parafusos com um conjunto.
NOTA: Coloque a extremidade cônica do auto-
ETAPA 20 ajustador na (número da ferramenta).

ETAPA 23

BD07N256-01
Remova o anel de trava.
BD07N361-01

ETAPA 21 Posicione o colocador (número da ferramenta) sobre


o auto-ajustador e remova a presilha de pressão do
ajustador.

ETAPA 24

BD07N257-01
Remova o auto-ajustador. Se os freios estão sendo
substituídos, substitua os ajustadores.
NOTA: Uma vez removidas, as presilhas de pressão BD07N362-01
devem ser substituídas por peças genuínas, NÃO Inspecione a bucha do ajustador quanto a desgaste.
utilize peças equivalentes.
SEÇÃO 33- FREIOS 13

ETAPA 25 ETAPA 28

BD07N258-01 BD07N260-01
Utilize barras achatadas apropriadas, e efetuando O cilindro pode permanecer na carcaça, utilize pés
alavanca, levante o êmbolo de freio do cubo. de cabra e remova o cilindro.

ETAPA 26 ETAPA 29

BD07N371-01
BD07N259-01
Remova o êmbolo do cubo. Remova e descarte o anel-O externo do êmbolo de
freio somente se a máquina tiver muitas horas de
ETAPA 27 operação.

ETAPA 30

BD07N377-01
Remova o cilindro interno.
BD07N372-01

Remova e descarte o anel-O interno do êmbolo de


freio somente se a máquina tiver muitas horas de
operação.
14 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 31 Inspeção
ETAPA 33
Limpe todas as peças com solvente limpo.

ETAPA 34
Inspecione os discos de freios e as placas de reação
quanto a corrosão, riscos, desgaste excessivo de
superfície, e outros danos. Utilize peças novas
conforme necessário.

ETAPA 35
Inspecione os êmbolos e os cilindros de freios
BD07N374-01
quanto a superfícies de deslizamento ásperas,
Remova e descarte o anel-O do cilindro de freio corrosão e riscos nos êmbolos, e desgaste
somente se a máquina tiver muitas horas de excessivo nos pontos de contato do freio. Utilize
operação. peças novas conforme necessário.

ETAPA 32 ETAPA 36
Substitua os anéis-O dos cilindros e dos êmbolos de
freio.
NOTA: Utilize somente peças genuínas. NÃO utilize
anéis-O equivalentes, pois falharão.

BD07N261-01
Remova e descarte o anel-O do cubo.
SEÇÃO 33- FREIOS 15

Montagem ETAPA 40

ETAPA 37

BD07N378-01
Lubrifique com fluido hidráulico o anel-O externo do
BD07N279-01 êmbolo de freio.
Instale um anel-O novo no cubo.
ETAPA 41
ETAPA 38

BD07N281-01

BD07N375-01
Lubrifique com fluido hidráulico as cavidades do freio
Lubrifique com fluido hidráulico o anel-O do cilindro da carcaça do cubo.
de freios.
ETAPA 42
ETAPA 39

BD07N373-01

BD07N376-01
Coloque o êmbolo e o cilindro de freio no cubo.
Lubrifique com fluido hidráulico o anel-O interno do NOTA: Utiliza os pinos do freio como guias.
êmbolo interno, e prense o cilindro de freio no
êmbolo de freio.
16 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 43 ETAPA 46

BD07N283-01 BD07N365-01
Utilize os três parafusos de rebordo e as arruelas Coloque o primeiro anel de ajustagem sobre a
para puxar o êmbolo e o cilindro de freio dentro do ferramenta de alinhamento.
cubo.
NOTA: Para facilitar a instalação, olhe na parte
interna do anel de ajustagem, coloque a extremidade
ETAPA 44 cônica para baixo.

ETAPA 47

BD07N363-01
Coloque o ajustador de freio com a borda cônica
voltada para cima na ferramenta de ajustagem de
BD07N366-01
profundidade, faz parte do jogo de ferramentas
Coloque o segundo anel de ajustagem sobre a
380002435.
ferramenta de alinhamento com sua fenda a 90º da
fenda do primeiro anel.
ETAPA 45

BD07N364-01
Coloque a ferramenta de alinhamento no ajustador do
freio, faz parte do jogo de ferramentas 380002435.
SEÇÃO 33- FREIOS 17

ETAPA 48 ETAPA 51

BD07N367-01 BD07N370-01
Coloque o terceiro anel de ajustagem sobre a I nt ro d uz a o s an é i s s ob r e o a j us ta do r at é s e
ferramenta de alinhamento com sua fenda a 180º da assentarem contra a ferramenta de ajustagem da
fenda do primeiro anel. profundidade.

ETAPA 49 ETAPA 52

BD07N368-01 BD07N359-01
Coloque o quarto anel de ajustagem sobre a
Insira o ajustador no êmbolo do freio, certificando-se
ferramenta de alinhamento com sua fenda a 270º da
de que o lado chanfrado esteja voltado para cima.
fenda do primeiro anel.
ETAPA 53
ETAPA 50

BD08A496-01
BD07N369-01 Certifique-se durante a instalação de que as pontas
C o l o q u e o c o l o c a d o r s o b r e a f e r r a m e n ta d e do anel de trava estejam voltadas para o ajustador.
alinhamento, o colocador faz parte do jogo de
ferramentas 380002435.
18 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 54 ETAPA 57

BD07N256-01 BD07N358-01
Instale o anel de trava no furo do auto-ajustador. Aperte os parafusos de rebordo com a mão até se
assentarem no ajustador, pois as arruelas de
ETAPA 55 pressão podem saltar sobre o rebordo do parafuso e
serem danificadas.

ETAPA 58

BD07N282-01
Certifique-se de que o anel de trava esteja
totalmente encaixado na cavidade do êmbolo de
freio. BD07N255-01
Aperte os parafusos de rebordo com um torque de
ETAPA 56 16 Nm (141,4 lb-in).

ETAPA 59

BD07N356-01
Coloque as arruelas de pressão sobre o parafuso de
rebordo, voltadas para baixo. BD07N431-01
Coloque o semi-eixo e os pinos da placa separadora
do freio na carcaça do eixo.
SEÇÃO 33- FREIOS 19

ETAPA 60 ETAPA 62

BD07N432-01 BD07N435-01
Utilizando a marcação de referência efetuada Coloque o disco externo de freio sobre o semi-eixo,
durante a desmontagem, coloque a placa cuidado para não danificar alguma das estrias ou
separadora interna do freio na carcaça do eixo. dentes.
NOTA: A mais fina das duas placas separadoras é
utilizada aqui. ETAPA 63
IMPORTANTE: Se discos de freio novos estão
sendo utilizados eles devem ser encharcados em
óleo por 24 horas antes de serem instalados.

ETAPA 61

BD07N429-01
Certifique-se de que os discos interno e externo de
freio estejam alinhados entre si.

ETAPA 64
BD07N433-01
Coloque o disco interno de freio sobre o semi-eixo,
cuidado para não danificar alguma das estrias ou
dentes.
NOTA:

BD07N430-01
Instale as hastes-guias na carcaça do eixo, duas
hastes curtas para reparos em bancadas, três hastes
longas para reparos no veículo.
20 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 65 ETAPA 67

BD07N436-01 BD07N339-01
Instale o equipamento de içamento no conjunto do Aplique Loctite 270 na rosca dos parafusos e aperte
cubo e posicione-o por cima das hastes-guias. os parafusos com um torque de 226 Nm (166.5 lb-ft).
NOTA: Tomar cuidado durante o posicionamento do
conjunto do cubo para que os auto-ajustadores não ETAPA 68
sejam danificados pela queda das placas ou Instale os bujões e aperte-os com um torque de
batendo-os na carcaça. 60 Nm (44 lb-ft).

ETAPA 66 ETAPA 69
Abasteça o eixo com óleo, consulte a tabela de
manutenção quanto a quantidade e o tipo de óleo.

BD07N437-01
Utilize um pedaço de corda e levante o semi-eixo
nas engrenagens planetárias enquanto estiver
empurrando o cubo por cima do eixo.
NOTA: O eixo de entrada do diferencial poderá
necessitar ser girado a fim de alinhar as estrias da
engrenagem solar do semi-eixo e as engrenagens
planetárias.
SEÇÃO 33- FREIOS 21

ETAPA 70 ETAPA 72

BD08B471-01 BC08B681
Conecte a mangueira de freio ao cilindro da roda, Instale as rodas traseiras e efetue um torque de 540
instale e aperte os parafusos de fixação do protetor Nm (máquinas 2WD) ou 700+-35 NM (máquinas
da mangueira. 4WD).

ETAPA 71
Efetue a sangria do sistema de freios de acordo com
as instruções nesta seção.
22 SEÇÃO 33- FREIOS

FREIO DE ESTACIONAMENTO

Desmontagem ETAPA 7

NOTA: Algumas das ilustrações a seguir podem não


representar a transmissão em questão, porém o
procedimento é o mesmo.

ETAPA 1
Estacione a máquina sobre uma superfície nivelada
e aplique o freio de estacionamento.

ETAPA 2
Calce as rodas com blocos para evitar que a
máquina se movimente.
BD08A033-01

ETAPA 3 Remova o anel-O do flange.


Drene a transmissão. NOTA: A transmissão foi removida da máquina
somente para esclarecimento, porém não é
ETAPA 4 necessário remover a transmissão.
Remova o eixo propulsor traseiro.
ETAPA 8
ETAPA 5

BD08A501-01

BD08A031-01
Afrouxe os parafusos da carcaça do freio.
Afrouxe o parafuso do flange.

ETAPA 6

BD08A032-01
Remova o parafuso e a arruela do flange.
SEÇÃO 33- FREIOS 23

ETAPA 9 ETAPA 12

BC08B292 BD08A504-01

Remova os parafusos (A), e afrouxe alternadamente Remova a placa apoio.


os parafusos (B) para aliviar a carga das arruelas
Belleville. ETAPA 13
ADVERTÊNCIA: A carcaça está sob tensão
de molas, se as instruções a seguir não
forem seguidas resultará em sérias lesões e
danos ao equipamento.
M1221

ETAPA 10

BD08A505-01
Remova as molas e o disco de fricção.

ETAPA 14

BD08A502-01
Remova a tampa de freio da transmissão.

ETAPA 11

BD08A506-01
Remova as placas de reação.

BD08A503-01
Remova e descarte o anel-O.
24 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 15 ETAPA 18

BD08A507-01 BD08A510-01

Remova o cubo. Utilize a CAS2379 para comprimir as arruelas


Belleville, e remova o anel de retenção.
ETAPA 16
ETAPA 19

BD08A508-01
Remova a placa de retenção. BD08A511-01
Remova o êmbolo da carcaça de freio.
ETAPA 17
ETAPA 20

BD08A509-01
Remova e descarte os anéis-O e o anel de apoio da BD08A512-01

placa de retenção. Remova e descarte os anéis-O e o anel de apoio do


êmbolo.
SEÇÃO 33- FREIOS 25

ETAPA 21 Inspeção
ETAPA 24
Limpe todas as peças com solvente limpo.

ETAPA 25
Inspecione os discos de freios e as placas de reação
quanto a corrosão, riscos, desgaste excessivo de
superfície, e outros danos. Utilize peças novas
conforme necessário.

ETAPA 26
Inspecione os pontos de contato das arruelas
BD08A513-01 Belleville quanto a rachaduras e superfícies
Remova as arruelas Belleville da carcaça de freio. excessivamente desgastadas. Utilize peças novas
conforme necessário.
ETAPA 22
ETAPA 27
Inspecione os êmbolos e a carcaça quanto a
superfícies de deslizamento ásperas, corrosão e
riscos nos êmbolos, e desgaste excessivo nos
pontos de contato do freio. Utilize peças novas
conforme necessário.

ETAPA 28
Substitua os anéis-O dos cilindros e dos êmbolos de
freio.
NOTA: Utilize somente peças genuínas. NÃO utilize
anéis-O equivalentes, pois falharão.
BD08A514-01

Remova o vedador da carcaça de freio.

ETAPA 23

BD08A515-01
Remova e descarte o anel-O da carcaça de freio.
26 SEÇÃO 33- FREIOS

Montagem ETAPA 32
NOTA: Algumas das ilustrações a seguir podem não
representar a transmissão em questão porém o
procedimento é o mesmo.

ETAPA 29

BD08A517-01
Instale o anel de apoio e o anel de vedação.
NOTA: Certifique-se de que o anel de vedação não
foi torcido durante a instalação.

BD08A516-01
ETAPA 33
Instale um anel-O novo na carcaça de freio.

ETAPA 30

BD08A511-01
Lubrifique os vedadores do êmbolo com fluido de
transmissão e instale o êmbolo na carcaça de freio.

BD08A514-01
ETAPA 34
ETAPA 31

BD08A510-01
Utilize a CAS2379 para comprimir as arruelas
BC08B293
Belleville, e remova o anel de retenção.
Instale as arruelas Belleville conforme mostrado.
IMPORTANTE: Certifique-se de que o retentor
esteja corretamente assentado antes de remover o
compressor de molas.
SEÇÃO 33- FREIOS 27

ETAPA 35 ETAPA 38

BD08A509-01 BD08A506-01

Instale anéis-O e anel de apoio novos na placa de Instale primeiro a placa de reação.
retenção.
ETAPA 39
ETAPA 36

BD08A505-01

BD08A508-01
Instale uma placa de fricção e uma mola ondulada,
Lubrifique os anéis-O sobre a placa de retenção e continue a instalar uma placa de reação, uma placa
instale a placa na carcaça de freio. de fricção e uma mola ondulada até instalar todos os
componentes.
ETAPA 37
ETAPA 40

BD08A507-01
Instale o cubo no eixo de saída conforme mostrado. BD08A504-01
Instale a placa de apoio conforme mostrado.
28 SEÇÃO 33- FREIOS

ETAPA 41 ETAPA 44

BD08A503-01 BD08A033-01
Instale um anel-O novo. Instale o flange e um anel-O novo.

ETAPA 42 ETAPA 45

BD08A502-01 BD08A032-01
Instale a carcaça de freio. Instale a arruela e o parafuso.

ETAPA 43 ETAPA 46

BD08A501-01 BD08A048-01
Instale os parafusos, utilize um padrão de aperto Aperte os parafusos com um torque de 139 Nm
alternado até assentar a carcaça de freio (103 lbs-ft).
apertadamente contra a transmissão. Aperte os
parafusos com um torque de 50 Nm (37 lb-ft).
SEÇÃO 33- FREIOS 29

PROCEDIMENTO DE DESAPLICAÇÃO DO FREIO DE


ESTACIONAMENTO DE UM VEÍCULO AVARIADO

Liberação ETAPA 4

ETAPA 1
Calce com blocos as rodas da máuina para evitar
qualquer movimento.

ETAPA 2

BS08A223

Gire o solenóide 90º e aperte-o com um torque de


20 Nm (15 lb-ft). Bombeie graxa na graxeira até
desaplicar o freio.
IMPORTANTE: Não aplique pressão excessiva pois,
poderá causar danos aos componentes internos.
BD08A301

Remova as placas do assoalho da cabine a fim de


obter acesso ao solenóide de freio.

ETAPA 3

BD08A302

Remova os parafusos de fixação do solenóide, e


remova o solenóide da transmissão.
30 SEÇÃO 33- FREIOS

Ativar ETAPA 9
Aplique e desaplique o freio varias vezes para
ETAPA 5 remover o excesso de graxa do sistema.
Remova lentamente os parafusos do solenóide de
freio a fim de aliviar a pressão. ETAPA 10
Substitua o filtro de transmissão, verifique o nível de
NOTA: NÃO desaparafuse a graxeira para aliviar a
seu fluido e complete-o conforme necessário.
pressão.
Consulte a seção 1002 quanto às especificações.
ETAPA 6 ETAPA 11
Limpe o excesso de graxa do solenóide e da carcaça
Substitua as placas do assoalho da cabine.
de transmissão.

ETAPA 7
Instale anéis-O novos na transmissão.

ETAPA 8

BD08A302

Instale o solenóide na transmissão, e aperte-o com


um torque de 20 Nm (15 lb-ft).
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO


SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO 3

ESQUEMA HIDRAULICO - PIVÔ CENTRAL (2WS)

* Alternative diagram for non-reactive steering


4 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRÁULICO

1. Cilindro direção - eixo dianteiro


2. Direção hidraulica
3. Cilindros caçamba 4x1
3A. Válvula de controle caçamba 4x1
1. Cilindros do braço
2. Cilindros da lança
6. Válvula do controle de condução (Ride control) (opcional)
7. Acumulador do controle de condução (opcional)
8. Válvula de controle da caçamba
9. Válvula de controle d do martelete da retro (opcional)
10. Martelete da retro (opcional)
11. Válvula de controle do martelete manual (opcional)
12. Martelete manual (opcional)
13. Bomba hidráulica
14. Válvula prioritária
15. Resfriador de óleo
16. Reservatório hidráulico
17. Filtro de ar
18. Coletor do filtro
19. Filtro de retorno
20. Válvula de pressão negativa
22. Acessório bi-direcional (opcional)
23. Cilindro do estabilizador direito
23A. Válvula de trava
24. Cilindro do estabilizador esquerdo
24A. Válvula de trava
25. Cilindro da lança
25A. Válvula de trava
26. Cilindro da caçamba
27. Cilindros de giro
27A. Válvula de rotação
28. Cilindro da lança
28A. Válvula de trava
29. Cilindro do braço telescópico (opcional)
30. Válvula de controle do acessório da retroescavadeira
31. Solenoide do acessório da retroescavadeira
32. Alavanca de controle - lado esquerdo
32A. Alavanca de controle da lança ou braço - lado esquerdo
32B. Alavanca de controle esquerda - giro
33. Alavanca de controle - lado direito
33A. Alavanca de controle da lança ou braço - lado direito
33B. Alavanca de controle direita - caçamba
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 15

BOMBA HIDRÁULICA
A máquina pode ser fornecida com 3 tipos de
bomba hidráulica:
- bomba de engrenagens com taxa fixa de vazão;
- bomba de pistões com taxa variável de vazão.
Além do tipo, as bombas se diferenciam conforme o
motor:
- motor de 97 HP (78 kW)
- motor de 110 HP (82 kW)

BOMBA HIDRÁULICA DE
ENGRENAGENS COM TAXA FIXA DE
VAZÃO
A bomba hidráulica é montada na parte traseira da
transmissão e acionada por um eixo diretamente
conectado ao motor estriado para o conversor de
torque.
A bomba consiste de dois elementos de bombea-
mento, a bomba dianteira (1) e a bomba traseira
(2), de uma válvula divisora de vazão sensível a
carga (3) para o sistema de direção.
O fluído é extraído através da porta de entrada
comum a ambos os elementos de bombeamento.
A vazão da bomba dianteira é dirigida ao carrega-
dor, para a válvula de controle do acessório retroes-
cavador, e também para os cilindros trava de
transporte de deslocamento lateral.
A vazão da bomba traseira passa através da vál-
vula divisora de vazão, que mantém a vazão prior-
itária de fluído para o sistema de direção, com a
vazão restante dirigida para operação dos estabili-
zadores.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Bomba de 72 kW - 97 HP (B90B - B100B - B100BTC)
Modelo ........................................................................................................ CASAPPA KP 30,34 - 05 S6 - LMF
Tipo ..................................................................................................................... bomba de engrenagem dupla
Deslocamento ........................................................................... 35,427 + 35,427 cm3/rev (2,16 + 216 pol3/rev)
Bomba de 82 kW - 110 HP (B110B - B110BTC - B115B)
Modelo ........................................................................................................ CASAPPA KP 30,38 - 05 S6 - LMF
Tipo ..................................................................................................................... bomba de engrenagem dupla
Deslocamento .......................................................................... 40,258 + 35,427 cm3/rev (2,45 + 2,16 pol3/rev)
16 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

BOMBA (MOTOR DE 97 HP) 1ª BOMBA 2ª BOMBA


Direção de rotação (olhando sobre o
Sentido horário (D)
eixo acionador)
35,427 cm3/rev 35,427 cm3/rev
Deslocamento
(2,16 pol3/rev) (2,16 pol3/rev)
Intervalo de pressão de entrada para
0,7 - 3 bar (10 - 43 psi)
a bomba
Pressão contínua máxima P1 260 bar (3771 psi) 260 bar (3771 psi)
Pressão intermitente máxima P2 280 bar (4061 psi) 280 bar (4061 psi)
Pico máximo de pressão P3 300 bar (4351 psi) 300 bar (4351 psi)
Temperatura de operação -25 to -80 °C (-13 to -112 °F)
min P1 350 rpm
Aceleração
máx P1 3000 rpm
recomendado 2
12 a 100 mm /s (0,47 a 3,93 pol/s²) (cSt)
Intervalo de viscosidade
permitido máx 750 mm2/s (29,53 pol/s²) (cSt)
Dp > 200 bar (2900 psi) 8 - Nas 1638
bx = 75-10 mm (3,0- 0,39 pol) 19 / 17 /14 - ISO 4406
Classe de contaminação
Dp < 200 bar (2900 psi) 10 - Nas 1638
bx = 75 -25 mm (3,0-0,98 pol) 21 / 19 /16 - ISO 4406
Válvula de alívio 177 ± 3 bar (2567 - 43 psi)
Válvula sensível a carga de pressão de espera 7 bar (102 psi)
Peso 30 kg (66 lb)

BOMBA (MOTOR DE 110 HP) 1ª BOMBA 2ª BOMBA


Direção de rotação (olhando sobre o
Sentido horário (D)
eixo acionador)
40,258 cm3/rev 35,427 cm3/rev
Deslocamento
(2,45 pol3/rev) (2,16 pol3/rev)
Intervalo de pressão de entrada para
0,7 - 3 bar (10 - 43 psi)
a bomba
Pressão contínua máxima P1 260 bar (3771 psi) 260 bar (3771 psi)
Pressão intermitente máxima P2 280 bar (4061 psi) 280 bar (4061 psi)
Pico máximo de pressão P3 300 bar (4351 psi) 300 bar (4351 psi)
Temperatura de operação -25 a -80 °C (-13 a -112 °F)
min P1 350 rpm
Aceleração
máx P1 3000 rpm
recomendado 12 a 100 mm2/s (0,47 a 3,93 pol/s²) (cSt)
Intervalo de viscosidade
permitido máx 750 mm2/s (29,53 pol/s²) (cSt)
Dp > 200 bar (2900 psi) 8 - Nas 1638
bx = 75 -10 mm (3,0-0,39 pol) 19 / 17 /14 - ISO 4406
Classe de contaminação
Dp < 200 bar (2900 psi) 10 - Nas 1638
bx = 75 -25 mm (3,0-0,98 pol) 21 / 19 /16 - ISO 4406
Válvula de alívio 177 ± 3 bar (2567 - 43 psi)
Válvula sensível a carga de pressão de espera 7 bar (102 psi)
Peso 30 kg (66 lb)
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 17

Torques de aperto

Diagrama hidráulico
18 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULA SENSÍVEL A CARGA

1. Orifício 8. Válvula de alívio da direção


2. Sistemas traseiros (EF) 9. Regulador de válvula de alívio
3. Filtro 10. Esfera
4. Carretel 11. Retorno para porta de entrada da bomba
5. Para vazão prioritária da direção (CF) 12. Bujão-trava
6. Orifício 13. Sinal sensível a carga (LS)
7. Porta de entrada da bomba traseira (IN) 14. Orifício

Quando a direção está em neutro a porta sensível a


carga está conectada para “sem carga” (através da
direção) e a porta de entrada da direção (CF) está
aberta.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 19

Válvula sensível a carga com a bomba em funcionamento - Direção em neutro


Retorno para o tanque de fluído
Fluído retido
Fluído de pressão
1. Orifício 5. Para vazão prioritária da direção (CF)
2. Sistemas traseiros (EF) 6. Orifício
3. Filtro 7. Porta de entrada (da porta traseira)
4. Carretel

A pressão em (CF) aumenta até que o valor de pressão (pressão de espera) seja suficiente para movimentar
a válvula de carretel de forma a desviar a vazão para a (EF).

Válvula sensível a carga com a bomba em funcionamento - Direção em funcionamento


Fluído retido
Retorno para o tanque de fluído
1. Orifício 5. Para a vazão prioritária da direção (CF)
2. Sistemas traseiros (EF) 6. Orifício
3. Filtro 7. Porta de entrada (da porta traseira)
4. Carretel

Durante a curva duas ações são executadas:


1. O fluído se movimenta para a direção através da (CF).
2. O sinal (LS) está em comunicação com a direção.
20 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

COMPONENTES

1. Parafuso 19. Bucha


2. Válvula de controle da direção 20. Vedação
3. Carretel 21. Bucha
4. Anel 22. Retentor elástico
5. Bujão 23. Rolamento
6. Válvula 24. Engrenagem
7. Filtro 25. Engrenagem
8. Conexão 26. Bloco da bomba dianteira
9. Sede da mola 27. Vedação
10. Mola 28. Engrenagem
11. Anel 29. Flange
12. Tampa 30. Anel de vedação
13. Válvula de alívio 31. Anel de vedação
14. Anel 32. Anel de retenção
15. Esfera 33. Vedação de pressão
16. Mola 34. Engrenagem
17. Sede 35. Anel
18. Bloco da bomba traseira 36. Parafuso
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 21

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Desmontagem da válvula de controle da direção
Para ajudar na desmontagem desenhe uma linha
de alinhamento ao longo do comprimento total do
conjunto da bomba.
Remova os parafusos (1).

Remova a válvula de contnrole de direção sensível


a carga (2).
Verifique e substitua os anéis (35), se necessário.

Desmontagem da válvula de controle da direção


Não desmonte a válvula de alívio do sistema de
direção (A) se a pressão da válvula for a da especi-
ficação no momento do teste de pressão da bomba
anterior à revisão geral.
NOTA: se a válvula de alívio de pressão do sistema
da direção for desmontada, a válvula deve ser rea-
justada conforme descrito no Capítulo “Solução de
problemas, teste de pressão e vazão”.
Lave todos os componentes em solução detergente
aprovada e verifique o seguinte:
- o furo da válvula deve estar livre de marcas ou
danos nas bordas de medição;
- o carretel (3) deve deslizar livremente no furo e
estar livre de marcas ou danos;
- assegure que todos os orifícios estejam limpos;
- a sede da válvula não deve apresentar cavidades
ou danos (um pequeno chanfro na entrada do
furo é permitido);
- examine o filtro (7) montado dentro das válvulas
de saída e de alívio e substitua-o se estiver sujo.
Teste a pressão e a vazão da bomba.
22 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desmontagem da bomba traseira


Remova os parafusos (36).

Remova o conjunto da bomba traseira (18).

IMPORTANTE: antes da desmontagem, e para


garantir a remontagem correta, identifque a posição
de cada bloco de rolamento no bloco da bomba,
como descrito abaixo.
Escreva uma letra de identificação “A” e “B”, “C” e
“D” no chassis da bomba e no canal de cada bloco
de rolamento.

NOTA: orientação das vedações do bloco de rola-


mento para a porta de fluído.
Se não for possível escrever, tenha o cuidado de
manter os blocos de rolamento em pares.

Desmonte as engrenagens (24), as vedações (33),


os retentores elásticos (22) e os rolamentos (23).
Lave todos os componentes em detergente apro-
vado.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 23

Inspecione o desgaste do trilho cortado pelas


engrenagens no bloco da bomba. O bloco pode ser
reutilizado se o trilho estiver brilhante e polido e não
exceder 0,08 ÷ 0,076 mm (0,0031 ÷ 0,0029 pol.) de
profundidade.
Examine as faces do bloco de rolamento quanto a
marcas e nivelamento, com atenção especial para
a face que confina as engrenagens.
Examine as buchas do bloco de rolamento quanto
a riscos.
Examine as engrenagens da bomba quanto a faces
laterais gastas ou riscadas, mancais e dentes dan-
ificados.
Se o bloco da bomba, as engrenagens ou os blocos
de rolamento estiverem gastos e precisarem ser
substituídos, o conjunto da bomba deverá ser sub-
stituído.
Monte novamente usando o procedimento de des-
montagem na ordem inversa e observe as seguin-
tes advertências:
- assegure que todas as peças estejam perfeita-
mente limpas e lubrifique as buchas e engrena-
gens com fluído hidráulico limpo;
- substitua todas as vedações e anéis;
- instale os blocos de rolamento nas mesmas
posições em que foram removidos usando as let-
ras de identificação escritas durante a desmonta-
gem;
- assegure que as vedações plásticas de reserva
estejam corretamente posicionadas na vedação
de borracha.
24 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desmontagem da bomba dianteira


Para remover o conjunto da bomba (26) do flange
(29) é necessário remover o anel de pressão (33).
Remova e substitua os anéis de vedação (30) e
(31).

Identifique e observe a posição de cada bloco de


rolamento para garantir a correta remontagem.
Desmonte as engrenagens (28) e (34), as
vedações (33), os retentores elásticos e os rola-
mentos (23).
Lave todos os componentes em detergente apro-
vado.

Inspecione o desgaste no trilho cortado pelas


engrenagens no lado de entrada do bloco da
bomba. O bloco pode ser reutilizado se o trilho
estiver brilhante e polido e não exceder 0,15 mm
de profundidade.
Examine as faces do bloco de rolamento quanto a
marcas (riscos).
Inspecione os rolamentos revestidos com teflon no
bloco ou flange quanto a desgaste. Se os rolamen-
tos estiverem desgastados a parte de bronze
aparecerá.
Examine as engrenagens da bomba quanto a faces
laterais riscadas ou gastas, mancais e dentes dan-
ificados.
Examine a área de contato da vedação do flange
no eixo de acionamento. Se o bloco da bomba, as
engrenagens, blocos de rolamento ou eixo de
acionamento estiverem gastos, então o conjunto da
bomba deve ser substituído.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 25

Monte novamente usando o procedimento de des-


montagem na ordem inversa e observe as seguin-
tes advertências:
- assegure que todas as peças estejam perfeita-
mente limpas e lubrifique buchas e engrenagens
com fluído hidráulico limpo;
- substitua todas as vedações e anéis;
- instale os blocos de rolamento nas mesmas
posições em que foram removidos;
- assegure que os retentores de segurança este-
jam corretamente posicionados nos anéis de
vedação de borracha.
Monte a vedação interna, (30), com a mola e a aba
voltadas para a bomba.
Instale o anel de vedação externo (31), com a mola
e a aba voltadas para fora e reencaixe o anel de
pressão (30).
Cubra os anéis com graxa com ponto de fusão alto.
NOTA: assegure que os anéis sejam encaixados
de costas.
NOTA: se o recuo do anel de vedação tiver sido ris-
cado durante a remoção da vedação, cubra o
diâmetro externo do anel de vedação com selante
de junta flexível para prevenir vazamento.
26 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

BOMBA HIDRÁULICA DE PISTÕES DE TAXA VARIÁVEL DE VAZÃO


Como alternativa para a bomba de engrenagens de
taxa fixa de vazão, a máquina pode ser fornecida
com outro tipo de bomba com taxa variável de
vazão.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Bomba de 72 kW - 97 HP (B90B - B100B - B100BTC)
Modelo ....................................................................................................................... DANFOSS J71C Série 45
Tipo ........................................................................................................................................ com pistões axiais
Deslocamento ........................................................................................................... 71 cm3/rev (4.33 pol3/rev)
Bomba de 82 kW - 110 HP (B110B - B110BTC - B115B)
Modelo ..................................................................................................................... DANFOSS J75C Series 45
Tipo ........................................................................................................................................ com pistões axiais
Deslocamento ............................................................................................................ 75 cm3/rev (4.57 pol3/rev)
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 27

COMPONENTES
28 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

1. Anel de pressão 32. Disco de pistão


2. Anel de vedação 33. Articulação
3. Bloco da bomba 34. Pino
4. Anel 35. Cilindro
5. Bujão 36. Arruela
6. Bujão 37. Mola
7. Anel 38. Arruela
8. Rolamento 39. Anel
9. Eixo 40. Bujão
10. Rolamento do berço 41. Anel
11. Pino 42. Carretel
12. Anel de pressão 43. Bujão
13. Pino 44. Anel
14. Placa oscilante 45. Carretel
15. Mola 46. Bloco da válvula
16. Pistão 47. Anel
17. Conjunto do cilindro 48. Bujão
18. Anel 49. Guia da mola
19. Rolamento 50. Mola
20. Pino 51. Mola
21. Placa da válvula 52. Anel
22. Válvula de inspeção 53. Parafuso de ajuste
23. Mola 54. Bujão
24. Anel 55. Anel
25. Bujão 56. Guia da mola
26. Tampa 57. Mola
27. Parafuso 58. Mola
28. Anel 59. Anel reserva
29. Válvula de controle sensível a carga 60. Anel
30. Parafuso 61. Parafuso de ajuste
31. Pistão 62. Cavilha
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 29

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Desmontagem
Remova a válvula de controle sensível a carga (29)
removendo os 4 parafusos (30).
Remova e descarte os 4 anéis O (28).

Solte e remova os 4 parafusos (27).


Remova cuidadosamente a tampa da extremidade
(26).
Evite que a placa da válvula (21) caia.
Coloque a tampa da extremidade e a placa da vál-
vula em uma área limpa; proteja-as de contami-
nação.
Remova o rolamento (19) e o anel O (18).

Incline o bloco da bomba para permitir a extração


do fluído.
Remova o conjunto do cilindro (17).
Coloque o conjunto do cilindro em uma superfície
limpa e seca.
30 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Gire o bloco da bomba (3) para uma posição em


que o eixo fique virado para baixo.
Puxe o eixo (9) para fora do bloco da bomba (3).
Pressione a mola (15) e gire o pistão (16) em
direção à placa oscilante (14).
Suspenda o conjunto da placa oscilante/pistão até
que ele se incline e remova-o do bloco da bomba
(3).
Remova o pistão (16) e a mola (15) da placa
oscilante (17) removendo o pino (13) e o anel de
pressão (12).

Remova o rolamento (8).


Examine os suportes berço (10) para determinar se
precisam ser substituídos.
A remoção dos pinos (11) provavelmente irá dan-
ificar os suportes berço, assim, assegure-se de ter
suportes de reposição antes de removê-los.
Se os suportes berço (10) precisarem ser substituí-
dios, remova os 2 pinos (11).
Observe a localização e a posição dos suportes
para a reinstalação.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 31

Posicione o bloco da bomba (3) com o flange


voltado para cima.
Remova o anel de pressão (1).
Remova cuidadosamente o anel de vedação (2).
Caso não seja possível extrair o anel de vedação
(2), tente empurrar a vedação para fora pelo interior
do bloco da bomba (3).

Desmontagem da válvula de controle sensível a


carga (29)
Remova os 4 bujões (40), (43), (48), (54) e seus
anéis O (41), (44), (47), (55).
Remova os 2 parafusos (62).
Remova os carretéis (42), (45). Observe de que
furo cada carretel foi retirado.
Também observe a direção de cada carretel para a
reinserção.
Podem existir diferenças na reinserção no mesmo
furo.
Remova o parafuso de ajuste (53) e o anel O (52).
Remova as molas (51), (50) e a guia da mola (49).
Remova o parafuso de ajuste (61), o anel O (60) e
o anel reserva (59).
Remova as molas (57), (58) e a guia da mola (56).
32 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desmontagem do conjunto do cilindro (17)


Puxe para extrair o disco do pistão (32) com os pis-
tões (31) do cilindro (35).
Numere os pistões e furos para a remontagem se
eles não forem ser reutilizados.
Remova a articulação (33).
Remova os 3 pinos (34).
NOTA: execute este procedimento somente se sus-
peitar de problemas com a mola.
Vire o cilindro (35). Usando uma prensa, aplique
pressão sobre a arruela (38) para comprimir a mola
(37). Comprima a mola o suficiente para remover o
anel com segurança (39).
Libere cuidadosamente a pressão e remova a
arruela (38), a mola (37) e a arruela (36) do cilindro
(35).

S ADVERTÊNCIA S
A compressão da mola (37) requer cerca de
350 ÷ 400 N (79 ÷ 90 lbf).
Use uma prensa com capacidade de manter esta
força.
Assegure-se de que a mola esteja presa antes de
tentar remover o anel (39).
Libere a pressão lentamente após ter removido o
anel (39).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 33

Revisão
Após a desmontagem, lave todas as peças
(incluindo a tampa da extremidade e o bloco da
bomba) com solvente limpo e deixe secar com o ar.
Limpe os tubos de fluído no bloco da bomba e a
tampa da extremidade com ar comprimido.
Faça a inspeção em uma área limpa e mantenha
todas as peças livres de contaminação.
Inspecione os pistões (31) quanto a danos e
descoloração. Pistões descoloridos podem indicar
calor excessivo; não reutilize.
Inspecione a superfície corrediça dos pistões (A).
Substitua todos os pistões com arranhões ou bor-
das excessivamente arredondadas. Meça a espes-
sura da base do pistão (B). Substitua pistões
excessivamente desgastados.
Verifique o jogo na extremidade axial (C).
Substitua todos os pistões com jogo excessivo na
extremidade.

Espessura da base (B) 3,23 mm (0,13 pol)


Jogo na extremidade axial
0,05 mm (0,002 pol)
do pistão (C)
A articulação (33) deve estar livre de cortes e arra-
nhões, e não deve estar excessivamente marcada.
Examine quanto a descoloração que pode indicar
calor excessivo ou falta de lubrificação.
O disco do pistão (32) deve estar plano. Os pistões
devem se inserir com um mínimo de jogo lateral.
Coloque os pinos (34) sobre uma superífice plana e
role-os para verificar se estão retos.
Descarte e substitua quaisquer peças danificadas.

Se o conjunto do cilindro foi totalmente desmon-


tado, a inspeção visual do bloco do cilindro, a mola
(37) e as arruelas (36), (38) deve constatar um des-
gaste mínimo.
Substitua se existirem rachaduras ou outros danos.
34 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Examine a face deslizante do cilindro (35). A super-


fície deve estar suave e livre de cortes e rebarbas.
Certifique-se de que não existem arranhões ou sul-
cos; eles podem reduzir drasticamente a vazão de
saída.

Altura mínima (D) 62,25 mm(2,45 pol)


Diâmetro máximo do furo (E) 19,8 mm (0,78 pol)

Inspeção da válvula de controle sensível a carga


(29).
Examine cuidadosamente os bujões (40), (43),
(48), (54) procurando sinais de desgaste.
Inspecione todas as molas para garantir que este-
jam intactas.
Verifique as superfícies interna e externa das molas
quanto a desgaste.
Verifique o diâmetro externo do carretel (42), (45)
buscando arranhões e/ou rebarbas.
Limpe e cubra todos os carretéis, furos e vedações
com uma camada fina de óleo.

Assegure-se de que o eixo (9) e suas estrias este-


jam retas e livres de danos ou desgaste excessivo.
Inspecione a superfície do eixo no local em que ele
encontra o anel de vedação.
Substitua o eixo se existir um sulco na vedação da
superfície terrestre que pode levar sujeira para den-
tro da unidade, ou fluído para fora dela.
Limpe a área de vedação com material não abra-
sivo.
Lubrifique o eixo com uma camada leve de óleo.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 35

Inspecione cuidadosamente cada superfície da


placa oscilante (14) quanto a desgaste. Todas as
superfícies da placa oscilante devem estar suaves.
Inspecione a superfície deslizante quanto a danos
e transferência de bronze.
Uma transferência excessiva pode indicar que os
pistões devem ser substituídos.
E finalmente, verifique o pino da placa oscilante
quanto a arranhões.

Inspecione os suportes berço (10) quanto a danos


ou desgaste excessivo.
A camada de polímero deve estar suave e intacta.
Substitua se estiver riscado ou excessivamente
desgastado.
Inspecione a placa da válvula (21) quanto a riscos
ou sulcos.
Verifique se na placa há evidência de qualquer cav-
itação ao longo da face corrediça.
Se houver marcas de cavitação, substitua a placa
da válvula.
Verifique se há excesso de desgaste na face
corrediça. Se for observada qualquer descoloração
ou marcas de queimado, substitua.
Passe a unha ou a ponta de um lápis através do
diâmetro da superfície de vedação terrestre. Não
devem ser sentidos sulcos profundos ou proemi-
nentes, pois podem reduzir a vazão da bomba.
Faça um polimento ou substitua se existirem sulcos
ou cortes.
Inspecione as superfícies de acoplamento da
tampa da extremidade e da placa da válvula quanto
a possível contaminação.
Meça a espessura da placa da válvula (21).
Assegure que o paralelismo da placa da válvula
seja igual ou inferior a 0,025 mm (0,0010 pol).
A aparência deve ser plana e suave tanto na face
corrediça quanto na superfície inferior.
A placa da válvula deve estar plana a 0,005 mm
(0,0002 pol) convexo.
Faça uma inspeção para partículas magnéticas,
para detectar possíveis fendas.
A placa (21) deve ser substituida caso existam fen-
das.
36 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Verifique a tampa (26).


Remova a válvula de inspeção (22) para expor a
mola (23).
Verifique e registre a posição do pino (20). A fenda
no pino deve estar voltada para dentro ou para fora
da abertura na placa da válvula.
Inspecione a válvula de inspeção (22) quanto a
desgaste em sua face de vedação.
Assegure-se de que a mola (23) não está danifi-
cada.
Substitua quaisquer componentes que apresentem
desgaste excessivo.
Verifique se o conjunto do pistão (16) apresenta
qualquer desgaste ou dano óbvio.
Verifique o furo correspondente à tampa da extrem-
idade quanto a arranhões ou desgaste excessivo.

Inspecione o bloco da bomba (3) para assegurar


que esteja limpo e livre de material estranho.
Inspecione as superfícies dos suportes berço e as
superfícies de acoplamento da tampa da extremi-
dade.

Os rolamentos (8) consistem de uma pista (B) e um


cone (A).
Assegure que a pista (B) e o cone (A) não apresen-
tem desgaste excessivo ou contaminação.
Gire o rolamento para verificar a suavidade.
Se houver suspeita de um rolamento contaminado,
limpe com solvente e lubrifique com fluído hidráu-
lico.
Inspecione quanto a desgaste irregular.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 37

Montagem
Cubra os suportes berço (10) com óleo e instale-os
no bloco da bomba (3).
Insira os pinos (11) no mínimo 0,5 mm (0,02 pol)
abaixo da superfície do rolamento.
Se os suportes (10) forem reutilizados, reinstale-os
em sua posição original.
Instale o rolamento (8).
Antes de substituir a mola (15), cubra a superfície
de contato da placa oscilante (14) com óleo.
Monte a placa oscilante (14), o pistão (16) e a mola
(15) no bloco da bomba (3).
Gire o pistão (16) perpendicularmente à placa
oscilante (14) e, ao mesmo tempo, comprima a mola
(15) para encaixá-la no bloco da bomba (3).
Lubrifique bem todos os lados do pistão (16) e o
furo, além da face plana da placa oscilante para
evitar desgaste prematuro durante a partida.
Insira o eixo (9) no bloco através do rolamento.
Empurre o pistão para girar a placa oscilante, a fim
de encaixar o eixo adequadamente.

Lubrifique os componentes antes da montagem.


Instale a arruela interna (36), a mola (37) e a
arruela externa (38) no cilindro (35). Comprima a
mola o suficiente para inserir o anel (39).

S ADVERTÊNCIA S
A compressão da mola (37) requer cerca de
350 ÷ 400 N (79 ÷ 90 lbf). Use um prensa com
capacidade paa manter esta força.
Assegure que a mola esteja presa antes de tentar
montar o anel (39).
Libere a pressão lentamente após ter instalado o
anel (39).

Vire o cilindro e monte os pinos (34) e a guia de


esferas (33) no cilindro (35).
Monte os pistões (31) no disco do pistão (32).
Instale o conjunto pistão/disco no cilindro (35).
Assegure-se de que a superfície côncava do disco
se encaixe corretamente na guia de esferas. Se
estiver reutilizando os pistões, instale-os nos furos
originais do cilindro.
Lubrifique os pistões (31), o disco do pistão (32) e a
guia de esferas (33) antes da montagem.
IMPORTANTE: assegure-se de instalar o disco do
pistão (32) de forma que encaixe corretamente com
a articulação (33), o lado côncavo do disco contra o
lado convexo da guia de esferas.
38 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Segure a extremidade do eixo com uma das mãos


e mantenha-o na horizontal. Insira o conjunto do
cilindro (17) no eixo (9).
Enquanto segura o eixo parado, gire levemente o
conjunto do cilindro (17) para ajudar o encaixe do
eixo sobre a guia de esferas e alinhe-o com as
ranhuras do cilindro.
Quando o cilindro deslizar completamente sobre as
ranhuras do eixo, reposicione o bloco com o flange
voltado para baixo.

Limpe a placa da válvula (21) e a tampa da extrem-


idade.
Monte o pino (20) na tampa da extremidade (26) e
verifique se ele está adequadamente posicionado
com a fenda voltada para dentro ou para fora da
abertura na placa da válvula (21).
O pino deve ser instalado a 3,61 ± 0,25 mm (0,1421
± 0,0098 pol) acima da superfície da placa da vál-
vula (21).
Aplique uma boa quantidade de graxa na parte pos-
terior da superfície da placa da válvula (21) para
mantê-la na posição.
Monte a placa da válvula (21) sobre o pino (20).
Monte a mola (23) e a válvula de inspeção (22).
Para assegurar a operação adequada da bomba, é
extremamente importante garantir que não exista
contaminação entre a tampa da extremidade (26) e
a placa da válvula (21).
Monte a coifa do rolamento (19).
Monte a pista do rolamento (19) no eixo (9).
Aplique um pouco de graxa para manter o anel O
(18) no lugar.
Monte a tampa (26) no bloco (3).
Coloque os parafusos (27) e aperte-os com um
torque de 127 ÷ 155 Nm (94 ÷ 114 lbf·ft).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 39

Lubrifique o anel de vedação (2) com óleo.


Coloque a luva protetora sobre a extremidade do
eixo (9) para evitar danos ao anel de vedação
durante a instalação.
Segurando o anel de vedação (2) perpendicular ao
eixo (9) pressione-o no bloco com distância sufi-
ciente para liberar a ranhura do anel.
Monte com o lado côncavo em direção ao rola-
mento do eixo.
Monte o anel de pressão (1).
40 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULAS DE CONTROLE
O circuito hidráulico é um sistema de compartilhamento VÁLVULA DE CONTROLE DO CARREGADOR
de vazão sensível a carga que funciona junto com uma A válvula de controle do carregador está montada no
bomba hidráulica. lado direito da máquina adjacente à bomba.
Este sistema tem a vantagem da distribuição de vazão O conjunto da válvula de controle consiste de um
para os serviços em execução ser sempre proporcional máximo de três seções e fornece fluído ao acessório car-
às aberturas dos carretéis da válvula de controle. regador, à caçamba e à caçamba 4x1 bucket, se insta-
A distribuição de vazão para as válvulas de controle da lada.
retroescavadeira e do carregador independe da carga e,
portanto, é possível operar dois ou mais carretéis ao VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO RETRO-
mesmo tempo. ESCAVADOR
As válvula compensadoras de pressão em cada seção A válvula de controle do acessório retroescavador está
da válvula de controle são componentes importantes do localizada na parte traseira da máquina.
sistema, junto com a linha sensível a carga que conecta A válvula de controle consiste de um máximo de 7 ou 8
todos os carretéis das válvulas de controle dos seções e fornece a vazão de fluído para operação de
acessórios retroescavador e carregador. elevação, de escavação, da caçamba, dos estabiliz-
Com a bomba hidráulica de taxa fixa de vazão, a linha dores, de giro, do braçode profundidade telescópico
sensível a carga conecta somente as válvulas de con- (opcional) e dos serviços auxiliares, se instalados.
trole dos acessórios retroescavador e carregador e não
tem qualquer conexão com a bomba hidráulica.
A bomba hidráulica extrai fluído do tanque e a vazão da
bomba dianteira é direcionada para as galerias centrais
dos conjuntos das válvulas de controle do carregador e
da retroescavadeira.
A vazão vinda da seção traseira da bomba passa através
da válvula divisora de vazão e envia a vazão prioritária
ao sistema de direção, enquanto a vazão restante se
soma à vazão da bomba dianteira dirigida aos sistemas
de acessórios retroescavador e carregador.
A galeria central de ambas as válvulas de controle da
retroescavadeira e do carregador são bloqueadas pela
placa da extremidade.
A pressão no sistema de alimentação é controlada pela
válvula balanceadora de vazão da bomba, de acordo
com a pressão na linha sensível a carga.
Consequentemente, quanto maior a pressão sensível a
carga, menor vazão retorna do tanque, com um aumento
correspondente na vazão/pressão para os sistemas hid-
ráulicos.
A pressão máxima do sistema é limitada pela válvula de
alívio de pressão sensível a carga, que alivia a pressão na
linha sensível a carga quando ela chega a 210 bar (304
psi).
Uma vez que a válvula balanceadora de vazão é influen-
ciada pela pressão sensível a carga, a válvula desvia
uma quantidade suficiente de fluído do tanque para man-
ter a pressão máxima do sistema de 210 bar (304 psi).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 41

DIAGRAMA DO SISTEMA (CONTROLES MECÂNICOS DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR)

Fluído do sistema hidráulico Fluído de sucção


Fluído do sistema de direção Retorno ao tanque de fluído
Fluído da linha sensível a carga

1. Tanque de fluído hidráulico 8. Válvula de controle do martelete retroescava-


2. Bomba hidráulica dor
3. Direção hidráulica 9. Martelete retroescavador
4. Válvula de controle do martelete manual 10. Líquido de arrefecimento
5. Martelete manual 11. Bloco distribuidor da linha de retorno
6. Válvula de controle do acessório retroescava- 12. Filtro
dor 13. Válvula de desvio do líquido de arrefecimento
7. Válvula de controle do acessório carregador
42 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DIAGRAMA DO SISTEMA (CONTROLES PILOTO DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR)

Fluído do sistema hidráulico Fluído de sucção


Fluído do sistema de direção Retorno ao tanque de fluído
Fluído da linha sensível a carga Fluído do circuito de controle

1. Tanque hidráulico 9. Martelete retroescavador


2. Bomba 10. Líquido de arrefecimento
3. Direção hidráulica 11. Retorno ao bloco distribuidor de linha
4. Válvula de controle do martelete manual 12. Filtro
5. Martelete manual 13. Válvula de desvio de líquido de arrefecimento
6. Válvula de controle do acessório retroescava- 14. Válvula de solenóide para pilotagem da válvula
dor de controle da retroescavadeira
7. Válvula de controle do acessório carregador 15. Alavanca de controle hidráulico
8. Válvula de controle do martelete retroescavador 16. Acumulador
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 43

OPERAÇÃO DE VAZÃO DE FLUÍDO


Todos os sistemas de acessórios carregador/
retroescavador estão na posição neutro
Cada seção da válvula de controle dento dos con-
juntos de válvula de controle da retroescavadeira e
do carregador contém um carretel, duas válvulas de
inspeção e um compensador de pressão sensível a
carga.
Uma galeria sensível a carga conecta os compen-
sadores em cada seção de válvula de controle.
Quando todas as válvulas de controle estão na
posição neutro, os carretéis interrompem a vazão
de fluído em cada sistema e a pressão da linha sen-
sível a carga pode se extraída para o tanque
através da porta de retorno ao tanque.
Por não existir pressão sensível a carga sendo apli-
cada na face traseira da válvula balanceadora de
vazão, a válvula se movimentará contra a mola e
fora de sua sede quando a pressão da bomba atin-
gir 15 bar (217 psi). A vazão da bomba é então des-
viada de volta ao tanque e a válvula balanceadora
mantém uma pressão de espera de 15 bar (217 psi)
enquanto os sistema estiverem na posição neutro.

Operação da válvula balanceadora de vazão - Todos os carretéis em neutro


Pressão de espera da bomba 15 bar (217 psi) Retorno para o tanque de fluído
1. Orifício de extração sensível a carga 1 l/min (0,22 gal/min) 4. Linha sensível a carga
2. Limitador sensível a carga
5. Válvula balanceadora (descarga) de vazão da bomba
(válvula de alívio de pressão do sistema)
3. Retorno para o tanque de fluído 6. Vazão da bomba ENTRADA
7. Para as válvulas de controle da retroescavadeira
44 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Compartilhamento de vazão sensível a carga - Todos os carretéis em neutro


Pressão da bomba Retorno para o tanque de fluído
Fluído retido

1. Válvula de inspeção de falta de retorno de 3. Compensador de pressão


carga 4. Carretel
2. Linha sensível a carga
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 45

Um circuito hidráulico em operação


Quando um único circuito hidráulico é operado o Quando a pressão da bomba supera a pressão por
carretel na seção da válvula de controle é movi- trás da válvula de inspeção de carga, a válvula
mentado permitindo que o fluído passe pelo carre- abre permitindo a vazão do fluído para a porta do
tel e aplique pressão ao elemento medidor da cilindro.
válvula compensadora de pressão. Extraia o fluído dos retornos do cilindro para o
O elemento medidor se movimenta para cima para tanque através da outra porta na seção da válvula
permitir a vazão do fluído para a válvula de de controle.
inspeção de carga e, ao mesmo tempo descobre o
Se a pressão em um sistema sensível a carga
perfurador na parte do carretel da válvula compen-
atingir195 bar (2828 psi), a válvula de alívio é ativada.
sadora de pressão, habilitando a pressão de oper-
ação para ser sentida na galeria sensível a carga. A pressão da bomba estará, então, limitada a 210
bar (304 psi).
Conforme a pressão sobe para abrir a válvula de Esta é a pressão necessária para superar a
inspeção, a pressão sensível a carga é aplicada no pressão da mola da válvula balanceadora de vazão
lado da mola da válvula balanceadora de vazão. [15 bar (217 psi)] mais a pressão sensível a carga
Uma pressão maior é agora necessária para oper- controlada a 195 bar (2828 psi).
ação da válvula balanceadora de vazão e a ele-
vação da pressão da bomba adequadamente.

Operação da válvula balanceadora de vazão - Sistemas hidráulicos em funcionamento


Pressão da bomba
Pressão sensível a carga
Retorno para o tanque de fluído
1. Orifício de extração sensível a carga 1 l/min 4. Linha sensível a carga
(0,22 gal/min) 5. Válvula balanceadora (descarga) de vazão da
2. Limitador sensível a carga bomba
(válvula de alívio de pressão do sistema) 6. Vazão da bomba ENTRADA
3. Retorno para o tanque de fluído 7. Para as válvulas de controle da retroescavadeira
46 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Compartilhamento de vazão sensível a carga - Um carretel em funcionamento


Pressão da bomba
Fluído retido
Retorno para o tanque de fluído
1. Válvula de inspeção de falta de retorno de carga 3. Compensador de pressão
2. Linha sensível a carga 4. Carretel
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 47

Dois ou mais sistemas hidráulicos em operação


Quando dois ou mais sistemas hidráulicos operam, A pressão da bomba subirá até exceder a pressão da
cada sistema opera a uma pressão diferente. válvula de inspeção do sistema que estiver operando
à carga mais pesada e a pressão na linha sensível a
Se a vazão da bomba para um sistema específico
carga terá um valor similar aquele da alta pressão.
não for controlada, o sistema que precisar de pressão
menor irá trabalhar mais rapidamente que o sistema A pressão necessária para operar o sistema com
que precisar de pressão mais alta, porque a vazão uma carga menor está agora muito alta e, se não for
terá que superar menos resistência. limitada, ela resultará na operação deste sistema em
lugar do sistema com uma carga maior, e mais rapi-
Para evitar esta situação, a válvula compensadora de
damente.
pressão regula a vazão de fluído direcionada ao sis-
tema que estiver operando a uma carga menor. Para compensar esta situação, a pressão sensível a
carga movimenta o elemento medidor da válvula
Quando dois carretéis operam simultaneamente a
compensadora de pressão no sistema com uma
pressão da bomba é aplicada ao elemento medidor
carga menor para baixo e restringe a vazão para o
da válvula compensadora de pressão em ambas as
sistema.
seções da válvula.
Este equilíbrio de vazão e pressão conforme a carga
Ambos os elementos medidores, portanto, se movem
garante que ambos os sistemas funcionem simulta-
para cima permitindo a vazão do fluído para as válvu-
neamente e a uma taxa de vazão equilibrada.
las de inspeção de carga. Ao mesmo tempo, a porta
na seção do carretel da válvula compensadora de
pressão é descoberta para permitir que a pressão
operacional seja sensida na galeria sensível a carga.

Válvula de alívio sensível a carga, em operação


Pressão da bomba a 210 bar (304 psi) Retorno para o tanque de fluído
Pressão sensível a carga a 195 bar (2828 psi)

1. Orifício de extração sensível a carga 1 l/min 4. Linha sensível a carga


(0,22 gal/min) 5. Válvula balanceadora (descarga) da vazão da bomba
2. Limitador sensível a carga (válvula de alívio do sistema) 6. Vazão da bomba ENTRADA
3. Retorno para o tanque de fluído 7. Para as válvulas de controle da retroescavadeira
48 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Compartilhamento de vazão sensível a carga - Dois carretéis em operação


Pressão operacional do 1º carretel Fluído retido
Pressão operacional do 2º carretel Retorno para o tanque de fluído

1. Válvula de inspeção de falta de retorno de 3. Compensador de pressão


carga 4. Carretel
2. Linha sensível a carga
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 49

VÁLVULA DE CONTROLE DO CARREGADOR


A válvula de controle do carregador está montada
no lado direito da máquina adjacente à bomba.
Esta válvula de controle pode ser de 2 tipos, simi-
lares entre si, de acordo com a bomba hidráulica
montada na máquina:
- bomba de engrenagens (com taxa fixa de vazão);
- bomba de pistões (com taxa variável de vazão).
A válvula de controle consiste de 2 ou 3 seções,
uma tampa na extremidade e uma seção de
entrada.
As 3 seções da válvula de controle são:
- elevação de acessório carregador;
- caçamba do carregador;
- caçamba 4x1 do carregador.
A válvula de controle do acessório carregador pos-
sui três seções quando a caçamba 4x1 está insta-
lada na máquina.

VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO CARREGADOR COM BOMBA DE ENGRENAGENS (COM


TAXA FIXA DE VAZÃO)

A. Seção da caçamba 4x1 do carregador


B. Seção da caçamba
C. Seção de elevação do acessório carregador
1. Tampa da extremidade psi)
2. Válvula de alívio da caçamba (lado da haste) - 6. Solenóide de aceleração hidráulica
240 bar (3481 psi) 7. Carretel de entrada
3. Válvula de alívio da caçamba (lado do pistão) -
165 bar (2393 psi)
4. Válvula de alívio de aceleração hidráulica - 165
bar (2393 psi)
5. Válvula de alívio da caçamba 4x1 - 240 bar (3481
50 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO CARREGADOR COM BOMBA DE PISTÕES (COM TAXA


VARIÁVEL DE VAZÃO)

A. Seção da caçamba 4x1 do carregador


B. Seção da caçamba
C. Seção de elevação do acessório carregador
1. Tampa da extremidade
2. Válvula de alívio da caçamba (lado da haste) -
240 bar (3481 psi)
3. Válvula de alívio da caçamba (lado do pistão) -
165 bar (2393 psi)
4. Válvula de alívio da caçamba 4x1 - 240 bar (3481
psi)
5. Carretel da entrada
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 51

REMOÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DA MÁQUINA


Leve a máquina até um solo firme e nivelado, longe
de qualquer solo fofo, escavações e cavidades com
escoras fracas.
Abaixe o acessório carregador até o solo.
Coloque a alavanca de direção de translação e a
alavanca de câmbio na posição neutro.
Imobilize a máquina através do freio de estaciona-
mento.
Abaixe os estabilizadores até o solo.
Desligue o motor e remova a chave.
Libere a pressão hidráulica acionando as alavan-
cas de controle em todas as direções.
Em máquinas controladas hidraulicamente, gire a
chave para ON e libere a pressão movimentando
as alavancas de controle hidráulico em todas as
direções.
Coloque alguns suportes sob as rodas para evitar
que a máquina se movimente.
Desconecte o sistema elétrico soltando o interrup-
tor mestre da bateria.
Extraia o fluído do sistema hidráulico.
Desconecte a bateria.
Limpe a área ao redor da válvula de controle.
Identifique e desconecte as articulações, cabos e
mangueiras e prenda as extremidades das man-
gueiras.
Uma pinguadeira será necessária para recolher o
fluído extraído das mangueiras.
Solte e remova os parafusos.
Remova o conjunto da válvula de controle da
máquina.
Para instalação, siga o procedimento de remoção
na ordem inversa.
52 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM
Solte e remova as 3 porcas (1).
[Torque de aperto = 27 ± 2 Nm (19,91 ± 1,47 lbf·ft)].
Extraia as 3 hastes (2).

Remova tampa da extremidade (7).


Desmonte as seções da válvula de controle (4), (5)
e (6) e a seção de entrada (3).
Verifique e, se necessário, substitua os anéis O (8)
localizados entre as diferentes seções da válvula
de controle.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 53

VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR


A válvula de controle do acessório retroescavador
está localizada na parte traseira da máquina.
A válvula de controle do acessório retroescavador
por ser de 2 tipos, similares entre si, de acordo com
o tipo de bomba hidráulica instalada na máquina:
- bomba de engrenagens (com taxa fixa de vazão);
- bomba de pistões (com taxa variável de vazão);
Além disso, as válvulas de controle do acessório
retroescavador estão divididas em:
- válvulas de controle para controles mecânicos do
acessório retroescavador;
- válvulas de controle para controles piloto do
acessório retroescavador.
A válvula de controle do acessório retroescavador
pode consistir de 6 ou 7 ou 8 seções, uma tampa na
extremidade e uma seção de entrada.
As 8 seções possíveis são:
- estabilizador direito;
- estabilizador esquerdo;
- lança;
- escavação;
- giro;
- caçamba;
- braço de profundidade telescópico (opcional);
- acessório auxiliar (apenas opcional em válvulas
de controle para controles piloto do acessório ret-
roescavador).
54 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR - CONTROLES MECÂNICOS DO


ACESSÓRIO RETROESCAVADOR
As válvulas de controle do acessório retroescava-
dor para máquinas com controles mecânicos desse
acessório podem ter 6 ou 7 seções (e não 8 ).
Com bomba de engrenagens

A. Seção do estabilizador direito 1. Tampa da extremidade


B. Seção do estabilizador esquerdo 2. Seção de entrada
C. Seção do braço 3. Válvula de alívio do braço - 240 bar (3481 psi)
D. Seção da caçamba 4. Válvula de alívio da caçamba - 220 bar (3191 psi)
E. Seção de giro 5. Válvula de alívio de giro - 205 bar (2973 psi)
6. Válvula de alívio da lança (lado da haste) - 240 bar (3481
F. Seção da lança
psi)
G. Seção do braço de profundidade telescópico 7. Válvula de alívio da lança (lado do pistão - 310 bar (4496 psi)
8. Válvula de alívio do braço de profundidade telescópico -
124 bar (1798 psi)
9. Válvula balanceadora de taxa de vazão da bomba - 10 bar (145 psi)
10. Válvula de alívio sensível a carga - 205 bar
(2973 psi)
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 55

Com bomba de pistões

A. Seção do estabilizador direito 1. Tampa da extremidade


B. Seção do estabilizador esquerdo 2. Seção da entrada
C. Seção do braço 3. Válvula de alívio do braço - 240 bar (3481 psi)
D. Seção da caçamba 4. Válvula de alívio da caçamba - 220 bar (3191 psi)
E. Seção de giro 5. Válvula de alívio de giro - 205 bar (2973 psi)
F. Seção da lança 6. Válvula de alívio da lança (lado da haste) - 240
G. Seção do braço de profundidade telescópico bar (3481 psi)
7. Válvula de alívio da lança (lado do pistão) - 310
bar (4496 psi)
8. Válvula de alívio do braço de profundidade tel-
escópico - 124 bar (1798 psi)
9. Válvula balanceadora da taxa de vazão da
bomba - 10 bar (145 psi)
56 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

REMOÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DA MÁQUINA


Leve a máquina até um solo firme e nivelado, longe
de qualquer solo fofo, escavações e cavidades com
escoras fracas.
Abaixe o acessório retroescavador e o acessório
carregador até o solo.
Coloque a alavanca de direção de translação e a
alavanca de câmbio na posição neutro.
Imobilize a máquina através do freio de estaciona-
mento.
Abaixe os estabilizadores até o solo.
Desligue o motor e remova a chave.
Libere a pressão hidráulica acionando as alavan-
cas de controle em todas as direções.
Em máquinas controladas hidraulicamente, gire a
chave para ON e libere a pressão movimentando
as alavancas de controle hidráulico em todas as
direções.
Coloque alguns suportes sob as rodas para evitar
que a máquina se movimente.
Desconecte o sistema elétrico soltando o interrup-
tor mestre da bateria.
Extraia o fluído do sistema hidráulico.
Desconecte a bateria.
Limpe a área ao redor da válvula de controle.
Identifique a posição de todas as mangueiras a
serem desocnectadas e etiquete.
Desconecte as mangueira e prenda suas extremi-
dades.
Desconecte as alavancas de contorle manual.
Solte e remova os parafusos.
Remova o conjunto da válvula de controle da
máquina.
Para instalação, siga o procedimento de remoção
na ordem inversa.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 57

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Solte e remova as 3 porcas (1).
[Torque de aperto = 27,2 Nm (20,06 lbf·ft)].
Extraia as 3 hastes (2).

Remova a tampa da extremidade (3).


Desmonte as seções da válvula de controle (4), (5),
(6), (7), (8), (9) e (10) e a seção de entrada (11).
Verifique e, se necessário, substitua os anéis O
(12) localizados entre as diferentes seções da vál-
vula de controle.

Desmontagem da seção de Entrada


Remova a válvula balanceadora de vazão (13).
[Torque de aperto = 100 Nm (73,76 lbf·ft)]
Remova válvula sensível a carga (14).
[Torque de aperto = 45 Nm (33,19 lbf·ft)]
Remova a válvula de alívio de pressão (15).
Solte e remova os bujões (16) e (17).
Solte e remova o bujão (18).
[Torque de aperto = 20 Nm (15 lbf·ft)]
58 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desmontagem da tampa da extremidade


Remova válvula de alívio (19).
Remova a válvula (20).

Desmontagem das seções da válvula de controle

NOTA: A figura mostra a seção do estabilizador; as - extraia a mola (27) com as guias de mola corre-
válvulas podem ser diferentes em outras seções. spondentes (26);
Remova as válvulas de inspeção (21). - mantenha a vedação (29).
[Torque de aperto = 30 Nm (22 lbf·ft)] - solte e remova o garfo (30) com a proteção (31);
Remova a válvula balanceadora de vazão (22). [Torque de aperto = 10 Nm (7.4 lbf·ft)]
[Torque de aperto = 60 Nm (44 lbf·ft)] - solte e remova os parafusos (32);
[Torque de aperto = 10 Nm (7.4 lbf·ft)]
- remova a flange (33) com a vedação correspond-
Remova o carretel: ente (34);
- solte e remova os parafusos (23); - mantenha a vedação (35);
[Torque de aperto = 10 Nm (7,4 lbf·ft)] - extraia o carretel (36).
- remova a tampa (24) e a vedação (28);
- solte e remova o pino (25);
[Torque de aperto = 10 Nm (7,4 lbf·ft)]
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 59

Montagem de vedações do carretel


Posicione a peça de metal da vedação (29) no lado
externo do carretel (36).
A vedação deve ser encaixada na extremidade do
carretel de modo que suas ranhuras (S) não sejam
danificadas e seu ajuste não seja prejudicado.
Deixe a vedação deslizar perpendicularmente no
carretel.
60 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULA DE CONTROLE DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR - COMANDOS PILOTO DO


ACESSÓRIO RETROESCAVADOR
As válvulas de controle do acessório retroescava-
dor para máquinas com controles piloto de
acessório retroescavador podem ter 6, 7 ou 8
seções.
Com bomba de engrenagens

A. Seção do estabilizador direito 3. Válvula de alívio do braço - 220 bar (3191 psi)
B. Seção do estabilizador esquerdo 4. Válvula de alívio da caçamba retroescavadeira
C. Seção do braço - 240 bar (3481 psi)
D. Seção da caçamba 5. Válvula de alívio de giro - 205 bar (2973 psi)
6. Válvula de alívio da lança (lado da haste) - 124 bar (1798 psi)
E. Seção de giro 7. Válvula de alívio da lança (lado do pistão) - 310 bar (4496
F. Seção da lança psi)
8. Válvula de alívio do braço de profundidade telescópico -
G. Seção do braço de profundidade telescópico 124 bar (1798 psi)
H. Seção auxiliar 9. Válvula de alívio da seção auxiliar - 220 bar (3191 psi)

1. Tampa da extremidade 10. Válvula balanceadora da taxa de vazão da


2. Seção da entrada bomba - 10 bar (145 psi)
11. Válvula de alívio sensível a carga - 205 bar (2973 psi)
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 61

Com bomba de pistões

A. Seção do estabilizador direito 1. Tampa da extremidade


B. Seção do estabilizador esquerdo 2. Seção da entrada
C. Seção do braço 3. Válvula de alívio do braço - 220 bar (3191 psi)
D. Seção da caçamba 4. Válvula de alívio da caçamba retroescavadeira
E. Seção de giro - 240 bar (3481 psi)
F. Seção da lança 5. Válvula de alívio de giro - 205 bar (2973 psi)
G. Seção do braço de profundidade telescópico 6. Válvula de alívio da lança (lado da haste) - 124
bar (1798 psi)
H. Seção auxiliar
7. Válvula de alívio da lança (lado do pistão) -
310 bar (4496 psi)
8. Válvula de alívio do braço de profundidade tel-
escópico - 124 bar (1798 psi)
9. Válvulas de alívio da seção auxiliar - 220 bar
(3191 psi)
10. Válvula balanceadora da taxa de vazão da
bomba - 10 bar (145 psi)
62 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

REMOÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DA MÁQUINA


Leve a máquina até um solo firme e nivelado, longe
de qualquer solo fofo, escavações e cavidades com
escoras fracas.
Abaixe o acessório retroescavador e o acessório
carregador até o solo.
Coloque a alavanca de direção de translação e a
alavanca de câmbio na posição neutro.
Imobilize a máquina através do freio de estaciona-
mento.
Abaixe os estabilizadores até o solo.
Desligue o motor e remova a chave.
Libere a pressão hidráulica acionando as alavan-
cas de controle em todas as direções.
Em máquinas controladas hidraulicamente, gire a
chave para ON e libere a pressão movimentando
as alavancas de controle hidráulico em todas as
direções.
Coloque alguns suportes sob as rodas para evitar
que a máquina se movimente.
Desconecte o sistema elétrico soltando o interrup-
tor mestre da bateria.
Extraia o fluído do sistema hidráulico.
Desconecte a bateria.
Limpe a área ao redor da válvula de controle.
Identifique a posição de todas as mangueiras a
serem desocnectadas e etiquete.
Desconecte as mangueira e prenda suas extremi-
dades.
Desconecte as alavancas de contorle manual.
Solte e remova os parafusos.
Remova o conjunto da válvula de controle da
máquina.
Para instalação, siga o procedimento de remoção
na ordem inversa.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 63

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Solte e remova as 3 porcas (1).
[Torque de aperto = 27,2 Nm (20,06 lbf·ft)].
Extraia as 3 hastes (2).

Remova a tampa da extremidade (3).


Desmonte as seções da válvula de controle (4), (5),
(6), (7), (8), (9), (10) e (11) e a seção de entrada
(12).
Verifique e, se necessário, substitua os anéis O
(13) localizados entre as diferentes seções da vál-
vula de controle.

Desmontagem da seção de entrada


Remova a válvula balanceadora de vazão (19).
[Torque de aperto = 100 Nm (73,76 lbf·ft)]
Remova a válvula sensível a carga (14).
[Torque de aperto = 45 Nm (33,19 lbf·ft)]
Remova a válvula de alívio de pressão (15).
Solte e remova os bujões (16) e (17).
Solte e remova o bujão (18).
[Torque de aperto = 20 Nm (15 lbf·ft)]
64 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desmontagem da tampa
Remova a válvula de alívio (21).
Remova a válvula (20).

Desmonte as seções da válvula de controle

NOTA: a figura mostra a seção de giro; as válvulas - se necessário, substitua o anel O (28);
podem ser diferentes em outras seções. - remova a mola (29) e a guia de mola correspond-
Remova as válvulas de inspeção (22). ente (30);
[Torque de aperto = 30 Nm (22 lbf·ft)] - solte e remova os parafusos (31);
Remova a válvula balanceadora de vazão (24). [Torque de aperto = 10 Nm (7,4 lbf·ft)]
[Torque de aperto = 60 Nm (44 lbf·ft)] - remova a tampa (32);
Remova a válvula de alívio (23). - se necessário, substitua o anel O (33);
[Torque de aperto = 70 Nm (52 lbf·ft)] - remova a mola (34) e a guia de mola correspond-
ente (35);
- extraia o carretel (25).
Remova o carretel:
- solte e remova os parafusos (26);
[Torque de aperto = 10 Nm (7,4 lbf·ft)]
- remova a tampa (27);
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 65

VÁLVULAS DE ALÍVIO
Existem diferentes válvulas de alívio nas válvulas
de controle dos acessórios carregador e retroesca-
vador.
As válvulas de alívio podem ser acionadas com
recurso anti-cavitação (1) ou atuação direta (2) e
protegem os sistemas individuais de pressão
excessiva.

OPERAÇÃO
Válvula de alívio inoperante
Quando o sistema não está sujeito a condições de
sobrecarga a pressão no sistema é insuficiente
para superar a pressão da mola da válvula piloto e
movê-la de sua sede.
A pressão de sistema sentida na face traseira
maior da válvula de esferas mantém a esfera e a
luva firmemente em suas sedes.
1. Luva
2. Válvula de esfera
3. Válvula piloto
4. Bloco da válvula piloto
Fluído de exaustão
5. Pistão Fluído de alta pressão
6. Galeria de exaustão da válvula de controle (cili-
ndro)
7. Galeria de alimentação do cilindro
66 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Operação da válvula piloto


Quando o cilindro é submetido a forças de choque,
o aumento de pressão na galeria de alimentação do
cilindro excede a pressão da válvula piloto: esta
válvula sai da sua sede.
A pressão do sistema na face traseira da válvula de
esferas escapa para o tanque entre a esfera da
luva e o bloco da válvula causando uma pressão
diferencial entre a face dianteira e a traseira da vál-
vula de esferas.
A pressão maior na galeria de alimentação do cilin-
dro remove a válvula de esferas de sua sede e
movimenta o pistão para se assentar contra a vál- Fluído de exaustão
vula piloto. Fluído de alta pressão
1. Luva Fluído de pressão reduzida
2. Válvula de esferas
3. Válvula piloto
4. Bloco da válvula piloto
5. Pistão
6. Galeria de exaustão da válvula de controle (cilindro)
7. Galeria de alimentação do cilindro

Operação da válvula piloto e de esferas


A pressão excessiva do sistema na galeria de ali-
mentação do cilindro flui agora pela válvula de
esferas para a galeria de exaustão do cilindro e de
volta ao tanque.
NOTA: durante esta operação a esfera da luva é
mantida totalmente em sua sede pelo fluído sob
pressão.
1. Luva
2. Válvula de esferas
3. Válvula piloto
4. Bloco da válvula piloto
Fluído de alta pressão
5. Pistão Fluído de exaustão
6. Galeria de exaustão da válvula de controle (cili- Fluído de pressão reduzida
ndro)
7. Galeria de alimentação do cilindro
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 67

Operação anti-cavitação
Válvula de alívio com um recurso anti-cavitação estão
encaixadas em sistemas onde uma extensão rápida do
cilindro poderia criar uma condição de vácuo e permitir a
trasnferência de fluído do lado de alta pressão do cilindro
para o lado de baixa pressão (vácuo).
Quando, por exemplo, a lança é baixada rapidamente e a
válvula de alívio do circuito da extremidade da haste do
cilindro funciona, o fluído foi removido da extremidade da
haste do cilindro e um vácuo criado na extremidade do
pistão. Este fluído é automaticamente reabastecido pelo
dispositivo anti-cavitação na válvula de alívio do circuito
oposto, como segue:
O vácuo cria uma pressão mais baixa na galeria de ali-
mentação do cilindro e uma contrapressão na galeria de
exaustão da válvula de controle atua sobre a face externa
da esfera da luva movimentando-a para a direita.
O fluído de exaustão é, então, direcionado para dentro da
galeria de alimentação do cilindro para interromper a cav-
itação.

Fluído de alta pressão Fluído de exaustão da válvula de alívio


Alimentação de fluído anti-cavitação para o cilindro

1. Válvula de alívio de pressão do sistema anti- 4. Galeria de exaustão da válvula de controle


cavitação 5. Carretel
2. Haste do cilindro
3. Válvula de alívio de pressão do sistema
68 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Válvula de alívio de pressão operada por piloto com


recurso anti-cavitação submetido a sobrecarga e
aliviando totalmente o fluído de alta pressão
1. Luva
2. Válvula de esferas
3. Válvula piloto
4. Bloco da válvula piloto
5. Pistão
6. Galeria de exaustão da válvula de controle (cili-
ndro)
7. Galeria de alimentação do cilindro

Fluído de realimentação do cilindro anti-cavitação


Fluído de exaustão

Operação da válvula de alívio de pressão de atu-


ação direta
O fluído de alta pressão no sistema é sentido na
galeria de alimentação do cilindro e atua sobre a
superfície da esfera da válvula de alívio de
pressão.
Quando a pressão no sistema excede a config-
uração da válvula de alívio de pressão, a pressão
do fluído suspende a esfera permitindo que o
excesso de pressão no cilindro sobrecarregado
escape para a galeria de extração.

A. Válvula de alívio de circuito de atuação direta


Válvula não submetida a condições de sobre-
carga
B. Válvula de alívio de circuito de atuação direta
Válvula submetida a condições de sobrecarga
1. Sede da válvula de alívio
2. Esfera da válvula de alívio
3. Parafuso de ajuste de pressão da válvula
4. Mola
5. Galeria de exaustão da válvula de controle
6. Fluído de alimentação do cilindro

Fluído de exaustão
Fluído do sistema de alta pressão
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 69

REVISÃO
Antes de remover as válvulas de alívio da máquina,
abaixe o acessório carregador e o retroescavador
até o solo, desligue o motor e libere a pressão em
todos os sistemas movimentando os controles do
acessório retroescavador, do acessório carregador
e do braço telescópico em todas as posições de
operação. Se suspeitar de contaminação nas válvu-
las de alívio de pressão, elas podem ser desmonta-
das e inspecionadas quanto a desgaste. Durante a
montagem restabeleça a pressão correta.
Durante a desmontagem examine a esfera e
assente-a no conjunto do pistão para uma super-
fície totalmente assentada.
Válvula de alívio operada por piloto

1. Bloco 9. Anel O
2. Obturador 10. Porca
3. Mola 11. Anel O
4. Mola 12. Parafuso de ajuste
5. Anel O 13. Mola
6. Anel O 14. Válvula piloto
7. Válvula 15. Esfera
8. Tampa 16. Pistão
70 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Válvula de alívio do circuito de atuação direta

1. Bloco 6. Tampa
2. Esfera 7. Anel O
3. Mola 8. Porca
4. Mola 9. Anel O
5. suporte 10. Parafuso de ajuste

Válvula de alívio da caçamba do carregador

1. Conjunto da válvula de alívio


2. Mola 7. Pistão
3. Porca 8. Esfera
4. Bloco 9. Válvula
5. Parafuso de ajuste 10. Bloco interno
6. Mola 11. Sede da mola
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 71

AJUSTES
Ajuste da válvula de alívio de pressão do sistema
Após a revisão, as válvulas de alívio de pressão do
sistema devem ser testadas e ajustadas usando
uma bomba manual adequada (1), um manômetro
de 275 bar (3988 psi) e um kit de testes V. L.
Churchill (2).

A bomba manual deve ser anexada na porta de


entrada Ι e a mangueira de extração na porta de
saída T do bloco de teste usando adaptadores 1/2”
BSP (British Standard Pipe) adequados.
O manômetro pode ser conectado tanto na bomba
manual como na porta G roscada 3/8 UNF no bloco
de testes.
Remova o bujão e insira a válvula a ser testada na
prota adequada no bloco de testes:
A. Válvulas de alívio do estabilizador e da retroes-
cavadeira
B. Válvulas de alívio da caçamba carregadora
C. Válvula de descarregamento
NOTA: um encaixe removível especial, que é parte
do bloco de testes, está instalado na base da porta
usada para testes da válvula do acessório carrega-
dor. Se for encontrada dificuldade para parafusar a
válvula do carregador no bloco de teste, verifique
se o encaixe está totalmente assentado e correta-
mente instalado. Quando corretamente instalado o
anel O (3) a face do encaixe deve estar visível.
72 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Acione a bomba manual e registre a pressão


máxima exibida no medidor. Compare os valores
de pressão com as especificações prévias.
IMPORTANTE: antes de remover a válvula do
bloco de testes, libere a pressão no sistema
usando a válvula de ventilação na bomba manual.

Para ajustar todas as válvulas de alívio, com


exceção da válvula de alívio da caçamba do carre-
gador, remova a tampa da válvula, solte a porca e
gire o regulador para obter a pressão correta.
IMPORTANTE: as válvulas de alívio não devem
ser ajustadas fora do intervalo especificado.

Ajuste da válvula de alívio da caçamba do carre-


gador
Se a válvula de alívio do circuito da caçamba do
carregador precisar de ajuste, use a ferramenta
especial de ajuste fornecida com o kit de testes.
Prenda a válvula de alívio no torno e, usando a
chave fornecida com a ferramenta, desrosqueie o
conjunto interno da válvula do bloco da válvula.
Rosqueie o conjunto interno da válvula (2) no bloco
da ferramenta de ajuste (1).

Instale a válvula no bloco de testes e acione a


bomba manual até que a válvula esteja pressuri-
zada a 170 bar (2466 psi).
Usando a chave especial fornecida, solte a porca
trava na extremidade da válvula e ajuste a config-
uração da pressão.
Acione a bomba manual e verifique novamente a
pressão.
Quando a configuração da pressão estiver correta
aperte a porca trava e libere a pressão no circuito
usando a válvula de ventilação na bomba manual.
Remova a válvula e usando um parafuso 3/8” 16
UNC, remova o encaixe.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 73

Monte a válvula novamente e instale-a no bloco de


testes.
Acione a bomba manual e verifique novamente a
pressão.
Se a pressão estiver agora menor que a registrada
com o encaixe instalado, isto é uma indicação de
que o recurso anti-cavitação da válvula está
vazando e ela precisa ser revisada ou substituída.
O encaixe isola o recurso anti-cavitação da válvula.
Ao montar novamente o encaixe no bloco de testes
assegure-se de que ele esteja corretamente insta-
lado. Quando o anel O (3) está corretamente insta-
lado a face do encaixe deve estar visível.
74 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VÁLVULA SOLENÓIDE PILOTO DA VÁLVULA DE CONTROLE DO


ACESSÓRIO RETROESCAVADOR

A válvula solenóide está localizada sob o piso da


cabine e está instalada diretamente na parte inferior
do chassis que suporta as alavancas operacionais.
A válvula solenóide está instalada nas retroescava-
deiras carregadoras com os controles piloto do
acessório retroescavador e tem a função de trans-
formar os controles elétricos, recebidos das alavan-
cas de controle, em controles hidráulicos, e enviá-
los para a válvula de controle do acessório retroes-
cavador. O módulo (A) está instalado apenas em
versões de máquinas com braço de profundidade
telescópico. Se a máquina não estiver equipada
com braço de profundidade telescópico, a válvula
solenóide instalada é do tipo (B); enquanto que, se
estiver instalado, a válvula solenóide poderá ser do
tipo (A) + (B).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 75

Se a retroescavadeira carregadora estiver equi-


pada com um braço de profundidade telescópico e
a válvula de controle traseira tiver uma seção auxil-
iar, a válvula solenóide consistirá de válvula (B) e
módulo (C).

DESMONTAGEM
Solte e remova o acumulador (1) do conjunto da
válvula solenóide (2).

Solte e remova os três parafusos (3) e desmonte a


válvula (4).
Verifique e substitua os anéis O (5), se necessário.
76 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Se necessário, é possível desmontar as várias vál-


vulas solenóides:
- desmonte as válvulas solenóides (7) soltando os
parafusos (6);
- solte e remova a válvula (8);
- solte e remova as válvulas solenóides (9) e (10);
- verifique e substitua os anéis O, se necessário.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 77

ACUMULADOR “GLIDE RIDE” PARKER

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Capacidade (gás)......................................................................................................................2 litros (0,44 gal)
Capacidade (fluído)..............................................................................................................1,84 litros (0,40 gal)
Précarga .................................................................................................................... 30 ± 1 bar (4354 ± 14 psi)

MANUTENÇÃO SEGURANÇA
Verifique regularmente a pressão de précarga de A carga deve ser executada fora e por pessoal
gás durante as primeiras semanas de operação. qualificado.
Depois, faça a verificação em intervalos adequa- Antes de qualquer leitura ou pressurização com
dos com base nesta experiência inicial. nitrogênio, o acumulador deve ser isolado do sis-
tema hidráulico e do lado do fluído descarregado, a
Faça uma inspeção visual do acumulador periodi-
fim de despressurizá-lo.
camente, a fim de detectar cedo qualquer sinal de
deterioração, tal como corrosão, deformação, etc. Use somente nitrogênio (N2) para pressurizar o
acumulador.
Cumpra com os dispositivos regulatórios referentes
ao monitoramento de equipamento operacional. Perigo de explosão - Nunca carregue com oxigênio
Antes da remoção, assegure-se de que não exista Os tipos de nitrogênio permitidos são:
qualquer pressão residual no acumulador. - tipo S (99,8% puro);
Antes de executar qualquer operação de
- tipo R (99,99% puro);
manutenção, descarregue o gás do acumulador
usando um dispositivo de carga e medição Parker - tipo U (99,993% puro).
UCA. Se a pressão do gás contido no cilindro de
nitrogênio for maior que a pressão operacional
máxima do acumulador permitida, um regulador de
pressão deve ser encaixado no cilindro de
nitrogênio.
A précarga deve ser verificada durante a primeira
semana seguinte ao comissionamento do sistema.
Depois disso, ela deve ser verificada a cada três
meses, ou em intervalos determinados pelo fabri-
cante.
Efeito de temperatura sobre a pressão de précarga
Para compensar a diferença na pressão no ambi-
ente e a temperatura operacional, a pressão de
précarga po deve ser ajustada de acordo com a
temperatura operacional do sistema.
Estabilização
O processo de carga e descarga de um acumu-
lador com nitrogênio causa uma mudança de tem-
peratura, que é transmitida ao ar ao redor
conforme a temperatura do acumualdor se estabi-
liza.
Para permitir os efeitos de transferência de temper-
atura, o acumulador deve ser deixado em repouso
por no mínimo 15 minutos antes da leitura final da
pressão de précarga.
78 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

VERIFICAÇÃO E AJUSTE DA PRESSÃO DE PRÉCARGA


Para verificar a pressão de précarga do acumu-
lador é necessário ter um kit de medição universal
de medição e carga UCA 380002714.
O kit deve ser rosqueado na válvula de gás do acu-
mulador, permitindo que a pressão de précarga
seja verificada e reduzida.
Se a pressão de précarga precisar ser elevada, o
UCA pode ser conectado à fonte de nitrogênio com
a mangueira fornecida.
O kit inclui dois manômetros para leituras de 0 ÷
25 bar (0 ÷ 363 psi) e 0 ÷ 250 bar (0 ÷ 3626 psi).
Se um intervalo de pressão diferente se tornar
necessário, use um manômetro disponível no mer-
cado.
Kit UCA 380002714
A. Válvula de enchimento
B. Válvula de extração
1. UCA
2. Adaptador (longo)
3. Adaptador (curto)
4. Adaptador (encaixe)
5. Manômetro
6. Tampa protetora - porta de medição
7. Colar - porta de gás
8. Tampa protetora - porta de abastecimento
9. Mangueira (1/4) com anel O
10. Válvula

Remova a tampa protetora e a tampa (11) do acu-


mulador para ter acesso à válvula de gás (12).
Selecione o manômetro apropriado (5) para a
pressão a ser verificada, remova a tampa protetora
(6) e conecte a porta ao UCA (1).
Assegure-se que a válvula de extração (B) esteja
totalmente fechada e que a válvula de enchimento
(A) esteja totalmente elevada girando o volante no
sentido anti-horário.
Monte o adaptador curto e o encaixe adaptador (3)
e (4), rosqueie na válvula de gás (12) e aperte man-
ualmente.
Rosqueie o UCA no adaptador.
Posicione o conjunto para permitir ler facilmente o
medidor, depois aperte manualmente o colar (7).
Abra a válvula de enchimento (A) girando o volante
no sentido horário até que a pressão de enchimento
seja registrada no medidor.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 79

LEITURAS E RESULTADOS
Três condições podem se tornar verdadeiras. Gire o volante (A) no sentido anti-horário para
fechar a válvula de gás do acumulador.
A pressão po do nitrogênio está correta
Gire o volante (A) no sentido anti-horário para Solte a válvula de extração (B) para liberar pressão
fechar a válvula de gás do acumulador. no UCA.

Solte a válvula de extração (B) para liberar a Remova a mangueira cuidadosamente para liberar
pressão no UCA. a pressão interna.

Solte o UCA do adaptador. Recoloque a tampa (8) na válvula (10).

Solte os adaptadores da válvula de gás do acumu- Solte o UCA do(s) adaptador(es).


lador. Solte os adaptadores da válvula de gás do acumu-
A pressão po do nitrogênio está muito alta lador.
Solte a válvula de extração (B) para liberar Após remover o UCA e o(s) adaptador(es), asseg-
nitrogênio do acumulador até, após a estabilização, ure-se de que a válvula de gás do acumulador (12)
que a pressão po desejada seja registrada. O esteja efetivamente vedada.
nítrogênio se libera no ar. Recoloque a tampa contra poeira da válvula de gás
(12) e substitua a tampa protetora (11).
Aperte a válvula de extração (B) uma vez atingida
a pressão de abastecimento desejada.
Gire o volante (A) no sentido anti-horário para
fechar a válvula de gás do acumulador.
Solte a válvula de extração (B) para liberar pressão
no UCA.
Solte o UCA do adaptador.
Solte os adaptadores da válvula de gás do acumu-
lador.
A pressão po do nitrogênio está muito baixa
Feche a válvula de enchimento (A) girando o vol-
ante no sentido anti-horário.
Remova tampa (8).
Conecte a extremidade da mangueira (9) na vál-
vula (10).
Conecte a outra extremidade da mangueira na
fonte de nitrogênio.
Abra progressivamente a válvula da fonte de
nitrogênio.
Gire o volante (A) no sentido horário para deixar o
gás pressurizado entrar.
Tenha cuidado especial se o acumulador tiver uma
capacidade pequena.
Quando a pressão po for alcançada, feche a vál-
vula na fonte de nirtogênio.
Para permitir os efeitos de transferência de temper-
atura, o acumulador deve ser deixado em repouso
por no mínimo 15 minutos para permitir que a tem-
peratura se estabilize antes de ser feita a leitura
final da pressão de précarga.
80 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

SISTEMA HIDRÁULICO DE GIRO

OPERAÇÃO
O sistema hidráulico de giro possui duas versões:
- Deslocamento lateral:
ele pode se deslocar lateralmente com o
acessório retroescavador porque está instalado
diretamente no carro de deslocamento lateral que
está executando o deslocamento;
- Articulação central:
ele é fixo porque está instalado diretamente no
chassis.
O acessório retroescavador pode girar 180º ao
redor da estrutura principal.
Este movimento é obtido por meio de dois cilindros
hidráulicos (1) instalados entre o chassis principal e
o suporte do acessório retroescavador.
Os cilindros atuam diretamente sobre o suporte do
acessório retroescavador, sem necessidade de con-
exões ou manivelas.
Cada cilindro é livre para girar, ao redor de duas
articulações (3), enquanto a haste sai ou se retrai
para dentro do bloco do cilindro (2).
Conforme cada cilindro se estende ou se retrai, a
coluna de giro e os cilindros viram, girando nas
cabeças dentro do carro.
Cada cilindro tem dupla atuação e, à medida que o
fluído hidráulico é alimentado em um cilindro para
girar a coluna, um cilindro empurra e o outro puxa.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 81

VAZÃO DE FLUÍDO HIDRÁULICO


A alimentação hidráulica para os cilindros de giro é Ao permitir que o fluído flua de forma irrestrita para
contolada pela seção de giro da válvula de controle o lado de potência do cilindro e seja restrito no lado
do acessório retroescavador, que contém válvulas de extração, é alcançado um giro suave da retroes-
de alívio de pressão operadas por piloto com cavadeira a uma aceleração ótima.
recurso anti-cavitação para proteger o sistema e os Quando o sistema de giro atinge os últimos 20 -
cilindros, caso ocorra uma condição de sobre- 25° de translação, o limitador deslizante na extrem-
carga. idade da haste do pistão toca a porta de saída no
O diagrama ilustra a operação do circuito de giro tambor do cilindro. Isto restringe ainda mais a
durante a retração do cilindro direito (4) e a exten- vazão de fluído extraído do cilindro. COnforme o
são do do cilindro esquerdo (5) a fim de girar o pistão se move em direção à extremidade de seu
acessório retroescavador para a direita. curso, o limitador deslizante é gentilmente
empurrado para baixo em direção ao centro da
No giro da retroescavadeira para a esquerda as
haste do cilindro, permitindo uma parada progres-
vazões do fluído são inversas e, se aplica exata-
siva e controlada do ciclo de giro.
mente o mesmo princípio de operação.
Se a válvula de controle de giro for retornada
Os vários estágios operacionais para o giro para a
subitamente a meio caminho do neutro através de
direita estão descritos abaixo como um exemplo.
um giro com potência total, as portas de alimen-
Quando o controle de giro é acionado, a válvula de tação e de extração na válvula principal de controle
controle direciona a vazão de fluído para a extremi- são totalmente bloqueadas.
dade da haste do cilindro direito.
Se não controlado, o momento do giro do conjunto
A vazão de fluído na pressão da bomba eleva o retroescavador tornará a máquina extremamente
limitador de uma via (2) de sua sede permitindo instável.
que a vazão continue irrestrita para a porta de
Para evitar que isso ocorra, as válvulas de alívio de
entrada da extremidade do pistão do cilindro
pressão do sistema funcionam e extraem o fluído
esquerdo.
até que um excesso de pressão seja detectado.
A pressão do sistema aumenta fazendo o cilindro
Quando a válvula de alívio funciona, a haste do cili-
direito se retrair e o cilindro esquerdo se estender.
ndro se move e um vácuo será criado no lado da
Conforme os cilindros se movem, o fluído deslo- pressão baixa do cilindro.
cado no lado do pistão do cilindro esquerdo flui em
O recurso anti-cavitação nas válvulas de alívio
direção ao limitador de uma via (7) na porta de
evita que o vácuo seja criado transferindo o fluído
entrada na extremidade da haste do cilindro direito.
extraído do lado do sistema onde ocorreu um
A vazão do fluído move o limitador para a posição excesso de pressão para o lado de baixa pressão.
que limita a vazão do fluído e cria uma contrap-
ressão (1º estágio de fluído de retorno restrito) no
cilindro direito.
A vazão restrita de fluído passa através do limita-
dor (7) para a extremidade da haste do cilindro
esquerdo antes de retornar para a válvula de con-
trole e de volta ao tanque.
O carretel na válvula de controle de giro (1) é
desenhado para que, durante a operação, o fluído
possa fluir livremente através da porta direcion-
ando a vazão do fluído para os cilindros de giro,
mas sendo restrita no retorno ao tanque.
Esta restrição é alcançada usando arestas de
comando usinadas nas arestas do carretel e cria
uma contrapressão secundária (2º estágio de
fluído de retorno restrito) na extremidade da haste
do cilindro.
82 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Fluído de pressão da bomba


1º estágio de fluído de retorno restrito
2º estágio de fluído de retorno restrito
Retorno para o tanque de fluído

1. Seção de giro da válvula de controle 5. Cilindro esquerdo


2. Limitador 6. Haste compressora
3. Haste amortecedora 7. Limitador
4. Cilindro direito
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 83

CILINDROS HIDRÁULICOS

1. Cilindro da lança do acessório carregador 8. Cilindro da retroescavadeira de giro


2. Cilindro da caçamba carregadora 9. Cilindro estabilizador (modelos com articulação
3. Cilindro da caçamba carregadora 4x1 central)
4. Cilindro da lança retroescavadeira 10. Cilindro estabilizador (modelos com desloca-
mento lateral)
5. Cilindro do braço retroescavador
11. Cilindro trava de eixo lateral retroescavador
6. Cilindro da caçamba retroescavadeira
(modelos com deslocamento lateral)
7. Cilindro telescópico
84 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DA LANÇA DO ACESSÓRIO CARREGADOR


2WS

1. Curso
2. Completamente retraído

2WS-TC

1. Curso
2. Completamente retraído
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 85

4WS

1. Curso
2. Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DA LANÇA DO ACESSÓRIO CARREGADOR


(B90B-B90BLR-B100B-B100BLR-B110B)
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Suspenda o acessório carregador o suficiente para
permitir que o pino da articulação do cilindro da
lança seja removido e apoie firmemente a parte
dianteira e traseira da caçamba com suportes para
evitar que os braços do acessório carregador
abaixem quando o cilindro for desconectado.

Se a caçamba não puder ser apoiada com seg-


urança ela deve ser removida e os braços do carre-
gador apoiados usando um suporte e guincho
adequados.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre garanta que o carregador esteja total-
mente apoiado. Não trabalhe sob ou próximo a um
acessório carregador não apoiado, para evitar o
perigo de ferimentos.

Libere a pressão residual no sistema movi-


mentando a alavanca de controle do carregador em
todas as posições de operação.
86 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Apoie o cilindro usando suporte e guincho adequa-


dos.
Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe as aberturas expostas.

Remova o anel de parada (1) e o suporte (2).

Remova o anel (3) e o pino (4).


Use um martelo para extrair o pino da haste (5).

Remova o cilindro da lança do acessório carrega-


dor.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 87

REMOÇÃO DO CILINDRO DA LANÇA DO ACESSÓRIO CARREGADOR


(B100BTC - B110BTC - B115B)
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Suspenda o acessório carregador o suficiente para
permitir que o pino da articulação do cilindro da
lança seja removido e apoie firmemente a parte
dianteira e traseira da caçamba com suportes para
evitar que os braços do acessório carregador
abaixem quando o cilindro for desconectado.
Se a caçamba não puder ser apoiada com seg-
urança ela deve ser removida e os braços do carre-
gador apoiados usando um suporte e guincho
adequados.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre garanta que o carregador esteja total-
mente apoiado. Não trabalhe sob ou próximo a um
acessório carregador não apoiado, para evitar o
perigo de ferimentos.

Libere a pressão residual no sistema movimentando


a alavanca de controle do carregador em todas as
posições de operação.

Apoie o cilindro usando suporte e guincho adequa-


dos.
Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.

Remova o anel de parada (1) e o suporte (2).


88 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Remova o anel (3) e o pino (4).


Use um martelo para remover o pino da haste (5).

Remova o cilindro da lança do acessório carrega-


dor.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 89

DESMONTAGEM DO CILINDRO DA LANÇA DO ACESSÓRIO CARREGADOR

1. Haste do cilindro 9. Anel reserva


2. Bucha 10. Anel O
3. Anel raspador 11. Pistão
4. Anel 12. Junta do pistão
5. Anel de vedação 13. Anéis guia do pistão
6. Bucha guia 14. Parafuso
7. Cabeça do cilindro 15. Tubo do cilindro
8. Parafuso de segurança 16. Bucha

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as linhas hidráulicas já
foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro: 36 kg (79,36 lb).

Suspenda e coloque firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
90 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Apoie a haste do cilindro (1).


Solte e remova o parafuso de segurança (8).
Use a chave 380000725 para soltar a cabeça do
cilindro (7).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (7) do tambor do cilin-


dro (15) usando um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (1) e a cabeça do cilin-
dro (7).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (1) reta, para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso (14).


Retire o pistão (11) e a cabeça do cilindro (7) da
haste do cilindro (1).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (3), o anel de vedação
(3), o anel (5), a bucha guia (6) e o anel reserva
(9) com o anel O (10) da cabeça do cilindro (7);
- remova do pistão (11) a vedação (12) e os anéis
guia (13).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 91

CILINDRO DA CAÇAMBA DO CARREGADOR


2WS

1. Curso
2. Completamente retraído

2WS-TC

1. Curso
2. Completamente retraído
92 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

4WS

1. Curso
2. Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DA CAÇAMBA CARREGADORA


(B90B-B90BLR-B100B-B100BLR-B110B)
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Coloque a caçamba firmemente no solo.
Libere a pressão residual no sistema movendo a
alavanca de controle do carregador em todas as
posições de operação.
Posicione um suporte adequado sob a haste de fix-
ação do cilindro na caçamba (1).

Apoie o cilindro usando um suporte e guincho ade-


quados. Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 93

Remova o anel (2) e o pino (3).


Usando um martelo retire o pino da haste (4) e
libere a haste (5).

Remova o anel de parada (7) e o suporte (8).


Remova o anel de pressão (9) e o espaçador (10).
Remova a alavanca (6), a haste (5) e retire a haste
do cilindro (1).

Remova o anel (11) e o pino (12).


Use o martelo para remover o pino (13).

Remova o cilindro da caçamba do carregador.


94 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

REMOÇÃO DO CILINDRO DA CAÇAMBA DO CARREGADOR


(B100BTC - B110BTC - B115B)
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Coloque a caçamba firmemente no solo.
Libere a pressão residual no sistema movendo a
alavanca de controle do carregador em todas as
posições de operação.
Posicione um suporte adequado sob a haste de fix-
ação do cilindro na caçamba (1).
Apoie o cilindro usando um suporte e guincho ade-
quados.

Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
Apoie a conexão da caçamba e as hastes.
Remova o anel de pressão (1) e o espaçador (2).
Use o martelo para remover o pino (3).

Remova o anel de parada (4) e o suporte (5).


Use o martelo para remover o pino (6).

Remova o cilindro da caçamba do carregador.


SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 95

DESMONTAGEM DO CILINDRO DA CAÇAMBA DO CARREGADOR

1. Bucha 9. Anel O
2. Haste do cilindro 10. Pistão
3. Anel raspador 11. Junta do pistão
4. Anel de vedação 12. Anéis guia do pistão
5. Anéis 13. Parafuso
6. Cabeça do cilindro 14. Tubo do cilindro
7. Anel de pressão 15. Bucha
8. Anel reserva

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro (2WS): 24,6 kg (54,23 lb)
Peso do cilindro (2WS-TC e 4WS): 32,5 kg (71,65
lb)

Suspenda e coloque firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
96 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Apoie a haste (2) do cilindro e use a chave


380000725 para soltar a cabeça do cilindro (6).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova o anel de parada (7).


Remova a cabeça do cilindro (6) do tambor do cilin-
dro (14) usando um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (2) e a cabeça do cilin-
dro (6).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (2) reta, para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso (13).


Retire o pistão (10) e a cabeça do cilindro (6) da
haste (2) do cilindro.

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (3), os anéis de vedação
(4), os anéis (5), o anel reserva (8) com o anel O
(9) da cabeça do cilindro (6);
- remova do pistão (10) a vedação (11) e os anéis
guia (12).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 97

CILINDRO DA CAÇAMBA DO CARREGADOR 4X1

1. Pino da haste do cilindro


2. Cavilha
3. Caçamba
4. Cilindro
5. Cavilha
6. Porca
7. Pino da base do cilindro

REMOÇÃO DO CILINDRO DA CAÇAMBA 4X1 DO CARREGADOR


Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Coloque a caçamba firmemente no solo.
Libere a pressão residual no sistema movendo a
alavanca de controle do carregador em todas as
posições de operação.
98 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.

Solte e remova os parafusos abraçadeira da tampa


(C).
Remova a tampa (C).

Remova o pino (2).


Faça deslizar o pino (1) para fora com um martelo.

Solte e remova a porca (6) e a cavilha (5).


Faça deslizar o pino inferior (7) para fora com um
martelo.

Remova o cilindro da caçamba 4x1.


SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 99

DESMONTAGEM DO CILINDRO DA CAÇAMBA 4X1 DO CARREGADOR

1. Tubo do cilindro 7. Cabeça do cilindro


2. Pistão 8. Junta
3. Pino 9. Anel raspador
4. Anel O 10. Haste do cilindro
5. Guia do pistão 11. Bucha
6. Anel O
100 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DA LANÇA DA RETROESCAVADEIRA

1. Curso F com braço longo


2. Completamente retraído (B90BLR - B100BLR - B110B - B110BTC - B115B)
O com braço curto
(B90B - B100B - B100BTC)

REMOÇÃO DO CILINDRO DA LANÇA DO


ACESSÓRIO RETROESCAVADOR
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.
Apoie os elementos do acessório retroescavador
para remoção do cilindro usando um suporte ade-
quado.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre apoie os membros estruturais para que
estejam estáveis e seguro para se trabalhar ao
redor deles.

Desligue o motor e movimente as alavancas de


controle do acessório retroescavador em todas as
posições para liberar qualquer pressão residual no
sistema.
Posicione um guincho ou outro equipamento de elevação adequado ao redor do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 101

Solte e remova o parafuso(1) e a porca (2).


Deslize o pino (3) para fora com um martelo.
NOTA: a extremidade do tubo do cilindro de escav-
ação e a extremidade da haste do cilindro da lança
usam um pino em comum (3).
Se o cilindro da lança precisar ser desmontado,
remova o pino (3) para fora apenas parcialmente,
depois, remova a haste do cilindro e, finalmente,
reinsira o pino.
Se necessário, use potência hidráulica para retrair
muito lentamente o cilindro.
Desta forma, a haste se afasta do ponto de acopla-
mento.
Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
Remova o anel de parada (4) e retire o pino (5).
NOTA: o posicionamento preciso do cilindro antes
da desconexão da mangueira ajudará na remoção
do pino.

Remova o cilindro da lança do acessório retroesca-


vador.
102 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DA LANÇA DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR

1. Anel raspador
2. Bucha 11. Anel O
3. Haste do cilindro 12. Junta do pistão
4. Anel raspador 13. Guia do pistão
5. Anel de vedação 14. Pistão
6. Anel 15. Parafuso
7. Bucha guia 16. Tubo do cilindro
8. Parafuso 17. Bucha
9. Cabeça do cilindro 18. Anel raspador
10. Anel reserva

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro (com braço curto): 80,5 kg (177,47 lb).
Peso do cilindro(com braço longo): 93,1 kg (205,25 lb).

Suspenda e posicione firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 103

Apoie a haste do cilindro (3).


Solte e remova o parafuso de segurança (8).
Use a chave 380000724 para soltar a cabeça do
cilindro (9).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (9) do tambor do cilin-


dro (16) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (3) e a cabeça do cilin-
dro (9).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (3) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(15).


Retire o pistão (14) e a cabeça do cilindro (9) da
haste do cilindro (3).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (4), o anel de vedação
(5), o anel (6), a bucha guia (7) e o anel reserva
(10) com o anel O (11) da cabeça do cilindro (9);
- remova do pistão (14) o anel guia (13) e a
vedação (12).
104 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DO BRAÇO DE PROFUNDIDADE DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR

1. Curso F com braço de profundidade longo


2. Completamente retraído (B90BLR - B100BLR - B110B - B110BTC - B115B)
O com braço de profundidade curto
(B90B - B100B - B100BTC)

REMOÇÃO DO CILINDRO DO BRAÇO DE


PROFUNDIDADE DO ACESSÓRIO
RETROESCAVADOR
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.
Apoie os elementos do acessório retroescavador
para remoção do cilindro usando um suporte ade-
quado.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre apoie os membros estruturais para que
estejam estáveis e seguros para se trabalhar ao
redor.

Desligue o motor e movimente as alavancas de


controle do acessório retroescavador em todas as
posições de operação para liberar qualquer
pressão residual no sistema.
Posicione um guincho ou outro equipamento de elevação adequado ao redor do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 105

Solte e remova a porca (1) e o parafuso (2).


Deslize o pino (3) para fora com um martelo.
Se necessário, use potência hidráulica para muito
lentamente retrair o cilindro.
Desta forma, a haste se afasta do ponto de acopla-
mento.

Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
Solte e remova o parafuso(4) e a porca (5).
Deslize o pino da haste (6) para fora com um mar-
telo.
A extremidade do tubo do cilindro do braço de pro-
fundidade e a extremidade da haste do cilindro da
lança utilizam um pino de acoplamento (6) em
comum.
Portanto, antes de trocar o cilindro de escavação,
apoie o cilindro da lança com uma corda ou guin-
cho.

Remova o cilindro do braço de profundidade da ret-


roescavadeira.
106 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DO BRAÇO DE PROFUNDIDADE DO ACESSÓRIO


RETROESCAVADOR

1. Anel raspador 10. Anel reserva


2. Bucha 11. Anel O
3. Haste do cilindro 12. Junta do pistão
4. Anel raspador 13. Guia do pistão
5. Anel de vedação 14. Pistão
6. Anel 15. Parafuso
7. Bucha guia 16. Tubo do cilindro
8. Parafuso de segurança 17. Bucha
9. Cabeça do cilindro 18. Anel raspador

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro do braço de profundidade curto:
71,8 kg (158,29 lb).
Peso do cilindro do braço de profundidade longo:
72,2 kg (159,17 lb).

Suspenda e posicione firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 107

Apoie a haste do cilindro (3).


Solte e remova o parafuso de segurança (8).
Use a chave 380000724 para soltar a cabeça do
cilindro (9).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Retire a cabeça do cilindro (9) do tambor do cilindro


(16) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (3) e a cabeça do cilin-
dro (9).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (3) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(15).


Remova o pistão (14) e a cabeça do cilindro (9) da
haste do cilindro (3).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (4), o anel de vedação
(5), o anel (6), a bucha guia (7) e o anel reserva
(10) com o anel O (11) da cabeça do cilindro (9);
- remova do pistão (14) o anel guia (13) e a
vedação (12).
108 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DA CAÇAMBA DA RETROESCAVADEIRA

1. Curso
2. Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DA CAÇAMBA DA RETROESCAVADEIRA


Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre apoie os membros estruturais para que
estejam estáveis e seguros para se trabalhar ao
redor.

Desligue o motor e movimente as alavancas de


controle do acessório retroescavador em todas as
posições de operação para liberar qualquer
pressão residual no sistema.
Posicione um guincho ou outro equipamento de
elevação adequado ao redor do cilindro.
Remova o anel de parada (1) e o suporte (2). Faça
o pino (3) deslizar para fora com um martelo e
preste atenção às alavancas.
Se necessário, use potência hidráulica para, muito
lentamente, retrair o cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 109

Desconecte as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
Solte e remova a porca (4).
Faça o pino (6) deslizar para fora com um martelo.
Remova o parafuso (5).

Remova o cilindro da caçamba retroescavadeira.


110 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DA CAÇAMBA DA RETROESCAVADEIRA

1. Anel raspador 10. Anel reserva


2. Bucha 11. Anel O
3. Haste do cilindro 12. Junta do pistão
4. Anel raspador 13. Guia do pistão
5. Anel de vedação 14. Pistão
6. Anel 15. Parafuso
7. Bucha guia 16. Tubo do cilindro
8. Parafuso de segurança 17. Bucha
9. Cabeça do cilindro 18. Anel raspador

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro: 50,1 kg (110,45 lb).

Suspenda e posicione firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 111

Apoie a haste do cilindro (3).


Solte e remova o parafuso de segurança (8).
Use a chave 380000725 para soltar a cabeça do
cilindro (9).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (9) do tambor do cilin-


dro (16) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (3) e a cabeça do cilin-
dro (9).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (3) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(15). Remova opistão


(14) e a cabeça do cilindro (9) da haste do cilindro
(3).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (4), o anel de vedação
(5), o anel (6), a bucha guia (7) e o anel reserva
(10) com o anel O da cabeça do cilindro (9);
- remova do pistão (14) o anel guia (13) e a
vedação (12).
112 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO TELESCÓPICO

1. Curso F com telescópico curto


2. Completamente retraído (B90B - B100B - B100BTC)
O com telescópico longo
(B90BLR - B100BLR - B110B - B110BTC - B115B)

REMOÇÃO DO CILINDRO TELESCÓPICO


Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.
Apoie os elementos do acessório retroescavador
para remoção do cilindro usando um suporte ade-
quado.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre apoie os membros estruturais para que
estejam estáveis e seguros para se trabalhar ao
redor.

Desligue o motor e movimente as alavancas de


controle do acessório retroescavador em todas as
posições de operação para liberar qualquer
pressão residual no sistema.
Remova o anel de pressão (1).
Use um martelo para fazer deslizar o pino (2) para
fora.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 113

Desconecte as mangueiras hidráulicas (3) do cilin-


dro e apoie o cilindro usando suporte adequado.
Remova o anel de pressão (5).
Use um martelo para fazer deslizar o pino (4) para
fora.

Remova o cilindro telescópico.


114 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO TELESCÓPICO

1. Haste do cilindro 8. Anel reserva


2. Anel raspador 9. Anel O
3. Anel de vedação 10. Junta do pistão
4. Anel 11. Guia do pistão
5. Bucha guia 12. Pistão
6. Parafuso de segurança 13. Parafuso
7. Cabeça do cilindro 14. Tubo do cilindro

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro (com telescópico curto): 41,4
kg (91,27 lb).
Peso do cilindro (com telescópico longo): 45,2
kg (99,65 lb).

Suspenda e posicione firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 115

Apoie a haste do cilindro (1).


Solte e remova o parafuso de segurança (6). Use a
chave 380000721 para soltar a cabeça do cilindro
(7).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (7) do tambor do cilin-


dro (14) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (1) e a cabeça do cilin-
dro (7).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (1) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(13).


Remova o pistão (12) e a cabeça do cilindro (7) da
haste do cilindro (1).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (2), o anel de vedação
(3), o anel (4), a bucha guia (5) e o anel O (9) com
o anel reserva (8) da cabeça do cilindro (7);
- Remova do pistão (12) o anel guia (11) e a
vedação (10).
116 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DO ESTABILIZADOR - ARTICULAÇÃO CENTRAL

(1) Curso
(2) Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DO ESTABILIZADOR - ARTICULAÇÃO CENTRAL


Aseegure-se que o carregador retroescavador
esteja travado na posição de transferência ou esta-
cionado em um posição de trabalho segura.
Abaixe os estabilizadores até o solo.

Apoie o cilindro de forma segura com correia e


guincho adequados.
Remova o anel de pressão (1) e o suporte (2).
Remova o pino (3) com um martelo. Utilizando a
potência hidráulica retraia o cilindro bem lenta-
mente.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 117

Desligue o motor.
Libere um possível pressão residual movimentando
as alavancas de controle dos estabilizadores.
Desconecte todas as mangueiras.
Cubra ou tampe todas as aberturas expostas.
Remova o anel de pressão (4) e o suporte (5).
Remova o pino (6) com um martelo.

Remova o cilindro do estabilizador.


118 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DO ESTABILIZADOR - ARTICULAÇÃO CENTRAL

1. Haste do cilindro 8. Anel reserva


2. Anel raspador 9. Anel O
3. Anel 10. Junta do pistão
4. Anel de vedação 11. Guia do pistão
5. Bucha guia 12. Pistão
6. Parafuso de segurança 13. Parafuso
7. Cabeça do cilindro 14. Tubo do cilindro

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro: 43 kg (94,80 lb).

Suspenda e posicione firmemente o cilindro sobre a


bancada.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 119

Substitua a haste do cilindro (1).


Solte e remova o parafuso de segurança (6).
Use a chave 380000726 para soltar a cabeça do
cilindro (7).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (7) do tambor do cilin-


dro (14) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (1) e a cabeça do cilin-
dro (7).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (1) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(13).


Remova o pistão (12) e a cabeça do cilindro (7) da
haste do cilindro (1).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (2), o anel de vedação
(3), o anel (4), a bucha guia (5) e o anel O (9) com
o anel reserva (8) da cabeça do cilindro (7);
- Remova do pistão (12) o anel guia (11) e a
vedação (10).
120 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DO ESTABILIZADOR- DESLOCAMENTO LATERAL

1. Curso
2. Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DO ESTABILIZADOR -


DESLOCAMENTO LATERAL
Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.

Abaixe os estabilizadores até o solo.


Libere a possível pressão residual no sistema mov-
imentando a alavanca de controle do acessório car-
regador em todas as posições operacionais.
Solte e remova o parafuso(1) e a porca (2).
Remova o pino (3) para liberar a haste do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 121

Desconecte os tubos hidráulicos no alto do suporte


do estabilizador.
Remova o anel de pressão (4) e o pino (5).
Parafuse um olhal (6) no cilindro e conecte uma
corda ou corrente.

Suspenda e remova o cilindro do estabilizador.


122 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DO ESTABILIZADOR - DESLOCAMENTO LATERAL

1. Haste do cilindro 8. Anel reserva


2. Anel raspador 9. Anel O
3. Anel de vedação 10. Pistão
4. Anel 11. Guia do pistão
5. Bucha guia 12. Junta do pistão
6. Cabeça do cilindro 13. Parafuso
7. Parafuso de segurança 14. Tubo do cilindro

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro: 34,6 kg (76,28 lb).

Suspenda e posicione o cilindro sobre a bancada e


prenda-o a um torno.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 123

Apoie a haste do cilindro (1).


Solte e remova o parafuso de segurança (6). Use a
chave 380000721 para soltar a cabeça do cilindro
(7).
Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.

Remova a cabeça do cilindro (7) do tambor do cilin-


dro (14) batendo com um martelo de plástico.
Remova a haste do cilindro (1) e a cabeça do cilin-
dro (7).
IMPORTANTE: assegure-se de puxar a haste do
cilindro (1) reta para não danificar as superfícies
deslizantes.

Solte e remova o parafuso(13).


Remova o pístão (12) e a cabeça do cilindro (7) da
haste do cilindro (1).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (2), os anéis de vedação
(3), o anel (4), a bucha guia (5) e o anel O (9) com
o anel reserva (8) da cabeça do cilindro (7);
- Remova do pistão (12) o anel guia (11) e a
vedação (10).
124 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO DE GIRO

1. Curso
2. Completamente retraído

REMOÇÃO DO CILINDRO DE GIRO


Leve a máquina para um local firme e nivelado.
Posicione a caçamba firmemente no solo.
Apoie os elementos do acessório retroescavador
para remoção do cilindro usando um suporte e um
guincho adequados.

S ADVERTÊNCIA S
Sempre apoie os membros estruturais para que
estejam estáveis e seguros para se trabalhar ao
redor.

Desligue o motor e movimente as alavancas de


controle do acessório retroescavador em todas as
posições de operação para liberar qualquer
pressão residual no sistema.
Solte e remova a porca (1).
Faça deslizar o parafuso (2) pelo lado oposto.
Agora, o pino (3) pode sair e liberar o cilindro da
haste.
Se necessário, use o martelo para ajudar a extrair o
pino (3).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 125

Desconecte a mangueira de alimentação e de


retorno para os cilindros e cubra todas as aberturas
expostas.
Solte e remova as porcas (4) e os parafusos (5)
(de ambos os lados).
Agora é possível remover o suporte (6).

Cuidadosamente, suspenda e remova o cilindro de


giro.
126 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM DO CILINDRO DE GIRO

1. Bucha
2. Anel raspador 10. Munhão
3. Haste do cilindro 11. Anel O
4. Anel raspador 12. Anel reserva
5. Anel de vedação 13. Junta do pistão
6. Anel 14. Guia do pistão
7. Bucha guia 15. Pistão
8. Bucha 16. Pistão de retenção trava
9. Anel de vedação 17. Tubo do cilindro

O procedimento de desmontagem descrito abaixo


pode partir da premissa que as mangueiras hidráu-
licas já foram desconectadas.

S ADVERTÊNCIA S
Peso do cilindro: 31 kg (68,34 lb).

Suspenda e posicione o cilindro sobre a bancada e


prenda-o a um torno.
Assegure-se de posicionar o cilindro horizontal-
mente.
Extraia o fluído hidráulico do cilindro.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 127

Use a chave 380000725 para soltar o pivô (10).


Se necessário, aqueça levemente a tampa do cilin-
dro para amolecer a vedação da rosca aplicada
durante a fabricação.
Remova o conjunto da haste com o pivô e o con-
junto do pistão.

Solte e remova a trava do pistão (16).


Desmonte a haste do cilindro (3) e o conjunto do
pistão (15) e o pivô (10) completo com as juntas.
Verifique as condições da bucha (8).

Apenas se necessário:
- remova o anel raspador (4), o anel de vedação
(5), o anel (6), a bucha guia (7) e o anel reserva
(12) com o anel O (11) do pino mestre (10);
- remova do pistão (15) o anel guia (14) e a
vedação (13).
128 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

CILINDRO TRAVA DO ACESSÓRIO RETROESCAVADOR - DESLOCAMENTO


LATERAL
Eles estão instalados nos cilindros trava de deslo-
camento lateral nº 4 da retroescavadeira carrega-
dora.
Sua função é travar o carro quando o acessório ret-
roescavador está pronto na posição de escavação.
O cilindro consiste de:
1. Bloco
2. Cilindro
3. Junta

REMOÇÃO DO CILINDRO TRAVA DO


ACESSÓRIO RETROESCAVADOR
Estacione a máquina sobre uma superfície plana e
posicione a caçamba no solo.
Posicione o suporte da retroescavadeira no centro
da máquina e abaixe a retroescavadeira até o solo.
Abaixe os estabilizadores até o solo.
Libere a pressão residual no sistem movimentando
as alavancas de controle em todas as posições
operacionais.

Desconecte a linha (1).


Solte e remova os dois parafusos (2).
Agora é possível remover o cilindro inteiro (3).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 129

FERRAMENTAS ESPECIAIS

PN CNH DESCRIÇÃO APLICAÇÃO


Cabeça do cilindro do braço de profundidade telescópico
380000721 Chave
Cabeça do cilindro do estabilizador (deslocamento lateral)
380000722 Chave Cabeça do cilindro da caçamba do carregador
Cabeça do cilindro da lança da retroescavadeira
380000724 Chave Cabeça do cilindro do braço de profundidade da
retroescavadeira
Cabeça do cilindro da caçamba da retroescavadeira
380000725 Chave Cabeça do cilindro de giro
Cabeça do cilindro do carregador
380000726 Chave Cabeça do cilindro do estabilizador (articulação central)
130 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

ALAVANCAS DE CONTROLE HIDRÁULICO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso 5,1 ÷ 5,3 kg (11,24 ÷ 11,68 lb)

Curso do carretel 7,55 mm (0,29 in)

CONFIGURAÇÕES ESPECIAIS DE TORQUE

Máximo permitido na alavanca de controle hidráulico 80 Nm (59 lbf·ft)

Parafuso retentor do bloco de controle 30 Nm (22 lbf·ft)

Cardan do bloco de controle 50 Nm (37 lbf·ft)

Porca do bloco de controle 40 Nm (30 lbf·ft)

Parafuso inferior do bloco 50 Nm (37 lbf·ft)


SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 131

CONTROLES E OPERAÇÃO

1. INTERRUPTOR HABILITADOR DE CON- 6. CONTROLES DO BRAÇO DE PROFUNDI-


TROLE: quando ligado (ON - luz de controle DADE TELESCÓPICO: (controles proporcion-
acesa), este interruptor permite habilitar todos ais): pressione o interruptor direito para
os controles hidráulicos do acessório retroes- estender o braço de profundidade telescópico.
cavador. pressione o interruptor esquerdo para retrair o
2. ALAVANCA ESQUERDA DE CONTROLE HID- braço de profundidade telescópico.
RÁULICO: a alavanca esquerda de controle 7. DESCANSOS DE PULSO: os descansos de
hidráulico controla o giro do acessório e a lança pulso tpodem ser ajustados na altura desejada.
ou o braço de profundidade (dependendo do 8. AJUSTE DE ÂNGULO DE SUPORTE DE ALA-
padrão de controle adotado). VANCA DE CONTROLE HIDRÁULICO: estes
3. ALAVANCA DIREITA DE CONTROLE HID- controles são usados para o ajuste para frente/
RÁULICO: a alavanca direita de controle hid- para trás e esquerda/direita do braço.
ráulico controla a caçamba e a lança ou o 9. INTERRUPTOR DA BUZINA: (controle de ação
braço de profundidade (dependendo do padrão momentânea).
de controle adotado).
10. CONTROLES DE ACESSÓRIO BIDIRE-
NOTA: a aceleração operacional depende do CIONAL AUXILIAR (se instalado): interruptores
ângulo de movimento das alavancas de controle. proporcionais para ativação do acessório adi-
Na posição intermediária, dois movimentos podem cional.
ser obtidos simultaneamente. 11. INTERRUPTOR DESACELERADOR: ao pres-
4. CONTROLES DE ESTABILIZADORES: o con- sionar este interruptor, as rotações do motor
trole direito é para o estabilizador direito e o são colocadas em marcha lenta. Durante esta
esquerdo para o estabilizador esquerdo. fase, o botão e o pedal do acelerador são desa-
bilitados.
5. INTERRUPTOR DE MUDANÇA DE PADRÃO
Pressionando novamente este interruptor, as
DE CONTROLE: este interruptor é usado para
rotações do motor são restaurada e o botão e o
mudança do modelo de controle padrão para o
pedal do acelerador voltam a estar funcionais.
modelo ISO.
132 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

COMPONENTES
ALAVANCA DIREITA DE CONTROLE HIDRÁULICO

1. Válvula 10. Meia manopla


2. Placa 11. Tampa
3. Parafuso 12. Interruptores
4. Porca 13. Arruela
5. Protetor 14. Espaçador
6. Conector 15. Clipe
7. suporte 16. Clipe
8. Meia manopla 17. Bujões [se os interruptores (12) não estiverem
9. Parafuso encaixados]
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 133

ALAVANCA ESQUERDA DE CONTORLE

1. Válvula 11. Tampa


2. Placa 12. Interruptor (buzina)
3. Parafuso 13. Arruela
4. Porca 14. Espaçador
5. Protetor 15. Clipe
6. Conector 16. Clipe
7. suporte 17. Bujões [se os interruptores (18) não estiverem
8. Meia manopla encaixados]
9. Parafuso 18. Interruptores (bidirecional auxiliar)
10. Meia manopla 19. Conector
20. suporte
134 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Desmontagem
Libere a pressão dos sistemas hidráulicos exe-
cutando as operações descritas abaixo.
Coloque a chave de ignição em ON, mas não dê
partida no motor.
Gire o interruptor de cancelamento de controle
piloto para a posição ON.
Movimente as alavancas de controle hidráulico em
todas as posições.
Coloque a chave de ignição em OFF. Desconecte
os cabos negativos da bateria.
Marque a posição das peças da alavanca (consulte
a visão explodida nas páginas anteriores).
Remova o botão (P) e o suporte (S).
Remova a presilha (O) com os respectivos parafu-
sos (com a alavanca esquerda de controle hidráu-
lico).

Remova o decalque (D), a placa de montagem (D1)


e solte os conectores (Q) (com a alavanca
esquerda de controle hidráulico).

Puxe ambos os interruptores (I) e solte os conec-


tores relevantes (Q1) (com a alavanca direita de
controle).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 135

Remova o botão (P1) na parte traseira da alavanca


de controle.

Remova os parafusos (V) e a placa (N).

Suspenda o protetor de borracha (RL) da alavanca


de controle esquerda e da alavanca de controle
direita (RR).

Etiquete todas as mangueiras hidráulicas antes de


desconectá-las. Desconecte todas as mangueiras
(H).
Desconecte todos os conectores (Q2).
136 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

- Remova os parafusos (V1) e retire a alavanca de


controle da coluna.

Remova os parafusos (9).


Remova as meia-manoplas (8) e (10).
Remova tampa (11).
Remova a cunha (7) do conector (6).
Remova cunha (20) do conector (19).
Remova os discos (6) e(19).
Remova o olhal (13), os clipes (15) e a mangueira
de direção (16).
Remova os interruptores (12) e (18).
Remova os espaçadores (14). Remova as pro-
teções (5).
Solte a porca (4) e remova o parafuso (3).
Remova a placa (2).

Montagem
Proceda na ordem inversa.
Acompanhe as marcas feitas durante a desmontagem
e aperte a porca (4) ao torque de 36 ÷ 44 Nm (26 ÷ 32
lbf·ft).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 137

VÁLVULA DA ALAVANCA DE CONTROLE


P. Alimentação
T. Retorno para o tanque

Válvula direita (braço de profundidade/caçamba)


1. Retração do braço de profundidade
2. Abertura da caçamba da retroescavadeira
3. Extensão do braço de profundidade
4. Fechamento da caçamba da retroescavadeira

Válvula esquerda (acessório retroescavador /


giro)
1. Lança
2. Giro direito
3. Abaixamento
4. Giro esquerdo

1. Cardan
2. Placa
3. suporte
4. Bloco superior
5. Guia da haste
6. Anel de vedação
7. Anel de vedação
8. Haste
9. Guia da mola
10. Mola
11. suporte
12. Tampa
13. Anel de segurança
14. Mola
15. Carretel
16. suporte
17. Válvula
18. Anel O
19. Bloco inferior
20. Anel O
21. Anel O
138 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

REVISÃO DA VÁLVULA DA ALAVANCA DE CONTROLE HIDRÁULICO

Desmontagem
Marque a direção de isntalação de todas as peças
desmontadas.
Remova o came U/J (1) usando a chave.
Remova a placa (2).
Remova o suporte (3) do bloco superior (4).
Remova a guia da haste (5) e substitua os anéis de
vedação (6) e (7).
Remova a haste (8).
Remova a guia da mola (9), a mola (10) e os
suportes (11).
Extraia o conjunto do carretel.
Segure a tampa (12) e remova o anel de segurança
(13).
Remova a mola (14) e o carretel (15).
Remova e observe a espessura dos suportes (16).
Proceda da mesma maneira com as outras hastes.
Prenda o bloco superior (4) em um torno.
Solte e remova o parafuso(17) usando uma chave
e substitua o anel O (18).
Separe os blocos superior (4) e inferior (19) e sub-
stitua os anéis de vedação (20) e (21).

Montagem
Para remontar, proceda na ordem inversa daquela
da remoção.
No caso de remontagem sem mudar o came U/J
(1), coloque o mesmo número de suportes (3) que
os existentes.
Após trocar o came U/J (1) ajuste a pressão do
came nas hastes.
Instale um suporte (3) de 2 mm (0,079 in), verifique
se o recuo das varetas é menor que 0,2 mm (0,009
in), modifique o suporte para mais ou para menos,
se necessário.
Monte os novos anéis de vedação (6), (7) e anéis
O (18), (20) e (21).
Lubrifique as partes móveis.
Aplique fluído de freio nas linhas do came U/J (1) e
no parafuso (17).
Aperte o came (1) a 50 Nm (37 lbf·ft) e o parafuso
(17) a 50 Nm (37 lbf·ft).
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 139

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

VERIFICAÇÕES PRELIMINARES
Ao solucionar problemas, a pressão e a taxa de A verificações preliminares descritas abaixo
vazão devem ser testadas sistematicamente e os assumem que a falha não esteja ligada ao desem-
resultados analisados. penho do motor.
Desta forma, o problema pode ser identificado ime- Após ter executado essas verificações e ter fal-
diatamente e de forma precisa. hado na localização da causa do mau funciona-
mento, os seguintes procedimentos devem ser
Atalhos, suposições e advinhações podem resultar
adotados:
na desmontagem ou substituição desnecessária de
componentes. - se possível, acione o acessório retroescavador e
faça anotações sobre suas características opera-
Siga os procedimentos passo a passo descritos
cionais. Movimente cada alavanca de controle,
abaixo.
de forma que os cilindros se movam desde a
Como um primeiro passo no procedimento de posição totalmente estendidos até totalmente
busca de uma falha, devem ser feitas várias verifi- retraídos.
cações preliminares. - compare as características operacionais na
Essas verificações são importantes porque, uma etapa anterior com as falhas relacionadas aqui.
vez executadas, não precisam mais ser considera-
das como uma causa possível do mau funciona-
mento imediato ou reportado.
Verifique se o fluído hidráulico está com nível cor-
reto e é da especificação correta.
Verifique o carregador, a retroescavadeira ou
qualquer acessório adicional, tal como caçamba
hidráulica, marteletes, etc., quanto a montagem ou
instalação corretas e ainda, quando a sinais de
danos externos que poderiam causar o mau alinha-
mento de membros estruturais.
Verifique mais detalhadamente outros danos
mecânicos, tais como mangueiras dobradas, torci-
das, gastas ou ruidas, cilindros danificados e ele-
mentos dobrados.
Não se esqueça de verificar embaixo da unidade
quanto a tubos de aço danificados, em particular se
se for sabido que a unidade foi operada em con-
dições árduas, encalhou ou atolou.
Assegure que a melhor temperatura operacional do
fluído hidráulico seja atingida.
Execute os testes de pressão do sistema e de
pressão da válvula de alívio da bomba.
140 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (COM VÁLVULAS DE CONTROLE “REXROTH”)


GERAL

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


Todos os sistemas com Acionamento da bomba inoperante. Verifique e repare como necessário.
falha operacional. Nível baixo de fluído. Verifique e abasteça.
Linha de sucção da bomba limitada. Inspecione a linha de sucção e o
tanque e repare como necessário.
Operação lenta ou perda Bomba desgastada Teste o desempenho da bomba e
de potência em todos os substitua/vede novamente, como
sistemas. necessário.
Linha de sucção da bomba limitada. Inspecione a linha de sucção e o
tanque e repare como necessário.
Válvula de alívio sensível a carga Teste a pressão do sistema.
incorretamente ajustada.
Válvula solenóide de aceleração Teste a pressão do sistema.
hidráulica inoperante.

ACESSÓRIO CARREGADOR

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


Falha operacional no O carretel da válvula está vazando. Examine a seção de elevação do
sistema de elevação, está conjunto da válvula de controle do
lento ou perde potência carregador quanto a desgaste ou
marcas.
As vedações dos pistões ou do Examine/vede novamente o pistão e o
tambor do cilindro estão danificadas. cilindro.
Falha operacional na As válvulas de alívio estão Verifique a válvula de alívio do
caçamba, está lenta ou emperradas abertas, ajustadas a um sistema da caçamba.
perde potência valor muito baixo ou existe um
vazamento na sede.
O carretel da válvula está vazando. Examine a seção da caçamba do
conjunto da válvula de controle do
carregador quanto a desgaste ou
marcas.
As vedações dos pistões estão Examine/vede novamente o pistão e o
vazando ou o tambor do cilindro está cilindro.
danificado.
Vazamento no cilindro Tambor de pistão danificado. Examine/vede novamente o pistão e o
(carretéis em neutro). cilindro.
Vazamento interno na válvula. Examine a seção apropriada da
válvula do conjunto da válvula de
controle do carregador quanto a
desgaste ou marcas.
Hesitação no movimento Válvula de verificação de carga entre Desmonte e inspecione.
de elevação do acessório as seções da válvula de controle
carregador ou dos danificada.
cilindros da caçamba
quando o controle é
inicialmente acionado.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 141

RETROESCAVADEIRA
Consulte a seguinte tabela de busca de falha na retroescavadeira após ter considerado as tabelas anteriores.
Esta tabela deve ser consultada somente se o sistema de alimentação estiver operando normalmente, confir-
mando assim que os sistemas de alimentação hidráulica e a bomba estão funcionando corretamente. COn-
sulte também “Busca de falhas na bomba hidráulica”.

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


O sistema de elevação Válvula de alívio do sistema Teste a pressão da válvula de alívio
está inoperante, muito emperrada aberta, ajustada muito do sistema de elevação.
lento, perdendo potência baixa ou com vazamento na sede.
ou não sustenta. Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção de elevação do
conjunto da válvula de controle da
retroescavadeira quanto a desgaste e
marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou cilindro danificado. cilindro.
Falha operacional, lentidão Válvula de alívio do sistema de Teste a pressão da válvula de alívio
ou perda de potência no excavação (extremidade do pistão) do sistema de excavação.
controle de excavação emperrada aberta, ajustada muito
baixa ou com vazamento na sede.
Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção de excavação do
conjunto da válvula de controle da
retroescavadeira quanto a desgaste e
marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
Falha operacional, lentidão Válvula de alívio da caçamba Teste a pressão da válvula de alívio
ou perda de potência no (extremidade da haste) emperrada da caçamba.
controle de excavação. aberta, ajustada muito baixa ou com
vazamento na sede.
Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção da caçamba do conjunto
da válvula de controle da retroescavadeira
quanto a desgaste e marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
Falha operacional, lentidão Válvula de alívio do sistema do braço Teste a pressão da válvula de alívio
ou perda de potência no de profundidade telescópico do braço de profundidade telescópico.
no braço de profundidade (extremidade do pistão) emperrada
telescópico aberta, ajustada muito baixa ou com
vazamento na sede.
Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção do braço de
pronfundidade telescópico do conjunto da
válvula de controle da retroescavadeira
quanto a desgaste e marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
Vazamento nas pastilhas Vazamento na válvula de segurança Inspecione e revise a válvula de
do estabilizador do estabilizador. segurança do estabilizador.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
142 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

GIRO

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


Giro direito ou esquerdo As válvulas de alívio do sistema de Teste a válvula de alívio do sistema de
inoperante, muito lento ou giro não estão assentadas, ajustadas giro.
perdendo potência. muito baixo ou com vazamento na
sede.
Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção de giro do conjunto
da válvula de controle da
retroescavadeira quanto a desgaste e
marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
O giro falha na Danos no limitador deslizante Desmonte e inspecione.
desaceleração (parada de embutido.
rolamento) no fim do Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
curso. ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
O giro não para quando a A válvula de alívio do sistema (lado de Teste a válvula de alívio do sistema de
alavanca de controle retorno) está emperrada aberta, giro.
retorna ao neutro (uma ajustadaa um valor muito baixo ou
direção apenas). existe vazamento na sede.
Vazamento no carretel da válvula. Examine a seção de giro do conjunto
da válvula de controle da
retroescavadeira quanto a desgaste e
marcas.
Vazamento no cilindro Vazamento na válvula interna. Examine a seção da válvula
(carretéis em neutro). apropriada do conjunto da válvula de
controle da retroescavadeira quanto a
desgaste e marcas.
Vazamento nas vedações do pistão Examine/vede novamente o pistão e o
ou tambor do cilindro danificado. cilindro.
Um sistema Danos na válvula de verificação de Desmonte e inspecione.
temporariamente abaixa carga entre as seções da válvula de
quando recebe o controle controle.
para elevar.
SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO 143

BOMBA HIDRÁULICA

PROBLEMA CAUSA AÇÃO


Sistema com ruído Engrenagens da bomba ou placas de Teste o desempenho da bomba
pressão gastas ou danificadas. hidráulica.
Aeração: ar entrando no sistema em: Teste o desempenho da bomba
tubo de sucção, eixo da bomba, hidráulica.
conexões ou porcas borboleta do
cilindro.
Cavitação: restrições do sistema na Faça uma inspeção visual e/ou um
linha de sucção ou no filtro do tanque. teste de desempenho da bomba
hidráulica.
Água no sistema. Inspeção visual.
A válvula de alívio do sistema vibra. Verifique a válvula de alívio do
sistema, ajuste/revise conforme
necessário.
Vibrações nas linhas. Inspeção visual.
Fluído hidráulico frio. Verifique a temperatura operacional
de fluído hidráulico.
Tipo errado de fluído. Investigue/esvazie e abasteça.
Extração de fluído Tanque muito cheio. Verifique o nível de fluído hidráulico.
hidráulico através do Aeração: ar entrando no sistema em: Teste o desempenho da bomba
respirador do tanque. tubo de sucção, eixo da bomba, hidráulica.
conexões ou porcas borboleta do
cilindro.
Cavitação: Restrição do filtro de Faça uma inspeção visual e/ou um
sucção no tanque. teste de desempenho da bomba
hidráulica.
Aquecimento do fluído. Nível baixo de fluído. Encha o tanque.
Fluído contaminado. Esvazie o tanque e abasteça com
fluído limpo.
Ajuste muito alto/baixo da válvula de Esvazie o tanque e abasteça com
alívio. fluído limpo. Teste as válvulas de
alívio.
Fluído muito leve no sistema. Esvazie o tanque e abasteça com
fluído com a viscosidade correta.
Obstrução nas aletas do Limpe o sistema de arrefecimento.
arrefecimento de fluído.
Vazamento de fluído Desgaste na vedação do eixo Substitua a vedação do eixo e
através da vedação do inspecione a bomba.
eixo.
Fluído espumante. Nível baixo de fluído. Encha o tanque.
Ar no sistema de sucção. Verifique/aperte a linha de sucção.
Tipo errado de fluído. Esvazie e abasteça com fluído
correto.
144 SEÇÃO 35 - SISTEMA HIDRAULICO

NOTAS:
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ...........................................................................................3


TORQUES DE APERTO.......................................................................................................3
FERRAMENTAS ESPECIAIS...............................................................................................4
FUNCIONAMENTO..............................................................................................................4
DIAGNÓSTICO DE FALHAS................................................................................................8
REVISÃO............................................................................................................................1 2
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 3

ESPECIFICAÇÕES

Bomba
Óleo - Tipo ...................................................................... AMBRA HITECH 68
Vazão @ 2200 rpm e pressão em neutro ....................... 62,7 litros/minuto

Válvula orbitrol
Tipo ................................................................................. Hidrostática, "Load-Sensing"
Vazão volumétrica........................................................... 125 cm3/ rotação
Nº de voltas do volante de direção, de um batente a outro:
-- Eixo dianteiro 4x4 ...................................................... 4
-- Eixo dianteiro 4x2 ...................................................... 3,8
Pressão de abertura da válvula de alívio da direção ..... 172-180 bar
Pressão em neutro ......................................................... 7 bar

TORQUES DE APERTO
Nm Kgm
Porca de fixação do volante 55 5,6
Orbitrol do suporte da coluna de direção 23 2,3
Tampa posterior do orbitrol 30 3,0
Conexões dos tubos do orbitrol 45 4,5
Adaptador dos tubos do orbitrol 55 5,5
Fixação juntas esféricas do cilindro de direção 43 4,4
Porcas das juntas esféricas do cilindro de direção 176 18,0
Tirante de extensão do cilindro de direção 271 27,5
Parafusos do corpo da bomba da direção 35,3 3,6
Porca da engrenagem acionadora da bomba 42 4,3
Válvula de alívio da bomba de direção 42 4,2
4 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

FERRAMENTAS ESPECIAIS

DESCRIÇÃO
Dispositivo de instalação dos retentores ....................... Danfoss nº SJ
Engate rápido teste de pressão ..................................... New Holland nº 291924

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

1
Localização dos componentes da direção

1. Reservatório hidráulico 4. Filtro do sistema hidráulico


2. Bomba da direção 5. Divisor de fluxo
3. Válvula orbitrol 6. Trocador de calor

O circuito hidrostático da direção caracteriza-se -- Bomba de direção, instalada na parte


por: posterior da transmissão, dotada de uma
-- Cilindro de direção de duplo efeito e dupla válvula prioritária com uma vazão de 62,7
haste, nos modelos 4x2 e 4x4. litros/minuto @ 2200 rpm.
-- Reservatório de óleo hidráulico comum, com -- Trocador de calor e filtro de óleo comuns,
o sistema principal. com o sistema hidráulico principal.
-- Válvula orbitrol de centro fechado.
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 5

A retroescavadeira possui duas bombas


hidráulicas, instaladas na parte posterior da
transmissão. Ambas as bombas são comandadas
por um eixo, conectado diretamente com o
volante do motor. A sucção do óleo pelas bombas,
é feita através de um pórtico único, comum para
ambas. O fluxo de óleo da bomba frontal é
direcionado para alimentar os distribuidores da
pá-carregadeira, da retroescavadeira e para o
sistema de bloqueio do deslocamento lateral da
retro.

O fluxo da bomba posterior, passa através da 2


válvula prioritária, que mantém a prioridade de
fluxo para a alimentação da direção, enviando o
fluxo excedente para os distribuidores dos esta-
bilizadores, pácarregadeira e retroescavadeira.

A válvula prioritária, localizada na parte posterior


da bomba, é composta de uma válvula sensível
à carga de pressão e de uma válvula de alívio,
ambas para o circuito da direção.

1. Corpo da válvula
2. Orifício calibrado
3. Filtro
4. Carretel divisor de fluxo
5. Mola
6. Espaçador
7. Conexão de entrada de sinal de carga
8. Tampão
9. Parafuso de ajuste
10. Filtro
11. Sede do obturador
3
12. Obturador
13. Mola

NOTA: O fluxo da bomba posterior, ao ser


direcionado para os circuitos da pá-carregadeira
e retroescavadeira, combina-se com o fluxo da
bomba frontal para incrementar o fluxo total,
aumentando a velocidade de trabalho.
6 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

DIVISOR DE CAUDAL COM PRIORIDADE A DIREÇÃO

4
1. Pórtico de alimentação (proveniente da 6. Válvula de alívio da direção
bomba posterior) 7. Parafuso de ajuste
2. Para o distribuidor dos estabilizadores 8. Retorno ao reservatório
3. Pórtico de saída para a válvula da direção 9. Obturador
(fluxo prioritário) 10. Orifício calibrado
4. Orifício calibrado 11. Carretel divisor de fluxo
5. Conexão 12. Orifício calibrado

O fluxo de óleo da bomba posterior entra pressão seja sentida na extremidade direita e,
na válvula prioritária através do pórtico de com isso, formase um amortecedor hidráulico,
alimentação. a fim de evitar movimentos espontâneos do
carretel.
A ação da mola de apoio do carretel, o mantém
deslocado para a esquerda, permitindo que o Quando a direção está na posição neutra,
óleo passe para alimentar o circuito da direção. a mola mantém o carretel deslocado para a
esquerda, até que a pressão da bomba atinja
O fluxo de óleo também passa através do orifício 7 bar. A pressão da bomba na extremidade
central do carretel, fazendo com que a pressão esquerda do carretel, através do orifício (12),
da bomba seja sentida na extremidade esquerda pode então, vencer a ação da mola e mover o
do carretel, através do orifício calibrado (12). O carretel, para a direita, restringindo o fluxo de
orifício calibrado (10), também permite que a óleo para a direção.
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 7

O fluxo de óleo da bomba posterior é direcionado


então, para os circuitos dos estabilizadores,
pácarregadeira e retroescavadeira, enquanto a
pressão for mantida acima de 7 bar, no circuito
da direção.

Quando se gira o volante, o correspondente


aumento de pressão no circuito da direção, é
transmitido através da linha “Load Sensing” indo
atuar na extremidade direita do carretel.

A ação combinada da pressão de “Load Sensing”


e a ação da mola, é maior que a pressão atuante
na extremidade esquerda do carretel, movendo-o
para a esquerda e aumentando o fluxo de óleo,
direcionado para o circuito da direção, a fim de
atender a demanda.

Quando o fluxo de óleo, direcionado para o


circuito da direção, é suficiente para atender à
demanda, a pressão atuante na extremidade
esquerda do carretel torna-se maior que a ação
combinada da pressão “Load Sensing” e a ação
da mola, e o carretel é movido para a direita, o
suficiente para manter o fluxo necessário.

Quando o volante da direção retorna à posição


neutra, a pressão da linha de “Load Sensing” é
desviada para o retorno do reservatório, caindo
a zero, consequentemente. A pressão do fluxo
da bomba move o carretel um pouco mais
para a direita, restringindo o fluxo de óleo para
o circuito da direção, enquanto a pressão for
mantida acima de 7 bar.

Se o volante for mantido girado até o batente,


o sinal de pressão na linha “Load Sensing” não
cai, e o carretel de controle do fluxo, mantém-se
deslocado para a esquerda. Consequentemente,
o fluxo da bomba continua sendo enviado para o
circuito da direção, gerando um correspondente
aumento de pressão. A válvula de alívio do
circuito permite o aumento de pressão até
o valor de 140 bar, quando então, abre-se ,
deslocando-se da sua sede, descarregando
a pressão na linha de “Load Sensing”, para o
reservatório. A pressão do fluxo da bomba, na
extremidade esquerda do carretel pode movê-
lo novamente, para a direita, reduzindo o fluxo
de óleo para o circuito da direção e mantendo a
pressão máxima de 140 bar.
8 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS - DIREÇÃO

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


A direção 1. Nível de óleo baixo. 1. Reabastecer até o nível correto,
não funciona com óleo especificado.
ou requer 2. Ar no circuito. 2. Checar conexões frouxas ou
um esforço tubos danificados. Sangrar o ar
excessivo do sistema.
para girar 3. Válvula de alívio do circuito 3. Checar a pressão do sistema e
avariada. reparar a válvula.
4. Bomba desgastada. 4. Inspecionar e reparar.
5. Vazamento no cilindro de direção. 5. Inspecionar e reparar.
6. Carretel da válvula prioritária 6. Inspecionar e substituir.
danificado.
7. Coluna de direção quebrada ou 7. Inspecionar e substituir.
danificada.
8. Elemento dosador danificado ou 8. Inspecionar e substituir.
desgastado.

Direção com 1. Excesso de folga nas rótulas dos 1. Inspecionar e substituir.


solavancos tirantes.
2. Vazamento no cilindro de direção. 2. Inspecionar e reparar.
3. Carretel da válvula engripado ou 3. Inspecionar e substituir.
desgastado.
4. Elemento dosador danificado ou 4. Inspecionar e substituir.
desgastado.

Impulso súbito 1. Vazamento interno no cilindro da 1. Inspecionar e reparar.


nas rodas, ao direção.
mover o volante 2. Carretel da válvula engripado ou 2. Inspecionar e reparar.
desgastado.
3. Elemento dosador danificado ou 3. Inspecionar e substituir
desgastado.

Ruído na bomba 1. Nível de óleo incorreto. 1. Reabastecer até o nível correto,


com óleo especificado.
2. Ar no circuito. 2. Checar conexões frouxas ou
tubos danificados. Sangrar o ar
do sistema.
3. Água no óleo. 3. Drenar e substituir o óleo.
4. Bomba desgastada. 4. Inspecionar e substituir a bomba,
se necessário.
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 9

Componentes da bomba da direção 5

1. Engrenagens 6. Mancais
2. Mancais 7. Mancais
3. Retentor interno 8. Retentor interno
4. Retentor externo 9. Retentor externo
5. Corpo da bomba

Para a revisão da bomba posterior, ver Seção


35- Sistema hidráulico.

6
10 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

7
Circuito da Direção em Neutro

Quando não se gira o volante da direção, as


molas retornam e mantêm o carretel distribuidor
rotativo e a luva, na posição neutra.

Deste modo, fecha-se a passagem de fluxo


de óleo para o cilindro da direção. A luva
distribuidora confina o óleo no cilindro da direção
e permite que o óleo na linha "Load Sensing",
retorne ao reservatório e, consequentemente,
o carretel da válvula prioritária será deslocado
para a esquerda.
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 11

8
Circuito da Direção em Manobra de Giro à Direita

Ao se mover o volante, move-se também o


carretel rotativo na luva, coincidindo uma série
de orifícios de passagem. Para o giro à direita,
o óleo passa através de um canal no carretel,
passando pela luva, até a unidade dosadora.
Existe uma galeria de passagem no carretel, que
permite a comunicação da pressão do fluxo de
óleo, com a linha de sinal “Load Sensing”, que
irá atuar sobre o carretel da válvula prioritária.

À medida que a unidade dosadora vai girando,


movida por um eixo de comando, esta envia
uma quantidade dosificada de óleo, através de
orifícios no carretel rotativo e na luva, para o
cilindro da direção.

O retorno do óleo do lado oposto do movimento


do cilindro, é conduzido através dos respectivos
orifícios no carretel rotativo e na luva, até o
pórtico de retorno na carcaça do orbitrol.
12 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

REVISÃO

Para se acessar a válvula orbitrol é necessário


remover o filtro de ar.

9
REMOÇÃO DO ORBITROL

Soltar as quatro mangueiras e conexões, com


os respectivos anéis-o, identificando-as para
facilitar a remontagem.

10

Remover os quatro parafusos Allen, na parte


interna da cabine, de fixação do orbitrol.

O orbitrol é removido pela parte frontal externa


da cabine, no compartimento do motor.

11
Pórticos do orbitrol

1. Para o cilindro de direção, lado esquerdo


2. Alimentação proveniente da bomba
3. Para o retorno
4. Para o cilindro de direção, lado direito

12
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 13

DESMONTAGEM DA TAMPA POSTERIOR

NOTA: A posição do parafuso especial deverá


ser a mesma, durante a remontagem.

1. Tampa posterior
2. Corpo do orbitrol

13

DESMONTAGEM DA UNIDADE DOSADORA

1. Orbitrol
2. Eixo de comando
3. Estator
4. Rotor

14

DESMONTAGEM DO EIXO DE COMANDO

1. Corpo orbitrol
2. Eixo

15
14 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

DESMONTAGEM DA PLACA DISTRIBUIDORA

1. Corpo do orbitrol
2. Placa distribuidora

16
DESMONTAGEM DA VÁLVULA DE
RETENÇÃO

1. Tampão
2. Esfera

17

DESMONTAGEM DAS VÁLVULAS DE


ASPIRAÇÃO E RETENÇÃO

1. Esferas das válvulas de aspiração


2. Hastes das válvulas de aspiração
3. Tampão
4. Esfera da válvula de retenção

VÁLVULAS DE ALÍVIO DO CIRCUITO DO


CILINDRO
IMPORTANTE: Antes de desmontar as válvulas 18
de alívio para limpeza, é necessário remover os
tampões e as juntas. Utilizando um micrômetro
de profundidade, medir a distância (X), da face
do corpo até a cabeça do parafuso de ajuste
(5) e anotar o seu valor. Durante a montagem,
reajustar a profundidade exata do parafuso de
ajuste, previamente medida e anotada.
1. Esfera
2. Apoio
3. Tampão
4. Junta
5. Parafuso de ajuste
6. Mola 19
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 15

DESMONTAGEM DO CARRETEL ROTATIVO

1. Conjunto luva/ carretel rotativo


2. Corpo

NOTA: Quando desmontar o carretel rotativo e a


luva, checar se o pino do eixo de comando está
na horizontal, para que o mesmo não caia dentro
de uma das galerias do carretel, dificultando a
desmontagem.

20

CONJUNTO LUVA/CARRETEL ROTATIVOS

1. Luva da válvula
2. Arruela de encosto do rolamento
3. Rolamento axial
4. Arruela de encosto do rolamento
5. Carretel rotativo
6. Espaçador das molas de centragem
7. Molas de centragem

NOTA: A arruela axial (2) deve ser montada com


o chanfro, no diâmetro interno, voltado para a
21
luva da válvula.

PINO DO EIXO DE COMANDO E MOLAS DE


CENTRAGEM

1. Luva da válvula
2. Pino do eixo de comando
3. Carretel rotativo
4. Molas de centragem

22

POSIÇÃO DO RETENTOR

1. Sede do retentor
2. Retentor

23
16 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

Unidade hidrostática da direção - Orbitrol 24

1. Arruelas de encosto e rolamentos axiais 9. Anéis-o


2. Pino do eixo de comando 10. Tampa posterior
3. Anel de retenção das molas 11. Elemento dosificador
4. Carretel rotativo 12. Placa distribuidora
5. Válvulas de sucção 13. Parafuso válvula de retenção
6. Válvulas de retenção 14. Válvula de não-retorno
7. Luva da válvula 15. Corpo
8. Eixo de comando 16. Válvulas de alívio

INSPEÇÃO DOS COMPONENTES -- As arruelas de encosto não devem estar


Checar as seguintes áreas, quanto ao empenadas ou trincadas;
desgaste: -- A esfera da válvula de retenção deve mover
-- O rotor e o estator da unidade dosadora, livremente;
devem girar livremente; -- Checar o conjunto luva e carretel rotativo,
-- O pino do eixo de comando não pode estar quanto ao desgaste e arranhões;
trincado ou empenado; -- Substituir todos os retentores e anéis-o.
-- As arruelas de encosto do rolamento axial
devem girar livremente.
SEÇÃO 41 - DIREÇÃO 17

MONTAGEM DOS RETENTORES

-- Cobrir a luva, com uma fina camada de


óleo hidráulico limpo, e inseri-la no corpo do
orbitrol.
-- Posicionar o retentor (1) na guia (2) , e cobri-
lo com uma fina camada de óleo.
-- Inserir a guia, com o retentor, no corpo da
válvula, empurrando e girando, ao mesmo
tempo.
-- Uma vez introduzido o retentor, remover o
dispositivo. 25

MONTAGEM DO RETENTOR

1. Retentor
2. Dispositivo - Guia externa
3. Dispositivo - Guia interna

26
MONTAGEM

NOTA: Um cuidado especial deverá ser


observado durante a montagem. Cobrir todos os
componentes, com uma fina camada de óleo.

-- Checar se o pino do eixo de comando está


na posição horizontal, antes da instalação.
-- Checar se o chanfro no diâmetro interno da
arruela de encosto axial, está voltado para o
ladoda luva do orbitrol.
-- Não apertar em excesso a placa
distribuidora.
-- Este orbitrol não precisa ser sincronizado,
porque o estriado permite uma só posição
de montagem.
-- Finalmente, checar se o orbitrol gira 27
livremente.
18 SEÇÃO 41 - DIREÇÃO

MONTAGEM DA TAMPA POSTERIOR

Montar os parafusos e apertá-los na ordem


indicada na Figura 28, com um torque de 10,8
Nm.

Apertar na segunda fase, na mesma ordem,


com um torque de 30 Nm.

28

TESTE DE PRESSÃO

Conectar um manômetro adequado, com


capacidade para 200 bar, na tomada central de
pressões, localizada no lado esquerdo do vão
do motor.

- Ligar o motor. O manômetro deverá registrar a


pressão em neutro de 6 - 7 bar.
- Girar o volante para a direita ou para a
esquerda, até o batente. A pressão registrada
pelo manômetro, que é a pressão de abertura
da válvula de alívio da direção, deverá ser de
140 bar.
29
NOTA: O motor deverá ser mantido a 1000
rpm.

Para os procedimentos de regulagem de


pressão, ver a Seção correspondente , neste
Manual.
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B90B – B90BLR
B100B – B100BLR
B110B
B115B

SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR
CONDICIONADO DA CABINE

1. ESPECIFICAÇÕES......................................................................................................................................3
2. AQUECIMENTO DA CABINE .....................................................................................................................5
2.1 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO..............................................................................................................5
3. AR CONDICIONADO ................................................................................................................................13
3.1 FUNDAMENTOS DO AR CONDICIONADO ....................................................................................13
3.2 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA...................................................................................................17
3.3 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO ...........................................................................................................18
3.4 LOCALIZAÇÃO DE FALHAS E TESTE ...........................................................................................27
3.5 LAVAGEM DO SISTEMA..................................................................................................................45
3.6 EVACUANDO O SISTEMA...............................................................................................................47
3.7 CARREGANDO O SISTEMA............................................................................................................48
3.8 RECONDICIONAMENTO DE COMPONENTES .............................................................................49
3.9 COMPRESSOR ...............................................................................................................................54
3.10 FERRAMENTAS ESPECIAIS ..........................................................................................................68
Copyright © New Holland

2 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE


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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 3

1. ESPECIFICAÇÕES

AQUECIMENTO
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO RADIADOR
Anticongelante – Ambra Agriflu 12 litros (3,2 galões americanos)
Água 12 litros (3,2 galões americanos)
Tipo de sistema Derivação pressurizada de FLUXO
TOTAL com câmara de expansão
DEFLEXÃO DA CORREIA DO VENTILADOR
Naturalmente aspirado 13-19 mm (0,51-0,75 pol.)
Turbocomprimido 10-16 mm (0,39-0,63 pol.)
TERMOSTATO
Inicia a abertura a 7.625 inch (82 °F)
Abertura total a 7.625 inch (95 °F)
Tampa do radiador 0,90 bar (13 psi)
VALORES DE TORQUE
Conexões da mangueira de água 5 Nm (3,7 lbf·pé)
quente/líquido de arrefecimento
Conexões dos dutos da mangueira de ar 5 Nm (3,7 lbf·pé)
Alojamento do aquecedor até os 6.2 Nm (4.6 lbf·pé)
parafusos de montagem do piso

Líquido refrigerante HFC 134a


Carga de líquido refrigerante 1,2 kg (2,65 lbs)
Óleo do compressor SP20 (Tipo PAG, índice de viscosidade 100)
Quantidade de troca de óleo 135 cm3 (8,24 pol.3)

VERIFICAR CONDIÇÕES
Temperatura da entrada de ar 7.625 inch (37,8 °F)
Umidade nominal da entrada de ar 40%
Temperatura da evaporação 7.625 inch (0 °F)
Superaquecimento 7.625 inch (5 °F)
Velocidade do ar de entrada 1,0-2,0-3,0 m/s (3,3-6,6-9,9 pés/seg.)
Temperatura da condensação 58 °C (136,4 °F) (absoluta 16 bar (232 psi))
Superfusão 7.625 inch (2 °F)
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4 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

DESEMPENHO CALCULADO EM m/seg. (191,72 m3/h)


Calor trocado 5,48 kW 4.718,28 kcal/h
(4059 lb.pé/seg.)
Temperatura da saída de ar 7.625 inch (5,64 °F)
Perda da carga do lado de ar 2,97 daPa 0,30 mmH20
(0,00431 psi) (0,012 inH20)
Perda da carga no lado do líquido de arrefecimento 13,1 kPa 0,13 bar (1,9 psi)
DESEMPENHO CALCULADO EM 2,0 m/seg. (383,4 m3/h)
Calor trocado 9,29 kW 7.998,69 kcal/h
(6882 pé.lb/seg.)
Temperatura da saída de ar 7.625 inch (10,30 °F)
Perda da carga do lado de ar 9,34 daPa 0,95 mmH20
(0,0135 psi) (0,037 inH20)
Perda da carga no lado do líquido de arrefecimento 32,7 kPa 0,33 bar (4,8 psi)
DESEMPENHO CALCULADO EM 3,0 m/seg. (575,1 m3/h)
Calor trocado 12,00 kW 10332,00 kcal/h
(8889 pé.lb/seg.)
Temperatura da saída de ar 7.625 inch (13,70 °F)
Perda da carga do lado de ar 18,30 daPa 1,87 mmH20
(0,0265 psi) (0,074 inH20)
Perda da carga no lado do líquido de arrefecimento 51,20 kPa 0,51 bar
(7,4 psi)
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 5

2. AQUECIMENTO DA CABINE
2.1 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
Aquecimento da cabine
A cabine é aquecida por um radiador montado embaixo
do assento da cabine, que é alimentado pela água
quente do sistema de arrefecimento do motor. O motor
do soprador montado atrás do radiador da cabine é
usado para transferir o calor para a cabine.

Controle do ventilador do aquecedor


1
O ventilador de três velocidades é controlado pelo
interruptor (1) montado no console de instrumentos,
à direita do assento da cabine. Gire o interruptor no
sentido horário até a primeira posição de velocidade
baixa. O giro adicional do interruptor no sentido
horário selecionará as velocidades média e rápida.
O ventilador aspira o ar externo de debaixo do piso
da cabine e, através de um meio filtrante, para dentro
da cabine 2
F29400

Controle de temperatura
A temperatura do ar do radiador é ajustada pela
rotação do botão de controle (2), que abre ou fecha
a válvula do radiador, aumentando ou diminuindo o
fluxo da água, conforme necessário. Gire o controle
no sentido horário para aumentar a temperatura do ar
do aquecedor, e no sentido anti-horário para reduzir
a temperatura.

ADVERTÊNCIA
Os filtros de ar da cabine são projetados para
remover a sujeira do ar, mas não eliminam vapores
de produtos químicos. Ao trabalhar em uma área
fechada, verifique se há ventilação adequada, pois os
vapores da exaustão podem provocar sufocamento.
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6 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Filtro de ar da cabine
Antes de reparar o filtro de ar localizado embaixo do
assento do operador, desligue o soprador e feche 3
todas as janelas e uma porta. Utilize força para fechar
a outra porta. A contrapressão resultante deslocará
a sujeira solta da parte inferior dos filtros. Para
remover o filtro (3), libere os tirantes de retenção (4)
e remova o elemento filtrante. Verifique se o elemento
e as superfícies da vedação não foram danificados
durante a remoção. 4
F29325

IMPORTANTE: em condições úmidas, tal como ocorre


na maioria das manhãs, não ligue o ventilador antes
de verificar os filtros. Partículas úmidas atraídas
para o filtro podem se solidificar e ficarem difíceis de
remover sem uma lavagem.

O elemento filtrante é feito de papel especialmente


tratado com uma tira de vedação colada na superfície
externa. Limpe esse elemento soprando com ar
comprimido, do lado limpo em direção ao lado sujo.
O ar comprimido não deve exceder 2 bar e o bico
da linha de ar deve estar a pelo menos 300 mm do
elemento.

Radiador do aquecedor
O radiador do aquecedor (1) é acoplado em um
alojamento embaixo do assento da cabine para 1
deslocamento central do fluxo de ar quente ou frio.

IMPORTANTE: para garantir um bom fluxo de ar


através do radiador do aquecedor, o filtro deve ser
limpo com mais frequência ao operar em condições
de sujeira extrema.

F29326
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 7

Respiros do fluxo de ar
Os respiros do fluxo de ar são conectados ao recipiente E E
do aquecedor e recebem ar do motor do ventilador, A A
para direcionar o ar quente ou frio para o parabrisa,
para as janelas laterais ou para o interior da cabine, B B
conforme necessário.
Cada respiro pode ser girado e ajustado para controlar
o fluxo de ar.
D
Para abrir um respiro, pressione um lado do disco e
gire-o, conforme necessário, para direcionar o fluxo
de ar. Os respiros estão localizados como segue:
• dois na parte superior do painel principal (A);
• dois na borda dianteira do painel de instrumentos
dianteiro (E); D
• dois na parte de trás do assento do operador (C);
• dois embaixo do assento, um na frente e outro
atrás (D);
• dois nas colunas da cabine, direita e esquerda (B); C C
• dois no teto, na frente e atrás da cabeça do F31596

operador (F).

OBSERVAÇÃO: os respiros (B) e (F) são montados


apenas quando o ar condicionado (opcional) estiver
instalado.

F28957
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8 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

3 4
2

6
5

F30058

Esquema – Sistema do aquecedor


1. Válvula do aquecedor 3. Mangueiras do radiador 5. Entrada de ar no 6. Tubos do aquecedor
montada à direita do painel de controle alojamento do para e do aquecedor
do alojamento do aquecedor aquecedor debaixo extraídos do óleo
do aquecedor 4. Duto de ar no parabrisa do piso da cabine do motor
2. Duto de ar no traseiro embaixo do
parabrisa dianteiro piso da cabine
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 9

Válvula elétrica do aquecedor


A válvula elétrica é equipada com um software que,
toda vez que a alimentação da torneira atrasa,
(por isso, também na partida da retroescavadeira),
ela realiza um posicionamento momentâneo da
torneira para "completamente fechada" e retorna
para a posição definida pela alça de regulagem
de temperatura localizada no painel de controle.
Isso permite que o software execute um controle
automático no acionamento da torneira, de modo a
sempre obter uma regulagem ideal da esfera para o
fluxo de água. Essa é a parte da operação normal da
mangueira e não será considerada como uma falha.

Liberação da válvula elétrica do aquecedor

IMPORTANTE: a liberação da válvula precisará ser


realizada se essa válvula permanecer ociosa por
longos períodos.

Execute essa operação observando os seguinte


procedimentos:
• Desconecte os conectores elétricos (1).
• Afrouxe os parafusos (2) e retire a válvula elétrica
(3) do evaporador. 3
• Solte e remova os parafusos (4).
4
1 2

F30059

• Separe a unidade de acionamento (5) da


torneira (6).
• Usando uma chave, gire o pino (A) da torneira
para desbloqueá-la.
5
ADVERTÊNCIA
Depois de concluir essa operação, reajuste o pino 6
(A) na posição inicial correta.

Reinstale a válvula do aquecedor, repetindo a A


operação anterior na ordem inversa.
F30060
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10 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

LOCALIZAÇÃO DE FALHAS – GERAL


Os itens que podem causar problemas são sugeridos As mangueiras não apresentam restrições e não
na tabela de localização de erros, mas, via de regra, estão vazando.
as seguintes etapas se aplicam:
Verifique se as conexões elétricas estão em boas
Verifique se o fluxo de água para o radiador do condições e se o motor do ventilador está funcionando.
aquecedor está estável e se todo o ar está sendo
O cabo de operação na válvula do operador e a
removido do sistema.
válvula estão funcionando.

LOCALIZAÇÃO DE FALHAS

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Poeira entra na cabine Vedação inadequada ao Verifique a condição da vedação.
redor do elemento filtrante
Filtro bloqueado Limpe ou substitua o filtro.
Filtro com defeito Troque o filtro.
Excesso de vazamento de ar Repare e vede o vazamento de ar.
ao redor de portas e janelas
Fluxo baixo do ar do Filtro ou filtro de Limpe ou substitua o filtro.
motor do ventilador recirculação bloqueado
Núcleo do radiador do Limpe completamente o
aquecedor bloqueado núcleo do radiador.
O motor do ventilador Fusível queimado Substitua o fusível.
não está funcionando
A cabine não aquece O motor não está atingindo a Substitua o interruptor
temperatura operacional. O de temperatura.
termostato emperrou aberto
Mangueira do aquecedor que vai Verifique se o fluxo de água para
do motor ao radiador da cabine o radiador do aquecedor está
está dobrada ou bloqueada adequado e não está obstruído.
A cabine não refrigera. Controle do aquecedor ligado Gire o botão de controle de
temperatura totalmente no
sentido anti-horário para obter
refrigeração máxima.
A válvula de controle do aquecedor Libere a válvula ou troque,
emperrou na posição aberta conforme necessário.
A temperatura não estabiliza Líquido de arrefecimento Complete o nível do tanque
do motor baixo de recuperação do líquido
de arrefecimento.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 11

RECONDICIONAMENTO

IMPORTANTE: ao recondicionar o sistema


de aquecimento, lembre-se que, com o motor
funcionando ou logo após ele ser desligado, o sistema
estará na temperatura do motor e, por isso, a água
estará quente e sob pressão.

Para realizar reparos no núcleo do aquecedor ou no


motor do ventilador, remova os parafuso de fixação
(1) do assento e remova o assento do alojamento
do aquecedor.
F29328

Drenagem do sistema
Para drenar o sistema de refrigeração, desconecte
a mangueira na junção em T (2) localizada na parte
de trás do filtro de óleo do motor montado no lado
esquerdo do motor.
2

F28674

Radiador do aquecedor
Com o sistema drenado, remova as conexões da
mangueira do radiador do aquecedor, os parafusos
de fixação e remova do veículo.
Inspecione o radiador do aquecedor (3).
Verifique o fluxo de água através do tubo do aquecedor
que deve funcionar livremente; caso contrário, elimine
os bloqueios. As aletas devem estar livres de qualquer
detrito e sem danos; limpe e/ou repare.
Limpe o radiador do aquecedor usando ar comprimido
não superior a 7 bar, tomando cuidado para não F29329

danificar as aletas do radiador.


Certifique-se de que o radiador não esteja vazando sob
pressão; repare ou substitua, conforme necessário.
Limpe a câmara com um pano úmido e monte
novamente o elemento filtrante do alojamento com
a vedação voltada para a parte interna da tampa.
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12 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Motor do ventilador
O motor do ventilador (1) pode ser removido retirando
a ferragem de fixação e soltando o conector da fiação.
Verifique se o ventilador está funcionado e, se não
estiver, verifique o fusível e a continuidade do motor
do ventilador. Se estiver com defeito, substitua a
unidade do ventilador como um conjunto.

F29330

Válvula de controle do aquecedor


Para reparar a válvula de controle (2), desconecte as
mangueiras e o cabo de controle e remova. Verifique
a operação da válvula e, se estiver apertada ou
apresentar desgaste, substitua.

F30061

Painel de controle do aquecedor


O motor do ventilador é operado por um interruptor
de 3 posições (3) que, através de um potenciômetro
variável, aumenta ou reduz a tensão do motor do
ventilador. A válvula do aquecedor é operada por um
cabo de controle que empurra ou puxa a válvula até
uma posição aberta ou fechada.

F29403

Ambos os itens mencionados acima são montados à


direita do assento do operador e podem ser acessados
removendo o painel de controle para reparo ou
substituição.

F32411
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 13

3. AR CONDICIONADO
3.1 FUNDAMENTOS DO AR
CONDICIONADO
A função do sistema de ar condicionado é melhorar
o conforto do operador, resfriando a temperatura do
ar dentro da cabine e reduzindo o nível de umidade.
Para obter essa transferência de calor, os seguintes
fundamentos da geração e transferência de calor
são aplicados dentro do sistema de ar condicionado.
1. Quando dois corpos de temperaturas diferentes
se unem, o calor é transferido de um para outro.
Nos sistemas de ar condicionado, um evaporador
é usado para manter baixa a temperatura do
líquido refrigerante que absorve o calor do ar
F28680
dentro da cabine.

2. Quando um gás é pressurizado a sua temperatura


aumenta. Nos sistemas de ar condicionado,
o aumento na pressão é obtido usando um
compressor.

F28681

3. Quando um gás é refrigerado ele condensará


em um líquido. No sistema de ar condicionado,
um condensador é usado para refrigerar o gás
e o líquido resultante é armazenado em um
desidratador.

F28682
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14 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

4. Quando um líquido é atomizado através de


um orifício, a temperatura do vapor resultante
será reduzida. A temperatura baixa do líquido
atomizado absorverá, então, o calor dos do
ambiente. Nos sistemas de ar condicionado, o
líquido refrigerante é atomizado usando uma
válvula de expansão. C?

F28683
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 15

F28684

Fundamentos da operação do ar condicionado


1. Válvula de 2. Evaporador – 3. Compressor – 4. Condensador e
expansão – absorve o calor comprime e eleva desidratador –
atomiza o líquido do ar na cabine a temperatura do converte o
refrigerante antes gás refrigerante refrigerante de gás
de passar para em um líquido
o evaporador
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16 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

LADO DE PRESSÃO BAIXA LADO DE PRESSÃO ALTA

VÁLVULA DE
EXPANSÃO

TEMPERATURA
BAIXA DO LÍQUIDO
LÍQUIDO DE PRESSÃO ALTA
ATOMIZADO EM UMA FILTRADO E UMIDADE
TEMPERATURA BAIXA REMOVIDA

DESIDRATADOR

TEMPERATURA
EVAPORADOR BAIXA DO LÍQUIDO
DE PRESSÃO ALTA

CONDENSADOR
VAPOR QUENTE DE
BAIXA PRESSÃO

TEMPERATURA
ALTA DO VAPOR DE
PRESSÃO ALTA

COMPRESSOR

O CALOR DE DENTRO DA O CALOR DESLOCA PARA O


CABINE SE MOVE ATÉ O AR EXTERNO A PARTIR DO
LÍQUIDO REFRIGERANTE LÍQUIDO REFRIGERANTE

Diagrama do fluxo do ar condicionado

Agora sabemos ver que os principais componentes A figura nesta página mostra, em forma de esquema, o
de um sistema de ar condicionado são: fluxo do líquido refrigerante através dos cinco principais
• Líquido refrigerante componentes do sistema de ar condicionado.
• Compressor O líquido refrigerante é aspirado para dentro do
• Condensador compressor como um vapor frio, comprimido e de
baixa pressão e, em seguida, se desloca como um
• Desidratador
vapor quente e de alta pressão para o condensador.
• Válvula de expansão
Enquanto o vapor quente e de alta pressão passa
• Evaporador
pelo núcleo do condensador, ele transmite calor ao
A figura na página anterior usa os exemplos acima
ar externo do refrigerador que está sendo aspirado
para ilustrar o ciclo do ar condicionado.
pelas aletas de refrigeração do condensador.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 17

Ao transmitir calor ao ar externo, o vapor é condensado O líquido refrigerante agora deixa de ser um líquido
em um líquido que se movimenta sob pressão alta até atomizado frio de baixa pressão e passa a ser um
o desidratador, onde é armazenado até ser liberado vapor quente de baixa pressão e sai do evaporador
para o evaporador através da válvula de expansão e se desloca para o lado de sucção (baixa pressão)
do sensor de temperatura. do compressor para repetir o ciclo.
À medida que o líquido refrigerante flui através Durante a perda de calor, a umidade do ar na cabine
do orifício medido na válvula de expansão, ele se será condensada na parte externa do evaporador
transforma de um líquido de alta pressão em um líquido e será drenada como água pelas mangueiras de
atomizado de baixa pressão com baixa temperatura. drenagem acopladas à bandeja de drenagem do
Esse líquido atomizado com pressão e temperatura evaporador, reduzindo, assim, o nível de umidade
baixas penetra nas bobinas do evaporador e absorve da cabine.
o calor do ar aquecido da cabine soprado nas bobinas
e penetra através do motor do ventilador da cabine.

3.2 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA


• Nunca descarregue o líquido refrigerante
ADVERTÊNCIA
na atmosfera. Ao reparar unidades de ar
Antes de recondicionar um sistema de ar condicionado, condicionado, use uma unidade de recuperação
leia e observe as seguintes precauções de segurança. de líquido refrigerante operada por um técnico
Se um reparo ou substituição for necessário, garanta certificado.
que apenas técnicos certificados em ar condicionado
• Ao descarregar o líquido refrigerante no sistema,
sejam empregados, utilizando equipamento aprovado
certifique-se de que esteja operando em locais
para efeitos de reparo.
bem ventilados, com boa circulação de ar e longe
Não tente desmontar o sistema de ar condicionado.
de chamas abertas.
Você pode sofrer ferimentos graves de congelamento
• Ao carregar ou descarregar o sistema, sempre use
ou pelo vazamento de líquido refrigerante.
óculos de proteção e tome as devidas precauções
para proteger o rosto em geral e, particularmente,
IMPORTANTE: não deixe o líquido refrigerante
os olhos, de derramamentos acidentais do líquido
escapar para a atmosfera.
refrigerante.
O líquido refrigerante deve ser manipulado com • A mistura de óleo e líquido refrigerante dentro
cuidado para EVITAR RISCOS. do sistema de ar condicionado é pressurizada.
Consequentemente, nunca afrouxe as conexões
O contato direto indevido com o líquido refrigerante
ou tampões com as linhas, exceto se o sistema
pode produzir congelamento da pele e dos olhos.
tiver sido descarregado corretamente.
Mantenha o recipiente do líquido refrigerante e o
• Antes de afrouxar qualquer conexão, cubra-a
sistema de ar condicionado longe de chamas ou de
com um pano e use luvas e óculos de proteção
fontes de calor; o aumento de pressão resultante
para evitar que o líquido refrigerante atinja a pele
pode causar explosão do recipiente ou do sistema.
ou os olhos.
Se entrar em contato direto com chamas abertas ou • Em caso de acidente, faça o seguinte:
superfícies de metal aquecidas, o líquido refrigerante
Se o líquido refrigerante atingiu os olhos, lave-
se decompõe, resultando em produtos que são
os imediatamente com água esterilizada em
tóxicos e ácidos.
abundância ou com água da torneira e leve
Obedeça às seguintes indicações e precauções a pessoa imediatamente para o hospital para
simples para evitar qualquer risco de ferimento: atendimento médico.
Se o líquido refrigerante tocar a pele, lave com
água fria e leve a pessoa imediatamente ao
hospital para atendimento médico.
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18 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

3.3 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

CONTROLES (B90B)
O controle do ar condicionado pode ser regulado para
obter a temperatura desejada na cabine.
Para ativar o ar condicionado, gire o seletor (2). Na
ativação, a luz de advertência (3) acende. O seletor (1)
permite escolher a temperatura ideal, de acordo com
seus requisitos. Posicionando o seletor (1) em "0" e
girando o seletor (2) você obterá mais ou menos frio,
de acordo com a posição do seletor (2). Posicionando
o seletor (1) em qualquer outra posição diferente de
"0", você obterá, em vez disso, uma mistura de ar
quente e frio e o clima desejado dentro da cabine.
F26038
OBSERVAÇÃO: o ar condicionado pode ser operado
apenas se o seletor de ventilação (4) não estiver na
posição de parada.

Gire o seletor (4) para a capacidade de ar de acordo


com seus requisitos.

CONTROLES (B100B – B110B – B115B)


O controle do ar condicionado pode ser regulado para
obter a temperatura desejada na cabine.
Para ativar o ar condicionado, gire o seletor (2).
Na ativação, a luz de advertência (4) no conjunto lateral
do instrumento acende. O seletor (1) permite escolher
a temperatura ideal, de acordo com seus requisitos.
Posicionando o seletor (1) em "0" e girando o seletor
(2) você obterá mais ou menos frio, de acordo com a
posição do seletor (2). Posicionando o seletor (1) em
qualquer outra posição diferente de "0", você obterá, F31594

em vez disso, uma mistura de ar quente e frio e o


clima desejado dentro da cabine.

OBSERVAÇÃO: o ar condicionado pode ser operado


apenas se o seletor de ventilação (3) não estiver na
posição de parada.

Gire o seletor (3) para a capacidade de ar de acordo


com seus requisitos.

IMPORTANTE: quando utilizar o ar condicionado, é


essencial que todas as janelas do compartimento do
operador estejam totalmente fechadas.

OBSERVAÇÃO: para garantir a operação correta e


a eficiência total do sistema de ar condicionado, ele F31595

deve ser usado pelo menos uma vez por semana,


mesmo por um breve período.

O filtro do ar condicionado está localizado à esquerda


do assento.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 19

ADVERTÊNCIA
O filtro de ar foi projetado para remover a sujeira do
ar, mas não elimina vapores de produtos químicos.
Consulte as orientações dos fabricantes de produtos
químicos relativas à proteção contra produtos
químicos perigosos.

Se a máquina for estacionada no sol, acelere o


refrigeração operando o ar condicionado por 2 a 3
minutos na regulagem mais fria. Defina a velocidade
máxima do ventilador com uma janela parcialmente
aberta para forçar a maioria do ar quente a sair da
cabine.
Com o ar suficientemente refrigerado, feche a janela
e regule os controles na temperatura desejada. Para
garantir a operação correta do sistema, certifique-se
de que o filtro da cabine seja verificado regularmente.
Consulte a manutenção do filtro.
É normal o ar condicionado extrair água do ar. Assim,
é possível que poças de água se acumulem sob as
saídas da mangueira de drenagem embaixo da cabine
quando a máquina estiver em posição estacionária.
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20 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

LÍQUIDO REFRIGERANTE
Para obter a absorção e a liberação de calor que
é, basicamente, a função de um sistema de ar ADVERTÊNCIA
condicionado, é preciso usar um líquido "refrigerante" O HFC 134a pode ser perigoso se for manipulado de
adequado, que tenha ponto de ebulição de temperatura maneira inadequada. Por isso, é importante observar
relativamente baixa, além de determinados recursos as seguintes advertências e orientações.
de estabilidade e segurança desejáveis. Nunca exponha nenhuma parte do sistema de ar
O líquido refrigerante usado no sistema de ar condicionado à chama ou ao calor excessivo, devido
condicionado é o HFC 134a. ao risco de incêndio ou explosão, e da produção de
gás fosgênio.
OBSERVAÇÃO: para ajudar a proteger o ambiente, Nunca desconecte ou desmonte nenhuma parte
uma legislação foi estabelecida na maioria dos do sistema de ar condicionado, pois o vazamento
territórios, proibindo a liberação de líquidos de líquido refrigerante pode causar ulcerações
refrigerantes na atmosfera, incluindo o HFC 134a. produzidas pelo frio.
Todos os procedimentos de serviços contidos neste
manual podem ser executados sem a necessidade
de liberar líquido refrigerante na atmosfera. ADVERTÊNCIA
Se o líquido refrigerante entrar em contato com
Para evitar que o tipo incorreto de líquido refrigerante
a pele, use o mesmo tratamento para ulcerações
seja carregado no sistema, as válvulas do serviço
produzidas pelo frio.
instaladas na retroescavadeira e necessárias para
conectar a recuperação de líquido refrigerante, Aqueça a área com as mãos ou água morna a 32 °C,
equipamentos de reciclagem/recarga e evacuação cubra a área, sem apertar, com uma atadura para
serão de dois tamanhos diferentes, conforme proteger a área afetada contra infecção e consulte
reconhecido e especificado pelo setor de ar um médico imediatamente.
condicionado. Se o líquido refrigerante entrar em contato com os
olhos, lave-os imediatamente em água limpa fria
por pelo menos 5 minutos e consulte um médico
ADVERTÊNCIA imediatamente.
O líquido refrigerante HFC 134a não é compatível
com o R-12. Não tente trocar o líquido refrigerante
HFC 134a pelo R-12, nem testar o sistema usando
instrumentos ou acessórios utilizados anteriormente
com o R12, pois o sistema pode ser danificado.

O líquido refrigerante HFC 134a é estável em todas


as temperatura operacionais e consegue absorver
grandes quantidade de calor.
O ponto de ebulição do HFC 134a é -22 °C (-7,6 °F)
na pressão atmosférica.
Se a pressão aumentar, o HFC 134a será vaporizado
imediatamente para absorver o calor em temperaturas
entre -11,7 °C (53 °F) a 1,9 bar (28 psi) e 0 °C (32 °F)
a 2,9 bar (42 psi) no evaporador.
Em pressões mais altas, o HFC 134a condensará
e transmitirá calor em temperaturas entre 48  °C
(118,4 °F) a 12,4 bar (180 psi) e 58 °C (136,4 °F) a
15,85 bar (230 psi) no condensador.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 21

COMPRESSOR
O compressor do ar condicionado é montado à
esquerda do motor e é acionado pela correia da polia
do virabrequim.
O compressor separa os lados de pressão baixa e
alta do sistema e tem duas funções:
1. Aumentar a temperatura do líquido refrigerante
através da compressão até um grau maior de
temperatura do que a temperatura ambiente (ar
externo).
2. Fazer circular o volume necessário de líquido
refrigerante pelo sistema.
O compressor do líquido refrigerante é uma unidade
de placa oscilante com sete cilindros instalada no
alojamento de alumínio fundido.
O acionamento da placa oscilante é a partir da
polia, através da embreagem eletromagnética no
eixo de acionamento principal. Acoplado ao eixo de
acionamento há um rotor do came que movimenta
a placa oscilante. A placa oscilante é impedida de
girar pela ativação de uma engrenagem estática
com dentes formada na superfície da placa. Os sete
pistões são conectados à placa oscilante pelas hastes
localizadas nos terminais esféricos.
O líquido refrigerante é aspirado para dentro no curso
descendente de um pistão através das válvulas de
palheta localizadas em uma das extremidades do
conjunto do cilindro. O líquido refrigerante entre
no conjunto do cilindro através de uma galeria na
circunferência externa do conjunto do cilindro.
Durante o curso ascendente, o pistão comprime o
líquido refrigerante e o expele através de outra válvula
de palheta para dentro da galeria interna no cilindro
e, de lá, para dentro do sistema do arrefecimento.
O compressor é lubrificado com um óleo PAG
(polialquileno glicol) do tipo SP20. Esse óleo pode
ser misturado com o líquido refrigerante e é circulado
em torno do próprio sistema de arrefecimento.
O compressor é ativado por uma embreagem
eletromagnética com funções para ativar ou desativar
o compressor, conforme necessário, na operação do
sistema de ar condicionado.
A embreagem é ativada basicamente pelo:
• controle de temperatura
• interruptor de corte de baixa pressão
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22 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Controle de temperatura
O interruptor de controle da temperatura do ar
condicionado é montado no conjunto do motor do
ventilador.
O interruptor é um dispositivo que liga e desliga
a embreagem do compressor para manter uma
temperatura média constante do evaporador e
detectar a temperatura do evaporador usando um
termistor (1).
O interruptor do controle de temperatura compara a
tensão do termistor, que depende da temperatura do
evaporador, à tensão no potenciômetro do interruptor
do controle de temperatura "na cabine".
O interruptor, ao comparar as duas tensões, determina
se a embreagem do compressor deve ser ligada ou
desligada para manter o controle da temperatura
desejada na cabine.

Interruptor de corte de baixa pressão


O interruptor de baixa pressão (1) é montado no topo
do filtro (2) montado na frente do radiador, atrás da
bateria.
O objetivo desse interruptor é desligar a bomba do
compressor em caso de baixa pressão no sistema
de refrigeração.
A pressão baixa do líquido refrigerante pode ocorrer
devido a uma válvula de expansão com defeito,
congelamento do orifício da válvula de expansão
ou perda de líquido refrigerante. A pressão baixa do
líquido refrigerante pode resultar em danos à bomba
do compressor. O interruptor de baixa pressão é
definido na fábrica e não pode ser ajustado.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 23

CONDENSADOR
O condensador (1), localizado na frente da máquina,
em frente ao radiador do motor, consiste em algumas
voltas de uma bobina contínua montada em uma
série de aletas finas de refrigeração para oferecer
uma transferência máxima de calor em um menor
espaço de tempo.

OBSERVAÇÃO: após a remoção dos parafusos


de fixação, o condensador pode ser removido para
limpeza.

O condensador recebe o vapor quente e de alta


pressão do líquido refrigerante do compressor.
O vapor quente passa através das bobinas do
condensador e o ar externo é distribuído através do
condensador pelo ventilador do motor.
O calor se movimenta do vapor quente do refrigerante
para o ar externo do resfriador que atravessa as
bobinas e aletas do condensador.
Quando o vapor do líquido refrigerante atinge a
pressão e a temperatura que induzirá uma mudança de
estado, uma grande quantidade de calor é transferida
para o ar externo e o líquido refrigerante muda para
um líquido quente de alta pressão.
O líquido refrigerante quente continua no desidratador,
onde é filtrado e desidratado, para remover toda
umidade, antes de passar através de uma linha
externa para a válvula de expansão termostática.

DESIDRATADOR
O desidratador (2) localizado atrás da bateria
armazena o líquido refrigerante para garantir que um
fluxo estável seja mantido na válvula de expansão
termostática em condições operacionais muito
diferentes. A seção do secador contém um dessecante
(peneira molecular) para absorver toda a umidade
dentro do sistema e um filtro evita a entrada de
partículas estranhas.

OBSERVAÇÃO: qualquer umidade no sistema


de ar condicionado é extremamente prejudicial. A
umidade não absorvida pelo desidratador circulará
com o ter certeza de refrigerante e gotículas podem
coletar e congelar no orifício da válvula de expansão
termostática. Essa ação bloqueará o fluxo de ter
certeza de refrigerante e interromperá a ação de
refrigeração. A umidade também reagirá com o
refrigerante HFC 134a e o lubrificante para formar
um ácido corrosivo.

O dessecante só pode absorver uma quantidade


limitada de umidade antes de atingir o ponto de
saturação. Por causa disso, depois da substituição
de qualquer componente do sistema ou reparos que
exijam a entrada no sistema, o desidratador deverá
ser substituído.
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24 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

VÁLVULA DE EXPANSÃO
A válvula de expansão está localizada embaixo do
evaporador na orientação da linha de pressão do
desidratador e executa as seguintes funções:
1. AÇÃO DE MEDIÇÃO
Um orifício de medição altera o líquido refrigerante
de um líquido de pressão baixa de pressão alta
para um líquido atomizado de temperatura baixa
e pressão baixa.

2. AÇÃO DE MODULAÇÃO
A válvula controlada termostaticamente dentro
do corpo da válvula de expansão controla o
volume do líquido refrigerante que passa através
do orifício e verifica se o líquido refrigerante está
totalmente vaporizado dentro do evaporador. O
líquido refrigerante danificaria as válvulas de
palheta do compressor ou congelaria os pistões.

3. AÇÃO DE CONTROLE
A válvula reage às mudanças nos requisitos de
refrigeração. Quando o aumento da refrigeração
é necessário, a válvula abre para aumentar o
fluxo de líquido refrigerante e quanto menos
refrigeração for necessária, a válvula fecha e
reduz o fluxo do líquido refrigerante.

Válvula de expansão – operação


Todas as funções de detecção de temperatura e
pressão necessárias são consolidadas nessa unidade
básica e nenhum tubo externo é necessário para
esse fim.
O líquido refrigerante do condensador e do
desidratador entra na válvula de expansão
termostática como um líquido quente de pressão alta.
Ao passar através do orifício de medição controlado
pela esfera e pela mola, a pressão e a temperatura
do líquido refrigerante são reduzidas e ele sai da
válvula de expansão termostática como um líquido F28691

atomizado com temperatura e pressão baixas.


O líquido atomizado agora passa através do
evaporador, onde absorve o calor antes de retornar
através da válvula de expansão para o compressor
como um vapor quente de pressão baixa. Existem
duas passagens de líquido refrigerante na válvula.
Uma passagem fica na linha do líquido refrigerante,
do condensador até o evaporador, e contém a válvula
do orifício tipo esfera e mola.
A outra passagem está na linha de líquido refrigerante,
do evaporador até o compressor, e contém o elemento
de detecção da temperatura da válvula.
O fluxo do líquido refrigerante do condensador e do
desidratador é controlado por uma haste impulsora
que força a esfera da válvula de orifício para fora do
seu assento e a mola que exerce pressão na esfera
para mantê-la no seu assento.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 25

Durante condições estabilizadas (veículo desligado),


a pressão na parte inferior do diafragma da válvula
de expansão aumenta além da pressão no topo do
diafragma, permitindo que a mola da válvula feche
o orifício.
Quando o sistema é iniciado, a pressão na parte
inferior do diafragma reduz rapidamente, permitindo
que a abertura do orifício e a medição do líquido
refrigerante atomizado no evaporador onde ele
começar a vaporizar. A sucção do compressor retira
o líquido refrigerante vaporizado do evaporador e
volta através de uma galeria no topo da válvula que
acessa o sensor de temperatura.
O sensor de temperatura reage às variações
na pressão do gás do refrigerante derivado do
evaporador. Quando o calor do compartimento de
passagem é absorvido pelo líquido refrigerante, a
pressão do gás aumenta causando uma pressão
diferencial acima e abaixo do diafragma do sensor
de temperatura. O diafragma reage a essa pressão
diferencial e uma haste impulsora força a esfera no
orifício da válvula de expansão para fora do seu
assento. Essa reação permite um aumento do líquido
refrigerante atomizado para fluir através da válvula,
no evaporador, para que mais calor seja absorvido
pelo sistema de ar condicionado.
De modo similar, quando a temperatura do gás que
retorna do evaporador reduz, a temperatura do gás
reduz. Isso faz com que o diafragma reaja de acordo e
permite que a esfera no orifício chegue mais próximo
ao seu assento, reduzindo assim o fluxo do líquido
refrigerante através da válvula até o evaporador.
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26 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EVAPORADOR
O evaporador está localizado embaixo do assento na
cabine e consiste em algumas voltas de uma bobina
contínua montada em uma série de aletas finas de
refrigeração para oferecer uma transferência máxima
de calor em um menor espaço de tempo.
O líquido refrigerante de baixa temperatura no
evaporador absorve o calor do ar mais quente no
compartimento do operador, resfriando o ar.

Recirculação de ar
Uma grade de entrada está localizada à esquerda da
base do assento. Uma parte do fluxo de ar recirculará
através do evaporador.

Filtro geral
O ventilador do soprador extrai o ar quente de fora
da cabine através do filtro de entrada (2) embaixo
do piso da cabine e o ar desumidificado é resfriado
F29331
imediatamente através da grade de recirculação (1).
O ar passa pelo evaporador e, em seguida, entra na
cabine através das seis frestas de ventilação. Dois
respiros estão localizados no painel de instrumentos
2
dianteiro para direcionar o ar para o parabrisa. Dois
estão localizados na base das colunas traseiras para
direcionar o ar para a janela traseira. Dois respiros
adicionais estão localizados na frente e atrás da
base do assento para direcionar o ar para os pés
do operador.
1

F29327

Ventilador
O motor do soprador é controlado por um interruptor
de três velocidades (3) que utiliza um resistor variável
para alterar a velocidade do ventilador.
A velocidade alta do soprador fornece maior volume
de ar circulado, entretanto, a velocidade do soprador
permite que o ar entre em contato com as aletas de
refrigeração e as bobinas do evaporador por um
período mais longo, fazendo com que o ar quente
aqueça mais o líquido refrigerante do resfriador. Por
isso, a temperatura mais fria do ar é obtida quando
o ventilador do soprador é operado em velocidade F32412
mais baixa.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 27

3.4 LOCALIZAÇÃO DE FALHAS E Localização preliminar de falhas


TESTE Sempre realizar as verificações para localização
A revisão do sistema de ar condicionado só deve ser preliminar de falhas antes de executar o teste do
realizada por um engenheiro certificado especialista sistema.
em refrigeração usando um kit de teste de ar 1. Faça o motor funcionar a 1000-1200 rpm durante
condicionado abrangente, incluindo um detector 10 minutos com o ar condicionado regulado
de vazamento de gás adequado para o gás do para refrigeração máxima e o soprador em alta
refrigerante HFC 134a. velocidade.
2. Verifique se o controle de temperatura do
ADVERTÊNCIA aquecedor está desligado.

Antes de desmontar um sistema de ar condicionado 3. Verifique se o ventilador do soprador funciona


para reparo, o gás dentro do sistema deve ser em todas as velocidades.
descarregado e recuperado usando uma unidade de 4. Verifique se a embreagem do compressor engata
recuperação certificada designada para o tipo de gás quando o interruptor de controle da temperatura
do líquido refrigerante usado no sistema. é colocado na posição ligada ou desligada. O
som de clique indica que a embreagem está
NUNCA descarregue o gás do líquido refrigerante engatando. Se a embreagem não funciona,
na atmosfera. isso pode indicar um problema elétrico nos
SEMPRE use óculos de proteção e luvas ao reparar interruptores de corte de alta/baixa pressão ou
qualquer parte do sistema de ar condicionado. defeito na embreagem de acionamento elétrico
no compressor.
Para evitar a entrada de qualquer material estranho, 5. Verifique se o ventilador do motor está extraindo
observe os pontos a seguir: ar frio através do condensador.
• Verifique se todas as ferramentas, medidores,
6. Verifique a tensão da correia de acionamento do
mangueiras e peças de reposição estão limpos
compressor.
e secos e se são adequados para o tipo de gás
do líquido refrigerante usado no sistema. 7. Verifique se o núcleo do condensador e a grade
• Limpe todas as mangueiras e conexões antes estão limpos e sem obstrução.
de desconectar. 8. Verifique se o filtro de ar da cabine está limpo e
• Tampe ou proteja todas as aberturas quando sem obstrução.
estiverem desconectadas. 9. Verifique se as aletas do evaporador não estão
• Ao adicionar óleo lubrificante no sistema, sempre obstruídas ou excessivamente sujas.
destampe e tampe novamente o recipiente de óleo
imediatamente antes e depois do uso. Certifique-
se sempre de que o óleo esteja livre de umidade.
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28 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

1 2

7 3

6 4

9 8

F37888

Colocação do conjunto de medidores na retroescavadeira


1. Medidor do lado baixo 4. Teste a mangueira 6. Teste a mangueira no 8. Válvula de serviço
2. Medidor do lado alto no conector de conector de serviço do lado da pressão
serviço do lado alto do lado baixo baixa (sucção)
3. Desligue o motor
5. Mangueira central 7. Desligue o motor 9. Válvula de serviço
(não utilizada) do lado da pressão
alta (descarga)

Teste de desempenho do sistema Precauções de operação


de ar condicionado
IMPORTANTE: certifique-se sempre de que as
O conjunto de medidores do coletor é a ferramenta válvulas de corte estão fechadas (giradas no sentido
mais importante no teste e reparo do sistema de ar horário até assentar) durante todas as operações
condicionado. de teste.

OBSERVAÇÃO: para concessionários que possuem Na posição fechada, o líquido refrigerante circula ao
o nível atual do projeto de recuperação de líquido redor das hastes da válvula para até os medidores.
refrigerante, estação de reciclagem e recarga, esses Por isso, quando o conjunto de medidores do coletor
medidores são parte integrante da máquina. estiver conectado a um sistema, a pressão será
As seguintes instruções para teste de desempenho registrada nos dois medidores.
do sistema de ar condicionado se baseiam no uso • NUNCA abra a válvula de corte do LADO ALTO
quando o sistema estiver operando.
do conjunto de medidores mostrado. O princípio da
operação é, entretanto, similar ao teste do sistema • SEMPRE abra a válvula de corte do LADO BAIXO
ao adicionar líquido refrigerante.
usando uma estação de recuperação e recarga
com medidores integrais. Ao utilizar esse tipo
de equipamento, sempre consulte as instruções
operacionais do fabricante.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 29

Colocação do conjunto de 1. Aplique o freio de estacionamento, verifique se as


medidores na retroescavadeira alavancas de mudança de marcha estão na posição
neutra e feche as janelas e portas da cabine.
ADVERTÊNCIA 2. Verifique novamente se as duas válvulas de corte
Para evitar ferimentos, pare o motor da retroescavadeira do lado alto e baixo no conjunto de medidores do
durante a conexão do conjunto de medidores do coletor. coletor estão totalmente fechadas.
3. Faça o motor funcionar a 1000-1200 rpm.
1. Verifique se as válvulas de corte do conjunto de
medidores estão fechadas (giradas totalmente 4. Desligue o controle de temperatura do aquecedor.
no sentido horário).
5. Operar o sistema na refrigeração máxima, com o
2. Conecte a mangueira do medidor do lado alto ventilador em alta velocidade, durante 10 minutos,
(normalmente vermelha) à válvula de serviço do para estabilizar todos os componentes.
lado de pressão alta (descarga) e a mangueira
6. Verifique se a leitura do medidor de pressão baixa
do medidor do lado baixo (normalmente azul)
do coletor estão dentro da faixa especificada de
à válvula de serviço do lado de baixa pressão
aproximadamente 0,28-2,48 bar (4-36 psi).
(sucção) na retroescavadeira. Verifique se
as conexões da mangueira estão totalmente 7. Verifique a leitura do indicador de alta pressão do
apertadas. coletor e compare-a com a pressão indicada na
Tabela de Temperatura/Pressão abaixo.
IMPORTANTE: antes da conexão do conjunto de
medidores do coletor, identifique as portas do medidor 8. Meça e compare a temperatura do ar condicionado
de serviço de sucção (baixa pressão) e descarga que entra na cabine através das frestas dos
(alta pressão). A válvula de serviço de pressão alta respiros de ar com o ar ambiente no filtros de
está sempre na linha do compressor ao condensador. entrada de ar na parte externa da cabine.
Se o sistema estiver operando corretamente,
As válvulas de serviço de pressão alta e baixa na o ar condicionado que entra na cabine deve
retroescavadeira são válvulas carregadas por mola e estar a 6-9 °C (42,8-48,2 °F) mais frio do que a
abrirão automaticamente abertas quando a mangueira temperatura ambiente do ar externo.
de teste for conectada.
9. Se for confirmado que o sistema não está
OBSERVAÇÃO: a mangueira de teste deve incorporar funcionando corretamente, consulte as tabelas de
o depressor de válvula para acionar esse tipo de válvula. diagnóstico de falha e os exemplos de leitura do
medidor do teste de desempenho nas próximas
As válvulas de serviço têm uma tampa de proteção. páginas para possíveis ações corretivas.
Essa tampa deve ser removida para conexões do
medidor de teste e substituídas quando as operações
de serviço forem concluídas. ADVERTÊNCIA
Uma quantidade significativa de vapor de líquido
refrigerante pode ser condensada em um líquido na
Procedimento do teste
conexão de serviço no lado alto do compressor. Use
Depois que o manômetro do coletor tiver sido conectado um pano ou outro material de proteção ao desconectar
e antes que os testes possam ser realizados, o sistema a mangueira do coletor dessa conexão para evitar
deverá ser estabilizado da seguinte maneira: ferimentos nas mãos e no rosto.

LEITURAS APROXIMADAS DO MEDIDOR DE ALTA PRESSÃO

Temperatura do ar ambiente Leitura do medidor de alta pressão


°C (°F) bar (psi)
27 (80.6) 10.0/11.6 (145/168)
29 (84.2) 11.2/12.7 (162/184)
32 (89.6) 12.3/13.8 (178/200)
35 (95) 13.3/15.2 (193/220)
38 (100.4) 14.5/16.7 (210/242)
41 (105.8) 16.0/18.3 (232/265)
43 (109.4) 17.3/20.0 (251/290)
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30 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Valores do medidor de pressão: Pressão baixa – Baixa
Pressão alta – Baixa

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


O ar do evaporador Baixa carga de líquido refrigerante Realizar os testes de
não está frio vazamento e as reparações.
Evacue o sistema.
Carregar o sistema, testar
o sistema novamente.
Ar do evaporador quente Carga do líquido refrigerante Realizar os testes de
extremamente baixa vazamento e as reparações.
Evacue o sistema.
Carregar o sistema, testar
o sistema novamente.
O ar do evaporador resfria, A válvula de expansão não está Verifique a válvula de expansão
mas não é suficientemente permitindo fluxo suficiente como segue:
frio Válvula emperrada Ajuste para refrigeração máxima.
Corte do interruptor de baixa O medidor de pressão
pressão baixa reduz lentamente.
Se a válvula de expansão estiver
Válvula de expansão até
com defeito:
o tubo do evaporador
Descarregue o sistema.
mostra condensação ou
Substitua a válvula de expansão.
congelamento considerável
Evacue o sistema.
Muito frio para tocar
Carregue o sistema.
Faça o teste novamente.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 31

TABELA DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Valores do medidor de pressão: Pressão baixa – Alta
Pressão alta – Alta

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


Ar do evaporador quente Operação imprópria Inspecionar o condensador quanto a
Linha com líquido quente do condensador sujeiras que possam estar restringindo
(saída do condensador até o o fluxo de ar e a refrigeração.
tubo da válvula de expansão)
Verifique a operação do ventilador de
refrigeração do condensador. Repare
ou substitua conforme necessário.
Corte do interruptor Sobrecarga de líquido Verificar se há sobrecarga
de pressão alta refrigerante da seguinte forma:
Ar no sistema Pare o motor. Recupere e recicle
a carga usando o equipamento
de recuperação correto.
Recarregue o sistema com a
quantidade correta de líquido
refrigerante, substituindo qualquer
líquido lubrificante perdido. Verifique
novamente o desempenho do
sistema do ar condicionado.
O ar do evaporador A válvula de expansão Verificar a válvula de expansão
não está frio está permitindo que da seguinte forma:
muito líquido refrigerante
Ajuste para refrigeração máxima.
escape pelo evaporador
O indicador de pressão baixa deve
reduzir lentamente.
Se a válvula de expansão estiver com
defeito:
Descarregue o sistema.
Substitua a válvula de expansão.
Evacue o sistema.
Carregue o sistema.
Faça o teste novamente.

TABELA DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Valores do medidor de pressão: Pressão baixa – Baixa
Pressão alta – Alta

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


Refrigeração insuficiente Restrição na linha de líquidos Descarregue o sistema.
Substitua o desidratador.
Inspecione todas as linhas e tubulações
da saída do compressor até a válvula de
expansão.
Substitua, se necessário.
Evacue o sistema.
Carregue o sistema.
Faça o teste novamente.
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32 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

TABELA DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Valores do medidor de pressão: Pressão baixa – Alta
Pressão alta – Alta

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


O ar do evaporador não está frio Vazamento interno no compressor Descarregue o sistema.
(válvulas de palheta, junta, Substitua o compressor.
cilindro ou anéis do pistão Evacue o sistema.
gastos ou arranhados) Carregue o sistema.
Faça o teste novamente.

TABELA DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Leituras do medidor: Pressão baixa – Normal
Pressão alta – Normal

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


Refrigeração insuficiente Sistema com pouca carga. Ar ou Execute o teste de vazamento.
A leitura da pressão baixa umidade presentes no sistema Descarregue o sistema.
não varia com as mudança Repare os vazamentos.
do interruptor do controle de Substitua o desidratador.
temperatura (a pressão deve Verifique o nível de óleo.
ser reduzida até os ciclos do Evacue o sistema.
compressor) Carregue o sistema.
O ar do evaporador não resfria Faça o teste novamente.

TABELA DE DIAGNÓSTICO DO TESTE DE DESEMPENHO


Valores do medidor de pressão: Pressão baixa – Alta
Pressão alta – Normal

PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA CORREÇÃO


O compressor se alterna Botão de controle (termostático) Pare o motor e desligue o ar
entre ligado e desligado da temperatura com defeito condicionado.
com muita frequência Substitua o botão de controle
da temperatura.
Teste o sistema
novamente e verifique o
ciclo do compressor.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 33

EXEMPLOS DE INTERPRETAÇÕES E LEITURAS DO MEDIDOR DO COLETOR


Os exemplos a seguir mostram as leituras típicas do medidor de pressão baixa e alta obtidas durante o teste
de desempenho do sistema de ar condicionado em uma temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
A ação corretiva recomendada é baseada em uma falha similar conforme identificada nas tabelas de diagnóstico
do teste de desempenho.

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 1

7 1

6 2

5 4 3
F28697

Exemplo de teste de desempenho 1


1. Lado alto, baixo 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo, baixo
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA 3. Verifique o óleo do compressor para certificar-se


Pouco ou nenhum resfriamento. de que não haja perda.
4. Evacue o sistema.
CAUSA 5. Carregue o sistema.
Líquido refrigerante levemente baixo. 6. Faça um teste de desempenho no sistema.

CONDIÇÕES* DIAGNÓSTICO
Pressão do lado baixo muito baixa. O líquido refrigerante do sistema está baixo. A causa
A leitura do medidor deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi). pode ser um pequeno vazamento.
Pressão do lado a lto muito baixa.
OBSERVAÇÃO: *procedimentos de teste baseados
Aleitura do medidor deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi).
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
Ar do evaporador não está frio.
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
PROCEDIMENTOS CORRETIVOS outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
1. Faça um teste de vazamento no sistema.
2. Repare os vazamentos. (Descarregue e recupere
o líquido refrigerante do sistema, substitua as
linhas e os componentes.)
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34 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 2

7 1

6 2

5 4 3
F28698

Exemplo de teste de desempenho 2


1. Lado alto, baixo 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo normal
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


Resfriamento insuficiente. 1. Faça um teste de vazamento no sistema.
2. Descarregue e recupere o líquido refrigerante
CAUSA do sistema.
Líquido refrigerante excessivamente baixo. 3. Repare os vazamentos.
4. Verifique o óleo do compressor para certificar-se
CONDIÇÕES*
de que não haja perda.
Pressão do lado baixo muito baixa.
5. Evacue o sistema.
A leitura do medidor deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi).
6. Carregue o sistema.
Pressão do lado alto muito baixa.
7. Faça um teste de desempenho no sistema.
A leitura do medidor deve ser 13,3-14,8 bar
(193-215 psi).
DIAGNÓSTICO
Ar do evaporador quente. O líquido refrigerante do sistema está extremamente
Corte do interruptor de pressão baixa. baixo. Indicação de um vazamento sério.

OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados


em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 35

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 3

7 1

6 2

5 4 3
F28698

Exemplo de teste de desempenho 3


1. Lado alto normal 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo, baixo
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


Resfriamento insuficiente. 1. Faça um teste de vazamento no sistema.
Preste atenção especial à área de vedação do
CAUSA compressor.
Ar no sistema. 2. Descarregue e recupere o líquido refrigerante
do sistema.
CONDIÇÕES* 3. Repare os vazamentos.
A leitura de pressão do lado baixo não muda quando 4. Substitua o desidratador.
o compressor alterna entre ligado e desligado.
5. Verifique o óleo do compressor para certificar-se
Pressão do lado alto levemente alta ou baixa. de que não haja perda.
A leitura do medidor deve ser 13,3-14,8 bar 6. Evacue o sistema.
(193-215 psi).
7. Carregue o sistema.
Ar do evaporador não está frio. 8. Faça um teste de desempenho no sistema.

DIAGNÓSTICO
Ar ou umidade no sistema. O sistema não está
totalmente carregado.

OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados


em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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36 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 4

7 1

6 2

5 4 3
F28700

Exemplo de teste de desempenho 4


1. Lado alto, baixo 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo, alto
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


Resfriamento insuficiente. 1. Substitua o compressor.

CAUSA DIAGNÓSTICO
Mau funcionamento do compressor Vazamento interno no compressor causado por
cilindros, anéis e pistões arranhados ou gastos.
CONDIÇÕES*
OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados
Pressão do lado baixo muito alta. A leitura do medidor
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
Pressão do lado alto muito baixa. A leitura do medidor outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi). temperatura/pressão.
Ar do evaporador não está frio.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 37

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 5

7 1

6 2

5 4 3

F28701

Exemplo de teste de desempenho 4


1. Lado alto, alto 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo, alto
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA 3. Se o motor superaquecer, substitua o termostato


Pouco ou nenhum resfriamento. O motor superaquece do motor e a tampa de pressão do radiador.
em alguns casos. Neste ponto, opere o sistema e verifique o desempenho.
Se ainda for insatisfatório, faça o seguinte:
CAUSA 4. Descarregue e recupere o líquido refrigerante
Condensador não funciona adequadamente. do sistema.
5. Remova, limpe e lave o condensador para
CONDIÇÕES* garantir um fluxo livre de líquido refrigerante. Ou,
Pressão do lado baixo muito alta. A leitura do medidor se o condensador parecer estar excessivamente
deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi). sujo ou obstruído, substitua-o.
Pressão do lado alto muito alta. A leitura do medidor 6. Substitua o desidratador.
deve ser 7. Evacue o sistema e recarregue-o com a
13,3-14,8 bar (193-215 psi). quantidade correta de líquido refrigerante.
Linha de líquidos quente. 8. Faça um teste de desempenho no sistema.
Ar do evaporador quente.
Corte do interruptor de pressão alta. DIAGNÓSTICO
Falta de refrigeração causada pela pressão alta
PROCEDIMENTOS CORRETIVOS demais no lado alto, resultado da operação imprópria
1. Verifique a correia. Correias de acionamento do condensador. (A carga de refrigerante pode estar
frouxas ou gastas podem causar pressão normal ou excessiva).
excessiva no cabeçote do compressor.
OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados
2. Procure por passagens obstruídas entre as
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
aletas e a bobina do condensador, ou por outras
obstruções que possam reduzir o fluxo de ar do Para a leitura correta do medidor do lado alto para
condensador. outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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38 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 6

7 1

6 2

5 4 3

F28701

Exemplo de teste de desempenho 6


1. Lado alto normal 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo normal
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


Pouco ou nenhum resfriamento. 1. Descarregue e recupere o líquido refrigerante
do sistema.
CAUSA 2. Substitua o desidratador.
Grande quantidade de ar no sistema. 3. Evacue o sistema.
4. Carregue o sistema.
CONDIÇÕES*
5. Faça um teste de desempenho no sistema.
Pressão do lado baixo muito alta. A leitura do medidor
deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi).
DIAGNÓSTICO
Pressão do lado alto muito baixa. A leitura do medidor Ar no sistema. O ar e a umidade contidos nele
deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi). contaminam o sistema: por isso, ele funcionará
Ar do evaporador não está frio. incorretamente.

OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados


em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 39

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 7

7 1

6 2

5 4 3

F28704

Exemplo de teste de desempenho 7


1. Lado alto, alto 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo oculto
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA 2. Se o teste indicar que a válvula de expansão está


Pouco ou nenhum resfriamento. com defeito, faça o seguinte:
Descarregue e recupere o líquido refrigerante
CAUSA do sistema.
Substitua a válvula de expansão.
Operação inadequada da válvula de expansão
Evacue o sistema.
termostática (emperrada aberta).
Carregue o sistema.
CONDIÇÕES* Faça um teste de desempenho no sistema.
Pressão do lado baixo muito alta. A leitura do medidor DIAGNÓSTICO
deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi).
A válvula de expansão termostática está permitindo
Pressão do lado alto muito alta. A leitura do medidor que muito líquido refrigerante escape pelas bobinas
deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi). do evaporador. A válvula pode estar emperrada na
Ar do evaporador quente. posição aberta.

As superfícies do evaporador e da mangueira de OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados


sucção (para o compressor) mostram uma quantidade em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
considerável de umidade. Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
PROCEDIMENTOS CORRETIVOS temperatura/pressão.
1. Verifique a válvula de expansão da seguinte
forma: Opere o sistema em resfriamento máximo.
Verifique o medidor do lado baixo. A pressão deve
abaixar lentamente.
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40 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 8

7 1

6 2

5 4 3

F28705

Exemplo de teste de desempenho 8


1. Lado alto, baixo 4. Mangueira do lado alto 6. Mangueira do lado 7. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 8. Lado baixo, baixo
5. Não usado do lado baixo
3.

PROBLEMA Opere o sistema em resfriamento máximo.


Resfriamento insuficiente. Verifique o medidor do lado baixo. A pressão deve
abaixar lentamente.
CAUSA 2. Se o procedimento de correção da Etapa 1 indicar
Operação inadequada da válvula de expansão que a válvula de expansão está com defeito, faça
termostática (emperrada aberta). o seguinte:
Descarregue o sistema.
CONDIÇÕES* Substitua a válvula de expansão.
Pressão do lado baixo muito baixa (zero ou vácuo). Evacue o sistema.
A leitura do medidor deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi). Carregue o sistema.
Faça um teste de desempenho no sistema.
Pressão do lado alto, baixa. A leitura do medidor deve
ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi).
DIAGNÓSTICO
O ar do evaporador está frio, mas não é o suficiente. A válvula de expansão não permite um fluxo suficiente
A superfície do tubo de entrada do evaporador mostra de líquido refrigerante. A causa pode ser uma válvula
muita umidade ou congelamento. emperrada na posição obstruída ou fechada.
Corte do interruptor de pressão baixa. OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
PROCEDIMENTOS CORRETIVOS
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
1. Coloque o dedo na válvula de expansão até o tubo outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
do evaporador. Se estiver muito fria, faça o seguinte: temperatura/pressão.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 41

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 9

7 1

6 2

5 3

4
F28706

Exemplo de teste de desempenho 9


1. Lado alto, baixo 3. Mangueira do lado alto 5. Mangueira do lado 6. Válvula manual do
2. Válvula manual do conectada ao conector baixo conectada ao lado baixo fechada
lado alto fechada de serviço do lado alto conector de serviço 7. Lado baixo, baixo
4. Não usado do lado baixo

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


Pouco ou nenhum resfriamento. 1. Verifique a válvula de expansão da seguinte
forma: Opere o sistema em resfriamento máximo.
CAUSA Verifique o medidor do lado baixo. A pressão deve
Restrição no lado alto do sistema. abaixar lentamente.
2. Se o teste indicar que a válvula de expansão está
CONDIÇÕES* com defeito, faça o seguinte:
Pressão do lado baixo muito baixa. A leitura do medidor Descarregue e recupere o líquido refrigerante
deve ser 1-2 bar (14,5-29 psi). do sistema.
Substitua a válvula de expansão.
Pressão do lado alto muito baixa. A leitura do medidor Evacue o sistema.
deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi). Carregue o sistema.
Faça um teste de desempenho no sistema.
OBSERVAÇÃO: uma leitura normal ou alta do
medidor de pressão do lado alto nessas condições
DIAGNÓSTICO
indica que o sistema está sobrecarregado ou que o
condensador ou o desidratador é muito pequeno. A válvula de expansão termostática está permitindo
que muito líquido refrigerante escape pelas bobinas
Evaporador pouco frio. do evaporador. A válvula pode estar emperrada na
posição aberta.
A linha de líquidos e o desidratador são frios ao toque
e mostram congelamento e umidade consideráveis. OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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42 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EXEMPLO DE TESTE DE DESEMPENHO 10

7 B A 1

6 2

5 4 3

F28707

Exemplo de teste de desempenho 10


1. Lado alto normal 4. Não usado 7. Medidor do lado baixo
2. Válvula manual do 5. Mangueira do lado baixo Ciclos de ativação do compressor
lado alto fechada conectada ao conector de a 2,3 bar (33 psi)
serviço do lado baixo Ciclos de desativação do
3. Mangueira do lado alto compressor
conectada ao conector de 6. Válvula manual do lado a 1,9 bar (28 psi)
serviço do lado alto baixo fechada

PROBLEMA PROCEDIMENTOS CORRETIVOS


O compressor alterna (para dentro e para fora) muito 1. Pare o motor e desligue o ar condicionado.
rapidamente.
2. Substitua o interruptor termostático por outro do
mesmo tipo.
CAUSA
Interruptor termostático com defeito. 3. Certifique-se de que o sensor de temperatura
do interruptor está instalado na mesma posição
CONDIÇÕES* e profundidade (no núcleo do evaporador) como
anteriormente.
As leituras de pressão do lado baixo são altas demais
durante os ciclos do compressor ligado e desligado 4. Faça um teste de desempenho no sistema.
e entre os ciclos. As leituras devem ser:
0,8-1,0 bar (11,6-14,5 psi) – ciclo (desligado) DIAGNÓSTICO
2,5-2,7 bar (36-39 psi) – ciclo (ligado) Interruptor termostático com defeito.
1,7-1,9 bar (25-28 psi)- entre ciclos.
OBSERVAÇÃO: * procedimentos de teste baseados
Pressão do lado alto, normal. A leitura do medidor
em temperatura ambiente de 35 °C (95 °F).
deve ser 13,3-14,8 bar (193-215 psi).
Para a leitura correta do medidor do lado alto para
outras temperaturas ambiente, consulte a tabela de
temperatura/pressão.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 43

TESTE DE VAZAMENTO, DESCARGA E CARGA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO


Teste de vazamento
Para realizar um teste de vazamento se houver
suspeita de que o líquido refrigerante está vazando,
use um detector de vazamento seguindo as instruções
do fabricante.
Os detectores de vazamento usam luz ou som,
dependendo do tipo usado para alertar o operador
de um vazamento. Se a sensibilidade do detector de
vazamento for ajustável, calibre o detector de acordo
com as instruções do fabricante antes do uso.
Ao utilizar um detector de vazamento, lembre-se de F28708

que uma quantidade muito pequena de vazamento


na área da polia do compressor é normal e não indica
necessariamente que é preciso um reparo.
Quando um vazamento for localizado, execute estas
etapas.
• Descarregue o sistema usando um sistema de
recuperação de líquido refrigerante certificado.
• Repare o vazamento.
• Evacue o sistema.
• Carregue parcialmente o sistema com 400 g
(14 oz.) de líquido refrigerante.
• Verifique se há vazamentos no sistema.
• Carregue totalmente o sistema.
Verifique sempre se o sistema apresenta vazamentos
como um teste final após a evacuação ou antes da
recarga. Consulte o item "Evacuando o sistema".

Descarregando o sistema
Foi criada uma legislação proibindo a liberação de
líquido refrigerante na atmosfera.
Sempre que revisar o sistema de ar condicionado ou
executar outras tarefas que exigem que o sistema
de ar condicionado seja desmontado, é necessário
descarregar o gás do líquido refrigerante antes de
iniciar o reparo.
Antes de desmontar um sistema de ar condicionado
para reparo, você deve descarregar e recuperar
o líquido refrigerante usando uma unidade de
recuperação certificada de acordo com as instruções
do fabricante. Veja a seguir uma estação combinada
de recuperação, evacuação e reciclagem/recarga de
líquido refrigerante. Esse equipamento remove o líquido
refrigerante HFC 134a do sistema de ar condicionado,
recicla e recarrega tudo em uma única conexão.
A unidade foi projetada para ser usada com o conjunto
de medidores do coletor integrado ao painel de controle. F28709
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44 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

4 3 2

F37889

Conectando a estação de recuperação, evacuação e reciclagem/carregamento na retroescavadeira


1. Conjunto de medidores 2. Unidade de 3. Válvula de serviço 4. Válvula de serviço
integrados do coletor recuperação/recarga (mangueira azul) do (mangueira vermelha)
lado baixo (sucção) do lado alto (descarga)

Outros sistemas de recuperação estão disponíveis está conectada à conexão do lado alto (descarga)
onde os medidores não são parte integrante da e a mangueira azul (lado baixo) na conexão do
máquina. Quando esse tipo de equipamento for lado baixo (sucção).
usado, um conjunto separado de medidores do coletor OBSERVAÇÃO: se uma unidade que precisa do
deverá ser usado. conjunto de medidores do coletor estiver sendo usada,
os lados baixo e alto do conjunto de coletores serão
Veja a seguir um resumo das etapas para descarregar
conectados aos lados baixo e alto do sistema de ar
o sistema usando uma unidade de recuperação/
condicionado da retroescavadeira. A mangueira da
reciclagem. unidade de recuperação é, então, conectada à porta
central do coletor.
ADVERTÊNCIA
3. Para recuperar o líquido refrigerante, abra as
Nunca descarregue o gás do líquido refrigerante na válvulas do lado alto e baixo no painel de controle
atmosfera. Use sempre óculos de segurança e luvas ou as válvulas no conjunto de medidores do
ao trabalhar com líquido refrigerante. Use somente coletor, se estiver sendo usado.
tanques de líquido refrigerante autorizados.
4. Abra as válvulas identificadas como "gás" e
"líquido" no tanque de líquido refrigerante da
IMPORTANTE: siga sempre as instruções do
unidade de recuperação.
fabricante ao operar o equipamento de recuperação.
5. Conecte o cabo de alimentação da unidade.
1. Faça o sistema de ar condicionado do veículo
funcionar por alguns minutos. 6. Opere o sistema de recuperação de acordo com
as instruções do fabricante.
2. Instale a unidade de recuperação, seguindo
as instruções do fabricante. Verifique se a O compressor será desligado automaticamente
mangueira vermelha (lado alto) das unidades quando a recuperação estiver completa.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 45

3.5 LAVAGEM DO SISTEMA

7 1

6 2

5 4 3
F28711

Medidor do lado do coletor


1. Medidor do lado alto 4. Mangueira central de serviço 6. Válvula de corte do lado baixo
2. Válvula de corte do lado alto 5. Mangueira do lado baixo 7. Medidor do lado baixo
3. Mangueira do lado alto

Ocasionalmente, os sistemas de ar condicionado


podem ser contaminados por partículas sólidas. Essa
contaminação pode ser o resultado de sujeira entrando
no sistema enquanto ele estava aberto, corrosão
por alumínio ou lodo, ou das placas das palhetas do
compressor desintegradas. A contaminação dessa
natureza pode resultar na obstrução de evaporadores,
condensadores e válvulas de expansão.
Lave o sistema com nitrogênio seco.
Cada componente individual deve ser lavado após a
desconexão de cada conexão de mangueira.
O compressor e a válvula de expansão não podem ser
lavados, por isso, o compressor deve ser desmontado
e limpo ou substituído e a válvula de expansão deve
ser substituída. Ao lavar o sistema, sempre substitua
o desidratador.
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46 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

OBSERVAÇÃO: nunca use nenhum solvente


para lavar um sistema de ar condicionado, a não
ser um solvente especial de lavagem indicado
especificamente para sistemas de ar condicionado.
Siga sempre as recomendações e orientações do
fabricante para usar o solvente e o equipamento de
lavagem.

Monte novamente e evacue o sistema para remover o


ar e a umidade, conforme descrito no item "Evacuando
o sistema".

F28712
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 47

3.6 EVACUANDO O SISTEMA


1. Se o conjunto de medidores do coletor estiver
IMPORTANTE: um sistema no qual o líquido
sendo usado, conecte os lados baixo e alto do
refrigerante foi recuperado para facilitar os reparos,
coletor aos lados baixo e alto do sistema de ar
deve ser evacuado antes do novo líquido refrigerante
condicionado do veículo, conforme descrito para
ser instalado.
a descarga do sistema. Conecte a mangueira
Ar e umidade são removidos do sistema através da central do coletor à porta de sucção da bomba
a vácuo de acordo com as instruções dos
evacuação com uma bomba a vácuo.
fabricantes.
As estações automáticas de reciclagem, recarga e Abra totalmente as duas válvulas de corte do
evacuação ou as estações de evacuação e carga medidor dos lados baixo e alto.
disponíveis em todo o setor de ar condicionado 2. Se uma unidade de recuperação/evacuação
incorporam uma bomba a vácuo dentro do conjunto. combinada for usada, acople a unidade ao
Se esse tipo de equipamento não estiver disponível, sistema de ar condicionado de acordo com as
uma bomba a vácuo separada e um conjunto de instruções do fabricante. Leia todas as instruções
medidores do coletor deverão ser usados. Conforme de instalação e operação atentamente antes de
ligar a unidade.
o sistema é evacuado, o ponto de ebulição de toda
umidade dentro do sistema é reduzido também. 3. Depois de iniciar o ciclo de evacuação, observe
Conforme o vácuo aumenta, a ebulição reduz até o medidor do lado baixo para ter certeza de que
o sistema reduz o vácuo.
abaixo da temperatura ambiente e a umidade é
evaporada posteriormente. 4. Ajuste a evacuação para o mínimo de 30 minutos
a partir do ponto em que o vácuo mais baixo for
O relacionamento entre o vácuo do sistema na atingido.
temperatura de ebulição na qual o vapor de água é 5. 30 minutos depois, quando o medidor do
removido do sistema é como segue: lado baixo atingir o vácuo estável mais baixo,
interrompa o processo de evacuação.
Vácuo do Vácuo do
Temperatura
sistema sistema OBSERVAÇÃO: a bomba a vácuo atinge o vácuo
ideal com a válvula de exaustão ventilada fechada.
Em Em cm °C
Não evacue muito rapidamente, pois o óleo poderá
mercúrio de mercúrio (°F)
ser extraído do sistema.
28.0 71.0 38 (100.4)
6. Verifique o sistema fechando as válvulas de
28.9 73.4 27 (80.6) corte do medidor, desligando a bomba a vácuo
e observando a leitura do medidor do lado
29.4 74.6 16 (60.8)
baixo. Uma perda de mais de 5 cm de vácuo em
29.7 75.4 5 (41) 5 minutos indica um vazamento ou umidade no
sistema.
29.8 75.7 -7 (19.4)
7. Se a agulha do medidor permanecer imóvel e
29.9 75.9 -18 (-0.4) o vácuo for mantido por 3 a 5 minutos, feche
manualmente as duas válvulas dos lados alto
OBSERVAÇÃO: para cada 305 m (1000 pés) acima e baixo, desligue e desconecte a mangueira
do nível do mar, a leitura do medidor de vácuo deve central da bomba. O sistema agora está pronto
ser corrigida adicionando 2,54 cm (1 pol.) de mercúrio para carregar.
para compensar a alteração na pressão atmosférica.
8. Se um vazamento for detectado, carregue o
sistema com aproximadamente 400 g (14 oz.) de
IMPORTANTE: verifique se o sistema está líquido refrigerante, verifique o carregamento do
completamente descarregado, caso contrário o líquido sistema e localize o vazamento usando o detector
refrigerante danificará bomba a vácuo. de vazamentos.
9. Depois que o vazamento for localizado,
descarregue e recupera o líquido refrigerante
no sistema, repare o vazamento e, em seguida,
repita o procedimento de evacuação.
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48 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

3.7 CARREGANDO O SISTEMA


5. Se a carga do líquido refrigerante não for
IMPORTANTE: verifique se não há vazamentos no
transferida completamente para o sistema de ar
sistema e se o sistema foi totalmente evacuado.
condicionado, recupere e recarregue o sistema.
Observe todas as recomendações de segurança
ao manipular o refrigerante HFC 134a, consulte 6. Feche as válvulas dos lado alto e baixo no painel
"Precauções ao manipular o refrigerante HFC 134a", de controle da unidades, ou no conjunto de
nesta seção. medidores do coletor, se estiver sendo usado,
e teste o ar condicionado conforme detalhado
1. Verifique se a unidade de carregamento está em Teste de desempenho do sistema de ar
corretamente conectada ao sistema de ar condicionado, na página 27.
condicionado da retroescavadeira, de acordo
com as instruções dos fabricantes. OBSERVAÇÃO: depois de carregar um sistema, use
o seguinte procedimento de partida para garantir que
2. Se uma unidade de carregamento for usada em
o óleo lubrificante seja dispersado corretamente ao
conjunto com o conjunto de medidores do coletor,
redor do sistema.
abra manualmente as válvulas dos lados alto e
baixo no coletor. • Certifique-se de que o ar condicionado esteja
3. Carregue o sistema com 0,75 kg (1,65 lbs) de desligado.
líquido refrigerante de acordo com as instruções • Dê partida no motor e ajuste a rotação para
dos fabricantes. marcha lenta.
4. Se a taxa de carregamento se tornar muito lenta, • Ligue o ar condicionado e deixe o sistema operar
feche cuidadosamente a válvula do lado alto, dê por pelo menos um minuto antes de aumentar a
partida na retroescavadeira e ajuste a rotação do rotação do motor.
motor para marcha lenta. Ligue o ar condicionado
para que o compressor possa puxar o resto do
líquido refrigerante para o sistema.

4 3 2

F37889
Conectando a estação de recuperação, evacuação e reciclagem/carregamento na retroescavadeira
1. Conjunto de medidores 2. Unidade de 3. Válvula de serviço 4. Válvula de serviço
integrados do coletor recuperação/recarga (mangueira azul) do (mangueira vermelha)
lado baixo (sucção) do lado alto (descarga)
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 49

3.8 RECONDICIONAMENTO DE
COMPONENTES
GERAL

ADVERTÊNCIA
Antes de desconectar componentes no sistema
de ar condicionado, o gás do líquido refrigerante
deverá ser descarregado e recuperado usando um
sistema de recuperação certificado. Consulte o item
"Descarregando o sistema". Não descarregue o gás
na atmosfera.

Se um componente do ar condicionado precisar ser


substituído durante o recondicionamento do sistema,
será necessário drenar todo o óleo refrigerante que foi
coletado no componente que está sendo substituído
para um recipiente limpo e calibrado.
Um volume de óleo refrigerante limpo equivalente
àquele removido do componente substituído deve,
então, ser adicionado ao novo item antes de ser
instalado na retroescavadeira.
Ao concluir o reparo da evacuação, recarga, teste
de vazamento e desempenho, teste o sistema para
garantir a operação correta.

VÁLVULA DE EXPANSÃO
A válvula de expansão não é um item que pode ser
reparado e deve ser substituída se apresentar defeito.
1. Descarregue totalmente o sistema do ar
condicionado.
2. Remova o assento para acessar a válvula.
3. Para acessar a válvula de expansão, levante
parcialmente o núcleo do evaporador dessa
posição no piso da cabine.
4. Remova o parafuso que fixa as conexões de F28714
entrada e saída na válvula e remova a válvula
da tubulação.
5. Substitua as vedações do anel O e lubrifique
o óleo refrigerante antes de instalar a válvula
usando o procedimento de desmontagem na
ordem inversa.
6. Evacue, faça o teste de vazamento e recarregue
o sistema
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50 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

EVAPORADOR
1. Descarregue e recupere o gás refrigerante
usando os sistemas de recuperação certificados.
2. Remova o assento e a chapa de proteção para
revelar o conjunto do evaporador (1).
3. Remova o termopar de controle do ciclo da
temperatura.
4. Desconecte a tubulação na válvula de expansão.
5. Remova o evaporador.
6. Verifique se as aletas do conjunto do evaporador
apresenta danos. Retifique as aletas, se
necessário.
7. Limpe o núcleo do evaporador de todo o material
estranho para ter certeza de que ele está livre
de obstruções.
8. Verifique se o conjunto do evaporador apresenta
vazamento de líquido refrigerante. Se os danos
ou vazamento estiverem evidentes, substitua o
núcleo do evaporador.
Se um novo evaporador estiver sendo instalado, drene
o óleo refrigerante no evaporador em um recipiente
calibrado limpo. Meça a quantidade de óleo obtido
e adicione a mesma quantidade de óleo refrigerante
novo diretamente no núcleo do evaporador de
substituição.
Instale o evaporador usando o procedimento de
desmontagem na ordem inversa.
Evacue, faça o teste de vazamento e recarregue o
sistema

CONTROLE DO CICLO DE TEMPERATURA


DO AR CONDICIONADO
1. Remova a placa de montagem do assento.
2. O interruptor que alterna a temperatura (2) é
montado na lateral do conjunto do motor do
soprador.
3. Puxe cuidadosamente e desconecte o fio do
interruptor no conector.
4. Remova o interruptor de controle de temperatura
e substitua conforme necessário.
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 51

INTERRUPTOR DE CORTE
DE BAIXA PRESSÃO
1. Com o motor desligado, verifique a continuidade
nos contatos do interruptor. Se o interruptor (1)
indicar um circuito aberto, substitua-o conforme
descrito abaixo.

IMPORTANTE: o pressostato não pode ser substituído


sem descarregar o sistema.

2. Remova o interruptor desparafusando-o da


válvula Schrader com autovedação.
3. Substitua por um novo interruptor e conecte ao
chicote.

CONJUNTO DO MOTOR DO SOPRADOR


Se necessário, o motor do soprador (2) poderá ser
removido sem descarregar o sistema, como segue:
1. Remova a placa de montagem do assento na
cabine.

OBSERVAÇÃO: cuidado para não danificar as


mangueiras durante essa operação. Se as mangueiras
do aquecedor da cabine limitarem o movimento
do alojamento, drene o conjunto do aquecedor e
desconecte as mangueiras.

2. Desconecte o bloco do conector da fiação do


motor.
3. Remova os parafusos de fixação do motor e
remova o motor.
4. A remontagem segue o procedimento de
desmontagemna ordem inversa.

DESIDRATADOR
O desidratador (3) não pode ser retificado e deve
ser substituído como um conjunto. O conjunto do
desidratador deverá ser substituído se houver suspeita
de que a umidade penetrou no sistema.
O desidratador também deverá ser substituído
se o sistema foi descarregado e as juntas do ar
condicionado tiverem sido desconectadas.
1. Descarregue e recupere o gás refrigerante
usando os sistemas de recuperação certificados.
2. Desconecte as mangueiras e o interruptor e
remova o secador da retroescavadeira.
3. Drene o óleo refrigerante do desidratador em um
recipiente calibrado limpo. Meça a quantidade de
óleo obtido e adicione a mesma quantidade de
óleo refrigerante novo diretamente no novo item.
4. Tampe e proteja todas as conexões para evitar
a entrada de sujeira no sistema.
5. Instale um novo desidratador.
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52 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

CONDENSADOR
1. Desparafuse e remova os parafusos de fixação
(2). Remova a grade dianteira (1).

F37890

2. Desparafuse e remova a porca (3). Remova a


buzina (4). Desparafuse e remova a porca (5).
Remova do resfriador de combustível (6).

F32528

3. Desparafuse e remova a porca superior de


fixação (7) e afrouxe a porca de fixação inferior.
Mova o filtro do secador (8) para a direita.

F32529

4. Desparafuse e remova as porcas (9).

F32530
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 53

5. Mova o condensador (10) para a frente.


Limpe o condensador (10) com ar comprimido.

F37891

FILTRO DE AR DA CABINE
1. Antes de reparar o filtro (1), desligue o ventilador
e feche todas as janelas e uma porta. Bata a
última porta fechada e a contrapressão resultante
deslocará a maioria da sujeira solta da lateral
inferior do filtro.
2. Remova o filtro (1) e limpe-o soprando com ar
comprimido, não excedendo 2 bar.

IMPORTANTE: proteja seu rosto antes de usar ar


comprimido.
F37892
Sopre a poeira da superfície superior através
do elemento na lateral inferior. Mantenha o bico
a pelo menos 300 mm do elemento para evitar
danos ao papel pregueado.
3. Limpe as duas câmaras do filtro com um pano
limpo úmido sem fiapos.
4. Substitua o elemento filtrante com a vedação de
borracha mais alta e reinstale as tampas.
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54 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

3.9 COMPRESSOR
ESPECIFICAÇÕES

Especificações básicas do compressor


Deslocamento:....................................................................................................................155 cm3 (9,46 pol.3)
Peso..............................................................................................................................................9,9 kg (22 lbs)
Tipo de óleo.................................................................................................................................................SP20
Rotação................................................................................................................CW (somente sentido horário)
Embreagem do compressor e passagem de ar da polia..................................... 0,9-0,8 mm ( 0,035-0,031 pol.)

Tensão da correia
Meça na abertura mais larga... deflexão de 10 mm (0,40 pol.) com força de 1 kg (2,2 lbs) aplicada no meio
entre as polias

Avaliação da velocidade

ROTAÇÃO MÁXIMA
Constante Reduzida
6000 8000

Torques de aperto

COMPONENTE Nm (lbf.pé)
Porca de retenção da armadura, M8 17.7±2.9 (13±2.1)
Parafusos de cabeça cilíndrica, M6 13.7±2.9 (10±2.1)
Parafusos de cabeça cilíndrica, M8 34.3±4.9 (25.3±3.6)
Parafuso da tampa contra poeira da embreagem, M5 9±2 (6.6±1.5)
Bujão de enchimento de óleo 19.6±4.9 (14.5±3.6)
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 55

LOCALIZAÇÃO DE FALHAS
Durante o diagnóstico, siga os procedimentos de inspeção na sequência mostrada até que um padrão seja
encontrado. Em seguida, execute o reparo na seção "Causa e solução". Se esse reparo não resolver o problema
completamente, vá para a próxima etapa de inspeção.

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Pressão de sucção Teste da placa da válvula Substitua ou repare:
alta anormal com Cabeçote ou junta do bloco quebrado.
pressão de descarga Válvula de palheta quebrada
baixa anormal ou deformada.
Substância estranha sob a
válvula de palheta ou junta.
Pressão de descarga e Verifique se a carga do líquido Substitua ou repare:
sucção baixa anormal refrigerante está baixa Vazamento na vedação do eixo.
Verificação de vazamento Vazamento no cabeçote do cilindro.
do compressor Vazamento na junta.
Sistema de diagnóstico e Vazamento no bujão de
verificação de vazamento enchimento de óleo.
Bloco do cilindro rachado.
Vazamento no anel O do
alojamento dianteiro.
Intermitente ou Verifique a tensão da correia Substituir.
inoperante
Verifique a abertura de Ajuste a abertura de ar.
ar da embreagem
Verifique a tensão da embreagem, Substitua ou repare:
a amperagem, o fio da bobina Fio quebrado.
Bobina da embreagem com defeito –
interno.
Aterramento do sistema
(consulte o manual do sistema).
Execução difícil Teste da suavidade do giro do eixo Falha do compressor – interno.

PROBLEMA CAUSA CORREÇÃO


Embreagem engatada Verifique os componentes de Substitua ou repare.
montagem do compressor
Verifique os componentes do motor Substitua ou repare.
Verifique a embreagem Ajuste a abertura de ar –
intermitente ou deslizante bobina com defeito.
Verifique se a carga do líquido Recarregue e verifique novamente.
refrigerante está correta
Verifique o mancal da embreagem Substitua o rotor/conjunto da armadura.
Procedimento de nível de óleo Encher até o nível adequado.
Teste da suavidade do giro do eixo Falha do compressor (interno).
Remova a placa da Substitua ou repare:
válvula e inspecione Retentor ou palheta da válvula
de descarga quebrados.
Palheta da válvula de sucção quebrada.
Junta quebrada.
"Vibração" da Verifique a abertura de ar Substitua ou repare:
embreagem Ajuste a abertura de ar.
desengatada Placa dianteira ou polia da
embreagem com defeito.
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56 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

13

10
7

12

11 1
7 2
5
8

14

9
1 3 6 5
F28721

Remoção
Descarregue o sistema do ar condicionado.
Desconecte o chicote elétrico do compressor (12) do
chicote elétrico do motor. Desconecte a tubulação no
compressor. Remova a arruela (7) e o parafuso (1).
Remova a proteção (13). Remova o parafuso (11).
Remova a porca (14) e o parafuso (9).
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 57

Remova as arruelas (5), a porca (6), o parafuso (2) e


o bloco (8). Remova o parafuso (1), as arruelas (3) e
o tensor da correia (4). Remova o parafuso (10), as
arruelas (2) e o compressor (12).

Instalação
A instalação é o inverso da remoção, mas os seguintes
pontos devem ser observados.
• Aperte os parafusos de fixação com o torque de
40-51 Nm (29-38 lbf.pé).
OBSERVAÇÃO: recomendamos que o novo conjunto
do desidratador seja instalado depois da substituição
de qualquer componente do sistema ou de qualquer
reparo que exija a entrada no sistema.

• Drene o óleo do novo compressor a ser instalado F28723

em um recipiente limpo, ou se o compressor antigo


precisar ser retificado, obtenha uma nova lata de
óleo refrigerante.
• Calcule a quantidade de óleo e encha o
compressor novamente.
• Reconecte as mangueiras ao compressor e aperte
todos os parafusos e mangueiras.
Depois de carregar um sistema, use o seguinte
procedimento de partida para garantir que o óleo
lubrificante seja dispersado corretamente ao redor
do sistema.
• Certifique-se de que o ar condicionado esteja
desligado.
• Dê partida no motor e ajuste a rotação para
marcha lenta.
• Ligue o ar condicionado e deixe o sistema operar
por pelo menos cinco minutos antes de aumentar
a rotação do motor.
Uma correia com tensão correta pode ser desviada
13-19 mm (0,50-0,75 pol.) quando a pressão manual
é aplicada no meio entre o alternador e a polia do
virabrequim.
Depois de ajustado, aplique novamente o torque no
parafuso do braço de tensão a 33,9 Nm (25 lbf.pé). F28725
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58 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

A correia de acionamento do compressor (1) pode ser


tensionada pela rotação do braço intermediário (2).
Afrouxe o parafuso do braço intermediário e ajuste
o braço até uma deflexão da correia de 16   mm
(0,63 pol.).
Depois de ajustado, aplique novamente o torque no
parafuso do braço de tensão a 33,9 Nm (25 lbf.pé).

F28726

REVISÃO DO COMPRESSOR
Antes que qualquer reparo interno seja feito, drene
o óleo do compressor:
• Remova o bujão de óleo e drene o máximo de
óleo possível em um recipiente adequado.
• Remova as tampas (se houver) das portas de
sucção e descarga.
• Drene o óleo da seção e das portas de descarga CC
em um recipiente adequado enquanto gira o
eixo no sentido horário apenas com uma chave
de soquete na porca de retenção da armadura. F28727

• Meça e registre a quantidade de óleo descarregado.


• Inspecione o óleo para verificar se apresenta
sinais de contaminação, tal como descoloração
por materiais estranhos.

F28728
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 59

EMBREAGEM

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

F28729

1. Parafuso da tampa 4. Placa 7. Anel elástico 9. Anel elástico


2. Protetor de poeira 5. Calços 8. Conjunto do rotor 10. Bobina de campo
3. Porca 6. Tampa

Desmontagem
Qualquer reparo na embreagem deverá ser feito com o
compressor removido do veículo. Apoie o compressor.
Se usar um torno, não fixe pelo alojamento. Se houver
tampa contra poeira (2), remova os 3 ou 6 parafusos
(1) que a fixam no local e remova a tampa. Se houver 4
uma polia de chapa de metal, remova os parafusos
que a mantêm no lugar. Em seguida, remova a polia.
Acople a ferramenta à tampa na frente da placa da
embreagem e, posicionando um soquete e a catraca
através da ferramenta, remova a porca de fixação
da tampa (3). F28730

Usando a ferramenta da placa dianteira e uma


alavanca de parafuso, prenda a placa de maneira
que fique imóvel.
Coloque o parafuso na ferramenta e, ao apertar o
parafuso na extremidade do eixo, a placa dianteira
será extraída do eixo.
Se os calços (5) estiverem acima da chaveta do eixo,
remova-os agora. Se os calços (5) estiverem abaixo
da chaveta do eixo, a chave e a tampa contra poeira
do rolamento (se houver) devem ser removidas antes
dos calços.
Remova a tampa contra poeira (6) (se houver).
Cuidado para evitar de torcer a tampa ao removê-la.
Remova a chaveta do eixo batendo com um martelo
e uma chave de fenda de cabeça plana. Remova os F28731

calços (5). Use uma ferramenta com ponta e uma


chave de fenda pequena para evitar que os calços
fiquem presos no eixo.
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60 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Remova o anel elástico (7), remova a chaveta do


eixo e levante o conjunto da polia do compressor.

F28732

Inspecione o conjunto do rotor (8) para verificar se


apresenta desgaste e substitua o conjunto, conforme
necessário. 8

F28733

Remova o grampo de retenção do fio da bobina de


campo.

F28734

Remova o anel elástico (9) da bobina.

F28735
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 61

Levante a bobina (10) do alojamento e substitua,


conforme necessário. 10

F28736

Montagem
Instale a bobina (10), verificando se o fio está
10
localizado atrás do grampo na parte externa do corpo
e se o anel elástico (9) está localizado na ranhura.

F28737

Posicione o rotor (8) no cubo do alojamento e deslize


cuidadosamente o rotor (8) para baixo no eixo.

F28738

Instale o anel elástico (7).

F28732
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62 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Substitua a placa (4) e a porca de retenção e aperte


com um torque de 18 Nm (13 lbf.pé).

F28730

Verifique a folga entre a placa (4) e o rotor (8). Ela deve


ser uniforme ao redor da circunferência e deve estar
4
entre 0,4-0,8 mm (0,015-0,030 pol.).

OBSERVAÇÃO: se a abertura de ar não estiver


consistente, pressione levemente a placa dianteira do
contrapeso nos pontos inferiores ou bata levemente
nos pontos altos.

8
F28741

Se a folga não estiver dentro das especificações,


os calços (5) embaixo da placa dianteira devem ser 5
adicionado ou removidos, até que a folga correta
seja obtida.

OBSERVAÇÃO: novos calços estão disponíveis


nos tamanhos 1,00, 0,50 e 0,13 mm (0,04, 0,02 e
0,005 pol.).

Substitua a tampa contra poeira (2), se houver, e


aplique torque em 3 dos 6 parafusos (1).
F28742
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 63

COMPRESSOR

5 6 7 8 9 10

1 3

2 4

F28743

Compressor de líquido refrigerante do ar condicionado

1. Chaveta do eixo 6. Junta


2. Anel 7. Placa
3. Anel elástico 8. Junta do cabeçote
4. Junta 9. Cabeçote
5. Bujão 10. Parafuso

Remoção
O líquido refrigerante deve ser descarregado do
sistema e o compressor removido do veículo antes
de substituir a vedação do eixo.
• Remova a placa da armadura, conforme detalhado 3
nas etapas de desmontagem da embreagem.
• Remova a chaveta do eixo (1), os calços e o anel
(2) para expor o anel elástico (3).
• Remova o anel elástico (3).

F28744

Insira a ferramenta de remoção/instalação da


vedação (A).
A
Gire a ferramenta para engatar as ranhuras na
vedação. Levante para remover e descarte a 4
vedação (4).

F37893
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64 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

Instalação
Limpe completamente a cavidade da vedação no
cubo. Use apenas pano de algodão que não "solte
fiapos".
Certifique-se de que o novo anel O da vedação do eixo
esteja instalado no conjunto da vedação. Mergulhe o
novo conjunto da vedação em óleo refrigerante limpo
e acople-o à ferramenta de remoção/instalação da
vedação.
F28746

Instale completamente a nova vedação (4).

OBSERVAÇÃO: se a ferramenta de remoção/ A


instalação (A) não estiver disponível, posicione a
vedação diretamente no cubo e bata gentilmente até 4
estar totalmente assentada.

F37894

Instale o anel elástico (3). Se o anel elástico tiver uma


borda chanfrada, ela deve ficar voltada para fora.

F28744

Instale um novo anel (2) e pressione para encaixá-lo


na posição. 2

F28713
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 65

Posicione os calços sobre ao eixo e ajuste a chaveta


do eixo.
Reinstale a placa conforme descrito no remontagem
da embreagem.

F28911
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66 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

CABEÇOTE DO CILINDRO

Desmontagem
Drene o óleo refrigerante do compressor em
10 9
um recipiente calibrado limpo. Meça e registre a
quantidade de óleo obtido. Essas informações são
necessárias durante a instalação da unidade nova ou
recondicionada. Remova os seis parafusos de cabeça
cilíndrica (10) e usando um macete, bata gentilmente
no cabeçote livre do cilindro (9). O uso de um raspador
de junta também pode ser necessário para liberar o
cabeçote do cilindro do corpo do compressor.

F28747

Se a placa (7) e/ou o cabeçote do cilindro forem


reutilizados, remova cuidadosamente a junta (8) 7
usando um raspador adequado.

F28748

Levante gentilmente a placa (7) liberada do bloco do


cilindro e remova a junta (6).
7
Inspecione a placa (7) à procura de danos.
6
Remontagem
Cubra a parte superior da placa da válvula com óleo
refrigerante limpo e monte novamente o cabeçote
do cilindro usando o procedimento inverso da
desmontagem.
Ao instalar as juntas e a placa da válvula, verifique F28749

se estão posicionadas corretamente sobre os pinos


de localização no bloco do cilindro.
Instale os parafusos de cabeça cilíndrica e aperte
usando a sequência mostrada Aperte inicialmente
com torque de 20 Nm (14,7 lbf.pé).
Quando a revisão estiver concluída, adicione ao
compressor um volume de óleo equivalente à que
foi drenada antes da desmontagem, ou conforme o
enchimento medido recuperado.

F28750
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SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE 67

ÓLEO RETIDO NOS COMPONENTES


DO SISTEMA
Após a substituição dos componentes individuais
do sistema, será necessário adicionar mais óleo ao
sistema para completar a quantidade perdida no
componente removido. A tabela abaixo mostra alguns
volumes típicos para os componentes. É, entretanto,
recomendado que a medição do nível de óleo, descrita
anteriormente, seja realizada após a instalação de
um novo componente para estabelecer a quantidade
correta de óleo.

Quantidade típica de óleo


Componente
fl.oz. cm3
Acumulador 2.0 60
Evaporador 2.0 60
Condensador 1.0 30
Desidratador 0.5 15
Mangueiras 0.3 10

Inspeção preliminar
1. Gire o eixo do compressor. Use um soquete
adequado no parafuso do núcleo do cubo ou
manualmente usando os amortecedores de
borracha.
Se uma aspereza significativa for detectada
ao girar o cubo, o compressor deverá ser
desmontado.
2. Usando uma bateria de 12 V, teste a absorção
de corrente da bobina de campo: ela deve estar
entre 3,6 e 4,2 A.
F28751
Leituras de corrente muito altas indicam um
curto-circuito na bobina de campo e nenhuma
leitura de corrente indica um circuito aberto.
Substitua a bobina por outra nova. A resistência
da bobina usando um ohmímetro deve ser de
aproximadamente 3,0 Ω a 20 °C (68 °F). Uma
conexão de aterramento deficiente da bobina de
campo resultará em baixa tensão.
3. Verifique se a embreagem está desengatada e
gire a polia com a mão. Se for detectada aspereza
no rolamento, será necessário substituir a polia
e o rolamento como um conjunto.

F28752
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68 SEÇÃO 50 – AQUECIMENTO E AR CONDICIONADO DA CABINE

3.10 FERRAMENTAS ESPECIAIS


Só deve ser usado equipamento de recuperação, reciclagem e recarga de líquido refrigerante certificado para
o tipo de gás refrigerante HFC 134a nesses veículos ao reparar o sistema de ar condicionado.
Esse equipamento especial está disponível através de fornecedores reconhecidos de equipamentos de ar
condicionado.

P/N DESCRIÇÃO USO


380000315 Sistema portátil de recuperação/recarga Descarga e recuperação
de líquido refrigerante.
380000312 Limpador do evaporador e do condensador Limpeza do evaporador
e do condensador
380000314 Detector eletrônico de vazamento de gás Teste de vazamento
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO


SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 3

FUSÍVEIS E RELÉS – COM CABINE


FUSÍVEIS RELÉS
Fusível K1 Relé interruptor mudanças de marchas para a frente / ré
Classificação Funções
nº K2 Relé de freio de estacionamento engatado
Limpador e lavador de parabrisas K3 Relé de artida
F1A 15 A
traseiro
K4 Relé solenóide nivelamento da caçamba
Parada motor, (+15) dispositivo anti-
F1B 7,5 A K5 Relé faróis médios e altos
furto, “grid heater”
K6 Relé das luzes de trabalho dianteiras internas
Interruptor luzes do freio, travamento
F1C 10 A
das quatro rodas K7 Relé das luzes de trabalho traseiras internas
Alimentação dos instrumentos, luzes K8 Relé das luzes de trabalho dianteiras externas
dos interruptores, sensor do nível do K9 Relé das luzes de trabalho traseiras externas
F2A 15 A
óleo dos freios, assento do operador,
K10 Relé marcha ré
sinal sonoro
K11 Relé marcha à frente
F2B 15 A Ar condicionado
K12 Interruptor de sinalização de emergência
F2C 15 A Comando do piloto
Luzes do lado direito (atrás / do lado
F3A 3A esquerdo (frente), luz do painel de
instrumentos
Luzes do lado esquerdo (atrás) e
F3B 3A
direito (frente), luz da matrícula
Interruptores das luzes de trabalho
F3C 10 A da frente, controle da condução,
alimentação dupla, caçamba 4x1
Aviso sonoro de marcha ré,
F4A 5A
mudanças de marchas
Botão martelo traseiro, solenóide e
F4B 10 A sensor nivelamento da caçamba,
botões de corte da embreagem
Bloqueio da retroescavadeira,
bloqueio de deslocamento da
F4C 10 A
retroescavadeira, luzes de trabalho
traseiras
Interruptor das luzes de trabalho
F5A 15 A
dianteiras internas
F5B 10 A Faróis médios
F5C 15 A Faróis altos
F6A 7,5 A Sinalizador rotativo
(+15) sinalização de emergência
F6B 7,5 A
alimentação
F6C 7,5 A Martelo manual, 4WD
(+30) sinalização de emergência,
F7A 10 A
buzina
F7B 10 A Tomada da corrente, rádio, luz do teto
F7C 6A Limpa parabrisas dianteiro
F8A 15 A Luzes de trabalho traseiras externas
F8B 15 A Luzes de trabalho dianteiras externas
F8C 15 A Luzes de trabalho traseiras internas
4 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

MOTOR
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 5

VÁLVULA SOLENÓIDE
6 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 7

ILUMINAÇÃO
8 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

LUZ DIREITA
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 9

LUZES DE TRABALHO
10 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

LIMPADOR E LAVADOR DO PARA-BRISA


SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 11

AQUECEDOR E RADIO
12 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

AR CONDICIONADO

S Caixa evaporador S45 Conector 11-vias


1 Relé 3a. velocidade 9 Potenciometro
2 Fusivel 25 A 10 Sensor rotação
3 Motor ventilador 11 Interruptor temperatura
4 Resitor 1a. e 2a. velocidade 12 Luz 12 V
5 Electric cock A Conector 2-vias (prova d.agua)
X111 Conector 9-vias B Conector 5-vias (prova d.agua)
X110 Conector de potencia 2-vias
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 13

PARTIDA A FRIO
14 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

Painel de instrumentos dianteiro

REF. PIN FUNÇÃO SINAL


+12 J1 Positivo (+12 V)
GND J2 Terra - Negativo
S1 J3 Velocímetro Sensor
L4 J4 Luz principal (azul) Positivo
L3 J5 Luz lateral (verde) Positivo
+ILL J6 Luz de fundo (+) + Luz
L8 J7 Não utilizado
L7 J8 Não utilizado
L6 J9 Não utilizado
L5 J10 Não utilizado
L1 J11 Luz direção (verde) Positivo
L2 J12 Não utilizado
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 15

Console lateral de instrumentos

INSTRUMENT ENTRADA LEITURA TOLERANCIA TOLERANCIA DIREÇÃO


ENTRADA CALIBRAÇÃO
0 Hz 0 rpm ±3° N/A Descendente
Velocimetro 307 Hz 1000 rpm N/A ± 60 rpm Ascendente
736 Hz 2400 rpm N/A ± 60 rpm Ascendente
240 Ohm Vazio +0/-6° 230-240 Ohm Descendente
Nivel
102 Ohm 1/2 Tanque ±3° 98 ÷ 108 Ohm Descendente
combustivel
33 Ohm Cheio +4/-2° 33 ÷ 42 Ohm Ascendente
900 Ohm Ponto B +0/-6° N/A Descendente
Temperatura
transmissão 106 °C (223 °F)
114 Ohm ±5° 111 ÷ 117 Ohm Ascendente
(Linha verm-verde)
700 Ohm Ponto A +0/-5° N/A Descendente
Temperatura
água motor 106 °C (223 °F)
95 Ohm ±3° 93 ÷ 97 Ohm Ascendente
(Red/green line)
(Linha vermelho-
11 V ±3° 10.7 ÷ 11.3 V Descendente
verde esquerda)
Carga bateria
(Linha vermelho-
15.9 V ±5° 15.0 ÷ 15.6 V Ascendente
verde direita)

INDICADOR LEITURA RESISTENCIA


Baixo nível de combustível (luz) 1/10 Tanque 180 ÷ 200
Temperatura água motor (alarme) 152 °C (306 °F) 70 ÷ 83
16 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

PINO NOME FUNÇÃO


1 Ignição 10 V - 16 V entrada
2 Baixa pressão de óleo Entrada lado inferior interruptor
3 Restrição do filtro de ar Entrada lado inferior interruptor
4 Freio de estacionamento Entrada lado inferior interruptor
5 Alternador - bateria Entrada D+ alternador
6 Não utilizado
7 Não utilizado
8 Neutro Entrada lado superior interruptor
9 Interruptor do assento Entrada lado inferior interruptor
10 Pressão do ar condicionado Entrada lado superior interruptor
11 Não utilizado
12 Luzes direcionais Entrada lado superior interruptor
13 Não utilizado
14 Não utilizado
15 Pré-aquecimento do motor Entrada lado superior interruptor
16 Não utilizado
17 Não utilizado Entrada lado superior interruptor
18 Não utilizado
19 Velocímetro Entrada W alternador
20 Nível de combustível
21 Temperatura da água
22 Temperatura da transmissão
23 Não utilizado
24 Não utilizado
25 Não utilizado
26 Não utilizado
27 Não utilizado
28 Não utilizado
29 Não utilizado
30 Não utilizado
31 Não utilizado
32 Não utilizado
33 Não utilizado
34 Não utilizado
35 Buzina
36 Terra Terra
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 17

INSTRUMENTOS E CONTROLES

PAINEL DE INSTRUMENTOS DIANTEIRO

1. LUZ INDICADORA DA MUDANÇA DE 4. NÃO UTILIZADO


DIREÇÃO – Esta luz acende-se quando os 5. NÃO UTILIZADO
indicadores de mudança de direção estão em
6. NÃO UTILIZADO
funcionamento.
7. VELOCÍMETRO.
2. LUZES LATERAIS E LUZ INDICADORA DOS
FARÓIS – Esta luz indicadora acende-se 8. INTERRUPTOR DO SINALIZADOR ROTA-
quando as luzes laterais ou luzes dos faróis TIVO – Este interruptor é utilizado para ligar ou
estão acesos. desligar o sinalizador rotativo.
3. LUZES INTERMITENTES – Esta luz indicadora 9. INTERRUPTOR DAS LUZES – Este interruptor
acende-se quando o farol alto está ligado. tem três posições:
² 1ª posição = OFF.
² A segunda posição fornece alimentação ao
painel de instrumentos, às luzes laterais e à
luz indicadora do farol baixo.
18 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

- A terceira posição indica o farol alto, e a luz 12. INTERRUPTOR 2WD / 4WD – Este interruptor
indicadora do farol alto. liga e desliga a tração nas 4 rodas.
10. INTERRUPTOR DE SINALIZAÇÃO DE Este interruptor tem duas posições:
EMERGÊNCIA – Pressione o botão para baixo ² a primeira posição
até à posição de bloqueio. As lanternas indica- (posicionando o botão para direita) ):
doras de direção e o comando irão piscar A tração nas rodas dianteiras é acionada (a
simultaneamente. Pressione novamente para luz acende).
desligar as lanternas indicadoras de direção e ² a segunda posição
a luz do comando. (pressionando o botão para direita) ):
11. INTERRUPTOR PARA ACESSÓRIOS A tração nas rodas dianteiras é acionada
HIDRÁULICOS MANUAIS (Opcional) – Este quando os pedais de freio são pressionados
interruptor tem duas posições: (a luz acende).
² 1ª posição = OFF. NOTA: Quando o interruptor da tração nas 4 rodas
- A segunda posição “ON” capacita os está na posição OFF (desligado) e os dois pedais
acessórios hidráulicos auxiliares. dos freios são acionados simultaneamente, a
tração nas 4 rodas liga automaticamente (acima
dos 3 km/h) para proporcionar tração nas quatro
rodas, desengatando quando se soltam os pedais.
-
13. NÃO UTILIZADO
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 19

CALIBRAÇÃO DO VELOCÍMETRO
De acordo com o modelo e tipo de pneus usados
na máquina, pode ser necessário calibrar o
velocímetro.

Cada chave numerada de 1 a 8, montadas no


bloco, podem ser ligadas ON ou desligadas
OFF . 8
7
Posições das chaves: 6
5
1 = LIGADA
4
0 = DESLIGADA 3
2
on 1

F28666

DIÂMETRO DE ROLAMENTO DO FREQUENCIA A 50 km/h POSIÇÕES DAS CHAVES


PNEU 1-2-3-4-5-6-7-8
4065 - 4335 2055 1-1-1-1-0-1-0-0
3810 - 3911 2245 1-1-1-0-1-0-1-0
4065 - 4335 2310 1-1-1-0-1-1-1-0
3810 - 3911 2522 1-1-0-0-0-0-0-1
20 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

PAINEL DE INSTRUMENTOS LATERAL

1. INTERRUPTOR DAS LUZES DE TRABALHO 4. INTERRUPTOR DO SISTEMA “GLIDE RIDE”


DA FRENTE – Este interruptor tem três (Opcional) – O sistema de comando de funcio-
posições: namento “glide ride” melhora consideravelmente
² 1ª posição = OFF. o conforto da máquina durante as deslocações,
independentemente das condições do terreno e
² 2ª posição, as duas luzes de trabalho com caçamba cheia ou vazia. Reduzindo os
dianteiras externas acendem. solavancos, aumenta o rendimento e melhora
- 3ª posição, as duas luzes de trabalho consideravelmente o conforto do operador. Tam-
dianteiras internas acendem. bém minimiza os impactos sobre à máquina
As luzes indicadoras acendem só na seg- durante o funcionamento. Não utilize este
unda e terceira posição. sistema para trabalhar com a carregadeira fron-
2. NÃO UTILIZADO tal.
3. NÃO UTILIZADO
S ATENÇÃO S
Nunca use o sistema de comando de funciona-
mento “glide ride” quando o braço e caçamba da
carregadeira mantiverem a frente da máquina ele-
vada acima do solo. A retroescavadeira poderia
cair e provocar um acidente.

5. NÃO UTILIZADO
6. ROTAÇÃO DO MOTOR
7. NÃO UTILIZADO
8. NÃO UTILIZADO
9. INTERRUPTOR DO LIMPADOR E LAVADOR
DO PÁRA-BRISA TRASEIRO – O limpador de
parabrisa é ativado quando o interruptor é pres-
sionado e permanece em funcionamento até
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 21

que o interruptor seja colocado novamente na 11. NÃO UTILIZADO


posição OFF. 11. NÃO UTILIZADO
O lavador do parabrisas é colocado em funcio-
12. INTERRUPTOR DAS LUZES DE TRABALHO
namento pressionando novamente o interruptor
TRASEIRAS – Este interruptor tem três
e mantendo-o nessa posição.
posições:
Ao soltar o interruptor, o lavador do parabrisas
pára e o limpador de parabrisa começa a tra- ² A primeira posição é OFF, as luzes traseiras
balhar outra vez. são desligadas.
10. NÃO UTILIZADO ² 2ª posição, as duas luzes de trabalho trasei-
ras externas acendem.
² 3ª posição, as duas luzes de trabalho trasei-
ras internas acendem.
- As luzes indicadoras acendem só na seg-
unda e terceira posição.
22 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

CONSOLE LATERAL DE INSTRUMENTOS

1. LUZ INDICADORA DO AR CONDICIONADO 6. LUZ INDICADORA DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


(Opcional). DE AR – Esta luz indicadora acende sempre que
2. LUZ INDICADORA DA PRESSÃO DO ÓLEO DO o elemento do filtro do ar necessitar de ser limpo
MOTOR – Esta luz indicadora acende e soa um ou substituído.
alarme sonoro quando a pressão do óleo do 7. LUZ DE AVISO DE COMBUSTÍVEL – Esta lâm-
motor está baixa. pada acende-se quando houver pouco combus-
Se esta luz acender quando a retroescavadeira tível. Haverá aproximadamente uma hora para
estiver trabalhando, desloque a máquina para um encher o reservatório de combustível.
local seguro, pare o motor imediatamente, tire a
NOTA: Quando a chave da ignição estiver na
chave da ignição e determine a causa desta
posição ON todas as luzes acendem-se e é emitido
anomalia.
um sinal sonoro durante 5 segundos. Depois as luzes
3. LUZ INDICADORA PARA “GRID HEATER” (Se se apagam e só uma lâmpada (2) permanece acesa.
equipado) – Se a retroescavadeira estiver equi- Os manómetros (9) e (10) voltam à sua posição origi-
pada com um “grid heater”, aguarde até que a luz nal..
indicadora se apague antes de ligar o motor.
8. INDICADOR DO NÍVEL DO COMBUSTÍVEL –
4. LUZ INDICADORA DA CARGA DA BATERIA – Este indicador mostra a quantidade de combus-
Esta luz acende-se quando a correia do alterna- tível existente no reservatório de combustível.
dor estiver patinando ou quando o alternador não
9. INDICADOR DE CARGA DA BATERIA – Este
estiver carregando a bateria.Se esta luz acender
indicador mostra o estado de carga da bateria.
quando a retroescavadeira estiver trabalhando,
Numa carga normal, a agulha deve estar na zona
desloque a máquina para um local seguro, pare o
cinzenta. Se a agulha se encontrar na zona ver-
motor imediatamente, tire a chave da ignição e
melha à esquerda, isto indica que a carga da bat-
determine a causa desta anomalia.
eria é insuficiente ou que o alternador não está a
5. LUZ INDICADORA DO FREIO DE ESTACIONA- carregar a bateria. Se a agulha se encontrar na
MENTO – Esta luz indicadora acende-se quando zona vermelha à direita, isto indica uma carga
o interruptor do freio de estacionamento estiver excessiva na bateria, o que poderá provocar
acionado (rodas travadas). danos á bateria..
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 23

10. HORÍMETRO – O horímetro mostra o número


de horas e décimos de horas de funcionamento
do motor. Permite também determinar quando
devem ser realizados os planos de
manutenção
11. TACOMETRO – O tacometro mostra a rotação
do motor em rotações por minuto.
Os valores indicados devem ser multiplicados
por 100.
Cada graduação intermédia corresponde a
100 rpm.
Recomendamos que não deixe chegar à faixa
vermelha.
12. INDICADOR DE TEMPERATURA DO ÓLEO
DA TRANSMISSÃO – Este indicador mostra a
temperatura do óleo da transmissão. Quando a
temperatura é normal, o ponteiro está na área
cinza. Se ao ponteiro estiver na área vermelha,
reduza a velocidade. Se o ponteiro continuar
na área vermelha, pare a máquina, coloque a
alavanca de marchas e a alavanca de
comando de direção de deslocamento na
posição de ponto neutro e deixe o motor trabal-
hando a 1000 rpm. Se esta operação não per-
mitir que a temperatura do óleo seja reduzida,
verifique o nível do óleo da transmisssão e cer-
tifique-se de que o líquido de arrefecimento do
radiador e do óleo estão perfeitamente limpos.
13. INDICADOR DA TEMPERATURA DO
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR
– O indicador mostra a temperatura do líquido
de arrefecimento. Quando a temperatura é nor-
mal, o ponteiro está na área cinza. Porem, se o
ponteiro estiver na área vermelha, soa um
alarme. Desloque a retroescavadeira para um
local seguro, pare imediatamente o motor, tire a
chave da ignição e veja o nível do líquido de
arrefecimento. Verifique igualmente se o radia-
dor está limpo e se o termostato está a funcio-
nar corretamente.
24 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA DE BLOQUEIO DA PARTIDA

F28667

A. M38 Imobilizador E. Motor de partida


B. Soquete de chave eletronica com LED F. + 15 chave (positivo)
C. Chave eletronica G. Chave eletronica
D. + 50 para ignição

Fio No. FUNÇÂO


1 (+15) Chave (positivo)
2 (+30) Permanente + 12 V (fonte)
3 (-31) Fonte de energia - negativo
5-6 Relé do imobilizador No. 2
7-8-9 Relé do imobilizador No. 1
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 25

MOTOR DE PARTIDA
ESPECIFICAÇÕES
Fabricante ................................................................................................................................................. Denso
Tensão ......................................................................................................................................................... 12 V
Potência ................................................................................................................................................... 2.7 kW
Sistema de partida ..................................................................................................................................Positivo
Tempo de operação......................................................................................................................................30 s
Sentido de rotação......................................................................................... Horário, visto pelo lado do pinhão
Peso............................................................................................................................................ 8.4 kg (18.5 lb)
Consumo sem carga a 11 V e 3000 rpm mínimo .............................................................................. 200 A max
Consumo máximo com torque de 19.6 Nm (14.5 lbf·ft) a 8 V e 1130 rpm min ................................. 600 A max
Consumo máximo with a torque of 39.2 Nm (568 lbf·ft) minimum............................................................1400 A max

COMPONENTES PRINCIPAIS
1. Motor
2. Bobinas de indução
3. Armadura
4. Comutador
5. Escovas
6. Pinhão
7. Pinhão intermediário
8. Solenoide
9. Embreagem
10. Pinhão
26 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 27

1. Calço
2. Rolamento
3. Armadura
4. Rolamento
5. Carcaça da bobina
6. Proteção
7. Mola da escova
8. Conj. escovas
9. Disco
10. Tampa
11. Parafuso
12. Parafuso
13. Dreno
14. Parafuso
15. Proteção
16. Junta
17. Arruela
18. Porca
19. Tirante
20. Conector
21. Parafuso
22. Conector
23. Porca
24. Anel
25. Rolete
26. Gaiola
27. Pinhão
28. Esfera
29. Mola
30. Dreno
31. Parafuso
32. Arruela
33. O-ring
34. Flange
35. Pinhão
36. O-ring
37. Rolamento
38. Rolamento
39. Mola
40. Eixo
41. Carcaça
42. Embreagem
28 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS - MOTOR DE PARTIDA


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Densidade específica e nível da bateria baixos. Inspecione a bateria.
Ligação ou mal contato do circuito do Substitua o cabo elétrico e o interruptor de
O motor de partida não
interruptor da ignição. ignição.
funciona.
Funcionamento incorreto do carretel ou do
Substitua o interruptor magnético.
pistão de retorno do interruptor magnético.
Densidade específica e nível da bateria baixos. Inspecione a bateria.
Mal contato do circuito de partida. Repare os cabos elétricos.
O motor de partida não
funciona. Mal contato do interruptor magnético. Substitua o interruptor magnético.
Falha no motor de partida (por exemplo, curto-
Repare ou substitua o motor de partida.
circuito, escovas desgastadas).
Mal contato do interruptor magnético. Substitua o interruptor magnético.
O motor de partida
funciona muito lento. Falha no motor de partida (por exemplo, curto-
Repare ou substitua o motor de partida.
circuito, escovas desgastadas).
O motor de partida não
Repare ou substitua a embreagem e a
consegue acionar o O pinhão não engata na cremalheira.
alavanca de comando.
motor de combustão.
Desgaste anormal da bucha. Substitua a bucha.
Desgaste nas pontas dos dentes do pinhão ou
Ruído anormal. Substitua o pinhão e a cremalheira.
da cremalheira.
Deslizamento deficiente do pinhão. Lubrifique ou substitua o pinhão.
O pinhão salta. Retorno deficiente do interruptor da ignição. Substitua o interruptor da ignição.
Perda do carretel de
campo. Falha de desativação do pinhão causada por
Bobina do interruptor um curto-circuito do carretel no interruptor Substitua o interruptor magnético.
magnético queimada, magnético.
etc.
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 29

ALTERNADOR

ESPECIFICAÇÕES
Fabricante ................................................................................................................................................. Denso
Tensão ......................................................................................................................................................... 12 V
Polaridade................................................................................................................ Terminal negativo aterrado
Corrente ...................................................................................................................................................... 90 A
Rotação mínima em carga................................................................................................................... 1400 rpm
Rotação máxima .................................................................................................................................. 9000 rpm
Temperatura de operação .............................................................................. -30 °C to 90 °C (-435 to 1305 °F)
Sentido de rotação.......................................................................................Horário, olhando pelo lado da polia
Tensão a 5000 rpm com 10 A e 25 °C (362 °F)..............................................................................14.2 - 14.8 V
Tensão máxima que pode ser aplicada ao terminal L ................................................................ 12 V, 3.4 W x 6

1. Terra
2. Terminal P: tacometro
3. Terminal L: indicador de carga
4. Terminal B+: carga +12 V
5. Terminal IG: +12 V após ignição (fusível 10A)
30 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

DIAGRAMA DO SISTEMA DE CARGA DAS BATERIAS

1. Alternador 6. Bateria
2. Saida 7. Chave de partida
3. Retificador 8. Indicador de carga
4. Regulador 9. Velocimetro
5. Motor de partida
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 31

COMPONENTES

1. Carcaça dianteira 16. Anel de vedação


2. Carcaça traseira 17. Anel de vedação
3. Retificador 18. Arruela
4. Porta-escovas 19. Parafuso
5. Regulador 20. Terminal
6. Proteção traseira 21. Parafuso
7. Anel isolador 22. Rolamento
8. Anel isolador 23. Flange
9. Parafuso 24. Flange
10. Parafuso 25. Estator
11. Porca 26. Prisioneiro
12. Porca 27. Rolamento
13. Rotor 28. Placa
14. Poloia 29. Parafuso
15. Porca da polia
32 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS - ALTERNADOR


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Verifique as ligações do circuito de recarga,
Circuito de recarga interrompido (luz
limpe e aperte o alternador e os terminais da
indicadora, fusível, conector, etc.).
bateria.
Não recarregado. Regulador de voltagem ineficaz. Substitua o regulador.
Induzido do rotor interrompido. Substitua o induzido do rotor.
Escovas desgastadas. Substitua as escovas.
Correia da ventoinha frouxa. Disponibilize a voltagem correta.
Regulador de voltagem com falha. Substitua o regulador.
Desgaste excessivo dos anéis e escovas do
Substitua os ané\is e as escovas.
Recarga insuficiente. rotor.
Diodos com curto-circuitos. Substitua os diodos.
Induzido do estator ou induzido do rotor com
Substitua o induzido.
curto-circuitos.
Verifique as ligações dos terminais da bateria,
Ligações de circuito soltas.
terminais do motor de partida e alternador.
Recarga excessiva.
Regulador de voltagem ineficaz. Substitua o regulador.
Ligação do terra com falha. Verifique as ligações.
SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO 33

BATERIA

ESPECIFICAÇÕES
Bateria simples
Tensão ......................................................................................................................................................... 12 V
Capacidade (20 h): ................................................................................................................................... 95 Ah
Corrente de descarga: ............................................................................................................................... 900 A
Peso com eletrólito: ........................................................................................................................ 25 kg (55 lb)
Bateria dupla
Tensão: ........................................................................................................................................................ 12 V
Capacidade (20 h): .................................................................................................................................... 60 Ah
Corrente de descarga: ............................................................................................................................... 600 A
Peso com eletrólito: ..................................................................................................................... 17 kg (37.5 lb)
.
34 SEÇÃO 55 - SISTEMA ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO
Certifique-se de que a voltagem da bateria com
Ligações da bateria soltas ou oxidadas.
o circuito aberto é de, pelo menos, 12,6 V.
Limpe e aperte as ligações.
Verifique o nível e a densidade do eletrólito.
O sistema elétrico está Baterias sulfatadas.
fora de serviço. Reponha o interruptor de isolamento da
Interruptor de isolamento da bateria desligado.
bateria.
O fusível de ligação principal da máquina está Descubra a razão para a falha e substitua o
fundido. fusível de ligação.
Ligações soltas ou corroídas. Limpe e aperte as ligações soltas.
Velocidade do motor Certifique-se de que a voltagem da bateria com
de partida muito baixa, Baixa voltagem de saída da bateria. o circuito aberto é de, pelo menos, 12,6 V.
o motor liga Verifique o nível e a densidade do eletrólito.
lentamente. Utilize óleo com a viscosidade adequada à
Óleo do motor com a viscosidade incorreta.
temperatura.
Alavanca das mudanças de transmissão Coloque a alavanca das mudanças em ponto
engatada. neutro.
Motor de partida não
funciona. Ligações soltas ou corroídas. Limpe e aperte as ligações soltas.
Baterias sem energia. Recarregue ou substitua as baterias.
Marcha lenta baixa. Aumente a marcha lenta.
A luz indicadora de Correia solta. Verifique a tensão da correia.
carga permanece Certifique-se de que a voltagem da bateria com
acesa com o motor Funcionamento incorreto da bateria. o circuito aberto é de, pelo menos, 12,6 V.
funcionando. Verifique o nível e a densidade do eletrólito.
Funcionamento incorreto do alternador. Verifique o alternador e repare, se necessário.
Ligações da bateria soltas ou corroídas. Limpe e aperte as ligações.
Certifique-se de que a voltagem da bateria com
As baterias não Baterias sulfatadas. o circuito aberto é de, pelo menos, 12,6 V.
carregam. Verifique o nível e a densidade do eletrólito.
Verifique o tensor automático da correia.
Correia solta ou desgastada.
Se necessário, substitua a correia.
O indicador de carga
fica intermitente,
Funcionamento incorreto do alternador. Verifique o alternador e repare, se necessário.
assinalando voltagem
de carga excessiva.
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA

COMANDOS DA CARREGADEIRA .................................................................................. 3


TRAVA DE SEGURANÇA DA CARREGADEIRA................................................................... 7
SUBSTITUIÇÃO DA CAÇAMBA............................................................................................. 9
CAÇAMBA COM GARFOS.................................................................................................1 0
SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA 3

COMANDOS DA CARREGADEIRA

ATENÇÃO
Antes de ligar o motor, certifique-se de que conhece
perfeitamente a localização e o funcionamento de
cada um dos comandos. A operação incorreta dos
comandos pode provocar danos físicos graves.

ATENÇÃO
Antes de iniciar a utilização dos comandos, certi-
fique-se de o assento do operador se encontra cor-
retamente regulada, na posição de trabalho com a
carregadeira frontal.

COMANDO CAÇAMBA FRONTAL STANDARD


Localizada do lado direito do volante, esta alavanca
tem nove posições e permite acionar todos os
comandos da carregadeira. A velocidade de movi-
mento de cada comando depende do ângulo de
inclinação da alavanca. Numa posição intermédia
podem ser obtidos dois movimentos simultanea-
mente.

COMANDO DA CARREGADEIRA 4X1


O funcionamento desta alavanca é semelhante ao
das máquinas equipadas com caçamba standard,
mas inclui um comando adicional para abrir e fechar
a caçamba.

FUNCIONAMENTO DA CARREGADEIRA FRONTAL


NEUTRO E FIXAÇÃO
O movimento da carregadeira pode ser interrom-
pido quando o comando se encontra na posição (0)
neutro/fixação. Assim que libertar a alavanca ela
retorna automaticamente para esta posição (0) neu- 3 1
3

tro e a carregadeira frontal permanece na posição


4
2

em que se encontrava quando o movimento foi 2


5
interrompido.
4 0
6

1
10
0
x 100

20
30

F37049-2

1
4 SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA

ELEVAÇÃO DA CARREGADEIRA FRONTAL


Com a alavanca na posição (1) a carregadeira fron-
tal se levanta.

DESCIDA DA CARREGADEIRA FRONTAL


A posição (2) da alavanca faz descer a carregadeira
frontal.

POSIÇÃO DE FLUTUAÇÃO DA CARREGADEIRA FRONTAL


Com a alavanca na posição (3), a caçamba segue
os contornos do solo sem que seja necessário acio-
nar a alavanca.
NOTA: Nesta posição, a alavanca não retorna auto-
maticamente para a posição neutro quando é liber-
tada; é necessário deslocá-la manualmente.

4
SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA 5

ENCHIMENTO DA CAÇAMBA
A posição (4) da alavanca permite deslocar a
caçamba para trás (enchimento).

DESCARGA DA CAÇAMBA
A posição (5) da alavanca faz deslocar a caçamba
para a frente (descarga).

RETORNO AUTOMÁTICO DA CAÇAMBA FRONTAL À POSIÇÃO DE ESCAVAÇÃO


Com a alavanca na posição (6), a carregadeira
desce e simultaneamente a caçamba desloca-se
automaticamente para a posição de escavação.
NOTA: É possível regular o ângulo de inclinação da
caçamba para a escavação.

7
6 SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA

COMANDO DA CAÇAMBA DA CARREGADEIRA 4x1 (Se equipado)


Este comando controla a abertura e o fechamento
da caçamba 4x1.
Este comando é proporcional:
Assim que se liberta a alavanca (7), o comando
retorna automaticamente para a posição (0) neutro
e a caçamba permanece na posição em que estava
quando o movimento foi interrompido.
É possível bloquear o interruptor na posição de bat-
ente, deslocando-o para a posição à frente (subida).
Para soltar o batente, pressione na parte inferior do
interruptor à medida que a alavanca volta a ficar em
ponto neutro.
Quando posicionar o interruptor (7) para a frente: a 8
caçamba fecha (A).
Quando posicionar o interruptor (7) para trás: a
caçamba abre (B).
Procedimento para o batente do rolete do
comando da caçamba 4x1
O operador pode instalar uma posição de batente
para a operação da caçamba 4x1.
Esta posição altera a operação de modo a permitir
que o operador bloqueie o interruptor na posição de
circuito aberto, para que esta posição seja mantida
até que o operador desbloqueie o interruptor.
A posição standard do interruptor é com a forma em
“U” (aberta virada para cima). Nesta configuração, o
interruptor retorna automaticamente à posição neu-
tra quando é solto a partir de qualquer posição.
Para ajustar a posição de batente na posição aberta
da caçamba, é necessário retirar a parte superior do
interruptor girando-a 180°.
Retire o parafuso (2) do rolete (1) utilizando uma
chave phillips pequena.

9
Levante e retire a parte superior (3) do interruptor
de rolete, girandp-o a 180°, e aperte o parafuso na
parte superior do rolete.
NOTA: A forma em U aberta tem que ficar virada
para baixo.
Volte a colocar cuidadosamente o parafuso (2) na
posição original e não o aperte excessivamente.
Teste o interruptor levantando-o para a posição de
batente antes de voltar a colocar a cobertura. O
interruptor deve travar na posição.
Nesta condição, o rolete do comando da caçamba
4x1 está b loq uea do. Para o de sbloqu ear, é
necessário voltar a girar a parte superior, colo- 10
cando-a na sua posição inicial.
SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA 7

TRAVA DE SEGURANÇA DA CARREGADEIRA FRONTAL


Situada do lado esquerdo da carregadeira frontal,
esta trava de segurança permite bloquear a carre-
gadeira na posição de elevação em caso de defei-
tos no sistema.

POSIÇÃO DE BLOQUEIO
Levante a carregadeira frontal totalmente. Desligue
o motor e tire a chave da ignição.
Retire o pino da trava (1) e o pino de bloqueio (2).

11
Coloque a trava (3) no êmbolo do cilindro hidráulico
e monte o pino (2) e o pino da trava (1) nos orifícios
da trava.

ATENÇÃO
É obrigatório colocar a trava de segurança antes de
fazer qualquer trabalho que obrigue a levantar a
carregadeira frontal.

12
8 SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA

POSIÇÃO DE DESBLOQUEIO
Retire o contra pino (1) e o pino de bloqueio (2).

13
Retire a trava (3) da carregadeira e monte o pino (1)
e o contra pino (2) nos orifícios da trava.
Ponha o motor em funcionamento e desça a carre-
gadeira frontal.

14
SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA 9

CAÇAMBA DA CARREGADEIRA FRONTAL – SUBSTIUIÇÃO


PARA REMOVER
Estacione a máquina numa superfície nivelada e
firme.
Baixe a caçamba até ao solo na posição de des-
carga (totalmente inclinado para a frente).
Desligue o motor e retire a chave da ignição.
Se a máquina estiver equipada com uma caçamba
4x1, alivie a pressão no circuito da caçamba.
Retire os parafusos de fixação, em seguida, retire
os pinos (1).

ATENÇÃO
Utilize sempre óculos de proteção quando utilizar
qualquer ferramenta que possa projetar partículas
de metal. Para a montagem/desmontagem dos pi-
nos utilize um martelo com face macia, como o
bronze.

(Caçamba 4x1) desconecte e tampe a tubulação


hidráulica.
Ligue o motor. 15
Acione os comandos da carregadeira para liberar a
caçamba.
Afaste a máquina da caçamba.

INSTALAÇÃO
Certifique-se de que as buchas estão perfeitamente
limpas. Retire toda a sujeira e matéria estranha, se
necessário.
Ligue o motor.
Utilize os comandos da carregadeira para engatar a
caçamba entre os ressaltos da caçamba.
Instale os pinos do braço/caçamba (1) e, em
seguida, instale os parafusos de fixação.
Utilize os comandos da caçamba para alinhar os
furos da biela com os ressaltos da caçamba.
Desligue o motor e retire a chave da ignição.
(Caçamba 4x1) alivie a pressão no circuito da
caçamba.
Instale os pinos da biela/caçamba (2) e, em
seguida, instale os parafusos de fixação.
(Caçamba 4x1) retire as tampas e volte a ligar os
tubos hidráulico.
16
10 SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA

CONJUNTO DA CAÇAMBA DA CARREGADEIRA COM GARFOS (OPCIONAL)

ATENÇÃO
Os garfos são pesados, por isso tenha muito cuida-
do quando girar para a posição de trabalho ou re-
pouso.

INSTALE OS GARFOS NA POSIÇÃO DE TRABALHO


Desloque a caçamba numa superfície nivelada e
firme. Desligue o motor e tire a chave da ignição.
Acione o freio de estacionamento.
Retire o pino e o pino trava (1).
Desça o garfo (2) manualmente e cuidadosamente
até colocar na posição contra a lâmina da caçamba.
IMPORTANTE: Os garfos são colocados contra a
faca da caçamba e nunca contra os dentes da
caçamba.

17
Instale o pino (1) contra o pino trava.
Proceda da mesma forma para a outro garfo.
Deslize os garfos até que estejam espaçados para
o trabalho pretendido.
IMPORTANTE: Ambas os garfos devem estar
espaçados equitativamente em cada lado do centro
da caçamba.
IMPORTANTE: Nunca utilize os garfos para içar a
máquina.

ATENÇÃO
Ao utilizar os garfos com uma caçamba 4x1, nunca
18
tente utilizar a função de abertura das mandíbulas
da caçamba.
SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA 11

INSTALE OS GARFOS NA POSIÇÃO DE REPOUSO


Coloque a caçamba da carregadeira em terreno
nivelado e firme. Desligue o motor e tire a chave da
ignição. Desligue o interruptor do freio de estaciona-
mento.
Retire o pino e o contra pino (1).
Incline o garfo (2) manualmente e com cuidado até
que esteja para trás na posição de transporte.

19
Volte a instalar o pino (1) e contra pino de retenção
no respectivo compartimento.
NOTA: Se necessário deslize o garfo do lado para o
seu compartimento.
Proceda da mesma forma para a outro garfo.
IMPORTANTE: Os garfos devem ser corretamente
retidos na sua posição de armazenamento, recor-
rendo os pinos e os contra pinos fornecidos para
este efeito. Se os garfos não forem corretamente
imobilizadas podem causar danos físicos graves.

20
12 SEÇÃO 82 - CARREGADEIRA
SEÇÃO 16 - MOTOR 1

B90B
B110B

SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA

COMANDOS DA RETROESCAVADEIRA . ........................................................................ 3


COMANDOS MECÂNICOS DA RETROESCAVADEIRA........................................................ 4
SUBSTITUIÇÃO DA CAÇAMBA............................................................................................. 8
SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA 3

COMANDOS DA RETROESCAVADEIRA
IMPORTANTE: Antes de utilizar a retroescavadeira,
certifique-se de que gancho de bloqueio (1) foi
desengatado através da alavanca (2).
IMPORTANTE: Sempre que operar a retro, a
máquina deve estar apoiada nos estabilizadores.

ATENÇÃO
Antes de operar a máquina, verifique se as alavanca
de comando estão funcionando corretamente. O
não cumprimento dessas instruções poderá provo-
car o movimento inesperado da máquina, ferimen-
tos graves ou a morte.

ATENÇÃO
Qualquer movimento descontrolado da máquina
pode provocar um acidente. Antes de girar o assen-
to do operador para a posição de trabalho com a ret-
ro, é vital que as alavancas da direção de
F36771-2
deslocamento e de mudança de marchas estejam
em ponto neutro e que a máquina seja imobilizada 1
com o freio de estacionamento.

ATENÇÃO
Antes de utilizar os comandos da retro, certifique-se
de que o assento do operador se encontra correta-
mente ajustado para trabalhar com a retro.
4 SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA

COMANDOS MECÂNICOS DA RETROESCAVADEIRA


COMANDOS MECÂNICOS DOS ESTABILIZADORES
IMPORTANTE: Sempre que utilizar a retro, a
máquina deve estar apoiada nos estabilizadores.
Alavanca de Comando
do Lado Esquerdo do Estabilizador Esquerdo
Esta alavanca tem três posições:
Posição (0): ponto neutro. Esta posição interrompe
o movimento do estabilizador do lado esquerdo.
Assim que a alavanca é liberada, retorna automati-
camente para a posição neutro (0) e interrompe o
movimento de subida ou descida do estabilizador
do lado esquerdo.
P o s i ç ã o ( 1 ) : d e s c e o e s ta b i l i z a d o r d o l a d o
esquerdo.
Posição (2): levanta o estabilizador do lado
esquerdo.
Alavanca de Comando
do Lado Direito do Estabilizador Direito 2
Esta alavanca tem três posições:
Posição (0): ponto neutro. esta posição interrompe
o movimento do estabilizador do lado direito. Assim
que a alavanca é liberada, retorna automaticamente
para a posição neutro (0) e interrompe o movimento
de subida ou descida do estabilizador do lado
direito.
Posição (1): desce o estabilizador do lado direito.
Posição (2): levanta o estabilizador do lado direito.
NOTA: Para subir ou descer os estabilizadores ao
mesmo tempo, acione as duas alavancas simulta-
neamente.
IMPORTANTE: Antes do deslocamento da máquina
ou antes de utilizar a carregadeira frontal, certifique-
se de que os estabilizadores estão totalmente recol-
hidos.
Durante o deslocamento em estrada, os estabiliza-
dores devem estar totalmente recolhidos.
SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA 5

COMANDOS MECÂNICOS DA RETROESCAVADEIRA


Estas alavancas de comando são utilizadas para
movimentar a retro. A velocidade de movimento de
cada comando depende do ângulo de inclinação da
alavanca. Numa posição intermédia podem ser obti-
dos dois movimentos simultaneamente.
Configuração standard
Alavanca de comando do braço da retro e do deslo-
camento lateral da retro situada do lado esquerdo.
Esta alavanca tem cinco posições:
Posição (0): neutro, esta posição permite inter-
romper o movimento da retro. Assim que libertar a
alavanca ela retorna automaticamente para esta
posição (0) neutro e a carregadeira frontal per-
manece na posição em que se encontrava quando
o movimento foi interrompido.
Posição (A): desce a lança da retro.
Posição (B): a lança da retro levanta.
Posição (C): gira a retro para a esquerda.
Posição (D): gira a retro para a direita.
Alavanca de comando do braço da retro e da
caçamba da retro situada do lado direito.
Esta alavanca tem cinco posições:
Posição (0): neutro, esta posição permite inter-
romper o movimento da retro. Assim que libertar a
alavanca ela retorna automaticamente para esta
posição (0) neutro e a carregadeira frontal per-
manece na posição em que se encontrava quando
o movimento foi interrompido.
Posição (E): abre o braço.
Posição (F): recolhe o braço.
Posição (G): fecha a caçamba da retro.
Posição (H): abre a caçamba da retro.
6 SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA

E
A

G O H
C O D

F
B
30
20

100
x100
x

0
10

C D G F

A
E

B F

F36817-2

3
SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA 7

PEDAL DE COMANDO MECÂNICO DO BRAÇO TELESCÓPICO (SE EQUIPADO)


Este pedal (A) tem três posições:
Posição (0): ponto neutro. esta posição permite
interromper o movimento do braço telescópico.
O pedal volta automaticamente a esta posição
assim que é libertado.
Posição (1): estende o braço telescópico.
Posição (2): recolhe o braço telescópico.
Antes de utilizar este pedal, certifique-se de que o
braço telescópico está desbloqueado (trava de blo-
queio retirada).
NOTA: Fazer funcionar ao mesmo tempo as ala-
vancas de comando da retroescavadeira e este 4
pedal proporciona inúmeras possibilidades de funci-
onamento progressivo.

PEDAL DE COMANDO DO ACESSÓRIO AUXILIAR (OPCIONAL)


Este pedal (1) está localizado à direita dos coman-
dos da retro e é utilizado para trabalhar com
acessórios auxiliares tais como o martelo hidráulico.

5
8 SEÇÃO 84 - RETROESCAVADEIRA

CAÇAMBA DA RETRO – SUBSTITUIÇÃO

PARA REMOVER
Desloque a máquina para uma superfície plana e
firme, abaixe os estabilizadores até que se apoiem
no solo e abaixe a caçamba até o solo.
Desligue o motor e tire a chave da ignição.
Retire as arruelas e pinos da trava o pino da articu-
lação biela/caçamba (1).

ATENÇÃO
Utilize sempre óculos de proteção quando utilizar
qualquer ferramenta que possa projetar partículas
de metal.

Ligue o motor. 6
Recolha o cilindro da caçamba.
Acione os comandos para que o pino da articulação
braço de penetração/caçamba não fique em sobre-
carga.
Desligue o motor e tire a chave da ignição.
Retire as arruelas e os pinos trava o pino do braço/
caçamba (2). Ligue o motor. Acione os comandos
da retro para desengatar o braço da caçamba.

INSTALAÇÃO
Ligue o motor.
Estenda o cilindro da caçamba até alinhar os furos
das buchas.
Instale o pino da articulação da biela/caçamba (1),
em seguida instale as arruelas e os pinos da trava.
Levante ligeiramente a caçamba em seguida acione
comando da caçamba e do braço até alinhar os
furos das buchas do braço.
Instale o pino da articulação do braço/caçamba (2),
em seguida instale as arruelas e os pinos da trava.

ÂNGULO DE ESCAVAÇÃO DA CAÇAMBA DA RETROESCAVADEIRA


É possível alterar o ângulo de abertura da caçamba
da retro conforme o tipo de trabalho que se vai efe-
tuar.
Posição (1): potência máxima da caçamba.
Posição (2): permite que a caçamba abra mais 10°
e assim efetuar paredes verticais das valas mais
próximas da máquina.

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