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LITERATURA

IRLENY LOPES
1ª Geração/fase Moderna
Mário de Andrade Mário de Andrade nasceu em 09
de outubro de 1893, na cidade de
São Paulo. Mais tarde, além de se
interessar pela literatura, também se
dedicou à música. Foi professor de
piano e um grande estudioso do
folclore nacional.
Além disso, foi um dos principais
nomesdo modernismo brasileiro.
O escritor, que faleceu em 25 de
fevereiro de 1945, participou da
Semana de Arte Moderna de 1922
e escreveu obras marcadas pelo
antiacademicismo.
Assim, essa ruptura com a tradição
literária permitiu o surgimento, entre
outras obras, de seu romance mais
famoso, isto é, Macunaíma: o herói
sem nenhum caráter.
• Poeta
• Crítico Literário
• Musicista
• Folclorista
• Professor de Piano
• Prosador.
• Análise de “Macunaíma”
Rapsódia“Macunaíma” é fruto do conhecimento
reunido por Mario de Andrade acerca das lendas e
mitos indígenas e folclóricos. Dessa forma, pode-se
dizer que a obra é uma rapsódia, que é uma palavra
que é uma palavra que vem do grego e designa obras
tais como a “Ilíada” e a “Odisseia” de Homero. Para os
gregos, uma rapsódia é uma obra literária que
condensa todas as tradições orais e folclóricas de um
povo.
Além disso, na música (Mario de Andrade tinha
formação musical também) uma rapsódia utiliza contos
tradicionais ou populares de certo povo em temas de
composição improvisada.
• Há, ainda, uma aproximação ao gênero épico: à medida que o livro narra,
em trechos fragmentados, a vida de um personagem que simboliza uma
nação. Sobre a acepção musical dada pelo dicionário, chama atenção o
improviso da narrativa, que impressiona e surpreende a cada momento,
tendo como pano de fundo a cultura popular. O enredo dessa rapsódia pode
tornar-se confuso ao leitor acostumado ao pacto de verossimilhança
realista.
• Por exemplo, é necessário aceitar o fato de o protagonista morrer duas
vezes no romance; ou, então, que Macunaíma, em uma fuga, possa estar
em Manaus e, algumas linhas depois, aparecer na Argentina; ou ainda o fato
de o herói encontrar uma poça que embranquece quem nela se banha.
• A verossimilhança em questão é surrealista e deve ser lida de forma
simbólica. A cena em que Macunaíma e seus dois irmãos se banham na
água que embranquece pode ser entendida como o símbolo das três etnias
que formaram o Brasil: o branco, vindo da Europa; o negro, trazido como
escravo da África; e o índio nativo. Nessa cena, Macunaíma é o primeiro a
se banhar e torna-se loiro. Jiguê é o segundo, e como a água já estava “suja”
do negrume do herói, fica com a cor de bronze (índio); por último,
Manaape, que simboliza o negro, só embranquece a palma das mãos e a
sola dos pés.
OSWALD DE ANDRADE
POEMA PIADA

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