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Alguns títulos e autores que tiveram participação na Semana de Arte Moderna de 1922.

Esses livros mencionados, vocês encontrarão em nossa rede de Bibliotecas Públicas, para isso é só
pesquisar os títulos e em quais unidades estão disponíveis para empréstimo no site:

https://bibliotecapublica.saobernardo.sp.gov.br/

Cobra Norato (1931) – Raul Bopp

Obra emblemática do movimento modernista no Brasil, Cobra Norato reconta a lenda


amazônica, cujo mote é a história de uma índia que engravida do Cobra Grande ao se
banhar entre o rio Amazonas e o Trombetas. Um livro essencial da primeira fase do
modernismo, poema cativante e já inserido no conjunto de clássicos da literatura
nacional.

Pauliceia desvairada (1922) – Mário de Andrade

Pauliceia Desvairada é a primeira coleção de poemas modernistas de Mário de


Andrade. O livro foi publicado em 1922, mesmo ano da "Semana de Arte Moderna", e
combina arquitetura caótica, renovação, experimentação e uma análise sábia do
tempo. Portanto, a primeira publicação da poesia modernista brasileira contempla a
busca da identidade nacional, mesmo nos artigos mais irônicos sobre São Paulo, que
é o cerne e o objeto do livro.

Poesia Pau Brasil (1924) – Oswald de Andrade

Pau Brasil é um manifesto contra a cópia e que defende a invenção e o


resgate da cultura brasileira, principalmente da língua brasileira. Essa
atualização estética passa pelo processo de redescoberta da língua, através do
documento escrito. A obra fora amplamente elogiada, mas também fora alvo de
críticas como a do grupo Verde-Amarelo, liderado por Plínio Salgado, Cândido
Mota Filho, Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo. Para eles, Oswald defendia
um "nacionalismo afrancesado".

Memórias Sentimentais de João Miramar (1924) – Oswald de Andrade

O romance retrata a vida de João Miramar, uma espécie de caricatura do homem


das classes mais favorecidas - herdeiro da cultura do café, fascinado pelas coisas
estrangeiras, distante do cotidiano brasileiro. É uma sátira, selvagem e por vezes
melancólica, do veio memorialista da literatura brasileira, em que os filhos das
famílias mais abastadas reescrevem sua própria trajetória.

Juca Mulato (1917) – Menotti Del Picchia

Com este pequeno grande poema, Menotti del Picchia revelou-se um cantor enamorado
da alma nacional. Cantou uma história de amor obstinado e impossível, em versos
impregnados de imenso lirismo, criando expressões poéticas do mais requintado bom
gosto. As qualidades estéticas de Juca Mulato transformaram este poema em um dos valores eternos da
literatura brasileira.

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